conteudo programatico paaes ufu 3-¬ etapa

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PAAES 2012 CONTEDO PROGRAMTICO 3 ETAPA SUBPROGRAMA 2009 /2012 HISTRIADIRETRIZES GERAISAo estudar Histria, os problemas e as indagaes que o presente suscita estimulam a forma como olhamos o passado, como selecionamos, recortamos e valorizamos determinados fatos, construindo interpretaes capazes de explicar uma dada realidade que existiu, tendo como base as informaes que nos chegam desse passado, constitudas pelas mais diversas marcas deixadas por homens e mulheres ao viverem e se relacionarem em sociedade. De um lado compreender como as sociedades se organizaram, compreender as crenas e os valores ticos e morais que essas sociedades adotaram e como resolveram os problemas da vida material de seus membros. Tudo isso requer que o nosso olhar respeite as especificidades de tempo e de lugar, tomando o cuidado para que as crenas e os valores de nosso presente no sejam usados para a produo e ou cristalizao de preconceitos e esteretipos sobre homens e mulheres do passado. Por outro lado, a compreenso crtica de nosso presente dos problemas que nos so postos remete ao conhecimento das lutas travadas pelos diversos grupos sociais em tempos e lugares distintos, das propostas e escolhas que foram feitas e que hoje aparecem como vencedoras porque derrotaram outras propostas, outras vises de mundo. Por exemplo, problemas que afetam o nosso cotidiano como a poluio e a destruio da natureza; a informatizao e a robotizao da produo, com o conseqente aumento da excluso social, esto relacionados vitria de uma certa concepo burguesa de organizao da sociedade e da produo, desde os primeiros tempos da revoluo industrial. Essa vitria no anula, no entanto, a importncia do conhecimento dos valores, sistemas de crenas e das maneiras de organizar a reproduo material e simblica da vida, adotada por homens e mulheres antes que a concepo burguesa da sociedade se tornasse dominante. Tambm no anula e nem diminui a importncia das formas de viver das populaes da Amrica, sia e frica antes da chegada dos europeus e seus significados na compreenso do presente. Estudar histria, portanto, requer: analisar criticamente os acontecimentos e sua dimenso de construo e interpretao; analisar fontes documentais e textos, tratando-os como fragmentos de poca, resultantes de tenses scio-culturais e mltiplas vises de mundo; realizar articulaes entre acontecimentos e tempos histricos diferenciados; produzir conhecimentos para a compreenso dos problemas das indagaes postos pelo presente; reconhecer que a forma de compreender e explicar o mundo adotada por um grupo social vitorioso no elimina, nem diminui, a importncia de outras explicaes e propostas que foram derrotadas; respeitar e reconhecer o Outro, tratando suas crenas, seus valores, suas manifestaes culturais como diferentes, mas no inferiores ou superiores a quaisquer outras.

EIXO TEMTICO O PROCESSO HISTRICOCONTEDO PROGRAMTICO NVEIS DE EXIGNCIA

1. A Histria enquanto rea do saber e da Analisar os significados sociais da Histria. produo de conhecimento sobre as vidas de Compreender o ofcio do historiador e as homens e mulheres no tempo mltiplas possibilidades da produo do 2. O processo Histrico conhecimento histrico. Explicar o estudo da Histria como reflexo Construo do fato histrico e interpretao dinmicas sobre o passado e Os sujeitos na histria. o presente. Analisar criticamente os acontecimentos histricos e sua dimenso de construo/interpretao. Conhecer e interpretar fontes de informaes sobre o passado, como discursos, falas, escritos, obras literrias, monumentos, pinturas, obras de arte, msica, arquitetura, entre outras, compreendendo-as como diferentes pontos de vista e diferentes formas de como a realidade foi vivida e interpretada pelos homens e mulheres de um determinado tempo e espao geogrfico. (Esses diferentes sujeitos, suas aes e interpretaes sobre a realidade vivenciada so as vozes que nos falam do passado).

EIXO TEMTICO Transformaes do Capitalismo no Sculo XXCONTEDO PROGRAMTICO NVEIS DE EXIGNCIA

1. O controle cientfico sobre o trabalho: Identificar e caracterizar as formas de Taylorismo, Fordismo e Ps-fordismo organizao cientfica do processo de trabalho, relacionando-as s estratgias de resistncias dos trabalhadores. Analisar os efeitos sociais da organizao cientfica do processo de trabalho sobre a produo em larga escala, os avanos tecnolgicos e a excluso social. Identificar formas de gerncia cientfica do trabalho nas mais diversas atividades do cotidiano. 2. As duas Guerras Mundiais, o Nazismo e o Analisar os conflitos de interesses entre os Fascismo na Europa e Amrica Latina pases imperialistas europeus, relacionandoos com a Primeira Guerra Mundial. Compreender as dimenses da violncia dos confrontos nas duas Guerras Mundiais, destacando a utilizao de novas tecnologias voltadas para a destruio, bem como a participao das populaes civis nos conflitos. Analisar o que significou a Primeira Guerra Mundial nos campos poltico, econmico, social e cultural. Analisar o perodo entre guerras, destacando a redefinio do mapa poltico europeu e a posio poltica e econmica assumida pelos

Estados Unidos. Contextualizar

as crises polticas, econmicas e sociais do perodo entre guerras, relacionando-as com o surgimento dos movimentos fascista e nazista na Europa. Estabelecer as relaes polticas e ideolgicas entre o fascismo/nazismo europeu e governos autoritrios ou ditatoriais na Amrica Latina no mesmo perodo. Analisar os governos fascista e nazista na Europa nos campos poltico, econmico, social e cultural, destacando a nfase dada questo racial e utilizao dos meios de comunicao de massa para tentar forjar um imaginrio coletivo de aceitao e exaltao dos valores ideolgicos totalitrios. Relacionar a Segunda Guerra Mundial s questes derivadas ou agravadas pelos resultados do conflito anterior, como o nacionalismo, as crises econmicas e polticas, a atuao da Liga das Naes e a Poltica de Apaziguamento. Analisar o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, o envolvimento de pases de diversos continentes e o impacto nas populaes civis. 1930 e o incio da Era Vargas. o perodo Vargas: poltica econmica, relaes de poder, poltica social, movimento operrio, relaes Estado-sociedade.

3. Brasil: A Era Vargas

Contextualizar a chamada Revoluo de Analisar

4. Manifestaes sociais e expresses culturais Identificar e caracterizar as principais no Brasil da Era Vargas manifestaes culturais da sociedade brasileira, na Era Vargas, destacando as realizaes no campo das artes plsticas, da msica, da literatura e da educao.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADE Lngua Portuguesa

A leitura, a compreenso e a interpretao de textos de diferentes gneros (jornalsticos, divulgao cientfica, publicitrios, instrucionais, tcnicos, religiosos, populares, literrios) so fundamentais para o estudo da Histria. Sugerimos tambm a anlise do discurso poltico: Hitler, Mussolini, Vargas, Pern, entre outros. Sociologia Ao abordar a questo da organizao cientfica do processo de trabalho, sugerimos um estudo conjunto com a Sociologia, que tambm explora essa temtica. Artes Sugere-se a anlise de filmes documentrios feitos pelo DIP Departamento de

Imprensa e Propaganda e as produes cinematogrficas sobre o nazismo e a Segunda Guerra Mundial. Sobre a cultura brasileira na poca da Era Vargas, destacamos as msicas incentivadas pelo governo, contrapostas quelas de protesto; a propaganda da poca (tanto a comercial quanto a governamental), com a criao de slogans e smbolos ideolgicos; o cinema e os movimentos de contestao social no Brasil, como por exemplo o cangao.

EIXO TEMTICO Resistncias e Revolues Anti-capitalistasCONTEDO PROGRAMTICO 1. A Revoluo Chinesa NVEIS DE EXIGNCIA Explicar o processo revolucionrio chins,

identificando as questes polticas, scioeconmicas e culturais existentes na China relacionando-as com a dominao imperialista. Interpretar criticamente o processo da implantao do socialismo na China: suas realizaes, dificuldades e limitaes. 2. Revolues e Contra-revolues na Amrica Analisar os movimentos populares de Latina: Cuba, Chile e Nicargua resistncia contra as oligarquias e ditaduras na Amrica Central, relacionando-os poltica imperialista dos Estados Unidos na regio. Explicar os movimentos revolucionrios cubano e nicaragense, relacionando os processos histricos de constituio destes pases resistncia popular ao longo do sculo XX, marcados pela dominao imperialista dos Estados Unidos. Analisar as especificidades da Revoluo Cubana e Nicaragense, destacando seus impactos na Amrica Latina. Explicar a histria da Amrica Latina na segunda metade do sculo XX: movimentos populares, represso poltica e ditaduras militares. Explicar como as disputas polticas e ideolgicas derivadas da Guerra Fria afetaram a Amrica Latina. Analisar a tentativa de implantao do socialismo no Chile, sob o governo de Salvador Allende, suas especificidades e as reaes provocadas. Analisar o processo de implantao, consolidao e queda da ditadura militar no Chile, destacando a luta pela redemocratizao da sociedade.

EIXO TEMTICO O Mundo Ps-segunda Guerra

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Guerra Fria, descolonizao e neocolonialismo

NVEIS DE EXIGNCIA Contextualizar

as principais mudanas ocorridas no mundo ps-Segunda Guerra Mundial. Interpretar os significados e os alcances globais da Guerra Fria, tanto para Estados Unidos e Unio Sovitica quanto para os demais pases colocados nas suas rbitas de influncia. Analisar os processos de descolonizao na frica e na sia, apontando suas especificidades. Relacionar Guerra Fria, descolonizao e o neocolonialismo nos planos econmico e poltico. Identificar e analisar a importncia da revalorizao da cultura local para os movimentos de descolonizao.

2. Socialismo Real, expanso sovitica e Conceituar Socialismo Real, reaes dos povos submetidos relacionando-o consolidao e expanso da Unio Sovitica. Relacionar a expanso da rea de influncia direta da Unio Sovitica aos resultados da Segunda Guerra Mundial. Analisar as reaes dos povos submetidos ao domnio da Unio Sovitica. 3. Glasnost e Perestroika na URSS e Contextualizar as transformaes verificadas desagregao do Socialismo Real na Unio Sovitica e nos pases sob sua influncia, destacando as polticas da Glasnost e Perestroika. Analisar a relao entre o simbolismo da queda do Muro de Berlim e a desagregao do Socialismo Real. 4. Populismo, ditaduras e reaes (sociais, Analisar a emergncia do modelo de polticas e culturais) na Amrica Latina e populismo na Amrica Latina, relacionandono Brasil o com o processo de urbanizao e industrializao, bem como com as presses populares por maior participao poltica. Comparar o populismo adotado nos principais pases da Amrica Latina, como Brasil, Mxico e Argentina, apontando suas especificidades. Relacionar a crise do modelo populista na Amrica Latina s ditaduras militares ou civis que se instalaram na regio, a partir dos anos 40 do sculo XX. Analisar as reaes sociais, polticas e culturais s ditaduras e governos autoritrios na Amrica Latina, inclusive no Brasil. 5. Os movimentos culturais e populares: os Identificar e caracterizar os principais

hipes, o pacifismo, os movimentos estudantis, sindicais, ecolgicos e outros

movimentos culturais e populares da segunda metade do sculo XX: hipes, pacifismo, movimento estudantil, sindical, ecolgico e outros Analisar a sociedade norte-americana psSegunda Guerra Mundial, destacando a riqueza econmica, os padres de comportamento, as tenses e conflitos sociais, com especial ateno para a questo racial, o pacifismo e os movimentos culturais. Relacionar o crescimento da urbanizao e os padres da economia capitalista s preocupaes com a ecologia e conservao da natureza. Analisar os novos padres assumidos pelas lutas sindicais.

6. Os movimentos nacionalistas, o surgimento Contextualizar historicamente os de grupos neonazistas, os conflitos tnicos movimentos nacionalistas e os grupos e religiosos, disputas polticas e neonazistas que ganharam impulso nas econmicas, novas formas de terrorismo ltimas dcadas do sculo XX, relacionando-os s contradies internas de cada pas. Analisar o ressurgimento e ou agravamento dos conflitos tnicos e religiosos, destacando o Oriente Mdio, a frica, a sia e o leste europeu. Relacionar estes conflitos nova configurao de foras decorrentes do fim da Guerra Fria e s novas disputas econmicas e polticas. 7. A Amrica Latina Atual: redemocratizaes, polticas econmicas, lutas sociais, guerrilhas e movimentos indgenas Analisar os processos de redemocratizaes na Amrica Latina, apontando seus avanos e limitaes. Analisar as polticas econmicas de cunho neoliberal aplicadas em diferentes pases da Amrica Latina, destacando os impactos provocados nos diversos segmentos sociais. Analisar as diversas formas de conflitos e manifestaes scio-polticas na Amrica Latina atual, relacionando-as s lutas para construo e/ou ampliao dos direitos de cidadania. Compreender os movimentos indgenas latino-americanos, analisando-os no contexto das lutas de resistncia desses povos explorao e dominao econmica, poltica e cultural. Analisar as transformaes polticas, econmicas e sociais na Amrica Latina do sculo XXI.

8. Brasil: do processo de abertura poltica aos Analisar o processo de transio para a

dias atuais

democracia no Brasil. as transformaes polticas, econmicas e sociais no Brasil, da dcada de 1980 aos dias atuais. Compreender a ascenso de novos sujeitos sociais a partir da abertura poltica. Analisar as manifestaes sociais e culturais a partir do processo de redemocratizao. Analisar

9. O neoliberalismo: a globalizao da Conceituar o neoliberalismo e a globalizao economia, novas formas de gesto do da economia. trabalho e excluso social Relacionar as propostas neoliberais e o processo de globalizao da economia com as novas formas de gesto do trabalho e a excluso social.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADE Lngua Portuguesa

A leitura, a compreenso e a interpretao de textos de diferentes gneros (jornalsticos, divulgao cientfica, publicitrios, instrucionais, tcnicos, religiosos, populares, literrios) so fundamentais para o estudo da histria. Sociologia Anlise terica do socialismo real, do neoliberalismo e do populismo. Ao estudar os movimentos culturais e populares, sugees-se um trabalho conjunto com a Sociologia, identificando as diferenas de abordagem dos temas. Filosofia Ao analisar o mundo ps-Segunda Guerra, sugere-se um trabalho interdisciplinar com a Filosofia, voltado, especialmente, para a discusso de temas como a crise da razo, a fragmentao do homem, a perda da subjetividade diante da sociedade tecnocientfica e a constituio de novos paradigmas da razo instrumental nas cincias, recuperando as abordagens marxista, hegeliana e sartreana, entre outras. Literatura O fim das ditaduras militares na Amrica Latina estimulou o surgimento de vrias obras literrias, cujas narrativas foram ambientadas no perodo das ditaduras ou no incio dos processos de redemocratizao. Ao explorarem as mltiplas formas de violncia perpetrada pelas ditaduras militares, violentando homens e mulheres fsica e emocionalmente, a anlise destas obras torna-se importante para a compreenso histrica do que significou, para diversos grupos sociais, viver na Amrica Latina sob ditaduras militares. Geografia As mudanas no mapa-mundi ps-Segunda Guerra; o estudo da globalizao da economia, as novas formas de gesto do trabalho e a excluso social podem ser feitos de forma interdisciplinar com a geografia, mas com o cuidado de identificar as diferenas de abordagem. Contextualizao cultural Os movimentos culturais como a msica de protesto, o estilo de vida e os valores das comunidades hipes, os movimentos de afirmao de gnero, raa, etnia e gerao; as fotografias da fome e da misria no mundo atual, podem ser explorados para ampliar a compreenso histrica do perodo.

SUGESTES BIBLIOGRFICAS ALENCAR, F. et alii. Histria da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1996.

AQUINO, R. S. L. et alii. Histria das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 2003. __________ Histria das sociedades americanas. So Paulo: Record, 2005. __________ Das sociedades modernas s sociedades atuais. So Paulo: Record, 2001. __________ Sociedade Brasileira: Uma Histria Atravs dos Movimento Sociais. So Paulo: Record, 2001. __________ Sociedade Brasileira: Uma Histria Atravs dos Movimento Sociais II. So Paulo: Record, 2001. ARRUDA, J. J.; PILETTI, N. Toda a Histria. So Paulo: tica, 1999. CAMPOS, F. Oficina de Histria: Histria do Brasil. So Paulo: Moderna, 1999. __________ Oficina de Histria: Histria Integrada. So Paulo: Moderna, 2000. COTRIM, G. Histria Global. Brasil e Geral. So Paulo: Saraiva, 2005. DEL PRIORE, Mary ; VENNCIO, Renato Pinto. Ancestrais - uma introduo histria da frica Atlntica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. FAUSTO, B. Histria do Brasil. So Paulo: Edusp, 2007. FERRO, M. Histria das colonizaes: das conquistas s independncias sculos XIII a XX. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. KOSHIBA, L.; PEREIRA, D. M. F. Histria do Brasil. So Paulo: Atual, 1996. __________ Amricas: uma introduo histrica. So Paulo: Atual, 1998. MARQUES, Adhemar. Pelos caminhos da histria. Porto Alegre: Positivo, 2006, v. nico. MOTA, C. G. A descoberta da Amrica. So Paulo: tica, 2005. MOTA, C. G.; LOPES, A. Histria e civilizao. O Brasil Colonial. So Paulo: tica, 1994. REZENDE, A. P.; DIDIER, M. T. Rumos da Histria. 2 ed. So Paulo: Atual, 2005, v. nico. PAZZINATO, A. L.; SENIZE, M. H. V. Histria Moderna e Contempornea. So Paulo: tica, 1997. VICENTINO, C.; DORIGO, G. Histria para o ensino mdio. So Paulo: Scipione, 2001, v. nico.

- LIVROS PARADIDTICOS - JORNAIS - REVISTAS - PERIDICOS DE INFORMAO

QUMICADIRETRIZES GERAIS

O programa est organizado na perspectiva de contemplar os conceitos bsicos de cada tpico, buscando articular os trs nveis de abrangncia: o nvel da observao e descrio dos fenmenos (aspectos macroscpicos); o nvel das idias, modelos e explicaes, que se traduz pelas teorias qumicas (aspectos microscpicos) e o nvel da linguagem e notao prprias da Qumica (aspecto simblico, representativo). Para isso, sugere-se que uma das estratgias didticas para a elaborao conceitual seja a realizao de atividades prticas. Esse programa tambm retrata, de forma evidente, a importncia dos conceitos que devem ser adquiridos na disciplina de Qumica, deixando a nfase na contextualizao a critrio da criatividade e realidade de cada professor. Assim, diversas vias podem ser propostas para que o estudante compreenda melhor a Qumica e a utilize na melhoria da qualidade de vida. Dentro do contedo proposto, a denominao exigida para os compostos, ons e grupamentos funcionais dever ser restrita, sempre que possvel, nomenclatura oficial da Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada IUPAC Os itens de Qumica descritiva devero ser restritos aos exemplos mais representativos e simples possveis, porque se espera que os estudantes faam relaes entre conceitos qumicos e suas aplicaes nos processos e no memorize seus detalhes. As teorias e modelos devero ser restritas aos seus aspectos qualitativos e modelos clssicos, sem a preocupao com modelos qunticos (orbitais atmicos, moleculares, hibridizao, etc), com exceo dos itens que envolvem conceitos quantitativos, tais como frmulas, propores e outros semelhantes, que sero tratados em seus aspectos mais gerais. Os modelos de estrutura interna da matria e de configurao espacial devero ser restritos aos exemplos simples e tpicos, porque se espera que os estudantes demonstrem a capacidade de relacionar esses modelos de estrutura interna com as propriedades observveis dos materiais e no com o conhecimento de estruturas complexas.

EIXO TEMTICO Reaes Qumicas: velocidade e estado de equilbrio

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Cintica qumica A velocidade de uma reao Como as reaes se processam Energia de ativao Condies que influenciam a velocidade das reaes Mecanismo de reao

NVEIS DE EXIGNCIA Conceituar velocidade de reao. Analisar a importncia do seu controle. Interpretar o modelo da coliso entre as

2. Equilbrio Qumico Estudo introdutrio Conceito de equilbrio qumico Constante de equilbrio Deslocamento de equilbrio

partculas: freqncia, energia e orientao adequadas. Analisar a influncia de natureza dos reagentes, temperatura, presso, concentrao dos reagentes, superfcie de contato, presena ou ausncia de catalisador. Diferenciar reao elementar e no elementar e deduzir as expresses de velocidade a partir de dados experimentais. Reconhecer a etapa determinante da velocidade da reao. Reconhecer a natureza dinmica do estado de equilbrio: equilbrio homogneo e heterogneo. Escrever a expresso da constante de equilbrio em funo da concentrao Kc e

Equilbrio inico em soluo aquosa Equilbrio qumico em solues de cidos e bases fracas Constante de ionizao de cidos e bases fracos Grau de ionizao de cidos e bases fracos Equilbrio inico da gua Produto inico da gua Hidrlise de sais Soluo tampo Equilbrio Heterogneo Solubilidade Produto de solubilidade

presso parcial Kp. Interpretar o significado da Kc e Kp:

proporcionalidade. Relacionar Kc e Kp com a extenso da

reao. Efetuar clculos simples envolvendo Kc. Interpretar e aplicar o Princpio de Le

Chatelier. Relacionar a constante de ionizao e fora

do cido: distinguir cido forte e fraco. Escrever e calcular as expresses para as

constantes de ionizao. Comparar os valores das constantes de

ionizao para cidos com mais de um hidrognio ionizvel. Interpretar os fatores que afetam o grau de ionizao de cidos e bases fracas: efeito da diluio e efeito do on comum. Escrever o equilbrio de auto-ionizao da gua. Reconhecer o meio neutro, cido e bsico, utilizando indicadores e escalas de pH e pOH. Calcular o pH e pOH de solues ordinrias, tais como: 0,1 mol/L, 0,01mol/L, entre outras. Conceituar hidrlise e prever o pH de solues aquosas de sais (aspecto qualitativo e quantitativo com clculos simples). Definir e interpretar a constituio da soluo tampo. Interpretar os aspectos qualitativos do funcionamento de uma soluo tampo: deslocamento de equilbrio. Analisar os aspectos qualitativos e conceituais de um sistema heterogneo em equilbrio. Calcular Kc para equilbrio heterogneo. Interpretar o princpio de Le Chatelier aplicado a equilbrio heterogneo. Conceituar e relacionar solubilidade e constante do produto de solubilidade. Calcular a solubilidade e constante do produto de solubilidade.

EIXO TEMTICO - Substncias e materiais orgnicos: propriedades e transformaes

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Qumica dos compostos do carbono Introduo a qumica orgnica - breve histrico

NVEIS DE EXIGNCIA Definir qumica orgnica e explicar o seu

papel na compreenso dos processos que ocorrem nos seres vivos.

Estruturas das molculas orgnicas tomo de carbono e suas hibridaes Cadeias carbnicas

Definir

2. Funes orgnicas Funo qumica Hidrocarbonetos: principais caractersticas e nomenclatura Outras funes orgnicas caractersticas e nomenclatura: lcool, fenol, ter, amina, haleto de alquila, haleto de arila, aldedo, cetona, enol, cido carboxlico, anidrido de cido de carboxlico, ster, amida, haleto de acila, sais orgnicos, cidos sulfnicos e nitrocompostos

3. Isomeria Principais conceitos Isomeria Plana Geomtrica ptica

4. Propriedades dos compostos orgnicos Polaridade das molculas orgnicas e as foras intermoleculares Interao dipolo-dipolo Interao dipolo instantneo-dipolo induzido Interao tipo pontes de hidrognio Solubilidade Ponto de fuso (PF) e ponto de ebulio (PE) Diferenas entre compostos orgnicos e inorgnicos Acidez e basicidade de compostos orgnicos

as principais caractersticas do tomo de carbono. Classificar as cadeias carbnicas. Classificar o carbono na cadeia carbnica. Representar as molculas atravs de frmulas estruturais simplificadas. Conceituar funo qumica e grupo funcional. Conceituar e caracterizar os alcanos alcenos, alcinos, dienos, ciclanos, ciclenos e hidrocarbonetos aromticos. Reconhecer estrutura e nomenclatura dos grupos alquila e arila. Reconhecer nomenclatura de hidrocarbonetos de cadeia : normal, ramificada e mista. Caracterizar e reconhecer os grupos funcionais. Conceituar e reconhecer as funes mistas. Reconhecer a nomenclatura das funes orgnicas monofuncionais e mistas, limitando-se aos compostos simples com cadeia carbnica saturada e/ou insaturada. Conceituar e classificar os ismeros. Conceituar e reconhecer: Ismeros planos de posio, funo, cadeia, tautomeria e metameria. Ismeros geomtricos (cis/trans) em compostos alifticos e cclicos. Ismeros pticos em compostos alifticos e cclicos. Conceituar e reconhecer: molculas polares e apolares; as diferentes foras intermoleculares e suas intensidades. Conceituar solubilidade. Relacionar a solubilidade com a natureza da molcula (polaridade, tipo e tamanho da molcula). Conceituar pontos de fuso e de ebulio. Relacionar PF e PE com a natureza da molcula (polaridade, foras intermoleculares tipo e tamanho da molcula). Comparar as propriedades fsicas de compostos orgnicos e inorgnicos: solubilidade, densidade, condutividade eltrica, volatilidade, PF e PE. Conceituar e reconhecer cidos e bases de Bronsted-Lowry e de Lewis. Comparar a fora cida entre os cidos carboxlicos, fenol e lcool. Interpretar a basicidade de amina. Conceituar e exemplificar substncias que apresentam carter anftero.

5. A reaes qumicas envolvendo compostos orgnicos Reaes de substituio - conceitos e caractersticas Halogenao Nitrao Sulfonao Alquilao e acilao Reaes de adio: conceitos e caractersticas Hidrogenao cataltica Halogenao Adio de halogenidretos (HX) Hidratao Reaes de eliminao: conceitos e caractersticas Eliminao de halogenidretos (HX) Desidratao de lcoois Reaes de oxi-reduo: conceitos e caractersticas Combusto Oxidao branda e enrgica Ozonlise Reduo Outras reaes orgnicas Adio ao grupo carbonila Esterificao e transesterificao Hidrlise cida Hidrlise bsica Mecanismos

Conceituar e caracterizar as reaes de: halogenao em alcanos e ciclanos; alquilao, acilao, halogenao, nitrao

6. Substncias constituintes dos seres vivos Carboidrato Lipdio Aminocido Protena 7. Substncias e Materiais de uso industrial e comercial: aplicabilidade

e sulfonao em compostos aromticos. Conceituar e caracterizar as reaes de: hidrogenao cataltica de alceno, alcino e hidrocarboneto aromtico; halogenao, adio de halogenidretos e hidratao em alcenos e alcinos. Conceituar e caracterizar as reaes de: eliminao de halogenidretos; desidratao de lcoois intra-molecular e intermolecular. Conceituar oxidao, reduo, nmero de oxidao, agente oxidante e agente redutor em qumica orgnica. Conceituar e caracterizar reaes de: Combusto; oxidao banda de alceno (hidroxilao); oxidao enrgica de alceno e alcino (ciso oxidativa); ozonlise de alceno; oxidao de lcool; oxidao e reduo de aldedo; reduo de cetona. Conceituar e caracterizar as reaes de: reao de Grignard em aldedo e cetona; esterificao e transesterificao; hidrlise cida e bsica de steres e anidridos; hidrlise de haletos de acila. Explicar por meio de mecanismos as seguintes reaes: Adio Alcanos e Alcenos (Halogenao, Hidrogenao, Markovnikov (HX); Desidratao dos lcoois; Esterificao; Hidrlise de Ester (cida e Bsica). Conceituar, reconhecer e classificar: carboidrato; lipdio; aminocido; protena. Conceituar, reconhecer e classificar alguns polmeros sintticos, como o polietileno, elastmeros, nailon, polister, poliuretano, silicone, fibras txteis, etc. Relacionar propriedades e aplicaes. Reconhecer o petrleo, carvo de pedra, gs natural e biomassa, os conceitos gerais sobre a origem, composio, processamento industrial e aplicao como matria prima e fonte de energia. Reconhecer os detergentes e relacionar estrutura e propriedades.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADE Seria interessante trabalhar com a Geografia e Biologia as questes do meio ambiente. Sugere-se a abordagem dos seguintes aspectos: Qumica e o meio ambiente: - petrleo e carvo mineral: origem, composio, processamento industrial, fontes de combustvel, matria prima para os diversos materiais orgnicos e seus efeitos no meio ambiente. - gs natural e biogs: alternativa energtica. - compostos fluorcarbonos (CFC): definio e seus efeitos no meio ambiente. - lixo, seu descarte, disposio e reciclagem. - poluio atmosfrica e os conversores catalticos de gases poluentes. - detergente: estrutura, funo, degradao e efeitos no meio ambiente. - tratamento de esgoto. - agrotxicos e efeitos no meio ambiente.- estalactites e estalagmites: formao natural.

SUGESTES BIBLIOGRFICAS CARVALHO, G. C. Qumica Moderna, Ed. Scipione, So Paulo, v.2 e v.3. CASTRO, E.N.F.; ML, G.S.; SANTOS, W.L.P. Qumica na sociedade: projeto de ensino de qumica num contexto social (PEQS). 2. Ed. Braslia: Universidade de Braslia, 2000. COVRE, G. J. Qumica: O Homem e a natureza, So Paulo: FTD, 2000, v. 2 e v.3. FELTRE, R. Qumica: fsico-qumica. 2 srie. 6 ed. So Paulo: Moderna, 2004. FELTRE, R. Qumica: qumica orgnica. 3 srie. 6 ed. So Paulo: Moderna, 2004. GALLO NETTO, C. Qumica: da teoria realidade: fsico-qumica 2 srie. So Paulo: Scipione, 1996. GALLO NETTO, C. Qumica: da teoria realidade: qumica orgnica 3 srie. So Paulo: Scipione, 1996. LEMBO, A. Qumica: Realidade e contexto: fsico-qumica 2 srie. So Paulo: tica, 2004. LEMBO, A. Qumica: Realidade e contexto: qumica orgnica 3 srie. So Paulo: tica, 2004. NOVAIS, V. Qumica. So Paulo: Atual. 1999, v. 2 e v.3. PERUZZO, F. M; CANTO, E. L. Qumica. Na abordagem do cotidiano, 2 ed. So Paulo: Moderna, 2000, v. 2 e v.3. REIS, M. Completamente Qumica: fsico-qumica 2 srie, So Paulo: FTD, 2001. REIS, M. Completamente Qumica: qumica orgnica 3 srie, So Paulo: FTD, 2001. SARDELLA, A.. Curso de Qumica: fsico qumica, So Paulo, Ed. tica.1998. SARDELLA, A.. Curso de Qumica: qumica orgnica, So Paulo, Ed. tica, 1998. USBERCO, J; SALVADOR, E. Qumica: fsico-qumica 2 srie, 11 ed. So Paulo: Saraiva 2005. USBERCO, J; SALVADOR, E. Qumica: qumica orgnica 3 srie, 11 ed. So Paulo: Saraiva 2005.

REVISTAS e PERIDICOS Qumica Nova na Escola. Ed. Sociedade Brasileira de Qumica. Cadernos temticos. Ed. Sociedade Brasileira de Qumica.

FSICADIRETRIZES GERAISNo desenvolvimento desse programa, o estudante dever ser preparado para: compreender a construo histrica do conhecimento na rea; reconhecer e compreender os conceitos fsicos relevantes ao tema e saber relacion-los; compreender as leis e os princpios e saber aplic-los a situaes do seu cotidiano; identificar, compreender e resolver problemas a partir da elaborao de hipteses e de definio de estratgias para soluo dos mesmos; realizar medidas e observar fenmenos em experimentos simples; entender a relao existente entre os conceitos fsicos e as frmulas matemticas; compreender a universalidade do saber cientfico e a sua relao com o senso comum. Alm disso, espera-se que o estudante tenha capacidade para realizar anlises, interpretar, produzir textos e snteses de situaes problemas sugestivas e atuais, que envolvam tpicos relacionados ao programa.

Particularmente nessa etapa, o estudante dever ser capaz de reconhecer, descrever, classificar e caracterizar os movimentos simples existentes na natureza e as interaes que podem interferir nesses movimentos; dever saber identificar e explicar a presena desses movimentos em fenmenos reais e compreender as limitaes dos modelos fsicos existentes; saber a fenomenologia associada aos diferentes tipos de movimentos simples e saber resolver problemas.Recomenda-se que as unidades adotadas em todos os assuntos estudados sejam sempre as do Sistema Internacional (S.I.) incluindo-se, evidentemente, mltiplos e submltiplos, a no ser nos casos das unidades prticas, de uso muito comum (como o quilmetro por hora, o quilograma fora, a caloria, o mm de Hg, etc).

EIXO TEMTICO Gravitao UniversalCONTEDO PROGRAMTICO Leis de Kepler Lei de Newton para a gravitao Movimento de satlites Variao da acelerao da gravidade NVEIS DE EXIGNCIA Interpretar e aplicar as Leis de Kepler para o movimento dos planetas e a Lei de Newton da atrao universal e utilizar a lei da gravitao para explicar o movimento de planetas e satlites em rbitas circulares, bem como a variao, com a altitude, da acelerao da gravidade nas proximidades dos planetas.

EIXO TEMTICO EletrostticaCONTEDO PROGRAMTICO 1. Carga eltrica Eletrizao (por atrito, contato e induo) Condutores e isolantes Induo e polarizao Eletroscpios Lei de Coulomb NVEIS DE EXIGNCIA Identificar os tipos de cargas eltricas e os fenmenos sobre eletrizao por atrito, contato e induo. Conceituar condutor, isolante. Determinar as foras de interao entre cargas pontuais e aplicar esse conhecimento na resoluo de problemas simples que envolvam apenas cargas pontuais. Relacionar fora gravitacional com fora eltrica. Conceituar campo eltrico e determinar campos

2. Campo Eltrico

O conceito de campo eltrico Campo eltrico criado por cargas pontuais Linhas de fora Comportamento de um condutor eletrizado Rigidez dieltrica - Poder das pontas

3. Potencial Eltrico Diferena de potencial Voltagem em um campo uniforme Voltagem no campo de uma carga puntual Superfcies eqipotenciais

de uma ou mais cargas eltricas pontuais; calcular o campo no interior e no exterior de uma esfera condutora carregada, bem como descrever o movimento de uma carga eltrica pontual em um campo eltrico uniforme. Conceituar linhas de fora e descrever campos criados por uma ou mais cargas eltricas pontuais ou por uma distribuio esfrica de carga. Conceituar rigidez dieltrica e descrever o fenmeno do poder das pontas. Definir diferena de potencial, potencial de um ponto e superfcies equipotenciais. Determinar o potencial e a energia potencial eltrica de uma carga eltrica pontual e de uma esfera condutora. Relacionar superfcies equipotenciais e linhas de fora.

EIXO TEMTICO EletrodinmicaCONTEDO PROGRAMTICO 1. Circuitos ideais Corrente eltrica Resistncia eltrica e resistividade Resistores hmicos Associaes de resistncias Circuitos simples Instrumentos de medidas eltricas Potncia em um elemento do circuito NVEIS DE EXIGNCIA Definir corrente eltrica e apresentar a conveno de sentido da mesma. Relacionar resistncia eltrica de um condutor com seu comprimento e sua rea. Relacionar a intensidade de corrente com a voltagem e a resistncia de um condutor. Determinar resistncia equivalente de associaes de resistncias. Descrever, qualitativamente, a variao da resistncia com a temperatura. Determinar a potncia dissipada em um trecho do circuito. Compreender os instrumentos ideais de medidas eltricas e suas aplicaes em circuitos simples. 2. Gerador real Descrever, simplificadamente, o funcionamento Fora eletromotriz, fora contra-eletromotriz e de pilhas. resistncia interna Conceituar fora eletromotriz e fora contra Equao do gerador eletromotriz. Potncias e rendimentos do gerador e do Relacionar fora eletromotriz, resistncia interna receptor e a voltagem que o gerador fornece. Determinar potncias e rendimento de geradores e receptores em circuitos simples.

EIXO TEMTICO EletromagnetismoCONTEDO PROGRAMTICO 1. Magnetismo NVEIS DE EXIGNCIA Identificar os fenmenos magnticos como

Conceitos fundamentais e materiais magnticos Campo magntico Campo magntico terrestre e bssolas Fora magntica em uma carga eltrica puntiforme Movimento circular de uma carga pontual em um campo magntico uniforme Fora magntica em um fio retilneo percorrido por corrente eltrica Campo magntico de um condutor retilneo percorrido por corrente eltrica Campo magntico no centro de uma espira circular percorrida por corrente eltrica Campo magntico no centro de um solenide percorrido por corrente eltrica

manifestaes de interao de cargas eltricas em movimento. Descrever a experincia de Oersted. Classificar os materiais magnticos. Conceituar campos magnticos, campo magntico terrestre e o funcionamento de bssolas. Determinar a fora magntica em uma carga eltrica puntiforme e a fora magntica em um condutor retilneo percorrido por corrente eltrica. Analisar o movimento de uma carga eltrica pontual em um campo magntico uniforme. Exemplificar com o espectrmetro de massa. Determinar campos magnticos de correntes eltricas em fios retilneos, em espiras circulares e em solenides.

2. Induo Eletromagntica - A lei de Faraday - A lei de Lenz - Anlise qualitativa do funcionamento de transformadores, motores eltricos e usinas hidroeltricas

Descrever experincias simples que evidenciem a induo eletromagntica, conceituar fluxo magntico, apresentar a expresso matemtica da lei de Faraday. Interpretar a Lei de Lenz e relacion-la com o princpio da conservao da energia. Aplicar essas leis na explicao sumria do funcionamento dos geradores de correntes alternadas, dos motores eltricos e dos transformadores.

EIXO TEMTICO Fsica ModernaCONTEDO PROGRAMTICO 1. Matria e Energia Quantizao da energia Modelo dual da matria e da radiao NVEIS DE EXIGNCIA Descrever os conceitos modernos de matria e de energia. Compreender os conceitos de partcula e de partcula elementar. Compreender o conceito de fton e a quantizao da energia de Planck. Compreender o conceito de luz em termos de ftons. Compreender o modelo dual da matria e da radiao. Compreender o efeito fotoeltrico e a interpretao de Einstein do fenmeno. Analisar aplicaes do efeito fotoeltrico no cotidiano.

2. O Efeito fotoeltrico

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADEPodero ser abordadas, na prtica interdisciplinar, situaes que envolvam o relacionamento da Fsica com outras disciplinas.

SUGESTES BIBLIOGRFICASALVARENGA, B; MXIMO, A. Curso de Fsica. So Paulo: Ed. Harbra Ltda e Ed. Scipione. BONJORNO, R.F.S.A.; BONJORNO, J.R.; BONJORNO, V. e RAMOS, C.M. Fsica. So Paulo: Ed. FTD. GASPAR, A. Fsica. So Paulo: Ed. tica S/A. GRUPO DE REELABORAO DO ENSINO DE FSICA (GREF). So Paulo: Edusp. NICOLAU, TOLEDO. Aulas de Fsica. So Paulo: Ed. SARAIVA. PARAN, D.N.. Fsica. So Paulo: Ed. tica S/A. PAULI, R.U.; FARID, C.M.; MAJORANA, F.S.; HEILMANN, H.P. e CHOHFI, C.A.. Fsica. So Paulo: Ed. Pedaggica e Universitria Ltda. RAMALHO, NICOLAU; TOLEDO. Os fundamentos da Fsica. So Paulo: Ed. Moderna. RICARDO, GUALTER, NEWTON. Tpicos de Fsica. So Paulo: Ed. Saraiva e Edusp. SAMPAIO,J.L.; CALADA, C.S.. Universo da Fsica. So Paulo: Ed. Atual.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Caderno Brasileiro de Ensino de Fsica. Ed. da UFSC. Disponvel em http://www.fsc.ufsc.br/ccef/ Fsica na escola. Editada pela Sociedade Brasileira de Fsica (SBF). Disponvel em http://www.sbfisica.org.br/fne/

LNGUA PORTUGUESADIRETRIZES GERAISO estudante deve apresentar competncia na modalidade escrita da lngua, uma vez que por meio dessa habilidade que se tem acesso aos conhecimentos produzidos nas diversas reas do saber. A competncia na modalidade escrita s adquirida com estratgias de ensino que no considerem a gramtica como um fim em si mesma, mas como instrumento para desenvolvimento da competncia em leitura e escrita. Por essa razo, ser priorizada a avaliao do emprego adequado da linguagem em vrios contextos, em detrimento tanto da avaliao do conhecimento lingstico em sentido estrito (capacidade de identificar formas ou estruturas certas ou erradas), quanto da capacidade de reflexo metalingstica. O pressuposto subjacente a essa postura o de que, para o exerccio da maioria absoluta das profisses e para a convivncia social, a capacidade de utilizao da lngua em suas diversas modalidades mais relevante do que a capacidade de anlise de expresses lingsticas. Nessa perspectiva, esse programa identifica-se com as propostas presentes nos Parmetros Curriculares Nacionais de Ensino Mdio, em que os gneros discursivos so considerados como unidade bsica organizadora da progresso e diversidade no ensino para o currculo de Lngua Portuguesa, ou seja, a unidade bsica de significao e do processo ensinoaprendizagem o texto. Dessa forma, o estudante deve apresentar dentre outras, as seguintes competncias: compreender e usar os sistemas simblicos das diferentes linguagens como meios de organizao cognitiva da realidade pela constituio de significados, expresso, comunicao e informao; confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas; analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos da linguagem, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, funo, organizao e estrutura das manifestaes, de acordo com as condies de produo e recepo; compreender e usar a Lngua Portuguesa como lngua materna, geradora de significao e integradora da organizao do mundo e da prpria identidade.

EIXO TEMTICO - Leitura

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Leitura

NVEIS DE EXIGNCIAS Compreender e interpretar textos de diferentes gneros redigidos em Lngua Portuguesa, tais como: jornalsticos (notcia, editorial, artigo, reportagem, carta ao leitor, entrevista, crnicas, charge, tira), divulgao cientfica (esquema, resumo, artigos, verbetes), publicitrios, instrucionais, tcnicos, polticos, religiosos, populares, humorsticos (verbais e noverbais), literrios (conto, novela, crnica, poema, texto dramtico). Identificar elementos que permitam

relacionar o texto lido a outro texto ou parte do mesmo. Compreender o processo da intertextualidade (implcita ou explcita): parfrase, pardia, aluso. Identificar partes do texto que reflitam opinio do autor. Identificar elementos que permitam extrair concluses no explicitadas no texto. Integrar conhecimentos lingsticos a fatores contextuais ou situacionais. Compreender pressuposies implcitas e explcitas do autor e possveis leitores. Fazer inferncias a partir de elementos conhecidos para hipotetizar sobre o significado de passagem, cujo sentido desconhece. Fazer analogias. Reconhecer a tipologia dominante de um texto bem como captar as marcas lingsticas que retratam suas especificidades. Reconhecer os diferentes gneros de textos como resultantes de suas condies de produo e recepo. Confrontar opinies e diferentes pontos de vista. Identificar e justificar os recursos lingsticos utilizados pelo autor na organizao do texto, em funo do tema e da direo argumentativa configurada pela inteno comunicativa. Reconhecer e avaliar o papel dos elementos lingsticos e no-lingsticos na interpretao de um texto. Reconhecer a importncia da organizao grfica e diagramao para a coeso e coerncia de um texto. Reconhecer e identificar efeitos de sentido produzidos pelo emprego de diferentes sinais de pontuao, tais como: aspas, travesso e recursos grficos como caixa alta, negrito. Identificar objetivos discursivos do texto (informar ou defender uma opinio, estabelecer contato, promover polmica, humor...). Identificar recursos retricos e estilsticos (como oposies, jogos de palavras, reiteraes, perguntas, provocaes, comparaes, antteses, metforas, metonmias, ironias, eufemismos, hiprboles...).

EIXO TEMTICO - Funes da Linguagem

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Funes da linguagem Emotiva Conativa Potica Referencial Ftica Metalingstica

NVEIS DE EXIGNCIAS Reconhecer os recursos lingsticos que concorrem para o emprego da lngua em diferentes funes, especialmente no que se refere ao uso dos pronomes, dos modos e tempos verbais e ao uso das vozes verbais. Redigir textos com predominncia de funes, de acordo com o solicitado. Identificar e empregar, em textos dados, as diferentes funes da linguagem.

EIXO TEMTICO - Seqncias Textuais

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Seqncias textuais Narrativas Descritivas Injuntivas Expositivas Argumentativas Dialogais

NVEIS DE EXIGNCIAS Distinguir seqncias textuais. Identificar as diferentes partes constitutivas

de um texto. Identificar e empregar os diferentes recursos

lingsticos de acordo com o gnero discursivo, especialmente no que se refere aos mecanismos coesivos e de estruturao textual, com nfase nos pronomes e verbos. Comparar modos de organizao textual e fazer analogias e inferncias. Argumentar e justificar opinies. Identificar e empregar elementos constitutivos de cada seqncia textual.

EIXO TEMTICO - Significao Vocabular e Textual.

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Significao vocabular e textual - Denotao e Conotao - Polissemia - Homonmia - Antonmia - Parfrase

NVEIS DE EXIGNCIA Estabelecer relaes em usos lingsticos. Analisar e comparar vocbulos e estruturas

lingsticas. Estabelecer

relaes

entre

estruturas

lingsticas.

EIXO TEMTICO - Norma Padro e Variao Lingstica CONTEDO PROGRAMTICO NVEIS DE EXIGNCIAS Reconhecer e empregar diferentes

1. Norma padro e variao lingstica

variedades lingsticas. Distinguir marcas de variantes lingsticas. Empregar as formas lexicais adequadas

modalidade oral ou escrita e ao grau de formalidade.

Empregar as formas gramaticais preferveis

relativas a cada modalidade e ao grau de formalidade indicado, no que diz respeito especialmente, a emprego dos pronomes, tempos e modos verbais, regncia verbal e nominal, concordncia verbal e nominal e sintaxe de colocao. Transpor, adequadamente, uma modalidade para outra, observando-se as regras gramaticais adequadas ao grau de formalidade da situao. Identificar traos caractersticos de cada modalidade (por exemplo: fala/escrita, tcnico/ no tcnico, mais formal/menos formal, variedades lingsticas de prestgio/ variedades socialmente estigmatizadas), tanto no que diz respeito s formas lingsticas, quanto contextualizao necessria.

EIXO TEMTICO A Estrutura da Orao e do Perodo

CONTEDO PROGRAMTICO 1. A Estrutura da Orao e do Perodo

NVEIS DE EXIGNCIAS Construir frases, oraes e perodos. Empregar adequadamente os termos da orao. Empregar adequadamente os processos sintticos da coordenao e subordinao. Construir perodos utilizando os processos sintticos da coordenao e subordinao. Discorrer sobre os termos da orao e sobre os processos sintticos da coordenao e subordinao. Empregar e relacionar palavras, expresses, perodos e idias. Identificar efeitos de sentidos produzidos pela ordem dos itens lexicais, morfolgicos e sintticos. Relacionar oraes, perodos e pargrafos, empregando os recursos lingsticos adequados, tais como conjunes, preposies, advrbios, pronomes relativos e outros conectores. Produzir oraes e perodos coesos, coerentes e bem organizados. Reconhecer as diferentes formas de representao dos termos da orao.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADEA Lngua Portuguesa, por ser uma disciplina multidisciplinar, pode ser vista como sustentculo para a aprendizagem de outros contedos.

Assim, cabe escola elaborar projetos sob essa perspectiva interdisciplinar, objetivando aes de leitura e produo de textos que transcendam integrao de objetivos e contedos, pois o exerccio real da interdisciplinaridade advm de um trabalho comum no qual se deve considerar a interao das disciplinas, de seus conceitos, de suas diretrizes, de sua metodologia, de seus procedimentos, portanto, resultado de aes, trabalhos, de produo de conhecimento, por meio do debate, da interlocuo que ocorre no encontro entre os sujeitos envolvidos no processo escolar. Esse movimento dialtico/dialgico com textos lidos e produzidos pelo sujeito-estudante firma-se na vontade de buscar o novo, de criar, de realizar descobertas e comparaes, de produzir conhecimentos. Desse modo, esse trabalho interativo possibilita ao sujeito-aluno o desenvolvimento de sua capacidade criativa, tornando-o capaz de transformar a realidade que o cerca.

SUGESTES BIBLIOGRFICAS1BRANDO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. So Paulo: Cortez, 2000, v. 5 . CITELLI, A. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. So Paulo: Cortez Editora, 2000, v. 6. CITELLI, A.; CHIAPPINI, L. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. So Paulo: Cortez Editora, 1997, v.3. CHIAPPINI, L. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. So Paulo: Cortez Editora, 1998, v. 4. GARCIA, O. M. Comunicao em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 1967. GERALDI, J. W. Portos de Passagem. So Paulo: Martins Fontes, 1993. _____. (Org.). O Texto na sala de aula. Cascavel: Assoeste, 1984. GERALDI, J. W.; CITELLI, B. Aprender e ensinar com textos. So Paulo: Cortez Editora, 1997, v.1. KLEIMAN, A. Texto e Leitor: Aspectos cognitivos da leitura. So Paulo: Pontes, 1992. KOCH, I. G. V. A Coeso Textual. So Paulo: Contexto, 1989. KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L.C. A Coerncia Textual. So Paulo: Cortez, 1990. MARTINS, N. S. Introduo Estilstica: a expressividade na lngua portuguesa. So Paulo: T. A. Queiroz/EDUSP, 1989. Ministrio da Educao e Cultura-MEC / SEMTEC. Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio. Braslia: MEC/SEMTEC, 1998. MICHELETTI, G.; BRANDO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. So Paulo: Cortez Editora, 1997, v. 2. MONTEIRO, J. L. A Estilstica, So Paulo: tica, 1991. PAULINO, G. WALTY, I.; CURY, M. Z. Intertextualidades: Teoria & Prtica. Belo Horizonte: Ed. L, 1997. PCORA, A. Problemas de Redao. So Paulo: Martins Fontes, 1983. SANTANNA, A. R. Pardia, Parfrase e Cia. So Paulo: tica, 1991. TARALLO, F. L. A Pesquisa Sociolingstica. 2. ed. So Paulo: tica. 1986. TRAVAGLIA, L. C. Gramtica e Interao: Uma proposta para o ensino de gramtica no 1 e 2 Graus. So Paulo: Cortez, 1996. VAL, M. G. C. Redao e Intertextualidade. So Paulo: Martins Fontes, 1991.1

Esta bibliografia mnima embasa as diretrizes gerais, os contedos programticos e os nveis de exigncias do programa de Redao e Lngua Portuguesa.

LNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNASDIRETRIZES GERAIS

O conhecimento de lnguas estrangeiras deve ser reconhecido como um recurso de comunicao e incluso imprescindvel no mundo moderno. No que se refere formao profissional e pessoal do indivduo, a lngua estrangeira pode ser um meio de intercmbio cultural, educacional e cientfico, que implica na ampliao de conhecimentos e consolidao da cidadania, da identidade e da autonomia. Nesse contexto, as instituies de ensino devem assumir compromissos pedaggicos e educativos que exijam o desenvolvimento de habilidades lingsticas especficas, atendendo s necessidades de seus alunos regidas pelas condies proporcionadas pelo sistema educacional do Brasil. Pelas razes expostas, a leitura e compreenso de textos norteiam as provas de lnguas estrangeiras desta universidade. O candidato dever ler, compreender, analisar e interpretar textos escritos autnticos, de at, aproximadamente, 550 palavras, de diferentes tipos e gneros e de temas diversos. Desse modo, o candidato ler textos originais, publicados em revistas, jornais, peridicos, livros, artigos cientficos, abstracts, textos eletrnicos disponveis na Internet e similares na lngua estrangeira de sua opo.

EIXO TEMTICO - LeituraCONTEDO PROGRAMTICO 1- Plurissignificao da linguagem. 2- Estrutura e elementos de coeso e coerncia textuais. 3- Textos de diferentes tipos: Narrativo Argumentativo Expositivo Descritivo Injuntivo Instrutivo Gneros textuais diversos. 5- Estratgias de leitura (cognitivas e metacognitivas). NVEIS DE EXIGNCIA Compreender aspectos relacionados plurissignificao da linguagem. Compreender e interpretar textos de diferentes tipos. Compreender e interpretar textos de gneros textuais diversos visando s diferentes situaes de interlocuo. Reconhecer, localizar, selecionar e deduzir as idias principais e correlatas em nvel de compreenso geral. Relacionar elementos visuais (lingsticos e no lingsticos) a aspectos gerais do texto, utilizando a lngua estrangeira ou a lngua materna. Estabelecer correspondncias entre os elementos lingsticos e seus referentes. Reconhecer o nvel semntico por intermdio do contexto e do conhecimento morfossinttico e lexical. Identificar fatores de contextualizao, tais como autoria, pblico-alvo, intencionalidade, contexto scio-histrico da publicao, tipo e veculo da publicao.

EIXO TEMTICO Produo textual

NVEIS DE EXIGNCIA Elaborar resposta coesa e coerente, em lngua portuguesa ou lngua estrangeira, a questo discursiva, com clareza, conciso e compatvel com o nvel de exigncia. Elaborar e redigir uma parfrase a partir de um texto dado em lngua estrangeira. Elaborar e redigir um resumo a partir de um texto em lngua estrangeira. Demonstrar domnio da lngua estrangeira ou da lngua materna e seu uso, utilizando adequadamente estruturas lingsticas e ortografia padro.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADE

O ensino de lnguas estrangeiras no deve ser tratado como uma disciplina isolada. Nesse sentido, recomenda-se o uso de textos em lngua estrangeira cujos temas abordem as diversas reas do conhecimento e das disciplinas curriculares. As atividades integradas a outros contedos devem abranger a compreenso e a habilidade de interpretao de textos autnticos com nfase em temas diversos relacionados com as cincias biolgicas, humanas e tecnolgicas, considerando seus aspectos culturais. O ensino de lnguas estrangeiras, em uma perspectiva interdisciplinar, pressupe a utilizao de contextos reais, que permitam o acesso ao conhecimento e s diferentes formas de pensar, criar, sentir, agir e conceber a realidade, contribuindo para uma formao mais abrangente e mais slida do indivduo, por meio do desenvolvimento das competncias gramatical, sociolingstica, discursiva e estratgica.

SUGESTES BIBLIOGRFICAS

LNGUA ESPANHOLA ALVES DE OLIVEIRA, N. Para ler em ingls desenvolvimento da habilidade de leitura. Belo Horizonte: O Lutador: Grfica e Editora, 2000. CERROLAZA, MATILDE. Cmo trabajar con libros de textos. Madrid: Edelsa, 1999. CERROLAZA, MATILDE. Planeta e/ele 1,2,3,4. Madrid: Edelsa, 1998. DAHLET, P. Leitura e Construo do Sentido: a perspectiva enunciativa. In: A Formao do Leitor. So Paulo: Ed. Moderna, 1994, p. 104-129. DICCIONARIO DE SINNIMOS Y ANTNIMOS. 4 ed. Madrid: Espasa Calpe, 1996. DICCIONARIO PARA LA ENSENNZA DE LA LENGUA ESPANLA. Barcelona: Vox, 1997. DIFICULTADES DEL ESPAOL PARA BRASILEOS. Madrid: Ediciones SM, 2002. FERNANDEZ DAZ, RAFAEL. Espaol Superior I Curso de Espaol para Hablantes de Portugus. Madrid: Arcos/Libros, 2001. FLAVIAN, EUGENIA. xito. Madrid: SGEL, 2002. GARCIA.MORENO,CONCHA. Temas de Gramtica. Madrid: Sociedad General Espanla de Libreria, 2001. MARIA MILANI, ESTHER. Listo Espaol a travs de textos. Madrid: Santillana, 2007. NOVAS ORIENTAES CURRICULARES DO ENSINO MDIO. Braslia: Ministrio da Educao, 2004. VZQUEZ,GRACIELA.Errones? Sin falta!,. Madrid: Edelsa, 1998.LNGUA FRANCESA

ALVES DE OLIVEIRA, N. Para ler em ingls desenvolvimento da habilidade de leitura. Belo Horizonte: O Lutador: Grfica e Editora, 2000. BRARD, E.; LAVENNE, C. Modes demploi: grammaire utile du franais. Paris: Hatier, 1989. CALAQUE, E. Itinraires de lecture et construction du sens. Regards sur la lecture. Grenoble: Ellug, 1987, p. 95-118. COSTE, Daniel. Leitura e competncia comunicativa. In: O texto: leitura & escrita.

Campinas, SP: Pontes, 1977, p. 11-29. DAHLET, P. Leitura e Construo do Sentido: a perspectiva enunciativa. In: A Formao do Leitor. So Paulo: Ed. Moderna, 1994, p. 104-129. GALRY, Eunice D. e MACHADO, Ida L. B. Prtica de Leitura (Francs Instrumental). Belo Horizonte: UFMG/PROED, 1983. GALRY, E. D. e MACHADO, Ida L. B. O Esporte da Leitura (Francs Instrumental). Belo Horizonte: UFMG, s.d. GIASSON, J. La comprhension en lecture. Boucherville: Gatan Morin diteur, 1990. MASSENA-ALLAIS, C. 10 Modules pour lexpression crite en classe de FLE. Paris: Didier, 2001. MOIRAND, Sophie. Une grammaire des textes et des dialogues. Paris: Hachette, 1990. MONNERIE, A. Le franais au prsent. Paris: Didier/Hatier, 1987. NOVAS ORIENTAES CURRICULARES DO ENSINO MDIO. Braslia: Ministrio da Educao, 2004. REY-DEBOVE, J. (Ed.). Le Nouveau Petit Robert: dictionnaire alphabtique et analogique de la langue franaise. Paris: Le Robert, 1995. VANOYE, Francis. Expression. Communication. Paris: Armand Colin, 1973.LNGUA INGLESA

ALVES DE OLIVEIRA, N. Para ler em ingls desenvolvimento da habilidade de leitura. Belo Horizonte: O Lutador: Grfica e Editora, 2000. AMOS et. Al. Challenge. So Paulo: Moderna, 2005. CRAVEN, Miles. Reading Keys - Extending. Thailand: Macmillan, 2003. DAHLET, P. Leitura e Construo do Sentido: a perspectiva enunciativa. In: A Formao do Leitor. So Paulo: Ed. Moderna, 1994, p. 104-129. DIAS, R. Reading critically in English. 3. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002. 231 p. FIORI SOUZA et al. Leitura Instrumental em Lngua Inglesa. Londrina: Planogrfica,2003. GRELLET. F. Developing Reading Skills - a practical guide to reading comprehension exercises. Cambridge: Cambridge University Press, 1981. GUANDALIM, E. O. Tcnicas de leitura em ingls : ESP English for Specifi Purposes: estgio 1. So Paulo: Textonovo, 2002. MUNHOZ, R. Ingls Instrumental: Estratgias de leitura. Mdulo 1. So Paulo: Textonovo, 2003. MUNHOZ, R. Ingls Instrumental: Estratgias de leitura. Mdulo 2. So Paulo: Textonovo, 2003. NOVAS ORIENTAES CURRICULARES DO ENSINO MDIO. Braslia: Ministrio da Educao, 2004. NUTTAL, C. Teaching reading skills in a foreign language. London: Heinemann Educational Books, 1983. OLIVEIRA, N. A. Para ler em ingls desenvolvimento da habilidade de leitura. Belo Horizonte: Grfica e Editora O Lutador, s.d. RICHARDS, J. & ECKSTUT-DIDIER, S. Strategic Reading 3. Cambridge: CUP, 2003. TOUCH, A. C. & ARMAGANIJAN, M. C. Match Point. London: Longman, 2003.

MATEMTICADIRETRIZES GERAIS O contedo programtico de Matemtica dos processos seletivos da UFU ter como objetivo identificar a habilidade do estudante em resolver problemas, fazer conexes entre idias matemticas, interpretar, modelar e representar matematicamente dados que envolvam diversas reas do conhecimento. A competncia adquirida por esse estudante em experincias e projetos interdisciplinares dever ser avaliada pela destreza e capacidade do mesmo em compreender e aplicar conceitos matemticos em situaes-problema articuladas com as demais reas do conhecimento. O desempenho do estudante dever revelar compreenso dos conceitos e idias, privilegiando o raciocnio, a iniciativa, a intuio, a criatividade e a capacidade de interpretao do aprendiz, contrapondo-se s habilidades advindas de uma aprendizagem mecnica baseada na memorizao e repetio.__

EIXOS TEMTICOS

Nmeros e propriedades: nmeros complexos, anlise combinatria e Binmio de Newton Anlise de dados: probabilidade e estatstica lgebra: polinmios e equaes algbricas Geometria: relaes entre figuras planas utilizando representao cartesianaNVEIS DE EXIGNCIA Ler, selecionar e interpretar informaes

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Anlise Combinatria Princpio fundamental da contagem Arranjos e permutaes simples e com repetio Combinao simples Binmio de Newton 2. Probabilidade e Estatstica Probabilidade: espao amostral, eventos, probabilidade de ocorrer um evento e probabilidade da unio e da interseco de dois ou mais eventos Estatstica: interpretao de grficos, distribuio de freqncia e medidas de tendncia central (mdia, mediana e moda) 3. Geometria Analtica Plana Coordenadas cartesianas na reta e no plano Distncia entre dois pontos Equaes da reta Paralelismo, perpendicularismo e ngulo entre retas Interseces entre retas e interpretao geomtrica dos sistemas lineares correspondentes Distncia de um ponto a uma reta Representao grfica de inequaes do primeiro grau

referentes ao contedo programtico. Utilizar a linguagem matemtica adequada

na construo de modelos matemticos para situaes-problemas. Escolher uma estratgia adequada para a resoluo do modelo construdo e executla.

Equao da circunferncia Posies relativas de ponto e crculo, reta e crculo e dois crculos 4. Nmeros Complexos, Polinmios e Equaes Algbricas Nmeros complexos: representao e operaes nas formas algbrica e trigonomtrica e 1 frmula de De Moivre Grau e propriedades de polinmios Operaes com polinmios Razes de equaes algbricas Decomposio de um polinmio em fatores irredutveis de primeiro e segundo graus Teorema Fundamental da lgebra Razes reais e complexas Relaes entre coeficientes e razes

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADEParticipao em projetos da escola, com as parcerias que se fizerem necessrias, para investigao de problemas, priorizando a coleta e organizao de dados, visando a interpretao e apresentao de resultados.

SUGESTES BIBLIOGRFICASBEZERRA, M. J.; JOTA, J. C. P. Matemtica. 4 ed. So Paulo: Scipione, 1996, v. 2 e 3. BIANCHINI, E.; PACCOLA, H. Matemtica. 2 ed. So Paulo: Moderna, 1996, v. 2 e 3, verso . DANTE, L. R. Matemtica: Contexto e aplicaes. So Paulo: tica, 1999, v. 2 e 3. GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemtica: uma nova abordagem. So Paulo: FTD, 2000, v. 2, (verso Trigonometria) e v. 3. NETTO, S. D. P.; FILHO, S. O. Quanta: Matemtica em fascculos para o Ensino Mdio. 1 ed. So Paulo: Saraiva, 2000, (Fascculos 6, 8, 9 e 10) SMOLE, K. C. S.; KIYUKAWA, R. Matemtica. 1 ed. So Paulo: Saraiva, 1998, v. 1, 2 e 3. SOUZA, M. H. S.; SPINELLI, W. Matemtica. So Paulo: Scipione, 1996, v. 2 e 3.

BIOLOGIADIRETRIZES GERAIS

O aluno deve evidenciar alm dos conhecimentos relacionados no programa, capacidade de identificar, em uma situao proposta, fatos e fenmenos. Dever, ainda, demonstrar capacidade de observao e experimentao, de formulao de hipteses, de identificao e aplicao de teorias. Espera-se que esse estudante seja capaz de fazer predies a partir de dados de observao ou experimentao fornecidos, alm de indicar a melhor maneira de se testar uma dada hiptese, evidenciando controle de variveis, assim como interpretar grficos e tabelas. Todas essas habilidades devero enfatizar a valorizao da vida, da tica e da moral do ser humano e do meio ambiente.

EIXO TEMTICO - Citologia

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Generalidades Caractersticas de clula procaritica e eucaritica Composio Qumica da Clula . gua, ons e sais minerais . Lipdeos . Classificao - Glicerdeos, Cerdeos, Esterides . Noes bsicas das frmulas e estrutura qumica . Aplicao dos critrios de classificao para solubilidade de partculas (molculas) - lipo e hidrossolveis Carboidratos . Classificao: Monossacardeos, Oligossacardeos, Polissacardeos . Ligao glicosdica . Importncia para os seres vivos . Protenas . Composio Qumica . Ligao peptdica - radicais amina e cido . Funes . Estruturas Primrias, Secundrias, Tercirias e Quaternrias . Constituio Qumica: aminocidos naturais e essenciais cidos Nuclicos . Importncia

NVEIS DE EXIGNCIA Caracterizar clula (conceito, morfologia, tamanho). Identificar e diferenciar clula procariota e eucariota. Identificar as funes dos diversos elementos qumicos das clulas, abordando conceitos gerais. Descrever a importncia e as funes dos diferentes componentes qumicos das clulas. Citar fonte, carncia e excesso dos componentes qumicos da clula.

Identificar composio qumica, estrutura e

funo dos cidos nuclicos.

. Estrutura Qumica . Classificao Vitaminas . Tipos . Classificao 2. Envoltrios celulares Membrana plasmtica: noes de evoluo, estrutura, trocas com o meio, adaptaes

Relacionar alimentao, vitaminas, doenas de carncia e excesso de vitaminas Descrever os princpios gerais de uma boa alimentao Explicar a continuidade estrutural e funcional entre a membrana e o sistema de endomembrana. Descrever as trocas da membrana com o meio intracelular, relacionando-as organizao geral da membrana. Identificar a estrutura da parede celular, determinar sua ocorrncia e localiz-la na clula. Reconhecer os componentes do hialoplasma (composio fsico-qumica, sistema de endomembranas e demais estruturas). Citar, descrever e comparar as estruturas do sistema de endomembranas e das organelas. Identificar as funes das organelas. Mencionar as relaes entre as organelas e a continuidade no funcionamento celular. Citar etapas, listar substncias consumidas e produzidas, bem como o local de ocorrncia da fotossntese. Reconhecer a equao geral da fotossntese.

Parede celular estrutura e funes

3. Hialoplasma: sistema de endomembranas e demais estruturas

4. Bioenergtica Fotossntese . Importncia para os seres vivos, tendo como referncia a equao geral . Fotlise da gua - reagentes e produtos, dando nfase aos acontecimentos finais . Fase clara . Fase escura . Fatores limitantes . Pontos de compensao e saturao. Quimiossntese

Respirao . Gliclise . Cadeia Respiratria . Ciclo de Krebs Fermentao 5. Citoesqueleto e estruturas microtubulares, mecanismo de movimentao celular Centrolos, clios e flagelos 6. Ncleo: estrutura do ncleo interfsico e funes Cromossomos (morfologia, nmeros haplide e diplide, composio qumica)

Diferenciar fotossntese de quimiossntese, utilizando como critrio a origem da energia utilizada nos dois processos. Citar etapas, listar substncias consumidas e produzidas, bem como o local de ocorrncia da respirao celular. Diferenciar respirao aerbia e anaerbia, destacando os principais tipos de fermentao. Comparar o saldo energtico de respirao e fermentao. Identificar o citoesqueleto quanto estrutura e funo: microfilamentos e microtbulos. Descrever a ocorrncia do ncleo quanto forma, tamanho e nmero. Descrever a estrutura e funes do ncleo interfsico. Comparar o ncleo interfsico com o ncleo

Fluxo de informao gentica: replicao, transcrio e sntese protica 7. Reproduo celular Mitose Meiose

durante a diviso celular. Classificar os cromossomos. Descrever os componentes qumicos dos cromossomos. Relacionar os processos de replicao, transcrio e sntese protica. Identificar os tipos de diviso celular. Citar e descrever as fases da mitose e da meiose, comparando-as. Descrever os resultados e a finalidade de cada tipo de diviso celular. Exemplificar clulas em que ocorrem mitose e meiose.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADE Lngua Portuguesa

Estudo da lngua, em especial a formao de palavras, como por exemplo, radicais gregos e latinos, relacionados aos contedos do eixo temtico. Lngua Estrangeira Moderna Leitura de textos que retratem os contedos abordados, utilizando publicaes cientficas ou de divulgao cientfica. Matemtica e Fsica Abordagem dos conceitos de ordem de grandeza, noes de potncia na base 10.

EIXO TEMTICO - Gentica

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Conceito e localizao do gene 2. Herana mendeliana (mono e diibridismo) Histrico - mtodos de trabalho de Mendel Herana autossmica dominante e recessiva Herana co-dominante

3. Probabilidade

4. Alelos mltiplos

5. Heredograma

6. Grupos sangneos Fator Rh e sistema MN

NVEIS DE EXIGNCIA Definir gene e identificar sua localizao. Definir os conceitos fundamentais, reconhecer monoibridismo e diibridismo com e sem dominncia. Resolver problemas. Reconhecer a herana autossmica dominante e recessiva. Resolver problemas que envolvam herana co-dominante. Definir os conceitos de probabilidade, relacionando-os aos problemas que envolvam sua aplicabilidade. Identificar alelos mltiplos. Resolver problemas que envolvam alelos mltiplos: determinao da cor da pelagem em coelhos e grupos sangneos do sistema ABO. Representar genealogias. Representar atravs de genealogias (heredogramas) os problemas de monoibridismo e diibridismo. Relacionar a descoberta do fator Rh com sua importncia para a tipagem sangnea.

7. Genes letais 8. Determinao do sexo em mamferos, aves e Drosophila e herana ligada ao sexo em aves e mamferos 9. Interaes gnicas 10. Herana quantitativa

11. Epistasia 12. Mutaes Generalidades Mutaes genticas e cromossmicas Fatores mutagnicos Conseqncias das mutaes

13. Linkage e mapeamento gentico de cromossomos

14. Gentica de populaes Fatores determinantes Equilbrio - Lei de Hardy-Weinberg 15. Engenharia Gentica e biotecnologia Transgnicos Organismos Modificados Geneticamente Clonagem Biossegurana Rotulagem Biotica

Definir a relevncia do sistema MN. Reconhecer, exemplificar e resolver problemas envolvendo genes letais. Identificar formas de determinao do sexo em mamferos, aves e Drosophila. Identificar herana ligada ao sexo, restrita ao sexo e influenciada pelo sexo. Identificar e resolver problemas sobre interaes gnicas. Diferenciar herana quantitativa e qualitativa. Resolver problemas que envolvam herana quantitativa. Identificar casos de epistasia e resolver problemas. Definir e exemplificar mutaes gnicas e cromossmicas. Identificar os diferentes tipos de mutaes gnicas e cromossmicas. Identificar fatores mutagnicos. Caracterizar anomalias resultantes de mutao. Reconhecer genes ligados e diferencia-los da Segunda Lei de Mendel, demonstrando, atravs de problemas a sua localizao nos cromossomos. Descrever a importncia de Morgan. Especificar os fatores determinantes nas populaes geneticamente classificadas e, atravs de problemas, demonstrar o equilbrio de Hardy-Weinberg. Descrever a importncia da Engenharia Gentica e da Biotecnologia para o sculo XXI, abordando temas polmicos da atualidade, como transgnicos e clonagem. Explicitar as possveis conseqncias dos experimentos em Engenharia Gentica e Biotecnologia.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADE Lngua Portuguesa

Estudo da lngua, em especial a formao de palavras, como por exemplo, radicais gregos e latinos, relacionados aos contedos do eixo temtico. Lngua Estrangeira Moderna Leitura de textos que retratem os contedos abordados, utilizando publicaes cientficas ou de divulgao cientfica. Sociologia Abordagem dos aspectos culturais da clonagem, transgnicos, fertilizao artificial e aconselhamento gentico. Matemtica Trabalho com questes que envolvam probabilidade e proporo.

EIXO TEMTICO - Evoluo e Origem da Vida

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Origem da vida 2. Evoluo do metabolismo Hipteses heterotrfica e autotrfica 3. Teorias Evolucionistas 4. Evidncias e Mecanismos da evoluo

NVEIS DE EXIGNCIA Descrever as teorias de origem da vida (fixismo/criacionismo x evolucionismo) Descrever as hipteses heterotrfica e autotrfica. Comparar as idias de Darwin e Lamarck, confrontando com o Neodarwinismo. Listar as evidncias paleontolgicas, anatmicas, embriolgicas e qumicas dos seres vivos, citando exemplos de estruturas homlogas e anlogas. Descrever e definir os mecanismos de evoluo. Descrever aspectos gerais da evoluo do homem.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADE Lngua Portuguesa

Estudo da lngua, em especial a formao de palavras, como por exemplo, radicais gregos e latinos, relacionados aos contedos do eixo temtico. Lngua Estrangeira Moderna Leitura de textos que retratem os contedos abordados, utilizando publicaes cientficas ou de divulgao cientfica. Geografia Estudo da formao rochosa dos fsseis. Qumica Abordagem da datao de fsseis atravs da radiatividade. Filosofia Discusso sobre as teorias evolucionistas numa viso filosfica. Sociologia Estudo e debate sobre as correntes tericas cientificistas (Positivismo, Evolucionismo e Determinismo).

SUGESTES BIBLIOGRFICAS

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia. 2a ed. So Paulo: Moderna, 2005, v. 1, 2 e 3. _________________________. Fundamentos da Biologia Moderna. 4a ed. So Paulo: Moderna, 2006. _________________________. Conceitos de Biologia. So Paulo: Moderna, 2001, v. 1, 2 e 3. FAVARETTO, J. A.; MERCADANTE, C. Biologia. So Paulo: Moderna, 2005, v. nico. FROTA-PESSOA, O. Biologia. So Paulo: Scipione, 2005, v. 1, 2 e 3. LAURENCE, J. Biologia. So Paulo: Nova Gerao, 2005. Coleo Nova Gerao. LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. So Paulo: tica, 2005, v. nico. LOPES, S. Bio. 1 ed., So Paulo: Saraiva, 2006, v. 1, 2 e 3. ________. Bio. So Paulo: Saraiva, 2004, v. nico. PAULINO, W. R. Biologia. So Paulo: tica, 2005, v. 1,2 e 3.

_____________. Biologia Atual. So Paulo: tica, 2004, v. nico. SILVA JUNIOR, C. da, SASSON, S. Biologia. 8a ed. So Paulo: Saraiva, 2005, v. 1, 2 e 3. ____________________________. Biologia. 4a ed. So Paulo: Saraiva, 2007, v. nico. SOARES, J. L. Biologia - Coleo Novos Tempos. So Paulo: Scipione, 2000, v. 1,2 e 3. ___________ Biologia. So Paulo: Scipione, 2004, v. nico.

REVISTAS Cincia Hoje Galileu National Geographic Scientific American Super Interessante

GEOGRAFIADIRETRIZES GERAISEstuda-se Geografia para aprender a pensar de forma original, criativa e crtica, a partir da prpria realidade espacial, que no se limita ao prximo e imediato, mas se estende at o espao do Planeta Terra, na sua totalidade e na sua multiplicidade de organizao da vida, da sociedade e da natureza. Nessa perspectiva, o desenvolvimento da capacidade de pensar e de se posicionar espacialmente envolve a compreenso das inter-relaes, das desigualdades e semelhanas e das contradies existentes no espao geogrfico do mundo contemporneo, sob os aspectos polticos, econmicos, ambientais, culturais e sociais. Assim, os eventos geogrficos relacionam-se entre si, possibilitando, a partir da compreenso dessas ligaes, a produo de novas informaes e de novos conhecimentos. Apesar de, para fins didtico-pedaggicos, o programa aparecer distribudo em unidades, em cada uma delas o estudante deve analisar e compreender: os processos responsveis pela reestruturao dos espaos econmico-sociais do mundo contemporneo; as relaes entre reestruturao do espao geogrfico mundial, desenvolvimento tecnolgico e mudanas ambientais e sociais; a dinmica da natureza, considerando suas leis prprias, a interdependncia entre os elementos constituintes e o processo de transformaes ambientais no espao geogrfico; a mundializao do espao geogrfico e a formao de blocos econmicos; a organizao do espao geogrfico brasileiro, enfocando as inter-relaes, as desigualdades e semelhanas e as contradies regionais. A aprendizagem dos contedos de Geografia, em nvel do Ensino Mdio, deve iniciar-se enfocando estudos de casos que sejam analisados e interpretados com o auxlio de textos, de documentos cartogrficos e estatsticos e outros recursos instrucionais diversos. Os fatos do cotidiano devem, tambm, ser relacionados com a totalidade na qual se inserem e analisados, a partir das interaes ambientais e sociais que so dinmicas e interdependentes, podendo ser percebidas no espao regional, nacional ou mundial. A atualizao dos contedos deve ter como base as informaes veiculadas nos meios de comunicao e os avanos das pesquisas desenvolvidas nas reas de conhecimentos geogrficos e correlatos.EIXO TEMTICO O Espao Geogrfico: globalizao, Fragmentao e Regionalizao

CONTEDO PROGRAMTICO 1. A Geografia como cincia do espao Objeto central e conceitos bsicos da Geografia

NVEIS DE EXIGNCIA Compreender a Geografia como cincia

voltada para as relaes scio-espaciais, definindo o espao geogrfico como seu objeto central de estudo. Reconhecer e empregar os conceitos geogrficos bsicos de lugar, paisagem, territrio e regio para abordar o espao geogrfico no tratamento dos contedos programticos dessa etapa por meio de diferentes linguagens.

Linguagens e recursos para o estudo do espao geogrfico na abordagem do contedo programtico dessa etapa: materiais cartogrficos, imagticos, textuais, estatsticos e artsticos.

Ler,

analisar, interpretar e relacionar informaes geogrficas em linguagens cartogrfica (planta baixa, cartas topogrficas e mapas temticos); fotogrfica (fotos areas verticais e oblquas, horizontais, publicitrias e artsticas); estatstica (grficos e tabelas); e textuais (textos cientficos, didticos, literrios, jornalsticos e publicitrios). Identificar, analisar, interpretar e relacionar elementos, temticas e caractersticas de contedos geogrficos do programa em produes artsticas como gravuras, quadrinhos e charges. Empregar os conhecimentos e instrumentais tcnicos relativos escala e projeo cartogrficas, sistemas de localizao (coordenadas geogrficas e alfanumricas) e orientao geogrfica (direes cardeais), simbologia e legenda, curvas de nvel e hipsometria. Analisar

2. A globalizao do espao geogrfico A internacionalizao da produo Os meios de transportes Os sistemas de comunicaes Os fluxos financeiros e as formas de organizao do capital Os fluxos do comrcio mundial

3. A fragmentao do espao geogrfico A importncia dos aspectos tnicos, culturais e religiosos Os movimentos reivindicatrios por autonomia e os conflitos locais e regionais 4. A regionalizao do espao geogrfico Os Blocos Econmicos Economias em transio A Regionalizao do espao brasileiro

as principais causas e conseqncias do processo de internacionalizao da produo, relacionando-as reorganizao do espao geogrfico atual. Identificar, comparar e caracterizar os principais meios de transportes da atualidade, avaliando suas implicaes para o meio scio-econmico. Identificar e caracterizar as redes internacionais e seus impactos na reduo das distncias e na internacionalizao das comunicaes. Comparar e analisar os fluxos financeiros e suas implicaes na reorganizao do capital. Identificar e estabelecer relaes entre os principais fluxos do comrcio internacional. Identificar, caracterizar e relacionar os aspectos tnicos, culturais e religiosos na organizao geopoltica do espao mundial no mundo contemporneo. Identificar, caracterizar e estabelecer relaes entre os diversos movimentos separatistas, indicando suas principais causas e conseqncias. Identificar, caracterizar, analisar e avaliar os aspectos polticos e econmicos do processo de formao dos Blocos Econmicos na atualidade, considerando as vantagens e desvantagens para as comunidades envolvidas. Identificar, caracterizar e analisar os

5. A questo ambiental O desenvolvimento sustentvel, movimentos ambientalistas e a preservao da natureza Problemas ambientais

principais aspectos econmicos, sociais e polticos das Economias em transio. Identificar, caracterizar e comparar as formas de regionalizao e avaliar a atuao do Estado na organizao do espao brasileiro. Conceituar, analisar e explicar o desenvolvimento sustentvel; identificar os principais movimentos ambientalistas; avaliar a importncia da preservao da natureza diante das transformaes provocadas pelo modelo de desenvolvimento capitalista. Identificar, caracterizar e avaliar os impactos ambientais sobre a atmosfera, a hidrosfera, a pedosfera e a biosfera, como conseqncia do modelo de desenvolvimento capitalista.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADEA prtica interdisciplinar deve permear as anlises das relaes ambientais e sociais, contextualizando-as horizontal e verticalmente. Sugere-se o desenvolvimento de atividades relativas ao tema globalizao e suas implicaes sociais, econmicas e ambientais. Por meio de um projeto interdisciplinar. As escolas podero definir subtemas de acordo com suas particularidades, revoluo tecnolgica e excluso social, conflitos tinico-religiosos, desenvolvimento sustentvel, etc. Os temas podem ser desenvolvidos semestralmente ou anualmente e podero ser trabalhados por todas as disciplinas, em consonncia com o planejamento elaborado no incio do ano letivo.

SUGESTES BIBLIOGRFICASADAS, M. Panorama Geogrfico do Brasil. So Paulo: Moderna, 2001. BOLIGIAN, Levon; BOLIGIAN, Andressa Turcatel. Geografia: espao e vivncia. Ensino Mdio. So Paulo: Atual, 2004, v. nico. COELHO, M. A. Geografia Geral: O Espao Natural e Scio-econmico. So Paulo: Moderna, 2001. GARCIA, H. C.; GARAVELLO, T. M. Geografia do Brasil: Dinmica e Contrastes. So Paulo: Scipione, 2001. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. Atlas geogrfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. LUCI, E. A. Geografia O Homem no Espao Global. So Paulo: Saraiva, 2001. MAGNOLI, D.; ARAJO, R. Projeto de ensino de Geografia Natureza, Tecnologias, Sociedades. So Paulo: Moderna, 2001. MOREIRA, I. O Espao Geogrfico - Geografia Geral e do Brasil. So Paulo: tica, 2001. OLIVA, J.; GIANSANTI, R. Espao e Modernidade: temas da geografia mundial. So Paulo: Atual, 2001. PEREIRA, D., SANTOS, D.; CARVALHO, M. Geografia, Cincia do Espao - o espao brasileiro. So Paulo: Atual, 2001. ______________. Geografia, Cincia do Espao - o espao mundial. So Paulo: Atual, 2001. SENE, E.; MOREIRA, J. C. Geografia Geral e do Brasil Espao Geogrfico e Globalizao. So Paulo: Scipione, 2001.

VESENTINI, J. W. Brasil, Sociedade e Espao: Geografia do Brasil. So Paulo: tica, 2001. ______________. Sociedade e Espao: Geografia Geral e do Brasil. So Paulo: tica, 2001.VESENTINI, J. W. Brasil, Sociedade e Espao: Geografia do Brasil. So Paulo: tica, 2001. ______________. Sociedade e Espao: Geografia Geral e do Brasil. So Paulo: tica, 2001. - LIVROS PARADIDTICOS - JORNAIS - REVISTAS - PERIDICOS DE INFORMAO

LITERATURADIRETRIZES GERAISA organizao do programa de literatura para os processos seletivos da Universidade Federal de Uberlndia orienta-se segundo alguns princpios fundamentais a respeito da importncia do contato contnuo e sistemtico com obras literrias expressivas, nacionais e estrangeiras para a formao de valores ticos e culturais do leitor. Apresentamos a seguir algumas dessas diretrizes gerais: Compreender o texto literrio como conjunto de cdigos artsticos historicamente construdos, reconhecido nas suas formas especficas enquanto arte das palavras e, segundo uma perspectiva comparatista, relacionado com uma diversidade de textos literrios e no propriamente literrios, como tambm com outras expresses artsticas; Estudar a literatura como manifestao da cultura de uma comunidade, extraindo dessa arte elementos lingsticos e literrios que fundamentam a expresso de quem a produz e para quem ela destinada, tendo em vista o sistema literrio que envolve autor, obra e pblico. Dessa forma, o estudo da literatura dever enfocar autores e obras equacionados a sua poca; Estudar os conceitos bsicos da teoria literria, relacionando-os ao exame dos textos nas suas diversas formas de expresso. Discernir os diferentes perodos literrios, examinando, por meio de exerccios de anlise e interpretao de textos, os aspectos significativos das especificidades do momento em questo e de seus autores. Do ponto de vista esttico, as obras devero ser esclarecidas luz da potica dominante, o que gera a oportunidade de refletir sobre o problema do estilo e a noo de perodo. Essa postura Conduzir o estudante a considerar que muitas obras fogem aos princpios que regem cada momento literrio especfico, antecipando ou retardando estticas literrias e individualizando cada autor dentro de seu contexto. Ainda sob esse ponto de vista, deve-se realizar o estudo da literatura, a partir de seus aspectos sincrnico e diacrnico, o que permite relacionar as obras literrias com o seu presente, o seu passado e o seu futuro. Portanto, os juzos crticos acham-se em permanente transformao, em complexa dependncia de cada nova obra que surge, obrigando-nos a alterar e, em alguns casos, construir novas noes de perodo e estilo. O estudo das obras estrangeiras: fortalecer a noo de arte literria e de cultura; confirmar que a boa literatura lida com questes universalizantes; e ainda possibilitar o confronto das produes nacionais com as estrangeiras, propiciando importantes reflexes sobre fontes e influncias, transculturalismo, nacionalismo e universalismo, na considerao do campo esttico e cultural. As sugestes de interdisciplinaridade devero alargar a noo de literatura como expresso do pensamento, do sentimento, da atividade e do conhecimento humano e da interao do homem com seu meio e seu momento, sua relao com o outro e com as demais reas do conhecimento, sejam artsticas ou no. Sobre todos os aspectos, dever prevalecer o conceito de que literatura arte, criao especfica do esprito humano, e como tal dever ser respeitada.

EIXOS TEMTICOS

Introduo aos estudos literrios: conceitos fundamentais O perodo pr-modernista, o modernismo e as tendncias contemporneas NVEIS DE EXIGNCIA Identificar os aspectos de literariedade por

CONTEDO PROGRAMTICO 1. Caracterizao do texto literrio Denotao e conotao Funes da linguagem

meio de exerccio de interpretao de textos em prosa e verso.

Figuras de linguagem Formas de expresso: texto em prosa e texto em verso 2. Gneros literrios: concepes tradicional e moderna Gnero lrico . Elementos constitutivos do poema: sonoridade, metrificao, ritmo, imagem . Formas lricas: soneto, ode, elegia, cantiga Gnero narrativo . Elementos constitutivos da narrativa: enredo, personagem, foco narrativo, espao e tempo . Formas narrativas: epopia, romance, conto, novela, crnica Gnero dramtico . Elementos constitutivos do texto dramtico: rubrica, cenrio, dilogo/monlogo, personagem . Formas dramticas: auto, farsa, comdia, tragdia, drama, tragicomdia 3. Os movimentos literrios Pr-modernismo Modernismo Tendncias contemporneas

Estabelecer

relaes entre os aspectos formais e temticos na anlise de textos literrios. Distinguir os diferentes gneros literrios e suas subdivises. Identificar as especificidades referentes a cada gnero, bem como a presena de traos caractersticos dos diversos gneros interrelacionados nos textos em estudo. Reconhecer as especificidades de cada perodo literrio. Examinar, atravs da anlise textual, aspectos particulares de cada autor em relao aos perodos em que se insere. Estabelecer relaes comparativas entre os perodos literrios. Relacionar as obras literrias com o contexto histrico- social em que se desenvolveram.

Reconhecer as especificidades de cada

perodo literrio. Examinar, por meio de anlise textual,

aspectos particulares de cada autor em relao aos perodos em que se insere. Estabelecer relaes comparativas entre os perodos literrios. Relacionar as obras literrias com o contexto histrico-social em que se desenvolveram.

SUGESTES PARA INTERDISCIPLINARIDADE Lngua Portuguesa

A fala popular, incorporada pela poesia do primeiro tempo modernista no Brasil, conduz necessariamente ao estudo dos vrios registros da lngua. Do mesmo modo, a anlise das variedades lingsticas regionais constitui uma das condies necessrias para o entendimento da produo literria que se desenvolveu a partir dos anos 30, uma vez que a utilizao de uma linguagem mais prxima da oralidade trao marcante dessa literatura. importante ressaltar a interao da linguagem literria com as linguagens do cinema, dos quadrinhos e dos jornais, uma vez que essas linguagens auxiliam a anlise da literatura brasileira moderna e contempornea. Artes Visuais Considerando que as principais correntes vanguardistas das trs primeiras dcadas do sculo XX (impressionismo, expressionismo, cubismo, dadasmo futurismo e surrealismo) interferiram de forma decisiva na literatura do perodo, recomenda-se a abordagem interdisciplinar a partir dessa rea de estudos. Geografia Para melhor apreciao de obras de autores, cuja temtica se centra em aspectos regionais brasileiros, recomenda-se o estudo interdisciplinar com a Geografia a partir da abordagem de itens como diviso regional brasileira e seus aspectos geofsicos,

antropolgicos e o espao agrrio, a luta pela terra e as relaes de trabalho e produo. Histria

A interao com os principais acontecimentos histricos do sculo XX ( A Repblica Velha no Brasil; a Revoluo Russa; a Revoluo de 30 no Brasil; a Era Vargas e as duas grandes guerras) deve ser realizada para compreender a produo literria da primeira metade do sculo passado. De igual modo, os contedos programticos: os anos JK; as ditaduras latino-americanas e o regime militar brasileiro; a redemocratizao do pas; neoliberalismo, globalizao e excluso social; movimentos culturais e populares serviro como fontes esclarecedoras para o entendimento de algumas obras literrias da segunda metade do sculo XX. Sociologia Tendo em vista que os tpicos a sociologia e a expanso do capitalismo, movimentos sociais no Brasil contemporneo (urbanos e rurais), questes da sociologia contempornea como a cidadania, a pobreza, as minorias e a violncia urbana contribuem para a compreenso de textos literrios de cunho mais acentuadamente social (sobretudo aqueles da dcada de 30 em diante), indica-se o estudo interdisciplinar desses contedos. Filosofia Temas como o existencialismo de Sartre e o materialismo histrico-dialtico podero ser abordados como subsdios para estabelecer as relaes entre literatura e filosofia no sculo XX.

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