contabilidade gerencial lig chopp germânia andira & itape i … · 2019. 4. 17. · quadro 5...
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Centro Uni er itário Católi o Sale iano
CONTABILIDADE
Lig Chopp Germânia andira & Itape i
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Ciências Contábeis
Beatriz Felix de Medeiros
Lucas Cordeiro dos Reis
Paulo Henrique Rocha Batista
CONTABILIDADE GERENCIAL
Lig Chopp Germânia Jandira & Itape i
Jandira - SP
LINS - SP
2018
Auxilium
GERENCIAL
Lig Chopp Germânia andira & Itapevi
BEATRIZ FELIX DE MEDEIROS
LUCAS CORDEIRO DOS REIS
PAULO HENRIQUE ROCHA BATISTA
CONTABILIDADE GERENCIAL COMO FERRAMENTA NO AUXÍLIO DA GESTÃO
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Ciências Contábeis, sob a orientação do Prof. Esp. Rogério Canuto da Silva e orientação técnica da Profª Esp. Érica Cristiane dos Santos Campaner.
LINS - SP
2018
Medeiros, Beatriz Felix de; Reis, Lucas Cordeiro dos; Batista, Paulo Henrique Rocha
Contabilidade Gerencial como ferramenta no auxilio da gestão: Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi / Beatriz Felix de Medeiros; Lucas Cordeiro dos Reis; Paulo Henrique Rocha Batista. – – Lins, 2018.
94p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em Ciências Contábeis, 2018.
Orientadores: Rogério Canuto da Silva; Érica Cristiane dos Santos Campaner
1. Contabilidade Gerencial. 2. Relatórios gerenciais. 3. Sistema
de informação contábil. 4. Tomadas de decisão. I Título.
CDU 657
M438c
Dedico este trabalho, em especial, a minha mãe Vera Hilda, pessoa
guerreira que me ensinou o caminho certo, orientando minhas decisões com
cuidado e dedicação e me encorajando a não desistir daquilo que acredito, essa
vitória é mais sua do que minha. Ao meu irmão Lucas pelo carinho, atenção que
sempre confiou a mim, sua presença significa segurança e certeza de que não
estou sozinha na concretização de mais essa etapa. Meu namorado Leonardo pela
paciência, pelo amor, incentivo e principalmente pela ajuda em todos os momentos
de correria em cada semestre, por ajudar na solução quando parecia não ter. As
minhas tias em especial, Maria Cristiana, que não mediram esforços, que sempre
me incentivaram e por ajudar na conclusão desse trabalho e todos os conselhos
até aqui. Aos meus avôs que sempre estiveram ao meu lado através de conselhos,
admiração e apoio. Não poderia deixar de dedicar ao meu sobrinho meu maior e
melhor presente. Obrigada pelo conhecimento, admiração, confiança, apoio,
compreensão e ajuda de todos vocês na realização deste sonho e em mais essa
conquista.
Amo vocês! ! !
Beatriz Medeiros
Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, que me deu forças, paciência
e sabedoria para concluir mais essa etapa em minha vida. Aos meus pais: José
Cordeiro e Lucinda Rodrigues, pelo qual sempre tive apoio e incentivo em todas as
minhas decisões e conquistas, proporcionando-me todo amor, carinho e
humildade, para alcançar com dignidade os objetivos dessa vida. Aos meus
irmãos: Anderson Cordeiro, Tiago Cordeiro, Jonathas Rodrigues e Adriano
Rodrigues, que sempre me incentivaram e que de alguma forma participaram
desse projeto e estiveram ao meu lado em todos os momentos da minha vida. Aos
amigos e amigas de longas datas que contribuíram com a minha jornada até aqui,
seja direta ou indiretamente. Sou grato a todos vocês por essa conquista em
minha vida.
Lucas Cordeiro
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em minha
vida e por ele sempre estar comigo. Foi Deus que iluminou meu caminho durante
esta jornada, não só universitária e sim em todos os momentos.
Dedico em especial a minha mãe Maria, uma mulher guerreira que não
poupou esforços para que eu chegasse até essa etapa da minha vida. Foi ela a
base de minha formação, com seus incentivos diários e apoios constantes em
todos os momentos. Dedico também ao meu querido pai Adão, minha irmã Rosa
Emília, por sempre estarem me apoiando, incentivando, motivando, contribuindo
de alguma forma nos momentos que precisei. A minha namorada Ana Beatriz por
todo carinho, paciência e que sempre me apoiou nos momentos de dificuldades,
vocês todos foram meu alicerce e responsáveis por eu estar concluindo essa fase
da minha vida.
Aos meus amigos, ao curso de Ciências Contábeis, aos orientadores Prof.
Rogério e Profª Érica, pois foram fundamentais com toda dedicação e paciência.
E obrigado por fim, aos demais professores que contribuíram para minha
formação Acadêmica.
Paulo Henrique
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus pela força, coragem e por cada momento diante esta
jornada, onde sempre propôs possibilidades entres as vitorias e fraquezas,
obrigada por ser essencial e está presente em todos os momentos.
Aos professores, em especial aos nossos orientadores, Rogério Canuto da
Silva Érica Cristiane dos Santos Campaner pela paciência, dedicação, incentivo,
tempo e conhecimento nas orientações, a coordenação do curso, ao Unisalesiano
por todo aprendizado e pela nossa formação e todos os professores que
acompanharam e foram responsáveis pela conclusão deste trabalho.
A empresa Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi pela oportunidade e
paciência com fornecimentos dos dados e abrindo as portas para realização desta
pesquisa, nossos agradecimentos por tudo.
Às verdadeiras amizades que construímos nesta caminhada pelo incentivo e
apoio, e cada um de nós que apesar das dificuldades concretizamos mais um
sonho.
Beatriz, Lucas e Paulo
RESUMO
Diante do contexto atual, o trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da contabilidade gerencial como auxílio na gestão, expondo a utilização dos relatórios gerenciais como ferramenta contábil para coleta de informações. Deste modo, torna–se fundamental o conhecimento dos relatórios gerenciais diante da competitividade no mercado, pois buscam proporcionar melhor controle nas decisões a serem tomadas. Portanto, o entendimento dessas necessidades é fundamental para o cumprimento de metas a serem traçadas. A pesquisa realizada trata–se de um estudo de caso de natureza quantitativa e exploratória realizada na Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi, com intuito de auxiliar o proprietário a manusear os relatórios gerenciais. Com isso, o objetivo principal é mostrar a importância dos relatórios gerenciais dentro da empresa, sendo que através desses relatórios, pode-se auxiliar a gestão da empresa para as tomada de decisões. Para a realização da analise foi utilizado os métodos de Estudo de caso, Observação sistemática, Elaboração dos relatórios gerenciais, Histórico da empresa e Coleta de dados da empresa. Na demonstração desses índices na prática, foi realizado uma pesquisa de campo na empresa durante um período de 3 meses, sendo abril a junho de 2018. A empresa Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi é uma distribuidora de chopp especializada em fornecer chopp delivery, espetinhos, mesas e cadeiras para festa, e vem buscando expandir o seu negocio no mercado. Deste modo, é importante ressaltar a integração entre, contabilidade gerencial e sistema de informação contábil, gerando informações úteis para o gestor no gerenciamento da empresa Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi.
Palavras-chave: Contabilidade gerencial. Relatórios gerenciais. Sistema de informação contábil. Tomadas de decisões.
ABSTRACT
Before the current context, the work aims to show the importance of management accounting as an aid in the management, exposing the use of management reports as accounting tool for gathering information. In this way, becomes a fundamental knowledge of management reports on the competitiveness in the market, are seeking to provide better control on decisions to be taken. Therefore, the understanding of these needs is fundamental to the fulfillment of targets to be drawn. The research conducted comes–a case study of quantitative and exploratory nature held in Lig Chopp Germania Jandira & Itapevi, in order to assist the owner to handle the management reports. With that, the main purpose is to show the importance of managerial reports within the company, and through these reports, you can assist the management of the company to the decision-making. For the realization of the analysis was used the methods of case study, systematic observation, preparation of management reports, history of the company and the company's data collection. The demonstration of these indices in practice, was conducted a field survey in the company during a period of 3 months, April to June 2018. The company Lig Chopp Germania Jandira & Itapevi is a beer distributor specializing in providing beer Delivery kebabs, tables and chairs for the party, and has sought to expand the business in your market. Thus, it is important to emphasize the integration of, management accounting and accounting information system, providing useful information to the Manager in managing the company Lig Chopp Germania Jandira & Itapevi.
Keywords: Management accounting. Management reports. Accounting information
system. Decision making.
LISTAS DE FIGURAS
Figura 1 – Parte interna Lig Chopp Germânia 21
Figura 2 – Amostra de produtos 21
Figura 3 – Fachada da Lig Chopp Germânia 22
Figura 4 – Inauguração Lig Chopp Germânia 22
Figura 5 – Inauguração Lig Chopp Germânia 23
Figura 6 – Produtos Lig Chopp Germânia 23
Figura 7 – Pratos feitos 25
Figura 8 – Marcas de fornecedores 25
Figura 9 – Organograma 26
Figura 10 – Análise Valor Real x Valor Orçado 32
Figura 11 – Tabela representativa do Valor real x Valor orçado 32
Figura 12 – Modelo de DRE 38
Figura 13 – Modelo de DMPL 42
Figura 14 – Modelo de fluxo de caixa 43
Figura 15 – Modelo de contas a pagar 47
Figura 16 – Modelo de contas a receber 48
Figura 17 – Modelo de Relatórios de vendas 49
Figura 18 – Modelo de Relatórios de estoque 50
Figura 19 – Modelo PEPS 51
Figura 20 – Modelo UEPS 52
Figura 21 – Modelo de Método de custo médio 53
Figura 22 – Ponto de equilíbrio – custos fixos 56
Figura 23 – Ponto de equilíbrio – custos variáveis 57
Figura 24 – Ponto de equilíbrio: Representação gráfica dos custos e receitas 58
Figura 25 – Custo médio final Chopp Germânia com Vinho 61
Figura 26 – Custo médio do Chopp Germânia Escuro 61
Figura 27 – Custo médio do Chopp Germânia Pilsen 62
Figura 28 – Custo médio do Chopp Germânia Slow Beer 62
Figura 29 – Gráfico de vendas 65
Figura 30 – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 67
Figura 31 – Gráfico representativo das receitas líquidas 68
Figura 32 – Gráfico Custo da Mercadoria Vendida (CMV) 69
Figura 33 – Gráfico despesas 70
Figura 34 – Gráfico lucro líquido 70
Figura 35 – Planilha de lucratividade 71
LISTAS DE QUADROS
Quadro 1 – Modelo de Balanço Patrimonial 37
Quadro 2 – Planilha de acompanhamento de vendas 64
Quadro 3 – Controle financeiro de contas a pagar 67
Quadro 4 – Controle de margem de contribuição 72
Quadro 5 – Controle de ponto de equilíbrio contábil 73
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CF: Custo Fixo
CMV: Custo da Mercadoria Vendida
CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
CT: Custo Total
cv: Custo Variável Unitário
CV: Custo Variável
DARF: Documento de Arrecadação de Receitas Federais
DMPL: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DRE: Demonstração do Resultado do Exercício
DV: Despesa Variável
FIFO: First in, first Out
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços
IR: Imposto de Renda
L: Lucro
LIFO: Last In, First Out
LTDA: Limitada
MB: Margem Bruta
MC: Margem de contribuição
p: Preço de Venda Unitário
P: Preço
PE: Ponto de Equilíbrio
PV: Preço Variável
PEPS: Primeiro que Entra Primeiro que Sai
PIS: Programa de Integração Social
q: Quantidade vendida (ou produzida)
Q: Quantidade vendida com lucro
R: Receita
RE: Receita de Equilíbrio
UEPS: Ultimo que Entra Primeiro que Sai
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 17
CAPÍTULO I - 5R’S DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS E EVENTOS EM GERAL
LTDA .................................................................................................................. 20
1 HISTÓRIA DA EMPRESA ........................................................................ 20
2 FOTOS ATUAIS ....................................................................................... 20
3 MISSÃO .................................................................................................... 24
4 VISÃO ....................................................................................................... 24
5 VALORES ................................................................................................. 24
6 PRODUTOS .............................................................................................. 24
7 CLIENTES ................................................................................................ 25
8 FORNECEDORES .................................................................................... 25
9 ORGANOGRAMA .................................................................................... 26
CAPÍTULO II - CONTABILIDADE GERENCIAL ...................................................... 27
1 CONTABILIDADE .................................................................................... 27
1.1 Contabilidade gerencial ............................................................................. 27
1.2 Funções da contabilidade gerencial .......................................................... 28
2 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS ....................................... 29
2.1 Sistema de informação .............................................................................. 30
2.2 Sistema de apoio das operações e sistema de apoio gerencial ................ 31
3 VALOR REAL x VALOR ORÇADO ......................................................... 31
4 BALANÇO PATRIMONIAL ...................................................................... 33
4.1 Ativo circulante .......................................................................................... 33
4.1.1 Valores a receber de curto prazo ............................................................. 33
4.1.2 Estoques .................................................................................................. 33
4.1.3 Despesas antecipadas ............................................................................. 34
4.2 Ativo não circulante .................................................................................. 34
4.2.1 Realizável em longo prazo ....................................................................... 34
4.2.2 Investimento ............................................................................................. 34
4.2.3 Imobilizado ............................................................................................... 34
4.2.4 Intangível .................................................................................................. 34
4.3 Passivo Circulante .................................................................................... 35
4.3.1 Empréstimo e financiamentos .................................................................. 35
4.3.2 Fornecedores ........................................................................................... 35
4.3.3 Obrigações fiscais .................................................................................... 35
4.3.4 Outras Obrigações ................................................................................... 35
4.3.5 Provisões .................................................................................................. 35
4.4 Passivo não circulante ............................................................................. 35
4.5 Patrimônio Líquido ................................................................................... 36
4.5.1 Capital Social............................................................................................ 36
4.5.2 Reservas de Capital ................................................................................. 36
4.5.3 Reservas de Lucro ................................................................................... 36
4.5.4 Prejuízos Acumulados .............................................................................. 36
5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DE EXERCÍCIO ........................... 37
5.1 Receita Operacional Bruta ........................................................................ 39
5.2 Deduções da Receita Bruta ...................................................................... 39
5.3 Receita Operacional Líquida ..................................................................... 39
5.4 Custos das Vendas ................................................................................... 39
5.5 Resultado Operacional Bruto .................................................................... 39
5.6 Despesas .................................................................................................. 39
5.7 Outras despesas e receitas ....................................................................... 39
5.8 Resultado Operacional .............................................................................. 40
5.9 Lucro Líquido ............................................................................................ 40
5.10 Resultado Líquido do Exercício ................................................................. 40
6 MARGEM BRUTA .................................................................................... 40
7 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(DMPL) .................................................................................................................. 41
8 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA .............................................. 42
8.1 Classificação por atividades do fluxo de caixa .......................................... 43
8.2 Classificação de atividades operacionais .................................................. 43
8.2.1 Método direto ............................................................................................ 44
8.2.2 Método indireto .......................................................................................... 44
8.3 Classificação de fluxo de caixa de atividades de investimento ................. 45
8.4 Classificação de fluxo de caixa de atividades financeira ........................... 45
8.5 Elaboração da demonstração de fluxo de caixa ........................................ 45
8.6 Fluxo de caixa planejado ........................................................................... 46
8.7 Fluxo de caixa real .................................................................................... 46
9 RELATÓRIO DE CONTAS A PAGAR ..................................................... 47
10 RELATÓRIO DE CONTAS A RECEBER ................................................. 48
11 RELATÓRIO DE VENDAS ....................................................................... 49
12 RELATÓRIO DE ESTOQUE .................................................................... 50
12.1 Método PEPS (FIFO) ................................................................................ 51
12.2 Método UEPS (LIFO) ................................................................................ 52
12.3 Método custo médio .................................................................................. 53
13 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ............................................................... 53
13.1 Margem de contribuição por produto......................................................... 54
14 PONTO DE EQUILÍBRIO ......................................................................... 55
14.1 Custos fixos ............................................................................................... 55
14.2 Custos variáveis ........................................................................................ 56
14.3 Fórmulas do ponto de equilíbrio ................................................................ 57
15 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ..................................................... 58
CAPÍTULO III - PESQUISA DE CAMPO .................................................................. 60
1 RELATÓRIO DE ESTOQUE .................................................................... 60
2 PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE VENDAS .............................. 63
3 RELATÓRIO DE CONTAS A PAGAR ..................................................... 65
4 DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO (DRE) ........ 67
4.1 Receitas Líquidas ...................................................................................... 68
4.2 Custo da Mercadoria Vendida ................................................................... 69
4.3 Despesas .................................................................................................. 69
4.4 Lucro Líquido ............................................................................................ 70
5 RELATÓRIO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ................................... 71
6 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL ...................................................... 73
7 PARECER FINAL SOBRE O CASO ........................................................ 74
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ............................................................................. 75
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 76
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 77
APÊNDICES ............................................................................................................. 80
17
INTRODUÇÃO
A contabilidade gerencial nos dias atuais tem sido uma ferramenta de suma
importância para qualquer tipo de empresa, porém suas atividades nas micro e
pequenas empresas são tratadas apenas como obrigações fiscais. A constante
mudança na economia mundial vem desafiando as organizações onde muitos
empresários encontram dificuldades em relação à contabilidade.
O presente trabalho será apresentado para demonstrar que a contabilidade
gerencial auxilia no processo de tomada de decisão das organizações, onde foram
realizadas pesquisas descritivas com revisão bibliográfica e abordagem quantitativa.
A contabilidade gerencial é uma grande ferramenta, por meio do sistema de
informação contábil, onde pode auxiliar através de relatórios gerenciais, não
demonstrando apenas a situação da empresa, mas, de que forma o gestor consegue
informações necessárias para tomada de decisões e entendimento para um bom
planejamento para o futuro da empresa.
Conforme Atkinson et al, (2011, p. 36):
Processo de produzir informação operacional e financeira para funcionários e administradores. O processo deve ser direcionado pelas necessidades informacionais dos indivíduos internos da empresa e deve orientar suas decisões operacionais e de investimentos. A importância de um sistema de informação dentro de uma empresa tem o objetivo de ajudar a desenvolver relatórios gerenciais onde os ajudam a ter o controle das informações necessárias, para a tomada de decisão, e sabendo o que precisa melhorar e no que precisa investir.
A gestão deve ter uma análise dos relatórios gerenciais de forma precisa para
melhores planejamentos. Essas informações servem de apoio em todas as etapas
da empresa como ferramenta que determina o direcionamento da organização,
ajudando a chegar ao objetivo a curto ou longo prazo.
Segundo Padoveze (2009, p. 45): “o sistema de informação gerencial exige
planejamento para produção dos relatórios, para atender plenamente aos usuários e
construir relatórios com enfoques diferentes em diversos níveis”.
Os relatórios gerenciais, auxiliam na tomada de decisão e na maneira de
gestão como um todo, a falta de conhecimento na análise de relatórios prejudica a
funcionalidade empresarial, ou seja, através destes controles são desenvolvidos
18
relatórios de suportes, no qual mal utilizados ou não analisados interferem
diretamente no controle da gestão e consequentemente nas decisões tomadas, pois,
contém informações necessárias sobre a situação econômica e financeira da
empresa. O sistema de informação contábil define a consolidação de dados para
análise dos respectivos relatórios gerenciais, são esses aspectos que busca
competitividade e lucratividade.
Neste trabalho também foi aplicado um estudo de caso, com finalidade de
auxiliar a gestão com informações necessárias para tomada de decisão, foram
verificados os dados no qual a empresa forneceu e elaborados a partir do mesmo.
Diante do estudo do tema foi identificado que qualquer que seja a empresa, sempre
existe um propósito específico para qualquer informação, pois auxilia em todo o
processo. A partir desta visão, levantou-se a seguinte questão: A utilização dos
relatórios gerenciais pode ser analisada de forma estratégica nos processos para
tomadas de decisão?
Do exposto, levantou-se a hipótese: o conjunto dos relatórios gerenciais
influencia e direciona o gestor para uma tomada de decisão, planejamento ou
execução de um projeto, pois através dos relatórios o gestor consegue ter
informações necessárias que corresponde a situação da empresa, dessa forma
pode-se obter resultados mais assertivos.
Foi realizado um estudo de caso, na empresa Lig Chopp Germânia Jandira &
Itapevi, analisando a relevância de uma análise completa dos resultados contábeis
da organização.
Os métodos de pesquisa utilizados foram,estudo de caso,de observação
sistemática, e o histórico, a fim de colher as informações necessárias para a
realização deste trabalho.
As técnicas utilizadas estão descritas no capítulo III. O trabalho está assim
organizado:
Capítulo I – apresenta a história da Lig Chopp Germânia e Itapevi, sua
trajetória e estrutura atual.
Capítulo II – descreve sobre os métodos de contabilidade gerencial que
auxiliam no processo de tomada de decisão das organizações.
Capítulo III – demonstra a aplicação do método dos relatórios gerenciais, tais
como: controle de estoque, controle de contas a pagar, controle de vendas, DRE,
19
margem de contribuição e ponto de equilíbrio, abordando os conceitos utilizados e
demonstrando seu uso na prática.
Por fim, apresentam-se a Proposta de Intervenção e a Conclusão do trabalho.
20
CAPÍTULO I
5R’S DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS E EVENTOS EM GERAL LTDA
1 HISTÓRIA DA EMPRESA
A empresa Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi surgiu em maio de 2013 e
está localizado no endereço Rua Fernando Pessoa, nº 89, Jardim
Sorocabano, Jandira-SP.
A inauguração da empresa aconteceu através do Anderson Cordeiro dos Reis
(sócio proprietário), que antes de abrir seu próprio negócio, trabalhava como gestor
e administrador tributário em diversas e grandes empresas, na qual tem uma
experiência há mais de 10 anos na área.
A Lig Chopp Germânia é especializada em fornecer Chopp Delivery,
espetinhos, mesas e cadeiras para festas, eventos ou uma simples reunião entre
amigos.
A empresa conta como uma loja de fábrica exclusiva com toda a linha de
produtos Germânia, trabalha com todos os equipamentos de ponta, ou seja,
máquinas modernas e higienizadas, garantindo o diferencial e qualidade fiel do
sabor do produto.
A loja é uma verdadeira ‘boutique de chopp’, oferecendo ao consumidor uma
experiência completa do universo dessa refinada bebida e de suas ocasiões de
consumo. Proporcionando conforto, comodidade e conveniência aos consumidores
que desejam fazer de um simples momento, um grande evento. O empreendimento
tem um atendimento de entrega veloz e cuidadosa da Lig Chopp até o seu
consumidor.
A Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi pretende futuramente expandir seus
negócios em outras regiões tendo em vista o seu crescimento e competitividade
cada vez mais no mercado.
2 FOTOS ATUAIS
21
Figura 1 – Parte interna Lig Chopp Germânia
Fonte: Arquivo pessoal Lig Chopp Germânia, 2013.
Figura 2 – Amostra de produtos
Fonte: Arquivo pessoal Lig Chopp Germânia, 2013.
22
Figura 3 – Fachada da Lig Chopp Germânia
Fonte: Arquivo pessoal Lig Chopp Germânia, 2013.
Figura 4 – Inauguração Lig Chopp Germânia
Fonte: Arquivo pessoal Lig Chopp Germânia, 2013.
23
Figura 5 – Inauguração Lig Chopp Germânia
Fonte: Arquivo pessoal Lig Chopp Germânia, 2013.
Figura 6 – Produtos Lig Chopp Germânia
Fonte: Arquivo pessoal Lig Chopp Germânia, 2013.
24
3 MISSÃO
Sempre rápidos e atenciosos. Nossa missão é superar as expectativas de
nossos consumidores com o que temos de melhor.
4 VISÃO
Crescer sem perder a qualidade. Se tornar cada vez mais diferenciados e
qualificados para atender sempre com excelência nossos consumidores.
5 VALORES
1
I. Servir
II. Inovar
III. Novos desafios
IV. Integridade
V. Encantar
VI. Fazer sempre e melhor
VII. Paixão
VIII. Relacionamento
6 PRODUTOS
A empresa consiste em toda a linha Germânia, sendo: Chopp Pilsen, Chopp
com Vinho, Chopp Escuro, Slow Beer (artesanal), Puro Malte (artesanal), Cervejas
garrafa 600ml, Cervejas Long Neck, Cervejas lata (Latão), Growler (Chopp em
1litro), espetinhos da Kispeto (sendo mais de 32 tipos de espetos), locações de
mesas, cadeiras e toalhas para eventos. Além desses produtos, a empresa também
conta com a variedade gastronômica de almoço rápido como: bife a cavalo, bisteca,
calabresa, filé de frango, picadinho, steak de frango, frango a passarinho,
estrogonofe de frango ou carne, omelete, arroz, feijão.
Figura 7 – Pratos feitos
Fonte: Arquivo pessoal Lig Chopp Germânia, 2018
7 CLIENTES
Os clientes buscam
pontualidade e preço justo
8 FORNECEDORES
Os fornecedores são empre a que forne e o produto diretamente ao
revendedor ou distribuidor que atua li remente no mer ado de enda do produto e
serviços (festas). As empre a autori ada pelo forne imento do produto ão:
Germânia e Kispeto.
Figura 8 – Marcas de forne edore
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018
Fonte: Arqui o pe oal Lig Chopp Germânia, 2018.
O liente buscam qualidade nos produtos, atendimento e pe iali ado
pontualidade e pre o justos em suas ocasiões de consumo.
FORNECEDORES
O forne edores são empresas que fornece os produto diretamente ao
re endedor ou di tribuidor que atua livremente no mercado de venda do produto e
er i o (fe ta ). As empresas autorizadas pelo fornecimento do produto ão:
Mar a de fornecedores
pelo autores, 2018.
25
atendimento especializado,
O forne edore ão empre a que forne e o produtos diretamente ao
re endedor ou di tribuidor que atua li remente no mer ado de venda dos produtos e
er i o (fe ta ). A empre a autori ada pelo forne imento dos produtos são:
26
9 ORGANOGRAMA
É a representação gráfica da estrutura formal de uma organização, e mostra a
disposição das unidades funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação
existentes entre estes. (CASTIGLIONI; TANCREDI, 2014, p. 52).
Figura 9 – Organograma
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
Anderson Reis
Diretor
Sócio Proprietário
Contabilidade e RH Extena
Previsto para 2018 - Gerente
Geral
Previsto 2018
Contas a Pagar
e a Receber
Daniel Supervisor
Loja/Vendas
Previsto 2018 03 vagas vendas
externas
Fabiano Motorista Lider
Diego
Motorista
Bruno Grajave Ajudante
Previsto para 2018 Ajudante
02
Previsto 2018 Almoxarife/Man
utenção
27
CAPÍTULO II
CONTABILIDADE GERENCIAL
1 CONTABILIDADE
A contabilidade é de suma importância em qualquer empresa, pois busca
avaliar, examinar, fiscalizar, planejar e controlar. É a ciência que estuda o patrimônio
e suas variações, são eles compostos pelos bens, direitos e obrigações da empresa,
e por meio das informações, análises que são registradas pela contabilidade.
Segundo Marion (2003, p. 1):
A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.
Por esses motivos obtém bases e fundamentos necessários para uma análise
construtiva no auxílio às tomadas de decisões, que são repassadas para
planejamento e nas decisões referentes ao negócio e aos investimentos. O mesmo
transparece uma base confiável, demonstrando um instrumento de orientação
gerencial, no qual coleta dados essenciais para demonstrar sua função na apuração
do lucro e prejuízo da empresa.
1.1 Contabilidade gerencial
Atualmente, o Brasil demonstra alto nível de empresas que fecharam as
portas, devido à falta de planejamento, controle e execução precisa.
A importância da contabilidade gerencial para tomada de decisão nas
empresas tem um grande avanço. A falta de conhecimento sobre o assunto e sua
funcionalidade para gestão empresarial, dificultam o conhecimento profundo através
dos relatórios nos quais ajudam a auxiliar nas melhores tomadas de decisões.
Segundo Padoveze (2000, p. 23): “ela se caracteriza por ser uma área
contábil autônoma, pelo tratamento dado à informação contábil, enfocando
28
planejamento, controle e tomada de decisão, e por seu caráter integrativo dentro de
um sistema de informação contábil.”
Esse processo demonstra a real situação, pois com base no sistema de
informações, o gestor terá visibilidade para futuros planejamentos e orientando as
estratégicas do processo decisório pelas análises, comunicações, informações e
avaliações para melhor tomada de decisão da organização.
Conforme Atkinson et al, (2011, p. 36):
Processo de produzir informação operacional e financeira para funcionários e administradores. O processo deve ser direcionado pelas necessidades informacionais dos indivíduos internos da empresa e deve orientar suas decisões operacionais e de investimentos.
O objetivo dos resultados financeiros auxilia no planejamento para o controle
da empresa, são informações indispensáveis, auxiliando de forma estratégica para
demonstrar o desempenho no qual a empresa encontra-se. Seus relatórios
abrangem diversas informações nas quais auxiliam na tomada de decisão,
influenciando todo o processo de gestão. O uso da contabilidade gerencial é um dos
instrumentos que a gestão empresarial deve utilizar para que a empresa tenha
sucesso no planejamento, controle e na execução das atividades desenvolvidas.
A contabilidade gerencial tem como enfoque planejamento, controle e tomada
de decisões, pois essas funções são necessárias para suprir as informações, de
maneira efetiva, buscando entendimento para os gestores, na qual irá demonstrar a
situação da empresa. É uma ferramenta essencial em qualquer gestão, auxilia a
administração, onde deverá suprir os segmentos hierárquicos da empresa havendo
informação contábil que deverão ser utilizadas com segmento específico para o
sistema de informação contábil, tendo um enfoque para o futuro com informações
mais detalhadas para visão da gestão.
1.2 Funções da contabilidade gerencial
Com o avanço competitivo no mercado, atualmente, as empresas necessitam
do auxílio de informações claras e objetivas para melhores planejamentos e
tomadas de decisões. A contabilidade gerencial tem como principal finalidade a
coleta de informações e através delas os gestores podem ter melhores controles da
29
organização, melhores planejamentos, onde essas informações são passadas
através de relatórios gerenciais.
Segundo Silva (2008, p. 20): “O uso da Contabilidade gerencial é um dos
instrumentos que a gestão empresarial deve utilizar para que a empresa tenha
sucesso no planejamento, controle e na execução das atividades desenvolvidas.”
Segundo Crepaldi (2017, p. 3): “o processo da contabilidade gerencial deverá
ser obtido por meio do processamento da coleta de dados e informações que serão
armazenadas e processadas no sistema de informações da empresa.”
A contabilidade gerencial engloba todas as áreas da empresa, fazendo a
coleta de informações e processamento de dados, sendo diversas as áreas que ela
atua, ou seja, Controle Operacional, Controle Estratégico, Controle e Administrativo
do Produto/Serviço ou Cliente.
a) Controle Operacional: tem como objetivo o fornecimento de informações
sobre a qualidade dos produtos/serviços prestados, realizados;
b) Controle Estratégico: principal objetivo é fornecer informações para
melhores tomadas de decisões e planejamentos, sendo usado de forma
estratégica para visando melhores resultados de longo prazo;
c) Controle Administrativo: tem como finalidade o fornecimento de
informações de resultados, engloba o marketing, finanças, produção,
através dessas informações possibilita melhores tomadas de decisões; e
d) Controle de Custeio do Produto e do Cliente: seu enfoque é demonstrar os
custos de todos os recursos para a produção de determinado produto,
desde a fabricação até o processo de entrega de um determinado produto
ou serviço.
2 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
As informações são essenciais em qualquer empresa, por meio das tomadas
de decisões gerenciais dependem de uma ampla informação contábil, essas
informações são necessárias para a gestão, de modo no qual a lucratividade e
produção da empresa sejam alcançadas com bons resultados nas tomadas de
decisão.
Segundo Crepaldi (2017, p. 17):
30
Uma das técnicas utilizadas para auxiliar no avanço competitivo é o uso do sistema de informações, oferecendo às empresas relatórios gerenciais com informações que auxiliem no processo de gestão, criando vantagens competitivas no mercado concorrente.
Essas informações são aliadas ao sistema de informação contábil, que de
forma eficaz, o contador pode fazer um levantamento da situação da empresa com
principais ferramentas de que os gestores dispõem para auxiliá-los nos processos
de gestão e decisão.
O mesmo autor define que, os sistemas de apoio a operação auxiliam os
departamentos a executarem suas funções operacionais (compras, estocagem,
produção, vendas, faturamento, recebimentos, pagamentos, qualidade, manutenção,
planejamento e controle de produção etc.). (PADOVEZE, 2009, p. 43).
O sistema de informação é o elemento onde demonstram informações de
extrema importância para a empresa, onde serão integrados entres setores para um
conjunto de etapas com uma só demanda atingir metas e objetivos, devido a parte
organizacional da empresa direcionando a capacidade, eficiência, sendo coletadas,
direcionadas e avaliadas para ajudar na gestão e auxiliando para melhores tomadas
de decisões.
2.1 Sistema de informação
As tomadas de decisões gerenciais dependem de uma ampla informação
contábil, que são fornecidas para gestores, para que sejam alcançados bons
resultados nas tomadas de decisões. Dessa forma, os gestores necessitam cada
vez mais de informações, da lucratividade até a linha de produção da empresa, a
contabilidade gerencial tem como aliado um sistema de informação contábil, que de
forma eficaz, o contador pode fazer um levantamento da situação da empresa.
Atualmente, o sistema de informação tem auxiliado os gestores em diversas
áreas da empresa, desde o financeiro até a produção. O sistema de informação faz
parte do processo da contabilidade gerencial, onde através dela, pode se ter
informações e direcionamentos mais assertivos. O sistema de informação engloba
entradas, saídas processamento de dados, transformando em informações úteis
31
para a gestão, sendo divido entre Sistema de Apoio as Operações e Sistema de
Apoio Gerencial.
2.2 Sistema de apoio das operações e sistema de apoio gerencial
O sistema de apoio das operações tem como foco auxiliar no sistema
operacional da organização, controle de movimentação diário e processamento de
informações, que engloba o sistema de processamento de transações, sistema de
controle de pessoas, sistema de colaboração. Tem como principal finalidade
informar a parte gerencial da organização, tais como, pagamentos de funcionários,
pagamentos de aluguéis, contas a pagar, contas a receber entradas e saídas.
O sistema de apoio gerencial é subdividido em sistema de apoio gerencial,
sistema de apoio decisão e sistema de informação executiva têm como finalidade o
processamento de informações para os gestores ou usuário das informações, seu
enfoque é a parte gerencial da organização, é responsável pelos relatórios
gerenciais, pelas informações úteis para tomadas de decisões.
3 VALOR REAL x VALOR ORÇADO
Através de relatórios, um dos mais importantes para a contabilidade gerencial
é o valor orçado x real que direcionam as informações, onde irá demonstrar uma
análise no qual verifica o valor realizado, se está próximo do valor estimado, ou seja,
que estejam abaixo, acima ou próximo do planejado. Controle orçamentário é um
instrumento da contabilidade gerencial que deve permitir à organização identificar
quão próximos estão seus resultados em relação ao que planejou para dado
período. Desta maneira demonstra a eficiência contribuindo com o objetivo da
empresa.
O orçamento é o controle da empresa, onde demonstra o futuro com objetivos
para o plano de controle e resultado. Ele busca informações através dos relatórios
gerenciais onde serão analisadas as projeções futuras, serão provisionados através
dessas informações mensais ou anuais para o próximo resultado, com análises no
desempenho da empresa.
32
Figura 10 – Análise Valor Real x Valor Orçado
Fonte: Frezatti, 2017, p. 87.
Segundo Padoveze (2009, p. 562):
A base do controle orçamentário é o confronto dos dados orçados contra os dados reais obtidos pelo sistema de informação contábil. As variações ocorridas entre os dados reais e os dados orçados permitirão uma série de analises, identificando se as variações ocorridas foram decorrentes de plano, preços, quantidades, eficiência etc.
É através do orçamento que a empresa pode traçar novas metas, mudanças,
aumentos, redução que estão nos processos de avaliação e desempenho, isso é,a
base do orçamento dentro do controle dos dados orçados x reais. Essas
informações permitem identificar se será compensada para o futuro.
Os objetivos para o orçamento será analisar, corrigir, identificar através dos
relatórios de controle conforme o demonstrativo abaixo:
Figura 11 – Tabela representativa do Valor real x Valor orçado
Fonte: Padoveze, 2009 p. 563.
33
Serão analisadas as variações, onde o objetivo é identificar todas as
estratégias e investimentos para cumprir o programa proposto, com maior detalhe de
cada produto, buscando uma somatória da diferença de quantidade mais a diferença
de preço, se esses dados foram ocorridos devidos aos planos orçamentários
previstos.
4 BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial é uma demonstração financeira composta pelos bens,
direitos e obrigações da entidade, sendo dividido em dois grupos, ativo e passivo. O
ativo é definido pelos bens e direitos, representando a disponibilidade da empresa,
ainda subdividido em circulante e não circulante. O passivo são as obrigações da
entidade com terceiros sendo divididas em Circulante, Não Circulante e Patrimônio
Líquido sendo o capital dos sócios ou próprios, dando origem nos recursos da
organização. Cada item contém varias contas com suas funções específicas de
classificação e separação dos valores, que juntos pode ter uma análise minuciosa
da empresa.
4.1 Ativo circulante
Estão alocadas no Ativo Circulante as contas que representam os bens e
direitos em curto prazo. Fazem parte desse grupo: as disponibilidades, os valores a
receber de curto prazo, os estoques e as despesas antecipadas.
4.1.1 Valores a receber de curto prazo
Os valores a receber em curto prazo são convertidos em dinheiro, sendo
movimentado no período de curto prazo, ou seja, (realizado dentro do período de um
ano corrente, e ate o final do exercício seguinte).
4.1.2 Estoques
Os estoques são os produtos e mercadorias armazenados na entidade para
revenda, (matérias primas, produtos em elaboração e produtos acabados).
34
4.1.3 Despesas antecipadas
São os recursos aplicados dentro do exercício que geram benefícios no
exercício seguinte.
4.2 Ativo não circulante
“Este grupo contempla as contas de baixa liquidez e aquelas que não se
destinam a venda.” (TÓFOLI, 2012, p.28).
4.2.1 Realizável em longo prazo
O realizável em longo prazo é classificado em contas que circularão somente
após o termino do exercício seguinte.
4.2.2 Investimento
Este item é aplicado nas contas representativas das participações no capital
de outras sociedades, participações que geram rendimentos para a entidade em
forma de dividendo.
4.2.3 Imobilizado
Neste subgrupo é classificado os recursos aplicados aos bens e direitos
direcionado a manutenção das atividades da empresa, exemplo: terrenos,edifícios,
instalações, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, ferramentas, entre
outros.
4.2.4 Intangível
“O intangível é composto pelos bens de propriedade industrial ou comercial,
legalmente conferidos à empresa, originando–se disto o seu valor, e não a sua
propriedade física dos mesmos. Por exemplo, direitos autorais, patentes, marcas,
goodwill, gastos com desenvolvimento de novos produtos. (TÓFOLI, 2012, p. 28).
35
4.3 Passivo Circulante
O passivo circulante é parte do balanço patrimonial, cujos compromissos
exigidos são em curto prazo.
4.3.1 Empréstimo e financiamentos
São as contas correspondentes aos financiamentos bancários, são
empréstimos em longo prazo, na qual se torna em curto prazo na chegada dos
vencimentos.
4.3.2 Fornecedores
Representam as compras a prazo feitas pela empresa. (TÓFOLI, 2012, p. 29)
4.3.3 Obrigações fiscais
ICMS a recolher, Imposto de renda a recolher, PIS a recolher, entre outros.
4.3.4 Outras Obrigações
São as contas: salários a pagar, encargos sociais a recolher, outras contas a
pagar, etc.
4.3.5 Provisões
São encargos e visão de risco ou valores que não são exatos, como por
exemplo: Dividendos propostos, provisão de feriais, provisão de 13º salário, entre
outras.
4.4 Passivo não circulante
36
São as obrigações que vencíveis após o término do exercício social seguinte
no encerramento do balanço, como por exemplo: debêntures a pagar,
financiamentos em longo prazo, etc.
4.5 Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido representa o investimento próprio dos acionistas ou
proprietário sobre a empresa.
4.5.1 Capital Social
É o valor integralizado pelos sócios ou donos que foram incorporados a
empresa, dando início ao giro de investimento sobre a entidade.
4.5.2 Reservas de Capital
São valores recebidos pela empresa que não são receitas e não são
exigíveis, como: ágio na emissão de ações reserva especial de ágio na
incorporação, etc. (TÓFOLI, 2012, p. 29).
4.5.3 Reservas de Lucro
É constituído pela: reserva legal, reservas estatutárias, reservas para
contingências, reserva para expansão, reservas de lucros a realizar, etc.
4.5.4 Prejuízos Acumulados
Representam os resultados negativos gerados pela a empresa à espera de
absorção futura. (TÓFOLI, 2012, p. 29).
Os prejuízos acumulados têm por finalidade representar os resultados
negativos que forem obtidos ao longo do exercício, sendo assim, a empresa pode
tomar medidas para reverter a situação econômica da organização.
37
Quadro 1 – Modelo de Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixas e Bancos Empréstimos bancários
Aplicações de liquidez imediata Fornecedores
Aplicações financeiras Salários e encargos a pagar
Clientes (ou Duplicatas a receber) Imposto a recolher
Estoques Dividendos a distribuir
Despesas antecipadas Outras contas a pagar
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZAVÉL EM LONGO PRAZO EXIGIVEL EM LONGO PRAZO
Empréstimos a coligadas Financiamentos
Outros passivos em longo prazo
INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos em coligadas Capital social
IMOBILIZADO Reserva de capital
Imóveis Reserva de lucros
Móveis e Utensílios Ações em Tesouraria
Veículos Prejuízos Acumulados
(-) Depreciação Acumulada
INTAGÍVÉL
Marcas e Patentes
ATIVO TOTAL PASSIVO TOTAL
Fonte: Tófoli, 2012, p. 25.
5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DE EXERCÍCIO
A Demonstração do Resultado de Exercício (DRE) tem como objetivo
apresentar de forma resumida o resultado da empresa, sendo umas das obrigações
e relatórios mais importantes para gestão, fundamental para tomada de decisão,
independente da empresa. “A Demonstração de Resultado do Exercício constitui-se
no relatório sucinto das operações realizadas pela empresa, durante determinado
período de tempo, no qual sobressai o resultado líquido do exercício, lucro ou
prejuízo”. (ASSEF, 1999, p. 93). É uma demonstração financeira no qual serve para
relatar a situação econômica da empresa através das receitas, custos, e despesas
38
ao seu objetivo final de gerar as informações reais do lucro ou prejuízo resultante da
operação.
Segundo Marion (2002, p. 109):
Ao fim de cada exercício social, conforme disposição da Lei das Sociedades por Ações, a Contabilidade da empresa elabora, entre outras demonstrações, a Demonstração do Resultado do Exercício, em que observamos o grande indicador global de eficiência: o retorno resultante do investimento dos donos da empresa (lucro ou prejuízo).
Seu objetivo é demonstrar a movimentação de receitas, despesas e custos,
como foi à eficiência da empresa, se está gerando lucro ou prejuízo. Auxiliando na
avaliação geral, quanto à análise econômica da empresa.
A demonstração do resultado compreenderá de acordo esses itens abaixo:
a) As receitas e os ganhos do período, independentemente de seu recebimento;
e
b) Os custos, despesas, encargos e perdas pagos ou incorridos,
correspondentes a esses ganhos e receitas.
Buscam auxiliar no processo de avaliação patrimonial da empresa, essas
análises serão ferramentas que forneçam as informações contábeis.É uma
demonstração importante no qual será útil para verificara evolução das contas de
resultado e apurando o lucro do período.
Figura 12 - Modelo de DRE
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018.
39
5.1 Receita Operacional Bruta
É a receita total através de vendas de bens e serviços. Ela demonstra o
faturamento da empresa.
5.2 Deduções da Receita Bruta
São descontos e abatimentos de impostos que incidem sobre as vendas,
como impostos sobre circulação de mercadorias e serviços, imposto sobre serviços,
devoluções e abatimentos concedidos.
5.3 Receita Operacional Líquida
É a venda de um produto menos as deduções e impostos sobre a venda do
produto ou prestação de serviço que obtém esse valor líquido.
5.4 Custos das Vendas
Estão relacionados aos gastos de produção, todos os gastos que a empresa
possui no período.
5.5 Resultado Operacional Bruto
É o lucro resultante da atividade operacional da empresa. Receitas –
deduções – custos de vendas = Resultado Operacional Bruto.
5.6 Despesas
Dividem-se em gastos de vendas, tipos administrativos e financeiros. Onde é
necessário vender os produtos, administrar e financiar as operações, segundo
Marion, (2002, p.115).
5.7 Outras despesas e receitas
40
São aquelas que não estão na operação da empresa.
5.8 Resultado Operacional
Antes do IR e CSLL são as despesas e as receitas que sobram, são
deduzidas para chegar aos valores do IR e CSLL.
5.9 Lucro Líquido
Antes das participações será depois do imposto de renda, após o calculo
serão descontados doações dedutíveis e participações.
5.10 Resultado Líquido do Exercício
Por fim o resultado final, no qual serão analisados se a empresa está
saudável, economicamente se é consistente ou constante no objetivo que é apurar
as variações, medir o fluxo de renda e seu resultado econômico da empresa.
6 MARGEM BRUTA
É a forma que a empresa consegue analisar a rentabilidade de determinado
produto, onde demonstra o retorno que a empresa terá sobre suas vendas. Margem
Bruta é o indicador que mede o quanto foi o percentual de lucro bruto em relação às
vendas líquidas. Compreende o resultado das vendas líquidas decrescidas dos
custos das mercadorias vendidas, segundo Tófoli (2012).
Logo o cálculo: MB = Lucro Bruto / Vendas Líquidas
É importante para definir o preço de venda do produto ou serviço onde gera o
retorno à empresa, após os custos de realização ser descontados, é necessário
sempre acompanhar, pois a rentabilidade baixa pode deixar sem capital de giro,
resultando até mesmo com prejuízo. Por isso, um dos principais fatores que será
considerado no valor do produto. Ele determina analisar se o produto tem uma
41
margem bruta menor que o outro, onde os gestores conseguem identificar, onde
poderá reavaliar a formação do preço, as decisões e obter novas estratégicas.
7 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)
A DMPL é todas as movimentações no patrimônio líquido através das
reservas de capital, lucros, reavaliação, capital social e lucros e prejuízos
acumulados.
Para Dias (2003, p. 17), “a DMPL serve como complemento às demais
informações constantes no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do
Exercício.”
Essa demonstração indica a movimentação das contas do Patrimônio Líquido,
mostrando suas variações durante o exercício social da empresa.
Segundo Dias (2003, p. 17), “esta demonstração trabalha com as
movimentações ocorridas com as contas do patrimônio líquido. Sua finalidade
principal é demonstrar os aumentos de capitais e a destinação dos lucros para
facilitar a tomada de decisão.”
Sendo um instrumento de apoio a gestão, onde a principal utilidade é
demonstrar e proporcionar visão mais precisa aos detalhamentos das variações de
reservas. Uma demonstração mais completa, onde a gestão compreenderá de todos
esses recursos com uma visão ampla, e uma ferramenta no qual ajudará a empresa
independente do porte, sendo um aspecto importante devido as informações que
complementam no balanço patrimonial.
A DMPL deve descriminar os seguintes pontos:
a) saldos existentes no início do período;
b) acréscimo de capital;
c) ajustes realizados em exercícios passados;
d) compensações de prejuízos;
e) destino do lucro líquido no exercício;
f) distribuição de lucros;
g) reavaliação dos ativos;
h) redução de capital;
i) resultado líquido do exercício;
j) transferências e reversões de lucros e reservas; e
42
k) saldos no final do exercício.
Figura 13-Modelo de DMPL
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018
8 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
A demonstração de fluxo de caixa dentro da gestão empresarial tem como
grande finalidade no auxílio do controle financeiro, informando todas as entradas e
saídas de dinheiro do caixa em determinado período, podendo ser através de
planilha, tabela ou outro meio que possibilite a visualização das informações.
Segundo Tófoli (2012, p. 81):
O Fluxo de Caixa é um instrumento (planilha) pelo qual o administrador financeiro planeja e administrar os numerários da empresa, isto é, as entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa. Funciona como uma agenda sofisticada onde são registrados todos os recebimentos esperado e pagamentos programados, num certo período.
O importante é avaliar se a empresa conseguirá cobrir todos os
compromissos ou, caso contrário, como está buscando recursos para incrementar
sua insuficiência de caixa, de acordo com Marion (2005, p. 208)
A demonstração do fluxo de caixa é essencial para os gestores terem
conhecimento da situação financeira da empresa. Tem como objetivo demonstrar as
entradas e saídas diárias de recursos do caixa, onde através do relatório de fluxo de
caixa, os gestores podem ter informações rápidas e práticas. Dessa forma, através
do fluxo de caixa, o gestor pode avaliar a situação da empresa financeiramente,
possibilitando melhores controles financeiros e se a empresa conseguirá cumprir
43
com suas obrigações. O Fluxo de Caixa é classificado em Fluxo de Caixa
Operacional, Fluxo de Caixa Financeiro e Fluxo de Caixa de Investimento.
Segundo Coronado (2012, p. 114), demonstra as alterações ocorridas no
exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa, classificadas em fluxos das
transações operacionais, dos investimentos e dos financiamentos.
8.1 Classificação por atividades do fluxo de caixa
Figura 14-Modelo de fluxo caixa
Fonte: Ribeiro, 2013, p. 323.
8.2 Classificação de atividades operacionais
O Fluxo de Caixa Operacional reúne todos os pagamentos, recebimentos, ou
seja, todas as transações que são feitas pela organização. Pagamentos de
fornecedores, recebimentos de clientes e todo processo que faz parte da sua
operação.
Como afirma Coronado (2012, p. 114)
Fluxo das Atividades Operacionais: são basicamente derivados de transações de geradoras de receitas da empresa, portanto, geralmente resultam das transações de outros eventos que entram na apuração do resultado.
44
Segundo Costa, (2014), “A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) pode ser
elaborada por dois métodos: o método direto e o indireto, conforme dispõe o CPC 03
R2”.
8.2.1 Método direto
A demonstração do fluxo de caixa pelo método direto apresenta todos os
pagamentos feitos aos fornecedores e recebimentos de clientes, todos realizados
em determinado período.
Segundo Tófoli (2012, p. 95), com base nas demonstrações financeiras
contábeis, extraem-se os recebimentos e pagamentos dos componentes da
atividade operacional e que contribuíram para a variação das disponibilidades.
Dessa forma, o método direto, tem por finalidade através das demonstrações
apresentarem todas as obrigações a pagar e direitos a receber das atividades que
fizeram parte do ciclo operacional da empresa, que tiveram participação nas
variações das disponibilidades, ou seja, do caixa.
8.2.2 Método indireto
A demonstração do fluxo de caixa pelo método indireto é demonstrada a partir
do lucro líquido, que é obtido através do Balanço Patrimonial do período que está
sendo analisado. Dessa forma, são ajustados pelos itens que não vão afetar o caixa
da empresa, tendo como finalidade demonstrar as origens e aplicações.
Para Tófoli (2012 p. 95):
Método indireto baseia-se nas demonstrações das rubricas não circulantes para chegar às circulantes (Exceto disponíveis). Parte do Lucro líquido do exercício procede a ajuste ao lucro, avalia as variações (Acréscimo e decréscimo) das contas do Ativo e Passivo circulante, sendo aos acréscimos do AC considerados como saídas de caixa. As reduções nas contas do PC são consideradas saídas. As reduções do AC e o aumento do PC são considerados como entradas de caixa.
O método indireto através das informações que são extraídas das
demonstrações do exercício tem como finalidade a conciliação, o lucro contábil do
período analisado com o fluxo de caixa operacional líquido.
45
8.3 Classificação de fluxo de caixa de atividades de investimento
Demonstra todas as atividades de investimentos que a organização apresenta
como compra ou venda de ativos para sua operação, aquisição de máquinas,
equipamentos, ativos intangíveis, pagamentos ou recebimentos de ações em longo
prazo, a venda de um equipamento conforme citado, será um fato gerador de
atividade de Investimentos.
Para Coronado (2012, p. 114):
Fluxos das atividades de financiamento: são atividades que resultam em mudanças no tamanho e na composição do patrimônio líquido e empréstimos a pagar da empresa a futuros compromissos com fornecedores de capital.
Conforme afirma Coronado (2012), o fluxo de caixa de atividades engloba
todas as atividades que terá um reflexo no patrimônio líquido da empresa, podendo
variar desde aquisição ou venda de uns ativos até mesmo empréstimos, que gerara
compromissos com terceiros.
8.4 Classificação de fluxo de caixa de atividades financeira
O fluxo de caixa financeiro é classificado como todas as movimentações que
a empresa tem em seu patrimônio, envolvendo empréstimos a curto ou longo prazo,
recebimentos de debêntures, ou seja, tudo que envolve a alteração patrimonial da
organização.
Segundo Coronado (2012, p. 115):
Fluxos das atividades de financiamento: são atividades que resultam em mudanças no tamanho e na composição do patrimônio líquido e empréstimos a pagar da empresa a futuros compromissos com fornecedores de capital.
8.5 Elaboração da demonstração de fluxo de caixa
Devida a grande concorrência de mercado nos dias atuais, as empresas
necessitam de um bom controle financeiro e de uma boa gestão. Dessa forma o
fluxo de caixa pode ser elaborado de duas formas, sendo eles, fluxo de caixa
planejado ou projetado e fluxo de caixa real ou realizado.
46
8.6 Fluxo de caixa planejado
O fluxo de caixa planejado pode ser elaborado de acordo com as
necessidades dos gestores, que são os usuários das informações, podendo ser feito
diário, semanal, quinzenal, da forma que o gestor achar mais viável para o ramo da
organização.
Segundo Tófoli (2012, p. 85):
A elaboração do Fluxo de caixa pode ser feita em período anual, mensal, quinzenal e até mesmo semanal, dependendo das necessidades, do interesse e do tamanho da empresa. Os períodos mais curtos sofrem menor influência em seus componentes normalmente advindas da inflação, alterações em cronogramas de investimentos, concorrentes, dentre outros.
O fluxo de caixa planejado tem como objetivo transmitir informações
indispensáveis para a saúde da organização, podendo ter o controle de entrada e
saída de dinheiro do caixa em longo ou curto prazo, através do fluxo de caixa
planejado, pode se evitar que a organização seja pega de ‘surpresa’ futuramente
permitindo os gestores tenha um controle. Tem como as projeções, ou seja, de
recebimentos de alugueis, projeção para compras a vista, projeção de pagamentos
de serviços, projeção de recebimentos de contas, projeção de receitas de vendas
diárias. O fluxo de caixa planejado em curto prazo permite um melhor controle,
podendo escolher melhores datas para pagamento de seus fornecedores, melhores
vencimentos de acordo, com o fluxo de caixa projetado. No longo prazo, o fluxo de
caixa planejado permite auxílio no planejamento de investimentos, melhores
planejamentos nas atividades financeiras da empresa, para futuras tomadas de
decisões.
8.7 Fluxo de caixa real
O fluxo de caixa real tem como objetivo demonstrar todas as entradas e
saídas que houve em determinado período, demonstrando como foi à situação
financeira da empresa, podendo auxiliar os gestores para futuras tomadas de
decisões, com base no resultado obtido no período analisado. O fluxo de caixa real
47
pode ser feito através de duas formas, pelos métodos diretos e indiretos,
diferenciando-se nas atividades operacionais.
9 RELATÓRIO DE CONTAS A PAGAR
O relatório de contas a pagar, tem como principal finalidade informar aos
gestores, ou seja, usuários das informações, para demonstrarem todos os
compromissos que a empresa tem com seus fornecedores, sendo o controle de
contas a pagar, contas em atraso, conta a vencer, melhores datas para pagamentos,
folha de pagamento, pagamento de alugueis dessa forma. É utilizado para controlar
todos os pagamentos e despesas que a empresa tem, gerenciando de forma
eficiente.
Segundo Silva (2013, p. 23), basicamente as contas a pagar correspondem
às obrigações da empresa com terceiros, através de compra de mercadoria ou
prestação de serviços.
O relatório de contas a pagar auxiliará o gestor no controle das obrigações
com terceiros, fornecedores. Dessa forma, tornando uma melhor organização de
pagamentos, evitando possíveis falhas.
Figura 15-Modelo de contas a pagar
Fonte: Oliveira, 2008, p. 26.
48
10 RELATÓRIO DE CONTAS A RECEBER
O relatório de contas a receber tem como finalidade, auxiliar o gestor e o
usuário da informação, a controlar todos os recebimentos da empresa, ou seja,
recebimento de suas receitas, sendo, as obrigações que os clientes têm com a
empresa, contrário das contas a pagar que são os compromissos que a empresa
tem com os fornecedores. Pode ser feito em qualquer período, podendo o gestor,
através do relatório de contas a receber ter em mãos o controle de todos os
recebimentos, receitas que a empresa tem a receber, tendo um controle eficaz para
melhores planejamentos.
Para Silva (2013, p. 24), o relatório de contas a receber é denominado como
créditos representados na maioria das vezes por notas promissórias e estão
relacionadas com as receitas da empresa.
Dessa forma, a conta a receber visa o controle dos direitos que a empresa
tem a receber de terceiros, auxiliando no controle de recebimentos de vendas,
aluguéis, dependendo do ramo da organização, ou seja, controle das receitas.
Figura 16 - Modelo de contas a receber
Fonte: Oliveira, 2008, p. 22.
49
11 RELATÓRIO DE VENDAS
O relatório de vendas é de extrema importância para a organização e para os
gestores que fazem o uso das informações. Transmite informações que auxiliam em
todos os departamentos da empresa, desde o financeiro até o processo de
fabricação. De acordo com o ramo da empresa através do relatório de vendas, pode-
se ter a lucratividade de todos os produtos, obtendo a rentabilidade do mesmo.
Através dele, os gestores podem partir para melhores tomadas de decisões, tendo
em vista melhor visão de mercado, pois é através das vendas que a empresa
alcança o lucro. Com isso, o departamento de vendas pode-se preparar de forma
estratégica, podendo corrigir possíveis falhas no processo de vendas. Segue
algumas informações que podem conter no relatório de vendas:
a) valor das vendas realizadas;
b) produtos mais vendidos;
c) clientes;
d) quantidade de vendas realizadas; e
e) período com mais volume de vendas.
Figura 17-Modelo de Relatório de vendas
Fonte: Oliveira, 2008, p. 20.
50
12 RELATÓRIO DE ESTOQUE
O relatório de estoque tem como finalidade informar quais
produtos/mercadorias à empresa tem em estoque armazenado a disposição, tanto
para seu uso quanto para venda, auxiliando as entradas e saídas de mercadoria.
Através dele,os gestores podem ter o controle de cada produto, de forma individual.
O relatório de estoque auxilia para determinar a quantidade que será necessária
estocar em determinado período, armazenar produtos de acordo com suas
necessidades, para não se ter mercadoria parada por muito tempo em estoque.
Determinar quando se deve reabastecer o estoque, para que não ocorra
desperdício. O relatório de estoque pode informar a matéria prima ou produtos para
utilização na produção. Produtos finalizados que estão prontos para o consumidor
final e aqueles que são para consumos próprios, como materiais de escritórios e
combustíveis.
O Controle de estoques pode ser feito através de três métodos: PEPS, UEPS
e Custo Médio, sendo os mais conhecidos.
Figura 18-Modelo de Relatório de estoque
Fonte: Oliveira, 2008, p. 29.
51
12.1 Método PEPS (FIFO)
O controle de estoque através do método PEPS, cuja sua sigla tem o
significado de primeiro a entrar, primeiro a sair, é o método mais utilizado e
conhecido. Funciona da seguinte maneira, as saídas dos produtos são feitas de uma
forma que os primeiros itens comprados pela empresa vão ser os primeiros a serem
vendidos, sendo mais usados principalmente em empresas que trabalham com
produtos perecíveis. Este é o método adotado pela legislação tributária brasileira.
Para Ribeiro (2009, p. 223), pelo PEPS, “primeiro que entra, primeiro que sai’
(PEPS), tradução da expressão inglesa First in, first Out (FIFO), atribuem-se aos
estoques os custos mais recentes.
O controle de estoque através do Método PEPS, a cada venda que é
realizada a mercadoria a ser dada baixa será a mercadoria com os custos mais
antigos. Portanto, os estoques serão sempre controlados pelas mercadorias com os
preços mais recentes.
Figura 19-Modelo PEPS
Fonte: Pozo, 2015, p.78.
52
12.2 Método UEPS (LIFO)
O controle de estoque através do Método UEPS, cuja sua sigla tem o
significado último a entrar, primeiro a sair, não é um método adotado pela legislação
tributária brasileira pelo fato de se ter uma redução do lucro líquido e pode afetar os
cálculos dos impostos sobre o lucro. O método UEPS é feito através dos produtos
que tiveram aquisição por último no estoque, são os primeiros a sair.
Pelo UEPS, “Último que entra, Primeiro que sai” (UEPS), tradução da
expressão inglesa Last In, First Out (LIFO), atribuem-se aos estoques os custos
mais antigos. (RIBEIRO, 2009, p. 225).
Através do Método UEPS, as baixas ocorrem através das ultimas mercadorias
que tiveram entradas, ou seja, serão baixadas as mercadorias que entrou recente no
estoque, com os preços atuais de compras.
Figura 20-Modelo UEPS
Fonte: Pozo, 2015, p. 79.
53
12.3 Método custo médio
O custo médio ponderado é feito através da média de aquisição de
mercadorias. Entretanto, cada entrada que tiver de mercadoria/produtos, o preço
médio vai ser alterado. É um método aceitável pelo fisco, sendo baseado em todas
as entradas e saídas de forma cronológica.
Para Pozo (2015, p. 80), esse processo tem por metodologia a fixação de
preço médio entre todas as entradas e saídas.
Esse método através de todas as entradas e saídas visa a fixação de preço
pela média, ou seja, cada entrada ou saída que tiver terá alteração no preço médio.
Figura 21-Modelo de Método de custo médio
Fonte: Pozo, 2015, p. 80.
13 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
A margem de contribuição é um relatório gerencial essencial nas
organizações, no auxílio de decisões empresariais, com enfoque no calculo da
rentabilidade dos produtos, gastos da empresa, áreas de responsabilidades ou
resultado dos negócios da empresa.
54
Em linhas gerais, a margem de contribuição é o ganho que a empresa obtém em cada produto, deduzidos aqueles gastos inerentes a cada um. Essa lucratividade alcançada por cada produto, por conseguinte, é que vai formar o resultado total da empresa. Todas essas são decisões que dependem em grande parte da análise que se procede da margem de contribuição, que pode ser apurada para cada produto manufaturado e vendido pela empresa, ou até por departamento, divisão, filial ou unidade de negócios. (ALVES, 2013, p. 64).
Entretanto, a margem de contribuição é de suma relevância para a empresa,
pois através dela obtêm–se informações inerentes para saber quais produtos são
mais lucrativos, quais produtos irão ter mais rentabilidade em suas vendas e verificar
quais produtos estão tendo uma margem negativa, prejudicando o resultado da
empresa.
13.1 Margem de contribuição por produto
O calculo da margem de contribuição por produto, é feito com a seguinte
fórmula:
MC = PV – CV – DV Onde:
MC = margem de contribuição unitária
PV = preço de venda unitário
CV = soma dos custos variáveis por produto
DV = soma das despesas variáveis por produto
A margem de contribuição unitária contribui com os produtos mais rentáveis e
guia a empresa na construção da produção e na sua venda, de forma a aumentar a
comercialização desses produtos para o consumidor final.
Segundo Tófoli (2012, p. 138):
A margem de contribuição total de ser maior que os custos fixos para que a empresa possa auferir lucros, e obviamente, a margem de contribuição total inferior ao valor dos custos fixos indicara operação
55
em prejuízo. Só é mantido um produto com uma margem de contribuição negativa quando for estrategicamente planejado e relacionado com promoções de vendas e com o produto chamariz ou outro fator forte justificar. Esta estratégia, de vender produtos com a margem de contribuição reduzida ou negativa, deve provocar a compra de outros produtos de margem de contribuição mais elevada que venha a compensar a margem negativa.
Portanto, a margem de contribuição é uma ferramenta usada
estrategicamente aos negócios das empresas, com ela as tomadas de decisões são
beneficentes a delineação dos resultados de lucratividade da organização.
14 PONTO DE EQUILÍBRIO
A análise do ponto de equilíbrio é a ferramenta que determina qual será o
nível de operação para operar nos custos e despesas operacionais, e também ter
uma analise e avaliar a rentabilidade dos diversos níveis de venda.
A análise do custo-volume (ponto de equilíbrio) é o centro de todo o planejamento de lucro de curto prazo, pois auxilia na elaboração das estratégias de preços dos produtos, seleciona o melhor mix de vendas em função da maior lucratividade, ou de menor lucratividade desde que seja ação de penetração em novos mercados, alem de facilitar a analise de aceitação ou não de pedidos especiais. (TÓFOLI, 2012, p. 142).
Portanto, a análise do ponto de equilíbrio, proporciona para a empresa uma
avaliação precisa nos preços de vendas, elabora um planejamento rápido para uma
tomada de decisão urgente, garantindo ao empreendedor uma solução estável para
seu empreendimento no mercado.
14.1 Custos fixos
Os custos fixos garantem a funcionalidade da empresa, porém não tem
relação com as variações que ocorrem na produção ou nas vendas, como alguns
exemplos de custos fixos: Retirada de Pró–Labore, aluguel, seguros, salários e
encargos fixos, etc.
A fórmula dos custos totais integra com os custos fixos:
56
Figura 22-Ponto de equilíbrio – custos fixos
R$
Fonte: Tófoli, 2012, p. 142.
Fórmula custos totais
CT = CF + CV
Onde:
CT = Custos totais
CF = Custos fixos
CV = Custos variáveis
Fonte: Tófoli, 2012, p.143.
14.2 Custos variáveis
Os custos variáveis estão relacionados com a produção e diretamente com as
vendas, pois quando as vendas caem os custos variáveis reduzem por questão de
produção. Os custos variáveis mais comuns são: valores das mercadorias
revendidas, etiquetas, tributos incidentes, comissões pagas a vendedores, etc.
A figura 23 considera que com o aumento das vendas, os custos variáveis
também aumentam, e vice – versa.
Custos fixos
Quantidade produzida
57
Figura 23- Ponto de equilíbrio – custos variáveis
R$
Fonte: Tófoli, 2012, p. 143.
O ponto de equilíbrio está associado aos custos fixos e variáveis, contudo, o
custo fixo não importa a quantidade produzida, já os custos variáveis ele modifica os
custos da matéria prima produzida já conforme as quantidades produzidas, dando
ênfase que o custo variável inicia-se a partir dos custos fixos.
14.3 Fórmulas do ponto de equilíbrio
Ao determinar a fórmula do ponto de equilíbrio, é necessário ter o
conhecimento do mercado consumidor, as estruturas de preços e suas vias de
distribuição. Sabendo que o nível de faturamento da empresa, deduz das despesas
variáveis, resulta no valor da margem de contribuição, cobrindo os custos e
despesas fixas, obtendo o lucro operacional zero.
Fórmula do Ponto de Equilíbrio:
L = R – CT Onde:
L = Lucro
R = Receita
CT = Custos totais para fabricar e vender.
Ou, desmembrando:
Custos Variáveis
Quantidade produzida
Onde:
p = é o preço de venda unitário
q = é a quantidade endida (ou
cv = é o custo variá el unitário e
CF = representa os u to fi o
Figura 24-Ponto de equilíbrio
Fonte: Tófoli, 2012, p. 145.
Conclui-se que o ponto de equilíbrio em fun ão do u to e re eita, e i te um
momento que os valores se igualam, per ebe
nível de produção, ou volume da produ ão. O ponto de equilíbrio determina um ní el
de atividade onde o lucro
15 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
A formação do preço de enda e t
negócio seja ela, comercial, indu trial ou de er i o . Ao apli ar a ge tão do pre o
de venda na organização, o re ultado empre ariai ten
suas ações complementam om a margem de ontribui ão do produto endido ,
alguns produtos com aumento de pre o maiore de orrente do u to , na qual o
consumidores acabam per ebendo, também e utili a a táti a de mar eting,
estratégias de comercializa ão em algun momento do mer ado.
Algumas decisões do empreendedore geram moti o para ele ar ou formar
um preço do produto para a enda, omo um produto no o lan ado, altera õe de
L = (p x q) – [CF + (cv x q)]
p = é o pre o de venda unitário
q = é a quantidade vendida (ou produzida)
= é o u to variável unitário e
CF = repre enta os custos fixos
Ponto de equilíbrio: Representação gráfica dos custos e re eita
que o ponto de equilíbrio em função do custo e re eita, e i te um
momento que o alores se igualam, percebe–se pela análise corre pondente ao um
ní el de produ ão, ou volume da produção. O ponto de equilíbrio determina um ní el
de ati idade onde o lucro é nulo.
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
A forma ão do preço de venda está diretamente aplicada em qualquer tipo de
io eja ela, omercial, industrial ou de serviços. Ao aplicar a ge tão do pre o
de enda na organização, os resultados empresariais tendem a er po iti o , poi
ua a õe omplementam com a margem de contribuição dos produto endido ,
algun produto om aumento de preço maiores decorrente dos u to , na qual o
on umidore a abam percebendo, também se utiliza as tática de mar eting,
e tratégia de omercialização em alguns momentos do mercado.
Alguma de isões dos empreendedores geram motivos para ele ar ou formar
um pre o do produto para a venda, como um produto novo lançado, altera õe de
58
epre enta ão gráfi a do u tos e receitas
que o ponto de equilíbrio em fun ão do usto e receita, existe um
li e correspondente ao um
ní el de produ ão, ou olume da produ ão. O ponto de equilíbrio determina um nível
diretamente apli ada em qualquer tipo de
io eja ela, omer ial, indu trial ou de er i o . Ao aplicar a gestão do preço
dem a ser positivos, pois
ua a õe omplementam om a margem de ontribui ão dos produtos vendidos,
algun produto om aumento de pre o maiore de orrente dos custos, na qual os
on umidore a abam per ebendo, também e utili a as táticas de marketing,
e tratégia de omer iali a ão em algun momento do mercado.
Alguma de i õe do empreendedore geram moti os para elevar ou formar
um pre o do produto para a enda, omo um produto no o lançado, alterações de
59
preços dos concorrentes, alterações na estrutura do custo da empresa e produtos
como investimentos, adaptação a tecnologias recentes, entre outras. Entretanto,
essa formação no preço de venda, tem que ser de criada de forma estratégica, onde
o objetivo central é ter o retorno sobre o investimento.
Como afirma Padoveze (2013, p. 202);
[...] a empresa deve tentar definir o maior preço de venda para o seu produto, sabendo que seu cliente está disposto a pagar por esse preço, pois a utilidade do produto para o cliente é suficiente para deixá-lo tranqüilo no ato da compra. Dessa maneira, a fixação do preço de venda através do valor percebido pelo consumidor é a criação do valor de mercado do produto ou serviço.
Portanto, a formação do preço de venda é fundamental dentro da
organização, com ela, tem-se a base delineada para proporcionar a rentabilidade de
forma correta, o empreendedor deve estar atento e saber a hora certa de elevar ou
abaixar seu preço de venda, estar atento nas concorrências, proporcionar uma
estratégica de marketing para geração de mais vendas ao consumidor.
60
CAPÍTULO III
PESQUISA DE CAMPO
1 RELATÓRIO DE ESTOQUE
O relatório de estoque tem como auxílio controlar a quantidade de itens que
compõe o estoque da empresa, demonstrando ao Gestor o controle das mercadorias
estocadas, e a necessidade de compras de determinados itens para que não tenha
falta de produtos para revenda. Existem 3 (três) tipos de controle de estoque, sendo
eles: PEPS, UEPS e Custo médio.
Segundo Padoveze (2017, p. 230):
Basicamente, o controle de estoque é efetuado através de fichas (ou tela on-line), onde se anotam as quantidades compradas, vendidas e o saldo final, por item do estoque de mercadorias. Dentro da ficha de controle de estoques, elemento indispensável para um Sistema de Controle de Estoques tem duas variáveis a controlar: a quantidade estocada e o preço do produto. O mais comum numa ficha de controle de estoque é o controle unicamente da quantidade, por ser mais fácil e de utilização imediata. Temos notado que não são todas as empresas que, além das quantidades, anotam os preços dos produtos estocados. A razão é muito simples: é muito fácil o controle quantitativo e muito difícil, e, sobretudo operacionalmente trabalhoso, o controle dos preços das mercadorias em estoque.
Na elaboração do relatório, foi utilizado o critério de controle de estoque custo
médio, sendo analisados os meses abril, maio e junho do ano de 2018.
Através desse método é demonstrado o saldo atual do estoque, atualizado
pelo preço médio de cada produto no momento de suas movimentações. O cálculo é
feito da seguinte forma:
Preço Médio = (Saldo Inicial do Estoque + Compras) / Quantidade Total
Na figura 25 foi analisado o custo médio do produto Chopp Germânia com
Vinho, foi verificada a variação dos três meses, sendo em abril um custo de R$7,18;
em maio de R$7,24 e em junho R$7,15. Permitindo a analise de que em abril houve
um aumento de R$0,06 em relação a maio, e uma redução R$0,09 de maio para
junho.
Figura 25 - Custo médio final Chopp Germânia
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018.
Quando se tem uma redu ão no u to médio do produto a e emplo do
demonstrado de maio a junho para o produto
que a empresa conseguiu efetuar uma ompra om um u to menor e om i o
pode permanecer com o pre o de enda do produto, obtendo maior lu ro no
período, ou pode repassar e e u to menor para o on umidor final, e on e
mais competitividade no mer ado.
Com análise feita para o Chopp Germ
que no mês de abril o cu to médio foi de R$5,18, em maio R$5,
R$5,22,do mês de abril para maio te e
para junho teve um aumento de
a empresa obteve um aumento no pre o médio de e produto, redu indo ua
margem de lucro, caso opte em não repa ar e e aumento para o on umidor.
Figura 26 - Custo médio do Chopp Germânia E uro
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018.
7,10
7,12
7,14
7,16
7,18
7,20
7,22
7,24
abr/18 mai/18
7,18
abr/18 mai/18
5,14
5,16
5,18
5,20
5,22
abr/18 mai/18
5,18
5,21
abr/18 mai/18
Cu to médio final Chopp Germânia com Vinho
Fonte: Elaborada pelo autores, 2018.
Quando e tem uma redução no custo médio do produto a e emplo do
maio a junho para o produto Chopp Germânia com Vinho, ignifi a
que a empre a onseguiu efetuar uma compra com um custo menor e om i o
pode permane er om o preço de venda do produto, obtendo maior lu ro no
período, ou pode repassar esse custo menor para o consumidor final, e on e
mai ompetiti idade no mercado.
Com análi e feita para o Chopp Germânia Escuro, figura abai o
que no mê de abril o custo médio foi de R$5,18, em maio R$5,
22,do mê de abril para maio teve um aumento de R$0,03
aumento de R$0,01 no custo médio, com isso,
a empre a obte e um aumento no preço médio desse produto, redu indo ua
margem de lu ro, aso opte em não repassar esse aumento para o on umidor.
to médio do Chopp Germânia Escuro
Fonte: Elaborada pelo autores, 2018.
mai/18 jun/18
7,24
7,15
mai/18 jun/18
mai/18 jun/18
5,21 5,22
mai/18 jun/18
61
Quando e tem uma redu ão no u to médio do produto a exemplo do
Chopp Germânia com Vinho, significa
que a empre a on eguiu efetuar uma ompra om um usto menor e com isso
pode permane er om o pre o de enda do produto, obtendo maior lucro no
período, ou pode repa ar e e u to menor para o on umidor final, e conseguir
abaixo, foi analisada
que no mê de abril o u to médio foi de R$5,18, em maio R$5,21 e em junho
um aumento de R$0,03 e do mês de maio
u to médio, om isso, no mês de junho
a empre a obte e um aumento no pre o médio de e produto, reduzindo sua
margem de lu ro, a o opte em não repa ar e e aumento para o consumidor.
Já para a análise feita do
resultado do custo médio obtido no mê de abril foi de R$6,36, no mê de maio
R$6,16 tendo uma redução de
aumento de R$0,22, portanto, a empre a finali ou abril om um u to médio de
R$6,36, com maior rentabilidade em maio om u to de R$6,1
junho terminou com o custo médio ele ado, ao pre o mé
reajustar seu preço de venda, ou redu ir eu lu ro no período.
Figura 27 - Custo médio do Chopp Germânia Pil en
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018.
A análise feita do Chopp Germânia
custo médio de R$6,68, redu ão de R$0,15 e omparado a maio om u to de
R$6,53 e no mês de j
R$6,41, houve uma compra om um alor redu ido, om i o o pre o médio de e
produto teve uma grande redu ão em junho, tendo um retorno mai lu rati o no
custo desse produto no mê .
Figura 28 - Custo médio do Chopp Germânia
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018.
6,00
6,10
6,20
6,30
6,40
abr/18 mai/18
6,36
abr/18 mai/18
6,20
6,40
6,60
6,80
abr/18 mai/18
6,68
6,53
abr/18 mai/18
lise feita do Chopp Germânia Pilsen, conforme a figura
re ultado do u to médio obtido no mês de abril foi de R$6,36, no mê de maio
tendo uma redução de R$0,20, e em junho um custo médio de
, portanto, a empresa finalizou abril com um u to médio de
R$6,36, om maior rentabilidade em maio com custo de R$6,16
junho terminou om o custo médio elevado, ao preço médio de R$6,38, tendo que
reaju tar eu pre o de venda, ou reduzir seu lucro no período.
Cu to médio do Chopp Germânia Pilsen
Fonte: Elaborada pelo autores, 2018.
li e feita do Chopp Germânia Slow Beer, a figura 28
u to médio de R$6,68, redução de R$0,15 se comparado a maio om u to de
junho continuou reduzindo, chegando ao pre o médio de
, hou e uma compra com um valor reduzido, com isso o pre o médio de e
uma grande redução em junho, tendo um retorno mai lu rati o no
u to de e produto no mês.
Cu to médio do Chopp Germânia Slow Beer
Fonte: Elaborada pelo autores, 2018.
mai/18 jun/18
6,16
6,38
mai/18 jun/18
mai/18 jun/18
6,53 6,41
mai/18 jun/18
62
, conforme a figura 27, o
re ultado do u to médio obtido no mê de abril foi de R$6,36, no mês de maio
, e em junho um u to médio de R$6,38 com
, portanto, a empre a finali ou abril om um custo médio de
6, porém, no mês de
dio de R$6,38, tendo que
28, teve em abril um
u to médio de R$6,68, redu ão de R$0,15 e omparado a maio com custo de
hegando ao preço médio de
, hou e uma ompra om um alor redu ido, om i so o preço médio desse
uma grande redu ão em junho, tendo um retorno mais lucrativo no
63
2 PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
Através das informações disponibilizadas pela empresa e com o objetivo de
auxiliar na tomada de decisão da administração, foi elaborado um controle de metas
mensais e acompanhamento semanal das vendas realizadas permitindo também
comparabilidade entre o orçado e realizado.
O relatório de vendas é um documento que deve ser preenchido pelos
vendedores, ou gestores de uma empresa. Nele, constam informações referentes ao
volume de vendas realizadas, a receita gerada, o ticket médio e muito mais.
(TORRES, 2018).
Neste cenário foram traçadas metas de forma a identificar fatores positivos e
negativos da operação, projetados através de hipóteses e fatores que mostram os
propósitos de um planejamento real e seguro, ou seja, a partir deste relatório é
possível levantar informações e dados para aumentar as vendas. Isso significa que a
análise do relatório permite identificar as falhas no processo de vendas e, uma vez
identificadas, saná-las. (TORRES, 2018).
O estudo foi realizado no período de abril a junho de 2018, considerando os
produtos Chopp Germânia com Vinho, escuro, pilsen, e slow beer, cujos, são de
maiores representatividade no faturamento, com melhor aceitação no mercado e
conseguintemente maior origem de recursos para a empresa.
O relatório com metas semanais auxilia o vendedor no acompanhamento das
vendas orçadas versus a sua realização tendo também um acompanhamento
financeiro acumulado entre o valor orçado e realizado. Na realização do cálculo para
o valor real foi considerado por item a quantidade de litros vendidos semanalmente,
estimado a partir do controle de estoque, já para o valor projetado foi considerado o
ponto de equilíbrio onde demonstra a quantidade de litros vendidos para cobrir os
custos fixos e não obter prejuízo foi calculado versus o custo de varejo
disponibilizado pela empresa.
Com esse relatório, tanto a administração quanto o vendedor tem
conhecimento do seu desempenho semanalmente, em tempo de desenvolver um
plano de ação, caso se faça necessário para cumprimento da meta mensal.
64
Quadro2 - Planilha de acompanhamento de vendas
Mês / Ano jun/18
Real Projetada Diferença Real Projetado
CHOPP GERMANIA COM VINHO 6.200,00 7.813,49 1.613,49- 6.200,00 7.813,49
CHOPP GERMANIA ESCURO 657,50 6.988,76 6.331,26- 6.857,50 14.802,25
CHOPP GERMANIA PILSEN 7.425,00 6.862,83 562,17 14.282,50 21.665,07
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 6.844,80 7.578,69 733,89- 21.127,30 29.243,76
CHOPP GERMANIA COM VINHO 6.975,00 7.813,49 838,49- 28.102,30 37.057,24
CHOPP GERMANIA ESCURO 9.205,00 6.988,76 2.216,24 37.307,30 44.046,00
CHOPP GERMANIA PILSEN 10.725,00 6.862,83 3.862,17 48.032,30 50.908,83
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 7.843,00 7.578,69 264,31 55.875,30 58.487,51
CHOPP GERMANIA COM VINHO 3.100,00 7.813,49 4.713,49- 58.975,30 66.301,00
CHOPP GERMANIA ESCURO 7.890,00 6.988,76 901,24 66.865,30 73.289,76
CHOPP GERMANIA PILSEN 3.547,50 6.862,83 3.315,33- 70.412,80 80.152,59
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 11.978,40 7.578,69 4.399,71 82.391,20 87.731,27
CHOPP GERMANIA COM VINHO 6.200,00 7.813,49 1.613,49- 88.591,20 95.544,76
CHOPP GERMANIA ESCURO 10.520,00 6.988,76 3.531,24 99.111,20 102.533,52
CHOPP GERMANIA PILSEN 20.790,00 6.862,83 13.927,17 119.901,20 109.396,34
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 9.982,00 7.578,69 2.403,31 129.883,20 116.975,03
CHOPP GERMANIA COM VINHO 13.485,00 7.813,49 5.671,51 143.368,20 124.788,51
CHOPP GERMANIA ESCURO 8.416,00 6.988,76 1.427,24 151.784,20 131.777,27
CHOPP GERMANIA PILSEN 3.465,00 6.862,83 3.397,83- 155.249,20 138.640,10
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 2.994,60 7.578,69 4.584,09- 158.243,80 146.218,79
PRODUTO REAL Projetada
CHOPP GERMANIA COM VINHO 35.960,00 39.067,43
CHOPP GERMANIA ESCURO 36.688,50 34.943,80
CHOPP GERMANIA PILSEN 45.952,50 34.314,13
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 39.642,80 37.893,43
Total 158.243,80 146.218,79
MENSAL
1º SEMANA
2º SEMANA
3º SEMANA
4º SEMANA
5º SEMANA
Meta Mensal 146.218,79
DATA Produtos Venda Acumulado
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
Abaixo na figura 29, foi elaborado o gráfico do controle mensal, onde pode ser
observado que em abril e maio o valor realizado foi de 100%, atingindo a meta
estabelecida, percebe-se também que em abril alguns itens, tem vendas abaixo do
esperado como exemplo o Chopp om inho 93
o mesmo acontece em maio, porém om o Chopp Pil en obrindo o per entual e
obtendo o resultado con olidado
ultrapassaram R$12.000,00, ou eja, 8
Pilsen que obteve 99%d
esse contexto, a empresa al an ou
vendas programadas para o trime tre.
Figura 29 - Gráfico de venda
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018.
As análises desses relatório fo
maneira simples esses controle ajuda
como por exemplo, o Chopp
indicando um melhor acompanhamento de enda e o ontrole de ai a,
observar épocas de maior pro ura e fo ando ne e
marketing.
3 RELATÓRIO DE CONTAS A PAGAR
O relatório de conta a pagar repre enta a obriga õe da empre a om
terceiros, como pagamento a forne edore , empré timo e de pe a a pagar.
Obtendo um controle finan eiro da empre a, é p
-
10.000,00
20.000,00
30.000,00
40.000,00
50.000,00
REAL ABRIL
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA PILSEN
omo e emplo o Chopp com vinho 93%, já o Chopp escuro
o me mo a onte e em maio, porém com o Chopp Pilsen cobrindo o per entual e
obtendo o re ultado consolidado conforme planejado. Em junho, a enda
12.000,00, ou seja, 8% do estimado, destacando
Pil en que obte e 99%do resultado sendo melhor do que o esperado
onte to, a empresa alcançou R$11.000,00, com aumento
programadas para o trimestre.
Gráfi o de vendas
Fonte: Elaborada pelo autores, 2018.
desses relatórios foram consideradas satisfatória
maneira imple e es controles ajudam a identificar pontos importante do negó io,
hopp Pilsen tem maior faturamento e o Chopp
melhor acompanhamento de vendas e o controle de ai a,
épo a de maior procura e focando nesses período ua a õe de
RELATÓRIO DE CONTAS A PAGAR
O relatório de contas a pagar representa as obrigações da empre a om
ter eiro , omo pagamento a fornecedores, empréstimos e de pe a a pagar.
Obtendo um ontrole financeiro da empresa, é possível verifi ar informa õe
PROJETADA ABRIL
REAL MAIO PROJETADA MAIO
REAL JUNHO
CONTROLE DE VENDAS
CHOPP GERMANIA COM VINHO CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN CHOPP GERMANIA SLOW BEER
65
Chopp escuro aumentou 4%,
o me mo a onte e em maio, porém om o Chopp Pil en cobrindo o percentual e
Em junho, as vendas
destacando-se o Chopp
melhor do que o esperado. Considerando
aumento de 3% do valor de
atisfatórias, pois, de uma
a identifi ar ponto importantes do negócio,
hopp Escuro menor,
melhor a ompanhamento de enda e o ontrole de caixa, podendo
períodos suas ações de
O relatório de onta a pagar repre enta a obrigações da empresa com
ter eiro , omo pagamento a forne edore , empré timo e despesas a pagar.
o í el verificar informações
REAL JUNHO PROJETADA JUNHO
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
66
importantes como a data para efetuar seus pagamentos e priorizar da melhor formar
as contas a pagar.
Quadro 3 - Controle financeiro de contas a pagar
Mês / Ano abr/18
Data da compra Descrição/Fornecedor Valor da Nota A vencer Contas pagas Situação atual
02/04/2018 GERMÂNIA 13.594,00 02/07/2018 - No prazo
03/04/2018 GERMÂNIA 1.881,00 03/05/2018 - No prazo
05/04/2018 Folha de pagmento 12.500,00 05/04/2018 - No prazo
05/04/2018 GERMÂNIA 2.544,00 - 05/04/2018 Pago
06/04/2018 GERMÂNIA 684,5 - 06/04/2018 Pago
07/04/2018 Materias de l impeza 120 - 07/04/2018 Pago
07/04/2018 GERMÂNIA 312,5 - 07/04/2018 Pago
09/04/2018 GERMÂNIA 1.430,00 09/05/2018 - No prazo
10/04/2018 GERMÂNIA 5.880,00 10/05/2018 - No prazo
10/04/2018 Aluguel 1.900,00 - 10/04/2018 Pago
12/04/2018 GERMÂNIA 2.800,00 12/05/2018 - No prazo
12/04/2018 Des pes a Energia e Água 720 - 12/04/2018 Pago
13/04/2018 GERMÂNIA 315 - 13/04/2018 Pago
15/04/2018 Telefone e Internet 400 - 15/04/2018 Pago
16/04/2018 GERMÂNIA 2.080,00 - 16/04/2018 Pago
17/04/2018 GERMÂNIA 3.800,50 - 17/04/2018 Pago
18/04/2018 GERMÂNIA 4.196,50 - 18/04/2018 Pago
20/04/2018 Honarios contabi l 600 - 20/04/2018 Pago
20/04/2018 Sis tema de s egurança 150 - 20/04/2018 Pago
20/04/2018 Marketing Onl ine e Offi l ine 1.800,00 - 20/04/2018 Pago
22/04/2018 GERMÂNIA 5.120,00 22/05/2018 - No prazo
23/04/2018 GERMÂNIA 6.688,50 - 23/04/2018 Pago
24/04/2018 GERMÂNIA 528 - 24/04/2018 Pago
25/04/2018 Des pes as combus tivel 2.500,00 - 25/04/2018 Pago
25/04/2018 GERMÂNIA 2.628,00 - 25/04/2018 Pago
28/04/2018 GERMÂNIA 1.877,00 28/05/2018 - No prazo
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
67
Analisou–se a empresa Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi, com base no
controle financeiro no período de três meses, sendo abril, maio e junho de 2018,
ressalta-se, que a empresa consegue ter um prazo médio com alguns fornecedores
num prazo de 90 dias para efetuar o pagamento, sendo assim ela começa a pagar
as compras que são adquiridas no dia 1 de abril, não causando impactos nos seus
fornecedores.
4 DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO (DRE)
Os valores abaixo na figura 30, compõem a Demonstração do Resultado do
Exercício, com utilização dos relatórios apresentados em forma resumida, como as
informações de receitas, custos e despesas, que a empresa forneceu de janeiro a
março de 2018 com a composição do resultado líquido. Foi elaborado com números
reais e projetados, o trimestre de abril a junho de 2018, buscando um resultado que
auxilie como instrumento na tomada de decisão.
Figura 30 - Demonstração do Resultado do Exercicio (DRE)
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
( + ) Receita Bruta R$ 158.243,80
( - ) Deduções de Vendas (Impostos) 7,16%
( = ) Receita Líquida R$ 146.913,54
( - ) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) R$ 67.043,53
( = ) Margem de Contribuição R$ 79.870,01
( = ) Margem de Contribuição (%) 50,47%
( - ) Aluguel R$ 1.900,00
( - ) Pró Labore e Salários R$ 12.500,00
( - ) Honorarios Contábil R$ 600,00
( - ) Marketing R$ 1.843,00
( - ) Telefone e Internet R$ 600,00
( - ) Luz, Água, Gás etc. R$ 825,32
( - ) Outros Custos Fixos R$ 3.022,00
( = ) Custos Fixos R$ 21.290,32
( = ) Lucro Bruto R$ 58.579,69
Imposto sobre o Lucro (IRPJ e CSLL)
( = ) Lucro Líquido R$ 58.579,69
( = ) Lucratividade 37%
RECEITA
CUSTOS DIRETOS
DESPESAS
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
Margem de Contribuição e DRE
100%
Custos Diretos
Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
66%3%
10%
2%4%
15%
DESPESAS
Aluguel
Pró Labore e Salários
Honorarios Contábil
Marketing
Telefone e Internet
Luz, Água, Gás etc.
4.1 Receitas Líquidas
Para as receitas líquida , fo
vendas elaboradas pelos autore
possível avaliar se a estratégia e tá endo efi iente e
determinado período. Exi tem a dedu õe de enda (impo to ) que foram
fornecidas pela empresa, utili ado o do umento de arre ada ão de re eita federai
(DARF). O resultado das re eita líqu
menos Deduções de venda ,
Figura31 - Gráfico representati o da re eita l
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
Conforme figura
R$413.592,08, obtendo em abril e maio 32% e junho 36%
líquidas trimestralmente.
média de R$13.000,00, de ido
procura pelos produtos maiore
maio.
R$ 125.000,00
R$ 130.000,00
R$ 135.000,00
R$ 140.000,00
R$ 145.000,00
R$ 150.000,00
RECEITA LÍQUIDA ABRIL
R$ 133.872,87
RECEITA LÍQUIDA ABRIL
Líquidas
Para a re eitas líquidas, foram utilizados informações do relatório de
elaborada pelos autores demonstrado no quadro 2,
po í el a aliar e a estratégia está sendo eficiente e saber o ní el de enda de
eríodo. Existem as deduções de vendas (impo to ) que foram
pela empresa, utilizado o documento de arrecadação de re eita federai
(DARF). O re ultado das receitas líquidas será a partir da fórmula:
meno Dedu õe de vendas, podendo analisar qual foi a receita liquida do período.
Gráfi o representativo das receitas líquidas
pelo autores, 2018.
figura 31, a somatória referente aos três me e
413.592,08, obtendo em abril e maio 32% e junho 36% do total da re eita
quida trime tralmente. Percebe-se que em junho, as receitas aumentaram
R$13.000,00, devido o mês ter datas comemorativas om período e a
pro ura pelo produtos maiores obtendo maior faturamento em rela ão a abril e
RECEITA LÍQUIDA ABRIL RECEITA LÍQUIDA MAIO RECEITA LÍQUIDA JUNHO
R$ 133.872,87 132.805,67
146.913,54
RECEITA LÍQUIDA
RECEITA LÍQUIDA ABRIL RECEITA LÍQUIDA MAIO RECEITA LÍQUIDA JUNHO
68
mações dos relatórios de
(p. 64), onde será
ber o nível de vendas de
eríodo. E i tem a dedu õe de enda (impostos) que foram
pela empre a, utili ado o do umento de arre adação de receitas federais
fórmula: Receita Bruta
anali ar qual foi a re eita liquida do período.
a omatória referente ao três meses será de
do total das receitas
a receitas aumentaram em
data omemorativas com períodos e a
r faturamento em relação a abril e
RECEITA LÍQUIDA JUNHO
146.913,54
RECEITA LÍQUIDA JUNHO
69
4.2 Custo das Mercadorias Vendidas
Projetou-se, com base nas quantidades de litros mensais e custo de aquisição
dos produtos, que está diretamente relacionada ao estoque da empresa.
Figura 32 - Gráfico Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
Na figura 32, o CMV obteve um percentual de 42% das receitas brutas, onde
foram analisadas a partir do controle de estoque pelo produto vendido (elaborado
pelos autores), obtendo o valor trimestral em média de R$63.000,00, ou seja, 33%
do CMV. Observa-se também que em abril e maio houve uma redução referente a
junho de R$6.000,00, conforme justificativa das receitas líquidas acima.
4.3 Despesas
Trata-se das análises com visão crítica, gastos realizados no operacional,
administrativo e outras despesas. Condizentes com a capacidade da empresa foi
informado os dados dos gastos fixos que o estabelecimento tem mensalmente, feito
uma estimativa com base nos meses anteriores.
70
Figura 33 - Gráfico despesas
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
As despesas apresentam em média 14% da receita bruta, conforme
observado na figura 30, (p. 67). Foram analisadas mediante a R$20.000,00 por mês,
não houve muita variação devida serem fixas, apenas no marketing e outras
despesas fixas que seriam com combustíveis devidos o aumento das vendas que
ocorreram pelo motivo das datas com maior período de comemoração em junho.
4.4 Lucro Líquido
Onde a receita bruta deduzida o custo de produto vendido menos despesa
será igual ao lucro líquido. Foi analisado o percentual de lucratividade que a
empresa obteve em cada mês, calculados a partir do lucro líquido dividido pela
receita bruta, demonstrando a diferença positiva dos gastos e receitas recebida com
o desempenho da empresa ao final do exercício.
Figura 34 - Gráfico lucro líquido
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018.
71
Finalizando a análise elaborada foi realizada uma estimativa do trimestre, com
base nos dados fornecidos pela Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi e pelos
autores, no período de abril a junho de 2018, através das informações de controle de
estoque, controle de vendas, gastos fixos e o DARF. As demonstrações do resultado
do exercício devem evidenciar de forma visível o retorno imediato quanto aos
aspectos positivos, porém mal elaborado poderá refletir negativamente para a
empresa.
Figura 35-Planilha de lucratividade
Fonte: Elaborada pelos autores, 2018.
Pode-se perceber na figura 35, que foi identificado e analisado o percentual
de lucratividade e houve retorno de lucro esperado e projetou-se em abril e maio
36% e junho 37%, em média 36% de lucro a partir das vendas realizadas. Portanto,
obtendo-se uma avaliação minuciosa positiva sobre situação em que a empresa se
encontra.
Por não obter controles e informações necessárias para uma avaliação e a
verificação se a empresa demonstra prejuízo ou lucro, foi elaborada a demonstração
do exercício com finalidade de ter um acompanhamento mensal, percebe-se que
mesmos não ocorrendo o controle, a empresa obtém uma lucratividade positiva,
porém com a elaboração do relatório poderá melhorar os resultados.
5 RELATÓRIO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
O relatório de margem de contribuição tem por finalidade auxiliar o gestor
para melhores tomadas de decisões, sendo uma das principais ferramentas
importantes. A margem de contribuição é representada de acordo com o lucro da
72
venda de cada produto, com objetivo de cobrir todos seus custos e despesas fixas.
O seu resultado é obtido através do seguinte calculo:
Margem de contribuição = Valor das vendas – (Custos Variáveis + Despesas
Variáveis).
Quadro 4 - Controle de margem de contribuição
( + ) Receita Bruta R$ 144.197,40 ( + ) Recei ta Bruta R$ 143.047,90
( - ) Deduções de Vendas (Impos tos ) 7,16% ( - ) Deduções de Vendas (Impos tos ) 7,16%
( = ) Receita Líquida R$ 133.872,87 ( = ) Recei ta Líquida R$ 132.805,67
( - ) Cus to da Mercadoria Vendida R$ 55.404,99 ( - ) Cus to da Mercadoria Vendida R$ 60.243,69
( = ) Margem de Contribuição R$ 78.467,88 ( = ) Margem de Contribuição R$ 72.561,98
( = ) Margem de Contribuição (%) 54,42% ( = ) Margem de Contribuição (%) 50,73%
( + ) Receita Bruta R$ 158.243,80
( - ) Deduções de Vendas (Impos tos ) 7,16%
( = ) Receita Líquida R$ 146.913,54
( - ) Cus to da Mercadoria Vendida R$ 73.902,55
( = ) Margem de Contribuição R$ 73.010,99
( = ) Margem de Contribuição (%) 46,14%
JUNHORECEITA
CUSTOS DIRETOS
ABRIL MAIORECEITA RECEITA
CUSTOS DIRETOS CUSTOS DIRETOS
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
A análise foi feita baseado nos três meses, sendo abril, maio e junho. No mês
de abril, a empresa teve uma margem de contribuição de 54,42%, no mês seguinte
(maio), teve uma queda com o valor de 50,73%, já no mês de junho sua margem de
contribuição foi de 50,47% sobre a receita líquida.
Portanto, no mês de abril 45,58% das vendas realizadas foi destinado para
pagar todos os custos ligados aos custos variáveis, o valor de 54,42% será para
pagar os gastos fixos. Entretanto, não houve divergência nos meses de maio e
junho, para a empresa saldar seus gastos fixos e com isso ela obteve lucratividade
nos três períodos analisados.
73
6 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL
O relatório de ponto equilíbrio contábil demonstra o quanto a empresa precisa
vender de determinado produto, para que consiga cobrir os custos fixos. O uso
dessa ferramenta dentro da empresa é muito importante, pois, através desse
relatório gerencial a organização tem conhecimento do patamar em que se enquadra
para não ter prejuízos, e podendo melhorar sua lucratividade.
Quadro 5 - Controle de ponto de equilíbrio contábil
Produto Preço de Venda Preço Médio Margem Unitária Custos Fixo Ponto de Equilibrio Contábil
CHOPP GERMANIA COM VINHO 15,50 7,18 8,32 20.690,00 2.486,78
CHOPP GERMANIA ESCURO 13,15 5,18 7,97 20.690,00 2.595,98
CHOPP GERMANIA PILSEN 16,50 6,36 10,14 20.690,00 2.040,43
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 14,26 6,68 7,58 20.690,00 2.729,55
Produto Preço de Venda Preço Médio Margem Unitária Custos Fixo Ponto de Equilibrio Contábil
CHOPP GERMANIA COM VINHO 15,50 7,24 8,26 20.846,00 2.523,73
CHOPP GERMANIA ESCURO 13,15 5,21 7,94 20.846,00 2.625,44
CHOPP GERMANIA PILSEN 16,50 6,16 10,34 20.846,00 2.016,05
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 14,26 6,53 7,73 20.846,00 2.696,77
Produto Preço de Venda Preço Médio Margem Unitária Custos Fixo Ponto de Equilibrio Contábil
CHOPP GERMANIA COM VINHO 15,50 7,15 8,35 21.290,32 2.549,74
CHOPP GERMANIA ESCURO 13,15 5,22 7,93 21.290,32 2.684,78
CHOPP GERMANIA PILSEN 16,50 6,38 10,12 21.290,32 2.103,79
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 14,26 6,41 7,85 21.290,32 2.712,14
Junho de 2018
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
Ponto de Equilibrio Contábil
Abril de 2018
Maio de 2018
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
Através da análise feita dos principais produtos da Lig Chopp Germânia,
obtiveram-se os dados dos custos fixos, no valor de R$20.690,00 no mês de abril,
R$20.846,00 no mês de maio e R$21.290,32 no mês de junho. De acordo com os
cálculos realizados, chegou-se à conclusão que, a empresa teria que vender do
Chopp Germânia com Vinho no mês de abril 2.486,76 litros; maio 2.523,73 litros e
em junho 2.549,74litros para pagar seus custos fixos, para que não tenha prejuízos.
Já no Chopp Germânia Escuro, teriam que ser vendido em abril 2.595,98 litros para
cobrir os custos fixos de R$20.690,00 e atingir um valor nulo; no mês de maio
chegou-se a um resultado de 2.625,44 litros a serem vendidos, pois o custo fixo
74
nesse mês teve uma elevação, sendo o valor de R$20.846,00, e no mês de junho
houve alterações no custo fixo, que impactou nas quantidades de vendas a serem
vendidas, o valor do custo fixo estendeu a R$21.290,32, sendo assim para cobrir
esses gastos, o Chopp Germânia Escuro deverá obter o valor d 2.684,78 litros. No
Chopp Germânia Pilsen, obteve uma quantidade a ser vendida no mês de abril de
2.040,43 litros para cobrir o custo fixo, no mês de maio houve uma queda no valor,
chegando a 2.016,05 litros, já no mês de junho elevou–se para 2.103,79 litros. O
Chopp Germânia Slow Beer, no mês de abril calculou-se seu ponto de equilíbrio e
chegou-se ao resultado de 2.729,55 litros a serem vendidos, cobrindo os gastos
fixos. No mês de maio houve uma pequena redução na quantidade de litros, sendo o
valor de 2.696,77 litros para um gasto fixo de R$20.846,00, em junho obteve-se um
resultado de 2.712,14 litros, pois houve aumento no custo fixo.
Foi demonstrado no relatório de ponto de equilíbrio, que é uma ferramenta
essencial para a empresa, pois terá o controle e projeções para controlar as
quantidades de litros a serem vendidas, saldando suas dívidas e tomar as decisões
corretas em busca da rentabilidade.
7 PARECER FINAL SOBRE O CASO
Na elaboração desta pesquisa foram constatadas as dificuldades para o
levantamento de dados, pois a empresa não utilizava os métodos necessários para
controle. Algumas informações foram levantadas através de estimativas e outras
concedidas pela empresa, para obter o resultado esperado, na qual o objetivo da
pesquisa foi elaborar o controle de estoque baseado pelo custo médio, dando ênfase
em outros relatórios tais como controle de venda, contas a pagar, DRE, margem de
contribuição e ponto de equilíbrio. Conclui-se, que com as análises dos principais
relatórios gerenciais obteve-se um resultado, que com ele pode ser tomado às
devidas decisões para o direcionamento da empresa nos próximos meses e anos.
Com tudo isso, os relatórios gerenciais estudados e elaborados determinam o
planejamento, controle, estratégias para o objetivo da empresa.
75
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Através da pesquisa na empresa Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi,
foram buscados eficiência e excelência nas atividades com apoio das informações
gerenciais e utilizadas para melhor tomada de decisão e apoio a gestão.
Neste trabalho, após alguns cálculos e análises, e interpretação de alguns
relatórios gerenciais, obteve-se as informações sobre a real situação da empresa e
constatou-se as análises a serem observadas.
Diante da análise e do estudo de caso apresentado, propõe-se à empresa Lig
Chopp Germânia Jandira & Itapevi.
a) um sistema de informação contábil para auxiliar nas tomadas de decisão
através dos relatórios gerenciais, no qual ajudará nos esclarecimentos e
apoio às decisões de forma ágil e precisa, participando de maneira mais
ativa das estratégias de todo processo.
b) sugere-se ao proprietário a utilização dos relatórios gerenciais elaborados
no estudo de caso, contemplando com a análise, controle de estoque,
controle de vendas, contas a pagar, DRE, margem de contribuição e ponto
de equilíbrio, pois através desses relatórios é possível avaliar a relevância,
facilitando o entendimento e aproveitamento para ampliação nas tomadas
de decisões e segurança nas estratégias planejadas.
c) por fim, através destes relatórios serão realizadas as consolidações de
dados para análises mais profundas, sobre a situação econômica e
financeira em que a empresa se encontra, ajudando a chegar ao seu
objetivo e entendimento para um planejamento necessário para tomada de
decisões com abordagem dos relatórios gerenciais.
76
CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, pode-se perceber que os relatórios
gerenciais, seja para o controle ou decisão, possuem uma grande influência na
gestão empresarial. O estudo aborda a contabilidade gerencial, como uma
perspectiva quanto aos métodos escolhidos, como o controle e planejamento da
organização. Foram identificados que a partir da pesquisa bibliográfica é
fundamental a contabilidade gerencial e a função dos relatórios para o apoio a
gestão, pois obtém uma visão mais clara da parte econômica e financeira da
empresa.
Muitas empresas acabam tomando decisões erradas pela falta do auxílio de
um sistema de informação contábil, onde acabam não tendo noção da situação
financeira da empresa. A gestão deve ter uma análise dos relatórios gerenciais de
forma precisa para melhores planejamentos. No entanto, a contabilidade gerencial,
engloba um conjunto de informações e conhecimentos, que visa auxiliar na gestão
da empresa, analisando a relevância de uma análise completa dos resultados
contábeis da organização.
Diante da pergunta-problema, conseguiu-se responder através da empresa
Lig Chopp Germânia e com as análises dos relatórios gerenciais realizada pelos
autores, tendo a finalidade que o gerenciamento dessas informações contábeis
auxilia o gestor a ter um direcionamento assertivo, rumo à rentabilidade. Percebe-se
que, o resultado da empresa tem em média uma lucratividade de 36% e um ponto
de equilíbrio de aproximadamente 2.400 litros a serem vendidos para saldar suas
dívidas, sobre o trimestre analisado.
Conclui-se que o trabalho foi de suma importância e conhecimento para os
autores, relacionado aos métodos de avaliação e percebendo a complexidade nas
tomadas de decisões para uma gestão rentável.
Portanto, esse trabalho foi de grande importância para o estudo da análise da
contabilidade gerencial, pois obteve conhecimento teórico e prático ao grupo, de
acordo com o levantamento de dados esse trabalho pode ser utilizado para futuras
pesquisas e darem continuidade aos estudos relacionados.
77
REFERÊNCIAS
ALVES, Revson Vasconcelos. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2013. ASSEF, Roberto. Guia prático de administração financeira: pequenas e médias empresas, Rio de Janeiro: Campus, 1999. ATKINSON, Anthony A. Contabilidade gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. CASTIGLIONI, José Antônio de Mattos; TANCREDI, Claudio Tadeu. Organização empresarial:conceitos, modelos, planejamento, técnicas de gestão e normas de qualidade. São Paulo: Érica, 2014. CASTRO, Renata costa de. Demonstração dos fluxos de caixa: análise da captação de recursos nas empresas do setor têxtil listadas na BM&F Bovespa 2014. 22f. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) - Centro de Ensino Superior do Ceará Faculdades Cearenses – FAC, Ceará. 2014. CORONADO, Osmar. Contabilidade gerencial básica. 2. ed. Saraiva. 08/2012. [Minha Biblioteca] Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502178991/> Acesso em 5 jun. 2018 CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade gerencial-teoria e prática: atualizada de acordo com as Legislações Fiscal e Societária IFRS, CPC’s e Normas Brasileiras de Contabilidade – contempla o Programa do Exame de Suficiência do CFC. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. DEMONSTRAÇÃO do Resultado do exercício (DRE). Portal de contabilidade, São Paulo, 2018. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm> Acesso em: 7 de jun. 2018. DIAS, Fabiano de Oliveira. Processo de análise das demonstrações contábeis em clubes sociais: um estudo de caso, 2003. 74f. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2003. FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
78
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. LAUREANO, Aline. A importância da contabilidade como meio de informação no processo decisório das micro e pequenas empresas. 2006. 62f. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. OLIVEIRA, Dilson Campos. Como elaborar controles financeiros. SEBRAE, Minas Gerais, 2008. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/MG/Sebrae%20de%20A%20a%20Z/Mnaual%20Participante%202015%20-%20COMO%20ELABORAR%20CONTROLES%20FINANCEIROS.pdf/> Acesso em: 17 set. 2018. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. PADOVEZE, Clovis Luis; TAKAKURA, Junior Franco Kaolu. Custo e preços de serviços. São Paulo: Atlas, 2013. ______. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediaria. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2017. ______. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: Uma abordagem logística. 7. ed. São Paulo:Atlas, 2015.
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RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. 3. ed. Saraiva. 07/2013. [Minha Biblioteca] Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502206731/> Acesso em: 6 jun. 2018. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica: 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. SILVA, Clésio de Castro e. A importância da contabilidade gerencial para o processo de tomada de decisão. 2008. 31f. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) – Universidade de Brasília, UniCEUB, Brasília. 2008. Disponível em: <http://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2222/2/20101734.pdf> Acesso em: 12 mar. 2018. SILVA, Karin Fabiane Martinazzo. Analise de controle interno: estudo de caso no contas a pagar e receber das empresas visa luz e escola shekinah. 2013. 43f. Monografia (Pós Graduação Curso de Ciências Contábeis) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus de Pato Branco PR. 2013 Disponível em <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1007/1/PB_EGCF_VIII_2013_13.pdf> Acesso em: 22 mar. 2018. TÓFOLI, Irso. Administração financeira empresarial. São José do Rio Preto, SP: Raízes Gráfica e Editora, 2012, p.138-145. TORRES, Jessica. Gestão de empresas vendas. Casa Magalhães, São Paulo, 2018. Disponível em: <https://www.casamagalhaes.com.br/blog/vendas/como-fazer-um-relatorio-de-vendas/> Acesso em: 1 set. 2018.
80
APÊNDICES
81
APÊNDICE A – Roteiro de Estudo de Caso
1 INTRODUÇÃO
Será realizado um levantamento de dados sobre os relatórios gerencias
utilizados Lig Chopp Germânia Jandira & Itapevi, através da real situação da
empresa.
1.1 Relato do trabalho realizado referente ao assunto estudado
As informações serão coletadas através de entrevistas para o proprietário da
empresa, dos relatórios gerenciais apresentados.
1.2 Discussão
Através da pesquisa será realizado confronto entre teoria e prática, através de
referencial teórico estudado.
1.3 Parecer final
Parecer final sobre o caso e sugestões sobre melhorias.
82
APÊNDICE B – Roteiro de Observação Sistemática
I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Empresa:
Localização:
Cidade: Estado:
Atividade:
II ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS
1 Evolução da visão e missão da empresa
2 Processo de levantamento de dados para tomada de decisão
3 Relatórios Gerenciais e Sistema de informação
4 Uso dos dados dos relatórios gerenciais
5 A importância e resultados dos relatórios gerenciais
83
APÊNDICE C – Roteiro Histórico da Empresa
I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Empresa:
Localização:
Cidade: Estado:
Atividade:
Data da Fundação:
II ASPECTOS HISTÓRICO DA EMPRESA LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA
& ITAPEVI
1 Surgimento
2 Missão, Visão, Valores
3 Evolução
4 Serviços prestados
5 ERP
6 Concorrentes
7 Clientes
8 Fornecedores
9 Relatórios de resultados
10 Perspectivas
11 Organograma
84
APÊNDICE D – Roteiro de Entrevista para o Proprietário da Empresa
I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Cargo:
Escolaridade:
Experiências Profissionais:
Outras Experiências:
Residência / Local:
II PERGUNTAS ESPECÍFICAS
1 Em sua opinião, qual a importância da contabilidade gerencial para seu
negócio?
2 A contabilidade gerencial contém informações necessárias nas tomadas de
decisões, visando auxiliar a empresa a atingir seus objetivos. Quais relatórios
a empresa utiliza para essas informações possam influenciar nas tomadas de
decisões?
3 O sistema de informação gerencial vem a ser um fiel aliado ao gestor no
processo de tomada de decisão. Existe algum sistema de informação
especifico que sirva de apoio para a sua tomada de decisão?
85
4 Para você, qual o nível de importância e quais os benefícios dos relatórios
gerenciais dentro da Contabilidade?
5 Dentro da sua empresa, quem são os usuários que utilizam os relatórios
gerenciais e com qual frequência utilizam?
6 Quais controles financeiros que consegue ser obtidos através dos relatórios
gerenciais?
APÊNDICE E – PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
5º SEMANA
1º SEMANA
2º SEMANA
3º SEMANA
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
4º SEMANA
ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
DATA Produtos
PRODUTO
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
Total
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
ABRIIL – 2018
Real Projetada Diferença
CHOPP GERMANIA COM VINHO 13.175,00 7.709,01 5.465,99
CHOPP GERMANIA ESCURO 5.917,50 6.827,44 909,94-
CHOPP GERMANIA PILSEN 13.695,00 6.733,43 6.961,57
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 6.417,00 7.784,68 1.367,68-
CHOPP GERMANIA COM VINHO 1.550,00 7.709,01 6.159,01-
CHOPP GERMANIA ESCURO 15.780,00 6.827,44 8.952,56
CHOPP GERMANIA PILSEN 13.860,00 6.733,43 7.126,57
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 6.987,40 7.784,68 797,28-
CHOPP GERMANIA COM VINHO 10.850,00 7.709,01 3.140,99
CHOPP GERMANIA ESCURO 1.315,00 6.827,44 5.512,44-
CHOPP GERMANIA PILSEN 2.640,00 6.733,43 4.093,43-
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 14.260,00 7.784,68 6.475,32
CHOPP GERMANIA COM VINHO 7.750,00 7.709,01 40,99
CHOPP GERMANIA ESCURO 13.807,50 6.827,44 6.980,06
CHOPP GERMANIA PILSEN 4.785,00 6.733,43 1.948,43-
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 11.408,00 7.784,68 3.623,32
CHOPP GERMANIA COM VINHO - 7.709,01 7.709,01-
CHOPP GERMANIA ESCURO - 6.827,44 6.827,44-
CHOPP GERMANIA PILSEN - 6.733,43 6.733,43-
CHOPP GERMANIA SLOW BEER - 7.784,68 7.784,68-
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
Meta Mensal 145.272,86
Produtos Venda
REAL Projetada
CHOPP GERMANIA COM VINHO 33.325,00 38.545,07
36.820,00 34.137,20
34.980,00 33.667,16
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 39.072,40 38.923,40
144.197,40 145.272,84
MENSAL
86
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE VENDAS – MÊS DE
Mês / Ano abr/18
Real Projetado
13.175,00 7.709,01
19.092,50 14.536,45
32.787,50 21.269,89
39.204,50 29.054,57
40.754,50 36.763,58
56.534,50 43.591,02
70.394,50 50.324,45
77.381,90 58.109,14
88.231,90 65.818,15
89.546,90 72.645,59
92.186,90 79.379,02
106.446,90 87.163,70
114.196,90 94.872,72
128.004,40 101.700,16
132.789,40 108.433,59
144.197,40 116.218,27
144.197,40 123.927,28
144.197,40 130.754,72
144.197,40 137.488,16
144.197,40 145.272,84
145.272,86
Acumulado
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
5º SEMANA
1º SEMANA
2º SEMANA
3º SEMANA
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
4º SEMANA
ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
DATA
PRODUTO
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
Total
MÊS MAIO – 2018
Real Projetada Diferença
CHOPP GERMANIA COM VINHO 16.275,00 7.680,61 8.594,39
CHOPP GERMANIA ESCURO 15.780,00 6.787,63 8.992,37
CHOPP GERMANIA PILSEN 10.725,00 6.510,91 4.214,09
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 9.411,60 7.541,50 1.870,10
CHOPP GERMANIA COM VINHO 13.950,00 7.680,61 6.269,39
CHOPP GERMANIA ESCURO 5.917,50 6.787,63 870,13-
CHOPP GERMANIA PILSEN 12.870,00 6.510,91 6.359,09
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 8.270,80 7.541,50 729,30
CHOPP GERMANIA COM VINHO 2.325,00 7.680,61 5.355,61-
CHOPP GERMANIA ESCURO 2.630,00 6.787,63 4.157,63-
CHOPP GERMANIA PILSEN 6.270,00 6.510,91 240,91-
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 10.695,00 7.541,50 3.153,50
CHOPP GERMANIA COM VINHO 2.325,00 7.680,61 5.355,61-
CHOPP GERMANIA ESCURO 6.575,00 6.787,63 212,63-
CHOPP GERMANIA PILSEN 13.200,00 6.510,91 6.689,09
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 4.278,00 7.541,50 3.263,50-
CHOPP GERMANIA COM VINHO 1.550,00 7.680,61 6.130,61-
CHOPP GERMANIA ESCURO - 6.787,63 6.787,63-
CHOPP GERMANIA PILSEN - 6.510,91 6.510,91-
CHOPP GERMANIA SLOW BEER - 7.541,50 7.541,50-
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
Meta Mensal
Produtos Venda
REAL Projetada
CHOPP GERMANIA COM VINHO 36.425,00 38.403,03
30.902,50 33.938,16
43.065,00 32.554,56
32.655,40 37.707,50
143.047,90 142.603,25
MENSAL
87
Mês / Ano mai/18
Real Projetado
8.594,39 16.275,00 7.680,61
8.992,37 32.055,00 14.468,24
4.214,09 42.780,00 20.979,15
1.870,10 52.191,60 28.520,65
6.269,39 66.141,60 36.201,25
870,13 72.059,10 42.988,89
6.359,09 84.929,10 49.499,80
729,30 93.199,90 57.041,30
5.355,61 95.524,90 64.721,90
4.157,63 98.154,90 71.509,53
240,91 104.424,90 78.020,45
3.153,50 115.119,90 85.561,95
5.355,61 117.444,90 93.242,55
212,63 124.019,90 100.030,18
6.689,09 137.219,90 106.541,10
3.263,50 141.497,90 114.082,60
6.130,61 143.047,90 121.763,20
6.787,63 143.047,90 128.550,83
6.510,91 143.047,90 135.061,75
7.541,50 143.047,90 142.603,25
142.603,25
Acumulado
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
DATA
5º SEMANA
4º SEMANA
3º SEMANA
2º SEMANA
1º SEMANA
PRODUTO
CHOPP GERMANIA COM VINHO
CHOPP GERMANIA ESCURO
CHOPP GERMANIA PILSEN
CHOPP GERMANIA SLOW BEER
Total
MÊS JUNHO – 2018
Real Projetada Diferença
CHOPP GERMANIA COM VINHO 6.200,00 7.813,49 1.613,49-
CHOPP GERMANIA ESCURO 657,50 6.988,76 6.331,26-
CHOPP GERMANIA PILSEN 7.425,00 6.862,83 562,17
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 6.844,80 7.578,69 733,89-
CHOPP GERMANIA COM VINHO 6.975,00 7.813,49 838,49-
CHOPP GERMANIA ESCURO 9.205,00 6.988,76 2.216,24
CHOPP GERMANIA PILSEN 10.725,00 6.862,83 3.862,17
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 7.843,00 7.578,69 264,31
CHOPP GERMANIA COM VINHO 3.100,00 7.813,49 4.713,49-
CHOPP GERMANIA ESCURO 7.890,00 6.988,76 901,24
CHOPP GERMANIA PILSEN 3.547,50 6.862,83 3.315,33-
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 11.978,40 7.578,69 4.399,71
CHOPP GERMANIA COM VINHO 6.200,00 7.813,49 1.613,49-
CHOPP GERMANIA ESCURO 10.520,00 6.988,76 3.531,24
CHOPP GERMANIA PILSEN 20.790,00 6.862,83 13.927,17
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 9.982,00 7.578,69 2.403,31
CHOPP GERMANIA COM VINHO 13.485,00 7.813,49 5.671,51
CHOPP GERMANIA ESCURO 8.416,00 6.988,76 1.427,24
CHOPP GERMANIA PILSEN 3.465,00 6.862,83 3.397,83-
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 2.994,60 7.578,69 4.584,09-
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
ACOMPANHAMENTO DE VENDAS
Meta Mensal
Produtos Venda
REAL Projetada
35.960,00 39.067,43
36.688,50 34.943,80
45.952,50 34.314,13
39.642,80 37.893,43
158.243,80 146.218,79
MENSAL
88
Mês / Ano jun/18
Real Projetado
1.613,49 6.200,00 7.813,49
6.331,26 6.857,50 14.802,25
562,17 14.282,50 21.665,07
733,89 21.127,30 29.243,76
838,49 28.102,30 37.057,24
2.216,24 37.307,30 44.046,00
3.862,17 48.032,30 50.908,83
264,31 55.875,30 58.487,51
4.713,49 58.975,30 66.301,00
901,24 66.865,30 73.289,76
3.315,33 70.412,80 80.152,59
4.399,71 82.391,20 87.731,27
1.613,49 88.591,20 95.544,76
3.531,24 99.111,20 102.533,52
13.927,17 119.901,20 109.396,34
2.403,31 129.883,20 116.975,03
5.671,51 143.368,20 124.788,51
1.427,24 151.784,20 131.777,27
3.397,83 155.249,20 138.640,10
4.584,09 158.243,80 146.218,79
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
146.218,79
Acumulado
89
APÊNDICE F – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E DRE
ABRIL – 2018
( + ) Receita Bruta R$ 144.197,40
( - ) Deduções de Vendas (Impostos) 7,16%
( = ) Receita Líquida R$ 133.872,87
( - ) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) R$ 61.423,12
( = ) Margem de Contribuição R$ 72.449,75
( = ) Margem de Contribuição (%) 50,24%
( - ) Aluguel R$ 1.900,00
( - ) Pró Labore e Salários R$ 12.500,00
( - ) Honorarios Contábil R$ 600,00
( - ) Marketing R$ 1.800,00
( - ) Telefone e Internet R$ 400,00
( - ) Luz, Água, Gás etc. R$ 720,00
( - ) Outros Custos Fixos R$ 2.770,00
( = ) Custos Fixos R$ 20.690,00
( = ) Lucro Bruto R$ 51.759,75
Imposto sobre o Lucro (IRPJ e CSLL)
( = ) Lucro Líquido R$ 51.759,75
( = ) Lucratividade 36%
RECEITA
CUSTOS DIRETOS
DESPESAS
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
Margem de Contribuição e DRE
100%
Custos Diretos
Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
9%
60%3%
9%
2%
4% 13%
DESPESASAluguel
Pró Labore e Salários
Honorarios Contábil
Marketing
Telefone e Internet
Luz, Água, Gás etc.
Outros Custos Fixos
90
MAIO – 2018
( + ) Receita Bruta R$ 143.047,90
( - ) Deduções de Vendas (Impostos) 7,16%
( = ) Receita Líquida R$ 132.805,67
( - ) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) R$ 60.701,17
( = ) Margem de Contribuição R$ 72.104,50
( = ) Margem de Contribuição (%) 50,41%
( - ) Aluguel R$ 1.900,00
( - ) Pró Labore e Salários R$ 12.500,00
( - ) Honorarios Contábil R$ 600,00
( - ) Marketing R$ 1.766,00
( - ) Telefone e Internet R$ 500,00
( - ) Luz, Água, Gás etc. R$ 698,00
( - ) Outros Custos Fixos R$ 2.882,00
( = ) Custos Fixos R$ 20.846,00
( = ) Lucro Bruto R$ 51.258,50
Imposto sobre o Lucro (IRPJ e CSLL)
( = ) Lucro Líquido R$ 51.258,50
( = ) Lucratividade 36%
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
Margem de Contribuição e DRE
RECEITA
CUSTOS DIRETOS
DESPESAS
100%
Custos Diretos
Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
66%3%
10%
2%
4%15%
DESPESASAluguel
Pró Labore e Salários
Honorarios Contábil
Marketing
Telefone e Internet
Luz, Água, Gás etc.
91
JUNHO – 2018
( + ) Receita Bruta R$ 158.243,80
( - ) Deduções de Vendas (Impostos) 7,16%
( = ) Receita Líquida R$ 146.913,54
( - ) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) R$ 67.043,53
( = ) Margem de Contribuição R$ 79.870,01
( = ) Margem de Contribuição (%) 50,47%
( - ) Aluguel R$ 1.900,00
( - ) Pró Labore e Salários R$ 12.500,00
( - ) Honorarios Contábil R$ 600,00
( - ) Marketing R$ 1.843,00
( - ) Telefone e Internet R$ 600,00
( - ) Luz, Água, Gás etc. R$ 825,32
( - ) Outros Custos Fixos R$ 3.022,00
( = ) Custos Fixos R$ 21.290,32
( = ) Lucro Bruto R$ 58.579,69
Imposto sobre o Lucro (IRPJ e CSLL)
( = ) Lucro Líquido R$ 58.579,69
( = ) Lucratividade 37%
RECEITA
CUSTOS DIRETOS
DESPESAS
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
Margem de Contribuição e DRE
100%
Custos Diretos
Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
66%3%
10%
2%4%
15%
DESPESAS
Aluguel
Pró Labore e Salários
Honorarios Contábil
Marketing
Telefone e Internet
Luz, Água, Gás etc.
92
APÊNDICE G – PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL
Produto Preço de Venda Preço Médio Margem Unitária Custos Fixo Ponto de Equilibrio Contábil
CHOPP GERMANIA COM VINHO 15,50 7,18 8,32 20.690,00 2.486,78
CHOPP GERMANIA ESCURO 13,15 5,18 7,97 20.690,00 2.595,98
CHOPP GERMANIA PILSEN 16,50 6,36 10,14 20.690,00 2.040,43
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 14,26 6,68 7,58 20.690,00 2.729,55
Produto Preço de Venda Preço Médio Margem Unitária Custos Fixo Ponto de Equilibrio Contábil
CHOPP GERMANIA COM VINHO 15,50 7,24 8,26 20.846,00 2.523,73
CHOPP GERMANIA ESCURO 13,15 5,21 7,94 20.846,00 2.625,44
CHOPP GERMANIA PILSEN 16,50 6,16 10,34 20.846,00 2.016,05
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 14,26 6,53 7,73 20.846,00 2.696,77
Produto Preço de Venda Preço Médio Margem Unitária Custos Fixo Ponto de Equilibrio Contábil
CHOPP GERMANIA COM VINHO 15,50 7,15 8,35 21.290,32 2.549,74
CHOPP GERMANIA ESCURO 13,15 5,22 7,93 21.290,32 2.684,78
CHOPP GERMANIA PILSEN 16,50 6,38 10,12 21.290,32 2.103,79
CHOPP GERMANIA SLOW BEER 14,26 6,41 7,85 21.290,32 2.712,14
Junho de 2018
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
Ponto de Equilibrio ContábilAbril de 2018
Maio de 2018
93
APÊNDICE H – PLANILHA DE CONTAS A PAGAR
Mês / Ano abr/18
Data da compra Descrição/Fornecedor Valor da Nota A vencer Contas pagas Situação atual
02/04/2018 GERMÂNIA 13.594,00 02/07/2018 - No prazo
03/04/2018 GERMÂNIA 1.881,00 03/05/2018 - No prazo
05/04/2018 Fol ha de pagmento 12.500,00 05/04/2018 - No prazo
05/04/2018 GERMÂNIA 2.544,00 - 05/04/2018 Pago
06/04/2018 GERMÂNIA 684,5 - 06/04/2018 Pago
07/04/2018 Ma terias de l impeza 120 - 07/04/2018 Pago
07/04/2018 GERMÂNIA 312,5 - 07/04/2018 Pago
09/04/2018 GERMÂNIA 1.430,00 09/05/2018 - No prazo
10/04/2018 GERMÂNIA 5.880,00 10/05/2018 - No prazo
10/04/2018 Al uguel 1.900,00 - 10/04/2018 Pago
12/04/2018 GERMÂNIA 2.800,00 12/05/2018 - No prazo
12/04/2018 Despesa Energia e Água 720 - 12/04/2018 Pago
13/04/2018 GERMÂNIA 315 - 13/04/2018 Pago
15/04/2018 Tel efone e Internet 400 - 15/04/2018 Pago
16/04/2018 GERMÂNIA 2.080,00 - 16/04/2018 Pago
17/04/2018 GERMÂNIA 3.800,50 - 17/04/2018 Pago
18/04/2018 GERMÂNIA 4.196,50 - 18/04/2018 Pago
20/04/2018 Honari os conta bi l 600 - 20/04/2018 Pago
20/04/2018 Sis tema de segurança 150 - 20/04/2018 Pago
20/04/2018 Ma rketing Onl ine e Offi l ine 1.800,00 - 20/04/2018 Pago
22/04/2018 GERMÂNIA 5.120,00 22/05/2018 - No prazo
23/04/2018 GERMÂNIA 6.688,50 - 23/04/2018 Pago
24/04/2018 GERMÂNIA 528 - 24/04/2018 Pago
25/04/2018 Despesas combustivel 2.500,00 - 25/04/2018 Pago
25/04/2018 GERMÂNIA 2.628,00 - 25/04/2018 Pago
28/04/2018 GERMÂNIA 1.877,00 28/05/2018 - No prazo
LIG CHOPP GERMÂNIA JANDIRA & ITAPEVI
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR
94
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