contabilidade geral - módulo 7- 2ª parte

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Contabilidade Geral - Módulo 7- 2ª Parte

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  • Notas explicativas A publicao de Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras est prevista no 4 do artigo 176 da Lei 6.404/1976 (Lei das S/A), adiante transcrito:

    "as demonstraes sero complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analticos ou demonstraes contbeis necessrios para esclarecimento da situao patrimonial e dos resultados do exerccio".

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

    1

  • Importante!!! As Notas Explicativas visam fornecer as informaes necessrias para esclarecimento da situao patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou transao, ou de valores relativos aos resultados do exerccio, ou para meno de fatos que podem alterar futuramente tal situao patrimonial.

    As Notas Explicativas podero estar relacionadas a qualquer outra das Demonstraes Financeiras, como a Demonstrao do Valor Adicionado DVA, ou Fluxo de Caixa. Prof. Cosme Sergio

    ([email protected]) 2

  • NOTAS PREVISTAS PELA LEI

    O 5 do art. 176 da Lei das S/A menciona, sem esgotar o assunto, as bases gerais e as normas a serem inclusas nas demonstraes financeiras, as quais devero: I apresentar informaes sobre a base de preparao das demonstraes financeiras e das prticas contbeis especficas selecionadas e aplicadas para negcios e eventos significativos; II divulgar as informaes exigidas pelas prticas contbeis adotadas no Brasil que no estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstraes financeiras; III fornecer informaes adicionais no indicadas nas prprias demonstraes financeiras e consideradas necessrias para uma apresentao adequada; e

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • IV indicar: a) os principais critrios de avaliao dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos clculos de depreciao, amortizao e exausto, de constituio de provises para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas provveis na realizao de elementos do ativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliaes; d) os nus reais constitudos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigaes a longo prazo;

    f) o nmero, espcies e classes das aes do capital social;

    g) as opes de compra de aes outorgadas e exercidas no exerccio;

    h) os ajustes de exerccios anteriores; e

    i) os eventos subsequentes data de encerramento do exerccio que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situao financeira e os resultados futuros da companhia.

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • A Lei das S/A estabeleceu os casos que devero ser mencionados em Notas Explicativas; no entanto, essa meno representa o conceito bsico a ser seguido pelas empresas, podendo haver situaes em que sejam necessrias Notas Explicativas adicionais, alm das j previstas pela Lei das S/A.

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • Fuso de Empresas a unio de duas ou mais companhias que se extinguem formando uma nova e nica grande empresa, que as sucede em direitos e obrigaes, e est descrita na Lei n 6.404/76 no art. 228. Na fuso de empresas o controle administrativo fica ao encargo da empresa que se apresentar maior ou da mais prspera delas.

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • Ciso de Empresas No caso de ciso total, com extino da sociedade, as sociedades que absorverem parcelas do patrimnio da sociedade cindida sucedero a esta na proporo do patrimnio transferido, ou seja, suceder a sociedade cindida nos direitos e obrigaes referentes quela determinada poro de patrimnio que foi transferida. Na hiptese de ciso parcial a situao similar, devendo-se ressaltar, entretanto, que a sociedade cindida permanece existindo. Desta forma, a sucesso de direitos e obrigaes, logicamente, s se dar quanto parcela de patrimnio que foi transferida outra sociedade.

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • Nota importante!!!

    A parcela vertida outra sociedade h de corresponder sempre a uma diminuio de capital social, e est descrita na Lei n 6.404/76 no art. 229.

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • Incorporao O artigo 227 da Lei 6.404 define a incorporao como "a operao pela qual uma ou mais sociedades so absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigaes". Na hiptese de incorporao, desaparecem as sociedades incorporadas, em contraposio sociedade incorporadora que permanece inalterada em termos de personalidade jurdica, ocorrendo, apenas, modificao em seu estatuto ou contrato social, onde h indicao do aumento do capital social e do seu patrimnio. .

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • Incorporao Portanto, ao contrrio da fuso, a incorporao de sociedades comerciais importa, necessariamente, apenas na reforma do estatuto ou contrato da sociedade que incorpora, desaparecendo-se a empresa incorporada. A fuso, por outro lado, impe a extino das sociedades fusionadas, surgindo, assim, uma nova sociedade.

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • Joint Venture

    Joint venture uma expresso de origem inglesa, que significa a unio de duas ou mais empresas j existentes com o objetivo de iniciar ou realizar uma atividade econmica comum, por um determinado perodo de tempo e visando, dentre outras motivaes, o lucro.

    As empresas que se juntam so independentes juridicamente e no processo de criao da joint venture podem definir se criam uma nova empresa ou se fazem uma associao (consrcios de empresas).

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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  • Joint Venture Essa aliana compromete as empresas envolvidas a partilharem a gesto, os lucros,

    os riscos e os prejuzos.

    So diversas as motivaes das empresas para estabelecerem uma joint venture: permite s partes envolvidas beneficiarem do know-how, conseguindo superar barreiras em um novo mercado; beneficiar de novas tecnologias; investigar e expandir atividades que tenham em comum; competir de forma mais eficiente e ampliar mercados visando a internacionalizao.

    Dentre as vrias empresas que fizeram joint venture no Brasil, temos como exemplo a empresa BRF - Brasil Foods (empresa de produtos alimentcios) que no ano de 2012 associou-se empresa chinesa DCH - Dah Chong Hong Holdings Limited com o objetivo de distribuir no mercado chins produtos alimentcios in natura e processados, e desenvolver a marca Sadia na China.

    Prof. Cosme Sergio ([email protected])

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