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Caixa Sindicato ganha horas extras Página 3 ContaCorrente Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Julho de 2011 Promoção Regras da Caixa serão as mesmas de 2010 Página 6 Banrisul Sala dos Aposentados é inaugurada Página 4 REG/Repaln Ajuizada ação para evitar prescrição Página 3 BB e Caixa Congressos fortaleceram a unidade Página 5 Festa Nova diretoria já está empossada Página 7 Foto Fetrafi/RS A delegação gaúcha à 13ª Conferência Nacional dos Bancá- rios embarca no dia 29 de julho para São Paulo, onde será realizado o evento. Organizada pela Confederação Nacio- nal dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a Contraf/CUT, a Conferência é o maior fórum deliberativo da categoria. Durante a programação do evento, que se estenderá até o dia 31, domingo, será definida a pauta de reivindicações a ser entregue à Fenaban, Federação Nacional dos Bancos. A 13ª Conferência Nacional foi precedida de uma série de eventos regionais, organizados em diversos estados brasileiros pelas federações filiadas à Contraf/CUT. Este amplo processo de discussão envolve milhares de trabalhadores em instituições fi- Bancários se preparam para a 13ª Conferência Nacional nanceiras. Todas as propostas deliberadas pelas conferências es- taduais serão encaminhadas à etapa nacional do evento, que irá eleger as prioridades dos trabalhadores do setor para a Campa- nha Salarial 2011. O Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região será re- presentado pelo diretor de Saúde e Assistência Social da entida- de, o bancário Alexandre Soares dos Santos. Ele está pronto para defender o índice de 20% de reajuste salarial aprovado pelos gaúchos na 13ª Conferência Estadual dos Trabalhadores em Ins- tituições Financeiras do Rio Grande do Sul (foto), realizado nos dias 18 e 19 de junho, em Porto Alegre. Leia mais na página 5. Fotos Maiquel Rosauro 13ª Conferência Estadual definiu o pedido de reajuste de 20% para a próxima Campanha Salarial Manifestação Diretores realizaram ato no Itaú Página 6 Sistema Diretivo Veja como foi a primeira reunião Página 4

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CaixaSindicatoganha horasextras

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ContaCorrenteInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Julho de 2011

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PromoçãoRegras da Caixaserão asmesmas de 2010

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BanrisulSala dosAposentados éinaugurada

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REG/RepalnAjuizada açãopara evitarprescrição

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BB e CaixaCongressosfortalecerama unidade

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FestaNova diretoriajá estáempossada

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Foto Fetrafi/RS

Adelegação gaúcha à 13ª Conferência Nacional dos Bancá-rios embarca no dia 29 de julho para São Paulo, onde serárealizado o evento. Organizada pela Confederação Nacio-

nal dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a Contraf/CUT, aConferência é o maior fórum deliberativo da categoria. Durante aprogramação do evento, que se estenderá até o dia 31, domingo,será definida a pauta de reivindicações a ser entregue à Fenaban,Federação Nacional dos Bancos.

A 13ª Conferência Nacional foi precedida de uma série deeventos regionais, organizados em diversos estados brasileirospelas federações filiadas à Contraf/CUT. Este amplo processo dediscussão envolve milhares de trabalhadores em instituições fi-

Bancários se preparam para a13ª Conferência Nacional

nanceiras. Todas as propostas deliberadas pelas conferências es-taduais serão encaminhadas à etapa nacional do evento, que iráeleger as prioridades dos trabalhadores do setor para a Campa-nha Salarial 2011.

O Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região será re-presentado pelo diretor de Saúde e Assistência Social da entida-de, o bancário Alexandre Soares dos Santos. Ele está pronto paradefender o índice de 20% de reajuste salarial aprovado pelosgaúchos na 13ª Conferência Estadual dos Trabalhadores em Ins-tituições Financeiras do Rio Grande do Sul (foto), realizado nosdias 18 e 19 de junho, em Porto Alegre.

Leia mais na página 5.

Fotos Maiquel Rosauro

13ª Conferência Estadual definiu o pedido de reajuste de 20% para a próxima Campanha Salarial

ManifestaçãoDiretores realizaram ato no Itaú

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Sistema DiretivoVeja como foi a primeira reunião

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Largada

São Paulo, 08, 09 e 10 de julho. Trabalhadoresdos dois maiores bancos federais do país - Ban-co do Brasil e Caixa Econômica Federal - reuni-

ram-se para debater as resoluções dos encontros e con-ferências estaduais e debater a pauta das minutas es-pecíficas a serem entregues à direção das empresas.Foram dois dias de debates acalorados, primeiro nosgrupos temáticos e, após, na plenária final. Obvia-mente que não há grandes novidades nas reivindica-ções apontadas, inclusive porque nossa luta é basica-mente a mesma, e os eixos principais são o fim doscorrespondentes bancários, a manutenção dos bancospúblicos e a valorização da carreira, entre outros. Poroutro lado, nossos embates com o “campo majoritá-rio”, leia-se Articulação Bancária, continuam os mes-mos: não podem ouvir falar em perdas salariais, au-mento do interstício entre letras para os patamares de1998 - 12% e16% - etc., e, portanto, como são mai-oria em nível nacional passa o que eles querem e con-tinuamos remando.

Na prática, os encontros dos bancos federais sãoa bandeirada de largada da Campanha Salarial. Mes-mo que a pauta geral, que contempla índice de rea-juste a ser reivindicado, só vá ser debatida na Confe-rência Nacional, no final de julho. Nos encontros deBB e CEF diversos outros temas foram debatidos ecertamente pautarão as discussões gerais porque as-sédio moral, metas abusivas, terceirização são motede debate em todas as corporações bancárias. Portan-to, nossa campanha já está nas ruas. Ficará faltando,por enquanto, marca, cartazes, jingles, etc que estãosendo encaminhados pela Contraf e federações e pelocomando nacional.

A nós, entidades de base e categoria, cabe começaras discussões nos locais de trabalho, assembléias, reu-niões. A mobilização da campanha salarial não se dáde uma hora para outra. É a partir do que deixamos deconquistar na campanha anterior e o que foi discutidonos estados para a vindoura que consolidamos o deba-te e afinamos o discurso para enfrentar o patrão e fazervaler nossa força. Podemos avançar na luta e conquis-tar ainda mais se estivermos mobilizados para fazerfrente ao que se avizinha. Ano após anos temos enfren-tado ataques aos direitos dos trabalhadores, tanto dospatrões da banca privada quanto do governo, que ten-tam flexibilizar as leis trabalhistas, criam novas regraspara os trabalhadores novos e vão, desta forma,dilapidando o patrimônio maior da categoria: conquis-tas de décadas, após muita luta, muitas greves e, comcanetaços, vemos sumir num piscar de olhos.

Somente nossa mobilização intensa, coesa, se ne-cessário, como tem sido nos últimos anos, com greveé que conseguiremos barrar a sanha patronal. Deve-mos estar unidos como categoria, mas principalmen-te como classe trabalhadora para enfrentar os avançosdo capital. Nossa mobilização passa pelaconscientização de cada trabalhador de que unidospodemos reivindicar e lograr êxito e que nossa forçaestá em estarmos de braços dados e almejando objeti-vos únicos, ou seja, melhores salários, melhores con-dições de trabalho e qualidade de vida. Avante, com-panheiros. O futuro está ali na frente.

Editorial○

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Editorial 2Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Julho de 2011

Venda casada Artigos

Diretor de Comunicação:César Augusto Simões dos Santos - MTb 7681

Base Territorial: Agudo, Cacequi, Dona Francisca,Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá,Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Espe-rança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande,Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, SilveiraMartins, São João do Polêsine, São Martinho da

Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicentedo Sul e Tupanciretã.

Colegiado Executivo:Efetivo: Antonio Tadeu de Menezes - BERGS,César Santos - BB, Claudenir Freitas - Real/Santander, Fabrício Michels - CEF, MarcelloCarrión - CEF, Margarete Thomasi - BERGS,Milania Gaube - Santander, Nilo Zavarise - Itaú.

Sede 1: Rua Dr Bozano, 1147, sala 301. Fone 553222 8088.E-mail: [email protected]: www.bancariossm.org.br

Jornalista responsável: Maiquel Rosauro - MTb 13334

Projeto gráfico / diagramação: André Machado Fortes

Tiragem: 1.500 exemplares

ContaCorrenteExpediente

Gestão Ave Sonora / 2008-2011Fundado em 2 de outubro de 1935

Os textos assinados no jornal Conta Corrente são de inteira responsabilidadede seus autores enão representam necessariamente a opinião do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região.

Margarete Zamberlan ThomasiDiretora de Finanças do Sindicatodos Bancários - Aluna EAD do Cur-so de Vigilância da Saúde do Traba-lhador Bancário - UFRGS

O que configura é o comportamento - gestos, palavras, comentários, insi-

nuações, olhares - de modo os-tensivo, sistemático, repetitivo edeliberado em relação à determi-nada pessoa, de modo que lhecause prejuízos de ordem psíqui-ca ou física, que atinja a sua dig-nidade.

O assedio moral existe desdeos primórdios da civilização hu-mana. Podendo se instalar emqualquer tipo de hierarquia ourelação social que sustente a de-sigualdade social e autoritarismoatravés de condutas nas relaçõesde trabalho.

No romance o Primo Basílio,

Assédio MoralEça de Queiroz nos traça um qua-dro inusitado de assédio moral. Acoitada da Luizinha, esposa do con-selheiro Jorge foi martirizada mo-ralmente pela criada Juliana até amorte. Isso pode ser exemplificadoquando um colega é promovido sema consulta dos demais ou no mo-mento em que a promoção implicaum cargo de chefia, cujas funções,os subordinados supõem que o pro-movido não possui méritos para de-sempenhar. Claro que tudo isso éextremamente agravado quando acomunicação interna inexiste entresuperiores e subordinados.

Também ocorre assédio moralentre colegas de trabalho. As causasmais imediatas são a competi-tividade, a preferência pessoal dochefe, a inveja, o preconceito racial,a xenofobia, razões políticas ou reli-giosas, a intolerância pela opção se-xual ou o simples fato de a vítimaser ou comportar-se de modo dife-

Cesar Santos, bancário

Em meados de junho passa-do fui procurado por colegas de várias agências do

Banco do Brasil da base do SeebSanta Maria e região, principal-mente as de Santa Maria, a res-peito de uma “novidade” que es-tava grassando entre os gestores,ou seja, na escala de férias esta-vam obrigando os funcionários avender o segundo período emcaso de parcelamento. Para quetodos entendam, a escolha do pe-ríodo de férias é feita com ante-cedência para que haja um pla-nejamento administrativo óbvio;normalmente há um acordo en-tre administração e funcionáriospara que o maior número de pes-soas possam gozar o descanso nosmeses de verão ou de férias esco-lares quais sejam: dezembro, ja-neiro, fevereiro e julho. Destaforma, muitos funcionários tiram2 ou 3 semanas nestes meses e orestante vendem ou gozam em ou-tro período. Tudo de comumacordo e havendo poucas recla-mações já que quem consegue noverão um ano no próximo cedelugar a outro, havendo, portanto

um salutar rodízio.Mas como temos visto no Ban-

co do Brasil, ultimamente, coisasque até Deus dúvida, alguns ad-ministradores resolveram “inovar”utilizando táticas da ofensiva maiscalhorda do capitalismo selvagem,isto é, tentando surrupiar, solapardireitos básicos dos trabalhadoresonde se incluem obviamente o deférias. A prerrogativa de estipularo período de descanso anual dotrabalhador é da empresa, querdizer, a mesma pode por lei deter-minar em quais datas seus empre-gados gozarão férias. Onde estariao problema então? Em fazer aqui-lo que é odioso e ilegal quando dosnegócios em agências e alguns co-legas embutem a compra de umproduto para a obtenção de outro,ou seja, a famosa “venda casada”,onde um cliente para obter um fi-nanciamento tem que contratar umseguro, prev ou cap. Neste caso,os gerentes estavam obrigando osfuncionários que parcelam fériasa venderem o 2° período ou tirar30 dias em outro que não o esco-lhido. Ora, temos um entendimen-to que isto não contribui em nadapara o clima de trabalho, muitoantes pelo contrário; causa insatis-

fação e desgosto; e perguntamos:porque não fazer como semprefoi feito, tentando acomodar osinteresses de todos, empresa etrabalhadores? Quem ganha comisso? E só para deixar como re-cado; o tal do período nobre nãoexiste por lei, o que há é umacultura, tradição, então, seguin-do sugestão de um colega, por-que não fazermos todos tirarem30 dias e sortearmos os perío-dos entre toda a equipe? Seriamais democrático. E muita gen-te que sempre tira férias no ve-rão rodiziaria com os demais.

Bueno. Resolvemos o proble-ma apresentado em conjuntocom a Sureg e a partir tambémde uma orientação da Super es-tadual para que as regionais fi-zessem as escalas de férias obser-vando o que está nos normativosinternos, quer seja de comumacordo entre as partes e tentandoacomodar todos os anseios. Ficao recado para os gestores quevenderam e para os que compra-ram esta idéia hedionda de quenão é usurpando direitos dos ban-cários que irão atingir seus obje-tivos e de que o sindicato estáatento.

rente do conjunto de colegas.O zelo pela dignidade e pela

valorização do trabalho do seuempregado, garantindo um am-biente laboral saudável e favorá-vel à realização pessoal do traba-lhador.

É indispensável a prática decondutas preventivas do assédio,conscientizando e esclarecendomodalidades e efeitos.

A boa comunicação entregestor (não precisando impor suaautoridade) e empregado evita einiciação de muitos conflitos, depráticas vexatórias, sequer tendoconhecimento de meios, de talviolência.

O melhor é conhecer oscomportamentos e anseios deseus funcionários para que taispráticas não se perpetuem, da-nificando a saúde e ensejandodistúrbios psicossomáticos pe-las tais condutas.

3 Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteJulho de 2011

Sindicato ganha horas extraspara funcionários da Caixa

Assessoria Jurídica do SEEB SM e Região:Plantão no Sindicato

às terças e quintas, das 15h às 18h, ou noescritório do advogado: (55) 3222.4007

Um ex-caixa do antigo Banco do Estado do Paraná (Banestado)deverá receber indenização por dano moral no valor de 20 salários (cer-ca de R$ 24 mil à época de sua demissão, em 2001) por ter sofridopenalidades durante dois meses, mesmo após comprovada sua inocên-cia no pagamento de cheque clonado no valor de R$ 39 mil.

A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST)não conheceu recurso do Itaú Unibanco, que adquiriu o Banestadopor ocasião da privatização em outubro de 2000, e manteve acondenação de primeira e segunda instâncias.

De acordo com o processo, o trabalhador foi admitido noBanestado em setembro de 1997. Em agosto de 2001, ele pagouum cheque clonado no valor de R$ 39 mil reais. Embora o saquede cheques acima de R$ 3 mil só ocorresse com a autorizaçãoprévia da tesouraria do banco, ele foi afastado da função de caixa epassou a executar atividades de serviços gerais, como o transportede móveis, objetos, bebedouros e utensílios de escritórios.

Após a investigação do crime, ficou comprovado que não houvequalquer participação do bancário no delito. Descobriu-se, inclusi-ve, que o responsável pela clonagem do cheque não tinha ligaçãoalguma com o banco ou com o trabalhador. Mesmo assim, o bancá-rio não retornou à sua função original e continuou a exercer as ati-vidades de serviços gerais, até ser demitido em outubro de 2001.

A Terceira Vara do Trabalho de Londrina (PR), que julgou aação trabalhista ajuizada pelo bancário logo após a demissão, apu-rou que, até o seu desligamento, ele foi alvo de humilhação doscolegas de trabalho, que continuaram atribuindo a sua mudançade função ao pagamento do cheque clonado.

Para o juízo de primeiro grau, o ex-caixa teve sua reputaçãoabalada, o que lhe daria direito a reparação por dano moral.

O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) mantevea condenação com o entendimento de que houve “conduta dolosa”por parte do banco, com a “clara intenção” de dispensar o traba-lhador. “Não lhe dedicavam mais a mesma confiança, a despeitodeste não ter concorrido com dolo ou culpa pelo pagamentoindevido do cheque”, ressaltou o TRT.

O banco recorreu ao TST. O ministro Lelio Bentes Corrêa,relator do recurso de revista na Primeira Turma do TST, destacouque ficou configurada no processo a responsabilidade civil do banco,“uma vez que o exame das provas produzidas nos autos permitiuao Tribunal Regional concluir pela demonstração de abalo de re-putação”, bem como do nexo de casualidade entre a conduta dobanco e o dano causado ao trabalhador.

Fonte: TST

TST indeniza ex-bancário porsofrer penalidade após ter

inocência comprovada

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O SEEB-SM ajuizou, no ano passado eneste ano, ações coletivas em face daCaixa Econômica Federal cobrando como

extras as 7ª e 8ª horas de trabalho desempenha-das por seus funcionários no exercício dos cargosde Agente Empresarial, Analista, Assistente Ad-ministrativo, Assistente de Negócios, AssistenteRegional, Gerente de Retaguarda, Técnico de Fo-mento Técnico de Operações de Retaguarda eSecretário.

Pois, foram julgadas procedentes as primeirasações, tratam-se dos cargos de Agente Empresa-rial e Técnico de Fomento. Estas ações benefici-am todos os funcionários da Caixa, associados aoSEEB-SM, que desempenham ou desempenha-ram os cargos Agente Empresarial e Técnico deFomento, tendo sido o banco condenado ao pa-gamento das horas extras realizadas desde 27 dejunho de 2003, sendo a decisão judicial aindapassível de recurso.

É importante destacar que a ação do sindica-to garante horas extras aos associados do SEEB-SM desde 2003 graças à ação de protestointerruptivo da prescrição também ajuizado peloSindicato em 2008, de forma que, na prática, osassociados obtiveram ganho de causa relativo aperíodo de 08 (oito) anos, não 05 (cinco) comoé regra de prescrição das ações trabalhistas.

Aos funcionários da Caixa que desempenhamoutros cargos não abrangidos pelas ações coleti-vas já propostas pelo Sindicato e tenham interes-se no ajuizamento de ação coletiva relativa a suafunção desempenhada, basta procurar a assesso-ria jurídica do SEEB-SM dentre os seus horáriosde atendimento ou diretamente o escritórioFioravante & Londero Advogados, com endere-ço à Rua Venâncio Aires, n° 1795, sala 21, paramaiores esclarecimentos.

No dia 31 de agosto próximo completam-se cinco anos do saldamento do Plano REG/REPLAN para os funcionários da Caixa queoptaram pe la mudança de P lano deComplementação de Aposentadoria Funcefna primeira vez foi lançada a opção peloNovo Plano.

Em razão disso, o SEEB-SM ajuizará até odia 31 de agosto ação de protesto interruptivoda prescrição para evitar que os funcionários da

Sindicato ajuíza ação para evitar aprescrição da inclusão do CTVS no

saldamento do REG/ReplanCaixa percam o direito de inclusão do CTVA novalor do benefício saldado em razão do decursodo prazo de cinco anos, prazo prescricional paraas ações trabalhistas.

A legitimidade ativa do sindicato para o pro-testo interruptivo de prescrição da categoria querepresenta é prevista pelo art. 8°, inciso III, daConstituição Federal de 1988, de forma que aação que será movida beneficiará todos os associ-ados do SEEB-SM.

Funcionários no desempenho dos cargos de agenteempresarial e técnico de fomento foram beneficiados

O número de queixas contra os bancos subiu15,84% em junho, na comparação maio, de acor-do com dados do ranking de instituições maisreclamadas, divulgado pelo Banco Central.

No mês passado, foram 1.075 casos, considerandotodas as instituições financeiras com mais de um milhãode clientes, contra 928 registrados no mês anterior.

Frente a junho de 2010, o número de reclama-ções contra bancos subiu de forma mais expressiva.Ainda considerando aqueles com mais de um mi-lhão de clientes, as queixas contra as instituiçõesbancárias aumentaram 76,23%, já que naquele mêso total de reclamações somou 610 queixas.

Santander assume o topo do rankingO Santander se manteve na liderança do

ranking das cinco instituições financeiras com

Reclamações contra bancossobem 14,8% em junho

mais de um milhão de clientes mais reclamadas.O banco registrou índice de queixas de 2,03 acada 100 mil pessoas. Na sequência, vieram Ban-co do Brasil, Itaú, Bradesco e HSBC.

BC tem autoridade para punirO Banco Central do Brasil tem autoridade

para punir as instituições financeiras por qual-quer descumprimento de normas emanadas daautoridade monetária, inclusive as que dizemrespeito ao atendimento ao cliente bancário.

As punições previstas em lei não se limitam àabertura de Processo Administrativo, passandopela advertência e multa, podendo chegar, in-clusive, à penalidade máxima de inabilitação paratrabalhar no mercado financeiro.

Fonte: InfoMoney

Foto Divulgação

Veja como ficaram as mudanças

Onovo Sistema Diretivo do Sindicato dos Bancários deSanta Maria e Região realizou sua primeira reunião nanoite de 14 de julho. O encontro ocorreu no Restau-

rante Augusto, em Santa Maria.Foi aprovado um remanejo nas secretarias da entidade.

Claudenir Teixeira Freitas passa a ser o secretário geral do Sin-dicato. A cadeira antes era ocupada por Alexandre Soares dosSantos, que assumiu a Secretaria de Saúde e Assistência Social.

Claudenir deixou vaga à suplência do Departamento Ju-rídico do Sindicato, que passa a ser ocupado por João VitorMenezes da Costa. Este, por sua vez, deixou a suplência daSecretaria de Finanças para Anaurelino Edenir - que ocupa-va a direção da pasta. A responsável pelas Finanças seráMargarete Thomasi. Ela ocupava a direção da Secretaria deSaúde, lugar agora de Alexandre Soares dos Santos (veja abaixocomo ficou o Colegiado Executivo).

Após aprovação do remanejamento foram discutidas açõesespecíficas de cada banco. O encontro terminou com um jan-tar de confraternização.

Campanha Salarial4 ContaCorrenteJulho de 2011

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região

Reunião do Sistema Diretivo definiuremanejamento nas secretarias do Sindicato

A Agência Centro do Banrisul emSanta Maria agora tem uma Sala dosAposentados. O espaço foi inauguradoem uma solenidade em 20 de julho. Naocasião, os funcionários que não estãona ativa foram recebidos pelo gerentegeral João Alberto Prado da Silveira epelo gerente adjunto João VicenteMaslonek.

- O Banrisul é uma família, temosque continuar este envolvimento quetemos mesmo depois que paramos de tra-balhar. Hoje, neste evento, reencontrei

Agência Centro do Banrisul inaugurou Sala dos Aposentados

Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

Foto Maiquel Rosauro

Primeira reunião do novo Sistema Diretivo do Sindicato ocorreu em 14 de julho

• Colegiado ExecutivoDiretor Secretário Geral: Claudenir

Teixeira FreitasDiretor Secretário Geral - Suplen-te: Paulo Roberto da Silva Flores

Diretor Secretário de Finanças:Margarete Zamberlan Thomasi

Diretor Secretário de Finanças -Suplente: Anaurelino EdenirRodrigues de Oliveira

Diretor Secretário de Patrimônioe Organização: Marcello HusekCarrión

Diretor Secretário de Patrimônioe Organização - Suplente:Gladimir Francisco Goergen

Diretor Secretário de Comunica-ção: César Augusto Simões dos San-tos

Diretor Secretário de Comunica-ção - Suplente: Juliano Pacheco daLuz

Diretor Secretário de Formação:Isidoro Grassi Neto

Diretor Secretário de Formação -

Suplente: Lucas Balbueno MartinsDiretor Secretário de Saúde e As-sistência Social: Alexandre Soaresdos Santos

Diretor Secretário de Saúde e As-sistência Social - Suplente: NiloCarlos Zavarize

Diretor Secretário de Cultura Es-porte e Lazer: Antônio TadeuMenezes

Diretor Secretário de Cultura Es-porte e Lazer - Suplente: RogérioGuerino

Diretor Secretário de Assuntos Ju-rídicos e Trabalhistas: Milânia GaubeMessias

Diretor Secretário de Assuntos Ju-rídicos e Trabalhistas - Suplente:João Vitor Menezes da Costa

Diretor Secretário de Relações Pú-blicas e Movimentos Sociais: Fabrí-cio Michels

Diretor Secretário de Relações Pú-blicas e Movimentos Sociais - Su-plente: Venceslau Nunes da Silva

• Delegados junto a FederaçãoTitulares:Margarete Zamberlan ThomasiCesar Augusto Simões dos SantosMarcello Husek CarriónMilânia Gaube MessiasSuplentes:Antonio Tadeu MenezesAlexandre Soares dos SantosCleonice Teresinha Frasson DominguesClaudenir Teixeira Freitas

• Conselho de Diretores Sindicaisde Base

Delma Loiraci SperoniFernanda Brasil MilanezJoão Francisco Dias de AguiarLivio Holzschuh LeitãoMarilda Pozzebon PiovesanVaneza de Fátima Barreto CorrêaCristiane Fontoura HollerbachEvaldo de FreitasGeise Severo FingerLuiz Fernando ChiapinottoAirton Martins da Silva

Antonio José Hennies da FonsecaCarlos Eugênio DruzianElenton Anversa FingerFrancisco Luis ZulianJone Ivana do Amaral GomesLeonardo Lopes NunesMarcelo Marques KuceraRegina Pedroso CalderanRochester Soares de LimaRogênio Dellinghausen Reichembach

•Conselho FiscalTitular - Gilberto Natal Silveira

BichuetSuplente - Cleonice Teresinha

Frasson DominguesTitular - Vlademir Batista da RosaSuplente - Simão Medina de LimaTitular - João Ladário ParaíbaSuplente - Rejane BellochioTitular - Raul Giovanni Cezar MaxwellSuplente - Rudimar Junior Kiefer Y CastroTitular - Jaime Sarda AramburuTitular - Paulo Ricardo Thies LopesTitular - Vilson Carlos Nicoloso

Após a inauguração da Sala dos Aposentados, foi servidoum almoço de confraternização entre os bancários

o gerente que assinou meu primeiro con-tracheque no banco. Eu não o via há 20anos - afirma Silveira.

A Sala dos Aposentados estará emfuncionamento das 8h30min às 18h.No local, o aposentado poderá trazerum amigo, assistir televisão, jogar outomar um chá.

- Temos que achar um jeito dosaposentados retornarem ao banco.Com esta sala estamos fazendo umareintegração de colegas - apontouMaslonek.

Foto Maiquel Rosauro

5 Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteJulho de 2011

Bancários do Estado querem20% de reajuste salarial

A 13ª Conferência Estadual dos Tra-balhadores em Instituições Finan-ceiras do Rio Grande do Sul ocor-

reu entre os dias 18 e 19 de junho, emPorto Alegre. No evento, ficou definidoa manutenção da mesa unificada de ne-gociação com a Fenaban e mesas especí-ficas concomitantes com os bancos pú-blicos, Caixa, Banco do Brasil e Banrisul;e o índice de reajuste de 20% para acampanha salarial.

A proposta será encaminhada à Con-ferência Nacional, que ocorre entre 29 e31 de julho, em São Paulo, juntamentecom as demais reivindicações aprovadasdurante o evento estadual. A justificati-va deste percentual está baseada na ne-cessidade de motivação da categoria, in-centivo à mobilização e nas perspectivasdo aumento da rentabilidade dos ban-cos, que será em torno de 37%.

O diretor de Saúde e Assistência So-cial do Sindicato dos Bancários de San-ta Maria e Região, Alexandre Soares dos

Fique por dentro!

Banrisul• Prepare-se para o Seminário so-bre Plano de Carreira do Banrisul,em agosto.

Seminário• A Fundação Banrisul irá promo-ver um seminário sobre perspecti-vas e resultados. Em breve será in-formado local e data. Participe.

Música• A 2ª Mostra Musical de TalentosBancários ocorrerá ainda este ano,na Associação Atlética Banco doBrasil (AABB), em Santa Maria.Aguarde!

Bradesco• Novas agências do Bradesco de-vem abrir na região em breve. Issoocorre porque o Banco do Brasile os Correios fecharam, em 1º dejulho, um contrato de parceriapara a prestação de serviços decorrespondente bancário, o Ban-co Postal, a partir de 2 de janeirode 2012. Até então, o Bradescooperava o serviço.

Representantes Sindicais• Em agosto, serão realizadas elei-ções para Representantes Sindicaisdo BB para o período 2011/2012.Fique atento que nos próximos diaso Sindicato de Santa Maria enviarápara todas as unidades o edital comregras e prazos para o pleito.

Conferência Nacional• De 29 a 31 de julho aconteceem São Paulo a Conferência Naci-onal dos Bancários que definirá osrumos da categoria para a Cam-panha Salarial que se aproxima. Naconferência serão debatidos diver-sos temas gerais da categoria ban-cária, entre eles o índice a ser rei-vindicado.

Bancários na TV• Em breve na TV a cabo, canal 19da Net, o Sindicato dos Bancáriosde Santa Maria e Região terá um pro-grama voltado para a categoria ban-cária e a classe trabalhadora. Comestreia em data ainda a ser definida,mas que com certeza será na pri-meira semana de agosto, o novoprograma será comandado por ban-cários e com temas que abranjam odia-a-dia da categoria bancária e ou-tros de interesse dos trabalhadoresem geral. Por enquanto, serão dezminutos semanais inéditos e maistrês reprises em horários alterna-dos. Fiquem atentos. Aguardem.

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Os 338 delegados presentes ao 22ºCongresso Nacional dos Funcionários doBanco do Brasil e os 417 participantesdo 27º Congresso Nacional dos Empre-gados da Caixa Econômica Federal apro-varam nas plenárias finais realizadas em12 de julho, em São Paulo, as pautasespecíficas que serão apresentadas aosdois bancos federais na Campanha dosBancários de 2011. A pauta geral de rei-vindicações da categoria, que inclui oíndice de reajuste salarial, será definidapela Conferência Nacional dos Bancári-os marcada para os dias 29 a 31 de ju-lho, também em São Paulo.

O 27º Conecef foi encerrado em 10de julho, em São Paulo, após intensa par-

Congressos de Banco do Brasil e Caixa aprovampautas específicas e fortalecem unidade

ticipação dos delegados e delegadas du-rante os dois dias de Congresso. As pro-postas foram definidas na plenária final.Foi aprovada a realização do próximoConecef até o final de abril do próximoano para reforçar a estratégia demobilização para a negociação permanen-te; a organização de um encontro nacio-nal de isonomia; o fim dos corresponden-tes bancários e o fim do voto de minervana Funcef, entre outras questões.

O 22º Congresso Nacional dos Fun-cionários do Banco do Brasil (BB) apro-vou a pauta específica de reivindicaçõespara Campanha Nacional dos Bancári-os 2011, que inclui melhorias no Planode Cargos Comissionados e no Plano de

Cargos e Remuneração; fim de votominerva da Previ; fim imediato dasterceirizações e dos correspondentes ban-cários; intensificação do combate ao as-sédio moral e metas abusivas; combateao descomissionamento; fim do fatorprevidenciário e reforço do caráter pú-blico do BB para ampliar o crédito pro-dutivo sem discriminar os clientes debaixa renda.

O Sindicato dos Bancários de SantaMaria marcou presença nos dois even-tos. César Santos participou do eventodo Banco do Brasil. Já Anaurelino Edenirde Oliveira, Altivo Rodrigues (aposen-tado) e Marcello Carrión participaramdo Conecef.

Programação da 13ª Conferência Nacional dos Bancários

Dia 29 de julho10h às 18h: credenciamento10h às 15h30min: painel sobre saúde e con-dições de trabalho - “A saúde do trabalha-dor no contexto atual da relação capitalversus trabalho” - dr. Dalmo de AbreuDallari (jurista e professor emérito da Fa-culdade de Direito da Universidade de SãoPaulo).15h30min às 17h: painel sobre igualdadede oportunidades - “Teoria econômica dadiscriminação” - Pedro Chadarevian (pro-fessor de Economia da UFSCAR)17h às 18h: apresentação dos resultadosda consulta e pesquisa da campanha salari-al 201119h: abertura

Dia 30 de julho8h às 13h: credenciamento9h: apresentação do vídeo do Observatório Social9h30min às 13h30min: votação do regimen-to interno- Análise de conjuntura com o deputadoRicardo Berzoini (PT/SP). O debate sobresistema financeiro nacional contará com aparticipação de Fernando Candim, profes-sor titular do Instituto de Economia da UFRJ- Painel sobre emprego e remuneração: dr.Grijalbo Fernandes Coutinho (juiz federal doTrabalho da 19ª Vara de Brasília - TRT 10ºRegião) - ex-presidente da Associação Latino-Americana dos Juízes do Trabalho e ex-presi-dente da Associação Nacional dos Magistra-dos da Justiça do Trabalho (Anamara), Dra.

Zilmara David de Alencar (secretária de Re-lações do Trabalho do Ministério do Traba-lho e do Emprego) e Miguel Huertas, técnicoda subseção do Dieese da Contraf//CUT, mes-tre em Economia Política pela PUC/SP e pro-fessor de Economia da Universidade São Judas14h30min às 18h30min: trabalho em grupos -Emprego e remuneração (Grupo 1), Saúde e con-dições de trabalho (Grupo 2), Segurança bancária(Grupo 3) e Sistema financeiro nacional (Grupo 4)

Dia 31 de julho9h às 13h: plenária sobre o resultado dos de-bates dos grupos de trabalho, além de discus-são sobre a estratégia da campanha salarial2011 e aprovação da minuta mínima unificadade reivindicações da categoria bancária.

Santos, estará presente na ConferênciaNacional. Esta é a primeira vez que eleparticipa do evento.

- Vamos lá mostrar que a gente exis-te. Sabemos que seremos minoria e que

o índice de reajuste a ser pedido na cam-panha corre o risco de ser reduzido, masmesmo assim nós estaremos lá para lu-tar por aquilo que acreditamos ser o idealpara a categoria - defende Santos.

Proposta de 20% de reajuste foi aprovada na Conferência Estadual da categoria

Foto Fetrafi/RS

Notícias 6Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Julho de 2011

Sindicato retardou atendimento em agência do Itaú

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Regras da promoção por mérito na Caixa serão as mesmas de 2010

A bancária Carolina Belles Monteiro, 32anos, morreu em um acidente às 7h20mindo dia 1° de julho, no km 300,9 da BR-158, em Itaara. Carolina Belles Monteiro

Funcionária do Bradesco de Júlio de Castilhosmorre em acidente na BR-158

estava em um Peugeot 206 e trafegava nosentido Santa Maria-Júlio de Castilhos, quan-do bateu de frente em uma caminhoneteHilux que andava no sentido contrário.

Carolina estava a caminho do traba-lho, em Júlio de Castilhos. Ela atuavana agência do Bradesco.

Outros dois veículos se envolveram

no acidente. Havia intensa neblina nomomento do acidente. Por volta das 9h,os bombeiros ainda tentavam retirar ocorpo da vítima das ferragens.

A rodada das negociações permanen-tes entre a Contraf/CUT e a Caixa, reali-zada nesta terça-feira, em Brasília, definiupara a promoção por mérito de 2011 asmesmas regras aplicadas no ano passado.Serão mantidos os três critérios objetivos,com a mesma pontuação em cada um de-les. Frequência valerá sete pontos, Trilha

Fundamental da Universidade Caixa, doispontos, e exame do PCMSO, um ponto.

Foi aperfeiçoada a avaliação da TrilhaFundamental. A pontuação será propor-cional à progressão do empregado. Aopercorrer, por exemplo, 25% da trilha,ele terá meio ponto. Se chegar a 50%,terá um ponto. Quem atingir 90% já

terá os dois pontos.Os 10 pontos correspondentes aos

critérios objetivos equivalem a 60% daavaliação. Os 40% restantes são decor-rência dos critérios subjetivos, que terãoo mesmo formato de avaliação do anopassado, no âmbito das unidades, porsuas respectivas equipes.

A Caixa manterá o comprometimen-to financeiro com a promoção por méri-to em 1% da folha de pagamento. Aempresa admitiu ainda a possibilidadede acatar a proposição das representa-ções dos empregados e fechar já no se-gundo semestre deste ano as regras dapromoção de 2012.

O Dia Nacional de Luta contra asDemissões no Itaú rendeu inú-meras manifestações em agênci-

as pelo Brasil afora em 6 de julho. EmSanta Maria, não foi diferente. O Sindi-cato dos Bancários de Santa Maria re-tardou em uma hora o atendimento naagência do Itaú que fica ao lado da Ca-tedral Metropolitana. Porém, os clien-tes tiveram acesso aos caixas eletrônicos.

- Estamos atentos às demissões queocorrem pelo país. Não podemos deixarque o mesmo ocorra na região. Vamoslevar nossas demandas para a Conferên-cia Nacional da categoria que ocorre nofinal do mês em São Paulo - afirma odiretor do Sindicato dos Bancários,Claudenir Teixeira Freitas.

Durante o ato foram distribuídos pan-fletos explicativos sobre o ato. Os bancá-rios cobram o compromisso assumido

Ação fez parte do Dia Nacional de Luta contra as Demissões no Itaú

pelo Itaú e pelo Unibanco durante o pro-cesso de fusão em 2008. Na época, ospresidentes das duas instituições, RobertoSetúbal e Pedro Moreira Sales, garanti-ram que o emprego dos funcionários es-taria assegurado. Contudo, as demissõestornaram-se rotina após a fusão.

Apenas nos meses de abril e maio,cerca de 350 profissionais deixaram obanco, a maioria deles pertencente à áreade crédito ao consumidor, que englobaa financeira e o segmento de cartões decrédito. Com lucro recorde de R$ 3,53bilhões no primeiro trimestre de 2011,as demissões no Itaú são injustificáveis.

As entidades sindicais denunciamque as demissões vêm piorando as con-dições de trabalho. Para suprir a deman-da dos clientes, trabalhadores estão sen-do sobrecarregados, além de conviveremcom desvios de função e o fantasma da

terceirização. Os sindicatos estão rece-bendo denúncias de que gerentes

operacionais estão deixando suas funçõespara assumir atendimento nos caixas.

Foto Maiquel Rosauro

As regras

Saúde CaixaFoi acatada pela Caixa a proposta feita pelosrepresentantes dos empregados no âmbitodo GT Saúde, de suspensão da cobrança dedívidas oriundas do período decontingenciamento, para que os usuários pos-sam conferir os valores e se manifestaremsobre a procedência ou não dos mesmos.O prazo para a manifestação será até 21de outubro. As cobranças serão retoma-das em novembro. O parcelamento passoude 18 para 24 meses. O valor mínimo decada parcela é de R$ 50,00.

Extinção das áreas decompensação de cheques A Caixa apresentou alguns detalhes sobrea extinção dos setores de compensação decheques, conforme compromisso assumi-do na última reunião de negociação. O pra-zo limite para que isso ocorra é 30 de se-tembro deste ano.A área possui 105 compensadores. Todosserão absorvidos por agências de suas ci-dades, quando não por suas próprias uni-

dades, sendo que 93 deles trabalham em ho-rário noturno. A empresa informou que, porimpedimento legal, eles não poderão incor-porar o adicional. Os representantes dos tra-balhadores afirmaram que alguma medida re-paradora deve ser tomada pela Caixa, poisalguns desses colegas recebem hoje valoresexpressivos já há bastante tempo. A Caixacomprometeu-se a estudar medidas de redu-ção do impacto financeiro provocado pelaperda do adicional.

Escala de trabalhoA Caixa se dispôs a iniciar negociação acer-ca da escala de trabalho do pessoal dotelemarketing que por força de determina-ção do Banco Central, vem funcionandoininterruptamente, (inclusive sábados e do-mingos). A Contraf/CUT ficou de apresentarproposta na próxima rodada de negociação.Foi também abordo o pagamento do pesso-al da área de tecnologia, quando realiza ho-ras extras em domingos ou feriados, pois aempresa remunera com adicional de 50%,quando o correto seria fazê-lo com adicional

de 100%. A Caixa comprometeu-se a verifi-car porque isso ocorre e o tema será reto-mado na próxima rodada.

AposentadosIndagada sobre o retorno da cobrança aosaposentados das mesmas tarifas praticadaspara os demais clientes, a Caixa justificou tra-tar-se de mero problema operacional. Paracumprir a exigência do Banco Central detransformar a conta dos aposentados emconta-salário, a marcação de tarifa especialteria deixado de acontecer. Segundo os re-presentantes da empresa, a remarcação jáfoi providenciada e os valores cobrados amais serão devolvidos.O representante dos aposentados na mesade negociação, Décio de Carvalho, cobrouexplicação também para a cobrança de IOFsobre a totalidade do empréstimo consigna-do quando da renovação do mesmo, sendoque o correto é cobrar o imposto sobre adiferença entre o saldo devedor e o total danova operação. A Caixa informou que esteprocedimento também está sendo corrigido.

Ponto eletrônicoForam abordadas as diversas questões tra-tadas no âmbito do GT Sipon, entre elas ashoras negativas, desabilitação do relógio dasmáquinas, abertura de mais de uma máquinapelo mesmo empregado, horas negativas,dispensa do empregado com o compromis-so de realização de hora extra posterior-mente e fracionamento da jornada de 6h.A Caixa assegurou que a desabilitação do re-lógio foi de fato detectada e que estão sendoadotadas medidas para que seja coibida. So-bre as demais questões, disse que as soluçõesvão exigir mais tempo, podendo se estenderaté o final do ano. Os representantes dos em-pregados cobraram agilidade nas iniciativas.Segundo Jair Ferreira, coordenador da CEE/Contraf/CUT, “a avaliação da negociação épositiva, na medida em que a Caixa mos-trou disposição de negociar vários temas,porém é importante que essas questões te-nham rápida solução, pois já estamos inici-ando o processo de Campanha Nacional eé importante que comecemos esse proces-so com as pendências resolvidas”.

Anova diretoria do Sindicato dosBancários de Santa Maria e Re-gião foi empossada no sábado, 2

de julho. Dezenas de bancários com-pareceram ao evento que ocorreu naAssociação Atlética Banco do Brasil(AABB).

A cerimônia de posse contou com apresença de diversas autoridades, comoo vereador Manoel Badke, representan-do o Legislativo santa-mariense; DeniseCorrea, representando a Fetrafi; JuberleiBacelo, presidente do sindBancarios;Marcos Todt, representando APCEF eCUT Estadual e os superintendentes

Paulo Marconi, do Banco do Brasil eDinei Faller, do Banrisul; e RenatoFavretto, representando a Sureg da CEF.Também marcaram presença represen-tantes de sindicatos de trabalhadores deSanta Maria, como Simprosm eMetalúrgicos.

O cerimonial da solenidade foi co-mandado pelo bancário aposentado daCaixa, Ruben Machado. A posse foi se-guida por um coquetel e pela apresen-tação musical de colegas bancários.

Veja na página 4 desta edição alistagem com os nomes dos diretores esuas funções.

7 Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteJulho de 2011

Nova diretoria do Sindicato é empossada

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Evento ocorreu na AABB, em 2 de julho

Fotos Maiquel Rosauro

Veja algumas imagens do evento

Confira mais fotos em www.bancariossm.org.br/albuns.aspx

Carta aberta aos bancos

ContaCorrente Informativo do Sindicatodos Bancários de

Santa Maria e RegiãoJulho de 2011

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Senhores banqueiros,

Gostaria de saber se os senhores acei-tariam pagar uma taxa, uma pequenataxa mensal, pela existência da padariana esquina de sua rua, ou pela existênciado posto de gasolina ou da farmácia ouda feira, ou de qualquer outro desses ser-viços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os se-nhores, e todos os usuários, pagariamuma pequena taxa para a manutençãodos serviços (padaria, feira, mecânico,costureira, farmácia, etc.). Uma taxa quenão garantiria nenhum direito extraor-dinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os pro-prietários sob a alegação de que serviria paramanter um serviço de alta qualidade.

Por qualquer produto adquirido (umpãozinho, um remédio, uns litros de com-bustível, etc.) o usuário pagaria os preçosde mercado ou, dependendo do produto,até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com acerteza que os senhores concordariamcom tais taxas. Por uma questão deequidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocí-nio simples. Vamos imaginar a seguintecena: eu vou à padaria para comprar umpãozinho. O padeiro me atende muitogentilmente. Vende o pãozinho. Cobrao embrulhar do pão, assim como, todo

Crônica

e qualquer serviço...Além disso, me impõe taxas. Uma ‘taxa

de acesso ao pãozinho’, outra ‘taxa por guar-dar pão quentinho’ e ainda uma ‘taxa deabertura da padaria’. Tudo com muita cor-dialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvezos padeiros não concordem, foi o queocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, compreium produto de seu negócio. Os senho-res me cobraram preços de mercado.Assim como o padeiro me cobra o preçode mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padei-ro, os senhores não se satisfazem me co-brando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu ne-gócio, os senhores me cobraram uma ‘taxade abertura de crédito’ - equivalente àque-la hipotética ‘taxa de acesso ao pãozinho’,que os senhores certamente achariam umabsurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso aopãozinho, digo, ao financiamento, fuiobrigado a abrir uma conta corrente emseu Banco.

Para que isso fosse possível, os senho-res me cobraram uma ‘taxa de aberturade conta’.

Como só é possível fazer negócios comos senhores depois de abrir uma conta,essa ‘taxa de abertura de conta’ se asse-melharia a uma ‘taxa de abertura da pa-

daria’, pois, só é possível fazer negócioscom o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos ban-cários eram popularmente conhecidoscomo papagaios’. Para liberar o ‘papa-gaio’, alguns gerentes inescrupulosos co-bravam um ‘por fora’, que era devida-mente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Bancoresolveu se antecipar aos gerentesinescrupulosos.

Agora ao invés de um ‘por fora’ te-mos muitos ‘por dentro’.

- Tirei um extrato de minha conta -um único extrato no mês - os senhoresme cobraram uma taxa de R$ 5,00.

- Olhando o extrato, descobri outrataxa de R$ 7,90 ‘para a manutenção daconta’ semelhante àquela ‘taxa pela exis-tência da padaria na esquina da rua’.

- A surpresa não acabou: descobrioutra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre- uma taxa para manter um limite espe-cial que não me dá nenhum direito. Seeu utilizar o limite especial vou pagar osjuros (preços) mais altos do mundo.

- Semelhante àquela ‘taxa por guar-dar o pão quentinho’.

- Mas, os senhores são insaciáveis. Agentil funcionária que me atendeu, meentregou um caderninho onde sou in-formado que me cobrarão taxas por todae qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gen-

tileza, gostaria de alertar que os senho-res esqueceram de me cobrar o ar querespirei enquanto estive nas instalaçõesde seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvi-da: até agora não sei se comprei um fi-nanciamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas corres-pondentes, talvez os senhores me res-pondam informando, muito cordial eprofissionalmente, que um serviço ban-cário é muito diferente de uma padaria.Que sua responsabilidade é muito gran-de, que existem inúmeras exigências go-vernamentais, que os riscos do negóciosão muito elevados etc e tal. E, ademais,tudo o que estão cobrando está devida-mente coberto por lei, regulamentado eautorizado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei, também, queexistem seguros e garantias legais queprotegem seu negócio de todo e qual-quer risco.

Presumo que os riscos de uma pada-ria, que não conta com o poder de in-fluência dos senhores, talvez sejam mui-to mais elevados.

Sei que são legais. Mas, também seique são imorais. Por mais que estejamgarantidas em lei, vocês concordam oquanto são abusivas?!

Autor desconhecidoO texto foi enviado pelo bancário

Alexandre Soares dos Santos

Cabeça de PorcoAutores: MV Bill (rapper, muito conhecido pelo documentário

Falcão), Celso Athayde (empresário de Hip-Hop) e Luiz EduardoSoares (antropólogo)

“Cabeça de porco” é o resultado de umtrabalho em duas fontes - entrevistas e fil-magens feitas por MV Bill e seu empresá-rio Celso Athayde nos últimos 15 anos emfavelas de nove estados brasileiros sobrecrianças e jovens que vivem no mundo docrime, suas razões e a dimensão humanade suas vidas. A esta pesquisa original, re-latada com a emoção de quem assistiu deperto a situações perigosas, se associamos textos do antropólogo Luiz EduardoSoares - um conjunto de registrosetnográficos apurados ao longo dos últi-mos sete anos, sobre juventude, violênciae polícia. O propósito do livro é traçarum painel realista sobre a violência instala-da no Brasil. A intenção não é denunciar. Écompartilhar com os leitores preocupa-ções e reflexões, na perspectiva de man-ter viva a esperança.

Dica de livro

Foto Divulgação

Este é um Espaço Interativo à disposição dos leitores do informativo. Envie seu texto,poesia ou sugestão de filme, cd ou livro para o e-mail: [email protected]

Dica de filmeFoto Divulgação

Cilada.com

Exposto pela namorada através de um vídeo na internet, Bruno tentarefazer sua reputação, mas tudo o que consegue é se meter em uma série deciladas. Cilada.com é uma comédia sobre amor e traição que mostra o po-der da internet em transformar pequenas intimidades e deslizes em fama econstrangimentos globalizados. Direção: José Alvarenga Jr.

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