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  • 7/23/2019 Constitucional descomplicado

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    A TEORIA DO PODER CONSTITUINTE

    1.1. Histrico

    No Sculo XVIII, a Frana era dividida em trs Estados. O 1 e o 2 Estados,untos, !ormavam o clero e a no"re#a e re$resentavam 2% da $o$ula&o

    !rancesa. O ' Estado era !ormado $ela "ur(uesia alta mdia, "ai)a,$roletariados e desem$re(ados e totali#avam os restantes *+% da$o$ula&o !rancesa.

    Em 1*+ o -"ade Emmanuel ose$/ de Sie0s distri"uiu um $aneto naFrana intitulado 3u4 est5ce 6ue le 7iers 8tat9, ou sea, O 6ue o 7erceiroEstado9, 6ue e)$ressava as reivindica:es da "ur(uesia contra os$rivil(ios e o a"solutismo, incentivando o nascimento de um sentimento$ol;tico na $o$ula&o discriminada. Foi lanado $ouco antes da eclara&o de >ireitos !rancesa de 1*1.

    - teoria de Sie0s !oi im$ortante $ara coroar o $rocesso da le(itimidade$ol;tica. O nascimento de uma =onstitui&o com ra;#es $o$ulares marca ateoria do ?oder =onstituinte Ori(in@rio.

    1.2. Natureza do Poder Constituinte Originrio

    5 ?oder de >ireito

    5 ?oder de Fato

    5 ?oder ?ol;tico

    ?ara Se0s e demais usnaturalistas, o $oder constituinte teria como !onte$rinci$al os valores 6ue s&o su$eriores As leis escritas, ou sea, direitonatural e nesse sentido seria um $oder de direito. 8 como se a =onstitui&o!osse a$enas consolidar, em documento escrito, direitos 6ue @ !ormam!ormados antes da $rB$ria e)istncia da lei, advindos do $oder natural,divino, li"erdade, i(ualdade, ideia da vida, etc.

    Os us$ositivistas, como Cans Delsen, entendiam 6ue o $oder constituinte sele(itimava nele $rB$rio e 6ue n&o /avia nen/um alicerce $rvio e!etivo, seaem dir. natural ou em dir. $ositivo anterior. =om isso, o $oder constituinteseria um $oder de !ato.

    ?ara ?aulo onavides, o $oder constituinte em sua ori(em $oder dedireito, mas na sua a$lica&o seria $oder de !ato, ou sea, seu nascimento "aseado nos valores de direito natural, mas na sua a$lica&o ele um $oderde !ato, um $oder 6ue n&o se discute, im$ortante $ara o Estado e 6uedeve ser cum$rido $elos cidad&os sem 6uestionamentos.

    1.!. Conceito de Poder Constituinte

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    En)er(ando 6ue a =onstitui&o sem mecanismo de re!orma antidireito, eainda com o sur(imento do !ederalismo americano em 1+, cuo $rinci$alvetor a autonomia dos Estados mem"ros com a sua auto5or(ani#a&o $ormeio de uma =onstitui&o, a doutrina reetiu so"re necess@riasmani!esta:es do $oder constituinte, derivadas do $oder inicial.

    Nisso, ?oder =onstituinte $ode ser conceituado $oder 6ue !undamenta acria&o de uma nova =onstitui&o, a re!orma desse te)to constitucional e,nos Estados !ederativos, o $oder 6ue le(itima a auto5or(ani#a&o dosEstados mem"ros $or meio de suas $rB$rias constitui:es, "em como asres$ectivas re!ormas aos te)tos estaduais.

    1.". Titu#aridade $ E$erc%cio

    G lu# da =e acordo com o dis$ositivo, a titularidade do $oder est@ nas m&os do $ovo,mas a e)teriori#a&o desse $oder $ode ser dividida em direta e indireta.

    Jovidos $or direitos $ol;ticos, o $ovo toma decis:es $ol;ticas diretas 6uando$artici$a de $le"iscito, re!erendo, au;#a a&o $o$ular, $artici$a de $roetosde lei $o$ulares, etc. 7udo isso sem intermedia&o, isto , de !orma direta.

    Ser@ indireto 6uando reali#ado $or nossos re$resentantes, 6ue rece"em ovoto $ara, em nosso nome, tomar decis:es $ol;ticas. Esse dis$ositivo

    e)$ressa a "ase democr@tica em nosso $a;s, com um modelo de democraciasemidireta ou $artici$ativa.

    1.&. Poderes constitu%dos

    O $oder de tomar de decis:es $ol;ticas !undamentais uno e indivis;vel,entretanto, mani!estando5se $or meio das !un:es le(islativa, e)ecutiva e

    udici@ria.

    Art. 2' S(o Poderes da Uni(o) inde*endentes e +ar,-nicos entre si) oegis#ati/o) o E$ecuti/o e o 0udicirio.

    =omo e)em$los, $oder;amos concluir se o le(islador ela"ora leis contr@riasA =onstitui&o, o ui# declar@5las inconstitucionalsK se o c/e!e do e)ecutivodescum$rea =onstitui&o, dever@ ser $rocessado na !orma do art. +LMcrimes de res$onsa"ilidade, =

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    8 o $oder criador, institucionali#ador de uma =onstitui&o central. Sualtima mani!esta&o !oi no dia L de outu"ro de 1*++, 6uando da$romul(a&o da nossa atual =

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    1.9. Direito ad:uirido e as nor,as do Poder Constituinte Originrioe Deri/ado

    Se(undo $ar@(ra!o 2 do art. do RI== U 2 =onsideram5se ad6uiridosassim os direitos 6ue o seu titular, ou al(um $or ele, $ossa e)ercer, comoa6ueles cuo comeo do e)erc;cio ten/a termo $r5T)o, ou condi&o $r5esta"elecida inalter@vel, a ar";trio de outrem. -ssim, direito ad6uirido a6uele 6ue @ se incor$orou deTnitivamente ao $atrimnio eHou A$ersonalidade de seu titular.

    Se(undo $osi&o da uris$rudncia e doutrina, n&o /@ direito ad6uirido em!ace das normas constitucionais ori(in@rias.

    Em !ace do $oder constituinte derivado, /@ diver(ncia entre doutrina euris$rudncia.

    A NO;A CONSTITUIrece*7(o

    -$esar da =

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    Essa rece$&o n&o analisa os $rocessos le(islativo de ela"ora&o da norma,a$enas a nature#a material. 8 um !enmeno autom@tico, em"ora ten/a sido$revisto e)$ressamente a$enas an =onstitui&o de 1*'.

    Se(undo o S7F, o momento de a!eri&o da constitucionalidade ouinconstitucionalidade reali#ado em sua ori(em, de acordo com a=onstitui&o vi(ente A $oca de sua ela"ora&o. =om isso, norma v@lidaMconstitucional n&o se torna inv@lida Minconstitucional com su$erveninciade uma nova =onstitui&o. SB n&o /aver@ $rodu&o de e!eitos ur;dicos. -

    uris$rudncia dominante, no voto do Jin. ?aulo rossard N&o torna,evidentemente, inconstitucional o 6ue antes nascera sem esse v;cio M..., sBrevo(a M(ri!o meu.

    2.&. Teoria da re*ristina7(o

    >e acordo com o art. 2, U ' da RI==, uma lei validamente revo(ada n&ovolta a $rodu#ir e!eitos ur;dicos com a revo(a&o da lei 6ue a revo(ou.

    Entretanto, $oss;vel mediante dis$osi&o e)$ressa a lei nova, revo(adorade outra, 6ue revo(ou a 6ue a antecedeu, $oder@ re$ristinarW Mrestaurar ose!eitos ur;dicos de uma norma @ revo(ada, reali#ando o !enmeno dare$ristina&o.

    ?@ !o Sa#/o dis*osi7(o e, contrrio) a #ei re/ogada n(o se restaura *orter a #ei re/ogadora *erdido a /igncia.B

    CONCEPe!endida $or =arl Sc/mitt

    no livro 7eoria da =onstitui&oW. usca5se o !undamento da =onstitui&o nadecis&o $ol;tica !undamental 6ue antecede a ela"ora&o da =onstitui&o Ya6uela decis&o sem a 6ual n&o se or(ani#a ou !unda um Estado. E) Estado

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    unit@rio ou !edera&o, Estado >emocr@tico ou n&o, $arlamentarismo ou$residencialismo, 6uais ser&o os direitos !undamentais etc. Y $odem estarou n&o no te)to escrito. O autor di!erencia =onstitui&o de Rei=onstitucional. - 1Z tra# as normas 6ue decorrem da decis&o $ol;tica!undamental, normas estruturantes do Estado, 6ue nunca $oder&o ser

    re!ormadas. - 2Z ser@ 6ue estiver no te)to escrito, mas n&o !or decis&o$ol;tica !undamental, e) art. 2[2, UU 1 e 2, =F Y matria adstrita A lei,mas 6ue est@ na =onstitui&o, $odendo ser re!ormadas $or $rocesso dere!orma constitucional.

    Em suma, sB o 6ue /@ /a#or Gdecis(o *o#%tica 3unda,enta# de=onstitui&o ser@ =onstitui&o. - !ra(ilidade en)er(ar o 6ue decis&o$ol;tica !undamental diante de tantas culturas e te)tos constitucionaissin(ulares, $or e)em$lo

    !.". Sentido 0ur%dicoPositi/istaNor,ati/o F Hans Je#sen5 ?A TeoriaPura Do DireitoB

    - =onstitui&o $uro dever5ser, norma $ura, n&o devendo "uscar seu!undamento na TlosoTa, na sociolo(ia ou na $ol;tica, mas na $rB$ria cincia

    ur;dica.

    ogo) *uro ?de/er>serB. =onstitui&o deve $oder ser entendida nosentido a #gico>Kur%dico5norma !undamental /i$ottica. Fundamental$or6ue ela 6ue nos d@ o !undamento da =onstitui&oK /i$ottica $or6ueessa norma n&o $osta $elo Estado a$enas $ressu$osta. N&o est@ a sua"ase no direito $ositivo ou $osto, @ 6ue ela $rB$ria est@ no to$o doordenamentoK e 6 Kur%dico>*ositi/o5 a6uela !eita $elo $oderconstituinte, constitui&o escrita, a norma 6ue !undamenta todo oordenamento ur;dico. No nosso caso seria a =FH++. 8 al(o 6ue est@ nodireito $ositivo, no to$o na $irmide. - norma in!raconstitucional deveo"servar a norma su$erior e a =onstitui&o, $or conse6uncia. >essaconce$&o nasce a idia de su$remacia !ormal constitucional e controle deconstitucionalidade, e de ri(ide# constitucional, ou sea, necessidade de$rote(er a norma 6ue d@ validade a todo o ordenamento. ?ara ele nunca se$ode entender o direito como !ato social, mas sim como norma, um sistemaescalonado de normas estruturas e dis$ostas /ierar6uicamente, onde anorma !undamental !ec/a o ordenamento ur;dico dando unidade ao direito.

    '.L. Outras conce$:es

    a Cu#tura#istaTota#> Leire##es Tei$eira

    Re,ete ao conceito de Constitui7(o tota#, 6ue a 6ue $ossui todos osas$ectos vistos anteriormente. >e acordo com esta conce$&o, a=onstitui&o !ruto da cultura e)istente dentro de determinado conte)to/istBrico, em uma determinada sociedade, e ao mesmo tem$o, condicionante dessa mesma cultura, $ois o direito !ruto da atividade/umana.

    os -!onso da Silva um dos autores 6ue de!endem essa conce$&o.Jeirelles 7ei)eira a $artir dessa conce$&o cultural cria o conceito de

    =onstitui&o 7otal, se(undo o 6ual =onstitui&o um conunto de normasur;dicas !undamentais, condicionadas $ela cultura total, e ao mesmo tem$o

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    condicionantes desta, emanadas da vontade e)istencial da unidade $ol;tica,e re(uladoras da e)istncia, estrutura e Tns do Estado e do modo dee)erc;cio e limites do $oder $ol;ticoW Me)$ress&o retirada do livro do$ro!essor >irle0 da =un/a nior na $@(ina +L, o 6ual retirou do livro de .C.Jeirelles 7ei)eira $@(ina +.

    6 Sentido Kusnatura#ista5 - constitui&o seria conce"ida de acordo comas leis naturais, anteriores A $rB$ria e)istncia /umana.

    c Estrutura#> S*agna Lusso

    Ela $recisa ser res$eitada $or toda sua /ierar6uia e se $reocu$a com asnormas estruturantes do Estado. 8 uma vis&o mais $ositivista.

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    CASSIICAemocr@ticas\$o$ulares. S&o ela"oradas de acordocom uma assem"leia nacional constituinte com$osta $orre$resentantes do $ovo. E) 1*+1, 1*'[, 1*[ e 1*++.

    Outorgadas S&o im$ostas $or ato unilateral de 6uem nos (overna.E) 1+2[, 1*', 1*L e E= P1H1**.

    Pactuadas Formada $or $acto entre o so"erano e seus sditos. O(rande e)em$lo !oi a =arta Ja(na Ri"ertarW criada na In(laterra em121L. Nesse momento, o Mto Ao Contedo

    Lateriais5Via de re(ra, n&o escritas. or,ais5 Via de re(ra, s&o escritas. 7odas as normas e tradi:es. E)

    =F Mto Ao Lodo De E#a6ora7(o

    Dog,ticasHSiste,ticas Via de re(ra, escritas. 7ra#em consi(o omomento $ol;tico /istBrico e cultural vivido $elo Estado. E) = Mto A#tera6i#idade

    Su*er R%gidas 8 $osi&o da doutrina minorit@ria M-le)andre deJoraes. Sustenta5se 6ue s&o assim $or causa das cl@usulas $treas.

    R%gidas 7rata5se de uma =onstitui&o 6ue somente $ode sermodiTcada mediante $rocesso le(islativo, solenidades e e)i(ncias

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    !ormais es$eciais, di!erentes e mais di!;ceis do 6ue a6ueles e)i(idos$ara a !orma&o e modiTca&o de leis comuns Mordin@rias ecom$lementares. O cora&o da ri(ide# =onstitucional est@ no art. P.8 a "ase do $rocesso diTcultoso de cria&o das Emendas=onstitucionais.

    i$as SB $ode ser modiTcada $elo mesmo $rocesso es$ecial 6ue acriou.

    Se,i R%gidas58 um misto. 8 a =onstitui&o 6ue contm uma $arter;(ida e outra e);vel. - =onstitui&o Im$erial rasileira de 1+2[ !oisemi5r;(ida. E) -rt. 1+, 1+2[

    EQ;EIS5 ?ode ser modiTcada $or $rocesso le(islativosim$liTcado. N&o /@ na /istBria "rasileira.

    4> Mto ina#idade

    DirigentesProgra,ticas ?ossuem muitas normas de contedo

    $ro(ram@tico. =ontm metas a serem se(uidas. ^eralmente so!rem as;ndrome de ine!etividade, uma ve# 6ue nem sem$re metas aca"amse tornando reais.

    arantiasNegati/asi6erais S&o menos e)tensas e carre(aconsi(o a$enas o arca"ouo $rinci$al do Estado.

    9> Mto Ideo#ogia5

    Ortodo$as Se(ue a$enas uma ideolo(ia, sea esta de um (ru$oor(ani#ado, ou sim$lesmente de um indiv;duo.

    Ec#ticas -"re es$ao a mais de uma ideolo(ia. - =onstitui&o dorasil, $or e)em$lo, ao mesmo tem$o em 6ue recon/ece a$ro$riedade $rivada e)i(e 6ue ela cum$ra uma !un&o social Mart.1P, incisos II e III

    F Mto Corres*ondncia Ou N(o Co, A Rea#idade GCritrioOnto#gico

    Nor,ati/as O"etiva re(ular a vida $ol;tica do Estado, conse(uindoatin(ir seu o"etivo.

    No,inati/asNo,ina#istasNo,inais O"etiva re(ular vida do?a;s, mas n&o conse(uiu atin(ir seu o"etivo ainda. Fl@via entende6ue a nossa =iri(ente, Ecltica eNominativa.

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    RIJI7-_`ES -O ?O>E< >E e$utados ou do Senado

    FederalKII 5 do ?residente da

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    > INICIATI;A5=onsiste na a$resenta&o da $ro$osta de Emenda. O rol dele(itimados ativos ta)ativo.

    1. 1H' dos mem"ros da =mara dos >e$utados ML1' eHou 1H' doSenado Federal M+1 eHouK

    2. ?residente da PROLUA

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    ILPORTANTEZY Des6urocratizar u, *ouco o *rocesso #egis#ati/o. Sea casa re/isora reso#/er su*ri,ir u,a *a#a/ra :ue n(o tragaa#tera7(o no sentido nor,ati/o do te$to G*or e$e,*#o) a*enasredaciona# n(o + necessidade de su6,eter essa *ro*osta [/ota7(o *e#a casa iniciadora.N&o $recisa ser rea$reciada $ela =mara

    dos >e$utados e)$ress&o su$rimida $elo Senado Federal em te)to de$roeto 6ue, na reda&o remanescente, a$rovada de am"as as =asas do=on(resso, n&o $erdeu sentido normativo.W M->I '.', de 51252PP2.

    ILPORTANTE\YPar#a,entar te, direito #%:uido e certo de *artici*arso,ente e, *rocesso :ue entender constituciona#.O S7F admite ale(itimidade do $arlamentar Y e somente do $arlamentar Y $ara im$etrarmandado de se(urana com a Tnalidade de coi"ir atos $raticados no$rocesso de a$rova&o de lei ou emenda constitucional incom$at;veis comdis$osi:es constitucionais 6ue disci$linam o $rocesso le(islativo. ?recedentes

    do S7F JS 2P.2LH>F, Jin. Joreira -lves Mleadin( case MF, Jin. Ellen ^racie, > de 125*52PP'KJS 2[.'LH>F, Jin. =arlosVelloso, > de 125*52PP'. MJS 2[.5-( RE0EII '' 5 O S7F entendeu 6ueo =N um Br(&o nacional Mn&o !ederado, $or isso serve $araTscali#ar situa&o Tnanceiro5administrativa de todos os Br(&os

    udiciais "rasileiro, a e)ce&o do S7F. Isto , recair@ em Br(&os!ederais e estaduais. O S7F criou uma Smula L.[* 6ue di# serinconstitucional a cria&o de institui&o estadual de Br(&o de controleadministrativo do $oder udici@rio do 6ual $artici$em re$resentantes

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    de outros $oderes ou entidades, isto , o =N o nico e rec/aou$ossi"ilidade de mais Tscali#a&o.

    5 Interven&o Federal Mart. '[ 5 Ela coloca em risco a !edera&o, $orisso n&o $oss;vel alar(ar.

    II > o /oto direto) secreto) uni/ersa# e *eridico]

    5 Su!r@(io ) voto ) escrut;nio Su!r@(io a mani!esta&o do cidad&ona !orma&o da vontade nacional. O voto um dos instrumentos dosu!r@(io. E o escrut;nio a !orma de e)erc;cio do direito ao voto,e)em$lo ser secreto.

    5 -rt. LL, U 2 -rti(o so"re cassa&o de mandato de >e$utado ou

    Senador. -t E= 'H1' $revalecia o voto secreto 6ue trou)e srie deviola:es at a $rB$ria decreta&o. - E= ' disse 6ue o voto a"erto.

    5 Voto !acultativo - o"ri(atoriedade !ormal de com$arecer As urnasn&o cl@usula $trea. Nada im$ede 6ue uma E= ven/a tornar o voto

    em !acultativo desde 6ue n&o viole a cl@usula $trea do art. P, ? [,II.

    III > a se*ara7(o dos Poderes]

    5 Fun:es t;$icas e at;$icas 8 uma $rote&o com$leta ao sistema de!reio e contra$esos.

    5 Imunidade dos $arlamentares. Rem"rando 6ue se n&o atin(ir oncleo central das cl@usulas, $ode /aver mudanas.

    5 =N 5 ->I ''+ N&o /ouve viola&o A se$ara&o dos $oderes, ele !oicriado $ara am$liar a Tscali#a&o e n&o su"stituir.

    I; > os direitos e garantias indi/iduais. E coletivos 5 6ue se s&o individuais se e)$ressando na coletividade. 5 >ireitos de $rimeira (era&o9 - doutrina sustenta a tese 6ue todos

    os nossos direitos e (arantias !undamentais deveriam ser a6uitutelados. Isto , en(lo"a de se(unda e terceira dimens&o tam"m.

    5 ?rinc;$io da anterioridade em matria tri"ut@ria M-rt. 1LP, III, " 5 ->I*'* isto , a irretroatividade do art. 1LP, III, a 7-J8J.

    5 ?rinc;$io da di(nidade da $essoa /umana

    ILITA or,a e siste,a de go/erno] titu#aridade do *oder constituinte] o*r*rio art. W.

    -lm das limita:es materiais e)$ressas, /@ limites materiais im$l;citos.7emas 6ue a =F n&o elevou ao (rau de cl@usula $trea, mas 6ue s&o t&oim$ortantes $ara o nosso $rB$rio Estado >emocr@tico de >ireito 6ue indis$ens@vel 6ue seam $rote(idos tam"m. S&o eles Forma de ^overno

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    Juta&o =onstitucional o $rocesso in!ormal de mudana da =onstitui&o6ue $ermite a releitura do te)to A lu# dos novos !atos sociais, econmicos,$ol;ticos e culturais, $ermitindo 6ue a =onstitui&o estea sem$re aTnada,atuali#ada com a realidade do ?a;s.

    =omo ela se reali#ada no dia5a5dia9 3uando /@ uma virada "rusca deuris$rudncia. E) 6uando a (ente a"re o art. 22, U ' da =F, a (ente sede$ara com reda&o di#endo 6ue a uni&o est@vel !ormada $or /omem emul/er, mas as $essoas !ormam laos a!etivos como "em 6uerem. Essasrela:es /omoa!etivas @ vin/am rece"endo tratamento $erante u;#es de$rimeiro (rau e tri"unais di!erenciado. Coe di#5se 6ue @ /@ e!eitossucessBrios etc. O S7F di# 6ue di# res$eito A rela:es /omoa!etivastam"m.

    - Emenda o nico mecanismo 6ue altera !ormalmente a =onstitui&o, masesta $ode ser alterada in!ormalmente $ela ,uta7(o constituciona#. 8 amudana de conte)to, de sentido, sem a altera&o !ormal do te)to MIsso a

    muta&o.

    Deno,ina78es di3erentes5

    5 ?oder =onstituinte >i!uso 5 7ransi&o =onstitucional 5 Judanas in!ormais da =onstitui&o

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    EIC^CIAAPICAIIDADE DAS NORLAS CONSTITUCIONAIS

    ?aulo onavides lem"ra 6ue essas teorias nascem com as constitui:essociais.

    1> T+o,as Coo#e_ F ;is(o i*artida C#ssica12W5

    Se#35E$ecuting Pro/isions S&o as normas constitucionais dea$lica"ilidade imediata, $ois inde$endem de 6ual6uercom$lementa&o $or le(isla&o in!raconstitucionalK

    Not Se#35E$ecuting Pro/isions Normas 6ue $or si sB n&o se"astam. Vale di#er, s&o as de$endentes de le(isla&oin!raconstitucional $osterior $ara ser e)e6u;veis

    2> Pontes De Liranda > Teoria i*artida rasi#eira1!W5

    Nor,as astantes E, Si S&o a6uelas 6ue se "astam, $or simesmas, $ara a sua incidnciaK

    Nor,as N(o astantes E, Si S&o a6uelas 6ue $recisam dere(ulamenta&o, $or6ue sem a cria&o de novas re(ras ur;dicas,6ue as com$letem ou su$lementem, n&o $oderiam incidir e, $ois, sera$licadas

    !> A Teoria Ita#iana1"9

    8 $oss;vel 6ue normas auto e)ecut@veis so!ram condicionamento.

    "> A Teoria Tri*artida5 0os A3onso Da Si#/a G19PRINCIPAY

    5 Nor,as Constitucionais De Eccia P#ena S&o a6uelas 6ue @

    $rodu#em os seus $lenos e!eitos com a entrada em vi(or da =onstitui&o,inde$endentemente de 6ual6uer re(ulamenta&o $or lei. S&o, $or isso,dotadas de a$lica"ilidade ILEDIATA M$or6ue est&o a$tas $ara $rodu#ire!eitos imediatamente, com a sim$les $romul(a&o da =onstitui&o,DIRETAM$or6ue n&o de$endem de nen/uma norma re(ulamentadora $araa $rodu&o de e!eitos e inte(ral M$or6ue @ $rodu#em seus inte(rais e!eitos,sem so!rer 6uais6uer ILITA

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    S&o, $or isso, dotadas de a$lica"ilidade ,ediataMsB $rodu#ir&o seus e!eitosessenciais ulteriormente, de$ois da re(ulamenta&o $or lei, indiretaMn&oasse(uram, diretamente, o e)erc;cio do direito, de$endendo de normare(ulamentadora $ara tal e reduzidaMcom a $romul(a&o da =onstitui&o,sua eTc@cia meramente ne(ativaW.

    a As nor,as de eccia #i,itada denidoras de *rinc%*iosinstituti/os Gorganizati/os ou orgnicos s&o a6uelas $elas 6uais ole(islador constituinte traa es6uemas (erais de estrutura&o e atri"ui:esde Br(&os ou entidades, $ara 6ue o le(islador ordin@rio os estruture$osteriormente, mediante lei. S(o a:ue#as :ue se *ro*8e, a criarorganis,os ou entidades ou) ainda) denir suas co,*etncias.

    6 As nor,as de eccia #i,itada denidoras de *rinc%*ios*rogra,ticoss&o a6uelas $elas 6uais o constituinte, em ve# de re(ular,direta e imediatamente, determinados interesses, limitou5se a l/es traar os$rinc;$ios $ara serem cum$ridos $elos seus Br(&os Mle(islativos, e)ecutivos,

    urisdicionais e administrativos, como $ro(ramas das res$ectivasatividades, visando A reali#a&o dos Tns sociais do Estado. Esse (ru$o denormas corres$onde ao 6ue a doutrina denomina, sim$lesmente, normas$ro(ram@ticasW, como s&o e)em$los o art. , XXK o art. , XXVIIK o art. 1',U[K o art. 21, U'.

    &> Eccia Negati/a Das Nor,as Constitucionais

    7odas servem como $armetro de controle de constitucionalidade,$armetro $ara rece$&o e n&o rece$&o de normas anteriores e todasservem como !onte de inter$reta&o.

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    A INTERPRETA A DIQCI ARTE DE INTERPRETAR

    7em muito a ver com inter$reta&o do cora&o /umano. Isso $or6ue ocora&o uma terra de nin(um.

    2> HERLEN`UTICA INTERPRETA LTODOS GOU EELENTOS C^SSICOS. ESCOA DE SA;INb)19"W5

    A itera#ra,atica#5"usca o sentido do te)to normativo, com "ase nasre(ras comuns da l;n(ua, de modo a se e)trair dos sentidos o!erecidos $elalin(ua(em ordin@ria os sentidos imediatos das $alavras em$re(adas $elole(islador.

    Histrico5"usca o conte)to !@tico da norma, recorrendo aos mtodos da/istorio(raTa $ara retomar o meio em 6ue a norma !oi editada, ossi(niTcados e as$ira:es da6uele $er;odo $assado, de modo a se $odercom$reender de maneira mais a$er!eioada os si(niTcados da re(ra no$assado e como isto se comunica com os dias de /oe.

    C Siste,tico5 considera em 6ual sistema se insere a norma,

    relacionando5a As outras normas $ertinentes ao mesmo o"eto, "em comoaos $rinc;$ios orientadores da matria e demais elementos 6ue ven/am a!ortalecer a inter$reta&o de modo inte(rado, e n&o isolado.

    D Te#eo#gico5"usca os Tns sociais e "ens comuns da norma, dando5l/ecerta autonomia em rela&o ao tem$o 6ue ela !oi !eita.

    "> O PS UERRA] A NORLATI;IDADE DOS PRINCQPIOS. DORJIN)AEb) CANOTIHO) PAUO ONA;IDES

    -t 1*[L vi(orava como direito $redominante o $ositivismo ur;dico.7entava e)trair da lei 6ual6uer inter$reta&o mais su"etiva Mmesmo com

    ideais de ustia. - $artir desse ano comeou a !alar5se em normatividadedos $rinc;$ios. Sur(e o $Bs $ositivismo Mneoconstitucionalismo.

    >orin di# 6ue n&o se trata de su"stituir a norma $or $rinc;$io, mas6ualiTcar mais ainda a norma.

    &> OS PRINCQPIOS DA HERLEN`UTICA CONTELPORNEA

    -5 A Su*re,acia Da Constitui7(o5n&o se admite inter$reta&o 6uecontrarie nossa =onstitui&o.

    5 A Unidade Constituciona#5 as normas constitucionais devem servistas n&o como normas isoladas, mas como $receitos inte(rados

    num sistema unit@rio de re(ras e $rinc;$ios, 6ue institu;do na e $ela$rB$ria =onstitui&o. E3QIR]

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    =5 A Concordncia PrticaHar,oniza7(o consiste, essencialmente,numa recomenda&o $ara 6ue o a$licador das normasconstitucionais, em se de$arando com situa:es de concorrnciaentre "ens constitucionalmente $rote(idos, adote a solu&o 6ueotimi#e a reali#a&o de todos eles, mas ao mesmo tem$o n&o

    acarrete a ne(a&o de nen/um. >INfJI=-.>5 E3eito IntegradorEccia Integradora orienta o a$licador da

    =onstitui&o no sentido de 6ue, ao construir solu:es $ara os$ro"lemas ur;dico5constitucionais, $rocure dar $re!erncia A6uelescritrios ou $ontos de vista 6ue !avoream a inte(ra&o social e aunidade $ol;tica, $or6ue, alm de criar uma certa ordem ur;dica, toda=onstitui&o necessita $rodu#ir e manter a coes&o socio$ol;tica, como$r5re6uisito ou condi&o de via"ilidade de 6ual6uer sistema ur;dico.

    E5 0ustezaCon3or,idade unciona# O intr$rete m@)imo da=onstitui&o MS7F dever@ esta"elecer !ora normativa a elaK n&o

    $ode c/e(ar a um resultado 6ue su"verta ou $ertur"e o es6uemaor(ani#atBrio5!uncional constitucionalmente esta"elecido.F5 L$i,a E3eti/idade Das Nor,as Constitucionais consiste em

    atri"uir na inter$reta&o das normas oriundas da =onstitui&o osentido de maior eTc@cia, utili#ando todas as suas $otencialidades.

    ^5 Presun7(o De Constituciona#idade Das eis 7odas normasori(in@rias (o#am de constitucionalidade a"soluta. Se !osse $oss;vel,seria o mesmo 6ue $ermitir 6ue a criatura tomasse conta das o"rasdo criador. -s normas derivadas (o#am de $resun&o relativa deconstitucionalidade.

    C5 Inter*reta7(o Con3or,e Constitui7(o E6uil;"rio na

    inter$reta&o de todo o ordenamento ur;dico con!orme a=onstitui&o.

    I5 Razoa6i#idadePro*orciona#idade Valores da racionalidade, ustamedida, do "om senso, da veda&o aos ar";trios e do ideal maior de

    ustia. - ra#oa"ilidade !ruto do direito norte5americano MTnal dosculo XVIII, sendo uma vis&o de e6uil;"rio entre meios e Tns. -$ro$orcionalidade nasce no direito euro$eu MTnal da se(unda (uerramundial, na -leman/a, sendo dividida em trs su"$rinc;$iosade6ua&o, necessidade e $ro$orcionalidade em sentido estrito. 8considerado ade6uado a6uilo 6ue a$to a alcanar o resultado

    $retendido. Qm ato necess@rio 6uando n&o /@ outra !orma, com amesma intensidade, de reali#a&o do o"etivo $erse(uido, do direito!undamental atin(ido. O e)ame da necessidade com$arativo,en6uanto o da ade6ua&o a"soluto. - $ro$orcionalidade em sentidoestrito a analise de contra$esos dos $rinc;$ios 6ue colidem, ocontra$eso entre a intensidade da restri&o ao direito !undamentalatin(ido e a im$ortncia da reali#a&o do direito !undamental 6uecom ele colide e 6ue !undamenta a ado&o da medida restritivaW.

    LTODOS DA NO;A HERLEN`UTICA

    -5 T*ico>*ro6#e,tico GT+eodor5?remissas 1. =

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    distintas. 7B$ica avalia&o a $artir do $ro"lema. ?ara este mtodo,deve a inter$reta&o $artir da discuss&o do $ro"lema concreto 6ue se$retende resolver $ara, sB ao Tnal, se identiTcar a norma ade6uada.?arte5se do $ro"lema Mcaso concreto $ara a norma, !a#endo camin/oinverso dos mtodos tradicionais, 6ue "uscam a solu&o do caso a

    $artir da norma.5 Her,enutico>concretizador GHesse5 ?arte da ideia de 6ue a

    leitura do te)to, em (eral, e da =onstitui&o, deve se iniciar $ela $r5com$reens&o do seu sentido atravs de uma atividade criativa dointr$rete. -o contr@rio do mtodo tB$ico5$ro"lem@tico, 6ue$ressu$:e o $rimado do $ro"lema so"re a norma, o mtodoconcretista admite o $rimado da norma constitucional so"re o$ro"lema.

    =5 Cient%co>es*iritua# GRudo#3 S,end5C@ valores e)ternos 6ue n&o$odem dei)ar de ser analisados. -ssim, a inter$reta&o deve

    a$ro!undar5se na $es6uisa do contedo a)iolB(ico su"acente aote)to, $ois sB o recurso A ordem de valores o"ri(a a uma ca$ta&oes$iritual desse contedo a)iolB(ico ltimo da =onstitui&o.

    >5 Nor,ati/o>estruturante Griederic+ Lf##er - cada conito amesma lei $ode servir como !undamento $ara nascimento de normasdistintas. -Trma 6ue o te)to a$enas a $onta do ice"er(, n&ocom$reendendo a norma a$enas o te)to, mas tam"m um $edao darealidade social.

    E5 Co,*ara7(o>Constituciona# Sustenta 6ue todos os mtodosanteriores devem ser com$reendidos como "ase de inter$reta&o.

    Outros as*ectos;acatio Constitutionis o tem$o em 6ue a nova constitui&o leva entrea data de sua $romul(a&o e a data oTcial em 6ue $assa a vi(orar. ?ortanto,se a constitui&o !oi $romul(ada, e no mesmo dia entrou em vi(or, nessecaso, n&o /ouve Vacatio =onstitutionis.

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    DIREITOS UNDALENTAIS

    1. An#ise doutrinria e indica7(o de Kuris*rudncia so6re o art. &'

    Art. &' Todos s(o iguais *erante a #ei) se, distin7(o de :ua#:uer natureza)garantindo>se aos 6rasi#eiros e aos estrangeiros residentes no Pa%s a

    in/io#a6i#idade do direito [ /ida) [ #i6erdade) [ igua#dade) [ seguran7a e [*ro*riedade) nos ter,os seguintes5

    Esse art. ressalta o ncleo $rinci$al dos direitos !undamentais e seusdestinat@rios. O direito A vida, i(ualdade, li"erdade, se(urana e A$ro$riedade s&o desdo"rados nos + incisos e 6uatro $ar@(ra!os 6ue comele se relacionam e ainda em uma srie de dis$ositivos constitucionais 6uere!oram a $rote&o ao ncleo.

    Estran(eiros de $assa(em e $essoas ur;dicas tam"m s&o destinat@rios.

    - di(nidade da $essoa /umana lastreia um dos !undamentos $rinci$ais da

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    1.2. Direito [ #i6erdade

    =om$reende li"erdade

    a Interna5 8 o livro ar";trio, li"erdade de escol/er entre as o$:ese)istentes

    " E$terna58 a e)$ress&o e)terna do 6uerer individual.1.!. Direito [ igua#dade

    ^an/a re!oro em v@rios dis$ositivos, como $or e)em$lo art. ', III e IV,-

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    SB ser&o $ermitidas desi(ualdades 6uando necess@rias $ara diminuir osdesn;veis entre /omem e mul/er, ou entre $essoas em (eral, tendo emvistas di!erenas como idade, se)o etc.

    > Concursos *6#icos I5

    Smula 2+', S7F O RIJI7E >E I>->E ?-O ?ER- N-7Q-S -7O=- Concursos *6#icos II5 Concursos *6#icos III5Rimita&o de idade a al(uns car(os ra#o@vel,6uando le(itimar como im$osi&o da nature#a e das atri"ui:es do car(o a$reenc/er.

    > Concursos *6#icos I;5 Viola o $rinc;$io constitucional da isonomia

    norma 6ue esta"elece como t;tulo o mero e)erc;cio de !un&o $"lica.> Carreira ,i#itar5 N&o /@ viola&o do $rinc;$io em caso de critriosdi!erenciados $ara se)os masculino e !eminino.

    > Estrangeiros5N&o /@ o"st@culo $ara o de!erimento da e)tradi&o deestran(eiro. Em re(ra, o tratamento i(ualit@rio.

    > Ha6eas cor*us5a concess&o de /a"eas cor$us a determinados corrus,em situa:es $rocessuais diversas, n&o im$lica viola&o ao $rinc;$io daisonomia.

    > Portadores de decincia58 constitucional a Rei +.+**H*[ 6ue concede

    $asse livre no sistema de trans$orte coletivo interestadual As $essoas$ortadoras de deTcincia, com$rovadamente carentes.

    '. ?rinc;$io da le(alidade

    II > ningu, ser o6rigado a 3azer ou dei$ar de 3azer a#gu,a coisa sen(oe, /irtude de #ei]

    O Estado >emocr@tico re$ousa so" o si(no da le(alidade. ?articular n&o o"ri(ado a !a#er ou dei)ar de !a#er al(o, sen&o em virtude de lei Msentidoam$lo ou material. @ 6uanto ao administrador, dever@ ser adotado o$rinc;$io da le(alidade em sentido estrito, sB $odendo !a#er o 6ue a lei

    autori#a ou determina.-inda /@ reserva le(al 6ue dis$:e 6ue al(umas matrias seamre(ulamentadas e)clusivamente $or lei !ormal, ou sea, oriunda do $rocessole(islativo constitucional, como $or e)em$lo, matrias $enais, 6ue n&o$odem ser tratadas $or medida $rovisBria, vedada e)$ressamente no art.2, 1U, I, "W.

    ". Princ%*io da dignidade da *essoa +u,ana

    III > ningu, ser su6,etido a tortura ne, a trata,ento desu,ano oudegradante]

    Si(niTca a eleva&o do ser /umano ao $atamar mais alto dasconsidera:es, com a Tnalidade de im$edir a sua de(rada&o e a redu&o a

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    um mero o"eto de mani$ula&o. =om$reende a $rote&o, o res$eito Ai(ualdade entre os indiv;duos, a (arantia da inde$endncia e de suaautonomia, a coi"i&o de 6ual6uer o"st@culo 6ue im$ea desenvolvimentodo $otencial de sua $ersonalidade.

    5 Qso de al(emas I

    Smula vinculante 11 SB l;cito o uso de al(emas em casos de resistnciae de !undado receio de !u(a ou de $eri(o A inte(ridade !;sica $rB$ria oual/eia, $or $arte do $reso ou de terceiros, ustiTcada a e)ce$cionalidade $orescrito, so" $ena de res$onsa"ilidade disci$linar, civil e $enal do a(ente ouda autoridade e de nulidade da $ris&o ou do ato $rocessual a 6ue se re!ere,sem $reu;#o da res$onsa"ilidade civil do Estado.

    5 Qso de al(emas II

    1. O uso le(;timo de al(emas n&o ar"itr@rio, sendo de nature#ae)ce$cional, a ser adotado nos casos e com as Tnalidades de im$edir,

    $revenir ou diTcultar a !u(a ou rea&o indevida do $reso, desde 6ue /aa!undada sus$eita ou ustiTcado receio de 6ue tanto ven/a a ocorrer, e $araevitar a(ress&o do $reso contra os $rB$rios $oliciais, contra terceiros oucontra si mesmo. MC= +*[2*, de 2.2.2PP

    L. Jani!esta&o de e)$ress&o res$ons@vel

    IV 5 livre a mani!esta&o do $ensamento, sendo vedado o anonimatoK

    V 5 asse(urado o direito de res$osta, $ro$orcional ao a(ravo, alm daindeni#a&o $or dano material, moral ou A ima(emK

    - mani!esta&o de $ensamento um atri"uto da li"erdade de e)$ress&o,mas dever@ ser reali#ada com res$onsa"ilidade.

    -6uele 6ue se sentir a(redido $ela e)$ress&o do $ensamento do outro temdireito de res$osta, 6ue ser@ $ro$orcional ao a(ravo. O direito de (arantia inviol@vel da $essoa. Se !or ne(ado $elo o!ensor, ser@ tutelado $elo

    udici@rio. E /@ re$ara"ilidade $elos $reu;#os so(!ridos, seam material,moral ou ima(em.

    Veda&o ao anonimato e denncia annima

    Entendo 6ue um dos !undamentos 6ue a!astam a $ossi"ilidade de utili#a&oda denncia annima como ato !ormal de instaura&o do $rocedimentoinvesti(atBrio reside, $recisamente, como demonstrado em meu voto, noinciso IV do art. L da =onstitui&o da

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    e).. Nada im$ede, contudo, 6ue o ?oder ?"lico M... $rovocado $or dela&oannima 5 tal como ressaltado $or Nelson Cun(ria, na li&o cua $assa(emre$rodu#i em meu voto 5 adote medidas in!ormais destinadas a a$urar,$reviamente, em averi(ua&o sum@ria, com $rudncia e discri&o, a$oss;vel ocorrncia de eventual situa&o de ilicitude $enal, desde 6ue o !aa

    com o o"etivo de con!erir a verossimil/ana dos !atos nela denunciados,em ordem a $romover, ent&o, em caso $ositivo, a !ormal instaura&o da$ersecutio criminis, mantendo5se, assim, com$leta desvincula&o desse$rocedimento estatal em rela&o As $eas a$Bcri!as.

    >enncias ao 7=Q 6ual6uer cidad&o, $artido $ol;tico ou sindicato $artele(;tima $ara denunciar irre(ularidades $erante o 7=Q. - a$ura&o decar@ter si(iloso, at decis&o deTnitiva so"re matria. >e$ois manter&o oun&o o si(ilo, $orm ser@ inconstitucional diante do dis$osto no art. L.

    Ri"erdade de e)$ress&o e

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    im$osta 6ue sea contr@ria a nossas convic:es reli(iosas. Nesse caso/aver@ $resta&o alternativa. Se n&o cum$rida, /aver@ restri&o dosdireitos $ol;ticos.

    . Ri"erdade de e)$ress&o art;stica