consideração das fraudes e erros na revisão das dfs

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  • 7/25/2019 Considerao Das Fraudes e Erros Na Reviso Das DFs

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    Considerao das Fraudese Erros na Reviso das

    DemonstraesFinanceiras ISA240

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    1. Asectos Introdut!riosAo planear e levar a efeito procedimentos de reviso/auditoria e ao avaliar e relatar as

    respectivas concluses o revisor/auditor deve considerar o risco de distoresmaterialmente relevantes nas demonstraes nanceiras resultantes de fraudes ouerros.

    O termo "fraude" refere-se a um acto intencional praticado por um ou mais indivduosentre os quais a gerncia empregados etc. ou terceiros que resultem num erro deapresentao nas demonstraes nanceiras. A fraude pode envolver!

    " #anipulao falsicao ou alterao de registos ou documentos.

    " Apropriao indevida de activos.

    " $upresso ou omisso dos efeitos de transaces nos registos ou documentos.

    " %egisto de transaces sem su&st'ncia.

    " #( aplicao de polticas conta&ilsticas.

    O termo "erro" refere-se a enganos no intencionais nas demonstraes nanceiras tais

    como!

    " )nganos matem(ticos ou de escriturao nos registos su&*acentes e nos dadosconta&ilsticos.

    " +escuido ou m( interpretao de factos.

    " #( aplicao de polticas conta&ilsticas.

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    2.Resonsa"i#idade e#a reveno edeteco de $raudes e erros2.1. Resonsa"i#idade da %er&ncia

    A responsa&ilidade pela preveno e deteco de fraudes e erros reside na gerncia atrav,s daimplementao e do funcionamento continuado de sistemas conta&ilstico e de controlo internoadequados. ais sistemas reduem mas no eliminam a possi&ilidade de fraudes e erros.

    2.2. Resonsa"i#idade do Auditor

    O auditor no , nem pode ser responsa&iliado pela preveno de fraudes e erros. O facto de serlevada a efeito uma auditoria anual actua todavia como um dissuasor.

    2.2.1. Avaliao do RiscoAo planear a auditoria o auditor deve avaliar o risco de fraudes e erros poderem dar origem a

    que as demonstraes nanceiras contenam distores materialmente relevantes e deveindagar da gerncia quanto a qualquer fraude ou erro signicativo que tena sido desco&erto.

    Al,m das fraqueas na concepo dos sistemas conta&ilstico e de controlo interno e do nocumprimento dos controlos internos identicados incluem-se entre as condies ou

    acontecimentos que aumentam o risco de erro ou fraude!" 0uestes relacionadas com a integridade ou competncia da gerncia.

    " 1resses no usuais dentro ou so&re a entidade.

    " ransaces no usuais.

    " 1ro&lemas na o&teno de prova de reviso/auditoria suciente e apropriada.

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    2.2. Resonsa"i#idade do Auditor2.2.2. Deteco

    2om &ase na avaliao do risco o auditor deve conce&er procedimentos de auditoria para o&tersegurana rao(vel de que se*am detectadas as distores provenientes de fraudes e erros quese*am materialmente relevantes para as demonstraes nanceiras tomadas como um todo.

    2onsequentemente o auditor procura prova de auditoria suciente e apropriada de no teremocorrido fraudes e erros que possam ser materialmente relevantes para as demonstraesnanceiras ou se tendo ocorrido o efeito da fraude este*a devidamente re3ectido nas

    demonstraes nanceiras ou o erro este*a corrigido. A pro&a&ilidade de detectar erros ,ordinariamente mais alta da que a de detectar fraudes uma ve que a fraude est(normalmente acompanada por actos conce&idos especicamente para ocultar a suae4istncia.

    +evido 5s limitaes inerentes da auditoria ( o risco inevit(vel de que possam no serdetectadas distores da informao nanceira materialmente relevantes resultantes defraude ou em menor escala de erros. A su&sequente desco&erta de uma distoro na

    informao nanceira materialmente relevante resultante de fraude ou de erro e4istentedurante o perodo co&erto pelo relat6rio do auditor no indica por si mesmo que o auditorfalou na sua adeso aos princpios &(sicos e procedimentos essenciais da auditoria. A questode sa&er se o auditor de contas aderiu ou no aos princpios &(sicos que regem a reviso ,determinada pela adequao dos procedimentos de auditoria empreendidos nas circunst'nciase pela conformidade do relat6rio do auditor &aseado nos resultados desses procedimentos deauditoria.

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    '.(imitaes Inerentes ) Auditoria

    7ma auditoria est( su*eita ao risco inevit(vel de no serem detectadas algumasdistores materialmente relevantes das demonstraes nanceiras mesmo que a

    auditoria se*a devidamente planeada e e4ecutada de acordo com as 89%:s.

    O risco de no detectar distores materialmente relevantes resultantes de fraude ,maior do que o risco de no detectar uma distoro materialmente relevanteresultante de erro porque a fraude envolve normalmente actos conce&idos para aocultar tais como conluio falsicao falta deli&erada de registo de transaces ouesclarecimentos falsos que foram intencionalmente dados ao auditor. A no ser que o

    e4ame revele prova do contr(rio ele tem o direito de aceitar os esclarecimentoscomo dignos de cr,dito e os registos e documentos como genunos.

    )m&ora a e4istncia de um sistema eca de controlo interno redua a possi&ilidadede distoro das demonstraes nanceiras resultante de fraude ou de erro e4istir(sempre algum risco de os controlos internos dei4arem de funcionar como conce&ido.1ara al,m disso qualquer sistema de controlo interno pode ser ineca contra as

    fraudes que envolvam conluio entre empregados ou fraudes cometidas pelagerncia. 2ertos nveis de direco podem estar em posio de derrogar os controlosque evitariam fraudes similares por outros empregados; por e4emplo dando ordem asu&ordinados para registar transaces de forma incorrecta ou para as enco&rir ousuprimindo informao relativa a transaces.

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    4.*rocedimentos +uando ,- Indcio de /ue*ossa Eistir Fraude ou Erro

    0uando a aplicao de procedimentos de auditoria conce&idos a partir da avaliao do risco indiciar a

    possvel e4istncia de fraude ou erro o auditor deve considerar o potencial efeito nasdemonstraes nanceiras. $e o auditor acreditar que a fraude ou o erro indicado possa ter umefeito materialmente relevante nas demonstraes nanceiras o auditor deve e4ecutarprocedimentos modicados ou adicionais apropriados.

    A e4tenso de tais procedimentos modicados ou adicionais depende do *ulgamento do auditorquanto a!

    a< os tipos de fraudes ou de erros indiciados;

    &< a pro&a&ilidade da sua ocorrncia; ec< a pro&a&ilidade de um particular tipo de fraude ou erro poder ter um efeito materialmenterelevante nas demonstraes nanceiras.

    A menos que as circunst'ncias indiciem claramente de forma diferente o auditor no pode pressuporque um caso de fraude ou erro , uma ocorrncia isolada. $e necess(rio o auditor a*usta a natureaoportunidade e e4tenso dos procedimentos resultantes.

    A e4ecuo de procedimentos modicados ou adicionais a&ilitar( normalmente o auditor a conrmarou a afastar a suspeita de fraude ou de erro. 0uando a suspeita de fraude ou erro no se*a afastadapelas concluses de procedimentos modicados ou adicionais o auditor deve discutir o assunto coma gerncia e considerar se o assunto foi devidamente re3ectido ou corrigido nas demonstraesnanceiras. O auditor deve considerar o possvel impacto no relat6rio de auditoria.

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    .Re#ato de Fraudes e Erros

    5.1. GernciaO auditor deve comunicar as concluses factuais 5 gerncia assim que for pratic(vel se!

    a< O auditor suspeitar de que e4ista fraude mesmo se o potencial efeito nas demonstraes

    nanceiras poder ser materialmente irrelevante; ou&< se vericar realmente a e4istncia de fraude ou erro signicativo.

    Ao determinar o representante apropriado da entidade a quem relatar ocorrncias de fraudespossveis ou reais ou de erros signicativos o auditor considerar( todas as circunst'ncias. 2omrespeito a fraudes o auditor apreciar( a pro&a&ilidade do envolvimento da gerncia senior. 8amaioria dos casos que envolvam fraude seria apropriado relatar a mat,ria a um nvel na estruturaorganiativa da entidade acima da respons(vel pelas pessoas que se cr estarem implicadas.0uando as pessoas em =ltima an(lise respons(veis pela direco glo&al da entidade se*am postasem causa o auditor dever( procurar aconselamento *urdico para o au4iliar na determinao dosprocedimentos a seguir.

    5.2. Aos Utentes do Relatrio do Auditor sobre as Demonstraes inanceiras$e o auditor concluir que a fraude ou o erro tem um efeito materialmente relevante nas

    demonstraes nanceiras e no tena sido devidamente re3ectido ou corrigido nas demonstraesnanceiras o auditor deve e4pressar uma opinio com reservas ou uma opinio adversa.

    $e o revisor for impedido pela entidade de o&ter prova de auditoria suciente e apropriada a m deavaliar se a fraude ou erro que se*a materialmente relevante para as demonstraes nanceirasocorreu ou se*a prov(vel que tena ocorrido o auditor deve e4pressar uma opinio com reservas ouuma impossi&ilidade de opinio so&re as demonstraes nanceiras na &ase de uma limitao ao'm&ito da auditoria.

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    .Re#ato de Fraudes e Erros

    5.!.s "ntidades Re#ulamentadoras e de iscali$ao

    O dever de condencialidade do auditor e4cluir( normalmente o relatar a fraude ouo erro a um terceiro. 1or,m em determinadas circunst'ncias o dever decondencialidade , derrogado por estatuto por lei ou pelos tri&unais >pore4emplo em alguns pases , e4igido ao auditor que relate fraudes e erros dasinstituies nanceiras 5s autoridades de superviso

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    . em os e on es ou eAcontecimentos /ue Aumentam o Risco deFraude ou Erro.%.1 &uestes acerca da inte#ridade ou com'etncia da #erncia" A gerncia ser dominada por uma pessoa >ou por um pequeno grupo< e no e4istir um eca

    6rgo de scaliao." )4istir uma estrutura empresarial comple4a sem que a comple4idade parea estar *usticada.

    " )4istir uma fala permanente na correco dos principais pontos fracos do controlo internosempre que tais correces se*am pratic(veis.

    " ?aver uma alta ta4a de rotao do pessoal-cave da conta&ilidade e da (rea nanceira.

    " )4istir uma signicativa e prolongada falta de quadros no departamento conta&ilstico.

    " )4istirem frequentes mudanas de consultores *urdicos ou de auditores/revisores.

    %.2. (resses )ora do *abitual dentro de ou sobre a em'resa" O sector estar a declinar e as que&ras a aumentar.

    " )4istir um fundo de maneio inadequado devido a lucros decrescentes ou a e4panso demasiador(pida.

    " )star-se a deteriorar a qualidade dos ganos por e4emplo tomadas de risco crescentes comrespeito a vendas a cr,dito alteraes nas pr(ticas de negociar ou seleco de polticasconta&ilsticas alternativas que melorem os resultados.

    " A entidade necessitar de uma tendncia de lucros crescentes para suportar o preo de mercadodas suas aces devido a uma oferta p=&lica *( anunciada a uma aco de tomada de controlopor outra entidade ou outro motivo.

    " A entidade ter um investimento signicativo num sector ou numa lina de produtos marcados porr(pidas mudanas.

    " A entidade estar fortemente dependente de um ou de alguns produtos ou clientes.

    " 1resso nanceira so&re os gerentes ao mais alto nvel.

    " )4ercer-se presso so&re o pessoal da conta&ilidade para completar as demonstraes nanceiras

    num perodo de tempo anormalmente curto.

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    .Eem#os de Condies ou de Acontecimentos /ueAumentam o Risco de Fraude ou Erro.

    %.!. +ransaces no usuais

    " ransaces no usuais especialmente pr64imo do m do ano que tenam um efeitosignicativo nos lucros.

    " ransaces ou tratamentos conta&ilsticos comple4os.

    " ransaces com partes em relao de dependncia.

    " 1agamentos de servios >por e4emplo a advogados consultores ou agentes< que pareame4cessivos em relao aos servios prestados.

    %.,. (roblemas na obteno de 'rova de reviso-auditoria suciente e a'ro'riada" %egistos inadequados por e4emplo ceiros incompletos a*ustamentos e4cessivos nos

    livros e nas contas transaces no registadas de acordo com os procedimentos normais econtas sem controlo de saldos.

    " +ocumentao inadequada de transaces tal como falta da devida autoriaodocumentos de suporte no disponveis e alteraes nos documentos >qualquer destespro&lemas de documentao assume maior signicado quando diem respeito a

    transaces vultosas ou no usuais

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    .Eem#os de Condies ou de Acontecimentos /ueAumentam o Risco de Fraude ou Erro.

    %.5. Al#uns )actores e/clusivos de um meio in)orm0tico uese relacionam com as condies e acontecimentos acimadescritos incluem

    " 9ncapacidade de e4trair informaes dos ceiros do computadordevido a falta de ou desactualiada documentao do conte=dodos registos ou dos programas.

    " @rande n=mero de alteraes de programa que no este*amdocumentadas aprovadas e testadas.

    " 9nadequado planeamento glo&al das transaces processadas porcomputador e das &ases de dados com as contas nanceiras.