2014 - dfs completa gsa

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  • 7/23/2019 2014 - DFs Completa GSA

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    Senhores Acionistas:

    No exerccio de 2014, a Gerdau manteve sua gerao de caixa, por meio da gesto de suas diferentes Operaesde Negcios, mesmo diante de um cenrio global de ao desafiador. Essa manuteno foi possvel com oaproveitamento da diversificao geogrfica, otimizao de ativos, desinvestimento em ativos no core,seletividade de novos investimentos e controle da alavancagem financeira.

    Em 2014, as vendas alcanaram 17,9 milhes de toneladas, resultando em uma receita lquida consolidada de R$42,5 bilhes, 6,7% superior obtida em 2013, com crescimento em todas as operaes de negcio, exceto aOperao de Negcio Brasil.

    O EBITDA ajustado e a margem EBITDA ajustada consolidada atingiram R$ 4,8 bilhes e 11,3%,

    respectivamente, no ano 2014, apresentando relativa estabilidade se comparados com o ano de 2013, em virtudeda diversificao geogrfica da Companhia, onde se observou uma compensao do menor resultado daOperao de Negcio Brasil pelo melhor resultado da Operao de Negcio Amrica do Norte.

    O lucro lquido consolidado alcanou R$ 1,5 bilho no exerccio. Com base nesse resultado, foram deliberadosdividendos e juros sobre capital prprio de R$ 426,1 milhes aos acionistas da Gerdau S.A.

    Os investimentos realizados em manuteno, atualizao tecnolgica e expanso de capacidades totalizaram R$2,3 bilhes em 2014. Deu-se continuidade aos investimentos para expanses de capacidades e melhoria deprodutividade, alm da manuteno programada para o perodo.

    Perfil

    A Gerdau lder no segmento de aos longos nas Amricas e uma das principais fornecedoras de aos especiaisdo mundo. No Brasil, tambm produz aos planos e minrio de ferro, atividades que esto ampliando o mix deprodutos oferecidos ao mercado e a competitividade das operaes. A Gerdau possui plantas industriais em 14pases nas Amricas, na Europa e na sia , as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhesde toneladas de ao por ano. Alm disso, a maior recicladora da Amrica Latina e, no mundo, transforma,anualmente, milhes de toneladas de sucata em ao, reforando seu compromisso com o desenvolvimentosustentvel das regies onde atua. Com mais de 120 mil acionistas, as aes das empresas Gerdau estolistadas nas bolsas de valores de So Paulo, Nova Iorque e Madri.

    Mercado Global de Ao

    A produo mundial de ao apresentou estabilidade em 2014 quando comparada com 2013 (vide quadroacima), com a China representando 49,9% da produo global. A taxa mdia de utilizao da capacidade globalde ao foi de 76,7% em 2014, comparada com 78,4% em 2013. As regies de atuao da Gerdau apresentaramos seguintes comportamentos: no Brasil a produo apresentou leve reduo em linha com o menor ritmo decrescimento econmico; na Amrica do Norte, o aumento de produo se deve ao continuado crescimento

    Ao Bruto

    Brasil 33.912 34.163 -0,7%

    Amrica do Norte (exceto Mxico) 100.943 99.227 1,7%

    Amrica Latina (exceto Brasil) 32.232 31.692 1,7%

    Europa 166.343 169.390 -1,8%

    ndia 83.197 81.299 2,3%

    China 812.804 822.000 -1,1%

    Outros 398.148 387.356 2,8%

    Total1 1.627.579 1.625.127 0,2%

    Fonte: worldsteel e Gerdau.

    1- Estatsticas representam aproximadamente 98% da produo global.

    Produo do Mercado de Ao

    (1.000 toneladas)

    Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

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    econmico observado, principalmente, nos Estados Unidos; na Amrica Latina, verificou-se um aumento devidoao ritmo de crescimento econmico de alguns pases da regio, apesar dos impactos observados no mercadode commodities em geral; na Europa, a reduo da produo deveu-se a menor atividade econmica em algunspases da regio.

    A World Steel Association divulgou, em 06 de outubro de 2014, seu Short Range Outlook, com projees doconsumo aparente mundial de ao para 2015, onde estima aumento de 2,0%. A associao espera um

    crescimento mais fraco do que o j anunciado pela entidade em Abril de 2014 (+3,3% em 2015), devido performance mais fraca esperada para as economias emergentes e em desenvolvimento. A China se destacapelo menor ritmo de consumo esperado para esse ano (+0,8% em 2015), refletindo a transformao estruturalda sua economia. Por outro lado, o continuado crescimento econmico dos Estados Unidos deve elevar oconsumo aparente desse pas em 1,9% em 2015. Tambm na Unio Europia espera-se que o consumoaparente venha a crescer 2,9% em 2015. Em resumo, o consumo aparente de ao nas economiasdesenvolvidas dever crescer 1,7% em 2015, enquanto que nas economias em desenvolvimento dever crescer2,2% em 2015.

    Desempenho da Gerdau no exerccio de 2014

    As Demonstraes Financeiras Consolidadas da Gerdau S.A. so apresentadas em conformidade com as normasinternacionais de relatrio financeiro IFRS, emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB etambm de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, plenamente convergentes com as normas decontabilidade emitidas pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC.

    As informaes apresentadas neste documento no contemplam dados das empresas associadas e com controlecompartilhado, exceto quando mencionado.

    Produo e Vendas de Ao

    Em termos consolidados, a produo de ao bruto no ano de 2014 apresentou estabilidade em relao ao anode 2013, com compensaes de volumes entre as operaes de negcios.

    O volume consolidado de vendas no ano de 2014 em relao ao ano de 2013 apresentou reduo,principalmente, pelas menores vendas da ON Brasil.

    Resultados Consolidados

    Receita, custo e margem bruta

    Em 2014, a receita lquida consolidada e o custo das vendas apresentaram aumento em relao a 2013, emfuno, principalmente, do efeito da variao cambial na traduo destes valores das empresas do exterior para

    o real (depreciao da cotao mdia do real frente s moedas dos pases onde a Gerdau possui operaes,principalmente em relao ao dlar norte-americano).

    Produo de ao bruto 18.028 18.009 0,1%Vendas de ao 17.869 18.519 -3,5%

    Exerccio2013

    Variao2014/2013

    Consolidado(1.000 toneladas)

    Exerccio2014

    Receita lquida (R$ milhes) 42.546 39.863 6,7%

    Custo das vendas (R$ milhes) (37.406) (34.728) 7,7%

    Lucro bruto (R$ milhes) 5.140 5.135 0,1%

    Margem bruta (%) 12,1% 12,9%

    Exerccio2014

    Exerccio2013

    Variao2014/2013

    Consolidado

    Informaes Consolidadas

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    Em termos consolidados, na comparao do ano de 2014 com 2013, o lucro bruto ficou estvel, porm amargem bruta apresentou reduo em funo do menor lucro bruto e margem bruta da ON Brasil, parcialmentecompensados pelo melhor lucro bruto e margem bruta da ON Amrica do Norte.

    Despesas com vendas, gerais e administrativas

    A participao das despesas com vendas, gerais e administrativas em relao receita lquida apresentou levequeda em 2014 quando comparada com 2013, o que demonstra os esforos da Companhia na racionalizaodestas despesas ao longo de 2014.

    Outras receitas e despesas operacionais

    A reduo verificada na linha de outras receitas (despesas) operacionais em 2014 quando comparada com2013, deveu-se ao resultado da venda de imveis comerciais no Brasil no valor de R$ 98,6 milhes, registradono 4T13.

    As perdas pela no recuperabilidade de ativos registradas no exerccio de 2014, referem-se falta deexpectativa de utilizao de certos ativos na ON Amrica Latina, identificada por meio de testes derecuperabilidade.

    O resultado em operaes com entidades de controle compartilhado verificado no exerccio de 2014 ocorreuem funo da venda da participao de 50% detida na Gallatin Steel Company, em 08 de outubro de 2014.

    As empresas associadas e com controle compartilhado, cujos resultados so avaliados por equivalnciapatrimonial, comercializaram 1,1 milho de toneladas de ao em 2014, considerando suas respectivasparticipaes acionrias, resultando em uma receita lquida de vendas de R$ 2,2 bilhes, 12,4% acima de 2013.

    EBITDA

    Despesas com vendas 691 659 4,9%

    Despesas gerais e administrativas 2.037 1.953 4,3%

    Total 2.728 2.612 4,4%

    % sobre a receita lquida 6,4% 6,6%

    Exerccio2014

    Exerccio2013

    Variao2014/2013

    Consolidado(R$ milhes)

    Outras receitas (despesas) operacionais 88 178 -50,6%Perdas pela no recuperabilidade de ativos (339) - -Resultado em operaes com entidades de controle 637 - -Resultado de equivalncia patrimonial 102 54 89%

    Consolidado

    (R$ milhes)

    Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

    1.488 1.694 -12,2% 1.561 1.301 20,0%

    (150) (241) -37,8% 2.227 2.030 9,7%

    EBITDA 5.126 4.784 7,1%

    Margem EBITDA 12,0% 12,0%

    339 0,0% - (637) - -

    EBITDA ajustado 4.828 4.784 0,9%

    Margem EBITDA ajustada 11,3% 12,0%

    Composio do EBITDA consolidado(R$ milhes) Exerccio2014 Exerccio2013 Variao2014/2013

    Proviso para IR e CSDepreciao e amortizaes

    Perdas pela no recuperabil idade de ativosResultado em operaes com entidades de controle compartilhado

    Lucro lquidoResultado financeiro lquido

    1- Contempla o resultado de empresas assoc iadas e com c ontro le compartilhado de acordo c om o mtodo da equivalncia patrimonial.

    Obs.: O EBITDA (LAJIDA - lucro antes dos juros, impost os , depreciao e amortizaes ) no uma medida utilizada nas prticas co ntbeis e

    tambm no representa o fluxo de caixa para os perodos apresentados, no devendo ser considerado co mo uma alternativa ao f luxo de caixa naqualidade de indicador de liquidez.A Co mpanhia apresenta o EBITDA calculado de aco rdo com a Instruo CVM n 527, bem com o o EB ITDA ajustado para fornecer inform aesadicionais sobre a gerao de caixa no perodo.

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    O EBITDA ajustado e margem EBITDA ajustada apresentaram relativa estabilidade no ano de 2014, secomparados com o ano de 2013, em virtude da diversificao geogrfica da Companhia, onde se observou umacompensao do menor desempenho da ON Brasil pelo melhor desempenho da ON Amrica do Norte.

    Resultado financeiro e lucro lquido

    No ano de 2014 quando comparado como ano de 2013, o maior resultado financeiro negativo consequncia,principalmente, das maiores despesas financeiras decorrentes do aumento da dvida bruta nos perodoscomparados.

    Cabe salientar que, com base em normas do IFRS, a Companhia designou a maior parte das dvidas em moedaestrangeira contratadas pelas empresas no Brasil como hedgede parte dos investimentos em controladas noexterior. Como consequncia, apenas o efeito da variao cambial da parte da dvida que no est atrelada aohedgede investimento reconhecido no resultado financeiro e tem seu efeito neutralizado na linha de IR/CSsobre hedgede investimento lquido.

    O lucro lquido consolidado em 2014 apresentou reduo em relao a 2013, principalmente, em funo doaumento das despesas financeiras, apesar do melhor lucro operacional que contempla os eventos norecorrentes descritos em Outras receitas e despesas operacionais.

    Investimentos

    No ano de 2014, os investimentos em ativo imobilizado totalizaram R$ 2,3 bilhes, inflacionados peladesvalorizao do real frente ao dlar norte americano nos ltimos meses do ano, uma vez que grande partedos investimentos so atrelados ao dlar norte americano. Do valor total desembolsado no ano, 40,1% foramdestinados para a ON Brasil, 25,1% para a ON Aos Especiais, 13,6% para a ON Amrica do Norte, 14,1% paraa ON Amrica Latina e 7,1% para a ON Minrio de Ferro. Deu-se continuidade aos investimentos paraexpanses de capacidades e melhoria de produtividade, alm da manuteno programada para o perodo.

    Com base nos investimentos previstos para o ano de 2015, a Gerdau planeja desembolsar R$ 1,9 bilho,considerando os investimentos em melhoria de produtividade e manuteno.

    5.126 4.784(2.227) (2.030)

    2.899 2.754

    1- Medio no co ntbil calculada de acordo co m a Instruo C VM n 527.

    2 - M edio contbil divulgada na Demonstrao do s Resultados co nsolidados.

    LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOSIMPOSTOS

    EBITDA Depreciao e amortizaes

    Exerccio2014

    Exerccio2013

    Conciliao do EBITDA consolidado(R$ milhes)

    Lucro operacional antes do resultado financeiro e dos impostos 2.899 2.754 5,3%

    Resultado financeiro (1.561) (1.301) 20,0%Receitas financeiras 276 293 -5,8%

    Despesas financeiras (1.397) (1.053) 32,7%Variao cambial, lquida (476) (544) -12,5%

    Variao cambial sobre hedge de investimento lquido (328) (323) 1,5%Variao cambial - demais contas (148) (221) -33,0%

    Ganhos (perdas) com instrumentos financeiros, lquido 36 3 1100,0%Lucro antes dos impostos 1.338 1.453 -7,9%

    Imposto de renda e contribuio social 150 241 -37,8%IR/CS sobre hedge de investimento lquido 328 323 1,5%IR/CS - demais contas (178) (82) 117,1%

    Lucro lquido consolidado 1.488 1.694 -12,2%

    Consolidado

    (R$ milhes)Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

    1- Contempla o resul tado de empresas associadas e com controle compartilhado de acordo com o mtodo da equivalncia patrimonial.

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    Capital de giro e Ciclo financeiro

    Em dezembro de 2014, o ciclo financeiro (capital de giro dividido pela receita lquida diria do trimestre)apresentou aumento em relao a dezembro de 2013 em funo do crescimento do capital de giro ter sidosuperior ao da receita lquida. Cabe ressaltar que, o aumento do capital de giro de dezembro de 2013 paradezembro de 2014, contempla R$ 490,0 milhes de variao cambial sobre o capital de giro das empresas do

    exterior.

    Passivo financeiro

    Em 31 de dezembro de 2014, a dvida bruta (principal), era composta por 8,8% de curto prazo e 91,2% de longoprazo. A exposio da dvida bruta (principal + juros) em moeda estrangeira era de 78,7% em 31 de dezembrode 2014. O aumento da dvida bruta em R$ 2,8 bilhes de dezembro de 2013 para dezembro de 2014 ocorreu,principalmente, devido ao efeito da variao cambial do perodo (R$ 2,3 bilhes), alm da assuno de novas

    dvidas em reais.

    O aumento do caixa em R$ 1,6 bilho, de dezembro de 2013 para dezembro de 2014, ocorreu pelo recebimentodos recursos oriundos da venda da Gallatin Steel Company e gerao de caixa no perodo. Em 31 de dezembrode 2014, 40,7% do caixa eram detidos pelas empresas Gerdau no exterior, principalmente em dlar norte-americano.

    O aumento da dvida lquida em 31 de dezembro de 2014 quando comparada com 31 de dezembro de 2013 foiconsequncia do aumento da dvida bruta, parcialmente compensado pelo aumento do caixa.

    O custo mdio nominal ponderado da dvida bruta (principal), em 31 de dezembro de 2014, era de 6,5%, sendoque 9,4% para o montante denominado em reais, de 5,9% mais variao cambial para o total denominado emdlares tomados a partir do Brasil e de 5,9% para a parcela tomada pelas subsidirias no exterior. Em 31 dedezembro de 2014, o prazo mdio de pagamento da dvida bruta era de 7,1 anos.

    9,310,0 9,9 10,2 10,1

    81 85 85 85 84

    dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14

    Capital de Giro (R$ bilhes) Ciclo Financeiro (dias)

    Circulante 2.038 1.838

    Moeda nacional (Brasil) 79 491Moeda estrangeira (Brasil) 304 262Empresas no exterior 1.655 1.085

    No circulante 17.484 14.869

    Moeda nacional (Brasil) 4.073 2.927

    Moeda estrangeira (Brasil) 10.717 8.725Empresas no exterior 2.694 3.217Dvida bruta (principal + juros) 19.522 16.707

    Juros sobre a dvida (344) (391)Dvida bruta (principal) 19.178 16.316

    Caixa, equivalentes de caixa e aplicaes financeiras 5.849 4.222Dvida lquida 13.329 12.094

    1- Dvida lquida = dvida bruta (principal) - caixa, equivalentes de caixa e aplicaes financeiras

    Composio da dvida

    (R$ milhes)31.12.2014 31.12.2013

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    Os principais indicadores da dvida eram os seguintes:

    Endividamento(R$ bilhes)

    O cronograma de pagamento da dvida bruta (principal) era o seguinte em 31 de dezembro de 2014:

    Em 9 de abril de 2014, a Gerdau realizou a captao de US$ 500 milhes, por meio de um Bond, comvencimento de 30 anos e cupom de 7,25% ao ano, cujos recursos foram utilizados para alongamento da dvida.Metade desses recursos foi utilizada para uma oferta de aquisio (Tender Offer) de Bonds com vencimentosem 2017 e 2020. A distribuio geogrfica da oferta foi de: 71% nos Estados Unidos; 21% na Europa, OrienteMdio e frica; 7% na Amrica Latina; e 1% na sia-Pacfico.

    Ainda em abril de 2014, a Gerdau realizou uma oferta de troca (Exchange Offer) de parte dos Bonds comvencimento em 2017 e 2020 pela nova emisso de um Bondcom vencimento em 2024 e cupom de 5,893%, novalor de US$ 1,2 bilho.

    Eventos Subsequentes

    Recompra de aes

    Em 19 de janeiro de 2015, a Gerdau S.A. anunciou um programa de recompra de aes de at 30.000.000aes preferenciais (GGBR4) ou American Depositary Receipts ADRs (GGB) representando, no total,

    aproximadamente 3,4% das aes preferenciais em circulao, que, em 31 de dezembro de 2014, somavam875.443.630 aes, com o objetivo de: (i) atender aos Programas de Incentivo de Longo Prazo da Companhia esuas subsidirias; (ii)permanncia em tesouraria; (iii)cancelamento; ou (iv)posterior alienao no mercado. Oprograma ter prazo mximo de trs meses, a contar de 19 de janeiro de 2015 at o dia 17 de abril de 2015,inclusive.

    Indicadores 31.12.2014 31.12.2013

    Dvida bruta / Capitalizao total 36% 34%

    Dvida lquida / EBITDA 2,4x 2,5xEBITDA / Despesas financeiras lquidas 5,1x 6,3x1- Capitalizao total = patrimnio lquido + dvida bruta (principal)

    2 - Dv ida lquida = dvida bruta (principal) - caixa, equivalentes de caixa e aplica es financeiras3 - Ac umulado do s ltimo s 12 meses

    Obs: EBITDA acumulado dos ltimos 12 meses, sendo que no exerccio de 2014 co ntempla o resultado emoperaes co m entidades de controle com partilhado.

    16,3 16,4 16,418,1

    19,2

    4,2 3,5 4,04,7

    5,8

    2,4x 2,4x2,5x 2,5x

    2,7x

    dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14

    Dvid a Bruta (principal) Caixa Dvid a Lq uida/EBITDA

    Circulante R$ milhes

    1 trimestre de 2015 466

    2 trimestre de 2015 288

    3 trimestre de 2015 794

    4 trimestre de 2015 146

    Total 1.694

    No Circulante R$ milhes

    2016 893

    2017 3.152

    2018 755

    2019 e aps 12.684

    Total 17.484

    Cronograma da dvida bruta (principal)

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    As informaes deste relatrio so apresentadas em cinco Operaes de Negcio (ON) conforme estabelecido nagovernana corporativa da Gerdau, a saber:

    ON Brasil inclui as operaes de ao no Brasil (exceto aos especiais) e a operao de carvo metalrgico ecoque na Colmbia;

    ON Amrica do Norte inclui todas as operaes na Amrica do Norte, exceto as do Mxico e as de aosespeciais;

    ON Amrica Latina inclui todas as operaes na Amrica Latina, exceto as operaes do Brasil e a operaode carvo metalrgico e de coque na Colmbia;

    ON Aos Especiais inclui as operaes de aos especiais no Brasil, na Espanha, nos EUA e na ndia; ON Minrio de Ferro inclui as operaes de minrio de ferro no Brasil.

    Receita lquida

    EBITDA e Margem EBITDA

    32,8%

    ON Brasil

    14.837 14.294

    2013 2014

    32,2%

    ON Amrica doNorte

    12.56214.049

    2013 2014

    13,0%

    ON AmricaLatina

    5.366 5.670

    2013 2014

    19,8%

    ON AosEspeciais

    8.024 8.644

    2013 2014

    2,2%

    ON Minrio deFerro

    704 945

    2013 2014

    Receita Lquida (R$ milhes) Participao da Receita Lquida por ON (ltimos 12 meses)

    52,2%

    ON Brasil

    2.979 2.654

    20,1%18,6%

    2013 2014

    17,5%

    ON Amricado Norte

    574888

    4,6% 6,3%

    2013 2014

    9,2%

    ON AmricaLatina

    429 470

    8,0% 8,3%

    2013 2014

    18,0%

    ON AosEspeciais

    909 918

    11,3%10,6%

    2013 2014

    3,1%

    ON Minrio deFerro

    250 161

    35,5%

    17,0%

    2013 2014

    EBITDA (R$ milhes) Margem EBITDA (%) Participao no EBITDA ajustado por ON (ltimos 12 meses)

    **

    * EBITDAa justado e Margem EBITDA ajustada

    Operaes de Negcio (ON)

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    ON Brasil

    Produo e vendas

    Em 2014, quando comparado com 2013, a produo de ao bruto apresentou reduo, principalmente, devidos menores vendas no perodo, tanto no mercado interno quanto nas exportaes.

    As vendas de ao no ano de 2014 apresentaram reduo em relao ao ano de 2013, devido queda dedemanda no mercado interno ocasionada pela reduo do nvel de atividade da construo e da indstria nomercado brasileiro, refletindo o baixo crescimento do PIB. Alm disso, as menores exportaes no perodoocorreram devido aos menores preos internacionais e a sobre oferta de ao global.

    Resultado operacional

    A menor receita lquida verificada em 2014 em relao a 2013 foi resultante, principalmente, da reduo dosvolumes vendidos no mercado interno e nas exportaes, parcialmente compensada pela maior receita lquidapor tonelada vendida no mercado interno.

    O custo das vendas, em 2014 comparado com 2013, apresentou reduo em funo dos menores volumesvendidos. A reduo do custo das vendas foi inferior a queda da receita lquida em funo da menor diluio decustos fixos, ocasionando a reduo na margem bruta.

    O EBITDA e a margem EBITDA em 2014 quando comparado com 2013 apresentaram reduo em linha com omenor lucro bruto e margem bruta no perodo.

    ON Amrica do Norte

    Produo e vendas

    O aumento da produo verificada em 2014 em relao a 2013 ocorreu, principalmente, pela readequao dosnveis de estoques para melhor atendimento dos clientes.

    As vendas de 2014 em relao a 2013 apresentaram estabilidade em funo da manuteno da boa demandapara o setor de construo no residencial e da indstria. Por outro lado, o mercado norte americano foiimpactado pela maior oferta de produtos importados na regio.

    Produo de ao bruto 6.458 6.963 -7,3%Vendas de ao 6.583 7.281 -9,6%

    Mercado Interno 5.540 5.883 -5,8%Exportaes 1.043 1.398 -25,4%

    Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

    ON Brasil

    (1.000 toneladas)

    Receita lquida (R$ milhes) 14.294 14.837 -3,7%Mercado Interno 12.635 12.863 -1,8%Exportaes 1.659 1.974 -16,0%

    Cus to das vendas (R$ m ilhes ) (11.641) (11.884) -2,0%Lucro bruto (R$ milhes) 2.653 2.953 -10,2%Margem bruta (%) 18,6% 19,9%EBITDA (R$ milhes) 2.654 2.978 -10,9%Margem EBITDA (%) 18,6% 20,1%1- Inclui receita de venda de carvo e coque.

    Exerccio2014

    Exerccio2013

    Variao2014/2013

    ON Brasil

    Produo de ao bruto 6.649 6.121 8,6%Vendas de ao 6.154 6.145 0,1%

    ON Amrica do Norte

    (1.000 toneladas)Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

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    Resultado operacional

    A receita lquida de 2014 foi superior a de 2013 em funo do efeito da variao cambial (9,0% de depreciaoda cotao mdia do real frente ao dlar norte-americano) e, em menor grau, da maior receita lquida portonelada vendida.

    O aumento da receita lquida em maior grau em relao ao aumento do custo das vendas resultou em uma

    maior margem bruta em 2014 quando comparado com 2013.O maior EBITDA no exerccio de 2014 em relao ao exerccio de 2013 ocorreu em funo da melhora no lucro

    bruto, tendo como consequncia a elevao da margem EBITDA.

    ON Amrica Latina

    Produo e vendas

    A produo e as vendas em 2014 apresentaram reduo em relao a 2013 em funo do aumento dasimportaes e do menor ritmo de crescimento econmico na regio.

    Resultado operacional

    A receita lquida no ano de 2014 apresentou aumento em relao ao ano de 2013, em funo do efeito cambialpela depreciao da cotao mdia do real frente s moedas dos pases onde a Gerdau tem operaes, mesmocom a reduo dos volumes vendidos.

    O custo das vendas em 2014 em relao a 2013 apresentou um aumento em funo do efeito cambial, mesmocom a reduo dos volumes vendidos. A melhora na margem bruta foi decorrente da receita lquida ter subidomais do que o custo das vendas, em funo do melhor mix geogrfico de vendas nesta Operao de Negcio.

    O EBITDA e a margem EBITDA do exerccio de 2014 em relao ao exerccio de 2013 apresentaram aumento,porm inferior elevao no lucro bruto e na margem bruta, devido ao aumento nas despesas operacionais.

    Receita lquida (R$ milhes) 14.049 12.562 11,8%Cus to das vendas (R$ m ilhes ) (13.093) (11.919) 9,8%

    Lucro bruto (R$ milhes) 956 643 48,7%Margem bruta (%) 6,8% 5,1%EBITDA (R$ milhes) 888 575 54,4%Margem EBITDA (%) 6,3% 4,6% EBITDA ajustado e margem EBITDA ajustada no 4T14 e exerccio de 2014 (nocontempla o resultado em operaes com entidades de controle compartilhado).

    ON Amrica do NorteExerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

    Produo de ao bruto 1.614 1.726 -6,5%Vendas de ao 2.623 2.807 -6,6%

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

    ON Amrica Latina

    (1.000 toneladas)Exerccio

    2014

    Receita lquida (R$ milhes) 5.670 5.366 5,7%Custo das vendas (R$ milhes) (5.023) (4.801) 4,6%Lucro bruto (R$ milhes) 647 565 14,5%Margem bruta (%) 11,4% 10,5%EBITDA (R$ milhes) 470 428 9,8%Margem EBITDA (%) 8,3% 8,0%

    ON Amrica Latina

    EBITDA ajustado e margem EBITDA ajustada no exerccio de 2014 (no contempla aperda pela no recuperabilidade de ativos).

    Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

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    ON Aos Especiais

    Produo e vendas

    O aumento da produo de ao bruto em 2014 em relao a 2013 deveu-se ao maior nvel de produo nasunidades da Espanha e da Amrica do Norte, pases que tem apresentado melhor nvel de demanda do setorautomotivo. Contribuiu tambm para esse aumento da produo, a curva de aprendizagem da operao de aosespeciais na ndia ao longo de 2014.

    As vendas do ano de 2014 apresentaram leve aumento em relao ao ano de 2013, pela maior demandaverificada na Espanha e na Amrica do Norte, alm de uma maior contribuio das vendas da operao nandia. Por outro lado, a operao no Brasil apresentou queda nas vendas em funo do menor nvel de atividadedo setor automotivo.

    Resultado operacional

    O aumento da receita lquida e do custo das vendas em 2014 em relao a 2013 ocorreu, principalmente, pelavariao cambial sobre as vendas nas unidades do exterior.

    A leve reduo da margem bruta de 2014 em relao a 2013 ocorreu pela menor participao relativa dasunidades de aos especiais no Brasil, que historicamente possuem melhores margens se comparadas sdemais unidades.

    A reduo da margem EBITDA de 2014 em relao a 2013 acompanhou o comportamento da margem bruta,ainda que o EBITDA em valor absoluto tenha apresentado leve aumento pelo efeito da variao cambial.

    ON Minrio de ferro

    Produo e vendas

    A produo de 2014 em relao a 2013 apresentou aumento devido curva de aprendizagem da expansorealizada em setembro de 2013.

    As vendas do ano de 2014, se comparadas s do ano de 2013, apresentaram aumento em funo docrescimento substancial das vendas de minrio de ferro para terceiros, alm dos maiores volumes destinados ausina Ouro Branco.

    Produo de ao bruto 3.307 3.199 3,4%Vendas de ao 2.894 2.857 1,3%

    Variao

    2014/2013

    ON Aos Especiais

    (1.000 toneladas)Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Receita lquida (R$ milhes) 8.644 8.023 7,7%Custo das vendas (R$ milhes) (7.922) (7.309) 8,4%Lucro bruto (R$ milhes) 722 714 1,1%Margem bruta (%) 8,4% 8,9%EBITDA (R$ milhes) 918 909 1,0%Margem EBITDA (%) 10,6% 11,3%

    Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013ON Aos Especiais

    Produo 7.623 5.586 36,5%Vendas 7.971 5.017 58,9%

    Unidades Gerdau 4.404 3.775 16,7%Terceiros 3.567 1.242 187,2%

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013

    ON Minrio de ferro

    (1.000 toneladas)Exerccio

    2014

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    Resultado operacional

    A receita lquida de 2014 apresentou aumento em relao a 2013 devido aos maiores volumes vendidos,mesmo com os menores preos praticados no mercado internacional.

    O custo das vendas do ano de 2014 em relao ao ano de 2013 apresentou aumento devido maior participao das vendas para terceiros nas vendas totais com maiores custos logsticos. A reduo namargem bruta de 2013 para 2014 foi consequncia da queda expressiva dos preos internacionais de minrio

    de ferro.O EBITDA de 2014 apresentou reduo em relao a 2013, acompanhando os comportamentos verificados no

    lucro bruto.

    Mercado de Capitais e Governana Corporativa

    Liquidez e participao em bolsa

    A Gerdau, por meio de suas empresas de capital aberto (Gerdau S.A. e Metalrgica Gerdau S.A.), oferece aos

    investidores diversas alternativas de investimento em bolsas de valores no Brasil e no exterior. Em 2014, aliquidez desses ativos manteve-se elevada, movimentando, no seu conjunto, R$ 45,6 bilhes (US$ 19,4 bilhes).

    As aes da Gerdau S.A. e da Metalrgica Gerdau S.A. fazem parte dos ndices: Ibovespa - ndiceBM&FBOVESPA, ISE ndice de Sustentabilidade Empresarial, IBrX 100 - ndice Brasil, ITAG - ndice de Aescom Tag Along Diferenciado, INDX - ndice do Setor Industrial, IGCX - ndice de Aes com GovernanaCorporativa Diferenciada e IMAT ndice de Materiais Bsicos.

    Dividendos

    A Gerdau S.A. possui poltica de remunerao definida no seu estatuto, distribuindo, no mnimo, 30% do lucrolquido ajustado em cada ano.

    No exerccio de 2014, a Gerdau S.A. deliberou R$ 426,1 milhes (R$ 0,25 por ao) na forma de dividendose/ou juros sobre o capital prprio.

    No grfico a seguir esto demonstrados os dividendos e/ou juros sobre o capital prprio deliberados a cada anoe o dividend yield, que a relao entre os dividendos por ao e a cotao das aes no final de cadaexerccio.

    Gerdau S.A.Yielde Dividendos deliberados

    Receita lquida (R$ milhes) 945 704 34,2%Unidades Gerdau 412 430 -4,2%Terceiros 533 274 94,5%

    Custo das vendas (R$ milhes) (788) (442) 78,3%Lucro bruto (R$ milhes) 157 262 -40,1%Margem bruta (%) 16,6% 37,2%EBITDA (R$ milhes) 161 250 -35,6%Margem EBITDA (%) 17,0% 35,5%

    Exerccio

    2014

    Exerccio

    2013

    Variao

    2014/2013ON Minrio de ferro

    597

    408477

    426

    2,4%

    1,3%1,5%

    2,6%

    2011 2012 2013 2014

    Dividendos Yield

    Governana Corporativa

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    Transparncia e equidade no relacionamento com investidores

    As empresas Metalrgica Gerdau S.A. e Gerdau S.A. realizaram Assembleias de Acionistas nos dias 16 e 25 deabril de 2014, respectivamente. Na Metalrgica Gerdau S.A. foram eleitos 11 Conselheiros de Administrao,sendo dois indicados pelos acionistas minoritrios. Para o Conselho Fiscal foram eleitos cinco membros, sendodois indicados pelos acionistas minoritrios. Na Gerdau S.A. os acionistas reelegeram os nove Conselheiros deAdministrao. Para o Conselho Fiscal foram eleitos trs representantes, dos quais um indicado pelos acionistasminoritrios. Mais informaes esto disponveis no websiteda Companhia: www.gerdau.com/ri.

    O trabalho de Relaes com Investidores da Gerdau, realizado em 2013, foi considerado em 2014 entre oscinco melhores nas categorias Gran Prix do melhor programa de RI (empresas large cap), Melhor uso detecnologia (empresas large cap) e Melhor executivo de RI (empresas large cap). Esta premiao promovidapela IR Magazine, em conjunto com a Revista RI e o IBRI - Instituto Brasileiro de Relaes com Investidores, empesquisa realizada junto a investidores e analistas do mercado de capitais.

    A Gerdau foi uma das vencedoras do 18 Prmio Anefac-Fipecafi-Serasa - Trofu Transparncia, referente ssuas demonstraes financeiras de 2013. Foi a 15 vez consecutiva que a Gerdau foi classificada entre as dezempresas que apresentaram as melhores demonstraes financeiras. Concorrem empresas sediadas em todo oterritrio nacional, que publicam ao mercado as suas Demonstraes Financeiras, selecionadas entre as

    maiores e melhores empresas do Brasil nas reas de Comrcio, Indstria e Servios, exceto serviosfinanceiros.

    A Gerdau foi reconhecida pela Institutional Investor Magazine, edio 2014, no setor de Metals & Mining deempresas da Amrica Latina. O ranking realizado atravs de pesquisa anual junto aos analistas Buye SellSide, que tem como objetivo identificar os melhores profissionais de RI, CEO e CFO, alm do melhor programade Relaes com Investidores. Para visualizar os reconhecimentos, acesse o website de RI -http://ri.gerdau.com/static/ptb/premios-reconhecimentos.asp?idioma=ptb

    A Gerdau foi mais uma vez reconhecida no Guia Voc S/A Exame As Melhores Empresas para VocTrabalhar. A Empresa ocupou o topo da lista das melhores no setor de Siderurgia e Metalurgia, repetindo oresultado de anos anteriores. O ranking, realizado anualmente pelas revistas Voc S/A e Exame, em parceriacom a Fundao Instituto de Administrao (FIA), elaborada a partir de duas pesquisas, uma respondida pela

    organizao e outra pelos colaboradores. Os questionrios levam em conta o ndice de satisfao das equipes eas prticas, a consistncia, a sustentabilidade e a abrangncia das aes da rea de Pessoas.

    A Gerdau recebeu, em Moscou, dois importantes reconhecimentos durante a 48 Conferncia Mundial da WorldSteel Association, associao que rene as principais companhias do setor mundial do ao. Pela primeira vez, aEmpresa foi destaque do Steelie Awards, na categoria Excelncia em Sustentabilidade, em razo de projetosvoltados para o desenvolvimento sustentvel da sua cadeia de fornecimento de sucata, uma das principaismatrias-primas para produo do ao. Alm disso, a Gerdau foi novamente reconhecida na premiao Safetyand Health Excellence Recognition, que avalia programas de sucesso implantados na rea de sade esegurana do trabalho. Nessa edio, a Empresa foi premiada pelo processo Medio do progresso deimplementao da gesto comportamental, o qual mensura o nvel de aderncia de seus colaboradores sprticas de sade e segurana da Gerdau.

    A Gerdau S.A e a Metalrgica Gerdau S.A., pela nona vez consecutiva, foram selecionadas para integrar acarteira do ndice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. O ndice ir vigorar entre 05 dejaneiro de 2015 e 02 de janeiro de 2016.

    Com vistas a manter os analistas e investidores atualizados sobre os negcios da Companhia, so realizadasteleconferncias trimestralmente, por ocasio da divulgao dos resultados. Nesses eventos, os resultadosalcanados so apresentados e comentados, seguindo-se uma sesso de perguntas e respostas. Tais eventoscontaram com cerca de dois mil participantes via telefone e internet no ano de 2014.

    A equipe de Relaes com Investidores recebeu mais de trs mil consultas de analistas e investidores no ano,entre telefonemas e e-mails.

    No ano de 2014, a equipe de Relaes com Investidores atendeu 25 Conferncias para investidores e promoveu12 non deal roadshows nas Amricas e na Europa. Tambm organizou duas reunies APIMEC, uma realizadaem So Paulo, inclusive transmitida por webcast, com total de 97 participantes e outra ocorrida em Braslia, emque participaram 55 investidores. O destaque de 2014 foi o Gerdau Day, realizado em Minas Gerais. O encontro

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    de dois dias contou com a participao de 58 analistas buy e sell-side, os quais tiveram a oportunidade deconhecer as operaes da usina Ouro Branco, maior planta industrial da Gerdau, alm de visitar as minas deminrio de ferro, em Miguel Burnier e em Vrzea Lopes.

    Interessados em obter informaes e esclarecimentos sobre os negcios e o desempenho da Companhia,podem acessar o website www.gerdau.com/ri, bem como entrar em contato com a equipe de Relaes comInvestidores pelo telefone +55 51 3323-2703 e pelo [email protected].

    Responsabilidade Social e Ambiental

    A fora de transformar desafios em oportunidades acompanha a Gerdau h mais de 100 anos. Desde o incio desua histria, com uma pequena fbrica de pregos em Porto Alegre (RS), essa fora impulsiona a Empresa abuscar cada vez mais agilidade e eficincia para adequar seus negcios s novas dinmicas de mercado.

    A Gerdau possui uma slida estrutura de governana corporativa fundamentada em seus valores centenrios.Alm disso, conta com modernos sistemas de gesto para alcanar maior eficincia e competitividade de suasoperaes, buscando garantir a sustentabilidade do negcio.

    O comprometimento dos colaboradores um dos principais diferenciais competitivos da Gerdau. Em 2014, por

    exemplo, o empenho e a dedicao desses profissionais foram decisivos para a adequao das operaes daEmpresa frente aos desafios do ambiente de negcios do mercado global do ao. A fora do time decolaboradores tambm contribuiu para o desenvolvimento de um amplo trabalho de modernizao da culturaempresarial Gerdau, reviso de aspectos da estrutura organizacional e desenvolvimento de lideranas de altaperformance. Essas mudanas estruturais iniciadas em 2014 e que tero continuidade nos prximos anos darosuporte ao novo plano estratgico da Gerdau para o futuro.

    Para a Gerdau, preservar a segurana de seus colaboradores e prestadores de servios um valor que estacima de qualquer prioridade. Por essa razo, todas as operaes da Companhia adotam um rigoroso conjuntode prticas consolidadas no Sistema de Gesto de Segurana, o qual complementado por investimentospermanentes em tecnologias, equipamentos e sistemas globais de gesto. Em 2014, por exemplo, o aporte derecursos destinados rea foi de R$ 109,8 milhes, 7,4% mais que no ano anterior.

    A Gerdau acredita que estimular o trabalho voluntrio de seus colaboradores uma das principais contribuiesque pode fazer sociedade. Isso porque, ao atuarem como voluntrios em projetos sociais, os profissionais daEmpresa ampliam suas habilidades pessoais, desenvolvem cada vez mais a cultura de cidadania esolidariedade com o prximo, possibilitando uma maior integrao entre a Empresa e as comunidades egerando um crculo virtuoso entre todos. No exerccio, a Gerdau apoiou globalmente mais de mil aes sociais,somando um total de R$ 63 milhes.

    A Gerdau respeita o meio ambiente e, por isso, investe continuamente na atualizao tecnolgica de suasplantas industriais. Em 2014, por exemplo, foram aplicados R$ 172 milhes nessa rea, 6% a mais do que noano anterior. Alm disso, todas as unidades da Empresa seguem um conjunto de rigorosas prticas alinhadas norma ISO 14.001, definidas pelo Sistema de Gesto Ambiental (SGA). O SGA avalia todas as atividades daGerdau sob o ponto de vista ambiental, desde o recebimento da matria-prima at a entrega do produto final,incluindo a reciclagem de coprodutos.

    Valor Adicionado

    Em 2014, as empresas Gerdau, em termos consolidados, geraram um valor adicionado de R$ 11,7 bilhes,4,1% superior ao de 2013. Esse valor resultante das receitas de produtos e servios, lquido de descontosconcedidos no montante de R$ 45,7 bilhes, deduzido dos custos de R$ 34,0 bilhes relativos a matrias-primase bens de consumo, servios de terceiros, perdas pela no recuperabilidade de ativos, depreciao eamortizaes, equivalncia patrimonial, receitas financeiras e outros.

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    Distribuio do Valor Adicionado(R$ 11,7 bilhes)

    Gerdau S.A. uma sociedade annima de capital aberto, com sede no Rio de Janeiro, capital. A Companhiaexerce atividades de participao em outras empresas, alm de dedicar-se produo e comercializao deprodutos de ao no segmento de aos especiais.

    Resultados

    A Gerdau S.A. tem parte substancial de seu resultado proveniente de investimentos em controladas e coligadas.No exerccio de 2014, esses investimentos resultaram em uma equivalncia patrimonial positiva de R$ 2,1bilhes. O valor desses investimentos, em 31 de dezembro de 2014, totalizava R$ 34,9 bilhes.

    A comercializao de produtos de ao, em 2014, foi de 555 mil toneladas, gerando uma receita lquida devendas de R$ 1,7 bilho, com custo das vendas de R$ 1,6 bilho. A margem bruta do ano situou-se em 6,1%.

    No exerccio de 2014, o resultado financeiro (receitas financeiras, despesas financeiras, variao cambial lquidae perdas com instrumentos financeiros) foi negativo em R$ 980,6 milhes, contra um resultado tambm negativode R$ 924,7 milhes em 2013. Essa variao no resultado financeiro foi decorrente de maiores despesasfinanceiras sobre financiamentos, parcialmente compensadas pelo menor efeito da variao cambial sobredvidas com partes relacionadas nos exerccios comparados.

    A Gerdau S.A. obteve lucro lquido de R$ 1,4 bilho no exerccio de 2014, equivalente a R$ 0,82 por ao emcirculao, basicamente em funo do resultado da equivalncia patrimonial sobre investimentos emcontroladas e coligadas.

    Em 31 de dezembro de 2014, o patrimnio lquido da Companhia era de R$ 32,2 bilhes, representando umvalor patrimonial de R$ 18,89 por ao.

    A dvida lquida (emprstimos e financiamentos, mais debntures, menos caixa, equivalentes de caixa eaplicaes financeiras) mais partes relacionadas totalizavam R$ 4,7 bilhes em 31 de dezembro de 2014. Caberessaltar que o aumento de R$ 1,0 bilho verificado nas aplicaes financeiras da Companhia (ttulos paranegociao), refere-se venda da participao de 50% detida na Gallatin Steel Company, em 08 de outubro de2014.

    Dividendos

    Com base no resultado de 2014, a Gerdau S.A. deliberou R$ 426,1 milhes (R$ 0,25 por ao) na forma dedividendos e/ou juros sobre o capital prprio.

    23,8%

    47,7%

    8,3%

    4,5% 15,7%

    Impostos, contribuies e encargos

    sociaisSalrios, benefcios, participao nosresultados e treinamentosReinvestimento de lucros

    Dividendos e juros sobre o capitalprprioJuros sobre financiamentos

    Dividendos Por ao Quantidade de Data do

    (R$ milhes) (R$) Aes (milhes) pagamento

    1 trimestre 119,3 0,07 1.705 30/05/20142 trimestre 102,3 0,06 1.705 21/08/20143 trimestre 85,2 0,05 1.705 27/11/20144 trimestre 119,3 0,07 1.705 26/03/2015Total 426,1 0,25

    Perodo

    Informaes Controladora

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    No exerccio de 2014, o dividend yield(dividendos por ao/cotao das aes preferenciais) da Gerdau S.A. foide 2,6%, se considerada a cotao no ltimo dia til de 2014.

    RELACIONAMENTO COM A AUDITORIA EXTERNA

    A poltica da Companhia na contratao de eventuais servios no relacionados auditoria externa junto aoauditor independente fundamenta-se nos princpios que preservam a independncia do auditor, quais sejam: (a)o auditor no deve auditar o seu prprio trabalho, (b) o auditor no deve exercer funes gerenciais no seucliente e (c) o auditor no deve promover os interesses de seu cliente.

    Os honorrios de auditoria referem-se a servios profissionais prestados na auditoria das demonstraescontbeis consolidadas da Companhia, revises trimestrais das demonstraes contbeis consolidadas daCompanhia, auditorias societrias e revises interinas de certas subsidirias, conforme requerido pela legislaoapropriada. Honorrios relacionados auditoria referem-se servios como due diligence tradicionalmenterealizados por um auditor externo em aquisies e consultoria sobre padres e transaes contbeis.Honorrios no relacionados auditoria correspondem, principalmente, a servios prestados em compliance derequisitos tributrios s subsidirias da Companhia no exterior.

    Com objetivo de atender Instruo CVM n 381/2003, a Gerdau S.A. informa que a PriceWaterhouseCoopers,prestadora dos servios de auditoria externa Companhia, no prestou outros servios no relacionados auditoria que representaram mais de 5% (cinco por cento) dos honorrios de auditoria durante o exerccio de2014.

    Registre-se a continuidade do contrato de servios, datado de 17 de fevereiro de 2014, entre a subsidiriaGerdau Aos Longos S.A. e a Booz & Company do Brasil Consultores Ltda., antiga denominao da Strategy&,empresa adquiria em 1 de abril de 2014 pela PwC. O contrato tem prazo de aproximadamente 4 meses e osservios so de consultoria de projetos. Os honorrios contratados foram de R$ 2,8 milhes, que representam25% dos honorrios da auditoria externa. Face manifestada imparcialidade, objetividade e independncia,referida pelos auditores independentes, no tocante s suas atividades e s respectivas ao objeto da contratao,pela Gerdau Aos Longos S.A., da Booz, o Conselho de Administrao da Gerdau S.A., avaliando, o mrito de

    potencial conflito, em reunio de 06 de junho de 2014, deliberou sobre o assunto e entendeu no haver qualquermotivo para a descontinuidade da contratao.

    AGRADECIMENTO

    Por fim, a Companhia quer registrar seus agradecimentos aos clientes, acionistas, fornecedores, instituiesfinanceiras, rgos governamentais e demais partes interessadas pelo apoio recebido, bem como equipe decolaboradores, pelo empenho e dedicao dispensados.

    DECLARAO DA DIRETORIA

    Em observncia s disposies constantes no artigo 25 da Instruo CVM n 480, de 7 de dezembro de 2009, aDiretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as Demonstraes Financeiras relativas ao exerccio

    social encerrado em 31 de dezembro de 2014 e com a opinio expressa no Relatrio dos AuditoresIndependentes sobre as Demonstraes Financeiras, emitido nesta data.

    Rio de Janeiro, 03 de maro de 2015.

    A ADMINISTRAO

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    GERDAU S.A.

    DEMONSTRAES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS DA CONTROLADORA E CONSOLIDADAS

    EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

    Demonstraes Financeiras Individuais da Controladora e Demonstraes Financeiras Consolidadas

    elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS) emitidas pelo

    International Accounting Standards Board IASB (International Financial Reporting Standards

    IFRS) e as prticas contbeis adotadas no Brasil, conforme consubstanciado na instruo CVM N 457,

    de 13 de julho de 2007, alterada pela instruo CVM N 485 de 1 de setembro de 2010.

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    GERDAU S.A.BALANO PATRIMONIAL(Valores expressos em milhares de reais)

    Nota 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

    ATIVO CIRCULANTE

    Caixa e equivalentes de caixa 4 80.165 91.174 3.049.971 2.099.224

    Aplicaes financeiras

    Ttulos para negociao 4 1.047.489 11.973 2.798.834 2.123.168

    Contas a receber de clientes 5 177.014 188.819 4.438.676 4.078.806

    Estoques 6 262.522 298.920 8.866.888 8.499.691

    Crditos tributrios 7 39.552 53.120 686.958 716.806

    Imposto de renda/contribuio social a recuperar 49.272 51.270 468.309 367.963

    Ganhos no realizados com instrumentos financeiros 15 - 41.751 319

    Outros ativos circulantes 28.329 5.698 331.352 291.245

    1.684.343 700.974 20.682.739 18.177.222

    ATIVO NO-CIRCULANTE

    Crditos tributrios 7 20.184 21.734 78.412 103.469

    Imposto de renda/contribuio social diferidos 8 534.116 262.411 2.567.189 2.056.445

    Partes relacionadas 18 89 7.808 80.920 87.159

    Depsitos judiciais 17 209.949 202.355 1.430.865 1.155.407

    Outros ativos no-circulantes 7.732 7.765 375.732 220.085

    Gastos antecipados com plano de penso 19 - 41.210 196.799 555.184Investimentos avaliados por equivalncia patrimonial 9 34.919.948 33.811.473 1.394.383 1.590.031

    gios 11 - - 12.556.404 11.353.045

    Outros intangveis 12 - - 1.547.098 1.497.919

    Imobilizado 10 1.243.671 1.235.017 22.131.789 21.419.074

    36.935.689 35.589.773 42.359.591 40.037.818

    TOTAL DO ATIVO 38.620.032 36.290.747 63.042.330 58.215.040

    As notas explicativas da Administrao so parte integrante das Demonstraes Financeiras da Controladora e Consolidadas

    Controladora Consolidado

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    GERDAU S.A.DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA(Valores expressos em milhares de reais)

    Nota 2014 2013 2014 2013

    Fluxo de caixa da atividade operacionalLucro lquido do exerccio 1.402.873 1.583.731 1.488.373 1.693.702Ajustes para reconciliar o lucro lquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais: Depreciao e amortizao 28 139.762 124.685 2.227.396 2.029.507

    Perda pela no recuperabilidade de ativos 27 - - 339.374 -Resultado da equivalncia patrimonial 9 (2.090.733) (2.175.864) (101.875) (54.001)

    Variao cambial, lquida 29 589.078 623.180 476.367 544.156Perdas (Ganhos) com instrumentos financeiros, lquido 29 2.807 - (36.491) (2.854)

    Benefcios ps-emprego 7.550 2.539 200.699 95.514Remunerao baseada em aes 15.003 17.845 39.614 38.223Imposto de renda e contribuio social 8 (286.504) (250.177) (150.389) (241.056)

    Perda (Ganho) na alienao de imobilizado e investimento 727 52 (48.639) (133.593) Resultado em operaes com entidades de controle compartilhado 3.2 - - (636.528) -

    Proviso para risco de crdito 5 - 2.884 49.890 47.345Proviso de passivos tributrios, cveis e trabalhistas 17 25.914 18.849 281.876 205.167

    Receita de juros de aplicaes financeiras 29 (7.155) (5.791) (144.723) (135.040) Despesa de juros sobre dvidas financeiras 29 90.237 66.279 1.178.034 901.273Juros sobre mtuos com empresas ligadas 18 265.844 225.579 (2.743) (1.573)

    Proviso para ajuste ao valor lquido realizvel de estoque 6 4.230 - 63.440 56.752Reverso de ajuste ao valor lquido realizvel de estoque 6 (1.039) (17) (69.502) (61.453)

    158.594 233.774 5.154.173 4.982.069Variao de ativos e passivos:

    Reduo (Aumento) de contas a receber 16.088 (44.791) (36.468) (23.790)Reduo (Aumento) de estoques 33.207 2.760 (173.191) 1.018.398Reduo de contas a pagar (4.884) (30.875) (251.911) (128.942)Reduo (Aumento) de outros ativos 122.008 (48.742) (701.550) 120.645(Reduo) Aumento de outros passivos (36.260) 99.782 280.187 162.863Recebimento de dividendos/juros sobre o capital prprio 1.905.605 1.291.872 95.600 63.073Aplicaes financeiras de ttulos para negociao (1.176.600) (425.200) (3.028.974) (3.360.144)Resgate de aplicaes financeiras de ttulos para negociao 148.239 501.052 2.544.895 2.481.935

    Caixa gerado pelas atividades operacionais 1.165.997 1.579.632 3.882.761 5.316.107

    Pagamento de juros de emprstimos e financiamentos (87.951) (5.496) (859.821) (810.362)Pagamento de imposto de renda e contribuio social - - (452.079) (407.333)Caixa lquido gerado pelas atividades operacionais 1.078.046 1.574.136 2.570.861 4.098.412

    Fluxo de caixa das atividades de investimentoAdies de imobilizado 10 (155.121) (158.283) (2.266.702) (2.598.265)Recebimento pela venda de imobilizado, investimento e ntangveis 1.204 - 1.067.938 237.203Adies de outros ativos intangveis 12 - - (141.956) (158.395)Adiantamento para futuro investimento em participao societriaem entidade contabilizada pelo mtodo de equvalncia patrimonial 9 - - - (77.103)Pagamento na aquisio de empresa 3.5 - - - (55.622)Aquisio de participao adicional em empresa associada 3.5 - - - (51.383)

    Caixa lquido aplicado nas atividades de investimento (153.917) (158 .283) (1.340.720) (2.703 .565)

    Fluxo de caixa das atividades de financiamentos(Reduo) Aumento de capital de no controladores em controlada - - (550.000) 383.788Adiantamento para investimento em participao societr ia em subsidir ia - (1.870.479) - -

    Caixa recebido no exerccio de opes de aes 1.610 30.423 5.483 35.465Dividendos e juros sobre o capital prprio pagos (399.333) (349.423) (455.139) (426.988)Emprstimos e financiamentos obtidos 1.834.993 4.151.367 2.771.048 5.011.654Pagamentos de emprstimos e financiamentos (1.936.010) (4.583.864) (2.173.555) (5.223.100)Financiamentos com empresas ligadas, lquido (306.199) 1.198.283 8.939 46.933Pagamentos na aquisio de controle adicional de empresa 3.5 (130.199) - (130.199) (33.090)Pagamento de opo de aes - - - (599.195)

    Caixa lquido (aplicado) gerado nas atividades de financiamentos (935.138) (1.423.693) (523.423) (804.533)

    Efeito de variao cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa - - 244.029 71.675

    (Reduo) Aumento do caixa e equivalentes de caixa (11.009) (7.840) 950.747 661.989Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio 91.174 99.014 2.099.224 1.437.235Caixa e e quivalentes de ca ixa no final do exerccio 80.165 91.174 3.049.971 2.099.224

    Controladora Consolidado

    As notas explicativas da Administrao so parte integrante das Demonstraes Financeiras da Controladora e Consolidadas

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    (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

    NOTA 1 -INFORMAES GERAIS

    Gerdau S.A. uma sociedade annima de capital aberto, com sede no Rio de Janeiro, capital. A Gerdau S.A. e suascontroladas (Companhia) lder no segmento de aos longos nas Amricas e uma das principais fornecedoras de aosespeciais do mundo. No Brasil, tambm produz aos planos e minrio de ferro, atividades que esto ampliando o mix deprodutos oferecidos ao mercado e a competitividade das operaes. A Gerdau possui operaes industriais em 14 pases nas Amricas, na Europa e na sia , as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhes de toneladas de aopor ano. Alm disso, a maior recicladora da Amrica Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhes de toneladas desucata em ao, reforando seu compromisso com o desenvolvimento sustentvel das regies onde atua. Com mais de 120 milacionistas, as aes das empresas Gerdau esto listadas nas bolsas de valores de So Paulo, Nova Iorque e Madri.

    As Demonstraes Financeiras Individuais da Controladora e Consolidadas da Gerdau S.A. foram aprovadas pelo Conselhode Administrao em 3/3/2015.

    NOTA 2 -

    RESUMO DAS PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS

    2.1 Base de elaborao e apresentao

    As Demonstraes Financeiras foram elaboradas e esto apresentadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil,com base nas disposies contidas na Lei das Sociedades por Aes, pronunciamentos, orientaes e interpretaes emitidaspelo Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC, normas expedidas pela Comisso de Valores Mobilirios CVM, e asnormas internacionais de relatrio financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo

    International Accounting Standards Board(IASB). As prticas contbeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstraesfinanceiras individuais, a partir de 2014, no diferem do IFRS, que passou a permitir a aplicao do mtodo de equivalnciapatrimonial em controladas, coligadas ejoint venturesnas demonstraes separadas. Portanto, As Demonstraes FinanceirasIndividuais esto tambm em conformidade com as IFRS. As Demonstraes Financeiras Consolidadas esto identificadascomo Consolidado e as Demonstraes Financeiras Individuais da Controladora esto identificadas como Controladora.

    A preparao das Demonstraes Financeiras requer o uso de certas estimativas contbeis por parte da Administrao daCompanhia. As reas que envolvem julgamento ou o uso de estimativas, relevantes para as Demonstraes Financeiras, estodemonstradas na nota 2.17. As Demonstraes Financeiras foram preparadas utilizando o custo histrico como base de valor,exceto pela valorizao de certos instrumentos financeiros, os quais so mensurados pelo valor justo.

    A Companhia adotou todas as normas, revises de normas e interpretaes emitidas pelo IASB e CPC que estavam em vigorem 31/12/2014.

    a) Investimentos em empresas controladas

    A Companhia consolidou integralmente as Demonstraes Financeiras da Gerdau S.A. e todas as empresas controladas. ACompanhia controla uma entidade quando est exposta ou tem direito a retorno variveis decorrentes de seu envolvimento

    com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladasso totalmente consolidadas enquanto existir o controle.

    A participao de terceiros no Patrimnio Lquido e no lucro lquido das controladas apresentada separadamente no balanopatrimonial consolidado e na demonstrao do resultado consolidado, respectivamente, na conta de Participaes dosacionistas no-controladores.

    Para as aquisies de empresas, os ativos, passivos e passivos contingentes de uma subsidiria so mensurados pelorespectivo valor justo na data de aquisio. Qualquer excesso do custo de aquisio sobre o valor justo dos ativos lquidosidentificveis adquiridos registrado como gio. Nos casos em que o custo de aquisio seja inferior ao valor justo dos ativoslquidos identificados, a diferena apurada registrada como ganho na demonstrao dos resultados do exerccio em queocorre a aquisio. A participao dos acionistas no-controladores apresentada pela respectiva proporo do valor justodos ativos e passivos identificados. Os saldos e transaes entre as empresas consolidadas foram eliminados no processo de

    consolidao. Ganhos e perdas decorrentes das transaes entre empresas da Companhia so igualmente eliminadas.b) Investimentos em empresas com controle conjunto e empresas associadas nas Demonstraes FinanceirasConsolidadas

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    (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

    Empresas com controle conjunto (joint ventures)so aquelas nas quais o controle exercido conjuntamente pela Companhia

    e por um ou mais scios. Empresas associadas so aquelas nas quais a Companhia exerce influncia significativa, mas semexercer o controle. Os investimentos em empresas associadas e com controle conjunto nas Demonstraes FinanceirasConsolidadas so reconhecidos pelo mtodo de equivalncia patrimonial.

    c) Investimentos em empresas controladas, associadas e com controle conjunto nas Demonstraes FinanceirasIndividuais da Controladora

    Os investimentos nestas empresas nas Demonstraes Financeiras Individuais da Controladora encontram-se registrados pelomtodo da equivalncia patrimonial.

    d) Mtodo de Equivalncia Patrimonial

    De acordo com este mtodo, as participaes sobre os investimentos so reconhecidas no balano patrimonial ao custo, e so

    ajustadas periodicamente pelo valor correspondente participao nos resultados lquidos destes em contrapartida deresultado da equivalncia patrimonial e por outras variaes ocorridas nos ativos lquidos adquiridos. Adicionalmente, asparticipaes podero igualmente ser ajustadas pelo reconhecimento de perdas pela no recuperabilidade do investimento(impairment). Os dividendos recebidos destas empresas so registrados como uma reduo do valor dos investimentos.

    2.2 Converso de saldos em moeda estrangeira

    a) Moeda funcional e de apresentao

    A moeda funcional de uma entidade a moeda do ambiente econmico primrio em que ela opera. As DemonstraesFinanceiras da Controladora e Consolidadas so apresentadas em reais (R$), que a moeda funcional e de apresentao daGerdau S.A..

    b) Transaes e saldos

    Para fins das Demonstraes Financeiras Consolidadas, os resultados e os saldos patrimoniais de cada empresa da Companhiaso convertidos para reais, que a moeda funcional da Companhia e tambm a moeda de apresentao das DemonstraesFinanceiras Consolidadas.

    c) Empresas do grupo

    Para fins de apresentao das Demonstraes Financeiras Consolidadas, os resultados e a posio financeira de todas ascontroladas includas no consolidado e investimentos avaliados por equivalncia patrimonial nas Demonstraes Financeiras daControladora e Consolidadas que tm a moeda funcional diferente da moeda de apresentao, so convertidos para moeda deapresentao, conforme abaixo. O mesmo procedimento adotado para fins de apresentao, nas Demonstraes FinanceirasIndividuais da Controladora, do saldo do investimento, do resultado da equivalncia patrimonial e das variaes cambiais

    resultantes do processo de converso:

    i) ossaldos ativos e passivos so convertidos taxa de cmbio vigente na data de encerramento das Demonstraes FinanceirasConsolidadas;

    ii) as contas de resultado so convertidas pela cotao mdia mensal do cmbio;

    iii) todas as diferenas resultantes de converso de taxas de cmbio so reconhecidas no Patrimnio Lquido, naDemonstrao dos Resultados Abrangentes Consolidados, na linha Ajustes cumulativos de converso para moedaestrangeira; e

    iv)os valores apresentados no fluxo de caixa so extrados das movimentaes convertidas dos ativos, passivos e resultados,conforme detalhado acima.

    d) Hiperinflao na Venezuela

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    (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

    f) Aplicaes financeiras

    As aplicaes financeiras esto classificadas como ttulos para negociao so mensurados pelo seu valor justo reconhecidocom contrapartida no resultado (ttulos para negociao), em virtude do propsito do investimento ser a aplicao de recursospara obter ganhos de curto prazo. Os juros, correo monetria e variao cambial, quando aplicvel, assim como as variaesdecorrentes da avaliao ao valor justo, so reconhecidos no resultado quando incorridos.

    g) Contas a receber de clientes

    Esto apresentadas a valores de custo amortizado, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo esto atualizadascom base nas taxas de cmbio vigentes na data das Demonstraes Financeiras. A proviso para riscos de crdito foi calculadacom base na anlise de riscos dos crditos, que contempla o histrico de perdas, a situao individual dos clientes, a situao dogrupo econmico ao qual pertencem, as garantias reais para os dbitos e a avaliao dos consultores jurdicos, e consideradasuficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. Informaes referentes abertura de contas a receber emvalores a vencer e vencidos, alm da proviso para risco de crdito esto demonstradas na nota 5.

    A exposio mxima ao risco de crdito da Companhia, lquida da proviso para risco de crdito, o valor das contas areceber. O valor do risco efetivo de eventuais perdas encontra-se apresentado como proviso para risco de crdito.

    h) Avaliao da recuperabilidade de ativos financeiros

    Ativos financeiros so avaliados a cada data de balano para identificao da recuperabilidade de ativos (impairment).Estesativos financeiros so considerados ativos no recuperveis quando existem evidncias de que um ou mais eventos tenhamocorrido aps o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que tenham impactado negativamente o fluxo estimado de caixafuturo do investimento. Os critrios utilizados para determinar se h evidncia objetiva de uma perda por impairment incluem,entre outros fatores: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; e (ii) condies econmicas nacionais ou locaisque se correlacionam com as inadimplncias sobre os ativos na carteira.

    2.4 Estoques

    Os estoques so avaliados com base no menor valor entre o custo histrico de aquisio e produo e o valor lquidorealizvel. O custo de aquisio e produo acrescido de gastos relativos a transportes, armazenagem e impostos norecuperveis.

    O valor lquido realizvel o preo estimado de venda no curso normal dos negcios, deduzido dos custos estimados paraconcluso e despesas de vendas diretamente relacionadas. Informaes referentes abertura do valor lquido realizvel estodemonstradas na nota 6.

    2.5 Imobilizado

    A Companhia utilizou o custo histrico, acrescido de correo monetria, quando aplicvel nos termos da IAS 29, deduzido

    das respectivas depreciaes, exceo dos terrenos, que no so depreciados. A Companhia agrega mensalmente ao custode aquisio do imobilizado em formao os custos de emprstimos e financiamentos considerando os seguintes critriospara capitalizao: (a) o perodo de capitalizao ocorre quando o imobilizado encontra-se em fase de construo, sendoencerrada a capitalizao dos custos de emprstimos quando o item do imobilizado encontra-se disponvel para utilizao;(b) os custos de emprstimos so capitalizados considerando a taxa mdia ponderada dos emprstimos vigentes da data dacapitalizao ou a taxa especfica, no caso de emprstimos para a aquisio de imobilizado; (c) os custos de emprstimoscapitalizados mensalmente no excedem o valor das despesas de juros apuradas no perodo de capitalizao; e (d) os custosde emprstimos capitalizados so depreciados considerando os mesmos critrios e vida til determinados para o item doimobilizado ao qual foram incorporados.

    A depreciao calculada pelo mtodo linear ajustado pelo nvel de utilizao de certos ativos, a taxas que levam emconsiderao a vida til estimada dos bens e o valor residual estimado dos ativos no final de sua vida til. O valor residualao final da vida til e a vida til estimada dos bens so revisados e ajustados, se necessrio, na data de encerramento do

    exerccio.

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    (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

    Custos subseqentes so incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item especfico, conformeapropriado, somente se os benefcios econmicos associados a estes itens forem provveis e os valores mensurados de forma

    confivel. O saldo residual do item substitudo baixado. Demais reparos e manutenes so reconhecidas diretamente noresultado quando incorridas.

    Direitos de explorao mineral so classificados como Terrenos, Prdios e Construes no grupo de imobilizado. Gastos comexplorao so reconhecidos como despesas at se estabelecer a viabilidade da atividade de minerao e aps esse perodoos custos subseqentes so capitalizados. Custos para o desenvolvimento de novas jazidas de minrio, ou para a expanso dacapacidade das minas em operao so capitalizados e amortizados com base na quantidade de minrio extrada. Os gastosde remoo de estril (custos associados com remoo de estril e outros materiais residuais), incorridos durante a fase dedesenvolvimento de uma mina, antes da fase de produo, so contabilizados como parte dos custos depreciveis dedesenvolvimento. Subsequentemente, estes custos so depreciados durante o perodo de vida til da mina. Os gastos comremoo de estril, aps o incio da fase produtiva da mina, so tratados como custo de produo. A exausto das minas calculada com base na quantidade de minrio extrada.

    O valor residual dos itens do imobilizado reduzido imediatamente ao seu valor recupervel quando o saldo residual excedero valor recupervel.

    2.6 gio

    O gio representa o excesso do custo de aquisio sobre o valor justo lquido dos ativos adquiridos, passivos assumidos epassivos contingentes identificveis de uma subsidiria, entidade controlada em conjunto, ou associada, na respectiva datade aquisio.

    O gio registrado como ativo e includo nas contas Investimentos avaliados por equivalncia patrimonial, na controladora,e gio, no consolidado. O gio no amortizado, sendo sujeito a testes de impairmentanualmente ou sempre que existiremindcios de eventual perda de valor. Qualquer perda por impairment registrada de imediato como custo na demonstraodos resultados e no suscetvel de reverso posterior. O gio alocado aos segmentos de negcio, os quais representam o

    nvel mais baixo no qual o gio monitorado pela Administrao.

    Em situaes de venda de uma subsidiria, entidade controlada em conjunto, ou associada, o gio includo na determinaodos ganhos e perdas.

    2.7 Outros ativos intangveis

    So avaliados ao custo de aquisio e subsequentemente deduzidos da amortizao acumulada e perdas por reduo do valorrecupervel, quando aplicvel. Os ativos intangveis so compostos principalmente por ativos que representam a capacidade degerao de valor agregado de companhias adquiridas com base no histrico de relacionamento com clientes e fornecedores,software e outros. Os ativos intangveis que possuem vida til definida so amortizados considerando a sua utilizao efetiva ouum mtodo que reflita o benefcio econmico do ativo intangvel. O valor residual dos itens do intangvel baixadoimediatamente ao seu valor recupervel quando o saldo residual exceder o valor recupervel (nota 2.8).

    Para as Demonstraes Financeiras Consolidadas, os ativos intangveis adquiridos em uma combinao de negcios soregistrados pelo valor justo, deduzido da amortizao acumulada e de perdas pela no recuperabilidade, quando aplicvel. Osativos intangveis que tm vida til definida so amortizados ao longo de suas vidas teis usando um mtodo de amortizaoque reflete o benefcio econmico do ativo intangvel e tem como contrapartida a conta de custo das vendas. O intangvel dorelacionamento com clientes e fornecedores amortizado com base em um mtodo acelerado que considera o futuro benefcioeconmico esperado fornecido ao longo do tempo por esses novos clientes e fornecedores adquiridos.

    A Companhia revisa o perodo de amortizao e o mtodo de amortizao para seus ativos intangveis com vida til definidaao final de cada exerccio.

    2.8 Proviso para reduo ao valor recupervel dos ativos e reverso de proviso constitudas

    Na data de cada Demonstrao Financeira, a Companhia analisa se existem evidncias de que o valor contbil de um ativono ser recuperado. Caso se identifique tais evidncias, a Companhia estima o valor recupervel do ativo. O montanterecupervel de um ativo determinado pelo maior entre: (a) seu valor justo menos custos estimados de venda e (b) seu valor em

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    (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

    uso. O valor em uso mensurado com base nos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados pelo contnuo usode um ativo at o fim de sua vida til. Independentemente da existncia de indicao de no recuperao de seu valor contbil,

    saldos de gio originados da combinao de negcios e ativos intangveis com vida til indefinida tm sua recuperao testadapelo menos uma vez por ano, em dezembro.

    Quando o valor residual contbil do ativo exceder seu valor recupervel, a Companhia reconhece uma reduo do saldo contbildeste ativo (impairment). A reduo no valor recupervel dos ativos registrada no resultado do exerccio. Exceto comrelao reduo no valor do gio, a reverso de perdas reconhecidas anteriormente permitida. A reverso nestascircunstncias est limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reverso, supondo-se que a reverso notenha sido registrada, conforme demonstrado na nota 27.2.

    A Companhia no acredita que existam indicativos de uma alterao material nas estimativas e premissas usadas no clculode perdas por recuperabilidade de ativos de vida longa. Entretanto, se os atuais resultados no forem consistentes com asestimativas e premissas usadas nos fluxos de caixa futuros estimados e valor justo dos ativos, a Companhia pode estar expostaa perdas que podem ser materiais.

    2.9 Passivos financeiros e instrumentos patrimoniais

    a) Classificao como dvida ou patrimnio

    Instrumentos de dvida ou instrumentos patrimoniais so classificados de acordo com a substncia dos termos contratuais.

    b) Emprstimos e financiamentos

    So demonstrados pelo valor lquido dos custos de transao incorridos e so subsequentemente mensurados ao custoamortizado usando o mtodo da taxa de juros efetiva.

    c) Instrumentos de patrimnio

    Um instrumento patrimonial baseado em um contrato que demonstre a participao nos ativos de uma entidade aps seremdeduzidos todos os seus passivos.

    d) Instrumentos financeiros derivativos ehedge

    A Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos principalmente para gerenciar a sua exposio a flutuaes emtaxas de juros e taxas de cmbio. A Companhia mede seus instrumentos financeiros derivativos baseados em cotaes obtidasde participantes do mercado, que so o valor justo dos instrumentos financeiros na data das Demonstraes Financeiras.

    Mudanas no valor justo de um derivativo que altamente efetivo e que designado e qualificado como um hedgede fluxode caixa ou um hedgede investimento lquido so registradas na demonstrao de resultados abrangentes.

    A Companhia avalia, tanto no incio da cobertura do hedgequanto em uma base contnua, se os derivativos usados emoperaes de hedgeso altamente eficazes na compensao das alteraes no justo valor ou fluxos de caixa de elementoscobertos. Quando um instrumento de hedge vendido, terminado, vencido ou exercido, o ganho ou perda cumulativo norealizado, que tinha sido reconhecido na demonstrao do resultado abrangente, imediatamente reportada na demonstraodo resultado. Adicionalmente, mudanas no valor justo de instrumentos financeiros no caracterizados como hedge soreconhecidas na linha de (Perdas) Ganhos com instrumentos financeiros, lquido, na demonstrao do resultado.

    2.10 Imposto de renda e contribuio social corrente e diferido

    A despesa de imposto de renda e contribuio social corrente calculada de acordo com as bases legais tributrias vigentes nadata de apresentao das Demonstraes Financeiras nos pases onde as controladas e associadas da Companhia operam e geramresultado tributvel. Periodicamente a Administrao avalia posies tomadas com relao a questes tributrias que estosujeitas interpretao e reconhece proviso quando h expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuio social

    conforme as bases tributrias. A despesa com imposto de renda e contribuio social compreende os impostos de rendacorrentes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido so reconhecidos no resultado a menos que estejam

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    (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

    relacionados a combinao de negcios, ou itens diretamente reconhecidos no Patrimnio Lquido ou em outros resultadosabrangentes.

    O imposto corrente o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuzo tributvel do exerccio, a alquotasde impostos com vigncia na data base das Demonstraes Financeiras. O Imposto de renda e contribuio social diferidosso reconhecidos, em sua totalidade, sobre as diferenas geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais ecorrespondentes a valores reconhecidos nas Demonstraes Financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuio socialdiferidos no so reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativos e passivos em operaes que no afetam as basestributrias, exceto em operaes de combinao de negcios. Imposto de renda e contribuio social diferidos so determinadosconsiderando as alquotas (e leis) vigentes na data de preparao das Demonstraes Financeiras e aplicveis quando o respectivoimposto de renda e contribuio social forem realizados. O imposto de renda e contribuio social diferidos ativos soreconhecidos somente na extenso em que seja provvel que existir base tributvel positiva para a qual as diferenastemporrias possam ser utilizadas e prejuzos fiscais possam ser compensados.

    Os crditos reconhecidos sobre prejuzos fiscais e bases negativas de contribuio social esto suportados por projees de

    resultados tributveis, com base em estudos tcnicos de viabilidade, submetidos anualmente aos rgos da Administrao daCompanhia e de suas controladas, quando aplicvel. Estes estudos consideram o histrico de rentabilidade da Companhia ede suas controladas e a perspectiva de manuteno da lucratividade, permitindo uma estimativa de recuperao dos crditosem anos futuros. Os demais crditos, que tm por base diferenas temporrias, principalmente proviso para passivostributrios, bem como sobre proviso para perdas, foram reconhecidos conforme a expectativa de sua realizao. Ativos deimposto de renda e contribuio social diferido so revisados a cada data de encerramento de exerccio e sero reduzidos namedida em que sua realizao no seja mais provvel com base em lucros tributveis futuros.

    A Companhia somente reconhece uma proviso sobre assuntos fiscais se um evento passado originar uma obrigao presente.A Companhia determina se uma obrigao presente existir no final do exerccio tomando em considerao todas as evidnciasdisponveis, incluindo, por exemplo, a opinio de assessores jurdicos. A Companhia tambm leva em considerao se maisprovvel do que no, que existir uma sada de ativos e se uma estimativa confivel pode ser feita.

    2.11 Benefcios a empregados

    A Companhia possui diversos planos de benefcios a empregados incluindo planos de penso e aposentadoria, assistnciamdica, participao nos lucros, bnus, pagamento com base em aes e outros benefcios de aposentadoria e desligamento. Osprincipais planos de benefcios concedidos aos empregados da Companhia esto descritos nas notas 19 e 24.

    Os compromissos atuariais com os planos de benefcios de penso e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados aoplano de assistncia mdica so provisionados com base em clculo atuarial elaborado anualmente por aturio independente, deacordo com o mtodo da unidade de crdito projetada, lquido dos ativos garantidores do plano, quando aplicvel, sendo oscustos correspondentes reconhecidos durante o perodo aquisitivo dos empregados. Eventuais supervits com planos debenefcios a empregados tambm so contabilizados, reconhecidos at o montante provvel de reduo nas contribuies futurasda patrocinadora para estes planos.

    As remensuraes atuariais geradas por ajustes e alteraes nas premissas atuariais dos planos de benefcios de penso eaposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistncia mdica so reconhecidas diretamente naDemonstrao dos resultados abrangentes, conforme descrito na nota 19.

    Na contabilizao dos benefcios de penso e ps-emprego, so usadas vrias estatsticas e outros fatores, na tentativa deantecipar futuros eventos, no clculo da despesa e da obrigao relacionada com os planos. Esses fatores incluem premissasde taxa de desconto, retorno esperado dos ativos do plano, aumentos futuros do custo com tratamento de sade e taxa deaumentos futuros de remunerao. Adicionalmente, consultores atuariais tambm usam fatores subjetivos, como taxas dedesligamento, rotatividade e mortalidade para estimar estes fatores. As premissas atuariais usadas pela Companhia podemser materialmente diferentes dos resultados reais devido a mudanas nas condies econmicas e de mercado, eventosregulatrios, decises judiciais, taxas de desligamento maiores ou menores ou perodos de vida mais curtos ou longos dosparticipantes.

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    (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

    2.12 Outros ativos e passivos circulantes e no-circulantes

    So demonstrados pelos valores de realizao (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculveis, acrescidos, quando aplicvel,dos correspondentes encargos e variaes monetrias incorridas (passivos).

    2.13 Transaes com partes relacionadas

    Os contratos de mtuos entre as empresas no Brasil e no exterior so atualizados pelos encargos contratados mais variaocambial, quando aplicvel. As transaes de compras e vendas de insumos e produtos so efetuadas em condies e prazospactuados entre as partes.

    2.14 Distribuio de dividendos e juros sobre capital prprio

    reconhecida como passivo no momento em que os dividendos so aprovados pelos acionistas da Gerdau S.A.. O estatutosocial da Gerdau S.A. prev que, no mnimo, 30% do lucro anual seja distribudo como dividendos; portanto, a Gerdau S.A.

    registra proviso, no encerramento do exerccio social, no montante do dividendo mnimo que ainda no tenha sido distribudodurante o exerccio at o limite do dividendo mnimo obrigatrio descrito acima.

    2.15 Reconhecimento da receita de vendas

    A receita de vendas apresentada lquida dos impostos e dos descontos incidentes sobre esta. Os impostos sobre vendas soreconhecidos quando as vendas so faturadas, e os descontos sobre vendas quando conhecidos. As receitas de vendas deprodutos so reconhecidas quando o valor das vendas mensurvel de forma confivel, a Companhia no detm mais controlesobre a mercadoria vendida ou qualquer outra responsibilidade relacionada propriedade desta, os custos incorridos ou quesero incorridos em respeito a transao podem ser mensurados de maneira confivel, provvel que os benefcioseconmicos sero recebidos pela Companhia e os riscos e os benefcios dos produtos foram integralmente transferidos aocomprador. Os fretes sobre vendas so includos no custo das vendas.

    2.16 Investimentos em preveno de danos ao meio ambiente e proviso para passivos ambientais

    Custos ambientais so relacionados as operaes normais e so registradas como despesa ou capitalizadas conforme o caso.Os que so relacionados a uma condio existente causada por operaes do passado e que no contribuem para atuais oufuturas receitas geradas ou reduo de custos so registrados como despesa. Passivos so registrados quando a avaliaoambiental ou esforos de restaurao so provveis e o custo pode ser razoavelmente estimado, discusses com autoridadesambientais e outras premissas relevantes para a estimativa da natureza e extenso da restaurao que pode ser requerida. Ocusto final dependente de fatores que no podem ser controlados, como o escopo e metodologia dos requerimentos da aode restaurao a ser estabelecida pelas autoridades ambientais e de sade pblica, novas leis ou regulamentos governamentais,rpida alterao tecnolgica e o surgimento de algum litgio relacionado. Passivos ambientais so ajustados a valor presentese o montante agregado da obrigao e o montante e prazo dos desembolsos de caixa forem fixos ou puderem serdeterminados de uma maneira confivel.

    A Companhia registra a proviso para potenciais passivos ambientais com base nas melhores estimativas de custos potenciaisde limpeza e de reparao de reas impactadas. A Companhia possui uma equipe de profissionais para gerenciar todas asfases de seus programas ambientais. Esses profissionais desenvolvem estimativas de passivos potenciais nestes locais combase em custos de reparao projetados e conhecidos. Esta anlise demanda da Companhia estimativas significativas, ondemudanas nos fatos e circunstncias podem resultar em variaes materiais na proviso ambiental em decorrncia dafinalizao da investigao e determinao do real impacto ambiental.

    2.17 Uso de estimativas

    Na elaborao das Demonstraes Financeiras necessrio utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outrastransaes. Para efetuar estas estimativas, a Administrao utilizou as melhores informaes disponveis na data da preparaodas Demonstraes Financeiras, bem como a experincia de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostosrelativos a eventos futuros. As Demonstraes Financeiras incluem, portanto, estimativas referentes principalmente estimativa

    do valor de recuperao de ativos de vida longa (nota 27), provises necessrias para passivos tributrios, cveis e trabalhistas(nota 17), estimativas referentes a seleo da taxa de juros, retorno esperado dos ativos, escolha da tbua de mortalidade e

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    (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

    expectativa de aumento dos salrios (nota 19), e planos de incentivo de longo prazo atravs da seleo do modelo de avaliaoe de taxas (nota 24). O resultado das transaes e informaes quando da efetiva realizao pode divergir das estimativas.

    2.18 Combinaes de negcios para as Demonstraes Financeiras

    a) Aquisies nas quais o controle obtido em etapas

    Quando uma combinao de negcios realizada em etapas, a participao anteriormente detida pelo Companhia na adquirida remensurada pelo valor justo na data de aquisio (ou seja, na data em que a Companhia adquire o controle) e o correspondenteganho ou perda, se houver, reconhecido no resultado. Os valores das participaes na adquirida antes da data de aquisio queforam anteriormente reconhecidos em Outros resultados abrangentes so reclassificados no resultado, na medida em que taltratamento seja adequado caso essa participao seja alienada.

    b) Aquisies onde o controle obtido inicialmente

    As aquisies so contabilizadas pelo mtodo de compra. O custo da aquisio mensurado pelo total dos valores justos (nadata de aquisio) dos ativos entregues e passivos incorridos ou assumidos e instrumentos de patrimnio emitidos pelo Grupoem troca do controle da adquirida. Os ativos, passivos e passivos contingentes identificveis so reconhecidos nasDemonstraes Financeiras Consolidadas pelos seus valores justos na data da aquisio, sendo a participao dos acionistas no-controladores na adquirida inicialmente medida na proporo dos acionistas no-controladores do valor justo lquido dos ativos,passivos e passivos contingentes reconhecidos. Gastos relacionados aquisio so reconhecidos no resultado do exerccioquando incorridos.

    c) Aumentos/redues na participao de no-controladores

    Aquisies aps a Companhia obter o controle so tratadas como aquisies de aes de acionistas no controladores: Os ativose passivos identificveis da entidade adquirida no esto sujeitos a reavaliaes posteriores, e a diferena negativa ou positivaentre o custo dessa aquisio subseqente e o valor lquido da parcela adicional proporcional da Companhia registrada no

    patrimnio lquido.

    d) Perda de controle de uma controlada

    Quando o controle de uma controlada perdido como resultado de uma transao, evento ou outra circunstncia, a Companhiareverte todos ativos, passivos e participaes de no controladores pelos seus saldos registrados. Qualquer participaoremanescente na subsidiria reconhecida pelo valor justo na data em que o controle perdido. Esse valor justo refletido noclculo do ganho ou perda na alienao e atribudo a controladora e se torna o montante inicial reconhecido para contabilizaessubseqentes para a participao remanescente pela IAS 28 (CPC 18) ou IAS 39 (CPC 38).

    2.19 Informaes por Segmento

    O Comit Executivo Gerdau, que composto pelos executivos seniores da Companhia, responsvel pelo gerenciamento do

    negcio.

    Os segmentos da Companhia so os seguintes: Operao Brasil (inclui as operaes de ao no Brasil, exceto Aos Especiais,e a operao de carvo metalrgico e coque na Colmbia), Operao Minrio de Ferro, Operao Amrica do Norte (incluitodas as operaes na Amrica do Norte, exceto as do Mxico e as de aos especiais), Operao Amrica Latina (inclui todasas operaes na Amrica Latina, exceto as operaes do Brasil e a operao de carvo metalrgico e de coque na Colmbia)e Operao Aos Especiais (inclui as operaes de aos especiais no Brasil, na Espanha, nos Estados Unidos e na ndia).

    2.20 Lucro por ao

    Conf