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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 ATA Nº 06/2011 2 DATA: 28 de março de 2011 3 _______________________________________________________________ 4 5 Aos vinte e oito dias do mês de março de dois mil e onze reuniram-se sob a 6 Presidência da Srª. Presidenta Josiane Soares Cardoso da Silva os seguintes 7 CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: Valdinei Gabardo (S) (USBEE); Vanessa 8 Faria Cardoso (T) (APAE); Iara de Fátima Bueno da Rosa (T) (ILÊ MULHER); Walcy 9 Pereira Oliveira (T) (AGAFAPE); João de Deus Pawlak (T) (CORAS CENTRO); 10 Josiane Soares Cardoso (T) (CORAS CRUZEIRO); Maria Lúcia Gomes da Silva (T) 11 CORAS GLÓRIA; Ana Maria de Almeida Rangel (Representante provisório) CORAS 12 LESTE; Lurdes Ágata Ginconi (T) CORAS LOMBRA DO PINHEIRO; Rosemary 13 Mendes da Silva (T) CORAS NORTE; Glademira Margareth Cortes Barbosa (T) 14 CORAS RESTINGA; Rose Ceroni Canabarro (T) CORAS NORDESTE; Ilca Souza 15 Daniel (T) CORAS SUL - REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS : Itamara Dutra 16 Flores (S) (DMLU); Carlos Fett Paiva Neto (T), Rosane Goldani de Borba (S), Miguel 17 Antônio Barreto (S) e Lucia Helena de Souza (S) (FASC); Onerom Moraes da Costa 18 (T) (GPO); Cristiane Sain (T) (SEACIS); Alfa Adélia Scavone Buono (T) (SMA); Regina 19 Campos (T) (SMDHSU); Olyntho Chagas Filho (S) (SME); Rogério Portanova Leal (T) 20 (SMF); Carlos Fernando Simões Filho (T) e Iara Wortmann (T) (SGML); Jaqueline 21 Dalbem Fraga (T) (SMGAE); LICENÇA: Eliomar Rodrigues da Rosa (CORAS LOMBA 22 DO PINHEIRO). FÉRIAS: Letícia D’Ávila Dutra. FALTAS JUSTIFICADAS : Maria 23 Regina da Silva (CORAS NOROESTE), Léa Maria Ferraro Biasi e Elisabete Ramos 24 Glassmann (CRESS), Maria Isabel Balado Gamallo (T) (CMPA), Adriane Cunha (T) 25 (CORAS CRISTAL), Rose Iara dos Santos (T) (CORAS EXTREMO SUL), Izabel 26 Franco (T) (SMC). DEMAIS PRESENTES: Júlio Ricardo (CESMAR); Adelar Rogério 27 de Lima Marques (FASC); Carla Zitto – (FASC). A SRA. JOSIANE SOARES 28 CARDOSO (Presidente do CMAS): Boa-noite a todos. São dezoito horas e quinze 29 minutos e ainda não temos quórum. A pauta de hoje é a seguinte: (Lê.) 1- Informes: a) 30 Comissão Eleitoral; b) Comissão da Conferência; c) GT Convênios; d) Relatórios de 31 Visita das CORAS para Inscrição; e) Congresso da Cidade; 2 - Avaliações de 32 Convênios; 3 - Votação das Atas 04 e 05/2011; 4 - Processos de Inscrição de 33 Entidades 5 - Adequações do Demonstrativo Sintético Financeiro de 2009; 6-Matérias 34 da Comissão de Políticas; 7 - Segurança Alimentar; 8 - Assuntos Gerais. Como ainda 35 não temos quórum vamos passar aos informes. Com a palavra o conselheiro João de 36 Deus para nos falar do congresso da Cidade. O SR. JOÃO DE DEUS PAWLAK 37 (CORAS Centro): Boa-noite. Nós participamos da abertura oficial do Congresso da 38 Cidade, que foi no dia 24 de março. Lá foi apresentado como será o congresso, as 39 metas e quem participará. Houve a fala do nosso atual prefeito, do ex-prefeito Raul 40 Pont, do Secretário da Governança. O 5º Congresso será realizado em novembro 41 deste ano e até lá serão feitas, em todos os bairros de Porto Alegre, reuniões para 42 levar demandas locais que depois serão levadas para as regiões do Orçamento 43 Participativo, e culminarão no encontro de todas estas demandas em novembro de 44 2011. Nós, como representantes do CMAS e componentes da Comissão de Eventos, 45 participamos e assinamos o aceite das comissões, porque são quatro comissões no 46 Congresso, e para que assim fosse dado início aos trabalhos. Acreditamos que este 47 trabalho é bom, que a Cidade vai se reencontrar nas suas demandas. Vamos continuar 48 nesta comissão dando o apoio essencial ao Congresso no que tange ao CMAS, dentro 49 da Assistência Social. A nossa participação é coordenação de comissão. Então, 50

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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1

ATA Nº 06/2011 2

DATA: 28 de março de 2011 3

_______________________________________________________________ 4

5

Aos vinte e oito dias do mês de março de dois mil e onze reuniram-se sob a 6

Presidência da Srª. Presidenta Josiane Soares Cardoso da Silva os seguintes 7

CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: Valdinei Gabardo (S) (USBEE); Vanessa 8

Faria Cardoso (T) (APAE); Iara de Fátima Bueno da Rosa (T) (ILÊ MULHER); Walcy 9

Pereira Oliveira (T) (AGAFAPE); João de Deus Pawlak (T) (CORAS CENTRO); 10

Josiane Soares Cardoso (T) (CORAS CRUZEIRO); Maria Lúcia Gomes da Silva (T) 11

CORAS GLÓRIA; Ana Maria de Almeida Rangel (Representante provisório) CORAS 12

LESTE; Lurdes Ágata Ginconi (T) CORAS LOMBRA DO PINHEIRO; Rosemary 13

Mendes da Silva (T) CORAS NORTE; Glademira Margareth Cortes Barbosa (T) 14

CORAS RESTINGA; Rose Ceroni Canabarro (T) CORAS NORDESTE; Ilca Souza 15

Daniel (T) CORAS SUL - REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS: Itamara Dutra 16

Flores (S) (DMLU); Carlos Fett Paiva Neto (T), Rosane Goldani de Borba (S), Miguel 17

Antônio Barreto (S) e Lucia Helena de Souza (S) (FASC); Onerom Moraes da Costa 18

(T) (GPO); Cristiane Sain (T) (SEACIS); Alfa Adélia Scavone Buono (T) (SMA); Regina 19

Campos (T) (SMDHSU); Olyntho Chagas Filho (S) (SME); Rogério Portanova Leal (T) 20

(SMF); Carlos Fernando Simões Filho (T) e Iara Wortmann (T) (SGML); Jaqueline 21

Dalbem Fraga (T) (SMGAE); LICENÇA: Eliomar Rodrigues da Rosa (CORAS LOMBA 22

DO PINHEIRO). FÉRIAS: Letícia D’Ávila Dutra. FALTAS JUSTIFICADAS: Maria 23

Regina da Silva (CORAS NOROESTE), Léa Maria Ferraro Biasi e Elisabete Ramos 24

Glassmann (CRESS), Maria Isabel Balado Gamallo (T) (CMPA), Adriane Cunha (T) 25

(CORAS CRISTAL), Rose Iara dos Santos (T) (CORAS EXTREMO SUL), Izabel 26

Franco (T) (SMC). DEMAIS PRESENTES: Júlio Ricardo (CESMAR); Adelar Rogério 27

de Lima Marques (FASC); Carla Zitto – (FASC). A SRA. JOSIANE SOARES 28

CARDOSO (Presidente do CMAS): Boa-noite a todos. São dezoito horas e quinze 29

minutos e ainda não temos quórum. A pauta de hoje é a seguinte: (Lê.) 1- Informes: a) 30

Comissão Eleitoral; b) Comissão da Conferência; c) GT Convênios; d) Relatórios de 31

Visita das CORAS para Inscrição; e) Congresso da Cidade; 2 - Avaliações de 32

Convênios; 3 - Votação das Atas 04 e 05/2011; 4 - Processos de Inscrição de 33

Entidades 5 - Adequações do Demonstrativo Sintético Financeiro de 2009; 6-Matérias 34

da Comissão de Políticas; 7 - Segurança Alimentar; 8 - Assuntos Gerais. Como ainda 35

não temos quórum vamos passar aos informes. Com a palavra o conselheiro João de 36

Deus para nos falar do congresso da Cidade. O SR. JOÃO DE DEUS PAWLAK 37

(CORAS Centro): Boa-noite. Nós participamos da abertura oficial do Congresso da 38

Cidade, que foi no dia 24 de março. Lá foi apresentado como será o congresso, as 39

metas e quem participará. Houve a fala do nosso atual prefeito, do ex-prefeito Raul 40

Pont, do Secretário da Governança. O 5º Congresso será realizado em novembro 41

deste ano e até lá serão feitas, em todos os bairros de Porto Alegre, reuniões para 42

levar demandas locais que depois serão levadas para as regiões do Orçamento 43

Participativo, e culminarão no encontro de todas estas demandas em novembro de 44

2011. Nós, como representantes do CMAS e componentes da Comissão de Eventos, 45

participamos e assinamos o aceite das comissões, porque são quatro comissões no 46

Congresso, e para que assim fosse dado início aos trabalhos. Acreditamos que este 47

trabalho é bom, que a Cidade vai se reencontrar nas suas demandas. Vamos continuar 48

nesta comissão dando o apoio essencial ao Congresso no que tange ao CMAS, dentro 49

da Assistência Social. A nossa participação é coordenação de comissão. Então, 50

apenas coordenaremos a comissão e não vamos fazer uso da palavra em nome do 51

CMAS, como disseram. Não vai existir isso porque, se houvesse isso, eu faria a 52

consulta a este Conselho. Eu pertenço a este Conselho e as consultas para usar o 53

nome do CMAS terão que passar por aqui. Por isso, acredito que nos próximos meses 54

teremos um melhor encaminhamento destas demandas. Tenho um papel que recebi e 55

vou passar a vocês para saberem o que está acontecendo na Conferência da Cidade. 56

Há um blog esporte; vou passar o endereço dele. Neste blog estarão todos os 57

acontecimentos que virão a fazer parte do Congresso da Cidade. Assim, todos terão 58

acesso. O endereço do blog é: HTTP://quintocongressodacidade.blogesporte.com 59

Neste blog vocês terão todas as informações sobre o que está acontecendo e sobre o 60

que virá a acontecer no 5º Congresso da Cidade. Eram essas as informações que eu 61

queria passar aos conselheiros. Obrigado. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 62

(Presidente do CMAS): Sobre os informes da Conferência. Estamos nos reunindo 63

todas às sextas-feiras, das 14horas as 17horas. Estamos fazendo alguns 64

encaminhamentos e na próxima plenária vamos trazer para apreciação do grupo os 65

encaminhamentos que a Comissão formulou para que possamos ir adiantando o nosso 66

trabalho. Vamos trazer algum retorno sobre o orçamento, sobre o local, sobre a data 67

da Conferência, porque estamos organizando isso. Encaminhamos solicitação de 68

orçamento, de espaço e tudo mais para trazermos e apresentarmos um resultado 69

melhor da Comissão à plenária. Temos o relatório de visita para as CORAS, para 70

vermos como é que está o andamento das regiões referente às entidades, 71

principalmente as conveniadas para que, dentro das regiões, possamos cutucar as 72

entidades para não perderem o prazo. Já estamos terminando o mês de março, e 73

ainda faltam mais de trezentas entidades para entrarem no processo de renovação de 74

inscrição. Por isso, temos que fazer um movimento na região para que as entidades 75

não deixem para a última hora. O Conselho vai encaminhar uma carta a todas as 76

entidades que tem convênio, será uma carta por AR, para lembrar sobre a questão da 77

renovação para depois, quando chegar no dia 20 de maio, não dizerem que a entidade 78

não sabia, que o conselheiro da região não havia avisado. Então, para não termos 79

esta situação, estamos encaminhando a carta AR às entidades conveniadas. Para as 80

outras entidades continuamos enviando por e-mail o lembrete das inscrições novas. A 81

SRA. ROSEMARY MENDES DA SILVA (CORAS Norte): A CORAS Norte está com 82

completa dificuldade na região para o acompanhamento dos CRAS, porque até agora 83

só a média complexidade nos acompanhou pois elas não têm tempo, estão fazendo 84

visitas pela FASC. Está difícil. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do 85

CMAS): Independente disso, depois é só encaminhar e mostrar que o gestor não teve 86

participação em sua plenitude na questão das visitas e no relatório. A SRA. 87

ROSEMARY MENDES DA SILVA (CORAS Norte): Inclusive, na última reunião da 88

CORAS, foram divididas as instituições, mas só consegui o retorno de uma. A SRA. 89

JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Mas mesmo sem a 90

participação do gestor, tem que tocar, senão vai acabar prejudicando as entidades. 91

Simplesmente vai arrebentar na sociedade civil, A SRA. ROSEMARY MENDES DA 92

SILVA (CORAS Norte): Tivemos o retorno de que só poderia ser na semana que vem. 93

Então, queremos saber como é que vamos fazer sem o gestor. A SRA. JOSIANE 94

SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): É interessante que nos informem qual é 95

a região que está com esta dificuldades, para que passemos ao gestor. A SRA. IARA 96

DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Eu quero fazer um registro, pois nós 97

temos dois programas. Quanto ao programa executado na região Centro, não temos 98

problema, foi feita visita, o relatório de avaliação está ali. Solicitamos a visita na 99

mesma época do serviço que é executado na região Leste. Inclusive, reunião com a 100

CORAS foi combinada lá. Eu sei que há problema com o conselheiro, mas há uma 101

coordenação e ficaram de fazer a visita. E nós não tivemos esta visita. A 102

documentação está toda pronta. Nós queremos encaminhar a inscrição e o registro 103

dos dois programas e não há a visita da região Leste, não há recurso nenhum a 104

respeito disso, que é a questão da Casa Lilás. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 105

(Presidente do CMAS): Vamos ver quem é da região que está participando dessa 106

comissão, para poder encaminhar. A Elaine faz parte da comissão. A SRA. ELAINE 107

TIMMEN (Fórum de Entidades): Na última CORAS, as gurias haviam ficado de fazer 108

a visita no dia 15 de março e não foram. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA 109

(ILÊ MULHER): Esta foi a última promessa para o dia 15 de março, mas as visitas 110

foram feitas ainda em dezembro. Não é seu João? Nós queríamos fechar o processo. 111

Claro que a inscrição é independente. A SRA. GLADEMIRA MARGARETH CORTES 112

BARBOSA (CORAS Restinga): Eu quero registrar que pedi para o articulador da 113

região entrar em contato com a ACM, que é uma das entidades com a qual estamos 114

tendo dificuldades, porque ela não entra em contato conosco para fazer a visita. Eu 115

pedi que o conselheiro fizesse este intercâmbio e agilizasse esta reunião porque a 116

ACM é uma das poucas entidades conveniadas da região que ainda não foi visitada. A 117

dificuldade é com a entidade mesmo, e não com o articulador. A entidade não se 118

manifesta, não pede a visita e não vai às reuniões. Sei que ela tem que frequentar 119

outras regiões. Eu pedi que o articulador entrasse em contato, mas ainda não recebi 120

resposta nenhuma. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): 121

Vou entrar em contato com o administradora geral, porque nós, da Cruzeiro, também 122

temos a visita, só que ela não pediu o relatório ainda. O SR. ROGÉRIO LEAL (SMF): 123

Boa noite. Vou dar o relato da reunião da comissão eleitoral. Estivemos reunidos dia 124

23 de março. Quanto à questão do regimento: pode-se dizer que é o mesmo da 125

eleição anterior. Estamos lendo o regimento novamente e fazendo os ajustes 126

necessários, que são mínimos, apenas em alguns artigos, e o principal é em relação 127

ao cronograma de datas. Esse ano teremos a conferência e estamos acertando para 128

que o cronograma de datas das eleições seja posterior à conferência, uma vez que o 129

CMAS, pela sua assessoria, está muito envolvido nas questões que dizem respeito à 130

conferência e não queremos que as datas das eleições coincidam com as datas da 131

conferência. As datas das eleições serão posteriores às datas da conferência, para 132

que não haja tumulto. Depois traremos as datas para esse plenário analisar. Houve 133

duas leis complementares que fizeram algumas alterações na lei de criação do 134

Conselho: a Lei Complementar 660, e a Lei Complementar 661. Na leitura da LC 660 135

verificamos que existe a criação de mais uma CORAS. Mas, não existe o decreto 136

regulamentado essa lei. Então, estamos encaminhando à FASC para que a FASC 137

regulamente a LC 660, até porque é o decreto que discrimina qual é a 17.ª região. 138

Então, teremos de aguardar a regulamentação da LC 660. A LC 661 também fez 139

algumas alterações na lei que criou o CMAS, para que possamos formatar 140

definitivamente o nosso regimento eleitoral, para trazermos para cá para que seja feita 141

a leitura final da proposta da comissão. Dessa comissão participaram a minha pessoa, 142

a Elisabete, do CRESS, e a nossa Secretária Executiva Miriam. Marcamos a próxima 143

reunião para sexta-feira, dia 1.º de abril, às 16 horas, aqui no Conselho. Se ficar 144

definida a prévia das datas que temos para a conferência, que seriam no mês de julho, 145

o nosso calendário começaria no dia 03 de agosto, para finalizar dia 20 de outubro 146

com a posse dos conselheiros eleitos. O certo é que até o dia 20 de outubro temos de 147

estar com o processo eleitoral todo pronto para a posse dos conselheiros eleitos. 148

Então, estamos aguardando o parecer jurídico da FASC quanto à regulamentação da 149

LC 660. Obrigado. A SRA. IÁRA DA ROSA (Ilê Mulher): Vejo que a comissão eleitoral 150

está resumida a dois conselheiros. Sei que ficou definido aqui mesmo nesse plenário 151

que as reuniões seriam às quartas-feiras, agora anuncia-se uma reunião para sexta-152

feira, às 16 horas. Essa decisão foi retirada nesse plenário. Mas, o que quero chamar 153

atenção a respeito das eleições é para o seguinte: tivemos no processo anterior vários 154

problemas e, inclusive, para evitar esses mesmos problemas, até porque faço parte 155

daquele grupo de oito conselheiros que foram convidados a sair desse Conselho 156

porque vínhamos de outra gestão, embora sendo conselheira de outro setor, porque 157

fui conselheira nesse Conselho representando a região Centro e agora represento a 158

entidade. Houve determinado movimento, não sei se por questões pessoais, para que 159

não estivéssemos aqui, em virtude da lei que se referia a dois mandatos. 160

Consideramos que seriam conselheiros de diferentes áreas, mas o entendimento é 161

que tem que ser pelo CPF da pessoa. Foram chamados oito conselheiros na sala da 162

presidência desse conselho, e disseram que deveriam se retirar. Estavam presentes o 163

Arnaldo, a Mariazinha, eu, a Léa e outros. Naquela reunião verificamos que outros 164

conselheiros, a partir da próxima eleição, vão estar nessa mesma situação. Então, 165

solicitei que fosse passada uma listagem desses conselheiros. Consideramos que isso 166

tem de valer tanto para o conselheiro governamental quanto não-governamental – e a 167

indicação parece que se refere apenas ao conselheiro não-governamental -, então 168

gostaria que fosse passada a listagem de todos os conselheiros que tiveram três 169

mandatos seguidos, para que não haja problema e haver algum recurso lá na frente. 170

Acho que está correto não fazermos as eleições juntamente com as datas da 171

conferência, porém é preciso que se passe essa listagem para que não haja 172

problemas de impugnações. O processo termina quase na data da posse e poderão 173

ocorrer problemas, recursos, alguma contestação a respeito das eleições. Então, seria 174

interessante que essa listagem fosse fornecida a todos os conselheiros. A SRA. 175

JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Essa providência é tranquila 176

de ser tomada por parte da Secretaria do Conselho. Rogério. O SR. ROGÉRIO LEAL 177

(SMF): Na plenária anterior aqui nessa plenária foram definidas outras datas para as 178

reuniões da comissão eleitoral, que seriam na quarta-feira passada e no dia 1.º de 179

abril. Então, as datas foram acertadas entre todos os conselheiros que fazem parte da 180

comissão eleitoral. Fora isso a Secretária Executiva Miriam mandou e-mail a todos. 181

Com relação à discussão do estatuto realmente já vimos que existe indicativo do 182

Conselho Nacional, mas ainda não discutimos essa questão na comissão, mas 183

certamente vamos incluir a redação sugerida pelo Conselho Nacional e traremos para 184

esse plenário discutir. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do 185

CMAS): Lurdes. A SRA. LURDES GINCONI (CORAS Lomba do Pinheiro): Quero 186

convidar a todos os conselheiros e conselheiras, porque criamos um grande evento, 187

que é a Caminhada da Paz, que foi transferida do dia 19 de março, devido às chuvas. 188

Não pensávamos que esse evento estivesse tão articulado, com a participação de 189

todos os colégios municipais e estaduais da Lomba do Pinheiro, com as unidades de 190

saúde, os PSFs, as instituições e por isso vamos fazer essa caminhada no dia 29.04, 191

às 14 horas, na parada 16. É importante dizer que a FASC, com a Cíntia, está dando 192

todo apoio necessário, não só como representante da FASC na CORAS, mas também 193

nesse evento, porque em primeiro lugar nos índices de violência quem sofre é o idoso, 194

as crianças e adolescentes e as mulheres, na questão da violência doméstica. Então, 195

em cima dessa questão da violência estão sendo criados alguns projetos, alguns 196

trabalhos como forma de minimizar esse problema. Obrigada. A SRA. JOSIANE 197

SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): A Rose vai falar a respeito do GT 198

Convênios. A SRA. ROSE CANABARRO (CORAS Nordeste): Estive representando 199

esse Conselho na reunião do GT Convênio, levando o que essa plenária havia 200

decidido, de que os Conselheiros não concordavam com a questão de o Fórum se 201

limitar a atender somente crianças e adolescentes. A partir da reunião do GT 202

Convênios fizemos o convite para que o fórum participasse da reunião da comissão de 203

Políticas, que aconteceu na sexta-feira, das 11h. às 12h15min., e foi decidido que o 204

fórum viesse aqui apresentar o que foi construído ao longo das reuniões desse GT 205

Convênios. Pelo que entendi essa construção vem acontecendo desde 2009, com 206

representação desse Conselho através da sua Presidência. A comissão não definiu 207

qual seria a participação desse Conselho no GT Convênios, deixando para essa 208

plenária definir essa questão. A SRA. ELAINE TIMMEN (Fórum de Entidades): A 209

nossa proposta foi encaminhada por e-mail, pelo Presidente do Fórum, o Joel, no dia 210

17 de março, para a Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança 211

Local, com cópia para todas as instituições, inclusive para o CMAS, e nessa 212

correspondência colocamos o que o Fórum estava solicitando como reajuste. 213

Dividimos essa negociação toda com os convênios, grupo 1 – educação infantil, SASE 214

e Trabalho Educativo; grupo 2 – família: apoio e proteção, onde entra o NASF, os 215

PCD’s, abrigagem, Ação Rua, abrigos de PCD’s. Com relação aos demais convênios, 216

estávamos aguardando a manifestação do CMAS e das entidades conveniadas, para, 217

eventualmente, serem incluídos na negociação ou não, pois não são da área da 218

criança. Nos colocamos à disposição do CMAS para discutir o reajuste, também, dos 219

demais convênios, não só criança e adolescente. A partir desse comunicado, fizemos 220

uma planilha demonstrando os índices que estamos reivindicando: grupo 1 – 18,5% 221

de aumento; grupo 2 – 13,5%, isto por que alguns convênios estão mais defasados do 222

que outros. Então, começamos a fazer uma aproximação porque existem convênios 223

como o Ação Rua, que é bem recente, e que está dentro do padrão atual. Por isso, 224

deveria receber um reajuste um pouco menor. Então, 8,5% seria o índice para todos, 225

mais um aumento real para cada grupo. Grupo 1 – 10% e o grupo 2 - 5%. Esses 226

índices estão baseados numa série de cálculos. O Mincarone tem a planilha e, se 227

necessário, poderemos apresentar. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Estamos 228

falando de programas diferentes. Está-se falando de programas de meio aberto e de 229

programas de alta complexidade. Para mim, dentro da alta complexidade e dentro da 230

política nacional de assistência social, existe proteção básica, média e de alta 231

complexidade. Este Conselho não pode trabalhar dentro de programas, ele tem que 232

trabalhar dentro de proteções e é isto que nos vai ser cobrado, como conselheiros e 233

quanto às políticas que aprovamos. Ação Rua é média complexidade; SASE e 234

Trabalho Educativo são da básica e toda abrigagem, seja ela criança e adolescente ou 235

população de rua é alta. A minha pergunta é: como dar um valor maior para um serviço 236

que atende 4 horas por dia ou 12 horas na semana e, uma proporção bem menor para 237

quem atende 24 horas, 365 dias por ano ou que atende 12 horas, 365 dias por ano? 238

Desculpe-me, mas não consigo entender porque o gasto, o dispêndio, a estrutura é 239

muito maior. Não estou dizendo isto por ser conselheira e Coordenadora de uma rede 240

de alta complexidade, estou falando também da média, porque a casa de convivência 241

trabalha 12 horas; o albergue trabalha 12 horas, mas é alta complexidade. Nós temos 242

vários serviços e o Ação Rua é média, mas também trabalha durante o dia. Não 243

consigo entender como foi feito esse cálculo porque, na minha lógica, se gasta muito 244

mais com uma criança e com um adulto, 24 horas, pois se precisa de mais pessoal 245

para trabalhar, como, por exemplo, educadores. Acho que a discussão precisa ser feita 246

levando-se em conta o piso, e já discutimos isto nesta plenária. Qual é o fluxo que a 247

Cidade como um todo vai dar para os diferentes programas, e estou falando na 248

condição de conselheira do CMAS, enquanto proteção, pois é assim desde que o 249

Sistema Único e o governo federal têm nos cobrado? Ele cobra que se preste conta, 250

que avaliemos as prestações de contas e façamos os convênios baseados nisso. O 251

NASF é um programa que está sendo discutido e, posteriormente, virá para cá depois, 252

até por que o Programa Família é CRAS e CRES. Então, há uma série de coisas que 253

precisam ser discutidas em conjunto e gostaria de entender como foi feito esse cálculo 254

que dá um valor menor de reajuste para um serviço que é mais caro. Os PCD’s 255

recebem, hoje, R$ 500,00 por vaga. Pessoa com deficiência, neurolesionado, exige um 256

nível de cuidado muito maior e tem um per capita de R$ 500,00, enquanto o NASF tem 257

em torno de R$ 5.200,00 para ter um técnico. Se formos ver, proporcionalmente, um 258

valor não bate com o outro. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do 259

CMAS): O Fórum de Entidades está aqui para trazer um informe referente a sua 260

posição e também porque quer trabalhar em conjunto com o nosso Conselho. Dentro 261

da própria Comissão de Políticas sabemos que, pela lógica, temos que começar a 262

pensar diferente e trabalhar de maneira diferente; temos que começar a nos 263

reorganizar de forma diferente. No entanto, o Fórum de Entidade está aqui para saber 264

se o CMAS está ou não dentro dessa discussão. Eles precisam ter uma posição nossa 265

para começar a negociar e ver de que forma eles estão negociando, se vão ter o 266

Conselho como parceiro, neste momento, ou não. Neste momento, não há como se 267

pensar na questão do piso por complexidade. Precisaremos trabalhar muito em cima 268

dessa questão, rever todos os convênios, como já estamos fazendo. O primeiro 269

convênio que estamos vendo é o Programa Família, que não será mais como é agora, 270

vai-se tornar ação complementar. Então, o Fórum quer conhecer a nossa posição, se 271

vamos ou não estar dentro dessa discussão. Se não estivermos, eles vão tocar a 272

negociação da forma como sempre fizeram. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Na 273

semana passada, nesta plenária, discutimos que este Conselho continuaria 274

participando das reuniões do Fórum e que faríamos uma discussão na sexta-feira para 275

analisar a questão e, depois, daríamos uma resposta. Desculpe-me, mas não tem 276

nada a ver com o Fórum. Na sexta-feira não pude comparecer na reunião da 277

Comissão de Políticas, então gostaria de saber se essa discussão foi feita, conforme o 278

combinado? (Várias manifestações da plenária dizendo que houve a discussão.) A 279

SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (Ilê Mulher): A Mariazinha esteve 280

presente. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): O Fórum 281

veio mostrar de onde tiraram os cálculos. A SRA. ELAINE TIMMEN (Fórum de 282

Entidades): A Comissão remeteu de volta para a plenária. A SRA. JOSIANE 283

SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Até por que vimos que para trabalhar 284

por complexidade necessitaremos reordenar o trabalho e ver de onde vamos partir. O 285

SR. CARLOS FETT (FASC): No entanto, não podemos prejudicar as entidades com 286

relação à reposição de valores. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Estou 287

questionando como vou conceder um valor menor de aumento – e nem estou 288

questionando esses valores porque não tenho base para poder justificar... A SRA 289

ELAINE TIMMEN (Fórum de Entidades): Queremos saber quis foram os critérios 290

utilizados para se chegar a esses percentuais? A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): 291

Não concordo, como conselheira, que seja dado um aumento menor para serviço de 292

alta complexidade e um aumento maior para serviço de meio aberto, dentro dos 293

grupos. Este é um dos questionamentos. Foi dito que alguns serviços já têm um valor 294

que, necessariamente, já é alto e que por isso precisaria receber um valor menor. É 295

disto que estamos falando. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (Ilê 296

Mulher): Esta história não é nova, já aconteceu no reajuste do ano passado. No ano 297

passado também foi encaminhado reajuste diferenciado. Antes de tirarem esse 298

encaminhamento, eu mesma, quando representava o Conselho lá no Fórum, coloquei 299

que era contra essa situação que diferenciava. Que tipo de avaliação o Fórum faz? Ele 300

conhece a concretização do trabalho de cada um para saber se está de acordo? O 301

Ação Rua é o patinho feio da história, é a bola da vez. O Ação Rua é citado todo o 302

tempo, em qualquer local onde se fale de reajuste porque é um programa mais recente 303

e que foi discutido de forma muito profunda dentro deste Conselho quando veio. 304

Sempre defendi e digo que é um dos melhores programas que apareceu nos últimos 305

tempos e, por tudo isso, fico muito preocupada com essa questão. Qual é a grande 306

discussão? É que o Ação Rua tem poupança, coisa que SASE não tem. E por que não 307

vem uma proposta de poupança para SASE? A questão toda é quererem nivelar por 308

baixo! Parece que para eu ganhar mais tenho que tirar de alguém. Isso não pode ser 309

assim. A política não é essa. Concordo plenamente com o que a Rosana falou sobre a 310

questão da complexidade. Uma outra questão que foi colocada é que se está 311

discutindo desde 2009. E daí, se põe uma justificativa de aceitar dessa forma porque 312

está aí o reajuste. Acho que há uma inversão. \o fórum tem que dizer das suas 313

necessidades e este Conselho tem que discutir, dentro da política, pois a FASC recebe 314

por piso. Estamos discutindo desde 2009 a mesma coisa, está aí o reajuste a partir de 315

1º de abril e daí faz igual. Foi feito assim no ano passado. No ano passado SASE 316

recebeu mais do que os outros serviços, etc., etc. Há uma outra coisa para a qual 317

quero chamar a atenção, é preciso separar a educação da assistência social. O Fórum 318

não pode colocar posições em cima de serviços que não são de crianças e 319

adolescentes. O nome do Fórum já diz: Fórum das Entidades de Assistência Social, 320

Criança e Adolescente. Vocês escolheram e, os idosos, o CMAS que se vire. Quem 321

delibera sobre a política, sobre o Fundo de Assistência Social? É o Fórum ou é o 322

CMAS? Nós estamos na prensa, não dá para esquecer, ou o CMAS aceita ou delibera 323

em cima disso ou as entidades vão ser prejudicadas. Por favor, gente, onde estamos? 324

Discutimos aqui todos os projetos da política, piso, IGD e não sei mais o quê e, de 325

repente, vem um e-mail dizendo que é tanto para fulano, etc., etc.? Não estou contra, 326

mas há o outro lado: até onde o governo pode chegar? Quanto é o orçamento? Vai 327

haver todo esse desgaste, pois parece que a sociedade civil está contra a sociedade 328

civil e, quando chegar a hora, o governo vai dizer que só pode dar 10, como fez. Este 329

encaminhamento está mal! Elaine, sabes muito bem que eu participei muito. Essas 330

planilhas de que vocês falam e as votei. Nós criamos um GT, a partir do penúltimo 331

aumento de convênios, quando ocorreu um panelaço lá na frente, ainda era o outro 332

prefeito. Nós crianças o GT convênios aqui, pegamos planilha, pegamos custos, etc. 333

Repassei isso para que fez parte do próximo GT e, no ano passado, quando veio essa 334

proposta, enviei e-mail dizendo que o Fórum não tinha legitimidade para decidir 335

quando dar de aumento para cada um dos conselhos. Quanto de dinheiro o governo 336

tem para dar o reajuste? Temos que saber, pois, do contrário, vamos gastar energia à 337

toa. E tem que separar. Este conselho é de assistência social, educação é educação. 338

Por que as creches estão dentro? Depois, sabem o que aparece? Aparece assim: 339

“Governo municipal dá 4 milhões de aumento para os convênios”. E colocam um 340

monte de creche. Por que vocês não colocaram valor diferenciado para as creches? 341

Porque a grande diferença que existe – e não estou discutindo se é mais complexo ou 342

não – e essa foi uma discussão que fizemos porque a criança que está na creche e a 343

criança que está no SASE, da mesma família, elas têm valores completamente 344

diferentes. Vinte crianças de creche têm um valor, vinte crianças de SASE têm outro. 345

Por que não propuseram, por exemplo, 5% para creches? Não estou dizendo que tem 346

que ser, muito antes, pelo contrário, acho que o dinheiro não da. Nós encaminhamos 347

quanto deveria ser o per capitã. Para o SASE, para fechar, para cumprir, deveria ser 348

cento e poucos por cento de aumento. A Minha preocupação é o desgaste enorme que 349

vai haver para a sociedade civil, porque uma coisa é o Fórum vir aqui e dizer, no meio 350

dos conselheiros, que fez os cálculos, que fez a planilha. Eu acredito nisso, não há 351

problema. Agora, outra coisa é ir à reunião do Fórum, chegar lá e dizer que o CMAS 352

não aprovou. Isso é usado. E sabemos que lá há quatrocentos. Então, é isso que 353

precisa limpar. Nós não podemos ser contra. Quem delibera somos nós aqui. Eu, 354

particularmente, acho que este Conselho não tem que participar do GT, porque uma 355

pessoa que representa o Conselho não pode decidir pelo Conselho. E, às vezes, 356

acontece assim: o CMAS está lá presente, então está tudo bem. Está presente, sabe. 357

Eu tenho uma preocupação. Estou com a Rosana, porque temos complexidades 358

diferentes, temos proteções diferentes e a coisa não pode ser tratada desta forma 359

como grupo 1, grupo 2, grupo 3, principalmente na questão de idoso e de PCD. Penso 360

que estas questões precisam ser melhores avaliadas. Uma outra coisa que quero 361

saber é sobre a verificação de quorum, para ver se serve esta reunião ou não. São 362

quase sete horas e não é este o horário normal. O SR. ROGÉRIO PORTANOVA 363

LEAL (SMF): Eu posso falar um minutinho? É só uma mensagem para a Iara. Na 364

plenária anterior foi decidido e votado que o CMAS continuaria participando do GT 365

Convênios. Isto já está decidido, está participando. Então, é bem como tu colocas, o 366

CMAS vai lá e participa. E nós vamos continuar participando, mas tudo aquilo que foi 367

deliberado aqui vai ser levado para lá. O que eu vejo é que talvez tenhamos que afinar 368

esta relação com o Fórum para discutir como é que vai se dar este reajuste, como é 369

que vai ser a proposição do CMAS em relação a este reajuste. Temos que colocar 370

como funciona o reajuste da FASC, ou seja, funciona assim e é assim que temos que 371

propor, nesta linha. Só acho que temos que chegar a um consenso para, no Fórum, 372

negociar. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Eu 373

gostaria de informar que o nosso quórum é de 23 conselheiros, mas ainda não há 374

quórum. Vou ler a chamada. (Lê.) Bem, estão presentes 22 conselheiros. Hoje temos 375

um assunto bem delicado na pauta que precisa ser votado, que é o Demonstrativo 376

Sintético de 2009. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Este demonstrativo já não 377

passou em plenária? O SR. CARLOS FETT PAIVA NETO (FASC): Sim, já passou, 378

mas tem que ser feita uma nova intervenção no sistema para os dois pisos. O IGD 379

também tem que ser votado. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Não havia passado 380

em plenária a prestação de contas deste demonstrativo de 2009? O SR. CARLOS 381

FETT PAIVA NETO (FASC): Sim, as duas coisas haviam acontecido, só que tem que 382

haver a intervenção do sistema. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente 383

do CMAS): E são intervenções diferentes de que a Plenária tem que tomar 384

conhecimento, aprovar e colocar no sistema. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Na 385

verdade, já tem a aprovação, mas é preciso inserir no sistema. Entendi agora. O SR. 386

CARLOS SIMÕES (SMGL): A minha colega, que é titular da Governança Local, está 387

no trânsito. Podíamos começar enquanto isso, porque, quando houver a votação, já 388

haverá os 23. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Os 389

conselheiros presentes têm que concordar com isso. O SR. CARLOS SIMÕES 390

(SMGL): É isso ou vamos ter uma nova plenária na semana que vem. A SRA. 391

JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta): Não mesmo, não vai adiantar porque 392

precisamos colocar no sistema no dia 31. Ou vai ser por “ad referendum” para 393

colocarmos no sistema. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ 394

MULHER): Pode fazer neste sistema que ele sugeriu, mas não pode fazer “ad 395

referendum”. Tem que ser discutido. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 396

(Presidente do CMAS): Todos concordam em aguardar, por cinco minutos, a 397

conselheira que está no trânsito? (Aquiescência da Plenária.) Vou passar a palavra 398

ao Micarone, do Fórum de Entidades. O SR. LUIZ ALBERTO MICARONE (Fórum de 399

Entidades): Boa-noite. Eu quero me apresentar. Meu nome é Luiz Alberto, sou da 400

Restinga e do Belém Novo e estou assessorando o Fórum. Não faço parte da 401

coordenação do Fórum, mas assessoro o Fórum em algumas questões. Primeiro, 402

quero dizer que tanto o que a Rosana, quanto o que a Iara falou, são questões 403

importantes que devemos admitir, porque são pessoas experientes e a contribuição é 404

bem dada para uma discussão. Até para aprimorar esta questão de negociação. Para 405

mim foi importante escutar o que vocês falaram, porque estou aprendendo um pouco 406

com vocês e vou refletir também. Algumas coisinhas rápidas, antes de mostrar a 407

planilha que quero explicar. Nós tínhamos uma discussão com a FASC na revisão de 408

convênios. A Cristina, que ganhou nenê, nos últimos tempos estava num ritmo menor, 409

e demos uma parada naquelas discussões que têm que ser retomadas, ou na volta 410

dela ou com outra pessoa, para debater os convênios. Outra coisa importante também 411

é que foi contratado pelo CMDCA, junto a FIJO da PUC, o trabalho de levantamento 412

de informações de valores de estrutura para os convênios que têm a FASC e a SMED. 413

Este trabalho é conduzido pela Rosa Castilhos, participa também a Sheila; a Rita está 414

em andamento. Já foram feitos alguns levantamentos pilotos. Só que este trabalho não 415

vai ficar pronto a tempo de ser discutido neste mês o reajuste. Vai ficar para o próximo 416

ano. Mas a partir do momento, lá por junho ou julho, quando estiver pronto, podemos 417

começar a olhar os dados para trabalhar em cima deles. Então, a partir daí, vamos 418

poder examinar muita coisa. A questão dos convênios em si, o que a Rosana falou 419

sobre complexidade baixa e média e alta. A partir de um trabalho que o próprio 420

CMDCA pode fazer nos pisos, acho que também vai ser possível na próxima 421

negociação ter mudado um pouco o enfoque. Então, o que o Fórum considerou? 422

Considerou que estamos numa situação de premência de tempo. Uma situação 423

prática. A situação coletiva tem vigor a partir de 1º de abril, as entidades têm que 424

pagar os novos salários, provavelmente a correção vai estar em torno de 8%, meio a 425

cima ou meio abaixo. Se a convenção for rápida, no dia 30 de abril, vamos ter que 426

estar pagando; se demorar um pouquinho, vamos ter que pagar mais tarde. Mas vai 427

ser pior ainda porque vamos ter que pagar retroativo e aí vamos ter que, em maio, 428

pagar os dois meses juntos. Então, temos que ser cuidadosos e cautelosos. Por isso, 429

acho importante fazer uma negociação mais rápida. Tivemos uma reunião com o 430

Secretário Busatto e sua equipe, na qual foi convencionada uma data, de 15 ou 16 de 431

abril, como data limite para chegarmos a um acordo, porque na outra semana haverá 432

os feriados de Páscoa e aí já não haverá tempo de a Fazenda programar os 433

pagamentos da SMED, etc. Então, queremos ver se conseguimos até o dia 15, por aí, 434

com uma pequena prorrogação. Só que o dia 21 de abril já é feriado, dia 22 é Páscoa. 435

Então, vamos dizer que estamos contando até o dia 15, porque o que sobrar vai ficar 436

para os dias 17, 18, 19 e 20, que são os dias antes do feriado. Isso é para dizer como 437

é que está sendo conduzida a negociação. Quanto à questão dos valores, tínhamos 438

em mãos alguns dados de convênios, que eram dados da SMED, das creches, o 439

SASE, Trabalho Educativo. Do NASF e do Ação Rua começaram depois. Não 440

tínhamos outros dados. Então, não podemos fazer um estudo em cima de todos os 441

convênios. Examinamos em cima daqueles que tínhamos dados. Sobre a participação 442

no GT Convênios, eu tenho acompanhado bastante, estou até ajudando a mandar os 443

e-mails, os convites e ata de reunião. Eu acho, como foi dito, que o CMAS pode e deve 444

estar presente nas reuniões levando a opinião do CMAS. A questão da negociação 445

com a prefeitura, pelo que entendo até agora, o interlocutor da Prefeitura principal é o 446

Secretário da Governança César Busatto, com os seus pares, o Secretário da 447

Fazenda, o Presidente da FASC, a Secretária da Educação, e a última palavra acaba 448

sendo dada pelo Prefeito, como aconteceu ano passado, quando o prefeito Fortunatti, 449

no final da negociação, entrou para “bater o martelo”. Sabe-se que negociação é 450

complexo, não se tem um caminho único, tem que se usar de bom senso, de 451

habilidade negocial para tentar chegar a valores que sejam bons para os dois lados. 452

Então, o que é que o Fórum de Entidades fez até agora? (Utiliza-se do data show). 453

Pegamos levantamentos de dados dos últimos cinco anos, o per capita das creches, 454

calculamos o reajuste que foi dado de um ano para outro, e pegamos também o 455

acumulado em cinco anos. Por exemplo, as creches acumularam em cinco anos 68% 456

de reajuste. Assim foi feito para o SASE, a evolução dos reajustes, os percentuais num 457

ano e os percentuais acumulados. Depois fizemos o trabalho educativo, também com 458

os seus reajustes, que, acumulados, chegavam a 58%. O programa Família, NASF, 459

deu 55%; para o Ação Rua o cálculo não serve, porque ele tem somente três anos de 460

existência. Na segunda parte da planilha temos o reajuste do IPCA (Índice de Preços 461

ao Consumidor por Atacado), ano a ano, e o índice que foi dado pelo SENALBA ano a 462

ano. Por exemplo: na educação foi 10%, o IPCA foi 5,26%, com um aumento real de 463

4,5%. Sobre o reajuste do salário do SENALBA deu 2,8%. Isso na educação infantil. 464

Depois se fez o mesmo para o SASE, para o Trabalho Educativo, a mesma coisa para 465

o NASF. São vários cálculos que servirão para chegarmos ao número final. Isso é para 466

mostrar que existe uma base, não é um “chute”. Depois, pegamos a média dos dois 467

últimos anos e dos dois anos anteriores. Esses dois últimos anos foram anos de crise, 468

o PIB não subiu tanto, até estagnou, então os índices negociados com a Prefeitura 469

foram em patamares bem mais baixos. E nos dois anos anteriores, 2007-2008, antes 470

daquela crise que refletiu em 2009 e 2010, os índices eram maiores. Então, para fins 471

de cálculo, qual é o aumento real que a Prefeitura deu sobre o IPCA? Na média dos 472

cinco anos deu 6%; na média dois últimos deu 3%; e na média dos dois anteriores deu 473

9%. Isso é coerente. Então, em cinco anos, a educação infantil aumentou 6%, sobre a 474

inflação, e 4,79% sobre os índices do SENALBA, sendo que nos dois últimos anos a 475

correção da defasagem foi menor, foi de 1,46% sobre o salário, e nos anos anteriores 476

tinha sido de 9,7% e 7,95%. Então, esse cálculo das médias foi feito para a Educação 477

Infantil, para o SASE, para o Trabalho Educativo, e para o NASF também. Para o 478

Trabalho Educativo, o aumento acumulado em cinco anos foi de 58%, representando 479

um aumento real sobre o IPCA, a inflação, de 26%. No NASF, 23%. No Ação Rua não 480

podemos ver. Na Educação Infantil houve aumento real de 34%. No SASE foram 29%. 481

Então, temos números concretos baseados em estudos feitos sobre esses quatro 482

convênios. Ao fizemos mais porque não tínhamos elementos. A FASC não conseguiu 483

nos passar os elementos dos outros convênios, e em função disso estudamos em cima 484

do que tínhamos. O Fórum estruturou o seguinte no seu pedido para a Prefeitura: o 485

reajuste médio de 8,5%, que estimamos como sendo os custos, que estão um pouco 486

acima da inflação, porque no nosso meio sabe-se que o IPCA não representa a 487

inflação, o IPCA tem um perfil que representa os salários mais altos, enquanto que o 488

INPC vai de zero a três salários mínimos, se não estou enganado, e o outro vai de três 489

a dez. Então, o que é que fizemos? Por que se pediu 18,5%? Pegamos o período em 490

que a Prefeitura estava dando, como recuperação de defasagem, mais, quando a 491

Prefeitura teve condições de reajustar 9,7% acima da inflação, porque a economia 492

estava indo bem, a receita da Prefeitura estava sendo incrementada, o orçamento 493

estava com possibilidade de corrigir a defasagem. Então, o Fórum se baseou nos 8,5% 494

mais 10%, e solicitou os 18,5%. Estamos negociando baseado nos períodos em que a 495

Prefeitura teve mais condições de recuperar a defasagem. Por exemplo, o NASF 496

chegou a ter reajuste de 7,68%, mas como o NASF já está com o salário da 497

assistência social relativamente atualizado entendemos que 5% acima da inflação são 498

suficientes para fazer a correção. No resumo o que é que se fez. Pegamos a inflação 499

(os custos de 8,5%), mais 10% para aqueles convênios – e respondo para a Iara 500

porque não tivemos condições de estudar os outros, pela impossibilidade de se fazer o 501

estudo, mas nada impede que o CMAS diga “queremos 10% para a abrigagem”. 502

Estamos aqui para aceitar sugestões, quanto aos idosos e outros, e levar para dentro 503

da negociação com a Prefeitura, desde que o CMAS negocie com o Fórum de 504

Entidades, do qual o Joel é o presidente, a Elaine é da coordenação, e chegue a 505

alguma conclusão. O Fórum está sempre aberto para isso, nunca vi ninguém da 506

coordenação do Fórum fechar-se. Esses números servem de balizamento, e quando 507

tivermos pronto o trabalho da FIJO (Fundação Irmão José Otão) vamos ter condições 508

de pegar convênio por convênio, complexidade por complexidade, pegar os pisos 509

dentro das complexidades e discuti-los. O que estamos fazendo, até em acordo que 510

tivemos com a Prefeitura ano passado, já conversamos com o Rogério Leal, fomos na 511

Secretaria da Fazenda, discutimos alguns números, e agora estamos ampliando essa 512

discussão, com alguns outros números, para se ter uma base para ser feita uma 513

discussão, por um lado mais técnica, e por outro lado sempre aberta, porque sabemos 514

que as questões de números são relativas. Sabemos que mais importante que os 515

números, que são uma coisa boa, são as prioridades, como permitir que aqueles 516

convênios que têm maiores necessidades sejam contemplados. Então, esse é o 517

trabalho feito pelo Fórum até agora e, conforme a Elaine leu na carta, até para evitar 518

mal-entendidos, como aconteceram no passado, e acho que não é nada mais do que 519

mal-entendidos, não vi má intenção de quem quer que seja por parte do Fórum, ou por 520

parte do Conselho, foram colocados esses números, como sendo uma base para 521

negociação, à disposição do CMAS para que o CMAS decida se quer se incorporar às 522

negociações junto ao Fórum. Agradeço pela atenção. A SRA. JOSIANE SOARES 523

CARDOSO (Presidente do CMAS): Obrigada. Iara. A SRA. IARA DA ROSA (Ilê 524

Mulher): Quero fazer um comentário a respeito da planilha, que acho que representa a 525

evolução dos números, mas,mais uma vez, a planilha coloca aquilo que falei, de que 526

foi baseado em trabalho educativo, SASE, para fazer uma proposta para todos os 527

programas. É o que está ali. Se foram recebidos dados a respeito de Trabalho 528

Educativo, NASF, SASE, era somente quanto a esses dados que a planilha tinha que 529

se referir, não dos demais programas. Mincarone: você disse que “se o CMAS resolver 530

que é 10% encaminha para o Fórum”, tem uma inversão nisso, não é o CMAS que tem 531

que encaminhar para o Fórum, é o Fórum que tem que encaminhar a proposta para o 532

CMAS, para ser discutida aqui. É importante que haja esse apoio, até porque o 533

conselho não tem alguém que seja entendido em fazer cálculos, que entenda toda 534

essa numerologia. Só que está havendo inversão. Aqui nesse Conselho existem todos 535

os convênios. Aprofundar a discussão, estabelecer um piso para esses programas, 536

tudo bem, mas estabelecer os valores de reajuste de todos acho que é entrar numa 537

seara que não é do Fórum. Outra questão: se a Fazenda faz parte, por exemplo, eu 538

gostaria que o Governo desse uma posição sobre onde é que quer chegar, qual é o 539

dinheiro que tem, porque de nada adianta discutirmos tudo isso, gastando fosfato, 540

tempo para demonstrar os dados. E quanto é que pesa a folha de pagamento? Por 541

exemplo, no SENALBA é dissídio coletivo, fala de folha de pagamento. E convênio não 542

é somente folha de pagamento. Então, quanto representa num SASE - porque 543

precisamos ter esse olhar também – o RH, qual é o percentual de dinheiro do SASE 544

que é usado para RH e quanto é usado para o custeio restante. O mesmo acontece 545

com os demais convênios. Há convênios que possuem equipes multidisciplinares. 546

Fiquei preocupada quando tu disseste que no NASF, que é somente 5%, a assistente 547

social já está ganhando muito. O que é isso?! Que já está dentro do valor. O que é 548

isso?! Aprovamos um projeto aqui na comissão de Políticas de dois mil e quinhentos 549

reais. Então, está dentro do projeto que a assistente social não pode ganhar menos do 550

que dois mil e quinhentos. Isso foi aprovado aqui. Alguns conceitos precisam ser 551

revistos. Quero dizer que se eu ganhar bem o resto é que se ferre? O que é isso?! Não 552

é assim que funciona! E vou dar “uma puxadinha de saco no governo”, o que não é do 553

meu feitio, seja o governo que for: participo de discussões sobre reajustes de 554

convênios há mais de oito anos e quero dizer que tem que se basear na questão do 555

RH. Se o SENALBA der 6% e a Prefeitura der 10% a entidade passa 6% para o 556

funcionário e o resto fica para o restante do convênio. Isso não é considerado sobra, e 557

sabemos que não sobra. Então, não dá para utilizar somente o salário como moeda de 558

troca, para discussão na negociação, e levar os funcionários para a frente da 559

Prefeitura para baterem latinhas e os funcionários não vêem tudo isso. Volto a dizer, 560

não sou contra, a minha entidade participa do Fórum, mas penso que o Fórum está 561

tomando lugar deste Conselho. É uma questão de competência, uma questão de 562

direito e quero que o Conselho tome uma providência a respeito disso. Não sei se 563

fosses infeliz quando dissestes: “- Se quiserem podemos discutir”. Mas que é isso? 564

Desculpem-me, não tenho intenção de ofender ninguém, mas tenho muita 565

tranqüilidade de falar e, como bem dissestes no início da tua conversa, Mincarone, a 566

gente tem anos de caminhada, não começamos hoje nesta história e sabemos onde 567

ela vai dar! A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): 568

Mincarone, solicito que concluas, até por que temos que entrar na Pauta do dia, que é 569

bem extensa e nós também precisamos conversar para que possamos deliberar sobre 570

isto. O SR. LUIZ ALBERTO MINCARONE (Fórum de Entidades): Vou utilizar mais 571

um minuto, só para concluir, pois também preciso me retirar. Quero dizer ao Conselho 572

que se houver necessidade de ampliar esse trabalho, quando tiver dados, pode contar 573

comigo, pois por intermédio da minha entidade estarei à disposição para ajudar a 574

melhorar as planilhas e outros dados que tiverem. Assim como faço para o Fórum, 575

posso fazer para o CMAS sem problema algum. Quanto à questão da negociação, 576

confesso que não conheço quais são os mecanismos legais de negociação, quem 577

negocia com quem. Como comecei no ano passado e vi que, naquela oportunidade, foi 578

o Fórum que foi negociar com a Prefeitura, eu estava presente, imaginei que era o 579

Fórum que negociava e os outros opinavam. Eu não conheço o Estatuto do Conselho, 580

não conheço nada, mas me coloco à disposição. Se disserem que é o Fórum que tem 581

que enviar para o Conselho ou vice-versa, está tudo bem, apenas me baseei no que 582

ocorreu ano passado quando, não sei por que, apenas o Fórum foi lá negociar. Como 583

disse, está à disposição, está aberto e creio que seria bom se houvesse um 584

esclarecimento no sentido de quem negocia com quem. Por exemplo, sei que, no caso 585

das entidades, sobre salário, é o SENALBA com o SECRAS, então o Fórum fica fora. 586

Agora, entre a Prefeitura e a sociedade civil não sei se é o CMAS, se é o CMAS com o 587

CMDCA ou o Fórum junto, não conheço esse mecanismo legal, não sei se há alguma 588

regra. Talvez o Rogério, que é da Prefeitura, possa conhecer. Na ausência de uma 589

especificação de quem negocia com quem, considera que o ideal seria aglutinar as 590

forças da sociedade civil por intermédio dos conselhos e do Fórum. Então, vamos 591

juntar os três e apresentar propostas conjuntas. Dentro desse princípio, Iara, desculpe 592

se coloquei isso porque eu não sabia. Fico à disposição de vocês, a qualquer 593

momento, seja no Fórum ou na minha entidade e, principalmente, quando vier o 594

trabalho da FIJO, pois a partir daí vamos saber quantos salários representam, pois 595

agora, se eu perguntar, ninguém sabe. Enquanto não tivermos esse trabalho não dá 596

para saber se são 80, 90 ou 70%. Sei o que diz respeito à minha entidade, mas ela é 597

apenas uma das entidades. Aproveito para solicitar à Rosana, já que o Fett não está, 598

no momento, nem a Carla, é que estamos tendo uma certa dificuldade, em virtude da 599

saída da Cristina, do CTAC, no sentido de conseguirmos dados, elementos em tempo 600

hábil para que possamos apresentar estudos. Ah, aproveitando o retorno do Fett, 601

quero dizer que solicitamos, há umas duas reuniões passadas, na qual a Gabriela 602

estava presente, que fossem trazidos os dados da FASC, mas até agora esses dados 603

não foram apresentados. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Que dados? O SR. 604

LUIZ ALBERTO MINCARONE (Fórum de Entidades): Seriam os dados de todos os 605

convênios referente ao quanto é pago. Quanto isso representa dentro do orçamento da 606

FASC, os dados financeiros. Aproveitando, quero colocar uma coisa que não tem a ver 607

com o reajuste dos convênios, mas que é muito importante: o atraso que está 608

havendo, por parte da FASC, na assinatura dos convênios. Assinei um termo de 609

convênio, este ano, pela minha entidade, que era de abril de 2010 a dezembro de 610

2011, isto é, assinei um termo de convênio que inclusive já havia terminado o seu 611

aditivo. Entendo os problemas da FASC, mas vejo a diferença, pois a SMED acaba 612

sendo muito rígida nos convênios. Se o convênio não for assinado a entidade sequer 613

recebe o dinheiro e, na FASC, os convênios não são assinados. Como disse, estou 614

entendendo a dificuldade de um setor da FASC, mas já que o Diretor Administrativo se 615

encontra aqui, aproveito para solicitar seu empenho no sentido de que seja 616

regularizada uma situação que nos preocupa face à segurança jurídica das entidades. 617

Estamos à disposição, Fett, para contribuir em tudo o que for preciso por parte das 618

entidades e do Fórum. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do 619

CMAS): 8º Ponto de Pauta – Assuntos Gerais: Tenho em mãos todas as avaliações 620

dos convênios que foram deixadas pela Diva, nossa Assessora Técnica, solicitando 621

que os conselheiros das CORAS peguem as suas avaliações. Temos prazo até o dia 622

30 de abril para trazer o retorno sobre a renovação dos convênios. As CORAS têm até 623

o dia 15/4 entregar, a fim de que a Diva possa fazer as planilhas para que possamos 624

votar. A FASC, agora, mudou e nós passamos a trabalhar, aqui, pela regionalização do 625

Orçamento Participativo, enquanto a FASC está trabalhando pela regionalização da 626

assistência. A documentação veio toda separada em função da regionalização da 627

assistência e, aí, a Diva precisou separar toda a documentação, ver a que região 628

pertencia, em função dos convênios. Muitos instrumentos não têm o parecer final de 629

avaliação, só vieram os instrumentos que foram aplicados nas entidades e não veio o 630

último parecer. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Não foi toda a FASC, a alta 631

complexidade é toda em Orçamento Participativo e veio completa! A SRA. JOSIANE 632

SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): De algumas regiões ficará faltando o 633

parecer final, mas a Diva já solicitou para a FASC esse documento. O SR. CARLOS 634

FETT (FASC): Combinamos que os articuladores, junto com os coordenadores dos 635

equipamentos, irão providenciar essas informações para apoio nas CORAS 636

respectivas, onde isto estiver faltando. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Solicito 637

que os conselheiros de cada CORAS informem o dia em que será feito em cada 638

região, da 1 a 16, pois a 17 ainda não consta do nosso cronograma, para que tanto os 639

articuladores quanto os supervisores e o pessoal da alta possam comparecer. Nós 640

sempre nos fizemos presentes para a discussão, no entanto, se não tivermos o 641

cronograma antecipadamente, não teremos como estar presentes, pois temos 642

programa na maioria das 16 regiões. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA 643

(Ilê Mulher): Na realidade, quem apresenta as avaliações é a FASC, não os 644

conselheiros. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Sim, por isto estou solicitando 645

que, se possível, passem por escrito à Miriam, que ela fará chegar até nós as datas 646

das reuniões para que possamos nos organizar e comparecer. A SRA. MIRIAM 647

THOMAZ (Secretária-Executiva do CMAS): Muitas regiões ainda não enviaram as 648

datas. A Vanessa está ligando pedindo que nos informem. Recebemos de menos da 649

metade das CORAS. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): 650

Mais algum questionamento? (Silêncio na plenária.) Passamos ao 3º Ponto de Pauta 651

- Votação das Atas 04 e 05/2011 . A SRA. MIRIAM THOMAZ (Secretária Executiva 652

do CMAS): Creio que não será possível proceder-se à votação das Atas porque da 653

Ata 04 apenas a Eliane encaminhou pedido de retificação. A Ata 05 ainda não foi 654

enviada por que a recebemos hoje. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 655

(Presidente do CMAS): Vamos deixar para apreciar estas duas Atas na próxima 656

plenária. 4º Ponto de Pauta – Processos de inscrição de entidades. Temos aqui os 657

processos que já passaram pela Comissão de Normas, para colocarmos em votação. 658

A primeira entidade é a Clínica Pública SER, da Região Centro, com preponderância 659

em assistência social. Tem parecer favorável da Comissão de Normas e do Jurídico. 660

Alguma manifestação com respeito à Entidade? (Silêncio na plenária) Em votação. Os 661

(as) conselheiros (as) que são favoráveis à inscrição da Clínica Pública SER se 662

manifestem levantando a mão. (Pausa) APROVADA por unanimidade. A próxima 663

entidade é a Associação Educacional Nossa Senhora de Fátima, da Região Leste, 664

com preponderância em assistência social. O serviço que oferta é SASE. Parecer da 665

Comissão de Normas: favorável. Parte jurídica: favorável. Alguma dúvida referente à 666

entidade? (Silêncio na plenária) Em votação. Os (as) conselheiros (as) que aprovam a 667

inscrição da Associação Educacional Nossa Senhora de Fátima se manifestem 668

levantando a mão. (Pausa) APROVADA POR UNANIMIDADE. A SRA. IARA DE 669

FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Só uma pergunta, quem é o conselheiro, 670

quem é que assina na Região leste? A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 671

(Presidente do CMAS): Foi instaurada uma comissão na Região Leste para poder 672

fazer as visitas, a região se organizou para isso. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO 673

DA ROSA (ILÊ MULHER): É aquilo que questionei antes. A SRA. JOSIANE SOARES 674

CARDOSO (Presidente do CMAS): Até vamos dar um toque para eles poderem se 675

organizar melhor. A próxima entidade é Sociedade Educacional e Caridade, Região 676

Centro, com preponderância em educação. Parecer da Comissão de Normas: 677

favorável. Aqui há a observação de que ela tem os seus serviços, têm as suas 678

entidades mantidas que são o Instituto São Benedito e o Instituto da Providência. Ela 679

está pedindo inscrição de programa. Alguma dúvida? (Silêncio na plenária) Em 680

votação. Os (as) conselheiros (as) que aprovam a inscrição da Sociedade Educacional 681

e Caridade se manifestem levantando a mão. (Pausa) APROVADA POR 682

UNANIMIDADE. A próxima entidade é a Associação de Cegos Louis Braille. Região 683

Eixo Baltazar, com preponderância em assistência social. Parecer da Comissão de 684

Normas: favorável. Algum esclarecimento? (Silêncio na plenária) Em votação. Os (as) 685

conselheiros(as) que aprovam a inscrição da Associação de Cegos Louis Braille se 686

manifestem levantando a mão. (Pausa) APROVADA POR UNANIMIDADE. A 687

entidade seguinte é Fundação de Educação e Cultura do Sport Clube Internacional 688

FECIN, região Cristal, área de preponderância é a educação. A SRA. IARA DE 689

FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Há uma questão aí. A FECIN não é do 690

Cristal, ela é do Centro. É só pegar o limite. A FECIN não teve negada a sua inscrição 691

no Centro. Foi dito que eles deveriam se inscrever, porque eles fizeram convênio com 692

a prefeitura sem inscrição nenhuma. Foi o mesmo exemplo do Instituto Ronaldinho. 693

Não é Cristal. Quem fechou as portas foi o Instituto Ronaldinho. Não foi a FECIN. A 694

questão é a seguinte, nenhum dos dois tinha inscrição, a FECIN nunca teve inscrição, 695

fez um convênio de cinco mil crianças, não sei mais o que, era para ir ao Centro e não 696

foi ao Centro se inscrever. Daí vai para o Cristal. Não. O SR. CARLOS FETT PAIVA 697

NETO (FASC): Eu gostaria de fazer uma defesa. No ano passado, quando houve a 698

inscrição no Conselho, havia uma divisão no Sport Clube Internacional e aí foi criado 699

um projeto chamado InterAgir e a Fundação trabalhava à parte as duas situações. Nós 700

fomos até lá visitar o Clube e conhecemos as instalações do Beira Rio. Este ano, como 701

houve uma mudança na gestão, a parte InterAgir, que é mais a parte dita social, 702

ingressou na Fundação. A Fundação está dando estrutura jurídica e amparo no 703

atendimento às demandas de vinculação e conveniamento. Realmente, o estatuto é 704

eclético, há mais convênios sinalizados com a educação. Assumiram, num primeiro 705

momento, a educação, mas querem fazer uma mudança estatutária para ingressar 706

mais na parte social e revisar esta posição que hoje está mais educacional e, 707

justamente, estão se predispondo a atender algumas ações de assistência social, e, 708

por isso, quiseram inscrever o programa e o projeto nesta diretriz. A SRA. IARA DE 709

FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Pedindo vista, não pode seguir. Padre 710

Cacique é a mesma coisa. Se o Asilo é Centro, como é que a FECIN não vai ser? São 711

cinco anos de Centro, por favor! A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente 712

do CMAS): Foi feito o pedido de vista do Projeto da Fundação de Educação e Cultura 713

do Sport Clube Internacional - FECIN pela conselheira Iara da Rosa. A próxima 714

entidade é a Associação Integração dos Anjos, região Centro, preponderância 715

assistência social. Parecer favorável do jurídico e parecer favorável da Comissão de 716

Normas. Alguma colocação? (Silêncio na plenária.) Em votação. Os (as) conselheiros 717

(as) que aprovam a inscrição da Associação Integração dos Anjos se manifestem 718

levantando a mão. (Pausa) APROVADA POR UNANIMIDADE. Próxima entidade é o 719

Asilo Padre Cacique, região Centro. Parecer jurídico favorável e parecer da Comissão 720

de Normas favorável. Algum esclarecimento? (Silêncio na plenária.) Em votação. 721

Os(as) conselheiros(as) que aprovam a inscrição do Asilo Padre Cacique se 722

manifestem levantando a mão. (Pausa) APROVADA POR UNANIMIDADE. A entidade 723

seguinte é Congregação das Irmãs Imaculada Conceição da Virgem Maria, região 724

Centro. Preponderância saúde. Parecer do jurídico favorável e parecer da Comissão 725

de Normas favorável. Alguma dúvida? (Silêncio na plenária.) Em votação. Os (as) 726

conselheiros(as) que aprovam a inscrição e serviço da Congregação das Irmãs 727

Imaculada Conceição da Virgem Maria se manifestem levantando a mão. (Pausa) 728

APROVADA POR UNANIMIDADE. Próxima entidade: Movimento pelos Direitos da 729

Criança e do Adolescente, região Centro, preponderância assistência social. A SRA. 730

IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Esta entidade não é do Centro. 731

A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): MDCA é Partenon. A SRA. JOSIANE SOARES 732

CARDOSO (Presidente do CMAS): Quem fez a planilha colocou Centro. Temos uma 733

planilha que nos orienta. Então, MDCA é Partenon. Movimento pelos Direitos da 734

Criança e do Adolescente. Os serviços que ela oferece são de convivência e 735

fortalecimento de vínculo, serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento 736

de medidas sócio-educativas. Ela deve ser uma unidade executora do PEMSE. A 737

SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Não, ela deve receber adolescentes do PEMSE. 738

Há diferença da unidade servidora para unidade em que os meninos fazem a medida: 739

não são acompanhados. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do 740

CMAS): O objetivo é direito, o grupo atende crianças e adolescentes, as atividades 741

desenvolvidas são trabalhos sócio-educativos. Parecer do jurídico favorável e parecer 742

da Comissão de Normas favorável. Há uma observação da justificativa da Comissão 743

de Normas. A Comissão de Normas dá parecer favorável por entender que a entidade 744

desenvolve serviços conforme a tipificação dos serviços assistenciais. Em votação. 745

Os(as) conselheiros(as) que aprovam a inscrição da entidade Movimento pelos 746

Direitos da Criança e do Adolescente se manifestem levantando a mão. (Pausa) 747

APROVADA POR UNANIMIDADE. Em votação a inscrição da Associação 748

Intercomunitária de Atendimento Social, AICA, região Centro. O Parecer da comissão 749

de Normas e do Jurídico é favorável. Os (as) Conselheiros (as) que aprovam a 750

inscrição da Associação Intercomunitária de Atendimento Social, AICA, se manifestem 751

levantando a mão. (Pausa.) Os (as) contrários (as) se manifestem levantando a mão. 752

(Pausa). Abstenções? (Pausa.) APROVADA por unanimidade. Em votação a inscrição 753

da entidade Centro Social e Cultural Evangélico Betel. Está solicitando a inscrição 754

do serviço de restaurante popular, cujo objetivo é oportunizar o acesso a pessoas em 755

vulnerabilidade social. Previstos, 720 e executados 1.200, com a atividade 756

desenvolvida de fornecimento de alimentação. O Parecer da comissão de Normas e 757

do Jurídico é favorável. Os (as) Conselheiros (as) que aprovam a inscrição da 758

Associação Intercomunitária de Atendimento Social, AICA, se manifestem levantando 759

a mão. (Pausa.) Os (as) contrários (as) se manifestem levantando a mão. (Pausa). 760

Abstenções? (Pausa.) APROVADA por unanimidade. A SRA. IARA DA ROSA (Ilê 761

Mulher): Quero fazer apenas uma consideração a respeito da situação dessa 762

entidade. Foram citados 720 e em atendimento 1.200. Esses 720 são pelo convênio 763

que existe com a FASC. Como é que a entidade está conveniada, se não tem o 764

registro do serviço aqui, não tem o registro no Conselho? Essa é uma discussão que 765

foi feita, então a grande pergunta é: está sendo feito algum repasse para a entidade? 766

Porque ela veio aqui e depois teve aquela celeuma, aquela discussão na CORAS, que 767

outra entidade queria entrar, discutimos aqui, fui eu que levantei questões sobre como 768

a entidade havia sido desconveniada, toda aquela discussão. Sei que eles estão 769

servindo. Então, se existe alguma ação como é que a FASC vai ressarcir todos esses 770

meses que a entidade bancou essas 720 refeições (ela coloca mil e duzentos, mas, na 771

realidade são setecentas e vinte/mês)? Assim quando fiz aquela discussão, contrária à 772

forma como foi desfeito o convênio com a Ação da Cidadania, também tenho a mesma 773

preocupação, saber como é que serão ressarcidos os custos desta entidade, que 774

desde então está fornecendo as refeições? O SR. CARLOS FETT NETO (FASC): Foi 775

pago até o mês de dezembro, como indenização por atendimento, não por convênio, 776

mas como indenização pelo fornecimento de alimentação, em razão de não ter sido 777

feito nenhum convênio naquele tempo. Então, se encaminhou dessa forma. Era 778

preocupação da plenária a descontinuidade do serviço, então se fez um processo 779

administrativo e se pagou esse fornecimento. E em função do crescimento da 780

demanda, não está fora a perspectiva de se fazer um segundo convênio, ampliar um 781

pouco os atendimentos, considerando a própria atuação da Ação e Cidadania no 782

endereço. Será feita uma avaliação, junto com a segurança nutricional, na Fundação, 783

para se ver essa condição. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do 784

CMAS): Passamos ao nosso próximo ponto de pauta: 5º Ponto de Pauta – 785

Adequações do Demonstrativo Sintético Financeiro de 2009. A Lúcia Helena fará a 786

apresentação. A SRA. LÚCIA HELENA DE SOUZA (FASC): Na verdade, esta 787

prestação de contas já aconteceu. No ano passado, quando fizemos o Plano de 788

Aplicação do IGD 2010/2011, fizemos a prestação de contas de 2009. Agora, o IGD, 789

assim como todos os outros repasses do Fundo Nacional precisam ser colocados no 790

sistema. Então, vamos reapresentar a prestação de contas porque o prazo é até 31 de 791

março para ser colocado no sistema, assim como os outros repasses. O que foi o 792

Plano? Foi a manutenção dos estagiários, que são os cadastradores, uma contratação, 793

ainda no período de 2009/2010 de técnicos por intermédio de licitação e a contratação 794

desses técnicos assim como o aumento das vagas de estágio eram para atingir o 795

objetivo da atualização de 17.114 cadastros do Programa Bolsa Família e 9.200 visitas 796

domiciliares que foram realizadas no final de 2009, começo de 2010. Isto já foi 797

apresentado aqui antes. (Mostra projeção no data show.) Aqui no quadro de execução 798

consta o pagamento de 85 estagiários, sendo três de nível médio e 82 de nível 799

superior, conforme Plano de Aplicação aprovado neste Conselho. Serviços de 800

terceiros - na época foram os impressos, pois fizemos uma agenda da família e 801

bilhetes que foram impressos em gráficas e que encaminhávamos às famílias por 802

intermédio das crianças das escolas, tudo para atingir a atualização dos 17.114 803

cadastros. Aquisição de gêneros alimentícios – isto por que fizemos os 804

recadastramentos aos sábados e, então, fornecíamos a todos os estagiários lanche da 805

manhã, almoço e lanche da tarde. Isto foi feito em todos os sábados, a partir de maio 806

de 2009 até novembro do mesmo ano. Material de consumo – é a rotina do 807

programa: folha, toner, etc. Discriminação das despesas – O valor pago em 2009 foi 808

de R$ 519.458,80. Existia um saldo anterior de R$ 1.248.097,97 e o saldo para 809

reprogramar, na época, era de R$ 840.000,00. Este saldo não é o que existe hoje, mas 810

sim o saldo que havia no começo de 2010. Esta é a apresentação do que já havíamos 811

feito, mas que agora é necessário colocar no sistema SUS/WEB também. Sempre que 812

apresentávamos os planos, aqui, dizíamos que o IGD passava no conselho, mas não 813

tinha o mesmo trâmite da prestação de contas. Agora ele tem. Com todos os repasses 814

do Fundo Nacional, o IGD precisa, obrigatoriamente, de aprovação do Conselho, da 815

prestação de contas como todos os demais repasses nacionais. A SRA. JOSIANE 816

SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Alguma questão referente ao IGD? A 817

SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (Ilê Mulher): Eu tenho! Aprovamos aqui 818

um plano de aplicação. Para esse plano de aplicação havia metas para serem 819

executadas. Se há sobra, e não estou-me baseando no valor, é por que não 820

alcançamos as metas previstas ou o dinheiro foi maior do que o necessário? A SRA. 821

LÚCIA HELENA DE SOUZA (FASC): A sobra em relação a este plano foi por que o 822

custo foi menor. A contratação de serviços de terceiros que era a licitação com aquela 823

empresa que fez 9.200 visitas, no plano anterior que apresentamos 2008/2009, o custo 824

era R$ 646.754,88, sendo que a contratação era de R$ 354.000,00. O pagamento da 825

cooperativa que estava previsto como R$ 300.000,00 foi de R$ 210.000,00. Na 826

verdade, as metas foram atingidas porque fizemos os cadastros das 17 mil famílias, 827

fizemos as 9.200 visitas domiciliares. Então, as metas em relação ao programa foram 828

atingidas, o gasto é que foi menor do que o previsto. Vale ressaltar que este saldo de 829

R$ 840.430,79 é o saldo que havia no começo de 2010. Temos o Plano do ano 830

passado que foi aprovado por este Conselho, que é o Plano 2010/2011 que está em 831

andamento. Por isso há essa diferença. E na questão dos estagiários, como temos 832

uma meta de 85 estagiários, essa meta nunca é atingida porque eles estão sempre 833

saindo, nunca se consegue manter os 85, então sempre há uma diferença no que diz 834

respeito ao custo desses estagiários. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA 835

(Ilê Mulher): A questão dos material de consumo fechou; os VT’s também fecham? A 836

SRA. LÚCIA HELENA DE SOUZA (FASC): Os VT’s ficam a menor porque depende 837

da quantidade dos estagiários. Os VT’s são para os estagiários. A SRA. IARA DE 838

FÁTIMA BUENO DA ROSA (Ilê Mulher): No quadro anterior que foi mostrado não 839

aparecem os VT’s, por isso estou perguntando. Nesse quadro só aparece o RH, a 840

partir de R$ 646.754,88. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): No valor unitário já está 841

incluído. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (Ilê Mulher): Estou partindo do 842

geral. Ótimo que tenha sido a menor, mas para mim ali só está o RH e não a despesa 843

... A SRA. LÚCIA HELENA DE SOUZA (FASC): Na verdade, está foi a forma em que 844

o Plano, na época, foi apresentado. O SR. CARLOS FETT (FASC): Para 845

complementar a informação, com relação aos R$ 354.000,00 que foram realizados 846

antes é porque quando licita normalmente a concorrência baixa. Isso aconteceu, por 847

exemplo, com o BPC na Escola, que era de R$ 25,00 a previsão de gasto por 848

questionário e baixou para R$ 18,00. A SRA. LÚCIA HELENA DE SOUZA (FASC): 849

Os que estavam aqui, na época, devem lembrar que durante o ano de 2009 não 850

tivemos repasse do IGD. Trabalhamos todo o ano de 2009 com o saldo dos repasses 851

anteriores. Na verdade, recebemos duas parcelas porque dezembro entrou atrasado 852

em janeiro, e janeiro recebemos em fevereiro. Durante todo 2009 não tivemos repasse, 853

fizemos todo o Plano e a execução com o saldo, torcendo para que atingíssemos os 854

índices e, assim, pudéssemos voltar a receber o repasse. A SRA. ROSANA 855

GOLDANI (FASC): Como vamos alimentar o sistema se não está abrindo? O SR. 856

ROGÉRIO LEAL (SMF): O prazo é até o dia 31! A SRA. LÚCIA HELENA DE SOUZA 857

(FASC): Com relação ao IGD, a FASC tem algo de gestão para colocar e o Conselho 858

tem uma parte que é da aprovação da prestação de contas do gasto de 2009. O SR. 859

CARLOS FETT (FASC): A grande questão é que nunca foi utilizado o SUS/WEB na 860

colocação do IGD. Eles pediram até 31 de março a colocação, ou seja, para enviar 861

fisicamente, chegando em Brasília até 1º de abril. Supõe-se que entre março e junho, 862

talvez, julho, eles queiram que se faça a aprovação de 2010. Com aquela questão do 863

saldo a reprogramar é bem possível que o tratamento do IGD passe a ter uma revisão 864

de parâmetros, também. Calcula-se que isso que já foi aprovado no ano passado pelo 865

Conselho, está sendo lançado agora no SUS/WEB para iniciar um novo ciclo de 866

procedimento. A SRA. LÚCIA HELENA DE SOUZA (FASC): Até em relação ao 867

próprio controle social. Na verdade, em Porto Alegre, sempre se trabalhou com a 868

aprovação do Conselho. Isso não é realidade no restante do País. Porque, em relação 869

ao IGD, não havia uma normativa referente a isso. Passava-se ou não, dependendo 870

do município. Nós tivemos aqui a prática de, desde sempre, aprovar tanto o Plano de 871

aplicação quanto a Prestação de Contas. Isso não era realidade na maioria dos 872

municípios. Por isso, a exigência do prazo para a prestação de contas de 2009 e, a 873

partir de agora, ele entra na prestação de contas, como todos os repasses do Fundo 874

Nacional. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): A única 875

sugestão que eu tenho a respeito disso é que, por exemplo, hoje está tranqüilo aqui, 876

porque está sendo apresentado o que vai ser lançado, mas a minha sugestão é que 877

sempre se faça o quadro do Plano de Aplicação. Aí está na execução, certo? Para 878

podermos enxergar isso, entende? Porque hoje eu estou aqui, porque participei 879

daquela outra discussão, mas a partir de outubro eu não estou mais. Então, issso para, 880

quando vierem os outros, eles poderem enxergar. É claro que foi a provado o Plano de 881

Aplicação e temos que ir a partir da execução. É importante que tenha havido sobra, 882

porque é um processo que foi bem feito. Principalmente, se foram atingidas as metas, 883

às vezes há sobra porque não se atingiram as metas. A SRA. LÚCIA HELENA DE 884

SOUZA DE SOUZA (FASC): Tanto foram atingidas as metas, que a cada ano temos 885

menos cadastros para atualizar. O SR. CARLOS FETT (FASC): Eu tenho um dado 886

para trazer da CIGNA. No ano de 2009, nós tínhamos 17.114 cadastros. Até liguei 887

para o Abelardo da CIGNA, no dia 3 de março, quando cheguei da tripartite do estado, 888

e aí apareciam 3.800 cadastros. A SRA. LÚCIA HELENA DE SOUZA DE SOUZA 889

(FASC): Sim, Nós tivemos 17 mil ,em 2009, 5.900, em 2010 e 3.900, em 2011, em 890

relação à atualização que é normal pela quantidade que há de cadastros. A SRA. 891

IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Há quórum? Eu não contesto a 892

aprovação. Eu contesto a questão do quórum. É bom verificar, para não haver 893

problema. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Em 894

votação. Os(as) conselheiros(as) que aprovam o Relatório de Prestação de Contas do 895

IGD de 2009 se manifestem levantando a mão. (Pausa) APROVADA POR 896

UNANIMIDADE. Conselheiros, a próxima questão a tratar aqui é que temos que incluir 897

no sistema. A Miriam está com as perguntas. O que o sistema pergunta para o 898

Conselho? O percentual de execução do piso variável de média complexidade PETI foi 899

de apenas 40,43% do valor repassado pela União. Está colocando aqui o percentual 900

de execução que, para eles, nós executamos 40,43% do valor repassado. São 901

colocadas várias questões para que se clique no sistema. Primeira questão: houve 902

erro no preenchimento dos valores gastos na execução dos pisos; parte dos recursos 903

gastos não foram declarados no demonstrativo por estes terem sido incluídos na conta 904

de restos a pagar para o exercício seguinte; a informação constante no demonstrativo 905

sintético está preenchida de forma correta; os recursos dos pisos foram depositados 906

em conta bancária desconhecida da prefeitura; o percentual de utilização dos recursos 907

repassados pelo FNAS para a execução dos pisos e programas do Sistema Único de 908

Assistência Social – SUAS foi baixo devido a o município ter usado recursos próprios, 909

não havendo descontinuidade das ações de assistência social; a demanda existente 910

no município é inferior ao previsto no Plano de Ação, ocasionando, desta forma baixa 911

execução no somatório dos pisos; o percentual de execução dos pisos foi inferior 912

devido ao repasse das últimas parcelas terem ocorrido no final do ano e não houve 913

tempo hábil para sua utilização; o percentual da execução dos pisos foi inferior devido 914

à execução parcial das metas estabelecidas no Plano de Ação. A rede de estrutura 915

não possuía estrutura para atender as metas de forma adequada; outras. Foram estas 916

frases que vieram para ser clicadas no sistema. Conforme o que for clicado no sistema 917

será feita uma conclusão. Está sendo questionado que o nosso município teve baixa 918

execução quanto à jornada ampliada. O SR. CARLOS FETT (FASC): Na verdade, 919

tivemos duas edições baixas, segundo o MDS. Uma delas é o Jornada PETI. Eles 920

elencam o sistema e querem saber por quê. Daí, dão aquelas alternativas como 921

hipóteses para ter acontecido isso. Isso em relação ao PETI e ao PPC. Nós, como 922

gestores, tivemos, primeiro, que fazer a nossa resposta em cima do mesmo 923

questionário que está sendo posto ao Conselho. Procuramos achar aqui dentro em 924

quais hipóteses se enquadrava. Achamos duas hipóteses, para nós, que fechavam. 925

Uma delas é que o demonstrativo foi preenchido corretamente. Acho que é o terceiro 926

item. E a outra é que o percentual mais baixo de execução deveu-se a fatores, dentre 927

os quais, que o município também paga valores para a execução. Embora, 928

sinceramente, as respostas não são cem por cento do que seriam. A SRA. IARA DE 929

FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Mas isso não é satisfatório. A única 930

forma é saber se foi menor o percentual? O SR. CARLOS FETT (FASC): De 931

execução, sim. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Então, 932

vamos pegar o mesmo esquema do IGD. O que estava previsto e o que foi executado, 933

e aí se chega a alguma conclusão. Não dá para simplesmente dar a resposta. Senão, 934

vamos cair naquele mesmo questionário que uma vez nós, em uma Comissão, 935

respondemos aqui; foi para lá e trancou a vinda de recursos. Tivemos até uma 936

conversa com o prefeito. É uma questão de entendimento. É uma questão de 937

interpretação. A coisa não pode ser respondida da forma que está sendo colocada. O 938

que precisamos saber? O que estava previsto? O que se recebeu? Para quanto? O 939

que foi executado? O SR. CARLOS FETT (FASC): A questão que está posta aqui é 940

que eles diagnosticaram que nós executamos 40% do que havia de recursos. Isso é 941

ponto fático. Todos viram isto na Prestação de Contas. A SRA. ROSANA GOLDANI 942

(FASC): Esta é aquela que foi aprovada e que Porto Alegre executou. É aquela que foi 943

aprovada com ressalvas. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ 944

MULHER): Eu sei disso. Eu sei bem do que nós estamos falando. O gestor fez as suas 945

respostas. Certo? A resposta do gestor, para mim, é dúbia: “outros”. O SR. CARLOS 946

FETT (FASC): Talvez eu não tenha lido bem. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 947

(Presidente do CMAS): Aqui diz “outros”. Aqui há a questão de que houve erro no 948

sistema. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Ou que 949

repassa recurso do município para PETI não repassa. A SRA. JOSIANE SOARES 950

CARDOSO (Presidente do CMAS): Há aqui: os recursos dos pisos foram depositados 951

em conta bancária desconhecida da prefeitura; o percentual de utilização dos recursos 952

repassados pelo FNAS para a execução dos pisos e programas do Sistema Único de 953

Assistência Social – SUAS foi baixo devido a o município ter usado recursos próprios, 954

não havendo descontinuidade das ações de assistência social; a demanda existente 955

no município é inferior ao previsto no Plano de Ação, ocasionando, desta forma baixa 956

execução no somatório dos pisos. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Eu vou dar 957

uma sugestão. Temos a resolução e o material que foi apresentado para aprovação 958

das contas de 2009 do Fundo Nacional PETI e PPC. Isto foi explicado, e houve toda 959

uma discussão demoradíssima aqui. Isso consta tanto na ata, como no sistema, 960

quanto no que foi escrito quando enviado para Brasília. Tudo isso foi escrito. Então, 961

acho que temos que buscar este material para responder. Porque acho que há 962

perguntas aí que são respondidas na própria apresentação que foi feita na época. O 963

SR. CARLOS FETT (FASC): Na realidade, na nossa avaliação na Comissão de 964

Políticas e Finanças, percebemos que as respostas que há ali não satisfazem toda 965

informação. Como nos permitiu que preenchêssemos duas respostas e desse para 966

finalizar, porque lá na FASC vimos isso, pois quando tentamos colocar três não 967

admitiu, pelo menos para nós, então escolhemos duas que achamos que pudesse 968

explicar melhor. Uma que o demonstrativo foi preenchido corretamente, não houve 969

equivoco no preenchimento. A segunda é quanto ao percentual de realização. Ali está 970

colocado que não foi realizado, porque a rede sócio-assistencial não estava preparada 971

para realizar. Se fôssemos colocar isso, criaríamos até um conflito com a Rede, 972

porque não é o caso, o fato é que havia algumas instituições que acolhem crianças, 973

PETI, que não têm convênio. Portanto, não podem receber o recurso. Quando tivemos 974

com a auditoria da Procuradoria da União, apresentaram-nos um caminho para 975

fazermos um termo de cooperação técnica e podermos repassar insumos para fazer. 976

Mas até então não se tinha esta regra. Por isso, em função desses fatores, entre 977

outros também, como localização da criança, porque há criança que está e daqui a 978

pouco já não está mais, então, toda esta questão para mapear isso de forma 979

adequada acabou gerando uma baixa execução. Mas não temos alternativa nenhuma 980

que explicite isso de uma forma objetiva. Então, escolhemos as duas que nós 981

achamos que, embora não tenham sido utilizadas em função da PETI, as crianças da 982

Rede estão sendo atendidas também com recursos próprios. Nós julgamos que 983

houvesse, e havia, um relatório que foi preenchido de modo adequado. Foram os dois 984

que achamos que respondiam de forma melhor. A SRA. IARA DE FÁTIMA BUENO 985

DA ROSA (ILÊ MULHER): Mas não é real. O SR. CARLOS FETT PAIVA NETO 986

(FASC): Nada impede, porque muitas crianças estão em serviços. A SRA. IARA DE 987

FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): Aí é discriminação. Ah, esta criança é do 988

PETI, não vamos colocar no SASE. Então, não é por causa disso. A SRA. JOSIANE 989

SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): A próxima questão que temos é 990

referente ao Piso BPC na escola. O questionário a ser aplicado não foi executado. A 991

SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Só uma pergunta, como é que vamos responder 992

estas questões? Ninguém aqui disse qual sistema está fora do ar. A SRA. IARA DE 993

FÁTIMA BUENO DA ROSA (ILÊ MULHER): O que é BPC na escola? O SR. CARLOS 994

FETT (FASC): Fez-se um censo em Porto Alegre. Aliás, bienalmente era para ser feito 995

o censo, Antes era feito pela presidência. Em 2009, foi repassado, pela primeira vez, 996

para a Assistência Social fazer o censo. Licitamos, contratamos um instituto para fazer 997

o censo dentro da cronologia da instrução que o MDS nos passou, ou seja, de março a 998

novembro, só que o MDS só repassou os valores depois de novembro, ele não 999

conseguiu cumprir com a Resolução Normativa que ele baixou. Então, o que 1000

aconteceu? Acabamos fazendo uma licitação, contratando um instituto que receberia 1001

R$ 25,00 por cada questionário respondido, mas que, pela licitação, baixou para R$ 1002

18,00. Recebemos o recurso e não gastamos todo o recurso. O questionário era 1003

respondido por uma equipe de 16 pesquisadores que foram contratados pelo instituto. 1004

O MDS tinha 15 dias para validar os questionários e, depois de 15 dias, mandar o 1005

recurso. E não fez isso. Agosto, setembro, outubro. Em função da perspectiva de não 1006

ter continuidade o projeto, nós custeamos o valor, antecipamos valores em função do 1007

problema do sistema, inclusive documentado pelo MDS. Não estava conseguindo fazer 1008

a intervenção lá em cima. Então, fez-se isso. Quando o recurso entrou, foi com um lote 1009

de R$ 75,00 e outro de R$ 5.000,00. Como já tínhamos executado as etapas e não 1010

havia nada em aberto ainda em 2009, acabou não se utilizando aquele recurso que 1011

entrou bem no final do ano. Então, o processo deu continuidade em 2011.Mas o que 1012

eles querem é o intervalo relativo a 2009. Em relação a isso colocamos duas respostas 1013

que ali têm alguns apontamentos que o Município realizou com recursos próprios e 1014

que o repasse dos recursos veio de forma quase intempestiva. A SRA. JOSIANE 1015

SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Que há a questão aqui. Houve erro no 1016

preenchimento dos valores gastos na execução dos pisos; o recurso repassado pelo 1017

FNAS foi devolvido por meio do GRU; o município não executou o piso em decorrência 1018

da falta de espaço físico e equipe de profissionais para a implantação dos programas; 1019

em razão do repasse ter sido efetuado no final do exercício, não houve tempo hábil 1020

para a execução dos pisos; as despesas dos recursos foram contabilizadas no 1021

demonstrativo sintético em um único piso; apesar de não ter sido utilizado o recurso 1022

federal, o mesmo foi utilizado com recursos próprios, não havendo descontinuidade 1023

das ações; os recursos dos pisos foram depositados em conta bancária desconhecida 1024

da prefeitura; outras. O SR. CARLOS FETT (FASC): Nos dois parâmetros nós 1025

marcamos dois. Um foi repassado tardiamente; e outro, nós executamos com recursos 1026

próprios da prefeitura. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do 1027

CMAS): Esta é uma informação que temos por parte do gestor, de como foi executado. 1028

Alguém tem algum encaminhamento referente às respostas? A SRA. ROSANA 1029

GOLDANI (FASC): Quem é que vai preencher? O SR. ROGÉRIO LEAL (SMF): A 1030

Presidente, se for deliberado hoje. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): E se o 1031

sistema não abrir? O SR. ROGÉRIO PORTANOVA LEAL (SMF): Não sei, mas de 1032

repente colocar para a plenária, se com as respostas colocadas aqui pelo gestor nós 1033

concordamos, aprovamos. Se não concordamos, temos que dizer que não 1034

concordamos. A plenária vai decidir o que o CMAS vai colocar, porque se tem uma 1035

senha para entrar no sistema, e o que for deliberado aqui será colocado. Só que nesse 1036

momento o sistema não está funcionando, mas temos de decidir o que será colocado. 1037

O gestor já colocou as respostas que entende serem as mais corretas. Estamos de 1038

acordo, ou não? Se estamos, aprovamos; se não estamos, vamos tentar compor. A 1039

SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Algum 1040

encaminhamento em relação a essas questões. (Pausa.) Carlos Simões. O SR. 1041

CARLOS SIMÕES (SMGL): Podem ser lidas as sínteses das respostas do gestor? A 1042

SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Faremos verificação de 1043

quórum para votação. O SR. ROGÉRIO LEAL (SMF): Esse questionário não se refere 1044

à aprovação de recursos, porque isso já foi feito anteriormente. Esse é um questionário 1045

do MDS para saber se a nossa resposta anterior estava correta e dando algumas 1046

opções. Então, como não depende de recursos, podemos aprovar aqui e colocar as 1047

respostas. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Existe uma plenária onde isso tudo 1048

foi aprovado, temos a ata da plenária onde está dito tudo que as pessoas 1049

consideraram, inclusive há perguntas onde foram questionadas várias coisas. Inclusive 1050

na época esse Conselho colocou “aprovado, com ressalvas”, e colocou as ressalvas. 1051

Lembro que isso provocou a maior confusão. Então, pega-se essa ata, pega-se a 1052

resolução e com o que estiver escrito pode-se responder. É coerente fazer-se isso, 1053

porque as respostas já foram discutidas aqui. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 1054

(Presidente do CMAS): Então, como encaminhamento: a plenária aprova que a 1055

Executiva do CMAS responda essa primeira questão, de posse dos dados da 1056

prestação de contas que já foi aprovada por esse Conselho, e também quanto ao BPC 1057

(Benefício de Prestação Continuada), para a segunda resposta? Os (as) Conselheiros 1058

(as) que estiverem de acordo com esse encaminhamento se manifestem levantando a 1059

mão. (Pausa.) APROVADO, por unanimidade. Nada mais havendo para ser tratado 1060

declaro encerrados os trabalhos. 1061

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