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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO DE ESGOTOS PLUVIAIS – DEP DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP TERMO DE REFERÊNCIA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO MANECÃO (TC 402543-64) Porto Alegre, 30 de outubro de 2014.

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DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP

TERMO DE REFERÊNCIA

ELABORAÇÃO DOS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO MANECÃO

(TC 402543-64)

Porto Alegre, 30 de outubro de 2014.

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DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP

SUMÁRIO 1. OBJETO...................................................................................................................................... 1

2. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ...................................................................................................... 1

2.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1

2.2. SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE ..................................................................................... 4

2.3. ESTUDO DE CONCEPÇÃO ....................................................................................................... 5

2.3.1. PRIMEIRO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS ............................................................... 8

2.3.2. SEGUNDO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS ............................................................. 17

2.3.3. TERCEIRO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS ............................................................. 20

3. CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS A SEREM ENTREGUES .................................................... 26

3.1. PLANO DE TRABALHO PARA ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA ................................ 26

3.2. PLANO DE TRABALHO PARA SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS .......................... 26

3.3. LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ...................................................................................... 26

3.4. SONDAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO ......................................................................... 27

3.5. PROJETO BÁSICO .................................................................................................................. 27

3.5.1 PROJETO BÁSICO DO PRIMEIRO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS .......................... 27

3.5.2 PROJETO BÁSICO DO SEGUNDO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS .......................... 27

3.5.3 PROJETO BÁSICO DO TERCEIRO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS ........................... 28

3.6. PROJETO EXECUTIVO DOS TRÊS CONJUNTOS DE MEDIDAS ESTRUTURAIS ......................... 28

3.7. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................ 29

3.8. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÕES E REASSENTAMENTOS .................................................... 29

3.9. PLANEJAMENTO DE LICITAÇÃO............................................................................................ 29

4. REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DOS PRODUTOS ............................................................. 29

4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 29

4.2. EQUIPE TÉCNICA MÍNIMA .................................................................................................... 30

5. ESPECIFICAÇÃO DETALHADA DOS PRODUTOS E ETAPAS .................................................... 31

5.1. PLANO DE TRABALHO PARA ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA ................................ 31

5.2. PLANO DE TRABALHO PARA SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS .......................... 32

5.3. LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ...................................................................................... 32

5.4. SONDAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO ......................................................................... 34

5.4.1. SONDAGENS E ENSAIOS PARA REDES DE MACRODRENAGEM, MICRODRENAGEM, DIQUES DE CONTENÇÃO E CASA DE BOMBAS ................................................................................................... 34

5.4.2. SONDAGENS E ENSAIOS PARA RESERVATÓRIOS DE CONTENÇÃO ...................................... 36

5.5. PROJETO BÁSICO ................................................................................................................. 36

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5.5.1. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS .................................................................................................... 37

5.5.2. PROJETO BÁSICO GEOTÉCNICO ............................................................................................ 37

5.5.3. PROJETO BÁSICO GEOMÉTRICO ........................................................................................... 38

5.5.4. PROJETO BÁSICO DO PAVIMENTO ....................................................................................... 38

5.5.5. PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM SUPERFICIAL ................................................................... 39

5.5.6. PROJETO BÁSICO HIDRÁULICO ............................................................................................. 39

5.5.7. PROJETO BÁSICO ESTRUTURAL ............................................................................................ 39

5.5.8. PROJETO BÁSICO DAS OBRAS CIVIS E ELETRO-MECÂNICA DA CASA DE BOMBAS .............. 40

5.6. PROJETO EXECUTIVO ............................................................................................................ 41

5.6.1. PROJETO EXECUTIVO GEOTÉCNICO ..................................................................................... 42

5.6.2. PROJETO EXECUTIVO DO PAVIMENTO ................................................................................ 42

5.6.3. PROJETO EXECUTIVO DE DRENAGEM SUPERFICIAL ............................................................ 43

5.6.4. PROJETO EXECUTIVO HIDRÁULICO ...................................................................................... 43

5.6.5. PROJETO EXECUTIVO ESTRUTURAL...................................................................................... 44

5.6.6. PROJETO DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA PROVISÓRIA .................................................................. 44

5.6.7. PROJETO EXECUTIVO DAS OBRAS CIVIS E ELETRO-MECÂNICA DA CASA DE BOMBAS ....... 45

5.7. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................ 46

5.8. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÕES E REASSENTAMENTOS .................................................... 47

5.8.1. DESAPROPRIAÇÃO ................................................................................................................ 47

5.8.2. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................... 48

5.8.3. REASSENTAMENTO .............................................................................................................. 49

5.8.4. PROJETO DE TRABALHO SOCIAL PRELIMINAR (PTS-P) ......................................................... 53

5.9. PLANEJAMENTO DE LICITAÇÃO............................................................................................ 55

6. ORÇAMENTO .......................................................................................................................... 55

7. CRONOGRAMA DE ENTREGAS ................................................................................................ 56

8. FORMA DE ACOMPANHAMENTO ........................................................................................... 59

8.1. RELATÓRIOS DE ANDAMENTO ............................................................................................. 59

8.2. PRODUTOS FINAIS ................................................................................................................ 59

9. FORMA DE REMUNERAÇÃO ................................................................................................... 60

9.1. PREÇO GLOBAL ..................................................................................................................... 60

9.2. PREÇO UNITÁRIO .................................................................................................................. 61

10. PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................... 61

11. LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ..................................................................................... 61

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12. RECOMENDAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 61

ANEXOS AO TERMO DE REFERÊNCIA ............................................................................................... 63

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TERMO DE REFERÊNCIA

ELABORAÇÃO DOS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE CANAL DE MACRODRENAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO MANECÃO

1. OBJETO

O objeto do presente Termo de Referência é a elaboração dos projetos básico e executivo das obras previstas pelo Plano Diretor de Drenagem Urbana da bacia hidrográfica do Arroio Manecão (três conjuntos de medidas estruturais), no município de Porto Alegre.

2. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

2.1. INTRODUÇÃO

O município de Porto Alegre, com uma população de aproximadamente 1,4 milhões de habitantes distribuídos em uma área de 496,7 km2, está localizado às margens do Lago Guaíba. Suas 27 bacias hidrográficas (representadas na Figura 1) são contribuintes diretas do lago ou de um de seus formadores, o Rio Gravataí.

A bacia hidrográfica do Arroio Manecão é contribuinte direta ao Lago Guaíba e está localizada na região Sul do município de Porto Alegre, desaguando na enseada do balneário Lami (vide Figura 2).

Com uma população total estimada em 3.000 pessoas, a bacia hidrográfica do Arroio Manecão apresenta uma densidade populacional média relativamente baixa, com população concentrada nos loteamentos Jardim Floresta, Praia do Lami e Nossa Senhora das Graças (conforme pode-se observar na Figura 3).

Considerando os graves e constantes alagamentos verificados na região, sobretudo nos loteamento Jardim Floresta, Nossa Senhora das Graças e Vila Lami, essa bacia hidrográfica foi selecionada pelo Ministério das Cidades para receber investimentos do Orçamento Geral da União para elaboração do projeto das intervenções previstas em seu Plano Diretor de Drenagem Urbana (conforme Portaria 598, de 17 de dezembro de 2012).

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Figura 1 – Bacias hidrográficas do município de Porto Alegre.

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Figura 2 – Localização esquemática da bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

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Figura 3 – Vista da bacia do Arroio Manecão. Fonte: Google Earth, 2009.

2.2. SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE

As principais estradas que atravessam a bacia são a Estrada da Extrema, a Estrada do Varejão, a Estrada do Espigão, a rua Luis Corrêa da Silva, a av. beira Rio e a Estrada Otaviano José Pinto.

A área total de drenagem da bacia hidrográfica do Arroio Manecão é 18,91 km². A macrodrenagem dessa bacia é composta de cursos d’água naturais. Poucas e pequenas zonas possuem redes de microdrenagem, sendo a drenagem por vala a mais empregada.

A avaliação das condições das redes de drenagem (cenário de diagnóstico atual) diante

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da ocorrência de diferentes eventos de cheia foi realizada através de modelagem hidráulica-hidrodinâmica em modelo numérico.

As simulações hidráulicas do arroio Manecão para o cenário de diagnóstico consideraram eventos de precipitação com 24 horas de duração e períodos de recorrência de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos.

Observou-se, através dessas simulações, que, a partir do evento de projeto com período de recorrência de 10 anos, existe extravasamento para as planícies de inundação em praticamente toda a extensão do arroio Manecão. Em relação às estruturas de drenagem, os resultados foram as seguintes:

• o escoamento permanece fora da calha do arroio em praticamente toda a extensão a jusante do bueiro na estrada do Varejão para períodos de recorrência de 2 anos;

• o escoamento passa por cima dos bueiros da rua Luiz Corrêa da Silva e da rua A para períodos de recorrência de 2 anos;

• o bueiro da Estr. Varejão trabalha em carga (conduto forçado) para períodos de recorrência maiores ou igual a 10 anos;

• a água não atinge a geratriz interna do bueiro da Estr. Extrema para nenhum período de recorrência simulado, ou seja, o bueiro funciona por gravidade para qualquer período de recorrência.

A simulação do Braço B do sistema do arroio Manecão mostrou que existe extravasamento para as planícies de inundação em praticamente toda a extensão do arroio. Além disso, o escoamento nas seções dos bueiros existentes no Braço B passa por cima em todos os eventos simulados.

A partir dos resultados obtidos durante as simulações realizadas para o cenário de diagnóstico, foram desenvolvidos mapas que apresentam as áreas inundáveis no entorno do arroio Manecão. Esta informação é bastante útil para o desenvolvimento de estratégias para o uso do solo junto aos cursos d’água, pois possibilita identificar claramente as áreas que são atingidas pela água.

As Figuras 4 à 6 mostram o mapeamento resultante, de montante para jusante. Nestas figuras, a linha interna (cor verde) indica o limite da zona inundável para uma cheia com 2 anos de período de recorrência, enquanto a linha externa (cor vermelha) indica o limite da zona inundável para uma cheia com 100 anos de período de recorrência. Entre estas duas linhas estão identificados os limites das zonas inundáveis para evento com 5, 10, 25 e 50 anos de período de recorrência.

Conforme se observa nestas figuras, especialmente na região próxima à confluência dos braços A, B e C uma grande área se concentra no interior da zona inundável, para qualquer evento de projeto considerado. Observa-se, também, que toda a Vila Floresta está inserida na região de inundação, para qualquer que seja o período de recorrência do evento de chuva (hidrograma) considerado na análise. A única região desta vila que se encontra em área mais segura está próxima à Estr. do Varejão. Outra região urbanizada que se encontra dentro da região inundável está localizada entre as junções da Estr. Otaviano José Pinto e Rua Luiz Corrêa da Silva.

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Figura 4 – Mapeamento das zonas inundáveis no entorno do arroio Manecão no cenário de diagnóstico e eventos de projeto com períodos de recorrência de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos. – Prancha 1/3 (Montante)

Figura 5 – Mapeamento das zonas inundáveis no entorno do arroio Manecão, no cenário de diagnóstico e eventos de projeto com períodos de recorrência de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos. – Prancha 2/3

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Figura 6 – Mapeamento das zonas inundáveis no entorno do arroio Manecão, no cenário de diagnóstico e eventos de projeto com períodos de recorrência de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos. – Prancha 3/3

2.3. ESTUDO DE CONCEPÇÃO

O Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU) da bacia hidrográfica do Arroio Manecão, elaborado por meio do Contrato 07/01.037860.07.0 entre o DEP/Prefeitura Municipal de Porto Alegre e a empresa Incorp Consultoria e Assessoria LTDA, foi concluído no ano de 2012 e propôs como solução para os graves problemas de alagamento existentes na região três conjuntos de medidas estruturais.

O primeiro conjunto de medidas refere-se à adequação da capacidade hidráulica de bueiros, pontes e da calha do Arroio Manecão. São previstas intervenções em dez locais, sendo nove em bueiros e pontes próximos a estradas que cruzam o Arroio Manecão e seus afluentes e um na própria calha do arroio, já na sua foz junto ao lago Guaíba.

Com relação aos bueiros, particularmente, destaca-se que na maioria dos casos é necessária a substituição de bueiros já existentes por pontes ou pontilhões, de forma a adequar a capacidade hidráulica necessária para dar passagem à cheia de 100 anos de período de recorrência.

O segundo grupo de medidas corresponde um conjunto de diques laterais a serem construídos para dar proteção à população da Vila Floresta e do Bairro Lami, junto à foz do Arroio Manecão no Lago Guaíba, sendo que nesse último está previsto um sistema de bombeamento.

Para uma estimativa inicial de custos, o PDDrU considerou a implantação de diques em

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terra, com aterro em seção trapezoidal, com largura de 5 m na base e 2 m no topo. A altura total dos diques foi estimada considerando-se a diferença entre a cota de crista determinada pela modelagem hidráulica e a cota do terreno, obtida do cadastro altimétrico. Além dessa altura, foi acrescido 1 (um) metro considerando-se esse como fundação (enterrado). A altura foi considerada por trecho, de modo que, em cada trecho, a variação de cota do terreno fosse mínima. Para estimativa de custos para construção dos diques foram considerados os valores para importação e compactação de aterro, maquinários necessário (caminhão basculante e retroescavadeira) obtidos da tabela de custos do Manual de Custos Rodoviários do DNIT.

O terceiro conjunto de medidas estruturais corresponde à implantação de sete reservatórios de contenção artificiais e um natural, distribuídos em diferentes sub-bacias do Arroio Manecão.

Para fins de simulação hidrológica e hidrodinâmica, a bacia hidrográfica do Arroio Manecão foi discretizada em 39 sub-bacias (vide Figura 7). A solução final proposta pelo PDDrU para a região (contemplando ampliação de condutos e implantação de dispositivos de contenção) foi apresentada para cada sub-bacia hidrográfica, totalizando aproximadamente 8 novas pontes, 2 bueiros celulares com seção 2,80 x 1,20 m , 1.100 m de escavação em calha, 5.062 m de diques de proteção e 8 reservatórios de amortecimento.

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Figura 7 – Delimitação em sub-bacias da bacias da bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

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As tabelas 1 a 3 apresentam uma descrição de cada uma das intervenções previstas pelo PDDrU para a bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

Tabela 1 – Descrição das intervenções previstas pelo PDDrU para a bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

Local

Localização Tipo de

obra

Comprimento/

seção

1 Estr. da Extrema –

Arroio Manecão Alto bueiro 2 cel. (2,80 x 1,20) – 15 m

2 Estr. da Extrema – Braço A ponte 10

3 Rua Luis Corrêa da Silva –

Arroio Manecão, trecho Médio ponte 28

4 * Estr. da Extrema – Braço B ponte 12

5 Rua A –

Arroio Manecão, trecho Baixo ponte 25

6 * Estr. do Varejão –

Arroio Manecão, trecho Baixo ponte 25

7 * Arroio Manecão (parte do trecho

Manecão Baixo e o trecho Manecão Foz) escavação 1.100

8 * Rua Luis Corrêa da Silva –

Arroio Manecão, trecho Baixo ponte 27

9 * Rua Luis Corrêa da Silva –

Arroio Manecão, trecho Foz ponte 55

10 * Estr. Otaviano José Pinto – Arroio

Manecão, trecho Foz ponte 27

* Seções efetivamente mantidas neste TR. Os comprimentos e seções aqui mencionados deverão

ser confirmados no Dimensionamento Hidráulico.

Tabela 2 – Descrição dos diques de proteção previstos pelo PDDrU para a bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

Local a ser protegido Comprimento (m) Altura (m)*

Vila Floresta 2.262 2,00 - 4,00

Bairro Lami (próximo ao Lago Guaíba) com sistema de

bombeamento 2.800 1,80 - 3,20

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Tabela 3 – Descrição dos reservatórios de amortecimento de cheias previstos pelo PDDrU para a bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

Reservatório Volume de armazenamento (m3)

1 100.000

2 10.000

3 80.000

4 35.000

5 21.600

6 16.700

7 Não necessário

8 Natural

9 5.000

2.3.1. PRIMEIRO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS

O programa PAC Prevenção tem por objetivo contemplar a prevenção de desastres naturais com o enfoque de salvaguardar vidas e benfeitorias, e a bacia hidrográfica do Arroio Manecão caracteriza-se por ser uma área predominantemente rural, com pequenos núcleos de ocupação urbana. Sendo assim, optou-se por retirar do escopo do presente Termo de Referência algumas obras relativas à ampliação de pontes e bueiros desse trabalho por se localizarem em áreas rurais e, dessa forma, não estarem de acordo com os objetivos do programa.

As intervenções cujos projetos serão efetivamente contemplados pelo presente Termo de Referência são:

• Local 4: a medida estrutural nesse local inclui a adequação da capacidade hidráulica do bueiro na Estrada Extrema sobre o Braço B, trecho montante do Braço C, afluente pela margem esquerda do arroio Manecão;

• Local 6: a medida estrutural nesse local inclui a adequação da capacidade hidráulica do bueiro na Estrada do Varejão, trecho baixo;

• Local 7: duplicação da calha do Arroio Manecão a jusante da progressiva 1139,5 m (seção 92 do levantamento topográfico), incluindo parte do trecho Manecão Baixo e o trecho Manecão Foz;

• Local 8: bueiro na Rua Luis Corrêa da Silva sobre o Arroio Manecão, trecho Baixo;

• Local 9: a medida estrutural nesse local inclui a adequação da capacidade hidráulica

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do bueiro na Rua Luis Corrêa da Silva sobre o Arroio Manecão, trecho Foz, item indispensável para o funcionamento dos diques laterais previstos;

• Local 10: A medida estrutural nesse local inclui a adequação da capacidade hidráulica do bueiro na estrada Otaviano José Pinto sobre o Arroio Manecão, trecho Foz.

Figura 8 – Local 4: Detalhe da medida de controle junto à estrada Extrema no Braço B, trecho montante do Braço C, no sistema do arroio Manecão, que inclui a adequação da capacidade hidráulica do bueiro existente.

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Figura 9 – Local 6: Detalhe da medida de controle junto à estrada do Varejão no arroio Manecão, trecho Baixo que inclui a adequação da capacidade hidráulica do bueiro existente.

Figura 10 – Local 7: Detalhe da medida de controle no extremo de jusante do arroio Manecão que inclui a duplicação da calha do arroio a jusante da progressiva 1139,5m.

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Figura 11 – Local 8: Detalhe da medida de controle junto à rua Luis Corrêa da Silva no arroio Manecão, trechos Baixo e Foz.

Figura 12 – Local 9: Detalhe da medida de controle junto à rua Luis Corrêa da Silva no arroio Manecão, trecho Foz que inclui a adequação da capacidade hidráulica do bueiro existente.

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Figura 13 – Local 10: Detalhe da medida de controle junto à estrada Otaviano José Pinto no arroio Manecão, trecho Foz, que inclui a adequação da capacidade hidráulica do pontilhão existente.

Já as intervenções retiradas do escopo do presente Termo de Referência, por não estarem adequadas ao objetivo do programa PAC Prevenção, são:

• Local 1: bueiro na estrada da Extrema sobre o arroio Manecão, trecho Alto;

• Local 2: bueiro na estrada da Extrema sobre o Braço A, afluente do Arroio Manecão pela margem esquerda;

• Local 3: bueiro na Rua Luis Corrêa da Silva sobre o Arroio Manecão, trecho Médio;

• Local 5: bueiro na Rua A sobre o Arroio Manecão, trecho Baixo, próximo a Vila Floresta;

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Figura 14 – Locais 1 e 2: Detalhe das medidas de controle junto à estrada Extrema no arroio Manecão, trecho Alto, e no Braço A.

Figura 15 – Local 3: Detalhe da medida de controle junto à rua Luis Corrêa da Silva no arroio Manecão, trecho Médio.

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Figura 16 – Local 5: Detalhe da medida de controle junto à rua A, no arroio Manecão, trecho Baixo.

2.3.2. SEGUNDO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS

O segundo conjunto de obras avaliadas inclui um conjunto de diques laterais para dar proteção às urbanizações existentes já consolidadas na bacia e que se encontram próximas do Arroio Manecão. Estes diques serão executados em conjunto com outras medidas estruturais como as previamente apresentadas. Basicamente, em duas regiões são determinadas as características de diques laterais: (1) Vila Floresta e (2) Bairro Lami (próximo ao lago Guaíba). Esses diques apresentam um traçado aproximadamente paralelo ao traçado do Arroio Manecão, e se encontram localizados a 30 m deste, conforme apresentado nas figuras 14 e 15.

Assim, a drenagem das águas pluviais captadas no interior destas áreas protegidas pelos diques deverá ser realizada mediante a construção de uma rede de drenagem que as conduza para jusante, até a união com o curso principal do arroio Manecão.

Dentro do dique do bairro Lami é previsto um sistema de bombeamento compatível com a área drenada. Far-se-á necessidade de adaptação das redes pluviais existentes(coletores gerais), principalmente na rua Beira Rio, conforme figura 19. Além disso, será previsto a pavimentação com paralelepípedo e microdrenagem da rua Nova Olinda e outras ruas com previsão de coletores gerais.

O projeto dos diques, do sistema de bombeamento e dos coletores gerais deverá ser calculado com um período de recorrência de 10 anos, cenário futuro de uso do solo.

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Figura 17 – Detalhe da medida de controle baseada em diques laterais na região da Vila Floresta, sistema do Arroio Manecão.

Figura 18 – Detalhe da medida de controle baseada em diques laterais na região do bairro Lami (vila próxima do Guaíba), no sistema do Arroio Manecão.

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Figura 19 – Cadastro da Rede pluvial existente do bairro Lami que necessitará adequação.

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2.3.3. TERCEIRO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS

O terceiro grupo de medidas de controle de caráter estrutural considera um conjunto de reservatórios de contenção para amortecimento das cheias. Nesta análise foi verificada a possibilidade de usar unicamente reservatórios de contenção para a solução dos problemas previamente identificados na análise conduzida no cenário de prognóstico.

Assim, foi realizada uma análise prévia a respeito da localização de possíveis reservatórios na bacia hidrográfica. Foram selecionados nove locais com potencial de reservação. Essa decisão foi tomada conjuntamente com a equipe de acompanhamento do DEP em função da disponibilidade de espaço, utilização de áreas naturalmente alagadiças, e posicionamento na bacia hidrográfica, conforme apresentado na Figura 20.

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Figura 20 – Detalhe da medida de controle baseada em reservatórios de contenção, localização e identificação destes, no sistema do Arroio Manecão.

A simulação conduzida nesta etapa ajudou a definir quais seriam os reservatórios a serem utilizados para o amortecimento das ondas de cheia, as suas características, bem como das obras hidráulicas, vinculando-os aos diferentes trechos do Arroio Manecão e afluentes.

Entre os critérios de projeto dos reservatórios de contenção, ressalta-se que o evento de projeto utilizado para a definição do volume de armazenamento necessário possui um período de recorrência de 10 anos, cenário futuro de uso do solo. Ainda, considerou-se como critério de dimensionamento, uma lâmina de água inferior a 90 cm e um vertedor emergencial dimensionado para o evento com 100 anos de período de recorrência. Para a estimativa da área de armazenamento foram utilizados dados do mapa altimétrico, bem como análise de imagens de satélite. O mapa altimétrico também foi utilizado para a determinação de cotas no interior dos reservatórios. Em razão destas simplificações, utilizadas no dimensionamento, ressalta-se que as medidas de controle foram definidas em nível de anteprojeto, e todas as suas características deverão ser verificadas durante o projeto executivo dessas obras.

Os resultados das simulações realizadas, bem como as características das medidas

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estruturais, são apresentados a seguir no texto.

• Reservatório 1

O reservatório de contenção 1, foi considerado com funcionamento do topo on-line, e se encontra próximo da ETE Lami, abrangendo uma área aproximada de 10 ha, no extremo de montante do Braço MD do sistema do Arroio Manecão. Essa região apresenta indícios que as águas geradas pela sub-bacia contribuinte (MAN1-35) escoam para esse local, de forma difusa, o que asseguraria o funcionamento do sistema.

Em função das informações topográficas disponibilizadas, a cota de fundo do reservatório é 3,80 m, aproximadamente. A vazão de pico do hidrograma afluente é igual a 30 m3/s, sendo a vazão de pico efluente do reservatório igual a 3,1 m3/s, durante o evento de projeto com período de recorrência de 10 anos.

A profundidade da lâmina da água máxima resultou igual a 78 cm (cota 4,58 m). A estrutura hidráulica de saída é composta por uma comporta de fundo quadrada, com 50 cm de lado, um vertedor de 5 m de largura na cota 4,40 m e um vertedor emergencial (dimensionado para o evento com 100 anos de período de recorrência) de largura 20 m na cota 4,50 m.

• Reservatório 2

O reservatório de contenção 2 foi projetado para operar de maneira off-line e se encontra imediatamente a montante do bueiro na estrada Extrema, sobre o arroio Manecão, trecho Alto, recebendo contribuição da sub-bacia MAN1-2.

A área total disponível para reservação neste local é de 7,5 ha, sendo que nesta condição, ela armazenaria uma lâmina de água de aproximadamente 15 cm. Assim, para trabalhar com uma lâmina de água superior, e minimizar a área ocupada, foi considerada a utilização de apenas 2,5 ha, situação na qual a lâmina de água no interior da zona seria de aproximadamente 35 cm, sendo que neste cenário, deveria ser utilizado um descarregador de fundo circular de diâmetro 40 cm, ou de seção equivalente, para manter a liberação de, no máximo, a vazão de 0,49 m3/s, totalizando, juntamente com vazão propagada pelo trecho de rio, e liberada para jusante de 1m3/s.

O volume total de armazenamento resultaria em aproximadamente 10.000 m3. Se durante o projeto executivo deste reservatório, for decidido utilizar uma lâmina maior de água no interior do reservatório, as estruturas hidráulicas devem ser novamente verificadas.

• Reservatório 3

O reservatório de contenção projetado no local 3 é do tipo off-line e se encontra na margem direita do Braço B, afluente do arroio Manecão, abrangendo uma área aproximada de 10 ha, localizado parte na sub-bacia MAN1-13 e MAN1-14.

Em função das informações topográficas disponibilizadas, a cota de fundo do reservatório foi estimada em 11,25m, aproximadamente. A vazão de pico do hidrograma afluente a esse trecho do Braço B é igual a 23 m3.s-1, sendo a vazão de pico no trecho a jusante do

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reservatório reduzida para 10 m3.s-1, durante o evento de projeto com período de recorrência de 10 anos. A profundidade da lâmina da água máxima resultou igual a 80cm (cota 12,05m).

A estrutura hidráulica de entrada é composta por vertedor lateral implantado próximo à seção S13B do levantamento topográfico e que apresenta uma largura de 40m, com cota de crista em 12,20m no extremo de montante e de 12m no extremo de jusante, seguindo a características da planície nesse trecho. A estrutura hidráulica de saída foi implantada nas proximidades da seção 15B do levantamento topográfico e é composta por uma comporta de fundo quadrada, com 50cm de lado, um vertedor de 15m de largura na cota 11,90m e um vertedor emergencial (dimensionado para o evento com 100 anos de período de recorrência) de largura 35m na cota 12m.

• Reservatório 4

O reservatório de contenção projetado no local 4 é também do tipo off-line e se encontra na margem direita do Braço B, afluente do arroio Manecão, abrangendo uma área aproximada de 5 ha, e está localizado a jusante do local 3, encontra-se parte na sub-bacia MAN1-16, MAN1-27 e MAN1-24.

Em função das informações topográficas disponibilizadas, a cota de fundo do reservatório foi estimada em 9m, aproximadamente. A vazão de pico do hidrograma afluente a esse trecho do Braço B é igual a 11,5 m3.s-1, sendo a vazão de pico no trecho a jusante do reservatório reduzida para 8 m3.s-1, durante o evento de projeto com período de recorrência de 10 anos. A profundidade da lâmina da água máxima resultou igual a 70cm (cota 9,7m).

A estrutura hidráulica de entrada é composta por vertedor lateral implantado próximo à seção S30B do levantamento topográfico e que apresenta uma largura de 15m, com cota de crista em 9,50m, seguindo a características da planície nesse trecho. A estrutura hidráulica de saída foi implantada nas proximidades da seção 34B do levantamento topográfico e é composta por uma comporta de fundo quadrada, com 40cm de lado, um vertedor de 2m de largura na cota 9,80m.

• Reservatório 5

O reservatório de contenção projetado no local 5 é também do tipo off-line e se encontra na margem esquerda do arroio Manecão, trecho Médio, abrangendo uma área aproximada de 3 ha, na sub-bacia MAN 1-5.

Em função das informações topográficas disponibilizadas, a cota de fundo do reservatório foi estimada em 13,5m, aproximadamente. A vazão de pico do hidrograma afluente a esse trecho do arroio Manecão é igual a 10 m3.s-1, sendo a vazão de pico no trecho a jusante do reservatório reduzida para 4 m3.s-1, durante o evento de projeto com período de recorrência de 10 anos. A profundidade da lâmina da água máxima resultou igual a 72cm (cota 14,22m).

A estrutura hidráulica de entrada é composta por vertedor lateral implantado próximo à seção S16 do levantamento topográfico e que apresenta uma largura de 30m, com cota de crista em 14,2m, seguindo a características da planície nesse trecho. A estrutura hidráulica de saída foi implantada nas proximidades da seção 17 do levantamento topográfico e é composta por uma comporta de fundo quadrada, com 40cm de lado, um vertedor de 5m de largura na cota 14,20m.

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• Reservatório 6

O reservatório de contenção projetado no local 6 é do tipo off-line e se encontra no interior da sub-bacia MAN1-30, ao sul da estrada do Varejão. A cota estimada para o posicionamento deste reservatório é de 11m. Para este reservatório foi considerado que 10% da vazão gerada nesta sub-bacia poderia ser armazenada, o que resultaria em um volume necessário de 16.700m3, distribuído em uma área de 2,7 ha, o que garantiria uma lâmina máxima de 62cm no seu interior. Para garantir a vazão de 0,79 m3.s-1 a jusante deste ponto, é necessário um descarregador de fundo circular de diâmetro 40cm.

• Reservatório 7

O local selecionado para este reservatório, imediatamente a montante da estrada Extrema, sobre o Braço B do arroio Manecão, foi desconsiderado na implantação dos reservatórios de contenção deste braço, devido a dois motivos: (1) outros dois reservatórios de contenção foram implantados nesse afluente do arroio Manecão conseguindo praticamente amortecer a maior parte do pico do evento de projeto e (2) a capacidade de amortecimento de um reservatório no local 7 seria reduzida em função da pequena área disponível.

• Reservatório 8

O local do reservatório 8 está imediatamente a montante da estrada do Varejão sobre o arroio Manecão. Em função das características do arroio e do bueiro localizado em dita estradas já apresentarem o comportamento de um reservatório de contenção, conforme foi apresentado no item de diagnostico e prognostico, considerou-se que o local continuaria a operar da mesma forma, sem a necessidade de introduzir novas intervenções.

• Reservatório 9

O reservatório de contenção projetado no local 9 é do tipo off-line e se encontra no interior da sub-bacia MAN1-30, quase no limite com a sub-bacia MAN1-3, ao sul da estrada Extrema.

Este reservatório foi utilizado para armazenar a vazão proveniente da sub-bacia MAN1-3, por meio de um canal que desviaria parte aproximadamente 10% da vazão desta bacia para a zona de armazenamento. Assim, a cota estimada para o posicionamento deste reservatório é de 25m. O volume necessário foi de 5.000m3, distribuído em uma área de 0,8 ha, o que garantiria uma lâmina máxima de 57cm no seu interior. Para garantir a vazão de 0,64m3.s-1 a jusante deste ponto, é necessário um descarregador de fundo circular de diâmetro 40cm.

Um resumo das principais características dos reservatórios é apresentado na Tabela 4.

Para eventual proposição de ajustes/alterações na proposta de intervenções apresentada pelo PDDrU deverão ser realizadas novas simulações hidrodinâmicas de todo o sistema de macrodrenagem da bacia hidrográfica do Arroio Manecão e Levantamento Topográfico detalhado.

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Tabela 4 – Características dos reservatórios dimensionados em nível de anteprojeto.

Reservatório Volume

(m3)

Cota fundo

(m) Descarregador

Comprimento

Vertedor (m)

Cota vertedor

(m)

Altura (m)

Área (ha)

Tipo

1 100.000 3,8 50 cm x 50 cm 20 4,5 0,78 10 On-line

2 10.000 24 40 cm 10 24,50 0,35 2,5 Off-line

3 80.000 11,25 50 cm x 50 cm 35 12 0,80 10 Off-line

4 35.000 9 40 cm x 40 cm 2 9,80 0,70 5 Off-line

5 21.600 13,5 40 cm x 40 cm 5 14,20 0,72 3 Off-line

6 16.700 11 40 cm 10 11,75 0,62 2,7 Off-line

7 Desnecessário

8 Utilizado on-line, com o armazenamento natural, não necessitando intervenções locais.

9 5.000 25 40 cm 15 25,75 0,57 0,8 Off-line

OBS: A delimitação e localização dessas áreas poderão sofrer ajustes em função dos Levantamentos Topográficos e da Titularidade das glebas.

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3. CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS A SEREM ENTREGUES

O objeto do presente Termo de Referência é a elaboração dos projetos básico e executivo das obras previstas pelo Plano Diretor de Drenagem Urbana da bacia hidrográfica do Arroio Manecão. Os produtos a serem entregues são a seguir descritos.

3.1. PLANO DE TRABALHO PARA ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA

No início dos serviços deverá ser apresentado o Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia, com a consolidação das diretrizes gerais para o desenvolvimento dos estudos e projetos contidas no presente Termo de Referência e uma atualização dos cronogramas de entrega dos produtos, em função das definições da reunião de partida do contrato. Deverá conter todas as definições, especialmente àquelas provindas da reunião inicial a ocorrer entre a Fiscalização do DEP e a equipe da Contratada, imediatamente após a emissão da Ordem de Início, e deverá estar em consonância com os termos do Anexo F.

A especificação detalhada dos elementos do Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia será apresentada no item 5.1 do presente Termo de Referência.

3.2. PLANO DE TRABALHO PARA SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS

O Plano de Trabalho para Serviços Topográficos e Geotécnicos deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:

• Justificativa dos serviços a serem executados;

• Descrição e detalhamento dos serviços de campo (levantamentos topográficos e cadastrais, sondagens e ensaios de laboratório) a serem executados;

• Quantificação dos serviços a serem executados, com base nas tabelas do Anexo A deste Termo de Referência;

• Plantas esquemáticas dos serviços de campo a serem executados;

• Área de abrangência dos levantamentos topográficos e geotécnicos, com indicação em planta dos serviços de campo a serem executados;

• Cronograma de execução.

3.3. LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS

Para elaboração dos projetos básico e executivo das intervenções propostas no PDDrU para a bacia hidrográfica do Arroio Manecão, deverão ser realizados levantamentos topográficos e planialtimétricos e cadastrais de todas as áreas de implantação das obras das três medidas estruturais, como pontes, bueiro, diques de contenção, casa de bombas e estruturas de contenção.

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3.4. SONDAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO

Deverão ser realizadas sondagens geotécnicas e ensaios laboratoriais, visando subsidiar a elaboração dos projetos geotécnico e de fundações (quando aplicável) de todas as áreas de implantação das obras das três medidas estruturais, como pontes, bueiro, diques de contenção, casa de bombas e estruturas de contenção.

3.5. PROJETO BÁSICO

O projeto básico compreende o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível adequado de precisão, para caracterização das obras a serem executadas.

O nível de detalhamento requerido nesta etapa é aquele que possibilite a avaliação do custo do empreendimento e permita a elaboração da documentação para sua licitação.

3.5.1. PROJETO BÁSICO DO PRIMEIRO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS

O projeto básico do Primeiro Conjunto de Medidas Estruturais deverá contemplar as obras de ampliação de pontes e bueiros e de duplicação da calha do Arroio Manecão, conforme item 2.3.1. O produto final deverá ser composto das etapas abaixo elencadas:

• Projeto básico geotécnico;

• Projeto básico hidráulico;

• Projeto básico estrutural.

Os projetos acima citados deverão ser devidamente aprovados nos órgãos competentes, quando aplicável.

3.5.2. PROJETO BÁSICO DO SEGUNDO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS

O projeto básico do Segundo Conjunto de Medidas Estruturais deverá contemplar um conjunto de diques laterais na Vila Floresta e no Bairro Lami, assim como um sistema de bombeamento no segundo local com a pavimentação da rua Nova Olinda e novos coletores pluviais, conforme indicado no item 2.3.2. O produto final deverá ser composto das etapas abaixo elencadas:

• Estudos topográficos;

• Projeto básico geotécnico;

• Projeto básico geométrico;

• Projeto básico do pavimento;

• Projeto básico de drenagem superficial;

• Projeto básico hidráulico;

• Projeto básico estrutural;

• Projeto básico das obras civis, eletro-mecânica, hidrossanitária e estrutural da Casa

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de Bombas.

Os projetos acima citados deverão ser devidamente aprovados nos órgãos competentes, quando aplicável. O projeto básico do pavimento da rua Nova Olinda deverá contemplar não apenas as pistas de rolamento, mas também os passeios, prevendo condições de acessibilidade, de acordo com as definições da NBR 9.050/04 e as diretrizes a serem fornecidas pela Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social do Município de Porto Alegre (SMACIS).

3.5.3. PROJETO BÁSICO DO TERCEIRO CONJUNTO DE MEDIDAS ESTRUTURAIS

O projeto básico do Terceiro Conjunto de Medidas Estruturais deverá contemplar um conjunto de reservatórios de contenção para amortecimento das cheias, nos locais indicados no item 2.3.3. O produto final deverá ser composto das etapas abaixo elencadas:

• Projeto básico geotécnico;

• Projeto básico hidráulico;

• Projeto básico estrutural.

Os projetos acima citados deverão ser devidamente aprovados nos órgãos competentes, quando aplicável.

3.6. PROJETO EXECUTIVO DOS TRÊS CONJUNTOS DE MEDIDAS ESTRUTURAIS

O projeto executivo compreende o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes.

O produto final deverá ser composto das etapas abaixo elencadas:

• Projeto executivo geotécnico;

• Projeto executivo geométrico;

• Projeto executivo do pavimento;

• Projeto executivo de drenagem superficial;

• Projeto executivo hidráulico;

• Projeto executivo estrutural;

• Projeto executivo de obras civis, eletro-mecânica, hidrossanitária e estrutural da Casa de Bombas.

Os projetos acima citados deverão ser devidamente aprovados nos órgãos competentes, quando aplicável. O projeto básico do pavimento da rua Nova Olinda deverá contemplar não apenas as pistas de rolamento, mas também os passeios, prevendo condições de acessibilidade, de acordo com as definições da NBR 9.050/04 e as diretrizes a serem fornecidas pela Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social do Município de Porto Alegre (SMACIS).

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3.7. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Deverão ser apresentadas as indicações básicas dos materiais e equipamentos a serem adquiridos, identificando a quantidade prevista. Deverão ser apresentadas também as especificações dos serviços a serem contratados (indicando o material a ser utilizado, sua quantidade, processo executivo e detalhes que sirvam à instalação dos equipamentos) e da execução da intervenção, inclusive a forma de remuneração de cada serviço a ser executado nas obras, quando tais especificações não constarem no Caderno de Encargos DEP (CE-DEP/2005).

3.8. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÕES E REASSENTAMENTOS

Deverá ser apresentado projeto de desapropriações e reassentamentos, contemplando levantamento topográfico e cadastral detalhado de todas as áreas atingidas pelas obras propostas que estejam atualmente ocupadas. Deverá ser determinado o número de famílias a serem realocadas (com caracterização socioeconômica básica), bem como deverão ser delimitadas as áreas a serem desapropriadas (incluindo detalhamento em planta, pesquisa cartorial de matrículas e avaliação das áreas). Para futura execução dos diques de proteção, casa de bombas e bacias de contenção, será necessária a realização de Trabalho Técnico Social, com vistas ao detalhamento das condições socioeconômicas das famílias atingidas, de forma a obter informações que permitam sua realocação.

3.9. PLANEJAMENTO DE LICITAÇÃO

Deverá ser elaborado um Plano de Licitação e Gestão da Obra, na forma de um ou mais pacotes técnicos, conforme orientação da Fiscalização do DEP, apresentando configurações de execução das obras, de forma que as intervenções constituam um conjunto lógico com funcionalidade, atendendo às possibilidades de alocação de recursos para sua execução, compreendendo localização estratégica, programação, logística de suprimentos, normas de fiscalização e outros dados julgados necessários.

4. REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DOS PRODUTOS

4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

Todos os projetos elaborados deverão obedecer às normas estabelecidas pela Divisão de Obras e Projetos do DEP e pelo Caderno de Encargos (CE-DEP/2005), bem como às demais normas brasileiras específicas sobre cada item envolvido, publicadas pela ABNT.

É de responsabilidade da Contratada a obtenção das aprovações dos projetos junto aos órgãos competentes do Município de Porto Alegre, quando aplicável.

Deverão ser apresentadas pela Contratada, em um prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis a

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partir da emissão da Ordem de Início do Contrato, o fornecimento das Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) de todos os profissionais elencados na equipe técnica mínima, definida no item 4.2 do presente Termo de Referência.

Todos os produtos entregues pela Contratada deverão estar assinados, com a devida identificação do responsável.

No caso da elaboração dos projetos básicos, os mesmos deverão atender às determinações da Lei 8.666/93.

Para a elaboração dos projetos objeto do presente Termo de Referência, a consultora contratada deverá acessar os seguintes documentos:

• Plano Diretor de Drenagem Urbana da Bacia Hidrográfica do Arroio Manecão, de posse do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), situado na Rua Gen. Lima e Silva, 972;

• Cadastros e projetos de redes de abastecimento de água e de esgoto sanitário, de posse do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), situado na Rua Gastão Rhodes, 225;

• Cadastros e projetos de redes eletricidade, aéreas e subterrâneas, de posse da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), situada na Av. Ipiranga, 8.300;

• Cadastro das redes de telefonia, gás, fibras óticas e quaisquer outras redes de infraestrutura, aéreas e subterrâneas, porventura existentes na região, disponíveis nas respectivas concessionárias;

4.2. EQUIPE TÉCNICA MÍNIMA

Para a elaboração dos serviços, a Contratada deverá dispor, no mínimo, dos seguintes profissionais:

• Coordenador geral do projeto, engenheiro civil ou sanitarista sênior com atuação comprovada, mediante apresentação de atestado(s), em coordenação da elaboração de estudos e projetos de drenagem urbana e manejo de águas pluviais, abrangendo engenharia hidráulica, engenharia civil, hidrologia, planejamento urbano, geotecnia e meio ambiente;

• Arquiteto, especialista em planejamento urbano e infraestrutura, com atuação comprovada, mediante apresentação de atestado(s), na área de uso e ocupação o solo, urbanismo, paisagismo, recuperação de áreas degradadas e drenagem urbana;

• Engenheiro civil ou Geólogo, com atuação comprovada, mediante apresentação de atestado(s), em hidrogeologia e/ou hidrologia para projetos de drenagem urbana e esgotos sanitários;

• Engenheiro civil ou Sanitarista, com atuação comprovada, mediante apresentação de atestado(s), em projetos de reservatórios artificiais;

• Engenheiro com atuação comprovada, mediante apresentação de atestado(s), em cálculo estrutural;

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• Engenheiro eletricista ou mecânico com atuação comprovada, mediante apresentação de atestado(s), em sistemas de bombeamento;

• Engenheiro cartógrafo com atuação comprovada, mediante apresentação de atestado(s), em execução de levantamentos topográficos e cadastrais;

• Assistente social, com atuação comprovada, mediante apresentação de atestado(s), na elaboração de cadastro socioeconômico de populações e de projetos de reassentamento.

A critério da Fiscalização, deverão ser contratados consultores para auxiliar na elaboração e acompanhamento dos projetos básico e executivo.

5. ESPECIFICAÇÃO DETALHADA DOS PRODUTOS E ETAPAS

5.1. PLANO DE TRABALHO PARA ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA

O Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia consistirá na formalização do planejamento contemplando todas as atividades a serem desenvolvidas no decorrer do Contrato, de forma que norteará a condução dos trabalhos do início ao fim. Será precedido de uma reunião, a se realizar logo após a assinatura do Contrato, da qual participarão a Fiscalização do DEP, a Contratada e a CAIXA. Nessa reunião serão consolidadas as diretrizes gerais para o desenvolvimento dos estudos e projetos contidas no presente Termo de Referência e sua conciliação com a proposta vencedora e definidos detalhes sobre a condução do projeto, tais como:

• Esclarecimento de possíveis dúvidas e eventuais complementações de assuntos de interesse, que não tenham ficado suficientemente explícitos neste Termo de Referência e na proposta da Contratada;

• Confirmação dos componentes da equipe da contratada, de acordo com o descrito no item 4.2 do presente Termo de Referência, bem como apresentação de suas respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs);

• Apresentação da equipe de acompanhamento e fiscalização do DEP;

• Procedimentos para o fornecimento de dados do DEP e demais entidades envolvidas;

• Formas de comunicação entre a Contratada e o Contratante;

• Consolidação das formas de aceite/aprovação dos produtos por parte da Fiscalização do DEP;

• Procedimentos de avaliação periódica e outras questões relativas ao bom andamento dos trabalhos;

• Agendamento das reuniões sistemáticas de acompanhamento e outros eventos relacionados ao desenvolvimento do projeto;

• Consolidação do cronograma.

O Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia deverá necessariamente

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refletir o consenso sobre essas questões entre a Contratada, a Fiscalização do DEP e a CAIXA. Sua apresentação, na forma de Plano de Trabalho Consolidado, será feita em um relatório específico, uma vez aprovado pela Fiscalização do DEP e a CAIXA, em até 30 (trinta) dias após a emissão da Ordem de Início do Contrato.

Sempre que, durante os trabalhos, for reconhecida a necessidade de mudanças significativas de rumo em relação ao planejamento inicial, o Plano de Trabalho deverá ser revisado, formalmente reapresentado e aprovado.

A apresentação do relatório contendo o Plano de Trabalho para Estudo e Projetos de Engenharia deverá atender às definições constantes no Anexo E do presente Termo de Referência.

5.2. PLANO DE TRABALHO PARA SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS

O Plano de Trabalho para Serviços Topográficos e Geotécnicos, referente aos serviços de campo necessários ao desenvolvimento dos projetos das intervenções, deverá ser entregue em até 30 (trinta) dias da emissão da Ordem de Início do Contrato. Esse documento deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:

• Justificativa dos serviços a serem executados;

• Descrição e detalhamento dos serviços de campo (levantamentos topográficos e cadastrais, sondagens e ensaios de laboratório) a serem executados;

• Quantificação dos serviços a serem executados, com base nas tabelas do Anexo A deste Termo de Referência;

• Área de abrangência dos levantamentos topográficos e geotécnicos, com indicação em planta dos serviços de campo a serem executados;

• Plantas esquemáticas dos serviços de campo a serem executados;

• Cronograma de execução.

A apresentação do relatório contendo o Plano de Trabalho para Serviços Topográficos e Geotécnicos deverá atender às definições constantes no Anexo E. do presente Termo de Referência.

5.3. LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS

Para elaboração dos projetos básico e executivo das intervenções propostas no PDDrU para a bacia hidrográfica do Arroio Manecão, deverá ser efetuado levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral completo de todas as áreas de implantação das obras, como pontes, bueiro, diques de contenção, casa de bombas e estruturas de contenção incluindo:

• Cadastro de ruas (vias e passeios, especificando o tipo de pavimento);

• Cadastro de testadas de lotes e edificações;

• Cadastro completo das edificações existentes nos locais indicados;

• Nivelamento geométrico e contra-nivelamento dos eixos do sistema viário

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projetado;

• Levantamento das seções transversais, no mínimo, na largura do projeto (bacias de contenção, pontes, bueiros, diques, calha do arroio e sistema viário), com anotação das cotas de soleiras mais significativas, estendendo-se esse limite em situações especiais, em que seja necessária a execução de muro de arrimo ou talude;

• Nivelamento de pontos auxiliares, formando uma rede de RNs;

• Postes e redes subterrâneas de eletricidade;

• Árvores;

• Redes de esgoto pluvial e de esgoto sanitário existentes (especificando cotas de tampa e fundo e diâmetros);

• Redes de água (especificando profundidade e diâmetro da rede);

• Redes de gás, telefonia, TV a cabo e fibra-ótica (especificando a empresa responsável).

• Áreas de implantação das estruturas de contenção

Os locais onde deverão ser realizados os levantamentos em questão são os descritos no Item 2.3, anteriormente apresentada, salvo se proposta alguma alteração decorrente da validação do Plano Diretor de Drenagem ou de possibilidade de redução do número de desapropriações.

Os levantamentos planialtimétricos e cadastrais deverão ser realizados utilizando estação total, a qual deve obedecer ao nível de precisão de classe 3 (alta ≤ 02”), de acordo com a tabela 4 da NBR 13.133/94. Caso seja necessária a densificação da rede de pontos de apoio básico, deverão ser utilizados somente aparelhos GPS de dupla freqüência, com tempo de permanência superior a 30 min.

O sistema de projeção a ser utilizado deve ser a Transversa de Mercator para Porto Alegre (TM-POA), Sistema Geodésico de Referência SIRGAS2000. Tal exigência visa adequar todos os levantamentos atuais ao novo aerolevantamento do município de Porto Alegre, bem como ao atual Plano Diretor de Drenagem Urbana.

Ressalta-se que os levantamentos deverão ser realizados no sistema de referência citado acima, sem a aplicação de transformações de nenhum tipo. Não serão aceitos levantamentos realizados em outra projeção qualquer e Datum Carta Geral transformados para UTM – SIRGAS, devido ao erro acumulado.

Para o apoio topográfico devem ser utilizadas as coordenadas dos marcos da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e ainda os marcos da Rede Estadual GPS, também do IBGE.

A execução dos levantamentos (redes de poligonais principais e secundárias, medições lineares e angulares horizontais e verticais, cálculos, exatidão das medidas realizadas, etc) deverá seguir as disposições da NBR 13.133/94.

O número de equipes de trabalho deverá ser dimensionado pela Contratada, de forma que os serviços possam ser desenvolvidos simultaneamente em diferentes frentes de trabalho, a fim de se adequar ao cronograma físico do contrato.

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A execução dos levantamentos deverá ser planejada, acompanhada e assinada por um engenheiro civil ou cartógrafo, com ART assinada, o qual será o responsável pela precisão cartográfica do levantamento e dos dados entregues.

Todos os serviços topográficos serão pagos a preço unitário de acordo com os quantitativos efetivamente executados. As descrições dos serviços a serem realizados e os quantitativos estimados podem ser verificados no Anexo A do presente Termo de Referência.

Deverão ser fornecidos pela Contratada à Fiscalização do DEP os arquivos digitais contendo as informações dos pontos levantados, em formato .xls. Deverá ser apresentada planta baixa contendo a graficação dos elementos levantados, na escala 1:1.000, com eventuais detalhamentos nas escalas 1:10, 1:25 ou 1:50, dependendo do tamanho do elemento representado, e plantas com as seções transversais levantadas, nas escalas horizontal 1:100 e vertical 1:50.

5.4. SONDAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO

Conforme já especificado no item 3.4 do presente Termo de Referência, as sondagens geotécnicas deverão fornecer subsídios suficientes para a elaboração dos projetos geotécnico e de fundações (quando aplicável) das intervenções propostas no PDDrU para a bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

Todos os serviços de sondagens e ensaios laboratoriais serão pagos a preço unitário de acordo com os quantitativos efetivamente executados. As descrições dos serviços a serem realizados e os quantitativos estimados podem ser verificados no Anexo A do presente Termo de Referência.

5.4.1. SONDAGENS E ENSAIOS PARA REDES DE MACRODRENAGEM, MICRODRENAGEM, DIQUES DE CONTENÇÃO E CASA DE BOMBAS

As sondagens geotécnicas devem fornecer subsídio suficiente para a elaboração do projeto geotécnico, em função de condições de resistência ao cisalhamento e compressibilidade do solo.

O número de sondagens deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor possível, da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo.

A amostragem das vias, para fins geotécnicos, deverá será feita por meio da realização de furos de sondagem do tipo SPT ou similar ao longo do traçado das redes projetadas ou bueiro conforme NBR 8036, com espaçamento máximo de 50 metros entre dois furos consecutivos no sentido longitudinal, e no mínimo três furos em cada trecho de projeto. Quando o espaçamento for o máximo, deverão ser feitos furos intermediários, a cada 25 metros, para simples identificação táctil-visual dos materiais encontrados.

A profundidade dos furos de sondagem será de 1,5 m abaixo do greide de projeto, definindo perfeitamente o perfil geológico.

A locação dos furos de sondagens deverá ser baseada nas informações contidas no reconhecimento preliminar de campo e de concordância com a Fiscalização. Deverá ser apresentada planta baixa, na escala 1:1.000, contendo a localização dos furos e a cotas do terreno

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no local de cada furo.

A execução de furos adicionais de sondagem com profundidade de 1,5 m abaixo do greide projetado poderá ser realizada de acordo com a necessidade do projeto ou a profundidades maiores, no caso de ocorrência de solos imprestáveis (solos atípicos), sujeitos à remoção. Neste caso essa área deve ser delimitada e o projeto deverá dar um tratamento adequado à mesma.

Em caso de ocorrência de solos de má qualidade, sujeitos à remoção, a sondagem prosseguirá até o término da camada desse solo ou até 2,0 m de profundidade.

Em cada furo de sondagem, deverão ser anotadas as profundidades inicial e final de cada camada, a presença e a cota de lençol de água, quando ocorrer, ou de material com excesso de umidade. Os furos que apresentarem lençol freático ou material com excesso de umidade deverão ficar abertos e protegidos por no mínimo 24 horas, para a verificação da variação da cota do nível d’água ou afloramento.

Os solos, para efeito de sua descrição em sua inspeção expedita no campo, serão classificados de acordo com a textura e cor e deverá também ser anotada a presença de mica e matéria orgânica ou outro material significante.

Todos os elementos referidos, obtidos durante a inspeção expedita, serão anotados no Boletim de Sondagem.

O perfil longitudinal de solos deverá ser desenhado nas escalas horizontal 1:1.000 e vertical 1:100. A marcação das espessuras dos horizontes de solos deverá ser feita na escala 1:20.

Deverão ser coletadas amostras de solos em quantidade suficiente para que em caso de dúvidas possam ser executadas repetições dos ensaios.

Deverá ser apresentada planta da posição dos diversos furos sondados, contendo as seguintes indicações:

• Distância entre os diversos furos;

• Identificação, numérica, de cada furo;

• Larguras e nomes das ruas transversais, com o tipo de revestimento existente;

• Distância dos furos em relação aos alinhamentos das ruas mais próximas;

• Estaca, numeração do prédio, poste ou qualquer outro elemento que indique a posição de sondagem.

Para o reconhecimento dos solos do subleito serão realizados os seguintes ensaios:

• Massa específica aparente seca “in situ”;

• Umidade de solos “in situ” (determinação da umidade natural);

• Granulometria;

• LL (limite de liquidez) e LP (limite de plasticidade);

• Determinação do índice de consistência e classificação do solo no seu estado natural.

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• Determinação do ip e ig;

• Proctor e isc (ensaio de compactação aashto – normal);

• Expansão.

5.4.2. SONDAGENS E ENSAIOS PARA RESERVATÓRIOS DE CONTENÇÃO

Deverá ser realizada sondagem do tipo SPT ou similar conforme NBR 8036, na área do subsolo da bacia, até a profundidade de solo impenetrável. O número de sondagens deverá ser de no mínimo uma para cada 200m² de área de projeção em planta da bacia, até 1200m² de área. Entre 1200m² e 2400m² deve-se fazer uma sondagem para cada 400m² que excederem de 1200m². Acima de 2400m² o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção.

Onde for constatada a presença de solos moles ou áreas alagadiças (onde as sondagens SPT não apresentarem resultados satisfatórios, com o amostrador penetrando no solo por seu peso próprio), os ensaios deverão ser complementados por ensaios de adensamento e, caso necessário, com ensaios de laboratório em que o resultado seja obtido em termos de resistência ao cisalhamento e compressibilidade dos solos. Para fins de orçamento, com base na experiência prévia em obras de drenagem na região, foram estimados 28 ensaios de adensamento (estimativa a ser confirmada quando da execução das sondagens).

Deverá ser apresentado projeto geotécnico, com base nos dados obtidos nas sondagens e ensaios realizados. Tal projeto deverá contemplar a contenção temporária das escavações, tipos de fundações, dimensões e material a ser utilizado no embasamento, inclinação e revestimento dos taludes e fundo das detenções (se aplicável). Em tal estudo, também deverá ser definida a necessidade ou não de uso de material importado para reaterro, tipo de escoramento recomendado, bem como indicação das dimensões e tipos de materiais a serem utilizados nas fundações dos condutos.

Aplicam-se a esse item todas as especificações quanto à forma de apresentação do resultado das sondagens e ensaios já descritas no item 5.4.1.

5.5. PROJETO BÁSICO

O projeto básico compreende o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível adequado de precisão, para caracterização das obras a serem executadas. O nível de detalhamento requerido nesta etapa é aquele que possibilite a avaliação do custo do empreendimento e permita a elaboração da documentação para sua licitação.

A apresentação do projeto básico para todas as intervenções propostas deverá atender às definições constantes no item 4.4.5 do Caderno de Encargos do DEP (CE-DEP/2005).

5.5.1. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Com base nos levantamentos topográficos realizados, conforme especificações do item

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5.3, deverão ser apresentados estudos referentes a:

a) Planimetria

• Ensaio para a definição do eixo das ruas ou eixo da pista;

• Implantação do eixo em tangente, com estaqueamento no máximo de 10 em 10 metros e medidas dos ângulos planos;

• Implantação dos elementos de relocação dos PIs fora do local da obra, com pontos bem definidos e de fácil reconstituição, tais como divisas de imóveis ou, na falta destes, marcos de concreto;

• Cálculo e locação das curvas circulares.

b) Cálculos

• Cálculo analítico das coordenadas dos pontos de interseção das tangentes e pontos notáveis das curvas;

• Cálculo das cotas do nivelamento geométrico e das seções transversais;

• Cálculo de distâncias e de áreas atingidas.

Nessa etapa, para permitir a análise por parte da Fiscalização, deverão ser apresentados:

• Planta baixa, na escala 1:500, ou outra que a fiscalização determinar, onde deverão constar a localização e cotas das soleiras mais significativas, e ser detalhados os seguintes elementos de projeto: lançamentos das coordenadas dos PIs, PCs, PTs; lançamentos dos alinhamentos dos quarteirões; lançamentos dos elementos de relocação;

• Perfil longitudinal do terreno, nas escalas horizontal 1:500 e vertical 1:50, ou outra que a fiscalização determinar, com a localização e cotas das soleiras mais significativas;

• Perfis transversais do terreno, nas escalas horizontal 1:100 e vertical 1:50, ou outra que a fiscalização determinar.

5.5.2. PROJETO BÁSICO GEOTÉCNICO

O projeto básico geotécnico das obras previstas será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários ao seu perfeito entendimento. Deverá ser elaborado com base nos dados obtidos nas sondagens e ensaios realizados, contemplando contenção temporária das escavações, tipos de fundações, dimensões e material a ser utilizado no embasamento, inclinação e revestimento dos taludes do canal. Deverão ser propostas, caso necessário, estruturas de proteção às margens do canal, em função da proximidade com o sistema viário existente e com áreas urbanizadas.

O projeto básico geotécnico deverá também definir a necessidade ou não de uso de material importado para reaterro, tipo de escoramento recomendado, bem como indicação das dimensões e tipos de materiais a serem utilizados nas fundações dos bueiros. Deverão ser indicadas, por meio de plantas e/ou tabelas, as áreas para aquisição de solos (por tipo de solo, caso o projeto defina a necessidade de mais de um tipo de solo) e as áreas para bota-fora, com as

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respectivas distâncias médias de transporte.

Para fins de aprovação junto ao Município de Porto Alegre, o projeto básico geotécnico das obras previstas será submetido à avaliação exclusiva da fiscalização do DEP.

5.5.3. PROJETO BÁSICO GEOMÉTRICO

O projeto geométrico da rua Olinda e das ruas por onde passarão os coletores gerais, derivado dos estudos descritos no item 5.5.1, deverá conter:

a) Planimetria

A planta de planimetria, na escala 1:500, deverá conter o eixo estaqueado, a posição do meio-fio, os alinhamentos existentes e projetados e os respectivos elementos de relocação, previamente aprovados pela Fiscalização.

b) Perfil Longitudinal

O perfil longitudinal apresentado, nas escalas horizontal 1:500 e vertical 1:50, deverá considerar as cotas de soleiras dos prédios mais significativos; as concordâncias com as ruas transversais e as interferências com redes subterrâneas de serviços públicos. O desenho do perfil longitudinal, além das cotas do terreno, deverá conter o greide calculado.

c) Seções transversais

As seções transversais, nas escalas horizontal 1:100 e vertical 1:10, deverão conter o perfil do terreno, a cota de terreno, o projeto do eixo e o gabarito projetado, apresentando a cota no meio-fio do projeto além da cota do eixo projetado, compatibilizando-se sempre com o projeto de drenagem superficial.

5.5.4. PROJETO BÁSICO DO PAVIMENTO

O projeto básico do pavimento deverá ser apresentado por meio de relatório contendo as planilhas de dimensionamento do pavimento e seu detalhamento gráfico, nas escala 1:10, 1:25 ou 1:50, dependendo do tamanho do desenho. O método de dimensionamento de pavimento a ser utilizado na rua Olinda e nas ruas por onde passarão os coletores gerais, deverá utilizar os seguintes critérios:

a) O dimensionamento será executado para cada rua independentemente;

b) Execução de estudos estatísticos para a definição do índice de suporte de projeto do sub-leito;

c) Cálculo do número de operações de eixo padrão (N) para um projeto de 10 anos de acordo com o método apresentado no Manual de Pavimentação do DNIT 2006;

d) Apresentação de relatório final para aprovação pela Fiscalização, contendo perfis de sondagem e croquis dos pontos de sondagem;

e) Recomenda-se como reforço de sub-leito a utilização de areia, rachão ou outro material visando economia.

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5.5.5. PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM SUPERFICIAL

A partir da definição do projeto geométrico da rua Nova Olinda, a Contratada elaborará os projetos de drenagem superficial, com base nas determinações do Caderno de Encargos do DEP (CE-DEP/2005).

A apresentação do projeto de drenagem superficial deverá atender às definições constantes no item 4.4.5 do Caderno de Encargos do DEP (CE-DEP/2005).

5.5.6. PROJETO BÁSICO HIDRÁULICO

O projeto básico hidráulico das obras previstas será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários ao seu perfeito entendimento (plantas baixas, perfis, seções transversais e detalhes específicos, caso necessário). Os memoriais descritivos e de cálculo deverão abranger as hipóteses de cálculo e o dimensionamento hidráulico de todas as intervenções constituintes do projeto completo de drenagem, em atendimento às normas da ABNT e conforme a metodologia de cálculo descrita no item 4.6 do Caderno de Encargos do DEP (CE-DEP/2005). O dimensionamento hidráulico deverá tomar por base as simulações hidrológicas constantes no Plano Diretor de Drenagem Urbana da bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

O projeto básico hidráulico deverá ser contemplar também um estudo detalhado das interferências das pontes e coletores gerais com as redes existentes de água, esgoto cloacal e pluvial, telefonia e eletricidade, apresentando detalhamento da solução proposta para cada interferência encontrada (incluindo transições e mudanças de direção).

Os reservatórios de contenção previstos pelo Plano Diretor de Drenagem Urbana (ou propostos pelo presente estudo, caso se verifique que os volumes originalmente determinados não podem ser alocados nos locais pré-definidos) deverão ser dimensionados conforme a metodologia de cálculo descrita no item 4.8 do Caderno de Encargos DEP (CE-DEP/2005), utilizando o método do Hidrograma Unitário do Soil Conservation Service para determinação dos hidrogramas de entrada (para uma duração de chuva de 24 horas) e o Método de Pulz para simulação hidráulica do funcionamento do reservatório.

Para fins de aprovação junto ao Município de Porto Alegre, o projeto básico hidráulico das obras previstas será submetido à avaliação exclusiva da fiscalização do DEP.

5.5.7. PROJETO BÁSICO ESTRUTURAL

O projeto básico estrutural das obras previstas será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários ao seu perfeito entendimento (plantas baixas, cortes, detalhamento de armaduras, plantas de forma, etc). Os memoriais deverão abranger as hipóteses de cálculo, dimensionamento relativos à estabilidade de solos e maciços, estrutura de concreto ou alvenaria e fundações, atendendo às disposições das normas NBR 6.118 e NBR 6.222.

Para fins de aprovação junto ao Município de Porto Alegre, o projeto básico estrutural das obras previstas será submetido à avaliação exclusiva da fiscalização do DEP.

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5.5.8. PROJETO BÁSICO DAS OBRAS CIVIS E ELETRO-MECÂNICA DA CASA DE BOMBAS

Deverá ser elaborado estudo detalhado das condições de operação da Casa de Bombas e das obras necessárias para seu perfeito funcionamento. Para tanto, deverão ser seguidas as especificações contidas no item 5.5.8.1 , 5.5.8.2 , 5.5.8.3 e 5.5.8.4 do presente Termo de Referência. Deverá estar solucionadas as questões técnicas, bem como quanto a titularidade da área. Prever a aprovação na concessionária de energia.

5.5.8.1. Área de Implantação

Deverá ser definida a área exata em que a estação de bombeamento será implantada no Balneário Lami, com base nas condições topográficas locais e nos terrenos livres disponíveis na região. Preferencialmente a área escolhida deverá ser Próprio Municipal, mas caso seja propriedade particular, o projeto deverá detalhar um plano de desapropriação inclusive com custos.

O terreno escolhido deverá ser locado, com amarrações ao sistema de coordenadas do município de Porto Alegre.

Deverá ser realizado estudo a fim de definir um plano de ações para operação e manutenção dessa casa de bombas, com estimativa de periodicidade ideal de execução de manutenção preventiva nos sistemas elétrico e mecânico, estimativa de volume anual de assoreamento do poço de captação, periodicidade ótima de execução de limpeza do poço, indicação de técnicas, equipamentos e mão-de-obra necessários para execução de limpeza do poço, estimativa de custos anuais de operação e manutenção.

5.5.8.2. Projeto Civil

• fundações;

• arquitetônico;

• estrutural;

• alvenaria;

• telhado;

• aberturas;

• grades de proteção nas aberturas;

• recobrimento de pisos e paredes;

• instalações hidráulicas;

• instalações elétricas de iluminação interna e externa;

• pátio externo (cerca, taludes, moeirões, portões e telas);

• canais de contribuição;

• poço de captação (incluindo dispositivos de proteção e limpeza com no mínimo 3,00m de profundidade);

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• comportas de descarga por gravidade;

• tubulação de descarga das bombas;

• estrada de acesso à casa de bombas;

• pátio de acesso.

5.5.8.3. Projeto Elétrico

• rede alimentadora em alta tensão;

• rede alimentadora em baixa tensão;

• quadro de operação e comando com sistema de partida dos motores;

• cabos de alimentação das motor-bombas;

• sistemas de proteção e banco de capacitores;

• subestação transformadora (com 2 transformadores);

• grupos geradores;

• sistema de alarme;

• sistema de automação do funcionamento.

5.5.8.4. Projeto Mecânico

Esse projeto visa definir as unidades motor-bombas a serem instaladas, considerando os seguintes aspectos:

• balanço hídrico do polder, com base nas vazões contribuintes das redes coletoras gerais afluentes à casa de bombas a serem projetadas no projeto hidráulico;

• escoamento por bombeamento através de comportas para o canal de macrodrenagem e sistema automatizado de ligação do conjunto motor-bomba quando atingir o nível máximo no poço;

• diferenças de cotas do poço da casa de bombas em relação à bacia contribuinte;

• Gradil com sistema manual e automatizado de limpeza.

Os conjuntos motor-bombas deverão apresentar escalonamento de vazões e ser um sistema misto com bombas submersas e bombas verticais.

5.6. PROJETO EXECUTIVO

O projeto executivo compreende o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes. O produto final deverá ser composto das etapas a seguir elencadas.

A apresentação do projeto executivo das intervenções previstas para a bacia do Arroio Manecão deverá atender às definições constantes no item 4.4.5 do Caderno de Encargos do DEP

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(CE-DEP/2005).

5.6.1. PROJETO EXECUTIVO GEOTÉCNICO

O projeto executivo geotécnico das obras previstas será elaborado a partir do projeto básico previamente aprovado e será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários e suficientes à execução completa da obra. Deverá ser elaborado com base nos dados obtidos nas sondagens e ensaios realizados, contemplando contenção temporária das escavações, tipos de fundações, dimensões e material a ser utilizado no embasamento, inclinação e revestimento dos taludes do canal. Deverão ser propostas, caso necessário, estruturas de proteção às margens do canal, em função da proximidade com o sistema viário existente e com áreas urbanizadas.

O projeto executivo geotécnico deverá também definir a necessidade ou não de uso de material importado para reaterro, tipo de escoramento recomendado, bem como indicação das dimensões e tipos de materiais a serem utilizados nas fundações dos bueiros.

Para fins de aprovação junto ao Município de Porto Alegre, o projeto executivo geotécnico das obras previstas será submetido à avaliação exclusiva da fiscalização do DEP.

O projeto geométrico, derivado os estudos descritos no item 5.5.1, deverá conter:

d) Planimetria

A planta de planimetria deverá conter o eixo estaqueado, a posição do meio-fio, os alinhamentos existentes e projetados e os respectivos elementos de relocação, previamente aprovados pela Fiscalização.

e) Perfil Longitudinal

O perfil longitudinal apresentado deverá considerar as cotas de soleiras dos prédios mais significativos; as concordâncias com as ruas transversais e as interferências com redes subterrâneas de serviços públicos. O desenho do perfil longitudinal, além das cotas do terreno, deverá conter o greide calculado.

f) Seções transversais

As seções transversais deverão conter o perfil do terreno, a cota de terreno, o projeto do eixo e o gabarito projetado, apresentando a cota no meio-fio do projeto além da cota do eixo projetado, compatibilizando-se sempre com o projeto de drenagem superficial.

5.6.2. PROJETO EXECUTIVO DO PAVIMENTO

O projeto executivo do pavimento da rua Olinda e das ruas onde passar os coletores gerais será elaborado a partir do projeto básico previamente aprovado e será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários e suficientes à execução completa da obra (plantas baixas, perfis, seções transversais e detalhes específicos, caso necessário, nas escala 1:10, 1:25 ou 1:50, dependendo do tamanho do desenho).

O método de dimensionamento de pavimento a ser utilizado deverá utilizar os seguintes

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critérios:

a) O dimensionamento será executado rua a rua;

b) Execução de estudos estatísticos para a definição do índice de suporte de projeto do sub-leito;

c) Cálculo do número de operações de eixo padrão (N) para um projeto de 10 anos de acordo com o método apresentado no Manual de Pavimentação do DNIT 2006;

d) Apresentação de relatório final para aprovação pela Fiscalização, contendo perfis de sondagem e croquis dos pontos de sondagem;

e) Recomenda-se como reforço de sub-leito a utilização de areia, rachão ou outro material visando economia.

5.6.3. PROJETO EXECUTIVO DE DRENAGEM SUPERFICIAL

O projeto executivo de drenagem superficial da rua Olinda e coletores gerais será elaborado a partir do projeto básico previamente aprovado e será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários e suficientes à execução completa da obra (plantas baixas, perfis, seções transversais e detalhes específicos, caso necessário), com base nas determinações do Caderno de Encargos do DEP (CE-DEP/2005).

A apresentação dos elementos do projeto de drenagem superficial deverá adequar-se às definições constantes no item 4.4.5 do Caderno de Encargos do DEP (CE-DEP/2005).

Deverá ser realizado estudo a fim de definir um plano de ações para manutenção dos dispositivos aqui projetados com estimativa de volume anual de assoreamento, periodicidade ótima de execução de desassoreamento, indicação de técnicas, equipamentos e mão-de-obra necessária para execução de desassoreamento;

5.6.4. PROJETO EXECUTIVO HIDRÁULICO

O projeto executivo hidráulico das obras previstas será elaborado a partir do projeto básico previamente aprovado e será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários e suficientes à execução completa da obra (plantas baixas, perfis, seções transversais e detalhes específicos, caso necessário). Os memoriais descritivos e de cálculo deverão abranger as hipóteses de cálculo e o dimensionamento hidráulico de todas as intervenções constituintes do projeto completo de drenagem, em atendimento às normas da ABNT e conforme a metodologia de cálculo descrita no item 4.6 do Caderno de Encargos do DEP (CE-DEP/2005). O dimensionamento hidráulico deverá tomar por base as simulações hidrológicas constantes no Plano Diretor de Drenagem Urbana da bacia hidrográfica do Arroio Manecão.

O projeto executivo hidráulico deverá ser contemplar também um estudo detalhado das interferências das pontes e coletores gerais com as redes existentes de água, esgoto cloacal e pluvial, telefonia e eletricidade, apresentando detalhamento da solução proposta para cada interferência encontrada (incluindo a aprovação do projeto das alterações propostas em outras concessionárias, se for o caso).

Os reservatórios de contenção previstos pelo Plano Diretor de Drenagem Urbana (ou

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propostos pelo presente estudo, caso se verifique que os volumes originalmente determinados não podem ser alocados nos locais pré-definidos) deverão ser dimensionados conforme a metodologia de cálculo descrita no item 4.8 do Caderno de Encargos DEP (CE-DEP/2005), utilizando o método do Hidrograma Unitário do Soil Conservation Service para determinação dos hidrogramas de entrada (para uma duração de chuva de 24 horas) e o Método de Pulz para simulação hidráulica do funcionamento do reservatório.

Para fins de aprovação junto ao Município de Porto Alegre, o projeto executivo hidráulico das obras previstas será submetido à avaliação exclusiva da fiscalização do DEP.

5.6.5. PROJETO EXECUTIVO ESTRUTURAL

O projeto executivo estrutural das obras previstas será elaborado a partir do projeto básico previamente aprovado e será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários e suficientes à execução completa da obra (plantas baixas, cortes, detalhamento de armaduras, plantas de forma, etc). Os memoriais deverão abranger as hipóteses de cálculo, dimensionamento relativos à estabilidade de solos e maciços, estrutura de concreto ou alvenaria e fundações, atendendo às disposições das normas NBR 6.118 e NBR 6.222.

Para fins de aprovação junto ao Município de Porto Alegre, o projeto executivo estrutural das obras previstas será submetido à avaliação exclusiva da fiscalização do DEP.

5.6.6. PROJETO DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA PROVISÓRIA

Deverá ser apresentado o projeto de sinalização viária provisória, a ser implantada durante a execução das obras. O projeto de sinalização viária será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários ao seu perfeito entendimento (plantas baixas, perfis, seções transversais e detalhes específicos, caso necessário) e deverá ser executado em conformidade com as diretrizes emitidas pela Empresa Pública de Transporte e Circulação do Município de Porto Alegre (EPTC) e com as normas técnicas da ABNT aplicáveis.

Nessa etapa, para permitir a análise por parte da Fiscalização, deverão ser apresentados:

• Planta baixa, na escala 1:500, ou outra que a fiscalização determinar, indicando a localização de cada componente;

• Detalhamento dos componentes do sistema de sinalização viária a implantar, nas escalas 1:1 e 1:10, dependendo do tamanho do elemento detalhado.

Para fins de aprovação junto ao Município de Porto Alegre, o projeto de sinalização viária será submetido à avaliação preliminar da fiscalização do DEP e posterior apreciação da EPTC, órgão efetivamente responsável por sua aprovação. Todos os procedimentos e despesas referentes ao processo de aprovação do projeto por parte da EPTC serão de responsabilidade exclusiva da Contratada.

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5.6.7. PROJETO EXECUTIVO DAS OBRAS CIVIS E ELETRO-MECÂNICA DA CASA DE BOMBAS

O projeto executivo da casa de bombas será elaborado a partir do projeto básico previamente aprovado e será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários e suficientes à execução completa da obra. Deverá ser elaborado estudo detalhado das condições de operação da Casa de Bombas e das obras necessárias para seu perfeito funcionamento. Para tanto, deverão ser seguidas as especificações contidas no item 5.6.7.1, 5.6.7.2 e 5.6.7.3 e 5.6.7.4 do presente Termo de Referência. Deverá estar solucionadas as questões técnicas, bem como quanto a titularidade da área. Prever a aprovação na concessionária de energia.

5.6.7.1. Área de Implantação

Deverá ser definida a área exata em que a estação de bombeamento será implantada no Balneário Lami, com base nas condições topográficas locais e nos terrenos livres disponíveis na região. Preferencialmente a área escolhida deverá ser Próprio Municipal, mas caso seja propriedade particular, o projeto deverá detalhar um plano de desapropriação inclusive com custos.

O terreno escolhido deverá ser locado, com amarrações ao sistema de coordenadas do município de Porto Alegre.

Deverá ser realizado estudo a fim de definir um plano de ações para operação e manutenção dessa casa de bombas, com estimativa de periodicidade ideal de execução de manutenção preventiva nos sistemas elétrico e mecânico, estimativa de volume anual de assoreamento do poço de captação, periodicidade ótima de execução de limpeza do poço, indicação de técnicas, equipamentos e mão-de-obra necessários para execução de limpeza do poço, estimativa de custos anuais de operação e manutenção.

5.6.7.2. Projeto Civil

• fundações;

• arquitetônico;

• estrutural;

• alvenaria;

• telhado;

• aberturas;

• grades de proteção nas aberturas;

• recobrimento de pisos e paredes;

• instalações hidráulicas;

• instalações elétricas de iluminação interna e externa;

• pátio externo (cerca, taludes, moeirões, portões e telas);

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• canais de contribuição;

• poço de captação (incluindo dispositivos de proteção e limpeza com no mínimo 3,00m de profundidade);

• comportas de descarga por gravidade;

• tubulação de descarga das bombas;

• estrada de acesso à casa de bombas;

• pátio de acesso.

5.6.7.3. Projeto Elétrico

• rede alimentadora em alta tensão;

• rede alimentadora em baixa tensão;

• quadro de operação e comando com sistema de partida dos motores;

• cabos de alimentação das motor-bombas;

• sistemas de proteção e banco de capacitores;

• subestação transformadora (com 2 transformadores);

• grupos geradores;

• sistema de alarme;

• sistema de automação do funcionamento.

5.6.7.4. Projeto Mecânico

Esse projeto visa definir as unidades motor-bombas a serem instaladas, considerando os seguintes aspectos:

• balanço hídrico do polder, com base nas vazões contribuintes das redes coletoras gerais afluentes à casa de bombas a serem projetadas no projeto hidráulico;

• escoamento por bombeamento através de comportas para o canal de macrodrenagem e sistema automatizado de ligação do conjunto motor-bomba quando atingir o nível máximo no poço;

• diferenças de cotas do poço da casa de bombas em relação à bacia contribuinte.

• Gradil com sistema manual e automatizado de limpeza.

Os conjuntos motor-bombas deverão apresentar escalonamento de vazões e ser um sistema misto com bombas submersas e bombas verticais.

5.7. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Conforme já descrito no item 3.9 do presente Termo de Referência, deverão ser

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apresentadas as indicações básicas dos materiais e equipamentos a serem adquiridos (tais como tubulações, dispositivos de controle, medição e monitoramento, equipamentos elétricos, hidráulicos, bombas, etc), identificando a quantidade prevista.

Deverão ser apresentadas também as especificações dos serviços a serem contratados (indicando o material a ser utilizado, sua quantidade, processo executivo e detalhes que sirvam à instalação dos equipamentos) e da execução da intervenção, inclusive a forma de remuneração de cada serviço a ser executado nas obras, quando tais especificações não constarem no Caderno de Encargos do DEP (CE-DEP/2005), Cadernos de Encargos da SMOV e normativas da EPTC.

A apresentação do relatório contendo as Especificações dos Serviços, Materiais e Equipamentos, deverá atender às definições constantes no Anexo E do presente Termo de Referência.

5.8. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÕES E REASSENTAMENTOS

Conforme já descrito no item 3.10 do presente Termo de Referência, deverá ser apresentado, em volume separado e devidamente identificado, projeto de desapropriações e reassentamentos, estruturados a partir das etapas a seguir relacionadas.

5.8.1. DESAPROPRIAÇÃO

Deverá ser apresentado, em volume separado e devidamente identificado, o projeto de desapropriações, cuja metodologia deverá atender, no mínimo, os apontamentos das normatizações abaixo relacionadas:

• Leis Federais 6.766/79 e 9.785/99, que dispõem sobre o Parcelamento do Solo Urbano; e

• Lei Municipal Complementar 434/99, que dispõe sobre o desenvolvimento urbano no Município de Porto Alegre, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre e dá outras providências.

Além dos apontamentos normativos acima elencados, a Contratada deverá considerar cuidados especiais nos casos que envolvem as famílias de baixa renda ou que apresentam algum tipo de vulnerabilidade (chefes de família doentes, idosos, analfabetos, etc), com pouca mobilidade social e quase sem nenhum poder de negociação.

O projeto de desapropriações será balizado pelas informações contidas no Anexo H, onde é apresentada planta com levantamento cadastral do Loteamento Parque Agrícola Albion, datada de janeiro/2007, com as edificações então existentes na área, bem como o número das matrículas das propriedades. Tal planta servirá como base inicial para o projeto de desapropriações e reassentamentos, mas, face o tempo decorrido desde a realização desse levantamento, o mesmo deverá ser atualizado (vide item 5.3 do presente Termo de Referência).

O projeto de desapropriações deverá atender, no mínimo, os itens abaixo relacionados:

• Análise dos projetos de engenharia (estudo hidrológico, projeto hidráulico, projeto geométrico, projeto urbanístico, obras de arte correntes, etc.);

• Levantamento topográfico e cadastral da região, considerando as condicionantes

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atuais da urbanização (vide item 5.3 do presente Termo de Referência);

• Compatibilização dos projetos de engenharia com o levantamento topográfico e cadastral, indicando tanto a área de abrangência do empreendimento, como a área de desapropriações, caso seja necessário;

• Pesquisa e obtenção de certidões e títulos de propriedades, com a respectiva transcrição no Registro de Imóveis, quando for necessário. Atenção especial deve ser dada à titulação irregular, incompleta ou especial;

• Preparação de dossiê para cada propriedade e formação e constituição de processos administrativos para fins de expropriação; e

• Fornecimento de ART e/ou RRT.

Nessa etapa, para permitir a análise por parte da Fiscalização do DEP, deverão ser apresentados:

• Planta planialtimétrica, na escala 1:1.000, disponibilizada também em arquivo digital, no formato .dwg, contendo no mínimo os elementos apresentados no item 5.3 do presente Termo de Referência;

• Plantas cadastrais nas escalas 1:100, 1:200 ou 1:250, dependendo do tamanho do lote a ser representado, disponibilizada também em arquivo digital, no formato .dwg;

• Plantas de detalhe, nas escalas 1:1, 1:10, 1:25 ou 1:50, dependendo do tamanho do elemento a ser detalhado, disponibilizada também em arquivo digital, no formato .dwg; e

• Memorial descritivo, disponibilizado também em arquivo digital, no formato .doc.

5.8.2. AVALIAÇÃO

Os laudos de avaliação deverão apresentar, no mínimo, os seguintes elementos:

• Identificação do contratante;

• Objetivo;

• Metodologia de avaliação;

• Identificação e caracterização do imóvel;

• Informação dos subsídios utilizados na avaliação, tais como data da vistoria, documentação utilizada (Certidão de Cartório, Escrituras, por exemplo), utilização da Norma Técnica NBR ABNT 14.653-2/2004, pesquisas de mercado, tabelas referenciais, outros documentos necessários;

• Descrição completa do imóvel, contendo medidas perimétricas, de superfície (área), localização e confrontações, descrição individualizada dos acessórios e benfeitorias, se houver, contextualização do imóvel na vizinhança e infraestrutura disponível, aproveitamento econômico do imóvel;

• Avaliação do imóvel propriamente dito, para fins de venda, informando as

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metodologias utilizadas para a aferição do valor de mercado;

• Planta de situação e localização;

• Relatório fotográfico, contendo fotografias, coloridas, de todos os cômodos dos imóveis, bem como de todas as fachadas;

• As avaliações realizadas deverão obedecer ao disposto na legislação que rege o sistema CONFEA/CREA, no caso de empresas inscritas no CREA, bem como ao disposto no sistema COFECI/CRECI, para as inscritas no CRECI, observado, em todos os casos, as disposições da Norma Técnica NBR ABNT 14.653-2/2004; e

• Nessa etapa, para permitir a análise por parte da Fiscalização do DEP, deverão ser apresentados:

• Planta de situação do lote e benfeitorias, na escala 1:1.000, disponibilizada também em arquivo digital, no formato .dwg;

• Planta de localização, nas escalas 1:200, 1:250 ou 1:500, dependendo do tamanho do lote e benfeitorias representados, disponibilizada também em arquivo digital, no formato .dwg;

• Planta de detalhes, nas escalas 1:1, 1:10, 1:25 ou 1:50, dependendo do tamanho do elemento a ser detalhado, disponibilizada também em arquivo digital, no formato .dwg;

• Memorial descritivo, disponibilizado também em arquivo digital, no formato .doc.

5.8.3. REASSENTAMENTO

O Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias deverá atender às disposições da Portaria 317/2013, bem como da Portaria 164/ 2014, que institui o Manual de Instruções para Contratação e Execução dos Programas e Ações do Ministério das Cidades – Projetos Inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.

O Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias deverá assegurar que as famílias afetadas em decorrência da necessidade de deslocamentos involuntários provocados pela execução de obras e serviços de engenharia recebam soluções adequadas para seu deslocamento e para as perdas ocasionadas pela intervenção, quando houver, garantindo-se o respeito aos direitos individuais e sociais, em particular à moradia e à cidade.

O procedimento metodológico para a realização do Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias deverá atender às seguintes diretrizes gerais:

• Promover a participação e a gestão conjunta, pelas famílias afetadas, na concepção e na execução do plano, bem como na definição de alternativas e soluções;

• Mitigar impactos negativos decorrentes da necessidade de deslocamento involuntário provocado pela execução das obras e serviços de engenharia;

• Estabelecer critérios claros de definição das famílias a serem deslocadas e das soluções de atendimento aplicáveis;

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• Viabilizar soluções de acesso à moradia digna e aos meios de reprodução econômicos, culturais e sociais, de forma a restaurar, ou melhorar, as condições sociais, de vida e de renda das famílias afetadas;

• Priorizar, quando da definição das soluções de atendimento aplicáveis no Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias, solução que represente garantia do direito à moradia, inclusive quando se tratar de inquilinos em situação de vulnerabilidade socioeconômica;

• Diagnosticar riscos de empobrecimento e de exposição a situações de vulnerabilidade das famílias afetadas, prevendo medidas específicas de mitigação e compensação quando tais riscos forem provenientes de deslocamento involuntário,

• Prever instâncias de participação e gestão compartilhada, buscando inserir, quando houver, a participação das instâncias locais já instituídas; e

• Estabelecer mecanismos para prevenção e mediação de eventuais conflitos decorrentes da intervenção.

O Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias deve conter a definição dos direitos e do público elegível, considerando a forma de ocupação, a situação fundiária e a condição socioeconômica diagnosticadas, apresentando, a partir desta caracterização, as soluções e/ou medidas aplicáveis para a população afetada conforme as seguintes situações.

a) No que tange à situação de posse ou propriedade da população afetada:

• Quando proprietário de imóvel residencial ou não residencial afetado;

• Quando possuidor direto de imóvel atingido de propriedade de terceiros, desde que:

I. Não seja proprietário ou possuidor de outro imóvel de mesmo uso do imóvel atingido;

II. Resida ou exerça diretamente atividade econômica no imóvel atingido no momento da realização do cadastro socioeconômico;

III. Quando titular de benfeitoria que exerça a posse direta sobre o imóvel atingido de propriedade de terceiros;

IV. Quando titular de benfeitoria sobre imóvel atingido de propriedade de terceiros, que não esteja na posse direta; e

V. Quando inquilino de baixa renda.

b) No que tange às soluções aplicáveis, conforme a caracterização de titularidade da população afetada sobre a área ou as edificações, o Plano poderá dispor sobre a utilização:

I. Desapropriação do imóvel, conforme legislação vigente;

II. Reposição do imóvel atingido;

III. Indenização pelas benfeitorias; e

IV. Pagamento pecuniário no valor correspondente a, no mínimo, três meses de

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aluguel de imóvel em condições similares àquele locado que tenha sido atingido pela intervenção.

O Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias deve observar as seguintes determinações durante a implementação das soluções aplicáveis:

• Nos casos de indenização ou de reposição de imóvel atingido, quando necessário, serão viabilizadas a mudança e o armazenamento de bens móveis;

• Nos casos de famílias em situação de vulnerabilidade e risco social deverão ser adotadas as medidas necessárias para inclusão dessas em políticas públicas e programas sociais, conforme ato normativo específico do Ministério das Cidades sobre Trabalho Social;

• Nos casos de imóveis de uso institucional ou comunitário deverão ser adotadas as soluções aplicáveis aos imóveis em que se exerçam atividades econômicas, no que couber;

• Nos casos de reassentamento, a área de provisão habitacional deverá se localizar, sempre que possível, em local próxima da área de origem das famílias afetadas, e ser servida de infraestrutura básica e equipamentos públicos, já existentes ou a serem executados ao longo da intervenção, que atendam à demanda gerada, conforme os padrões médios da cidade, e as unidades deverão ser dotadas de infraestrutura e de condições de habitabilidade;

• Nos casos de indenização, esta terá seus valores, formas de cálculo e de pagamento estabelecidos pelo Município de Porto Alegre, de acordo com as especificidades locais e as normas técnicas que disciplinam a matéria, bem como pelos conceitos definidos na Portaria Nº317/2013;

• Nos casos de necessidade de soluções transitórias, somente admissíveis quando a solução definitiva não estiver disponível, as unidades deverão cumprir exigências mínimas de adequabilidade, salubridade e sustentabilidade de uso durante o período de ocupação, que não poderá exceder o definido no cronograma global da intervenção; e

• Poderão ser incorporadas outras medidas e soluções de atendimento no Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias, adequadas às especificidades locais, desde que garantido o acesso à moradia digna e às condições necessárias à restauração ou à melhoria das condições sociais, de vida e de renda das famílias afetadas.

O Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias deve apresentar o conteúdo mínimo a seguir descrito:

• Síntese do projeto da intervenção que deu origem ao deslocamento, com definição de sua área de abrangência e justificativas para sua implementação, demonstrando ser a solução adotada, dentre as alternativas estudadas para minimizar os deslocamentos involuntários, aquela que apresenta melhores soluções econômica, técnica e socialmente sustentáveis e efetivas;

• Relatório fotográfico, cadastro censitário e diagnóstico socioeconômico das famílias

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afetadas presentes na área de intervenção atualizados; definição clara dos critérios de caracterização dessas como famílias afetadas pela intervenção; e estabelecimento de prazos e medidas para inibir a entrada de novos moradores na área de intervenção;

• Quantificação e caracterização dos imóveis que serão atingidos, quanto a material de construção, porte, conservação, tipo de uso e ocupação e situação fundiária;

• Tipificação e quantificação das famílias afetadas, considerando aspectos socioeconômicos, condições habitacionais e de uso da área de intervenção;

• Definição e quantificação dos direitos, das medidas aplicáveis, dos critérios de elegibilidade e das soluções transitórias, quando necessárias;

• Mapeamento dos riscos e impactos negativos decorrentes da intervenção, e indicação das medidas mitigadoras e compensatórias, e dos meios para atendimento a famílias nesta situação;

• Procedimentos operacionais, jurídicos, financeiros e institucionais para disponibilização das medidas relacionadas ao deslocamento, explicitando os cronogramas de execução das ações de deslocamento, desapropriações, indenizações e reposição de imóveis;

• Projeto de trabalho social, conforme ato normativo específico do Ministério das Cidades sobre Trabalho Social;

• Mecanismo de prevenção e mediação de eventuais conflitos decorrentes da intervenção, devendo este ser acessível, e levar em conta a existência e a disponibilidade de procedimentos comunitários, judiciais e extrajudiciais;

• Definição da estrutura institucional com clara atribuição de responsabilidades para concepção, implementação e monitoramento do Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias, que proporcione a participação efetiva das famílias afetadas em todas as etapas;

• Orçamento para implementação do plano com indicação de suas fontes de custeio, incluindo documentação que demonstre seu amparo orçamentário e financeiro; e

• Cronograma geral de execução do plano, compatível com o da intervenção que originou o deslocamento e com o do trabalho social, explicitando os prazos de referência para o cumprimento de etapas importantes, tais como cadastro censitário, pagamento de desapropriações, regulamentação e pagamentos de indenizações, construção de unidades habitacionais, reassentamento, funcionamento do mecanismo de mediação de conflitos, explicitando ainda os períodos de: i) estabelecimento de acordos com a população afetada para a definição das soluções aplicáveis; ii) deslocamento das famílias afetadas, relacionado-os à disponibilização das soluções definitivas, e quando houver, com o período de viabilização das soluções transitórias; e iii) acompanhamento das famílias afetadas até o cumprimento e efetivação da solução definitiva.

O Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias deverá prever:

• Participação, mediação e resolução de conflitos, e trabalho social: é obrigatória a

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instituição de mecanismos de participação e de mediação e resolução de conflitos, bem como a implementação de trabalho social para as famílias afetadas nos termos do ato normativo específico do Ministério das Cidades sobre Trabalho Social; e

• Composição dos custos do Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias, necessários a sua elaboração e implementação, devendo integrar obrigatoriamente a composição do investimento das intervenções que deram origem ao deslocamento.

Nessa etapa, para permitir a análise por parte da Fiscalização do DEP, deverão ser apresentados:

• Planta de situação do lote e benfeitorias, na escala 1:1.000, disponibilizada também em arquivo digital, no formato .dwg;

• Planta de localização, nas escalas 1:200, 1:250 ou 1:500, dependendo do tamanho do lote e benfeitorias representados, disponibilizada também em arquivo digital, no formato .dwg;

• Planta de detalhes, nas escalas 1:1, 1:10, 1:25 ou 1:50, dependendo do tamanho do elemento a ser detalhado, disponibilizada também em arquivo digital, formato .dwg;

• Memorial descritivo, disponibilizado também em arquivo digital, no formato .doc.

5.8.4. PROJETO DE TRABALHO SOCIAL PRELIMINAR (PTS-P)

O Projeto de Trabalho Social Preliminar (PTS-P) deverá atender integralmente às disposições contidas na Portaria 21/2014 do Ministério das Cidades. Deverá compreender um conjunto de estratégias, processos e ações, realizadas a partir de estudos diagnósticos integrados e participativos do território, compreendendo as dimensões social, econômica, produtiva, ambiental e político institucional do território e da população beneficiária, além das características da intervenção, visando promover o exercício da participação e a inserção social dessas famílias, em articulação com as demais políticas públicas, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida e para a sustentabilidade dos bens, equipamentos e serviços implantados, vinculados ao Termo de Referência em análise.

O PTS – P deverá abordar os quatro eixos abaixo relacionados:

• Mobilização, organização e fortalecimento social: prevê processos de informação, mobilização, organização e capacitação da população beneficiária visando promover a autonomia e o protagonismo social, bem como o fortalecimento das organizações existentes no território, a constituição e a formalização de novas representações e novos canais de participação e controle social;

• Acompanhamento e gestão social da intervenção: visa promover a gestão das ações sociais necessárias para a consecução da intervenção, incluindo o acompanhamento, a negociação e interferências ocorridas ao longo da sua execução, bem como, preparar e acompanhar a comunidade para compreensão

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desta, de modo a minimizar os aspectos negativos vivenciados pelos beneficiários e evidenciar os ganhos ocasionados ao longo do processo, contribuindo para sua implementação;

• Educação ambiental e patrimonial: visa promover mudanças de atitude em relação ao meio ambiente, ao patrimônio e à vida saudável, fortalecendo a percepção crítica da população sobre os aspectos que influenciam sua qualidade de vida, além de refletir sobre os fatores sociais, políticos, culturais e econômicos que determinam sua realidade, tornando possível alcançar a sustentabilidade ambiental e social da intervenção; e

• Desenvolvimento socioeconômico: objetiva a articulação de políticas públicas, o apoio e a implementação de iniciativas de geração de trabalho e renda, visando à inclusão produtiva, econômica e social, de forma a promover o incremento da renda familiar e a melhoria da qualidade de vida da população, fomentando condições para um processo de desenvolvimento socioterritorial de médio e longo prazo.

A estrutura do PTS-P deverá caracterizar a área de intervenção, bem como a população beneficiária da intervenção física e os objetivos do Trabalho Social, visando subsidiar a elaboração do PTS, antes do início das obras previstas.

Conforme determina a Portaria 21/2014, o PTS-P deverá conter, necessariamente:

• Identificação: dados da intervenção, da equipe técnica, do órgão responsável;

• Dados da intervenção: síntese da intervenção que demanda Trabalho Social;

• Caracterização socioterritorial: que poderá ser obtida a partir de dados secundários, abrangendo: i) área de intervenção: descrever forma e tempo de ocupação, características gerais das habitações e dos serviços públicos e equipamentos comunitários existentes, tipos de situação de risco; ii) população: informar a quantitativo de famílias e seu perfil socioeconômico, apresentando dados sobre faixas de renda, faixa etária, escolaridade, e outros dados considerados importantes; e iii) no caso de intervenções de prevenção de riscos, a caracterização socioterritorial deverá abranger exclusivamente as áreas de risco em que houver deslocamento involuntário de famílias;

• Justificativa: discorrer brevemente sobre o contexto e as necessidades do Trabalho Social em relação à intervenção a ser realizada;

• Objetivos: definir o objetivo geral do Trabalho Social em relação à intervenção proposta;

• Custos: estimativa de custos de elaboração do PTS e PDST e da implementação do Trabalho Social, tendo como referência o custo total previsto da intervenção e as necessidades estimadas;

• Estratégias de execução: apresentar as estratégias propostas para o desenvolvimento dos eixos do Trabalho Social, considerando o contexto da intervenção e os normativos do Trabalho Social;

• Regime de execução: definir a opção de regime de execução, direta ou mista,

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descrevendo a programação do procedimento licitatório para as ações executadas de forma terceirizada; e

• Cronograma: com o tempo de execução de todas as atividades inerentes à fase pré-obras e, quando for o caso, das etapas previstas para o seu processo licitatório.

Nessa etapa, para permitir a análise por parte da Fiscalização do DEP, deverão ser apresentados:

• Memorial descritivo, disponibilizado também em arquivo digital, no formato .doc; e

• Cronogramas, disponibilizado também em arquivo digital, no formato .xls.

5.9. PLANEJAMENTO DE LICITAÇÃO

Conforme já descrito no item 3.12 do presente Termo de Referência, deverá ser apresentado, em volume separado e devidamente identificado, um Plano de Licitação e Gestão da Obra. Esse documento deverá conter, no mínimo:

• Definição se a contratação da execução das intervenções projetadas será feita na forma de um ou mais pacotes (ou lotes) técnicos, de forma a garantir que as intervenções constituam um conjunto lógico com funcionalidade e atendendo às possibilidades de alocação de recursos para sua execução;

• Definição da modalidade de contratação das obras que compõem cada lote previamente estruturado;

• Minuta de Termo de Referência, que comporá o(s) futuro(s) Edital(is) de Licitação;

• Definição dos atestados técnicos a serem solicitados em cada processo licitatório para comprovação da capacidade técnica das empresas licitantes, levando em consideração as características das intervenções que compõem o respectivo lote.

A minuta de Termo de Referência, a ser incluída no(s) futuro(s) Edital(is) de Licitação, deverá conter, no mínimo:

• Descrição sucinta das intervenções que compõem o respectivo lote;

• Especificações técnicas para execução das obras que compõem o respectivo lote;

• Cronograma físico-financeiro do conjunto de obras que compõem o respectivo lote;

• Orçamento detalhado do conjunto de obras que compõem o respectivo lote.

A apresentação do relatório contendo o Plano de Licitação e Gestão da Obra deverá atender às definições constantes no Anexo E do presente Termo de Referência.

6. ORÇAMENTO

Deverá ser apresentado, dentro do relatório final de cada um dos projetos elaborados e em arquivo digital (formato .xls), orçamento detalhado em moeda nacional de todas as obras, serviços, materiais e equipamentos constantes do projeto apresentado, com memória de cálculo dos quantitativos dos serviços e de acordo com a tabela de preços SINAPI – Sistema Nacional de

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Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil (apresentando os códigos relativos a cada item). Deverá ser apresentado o detalhamento do BDI adotado e indicada a data base dos custos unitários utilizados como referência. Juntamente com o orçamento, deverá ser apresentado o cronograma físico-financeiro da obra.

Deverão ser atendidos o Decreto 7.983/13 e os dispositivos contidos no Acórdão 2.622/13/Plenário, do Tribunal de Contas da União, quanto à composição e valores admissíveis de BDI.

Os custos unitários dos serviços no orçamento deverão estar compatíveis com a desoneração de encargos sociais sobre a mão de obra, em atendimento à Lei 12.844/13.

Em caso de serviços ou materiais não constantes na tabela SINAPI, poderão ser utilizadas outras fontes de referência, tais como tabelas da administração pública federal, de publicações técnicas especializadas ou de um sistema específico instituído para o setor. Nesse caso, deverão ser apresentadas as composições analíticas dos serviços, contendo código (caso conste nos sistemas de referência adotados), descrição, coeficiente de consumo, custo unitário, custo total dos diversos insumos e custo total da composição. No caso do detalhamento de encargos sociais atender ao estabelecido no SINAPI, bastará apresentação de declaração no corpo do orçamento indicando este atendimento. Caso contrário, deve ser apresentado detalhamento dos encargos sociais, acompanhado de justificativa técnica devidamente embasada.

Nos casos de composições não existentes no SINAPI, o custo unitário de cada insumo integrante da composição unitária deverá corresponder ao custo unitário deste insumo no SINAPI, ou poderá ser adotada pesquisa de mercado do insumo com no mínimo 3 (três) cotações, apresentando um quadro indicando necessariamente as fontes de consulta informando no mínimo o nome da empresa, CNPJ, telefone, nome do contato e data, admitindo-se como valor máximo a mediana dessas cotações.

O orçamento apresentado deverá ser detalhado, não sendo admitido o uso de “verbas”. Os itens deverão ser totalizados, utilizando, além dos agrupamentos usuais (por exemplo, “Instalação da obra”), grupos específicos relativos a cada intervenção (por exemplo, galeria, reservatório de amortecimento de cheias, parque linear, restauração de margens, bacia de contenção de sedimentos, canalização de córregos, desassoreamento de rios e canais, entre outras) e organizados por sub-bacia hidrográfica.

Deverá ser apresentada ART específica para o orçamento, sendo o número da ART devidamente indicado no orçamento.

7. CRONOGRAMA DE ENTREGAS

A entrega dos produtos descritos nos itens 3 e 5 do presente Termo de Referência deverão ocorrer conforme cronograma físico abaixo.

O pagamento dos valores globais referentes a cada produto se dará apenas mediante a entrega final do produto em questão. Os percentuais de elaboração previstos no cronograma abaixo para cada mês são apenas uma previsão, para fins de definição da data de entrega de cada produto, não tendo qualquer valor para fins de medição. O pagamento dos serviços de campo (topografia, sondagens e ensaios) se dará por preços unitários, mediante medição específica.

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PRODUTO Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12

Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia

50% 50%

Plano de Trabalho para Serviços Topográficos e Geotécnicos

50% 50%

Levantamentos Topográficos do primeiro conjunto de medidas estruturais

30% 40% 30%

Sondagens e Ensaios de Laboratório do primeiro conjunto de medidas estruturais

30% 40% 30%

Levantamentos Topográficos do segundo conjunto de medidas estruturais

20% 20% 20% 20% 20%

Sondagens e Ensaios de Laboratório do segundo conjunto de medidas estruturais

20% 20% 20% 20% 20%

Levantamentos Topográficos do terceiro conjunto de medidas estruturais

20% 20% 20% 20% 20%

Sondagens e Ensaios de Laboratório do terceiro conjunto de medidas estruturais

20% 20% 20% 20% 20%

Projeto Básico do primeiro conjunto de medidas estruturais

20% 20% 20% 20% 20%

Projeto Básico do segundo conjunto de medidas estruturais

15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

Projeto Básico do terceiro conjunto de medidas estruturais

15% 15% 15% 15% 20% 20%

Projeto Executivo do primeiro conjunto de medidas estruturais

15% 15% 15% 15% 20% 20%

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58

Projeto Executivo do segundo conjunto de medidas estruturais

10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

Projeto Executivo do terceiro conjunto de medidas estruturais

15% 15% 15% 15% 20% 20%

Especificações dos Serviços, Materiais e Equipamentos

50% 50%

Projeto de Desapropriações e Reassentamentos

25% 25% 25% 25%

Planejamento de Licitação

50% 50%

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8. FORMA DE ACOMPANHAMENTO

8.1. RELATÓRIOS DE ANDAMENTO

O acompanhamento do andamento dos serviços por parte da Fiscalização do DEP se dará por meio de relatórios de andamento, a serem entregues pela Contratada ao final de cada mês de vigência do contrato.

Esses relatórios serão considerados como uma atividade de gerenciamento do contrato, devendo conter todos os elementos pertinentes. O seu conteúdo será discutido em reunião com a Fiscalização do DEP e será considerado na avaliação de desempenho da Contratada.

Sugere-se que cada relatório de andamento contenha informações sobre:

• Todos os elementos técnicos, mesmo que incompletos, elaborados no período, incluindo texto, memórias de cálculo, desenho, gráficos, planilhas, etc;

• Andamento dos serviços;

• Resultados alcançados;

• Cumprimento do cronograma;

• Atualização do cronograma (para análise da Fiscalização do DEP);

• Metas para o período seguinte;

• Pendências e responsáveis.

8.2. PRODUTOS FINAIS

Os relatórios finais referentes a todos os produtos descritos nos itens 3 e 5 do presente Termo de Referência deverão ser apresentados em 5 (cinco) volumes impressos e em meio digital, arquivos em formato .doc, .dwg e .pdf. xls (para o orçamento final). Quando aplicável, os projetos deverão obrigatoriamente ser apresentados com as aprovações requeridas (SMOV, EPTC, etc), bem como todas as intervenções deverão apresentar licença ambiental prévia, emitida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAM).

Os relatórios finais de cada um dos produtos deverão ter, no mínimo, o seguinte conteúdo:

• Memorial contendo a descrição item a item das intervenções, fazendo referência aos volumes complementares, ilustrações, etc. Deverão ser apresentados como anexos aos projetos de engenharia o Relatório de Serviços Topográficos e Geotécnicos (com croquis dos serviços executados, cadernetas de campo, laudos dos serviços geotécnicos), as Especificações dos Serviços, Materiais e Equipamentos, o Projeto de Desapropriações e Reassentamentos e o Plano de Licitação e Gestão da Obra;

• Memória de cálculos (demonstrativo completo, premissas, equações dos dimensionamentos hidráulicos, estruturais, estabilidade de maciços e fundações, entre outros executados);

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• Desenhos (plantas, cortes e detalhes, em escalas adequadas, segundo normativo ABNT, inclusive as bases dos levantamentos executados no âmbito do Relatório de Serviços Topográficos e Geotécnicos, com localização das sondagens, perfis, batimetria, entre outros);

• Especificações técnicas de materiais e serviços específicos a cada intervenção, ilustrações, etc;

• Orçamento detalhado e cronograma físico-financeiro, com as composições dos preços unitários tendo o SINAPI como referência (conforme especificado no item 6 do presente Termo de Referência), considerando as peculiaridades locais e do projeto, de acordo com as etapas de execução.

O recebimento e aceite final de cada produto por parte da Fiscalização do DEP será comunicado à CEF, para fins de medição e desembolso do valor correspondente, por meio de parecer da equipe de fiscalização do contrato. Tal procedimento deverá ser consolidado no Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia (vide item 5.1).

9. FORMA DE REMUNERAÇÃO

9.1. PREÇO GLOBAL

A forma de remuneração dos serviços, exceto os serviços de campo (topografia e geotecnia), será na modalidade Preço Global, cujos desembolsos ocorrerão por meio de parcelas sequenciais, em função do cronograma físico-financeiro do contrato (Anexo C do presente Termo de Referência), e conforme abaixo descrito.

• Parcela I: 2,354% do Preço Global, mediante a entrega, em até 30 (trinta) dias após a emissão da Ordem de Início, do Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia e do Plano de Trabalho para os Serviços Topográficos e Geotécnicos, e após a aprovação dos mesmos;

• Parcela II: 5,917 % do Preço Global, mediante a entrega, em até 120 (cento e vinte) dias após a emissão da Ordem de Início, do projeto básico de todas as intervenções do primeiro conjunto de medidas estruturais (contendo os projetos básicos hidráulico, estrutural e geotécnico), e após a aprovação do mesmo;

• Parcela III: 23,091 % do Preço Global, mediante a entrega, em até 210 (duzentos e dez) dias após a emissão da Ordem de Início, do projeto básico de todas as intervenções do segundo conjunto de medidas estruturais (contendo os projetos básicos hidráulico, estrutural, geotécnico, geométrico, do pavimento, de drenagem superficial e de obras civis e eletro-mecânico da CB), e após a aprovação do mesmo;

• Parcela IV: 12,091 % do Preço Global, mediante a entrega, em até 270 (duzentos e setenta) dias após a emissão da Ordem de Início, do projeto básico de todas as intervenções do terceiro conjunto de medidas estruturais (contendo os projetos básicos hidráulico, estrutural e geotécnico), e após a aprovação do mesmo;

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• Parcela V: 3,944 % do Preço Global, mediante a entrega, em até 300 (trezentos) dias após a emissão da Ordem de Início dos projetos executivos completos do primeiro conjunto de medidas estruturais (contendo os projetos executivos hidráulico, estrutural e geotécnico), com respectivos orçamentos, e após a aprovação dos mesmos;

• Parcela VI: 15,394 % do Preço Global, mediante a entrega, em até 330 (trezentos e trinta) dias após a emissão da Ordem de Início, dos projetos executivos completos do segundo conjunto de medidas estruturais (contendo os projetos executivos hidráulico, estrutural, geotécnico, geométrico, do pavimento, de drenagem superficial e de obras civis e eletro-mecânico da CB), com respectivos orçamentos, e após a aprovação dos mesmos.

• Parcela VII: 35,076 % do Preço Global, mediante a entrega, em até 360 (trezentos e sessenta) dias após a emissão da Ordem de Início, dos projetos executivos completos do terceiro conjunto de medidas estruturais (contendo os projetos executivos hidráulico, estrutural e geotécnico), com respectivos orçamentos, das Especificações dos Serviços, Materiais e Equipamentos, do Projeto de Desapropriações e Reassentamentos, e do Planejamento da Licitação e Gestão das Obras, e após a aprovação dos mesmos.

9.2. PREÇO UNITÁRIO

A forma de remuneração dos serviços de campo será a de empreitada a preços unitários, a ser desembolsada após a execução, medição e aceitação dos serviços de campo (topografia e geotecnia). As parcelas somente serão pagas após a aprovação dos relatórios e autorização pela Fiscalização do DEP.

10. PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

O prazo de execução dos serviços é de 360 (trezentos e sessenta) dias.

11. LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços de escritório poderão ser executados na sede da Contratada e em outros locais a serem acordados com a Fiscalização do DEP.

12. RECOMENDAÇÕES FINAIS

Os projetos deverão ser elaborados em conformidade com os elementos do programa de drenagem sustentável elencados nos “Princípios Norteadores” do Termo de Referência para Elaboração de Projetos de Engenharia para Gestão das Águas Pluviais do Ministério das Cidades e atender às demais diretrizes básicas a seguir descritas:

• Os anteprojetos deverão ser elaborados em conformidade com o Caderno de Encargos do DEP (Caderno de Encargos (CE-DEP/2005) e, no que couber, com as

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Normas Técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

• A Contratada deverá manter em suas dependências espaço para receber os representantes do DEP, da CAIXA e do Ministério das Cidades que acompanharão os trabalhos;

• Para o acompanhamento dos trabalhos serão realizadas reuniões quinzenais sistemáticas, ou extraordinárias quando necessárias, na sede do DEP, com a participação do Coordenador Geral e membros da equipe da Contratada envolvidos com as atividades em curso;

• Ao final de cada fase, a Fiscalização do DEP fará uma avaliação dos resultados do trabalho. A avaliação será encaminhada para a Contratada para procedimento dos ajustes, alterações ou complementações solicitadas;

• A Contratada deverá valer-se basicamente dos dados constantes de trabalhos existentes ou de outras fontes dignas de crédito. Todo dado utilizado deverá ter sua fonte perfeitamente identificada. Caso encontre lacunas, a Contratada deverá prever a maneira de preenchê-las, seja buscando outras fontes, seja adotando hipóteses simplificadoras. No segundo caso, a Contratada deverá propor uma forma de se obter esses dados no futuro e aferir as hipóteses adotadas;

• Os procedimentos metodológicos adotados deverão ser claramente indicados e sempre justificados. Quando diferentes resultados se destinarem à comparação, a obtenção dos mesmos deverá ter homogeneidade metodológica;

• No caso de ser necessária a adoção de hipóteses e considerações simplificadas, as mesmas deverão ser explicitadas e justificadas;

• É indispensável para elaboração dos estudos, o conhecimento de todos os trabalhos, existentes ou em execução, que tenham correlação com os mesmos;

• O anteprojeto deverá ser compatível com as propostas do Plano Diretor de Drenagem Urbana, devidamente validado;

• A Contratada deverá ter sempre presente as restrições de ordem técnica, legal e político-administrativa existentes, tais como os limites municipais, as áreas de preservação ambiental, a jurisdição de cada órgão e a competência das demais entidades que tenham relação com o problema;

• Todo anteprojeto deverá especificar a etapa ao qual corresponde e explicitar o resumo do conjunto das demais etapas que contemplam todas as iniciativas, comentando as medidas sustentáveis e mitigadoras que serão implantadas nas diversas etapas.

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ANEXOS AO TERMO DE REFERÊNCIA

ANEXO A – SERVIÇOS DE CAMPO

SUMÁRIO

ANEXO A 1 – LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS........................................................ i

ANEXO A 2 – LEVANTAMENTOS GEOTÉCNICOS.......................................................... i

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i

ANEXO A 1 – LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS

DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE

1 Serviços Topográficos para Pavimentação, inclusive nota de serviços, acompanhamento e greide. m2 506.050,00

2

Levantamento Seções Transversais em Local com Nível Terreno não Acidentado e Vegetação Densa. Definindo volumes de corte e aterro, locais para Botafora e distância de transporte para o material importado.

m 11.371,00

ANEXO A 2 – LEVANTAMENTOS GEOTÉCNICOS

DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE

1 Mobilização e instalação de 01 equipamento de sondagem, distância de 10km ate 20km un 14,00

2 Sondagem a percussão (SPT – diâmetro 63,5) m 1.063,00

3 Ensaio de Adensamento cj 28,00

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i

ANEXO B - ORÇAMENTO BÁSICO

Todas as composições de BDI utilizadas foram elaboradas pelo Grupo de Trabalho do município de Porto Alegre, designado para elaborar estudos técnicos com vistas à construção de composições referenciais para os itens orçamentários que compõem o BDI, através da portaria 313 de 11 de julho de 2014 (publicada no DOPA em 14 de julho de 2014).

Fórmula Utilizada:

BDI =

(1 + AC + S + R + G) x (1 + DF) x (1 + L) -1

(1 - I)

Limites das parcelas do

BDI para Serviços de Engenharia.

Acórdão TCU 2622/2013 BDI e Índices Adotados para Serviços de Engenharia:

Mín

Med.

Máx.

Administração Central (AC): 4,03% 3,43 4,93 6,71

Seguro + Garantia (S+G): 0,65% 0,28 0,49 0,75

Risco (R): 1,33% 1,00 1,39 1,74

Despesas Financeiras (DF): 1,24% 0,94 0,99 1,17

Lucro (L): 8,00% 6,74 8,04 9,40

Impostos (I): (PIS=0,65%,COFINS=3,0%, ISS=1,2%,

CPRB=2,0%) 6,85% 5,65 5,65 8,65

BDI = 24,43%

BDI e Índices Adotados para Insumos:

Administração Central (AC): 1,00%

Seguro + Garantia (S+G): 0,00%

Risco (R): 0,50%

Despesas Financeiras (DF): 0,82%

Lucro (L): 7,50% Impostos (I): (PIS=0,65%,COFINS=3,0%, ISS=0%,

CPRB=2,0%) 5,65%

BDI = 16,59%

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ii

BDI e Índices Adotados para Projetos e Consultorias:

Administração Central (AC): 1,00%

Seguro + Garantia (S+G): 0,00%

Risco (R): 0,00%

Despesas Financeiras (DF): 0,00%

Lucro (L): 7,50%

Impostos (I): (PIS=0%,COFINS=0%, ISS=4,0%, CPRB=2,0%) 6,00%

BDI = 15,51%

DETALHAMENTO DE CÁLCULO DO BDI

SERVIÇOS DE ENGENHARIA

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL O índice adotado é de 4,03 %, utilizando o mesmo índice adotado pelo TCU, que representa a média utilizada entre os demais órgãos públicos. Este índice refere-se exclusivamente a administração central.

Utilizaremos os seguintes dados para a simulação dos respectivos

percentuais: Valor do contrato R$ 1.344.000,00 Mês de referência: AGO/2014 Salário Mínimo: R$ 724,00 Encargos Sociais: 84,66 % Prazo da Obra: 12 meses Fontes: DMAE, PLEO e SINAPI Pessoal técnico e administrativo São as despesas com pessoal técnico e administrativo da sede,

integrantes dos diversos departamentos, tais como: Administrativo, técnico, comercial, financeiro, jurídico,

contábil e compras.

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DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP

iii

Consumos, Instalações, Equipamentos de Escritório e Despesas Diversas São todas as despesas mensais com a instalação da sede, móveis e

equipamentos do escritório.

Transporte e Comunicação

AC = 3,36% + 0,38% + 0,29% = 4,03 %

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iv

SEGURO E GARANTIA

O índice adotado é de 0,65%, estando este valor dentro dos limites sugeridos pelo Acórdão 2.622/2013 do TCU.

TAXA DE RISCO

O índice adotado é de 1,33%, estando este valor dentro dos limites sugeridos pelo Acórdão 2.622/2013 do TCU.

OBS.: Os valores de Seguro, Garantia e Risco, por serem de complexa mensuração, foram adotados com base nos índices estabelecidos no Acórdão.

DESPESAS FINANCEIRAS

O índice adotado é de 1,24%, de acordo com a taxa média de juros efetivamente apontada pela SELIC nos últimos 12 meses e calculada com a fórmula proposta pelo acórdão 2.369/2011-TCU, referendado pelo Acórdão 2.622/2013 do TCU. Para determinação do período de correção monetária, foi considerado que serviços realizados no primeiro dia do mês levarão 60 dias para serem pagos, e que serviços executados no último dia do mês levarão 30 dias para serem pagos. Desta forma, adotou-se como valor de n, a média destes prazos, que é 45 dias. Expressão para determinação das Despesas Financeiras, considerando a capitalização mensal:

Fórmula do Acórdão utilizada para o cálculo:

Onde:

TAXA SELIC = taxa selic média mensal utilizada de out/13 a set/14 = 0,8308 n = período de capitalização = 45 dias

n/30 = 45/30 = 1,5 meses

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v

Então:

DF = {[(1+0,8308/100)1,5]-1} x 100 = 1,24 %

LUCRO

O índice adotado é de 8%, estando este valor dentro dos limites indicados pelo TCU e sendo praticado pela maioria dos órgãos públicos.

TRIBUTOS OU IMPOSTOS

IMPOSTOS = COFINS (3,00%) + PIS (0,65%) + ISSQN (1,20%) + CPRB (2,00%)

IMPOSTOS = 6,85%.

Os valores de COFINS, PIS E CPRB estão de acordo com a legislação federal.

No caso do BDI sem a desoneração, excluindo a CPRB, os impostos somam 4,85%.

O taxa do ISSQN foi definida considerando a alíquota de 4,00% e a regra da receita presumida, estabelecidas no DECRETO Nº 15.416, de 20 de dezembro de 2006, artigo 82, o qual define a base de cálculo do ISSQN para as obras e serviços listadas nos itens 7.02 e 7.05, da lista contida no decreto, como sendo:

* 0,40 (quarenta centésimos), aplicados sobre a receita bruta, no caso de edificações residenciais, comerciais e mistas;

* 0,30 (trinta centésimos), aplicados sobre a receita bruta, nos demais casos.

Aplicando-se 4,00% sobre 0,30, obtém-se 1,20%.

As obras e serviços listadas no Decreto são:

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vi

Item 7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

Item 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)

BDI = (1 + (4,03/100) + (0,65/100) + (1,33/100)) x (1 + (1,24/100)) x (1 + (8/100))

-1 (1 - (6,85/100))

BDISERVIÇOS DE ENGENHARIA = 24,43 %

INSUMOS

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Para a elaboração de projetos e consultoria, o percentual foi reduzido para 1,0% em razão da menor participação da empresa nesta etapa.

SEGURO E GARANTIA Para a elaboração de projetos e consultoria, o percentual foi reduzido para 0,0% .

TAXA DE RISCO

Para a elaboração de projetos e consultoria, o percentual foi reduzido para 0,50%

. DESPESAS FINANCEIRAS

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vii

Para a elaboração de projetos e consultoria, o percentual foi reduzido para 0,82%

.

LUCRO

O índice adotado é de 7,5%, estando este valor dentro dos limites indicados pelo TCU e sendo praticado pela maioria dos órgãos públicos.

TRIBUTOS OU IMPOSTOS IMPOSTOS = COFINS (3,0%) + PIS (0,65%) + ISSQN (0,0%) + CPRB (2,0%) IMPOSTOS = 5,65%.

BDI = (1 + (1/100) + 0 + (0,5/100)) x (1 + (0,82/100)) x (1 + (7,5/100))

-1 (1 - (5,65/100))

BDIINSUMOS = 16,59 %

PROJETOS E CONSULTORIAS

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Para a elaboração de projetos e consultoria, o percentual foi reduzido para 1,0% em razão da menor participação da empresa nesta etapa.

SEGURO E GARANTIA Para a elaboração de projetos e consultoria, o percentual foi reduzido para 0,0% .

TAXA DE RISCO

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viii

Para a elaboração de projetos e consultoria, o percentual foi reduzido para 0,0% .

DESPESAS FINANCEIRAS Para a elaboração de projetos e consultoria, o percentual foi reduzido para 0,0% .

LUCRO

O índice adotado é de 7,5%, estando este valor dentro dos limites indicados pelo TCU e sendo praticado pela maioria dos órgãos públicos.

TRIBUTOS OU IMPOSTOS

IMPOSTOS = COFINS (0,0%) + PIS (0,0%) + ISSQN (4,0%) + CPRB (2,0%)

IMPOSTOS = 6,0%.

BDI = (1 + (1/100) + 0 + 0) x (1 + (1/100) x (1 + (7,5/100)

-1 (1 - (6,0/100)

BDIPROJETOS E CONSULTORIA = 15,51 %

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i

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

Departamento de Esgotos Pluviais

Obra : Programa PAC PREVENÇÃO Demanda:

Local Arroio Manecão Data

base: ago/14 Região

: Sul BDI 15,51%

ORÇAMENTO ARROIO MANECÃO

Item Código Descrição Un Qtde Preço unit.

Preço Total

1 Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia

Sem BDI

Com BDI

13.944,36

1.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 30,00 100,60 116,20 3.486,09

1.2 SINAPI 00033952 Arquiteto Pleno h 30,00 100,60 116,20 3.486,09

1.3 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 30,00 100,60 116,20 3.486,09

1.4 SINAPI 00002707 Engenheiro Cartógrafo h 30,00 100,60 116,20 3.486,09

2 Plano de Trabalho para Serviços Topográficos e Geotécnicos 4.626,80

2.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 18,00 100,60 116,20 2.091,66

2.2 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 18,00 100,60 116,20 2.091,66

2.3 SINAPI Topógrafo h 18,00 21,33 24,64 443,49

Primeiro Conjunto de Medidas Estruturais (1ºCME)

Item Código Descrição Un Qtde Preço unit.

Preço Total Sem BDI

Com BDI

3 Lev. Topográfico Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante 29.926,25

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ii

3.1 SINAPI 73758/001

Levantamento Seções Transversais em Local com Nível Terreno não Acidentado e Vegetação Densa. Definindo volumes de corte e aterro, locais para Botafora e distância de transporte para o material importado. m 1.594,00 1,76 2,03 3.240,56

3.2 SINAPI 78472 Serviços Topográficos para Pavimentação, inclusive nota de serviços, acompanhamento e greide. m² 27.500,00 0,34 0,39 10.800,19

3.3 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 24,00 100,60 116,20 2.788,87

3.4 SINAPI 00002706 Engenheiro de Obra Júnior h 160,00 54,70 63,18 10.109,44

3.5 SINAPI 00001160 Veículo Comercial Leve (Pick-Up) com capacidade de carga de 700 KG, motor flex (Locação) h 200,00 8,46 9,77 1.954,43

3.6 Combustível, gasolina l 309,38 2,89 3,34 1.032,77

4 Sondagens e Ensaios Geotécnicos Travessias e Duplicação Arroio trecho Jusante

100.308,49

4.1 Cotação Sondagem a Percussão m 272,00 172,00 198,68 54.040,20

4.2 SINAPI 74022/007 Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação - solos un 56,00 88,01 101,66 5.692,98

4.3 SINAPI 74022/014 Ensaio de Massa Específica - In situ - Método do frasco de areia un 56,00 32,42 37,45 2.097,11

4.4 SINAPI 74022/016 Ensaio de Densidade Real - Solos un 28,00 41,69 48,16 1.348,37

4.5 SINAPI 74022/008 Ensaio de Limite de Liquidez - Solos un 56,00 46,32 53,50 2.996,24

4.6 SINAPI 74022/009 Ensaio de Limite de Plasticidade - Solos un 56,00 41,69 48,16 2.696,74

4.7 SINAPI 74022/010 Ensaio de Compactação - Amostra não trabalhadas - Energia Normal - Solos un 140,00 88,01 101,66 14.232,45

4.8 SINAPI 74022/024 Ensaio de teor de umidade - Em laboratório - Solos un 56,00 37,05 42,80 2.396,60

4.9 SINAPI 74022/021 Ensaio de Índice de Suporte Califórnia, Amostras não trabalhadas - Energia Proctor Normal un 56,00 106,54 123,06 6.891,60

4.10 Cotação Ensaio de Adensamento cj 6,00 770,00 889,43 5.336,56

4.11 SINAPI 00072872 Mobilização e Instalação de 01 Equipamento de Sondagem, Distância de 10KM até 20KM UN 6,00 372,21 429,94 2.579,64

5a Projeto Hidráulico Básico Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante 22.894,05

5b Projeto Hidráulico Executivo Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante 15.262,70

5.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

5.2 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

5.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 120,00 23,24 26,84 3.221,34

5.4 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 160,00 12,62 14,58 2.332,38

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iii

5.5 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 200,00 1,50 1,73 346,53

5.6 DWG Plotagem em diversos formatos m 80,00 13,00 15,02 1.201,30

5.7 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

5.8 Orçamento Cj 3.137,59

5.8.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

5.8.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

5.8.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

5.8.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

5.8.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

6a Projeto Estrutural Básico Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante 16.555,88

6b Projeto Estrutural Executivo Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante 11.037,25

6.1 SINAPI 00002707 Engenheiro Estrutural h 90,00 100,60 116,20 10.458,28

6.2 SINAPI 00033952 Arquiteto Pleno h 90,00 100,60 116,20 10.458,28

6.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 120,00 23,24 26,84 3.221,34

6.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 80,00 1,50 1,73 138,61

6.5 DWG Plotagem em diversos formatos m 10,00 13,00 15,02 150,16

6.6 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

6.7 Orçamento Cj 3.137,59

6.7.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

6.7.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

6.7.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

6.7.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

6.7.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

7a Projeto Geotécnico Básico Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante 7.222,86

7b Projeto Geotécnico Executivo Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante 4.815,24

7.1 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 60,00 100,60 116,20 6.972,18

7.2 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 60,00 23,24 26,84 1.610,67

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iv

7.3 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 80,00 1,50 1,73 138,61

7.4 DWG Plotagem em diversos formatos m 10,00 13,00 15,02 150,16

7.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

7.6 Orçamento Cj 3.137,59

7.6.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

7.6.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

7.6.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

7.6.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

7.6.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

1º CME, 4 Travessias e Duplicação Arroio a Jusante, Total 208.022,74

Segundo Conjunto de Medidas Estruturais (2º CME)

Item Código Descrição Un Qtde Preço unit.

Preço Total Sem BDI

Com BDI

3 Levantamento Topográfico Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova Olinda 88.079,49

3.1 SINAPI 73758/001

Levantamento Seções Transversais em Local com Nível Terreno não Acidentado e Vegetação Densa. Definindo volumes de corte e aterro, locais para Botafora e distância de transporte para o material importado. m 10.657,50 1,76 2,03 21.666,44

3.2 SINAPI 78472 Serviços Topográficos para Pavimentação, inclusive nota de serviços, acompanhamento e greide. m² 136.550,00 0,34 0,39 53.627,83

3.3 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 24,00 100,60 116,20 2.788,87

3.4 SINAPI 00002706 Engenheiro de Obra Júnior h 80,00 54,70 63,18 5.054,72

3.5 SINAPI 00001160 Veículo Comercial Leve (Pick-Up) com capacidade de carga de 700 KG, motor flex (Locação) h 400,00 8,46 9,77 3.908,86

3.6 Combustível, gasolina l 309,38 2,89 3,34 1.032,77

4 Sondagens e Ensaios Geotécnicos Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova Olinda

294.010,03

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v

4.1 Cotação Sondagem a Percusão m 791,00 172,00 198,68 157.153,67

4.2 SINAPI 74022/007 Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação - solos un 198,00 88,01 101,66 20.128,75

4.3 SINAPI 74022/014 Ensaio de Massa Específica - In situ - Método do frasco de areia un 198,00 32,42 37,45 7.414,77

4.4 SINAPI 74022/016 Ensaio de Densidade Real - Solos un 198,00 41,69 48,16 9.534,91

4.5 SINAPI 74022/008 Ensaio de Limite de Liquidez - Solos un 198,00 46,32 53,50 10.593,84

4.6 SINAPI 74022/009 Ensaio de Limite de Plasticidade - Solos un 198,00 41,69 48,16 9.534,91

4.7 SINAPI 74022/010 Ensaio de Compactação - Amostra não trabalhadas - Energia Normal - Solos un 312,00 88,01 101,66 31.718,03

4.8 SINAPI 74022/024 Ensaio de teor de umidade - Em laboratório - Solos un 198,00 37,05 42,80 8.473,70

4.9 SINAPI 74022/021 Ensaio de Índice de Suporte Califórnia, Amostras não trabalhadas - Energia Proctor Normal un 198,00 106,54 123,06 24.366,74

4.10 Cotação Ensaio de Adensamento cj 16,00 770,00 889,43 14.230,83

4.11 SINAPI 00072872 Mobilização e Instalação de 01 Equipamento de Sondagem, Distância de 10KM até 20KM UN 2,00 372,21 429,94 859,88

5a Projeto Hidráulico Básico Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova Olinda 22.609,90

5b Projeto Hidráulico Executivo Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova Olinda 15.073,27

5.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

5.2 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

5.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 120,00 23,24 26,84 3.221,34

5.4 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 160,00 12,62 14,58 2.332,38

5.5 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 100,00 1,50 1,73 173,27

5.6 DWG Plotagem em diversos formatos m 60,00 13,00 15,02 900,98

5.7 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

Orçamento Cj 3.137,59

5.8 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

5.9 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

5.10 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

5.11 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

5.12 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

6a Projeto Estrutural Básico Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova Olinda 34.683,56

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vi

6b Projeto Estrutural Executivo Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova Olinda 23.122,37

6.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 200,00 100,60 116,20 23.240,61

6.2 SINAPI 00033952 Arquiteto Pleno h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

6.3 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Estrutural h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

6.4 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 120,00 23,24 26,84 3.221,34

6.5 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 80,00 1,50 1,73 138,61

6.6 DWG Plotagem em diversos formatos m 10,00 13,00 15,02 150,16

6.7 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

6.8 Orçamento Cj 3.137,59

6.8.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

6.8.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

6.8.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

6.8.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

6.8.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

7a Projeto Geotécnico Básico Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova Olinda 19.772,79

7b Projeto Geotécnico Executivo Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova Olinda 13.181,86

7.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

7.2 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

7.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 60,00 23,24 26,84 1.610,67

7.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 80,00 1,50 1,73 138,61

7.5 DWG Plotagem em diversos formatos m 10,00 13,00 15,02 150,16

7.6 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

7.7 Orçamento Cj 3.137,59

7.7.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

7.7.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

7.7.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

7.7.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

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vii

7.7.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

8a Projeto Geométrico Básico Rua Nova Olinda 7.922,57

8b Projeto Geométrico Executivo Rua Nova Olinda 5.281,71

8.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 30,00 100,60 116,20 3.486,09

8.2 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 30,00 100,60 116,20 3.486,09

8.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 60,00 23,24 26,84 1.610,67

8.4 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 80,00 12,62 14,58 1.166,19

8.5 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 80,00 1,50 1,73 138,61

8.6 DWG Plotagem em diversos formatos m 10,00 13,00 15,02 150,16

8.7 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

8.8 Orçamento Cj 3.137,59

8.8.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

8.8.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

8.8.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

8.8.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

8.8.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

9a Projeto do Pavimento Básico Rua Nova Olinda 3.254,79

9b Projeto do Pavimento Executivo Rua Nova Olinda 2.169,86

9.1 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 12,00 100,60 116,20 1.394,44

9.2 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 24,00 23,24 26,84 644,27

9.3 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 40,00 1,50 1,73 69,31

9.4 DWG Plotagem em diversos formatos m 10,00 13,00 15,02 150,16

9.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

9.6 Orçamento Cj 3.137,59

9.6.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

9.6.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

9.6.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

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viii

9.6.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

9.6.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

10a Projeto de Drenagem Superficial Básico Rua Nova Olinda 3.161,92

10b Projeto de Drenagem Superficial Executivo Rua Nova Olinda 2.107,94

10.1 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 12,00 100,60 116,20 1.394,44

10.2 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 24,00 23,24 26,84 644,27

10.3 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 20,00 1,50 1,73 34,65

10.4 DWG Plotagem em diversos formatos m 2,00 13,00 15,02 30,03

10.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

10.6 Orçamento Cj 3.137,59

10.6.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

10.6.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

10.6.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

10.6.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

10.6.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

11a Projeto de Obras Civis, eletro-mecânica, hidrossanitária e estrutural CB Básico

90.746,57

11b Projeto de Obras Civis, eletro-mecânica, hidrossanitária e estrutural CB Executivo

60.497,71

11.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

11.2 SINAPI 00033952 Arquiteto Pleno h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

11.3 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 120,00 100,60 116,20 13.944,37

11.4 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 120,00 23,24 26,84 3.221,34

11.5 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 160,00 12,62 14,58 2.332,38

11.6 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 200,00 1,50 1,73 346,53

11.7 DWG Plotagem em diversos formatos m 50,00 13,00 15,02 750,82

11.8 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

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ix

Projeto Eletro-mecânico cj 61.072,45 11.9 SINAPI 00002707 Engenheiro Elétrico/Mecânico h 450,00 100,60 116,20 52.291,38

11.10 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 200,00 23,24 26,84 5.368,90

11.11 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 200,00 12,62 14,58 2.915,47

11.12 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 200,00 1,50 1,73 346,53

11.13 DWG Plotagem em diversos formatos m 10,00 13,00 15,02 150,16

Projeto Estrutural cj 38.521,20 11.14 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Estrutural h 300,00 100,60 116,20 34.860,92

11.15 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 120,00 23,24 26,84 3.221,34

11.16 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 80,00 1,50 1,73 138,61

11.17 DWG Plotagem em diversos formatos m 20,00 13,00 15,02 300,33

11.18 Orçamento Cj 3.137,59

11.18.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

11.18.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

11.18.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

11.18.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

11.18.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

2º CME, 2 Diques, Coletor Geral CB, Casa Bomba, Pavimentação e Drenagem rua Olinda, Total 685.676,33

Terceiro Conjunto de Medidas Estruturais (3º CME)

Item Código Descrição Un Qtde Preço unit.

Preço Total Sem BDI

Com BDI

3 Lev. Topográfico Área Influência Reservatórios de Amortecimento e Lev. Cadastral

cj 156.888,10

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x

3.1 SINAPI 78472 Serviços Topográficos para Pavimentação, inclusive nota de serviços, acompanhamento e greide. m² 342.000,00 0,34 0,39 134.315,03

3.2 SINAPI 73758/001

Levantamento Seções Transversais em Local com Nível Terreno não Acidentado e Vegetação Densa. Definindo volumes de corte e aterro, locais para Botafora e distância de transporte para o material importado. m 840,00 1,76 2,03

1.707,70

3.3 SASERS Assistente Social h 80,00 34,85 40,26 3.220,42

3.4 SINAPI 00002350 Auxiliar Assistente Social h 80,00 12,62 14,58 1.166,19

3.5 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 24,00 100,60 116,20 2.788,87

3.6 SINAPI 00002706 Engenheiro de Obra Júnior h 120,00 54,70 63,18 7.582,08

3.7 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 80,00 12,62 14,58 1.166,19

3.8 SINAPI 00001160 Veículo Comercial Leve (Pick-Up) com capacidade de carga de 700 KG, motor flex (Locação) h 400,00 8,46 9,77 3.908,86

3.9 Combustível, gasolina l 309,38 2,89 3,34 1.032,77

4 Sondagem no Entorno dos Vertedouros Afluentes, Efluentes e Extravasores

cj 39.803,80

4.1 Cotação Sondagem a Percussão m 134,00 172,00 198,68 26.622,74

4.2 SINAPI 74022/007 Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação - solos un 8,00 88,01 101,66 813,28

4.3 SINAPI 74022/014 Ensaio de Massa Específica - In situ - Método do frasco de areia un 8,00 32,42 37,45 299,59

4.4 SINAPI 74022/016 Ensaio de Densidade Real - Solos un 8,00 41,69 48,16 385,25

4.5 SINAPI 74022/008 Ensaio de Limite de Liquidez - Solos un 8,00 46,32 53,50 428,03

4.6 SINAPI 74022/009 Ensaio de Limite de Plasticidade - Solos un 8,00 41,69 48,16 385,25

4.7 SINAPI 74022/010 Ensaio de Compactação - Amostra não trabalhadas - Energia Normal - Solos un 16,00 88,01 101,66 1.626,57

4.8 SINAPI 74022/024 Ensaio de teor de umidade - Em laboratório - Solos un 8,00 37,05 42,80 342,37

4.9 SINAPI 74022/021 Ensaio de Índice de Suporte Califórnia, Amostras não trabalhadas - Energia Proctor Normal un 8,00 106,54 123,06 984,51

4.10 Cotação Ensaio de Adensamento cj 6,00 770,00 889,43 5.336,56

4.11 SINAPI 00072872 Mobilização e Instalação de 01 Equipamento de Sondagem, Distância de 10KM até 20KM UN 6,00 372,21 429,94 2.579,64

5a Projeto Hidraulico Básico Reservatórios de Amortecimento cj 57.876,95

5b Projeto Hidraulico Executivo Reservatórios de Amortecimento cj 38.584,63

5.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 300,00 100,60 116,20 34.860,92

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xi

5.2 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 240,00 100,60 116,20 27.888,73

5.3 SINAPI 00002708 Engenheiro de Projeto Senior h 120,00 171,30 197,87 23.744,24

5.4 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 120,00 23,24 26,84 3.221,34

5.5 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 160,00 12,62 14,58 2.332,38

5.6 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 200,00 1,50 1,73 346,53

5.7 DWG Plotagem em diversos formatos m 60,00 13,00 15,02 900,98

5.8 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

5.9 Orçamento Cj 3.137,59

5.9.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

5.9.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

5.9.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

5.9.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

5.9.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

6a Projeto Geotécnico e Estrutural Básico Reservatórios de Amortecimeto 54.331,81

6b Projeto Geotécnico e Estrurural Executivo Reservatórios de Amortecimeto

36.221,21

6.1 SINAPI 00002707 Engenheiro ou Geólogo , Hidrologia/Geotecnia h 240,00 100,60 116,20 27.888,73

6.2 SINAPI 00033952 Arquiteto Pleno h 240,00 100,60 116,20 27.888,73

6.3 00002707 Engenheiro Estrutural h 240,00 100,60 116,20 27.888,73

6.4 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 120,00 23,24 26,84 3.221,34

6.5 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 80,00 1,50 1,73 138,61

6.6 DWG Plotagem em diversos formatos m 24,00 13,00 15,02 360,39

6.7 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,88

6.8 Orçamento Cj 3.137,59

6.8.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

6.8.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

6.8.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 16,00 12,62 14,58 233,23

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xii

6.8.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

6.8.5 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

3º CME, 6 Reservatórios de Amortecimento, Total 383.706,50

12 Projeto de Sinalização Viária Provisória 5.532,90

12.1 SINAPI 00002707 Engenheiro h 30,00 100,60 116,20 3.486,09

12.2 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 30,00 23,24 26,84 805,33

12.3 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 40,00 12,62 14,58 583,09

12.4 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 120,00 1,50 1,73 207,91

12.5 DWG Plotagem em diversos formatos m 30,00 13,00 15,02 450,48

13 Especificação dos Serviços, Materiais e Equipamentos 17.547,09

13.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 60,00 100,60 116,20 6.972,18

13.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 60,00 100,60 116,20 6.972,18

13.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 60,00 23,24 26,84 1.610,67

13.4 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 80,00 12,62 14,58 1.166,18

13.5 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 200,00 1,50 1,73 346,53

13.6 DWG Plotagem em diversos formatos m 30,00 13,00 15,02 450,48

13.7 Digimer Pendrive 8GB com gravação de todos os documentos gerados pç 1,00 25,00 28,88 28,87

14 Projeto de Desapropriações e Reassentamentos 174.853,13

14.1 Desapropriação 55.752,24 14.1.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 160,00 100,60 116,20 18.592,48

14.1.2 SINAPI 00033952 Arquiteto Pleno h 160,00 100,60 116,20 18.592,49

14.1.3 SINAPI 00007592 Topografo h 320,00 21,33 24,64 7.884,25

14.1.4 SINAPI 00000244 Auxiliar de Topógrafo h 320,00 16,02 18,50 5.921,50

14.1.5 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 60,00 23,24 26,84 1.610,67

14.1.6 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 40,00 12,62 14,58 583,09

14.1.7 Combustível, gasolina l 300,00 2,89 3,34 1.001,47

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xiii

14.1.8 TJ - RS Processamento eletrônico de dados, por ato un 60,00 3,40 3,93 235,64

14.1.9 TJ - RS Busca de Livros e arquivos, por pessoa ou por imóvel un 60,00 6,60 7,62 457,41

14.1.10 TJ - RS Certidão, além da busca, pela primeira página un 60,00 6,30 7,28 436,62

14.1.11 TJ - RS Demais páginas: 50% do valor acima até o limite máximo de R$ 318,60 un 120,00 3,15 3,64 436,62

14.2 Avaliação 57.344,68 14.2.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Avaliações h 320,00 100,60 116,20 37.184,97

14.2.2 SINAPI 00000532 Auxiliar técnico de Engenharia h 320,00 18,68 21,58 6.904,72

14.2.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 320,00 23,24 26,84 8.590,24

14.2.4 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 320,00 12,62 14,58 4.664,75

14.3 Reassentamento 27.827,72 14.3.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 160,00 100,60 116,20 18.592,48

14.3.2 SINAPI 00007592 Topografo h 160,00 21,33 24,64 3.942,12

14.3.3 SINAPI 00000244 Auxiliar de Topógrafo h 160,00 16,02 18,50 2.960,75

14.3.4 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 160,00 12,62 14,58 2.332,37

14.4 Projeto de Trabalho Social Preliminar (PTS - P) 33.928,49 14.4.1 SASERS Assistente Social h 320,00 34,85 40,26 12.881,67

14.4.2 SASERS Auxiliar Assistente Social/ Cadastramento h 320,00 12,62 14,58 4.664,75

14.4.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 320,00 23,24 26,84 8.590,24

14.4.4 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 320,00 12,62 14,58 4.664,75

14.4.5 SINAPI 00001160 Veículo Comercial Leve (Pick-Up) com capacidade de carga de 700 KG, motor flex (Locação) h 320,00 8,46 9,77 3.127,08

15 Planejamento da Licitação 3.963,17

Projeto de Licitação cj 3.963,17 15.1 SINAPI 00002707 Engenheiro de Projeto h 8,00 100,60 116,20 929,62

15.2 SINAPI 00002707 Engenheiro Orçamentista h 16,00 100,60 116,20 1.859,24

15.3 SINAPI 00002358 Desenhista Projetista h 16,00 23,24 26,84 429,51

15.4 SINAPI 00002350 Auxiliar de Escritório h 40,00 12,62 14,58 583,09

15.5 DWG Impressões em formato A4 colorida fl 50,00 1,50 1,73 86,63

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xiv

15.6 DWG Plotagem em diversos formatos m 5,00 13,00 15,02 75,08

Total Geral do Orçamento (R$) 1.497.873,01

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xv

Valores de Assistente Social Valores de Assistente Social

Sindicato : SASERS Sindicato : SASERS

Piso Salarial de Assistente Social Piso Salarial de Assistente Social

Convenção Coletiva 2014/2015 Convenção Coletiva 2014/2015

R$ 1.961,80 = R$ 16,35/h R$ 1.961,80 = R$ 16,35/h

30horas x 4 semanas = 120horas 30horas x 4 semanas = 120horas

Encargos Sociais Mensalista = 47,71% (Sinapi Ago/2014) Encargos Sociais Horista = 113,16% (Sinapi Ago/2014)

R$ (Sem BDI) R$ 16,35 x 1,4771 = R$ 24,15 R$ (Sem BDI) R$ 16,35 x 2,1316 = R$ 34,85

Valor adotado: R$ 34,85

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xvi

Planilha de Cotação de Preços de Mercado Tomador

: Nº Contrato:

Obra:

Insumo: Ensaio de Adensamento Mediana: Dados Insuficientes Valor adotado: Informe valor adotado

Nome do Fornecedor CNPJ do Fornecedor Nome do contato Telefone do contato Data da cotação Valor da cotação Unid

a) CIENTEC 92.816.685/0001-67 Rodrigo Martins Saraiva 3287-2161 27/10/2014 770,00 Unid

b)

c)

Insumo: Ensaio SPT - perfuração por metro c/ lâmina d'água Mediana: 172,00 Valor adotado: Informe valor adotado

Nome do Fornecedor CNPJ do Fornecedor Nome do contato Telefone do contato Data da cotação Valor da cotação Unid

a) EGET Sondagem 09.122.299/0001-21 Cândido 3397-0128 28/10/2014 172,00 metro

b) DMAE - 1500032 (EPT via composição PLEO/FRANARIN) 60.730.645/0004-54 Renato Fanaya 3289-9608 27/10/2014 180,00 metro

c) Estasul sondagens Geotécnicas e ambientais 12898937/0001-05 Milene Craidy Koeche 3342-0055 28/10/2014 133,33 metro

Assinatura do Responsável Técnico pelo orçamento

Título, Nome e CREA/CAU do Responsável Técnico pelo orçamento Data

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO DE ESGOTOS PLUVIAIS – DEP

DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP

i

ANEXO C - CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEITO

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i

Total

6.972,18 6.972,18 13.944,3650% 50%

2.313,40 2.313,40 4.626,8050% 50%

8.977,88 11.970,50 8.977,88 29.926,2530% 40% 30%

30.092,55 40.123,40 30.092,55 100.308,49

30% 40% 30%17.615,90 17.615,90 17.615,90 17.615,90 17.615,90 88.079,49

20% 20% 20% 20% 20%58.802,01 58.802,01 58.802,01 58.802,01 58.802,01 294.010,03

20% 20% 20% 20% 20%

31.377,62 31.377,62 31.377,62 31.377,62 31.377,62 156.888,1020% 20% 20% 20% 20%

7.960,76 7.960,76 7.960,76 7.960,76 7.960,76 39.803,80

20% 20% 20% 20% 20%

4.578,81 4.578,81 4.578,81 4.578,81 4.578,81 22.894,05

20% 20% 20% 20% 20%

1.444,57 1.444,57 1.444,57 1.444,57 1.444,57 7.222,86

20% 20% 20% 20% 20%

3.311,18 3.311,18 3.311,18 3.311,18 3.311,18 16.555,88

20% 20% 20% 20% 20%

3.391,48 3.391,48 3.391,48 3.391,48 3.391,48 3.391,48 2.260,99 22.609,90

15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

2.965,92 2.965,92 2.965,92 2.965,92 2.965,92 2.965,92 1.977,28 19.772,79

15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

5.202,53 5.202,53 5.202,53 5.202,53 5.202,53 5.202,53 3.468,36 34.683,56

15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

1.188,39 1.188,39 1.188,39 1.188,39 1.188,39 1.188,39 792,26 7.922,57

15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

488,22 488,22 488,22 488,22 488,22 488,22 325,48 3.254,79

15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

474,29 474,29 474,29 474,29 474,29 474,29 316,19 3.161,92

15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

13.611,99 13.611,99 13.611,99 13.611,99 13.611,99 13.611,99 9.074,66 90.746,57

15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

8.681,54 8.681,54 8.681,54 8.681,54 11.575,39 11.575,39 57.876,95

15% 15% 15% 15% 20% 20%

8.149,77 8.149,77 8.149,77 8.149,77 10.866,36 10.866,36 54.331,81

15% 15% 15% 15% 20% 20%

2.289,41 2.289,41 2.289,41 2.289,41 3.052,54 3.052,54 15.262,70

15% 15% 15% 15% 20% 20%

722,29 722,29 722,29 722,29 963,05 963,05 4.815,24

15% 15% 15% 15% 20% 20%

1.655,59 1.655,59 1.655,59 1.655,59 2.207,45 2.207,45 11.037,25

15% 15% 15% 15% 20% 20%

1.507,33 1.507,33 1.507,33 1.507,33 2.260,99 2.260,99 2.260,99 2.260,99 15.073,27

10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

1.318,19 1.318,19 1.318,19 1.318,19 1.977,28 1.977,28 1.977,28 1.977,28 13.181,86

10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

2.312,24 2.312,24 2.312,24 2.312,24 3.468,36 3.468,36 3.468,36 3.468,36 23.122,37

10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

528,17 528,17 528,17 528,17 792,26 792,26 792,26 792,26 5.281,71

10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

216,99 216,99 216,99 216,99 325,48 325,48 325,48 325,48 2.169,86

10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

210,79 210,79 210,79 210,79 316,19 316,19 316,19 316,19 2.107,94

10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

6.049,77 6.049,77 6.049,77 6.049,77 9.074,66 9.074,66 9.074,66 9.074,66 60.497,71

10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

5.787,70 5.787,70 5.787,70 5.787,70 7.716,93 7.716,93 38.584,63

15% 15% 15% 15% 20% 20%

5.433,18 5.433,18 5.433,18 5.433,18 7.244,24 7.244,24 36.221,21

15% 15% 15% 15% 20% 20%

829,94 829,94 829,94 829,94 1.106,58 1.106,58 5.532,90

15% 15% 15% 15% 20% 20%

8.773,55 8.773,55 17.547,09

50% 50%

43.713,28 43.713,28 43.713,28 43.713,28 174.853,13

25% 25% 25% 25%

1.981,59 1.981,59 3.963,17

50% 50%

9.285,58 124.773,91 128.511,80 124.822,89 85.752,46 125.090,84 48.672,94 75.995,75 66.661,19 66.661,19 27.322,81 27.322,81 44.154,13 35.046,52 32.323,88 32.323,88 37.934,32 37.934,32 34.511,78 34.511,78 72.002,02 72.002,02 70.536,16 70.536,16 1.497.873,01

0,62% 8,33% 8,58% 8,33% 5,72% 8,35% 3,25% 5,07% 4,45% 4,45% 1,82% 1,82% 2,95% 2,34% 2,16% 2,16% 2,53% 2,53% 2,30% 2,30% 4,81% 4,81% 4,71% 4,71%

2º mês 3º mês

12

5Levantamento Topográfico Diques, Coletor Geral, CB, Rua

Nova Olinda

9

8Sondagem no Entorno dos Vertedouros Afluentes, Efluentes e

Extravasores

Cronograma Finaceiro9º mês 10ºmês 11º mês 12º mês6ºmês5º mês4º mês 7º mês 8ºmês

Percentual

Projeto Geotécnico Básico Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante

TOTAL GERAL

Lev. Topográfico Área Influência Reservatórios de Amortecimento e Lev. Cadastral

Projeto Estrutural Básico Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante

11

Projeto Hidráulico Básico Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova

Olinda

Projeto Estrutural Básico Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova

Olinda

7

13

1º mês

Plano de Trabalho para Serviços Topográficos e Geotécnicos

4

Lev. Topográfico Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante

3

2

Projeto Geotécnico Básico Diques, Coletor Geral, CB, Rua Nova

Olinda

10

Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia

Item Descrição do serviço

Projeto Hidráulico Básico Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante

1

6Sondagens e Ensaios Geotécnicos Diques, Coletor Geral, CB,

Rua Nova Olinda

Sondagens e Ensaios Geotécnicos Travessias e Duplicação Arroio trecho Jusante

14

15Projeto Geométrico Básico Rua Nova Olinda

Projeto do Pavimento Básico Rua Nova Olinda16

Projeto de Drenagem Superficial Básico Rua Nova Olinda17

Projeto de Obras Civis, eletro-mecânica, hidrossanitária e

estrutural CB Básico18

Projeto Hidraulico Básico Reservatórios de Amortecimento19

Projeto Geotécnico e Estrutural Básico Reservatórios de

Amortecimeto20

Projeto Hidráulico Executivo Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante

21

24Projeto Hidráulico Executivo Diques, Coletor Geral, CB, Rua

Nova Olinda

Projeto Geotécnico Executivo Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante

22

Projeto Estrutural Executivo Travessias e Duplicação Arroio Trecho Jusante

23

25Projeto Geotécnico Executivo Diques, Coletor Geral, CB, Rua

Nova Olinda

26Projeto Estrutural Executivo Diques, Coletor Geral, CB, Rua

Nova Olinda

27Projeto Geométrico Executivo Rua Nova Olinda

28Projeto do Pavimento Executivo Rua Nova Olinda

29Projeto de Drenagem Superficial Executivo Rua Nova Olinda

30Projeto de Obras Civis, eletro-mecânica, hidrossanitária e

estrutural CB Executivo

33 Projeto de Sinalização Viária Provisória

34 Especificação dos Serviços, Materiais e Equipamentos

31Projeto Hidraulico Executivo Reservatórios de Amortecimento

32Projeto Geotécnico e Estrurural Executivo Reservatórios de

Amortecimeto

35 Projeto de Desapropriações e Reassentamentos

36 Planejamento da Licitação

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO DE ESGOTOS PLUVIAIS – DEP

DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP

i

ANEXO D - QUADRO DE COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO - QCI

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i

Agente Promotor / Proponente

INC.%

0,93

0,31

18,35

28,98

3,12

12,16

7,49

2,08

8,11

4,99

0,371,17

11,670,26

100,00

LOCAL E DATA

5.532,9011 Projeto de Sinalização Viária Provisória cj 1,00 5.532,90

Assinatura, sob carimbo, do responsável técnico/engenheiro Assinatura, sob carimbo, do representante legal Contratado

Projetos Executivo do Primeiro Conjunto de Medidas Estruturais

31.115,20 31.115,20cj 1,00

TOTAIS 1.497.873,01

3.963,173.963,1714 Planejamento de Licitação cj 1,00

17.547,0913 Projeto de Desapropriações e Reassentamento cj 1,00 174.853,13 174.853,13

17.547,0912 Especificações dos Serviços, Materiais e Equipamentos cj 1,00

121.434,72

10Projetos Executivo do Terceiro Conjunto de Medidas Estruturais

cj 1,00 74.805,84 74.805,84

121.434,729Projetos Executivo do Segundo Conjunto de Medidas

Estruturaiscj 1,00

182.152,09

7Projetos Básico do Terceiro Conjunto de Medidas Estruturais

cj 1,00 112.208,76 112.208,76

182.152,096Projetos Básico do Segundo Conjunto de Medidas Estruturais

cj 1,00

434.122,32

5Projetos Básico do Primeiro Conjunto de Medidas Estruturais

cj 1,00 46.672,79 46.672,79

434.122,324 Sondagens e Ensaios de Laboratório cj 1,00274.893,84

cj 1,00 4.626,80

3 Levantamento Topográficos e Levantamento Cadastral cj 1,00 274.893,84

4.626,80

13.944,361 Plano de Trabalho para Estudos e Projetos de Engenharia cj 1,00 13.944,36

2Plano de Trabalho para Serviços Topográficos e geotécnicos

TotalFinanceira Física

N° do Item

Descrição Unid. Quant. Repasse

8

1.497.873,01

Contrapartida

QCI - QUADRO DE COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO N° do contrato E0402543-64

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Outras Fontes

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ANEXO E – APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... ............. i

1.1 NORMAS................................................................................................................ ................ i

1.2 UNIDADES ............................................................................................................. ................. i

1.3 REDAÇÃO............................................................................................................... ................. i

1.4 NÚMERO DE VIAS ................................................................................................. ............... ii

1.5 ENCADERNAÇÃO .................................................................................................. ................ ii

2 ELEMENTOS COMPONENTES ................................................................................ ............... ii

2.1 CAPA (NBR - 6.029)................................................................................................. .............. ii

2.2 LOMBADA (NBR - 6.029) ........................................................................................ .............. ii

2.3 FOLHA DE ROSTO.................................................................................................. ................ ii

2.4 VERSO DA FOLHA DE ROSTO............................................................................... ................. iii

2.5 PLANO DO ESTUDO OU PROJETO....................................................................... ................. iii

2.6 SUMÁRIO ................................................................................................................ ............. iii

2.7 APRESENTAÇÃO.................................................................................................................... iii

2.8 LISTAS .................................................................................................................... .............. iii

2.9 RESUMO EXECUTIVO (NBR - 6.028)..................................................................... ................ iii

2.10 TEXTO................................................................................................................... ................ iv

2.11 ANEXOS, APÊNDICES OU ADENDOS................................................................. .................... iv

2.12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (NBR - 6.023) ............................................... ...................... iv

3 DISPOSIÇÃO.............................................................................................................. ............ iv

3.1. FORMATOS DO PAPEL (NBR - 5.339)................................................................... ................ iv

3.2. PAGINAÇÃO E NUMERAÇÃO ............................................................................... ................. v

3.3. QUADROS E TABELAS.......................................................................................... .................. v

3.4 GRÁFICOS E FOTOGRAFIAS ................................................................................ ................... v

3.5 NOTAS DE PÉ DE PÁGINA .................................................................................... ................. v

3.6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM DOCUMENTO (NBR - 6.024) . ................ v

3.7 NUMERAÇÃO DOS DOCUMENTOS........................................................................ ................ v

3.8. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... ................. v

3.9 REVISÃO DOS DOCUMENTOS .............................................................................. ................ vi

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3.10 ESCALA (NBR - 5.984) ........................................................................................... ............... vi

4 ENTREGA DOS DOCUMENTOS ................................................................................ ............ vi

4.1 MEMÓRIAS DE CÁLCULO ....................................................................................... .............. vi

4.2 SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃO................................................................................ .............. vii

4.3 RELATÓRIOS PARCIAIS........................................................................................... .............. vii

4.4 RELATÓRIOS ESPECÍFICOS ................................................................................... ............... vii

4.5 RELATÓRIOS DE ANDAMENTO .............................................................................. ............. vii

4.6 RELATÓRIO FINAL................................................................................................ ................ viii

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i

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

1. INTRODUÇÃO

A Contratada deverá exercer rigoroso controle de qualidade sobre as informações apresentadas, tanto no texto quanto nos memoriais e desenhos. O referido controle deve ser orientado para: clareza, objetividade, consistência das informações, justificativas de resultados, texto isento de erros de português e de digitação.

A apresentação dos trabalhos deverá ser da melhor qualidade, de modo a refletir o padrão de qualidade da própria Contratada.

Os eventos, bem como o material a ser distribuído devem seguir o padrão e a qualidade utilizados pela Contratante.

As normas a seguir, baseadas na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), deverão ser observadas na elaboração e apresentação dos trabalhos.

1.1. NORMAS

Em todos os trabalhos de natureza técnica deverão ser observados padrões técnicos reconhecidos pela comunidade científica, preferencialmente as normas da ABNT (ABNT 10.719). A Contratada deverá notar que as normas técnicas para mão-de-obra, materiais e equipamentos, referências a marcas, número de catálogos e nomes de produtos porventura citados nas Especificações Técnicas têm caráter orientativo e não restritivo. A Contratada poderá substituir os mesmos por normas, materiais e equipamentos aceitos internacionalmente, desde que demonstre à Contratante que as substituições são equivalentes ou superiores.

Em qualquer hipótese estas normas estarão sujeitas à aceitação pela Contratante antes de sua aplicação.

1.2. UNIDADES

Deverão ser utilizadas nos relatórios, desenhos, memoriais, etc, as unidades do Sistema Métrico Internacional. Havendo necessidade de citar outras unidades, os valores expressos nestas serão indicados entre parênteses, ao lado da correspondente unidade oficial.

1.3. REDAÇÃO

A redação de todos os documentos do projeto deverá ser obrigatoriamente na língua portuguesa.

Toda a parte descritiva deverá ser digitada, podendo as tabelas numéricas na fase de minuta (memorial de cálculo) ser apresentadas em manuscrito, em letras perfeitamente legíveis.

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ii

1.4. NÚMERO DE VIAS

Os documentos serão apresentados:

a) Relatório: 5 (cinco) vias impressas e 5 (cinco) vias em meio magnético (CD-ROM);

b) Minuta do Relatório Final: 5 (cinco) vias impressas e 5 (cinco) vias em meio magnético (CD-ROM);

c) Relatório Final: 5 (cinco) vias impressas e 5 (cinco) vias em meio magnético (CD-ROM).

1.5. ENCADERNAÇÃO

A encadernação do Relatório Final será do tipo capa-dura, não sendo aceitas lombadas com garras plásticas.

A encadernação dos Relatórios Parciais e das Minutas poderá ser espiral, não sendo aceitas lombadas com garras plásticas.

2. ELEMENTOS COMPONENTES

2.1. CAPA (NBR 6.029)

A capa será dura, em papelão, revestida de papel cartolina ou tecido, em couro ou material (encadernação ou cartonado).

2.2. LOMBADA (NBR 6.029)

Na lombada deverão constar (verticalmente, com os dizeres inscritos de cima para baixo):

a) Nome do Contratante (direita);

b) Título do trabalho (centro);

c) Ano da elaboração (esquerda).

2.3. FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto é a página que contém os elementos essenciais à identificação da obra. Além das indicações comuns ao projeto, deve conter as informações de cada volume em particular.

2.4. VERSO DA FOLHA DE ROSTO

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iii

O verso da folha de rosto deverá conter:

a) Ficha catalográfica, adotando as normas do Código de Catalogação Anglo-Americano AACR;

b) Endereço do Contratante;

c) Endereço da Contratada.

2.5. PLANO DO ESTUDO OU PROJETO

Cada volume deverá apresentar em seu início o plano específico de todo o projeto, contendo as subdivisões de capítulos e tomos.

2.6. SUMÁRIO

O sumário deverá enumerar as principais divisões, seções e outras do volume, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede, abrangendo inclusive as listas de abreviaturas, ilustrações e tabelas, introduções, apêndices, notas bibliográficas, índices e anexos. Sua finalidade é a de informar o conteúdo do estudo e projeto ao leitor, bem como localizar os tópicos que lhe possam interessar.

2.7. APRESENTAÇÃO

A apresentação deverá conter esclarecimentos e justificativas do projeto. A critério da Contratada, poderá ser apresentada uma breve explicação sobre o conteúdo de cada volume que compõe o trabalho.

2.8. LISTAS

Cada volume deverá conter listas de figuras, tabelas, siglas e abreviaturas.

2.9. RESUMO EXECUTIVO (NBR 6.028)

O Resumo Executivo deverá conter uma apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho. Nele devem ser ressaltados: a natureza do trabalho, forma de implantação, os resultados esperados e as principais conclusões.

Os dados resultantes do estudo de concepção serão reapresentados em forma resumida, explicando como foram usados nos cálculos ou diretamente no estudo.

O Resumo Executivo deverá ter como foco cada sistema (de contenção de cheias, de macrodrenagem, de esgotamento sanitário, etc), caracterizando os pressupostos básicos que subsidiaram a elaboração do estudo, os novos serviços e melhorias cuja execução serão

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iv

contratados, os quais deverão estar consoantes com os orçamentos, especificações, desenhos e demais componentes dos projetos.

2.10. TEXTO

O texto deverá constar de:

a) Introdução, incluindo o número de documentos que compõem o projeto;

b) Corpo;

c) Conclusão.

2.11. ANEXOS, APÊNDICES OU ADENDOS

Os anexos, apêndices e adendos deverão fornecer a indicação do texto a que se referem.

2.12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (NBR 6.023)

Toda bibliografia e referência ligadas a assuntos relevantes, tratados no trabalho, devem vir dispostas em ordem alfabética dos sobrenomes dos autores, com numeração arábica crescente, no final dos trabalhos.

3. DISPOSIÇÃO

3.1. FORMATOS DO PAPEL (NBR 5.339)

a) Desenhos: formato A1, elaborados em AutoCad. Desenhos e plantas do trabalho serão produzidos normalmente em formato A1 e serão, após a aprovação da minuta final pelo Contratante, reduzidos para apresentação em álbum formato A3, no Relatório Final. A fim de que não seja perdida a legibilidade das informações, por efeito da redução, a normografia deve ser previamente estudada. Os originais, em formato A1, em papel poliéster ou em arquivo magnético, serão entregues ao Contratante na ocasião;

b) Texto: formato A4, gramatura de AA 75 g, impressão gráfica laser ou off-set;

c) Especificações, memórias de cálculo e estudos: formato A4.

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v

3.2. PAGINAÇÃO E NUMERAÇÃO

A contagem das páginas deve ser feita a partir da primeira página impressa, excluída(s) a(s) capa(s). A numeração será contínua, em algarismos arábicos, feita a partir da primeira página do texto.

3.3. QUADROS E TABELAS

Todos os quadros e tabelas deverão:

a) Obedecer às Normas de Apresentação Tabular do IBGE;

b) Ser numerados, em algarismos arábicos, de acordo com as respectivas seções, em sequência no texto, logo após a primeira citação referente ao quadro ou tabela;

c) Apresentar título e legenda explicativa;

d) Apresentar citações da fonte.

3.4. GRÁFICOS E FOTOGRAFIAS

Gráficos e fotografias serão designados de FIGURAS (fig.), seguidos de numeração arábica e legenda na parte inferior.

3.5. NOTAS DE PÉ DE PÁGINA

As notas de pé de página devem ser incluídas imediatamente após o texto a que correspondem, ao pé da página respectiva, separadas dele por um traço.

3.6. NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM DOCUMENTO (NBR 6.024)

O texto deverá apresentar um sistema de numeração progressiva das partes do documento, de modo a permitir a exposição mais clara da matéria e a localização imediata de cada parte. Não se deverá subdividir demasiadamente as seções, sacrificando assim a concisão. Recomenda-se limitar o número das seções até a quinária.

3.7. NUMERAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Os desenhos e especificações serão numerados cronologicamente e de acordo com as diversas áreas.

3.8. REFERÊNCIAS

Deverão ser indicadas em cada documento os outros que lhe serão referentes.

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vi

3.9. REVISÃO DOS DOCUMENTOS

Cada documento revisto terá indicação e apresentará em local próprio a descrição das alterações efetuadas.

3.10. ESCALA (NBR 5.984)

Toda folha de documento (desenho, especificação) deve apresentar, no canto inferior direito, um quadro destinado à legenda, constando do mesmo, além do título do documento, as indicações necessárias à sua exata identificação e interpretação.

A legenda deve apresentar a disposição mais conveniente à natureza do respectivo documento não ultrapassando, tanto quanto possível, a largura de 175 mm.

Na legenda devem constar as seguintes indicações, além de outras julgadas indispensáveis para um determinado tipo de documento:

• Nome do Contratante;

• Título do trabalho;

• Logotipos das entidades participantes, conforme orientação do Contratante;

• Data (mês/ano);

• Nome da Contratada;

• Número do documento e, se necessário, outras indicações para a classificação e arquivamento;

• Indicação de "Substitui" ou "Substituído por", quando for o caso;

• Assinaturas dos responsáveis pela elaboração.

4. ENTREGA DOS DOCUMENTOS

4.1. MEMÓRIAS DE CÁLCULO

A Contratada deverá apresentar todas as memórias de cálculo do estudo, juntamente com a apresentação do Relatório Final.

Para facilitar a leitura, o texto não deverá conter nenhum cálculo, o qual será obrigatoriamente incluído na Memória de Cálculo.

Para cada cálculo incluído na Memória de Cálculo será feita uma breve apresentação dos dados de entrada, dos procedimentos de cálculo, dos resultados obtidos e de como estes resultados foram introduzidos em outros cálculos ou no projeto.

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vii

4.2. SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃO

Todos os programas de computação utilizados na elaboração dos trabalhos deverão ser apresentados de modo sistemático e completo, contendo entre outras, no mínimo, as seguintes informações: nome do programa, descrição, modelo matemático utilizado, fluxograma, comentários sobre os resultados, linguagem e programação fonte, de forma acertada com o Contratante e compatível com os seus equipamentos.

Os arquivos originais de todos os produtos dos serviços serão apresentados em CD-ROM, sem compactação, e com os seguintes softwares:

• Texto: Microsoft Word para ambiente Windows;

• Tabelas e gráficos: Microsoft Excel para ambiente Windows;

• Demais softwares a serem discutidos com a contratante.

A estruturação informatizada dos trabalhos agilizará o seu gerenciamento, tornando-o de melhor qualidade e de menor tempo de execução.

Todos os relatórios serão acompanhados dos meios magnéticos correspondentes, nas quantidades indicadas neste Termos de Referência.

4.3. RELATÓRIOS PARCIAIS

Os relatórios parciais deverão manter correlação estrita com a fase única em estudo, serão formados por disciplinas compatíveis e serão conclusivos em suas análises.

4.4. RELATÓRIOS ESPECÍFICOS

Os relatórios específicos contêm justificativa técnica de assuntos específicos que porventura se tornem necessários durante o andamento dos serviços.

4.5. RELATÓRIOS DE ANDAMENTO

A Contratada deverá apresentar relatórios de andamento dos serviços, de forma a permitir ao Contratante identificar as atividades em desenvolvimento.

Tais relatórios deverão ser considerados como uma atividade de gerenciamento do contrato, devendo conter todos os elementos pertinentes. O seu conteúdo será discutido em reunião com o Contratante e será considerado na avaliação de desempenho da Contratada.

Sugere-se que os relatórios de andamento contenham informações sobre:

a) Todos os elementos técnicos, mesmo que incompletos, elaborados no período, incluindo: texto, memórias de cálculo, desenho, gráficos, planilhas, etc;

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viii

b) Andamento dos serviços;

c) Resultados alcançados;

d) Cumprimento do cronograma;

e) Atualização do cronograma (para análise do Contratante);

f) Metas para o período seguinte;

g) Pendências e responsáveis.

4.6. RELATÓRIO FINAL

O Relatório Final dos estudos contratados terá por base as conclusões dos Relatórios Técnicos Parciais aprovados pelo Contratante, previamente apresentados, conforme estabelecido em reunião prévia. Ele será apresentado, em nível de minuta, para exame e aprovação do Contratante.

Após a aprovação da minuta, a Contratada, em prazo a ser acertado com o Contratante, fará a entrega do Relatório Final correspondente, em impressão definitiva e contendo todas as informações solicitadas pelo Contratante quando da análise da respectiva minuta.

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i

ANEXO F - ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

SUMÁRIO 1 COMUNICAÇÕES....................................................................................................... ................ i

2 PLANO DE TRABALHO.............................................................................................. ................. i

3 FLUXOGRAMA .......................................................................................................... ................ i

4 CRONOGRAMAS........................................................................................................ .............. ii

4.1 Cronograma Físico e Financeiro .............................................................................. ............... ii

4.2 Cronograma de Utilização de Pessoal ..................................................................... ............... ii

5 ANÁLISE DOS DOCUMENTOS.................................................................................. ................ ii

6 REUNIÕES.................................................................................................................. .............. iii

7 FISCALIZAÇÃO POR PARTE DA CONTRATANTE.................................................... ................... iv

8 COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS DA CONTRATADA ......................................... .................. iv

8.1 Introdução ................................................................................................................. ............ iv

8.2 Instalações e Equipamentos ..................................................................................... .............. iv

8.3 Procedimentos .......................................................................................................... .............. v

8.4 Coordenador do Projeto ............................................................................................ ............. v

9 CONDIÇÕES AMBIENTAIS......................................................................................... ............... v

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i

ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

1. COMUNICAÇÕES

Toda a comunicação entre a Contratada e o Contratante deverá ser feita por escrito, podendo ser por e-mail. As comunicações via telefone deverão ser confirmadas, posteriormente, por escrito.

Os representantes do Contratante podem também contatar a Contratada diretamente para solicitar informação adicional relativa a qualquer aspecto da consultoria. A Contratada deve satisfazer tais requisitos prontamente.

2. PLANO DE TRABALHO

No início do desenvolvimento dos serviços, a Contratada deverá apresentar Plano de Trabalho detalhado, conforme especificado no presente Termo de Referência, estabelecendo as diretrizes a serem seguidas para desenvolvimento dos trabalhos nas diversas áreas de atuação, de forma adequada ao controle.

Nesse plano, deverá ser configurado todo o planejamento dos trabalhos, indicando as equipes, seu perfil, a descrição das atividades com sua organização, o organograma para os trabalhos, fluxograma e tudo o mais que norteie o desenvolvimento e acompanhamento dos estudos.

A Contratada terá ampla liberdade de subdividir os trabalhos em diversos grupos de atividades que sejam harmonizados num planejamento integrado. Toda a sua experiência deverá ser empenhada nesse planejamento.

O Plano de Trabalho e os cronogramas e fluxogramas referidos deverão ser atualizados mensalmente, ou quando se fizer necessário, durante a execução dos trabalhos. Para tanto, deve ser utilizado um software que permita uma fácil atualização do planejamento.

3. FLUXOGRAMA

Deverá ser apresentado um fluxograma para todo o período de execução dos serviços, indicando claramente todas as precedências, interdependências e inter-relações das atividades, possibilitando assim, a análise do fluxo contínuo das ações. Esse fluxograma deverá também indicar:

a) Número da tarefa;

b) Nome da tarefa;

c) Custos associados a cada atividade ou grupo de atividade (% do valor do contrato);

d) Dias corridos para a realização;

e) Previsão de prazos para conclusão das tarefas;

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ii

f) Prazos para análise pelo Contratante dos relatórios;

g) Data das reuniões;

h) Tempos intermediários, julgados necessários e justificados pela experiência da Contratada para as atividades diretas ou indiretas, relativas ao(s) contrato(s) que estejam vinculados ao trabalho.

4. CRONOGRAMAS

4.1. CRONOGRAMA FÍSICO E FINANCEIRO

Com relação aos cronogramas físico e financeiro:

a) Os mesmos deverão se revistos e ajustados quando da ocasião da assinatura do contrato, aprovados pelas partes e anexados ao contrato;

b) No primeiro relatório (parcial ou específico), a Contratada deverá apresentar novos cronogramas atualizados e assim sucessivamente nos demais relatórios;

c) O Cronograma Físico deverá conter as datas previstas para o término de cada atividade dos trabalhos, relacionando-as com as datas e valores dos pagamentos parciais (Cronograma Financeiro);

d) O Cronograma Físico mostrará também a participação dos diferentes setores e técnicos envolvidos durante as atividades do projeto, bem como as datas previstas para as reuniões a serem realizadas com o Contratante;

e) Eventuais alterações dos cronogramas, mesmo quando aprovadas pelo Contratante, não constituirão motivo para a prorrogação da vigência do contrato;

f) As modificações nos prazos parciais não poderão acarretar mudanças no prazo final estabelecido e dependem de concordância do Contratante.

4.2. CRONOGRAMA DE UTILIZAÇÃO DE PESSOAL

A Contratada deverá elaborar um Cronograma de Utilização de Pessoal, indicando claramente o período de permanência dos membros de suas equipes na execução dos serviços. O Contratante poderá verificar a efetiva contratação e utilização do pessoal técnico.

5. ANÁLISE DOS DOCUMENTOS

Deverão estar previstos no cronograma os prazos para análise, pelo Contratante, dos relatórios e documentos apresentados. Esses prazos serão de 15 (quinze) dias úteis, contados a partir do dia seguinte ao recebimento desses documentos. A Contratada deverá considerar este fato de tal forma que os serviços não sofram perda de continuidade.

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iii

O Contratante irá acompanhar os trabalhos com vistas à otimização dos prazos anteriormente definidos. Dessa forma, os relatórios serão instrumentos gerenciais através dos quais se alcançará tal objetivo.

Os relatórios e documentos não aprovados serão devolvidos para as correções e modificações necessárias, de acordo com as análises a serem encaminhadas à Contratada. A Contratada executará o trabalho necessário sem custo adicional para o Contratante.

Somente após a aprovação dos documentos pelo Contratante serão pagas as parcelas das faturas pertinentes.

6. REUNIÕES

Durante o desenvolvimento dos trabalhos haverá, entre a Contratada e o Contratante, a necessária comunicação, a fim de facilitar o acompanhamento e a execução do contrato. Para este fim, o Contratante convocará, por sua iniciativa ou da Contratada, quantas reuniões estimar convenientes. A princípio, fica estabelecido que serão realizadas reuniões mensais de supervisão e acompanhamento.

Nessas reuniões, a serem mantidas conforme agenda pré-estabelecida e registrada mediante ata formalizada, serão discutidos os problemas surgidos no desenvolvimento dos trabalhos, sendo que:

a) A Contratada fará exposições complementares e específicas sobre o desenvolvimento dos serviços no que diz respeito aos temas previstos, inclusive acerca de suas propostas sobre alternativas envolvidas no prosseguimento dos trabalhos, bem como sobre os seus requerimentos de orientação;

b) O Contratante comunicará à Contratada as orientações necessárias para o desenvolvimento normal dos serviços no que se refere às matérias contidas na agenda da reunião, preferivelmente no decurso desta ou dentro do prazo nela estabelecido;

c) As reuniões mensais deverão estar previstas no cronograma a ser apresentado e deverão ser realizadas após a entrega dos relatórios e do respectivo prazo de análise dos mesmos pelo Contratante;

d) Os custos dessas reuniões deverão estar previstos no valor total do contrato.

As reuniões com o Contratante acontecerão no local onde serão desenvolvidos os trabalhos, com frequência a ser estabelecida entre o Contratante e a Contratada, com no mínimo uma reunião antes do início dos trabalhos e uma intermediária, em que serão avaliados os trabalhos até então realizados e decididas as revisões/reprogramações das etapas subsequentes, quando necessário.

A Contratada deverá conduzir as reuniões de início e término da consultoria.

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7. FISCALIZAÇÃO

O Contratante nomeará uma Equipe de Fiscalização para acompanhar e avaliar a execução dos serviços.

Fica assegurado ao Contratante, seus representantes e à CAIXA o direito de acompanhar e fiscalizar os serviços prestados pela Contratada, com livre acesso aos locais de trabalho para a obtenção de quaisquer esclarecimentos julgados necessários à execução dos trabalhos.

A fim de exercer o acompanhamento e fiscalização dos serviços, o Contratante designará uma Equipe de Fiscalização adequada, que atuará sob a responsabilidade de um Coordenador, sendo que lhe caberá, de comum acordo com a Contratada, estabelecer os procedimentos detalhados de fiscalização do contrato, conforme o presente Termo de Referência.

A Equipe de Fiscalização terá plenos poderes para agir e decidir perante a Contratada, inclusive rejeitando serviços que estiverem em desacordo com o contrato, obrigando-se desde já a Contratada a assegurar e facilitar o acesso da Equipe de Fiscalização aos serviços e a todos os elementos que forem necessários ao desempenho de sua missão.

Cabe à Equipe de Fiscalização verificar a ocorrência de fatos para os quais haja sido estipulada qualquer penalidade contratual. A Equipe de Fiscalização informará ao setor competente quanto ao fato, instruindo o seu relatório com os documentos necessários.

A Equipe de Fiscalização, a CAIXA e o Ministério das Cidades buscarão auxiliar a empresa Contratada onde for possível, no acesso às instituições e informações necessárias à execução dos trabalhos.

A ação ou omissão, total ou parcial, da Equipe de Fiscalização não eximirá a Contratada de integral responsabilidade pela execução dos serviços contratados.

8. COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS DA CONTRATADA

8.1. INTRODUÇÃO

A Contratada deverá manter no local dos serviços, equipes condizentes com os mesmos, com a formação e a experiência necessária para o desenvolvimento dos trabalhos.

8.2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A Contratada deverá ter instalações completas em seus escritórios, incluindo veículo, mobiliário, materiais de escritório, equipamentos para emissão de fotocópias e cópias heliográficas, equipamentos para a execução de serviços de campo, aparelhos de transmissão de fac-símile, acesso à internet em banca larga para transmissão de arquivos, comunicação por e-mail, voz, etc., microcomputador com softwares aplicativos, arquivos técnicos e todos os demais itens necessários à operação e à manutenção das equipes que executarão os serviços, com características de agilidade e precisão.

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8.3. PROCEDIMENTOS

O Contratante e a Contratada estabelecerão, oportunamente, procedimentos detalhados visando sistematizar o desenvolvimento do contrato, em particular, referentes a:

a) Preparação e atualização do Programa de Trabalho;

b) Relatórios;

c) Reuniões;

d) Habilitação do pessoal;

e) Comunicações;

f) Fiscalização;

g) Faturamento.

8.4. COORDENADOR DO PROJETO

Com relação à coordenação dos trabalhos, a Contratada fica obrigada a manter um responsável pela chefia dos trabalhos, com capacidade para responder pelas partes técnica e administrativa do contrato, bem como para assumir a representação da Contratada perante o Contratante em todos os assuntos relativos à execução dos serviços. Esse Coordenador dos trabalhos por parte da Contratada deverá ser por ela designado e desempenhar as suas funções até o encerramento do contrato.

9. CONDIÇÕES AMBIENTAIS

A Contratada deverá, no decorrer da execução dos serviços, atender às exigências e recomendações que porventura forem feitas pelos órgãos ambientais.

A Contratada deverá tomar as providências razoáveis para proteger o meio ambiente dentro e fora do local de execução dos serviços, além de evitar danos e aborrecimentos às pessoas e/ou propriedades privadas ou públicas, bem como obedecer às instruções da Fiscalização quanto à preservação do meio ambiente.

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ANEXO I - ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Elaboração do Termo de Referência: Engenheira Civil Daniela da Costa Bemfica

CREA-RS 90.108-D

ART 7781030

Orçamento para elaboração dos projetos: Engenheiro Civil Rodrigo Caberlon Cruz

CREA-RS 120.2049-D

ART 7775616