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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO DE ESGOTOS PLUVIAIS – DEP DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP 1 TERMO DE REFERÊNCIA 1.0 Da Apresentação 1.1 Este termo de referência é pertinente à contratação de empresa especializada em serviços de engenharia, visando o objeto descrito no item seguinte. 2.0 Do Objeto 2.1 Contratação de empresa especializada em engenharia para elaboração de Laudo de Estabilidade Estrutural e Projeto de Restauração Estrutural da Casa de Bombas Vila Minuano, localizada na margem direita do Arroio Passo da Mangueira, na Rua Dona Alzira, bairro Sarandi, zona Norte do município de Porto Alegre. 3.0 Do Objetivo 3.1 O objetivo deste Termo é definir o objeto da licitação e do sucessivo Contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para contratação de empresa especializada em engenharia para elaboração de Laudo de Estabilidade Estrutural e Projeto de Restauração Estrutural da Casa de Bombas Vila Minuano. 4.0 Da Justificativa 4.1 A contratação dos serviços descritos no objeto justifica-se pelas razões relatadas a seguir: 4.1.1 A denominada “Vila Minuano” está localizada em zona de área baixa e de topografia plana, não protegida pelo sistema de diques de proteção contra cheias implantado no município de Porto Alegre pelo extinto DNOS (Departamento Nacional de Obras de Saneamento). 4.1.2 A área em questão foi ocupada irregularmente sem a implantação de qualquer infraestrutura formal de drenagem ou proteção contra inundações. 4.1.3 Por esta razão foi contratado, com data de inicio em janeiro de 2010, a execução de um sistema de proteção contra cheias englobando uma casa de bombas, redes coletoras e dique em terra.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO DE ESGOTOS PLUVIAIS – DEP

DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP

1

TERMO DE REFERÊNCIA

1.0 Da Apresentação

1.1 Este termo de referência é pertinente à contratação de empresa especializada

em serviços de engenharia, visando o objeto descrito no item seguinte.

2.0 Do Objeto

2.1 Contratação de empresa especializada em engenharia para elaboração de Laudo

de Estabilidade Estrutural e Projeto de Restauração Estrutural da Casa de

Bombas Vila Minuano, localizada na margem direita do Arroio Passo da

Mangueira, na Rua Dona Alzira, bairro Sarandi, zona Norte do município de

Porto Alegre.

3.0 Do Objetivo

3.1 O objetivo deste Termo é definir o objeto da licitação e do sucessivo Contrato,

bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e

administrativas para contratação de empresa especializada em engenharia para

elaboração de Laudo de Estabilidade Estrutural e Projeto de Restauração

Estrutural da Casa de Bombas Vila Minuano.

4.0 Da Justificativa

4.1 A contratação dos serviços descritos no objeto justifica-se pelas razões relatadas

a seguir:

4.1.1 A denominada “Vila Minuano” está localizada em zona de área baixa e de

topografia plana, não protegida pelo sistema de diques de proteção contra

cheias implantado no município de Porto Alegre pelo extinto DNOS

(Departamento Nacional de Obras de Saneamento).

4.1.2 A área em questão foi ocupada irregularmente sem a implantação de

qualquer infraestrutura formal de drenagem ou proteção contra inundações.

4.1.3 Por esta razão foi contratado, com data de inicio em janeiro de 2010, a

execução de um sistema de proteção contra cheias englobando uma casa de

bombas, redes coletoras e dique em terra.

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4.1.4 Este ano, portanto, sem o término da obra, foram constatadas algumas

irregularidades na execução, em destaque na edificação denominada Casa de

Bombas. Algumas anomalias encontradas estão situadas nas áreas identificadas

como canal de entrada (tanque de acumulação), poço de sucção, canal de

deságue e canal de descarga. Ao comparar fotografias tiradas durante a

execução e o projeto estrutural, observou-se que algumas vigas estavam em

desacordo com o projetado, acarretando desequilíbrio na estrutura como um

todo e também possível alterações no funcionamento hidráulico.

4.1.5 De acordo com o histórico acima, justifica-se a urgente necessidade de

elaborar um Laudo Técnico Estrutural de toda a estrutura referente as áreas

citadas no item anterior, bem como a contratação de projeto de recuperação,

reforço ou reconstrução de estruturas de concreto armado.

4.1.6 A finalidade do Laudo de Estabilidade Estrutural é a apresentação de

informações das manifestações patológicas identificáveis na estrutura,

resultando num mapeamento geral das condições estruturais das áreas e os

possíveis níveis de intervenção, a fim de fornecer subsídios para a elaboração do

Projeto de Restauro.

4.1.7 O objetivo do Projeto de Restauração Estrutural é a apresentação das

informações sobre a estrutura existente, capacidade das cargas exercidas na

estrutura, desenho do reforço e dos detalhes de recuperação, visando,

principalmente, manter a eficiência dos critérios de segurança e funcionalidade

hidráulica da casa de bombas. As alterações estruturais projetadas deverão

permitir o esgotamento do deflúvio superficial no interior do polder projetado

na Vila Minuano para lançá-lo no Arroio Passo da Mangueira por bombeamento

ou por gravidade, sem prejudicar as vazões previstas no estudo do projeto de

origem.

5.0 Da Qualificação Técnica

5.1 Registro ou inscrição no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA-

RS, ou visto do mesmo, no caso de empresas não sediadas no Estado, que

comprove atividade relacionada com o objeto – Laudo Técnico Estrutural e

Projeto de Restauração Estrutural;

5.2 Comprovação de possuir em seu quadro permanente, profissional de nível

superior com formação em engenharia civil, detentor de atestado(s) de

responsabilidade técnica, devidamente registrado no Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia – CREA da região competente, relativo a execução de

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projeto, obra ou fiscalização de Casas de Bombas de Esgoto Pluvial ou Cloacal

com vazão mínima 5m³/s;

5.3 A comprovação de vínculo profissional se fará com a apresentação de cópia da

carteira de trabalho (CTPS), ou da ficha de registro de empregado, ou de

contrato de prestação de serviço, ou do contrato social em que conste o

profissional como sócio.

5.4 A comprovação de que o profissional é detentor de responsabilidade técnica,

será feita mediante apresentação de pelo menos 01 (um) atestado fornecido por

pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado no CREA,

ou certidão do mesmo.

6.0 Da Metodologia

6.1 Os serviços de inspeção do sistema estrutural da casa de bombas, mediante

verificação “in loco”, deverão obedecer ao que segue:

As vistorias na casa de bombas serão realizadas sempre em períodos secos,

durante o dia, por técnicos certificados em “Procedimentos Básicos para

Entrada em Ambientes Confinados” (NR 33);

O consultor deverá definir em campo os trabalhos a serem executados com

o acompanhamento da Fiscalização do DEP.

As áreas submersas da casa de bombas deverão estar livres, com o mínimo

possível de fluidos, mediante a instalação de ensecadeiras nos pontos de

entrada e saída e, posteriormente o esgotamento através de bombas

submersíveis;

As ensecadeiras podem ser constituídas de sacos, preenchidos

preferencialmente com areia. Os sacos deverão ser de fibras têxteis ou

plásticas.

O conjunto moto-bomba deve possibilitar o esgotamento do canal de

entrada (tanque de acumulação), poço de sucção, canal de deságue e canal

de descarga. O volume de esgoto a ser retirado é de aproximadamente

500,00 m³ que corresponde a 50% do volume total destas áreas.

O contratado deverá designar as pessoas que participarão das operações de

entrada, identificando os deveres de cada trabalhador. A equipe será

constituída por responsável técnico, supervisor, vigia de entrada e

trabalhadores autorizados;

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Antes de iniciar o acesso ao espaço confinado, o supervisor deverá

providenciar a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho

(PET), conforme modelo constante no anexo II da NR-33;

Definidas as áreas de inspeção, o consultor indicará os pontos de entrada e

saída da equipe técnica. Todos os serviços, materiais e equipamentos

necessários para a vistoria, inclusive para o acesso e saída dos participantes

são de responsabilidade da empresa contratada.

O acesso será através de escadas firmemente apoiadas, ultrapassando 1 m

(um metro) o ponto de apoio superior. A amarração da escada na parte

superior deve ser por meio de sistema de fixação adequado. O afastamento

dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical deve ser

aproximadamente igual a 1/4 (um quarto) do comprimento entre esses

apoios.

A contratada deverá identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para

evitar a entrada de pessoas não autorizadas;

O supervisor será o primeiro a entrar para uma pré-avaliação das condições

atmosféricas. Deve certificar-se de que a concentração de oxigênio seja

superior a 19,5%. Após, deverá comunicar o vigia quanto à liberação do

acesso aos demais autorizados. Durante todo o período, o supervisor terá a

obrigação de acompanhar as atividades dentro dos espaços confinados,

alertando sobre os riscos existentes e certificando-se de que os

procedimentos estejam adequados. Como é sua função o monitoramento

dos riscos atmosféricos, ou seja, o controle de gases nocivos ou deficiência

de oxigênio, a sua posição em relação aos demais participantes é

fundamental e dependerá das variações do fluxo da ventilação. Assim, o

supervisor será o primeiro a entrar e o último a sair;

Após a finalização dos trabalhos, proceder à retirada dos equipamentos e

limpeza do local.

6.2 O Laudo Técnico será baseado na Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP –

2011, naquilo que for pertinente, e abordará a seguinte metodologia:

Determinação do nível e tipo de inspeção;

Verificação da documentação;

Vistoria in loco dos tópicos estruturais;

Classificação das anomalias e falhas (endógena, exógena, natural, etc.);

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Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco

(crítica, regular e mínimo);

Correções estruturais em ordem de prioridades;

Relatório fotográfico;

Plantas explicativas, caso necessário;

Indicação das soluções técnicas a serem adotadas para a correção das

anomalias;

Recomendações gerais;

Responsabilidades (ART);

Encerramento.

6.3 Além dos itens acima, o contratado deverá abordar os tópicos essenciais do

laudo:

Identificação do solicitante;

Classificação do objeto da inspeção;

Localização;

Data da diligência;

Descrição técnica do objeto: tipologia e padrão construtivo, utilização e

ocupação, idade da edificação;

Data do laudo;

Assinatura do(s) profissional (ais) responsável (eis), acompanhado de seu

número de registro CREA;

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), por conta do contratado.

Obs: Não serão solicitados neste laudo ensaios tecnológicos em concreto. Caso a

contratada necessitar de tais ensaios para obter resultados conclusivos, deverá

comunicar a contratante para serem encaminhadas as providências cabíveis.

6.4 O Projeto de Restauro Estrutural terá abrangência de projeto executivo,

abordando o seguinte:

6.2.1 Ter como referência as normas da ABNT NBR 6118/2014 – Projeto de

estruturas de concreto-Procedimento; NBR 15696/2009 - Fôrmas e

escoramentos para estruturas de concreto - Projeto, dimensionamento e

procedimentos executivos, e demais normas que se acharem necessárias;

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6.2.2 Definir o cobrimento da armadura e a resistência do concreto (Fck) em

função da agressividade do ambiente onde será construída a estrutura,

adotando a classificação estabelecida nas tabelas 6.1, 7.1 e 7.2 da Norma NBR

6118/2003. Isto se deve ao fato que o ambiente com esgoto coloca o concreto

em contato com sulfatos e ácidos agressivos provenientes da decomposição

anaeróbia da matéria orgânica.

6.2.3 Apresentar desenhos técnicos:

Representação dos desenhos conforme as normas NBR 7191/82 – Execução

de desenho para obras de concreto simples ou armado; NBR 6492 -

Representação de projetos de arquitetura;

Listagem de ferros por folha;

Indicar apenas as quantidades reais de material empregado, não

considerando as perdas.

6.2.4 Apresentar memorial descritivo e memória de cálculo:

Descrição detalhada do objeto projetado, na forma de texto, onde são

apresentadas as soluções técnicas adotadas, bem como suas justificativas,

necessárias ao pleno entendimento do projeto, complementado as

informações contidas nos Desenhos Técnicos;

Parâmetros de cálculo, esquema estrutural adotado, carregamentos

atuantes e dimensionamento de todas as peças estruturais.

6.2.5 Apresentar especificações técnicas, contendo:

Texto explicativo de todas as regras e condições que se devem seguir para a

execução da obra, caracterizando individualmente os materiais,

equipamentos, elementos componentes, sistemas construtivos a serem

aplicados e o modo como serão executados cada um dos serviços

apontados, também os critérios para sua medição;

Descrição dos processos e etapas executivas para a recuperação e reforço

das estruturas de concreto desde a preparação da superfície até o

acabamento: lavagem e limpeza da superfície, saturação, corte de concreto,

tratamento ou remoção das armaduras, etc.

Descrição dos materiais a serem utilizados para o reparo (argamassa, graute,

concreto), determinando o traço, os aditivos e os procedimentos que

garanta a cura necessária.

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Detalhamento e descrição da montagem das formas de maneira a permitir o

lançamento do material de reparo, proporcionando o total preenchimento

do espaço reparado, com eficiência e sem desperdícios.

Descrição e dimensionamento do escoramento e as medidas de segurança

cabíveis durante a execução das atividades.

Descrição das medidas de proteção das superfícies de peças metálicas,

quando esta for a opção de reforço estrutural, tendo em vista que o

ambiente onde será instalado é extremamente agressivo e determinante no

processo de degradação.

6.2.6 Apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

7.0 Da Forma de Apresentação

7.1 O laudo e projeto de Restauro Estrutural deverão ser entregues ao DEP em 4

(quatro) vias impressas e em meio digital, formato PDF.

7.2 A graficação deverá ser apresentada nas escalas 1:100,1:50,1:20 ou que o

projetista julgar necessário. Na memória de cálculo, as escalas dos desenhos

podem ser alteradas, desde que atendam a boa apresentação do projeto.

7.3 Deverá conter selo, deixando espaço livre acima para carimbos. As dimensões de

folha aceitas serão em A1 (84,10 x 59,40 cm), A2 (59,40 x 42,00 cm) e A3 (42,00

x 29,70 cm).

7.4 Devem ser utilizados os layers, cores e espessuras especificados na tabela 4.1 do

CE-DEP/2005, decreto 14.786, de 30 de dezembro de 2004.

8.0 Do Prazo de Entrega

8.1 Após a assinatura do Contrato, o prazo de execução dos serviços é de 90

(noventa) dias corridos, contados a partir do dia que foi realizado a vistoria

técnica no local.

9.0 Das Obrigações do Contratante

9.1 Constituem obrigações da contratante:

Possibilitar o acesso ao prédio, na data reservada para a realização da

vistoria, de toda a equipe técnica e dos equipamentos essenciais. Caso

houver necessidade de vistorias complementares, permitir o retorno ao

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local mediante solicitação prévia. Salienta-se que estas áreas correspondem

às externas e internas, exceto às submersas que serão de responsabilidade

da contratada;

Disponibilizar, antes do início dos serviços, os documentos relevantes à

elaboração do trabalho, tais como: projeto estrutural, fundação,

arquitetônico e relatório fotográfico da área de intervenção;

Referente ao serviço de vistoria, cumprir e fazer cumprir todas as normas

cabíveis de segurança e medicina do trabalho determinadas pelo Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE) - Lei nº 6514/77, regulamentada pela Portaria

nº 3214/78;

Tratando-se de espaços confinados, fornecer à empresa contratada

informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e

exigir a capacitação de seus trabalhadores. Acompanhar a implementação

das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas

contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em

conformidade com NR-33. A planilha com a Análise Preliminar dos Riscos

(APR) consta no item 12.0;

O contratante deve garantir que todos os trabalhadores do DEP, designados

para a entrada nos espaços confinados, estejam devidamente capacitados e

com os exames médicos atualizados, específicos para a função com validade

inferior a 12 meses.

Conceder, caso necessário, serviços de topografia no sentido de auxiliar na

obtenção de dados para a elaboração do projeto técnico;

Emitir ordens de início e de paralisação dos serviços.

10.0 Das Obrigações do Contratado

10.1 Constituem obrigações do contratado:

Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica -

ART’s referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos

termos da Lei n.º 6496/77;

Estudar todos os elementos de projeto de forma minuciosa, antes e durante

a execução dos serviços, devendo informar a equipe do DEP sobre qualquer

eventual incoerência, falha ou omissão que for constatada;

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Informar a equipe do DEP sobre quaisquer interferências que possam

impedir o bom andamento dos serviços;

Cumprir com o prazo de entrega estabelecido neste termo. Caso haja

necessidade de obter prorrogação, solicitar com antecedência;

Ao realizar o serviço de vistoria, cumprir e fazer cumprir todas as normas

cabíveis de segurança e medicina do trabalho determinadas pelo Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE). O procedimento para trabalho deve

contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica,

responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e cancelamento

da Permissão de Entrada e Trabalho, capacitação para os trabalhadores,

análise de risco e medidas de controle.

Comprovar que todos os trabalhadores autorizados, vigias e supervisores

estejam devidamente capacitados e com os exames médicos específicos

para a função atualizados, com validade inferior a 12 meses. Este

procedimento será extensivo à equipe do DEP designada a acompanhar a

vistoria. A carga horária mínima determinada pela NR-33 é a seguinte:

Capacitação Inicial – quarenta (40) horas para supervisor, dezesseis (16)

horas para trabalhador autorizado e vigia. Capacitação periódica – oito (8)

horas;

Fornecer à equipe que realizará a vistoria, prevendo pelo menos sete (7)

trabalhadores, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados ao

risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, bem como

exigir seu uso de forma correta;

Fornecer equipamentos proteção coletiva (EPC) em conformidade com as

Normas Regulamentadoras do MTE;

Durante as vistorias, garantir o cumprimento dos requisitos mínimos de

ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a

implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de

segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na

Indústria da Construção (NR-18), principalmente nos itens que tratam da

utilização de escadas, rampas e passarela (item 18.12) e medidas de

proteção contra quedas de altura (item 18.13);

Executar ensecadeiras visando a estanqueidade no espaço destinado à

vistoria. A contratada é ainda responsável pela execução e retirada das

ensecadeiras tão logo terminem os serviços para os quais ela se fez

necessárias.

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Executar esgotamento por motobomba submersível a gasolina/diesel com o

objetivo de reduzir o máximo possível o nível da água nas áreas a serem

vistoriadas. Importante ressaltar que no local não há energia elétrica a

disposição, portanto a contratada deve dispor de outra fonte de energia

para a execução dos serviços.

Realizar a limpeza no local ao término dos serviços, retirando todos os

equipamentos e matérias utilizados na vistoria.

O contratado será responsável unicamente por qualquer dano que venha a

ser causado a terceiros ou aos equipamentos utilizados na vistoria.

11.0 Especificação dos Equipamentos e Materiais necessários na vistoria

11.1 Os EPI’s e respectivas especificações:

Capacete de segurança tipo II aba frontal, classe B, copa com nervura, em

plástico rígido, carneira dupla independente, com cinto de afixação na

jugular, na cor branca;

Lanterna com lâmpada de LED profissional, tipo mineiro, para uso em

capacete (através de cinta de borracha) ou cabeça (através de cinta de

tecido), intrinsecamente segura (à prova de explosão), a prova de impacto e

corrosão, a prova d'agua, com válvula de alivio de H2 para evitar acumulo

gerado pelas pilhas (risco de explosão), potência mínima 10.000 velas (candle

power), autonomia 80h de uso contínuo, aprovado;

Luva nitrílica, fabricada em látex sintético, forma anatômica, antiderrapante,

resistente a óleos, graxas, solventes: detergentes e álcoois, comprimento

mínimo 31cm, validade mínima 2 anos a contar da entrega;

Respirador semi facial tamanho médio, confeccionado em silicone macio e

durável, plásticos termoresistentes, composto de válvula de fácil exalação,

válvula de inalação em silicone, facilidade em comunicação de voz, anel

vedador, com tirantes fixos reguláveis, com dois encaixes compatíveis com

cartuchos/filtros recambiáveis de encaixe tipo baioneta;

Cartucho químico a base de carvão ativado para uso com respirador semi

facial com encaixe tipo baioneta, indicado para proteção respiratória contra

Vapores Orgânicos, Gases Ácidos, Amônia, Metilamina e Formaldeído;

Óculos de segurança com armação e visor confeccionados em única peça de

policarbonato incolor;

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Jardineira de segurança confeccionada em tecido de poliéster resinado com

policloreto de vinila, proteção abaixo da axila, reforço sanfonado no cavalo

da calça, bota integrada e suspensório com cordonel na barra superior para

ajuste corporal;

Cinturão tipo paraquedista em poliamida de alta densidade para trabalhos

em altura. Pontos de conexão: 5 argolas formato "D" (no peito, nas costas,

no abdômen, e duas argolas nos ombros). Regulagem rápida de cintura e

coxa. Regulagem nos suspensórios frontais. Fita peitoral com engate rápido.

Cinta sub-pévica. Apoio lombar reforçado. Apoio para coxas;

Talabarte de segurança, 2 mosquetões trava dupla *53* mm de abertura,

com absorvedor de energia.

11.2 Os EPC’s mínimos exigidos:

Escadas extensíveis de 6m, número mínimo de três;

Corda elástica poliamida, 11.5mm, rolo 60m;

Aparelhos detectores de gases para quatro gases simultâneos – explosivos

(LEL), oxigênio (O2), monóxido de carbono (CO), gás sulfídrico (H2S);

Aparelhos de comunicação eletrônica;

Tripé para espaço confinado.

11.3 Outros equipamentos e materiais:

Conjunto motobomba submersível a diesel/gasolina, apropriada para

esgotamento de aguas sujas com vazão mínima de 100 m³/h;

Caminhão Carroceria fixa toco 7,5T com Guindauto, cap. 3 T montado sobre

o caminhão;

Sacos plásticos ou de fibras têxteis preenchidos com areia para usar como

ensecadeiras.

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12.0 Análise Preliminar de Risco (APR)

AGENTE DE

RISCOPERIGO (RISCO) CAUSA DANO RECOMENDAÇÃO

LIBERAÇÃO DE GÁS TÓXICO (GÁS

SULFÍDRICO, MONÓXIDO DE

CARBONO)

DECOMPOSIÇÃO DE MATÉRIA

ORGÂNICA

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS (ASMA

OCUPACIONAL, PNEUMOCOSIOSES)

E CONJUNTIVAS OCULARES, DOR DE

CABEÇA, MORTE

USAR MÁSCARA RESPIRATÓRIA, ÓCULOS E

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO

ATMOSFERA INERTE (DEFICIÊNCIA DE

OXIGÊNIO < 19,5%)

DESLOCAMENTO DO AR PELOS

GASES, DIGESTÃO DE MATÉRIA

ORGÂNICA POR

MICROORGANISMOS

ASFIXIA MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO

FÍSICO UMIDADE AMBIENTE COM LÂMINA D'ÁGUA GRIPE, RESFRIADO, PNEUMONIAUSAR MACACÃO IMPERMEÁVEL COM BOTA

DE PVC E LUVAS DE PVC

BIOLÓGICO

EXPOSIÇÃO A AGENTES

MICROBIOLÓGICOS (VIRUS, FUNGOS,

BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS, ÁCAROS

E PARASITAS)

PRESENÇA ESGOTO PLUVIAL E

CLOACAL

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS,

IRRITAÇÕES DAS MUCOSAS

USAR MACACÃO IMPERMEÁVEL COM BOTA

DE PVC, LUVAS DE PVC, ÓCULOS E

CONTROLE MÉDICO

POSTURA INADEQUADA AMBIENTES APERTADOS LOMBALGIA TREINAMENTO, CONTROLE MÉDICO

CALOR/FRIO ERGONÔMICOS AMBIENTE FECHADO DESCONFORTO TÉRMICOFAZER INTERVALOS DE DESCANSO E

RODÍZIO DE ATIVIDADES;

SUPERFÍCIE ESCORREGADIA OU

IRREGULAR

AMBIENTES ÚMIDOS COM

ACÚMULO DE LODOS SOBRE O PISO TRAUMATISMO, QUEDAS TREINAMENTO

ANIMAIS PEÇONHENTOS E INSETOSPRESENÇA DE ESGOTO PLUVIAL E

CLOACALENVENENAMENTO TREINAMENTO, CONTROLE MÉDICO

TRABALHO EM ALTURA ACESSO COM DESNÍVEL ACIMA DE 2

METROSTRAUMATISMO (QUEDAS)

TREINAMENTO E USO DE EQUIPAMENTOS

PARA TRABALHOS EM ALTURA

ILUMINAÇÃO INADEQUADAESPAÇO FECHADO ILUMINADO POR

LANTERNASCONTUSÕES LANTERNAS ADEQUADAS

ARRANJO FÍSICO INADEQUADO

(RISCO DE BATIDAS)

AMBIENTES APERTADOS,

OBSTÁCULOS E DESNÍVEISCONTUSÕES TREINAMENTO

INCÊNDIO/EXPLOSÃO PRESENÇA DE GASES QUEIMADURAS E CONTUSÕES MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO

CONDIÇÕES

AMBIENTAIS

INSEGURAS

ERGONÔMICO

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)

QUÍMICO

OBS: ADOÇÃO DE PROCEDIMENTOS COMO CAPACITAÇÃO E CONTROLE MÉDICO SÃO RECOMENDAÇÕES EXTENSIVAS A TODOS OS RISCOS CITADOS ACIMA.

13.0 Orçamento Básico

Obra : Vila Minuano PI :

Trecho : Casa de Bombas Demanda Estimativa

Região : Norte Data : 05/08/2015

Item Descrição Un Qtde Preço Preço

Unitário Total

1.0 Laudo Técnico Estrutural

1.1 Laudo Técnico Estrutural unid 1,00 18.835,63 18.835,63

2.0 Projeto de Restauração Estrutural

2.1 Projeto de Restauração Estrutural unid 1,00 28.357,80 28.357,80

3.0 Serviços necessários para elaboração Laudo

3.1 Esgotamento com motobomba à combustível dia 7,00 369,42 2.585,94

3.2 Ensecadeira com sacos de areia m² 25,00 111,01 2.775,25

3.3 Fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual cj 7,00 1.145,92 8.021,44

3.4 Caminhão Caixa com Guindauto e equipe para apoio dia 7,00 744,23 5.209,61

3.5 Serviço Segurança do Trabalho acesso Espaço Confinado dia 7,00 1.308,46 9.159,22

Preço SINAPI 05/2015 TOTAL 74.944,89

Não desonerado itens 1 e 2. Leis Sociais=115,62% BDI=17,88%

Desonerado item 3. Leis Sociais=86,22% e BDI=24,62%

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

DEPARTAMENTO DE ESGOTOS PLUVIAIS - DEP

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DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS – DOP

13

14.0 Planilha de Percentuais

Mão de obra 80%

Material 10%

Equipamentos 10%

Total 100%

15.0 Cronograma Físico Financeiro

Obra : Vila Minuano

Trecho : Casa de Bombas

Região : Norte Data : 05/08/2015

CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO

Item Descrição

Fisico Financeiro Fisico Financeiro Fisico Financeiro

1.0 Laudo Técnico Estrutural 20% 3.767,13 80% 15.068,50 - -

2.0 Projeto de Restauração Estrutural - - 20% 5.671,56 80% 22.686,24

3.0 Serviços necessários para elaboração Laudo 100% 27.751,46 - - - -

TOTAL 31.518,59 20.740,06 22.686,24

ACUMULADO 31.518,59 52.258,65 74.944,89

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

DEPARTAMENTO DE ESGOTOS PLUVIAIS - DEP

Mês 1 Mês 2 Mês 3

Porto Alegre, 05 de agosto de 2015.