10ª conferência municipal de assistência social de porto...

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1 10ª Conferência Municipal de Assistência Social de Porto Alegre “A Gestão e o Financiamento na Efetivação do Sistema Único de Assistência Social” Informações Gerais da Conferência Municipal: 1. Nome do Município / UF Porto Alegre/ RS 2. Identificação da Conferência 3. Datas e período de realização 12 e 13/07/2013 4. Porte do Município Metrópole 5. Número total de participantes da Conferência 827 Eventos preparatórios: Quais eventos de mobilização antecederam a Conferência? (x ) Pré – conferências – foram realizadas 12 pré-conferencias. ( x) Encontros – 6 encontros de formação para os facilitadores dos grupos da conferencia. (X) Um Seminário de discussão sobre eixos temáticos e organização da conferência. Número de participantes das Pré-conferencias: Usuários (as) Trabalhadores (as) Prestadores de Serviço Total de participantes 529 893 330 1752

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10ª Conferência Municipal de Assistência Social de Porto Alegre

“A Gestão e o Financiamento na Efetivação do Sistema Único de Assistência Social”

Informações Gerais da Conferência Municipal:

1. Nome do Município / UF Porto Alegre/ RS

2. Identificação da Conferência

3. Datas e período de realização 12 e 13/07/2013

4. Porte do Município Metrópole

5. Número total de participantes da Conferência 827

Eventos preparatórios:

Quais eventos de mobilização antecederam a Conferência?

(x ) Pré – conferências – foram realizadas 12 pré-conferencias.

( x) Encontros – 6 encontros de formação para os facilitadores dos grupos da conferencia.

(X) Um Seminário de discussão sobre eixos temáticos e organização da conferência.

Número de participantes das Pré-conferencias:

Usuários (as) Trabalhadores (as) Prestadores de Serviço Total de participantes

529 893 330 1752

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Número de delegados da conferência.

Delegados da Conferência

Pré –conferências

(usuários, trabalhadores e entidades prestadoras de serviço)

Trabalhadores do FOMTAS CMAS Gestor

302 32 31* 166

*(12 governamental e 23 Sociedade Civil)

Análise e deliberação por eixo

EIXO 1 – COFINANCIAMENTO OBRIGATÓRIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Síntese Avaliativa

Principais avanços Principais dificuldades Outras observações

Aumento docofinanciamento dosvalores repassadospelaUnião.

Acesso aos demonstrativos orçamentários, no mínimotrimestralmente no site do Conselho Municipal de AssistênciaSocial – CMAS, referente ao montante repassado aosdiversos programas, projetos, serviços pelo Município, Estadoe União.

Cobrar verba do Governo Estadual para quefaça o repasse a assistência social.

Aumento dos ConvêniosMunicípio/entidades.

Aumento percentual do orçamento destinado a AssistênciaSocial do município de Porto Alegre, que ainda não ésuficiente para atender as demandas de projetos, programas,serviços e vigilância socioassistencial que o municípionecessita.

Mais recursos financeiros para assistênciasocial.

Recursos para EquipeMultidisciplinar.

Garantir cofinanciamento para ampliação de equipamentodas proteções básica e proteção especial de média e altacomplexidade.

Garantir aumento de recursos doorçamento da Fundação de AssistênciaSocial e Cidadania - FASC para qualificarrenda per capta dos convênios do Serviçode Convivência e Fortalecimento deVínculo – SCFV.

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Maior controle público dosrecursos da política.

Garantir mais recursos orçamentários para criação depolíticas de formação permanente para todos ostrabalhadores do Sistema único de Assistência Social –SUAS (incluindo os trabalhadores da rede socioassistencial),focada nas reais necessidades dos trabalhadores paraatender as demandas da população (matricialidadesociofamiliar), situações de violência, abuso sexual,drogadição, trabalho, infantil, serviço de convivência efortalecimento de vínculos famílias e comunitários.

Garantir percentual mínimo de 8% do orçamento total doMunicípio, Estado e União para a política de assistênciasocial, para além dos recursos já destinados ao Benefício dePrestação Continuada – BPC. Com isso, possibilitará aimplementação de demandas das regiões e segmentos(pessoa com deficiência – PCD, idosos, ex presidiários,crianças, adolescentes e jovem adulto, moradores de rua,entre outras) com maior grau de vulnerabilidade social.Assegurar que as demandas regionais priorizadas noorçamento participativo sejam garantidas, além dos 8%.

Assegurar nos convênios entre município e as entidades aprevisão de cláusula de reajuste buscando garantir oequilíbrio econômico entre as obrigações estabelecidas,com participação e avaliação periódica, envolvendo asentidades conveniadas, a Fundação de Assistência Sociale Cidadania - FASC e as Comissões Regionais deAssistência Social -CORAS, para deliberação final noConselho Municipal de Assistência Social.- CMAS.

Percentual de Deliberações Implementadas 20%

Percentual de Deliberações em andamento 0

Percentual de Deliberações não implementadas 80%

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Sistematização das Recomendações (Deliberações anteriores não implementadas e que são pertinentes manter na agenda paraconsolidar o SUAS). Até cinco recomendações em ordem de prioridade.

RecomendaçãoEsfera de Governo

OutrasPolíticas

Demais Poderes(Judiciário eLegislativo)Município Estado União

Garantir mais recursos orçamentários para criação de Política deFormação permanente para todos os trabalhadores do SUAS (incluindoos trabalhadores da rede socioassistencial), focada nas reaisnecessidades dos trabalhadores para atender as demandas dapopulação, (matricialidade sociofamiliar, situações de violência, abusosexual, drogadição, trabalho infantil, serviço de convivência efortalecimento de vínculos familiares e comunitários).

X

Garantir cofinanciamento para ampliação do número de equipamentosCRAS (Regiões: Cruzeiro Belém Velho, Sul, Lami/Extremo sul, BelémNovo, Partenon, Ilhas/Humaitá /Navegantes, Nordeste).

X

Garantir percentual mínimo de 8% do orçamento total global dosmunicípios, estado e União, para o PNAS para além dos recursos jádestinados ao BPC, possibilitando a implementação de demandas dasregiões e segmentos (PCD, Idosos, ex presidiários, criançasadolescentes, jovens adultos e moradores de rua entre outras) com maiorgrau de vulnerabilidade social. Assegurando que as demandas regionaispriorizadas no OP devam ser garantidas além dos 8%.

X

Assegurar convênios entre Municípios e as entidades garantindo oequilíbrio econômico entre as obrigações estabelecidas, promovendo ageração de trabalho e renda e garantindo aumentar recursos e benefíciosdestinados aos programas de Assistência Social de atenção integral afamília, incluindo criança, adolescentes, jovens, idosos e pessoasportadoras de deficiências articulando políticas de atendimento ecofinanciamento na definição, participação do Município, Estado eGoverno Federal.

X

Acesso a demonstrativo mensal orçamentário, veiculado no site da FASCreferente ao montante repassado aos diversos programas.

X

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Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar oSUAS local)

Deliberações Novas para o Município

Criação de uma poupança/fundo para o pagamento de encargos trabalhistas para todos os convênios.

Desvincular o orçamento da Assistência Social do processo do Orçamento Participativo, considerando os dados da vigilância social comoreferência de leitura do território, sendo as prioridades elencadas a partir desses dados, e analisadas na CORAS, fortalecendo asdiscussões junto ao CMAS.

Garantia de cofinanciamento pelo Estado do RS para a Política de Assistência Social, aplicando o percentual de 8% já indicado nasconferências anteriores.

Garantia de maior dotação orçamentária e cofinanciamento para reforma e ampliação dos equipamentos de proteção social básica(CRAS) e proteção social especial de média complexidade (CREAS) e alta complexidade, bem como a implantação de novos CRAS,acompanhado de recursos humanos – RH, considerando o diagnostico territorial.

Garantir no orçamento da Fundação de Assistência Social e Cidadania – FASC recurso financeiro para reforma e ampliação dosequipamentos de proteção social básica (CRAS) e proteção especial (CREAS e Casas Lares) bem como a ampliação do número deCRAS, CREAS, CENTRO DIA para idosos e pessoas com deficiência e implantação das repúblicas para jovens adultos, metas de Serviçode Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV nas faixas etárias propostas (0-6, 6-14, 15-18, acima de 60) pelo Sistema Único deAssistência Social – SUAS

Que o Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS possa capacitar as CORAS semestralmente acerca do ciclo orçamentário e suaspeças, bem como prazos e interlocutores.

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EIXO 2 – GESTÃO DO SUAS: VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL, PROCESSOS DE PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO EAVALIAÇÃO

Síntese Avaliativa

Principais avanços Principais dificuldades Outrasobservações

A política da Assistência Social está tendo maisvisibilidade, tanto no sentido regional quantonacional.

Amplitude geográfica e populacional do território, somado aonúmero insuficiente de recursos humanos, o que dificulta oatendimento qualificado às famílias e indivíduos.

Elaboração do diagnóstico socioterritorial (CadernoLeitura dos Territórios da Assistência Social de POA).

Com base nos dados coletados propor melhorias doatendimento à população.

Implementação da Área de Vigilância Social daFundação de Assistência Social e Cidadania – FASC,aproximando a discussão do formulário domonitoramento e acompanhamento mais próximo daFundação de Assistência Social e Cidadania – FASCem relação ao monitoramento dos serviços próprios econveniados, contribuindo dentre outras ações aelaboração do diagnóstico socioterritorial.

Criar estratégias para divulgação ampla de informaçõesatravés de cartilhas, cartazes, meios de comunicação eRedes Sociais, sobre a Política de Assistência Social, (locaisde atendimento próprios e conveniados; serviços, programas,projetos, benefícios e direitos socioassistenciais) existentesnos bairros e no município para a efetivação do acesso e doControle Social, direcionadas aos usuários utilizandolinguagens que viabilizem a compreensão dos conteúdos”(2011).

O debate da política de assistência social. Dificuldade na articulação com a rede de serviços.

Registro, padronização e gerenciamento dos dadosdos acompanhamentos a partir do monitoramento.

Expandir o sistema informatizado Sistema de Informação deAssistência Social - SIAS a rede conveniada.

Fortalecer e assegurar a participação dos usuários nos espaçosde discussão para que possam avaliar os serviços prestadospara política de Assistência Social.

Instrumento ineficiente registra o ingresso, mas não oprocesso de acompanhamento de forma qualitativa,mensurando as ações decorrentes em cada caso. Necessitaa qualificação das ferramentas/métodos de avaliação dosserviços para que os dados reflitam a realidade do “dia-a-dia”dos serviços. Não contempla todos os instrumentos deintervenção de coleta de dados utilizados no serviço.

Necessidade de ampliar e fortalecer a rede de atendimento a

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acessibilidade de idosos e pessoas com deficiência – PCD’s,tendo como parâmetro os dados da vigilância sócioassistencial.

Ausência de implantação de um sistema informatizado eunificado em rede para todos trabalhadores.

Sobre a deliberação extraída do instrumento 1: “Elaboraçãode materiais como: micro dicionário ou cartilha dos termostécnicos utilizados na política de Assistência Social. Estematerial deverá ser elaborado pelo CMAS em conjunto com aFASC” (2009) entende-se que esses materiais sejamproduzidos, não só para os usuários mas também para asinstituições que executam esses programas. Mas só isso nãoé o suficiente se faz necessário que os técnicos adequem seulinguajar para o entendimento de todos.

Percentual de Deliberações Implementadas 0

Percentual de Deliberações em andamento 50%

Percentual de Deliberações não implementadas 50%

Sistematização das Recomendações (Deliberações anteriores não implementadas e que são pertinentes manter na agenda paraconsolidar o SUAS). Até cinco (5) recomendações em ordem de prioridade.

RecomendaçãoEsfera de Governo Outras

PolíticasDemais Poderes (Judiciário e

Legislativo)Município Estado União

Realizar estudo detalhado das necessidades específicasjunto ao poder público da Assistência Social, Criandoprojetos direcionados ao público atendido, comfinanciamento que efetive as ações propostas.

X

Criar estratégias para divulgação ampla de informaçõesatravés de cartilhas, cartazes, meios de comunicação eRedes Sociais, sobre a Política de Assistência Social,

X X X

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(locais de atendimento (próprios e conveniados);serviços, programas, projetos, benefícios e direitossocioassistenciais) existentes nos bairros e no municípiopara a efetivação do acesso e do Controle Social,direcionadas aos usuários utilizando linguagens queviabilizem a compreensão dos conteúdos.

Criação do fórum de população de moradores de rua(adultos/crianças e adolescentes); relaçõesintermunicipais/qualificar.

X

Criação de uma comissão dos moradores de rua paraauxiliar o Conselho Municipal de Assistência Social –CMAS na fiscalização dos abrigos.

X

Propostas novas de deliberação. Até cinco (5) propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar o SUAS local

Deliberações Novas para o Município

Conhecer a realidade em conjunto com a comunidade, garantindo a criação de um fórum da população de moradores por região para avigilância dos serviços socioassistenciais. Assim, qualificar os diagnósticos do território usando, também, o Cadastro Único – CadÚnico,coletando dados que os usuários trazem de sua realidade regional para efetivar o monitoramento e avaliação do território.

De acordo com os dados do monitoramento e avaliação deve-se ampliar o número de Centro de Referência de Assistências Social -CRAScom revisão dos Serviço de Atendimento a Famílias – SAF, conforme Política Nacional de Assistência Social – PNAS.

Identificar os vazios de atendimentos através do monitoramento prevendo a interface com outras políticas públicas

Implementação de sistemas de informação unificados disponibilizando dados on-line, a partir dos dados do monitoramento da redeprópria, conveniada e entidades sócio assistências não conveniadas.

Investir na publicização da Política de Assistência Social, através da criação de estratégias para divulgação ampla das informações pormeio de cartilhas, cartazes, meios de comunicação e redes sociais, locais de atendimento próprio e conveniado dos serviços, programas,projetos, benefícios e direitos, direcionados aos usuários utilizando linguagem que viabilize a compreensão dos conteúdos, priorizando ouso de material informativo, de caráter formativo e lúdico. Utilização de recursos culturais e artísticos como teatro e música, contemplandopessoas não alfabetizadas e diversas faixas etárias.

Necessidade de ampliar o conhecimento sobre programas e serviços do Sistema Único da Assistência Social – SUAS. Qualificação dasinformações relativas à política de Assistência Social.

Reformulação do Formulário I do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS que contemple o processo de

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acompanhamento das famílias e criação de novos formulários com caráter quanti-qualitativos inserindo os processos de trabalho dasequipes.

Software específico para coleta de dados e avaliações estatísticas com ferramentas de tomadas de decisões. Qualificar o diagnóstico doterritório, utilizando o Cadastro Único – Cadúnico, coletando dados que os usuários trazem de sua realidade regional.

Utilizar o recurso do Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social – IGD SUAS para o desenvolvimento desistemas informatizados para o monitoramento e avaliação dos serviços bem como, software, equipamentos e redes de informática eprofissionais qualificados para efetivação e qualificação das informações disponibilizando-os em formato on-line para os serviços epopulação.

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EIXO 3 – GESTÃO DO TRABALHO

Síntese Avaliativa

Principais avanços Principais dificuldades Outras observações -

Ampliação de recursos humanos para os serviços,Centro de Referência de Assistência Social –CRAS e Centro de Referência Especializado deAssistência Social – CREAS, e Serviço deAtendimento a Família – SAF, embora ainda nãocontemple a Norma Operacional Básica deRecursos Humanos do SUAS – NOB-RH.

Garantir recursos financeiros, tanto para a rede própriaquanto a conveniada para qualificação continuada.

Avanço identificado comoparcial em relação ànecessidade.

Implantação de serviços, programas e projetosprevistos.

Implantação da Norma Operacional Básica deRecursos Humanos do SUAS NOB-RH.

Houve avanço em relaçãoà ampliação do derecursos humanos, masainda é deficitário diante dademanda da Capital.

Implantação de serviços, programas e projetosprevistos no Sistema Único de Assistência Social -SUAS.

Implantação de serviços, programas e projetosprevistos no Sistema Único de Assistência Social -SUAS.

Implantação dos Centro de Referência deAssistência Social - CRAS, Centro de ReferênciaEspecializado de Assistência Social - CREAS eserviços sócios assistenciais, necessitandomelhorias e ampliação de Recursos Humanos,condições físicas e materiais.

Intersetorialidade (que o gestor possa criar um Fórumde Gestão com participação dos trabalhadores paradiscutir a relação com as demais políticas).

Indicação de funcionários do quadro para oscargos de Direção, coordenação e supervisão.

Projeto de Lei do Reordenamento e criação de cargosda Fundação de Assistência Social e Cidadania –FASC encaminhado para o centro de governo.

Projeto de Lei do Reordenamento e criação decargos da Fundação de Assistência Social eCidadania - FASC encaminhado para o centro degoverno.

Proteção e segurança aos trabalhadores em seuslocais de trabalho rede própria e conveniada.

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RH mais preparado para o desenvolvimento dasatividades com adolescentes e família. Isso une osadolescentes e envolvem as famílias.

Falta de Recursos Humanos em toda redesocioassistencial.

Falta de qualificação para os profissionais que atuamna assistência social.

A presença de profissionais em maior número deConveniados e Terceirizados e não contratadosatravés de Concurso Público.

Demora na realização de concurso público e ampliaçãodos cargos.

Assimetria salarial/Isonomia entre trabalhadores darede conveniada e da rede própria – Fundação deAssistência Social e Cidadania – FASC.

Ausência (substituir por insuficiência de processo) dereordenamento institucional.

Condições precárias da estrutura física e materiaispara realização do trabalho falta de acessibilidade dosequipamentos das entidades que prestam os serviços,em especial das geridas pelo poder público.

Dificuldade de adequação (substituir por insuficiência)dos recursos humanos e equipamentos à demanda.

Falta de capacitação e formação continuada epermanente para todos os trabalhadores da redesocioassistencial – incluir capacitação para trabalhocom Pessoas com Deficiência – PCD´s.

Garantir (substituir por inexistência) de plano de cargose salários, conforme preconizado na NormaOperacional Básica de Recursos Humanos do SUASNOB-RH com posterior concurso público. Acrescentara: Assimetria/isonomia entre trabalhadores da redeconveniada e da rede própria – Fundação de

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Assistência Social e Cidadania – FASC (acrescentarainda da Fundação de Assistência Social e Cidadania -FASC em relação às demais secretarias).

Garantir proteção e segurança aos trabalhadores emseus locais de trabalho, tanto da rede própria quantoda conveniada.

Percentual de Deliberações Implementadas 0

Percentual de Deliberações em andamento 0

Percentual de Deliberações não implementadas 100%

Sistematização das Recomendações (Deliberações anteriores não implementadas e que são pertinentes manter na agenda para consolidar o Sistema Único de Assistência Social - SUAS). Até cinco (5) recomendações em ordem de prioridade.

RecomendaçãoEsfera de Governo

OutrasPolíticas

Demais Poderes(Judiciário eLegislativo)Município Estado União

Construção de planos de carreira, cargos e salários de forma participativa,em consonância com a NOB-Recursos Humanos.

X

Democratização da gestão de trabalho com eleições tripartite para aschefias de Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e Centrode Referência Especializado de Assistência Social – CREAS.

X

Garantia de capacitações continuadas a partir de demandas ediagnósticos da região respeitando as especificidades regionais, criandomódulos de capacitação permanente a partir do ingresso de novosprofissionais.

X

Garantia de Recursos Humanos intérprete em Libras de referência nosserviços de políticas públicas.

X X X X x

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Garantir proteção e segurança aos usuários e trabalhadores daAssistência Social em seus locais de trabalho.

X

Implantação de um Censo do quadro funcional como indicador qualitativoe quantitativo do perfil dos trabalhadores do Sistema Único de AssistênciaSocial – SUAS próprios rede socioassistencial com o objetivo de criar umbanco de dados como indicador profissional. - Implementando políticas devalorização dos trabalhadores e equidade salarial entre servidorespúblicos e funcionários da rede conveniada. Capacitação permanente paraos agentes que atuam no acesso e de defesa de direitos.

X

Propostas novas de deliberação. Até cinco (5) propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar o Sistema Único de Assistência Social - SUAS local

Deliberações Novas para o Município

Acessibilidade, com efetivação da tecnologia assistida.

Ampliação e qualificação dos recursos humanos da rede própria e conveniada da prestação dos serviços.

Capacitação e formação permanente (inclusive para cargos de nível médio).

Constituir comissão permanente dos profissionais do quadro efetivo e contratado para pensar os processos de trabalho (para que tenharespaldo da gestão), diferente dos grupos de trabalho, que pensam os projetos dos serviços. Ex. valorizar os trabalhadores da redesocioassistencial e servidores públicos com isonomia salarial. Sobre a intersetorialidade: criação de um Fórum permanente e continuadode comunicação entre os trabalhadores e gestores das diversas secretarias entendendo a importância do cuidado integral à populaçãoatendida e considerando as políticas de equidade da população em vulnerabilidade social

Criação de uma política de capacitação e formação continuada e permanente com acessibilidade para todos os trabalhadores da redesocioassistencial, da rede conveniada e própria (inclusive para cargos de nível médio), proporcionando auxílios e incentivos paragraduação, mestrado, especialização etc. Devem ser itens a serem considerados nas capacitações: as necessidades de todos osdeficientes físicos e intelectuais (exemplo: curso de libras.) níveis de complexidade, risco e vulnerabilidade regional, baseados em dados,pesquisas sociais.

Criar mecanismos para os usuários avaliarem os serviços ofertados e os trabalhadores da rede do Sistema Único de Assistência Social-SUAS semestralmente.

Definição e garantia dos limites de atendimentos por equipe de referência, conforme preconizado pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS.

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Democratização da gestão do trabalho, com eleições tripartite – com a participação dos usuários – para as coordenações/chefias deCentro de Referência de Assistência Social – CRAS e Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS e toda a redesocioassistencial.

Eleição direta para as chefias dos equipamentos de serviços das proteções de básica e especial.

Encaminhamento imediato do projeto de reordenamento da Fundação de Assistência Social e Cidadania – FASC para o Legislativo dePorto Alegre, garantindo sua implantação, bem como a gratificação Sistema Único de Assistência Social – SUAS para incentivo evalorização do trabalhador para todos os trabalhadores da rede socioassistencial, junto ao plano de reordenamento a ser votado eaprovado na câmara de vereadores.

Estabelecer um cuidado de saúde mental do trabalhador com equipe do quadro específico

Estudo Técnico por peritos quanto da existência de insalubridade, periculosidade e penosidade nos serviços de toda a redesocioassistencial da cidade.

Garantia de Recursos Humanos nos Centros de Referência de Assistência Social-Centro de Referência de Assistência Social – CRASpara Assessoria Pedagógica e técnica para a rede socioassistencial.

Garantia de um espaço carga horária para planejamento, reuniões técnicas no conjunto dos serviços e formação continuada a todos ostrabalhadores da rede socioassistencial.

Garantir melhorias das condições tanto físicas quanto de recursos materiais para a realização do trabalho.

Implementação da mesa de negociação permanente do Sistema Único de Assistência Social – SUAS conforme Norma Operacional Básicade Recursos Humanos do SUAS NOB-RH e resolução CNAS 172/2008 e 17/2011 para a implantação do plano de carreira.

Melhoria das condições de trabalho em toda a rede socioassistencial mediante: garantia de capacidade de atendimento individual porprofissional, conforme determinada Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS NOB-RH e Sistema Nacional AtendimentoSocioeducativo- SINASE; Qualificação dos equipamentos de forma que permita e garanta o atendimento com sigilo conforme orientaçãoda Política Nacional de Assistência Social - PNAS , Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS NOB-RH e Tipificaçãodos Serviços Socioassistenciais; Qualificação dos móveis e equipamentos ampliando acesso nos serviços a internet, telefone paraotimização dos atendimentos: Ampliar o acesso a transporte próprio para deslocamento técnico.

Melhoria das condições de trabalho, limitando a quantidade de atendimentos à capacidade de trabalho por equipe de referência, provendoampliação de recursos financeiros, humanos, equipamentos, moveis, transporte, acesso à internet, espaços físicos qualificados(garantindo sigilo) e limitando a carga horária de trabalho semanal em 30 horas semanais.

Recebimento da Gratificação Sistema Único de Assistência Social – SUAS para os trabalhadores do quadro efetivo da Fundação deAssistência Social e Cidadania – FASC.; Discussão e encaminhamento do debate, através de estudos técnicos feitos por peritos, deinsalubridade e periculosidade dos serviços, garantindo espaços adequados para trabalhar (segurança, material e acessibilidade) em todaa rede socioassistencial.

Valorização dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social – SUAS implementando a trabalhadores da rede isonomia salarial

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dos socioassistencial, garantindo os direitos adquiridos, participação dos trabalhadores na construção do plano de carreira, cargos esalários e ampliação do quadro de funcionários da assistência através do concurso público.

Propostas para conferencia Estadual

Prestação de Serviços de Assessoria Técnica e de formação efetiva da Política Nacional Educação Permanente – PNEP do SistemaÚnico de Assistência Social – SUAS aos municípios gaúchos.

Apoio a Luta da implantação das 30h mensais para os trabalhadores da Rede socioassistencial.

Transferência de Recurso do Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS/RS para Fundo Municipal de Assistência Social de PortoAlegre-FMAS/Porto Alegre para implantação de equipamentos de qualificação e formação de trabalhadores da Rede socioassistencial.

Equipamentos de qualificação e formação de trabalhadores da Rede socioassistencial.

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EIXO 4 – GESTÃO DOS SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS

Síntese Avaliativa

Principais avanços Principais dificuldades Outras observações

Implantação do 10º Centro de ReferênciaCentro de Referência Especializado deAssistência Social - CREAS

Falta de mapeamento de toda redesocioassistencial no que se refere aadequação do espaço físico eacessibilidade, das necessidades dasregiões dos serviços que já existem nolocal que não são conveniada com aFASC.

É importante destacar que existe anecessidade de mais CREAS.

Ampliação e implantação de novos serviçosnas Proteções Básica e Especial;

Ampliação PAIF e implantação SAF.

A falta de informações às entidadesinteressadas a conveniar com a FASC.

Vagas para acolhimento institucional à,idosos e adultos com deficiência.

Entidades para acessar a FASC sem anecessidade de passar pelo OP;

A necessidade de ampliar vagas para oacolhimento institucional para mulheresvítimas de violência.

Criação do Plano Municipal de Enfrentamentoà situação de rua e o Plano de enfrentamentoà exploração sexual.

Precariedade na infraestrutura dos Centro de Referência de Assistência Social - CRAS

Criação do GT- Vínculo SUAS Ausência de programas de geração derenda para usuários com baixaescolaridade.

Maior divulgação e ampliação das discussõescom Entidade Não Governamental eparticipação Usuário.

Reordenamento da Política Municipal deAssistência Social- como direito.

Inexistência de Serviço de Convivênciae Fortalecimento de Vínculo - SCFV de0-6.

Demanda reprimida no SCFV paratodas as faixas etárias que abrange oserviço.

Mobilização dos trabalhadores, sociedade civile FASC no acompanhamento do projeto dereordenamento junto a Câmara deVereadores.

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O projeto dos facilitadores sociais, integrantedo Plano Municipal de Enfrentamento aSituação de Rua, reforçou e qualificou aparticipação do usuário no controle social dapolítica de Assistência Social

Dificuldade para desenvolver projetosServiço de Convivência e Fortalecimentode Vínculo -SCFV para crianças de 0 à 6anos.

Viabilizar a política da Assistência Social nosterritórios para além dos programas sociais ede transferência de renda (bolsa família, valefoto, cesta básica, etc.) empoderando ousuário no conhecimento do funcionamentodo SUAS e de seus diferentes níveis deproteção, inserindo-o no debate possibilitandointervenções na atividade do trabalhador doSUAS.

Articulador fixo na região Ausência de programas de geração derenda para usuários com baixaescolaridade.

Rever/Qualificar a metodologia daconferencia, bem como a linguagem, materialprévio e instrumentos de divulgação.

Implantação, ampliação e melhoria naqualidade dos serviços ofertados no Centrode Referência de Assistência Social -CRAS enas entidades conveniadas (Serviço deAtendimento a Família - SAF’s), entre outros,para famílias e indivíduos em situação de rua.

Programa Nacional de Acesso ao EnsinoTécnico e Emprego – Pronatec:

Escolaridade mínima exigida noscursos ofertados, bem como aidade mínima para participação.

Não dá conta da demandafazendo-se necessária aimplementação de incubadoraspara inclusão produtiva equalificação local, possibilitandoo empreendimento solidário emoutra lógica de mercado

Usar espaços da sociedade civil instituídospara fomentar as discussões da política deAssistência com os usuários de maneirasistemática.

Um exemplo que ocorre hoje na cidade é oencontro entre os idosos representantes doServiço de convivência e fortalecimento deVínculos - SCFV acima de 60 anos, essesencontros ocorrem de forma mensal noAuditório da FASC com a participação deaproximadamente 70 idosos que representamos 31 grupos de convivência da rede própria e19 da rede conveniada

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Aumento do trabalho, quantidade de coletivose da adesão de jovens ao ProJovem

Centro de Atendimento do Idoso - CDIem outros territórios.

Ampliação dos atendimentos econveniamento de novas entidades.

Preocupação em relação a participaçãode outras secretarias nas ações da Copado Mundo no que tange ao atendimentodas necessidades da população adultaem situação de rua: saúde, trabalho, ehabitação especialmente.

Um exemplo que ocorre hoje na cidade é oencontro entre os idosos representantes doServiço de Convivência e Fortalecimento deVínculos - SCFV acima de 60 anos, essesencontros ocorrem de forma mensal noAuditório da FASC com a participação deaproximadamente 70 idosos que representamos 31 grupos de convivência da rede própria e19 da rede conveniada.

Criação de um novo Centro de ReferênciaEspecializado de Assistência Social - CREASespecífico para a Região.

Aumento do nº de participantes(trabalhadores) nas pré-conferências econferência.

. Permanecer e fortalecer um trabalho contínuopara adolescentes que estão ineridos emcursos hoje.

A criação de um Centro de Referência deAssistência Social - CRAS itinerante CRASFARRAPOS e ILHAS descentralizando aindamais o atendimento.

Aumento do trabalho, quantidade de coletivose da adesão de jovens ao ProJovem.

Limitação do atendimento (número devagas) do Centro POP, pois a infra-estrutura física e de recursos humanos émínima. Muitas pessoas ficam na rua,em sua maioria aqueles que saem dosalbergues, pois não conseguem chegara tempo.

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Maior articulação da Rede. Ouvidoria para usuários - Melhorar adivulgação dos espaços oferecidos paraa comunidade com o objetivo daparticipação efetiva da comunidade, bemcomo forma de avaliação dos serviços.

Melhor atendimento e acolhimento dosmoradores de rua no Centro de ReferênciaEspecializado de Assistência Social - CREAS(Restinga) Implantação do Centro Dia doIdoso – CDI.

Sobre as pré-conferências: O grupoavalia que não ouve tempo hábil paradiscutirmos os pontos ditos jáimplementados, não tendo a exatanoção do que realmente está emvigência ou mesmo necessidade demelhorias.

Implantação de Abrigo, para famílias (mãese filhos), em vulnerabilidade e risco social.

Implantação do Serviço de Atendimento aFamília - SAF.

Garantia de automóveis para os Centro deReferência de Assistência Social - CRAS eCentro de Referência Especializado deAssistência Social - CREAS.

Constituição de abrigos somente parafamílias na alta complexidade.

Percentual de Deliberações Implementadas 10%

Percentual de Deliberações em andamento 30%

Percentual de Deliberações não implementadas 55%

Outras políticas 05%

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Sistematização das Recomendações (Deliberações anteriores não implementadas e que são pertinentes manter na agenda paraconsolidar o SUAS). Até cinco recomendações em ordem de prioridade.

RecomendaçãoEsfera de Governo

OutrasPolíticas

Demais Poderes(Judiciário eLegislativo)Município Estado União

Adequar programas e serviços da A S aos diferentes grupos culturaislocais, tais como: comunidades indígenas, quilombolas, pescadoresartesanais e pequenos agricultores, ampliando o acesso destaspopulações aos diferentes programas da rede.

X X X

Saúde,educação,habitação....

Aumento do nº de metas em todos os programas e serviçosexistentes garantindo o acesso a Assistência Social de quem delanecessitar.

X X x

Criação de alternativas de proteção para atendimento de situação deviolência de mulheres e sua família nos moldes da casa viva Maria. X X X

Criação de programas direcionados a jovens adultos.X X X

Criar programas de formação e capacitação para geração de trabalhoe renda. X X X

Desburocratizar a regularização de atividades informais. (outraspolíticas). X X X

Encaminhar ao Legislativo projeto de lei para reserva de vagas, (10%)nas empresas e cooperativas contratadas pela PMPA, para usuáriosda Assistência Social.

X

Garantia de qualidade na execução do trabalho com crianças eadolescentes. X X X

Garantir a articulação e a qualificação da rede de atendimento dapolítica de assistência social definindo critérios adequados conformelegislação pertinente para a fiscalização dos serviços prestados.

X X X

Garantir a formação para a cidadania e o desenvolvimento do sujeito com enfoque em direitos e deveres junto aos usuários da assistência social atendidos em programas de apoio aos toxicômanos, de combate ao abuso e exploração sexual, violência, entre outros.

X X X

Garantir o acesso das famílias aos bens e serviços conforme preconiza a LOAS. X X X

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Garantir programa de trabalho Geração de renda para famíliasusuárias da Assistência Social através de parceria com a SMIC,contemplando capacitação continuada, mediante deliberação eacompanhamento dos Conselhos de Controle Social.

X

Implantação de uma referência na Assistência Social que atenda asespecificidades de indígenas, quilombolas e outros bem comodestinação de um recurso específico para este fim.

Implementar projetos e programas preventivos e de geração de rendafocalizando as maiores vulnerabilidades sociais encontradas, dando prioridade e atendimento global às famílias.

X X X

Promover a inclusão de pessoas com deficiências e de necessidadesespeciais no trabalho educativo e SASE, juntamente com acontratação de profissionais com formação voltada a esta área.

X

Que o município de Porto Alegre crie uma política de atendimento aoPPD's,/PCD's/PNE's, sem limites de idade, com serviços próprios econveniados, com repasses de verba que complemente o repasse dogoverno federal, inclusive para a manutenção, contratação deprofissionais e capacitação continuada para os mesmos.

X X X

Rede de Proteção Especial (abordagem de rua, república, SASETravessia, pessoa com deficiência): Garantir programa com equipesmultidisciplinares para abordagem e acompanhamento para crianças,adolescentes, adultos, idosos em situação de rua.

X X X

Prever um espaço para a avaliação do andamento dos programas eserviços pelos usuários, com encontros sistemáticos para avaliaçãodos mesmos (Rede Própria e Conveniada).

X

Incentivo a economia sócio-solidária, balizada no desenvolvimentolocal, integrado e sustentável, nas mais diversas formas deorganizações.

X X X

Garantir o acesso e atendimento do público da assistência social nasdemais políticas públicas visando a integralidade no atendimento,priorizando crianças, adolescentes, jovens adultos, adultos e idososem situação de rua.

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Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar oSUAS local)

Deliberações Novas para o Município

A FASC deve oferecer para as entidades conveniadas assessorias técnicas, administrativa no que tange a prestações de conta, plano deaplicação, esclarecimento do que possível aplicar os recursos financeiros. Sugestão: cartilha de orientação ás entidades. Definições depapéis entre supervisão, articulador e coordenação técnica de convênios, com a finalidade da informação ser única.

Construir ações de divulgação, capacitação e formação da política de Assistência Social com o público atendido.

Criar a ouvidoria nas instituições para a melhoria das questões que dificultam o atendimento do usuário.

Criar e fortalecer a organização do serviço de acolhimento institucional (adultos, crianças, adolescentes idosos e famílias) albergues (reordenamento do albergue municipal urgente) republica para jovens adultos, centro de convivência para idosos dependentes e semi dependentes, duas casas por região, funcionamento do restaurante popular aos sábados, domingos e feriados.

Criar mecanismos que façam as informações chegar aos usuários.

Criar um projeto que contemple Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV para criança de 0 à 6 anos.

Elaboração e divulgação de materiais como microdicionários e cartilhas dos termos técnicos utilizados na política de Assistência Social, bem como novos meios comunicação; tais como mídia, grupos teatrais, meios eletrônicos para a divulgação dos serviços. Este material deverá ser elaborado pelo CMAS em conjunto com a FASC.

Estudo da necessidade da ampliação de Centro de Referência de Assistência Social - CRAS e Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS na cidade e revisão da infraestrutura, instalações, materiais permanentes e acessibilidade dos equipamentos novos e dos já existente.

Garantir o acesso e atendimento do público da assistência social nas demais políticas públicas visando a integralidade no atendimento, priorizando crianças, adolescentes, jovens adultos, adultos e idosos em situação de rua.

Implantação e implementação do centro de inclusão produtiva, possibilitando a descentralização dos projetos de todas as regiões da cidade.

Implantação e qualificação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV para todas as faixas etárias.

Implantação, ampliação e melhoria na qualidade dos serviços ofertados no CRAS e nas entidades conveniadas (Serviço de Atendimento aFamília - SAF), entre outros, para famílias e indivíduos em situação de rua.

Implantar na sua totalidade todos os serviços e benefícios previsto pelo SUAS Serviços – (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF – grupos socioeducativos, desenvolvimento familiar e serviço de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários) criação de Repúblicas, equipamentos para idosos (centro de convivência e serviço de fortalecimento de vínculos), ampliação de Serviço de Atendimento Sócio Educativo - SASE – Trabalho Educativo - TE, cursos profissionalizantes para jovens, acolhimento institucional de longa permanência para pessoas com deficiência e idosos, ampliação de casas de acolhimento familiar e famílias acolhedoras, levando

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em conta a ampliação e a melhoria dos espaços físicos dos serviços socioassistenciais próprios e conveniados.

Implementar uma política voltada para a população Pessoa com Deficiência – PCD.

Incentivo a economia sociosolidaria inclusão produtiva em todas as regiões balizados no desenvolvimento local, integrado e sustentável nas mais diversas formas de organizações.

Mudança da localização do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS LESTE tornando-o acessível aos usuários.

Demandas das Conferências de 2005 à 2011Adequar e capacitar, todos os serviços (das entidades e governamentais) da Assistência Social nos diferentes grupos das comunidadestradicionais, investindo em equipamentos especializados neste atendimento.

Criar mecanismos que façam as informações chegar aos usuários.

Criar um projeto que contemple SCFV para crianças de 0 a 6 anos.

Elaboração de materiais como: micro dicionário ou cartilha dos termos técnicos utilizados na política de Assistência Social. Este materialdeverá ser elaborado pelo CMAS em conjunto com a FASC.

Encaminhar ao Legislativo projeto de lei para reserva de vagas, (10%) nas empresas e cooperativas contratadas pela PMPA, parausuários da Assistência Social.

Garantir a formação para a cidadania e o desenvolvimento do sujeito com enfoque em direitos e deveres junto aos usuários da assistênciasocial atendidos em programas de apoio aos toxicômanos, de combate ao abuso e exploração sexual, violência, entre outros.

Garantir a integração e interlocução das diferentes políticas públicas, salientando saúde, educação e assistência social.

Garantir investimento para inclusão produtiva, com cursos de qualificação profissional, programas de geração de renda, destinada apopulação mais vulnerável, considerando as necessidades e potencialidades dos territórios e características da sua população(analfabetos, analfabetos funcionais, pessoas com deficiência) abrangendo adolescentes, adultos, idosos, povos tradicionais (indígenas equilombolas).

Garantir o comprometimento do Gestor na sustentabilidade dos serviços, programas, projetos, ações e benefícios, com avaliaçãomonitoramento, fiscalização e gestão democrática.

Implantação de Abrigo, para mulheres com crianças (mães e filhos), em vulnerabilidade e risco social.

Implantação e implementação do Centro de Inclusão Produtiva, possibilitando a descentralização dos projetos de todas as regiões dacidade.

Prever um espaço para a avaliação do andamento dos programas e serviços pelos usuários, com encontros sistemáticos para avaliaçãodos mesmos (Rede Própria e Conveniada).

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Promover a inclusão de pessoas com deficiências e de necessidades especiais no trabalho educativo e SASE, juntamente com acontratação de profissionais com formação voltada a esta área.

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EIXO 5 – GESTÃO DOS BENEFÍCIOS DO SUAS

Síntese Avaliativa

Principais avanços Principais dificuldades Outras observações

A integração dos benefícios detransferência de renda no Programa BolsaFamília e a continuidade deste. (Nordeste),assim como a ampliação dos valores paraas famílias beneficiadas.

A necessidade de regulamentação de benefícios aindanão regulamentados (Ex.: auxílio natalidade e funeral).Também, a necessidade do aumento de demaisbenefícios ainda distribuídos em baixa escala (cestabásica). Ainda, podemos considerar a utilização dobenefício “TRI” para deslocamento relacionado aoatendimento de saúde (cerca de 85% dos beneficiadosnecessitam também de atendimento médico/hospitalarregularmente). Garantir, além disso, o acesso ao “vale-foto” que deixou de ser oferecido há mais de um ano.Também, discutiu-se a necessidade deimplementação/regulamentação do “benefício domigrante” que atualmente é oferecido com pronto-pagamento.

Ampliação do número de cartãoassistencial nos equipamentosdo Centro de Referência deAssistência Social – CRAS,Centro de ReferênciaEspecializado de AssistênciaSocial – CREAS e Serviço deAtendimento às Famílias – SAFs.

Acesso das famílias aos bens e serviçoscom qualidade.

Acesso a informação atualizada sobre os benefícios(usuários, técnicos e estagiários).

Capacitar todos os trabalhadoresenvolvidos na operacionalizaçãodo Programa Bolsa Família.

Acompanhamento mais efetivo das famíliasbeneficiadas, bem como melhoria nosistema de acompanhamento para asfamílias que não cumprem com ascondicionalidades do Programa.

Devolução de recursos oriundos do Fundo Nacional deAssistência Social – FNAS por problemas de execuçãode projetos técnicos por parte do gestor.

Com relação ao “vale-foto”reconhecemos a necessidadedesse atendimento, pois nemtodas as instituições quesolicitam fotos dispõem decadastramento digital.

Atendimento socioassistencial na aldeia. Dificuldade de acesso da população de rua ao CadastroÚnico – CadÚnico.

Conforme previsto em 2009,deve-se criar Ouvidoria nasInstituições para melhoria doatendimento aos usuários.Entende-se que deve serimplementada esta Ouvidoriapara agilizar e qualificar o retornoaos usuários.

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Benefício de Prestação Continuada - BPCe Auxilio funeral.

Dificuldade de acesso devido à grande extensãoterritorial atendido pelo Centro de Referência deAssistência Social – CRAS.

Houve avanço na ampliação deatendimento e de cadastramento defamílias em relação aos anos anteriores.

Dificuldade de acesso devido à grande extensãoterritorial atendida pelo Centro de Referência deAssistência Social – CRAS.

Unificação de benefícios através doCadastro Único – CadÚnico e a isenção detaxas através do nº do Número deIdentificação Social – NIS.

Falta de clareza sobre recursos da Assistência Social,Segurança Alimentar, Saúde e Previdência.

Falta de informação consistente, adequada e clara aosusuários sobre os serviços socioassistenciais, osbenefícios assistenciais e os programas de transferênciade renda.

Grande tempo de espera para o Programa Bolsa Família– PBF depois de ter feito o cadastro. O benefício doPrograma Bolsa Família não atinge a todas as famíliasque possuem perfil para receber o benefício. Há falta detransparência referente à seleção de famílias queingressam no Programa Bolsa Família.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico eEmprego – PRONATEC não atende à demanda. Faz-senecessária a implementação de incubadoras parainclusão produtiva e qualificação local, possibilitando oempreendimento solidário em outra lógica de mercado.

Quantidade de Cartão Assistencial (TRI) e cestasbásicas são insuficientes para dar conta das demandasda região.

Recebimento do benefício do Programa Bolsa Famíliasem a perspectiva de independência financeira, ou seja,saída da situação de vulnerabilidade que a fez ingressarno programa.

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Percentual de Deliberações Implementadas 25%

Percentual de Deliberações em andamento 75%

Percentual de Deliberações não implementadas 0

Sistematização das Recomendações (Deliberações anteriores não implementadas e que são pertinentes manter na agenda paraconsolidar o SUAS). Até cinco recomendações em ordem de prioridade.

RecomendaçãoEsfera de Governo

OutrasPolíticas

Demais Poderes(Judiciário eLegislativo)Município Estado União

Implantar na sua totalidade todos os serviços e benefícios previstos peloSUAS: Benefícios – cestas básicas, cartões assistenciais (TRI),ampliando o número de famílias beneficiárias do Programa BolsaFamília, benefícios eventuais (Auxilio Natalidade, Auxílio Funeral).

X

Ampliação das metas do Bolsa família para Porto Alegre, bem como aampliação do valor da bolsa.

X

Garantir a ampliação dos programas de família bem como o aumento dovalor do benefício e a reavaliação dos critérios de ingresso, garantindo aqualificação do atendimento às famílias beneficiárias nestes programas.

X

Garantir os benefícios eventuais (auxílio natalidade, auxílio funeral) eampliar oferta de benefícios (passes assistenciais (TRI).

X

Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar oSUAS local)

Deliberações Novas para o Município

Ampliação de recursos para os benefícios eventuais bem como, garantir a regulamentação e implementação das modalidades auxiliofuneral e auxilio natalidade considerando o diagnóstico dos territórios.

Criação da transferência de renda com recurso municipal através de lei.

Criação de uma Política Habitacional para os povos tradicionais e usuário atendidos pela Política Nacional de Assistência Social – PNAS.

Criar critérios diferenciados para inclusão dos povos tradicionais no Programa Bolsa Família – PBF respeitando as diferenças culturais

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quanto às condicionalidades no programa.

Fortalecer a articulação entre as políticas de Assistência e Previdência Social para divulgação e promoção do Benefício de PrestaçãoContinuada – BPC incluindo o BPC Escola, ainda não implementado na cidade de Porto Alegre.

Garantir a conquista da 9ª Conferência Municipal de Assistência Social de Porto Alegre (2011), de ter um grupo específico de indígenaspara as próximas pré conferência de abrangência-território das famílias indígenas e também para o grupo de delegados indígenas paraConferência Municipal de Assistência Social na cidade de Porto Alegre.

Garantir a regulamentação e implantação dos Benefícios Eventuais (auxílio Natalidade e auxilio funeral), prevendo recursos a partir dosdiagnósticos dos territórios.

Garantir para os usuários indígenas a continuidade/não interrupção do benefício do Bolsa Família na troca de município/endereços, pois amobilidade social das famílias faz parte da cultura indigna.

Necessidade de regulamentação dos benefícios eventuais conforme previsto na Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS: auxilionatalidade e funeral e aumento de demais benefícios eventuais (cestas básicas, Cartão Assistencial TRI – concentrar este para demandasda Assistência Social, vale foto, bem como a necessidade de regulamentação/implementação do benefício do migrante).

O aumento no fornecimento (número) de cestas básicas com frequência mensal (e não trimestral como é atualmente).

Passe Assistencial/TRI – Garantir que a Saúde se responsabiliza pelo fornecimento aos seus pacientes para tratamento contínuos (VT-SUS).

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EIXO 6 – REGIONALIZAÇÃO

Síntese Avaliativa

Principais avanços Principais dificuldades Outras observações

Implantação regionalizada do serviço deabordagem social para criança e adolescente.

Escassez de retaguarda para dar qualidade aosencaminhamentos dos serviços.

Garantir a acessibilidadeuniversal, incluindo edificaçõespara moradia.

Novos convênios. Inexistência de uma diretriz municipal para apolítica de idosos.

Que o Gestor busque trabalharmais intensamente naarticulação Intersetorial.

Integração, fortalecimento e discussão em redenos territórios, com a participação dos serviçosque compõem a região e entre as diferentespolíticas.

Implementar uma regionalização única paraConselho Tutelar – CT, Orçamento Participativo –OP, Saúde e Assistência Social.

Garantir a intersetorialidade ecumprimento dos prazos.

Ampliação da oferta do Serviço de Convivência eFortalecimento de Vínculo – SCFV nos territórios

Dificuldade de acesso das famílias e indivíduospara atendimento nos Centro de ReferênciaEspecializado de Assistência Social – CREAS.

Centro de Referência de Assistência Social –CRAS e Centro de Referência Especializado deAssistência Social – CREAS.

Ocupações e condomínios permanecem emsituação de extrema vulnerabilidade social.

Desenvolver ações intersetoriais/ articuladas comas diferentes políticas/conselhos (em especial coma saúde, conselho tutelar, cultura, educação).

Ausência da intersetorialidade (Unificação) entre aspolíticas de assistência social, saúde e demais.

Percentual de Deliberações Implementadas 25%

Percentual de Deliberações em andamento 75%

Percentual de Deliberações não implementadas 0

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Sistematização das Recomendações (Deliberações anteriores não implementadas e que são pertinentes manter na agenda paraconsolidar o SUAS). Até cinco recomendações em ordem de prioridade.

RecomendaçãoEsfera de Governo

OutrasPolíticas

Demais Poderes(Judiciário eLegislativo)Município Estado União

Definição de um percentual dos Empreendimentos Habitacionais domunicípio, como política pública, destinado ao público da AssistênciaSocial nos territórios.

X

Divulgar a política de assistência social, criando estratégias decomunicação e capacitação nas comunidades.

X

Efetivação da inclusão da população de rua e povos tradicionais napolítica habitacional.

X

Garantia de acesso e atendimento do público da Assistência Social aoutras Políticas Públicas visando a integralidade do atendimento.

X

Garantir a implantação e a efetivação de ação afirmativa para os povostradicionais com a construção coletiva na Política de Assistência Socialde Porto Alegre, garantindo a participação de profissionais(antropólogos e sociólogos), além dos profissionais previstos no SUAS;para o acompanhamento da população Indígena e das suas demandaspara as diversas políticas públicas específicas (ex.: continuidade dascestas básicas de qualidade, específicas para povos tradicionais -ciganos, povos de terreiro, indígenas, quilombolas e ribeirinhos - comperiodicidade mensal, com quantidade de alimentos suficientes paraatender todos os membros da família), respeitando a diversidadecultural e costumes alimentares, conforme legislação.

X X

Garantir a intersetorialidade das políticas de saúde, educação,habitação, cultura, esportes e saneamento básico para contemplar ebeneficiar o atendimento integral às famílias acompanhadas pelaAssistência Social.

Garantir para as próximas Conferências Municipais de AssistênciaSocial de Porto Alegre espaço de discussão específico para os povosindígenas.

X

Qualificação do CT na Política de Assistência Social e atendimentopara crianças e adolescentes.

X

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Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar oSUAS local)

Deliberações Novas para o Município

Ampliação do número de Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e Centro de Referência Especializado de Assistência Social– CREAS na cidade, de acordo com os dados da Vigilância Social, com infraestrutura e recursos humanos adequados conforme a NormaOperacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB-SUAS e Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SistemaÚnico de Assistência Social NOB-SUAS/RH.

Articulação entre secretarias para implantação de geração de renda, dando ênfase às mulheres e Comunidades tradicionais (Indígenas equilombolas), população em situação de rua e jovens adultos, implementando creche comunitária para famílias.Articulação intersetorial para atendimento especializado e qualificado à pessoa com deficiência em todas as faixas etárias.Articular os fluxos de gestão das diversas políticas públicas para garantir o acesso aos usuários da assistência social, sendo acordadocom os gestores públicos a competência e obrigação de cada secretaria.Comunicação visando uma maior participação dos usuários nas comissões regionais de assistência social, entre outros mecanismos departicipação e conferencias municipais.

Criação de grupos de convivência, Centro de Idoso – CDI e instituição de longa permanência para idosos em especial região Noroeste eCentro.

Criação de um fórum de articulação dos conselhos municipais.

Criação de um grupo de trabalho – GT intersetorial (todas as secretarias) fomentado pela Fundação de Assistência Social e Cidadania –FASC e Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS para que o eixo regionalização seja efetivado com qualidade e prioridade emrelação às demandas do Arquipélago Ilhas.

Garantir regionalmente espaços específicos de convivência, geração de emprego e renda, socialização, fortalecimento de vínculosfamiliares e comunitários para as famílias e usuários de substâncias psicoativas, com a corresponsabilidade das secretarias: FASC, SMIS,SME, SMED, SMIC, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal de Acessibilidade.

Implantação de novos equipamentos de segurança alimentar em todas as regiões e efetivo controle dos já existentes.Implantação do equipamento Centro de Referência de Assistência Social – CRAS na área física do Presídio Central, após a transferênciados apenados, para atendimento da comunidade local.Implantação imediata do CAPS AD e CAPSI na região Restinga e Extremo Sul.

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MOÇÕES

Moção em defesa da Associação Sulina de Crédito de Assistência Rural - ASCAR

Nós os participantes da Pré – Conferência da Assistência social da Região Centro, realizada no dia 11 de junho de 2013, manifestamosapoio à Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural –ASCAR , entidade de assessoramento e de defesa e garantia de direitos, pelacertificação de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS) na Coordenação de Certificação de Entidades Beneficentes deAssistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS.

A ASCAR realiza programas com a população indígena das etnias Mbya guarani; Kaingang e Charrua das localidades/bairros da Lombado Pinheiro, Lami, tristeza, Vila Safira, Jardim Protásio Alves/Jarí, Agronomia e Glória. Trabalha com a comunidade quilombola dos Alpesno bairro glória, com famílias de pescadores profissionais artesanais das Ilha da Pintada, Ilha das Flores e da Ilha Grande dosMarinheiros. bairros Belém Novo e Lami e de agricultores familiares da zona sul do Município de Porto Alegre

Moção de Repúdio

Apresentamos Moção de Repúdio ao fechamento do Restaurante Popular de Porto Alegre, equipamento de segurança alimentaradministrado pelo governo do Estado do rio Grande Sul, que atendia a usuários “desligados” e não cadastrados no Cadastro Único daFundação de Assistência Social e Cidadania –FASC no dia de junho de 2013 que funcionaria desde 2004 na rua da Conceição,165.Solicitamos que os Conselhos Municipais de Assistência Social (CMAS) e de Segurança Alimentar e Nutricional Saudável (CONSANS)intervenham junto ao Poder Público constituído e acompanhem as negociações defendendo a reabertura deste equipamento deSegurança Alimentar, que atendia 700 comensais (pessoas) durante a semana.

Moção de Apoio

FASC articula junto ao gabinete do Prefeito ações intersetoriais como:

SMS – CAPS AD na Região Centro e nas demais regiões que houver necessidade;

DMHAB – necessidade urgente de 02 kits casa emergências na Aldeia Aracuã.

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Moção

A presente moção visa promover a paridade de responsabilidade quanto aos repasses da ação continuada governo federal no que serefere a:

1. Dos prazos

1.1 Que seja deliberado prazo mensal para repasse dos recursos oriundos do governo federal, por tratar-se de uma ação continuada;

1.2 Que sejam, caso ocorra descumprimento dos prazos de repasse, acrescido no valor devido do mesmo, multa de um percentual nãoinferior a 1% por dia de atraso. Considerando que todas as obrigações legais e salariais são de inteira responsabilidade das conveniadas.

2. Dos Reajustes:

Os convênios efetuados pelo governo Federal estejam sujeitos a reajustes periódicos e não superior ao período de 12 meses,obedecendo no mínimo o percentual igual ou superior a inflação do período.

Moção Popular

Moção de apoio a Aprendizagem Profissional na Assistência Social como estratégia de continuidade de atendimento do Serviço deConvivência e Fortalecimento de Vínculos. Destacamos o apoio dos conselheiros do CMAS quando da aprovação da inclusão doPrograma de Aprendizagem Profissional conforme resolução 176/2013.

Moções Oriundas das Pré- Conferências

Pré - Conferência da Região Centro

Moção de Repúdio

O grupo integrante do eixo 4 da pré-conferência municipal de assistência social, propõe uma moção de repúdio às abordagenstruculentas e discriminatórias da Brigada Militar às pessoas em situação de moradia na rua, abordagens essas que violam os direitoshumanos.

A abordagem deve ser social e não policial à população em situação de rua.

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Pré - Conferência da Região do Extremo Sul

Moção

Manter a conquista da conferência de 2011 de ter grupos específicos de indígenas para as próximas pré-conferências e Conferências, de acordo com a avaliação e entendimento do grupo de delegados indígenas.

Pré - Conferência da Região Lomba do Pinheiro

Moção:

"Moção de apoio a Aprendizagem profissional na assistência social como estratégia de continuidade de atendimento do Serviço deConvivência e Fortalecimento de Vínculos. Destacamos o apoio dos conselheiros do CMAS quando da aprovação da inclusão doPrograma de Aprendizagem Profissional conforme resolução 176/2013".

Grupo do povo Indígena

1) Garantir a conquista da 9ª Conferência Municipal de Assistência Social de Porto Alegre (2011), de ter um grupo específico deindígenas para as próximas Pré-Conferências de abrangência/território das famílias indígenas e também para o grupo dedelegados indígenas para a Conferência Municipal de Assistência Social de Porto Alegre.

2) Garantir transporte e alimentação (almoço) para os usuários - delegados indígenas para a Conferência Municipal de AssistênciaSocial de Porto Alegre.

3) Garantir que os indígenas Kaingang da Lomba do Pinheiro apresentem sua cultura, através de uma apresentação das criançasKaingang, na abertura da X Conferência Municipal de Assistência Social de POA.

4) Garantir que obrigatoriamente tenha delegados indígenas nas Conferências Estadual e Nacional de Assistência Social.

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Pré - Conferência da Região Ilhas Humaitá Navegantes

Moção

Moção em defesa do direito à manutenção da atividade tradicional da pesca profissional artesanal na áreas da APA e do Parque Estadualdo Delta do Jacuí.Ao pescadores profissionais artesanais, de acordo com o Decreto 6.040 – Artigo 3º são povos e comunidades tradicionais: gruposculturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usamterritórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizandoconhecimentos, inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição.Neste sentido destacamos que está sendo desrespeitado o Direito e Dever Constitucional da sociedade de zelar por um ambientesaudável. Alem de não considerar o direito garantido à sociedades tradicionais de permanecerem em seus territórios ancestrais que estãoexpressos na Política de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.Diante do Plano de Manejo do Parque Estadual do Delta do Jacuí que entrará em vigor em 2014, a atividade da pesca profissionalartesanal será proibida, extinguindo-se um modo de vida e uma cultura existente desde a criação do município de Porto Alegre.

(Aprovada por unanimidade dos presentes)

Pré - Conferência das Regiões - Sul/Centro Sul

Moções:

1) Manter a conquista da 9ª Conferência Municipal de Assistência Social de Porto Alegre (2011), de ter um grupo específico deindígenas para as próximas Pré Conferências de abrangência/território das famílias indígenas e também para o grupo dedelegados indígenas para a Conferência Municipal de Assistência Social de Porto Alegre.

2) Garantir transporte e alimentação (almoço) para os usuários - delegados indígenas para a Conferência Municipal de AssistênciaSocial de Porto Alegre.