confeção do indutor apresentação 3

18
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA INSTITUTO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Eletrônica de Potência II - Laboratorio Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing. Florianópolis agosto de 2011 Estagiário: Moisés Carlos Tanca Villanueva, MSc. Florianópolis, agosto de 2011.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINADEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICADEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

INSTITUTO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Eletrônica de Potência II - Laboratorio

Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing.

Florianópolis agosto de 2011

Estagiário: Moisés Carlos Tanca Villanueva, MSc.

Florianópolis, agosto de 2011.

IntroduçãoIntrodução

Nos conversores o processamento de energia é realizado a traves de num médio dearmazenamento de energia, esse médio é magnético; comunmente conhecido como oi d f d ( i d l d )indutor ou transformador (ou indutores acoplados).

Qual é o propósito de usar alta frequência em conversores?

O Indutor (ou transformador) é formado basicamente por o núcleo ferromagnético,O Indutor (ou transformador) é formado basicamente por o núcleo ferromagnético,condutores de cobre, material isolante e o entreferro.

O perfeito funcionamento de um conversor está intimamente ligado ao dimensionamento ea construção do elemento de armazenamento de energia.a construção do elemento de armazenamento de energia.

1S oD

inV

oC oR

oV

1N 2N

1o

in

V D nV D

11

o

in

VV D

Conversores CC-CC básicos de Alta Frequência.2

IntroduçãoIntroduçãoA procura constante de elevar a eficiência e de grandes potências nos conversores é aoperação em alta frequência. No entanto, o aumento da frequência de comutação inseremno circuito de potência efeitos negativos o parasitos.p g p•Perdas nos elementos armazenadores de energia e elementos de comutação.

•Indutância de dispersão (no caso de indutores acoplados), capacitância entreenrolamentos e entre espirasenrolamentos e entre espiras.

•Os efeitos parasitos piora o desempenho de operação do conversor:

•Sobre tensão nos semicondutores, aumento de perdas nos componentes, emissão deruído (interferência eletromagnética conduzida e irradiada) que afeta os sistemas decomando e controle dos interruptores.

0DL Lr

inV 1S oC oR

oV

2

1 11 1

1

o

Lin

o

V . rV DD R

2

1

11

L

o

rD R

3

Projeto físico do indutorProjeto físico do indutorO núcleo é peça fundamental do indutor (ou do transformador), o material do núcleo para a operação de alta frequência é a ferrita, que apresenta melhores propriedades magnética em alta frequência, mas as desvantagens são: q , g

•baixa densidade de fluxo de saturação, (0,3 T)

•baixa robustez mecânica (fragilidade)

t fl

0

entreferronucleo

e

lR

* A

enucleo

lR* A

4

nucleoe* A

total nucleo entreferroR R R

O núcleo de O núcleo de ferritaferrita do tipo E do tipo E ee CCPara o projeto físico do indutor é preciso conhecer o valor da indutância definida segundo a topologia do conversor  e da forma de onda da grandeza de corrente, que dependerá do modo de operação do conversor (MCC ou MCD).p ç ( )

L( AV ) L Lef Lpk maxL, I , I ,I , I , JHdl H l N i dv( t ) N N

Lei de Ampere:

Lei de indução de  v( t ) N Ndt tFaraday:

Relação volt‐amp: di( t ) iv( t ) L Ldt t

Densidade de fluxo: B H

eB A

Densidade de fluxo:

Fluxo magnético:

5

O núcleo de O núcleo de ferritaferrita do tipo E do tipo E ee CC

Escolha do núcleo apropriado depende do valor da indutância, d   ifi õ  d   d  das especificações das grandezas de corrente tensão, etc. Esta dependência é resumida nas área transversais dos fluxos transversais dos fluxos magnéticos e elétricos.

O produto de áreas:

dv( t ) N Ndt t

di( ) idi( t ) iv( t ) L Ldt t

N L N L i

L iNB A

6

eB A

O produtos das áreas do indutorO produtos das áreas do indutor

PRODUTOS DAS AREAS:

A densidade de corrente é definido e limitado A densidade de corrente é definido e limitado pela temperatura dos materiais isolantes

L maxN I L maxmax

cu

N IJA

A área total do cobre na janela do carretel

cu w w w w wA A K l h K

Sendo:

07wK , Fator de ocupação dos condutores dentro do carretel  e do núcleo

L maxN IJ max

w wJ

A K

Assim, a expressão para o números de espiras é obtida max w wJ A KN

7

pLef

NI

O produtos das áreas e o número de espirasO produtos das áreas e o número de espiras

Fazendo a equivalência das expressões do números de espiras com as densidades de fluxo, obtém‐se o produto das áreas transversais aos fluxo magnéticos e elétrico no ú lnúcleo.

max w w

L f

J A KNI

L.pkL IN

B A

LefI max eB A

410Lpk Lefe w

L I IA A

B J K

Assim com as especificações do conversor e as características dos materiais magnético e lé i  é  í l    lh  d   ú l       d  d  á   i     l l d   

e wmax max wB J K

elétricos é possível a escolha do núcleo com um produto de áreas maior ao calculado  

e w calculado e w fisico( A A ) ( A A )

O NÚMERO DE ESPIRAS L.pkL IN

B A

8

max eB A

O entreferro e dimensionamentoO entreferro e dimensionamento

O ENTREFERRO

O entreferro no circuito do fluxo magnético é especialmente introduzido com a finalidade de O entreferro no circuito do fluxo magnético é especialmente introduzido com a finalidade de evitar as variações da indutância e pela montagem física da estrutura magnética.

A indutância depende diretamente do ú  d   i    d   l tâ i  t t l 

2N

número de espiras e da relutância total do circuito magnético.

total

NLR

A  relutância é a oposição à passagem de fluxo magnético no caminho e  depende das propriedades magnéticas

nucleol

lR entreferrof

lR

9

nucleonucleo e

RA entreferro

o eR

A

O entreferro e dimensionamentoO entreferro e dimensionamentoO ENTREFERRO

Permeabilidade do vácuo ou do ar7

0 4 10 Hm

nucleo Permeabilidade do núcleo segundo o material de ferrita

Considerando as bilid d  d  permeabilidades dos 

materiais dos núcleo e do ar, a relutância total do indutor é ao entreferro

total entreferroR R

Assim sendo, é obtido o comprimento total do entreferro 

2o e

entreferroN Al

L

entreferro 

10

L

O entreferro e dimensionamentoO entreferro e dimensionamento

O dimensionamento do entreferro nos indutores é considerado por duas razões:

•Evitar o efeito do aumento da temperatura sobre o valor da permeabilidade e a relutância do Evitar o efeito do aumento da temperatura sobre o valor da permeabilidade e a relutância do núcleo. A introdução do entreferro ou uma relutância bem maior que a relutância do núcleo faz com que a indutância do conversor seja insensível à temperatura.  

•Evitar a saturação do núcleo ao operar com valor maior de  corrente no enrolamento do Evitar a saturação do núcleo ao operar com valor maior de  corrente no enrolamento do indutor

11

O cálculo da bitola do condutorO cálculo da bitola do condutor

O efeito pelicular deve ser levado em conta nos condutores de corrente em alta frequência. A densidade de corrente é maior na região periférica do condutor.  O valor limite da profundidade  d   ã  é d d   l   ãde penetração é dada pela expressão:

7.5f

Assim, o diâmetro do fio utilizado no indutor deve ser menor ao valor de:  2

2fioD

S d  Sendo: 

fio skinS S

A área do condutor ( ou fios ) do enrolamento depende da máxima densidade corrente admitida (para o cobre é 450 A/cm2). 

LefI

12

max

Lefcond

IS

J

O cálculo da bitola dos condutoresO cálculo da bitola dos condutores

Geralmente o diâmetro do condutor (ou fios em paralelo) do enrolamento é superior ao limite fixado pelo efeito pelicular. Para evitar o aquecimento utiliza‐se fios em paralelo. O número de fi     l l   d     l l d  d   i   ifios em paralelo pode ser calculado da seguinte maneira:

condfios

skin

SnS

CÁLCULO DA ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA

O aquecimento do indutor é devido as perdas produzidas no cobre e no núcleo

skin

O aquecimento do indutor é devido as perdas produzidas no cobre e no núcleo.

•Perdas por o efeito Joule esta ligado diretamente á resistência do enrolamento.

espirafio l NR

espirafcobre

fiosR

n

onde fio Resistividade do fio por cm

espiral Comprimento médio de uma espira

2A i

13

2cobre cobre LefP R I Assim

O cálculo da elevação da temperaturaO cálculo da elevação da temperatura•Perdas magnéticas são basicamente à histerese e depende ao volume do núcleo. Pode ser calculado com o uso das especificações de perdas dada pelo fabricante.

maxLI LB

N A

Seja a excursão do fluxo magnético no núcleo

eN AA partir do características é determinado graficamente as perdas magnéticas específicas (P )

Seja nm

(Pp)

‐masa total das peças do núcleoSeja 

nucleo p nP P m Assim

j

14

O cálculo da elevação da temperaturaO cálculo da elevação da temperaturaRESISTÊNCIA TERMICA DO INDUTOR:

03723 ( )t e wR A A ( )t e w

A ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA

( )cobre nucleo tT P P R

Verifica‐se a possibilidade da confecção física do indutor, é dizer conferir a colocação dos 

POSSIBILIDADE DE EXECUÇÃO

N S

Verifica se a possibilidade da confecção física do indutor, é dizer conferir a colocação dos enrolamentos na janela do carretel (Aw) do núcleo escolhido

A área mínima ocupada pelos fios incluindo o carretel é dada pela expressão:

_min

fios fio nuW

W

N n SA

K

Assim min 1WAEAssim min 1W

WExec

A

O fator de possibilidade de execução deverá bastante menor de 1, caso contrario para o l  d   j     â         i d   lh     ú l

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enrolamento deve‐se ajustar os parâmetros Bmax, Jmax, nfio ou ainda escolher outro núcleo

Projeto físico do transformadorProjeto físico do transformador

PRODUTOS DAS AREAS:

O dimensionamento físico  do O dimensionamento físico  do transformador (ou indutores acoplados) é similar ao indutor e não precisa da utilização do entreferro (com exceção do 

f d   fl b k)transformador  flyback).

Seja as condições ideais do transformador e tensão por espira:e tensão por espira:

Tensão no primário e no secundário

espiradv( t )dt

p p espiraV N V

Tensão no primário e no secundário

dBp p e

dBV N Adt

dBV N A Relação de transformaçãopN

aN

16

s s eV N Adt sN

Projeto físico do transformadorProjeto físico do transformador

Resolvendo a equação diferencial

B DT 1

0 0

1sB DT tp

p eB( )

( D ) VdB dt

N A

24

pmax

V /B

N A f

Área de seção transversal ao fluxo magnético (área do núcleo)

4 p e sN A f

g ( )

24

pe

p max s

V /A

N B f

Área da janela do carretel (área ocupada por o cobre)

p max sf

p p s sN I N I

17

p p s sw

max wA

J K

Projeto físico do transformadorProjeto físico do transformador

Assim o produto das áreas do transformador

V N I N I 4 2

p p p s se w

p max s max w

V N I N IA A

N ( B ) f J K

O NÚMERO DE ESPIRAS DO ENROLAMENTO PRIMARIO

pVN

4 2pmax e s

NB A f

O NÚMERO DE ESPIRAS DO ENROLAMENTO SECUNDARIO

ps

NN

a

18