condutividade termica de um isolante

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Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431 4200-072 Porto. T 228 340 500. F 228 321 159 L L a a b b o o r r a a t t ó ó r r i i o o s s d d e e F F í í s s i i c c a a C C o o n n d d u u t t i i v v i i d d a a d d e e t t é é r r m m i i c c a a d d e e u u m m i i s s o o l l a a n n t t e e defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt

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  • Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Fsica Rua Dr. Antnio Bernardino de Almeida, 431 4200-072 Porto. T 228 340 500. F 228 321 159

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  • Laboratrios de Fsica

    Condutividade Trmica de um Isolante

    DEFI-NRM-1010 Verso: 01 Data: 14/03/2008

    Departamento de Fsica Pgina 2/6

    Estudo da propagao de calor por conduo num isolante; Determinao da condutividade trmica do isolante perspex.

    Introduo Terica

    A quantidade de calor conduzida atravs de um disco de superfcie S e espessura e, quando existe uma diferena de temperatura 1 - 2 entre as duas bases, no tempo t :

    Em que k a condutividade trmica do material de que feito o disco (neste caso de perspex).

    MTODO DE LEES CHARLTON

    O aparelho de Lees Charlton consta de um ebulidor onde se deita gua que aquece. Um tubo conduz o vapor de gua do ebulidor para um cilindro metlico (superior) e deste sai um outro tubo que permite o escape do vapor para a banca. Este cilindro oco e sua base pode adaptar-se um disco de perspex e um cilindro macio, tambm metlico.

    Aquecendo a gua no recipiente de vidro, o vapor aquece o cilindro superior; h um desequilbrio entre a temperatura do cilindro e o meio ambiente, mas atingir-se- um equilbrio trmico quando a quantidade de calor cedida ao exterior pelo cilindro superior igualar a recebida pelo vapor de gua. Seja 1 a temperatura ento atingida, esta ser a temperatura da face superior do disco de perspex. O fluxo de calor propaga-se por conduo atravs do disco e do cilindro inferior. Este aquecer relativamente temperatura ambiente at o equilbrio trmico entre a quantidade de calor recebida atravs do disco e a cedida para o exterior, ser estabelecido. Seja 2 a temperatura ento atingida, esta ser a temperatura da face inferior do disco.

    Condutividade Trmica de um Isolante

    DEF

    I-NR

    M-10

    10

    ( )e

    t21SkQ =

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    Condutividade Trmica de um Isolante

    DEFI-NRM-1010 Verso: 01 Data: 14/03/2008

    Departamento de Fsica Pgina 3/6

    Para determinar a quantidade de calor perdida pelo cilindro inferior por unidade de tempo, aquecemo-lo a uma temperatura cerca de 10 oC superior a 2 e registamos a sua curva de arrefecimento. Teremos ento:

    Em que C a capacidade trmica do cilindro. Teremos ento:

    E finalmente poder-se- calcular a condutividade trmica do perspex, atravs da expresso:

    (W m-1 K-1)

    Esquema de Montagem

    LEGENDA:

    A - Cilindro metlico superior oco B - Cilindro metlico inferior macio C - Disco de perspex (material a ensaiar) D - Termmetro digital E - Lamparina F - Ebulidor

    2

    CQ

    =

    t

    ( )2

    12

    =

    tC

    e

    Sk

    ( )212

    =

    tSeCk

    A

    E

    F

    D B

    OC OC

    2 1

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    Condutividade Trmica de um Isolante

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    Departamento de Fsica Pgina 4/6

    Material Necessrio

    Aparelho de Lees Charlton; 2 Termmetros (de100 0C); Ebulidor; Fogo elctrico; Lamparina de lcool; Disco de cortia; Disco de perspex; Cronmetro; Palmer; Rgua.

    Procedimento

    1. Colocar o disco de perspex entre o cilindro macio e o cilindro oco.

    2. Aps a ligao do fogo elctrico para aquecer o ebulidor, aguardar a estabilizao da temperatura lida no termmetro superior (1 = 98 oC) e a temperatura lida no termmetro inferior (2 55 oC), o que corresponde a um regime de temperatura permanente de conduo de calor atravs do disco de perspex.

    3. Quando se estabelecer o regime permanente, desligar o fogo.

    4. Afastar o cilindro superior (oco) do cilindro inferior (macio) e colocar sobre este ltimo uma placa de cortia (material isolante). No voltar a colocar o cilindro superior sobre o inferior.

    5. Aquecer com uma lamparina de lcool o cilindro inferior at uma temperatura de cerca de (2 +10), aps o que se retira essa fonte de calor.

    6. Proceder ao estudo da radiao de calor para o ambiente anotando, com o auxlio de um cronmetro, a variao de temperatura com o tempo na vizinhana de 2 (ao fim de quanto tempo varia um grau, desde (2 +10) at (2 -10)).

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    Departamento de Fsica Pgina 5/6

    7. Esta anlise permite obter uma representao grfica do tipo = (t), conforme a figura abaixo. atravs desta que se obtm o valor (valor negativo).

    8. Determinar a condutividade trmica do perspex pela expresso seguinte, sendo:

    C- capacidade trmica do cilindro macio; C= 784,3 J / K. e- espessura do disco de perspex S- rea da superfcie do disco de perspex

    8. Calcular os erros associados a cada grandeza medida.

    9. Aps pesquisa do valor terico da condutividade trmica do perspex, determinar o erro absoluto e relativo associados determinao experimental que efectuou.

    ATENO: No esquecer anotar a espessura e dimetro do disco de perspex, com a ajuda de um micrmetro e de um paqumetro, respectivamente.

    t

    2 + 10

    (K)

    t

    2 - 10

    t(s)

    ( )212

    =

    tSeCk

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    Questes

    1) Diga o que entende por: - condutividade trmica; - capacidade trmica; - regime permanente de transferncia de calor.

    2) Quais os processos de transferncia de calor envolvidos nesta experincia? Explique e descreva cada um deles.

    3) De que forma que a capacidade trmica de um material est relacionada com a condutividade trmica do mesmo?

    4) Explique porque se realiza o ponto 4 nesta experincia (colocao de um disco de cortia sobre o disco de perspex).

    Referncias Bibliogrficas

    Determinao do coeficiente de Condutibilidade Trmica pelo Mtodo de Lees e Charlton

    Experincia 73 - A Laboratory Manual of Physics de F. Tyler Experincia 3 - Laboratrio de Termodinmica (Departamento de Fsica - FCUP)