concreto protendido - catálogo rudloff

32

Upload: irani-meireles

Post on 18-Dec-2015

104 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Catálogo Rudloff

TRANSCRIPT

  • A Rudloff foi fundada em 1960, como indstria de materiais para a construo civil, com especializao em concreto pro-tendido. Ao longo de mais de 50 anos, a empresa se desen-volveu em diversos campos de atuao, capacitando-se para fornecer solues de engenharia diferenciadas e servios es-pecializados. Atualmente, entre os produtos e servios ofere-cidos pela Rudloff destacam-se principalmente: Protenso de estruturas; Emendas para barras de ao CA-50; Aparelhos de apoio metlicos; Pontes executadas por segmentos empurrados; Movimentao de cargas pesadas; Usinagem mecnica.

    Em cada rea onde atua, a Rudloff tem a preocupao cons-tante de oferecer aos clientes uma soluo tcnica e econo-micamente interessante, atravs de solues personalizadas. A empresa trabalha obedecendo elevados padres de quali-dade, normas tcnicas e exigncias do mercado globalizado. pioneira e a nica brasileira com Sistema de Gesto da Qua-lidade certificada pela ISO 9001:2008 como fornecedora decomponentes de concreto protendido, entre outros produtos.

    Apreocupao da empresa ematingir excelncia tecnolgi-ca, de servios e produtos, respeitando o meio ambiente, o homem e a sociedade onde se insere lhe permite buscar uma atuaovoltadaparaasustentabilidade.Comoobjetivodesedesenvolvernestesentido,aRudloffassociadadoInstitutoEthos,afirmandoseucompromissoemadotarprticassociaise responsveis, contribuindo para a construo de um cenrio mais promissor para todos.

    Rudloff: Tradio, Agilidade e Experincia

    Visite nosso site e saiba mais!www.rudloff.com.br

    Imagem Area da Empresa

    Ptio Fabril Usinagem

    Horta Comunitria

    Ptio Fabril Engenharia

    Cursos In Company ministrados pelo SENAI

  • 3CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    Estecatlogorecomendadoaosprofissionaisenvolvidosnoprojetoe/ounaexecuodasestruturasemconcretoprotendido,parafinsdidticosededivulgaodestatecnologia.

    SeucontedoenvolveaapresentaodeinformaesbsicassobreosistemadeprotensoRudloff,suasprincipaiscaractersticaseetapas,seuscomponentes,equipamentosealgunscuidadosaseremtomadosparaaaplicaodatecnologia de protenso.

    Aqui no sero tratados casos especiais, mas solues convencionais genricas, conforme a linha padro de pro-duodaRudloff.Informaessobrecasosespecficos,quenopodemsersolucionadospormeiodestecatlogo,devemsersolicitadasaodepartamentotcnicodaRudloff.

    Protenderumaestruturadeconcretofazerusodeumatecnologiainteligente,eficazeduradoura.Inteligente,poispermitequeseaproveiteaomximoaresistnciamecnicadosseusprincipaismateriaisconstituintes,oconcretoeoao,reduzindoassimsuasquantidades;eficaz,devidosuasuperioridadetcnicasobresoluesconvencionais,proporcionandoestruturasseguraseconfortveis;duradoura,porquepossibilitalongavidatilaosseuselementos.Sestascaractersticasjjustificariamousodaprotensoemestruturas.Masalmdissotudo,umadasprincipaisvantagensdassoluesemconcretoprotendidoofatodelaspossibilitaremtimasrelaescusto-benefcio.Aprotenso pode resultar, em muitos casos, em estruturas com baixa ou nenhuma necessidade de manuteno ao longodesuavidatil,almdepermitiroutrascaractersticascomo:

    Grandes vos;

    Controleereduodedeformaesedafissurao;

    Possibilidade de uso em ambientes agressivos;

    Projetos arquitetnicos ousados;

    Aplicao em peas pr-fabricadas;

    Recuperao e reforo de estruturas;

    Lajes mais esbeltas do que as equivalentes em concreto armado: isso pode reduzir tanto a altura total de um edi-fcio,comooseupesoe,consequentemente,ocarregamentodasfundaes.

    Asvantagensdatecnologiasodiversasejustificamoseuempregomundialmente,paraaexecuodeprojetosarquitetnicos convencionais e arrojados, em obras de pequeno, mdio e grande porte.

    POR QUE USAR ESTE CATLOGO

    POR QUE PROTENDER

    Imagem 01: Protenso do Edifcio Igarassu, So Paulo - SP

  • 4 CONCRETO PROTENDIDO

    OsistemadeprotensoRudlofffoicriadoem1954,comooprimeiropro-cessogenuinamentebrasileiroparaprotenderestruturas.Permiteses-truturas o aproveitamento de todas as vantagens tcnicas que a tecnolo-gia do concreto protendido possibilita. Desde a sua criao, o sistema vem sendo constantemente aperfeioado, em busca de equipamentos mais seguros e modernos, visando solues mais geis e econmicas.

    Comexceodoaodeprotenso,aRudlofffabricatodososcomponen-tesdoseusistemadeprotenso.pioneiraaofaz-lonoBrasilapartirdeumsistemadegestocertificadopelaNormaISO9001,oqueconferespeas um alto padro de qualidade, uma vez que elas so produzidas a partirdefornecedoresdematria-primahomologadosecominspeesdecontroleperidicas,nosdiferentesestgiosdefabricao.Issopermitesua total rastreabilidade, desde a entrada da matria-prima nas mquinas produtivas,atainstalaodoprodutonolocaldeaplicao.

    Alm de fornecer material e mo-de-obra para o servio de protenso, a Rudloffdisponibilizapessoaltecnicamentepreparadoparacolaborarcomprojetistasnodetalhamentodeprojetos enadefiniodemtodosdeexecuoprticos,seguroseeconmicos.

    OequipamentodeprotensoRudloffsimples,robustoeconfivelparagarantira seguranaem todasasoperaesde instalao,protensoeinjeo dos cabos.

    OsistemadeprotensoRudloffapropriadoparaobrasdepequenoagrandeporte.Destina-seprincipalmenteaops-tensionamentodeestru-turasdeconcreto,pormpodeserutilizadoparaaprotensodeoutrosmateriais, como ao e madeira, em casos de projetos especiais.

    Suas aplicaesmais comuns so em edifcios, reservatrios, pistas deaeroportos,pisos,pontes,viadutosebarragens.Asprincipaiscaractersticasdo sistema so:

    Simplicidade, rapidez e segurana na obteno da protenso;

    Possibilidadedeaplicaoparacordoalhasdedimetro12,7mmou15,2mm;

    Versatilidadedeuso,podendoseraplicadotantoparaprotensoade-rente, com a injeo de nata de cimento nas bainhas, como para proten-so no aderente, com cordoalhas engraxadas;

    Possibilidade de protenses parciais;

    Gamavariadadeancoragensativas,passivas,deemendaeintermedirias;

    Tensionamento simultneo de todas as cordoalhas, com cravao indivi-dual de cada uma no bloco de ancoragem;

    Possibilidadedeenfiaodoscabosnasbainhasantesouapsaconcre-tagem;

    Possibilidade de uso para unir peas pr-moldadas;

    Eficcianainjeodasbainhas;

    Fabricao dos componentes mecnicos e equipamentos com padro de qualidadeISO9001.

    POR QUE USAR O SISTEMA RUDLOFF

    Certificados Bureau Veritas: ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007

  • 5CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    ALGUMAS OBRAS DE PROTENSO RUDLOFF

    Ponte Jurubatuba, So Paulo - SPEntre outras vantagens, a protenso em pontes pode permitir geometrias complexas, sobrecargas elevadas, grandes vos, flechas reduzidas e longa vida til s estruturas.

    Shopping Center em So Paulo - SPEntre outras vantagens, a protenso de la-jes possibilita estruturas esbeltas e grandes vos entre os pilares, resultando em espa-os amplos e estacionamentos confortveis para o usurio.

    UHE Foz de Chapec, Chapec - SCDevido aos grandes esforos importante a protenso nos pilares e vigas dos vertedou-ros das UHE.

    Santurio Madre Paulina, Nova Trento - SCA tecnologia do concreto protendido possibi-lita a execuo de projetos arquitetnicos e estruturais arrojados e personalizados para os mais diversos fins.

    Imagem 04

    Imagem 06

    Imagem 05

    Imagem 07

  • 6 CONCRETO PROTENDIDO

    BAINHAS

    As principais funes das bainhas so possibilitar a movimentao das cordoalhas durante a operao de protenso e receber a nata de cimento, na operao de injeo.

    AsbainhasmetlicasRudloffsonormalmentefabricadasembarrasde6,0mdecomprimento,comespessuram-nimade0,3mm.Soresistentesparasuportaropesodosrespectivoscabosegarantirsuafixaoeposicionamento.Suasondulaeshelicoidaislhespermitemflexibilidadelongitudinalerigideztransversal.Bainhasusadasemvigastm seo transversal circular, enquanto em lajes, usa-se bainhas chatas. Sua escolha deve ser feita em funo da quantidadedecordoalhasdocabo,conformeasdimensesindicadasnaTabela18.

    As emendas de bainha so asseguradas por meio de luvas externas, feitas com o mesmo material das bainhas e dimetro ligeiramente maior.

    O QUE PROTENSO ADERENTE

    Imagem 08: Representao esquemtica de um cabo Rudloff de cordoalhas aderentes em corte longitudinal

    Purgador Purgador PurgadorBainha

    Ancoragem passiva

    Nichoparaobloco

    Fretagem

    Ancoragemativa

    ESPECIFICAO

    *ConformeNBR7483:2004**ConformeaNBR7483:2004,estevalorfornecidopelofabricante.AdotamosvalorsugeridoemCatlogoBelgo/Setembro2003.

    12,7 mm ou 1/2 15,2 mm ou 5/8

    Dimetro nominal da cordoalha* 12,7mm 15,2mmrea nominal da seo de ao da cordoalha* (valor recomendado para clculo estrutural) 100,9 mm 143,4mm

    Massa nominal* 0,792kg/m 1,126kg/mCarga de ruptura mnima* 18730kgf=187,30kN 26580kgf=265,80kNCarga a 1% de deformao mnima* 16860kgf=168,60kN 23920kgf=239,20kNRelaxaomximaaps1000h* 3,5% 3,5%Mdulodeelasticidade** 202kN/mm,+/-3% 202kN/mm,+/-3%

    CARACTERSTICAS DAS CORDOALHAS DE AO CP190 PARA PROTENSO ADERENTE

    Tabela 01: Caractersticas das cordoalhas para protenso aderente

    o sistema de protenso no qual a injeo de nata de cimento nas bainhas garante a aderncia mecnica da armadura de protenso ao concreto em todo o comprimento do cabo, alm de assegurar a protenso das cordoalhas contra a corroso.

    Ocabodeprotensocompostobasicamenteporumaoumaiscordoalhasdeao,ancoragens,bainhametlicaepurgadores.Ascordoalhasficaminicialmentesoltasdentrodabainha,oquepermiteasuamovimentaonaoca-siodaprotenso.Apsaconcretagemdaestruturaeacuradoconcreto,oscabossoprotendidoseinjetadanata de cimento no interior das bainhas.

    Ascordoalhasmaisutilizadasnestesistemadeprotensosocompostasdesetefiosetmdimetrode12,7mmou15,5mm.Soproduzidassemprenacondioderelaxaobaixaefabricadascomseisfiosdemesmodimetronominalencordoadosemtornodeumfiocentraldedimetroligeiramentemaiordoqueosdemais.

  • 7CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    Oaodeprotensopodeserconsideradonoclculodoestadolimiteltimo,poisestsolidarizadocomoconcreto.Issopermitereduoexpressivanaquantidadedearmadurapassivanecessriaestrutura.

    Aadernciapossibilitaaexecuodeeventuaisfurosecolocaodechumbadoresnaspeasconcretadas,apsadevidaaprovaodoprojetistaaesterespeito.

    A injeo de nata de cimento oferece maior proteo ao cabo contra a corroso.Ascordoalhaspodemsercolocadasnasbainhasantesoudepoisdaconcretagem.Issopermite,porexemplo,queelementos pr-fabricados sejam unidos por meio da protenso. As estruturas com protenso aderente apresenta maior capacidade de resistncia ao fogo em caso de incndio. O sistema apresenta variada gama de ancoragens passivas, ativas, intermedirias e de emenda, tanto paracordoalhasde12,7mm,quantode15,2mm.

    POR QUE PROTENDER COM ADERNCIA

    Quando a protenso aplicada nas cordoalhas, so criadas tenses internas na estrutura, para combater esforos resultantes dos carregamentos e melhorar o desempenho do conjunto. As cordo-alhas ficam constantemente esticadas, durantetodaavidatildaestrutura.Astenseselevadasnecessriasparaesticarascordoalhasdevemserabsorvidas pelo sistema de protenso, de forma a proteger as estruturas e seus usurios.

    A protenso aderente um dos recursos capa-zes de oferecer esta proteo, pois permite que a armadura de protenso e o concreto trabalhem em conjunto, de forma integrada. Isso significaque se, eventualmente, um cabo for cortado ou se romper, a estrutura absorver as tenses re-sultantesdorompimento.Nestescasos,aperdade fora ser localizada, pois a aderncia permite que o comprimento remanescente do cabo con-serve a protenso. A protenso aderente possibi-lita, assim, estruturas mais seguras.

    A etapa de injeo das bainhas pode ser realizada simultaneamente ao cronograma da obra, sem interferir em outras etapas da mesma.

    Imagem 09: Execuo de laje com protenso aderente. No detalhe, seo transversal de um corpo de prova de ensaio com aderncia.

    PRINCIPAIS CARACTERSTICAS

  • 8 CONCRETO PROTENDIDO

    osistemadeprotensonoqualnoexisteadernciaentreoaodeprotensoeaestruturadeconcreto.Oscabosso compostos basicamente por uma ancoragem em cada extremidade e uma cordoalha de ao envolta com graxa ecapadepolietilenodealtadensidade.Agraxapossibilitaamovimentaodascordoalhasnasbainhas,porocasiodaprotenso.Apsaconcretagemdaestruturaeacuradoconcreto,oscabossoprotendidoseancorados.

    Nestesistema,comonoexisteadernciaentreaarmaduradeprotensoeoconcreto,amanutenodatensoaolongodavidatildaestruturaseconcentranasancoragens.Devidoaisso,fundamentalqueelassejamfabricadascom elevado padro de qualidade.

    As cordoalhas usadas no sistema de protenso no aderente so as mesmas utilizadas no sistema aderente,compostasdesetefiosecomdimetrode12,7mmou15,2mm.

    ESPECIFICAO

    *ConformeNBR7483:2004**ConformeaNBR7483:2004,estevalorfornecidopelofabricante.AdotamosvalorsugeridoemCatlogoBelgo/Setembro2003.

    12,7 mm ou 1/2 15,2 mm ou 5/8

    Dimetro nominal da cordoalha* 12,7mm 15,2mmrea nominal da seo de ao da cordoalha* (valor recomendado para clculo estrutural) 100,9mm 143,4mm

    Massa nominal* 0,890kg/m 1,240kg/mCarga de ruptura mnima* 18730kgf=187,30kN 26580kgf=265,80kNCarga a 1% de deformao mnima* 16860kgf=168,60kN 23920kgf=239,20kNRelaxaomximaaps1000h* 3,5% 3,5%Mdulodeelasticidade** 202kN/mm,+/-3% 202kN/mm,+/-3%

    CARACTERSTICAS DAS CORDOALHAS DE AO CP190 PARA PROTENSO NO ADERENTE

    Tabela 02: Caractersticas das cordoalhas para protenso no aderente

    O CABO ENGRAXADO

    Ocaboengraxadofabricadopormeiodeprocessocontnuo,atravsdoqualacordoalhacobertacomgraxainibidoradecorrosoeentorevestidacomumacapadepolietilenodealtadensidade(PEAD),aqualconstituiabainha do cabo.

    As bainhas de PEAD que revestem individualmente as cordoalhas devem ter espessura da parede mnima de 1mm e seo circular com dimetro interno que permita o livre movimento da cordoalha em seu interior. Devem ser impermeveis, durveis e resistentes aos danos provocados por manuseio no transporte, instalao, concretagem e tensionamento.

    Agraxadeproteoanticorrosivaelubrificantedevetercaractersticasquenoataquemoao,tantonoestadoderepouso,comonoestadolimitecaractersticodetensodesseao.

    O QUE PROTENSO NO ADERENTE

    Imagem 10: Representao esquemtica de um cabo Rudloff de monocordoalha engraxada em corte longitudinal

    Nicho Cordoalha engraxada Ancoragemativapr-cravadaFretagem

    Ancoragemativa

  • 9CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    POR QUE PROTENDER SEM ADERNCIA

    PRINCIPAIS CARACTERSTICAS

    Ousodecordoalhasengraxadasapresentacaractersticaspr-prias,a seremobservadasnaescolhadotipodeprotenso.Aprotensonoaderentepodeserexecutadaapartirdeequipa-mentos leves, facilmente aplicveis em obras de pequeno porte. Issopossibilita ao concretoprotendido ser competitivo comoconcretoarmadoemedifciosresidenciaiscomvospequenos(de 3 a 5 metros), o que no acontece com a protenso aderen-te. Alm disso, os cabos engraxados so leves, de fcil manuseio eflexveis,oquepermiteaexistnciadecurvasemsuadisposi-o em planta e possibilita o desvio de eventuais obstculos.

    Naprotensosemaderncianoexisteaetapade injeodenata de cimento nas bainhas e, consequentemente, no h no interiordasbainhasoespaodestinadoaestanata.Issopossibi-litaqueocentrodegravidadedocabofiqueprximosbordasinferiorousuperiordoelementodeconcreto,permitindome-lhoraproveitamentodaalturatildoconcreto.

    A fabricao dos cabos simples, pois as cordoalhas so forneci-dasengraxadaseplastificadaspelofabricante,semanecessida-dedasuaenfiaoposteriorembainhas.Porm,cabosengraxa-dos requerem maior cuidado de manuseio, para evitar rasgos na bainhaplstica,aqualmaissensvelqueabainhametlica.

    Ocoeficientedeatritoentrecaboebainhamenorquenosistemaaderente,possibilitandoperdasmenoresemaior tenso remanescente na cordoalha.

    As cordoalhas podem ser instaladas uma a uma ou em feixes. So protendidas e ancoradas individualmente.

    As cordoalhas recebemproteo anticorrosiva de fbrica. Porm, as ancoragens convencionais no recebemproteoanticorrosiva,oquereduzaseguranadosistema.Porisso,aprotensosemaderncia,aprincpio,norecomendada para ambientes agressivos.

    Eventuaisfalhasnasancoragenssignificamdesativaoinstantneadocaboedesuacolaboraonaestrutura.

    A execuo de furos ou chumbamentos nas peas concretadas deve ser evitada, sob pena de machucar ou romper a cordoalha e provocar consequente perda total da protenso no cabo.

    A ausncia de nata de cimento ao redor das cordoalhas diminui sua proteo contra o fogo, em caso de incndio.

    Cabos engraxados possibilitam maiores excentricidades em sua disposio.

    Imagem 11: Execuo de laje com protenso no aderente. No detalhe, seo transversal de um cabo no aderente.

  • 10 CONCRETO PROTENDIDO

    CABOS ENFIADOS APS A CONCRETAGEM

    RECOMENDAES PRTICAS

    Aenfiaodascordoalhasnasbainhaspodeserfeitaapsaconcretagemdaestrutura.Asbainhas,comdimetrointernomaiorquenoscabospr-fabricados(verTabela18),socolocadasvaziasnosestribosdesuporte.Deve-seter muito cuidado com a vedao das unies das bainhas e eventuais danos, para evitar a penetrao de nata do concretonoseuinterior,obstruindoapassagemdascordoalhas.Aenfiaopodesermanual,paracaboscurtos,oumecnica,atravsdeequipamentoespecialdaRudloff,nocasodecaboslongos.

    Oprocessoapresentavantagenscomoeconomiademo-de-obraeequipamentosdetransporteediminuiodoperigodecorrosodascordoalhas.Ofereceapossibilidadedesefazerpartedafabricaodecabosduranteacurado concreto, o que pode diminuir os prazos de execuo da estrutura.

    Para a fabricao dos cabos, convm atender as seguintes recomendaes:Inspecionartodooaodeprotensoantesdoseuuso.Oaodeveestar limpo, isentodeleoederesduos.Removermanualmenteoxidaessuperficiaisuniformesnoaoepermitiroseuusosomentese,apsaremoo,asuperfciedometalestiverintacta,semporos,riscosousinaisdeataque.Oxidaeslocalizadaspodemserperigosasenoadmitidas.

    Executarensaiosparaacomprovaodaspropriedadesmecnicasdoao,semprequehouverdvidasquantosua integridade.Cortaroaopormeiodediscoesmerilrotativooutesoura,deacordocomocomprimentoindicadonoprojeto.Verificarsenestejestincludoocomprimentonecessrioparaafixaodomacacodeprotenso.

    Fabricar cada cabo preferencialmente com ao de uma mesma bobina. Montar os cabos de protenso se possvel antesdacolocaodecondutoresdeeletricidadeeoutrosdispositivosmecnicos.

    Impedirquecabosecordoalhassejamarrastadossobreosoloousobresuperfciesabrasivas.

    Providenciaralimpezadasextremidadesdoscabos,retirandodasuperfciedascordoalhas,ondeseroapoiadososmacacos,todootipodeimpurezaexistente,deformaagarantiroajusteperfeitodascunhasdomacacodeprotenso.

    Proteger cabos e cordoalhas das intempries.

    COMO FEITA A CONFECO DOS CABOS

    Oscabosdeprotensopodemserfabricadosforadaformadeconcretagem.Issocompreendeocortedascordoalhas,suaenfiaonasbainhas(naprotensoaderente)eopo-sicionamento das ancoragens passivas existentes em suas extremidades.Oscabospodem,assim,sertransportadosprontos at o local de concretagem e posicionados direta-mente sobre os estribos de suporte, na forma.

    DeacordocomaNBR14931:2003,odimetrointernodasbainhas deve ser pelo menos 10mm a mais do que o di-metrodorespectivocabo,parabainhasdeseocircular,ou6mmparabainhaschatas.OsdimetrosdasbainhasindicadosnaTabela18respeitamesterequisito.

    Imagem 12: Fabricao de cabos. Nos detalhes, equipamentos para o corte de cordoalhas.

    ATENO!ConformeaNBR14931:2004,itemA.5.4:vedadoefetuarnoelementotensor,ocortecommaarico, bem como o endireitamento atravs de mquinas endireitadoras ou qualquer outro processo,poisessesprocedimentosalteramradicalmenteaspropriedadesfsicasdoao.

  • 11CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    N1: Dimetro nominal da cordoalha usada na ancoragem, em dcimos de polegadas. Pode ser5,equivalendoa0,5polegadas(12,7mm)ou6,equivalendoa0,6polegadas(15,2mm).

    Cdigo: Tipo de anco-ragem (E, B, EL, AF, U, H, PC, Z, K ou UK).

    N 2: Nmximo decordoalhas que a an-coragem comporta

    COMO SO AS ANCORAGENS RUDLOFF

    Asancoragenssodispositivoscapazesdemanterocaboemestadodetenso,transmitindoaforadeprotensoao concreto ou ao elemento estrutural. So basicamente dequatrotipos:

    AncoragensativastipoE,B,ELeAF:soasancoragensnas quais se promove o estado de tenso no cabo, atravs do macaco de protenso.

    AncoragenspassivastipoU,HePC:sodispositivosem-butidosnoconcreto,destinadosafixaraextremidadedocabo oposta quele da ancoragem ativa. Somente rece-bem o esforo advindo da protenso executada na anco-ragemativa.Atransfernciadaforadeprotensoparaoconcreto se d por aderncia das cordoalhas e por tenses de compresso entre a ancoragem e o concreto.

    AncoragensdeemendatipoKeUK:socombinaesdeduasancoragens,umapassivaeumaativa,quepermitemacontinuaodecabosapartirdepontosintermedirios.

    AncoragensintermediriastipoZ:soancoragensposi-cionadas no meio dos cabos, quando suas extremidades forem inacessveis para a protenso.

    Ascombinaesdeancoragensmaiscomunssoduasati-vasouumaativaeumapassiva,asquaispodemserado-tadas para protenso com ou sem aderncia.

    AnomenclaturaRudloffparaancoragenssegueoseguintepadro:

    Exemplo: E512

    Equivalea: CdigoN1N2

    ATEN

    O

    ! As cunhas (clavetes) NUNCA devem ser reutilizadas. Os blocos, eventualmente, podero ser reutilizados, desde que sejam recuperadas as condies para os quais foram projetados. Em caso de dvidas, consulte a Rudloff.

    A protenso faz com que a regio das ancoragens seja altamente solicitada. Por isso, o concreto deve ter resistncia adequadajdesdeomomentodaaplicaodaprotenso.Ovalordaresistnciadoconcretodeveserindicadopeloprojetistadaestrutura.

    Imagem 13: Padres de ancoragens Rudloff

    Tipo E

    Tipo EL

    Tipo U

    Tipo PC

    Tipo UK

    Tipo B

    Tipo AF

    Tipo H

    Tipo K

    Tipo Z

  • 12 CONCRETO PROTENDIDO

    ATEN

    O

    !

    Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa. Tamanhos dos nichos e espaamento das ancoragens devem obedecer ao estabelecido nas Tabelas 19 e20enocatlogoeletrnicodaRudloff(www.rudloff.com.br).AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21e24.

    ANCORAGEM ATIVA TIPO E

    compostaporblocodeancoragemcomfuros troncoscnicos,cunhastripartidaseplaca funil, repartidoradeesforos sobre o concreto. A placa funil o nico componente da ancoragem que posicionado na estrutura antes da concretagem.

    Imagem 14: Ancoragem ativa Rudloff tipo E (VISTA DO CONJUNTO)

    Imagem 15: Ancoragem ativa Rudloff tipo E

    (SEO LONGITUDINAL E VISTA FRONTAL)

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    CORDOALHA 15,2mm (ou 0,6)

    DENOMINAO A (PLACA) B (BLOCO) C INTERNO (FUNIL)D INTERNO

    (FUNIL) E (FUNIL)PESO

    APROXIMADO DO CONJUNTO

    E5-8/E5-9 220 63,5 110 75 280 16,0kg

    E6-5/E6-6 200 63,5 85 65 220 14,0kg

    E5-12 245 63,5 110 75 280 20,0kg

    E6-7 220 63,5 85 65 220 16,0kg

    E 5-19 300 76,2 135 95 340 35,0kg

    E6-8/E6-9 245 63,5 110 75 280 20,0kg

    E5-22 340 88,9 150 100 435 48,0kg

    E 6-10 270 76,2 120 85 340 31,0kg

    E5-27 380 101,6 170 110 440 76,0kg

    E6-12 300 76,2 135 95 340 35,0kg

    E 6-19 370 101,6 150 100 435 70,0kg

    E 5-31 400 101,6 170 120 440 101,0kg

    E 6-15 340 88,9 150 100 435 48,0kg

    E6-22 400 101,6 170 120 435 101,0kgTabela 03: Caractersticas da ancoragem ativa tipo E

    Cunha

    Bloco Placa

    Funil Bainha

    Cordoalhas

    Alimentador(p/injeo)

    A A

    A

    B E~30

    ~20

    Fretagem

    SEOLONGITUDINAL

    VISTAFRONTAL

    C

    D

  • 13CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    ANCORAGEM ATIVA TIPO B

    compostaporumapeaprincipaldeaodeformatotroncopiramidalecunhastripartidas.

    Oblocodeancoragem colocadoapsa concretagemeapoia-sediretamentena superfciedaestrutura. Estadeveserplanaeperpendicularsadadocabo.Diferenasnongulodesadaousuperfciesirregularesdevemserevitadas.

    DENOMINAO

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    A (BLOCO)

    B (BLOCO)

    C (BLOCO)

    D (LUVA)

    E EXTERNO (LUVA)

    PESO APROXIMADO DO CONJUNTO

    B5-2 44,5 100110 300 70 4,0

    B6-2 44,5 110130 300 70 5,0

    B 5-3 44,5 110130 300 70 5,0

    B 6-3 50,8 115155 300 70 6,0

    B5-4 44,5 115155 300 70 6,0

    B6-4 50,8 135194 300 90 9,0

    B 5-6 44,5 145182 300 85 8,0B5-7 50,8 170182 300 90 8,0

    Tabela 04: Caractersticas da ancoragem ativa tipo B

    Imagem 16: Ancoragem ativa Rudloff tipo B (VISTA DO CONJUNTO)

    Imagem 17: Ancoragem ativa Rudloff tipo B

    (SEO LONGITUDINAL E VISTA FRONTAL)

    ATEN

    O

    !

    Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa. Tamanhos dos nichos e espaamento das ancoragens devem obedecer ao estabelecido nas Tabelas 19 e20enocatlogoeletrnicodaRudloff(www.rudloff.com.br).AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21e24.

    B

    C

    DA

    ~30~2

    0

    Fretagem

    SEOLONGITUDINAL

    VISTAFRONTAL

    E

    Cunha

    BlocoLuva de transio

    Bainha Cordoalhas

  • 14 CONCRETO PROTENDIDO

    Imagem 18: Ancoragem ativa Rudloff tipo EL, antes e depois da concretagem (VISTA DO CONJUNTO)

    Imagem 19: Ancoragem ativa Rudloff tipo EL (VISTAS SUPERIOR E FRONTAL)

    ANCORAGEM ATIVA TIPO EL

    Temformatoachatadoedestina-seprotensodelajes,pisos,tabuleirosdeponteseoutrasestruturasdelgadas.Oscabos,comat4cordoalhasde12,7mmou15,2mm,socolocadosembainhasmetlicaschatas(comexceodas bainhas para cabos monocordoalhas, que so redondas) e as cordoalhas so protendidas uma a uma.

    DENOMINAO

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    A (NICHO) B (FUNIL) C (PLACA) D (PLACA)PESO

    APROXIMADO DO CONJUNTO

    100 125 100 80 2,0kgEL 5-1EL5-2 100 128 140 80 3,0kg

    EL 6-1 100 128 110 100 3,0kg

    EL 5-3 100 290 200 110 4,0kg

    EL6-2 100 150 155 110 5,0kg

    EL5-4 100 300 210 110 6,0kg

    EL 6-3 100 300 200 120 7,0kgEL6-4 100 420 245 125 8,0kg

    Tabela 05: Caractersticas da ancoragem ativa tipo EL

    ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.

    Isopor

    Placa funilBainha

    Frma da laje

    VISTADAANCORAGEMEL5-4(antes da concretagem)

    VISTADAANCORAGEMEL5-2(depois da concretagem)

    Bloco

    Cunha

    C

    D

    B

    A

    ~30

    ~20C

    Fretagem

    VISTASUPERIOR

    VISTAFRONTAL

  • 15CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.

    ANCORAGEM ATIVA TIPO AF

    a ancoragem usada para cabos engraxados de monocordoalha. composta basicamente por um bloco de ferro fundido,umaluva,umacunhabi-partidaeacordoalhaengraxadaeplastificada.

    Imagem 20: Ancoragem ativa Rudloff tipo AF (VISTA DO CONJUNTO)

    70 130 90 1,30kg

    DENOMINAO

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    A B CPESO

    APROXIMADO DO CONJUNTO

    AF 5-1 70 130 90 1,30kg

    DENOMINAO

    CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    A B CPESO

    APROXIMADO DO CONJUNTO

    AF 6-1Tabela 06: Caractersticas da ancoragem ativa tipo AF

    Imagem 21: Ancoragem ativa Rudloff tipo AF (VISTA FRONTAL E SEO LONGITUDINAL)

    Bloco

    Luva

    Cunha

    NichoFretagem

    A

    B

    CSEOLONGITUDINAL

    VISTAFRONTAL

    Cordoalhaengraxadaplastificada

  • 16 CONCRETO PROTENDIDO

    ANCORAGEM PASSIVA TIPO U

    umaancoragemfixanaqualatransfernciadaforadeprotensoparaoconcretoqueenvolveaancoragemd-se por aderncia ao longo das cordoalhas na parte descoberta (parte da cordoalha fora da bainha) e por tenses de compressoentreaplacadeaocurvada(placaU)eoconcreto.

    Imagem 22: Ancoragem passiva Rudloff tipo U (VISTA DO CONJUNTO)

    Imagem 23: Ancoragem passiva Rudloff tipo U (VISTA SUPERIOR E LATERAL)

    ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.

    DENOMINAO

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    A BPESO

    APROXIMADO DO CONJUNTO

    DENOMINAO

    CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    A BPESO

    APROXIMADO DO CONJUNTO

    38 600 0,4kgU5-2 38 600 0,4kgU6-276 600 0,7kgU5-4 76 600 0,7kgU6-4140 600 1,3kgU 5-6 140 700 1,3kgU 6-6180 600 1,6kgU5-8 180 700 1,6kgU6-8220 700 2,1kgU 5-10 220 800 2,1kgU 6-10280 700 2,5kgU5-12 280 900 2,5kgU6-12390 800 3,5kgU 5-19 280 1300 2,6kgU 6-15428 900 3,8kgU5-22 390 1300 2,6kgU 6-19542 1300 4,8kgU5-27 428 1400 3,8kgU6-22

    Tabela 07: Caractersticas da ancoragem passiva tipo U618 1300 5,4kgU 5-31

    Placa

    Purgador

    Bainha

    B

    220a24

    0

    A

    VISTASUPERIOR VISTALATERAL

    Fretagem

  • 17CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.

    ANCORAGEM PASSIVA TIPO H

    umaancoragemfixa,naqualumequipamentoespecialfazodesencordoamentodaspontasdascordoalhas.A transferncia da fora de protenso para o concreto que envolve a ancoragem d-se por aderncia ao longo das cordoalhas na parte descoberta e desencordoada.

    Imagem 24: Ancoragem passiva Rudloff tipo H (VISTA DO CONJUNTO)

    Imagem 25: Ancoragem passiva Rudloff tipo H (VISTA SUPERIOR E LATERAL)

    DENOMINAO

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    A B C DENOMINAO

    CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    A B C

    80 - 800H 5-1 90 - 800H 6-1160 - 800H5-2 180 - 800H6-2240 - 800H 5-3 270 - 800H 6-3320 - 800H5-4 360 - 800H6-4240 160 800H 5-6 270 180 800H 6-5320 160 800H5-7 270 180 800H 6-6320 160 800H5-8 360 180 800H6-7240 240 800H 5-9 270 270 900H 6-9320 240 900H5-12 360 270 900H 6-10400 320 900H 5-19 360 270 1000H6-12400 400 1000H5-22 360 360 1100H 6-15400 480 1100H5-27 450 360 1100H 6-19400 480 1200H 5-31 450 450 1200H6-22

    Tabela 08: Caractersticas da ancoragem passiva tipo H

    PurgadorBainha

    Cordoalhas desencordoadas

    C

    BA

    Fretagem

    VISTASUPERIOR VISTALATERAL

  • 18 CONCRETO PROTENDIDO

    ITEM ITEMELEMENTO ELEMENTO

    Placa e funil Tampa de aperto das cunhas1 6Bloco de ancoragem Parafusosdefixaodastampas6e872Cunhas Tampa de vedao das cordoalhas3 8Arruelas de metal Abraadeira(fixaonaplacadeancoragem)4 9Calos de borracha Porcadefixaodaabraadeira5 10

    Tabela 09: Caractersticas da ancoragem passiva tipo PC

    ANCORAGEM PASSIVA TIPO PC

    semelhante a uma ancoragem ativa, com iguais dimenses e fretagens, porm, pormotivos construtivos, ascordoalhas so pr-cravadas.

    EstetipodeancoragemsubstituiaancoragemfixatipoU,quandosedesejaumatransfernciabemdefinidadafora e protenso para o concreto.

    Imagem 26: Ancoragem passiva Rudloff tipo PC (VISTAS DO CONJUNTO MONTADO)

    Imagem 27: Ancoragem passiva Rudloff tipo PC (VISTA DOS ELEMENTOS DO CONJUNTO)

    ATENO!IMPORTANTE:Apsamontagemdoconjunto,antesdaconcretagem,vedarbemoslocaisondepossapenetrarnatadecimento,comDurepox.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.

    10

    12

    34567

    89

  • 19CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    Imagem 28: Ancoragem de emenda Rudloff tipo K (VISTAS DO CONJUNTO ABERTO E FECHADO)

    Imagem 29: Ancoragem de emenda Rudloff tipo K (SEO TRANSVERSAL)

    ANCORAGEM DE EMENDA TIPO K

    Trata-sedeumacombinaodeancoragemativaepassiva.Permiteacontinuaodeumcaboapartirdeumpontodeprotensointermediria.Oprimeirotrechodocaboter,numaextremidade,umaancoragemativaoupassivae,naoutraextremidade,aancoragemtipoK,quefuncionar,nestaprimeirafase,comoumaancoragemativadotipoE.OacoplamentodosegundotrechodocabonaancoragemtipoKfeitomediantebuchasdecompresso.

    DENOMINAO

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    A B C DENOMINAO

    CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    A B C

    430 140 130K 5-3 380 150 130K6-2550 140 170K5-7 520 160 160K6-4650 140 200K5-12 630 160 190K6-7740 140 240K 5-19 730 160 240K6-12830 140 260K5-22 860 160 280K 6-191140 140 350K 5-31 930 160 310K6-22

    Tabela 10: Caractersticas da ancoragem de emenda tipo K

    ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.

    Placa funilPurgador

    Trombeta

    Bucha de compresso

    AB

    Fretagem

    C

  • 20 CONCRETO PROTENDIDO

    ANCORAGEM DE EMENDA TIPO UK

    Temamesmafinalidadedeancoragemtipo K, comadiferenaquena continuidadedo cabo funciona comoancoragempassivatipoU.normalmenteutilizadaemlajes.

    Imagem 30: Ancoragem de emenda Rudloff tipo UK (VISTA DO CONJUNTO)

    Imagem 31: Ancoragem de emenda Rudloff tipo UK (VISTAS SUPERIOR E LATERAL)

    DENOMINAO

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    A B C D

    150 660 63 100UK5-2200 660 63 140UK5-4

    DENOMINAO

    CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    A B C D

    155 660 75 100UK6-2220 660 75 150UK6-4

    Tabela 11: Caractersticas da ancoragem de emenda tipo UK

    ATENO! Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21a24.

    Purgadores

    Trombeta

    BlocoPlaca

    AD

    VISTASUPERIOR

    VISTALATERAL

    CB

  • 21CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    Imagem 33: Ancoragem intermediria Rudloff tipo Z (VISTAS LATERAL E SUPERIOR)

    ANCORAGEM INTERMEDIRIA TIPO Z

    usada quando as extremidades de um cabo so inacessveis para a protenso.

    DENOMINAO

    COR

    DO

    ALH

    A

    12

    ,7 m

    m

    (ou

    0,

    5)

    COR

    DO

    ALH

    A

    15

    ,2 m

    m

    (ou

    0,

    6)

    PESO APROXIMADO DO CONJUNTO

    5,0kg

    7,0kg

    Z5-2

    Z6-2

    8,0kg

    11,0kg

    Z5-4

    Z6-4

    19,0kg

    23,0kg

    Z 5-6

    Z 6-6

    43,0kg

    60,0kg

    Z5-12

    Z6-12

    A E HB F JC G

    60

    70

    L2 60

    65

    80

    90

    600

    650

    170

    180

    130

    140

    820

    820

    70

    80

    65

    70

    90

    100

    600

    900

    200

    210

    160

    170

    820

    1180

    90

    100

    85

    90

    130

    140

    700

    1000

    240

    250

    200

    210

    990

    1400

    140

    160

    90

    100

    140

    160

    700

    1350

    320

    340

    280

    300

    1210

    1960Tabela 12: Caractersticas da ancoragem intermediria tipo Z

    ATENO!

    Asdimensesindicadasestoemmmesovlidasparafckmnimo=25MPa.AarmaduradefretagemestindicadanasTabelas21e24.L2=alongamentodoCabo2.Asdimensessovlidasparasuperfciesretas.

    Imagem 32: Ancoragem intermediria Rudloff tipo Z (VISTA DO CONJUNTO)

    L2L2L2

    L2L2L2L2

    Purgador Purgador

    CunhaCunha

    Bloco

    Cabo 1 Cabo2

    VISTASUPERIOR

    VISTALATERAL

    J C

    H

    B

    AG+E

    F+E

  • 22 CONCRETO PROTENDIDO

    COMO O PROCESSO DE PROTENSO

    A operao de protenso aplicada atravs demacacos hidrulicos e bombas de alta presso. Normalmente, composta pelas etapas de preparao, colocao do equipamento, protenso das cordoalhas, cravao e acabamento.

    PREPARAO

    Asformasdosnichosdevemserretiradas,seguidasdelimpeza,quando necessria, da rea de apoio do bloco de ancoragem. Em seguida, deve ser feita a colocao do bloco e das cunhas, conforme a figura 34. Aps o concreto atingir a resistnciamnima indicada em projeto estrutural, deve ser providenciado oposicionamentodomacacohidrulicoedosseusacessrios,ilustradonafigura35.

    PROTENSO

    A operao de protenso realizada pelo acionamento do macaco,conformeafigura36,atravsdabombadealtapresso.As cordoalhas so tracionadas obedecendo fora indicadano projeto estrutural. Deve-se registrar a presso indicada no manmetro e o correspondente alongamento dos cabos.

    ANCORAGEM/CRAVAO

    Quandoomacacoatingircargae/oualongamentoindicadosnoprojetoestrutural,finaliza-seaprotenso.Apressonomacaco aliviada e as cordoalhas se ancoram automaticamente nobloco,conformeafigura37.Emseguida,feitaaremoodoequipamento de protenso.

    ACABAMENTO

    Aps a liberao da protenso, feito o corte das pontasdas cordoalhas, conforme a figura 38. Em seguida, deve-seprovidenciar o fechamento dos nichos e, no caso de protenso com aderncia, a injeo dos cabos com nata de cimento.

    ETAPAS DA OPERAO DE PROTENSO

    Imagem 34: Colocao de bloco e cunhas

    Imagem 35: Posicionamento do macaco de protenso

    Imagem 36: Tracionamento das cordoalhas

    Imagem 37: Cravao das cunhas

    Imagem 38: Corte das pontas das cordoalhas e

    fechamento dos nichos

    PlacaBloco

    Cunha de cravao

    Macaco

    P de cravao

    Cabeote de trao

    Cunha docabeote

  • 23CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    COMO O EQUIPAMENTO RUDLOFF?

    Imagem 39: Representao do macaco posicionado na estrutura -

    VISTA LATERAL

    Imagem 40: Representao do macaco posicionado na estrutura - VISTA FRONTAL

    NOME

    8mm

    UNIDADE DE PROTENSO (NMERO

    DE CORDOALHAS)

    MACACOS RUDLOFF DE PROTENSO

    ESPAO MNIMO PARA O EQUIPAMENTO DE PROTENSO

    1/2 5/8

    R

    EA D

    O P

    IST

    O

    DE

    TEN

    SO

    (cm

    )

    PESO

    CO

    M

    ACE

    SS

    RIO

    S (k

    g)

    CUR

    SO

    TIL

    (mm

    )

    COM

    P. F

    ECH

    AD

    O

    (CO

    M P

    E

    CAB

    EO

    TE) (

    mm

    )

    MA

    IOR

    DI

    MET

    RO

    (m

    m)

    COM

    P. M

    N.

    DE

    PEG

    A (m

    m)

    ESFO

    RO

    M

    XI

    MO

    (tf)

    PRES

    SO

    M

    X.

    AD

    M. C

    OM

    PER

    DA

    2,

    5% (k

    gf/c

    m)

    A (cm) B (cm)

    MONO-I-A - 1 1 41,92 27 250 530 120 630 25 611 9 90

    MP5-4A - 2a4 2e3 126,40 69 250 590 200 690 63 511 12 110

    MP5-7-B 12 4a7 4a6 198,56 103 150 470 240 570 115 594 15 120

    MP5-12-C - 8a12 7a9 355,30 224 240 560 330 660 190 548 18 120

    MONO-I-C - 1 1 41,92 25 200 470 120 570 25 611 9 90

    MP5-4B - 2a4 2e3 126,40 75 250 550 200 650 63 511 12 110

    MP5-7-C 12 4a7 4a6 198,56 96 150 430 240 530 115 594 15 120

    MP5-12-D - 8a12 7a9 355,30 163 100 440 330 540 190 548 18 120

    MONO-VI - 1-E - 40,52 19 230 350 191 360 18 455 11 90

    MP-110 12 4a7 4a6 221,80 110 190 540 250 640 115 531 15 120

    MP5-12-A - 8a12 7a9 355,30 237 280 640 330 740 190 548 18 120

    MP5-22 - 13a22 10 a 15 651,39 410 190 580 430 800 350 551 27 150

    MONO-VII - 1-E 1-E 56,55 30 190 450 252 460 25 453 14 90

    MP5-7-A 12 4a7 4a6 198,56 133 250 600 240 700 115 594 15 120

    MP5-12-B - 8a12 7a9 355,30 210 190 530 330 630 190 548 18 120

    MP 5-31 - 23a31 16a22 837,13 540 190 600 490 800 480 588 27 150

    Tabela 13: Caractersticas dos macacos Rudloff de protenso

    Tabela 14: Caractersticas das bombas Rudloff de protenso

    NOME PESO MOTOR LEO PRESSO MXIMA (bar)DIMENSES

    (mm)

    Comprimento:880Altura:800BEP 01 190kg Trifsico - 5 CV

    220V/380VHidrulico68/32

    40Litros700

    Largura: 550

    Altura: 650Comprimento: 560

    BEP 03 125kg Trifsico - 5 CV 220V/380V

    Hidrulico68/3230 Litros 700

    Largura: 530

    BOMBAS RUDLOFF DE PROTENSO

    AA

    B

  • 24 CONCRETO PROTENDIDO

    A injeo de nata de cimento nas bainhas visa assegurar a aderncia mecnica entre as armaduras de protenso e o concreto em todo o comprimento do cabo e a proteo das cordoalhas contra a corroso. Para sua perfeita execuo, recomenda-se:ObedecerasnormastcnicasNBR6118,7681,7682,7683,7684,7685e14931.

    Estudar o melhor local para a instalao dos equipamentos de injeo antes de inici-la visando evitar deslocamento durante a operao ou mangueiras de comprimento excessivo.Injetaroscabosematquinzediasapsasuaprotenso.

    Seguiracomposiodenatadecimentodefinidaemensaiosprvios,comaproporocorretaentreguapotvel,cimentoeaditivos.

    Controlar as propriedades da nata durante a injeo.Evitarexecutarainjeocomchuvaousolforte.Oidealfaz-lopelamanh,aproveitandoaquedadetemperaturado concreto ocorrida durante a noite. Se houver necessidade de execuo da injeo com temperaturas ambientesacimade30Couabaixode5C,aplicartcnicasespeciais,fornecidaspelaRudloff.

    Lavar os cabos pouco tempo antes da injeo, com gua limpa, preferencialmente removendo a gua com ar comprimido.Executarainjeoapartirdaextremidademaisbaixadocabo.

    Lavaroequipamentocomguaaofinaldecadaoperaoouacada3 horas.

    COMO O PROCESSO DE INJEO

    ATEN

    O

    !

    A injeo de nata de cimento nas bainhas fundamental para o fun-cionamento da protenso com ade-rncia. Dada a sua importncia, a operao de injeo deve ser feita porpessoalqualificado,soborien-tao de tcnico especializado, se-guindo as recomendaes estabe-lecidas em normas tcnicas.

    O EQUIPAMENTO PARA INJEO

    OequipamentoRudloffparaa injeopossibilitaaexecuoseguradaoperao,conformeasnormas tcnicasbrasileiras. Porm, a injeo um servio de alta responsabilidade no somente do equipamento, mas tambm de seusoperadoresepessoaldeapoio.Osucessodaoperaodeinjeodependedaeficinciadequemaexecuta.

    O EQUIPAMENTO RUDLOFF PARA INJEO

    BO

    MBA

    INJE

    TOR

    A

    RU

    DLO

    FFM

    ISTU

    RA

    DO

    R

    RU

    DLO

    FFCO

    LETO

    R

    RU

    DLO

    FF

    Peso:266kgDimenses: 117x66x70cmPresso mxima de trabalho:20kg/cmPotncia do motor eltrico: 3 CVVoltagem do motor eltrico:220Vou380VCorrente eltrica do motor:10,8A(220V)ou6,2A(380V)

    Peso vazio:124kgMotor eltrico:2CV,1150rpmCapacidade de cimento:2sacosde50kgCapacidade de gua potvel:42litros

    Peso: 113kgDimetro:80cm+52cmAltura total:70cm

    Tabela 15: O equipamento Rudloff para injeo

    Coletor

    Misturador

    BombaInjetora

    Imagem 41: O equipamento Rudloff para injeo

  • 25CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    COMO O PROCESSO DE INJEO

    Tabela 16: Recomendaes para a injeo de nata de cimento

    N DE CORDO-ALHAS

    INJEO DE NATA DE CIMENTO

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5)

    CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    INTER-NO DA

    BAINHA (mm)

    INTER-NO DA

    BAINHA (mm)

    PESO DE CI-

    MENTO (kg/m)

    PESO DE CI-

    MENTO (kg/m)

    VOLU-ME DE CALDA (l/m)

    VOLU-ME DE CALDA (l/m)

    1

    3 (lajes)

    6

    10

    14

    18

    22

    26

    30

    2

    4

    7

    11

    15

    19

    23

    27

    31

    2(lajes)

    4(lajes)

    8

    12

    16

    20

    24

    28

    3

    5

    9

    13

    17

    21

    25

    29

    22 280,42 0,720,31 0,52

    22x69 27x572,06 1,481,50 1,07

    50 602,06 2,991,49 2,16

    60 752,76 4,532,00 3,28

    70 853,70 5,572,68 4,03

    80 954,87 6,843,53 4,96

    90 1106,29 9,644,56 6,98

    95 1156,78 10,114,91 7,32

    105 1308,55 13,626,20 9,87

    33 370,99 1,200,72 0,87

    45 501,80 2,111,31 1,53

    55 602,53 2,771,84 2,01

    65 753,35 4,312,43 3,12

    70 853,54 5,352,57 3,88

    85 955,70 6,624,13 4,80

    90 1106,13 9,424,45 6,83

    95 1156,62 9,894,80 7,17

    105 1308,40 13,406,08 9,71

    19x35 24x400,63 0,870,46 0,63

    22x69 30x701,91 2,351,38 1,71

    60 653,07 3,302,22 2,39

    65 803,20 5,022,32 3,64

    75 904,26 6,173,08 4,47

    85 1005,55 7,574,02 5,48

    90 1105,98 9,204,33 6,67

    95 1206,47 11,074,69 8,02

    40 451,45 1,761,05 1,28

    45 501,65 1,891,19 1,37

    60 702,91 3,882,11 2,81

    65 853,05 5,782,21 4,19

    75 904,10 5,962,97 4,32

    85 1055,40 8,573,91 6,21

    90 1105,83 8,984,22 6,51

    100 1207,48 10,865,42 7,87

    COMPOSIO DA NATA DE CIMENTO

    RECOMENDAES

    As caractersticas da calda de injeo variamligeiramente com as diversas marcas de cimento e tiposdeaditivos.Emmdia,paraumarelaogua-cimentoaproximadamente0,42,pode-sedizerque:

    100kg de cimento (2 sacos) e 42 litros de guaproduzemaproximadamente73litrosdecalda;

    1litrodecaldatemaproximadamente0,57litrosdeguae1,38kgdecimento;

    Densidadedacalda=aproximadamente1,9kg/litro.

    Osvaloresdatabela16sodeutilidadeparaseplanejaruma operao de injeo. No foram consideradasas perdas nos respiros das bainhas, nas lavagens dos cabos e na expulso da gua do interior do cabo.

    1. A Rudloff recomenda que se aumente em pelomenos 10% o peso terico de cimento indicado naTabela 16.

    2. A nata de injeo deve atender aos requisitos estabelecidos nas normas tcnicas quanto a:

    Fluidez

    Exsudao

    Expanso

    Resistncia mecnica

    Retrao

    Absoro capilar

    Tempo de pega

    Tempo de injetabilidade

    Dosagemdeaditivos

    Ausncia de agentes agressivos

  • 26 CONCRETO PROTENDIDO

    O QUE CONSIDERAR NO PROJETO

    (1/RADIANOS)

    K(1/m)

    COEFICIENTES*

    0,30 3,0x10-3/m

    0,20 2,0x10-3/m

    0,10 1,0x10-3/m

    Entre barras com salincias e bainha metlicaEntrefioslisosoucordoalhase bainha metlicaEntrefioslisosoucordoalhasebainhametlicalubrificadaEntre cordoalha e bainha de polipropilenolubrificada 0,05 0,5x10-

    3/m

    *Conforme NBR6118:2003

    Tabela 17: Coeficientes mdios de atrito

    ESCOLHA DO CABO

    PERDA DE CRAVAO NAS ANCORAGENS E SUA COMPENSAO

    COEFICIENTE DE ATRITO

    ATabela18possibilitaaescolhadocaboaserusadoemprojeto.Foidesenvolvidaparaarmaduraps-tracionadaeaosdaclassederelaxaobaixae indicaa foramximapermitidanomacacopelanorma,nomomentodaprotenso, para cada cabo. Para os casos de armaduras pr-tracionadas, deve ser consultado o critrio estabelecido naNBR6118.Aescolhadocabodeveserfeitarespeitando-seoespaamentomnimonecessrioaoequipamentode protenso, conforme indicado na Tabela 13.

    A acomodao das cunhas nas ancoragens (cravao) provoca uma perda de aproximadamente 6 mm no alongamento inicial ao qual se chegou antes da cravao.

    Emcabosmuitocurtos,commenosde10mdecomprimentoeumaancoragemativatipoE,pode-secompensara perda de cravao atravs da colocao de calos de ao de aproximadamente 6 mm.

    As perdas de protenso por atrito ao longo do cabo so calculadas em funo da curvatura do cabo e dos seguintes coeficientes,quedependemdascaractersticasdosmateriaisempregados:

    =coeficientedeatritoaparenteentrecaboebainha;

    k=coeficientedeperdapormetroprovocadaporcurvaturasnointencionaisnocabo.

    Nafaltadedadosexperimentais,podemseradotadososvaloresdatabelaabaixo.

  • 27CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    O QUE CONSIDERAR NO PROJETO

    Imagem 42: Seo transversal de armadura de fendilhamento. No detalhe, seo longitudinal da mesma armadura.

    Estribos

    Barras horizontais

    NICHOS DE PROTENSO

    FENDILHAMENTO E FRETAGEM

    Porrazesconstrutivasouestticas,normalmenteinteressantequeasancoragensativasfiquemreentrantessuperfcieacabadadoconcreto.Paraoacessoaelas,duranteaaplicaodaprotenso,torna-seentonecessrioquesepreveja,noprojetoestrutural,aexecuodenichosnoselementosdeconcreto(verTabelas19e20).

    Aps a protenso, os nichos so fechados, formando-se assimuma superfcie planaqueprotege ancoragens ecordoalhas contra a corroso.

    Oconcretoquandoprotendidosolicitadoportenseselevadasnasimediaesdasancoragens,queprovocamaltos esforos de fendilhamento concentrados nestas regies. fundamental a existncia de armao que combata estesesforos,assimcomodearmadurasdefretagemparadistribu-los.Cabeaocalculistadaestruturaespecificarestas armaduras no projeto estrutural, obedecendo critrios seguros de clculo.

    Paraaarmaduradefretagem,aRudloffrecomendaquesejamseguidasasespecificaesdasTabelas21a24.Paraa armadura de fendilhamento, pode-se adotar a seguinte sugesto genrica:

  • 28 CONCRETO PROTENDIDO

    Tabela 18: Caractersticas dos cabos de protenso aderentes, para ao CP190RB ps-tracionamento

    N DE CORDO-ALHAS

    N DE CORDO-ALHAS

    CORDOALHA 12,7 mm (ou 0,5) CORDOALHA 15,2 mm (ou 0,6)

    CARACTERSTICAS DOS CABOS DE PROTENSO ADERENTES, PARA AO CP190RB PS-TRACIONADO

    DENOMI-NAO

    DENOMI-NAO

    PESO (kgf/m)

    PESO (kgf/m)

    FORA DE PROTEN-SO (kN)

    FORA DE PROTEN-SO (kN)

    1 15-1 6-10,792 1,126138,3 196,1

    3 (lajes) 3 (lajes)L 5-3 L 6-32,376 3,378414,8 588,4

    6 65-6 6-64,752 6,756829,5 1176,9

    10 105-10 6-107,920 11,261382,5 1961,4

    14 145-14 6-1411,088 15,7641935,5 2746,0

    18 185-18 6-1814,256 20,2682488,5 3530,6

    22 225-22 6-2217,424 24,7723041,5 4315,2

    26 265-26 6-2620,592 29,2763594,6 5099,7

    30 305-30 6-3023,760 33,784147,6 5884,3

    2 25-2 6-21,584 2,252276,5 392,3

    4 45-4 6-43,168 4,504553,0 784,6

    7 75-7 6-75,544 7,882967,8 1373,0

    11 115-11 6-118,712 12,3861520,8 2157,6

    15 155-15 6-1511,880 16,892073,8 2942,2

    19 195-19 6-1915,048 21,3942626,8 3726,7

    23 235-23 6-2318,216 25,8983179,8 4511,3

    27 275-27 6-2721,384 30,4023732,8 5295,9

    31 315-31 6-3124,552 34,9064285,8 6080,5

    2(lajes) 2(lajes)L5-2 L6-21,584 2,252276,5 392,3

    4(lajes) 4(lajes)L5-4 L6-43,168 4,504553,0 784,6

    8 85-8 6-86,336 9,0081106,0 1569,2

    12 125-12 6-129,504 13,5121659,0 2353,7

    16 165-16 6-1612,672 18,0162212,0 3138,3

    20 205-20 6-2015,840 22,522765,0 3922,9

    24 245-24 6-2419,008 27,0243318,0 4707,5

    28 285-28 6-2822,176 31,5283871,1 5492,0

    3 35-3 6-32,376 3,378414,8 588,4

    5 55-5 6-53,960 5,63691,3 980,7

    9 95-9 6-97,128 10,1341244,3 1765,3

    13 135-13 6-1310,296 14,6381797,3 2549,9

    17 175-17 6-1713,464 19,1422350,3 3334,4

    21 215-21 6-2116,632 23,6462903,3 4119,0

    25 255-25 6-2519,800 28,153456,3 4903,6

    29 295-29 6-2922,968 32,6544009,3 5688,2

    CABOS FABRICADOS

    CABOS FABRICADOS

    CABOS PS ENFIADOS

    CABOS PS ENFIADOS

    22 2828 33

    22X69 27X57- -

    50 6055 65

    60 7565 80

    70 8575 90

    80 9585 105

    90 11095 120

    95 115105 130

    105 130115 145

    33 3737 45

    45 5050 55

    55 6060 65

    65 7570 80

    70 8575 90

    85 9590 105

    90 11095 120

    95 115105 130

    105 130115 145

    19X35 24X40- -

    22X69 30X70- -

    60 6565 70

    65 8070 85

    75 9080 95

    85 10090 110

    90 11095 120

    95 120105 135

    40 4545 50

    45 5050 55

    60 7065 75

    65 8570 90

    75 9080 95

    85 10590 115

    90 110100 120

    100 120110 135

    BAINHA (mm) BAINHA (mm)

    OB

    SERV

    A

    O

    Pesonominal,conformeNBR7483:2004.Paraadeterminaodaforadeprotenso,foramrespeitadosos limitesde0,74fptke0,82fpyk,estabelecidospelaNBR6118:2003eosvaloresmnimosdefptkefpykindicadosnaTabela1,sendo:

    fptk=cargaderupturamnima; fpyk=cargaa1%dedeformaomnima.

    O QUE CONSIDERAR NO PROJETO

  • 29CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    ATEN

    O

    !

    OsnichosindicadosnasTabelas19e20foramdimensionadosparaoequipamentoRudloffdeprotenso no caso de inclinaes do cabo iguais a10e20,respectivamente.Paravaloresdife-rentes, deve-se consultar o catlogo eletrnico daRudloff,disponvelemwww.rudloff.com.br As distncias indicadas so mnimas e foram calculadasparafck=25MPa.

    O QUE CONSIDERAR NO PROJETO

    Tabela 19: Nichos verticais e distncias mnimas entre ancoragens

    NMERO DE CORDOALHAS DE 15,2 mm

    NMERO DE CORDOALHAS DE 12,7 mm

    NICHOS DE PROTENSO VERTICAIS PARA = 10

    A (cm)

    F (cm)

    U (cm)

    B (cm)

    G (cm)

    V (cm)

    C (cm)

    H (cm)

    W (cm)

    D (cm)

    (graus)

    X(cm)

    2 e 3

    2 e 3

    27,5

    6,0

    12

    13,1

    9,2

    16

    14,4

    0,8

    15

    12,8

    15

    18

    4 a 6 7 a 9 10 a 15 16 a 22

    4 a 7 8 a 12 13 a 22 23 a 31

    27,5 37,3 47,8 55,4

    6,0 8,9 11,0 12,5

    14 18 25 27

    13,1 17,5 22,3 25,9

    9,2 10,7 13,0 14,4

    19 27 37,5 40

    14,4 19,9 25,4 29,5

    0,8 1,9 2,3 2,6

    18 25 25 27

    12,8 15,3 19,0 21,6

    15 20 20 20

    19 27 37,5 40

    Imagem 43: Nicho de protenso vertical

    D

    G

    B

    H

    C F

    A

    Tabela 20: Nichos horizontais

    NMERO DE CORDOALHAS DE 15,2 mm

    NMERO DE CORDOALHAS DE 12,7 mm

    NICHOS DE PROTENSO HORIZONTAIS PARA = 20

    I(cm)

    M (cm)

    R (cm)

    J (cm)

    N(cm)

    S (cm)

    K (cm)

    O(cm)

    T (cm)

    L (cm)

    P (cm)

    2 e 3

    2 e 3

    10,5

    7,5

    13,0

    20,7

    16,4

    2,5

    47,1

    56,8

    10,5

    33,6

    11,5

    4 a 6 7 a 9 10 a 15 16 a 22

    4 a 7 8 a 12 13 a 22 23 a 31

    10,5 13,0 19,0 22,0

    7,5 9,1 12,3 15,4

    15,5 19,5 24,5 27,5

    20,7 24,9 33,8 42,3

    16,4 20,0 17,0 17,0

    2,5 2,5 2,5 2,5

    47,1 58,0 72,6 81,3

    56,8 68,4 92,9 116,2

    13,0 17,0 22,0 25,0

    33,6 39,5 49,7 62,2

    11,5 13,5 17,0 23,0Imagem 44: Nicho de protenso horizontal

    J

    K L

    O N M

    IP

    SS

    TT R

    R

    ESPAAMENTO MNIMO ENTRE ANCORAGENS

    Imagem 45: Distncia mnima entre ancoragens

    U V U

    X X

    X X

    W W

    2U

  • 30 CONCRETO PROTENDIDO

    O QUE CONSIDERAR NO PROJETO

    FRETAGEM DE LAJES TIPO 1

    FRETAGEM TIPO 1

    FRETAGEM TIPO 1

    N1(mm) N3(mm)N2(mm) N4(mm)Tipo de Ao Tipo de AoOBS.:-N1:Umabarraentrecadacabo monocordoalha.-N2:Barrascorridasao longodaborda da laje.

    OBS.:-N3:Umabarraacada20cm,ao longo de toda a borda da laje. -N4:Barrascorridasao longodaborda da laje.

    5-15-25-35-4

    6-26-36-4

    6-1

    8,0 6,38,0 6,310,0 10,010,0 10,0

    CA-50 CA-50CA-50 CA-50

    Imagem 46: Fretagem de lajes tipo 1, para cabos

    EL 5-1 e EL 6-1

    Imagem 47: Fretagem de lajes tipo 1, para cabos

    EL 5-2 a 5-4 e EL 6-2 a 6-4

    Tabela 21: Fretagem de lajes tipo 1.

    35 cmN1

    N1

    N2 N2H

    cob.

    cob.

    N4 N4

    45cm

    N4 H

    N3

    cob.

    cob.

    FRETAGEM DE LAJES TIPO 2

    48 4848 4860 6060 64

    CA-50 CA-502 22 24 44 4

    5-1 6-15-2 6-25-3 6-35-4 6-412 1212 1214 1414 146 66 68 88 812 1212 1216 1616 20

    Imagem 48: Fretagem de lajes tipo 2

    Tabela 22: Fretagem de lajes tipo 2

    BARRA (mm)COMP.UNIT.(cm)

    TIPODEAOQUANTIDADE

    A (cm)B (cm)C (cm)

    10,0 10,010,0 10,010,0 10,010,0 10,0CB B

    A

    FRETAGEM TIPO M

    110 276191 276191 276

    CA-50 CA-504 44 44 4

    5-4 6-45-6 6-65-7 6-324 4229 4229 420 84,5 84,5 88 74,5 74,5 78 1211 1211 12

    Imagem 49: Fretagem tipo M

    Tabela 23: Fretagem tipo M

    TIPODEAO

    BARRA (mm)COMP.UNIT.(cm)QUANTIDADE

    A (cm)B (cm)C (cm)D (cm)

    10,0 12,510,0 12,510,0 12,5BB C CD

    A

    Imagem 50: Fretagem tipo Espiral

    Tabela 24: Fretagem tipo Espiral.

    FRETAGEM TIPO ESPIRAL

    220 585 550484 550220 1056360 682 682550 550360360 1006 682484 3801056 1006CA-50 CA-50

    5-4 5-19 6-95-9 6-76-3 6-225-6 5-22 6-125-12 6-86-45-7 5-27 6-155-8 6-65-31 6-195 7 55 55 75 7 75 555 7 75 57 725 42 3535 3525 5630 49 4935 353030 56 4935 3056 4914 31 2522 2514 4219 31 3125 251919 40 3122 2042 405 6 77 75 86 7 77 766 8 77 68 7

    BARRA (mm)COMP.UNIT.(cm)TIPODEAO

    A (cm)B (cm) C (cm)NDEVOLTAS

    10,0 16,0 12,512,5 12,510,0 16,010,0 16,0 16,012,5 12,510,010,0 16,0 16,012,5 10,016,0 16,0

    A A A A

    B

    C

    A

  • 31CONCRETO PROTENDIDOREV.5 - 05/2012

    O QUE MAIS A RUDLOFF FAZ

    APARELHOS DE APOIO

    USINAGEM MECNICA PARA FINS DIVERSOS

    EMENDAS PARA BARRAS DE AO