comunicado 4 julho 2012

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COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA MATOSINHOS COMUNICADO O PS DIVIDE-SE OS MATOSINHENSES PAGAM Há dois anos atrás, o PSD propôs que a Câmara Municipal de Matosinhos, a exemplo de outras autarquias como a de Lisboa, instituísse a figura do Orçamento Participativo, isto é, que a Câmara definisse determinado valor para investimentos a sugerir pelos Matosinhenses, criando um processo de elaboração e selecção dessas mesmas sugestões. O Dr. Guilherme Pinto fez ouvidos de mercador, atirando para o caixote do lixo a proposta do PSD. Dois anos volvidos o Dr. Guilherme Pinto vem, com toda a pompa e circunstância anunciar que irá instituir a figura do Orçamento Participativo, mas sem limites ao montante desses investimentos e sem regulamentação da participação dos Munícipes. O Dr. Guilherme Pinto justifica tal decisão com a necessidade de dar transparência à gestão municipal, depois de o PSD ter andado 3 anos a exigir, justamente, mais transparência na Câmara de Matosinhos. Mas o que é que sucedeu entretanto para justificar estas mudanças do Presidente da Câmara de Matosinhos? Só agora em final do mandato é que se lembra que os Matosinhenses existem? A resposta é muito simples e óbvia: aconteceu que o Dr. Guilherme Pinto viu chumbada a sua acção como Presidente da Câmara pelos próprios militantes do PS de Matosinhos que o derrotaram, sem apelo nem agravo, duas vezes em 15 dias.

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Page 1: Comunicado 4 julho 2012

COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA

MATOSINHOS

COMUNICADO

O PS DIVIDE-SE OS MATOSINHENSES PAGAM

Há dois anos atrás, o PSD propôs que a Câmara Municipal de Matosinhos, a

exemplo de outras autarquias como a de Lisboa, instituísse a figura do

Orçamento Participativo, isto é, que a Câmara definisse determinado valor para

investimentos a sugerir pelos Matosinhenses, criando um processo de

elaboração e selecção dessas mesmas sugestões. O Dr. Guilherme Pinto fez

ouvidos de mercador, atirando para o caixote do lixo a proposta do PSD. Dois

anos volvidos o Dr. Guilherme Pinto vem, com toda a pompa e circunstância

anunciar que irá instituir a figura do Orçamento Participativo, mas sem limites

ao montante desses investimentos e sem regulamentação da participação dos

Munícipes.

O Dr. Guilherme Pinto justifica tal decisão com a necessidade de dar

transparência à gestão municipal, depois de o PSD ter andado 3 anos a exigir,

justamente, mais transparência na Câmara de Matosinhos.

Mas o que é que sucedeu entretanto para justificar estas mudanças do

Presidente da Câmara de Matosinhos? Só agora em final do mandato é que se

lembra que os Matosinhenses existem? A resposta é muito simples e óbvia:

aconteceu que o Dr. Guilherme Pinto viu chumbada a sua acção como

Presidente da Câmara pelos próprios militantes do PS de Matosinhos que o

derrotaram, sem apelo nem agravo, duas vezes em 15 dias.

Page 2: Comunicado 4 julho 2012

E perante este chumbo dos seus próprios camaradas de Matosinhos, e perante

o desafio do novo Presidente da estrutura socialista de Matosinhos, o Dr.

Guilherme Pinto parte para uma luta pela sobrevivência política pessoal.

Nada teríamos a ver com isso, não fora o facto de Guilherme Pinto anunciar

que vai usar os meios financeiros da Câmara para travar essa luta e se

apresentar, desde já a fazê-lo com recurso à mentira e ao embuste.

Na verdade, o Dr. Guilherme Pinto anuncia que vai enviar 60 mil cartas aos

Matosinhenses para lhes pedir sugestões para o Orçamento e que não

estabelece à partida qualquer limite financeiro para essas sugestões.

Que curioso, o Dr. Guilherme Pinto que anuncia esta disponibilidade financeira

para acolher as sugestões dos Munícipes é o mesmo que há poucos dias atrás,

anunciava que se via obrigado a cortar os subsídios aos Bombeiros, às

Associações de Solidariedade Social e Coletividades de Matosinhos e que se

lamentava de que com a Lei dos Compromissos “ nem um rolo de papel

higiénico poderia comprar”.

Então agora já não há constrangimentos provocados pela Lei dos

Compromissos? Então agora a Câmara já pode investir e gastar a um ano das

eleições?

Como pode alguém que deixa arrastar por 3 anos a obra da marginal até

Angeiras com sérios prejuízos para os moradores de Lavra e Perafita, que não

consegue coordenar as obras no concelho, que vota ao completo abandono os

semáforos, que desleixa o tratamento e limpeza das poucas zonas verdes do

concelho, afirmar que vai realizar num ano obras e investimentos que vão

agora ser sugeridos pelos Munícipes?

E se o Dr. Guilherme Pinto quer de facto dar à sua gestão a transparência que

tem faltado, então comece por explicar os contratos que celebra, em que

milhões de euros que deveriam entrar nos cofres da Câmara vão afinal para os

bolsos de arquitectos, ou são entregues a entidades que não poderiam receber

apoios da Câmara.

Transparência nas contas da Câmara é fazer a auditoria externa que foi

prometida na campanha eleitoral há 3 anos, é dizer a verdade aos

Matosinhenses sobre as dívidas do Município, é explicar os ajustes directos, é

dar conhecimento da política de contratações de trabalho temporário.

Page 3: Comunicado 4 julho 2012

O Dr. Guilherme Pinto quer dar transparência à sua gestão? Então explique os

vários chumbos do Tribunal de Contas a contratos e adjudicações que tentou

fazer, isso sim seria transparência.

Mas não é esse o caminho de Guilherme Pinto, nem é esse o objectivo. O que

Guilherme Pinto está a fazer é campanha eleitoral, dentro do próprio PS de

Matosinhos para tentar conseguir o apoio dos militantes socialistas para voltar

a ser o candidato do PS à Câmara Municipal, apoio que lhe foi negado por

duas vezes em apenas 15 dias.

Hoje como ontem, e uma vez mais, o PS de Matosinhos divide-se, as

comadres zangam-se e quem paga são os Matosinhenses.

Matosinhos Precisa de Mudar

Matosinhos, 4 de Julho de 2012-07-04

A Comissão Política Concelhia do PSD de Matosinhos