comunicacao a ferramenta do profissional

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    Perquirere Revista do Ncleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extenso do UNIPAM (ISSN 1806-6399) Patos de Minas: UNIPAM, (6): 141-155, out. 2009

    Comunicao: a ferramenta do profissional

    Aparecida Silvrio Rosa Ps-Graduada em Pedagogia Empresarial, pelo Centro Universitrio de Patos de Minas

    Daniela de Castro Brito Landim

    Professora Orientadora do Centro Universitrio de Patos de Minas

    Resumo A comunicao fundamental para o sucesso de uma organizao. Ela est presente em todos os mo-mentos do dia-a-dia, com um nico objetivo: a transmisso da mensagem a um receptor. No se trata de um ato isolado, dela depende o entendimento social, familiar e profissional. O presente artigo tem como objetivo analisar, por meio de literatura especfica, a importncia da comunicao na carreira profissional, visando maximizao para a qualidade dos servios, considerando a comunicao como um fator que interfere e provoca mudanas no comportamento das pessoas, podendo levar ao desenvol-vimento de atitudes positivas em relao ao prprio trabalho, ao desempenho profissional e vida soci-al, ou ao contrrio. Para isso utilizou-se da metodologia de pesquisa bibliogrfica, com uso de livros especializados em comunicao. Os conceitos e opinies foram analisados luz de autores distintos que tratam da temtica. Como resultado, verificou-se que possvel dizer que a comunicao s conside-rada eficaz quando a compreenso do receptor coincide com o significado pretendido pelo emissor.

    Palavras-chave: Comunicao. Carreira profissional. Criatividade. Objetividade.

    1. Introduo

    A comunicao uma questo essencialmente social, uma vez que o homem desen-

    volveu diferentes sistemas de comunicao tornando possvel sua convivncia social. Ela

    existe desde os primrdios e pode ser expressa atravs da fala, escrita ou dos gestos. Pode-

    se dizer que a comunicao faz parte da interao humana, e o xito da organizao depen-

    de da habilidade que os indivduos tm de comunicar-se entre si.

    Segundo Pimenta (2006), a comunicao, para os homens, to importante quanto

    o sistema nervoso para o corpo. Sem a comunicao, todas as relaes que se estabelecem

    entre as pessoas e os diversos grupos humanos seriam impossveis, sejam relaes comerci-

    ais, de trabalho ou afetivas.

    Mas, considerando o que foi exposto, questiona-se: qual a importncia da comuni-

    cao na carreira profissional? A comunicao uma ferramenta essencial para qualquer

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    profissional, seja para obter benefcios diretos para sua carreira, seja para um melhor de-

    sempenho na funo que exerce.

    Conforme Chiavenato (2002, p. 142), comunicao a troca de informaes entre

    indivduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informao. Constitui um dos pro-

    cessos fundamentais da experincia humana e da organizao social.

    Redfild (apud REGO 1996, p. 59), afirma que a comunicao o processo de trans-

    ferir uma pequena informao selecionada (mensagem) de uma fonte de informao a um

    destinatrio.

    H pessoas com uma excelente bagagem que no conseguem se promover a uma

    posio de gerncia por absoluta falta de comunicao. Como podero dirigir pessoas se

    no sabem como transmitir a elas o que desejam, suas metas, diretrizes e expectativas de

    desempenho? O profissional precisa utilizar-se de uma comunicao clara e precisa, saber

    tomar decises rpidas, ter foco, viso e ao integral, iniciativa prpria e informao plena

    do negcio da empresa.

    Mas, para o profissional, o papel da comunicao comea bem antes de sua atuao

    numa determinada funo, comea na hora de conseguir um emprego ou um contrato para

    prestar um servio ou fornecer um produto. Sem essa habilidade ele j sai em desvantagem

    em relao aos seus concorrentes.

    E quando se fala de comunicao, trata-se de comunicao integral que envolve a

    fala, a escrita, a postura e at mesmo as atitudes, as crenas e os valores. O ser humano

    um verdadeiro objeto de comunicao multimdia e deixa sua influncia por onde passa

    pelo que ele , por seu comportamento e pelo que diz ou escreve.

    Dependendo do cargo, funo ou mesmo da situao, o profissional necessitar de

    maior ou menor habilidade na fala ou na escrita. Por exemplo, as universidades do grande

    importncia capacidade de escrever do aluno, j o mercado de trabalho exige uma capaci-

    dade maior de comunicao oral.

    Contudo, entende-se que a comunicao eficaz uma das ferramentas essenciais

    para o sucesso de uma organizao, de um indivduo e de uma nao. Portanto, as organi-

    zaes esto cada vez mais tentando flexibilizar as comunicaes e facilitar o fluxo das in-

    formaes entre seus colaboradores para obterem sucesso, uma vez que a comunicao

    eficaz smbolo de poder e autoridade. Nesse sentido, faz-se necessrio que as pessoas que

    pretendem atingir um alto nvel de profissionalismo, busquem a excelncia em sua comuni-

    cao.

    Este trabalho tem o propsito de analisar a importncia da comunicao na carreira

    profissional visando maximizao para a qualidade dos servios. Para isso foi utilizado,

    como enfoque metodolgico, a pesquisa bibliogrfica, onde foram selecionados os princi-

    pais autores, livros e peridicos que tratam do assunto, possibilitando uma anlise mais

    aprofundada sobre o tema.

    Aparecida Silvrio Rosa e Daniela de Castro B. Landim | Comunicao: a ferramenta do profissional

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    2. Metodologia

    O presente estudo utilizou como metodologia a pesquisa bibliogrfica, que em con-

    formidade com Oliveira (2002, p.119), tem por finalidade conhecer as diferentes formas de

    contribuio cientfica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenmeno.

    De acordo com Lakatos e Marconi (1996), a metodologia de pesquisa bibliogrfica

    trata do levantamento, da seleo e da documentao de toda bibliografia j publicada so-

    bre o assunto, sendo que a mesma foi pesquisada em livros, revistas, monografias, teses,

    dentre outros, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo o mate-

    rial j escrito sobre o assunto.

    A pesquisa bibliogrfica pode servir simplesmente ao resgate de determinado conheci-mento cientfico, mas tambm antecede a realizao de pesquisas que visem gerar novos conhecimentos em forma de teses, dissertaes e trabalhos para publicao em revistas. A pesquisa bibliogrfica visa determinar o grau de evoluo, o estgio de desenvolvi-mento atual do assunto escolhido (LAKATOS e MARCONI, 1996, p. 58).

    A pesquisa bibliogrfica procura explicar, discutir e analisar um problema a partir

    de referncias tericas publicadas em documentos, tais como livros, enciclopdias, artigos

    cientficos e outros.

    3. Alguns conceitos relacionados comunicao

    Uma comunicao eficaz e eficiente pode levar uma organizao a obter conheci-

    mentos e informaes que podero lev-la a atingir uma vantagem competitiva impossvel

    de ser replicada por seus concorrentes, pois uma boa comunicao est embutida na cultura

    organizacional, a qual envolve valores e crenas da empresa.

    Segundo Penteado (1974), a palavra comunicar vem do latim communicare e etimo-

    logicamente significa tornar comum, trocar opinies. um processo de participao e expe-

    rincias, e s h comunicao quando as pessoas envolvidas participam dela, quando as

    pessoas se entendem.

    Segundo Gil (2001, p. 71), comunicar-se constitui habilidade requerida de todos os

    profissionais que exercem funes gerenciais, principalmente dos profissionais de recursos

    humanos, pois na maioria das atividades que exercem, necessitam exprimir-se oralmente

    ou comunicar-se com uma ou mais pessoas.

    Segundo Chiavenato (2006), existem trs conceitos preliminares que so importan-

    tes para a compreenso da comunicao:

    1. Dado: um registro a respeito determinado evento ou ocorrncia ou pessoa. Um

    banco de dados um meio de acumular conjuntos de dados para serem posterior-

    mente combinados e processados. Quando um conjunto de dados possui um signifi-

    Perquirere: Patos de Minas: UNIPAM, (6): 141-155, n. 6, out. 2009

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    cado (um conjunto de nmeros ao formar uma data ou um conjunto de letras ao

    formar uma frase), temos uma informao.

    2. Informao: um conjunto de dados com determinado significado, ou seja,

    que reduz incerteza a respeito de algo ou que permite o conhecimento a respeito de

    algo. O conceito de informao, tanto do ponto de vista popular, como do ponto de

    vista cientfico, envolve um processo de reduo de incerteza.

    3. Comunicao: ocorre quando uma informao transmitida a algum, e en-

    to compartilhada tambm por esse algum. Para que haja comunicao, necess-

    rio que o destinatrio da informao receba-a e compreenda-a. A informao sim-

    plesmente transmitida mas no recebida no foi comunicada. Comunicar signi-

    fica tornar comum a uma ou mais pessoas determinada informao. (CHIAVENATO,

    2006, p. 127-128).

    A comunicao essencialmente uma ponte de significados entre as pessoas. Toda

    comunicao envolve pelo menos duas pessoas: a que envia e a que recebe uma mensagem.

    Para Medeiros e Hernandes (2004, p. 210), para comunicar-se bem,

    no basta desenvolver apenas a capacidade de comunicao, necessrio tambm a-prender a ouvir. A compreenso da mensagem reclama aptides que englobam proces-samento de informaes e conhecimento da estrutura da lngua e do mundo que o cerca.

    Sabe-se que comunicar-se bem no apenas transmitir com xito a informao e,

    sim, saber se ela foi compreendida pelo receptor. Comunicao a troca de entendimento, e

    ningum entende ningum sem considerar alm das palavras, as emoes e a situao em

    que fazemos a tentativa de tornar comum os conhecimentos, as ideias, as instrues, ou

    qualquer outra mensagem, seja ela verbal, escrita ou corporal.

    3.1. O processo de comunicao

    Como o grande objetivo da comunicao o entendimento entre as pessoas, ne-

    cessrio que se garanta esse processo de entendimento para que os indivduos compreen-

    dam-se mutuamente. E para que ocorra uma comunicao eficaz, faz-se necessrio alguns

    elementos bsicos no processo de comunicao, que conforme Medeiros e Hernandes

    (2004, p. 209) so:

    a fonte que o elemento que d origem mensagem, que inicia o ciclo da comunicao; o emissor que tem como finalidade emitir uma mensagem para o receptor ou destinat-rio; o codificador, que o elemento do processo de comunicao que, na qualidade de

    Aparecida Silvrio Rosa e Daniela de Castro B. Landim | Comunicao: a ferramenta do profissional

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    emissor, elabora uma mensagem, de acordo com o cdigo e as regras determinadas, e a transmite, por meio de um canal para atingir um receptor-decodificador; o cdigo que um conjunto de signos relacionados de tal modo que formam e transmitem mensagens e o canal que o suporte material que possibilita veicular uma mensagem de um emissor a um receptor, atravs do espao e do tempo; a mensagem, ou seja, o que esperamos comunicar ao receptor; o receptor que aquele que recebe a informao e decodifica e o rudo todo o sinal indesejvel que ocorre na transmisso de uma mensagem por meio de um canal.

    Em conformidade com Medeiros e Hernandes (2004), Gil (2001, p. 73) completa

    que a anlise do processo de comunicao deixa claro que a comunicao vai alm do sim-

    ples ato de informar. Requer sintonia com o interlocutor e tambm o esclarecimento por

    parte deste acerca dos efeitos produzidos pela mensagem.

    Para Gil (2001),

    Uma pessoa (emissor) tem uma ideia (significado) que pretende comunicar. Para tanto se vale de seu mecanismo vocal (codificador), que expressa sua mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal) interpretada pela pessoa a quem se comuni-ca (receptor), aps sua decifrao por seu mecanismo auditivo (descodificador). O re-ceptor, aps constatar que entendeu a mensagem (compreenso), esclarece a fonte acer-ca de seu entendimento (regulamentao) (GIL, 2001, p. 33).

    Pode-se, portanto, dizer que a comunicao s deve ser considerada eficaz quando a

    compreenso do receptor coincide com o significado pretendido pelo emissor. Na comuni-

    cao h problemas da parte do emissor, tais como:

    Incapacidade verbal.

    Falta de coerncia.

    Uso de frases longas para impressionar.

    Acmulo de detalhes irrelevantes.

    Ausncia de espontaneidade.

    Uso de termos tcnicos, grias e regionalismos desconhecidos pelos receptores.

    Excesso de frases feitas.

    E existem problemas tambm da parte do receptor como:

    Nvel de conhecimento insuficiente.

    Distrao.

    Falta de disposio para entender.

    Nvel cultural, social, intelectual, econmico e de escolaridade diferente do emissor.

    Para elucidar o exposto, pode-se fazer referncia ao posicionamento de Chiavenato

    (2005), que considera que a comunicao uma rea em que cada pessoa pode fazer gran-

    des progressos na melhoria de sua prpria eficcia e em seu relacionamento interpessoal ou

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    com o mundo externo. tambm o ponto de maiores desentendimentos de conflitos entre

    duas ou mais pessoas, entre membros de um grupo, entre grupos e dentro da organizao

    como um sistema.

    3.2. Tipos de comunicao

    3.2.1. Comunicao eficaz

    imprescindvel uma comunicao eficaz entre os membros de uma organizao,

    ou seja, as pessoas devem preocupar-se com a qualidade da mensagem que desejam trans-

    mitir, pois a eficcia de uma comunicao determinada pela compreenso que se tem da

    mensagem.

    Conforme Miranda (1999, p. 1), a eficcia da comunicao se deve a ideia de que a

    comunicao interpessoal necessita ser convincente, eficiente, objetiva, positiva, afirmativa,

    deve atingir o objetivo e o pblico alvo. Interpolando uma posio mais completa, Monta-

    na e Charnov (2000, p. 285) afirmam que a comunicao eficaz absolutamente essencial

    para o sucesso gerencial e organizacional, pois se o lder no conseguir se comunicar com

    seus subordinados, as funes de liderana tero pouco sucesso. Em boa parte do tempo

    que passam na empresa, os gerentes administram recebem, emitem, processam e trocam

    variadas informaes, afinal, comunicao um processo de transio/intercmbio de

    informaes.

    Os autores Medeiros e Hernandes (2004, p. 220-221), apresentam algumas condi-

    es para que a comunicao ocorra com eficcia:

    1. A comunicao determinada pelo emissor, por sua posio, pelo status que ocu-

    pa na organizao, pela credibilidade e reputao que desfruta, pelas experin-

    cias passadas de comunicao que proporcionou.

    2. O emissor no pode dizer algo muito diferente daquilo que o receptor espera de-

    le; caso contrrio, no estabelece comunicao positiva.

    3. A comunicao influenciada, sobretudo pela oportunidade, pelo momento

    (quando) em que dizemos algo.

    4. O sucesso da comunicao depende de adaptar as tentativas de intercomunicao

    ocasio, situao, ao tema, s pessoas envolvidas, a um tom previamente esco-

    lhido.

    Nesse sentido, a partir da credibilidade que o emissor desfruta perante o receptor,

    aquele deve, no momento adequado, expor de forma clara as suas ideias. A clareza da expo-

    sio se obtm com o uso de vocbulos simples, evitando o uso de palavras rebuscadas,

    preciosismos, expresses ambguas ou abstratas.

    Aparecida Silvrio Rosa e Daniela de Castro B. Landim | Comunicao: a ferramenta do profissional

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    Portanto, a comunicao eficiente consiste em fazer as pessoas entenderem a men-

    sagem, pois a eficcia da comunicao est na maximizao de esforos por parte do emis-

    sor, para que a mensagem possa atingir o objetivo, minimizando os esforos do receptor

    para captar e interpretar a mensagem, sem riscos de confuso.

    No mbito das organizaes, a comunicao importante por dois motivos: pri-

    meiro porque a comunicao o processo atravs do qual os lderes realizam as funes de

    planejamento, organizao, liderana e controle, e segundo, porque a comunicao uma

    atividade a qual os lderes dedicam uma enorme proporo de seu tempo (STONER, 1999,

    p. 388).

    Tendo em vista o fato de que a comunicao importante por dois fatores relevan-

    tes, vlido destacar, e no seria irresponsvel dizer, que um dos maiores problemas das

    empresas a comunicao. No que faltem meios (jornais, murais, cartazes, programas

    formais de comunicao), redatores, reprteres e assessorias eficientes de comunicao; o

    grande problema o entendimento das pessoas. E como j se sabe, so as pessoas que fa-

    zem a diferena no contexto empresarial.

    Nesse sentido, a comunicao deve permitir amplas possibilidades de expresso en-

    tre os integrantes para que possam rever seus estilos, suas normas, criar espao redefini-

    o da auto-regulamentao, no apenas ao nvel das atitudes e percepes, mas tambm,

    considerando as motivaes individuais e grupais.

    3.2.2. Comunicao interna

    O mercado de trabalho torna-se cada vez mais competitivo, aumentando a necessi-

    dade de aprimoramento da eficcia organizacional. O processo de comunicao interna

    passa a ser algo prioritrio, visto que, atualmente, no basta ter uma equipe altamente mo-

    tivada, preciso que haja uma boa comunicao e interao entre as pessoas.

    Para que uma boa comunicao ocorra, necessrio assegurar que a informao se-

    ja divulgada e transmitida em todos os nveis, para que as pessoas possam us-la de forma

    eficaz.

    A organizao de uma empresa depende basicamente do fluxo de informaes rela-

    cionadas com as pessoas, interna e externamente. Segundo Medeiros e Hernandes (2004,

    p.227) a comunicao interna permite empresa ter conscincia de si mesma, adaptar-se

    ao ambiente.

    Comunicao interna so as interaes, os processos de trocas, os relacionamentos

    dentro de uma empresa ou instituio. Ela responsvel por fazer circular as informaes,

    o conhecimento, de forma vertical, ou seja, da direo para os nveis subordinados; e de

    forma horizontal, entre os empregados de mesmo nvel de subordinao.

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    Damante (1999, p.13) afirma que a comunicao interna engloba todos os atos de

    comunicao que se produzem no interior de uma organizao e que variam nas modalida-

    des em que so utilizados, nos meios de divulgao e nas funes que desempenham.

    Antes, porm, preciso dizer que uma organizao que investe na comunicao in-

    terna chegar ao mrito de ter seus clientes satisfeitos e para isso preciso ter qualidade no

    atendimento e na comunicao.

    Embora a percepo da comunicao como fator estratgico seja muito recente e

    haja dificuldade em se mensurar seu retorno, valoriz-la tem sido uma tendncia cada vez

    mais forte nas organizaes.

    Alm de motivar os colaboradores, a comunicao interna um importante fator de

    satisfao do pblico interno. Pode-se dizer, que medida que a comunicao interna vai

    sendo valorizada, novos recursos e prticas so desenvolvidos e adotados pelas organiza-

    es. Com isso, pode-se afirmar que a real comunicao ocorre quando h compreenso

    entre as pessoas.

    3.2.3. Comunicao externa

    Hoje, apesar de termos muitas formas de obter informaes e conhecimentos, nem

    sempre estamos nos comunicando.

    A comunicao externa uma ferramenta a ser utilizada para oferecer ao pblico

    subsdios e informaes que contribuam para construir uma imagem positiva da organiza-

    o, que obviamente precisa estar alicerada na realidade, representada por bons produtos

    e servios, preo justo e atendimento digno.

    Ela uma poderosa ferramenta para a empresa dialogar com a sociedade, dar satis-

    fao de seus atos e conhecer expectativas, um instrumento fundamental para construir e

    solidificar a imagem empresarial.

    Uma poltica de comunicao externa clara e definida reconhecida como fator estrat-gico para o sucesso da corporao. A princpio, pode parecer fcil implantar uma polti-ca de comunicao externa em uma empresa. Mas no basta definir princpios e traar estratgicas. Criar e implantar uma poltica de comunicao uma tarefa rdua antes de tudo, e quase sempre, preciso mudar mentalidades e a prpria cultura da empresa, no apenas da alta direo, mas principalmente, da mdia gerncia. (MEDEIROS e HER-NANDES, 2004, p. 228).

    preciso haver a conscincia de que a informao tem valor estratgico para a em-

    presa e faz parte do negcio da mesma. A poltica de comunicao externa de uma empresa

    deve ser norteada por alguns princpios e o principal deles a conscincia do dever de in-

    formar sociedade sobre suas atividades. A sociedade tem direito informao, e as aes

    de comunicao empresarial, para o pblico interno ou externo, visam informar e esclare-

    cer.

    Aparecida Silvrio Rosa e Daniela de Castro B. Landim | Comunicao: a ferramenta do profissional

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    3.2.4. Comunicao escrita

    A cultura de um povo abrange seus valores, seus costumes, seus hbitos e suas cren-

    as. Segundo Saussure (apud VANOYE, 1983, p.63),

    a escrita fixa os signos da lngua. a forma tangvel das imagens acsticas da linguagem articulada. Alm disso, manifesta um estado avanado da lngua e s encontrada nas civilizaes evoludas. Sua origem situa-se na necessidade que os homens encontram em conservar as mensagens da linguagem articulada, para veicul-las ou transmiti-las.

    Escrever um recurso que precisa ser aprendido. Saber selecionar as ideias, esque-

    matizar e planejar o que se deseja transmitir uma qualidade essencial para qualquer pro-

    fissional. atravs da escrita que se expressa os verdadeiros interesses e sentimentos.

    Conforme Marcuschi (2005, p.19), a escrita usada em contextos sociais bsicos da

    vida cotidiana, em paralelo direto com a oralidade. Estes contextos so, entre outros: o

    trabalho, a escola, o dia-a-dia, a famlia, a vida burocrtica e a atividade intelectual.

    Escrever bem resulta de uma tcnica elaborada, que tem que ser cuidadosamente

    adquirida, seja para escrever um simples bilhete, um e-mail, ou um documento oficial. Cada

    qual deve ter a linguagem corresponde sua formalidade ou informalidade, ou seja, a forma

    mais adequada situao.

    Para Pimenta (2006), existe uma diferena entre a maneira que um povo fala e es-

    creve. A linguagem escrita, ao contrrio da falada, possui regras especficas que buscam

    facilitar sua compreenso, porque ela permanece enquanto estiver registrada, independen-

    temente do emissor.

    A escrita muito menos mvel que a linguagem falada, suas transformaes so

    muito lentas e muito pouco numerosas. Por isso mesmo permite fixar o pensamento e faz-

    lo atravessar o espao e o tempo. graas escrita que o homem pode efetuar uma refle-

    xo, uma anlise do seu prprio pensamento.

    Saber o significado das palavras fundamental, tanto quanto seu uso, a partir de

    construes sintticas que servem de base para a elaborao de textos (orais ou escritos),

    imprescindveis comunicao verbal.

    Segundo Oliveira e Motta (2000, p.12), o bom texto rene vrios atributos: passa a

    imagem certa, rene os elementos essenciais comunicao, leva o leitor ao, fruto do

    domnio do assunto, da linguagem e da quantidade de informaes adequadas ao objetivo.

    A comunicao por meio do correio eletrnico (e-mail) muito mais do que um sis-

    tema de troca de informaes entre pessoas e empresas. A informalidade cedeu espao ao

    profissionalismo. Muito mais importante do que o domnio das ferramentas de tecnologia

    o domnio do contedo e da forma da comunicao. O nvel de preparo das pessoas ao redi-

    gir e enviar uma comunicao via correio eletrnico reflete o profissionalismo e o tipo de

    imagem que a empresa vai transmitir.

    Perquirere: Patos de Minas: UNIPAM, (6): 141-155, n. 6, out. 2009

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    Desta forma, pode-se afirmar que comunicar uma necessidade humana e comuni-

    car-se bem uma arte.

    3.2.5. Comunicao verbal

    Quase toda a comunicao verbal realizada por escrito e devidamente documenta-

    da por meio de protocolo, mas composta pela palavra.

    A comunicao verbal se divide em:

    1) Comunicao oral: so as ordens, pedidos, conversas, debates, discusses. Ela

    de suma importncia no ambiente profissional, porque permite o indivduo:

    conversar com clientes;

    conversar com superiores e subordinados;

    conversar com a comunidade;

    lidar com a mdia;

    reunies de trabalho e sociais;

    palestras e debates;

    seminrios, conferncias, convenes e cursos; e

    conversar ao telefone.

    Expressar-se com clareza, num tom de voz audvel, olhando nos olhos do interlocutor, a

    chave para transpor a natural barreira entre pessoas que pouco se conhecem e iniciar uma

    conversa produtiva. Em relao a isso, Ribeiro (2005) assegura que a voz segue em diferen-

    tes ritmos: agradvel e fcil de acompanhar, acelerada e confusa a ponto de agitar os ni-

    mos, ou to lenta que deixa a todos enfadados. O ambiente pode ser lindo, as pessoas boni-

    tas, mas se no houver ditos inteligentes e toques de humor a alimentar os assuntos, o tem-

    po custa a passar (RIBEIRO, 2005, p. 18).

    2) E comunicao escrita: so as cartas, telegramas, bilhetinhos, letreiros, car-

    tazes, livros, folhetos, jornais e revista.

    3.2.6. Comunicao no-verbal

    Segundo Davis (1979), a espcie humana, antes da evoluo da linguagem, comuni-

    cava-se por meio de seus corpos, gestos e grunhidos, que eram os meios de que dispunha

    para a compreenso mtua, ou seja, a comunicao efetuava-se atravs de canais no-

    verbais. A espcie humana, como decorrncia de seu processo evolutivo, elaborou e domi-

    nou cdigos, articulados entre si, que foram e so utilizados tanto para a comunicao oral

    quanto para a escrita.

    Para Vieira (2007), por meio da comunicao no-verbal, ocorre a troca de sinais,

    como movimentos com a cabea, expresso dos olhos e da face, postura, toque, mmica,

    aparncia, orientao e proximidade, paralinguagem, dentre outras formas de expresso.

    Aparecida Silvrio Rosa e Daniela de Castro B. Landim | Comunicao: a ferramenta do profissional

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    Comunicao por mmica: so os gestos das mos, do corpo, da face, as caretas.

    Comunicao pelo olhar: as pessoas costumam se entender pelo olhar.

    Comunicao pela postura: o modo como nos sentamos, o corpo inclinado para trs

    ou para frente, at mesmo a posio dos ps. Tudo isso, na maioria das vezes, o nosso

    subconsciente transmitindo uma mensagem.

    Comunicao por gestos: pode ser voluntria, como um beijo ou um cumprimento.

    Mas tambm pode ser involuntria, como, por exemplo, mos que no param de rabiscar

    ou de mexer em algo isso sinal de tenso e/ou nervosismo.

    3.3. Caractersticas essenciais ao profissional do sc. 21

    O mercado de trabalho exige cada vez mais dos profissionais, sejam eles novatos ou

    experientes. O fato que ele tem mudado suas vrias caractersticas, quanto ao tamanho,

    distribuio geogrfica, ao surgimento, diminuio ou at mesmo ao desaparecimento de

    algumas profisses. Diante desse cenrio, tornam-se inerentes a necessidade de adaptao

    e a absoro de novas competncias (conhecimentos, habilidades e experincias).

    O profissional do sculo 21 deve possuir inmeras caractersticas, entre elas, em-

    preendedorismo, resilincia, pr-atividade, liderana energizadora, percepo, comunica-

    o, persuaso, assertividade, criatividade, cultura e humanismo. Todas elas tm sido muito

    requisitadas pelas empresas, mas isso no quer dizer que se buscam profissionais supra-

    humanos, visto que isso impossvel e tem levado muitos a um nvel elevado de estresse.

    Trata-se, apenas, de reconhecer seus potenciais e limitaes, e a partir da, de forma equili-

    brada e estruturada, buscar o autodesenvolvimento.

    Segundo Costa (2006), relacionar-se bem e manter uma boa relao no ambiente de

    trabalho tambm essencial ao perfil do profissional do sculo 21. A produtividade, a cria-

    tividade, o sucesso da empresa e do profissional, e tantos outros fatores, dependem de um

    ambiente de trabalho saudvel.

    Especialistas, segundo artigo de Graziela Salomo (2006), na Revista poca, do

    algumas dicas relevantes de como deve ser o perfil de um bom profissional que deseja al-

    canar o sucesso profissional no sculo 21 e que aqui so apresentadas sucintamente:

    Capacidade de aprender e lidar com as transformaes facilmente;

    Saber se comunicar clara e objetivamente;

    Manter-se constantemente atualizado;

    Facilidade de se relacionar;

    Lidar bem com a diversidade de pessoas e situaes;

    Competncia, mostrando o que se capaz de fazer;

    Manter um bom relacionamento com o grupo de trabalho;

    No se esquecer de que o lema deve ser aprender a aprender;

    Perquirere: Patos de Minas: UNIPAM, (6): 141-155, n. 6, out. 2009

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    Ter o racional e diminuir o emocional ao tomar uma posio;

    Ser criativo, pois sempre existe espao para melhorias;

    Autoconhecimento para compreender o seu valor;

    Ser carismtico para saber lidar com as pessoas e trabalhar em equipe;

    Ser diplomtico, educado e, principalmente, saber ouvir;

    Ter senso crtico;

    Ter uma boa comunicao.

    Atitude, autoconhecimento, saber se comunicar e ter vontade de aprender mais, so as

    principais caractersticas de quem quer conquistar o sucesso na carreira e se dar bem pro-

    fissionalmente. Ter curso superior ou falar muitas lnguas no mais a definio de um

    bom profissional. O mercado de trabalho precisa de pessoas com caractersticas comporta-

    mentais mais fortes aliadas s antigas exigncias.

    4. Consideraes finais

    As pessoas no vivem isoladas e nem so auto-suficientes. Elas se relacionam conti-

    nuamente com outras pessoas e com seus ambientes por meio da comunicao.

    Em face do exposto, necessrio considerar que, para que ocorra uma boa comuni-

    cao, preciso ter clareza do assunto, pois ela transmitida conforme nosso conhecimen-

    to, ou seja, a eficcia da comunicao determinada pela compreenso que se tem do pro-

    cesso de comunicao.

    Segundo Pimenta (2006), a comunicao eficaz clara e objetiva, o significado

    consonante, o destinatrio compreende a mensagem, a comunicao completa, a mensa-

    gem torna-se comum. O destinatrio fornece retroao ao emissor, indicando que compre-

    endeu perfeitamente a mensagem enviada e o que estava na cabea do emissor est na ca-

    bea do destinatrio.

    Considerando ainda as ideias de Pimenta (2006), a comunicao eficiente quando

    o emissor fala claramente, o transmissor funciona bem, o canal no apresenta rudo, o re-

    ceptor funciona bem, no h rudos ou interferncias internas ou externas e o emissor utili-

    za os melhores recursos para se comunicar.

    Contudo, o processo de comunicao s finalizado quando o receptor envia uma

    mensagem verbal ou no verbal, ao emissor, acusando o entendimento ou no da mensa-

    gem enviada, que seria o feedback. Conforme Alonso (2002, p. 31), feedback uma forma

    de oferecer ajuda e deve ser visto como um mecanismo corretivo para o indivduo que dese-

    ja aprender a se conhecer e melhorar suas atitudes, favorecendo assim, um maior relacio-

    namento interpessoal.

    A comunicao, medida que for utilizada como instrumento da moderna gesto de

    pessoas, em um mercado crescentemente competitivo, levar a exigncia de profissionais

    Aparecida Silvrio Rosa e Daniela de Castro B. Landim | Comunicao: a ferramenta do profissional

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    melhor preparados, vocacionados para a atividade de se comunicar, por meio de uma sele-

    o cada vez mais rigorosa para mercado de trabalho. Esses sero os especialistas que o

    mercado de trabalho ir solicitar, capazes de orientar e executar a poltica da comunicao

    das organizaes empresariais.

    Como se pde perceber, o desempenho da comunicao interna fundamental para

    que os colaboradores se comprometam com o sucesso da empresa e para isso precisam es-

    tar constantemente informados sobre os objetivos e metas da organizao, e ainda terem

    autonomia para exercitar escolhas e opes.

    Das consideraes arroladas nesta seo, importante destacar, de forma bastante

    concisa e sucinta, pontos que foram essenciais na anlise empreendida, tais como algumas

    dicas para uma comunicao eficaz segundo Polito (2006):

    Obedea as regras gramaticais, evitando erros de concordncia, pontuao e ortogra-

    fia.

    Procure a clareza, evitando palavras e frases obscuras ou de duplo sentido.

    Defina claramente os objetivos.

    Analise o destinatrio da mensagem antes de definir o seu contedo e o veculo a ser

    utilizado.

    Evite a utilizao de abreviaturas.

    Evite estrangeirismo.

    Evite o emprego de gria.

    Nunca generalize.

    Seja coerente ao colocar as informaes e ideias.

    Quem no consegue se comunicar de forma clara e eficiente, dificilmente alcanar

    seus objetivos. E isso no se restringe apenas ao lado pessoal, vai alm e tambm faz parte

    do dia-a-dia das corporaes.

    Nem sempre quando fala, a pessoa consegue ser ouvida e tampouco compreendida.

    Apenas proferir palavras sem que exista uma interao entre comunicador-ouvinte perda

    de tempo, pois o processo de comunicao fica completamente comprometido. E isso no

    acontece apenas no campo pessoal, mas tambm profissional.

    O desenvolvimento pessoal tambm uma caracterstica essencial para o profissio-

    nal do sculo 21, pois trata-se de um valor indispensvel cidadania.

    Autores de diversas reas do conhecimento defendem que a humanidade deve cons-

    cientizar-se de que cada indivduo responsvel pelo seu prprio desenvolvimento e que,

    para isso, cada cidado necessita planejar e cuidar do seu destino, contribuindo, de forma

    responsvel, para o progresso da comunidade onde vive. O novo sculo exige a harmonia e a

    solidariedade como valores permanentes, em resposta aos desafios impostos pela velocida-

    de das transformaes da atualidade.

    Perquirere: Patos de Minas: UNIPAM, (6): 141-155, n. 6, out. 2009

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    No toa que as organizaes esto exigindo habilidades intelectuais e compor-

    tamentais dos seus profissionais, alm de apurada determinao estratgica. Entre outros

    requisitos, essas habilidades incluem: atualizao constante; solues inovadoras em res-

    posta velocidade das mudanas; decises criativas, diferenciadas e rpidas; flexibilidade

    para mudar hbitos de trabalho; liderana e aptido para manter relaes pessoais e profis-

    sionais; habilidade para lidar com os usurios internos e externos.

    Comunicar mais que informar, atrair, envolver. E neste processo, todos os em-

    pregados possuem seu valor e atuam de forma a tornar uma organizao bem informada ou

    no. Enfim, uma boa comunicao depende de todos.

    Referncias

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