comportamento de hÍbridos de milho tardio, precoce e … · em decorrência do comportamento...

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COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E SUPERPRECOCE, NA ÉPA DE "SAFRINHA", SUBMETIDOS A DIFERENTES NEIS DE NITROGÊNIO Ana de Moraes Brandão Bo Engenheira Agrônoma Oriendor: Prof. Dr. onio Luiz Fancellí Dieação apreseada à Escola Supeor de Agcura "Luiz de Queiroz", da Univedade de São Paulo, para obtenção do Tilo de Mee em Agronomia, ea de concenação: Fotecnla PIRACICABA Edo de São Paulo - Bsil Obro - 1c5

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COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO,

PRECOCE E SUPERPRECOCE, NA ÉPOCA DE

"SAFRINHA", SUBMETIDOS A DIFERENTES NÍVEIS DE

NITROGÊNIO

Ana Rita de Moraes Brandão Brito Engenheira Agrônoma

Orientador: Prof. Dr. Antonio Luiz Fancellí

Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do Titulo de Mestre em Agronomia, Area de concentração: Fltotecnla

PIRACICABA

Estado de São Paulo - Brasil

Outubro - 1995

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CAT HlüGAÇ�ü Ntr PUBL 1 CP.Ç·�o

D1VISfiü DE BJBL1D1ECH E DüCUMEtflf!;Ç�D - CArlPUS ºLUíL DE HUE1Rü211

/USP

Brito, Ana Rita de Noraes Brandào

Coffiportaiento de hibridos de 1ilho tardio, pr2coce e superprecoce, na

época de »satrinha º , submetidos a diferentes n1veis <le nitrogfniD. Pira

cicaba 1 1995 ..

78�:.. ilus ..

Diss.(Mestre} - ESALQ

Bibliagratia.

1. Adubaç�o nitrogenada 2. Milho hihrido - Nutriç�o 3. Nitrog?nio ei milho

hihrido - Co�portamento 1. Escola Superior de Agricultura Luiz de �ueiroz,

Piracicaba

r•n:, ; -:;: � e: l,i/i/ 0-..LJ • .i,}

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COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO,

PRECOCE E SUPERPRECOCE, NA ÉPOCA DE

"SAFRINHA", SUBMETIDOS A DIFERENTES NÍVEIS DE NITROGÊNIO

Aprovada em: 11/10/95

Comissão julgadora:

Prof. Dr. Antonio Luiz Fancem

Prof. Dr. Silvio Moure Cicero

Ana Rita de Moraes Brandão Brito

Dr. Frederico Ozanan Machado Durães

ESALQ/USP

ESALQ/USP

EMBRAPA/CNPMS

- QW�.Prof. Dr. Antonio LuiZ Fancelli

-Orientador-

ii

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A meus pais Luiz Paulo e

Maria lsaura e irmãos

ofereço

A meu esposo Gilberto e

a minha filha Luana (in memoriam)

dedico

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iv

AGRADECIMENTOS

Ao professor Dr. Antonio Luiz FanceJJi, pela orientação, amizade e peJo

profissionalismo demonstrado.

· Aos Engenheiros Agrônomos Frederico Ozanan Machado Durães e Milcíades

Gadelha de Lima, pelo apoio na condução do trabalho.

· Ao colega Milton Cezar Ribeiro do Departamento de Ciências Florestais da

ESALQ/USP, pelos auxflios nas análises estatfsticas.

· Aos professores e funcionários do Departamento de Agricultura da ESALQ/USP,

pela colaboração prestada.

· Aos estagiários Frederico Lopes Peres e Guilherme Juliano Braga da Rosa pela

ajuda prestada na coleta de dados.

· A !mprM9 F'@mambucana de Pesquisa Agropecuária - IPA, pela oportunidade

concedida.

· A Coordenaçao de aperfeiçoamento de pessoal de nrvel superior (CAPES), pelo

suporte financeiro.

Aos funcionários da biblioteca central da ESALQ, USP, pela amizade e

colaboração.

· A ESAl.QJUSP pelo curso oferecido.

· Aos colegas de turma, pela amizade e convivência.

· A todos que colaboraram para a realização deste trabalho.

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LISTA DE TABELAS

LISTA DE FIGURAS

RESUMO

SUMMARY

1. INTRODUçAo

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Cultivo do milho safrinha

SUMÁRIO

2.2. Influência do nitrogênio no perfodo de enchimento do grão

2.3. Período de enchimento do grão

3. MATERIAL E M~TODOS

3.1. Localização

3.2. Dados meteorológicos

3.3. Cultivares utilizados

3.4. Tratamentos

3.5. Procedimento experimental e colheita

3.6. Caracteres avaliados

3.6.1. Caracteres agronômicos

3.6.2. Componentes da produção

3.7. Análise estatfstica

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4. RESULTADOS

4.1. Avaliações de campo

4.1.1. Altura de planta (AL T)

4.1.2. Indice de área foliar (IAF)

4.1.3. Graus-dia

4.2. Componentes da produção

4.2.1. Número de espigas por planta (NES)

4.2.2. Comprimento da espiga (CES)

4.2.3. Peso de espiga (PES)

4.2.4. Produção de grão (PG)

4.2.5. Acúmulo de matéria seca do grão

5. DISCUSSÃO

5.1. Crescimento de planta

5.1 .1 . Altura de plantas

5.1.2. [ndice de área foliar

5.1.3. Somatória calórica

5.2. Componentes da produção

5.2.1. Acúmulo de matéria seca dos grãos

6. CONCLUSÕES

REFERêNCIAS BIBLlOGRAFICAS

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Página

7. APÊNDICE 68

7.1 . Apêndice I . Dados meteorológicos 69

7.2. Apêndice 11 Caracteres agronômicos estudados (valores mé-

dios) 75

7.3. Apêndice 111. Valores médios da matéria seca do grão em

cultivar de milho de ciclo normal (XL 380) 76

7.4. Apêndice IV. Valores médios da matéria seca do grão em

cultivar de milho de ciclo precoce (BR 201) 77

7.5. Apêndice V. Valores médios da matéria seca do grão em cultivar

de milho de ciclo superprecoce (P 3072) 78

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LISTA DE TABELAS

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Tabela 1: Caracterfsticas dos cultivares de milho. 20

Tabela 2: R.esultados da análise qufmica do solo 22

Tabela 3: Esquema de adubação nitrogenada empregada no expeli-

mento de milho safiinha. Piracicaba, SP. 22

Tabela 4: Graus-dia, para os três cultivares de milho de diferentes ciclos.

Piracicaba, SP. 1993. 31

Tabela 5: Análise de variância (quadrado médio) dos resuttados,

referentes aos parâmetros avaliados, de três cultivares de

milho de diferentes ciclos vegetativos (c1 = normal, c2 = precoce e c3 = superprecoce) em quatro níveis de nitrogênio

(NO = O kglha, N1 = 50 kg/ha, N2 = 100 kglha e N3 = 150

kglha), média de três repetições. Piracicaba, SP. 1993.

Tabela 6. Média referente às caracterfsticas estudadas, obtidas para os

três cultivares de milho de diferentes ciclos vegetativos (c1 =

normal, c2 = precoce e c3 = superprecoce). Piracicaba, SP.

38

1993. 39

Tabela 7: Média referente às características estudadas, obtidas para os

nlveis de nitrogênio (NO = OkgJha, N1 = 50 kgJha, N2 = 100

kgJha e N3 = 150 kglha). Piracicaba, SP. 1993. 40

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Tabela 8: Variação da matéria seca do grão (média de seis plantas) em

g/m2 de cultivares de milho de diferentes ciclos e quatro nlveis

de nitrogênio. Piracicaba, SP. 1993.

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USTA DE FIGURAS

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Figura 1. Representação gráfica da equação de regressa o que expressa

os efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre a altura. 42

Figura 2. Representação gráfica da equação de regressão que expressa

os efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre (ndice de

área fotiar

Figura 3. Representação gráfica da equação de regressão que expressa

os efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre o número

médio de espiga por planta

Figura .4. Representação gráfica da equação de regressão que expressa

os efeitos de cuftivares e doses de nitrogênio sobre o compri-

43

mento da espiga 45

Figura 5. Representação gráfica da equação de regressão que expressa

os efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre o peso da

espiga 46

Figura 6. Representação gráfica da equação de regressão que expressa

os efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre a produção 47

Figura 7. Acúmulo da matéria seca do grão em cultivar de milho de ciclo

normal (c1 = XL 380) e quatro níveis de nitrogênio. Piracicaba,

SP.1993. 48

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Figura 8. Acúmulo da matéria seca do grão em cultivar de milho de ciclo

precoce (c2 = BR 201) e quatro n'veis de nitrogênio.

Piracicaba, SP. 1993.

Figura 9. Acúmulo da matéria seca do grão em cultivar de milho de ciclo

superprecoce (c3 = P 3072) e quatro nlveis de nitrogênio.

Piracicaba, SP. 1993.

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COMPORTAMENTO DE HíBRIDOS DE MILHO TARDIO,

PRECOCE E SUPERPRECOCE, NA ÉPOCA DE

"SAFRINHA", SUBMETIDOS A DIFERENTES NíVEIS DE

NITROGÊNIO

RESUMO

Autora: Ana Rita de Moraes Brandão Brito

Orientador: Prof. Dr. Antonio Luiz Fancelli

Entre as alternativas de cutturas temporárias, a cuttura do

milho "safrinha" vem apresentando bom resultado econômico nos últimos anos,

em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de

produção. Os objetivos do presente trabalho referem-se à avaliação do

comportamento de hfbridos de milho de ciclos diferentes, semeados na época de

"safrinha", bem como ao estudo do perfodo de duração do enchimento de grãos,

sob a influência de diferentes nfveis de nitrogênio.

o experimento foi conduzido em área pertencente ao

Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz",

da Universidade de São Paulo) no período de janeiro a junho de 1993, em solo

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classificado como Terra Roxa Estruturada eutrófica. Foram avaliados, três

cultivares de milho de diferentes ciclos, ou seja, tardio, precoce e superprecoce, e

quatro doses de nitrogênio, sendo 0,50, 100 e 150 kgJha de N.

A coleta de dados foi iniciada a partir do florescimento. Para

os caracteres agronômicos avaliaram-se: índice de área foUar, altura da planta e

graus-dia, enquanto que para os caracteres de produção avaliaram-se: número

de espigas por planta, comprimento da espiga, peso da espiga, produção de

grãos e matéria seca do grão.

Pela análise dos resultados concluiu-se que: a) Para a

semeadura do milho na época de "samnha", a interação genótipo-ambiente,

assume acentuada importância; b} Na "safrinhal) , hfbridos que apresentam longo

periodo de enchimento de grãos e acúmulo uniforme de matéria seca no periodo,

proporcionam melhor rendimento e produção; c) A adubação nitrogenada em

cobertura, em condições de "safrinha" não resulta em substancial acréscimo no

fndice de área fotiar e no rendimento dos hfbridos estudados, sobretudo para o

cultivar superprecoce.

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BEHA VIOR OF LATE, EARl Y, ANO VERY EARL Y MAIZE

HYBRIDS IN IISAFRINHA"SEASON SUBMITTED TO

DIFFERENT NITROGEN LEVELS

SUMMARY

Author: Ana Rita de Moraes Brandão Brito

Adviser: Prof. Dr. Antonio Luiz Fancelli

Among temporary crop alternatives the "safrinha" maize

culture has presented good economical resutts in ttJe past years as a

consequence of the favorable climatíc behavior and low productíon cost. The goal

of this work is to evaluate the behavior of different cycle maize hybrids, sown

during the "safrinha" season as well as to stuc.ty the duratíon of the grain filling

period under the influence of different nitrogen leveis.

The experiment was conducted within an area of the

Agriculture Department of the Escola Superior de Agricultura "Luiz de QueiroZ',

University of São Pauto, from January to June, 1993, in an Eutrophic structured

"Terra Roxa" soil. Three maize cultivars trom different cycles, namely, late, earty,

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and very earty I and four nítrogen doses at O, 50, 100 and 150 kglha of N were

evaluated.

Data began to be collected at ffowering. The leaf area index,

plant height, and degree-days were evaluated for agricultura I features whlle

nurnber of ears per plant, ear length, ear weight, graín productíon, and dry rnatter

of grain were evaluated for production features.

The anatysis of resutts showed that the genotype-environrnent

interaction for maize sowing during the "safrinha'" season assumes a distinctive

importance; During the "safrinha, long grain filling periods and uniform

accumulation of dry matter during the period provide better yielding and

production; Nitrogen manuring on topsoll under "safrinha" conditions does not

represent a significant increase in the leaf area index nor in the yielding of the

studied hybrids, especially for the very earty cuttivar.

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1. INTRODUÇÃO

A cultura do milho é uma das mais difundidas no mundo. No

Brasil, o milho é plantado de norte a sul do Pars, ocupando a maior área

cultivada, ou seja aproximadamente 13 milhões de hectares.

Apesar de apresentar elevado potencial produtivo, o

rendimento da cultura no Brasil é considerado baixo devido, principalmente, a

extrema dificuldade evidenciada no processo de difusão e adoção de tecnologias

mais avançadas dentro dessa cultura. Entre as tecnologias essenciais destaca-se

a semeadura em épocas mais adequadas, escolha de cultivares mais adaptados

às condições regionais, uso de sementes melhoradas, emprego de população

correta de plantas e uso adequado de corretivos e fertilizantes, entre outras, com

o intuito de proporcionar condições que permitam à cultura manifestar todo seu

potencial produtivo (FANCELLl l 1986).

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Uma das vantagens que a agricultura brasileira vem

oferecendo, ultimamente, é a possibilidade da produção de mais de uma safra de

milho por ano, ou seja, uma primeira que abrange todas as regiões do pais e

corresponde a 95% do total e uma segunda, que corresponde aos restantes 5% e

que vem crescendo nos últimos anos. Essa segunda safra, que vem sendo

convencionada de milho "safrinha", obteve produção estimada em 2,4 milhões de

toneladas no ano agrfcola de 1992193, de acordo com a Companhia Nacional de

Abastecimento (TSUNECHIRO, 1994).

No entanto, por se tratar de um sistema de exploração

relativamente recente, ainda não existem informações técnicas suficientes para

explorar todo o seu potencial produtivo. Por isso I há necessidade de

conhecimentos básicos e indispensáveis, tais como: época de semeadura,

recomendação de cuftivares, espaçamento, densidade de plantas e adubação.

Visando discutir as diferenças de comportamento entre

diferentes hfbridos e épocas de semeadura, uma considerada atenção tem sido

dispensada à produção de grãos, enquanto que o conhecimento da duração do

perfodo de formação do grão tem sido amplamente ignorado.

Assim, o objetivo do presente trabalho refere-se à avaliação

do comportamento de hibridos de milho de ciclos diferentes semeados na época

de safrinha, bem como ao estudo do período de duração do enchimento de

grãos, sob a influência de diferentes níveis de nitrogênio.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Cultivo do milho safrinha

Entre as alternativas de culturas temporárias, a cultura do

milho "safrinha", apesar do alto risco de produção em relação às condições

climáticas, vem apresentando bom resultado econômico nos últimos anos, em

decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção.

Iniciada há mais de quinze anos, a "safrinha"de milho tem

alcançado aumentos expressivos nos últimos anos, ocupando mais de um milhão

de hectares em 1993, conforme dados da Companhia Nacional de

Abastecimento (CeNAS). Embora considerando, ainda, certo grau de riscos e

incertezas, característico da maioria dos cultivos de entressafra, a cultura do

milho, em sucessão às de primavera-verão, e que vem sendo convencionada de

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milho "safrinha", permite a colheita de uma segunda safra no mesmo ano

agrfcola. Também) protege o solo durante o outono-invemo; proporciona melhor

utilização da terra, da maquinaria agrfcola e da mão-de-obra e, ainda, possibilita

uma rentabilidade adicional ao produtor rural, através da produção de forragem,

grão elou milho verde (OLIVEIRA, 1994). Além disso, sua colheita coincide com a

entressafra de oferta do produto, tomando-se, assim, o mercado plenamente

comprador e com maiores oportunidades de o produtor obter preços mais

compensadores.

o grande incremento da área da semeadura extemporânea,

ficou por conta da Região C entTo-S ui , destacando-se os Estados do Paraná, São

Paulo e os Estados Centrais. A medida que a atividade foi se tomando

economicamente atrativa, muitos agricultores, mormente os de médio e grande

porte, passaram a investir na lavoura, iniciando pela aquisição de sementes

melhoradas, adubação (principalmente nitrogênio em cobertura), controle químico

de pragas e plantas daninhas, entre outras. Face a essa nova realidade de

cultivo, a pesquisa oficial passou a ser solicitada no fornecimento de dados

experimentais que embasassem melhor as informações a serem transferidas aos

agricultores, uma vez que não havia conhecimentos básicos e indispensáveis, tais

como: época de semeadura, recomendação de cultivares, espaçamento e

densidade de plantas, adubação, ocorrência de pragas e doenças, entre outros

(GERAGE & BIANCO, 1987).

Alguns trabalhos do cultivo de milho "safrinha", com relação a

época de semeadura, densidades de plantas e recomendação de cultivares,

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foram conduzidos com o objetivo de minimizar os riscos que são mais

acentuados nesse perfodo.

A avaliação de cultivares de milho possibilita a identificação e

caracterização de cultivares para uma determinada região elou época de plantio.

Assim sendo, foram conduzidos por SAWAZAKI et aI. (1994), em São Paulo, um

ensaio de adaptação e estabilidade de produção, onde verificaram altos

rendimentos de grão, com rendimento acima de 4.000 kglha nas cidades de

Votuporanga (5.532 kgJha) e ltuverava (4.110 kglha) e que as condições

climáticas, durante o ensaio foram mais favoráveis a produção do milho. Com o

mesmo objetivo ESTEVES et aI. (1994) verificaram que os cultivares de milho

testados produziram pouco, em média 2491 kglha, devido ao estresse hfdrico

ocorrido, principalmente, após o florescimento.

outros ensaios foram conduzidos em vários locais no Vale do

Paranapanema, em São Paulo, por DUARTE et aI. (1994), os quais verificaram

que os cultiVares mais adaptados e estáveis em todos os locais foram os de ciclo

médio e precoce.

Estudos realizados com o intuito de observar o efeito de

épocas de semeadura sobre o rendimento final e identificar o ciclo do cultivar

mais adequado para a época da safrinha I foram realizados por OLIVEIRA et aI.

(1994), no Estado do Mato Grosso. Constou da avaliação, seis cultivares de

diferentes ciclos (dois de ciclo superprecoce, dois de ciclo precoce e dois de ciclo

normal), em cinco épocas de semeadura {10 de fevereiro a 11 de abril}, a

intervalos de 15 dias. Os resultados foram promissores, com rendimento de grãos

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correspondente a 3301 e 3590 KgJha, para as épocas de 10 e 25/02192,

respectivamente. Concluíram, os autores que os cultivares de ciclo superprecoce

e precoce mostraram melhor desempenho em relação às de ciclo normal,

verificando assim, que a época de semeadura afeta, principalmente, o ciclo do

cultivar e o rendimento de grão. Em outro estudo, TEIXEIRA (1994) verificou em

Dourados, MS. que os rendimentos médios de grãos obtidos nas diferentes

épocas foram de 2652, 2420 e 2175 KgJha, respectivamente para a semeadura

de janeiro, fevereiro e março e que os cultivares que apresentaram os maiores

rendimentos de grãos foram os cultivares de ciclo médio, incluindo o BR. 201.

Trabalho recente, referente a densidade de plantas e a

identificação do ciclo de cultivares, mais adequado ao cultivo de milho na

entressafra, foi realizado por DURÃES (1993). Observou o autor que o

rendimento de grãos variou entre os cultivares e entre as densidades de plantas

utilizadas, sendo, significativamente superior nas maiores densidades de cultivos,

para os três cultivares de diferentes ciclos vegetativos, ou seja, normal, precoce e

superprecoce. Concluiu, ainda que as condições ambientais de cultivo de safrinha

sao sub ótimas para o desenvolvimento do milho, principalmente para os

cultivares com caracterfsticas e comportamento de precocidade acentuada.

Ainda I relata que para o cultivo de safrinha, deve-se dar preferência a genótipos

que tenham larga capacidade de dreno e que acumulem rapidamente matéria

seca em seus orgãos, continuando a acumular, paralelamente ao enchimento de

grãos, matéria seca total.

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7

2.2. Influência do nitrogênio no perlodo de enchimento do

grão

o nitrogênio, na agricultura moderna, tem sido um dos fatores

mais limitantes no rendimento de grão. É o elemento que se encontra em maior

quantidade na matéria seca total da planta de milho e, portanto, toma-se

necessário provê-Ia em doses adequadas durante o perfodo de desenvoMmento

da cultura para a obtenção de altas produções de grãos (MEDEIROS & SILVA,

1975).

O conhecimento do acúmulo de matéria seca, por uma

cultura, possibilita melhor entendimento dos fatores relacionados á nutrição

mineral e, consequentemente, da adubação.

O primeiro trabalho expressivo sobre acúmulo e distribuição de

matéria seca e nutrientes em relação ao ciclo da planta de milho foi realizado por

SAYRE (1948), que observou ser o crescimento do milho função linear do tempo.

A curva do peso de matéria seca da planta é ligeiramente sigmóíde e a

acumulação do nitrogênio aumenta nos tecidos verdes, para posteriormente

sofrer intensa translocação para os grãos, cessando a absorção I

aproximadamente, aos três meses de idade da planta, cujo ponto de máximo

ocorre no embonecamento (espigas com estilo-estigmas receptivos).

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B

HANWAY (19ô2) estudando a acumulação progressiva da

matéria seca em plantas de milho, verificou que as variações na fertilidade do

solo produziram diferentes n[veis de acumulação. Notou, no entanto, que as

mesmas não inftuiram notoriamente nas proporções relativas das diferentes

partes da planta.

Estudos sobre a duração do perfodo compreendido entre o

florescímento até a maturidade fisiológica e a taxa de fertilizante sugerem

diferenças entre hfbridos de milho, e época de plantio.

Estudos desenvolvidos por Lee 1 citado por TSAI et aI. (1984)

indicam que altos n[veis de fertilizante nitrogenado prolongam e aumentam a taxa

de enchimento de grão, quando comparados com baixo suprimento desse

elemento.

Todavia, PEASLEE (1977) não verificou efeito do adubo

nitrogenado sobre a duração do período de enchimento de grão. Ainda, em outro

estudo PEASLEE et aI. (1971) observaram que para semeadura de milho mais

cedo, as dosagens de fósforo tiveram pouco efeito sobre o perfodo de

enchimento de grão, ao contrário do que aconteceu para o plantio mais tardio.

Para as duas datas de plantio, as dosagens de potássio foram positivamente

correlacionadas com a duração do perrodo de enchimento de grão.

1 LEE, T.C. The relation~hip of nitrogen ~ink and Kernel ~ink strength on dry matter accumulation in Zea mays L. West Lafayette r

1981, 161p. (Ph D. Purdue Univeraity).

Page 25: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

9

A resposta do milho à adição crescente de adubo nitrogenado

difere consideravelmente. Alguns hJbridos experimentais mostraram aumento no

teor de proteJna elou produção de grão, com o aumento na taxa de nitrogênio

(WARREN et ai., 1980).

BAlKO & RUSSElL (1980) relataram que alguns cultivares

de milho congênitos não mostraram nenhuma resposta, enquanto que outros

apresentaram respostas linear ou quadrática à produção, com o aumento da

adubação nitrogenada. Os mesmos autores também observaram que em alguns

genótipos de milho, a resposta do adubo nitrogenado foi manifestada através do

aumento do número de espiga, comprimento da espiga por planta ou número de

grãos. Da mesma forma, KAMPRATH et aI. (1982) obtiveram uma correlação

linear entre taxa de adubo nitrogenado e número de espiga, em populações

hfbridas melhoradas, obtidas através da seleção recorrente.

Estudos realizados por TSAI et aI. (1984) demonstraram que a

produção de grãos em milho é variável entre os cultivares, em função da resposta

à adubação nitrogenada. Acrescentam, ainda, que a produção de grão é afetada

por vários fatores: a) diferença na taxa e duração de enchimento de grãos; b) na

taxa de sfntese da zefna e c) diferenças na capacidade dos hfbrldos em absorver

o nitrogênio após a emissão dos estilo-estigmas da espiga.

Os acréscimos observados no rendimento de grãos em função

da aplicação do nitrogênio, tem sido atribuído ao melhor desenvolvimento das

plantas, expresso pelo incremento da área foliar (MEDEIROS & SILVA, 1975;

PEREIRA et aI. 1981).

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10

2.3. Perlodo de enchimento de grão

o periodo compreendido entre a fertilização e a maturidade

fisiológica do milho é caracterizado por três fases distintas do desenvolvimento do

grao (JOHNSON & TANNER, 1972). A primeira, fase corresponde ao perfodo

durante o qual a divisão celular é predominante, segundo REDDY & DAYNARD

(1983) e o aumento no peso de matéria seca da semente é mínimo. A segunda,

denominada fase linear de enchimento, é o período de rápido incremento do

peso da matéria seca devido a conversão de substância solúveis (açucares para

amido, no endosperma). Durante este período mais de 90% da matéria seca do

grão já se encontra acumulada (JOHNSON & TANNER, 1972). Durante a

terceira fase, a taxa de acumulação do peso da matéria seca declina, culminando

com a maturidade fisiológica.

O crescimento do milho para produção de grãos é função da

taxa e duração do periodo de enchimento do grao (JOHNSON & T ANNER,1972

e TOLLENAAR, 1977). O período de enchimento do grão, no milho, inicia-se na

antese e continua até a formação da camada negra ou maturidade fisiológica

(DAYNARD & DUNCAN, 1969).

OAYNARO & KANNENBERG (1976) estudaram a relação

existente entre a produçao de graos do milho e duas medidas do comprimento do

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11

perfodo de enchimento de grãos, ou seja, duração atual do perfodo de

enchimento de grão (número de dias de 50% do florescimento até a maturidade

fisiológica) e duração do perfodo efetivo de enchimento (peso final do grão

dividido pela taxa média de acumulação do peso seco do grão, na metade do

penodo de enchimento de grão). Pelos resultados obtidos, observaram que,

geralmente, entre os hfbridos estudados um prolongado perfodo de enchimento

de grão poderia resultar no aumento da produção.

Segundo JOHNSON & TANNER (1972), a duração do

perfodo de enchimento de grão pode ser calculado a partir da produção final

acrescido de duas ou três datas de amostragem após o florescimento.

No entanto, SAYRE (1948); HANWAY (1962) e DUNCAN &

HATFIELD (1964), relataram que considerável acumulo de peso da matéria seca

do grão é evidenciado, aproximadamente, entre 7 e 14 dias após 50% do

florescimento e, o peso seco do grão de milho, obedece essencialmente uma

taxa linear de acúmulo ao longo do tempo. Da mesma forma, JOHNSON &

TANNER (1972) conclufram que, no mJnimo, 90% do peso do grão acumulado

linearmente foi iniciado duas semanas e meia após a emergência dos estílo­

estigmas.

Um método simples da medição de duração do período de

enchimento de grão pode envolver o uso de técnicas baseadas no

desenvolvimento da camada negra. DAYNARD & DUNCAN (1969) verificaram

que o periodo de duração de enchimento de grãos pode ser determinado pelo

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12

intervalo de tempo compreendido entre a emergência dos estilo-estígmas até a

formação da camada negra.

Dificuldades na identificação da data de maturidade do grão

tem sido superado pelo reconhecimento da formação da camada negra na região

placentária de sementes de milho, representando uma correta e simples

indicação do máximo peso da matéria seca da semente (DA YNARD & DUNCAN,

1969). Assim, em estudo relativo a quatro hfbridos até o alcance da maturidade,

observou-se que o aparecimento da camada negra ocorreu em três dias ou

menos, em relação ao momento exato da detecção do máximo peso da matéria

seca da semente.

Da mesma forma, RENCH & SHAW (1971), visando

determinar a afinidade entre o desenvolvimento da camada negra na semente, a

acumulação de matéria seca e o grau de umidade, concluíram que a máxima

acumulação da matéria seca da semente coincidiu com a ocorrência visual de

formação da camada negra e, portanto, parece ser um método mais fácil de

determinação da maturidade fisiológica, em comparação ao método de

determinação de umidade. Observaram também que o teor de água das

sementes, declinou significativamente durante o desenvolvimento da camada

negra. Ainda, para os mesmos autores, a camada negra, em sementes maduras

apresentaram graus de umidade que diferiram estatisticamente entre cultivares e

dentro de cultivares semeados em datas diferentes.

Face ao exposto, mostra-st1 importante conhecer nao somente

o tempo necessário para cada hlbrido de milho alcançar a maturidade fisiológica,

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13

mas também a relação relativa da perda de umidade seguido da completa

acumulação da matéria seca.

A medição do pico de acúmulo do peso da matéria seca tem

sido extensamente usada como um método para se determinar a data da

maturidade fisiológica, correspondente ao estádio 10, definido por Hanway2 e,

citado por FANCELLI (1986).

SHAW & THOM (1951) determinaram a data da maturidade

fisiológica, através da medição de acumulação de matéria seca no grão. Em

outro estudo, HANWAY & RUSSELL (1969) registraram que a taxa de

acumulação de matéria seca no grão foi relativamente constante entre hlbridos

avaliados.

JOHNSON & TANNER (1972) verifícaram que a produção de

grão no milho é função da taxa e duração de acumulação de matéria seca no

grão.

Ainda, diferenças substanciais na duração do perfodo de

enchimento de grão ocorrem em diferentes hlbridos de milho, com e entre

maturidade relativa (DAYNARD, et aI. 1971; DAYNARD 1972). A duração do

perfodo de enchimento de grão, pode ser resultado do florescimento antecipado,

da formação retardada da camada negra, ou da combinação dos dois fatores.

Assim t visando estudar a maturidade do grão de milho, foram

avaliados três diferentes hfbridos por SHAW & THOM (1951), sendo que para os

2 .HANWAY, J. J. Growth stages of corn (Zea .mays L.} Agronomy Journal, Madison, 55: 487-492, 1963.

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quatro anos de experimento, a média do perfodo de tempo do surgimento dos

estilo-estigmas até a maturidade, para os três cultivares, foram correspondentes

a 50, 51 e 52 dias. Os autores verificaram, também, que foi relativamente

constante o intervalo de tempo de, aproximadamente, 51 dias para completar

Q~te período.

No estudo de duas linhas congênitas de milho e seus hfbridos

F1 . HALLAUER & RUSSELL (1962) verificaram que os seus respectivos ,

períodos de enchimento de grão foram relativamente constante, em tomo de 60

dias. A umidade do grão na maturidade fisiológica do material estudado variou de

28,8% a 39,8%, enfatizando que o teor de água do grão, isoladamente, nao

poderia ser considerado como exata indicação da maturidade.

Em contrapartida, HILLSON & PENNY (1965) identificaram

diferenças de oito dias ou mais entre os hfbridos de milho, com relação à duração

do perfodo de enchimento de grão.

Em estudo realizado com milho, destinando-se obter

informações a respeito de maturidade fisiológica e sua relaçao de secagem,

GUNN & CHRISTENSEN (1965) constataram que, hfbridos precoces

alcançaram a maturidade fisiológica em menor número de dias, em comparação

aos hrbridos tardios, apresentando sementes maduras de mais baixo peso. Os

hlbridos tardios seriam caracterizados por apresentarem um per[odo mais longo

de enchimento de grãos.

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HANWAY & RUSSELL (1969) estabeleceram correlação

estreita entre a produção e duração do perfodo de enchimento de grão, em favor

de alguns hfbridos; quando comparado por um ano a uma população estabilizada

de plantas. Foi constatada) também, diferença significativa (8 dias ou mais) entre

os hfbridos avaliados, quanto ao comprimento do perfodo de enchimento de

grãos.

CARTER & PONELEIT (1973) evidenciaram grande diferença

entre linhagens congênitas de milho, durante o desenvolvimento inicial e no

comprimento do perfodo de enchimento do grão. A divergência entre esses

resultados é atribufda pela diferença na definição de maturidade.

Em trabalhos mais antigos, a maturidade foi muitas vezes

determinada em função do teor de água da espiga, enquanto que em trabalhos

mais recentes a maturidade fisiológica é definida como o estádio de máximo

peso seco do grão.

Um estudo realizado em Indiana, EUA, mostrou que a

duração do perfodo da emergência das plantas até a maturidade fisiológica do

grao de milho, teria aumentado nos últimos 30 anos, no perfodo correspondído

entre o ano de 1961 até 1980. Entretanto, segundo McGARRAHAN & DAlE

(1984) o comprimento do período da emergência dos estilo-estigmas até a

maturidade fisiológica, teve um aumento de menos de 50 dias antes de 1961 até

próximo de 60 dias em 1980 ou menos de 550 MGDD (crescimento modificado

pelos graus-dia), antes de 1961 até próximo de 700 MGDD em 1980, referindo­

se a quantidade térmica. Durante esse tempo, o melhoramento genético de milho

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para resistência a doenças e elevada produção I inconscientemente I pode ter

prolongado o perfodo de enchimento de grão.

DAYNARD (1972), estudou no milho, a relação entre umidade

de grão e o desenvolvimento da camada negra, bem como o efeito do ambiente

sobre o comprimento do intervalo da emergência ao florescimento até a

formação da camada negra, calculado em graus-dia. Verificou que o atraso na

semeadura resultou na redução do número de dias da emergência até o

ftorescimento e o aumento no número de dias do florescimento até a maturidade.

o atraso da semeadura resultou no aumento do número de unidades de calor

acumulado do plantio até o florescimento e uma redução nas unidades de calor

acumulada do ftorescimento até a maturidade fisiológica.

A avaliação da duração do ciclo da cultura do milho com base

nos dias do calendário, apesar de ser bastante utilizada, tem-se mostrado como

um método bastante impreciso.

De acordo com Hanna3 , citado por GILMORE & ROGERS

(1958), apesar do conjunto de fatores do meio ambiente influir no

desenvolvimento da cultura do milho, a temperatura do ar é a variável climática

mais importante I estando acentuadamente correlacionada com o

desenvolvimento da planta.

A temperatura do ar vem sendo bastante utilizada sob a forma

de fndices bioclimáticos na caracterização da ocorrência de estádios fenológicos

3 HANNA, W.F. The nature of the growth rate in plants Scíence Agronomy, ~: 133-138. 1925.

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das culturas (GILMORE & ROGERS, 1958). Dentre esses índices, destaca-se o

conceito de graus-dia que consiste na somatória da temperatura diária do ar

acima de um valor-base, abaixo do qual cessa o desenvolvimento desta cultura.

A duração dos estádios fenológicos, avaliada pelo método de graus-dia, tem-se

mostrado superior à estimativa baseada nos dias do calendário (COSTA et aI.,

1986). Isto se explica pelo fato de o crescimento e o desenvolvimento da cultura

estarem mais relacionados com a temperatura do ar do que com os dias do

calendário.

GUNN & CHRISTENSEN (1965) verificaram a correta

eficiência na determinação em graus-dia do perfodo da semeadura até a

emergência dos estilo-estigmas em várias localidades e anos. A correlação

mostrou-se positiva entre a eficiência em graus-dia para a emergência dos estilo­

estigmas e a porcentagem de umidade em todos os estádios de

desenvolvimento.

DUNCAN et aI. (1965) e RAGLAND et aI. (1965), verificaram

o efeito da temperatura no desenvoMmento de linhagens e hfbridos de mlJho,

sendo o comprimento do perfodo de enchimento de graos, bem como o número

de dias, calculado em termos de unidade de calor e expresso em graus-dia.

DAYNARD at aI. (1971); DAYNARD & DUNCAN (1969);

HANWAY & RUSSELL (1969); PEASLEE et aI. (1971) e CROSBIE & MOCK

(1981) mostraram que o período de enchimento de grão no milho esta altamente

correlacionado com a produção dessa cultura. Deste modo, o aumento na

produção de milho mostraria, em parte, urna tendência da longevidade do

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período de enchimento, talvez compensado pelo aumento na densidade de

plantio e acentuado aumento na taxa de P e K.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Localização

o experimento foi conduzido em área pertencente ao

Departamento de Agrtcultura da Escola Supertor de Agricultura "Luiz de Queiroz",

da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), no município de Piracicaba, SP.

3.2. Dados Meteorológicos

Os dados meteorológicos, foram fornecidos pelo Posto

Agrometeorol6gíco do Departamento de Ffsíca e Meteorologia da ESALQ/USP J

sendo referentes à precipitação pluvial e às temperaturas máximas e mfnimas,

ocorridas durante o perfodo expertmental, conforme apresentado no apêndice I.

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3.3. Cultivares utilizados

Os cultivares de milho utilizados foram XL 380, BR 201 e

Pioneer 3072, de diferentes ciclos, ou seja, normal, precoce e superprecoce,

respectivamente.

As caracterfsticas de cada cultivar, encontram-se

discriminadas na Tabela 1:

Tabela 1. Caracterfsticas dos cultivares de milho avalíados(~).

Nome Tipo de hibrido Ciclo e unida- Floresci- Altura das pia0 População

Comercial des de calor mento tas (PVha}

Xl 380 Hibrido triplo NorrnaV915 60-65 dias Média 50.000 -Normal u.e. (2,05-2,30 m) 55.000

BR 201 Híbrido duplo Precoce/855 62 dias 2.33m 40.000-' u.e. 60.000

P3072 Híbrido sím- Superprecoce 55 dias 2.00m 55.000 pies modif/Ca- 807 U.C. 70.000 do

(*) Dados fomecidos pelas Empresas produtoras dos hlbridos.

3.4. Tratamentos

Foram utilizados para os três cultivares, quatro níveis de N,

sendo O, 50, 100 e 150 kglha (NO, N 1, N2 e N3) na forma de uréía, totalízando

doze tratamentos, conforme visualízados à seguir:

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Níveis de Nitrogênio

Cultivares/ciclo O 50 100 150

Xl 380 c1NO c1N1 c1N2 c1N3

(Normal)

BR201 c2NO c2N1 c2N2 c2N3

(precoce)

P3072 c3NO c3N1 c3N2 c3N3

(Superprecoce)

3.5. Procedimento experimental e colheita

o experimento foi conduzido em esquema de parcelas

subdivididas, obedecendo o delineamento de blocos ao acaso, com três

repetições, onde as parcelas foram constitufdas pelos cultivares e as subparcelas

pelos nlveis de nitrogênio (cultivar = c1, c2 e c3; nível = NO, N1, N2 e N3).

Cada parcela foi constitufda de quatro linhas de 6 m de

comprimento, espaçadas entre si de 0,90 m, apresentando 5 plantas por metro

linear de sulco, obtidas após desbaste, sendo consideradas úteis apenas as duas

linhas centrais.

Os resultados da análise qufmíca do solo, classificado como

T erra Roxa estruturada eutrófica relatlvo ao local de instalação do experimento

são apresentados na Tabela 2.

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Tabela 2, Resultados da análise química do solo

pH Matéria P resina K Ca Mg H+AI S T V CaCl2 Organica% ppm %

meqllOO crrl 5,4 '2,8 46 0,63 8,5 2,6 3,8 11,7 15,5 75

As quantidade de uréia ministradas bem como o esquema de

fracionamento utilizado, encontram-se descritos na Tabela 3.

Tabela 3. Esquema de adubação nitrogenada empregada no experimento de

milho safrinha. Piracicaba, SP.

Nível de Kglha de N Semeadura 1 ª-.Cobertura 2-ª Cobertura

Nitrogênio (35DAE) (49DAE)

NO O O O O

N1 50 20 15 15

N2 100 20 40 40

N3 150 20 65 65

DAE: Dias Após Emergência

Em todos os tratamentos foram aplicados, 1 00 kglha de P205

e 75 kg/ha de K20, sob as formas de superfosfato simples e cloreto de potássio,

respectivamente. Cumpre ressaltar que o adubo potássico foi parcelado (50

kglha na semeadura e 25 kglha em cobertura, 35 dias após a emergência das

plantas), ao passo que o fósforo foi totalmente fornecido por ocasiao da

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semeadura. Salienta-se que as adubações de fundação e cobertura foram

realizadas manualmente.

A semeadura foi efetuada no dia 13 de janeiro de 1993, sendo

o desbaste efetuado 21 dias após a emergência, deixando-se o número desejado

de plantas em cada unidade experimental, ou seja, 5 plantas/m. O controle de

plantas daninhas foi efetuado com o herbicida 2,4-D, na dosagem de 0,8 Ilha,

mediante pulverizador de barra acoplado em trator, 28 dias após a emergência

das plantas.

Foram realizadas 9 (nove) amostragens, efetuadas durante o

perrodo de enchimento de grãos, através das quais foi determinada a taxa de

acúmulo de matéria seca. Para tanto foram coletadas as espigas de duas plantas

por subparcelas, colhidas das duas fileiras centrais (uma por fileira), em intervalos

de 7 dias, durante oito semanas consecutivas. Foram colhidas 18 plantas da área

útil e as demais foram utilizadas na determinação da produção final.

A colheita foi realizada no dia 16 de junho de 1993, para

determinação da produção final, coletando todas as espigas presentes na área

útil para produção de grãos das parcelas.

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3.6. Caracteres Avaliados

Para fins de avaliação, os caracteres estudados foram

divididos em dois grupos:

3.6.1. Caracteres agronômicos

Foram considerados como caracteres agronômicos aqueles

avaliados desde a emergência até a colheita, ou seja;

a) Altura da planta (em)

o referido componente consistiu na média aritmética simples

das atturas de três plantas avaliadas em cada, subparcela; considerando-se a

distancia da superfície do solo à curvatura da folha bandeira, quando as plantas

já haviam emitido o pendão (MAGALHÃES et aI., 1993).

b) índice de área foUar

Inicialmente a área folíar total da planta foi determinada

através do cálculo da superfície da área foliar mediante o uso da seguinte

expressa0 matemática: comprimento foliar x largura máxima x OJ5, conforme

proposto por FRANCIS et aI. (1969). O cálculo do IAF foi obtido pelo valor do

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quociente da área folíar total da planta pela área do terreno disponívéi para ã

planta, ou seja:

IAF =AF/S, (cm2 área folíar/cm2 área terreno)

c) Graus-dla ou somatória calórica

Para obtenção das unidades de calor ou graus-dia, foi utilizada

a seguinte fórmula:

GD = í:{(Tmin + Tmax}/2} - T base onde,

Tmin ~ 100 C

Tmax ::;; 300 C

Tbasal = 10

Os períodos avaliados foram: da emergência ao início do

período de enchimento de grãos (Fase 1) e (Fase 2) período de enchimento de

grãos (50% de florescimento até maturidade fisiológica).

3.6.2. Componentes da produção

Dentro dessas variáveis foram englobados todos os

caracteres avaliados após a colheita.

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a) Número de espigas por planta

No momento da colheita determinou-se o número de plantas

estéreis e aquelas apresentando uma ou mais espigas. Assim, obteve-se o

número de espigas por planta, dividindo-se o número de espigas colhidas pelo

total de plantas presentes na área útil da parcela.

b} Comprimento da espiga (em)

Todas as espigas colhidas foram conduzidas ao

laboratório)onde foi determinado o comprimento das mesmas medjante amostra

composta por dez espigas coleta das ao acaso, por subparcela.

e) Peso de espiga

Após a colheita manual, todas as espigas foram pesadas com

palha, sendo os valores transformados em kglha.

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d) Produção de grãos

Foi obtida de plantas colhidas nas duas fileiras centrais de

cada subparcela. Ainda, após a debulha manual de todas as espigas, uma

amostra de grãos foi separada para a determinação do grau de umidade no

aparelho de marca STEINLITE, possibilitando a correção do peso de grãos para

14% de água. Assim, após a determinação do teor de água, foi efetuada a

correção dos valores de produção, em kg/ha.

e) Acúmulo de matéria seca dos grãos

Quando 50% das plantas encontraram-se na fase de

ftorescimento foram iniciadas as amostragens de plantas. Para tal determinação,

espigas de duas plantas por subparcela foram colhidas e cada grupo de espigas

foi individualizada em suas partes (palha + sabugo + grão) e encaminhadas ao

laboratório. O material recebeu o tratamento necessário para análises dessa

natureza, sendo colocado para secar em estufa a 70° e até obtenção do peso

constante. Após o resfriamento do material, procedeu-se sua pesagem.

No total, foram coleta das nove amostras, a partir de 75 dias

após a emergência (DAE), até todos os tratamentos atingirem 50% de formação

da camada negra; o que foi evidenciado, aos 130, 123 e 111 DAE, para os

cultivares c1 = XL 380, c2 = BR 201 e c3 = P 3072, respectivamente.

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3.7. Análise estattstica

Os dados observados foram submetidos à análise de variãncia

pelo teste F, sendo as diferenças de médias entre tratamentos comparadas pelo

teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Ainda, salienta-se que os dados

obtidos para número de espigas por planta, foram transformados para are sen

...j xJ100.

Para as earacterfsticas estudadas foi efetuada a análise

estatrstica fundamentada no esquema de variâncía apresentado a seguir:

Causas de variação

Blocos

Cultivares

Residuo (A)

Parcelas

Doses N

CxD

Reslduo (6)

Total

Grau de Liberdade

2

2

4

8

3

6

18

35

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4. RESULTADOS

4.1. Avaliações de campo

4.1.1. Altura de planta

A análise de variâncía dos dados al1llra de planta (ALT) ,

revelou valor de F significativo (P < 0,01) para os cultivares e doses de nitrogênio;

entretanto não foi significativo para a interação cultivar)( doses (0,38; P > atOS),

conforme observado na tabela 5.

Pode-se observar na tabela 6 t que a maior altura foi verificada

no cultivar de ciclo normal (média de 197 em), enquanto que a menor altura foi

observado no cultivar precoce (média de 178 cm).

Com relação as doses de nitrogênio, constatou-se que o valor

de F foi significativo, pelo teste de Tukey (P < 0,05). Pelas médias, verificou-se

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que a menor altura ficou com a dose O (173 cm) I não diferindo das doses 50 e

100 kglha de N com 185 e 190 cm, respectivamente. A maior altura foi obtida

para a dose 150 kglha de N, (197 cm), conforme visualízado na tabela 7.

O comportamento da altura de planta em função do acréscimo

de nitrogênio ao solo, pode ser evidenciado na figura 1. Verifica-se que a altura

aumenta com as doses crescentes de nitrogênio e que o cultivar de ciclo normal

comportou-se melhor em todas as doses de N aplicadas ao solo.

4.1.2. índice de área foliar

A análise dos dados referente ao índice de área foliar (IAF) ,

apresentou valor de F significativo (P < 0,01), para os fatores cultivares e doses

de nitrogênio, contudo não foi constatado significâncía na interação cultivar x

doses, conforme observado na tabela S.

As médias dos cuttivares, através do teste de Tukey (P <

O,OS), mostraram diferenças significativas entre si. Verificou-se na tabela 6 que o

IAF do cultivar de ciclo normal, apresentou o maior valor, em relação ao menor

valor apresentado pelo cultivar superprecoce. Porém não se constatou efeito

significativo para o cultivar precoce.

Pela análise da tabela 7, observou-se que o valor do F, foi

significativo, indicando que as doses de nitrogênio, influíram no IAF das plantas.

Pelas médias, verificou-se que a dose de 150 kglha de N, apresentou valor

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31

médio do IAF (3,23) superior a dose zero (2,31), entretanto não houve diferença

significativa entre 50 e 100 kgJha de N.

o comportamento do IAF em função do acréscimo de N ao

solo, pode ser observado na figura 2. Evidenciou-se uma tendência do IAF

aumentar com o acréscimo do N ao solo, e que o cultivar de ciclo normal,

comportou-se melhor em todas as doses de N> adicionado ao solo.

4.1.3. Graus-dia

o número de graus-dia durante o perfodo entre a emergência

e o florescimento variou com a época de semeadura considerada "safiinhalle

entre os cultivares, tendo sido obtidos 892, 838 e 812, respectivamente para os

cultivares XL 380, BR 201 e P 3072. (Tabela 4).

Tabela 4. Graus-dia, para os três cultivares de milho de diferentes ciclos.

Piracicaba, SP. 1993.

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32

4.2. Componentes da produção

4.2.1. Número de espigas por planta

A análise de variância, para o componente número de espigas

por planta (NES}, apresentou valor do F (8,42) signiftcativo (P < 0,01) apenas

para o fator doses de nitrogênio. Com relação ao fator cultivares, verificou-se que

não foi signiftcativo (P > 0,05), indicando a sua não influência neste parâmetro.

Os dados da interação cultivar x doses, pelo teste F (0,37) revelou não apresentar

diferenças significativas (P > 0,05), conforme observado na tabela 5.

Analisando as médias destes materiais (tabela 6), observou-se

que o cultivar precoce, apresentou de modo geral, valor superior, quando

comparado aos demais cultivares.

Pode-se constatar na tabela 7, que o valor de F foi

significativo, com relação as doses de nitrogênio. Pelas médias, o maior número

de espigas encontrado, foi relacionado a dose de 150 kglha de N (NES =

1,8889), não diferindo das doses 50 e 100 kglha de N, avaliado pelo teste de

Tukey (P < 0,05).

o efeito de cuftivares e doses de nitrogênio sobre o NES,

pode ser evidenciado na figura 3. O NES aumentou com os acréscimos nas

Page 49: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

33

doses de nitrogênio e o cultivar precoce, comportou-se melhor em todas as doses

de N adicionado ao solo.

4.2.2. Comprimento da espiga

A análise de variãncia, referente ao comprimento da espiga

(CES), revelou valor de F significativo (P < 0,01) para os cultivares e doses de

nitrogênio. Com relação a interação cultivar x doses, verificou-se que não foram

significativos, conforme observado na tabela 5.

Entre os hfbridos (tabela 6), observou-se que houve diferença

significativa, através do teste de Tukey (P < 0,05), com o valor médio alcançado

pelos cultivares normal (16,65 cm) e precoce (16,58 cm) superior ao do cultivar

superprecoce (15,28 cm).

Pela análise da tabela 7, constatou-se que as doses 100 e 150

kglha de N, apresentaram valor médio superiores (16,68 cm e 17,04 cm) as

demais, pelo teste de Tukey (P < 0,05).

Analísando o comportamento da variável (CES), verifica-se

que existe uma tendência da mesma, aumentar com o acréscimo de nitrogênio

ao solo, conforme representação gráfica da curva apresentando na Figura 4. O

cultivar de ciclo normal, comportou-se melhor em todas as doses de N aplicado

ao solo.

Page 50: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

34

4.2.3. Peso de espiga

Os dados correspondentes ao peso de espiga (PES),

submetidos à análise de variância, mostraram que o valor de F (137,38) foi

estatisticamente significativo (P < 0,01) para todos os cultivares, o mesmo não

ocorrendo para as doses de nitrogênio que apresentaram valor F de 2,92 (P >

O,OS). Os dados da interação cultivar x doses, pelo Teste F, revelaram não existir

diferenças significativas, conforme observado na tabela 5.

As medias dos cultivares (tabela 6), através do teste de TUkey,

mostraram diferenças significativas entre si para P < 0,05. Assim o PES foi maior

para o cultivar precoce obtendo-se produção de 11.551 kgJha, enquanto que o

menor foi verificado para a produção do cultivar superprecoce, ou seja, 4.292

kg/ha.

Analisando as médias das diferentes doses de nitrogênio!

verificou-se que a dose 150 kglha de N apresentou de modo geral, valor superior,

quando comparado com as demais doses, conforme evidenciando na tabela 7.

A representação gráfica da equação de regressão que

expressa os efeitos de cultivares e de doses de nitrogênio sobre o PES, pode ser

observado na figura 5. O cultivar precoce, comportou-se melhor em todas as

doses de N J existindo tendência do PES aumentar com doses crescentes de

nitrogênio adicionado ao solo.

Page 51: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

35

4.2.4. Produção de grãos

Estudando o comportamento da variável produção de grão

(PG), verificou-se pela análise de variância (tabela 5), que o valor de F (75,78) foi

estatisticamente significativo (P -< 0,01) para os cultivares, o mesmo não

ocorrendo para as doses de nitrogênio apresentando valor de F de 2,89 (P >

0,05). Para a produção foi verificado também que não existiu interação entre

cultivar x doses (F = 0,87; P > O,05).

Através do teste de Tukey, constatou-se efeito significativo

entre os cultivares. Pode-se verificar na tabela 6, que a produção de grãos foi

maior para o cultivar precoce, (6.275 kglha) , enquanto que o menor rendimento

foi verificado no cultivar superprecoce, (2.872 kglha)

Pela análise da tabela 7, verificou-se que o valor de F (2,89)

não foi significativo, com relação as doses de nitrogênio. Analisando as médias

destes materiais, observou-se que a dose 150 kglha de N apresentou, de modo

geral, valor superior, quando comparado com as demais.

O comportamento da PG, em função do acréscimo de

nitrogênio ao solo, pode ser observado na Figura 6. Constatou-se a existência da

nitida tendência de aumento da produção com doses crescentes de nitrogênio ao

solo, e que o cultivar precoce, comportou-se melhor em todas as doses de N

avaliadas.

Page 52: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

36

4.2.5. Acúmulo de matéria seca dos grãos

Os valores referentes ao peso de matéria seca dos grãos

(média de seis plantas) encontram-se apresentados na tabela 8.

A análise de regressão mostrou que o acúmulo de matéria

seca dos grãos é melhor representado por equações líneares ou quadrática. A

representação gráfica das curvas e as equações correspondentes para cada

cultivar e níveis de nitrogênio, encontram-se nas figuras 7, 8 e 9.

Variação nas doses de nitrogênio, resultou em diferentes

n[veis de acumulação de matéria seca do grão; observando-se que os maiores

indices de acúmulos de matéria seca dos grãos, foram correlacionados as

maiores doses de nitrogênio, para os três cultivares de diferentes ciclos.(Figuras

7, 8 e 9}. Para eferro de melhor visualização do acúmulo de matéria seca do grão

foram utilizados gráficos de colunas, conforme verificado nos apêndices 111, IV e

V.

Verificou-se na Tabela 8, que na dose 150 kg/ha de N, o ponto

de máximo acúmulo de matéria seca do grão foi obtido 130 DAE (683,22 g/m2)

no cultivar de ciclo normal, 116 DAE (758,72 g/m2) no cultivar precoce e 109

DAE (387,5 g/m2) no cultivar superprecoce, correspondente ao ponto de

maturidade fisiológica.

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37

A duração do perfodo de enchimento de grão (PEG), foi

calculado a partir do número de dias relacionado a ocorrência de 50% do

ftorescimento das plantas presentes na área até a maturidade fisiológica

(DAYNARD & KANNENBERG, 1976). Entretanto nas condições do experimento,

não se verificou diferenças significativas para formação da camada negra (50%

dos grãos) em função dos diferentes níveis de nitrogênio estudados.

Assim, o número de dias obtido entre o florescimento e o

aparecimento da camada negra na maioria dos grãos das espigas foram 65,62 e

54 dias, respectivamente para os cultivares XL 380, BR 201 e P 3072.

Page 54: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

Tab

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8,61

29

9,72

39

6,11

55

0,0

534,

69

514,

16

C2N

2 66

,25

89,0

2 29

0,69

28

9,44

40

6,94

57

3,11

70

5,71

69

3.05

C2N

3 59

,22

101,

66

324,

91

459,

72

507.

22

586,

8 75

8,72

73

5,44

C3N

O

18,1

1 71

,47

141,

94

161,

38

174,

91

220,

75

C3N

1 24

,5

65,2

5 16

4,63

17

9,44

23

5,27

23

7,65

C3N

2 29

,11

73,5

5 19

4,72

26

0,83

29

2,22

29

3,55

C3N

3 77

136

93!9

7 31

3!69

34

116

9 34

512

387,

5 C

= Cu

ltiva

res

(c1

= XL

380;

c2

= B

R20

1 e

c3 =

P30

72)

N =

Dose

s de

nitr

ogên

io (

NO

= O

kg/h

a; N

1 =

50

kg/h

a; N

2;:;

100

Kg/

ha e

N3;

:; 15

0 K

g/ha

)

Page 58: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

250

-E 200 CJ -cu -c: cu 150 -a. tn =o .. Q) 100 E cu ~

:::l -50 <l:

o o

42

------------------------- ._~_._._._o-_ .. - .. -----~==----~~~.~._~ .. ~----_.::..;....::.._ ... .. - o- --=-:.---

- - Xl..38O: y=184.1CXX::O+O.182CXXl*X ~=O.95*

-BR201: y=161.367919+5.<Xl2988*1n(X+1) R2=O.gg-

- . P3072: y = 1 / (O.C05645-0.c:a:x:x:l2857*X) R2::0.89*

50 100 150

Doses de nitrogênio (kg/ha)

Figura 1. Representação gráfica da equação de regressão que expressa os

efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre a altura.

Page 59: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

4

-LL « :::="3 \-

«1 -J: ~2 \-,« Q)

"O Q) U1

"O c:

o o

43

----

- - Xl38O: y=e O.a5lSna+O,OO1Q11X R~O,98**

- BR201: y=e°.M5M1+0,oo::!CI!5eX R2=O.93*

- . P3072: y=eO.0512a7+0,OCl27'CI2X R2=O.91"

100 150

Doses de nitrogênio (kg/ha)

Figura 2. Representação gráfica da equação de regressào que expressa os

efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre mdice de área

foliar

Page 60: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

44

2.5 tU -C tU 0.2 ar O)

c. (f) O) 1.5 O) "O O "O 1 ,O)

E O I- _

O) 0.0

E '::l

- -Xl38O: y=0.866667+0.oo7333*~ R =0.89**

-BR201: y=1.CX:X:X::Ú+O.CXX3667*X~ R =1.00**

_. P3072: y= 1.00Sôõl +0.004667*X2 R =0.89* Z

o o ~ 100 1~

Doses de nitrogênio (kg/ha)

Figura 3. Representação gráfica da equação de regressão que expressa os

efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre o número medio

de espiga por planta

Page 61: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

45

20

-E (J -~ 15 Ol

-~~~:-:=:. -~. ~. -' . -. _. -. _. -. -. _. -' -. -. _. _. -. _. -. -. -' _. _. -"-o. f/) Q)

~ "'O 10 O -C Q)

E "i:: 0. 5 - - XI..38O: y=15.53CXXü+O.01 4933*X R2=O.97**

E o ü

-8R201: y=15.013333+0.020933*X ~=0.91 * 2 -. P3072: y=14.525231 +O.223559*1n(X+l) R =0.94*

o o 50 100 150

Doses de nitrogênio (kg/ha)

Figura 4. Representação gráfica da equação de regressão que expressa os

efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre o comprimento da

espIga

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-.., 14

012

X a1 10

..c: -O)

:'8 a1 O)

0.6 (/) Q)

a1 4 "'O O (/) Q) 2 a..

o

./-----

----

o

46

----------------------------

- - XL38O: y=7408.4oo:>+8.454667*X f12=0.94*

-BR201: y=10265+379.347952*!n(X+1) R2:0.GG-

- - PS072: y=3719.133333+ 7.646CXX)*X R2:0.94*

50 100 150

Doses de nitrogênio (kg/ha)

Figura 5. Representação gráfica da equação de regressão que expressa os

efeitos de cultivares e doses de nitrogênio sobre o peso da espiga.

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47

8

x tU 6 -------.J::. -- / CJ) / ~-_0

----------------------------------

o o

----_.---

- -XL38O: y=4C09.966667 + 2.289333*X Ff =0.9' *

.--_.-.­. _. - - _.-

-BR201: y=51".201204+343.196522*lnO<+1) R ª=O.gg-2

_. P3072: y=2570.7CXXl+4.020667*X R =0.97**

50 100

Doses de nitrogênio (kg/ha) 150

Figura 6. Representação gráfica da equação de regressão que expressa os

efeitos de cultivares e doses de rutrogênio sobre a produção

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-C\J 800 E -C) -

-NO: y=-491.342588+7.113078X R2=0.72**

····N50: y=-2750.782913+52.506436X-0.21~ ~ =0.87**

-N100: y=-2318.956S02+42.948674X-0.16CC04)(2 R2=0.93**

- - N150: y=-91 0.275897 + 12.8281 OOX R2 =0.90**

./ ./

./

./ ./

./

./ ./

./ ./

./ ./

./ ./

o ---------------------------------75 85 95 105 115 125 135

Dias após emergência

48

Figura 7. Acumulo da matéria seca do grão em cultIvar de milho de ciclo nor­

mal (cl = XL 380) e quatro níveis de nitrogênio. Piracicaba, SP,

1993.

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-C\J ESOO --3700 tg600 I-

enSOO .g4Q0 ~300 ffi 200 .~ 100 'Q)

- NO: y=-641.544833+9.459329X R2 =0.80**

.... N50: y=-911.589005+12.951341X R2 =0,85**

-N100: y=-1040.780792+14.518420X ~ =0.96**

--N150: y=-1 006.624252+ 14.563197X ~ =0.92**

m O L-__________________________ _

:?! 75 85 95 1 05 115 125 135 Dias após emergência

49

Figura 8. AcUmulo da matéria seca do grão em cultivar de mili10 de CIclo pre­

coce (c2 = BR 201) e quatro níveis de nitrogênio. Piracícaba, SP.

1993.

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-C\J

-NO: y=-1995.946691 +40.784765X-0.186434X 2 R2 =0.92**

····N50: y=-369.023389+5.861487X R2 =0.65**

-N100: y=-536.648989+ 7. 896536X ~ =0.85**

- - N150: y=-631.858234+9,679266X R2 =0,88**

E 0,800 -o '~600 C)

-§400 tt1 (}

m200 as .-,~ O ~-------------------------------16 75 85 95 105 115 125 135 :E Dias após emergência

50

Figura 9. Acumulo da matéria seca do grão em cultivar de milho de ciclo su­

perprecoce (c3 = P 3072) e quatro níveis de nitrogênio. Piracicab~

SP.1993.

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51

5. DISCUSSÃO

Para efeito de discussão, os parâmetros serão apresentados

em dois grupos, ou seja, aqueles relacionados ao crescimento de plantas e

outros relativos à produção.

5.1. Crescimento de plantas

5.1.1. Altura de plantas

Pelas médias dos cultivares, verificou-se quanto a altura das

plantas, que os maiores incrementos no desenvolvimento deste parâmetro, foram

observados, no tratamento correspondente a maior dose de nitrogênio.

O comportamento diferencial entre os cultivares, quanto a

resposta ao nitrogênio, pode ser atribuído, em parte pela época de aplicação

Page 68: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

52

deste nutrlente, a qual foi coincidente com menor disponibilidade de água,

sobretudo no que conceme à segunda aplicação (Apêndice I).

Constatou-se que, mesmo nas doses mais altas, os valores

médios obtidos para altura da planta foram inferiores aos que têm sido

Qpré~ént:::ldo~ pélo~ híbrído~ XL 380, BR :201 é P307:2. No antQnto, apa&ar das

condições climáticas não muito favoráveis, observou-se satisfatório crescimento

das plantas, tendo em vista que os hfbridos apresentaram uma altura média de

1,87 m; com exceção feita ao cultivar superprecoce.

5.1.2. índice de área foliar (IAF)

As observações referentes a este parâmetro, foram realizadas

no período de florescimento de cada cultivar, no qual o IAF é considerado

máximo, segundo (TOLLENAAR, 1977).

Para o índice de área fotiar, o cultivar de ciclo normal (c1)

apresentou melhor resposta (3,05), seguido dos cultivares precoce e

superprecoce com 2,79 e 2,39, respectivamente. O baixo valor verificado da área

foliar, provavelmente, foi devido, ao cultivo do milho em época apresentando

condições adversas, ou seja, época designada de "safiinha", objeto de estudo do

presente experimento. Tal fato corrobora as afirmações emitidas por DURÃES

(1993) o qual verificou semelhante comportamento entre os híbridos estudados.

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53

Ainda, o incremento dos níveis de nitrogênio propiciou o

aumento do índice de área foliar, ratificando os resultados obtidos por PEREIRA

et aI. (1981). Esses autores evidenciaram, que a incorporação de nitrogênio ao

solo, determinou melhor desenvolvimento das plantas, refletindo

significativamente no aumento do IAF.

5.1.3. Somatória calórica

Nas condições adversas em que o milho foi semeado,

verificou-se redução do número das unidades de calor, da emergência até o

florescimento; valores estes inferiores aos que tem sido apresentados para os

cultivares XL380, BR201, ou seja, 915 e 855 U.C., respectivamente. Contudo,

ligeiro aumento no acúmulo de unidades de calor foi verificada para o P3072, que

apresentou 812 U.C., nas condições do experimento. Tal comportamento foi

verificado por DAYNARD (1972) examinando o efeito do ambiente sobre o

comprimento do intervalo da emergência e florescimento até a formação da

camada negra, calculado em graus-dia. Esse mesmo autor, constatou que o

atraso da semeadura resultou no aumento do número da unidade de calor

acumulado da semeadura até o florescimento e uma redução na unidade de

calor acumulada do florescimento até a maturidade fisiológica.

Page 70: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

54

5.2. Componentes da produção

A produção de grãos aumentou em função das doses

crescentes de nitrogênio, o que confirma os resultados obtidos por WARREN et

ai (1980), BALKO & RUSSELL (1980) e TSAI et aI. (1984), que verificaram o

incremento na produção de grãos em decorrência do acréscimo nas doses de

nitrogênio.

Assim, estando o peso de espiga, relacionado diretamente

com a produção de grãos, verificou-se que as maiores produções de espigas e

de grãos, foram obtidas nas parcelas com maior quantidade de nitrogênio

aplicada (150 kglha de N), nos três cultivares avaliados.

Entre os cultivares, o de ciclo precoce (c2) produziu maior

rendimento de grãos, que o superprecoce (c3) ocupando posição intermediária, o

cultivar de ciclo normal (c1). Estes resultados apresentam concordância com os

obtidos no ensaio realizado por DURÃES (1993), em condições semelhantes de

clima e solo. Da mesma forma, corroboram as observações de GERAGE &

BIANCO (1987), os quais relataram que os germoplasmas tidos como

superprecoce, devem ser evitados no cultivo do milho na época da "safrinha".

Analisando a variável doses de N, verificou-se que a mesma

não diferiu estatisticamente, devido ao período desfavorável ao uso da adubação

nitrogenada, apresentando a disponibilidade de água como fator limitante. Assim,

Page 71: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

55

evidencia-se no apêndice 11 que o peso de grãos, no n[vel 3 de nitrogênio (150

kglha) foram piores para os cultivares tardio e superprecoce, quando comparado

com o n[vel O de nitrogênio para o cultivar precoce, mostrando-se que na época

de safrinha a interação genótipo-ambiente assume acentuada importância.

Com relação ao número de espigas por planta, em todas as

doses de nitrogênio, o cultivar precoce (c2), mostrou-se mais prolffera e, portanto,

mais tolerante às condições adversas de semeadura, principalmente estresse

hfdrico, alta temperatura e ocorrência de pragas e doenças. Na ausência de

nitrogênio em cobertura J os cultivares que apresentaram maior exigência por esse

nutriente resultaram em menor número de espigas por planta, sendo menor para

o cultivar superprecoce (c3) e, intermediário, para o cultivar de ciclo normal (c1).

Quanto ao parâmetro comprimento da espiga (CES), os

cultivares de ciclo normal (c1) e precoce (c2) , apresentaram maior tamanho de

espiga, em função do aumento das doses de nitrogênio aplicadas. Todavia, o

maior incremento absoluto ocorreu no intervalo de O a 50 kgJha de nitrogênio.

Os maiores Indices de rendimento proporcionado pelo uso do

nitrogênio pode ser, também, reflexo do efeito deste nutriente sobre o aumento

do comprimento da espigas e do número de espigas por plantas, conforme

relatado por BALKO & RUSSELL (1980) e KAMPRATH et aI. (1982).

Page 72: COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS DE MILHO TARDIO, PRECOCE E … · em decorrência do comportamento favorável do clima e o baixo custo de produção. Os objetivos do presente trabalho

56

5.2.1. Acúmulo de matéria seca dos grãos

Para obtenção da duração do período de enchimento de

grãos, procurou-se confrontar com os resultados obtidos por DA YNARD et aI.

(1971) o qual considerou o perfodo de formação do grão, começando entre 7 e

14 dias aproximadamente, após o florescimento. A determinação da formação da

camada negra, foi obtida mediante observações perlodicas, nos 40 dias após o

florescimento, destacando-se grãos da parte mediana da espiga, conforme

metodologia descrita por KOLLER (1972).

Ao se comparar o número de dias entre o florescimento e a

formação da camada negra, verificou-se relativa constância, mesmo entre

cultivares distintos, confirmando as afirmações de FANCELLI (1986).

Todavia, na literatura estrangeira, diversos trabalhos

mostraram que genótipos de milho diferiram na duração da fase reprodutiva,

sendo obtidos por alguns pesquisadores os seguintes perfodos: 54 a 64 dias,

HALLAUER & RUSSELL (1962); 53 a 61 dias, HILLSON & PENNY (1965) e

49,2 a 62,6 dias, DAYNARD & DUNCAN (1969).

Assim, analisando o comportamento das respostas a doses de

nitrogênio, constatou-se uma tendência do peso da matéria seca do grão

aumentar, com o acréscimo do nitrogênio ao solo. Esse incremento foi mais

marcante no cultivar de ciclo precoce (c2), sendo menor no cultivar superprecoce

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57

(c3) e J intermediário J no cultivar normal (c1). Esta resposta da aplicação do

nitrogênio, provavelmente ocorreu devido ao parcelamento da adubação

nitrogenada em cobertura.

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58

S. CONCLUSÕeS

Os resultados obtidos permitiram concluir que:

a) Para a semeadura do milho na época de "safrinha", a

interação genótipo-ambiente, assume acentuada importância.

b) Na "safrinha" I hibridos que apresentam longo período de

enchimento de grãos e acúmulo uniforme de matéria seca no período,

proporcionam melhor rendimento e produção.

c) A adubação nitrogenada em cobertura, em condições de

"safrinha" não resulta em substancial acréscimo no índice de área foliar e no

rendimento dos híbridos estudados, sobretudo para o cultivar superprecoce.

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68

APÊNDICE

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69

Apêndice 1. Dados meteorológicos, obtidos durante o período experimental,

referente ao periodo de Janeiro a. Junho de 1993 .

~========:===:===========:==:=======:=============================:=:========::=============================:

HCI AHO DIA K~" ::1 R.6LOMl INSG- ?P.ECI?i- UKiD~LE VElHO VElm lEII?ER. TE"PER. lEII?ER. E'v~PO-..,

l~AO T~;:;'O REL~Tl'~~ !\kl1!\Ú IIEDIO . !\A 11 11; I\1H111;; IIEDIA RAC~O ~

ciil/ca.d I\Id IIliH '1. ais ta/h gnu C 9riU C grau C ====:::===:=:~=:===::===:=:=:===::=:==:::===:========::==::::===::=========================================::

11'Tq3 1 JAri 4ó1.00 '1.a~ 0.00 ÓS.OO 5.00 5.~0 34.80 22.20 2a.50 1.92 2 1'193 2 JA!( 551.0') í~.30 2.30 &&.00 5.70 5.eO 3ó.40 20.80 28.60 8.32 3 19'13 3 JkN 455.00 a.lO 3.40 80.00 11.70 ó.90 34.40 21.50 21.95 6.17 4 1993 4 JAN 461.00 1.20 0.30 81.00 6.70 5.90 32.40 20.30 2ó.35 6.19 5 19Ç3 5 JAII 381.00 5.ÓO l.l~ 86.00 la.80 9.00 30.80 20.50 25.&5 5.4& Ó 19'13 & JAN 39'1.00 é.80 3.20 81.00 8.6\1 1.00 31.80 20.00 25.90 5.n 1 1995 7 JAk 516.00 10.00 1).';0 ao.oo 8.60 8.80 33.00 19.40 26.20 4.1& 8 1'193 a JAIi 24&.00 1.1v 1.80 '14.00 '1.30 8.30 28.60 20.20 24.40 4.20 '1 1'1'13 9 JA/i 2:i3.00 2.20 11.00 '12.00 9.4C 8.10 29.ao 20.80 25.30 4.48

10 19'13 10 JP.H I77.CO 0.00 23.30 96.00 7.40 . 5.80 24.60 20.00 22.30 2.46 11 l'H3 H JAIf 84.00 0.00 2.S.40 9a.00 5.00 B.70 21.50 19.20 20.35 12 1'1'13 12 JAN 215.0(· 1.10 . 39.~O 95.00 4.80 1.10 26.90 1'1.00 2VlS 13 1993 13 ~AH 49'1.00 6.ÓO 0.20 82.00 10.50 1.50 31.1(\ la.BO 24.'15 5.92 14 19'13 14JAH 3E.5.00 3.30 2.ÓO 81.00 8.ÇO 5.50 31.20 18.00 24.60 4.64 15 1993 15 JA" 500.00 a.30 0.00 75.00 7.1(; 6.20 32.60 1&.90 25.15 6.30 16 1993 1& JAW 413.00 7.30 0.00 72.00 5.00 1.30 .33.2C 2l.~0 27.10 1.32 11 1993 11 JAK 44'1.00 5.20 0·°9 73.00 14.00 12.10 33.00 19 ,~o 26.25 7.9a 18 1993 18 JAIt 374.00 4.10 2.00 81.00 9.10 8.30 30.00 20.40 25.20 5.14 19 1'193 1 q J:.tt 353.00 1.50 1.20 82.00 1.60 5.00 27.80 18.20 23.00 3.ó& 20 191~ 20 JAM 401.00 &.20 5.90 83.00 9.30 5.40 30.50 18.20 24.35 b.08 :1 1993 :1 J~" 510.00 10.20 0.00 711.00 9.90 10.&0 30.80 18.10 24.45 7.20 22 19;3 22 JAII 584.00 11.00 0.00 66.00 7.10 11.60 31.40 18.80 25.10 8.4& 23 1'193 23 JAM 336.0') 3.70 5.40 85.00 5.50 5.00 31.00 18.90 24.9~ 3.76 2>\ 1'193 24 JAN 432.00 &.50 4.50 85.00 11.50 é.OO 30.ÓO 19.00 24.80 4.89 25 1993 25 JAri 641.00 5.50 19.30 85.CO 21.90 8.30 31.90 19.50 25.10 7.07 26 1993 26 JAri 225.00 1.20 7.10 90.00 4.90 5.90 31.&0 19.40 25.50 2.74 21 1993 21 JAN 272.00 0.10 1.50 81.00 4:ao 4.50 26.60 19.50 23.05 2.34 2a 1993 28 JAli 506.00 9.60 0.00 80.00 9.00 5.80 32.20 19.40 25.80 &.94 29 1993 29 J?S 546~OO 10.60 0.00 71.0C 4.60 5.00 33.&0 19.20 26.40 1.16 30 1913 30 JAli 507.00 9.10 0.00 73.00 9.30 1.70 34.20 20.60 27.40 7.58 31 1993 31 JA" 419.00 4.40 9.10 81.00 17.00 8.30 33:00 20.60 26.80 6.34

:===================================================================:==:===================================== l'iEnlA 407.71 5.70 S.Be; 81.55 9.03 1.19 ~1.O1 19.6; 25.34 5.17 TOTAL 1263'1.00 17&.70 179.90 2528.00 219.80 222.90 961.30 609.90 785.&0 1&1.23 DES\I!Q F;'CRAO 12&.46 3.5v 9.29 a.&2 4.12 1.90 3.02 1.01 1.16 1.74 VARIAHCl~ 15991.75 12.24 8&.23 74.25 16.94 3.60 9.14 1.03 3.10 3.02 t,!;'LO~ IIAXl"D l:4i .00 11.00 39.40 9B.OO 21.90 12.10 36.40 22.20 28.60 8.46 YALOR ~INII\O 54.00 0.0(, 0.(10 65.00 4.60 4.50 21.50 18.00 20.3~ 2.34 DIAS DE CI1U"'!A: .,., ....

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Apêndice 1. Dados meteorológicos, obtidos durante o período experimental~

referente ao penodo de Janeiro a. Junho de 1993 . (Continua.)

=:===:===:=:=~:======:=========:====:================:========================================================: No ANO DIA l\ES R.GlOBf:L IHS[j- PRECIPl- IJI\InADE \lENTG vaHO TEl\PER. TEIIPER. iElfER. EVAPQ-

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L~CAt TftC;'u hEl~ll'~:' !I:'llll~ ~E»IO !IAlll'\A !\INHIA MEDlA RACAO L

tisl/tl.G h/é II/ilt ! 1/;' il/h . 9rau C grilu C grisU C ====:========~=============:==================================================================================: 32 1993 1 FEV 34B.CC 2.10 0.00 82.M &.30 6.70 3e.80 19.00 24.90 4.08 33 1993 2 FEV 3é9.0C . 1,.30 9.50 86.00 15.90 7.2C 31.80 18.70 25.25 5.66 34 19'13 3 FE'~ 258.00 0.60 f'" "f'I 1/..1 v a9.0C 10.40 &.60 2a.00 18.90 23.45 5.66 35 1993 4 FEV 335.00 2.40 5.H 8a.00 6.70 9.30 27.40 19.10 23.25 2.68 3& 199! 5 FEV 134.00 0.50 .. "7~

I,. • .JV 94.00 6.00 6.80 23.40 19.00 21.2C 0.66 37 1993 b ~EV 33a.00 2.&0 O.bO 87.CC 7.50 8.20 28.80 1'1.~0 24.1~ 3.00 3a 19'13 7 FEII :21.00 l.OO 4.50 6'1.00 ó.OO a.90 30.20 20.70 25.45 4.10 39 1993 \l FEII 399.00 5.30 5.~O 134.00 7.130 9.10 31. 70 20.20 25.95 5.94 40 1'193 9 FEV 313.00 2.70 4.40 84.CO 6.CO 8.20 29.60 20.40 25.00 4.8~

41 1'193 10 FEV 221.00 Y.30 12.80 95.00 4.60. 7.00 27.20 20.00 23.60 3.36 42 1993 11 FEV 32&.00 3.20 ~7.2v 90.00 lC.OO 8.4(\ 29. se, 20.80 25.15 43 1993 12 FEV 471.00 i.60 C.~C 8S.00 16.30 8.60 29.80 la.80 24.30 5.63 44 1993 13 FE'J 524.00 10.00 O.o.~ 79.00 4.20 6.90 31.éO 16.&0 24.10 5.78 45 1993 14 FEV 371.00 6.80 30.00 Só.OO 9.60 10.70 29.EO 19.00 24.30 5.88 4& 1'193 15 FEV 317 .00 1.aO 19.90 as.co 5.60 7.90 27.GO 19.40 23.50 5.12 47 1993 16 FEII 350.00 2.80 21.30 aa.oo 12.aO 7.50 28.LO 19!20 23.70 4a 1993 17 FEV 272.00 1.00 5.00 90.00 4.90 4.60 26.90 20.00 23.40 6.4a 49 1993 la FEV 213.00 0.20 O.CO 90.00 5.60 6.10 26.20 1Q.20 22.70 2.46 50 1'193 19 FEV 45b.00 7.10 24.40 83.00 12.50 8.40 31.4C la.OO 24.70 ~1 1'193 20 FE\ 290.00 4.30 8.20 84.00 6.90 4.80 27.20 18.00 22.60 9.14 52 1993 21 FEV 333.00 0.20 0.3<) 82.00 9.00 7.20 29.00 18.40 23.70 4.04 ~3 19'73 22 FEV 21&.00 1.70 20.10 8a.00 J .,',

........ ~.l b.bO 25.20 la.OO 21.60 54 1993 Z3 FEII 234.00 0.90 3.30 81.CC 4.60 5.00 2b.20 16.80 21..50 1.96

. 5~ 1993 24 FEV 351.00 5.10 0.00 85.00 4.80 6.20 28.40 la.40 23.40 3.70 5& 1993 25 FEV 530.00 9.20 0.00 .70.00 7.40 a.l0 30.60 17.00 23.80 6.50 S7 1993 2& FEV 425.00 8.00 0.00 70.00 a.60 9.30 30.20 17.20 23.70 &.40 53 1993 27 FEV 318.00 4.70 3.50 84.00 &.80 5.00 30.40 la.OO 24.20 2.2& 5'1 1993 28 FEV 405.00 &.10 0.00 7a.00 4.70 4.40 29.80 18.20 24.00 5.66 &0 1993 29 FEV

===============:============================================:======================:========================: .IIEtHA 340.43 3.73 a.29 85.18 7.71 7.28 28.81 HI.80 23.81 4.62 TOTAL 9532.00 104.50 232.10 2385.00 21550 203.70 a06.óo 526.50 6&&.55 110.99 DESVIO PADRAG '11.&9 2.a2 10.09 5.&5 3.27 1.57 2.0& 1.11 l.H 1.85 VARIANCIA a407.03 7.ça l~l.SQ 31.93 10.&& 2.47 4.24 1.22 1.29 3.44 liAlOR I'IAXlIIO 530.00 10.00 37.20 95.00 16.3C 10.70 31.80 20.80 25.95 9.14 ,!AlOR I\IMl~O 134.00 C.20 0.00 70.00 ~.20 4.40 23.40 16.&0 21.20 0.ó6 DIAS DE CHU\'A~ 21

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Apêndice I. Dados meteorológicos~ obtidos dmante o período experimental,

referente ao período de Janeiro a Junho de 1993 . (Continua)

=================================================================================~s==============:~========

NCI AHG DIA I\ES R.SUlB~L IMSú- PRECI?i- UIIIDA[E VENTO VElHO TE"PER. TE"PER. TEI\PER. EVAPO-2 LACAO TACAG REL~TrVA' "All"O I\EDIO "AIIIlA I\INIIlA "EIHA RACAO

talltl.d h/d II/alt 1 Ils ka/h grau C grau C grau C ====::::====:===========:=========================================================~================.:~=:====:

61 1993 1 "AR 294.00 2.00 0.00 84.00 10.90 &.10 30.20 20.00 25.10 3.9& 62 1993 2 "AR 347 .00 7.90 0.00 74.00 4.40 4.90 32.80 17.20 25.00 5.7b &3 1993 3 "AR 458.00 8.10 0.00 71.00 5.40 &.10 31.40 19.20 25.30 &.58 64 1993 4 .iAR 42&.00 8.50 0.00 71.00 8.00 9.70 31.20 19.40 25.30 &.34 é5 1993 5 I\AR 299.00 l.80 0.00 84.00 5.70 8.50 28.40 18~80 23.60 3.5& 61:. 1993 & "AR 51&.00 10.20 0.00 67.('0 5.00 5.80 33.40 18.00 25.7(. &.14 6i 1993 7 KAR 492.00 9.00 0.00 &&.00 3.40 4.30 33.80 17.&0 25.7l' 3.H 69 1993 a \'lAR 459.00 9.00 0.00 65.00 4.90 5.30 34.00 18.40 2&.20 b.5b 6'1 1993 9 KAR 444.00 10.70 O.M 65.00 6.40 6.40 34.80 18.20 2&.50 7.10 7G 1993 10 \'lAR 467.00 9.&0 0.00 74.00 &.60 7.40 33.80 19.00 26.40 &.60 71 1993 11 KAR 432.00 8.30 0.00 73.00 6.90 7.70 32.60 19.00 25.80 6.08 12 1993 12 \'lAR 458.00 10.20 0.00 73.00 7.00 7.50 33.00 19.20 26.10 7.04 73 1993 13 "AR 498.00 10.20 0.00 72.00 5.50 6.40 32.00 17 .60 24.80 6.10 74 1993 14 "AR 446.00 7.00 0.00 73.00 15.30 7.10 33.&0 17.60 25.60 7.42 75 1993 15 "AR 393.00 6.30 O.OQ 71.00 2.00 4.20 31.80 L8.10 24.95 3.66 7á 1993 16 "AR 320.00 5.20 ,.90 78.00 9.30 b.50 31.20 18.40 24.80 4.60 77 1993 17 "AR 447.00 1.80 9.CC 77.00 4.90 5.10 32.10 17.80 24.9~ 6.46 72 1993 18 "AR 302.00 5.40 2.40 87.00 5.30 7.90 31.40 18.80 25.10 3.68 7919n 19 "AR 31:2.00 6.60 34.40 99.00 19.70 6.60 30.00 17.90 23.95 ao 1993 20 MAR 353.00 4.50 0.00 92.00 7.70 12.60 29.40 19.40 23.90 5.70 81 1993 21 MAR 264.0(\ 1.50 3.40 87.00 5.80 8.00 27.00 19.60 22.80 2.82 S: 1993 2:: "AR 212.00 .1.10 0.80 93.{;ú 4.10 6.70 26.4C 18.40 22.40 2.00 83 1993 23 !'lAR 31LOO 4.90 3~.90 90.00 15.00 7.90 30.40 18.60 24.50 S4 1993 24 \'lAR 404.00 6.9(; 15.30 S9.CO 15.00 8.00 29.90 19.40 24.15 4.74 95 1993 25 MAR 295.00 2.60 0.30 89.00 4.40 5.30 28.10 19.00 23.55 2.18 ab 1993 26 KAR 255.00 2.70 0.00 89.00 2.30 3.70 29.30 18.50 23.90 2.60 87 1993 27 "AR 326.00 5.00 9.50 96.00 5.40 5.10 30.40 17 .90 24.15 4.83 63 1993 28 KAR 336.00 6.70 10.00 811.00 7.20 5.30 30.&0 18.80 24.70 3.25 59 1993 29 MAR 159.00 0.10 1.70 9;'(·0 2.00 2.60 25.60 19.10 22.35 2.06 90 1993 30 \'lAR 423.00 1.80 0.00 83.00 6.50 7.00 29.&0 19.80 24.10 5.28 91 1993 31 \'lAR 375.00 6.90 40.30 77.00 6.00 6.40 30.90 18.20 24.55

============================================================================================================= IIEDIA 372.68 6.27 5.03 79.61 7.03 6.52 30.91 18.55 24.73 4.81 TGTAL 11553.00 194.50 1:.5.90 2463.00 218.00 202.10 958.10 574.90 76b.50 136.24 :~3VIO PADRAO 87.61 2.97 10.92 8.17 4.08 1.87 2.28 0.67 LO& 1.69 \lARIANCIA 7676.35 8.93 l1Q.20 7ó.68 16.62 3.50 5.20 0.45 1.13 2.85 VALOR 1'I1\1I"ü 51il.00 10.70 ~O.30 97.00 1'1.70 12.60 34.80 20.00 2&.50 1.42 'VALOR IHlUKQ . 159.00 0.10 0.00 65.00 2.00 2.60 25.60 17.20 22.35 2.00 DIAS DE CHUVA: 12

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7'2

Apêndice I. Dados meteorológicos, obtidos durante o penodo experimental.

referente ao período de Janeiro a Junho de 1993 . (Continua)

==================================================================================~==============~.========= No r.1I0 IHA IIES R.GLOBr.L IKSQ- PRECIPl- U"ID~tc VElHO '~ENiO TEI1PEFí. iEIIPER. TEIIPER. EVr.PO-

2 LAtAO TAC"G RELATl'JA IIAU~Q lIEDIO !'IAIIHA 1I11m~ IIEDIA RACAO callca.d h/d .I/alt I 1/r. la/h grau C grau C grau C

================================================================================~::=============== .. ~========= n 1'1'13 1 ABR 12'1.00 0.20 2.30 '15.00 3.40 4.80 24.80 1'1.20 22.0v 0.56 93 1993 2 ABR 141.00 1.20 0.'10 93.00 2.00 4.00 26.2\\ 19.30 22.75 1.58 94 1'193 3 ABR 275.00 4.90 1.30 91.00 5.4'0 4.00 28.7v 18.60 23.65 2.92 95 1'193 .. r.BR 3'1'1.00 B.70 0.00 79.00 2.90 4.70 30.50 17.30 23.~0 4.B4 9ó 1'193 5 ABR 405.00 8.70 0.00 82.00 5.30 7.30 31.8\ 18;20 25.00 5.30 97 1'193 6 ABR 320.00 B.90 0.00 82.00 6.10 6.30 31.0v 18.70 24.tj 4.29 98 1993 7 ABR 381.00 9.90 0.00 77.00 5.00 6.10 32.60 19.10 25.L5 5.40 qq 1'193 8 ABR 195.00 4.10 39.50 94.00 21.20 8.20 29.40 19.40 24.40 7.71

100 1993 9 ABR 383.00 8.80 0.00 83.00 5.60 8.30 26.00 16.90 21.45 4.86 101 1'193 10 ABR 413.00 8.90 0.00 77.00 7.60 .7.50 27.30 15.20 21.25 4.74 t02 1993 11 ABR 389.00 8.80 0.00 77.00 5.20 7.20 29.80 13.40 21.60 4.20 103 1993 12 ABR 378.00 8.20 1.40 79.00 5.00 6.50 29.80 18.10 23.95 4.50 104 1993 13 ABR 351.00 7.40 0.00 85.00 3.50 5.00 30.20 17.40 23.80 3.96 105 1993 14 ABR 363.00 6.10 0.00 81.0C 2.00 4.00 31.80 16.50 24.15 4.09 i06 1993 15 ABR 401.00 9.10 0.00 la.OO 3.20 5.90 31.80 16.90 24.35 4.93 i07 1993 16 ABR 308.00 9.70 C.O\/ 73.00 7.00 5.70 31.40 15.80 23.60 6.00 108 1993 17 ABR 419.00 10.10 ~.1i0 80.0C 6.20 5.50 31.20 14.80 23.(\Q 4.20 109 1993 18 ABR 399.00 10.00 0.00 79.00 5.00 4.40 31".00 16.40 23.70 4.00 110 1993 19 ABR 402.00 9.90 0.00 77 .00 3.70 4.10 31.40 16.50 23.95 4.48 111 1993 20 ABR 356.00 8.40 0.00 79.00 4.70 5.50 31.30 18.30 24.80 4.26 1:2 1993 21 ABR 339.00 7.4v 0.00 77 .OC 5.30 7.20 31.80 t7 .50 24.65 4.78 113 1993 22 ABR 348.00 9.30 0.00 78.00 5.30 10.80 28.70 18.60 23.65 5.26 114 1993 23 ABR 275.00 4.10 12.30 85.00 4.30 4.90 28.80 17 .10 22.95 3.56 115 1993 24 ABR 371.00 7.30 0.00 84.00 5.10 5.40 27.00 17.50 22.25 3.92 116 1993 .25 ABR 374.00 8.50 0.00 80.00 2.70 4.90 28.20 14.40 21.30 4.12 117 1993 26 ABR 351.00 B.70 0.00 16.00 4.40 5.30 29.30 13.60 21.45 3.95 118 1993 27 ABR 389.00 9.60 0.00 69.00 7.20 7.10 29.60 14.60 22.10 5.03 11'1 1993 28 ABR 366.00 9.40 0.00 76.00 4.40 5.30 30.00 14.40 22.20 3.72 120 19n 29 ABR 378.00 8.50 0.00 77 ,00 7.70 7.50 30.00 15.20 22.60 4.67 :21 1993 30 ABR 371.00 8.70 0.00 74.00 4.80 6.10 30.10 15.20 22.65 4.33

============================================================================================================: IIEIHA 345.63 7.78 1.92 80.57 5.37 5.98 29.72 16.60 23.26 4.34 TOiAL 10369.00 233.50 57.70 2417.00 161.20 179.50 8'11.50 504.10 697 .80 130.06 DES'rIO PADRAO 73.13 2.47 7.33 6.03 3.28 1.53 1. 91 1.76 1.23 1.22 VARIANCIA 5348.57 6.10 53.66 36.31 10.78 2.35 3.65 3.10 1.52 1.49 '~AU)R !\A X 1110 419.00 10.10 39.50 95.~O 21.20 10.80 32.60 19.40 25.85 7.71 V~lQR lmUIIO 129.00 0.20 0.00 &9.00 2.00 4.00 24.80 13.40 21.25 0.56 D!",3 DE CHlN~! 6

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73

Apêndice I. Dados meteorológicos, obtidos durante o período experimental,

referente ao período de Janeiro a Junho de 1993 . (Continua)

:~=:r-:========:==============================:===============================================================

No hliO DIA IIES R.GLOBAL lNSO- PRECIPI- unIDADE VElITO VENTO TEI'IPER. TEIIPER. TEl'IPER. EVAPO-2 LAC~O Ti-t~Q RELATIVA PlAWIO ~EDIO ~AmiA IIIKIPlA !'IEDIA RACAO

cal/tl.d b/d .. /ilt 1 Ils ll/h C}f'iU t 9uU C grau C :=============:c===================================================:===========================================

122 19'n 1 IIAI 336.00 08.30 0.00 78.00 6.40 4.60 30.00 15.60 22.80 3.69 123 1993 2 "AI 306.00 6.00 0.00 81.00 5.00 6.20 30.00 15.&0 22.80 3.70 124 1993 3 \'lAI 2b&.00 5.10 9.70 89.00 15.20 9.30 29.70 15.50 22.10 4.65 125 1993 4 IIAI 351.00 8.se 0.00 75.00 6.40 9.90 2'1.40 15.70 22.55 4.3'1 12& 1993 ~ !!AI 279.00 5.80 20.80 S8.00 19.80 9.30 28.&0 18.60 23.&0 &.36 127 1993 & IIAl 180.00 1.40 00•00 88.00 4.00 7.10 24.30 1&.80 20.55 2.52 128 1993 7 IIAI 3&&.00 10.10 0.00 81.00 5.00 &.00 29.20 15.00 22.10 3.74 129 1993 8 "AI 371.00 9.70 0.00 77.00 3.00 5.00 29.90 13.90 21.35 3.59 130 1993 9 \'lAI 3bO.OC 8.00 0.00 78.00 4.50 . &.20 28.50 12.00 20.25 4.05 131 1993 10 l'IAI 363.00 8.30 0.00 75.00 4.00 &.00 28.20 11.60 19.90 3.90 132 1993 11 "AI 317 .00 9.30 0.00 69.00 &.20 9.00 29.70 13.00 20.85 4.87 133 1993 12 "AI 33~.00 9.&0 o.oe 69.00 &.70 9.50 29.60 12.80 21.20 4.19 134 1993 13 "AI 237.00 2.60 5.00 59.00 11.50 11.80 29.8~ 14.00 21.40 5.21 135 1993 14 IIAI b8.00 0.10 19.40 89.00 7.00 9.&0 20.20 18.90 19.50 13b 1993 15 IIAI 120.00 1.20 1.40 89.00 5.00 1.00 20.26 14.~0 11.35 0.95 131 1993 1& IIAI 224.00 3.GO 0.00 84.00 8.40 10.70 22.20 12.00 11.10 2.20 133 1993 17 IIAI 339.00 8.&0 0.00 77.00 b.30 10.50 26.80 10.90 19.85 4.08 139 1993 "18 "AI 3U.OO 9.50 0.00 ao.co 5.20 5.40 27.50 13.40 20.45 3.68 140 1993 19 "AI 333.00 8.80 0.00 77.00 5.be- 6.50 2b.óO 11.90 19.25 3.47 141 1993 20 "AI 327.00 1.80 O.co 14.00 7.00 9.00 25.80 11.éO 18.7C, 4.25 ' 142 1993 21 MI 3&0.00 9.80 0.00 i7 .00 b.&O 6.bO 25.40 9.20 17.30 3.78 143 1993 22 \'lAI 350.00 9.90 0.00 75.00 3.00 6.30 25.40 9.40 17 .~O 4.03 144 1993 23 l'IAI 326.00 9.80 0.00 73.00 4.00 5.30 26.50 10.00 19.25 3.16 145 1993 24 MAl 338.00 9.80 0.00 74.00 5.40 4.80 25.90 9.50 17.10 3.b2 146 1993 25 "AI 317.00 8.7C O.OC' 81.00 2.~0 3.70 2b.20 9.80 19.00 3.88 147 1993 26 IIAI 264.00 6.10 0.00 82.00 3.70 4.70 2b.50 lO.20 18.35 3.5é 148 1993 27 IIAI 302.00 7.80 O.O(} 78.00 6.60 a.oo 2&.40 1lo60 19.00 3.68 149 1993 28 IIAI 20&.00 3.50 0.00 85.00 5.20 10.50 20.40 13.20 lb.80 2.94 150 1993 29 IIAI 243.00 5.20 16.5e ao.oo 4.30 7.30 25.00 lO.70 17.85 3.9a 151 1993 30 "AI 38.00 0.00 46.90 99.00 9.00 9.40 17.40 14.30 15.95 152 1993 31 IIAI 212.00 5.30 0.00 90.00 5.40 6.70 25.80 15.90 20.80 1.74 ::==========================:=========================:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

IIEOIA 233.16 &.63 3.86 79.b5 &.34 7.45 2&.23 13.12 19.&8 3.11 TIlTAL 3778.00 205.60 119.70 2469.00 196.40 230.90 813.10 406.80 ó09.95 107.65 DES'HO PADP.flO a5.97 3.08 Ç.74 7.64 3.49 2.11 3.1b 2.60 2.04 1.00 YARIAIICIA 7390.&5 9.4ó 94.83 5S.3b 12.16 4.4b 9.98 6.75 4.17 1.00 VALOR IIkm1n 371.00 10.10 4ó.90 99.00 19.80 11.80 30.00 18.90 23.6~ b.36 '/ALCR rmmlO 39.00 0.00 0.00 59.00 2.00 3.70 17.40 9.20 15.95 0.95 DIAS DE CHUVA: 7

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Apêndice L Dados meteorológicos, obtidos durante o penodo experimental~

referente ao período de Janeiro a Junho de 1993 . ::. =-= =: :=.:. = =;z:: =============================================================================================:

No !\NC Dl .. I1ES R.GLOBAL INSO- PRECI?!- U~ID~DE VEIHG VENTO TElIPER. TElIPER. TEnPER. EVr,PO-2 LACAO T"C"D RELATIVA I1AllllG lIEDIG IIAlll\A InNIM !lEDIA RACAO

call CI.Ó h/d II/ilt I 1/0. il/h qrau C grau C 9riU C ~~~===========~=============================================================================================

155 1993 1 JUN 144.00 0.60 0.00 8i.00 8.00 11.80 20.80 16.0') 18.40 2.&6 154 1993 2 JUN 263.00 b.M O.CO 87.00 5.60 7.70 . 23.00 10.ÓO 16.80 2.32 155 1993 3 JUH 212.00 8.20 0.00 as.oo 4.80 8.aO 25.80 12.20 19.00 2.1& 15& 1993 4 JUIi 312.00 8.40 12.40 81.00 9.80 11.80 27.40 13.00 20.20 3.95 157 1993 5 UlM 113.00 1.10 1.20 95.00 4.10 5.20 22.60 1&.00 19.30 0.b3 158 1993 6 JUN 248.00 &.00 0.00 89.00 4.00 4.&0 25.40 17.00 21.20 2.47 151 1993 7 JUH 273.00 &.50 0.00 87.00 1.00 5.10 27.00 14.20 20.&:) 2.42 160 1993 a JUN 35&.00 7.40 O.CO 82.00 5.20 a.ao 27.50 13.80 20.&5 2.&9 161 1993 9 JUM 285.00 9.00 0.00 78.00 4.bO &.80 28.50 14.10 21.30 3.06 162 1993 10 lUH 113.00 0.10 2.00 92.00 4.ao 9.70 21.40 17.50 19.45 1.66 163 1993 11 JUN 143.00 1.20 0.20 a7.00 4.70 12.20 19.&0 13.70 16.65 1.92 1&4 1993 12 JUN 300.00 9.60 0.00 80.00 9.10 12.50 23.80 13.80 18.80 3.92 165 1993 13 JUM 332.00 9.80 0.00 78.00 8.30 9.30 24.80 10.90 17.85 3.88 16& 1993 14 JUN 329.00 9.50 0.00 77.00 4.70 . 7.90 24.20 8.90 16.55 3.22 1&7 1993 15 JUK 293.00 7.30 0.00 73.00 ~.20 B.ç(l 24.20 7.80 1&.00 2.57 1&8 1993 I/, JUM 318.00 8."30 O.úO 73.00 11.00 10.40 24.20 10.90 17.55 3.9S 1&9 1993 17 JUN 228.00 1.20 9.80 76.00 11.40 8.00 24.2(\ a.50 18.35 2.76 170 1993 18 JUN 30.00 0.00 21.40 97.00 6.CO 12.00 1&.20 14.60 15.40 1.59 171 1993 19 JUN 284.00 6.50 0.00 83.00 2.00 5.10 20.60 11.90 16.25 2.45 172 1993 20 JUN 288.00 6.40 0.00 85.00 2.40 4.80 .21.50 6.10 13.80 1.58 173 1993 21 .1Uli 512.00 7.60 0.00 80.00 2.50 6.50 25.6ó 5.5"0 15.55 2.57 IH 1993 22 JUN 318.00 9.70 0.00 78.00 3.50 7.50 27.00 7.90 17.45 2.55 175 1993 23 JUN 302.00 8.90 0.00 80.00 4.80 7.40 26.50 9.40 17.95 3.08 17& 1993 24 JUN 314.00 9.60 0.00 73.00 4.50 9.20 27.40 10.10 18.75 3.84 177 1993 2S JUtI 300.00 9.20 0.00 76.00 2.50 6.00 27./,0 10.00 18.80 2.48 178 1993 26 JUN 321.00 8.50 0.00 75.00 5.90 8.00 26.80 9.20 18.00 3.48 179 1993 27 JUN 332.00 9.20 0.00 70.00 6.70 10.50 26.80 9.60 18.20 3.98 1a~ 1993 2a JUN 314.00 9.50 0.00 67.00 5.80 B.I0 2i.l0 9.40 18.25 3.80 181 1993 29 JUN 248.00 &.80 0.00 &'1.00 4.70 7.10 27.30 9.80 18.55 2.22 18Z 1993 30 JUN 227.00 4.90 0.00 81.00 3.40 7.50 26.80 12.80 19.80 2.39

========================================================:==:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: lIEIHA 2/'3.73 6.57 1.!,1 80.77 5.37 8.31 24.72 11.64 18.18 2.74 TOTAL HIZ.OC 197.00 47 .00 2423.00 161.00 249.20 741.60 349.20 545.40 82.25 DESVIO PADRAO 77.38 3.20 4.62 7.37 2.52 2.28 t.87 3.03 1.76 0.83 VitiUANCIA 5988.00 10.26 21.32 54.31 6.34 5.20 a.2á 9.19 3.09 0.69 'JAlOR MXlIlO 35&.00 9.S0 21.4C, 97.00 11.40 12.50 28.50 17.50 21.30 3.98 'J~LOR IUMlftO 30.00 0.00 0.00 67.00 1.00 4.60 16.20 5.50 13.80 0.63 DIAS DE CHUVA: 6

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Apêndice 11. Valores médios das caracterfsticas agronõmicas estudadas

(média de três repetições) em euttivares de milho de diferentes

ciclos (c1 = normal; c2 = precoce e c3 = superprecoce), e quatro

nfveis de nitrogênio (NO = O kglha; N1 = 50 kg/ha; N2 = 100 kg/ha

e N3 = 150 kglha). Piracícaba, SP, 1993.

Trata- Altura IAF No Es- Compri- Peso de Peso de mentas (em) piga(1} menta de Espiga grao

Planta espiga (kgJha) (kglha) !em}

c1NO 182 2,65 1,00 15,4 7.432 4.029

c1N1 197 2,85 1,00 16,5 7.891 4.129

e1N2 203 3,25 1,67 17,0 8.062 4.173

e1N3 210 3,49 2,00 17,7 8.784 4.396

c2NO 162 2,31 1,00 14,8 10.269 5.114

c2N1 179 2,69 1,33 16,2 11.716 6.448

e2N2 185 3,03 1,67 17,6 12.077 6.690

c2N3 187 3,13 2,00 17,8 12.144 6.848

c3NO 178 1.99 1,00 14,5 3.816 2.576

c3N1 181 2,15 1,33 15,6 3.932 2.736

c3N2 184 2,38 1,67 1!5,4 4.!531 3.030

c3N3 194 3,07 1,67 15,6 4.891 3.148

Cultivares (c1 = normal; c2 = precoce; c3 = superprecoce). Doses de nitrogênio (NO = O kg/ha; N 1 = 50 kg/ha; N2 = 100 kglha e N3 = 150 kg/ha)

(1) Os dados foram transformados para -..J x/100: para obtenção da equação

de regressão.

75

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800

N 700 IIC1NO

E IIC1N1 - 600 IBC1N2 ~ o OC1N3

110 ... 500 Cl o

400 "C 10 to) Q) 300 I/)

10 Oi: 200 .Q) -10

:E 100

O 75 81 88 94 102 109 116 123 130

Dias após emergência

Apêndice UI. Valores médios da matéria seca do grão (média de seis plantas) em cultivar de milho de ciclo normal (cl= XL380) e quatro níveis de nitrogênio. Piracicaba, SP. 1993.

76

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800

N 700 IIIC2NO E BC2N1 C, 600 - I!!IC2N2 o

trtl 500 OC2N3 ... C)

o "'C rtI (.)

ai 300 VI rtI

'i:: 200 'ai ..-rtI

::E 1

75 81 88 94 102 109 116 123

Dias após emergência

Apêndice IV. Valores médios da matéria seca do grão (média de seis plantas) em cultivar de milho de ciclo normal (c2 = BR20 1) e quatro níveis de nitrogênio. Piracicaba, SP. 1993.

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78

800

- 700 IIIC3NO N E BC3N1 :§

IlIC3N2 o

leu OC3N3 lo. Cl o

"'O eu u Q) VI eu o;:

'Q) ... eu ~

75 81

Dias após emergência

Apêndice V . Valores médios da matéria seca do grão (média de seis plantas) em cultivar de milho de ciclo superprecoce Cc3 = P3072) e quatro níveis de nitrogênio. Piracicaba, SP. 1993.