eventos híbridos
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Eventos Híbridos - Instituto AlaturTRANSCRIPT
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TRADUÇÃO:
EVENTOS HÍBRIDOS
Profissionais de eventos empregam tecnologias de eventos híbridos para compartilhar conteúdo, ideias e experiências com
participantes através de diversas localidades geográficas e fusos horários, mas muitos ainda se opõem às falhas tecnológicas
e o pontecial fim dos eventos presenciais.
Enquanto as preocupações tecnológicas são críveis, a pesquisa MPI mostra que ansiedades em volta da degeneração de
eventos presenciais são infundadas. Dados sugerem que o número de participantes aumenta ou se mantêm quando outras
audiências se juntam, já que a maior parte dos participantes prefere ir pessoalmente aos eventos.
Eventos híbridos ainda é uma mídia emergente, e a maioria dos profissionais em eventos ainda não tem experiência no
modelo, e aqueles que têm experiência em híbrido são mais propensos a exceder seus objetivos. Enquanto organizadores de
eventos continuam experimentando com eventos híbridos, eles encontram novas oportunidades – novos tipos de
hospitalidade e logística, bem como novos serviços de gestão de conteúdo.
Por Jenise Fryatt | Rosa Garriga Mora | Ruud
Janssen Richard John | Samuel J. Smith
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tiva (CSR) e sustentabilidade
não são consideradas como
fatores importantes em eventos
híbridos. Profissionais de even-
tos raramente usam CSR, ações
“verdes” ou sustentáveis como
justificativa para aumentar o uso
de eventos híbridos.
Profissionais de eventos acredi-
tam que eventos híbridos são
caros. Eles frequentemente
levantam a questão do preço, que
conflita com o potencial de
redução de custos. Existem
poucas indicações de que profis-
sionais de eventos estejam
pesando os custos totais de
produção contra despesas.
Eventos híbridos requerem
novas maneiras de apresentar
conteúdo e envolvimento. A
maior parte dos profissionais de
eventos desconhece os avanços
feitos por experts em e-learning
(aprendizado online) para aumen-
tar a efetividade do aprendizado
virtual.
Audiência remota normalmente
é posicionada negativamente
comparada à presencial. A
maioria dos que participa
remotamente o faz por algum
motivo negativo (tempo, custo).
Apenas 15% dizem ser uma
escolha positiva. Isso sugere que
essa forma de participação tem
conotações negativas, que audiên-
cia remota é uma experiência
menor e que promover encontros
remotos falha em refletir as
necessidades dos participantes
para quem elas poderiam ser uma
boa solução.
Formatos de eventos híbridos
Existem quatro formatos
principais de eventos híbridos. Enquanto 62% dos entrevistados
indicam que seus eventos
híbridos são simples transmissões
para participantes remotos, ainda
existem três tipos de eventos
híbridos – aqueles que a)
conectam escritórios remotos ao
evento principal, b) incluem
palestrantes remotos e c)
conectam múltiplos locais ao
estúdio de transmissão.
Não existe um modelo único
para eventos híbridos. Avanços
tecnológicos permitiram aos
profissionais serem criativos em
como configuram a audiência.
SAP, Cisco, TED e outros
combinaram participação remota
e experiências presenciais de
várias maneiras diferentes.
Eventos híbridos criam um
legado pós-evento. 50% dos
entrevistados dizem gravar o
conteúdo da conferência para
acesso sob demanda. Empresas
reconhecem o valor de compar-
tilhar conteúdo com pessoas que
não podem ir ao evento. “Eu acho
que um grande evento híbrido
deixa um ‘legado’. Isso significa
que a informação compartilhada e
trocara no evento é facilmente
acessada após.” – Um executivo
sênior de Convention Bureau.
Organizadores de eventos não
estão indo de encontro às
necessidades dos participantes. A maioria dos participantes
preferiria que a experiência de um
evento híbrido fosse similar a um
talk show ou outro formato
televisivo, mas os organizadores
de eventos produzem palestras
em formatos tradicionais.
Seleção do fornecedor de tecnologia
Tecnologia confiável é uma
preocupação para organizado-
res de eventos híbridos; parti-
cipantes estão mais preocupa-
dos com conteúdo atraente. Organizadores de eventos expe-
rimentam frustração com as
limitações tecnológicas dos even-
tos híbridos. E tecnologia é um
complemento para os participan-
tes, que dizem que conteúdo e
envolvimento são o mais impor-
tante.
Tecnologia é o item híbrido
mais caro. Os custos vêm em
forma de plataforma virtual,
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
Eventos híbridos
Eventos híbridos serão uma
parte importante do futuro do
setor. 70% dos respondentes
sentem que eventos híbridos serão
uma parte importante do futuro dos
eventos, embora análises revelem
que profissionais ainda estão se
tornando familiares com esse meio.
O movimento de eventos híbridos
não ganhou massa crítica. 50%
dos entrevistados nunca organiza-
ram um evento híbrido, e outros
25% nunca foram a um evento
híbrido ou ajudaram a organizar
um.
Tecnologia não é o único fator de
sucesso de um evento híbrido. Enquanto muitos profissionais
citam a tecnologia como uma
barreira para o sucesso de um
evento híbrido, outros também
apontam para pessoas, processos e
formatos. “Meu conselho é que a
tecnologia seja a última coisa a ser
decidida” – Lynn Randall, sócia
diretora na Randall Insights LLC.
Profissionais de eventos que
organizam eventos híbridos pre-
cisam reconhecer suas audiências
diversas, com necessidades dife-
rentes. Participantes no espaço
principal, outros assistindo em
locais e online, experimentam o
mesmo conteúdo de formas dife-
rentes. A maioria dos profissionais
de eventos ainda está tentando
entender esse conceito.
Começar com o fim em mente
aumenta significantemente o
sucesso de um evento híbrido. Empresas que pró-ativamente
inserem antecipadamente elemen-
tos híbridos geram resultados mais
fortes do que aquelas que inserem
componentes híbridos mais tarde
durante o processo. Essas empresas
veem os elementos híbridos como
uma forma de superar desafios
existentes em eventos presenciais. Responsabilidade social corpora-
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transmissão ao vivo, produção
audiovisual e serviços de internet.
Profissionais de eventos encon-
tram desafios na falta de padrão
dos preços para eventos híbridos. Eles enfatizam o quão desafiador é,
especialmente na primeira vez,
escolher fornecedores que aparen-
temente fornecem serviços que não
são comparáveis. Preços diferentes
torna mais difícil entender a
proposta dos fornecedores.
“Existem muitos fornecedores hoje
em dia e muitos preços. A pesquisa
para achar um fornecedor demora
muito e algumas dessas empresas
não conseguem justificar porque
estão cobrando preços tão altos se
comparados com seus concor-
rentes.” – Kimberly Patterson,
CTA, presidente da Destinations
Elements LLC.
A maior parte dos locais de
eventos não está equipada para
acomodar eventos híbridos. Os
organizadores de eventos destacam
a importância de usar um espaço
que tenha experiência em eventos
híbridos. Muitos locais têm poten-
cial, mas falta know-how para
abordar as questões essenciais
relativas à conectividade e
capacidade.
Eventos híbridos criam desafios
no processo de compra. Profissio-
nais de eventos geralmente terceiri-
zam tecnologia e fazem demandas
de conectividade cedo, antes de
saber as necessidades exatas, o que
significa que, às vezes, o contrato
com o espaço e provedores de
serviços não suporta suas necessi-
dades.
Montando uma equipe de evento
híbrido
Profissionais de eventos devem
ser familiares com tecnologia
relevante e experiência com
eventos híbridos. Eventos híbridos
é terreno novo para profissionais de
eventos, mas já existem pessoas e
empresas com expertise. Alguns
estão buscando referências em
outros setores, como televisão, para
trazer proficiência às suas
transmissões.
Profissionais reconhecem que
novas habilidades são necessá-
rias para realizar eventos
híbridos. Eles normalmente
citam conforto com tecnologia
em eventos e compreensão das
necessidades das audiências
remotas como áreas obrigatórias
de conhecimento.
Uma boa liderança é ainda mais
importante. Já que organizar um
evento híbrido é quase o equiva-
lente a organizar dois eventos,
profissionais do setor precisam se
esforçar mais para coordenar
equipe e parceiros, da produção
até gerentes dos espaços.
A curva de aprendizado para
eventos híbridos pode ser
íngreme. Algumas empresas
levam anos para perceberem os
benefícios do híbrido, apesar de
verem as vantagens imediatas.
Profissionais de eventos recebem
a maior parte de sua educação em
eventos híbridos dos fornecedo-
res, embora um aprendizado entre
pares possa encurtar a curva
consideravelmente.
Preparando conteúdo
Nem todo conteúdo apresen-
tado em eventos ao vivo é
apropriado para audiências
remotas. Profissionais de eventos
com experiência em criar eventos
híbridos dizem estar adaptando o
conteúdo do evento presencial às
necessidades da audiência remo-
ta, oferecendo, por exemplo,
sessões mais curtas. Organizado-
res híbridos normalmente procu-
ram reduzir os custos de produção
transmitindo apenas as sessões
mais populares. Outros limitam o
que será oferecido à audiência
remota como uma forma de
encorajar mais pessoas a partici-
parem do evento.
Participantes remotos preferem
conteúdos mais curtos. Dados de
respostas à pesquisa e especialis-
tas em e-learning sugerem que
sessões transmitidas não deve-
riam ser mais longas que 20
minutos.
Os eventos híbridos mais efica-
zes se parecem com shows de
TV. Profissionais enfatizam o uso
de entrevistas de rua, talk shows e
formato de jornal como meios
mais cativantes de passar
conteúdo do que um palestrante
atrás do pódio. Esses formatos
dão aos profissionais de eventos
novas ferramentas para desenhar
e passar conteúdo.
Muitos profissionais reconhe-
cem a necessidade de estar
envolvido na criação de con-
teúdo atraente, mas continuam
a passar a responsabilidade ao
“pessoal de conteúdo”. Profis-
sionais de eventos reconhecem a
necessidade de estarem mais
envolvidos no desenvolvimento e
entrega de conteúdo. No entanto,
quando perguntados sobre deci-
sões de conteúdo, muitos delegam
para pessoas que podem não
entender como as informações
precisam ser apresentadas em um
ambiente híbrido.
Audiências ao vivo e remotas
têm necessidades diferentes. Enquanto encontros híbridos
ainda estão no estágio de desen-
volvimento, está claro que todos
os stakeholders precisam ser
lembrados que audiências remo-
tas têm necessidades diferentes,
que precisam ser abordadas regu-
larmente. Como participantes
remotos podem perder alguns
aspectos emocionais e experi-
mentais do evento, profissionais
precisam procurar por novas
técnicas de garantir envolvi-
mento.
Desenvolvendo uma experiência
cativante para o usuário
Conteúdo atraente é mais
essencial do que os profissionais
de eventos pensam. Participantes
valorizam mais um conteúdo atra-
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ente do que os profissionais de
eventos. Como distrações são
infinitas para participantes virtuais,
o conteúdo precisa ser relevante e
entregue de forma cativante.
“Conteúdo é o que faz as pessoas
entrarem pela porta, engajamento é
o que as prende lá e faz com que
voltem para mais.” – Emilie Barta,
organizadora de eventos híbridos/
MC virtual.
Criar um sentimento de pertenci-
mento é importante para partici-
pantes remotos. Profissionais de
eventos e especialistas em e-
learning enfatizam os benefícios de
reconhecer a audiência virtual,
respondendo suas perguntas e até
fornecendo conteúdo exclusivo.
Alguns eventos híbridos de sucesso
também estão usando mestres de
cerimônias virtuais e facilitadores.
Preparando e treinando palestran-
tes
É mais importante treinar pales-
trantes para eventos híbridos do
que para eventos presenciais. Como o tempo de atenção dos
participantes remotos é mais curto,
por isso, palestrantes devem ser
mais cativantes. Precisam reconhe-
cer os participantes remotos e olhar
para a câmera. A perda de conexão
física exige que palestrantes
desenvolvam novas habilidades
para engajar. “A câmera é sua
amiga. Você deve cuidar disso e
lembrar que existem pessoas
interessadas em seu evento do
outro lado.” – Tony Lorenz,
fundador da bXb Online.
Canibalização do presencial
A canibalização é um mito. Considerando tempo e budget, par-
ticipantes ainda preferem encontros
presenciais.
Mas empresas continuam assus-
tadas. Aproximadamente 37% dos
profissionais de eventos enfrentam
ceticismo dos stakeholders que
pensam que o híbrido vai devorar
eventos presenciais, o que mostra a
necessidade de mais educação e
benchmarking.
Mensuração
Profissionais de eventos estão
mensurando eventos híbridos
da mesma forma que eventos
tradicionais. As métricas
incluem inputs (número de
espectadores, interação com redes
sociais) e satisfação dos partici-
pantes, ambas mais fáceis de
coletar online do que presen-
cialmente. No entanto, ferramen-
tas digitais permitem a coleta de
dados mais profundos que, se
usados eficazmente, pode facilitar
métricas mais voltadas a
resultados. “As pessoas ficam
presas em análises de cliques e
views. Bom, ótimo. Se seu maior
objetivo para o evento era
aumentar a lucratividade, cliques
e views não vão te ajudar a fazer
isso.” – Dannette Veale, engaja-
mento digital e estratégias tecno-
lógicas na Cisco.
É difícil entender os dados
comportamentais fornecidos
por fornecedores de platafor-
mas. Tudo que acontece em um
evento virtual é registrado, mas é
assustador conduzir uma análise
complexa nesses dados crus.
Departamentos de marketing
ligam os participantes a seu
sistema CRM para análise de
vendas. Empresas combinam
dados de seus participantes
virtuais e presenciais para repor-
tar contribuição para a lucrativi-
dade.
Algumas empresas usam even-
tos híbridos para obedecer a
requisitos legais, tributários e
financeiros. Alguns profissionais
veem o híbrido como a solução
para requisitos legais que abor-
dam acesso e transparência finan-
ceira. Esses são benefícios pode-
rosos que fornecedores não estão
promovendo eficazmente.
Principais impulsionadores in-
cluem alcance, envolvimento e
adaptação. 82% dos profissio-
nais de eventos com experiência
em híbrido dizem que seu
principal objetivo é expandir o
alcance da audiência e o
envolvimento e 58% procura
“expandir educação, retransmitir
um evento ou adaptar o
conteúdo”.
Existem disparidades entre
objetivos e custos perceptíveis. 93% dos profissionais alcançam
ou ultrapassam seus objetivos ao
organizar eventos híbridos. Ainda
assim, os stakeholders percebem
o elemento híbrido como caro.
Monetização e modelos de receita
Profissionais de eventos estão
tentando encontrar o melhor
modelo de receitas para eventos
híbridos. Tradicionalmente, os
profissionais cobram menos pela
participação híbrida, pois
acreditam que participantes
online estão perdendo um
elemento vital. Pesquisas indicam
que organizadores de eventos
estão tentando determinar a
proposição de valor certa para
seus eventos híbridos. Eles estão
tentando diferentes fórmulas, de
oferecer todo o conteúdo de graça
a cobrar por uso sob demanda ou
por inscrição no evento.
Profissionais de eventos preci-
sam de mais informações sobre
oportunidades de patrocínio
para eventos híbridos. Eles não
estão cientes da alameda
adicional de patrocinadores que
eventos híbridos criam. Apenas
18% acreditam que a porção
virtual oferece novas oportuni-
dades de patrocínio, e somente
30% sente que patrocinadores
existentes irão abraçar a nova
plataforma. Muitos outros respon-
deram “Não se aplica”.
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baseado na web no qual documentos e
planilhas podem ser criados, editados
e armazenados online.
Pod: Um grupo de participantes de
eventos híbridos que se reúne e parti-
cipa remotamente.
Skype: Um software que permite
usuários fazerem ligações de voz ou
chats de vídeo pela internet.
Streaming: A transmissão de dados
(vídeo, áudio, slides) através de uma
rede de computadores como uma
corrente continua.
Síncrono: Uma troca de informações
que acontece em tempo real.
OS RESULTADOS
Finalmente, todos os eventos irão se
adaptar às plataformas híbridas, de
acordo com a maioria dos profissio-
nais de eventos. Daqueles que organi-
zam eventos híbridos, 66% diz que
menos de um quarto de seus eventos
são híbridos. Apenas 2,5% dizem que
a maioria (75%) de seus eventos é
híbrido. Aqueles que abraçam a
tecnologia optam por eventos básicos,
como webinars com elementos ao
vivo.
Os 10% de respondentes que descre-
METODOLOGIA
Um time de pesquisadores na Europa e
América do Norte conduziu uma
pesquisa de janeiro a maio de 2012
usando tecnologia virtual através de
nove fusos horários, durante eventos
presenciais e híbridos, através de
tecnologias incluindo Skype, Central
Desktop, Google Docs e Dropbox.
A pesquisa inicial usou uma ferramen-
ta web customizada e foi enviada aos
membros MPI e para uma base de
dados do apoiador da pesquisa, Sonic
Foundry. Essa base totalizava 55 mil
contatos e gerou 1.794 respostas de um
mix de compradores, fornecedores,
educadores, especialistas em tecnolo-
gia e estudantes. A maior parte das
respostas (90%) vieram da América do
Norte.
Os pesquisadores também realizaram e
gravaram entrevistas pessoais uma a
uma com 37 profissionais de eventos,
fornecedores de tecnologia e consul-
tores. Algumas dessas entrevistas
fizeram parte da pesquisa primaria, e
outras clarearam as respostas à
pesquisa.
DEFINIÇÕES
Assíncrono: Uma troca de informa-
ções que não ocorre em tempo real.
Participantes podem interagir a qual-
quer momento.
Audience Response System (ARS): Sistema de resposta da audiência. Uma
ferramenta que cria interatividade
entre apresentadores e suas audiências.
Sistemas para plateias presenciais
combina equipamentos wireless com
software de apresentação, e sistemas
para plateias remotas podem usar
telefones ou votação pela web.
Catalogo: Para fornecedores de
streaming, catálogos listam sessões/
palestras capturadas que os participan-
tes podem ver sob demanda.
Central Desktop: Desktop central.
Um site habilitado para software de
colaboração social e compartilhamento
de arquivos.
Google Docs: Um aplicativo gratuito
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vem seus eventos como “outros”
podem ter dificuldades em entender a
definição de um evento híbrido. A
confusão sobre elementos chave apre-
senta obstáculos adicionais para
profissionais, stakeholders e partici-
pantes.
Quais são seus objetivos para pro-
duzir eventos híbridos? Profissionais
de eventos estão cientes das oportuni-dades que eventos híbridos propor-
cionam. A grande maioria dos respon-
dentes cita audiência crescente e com-
prometimento como seus objetivos
principais. Educação expandida, re-
transmissões e conteúdo sob demanda
são altos entre os objetivos secun-
dários. 40% procuram expandir a vida
do evento presencial. Outros 24%
dizem que seu objetivo é “gerar mais
receita”.
Respondentes mencionaram outros
impulsionadores chave – barreiras de
viagens, captura de conteúdo, econo-
mia, “demanda do cliente”, todos que
poderiam, por sua vez, ser impulsio-
nados por fatores como acessibilidade,
cortes do budget ou sustentabilidade.
Alguns profissionais veem o híbrido
como uma solução para obter benefí-
cios tributários e satisfazer requeri-
mentos legislativos e abordar transpa-
cos e a afirmação de que alcançam
seus objetivos, profissionais de
eventos ainda veem eventos híbridos
como caros. Uma tendência de
procurar o departamento de TI por
informação pode exacerbar isso.
Outras preocupações incluem menos
suporte de patrocinadores, percepção
dos consumidores, aprendizado inefi-
ciente e palestrantes relutantes
(sessões webcast).
Apenas 18% dos profissionais acredi-
tam que plataformas virtuais oferecem
novas oportunidades de patrocínio, e
30% sentem que patrocinadores
existentes vão abraçá-las – mas muitos
pensam que isso não se aplica.
Ainda assim, quase todas as empresas
“virando híbridas” têm a oportunidade
de explorar novas oportunidades de
patrocínio.
Quanto você cobra pela partici-
pação em seu evento híbrido? Mais
da metade (58%) dos profissionais
cobram por seus eventos híbridos. Os
que cobram, dividem-se mais ou
menos igualmente em termos de preço
rência.
Apenas um profissional de eventos fez
referência aos “estilos de aprendiza-
gem”, o que pode ser visto como
indicativa da discrepância entre orga-
nização e conteúdo do evento.
Agências e organizações sem fins
lucrativos responderam mais frequen-
temente que seus objetivos são gerar
receita adicional ou se igualar aos
concorrentes. Profissionais com gran-
de proporção de eventos híbridos em
seus portfólios tendem a identifi-
carem “estender a vida de um evento
presencial” como objetivo chave. No
total, 93% dos profissionais afirmam
que eles “alcançam a maior parte ou
todos ou superam seus objetivos
quando organizando eventos híbri-
dos.”.
Que barreiras eles encontram
quando implementam eventos híbri-
dos? Profissionais têm problemas para
vender o case de eventos híbridos a
seus líderes. Isso pode indicar uma
necessidade por mais educação e
assistência de fornecedores de tecno-
logia para eventos híbridos e associa-
ções do setor.
Apesar dos impulsionadores econômi-
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na comparação com eventos presen-
ciais.
Formas de transmissão que
participantes gostam versus aquelas
que os profissionais utilizam. Tanto
profissionais quanto participantes
identificaram “talk show” como o
formato mais eficiente e desejado. Os
profissionais de eventos veem as
palestras virtuais como o menos
efetivo, mesmo sendo o segundo
formato mais popular. Essa
desconexão pode ser devido ao grau
de familiaridade (por experiência em
eventos ou um ambiente de
aprendizado anterior) ou porque essa
abordagem é vista como uma das
formas de eventos híbridos mais
simples, econômicas e confiáveis
tecnologicamente. Profissionais de
eventos também podem se ver presos
às preocupações dos stakeholders e as
necessidades dos participantes.
Qual dessas técnicas é a mais
eficiente para assegurar o envolvi-
mento da plateia híbrida? A adoção
de eventos híbridos requer que o papel
do organizador de eventos evolua para
incluir a familiaridade tanto com
tecnologia digital quanto criação de
conteúdo; apenas fornecer logística
não é mais o suficiente. E deixar que o
TI controle a agenda tecnológica não é
a solução. Seu papel deve ser garantir
compatibilidade e oferecer o suporte
necessário.
Na verdade, organizadores de eventos
parecem depender demais de profis-
sionais de TI, pois tem medo que a
tecnologia seja, de certa maneira,
altamente complexa. Na realidade, os
últimos anos viram avanços
tecnológicos gigantes e reduções
substanciais de preço, juntamente com
uma superabundância de fornecedores
hábeis e sistemas confiáveis e fáceis
de usar.
Tanto essa pesquisa quanto a pesquisa
da MPI em eventos virtuais
(www.mpiweb.org/virtual) mostram
que profissionais recebem treinamento
e conhecimento de fornecedores, e não
fontes independentes. A falta de
conhecimento pode levar profissionais
de eventos a favorecerem fornecedores
de tecnologia como as figuras mais
importantes em seus eventos híbridos.
Entrevistas sugerem que, como
produtores de eventos têm mais
familiaridade com produções de
grande porte, eles ficam mais confor-
táveis quando identificam a equipe de
suporte mais necessária para produzir
eventos híbridos de sucesso.
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Como você mede a eficácia de seu
evento híbrido? Profissionais enten-
dem tanto a importância do ROI e a
capacidade de oportunidades de acesso
web-based para assegurar métricas
valiosas. No entanto, ainda existe
confiança nos questionários tradi-
cionais que são enviesados para
permitir aos organizadores medir o
sucesso de sua logística, mais do que o
sucesso dos objetivos do evento.
De que tipo de eventos híbridos você
participou virtualmente? Apenas
uma minoria de profissionais de
eventos já participou de eventos
híbridos complexos (o contrário de
webinars,/webcasts). No entanto, um
grande número reconhece que a
necessidade de um mestre de cerimô-
nias virtual versus um apresentador
“tradicional” é promissora.
Profissionais de eventos dizem que a
necessidade de um bom conteúdo,
interação e assistência de um mestre
de cerimônias hábil são coisas suma-
rias. Mas quando retornam ao dia a
dia, eles muitas vezes falham em
vender isso para clientes ou stake-
holders.
Porque você participou de um
evento virtual ao invés de
presencial? Para participantes, os
motivos principais para a participação
remota são normalmente transmitidos
em termos negativos, como custos,
falta de tempo, falta de autorização e
os rigores da viagem. Menos de um
em cinco optou como sua preferência.
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Mediasite Events é um líder de mercado para conferências webcasting, eventos híbridos e
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nossos técnicos especialistas fornecem experiência de webcasting de alta qualidade para
empresas que procuram complementar seus eventos transmitindo-o para espectadores em
qualquer computador, tablet ou equipamento mobile. A Mediasite Events capacita profissionais
de eventos para alcançarem novas plateias, construir arquivos instantâneos de apresentações em
vídeo e explorar novas receitas online. Visite www.events.sonicfoundry.com para saber mais.
TNOC|The New Objective Collective traz ideias para a nossa vida, usando comunicação
digital ao vivo. TNOC foi fundada em março de 2009 na Holanda para oferecer gestão inovativa
de comunidades e serviços de Professional Conference Organizer (PCO – Organizadores
Profissionais de Conferências) para eventos ao vivo, híbridos e virtuais. Os colaboradores da
Collective utilizam técnicas modernas para fornecer serviços focados em objetivos. Os projetos
são gerenciados em espaços online de colaboração, permitindo que equipes espalhadas
geograficamente e sua cadeia de fornecedores, cada qual com um nicho de especialidade,
colaborem. Sempre que possível, a Collective usa métodos de código aberto (open source) e
parcerias inovadoras para deliberar e fornecer experiências ao vivo e digital para corporações,
associações e comunidades open source.
Interactive Meeting Technology, LLC é uma consultoria em tecnologia para eventos que cria
experiências digitais interativas que transformam a plateia em participantes ativos. Ela ajuda
seus clientes a desenvolverem estratégias em volta de suas iniciativas digitais. Então, traz sua
visão à vida. A empresa trabalha com eventos web, mobile, social, digitais e híbridos.
The Meeting Support Institute é uma associação para empresas e indivíduos com produtos ou
serviços do lado do conteúdo dos eventos, oferecendo uma vasta gama de ferramentas de arte à
tecnologia, áudio visual à facilitação, conhecimento à ciência. Seu objetivo é ajudar
profissionais a desenharem o conteúdo dos eventos. O instituto informa e educa sobre
ferramentas disponíveis no mercado através de sua base de conhecimento, apresentações,
jantares e conferências. Aqui, fornecedores e clientes se conhecem.
The University of Derby Corporate é a divisão de treinamento e desenvolvimento corporativo
da Univerity of Derby. A escola trabalha com uma grande variedade de empresas para entregar
programas de estudos baseados em trabalho e qualificações aprovadas que melhoram
capacidades chave, como serviço, inovação, liderança e resolução de problemas.
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OS AUTORES
Jenise Fryatt
Fryatt tem experiência em jornalismo e comunicações e mais de 20 anos em eventos como a co-
proprietária da empresa americana de audiovisual Icon Presentations. Uma blogueira ávida do
setor, consultora em mídias sociais e ex-gestora de comunidades para a Engage365.org, Fryatt
também tem vasta experiência em liderar discussões virtuais, criar e distribuir conteúdo online e
estudar as experiências de participação em eventos virtuais.
Ruud W. Janssen, CMM
O nômade digital Ruud Janssen, CMM, é um especialista em colaboração e novas mídias, além
de palestrante e instrutor. Com um passado sólido em organização profissional de eventos e
marketing de hospitalidade, tem curiosidade e apetite por slow food e mídias rápidas. Vivendo
na Basiléia, Suíça, ele é o fundador da TNOC.ch, um coletivo não convencional de marketing,
especializado na elaboração de experiências ao vivo, híbridas e virtuais para membros
internacionais de organizações. Ele também é fundador e curador do TEDx e co-fundador do
Event Camp Europe.
Richard John
Graduado em desenvolvimento da força de trabalho pela Universidade de Derby, John trás
perspectiva acadêmica ao projeto. A universidade faz um simulador de eventos virtuais, o eAPL
(Accreditation of Prior Learning – Reconhecimento de estudos anteriores) e um corpo de
pesquisa disponível à equipe. John é diretor de curso para o Chartered Institute of Marketing e
um professor convidado em programas de gestão de eventos em universidades no Reino Unido
e Alemanha. Seus artigos sobre comunicação presencial apareceram em mais de 50 revistas, e
ele é colunista regular de várias revistas MICE.
Rosa Garriga Mora
Rosa é consultora em ROI para eventos e trabalha como gestora de marketing e mídias no
Evento ROI Institute. Ela é mestre em gestão de eventos internacionais pela Universidade de
Stenden, na Holanda e pela London Metropolitan University. Ela é certified meeting architect e
editora do livro The Tweeting Meeting (O evento tuitador). Atualmente vive em Barcelona,
Espanha, onde também trabalha em projetos relacionados a meeting design.
Samuel J. Smith
Smith é um líder de ideias, palestrante e inovador ganhador de prêmios em inovação e
tecnologia para eventos. Em 2011, a revista BizBash o nomeou como uma das pessoas mais
inovadoras no setor de eventos. Em 2010, Smith co-fundou a Event Camp Twin Cities, um
laboratório de inovação para eventos que reescreveu as regras de engajamento dos participantes
em eventos híbridos. Smith é jurado da premiação anual EIBTM Worldwide Event Technologi
Watch Awards, em Barcelona, Espanha.
STAFF MPI
Marj Atkinson, gerente de pesquisas.
Jessie States, editora, setor de eventos.
Jason Judy, designer gráfico.
1
Meeting Professionals International
Headquarters
3030 LBJ Freeway, Suite 1700
Dallas,TX 75234-2759
Tel +1-972-702-3000
Fax -1-972-702-3089
Europe/Africa
28, Rue Henri VII
L-1725 Luxenbourg
Grand Duchy of Luxenbourg
Tel +352-2610-3610
Fax +352-2687-6343
Middle East
PC5 Offices
Education City,
Doha, Qatar
Tel +974-454-8000
Fax +974-454-8047
Canada
6519-B Mississauga Road
Mississagua, Ontario
L5N 1A6
Canada
Tel +905-286-4807
Fax +905-567-7191
Sobre a MPI Foundation
A MPI Foundation está comprometida a trazer visão e prosperidade para a comunidade global
de eventos investindo em iniciativas orientadas por resultados que moldam o futuro e trazem
sucesso para a comunidade de eventos. Para mais informações, visite www.mpifoundation.org.
Sobre a MPI
A entidade funciona desde o final da década de 1970 e, atualmente, está em operação em 65
países e tem mais de 20 mil associados. Procura agregar representantes de toda a cadeia
produtiva envolvida na preparação de um evento e, principalmente, ser um polo disseminador
de conhecimento e boas práticas no mercado. “Todos têm a ganhar com a chegada da MPI no
país. Empresas, agências especializadas, profissionais de marketing, gestores de viagens e de
eventos, entre outros, vão poder saber em primeira mão quais são as tendências do setor e como
tornar um evento ainda mais produtivo.”, diz Ricardo Ferreira, um dos membros fundadores da
MPI no Brasil e sócio da Alatur, uma das maiores agências de viagens corporativas do país.
Recursos e oportunidades valiosas para todos os mercados
Desenvolvimento profissional para melhorar sua carreira
Oportunidades comerciais no mercado de compradores e fornecedores
Inclusão de novos profissionais
A MPI possibilita crescimento profissional por meio de recursos estratégicos e metodologias
específicas a partir de grandes conferências educativas em âmbito regional, nacional e
internacional.
MPI no Brasil
Nos últimos anos, a MPI recebeu membros brasileiros de forma esporádica. A partir de 2006,
inicia-se a participação mais efetiva, com a presença de um membro – Ricardo Ferreira – na
conferência global, número que passou a três em 2007. Nesse mesmo ano ocorreram iniciativas
mais organizadas para a constituição do capítulo brasileiro: em 29 de março houve uma
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apresentação sobre a entidade e uma palestra de Jack Phillips, autor do livro Providing the value
of meetings and events – how and why to measure ROI. Oito novos membros se inscreveram e,
com Ferreira, constituíram o grupo de voluntários para trabalhar em prol da entidade.
Realizaram-se reuniões bimensais que resultaram num plano de ações para a divulgação da
entidade no mercado brasileiro: tradução do livro sobre ROI, realização de pesquisa sobre o uso
estratégico de eventos nas empresas brasileiras e proposta para um evento em março de 2008.
Alinhado à missão e à visão da MPI, o Brazil Chapter objetiva tornar bem sucedidos os
profissionais brasileiros, por intermédio da construção de conexões entre pessoas e
conhecimentos/ideias, relacionamentos e mercados, numa via de mão dupla com o organismo
internacional.
MPI Brazil Chapter é entidade legalmente constituída no Brasil, criada em novembro de 2007,
com sede em São Paulo.