competiÇÃo fiscal: uma visÃo geral introdutÓria do contexto internacional sergio prado - unicamp

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COMPETIÇÃO FISCAL: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP Sergio Prado - UNICAMP

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Page 1: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

COMPETIÇÃO FISCAL:COMPETIÇÃO FISCAL:UMA VISÃO GERAL UMA VISÃO GERAL

INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONALINTERNACIONAL

Sergio Prado - UNICAMPSergio Prado - UNICAMP

Page 2: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Competição Competição fiscal fiscal entre governosentre governos através do gastoatravés do gasto

Estrutura orçamento (infra Estrutura orçamento (infra versus versus bem estar)bem estar)

Gastos seletivosGastos seletivos Através da tributação Através da tributação

Nível tributação (tax competition)Nível tributação (tax competition)benefíciosbenefícios seletivos ( seletivos (state aidstate aid))

Através da regulaçãoAtravés da regulação

Page 3: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Competição Competição fiscal fiscal entre governosentre governos

• Competição entre países Competição entre países

• competição entre jurisdições competição entre jurisdições de um paísde um país

• Competição vertical x horizontalCompetição vertical x horizontal

• Vertical: sobre bases tributárias Vertical: sobre bases tributárias comunscomuns

Page 4: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

O contexto duas últimas décadasO contexto duas últimas décadas

Globalização – eliminação tendencial Globalização – eliminação tendencial de barreiras ao movimento de capital de barreiras ao movimento de capital e mercadoriase mercadorias

Flexibilização da produção – menores Flexibilização da produção – menores custos de mobilidadecustos de mobilidade

divisão internacional da produçãodivisão internacional da produção Fortalecimento concepções Fortalecimento concepções

neoliberaisneoliberais

Page 5: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Tendências recentes: Tendências recentes:

Globalização >>>>> fragilização governos Globalização >>>>> fragilização governos centrais.centrais.

= = redução importância das políticas de redução importância das políticas de desenvolvimento centralmente desenvolvimento centralmente conduzidasconduzidas

++ Processos de descentralização tributária e Processos de descentralização tributária e

orçamentária. orçamentária.

= ampliação da autonomia= ampliação da autonomia

Page 6: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

A visão neoliberal da competiçãoA visão neoliberal da competição Tiebout e o modelo da competição na federação: Tiebout e o modelo da competição na federação:

competição por cidadãoscompetição por cidadãos Competição nos tributos e nos serviçosCompetição nos tributos e nos serviços Cidadãos “votam com os pés”Cidadãos “votam com os pés” Especialização e otimização na adequação de Especialização e otimização na adequação de

tributos e encargostributos e encargos ““Federalismo competitivo” ou “market preserving Federalismo competitivo” ou “market preserving

federalism”federalism” Competição como instrumento de eficiência no Competição como instrumento de eficiência no

gasto públicogasto público Competição como mecanismo de restrição aos Competição como mecanismo de restrição aos

governos nacionaisgovernos nacionais

Page 7: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Políticas de Desenvolvimento são Políticas de Desenvolvimento são intrinsecamente competitivas?intrinsecamente competitivas?

Sim. Todos os governos, em princípio, estão Sim. Todos os governos, em princípio, estão sempre competindo pela localização do sempre competindo pela localização do capital e da riqueza. Sempre que se monta capital e da riqueza. Sempre que se monta um programa de desenvolvimento, há um programa de desenvolvimento, há competição.competição.

Em tempos de globalização, mais ainda, Em tempos de globalização, mais ainda, competição é inerente à ações dos competição é inerente à ações dos governos. governos.

Page 8: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Um critério de avaliação:Um critério de avaliação: PD são competitivas quando há interação PD são competitivas quando há interação

estratégica: a ação de cada participante estratégica: a ação de cada participante depende da ação dos outros, cada um depende da ação dos outros, cada um reage ao que o outro faz.reage ao que o outro faz.

Na realidade, sempre há, Na realidade, sempre há, em algum grauem algum grau, , interação estratégica.interação estratégica.

““Guerras fiscais” podem ser definidas Guerras fiscais” podem ser definidas como situações onde as PD se tornam como situações onde as PD se tornam fortemente interativas, ou seja, um grau fortemente interativas, ou seja, um grau mais intenso da interação estratégica que mais intenso da interação estratégica que existe o tempo todo. existe o tempo todo.

Page 9: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Toda competição se manifesta em PD?Toda competição se manifesta em PD?

1)1) induzir alterações na alocação induzir alterações na alocação espacial do investimento privado .espacial do investimento privado .• Deslocamento de plantasDeslocamento de plantas

• Novos investimentosNovos investimentos 2) interferir no processo de 2) interferir no processo de

competição de mercado entre competição de mercado entre empresas e setoresempresas e setores

Page 10: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Três formas básicas de competiçãoTrês formas básicas de competição 1) “Competição” (?) sistêmica 1) “Competição” (?) sistêmica

Orçamento/gasto – infraestrutura social e Orçamento/gasto – infraestrutura social e econômica, qualificação MDOeconômica, qualificação MDO

2) competição por nível de tributação2) competição por nível de tributação Basicamente entre paísesBasicamente entre países Instrumento básico: Imp. Renda PJInstrumento básico: Imp. Renda PJ Alíquotas uniformes na jurisdiçãoAlíquotas uniformes na jurisdição

3) Competição por benefícios seletivos3) Competição por benefícios seletivos Abatimentos/diferimentos tributários, Abatimentos/diferimentos tributários,

doações, subsídios creditícios, etcdoações, subsídios creditícios, etc Setorial ou individualSetorial ou individual

Page 11: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

1)Competição por nível de tributação1)Competição por nível de tributação

Fenômeno recorrente desde os 50’s. Fenômeno recorrente desde os 50’s. Acirramento a partir dos 80’sAcirramento a partir dos 80’s

Instrumento básico: alíquotas de IRPJInstrumento básico: alíquotas de IRPJ Constatações: Constatações:

convergência nível tributaçãoconvergência nível tributação Redução tributação fatores móveisRedução tributação fatores móveis

• 1980-2001 taxas efetivas1980-2001 taxas efetivas• Trab. Assalariado - 35% p/ 42%Trab. Assalariado - 35% p/ 42%• Capital e Emprego autônomo - 42% p/ 37% Capital e Emprego autônomo - 42% p/ 37%

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Polêmica:Polêmica:““race to the botton” (corrida para o race to the botton” (corrida para o

fundo)fundo) versusversus

Complô das economias desenvolvidas Complô das economias desenvolvidas contra mercados emergentescontra mercados emergentes

Page 17: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

A inovação recente: A inovação recente: flat taxflat tax Fundamentos do modelo idealFundamentos do modelo ideal

curva de Lafercurva de Lafer Alíquota única para IR, no máximo umaAlíquota única para IR, no máximo uma para individual outra para corporativopara individual outra para corporativo Eliminação de todos os abatimentosEliminação de todos os abatimentos Salários, ordenados e bens- IRPFSalários, ordenados e bens- IRPF Juros, lucros e dividendos no IRPJJuros, lucros e dividendos no IRPJ Ampla isenção para baixa rendaAmpla isenção para baixa renda Isenção total investimento: imp. consumo Isenção total investimento: imp. consumo

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Países que utilizamPaíses que utilizam

Hong Kong – 1947Hong Kong – 1947 Russia – 2001Russia – 2001 EstoniaEstonia LituaniaLituania ServiaServia UcraniaUcrania SlovakiaSlovakia

Page 20: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

OCDE – posição crítica e medidasOCDE – posição crítica e medidas

Code of Conduct 1997Code of Conduct 1997

• Não-punitivo, acordo políticoNão-punitivo, acordo político

• Dificuldade: tributação direta é Dificuldade: tributação direta é “assunto nacional”“assunto nacional”

System Information ExchangeSystem Information Exchange

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2)Competição por benefícios seletivos2)Competição por benefícios seletivos Competição por benefícios que não são acessíveis Competição por benefícios que não são acessíveis

a todos os agentes na jurisdiçãoa todos os agentes na jurisdição SetoriaisSetoriais IndividuaisIndividuais

Instrumentos :Instrumentos : GrantsGrants Gastos infraestrutura dedicadaGastos infraestrutura dedicada Benefícios tributáriosBenefícios tributários Reserva mercado; política preçosReserva mercado; política preços

Arranjos:Arranjos: Programas regularesProgramas regulares ““operações especiais”operações especiais”

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CUSTO ORÇAMENTÁRIO LÍQUIDO DA AJUDA A INDÚSTRIA - 0CDE

VALOR PERCENTAGEMUS$ BILHÕES PRODUTO INDUST.

1898 39 1,151990 44,5 1,191991 54,3 1,411992 51,6 1,271993 49,3 1,23

Programas regulares na OCDEProgramas regulares na OCDE

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PROGRAMAS DE APOIO À INDUSTRIA - 0CDE 1990-1992

PERCENTAGENS DO VALOR TOTAL no. Pgrs 1990 1991 1992

Setorial 147 11,1 10,7 10,1R&D 269 17,7 16,8 19,3Regional 213 22,1 25,9 28,8Investimento 149 6,4 5,1 4,7PME 359 13,5 8 9,1Trabalho 113 5,4 5,1 4,8Exportação 119 20,2 24,7 19,7outros:crises,energia,ambiente 183 3,6 3,7 3,5

1552 100 100 100VALOR US$ MI 44.459,60 54.283,80 51.579,60

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AJUDA A INDÚSTRIA - OCDEPROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONALCOMPOSIÇÃO POR TIPO DE INSTRUMENTO

1990 1991 1992GRANTS 36,9 49,1 51,4EMPRESTIMOS 0,5 0,3 0,2

GARANTIA 3,7 1,9 1,7

PARTIC. CAPITAL 0,1 0 0

BENEF.TRIBUTÁRIO 36,3 30,7 29,7

OUTROS 22,5 18 17

100 100 100

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Operações fiscais especiaisOperações fiscais especiais 1996 GM US$ 500 mi na Asia1996 GM US$ 500 mi na Asia• Filipinas oferece:Filipinas oferece:• Oito anos de Oito anos de tax holidaytax holiday• 5% único em lugar de outros impostos5% único em lugar de outros impostos• duty free duty free para maquinas e equipamentos para maquinas e equipamentos• Subsídios para treinar 5000 empregadosSubsídios para treinar 5000 empregados Tailândia respondeTailândia responde dando dando tudo isso mais tudo isso mais

100% devolução do gasto em matérias 100% devolução do gasto em matérias primas.primas.

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CANON – 300 EMPREGOS FilipinasCANON – 300 EMPREGOS Filipinas Principal incentivo: oito anos Principal incentivo: oito anos tax holidaytax holiday

Vietnã cobre, com dez anos de Vietnã cobre, com dez anos de tax tax holidays, holidays, o que não é permitido pela lei o que não é permitido pela lei filipina. filipina.

Operações fiscais especiaisOperações fiscais especiais

Page 27: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Operações fiscais especiaisOperações fiscais especiais

FORD retorna a Filipinas 1998, consegue FORD retorna a Filipinas 1998, consegue alavancar altos incentivos:alavancar altos incentivos: 5% IR bruto em lugar de todos os impostos5% IR bruto em lugar de todos os impostos Isenção de IVA máquinas e equipamentosIsenção de IVA máquinas e equipamentos Redução tributária sobre treinamento MDORedução tributária sobre treinamento MDO

GM e CRHYSLER imediatamente declaram intenção GM e CRHYSLER imediatamente declaram intenção de entrar, DESDE QUE SEJA OFERECIDO O de entrar, DESDE QUE SEJA OFERECIDO O MESMO.MESMO.

Page 28: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Operações fiscais especiaisOperações fiscais especiais USA - firmas ameaçando deixar Manhattan, indo para USA - firmas ameaçando deixar Manhattan, indo para

New Jersey, com incentivos. Prefeitura NY reage New Jersey, com incentivos. Prefeitura NY reage oferecendo benefícios.oferecendo benefícios. NBC – US$ 100 MILHÕESNBC – US$ 100 MILHÕES DREXCEL – US$ 85 MILHÕESDREXCEL – US$ 85 MILHÕES CITICORP – US$ 97 MILHÕESCITICORP – US$ 97 MILHÕES CHASE MANHATTAN – US$ 235 MICHASE MANHATTAN – US$ 235 MI NY MERC. EXCHANGE – US$ 180 MINY MERC. EXCHANGE – US$ 180 MI

TOTAL INCENTIVOS PAGOS POR NOVA YORK, TOTAL INCENTIVOS PAGOS POR NOVA YORK, APENAS PARA MANTER EMPRESAS ONDE ELAS APENAS PARA MANTER EMPRESAS ONDE ELAS ESTÃO: APROX. 2 BILHÕESESTÃO: APROX. 2 BILHÕES

Page 29: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Operações fiscais especiaisOperações fiscais especiais USA – projeto PFIZER em MichiganUSA – projeto PFIZER em Michigan Valor: US$ 600 milhõesValor: US$ 600 milhões Incentivos: US$ 85 milhõesIncentivos: US$ 85 milhões

Page 30: COMPETIÇÃO FISCAL: UMA VISÃO GERAL INTRODUTÓRIA DO CONTEXTO INTERNACIONAL Sergio Prado - UNICAMP

Operações fiscais especiaisOperações fiscais especiais Inglaterra (2000) NISSAN ameaça retirar fábrica de Inglaterra (2000) NISSAN ameaça retirar fábrica de

Sunderland (produção do MICRA), anunciando em Sunderland (produção do MICRA), anunciando em vários jornais.vários jornais. NISSAN concorda em ficar, contra um NISSAN concorda em ficar, contra um grantgrant de $58 milhões de $58 milhões

Inglaterra (1996) HYUNDAI recebe $190.000 por Inglaterra (1996) HYUNDAI recebe $190.000 por emprego gerado, para investimento $5 bi. emprego gerado, para investimento $5 bi.

Portugal (1991) pagou $ 680 milhões mais benefícios de Portugal (1991) pagou $ 680 milhões mais benefícios de infra por um investimento de $3,8 bilhões de Ford e VW.infra por um investimento de $3,8 bilhões de Ford e VW.

Alemanha – Dresden $500 milhões por investimento Alemanha – Dresden $500 milhões por investimento AMD (chips) de $1,9 bi. AMD (chips) de $1,9 bi.

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ALTERNATIVAS PARA ENFRENTARALTERNATIVAS PARA ENFRENTAR

1) TRANSPARÊNCIA1) TRANSPARÊNCIA EXPLICITA CUSTO DA POLÍTICAEXPLICITA CUSTO DA POLÍTICA ELIMINA PARTE DO PODER DE ELIMINA PARTE DO PODER DE

BARGANHA DAS EMPRESASBARGANHA DAS EMPRESAS REDUZ ESPAÇO PARA CORRUPÇÃOREDUZ ESPAÇO PARA CORRUPÇÃO CUSTO ALTO DE MANUTENÇÃOCUSTO ALTO DE MANUTENÇÃO DIFICULDADES DE AVALIAÇÃO OBJETIVADIFICULDADES DE AVALIAÇÃO OBJETIVA

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2) 2) Cooperação horizontal entre governos: Cooperação horizontal entre governos: estabelecimento de regras e limitesestabelecimento de regras e limites Tamanho dos benefícios Tamanho dos benefícios Restrição geográficaRestrição geográfica TipoTipo de instrumento (maus x aceitáveis)de instrumento (maus x aceitáveis)

Problemas da cooperação horizontal:Problemas da cooperação horizontal: Dificuldades de monitoramentoDificuldades de monitoramento Dificuldades na avaliação dos incentivosDificuldades na avaliação dos incentivos Multiplicidade de formasMultiplicidade de formas

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3) 3) Controle por nível de governo superiorControle por nível de governo superior experiência de controle central na EUexperiência de controle central na EU

Enfoque de limites à dimensão dos Enfoque de limites à dimensão dos benefícios: algum sucesso benefícios: algum sucesso

Restrição:Restrição: Comunidade não controla sistemas Comunidade não controla sistemas

tributários, apenas incentivos e tributários, apenas incentivos e benefícios.benefícios.

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FIMFIM