como montar uma produção de plantas e flores ornamentais

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  • 7/24/2019 Como Montar Uma Produo de Plantas e Flores Ornamentais

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    Como montaruma produo deplantas e floresornamentais

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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    Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Admin istrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Maria Angela Soares Lopes

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.

    www.staffart.com.br

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s/

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localizao ...........................................................................................................................................

    34. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    45. Estrutura ...............................................................................................................................................

    56. Pessoal .................................................................................................................................................

    67. Equipamentos .......................................................................................................................................

    78. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    89. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1010. Automao ..........................................................................................................................................

    1011. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    1112. Investimento ........................................................................................................................................

    1113. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1314. Custos .................................................................................................................................................

    1515. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1516. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1617. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1718. Eventos ...............................................................................................................................................

    1819. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1920. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    2421. Glossrio .............................................................................................................................................

    2422. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    2523. Caractersticas ....................................................................................................................................

    2624. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    2725. Fonte ...................................................................................................................................................

    2726. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s/

    Sumrio

    2727. Solues Sebrae .................................................................................................................................

    2728. Sites teis ...........................................................................................................................................

    2729. URL .....................................................................................................................................................

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    Apresentao/Apresentao

    1. ApresentaoMercado de grande potencial de crescimento no Brasil, com novos plos geogrficosregionais de produo, aumento das exportaes e do consumo interno.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo de

    negcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    O agronegcio de flores e plantas ornamentais vem se expandindo no Pas, um dosaspectos que contribui para a expanso so as condies climticas do Brasil quefavorece o cultivo de flores de clima temperado e tropical. Em funo dessadiversidade climtica possvel produzir internamente flores, folhagens e outrosderivados, todos os dias do ano a um custo reduzido. Esta expanso tambm se devea medidas que vem sendo adotadas pelo poder pblico e iniciativa privada. SegundoBuainain e Batalha (2007), uma dessas medidas a adoo de polticas especficaspara o setor, cujos resultados embora modestos, tm gerado ocupao, renda edivisas para o Pas.

    A floricultura vem se consolidando como uma atividade econmica relevante, porm oprincipal aspecto deste segmento o seu lado social. O agronegcio de flores eplantas ornamentais uma atividade dominada por pequenos produtores rurais o quecontribui para uma melhor distribuio de renda.

    A capacidade de gerao de ocupao e renda da floricultura muito grande, empregaaproximadamente 210 mil pessoas, sendo 28% na produo, 4% no atacado, 65% novarejo e 3% nas atividades de apoio. Entre as culturas agrcolas, a floricultura destaca-se por empregar, em mdia8 funcionrios por hectare (IBRAFLOR, 2013).

    A diversidade de clima e solo tem possibilitado ao Brasil o cultivo de diversas espcies

    de flores e plantas ornamentais, de origens nativas e exticas, de clima temperado etropical. A produo brasileira est assim dividida: flores de corte, flores de vaso,sementes, plantas de interiores, plantas de paisagismo e folhagens.

    Nesta Idia de Negcio sero apresentadas informaes importantes para oempreendedor que queira produzir Flores e Plantas Ornamentais.

    Este documento no substitui o Plano de Negcios, que imprescindvel para iniciarum empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaborao do Planode Negcio, consulte o Sebrae mais prximo.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado

    2. Mercado"Segundo o IBRAFLOR-Instituto Brasileiro de Floricultura, o mercado de plantasornamentais no Brasil movimentou, em 2013, R$ 5,2 bilhes, e as estimativas para oano de 2014 de um crescimento de 8% a 15% em volume e de 15% a 17% em valor.O consumo per capita de R$ 26,00, possui 22.000 pontos de vendas em todo pas epossui 650 centros atacadistas.

    A perspectiva para a Produo de plantas e flores ornamentais so muito positivas, omercado interno tem um potencial de crescimento muito grande, considerando queainda muito baixo o consumo per capita em torno de US$ 4,7 por habitante ao ano.

    Analistas de mercado entendem que o potencial de consumo brasileiro equivalente a,no mnimo, o dobro do atual. Mesmo com este crescimento estar muito distante denaes como Sua e Noruega, que possuem um consumo de US$ 170 e US$ 143 percapita ano, ou os Estados Unidos e Argentina, com US$ 36 e US$ 25,respectivamente.

    Considera-se que o principal mercado para floricultura brasileira o interno. A RegioSudeste o principal centro consumidor, tendo a maior concentrao no Estado deSo Paulo. O Nordeste vem registrando um expressivo crescimento e a Regio Nortedo Brasil possivelmente a que tem maior potencial de expanso da floricultura.

    O principal mercado consumidor mundial de flores e plantas ornamentais a Unio

    Europia, cujos principais fornecedores so: Holanda, Qunia, Israel, Colmbia eEspanha. A Holanda domina o mercado mundial de flores e o maior exportador eimportador de produtos da floricultura.

    As exportaes de flores e plantas ornamentais brasileiras tm crescido, mas aindapossui uma baixa participao no mercado mundia.

    As flores de clima temperado, chamadas de tradicionais, incluindo as rosas, so asespcies mais requisitadas no mercado mundial. As flores tropicais ainda ocupam umpequeno espao, mas vem crescendo e conquistando novos consumidores epromotores. As principais caractersticas que vem proporcionando o crescimento docomrcio de flores tropicais no mercado mundial de flores so: exticidade, menos

    perecvel e maior resistncia no transporte em longas distncias.

    As plantas ornamentais correspondem a 50% da produo, as flores de corte por 29%e, as flores em vaso por 13%, as folhagens em vaso e de corte por 6%. Dentre asflores de corte, a principal espcie produzida no Brasil a rosa, ocupando entre 25% e30% da rea total plantada no pas.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas

    3. LocalizaoA localizao um aspecto de relevncia para iniciao de um empreendimento. Elapoder ser determinante para o sucesso ou insucesso do futuro negcio.

    A localizao do negcio de produo de flores e plantas ornamentais influenciadaprincipalmente pelas condies climticas e pelas caractersticas do solo da regio.Esses fatores so fundamentais para se definir o tipo de cultivo e a adaptabilidade ascaractersticas das espcies cultivadas. Alm desses fatores, o empresrio deveobservar a infraestrutura disponvel (gua, energia eltrica e comunicao), a logsticanecessria para receber matria prima e escoar a produo e a disponibilidade de mo

    de obra.A proximidade de outros plos produtivos complementares e a atuao associada ecooperada pode constituir em um fator decisivo para o xito da atividade que devemser analisados no momento da deciso do local de implantao dos cultivos. Algunsestudos recentes sobre impacto econmico de grandes eventos apontam que sua reade influncia limitada, portanto os cultivos que desejam atender esse mercadodevem ser localizados nas reas de influncia das cidades sede ou prever uma boaestratgia de logstica para que o produto chegue nesses mercados.

    Nos casos de produo em maior escala, melhor manter o cultivo em reas maisdistantes e menos valorizadas associado a um espao de apresentao localizado em

    rea mais nobre ou associado a escritrios comerciais voltados para atenderpaisagistas, decoradores, arquitetos e empresrios de novos negcios.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Para a abertura da empresa sero necessrios registros na Junta Comercial; aSecretaria da Receita Federal, onde ser obtido o CNPJ; a Receita Estadual, ondeser obtida a Inscrio Estadual (caso a empresa seja sujeita ao ICMS, comoempresas do setor de comrcio, transporte ou indstria); a Prefeitura Municipal, para

    obteno de Alvars de Localizao e Alvars de Licena Sanitrios; a Secretaria daFazenda e ao Sindicato Patronal. A empresa ter tambm que cadastrar-se junto aCaixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS. Oempreendedor deve estar atento ao Cdigo de Defesa do Consumidor (Lei N 8.078 de11.09.1990) e s suas especificaes.

    A Produo de Flores e Plantas Ornamentais precisa estar em conformidade com aseguinte legislao:

    Sementes e Mudas

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura

    - Instruo Normativa No. 24, de 16 de dezembro de 2005: Aprova as Normas paraProduo, Comercializao e Utilizao de Mudas.

    - Instruo Normativa No. 50, de 29 de dezembro de 2006: Aprova as Normas paraImportao e Exportao de Sementes e de Mudas.

    Proteo de Cultivares

    - Lei No. 9456, de 25 de abril de 1997: Institui a Lei de Proteo de Cultivares, e doutras providncias.

    - Instruo Normativa No. 35, de 06 de junho de 2008: Aprova os formulrios

    necessrios para o requerimento de proteo de cultivar e para o relatrio tcnicodescritivo de obteno de cultivar.

    Defesa Fitossanitria

    Anlise de Risco de Pragas: Instruo Normativa No. 6, de 16 de maio de 2005:Condiciona a importao de espcies vegetais, suas partes, produtos e subprodutos publicao dos requisitos fitossanitrios especficos no Dirio Oficial da Unio,estabelecidos por meio de Anlise de Risco de Pragas ARP.

    Instruo Normativa No. 55, de 04 de dezembro de 2007: Aprova a Norma Tcnica

    para a utilizao do Certificado Fitossanitrio de Origem CFO e do CertificadoFitossanitrio a utilizao do Certificado Fitossanitrio de Origem CFO e doCertificado Fitossanitrio de Origem Consolidado CFOC.

    Instruo Normativa No. 36, de 10 de novembro de 2006: Aprova o manual deProcedimentos Operacionais da Vigilncia Agropecuria Internacional.

    Pragas quarentenrias: Instruo Normativa No. 52, de 20 de novembro de 2007:Estabelece a lista de pragas quarentenrias ausentes (A1) e de pragas quarentenriaspresentes (A2) para o Brasil e aprova os procedimentos para as suas atualizaes.

    5. Estrutura

    O cultivo de flores e plantas ornamentais pode ser realizado em pequenaspropriedades rurais e a rea utilizada varia em funo da expectativa do produtor e suacapacidade de investimento. Para que se tenha uma produo constante nasdiferentes estaes do ano necessrio realizar um levantamento das condiesclimticas da regio e do tipo de espcie cultivada para avaliar a necessidade deestufas, sombreamento, irrigao e iluminao.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal

    Durante a estruturao do negcio, o layout deve prever integrao ecomplementaridade entre os locais de chegada da matria prima, rea de cultivo,galpes de armazenamento (equipamentos, matria-prima, insumos, substratos edemais itens), espao de preparao final e embalagem e o local de carregamentopara transporte.

    A atividade pode ser realizada em propriedade particular ou terrenos de terceiros. Oempreendedor deve considerar esse fator no momento de decidir por estruturaspermanentes ou mveis. Em muitos casos possvel transportar toda a estrutura decultivo para outras reas, mas importante verificar as exigncias climticas de cadaespcie para no ocorrer problemas na produo. Considerando as dificuldades delogstica e a perecibilidade dos produtos naturais, a localizao desses cultivosinterfere diretamente na sua competitividade, portanto quanto mais prximo o cultivo

    estiver dos pontos de comercializao e uso, melhor.

    6. Pessoal

    Esse segmento exige mo de obra com qualificao tcnica especfica voltada paramanejo de produo rural.

    Cursos de produo de flores e plantas, irrigao, fertilizao e adubos sofundamentais para manter a equipe atualizada de acordo com as tcnicas mais atuais.

    Alm de gostar de trabalhar com a terra, os profissionais da produo devem terateno aos detalhes, afinal o crescimento e a florao dependem de cuidadosespecficos, respeitando as caractersticas individuais de cada planta, suasensibilidade esua necessidade de gua e/ou sol.

    Conhecimentos sobre o processo produtivo tambm so importantes para a equipeadministrativa e comercial, responsvel por transmitir aos clientes as informaessobre as pocas de florao, padro da produo, prazos de entrega e durabilidadedos produtos.

    Habilidades de relacionamento interpessoal compem o perfil, uma vez que precisam

    manter um canal de comunicao frequente e prximo com paisagistas, decoradores earquitetos que apontam as tendncias estticas e combinaes mais adequadas,orientado os tipos de plantas mais demandadas. Para uma gesto de produoorientada ao mercado, fundamental que a equipe se mantenha atenta s tendncias,acompanhando as publicaes especializadas em decorao, paisagismo, festas eeventos.

    Outro detalhe importante, que o empreendedor que est iniciando um negcio, deveatentar para no exceder os custos. Contratar muitas pessoas inicialmente podeimpactar negativamente os custos iniciais de produo. muito comum encontrardentro deste ramo produtores que contam com a ajuda de pessoas da famlia, alm de

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos

    contratar mo de obra temporria para perodos especficos de maior demanda detrabalho.

    7. Equipamentos

    Para a produo de flores e plantas necessrio a instalao de um viveiro que podeser:

    - a cu aberto: sem cobertura;

    - viveiro rstico: proteo lateral, com palhas e sap, moures de bambu fixados nosolo;

    - viveiro de alvenaria: cobertura de sombrite a 50 ou 60%.

    Independente do modelo do viveiro vrios equipamentos so necessrios:

    Ferramentas:- Ps (quadrada e de concha);- Sacho, machado, enxada, enxado, foice, faca;- Serrote, martelo, alicate;

    - Tesoura de poda e podo;- Chave de boca e fenda;- Ancinho;- Lima;- Regadores, baldes, mangueiras plsticas e peneira.

    Maquinrios:- Carrinho de mo;- Balana comercial;- Conjunto de moto bomba;- Pulverizados costal;

    - Mquinas para semeadura;- Misturador e substrato.

    Outros:- Sistema de irrigao;- Depsito de sementes;- Madeiras para confeco de caixas;- Adubo mineral e orgnico;- Grampos, pregos e arames.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria

    Recipientes para mudas:- Canudos de bambu;- Laminados de madeiras;- Latas e copos descartveis;- Sacos e tubetes plsticos.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:

    Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques.

    Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodode tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas

    futuras, sem que haja suprimento.

    Nvel de servio ao cliente: o indicador de nvel de servio ao cliente para o ambientedo varejo de pronta entrega, isto , aquele segmento de negcio em que o cliente querreceber a mercadoria, ou servio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmerode oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir amercadoria em estoque ou no se poder executar o servio com prontido.

    Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.

    Matria-prima / Insumos:

    - Sementes: As sementes podem ser importadas, compradas de fornecedoresnacionais ou coletadas.

    - Substratos: Os substratos devem apresentar alta capacidade de armazenamento degua, ser poroso com o intuito de facilitar a aerao. Deve ser estvel ao longo dotempo, ter alta capacidade de absoro, estar livre de patgenos, pragas, sementes deplantas infestantes e substncias nocivas ao desenvolvimento das plantas.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo

    Produtos utilizados no substrato: casca de accia, casca de arroz, adubo qumico,esterco de galinha, casca de pinus, esterco de gado, turfa, xaxim, palha de arroz, areiae etc.

    Produtos fitossanitrios: fungicidas, acaricidas, e inseticidas.

    Produto/ Mercadoria:

    As plantas podem ser comercializadas em forma de torro, em saco ou em vaso.

    Torro: so arrancadas com um volume de solo que varia com o porte da planta. Oprincipal produto vendido em forma de torro so as palmeiras.

    Saco: so geralmente utilizados para plantas de forrao ou de preenchimento deespaos em canteiros.

    Vaso: plantas que possuem maior valor agregado, que na sua maioria so espcies deciclo longo de vida.

    A oferta de espcies pode variar conforme a demanda. Como as flores e plantasornamentais so muito utilizadas em projetos paisagsticos, a procura pordeterminadas espcies geralmente ditada pelas tendncias estticas do momento eda regio.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    O processo de produo de plantas ornamentais e flores seguem diversas etapas queesto interligadas, no sentido de viabilizar tecnicamente e economicamente oagronegcio de plantas ornamentais e flores. Ele pode ser estruturado da seguinteforma:

    - Planejamento das estufas e dos telados;

    - Seleo e preparo da rea;

    - Preparo do substrato;

    - Implantao do sistema;

    - Manejo e conduo das mudas;

    - Classificao;

    - Embalagem;

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    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo

    - Transporte;

    - Comercializao.

    O processo de produo de plantas ornamentais apresenta diferenas em funo dascondies climticas, solo e espcie cultivada. O crescimento e desenvolvimento podeser adiantado ou atrasado, por meios naturais, devido influncia das condiesclimticas prevalecentes ou atravs do manejo da pode, uso de indutores decrescimento e florao, e conduo aliado do fornecimento de gua e nutrientes.

    O cultivo de plantas ornamentais deve ser feito com tcnicas apropriadas no sentido deobter mudas de qualidade e reduzir perdas. As plantas ornamentais disponveis no

    mercado so vastas, e o conhecimento das principais espcies e a poca de maiordisponibilidade fundamental para o planejamento do cultivo, devendo sua produoser programada em funo da demanda e caracterstica de cada espcie. O nomecientfico usualmente utilizado por especialistas do ramo de plantas ornamentais eflores no o mais conhecido entre os produtores, sendo necessria uma identificaocom base no nome popular e tambm no nome cientfico, uma vez que, existem nomesvariados para uma mesma planta, dependendo da regio.

    Mtodo Reprodutivo:

    Algumas espcies se reproduzem melhor pelo mtodo sexuado, atravs de sementes,outras, pelo mtodo assexuado, propagao por partes do vegetal (enxertia, estaquia,diviso de razes, bulbos e touceiras, mergulhia, alporquia, micropropagao). Destemodo, o viveirista dever estar ciente de qual o mtodo mais indicado para a espcieque ser reproduzida. A diferena bsica est na carga gentica que transmitidapelos mtodos.

    Nas reprodues assexuadas as caractersticas genticas podem ser transmitidas emsua totalidade, sendo as plantas resultantes idnticas planta me, ao passo que nasreprodues sexuadas a planta resultante ter caractersticas resultantes das cargasgenticas do pai e da me.

    As plantas matrizes, para retirada de sementes e material vegetal, devem possuircaractersticas vegetativas e reprodutivas superiores, estando livres de doenas epragas. Os materiais vegetativos e as sementes podem ser coletados de indivduosplantados estrategicamente prximo do viveiro (banco de matrizes), ou em jardins.Para coleta dos materiais vegetativos podem ser utilizadas partes retiradas das plantasmatrizes durante o perodo de poda.

    No caso de reproduo vegetativa pelo mtodo de estaquia, existem espcies que sereproduzem facilmente, bastando coloc-las diretamente no leito de enraizamento ouat no prprio substrato do recipiente destinado produo da mudas. Entretanto,para outras espcies, mais difceis de enraizar, torna-se necessrio a utilizao de

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio

    substncias de enraizamento. As mais utilizadas so o cido indol-actico (AIA), e ocido indol-butrico (AIB). As dosagens a serem utilizadas sero variveis com asespcies.

    10. Automao

    Como se trata de um processo que requer muitos cuidados, o empresrio no devermedir esforos para que seu empreendimento esteja dotado das mais altas tecnologiastanto no mbito da automao (aquisio de software ERP) quanto nas inovaes noplantio e cultivo das diversas fases em sua cadeia produtiva.

    Assim torna-se fundamental que todos os processos sejam automatizados, incluindo acatalogao de pragas e doenas, a forma que se apresentam e propagam, buscandoestar sempre muito atento a menor possibilidade de infestao de doenas ou pragas.

    Ter controle tecnolgico avanado sobre o tempo de regar as plantas, se possvel, viasistema automatizado. Isto cria um substancial crescimento da capacidade produtivaaliado ao menor custo produtivo, o que ir viabilizar melhores tcnicas de cultivo e porconsequncia melhores resultados contnuos. Existe a necessidade de registro dosestoques e sua respectiva aplicao para um rigoroso controle de aplicao dosdefensivos e adubos, bem como a reposio em tempo hbil, sem, contudo, manteruma grande quantidade desses produtos estocados. O controle dos custos de

    produo, dos custos operacionais, e das despesas administrativas fundamentalpara validar o preo de venda de cada produto, considerando o valor agregado nacadeia produtiva.

    Diante disto, o empreendedor dever buscar no mercado um ERP EnterpriseResource Planning (Sistema Integrado de Gesto Empresarial), que venha a atendersuas necessidades. Aps a identificaodeste software no mercado, sua instalaodever ser muito bem estruturada, pois o sucesso deste tipo de software dependebasicamente de sua parametrizao, ou seja, customizao s necessidades docliente. Tal tarefa dever ser executada por profissional altamente qualificado quetenha domnio total do software.

    11. Canais de Distribuio

    Os canais de distribuio so tambm chamados de canais de marketing ou canais decomercializao. As decises de escolha dos canais de distribuio esto entre asmais complexas e desafiadoras, pois cada sistema de canal geral um nvel de vendase custos.

    A distribuio precisa levar o produto ao lugar certo atravs dos canais de distribuio

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    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro

    adequados para no deixar faltar nenhum produto no mercado.

    Para o negcio de produo de Flores e Plantas Ornamentais o empresrio poderfazer:

    - Distribuio direta para floriculturas a forma em que o prprio empreendedorviabiliza a entrega s floriculturas. A distribuio direta aumenta substancialmente oscustos do produto final. No entanto em alguns casos, principalmente no incio dasatividades, esta ainda possa ser a melhor forma de fazer com que seu produto esteja disposio dos consumidores no maior nmero de pontos de vendas (floriculturas);

    - Distribuio via distribuidora outra forma quando o produtos de flores e plantasornamentais atuam por intermdio de distribuidores especializadas em comercializao

    e distribuio de flores s diversas floriculturas distribudas nas mais diversas regiesdo Pas. Portanto, dependendo da estrutura produtiva, esta opo de canal dedistribuio venha a ser bastante interessante;

    - Vender pela internet, pois permite o alcance de um pblico maior alm de eliminar ocusto com o vendedor ou abrir mais um canal de distribuio.

    12. Investimento

    Todas as respostas para as questes relacionadas a investimento surgiro com aelaborao do plano de negcios. Etapa fundamental para quem deseja empreenderde forma consciente, o plano de negcios a validao da idia, anlise de suaviabilidade como negcio (DOLABELA, 1999).

    Considerando que a Produo de Flores e Plantas Ornamentais seja instalada numarea de 230m investimento inicial pode ser estimado em R$ 52.000,00,aproximadamente, a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:

    - Infra Estrutura de Produo: R$ 12.000,00- Equipamentos: R$ 22.000,00- Estrutura Administrativa: R$ 3.500,00

    - Insumos: R$ 2.500,00- Capital de giro: R$12.000,00

    13. Capital de Giro

    O capital de giro so os recursos financeiros, prprios ou de terceiros, necessriospara sustentar as operaes do dia-a-dia da empresa, o montante de recursosfinanceiros que a empresa precisa para conduo normal dos negcios, e garantir

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    ProcessoProdutivo/Auto

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro

    fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada nocaixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes de caixa. A gesto docapital de giro que determina a capacidade de saldar os compromissos de curtoprazo, como compras de matrias- primas, pagamento de fornecedores, processoprodutivo, os estoques, as vendas, a concesso de crdito, o pagamento de salrios,os impostos e demais encargos.

    O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).

    Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimos

    regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.

    Alguns fatores contribuem para a reduo da necessidade de capital de giro dasempresas. Entre eles, podem-se destacar aumentos dos prazos para pagamento defornecedores, reduo dos prazos de recebimentos de clientes e reduo dos nveis deestoque. importante observar que a gesto dos estoques no se limita s questesrelativas ao capital de giro e merece um cuidado especial.

    Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de

    capital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.

    Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus

    pagamentos futuros.

    Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    O desafio da gesto do capital de giro deve-se, principalmente, ocorrncia dosfatores a seguir:?

    - Variao dos diversos custos absorvidos pela empresa;?

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    - Aumento de despesas financeiras, em decorrncia das instabilidades dessemercado;?

    - Baixo volume de vendas;?

    - Aumento dos ndices de inadimplncia;?

    - Altos nveis de estoques;

    Um bom nmero, que pode ser mais bem analisado com um estudo mais detalhado donegcio, gira em torno de 30% do montante investido na instalao doempreendimento de produo de Flores e Plantas Ornamentais, para garantir o

    equilbrio de contas do negcio.

    14. Custos

    A palavra custo possui significado muito abrangente, apesar do negcio de chaveiroser basicamente uma prestao de servios, no deixa de ser um processo detransformao. Assim, utilizamos o custo de industrial, que compreende a soma dosgastos com bens e servios aplicados ou consumidos na produo de outros bens(RIBEIRO, 2001).

    Para entender melhor este conceito necessrio conhecer o significado de gastos,investimentos, custos, despesas e desembolsos. Toda vez que a empresa industrialpretende obter bens, seja para uso, troca, transformao ou consumo, ou ainda utilizaralgum tipo de servio, ela efetua um gasto. Os gastos podem ser efetuados vista oua prazo. Quando, por exemplo, no momento da obteno do bem ocorre o respectivopagamento, dizemos que o gasto ocorreu vista, pois houve desembolso denumerrio. Se, por outro lado, no momento da compra no ocorreu pagamento, o qualser feito posteriormente, dizemos que o gasto ocorreu a prazo, pois no houvedesembolso de numerrio no momento da compra. O desembolso, que se caracteriza

    pela entrega do numerrio, pode ocorrer antes (pagamento antecipado), no momento(pagamento vista) ou depois (pagamento a prazo) da ocorrncia do gasto. Os gastosque se destinam obteno de bens de uso da empresa (computadores, mveis,mquinas, ferramentas, veculos etc.) so considerados investimentos. Quando osgastos so efetuados para a obteno de bens e servios que so aplicados naproduo de outros bens, esses gastos correspondem a custos. Quando os gastos soefetuados para obteno de bens ou servios aplicados na rea administrativa,comercial ou financeira, visando direta ou indiretamente obteno de receitas, essesgastos correspondem a despesas.

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    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que oempreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negcio. Portanto so eles os gastos realizados naproduo e que sero incorporados posteriormente no preo dos produtos ou serviosprestados, como: aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas devendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de produo.

    Os custos indicam as despesas (gastos) de um negcio. Podem ser fixos, queindependem do faturamento da loja, tais como: aluguel, salrios, gastos com contador,

    gua, luz, telefone, internet. Ou podem ser variveis, que esto relacionadas aovolume de negociaes efetuadas pela loja, por exemplo: impostos, comisses e,reposio de estoques. importante notar que, quanto menores forem os custos,menor tambm ser a necessidade de disponibilidade de capital de giro, liberandorecursos para novos investimentos produtivos ou aumentando a lucratividade doempreendimento.

    De forma geral, os custos de um negcio de Produo de Plantas Ornamentais podemser estimados considerando os itens abaixo:

    - Salrios e encargos;- Tributos, impostos, contribuies e taxas;

    - Aluguel e segurana;- gua, luz, telefone e acesso a internet;- Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios;- Recursos para manutenes;- Assessoria contbil;- Propaganda e Publicidade da empresa;- Aquisio de insumos;- Despesas com armazenamento e transporte.

    A escolha dos fornecedores importante, por isso, vale fazer uma boa pesquisa paraselecionar os melhores preos e insumos de qualidade.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na produo evenda de flores e plantas ornamentais, indica que o empreendedor poder ter sucessoou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a reduo dedesperdcios, a compra pelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas.Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negcio.

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao

    15. Diversificao/Agregao de ValorAgregar valor oferecer o inesperado ao cliente; ir alm da obrigao; oferecer mais emelhor e o que ningum ainda oferece. Uma forma de agregar valor na Produo deFlores e Plantas Ornamentais apresentar o produto em mais de uma forma, portamanho, formato ou modificar alguma caracterstica da planta que venha chamar aateno do cliente, como fez um produtor de Santa Catarina, que deu uma aparnciadiferente ao caule do fcus o transformando numa trana.

    Alm da opo de apresentao, existe a possibilidade de o produtor aumentar aoferta de produtos incluindo em seu catlogo de produtos o servio de execuo de

    projetos paisagsticos.

    16. Divulgao

    A divulgao um importante instrumento para tornar a empresa e seus produtosconhecidos pelos clientes potenciais. O objetivo da divulgao construir uma imagempositiva frente aos clientes.

    O mercado de plantas ornamentais no Brasil apresenta um grande potencial de

    crescimento, fortalecido pelo estabelecimento de polos regionais de produo,aumento das exportaes e do consumo interno. A divulgao do produto no mercadonacional fundamental para manuteno do crescimento do consumo, dado que oproduto menos conhecido e consumido no Brasil do que no fora do pas.

    Um posicionamento de mercado considerando as novas tecnologias de comunicao eos nichos especficos deste mercado, como de decorao de ambientes, importantepara manter o ritmo de crescimento. Os consumidores de flores e plantas ornamentaistm perfil diversificado e os empreendedores devem focar na divulgao em canaisespecializados que possam atingir:

    - Amantes de plantas;

    - Organizadores de festas e eventos;- Decoradores;- Paisagistas;- Especialistas em jardinagem;- Floriculturas e comerciantes varejistas.

    A participao em eventos especializados e o contato permanente com os clientes soboas estratgias para construir uma imagem positiva. No entanto, alm dessas aeso produtor deve investir na diversificao da produo e no cultivo de produtosdiferenciados ao longo do ano. Hotis e restaurantes novos ou em reforma que

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    Pessoal/Equipam

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    ProcessoProdutivo/Auto

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias

    pretendem atender ao nicho de mercado turstico devem investir em projetospaisagsticos e merecem um esforo comercial especfico. importante lembrar que opaisagismo a ltima etapa dos projetos de construo e reforma, portanto muitosempresrios deixaro esse detalhe para a ltima hora. A utilizao da internet deve sercada vez mais considerada, assim como a capacidade de atualizao do perfil dosempreendedores, mantendo suas pginas repletas de novidades e suas redes derelacionamentos direcionadas aos segmentos de mercado ligados ao seu negcio.

    As campanhas de divulgao desse ramo geralmente so feitas por associaes. Asassociaes bem estruturadas organizam feiras, eventos, seminrios, exposies ecatlogos para divulgarem a produo dos seus associados, alm de conseguiremmaior projeo, por representarem vrios produtores, e subsdios de rgo ligados aogoverno.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de PRODUO DE PLANTAS E FLORES ORNAMENTAIS, assimentendido pela CNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 0122-9/00 como a atividade de explorao de produo de flores, folhagens e plantasornamentais, para corte, para produo de plantas em vasos, jardino-cultura,ornamentao ou paisagismo, poder optar pelo SIMPLES Nacional - Regime EspecialUnificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas ME

    (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudo pela LeiComplementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade noultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte erespeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

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    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poder

    ocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de suaatividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resoluo CGSN n94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),Neste caso, este segmento no pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.

    Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opo pelo SIMPLES Nacional sempre sermuito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    O empresrio do ramo de Produo de Flores e Plantas Ornamentais pode contar comfeiras e peridicos especializados para manter-se informado, expandir sua rede derelacionamentos e realizar negcios. A seguir sero indicados alguns eventos eperidicos tradicionais:

    Congresso Brasileiro de Floricultura e Plantas Ornamentaishttp://listadecongressos.com/xix-congresso-brasileiro-de-floricultura-e-plantas-

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    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral

    brasileiro-de-cultura-de-tecido-de-plantas/

    Enflorwww.enflor.com.br

    Feira Catarinense de Flores e Plantas Ornamentais

    www.fecaplant.com.br

    Exponoivashttp://www.exponoivas.com.br

    Fiaflora Expogarden Feira Internacional de Paisagismo, Jardinagem, Lazer eFloriculturahttp://www.expogarden.com.br/

    Hortitecwww.hortitec.com.br

    Simpsio Internacional de Paisagismo Expoflora Mostra de paisagismo e jardinagemhttp://www.expoflora.com.br/

    19. Entidades em Geral

    Relao de entidades para eventuais consultas:?

    Cmara Setorial de Flores e Plantas OrnamentaisRua Primavera, 1094 - Centro Holambra - SPCEP:13825-000Fone/Fax: (19) 3802-4196?

    EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria

    Parque Estao Biolgica Pq EBAv. W3 Norte - Ed. SedeBraslia - DFCaixa Postal 040315CEP.: 70.770-901Telefone: (61) 3448 4433 - Fax: (61) 3347 1041 Site: http://www.embrapa.br

    IBRAFLOR Instituto Brasileiro de FloriculturaAv. Rota dos Imigrantes, 605 CentroHolambra - SPCEP :13825-000

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    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s

    Fone (19) 3884-6133/ 9102-6014e-mail :[email protected]: http://www.ibraflor.com

    MAPA Ministrio da Agricultura Pecuria e AbastecimentoEsplanada dos Ministrios, Bloco DBraslia DF?- CEP:70043-900PABX: (61) 3218-2828

    Atendimento ao Agricultor: 0800 704 1995?Site: http://www.agricultura.gov.br/

    Pr Flor - Associao dos Produtores de Flores e Plantas Ornamentais Atibaia?Rua

    Dr. Eurico de Souza Pereira, 150, AlvinpolisAtibaia - SPCEP.: 12942-490Telefone: (11) 4411-1443

    20. Normas Tcnicas

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,

    universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para a Produo de plantas e flores ornamentais:

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    s

    ABNT NBR ISO 5395-1:2014 - Equipamentos para jardinagem - Requisitos desegurana para cortadores de grama com motor de combusto interna - Parte 1:Terminologia e ensaios comuns.

    Esta parte da ABNT NBR ISO 5395 especifica a terminologia e os mtodos de ensaiocomuns utilizados para verificao dos requisitos de segurana para cortadores degrama rotativos e cortadores de grama de cilindro com motor de combusto interna,incluindo os tipos conduzidos por operador caminhante (com ou sem estrutura deassento nico) e os tipos conduzidos com o operador a bordo (doravante denominadoscortador de grama), e equipados.

    ABNT NBR ISO 5395-2:2014 - Equipamentos para jardinagem - Requisitos desegurana para cortadores de grama com motor de combusto internaParte 2:

    Cortadores de grama conduzidos por operador caminhante.

    Esta parte da ABNT NBR ISO 5395 especifica os requisitos de segurana e suaverificao para cortadores de grama rotativos e cortadores de grama de cilindroconduzidos por operador caminhante, com motor de combusto interna, incluindo os

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    mGeral/NormasTcnica

    s

    cortadores de grama conduzidos por operador caminhante com uma estrutura deassento nico possuindo um operador sentado (doravante denominados cortador degrama), e equipados.

    ABNT NBR 15560-1:2008 - Filmes plsticos agrcolas para cultivo protegido - Parte 1:Cobertura de estufas.

    Esta parte da ABNT NBR 15560 estabelece as caractersticas fsicas e mecnicas,bem como os mtodos de ensaio, para filmes plsticos em polietileno (PE) e/ou

    copolmeros de etileno, utilizados como cobertura (temporria ou permanente) deestufa no cultivo protegido.

    ABNT NBR 16032:2012 - Estrutura de estufa e viveiro agrcola Requisitos de projeto,construo, manuteno e restaurao.

    Esta Norma estabelece os requisitos para resistncia mecnica, estabilidade,

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    ProcessoProdutivo/Auto

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s

    durabilidade para o projeto, construo, manuteno e restaurao de estruturas deestufa e viveiro agrcola, bem como os mtodos de ensaio de seus materiaisconstituintes.

    ABNT NBR 16246-1:2013 - Florestas urbanas Manejo de rvores, arbustos e outrasplantas lenhosas. Parte 1: Poda.

    Esta parte da ABNT NBR 16246 estabelece os procedimentos para a poda de rvores,arbustos e outras plantas lenhosas em reas urbanas, em conformidade com a

    legislao aplicvel.

    2. Normas aplicveis na execuo Produo de plantas e flores ornamentais:

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    ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitosgerais.

    Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eservios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

    ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida: 2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso.

    Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricasde baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens.

    ABNT NBR 5419:2005 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas.

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    Esta Norma fixa as condies de projeto, instalao e manuteno de sistemas deproteo contra descargas atmosfricas (SPDA), para proteger as edificaes eestruturas definidas em 1.2 contra a incidncia direta dos raios. A proteo se aplicatambm contra a incidncia direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que seencontrem no interior destas edificaes e estruturas ou no interior da proteoimpostas pelo SPDA instalado.

    21. Glossrio

    Alporquia Tcnica de multiplicao de vegetais na qual faz-se um pequeno ferimentonum ramo da planta, retira-se uma poro de casca em forma de anel e cobre-se comsubstrato mido envolvendo em plstico e amarrando as extremidades.

    Cultivares - Variedades cultivadas, mudas ou sementes desenvolvidas por meio dainterveno do homem e da aplicao de tcnicas derivadas da engenharia gentica.Diviso de touceira - Tcnica de multiplicao de vegetais que consiste em separar osafilhos ou rebentos da planta me e plant-los separadamente.Doca Local onde a produo de flores e plantas ornamentais concentrada para queposterior distribuio e venda.Estaquia - A estaquia um mtodo de multiplicao de plantas que consiste emseccionar o caule das plantas em pedaos de aproximadamente 10 cm ou mais, eacomod-las em um substrato.Mergulhia Tcnica de multiplicao de vegetais em que feito o enraizamento de umramo da planta curvando-o at chegar ao solo, sem separ-lo da planta me.Substrato Serve como suporte para razes das plantas. preparado para

    especialmente para nutrir a planta.

    22. Dicas de Negcio

    O aumento da renda mdia da populao faz com que a demanda por artigosornamentais e plantas cresa em um ritmo superior ao crescimento mdio daeconomia, formando um cenrio extremamente otimista para o setor.

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    O sucesso nesse segmento depende de um cuidado minucioso com o produto e suaapresentao que deve incluir informaes sobre o ambiente e o contexto onde cultivado, valorizando o saber local das comunidades e o bioma de cada regio.

    A forma de distribuio outro fator que precisa ser bem trabalhado. Os contatos comdecoradores paisagistas e floriculturas facilitam a comercializao dos produtos epermite uma adaptao mais rpida do produto cultivado moda e s exigncias domercado.

    O produtor que trabalha com flores e plantas ornamentais precisa ficar atento s novastendncias, participando sempre de feiras, seminrios e eventos onde so divulgadasas novas tcnicas e materiais de cultivo.

    Outra estratgia que pode impulsionar a divulgao a organizao de concursos epremiaes de plantas e flores que atendam a diferentes quesitos como esttica,valorizao do bioma local, inovao, tcnicas de manejo etc.

    23. Caractersticas

    O sucesso de um empreendedor determinado por um conjunto de fatoresrelacionados ao ambiente de negcios e ao seu estilo pessoal de conduzir oempreendimento. recomendvel uma auto-anlise, identificando as caractersticas

    que precisam ser desenvolvidas ou aperfeioadas.

    Algumas caractersticas empreendedoras importantes:

    - Pesquisar e observar permanentemente o mercado onde est instalado, promovendoajustes e adaptaes no negcio;

    - Observar as tendncias do mercado;

    - Acompanhar o desempenho dos concorrentes;

    - Ter facilidade para identificar fornecedores para o seu negcio;

    - Saber negociar, vender e manter clientes satisfeitos;

    - Ter viso clara de onde quer chegar;

    - Planejar e acompanhar o desempenho da empresa;

    - Ter coragem para assumir riscos calculados;

    - Estar sempre disposto a inovar e promover mudanas;

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    - Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente paraaproveit-las.

    - Saber utilizar recursos existentes de forma racional e econmica;

    - Manter ambiente de trabalho limpo e organizado;

    - Planejar e programar a produo diria, determinando operaes e etapas a seremrealizados, recursos necessrios e custos previstos;

    - Elaborar oramentos;

    - Selecionar e preparar mquinas, equipamentos, utenslios e materiais a serem

    utilizados;- Ser bom comunicador, simptico, atencioso com os clientes;

    - Gostar e conhecer bem o ramo de negcio;

    - Participar de feiras e eventos do ramo de negcio;

    - Atualizar constantemente seus conhecimentos atravs da participao em cursos;

    - Saber administrar todas as reas internas da empresa;

    - Ter habilidade para liderar sua equipe de profissionais;

    - Boa presena apresentao higiene pessoal.

    24. Bibliografia

    BATALHA, Mrio Otvio; BUAINAIN, Antnio Mrcio. Cadeias produtivas de flores emel. Braslia: IICA: MAPA/SPA, 2007.

    DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. So Paulo. Cultura. EditoresAssociados, 1999.

    IBRAFLOR Instituto Brasileiro de Floricultura nmeros do setor. Disponvel emhttp://www.ibraflor.com . Acesso em 10 de outubro de 2014.

    JARDIM DE OPORTUNIDADES. Revista SEBRAE de Agronegcios. n.1. outubro,2006.

    RIBEIRO, O.M. Contabilidade de custos fcil.6.ed. So Paulo: Saraiva, 2001.

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    s/

    VENCATO, ngela. et. al. Anurio brasileiro das flores 2006. Santa Cruz doSul:Gazeta de Santa Cruz, 2006.

    25. Fonte

    No h informaes disponveis para este campo.

    26. Planejamento Financeiro

    No h informaes disponveis para este campo.

    27. Solues Sebrae

    No h informaes disponveis para este campo.

    28. Sites teis

    No h informaes disponveis para este campo.

    29. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-

    produ%C3%A7%C3%A3o-de-plantas-e-flores-ornamentais