como interpretar as escrituras corretamente

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COMO INTERPRETAR AS ESCRITURAS CORRETAMENTE Por séculos, a Igreja de Cristo usou a mais potente arma de exposição das Sagradas Escrituras, a Hermenêutica, a segura forma de esclarecer os mais importantes relatos descritos na Bíblia. O termo Hermenêutica procede do verbo grego hermeneuein, usualmente traduzido por “interpretar”, e do substantivo hermeneia que significa “interpretação”. Tanto o verbo quanto o substantivo podem significar “traduzir, tradução”. Junto ao estudo da hermenêutica está a Exegese, o estudo cuidadoso e sistemático de um texto para comentários, visando o esclarecimento ou interpretação do mesmo. É o estudo objetivando subsidiar o passo da interpretação do método analítico da hermenêutica. Este estudo é desenvolvido sob as indagações de um contexto histórico e literário. Sendo assim, a hermenêutica é a ferramenta de interpretação e a exegese, a maneira como usar essa ferramenta. A palavra Exegese, do grego eksegesis, cujo significado é “explicar, interpretar, contar, descrever, relatar”. Significa, segundo o contexto, narrativa, explicação, interpretação. A hermenêutica é a ciência que estabelece os princípios, leis e métodos de interpretação. Em sua abrangência trata da teoria da interpretação de sinais, símbolos de uma cultura e leis. A hermenêutica não é apenas teológica, mas jurídica e filológica. Uma das grandes deficiências de nossos muitos pregadores é a falta do conhecimento das regras da hermenêutica para a pregação da palavra. Com isso é comum ouvirmos determinados absurdos, que, muitas vezes, acabam causando até enormes contradições doutrinárias e até mesmo as famosas “heresias de púlpito”. Desejamos que este pequeno artigo te desperte a atenção para os cuidados na interpretação da Bíblia. Métodos e regras fundamentais para interpretar a Bíblia Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa. É um procedimento seguido passo a passo com o objetivo de alcançar um resultado.

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Aprenda passos básicos sobre a arte de interpretar as Escrituras Sagradas. Se você gosta de Exegese use este texto introdutório para começar seus estudos.

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Page 1: Como Interpretar as Escrituras Corretamente

COMO INTERPRETAR AS ESCRITURAS CORRETAMENTE

Por séculos, a Igreja de Cristo usou a mais potente arma de exposição das Sagradas Escrituras, a Hermenêutica, a segura forma de esclarecer os mais importantes relatos descritos na Bíblia.

O termo Hermenêutica procede do verbo grego hermeneuein, usualmente traduzido por “interpretar”, e do substantivo hermeneia que significa  “interpretação”. Tanto o verbo quanto o substantivo podem significar “traduzir, tradução”. Junto ao estudo da hermenêutica está a Exegese, o estudo cuidadoso e sistemático de um texto para comentários, visando o esclarecimento ou interpretação do mesmo. É o estudo objetivando subsidiar o passo da interpretação do método analítico da hermenêutica. Este estudo é desenvolvido sob as indagações de um contexto histórico e literário. Sendo assim, a hermenêutica é a ferramenta de interpretação e a exegese, a maneira como usar essa ferramenta. A palavra Exegese, do grego eksegesis, cujo significado é “explicar, interpretar, contar, descrever, relatar”. Significa, segundo o contexto, narrativa, explicação, interpretação.

A hermenêutica é a ciência que estabelece os princípios, leis e métodos de interpretação. Em sua abrangência trata da teoria da interpretação de sinais, símbolos de uma cultura e leis. A hermenêutica não é apenas teológica, mas jurídica e filológica.

Uma das grandes deficiências de nossos muitos pregadores é a falta do conhecimento das regras da hermenêutica para a pregação da palavra. Com isso é comum ouvirmos determinados absurdos, que, muitas vezes, acabam causando até enormes contradições doutrinárias e até mesmo as famosas “heresias de púlpito”.

Desejamos que este pequeno artigo te desperte a atenção para os cuidados na interpretação da Bíblia.

Métodos e regras fundamentais para interpretar a Bíblia

Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa. É um procedimento seguido passo a passo com o objetivo de alcançar um resultado.

Durante séculos os eruditos religiosos procuraram todos os métodos possíveis para desvendar os tesouros da Bíblia e arquitetar meios de descobrir os seus segredos.

1. Método Analítico

É o método utilizado nos estudos pormenorizados com anotações de detalhes, por insignificantes que pareçam com a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as suas formas. Os passos básicos deste método são:

a)    Observação – É o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os fatos, levando também em conta a importância das declarações e o contexto;b)    Interpretação – É o passo que nos leva a buscar a explicação e o significado (tanto para o autor quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A interpretação deverá ser conduzida dentro do contexto textual e histórico com oração e dependência total do Espírito Santo, analisando o significado das palavras e frases chaves, avaliando os fatos, investigando os pontos difíceis ou incertos, resumindo a mensagem do autor a seus leitores originais e fazer a contextualização (trazer a mensagem a nossa época ou ao nosso contexto);

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c)    Correlação – É o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato escrito por vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em ângulos não coincidentes como por exemplo a mesma narrativa descrita em Mc 10.46 e Lc 18.35, onde o primeiro descreve “saindo de Jericó” e o segundo “chegando em Jericó”;d)    Aplicação – É o passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em função da verdade descoberta. É a resposta através da ação prática daquilo que se aprendeu.

Um exemplo de aplicação é o de pedir perdão e reconciliar-se com alguém ou mesmo o de adoração à Deus.

2. Método Sintético

É o método utilizado nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e procura o seu sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se as ênfases principais do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em sinônimo e com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra maneira de determinar a ênfase ou característica de um livro é observar o espaço dedicado a certo assunto. Como por exemplo, o capítulo 11 da Epístola aos Hebreus enfatiza a fé e em todos os demais capítulos ela enfatiza a palavra SUPERIOR. (De acordo com a versão Almeida Revista e Atualizada – ARA).

Superior:a) Aos anjos – 1.4; b) A aliança – 7.22; c) A bênção – 7.7.; d) A esperança – 7.19; e) A promessa – 8.6; f) Ao sacrifício – 9.23;g) Ao patrimônio – 10.34;h) A ressurreição – 11.35;i) A pátria – 11.16;j) Ao sacerdócio – 5 a 7;k) A Moisés – 3.1 a 4;

3. Método Temático

É o método utilizado para estudar um livro com um assunto específico, ou seja, no estudo do livro terá um tema específico definido. Como exemplo temos a FÉ:

a) Salvadora – Ef. 2.8; d) Grande – Mt 15.21 a 28;b) Comum – Tt 1.4; Jd 3; e) Vencedora – I Jo 5.4;c) Pequena – Mt 14.28 a 31; f) Crescente – II Ts 1.3.

4. Método Biográfico de Estudo da BíbliaEsta espécie de estudo bíblico é divertida, pois você tem a oportunidade de sondar o caráter das pessoas que o Espírito Santo colocou na Bíblia, e de aprender de suas vidas. Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: “Estas cousas lhes sobrevieram como exemplo, e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.”(I Cor. 10.11) Sobre alguns personagens bíblicos muito foi escrito. Quando você estuda pessoas como Jesus, Abraão e Moisés, pode precisar restringir o estudo a áreas como, “A vida de Jesus como nos é revelada no Evangelho de João”, “Moisés durante o Êxodo”, ou “Que diz o Novo Testamento

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sobre Abraão”. Lute sempre para manter os seus estudos bíblicos em tamanho manejável.

a)    Estudo Biográfico Básico.

Passo Um – Escolha a pessoa que você quer estudar e estabeleça os limites do estudo (por exemplo, “Vida de Davi, antes de tornar-se rei”). Usando uma concordância ou um índice enciclopédico, localize as referências que têm relação com a pessoa do estudo. Leia-as várias vezes e faça resumo de cada uma delas.

1)    – Observações – Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa. Quem era? O que fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que fez? Como levou a efeito? Anote minúcias sobre ela e seu caráter.2)    Dificuldades – Escreva o que você não entende acerca dessa pessoa e de acontecimentos de sua vida.3)    Aplicações possíveis – Anote várias destas durante o transcurso do seu estudo, e escreva um “A” na margem. Ao concluir o seu estudo, você voltará a estas aplicações possíveis e escolherá aquela que o Espírito Santo destacar.

Passo dois – Com divisão em parágrafos, escreva um breve esboço da vida da pessoa. Inclua os acontecimentos e características importantes, declarando os fatos, sem interpretação. Quando possível, mantenha o material em ordem cronológica.

b) Estudo Biográfico Avançado.Os seguintes passos podem ser acrescentados quando você achar que o ajudarão em seus estudos biográficos. São facultativos e só devem ser incluídos progressivamente, à medida que você ganhe confiança e prática. Trace o fundo histórico da pessoa. Use um dicionário bíblico para ampliar este passo somente quando necessário. As seguintes perguntas haverão de estimular o seu pensamento.1) – Quando viveu a pessoa? Quais eram as condições políticas, sociais, religiosas e econômicas da sua época? 2) – Onde a pessoa nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum em torno do seu nascimento e da sua infância?3) – Qual a sua vocação? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupação? Isto influenciou o seu ministério posterior? Como?4) – Quem foi seu cônjuge? Tiveram filhos? Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a sua vida e o seu ministério?5) – Faça um gráfico das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez?6) – Como a pessoa morreu? Houve alguma coisa extraordinária em sua vida?

Hermenêutica Contextual

“A lei do contexto é uma das primeiras leis que regem a interpretação. Muitas interpretações errôneas tem sua origem na desconsideração desta norma tão obvia”.   Esdras C. Bentho.Num texto, ou uma seqüência de textos, o contexto é constituído pela seqüência de parágrafos ou blocos que precedem e seguem imediatamente o texto. Um dos grandes problemas hermenêuticos são os chamados textos de “prova”. Textos isolados do contextos usados por determinados interpretes. Causam erros e equívocos. 

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Erros a se evitar na interpretação da Bíblia

Os cristãos devem estar comprometidos no conhecer e obedecer à Palavra de Deus. É essencial, então, que saibamos como interpretar a Bíblia corretamente, e evitar aqueles erros que poderiam nos conduzir a conclusões incorretas. O que se segue são alguns princípios que te ajudarão a interpretar a Bíblia no que ela realmente diz e alguns exemplos do que tem ocorrido quando esses princípios são violados. Reafirmo que, muitos destes princípios são seriamente ignorados principalmente por nossos pregadores.

1. Não espiritualize o texto

Espiritualizar (ou alegorizar) é ir além do plano semântico da passagem em busca de um significado mais profundo ou oculto. O perigo com esse método é que não há como se checar uma interpretação extravagante. O único padrão torna-se a mente do intérprete. Prende-se ao pretenso sentido do texto.

2. Não demonstrar sem contexto

Demonstrar sem contexto é amarrar uma série não apropriada ou inadequada de versículos bíblicos para provar nossa teologia. “Pôr em outra forma – é sedutor, mas errôneo – para se compor um fragmento teológico de um completo estudo indutivo das Escrituras. É errado, tendo feito isso, começar procurando textos bíblicos que parecem sustentar nossas conclusões, todas sem a cuidadosa interpretação do texto para o que nós apelamos” (Richard Mayhue, How to Interpret the Bible for Yourself (Como Interpretar a Bíblia Por Você Mesmo), BMH Books, p. 75).

3. Não isolar textos de seus contextos

Interpretar um texto fora de seu contexto pode conduzir a erro. A Escritura não pode ser divorciada de sua circunvizinhança imediata.

4.Não aplique promessas específicas, feitas a Israel, à outras nações

Evite pegar promessas específicas a Israel e aplicá-las a outros países como os Estados Unidos.

5. Não substitua Israel pela igreja. (Teologia da Substituição)

A Bíblia nunca confunde Israel com a igreja. Ainda que haja similaridades entre a nação de Israel e a igreja, a promessa incondicional e eterna à nação de Israel não deve ser espiritualizada e transferida à igreja.

6. Não injete pensamentos correntes dentro do texto bíblico

Filosofias modernas ou atuais não devem ser usadas como base para reinterpretação do texto bíblico.

A Hermenêutica Material

Hermenêutica Material é todo um conjunto de literatura, que compreende um verdadeiro auxílio exegético na interpretação das Escrituras.

Como podemos perceber, a hermenêutica é uma disciplina que requer de seus praticantes total atenção, cuidado e dedicação, não só na interpretação simples mas também na pregação do evangelho e na defesa da fé (apologética).

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A hermenêutica material hoje é fundamental a todo o estudante da Palavra de Deus, mas ainda existe um grave problema enfrentados por alguns: O mal uso do grande arsenal literário apresentado ao povo evangélico.

Não baste possuir armas potentes para promover a boa exegese bíblica. É preciso saber quais as melhores e como usá-las. Este é o propósito deste capítulo.

Chaves e Concordâncias Bíblicas

Concordância Bíblica é uma compilação em ordem alfabética, de termos bíblicos, que remete ás passagens da Bíblia.

A palavra concordância se refere as passagens bíblicas cujas idéias estão em acordo as palavras e assuntos procurados.

A concordância foi criada em 1230 pelo cardeal dominicano Hugo Caro, cujo material de destaque bíblico foi a tradução vulgata.

Tipos de Concordâncias Bíblicas

Há dois tipos de concordância:

Concordâncias verbais: relacionam palavras e são chamadas também de Chaves Bíblicas. Muitas Bíblias expõem ao final as chaves. Outras possuem abreviaturas nos rodapés.

Concordâncias reais: Estas não só possuem palavras, mas também idéias quanto ao texto. Existem apenas no Brasil cinco concordâncias bíblicas evangélicas, as quais são:

1. Concordância Bíblica – ARA da Sociedade Bíblica do Brasil, que compreende cerca de 7.000 verbetes, com mais de 45.000 referencias a passagens bíblicas e 51 biografia de personagens da Bíblia.

2. A Chave Bíblica baseada na ARC da Sociedade Bíblica do Brasil.

3. A Concordância Bíblica Abreviada da IBB – Imprensa Bíblica Brasileira.

4. A Concordância Bíblica Abreviada baseada na Edição Contemporânea da Editora Vida.

5. A Concordância Bíblica Exaustiva. Esta é a maior e mais completa concordância bíblica já editada no Brasil. Baseada na ACF – Almeida, Corrigida, Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Dicionários e Enciclopédias

Não confunda dicionário com concordância, e estas com enciclopédias ou vice versa. Os dicionários apresentam o assunto com maior amplidão.

Dicionário, tal como é o seu étimo latino ditionariu, é um conjunto de vocábulos e termos de uma língua, dispostos em ordem alfabética com seus respectivos significados. As enciclopédias bíblicas, entretanto, não se prestam a verificar o significado dos termos, ainda que muitos se achem nela, mas abranger todos os ramos do conhecimento bíblico e teológico.

Dicionários

1. O Novo Dicionário da Bíblia,  editado por J.D. Douglas (Editora Vida).

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2. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento editado por Colin Brown (Vida Nova).

3. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, de R. L. Harris, G. L. Archer Jr e B. K. Waltke.

4. Dicionário Bíblico Jonh Davis.5. Dicionário Bíblico Wycliffe  (CPAD)6. Dicionário Vine7. Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo (Vida)

Enciclopédias

1. Pequena Enciclopédia Bíblica, de O.S. Boyer (CPAD)2. Manual Bíblico, por Henry H. Halley (Vida Nova).3. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, editado por Walter A. Elwell (Vida

Nova).4. Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, de Gleason Archer (Editora Vida).5. Enciclopédia de Apologética, de Norman Geisler. (Editora Vida).

Considerações FinaisO interprete da Bíblia possui qualidade especiais e que devem ser expressos e vividos dia após dia. Qualidades essenciais que fazem do crente o verdadeiro “amante” da leitura da Palavra de Deus. Maturidade Espiritual

Deve o “hermeneuta” possuir qualidades espirituais, principalmente o temor e a reverencia ao Espírito Santo.

O homem espiritual, segundo Paulo, é o crente que tem capacidade de julgar, de discernir, de compreender todas as verdades espirituais. O crente maduro sabe se comportar frente aos desafios que a interpretação bíblica requer.

Comunhão com o Espírito Santo

Estar cheio do Espírito é ter uma vida de comunhão  e intimidade com Deus. Para conhecer profundamente o significado da Bíblia, o crente deve entender que o conhecimento vem pelo Espírito Santo.

A carência de sensibilidade com o Espírito Santo incapacita o exegeta para captar com profundidade o significado das passagens bíblicas.

Mente Sã e Equilibrada

O interprete deve evitar o raciocínio defeituoso e a extravagância da imaginação,  a perversão do raciocínio e as idéias vagas. Deve ter discernimento de uma passagem para a boa aplicação pessoal.

Apreciador das Línguas Originais

O hermeneuta reconhece o valor das línguas sagradas. Sabe que uma consistente extração da verdade depende, a certo ponto, do conhecimento das línguas bíblicas.

Possui Cultura Geral

Não somente o conhecimento da gramática e do vernáculo de sua língua pátria, mas também da história dos povos bíblicos, da geografia palestina, arqueologia do Oriente Médio, etc.

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Determinar Significado

O que as palavras-chave ou frases específicas significa? Preste atenção aos elementos que se repetem na passagem atual ou usado em outro lugar, do mesmo autor.

Qual é o significado de uma frase chave determinada palavra ou frase? O elemento de realizar qualquer significado especial, dado o contexto histórico e social? O que não contribui para o sentido geral do texto? Como seria o significado do texto ser efectuada se este elemento particular foi deixado de fora?

Determinar as relações entre as palavras-chave e frases. Especialmente olhar para as seguintes palavras de conexão: 

 Contraste mas, no entanto, mesmo assim, muito mais, não obstante, ainda, embora, em seguida, caso contrário 

 Condição  se, quem quer que, seja qual for

 Comparação também, igualmente, como, tal como, também, de igual modo, como, da mesma maneira

 Correlativos  como ... assim também, para ... como, assim ... como Razão  porque, por este motivo, para este fim, por, uma vez

 Resultar assim, em seguida, por conseguinte, como resultado, portanto, depois

 Propósito  que, a fim de que, a fim de que Temporal / Time 

 agora, imediatamente, logo em seguida, até que, quando, antes, depois, enquanto, durante, desde

 Geográfico  onde, a partir de

Há uma progressão na história conta, ou argumento? Existe um clímax?

O que está implícito no uso de termos específicos, frases ou sentenças? Quaisquer implicações deve ser clara e razoável - ter cuidado para não exagerar ou mais de estender o que diz o texto, a fim de apoiar uma ideia pré-concebida (ver secção sobre Pressupostos e pré-compreensões).

Note também Gordon Fee e Doug Stuart aviso: ". Um texto não pode significar o que nunca significou"

Em última análise, o teste de uma boa interpretação é se ela faz um bom sentido do texto e seu contexto.

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Uma Avaliação de métodos histórico-críticos

com especial referência para a crítica das fontes, Crítica da Tradição, a forma crítica e crítica de redação.

por Andrew S. Kulikovsky B.App.Sc (Hons)

20 de janeiro de 1997

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1. Introdução

O uso de métodos históricos crítica e crítica têm dominado grande parte da pesquisa bíblica realizada neste século. Os praticantes destes métodos chegaram a algumas conclusões interessantes, surpreendentes e surpreendente sobre os autores bíblicos e que eles escreveram. Muitas dessas conclusões representam um problema sério para os cristãos evangélicos conservadores que defendem que a Bíblia é a totalmente inspirada, palavra, authorative infalível de Deus.

O objetivo deste ensaio é fazer um levantamento e avaliar os métodos mais importantes críticos. Várias fraquezas e perigos serão destacados e sugestões dadas sobre como esses métodos podem ser usados por evangélicos para auxiliar na interpretação bíblica. A maioria dos métodos em questão dizem respeito, principalmente, ao Novo Testamento, e em particular os Evangelhos. Embora alguns princípios podem se aplicar a todas as escrituras, este ensaio vai se concentrar apenas sobre os métodos críticos relacionados à interpretação dos evangelhos sinópticos (Mateus ie., Marcos e Lucas).

2. Histórico-crítico Métodos

2.1 História, Crítica Histórica e Pressupostos

A Bíblia é um livro histórico. Ele registra a história de Israel, a vida de Jesus de Nazaré e da história da igreja primitiva (Krentz 1975, p. 1), nas palavras de seres humanos que foram inspirados por Deus (Black & Dockery 1991, p. 76). Porque a Bíblia é um trabalho histórico, está sujeita à investigação histórica e os resultados da pesquisa histórica (Black & Dockery 1991, p. 73-74).

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O objetivo geral do histórico-críticos métodos é investigar o que realmente aconteceu nos eventos descritos ou aludido (Marshall 1985, p. 126). Krentz (., 1975, p 35-36) dá os seguintes objetivos de pesquisa histórica:

1. Apresentar um conjunto de fatos que mostram o que realmente aconteceu e porquê.

2. Iluminar o passado, criando um quadro abrangente de registro próprio de uma cultura da história.

3. Entenda o significado dos acontecimentos e interpretá-los.4. Entender os motivos, bem como ações.

Marshall (. 1985, p 128-130) aponta que a leitura de relatos bíblicos levanta os seguintes problemas históricos ou perguntas:

1. Discrepâncias com paralelos relatos bíblicos.2. Discrepâncias com não-bíblico material.3. Improbabilidades históricas.4. Ocorrências sobrenaturais.5. Criação / modificação pela igreja primitiva6. Gênero literário.7. Insuficiência de provas.

Estes problemas e questões só pode ser resolvido por um estudo histórico (Marshall, 1985, p. 131). Usando métodos críticos, é possível determinar todas as fontes relevantes de dados históricos, o rigor ea credibilidade dessas fontes e do desenvolvimento do material destas fontes. Usando esta informação é possível determinar o que é historicamente provável e formar uma hipótese histórica que explica com sucesso o que as fontes dizem e construir uma imagem coerente do que provavelmente aconteceu (Marshall 1985, p. 127). Não é sempre possível chegar a certeza. Eventos complexos são difíceis de gravar em detalhe e muitas vezes as fontes são omissas ou incompletas. História é limitada - os historiadores só produzem uma representação limitada ou reduzida do passado (Krentz 1975, p 37.). Pode haver várias possibilidades disponíveis cada um dos quais é igualmente provável, assim fundamentado avaliações e conjecturas são muitas vezes chamados. No entanto, isto resulta num problema com pressupostos porque vai determinar o que pode ou não ser possível e provável (Marshall, 1985, p. 127).

Este é o lugar onde a crítica histórica foi abusado. Muitos praticantes tomar um "puramente científico" visão que exclui qualquer possibilidade de o sobrenatural e resulta em uma interpretação puramente naturalista de eventos bíblicos e pessoas. Devido a estes pressupostos, esta visão é impedido de dizer absolutamente nada sobre Deus ou sobre os milagres e obras sobrenaturais de Jesus Cristo (preto & Dockery 1991, p. 74). Estes estudiosos sustentam que todos os eventos sobrenaturais descritos na Bíblia são invenções da igreja primitiva. Por isso, eles tentam chegar por trás dessa mitologia e chegar ao Jesus "real" histórico. Schaeffer

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(. 1985, v 1 p 52) destaca o problema com esta abordagem: "A teologia naturalista tem ..... começou por aceitar o pressuposto da uniformidade de causas naturais em um sistema fechado Assim eles rejeitaram tudo milagroso e sobrenatural. incluindo .... a vida de Jesus Cristo ..... eles ainda esperavam encontrar um Jesus histórico de uma forma racional, a forma, o objetivo acadêmico, separando os aspectos sobrenaturais da vida de Jesus a partir da "história verdadeira". Mas eles falharam Sua pesquisa ..... para o Jesus histórico estava condenado ao fracasso. o sobrenatural era tão entrelaçada com o resto que se arrancado tudo o sobrenatural, não havia esquerda de Jesus! "

Muitos teólogos liberais têm usado métodos críticos para mostrar que a Bíblia não é historicamente preciso. Os autores foram principalmente não teólogos historiadores para que o "Jesus da história" não é nada como o Jesus da Bíblia. Isto significa que se houver uma discrepância entre a Bíblia e outro material histórico, é a Bíblia, que é provavelmente um erro. Um relato bíblico deve ser 'provado' historicamente exato e não aceito como assim (Black & Dockery 1991, p. 82). Mas esse ceticismo é injustificada já que a Bíblia tem se mostrado uma e outra vez para ser historicamente preciso. Crítica histórica deve prosseguir sem restrições a explicação que melhor explica o fenômeno em questão. Isso inclui explicações sobrenaturais (Black & Dockery 1991, p. 89).

2,2 Crítica das fontes

2.2.1 Explicação da Crítica Fonte

O autor de Lucas afirma que "muitos têm empreendido para elaborar um relato das coisas que se cumpriram entre nós, assim como eles foram entregues a nós por aqueles que desde o primeiro foram testemunhas oculares e ministros da palavra." (Lucas 1:1-2, NVI) Isto implica que, no período da igreja primitiva havia muitas fontes diferentes de material sobre a vida de Cristo. Lucas também afirma que ele "cuidadosamente investigado tudo desde o princípio" (v. 3), por isso, é razoável supor que Lucas sabia sobre estas fontes, lê-los e os usou para compor sua própria conta (v. 3). Também é razoável supor que os escritores do evangelho outros fizeram o mesmo (Marshall 1985, p. 139). Além disso, a evidência interna como a semelhança / diferença de redação (para os mesmos eventos), conteúdo e ordem sugere que os escritores do evangelho tinham fontes comuns (Black & Dockery 1991, p. 139). Assumir que os evangelhos sinópticos foram escritos de forma totalmente independente não é uma opção sensata - não é demais evidência interna indicando o contrário (Fee & Stuart, 1993, p 122.).

A busca de fontes é muito mais fácil e menos especulativo quando existem vários relatos paralelos, como os encontrados nos evangelhos sinópticos. Ao examinar as contas paralelas e observando os acordos e desacordos de redacção, ordenação do material, omissões, estilo, idéias e teologia, e tendo em conta as declarações feitas pelos pais da igreja, é possível derivar de fontes hipotéticas dos evangelhos

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sinóticos (Marshall, 1985, p . 140-144). Se uma história é única para um evangelho particular, então procurando breaks e deslocamentos em seqüência narrativa, a inconsistência estilística, inconsistência teológica e histórica inconsistência também pode ser útil em determinar as possíveis fontes (Marshall 1985, p. 144-145).

Não vai ser sempre possível identificar as fontes escritas ou orais de uma determinada conta. Isso não significa que a conta não deve ser confiável (Marshall 1985, p. 146). Em qualquer caso, vários escritores do evangelho (Mateus, João e talvez Mark) eram reais testemunhas oculares.

A fonte de duas ou Oxford hipótese é o aceito pela grande maioria dos estudiosos (Black & Dockery 1991, p. 144). Esta hipótese diz que Marcos e um documento hipotético chamado Q, serviram de base para Mateus e Lucas. Sugere-se que Q contém os versos comuns a Mateus e Lucas, mas não foi encontrado em Marcos. Mateus e Lucas foram compostas usando uma combinação de Marcos, Q e, possivelmente, outras fontes (Black & Dockery 1991, p. 143-144).

2.2.2 Avaliação da Crítica Fonte

Se as fontes de uma conta pode ser identificado, é possível aprender muito. O fato de que Mateus e Lucas normalmente concordam com Marcos sobre as verdadeiras palavras de Jesus indica que ambos queriam preservar a tradição de Marcos, em vez de apenas fazer lá em cima mesmo. A crítica das fontes podem revelar algo sobre o método do autor de escrever e interesses particulares e idéias (Stein, 1988, p. 144). Por exemplo, Mateus parece centrar-se sobre os judeus, mas para ter a certeza de que este precisa saber o que suas fontes eram. Se a sua fonte era Mark, então esta é uma conclusão razoável, mas se fosse a tradição da Igreja de Jerusalém, então este foco judeu seria inerente à fonte, em vez de interesse de Mateus (Marshall 1985, p. 147).

Percepções hermenêuticas também pode ser adquirida. Se a forma mais antigo texto de um evento pode ser recuperado, então será possível ver como cada escritor do evangelho interpretado esse evento e como eles modificado para enfatizar que a interpretação (Stein, 1988, p. 151).

Muitos críticos viram como modificação de fonte de corrupções ou erros, mas essas mudanças foram feitas sob a inspiração do Espírito Santo e ainda authorative. Deve também notar-se que a forma de texto canónico é inspirado. A reconstrução hipotética do texto não é. É imprudente fazer fontes hipotéticas a base para a teologia.

A hipótese das duas fontes faz algumas afirmações questionáveis em relação a Q material e material exclusivo de Mateus ou Lucas. Q é um documento meramente hipotética e, é altamente improvável que uma única fonte foi escrita. É muito mais provável que era uma coleção de documentos. No entanto, a possibilidade da

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existência de Q-como documentos é incontestável desde a descoberta do Evangelho de Tomé (Stein, 1988, p. 109).Além disso, o material que é única para qualquer um ou Matthew Luke é assumido que vir de uma outra fonte que não seja ou Mark P. Mas isso pode não ser o caso. É possível que Mateus incluiu um ditado de Q que Lucas não e vice-versa.

2,3 Crítica Tradição

2.3.1 Explicação da Crítica Tradição

Críticas tradição é usado para determinar o desenvolvimento das tradições de Jesus através da igreja primitiva para o escritor do evangelho e forma a base para a forma e crítica de redação. É uma tentativa de rastrear a evolução da forma e / ou significado de conceitos, palavras ou frases. Por exemplo, a crítica tradição é interessado em saber como uma parábola desenvolvido em 2 ou 3 versões diferentes (Marshall 1985, p. 165-166).Os axiomas básicos por trás críticas tradição forçar o crítico a ser altamente cético sobre a autenticidade ou historicidade das tradições como eles são registrados nos Evangelhos. O ônus da prova recai sobre aqueles que desejam tomar as tradições como histórico (Black & Dockery 1991, p. 204).

Os três axiomas básicos para determinar tradições autênticas, mais do que aqueles criados e modificados pela igreja primitiva estão listados na Black & Dockery (1991, p 205.) E são as seguintes:

1. Dissimilaridade: eles não são paralelos de tradições judaicas e não reflexões da fé e as práticas da igreja primitiva.

2. Múltiplo atestado: se ou não um ditado ocorre em mais de um evangelho.3. Coerência: se a dizer em questão tem a mesma forma de outra palavra que já

foi mostrado para ser autêntico (usando os critérios acima), então esta palavra também deve ser considerado autêntico.

Tradição crítica pode ser aplicada a confissão de Pedro em 08:29 Mark e paralelos. Lucas acrescenta as palavras "de Deus", Mateus acrescenta: "o Filho do Deus vivo", e John tem "o Santo de Deus". Portanto, uma vez que esses quatro paralelos cada um dizer uma coisa diferente, é altamente improvável (ou assim alega-se) que este ditado é realmente histórica (Marshall 1985, p. 167).

Usando críticas tradição alguns críticos têm demonstrado que Mateus 18:17 não é autêntico, porque vai contra a parábola do trigo e do joio e do Dragnet (Mateus 13:47 f). Pressupõe, ainda, uma audiência judaica, que exclui os gentios e coletores de impostos. Isso é diferente do "Jesus histórico", que abraçou essas pessoas, portanto, deve ser um desenvolvimento posterior da igreja (Marshall 1985, p. 168).

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2.3.2 Avaliação da Crítica Tradição

Críticas tradição tem feito muito para prejudicar a integridade dos relatos evangélicos. É muito cético e as suas conclusões são muitas vezes desprovidas de provas. Os axiomas para determinar a autenticidade deixam muito a desejar. Os critérios de dissimilaridade é muito estreita e, portanto, apenas identifica o Jesus original. É ridículo esperar que o ensinamento de Jesus não teria sobreposto com ensino judaico, especialmente uma vez que ambos foram enraizadas no Antigo Testamento. É ainda mais ridículo esperar que o ensinamento de Jesus ter contribuído em nada para a igreja primitiva. Respondendo à mensagem de Jesus é a própria essência do cristianismo (Marshall 1985, p. 174). Os critérios de certificação múltipla ignora o propósito e agenda global inspirada teológica do autor evangelho (Marshall 1985, p. 176).

Para Mateus 18:17, parece que este versículo não foi corretamente entendido. Este verso não é um. Put-down de gentios e cobradores de impostos, mas simplesmente afirmando que devemos tratar os cristãos arrependidos da mesma forma que trataria não-cristãos Como devemos tratar os não-cristãos? Da mesma forma que Cristo fez (cf. Mateus 9:10-12, Mateus 15:22-28).

Há quatro evangelhos que não se opõem um ao outro. Portanto o melhor é assumir tudo é autêntica se não houver provas concretas do contrário. Embora os evangelhos não pode gravar palavras reais de Jesus (ele falou em aramaico eo Novo Testamento foi escrito em grego) ou formas, eles gravar sua mensagem essencial para a humanidade. Qualquer modificação das tradições por parte dos autores dos evangelhos foram feitas sob a inspiração do Espírito Santo.

2,4 Crítica da Forma

2.4.1 Explicação da Crítica da Forma

Crítica da forma procura chegar por trás das fontes escritas, estudando e analisando a "forma" de tradições do evangelho individuais. Ele descreve as características das diversas formas e como eles surgiram no período de transmissão oral na igreja (Black & Dockery 1991, p. 176).

Os axiomas básicos de crítica da forma são as seguintes:

1. Os evangelhos são "populares" ou "literatura popular" e não são o trabalho de apenas uma pessoa, mas pertencer a uma comunidade. Estas comunidades moldaram as histórias que eles contêm (Black & Dockery 1991, p. 178). Portanto, os autores dos evangelhos não foram autores, no verdadeiro sentido, mas colecionadores e editores (Marshall 1985, p. 153).

2. A maioria do material distribuído por via oral e, como unidades individuais de pelo menos 20 anos (Black & Dockery 1991, p. 178).

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3. Unidades de tradição foram utilizadas como exigido ocasião. Somente tradições úteis foram mantidos. Apenas raramente eles são registrados em ordem cronológica (Marshall 1985, p. 154).

4. Como as unidades foram usadas, tomou uma forma particular de acordo com a sua função na comunidade. A forma reflete os pensamentos da igreja primitiva (preto & Dockery 1991, p. 176). Por isso, é possível deduzir uma unidade de "vida-ajuste" (em alemão: Sitz im Leben) de sua forma. (Marshall, 1985, p. 154). Vida de definição de denota uma área da vida da igreja, tais como o ensino, adoração e evangelismo e só raramente é que indicam a situação real histórico que deu origem à tradição (Marshall 1985, p. 154).

5. Assume a forma crítica os resultados da crítica e crítica fonte tradição (Black & Dockery 1991, p. 179).

Rudolf Bultmann e Martin Dibelius identificaram as seguintes formas:

1. Paradigmas / Histórias pronunciamento: São histórias breves que culminam em um authorative palavra de Jesus ou um provérbio sobre a reação de os espectadores (Marshall, 1985, p 155.).

2. Lendas / histórias sobre Jesus: Estas são histórias contadas para exaltar uma grande figura e apresentar uma pessoa como um exemplo a seguir. A lenda termo não significa necessariamente que eles não são históricas, embora este geralmente é o pressuposto (Black & Dockery 1991, p. 184).

3. Contos / histórias de milagres: Estas são auto-suficientes histórias altamente descritivos que mostram prazer em dar detalhes (Marshall, 1985, p 156.).

4. Provérbios / Exortações: Este é um material de ensino independente, como palavras de sabedoria, provérbios, ditos proféticos legais e "I" os provérbios (preto & Dockery 1991, 184 p.).

5. Mitos: Estas são narrativas que mostram interações entre personagens mitológicos e seres humanos. As quebras sobrenaturais em domínio humano (Marshall 1985, p. 157).

Crítica da forma tem implicações exegéticas em passagens como Marcos 2:18-20. Marcos 2:18-19a é uma história de pronunciamento, mas vv. 19b-20 não se encaixa nesse formulário. Por isso, eles devem ser uma adição pela igreja primitiva (Marshall 1985, p. 159).

2.4.2 Avaliação Crítica da Forma

Um dos problemas com a forma crítica são as categorias de formulário são muitas vezes baseadas no conteúdo do que na forma atual. Embora a forma eo conteúdo realmente influenciam uns aos outros, algumas categorias são simplesmente descrições estilísticas. Além disso, muitos ditos e histórias não têm forma "comum" e muitos têm forma "mista". Alguns podem até mesmo cair em várias categorias (preto & Dockery 1991, p. 187). Se as formas têm pouca ou nenhuma distinção,

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então eles não poderia ter sido criado e moldado pela igreja primitiva, como afirmam os críticos formar muitos (Marshall 1985, p. 158-159).

Para Marcos 2:18-20, tudo depende da definição de "história pronunciamento". E se a definição é demasiado rígida. Formulário críticos falam em "lei de tradição", como se eles estão bem comprovadas leis científicas de desenvolvimento das tradições orais. Este não é o caso. Com exceção de Lucas, os escritores do evangelho eram judeus e, portanto, é razoável supor transmissão das tradições teria ocorrido de forma semelhante aos ensinamentos rabínicos. Rabinos estavam preocupados com a transmissão precisa e assim que a igreja primitiva (Stein, 1988, p. 187-192). A probabilidade de testemunhas oculares, mantendo o controlo da integridade das tradições também é ignorado pelos críticos formam muitos (Stein, 1988, p. 193-203).

Crítica da forma tem algumas idéias positivas. Ele faz ajudar a compreender o período entre 30 dC e 50 dC. Procurando a im Leben Sitz ajudas exegese porque saber como a tradição funcionava na igreja primitiva indica como deve falar hoje. No entanto, isso nem sempre é possível. A igreja primitiva preservada tradições porque elas foram úteis. Isto ajuda a compreender que os Evangelhos são referências práticas não apenas biografias de Jesus. Compreender a forma também é muito importante para a exegese precisa (Marshall 1985, p. 161).

As características descritivas de forma crítica fornecem a maior ajuda à interpretação. Eles ajudam a focar o estilo do autor e estrutura do argumento (Black & Dockery 1991, p. 192).

2,5 Crítica de Redação

2.5.1 Explicação da crítica de redação

Crítica de redação baseia-se nos resultados de fonte e crítica tradição. Ele tesouros e analisa o trabalho editorial dos autores do evangelho, a fim de ver as suas ênfases e propósitos (Stein, 1988, p. 238). Ele busca descobrir a teologia ea definição do autor, estudando a forma como eles modificaram tradições, arranjou-los e juntou-as. Ela pergunta por que o autor incluiu, excluídas ou modificadas de uma tradição particular e tenta identificar padrões distintos, interesses e idéias teológicas (Black & Dockery 1991, p. 199-200).

Crítica redação envolve a análise tradições individuais, comparando-a com paralelos, a fim de identificar frases comuns e únicos e palavras. Ele também envolve analisar todo o evangelho em comparação com os outros evangelhos. As costuras (introduções e conclusões) tradições ligam, oferecem definição e ênfase muitas vezes teológica. Resumos e estrutura tradições dar pistas para as principais implicações teológicas. Elementos únicos indicam o caminho que a história vai e frases repetidas mostram ênfase e interesses especiais. Como o evangelho se

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desdobra tradições individuais interagem para produzir a mensagem pretendida (Black & Dockery 1991, p. 208-211). Considerando o vocabulário de um autor e estilo também é útil (Marshall 1985, p. 185).

2.5.2 Avaliação da crítica de redação

Resultados da crítica de redação são altamente subjetiva e não deve ser aceito de forma acrítica. A enorme variação no resultado mostra isso claramente (Black & Dockery 1991, p. 213). Não há dúvida de que os autores do evangelho modelado e modificado tradições para atender sua finalidade evangelho, mas pressupostos sobre a natureza das tradições, a sua transmissão e modificação são suspeitos. "Redação" não significa "theologising" a-histórico (Marshall 1985, p. 187-188). Muitos críticos são céticos e assumir cada redação é uma criação e, portanto, a-histórico. No entanto, omissão e disso não são critérios de historicidade, mas para dar ênfase, estilo e propósito. Nem todo jota e til tem peso teológico (Black & Dockery 1991, p. 213). Deve também notar-se que o significado é encontrado na perícope global não as redactions (Black & Dockery 1991, p. 215).

História e teologia não são mutuamente exclusivos. Não há nenhuma razão para que um autor não pode enfatizar um conceito teológico usando um evento histórico. Autores dos evangelhos eram intérpretes, mas não há razão para supor que foram misinterpreters.

Crítica de redação ainda é uma ferramenta importante. Ele mostra como a inspiração ocorreu quando os autores selecionados, arranjadas e destacou várias tradições, a fim de comunicar uma mensagem especial para os seus leitores (Black & Dockery 1991, p. 216). Isto dá ao evangelhos seu caráter individual e é por isso que temos quatro deles (Marshall 1985, p. 191).

3. Conclusão

As conclusões da crítica histórica não deve superar a evidência de que os suporta. Este tem sido um problema importante. Muitos críticos têm utilizado grandes saltos na lógica para chegar a conclusões ridículas e infundadas.

Métodos críticos usados com bom senso e operacional em uma estrutura que não exclui o sobrenatural são uma ajuda importante e necessário para a interpretação bíblica. Isso resulta em uma melhor compreensão do sentido gramatical e histórica da Bíblia. O curso da história bíblica é esclarecido e é possível ver as lacunas em nosso conhecimento de forma mais clara. O caráter histórico da Bíblia é enfatizada. As grandes diferenças na cultura e na sociedade, entre o mundo bíblico eo mundo moderno são destaque, juntamente com a finalidade própria de uma passagem. Isso tudo leva a melhor teológica insight (Krentz 1975, p. 64-66).

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Referências:

Preto DA & DS Dockery (Eds) , crítica do Novo Testamento e Interpretação , Zondervan, Grand Rapids, Michigan, 1991.

Klein WM, Blomberg CL & Hubbard RL Introdução à interpretação bíblica . Word Publishing, Dallas, 1993.

Krentz E. Estudos Bíblicos Hoje: Um Guia para Questões Atuais e Tendências . Concordia Publishing House, St. Louis, em 1966.

Krentz E. O método histórico-crítico. Fortress Press , Filadélfia, 1975.

Marshall IH (Ed), Interpretação do Novo Testamento: Ensaios sobre Princípios e Métodos . Paternoster Press, Carlisle, 1992.

Schaeffer FA Obras Completas de Francis Schaeffer (5 vols.), Crossway Books, Wheaton, Illinois, 1985.

Stein RH O problema sinóptico: Uma Introdução , Inter-Varsity Press, Nottingham, 1988.

Stein RH Evangelhos e Tradição: Estudos sobre a crítica de redação dos Evangelhos Sinópticos , Baker Book House, Grand Rapids, Michigan, 1991.