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COM A D R I E N B ROD Y DETACHMENT

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  • COM ADR IEN BRODY

    DETACHMENT

  • Sinopse Curta

    Sinopse

    Henry Barthes (Adrien Brody) é um professor substituto. Ao chegar a uma escola

    pública onde a direcção frustrada e esgotada criou um corpo estudantil apático, Henry

    torna-se rapidamente um exemplo para os jovens desafeiçoados.

    O Substituto, do realizador Tony Kaye, tem como protagonista Adrien Brody (vencedor

    de um Óscar), no papel de Henry Barthes, um educador com grande talento para

    estabelecer ligação com os seus alunos. No entanto, Henry optou por enterrar o seu

    dom. Passando os dias como professor substituto, evita convenientemente quaisquer

    ligações emocionais ao não ficar tempo suficiente em lado nenhum para se apegar quer

    a alunos, quer a colegas. Quando é colocado numa escola pública, onde uma direcção

    frustrada e esgotada criou um corpo estudantil apático, Henry torna-se rapidamente

    num exemplo para os jovens desafeiçoados. Ao descobrir uma ligação emocional

    improvável com os alunos, os professores e uma adolescente foragida que recolhe das

    ruas, Henry apercebe-se de que não está sozinho na sua luta de vida e de morte para

    encontrar beleza num mundo aparentemente cruel e sem amor.

    Kaye, moldando uma visão contemporânea das pessoas que se afastam progressivamente

    das outras, sentindo ainda assim a necessidade de estabelecerem ligação, dirige um

    elenco de estrelas, a partir de um argumento de Carl Lund. Ancorado num desempenho

    merecedor de distinção por parte de Brody, O Substituto conta igualmente com papéis

    memoráveis de Christina Hendricks, James Caan (nomeado para um Óscar), Marcia

    Gay Harden (vencedora de um Óscar), Lucy Liu, Blythe Danner, Tim Blake Nelson, Bryan

    Cranston, William Petersen e dos estreantes Betty Kaye e Sami Gayle.

  • Entrevista com o realizador Tony KayeComo descreveria este filme sumariamente a quem não saiba nada sobre ele?

    Para mim, O Substituto é uma história sobre um homem perdido e em sofrimento e

    que se tenta esconder dos problemas reais da sua existência perdendo-se nas morais

    das vozes que tem na cabeça, as verdadeiras, as vozes de deus e as vozes do diabo. Ele

    evita constantemente encarar a verdade. Está coberto por uma enorme cortina preta

    que não consegue ver. Essa cortina é o seu ego.

    O que é que no material e no guião o fez querer realizar este filme?

    Interesso-me por questões sociais. O Substituto posiciona-se contra e investiga a

    educação. American History X (1998) é um filme sobre a questão do racismo. Lake of

    Fire (2006) lida com o aborto. Gosto de grande questões morais e sociais. Tenho um

    outro filme intitulado Black Water Transit (2009), que é sobre o ambiente, sendo que

    o ambiente é tudo. Quero fazer filmes que façam mais do que entreter. O Substituto é

    também sobre a família, a importância da família, sobre a família ser tudo. O Substituto

    é sobre ser pai; Henry Barthes começa a encontrar o seu caminho quando decide

    abraçar um futuro que envolve tomar conta de uma jovem alma perdida, Erica.

    Fale-nos um pouco da sua abordagem à realização do filme, que tem um aspecto muito singular e estilizado.

    Não considero que o meu trabalho seja estilizado. No entanto, a maior parte das

    pessoas acham que a minha forma de fazer filmes tem, de facto, um aspecto distinto.

  • Tento apenas que as coisas pareçam reais. Tento que as situações tenham

    espectáculo e verdade. Tento capturar emoções que sejam reais. Detesto

    representação. Destesto coisas que não parecem autênticas. As pessoas

    choram, as pessoas zangam-se, as pessoas sussurram, as pessoas amam e as

    pessoas odeiam. Eu tento simplesmente utilizar um microscópio, um telescópio

    e um radar para explorar as características mentais e morais específicas dos

    indivíduos que estão perante a câmara e o microfone.

    O filme tem um elenco equilibrado tanto de nomes familiares como de estreantes. Como foram atribuídos os papéis?

    A atribuição de papéis começou com a escolha da actriz para fazer de Erica. A

    prostituta adolescente foragida era o pivô principal da história para mim, era

    a primeira pedra a ser colocada, apesar de ter tido sempre em mente a minha

    própria filha Betty [durante três anos, na verdade] para fazer de Meredith. A

    Betty não é nada parecida com a Meredith na vida real, ela é muito confiante e

    muito forte e super determinada a ter sucesso na vida, mas tem tido uma vida

    difícil. Eu abandonei a minha família quando ela era muito pequena. Era muito

    egoísta e tinha um ego muito grande. A Betty tinha cinco anos e reagiu muito

    mal. A irmã dela, Ruby, tinha dois anos e não foi realmente afectada pelo que

    eu fiz. A Betty sofreu muito e eu creio que ela traz realmente isso à superfície

    ao desempenhar o papel de Meredith. Nunca soube verdadeiramente se me

    permitiriam atribuir um papel principal à minha filha, porque ia ser acusado de

    nepotismo ou assim, e estava mesmo preparado para não lhe dar o papel se

    encontrasse alguém melhor [e arriscava-me a que não falasse comigo durante

    anos], mas a verdade é que ela arrasou na audição e era de longe, mas de

    longe, a melhor para o papel. A representação dela foi tão real, que eu choro

    quase sempre que vejo o filme. No entanto, como eu disse, a Erica era a pedra

    basilar do filme, porque era um personagem que se ligava ao Henry, era uma

    parte do Henry. A Meredith não, o Henry não se ligou à Meredith. De certo

    modo, o Henry não se importava realmente com a Meredith.

    Também tenho esta ideia de tipos, tipos contrastantes, escuro contra claro,

    neurónios controlados contra neurónios fora de controlo, cabelo preto contra

    cabelo castanho ou cabelo louro. Sami Gayle [que interpreta Erica] tinha cabelo

    castanho, o que para mim sugere uma natureza extrovertida, uma área fora de

    controlo [pelo menos, pensei que era isso que ela podia facilmente interpretar],

    portanto procurei um Henry Barthes com cabelo preto, uma pessoa controlada,

    calma, contida. Encontrei isso perfeitamente em Adrien Brody. Assim, fiz

    com que ele se afastasse disso. Fiz com que berrasse e gritasse e atirasse

    cadeiras, fiz com que se descontrolasse e acabasse por se voltar a acalmar, se

    concentrar e controlar, por se tornar num pai. Esse era o arco do personagem,

    a história de O Substituto. A Meredith levou-o ao inferno e de volta, esse era o

    meu paradigma.

  • ADRIEN BRODY (Henry Barthes)

    Adrien Brody ganhou o Óscar de Melhor Actor pela sua interpretação de Wladislaw

    Szpilman, um sobrevivente verdadeiro do Holocausto, em The Pianist (2002), de

    Roman Polanski. É o mais novo a receber um Óscar nessa categoria até hoje. O seu

    desempenho também lhe valeu as honras de Melhor Actor da National Society of Film

    Critics e da Boston Society of Film Critics, bem como nomeações para os prémios

    Golden Globe, Screen Actors Guild e BAFTA. Foi também galardoado com um César, o

    equivalente do Óscar em França – o único cidadão não francês a receber um.

    Brody nasceu e cresceu em Nova Iorque, onde estudou representação na LaGuardia

    High School of the Performing Arts e na American Academy of Dramatic Arts. Ganhou

    pela primeira vez notoriedade quando interpretou um papel principal em King of the

    Hill (1993), de Steven Soderbergh, e em duas longas-metragens de Eric Bross: Ten

    Benny (1995) e Restaurant (1998). Este último valeu-lhe uma nomeação para um

    Independent Spirit Award.

    Trabalhou com alguns dos realizadores mais importantes da indústria: Roman Polanski

    (The Pianist, 2002), Peter Jackson (King Kong, 2005), Ken Loach (Bread and Roses,

    2000); Wes Anderson (The Darjeeling Limited, 2007); Barry Levinson (Liberty Heights,

    1999); Spike Lee (Sumer of Sam, 1999); Terrence Malick (The Thin Red Line, 1998); e

    Woody Allen (Midnight in Paris, 2011).

    Sobre o Elenco

  • CHRISTINA HENDRICKS (Sarah Madison)

    Christina Hendricks começou a carreira como a estagiária oportunista e carreirista da

    série Beggars and Choosers (Showtime), antes de assinar contrato com a John Wells

    Productions e participar em inúmeros programas, como The Big Time (TNT), ER (NBC)

    e The Court (ABC), ao lado de Sally Field.

    Pode ser vista actualmente como Joan Harris (antes Holloway), na série da AMC

    aclamada pela crítica Mad Men. A sua interpretação de Joan valeu-lhe a primeira

    nomeação para um Emmy na categoria de Melhor Actriz Secundária numa Série

    Dramática. Mad Men ganhou o Emmy de Melhor Série Dramática em 2008, 2009 e

    2010, o Golden Globe de 2009 para Melhor Série de Televisão – Drama, bem como o

    prémio da Screen Actors Guild para Melhor Interpretação de Conjunto numa Série

    Dramática em 2009 e 2010.

    Participou recentemente na comédia I don’t know how She does it (Douglas McGrath,

    2011), ao lado de Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan e Olivia Munn, em Drive (Nicolas

    Winding Refn, 2011), com Ryan Gosling e Carey Mulligan, e em Leonie (Hisako Matsui,

    2010).

    MARCIA GAY HARDEN (Directora Carol Dearden)

    A premiada actriz Marcia Gay Harden constituiu um corpo de trabalho notável,

    mantendo-se sempre fiel ao seu estilo camaleónico de “se transformar no

    personagem”. As suas interpretações foram descritas como “extremas”, “de partir

    o coração”, “inventivas”, “simultaneamente puras e profanas”, “estarrecedoras”,

    “autênticas” e “sensuais”. Da fascinante Ava Gardner de Sinatra (James Steven

  • Sadwith, 1992), à artista Lee Krasner de Pollock (Ed Harris, 2000), com que ganhou o

    Óscar de Melhor Actriz Secundária, à Celeste de Mystic River (Clint Eastwood, 2003),

    outra nomeação para um Óscar, Marcia criou um estilo baseado na transformação no

    personagem. A sua versatilidade e grande abrangência foram louvadas em filmes como

    Millers Crossing (Joel e Ethan Coen, 1990), The First Wives Club (Hugh Wilson, 1996),

    Meet Joe Black (Martin Brest, 1998), Mona Lisa Smile (Mike Newell, 2003), The Hoax

    (Lasse Hallström, 2006) e Used People (Beeban Kidron, 1992).

    Marcia optou por uma vida longe da corrente dominante em Hollywood, ora em filmes

    independentes e de estúdio, ora em televisão e teatro. Em 2009, obteve um prémio

    Tony de Melhor Actriz pelo papel principal na peça da Broadway God of Carnage

    (Yasmina Reza). Nesse mesmo ano, foi nomeada para um Emmy na categoria de

    Melhor Actriz Secundária numa Mini-série ou Filme pelo seu papel em The Courageous

    Heart of Irena Sendler (John Kent Harrison). Outras nomeações incluem uma

    nomeação para um Tony por Angels in America, de Tony Kushner (pelo qual ganhou

    o prémio Drama Desk and Theatre World), uma nomeação para um Emmy de Melhor

    Actriz Convidada por Law and Order: SVU e uma nomeação para um Independent

    Spirit Award por American Gun (Aric Avelino, 2005).

    JAMES CAAN (Charles Seaboldt)

    Um dos actores mais versáteis do cinema, James Caan é sobretudo conhecido pelas

    suas interpretações de Sonny Corleone, em The Godfather (Francis Ford Coppola,

    1972), e da estrela de futebol americano Brian Piccalo, em Brian’s Song (Buzz Kulik,

    1971), que lhe valeram nomeações, respectivamente, para um Óscar e para um Emmy.

    Integrando mais de 50 longas-metragens ao longo da sua carreira, Caan também

    obteve grande reconhecimento pela sua participação no filme de Rob Reiner Misery

    (1990), um thriller psicológico baseado num romance de Stephen King que teve muito

  • sucesso e foi aclamado pela crítica, e no drama romântico For the Boys (Mark Rydell,

    1991), ao lado de Bette Midler. Foi igualmente louvado pela sua interpretação de uma

    estrela de futebol americano com lesões cerebrais em The Rain People (1969), de

    Francis Ford Coppola, com que obteve o prémio de Melhor Actor no festival de cinema

    de San Sebastian. Foi considerado Actor do Ano pela National Association of Theater

    Owners pelo seu papel em The Gambler (Karel Reisz, 1974).

    BLYTHE DANNER (Sra. Perkins)

    Blythe Danner ganhou um Tony pela sua estreia na Broadway em Butterflies are

    Free (Leonard Gershe) e foi nomeada pelos papéis em Betrayal, de Harold Pinter, A

    Streetcar Named Desire, de Tennessee Williams, e Follies, de Stephen Sondheim. Em

    televisão, ganhou dois Emmy pelo papel na série Huff (Showtime) e foi nomeada duas

    vezes, pela série Will and Grace e pelo filme We were the Mulvaneys (Peter Werner,

    2002), escrito por Joyce Carol Oates. Recebeu uma nomeação para os Golden Globe

    por Back when we were Grownups (Ron Underwood, 2004), escrito por Anne Tyler.

    Participou, entre outros, em Alice (Woody Allen, 1990), The Great Santini (Lewis

    John Carlino, 1979), Meet The Parents (Jay Roach, 2000), Meet The Fockers (Jay

    Roach, 2004), Mr. and Mrs. Bridge (James Ivory, 1990), com Joanne Woodward e Paul

    Newman, e Sylvia (Christine Jeffs, 2003), com a sua filha, Gwyneth Paltrow.

    LUCY LIU (Dra. Doris Parker)

    Lucy Liu tem tido grande sucesso comercial e de crítica no cinema, na televisão e na

    Broadway. Os seus últimos projectos cinematográficos são The Man with the Iron Fists

    (2012), realizado por RZA e co-protagonizado por Russell Crowe, Kung Fu Panda 2

    (Jennifer Yuh, 2011), onde volta a dar voz à víbora, Someday this Pain will be useful to You

    (2011), a adaptação de Roberto Faenza de um romance de Peter Cameron, e The Trouble

    with Bliss (Michael Knowles, 2011), uma comédia com Michael C. Hall e Peter Fonda.

  • Liu estreou-se na Broadway em 2010, em God of Carnage (Yasmina Reza). Nesse mesmo

    ano, realizou o seu primeiro filme com a adaptação do sucesso de vendas Half the Sky,

    romance de Nicholas D. Kristof e Sheryl WuDunn. O seu primeiro filme como produtora

    foi Freedom’s Fury (Colin K. Gray e Megan Raney, 2006), aclamado pela crítica e com

    estreia no festival de cinema de Tribeca.

    Na televisão, foi nomeada para Melhor Actriz para o prémio NAACP pelo papel principal

    na comédia romântica da Lifetime Network Marry Me. Foi a inesquecível Ling Woo

    na série de sucesso da Fox Ally McBeal, papel com o qual ganhou um Emmy e uma

    nomeação para Melhor Actriz Secundária numa Série Cómica da Screen Actors Guild.

    Protagonizou igualmente as séries de sucesso Cashmere Mafia e Dirty Sexy Money,

    foi actriz convidada em Sex & the City, Joey e Ugly Betty e deu voz a sucessos da

    animação como The Simpsons, Futurama e King of the Hill.

    TIM BLAKE NELSON (Sr. Wiatt)

    Tim Blake Nelson participou em mais de trinta filmes, incluindo The Incredible Hulk

    (2008), de Louis Letterier, Meet the Fockers (2004), de Jay Roach, Syriana (2005), de

    Steve Gaghan, Holes (2003), de Andy Davis, The Good Girl (2002), de Miguel Arteta,

    Minority Report (2002), de Steven Spielberg, The Thin Red Line (1998), de Terrence

    Malick, O Brother Where Art Thou? (2000), dos irmãos Coen, e o filme da HBO que

    ganhou um Emmy, Warm Springs (2005), realizado por Joe Sergeant.

    A experiência mais recente de Nelson na realização, Leaves of Grass (2009), tem

    como protagonistas Edward Norton, Susan Sarandon e Richard Dreyfuss. Para além

    de interpretar um papel secundário, escreveu e co-produziu esta comédia negra, que

    estreou no festival de cinema South by Southwest, em 2010. Conta igualmente na

    realização com The Grey Zone (2001), que também escreveu, em que participam

    Harvey Keitel, Steve Buscemi, Mira Sorvino, David Arquette, Allan Corduner e Natasha

  • Lyonne e que estreou no festival de cinema de Toronto. Recebeu o prémio de Melhor

    Realizador no festival de cinema de Seattle por O (2001), adaptação contemporânea de

    Othello, de Shakespeare, com Martin Sheen, Julia Stiles, Josh Hartnett e Mekhi Phifer.

    A sua estreia na realização foi Eye of God (1997), baseado numa peça que ele próprio

    escreveu. Protagonizado por Martha Plimpton, Hal Holbrook e Kevin Anderson, estreou

    no festival de cinema de Sundance, recebeu o grande prémio no festival de cinema de

    Seattle e o prémio de bronze no festival de cinema de Tóquio.

    Tem igualmente actuado profusamente no teatro nova-iorquino.

    SAMI GAYLE (Erica)

    Em menos de dois anos, Sami Gayle, de quinze anos, provou os seus talentos

    multifacetados. Concluiu recentemente a rodagem de The Congress (Ari Folman,

    2013), que protagoniza com Robin Wright, Paul Giamatti, e Harvey Keitel.

    Na televisão, participa regularmente na série dramática da CBS Blue Bloods.

    BETTY KAYE (Meredith)

    Betty Kaye estudou representação em vários locais em Nova Iorque, tais como o Lee

    Strasberg Theatre and Film Institute e o Stagedoor Manor Performing Arts Camp.

    Participou em numerosas publicidades, incluindo para a Sears e a John Hancock, e num

    anúncio público sobre predadores sexuais na internet. O Substituto é o seu primeiro

    filme.

  • Tony Kaye (nascido em 1952, em Londres, no Reino Unido) é um realizador de cinema,

    cantor, escritor de canções e pintor que fez vários vídeos de música emblemáticos,

    incluindo o vídeo de Runaway Train dos Soul Asylum, que ganhou um Grammy; Dani

    California, dos Red Hot Chili Peppers; What God wants, de Roger Waters; e Help Me

    e God’s gonna cut You down, de Johnny Cash. Kaye foi seis vezes nomeado para os

    Grammy enquanto realizador de vídeos musicais. Ganhou um Grammy em 2006 pelo

    famoso vídeo de Johnny Cash God’s gonna cut You down, em que participam Bono,

    Johnny Depp, Kanye West, Patti Smith, Terrence Howard, Iggy Pop, The Dixie Chicks,

    Brian Wilson, Woody Harrelson, Keith Richards, Chris Martin, Sharon Stone, Lisa Marie

    Presley, Flea, Chris Rock, Justin Timberlake, Kate Moss, Sir Peter Blake, Sheryl Crow,

    Dennis Hopper, Mick Jones e Jay-Z.

    A sua primeira longa-metragem foi American History X (1998), um drama sobre o

    racismo protagonizado por Edward Norton e Edward Furlong. Norton foi nomeado para

    o Óscar de Melhor Actor pela sua interpretação no filme.

    Kaye concluiu recentemente a longa-metragem Black Water Transit (2009), protagonizada

    por Laurence Fishburne, Karl Urban, Evan Ross, Brittany Snow e Stephen Dorff.

    Kaye fez vários documentários, incluindo um filme que ele próprio financiou sobre

    o debate em torno do aborto nos Estados Unidos intitulado Lake of Fire (2006), que

    estreou em Toronto com críticas espantosas em Setembro de 2006. Lake of Fire

    figurou na lista de finalistas da Academy of Motion Pictures, Arts and Sciences para

    Melhor Documentário. Foi igualmente nomeado para Melhor Documentário nos

    prémios Independent Spirit, Chicago Film Critic Association e Satellite.

    Kaye tem também um livro para publicação na Phaidon com a sua produção artística

    intitulado Epicomedy.

    Sobre o realizadorTony Kaye

  • EUA | 2011 | 97 min. | Cor | DCP (Digital) | Distribuído por Alambique