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LEIA NO PANORAMA GERAL Com a Emater/RS-Ascar, o nobre trabalho do agricultor é valorizado LEIA NESTA EDIÇÃO Milho: Permanece indefinição quanto á área a ser implantada no Estado N.º 1.408 28 de julho de 2016 Aqui você encontra: Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços Semanais EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 Porto Alegre RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento GPL Núcleo de Informações e Analises NIA Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões. PANORAMA GERAL Com a Emater/RS-Ascar, o nobre trabalho do agricultor é valorizado Conhecer, orientar, planejar, executar e assistir. Estas são algumas das ações que a Emater/RS-Ascar mantém, de forma permanente e continuada, junto às 213.960 famílias rurais em 494 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul. São agricultores e pecuaristas familiares, médios produtores, indígenas e quilombolas, assentados da reforma agrária, reassentados, aquicultores e pescadores profissionais e artesanais. Com 61 anos de atuação no Estado, a pioneira Ascar comemora os avanços conquistados diariamente pelos agricultores, e que são lembrados e celebrados em especial no Dia do Colono, dia 25 de julho, e no Dia do Agricultor, dia 28 de julho. São datas especiais como estas que nos fazem refletir sobre o trabalho constante e abnegado de nossos extensionistas, que se dedicam diuturnamente a engrandecer o trabalho essencial do agricultor, que garante o alimento em nossas mesas e o nosso sustento, saudável e diversificado. A partir da realidade de cada família atendida, a Emater/RS- Ascar não só busca o resgate cultural das comunidades e regiões, valorizando as peculiaridades do meio rural, mas capacita o agricultor e a agricultora, assim como seus filhos, incentivando a permanência e a melhoria da estrutura e da qualidade de vida desses profissionais do campo, cuja nobreza do trabalho está na cor, no sabor, no cheiro e na textura dos alimentos, saudáveis e seguros. É nas atividades e capacitações que acontecem todos os dias em inúmeros rincões que a economia do Estado se desenvolve. Hoje, por exemplo, a agricultura e a pecuária totalizam 441.467 estabelecimentos, sendo 378.546 da agricultura familiar. Este setor gera 1 milhão e 200 mil empregos diretos e é responsável por 66,6% das exportações, respondendo por em torno de 40% do PIB do RS. Ou seja, sem o agricultor que, independente do clima, cultiva, cria e produz alimentos em toda e qualquer estação, o Estado não se desenvolve, não há economia e recursos girando, nem cultura, nem turismo rural, com seus atrativos, que sobreviva. É importante reconhecer que precisamos do agricultor, de sua força, sua persistência e seu carinho pela terra e pelo alimento (afinal, ser agricultor é uma profissão tão antiga e nobre que precisa ser conhecida para ser valorizada). Salve o colono e o agricultor e salve os motoristas, que transportam o alimento do campo para nossas mesas e desempenham funções fundamentais para a segurança e a soberania alimentar de toda a população. Clair Kuhn Presidente da Emater e superintendente geral da Ascar

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Page 1: Com a Emater/RS-Ascar, o nobre trabalho do agricultor é Aqui … · 2016-07-28 · 25 de julho, e no Dia do Agricultor, dia 28 de julho. São datas especiais como estas que nos fazem

LEIA NO PANORAM A GERAL Com a Emater/RS-Ascar, o nobre trabalho do agricultor é valorizado LEIA NESTA EDIÇÃO

Milho: Permanece indefinição quanto á área a ser implantada no Estado

N.º 1.408

28 de julho de 2016

Aqui você encontra:

Panorama Geral

Condições Meteorológicas

Grãos

Hortigranjeiros

Criações

Análise dos Preços Semanais

EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações e Analises – NIA Impresso na EMATER/RS

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte

Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando

você na tomada de decisões.

PANORAM A GERAL

Com a Emater/RS-Ascar, o nobre trabalho do agricultor é valorizado

Conhecer, orientar, planejar, executar e assistir. Estas são algumas das ações que a Emater/RS-Ascar mantém, de forma permanente e continuada, junto às 213.960 famílias rurais em 494 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul. São agricultores e pecuaristas familiares, médios produtores, indígenas e quilombolas, assentados da reforma agrária, reassentados, aquicultores e pescadores profissionais e artesanais. Com 61 anos de atuação no Estado, a pioneira Ascar comemora os avanços conquistados diariamente pelos agricultores, e que são lembrados e celebrados em especial no Dia do Colono, dia 25 de julho, e no Dia do Agricultor, dia 28 de julho. São datas especiais como estas que nos fazem refletir sobre o trabalho constante e abnegado de nossos extensionistas, que se dedicam diuturnamente a engrandecer o trabalho essencial do agricultor, que garante o alimento em nossas mesas e o nosso sustento, saudável e diversificado. A partir da realidade de cada família atendida, a Emater/RS-Ascar não só busca o resgate cultural das comunidades e regiões, valorizando as peculiaridades do meio rural, mas capacita o agricultor e a agricultora, assim como seus filhos, incentivando a permanência e a melhoria da estrutura e da qualidade de vida desses profissionais do campo, cuja nobreza do trabalho está na cor, no sabor, no cheiro e na textura dos alimentos, saudáveis e seguros. É nas atividades e capacitações que acontecem todos os dias em inúmeros rincões que a economia do Estado se desenvolve. Hoje, por exemplo, a agricultura e a pecuária totalizam 441.467 estabelecimentos, sendo 378.546 da agricultura familiar. Este setor gera 1 milhão e 200 mil empregos diretos e é responsável por 66,6% das exportações, respondendo por em torno de 40% do PIB do RS. Ou seja, sem o agricultor que, independente do clima, cultiva, cria e produz alimentos em toda e qualquer estação, o Estado não se desenvolve, não há economia e recursos girando, nem cultura, nem turismo rural, com seus atrativos, que sobreviva. É importante reconhecer que precisamos do agricultor, de sua força, sua persistência e seu carinho pela terra e pelo alimento (afinal, ser agricultor é uma profissão tão antiga e nobre que precisa ser conhecida para ser valorizada). Salve o colono e o agricultor e salve os motoristas, que transportam o alimento do campo para nossas mesas e desempenham funções fundamentais para a segurança e a soberania alimentar de toda a população.

Clair Kuhn Presidente da Emater

e superintendente geral da Ascar

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MÉTODO DE APLICAÇÃO DE FEROMÔNIO PARA O CONTROLE DO PERCEVEJO DA SOJA

Os métodos que utilizam feromônios se baseiam em substâncias produzidas pelos próprios insetos, usadas para a comunicação entre eles, os semioquímicos, dispensando o uso de defensivos químicos. O método de aplicação de feromônio de percevejo da soja foi a primeira patente recebida pela Embrapa, em 2013, relacionada a tecnologias com semioquímicos para controle de insetos. A patente voltada ao complexo de percevejos da soja teve sucesso e despertou o interesse de uma empresa privada, que a partir de um acordo de cooperação técnica assinado com a Embrapa, está desenvolvendo e produzindo armadilhas em larga escala para estarem no mercado à disposição dos produtores de soja. Fonte: Embrapa

MÉTODO DE APLICAÇÃO DE FEROMÔNIO DE

PERCEVEJO DO ARROZ É PATENTEADO

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) concedeu à Embrapa patente de tecnologia que vai ajudar orizicultores brasileiros a se livrarem de uma das piores pragas da cultura: o percevejo-do-colmo do arroz (Tibraca limbativentris). A carta patente intitulada "Composições e métodos para atração e extermínio de percevejos do gênero Tibraca" (PI 0604617-7) é de autoria de pesquisadores da Embrapa. Trata-se do resultado de um trabalho de mais de 15 anos e que depende de parceria com empresa privada para a sua produção em escala e comercialização. A tecnologia se baseia na utilização de feromônios para monitorar e controlar os percevejos nas lavouras brasileiras. Trata-se de um método seguro, com grande potencial de utilização em programas de manejo integrado de pragas (MIP), porque pode reduzir significativamente e até mesmo eliminar a utilização de defensivos químicos nas lavouras. A fonte para a tecnologia de semioquímicos é a própria natureza. Os cientistas observaram que os insetos utilizam substâncias químicas para "avisar" aos outros insetos sobre demarcação de território, alimentação, risco de predadores, reprodução, etc. Quando essa comunicação ocorre dentro da mesma espécie, o composto químico é chamado de feromônio. É como a linguagem humana, só que com substâncias químicas no lugar das palavras. De posse desse conhecimento, a equipe começou a extrair feromônios em laboratório para depois colocá-los em armadilhas a serem distribuídas nas lavouras. No caso dos percevejos,

trabalharam com os feromônios sexuais produzidos pelos machos. Após a identificação, o feromônio natural produzido pelo inseto foi sintetizado em laboratório e formulado em liberadores que mimetizam o processo que ocorre na natureza. Eles são então colocados em armadilhas no campo para a captura e monitoramento das fêmeas. As armadilhas com os feromônios são distribuídas nas lavouras com o objetivo de enganar os insetos. Ao identificarem o cheiro dos machos, as fêmeas são atraídas e capturadas na armadilha. O intuito final é monitorar e controlar as populações dos percevejos-praga e, consequentemente, reduzir os danos às plantações. O percevejo-do-colmo é uma das mais importantes pragas de arroz no Brasil e no Rio grande do Sul. O inseto suga a seiva nos colmos (caules) das plantas de arroz, diminuindo a produção de grãos e causando perdas de até 80% na produção. Os testes em pequena escala foram realizados com sucesso na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS [www.ufrgs.br]). A demanda por uma solução para o percevejo-do-colmo veio dos próprios produtores de arroz, inclusive os do Rio Grande do Sul. Fonte: Embrapa

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

PROGNÓSTICO PARA O RIO GRANDE DO SUL

(Ago/Set/Out - 2016) As anomalias negativas observadas nestes últimos meses no Pacifico Equatorial indicam a grande probabilidade de um evento La Niña no decorrer do ano. No Atlântico Sul próximo a costa da região Sul-Sudeste ocorreu inversão nas anomalias positivas, passando a predominar padrões negativos. Este cenário é indicador de redução na umidade atmosférica contribuindo para diminuição das precipitações acumuladas em algumas regiões do Estado. A análise detalhada do modelo estatístico (CPPMet/UFPel) indica para os meses de agosto e setembro (Figuras 4 e 5) precipitações pouco abaixo do padrão na metade norte e dentro nas demais regiões do Estado. Durante o mês de outubro (Figura 6) a tendência é de precipitações pouco abaixo, principalmente no sul e sudoeste. O prognóstico regional para as temperaturas mínimas aponta, para os meses de agosto e outubro (Figuras 7 e 9), valores médios pouco abaixo do padrão climatológico na maior parte do Estado. No mês de setembro (Figura 8) esperam-se temperaturas médias oscilando dentro do padrão na maior parte do Estado.

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Para as temperaturas máximas, o modelo regional indica para o mês de agosto (Figura 10), temperaturas pouco abaixo do padrão na fronteira sul e dentro nas demais regiões do Estado. Durante o mês de setembro (Figura 11) o modelo aponta para oscilações dentro do padrão em todo o Estado. No mês de outubro (Figura 12) espera-se temperatura média pouco acima do padrão no oeste e dentro nas demais regiões do Estado. Salientamos que os modelos oceânicos indicam evidencias de evento La Niña no decorrer do ano, sendo que a primavera é período de maior relação desse evento com as anomalias das precipitações no RS.

Fontre: 8º DISME/INMET e CPPMet/UFPEL

Mapas ao final do Informativo

GRÃOS

Milho – Cultura em início de preparo das áreas a serem semeadas. Produtores seguem realizando a dessecação das plantas de cobertura, cultivadas para a formação de palhada em antecedência à cultura do milho. Conforme relatos de equipes municipais da Emater/RS-Ascar, a percepção quanto ao cenário futuro é de incerteza. Como fatores impulsores para ampliação da área para a próxima safra, estão os bons preços pagos aos produtores e a grande demanda pelo grão aliada à baixa oferta, além das questões agronômicas, como diversificação e rotação de culturas. Por outro lado, como fatores restritivos, são apontados o alto custo de implantação da lavoura (especialmente o preço da semente) e os possíveis riscos com relação ao clima devido à previsão do fenômeno La Niña. Quando se estabelece, a tendência é a ocorrência de chuvas abaixo das médias históricas, fato que pode provocar déficit hídrico à cultura, trazendo diminuição na produtividade. Preços sendo praticados entre R$ 39,00 a R$ 45,00/sc. Preço médio de R$ 42,40/sc. Preço disponível em C. Alta R$ 52,00. Trigo – Cultura se apresenta totalmente implantada com bom desenvolvimento vegetativo. Produtores seguem realizando a aplicação de fertilizante nitrogenado em cobertura e de herbicidas para o controle de ervas. Com o clima colaborando a maioria das lavouras apresenta excelente aspecto fitossanitário, crescimento normal, coloração verde intensa, com boa formação de perfilhos, denotando bom potencial de produção, até o momento.

Lavouras plantadas mais cedo começam a entrar com mais intensidade na fase reprodutiva (floração). Estima-se que 1% do total cultivado esteja nessa situação. Preço médio da saca de 60 quilos: R$ 40,61 pagos ao produtor. Canola - A cultura encontra-se evoluindo, mantendo-se nas fases de crescimento, floração (em lavouras implantadas no final de abril em início de maio) e reprodução. Em algumas localidades, lavouras foram prejudicadas pelas geadas e queda de granizo (Planalto), e mais ao Centro-Norte, a cultura se encontra com excelente desenvolvimento (Alto Jacuí, Noroeste Colonial e região Celeiro). Os tratos culturais concentram-se na fertilização de cobertura e no tratamento fúngico, visando salvaguardar a produtividade; aspecto sanitário satisfatório. Os valores de referência estão variando entre R$ 71,00 e R$ 73,40/saca 60 kg. Cevada - A cultura encontra-se no estágio de alongamento. Após a baixa taxa de desenvolvimento ocorrida em decorrência das chuvas anteriores, nesse período, vem sendo beneficiada pelo retorno do sol, o qual possibilitou a realização dos tratamentos fúngicos e suplementação com nitrogênio. O padrão de lavoura é bom, com estande de plantas normais e potencial produtivo de três toneladas por hectare. Preço balcão: R$ 42,00/sc 60 kg. Aveia branca - Cultura em início de período reprodutivo com a maioria das lavouras em estádio de alongamento e início da emissão de panículas. Estado fitossanitário satisfatório, com baixa incidência de doenças.

HORTIGRANJEIROS

Situações Regionais No Alto da Serra do Botucaraí e Vale do Rio Pardo, o quadro climático da semana favorável (boa radiação solar, temperaturas baixas e elevadas, sem precipitação pluviométrica) favoreceu o desenvolvimento das hortaliças em geral, cultivadas a campo e em ambientes parcialmente modificados (túneis e estufas plásticas). Nas hortaliças produzidas a campo, a semana de tempo bom possibilitou a recuperação das plantas

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que foram afetadas por um período de clima bastante adverso (chuvas fortes, ventos e granizo). Produtores preparam as mudas de espécies estivais para plantios principalmente em estufas. Segue a colheita de aipim e batata-doce, com boa qualidade para o mercado. A oferta dos produtos olerícolas segue normal e os preços estão estáveis. A ocorrência de Rhizoctonia em sistemas hidropônicos causa apreensão em produtores pelo potencial prejuízo causado pela doença nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões. Os produtores foram orientados para realização de tratamentos com TrichodermaI no sistema, avaliando por cautela a procedência das mudas, deixando-as em sistema floating por no mínimo 48 horas em solução contendo o fungo antagonista acima indicado. Nas frutíferas de clima temperado, inicia-se o período de podas, durante o qual normalmente ocorre maior necessidade de mão de obra, em geral familiar, salvo algumas exceções. Ocorre a necessidade de fazer a reposição de mudas e também fazer os tratamentos de limpeza e de controle de pragas, que podemos chamar de tratamentos de inverno, com o uso de caldas, principalmente a sulfocálcica. Devido às geadas intensas, as bergamotas já completaram o ciclo e principalmente as frutas da variedade Ponkan estão secas e impróprias para consumo. No município de Rolador, foram identificados fungos de revestimento em alguns citros. Produtores foram orientados para poda de limpeza e controle de cochonilhas através de caldas naturais. Identificada também a gomose causada pelo fungo Botryosphaeria dothidea em alguns pessegueiros, que debilita a planta com o decorrer do tempo, havendo a respectiva orientação sobre prevenção e controle. As geadas do início da semana anterior não comprometeram o desenvolvimento das olerícolas de época nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial. Olerícolas folhosas com grande oferta, acima da demanda, com excelente qualidade; brássicas com bom desenvolvimento, pouca incidência de pragas e raros problemas fitossanitários. Os produtores estão adquirindo sementes de batata certificada para iniciar o plantio quando as condições climáticas forem favoráveis. Baixa oferta de cenoura e beterraba; áreas cultivadas no início da estação fria ainda sem

produção. Produtores realizam a limpeza das estufas com tomate, pimentão e pepino, preparando as mesmas para o próximo cultivo. Aipim e batata-doce com boa oferta e preços estáveis. Antecipação de colheita das frutíferas cítricas, pois apresentam queda de frutos devido a fortes geadas e doenças. Produtores realizam a poda das rosáceas e iniciam a poda das videiras. No Litoral Norte, as olerícolas estão com bom desenvolvimento apesar da formação de geada forte no período anterior. O granizo ocorrido em 14/07 prejudicou produtores do município de Caraá. Nas comunidades mais atingidas, houve perdas nas culturas de alface, repolho e rúcula. Foi possível observar um pequeno prejuízo nas olerícolas. Nas demais culturas, não houve perdas significativas. Houve grandes quantidades de chuva concentradas em poucos dias da semana. Estas condições prejudicaram os tratos culturais. Alguns produtores já terminaram a fase de preparo e correção do solo. Na maior parte da área cultivada, o repolho se desenvolve normalmente, com boa sanidade, com desenvolvimento retardado devido às baixas temperaturas; granizo não afetou a cultura. Brócolis e couve-flor em período de desenvolvimento vegetativo e de colheita. Os dias muito frios prejudicaram o desenvolvimento da cultura que não conseguiu desenvolver-se rapidamente devido à predominância das baixas temperaturas. Também foram afetados pelo granizo em algumas comunidades. No geral, os produtores estão satisfeitos com o desenvolvimento das culturas. As áreas cultivadas com brócolis estão em plena colheita. A maior oferta de produto condicionou a pequena queda do preço no mercado. As lavouras de alface e outras folhosas também estão sendo colhidas. O clima ameno dos últimos dias favoreceu o desenvolvimento das hortaliças da estação e o plantio de novas áreas. Os produtores de tomate e pimentão a campo iniciaram o preparo de solo para a nova safra.

Frutícolas Citros - A colheita de frutas cítricas na região do Vale do Caí está no auge. Entre as bergamotas, está finalizada a colheita da cultivar Caí, do grupo das comuns. Deste grupo das comuns, fazem parte a Caí, a Pareci e a Montenegrina, com maturação e colheita nesta sequência. A cultivar

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Pareci tem curto período de colheita, aproximadamente 45 dias, e o percentual colhido já atinge 60% (veja quadro). A colheita da última cultivar do grupo das comuns, a Montenegrina, que tem a maior área de cultivo no Rio Grande do Sul, teve início da na segunda quinzena deste mês de julho. Nesta safra o início da colheita da Montenegrina está antecipado em comparação com safras de anos anteriores. Isto se deve à amplitude térmica que está ocorrendo neste inverno, com noites frias e dias com temperaturas mais amenas. A amplitude térmica determina coloração mais intensa da casca e do suco das frutas cítricas em geral, e também proporciona um excelente equilíbrio entre a acidez e o teor de açúcar das frutas. A bergamota Ponkan está em fim de colheita. O preço recebido pelos citricultores pelas bergamotas tem se mantido estável durante o mês de julho. É considerado muito bom o preço médio de R$ 26,00/cx. de 25 quilos recebido pelos citricultores pelas primeiras frutas da cultivar Montenegrina comercializadas nesta safra. Destaca-se que a Montenegrina ainda não está com a maturação ideal para ser comercializada, entretanto a procura é muito grande por esta fruta, forçando a entrada no mercado. Um pequeno percentual de frutas colhidas de pomares localizados em áreas mais baixas e mais sujeitas à acumulação de geadas ficou com a parte superior da fruta seca, causando prejuízos aos citricultores que têm pomares nestas áreas. Em relação às laranjas estão finalizadas a colheita e a comercialização das cultivares precoces Umbigo Bahia, Céu Precoce e encaminha-se para o final a colheita da Shamouti, que ainda está com excelente qualidade e preço mantido estável. Ao mesmo tempo em que as cultivares precoces encerram a colheita, ingressa no mercado um maior volume das cultivares tardias de laranja. A umbigo Monte Parnaso, laranja para consumo ao natural por excelência, já tem 5% das frutas colhidas. A variedade Céu Tardia, laranja sem acidez, está com 30% colhida. A laranja Valência, cultivar com maior área de pomares no Rio Grande do Sul, destinada especialmente para a elaboração de suco, apesar de não estar com a maturação ideal para colheita, já tem 10% das frutas colhidas. Os preços recebidos pelos citricultores pelas laranjas de ciclo tardio tiveram redução em relação à quinzena anterior para todas as cultivares. Esta redução pode ser explicada pela maior oferta destas frutas nesta época.

Além do mercado para o consumo ao natural, os citricultores comercializam laranjas para a indústria de suco. As laranjas estão sendo, de certa forma, favorecidas por esse inverno intenso. Nota-se grande quantidade de frutas nos pomares, e a qualidade visual está maior que no ano passado. Contudo, os agricultores estão encontrando dificuldade no mercado. As frutas que já poderiam ter sido colhidas são mantidas nas plantas esperando compradores ou preços melhores. No município de Bom Princípio, a laranja Valência estava sendo vendida a R$ 280,00 a tonelada; contudo, na comunidade de Arroio das Pedras, um caminhão carregado de Valência saiu sem preço fixado, já indicando que o produtor possivelmente venha a receber menos do que os R$ 0,28/kg pelas frutas. A tendência de preços menores está relacionada à grande oferta de laranjas abastecendo as indústrias processadoras. Grande parte das frutas provém da região Norte do Rio Grande do Sul, onde se concentra a maior produção de laranjas do Estado. A lima ácida Tahiti, popular limão da caipirinha, que tem floração durante todo o ano, e, portanto, colheita também, devido ao frio intenso deste inverno, combinado com as geadas de junho, teve a qualidade dos frutos diminuída, apresentando um amarelecimento que não é aceito pelo mercado consumidor. Isto determina a diferença do preço pago pela fruta gaúcha em comparação com a fruta importada de São Paulo, que está com coloração verde e boa quantidade de suco. O frio continuado deste inverno tem determinado uma queda intensa de frutos em todos os pomares. Nos pomares de Bom Princípio, um dos maiores produtores de Tahiti do Estado, se formaram verdadeiros tapetes amarelos debaixo das plantas nos pomares. Agricultores com pouco menos de dois hectares relataram que retiraram do pomar cerca de 400 caixas de frutas amarelecidas do chão. O maior produtor de Tahiti do município de Bom Princípio, com cerca de 60 hectares, relata que as perdas estimadas são de cerca de 375 toneladas, do início do amarelecimento até hoje. Neste município calcula-se uma média de perdas de cinco toneladas por hectare, causada pelas temperaturas baixas. Os preços recebidos pelos citricultores tiveram aumento em função da baixa quantidade ofertada, passando do valor médio de R$ 20,00 na primeira quinzena de julho para os atuais R$ 30,00/cx. A previsão é de que os preços continuem aumentando. Citricultores que comercializam na Ceasa relataram que o limão

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importado da Bahia e de São Paulo chega a ser vendido por R$ 60,00/cx.

Fruta

% colhido

até 22/07/16

R$/cx. em 08/07

R$/cx. em

22/07

Bergamota Ponkan 90% 12,00 12,00

Bergamota Pareci 70% 17,00 17,00

Bergamota Montenegrina

05% s/comércio 26,00

Laranja Céu tardia 30% 13,00 11,00

Laranja Umbigo Monte Parnaso

05% 28,00 25,00

Laranja Shamouti 95% 14,00 14,00

Laranja Valência 10% 12,00 11,00

Lima ácida Tahiti 50% 20,00 30,00

Na região Serrana, as condições climáticas do período apresentaram maioria dos dias com muito frio, retorno de temperaturas altas apenas nos últimos dias, alta insolação e ausência de precipitações. Esse quadro favoreceu em muito a sanidade das plantações, a intensificação da coloração e do sabor das frutas de ciclo médio e tardio. Em alguns pomares localizados em áreas mais quentes e úmidas, há algumas frutas infectadas pela pinta preta, deixando os citricultores em alerta. As precoces, como as bergamotas Caí, Pareci e Ponkan já apresentam redução do suco, tornando-as pouca atrativas para o comércio e consumo. Em face da grande carga de frutos, do baixo calibre e da entrada de outras variedades, a parte final da produção dos pomares de Ponkan não está sendo colhida. O estresse causado pelos rigores do frio e a estiagem de maio e junho vêm acentuando a queda prematura de frutas, principalmente de laranjas, e, dentre estas, as de umbigo. Mercado com grande oferta de frutas, impactando no fluxo comercial, colheita seletiva e achatamento das cotações. Preços médios na propriedade: laranja indústria, R$ 0,30/kg; de mesa, R$ 1,00/kg; bergamotas: Ponkan, R$ 0,50/kg; Pareci, R$ 0,60/kg; Montenegrina, R$ 1,00/kg. Na Campanha, os produtores de bergamotas estão realizando tratos culturais e poda nos pomares; foi concluída a colheita das variedades Okitsu e Ponkan, e há previsão de reiniciar a colheita da Montenegrina a partir da segunda quinzena de agosto. A cultura da laranja de umbigo está em fim de colheita com boa produtividade e qualidade; continua a colheita de laranjas de suco, e os produtores dão andamento aos tratos culturais.

Olerícolas Alho – Na região da Serra, a semana ofereceu condições climáticas excelentes para o bom desenvolvimento da cultura, à manutenção da sanidade das lavouras implantadas e ao avanço do plantio do bulbo, que se encontra próximo da conclusão. Estas áreas ainda em fase de instalação se localizam nas partes de maior altitude (Campos de Cima da Serra) e são lavouras de grandes extensões, nas quais o plantio é realizado por equipes de plantadores que têm sua remuneração auferida pelo rendimento do trabalho, ou seja, por metragem de canteiros plantados. A excessiva umidade do solo do período recente, com 170 mm de chuvas em média, foi reduzida pela presença constante de vento, temperaturas baixas e alta insolação, beneficiando as lavouras, principalmente as partes mais baixas em que havia ocorrido o acúmulo de água. Lavouras mais adiantadas já recebem uma primeira dose de adubação nitrogenada. Segue o controle de plantas espontâneas por meio da capina química. Na região Nordeste do RS, está encerrado o plantio. A cultura está em fase de desenvolvimento vegetativo, dentro da normalidade. Os produtores estão realizando práticas de adubação de cobertura e tratamentos fitossanitários. Ocorreram chuvas torrenciais na semana, chegando ao acumulado de 170 até 200 mm e também ocorreu chuva de granizo. Estes eventos climáticos ocasionaram bastante erosão do solo nas lavouras. Batata-doce – Nos municípios de Mariana Pimentel, Barra do Ribeiro e Sertão Santana, na região Centro-Sul, o período é de colheita e comercialização da safra 2015/16. Da área plantada já foram colhidos e comercializados 45,6%. As lavouras estão produzindo em média 14,0 t/ha, com produto de boa qualidade. Com as fortes geadas ocorridas em junho, algumas lavouras foram atingidas, causando perda da parte aérea e nos tubérculos em determinado pontos das lavouras. Os preços sofreram aumento ao longo da semana; por exemplo, a batata-doce de cascas branca e roxa está sendo negociada na lavoura a R$ 20,00/cx. de 20 quilos; porém, a batata-doce de casca rosa recebe um preço diferenciado, de R$ 25,00/cx. de 20 quilos. A produção é comercializada na Ceasa e nas redes de supermercados, minimercados, fruteiras da região e no Programa de Alimentação Escolar dos

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municípios de Barra do Ribeiro e Mariana Pimentel.

Comercialização de Hortigranjeiros Dos 35 principais produtos analisados semanalmente pela Gerência Técnica da Ceasa/RS, no período entre 19 a 26/07/2016, tivemos 24 produtos estáveis em preços, quatro em alta e sete em baixa. Observamos que são analisados como destaques somente os produtos que tiveram variação de 25% para cima ou para baixo. Nenhum produto destacou-se em alta ou em baixa.

Mercado atacadista claramente recessivo. Semana de final de mês, com população descapitalizada. Varejo retraído adquirindo baixos volumes temendo ocorrer sobras e prejuízos. Cerca de 68% dos produtos eleitos como os principais apresentaram-se em baixa e 20% mantiveram-se estáveis.

PRODUTOS EM ALTA

19/07 (R$)

26/07 (R$)

Aumento (%)

Banana Prata/Branca (kg)

3,05 3,25 + 6,56

Couve-flor (cabeça) 1,67 2,08 + 25,55

Chuchu (kg) 1,75 2,00 + 14,29

Batata (kg) 2,80 3,20 + 14,29

PRODUTOS EM BAIXA

19/07 (R$)

26/07 (R$)

Baixa (%)

Banana Caturra/Nanica (kg)

2,25 2,00 - 11,11

Moranguinho (kg) 15,71 12,14 - 22,72

Alface (pé) 0,58 0,50 - 13,79

Repolho verde (kg) 1,00 0,85 - 15,00

Pepino salada (kg) 2,00 1,75 - 12,50

Pimentão verde (kg)

5,00 4,00 - 20,00

Cebola nacional (kg)

1,75 1,50 - 14,29

Fonte: Ceasa/RS

Preços praticados na semana passada no Vale do Rio Pardo e Alto da Serra do Botucaraí

Produto Preços (R$)

Aipim com casca

16,00 a 18,00 a caixa

Aipim sem casca

4,00 (venda p/ mercados e restaurantes)

Batata-doce 40,00/cx. ou 2,50/kg

Alface 1,50/unid.

Repolho 3,00/kg (p/mercado)

Couve-flor 4,00/unid.

Tempero 0,80/molho

Couve folha 1,00/molho

Brócolis 1,50/unid.

Moranga Cabotiá

2,00/kg

Feijão Vagem 6,00/kg

Pepino conserva

7,00/kg – feira e Ceasa regional

Rabanete 2,50/molho

OUTRAS CULTURAS

Erva-mate – Nos vales do Caí e Taquari, produtores que não têm uma parceria firme com as ervateiras (integração) estão encontrando dificuldade na venda da matéria-prima. Devido à chuva de granizo ocorrida neste mês em algumas áreas, houve prejuízos às brotações e aos troncos das erveiras, com danos para a casca das plantas. A falta de mão de obra familiar para colheita leva à necessidade de tarefeiros, aumentando assim o custo de produção. A cultura está em período de maturação de folhas. Preços praticados: erva-mate convencional – R$ 9,00 a R$ 13,00/@; nativa – R$ 11,00 a R$ 13,00/@; nativa sombreada - R$ 13,50/@; orgânica – R$ 16,00 a R$ 18,00/@. A tendência nos preços é pela estabilidade, embora a grande oferta de matéria-prima. A colheita ocorre durante todo ano.

No Vale do Rio Pardo, a erva-mate está sendo comercializada com valores em torno de R$ 12,00/arroba, posta na ervateira. As condições climáticas atuais favorecem o desenvolvimento da cultura. Prossegue a colheita da erva-mate. Não se espera aumento na área de produção de erva-mate nesse ano.

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CRIAÇÕES Pastagens - O desenvolvimento vegetativo da maioria das espécies dos campos nativos praticamente cessou, devido às baixas temperaturas e formação de geadas, alterando a produção forrageira em quantidade e qualidade nutricional. Com as temperaturas mais altas na última semana, melhorou o desenvolvimento dos pastos. Em alguns locais os produtores estão fornecendo aos rebanhos alternativas alimentares, como feno de palha de arroz e sal proteinado para suprir a deficiência de proteína. As pastagens cultivadas de inverno apresentam-se com desenvolvimento lento, pois as condições climáticas no momento contribuem para o baixo desempenho das pastagens implantadas, Há expectativa de dias ensolarados que deverão proporcionar um melhor desempenho das pastagens, com aumento da taxa de crescimento. Os produtores estão disponibilizando aos rebanhos as pastagens com aveia e azevém em desenvolvimento, com pastoreio controlado para as diversas categorias do rebanho. Em vários locais as pastagens de inverno estabelecidas foram utilizadas mesmo sem terem atingido o porte ideal, fato que compromete o potencial produtivo das mesmas. Com as chuvas generalizadas ocorridas recentemente, foram reestabelecidas as condições edafológicas para uma retomada do desenvolvimento das pastagens, principalmente de aveia e azevém; ainda assim, essas forrageiras ainda não têm um desenvolvimento satisfatório. Em algumas propriedades está ocorrendo a aplicação da adubação de cobertura com nitrogênio para acelerar o crescimento e dar maior suporte de carga animal sobre as pastagens. É importante manejar o rebanho realizando o dimensionamento da carga animal em função da disponibilidade forrageira. Bovinocultura de corte - O rebanho bovino está na fase final de gestação das vacas, com expectativa de altas taxas de prenhez. De maneira geral os resultados obtidos através do diagnóstico de gestação apresentam bons índices. Início da parição, que deverá se estender nos próximos meses. Os animais que estão em campo nativo apresentam perda de peso, em consequência das condições nutricionais ofertadas pelas forrageiras no campo nativo neste período. Os produtores mantêm cuidados sanitários nos rebanhos e realizam monitoramento dos animais,

principalmente realizando tratamentos estratégicos para o combate de verminoses. Nas matrizes que estão no terço final de gestação, é importante realizar a imunização contra as clostridioses, conferindo assim imunidade passiva para os terneiros que estão por nascer. A infestação de carrapatos foi amenizada por causa do período longo de temperaturas muito baixas e sequências de geadas. Se realiza a vacinação contra a brucelose nas terneiras dos três aos oito meses de idade. Comercialização No mercado do boi gordo, preços com tendência de estabilidade. A falta de pastagens nas propriedades dos compradores tem causado dificuldade na comercialização. Terneiros e vacas para engordar deverão recuperar o preço a partir de setembro com melhora das pastagens de campo nativo. Na região de Bagé, os preços praticados com pagamento à vista são os seguintes: boi gordo de R$ 5,10 a R$ 5,80/kg vivo; vaca gorda de R$ 4,40 a R$ 4,80/kg vivo; terneiro de R$ 5,00 a R$ 6,30/kg vivo; vaca de invernar de R$ 3,90 a R$ 4,74/kg vivo e novilho de invernar R$ 4,80 a R$ 5,40/kg vivo. Na região Caxias do Sul, boi gordo a R$ 5,60/kg vivo, vaca gorda a R$ 4,90/kg vivo e terneiro a R$ 5,60/kg vivo. Na região de Pelotas, os preços praticados são os seguintes: boi gordo a R$ 5,60/kg vivo; vaca gorda a R$ 4,90/kg vivo e terneiro a R$ 5,60/kg vivo. Região de Porto Alegre, preços do boi gordo entre R$ 5,30 e R$ 5,40/kg vivo, vaca gorda entre R$ 4,60 e R$ 4,70/kg vivo e terneiro entre R$ 800,00 e R$ 850,00 por cabeça. Na região de Santa Rosa, o mercado do boi gordo continua estagnado. Há alguma movimentação na compra de terneiros, atingindo valores de até R$ 5,50/kg/vivo. Bovinocultura de leite - Desde a semana passada, os produtores de leite ficaram um pouco mais tranquilos por causa da volta da chuva de boa intensidade em todas as regiões do Estado, recompondo a umidade do solo. Mas o rigor deste inverno mais uma vez reforça a necessidade imperiosa dos nossos produtores de leite terem um bom e eficiente planejamento alimentar. Necessitam de pastagens perenes de verão, pastagens cultivadas de inverno e um manejo racional destas pastagens, permitindo o desenvolvimento adequado das mesmas, de forma

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a favorecer que as vacas tenham disponível sempre um pasto da melhor qualidade possível. De maneira geral os rebanhos de bovinos de leite apresentam diminuição da produção, devido à ocorrência do frio e de geadas, o que ocasiona a diminuição da oferta de forragem e consequentemente da produção de leite. Alguns produtores que estão utilizando o sistema de piqueteamento nas pastagens tem conseguido um melhor aproveitamento das forrageiras. Para evitar essas perdas os produtores estão fornecendo silagem e rações como maneiras de suplementar o déficit alimentar, pois em alguns locais as pastagens de inverno não estavam apresentando condições de produção forrageira, para o pleno atendimento dos requerimentos do rebanho. Produtores que conseguiram produzir silagem em boas quantidades têm custos mais baixos e tem mais facilidade para manter a produção e poupar as pastagens em épocas chuvosas. A compra de milho, sorgo, farelo de arroz e casca de soja tem sido a alternativa utilizada por alguns produtores para continuar fornecendo concentrado aos animais com menores custos, evitando a queda na produção de leite e mantendo o estado corporal dos animais. De uma maneira geral, inicia a utilização de pastagens de inverno para os animais. Estas pastagens apresentam pouco desenvolvimento devido aos dias com temperaturas mais frias, pouca intensidade luminosa devido aos dias encobertos e com muita neblina. Embora nesse ano as pastagens cultivadas não estejam apresentando desenvolvimento satisfatório, o bom manejo contribui para a produção e qualidade das pastagens. Pastagens adubadas e com pastoreio rotativo bem dimensionado têm sido pontos importantes para a regularidade da oferta de pastagens ao rebanho bovino leiteiro. O estado corporal e sanitário do rebanho se encontra satisfatório. Comercialização Tendência de aumento substancial do preço para o próximo mês, com base nas ofertas recebidas pelos produtores. Depoimentos apontam ofertas de aumento em até R$ 0,30/l em comparação ao preço do mês. Na região de Bagé, preço do leite de maior ocorrência de R$ 1,00/L, podendo chegar ao preço máximo de R$ 1,17/L. Na região de Caxias do Sul, o preço médio do leite pago ao produtor varia de R$ 1,13 a R$

1,57/L, dependendo de bônus por qualidade e quantidade. Na região de Erechim, os preços do litro de leite variaram de R$ 1,06 a R$ 1,52/L, com média R$ 1,12/L. Na região de Frederico Westphalen, a indústria pagou ao produtor os seguintes preços: máximo: R$ 1,06/L; mínimo: R$ 0,80/L; remuneração média: R$ 0,93/L. Na região de Ijuí, o preço varia de R$ 0,98 a R$ 1,48/L; preço médio de 1,3/L. Na região de Pelotas, aumentou a procura de leite por parte das cooperativas e agroindústrias. Os preços pagos aos produtores variam entre R$ 0,80 e R$ 1,47/L. Na região de Santa Maria, preço mínimo de R$ 0,85/L, preço máximo de R$ 1,42/L e preço médio de R$ 1,11/L. Na região de Santa Rosa, como baixou a oferta de leite devido à diminuição de produtores – por razões como preço em baixa, restrições legais/sanitárias, atividade muito penosa e muitos produtores em processo de aposentação – o preço pago pela indústria está em alta, variando de R$ 0,95 a R$ 1,70/L. Na região de Soledade, o preço do leite teve uma elevação nas últimas semanas. Preço mínimo de R$ 0,90/L, preço máximo de R$ 1,61/L e preço médio de R$ 1,24/L. Ovinocultura - A exemplo da bovinocultura de corte, os rebanhos manejados sobre pastagens cultivadas de inverno detêm um melhor escore corporal. O desenvolvimento dos cordeiros em amamentação também é favorecido quando as matrizes são manejadas nessas áreas. Período de gestação das ovelhas em fase final; os ventres estão sendo colocado nos melhores potreiros. No momento o nascimento de cordeiros está ocorrendo em algumas propriedades que realizaram o encarneiramento do cedo. Notam-se já bastantes ovelhas com prenhez avançada. Em algumas regiões, cerca de 50% das matrizes já pariram. Os cuidados estão redobrados com as ovelhas prenhes pela maior exigência nutricional em função da gestação. Os rebanhos apresentam condição corporal razoável; porém os animais estão perdendo peso devido às condições do clima, que causam redução da qualidade e quantidade das forrageiras nos campos nativos. É bom o estado sanitário do rebanho, mas com aparecimento de manqueira devido ao excesso de umidade. Os produtores

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realizam cuidados especiais no controle das miíases, hemoncoses. Os cordeiros estão apresentando um desenvolvimento razoável, mas de maneira geral as condições climáticas influem nas pastagens nativas. Alguns produtores realizam trabalhos com cordeiros nascidos e estão redobrando os cuidados nos dias de chuva. Muitos já efetivaram atividades como esquila pré-parto no rebanho antes da parição, limpeza de úbere, cascos, olhos e cola. Os animais apresentam problemas de verminose, percebidos em todas as categorias do rebanho, inclusive cordeiros e borregos, com relatos de algumas mortes. Porém os produtores estão atentos ao controle da verminose ovina, controlando contaminação com o uso alternado do método Famacha – análise da conjuntiva ocular e hematócrito, com uso dos exames de fezes e com o uso adequado de princípios ativos dos vermífugos. Produtores relatam morte de cordeiros atribuída aos rigores climáticos e também em função do ataque de javalis, zorros, caranchos e outros predadores. Comercialização Na região de Bagé, embora os preços do cordeiro estejam atrativos no mercado, a comercialização continua lenta e com reduzida oferta. Também ocorrem negócios com borregos até dois dentes; ovelhas de descarte com difícil comercialização. Na região de Pelotas, de maneira geral há pouca oferta de ovinos para o abate, porém os preços da carne ovina se mantêm estáveis. Mercado da lã com pouco movimento e preços estáveis. A Cooperativa de Lãs Mauá Ltda. está recebendo a lã de esquila pré-parto. Lã de rebanho Poll Dorset cotada a R$ 9,00/kg. Ocorrem coletas de amostras de lã para a micronagem (medição de finura do fio) em parceria com a Arco. Esta é uma importante ferramenta de seleção e comercialização à qual o produtor pode aderir. Na região de Santa Rosa, capão a R$ 5,50/kg vivo; ovelha de R$ 4,80 a 5,00/kg vivo; cordeiro de R$ 5,50 a R$ 6,00/kg vivo e carne ovina de R$ 15,00 a 18,00/kg diretamente com o produtor. Na região de Soledade, preço do cordeiro a R$ 6,00/kg vivo. Suinocultura - Na região de Erechim, os suinocultores continuam preocupados com os preços dos insumos e a pequena disponibilidade de milho. Na região o milho está sendo comercializado de R$ 42,00 a R$ 58,00 por saca, o quilo do farelo de soja de R$ 1,60 a R$ 2,10 e o

quilo do suíno vivo a R$ 2,90. Os suinocultores continuam insatisfeitos com o retorno econômico obtido com o desenvolvimento da atividade. Na região de Santa Rosa, os prejuízos voltaram a aumentar. Os criadores independentes estão recebendo em média R$ 3,20/kg vivo, ao passo que os preços do milho e do farelo de soja estão muito elevados, impedindo uma equação justa aos criadores de suínos neste momento, mesmo que o preço do milho e soja tenha tido pequeno recuo. Há criadores deixando passar o cio e até provocando aborto nas fêmeas para evitar prejuízos ainda maiores na atividade. A pesquisa semanal realizada pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) para a cotação gaúcha do suíno, milho e farelo de soja apontou alta de R$ 0,02 no preço pago ao produtor independente, ficando em R$ 3,47/kg de suíno vivo. As agroindústrias e cooperativas integradoras apresentaram as seguintes cotações: Cotrel R$ 2,90/kg vivo; Cosuel/Dália Alimentos R$ 2,82/kg vivo; Cotrijui R$ 2,95/kg vivo; Cooperativa Languiru R$ 2,70/kg vivo; Cooperativa Majestade R$ 2,80/kg vivo; Ouro do Sul R$ 3,20/kg vivo; Alibem R$ 2,80/kg vivo; BRF R$ 2,80/kg vivo; JBS R$ 2,80/kg vivo e Pamplona R$ 2,80/kg vivo. O preço médio do suíno integrado permanece em R$ 2,85/kg de peso vivo. O valor da saca de 60 quilos do milho subiu para R$ 49,50 (anterior, R$ 47,00) e o farelo de soja baixou para R$ 1.365,00 no pagamento à vista (anterior, R$ 1.400,00) e para R$ 1.385,00 no pagamento com 30 dias de prazo (anterior, R$ 1.420,00). Piscicultura e pesca artesanal - Na região de Erechim, a semana foi de clima frio, o que causou morte de peixes em alguns municípios da região do Alto Uruguai, especialmente de tilápias. Os agricultores estão alimentando os peixes com restos de cereais de inverno, pastagens e ração. A produção destina-se basicamente ao consumo familiar. Na região, contudo, há algumas pequenas feiras regulares nas quais a procura por pescado foi boa, principalmente de carpas capim de tamanho grande, comercializadas a R$ 8,00/kg. Na região de Pelotas, é período de defeso na Lagoa dos Patos até o mês de setembro. A pesca do bagre está proibida. Em Arroio Grande a Lagoa Mirim está com nível alto, possibilitando uma pesca mais viável e com menor custo. Em Jaguarão, relatos de diminuição da pesca; a indústria está exigindo o peso do pescado acima

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de 500 gramas. Em Tavares a pesca do camarão está encerrada.

Preços do pescado na região

Produto/espécie Mínimo -

R$/kg Máximo –

R$/kg

Jundiá 0,80 1,80

Peixe-rei 3,00 3,20

Pintado 0,80 1,50

Tainha 3,00 5,00

Traíra 2,80 4,00

Camarão descascado

- 40,00

Na região de Santa Rosa, segue o manejo dos açudes. Em Horizontina, continua a organização do Jantar do Peixe para 6 de agosto. Pescadores relatam que com a baixa das águas do rio Uruguai, no final da semana foi possível a retomada das atividades. A turbidez da água ainda é alta por conta da velocidade elevada da correnteza, que causa maior tensão de cisalhamento na calha do rio. Apicultura - A atividade está em período de entressafra e os produtores fazem manejo das colmeias. Em alguns locais os produtores ficaram insatisfeitos com a produção obtida, considerada baixa, com registros de quebra de 60%. Vários apicultores relataram mortandade das abelhas e redução dos enxames; como consequência, a redução na produção poderá se refletir nos preços do produto da próxima safra. As condições climáticas ocorridas no mês de julho favoreceram o trabalho das abelhas. Porém, neste período do ano, praticamente não há floradas. Alguns apicultores estão fornecendo alimentação complementar para as abelhas. Outros produtores estão fazendo migração das colmeias para eucaliptos em floração. O frio tem dificultado o monitoramento dos enxames. Em épocas de frio intenso, o alvado de colmeias tipo americano deve ser reduzido, retendo assim mais calor no interior. O controle aos ataques dos predadores deve ser constante. Os agricultores que têm caixas somente para colher algum mel para consumo e venda do excedente não realizam manejo algum nesta época, deixando para examinar as caixas somente na primavera. Os enxames, de uma maneira geral, encontram-se em boas condições sanitárias, mas, em algumas regiões de lavouras, apicultores relatam a perda de enxames pelo uso de agrotóxicos e a menor frequência no aparecimento de enxames

selvagens; ainda assim, quando aparecem, são enxames pequenos. Observa-se ácaro de Varroa em algumas colmeias, para as quais a orientação é o controle com ácido oxálico; em paralelo, a orientação também alerta que não se deve usar produtos químicos como acaricidas, pois não são regulamentados para a apicultura. Apicultores com habilidade no trabalho com a madeira aproveitam este período para construir caixas novas e reformar as usadas e caixilhos, preparando para a próxima safra. Comercialização Na região de Bagé, preço mínimo de R$ 8,80/kg e preço máximo de R$ 20,00/kg; preço de maior ocorrência: R$ 18,00/kg. Na região de Caxias do Sul, a baixa produção mantém os preços altos e já está faltando mel no mercado, mantendo os preços elevados. Mel no varejo a R$ 24,00/kg e no atacado a R$ 12,00/kg. Na região de Erechim, na venda direta ao consumidor o mel está sendo comercializado de R$ 18,00/kg a R$ 25,00/kg, mas a disponibilidade é muito pequena. Na região de Pelotas, pouca disponibilidade do produto, o que acarreta altos valores de comercialização. Os preços do mel embalado seguem sem alteração, variando de R$ 14,00 em Santa Vitória do Palmar a R$ 25,00 em Santana da Boa Vista. A granel, o mel está sendo comercializado de R$ 8,00 em Pedro Osório e Piratini a R$ 12,00 em São Lourenço do Sul e Pinheiro Machado. Na região de Santa Maria, preço mínimo a R$ 10,00/kg, preço máximo a R$ 20,00. Na região de Soledade, em função da reduzida safra de mel 2015-2016 o preço do produto teve um acréscimo significativo. O preço pago ao produtor fica em torno de R$ 8,00/kg a R$ 9,00/kg. No entanto o mel vendido direto ao consumidor chega a R$ 18,00/kg. Há uma leve tendência de redução da oferta de mel, por conta da diminuição de aproximadamente 50% do volume produzido em relação ao ano passado.

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Obs: As escalas de cores nas figuras (4 a 12) representam

as normais climatológicas (esquerda) e as classes de

anomalias previstas (direita).

Chuva Média Climatológica (mm) (agosto 2016)

Chuva Média Climatológica (mm) (setembro 2016)

Chuva Média Climatológica (mm) (outubro 2016)

A previsão contida nesse boletim é baseada no comportamento climático observado nos últimos meses, em Modelos Estatísticos de Previsão Climática desenvolvidos para o Rio Grande do Sul e dados obtidos junto ao INMET e NOAA. O uso das informações contidas nesse boletim é de completa responsabilidade do usuário.

Anomalia Prevista (mm) (agosto 2016)

Anomalia Prevista (mm) (setembro 2016)

Anomalia Prevista (mm) (outubro 2016) Fontre: 8º DISME/INMET e CPPMet/UFPEL

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ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES

ASSOCIAÇÃO SULINA DE CRÉDITO E ASSISTÊNCIA RURAL – ASCAR

COMPARAÇÃO ENTRE OS PREÇOS DA SEMANA E PREÇOS ANTERIORES

Produtos Unidade Semana Atual

Semana Anterior

Mês Anterior Ano Anterior Médias dos Valores da Série

Histórica – 2011/2015

28/07/2016 21/07/2016 30/06/2016/ 30/07/2015 GERAL JULHO

Arroz em Casca 50 kg 49,90 49,36 45,37 37,58 37,03 35,64

Feijão 60 kg 207,50 203,95 178,71 135,10 140,65 141,25

Milho 60 kg 44,38 44,45 46,68 26,36 29,08 28,11

Soja 60 kg 72,81 76,04 80,70 74,68 67,26 68,25

Sorgo Granífero 60 kg 39,82 39,89 39,82 21,93 24,42 23,31

Trigo 60 kg 40,61 40,39 40,23 31,56 33,54 32,44

Boi para Abate kg vivo 5,43 5,46 5,45 6,02 4,43 4,61

Vaca para Abate kg vivo 4,89 4,89 4,85 5,47 3,98 4,13

Cordeiro para Abate kg vivo 5,55 5,54 5,37 5,54 4,87 5,04

Suíno Tipo Carne kg vivo 3,18 3,22 3,20 3,38 3,35 3,08

Leite (valor liquido recebido) litro 1,19 1,17 1,06 0,96 0,91 0,93

18/07-22/07 11/07-15/07 20/06-24/06 20/07-24/07

Fonte: Elaboração: EMATER/RS-ASCAR. Gerência de Planejamento / Núcleo de Informações e Análises (NIA). Índice de correção: IGP-DI (FGV).

NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série Histórica , são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2011-2015 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2011-2015.