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Colégio Estadual Santa Helena Ensino Fundamental e Médio PROJETO RAÍZES DO CAMPO SANTA HELENA 2010

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Page 1: Colégio Estadual Santa Helena Ensino Fundamental e Médio · Os conhecimentos do mundo do trabalho no campo, as negociações em torno da produção, as necessidades básicas para

Colégio Estadual Santa Helena

Ensino Fundamental e Médio

PROJETO RAÍZES DO CAMPO

SANTA HELENA

2010

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URGÊNCIA DE VIVER, URGÊNCIA

DE SER

“É urgente inventar novos atalhos

acender novos archotes

e descobrir novos horizontes.

É urgente quebrar o silêncio

abrir fendas ao tempo

e, passo a passo, habitar outras noites

coalhadas de pirilampos.

É urgente içar novos versos

escalar novas metáforas e trazer esperanças

recalcadas pela angústia.

É urgente partir sem medo, e sem demora

para onde nascem os sonhos

e buscar novas artes de esculpir a vida”.

Armando Artur (Poeta Moçambicano)

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1 – JUSTIFICATIVA

A escola é o lugar das relações educativas formais. O mundo atual, porém, exige que

na escola sejam valorizados lugares em que acontece a educação, na sua vertente informal

e não-formal. A roça, a mata, os rios, o comércio, as associações comunitárias, etc. são

lugares educativos que, às vezes, justamente por causa do contato diário, passam

despercebidos e esquecidos do momento da elaboração dos planejamentos de ensino.

Pensando nisto, o Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio,

pensou na elaboração do Projeto Raízes do Campo, buscando articular o conhecimento

formal/científico, estudado e adquirido em sala de aula, com o conhecimento empírico,

adquirido no dia a dia, levando o aluno a entender e solucionar problemas locais do seu

cotidiano. Além de ofertar um currículo que garanta a base nacional comum, estaremos

ofertando a parte diversificada, atendendo desta forma às necessidades da população do

campo.

Estas mediações pedagógicas e práticas educativas além de construírem uma educação

com qualidade, vão aprofundando o conteúdo e a ação na perspectiva do campo como um

espaço de qualidade de vida. Dentre estas ações destacam-se o plantar; colher;

transformar; guardar; festejar; trocar sementes e mudas; conservar e compartilhar o

alimento; proteger as formas de vida, a biodiversidade, a água e os recursos da natureza;

buscar a soberania e segurança alimentar; relacionar-se de forma solidária entre si, na

família, vizinhança e comunidade, utilizando-se de antigas práticas e tradições, além de

buscar novos caminhos principalmente através do uso da tecnologia.

No caso do Colégio Estadual Santa Helena, tal fator torna-se ainda mais evidente, por

se localizar no interior do município de Santa Helena, e atender alunos advindos na grande

maioria da área rural, que se dedicam as atividades agropecuárias, desenvolvidas em

pequenas propriedades com o uso da mão-de-obra familiar.

Tendo em vista esta especificidade entendemos a necessidade de desenvolver um

estudo mais aprofundado a respeito da questão econômica, histórica e cultural do campo.

Bem como, estimular a valorização e a preservação da memória, dos costumes, da cultura

típica desta região, além de incentivar a permanência do aluno em seu local de origem.

Construir educação do campo significa também construir uma escola do campo,

sustentada no enriquecimento das experiências de vida. Buscando a reconstrução dos

modos de vida, pautada na ética da valorização humana e do respeito à diferença. Uma

escola que proporcione aos seus alunos e alunas condições de optarem, como cidadãos e

cidadãs, sobre o lugar onde desejam viver. Isso significa, em última análise, inverter a lógica

de que apenas se estuda para sair do campo.

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Buscamos então, não apenas preparar, com instrução os educandos para que se

apropriem do conhecimento sistematizado, mas também problematizar efetivamente estes

educandos, a partir da sua realidade e das condições do povo do campo que aqui vivem,

envolvendo-os em ações concretas acerca do seu dia-a-dia.

Nunca é demais salientar a importância estratégica da concepção mais ampla da

educação, expressa na frase: “a aprendizagem é a nossa própria vida”. Já que muito do

nosso processo contínuo de aprendizagem se situa, felizmente, fora das instituições

educacionais formais (MÉSZÁROS, 2005, p.53).

O currículo, como cerne da educação, é histórico, resultado de um conjunto de forças

sociais, políticas e pedagógicas, que expressam a organização dos saberes e que definem

as práticas escolares na formação de sujeitos sociais. Nesta perspectiva, currículo é ação, é

trajetória, é processo, é caminhada e movimento, é construção coletiva que marca uma

identidade. A “cara”, a identidade do povo do campo precisa estar na escola e em seu

currículo, para que possamos assegurar aos camponeses, a aquisição da experiência social

historicamente acumulada e culturalmente organizada.

A educação deve pensar o desenvolvimento levando em conta os aspectos da

diversidade, da situação histórica particular de cada comunidade, os recursos disponíveis,

as expectativas, os anseios e necessidades dos que vivem no campo. O currículo das

escolas do campo precisa se estruturar a partir de uma lógica de desenvolvimento que

privilegie o ser humano na sua integralidade, possibilitando a construção da sua cidadania e

inclusão social, colocando os sujeitos do campo de volta ao processo produtivo com justiça,

bem-estar social e econômico.

Na visão da sociedade capitalista, o campo é um espaço onde vivem pessoas

atrasadas e com cultura inferior. Diante desta realidade de empobrecimento e perda de

referências que as famílias camponesas têm vivido, a Educação do Campo é um dos

espaços que tem potencialidades para desenvolver referências que ensinem, dêem sentido

a vida do campo, e consequentemente reverta esta visão retroativa. Ou seja, o campo visto

como um lugar de trabalho, de cultura, da produção de conhecimento na sua condição de

existência e sobrevivência.

O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar deles se relacionarem com a

natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas mediante a utilização

da mão-de-obra dos próprios membros da família, cultura e valores que enfatizam as

relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de celebração

da colheita, o vínculo com uma rotina de trabalho que nem sempre segue o relógio

mecânico.

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Entender o campo com um modo de vida social contribui para auto-afirmar a identidade

dos povos do campo, para valorizar o seu trabalho, a sua história, o seu jeito de ser, os seus

conhecimentos e a sua relação com a natureza.

A perspectiva da educação do campo se articula a um projeto político e econômico de

desenvolvimento local e sustentável a partir da perspectiva dos interesses dos povos que

nele vivem, com uma postura política de defesa da soberania destes povos, e de

preservação dos seus valores.

2 – OBJETIVO GERAL

Articular o conhecimento científico, estudado e adquirido em sala de aula, com o

conhecimento empírico, buscando levar o aluno a entender e solucionar problemas locais do

seu dia a dia. Ou seja, um currículo que garanta a base nacional comum e que ao mesmo

tempo leve em conta a parte diversificada e atenda às necessidades da população do

campo.

3 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Envolver os educandos, educadores e suas famílias, buscando valorizar o espaço onde

vivem, as suas particularidades, os seus saberes, os seus conhecimentos, a sua cultura e

as relações do seu contexto;

Levar ao conhecimento da comunidade escolar, principalmente das famílias e

educandos a identidade da escola do campo para que possam valorizá-la e sentir-se

participantes de um projeto novo;

Valorização das peculiaridades linguísticas, econômicas, históricas da população do

campo;

Compreender o desenvolvimento da agricultura e dos instrumentos de trabalho no

decorrer do tempo e sua relação com os aspectos econômicos e sociais;

Resgate das origens, da memória da comunidade e da cultura local;

Repensar a estrutura curricular, tempos e espaços pedagógicos, articulando o

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conhecimento científico com o empírico;

Articular o estudo das disciplinas com o dia a dia do aluno, levando-os a perceber a

importância da agricultura sustentável, bem como meios e condições para sobrevivência,

crescimento pessoal e social;

Articular as pesquisas de campo com as áreas do conhecimento;

Trabalhar os conteúdos escolares das diversas disciplinas de forma integrada;

Incentivar a permanência do aluno em seu local de origem;

compreender a importância do papel do campo na conjuntura da sociedade capitalista.

4 – METODOLOGIA / FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A escola constitui-se num local de apropriação do conhecimento científico construído

historicamente pela humanidade e local de produção de conhecimentos e relações que se

dão entre o mundo e a Ciência e o mundo e a vida cotidiana.

A escola, conforme a conhecemos na história, é resultado da organização social

vigente, ou seja, existe num determinado tempo para um determinado projeto de sociedade.

Por isso entendemos que, ao tratar da educação do campo no aspecto da escola formal,

pública, se coloca a necessidade de explicitar qual é o projeto de desenvolvimento em curso

para poder compreender porque temos tal escola.

Sabemos que a escola não nasceu para o meio rural, senão nas cidades e por uma

necessidade das cidades. Segundo VENDRAMINI (2000, p. 181), desde suas origens a

escola se configurou como um elemento estranho e, inclusive, agressivo ao mundo rural.

“[...] a escola é uma produção histórica afirmada no capitalismo. Sua forma não é

neutra. E a sua própria forma ensina, independente do conteúdo, que ensina também. A

organização da escola ensina igualmente” (FREITAS, 2005, p. 12). Será a partir desta

compreensão que na educação do campo se propõe práticas pedagógicas diferenciadas

objetivando recriar a escola.

A escola então, não vai apenas preparar, com instrução os educandos para que se

apropriem do conhecimento sistematizado, mas também problematizar efetivamente estes

educandos, a partir das condições do povo do campo que vive neste local, envolvendo-se

em ações nas diferentes dimensões do projeto de desenvolvimento.

A LDB 9394/96, em seu artigo 28, define que na oferta de educação básica para a

população rural, os sistemas de ensino deverão promover as adaptações necessárias à

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adequação das peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesse dos alunos da zona rural; II organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.

O Colégio Estadual Santa Helena, é considerado uma escola do campo, portanto

queremos que a nossa escola seja um local que possibilite a ampliação dos conhecimentos

dos nossos educandos, onde o conhecimento da realidade possa ser o ponto de partida do

processo pedagógico, mas nunca o ponto de chegada. Há uma produção cultural no campo

que deve se fazer presente na escola. Os conhecimentos destes povos precisam ser

levados em consideração constituindo-se no ponto de partida da prática pedagógica

escolar, em busca de uma maior compreensão e valorização do meio no qual a escola está

inserida.

Os conhecimentos do mundo do trabalho no campo, as negociações em torno da

produção, as necessidades básicas para a produção de determinados produtos, a

organização dos trabalhadores na agricultura familiar, iniciativas na área de agroecologia,

organização de cooperativas, criam alternativas para a escola manter vínculos com vida do

campo, buscando levar os alunos cada vez mais a entender e valorizar a sua cultura e

região. Estes conhecimentos do mundo, da política, da economia, fazem-se necessários aos

alunos que vivem no campo, para que sobrevivam na lógica perversa que o mercado

capitalista impõem àqueles que constituem a força de trabalho e/ou vivem da produção de

subsistência em pequenas propriedades de terra.

O trabalho, a cultura, os saberes da experiência, a dinâmica do cotidiano dos povos

do campo raramente são tomados como referência do trabalho pedagógico, bem como para

organizar o sistema de ensino, a formação dos professores e a produção de materiais

didáticos.

A educação do campo tem sido historicamente marginalizada na construção de

políticas públicas. Tratada como política compensatória, suas demandas e sua

especificidade raramente têm sido objeto de pesquisa no espaço da academia e na

formulação de currículos nos diferentes níveis e modalidades de ensino. A educação para os

povos do campo é trabalhada a partir de um currículo essencialmente urbano e, geralmente,

deslocado das necessidades e da realidade do campo. Mesmo as escolas localizadas nas

cidades têm um currículo e trabalho pedagógico, na maioria das vezes, alienante, que

difunde uma cultura burguesa e enciclopédica.

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Esta visão que tem permeado as políticas educacionais parte do princípio que o

espaço urbano serve de modelo ideal para o desenvolvimento humano. Esta perspectiva

contribui para a descaracterização da identidade dos povos do campo, no sentido de se

distanciarem do seu universo cultural.

Esta lógica de compreender a educação dos povos do campo faz parte de um modelo

de desenvolvimento econômico capitalista, baseado na concentração de renda; na migração

do trabalhador rural para as cidades, atuando como mão de obra barata; na grande

propriedade e na agricultura para exportação que compreende o Brasil apenas como um

mercado emergente, predominantemente urbano e que prioriza a cidade em detrimento do

campo.

Precisamos superar a dicotomia entre rural e urbano. O campo e a cidade são dois

espaços que possuem lógicas e tempos próprios de produção cultural, ambos com seus

valores. Não existe um espaço melhor ou pior, existem espaços diferentes que coexistem. A

vida em ambos os meios se tece de maneira distinta e que políticas "universalistas",

baseadas em um parâmetro único (e geralmente urbanizado), que não se aproxima das

necessidades, potenciais saberes e desejos dos que vivem no campo, acabam por

reproduzir a desigualdade e a exclusão social, distanciando cada vez mais os sujeitos do

campo do exercício de sua cidadania.

Com o Projeto Raízes do Campo, o Colégio Estadual Santa Helena, busca novas

formas de compreender, situar e fazer acontecer a educação formal, partindo de situações

concretas do dia a dia, levar o aluno a refletir e a articular estas informações com o

conhecimento científico estudado em sala de aula. Partindo de uma concepção de campo

como lugar de viver e reproduzir a existência e não apenas de produzir para o mercado.

Precisamos de uma educação que afirme nos educandos relações de pertença ao

seu lugar de origem. É a partir dele que o ser humano elaborará a sua consciência e o seu

existir neste mundo. Pertencer significa se reconhecer como integrante de uma comunidade,

é um sentimento que move os sujeitos a defender as suas ideias, recriar formas de

convivência e transmitir valores de geração a geração.

A educação pode ser mais do que educação, e a escola pode ser mais do que

escola, à medida que sejam considerados os vínculos que constituem sua existência nessa

realidade.

O distrito de São Roque é uma região com aproximadamente 8 mil habitantes e tem

sua economia baseada principalmente em atividades do campo, como: agricultura (plantio e

cultivo de soja, milho e trigo), fumicultura, avicultura, suinocultura, criação de gado leiteiro e

para corte, hortifrutigranjeiros,...

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A intenção do projeto é fazer o estudo detalhado de cada uma destas atividades,

promovendo a visita dos alunos e professores as propriedades rurais, entrevista aos seus

respectivos proprietários e um levantamento de dados, para que os educandos possam

conhecer a realidade de cada cultura.

Depois deste momento inicial, os professores buscarão sistematizar os resultados

obtidos na visita, articulando estes conhecimentos com as disciplinas. Ou seja, cada

professor em sua respectiva disciplina irá sistematizar a entrevista e os dados obtidos na

visita as propriedades, relacionando-os aos conteúdos da sua disciplina, aprofundando

ainda mais os conhecimentos através da leitura de textos, pesquisas, seminários, debates

em sala de aula, produção de relatórios, panfletos, murais de textos e imagens, finalizando

com a elaboração de um portfólio envolvendo todos os aspectos estudados.

Precisamos investir em uma interpretação da realidade que possibilite a construção

de conhecimentos potencializadores, de modelos de agricultura, de novas matrizes

tecnológicas, da produção econômica e de relações de trabalho e da vida a partir de

estratégias solidárias, que garantam a melhoria da qualidade de vida dos que vivem e

sobrevivem no e do campo.

Começaremos o projeto com a turma da 8ª série matutina e pretendemos com o

tempo expandir para as demais turmas do colégio, pois acreditamos que ao considerar a

cultura destes povos do campo, na sua dimensão empírica, estaremos fortalecendo a

educação escolar como processo de apropriação e elaboração de novos conhecimentos.

5 – AVALIAÇÃO

Os sujeitos do campo tem o direito a uma educação pensada, desde o seu lugar e

com a sua participação, vinculada à sua cultura e as suas necessidades humanas e sociais.

Através do Projeto Raízes do Campo, buscaremos respeitar e valorizar esta diversidade

humana presente em nosso meio, contribuindo assim com a construção de uma sociedade

cada vez mais justa e solidária, além de garantir a apropriação dos conhecimentos pelos

estudantes da rede pública.

Precisamos nos livrar do hábito de ver a cultura como conhecimento enciclopédico, e os homens como simples receptáculos a serem preenchidos com fatos empíricos e um amontoado de fatos brutos isolados, que tem de ser catalogados no cérebro como nas colunas de um dicionário, permitindo a seu proprietário responder aos

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vários estímulos do mundo exterior. Essa forma de cultura é realmente perigosa, em particular para o proletariado. Serve apenas para criar pessoas mal-ajustadas, pessoas que acreditam ser superiores ao resto da humanidade por terem memorizado um certo número de fatos e datas (...) (GRAMSCI apud SCHELLING, 1991, p. 35).

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. LDB 9394/96. Brasília, 1996.

Cadernos Temáticos: Educação do Campo. Secretaria de Estado da Educação – SEED,

Curitiba: 2005.

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Educação

do Campo. Secretaria de Estado da Educação – SEED, Curitiba: 2006.

SCHELLING, Vivian. A presença do povo na cultura brasileira. Campinas: Editora da

UNICAMP, 1991.

http://www.fe.unb.br/linhascriticas/linhascriticas/n23/ciencias_e.html. Acesso em 30 de set. De 2010

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ANEXO 1

PLANO DE

TRABALHO DOCENTE

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COLÉGIO ESTADUAL SANTA HELENA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - MATEMÁTICA

Aluno:......................................................................................................nº..............

PESQUISA DE DADOS SOBRE A PROPRIEDADE

Proprietário...................................................................................................................

Área total da propriedade.............................................................................................

Valor investido para a construção do chiqueiro...........................................................

Dimensões do chiqueiro: Comprimento.......................Largura....................................

Quantidades de baias..................Dimensões de cada baia: Comp...........Larg...........

Quantidade de suínos alojados por baia......................................................................

Quantidade de pessoas necessárias para desempenhar as atividades de um

chiqueiro..........

Medidas da fossa: Comprimento:.................Largura:..................Profundidade...........

Medidas do silo: Diâmetro:.....................Altura..................Circunferência...................

Medir o comprimento da sombra do silo............................Horário da medição...........

Quantidade de ração consumida no: 1º mês......................2º mês..............................

3º mês......................................................4º mês.........................................................

Quantidade total de ração para todo o ciclo................................................................

Preço de uma tonelada de ração.................................................................................

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Quantidade de água consumida no 1º mês........................2º mês..............................

3º mês.....................................................4º mês..........................................................

Tempo médio necessário para completar o ciclo até o abate......................................

Peso médio do suíno quando pronto para o abate:.....................................................

Preço por Kg do suíno:................................................................................................

Dimensões e formato da caixa de água:......................................................................

Altura do triângulo formado pela inclinação dos dois telhados:...................................

Medidas de uma telha: Comprimento:.................................Largura:...........................

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PROJETO RAIZES DO CAMPO

1ª ETAPA: SUINOCULTURA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - GEOGRAFIA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS METODOLOGIA RECURSOS UTILIZADOS

AVALIAÇÃO

CRITÉRIO INSTRUMENTO

Mapas Localização geográfica

das propriedades

* Pesquisa no laboratório de

informática e de campo;

* Entrevista com técnicos

responsáveis pela atividade;

* Construção de mapas

* mapas

* laboratório de

informática

* entrevista

* pesquisa

* Levar o aluno a

entender todo o

processo de

produção deste a

fase inicial,

criação,

comercialização,

até chegar no

consumidor final.

*Relatório

*Mapas

*Debates

Produtos e seus

derivados

Identificar os derivados da

carne suína

Consumo Identificar os principais

países consumidores da

carne suína no mundo

Transporte Identificar todo o

processo de transporte e

comercialização da

suinocultura

Comercialização e

exportação

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PROJETO RAIZES DO CAMPO

1ª ETAPA: SUINOCULTURA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - HISTÓRIA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS METODOLOGIA RECURSOS UTILIZADOS

AVALIAÇÃO

CRITÉRIO INSTRUMENTO

Origem da

suinocultura no

Brasil

Buscar conhecer a origem e

a prática da suinocultura no

Brasil

* Pesquisa no laboratório de

Informática e na biblioteca;

* Laboratório

* Gravadores

* Câmera de

vídeo

* Fotos

* Documentos

* Revistas

* Documentários

* Conhecer o início

da suinocultura no

Brasil

* Interação do

aluno com a

atividade

desenvolvida;

* Apresentação da

pesquisa;

* Observação e

produção de um

documentário.

Transformação

no modo de

produção

* Compreender as

transformações que

aconteceram no modo de

produção que envolve a

criação de suínos;

* Proporcionar ao aluno o

conhecimento da dimensão

cultural das sociedades

antigas e contemporâneas.

* Pesquisa no laboratório de

Informática e na biblioteca;

* Pesquisa de campo através de

entrevista;

* Compreender as

transformações no

modo de produção

da suinocultura

Economia Identificar a origem e o

destino da produção (de

onde vem, países para onde

é exportado)

* Pesquisa no laboratório de

Informática e na biblioteca;

* Leitura e estudo de artigos e revistas

que falam sobre o assunto

* Compreender o

processo de

produção da

suinocultura desde a

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sua fase inicial até a

comercialização final

Cultura Compreender as razões pelo

qual algumas culturas

evitam o consumo na

culinária dos derivados da

carne suína, devido a sua

crença e religiosidade.

* Pesquisa no laboratório de

Informática e na biblioteca;

* Leitura e estudo de artigos e revistas

que falam sobre o assunto;

* Que o aluno

perceba que a

sociedade é

permeada por

doutrinas

econômicas e

políticas;

* Conduzir o aluno

a conhecer o

processo histórico,

cultural, sócio

econômico e a

religiosidade de

alguns países.

Culinária

Religiosidade

Música

Folclore

História familiar

e o

envolvimento

com a cultura

Compreender as razões

pelas quais o produtor optou

por esta atividade

* Pesquisa de campo através de

entrevista (família Everling);

* Buscar dados através de documentos

da família ou empresa;

* Elaboração de documentário;

* Árvore Genealógica da família

Everling

* Valorização da

cultura e da história

local

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PROJETO RAÍZES DO CAMPO

1ª ETAPA: SUINOCULTURA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

OBJETIVOS METODOLOGIA RECURSOS

UTILIZADOS

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS INSTRUMENTOS

* Textos diversos e

interpretação

* Textos

informativos

* Finalidade do

texto

*Intencionalidade

* Marcas

linguísticas: coesão,

coerência, função

das classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos.

* Referência textual

* Papel do locutor e

interlocutor

* Observar e analisar

fatos e situações reais, a

seu ponto de vista;

* Envolver os alunos com

a realidade de sua

comunidade para que os

mesmos possam

participar ativamente da

mesma;

* Conhecer e

compreender de modo

integrado e sistemático a

criação de suínos;

* Fazer com que o aluno

perceba a importância da

criação de suínos para a

sociedade em geral e

* Pesquisa de campo;

* Internet;

* Observações;

* Mural;

* Jornal escolar.

* Confecção de fôlder, jornal

informativo, slogan, etc.

* Comunidade

escolar;

* Revistas, jornais;

* Folha sulfite;

* Computador e

materiais diversos;

* Internet.

Envolvimento dos

alunos com a

atividade e que os

mesmos sintam-se

estimulados a

criarem diferentes

tipos de textos.

A avaliação será

de forma

processual e

continua,

contemplando

especificidades e

habilidades

prévias dos

alunos,

identificando,

registrando e

relatando os

resultados

alcançados.

* Produções de

diversos tipos de

textos:

Page 18: Colégio Estadual Santa Helena Ensino Fundamental e Médio · Os conhecimentos do mundo do trabalho no campo, as negociações em torno da produção, as necessidades básicas para

* Criação de textos

variados, folders,

jornal informativo,

slogan, etc.

para a própria vida, já

que a maioria dos alunos

moram no sítio.

* Estimular os alunos a

criarem diferentes tipos

de textos.

* Cartaz, anúncio,

jornal, fôlder, etc.

* Interpretações e

análise de textos.

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PROJETO RAIZES DO CAMPO

1ª ETAPA: SUINOCULTURA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - CIÊNCIAS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

OBJETIVOS METODOLOGIA RECURSOS

UTILIZADOS

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS INSTRUMENTOS

suinocultura

moderna X

convencional

* Perceber a evolução da

prática do cultivo da

suinocultura,

comparando como eram

feitos no passado e

ainda são feitos na

maioria das propriedades

que se baseiam na

agricultura familiar, com

o cultivo modernizado e

padronizados em

chiqueirões;

* Comparar os tipos de

alimentação desses

animais ao longo do seu

desenvolvimento,

* Visita da turma a uma propriedade

previamente selecionada e agendada.

* Os alunos terão uma relação de

tarefas para seu cumprimento

necessitando observar, anotar e

interagir com a família da propriedade

visitada. Percebendo como aquelas

práticas são desenvolvidas, quais os

valores, benefícios e malefícios destas

atividades.

* Após a visita os alunos

complementarão os seus estudos com

pesquisas em livros, revistas,

internet,..

* Posteriormente será debatido no

grande grupo, levantando todas as

* Laboratório de

Informática e

Biblioteca;

* Documentos;

* Revistas;

* Pranchetas de

anotações.

* Que o aluno

conheça as duas

práticas de

suinocultura, a

convencional e a

moderna e

percebam as

vantagens e

desvantagens de

ambas;

* Observação

* Anotações

* Pesquisas

* Debates

* Relatório

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contrapondo os

resultados dessa ou

daquela alimentação;

* Analisar os cuidados

higiênicos, bem como o

espaço físico que esses

animais são submetidos

ao longo do seu

desenvolvimento.

expectativas, analisando o que

presenciaram, como foi o decorrer do

trabalho e quais os conhecimentos

adquiridos ao longo deste trajeto.

Nutrição

(saúde/doenças )

* Pesquisar sobre

alimentação da carne e

os derivados de suíno,

enfocando os valores

nutricionais e as doenças

que são tabus para

sociedade.

* Que o aluno

perceba o valor

nutricional dos

derivados da carne

suína, os danos ou

os benefícios á

saúde e a

manifestação de

doenças no

consumo excessivo

desta carne.

suinocultura x meio

ambiente

* Destacar a importância

dos cuidados com os

impactos ambientais

* Que o aluno

perceba e reflita

sobre os possíveis

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(relacionados ao cheiro,

dejetos, barulhos, fontes

de água, meio

ambiente...)

* Analisar os modos de

manutenção e controle

ao desperdício de água e

contaminação das

nascentes.

* Observar a aplicação das

leis ambientas, na

criação da suinocultura.

impactos ambientais

causados no uso

inadequado do solo

e do espaço físico.

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ATIVIDADES / QUESTÕES PARA PESQUISA, ANÁLISE E DEBATE.

1 - Observar na prática a evolução do cultivo da suinocultura.

2 - Comparar a alimentação, espaço físico, água, ciclo de vida dos animais na suinocultura convencional e na moderna.

3 - Questionar o produtor quanto a análise que ele faz do cultivo convencional e com o uso das tecnologias de sua propriedade.

4 - Analisar os cuidados higiênicos do espaço físico e do depósito de alimentos.

5 - Verificar o espaço, o cheiro, as distâncias e os cuidados com as nascentes.

6 - Verificar se na propriedade ocorre o desperdício de água.

7 - Questionar o tempo de vida desses animais; com que idade eles chegam na propriedade e quanto tempo eles são abatidos.

8 – Pesquisar junto ao proprietário, revistas, livros ou na internet com relação a alimentação humana da carne suína, tanto do cultivo

convencional quanto na suinocultura moderna, destacando o poder nutricional, os danos ou os benefícios á saúde e a manifestação

de doenças no consumo desta carne.

9 - Hoje para liberação da construção de chiqueiros e cultivos desses animais, quais os critérios, exigências e licenças que o

proprietário deve ter? E quais os cuidados para permanecer no dia-a-dia dessa atividade?

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PROJETO RAIZES DO CAMPO

1ª ETAPA: SUINOCULTURA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - ARTE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS METODOLOGIA RECURSOS UTILIZADOS

AVALIAÇÃO

CRITÉRIO INSTRUMENTO

Fotografia:

- cor

- luz

- forma

- contraste

- composição

- técnica

* Conhecer a arte de

fotografar;

* Aprender a capturar

uma cena pelo melhor

ângulo;

* Saber utilizar a luz

natural em uma

fotografia;

* Editar as fotografias

artisticamente.

Após explicações sobre fotografia e dicas

para fotografar em ambientes abertos e

fechados, os alunos farão a visita

científica ou de conhecimento e irão

fotografar algumas partes da propriedade

(arborização, fauna, flora, atividades

econômicas,...), tentando conseguir o

melhor ângulo e a melhor foto. Depois da

visita farão a seleção das melhores fotos e

a edição das mesmas, ressaltando cor e

contraste. Utilizarão os recursos

fotográficos para a montagem de um painel

ilustrativo sobre a propriedade e este será

entregue à família em agradecimento pela

colaboração com o projeto e lembrança de

nossa passagem por lá.

* Câmera digital

* Computador

* Impressora

* Papel fotográfico

Espera-se que o

aluno escolha

objetos, pessoas

animais ou

paisagens, que

tenham relação

com o objetivo do

tema proposto e

consigam

capturar os

melhores ângulos

, além de

conhecer a arte

de fotografar.

A atividade avaliada

será a observação

das fotos e como

finalização os

alunos terão que

montar um painel

com as fotos da

propriedade

visitada e seus

donos, este devera

ser elaborado com

originalidade

contemplando tudo

o que foi visto.

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PROJETO RAIZES DO CAMPO

1ª ETAPA: SUINOCULTURA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - LEM – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

OBJETIVOS METODOLOGIA RECURSOS

UTILIZADOS

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS INSTRUMENTOS

Textos/Oralidade/I

nterpretação

Reconhecer as

diversidades de cultura e

da economia.

Tradução de textos * Dicionários

* Laboratório de

Informática

Que os alunos

percebam e valorizam

os diferentes tipos de

cultura e economia da

região

Trabalhos por

escrito

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ANEXO 2

FOTOS: VISITA A

CAMPO

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VISITA A CAMPO NA PROPRIEDADE DO SENHOR JOSE EVERLING

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‘‘ Os sujeitos têm direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada a sua cultura e as suas necessidades humanas e sociais. ’’ (Caldart, 2001)