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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IZABEL FONSECA SIQUEIRA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA PROFESSORA: KEILA Reserva do Iguaçu/ Fevereiro/ 2011.

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IZABEL

FONSECA SIQUEIRA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

PROFESSORA: KEILA

Reserva do Iguaçu/ Fevereiro/ 2011.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO DA FILOSOFIA

I – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Filosofia no ensino médio esteve oficialmente fora dos currículos

escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo do

general Emílio Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu essa disciplina por outras que

interessavam o sistema vigente; nesta substituição se pretendia a formação de cidadãos não

questionadores, ou seja, cidadãos meramente repetidores da ideologia oficial.

O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e

redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu reconduzir

a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte

da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma

educacional. A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do

Brasil do século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque

Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade,

proposta que estranhamente foi vetada em 2001, pelo então presidente Fernando Henrique

Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar a crítica dos pensadores, a fim de

garantir a obediência passiva dos cidadãos”. Em 2003 o senador Ribamar Alves

reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao Congresso nacional, como medida

paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução orientando as redes estaduais de educação a

oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB , no art. 36, determina que, no final do

Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...) necessários

ao exercício da cidadania” , na pratica no entanto, a filosofia é tratada como tema transversal

retirando-lhe o caráter de disciplina.

Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia ao espaço que nunca deveria ter

perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não conseguiu

garantir, a sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê conta de resgatar tais

valores e eis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória

para todas as séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o presidente em exercício,

José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da

LDB. Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio

dos conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV –

serão incluídas a Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino

médio.” Conferindo obrigatoriedade legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter

de parecer. Entendemos ser esta uma grande conquista para a educação brasileira que

precisa urgentemente ser repensada para atender as lacunas que se verifica na formação

humana. A Filosofia contribuirá decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a

atividade profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da

reflexão filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade

humana de se interrogar e para a participação mais ativa na comunidade em que vive, além de

um posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo tecnológico

apresenta. É necessário dar a reflexão ética a mesma velocidade que as transformações

cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas da convivência e

tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra diversidades.

O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades deste

momento de transição, como carência de material didático e dificuldades na formação

acadêmica e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao sistema educacional um

filosofar de qualidade, pois, “Quando uma civilização atinge seu auge sem coordena-la com

uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de decadência e monotonia,

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seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de uma civilização é enormemente

influenciado por sua concepção geral da vida e da realidade.

O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando fundamentação

teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade e

proporcionando a apropriação de conceitos que fundamentam a sua leitura de mundo como

sujeito e agente de transformação.

II - CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes:

- Mito e Filosofia

- Teoria do Conhecimento.

- Ética

- Filosofia Política.

- Filosofia da Ciência (ou epistemoslogia)

- Estética (ou Filosofia da Arte)

Conteúdos básicos:

- O que é Filosofia

- Importância do Estudo da Filosofia

- A Mitologia e o aparecimento da Filosofia

- Mitologia e Religião

- Nascimento da Filosofia

- Períodos históricos da Filosofia Ocidental

Filosofia Antiga

Filosofia no Período Medieval

Filosofia da Renascença

Filosofia Moderna

Filosofia Iluminista

Filosofia Contemporânea

- Grandes Temas da Filosofia

Ontologia ou Metafísica

Lógica

Epistemologia ou Filosofia da Ciência

Teoria do Conhecimento

Ética

Filosofia Política

Filosofia da História

Filosofia da Arte ou Estética

Filosofia da Linguagem

Filosofia da Religião

- TEORIA DO CONHECIMENTO

- Possibilidade do conhecimento

- O conhecimento e os primeiros filósofos

- O problema do conhecimento no período Moderno.

-Racionalismo

Descartes

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- Empirismo

John Locke

David Hume

- Kant e a teoria do conhecimento

- A METAFÍSICA

- Cosmogonia e metafísica

- Nascimento do problema Metafísico

Pré-socráticos

Platão

Aristóteles

- Metafísica no Mundo Cristão

Santo Agostinho

Santo Tomas de Aquino

- Decadência do Problema Metafísico

- Metafísica na filosofia contemporânea

- LÓGICA

O Nascimento da Lógica

Elementos da Lógica

A lógica simbólica

- FILOSOFIA DA CIÊNCIA

- Atitude científica

- A ciência na História

- O Ideal científico e a razão instrumental

- FILOSOFIA DA ARTE OU ESTÉTICA

- Arte entre os Gregos

- Arte na Idade Média

- Arte no Renascimento

- Arte no mundo contemporâneo

- ÉTICA

Senso moral e consciência moral

Ética e violência

Moralidade No Período Clássico Da Filosofia Grega

Moral Iluminista

A liberdade em Jean Sartre

Bioética

- O PROBLEMA POLÍTICO

- Política Na Grécia Clássica

Sofistas

Platão

Aristóteles

- O Problema Político Na Idade Moderna

Tomás Hobbes (1588 – 1679)

Pensamento Político de John Locke

Nicolau Maquiavel

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III – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o Ensino Médio

propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao mesmo tempo

domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão sobre os

problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto entendemos que se faz necessário

abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os

temas em seu tempo para posteriormente contextualiza-lo; é necessário ir ao texto filosófico

ou à história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos como a única preocupação do

ensino de filosofia.

Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a

utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv etc, garantir o

domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do

pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da analise e

da re-interpretação dos conceitos bem como elaboração de novos conceitos. Entendemos que

o trabalho do professor é o de propor problematizações, leituras filosóficas e analise de textos,

tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de pensamento ao educando.

Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas sim livres

pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos metodológicos e

lógicos.

Além dos conteúdos presentes neste documento, o educador também tratará de forma

intencional, (exposto nos PTD) os Desafios Educacionais Contemporâneos, estes que

pressupõem uma abordagem sobre as questões sociais, culturais, ambientais e históricas,

devem ser trabalhados na disciplina os quais se contextualizam, como condição de

compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações.

É preciso que fique claro que os “desafios educacionais” não podem se impor à

disciplina numa relação artificial e arbitrária, devem ser “chamados” pelo conteúdo da

disciplina em seu contexto . São cinco os desafios:

Como base legal temos:

Cidadania e Direitos Humanos

Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação dos Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – CDEC/DPPE/SEED, nasce com o desafio de implementar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos nas escolas de nossa rede.

Tem na sua essência a busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social.

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No intuito de valorizar ações de cidadania, esta demanda responde ainda pelas ações interinstitucionais de acompanhamento e fomento de programas federais e estaduais como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança Social, entre outros.

“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela

Lei . 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede

de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena”. OPRESIDENTEDAREPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O art. 26-A da Lei . 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. rt" style="margin-right: 0cm" align="justify"> “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. Art. rt" style="margin-right: 0cm" align="justify"> § 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. § 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 10 de março de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad

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História do Paraná (Lei nº 13.381/01)

PROCESSO N.º 1078/06 DELIBERAÇÃO N.º 07/06 APROVADA EM 10/11/06 COMISSÃO TEMPORÁRIA (PORTARIA N.º 7/06-CEE/PR) INTERESSADO: SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ ESTADO DO PARANÁ ASSUNTO: Inclusão dos conteúdos de História do Paraná no currículos da Educação Básica. RELATORAS: CLEMENCIA MARIA FERREIRA RIBAS E LILIAN ANNA WACHOWICZ O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO do Estado do Paraná, usando de suas atribuições que lhe são conferidas por Lei, tendo em vista a Lei Estadual n.º 13.381/2001 e considerando a Indicação nº 01/06 da Comissão Temporária (Portaria nº 7/06-CEE/PR) que a esta se incorpora e ouvida a Câmara de Legislação e Normas, DELIBERA: Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso Estado. Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus conteúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada. § 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado.

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§ 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios. PROCESSO N.º 1078/06 Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à temática da presente Deliberação. Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição. Art. 4º As mantenedoras deverão, gradativamente, dotar as escolas de acervo que possibilite consulta, pesquisa, leitura e estudo da História do Paraná. Art. 5º A presente Deliberação entrará em vigor a partir da data de sua publicação. Sala Pe. José de Anchieta, em 10 de novembro de 2006. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.

Mensagem de Veto

Regulamento

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem; III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação; V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente; VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais. Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

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Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

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Educação Fiscal (Portaria 413/2002 ).

Portaria Interministerial nº 413, de 31 de dezembro de 2002

DOU de 2.1.2003 Define competências dos órgãos responsáveis pela implementação do Programa Nacional de Educação

Fiscal -PNEF.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA e o MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o Convênio de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério da Fazenda, o Distrito Federal e os Estados, resolvem:

Art. 1º Implementar o Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a Educação Fiscal para o pleno exercício da cidadania, sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo, levar conhecimento ao cidadão sobre administração pública e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

Art. 2º A implementação do PNEF é de responsabilidade do Grupo de Trabalho de Educação Fiscal – GEF. Art. 3º O GEF é composto por um representante, em caráter efetivo e permanente, de cada um dos seguintes órgãos: I – Ministério da Educação; II – Escola de Administração Fazendária - ESAF; III – Secretaria da Receita Federal; IV – Secretaria do Tesouro Nacional; V – Secretaria de Fazenda de cada Estado e do Distrito Federal; VI – Secretaria de Educação de cada Estado e do Distrito Federal. Art. 4º A Coordenação e a Secretaria-Executiva do PNEF e do GEF estão a cargo da ESAF, que deverá baixar os atos necessários à sua regulamentação. Parágrafo único. Constitui órgão vinculado ao GEF o Grupo de Educação Fiscal nos Estados – GEFE, o Grupo de Educação Fiscal da Secretaria da Receita Federal – GEFF e o Grupo de Educação Fiscal dos Municípios – GEFM, de acordo com o estabelecido nos artigos de 5º a 20. Art. 5º O GEFE é composto, em cada Estado, por representantes de cada um dos seguintes órgãos: I – Secretaria de Fazenda; II – Secretaria de Educação; III – demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF nos Estados. Art. 6º O GEFF é composto, na Secretaria da Receita Federal, pelos representantes: I – nacional; II – regionais, das dez regiões fiscais e/ou sub-regionais; III – dos demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF. Art. 7º O GEFM é composto, em cada Município, por representantes de cada um dos seguintes órgãos: I – Secretaria de Fazenda ou Finanças; II – Secretaria de Educação; III – demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF no Município. Art. 8º As deliberações do GEF e dos órgãos a ele vinculados são tomadas por meio da maioria de votos de seus representantes. Art. 9º Compete ao Ministério da Educação: I - sensibilizar e envolver os seus servidores na implementação do PNEF; II - destinar recursos para a divulgação nacional e o desenvolvimento institucional (consultorias e assessoramento) do PNEF; III - disponibilizar técnicos para a realização de cursos, palestras e outras ações necessárias à implementação do PNEF; IV - integrar e articular o PNEF às ações dos diversos programas desenvolvidos pelo MEC; V - inserir o tema Educação Fiscal nos Parâmetros Curriculares Nacionais; VI - incentivar as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios a tratar Educação Fiscal como temática a ser trabalhada nos currículos de educação básica e de educação de jovens e adultos; VII - propor medidas que garantam a reflexão sobre políticas tributária e fiscal no ensino superior, nas modalidades de graduação e pós-graduação; VIII - propor medidas objetivando o tratamento de Educação Fiscal como temática a ser trabalhada no ensino superior, nos currículos destinados à formação docente, em especial à formação pedagógica;

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IX - manter um representante permanente junto ao GEF; X - incluir a Educação Fiscal nos programas de capacitação e formação de servidores e nos demais eventos realizados; XI - sensibilizar e propor medidas e ações que garantam o envolvimento das Secretarias de Educação dos Estados e Municípios na implementação do PNEF xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Enfrentamento à violência na escola

No Brasil, mudanças estruturais na assistência à Infância, a partir do final do século XIX, substituem gradativamente a piedade e o amor cristão pela racionalidade científica. A criança pobre deixa de ser propriedade exclusiva da assistência caritativa da Igreja. Surge, mesmo

como filantropia, uma política de assistência que não objetiva mais a esmola, mas a reintegração social dos desajustados.

Já no século XX, mais especificamente no ano de 1927, é promulgado o primeiro código de menores, também conhecido como Código de Mello Mattos. Esse período caracterizou-se pela criação de colônias correcionais para a reabilitação de delinqüentes e abandonados. O

Estado passa a assumir a tutela do menor abandonado ou infrator.

Em 1979 surge o Código de Menores. Cria-se a figura do menor em situação irregular. O termo menor ainda hoje é utilizado de forma pejorativa para designar crianças e adolescentes no Brasil.

Apenas em 1990, fruto do desdobramento da Constituição Federal de 1988 (em especial de seu artigo 227), da Convenção Internacional de 1989, bem como da reivindicação de inúmeras entidades, movimentos e atores sociais, surge o Estatuto da Criança e do Adolescente. O ECA traz a doutrina jurídica da proteção integral. A criança deixa de ser vista como objeto de intervenção da família, da sociedade e do

estado e passa a ser entendida como um sujeito de direito e em desenvolvimento. Daí a importância da educação. Importante lembrar que a Constituição de 1988 é também conhecida como Constituição Cidadã, e foi construída após duas décadas de vigência de uma

ditadura militar (1964/1985).

Tal compreensão é vital para entendermos a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, principalmente para dissiparmos falas de senso comum que imputam ao ECA a culpa pela indisciplina e violência nas escolas considerando-se que tal fenômeno é social e

histórico. É claro que todo direito pressupõe uma reciprocidade de deveres, por isso cabe a todos os envolvidos no processo educativo de crianças e adolescentes, pautar esta questão.

Além da compreensão acerca do ECA , é importante compreendermos que um trabalho de enfrentamento à violência na escola

pressupõe, por parte desta mantenedora, de um encaminhamento pautado em três eixos de ação: diagnóstico, estudo e produção de material de apoio didático-pedagógico; formação continuada dos profissionais da educação; e, acompanhamento e promoção de ações interinstitucionais. Esses eixos foram definidos pela Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos – CDEC/DPPE/SEED e

balizam suas ações. Importante: todos os eixos devem ser vistos de forma interligada.

Partindo deste pressuposto, quando da criação da CDEC, em 2007, iniciamos o processo de construção dos Cadernos Temáticos de Enfrentamento à Violência nas Escolas e de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas - impressos e encaminhados às escolas de nossa

rede. O primeiro lote foi entregue em 2009 a segunda impressão será distribuída no segundo semestre de 2010, totalizando 24.000 exemplares de cada volume. O uso desse material como subsídio às escolas passa a ser fomentado, em especial, no Itinerante 2010,

uma vez que pautamos nossa participação na implementação dos Cadernos Temáticos.

Concomitantemente a esse processo de construção dos Cadernos Temáticos ocorre a formação continuada dos profissionais da educação. O Seminário Integrado sobre Drogas, Evasão, Indisciplina e Violência na Escola é o melhor exemplo dessa capacitação, fato

confirmado pela avaliação positiva quanto aos eventos / etapas já realizados/as.

O Seminário Integrado tem esse nome, pois integra demandas afins de diferentes coordenações e departamentos. Um dos objetivos é fortalecer a rede de proteção social e consequentemente o Sistema de Garantias de Direitos do qual a educação faz parte. Por esta razão foi pensado de forma descentralizada nos 32 NREs, a partir da análise do diagnóstico realizado nas escolas da rede pública estadual, no

ano de 2008.

A Rede de Proteção Social dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes visa fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos, do qual a Educação faz parte. Consiste na integração, em sintonia com a sociedade civil e por meio da intersetorialidade, das políticas públicas na área da educação, saúde, segurança, assistência social, atendimento jurídico, entre outras. Baseada num trabalho planejado, dentro de

princípios como a horizontalidade, o diálogo, o comprometimento, visa dinamizar a garantia de direitos assim como possibilita o reconhecimento de que o fenômeno da violência é multifacetado e que seu enfrentamento envolve uma ação articulada e integrada.

Outro trabalho que visa fortalecer a rede de proteção social é desenvolvido por meio da revisão do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência, com participação efetiva da CDEC/DPPE/SEED e sob a coordenação da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude - SECJ. O documento final revisado e atualizado será colocado à apreciação dos Secretários de Estado e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDCA/PR e terá vigência no período de 2010 a 2015 definindo-se ações das instituições envolvidas nesse processo. Cabe também à Comissão Estadual articular as comissões regionais, a fim de fortalecer as redes de

proteção. Definiu-se, a partir do número de regionais da SECJ, o total de 12 Comissões Regionais. A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social - SETP, por exemplo, possui 18 regionais e a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná - SESA 22.

Por fim, a CDEC trouxe para análise junto à Comissão Interdepartamental de Enfrentamento à Violência – CIEVE (comissão composta por representantes de diferentes setores da SEED), um documento em forma de minuta, que tem por objetivo fornecer às escolas uma

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orientação pautada em bases legais quanto à questão do enfrentamento à violência e indisciplina na escola. Após inúmeras leituras e sugestões dos membros da CIEVE, o documento foi entregue à DPPE para apreciação e devidos encaminhamentos. Dessa forma, a

Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos busca cumprir seu ciclo de trabalho dentro dos três eixos anteriormente apontados. Isso mostra que a SEED tem hoje uma proposta viável de trabalho para a nossa rede de ensino.

Enfrentamento à violência na escola: explicitar e conectar

Explicitar: - Que tipo de violência está presente na escola? Violência na escola, violência da escola ou violência contra a escola.

- Identificar fatores de risco e fatores de proteção. Potencializar o segundo.

Conexões internas: - Fortalecer as instâncias colegiadas por meio da gestão democrática.

Conexões externas:

- Fortalecer e se necessário acionar a rede de proteção social.

Lembre-se: “não existe resposta simples para um problema complexo, mas existe uma resposta possível de ser construída no coletivo, com participação, diálogo e comprometimento”.

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A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.

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IV - AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com funções

diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é diagnóstica quando fornece

subsídio para redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem e também

classificatória quando em função da legislação vigente o educador necessita quantificar o

resultado obtido pelo educando.

Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para tanto

não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças

quantitativas e qualitativas verificadas no educando. Esta diversidade de instrumentos é

representada por seminários, debates, painéis, entre outro, e, conforme estabelecido no projeto

político pedagógico da escola, corresponderá a um percentual de avaliação formal, avaliação

escrita bimestral e outro percentual através de trabalhos de pesquisa, seminários, debates,

relatórios, murais etc. sendo que todos os critérios avaliativos devem estar claros ao educando

no inicio de cada período bimestral.

DELIBERAÇÃO CEE Nº 07/99 Fixa normas para a oferta de cursos seqüenciais por campo de saber. O Conselho Estadual de Educação, com fundamento na Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e nos termos das Indicações CEE no 03/98 e CEE no 09/99. Delibera: Art. 1o – Os cursos seqüenciais por campo de saber, considerados como pós-médios e de educação superior, constituem subcampos multidisciplinares, a par dos demais cursos de educação superior, e poderão ser ofertados pelas instituições de educação superior

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vinculadas ao sistema estadual de ensino, nos termos desta Deliberação, tanto para graduados como para não graduados egressos do ensino médio. § 1o – Os campos de saber podem compreender ou estar contidos em parte de uma ou mais das áreas fundamentais, profissionais ou tecnológicas do conhecimento, que abrangem as ciências matemáticas, físicas, químicas e biológicas, as geociências, as ciências humanas, a filosofia, as letras e as artes. § 2o – Os cursos seqüenciais, que podem ser anteriores, simultâneos ou posteriores aos cursos de graduação, e que não dependem de vaga em processo seletivo classificatório, abrangem Cursos Superiores de Formação Específica e Cursos Superiores de Complementação de Estudos. Art. 2o – Os cursos superiores de formação específica têm destinação coletiva, carga horária e duração definidas, menores que as de curso de graduação, conduzem a diploma de curso superior de formação específica e estão sujeitos a processo de autorização e de reconhecimento por este Conselho. § 1o – Fica ressalvada, quanto à autorização, a autonomia das universidades e dos centros universitários. § 2o – Os processos de autorização e de reconhecimento obedecerão as normas que se aplicam aos cursos de graduação contidas na Deliberação CEE no 04/98. § 3o – As instituições concederão diploma aos que concluírem estes cursos com assiduidade e aproveitamento, conforme as respectivas propostas e os termos da autorização concedida. § 4o – Devem constar do diploma o campo de saber respectivo, a carga horária e a data de conclusão e mais os dizeres "Diploma de Curso Superior Seqüencial de Formação Específica". Art. 3o – Os cursos superiores de complementação de estudos, que têm destinação coletiva ou individual, não dependem de prévia autorização deste Conselho, nem estão sujeitos a reconhecimento, e conduzem a certificado de curso superior de complementação de estudos. § 1o – As instituições devem manter registros das propostas de cada curso, bem como do desempenho de cada aluno, para assegurar a comprovação dos estudos realizados. § 2o – As instituições concederão certificado aos que concluírem estes cursos com assiduidade e aproveitamento, conforme as respectivas propostas e conforme os critérios por elas fixados. § 3o – Devem constar do certificado o campo de saber respectivo, a carga horária e a data de conclusão e mais os dizeres "Certificado de Curso Superior Seqüencial de Complementação de Estudos". Art. 4o – Os estudos realizados nos cursos seqüenciais podem vir a ser aproveitados em outros programas e cursos de educação superior, desde que façam parte ou sejam equivalentes a disciplinas dos currículos destes. Parágrafo único – Na hipótese de aproveitamento em curso de graduação, os egressos dos cursos seqüenciais devem submeter-se, previamente, a processo seletivo classificatório, nos termos das normas gerais das instituições. Art. 5o – Esta Deliberação entra em vigor na data de sua homologação e publicação, revogando-se as disposições em contrário.

V – COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES

O Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno é um

Programa da Secretaria de Estadual de Educação que deve ser concebido como um projeto

educativo, integrado, com a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas,

visando o empoderamento educacional de todos os sujeitos envolvidos através do contato

com os equipamentos sociais e culturais existentes na escola ou no território em que está

situada. Assim, ao pretender reconstituir a condição de ambiente de aprendizagem à

comunidade, a escola estará contribuindo para uma cidade educadora, visualizando e

ampliando as possibilidades educativas fora do espaço escolar. Desta formas os espaços

externos ao ambiente escolar podem ser utilizados mediante o estabelecimento de parcerias

com órgãos e entidades locais, sempre de acordo com o Projeto Político Pedagógico da

Escola.

No colégio Izabel no momento há uma Sala de Recursos no período da manhã,

atendendo alunos com dificuldades de aprendizagem comprovadas por laudo médico. No

período da tarde funciona a Sala de Apoio. As aulas do Apoio estão distribuídas em duas

vezes por semana, atendendo alunos das quintas séries os quais foram selecionados para

freqüentarem pois, apresentam defasagem de conteúdos, precisando assim de um

atendimento mais individualizado. O CELEM (Espanhol) funciona no período noturno.

Além destas atividades que já acontecem, está em processo uma atividade voltada para o

Ensino da Música a qual funcionará uma manhã por semana, atendendo os alunos dos

horários da tarde e noite.

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VI - REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2ª Edição SP. ed

Moderna, 1993.

CHAUÍ, M. 2000. Convite à filosofia. São Paulo, Ática.

CERLETTI, Alejandro; Kohan, Walter Omar. A filosofia no ensino médio. Brasília: UnB,

1999.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. Editora Saraiva, 1996.

Diretrizes Curriculares de Filosofia para Educação Básica.

FILOSOFIA Ed. SEED PR, vários autores, 2006.

HORN Geraldo Balduino (org). Textos filosóficos em dicussão(I): Platão, Maquiavel,

Descartes e Sartre Editora Elenco, Curitiba, 2006.

MODIM, Battista, Introdução à Filosofia, 2ª Edição Edições Paulinas São Paulo, 1980.