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FILOSOFIA 11.º ano F F ILOSOFIA 11.º ILOSOFIA 11.º ano ano Luís Rodrigues Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

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FILOSOFIA 11.º ano

FFILOSOFIA 11.º anoILOSOFIA 11.º ano Luís Rodrigues

Análise comparativa de duas teorias do

conhecimento

FILOSOFIA 11.º ano

Hume e Descartes

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

FILOSOFIA 11.º ano

TEMAS DESCARTES HUME  

PROJETO  

Encontrar  princípios  racionais indubitáveis    de  modo  A justificar  que  o  sistema  do conhecimento  seja  constituído por  verdades  absolutamente certas.

Efetuar uma análise da mente que revele  quais  as  capacidades  e  os limites do entendimento humano.

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

FILOSOFIA 11.º ano

  

 ORIGEM DO CONHECIMENTO

 

O  conhecimento  entendido como  certeza  absoluta  não pode  principiar  com  a experiência  porque  os sentidos  não  são  fiáveis. Descartes não é empirista.

É racionalista.

 

Todo  o  conhecimento  começa com a experiência porque todas as  nossas  ideias  são  causadas por  impressões  das  quais  são cópias. Hume não é racionalista. É empirista.

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

FILOSOFIA 11.º ano

 

OS CONTEÚDOS DO ENTENDIMENTO

Nem  todas  as  ideias  são inatas, mas o conhecimento funda-se  em  ideias  inatas ou puramente racionais.

Todas as nossas ideias têm uma origem  empírica,  mesmo  as mais complexas e abstratas. São cópias  de  impressões  sensíveis. Por isso não há ideias inatas. 

O empirismo rejeita o inatismo.

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

 

FILOSOFIA 11.º ano

AS OPERAÇÕES DO ENTENDIMENTO

Mediante  a  intuição, descobrimos  o  princípio primeiro  e  indubitável  do sistema  do  saber.  Por dedução  inferimos  por ordem  outras  verdades indubitáveis sobre a relação alma  –  corpo,  Deus  e  o mundo.

A  intuição e a dedução  limitam-se ao  conhecimento  formal  das matemáticas  e  da  geometria. Esses  conhecimentos  a priori são indubitáveis,  mas  nada  de indubitável  podemos  conhecer sobre o mundo e o que ultrapassa a experiência. O conhecimento de factos  depende  de  raciocínios indutivos.  As  verdades  sobre  o mundo,  caso  existam,  não podem ser estabelecidas dedutivamente.

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

 

FILOSOFIA 11.º ano

A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO

O  conhecimento  é  possível sendo  um  conjunto  de verdades  absolutamente indubitáveis  sobre  a  alma  – o eu –, Deus e o mundo.

O  conhecimento  de  factos  não  é possível.  Nem  a  razão  nem  a experiência  nos  dão  verdades objetivas  sobre  o  mundo.  Temos crenças,  mas  não  conhecimentos. As  únicas  verdades  indubitáveis são as da matemática e da lógica.

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

 

FILOSOFIA 11.º ano

 

A JUSTIFICAÇÃO DO

CONHECIMENTO

  

Podemos  justificar  as  nossas crenças ou opiniões verdadeiras porque há um princípio racional indubitável  do conhecimento – o  Cogito  –  e  um  fundamento absolutamente confiável – Deus –  que  garante  a  verdade  das nossas ideias claras e distintas.

Não  há  justificação  nem  empírica nem racional para o conhecimento do mundo. O conhecimento é um produto do hábito e não da razão. É  uma  crença  natural  que  só traduz  a  nossa  necessidade  de acreditar que conhecemos como o mundo é e funciona.

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

 

FILOSOFIA 11.º ano

OS LIMITES DO CONHECIMENTO

Aplicando  corretamente  a nossa  faculdade  de conhecer, podemos alcançar verdades  indubitáveis  sobre o  mundo  físico  e  sobre realidades  que  ultrapassam a experiência. A metafísica é a ciência fundamental, a raiz da «árvore do saber».

Do que não há experiência não pode haver conhecimento. Por isso não há conhecimento  de  realidades metafísicas  (Deus  e  a  alma).  A metafísica  não  é  uma  ciência.  Nem mesmo  do  mundo  temos conhecimentos certos e seguros.

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento

 

FILOSOFIA 11.º ano

O  nosso  conhecimento  da  realidade    é constituído por verdades indubitáveis.

O nosso conhecimento do mundo não é constituído  nem  por  verdades indubitáveis  nem  por  verdades prováveis.

Análise comparativa de duas teorias do conhecimento