colÉgio estadual professora izabel fonseca … fileastronomia a astronomia tem um papel importante...
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IZABEL FONSECA
SIQUEIRA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIENCIAS
PROFESSORES:
HILDA
EMERSON
VANIA
TATIANA
ANA PAULA
DILVANA
RESERVA DO IGUAÇU, FEVEREIRO DE 2011.
Proposta Pedagógica Curricular para a disciplina de Ciências
“Ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para a sua própria
produção ou a sua construção. Ao ser produzido,
o conhecimento novo supera outro
que antes foi novo e se fez velho e se „dispõe‟
a ser ultrapassado por outro amanhã”
(Paulo Freire, Pedagogia da autonomia)
I- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O aprendizado da Ciência deve ser baseado na interação professor / natureza, para uma
compreensão do mundo, interpretando os fenômenos da natureza, a partir de uma postura
investigativa e reflexiva. O conhecimento científico é um elemento chave na cultura geral dos
cidadãos, pois o acesso a esse conhecimento os habilita tanto para se posicionarem ativamente
diante das modificações do mundo em que vivem, como para compreender os fenômenos
observáveis na natureza e no Universo.
Para que ocorra a significativa aprendizagem do ensino de Ciências faz se necessário o
entendimento por parte do aprendiz de conteúdos científicos escolares significativos. Isso põe o
processo de construção de significados como sendo o centro do processo de ensino-aprendizagem.
Para a seleção dos conteúdos específicos da disciplina de Ciências, são utilizados critérios
que tem como ponto de partida o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas
semanais, as características regionais, entre outros, os quais são propostos pelas DCE de Ciências;
sendo então a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a construção de conceitos
científicos escolares no processo ensino aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de
estudo, ou seja, o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza, levando em
consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções
alternativas dos estudantes em seu consciente e as relações substantivas que se pretende com a
mediação didática. Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes,
relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas, e relações entre
esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas se
fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para
a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
II- CONTEÚDOS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS
Nas DCE’s, o conceito de Conteúdos Estruturantes esta exposto como conhecimentos de
grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os conteúdos
estruturantes são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de educação, por
isso não são escolhas neutras.
Nestas Diretrizes Curriculares são apresentados cinco conteúdos estruturantes baseados
na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de Ciências no
Ensino Fundamental. São eles:
• Astronomia
• Matéria
• Sistemas Biológicos
• Energia
• Biodiversidade
ASTRONOMIA
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das ciências de
referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem histórica
traz as discussões sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico, bem como sobre os métodos e
instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais discussões. Além
disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes porque por meio deles buscam-
se explicações alternativas para conhecimentos regulares da realidade, como o movimento
aparente do sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais, entre outros.
MATÉRIA No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que
privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos
materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção. (RUSS, 1994).
Sob o ponto de vista científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas
perceptíveis como também sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro
momento vemos, sentimos ou tocamos.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos sistemas do
do organismo, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes
celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os
diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.
Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e amplia-se
a discussão para uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres vivos, a fim de
compreender o funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de sistemas
que integram o organismo vivo.
ENERGIA
Este Conteúdo propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito de
energia, relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antiguidade. Discute-se
tal conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas idéias do calórico, que
representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em
substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais importantes
da ciência: a lei da conservação da energia.
BIODIVERSIDADE
O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido para além da mera
diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade ao número de espécies seria o
mesmo que considerar a classificação dos seres vivos limitada ao entendimento de que eles são
organizados fora do ambiente em que vivem.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Compreender a natureza, o ser humano em sociedade como agente ativo e transformador.
Entender as relações entre os seres vivos e o ambiente.
Identificar o conhecimento científico, relacionando-o com a produção, tecnologia e
qualidade de vida.
Compreender os aspectos históricos envolvidos na produção do conhecimento, relacionando
os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.
Desenvolver propostas para solução de problemas reais, utilizando-se de conceitos
desenvolvidos na escola.
Despertar no aluno a curiosidade e o interesse pela natureza.
Propiciar ao aluno oportunidades de observação, experiências e comparações, participando
da construção do conhecimento de forma a garantir uma melhor qualidade de vida.
Preparar o aluno para ingressar no ensino médio com um nível básico de conhecimento.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE Època Conteúdos Estruturantes Conteúdo Conteúdos Específicos
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Ecologia Definições básicas;
Cadeia alimentar;
Teia alimentar;
Tipos de relações entre os seres vivos;
Os seres e seu ambiente;
Ecossistema;
Hábitat;
Influências bióticas e abióticas;
Equilíbrio da natureza;
Degradação da natureza;
2º O solo Importância do solo;
Formação do solo (formação da Terra e camadas);
Composição e tipos de solo;
Circulação da água no solo;
Doenças transmitidas pelo solo;
Degradação do solo
Cuidados com o solo;
Origem, tipos e utilidades das rochas
Recursos naturais e riquezas minerais
3º A água e o ambiente Importância da água;
Composição da água;
Estados físicos da água;
Ciclo da água na natureza;
Tipos da água, características e utilizações
Poluição e contaminação da água;
Doenças transmitidas pela água;
Processos de purificação da água;
Poços artesianos e fontes naturais;
Tensão superficial;
Densidade da água;
Utilidades da água;
4º O ar
Astronomia
Existência do ar
Importância do ar;
Camadas da atmosfera
Composição do ar;
Propriedades do ar;
Impurezas do ar;
Doenças transmitidas pelo ar;
Previsão do tempo;
Poluição do ar;
Efeito estufa;
Destruição da camada de Ozônio;
Atualidades
Formação e composição do universo
Conceitos iniciais
Localização do sistema solar
O planeta Terra
Curiosidades sobre astronomia
Astronomia X Astrologia
Influência dos astros no seres vivos e no ambiente
6ª SÉRIE
Época Conteúdos Estruturantes Conteúdo Conteúdos Específicos
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A vida na terra
Os seres vivos e o
ambiente
Origem da vida na terra
Noções de evolução
Importância dos fósseis.
Biosfera
Fatores bióticos e abióticos
Impacto da ação humana nos ambientes.
1º Biodiversidade Biodiversidade; classificação dos seres vivos
Critérios de classificação dos seres vivos e sua
importância na ciência e na vida do homem; as
convenções em ciências; nomenclatura científica.
1º
Vírus, Reino Monera,
Protista e Fungi
Características
Doenças
2°
Reino Vegetal
Importância dos vegetais para a vida no planeta
Características dos grupos vegetais
Órgãos vegetais e suas funções
Importância econômica dos vegetais
Plantas tóxicas
3º Reino Animal -
Vertebrados Peixes
Anfíbios
Répteis
Aves
Mamíferos
Animais em extinção
Importância econômica dos animais
Preservação de espécie X práticas predatórias 4º Invertebrados
Importância dos invertebrados
Biodiversidade entre os invertebrados
Ocupação dos ambientes pelos invertebrados
Características dos filos dos invertebrados
Importância econômica
Invertebrados causadores ou vetores de doenças
Controle biológico
7ª SÉRIE
Época Conteúdos Estruturantes Conteúdo Conteúdos Específicos
1º
Bio
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Biodiversidade O ser humano entre a diversidade de seres
Como a vida é organizada
1º Célula Organização celular (composição e
características)
Diversidade de células e suas funções
Da célula ao tecido
Diferentes tipos de tecidos
Do tecido ao organismo
Ciclo vital
Divisão celular
2º
Reprodução
Sistema reprodutor Masculino e Feminino
(órgãos e características)
Gravidez
Aborto
Métodos anticoncepcionais
Doenças sexualmente transmissíveis
Adolescência
Manutenção da vida Classificação e funções dos alimentos
Sistema digestório (anatomia e fisiologia)
A digestão (processos químicos e mecânicos)
Doenças do sistema digestório
Sistema respiratório (anatomia e fisiologia
dos órgãos)
Movimentos respiratórios e hematose
Doenças respiratórias e tabagismo
Sistema circulatório (órgãos, composição e
tipos de circulação)
Defesas do corpo (instrínsecas e extrínsecas)
– doenças e as defesas do organismo
Sistema excretor e urinário (órgãos e
características)
3º Manutenção da vida
Sistema circulatório (anatomia e fisiologia)
Mecanismo da circulação
Doenças do sistema cardiovascular
O sangue (sistema ABO e fator Rh)
Sistema excretório
Doenças do sistema excretório
4º Locomoção e
Coordenação Sistema ósseo
Funções do esqueleto e nomenclatura
Cuidados com o esqueleto
Doenças do esqueleto
Sistema muscular (funções e nomenclatura
dos músculos)
Importância das atividades físicas
Sistema nervoso (subdivisões)
Funções do sistema nervoso
Drogas e seus efeitos sobre o sistema
nervoso
Os sentidos e seus órgãos
Sistema endócrino
8ª SÉRIE
Época Conteúdos Estruturantes Conteúdo Conteúdos Específicos
1º
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Maté
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Introdução ao estudo da Química A matéria
Histórico da Química
Importância da química .
Conceitos básicos (matéria, massa, corpo,
substância, mistura, objeto)
Estados físicos da matéria.
Propriedades da matéria (geral e específica).
2° A estrutura atômica
da matéria
Átomos e moléculas: a organização da matéria
Modelos atômicos.
Elementos químicos.
Classificação periódica dos elementos químicos
Ligações químicas; reações químicas
Funções químicas.
Corpo humano e matéria
A química da vida; reações químicas nos seres.
3° e
4°
A energia
Introdução ao estudo da Física (histórico e
importância);
Mecânica (unidades e transformações)
Cinemática;
Dinâmica;
Leis de Newton;
Lei da Gravitação Universal;
Conceito de energia
Modalidades de energia fotossíntese/respiração
Fluxo de energia na natureza
Fontes e modalidades de energia
Importância das Máquinas: o trabalho
Energia e vida ;
Termologia;
Calor: fontes, propagação e efeitos.
.
III - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Aulas expositivas e práticas
Passeios
Filmes
Trabalhos coletivos e/ou individuais
Debates e palestras
Projetos interdisciplinares
Atividades de fixação
Trabalhos de pesquisa e apresentação
Para desenvolver tais atividades poderão ser utilizados os seguintes recursos:
Murais
Instrumentos de laboratório
Recursos audio-visuais (TV, VHS, DVD, CD)
Materiais produzidos pelos alunos
Jornais, revistas, livros e internet
Cartazes
Material de sucata
Além dos conteúdos presentes neste documento, o educador também tratará de forma
intencional, (exposto nos PTD) os Desafios Educacionais Contemporâneos, estes que pressupõem
uma abordagem sobre as questões sociais, culturais, ambientais e históricas, devem ser trabalhados
na disciplina os quais se contextualizam, como condição de compreensão do conhecimento em suas
múltiplas manifestações.
É preciso que fique claro que os “Desafios Educacionais Contenporâneos” não podem se
impor à disciplina numa relação artificial e arbitrária, devem ser “chamados” pelo conteúdo da
disciplina em seu contexto . São cinco os desafios:
Como base legal temos:
Cidadania e Direitos Humanos
Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação dos Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – CDEC/DPPE/SEED, nasce com o desafio de implementar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos nas escolas de nossa rede.
Tem na sua essência a busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social.
No intuito de valorizar ações de cidadania, esta demanda responde ainda pelas ações interinstitucionais de acompanhamento e fomento de programas federais e estaduais como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança Social, entre outros.
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Presidência da República Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei .
10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”. OPRESIDENTEDAREPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O art. 26-A da Lei . 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. rt" style="margin-right: 0cm" align="justify"> “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. Art. rt" style="margin-right: 0cm" align="justify"> § 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. § 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 10 de março de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad
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História do Paraná (Lei nº 13.381/01)
PROCESSO N.º 1078/06 DELIBERAÇÃO N.º 07/06 APROVADA EM 10/11/06 COMISSÃO TEMPORÁRIA (PORTARIA N.º 7/06-CEE/PR) INTERESSADO: SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ ESTADO DO PARANÁ ASSUNTO: Inclusão dos conteúdos de História do Paraná no currículos da Educação Básica. RELATORAS: CLEMENCIA MARIA FERREIRA RIBAS E LILIAN ANNA WACHOWICZ O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO do Estado do Paraná, usando de suas atribuições que lhe são conferidas por Lei, tendo em vista a Lei Estadual n.º 13.381/2001 e considerando a Indicação nº 01/06 da Comissão Temporária (Portaria nº 7/06-CEE/PR) que a esta se incorpora e ouvida a Câmara de Legislação e Normas, DELIBERA: Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso Estado. Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus conteúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada. § 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado. § 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios. PROCESSO N.º 1078/06 Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à temática da presente Deliberação. Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição. Art. 4º As mantenedoras deverão, gradativamente, dotar as escolas de acervo que possibilite consulta, pesquisa, leitura e estudo da História do Paraná. Art. 5º A presente Deliberação entrará em vigor a partir da data de sua publicação. Sala Pe. José de Anchieta, em 10 de novembro de 2006. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99
Presidência da República Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.
Mensagem de Veto
Regulamento
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem; III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação; V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente; VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais. Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
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Educação Fiscal (Portaria 413/2002 ).
Portaria Interministerial nº 413, de 31 de dezembro de 2002
DOU de 2.1.2003 Define competências dos órgãos responsáveis pela implementação do Programa Nacional de Educação Fiscal -
PNEF.
O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA e o MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o Convênio de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério da Fazenda, o Distrito Federal e os Estados, resolvem:
Art. 1º Implementar o Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a Educação Fiscal para o pleno exercício da cidadania, sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo, levar conhecimento ao cidadão sobre administração pública e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.
Art. 2º A implementação do PNEF é de responsabilidade do Grupo de Trabalho de Educação Fiscal – GEF. Art. 3º O GEF é composto por um representante, em caráter efetivo e permanente, de cada um dos seguintes órgãos: I – Ministério da Educação; II – Escola de Administração Fazendária - ESAF; III – Secretaria da Receita Federal; IV – Secretaria do Tesouro Nacional; V – Secretaria de Fazenda de cada Estado e do Distrito Federal; VI – Secretaria de Educação de cada Estado e do Distrito Federal. Art. 4º A Coordenação e a Secretaria-Executiva do PNEF e do GEF estão a cargo da ESAF, que deverá baixar os atos necessários à sua regulamentação. Parágrafo único. Constitui órgão vinculado ao GEF o Grupo de Educação Fiscal nos Estados – GEFE, o Grupo de Educação Fiscal da Secretaria da Receita Federal – GEFF e o Grupo de Educação Fiscal dos Municípios – GEFM, de acordo com o estabelecido nos artigos de 5º a 20. Art. 5º O GEFE é composto, em cada Estado, por representantes de cada um dos seguintes órgãos: I – Secretaria de Fazenda; II – Secretaria de Educação; III – demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF nos Estados. Art. 6º O GEFF é composto, na Secretaria da Receita Federal, pelos representantes: I – nacional; II – regionais, das dez regiões fiscais e/ou sub-regionais; III – dos demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF. Art. 7º O GEFM é composto, em cada Município, por representantes de cada um dos seguintes órgãos: I – Secretaria de Fazenda ou Finanças; II – Secretaria de Educação; III – demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF no Município. Art. 8º As deliberações do GEF e dos órgãos a ele vinculados são tomadas por meio da maioria de votos de seus representantes. Art. 9º Compete ao Ministério da Educação: I - sensibilizar e envolver os seus servidores na implementação do PNEF; II - destinar recursos para a divulgação nacional e o desenvolvimento institucional (consultorias e assessoramento) do PNEF; III - disponibilizar técnicos para a realização de cursos, palestras e outras ações necessárias à implementação do PNEF; IV - integrar e articular o PNEF às ações dos diversos programas desenvolvidos pelo MEC; V - inserir o tema Educação Fiscal nos Parâmetros Curriculares Nacionais; VI - incentivar as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios a tratar Educação Fiscal como temática a ser trabalhada nos currículos de educação básica e de educação de jovens e adultos; VII - propor medidas que garantam a reflexão sobre políticas tributária e fiscal no ensino superior, nas modalidades de graduação e pós-graduação; VIII - propor medidas objetivando o tratamento de Educação Fiscal como temática a ser trabalhada no ensino superior, nos currículos destinados à formação docente, em especial à formação pedagógica; IX - manter um representante permanente junto ao GEF; X - incluir a Educação Fiscal nos programas de capacitação e formação de servidores e nos demais eventos realizados; XI - sensibilizar e propor medidas e ações que garantam o envolvimento das Secretarias de Educação dos Estados e Municípios na implementação do PNEF xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Enfrentamento à violência na escola
No Brasil, mudanças estruturais na assistência à Infância, a partir do final do século XIX, substituem gradativamente a piedade e o amor cristão pela racionalidade científica. A criança pobre deixa de ser propriedade exclusiva da assistência caritativa da Igreja. Surge, mesmo como
filantropia, uma política de assistência que não objetiva mais a esmola, mas a reintegração social dos desajustados.
Já no século XX, mais especificamente no ano de 1927, é promulgado o primeiro código de menores, também conhecido como Código de Mello Mattos. Esse período caracterizou-se pela criação de colônias correcionais para a reabilitação de delinqüentes e abandonados. O Estado passa a
assumir a tutela do menor abandonado ou infrator.
Em 1979 surge o Código de Menores. Cria-se a figura do menor em situação irregular. O termo menor ainda hoje é utilizado de forma pejorativa para designar crianças e adolescentes no Brasil.
Apenas em 1990, fruto do desdobramento da Constituição Federal de 1988 (em especial de seu artigo 227), da Convenção Internacional de 1989,
bem como da reivindicação de inúmeras entidades, movimentos e atores sociais, surge o Estatuto da Criança e do Adolescente. O ECA traz a doutrina jurídica da proteção integral. A criança deixa de ser vista como objeto de intervenção da família, da sociedade e do estado e passa a ser
entendida como um sujeito de direito e em desenvolvimento. Daí a importância da educação. Importante lembrar que a Constituição de 1988 é também conhecida como Constituição Cidadã, e foi construída após duas décadas de vigência de uma ditadura militar (1964/1985).
Tal compreensão é vital para entendermos a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, principalmente para dissiparmos falas de
senso comum que imputam ao ECA a culpa pela indisciplina e violência nas escolas considerando-se que tal fenômeno é social e histórico. É claro
que todo direito pressupõe uma reciprocidade de deveres, por isso cabe a todos os envolvidos no processo educativo de crianças e adolescentes, pautar esta questão.
Além da compreensão acerca do ECA , é importante compreendermos que um trabalho de enfrentamento à violência na escola pressupõe, por
parte desta mantenedora, de um encaminhamento pautado em três eixos de ação: diagnóstico, estudo e produção de material de apoio didático-pedagógico; formação continuada dos profissionais da educação; e, acompanhamento e promoção de ações interinstitucionais. Esses eixos foram definidos pela Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos – CDEC/DPPE/SEED e balizam suas ações. Importante: todos os eixos
devem ser vistos de forma interligada.
Partindo deste pressuposto, quando da criação da CDEC, em 2007, iniciamos o processo de construção dos Cadernos Temáticos de Enfrentamento à Violência nas Escolas e de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas - impressos e encaminhados às escolas de nossa rede. O
primeiro lote foi entregue em 2009 a segunda impressão será distribuída no segundo semestre de 2010, totalizando 24.000 exemplares de cada volume. O uso desse material como subsídio às escolas passa a ser fomentado, em especial, no Itinerante 2010, uma vez que pautamos nossa
participação na implementação dos Cadernos Temáticos.
Concomitantemente a esse processo de construção dos Cadernos Temáticos ocorre a formação continuada dos profissionais da educação. O Seminário Integrado sobre Drogas, Evasão, Indisciplina e Violência na Escola é o melhor exemplo dessa capacitação, fato confirmado pela
avaliação positiva quanto aos eventos / etapas já realizados/as.
O Seminário Integrado tem esse nome, pois integra demandas afins de diferentes coordenações e departamentos. Um dos objetivos é fortalecer a rede de proteção social e consequentemente o Sistema de Garantias de Direitos do qual a educação faz parte. Por esta razão foi pensado de
forma descentralizada nos 32 NREs, a partir da análise do diagnóstico realizado nas escolas da rede pública estadual, no ano de 2008.
A Rede de Proteção Social dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes visa fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos, do qual a Educação faz parte. Consiste na integração, em sintonia com a sociedade civil e por meio da intersetorialidade, das políticas públicas na área da educação,
saúde, segurança, assistência social, atendimento jurídico, entre outras. Baseada num trabalho planejado, dentro de princípios como a horizontalidade, o diálogo, o comprometimento, visa dinamizar a garantia de direitos assim como possibilita o reconhecimento de que o fenômeno
da violência é multifacetado e que seu enfrentamento envolve uma ação articulada e integrada.
Outro trabalho que visa fortalecer a rede de proteção social é desenvolvido por meio da revisão do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência, com participação efetiva da CDEC/DPPE/SEED e sob a coordenação da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude - SECJ. O documento
final revisado e atualizado será colocado à apreciação dos Secretários de Estado e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDCA/PR e terá vigência no período de 2010 a 2015 definindo-se ações das instituições envolvidas nesse processo. Cabe também à Comissão Estadual articular as comissões regionais, a fim de fortalecer as redes de proteção. Definiu-se, a partir do número de
regionais da SECJ, o total de 12 Comissões Regionais. A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social - SETP, por exemplo, possui 18 regionais e a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná - SESA 22.
Por fim, a CDEC trouxe para análise junto à Comissão Interdepartamental de Enfrentamento à Violência – CIEVE (comissão composta por
representantes de diferentes setores da SEED), um documento em forma de minuta, que tem por objetivo fornecer às escolas uma orientação pautada em bases legais quanto à questão do enfrentamento à violência e indisciplina na escola. Após inúmeras leituras e sugestões dos
membros da CIEVE, o documento foi entregue à DPPE para apreciação e devidos encaminhamentos. Dessa forma, a Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos busca cumprir seu ciclo de trabalho dentro dos três eixos anteriormente apontados. Isso mostra que a SEED tem
hoje uma proposta viável de trabalho para a nossa rede de ensino.
Enfrentamento à violência na escola: explicitar e conectar
Explicitar: - Que tipo de violência está presente na escola? Violência na escola, violência da escola ou violência contra a escola.
- Identificar fatores de risco e fatores de proteção. Potencializar o segundo.
Conexões internas: - Fortalecer as instâncias colegiadas por meio da gestão democrática.
Conexões externas:
- Fortalecer e se necessário acionar a rede de proteção social.
Lembre-se: “não existe resposta simples para um problema complexo, mas existe uma resposta possível de ser construída no coletivo, com participação, diálogo e comprometimento”.
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A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.
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IV - AVALIAÇÃO:
Como ressalta o texto das diretrizes "a avaliação será feita a partir da interação diária do
professor com a turma em procedimentos que permitem verificar em que medida os alunos se
apropriam dos conteúdos tratados. Ela deverá ocorrer ao longo do ano letivo, não estará
centralizada em uma única atividade ou método de avaliação e considerará os alunos como
sujeitos históricos do processo pedagógico.
Ela permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades do processo de
ensino aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica consciente, objetivando a
promoção da aprendizagem significativa, de forma contínua e não meritocrática.” Verificando
assim se os alunos atingiram os objetivos propostos, a partir do que é básico e essencial, se
necessário, fazendo sempre a recuperação paralela de conteúdos.
Para estabelecer o que é básico serão utilizados os seguintes critérios:
Conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática social;
Confronto entre os conhecimentos acumulados pelos alunos e a prática social;
Estabelecimento de relações e inter-relações em no processo cognitivo do aluno, no
cotidiano escolar e fora dele;
Compreensão da relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos
necessários para explicar os fenômenos naturais envolvidos;
Como e o quanto os alunos se apropriam do conhecimento científico;
Compreensão da aplicabilidade dos conhecimentos científicos abordados na prática
social do aluno.
Os recursos e instrumentos avaliativos serão diversificados de forma que através deles os
alunos possam expressar seus avanços na aprendizagem através da interpretação, produção,
discussão, relação, análise e justificativa. Também pelo seu posicionamento e argumentação na
defesa do seu ponto de vista. Dessa forma o aluno será avaliado durante todo o processo
considerando toda a sua produção em atividades extra-classe, trabalhos em grupo, pesquisas,
debates, interpretação, apresentações de trabalhos, produção de textos, relatórios de aulas práticas e
testes escritos.
Também pretende-se avaliar todo o processo de ensino, levando os alunos a avaliar a prática
docente e também se auto-avaliarem percebendo os avanços e as dificuldades para a superação dos
obstáculos que possam existir.
Durante cada bimestre, sempre que o aluno não atingir os objetivos propostos, os conteúdos
serão retomados, proporcionando ao educando a chance de recuperar notas abaixo da média. Os
instrumentos de recuperação poderão ser provas, trabalhos, apresentações entre outros, conforme
decisão do professor. Dessa forma será considerado a nota de maior valor.
Conclui-se que a avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma
contínua, cumulativa e sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de
cada aluno, em relação à programação curricular .
DELIBERAÇÃO CEE Nº 07/99 Fixa normas para a oferta de cursos seqüenciais por campo de saber. O Conselho Estadual de Educação, com fundamento na Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e nos termos das Indicações CEE no 03/98 e CEE no 09/99. Delibera: Art. 1o – Os cursos seqüenciais por campo de saber, considerados como pós-médios e de educação superior, constituem subcampos multidisciplinares, a par dos demais cursos de educação superior, e poderão ser ofertados pelas instituições de educação superior vinculadas ao sistema estadual de ensino, nos termos desta Deliberação, tanto para graduados como para não graduados egressos do ensino médio. § 1o – Os campos de saber podem compreender ou estar contidos em parte de uma ou mais das áreas fundamentais, profissionais ou tecnológicas do conhecimento, que abrangem as ciências matemáticas, físicas, químicas e biológicas, as geociências, as ciências humanas, a filosofia, as letras e as artes. § 2o – Os cursos seqüenciais, que podem ser anteriores, simultâneos ou posteriores aos cursos de graduação, e que não dependem de vaga em processo seletivo classificatório, abrangem Cursos Superiores de Formação Específica e Cursos Superiores de Complementação de Estudos. Art. 2o – Os cursos superiores de formação específica têm destinação coletiva, carga horária e duração definidas, menores que as de curso de graduação, conduzem a diploma de curso superior de formação específica e estão sujeitos a processo de autorização e de reconhecimento por este Conselho. § 1o – Fica ressalvada, quanto à autorização, a autonomia das universidades e dos centros universitários.
§ 2o – Os processos de autorização e de reconhecimento obedecerão as normas que se aplicam aos cursos de graduação contidas na Deliberação CEE no 04/98. § 3o – As instituições concederão diploma aos que concluírem estes cursos com assiduidade e aproveitamento, conforme as respectivas propostas e os termos da autorização concedida. § 4o – Devem constar do diploma o campo de saber respectivo, a carga horária e a data de conclusão e mais os dizeres "Diploma de Curso Superior Seqüencial de Formação Específica". Art. 3o – Os cursos superiores de complementação de estudos, que têm destinação coletiva ou individual, não dependem de prévia autorização deste Conselho, nem estão sujeitos a reconhecimento, e conduzem a certificado de curso superior de complementação de estudos. § 1o – As instituições devem manter registros das propostas de cada curso, bem como do desempenho de cada aluno, para assegurar a comprovação dos estudos realizados. § 2o – As instituições concederão certificado aos que concluírem estes cursos com assiduidade e aproveitamento, conforme as respectivas propostas e conforme os critérios por elas fixados. § 3o – Devem constar do certificado o campo de saber respectivo, a carga horária e a data de conclusão e mais os dizeres "Certificado de Curso Superior Seqüencial de Complementação de Estudos". Art. 4o – Os estudos realizados nos cursos seqüenciais podem vir a ser aproveitados em outros programas e cursos de educação superior, desde que façam parte ou sejam equivalentes a disciplinas dos currículos destes. Parágrafo único – Na hipótese de aproveitamento em curso de graduação, os egressos dos cursos seqüenciais devem submeter-se, previamente, a processo seletivo classificatório, nos termos das normas gerais das instituições. Art. 5o – Esta Deliberação entra em vigor na data de sua homologação e publicação, revogando-se as disposições em contrário.
V – COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES
O Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno é um Programa
da Secretaria de Estadual de Educação que deve ser concebido como um projeto educativo,
integrado, com a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas, visando o
empoderamento educacional de todos os sujeitos envolvidos através do contato com os
equipamentos sociais e culturais existentes na escola ou no território em que está situada. Assim,
ao pretender reconstituir a condição de ambiente de aprendizagem à comunidade, a escola estará
contribuindo para uma cidade educadora, visualizando e ampliando as possibilidades educativas
fora do espaço escolar. Desta formas os espaços externos ao ambiente escolar podem ser utilizados
mediante o estabelecimento de parcerias com órgãos e entidades locais, sempre de acordo com o
Projeto Político Pedagógico da Escola.
No colégio Izabel no momento há uma Sala de Recursos no período da manhã, atendendo
alunos com dificuldades de aprendizagem comprovadas por laudo médico. No período da tarde
funciona a Sala de Apoio. As aulas do Apoio estão distribuídas em duas vezes por semana,
atendendo alunos das quintas séries os quais foram selecionados para freqüentarem pois,
apresentam defasagem de conteúdos, precisando assim de um atendimento mais individualizado. O
CELEM (Espanhol) funciona no período noturno. Além destas atividades que já acontecem, está
em processo uma atividade voltada para o Ensino da Música a qual funcionará uma manhã por
semana, atendendo os alunos dos horários da tarde e noite.
VI- REFERENCIAS:
ALVARENGA, Jenner Procópio de et alli. Ciências 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. Curitiba: positivo, 2004.
CYTRYNSKI, Arilete Regina & ORLOWSKI, M. H. Um caminho para a cidadania – Ciências volumes 1, 2, 3, e 4. Curitiba:
Educarte,1998. (Educação de Jovens e Adultos)
COSTA, M. de la L. M. & SANTOS, M. T dos. Vivendo Ciências 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. São Paulo: FTD, 2004.
GOWDAK, D. & MARTINS, Eduardo. Ciências: novo pensar 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. São Paulo: FTD, 2002.
KOFF, Adélia M. N. Simão et alli. Discutindo a preservação da vida. Rio de janeiro: Nova Fronteira,1989.
LINHARES, S. & GEWWANDSZNAJDER, F. Ciências. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.São Paulo: Ática. 2004.
LOPES, A. C Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração
perde seu potencial crítico. In LOPES, A. C. e MACEDO, E. (orgs.) Disciplinas e
integração curricular. Rio de Janeiro: DP&A, 2002
NIEMAN, Zysman & MOTTA, C. Pires da. Planeta Terra: livro 1. São Paulo: Atual, 1993. (Educação Ambiental).
------- O sustento da vida: livro 2. São Paulo: Atual, 1993. (Educação Ambiental).
-------O ambiente Construído: livro 3. São Paulo: Atual, 1993. (Educação Ambiental).
------- O mundo que se tem e o mundo que se quer: livro 4. São Paulo: Atual, 1993. (Educação Ambiental).
PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Ctba: SEED/SUED, 2006.
PAULINO, Wilson. Ecologia Viva. São Paulo: Ática, 1992
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SILVA JÚNIOR, César Jr. & SASSON, Sezar. Ciências: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. São Paulo: Saraiva, 1999.
SILVA, P. M. Terra e vida: Ciências, vol 1. Companhia Editora Nacional, 1996.
-------- Ambiente: componentes e interações: Ciências, vol 2. Companhia Editora Nacional, 1996.
-------- A espécie humana: Ciências, vol 3. Companhia Editora Nacional, 1996.
-------- Ambiente: componentes e interações: Ciências, vol 4. Companhia Editora Nacional, 1996.
LINKS RELACIONADOS:
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/