colÉgio estadual professora izabel fonseca … · estudo da vida, desde o seu menor constituinte...

12
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IZABEL FONSECA SIQUEIRA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA ENSINO MEDIO PROFESSORAS: DILVANA ANA PAULA TATIANA GILVANA VANIA Reserva do Iguaçu/ Fevereiro/ 2011.

Upload: vuongkiet

Post on 30-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IZABEL FONSECA

SIQUEIRA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

ENSINO MEDIO

PROFESSORAS: DILVANA

ANA PAULA

TATIANA

GILVANA

VANIA

Reserva do Iguaçu/ Fevereiro/ 2011.

I- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A biologia é a ciência da VIDA, e nas últimas décadas teve um desenvolvimento sem

precedentes e suas aplicações passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas, mesmo das que não

trabalham com ciência. Hoje conhecer temas biológicos como o exame do DNA, bebês de proveta,

efeito estufa, clonagem de seres vivos, produção de organismos transgênicos, entre outros, é uma

necessidade para o pleno desenvolvimento da cidadania, na atualidade. O estudo da vida é interessante

por si mesmo.Os conhecimentos da Biologia podem ser aplicados em muitos campos. Na agricultura,

por exemplo, são usados para melhorar a produção de alimentos; no estudo dos problemas ambientais,

ela oferece informações para compreender como se dão os processos ambientais e ajudar a minimizar

os desequilíbrios. O estudo dos animais produz conhecimentos importantes para evitar a extinção de

espécies. Na medicina, ajuda a compreender como funciona o organismo e contribui para a prevenção e

o controle de doenças.

O ensino de Biologia busca respostas às indagações sobre a origem, a reprodução, a

evolução da vida natural e da vida humana em toda sua diversidade de organização e interação. A

Biologia promove avanços tecnológicos no sistema produtivo, na saúde pública, na medicina

diagnóstica e preventiva, na manipulação gênica, e alguns desses assuntos são controversos e

permeados por inúmeras questões éticas. Dominar conhecimentos biológicos permite, assim, também

compreender debates contemporâneos e deles participar, problemas da atualidade, como doença

endêmicas e epidêmicas, ameaças de alterações climáticas,entre tantos outros desequilíbrios sociais e

ambientais. Cabe citar FERNANDES (2005) que tenta explicar essa ciência ao longo do tempo.

Desde os estudiosos de química e física do iluminismo, herdeiro dos filósofos que tentaram

explicar os fenômenos naturais na Antigüidade, aos naturalistas que se ocupavam da descrição

das maravilhas naturais do novo mundo, passando pelos pioneiros do campo da medicina, todos

contribuíram no desenvolvimento de campos de saber que acabaram reunidos, na escola, sob o

nome de ciências, ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais.

Compreender a Biologia é abrir janelas para o futuro, novas tecnologias são colocadas a cada

dia, mostrando dessa forma a utilidade dessa área do conhecimento em prol do melhoramento da vida,

nos mais variados aspectos.

Através do estudo da Biologia pretende-se que o aluno possa interpretar os fenômenos e

relacioná-lo com o mundo científico, de forma que haja compreensão da relação entre a produção

científica e o contexto social, econômico e político.

O estudo da Biologia é de suma importância para o cotidiano do aluno, pois o estudo da vida é

fundamental para sua total integração dele com o meio. Esse conhecimento complexo, mas, no entanto

é necessário que o aluno saiba subsidiar questões polêmicas e julgá-las dentro do contexto científico.

Seguindo as Diretrizes Curriculares, destaca-se que os conhecimentos biológicos atualizados

podem ser:

“contribuir para dar ao aluno uma visão mais realista e inteligível da ciência. Poderá ajudar a

modificar as idéias extraordinariamente irreais, fantásticas e antagônicas que, segundo vários

estudos demonstram, muitas pessoas fazem da ciência e dos cientistas. Por isso, sempre que

possível, a narrativa do inquérito e exercícios e outros materiais descrevem a investigação em

termos de pessoas, lugares e incidentes que nela estão envolvidos”(PRETTO, 1985, p.27).

Justificativa

A ciência Biologia justifica a importância de seu estudo meramente pelo conceito da palavra,

estudo da vida, desde o seu menor constituinte até o grau maior da hierarquia no planeta Terra, bem

como todas as relações existentes entre as diversas formas de seres que aqui habitam, são

explicitamente componentes dessa ciência da Vida.

A incursão pela história e filosofia da ciência permite identificar a concepção

de ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico, bem como

as interferências que tal concepção sofre e provoca no processo de construção de

conceitos sobre o fenômeno VIDA, reafirmado como objeto de estudo da Biologia.

A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações, tendências e transformações da

sociedade, aos valores e ideologias e às necessidades materiais do Homem. Ao mesmo tempo em que

sofre a sua interferência, nelas interfere (ANDERY, 1988; ARAÚJO, 2002).

Portanto através do ensino da Biologia pretende-se que o educando:

Investigar e levantar todos os possíveis dados e informações relacionadas com os seres vivos;

Fornecer informações para que o aluno construa e avalie as várias teorias sobre o fenômeno

vida;

Desenvolver uma aprendizagem contextualizada, interagindo teoria e prática;

Propiciar a compreensão da importância da preservação do meio ambiente;

Despertar o interesse dos alunos pela investigação e pesquisa científica;

Conscientização sobre o valor de uma vida saudável e a importância da prevenção de doenças.

Compreender que a Biologia, assim como as outras ciências, não surgiram do nada e em tempo

algum. Mas, sim, passou por processos de evolução e de sofisticação;

Compreender que as teorias em biologia não são dogmáticas e podem perfeitamente ser

derrubadas e substituídas por outras;

No ensino de Biologia, o ato de observar extrapola o olhar descomprometido

ou o simples registro, pois inclui a identificação de variáveis relevantes e de medidas adequadas para o

uso de instrumentais. Entretanto, considera-se a intencionalidade do observador, uma vez que ele é o

sujeito do processo de observação, o que implica reconhecer a sua subjetividade.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS

Seguindo as DCEs, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e

atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o

fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja:

• na organização dos seres vivos;

• no funcionamento dos mecanismos biológicos;

• no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade

e relações ecológicas;

• na análise da manipulação genética.

1. Organização dos Seres Vivos: utiliza-se da metodologia descritiva e que permite classificar

os seres vivos para análise da diversidade biológica existente e das características e fatores que

determinaram o aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da história;

2. Mecanismos Biológicos: parte da visão mecanicista do pensamento biológico para ampliar a

discussão sobre a organização dos seres vivos, baseada na visão macroscópica e descritiva dessa

natureza, para uma visão evolutiva, a fim de compreender a construção de conceitos científicos

na Biologia;

3. Biodiversidade: procura discutir os processos pelos quais os seres vivos sofrem

modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas,

garantindo a diversidade de seres vivos. Destaca-se a construção do pensamento biológico

evolutivo e são considerados também os pensamentos biológicos descritivo e mecanicista;

4. Manipulação genética: pretende fazer perceber como a aplicação do conhecimento

biológico interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, e como requer a participação

crítica de cidadãos responsáveis pela vida.. Desse modo, a manipulação do material genético em

microorganismos, que traz importantes contribuições para a criação de produtos farmacêuticos,

hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem como propõe soluções para problemas

ambientais, constitui fato histórico importante para este conteúdo estruturante, pois determina a

mudança no modo de explicar o que é VIDA do ponto de vista biológico.

II – CONTEÚDOS DE FORMA SERIADA

1º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Organização do seres vivos

• Mecanismos Biológicos

• Manipulação genética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

• As características da vida.

• A química da célula.

• Metabolismo celular

• Hereditariedade

OBJETIVOS:

• Identificar as principais características da vida relacionando-as com temas atuais e do cotidiano

dos alunos.

• Compreender os diferentes níveis de organização e estruturação nos diferentes enfoques da

biologia.

• Compreender a estrutura química dos componentes da célula.

• compreender alguns conceitos introdutórios de química orgânica.

• Entender a estrutura e a função das macromoléculas, vitaminas, água e sais minerais.

Identificar os componentes da célula e suas respectivas funções sistemáticas.

Identificar a amplitude do metabolismo celular.

Saber da importância das enzimas no metabolismo celular.

Entender os processos metabólicos geradores de energia nos seres vivos(respiração celular e

fermentação).

Compreender o enfoque geral da fotossíntese, bem como identificar a importância dela para a

manutenção da vida no Planeta.

Compreender a estrutura do DNA e do RNA e as suas respectivas funções no processo de

hereditariedade e controle celular.

2º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Biodiversidade

• Embriologia

• Manipulação genética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

• Evolução, biodiversidade e classificação.

• Reino Monera

• Reino Protista

• Reino Fungi

• Reino Animal

OBJETIVOS:

• Entender o conceito de biodiversidade.

• Compreender a dimensão da Biodiversidade.

• Desafios Contemporâneos: Meio ambiente.

• Identificar a biodiversidade

• na história geológica.

• Entender a importância da classificação biológica.

• Caracterizar os cinco reinos.

• Compreender a estruturação bem como a função de um cladograma.

• Compreender as diferenças evolutivas entre os três reinos menos complexos (Monera, Protista

e Fungi).

• Identificar as características de cada um dos reinos mencionados anteriormente.

• Entender a função de cada um destes reinos nas relações ecológicas existentes na natureza.

• Compreender a abrangência do reino animal.

• Identificar as relações filogenéticas dos animais.• Entender as características anatômicas dos

animais.

• Compreender as diferentes estruturas embriológicas dos animais.

• Identificar as morfológicas e fisiológicas dos diferentes animais.

• Entender as relações ecológicas nas quais os animais fazem parte.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Manipulação genética

• Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

• Primeira Lei de Mendel.

• A primeira lei e a espécie humana.

• Genética e probabilidades.

• Os alelos Múltiplos (Sistema ABO).

• Cromossomos sexuais e Herança.

• Segunda Lei de Mendel.

• Anomalias genéticas na espécie humana.

• Biotecnologia.

OBJETIVOS:

• Compreender as premissas da Segunda Lei de Mendel.

• Genética molecular – Genoma humano

• Identificar as causas das anomalias genéticas na espécie humana.

• Entender conceitos básicos sobre genética em estudos biotecnológicos

Além dos conteúdos presentes neste documento, o educador também tratará de forma

intencional, (exposto nos PTD) os Desafios Educacionais Contemporâneos, estes que pressupõem uma

abordagem sobre as questões sociais, culturais, ambientais e históricas, devem ser trabalhados na

disciplina os quais se contextualizam, como condição de compreensão do conhecimento em suas

múltiplas manifestações.

É preciso que fique claro que os “desafios educacionais” não podem se impor à disciplina

numa relação artificial e arbitrária, devem ser “chamados” pelo conteúdo da disciplina em seu contexto

. São cinco os desafios:

Como base legal temos:

Cidadania e Direitos Humanos

Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação dos Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – CDEC/DPPE/SEED, nasce com o desafio de implementar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos nas escolas de nossa rede.

Tem na sua essência a busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social.

No intuito de valorizar ações de cidadania, esta demanda responde ainda pelas ações interinstitucionais de acompanhamento e fomento de programas federais e estaduais como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança Social, entre outros.

“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei .

10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. OPRESIDENTEDAREPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O art. 26-A da Lei . 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. rt" style="margin-right: 0cm" align="justify"> “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. Art. rt" style="margin-right: 0cm" align="justify"> § 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. § 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 10 de março de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxx

História do Paraná (Lei nº 13.381/01)

PROCESSO N.º 1078/06 DELIBERAÇÃO N.º 07/06 APROVADA EM 10/11/06 COMISSÃO TEMPORÁRIA (PORTARIA N.º 7/06-CEE/PR) INTERESSADO: SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ ESTADO DO PARANÁ ASSUNTO: Inclusão dos conteúdos de História do Paraná no currículos da Educação Básica. RELATORAS: CLEMENCIA MARIA FERREIRA RIBAS E LILIAN ANNA WACHOWICZ O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO do Estado do

Paraná, usando de suas atribuições que lhe são conferidas por Lei, tendo em vista a Lei Estadual n.º 13.381/2001 e considerando a Indicação nº 01/06 da Comissão Temporária (Portaria nº 7/06-CEE/PR) que a esta se incorpora e ouvida a Câmara de Legislação e Normas, DELIBERA: Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso Estado. Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus conteúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada. § 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado. § 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios. PROCESSO N.º 1078/06 Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à temática da presente Deliberação. Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição. Art. 4º As mantenedoras deverão, gradativamente, dotar as escolas de acervo que possibilite consulta, pesquisa, leitura e estudo da História do Paraná. Art. 5º A presente Deliberação entrará em vigor a partir da data de sua publicação. Sala Pe. José de Anchieta, em 10 de novembro de 2006. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.

Mensagem de Veto

Regulamento

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem; III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação; V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente; VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais. Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Educação Fiscal (Portaria 413/2002 ).

Portaria Interministerial nº 413, de 31 de dezembro de 2002

DOU de 2.1.2003 Define competências dos órgãos responsáveis pela implementação do Programa Nacional de Educação Fiscal -PNEF.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA e o MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o Convênio de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério da Fazenda, o Distrito Federal e os Estados, resolvem:

Art. 1º Implementar o Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a Educação Fiscal para o pleno exercício da cidadania, sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo, levar conhecimento ao cidadão sobre administração pública e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

Art. 2º A implementação do PNEF é de responsabilidade do Grupo de Trabalho de Educação Fiscal – GEF. Art. 3º O GEF é composto por um representante, em caráter efetivo e permanente, de cada um dos seguintes órgãos: I – Ministério da Educação; II – Escola de Administração Fazendária - ESAF; III – Secretaria da Receita Federal; IV – Secretaria do Tesouro Nacional; V – Secretaria de Fazenda de cada Estado e do Distrito Federal; VI – Secretaria de Educação de cada Estado e do Distrito Federal. Art. 4º A Coordenação e a Secretaria-Executiva do PNEF e do GEF estão a cargo da ESAF, que deverá baixar os atos necessários à sua regulamentação. Parágrafo único. Constitui órgão vinculado ao GEF o Grupo de Educação Fiscal nos Estados – GEFE, o Grupo de Educação Fiscal da Secretaria da Receita Federal – GEFF e o Grupo de Educação Fiscal dos Municípios – GEFM, de acordo com o estabelecido nos artigos de 5º a 20. Art. 5º O GEFE é composto, em cada Estado, por representantes de cada um dos seguintes órgãos: I – Secretaria de Fazenda; II – Secretaria de Educação; III – demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF nos Estados. Art. 6º O GEFF é composto, na Secretaria da Receita Federal, pelos representantes: I – nacional; II – regionais, das dez regiões fiscais e/ou sub-regionais; III – dos demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF. Art. 7º O GEFM é composto, em cada Município, por representantes de cada um dos seguintes órgãos: I – Secretaria de Fazenda ou Finanças; II – Secretaria de Educação; III – demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF no Município. Art. 8º As deliberações do GEF e dos órgãos a ele vinculados são tomadas por meio da maioria de votos de seus representantes. Art. 9º Compete ao Ministério da Educação: I - sensibilizar e envolver os seus servidores na implementação do PNEF; II - destinar recursos para a divulgação nacional e o desenvolvimento institucional (consultorias e assessoramento) do PNEF; III - disponibilizar técnicos para a realização de cursos, palestras e outras ações necessárias à implementação do PNEF; IV - integrar e articular o PNEF às ações dos diversos programas desenvolvidos pelo MEC; V - inserir o tema Educação Fiscal nos Parâmetros Curriculares Nacionais; VI - incentivar as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios a tratar Educação Fiscal como temática a ser trabalhada nos currículos de educação básica e de educação de jovens e adultos;

VII - propor medidas que garantam a reflexão sobre políticas tributária e fiscal no ensino superior, nas modalidades de graduação e pós-graduação; VIII - propor medidas objetivando o tratamento de Educação Fiscal como temática a ser trabalhada no ensino superior, nos currículos destinados à formação docente, em especial à formação pedagógica; IX - manter um representante permanente junto ao GEF; X - incluir a Educação Fiscal nos programas de capacitação e formação de servidores e nos demais eventos realizados; XI - sensibilizar e propor medidas e ações que garantam o envolvimento das Secretarias de Educação dos Estados e Municípios na implementação do PNEF xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxx

Enfrentamento à violência na escola

No Brasil, mudanças estruturais na assistência à Infância, a partir do final do século XIX, substituem gradativamente a piedade e o amor cristão pela racionalidade científica. A criança pobre deixa de ser propriedade exclusiva da assistência caritativa da Igreja. Surge, mesmo como filantropia, uma

política de assistência que não objetiva mais a esmola, mas a reintegração social dos desajustados.

Já no século XX, mais especificamente no ano de 1927, é promulgado o primeiro código de menores, também conhecido como Código de Mello Mattos. Esse período caracterizou-se pela criação de colônias correcionais para a reabilitação de delinqüentes e abandonados. O Estado passa a

assumir a tutela do menor abandonado ou infrator.

Em 1979 surge o Código de Menores. Cria-se a figura do menor em situação irregular. O termo menor ainda hoje é utilizado de forma pejorativa para designar crianças e adolescentes no Brasil.

Apenas em 1990, fruto do desdobramento da Constituição Federal de 1988 (em especial de seu artigo 227), da Convenção Internacional de 1989, bem

como da reivindicação de inúmeras entidades, movimentos e atores sociais, surge o Estatuto da Criança e do Adolescente. O ECA traz a doutrina jurídica da proteção integral. A criança deixa de ser vista como objeto de intervenção da família, da sociedade e do estado e passa a ser entendida

como um sujeito de direito e em desenvolvimento. Daí a importância da educação. Importante lembrar que a Constituição de 1988 é também conhecida como Constituição Cidadã, e foi construída após duas décadas de vigência de uma ditadura militar (1964/1985).

Tal compreensão é vital para entendermos a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, principalmente para dissiparmos falas de senso

comum que imputam ao ECA a culpa pela indisciplina e violência nas escolas considerando-se que tal fenômeno é social e histórico. É claro que todo direito pressupõe uma reciprocidade de deveres, por isso cabe a todos os envolvidos no processo educativo de crianças e adolescentes, pautar esta

questão.

Além da compreensão acerca do ECA , é importante compreendermos que um trabalho de enfrentamento à violência na escola pressupõe, por parte desta mantenedora, de um encaminhamento pautado em três eixos de ação: diagnóstico, estudo e produção de material de apoio didático-pedagógico;

formação continuada dos profissionais da educação; e, acompanhamento e promoção de ações interinstitucionais. Esses eixos foram definidos pela Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos – CDEC/DPPE/SEED e balizam suas ações. Importante: todos os eixos devem ser vistos de

forma interligada.

Partindo deste pressuposto, quando da criação da CDEC, em 2007, iniciamos o processo de construção dos Cadernos Temáticos de Enfrentamento à Violência nas Escolas e de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas - impressos e encaminhados às escolas de nossa rede. O primeiro lote foi entregue em 2009 a segunda impressão será distribuída no segundo semestre de 2010, totalizando 24.000 exemplares de cada volume. O uso desse material como subsídio às escolas passa a ser fomentado, em especial, no Itinerante 2010, uma vez que pautamos nossa participação na implementação dos

Cadernos Temáticos.

Concomitantemente a esse processo de construção dos Cadernos Temáticos ocorre a formação continuada dos profissionais da educação. O Seminário Integrado sobre Drogas, Evasão, Indisciplina e Violência na Escola é o melhor exemplo dessa capacitação, fato confirmado pela avaliação

positiva quanto aos eventos / etapas já realizados/as.

O Seminário Integrado tem esse nome, pois integra demandas afins de diferentes coordenações e departamentos. Um dos objetivos é fortalecer a rede de proteção social e consequentemente o Sistema de Garantias de Direitos do qual a educação faz parte. Por esta razão foi pensado de forma

descentralizada nos 32 NREs, a partir da análise do diagnóstico realizado nas escolas da rede pública estadual, no ano de 2008.

A Rede de Proteção Social dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes visa fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos, do qual a Educação faz parte. Consiste na integração, em sintonia com a sociedade civil e por meio da intersetorialidade, das políticas públicas na área da educação, saúde,

segurança, assistência social, atendimento jurídico, entre outras. Baseada num trabalho planejado, dentro de princípios como a horizontalidade, o diálogo, o comprometimento, visa dinamizar a garantia de direitos assim como possibilita o reconhecimento de que o fenômeno da violência é

multifacetado e que seu enfrentamento envolve uma ação articulada e integrada.

Outro trabalho que visa fortalecer a rede de proteção social é desenvolvido por meio da revisão do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência, com participação efetiva da CDEC/DPPE/SEED e sob a coordenação da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude - SECJ. O documento final revisado e atualizado será colocado à apreciação dos Secretários de Estado e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDCA/PR e terá vigência no período de 2010 a 2015 definindo-se ações das instituições envolvidas nesse processo. Cabe também à Comissão

Estadual articular as comissões regionais, a fim de fortalecer as redes de proteção. Definiu-se, a partir do número de regionais da SECJ, o total de 12 Comissões Regionais. A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social - SETP, por exemplo, possui 18 regionais e a Secretaria de

Saúde do Estado do Paraná - SESA 22.

Por fim, a CDEC trouxe para análise junto à Comissão Interdepartamental de Enfrentamento à Violência – CIEVE (comissão composta por representantes de diferentes setores da SEED), um documento em forma de minuta, que tem por objetivo fornecer às escolas uma orientação pautada em bases legais quanto à questão do enfrentamento à violência e indisciplina na escola. Após inúmeras leituras e sugestões dos membros da CIEVE, o

documento foi entregue à DPPE para apreciação e devidos encaminhamentos. Dessa forma, a Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos busca cumprir seu ciclo de trabalho dentro dos três eixos anteriormente apontados. Isso mostra que a SEED tem hoje uma proposta

viável de trabalho para a nossa rede de ensino.

Enfrentamento à violência na escola: explicitar e conectar

Explicitar: - Que tipo de violência está presente na escola? Violência na escola, violência da escola ou violência contra a escola.

- Identificar fatores de risco e fatores de proteção. Potencializar o segundo.

Conexões internas: - Fortalecer as instâncias colegiadas por meio da gestão democrática.

Conexões externas:

- Fortalecer e se necessário acionar a rede de proteção social.

Lembre-se: “não existe resposta simples para um problema complexo, mas existe uma resposta possível de ser construída no coletivo, com participação, diálogo e comprometimento”.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

III- AVALIAÇÃO

Como ressalta o texto das diretrizes "a avaliação permitirá diagnosticar e identificar as

limitações e as fragilidades do processo de ensino aprendizagem, possibilitando uma intervenção

pedagógica consciente, objetivando a promoção da aprendizagem significativa, de forma contínua e

não meritocrática.” (DCE).O aluno será avaliado durante todo o processo considerando toda a sua

produção em atividades extraclasse, trabalhos em grupo, pesquisas, debates, interpretação,

apresentações de trabalhos, produção de textos, relatórios de aulas práticas e testes escritos.

A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a partir do que é básico e

essencial, se necessário, fazendo sempre a recuperação paralela de conteúdos e de rendimento.

Também se pretende avaliar todo o processo de ensino, levando os alunos a avaliar a prática

docente e também se auto-avaliarem percebendo os avanços e as dificuldades para a superação dos

obstáculos que possam existir.

DELIBERAÇÃO CEE Nº 07/99 Fixa normas para a oferta de cursos seqüenciais por campo de saber. O Conselho Estadual de Educação, com fundamento na Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e nos termos das Indicações CEE no 03/98 e CEE no 09/99. Delibera: Art. 1o – Os cursos seqüenciais por campo de saber, considerados como pós-médios e de educação superior, constituem subcampos multidisciplinares, a par dos demais cursos de educação superior, e poderão ser ofertados pelas instituições de educação superior vinculadas ao sistema estadual de ensino, nos termos desta Deliberação, tanto para graduados como para não graduados egressos do ensino médio.

§ 1o – Os campos de saber podem compreender ou estar contidos em parte de uma ou mais das áreas fundamentais, profissionais ou tecnológicas do conhecimento, que abrangem as ciências matemáticas, físicas, químicas e biológicas, as geociências, as ciências humanas, a filosofia, as letras e as artes. § 2o – Os cursos seqüenciais, que podem ser anteriores, simultâneos ou posteriores aos cursos de graduação, e que não dependem de vaga em processo seletivo classificatório, abrangem Cursos Superiores de Formação Específica e Cursos Superiores de Complementação de Estudos. Art. 2o – Os cursos superiores de formação específica têm destinação coletiva, carga horária e duração definidas, menores que as de curso de graduação, conduzem a diploma de curso superior de formação específica e estão sujeitos a processo de autorização e de reconhecimento por este Conselho. § 1o – Fica ressalvada, quanto à autorização, a autonomia das universidades e dos centros universitários. § 2o – Os processos de autorização e de reconhecimento obedecerão as normas que se aplicam aos cursos de graduação contidas na Deliberação CEE no 04/98. § 3o – As instituições concederão diploma aos que concluírem estes cursos com assiduidade e aproveitamento, conforme as respectivas propostas e os termos da autorização concedida. § 4o – Devem constar do diploma o campo de saber respectivo, a carga horária e a data de conclusão e mais os dizeres "Diploma de Curso Superior Seqüencial de Formação Específica". Art. 3o – Os cursos superiores de complementação de estudos, que têm destinação coletiva ou individual, não dependem de prévia autorização deste Conselho, nem estão sujeitos a reconhecimento, e conduzem a certificado de curso superior de complementação de estudos. § 1o – As instituições devem manter registros das propostas de cada curso, bem como do desempenho de cada aluno, para assegurar a comprovação dos estudos realizados. § 2o – As instituições concederão certificado aos que concluírem estes cursos com assiduidade e aproveitamento, conforme as respectivas propostas e conforme os critérios por elas fixados. § 3o – Devem constar do certificado o campo de saber respectivo, a carga horária e a data de conclusão e mais os dizeres "Certificado de Curso Superior Seqüencial de Complementação de Estudos". Art. 4o – Os estudos realizados nos cursos seqüenciais podem vir a ser aproveitados em outros programas e cursos de educação superior, desde que façam parte ou sejam equivalentes a disciplinas dos currículos destes. Parágrafo único – Na hipótese de aproveitamento em curso de graduação, os egressos dos cursos seqüenciais devem submeter-se, previamente, a processo seletivo classificatório, nos termos das normas gerais das instituições. Art. 5o – Esta Deliberação entra em vigor na data de sua homologação e publicação, revogando-se as disposições em contrário.

V – COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES

O Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno é um Programa da

Secretaria de Estadual de Educação que deve ser concebido como um projeto educativo, integrado,

com a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas, visando o empoderamento

educacional de todos os sujeitos envolvidos através do contato com os equipamentos sociais e culturais

existentes na escola ou no território em que está situada. Assim, ao pretender reconstituir a condição

de ambiente de aprendizagem à comunidade, a escola estará contribuindo para uma cidade

educadora, visualizando e ampliando as possibilidades educativas fora do espaço escolar. Desta

formas os espaços externos ao ambiente escolar podem ser utilizados mediante o estabelecimento de

parcerias com órgãos e entidades locais, sempre de acordo com o Projeto Político Pedagógico da

Escola.

No colégio Izabel no momento há uma Sala de Recursos no período da manhã, atendendo

alunos com dificuldades de aprendizagem comprovadas por laudo médico. No período da tarde

funciona a Sala de Apoio. As aulas do Apoio estão distribuídas em duas vezes por semana, atendendo

alunos das quintas séries os quais foram selecionados para freqüentarem pois, apresentam defasagem

de conteúdos, precisando assim de um atendimento mais individualizado. O CELEM (Espanhol)

funciona no período noturno. Além destas atividades que já acontecem, está em processo uma atividade

voltada para o Ensino da Música a qual funcionará uma manhã por semana, atendendo os alunos dos

horários da tarde e noite.

VI - REFERÊNCIAS

AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Fundamentos da Biologia Moderna. 2. ed. ver. São Paulo: Moderna, 2004.

FAVARETTO, J. A. & MERCADANTE, C. Coleção Base: Biologia: volume único. 1. ed. São Paulo - SP : Moderna, 1999.

FONSECA, Albino. Biologia. 36. ed. São Paulo - SP. Editora Ática,1995.

FROTA-PESSOA, Oswaldo. Biologia. 1.ed. 3 volumes .São Paulo: Scipione, 2005. (Ensino Médio)

GOWDAK, D. & MATTOS, N. S. de. Biologia. Volume único. São Paulo, FTD. 1991.

LINHARES, S. & GEWWANDSZNAJDER, F. Biologia . Volume único. 1.ed. São Paulo –SP , Editora Ática. 2006.

LOPES, Sônia & ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

MARCONDES, Ayrton César. Biologia: volume único. São Paulo: Atual, 1998.

PARANÁ, Governo do estado do. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Ctba: SEED/SUED, 2006.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação do. Biologia: livro didático público. Vários autores. Ctba: SEED, 2006.

PAULINO, Wilsom R. Biologia. Volume único. 3. ed. São Paulo - SP. Editora Ática, 1999.

SILVA JÚNIOR, César Jr. & SASSON, Sezar. Biologia: genética, evolução e ecologia. Volume 3. 7.ed.São Paulo:Saraiva, 2005.

_______ Biologia: seres vivos, estrutura e função. Volume 2. 7.ed.São Paulo:Saraiva, 2005.

_______ Biologia: as cartacterísticas da vida, biologia celular,vírus entre moléculas e células, a origem da vida e histologia animal. Volume 1. 7.ed.São

Paulo:Saraiva, 2005.

Listagem de links consultados

http://biologia.seed.pr.gov.br/ http://www8.pr.gov.br/portals/portal/estaticas/biblioteca/index.php http://www.diaadia.pr.gov.br/projetofolhas/modules/conteudo/conteudo.php? conteudo=10 http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=91 http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=58 http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=5