colÉgio estadual mÁrio quintana ensino fundamental e … · 2º ens. médio 03 74 manhã ......
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COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA Ensino Fundamental e Médio
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2012
VOLUME I
CASCAVEL – 2012
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 6
I – MARCO SITUACIONAL ................................................................................... 8
1 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................. 8
2 MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS ....................................................... 9
3 MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................... 11
4 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA OFERTADA ........................................... 16
5 OBJETIVOS ...................................................................................................... 18
6 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ........................................ 21
7 AMBIENTE PEDAGÓGICO E ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL ........................ 26
8 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS RECURSOS HUMANOS .................. 27
8.1 Equipe de Direção .......................................................................................... 27
8.2 Equipe Pedagógica ........................................................................................ 27
8.3 Docentes ........................................................................................................ 28
8.4 Agente Educacional II .................................................................................... 30
8.5 Agente Educacional I ..................................................................................... 30
9 ORGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCO-
LAR ................................................................................................................... 32
9.1 Representantes de Sala ................................................................................. 32
9.2 Professores Conselheiros .............................................................................. 33
9.3 Conselho de Classe ....................................................................................... 33
9.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) .................................... 34
9.5 Conselho Escolar ........................................................................................... 34
9.6 Grêmio Estudantil ........................................................................................... 35
10 CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-ECONÔMICO-SOCIAL DA COMUNIDADE
ESCOLAR ....................................................................................................... 36
II – MARCO CONCEITUAL ................................................................................. 40
1 CONCEPÇÃO DE HOMEM ................................................................................ 40
2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ....................................................................... 41
3 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ....................................................................... 42
4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ........................................................................ 44
5 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ........................................................................ 45
III – MARCO OPERACIONAL ............................................................................. 48
1 REGIMENTO ESCOLAR ................................................................................... 48
2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ..................................................... 49
3 PLANO DE TRABALHO DOCENTE .................................................................. 51
4 RECUPERAÇÃO PARALELA ........................................................................... 53
5 ACOMPANHAMENTO DO RENDIMENTO ESCOLAR: ÍNDICES DE EVASÃO,
APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO ...................................................................... 54
6 FORMAÇÃO CONTINUADA .............................................................................. 55
7 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE ........................................................... 56
8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ............................................. 57
8.1 Gestão Democrática ........................................................................................ 58
8.2 Plano de ação da Equipe Pedagógica ............................................................ 61
9 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – ENSINO FUNDAMENTAL ................ 64
10 EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................................ 66
10.1 Sala de Recursos ......................................................................................... 67
10.2 Atividades de Complementação Curricular em Contraturno .......................... 68
A – Música, Cultura e Arte..................................................................................... 69
B – Esporte e Saúde ............................................................................................ 73
11 PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO-OBRIGATÓRIO ................. 77
12 DIVERSIDADE EDUCACIONAL ..................................................................... 81
12.1 Equipe Multidisciplinar .................................................................................. 82
12.2 Educação Indígena ...................................................................................... 83
12.3 História da Cultura Afro-brasileira ................................................................ 84
12.4 Educação do Campo .................................................................................... 85
12.5 Estudos sobre a História do Paraná ............................................................. 87
12.6 Desafios Educacionais Contemporâneos ..................................................... 88
13 PLANO DE AÇÃO 2012 .................................................................................. 89
Justificativa ........................................................................................................... 89
I – Gestão Administrativa ..................................................................................... 89
II – Gestão Pedagógica ......................................................................................... 93
III – Gestão de Atividades Família-Escola .......................................................... 103
Avaliação ............................................................................................................ 103
14 DESEMPENHO DA ESCOLA EM AVALIAÇÕES EXTERNAS INSTITUCIO-
NAIS .................................................................................................................... 109
15 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGI-
CO ....................................................................................................................... 110
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 111
6
APRESENTAÇÃO
A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto
educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em
seus alunos. (VEIGA, 2005, p. 11)
Neste sentido, o projeto político pedagógico implica em fundir as dimensões
política e pedagógica da escola, as quais sinalizam para uma meta, para objetivos
comuns. O que significa dizer que a educação não se reduz a um mero trabalho que
se executa no interior de uma sala de aula por professores e alunos sem um fim
específico. A educação é uma ação intencional e planejada, tem sentido explícito e
se define pelo compromisso assumido coletivamente pela comunidade escolar.
Desta forma, conforme estabelece a Instrução 007/2010-SUED/SEED,
O Projeto Político-Pedagógico expressa a autonomia e a identidade do estabelecimento de ensino sendo esta amparada pelas legislações vigentes, pelas necessidades históricas da escola pública e pelos direitos garantidos constitucionalmente a toda população. [...] se constitui nos fundamentos legais, conceituais, filosóficos, ideológicos, metodológicos e operacionais das práticas pedagógicas à luz da função precípua da escola pública como via de acesso ao conhecimento. [...] expressa os princípios que fundamentam e organizam toda a prática pedagógica através das quais são subsidiadas as decisões, a condução das ações, dos programas desenvolvidos no estabelecimento de ensino, os impactos destes sobre o processo de ensino aprendizagem, bem como a análise dos seus resultados. [...] se constrói a partir da identificação e do registro da memória histórica que permite ao estabelecimento de ensino planejar ações a curto, médio e longo prazo, de forma a subsidiar e avaliar a prática pedagógica.
Partindo destes princípios legais e considerando a realidade e o contexto
histórico-social da comunidade em que se insere o Colégio Estadual Mário Quintana,
num trabalho integrado com a comunidade escolar, o Projeto Político Pedagógico
organiza-se para concretizar uma educação de qualidade, na qual seus partícipes
possam integrar-se a vida em sociedade com autonomia, criatividade, criticidade,
exercendo com compromisso e responsabilidade social a sua cidadania.
Ao se constituir como a síntese de um processo democrático de tomada de
decisões, o Projeto Político Pedagógico visa organizar o trabalho pedagógico da
instituição escolar, de modo que ela supere conflitos, relações competitivas,
corporativistas, autoritárias tão comuns em nossa sociedade.
7
A principal possibilidade de construção do projeto político-pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade. Isso significa resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva. (VEIGA, 2005, p. 14)
Para melhor organização e compreensão do trabalho aqui explicitado, este
documento apresenta-se elaborado em três partes:
Marco Situacional: o qual identifica, explicita e analisa os problemas e
necessidades presentes na realidade social, bem como suas influências
nas práticas educativas do colégio.
Marco Conceitual: expressa a opção teórica que revela objetivos sociais
e educacionais da instituição, ou seja, é o que se pretende alcançar em
termos de transformação da prática pedagógica e social.
Marco Operacional: apresenta as linhas de ação referente: gestão
democrática, currículo escolar, formação continuada e qualificação das
condições físicas e didático-pedagógicas da escola.
Assim, o projeto político-pedagógico não visa simplesmente um rearranjo da
escola formal, para além disso objetiva a organização do trabalho pedagógico da
instituição, a qualidade de ensino e a compreensão das determinações e
contradições da sociedade, de modo que seus educandos possam realizar
inferências e transformações necessárias a construção de uma sociedade mais justa
e humanitária.
8
I – MARCO SITUACIONAL
1 IDENTIFICAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Ensino Fundamental e Médio
Rua Éden Luiz Figueiredo, 305 – Bairro Paulo Godoy
Cascavel – Paraná - Fone/Fax: (45) 3226-7764
E-mail: [email protected]
Turnos de funcionamento
( x ) Manhã – 07:30 às 11:45
( x ) Tarde – 13:20 às 17:35
( x ) Noite – 19:00 às 22:45
Autorização do Estabelecimento
Resolução nº 374/98 de 04/02/1998
Ato de reconhecimento do Estabelecimento
Resolução nº 4.195 de 13/11/2007
Ato do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 245 de 29/11/2002
Organização do tempo escolar: Seriado, sem oferta de matrícula com
Progressão Parcial.
9
2 MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS:
Ensino Fundamental – Séries Finais;
Ensino Médio;
Educação Especial;
Programas Especiais.
ANO MODALIDADE Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS TURNO
6º Ens. Fund. 02 56 Manhã
7º Ens. Fund. 01 30 Manhã
8º Ens. Fund. 02 61 Manhã
9º Ens. Fund. 02 70 Manhã
1º Ens. Médio 03 88 Manhã
2º Ens. Médio 03 74 Manhã
3º Ens. Médio 02 75 Manhã
6º Ens. Fund. 03 82 Tarde
7º Ens. Fund. 06 177 Tarde
8º Ens. Fund. 03 97 Tarde
9º Ens. Fund. 02 66 Tarde
9º Ens. Fund. 01 30 Noite
1º Ens. Médio 02 35 Noite
2º Ens. Médio 02 49 Noite
3º Ens. Médio 02 80 Noite
Sala de
Recursos Ens. Fund. 01 20 Manhã
Sala de
Recursos Ens. Fund. 01 20 Tarde
Sala Apoio a
Aprendizagem
6º e 7º anos
Ens. Fund. 01 15
Manhã
(Português)
Sala Apoio a
Aprendizagem
6º e 7º anos
Ens. Fund. 01 15
Manhã
(Matemática)
10
Sala Apoio a
Aprendizagem
8º e 9º anos
Ens. Fund. 01 15
Manhã
(Português)
Sala Apoio a
Aprendizagem
8º e 9º anos
Ens. Fund. 01 15
Manhã
(Português)
Sala Apoio a
Aprendizagem
6º e 7º anos
Ens. Fund. 01 15
Tarde
(Português)
Sala Apoio a
Aprendizagem
6º e 7º anos
Ens. Fund. 01 15
Tarde
(Matemática)
Sala Apoio a
Aprendizagem
8º e 9º anos
Ens. Fund. 01 15
Tarde
(Português)
Sala Apoio a
Aprendizagem
8º e 9º anos
Ens. Fund. 01 15
Tarde
(Português)
Programa de
Atividades
de Compl.
Curricular
Ens. Fund. 01 25
Manhã
Música,
Cultura e
Arte
Programa de
Atividades
de Compl.
Curricular
Ens. Fund. 01 25
Tarde
Hora
Treinamento
(Esporte e
Saúde)
CELEM Ens. Médio 01 20 Noite
Inglês
CELEM Ens. Fund. 01 20 Noite
Espanhol
11
3 MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL – Manhã
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NUCLEO: 06 CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 – CASCAVEL ESTABELECIMENTO: 00827 – MÁRIO QUINTANA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO : 2012 SIMULTANEA MODULO : 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / ANO
6º 7º 8º 9º
BNC BNC
ARTE CIENCIAS EDUCACAO FÍSICA ENSINO RELIGIOSO* GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORTUGUESA MATEMATICA SUB - TOTAL
2 3 3 1 3 3 4 4
23
2 3 3 1 3 3 4 4
23
2 3 3
4 3 4 4 23
2 4 2
3 4 4 4 23
PD PD
L.E.M. – INGLES SUB - TOTAL
2 2
2 2
2
2
2
2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O ALUNO DATA DE EMISSÃO: 13 DE DEZEMBRO DE 2011.
12
ENSINO FUNDAMENTAL – Tarde
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NUCLEO: 06 CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 – CASCAVEL ESTABELECIMENTO: 00827 – MÁRIO QUINTANA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 SIMULTANEA MODULO : 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / ANO
6º 7º 8º 9º
BNC BNC
ARTE CIENCIAS EDUCACAO FÍSICA ENSINO RELIGIOSO* GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORTUGUESA MATEMATICA SUB - TOTAL
2 3 3 1 3 3 4 4
23
2 3 3 1 3 3 4 4
23
2 3 3
4 3 4 4 23
2 4 2
3 4 4 4 23
PD PD
L.E.M. – INGLES SUB - TOTAL
2 2
2 2
2
2
2
2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O ALUNO DATA DE EMISSÃO: 13 DE DEZEMBRO DE 2011.
13
ENSINO FUNDAMENTAL – Noite
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NUCLEO: 06 CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 – CASCAVEL ESTABELECIMENTO: 00827 – MÁRIO QUINTANA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 SIMULTANEA MODULO : 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / ANO
6º 7º 8º 9º
BNC BNC
ARTE CIENCIAS EDUCACAO FÍSICA ENSINO RELIGIOSO* GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORTUGUESA MATEMATICA SUB - TOTAL
2 4 3 1 3 3 4 4
24
2 4 3 1 3 3 4 4
24
2 3 3
4 3 4 4 23
2 4 2
3 4 4 4 23
PD PD
L.E.M. – INGLES SUB - TOTAL
2 2
2 2
2
2
2
2
TOTAL GERAL 26 26 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O ALUNO DATA DE EMISSÃO: 13 DE DEZEMBRO DE 2011.
14
ENSINO MÉDIO – Manhã
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NUCLEO: 06 CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 – CASCAVEL ESTABELECIMENTO: 00827 – MÁRIO QUINTANA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 SIMULTANEA MODULO : 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / ANO
1º 2º 3º
BNC BNC
ARTE BIOLOGIA EDUCACAO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA SUB - TOTAL
3 2 2 2 2 2 3 3 2 2
23
2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2
23
2 2 2 2 2 2 2 4 3 2 2
25
PD PD
L.E.M. – ESPANHOL L.E.M. – INGLÊS* SUB - TOTAL
2 4 6
2 4 6
4 4
TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO, NO CELEM. DATA DE EMISSÃO: 14 DE JULHO DE 2011.
15
ENSINO MÉDIO – Noite
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NUCLEO: 06 CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 – CASCAVEL ESTABELECIMENTO: 00827 – MÁRIO QUINTANA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 SIMULTANEA MODULO : 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / ANO
1º 2º 3º
BNC BNC
ARTE BIOLOGIA EDUCACAO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA SUB - TOTAL
3 2 2 2 2 2 3 3 2 2
23
2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2
23
2 2 2 2 2 2 2 4 3 2 2
25
PD PD
L.E.M. – ESPANHOL L.E.M. – INGLÊS* SUB - TOTAL
2 4 6
2 4 6
4 4
TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO, NO CELEM. OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS. DATA DE EMISSÃO: 14 DE JULHO DE 2011.
16
4 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA OFERTADA
O homem desde o seu nascimento está em constante desenvolvimento, o
qual acontece na interação do indivíduo com o meio natural e social. A educação
como forma de transmissão e apropriação da cultura é uma prática humana e é por
ela que o homem aprende. Tal aprendizado possibilita ampliar sua visão, bem como
intervir e modificar o espaço natural e social, pois em seu desenvolvimento o homem
também se apropria da língua materna e amplia os modos de comunicação com o
meio e com outros indivíduos.
Assim, o aprendizado de outra língua na escola, ocorre na interação entre
professores, pais e alunos, proporcionando conhecer e compreender não apenas o
seu meio imediato, mas ampliar os conhecimentos literários, filosóficos, históricos,
geográficos , sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais,
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e vi- sões de mundo que se revelam no dia a dia. Objetiva-se que os alunos analisem questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consci- ência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade. (PARANÁ, DCE de LEM, 2008, p. 227)
A apropriação e domínio de outras línguas têm sua importância na
construção e formação da cidadania dos indivíduos, pois permite aos homens a
apropriação dessa cultura que é resultado histórico da humanidade:
[...] ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a realida- de. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um confronto com a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social. (PARANÁ, DCE de LEM, 2008 p. 227).
Neste sentido, como forma de ampliar os conhecimentos acerca da língua
de outros países e do mundo, compreendendo a dinâmica da vida em sociedade e
num mundo globalizado, o Colégio Mário Quintana oferta a Língua Estrangeira
Moderna Inglês para os anos finais do ensino fundamental e Língua Estrangeira
Moderna Espanhol para o ensino médio.
17
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. (PARANÁ, DCE de LEM, 2008, p. 223).
Além disso, como meio de ampliar os conhecimentos trabalhados nas
disciplinas de Língua Inglesa e Língua Espanhola, no ano de 2012 o colégio terá o
CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, que ofertará de forma
extracurricular, gratuita e em contra turno, o ensino de Língua Inglesa (para alunos
de Ensino Médio) e Língua Espanhola (para alunos de Ensino Fundamental).
Nas aulas do CELEM também poderão participar membros da comunidade
escolar e da comunidade local.
18
5 OBJETIVOS
A educação, numa perspectiva de democratização da escola pública, é
direito de todo cidadão, independentemente de sua condição social, econômica,
étnica, de gênero e cultural. A garantia de realização desse direito, em uma
sociedade que se pretende democrática, acontece com a participação dos sujeitos
envolvidos no processo, que, discutindo coletivamente as posições, os princípios
filosóficos e as concepções de homem, sociedade e educação, elaboram o Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados.
O Colégio Estadual Mário Quintana tem a finalidade de efetivar o processo
de apropriação do conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais Federal
e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96,
o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do
Sistema Estadual de Ensino.
O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade
de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede
pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e
modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e acompanhamento
do seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos
princípios democráticos, e submetido à aprovação do Conselho Escolar.
O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação
básica do cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações
socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos
princípios em que se fundamentam as sociedades;
III. O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que
se assenta a vida social;
IV. A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional/global;
V. O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de
ideologia e de condição socioeconômica.
19
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de
três anos, tem como finalidade:
I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. A formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo
em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua
transformação;
III. O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
IV. A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas
diferentes disciplinas.
Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:
I. Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico
da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social
da mesma;
II. Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III. Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e
dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos
intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e
aprofundamento das formas de exclusão;
IV. Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem-mundo.
A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade
a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da
Educação Básica, oferecendo apoio e complementação dos serviços educacionais
regulares.
O colégio atende trabalhadores e filhos de trabalhadores que buscam a
escola como meio de apropriar-se de conhecimento e até ascensão social. Assim a
escola tem a proposta de uma educação completa e multidimensional que possibilite
o desenvolvimento integral das potencialidades dos homens, oportunizando ao aluno
o acesso ao conhecimento científico, tendo como ponto de partida a sua realidade
20
social, com respeito à diversidade cultural, étnico/racial, religiosa e orientação
sexual. Compreende que o homem é projeto na sua ação presente, uma vez que é
no presente que ele projeta o futuro e ressignifica o passado, que é um ser histórico,
dinâmico, criativo, que busca soluções para problemas e novos caminhos.
21
6 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual Mário Quintana – Ensino Fundamental e Médio, situado
à Rua Éden Luiz Figueiredo nº 305, Bairro Paulo Godoy, na cidade de Cascavel no
Estado do Paraná, é um Estabelecimento de Ensino da Rede Pública Estadual,
mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
Fonte: Google Maps, Fevereiro de 2012.
No ano de 1997, foram alugadas 22 salas de aula, como extensão do
Colégio Estadual Santa Cruz, devido ao excesso de alunos matriculados nesse
colégio. As salas ocupadas pertenciam a UNIVEL – União Educacional de Cascavel.
Em 04/02/98 ocorreu o desmembramento do Colégio Santa Cruz, pela
resolução nº 374/98 a qual autorizou o funcionamento da Escola Estadual Mário
Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série.
Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino de 2º Grau
Regular, com o curso de 2º Grau Educação Geral, passando a denominar-se
Colégio Estadual Mário Quintana – Ensino de 1º e 2º Graus, pela resolução nº
596/98 em 03/03/98, funcionando com (22) vinte e duas turmas no período matutino,
sendo (21) vinte e uma de 5ª a 8ª séries, dentre elas (7) sete turmas do Projeto PAI-
S, e uma turma de 1º ano do 2º grau, tendo como diretor o prof. Nilton Nicolau
Ferreira.
A direção contava inicialmente com três componentes na Equipe
Pedagógica, Mariza Rodrigues Pastri (Orientadora), Silvana Gadoski (Supervisora),
Therezinha Petriw (Supervisora), vinte e seis professores com formação superior e
22
licenciatura, alguns pós-graduados, um professor com Mestrado em Língua Inglesa,
seis assistentes administrativos e onze serviços gerais.
A Associação de Pais e Mestres (APM) foi criada em 26 de fevereiro de
1998, conforme ata n.º 01/98. Registrada em cartório sob o n.º 2326 do livro APJ em
24 de Março de 1998. Neste ano implantou-se o Plano Curricular e o Regimento
Interno. O Conselho Escolar foi constituído neste mesmo ano, sob a ata n.º 01/98.
Pela Resolução n.º 3.120/98 de acordo com a LDB n.º 9.394/96 o Colégio
passa a ser denominado Colégio Estadual Mário Quintana Ensino Fundamental e
Médio.
Por ser espaço físico alugado contava apenas com 19 salas de aula, em
1999, para o período matutino, atendendo em torno de 680 alunos, necessitando
urgentemente de salas administrativas, biblioteca, laboratórios, quadras esportivas,
enfim objetivando sua sede própria.
No ano de 2000 o Colégio permanece no prédio alugado da UNIVEL, com
19 turmas sendo 10 salas de aula, com Fundamental e Médio no período matutino e
nove salas do Fundamental no período vespertino, atendendo 650 alunos, apenas
uma única sala de aula transformada em secretaria, sala dos professores, biblioteca
e espaço administrativo, impossibilitando muitas vezes de atender reservadamente
pais e alunos.
Em outubro de 2001 o Colégio passa a funcionar em suas próprias
instalações com 830 (oitocentos e trinta) alunos no período da manhã e da tarde sob
a Direção da professora Cleuza Helena P. de Almeida e Direção Auxiliar Kátia
Simone Campanhoni, seis componentes na Equipe Pedagógica, setenta professores
com formação superior (muitos pós-graduados e mestrandos), dez auxiliares
administrativos e doze serviços gerais.
O espaço físico compreende 15 (quinze) salas de aula, atendendo em torno
de 1500 (um mil e quinhentos) alunos, com biblioteca, laboratórios, sala de multiuso
e quadra esportiva.
Em 2002 sob a Resolução n.º 693/02 de 18 de março de 2002 é autorizado
o funcionamento, a partir do primeiro semestre de forma simultânea, do Ensino
Fundamental (II Fase) e Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
No ano letivo de 2004, o Colégio atende 1.219 alunos, divididos em 33
turmas no Ensino regular (Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e Ensino Médio) e 02
turmas na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Destas, 15 turmas no período da
23
manhã, 14 no período da tarde e 06 no período da noite. A média de alunos por
turmas é de 35. No período da manhã e da tarde, funciona a sala de Apoio
Pedagógico nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, para alunos de 5ª
série com defasagem de aprendizagem de 1ª a 4ª série, tal sala atende em média 80
alunos por semanas em dias alternados. Neste ano o Colégio tem na Direção o
professor Osmar Provin e na Direção Auxiliar o professor Francisco Luna Pereira e
05 (cinco) componentes na Equipe Pedagógica, 54 (cinqüenta e quatro) professores
com formação em Ensino Superior, divididos da seguinte forma: 45 professores do
Ensino Fundamental, 30 professores Ensino Médio e 10 professores do Ensino
Médio EJA.
No ano de 2005 o professor Osmar se afasta da direção, ocupando o cargo
o professor Francisco Luna Pereira e Direção Auxiliar a Professora Madalena
Suchecki escolhida pelo Conselho Escolar. Permanecendo a mesma quantidade de
turmas, equipe pedagógica, professores e funcionários.
Em 2006, para a gestão 2006 a 2008, assume a Direção do Colégio a
Professora Marilda Marchi Oliveira e Direção Auxiliar a Professora Mariza Rodrigues
da Costa Pastri, quatro professoras pedagogas faziam parte da equipe, Jurema
Matos Bubna, Maristela Dias Miranda, Vera Trindade Moraes Souza e Zenaide A. G.
de L. Vasselai, 54 Professores, 09 auxiliares Administrativos, 01 Agente de
Execução e 12 Serviços Gerais.
Em 2007 a Equipe pedagógica era formada por seis Professores pedagogos:
Delir Freitas Rogowski, Francisca Firmino da Silva Ramos, Jurema Matos Bubna,
Maristela Dias Miranda, Vera Trindade Moraes Souza e Zenaide A. G. de L.
Vasselai, 55 professores com formação superior e licenciados, alguns pós-
graduados, 9 Assistente Administrativos, 1 Agente de Execução e 10 serviços
gerais. Neste ano o colégio inicia suas atividades com a proposta de Sala Ambiente,
e o espaço escolar passa a ter vários laboratórios: 3 salas de Ciências e Biologia, 2
salas com Arte, Ensino Religioso e Sociologia , 2 Sala de Inglês e Espanhol, 2 salas
de Geografia e Filosofia, 2 salas de História, 2 salas de Matemática, 1 sala de
Matemática e Física, 1 sala de Matemática e Química, 3 salas de Língua
Portuguesa, o saguão e a quadra de esportes para as aulas de Educação Física.
Em 2008 a diretora permanece sendo Marilda Marchi de Oliveira, sendo que
a diretora auxiliar Mariza Rodrigues da Costa Pastri afasta-se para cursar o PDE,
assume a direção auxiliar a professora pedagoga Maristela Dias de Miranda. A
24
equipe pedagógica estava formada pelas pedagogas: Ana Luzia Supi de Souza,
Delir Freitas Rogowski, Francisca Firmino da Silva Ramos, Vera Trindade Moraes
Souza e Zenaide A. G. de L. Vasselai. O corpo docente é formado por 53
professores. A estrutura física da instituição não sofre alterações. A escola atende,
nos três turnos, aproximadamente 1.180 alunos.
No ano de 2009 a direção do Colégio permanece com a professora Marilda
Marchi de Oliveira, tendo na direção auxiliar a professora Therezinha Petriw Rocha
Pinheiro, eleitas para a gestão 2009-2011. A equipe pedagógica era composta pelas
professoras Mariza Rodrigues da Costa Pastri, Terezinha Zeli Antunes de Liro, Vera
Trindade Moraes, Zenaide Aparecida de Lima Vasselai. O corpo docente era
formado por setenta e um professores. A equipe técnica administrativa é composta
por 11 funcionários e 12 serviços gerais. Com relação ao espaço físico,
permanecem as salas ambientes, a quadra esportiva é coberta, a cobertura do pátio
é ampliada. Atendendo aproximadamente 1100 alunos. Contando com os programas
de Apoio Pedagógico de Língua Portuguesa e Matemática, Sala de Recursos e duas
turmas do Programa Viva Escola: sendo uma na área de Matemática e outro na área
de Língua Portuguesa, ofertados em contra-turno.
Em 2010 permanece a mesma direção e direção-auxiliar, equipe pedagógica
é constituída pelas professoras pedagogas Catiana F. B. Zotti, Mariza Rodrigues da
Costa Pastri, Vera Trindade Moraes e Zenaide Ap. de L. Vasselai e setenta e cinco
professores. A equipe técnica administrativa é composta por onze funcionários e
doze serviços gerais. A escola atende aproximadamente 1.150 alunos de ensino
fundamental e médio, conta com os programas de apoio pedagógico de língua
portuguesa e matemática, sala de recurso e três Viva Escola; sendo um na área de
Matemática – Investigação Científica, um na área de Língua Portuguesa –
Atividades Literárias e um na área de esportes ofertados em contra turno.
Em 2011, permanece na direção a professora Marilda Marchi de Oliveira e
na direção auxiliar a professora Terezinha Petriw Rocha Pinheiro, a equipe
pedagógica é formada pelas pedagogas: Mariza Rodrigues da Costa Pastri,
Maristela Dias de Miranda, Cilça dos Santos Nascimento, Maria Aparecida Freitas de
Souza, Inêz de Oliveira B. Bedetti, 50 professores, nove Agentes Educacional II,
doze Agentes Educacional I, 1.119 alunos. Neste ano, a escola contou com os
serviços de Sala de Apoio Pedagógica nas disciplinas de Português e Matemática
para alunos de 5ª e 8ª séries, Sala de Recursos, CELEM na disciplina de Inglês,
25
duas turmas de Atividades de Complementação Curricular, sendo uma Hora-
treinamento e outra em Música, Arte e Cultura, ofertadas em período contra turno.
Em 2012, assume a direção a professora Marilda Marchi de Oliveira e a
direção auxiliar o professor Daniel dos Santos. A equipe pedagógica é formada
pelas pedagogas Mariza Rodrigues da Costa Pastri, Maristela Dias de Miranda,
Nancy de Almeida Souza Fusiger, Leila Aparecida Bonaci Koloski e Sidrânia Maria
Posetti, 50 professores, nove Agentes Educacional II, doze Agentes Educacional I. A
escola possui 1.146 alunos distribuídos nos seus três turnos de funcionamento.
Além disso, a escola oferta os serviços de Sala de Apoio Pedagógico nas disciplinas
de Português e Matemática para alunos de 6º e 7º anos e 8º e 9º anos, Sala de
Recursos, CELEM na disciplina de Inglês, duas turmas de Atividades de
Complementação Curricular, sendo uma Hora-treinamento e outra em Música, Arte e
Cultura, ofertadas em período contra turno.
26
7 AMBIENTE PEDAGÓGICO E ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEIS
O Colégio Mário Quintana conta com 16 (dezesseis) salas de aulas, para
atender o Ensino Fundamental e Médio, 01 Sala de Recursos e 01 Sala de Apoio a
Aprendizagem. As salas de aula são equipadas com TV Pendrive.
O estabelecimento de ensino ainda dispõe de:
Biblioteca e Biblioteca para o Professor;
Laboratório de Ciências/Física/Química/Biologia;
Sala de Multiuso com espaço para 80 (oitenta) pessoas, equipada com TV,
Vídeo, DVD, Multimídia e Som;
Laboratório de Informática (com 37 computadores e 01 impressora);
Quadra Esportiva coberta e mini Quadra Esportiva não coberta;
Refeitório;
Banheiros para alunos (masculino/feminino); Banheiros adaptados para
deficientes físicos;
Sala de Professores com banheiros (masculino/feminino);
Sala para Direção;
Sala para Equipe Pedagógica;
Almoxarifado;
Sala para Arquivo Morto;
Mecanografia;
Secretaria;
Cozinha;
Cantina;
Casa de Caseiro;
Pátio.
Como investimentos na melhoria da estrutura física, o colégio pretende
ampliar o espaço para atendimento dos alunos que freqüentam a Sala de Apoio a
Aprendizagem e Sala de Recursos; construir vestiários e um palco para
apresentações anexo a Quadra Poliesportiva coberta.
27
8 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS RECURSOS HUMANOS
8.1 EQUIPE DE DIREÇÃO
A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme
legislação em vigor.
A função da equipe de direção como responsáveis pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. Para tanto, suas
principais atribuições estão expressas na Seção II, artigos 16 ao 19, do Regimento
Escolar.
Nº NOME FUNÇÃO RG FORMAÇÃO
1 Marilda Marchi de Oliveira
Diretora 2.103.560-2 L.Portuguesa/Pedagogia – Pós em Didática Metodologia do Ensino
2 Daniel dos Santos Diretor Auxiliar
7.677.491-9 Educação Física – Pós em Educação Física Escolar e Treinamento Desportivo
8.2 EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em pedagogia.
Ela é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no
estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-
Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
As principais atribuições da equipe pedagógica estão voltadas a organização
do trabalho pedagógico de modo que a escola cumpra com sua função social na
democratização do conhecimento. Estas atribuições estão explicitadas na Seção V,
artigos 32 ao 34, do Regimento Escolar.
28
Nº NOME RG FORMAÇÃO
1 Leila Aparecida Bonaci Koloski
5.614.586-9 Pedagogia – Pós em Educação Especial e Artes
2 Maristela Dias de Miranda 6.684.875-2 Pedagogia – Pós em Psicopedagogia e História da Educação Brasileira
3 Mariza Rodrigues da Costa Pastri
4.204.751-1 Pedagogia – Pós em Educação em Administração e Planejamento dos Sistemas Escolares - PDE 2008.
4 Nancy de Almeida Souza Fusiger
6.376.980-0 Pedagogia – Pós em Fundamentos da Educação
5 Sidrânia Maria Posetti 9.775.601-5 Pedagogia – Pós em Educação Especial
8.3 DOCENTES
A Docência na Educação Básica é exercida por profissionais graduados com
licenciatura nas diversas áreas do conhecimento. Entre algumas de suas atribuições
estão:
Participar na elaboração da proposta pedagógica da escola.
Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da
escola.
Zelar pela aprendizagem dos alunos, buscando metodologias e formas de
avaliação diversificadas para atingir os objetivos propostos.
Estabelecer e implementar estratégias de recuperação para os alunos de
menor rendimento.
Ministrar os dias letivos e as horas-aula estabelecidas, garantindo o
cumprimento da legislação e o calendário escolar.
Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação
e ao desenvolvimento profissional.
Colaborar com as atividades de articulação com as famílias e a comunidade.
Incumbir-se de tarefas indispensáveis para atingir os fins educacionais da
escola e do processo de ensino-aprendizagem.
As principais atribuições da equipe de docentes estão explicitadas na Seção
VI, artigo 36, do Regimento Escolar.
29
NOME RG FORMAÇÃO
ALCEU JOSE BRAUN 5.231.085-7 ESPECIALISTA
ANA CLAUDIA DOS SANTOS GONÇALVES 6.749.150-5 ESPECIALISTA
ANGELA ANDREIA DELAZERI 5.226.473-1 ESPECIALISTA
CARLOS EDUARDO DE SOUZA 8.671.618-6 ESPECIALISTA
CELMA FARIA DE SOUZA BURILLE 7.823.203-0 ESPECIALISTA
CILIANE APARECIDA GOMES 8.279.611-8 ESPECIALISTA
CIRINEU RIBEIRO DOS REIS 5.842.049-2 ESPECIALISTA
CLAUDIANE EDILEIA MOLINETTI 6.992.351-8 ESPECIALISTA
CLEUZA HELENA P. DE ALMEIDA 1.421.123-3 ESPECIALISTA
DANIELA ZOCANTE BRAGUETO 6.395.527-2 ESPECIALISTA
DELSON RENATO PERLOW 5.318.645-9 ESPECIALISTA
DENISE APARECIDA MEIRA 8.470.652-9 ESPECIALISTA
EDUARDO HENRIQUE KELLER 8.058.392-7 MESTRE
ELIANA CARDOSA 5.970.361-7 ESPECIALISTA
EVI JERUSA WEBER 4.857.228-6 ESPECIALISTA
FRANCIELLE SERAFINI 7.130.799-9 ESPECIALISTA
GRAZIELA AMBONI 5.867.439-7 ESPECIALISTA
ITAMAR PORTELA 5.887.091-9 ESPECIALISTA
JANICE SOARES 1.575.798-1 ESPECIALISTA
JOSIANE MACCARINI CAVANI 5.183.872-6 ESPECIALISTA
JOSILEIA RIGAMONTE 7.998.045-5 ESPECIALISTA
JULY AZEVEDO 7.933.501-0 ESPECIALISTA
KARLA PATRÍCIA RIBEIRO 5.991.423-5 ESPECIALISTA
KATIA SIMONE CAMPANHONI 4.682.596-9 ESPECIALISTA
MANOEL PEDRO MADEIRA 906.515-6 ESPECIALISTA
MARCIA SOUZA 7.589.967-0 ESPECIALISTA
MARCIONILIA CRUZ PEREIRA 4.061.620-9 ESPECIALISTA
MARIA CRISTINA RODRIGUES 3.999.207-8 ESPECIALISTA
MARIA DE AGUIAR SOARES 1.805.742-5 ESPECIALISTA
MARIA DE FATIMA DE OLIVEIRA PEREIRA 1.931.787-0 ESPECIALISTA
MARIA MARGARIDA RACHEL PETERNELA 5.244.323-7 ESPECIALISTA
MARIO VASCONCELOS FROES 7.650.018-5 ESPECIALISTA
NERI CORDEIRO DE AVILA 5.465.323-9 ESPECIALISTA
NEUSA MARIA FRIZZO HEPP 101.671-1 ESPECIALISTA
OSNEI MIRANDA 4.204.459-8 ESPECIALISTA
ROSANA SOUZA 6.897.496-8 ESPECIALISTA
ROSELI APARECIDA HENSEL TRENTIN 5.729.078-1 ESPECIALISTA
SIRLEI FOGAÇA 5.126.156-9 ESPECIALISTA
SOLANGE NATALINA DOS SANTOS 5.325.684-8 ESPECIALISTA
SONIA DE FATIMA GONÇALVES 5.982.588-7 ESPECIALISTA
SUZANA DETONI 6.823.265-1 ESPECIALISTA
SUZANA ZILIO 4.518.364-5 ESPECIALISTA
THIAGO GILCEU HOTZ KALSCHNE 8.987.819-5 ENS. SUPERIOR
VERA LUCIA FIALHO 4.058.892-2 ESPECIALISTA
30
8.4 AGENTES EDUCACIONAIS II
A função do Agente Educacional II é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca, laboratório de Informática, laboratório de
química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino. No Colégio Mário Quintana
ainda há dois Agentes Educacionais II que atendem os serviços de mecanografia, no
sentido de fornecer materiais e reprodução de avaliações para os diversos docentes
do estabelecimento.
O agente educacional que atua na secretaria como secretário escolar é
indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da SEED.
O serviço dos profissionais que atuam como Agentes Educacionais II são
coordenados e supervisionados pela direção. Todas as atribuições pertinentes ao
cargo estão correlatas na Seção VII, artigos 37 ao 43, do Regimento Escolar.
Nº NOME FUNÇÃO RG
1 Alexandre Roberto Graff Agente Educacional II 6.843.841-1
2 Fabíola da Silva Altino Agente Educacional II 7.960.465-8
3 Felipe Giuliano Pacheco dos Santos Agente Educacional II 9.516.108-1
4 Juliana Cristina Wagner Agente Educacional II 8.552.010-5
5 Lucimara de F. Neves Agente Educacional II 7.619.723-7
6 Marcia Zancan de Lima Agente Educacional II 8.141.689-3
7 Mckinllei Raphael K. Josefi Agente Educacional II 7.763.826-1
8 Marlene Oliveira dos Santos Agente Educacional II 6.042.912-0
9 Thiago Rodrigues Leite Agente Educacional II 9.153.183-6
8.5 AGENTES EDUCACIONAIS I
O agente educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Todas as atribuições do cargo de Agentes Educacionais I estão descritas na
Seção VIII, artigos 44 ao 48, do Regimento Escolar.
O Colégio Mário Quintana ainda dispõe de casa de caseiro que é ocupada
por um Policial Militar. As atribuições do permissionário e seus direitos e deveres de
uso e ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão dispostos e
ordenados juridicamente em regulamentação própria, com observância às normas
do Programa de Segurança Escolar.
31
Nº NOME FUNÇÃO RG
1 Leonildo Moreira Agente Educacional I 5.921.412-8
2 Luzia Vieira da Silva Agente Educacional I 5.239.787-1
3 Lyslene Clayr Pastre Agente Educacional I 4.622.268-7
4 Maria Dilair Konopaski Agente Educacional I 5.213.187-1
5 Maria Mendes Ribeiro Agente Educacional I 5.608.043-0
6 Maria Ozimbra Gonçalves Agente Educacional I 3.807.833-0
7 Maria Sirlei Hickmann Agente Educacional I 5.999.034-9
8 Marli dos Santos Calandria Agente Educacional I 5.369.687-2
9 Nélia Rodrigues Gosmann Agente Educacional I 6.642.042-6
10 Neusa Mary de Oliveira Agente Educacional I 5.999.603-7
11 Therezinha Freitas Agente Educacional I 4.860.680-6
12 Wilza Rodrigues Ribeiro Agente Educacional I 4.793.449-4
32
9 ÓRGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O homem ao se organizar em associações, clubes, organizações não
governamentais e outras formas de representação coletiva, vivencia a democracia e
a cidadania, construindo efetivamente valores sociais.
Desta forma, quando a escola abre possibilidades a participação da
comunidade escolar em sua prática pedagógica, efetivamente contribui com o
processo de democratização da escola pública.
Por meio da reflexão coletiva, do diálogo, da descentralização nas decisões,
da troca de experiências, da avaliação dos diversos setores que compõem a escola,
é possível traçar encaminhamentos para a melhoria na organização do trabalho
pedagógico e o avanço no processo ensino-aprendizagem.
Assim, a ação efetiva dos órgãos colegiados de representação escolar faz
com a escola continuamente avalie a sua prática pedagógica e educativa, no sentido
de romper ações autoritárias e antidemocráticas que limitam a ação da escola no
processo de democratização do conhecimento.
No Colégio Mário Quintana os principais órgãos de representação da
comunidade escolar são: Representantes de Sala; Professores Conselheiros;
Conselho de Classe; Conselho Escolar; Associação de Pais Mestres e Funcionários
(APMF) e Grêmio Estudantil.
9.1 REPRENTANTES DE SALA
Os Representantes de Sala são alunos eleitos entre seus pares, sendo uma
dupla de alunos por turma.
Entre suas atribuições estão: zelar e orientar colegas quanto a conservação
e a higiene da sala de aula; responsabilizar-se pelo transporte da Pasta de Sala de
Aula entregando-a ao professor responsável pela aula; transmitir informações
repassadas pela Direção e Coordenação; observar o uso dos equipamentos, livros
didáticos e demais materiais pedagógicos da escola; relatar ao professor,
coordenação e/ou direção todos os problemas da turma, agindo como representante
da turma na escola.
33
9.2 PROFESSORES CONSELHEIROS
Os Professores Conselheiros são escolhidos em reunião entre os docentes,
coordenação e direção. Para cada turma serão escolhidos dois professores.
Entre suas principais atribuições estão: orientação da turma quanto à
disciplina, organização, higiene e conservação dos ambientes escolares; incentivar o
respeito mútuo e cumprimento do Regimento Escolar; valorizar a formação de
grupos de estudo e o desenvolvimento de hábitos de estudo extraclasse; dialogar
para resolver conflitos que interfiram no processo de ensino-aprendizagem; ouvir e
aconselhar a turma em suas dificuldades de aprendizagem ou relações
interpessoais; transmitir informações dadas pela coordenação e direção, entre
outros.
9.3 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-
se dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe
pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem analisados no
Conselho de Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
34
O Conselho de Classe suas atribuições definidas no Regimento Escolar,
Seção I, artigos 9º ao 15. O órgão tem regimento próprio (em anexo no Volume II do
PPP) e seus representantes são eleitos entre seus pares para um mandato de dois
anos.
9.4 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, pessoa jurídica de
direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo
constituída por prazo indeterminado.
A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em
Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim. (Anexo no Volume II
do PPP).
A APMF tem por objetivo colaborar na assistência aos alunos, no
aprimoramento do ensino e na integração, família-escola-comunidade, mediante
ação integrada ao Conselho Escolar. Além disso, visa também:
Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para atender
os alunos para melhoria e conservação do estabelecimento de ensino;
Receber doações e contribuições voluntárias;
Decidir e acompanhar juntamente com a Direção e Conselho Escolar a aplicação
de receitas, convocando Assembléia Geral para discutir e decidir sobre
irregularidades se forem constatadas;
Encaminhar o Plano Anual de atividades e as prestações de contas relativas à
aplicação de recursos financeiros ao Conselho Escolar;
Publicar mensalmente a sua prestação de contas; entre outros.
9.5 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
35
legislação educacional vigente e orientações da SEED. É composto por
representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais
organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade,
sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados
e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
O Conselho Escolar tem estatuto próprio (em anexo no volume II do PPP),
como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino. Algumas de suas principais atribuições
estão descritas na Seção I, artigos 9º ao 15, do Regimento Escolar.
9.6 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado
em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim. (Anexo no Volume
II, deste PPP).
36
10 CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-ECONÔMICO-SOCIAL DA COMUNIDADE
ESCOLAR
Para compor a caracterização histórico-econômico-social da comunidade
escolar do Colégio Mário Quintana, no ano de 2012, foi realizada uma pesquisa
através de entrevistas com as famílias, das quais 1.000 participaram respondendo
um questionário, onde a partir dos itens abaixo relacionados, foram levantadas as
seguintes informações:
Grau de escolaridade dos pais: 2% são analfabetos, 18% tem as séries
iniciais do Ensino Fundamental; 39% possuem as sér ies f inais do Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª série; 31% possuem o Ensino Médio completo; 7%
tem Ensino Superior e 3% tem pós-graduação.
Grau de escolaridade das mães: 5% são analfabetas; 23% tem as séries
iniciais do Ensino Fundamental, 41% tem as séries finais do Ensino
Fundamental, 23% possuem o Ensino Médio, 6% possuem o Ensino Superior
e 2% tem pós-graduação.
Com relação a escolaridade de PAIS e MÃES percebe-se que em sua
maioria os mesmos possuem o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Muitos deles
apontam o desejo de continuar estudando, mas reconhecem que a questão
financeira ainda é um entrave para que possam conseguir este objetivo.
Número de pessoas que moram na casa: 26% das famílias possuem de
duas a três pessoas; 54% das famílias têm de quatro a seis; e 20% acima de
sete pessoas residem na mesma casa.
Neste caso, percebe-se que o número de pessoas que moram em uma casa
é relativamente alto, o que, de certa forma, aponta para a necessidade crescente do
aluno ingressar no mercado de trabalho.
Quantos estão empregados: 65% uma a duas pessoas; 33% três a
quatro pessoas e 2% acima de cinco pessoas.
Renda familiar: 31% com um salário mínimo, 62% de dois a quatro salários
mínimos e 7% acima de quatro salários mínimos.
37
Aqui se percebe que, embora a maioria das famílias apontem que mais de
duas pessoas trabalham em suas casas, a renda familiar ainda é baixa. Observa-se
ainda que muitos pais trabalham no comércio.
Moradia: 59% das famílias têm casa própria, 38% moram em casa alugada e
3% em casa cedida.
Embora a pesquisa não tivesse a intenção de discutir qual a qualidade da
moradia em que reside o aluno e se o mesmo considerava sua moradia adequada
as necessidades da família, a mesma apontou que a maioria dos nossos alunos tem
casa própria.
Com relação ao tipo de moradia este é um dado que não causou surpresa,
visto que a escola foi construída dentro de um conjunto habitacional.
Aparelhos eletro eletrônicos: 100% das famílias têm TV; 99% têm rádio,
20% têm vídeo; 89% têm DVD, 63% têm câmera digital, 61% têm MP3 ou
similares, 100% têm celular, 51% têm computador, 3% têm notebook, 25%
têm internet.
Este é um dado bastante interessante, pois embora a escola esteja inserida
em uma comunidade de renda baixa, todas as famílias usufruem de algum avanço
tecnológico dos meios de comunicação.
A pesquisa não apontou quantos aparelhos há em cada família e a
qualidade deste equipamento.
Veículos de informações mais utilizados: 99% das famílias utilizam a
televisão para obter informações; 31% utilizam jornal; 30% usam rádio, 18%
acessam a internet e 5% lêem revistas.
Programas que mais ouvem e/ou assistem: 91% novelas, 81% jornais,
75% filmes, 69% policiais, 53% desenhos, 48% entretenimento, 21%
musicais e 18% culinários.
Se analisarmos estes dados, percebe-se a grande influência da televisão na
formação de opinião de nossa comunidade escolar. Além disso, temos que as
novelas ainda ditam moda e comportamentos sociais e que os alunos são muito
influenciados por elas.
38
Meio de transportes que possuem: 74% carro, 19% moto e 32% bicicleta.
Distância que mora da escola: 49% menos de quatro quadras, 38% de
cinco a nove quadras, 10% de dez a quatorze quadras e 3% mais de quinze
quadras.
Meios de transporte utilizados para vir ao colégio: 80% vêm a pé, 8%
de bicicleta, 4% de moto, 5% de carro.
Nestes dados fica claro que muitas famílias possuem meios próprios de
transporte, embora a pesquisa não tenha o objetivo de identificar a qualidade destes
veículos.
Contudo, a pesquisa mostra ainda que os alunos moram próximos a escola
e que seu deslocamento de casa até a escola é feito, em sua maioria, a pé. Neste
sentido, percebe-se a necessidade de investimentos na infraestrutura de sinalização
do bairro e de educação para o trânsito da comunidade escolar.
Religião: 62% são católicos, 30% são evangélicos, 5% são espíritas e 3% não
responderam.
Com relação à formação religiosa de nossos alunos, a pesquisa aponta para
o Cristianismo como corrente filosófica e religiosa. No entanto, a pesquisa não
demonstrou se os alunos freqüentam cultos, missas ou rituais religiosos com
freqüência.
Convênio de saúde: 64% das famílias não possuem nenhum plano de
saúde; 32% possuem (UNIMED, SAS, PAM, etc.) e 4% não responderam.
Aqui se percebe que a comunidade necessita dos serviços prestados pelo
Sistema Único de Saúde. Além disso, muitas famílias se utilizam de serviços de
saúde prestados pelas universidades.
Esportes que praticam: 53% dos alunos jogam futebol e futsal; 22%
natação; 21% bicicleta; 19% voleibol; 11% xadrez; 6% basquetebol; 5%
handebol.
Embora não seja um dado levantado pela pesquisa, se percebe que a maioria
destes esportes são praticados na escola, seja em turno regular ou em atividades de
contra turno, visto que não há no bairro lugares públicos para a prática desportiva.
39
Lazer: 91% das famílias assistem televisão; 79% passeiam; 25% vão a clubes,
22% frequentam danceterias; 11% têm o hábito de leitura; 7% vão ao cinema;
6% costumam acampar e 3% tem outras formas de lazer.
Neste dado novamente se destaca a influência da televisão no cotidiano da
comunidade escolar e na formação de opinião.
Embora a pesquisa não aponte, se constata a importância das atividades
extracurriculares existentes na escola, bem como de atividades culturais e
desportivas que ocorrem durante o ano, como meio de lazer e de integração família-
escola-comunidade.
40
II - MARCO CONCEITUAL
O Marco Conceitual reflete as concepções históricas, filosóficas,
pedagógicas e psicológicas da instituição. Nele estarão descritos como a escola
planeja a sua identidade, como organiza seus objetivos e como planeja ações para
efetivar a prática pedagógica.
A função precípua deste marco está justamente em confrontar teoria e
prática, respondendo a questões como: que homem a escola quer formar? Para que
sociedade? Qual a opção de currículo? Que educação se pretende ofertar?
Ao responder a estes questionamentos a escola busca em termos
metodológicos, estabelecer critérios e encaminhamentos necessários a construção
da educação, de modo a romper com práticas individualistas e autoritárias, bem
como superar limites do processo ensino-aprendizagem.
1 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser social, que cria sua própria representação da realidade
na medida em que interage com a natureza, buscando meios materiais para
sobreviver, e com outros indivíduos, apropriando-se de formas de linguagens e da
cultura da sociedade em que se insere.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008, pág.
14), “um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está
inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo
como o compreende e como dele lhe é possível participar.”
Nesta perspectiva, em seu processo educativo o colégio Mário Quintana
busca a formação de um homem que:
Se aproprie do conhecimento científico e elaborado, ampliando sua visão de
mundo, ultrapassando o senso comum;
Se perceba agente de transformação da realidade social;
Tenha condições de ser produtor de conhecimento e não meramente
reproduza aquilo que lhe é transmitido pela escola e pela sociedade;
Entenda e perceba as suas singularidades, emoções e afetividade como
produto do meio e de suas interações sociais cotidianas;
Tenha valores para com a vida humana e o meio ambiente;
41
Tenha respeito pela diversidade cultural, étnica e de gênero em nossa
sociedade;
Seja intolerante a toda forma de discriminação, preconceito, violência e
injustiça social;
Que compreenda o papel da educação na emancipação das camadas
populares;
Saiba contribuir com uma sociedade menos excludente e mais humana;
Que saiba usufruir com responsabilidade seus direitos de cidadão.
Assim, a educação a ser ofertada pela instituição busca transformar o
homem em um sujeito ativo, crítico, criativo, participativo, autônomo e consciente de
seu papel social e cidadão para a transformação da sociedade em que vive.
Compreende-se que o homem que modifica a si mesmo pela apropriação dos
conhecimentos, modifica também a sociedade por meio do movimento dialético – do
social para o individual e do individual para o social.
2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Quanto mais o indivíduo apropria-se da cultura material e intelectual
produzida, mais ele se humaniza. Portanto, para ser humanizado, não basta ter
características biológicas definidoras da espécie humana, é preciso apropriar-se do
que a coletividade produz para melhorar a produção da vida material. Neste sentido,
é necessário apropriar-se da cultura, da linguagem e de valores sociais.
Para tanto, o homem cria a necessidade de relacionar-se com o outro e a
partir daí constrói formas de interagir uns com os outros, passa a organizar as
relações que estabelece, enfim, constrói historicamente a sociedade em que vive. A
sociedade é o campo das manifestações e interações humanas. É nela que o ser
humano se expõe agindo, comunicando seus pensamentos, celebrando suas
conquistas ou demonstrando seus limites.
Nesta sociedade o papel da educação escolar é fundamental pois, na
medida em que se educa, o indivíduo adquire condições de tornar-se produtivo,
inserir-se no mundo do trabalho, conhecer e usufruir de direitos sociais, transformar
42
a realidade do espaço social em que se insere, lutar contra formas de discriminação,
preconceito e injustiças sociais, valorizar a vida e zelar pelo meio ambiente.
Ao buscar lutar para a construção de uma sociedade mais justa e
humanitária, a escola encontra muitos desafios dois quais se destacam: a formação
integral de seus educandos, a busca pela emancipação das camadas populares, a
construção de valores morais e materiais balizados pela ética, justiça, solidariedade
e valorização da coletividade em detrimento ao individualismo, a violência, a
corrupção e a todas as formas de discriminação e segregação racial, social e
cultural.
Embora muitos sejam os desafios impostos a escola pública para que a
mesma cumpra com sua função social, é importante considerar que é no espaço
escolar que o conhecimento historicamente produzido pela humanidade é
ressignificado em suas razões filosóficas e históricas, permitindo ao educando a
construção de reflexões a respeito de paradigmas que constituam a sociedade
vigente e de como romper com os mesmos para a construção de uma sociedade
mais justa e igualitária.
3 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Não a neutralidade nas ações humanas, principalmente quando estas se
referem às ações educativas, as quais objetivam, por meio de um currículo,
construir valores que respondam aos desafios sociais e históricos em que se insere
a escola. A forma como agimos sempre está relacionada com uma
determinada teoria ou visão de mundo e a reflexão sobre essa teoria nos permite
definir melhor nossos objetivos, as estratégias e encaminhamentos adotados.
(SED/MS, 2000, p.12).
De acordo com SACRISTÁN (2000, p. 17),
Os currículos são a expressão do equilíbrio de interesses e forças que gravitam sobre o sistema educativo num dado momento, enquanto através deles se realizam os fins da educação no ensino escolarizado. [...] é uma opção historicamente configurada, que se sedimentou dentro de uma determinada trama cultural, política, social e escolar.
43
Portanto, é preciso considerar que embora os conhecimentos científicos
ensinados pela escola tenham princípios de neutralidade, o currículo não é algo
estanque e, portanto, não é neutro.
O currículo modela-se dentro de um sistema escolar concreto, dirige-se a determinados professores e alunos, serve-se de determinados meios, cristaliza, enfim, num contexto, que é o que lhe acaba por lhe dar significado real. [...] O currículo acaba numa prática pedagógica [...] Sendo a condensação ou expressão da função social e cultural da instituição escolar [...] é o cruzamento de práticas diferentes e se converte em configurador, por sua vez, de tudo o que podemos denominar como prática pedagógica nas aulas e nas escolas. (SACRISTÁN, 2000, p. 21-26)
Por sua vez, sendo o currículo uma construção social ele é, também,
construção cultural, pois toda prática educativa que se assimila, tende-se a repassá-
la às futuras gerações, perpetuando-se, assim, a cultura como marca da presença
do homem em sociedade.
Assim, o currículo é a seleção e a organização do conhecimento científico de
modo a torná-lo passível de ser ensinado e aprendido na escola, uma vez que todas
as atividades, sejam elas escolares ou não, tem por finalidade a aprendizagem de
conhecimentos, de valores, de práticas para a vida social e a coletividade das
relações humanas.
Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica
e do contato com a arte. (PARANÁ, 2008, p. 14)
Diante disso, o Colégio Mário Quintana busca trabalhar os conteúdos
disciplinares de forma contextualizada, ou seja, considerando a realidade da
comunidade escolar e as possibilidades de transpô-la, ultrapassando os limites
impostos. Assim, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às
contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade
contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a reflexão filosófica,
a criação artística, nos contextos em que elas se constituem.
44
4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Na vida em sociedade o homem utiliza-se da educação para adquirir
conhecimento e interagir transformando a natureza (e transformando-se também,
dialeticamente). A educação, seja ela na família ou na escola, assume um papel
fundamental para a humanização do indivíduo e para a sua inserção na vida social.
A condição de aprender é estabelecida desde o nascimento, uma vez que nascer
significa ver-se submetido à obrigação de aprender.
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa,
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais. (BRASIL, 1996)
Embora se reconheça que a educação possa ocorrer em todas as esferas de
convívio social (família, igrejas, agremiações, partidos políticos, etc.), é na escola
que ela se processa de maneira formal, ou seja, planejada e articulada para fins
previamente determinados. O trabalho educativo é o ato de produzir direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. (SAVIANI, 1995, p. 17)
O Colégio Mário Quintana concebe a educação a partir dos preceitos da
LDB nº 9394/96, a qual diz que:
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1996)
Por outro lado, ao situar a escola no contexto atual, verifica-se que ela está
no meio de um turbilhão de fatos, acontecimentos, situações, fenômenos,
processos sociais, políticos, econômicos, culturais, éticos, religiosos e outros mais,
sofrendo, terrivelmente, os impactos das mudanças cada vez mais rápidas e
vertiginosas da pós-modernidade.
Diante disso, é importante que a escola compreenda que hoje em dia não é
possível educar para o conformismo, para a aceitação passiva da exclusão e da
injustiça social, a educação a que nos propomos está voltada à liberdade e à
autonomia.
45
A educação, numa perspectiva de democratização da escola pública, é
direito de todo cidadão, independentemente de sua condição social, econômica,
étnica, de gênero e cultural. A garantia de realização desse direito, em uma
sociedade que se pretende democrática, acontece com a participação dos sujeitos
envolvidos no processo, que, discutindo coletivamente as posições, os princípios
filosóficos e as concepções de homem, sociedade e educação, constroem e
articulam o processo educativo.
5 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação implica em um processo de decisão que considera o
conhecimento, através da coleta de dados por meio de variados instrumentos, e a
aplicação de meios e recursos para superar os limites encontrados pelos educandos
no processo ensino-aprendizagem.
Historicamente, a avaliação tem sido utilizada para justificar práticas
educativas que refletem na escola o modelo social em que ela se insere. De acordo
com NAGEL (2007, p. 1), independentemente do período histórico, qualquer
conteúdo educacional, com seus respectivos encaminhamentos metodológicos ou
didáticos, incluindo-se neles os de avaliação, têm por finalidade interferir na
realidade social, reforçando-a, acelerando-a, ou mesmo, negando-a.
Neste sentido, é importante compreender que o modo como a escola
concebe sua avaliação pode envidar esforços para reproduzir o sistema social no
qual se insere ou estimular a ruptura e a transformação deste sistema. Assim, é
fundamental que se estabeleçam critérios e objetivos claros no ato de avaliar,
articulando dois pólos indissociáveis da avaliação: o diagnóstico e a tomada de
decisão.
Além disso, conforme aponta LUCKESI (2005, p. 94):
O atual processo de aferir a aprendizagem escolar, sob a forma de verificação, além de não obter as mais significativas conseqüências para a melhoria do ensino e da aprendizagem, ainda impõe aos educandos conseqüências negativas, como a de viver sob a égide do medo, pela ameaça de reprovação [...] O momento de aferição do aproveitamento escolar não é ponto definitivo de chegada, mas um momento de parar para observar se a caminhada está ocorrendo com a qualidade que deveria ter. [...] A avaliação, ao contrário, manifesta-se como um ato dinâmico que
46
qualifica e subsidia o reencaminhamento da ação, possibilitando conseqüências no sentido da construção dos resultados que se deseja.
Diante disso, para que a avaliação adquira um novo sentido, fazem-se
necessárias ações coletivas dos professores, com intencionalidade de rever a sua
prática pedagógica, assim como estabelecer critérios e objetivos bem definidos para
a análise da sociedade, da escola e do processo ensino-aprendizagem.
(CASCAVEL, 2008, p. 48)
A avaliação só tem função social quando está intimamente vinculada a um projeto de vida para os homens. Educa-se, ensina-se, para a sociedade que se deseja ver transformada (ou não). Se não existe projeto de vida para os homens obterem o que ainda não foi alcançado, não há necessidade social de avaliação a não ser a de preencher com notas os boletins curriculares individuais. (PARANÁ, 1986, p. 29)
Portanto, compreender o processo de avaliação escolar justifica-se pela
constante necessidade de rever práticas, conceitos e métodos utilizados no
processo ensino-aprendizagem e no modo como se processa a avaliação na escola.
É fundamental ressaltar que o ato de avaliar envolve uma complexa rede de
relações e de ações que não se restringem a meras práticas quantitativas e que,
portanto, exige do educador o constante aperfeiçoamento profissional.
A partir destas considerações é possível afirmar que o processo de
avaliação do Colégio Mário Quintana tem como objetivos:
I. diagnosticar a situação de aprendizagem do educando para estabelecer os
objetivos que nortearão o planejamento da ação pedagógica;
II. verificar os avanços e dificuldades do educando no processo de apropriação,
construção e recriação do conhecimento, em função do trabalho desenvolvido;
III. fornecer aos educadores, elementos para uma reflexão sobre o trabalho, tendo
em vista o replanejamento;
IV. possibilitar aos educandos tomarem consciência de seus avanços e
dificuldades, visando o seu envolvimento no processo de aprendizagem;
V. embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou retenção dos educandos.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
47
A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o aluno a
uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno, pelo professor e pela equipe pedagógica, observando os avanços
e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas
que resultem na efetiva aprendizagem do educando.
Os instrumentos de avaliação são ofertados dentro de cada bimestre com
percentual de 50%, sendo a média semestral, para a sua obtenção é realizado a
somatória dos dois bimestres, obtendo-se 100%.
As notas atribuídas ao aluno corresponderão aos avanços obtidos na
aprendizagem. O resultado da avaliação será expresso através de notas numa
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez).
O rendimento mínimo exigido pelo estabelecimento de ensino e conforme
legislação vigente são 6,0 (seis vírgula zero) para o Ensino Fundamental e
Médio. Seguindo a fórmula abaixo para se obter a média anual.
MA = 1º Semestre + 2º Semestre = 6,0
2
Para que o aluno possa ser promovido para o ano seguinte, o mesmo
deverá obter a média igual ou superior a 6,0 (seis) para cada disciplina, com
freqüência mínima igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).
Toda a regulamentação sobre avaliação da instituição escolar está expressa
no Regimento Escolar, Seção X, artigos 104 ao 125.
48
III – MARCO OPERACIONAL
O marco operacional apresentará as proposições da comunidade escolar
para o enfrentamento dos desafios e limites da escola, no sentido de implementar o
seu processo educativo.
As propostas aqui relatadas foram construídas coletivamente com a
participação da comunidade escolar e demonstram o anseio da escola em cumprir
com sua função social e de colaborar para a formação integral de seus educandos,
na medida em que estes adquiram e desenvolvam valores de justiça, solidariedade e
responsabilidade social, exercendo conscientemente sua cidadania.
1 REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar é um instrumento fundamental para a organização
pedagógica e administrativa da escola. Nele evidenciam-se o compromisso dos
profissionais que vivenciam a realidade escolar e as peculiaridades da rede pública
estadual de ensino e da cada instituição escolar em particular, colaborando para o
êxito do trabalho escolar, com o compromisso de oferecer uma educação que
valorize a permanência e a efetivação da aprendizagem do aluno.
É o Regimento Escolar que estrutura, define, regula e normativa as ações do
coletivo escolar, haja vista ser a escola um espaço em que as relações sociais, com
suas especificidades, se concretizam. Integrante de um sistema de ensino, em uma
sociedade, a escola tem, no Regimento Escolar, a sua expressão política,
pedagógica, administrativa e disciplinar e deve regular, no seu âmbito, a concepção
de educação, os princípios constitucionais, a legislação educacional e as normas
específicas estabelecidas pelo Sistema de Ensino do Paraná.
Se o Projeto Político-Pedagógico é a expressão real da vontade e
necessidades locais do estabelecimento de ensino, com suas características e
singularidades respeitadas, é o Regimento Escolar que estrutura as definições, que
se configuram como tomadas de posição política, teórica e ideológica pelo coletivo
desta comunidade escolar.
O Regimento Escolar do Colégio Mário Quintana está disponível no Volume
II, do Projeto Político Pedagógico.
49
2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PPC
A escola compreende que a participação e o envolvimento de todos os
profissionais da educação no estudo, na reflexão, na discussão e na implementação
das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, passa pela construção da
Proposta Pedagógica Curricular (PPC).
A construção coletiva da PPC possibilita o projeto coletivo de educação, nas
diversas áreas do conhecimento. Isso faz com que se evitem rupturas,
descompassos, desencontros e práticas educativas por vezes contraditórias na
escola.
[...] a forma como agimos sempre está relacionada com uma determinada teoria ou visão de mundo e a reflexão sobre essa teoria nos permite definir melhor nossos objetivos, as estratégias e encaminhamentos adotados. (CASCAVEL, 2008, p. 9)
A formação do aluno deve ter por alvo principal a aquisição de
conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para utilizar às
diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação.
Desta forma, ao construir coletivamente a PPC do colégio, os educadores
buscam contribuir para a formação integral dos alunos, de forma que eles possam
desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender; descubram e desenvolvam
talentos individuais; integrem-se com qualidade no mundo do trabalho; amplie suas
formas de comunicação e de linguagem, de modo a construir valores necessários ao
convívio social e exercício de sua cidadania.
Objetivo Geral da Proposta Curricular: Valorizar a educação como um
instrumento de humanização e de interação social, proporcionando uma
educação de qualidade através de um trabalho de parceria entre pais, alunos e
profissionais da educação, num processo cooperativo de formação de cidadãos
conscientes e aptos a construir a sua própria existência.
Objetivos Específicos da Proposta Curricular:
1. Proporcionar ensino de qualidade para garantir a formação integral educando
valorizando a pessoa humana, a formação ética, moral, intelectual baseada
50
no diálogo e no respeito mutuo entre professor e aluno, pais, direção e
comunidade;
2. Desenvolver princípios de valores e ética, propiciando o respeito mútuo e a
solidariedade, dentro de um ambiente de interação;
3. Resgatar a unidade do saber e do fazer através de uma prática interdisciplinar
que percorra um caminho oposto à fragmentação do conhecimento;
4. Oportunizar a liberdade de expressão garantindo a autonomia com
responsabilidade diante dos fatos cotidianos com sabedoria e
comprometimento;
5. Formar cidadão crítico, responsável e criativo, compromissado com a vida e
disposto a propor mudanças na sociedade em que vive e no mundo;
6. Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando
o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
7. Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas;
8. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe
social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais;
9. Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise critica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação.
Para cumprir os objetivos acima relatados, os profissionais de ensino da
escola reuniram-se em momentos de formação continuada, reuniões pedagógicas,
grupos de estudos, hora-atividade e outros momentos, para poder organizar a PPC
de cada disciplina. A PPC de cada disciplina encontra-se no Volume II deste Projeto
Político Pedagógico.
51
3 PLANO DE TRABALHO DOCENTE – PTD
O Plano de Trabalho Docente (PTD) faz parte dos documentos que
organizam o processo pedagógico na escola, antecipando a ação docente,
organizando seu tempo e norteando suas ações educacionais, pois registra o que
ele pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que e com quem fazer.
Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa (PARANÁ, 2008, p. 7-
9) e resulta da relação estabelecida entre o Projeto Político-Pedagógico e a
Proposta Pedagógica Curricular, constituindo-se, portanto, na expressão do currículo
em sala de aula que, por sua natureza, expressa e legitima a intencionalidade da
escola.
O PTD é a forma mais adequada de preparar os conteúdos selecionados
para o processo de ensino-aprendizagem, na sua dimensão final dentro de espaço e
tempo específicos, facilitando ao professor uma reflexão sistemática do seu fazer e
dando condições ao aluno de estabelecer suas relações com esse conteúdo. Tal
conteúdo traz consigo a intencionalidade traduzida a partir dos critérios da avaliação.
Diante disso, o Colégio Mário Quintana compreende que o professor deve
ter clareza do que ensinar (organizar os conteúdos), deve definir a intencionalidade
desta seleção de conteúdos (explicitar objetivos), deve traçar estratégias para
ministrar o conteúdo (estabelecer recursos e estratégias metodológicas) e deve
planejar como o aluno vai poder demonstrar sua aprendizagem (definir critérios e
instrumentos de avaliação).
Sendo conhecedor de todas estas etapas do planejamento, articulado em
forma de PTD, o professor adquire condições de melhor acompanhar o processo de
ensino e de aprendizagem, adequando o tempo necessário às aulas, reorganizando
métodos de ensino, utilizando-se de recursos didáticos diversificados e, não menos
importante, ofertando instrumentos variados de avaliação para que se atinjam os
critérios desejados.
Além disso, ao organizar o PTD o professor deve ter em mente que ele não
é algo pronto, acabado. O PTD deve possibilitar abertura, rearranjos, retomada de
conteúdos necessários à efetivação da aprendizagem.
Assim sendo, o Plano de Trabalho Docente – PTD – toma alguns elementos
para sua organização, quais sejam:
52
a) CONTEÚDOS (O QUÊ?): definidos por conteúdos estruturantes entendidos,
conforme as “Orientações Curriculares da Educação Básica”, como “os
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas, que identificam e
organizam os diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo
fundamentais para a compreensão do objeto de estudo/ensino” (PARANÁ,
2008, p. 25). O desdobramento dos conteúdos estruturantes em conteúdos
básicos na Proposta Pedagógica Curricular, em conteúdos específicos no PTD
será feito pelo professor em discussão com os demais professores da área em
que atuam na escola. O professor deve tomar o conhecimento em sua
totalidade e em seu contexto, o que exige uma relação com as demais áreas
de conhecimento. Esse processo de contextualização visa a atualização e
aprofundamento dos conteúdos pelo professor, possibilitando ao aluno
estabelecer relações e análises críticas sobre o conteúdos. Cabe destacar que
a contextualização não se faz pelo desenvolvimento de projetos, mas na
abordagem histórica do conteúdo.
b) JUSTIFICATIVA (PARA QUÊ?): explicita à escola os conteúdos estruturantes,
básicos e específicos como opção política, educativa e formativa. Refere-se às
intenções educativas e expressa as intenções de mudanças no plano
individual, institucional e estrutural. Está voltada aos conteúdos e não às
atividades.
c) ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS
(COMO/COM O QUE?): conjunto de determinados princípios e meios para
atingir os objetivos no processo de investigação teórica e de ação prática.
d) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (O QUE SE ESPERA ATINGIR?): definem os
propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo precisa-se ter
claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e, portanto, avaliar. Os
critérios refletem o que vai se avaliar e são estabelecidos em função dos
conteúdos.
e) INSTRUMENTOS AVALIATIVOS (QUAIS RECURSOS SERÃO USADOS
PARA AVALIAR?): são todos os instrumentos utilizados para que o educando
possa demonstrar a aprendizagem e a apropriação dos conteúdos. Poderão
ser utilizados: provas escritas e orais, interpretações textuais, produções de
textos, sínteses, seminários, trabalhos, exercícios dirigidos, etc.
53
f) REFERÊNCIAS (QUAIS AUTORES JUSTIFICAM A OPÇÃO TEÓRICA?): as
referências permitem perceber em que material e em qual concepção o
professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de
forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo o
livro didático o único recurso.
No Colégio Mário Quintana o PTD é realizado semestralmente, em atividade
coletiva dos professores, nas diversas disciplinas.
4 RECUPERAÇÃO PARALELA – RP
A Recuperação de Estudos será realizada de forma permanente e
concomitantemente com o processo de ensino-aprendizagem, recebendo o nome de
Recuperação Paralela. A recuperação paralela é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação paralela será organizada com atividades significativas,
utilizando-se dos mais diversos instrumentos, meios e procedimentos didático-
metodológicos para a retomada dos conteúdos e, portanto, para a sua
aprendizagem.
A retomada de conteúdos proporcionados pela recuperação paralela objetiva
a garantia que a avaliação tenha o cunho diagnóstico, processual, contínuo,
cumulativo, criterioso, qualitativo e somatório, fazendo com que se prevaleça os
aspectos qualitativos em detrimento aos quantitativos.
A recuperação paralela é justamente o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo e constará em registro no Livro de
Registro de Classe, conforme instruções da SEED.
54
5 ACOMPANHAMENTO DO RENDIMENTO ESCOLAR: ÍNDICES DE EVASÃO,
APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO
Objetivando acompanhar e efetivar melhorias no processo ensino-
aprendizagem, são efetuados levantamentos do rendimento escolar dos alunos e
análise de dados, bimestralmente, semestralmente e anualmente, através de
instrumentos como: Ficha Avaliativa Bimestral, Pré-conselhos, Conselhos de
Classe, gráficos dos dados verificados bem como durante o ano todo há
acompanhamento individual dos alunos pela equipe pedagógica, tanto alunos como
pais são convocados pela equipe para resolver os problemas detectados (faltas,
dificuldade na aprendizagem, indisciplina, etc.)
A partir destes dados, nas reuniões pedagógicas e conselho de classe, são
estudadas ações e metodologias específicas para superar as dificuldades de cada
turma e/ou aluno no sentido de se garantir a qualidade do processo ensino-
aprendizagem.
Também anualmente os índices de aprovação, reprovação e evasão escolar,
são levantados e sistematizados através de gráficos, os quais são estudados e
debatidos em reuniões com professores, pais e alunos, com o objetivo de traçar
ações que possam ser trabalhadas para superação dos problemas.
Quanto ao Ensino Fundamental, os índices de reprovação têm mostrado as
dificuldades enfrentadas pelos alunos que mudam de estabelecimento de ensino,
encontrando um espaço diferenciado do que tinham até O 5º ano do Ensino
Fundamental, com maior número de professores, colegas e aulas. Como a
dinâmica das aulas exige do aluno uma maior responsabilidade em relação ao
estudo, a tarefas e até a disciplina, as dificuldades são maiores nestas turmas.
Por outro lado, o ingresso no Ensino Médio exige um maior
comprometimento, responsabilidade e envolvimento do aluno com seus estudos
(avaliações, trabalhos, apresentação de trabalhos, etc.). Na dinâmica das aulas,
este aluno terá mais autonomia, o que implicará em maior responsabilidade quanto
aos estudos.
O colégio objetiva dentro do processo pedagógico desenvolvido, eliminar
focos de evasão escolar. Entretanto, embora esteja consciente do papel
fundamental que promove junto à comunidade a qual se insere, compreende que
muitos dos fatores responsáveis pela evasão escolar, ultrapassam os limites da
55
escola, atrela- se a problemas sociais, desestrutura familiar, problemas de saúde e
outros que afetam diretamente o aluno.
Neste sentido, as ações desenvolvidas até o momento com relação à
evasão escolar são: controle diário de frequência dos alunos; comunicação entre
professores e equipe pedagógica no caso de faltas não justificadas do aluno;
trabalho de resgate pela escola do dever da família e direito do aluno em frequentar
a mesma; comunicação a pais e responsáveis; projetos e atividades extraclasse
de integração e socialização de professores, alunos e funcionários; e, em última
instância, comunicação ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público por meio da
Ficha de Comunicação de Aluno Ausente – FICA.
6 FORMAÇÃO CONTINUADA
É na prática coletiva, no chão da escola, que o profissional da educação
enfrenta seus limites e aperfeiçoa seu modo de conceber o ensino.
Na escola se constrói a unidade na diversidade, na medida em que o
profissional da educação toma posicionamentos, articula estratégias de ensino,
compreende a diversidade de educandos que dependem do seu trabalho, debate e
discute dificuldades com seus pares, troca experiências, avalia sua ação,
articulando-as as proposições do Projeto Político Pedagógico e aos objetivos do
estabelecimento de ensino.
Para tanto, o Colégio Mário Quintana compreende ser necessário políticas
públicas que garantam aos educadores a formação em serviço, a formação
continuada. A possibilidade de ampliar ou adquirir novos conhecimentos, faz com
que os profissionais da educação articulem meios eficazes para a promoção da
qualidade do processo ensino-aprendizagem, concebendo o conhecimento em suas
múltiplas dimensões.
Neste sentido, o Colégio Mário Quintana busca algumas formas de
organização para que a comunidade escolar possa garantir os momentos de
reflexão, discussão e melhorias, ampliando a qualidade da educação ofertada.
Assim destacam-se algumas formas para que esta formação se dê:
Seminários;
Reuniões pedagógicas;
56
Trocas de experiências;
Discussões de assuntos tratados em encontros, cursos, grupos de
estudos.
Além disso, os profissionais da educação de rede pública estadual do
Paraná, através da Secretaria de Estado da Educação (SEED) tem a possibilidade
de realizar cursos de formação continuada, a distância e presencial, ampliando os
conhecimentos necessários a prática de ensino.
7 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE
Em termos legais, a existência da hora-atividade está determinada pela LDB
9394/96, artigo 67, inciso VI, a qual assegura ao professor em sua carga horária um
período reservado a estudos, planejamento e avaliação.
Atualmente a Lei 11.738/08 em seu parágrafo 4º, artigo 2º, dispõe que no
mínimo um terço da jornada de trabalho do professor seja destinado para a hora
atividade, embora no Paraná, esteja em vigor a Lei estadual 13.807/02 que institui
20% de hora atividade para os professores da educação básica do Paraná.
O Colégio Mário Quintana organiza a hora-atividade do quadro de
professores seguindo orientação do Núcleo Regional de Educação e as instruções
da SEED.
Neste ano letivo (2012), em sua maioria, a hora-atividade foi organizada
agrupando-se professores da mesma disciplina. Isso possibilita que, nestes
momentos, eles possam se encontrar para organizar suas aulas e trocar
experiências, bem como estejam disponíveis para cursos e encontros de formação
continuada promovidos pela mantenedora.
Contudo, ainda há alguns limites a serem superados para que estas
orientações sejam seguidas em sua íntegra. A escola tem um grupo grande de
profissionais com poucas aulas, ou seja, menos de 20 aulas por período. Isso
dificulta a organização do horário semanal das diversas turmas.
O estabelecimento de ensino faz cumprir a legislação vigente, exigindo de
seus profissionais o cumprimento das aulas destinadas a hora-atividade, pois
compreende que, nestes momentos, o profissional tem o momento propício para
planejar suas aulas, produzir atividades e avaliações, conversar individualmente com
57
alunos e responsáveis, receber orientações da equipe pedagógica, organizar seu
livro de registro de classe, entre outras atividades pertinentes a prática docente.
A escola compreende que, dada a demanda de atividades do professor, a
hora-atividade ainda é insuficiente para realizá-las. A mesma partilha do pedido dos
professores para que a legislação seja modificada, no sentido de ampliar o número
de horas-atividades a que o professor tenha direito.
Por isso, dentro dos seus limites da escola, buscou-se criar um ambiente
adequado ao cumprimento da hora-atividade. Dentro da biblioteca, foi criado a
Biblioteca do Professor, onde é possível ter acesso a bibliografias diversificadas e
também utilizar o computador com acesso à internet. A escola organizou também
um espaço de mecanografia para auxiliar o professor na reprodução de avaliações e
de materiais necessários às aulas. Todos os documentos, informativos, registros de
decisões tomadas no coletivo, prestação de contas, movimentação de alunos,
instruções sobre o livro de Registro de Classe, entre outros, ficam expostos na Sala
dos Professores, de modo que o coletivo possa inteirar-se do cotidiano escolar.
8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico/práticas
desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do
processo educativo escolar.
A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo
de participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de
decisões coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do
Projeto Político-Pedagógico.
A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
Equipe de Direção, Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar,
Conselho de Classe, Equipe Pedagógica, Equipe Docente, Equipe Técnico-
administrativa e Assistente de Execução e Equipe Auxiliar Operacional.
São elementos da gestão democrática a escolha do diretor pela comunidade
escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão
colegiada, denominado de Conselho Escolar.
58
8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
Segundo o dicionário Michaelis, a palavra gestão vem do latim gestione, que
significa o ato de gerir, administrar negócio próprio ou alheio. Adequando o termo
para a administração escolar podemos dizer que o diretor gesta uma escola, por
meio do exercício da função para a qual foi eleito, portanto, deve prestar contas de
suas ações, respeitando o disposto nos documentos que regem o funcionamento da
unidade escolar, isto é: o Projeto Político Pedagógico, o Regimento Escolar e o
Plano de Ação.
A Gestão Democrática, por sua vez, pressupõe uma organização e re-
organização constante, tendo como base a divisão de responsabilidades dos
membros da instituição. Para isso, é necessário que a escola se organize
democraticamente com vistas atingir objetivos transformadores e articulados ao
projeto de educação que pretenda se implementar.
A organização do trabalho pedagógico, bem como a compreensão de sua
função social por todos que dela participa: pais, alunos, professores, funcionários,
gestores, comunidade local, entre outros, não é uma tarefa fácil.
A busca pela autonomia, pela liberdade, pela emancipação e pela
participação do coletivo escolar nas ações empreendidas pela escola, são atividades
que demandam muito esforço e que, portanto, devem estar expressas no Projeto
Político Pedagógico, na Proposta Curricular da escola e nos Planos de Trabalho
Docente de cada educador.
Mediar situações conflitantes, desencontros, entraves e limites, encontrando
novas alternativas para a resolução de problemas, bem como para o atendimento
dos interesses da comunidade escolar não é uma tarefa muito fácil. Não há como,
portanto, que uma proposta curricular, ou que um projeto pedagógico, possa ter
sucesso se for feito por um grupo ou por uma pessoa na escola. As mudanças só
ocorrem quando há participação nas decisões. “Eu não posso me comprometer com
aquilo que não ajudei a planejar, com aquilo que não construí, com aquilo que não
conheço.” (Diretora Marilda Marchi de Oliveira)
Portando, a democratização da escola pública passa, sobretudo, pelos
princípios de gestão democrática dentro da própria escola. O poder de decisão não
pode estar centrado na figura do diretor ou do pedagogo. A necessidade de reflexão
e de tomada de decisão acerca dos rumos que a escola se propõe no que tange a
59
formação do aluno, da sociedade e do mundo, passa pela coletividade, pela
participação democrática, pela ação-reflexão-ação.
Vale salientar que a educação é o objeto de estudo da escola, ela é um
instrumento primordial que viabiliza a prática da gestão democrática, pois seu papel
é dirimir a filosofia, o pensamento, o comportamento e as relações humanas que os
alunos necessitam para viver numa sociedade, pois dessa forma estarão aptos a
construir uma visão sólida e crítica da realidade educativa, buscando alternativas
coletivas para os problemas no âmbito social e escolar.
A organização do trabalho pedagógico é uma estratégia educacional para
democratizar o processo ensino-aprendizagem, então é de suma relevância que o
pedagogo seja um articulador, não um direcionador desta construção. A ele cabe a
tarefa de mediar as relações existentes na escola, como também garantir que a
comunicação e o diálogo estejam inseridos na prática pedagógica do docente.
Neste sentido, o Colégio Mário Quintana busca fundamentar a Gestão
Democrática tendo como base a participação de todos os segmentos envolvidos no
processo educativo: pais – professores – alunos – funcionários – comunidade do
entorno da escola.
Acredita-se, assim, que para que a Gestão Democrática se efetive é
necessária a reflexão constante sobre a participação da comunidade dentro da
escola pública por parte daqueles que fazem a educação no “chão da escola”.
Partindo deste pressuposto, e considerando a necessidade de um trabalho
conjunto entre família-escola-comunidade para a promoção de uma educação de
qualidade que propicie a democratização do conhecimento, a escola organiza
reuniões com a comunidade em horários diversificados. No início do ano letivo, a
escola oferta reunião, por ano letivo, em três horários diferentes (manhã, tarde e
noite), na qual é apresentado a escola os resultados do ano anterior, apresentado o
plano de metas e atividades culturais programadas pela escola e explanado as
principais normas regimentais da escola.
Em todas as reuniões, os responsáveis e a comunidade escolar tem a
oportunidade de avaliar o trabalho da escola, acompanhar a prestação de contas
(divulgada mensalmente) e sugerir encaminhamentos que possam contribuir para a
melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
60
A escola compreende, ainda, a importância de realizar atividades culturais,
recreativas e esportivas que envolvam a comunidade e estreite laços entre as
famílias e os profissionais da escola. Neste sentido, ao longo do ano são promovidos
palestras, festivais, grupos de estudos, torneios, festas, mostras culturais, desfiles,
entre outras atividades.
Participar implica em envolver-se, comprometer-se. A Gestão Democrática
possibilita à troca de experiências, a promoção de práticas, a reflexão avaliativa
daquilo que deu ou não certo, onde projetos tornar-se-ão uma ação constante,
necessária abrindo possibilidades de novas práticas e o envolvimento cada vez
maior dos sujeitos do processo pedagógico.
Diante disso que já foi exposto, o Colégio Mário Quintana compreende que a
prática de gestão democrática não é concedida, é sim construída, conquistada.
Assim, o colégio tem tomado algumas posturas e atitudes que auxiliam e
são responsáveis pelos bons resultados da escola na gestão democrática:
Comprometimento e divisão de responsabilidades, facilitando a participação
dos envolvidos;
Reconhecimento dos esforços, avanços e iniciativas dos envolvidos, no
sentido de estimular e motivar uns aos outros;
Práticas que visam a superação do individualismo, lembrando sempre que na
gestão democrática predomina as decisões coletivas, que fortalecem as
ações conjuntas;
Procedimentos que têm como referência a legislação vigente e os documentos
que norteiam as ações da escola, assim como as decisões tomadas em
reuniões de professores, funcionários e pais;
Criação de uma cultura de participação comunitária, em reuniões, seminários,
grupos de estudos, atividades culturais, assembleias e outros, incentivando
as pessoas a se manifestarem e se envolverem no processo educativo;
Auxílio na organização das regras e acordos dentro da comunidade escolar,
bem como estar atento para o seu cumprimento;
Persistência em relação aos resultados;
Intervenção em situações que tragam prejuízo para a escola;
Investimento na estrutura física do colégio, na busca de espaço adequado,
limpo e organizado para o desenvolvimento do trabalho.
61
Por fim, o Colégio Mário Quintana acredita que a efetivação da Gestão
Democrática é um processo amplo que exige a busca de uma nova organização
para a escola, constituindo uma ousadia para educadores, pais, alunos e
funcionários.
8.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
OBJETIVO: Promover a organização do trabalho pedagógico da escola, colaborando e acompanhando com o processo de ensino aprendizagem, com vistas a garantir uma educação de qualidade e cumprir com a função social da escola pública.
AÇÔES METODOLOGIA PERÌODO
Reunião para traçar ações para 2012 e organizar a semana pedagógica.
Reunião da equipe pedagógica com a direção para organizar as ações de 2012.
Janeiro.
Orientação e acompanhamento da Semana Pedagógica de fevereiro-2012.
Reunião com professores e funcionários para orientação quanto à organização e encaminhamentos necessários para a realização da Semana Pedagógica.
Fevereiro.
Orientação quanto às normas da escola e do preenchimento do Registro de Classe
Reunião com professores para orientação do adequado preenchimento do Registro de Classe, bem como das normas da escola.
Elaboração do livro modelo, o qual ficará na sala dos professores.
Conversa individual com professores quando entrarem na escola em substituição.
Fevereiro
O ano todo
Orientação e acompanhamento do Plano de Trabalho Docente.
Coordenar e orientar o o Plano de Trabalho Docente e tendo como referência as DCEs do Estado do Paraná.
Fevereiro. O ano todo
Realização de reunião com os pais dos alunos que freqüentarão a Sala de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática; Atividades
Por meio da organização e da articulação das reuniões com alunos, responsáveis e professores.
Lembrando aos responsáveis e aos alunos a importância das
2ª quinzena de fevereiro.
62
AÇÔES METODOLOGIA PERÌODO
de Complementação Curricular; Sala de Recursos; CELEM; Atividades do SESC.
atividades extracurriculares para complementar a aprendizagem feita em sala regular, revelar talentos e possibilitar a aquisição de conhecimentos necessários ao ingresso no mundo do trabalho.
Organização de reuniões Pedagógicas.
Planejar, organizar e coordenar as reuniões pedagógicas de acordo com as necessidades da comunidade escolar e o cumprimento do Calendário Escolar.
Durante todo ano, seguindo o
calendário escolar.
Orientar professores na hora-atividade.
Assessoramento pedagógico na elaboração e reelaboração do Plano de Trabalho Docente, bem como acompanhar sua implementação.
Observação e acompanhamento dos registros feitos no Livro de Classe.
Durante o ano
Planejamento, organização e coordenação dos Conselhos de Classe.
Fazer o levantamento dos problemas por turma no pré-conselho, organizar os dados, apresentar nos Conselhos de Classe coordenando os possíveis encaminhamentos, fazer o pós conselho com os alunos.
Bimestralmente
Coordenar, acompanhar e realimentar a implementação do Projeto Político Pedagógico da escola.
Promovendo momentos de estudo para a fundamentação teórica acerca do PPP.
Discutindo, sugerindo e acatando decisões tomadas no coletivo que visam a melhoria do processo educativo.
Atualizando informações no texto do documento de acordo com a legislação vigente.
Durante o ano letivo
Participar e organizar eventos envolvendo a família na escola
Colaborando para o desenvolvimento dos eventos. Nos semestres
Proceder e acompanhar as classificações, reclassificações e
Orientando sobre a comunidade escolar sobre a legislação que rege o processo de
1º semestre
63
AÇÔES METODOLOGIA PERÌODO
dependências de alunos da escola.
classificação e reclassificação dos alunos;
Reunindo os documentos necessários para montar os processos.
Articulando o momento em que o aluno será submetido a avaliação de desempenho;
Acompanhando o processo de mudança de turma do aluno reclassificado/classificado.
Acompanhar o processo de ensino e a frequência de alunos em programas e projetos extracurriculares da escola.
Por meio de conversas permanentes com os docentes, acompanhamento da frequência, conversas individuais com os alunos, bem como o contato com os responsáveis, sempre que necessário.
Durante o ano
Encaminhamento de alunos para avaliação no CRAPE
Através da colheita de dados sobre o processo de aprendizagem dos educandos, partindo da análise dos professores.
Entrevistando pais e alunos para organizar o primeiro diagnóstico na escola.
Encaminhando relatórios ao CRAPE/NRE para avaliação.
Durante o ano
Orientar pais/responsáveis dos alunos da escola.
Por meio de conversas agendadas (pós-conselho) ou não (cotidiano), para a orientação acerca do processo ensino aprendizagem, da importância do acompanhamento familiar, dialogando sobre as dificuldades encontradas no processo educativo, cobrando responsabilidades dos mesmos sobre a necessária frequência regular dos educandos, fazendo a mediação entre professores-educandos-família.
Durante todo ano
Combater a Evasão Escolar
Através do constante acompanhamento das pastas
Durante todo ano
64
AÇÔES METODOLOGIA PERÌODO
de turmas, dialogando com professores, familiares e alunos, como meio de coibir o excesso de faltas dos alunos.
Por meio de encaminhamentos ao Conselho Tutelar e/ou Ministério Público.
Participar em eventos. Por meio do comparecimento a eventos, reuniões técnicas, grupos de estudos e demais atividades feitas na escola ou espaços determinados pela mantenedora, repassando a comunidade escolar todas as informações obtidas nestes encontros.
Durante o ano, sempre que convocado.
Acompanhar os estágios não remunerados.
Por meio do diálogo constante do aluno estagiário, contato com as empresas e familiares e avaliação do rendimento escolar do aluno na escola.
Ano todo
9 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM – ENSINO FUNDAMENTAL
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o
Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às
defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª
série/6º ano do Ensino Fundamental.
No ano de 2011, com o objetivo de implementar uma ação pedagógica para
enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e
Matemática dos alunos também nos anos finais do Ensino Fundamental, o programa
foi estendido a estas turmas.
O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas
de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades
referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às
formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, o que
significa dizer uma retomada de conteúdos básicos das disciplinas em questão.
65
Tomando por base a INSTRUÇÃO Nº 007/2011 - SUED/SEED, a qual
regulamenta a implantação do programa, o colégio Mário Quintana implantou a Sala
de Apoio à Aprendizagem considerando a demanda educacional de alunos no
Ensino Fundamental que apresentam defasagens de conteúdos em Língua
Portuguesa e em Matemática.
De acordo com a referida instrução, os conteúdos a serem trabalhados
nestas turmas são:
6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
9º Ano: oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as características e
propriedades dos triângulos e quadriláteros; porcentagem; leitura, construção
e interpretação de tabelas e gráficos; identificar e reconhecer números nas
suas diversas representações; operações com números; cálculo de perímetro
e área de polígonos; cálculo de conversão de medidas (tempo, temperatura,
comprimento e capacidade); noções de função afim e quadrática.
Para que se realize a triagem de educandos que ingressarão no
programa, a escola tem buscado dialogar com as escolas municipais de nossa
comunidade (no caso dos 6º anos) e com os diversos professores (no caso do 9º
ano). O permanente diálogo entre estes profissionais da educação permitem dar
continuidade ao processo de aprendizagem e de acompanhamento pedagógico pelo
qual passam estes educandos.
As salas funcionam com um número mínimo de 15 alunos e um máximo
de 20, oportunizando o professor uma melhor observação de cada um dos alunos
assim como sua dificuldade. De acordo com os avanços de cada aluno, eles podem
ser desligados do programa e outros alunos podem ingressar. Esta rotatividade é
importante para que o programa possa beneficiar o maior número de alunos
possível.
Neste ano de 2012, as salas de apoio funcionam no período da manhã e
a tarde e atendem aproximadamente 160 alunos nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática, de 6º e 9º ano do Ensino Fundamental.
66
10 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Na escola a construção do conhecimento é predefinida, intencional e
deliberada. Tanto o aluno quanto o professor têm objetivos escolares explícitos que
precisam ser alcançados e isso independente da diversidade cultural, psicológica,
social, econômica de docentes e discentes. Eles perseguem metas e ações, num
dado período de tempo – o ano letivo, o espaço de um planejamento, de uma aula,
enfim, um período que será preenchido de ações propositalmente sistematizadas
para o fim a que se propõem.
A legislação vigente considera a diversidade de educandos em nossas
escolas, bem como a importância dos educadores reconhecer esta diversidade,
respeitando os tempos de aprendizagem e buscando meios para promover a
apropriação do conhecimento e a autonomia intelectual de todos os alunos.
De acordo com a Resolução CNE/CNB nº 02/2001, às escolas compete
oferecer:
VI – condições para reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, como protagonismo dos professores, articulando experiência e conhecimento com as necessidades/possibilidades surgidas na relação pedagógica, inclusive por meio de colaboração com instituições de ensino superior e de pesquisa; VII – sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe na escola e constituição de redes de apoio, com a participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e recursos da comunidade; VIII – temporalidade flexível do ano letivo, para atender às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência mental ou com graves deficiências múltiplas, de forma que possam concluir em tempo maior o currículo previsto para a série/etapa escolar, principalmente nos anos finais do ensino fundamental, conforme estabelecido por normas dos sistemas de ensino, procurando-se evitar grande defasagem idade/série. (BRASIL, 2001, p. 2 e 3)
Assim, é importante que os profissionais que atuam junto às pessoas com
deficiências estejam cientes e instrumentalizados para direcionarem o processo
educativo, que é, em si, um processo de humanização. É fundamental considerar
que todo ser humano tem a capacidade de aprender, contudo, não ao mesmo tempo
e com os mesmos recursos. Todo ser humano é educável, já que “os
impedimentos, mesmo que graves, de forma alguma explicam todas as dificuldades
e há muitas possibilidades para intervenção nos contextos em vários níveis:
ensino, criação, família, apoio dos colegas e amizade, atitudes positivas,
67
relação com os vizinhos e remoção de barreiras de todos os tipos.” (MITTLER,
2003, p. 26).
As diferenças individuais estão sempre presentes em qualquer relação
humana, sejam elas afetivas, profissionais, educacionais, culturais, religiosas ou
sociais. Portanto, é importante compreender que quando se fala em diversidade na
escola, ela nem sempre se refere a alunos com deficiências. Em muitos casos, esta
diversidade é um reflexo do modo de produção vigente, de novos arranjos sociais e
econômicos, de novas estruturas (ou desestruturas) familiares, de políticas públicas
que contribuem para a exclusão social, da negação de direitos sociais e cidadãos
pela qual é submetida grande parte das camadas populares que estão na escola
pública.
Neste sentido, o Colégio Mário Quintana compreende que as diversas
manifestações do desenvolvimento humano se manifestam, em muitos casos, pelas
relações sociais que o indivíduo estabelece com o meio e com outros sujeitos.
Assim, a instituição de ensino busca em seu processo educativo promover a unidade
na diversidade, articulando diálogos, discussões, troca de experiências, momentos
para fundamentação teórica e investindo na infraestrutura e na aquisição de
materiais didáticos necessários a intervenção pedagógica e educacional.
Outra ação que tem, ao longo do processo, surtido efeitos positivos na
relação professor-aluno-família, são momentos de atividades culturais, recreativas e
desportivas que são propiciados a comunidade escolar durante o ano letivo. Estes
momentos possibilitam aos educandos buscarem formas diferenciadas para expor e
aprimorar os conhecimentos escolares. Além disso, esta interação família-
comunidade-escola é primordial para o desenvolvimento de ações e estratégias de
ensino e o fortalecimento das relações interpessoais na escola.
10.1 SALA DE RECURSOS
A Sala de Recursos é um Serviço de Apoio Especializado, de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do ensino fundamental.
Podem frequentar o serviço alunos regularmente matriculados no
estabelecimento de ensino que apresentam dificuldades acentuadas de
68
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência
Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, se constitui em
um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
cognitivo, motor, sócio-afetivo-emocional, necessários para apropriação e produção
de conhecimentos.
Assim, o professor da Sala de Recursos deve elaborar o planejamento
pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o
de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso
e/ou relatório semestral. Este planejamento pedagógico deve ser organizado e,
sempre que necessário reorganizado, de acordo com:
a) os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno;
b) as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional) de
forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de
aprendizagem.
O horário de atendimento na Sala de Recursos é realizado em período
contrário ao que o aluno está matriculado e freqüentando a classe comum. Este
trabalho é feito de forma individualizada ou em pequenos grupos. Este atendimento
leva em conta a faixa etária e as necessidades pedagógicas de cada educando.
O colégio Mário Quintana possui duas salas de recursos pedagógicos, uma
no turno da manhã e outra à tarde. Toda a regulamentação de funcionamento da
Sala de Recursos encontra-se na INSTRUÇÃO Nº 015/2008 - SUED/SEED.
10.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO
O Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno
visa a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços
e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está
situada, em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos
alunos. Ele é regulamentado pela RESOLUÇÃO N.º 1690/2011 – GS/SEED.
As atividades complementares curriculares estão vinculadas ao projeto
político pedagógico da instituição de ensino e buscam responder às demandas
educacionais e aos anseios da comunidade.
69
No colégio Mário Quintana as atividades e os períodos em que são
realizadas foram definidos a partir de consulta com a comunidade escolar, visando a
integração família-comunidade-escola e oportunizado novas perspectivas de
aprendizagem para alunos em vulnerabilidade social.
Constata-se que as atividades têm surtido efeitos positivos no processo
educacional da escola, gerando um interesse cada vez maior de educandos que
desejam participar do programa.
No colégio o programa contempla duas áreas distintas:
Música, Cultura e Arte;
Esporte e Saúde.
A - MÚSICA, CULTURA E ARTE
CONTEÚDOS:
História da Música: Na idade média; No Barroco e no romantismo; No
Contemporâneo.
Música Folclórica Brasileira.
A música coral: A produção da voz humana.
Música e a Biologia
Os parâmetros do som: A música e a Física.
Orquestra
Origem os instrumentos musicais.
Fontes Sonoras
Notação musical: Pentagrama; Notas na partitura
Figuras musicais: claves, notas e compasso.
Instrumentos Musicais: Percussão, Sopro, Cordas
OBJETIVOS:
Geral:
Levar os alunos a se expressarem enquanto sujeitos, contribuindo para a
formação da consciência crítica do educando, para a compreensão do mundo,
desenvolvendo habilidades de improvisação, criatividade, concentração e
responsabilidade proporcionando aos mesmos uma vivência com a música
através do estudo do instrumento e das matérias teóricas, possibilitando a
70
execução de pequenas peças utilizando-se da leitura musical. Não nos
esquecendo também do fator inclusão social, que tem como premissa a escola.
Envolvendo o educando com atividades que além de enobrecer o ser humano e
o seu conhecimento específico o afasta das ruas e das drogas.
Específicos:
Conhecer a história da música através de apreciação musical, promovendo a
apreciação de obras musicais dos períodos do Barroco, Romântico, Clássico e
Nacionalista.
Ampliar o conhecimento cultural do aluno, propiciando o desenvolvimento do
pensamento artístico.
Favorecer um ambiente propício, a fim de que o aluno desenvolva sua
sensibilidade, percepção e imaginação.
Promover a integração do conteúdo através de texto impresso, com a prática da
execução de obras.
Perceba que os fatos aconteceram com certo ritmo, desenvolvendo noções de
esquema corporal.
Fazer com que a escola seja para o educando um espaço de expressão, criação
e desenvolvimento intelectual, cultural e pessoal propiciando a socialização.
Desenvolver no educando a leitura crítica do mundo, a oralidade, a entonação e
a musicalidade das emoções representadas.
Desenvolver no educando a capacidade de executar obras importantes da
música bem como de criar e executar composições próprias.
Promover a inclusão social por meio de conhecimento específico em música.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná (2008),
disciplina de Arte, a música é uma atividade intrínseca do ser humano. Por isso, as
atividades musicais devem ser trabalhadas de forma que privilegiem a ludicidade,
buscando desenvolver na criança e no adolescente o prazer de estar no ambiente
escolar e de fazer parte de um grupo e de saber como agir enquanto grupo.
Desse modo, a metodologia de ensino deve estar pautada na busca da
expressão do prazer dos sentidos, explorando as possibilidades expressivas e a
71
capacidade de reflexão dos educandos, sobretudo os mais tímidos e\ou com
dificuldades de relacionamento interpessoal.
Assim, os exercícios lúdicos, jogos musicais e criações de pequenos grupos
a partir de uma proposta livre são fundamentais para o desenvolvimento gradativo
do aluno, para que ele consiga expressar suas emoções e se libertar da insegurança
e da timidez inicial.
Uma vez que a arte tem um papel fundamental na formação humana, é
importante que o aluno entenda as obras musicais como parte da cultura da
humanidade. Para isso, é importante discutir alguns aspectos ligados à história da
música, como a origem da música grega, do renascimento italiano, e as obras mais
contemporâneas.
Alguns encaminhamentos metodológicos no trabalho pedagógico com o
projeto serão: desenvolvimento de jogos musicais; leituras e anotações em grupos;
aulas dialogadas com uso de slides; consulta a bibliografias referentes à música;
discussões em grupo; elaboração de pequenas peças a partir de tema livre e leitura
de autores contemporâneos e exercícios de consciência corporal.
Convém lembrar ainda que as atividades educacionais desenvolvidas na
música devem levar o educando a exercitar a criatividade, a socialização, e
memorização, a entonação e a coordenação, fazer experimentar novas
possibilidades de vivenciar o mundo com segurança e desenvoltura.
LOCAL DE REALIZAÇÃO:
Colégio Estadual Mário Quintana, Cascavel – PR, sala de aula arejada, palco
da escola e espaços ao ar livre. Também poderão ser desenvolvidas atividades em
locais comunitários: salões, auditórios, ginásio de esportes, etc.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno:
Desenvolver no aluno a habilidade de sentir o prazer estético que a música
apresenta e a sensibilidade para apreciação musical, levando-o a desfrutar dos
resultados que a música lhe proporciona, como: apresentar-se e falar em público,
melhora na dicção, leitura, desenvoltura, postura, favorecendo o desenvolvimento de
combinações intelectuais individuais, encorajando-o a utilizar esse conhecimento
para resolver problemas e efetuar tarefas cotidianas que estejam relacionadas com a
72
vida na comunidade a que pertencem; possibilitando assim melhorias nas relações
sociais de cada um.
Para a escola:
Promover a socialização dos conhecimentos sobre música e seus instrumentos;
Aumentar a sensibilidade e a capacidade de concentração, ampliando os
horizontes do campo cognitivo do aluno, trazendo benefícios para toda a
comunidade escolar;
Desencadear emoções, aumentando a união entre a interação e o prazer;
Desenvolver a linguagem, percepção, audição, habilidades em acompanhamento
Rítmico com instrumentos, voz e o canto como expressão de grupo e individual;
Contribuir na formação e desenvolvimento da personalidade do aluno, pela
ampliação da cultura;
Enriquecimento da inteligência;
Vibração da sensibilidade musical;
Educar musicalmente.
Para a comunidade
Respeito ao próximo
Ações condizentes com os princípios trabalhados no contra turno.
Envolver toda a comunidade nas ações desenvolvidas, como apresentações,
oficinas abertas, confecção de instrumentos de sucata.
AVALIAÇÃO
A avaliação será de acordo com a LDB (nº 9.394/96, art. 24, inciso V), ou seja,
será “contínua e cumulativa respeitando o desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais”.
Almejamos cumprir também com a Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de
Educação (Capítulo I, art.8º), levando em consideração “o desenvolvimento
formativo e cultural do aluno e a capacidade individual, o desempenho do educando
e sua participação nas atividades realizadas”.
O professor deverá observar e registrar o processo de aprendizagem,
73
apontando os avanços e as dificuldades durante a apropriação de conhecimento dos
alunos.
A avaliação será individual ou em grupo, seguindo os instrumentos de
verificação a seguir:
Trabalhos individuais ou em grupo;
Pesquisas bibliográficas ou em campo;
Provas teóricas e práticas;
Seminários com artistas da área.
REFERÊNCIAS:
MEDAGLIA, J. Música Impopular. São Paulo: Editora Global, 2003.
MORAES, J. Jota. O que é música? São Paulo: Brasiliense, 1983.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para a
Educação Básica: Arte. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
RAYNOR, H. História social da música: da Idade Média a Beethoven. Trad.
Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
SHAFER, R. M. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
SOLTI, Georg. O mundo maravilhoso da música. Trad. Luciano Jelen. São Paulo:
Melhoramentos, 1997.
SOUZA, Jusamara. Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Corag, 2000.
_________. Música, Cotidiano e Educação. Porto Alegre: Universidade Estadual
do Rio Grande do Sul, 2000.
STEFANI, G. Para entender a Música. São Paulo: Editora Globo, 1989.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1989.
B - ESPORTE E SAÚDE
CONTEÚDOS:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ESPORTE
CONTEÚDO BÁSICO: COLETIVO, INDIVIDUAL
CONTEÚDO ESPECÍFICO: FUTSAL E TÊNIS DE MESA
74
CONTEÚDOS:
FUTSAL: Análise e discussão histórica da modalidade, análise teórica e
pratica das diferentes capacidades físicas exigidas, análise e pratica dos
diferentes fundamentos do esporte, jogos pedagógicos para aprendizagem
dos diferentes fundamentos, movimentação em quadra, análise dos diferentes
posicionamentos em quadra, atitudes de defesa, atitudes de ataque,
importância do trabalho em grupo para atingir o objetivo, conduta disciplinar
diante as regras, noções de preparação física e técnica, mini-evento
competitivo e cooperativo.
TÊNIS DE MESA: Análise histórica do esporte, análise de vídeo de diferentes
eventos, análise dos movimentos técnicos, vivência do jogo, jogos para
movimentação de saque, recepção, diferentes empunhadura da raquete,
jogos de defesa, jogos de ataque, regras do jogo, evento do tênis de mesa.
OBJETIVOS:
Através das aulas de futsal e tênis de mesa o aluno não terá apenas mais uma
opção de lazer, mas a possibilidade de valorizar e construir progressivamente
vivências motoras e intelectuais através de atividades lúdicas.
A disciplina de Educação Física terá mais uma ferramenta pedagógica para a
busca de alguns objetivos:
Incentivar o aluno a compreender, observar e analisar melhor as
situações do jogo e da realidade.
Procurar desenvolver hábitos necessários à tomada de decisões.
Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral em
que estiver inserido.
Ampliar o interesse pelas atividades individuais e valorizar as coletivas.
Melhorar o desenvolvimento escolar em todas as áreas de estudo.
Priorizar alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social
e dificuldade de aprendizagem.
Melhorar o relacionamento entre os colegas do grupo e fora dele.
Observar a importância que os jogos podem proporcionar em relação à
qualidade de vida.
75
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Ao pensar no encaminhamento metodológico para as aulas trabalhadas no
projeto de contra turno é preciso levar em consideração, aquilo que o educando irá
trazer como referência acerca do conteúdo que será proposto, ou seja, fazer uma
primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e
mobilização do educando para a construção do conhecimento escolar.
Após a verificação deste primeiro momento sobre o que os alunos conhecem
sobre os temas, propõe-se um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um
ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Posteriormente o professor
irá apresentar aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de
assimilação e recriação dos mesmos, desenvolvendo assim, as atividades relativas à
apreensão do conhecimento.
Serão solicitados aos alunos também que criem novas situações de jogos,
com novas regras adaptáveis vivenciando-as. Fazendo com que os educandos
possam efetivar um diálogo para permiti-los avaliar o processo de ensino-
aprendizagem, transformando-os intelectual e qualitativamente em relação à prática
realizada.
LOCAL DE REALIZAÇÃO:
Colégio Estadual Mário Quintana.
- Salas de aulas
- Quadra poliesportiva
- Outros espaços internos e externos da escola e da comunidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno:
Espera-se, através deste projeto que as atividades em contra turno possam
dar condições ao educando de: ampliar o interesse pelas atividades desenvolvidas;
melhorar o desenvolvimento escolar nas diversas áreas de estudo ajudando com as
dificuldades de aprendizagem; viabilizar o acesso e a permanência dele no ambiente
escolar; bem como possibilitar a integração e interação do aluno com o professor e
com demais colegas de grupo e fora dele. Que o aluno leve seu conhecimento e
contribua com a sociedade nas diferentes formas, seja histórica, técnica, da
convivência social, do respeito e dos valores éticos que o esporte desenvolve.
76
Para a escola:
Melhorar a concentração e respeito frente a colegas, professores e membros da
comunidade;
Diminuição da indisciplina escolar;
Aquisição de Respeito pelos indivíduos e pelos valores sociais.
Melhoras na aprendizagem geral, motivada pelas habilidades biopsiquicas.
Melhor socialização do aluno no ambiente escolar.
Preservação do patrimônio escolar frente ao desenvolvimento de atitudes de
respeito.
Para a comunidade
Respeito ao próximo.
Diminuir a agressividade e a conseqüente violência.
Desenvolver ações condizentes com os princípios humanos emanados pela
constituição federal.
AVALIAÇÃO
Durante todo o desenvolvimento da atividade, serão realizadas em conjunto
com o aluno, diferentes análises, discussões que possam contribuir para que
possamos realizar uma auto-avaliação entre professor aluno das aulas em
andamentos, para que juntos, traçamos pontos para atingir coletivamente o grande
objetivo.
REFERÊNCIAS:
GONÇALVES, Maria Cristina; PINTO, Roberto, Costacurta; TEUBER, Silvia Pessoa.
Educação Física da técnica aplica ao movimento livre. Curitiba. Editora
Bolsa,1998.
HYPOLITTO, Dalton. Tênis preparação física. São Paulo: Papelivros, 1981.
LAPIERRE, André. A educação psicomotora na escola. São Paulo: Manole, 1986.
LUNGLEY, Robin. Vamos jogar Tênis. São Paulo: Editora Abril, 1981.
MESQUITA, Paulo. Tênis regras, tática, técnica. São Paulo: Cia .Brasil Editora,
1999.
77
MUTTI, Daniel. Futsal - Da Iniciação ao Alto Nível. Phorte, 1999 .
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.
PRIMO, Marcos. 84 dicas para o tênis. São Paulo: Edições de Ouro, 1988.
SHARP, Mark. Tênis golpes básicos. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1977.
11 PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO-OBRIGATÓRIO
A educação acontece nas mais variadas esferas da vida social, famílias,
nos grupos sociais, nas instituições educacionais, nas associações profissionais, nas
igrejas, nas empresas, nos meios de comunicações, assumindo diferentes formas de
organizações.
A educação é uma ação intencional e deve ser planejada de forma reflexiva
e consciente, com objetivos claros e bem definidos. Pela educação escolar, é
possível democratizar o saber, pois ao adquirir conhecimentos científicos podem
desenvolver a capacidade de pensar criticamente os problemas e desafios postos na
realidade social.
Desta forma, o estágio não obrigatório, oportuniza aos educandos
matriculados e frequentando o ensino regular nos anos finais do fundamental e do
médio e inserção no mundo do trabalho. As atividades de estágio como ato
educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se
analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das
relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno
para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades
de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
78
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que as sustentam.
A) ATIVIDADES DE ESTÁGIO:
Atividades que visem o aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e a contextualização do currículo escolar, objetivando o desenvolvimento
do educando para a vida cidadã e para o mundo do trabalho.
As atividades específicas a serem desenvolvidas pelo estagiário deverão
constar no Termo de compromisso de Estágio.
Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando,
de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
B) ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:
O estágio não-obrigatório, concebido como procedimento didático-
pedagógico e como ato educativo intencional, é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino e será planejado executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos
estudantes, com os previstos no Projeto Político- Pedagógico e descritos no Plano
de Estágio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observados:
I. Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado, e
concedente de estágio;
a) nas Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o
Decreto no 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio, será
necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná.
II. Termo de Compromisso firmado com o educando ou com seu
representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições
adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da
formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
79
III. Plano de Estágio que será submetido à análise do NRE, juntamente com
o Projeto Político-Pedagógico - ou em separado – no caso de estágio não-
obrigatório implantado posteriormente, visando assegurar a importância da
relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, deve ser incorporado ao Termo
de Compromisso e adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno,
por meio de aditivos.
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador, no caso de estágio não-obrigatório, deverá aferir
mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de
Estágio e no Termo de Convênio.
C) ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO ESTÁGIO:
O estágio será desenvolvido com a mediação de professor orientador,
especificamente designado para essa função, o qual fica responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades. Cabe a este:
Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de compromisso,
sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo
estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e
químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho;
as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o
desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverão constar todas as atividades
desenvolvidas nesse período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório das atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus estudantes;
Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar;
80
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma
de atividades a serem realizados pelo estagiário;
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma
revisão do Termo de Compromisso.
D) ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO:
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares
e constar no Termo de Compromisso, considerando:
A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal, se menor; a concordância da instituição de ensino; a concordância
da parte concedente.
A jornada de estágio não poderá ultrapassar: quatro (4) horas diárias e vinte
(20) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Especial e dos anos finais
do Ensino Fundamental, - seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no
caso de estudantes do Ensino Médio, a carga horária do estágio não pode
comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos
escolares.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.
No estágio não-obrigatório, é compulsório o recebimento de bolsa ou outra
forma de contraprestação acordada, bem como auxílio-transporte.
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
O estudante, no estágio não-obrigatório, poderá inscrever-se e contribuir
como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social, para fins de
contagem de tempo de serviço.
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)
81
ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.
Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos
em que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do
estágio.
E) FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO:
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação do professor orientador
especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades, conforme ficha anexa, devendo exigir
do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de
Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período.
F) AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:
Avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio
firmada no Plano de Estágio e no termo de convênio que deverão ser aferidas
mediante analise do relatório de estágio apresentado pelo educando ao professor
orientador do estágio.
O Plano de Estágio deverá estar organizado conforme as normas
estabelecidas na DELIBERAÇÃO Nº 02/09.
12 DIVERSIDADE EDUCACIONAL
Pensar a diversidade e a inclusão é pensar a educação como ferramentas
de transformação. A Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que: "Somos
todos diferentes, mas também somos iguais em direitos e dignidade".
Refletir sobre educação e diversidade na escola é colocar em pauta o
processo de desenvolvimento humano integral e sobre a democratização do saber.
Isso implica no desenvolvimento de um processo ensino-aprendizagem singular,
crítico, dinâmico e desafiador, que considere as diferentes culturas, ritmos e níveis
de desenvolvimento dos alunos e que promova efetivamente a inclusão social.
82
É neste contexto de “diferenças e diferentes” que o colégio Mário Quintana
repensa sua ação pedagógica para agregar, de forma contextualizada e dentro dos
conteúdos de suas várias disciplinas, os conhecimentos sobre Educação Ambiental,
Educação Indígena, Educação do Campo, Diversidade Étnico Racial, Diversidade e
Educação Sexual, Enfrentamento a Violência na escola, Prevenção ao Uso Indevido
de Drogas e Estudos sobre o Paraná.
Deste modo, pretende-se transformar todos estes desafios contemporâneos
em conteúdos a serem trabalhados em sala de aula, nas mais diversas áreas do
conhecimento, ampliando as possibilidades de contextualizá-los, compreendê-los,
ressignificá-los, produzindo no aluno atitudes de valorização da vida e dos valores
sociais da diversidade cultural brasileira.
12.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Equipe Multidisciplinar é uma instância de organização do trabalho
escolar, coordenada pela equipe pedagógica, e instituída por Instrução da
SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 –
CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações
relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo.
A Equipe Multidisciplinar se constitui por meio da articulação das disciplinas
da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais
da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos,
Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o
aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu
povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
Os integrantes da Equipe Multidisciplinar participam de atividades formativas
realizadas na escola e em outros espaços organizados pela SEED. Eles atuam
como articuladores e multiplicadores de conhecimentos, provocando debates,
reflexões e ações para o trabalho com os referidos conteúdos.
A composição e organização da Equipe Multidisciplinar são orientadas pela
RESOLUÇÃO N°. 3399 / 2010 – GS/SEED.
83
12.2 EDUCAÇÃO INDÍGENA
A Secretaria de Estado da Educação, com sua política de atendimento às
diferenças e à diversidade está mobilizada para garantir às comunidades indígenas,
educação escolar básica, de qualidade, laica e diferenciada, que respeite e fortaleça
seus costumes, tradições, língua, processos próprios de aprendizagem e reconheça
suas organizações sociais.
Em comum com a política estadual, o Colégio Mário Quintana assume o
compromisso de valorizar, divulgar e fortalecer a história e a sócio diversidade dos
povos indígenas.
As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos
fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou
sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos
indígenas: o reconhecimento e a garantia de seus territórios, de suas formas de
organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas
indígenas e o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem.
Assim, do ponto de vista legal, temos uma concepção de que os povos
indígenas se organizam socialmente de formas diferenciadas, têm uma identidade
étnica, são portadores de conhecimentos, valores, tradições e costumes próprios e
transmitem esse universo de significados (a cultura) para as gerações mais novas
por meio de processos próprios de aprendizagem.
Há que se considerar ainda que a educação escolar indígena é uma
inovação na educação brasileira e sua implementação como política de garantia
de direitos exige a formulação de políticas, programas e ações específicas e o
exercício de uma gestão flexível e conhecedora das peculiaridades de cada povo
indígena.
Para isso, é fundamental o exercício de um diálogo verdadeiramente
intercultural, em que os representantes indígenas tenham voz para expressar suas
perspectivas e concepções sobre a educação escolar, e os gestores públicos se
disponham a não mais adaptar programas já existentes, mas a promover políticas
e programas que valorizam e mantêm a diversidade cultural dos povos indígenas,
promovendo o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e a gestão
democrática do ensino.
84
Diante disso, embora este estabelecimento de ensino não esteja inserido
próximo a comunidades indígenas, não recebendo ainda nenhum aluno indígena, as
diversas disciplinas desenvolvem suas atividades considerando a diversidade
cultural indígena e suas importantes contribuições para a formação do povo
brasileiro. Assim, a questão indígena brasileira é trabalhada para além do lado mítico
e do senso comum, busca-se contextualizar a situação do índio na sociedade
brasileira, considerando-se as raízes históricas deste povo no Brasil e no mundo.
12.3 HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Partindo da promulgação da Lei 10.639/2003, a qual estabelece a
obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas, nos
currículos escolares, torna-se fundamental proporcionar aos educandos
conhecimentos que se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda
forma de discriminação.
Neste sentido, deve-se trabalhar pelo reconhecimento e valorização da
história e cultura dos afro-brasileiros, à diversidade da nação brasileira, ao igual
direito à educação de qualidade, isto é, não apenas direito ao estudo, mas também à
formação para a cidadania responsável pela construção de uma sociedade justa e
democrática.
Assim, o reconhecimento implica justiça e iguais direitos sociais, civis,
culturais e econômicos, bem como valorização da diversidade daquilo que distingue
os negros dos outros grupos que compõe a população brasileira. E isto requer
mudança nos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as
pessoas negras. Requer também que se conheça a sua história e cultura
apresentadas, explicadas, buscando-se especificamente desconstruir o mito da
democracia racial na sociedade brasileira; mito este que difunde a crença de que, se
os negros não atingem os mesmos patamares que os não negros, é por falta de
competência ou de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a
estrutura social hierárquica cria com prejuízos para os negros.
Reconhecer exige que se questionem relações étnico-raciais baseadas em
preconceitos que desqualificam os negros e salientam estereótipos depreciativos,
palavras e atitudes que, velada ou explicitamente violentas, expressam sentimentos
85
de superioridade em relação aos negros, próprios de uma sociedade hierárquica e
desigual.
Com isso, o Colégio Mário Quintana desenvolve seu trabalho no sentido de
assegurar o direito a educação de todo e qualquer cidadão, posicionando-se contra
toda e qualquer forma de discriminação, segregação e preconceito. Acredita ainda
que, a luta pela superação do racismo e da discriminação racial é, pois, tarefa de
todo e qualquer educador, independentemente do seu pertencimento étnico-racial,
crença religiosa, orientação sexual ou posição política.
A inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira ocorre em
todas as disciplinas, através de textos, trabalhos de grupo, debates, produção e
interpretação textual, entre outras atividades. Especificamente nas disciplinas de
história e artes, aprofunda-se o tema com o estudo da cultura afro-brasileira.
Por outro lado, salientamos ainda que combater o racismo, trabalhar pelo fim
da desigualdade social e racial, empreender reeducação das relações étnico-raciais
não são tarefas exclusivas da escola. As formas de discriminação de qualquer
natureza não nascem na escola, porém o racismo, as desigualdades e
discriminações correntes perpassam por ali.
Assim, a escola tem papel preponderante para eliminação das
discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar
acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à
conquista de racionalidade que rege as relações sociais e raciais.
12.4 EDUCAÇÃO DO CAMPO
A Educação do Campo é uma política pública do Estado do Paraná e se
apresenta também como expressão de uma política nacional que promove o resgate
da dívida histórica social, frente à obrigatoriedade da oferta de educação para toda a
população.
Caracterizada como o resgate de uma dívida histórica do Estado aos
sujeitos do campo, que tiveram negado o direito a uma educação de qualidade, uma
vez que os modelos pedagógicos ora marginalizavam os sujeitos do campo, ora
vinculavam-se ao mundo urbano, ignorando a diversidade sociocultural do povo
brasileiro, especialmente aquela expressa na prática social dos diversos sujeitos do
campo.
86
No Paraná, a construção das Diretrizes Curriculares da Educação do Campo
é mais um passo importante na afirmação da educação como um direito universal,
pois vem auxiliar o professor a reorganizar a sua prática educativa, tornando-a cada
vez mais próxima da realidade dos sujeitos do campo, criando assim um sentimento
de pertencimento das crianças e adolescentes, que vão ter na escola um trabalho
educativo com sentido em suas vidas. A intenção é que as Diretrizes possam
motivar os professores na observação e apropriação da riqueza que o campo
brasileiro oferece à ampliação dos conhecimentos escolares.
Neste sentido, o desafio é o de abstrair das experiências, dos debates, das
disputas em curso, um conjunto de idéias que possam orientar o pensar
(especialmente dos educadores) sobre a prática de educação dos sujeitos do
campo, e, sobretudo, que possam orientar e projetar outras práticas e políticas de
educação.
Assim, diluídas nas diversas disciplinas curriculares, com maior ou menor
ênfase, a Educação do Campo vem sendo trabalhada pelo Colégio Mário Quintana,
considerando os seguintes elementos:
O campo e a situação social objetiva das famílias trabalhadoras nesta época:
o aumento da pobreza, a degradação da qualidade de vida, o aumento da
desigualdade social, da exclusão;
A barbárie provocada pela implantação violenta do modelo capitalista de
agricultura;
A situação em relação à educação: ausência de políticas públicas que
garantam o direito à educação e à escola para os camponeses/trabalhadores
do campo;
As disputas pela posse da terra, que em nosso município é bastante presente,
haja vista estarmos em uma região cuja economia é baseada na agriculta.
Os movimentos sociais que visam discutir a questão agrária no país e lutar
pela Reforma Agrária.
Considera-se que o trabalho realizado em sala de aula, contextualizado a
partir de nossa realidade social, tem contribuído para desmistificar a figura do
homem do campo e refletir sobre a situação agrária em nossa sociedade, em
especial na região de Cascavel.
87
12.5 ESTUDOS SOBRE A HISTÓRIA DO PARANÁ
Conforme aponta as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado
do Paraná, disciplina de História (2006, p. 21), é necessário considerar a diversidade
cultural nos locais de memória paranaense, contemplando-os como espaços em que
se situam os movimentos sociais organizados. Esta abordagem atende ao
cumprimento da Lei nº 13.381/01, que torna obrigatório no estado, o conteúdo de
História do Paraná.
Quando a escola analisa, estuda e reflete sobre a história do Paraná
contribui para que o aluno se perceba enquanto sujeito histórico, que tem seu papel
na constituição da cultura e do estado. Este sentimento de pertencimento provoca
no aluno a necessidade de compreender as raízes históricas do seu passado, da
sua família. Assim, diluídas nas diversas áreas do conhecimento, o Colégio Mário
Quintana trabalha a diversidade cultural do estado, fruto dos povos que aqui se
fixaram e alavancaram o desenvolvimento do Paraná.
Nestes estudos, além da questão do índio e do negro em nosso estado,
torna-se fundamental a compreensão da política da imigração européia e asiática no
Paraná. É importante que o educando perceba como o imigrante contribuiu para o
povoamento do território, a diversificação das atividades econômicas, a urbanização
do estado, a miscigenação da cultura e do povo e o surgimento de características
muito peculiares a cada uma de suas regiões, que até hoje resistem aos avanços
científicos, tecnológicos e culturais.
Assim, o Colégio Mário Quintana busca oferecer, em suas diversas
disciplinas, atividades diversificadas que conduzam o aluno a conhecer, refletir e
analisar os elementos formadores da cidadania paranaense, bem como a história, a
cultura, a geografia e as principais características dos grupos humanos que deram
origem ao estado. Com isso, acredita-se que o aluno ira compreender a sua própria
história e a sua relação com o Estado.
88
12.6 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
O Colégio Mário Quintana acredita que o processo de ensino-aprendizagem
contextualizado com a realidade social, econômica e cultural brasileira é algo
desafiador quando se pretende implementar uma educação de qualidade.
Vive-se um momento de intensas transformações sociais, econômicas,
científicas e culturais que geram comportamentos imprevisíveis, e em alguns casos
patológicos, a muitos cidadãos e que exigem da escola um posicionamento com
relação aos novos desafios postos para a educação.
Tais desafios trazem à tona as inquietudes humanas e apontam, em muitos
casos, para a barbárie social e a exclusão das camadas populares de direitos
inalienáveis, como a liberdade, a justiça, a saúde, a educação, o trabalho, etc. As
inúmeras situações conflitantes de nossa sociedade, não ficam alheias a escola.
Pelo contrário, refletem nela as dificuldades presentes em nossa sociedade e levam-
nos a avaliar os enfrentamentos que a escola pode fazer.
Neste sentido, o colégio Mário Quintana ao construir o seu projeto político-
pedagógico e refletir as ações práticas para a formação integral do educando, visa
apontar a opção pela direção educacional para compreender questões como:
Educação Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas; Relações étnico-
raciais; Sexualidade e Orientação Sexual; Gravidez na adolescência;
Prevenção a exploração do Trabalho Infantil e Enfrentamento a violência na
escola.
Dada a importância do estudo, da análise, da reflexão e da ação frente a
estas temáticas, o colégio busca trabalhar estes temas de maneira contextualizada
com a realidade e diluída nos conteúdos das diversas áreas do conhecimento.
Ressalta-se que estes conteúdos são de fundamental importância para a formação
crítica, responsável e integral de nossos educandos e que, portanto, não poderiam
ser trabalhadas em formas de projetos, descontextualizados do ensino em sala de
aula.
89
13 PLANO DE AÇÃO 2012
JUSTIFICATIVA
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná (2008, pág. 14), um sujeito é fruto de
seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do
modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Neste sentido, é papel da escola ofertar uma educação que
possibilite a este sujeito interagir com qualidade, ética, responsabilidade, criticidade, solidariedade e cidadania na vida em
sociedade.
Neste sentido, o Plano de Ação 2012 do Colégio Estadual Mário Quintana, de Cascavel – Paraná, visa implementar
mecanismos de participação e de interação família-escola, de modo a contribuir para a universalização da educação pública de
qualidade e promover a formação integral do aluno.
Para tanto, serão promovidas ações que estimulem a participação do coletivo escolar em atividades culturais, recreativas
e desportivas nas quais se valorize o espírito de união, a criatividade, o companheirismo, a responsabilidade social, revelando e
desenvolvendo talentos individuais e coletivos.
I – GESTÃO ADMINISTRATIVA
ATIVIDADE OBJETIVOS ENCAMINHAMENTOS DATA RESPONSÁVEIS
Climatização do Laboratório de Informática
Melhorar o ambiente tornando-o agradável, acolhedor e propício ao estudo;
Preservar os equipamentos, diminuindo o aquecimento demasiado.
Instalação de ar-condicionado, com investimentos e a participação da comunidade escolar em promoções na escola.
Abril Direção e comunidade escolar
90
Organização das Instâncias Colegiadas (APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil)
Envolver a comunidade escolar nas ações educacionais da escola, com vistas a melhoria da qualidade de ensino.
Reuniões e assembléias de pais, professores, alunos e comunidade local;
Grupo de Estudos sobre a função e a importância das instâncias colegiadas na escola;
Divulgação das ações implementadas pelas instâncias colegiadas.
Valorização da gestão participativa no espaço educacional.
Durante todo o ano
Direção e comunidade escolar
Manutenção do prédio e de equipamentos
Organizar a aplicação de recursos próprios e oriundos de verbas estaduais e federais para a manutenção, limpeza, conservação, adequação e melhoria da infraestrutura e de recursos materiais da escola.
Por meio da garantia da utilização dos recursos da escola para a melhoria dos espaços pedagógicos, aquisição e manutenção de materiais e equipamentos necessários e conscientização da comunidade escolar para a conservação dos mesmos.
Durante todo o ano
Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais I e II, Instâncias Colegiadas, Alunos e Pais.
Organização da Sala de Recursos e de Apoio
Adequar a estrutura física existente, investindo em materiais, recursos e equipamentos que se fizerem necessários à garantia de um
Por meio de investimentos em mobiliário, materiais e equipamentos;
Promovendo o diálogo
Fevereiro
Durante
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, Comunidade
91
espaço propício para a produção de conhecimentos.
entre a Família, o Aluno e os Profissionais que atuam neste espaço pedagógico.
todo ano Escolar
Melhoria da Merenda Escolar
Utilizar recursos próprios e oriundos de verbas estaduais para incrementar a merenda escolar, incluindo frutas e hortaliças no cardápio.
Incentivar e colaborar com a organização da horta escolar, de modo a envolver a comunidade escolar na produção de hortaliças e temperos que possam enriquecer a merenda escolar.
Por meio de cotação de preços, busca da utilização de frutas e verduras da estação e trabalho conjunto com as instâncias colegiadas da escola.
Incentivando e realimento o Projeto Meio Ambiente em Foco, de modo que os próprios alunos produzam conhecimentos e, orientados por professores, promovam a organização e a manutenção da horta escolar.
Durante todo ano
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, Comunidade Escolar
Prestação de Contas
Divulgar mensalmente a prestação das contas da escola, afixando-a no mural da sala dos professores, de modo a garantir a transparência dos gastos da escola.
Por meio da divulgação mensal da prestação de contas, a qual será afixada no mural da sala dos professores, bem como reuniões periódicas com as instâncias colegiadas da escola.
Durante todo ano.
Direção e Secretaria
92
Atrasos e Faltas de Professores e Funcionários
Orientar professores e funcionários quanto a responsabilidade de suas funções e reposições de aulas que se fizerem necessárias ao cumprimento do Calendário Escolar, respeitando-se a legislação vigente.
Através da organização mensal do livro ponto, o qual ficará a encargo da secretaria.
Por meio de orientações individuais e coletivas sobre a legislação vigente;
Comunicando o NRE da necessidade de substituição de professores e funcionários em licença.
Durante todo ano
Direção e Secretaria
Gestão de Informações
Promover a gestão de informações da escola, orientando a organização de murais, site da escola, e-mails, comunicações escritas, de modo que a comunidade escolar tenha acesso as informações que circulam e que orientam o trabalho escolar.
Garantir que professores, pedagogos, responsáveis e alunos sejam conhecedores das ações da escola e de encaminhamentos pedagógicos necessários a garantia de qualidade no processo ensino-aprendizagem.
Por meio de reuniões com a comunidade escolar, atualização de murais e do site da escola, bem como construção de um banco de dados com informações individuais e pedagógicas do aluno.
Durante todo ano
Direção, Pedagogos, Agentes Educacionais II.
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II – GESTÃO PEDAGÓGICA
ATIVIDADE OBJETIVOS ENCAMINHAMENTOS DATA RESPONSÁVEIS
Regimento Escolar Viabilizar meios para que a comunidade escolar reconheça o Regimento Escolar, como documento que regula e normatiza as ações do coletivo escolar.
Por meio da divulgação do conteúdo do Regimento Escolar em assembléias e reuniões com a comunidade escolar.
Viabilizando uma cópia do documento no site da escola, de modo a torna-lo acessível à comunidade escolar.
Fevereiro e Março.
Direção, Equipe Pedagógica e Adm-local.
PPP Implementar a avaliação sistemática do PPP, atualizando seus dados, bem como garantindo acesso ao conteúdo do documento a comunidade escolar.
Por meio de reuniões com a comunidade escolar, para implementar, atualizar e avaliar o PPP;
Viabilizando uma cópia do documento no site da escola, de modo a torna-lo acessível à comunidade escolar.
Primeiro Semestre
Direção, Equipe Pedagógica e ADM-LOCAL.
Salas de Recursos Acompanhar o processo ensino-aprendizagem em Sala de Recursos, para que os alunos inclusos no programa tenham condições de sanar dificuldades e obter a aquisição do conhecimento também na Sala Comum.
Promover o diálogo entre
Por meio de orientação e do acompanhamento da Equipe e da Direção, avaliando ações, limites e avanços da Sala de Recursos no processo de ensino-aprendizagem.
Através de reuniões pedagógicas e conselhos de
Durante todo ano.
Direção, Equipe Pedagógica e Professores
94
professores de Sala de Recursos e de Sala Comum, fortalecendo a relação família-aluno-escola e garantindo a freqüência regular do aluno.
classe com a participação de professores da Sala de Recursos e das Salas Comuns.
Garantindo que os professores tenham acesso as informações pedagógicas de alunos da Sala de Recursos.
Cumprindo a legislação vigente.
Buscando meios para a formação continuada dos docentes.
Salas de Apoio Acompanhar o processo ensino-aprendizagem de alunos inclusos em Salas de Apoio, fazendo com que tenham condições de sanar lacunas existentes em seu processo educacional.
Garantir a freqüência regular do aluno, estabelecendo o sistemático acompanhamento e o diálogo permanente entre a família e a escola.
Dar condições materiais e pedagógicas para o aprimoramento dos docentes, aquisição de materiais e recursos pedagógicos necessários às aulas.
Promover o diálogo entre professores das Salas de Apoio e de Sala Comum, fortalecendo a
Por meio de orientação e do acompanhamento da Equipe e da Direção, avaliando ações, limites e avanços das Salas de Apoiono processo de ensino-aprendizagem.
Através de reuniões pedagógicas e conselhos de classe com a participação de professores das Salas de Apoio e das Salas Comuns.
Informando e cobrando da família e do aluno a freqüência regular.
Garantindo que os professores tenham acesso as informações pedagógicas de alunos das Salas de Apoio.
Durante todo ano.
Direção, Equipe Pedagógica e Professores
95
relação dos mesmos no processo ensino-aprendizagem.
Cumprindo a legislação vigente.
Buscando meios para a formação continuada dos docentes.
Fichas de Acompanhamento Pedagógico
Organizar as fichas de acompanhamento pedagógico por turma na coordenação;
Garantir o registro sistemático de informações sobre o aluno no que tange o processo de ensino-aprendizagem, freqüência, rendimento escolar, indisciplina e acompanhamento da família na escola.
Salvaguardar informações sobre a vida escolar do aluno, de modo a dar continuidade no acompanhamento pedagógico.
Criar um “Inventário Pedagógico Eletrônico” para que os educadores tenham acesso as informações pedagógicas e rendimento escolar dos alunos.
Gerir informações que contribuam com o processo de ensino-aprendizagem e a garantia da qualidade de ensino.
Por meio do acompanhamento constante e sistemático da vida escolar do aluno, observando a freqüência e o processo de ensino aprendizagem, comunicando os responsáveis sempre que necessário das ações tomadas pela escola.
Agindo com ética profissional mantendo em sigilo questões do acompanhamento pedagógico dos alunos.
Realizando a criação de um “Inventário Pedagógico” no qual o professor possa ter acesso a todas as informações pertinentes a vida escolar dos alunos.
Durante todo ano.
Equipe Pedagógica.
Pastas de Turmas Manter as fichas das pastas em ordem alfabética e com a ficha de
Através da organização e do acompanhamento das pastas
Durante todo ano
Professores, Direção e
96
freqüência em ordem.
Utilizar as fichas dos alunos para registrar tudo aquilo que compromete o processo de ensino-aprendizagem, seja no que tange o desempenho escolar, indisciplina e/ou falta da realização de atividades avaliativas.
Acompanhar constantemente a pasta de sala de aula, observando os registros de ocorrências em sala, bem como a freqüência do aluno para que se tomem os encaminhamentos cabíveis.
de turmas.
Por meio de registros do cotidiano da sala de aula, da freqüência e de questões que afetam a aprendizagem do aluno.
Mantendo uma rotina de acompanhamento sistemático e de intervenção no processo ensino-aprendizagem, bem como do permanente diálogo aluno-família-escola.
Equipe Pedagógica
Líderes de Sala Orientar o processo de escolha de líderes de sala, acompanhando suas ações de modo a incentivar a autonomia, a criatividade e a responsabilidade dos mesmos para com as atribuições inerentes a função.
Por meio de reuniões, diálogos e acompanhamento sistemático, avaliando as ações dos líderes e substituindo-os sempre que necessário.
Durante todo ano
Professores, Direção e Equipe Pedagógica
Professores Conselheiros
Proceder a escolha de professores conselheiros, buscando orientar os mesmos para a responsabilidade de orientação do processo ensino-aprendizagem das turmas, bem como agregar os demais professores a esta responsabilidade.
Por meio de reuniões e da promoção de diálogos para troca de experiências entre os docentes, avaliando ações positivas e buscando a superação de limites no processo.
Durante todo ano
Professores, Direção e Equipe Pedagógica
Acompanhamento Manter o constante e sistemático Por meio da constante Durante Equipe
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da Frequência – Ficha FICA
acompanhamento da freqüência dos alunos, mantendo o diálogo com a família e órgãos externos do poder público (Conselho Tutelar, Ministério Público, etc.), de modo a coibir a evasão escolar.
observação das pastas de turmas, emitindo relatórios e pareceres, bem como do diálogo com professores e com a família do aluno para coibir casos de evasão escolar.
todo ano.
Pedagógica
Indisciplina Manter o processo sistemático de orientação a alunos com problemas de indisciplina, trabalhando as normas do Regimento Escolar.
Buscar meios de dialogar com a família, de modo que ela colabore com o processo educativo do aluno.
Fazer com que o aluno sinta-se co-responsável pelo processo de ensino aprendizagem.
Trabalhar individualmente com alunos que apresentem graves problemas de indisciplina.
Por meio de reuniões com as turmas sobre o Regimento Escolar, orientando a respeito de direitos e deveres.
Realizando reuniões e conversas com pais e alunos que apresentem sérios problemas de indisciplinas.
Procurando orientar individualmente o aluno com problema de indisciplina, de modo que ele se sinta co-responsável pelo processo de ensino-aprendizagem e identifique os problemas e as perdas escolares quando se age desrespeitando direitos e deveres.
Primeiro bimestre.
Durante todo ano
Professores, Professores Regentes, Equipe Pedagógica, Direção e Líderes de sala
Inclusão e Dificuldades de Aprendizagem
Proceder e incentivar a inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem, bem como oriundos da Educação Especial, reconhecendo e estimulando suas potencialidades.
Respeitando a legislação vigente e fazendo com que o aluno sinta-se parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e da própria escola.
Durante todo ano.
Professores de Sala de Apoio e Sala de Recursos, Professores, Equipe
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Buscar diferentes metodologias no processo de ensino-aprendizagem das diversas disciplinas, de modo a respeitar o processo individual e singular de aquisição do conhecimento.
Manter um trabalho coeso entre a Sala de Recursos, a Sala de Apoio a Aprendizagem e a Sala Comum, criando um ambiente propício ao processo de ensino-aprendizagem.
Por meio do incentivo a formação continuada do docente e da orientação da Equipe Pedagógica, mantendo o diálogo necessário para que o docente encontre metodologias variadas para o trabalho em sala de aula.
Por meio do acompanhamento do PTD dos professores, de reuniões pedagógicas, conselhos de classe e orientações individuais da Equipe Pedagógica e Direção.
Pedagógica e Direção
Estágios Supervisionados (alunos)
Encaminhar alunos do Ensino Médio para Estágios Supervisionados não-obrigatórios;
Dialogar com alunos que estão em Estágios Supervisionados não-obrigatórios, avaliando o processo de preparação para o mundo do trabalho.
Avaliando currículos deixados por alunos na coordenação e fazendo a ponte escola-empresas.
Por meio do acompanhamento do rendimento escolar do aluno-estagiário, bem como de conversas individuais acerca dos trabalhos desenvolvidos pelos mesmos e a aprendizagem no trabalho.
Durante todo ano
Equipe Pedagógica e Direção
Estágios Acompanhar e avaliar o trabalho Através do acompanhamento Durante Equipe
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Supervisionados (acadêmicos)
desenvolvido por estagiários na escola, nas diversas disciplinas, para que o mesmo se configure como uma continuidade do processo educativo, sem perdas ou rupturas a comunidade escolar.
do estágio em sala e de conversas com estagiários e orientadores de Estágios, de modo que o trabalho realizado pelos mesmos se configure como uma continuidade no processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola.
todo ano Pedagógica e Direção
Hora-Atividade Organizar o mapa de hora-atividade dos professores;
Proceder o acompanhamento da hora-atividade para que ela se configure como um espaço de produção docente, nos moldes da legislação vigente.
Orientar pais e responsáveis para utilizarem da hora-atividade do professor para conversas individuais, evitando-se comprometer o trabalho do docente em sala de aula.
Por meio da organização do horário semanal de aula, considerando a legislação vigente e as orientações do NRE.
Através de conversas e orientações da Equipe Pedagógica durante a hora-atividade do professor.
Primeira semana de aula.
Durante todo ano.
Equipe Pedagógica e Direção
Conselhos de Classe
Organizar as reuniões do Conselho de Classe, para que este espaço se configure como democrático, deliberativo e responsável na tomada de decisões que efetivamente colaborem com o processo educativo dos alunos.
Por meio da organização de todo material de acompanhamento pedagógico, trocas de experiências, diálogo com os docentes, equipe pedagógica e direção, bem como pela tomada de
Durante todo ano
Professores, Equipe Pedagógica e Direção
100
decisão coletiva com vistas a melhoria da qualidade do processo educativo.
Reuniões Pedagógicas
Realizar reuniões e encontros pedagógicos que objetivem a formação continuada dos docentes, orientações, organização das atividades pedagógicas da escola e tomadas de decisões coletivas que visem a melhoria do processo de ensino-aprendizagem e qualidade da educação ofertada pela escola.
Por meio da organização de reuniões, debates, orientações a docentes, estudos coletivos e trocas de experiências que visem a melhoria do processo de ensino-aprendizagem da escola.
Durante todo ano
Professores, Equipe Pedagógica e Direção
Grupos de Estudos Promover a realizar de Grupos de Estudos nas mais diversas áreas do conhecimento para a continuidade do processo de formação continuada dos docentes e comunidade escolar, com vistas a melhoria do processo educativo.
Por meio da articulação e organização de Grupos de Estudos, reuniões e encontros que possibilitem a formação continuada dos docentes e da comunidade escolar.
Durante todo ano
Professores, Equipe Pedagógica e Direção
Equipe Multidisciplinar
Estruturar o trabalho da Equipe Multidisciplinar da escola, para que se configure em um grupo de permanente estudos e reflexões, complementando as atividades curriculares de sala de aula, em conteúdos sobre diversidade, cultura afro-indígena-brasileira, estudos sobre o Paraná, entre
Através de encontros, debates, trocas de experiências, grupos de estudos, leituras e demais atividades que complemente o trabalho sobre a diversidade e a formação da cultura brasileira.
Durante todo ano
Professores, Equipe Pedagógica e Direção
101
outros.
Programa de Complementação Curricular – MÚSICA
Desenvolver atividades de complementação curricular, utilizando-se da aprendizagem da música como meio de trabalhar diversos conhecimentos e valores sociais.
Por meio de aulas dinâmicas que utilizem a música como meio de aprendizagem de diversos conhecimentos, valorizando, estimulando e revelando novos talentos dentro do espaço escolar.
Durante todo ano
Professores, Equipe Pedagógica e Direção.
Programa de Complementação Curricular – ESPORTE e SAÚDE
Promover o desenvolvimento de atividades físicas que se utilizem de conhecimentos sobre esporte e saúde para a melhoria da qualidade de vida e a criação de novas perspectivas de futuro para jovens em vulnerabilidade social.
Através de atividades práticas e teóricas sobre esporte e saúde, desenvolvendo atividades físicas que estimulem hábitos saudáveis, espírito de equipe e valores sociais que colaborem para o enfrentamento a violência e a exclusão social.
Durante todo ano
Professores, Equipe Pedagógica e Direção.
Projeto SESI Desenvolver atividades práticas e teóricas de aprendizagem para o trabalho, dando continuidade ao processo de conhecimento iniciado em sala de aula.
Através de atividades práticas e teóricas sobre o mundo do trabalho, bem como momentos de reflexão sobre a sociedade e o seu papel cidadão.
Durante todo ano
Estagiários do SESI
Falta de Professores Procurar sanar e diminuir a falta de docentes com atividades que dêem continuidade ao processo educativo.
Por meio de atividades pedagógicas que estimulem valores dentro da escola, bem como a adoção de postura ética e responsável por parte do aluno.
Durante todo ano
Professores, Equipe Pedagógica e Direção.
102
Salas Ambientes Dar continuidade ao processo de Salas Ambientes da escola, trabalhando com a comunidade escolar a responsabilidade necessária para o bom funcionamento.
Investir na melhoria do espaço físico e de materiais didáticos disponíveis nas Salas Ambientes
Através de avaliação institucional anual, reuniões e orientação a comunidade escolar para que se sinta co-responsável pelo bom funcionamento das Salas Ambientes.
Acolhendo sugestões e provendo eventos que gerem renda para a manutenção e aquisição de materiais didáticos para as Salas Ambientes.
Durante todo ano
Alunos, Pais e Responsáveis, Professores, Equipe Pedagógica, APMF, Conselho Escolar e Direção.
Laboratório de Informática
Proceder a permanente manutenção dos equipamentos, investindo na melhoria da infra-estrutura e na formação continuada dos profissionais que nele atuam.
Por meio da constante avaliação dos equipamentos e da estrutura disponível, trocas de experiências com a comunidade escolar, reuniões com os profissionais que atuam no laboratório de informática.
Durante todo ano
ADM-local, Professores, Equipe Pedagógica e Direção.
Biblioteca Investir na melhoria e ampliação do acervo bibliográfico, bem como na infra-estrutura do ambiente.
Promover ações que incentivem o uso da biblioteca como espaço pedagógico de aquisição e ampliação dos conhecimentos.
Por meio de consultas com a comunidade escolar, aquisição de novos livros, campanhas de arrecadação, etc.
Através do desenvolvimento de atividades pedagógicas que incentivem a leitura e a
Durante todo ano
Bibliotecários,Professores, Equipe Pedagógica e Direção.
103
valorização da biblioteca como espaço de estudos e de ampliação dos conhecimentos.
Laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química
Desenvolver atividades científicas e práticas que estimulem os educandos a ampliarem os conhecimentos teóricos trabalhados em sala de aula.
Incentivar grupos de estudos e pesquisas por parte de docentes e discentes na melhoria da práxis pedagógica.
Por meio de atividades práticas que dêem continuidade ao processo de ensino-aprendizagem e que estimulem o aluno a ser produtor de conhecimentos.
Durante todo ano
Professores, Equipe Pedagógica e Direção.
III – GESTÃO DE ATIVIDADES FAMÍLIA-ESCOLA
ATIVIDADE OBJETIVOS ENCAMINHAMENTOS DATA RESPONSÁVEIS
Noite da Pizza e Escolha da Miss e do Mister Mário Quintana 2012
Incentivar o espírito de equipe, reconhecendo e valorizando talentos individuais;
Arrecadar verbas para investir na manutenção e melhoria da infraestrutura da escola.
Através de desfiles de alunos, incentivando a criatividade, o espírito de equipe e revelando talentos individuais.
Por meio da venda de pizzas a comunidade escolar.
14/04/2012 17 às 21 h
Conselho Escolar, APMF, Professores, Alunos, Equipe Pedagógica, Direção e Famílias.
Festa Junina Desenvolver atividades artísticas que valorizem a cultura brasileira, através da
Por meio de apresentações artísticas de dança e teatro, brincadeiras e pratos típicos de
12/06/2012 A partir das 14 h
Conselho Escolar, APMF, Professores,
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dança, da arte, do teatro e da culinária.
Promover meios para valorizar as relações interpessoais dentro da escola.
Fortalecer a relação escola-família.
Festas Juninas.
Através do contato direto dos funcionários da escola com familiares e comunidade em geral.
Alunos, Equipe Pedagógica, Direção e Famílias.
Gincana do Estudante
Estimular a prática saudável da competição e do espírito de equipe, promovendo atividades culturais, esportivas e recreativas.
Fomentar atitudes positivas da comunidade escolar, fortalecendo laços afetivos e o relacionamento interpessoal.
Por meio de gincana interna que se iniciará na Festa Junina, com a arrecadação de alimentos e prendas para a Festa Junina;
Através de brincadeiras e atividades culturais, recreativas e desportivas que incentivem o espírito de equipe, de solidariedade e de companheirismo da comunidade escolar.
1ª Etapa: Junho
2ª Etapa: 10/08/2012
Alunos, Professores, Equipe Pedagógica e Direção.
Festival de Música
Revelar, valorizar e incentivar alunos que tenham talentos musicais;
Promover a interação família-escola;
Utilizar a música como meio para o fortalecimento das relações interpessoais e a aprendizagem dos alunos.
Por meio da seleção de alunos que irão se apresentar no dia do Festival.
Através da apresentação e da premiação de alunos que se destacarem nas categorias a que concorrem.
13, 14 e 15/09/2012
Alunos, Equipe Pedagógica, Direção e Famílias.
Recital de Poesias
Apresentar a comunidade escolar poesias criadas e/ou interpretadas pelos alunos,
Através de atividades em sala, na qual os alunos produzam e interpretem poesias, ampliando
Alunos, Professores, Equipe
105
incentivando a criatividade, a produção escrita e expressão oral dos mesmos.
os conhecimentos teóricos de sala de aula.
Pedagógica, Direção e Famílias
Mostra Cultural Apresentar a comunidade escolar uma mostra dos trabalhos realizados pelos alunos durante o ano nas mais diversas áreas do conhecimento;
Desenvolver atividades culturais, científicas e artísticas que fortaleçam a práxis pedagógica;
Valorizar o conhecimento do aluno, aproximando a escola da família;
Incentivar a pesquisa, o trabalho em grupo, a criatividade, o estudo e o planejamento das atividades e trabalhos a serem apresentados.
Durante o ano, os professores irão trabalhar diversas atividades em suas disciplinas. A partir daí, irão selecionar os melhores trabalhos e alunos que se destacam para apresenta-los. No dia da mostra, os alunos serão divididos em equipes para que apresentam a comunidade escolar seus trabalhos.
Neste dia, também haverá apresentações culturais, tais como danças, oratórias, paródias, teatro, coral, entre outras.
A mostra se dividirá em dois momentos, sendo o primeiro interno (para alunos e professores) e o segundo externo (para familiares e comunidade em geral).
12 e 13/11/2012
Alunos, Professores, Equipe Pedagógica, Direção.
Visita a universidades
Possibilitar aos alunos dos 3º anos do Ensino Médio o conhecimento de diversas universidades, bem como dos cursos ofertados pelas mesmas.
Incentivar a continuidade dos estudos após a conclusão do
Por meio de visitas técnicas a universidades do município e da apresentação de cursos variados.
Através de debates com as turmas sobre a temática
Novembro Professores, Alunos, Equipe Pedagógica e Direção
106
Ensino Médio.
Preparação para o vestibular e o ENEM
Promover aulas especiais de revisão de conteúdos do Ensino Médio, bem como de produção textual, como meio de incentivo e preparo para o vestibular e ENEM.
Através de aulas de revisão dos conteúdos programáticos e produção textual, as quais ocorrerão no sábado que antecede o ENEM.
Novembro Professores, alunos e colaboradores.
Visitas técnicas (Foz do Iguaçu)
Realizar visitas técnicas a instituições na cidade de Foz do Iguaçu;
Confrontar na prática, conteúdos que foram trabalhados teoricamente em sala de aula.
Possibilitar trocas de experiências entre docentes e educandos.
Por meio da realização de visitas técnicas na cidade de Foz do Iguaçu, onde os alunos tenham a oportunidade de confrontar conhecimentos teóricos com a prática.
24/08/2012 Professores, alunos, equipe pedagógica e direção.
Formatura do Ensino Médio
Promover um momento de confraternização e agradecimento a Deus e aos familiares que acompanham a vida escola dos formandos.
Estreitar laços de afetividade e de bom relacionamento aluno-família-escola.
Através de evento de confraternização, cerimonial de formatura e momento cívico-religioso de agradecimento a Deus, familiares, professores e alunos pelo término de uma etapa escolar.
Dezembro Professores, alunos, familiares, equipe pedagógica e direção
AVALIAÇÃO
Este plano visa organizar as atividades pedagógicas, administrativas e culturais do Colégio Estadual Mário
Quintana durante o ano letivo de 2012. O plano se configura de maneira flexível e respeitando o princípio da gestão
democrática no qual toda a comunidade escolar é co-responsável.
107
Assim, todas as ações deste plano serão avaliadas em momentos de reuniões pedagógicas, conselhos de
classe, reuniões de instâncias colegiadas, entre outros.
O plano traz um diagnóstico da realidade da comunidade escolar e, portanto, objetiva a organização do trabalho
educativo e a democratização dos saberes escolares, função social da escola pública.
108
14 DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS INSTITUCIONAIS
No que se refere às avaliações de desempenho da escola, efetivadas pela
Secretaria de Estado da Educação (SEED) e Ministério da Educação e Cultura
(MEC), como o ENEM e SAEB, o colégio busca integrar seus alunos para que
compreendam os objetivos das mesmas e participem com responsabilidade das
avaliações.
A escola acredita que os resultados destas avaliações têm muito a contribuir,
pois abre mais uma possibilidade de repensar a prática pedagógica, na medida em
que conhecemos a realidade de outras escolas, de outras cidades, de outras
regiões.
No entanto, há de se pensar uma forma de promover meios para que os
resultados cheguem à escola num menor espaço de tempo, para que esta possa
trabalhar os mesmos com todos os envolvidos no processo escolar, ainda no mesmo
ano letivo em que foram avaliados.
109
15 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Acompanhar as atividades e avaliá-las leva-nos à reflexão, com base em
dados concretos sobre como a escola organiza-se para colocar em ação seu projeto
político-pedagógico.
Portanto, a avaliação do político-pedagógico levará em conta os resultados
obtidos pela escola no processo ensino-aprendizagem, a diminuição dos índices de
evasão e de repetência, o envolvimento da comunidade escolar nas ações que
pretendemos implementar, a interação família-escola-comunidade, o fortalecimento
das relações interpessoais na escola.
O colégio Mário Quintana compreende que o Projeto Político Pedagógico é o
espaço amplo de discussão, reflexão e ação do processo ensino-aprendizagem e,
portanto, o mesmo deve ser avaliado constantemente, permitindo assim avanços
efetivos na busca da qualidade em educação e ampliando as possibilidades da
gestão democrática.
Portanto, no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, por meio da
reunião e debate com órgãos colegiados da escola, que representam a comunidade
escolar, as ações do projeto político-pedagógico serão avaliadas, discutidas,
refletidas e, caso seja necessário, adequadas e reformuladas.
110
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Lei de diretrizes e bases da educação
nacional. 9394/96. Brasília, 1996.
_______. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988 – Texto
constitucional de 5 de outubro de 1988. Brasília, 1988.
CASCAVEL. Secretaria Municipal de Educação. Currículo para a rede pública
municipal de ensino de Cascavel. Volume II: Ensino Fundamental – anos
iniciais. Cascavel: Ed. Progressiva, 2008.
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SUED/SEED. Aprovada em 04/07/2011. Estabelece critérios para abertura da
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