colÉgio estadual mÁrio quintana - notícias · quintana – ensino de 1º grau, ofertando curso...

442
COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA Ensino Fundamental e Médio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2012 VOLUME II CASCAVEL 2012

Upload: tranthuan

Post on 16-Dec-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA

Ensino Fundamental e Médio

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2012

VOLUME II

CASCAVEL – 2012

Page 2: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

Feliz aquele que transfere o que sabe e

aprende o que ensina.

Cora Coralina.

Page 3: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 5

1 CALENDÁRIO ESCOLAR ................................................................................... 6

1.1 DIURNO ........................................................................................................... 6

1.2 NOTURNO ....................................................................................................... 7

2 REGIMENTO ESCOLAR ..................................................................................... 8

3 ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR ......................................................... 81

4 ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ... 102

5 ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL ........................................................ 125

6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC) ....................................... 140

6.1 ARTE ............................................................................................................. 140

6.2 BIOLOGIA .................................................................................................... 152

6.3 CIÊNCIAS .................................................................................................... 165

6.4 EDUCAÇÃO FÍSICA ..................................................................................... 180

6.5 ENSINO RELIGIOSO .................................................................................... 206

6.6 FILOSOFIA ................................................................................................... 212

6.7 FÍSICA .......................................................................................................... 229

6.8 GEOGRAFIA ................................................................................................ 251

6.9 HISTÓRIA ..................................................................................................... 281

6.10 LÍNGUA ESPANHOLA ................................................................................ 289

6.11 LÍNGUA INGLESA ...................................................................................... 297

6.12 LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................ 309

6.13 MATEMÁTICA ............................................................................................ 338

6.14 QUÍMICA .................................................................................................... 356

6.15 SOCIOLOGIA ............................................................................................. 366

6.16 CELEM – ESPANHOL................................................................................. 381

6.17 CELEM – INGLÊS ....................................................................................... 386

7 REGIMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA ..................................................... 397

8 REGIMENTO INTERNO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ................. 407

9 REGIMENTO INTERNO DA MECANOGRAFIA ............................................. 412

10 FICHA DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO ...................................... 416

11 FICHA DE PRÉ-CONSELHO DE CLASSE .................................................. 419

12 PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA ......................................... 421

Page 4: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

12.1 GINCANA DO ESTUDANTE ..................................................................... 421

12.2 FESTIVAL DE MÚSICA MÁRIO QUINTANA ............................................ 427

12.3 MOSTRA CULTURAL ............................................................................... 430

12.4 CAPOEIRA NA ESCOLA .......................................................................... 432

12.5 DANÇA NA ESCOLA ................................................................................ 435

12.6 MEIO AMBIENTE EM FOCO ..................................................................... 437

CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................

Page 5: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

5

APRESENTAÇÃO

O projeto político pedagógico é o documento que define a organização do

trabalho pedagógico da escola e que detalha objetivos, diretrizes e ações do

processo educativo. Além de ser a expressão da legislação vigente do sistema

educacional, o documento apresenta as necessidades, propósitos e expectativas da

comunidade escolar em empreender seu projeto educativo.

Neste sentido, o projeto pedagógico apresenta duas dimensões

fundamentais pois considera o que já está instituído (legislação, currículos, métodos,

conteúdos, etc.) e, ao mesmo tempo, projeto objetivos, procedimentos, instrumentos,

modos de agir, estruturas, hábitos e valores, ressignificando e contextualizando a

cultura escolar.

Portanto, dando continuidade ao projeto político pedagógico 2012, do

Colégio Estadual Mário Quintana, o volume II diz respeito a todos os documentos

que fortalecem a gestão pedagógica e administrativa do estabelecimento de ensino,

dando sustentáculo a organização do trabalho pedagógico da instituição.

Assim como estabelece a legislação vigente, todos os documentos

presentes neste texto passaram pelo conhecimento e aprovação da comunidade, por

meio de seus representantes constituídos nos órgãos colegiados do estabelecimento

de ensino.

Page 6: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

6

1 CALENDÁRIO ESCOLAR

1.1 DIURNO

Page 7: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

7

1.2 NOTURNO

Page 8: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

8

2 REGIMENTO ESCOLAR

O Regimento Escolar é um instrumento fundamental para

a organização pedagógica e administrativa em nossas

escolas. Nele evidenciam-se o compromisso dos

profissionais que vivenciam a realidade escolar e as

peculiaridades da rede pública estadual de ensino e de

cada instituição escolar em particular, colaborando para

o êxito do trabalho escolar, com o compromisso de

oferecer uma educação que valorize a permanência e a

efetivação da aprendizagem do aluno.

JUSTIFICATIVA

A escola está inserida em uma totalidade social que se constitui

historicamente, com formas de organização, valores, normas e regras. Neste

contexto, e por se tratar de uma instituição que tem como função social a

apropriação do conhecimento, de forma a tornar possível a compreensão da

realidade e a atuação consciente sobre ela pelos cidadãos que a compõem, é que

se faz necessária a construção de um Regimento Escolar.

É o Regimento Escolar que estrutura, define, regula e normatiza as ações do

coletivo escolar, haja vista ser a escola um espaço em que as relações sociais, com

suas especificidades, se concretizam. Integrante de um sistema de ensino, em uma

sociedade, a escola tem, no Regimento Escolar, a sua expressão política,

pedagógica, administrativa e disciplinar e deve regular, no seu âmbito, a concepção

de educação, os princípios constitucionais, a legislação educacional e as normas

específicas estabelecidas pelo Sistema de Ensino do Paraná.

A educação, numa perspectiva de democratização da escola pública, é

direito de todo cidadão, independentemente de sua condição social, econômica,

étnica, de gênero e cultural. A garantia de realização desse direito, em uma

sociedade que se pretende democrática, acontece com a participação dos sujeitos

envolvidos no processo, que, discutindo coletivamente as posições, os princípios

Page 9: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

9

filosóficos e as concepções de homem, sociedade e educação, elaboram o Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados.

É nessa construção coletiva da comunidade escolar, a qual se organiza para

efetivar uma educação de qualidade, gratuita e para todos, formando cidadãos

críticos em relação à sua realidade e capazes de transformá-la, que o Regimento

Escolar se torna essencial, uma vez que representa a concretude da legislação em

vigor, regulando de forma particular cada estabelecimento de ensino.

Se o Projeto Político-Pedagógico é a expressão real da vontade e

necessidades locais, de cada estabelecimento de ensino, com suas características e

singularidades respeitadas, é o Regimento Escolar que estrutura as definições, que

se configuram como tomadas de posição política, teórica e ideológica pelo coletivo

desta comunidade escolar.

Este documento se constitui em um texto referencial, no qual os princípios

democráticos, adotados pela Secretaria de Estado da Educação, são a base para

promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelo coletivo da escola, na

busca de respostas às questões relativas ao desenvolvimento do processo ensino e

aprendizagem, as quais devem ser regulamentadas e legitimadas pelo Regimento

Escolar que se irá construir.

Page 10: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

10

PREÂMBULO

O Colégio Estadual Mário Quintana – Ensino Fundamental e Médio,

situado à Rua Éden Luiz Figueiredo nº 305, Bairro Paulo Godoy, na cidade de

Cascavel no Estado do Paraná, é um estabelecimento de Ensino da Rede Pública

Estadual, mantida pelo Governo do Estado do Paraná.

No ano de 1997, foram alugadas 22 salas de aula, como extensão do

Colégio Estadual Santa Cruz, devido ao excesso de alunos matriculados no referido

colégio. As salas ocupadas pertenciam a UNIVEL – União Educacional de Cascavel.

Em 04/02/98 ocorreu o desmembramento do Colégio Santa Cruz, pela

resolução nº 374/98 a qual autorizou o funcionamento na Escola Estadual Mário

Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série.

Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino de 2º Grau

Regular, com o curso de 2º Grau Educação Geral, passando a denominar-se

Colégio Estadual Mário Quintana – Ensino de 1º e 2º Graus, pela resolução nº

596/98 em 03/03/98, funcionando com (22) vinte e duas turmas no período matutino,

sendo (21) vinte e uma de 5ª a 8ª séries, dentre elas (7) sete turmas do Projeto PAI-

S, e uma turma de 1º ano do 2º grau, tendo como diretor o prof. Nilton Nicolau

Ferreira.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionárias (APMF), foi criada em 26

de fevereiro de 1998, conforme ata nº 01/98, registrada em cartório sob o nº 2326 do

livro APJ em 24 de Março de 1998. Neste ano implantou-se o Plano Curricular e o

Regimento Interno. O Conselho Escolar foi constituído neste mesmo ano, sob a ata

nº 01/98. Pela Resolução nº 3.120/98 de acordo com a LDB nº 9.394/96, o

estabelecimento de ensino passa a ser denominado Colégio Estadual Mário

Quintana - Ensino Fundamental e Médio.

Em outubro de 2001, o Colégio passa a funcionar em suas próprias

instalações, dando atendimento a 830 (oitocentos e trinta) alunos.

Em 2002 sob a Resolução nº 693/02 de 18 de março de 2002 é

autorizado o funcionamento, a partir do primeiro semestre de forma simultânea, do

Ensino Fundamental (II Fase) e Médio na modalidade de Educação de Jovens e

Adultos. No ano letivo de 2005, o Colégio atende 1.219 alunos, divididos em 33

turmas no Ensino regular (Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e Ensino Médio) e 02

turmas na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Destas, 15 turmas no período da

Page 11: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

11

manhã, 14 no período da tarde e 06 no período da noite. A média de alunos por

turmas é de 35. No período da manhã e da tarde, funciona a sala de Apoio

Pedagógico nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, para alunos de 5ª

série com defasagem de aprendizagem de 1ª a 4ª série.

Em 2007, o colégio inicia suas atividades com a proposta de Sala

Ambiente e o espaço escolar passa a ter vários laboratórios: 3 salas de Ciências e

Biologia, 2 salas com Arte, Ensino Religioso e Sociologia, 1 Sala de Inglês, 2 salas

de Geografia e Filosofia, 2 salas de História, 2 salas de Matemática, 1 sala de

Matemática e Física, 1 sala de Matemática e Química, 3 salas de Língua Portuguesa

, o saguão para as aulas teóricas de Educação Física, e sala multiuso.

Em 2008 a diretora permanece sendo Marilda Marchi de Oliveira, sendo que

a diretora auxiliar Mariza Rodrigues da Costa Pastri afasta-se para cursar o PDE,

assume a direção auxiliar a professora pedagoga Maristela Dias de Miranda. A

equipe pedagógica estava formada pelas pedagogas: Ana Luzia Supi de Souza,

Delir Freitas Rogowski, Francisca Firmino da Silva Ramos, Vera Trindade Moraes

Souza e Zenaide A. G. de L. Vasselai. O corpo docente é formado por 53

professores. A estrutura física da instituição não sofre alterações. A escola atende,

nos três turnos, aproximadamente 1.180 alunos.

No ano de 2009 a direção do Colégio permanece com a professora Marilda

Marchi de Oliveira, tendo na direção auxiliar a professora Therezinha Petriw Rocha

Pinheiro, eleitas para a gestão 2009-2011. A equipe pedagógica era composta pelas

professoras Mariza Rodrigues da Costa Pastri, Terezinha Zeli Antunes de Liro, Vera

Trindade Moraes, Zenaide Aparecida de Lima Vasselai. O corpo docente era

formado por setenta e um professores. A equipe técnica administrativa é composta

por 11 funcionários e 12 serviços gerais. Com relação ao espaço físico,

permanecem as salas ambientes, a quadra esportiva é coberta, a cobertura do pátio

é ampliada. Atendendo aproximadamente 1100 alunos. Contando com os programas

de Apoio Pedagógico de Língua Portuguesa e Matemática, Sala de Recursos e duas

turmas do Programa Viva Escola: sendo uma na área de Matemática e outro na área

de Língua Portuguesa, ofertados em contra-turno.

Em 2010 permanece a mesma direção e direção-auxiliar, equipe pedagógica

é constituída pelas professoras pedagogas Catiana F. B. Zotti, Mariza Rodrigues da

Costa Pastri, Vera Trindade Moraes e Zenaide Ap. de L. Vasselai e setenta e cinco

professores. A equipe técnica administrativa é composta por onze funcionários e

Page 12: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

12

doze serviços gerais. A escola atende aproximadamente 1.150 alunos de ensino

fundamental e médio, conta com os programas de apoio pedagógico de língua

portuguesa e matemática, sala de recurso e três Viva Escola; sendo um na área de

Matemática – Investigação Científica, um na área de Língua Portuguesa –

Atividades Literárias e um na área de esportes ofertados em contra turno.

Em 2011, permanece na direção a professora Marilda Marchi de Oliveira e

na direção auxiliar a professora Terezinha Petriw Rocha Pinheiro, a equipe

pedagógica é formada pelas pedagogas: Mariza Rodrigues da Costa Pastri,

Maristela Dias de Miranda, Cilça dos Santos Nascimento, Maria Aparecida Freitas de

Souza, Inêz de Oliveira B. Bedetti, 50 professores, nove Agentes Educacional II,

doze Agentes Educacional I, 1.119 alunos. Neste ano, a escola contou com os

serviços de Sala de Apoio Pedagógica nas disciplinas de Português e Matemática

para alunos de 5ª e 8ª séries, Sala de Recursos, CELEM na disciplina de Inglês,

duas turmas de Atividades de Complementação Curricular, sendo uma Hora-

treinamento e outra em Música, Arte e Cultura, ofertadas em período contra turno.

Em 2012, assume a direção a professora Marilda Marchi de Oliveira e a

direção auxiliar o professor Daniel dos Santos. A equipe pedagógica é formada

pelas pedagogas Mariza Rodrigues da Costa Pastri, Maristela Dias de Miranda,

Nancy de Almeida Souza Fusiger, Leila Aparecida Bonaci Koloski e Sidrânia Maria

Posetti, 50 professores, nove Agentes Educacional II, doze Agentes Educacional I. A

escola possui 1.146 alunos distribuídos nos seus três turnos de funcionamento.

Além disso, a escola oferta os serviços de Sala de Apoio Pedagógico nas disciplinas

de Português e Matemática para alunos de 6º e 7º anos e 8º e 9º anos, Sala de

Recursos, CELEM na disciplina de Inglês, duas turmas de Atividades de

Complementação Curricular, sendo uma Hora-treinamento e outra em Música, Arte e

Cultura, ofertadas em período contra turno.

Page 13: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

13

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA

Art. 1º - O COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA – Ensino Fundamental e

Médio, situado à rua Éden Luiz Figueiredo, nº 305, Bairro Santa Cruz, Conjunto

Paulo Godoy, na cidade de Cascavel, estado do Paraná, é um estabelecimento de

ensino da Rede Pública Estadual, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, com

autorização de funcionamento nº 596/98, de 16/01/1998.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 2º - O Colégio Estadual Mário Quintana tem a finalidade de efetivar o

processo de apropriação do conhecimento, respeitando os dispositivos

constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei

nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

Art. 3º - O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de

igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para

a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e

modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

Art. 4º - O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e

acompanhamento do seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado coletivamente,

com observância aos princípios democráticos, e submetido à aprovação do

Conselho Escolar.

Page 14: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

14

TÍTULO II

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Art. 5º - O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-

práticas desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a

realização do processo educativo escolar.

Art. 6º - A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no

processo de participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada

de decisões coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do

Projeto Político-Pedagógico.

Art. 7º - A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho

Escolar, Equipe de Direção, Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade

Escolar, Conselho de Classe, Equipe Pedagógica, Equipe Docente, Equipe Técnico-

administrativa e Assistente de Execução e Equipe Auxiliar Operacional.

Art. 8º - São elementos da gestão democrática a escolha do diretor pela

comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo

de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.

Seção I

Do Conselho Escolar

Art. 9º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da SEED.

Art. 10 - O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade

escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com

Page 15: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

15

a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro

nato, o diretor escolar.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais

da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente

matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

Art. 11 - O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os

membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art. 12 - O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e

acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino.

Art. 13 - Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus

pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,

para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

Art. 14 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade

e da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. diretor ;

II. representante da equipe pedagógica;

III. representante da equipe docente;

IV. representante da equipe técnico-administrativa;

V. representante da equipe auxiliar operacional;

VI. representante dos discentes;

VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

VIII. representante do Grêmio Estudantil;

Page 16: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

16

IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF,

Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

Art. 15 - O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3

(dois terços) de seus integrantes.

Seção II

Da Equipe de Direção

Art. 16 - A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme

legislação em vigor.

Art. 17 - A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art. 18 - Compete ao diretor(a):

cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento

às decisões tomadas coletivamente;

Page 17: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

17

elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com

a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,

após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

deferir os requerimentos de matrícula;

elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,

submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para

homologação;

acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos

discentes;

assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza

pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de

ensino e abertura ou fechamento de cursos;

participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-

los ao Conselho Escolar para aprovação;

supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

Page 18: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

18

definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

articular processos de integração da escola com a comunidade;

solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da

SEED;

participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino, juntamente com a comunidade escolar;

cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária

e epidemiológica;

viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas – CELEM;

disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 19 - Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas

atribuições e substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.

Page 19: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

19

Seção III

Dos Órgãos Colegiados de Representação

da Comunidade Escolar

Art. 20 - Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos

Colegiados de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos

por Estatutos e Regulamentos próprios.

Art. 21 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, pessoa jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários

do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem

fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo

constituída por prazo indeterminado.

Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e

homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Art. 22 - O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos

estudantes do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses

individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e

desportiva de seus membros.

Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado

e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Seção IV

Do Conselho de Classe

Art. 23 - O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar

as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo ensino e aprendizagem.

Page 20: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

20

Art. 24 - A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-

se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as

informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Art. 25 - Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art. 26 - O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,

discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

Art. 27 - O Conselho de Classe é constituído pelo diretor e/ou diretor auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação

do pedagogo;

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e

pais de alunos por turma e/ou série.

Art. 28 - A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias

do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

Art. 29 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas

em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Page 21: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

21

Art. 30 - As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo

secretário da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

Art. 31 - São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem

ao processo ensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos

para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos

alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da

escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e

analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de

avanço do aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração

dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento

integral do aluno;

VI. receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas)

horas úteis após sua divulgação em edital.

Seção V

Da Equipe Pedagógica

Art. 32 - A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 33 - A equipe pedagógica é composta por professores graduados em

Pedagogia.

Page 22: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

22

Art. 34 - Compete à equipe pedagógica:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da

SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos

discentes;

VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão

e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para

todos;

VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XII. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

Page 23: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

23

XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física

e Biologia e de Informática;

XVII. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XVIII. coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

XIX. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED;

XX. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

XXI. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXII. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXIII. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXIV. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

XXV. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

XXVI. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

XXVII. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições

de dias, horas e conteúdos aos discentes;

XXVIII. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe;

Page 24: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

24

XXIX. registrar o acompanhamento da vida escolar do aluno;

XXX. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

docentes do estabelecimento de ensino;

XXXI. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

XXXII. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação

Especial, se necessário;

XXXIII. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

XXXIV. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXV. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

XXXVI. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

XXXVII. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

XXXVIII. acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de línguas estrangeiras

modernas CELEM.

XXXIX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XL. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XLII. elaborar seu Plano de Ação;

Page 25: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

25

XLIII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero,

orientação sexual, credo, ideologia, condição sócio cultural;

XLIV. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na

escola,respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de

cada aluno, no processo deensino e aprendizagem;

XLV. participar da equipe multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-Raciais,

subsidiando professores, funcionários e alunos;

XLVI. fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de

Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo que

presta serviço na instituição conveniada;

XLVII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Seção VI

Da Equipe Docente

Art. 35 - A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Art. 36 - Compete aos docentes:

I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

Page 26: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

26

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica

do conhecimento pelo aluno;

VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas

no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino e neste

regimento;

VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem,

no decorrer do período letivo;

IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos

serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,

com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e

orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,

junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à

Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contra turno , a fim de realizar

ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;

XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e

criação artística;

Page 27: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

27

XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca

de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo

educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões

tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

XVIII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento

de ensino;

XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade;

XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de programas a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias

que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

Page 28: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

28

XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

XXX. trabalhar a temática da Educação das Relações Ético Raciais e para a o

Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena nas

disciplinas, quando o conteúdo exigir;

XXXI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Seção VII

Da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração

Escolar e Operação de Multimeios Escolares

Art. 37 - Os funcionários das áreas de administração escolar e operação de

multimeios escolares atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de

informática do estabelecimento de ensino.

Art. 38 - O funcionário que atua na secretaria como secretário escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela

direção.

Art. 39 - Compete ao Secretário Escolar:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,

que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de

ensino;

III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

funcionários;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

Page 29: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

29

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos

alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas

da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua freqüência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

Page 30: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

30

XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular

(CELEM, Atividades Complementares no Contra turno – CAICs ), quando

desta oferta no estabelecimento de ensino;

XXIII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos;

XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art. 40 - Compete funcionários que atuam na secretaria dos estabelecimentos

de ensino, sob a coordenação do secretário:

cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

cumprir a escala de trabalho previamente estabelecida;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

Page 31: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

31

controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos a quem de direito;

organizar, em colaboração com o secretário escolar, os serviços do seu setor;

efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado;

coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

anexar a Ficha Individual de Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização

Hospitalar à Ficha Individual do Aluno e, posteriormente, arquivar na Pasta

Individual;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art. 41 - Compete ao funcionário que atua na biblioteca escolar, indicado pela

direção do estabelecimento de ensino:

cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de

livros, de acordo com Regulamento próprio;

atuar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta

pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;

Page 32: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

32

auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre

outros;

encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela

sua manutenção;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

atuar na distribuição e recolhimento do livro didático;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art. 42 - Compete ao funcionário indicado pela direção para atuar no

laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:

cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de

materiais e equipamentos de informática;

preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

Page 33: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

33

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art. 43 - Compete aos funcionários que atuam no laboratório de Química,

Física e Biologia do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,

Física e Biologia;

II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos;

III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,

instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;

VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

Page 34: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

34

IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XIV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Seção VIII

Da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de

Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação com o Educando

Art. 44 - Os Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de

Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e

Interação com o Educando tem a seu encargo zelar pela segurança e realizar os

serviços de conservação, manutenção, preservação, alimentação e no âmbito

escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de

ensino.

Art. 45 - Compete aos funcionários que zelam pela segurança e atuam nos

serviços de conservação, manutenção e preservação do ambiente escolar e de

seus utensílios e instalações:

I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

Page 35: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

35

irregularidade à direção;

IV. auxiliar no acompanhamento da movimentação dos alunos em horários de

recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança

dos estudantes, quando solicitado pela direção;

V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais

especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção,

de higiene e de alimentação;

VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de

higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

XVI. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o

término dos períodos de atividades escolares;

XVII. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as

normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no

Page 36: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

36

estabelecimento de ensino;

XVIII. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

XIX. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações

irregulares;

XX. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

XXI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

XXII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando

se fizer necessário;

XXIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

XXIV. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

XXV. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

XXVI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

XXVII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XXVIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XXX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XXXI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XXXII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Page 37: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

37

Art. 46 São atribuições dos funcionários que atuam na cozinha do

estabelecimento de ensino:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando

padrões de qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição do estoque da merenda escolar;

V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da

merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito

da merenda escolar;

VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a

cozinha e da merenda escolar;

VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se

fizer necessário;

XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

Page 38: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

38

Art. 47 - As atribuições do permissionário e seus direitos e deveres de uso e

ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão dispostos e ordenados

juridicamente em regulamentação própria, com observância às normas do Programa

de Segurança Escolar.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Art. 48 - A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de

decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir

o processo pedagógico da escola.

Art. 49 - A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes

componentes:

I. dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;

II. dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade

de ensino;

III. da organização curricular, estrutura e funcionamento;

IV. da matrícula;

V. do processo de classificação;

VI. do processo de reclassificação;

VII. da transferência;

VIII. da progressão parcial;

IX. da freqüência;

X. da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;

XI. do aproveitamento de estudos;

XII. da adaptação;

XIII. da revalidação e equivalência;

XIV. da regularização da vida escolar;

XV. do calendário escolar;

XVI. dos registros e arquivos escolares;

Page 39: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

39

XVII. da eliminação de documentos escolares;

XVIII. da avaliação institucional;

XIX. dos espaços pedagógicos.

XX. do estágio não remunerado.

Seção I

Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica

Art. 50 - O estabelecimento de ensino oferta:

I. Ensino Fundamental: anos finais – 6º ao 9º ano;

II. Ensino Médio;

III. Educação Especial - Sala de Recursos Pedagógico, para o Ensino

Fundamental e Médio, com apoio especializado no atendimento de alunos

com deficiência mental e distúrbios de aprendizagem.

Seção II

Dos Fins e Objetivos da Educação Básica

de cada Nível e Modalidade de Ensino

Art. 51 - O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base

nos seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual,

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA e Plano Nacional de Direitos Humanos:

igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,

vedada qualquer forma de discriminação e segregação;

gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer

natureza vinculadas à matrícula;

garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

Art. 52 - O Ensino Fundamental, com duração de 9 (nove) anos, é gratuito na

escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, tem por objetivo a formação

básica do cidadão, mediante:

Page 40: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

40

I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das

relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das

artes e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações

em que se assenta a vida social;

IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os

contextos nacional/global;

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de

credo, de ideologia.

Art. 53 - O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração

mínima de três anos, tem como finalidade:

I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o

mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar

com vistas à sua transformação;

III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,

autonomia intelectual e pensamento crítico;

IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas

dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas

diferentes disciplinas.

Art. 54 - Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade

histórico-social da mesma;

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das

desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da

ideologia frente aos intensos processos de mundialização,

desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão;

Page 41: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

41

IV. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com

consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão

crítica da relação homem-mundo.

Art. 55 - A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de

qualidade a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as

etapas da Educação Básica, oferecendo apoio e complementação dos serviços

educacionais regulares.

Seção III

Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento

Art. 56 - A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e

modalidades de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais.

Art. 57 - O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a

seguinte organização:

por ano, nos anos finais do Ensino Fundamental;

por ano, no Ensino Médio.

por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada

área, na modalidade da Educação Especial.

Art. 58 - Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem

democrática;

II. respeito à diversidade;

III. orientação para o trabalho.

Art. 59 - O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental

organizado em anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de

duração, perfazendo um total de 3.200 horas.

Page 42: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

42

Art. 60 - Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na

Proposta Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e

Estaduais.

Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas

para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Art. 61 - O estabelecimento de ensino oferta Salas Apoio à Aprendizagem para

alunos de 6º e 7º e 8º e 9º ano do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática, conforme orientações da SEED.

Art. 62 – O estabelecimento de ensino oferta os seguintes Programas de

Atividade Complementar em Contratuno: Oficina de Esporte e Saúde e Oficina de

Arte, Cultura e Música, para alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Art. 63 – O estabelecimento de Ensino oferta Sala de Recursos, para o Ensino

Fundamental e Médio, com apoio especializado no atendimento de alunos com

deficiência mental e distúrbios de aprendizagem

Art. 64 - Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental

consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,

Educação Física, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e

de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna

Inglês;

II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do

estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo, será

ofertado às turmas de 5ª e 6ª séries;

III. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido

de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal

e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

conteúdos trabalhados ao longo do ano letivo.

Page 43: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

43

IV. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art. 65 - O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de

três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.

Art. 66 - Na organização curricular do Ensino Médio consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,

Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia,

Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída

por Língua Estrangeira Moderna - Espanhol;

II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

conteúdos trabalhados ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art. 67 – O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em

Educação – Prófuncionários, exige a realização de Prática Profissional

Supervisionada, conforme carga horária constante do Plano de Curso concomitante

ao desenvolvimento de cada módulo.

Art. 68 - Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com

necessidades educacionais especiais, na área da deficiência intelectual, deficiência

visual e deficiência física neuromotora.

Parágrafo Único - As necessidades educacionais especiais são definidas pelos

distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou

permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das

barreiras para a aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para

alunos com superdotação ou altas habilidades.

Art. 69 - A organização da Proposta Pedagógica Curricular, toma como base as

normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da

Page 44: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

44

flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às

necessidades educacionais especiais de seus alunos.

Seção IV

Da Matrícula

Art. 70 - A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de

ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.

Parágrafo Único – É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de

qualquer natureza vinculadas à matrícula.

Art. 71 - O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso,

conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

Art. 72 - A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável,

quando menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos

seguintes documentos:

Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade – RG, para alunos

maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;

Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica,

cópia e original;

Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem,

esta com o Código Geral de Matrícula – CGM;

Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do

Ensino Médio.

§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a

documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula

emanadas anualmente da SEED.

§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados

neste artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos

competentes para as devidas providências.

Page 45: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

45

Art. 73 - A matrícula é deferida pelo diretor, no prazo máximo de 60 (sessenta)

dias.

Art. 74 - No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre

o funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o

Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos

Internos.

Art. 75 - No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar

seu pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental, pela

freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.

Art. 76 - O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de

Instruções Normativas.

Art. 77 - Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino

assegura-se a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta

a processo de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no

presente Regimento Escolar, conforme legislação vigente.

§ 1º - O controle de freqüência far-se-á a partir da data da efetivação da

matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária

restante da série.

§ 2º - O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro,

independentemente de sua condição legal.

Art. 78 - O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a legislação

vigente no estado.

Art. 79 - O ingresso no Ensino Médio é permitido:

aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado

por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar;

Page 46: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

46

aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental

reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação.

Art. 80 - Os alunos com necessidades educacionais especiais serão

matriculados em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a

atendimento adequado, pelos serviços e apoio.

Seção V

Do Processo de Classificação

Art. 81 - A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que

o estabelecimento de ensino adota, para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou

fase anterior, na própria escola;

por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país

ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série compatível ao seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

Art. 82 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento;

arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Page 47: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

47

Seção VI

Do Processo de Reclassificação

Art. 83 - A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do

ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa

de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente

do que registre o seu Histórico Escolar.

Art. 84 - Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série, dar

conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de

reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão

solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à

escola aprová-lo ou não.

Art. 85 - A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao

aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado,

a fim de obter o devido consentimento.

Art. 86 - A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações

emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem

a necessidade da reclassificação.

Art. 87 - Cabe à Comissão elaborar relatório referente ao processo de

reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos

avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Page 48: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

48

Art. 88 - O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe

pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art. 89 - O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

Art. 90 - O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

SEED.

Art. 91 - A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente

cursada.

Seção VII

Da Transferência

Art. 92 - A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se

desvincular de um estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para

prosseguimento dos estudos em curso.

Art. 93 - A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de

ensino, aos alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao

sistema de ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com

aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da proximidade

residencial.

Art. 94 - Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão

transpostos ao estabelecimento de destino, sem modificações.

Parágrafo Único - Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à

escola de origem os dados para a interpretação dos registros referentes ao

aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.

Page 49: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

49

Art. 95 - As transferências de alunos com dependência em até três disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Art. 96 - O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a

documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino,

devidamente assinada.

§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:

I. Histórico Escolar das séries concluídas;

II. Ficha Individual referente à série em curso.

§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação da

transferência, o estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade, anexando

cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento definitivo no

prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3º - À documentação dos alunos que freqüentam os serviços de Apoios da

Educação Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser

acrescentadas cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e

cópia do último relatório de acompanhamento semestral realizado pelo professor do

Serviço ou Apoio Especializado.

Seção VIII

Da Progressão Parcial

Art. 97 - A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o

aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado,

poderá cursá-las subseqüente e concomitantemente às séries seguintes.

Art. 98 - O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula

com Progressão Parcial.

Page 50: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

50

Parágrafo Único - As transferências recebidas de alunos com dependência em

até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial

de estudos.

Seção IX

Da Freqüência

Art. 99 - É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga

horária do período letivo, para fins de promoção.

Art. 100 - É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com

acompanhamento pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de

compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de

freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:

I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou

outras condições mórbidas;

II. gestantes.

Art. 101 - É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado

em Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades

civis, por força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins

de exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do

Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser

assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no

cômputo geral das faltas.

Art. 102 - A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem

quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será

encaminhada ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca

e ao Ministério Público.

Page 51: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

51

Seção X

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de

Estudos e da Promoção

Art. 103 - A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino

e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

Art. 104 - A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de

síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 105 - A avaliação é realizada em função dos conteúdos curriculares,

utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e

finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a

um único instrumento de avaliação.

Art. 106 - Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados

em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-

Pedagógico.

Art. 107 - A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação

dos alunos entre si.

Art. 108 - O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Page 52: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

52

Art. 109 - Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Art. 110 - Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art. 111 - A recuperação de estudos é direito dos alunos, assegurado pela Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), art. 24, inciso V, alínea

“e”, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Art. 112 - A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Art. 113 - A recuperação será organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área

de estudos e os conteúdos da disciplina.

Art. 114 - A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos

em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Art. 115 - Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um

componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro

Registro de Classe ( conforme sistema de avaliação adotado pela instituição de

ensino).

Page 53: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

53

Art. 116 - A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua freqüência.

Art. 117 - Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis

vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.

Parágrafo Único – Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os

alunos que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que

demonstrem condições de dar continuidade de estudos nos anos seguintes.

Art. 118 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

considerados aprovados ao final do ano letivo.

Art. 119 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0

(seis vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 120 – O regime para registro das avaliações será Semestral e deverá

seguir uma quantidade mínima de avaliações, considerando-se o número de aulas

semanais, não podendo o aluno ser submetido a uma única forma de avaliação.

Art. 121- As notas atribuídas ao aluno corresponderão aos avanços obtidos

na aprendizagem, o resultado da avaliação será expresso através de notas numa

escala de 0 (zero) a 10 (dez).

Page 54: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

54

Art. 122 - O rendimento mínimo exigido é 6,0 para o Ensino Fundamental e

Médio, seguindo a fórmula abaixo para se obter a média anual.

MA = 1º Semestre + 2º Semestre = 6,0

2

Art. 123 - A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art. 124 - Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

Seção XI

Do Aproveitamento de Estudos

Art. 125 - Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins

de cálculo da carga horária total do curso.

Seção XII

Da Adaptação

Art. 126 - A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-

pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta

Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

Art. 127 - A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo

menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

Art. 128 - A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Page 55: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

55

Art. 129 - A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da

equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno

está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de

resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório

Final.

Seção XIII

Da Revalidação e Equivalência

Art. 130 - O estabelecimento de ensino quando credenciado pelo CEE,

realizará a revalidação (estudos completos cursados no exterior) referente ao Ensino

Fundamental e ao Ensino Médio.

Art. 131 - O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de

estudos completos e incompletos, deverá observar:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas

peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul

brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem,

exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática,

expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;

II. a existência de acordos e convênios internacionais;

III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,

contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

Art. 132 - Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros

sediados no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional

de Educação, não precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e

revalidação de estudos.

Page 56: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

56

Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola

brasileira sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho

Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto

consular.

Art. 133 - Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e

completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas

instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 134 - O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao

aluno que realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art. 135 - A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a

revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art. 136 - A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar

documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na

legislação vigente.

Art. 137 - A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo

concluído após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário

escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na

legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar

de estudos realizados.

Art. 138 - O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou

revalidação de estudos, emitirá a respectiva documentação.

Art. 139 - Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente

será registrado junto ao NRE e os resultados integrarão a documentação do aluno.

Page 57: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

57

Art. 140 - O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar

documentação escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado

na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano.

Parágrafo Único - A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento dos

conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus estudos.

Seção XIV

Da Regularização de Vida Escolar

Art. 141 - O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade

do diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência

imediata ao Núcleo Regional de Educação.

§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e

administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de

regularização.

§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da

escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

Art. 142 - No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso,

o aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no

estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo

Regional de Educação.

§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no

estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de

Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.

Page 58: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

58

§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus

financeiro para o aluno.

Art. 143 - No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá

requerer nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da

publicação dos resultados.

Seção XV

Do Calendário Escolar

Art. 144 - O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas

emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo

Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e

homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.

Art. 145 - O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente,

garantindo o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.

Page 59: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

59

Seção XVI

Dos Registros e Arquivos Escolares

Art. 146 - A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como

finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:

I. identificação de cada aluno;

II. regularidade de seus estudos;

III. autenticidade de sua vida escolar.

Art. 147 - Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são

escriturados em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e

disposições legais aplicáveis.

Art. 148 - Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e

encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se

registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer

tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Art. 149 - O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares

para os registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.

Art. 150 - São documentos de registro escolar:

Requerimento de Matrícula;

Ficha Individual

Histórico Escolar;

Relatório Final;

Livro Registro de Classe.

Page 60: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

60

Seção XVII

Da Eliminação de Documentos Escolares

Art. 151 - A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de

documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com

observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na

legislação em vigor.

Art. 152 - A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente,

determinará a seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem

relevância probatória, a fim de serem retirados e eliminados.

Art. 153 - Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:

pertinentes ao estabelecimento de ensino:

A) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;

B) planejamentos didático-pedagógicos, após 5 (cinco) anos;

C) calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas,

após 5 (cinco) anos.

referentes ao corpo discente:

A) instrumentos utilizados para avaliação, após 5 (cinco) anos;

B) documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano;

Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com requerimento de

transferência, após 1 (um) ano.

Art. 154 - Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na

qual deverão constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e

demais informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos

documentos destruídos.

Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo

diretor, secretário e demais funcionários presentes.

Page 61: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

61

Seção XVIII

Da Avaliação Institucional

Art. 155 - A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados

pelo estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED.

Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente,

preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação

da Escola no ano subseqüente.

Seção XIX

Dos Espaços Pedagógicos

Art. 156 - A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo

bibliográfico à disposição de toda a comunidade escolar.

Art. 157 - A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe

pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e

funcionamento.

§ 1º - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro

técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições

especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.

Art. 158 - O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico

para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo

Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos

trabalhados nas disciplinas.

Parágrafo Único - O profissional responsável pelo laboratório de Química,

Física e Biologia tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título

II, deste Regimento Escolar.

Page 62: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

62

Art. 159 - O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos

professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar,

que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas

diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional, como

uma alternativa metodológica diferenciada.

Parágrafo Único - O laboratório de Informática é de responsabilidade de

integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio

básico da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas na Seção VII, Capítulo

I, Título II, deste Regimento Escolar.

Seção XX

Dos Estágios não Obrigatórios

Art. 160 - Visa à preparação para o mundo do trabalho de educandos que

estejam matriculados e freqüentando o ensino regular de ensino médio e anos finais

do ensino fundamental. As atividades de estagio serão assumidas por esta

instituição de ensino como Ato Educativo.

§ 1º - Atividades que visem o aprendizado de competências próprias da

atividade profissional e a contextualização do currículo escolar, objetivando o

desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. As atividades

específicas a serem desenvolvidas pelo estagiário deverão constar no Termo de

compromisso de Estágio.

§ 2º - O estágio será desenvolvido com a mediação de professor orientador,

especificamente designado para essa função, o qual fica responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades.

§ 3º - O Plano de Estágio deverá estar organizado conforme as normas

estabelecidas na DELIBERAÇÃO Nº 02/09.

Page 63: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

63

TÍTULO III

DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES,

EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO

Seção I

Dos Direitos

Art. 161 - Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que

lhes são assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná

- Lei nº 6.174/70 e Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº 07/76, são

garantidos os seguintes direitos:

Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no

desempenho de suas funções;

Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da

escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;

Participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos,

ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o

seu constante aperfeiçoamento profissional;

Propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem

um melhor funcionamento das atividades;

Requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das

possibilidades do estabelecimento de ensino;

Propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da

avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações

de trabalho no estabelecimento de ensino;

Utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o

desenvolvimento de suas atividades;

Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no

Conselho Escolar e associações afins;

Participar de associações e/ou agremiações afins;

Page 64: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

64

Participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e sua Matriz

Curricular, conforme normas emanadas da SEED;

Ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;

Ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;

Participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;

Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

Compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História

e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo;

Ter assegurado gozo de férias previsto em lei.

Seção II

Dos Deveres

Art. 162 - Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições

previstas no Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:

Possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de

sua competência;

Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de

igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino;

Elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a

escola, em atendimento ao disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II, deste

Regimento Escolar;

Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento;

Manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;

Cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento

de ensino, no que lhe couber;

Page 65: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

65

Manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;

Comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para tomada

das ações cabíveis;

Dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de

aprendizagem;

Organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;

Manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de

Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;

Informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e desenvolvimento

escolar obtidos no decorrer do ano letivo;

Estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

visando à melhoria do aproveitamento escolar;

Receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos no prazo

estabelecido no Sistema de Avaliação;

Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;

proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e dias letivos aos alunos

quando se fizer necessário a fim de cumprir o calendário escolar resguardando

prioritariamente o direito dos alunos;

Ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas

horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades

programadas e decididas pelo coletivo da escola;

Comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

Zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;

Cumprir as disposições do Regimento Escolar.

Parágrafo Único - A equipe pedagógica deverá acompanhar o trabalho

docente, quando das reposições de conteúdos e carga horária aos discentes.

Page 66: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

66

Seção III

Das Proibições

Art. 163 - Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:

Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;

Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado

remunerado a alunos do estabelecimento de ensino;

Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar;

Expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a

situações constrangedoras;

Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

Ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;

Receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino,

durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;

Ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;

Transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

Utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo

chamadas telefônicas;

Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da

direção;

Comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino.

Art. 164 - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

Page 67: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

67

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS

QUE ATUAM NAS AREAS DE ADMINSTRAÇÃO ESCOLAR E OPERAÇÃO DE

MULTIMEIOS ESCOLARES E DA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM

NAS AREAS DE MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR E

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E

INTERAÇÃO COM O EDUCANDO.

Seção I

Dos Direitos

Art. 165 - A equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração

Escolar e Operação de Multimeios Escolares e da Equipe de Funcionários que

atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio

Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando, além dos direitos que

lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes prerrogativas:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no

desempenho de suas funções;

II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do

estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

III. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da

escola;

IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no

Projeto Político-Pedagógico da escola;

V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do

estabelecimento de ensino;

VI. sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino ações

que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;

Page 68: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

68

VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no

Conselho Escolar e associações afins;

VIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino.

Page 69: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

69

Seção II

Dos Deveres

Art. 166 - Além das outras atribuições legais, compete:

I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;

II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e

faltas eventuais;

III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento de ensino

cumpra sua função;

IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de

igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino;

V. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;

VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do

processo de trabalho escolar;

VII. colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino

proporcionar, para os quais for convocado;

VIII. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento;

IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;

X. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;

XII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;

XIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de

ação.

Page 70: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

70

Seção III

Das Proibições

Art. 167 - A equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração

Escolar e Operação de Multimeios Escolares e da Equipe de Funcionários que

atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio

Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando, é vedado:

tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o

andamento geral da escola;

retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento

de ensino, sem a devida permissão do órgão competente;

discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar;

ausentar-se do estabelecimento de ensino no seu horário de trabalho sem a

prévia autorização do setor competente;

expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a situações

constrangedoras;

receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino

durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;

ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função;

transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola , por

qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, que envolvam o nome da escola, sem a prévia autorização da

direção;

comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas de

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

fumar nas dependências.

Page 71: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

71

Art. 168 - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES

DISCIPLINARES DOS ALUNOS

Seção I

Dos Direitos

Art. 169 - Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos

constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente -

ECA, da Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN,

Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75:

tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;

ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de

efetivar o processo de ensino e aprendizagem;

ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o

acesso e permanência no estabelecimento de ensino;

ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;

utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da

escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;

participar das aulas e das demais atividades escolares;

ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos

em lei;

ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício

de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;

ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do

estabelecimento de ensino;

Page 72: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

72

participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação

do Projeto Político-Pedagógico da escola;

ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;

tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no

decorrer do processo de ensino e aprendizagem;

solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do

aproveitamento escolar, de preferência, dentro do prazo de 72 (setenta e duas)

horas, a partir da divulgação do mesmo;

ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior, ou

através dos pais ou responsáveis, quando menor;

ter reposição das aulas e conteúdos;

solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente e

normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações

que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho

Escolar e associações afins;

participar de associações e/ou organizar agremiações afins;

representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do

Conselho de Classe;

realizar as atividades avaliativas, pré-avaliativas em caso de falta às aulas,

mediante justificativa e/ou atestado médico;

receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola,

sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico,

como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de

freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;

receber atendimento escolarização hospitalar, quando impossibilitado de

freqüentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de

internamento hospitalar.

Page 73: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

73

ter registro de carga horária cumprida pelo aluno, no Histórico Escolar, das

atividades pedagógicas complementares e do estágio não obrigatório;

requerer por escrito, quando maior de 18 anos, a inserção de seu nome social

em âmbito escolar e constando somente nos documentos internos do

estabelecimento de ensino, tais como espelho do Livro Registro de Classe,

Edital de Notas e Boletim Escolar

.

Seção II

Dos Deveres

Art. 170 - São deveres dos alunos:

manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;

realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino,

nos respectivos âmbitos de competência;

participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo

estabelecimento de ensino;

comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento;

cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;

compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da

escola, quando comprovada a sua autoria;

cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino;

providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao

desenvolvimento das atividades escolares;

tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;

comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos

gerais, sempre que lhe for solicitado;

comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;

manter-se em sala durante o período das aulas;

apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor

Page 74: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

74

competente;

apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente,

para poder entrar após o horário de início das aulas;

justificar-se junto à equipe pedagógica ao entrar após o horário de início das

aulas;

zelar e devolver os livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca

escolar;

observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,

deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo

estabelecido para o seu deslocamento;

respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios

estabelecidos;

cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

Seção III

Das Proibições

Art. 171 - Ao aluno é vedado:

I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento

das atividades escolares;

II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo

pedagógico;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV. trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao

estudo;

V. ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão

competente;

VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão

competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de

ensino;

VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

Page 75: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

75

colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino;

VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a

situações constrangedoras;

IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo

professor;

X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do

estabelecimento de ensino;

XI. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação

em vigor;

XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

XIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam

vinculados ao processo ensino e aprendizagem;

XIV. danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de

seus colegas, funcionários e professores;

XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em

risco a segurança das pessoas;

XVI. portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de

outrem;

XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia

autorização da direção.

Page 76: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

76

Seção IV

Das Ações Educativas, Pedagógicas Educativas e Disciplinares

Art. 172 - O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as

disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:

I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe

pedagógica e direção;

II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura dos pais ou

responsável, quando menor;

III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,

quando criança ou adolescente;

IV. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com

registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;

V. esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino, inclusive

do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, ou promotoria de

Justiça da Infância e da Juventude quando criança ou adolescente, para a

tomada de providências cabíveis.

Art. 172 - Todas as ações pedagógicas disciplinares previstas no Regimento

Escolar serão devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e

demais órgãos competentes para ciência das ações tomadas.

Art. 173 - O Ato Infracional praticado pelo aluno será comunicado

imediatamente ao Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e da

Juventude.

Parágrafo Único – A comunicação da prática do Ato Infracional à autoridade

policial, Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude não

implica em prejuízo à frequência do aluno acusado no estabelecimento de ensino,

salvo decreto de internação provisória

.

Page 77: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

77

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Seção I

Dos Direitos

Art. 174 - Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a

legislação aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:

serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no

processo educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino;

participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem

melhor funcionamento das atividades;

ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e das

disposições contidas neste Regimento;

ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;

ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento escolar

obtido pelo aluno;

ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de ensino;

solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de

revisão de notas do aluno;

assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar;

contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores: Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e

a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho

Escolar e associações afins;

participar de associações e/ou agremiações afins;

representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho

Escolar.

Page 78: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

78

Seção II

Dos Deveres

Art. 175 - Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais,

compete:

matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a legislação

vigente;

exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;

manter relações cooperativas no âmbito escolar;

assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a formação

educativa do aluno;

propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino;

respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o bom

andamento das atividades escolares;

requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável pelo

aluno menor;

identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que seja

encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências;

comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;

comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento

Escolar, for membro inerente;

acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;

encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos

especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;

respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou

responsáveis para as quais for convocado;

cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.

Page 79: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

79

Seção III

Das Proibições

Art. 176 - Aos pais ou responsáveis é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar

do aluno pelo qual é responsável, no âmbito do estabelecimento de ensino;

II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão

do setor competente;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo

qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindo-

o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;

V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer

pessoa da comunidade a situações constrangedoras;

VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome do estabelecimento de ensino, sem prévia autorização

da direção e/ou do Conselho Escolar;

VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, em nome do estabelecimento de ensino sem a prévia

autorização da direção;

VIII. comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com sintomas de

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

IX. fumar nas dependências.

Art. 177- Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da

pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.

Page 80: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

80

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 178 - A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no

Regimento Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo

Regional de Educação, mediante Ato Administrativo.

Art. 179 - O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o

aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da

legislação educacional em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela

Secretaria de Estado da Educação.

Art. 180 - O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração

e/ou de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com

análise e aprovação do Núcleo Regional de Educação.

Art. 181 - Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino,

os alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem

tomar conhecimento do disposto no Regimento Escolar.

Art. 182 - Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo

Conselho Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores

competentes.

Art. 183 - O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subseqüente

à sua homologação pelo Núcleo Regional de Educação.

Page 81: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

81

3 ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR

APRESENTAÇÃO

A expressão da democracia na escola pode ser concebida pela organização

do coletivo com representatividade por meio das instâncias colegiadas. O trabalho

das Associações de Pais, Mestres e Funcionários e dos Grêmios Estudantis, não

somente indica as possibilidades de consolidação do fortalecimento da comunidade,

como também a garantia de espaços de discussão e de tomada de decisões no

âmbito pedagógico, estrutural e financeiro.

Este processo de participação da comunidade organizada nos segmentos de

gestão se consolida nos Conselhos Escolares. O Conselho Escolar é o órgão

máximo de gestão no interior da escola. É por ele que passam discussões

importantes como a construção do Projeto Político-Pedagógico, da Proposta

Pedagógica Curricular, do Plano de Ação da escola e do Regimento Escolar.

É importante garantir que todas as instâncias da escola tenham

representatividade no Conselho Escolar. Isso implica em tornar a escola pública

mais democrática e participativa, legitimando-a como espaço de socialização do

conhecimento. Este é o maior princípio sobre o qual se entende a função social da

escola pública que é a democratização do saber.

Portanto, o Conselho Escolar tem a possibilidade de conhecer as esferas

legais da educação, de analisar as diferentes concepções pedagógicas, de debater

as diretrizes da mantenedora da escola, de aprofundar as políticas públicas da

educação e, desta forma, participar do processo de tomada de decisões. Para que a

comunidade escolar possa exercer seu papel de “controle” público e

acompanhamento das práticas escolares, é preciso que ela tenha os instrumentos

necessários para a compreensão deste processo e das questões legais que o

sustentam.

Page 82: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

82

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO

ART. 1º - O presente Estatuto dispõe sobre o Conselho Escolar do COLÉGIO

ESTADUAL MÁRIO QUINTANA – Ensino Fundamental e Médio, sito à rua Éden Luiz

Figueiredo, nº 305, no Bairro Paulo Godoy, no Município de Cascavel, Estado do

Paraná,

sendo constituído segundo as disposições contidas na Deliberação no 16/99-CEE,

aprovado pelo Parecer no ____/____ e homologado conforme a resolução no

4649/08 e pelo Ato Administrativo no ____ do Núcleo Regional de Educação de

Cascavel.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA E DOS FINS

ART. 2º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,

sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da

instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da

Secretaria de Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do

Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o

cumprimento da função social e específica da escola.

§ 1º - A função deliberativa refere-se tanto à tomada de decisões relativas às

diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras

quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.

Page 83: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

83

§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir

dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e

financeiras, no âmbito de sua competência.

§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações

educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de

problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o

cumprimento das normas da escola, bem como, a qualidade social da instituição

escolar.

§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da

gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a

legitimidade de suas ações.

ART. 3º - O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-

partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela

que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto

Político-Pedagógico.

ART. 4º - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de

remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem

fins lucrativos.

ART. 5º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de

gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de

democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção

do estabelecimento de ensino.

Parágrafo Único - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de

profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e

freqüentando regularmente, pais e/ ou responsáveis pelos alunos, representantes de

segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.

Page 84: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

84

ART. 6º - O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser

constituído pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da

coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função político-pedagógica na

gestão escolar.

ART. 7º - O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como

principal atribuição discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no

estabelecimento de ensino.

ART. 8º - Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos

movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola pública,

assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

ART. 9º - A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do

Conselho Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e

objetivos da educação pública, definidos no seu Projeto Político-Pedagógico, para

assegurar o cumprimento da função social e específica da escola que é ensinar.

ART. 10 - A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos

seguintes pressupostos:

a) a educação é um direito inalienável de todo cidadão;

b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos no ensino público;

c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;

d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está

diretamente vinculada a um projeto de sociedade;

e) a qualidade de ensino e a competência político-pedagógica são elementos

indissociáveis num projeto democrático de escola pública;

f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado

numa dimensão coletiva;

g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que

constituem a comunidade escolar; a

h) gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a

responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos

Page 85: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

85

pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

ART. 11 - Os objetivos do Conselho Escolar são:

I - realizar a gestão escolar, numa perspectiva democrática e coletiva, de acordo

com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da escola;

II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da

escola, assegurando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos

processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico

escolar;

III - promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração

e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de

uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;

IV - estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho

pedagógico na escola a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em

consonância com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e a

legislação vigente;

V - acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade

escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto

Político-Pedagógico da escola;

VI - garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho

pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas

escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.

Page 86: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

86

TÍTULO II

DO CONSELHO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

ART. 12 - O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os

segmentos da comunidade escolar, previsto no ART. 16.

ART. 13 - O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do

estabelecimento de ensino, eleito democraticamente para o cargo, em conformidade

com a legislação pertinente, constituindo-se no Presidente do referido Conselho.

Parágrafo Único - O Conselho Escolar constituído elegerá seu Vice-

presidente, dentre os membros que o compõe, maiores de 18 (dezoito) anos.

ART. 14 - Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus

pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantido a

representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - No ato de eleição, para cada membro será eleito também,

um suplente.

ART. 15 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da

representatividade que abrange toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua

constituição a paridade (número igual de representantes por segmento) e a seguinte

proporcionalidade:

I – 50% (cinqüenta por cento) para a categoria profissionais da escola: professores,

equipe pedagógica e funcionários;

II - 50% (cinqüenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola:

Grêmio e/ou alunos, pais de alunos, APMF e movimentos sociais organizados da

comunidade.

Page 87: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

87

ART. 16 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da

representatividade e proporcionalidade, previstos nos ART. 14 e 15, é constituído

pelos seguintes conselheiros:

a) diretor;

b) representante da equipe pedagógica;

c) representante do corpo docente (professores);

d) representante da equipe de agentes educacionais II;

e) representante da equipe de agentes educacionais I;

f) representante dos pais de alunos ou responsáveis;

g) representante do Grêmio Estudantil ou alunos (apenas quando o Grêmio não

estiver instituído);

h) representante da APMF;

i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (Associação

de Moradores, Sindicatos, Instituições Religiosas, Conselhos Comunitários,

Conselho de Saúde, entre outros).

Parágrafo Único - Cabe ao diretor do estabelecimento de ensino suscitar a

participação de representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade,

no Conselho Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e

específica da escola pública.

Seção I

Das Eleições, Posse e Exercício

ART. 17 - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,

para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

§ 1º - As datas, horários e locais das reuniões para as eleições dos

representantes, serão estabelecidas pelos respectivos segmentos, sob a

coordenação de um Conselheiro indicado pelo seu segmento, para encaminhar o

Page 88: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

88

processo de eleição, com registro em Ata.

§ 2º - No caso do segmento dos alunos, os mesmos poderão ser orientados e

assessorados pelos membros da equipe pedagógica.

§ 3º - Para cada Conselheiro será eleito um suplente, que o substituirá em suas

ausências ou vacância do cargo.

§ 4º - Assegurar que sejam cumpridas todas as etapas do processo de eleição

de cada segmento.

ART. 18 - O Edital de convocação para as eleições dos representantes de cada

segmento será expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca

inferior a 30 (trinta) dias, antes do término da gestão e fixará o período destinado ao

pleito eleitoral.

ART. 19 - Havendo segmento(s) composto(s) por um só profissional da escola

este será automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser observada na Ata

de posse.

Parágrafo Único - No caso de afastamento e licenças do Conselheiro citado

neste artigo, este será representado pelo profissional designado para sua função.

ART. 20 - O Edital de convocação para as reuniões de eleição dos

representantes do Conselho Escolar deverá ser afixado em local visível na unidade

escolar, no mínimo 02 (dois) dias úteis, ou seja, 48 (quarenta e oito) horas, antes da

sua realização, durante o período letivo.

ART. 21 - A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar

que integrarão o Conselho Escolar, deverá ocorrer mediante votação direta e

secreta e o seu resultado lavrado em Ata.

ART. 22 - Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo exercício

na escola, alunos matriculados com frequência regular, pais e/ou responsáveis dos

Page 89: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

89

alunos e representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade local.

§ 1º -Considerar-se-ão, ainda em efetivo exercício, portanto, com direito a voto,

os servidores que estiverem afastados com amparo da Lei n. 6.174/70 (licença-gala,

férias, licença-nojo, licença-prêmio, licença para tratamento de saúde, licença-

gestação).

§ 2º - Os servidores substitutos terão direito a voto desde que não estejam em

substituição a servidores afastados em decorrência da Lei n. 6.174/70: férias,

licença-prêmio, licença para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e licença-

gestação.

§ 3º - No segmento dos professores, o integrante do Quadro Próprio do

Magistério detentor de dois padrões na mesma unidade escolar, terá direito a um

único voto.

§ 4º - Cada membro do Conselho Escolar somente poderá representar um

segmento da comunidade escolar.

§ 5º - Os cargos de Conselheiros serão preenchidos por profissionais da

educação em exercício no próprio estabelecimento de ensino.

§ 6º - No segmento dos pais e/ou responsáveis, o voto será um por família (pai

ou mãe ou representante legal), independentemente do número de filhos

matriculados na escola.

§ 7º - O segmento dos alunos terá igualmente direito a voz e voto, observando

o contido no Art. 37, em seu § 1º.

ART. 23 - No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e

não havendo mais suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do

respectivo segmento, para complementação do mandato em vigor, obedecidas as

disposições deste Estatuto, no ART. 17.

Page 90: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

90

ART. 24 - Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá acumular

voto, não sendo também permitidos os votos por procuração.

ART. 25 - Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03 (três)

reuniões consecutivas ou (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os

respectivos suplentes.

Parágrafo Único - As ausências deverão ser justificadas, por escrito ou

verbalmente, em reunião do Conselho e serão analisadas pelos Conselheiros,

cabendo-lhes a decisão da aceitação ou não da justificativa apresentada.

ART. 26 - O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os

representantes foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia.

Parágrafo Único - O Conselheiro representante do segmento dos pais, em

caso de transferência do aluno, não poderá permanecer no Conselho até o final do

período para o qual foi eleito, sendo substituído automaticamente pelo suplente.

ART. 27 - A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião

especialmente convocada pelo Presidente do Conselho para esse fim.

§ 1º - A posse dos representantes eleitos dar-se-á no dia imediatamente

subseqüente ao término da gestão anterior.

§ 2º - O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:

a) ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo;

b) ciência do Regimento Escolar;

c) ciência do Projeto Político-Pedagógico da escola;

d) assinatura da Ata e Termo de Posse.

Page 91: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

91

CAPÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ESCOLAR

ART. 28 - O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates e de

articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das

necessidades educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de

questões pedagógicas, administrativas e financeiras, que possam interferir no

funcionamento do estabelecimento de ensino.

ART. 29 - O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a organização e

o funcionamento da escola, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico e as

políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação, responsabilizando-se

pelas suas deliberações.

ART. 30 - No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar:

a) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa da escola;

b) deliberar sobre aspectos corporativistas.

ART. 31 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da

escola, cabendo a este diligenciar pela efetiva realização das decisões do colegiado,

e da consolidação do Projeto Político-Pedagógico da escola.

ART. 32 - O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de propor,

renovar, acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações implementadas na

escola, os projetos desenvolvidos, os obstáculos encontrados e o nível de alcance

das metas bem como, os objetivos estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico da

escola.

Parágrafo Único - Após a convocação e divulgação da pauta de reunião do

Conselho Escolar, cada representante de segmento procederá reunião específica

para que seja ouvida e respeitada a opinião de seus pares.

ART. 33 - As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e

extraordinárias.

Page 92: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

92

I - as reuniões ordinárias serão mensais ou bimestrais, convocadas pelo Presidente

do Conselho ou Vice-presidente e, no seu impedimento, por representante

designado, dentre os seus componentes, com no mínimo 72 (setenta e duas) horas

de antecedência, com pauta claramente definida no Edital de convocação;

II - as reuniões extraordinárias serão convocadas, no mínimo, com 48 (quarenta e

oito) horas de antecedência, com pauta claramente definida e por solicitação:

a) do Presidente ou Vice-presidente do Conselho;

b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao

Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.

ART. 34 - As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum

mínimo de maioria simples (metade mais um) ou em segunda convocação, 30

(trinta) minutos após, com 1/3 (um terço) de seus membros.

§ 1º - Não havendo quórum suficiente, cancela-se a reunião e registra-se a

ocorrência em Ata assinada pelos presentes.

§ 2º - É permitida a participação de pessoas integrantes da comunidade escolar

nas reuniões do Conselho Escolar, com direito a voz e sem direito a voto, quando

constar da pauta assunto de seu interesse.

ART. 35 - As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Ata, por

Secretário “ad hoc”, em livro próprio.

ART. 36 - As deliberações do Conselho Escolar poderão ser tomadas por

consenso e/ou voto após esgotadas as argumentações de seus membros.

§1º - Entende-se por consenso, para efeito deste Estatuto, a unanimidade de

opiniões.

§ 2º - Não havendo o consenso previsto no § 1o, a matéria será adiada,

visando a estudos que embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do

consenso.

Page 93: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

93

§ 3º - Caso não haja consenso, na segunda apreciação da matéria adiada, a

deliberação será tomada por votação da maioria de 2/3 (dois terços) dos seus

representantes.

ART. 37 - Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes, em caso de substituição,

terão direito a voz e voto.

§ 1º - Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos assuntos que,

por força legal, sejam restritivos aos que não estiverem no gozo da capacidade civil.

§ 2º Não serão permitidos votos por procuração.

ART. 38 - Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam

ser tornadas públicas, serão utilizados Editais ou livros-aviso, garantindo um fluxo de

comunicação permanente, de modo que as informações pertinentes sejam

divulgadas em tempo hábil.

ART. 39 - Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem

participar de cursos de capacitação/formação continuada, promovidos pela

Secretaria de Estado da Educação, Núcleos Regionais de Educação e pela própria

escola.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR

ART. 40 - As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das

condições reais da escola, da organização do próprio Conselho e das competências

dos profissionais em exercício na unidade escolar.

ART. 41 - São atribuições do Conselho Escolar:

I - discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da

escola;

Page 94: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

94

II - analisar e aprovar o Plano de Ação Anual da Escola, com base no seu Projeto

Político-Pedagógico;

III - criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração

do Projeto Político-Pedagógico bem como do Regimento Escolar, incluindo suas

formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;

IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e

metas estabelecidas no seu Plano de Ação Anual, redirecionando as ações quando

necessário;

V - definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos

legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no ART. 10 da

Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola;

VI - analisar e deliberar sobre projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer

dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua

importância no processo educativo;

VII - analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,

administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as

encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no

âmbito de sua competência;

VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a

melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, sem sobrepor-se ou

suprimir as responsabilidades pedagógicas dos profissionais que atuam no

estabelecimento de ensino;

IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer

necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e da

legislação vigente;

X - definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de

Aplicação, bem como, prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com

a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF);

XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento

Escolar pela comunidade escolar;

XII - apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos

escolares;

XIII - promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação

continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando

Page 95: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

95

um melhor desempenho do seu trabalho;

XIV - aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar, observada a

legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XV - discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola,

objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes

emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XVI - estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras

espécies necessárias à efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da escola;

XVII - zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente,

com base na Lei n. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;

XVIII - avaliar, periódica e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos

recursos financeiros, os serviços prestados pela escola e os resultados pedagógicos

obtidos;

XIX - encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de

verificação, com o fim de apurar irregularidades da Direção, Direção-auxiliar e

demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus

membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, com razões

fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;

XX - assessorar, apoiar e colaborar com a Direção em matéria de sua competência e

em todas as suas atribuições, com destaque especial para:

a) o cumprimento das disposições legais;

b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;

c) a aplicação de medidas pedagógicas previstas no Regimento Escolar,

quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou referendadas pelo

Conselho de Classe;

d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo

Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;

XXI - estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias a ser definido,

preferencialmente, no Plano de Ação Anual da escola.

Art. 42- Para os fins deste Estatuto, considerar-se-ão irregularidades graves:

a) aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas;

b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;

c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;

Page 96: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

96

d) aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho inadequado,

comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.

Seção I

Das Atribuições dos Conselheiros

ART. 43 - A ação de todos os integrantes do Conselho Escolar, será sempre

com vistas ao coletivo e à qualidade de ensino, evitando-se o trato de questões

relativas à defesa de interesses individuais.

ART. 44 - A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho,

ficando vedada sua interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.

Parágrafo Único - Os Conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir

junto a órgãos externos, quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do

Conselho.

ART. 45 - São atribuições do Presidente do Conselho:

I - convocar, através de Edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros, com

72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em horário

compatível com o da maioria destes, com pauta claramente definida na

convocatória;

II - convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 48 (quarenta e

oito) horas de antecedência e pauta claramente definida;

III - planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembléias e reuniões

do Conselho Escolar;

IV - diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar, tomando

medidas que visem a garantir seu bom funcionamento;

V - estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões do

Conselho Escolar;

VI - providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo

Conselho Escolar, que constam em Ata com a assinatura dos presentes;

VII - estar inteirado quanto ao andamento do processo pedagógico, acompanhando

a implementação do Projeto Político-Pedagógico;

Page 97: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

97

VIII - submeter à análise e à aprovação o Plano de Ação Anual da Escola;

IX - diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando secretário

“ad hoc”;

X - desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto neste

Estatuto;

XI - encaminhar ao Núcleo Regional de Educação relação nominal dos componentes

do Conselho Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de vigência de seu

mandato, logo após a sua constituição ou alteração;

XII - Encaminhar ao Núcleo Regional de Educação as Atas de eleição de cada

segmento, bem como a Ata de posse do Conselho Escolar;

XIII - representar o Conselho Escolar, quando designado pelos Conselheiros, para

qualquer finalidade;

XIV - exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as

possibilidades de consenso das deliberações, conforme o § 3o do Art. 36;

XV - cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.

ART. 46 - São atribuições dos Conselheiros:

I - cabe aos Conselheiros representar seu segmento discutindo, formulando e

avaliando internamente propostas que serão apreciadas nas reuniões do Conselho;

II - representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares, visando

sempre a função social da escola;

III - promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões referentes à

organização e ao funcionamento da escola, bem como o encaminhamento de

sugestões e proposições ao Conselho Escolar;

IV - participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados;

V - coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de

representantes do Conselho;

VI - divulgar as decisões do Conselho a seus pares;

VII - colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar,

desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;

VIII - cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.

Page 98: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

98

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E MEDIDAS

DISCIPLINARES DOS CONSELHEIROS

Seção I

Dos Direitos

ART. 47 - Os Conselheiros, além dos direitos assegurados por toda a

legislação aplicável, terão os seguintes direitos:

I - participar das reuniões do Conselho, opinando, argumentando e representando

seus segmentos;

II - articular com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião

extraordinária do Conselho em conformidade com o Art. 33, inciso II, deste Estatuto;

III - receber, no ato de posse, informações sobre as disposições contidas neste

Estatuto;

IV - ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar;

V - solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer natureza acerca

das atividades da escola;

VI - consultar, quando se fizer necessário, Atas do Conselho Escolar;

VII - votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não houver consenso;

VIII - solicitar à Direção da escola o uso de um espaço físico no estabelecimento

escolar, a fim de reunir-se com seus segmentos de forma autônoma, para deliberar

assuntos indicados em pauta de reunião do Conselho, sem prejuízo das atividades

pedagógicas, responsabilizando-se por sua limpeza e conservação.

Seção II

Dos Deveres

Art. 48 - Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete:

I - representar as idéias e reivindicações de seus segmentos;

II - manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados;

III - organizar seu segmento, promovendo eleições de representantes nos prazos

previstos no ART. 17, do presente Estatuto;

IV - conhecer e respeitar o referido Estatuto bem como as deliberações do Conselho

Page 99: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

99

Escolar;

V - participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a participação dos

demais Conselheiros;

VI - justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho;

VII - orientar seus pares quanto aos procedimentos a adotar para o encaminhamento

de problemas referentes à escola;

VIII - atualizar seu endereço, sempre que necessário, junto à secretaria da escola.

Seção III

Das Proibições

ART. 49 - Aos Conselheiros é vedado:

I - tomar decisões individuais que interfiram no processo pedagógico e administrativo

da escola;

II - expor pessoa ou grupo a situações vexatórias;

III - transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

IV - interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar;

V - divulgar assuntos, do Conselho Escolar, que não se destinem a domínio público,

tratados nas reuniões.

Seção IV

Das Medidas Disciplinares

ART. 50 - O Conselheiro que deixar de cumprir as disposições deste Estatuto

ficará sujeito às seguintes medidas disciplinares:

a) admoestação, em particular, aplicada pelo Presidente do Conselho;

b) admoestação, em reunião do Conselho, com registro em Ata e ciência do

advertido;

c) registro de ocorrência por escrito, aplicada pelo presidente e ciência do advertido;

d) afastamento do Conselheiro, por meio de registro em Ata, em reunião do

Conselho Escolar.

Page 100: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

100

ART. 51 – Nenhuma medida disciplinar poderá ser aplicada sem prévia e

ampla defesa por parte do Conselheiro.

CAPÍTULO V

DOS DIREITOS DOS SEGMENTOS

ART. 52 - Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados por

toda a legislação aplicável, terão as seguintes prerrogativas:

I - ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar;

II - destituir o representante de seu segmento quando este não cumprir as

atribuições dos Conselheiros previstas no Art. 46 deste Estatuto, mediante as

medidas previstas no Art. 50.

ART. 53 - A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em Assembléia

do segmento, especialmente convocada para este fim, com quórum mínimo de

maioria simples (metade mais um) de seus integrantes, em conformidade com o Art.

34.

§1º - A Assembléia de destituição será convocada por 1/5 (um quinto) dos membros

do segmento, desde que dada ciência ao Conselheiro e assegurado o seu direito de

defesa.

§2º - A Assembléia deverá ser registrada em Ata, com assinatura de todos os

membros presentes, constando o motivo da destituição.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

ART. 54 - O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo

Conselho Escolar, em Assembleia extraordinária convocada para este fim, e

mediante a aprovação de 2/3 (dois terços) dos seus integrantes, entrando em vigor

após sua aprovação.

Page 101: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

101

ART. 55 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio

Conselho ou, se for o caso, terão sua solução orientada pelo Núcleo Regional de

Educação.

ART. 56 - O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pelo

Núcleo Regional de Educação.

Page 102: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

102

4 ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO

ART. 1º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do COLÉGIO

ESTADUAL MÁRIO QUINTANA, APMF/COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA,

com sede e foro no Distrito de Cascavel Município de Cascavel, Estado do Paraná,

localizado na Rua Éden Luiz Figueiredo nº 305, reger-se-á pelo presente Estatuto e

pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem aplicados.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA

ART. 2º A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não

tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo

indeterminado.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

ART. 3º Os objetivos da APMF são:

I - discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do

Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;

II - prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

III - buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa

comunidade;

Page 103: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

103

IV - proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,

estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do

Conselho Escolar;

V - representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa

forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,

gratuita e universal;

VI - promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas,

ouvido o Conselho Escolar;

VII - gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas

em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

VIII - colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta

ação.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

ART. 4º Compete à APM:

I - acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações

que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para

deferimento ou não;

II - observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização

das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do

Estabelecimento de Ensino;

III - estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do

Conselho Escolar;

IV - promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais,

professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades

apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de

acordo com os critérios da SEED;

Page 104: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

104

V - colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

VI - convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a

Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembleia

Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade

escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

VII - reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos

de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem

como reunir-se para a prestação de contas desses recursos, com registro em

ata;

VIII - apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,

através de editais e em Assembleia Geral;

IX - registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões

de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a

participação do Conselho Escolar;

X - registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio

e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da

APMF);

XI - registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens

(patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do

Estabelecimento de Ensino;

XII - aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e

à Direção do Estabelecimento de Ensino;

XIII - receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo

preenchido em 02 vias;

XIV - promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços

temporários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do

Trabalho, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XV - mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto

órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e

necessidades;

Page 105: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

105

XVI - enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e

Fiscal e, em seguida, torná-la pública;

XVII - apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades

com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da

APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

XVIII - indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho

Deliberativo e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

XIX - celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades

curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos

Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de

aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de

contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;

XX -celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei

Federal n° 8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do

Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;

XXI - celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas

físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil

pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XXII - manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação

referente à APMF, obedecendo aos dispositivos legais e normas do Tribunal de

Contas;

XXIII - informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por

30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do

Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo Único. Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

(CNPJ) junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão

Negativa de Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas

do Estado do Paraná, para solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos

da legislação vigente, para os fins necessários.

Page 106: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

106

CAPÍTULO V

DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

ART. 5º A contribuição social voluntária será:

I - fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e Conselho

Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal contribuição

não poderá ultrapassar anualmente a 10% do salário mínimo vigente;

II - recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via

para o integrante contribuinte e a outra para a Tesouraria da Associação de Pais,

Mestres e Funcionários;

III - fixada por família, independente do número de filhos matriculados na Unidade

Escolar, por professores e funcionários:

§ 1° Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento da vida

escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que contribuírem com valores

maiores do que o limite fixado, será fornecido, além do recibo de contribuição social,

outro recibo a título de doação, com a diferença de valor.

§ 2° O total arrecadado com as contribuições voluntárias será depositado em

estabelecimento bancário, em conta vinculada da APMF, ou similares, a ser

movimentada conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da Associação, devendo

ser ratificada por um dos pais do Conselho Deliberativo e Fiscal escolhido pelos

demais.

§ 3° Os recursos arrecadados serão utilizados para a melhoria da qualidade do

ensino e no atendimento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em

consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.

§ 4° A contribuição voluntária não poderá ser vinculada ao ato de matrícula,

podendo acontecer em qualquer época do ano letivo.

§ 5º A contribuição social voluntária poderá ser em moeda corrente ou outras formas

de arrecadação, tais como: materiais de consumo, de expediente e serviços.

Page 107: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

107

§ 6º O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará

responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da

APMF ou similares, cabendo a defesa com recursos.

CAPÍTULO VI

DO PATRIMÔNIO

Art. 6º O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis,

incorporando qualquer título:

I - os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser

obrigatoriamente contabilizados e inventariados em livro próprio, integrando seu

patrimônio e ficando sob a responsabilidade da Diretoria e do Conselho

Deliberativo e Fiscal, permanecendo uma cópia atualizada do registro com a

Direção do Estabelecimento de Ensino;

II - a APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;

III - a compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da APMF deverá

ser decidida em Assembléia Geral pela maioria dos votos;

IV - manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros próprios,

assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis.

Parágrafo Único. O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF,

ou similares, em nenhuma hipótese.

CAPÍTULO VII

DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS

ART. 7º Os recursos da APMF serão provenientes de:

I - contribuição social voluntária dos integrantes;

II - auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos poderes

públicos e pessoas físicas ou jurídicas;

III - campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;

IV - juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em

Caderneta de Poupança e/ou Conta-Corrente;

Page 108: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

108

V - investimentos e operações monetárias previamente autorizados pelo Conselho

Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;

VI - recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos,

administrativos e civis, com pessoas de direito público e privado, observando-se

a legislação em vigor;

VII - exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação específica.

ART. 8º A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, no início do

ano letivo, deverão elaborar, com base em seus objetivos, um plano de ação da

aplicação de recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que representem os

reais interesses da comunidade escolar, ouvida a Assessoria Técnica conforme a

Proposta Pedagógica:

§ 1º As despesas mensais da APMF, acima de 3 (três) salários mínimos, deverão

ser autorizadas em primeira instância pela Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal

, Conselho Escolar, e em segunda instância pela Assembleia Geral ouvido o

Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino.

§ 2º As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 2 (dois) e 3 (três) salários

mínimos, serão autorizadas em primeira instância pelo Conselho Deliberativo e

Fiscal, e em segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar,

atendendo-se preferencialmente ao disposto no inciso V, do art. 3º, deste Estatuto.

§ 3º As despesas mensais da APMF, até o limite de 2 (dois) salários mínimos, serão

autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades estabelecidas no

inciso V do art. 3°.

§ 4º As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e contratos

celebrados com entidades públicas deverão ser submetidas, também, à aprovação

do Conselho Escolar, conforme determinado no instrumento específico.

Page 109: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

109

CAPÍTULO VIII

DOS INTEGRANTES

ART. 9º O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das

seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários:

§ 1º Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e

Funcionários da Unidade Escolar.

§ 2º Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores,

ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.

§ 3º Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a

aprovação da Assembleia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes

serviços à Educação e à APMF.

§ 4º São considerados Mestres para efeito deste Estatuto todos os professores e

especialistas em exercício na Unidade Escolar.

ART. 10 Constituem direitos dos integrantes efetivos:

I - votar e ser votado;

II - apresentar novos integrantes para a ampliação do quadro social;

III - apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;

IV - convocar Assembleia Geral Extraordinária, observando o disposto no parágrafo

único do art. 18;

V - solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos recursos

e encaminhamentos da APMF;

VI - verificar, a qualquer momento que se fizer necessário, livros e documentos da

APMF;

VII - participar das atividades promovidas pela APMF, bem como solicitar utilização

das dependências do estabelecimento nos termos do art. 4° do inciso II deste

Estatuto.

ART. 11 Constituem deveres dos integrantes efetivos:

Page 110: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

110

I - participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas atividades

propostas pela APMF;

II - conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as deliberações da

APMF;

III - comparecer às Assembleias Gerais e às reuniões da APMF;

IV - desempenhar os cargos e as atribuições que lhe forem confiados;

V - colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e do

estabelecimento;

VI - tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

Parágrafo Único. Os integrantes que não compõem o quadro da Diretoria e

Conselho Deliberativo e Fiscal não respondem subsidiariamente pelas obrigações da

Associação.

ART. 12 Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:

I - apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembleia

Geral, oferecendo colaboração à APMF;

II - solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e

encaminhamentos da APMF;

III - participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e

fazendo cumprir este Estatuto;

IV - tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

ART. 13 Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:

I - apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em

Assembleia Geral, oferecendo colaboração à APMF;

II - participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando

e fazendo cumprir este Estatuto;

III - tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

CAPÍTULO IX

DA ADMINISTRAÇÃO

ART. 14 São órgãos da administração da APMF:

Page 111: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

111

I - Assembleia Geral;

II - Conselho Deliberativo e Fiscal;

III - Diretoria;

IV - Assessoria Técnica.

ART. 15 A Assembleia Geral Ordinária, será constituída pela totalidade dos

integrantes, convocada e presidida pelo presidente da APMF.

Parágrafo Único. A convocação far-se-á por edital, em local visível e de passagem,

com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, e por comunicado enviado a

todos os integrantes.

ART. 16 As Assembleias Gerais e Extraordinárias só poderão ser instaladas,

em primeira convocação, com a presença da maioria absoluta (metade mais um) dos

integrantes, ou, em segunda convocação, meia hora depois, com a presença de pelo

menos 1/3 dos integrantes.

Parágrafo Único. Para deliberação de alteração do Estatuto e destituição de

administradores, é exigido voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes à

Assembleia especialmente convocada para esse fim, observado no caput, do artigo

16, do presente Estatuto.

ART. 17 Compete à Assembleia Geral Ordinária:

I - eleger, a cada dois anos, a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal;

II - discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;

III - aprovar o relatório anual e a prestação de contas referentes ao exercício

anterior, com base em parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e parecer do

Conselho Escolar;

IV - deliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF constantes do Edital de

convocação.

ART. 18 Compete à Assembleia Geral Extraordinária:

I - deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;

Page 112: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

112

II - deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las em Assembleia

Geral convocada para este fim;

III - deliberar sobre a dissolução da APMF em Assembleia convocada

especificamente para este fim;

IV - decidir sobre a prorrogação do mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo

e Fiscal, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos, nos casos em

que esteja vencido e as eleições regulamentares não tenham sido realizadas, em

Assembleia convocada para este fim;

V - definir e aplicar as penalidades para os ocupantes de cargos de Diretoria e

Conselho Deliberativo e Fiscal em Assembleia Geral designada para este fim;

VI - cumprir o disposto no § 1º do art. 8° deste Estatuto;

VII - na vacância e/ou ausência do Presidente e Vice-Presidente por mais de 30

(trinta) dias consecutivos, a Assembleia Geral Extraordinária elegerá os

substitutos, em reunião convocada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal

finalidade.

Parágrafo Único. Sempre que justificado, poderá ser convocada Assembleia Geral

Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou por

1/5 (um quinto) dos integrantes, com 1 (um) dia útil de antecedência, por meio de

editais afixados em locais visíveis e do envio de comunicado a todos os integrantes.

ART. 19 O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 2 (dois) Mestres,

2 (dois) Funcionários e 04 (quatro) Pais, desde que não sejam Mestres ou

Funcionários do Estabelecimento de Ensino em questão.

ART. 20 Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:

I - examinar, obrigatoriamente a cada semestre ou a qualquer tempo, os livros e

documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;

II - apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios semestrais e

anuais, à prestação de contas e ao plano anual de atividades da Diretoria,

registrando o parecer no livro ata da APMF;

III - emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente Estatuto pelas

chapas concorrentes às eleições, previamente à sua votação pela Assembléia

Geral;

Page 113: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

113

IV - autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos provenientes da

APMF, registrando o(s) parecer (es) em livro ata da APMF;

V - aprovar em primeira e/ou segunda instância as despesas da APMF, de acordo

com o disposto nos § 1° e 2° do art. 8° do presente Estatuto;

VI - receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;

VII - convocar, sempre que justificado, Assembleia Geral Extraordinária;

VIII - analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de

emergências não previstas no presente Estatuto;

IX - dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a APMF;

X - dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros órgãos e

entidades;

XI - todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal deverão ser

aprovadas por maioria simples, em reunião da qual será lavrada ata em

livro próprio da APMF, ou similares;

XII - indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais para ratificar

toda a movimentação financeira da APMF.

ART. 21 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será

composta de:

I - Presidente;

II - Vice-Presidente;

III - 1° Secretário;

IV - 2° Secretário;

V - 1° Tesoureiro;

VI - 2° Tesoureiro;

VII - 1° Diretor Sociocultural e Esportivo;

VIII - 2° Diretor Sociocultural e Esportivo.

ART. 22 Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes

efetivos, eleitos em Assembleia Geral convocada especificamente para este fim:

§ 1° - Os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro serão

privativos de pais, e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com freqüência

regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.

Page 114: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

114

§ 2° - Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Diretor Sociocultural e Esportivo

serão privativos de professores e ou funcionários do Estabelecimento de Ensino,

desde que respeitada a paridade.

ART. 23 Compete à Diretoria:

I - elaborar o plano anual de atividades submetendo-o à aprovação do Conselho

Deliberativo e Fiscal, Assembleia Geral, ouvido o Conselho Escolar do

Estabelecimento de Ensino;

II - elaborar os relatórios semestrais encaminhando-os à apreciação do Conselho

Deliberativo e Fiscal e à Assembleia Geral Extraordinária convocada para tal fim

e, após, enviar cópia à Direção do Estabelecimento de Ensino;

III - elaborar o relatório anual encaminhando-o para a apreciação do Conselho

Deliberativo e Fiscal, Conselho Escolar e da Assembleia Geral;

IV - gerir os recursos da APMF no cumprimento de seus objetivos;

V - colocar em execução o plano anual de atividades e as deliberações aprovadas

em Assembleia Geral, bem como as atividades necessárias para o cumprimento

da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

VI - decidir sobre a aceitação de doações com encargos, ouvido o parecer do

Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;

VII - apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e Fiscal e

Conselho Escolar, colocando à sua disposição os livros e os documentos;

VIII - executar e fazer executar as atribuições constantes do art. 4° deste

Estatuto;

IX - reunir-se ordinariamente a cada 03 (três) meses e extraordinariamente, por

convocação do Presidente ou 2/3 ( dois terços) de seus membros;

X - adotar procedimentos de emergência não previstos neste Estatuto,

submetendo-os à posterior aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal e

da Assembleia Geral;

XI - responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais, Mestres e

Funcionários;

XII - responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e

documentos fiscais, nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes

da Administração Pública.

Page 115: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

115

Parágrafo Único. Todas as deliberações da Diretoria deverão ser tomadas em

reunião conjunta dos seus membros e constar em livro ata próprio da APMF.

ART. 24 Compete ao Presidente:

I - administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, representando-a

em juízo ou fora dele;

II - estimular a participação de toda a comunidade escolar nas atividades da

Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

III - assinar, juntamente com o Tesoureiro, as obrigações mercantis, cheques,

balanços e outros documentos com a ratificação do Conselho Fiscal que

importem em responsabilidades financeiras ou patrimoniais para a

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, bem como vistar os livros de

escrituração;

IV - cumprir o disposto no inciso XVIII do art. 4° deste Estatuto;

V - aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do art. 8° deste

Estatuto;

VI - convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e

Assembléia Geral;

VII - promover atividades diversificadas que possam interessar a todos os

integrantes efetivos;

VIII - analisar e apreciar o balanço anual e a prestação de contas ao término de

seu exercício, com parecer em livro ata da APMF;

IX - informar, com 3 (três) dias úteis de antecedência, à Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF seu afastamento da Associação, que não

poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos.

ART. 25 Compete ao Vice- Presidente:

I - auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus

impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;

II - assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por renúncia e/ou

destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a) Presidente da APMF no

máximo por 30(trinta) dias consecutivos.

Page 116: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

116

ART. 26 Compete ao 1° Secretário:

I - lavrar as atas das reuniões da Diretoria, Assessoria Técnica e das

Assembleias Gerais;

II - organizar relatórios semestral e anual de atividades;

III - manter atualizados e em ordem os documentos da APMF, observando o

disposto no inciso XIV, do art. 4° deste Estatuto;

IV - encaminhar os comunicados da APMF aos integrantes.

ART. 27 Compete ao 2° Secretário:

I - auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus

impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

ART. 28 Compete ao 1° Tesoureiro:

I - assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações mercantis, cheques,

balanços e outros documentos que importem responsabilidade financeira ou

patrimonial para a APMF, segundo o art.24 inciso III;

II - promover a arrecadação e fazer a escrituração contábil das contribuições dos

integrantes e demais receitas da APMF, em livros próprios, assegurando a

respectiva exatidão dos registros;

III - depositar todos os recursos financeiros da APMF em estabelecimento bancário

(Conta Bancária em nome da APMF);

III - depositar todos os recursos financeiros da APMF em estabelecimento bancário

(Conta Bancária em nome da APMF);

IV - controlar os recursos da APMF;

V - realizar pagamentos através de cheque nominal ou em espécie, observando o

disposto nos § 1°, 2° e 3° do art. 8° deste Estatuto, solicitando as respectivas

notas fiscais e/ou recibos;

VI - realizar inventário anual dos bens da APMF, responsabilizando-se pela guarda e

conservação dessa documentação;

VII - fazer balanço anual e prestação de contas ao término de cada exercício,

submetendo-os à análise e à apreciação do Presidente, do Conselho

Deliberativo e Fiscal e Assembleia Geral, respectivamente;

Page 117: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

117

VIII - arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e

pagos pela APMF, devidamente preenchidos, responsabilizando-se por sua

guarda;

IX - responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos

fiscais, nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da Administração

Pública;

X - apresentar para aprovação em Assembleia Geral a prestação de contas da

APMF;

XI - fazer a prestação de contas perante a Administração Pública quando houver

solicitação;

XII - fazer cotação de preços e licitações quando necessário e no mínimo 3(três).

ART. 29 Compete ao 2° Tesoureiro:

I - auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribuições, substituindo-o em seus

impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

ART. 30 Compete ao 1° Diretor Sociocultural e Esportivo:

I - promover a integração escola-comunidade através do planejamento e da

execução de atividades sociais, culturais e esportivas.

ART. 31 Compete ao 2° Diretor Sociocultural e Esportivo:

I - auxiliar o 1° Diretor Sociocultural e Esportivo em todas as suas atribuições,

substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

ART. 32 O Diretor Sociocultural e Esportivo deverá colaborar para a

elaboração do plano anual de atividades e relatórios semestral e anual, fornecendo

subsídios de suas respectivas áreas de atuação.

ART. 33 A Assessoria Técnica é constituída pelo (a) Diretor (a) e

representantes da equipe pedagógica-administrativa da Unidade Escolar,

independente do mandato da Diretoria da APMF.

ART. 34 Compete à Assessoria Técnica:

I - orientar quanto às normas para criação, funcionamento e registro da APMF;

Page 118: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

118

II - apreciar projetos a serem executados pela Associação visando sempre a garantia

da execução da Proposta Pedagógica e da assistência ao aluno;

III - participar na implantação e complementação do Estatuto da APMF;

IV - depositar todos os recursos financeiros da APMF em estabelecimento bancário

(Conta Bancária em nome da APMF);

V - participar das Assembléias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF;

VI - opinar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as finalidades da APMF;

VII - providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a cédula eleitoral

da APMF.

CAPÍTULO X

DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO

ART. 35 As eleições para a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal

realizar-se-ão bianualmente, podendo ser reeleitos por mais 2(dois) mandatos,

observando-se o disposto no Capítulo X.

ART. 36 Convocar-se-á a Assembleia Geral para:

I - escolher, durante a Assembleia Geral, a comissão eleitoral que será composta por

Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres

e funcionários, paritariamente:

a) cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s)

apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente,

Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e

funcionários, paritariamente;

b) os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer

parte de nenhuma das chapas concorrentes;

c) cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa apuradora/escrutinadora

para acompanhar os trabalhos.

II - definir na Assembleia, data, horário e local para as eleições com antecedência

mínima de 10 (dez) dias úteis;

Page 119: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

119

III - apresentar e/ou compor durante a Assembleia Geral as chapas que concorrerão

às eleições, incluindo os elementos do Conselho Deliberativo e Fiscal, devendo

ser apresentadas por escrito à comissão eleitoral:

§ 1º Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembleia, não haverá

prazo para apresentação de novas chapas.

§ 2º A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos integrantes,

apresentando os seus componentes.

§ 3º Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo em

cargos distintos.

§ 4º Havendo participação do casal na composição da mesma chapa, os mesmos

não poderão ocupar concomitantemente o cargo de Presidente, Vice-Presidente e 1°

e 2° Tesoureiro.

IV - definir os critérios para a campanha eleitoral;

V - o pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo NRE.

ART. 37 A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser

apresentada, por escrito, embasada em documentos e motivos explicativos

relevantes ao Presidente da comissão eleitoral ou a quem por ele designado, até as

18 horas do 1° dia útil subseqüente ao pleito.

Parágrafo Único. As deliberações da Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária

serão aprovadas por maioria simples dos integrantes presentes, com registro em

ata.

ART. 38 A campanha eleitoral terá início a partir da composição das chapas

até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização do pleito.

Page 120: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

120

ART. 39 O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo considerada

vencedora a chapa que obtiver maior número de votos válidos, não sendo

computados os votos brancos ou nulos:

§ 1º Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-á a uma nova

votação entre as chapas empatadas, no prazo de até 7(sete) dias úteis da primeira

votação.

§ 2º Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será realizado por voto

secreto e direto e a chapa será considerada eleita se obtiver número maior de votos

válidos do que a soma dos votos nulos e brancos.

§ 3º Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º deste artigo,

novas eleições serão convocadas no prazo de até 7(sete) dias úteis.

ART. 40 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF

será cumprido integralmente, no período para o qual seus membros foram eleitos,

exceto em casos de destituição ou renúncia, em que os cargos deverão ser

preenchidos até o prazo máximo de 30(trinta) dias consecutivos, mediante

convocação de Assembleia Geral Extraordinária.

ART. 41 A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes para

consulta/controle e a cédula eleitoral.

ART. 42 Terão direito a voto somente os integrantes efetivos:

§ 1º Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou responsável), independente

do número de filhos matriculados na escola.

§ 2º O professor que possuir 2 (dois) padrões na mesma escola terá direito a 1(um)

voto.

§ 3º O mestre e o funcionário com filhos freqüentando regularmente o

Estabelecimento de Ensino poderão votar na categoria de pais, ou na categoria de

mestres e funcionários, tendo direito a apenas um voto.

Page 121: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

121

ART. 43 A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão posse

imediatamente após a apuração:

§ 1º A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco) dias úteis para a prestação de

contas de sua gestão, bem como para proceder à entrega de toda a documentação

referente à Associação, sendo obrigatória a presença do Presidente, 1° Tesoureiro,

1° Secretário e Conselho Deliberativo e Fiscal de ambas as Diretorias, com registro

em ata.

§ 2º A nova Diretoria deverá analisar em reunião toda a documentação recebida e

dar parecer da aceitação das contas. Em caso de dúvidas ou detectadas

irregularidades, solicitar esclarecimentos e/ou providências à gestão anterior,

mediante ofício, em duas vias, com recebimento em até 15(quinze) dias, registrando

em ata as conclusões.

ART. 44 O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em virtude

da eleição da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.

CAPÍTULO XI

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES

ART. 45 Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:

I - deixar de prestar contas à Assembleia Geral dentro dos prazos previstos;

II - exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;

III - valer-se da função exercida para lograr proveito pessoal em detrimento dos

interesses da APMF;

IV - favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;

V - utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares, sem autorização

dos membros da Diretoria;

VI - constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam plenamente suas

funções;

VII - omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira, contábil e

administrativa aos integrantes da APMF;

Page 122: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

122

VIII - praticar usura em todas as suas formas;

IX - deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.

ART. 46 As penas disciplinares aplicáveis são:

I - destituição da função, nos casos previstos no art. 45, incisos II, VI, VII;

II - repreensão por escrito, nos casos previstos no art. 45, incisos I, IX;

III - suspensão até noventa dias, nos casos previstos no art. 45, inciso V;

IV - expulsão, nos casos previstos no art. 45, incisos III, IV, VIII.

Parágrafo Único. Nos casos de reincidência, será aplicada a pena de Expulsão.

CAPÍTULO XII

DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES

ART. 47 A denúncia de irregularidades será recebida, por escrito, pelo

presidente da APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.

ART. 48 A apuração das irregularidades dar-se-á mediante procedimento de

sindicância realizada por três membros indicados pelo Conselho Deliberativo e

Fiscal.

ART. 49 A Comissão será presidida conforme a indicação do Conselho

Deliberativo e Fiscal.

ART. 50 Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15 (quinze) dias

para concluir as diligências que entender necessárias para o esclarecimento dos

fatos, devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e Fiscal o relatório

circunstanciado.

ART. 51 O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis infratores

a cópia do Relatório de Sindicância para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentarem

defesa por escrito.

Page 123: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

123

ART. 52 O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o relatório e

a defesa, conforme o disposto no art. 20, inciso XI:

§ 1° Julgando as denúncias improcedentes, determinará o arquivamento do

processo.

§ 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do Conselho Deliberativo e

Fiscal convocará a Assembleia Geral Extraordinária e comunicará por escrito ao

denunciado.

ART. 53 Reunida a Assembleia Geral Extraordinária, será lido o relatório da

comissão e a defesa, na presença do denunciado.

ART. 54 O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20 minutos.

ART. 55 A Assembleia Geral Extraordinária decidirá sobre a penalidade a ser

imposta ao denunciado, dentre as previstas no art. 46, conforme o disposto no art.

16 do presente Estatuto.

CAPÍTULO XIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

ART. 56 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser dissolvida,

quando assim deliberar a Assembleia Geral Extraordinária, convocada

especificamente para este fim:

I - em virtude da lei, emanada do Poder competente;

II - por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada em

Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para este fim.

Parágrafo Único. Em caso de dissolução, todos os bens móveis, imóveis e valores

de qualquer espécie reverterão em benefício da Unidade Escolar, de acordo com os

critérios definidos em Assembleia Geral Extraordinária.

Page 124: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

124

ART. 57 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros,

bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores ou integrantes,

sob nenhum pretexto, e empregará suas rendas, exclusivamente, no

estabelecimento de ensino, atendendo à Proposta Pedagógica, e na manutenção de

seus objetivos institucionais.

ART. 58 No exercício de suas atribuições, a APMF manterá rigoroso respeito

às disposições legais, de modo a assegurar observância aos princípios

fundamentais da política educacional vigente no Estado.

ART. 59 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal poderá

ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a chapa eleita.

Parágrafo Único. A decisão quanto à prorrogação do mandato será de

competência da Assembleia Geral convocada para este fim.

ART. 60 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários

providenciará a sua regulamentação junto aos órgãos competentes, a saber:

I - Segundo Ofício do Distribuidor;

II - Ministério da Fazenda- Receita Federal;

III - Banco (os);

IV - Secretaria de Estado da Educação;

V - Secretaria de Estado da Educação.

ART. 61 Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto será vedada a dupla

representatividade.

ART. 62 Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e

Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, em reunião conjunta e aprovados em

Assembleia Geral pela maioria dos presentes.

Page 125: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

125

5 ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

Da Denominação, Sede e Objetivos

ART. 1º O Grêmio Estudantil Mário Quintana é o órgão máximo de

representação dos estudantes fundado em ____/_____/_______, com sede no

Colégio Estadual Mário Quintana, localizado na cidade de Cascavel – Paraná.

Parágrafo Único - As atividades do Grêmio Estudantil reger-se-ão pelo

presente Estatuto aprovado em Assembleia Geral convocada para este fim.

Art. 2º O Grêmio Estudantil tem por objetivos:

I- representar condignamente o corpo discente;

II - defender os interesses coletivos e os direitos dos alunos do Estabelecimento de

Ensino;

III - incentivar o ensino e a cultura literária, artística e desportiva da Comunidade

Escolar;

IV- promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;

V - realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras

instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais UMES

(União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paranaense dos

Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)

ou demais organizações específicas e de caráter social;

VI – defender a democracia permanente no Estabelecimento de Ensino, através do

direito de participação nos fóruns internos de deliberação do Estabelecimento, com

participação garantida no Conselho Escolar.

Page 126: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

126

CAPÍTULO II

Do Patrimônio, sua Constituição e Utilização

ART. 3º O patrimônio do Grêmio Estudantil se constituirá por:

I - contribuição voluntária de seus membros;

II - contribuição de terceiros;

III - subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;

IV - rendimentos de bens móveis e imóveis que o Grêmio venha a possuir;

V - para o caso de promoções e contribuições financeiras, o Grêmio Estudantil,

resguardado o direito de maioridade dos membros da entidade, deve estar

registrado em cartório e possuir CNPJ. Outra opção para estes fins são eventos e

prestação de contas realizados em conjunto com a APMF.

ART. 4° A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio

Estudantil e responsável por eles perante as instâncias deliberativas.

I - Ao assumir a diretoria do Grêmio Estudantil, o Presidente e o Tesoureiro deverão

assinar um recibo para o Conselho Fiscal, discriminando todos os bens da entidade;

II - ao final de cada mandato, o Conselho Fiscal conferirá os bens e providenciará

outro recibo que deverá ser assinado pela nova Diretoria do Grêmio Estudantil;

III - na constatação de alguma irregularidade na gestão dos bens, o Conselho Fiscal

fará um relatório e o apresentará em Assembléia Geral. Após, entregará ao

Conselho de Representantes de Turma e ao Conselho Escolar, para serem tomadas

as providências cabíveis;

IV - o Grêmio Estudantil não se responsabilizará por obrigações contraídas por

estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.

Page 127: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

127

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

CAPÍTULO I

Das Instâncias Deliberativas

ART. 5° São instâncias deliberativas do Grêmio Estudantil:

I - Assembleia Geral dos Estudantes;

II - Conselho de Representantes de Turmas (CRT);

III - Diretoria do Grêmio Estudantil.

SEÇÃO I

Da Assembléia Geral dos Estudantes

ART. 6° A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos

termos deste Estatuto e compõe-se de todos os sócios do Grêmio Estudantil e,

excepcionalmente, por convidados do Grêmio Estudantil, que se absterão do direito

de voto.

ART. 7° A Assembléia Geral se reunirá ordinariamente:

I - nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembléia e apresentadas

previamente ao Conselho Escolar;

II - ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da

Diretoria,

parecer do Conselho Fiscal (CF) e formação da Comissão Eleitoral (CE) que

deliberará sobre as eleições para a nova Diretoria do Grêmio Estudantil;

Parágrafo Único . A convocação para a Assembléia Geral será feita em Edital, com

antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas, sendo esta de competência da

Diretoria do Grêmio Estudantil.

ART. 8° A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada

por 2/3 do CF ou 2/3 do Conselho de Representantes de Turma ou 50% + 1 da

Diretoria do Grêmio. Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de

Page 128: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

128

antecedência de vinte e quatro (24) horas, com discriminação completa e

fundamentada dos assuntos a serem tratados em casos não previstos neste

Estatuto.

ART. 9º As Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser

realizadas, em primeira convocação, com a presença de mais da metade dos alunos

do Estabelecimento de Ensino ou, em segunda convocação, trinta (30) minutos

depois, com qualquer número de alunos.

I - A Assembléia Geral vai deliberar com maioria simples dos votos;

II - a Diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem quando for

realizado qualquer evento, assembléias ou reunião do Grêmio Estudantil.

ART. 10 Compete à Assembléia Geral:

I - aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio Estudantil;

II - eleger a Diretoria do Grêmio Estudantil;

III - discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas

apresentados por qualquer um de seus membros;

IV - denunciar, suspender ou destituir diretores do Grêmio Estudantil de acordo com

resultados de inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o direito de

defesa do acusado, sendo que qualquer decisão tomada neste sentido seja igual ou

superior a 2/3 dos votos;

V - deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio Estudantil não

previstos no Estatuto;

VI - receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio Estudantil e sua

prestação de contas, apresentada juntamente com o Conselho Fiscal;

VII - agendar, caso necessário, Assembléia Extraordinária, com dia, hora e pautas

fixadas e apresentadas previamente ao Conselho Escolar;

VIII - aprovar a constituição da Comissão Eleitoral, sempre composta com alunos de

todos os turnos em funcionamento no Estabelecimento de Ensino, com número

definidos na Assembleia.

Page 129: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

129

SEÇÃO II

Do Conselho de Representantes de Turmas

ART. 11 O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância

intermediária de deliberação do Grêmio Estudantil, é o órgão de representação

exclusiva dos estudantes, e será constituído somente pelos representantes de

turmas, eleitos pelos estudantes de cada turma conforme organização do

Estabelecimento de Ensino.

ART. 12 O Conselho de Representantes de Turma se reunirá ordinariamente

uma vez por mês e extraordinariamente quando convocado pela Diretoria do Grêmio

Estudantil.

Parágrafo Único . O Conselho de Representantes de Turma funcionará com a

presença da maioria (50% +1) de seus membros, deliberando por maioria simples de

voto.

ART. 13 Compete ao Conselho de Representantes de Turma:

I - discutir e votar sobre propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do Grêmio

Estudantil;

II - zelar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio Estudantil;

III - assessorar a diretoria do Grêmio Estudantil na execução de seu programa

administrativo;

IV - apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio Estudantil, podendo convocar para

esclarecimentos qualquer um de seus membros;

V - deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo

discente de cada turma representada;

VI – deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio Estudantil não

previstos no Estatuto ou em Assembléia Geral.

Page 130: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

130

SEÇÃO III

Da Diretoria

ART. 14 A Diretoria do Grêmio Estudantil poderá ser constituída pelos

seguintes cargos:

I - Presidente

II - Vice-Presidente

III - Secretário-Geral

IV - Vice-Secretário

V - Tesoureiro-Geral

VI - Vice- Tesoureiro

VII - Diretoria Social

VIII- Diretoria de Imprensa

IX - Diretoria de Esportes e Lazer

X - Diretoria de Cultura e Diversidade

XI - Diretoria Pedagógica

Parágrafo Único . Cabe à Diretoria do Grêmio Estudantil:

I - elaborar o plano de trabalho, submetendo-o ao Conselho de Representantes de

Turma e Conselho Escolar;

II - colocar em prática o plano aprovado;

III - divulgar para a Assembléia Geral:

a) as normas que regem o Grêmio Estudantil;

b) as atividades desenvolvidas pela Diretoria;

c) a programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio

Estudantil;

VII – tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e submetê-las ao

Conselho de Representantes de Turma;

VIII - reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e extraordinariamente a

critério do Presidente ou de 2/3 da Diretoria do Grêmio Estudantil.

ART. 15 Compete ao Presidente:

I - representar o Grêmio Estudantil dentro do Estabelecimento de Ensino e fora dele;

II - convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Grêmio Estudantil;

Page 131: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

131

III - assinar, juntamente com o Tesoureiro-Geral, os documentos relativos ao

movimento financeiro;

IV - assinar, juntamente com o Secretário-Geral, a correspondência oficial do Grêmio

Estudantil;

V - representar o Grêmio Estudantil no Conselho Escolar;

VI - cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;

VII - desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.

ART.16 Compete ao Vice-Presidente:

I - auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;

II - substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento

temporário e nos casos de vacância do cargo do presidente.

ART. 17 Compete ao Secretário-Geral:

I - publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;

II - lavrar atas das reuniões de Diretoria e Assembléia Geral;

III - redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio

Estudantil;

IV - manter em dia os arquivos da entidade.

ART. 18 Compete ao Vice- Secretário:

I - Auxiliar o Secretário-Geral em todas as suas funções e assumir o cargo em caso

de vacância do mesmo.

ART. 19 Compete ao Tesoureiro-Geral:

I - ter sob seu controle todos os bens do Grêmio Estudantil;

II - manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio

Estudantil ;

III - assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os relativos à

movimentação financeira;

IV - apresentar esporadicamente, a prestação de contas ao Conselho Fiscal e, no

final do mandato, ao Conselho Escolar;

V - acompanhar a prestação de contas da APMF referente aos recursos do Grêmio

Estudantil.

Page 132: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

132

ART. 20 Compete ao Vice-Tesoureiro:

I - auxiliar o Tesoureiro-Geral em todas as suas funções, e assumir o cargo em caso

de vacância do mesmo.

ART. 21 Compete ao Diretor Social:

I - coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio Estudantil;

II - organizar os colaboradores de sua Diretoria;

III - organizar eventos promovidos pelo Grêmio Estudantil desde que apresentados

ao Conselho Escolar;

IV - zelar pelo bom relacionamento do Grêmio Estudantil com os gremistas, com o

Estabelecimento de Ensino e com a comunidade.

ART. 22 Compete à Diretoria de Imprensa:

I - responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio Estudantil

com a comunidade;

II - manter os membros do Grêmio Estudantil informados sobre os fatos de interesse

dos estudantes;

III - editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio Estudantil;

IV - escolher os colaboradores para sua Diretoria entre os sócios do Grêmio

Estudantil.

ART. 23 Compete à Diretoria Cultural e da Diversidade:

I - promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais, festivais

de música e outras atividades de natureza cultural desde que apresentadas

previamente ao Conselho Escolar;

II - articular junto a outras instâncias, ações voltadas à Diversidade (Educação

Escolar Indígena, do Campo, de Jovens, Adultos e Idosos) desde que condizentes

com o Projeto Político-Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular do

Estabelecimento de Ensino e previamente apresentadas pelo Conselho Escolar;

III - manter relações com entidades culturais;

IV - a organização de grupos musicais, teatrais, etc.;

V - escolher os colaboradores de sua Diretoria entre os sócios do Grêmio Estudantil.

Page 133: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

133

ART. 24 Compete à Diretoria de Esportes e Lazer:

I - Coordenar e orientar as atividades esportivas e/ou de lazer promovidas pelo

Grêmio Estudantil, desde que apresentadas ao Conselho Escolar;

II - Incentivar a prática de esportes, organizando campeonatos internos, desde que

apresentados pelo Conselho Escolar;

III - Escolher os colaboradores de sua Diretoria entre os integrantes do Grêmio

Estudantil.

ART. 25 Compete à Diretoria Pedagógica:

I - articular junto a outras instâncias, ações voltadas aos Desafios Educacionais

Contemporâneos (Educação Ambiental, Cidadania e Educação em/para Direitos

Humanos, Enfrentamento à Violência na escola, Prevenção ao uso indevido de

drogas, Sexualidade e Educação Fiscal), desde que condizentes com o Projeto

Político- Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular do Estabelecimento de

Ensino e previamente apresentadas ao Conselho Escolar;

II - participar e articular junto a equipe pedagógica do Estabelecimento de Ensino as

ações de cunho pedagógico na Organização do Trabalho Pedagógico (Conselho de

Classe, discussão do PPP, Regimento Escolar, Estatutos, Semana e Reuniões

Pedagógicas, Grupos de Estudos, FICA, entre outros).

TÍTULO III

DO CONSELHO FISCAL E DOS ASSOCIADOS

CAPÍTULO I

Do Conselho Fiscal

ART. 26 O Conselho Fiscal compõe-se de três (03) membros efetivos e três

(03) suplentes, escolhidos na reunião do Conselho de Representantes de Turma

entre seus membros.

ART. 27 Ao Conselho Fiscal compete:

I - examinar os livros contábeis e papéis de escrituração da entidade, a sua situação

de caixa e os valores em depósito. Os valores de depósito podem ser em nome do

Grêmio Estudantil caso possua CNPJ ou em nome da APMF;

Page 134: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

134

II - lavrar o Livro de "Atas e Pareceres" do Conselho Fiscal com os resultados dos

exames procedidos;

III - apresentar na última Assembléia Geral Ordinária, que antecede a eleição do

Grêmio, relatório sobre as atividades econômicas da Diretoria;

IV - colher do Presidente e do Tesoureiro-Geral eleitos recibo discriminando os bens

do Grêmio Estudantil;

V - convocar Assembléia Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves

e urgentes dentro da área de sua competência.

CAPÍTULO II

Dos Associados

ART. 28 São sócios do Grêmio Estudantil todos os alunos matriculados e

frequentes.

ART. 29 São direitos do Associado:

I - participar de todas as atividades do Grêmio Estudantil;

II - votar e ser votado, observadas as disposições deste Estatuto;

III - encaminhar observações, moções e sugestões à Diretoria do Grêmio Estudantil;

IV - propor mudanças e alterações parciais ou totais neste Estatuto.

ART. 30º São deveres do Associado:

I - conhecer e cumprir as normas deste Estatuto;

II - informar à Diretoria do Grêmio Estudantil sobre qualquer violação dos direitos

dos estudantes cometida na área do Estabelecimento de Ensino ou no entorno dele;

III - manter luta incessante pelo fortalecimento do Grêmio Estudantil.

TÍTULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

Da Infração Disciplinar

ART. 31 Constitui infração disciplinar:

Page 135: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

135

I - usar o Grêmio Estudantil para fins diferentes dos seus objetivos, visando o

privilégio pessoal ou de grupos;

II - deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;

III - prestar informações referentes ao Grêmio Estudantil que coloquem em risco a

integridade de seus membros;

IV - praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus

símbolos;

V - atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio Estudantil.

ART. 32 São competentes para apurar as infrações dos incisos "I" a "IV" do

artigo 31 o Conselho de Representantes de Turma (CRT) e do inciso "V", o

Conselho Fiscal.

Parágrafo Único . Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o

direito de defesa ao CRT, ao CF ou à Assembléia Geral.

ART. 33 Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembléia Geral e

aplicadas as penas de suspensão das atividades promovidas pelo Grêmio

Estudantil, conforme a gravidade da falta.

Parágrafo Único O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu mandato,

devendo responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativas do

Grêmio Estudantil.

TÍTULO V

DO REGIME ELEITORAL

CAPÍTULO I

Dos Elegíveis e dos Eleitores

ART. 34 São elegíveis para os cargos da Diretoria todos os brasileiros natos ou

naturalizados matriculados e freqüentes.

Page 136: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

136

Parágrafo Único . Para o cargo de Presidente, o aluno não pode estar cursando o

3° ano do Ensino Médio,.

ART. 35 São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e

frequentes.

CAPÍTULO II

Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação

ART. 36 A Comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembléia Geral no

mínimo um mês antes do final da gestão. A Comissão deve ser composta por alunos

de todos os turnos em funcionamento na Escola. Os alunos da Comissão não

poderão concorrer às eleições. A Comissão definirá o calendário e as regras

eleitorais que devem conter:

I - prazo de inscrição de chapas;

II - período de campanha;

III - data da eleição;

IV - regimento interno das eleições.

ART. 37 As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da

Comissão Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo

aceitas inscrições fora do prazo ou horário.

ART. 38 Somente serão aceitas inscrições de chapas completas, de acordo

com a organização de cargos presente no Estatuto do Grêmio Estudantil do

Estabelecimento de Ensino.

TÍTULO VI

DA PROPAGANDA ELEITORAL

ART. 39 A propaganda das chapas será através de material conseguido ou

confeccionado pela própria chapa, exceto publicações, cartazes, camisas, bonés,

broches ou dísticos (Lei 11.300 de 10/05/2006).

Page 137: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

137

Parágrafo Único. É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe no

Estabelecimento de Ensino à chapa, na criação, confecção ou fornecimento de

material ou dinheiro para a propaganda eleitoral.

ART. 40 É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período

estipulado pela Comissão Eleitoral bem como a boca de urna no dia das eleições.

ART. 41 A destruição ou adulteração da inscrição de qualquer chapa por

membros de outra chapa, bem como a desobediência ao que está previsto nos

artigos 39 e 40, uma vez comprovadas pela Comissão Eleitoral, implicarão na

anulação da inscrição da chapa infratora.

Parágrafo Único. Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser tomada

por maioria absoluta da comissão eleitoral, após exame de provas e testemunhas.

TÍTULO VII

DA VOTAÇÃO

ART. 42 O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em

local previamente escolhido pela Comissão Eleitoral e apresentado ao Conselho

Escolar do Estabelecimento, no horário normal de funcionamento de cada turno.

ART. 43 Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para

acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos.

ART. 44 Só votarão os estudantes presentes na hora da votação.

ART. 45 A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo

de votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da

Comissão Eleitoral e os fiscais de chapa. Nenhum outro estudante poderá entrar ou

permanecer nesta sala durante o processo de apuração.

Page 138: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

138

Parágrafo Único Fica assegurado às entidades estudantis e a Direção do

Estabelecimento de Ensino o direito de acompanhar todo o processo eleitoral.

ART. 46 Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da

decisão soberana do Presidente da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação

do ato que implicou na anulação.

ART. 47 Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos

de qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos

casos em que se comprove inobservância deste regulamento por parte da Comissão

Eleitoral.

ART. 48 O mandato da Diretoria do Grêmio Estudantil será de no mínimo 1

(um) e máximo 2 (dois) anos a partir da data da posse de acordo com o Estatuto do

Grêmio Estudantil do Estabelecimento de Ensino.

ART. 49 A Diretoria do Grêmio Estudantil poderá ser reeleita apenas 1 (uma)

vez com a mesma distribuição de cargos.

ART. 50 Cabe à Comissão Eleitoral dar posse à Diretoria eleita em até 1 (uma)

semana após a data da eleição da mesma.

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I

Das Disposições Gerais e Transitórias

ART. 51 O presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de

qualquer sócio do Grêmio Estudantil , do CRT ou pelos membros em Assembléia

Geral.

Page 139: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

139

Parágrafo Único. As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo CRT e

aprovadas em Assembléia Geral através da maioria absoluta de votos.

ART. 52 As representações dos sócios do Grêmio Estudantil só serão

consideradas pela Diretoria ou pelo CRT quando formuladas por escrito e

devidamente fundamentadas e assinadas.

ART. 53 A dissolução do Grêmio Estudantil só ocorrerá quando a Escola for

extinta, ou quando a Assembléia Geral assim deliberar por maioria absoluta de

votos, revertendo-se seus bens a entidades congêneres.

ART. 54 Nenhum sócio poderá intitular-se representante do Grêmio Estudantil

sem ter participado do processo eleitoral ou aclamado por Assembléia Geral,

registrado devidamente em ata.

ART. 55 Revogadas as disposições em contrário, este Estatuto entrará em

vigor na data de sua aprovação pela Assembléia Geral do corpo discente.

ART. 56 Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em Assembléia

Geral, configurando a entidade como Grêmio Estudantil autônomo, representante

dos estudantes do referido Estabelecimento educacional, com finalidades

preestabelecidas neste Estatuto, não podendo ser proibido ou cancelado por

nenhum indivíduo, grupo ou autoridade, conforme a Lei Federal 7398/85 e a Lei

Estadual nº 11057/95.

Page 140: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

140

6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC)

6.1 ARTE

APRESENTAÇÃO

A arte é o produto do trabalho humanidade, historicamente construída pelas

diversas culturas. Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência

individual e coletiva e se relaciona com diferentes culturas e formas de

conhecimento.

Sendo assim, a Arte é um processo de humanização e transformação. Com

relação ao ensino da Arte, os saberes específicos das diferentes linguagens

artísticas, organizadas no contexto do tempo e do espaço escolar, possibilitando a

ampliação do horizonte perceptivo do raciocínio, da sensibilidade, do senso crítico,

da criatividade, alterando as relações que os sujeitos estabelecem com o seu meio

físico e sociocultural.

Por essa razão se faz necessário a mediação do professor sobre os

conteúdos historicamente consolidados. Nesta área do conhecimento, aprimorando

a capacidade do educando de analisar e compreender os signos verbais e não

verbais que as artes são constituídas nas diferentes realidades culturais.

OBJETIVOS

Expressar e saber comunicar-se em Arte mantendo uma atitude de busca

pessoal e coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a

sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em Arte (Artes

Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo

a utilizá-los nos trabalhos pessoais;

Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e

conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas,, no

percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e

soluções;

Page 141: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

141

Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizando

nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as

produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural

e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões

artístico e estético;

Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e

curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando

arte de modo sensível;

Compreender e saber identificar aspecto da função e dos resultados do

trabalho do artista, reconhecendo com sua própria experiência de aprendiz,

aspectos do processo percorrido pelo artista;

Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,

documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas,

jornais, ilustrações, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus,

bibliotecas, videotecas, centros culturais), reconhecendo e compreendendo a

variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na historia

da diferentes culturas e etnias.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O ensino de Arte propõe criar situações nas quais o aluno possa vivenciar e

incorporar um processo educativo expressando a leitura dos objetos e da realidade

através da linguagem plástica, corporal e estética, expressando também a leitura do

homem com outros homens e com a realidade.

O encaminhamento de Arte terá como unidade básica de ensino, a criação

espontânea, estruturada ou não e produzida por um grupo e individualmente,

incentivando e respeitando a individualidade de cada um.

Desenvolver exercícios variados colocando em prática os encaminhamentos

propostos e explicitados.

Serão desenvolvidos o contato freqüente, leitura e discussão de textos

simples, imagens e informações orais sobre artistas e suas produções, identificando

os significados expressivos e comunicativos das formas visuais, corporais e

estéticos.

Page 142: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

142

Serão feitos ainda, o reconhecimento e utilização dos elementos da

linguagem visual representado, expressado e comunicado por imagens: desenhos,

vídeos, televisão entre outras.

O teatro e dança como produções coletivas ou individuais proporcionarão o

reconhecimento, e a integração com os colegas na elaboração de cenas e

improvisações, explorando as competências corporais.

Finalmente, no que compete aos encaminhamentos relacionados à música,

será feita a apreciação e reflexão sobre músicas regionais, nacionais, internacionais

e folclóricas, considerando o ponto de vista da diversidade, valorizando as

participações individuais ou coletivas.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

6° Ano

Artes Visuais

1. Elementos Formais

Ponto - Tipologia

Linha – Tipologia e Conceito

Formas Básicas – Regulares e Irregulares

Cor: Cores Primarias, Cores Secundarias e Monocromia

Textura : Tátil, Visual e Gráfica

I. Gêneros / Temas

Paisagem

Natureza morta

Retratos

Cenas Históricas

II. Artistas e Manifestações Culturas

III. Arte Rupestre

IV. Arte Indígena

V. Espaço para Arte

Page 143: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

143

Museu – definição, arquitetura, funcionamento, conservação e coleção.

Música

1. Elementos Básicos

Elementos Básicos da Dança

Elementos Básicos da Música

Altura – grave/agudo

Duração – longo/curto

Timbre - “cor” do som

Intensidade – forte/fraco

Densidade – muitos sons / poucos sons

2. Apreciação Musical

Diferentes padrões sonoros ( orquestra, banda, coral )

Improvisação Musical

Manifestações musicais ( tribos primitivas, civilizações antigas)

7° Ano

Artes Visuais

1. Elementos Composição

Ponto

Linha – Figura/Fundo

Forma – Assimetria / Sobreposição

Cor : Cores Quentes e Frias, Cores Terciárias e Cores Complementares.

Profundidade e Proporção

Movimento

Deformação

Perspectiva e Proporção

2. Gêneros / Temas

Page 144: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

144

Luz e volume ( contraste de claro e escuro)

Paisagem

Natureza morta

Retrato – figura humana

Cenas Oníricas

3. Artistas / Manifestações Culturais

Surrealismo, Renascimento e História em Quadrinhos

Museu de arte Brasileira

Centro Cultural

Espaços Alternativos – Mac Arte - na Rua

Música

Ritmo – ostinatos, células simples

Melodia - percepção = sons do cotidiano e gravações dirigidas

Canto Gregoriano – apreciação

Início da Polifonia

Gêneros musicais – Bale ,ópera, sinfonia, concerto e canção

Improvisação Musical

8° Ano

Artes Visuais

1. Elementos Composição

Forma

Cor: Tonalidade – cor quente/ cor fria /cores neutras / cor pigmento e cor luz

movimento

Escala

repetição

Releitura

Textura

Page 145: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

145

2. Gêneros / Temas

Figuração / Abstração

Cubismo

Abstracionismo

História em Quadrinhos

Introdução aos Períodos : Clássico , Barroco e Romântico

2. Artistas / Manifestações Culturais

Fauvismo

Kandinsky

Futurismo

Beatriz Milhazes

Museus no Mundo

Galerias

Artistas Paranaenses

Música

Famílias de instrumentos – cordas, sopro (sopro – madeira e metal) , percussão

Harmonia

Instrumentos eletroacústicos

Grandes compositores do período clássico da musica

9° Ano

Artes Visuais

1. Elementos Composição

Forma – Positivo/Negativo

Ritmo

Cores Complementares / Cores Análogas / Cores Neutras

Contrastes

Desenho de observação

Desenho de Objetos do Cotidiano

Page 146: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

146

Tonalidades

Figuras Geométricas (Composição e Decomposição)

Anomalia

Fragmentação

fotografia

instalação

Repetição de formas

Publicidade

2. Artistas / Manifestações Culturais

Pop Art

Op Art

Música

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

A música do Séc. XX – o distanciamento do público.

A Música popular do séc. XX (samba, bossa nova, blues, jazz, rock, funk, rap,

etc.)

Música e indústria cultural

ENSINO MÉDIO

2º Ano

Arte na Pré-História

Arte Mesopotâmia

Arte Egípcia

Arte Grega e Romana

Idade Média – Românica, Bizantina e Gótica

Renascimento

Barroco/Rococó

Realismo/Neoclassicismo/Romantismo

A música na pré-história

Page 147: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

147

A música nos povos na antigüidade

Música medieval

3º Ano

Arte na Pré-História (brasileira)

Arte Indígena

Arte Paranaense/ Artistas

Arte Afro-Brasileira

Arte no séc. XVI e XVII

Barroco

Arte no Séc. XIX

Arte no Séc. XX

Modernismo nos anos 20

Modernismo nos anos 30/40 e Anos 50/60 – Formação da Bienal e as Tendências

Contemporâneas

Impressionismo

Vanguardas Artísticas

Fauvismo

Expressionismo

Cubismo

Futurismo

Abstracionismo

Dadaísmo

Surrealismo

Pop Art

Contemporânea

A música Indígena

A música Africana

A música Erudita no Brasil Colônia

A música no período republicano e o romantismo

Compositores Brasileiros

Modernismo musical no Brasil

Page 148: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

148

Gêneros populares urbanos: Modinha, lundu, marcha, choro, samba, baião,

bossa nova, canção de protesto, tropicalismo e outros.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica.

Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim

desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que

haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o

novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:

acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho

futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar

problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002).

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem

por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a

respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao

conhecimento.

Na sala de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa

como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de

conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.

No cotidiano das aulas, isso significa que: é importante a compreensão de

que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se

diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar; no Plano

de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele

período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação

por ano, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo

em vista a reorganização do trabalho docente; os critérios de avaliação devem ser

definidos pela intenção que orienta o ensino à explicitar os propósitos e a dimensão

do que se avalia.

Page 149: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

149

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

ARTES VISUAIS:

Identificar as formas geométricas nos planos bidimensional e tridimensional

contidos no seu cotidiano.

Compreender as cores na sua totalidade, tanto no ponto do vista físico como

na pigmentação, relacionando com o espectro solar.

Relacionar as dimensões nos planos bidimensional e tridimensional em

imagens e formas diversas nos períodos históricos, contextualizando com a

modernidade.

Conceituar e compreender o papel da arte ao longo da história.

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular

e social.

Apropriação teórica e prática de técnicas, tecnologias e modos de

composição visual nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e

consumo.

Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua

função social e ideológica de veiculação e consumo.

MÚSICA:

Identificar os elementos sonoros e os diversos sons da realidade.

Reconhecer os elementos que compõem a música, a partir da análise das

músicas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram, bem como, com a

sociedade contemporânea.

Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos

e harmônicos.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

Page 150: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

150

Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

TEATRO:

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua

relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo

presentes no cotidiano.

Reconhecer e interpretar histórias.

Interpretar histórias, observando os elementos formais do teatro.

Improvisar e compreender o espaço cênico, os sonoros e visuais.

Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

4 – DANÇA:

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

dança nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e

práticas contemporâneas.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

trabalhos artísticos individuais e em grupo;

leitura e composição crítica de imagens audiovisuais;

pesquisas bibliográficas e de campo;

pesquisa no laboratório de informática:

debates em forma de seminários e simpósios;

provas orais, escritas teóricas e práticas;

exposição dos trabalhos

Page 151: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

151

registros em forma de audiovisuais, desenhos, imagens, montagens,

recorte, colagens, bidimensionais e tridimensionais e outros.

É preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que o

aluno aprenda, dentre elas, a recuperação paralela é de fundamental importância,

que é o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os

encaminhamentos metodológicos, critérios e instrumentos avaliativos para assegurar

a possibilidade de aprendizagem.

A avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão

metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de

investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos

metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do

ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita

aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o

desenvolvimento dos processos cognitivos.

A disciplina de Arte trabalha com processos de contextualização histórica,

comparação, discussões, observação, análise, leituras, releituras e composição. A

avaliação também pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que

compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. Por

outro lado, é de fundamental importância que o professor discuta seus instrumentos

avaliativos, métodos e procedimentos de avaliação junto com todas as pessoas

envolvidas no processo.

REFERÊNCIAS:

GOMBRICH, E.H. A História da Arte, 16ª ed. São Paulo: Ed. LTC,1999.

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história &

produção: arte brasileira. São Paulo: FTD, 1997.

COCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antonio. Análise, linguagem e

pensamento: a diversidade de textos numa proposta sócioconstrutivista. São

Paulo: FTD, 1993.

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora. Histórias do cotidiano paranaense. Curitiba:

Letraviva, 1996.

SCHIMIDT, Mário. Nova História crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999

Page 152: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

152

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

6.2 BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida. Ao longo da

história da humanidade muito foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno

numa tentativa e explicá-lo e ao mesmo tempo compreendê-lo (PARANÁ, 2008, p.

38).

Para o ensino da Biologia compreender o fenômeno Vida e sua diversidade

de manifestações significa pensar uma ciência em transformação, cujo caráter

provisório do conhecimento garante uma reavaliação dos seus resultados e

possibilita um repensar e uma mudança constante de conceitos e teorias elaboradas

em cada momento histórico e social (PARANÁ, 2008, p. 38).

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais

levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel

como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de

garantir a sobrevivência humana. Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e

coletor, as observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da

floração das plantas foram registradas nas pinturas rupestres como forma de

representar sua curiosidade em explorar a natureza (PARANÁ, 2008, p. 38).

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os

modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que

evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais

(PARANÁ, 2008, p. 38).

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

Page 153: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

153

buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção

(PARANÁ, 2008, p. 38).

A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações,

tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias e às

necessidades materiais do Homem. Ao mesmo tempo em que sofre a sua

interferência, nelas interfere (ANDERY, 1988; ARAÚJO, 2002 apud PARANÁ, 2008,

p. 50).

Em meio a estas necessidades humanas, a ciência visa encontrar explicações sobre os fatos. A crítica atenta às explicações sobre estes pode demarcar momentos de conflito entre as explicações e outras que se fortalecem a partir de filiações conceituais diversas. Estas indagações acerca da própria ciência demarcam saltos qualitativos do conhecimento científico, fortalecendo a concepção de uma ciência que nasce da luta contra o obscurantismo e a superação do senso comum, em que a história da ciência deve ser tão crítica quanto a própria ciência (ASTOLFI & DEVELAY, 1991; LOVO, 2000, apud PARANÁ, 2008, p. 50).

A partir da noção de obstáculo epistemológico desenvolvida por Gaston

Bachelard, é possível afirmar que “conhecemos contra (grifo do autor) um

conhecimento anterior, destruindo conhecimentos [...] aquilo que no próprio espírito

constitui um obstáculo à espiritualização”. Para o autor, não se parte do zero para

ampliar o conhecimento. “Nada é natural. Nada é dado. Tudo é construído”

(BACHELARD, 1971 apud PARANÁ, 2008, p. 50).

No processo de ensino-aprendizagem, quando uma resposta se põe a priori,

impedindo que o aluno exponha suas hipóteses, sua formulação de resposta à

questão, também podemos considerá-la como um obstáculo à aprendizagem. Como

elemento da construção científica, a Biologia deve ser entendida como processo de

produção do próprio desenvolvimento humano (ANDERY, 1988 apud PARANÁ,

2008, p. 50). O avanço da Biologia, portanto, é determinado pelas necessidades

materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento, em cada momento

histórico. De fato, o ser humano sofre a influência das exigências do meio social e

das ingerências econômicas dele decorrentes, ao mesmo tempo em que nelas

interfere (FREIRE-MAIA, 1990, p. 50 e 51).

A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o conjunto

de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de

organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais,

políticas, econômicas e culturais (PARANÁ, 2008, p. 53).

Page 154: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

154

No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia

contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que

ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua

complexidade de relações, ou seja:

• na organização dos seres vivos;

• no funcionamento dos mecanismos biológicos;

• no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética,

hereditariedade e relações ecológicas;

• na análise da manipulação genética.

O conhecimento da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões

polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos

naturais, interações entre os seres vivos e a utilização da tecnologia que implica em

intensa intervenção no ambiente, levando em conta a dinâmica dos ecossistemas,

dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa,

oportunizando a construção de uma visão de mundo permitindo a formação de um

sujeito crítico, dando subsídios para a tomada de decisões (PARANÁ, 2008, p. 44).

Entende-se, assim, que a Biologia contribui para formar sujeitos críticos e

atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto

de estudo, o fenômeno da vida, em sua complexidade, ou seja: na organização dos

seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, estudo da biodiversidade

em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e implicações

dos avanços biológicos no fenômeno da vida (PARANÁ, 2008, p. 51).

A disciplina de Biologia se pauta na valorização do conhecimento disciplinar,

na compreensão da ampla rede de relações entre a produção científica, a validade

ou não das diferentes teorias científicas (PARANÁ, 2008, p. 63).

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Conhecer alguns fatos importantes da historia da Biologia (interesse pela

anatomia humana, descoberta da célula, dos micro-organismos, entre outros),

relacionando-os com o momento da história em que ocorreram.

Compreender a polêmica entre cientistas quanto a origem dos seres vivos,

relacionando-as ao contexto histórico em que ocorreram, e reconhecer que o

embate de ideias entre os cientistas leva, em geral, novos conhecimentos.

Page 155: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

155

Reconhecer a importância dos estudos aprofundados sobre cromossomos e

genes para o diagnóstico e para o tratamento de síndromes cromossômicas,

o que permite relacionar a ciência com a melhoria das condições de vida da

humanidade.

Reconhecer a importância da divisão celular na origem, no crescimento e

desenvolvimento de qualquer ser vivo, extrapolando essa importância.

Compreender que é a sistemática que organiza a diversidade biológica,

facilita seu estudo, levando em consideração padrões de semelhança que

evidenciam as relações de parentesco evolutivo entre os grupos de

organismos.

Valorizar os conhecimentos científicos e técnicos sobre os vírus, bactérias,

protozoários, fungos, plantas e animais, reconhecendo que esses

conhecimentos podem contribuir para a melhoria da vida humana.

Valorizar os conhecimentos sobre a estrutura e o funcionamento dos sistemas

de órgãos dos seres vivos, reconhecendo-os como necessários tanto para

identificação de eventuais estudos como para cuidados com a manutenção

da própria saúde.

Valorizar os aspectos históricos das ciências, tais como os relativos ao

desenvolvimento da genética, reconhecendo que os avanços científicos de

uma época dependem de conhecimento desenvolvido em épocas anteriores.

Conhecer as principais evidencias da evolução biológica e compreender os

fundamentos da teórica evolucionista moderna o que fornece subsídios para a

reflexão sobre questões polêmicas, tais como a origem da vida e da espécie

humana.

Compreender os conceitos da ecologia e justificar a importância dos estudos

ecológicos para o futuro da humanidade.

Compreender os princípios que explicam a hereditariedade e as variações

das manifestações genéticas; utilizar esses conhecimentos para entender

situações reais, como casos que envolvem genes letais, características

genéticas humanas, de interesse médicos e determinação do sexo e para

atuar positivamente na prevenção do tratamento de certas doenças que

ocorrem em casos de incompatibilidade genética.

Page 156: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

156

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

Conteúdos

1º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Organização dos Seres Vivos

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

A evolução Molecular e o surgimento da vida.

Características dos seres vivos: Organização celular, desenvolvimento, crescimento , reprodução e evolução.

Organismos acelulares: os Vírus

Espera-se que o aluno:

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

Page 157: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

157

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração,

excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia); Mecanismos

celulares biofísicos e bioquímicos.

Química da célula.

Estrutura celular: membranas, citoplasma e núcleo.

Tipos celulares e sua morfologia.

Divisão celular.

Metabolismo celular.

Sistemas biológicos: anatomia,

morfologia e fisiologia.

A diferenciação celular e a caracterização dos tecidos.

Classificação dos tecidos.

Page 158: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

158

2º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS Critérios de AVALIAÇÃO

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos. Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia e Mecanismos de desenvolvimento embriológico. Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Biodiversidade e classificação dos seres vivos.

Vírus (epidemias e endemias dos povos afro-brasileiros e africanos)

Monera: características e organização morfológica das arqueobatérias e eubactérias.

Protista: características e organização morfológica de organismos unicelulares e pluricelulares.

Espera-se do aluno:

Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte),

forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e

assexuada);

Reconheça e compreenda a classificação

filogenética (morfológica, estrutural e molecular)

dos seres vivos;

Page 159: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

159

Biodiversidade

Manipulação Genética

Fungi: características e organização anatomorfofisiológica dos fungos e líquens.

Animália: características e organização anatomorfofisiológica dos grupos de invertebrados e vertebrados.

Plantae – características e organização anatomorfofisiológica dos grupos vegetais.

Fisiologia: processos metabólicos dos seres humanos.

Embriologia Animal

Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais animais, e dos vírus;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

Page 160: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

160

3º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS Critérios de AVALIAÇÃO

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Transmissão das Características

hereditárias.

Organismos geneticamente

modificados

Os trabalhos de Mendel: 1ª e 2ª lei.

Conceitos fundamentais da genética.

Polialélia

Herança ligada ao sexo.

Interação gênica e herança qualitativa Poligenia.

Anomalias na espécie humana.

Biotecnologias

Nanotecnologias

Espera-se do aluno:

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;

Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

Page 161: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

161

Manipulação Genética

Teorias

Evolutivas

Dinâmica dos ecossistemas:

relação entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente.

Princípios da Evolução da Vida.

Os impactos das idéias filosóficas e sociológicas para as teorias evolutivas.

Herança dos caracteres adquiridos.

Teoria da Seleção Natural (Darwin-Wallace)

Teoria Sintética da Evolução.

As causas genéticas da evolução: mutações gênicas e cromossômicas.

Recombinação e deriva genética.

Formação de novas espécies.

A origem da espécie humana.

Populações e comunidades

Ecossistemas

Ciclos biogeoquímicos

Interações biológicas na comunidade.

Biomas terrestres e aquáticos.

O ser humano no ambiente e o impacto na biosfera.

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem;

Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica.

Page 162: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

162

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino dos conteúdos de Biologia apontam para as seguintes estratégias

a saber: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno a

prática social.

A análise da Biologia como resultado da problematização, investigação e

transformação do conhecimento deve estar associado a fatos históricos, sociais,

políticos , econômicos e culturais de cada realidade. Superando ou adequando

conceitos a fim evitar o efeito enciclopédico considerado por KRASILCHIK (2004

apud PARANÁ, 2008. p. 64).

Os encaminhamentos metodológicos apontam para atividades que envolvem

realizações de pesquisas, atividades experimentais, leitura de textos diversificados,

aplicações dos conhecimentos em situações reais do cotidiano, análise e discussão

de temas variados que favorecem informações, espírito investigativo e estimulam o

desenvolvimento de comunicação buscando atingir o objetivo de compreender o

fenômeno da vida e sua complexidade de relações associadas à história da ciência,

ao cotidiano e as conquistas tecnológicas e suas implicações éticas (PARANÁ,

2008, p. 66).

Entende-se que não é possível a aplicação de uma única metodologia, há

que empregar diferentes formas para subsidiar os educandos, como: livro didático,

TV Multimídia, vídeo, cartazes, textos de jornais e revistas, a observação, aulas

práticas de microscopia e atividades experimentais desenvolvidas no laboratório de

Biologia, o trabalho em campo, os jogos de simulação e desempenho de papéis,

visitas a industrias, fazendas, museus, projetos individuais e em grupos; palestrantes

convidados, redação de cartas para autoridades, fóruns, debates, seminários,

conversação dirigida, e outras atividades que estimulem os educandos ao trabalho

coletivo como músicas, desenhos, poesias, livros, jogos, dramatizações, histórias em

quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras.

Serão inclusas no ensino dos conteúdos biológicos as temáticas: Educação

Ambiental (Lei n° 9795/99): contemplando aspectos relacionados ao

desenvolvimento sustentável, o sócio ambiental, a Agenda 21 Escolar; História e

cultura afro-brasileira e Educação Escolar Indígena: buscando a visualização dos

Page 163: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

163

sujeitos de forma diferente; Diversidade Educacional: serão contemplados ainda,

os alunos com necessidades educacionais especiais.

AVALIAÇÃO

Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação

diagnóstica cognitiva e cumulativa, sendo utilizada como instrumento de intervenção

e reformulação dos processos de aprendizagem, a avaliação em Biologia feita

através de trabalhos, debates, seminários, provas, relatórios de atividades

experimentais e de campo, produção e análise de textos que levarão em

consideração os seguintes pontos: uso da modalidade padrão da língua

portuguesa, capacidade argumentativa, compreensão de leituras e pesquisas

realizadas extra classe e durante a aula, produção de análises críticas (neste ponto

serão observados os seguintes critérios: embasamento teórico de fontes fidedignas,

coerência, senso comum, conhecimento cientificamente e historicamente construído

e validado e ordem formal do uso da escrita). É preciso valorizar as diferenças

individuais sem jamais perder de vista o contexto interativo.

No processo educativo, avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnostico do processo ensino aprendizagem tanto como instrumento de

investigação da pratica pedagógica. Esta presente em todos os segmentos da

nossa vida, seja consciente ou inconsciente e reflete uma determinada forma de

pensar e agir sobre o mundo. Da mesma forma a pratica avaliativa também revela

uma determinada visão sobre o processo de ensino aprendizagem, aluno, professor,

saber, escola, ser humano e a sociedade.

No cotidiano escolar, a avaliação faz parte do trabalho dos professores.

Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para decisões a serem tomadas a

respeito do processo educativo no processo ensino aprendizagem.

A avaliação é uma ação intencional e planejada, que contempla a

expressão de conhecimento do sujeito. Assim o sistema de avaliação do Colégio

Mario Quintana se faz de forma: diagnóstica, processual, contínua, cumulativa,

criteriosa, qualitativa e somatória.

Será proporcionado aos educandos a recuperação paralela, objetivando a

retomada de conteúdos que ficaram em defasagem pelo aluno. Essas avaliações

serão aplicadas após a realização da avaliação oficial, ou das atividades que

Page 164: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

164

necessitam ser recuperadas, sendo utilizado um instrumento avaliativo diferente do

primeiro. A elaboração destas avaliações, serão a partir de um processo de

reflexão, tendo como base os objetivos não atingidos, a fim de garantir um processo

de aprendizagem processual, continuo, cumulativo, criterioso, de modo que o aluno

possa ser promovido para a série seguinte.

Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja

finalidade

é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica

para nela intervir e reformular os processos de ensino aprendizagem. Pressupõe-se

uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias

(PARANA, 2008, p. 69).

REFERENCIAS

ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São

Paulo: EDUC, 1988.

APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto. ano 7, n. 40, out/

dez, 1988.

ASTOLFI, J. P. & DEVELAY, M. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 991.

BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971.

BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no

Brasil, período: 1950 a 1980. Revista Ciência e Cultura. Campinas, v. 38 n. 12, p.

1970 - 1983, dezembro, 1986.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros curriculares nacionais: Ciências/Secretaria de Educação Fundamental- Brasília: MEC/SEF.

BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.

Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149.

CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências:

tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.

DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão histórico-

Page 165: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

165

epistemológica. In: SILVA, C.C. (org) Estudos de história e filosofia das ciências:

subsídios para a aplicação no ensino. São Paulo: Livrarias da Física, 2006.

DEMARCHI D‟AGOSTINI, L. As Leis de Diretrizes e Bases da Educação do Brasil.

Resumo, 2000. Disponível em: http://www.virtual.udesc.br/Midiateca/Publicacoes/

tutor_01.htm, acesso em 15/05/2006.

FEIJÓ, R. Metodologia e filosofia da ciência. São Paulo: Atlas, 2003.

FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.

Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago

2005.

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Biologia. Curitiba, 2008.

6.3 CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

Para o Ensino Fundamental a ciências é a disciplina integrante do quadro

curricular, podendo cooperar na transformação da sociedade ao tratar dos

conhecimentos que lhes são inerentes.

A disciplina tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta

da investigação da Natureza, interpretar as relações entre elementos fundamentais

como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. A história e

a filosofia das Ciências mostram que a sistematização do conhecimento científico

evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que permitiu

sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal

conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões

sociais, econômicas. Éticas e políticas.

A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos

a partir da aplicabilidade de métodos científicos.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento

Page 166: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

166

científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as

tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam (KNELLER,

1980).

A concepção que se pretende é que o aluno aprenda os conteúdos

construindo, reconstruindo e desconstruindo os conhecimentos, fato que requer a

implementação de um amplo repertório de metodologias e estratégias de ensino e

avaliação que se complementam.

Para tanto é necessário oportunizar aos alunos, por meio dos conteúdos,

noções e conceitos que propiciam uma maneira critica de fatos e fenômenos

relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção científica. Além de

oferecer a compreensão das inter-relações e transformações manifestadas no meio,

provocando reflexões e a busca de soluções a respeito dos temas contemporâneos,

possibilitando ao aluno condições para que assimile os conhecimentos científicos

básicos da química e física, a partir dos quais poderá entender fenômenos naturais,

tecnológicos e a inter-relação homem-homem e homem-natureza.

CONTEÚDOS:

Na disciplina de ciências, os conteúdos Estruturantes são construídos a partir

da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do

currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de

especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999).

Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos na escola.

Sendo assim, os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das

diferentes Ciências de referência - Biologia, Física, Geologia, Astronomia, entre

outras.

Na diretriz Curricular são apresentados cinco conteúdos estruturantes

fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para

a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. São eles: Astronomia, Matéria,

Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.

ASTRONOMIA: Ciências de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos

corpos celestes. Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a

origem e a evolução do Universo. Conteúdos básicos: Universo, Sistema solar,

Page 167: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

167

Movimentos Celestes e Terrestres, Astros, Origem e Evolução do Universo e

Gravitação Universal.

MATÉRIA: Permite o entendimento sobre as coisas perceptíveis como também

sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos,

sentimos ou tocamos. Conteúdos básicos: Constituição da matéria e Propriedades

da matéria.

SISTEMA BIOLÓGICOS: Aborda a constituição dos sistemas do organismo, bem

como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes

celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que

constituem os diferentes grupos de seres vivos. Conteúdos básicos: Níveis de

organização, Célula, Morfologia e Fisiologia dos seres vivos, Mecanismos de

herança genética.

ENERGIA: A ciências não define energia. O propósito ao estudar este conteúdo

estruturante é buscar novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito

energia no que refere às suas várias manifestações. Conteúdos básicos: Formas

de energia, Conservação de energia, Conversão de energia e Transmissão de

energia.

BIODIVERSIDADE:Visa compreender, o sistema complexo de conhecimentos

científicos que interagem num processo integrado e dinâmico envolvendo a

diversidade de espécies atuais e extintas; as relações ecológicas estabelecidas

entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram e ainda vivem;

e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações.

Conteúdos básicos: Organização dos seres vivos, Sistemática, Ecossistemas,

Interações ecológicas, Origem da vida, Evolução dos seres vivos.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida no mundo de hoje e em sus evolução histórica;

Utilizar conceitos científicos básicos associados a energia, matéria,

Page 168: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

168

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, a

partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

Saber combinar leitura, observação, experimentação e registros para coleta,

organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e

comuns que devem ser promovidos pela ação coletiva;

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte

integrante e agente de transformações do mundo em que vive e as

tecnologias como meios para suprir as necessidades humanas, distinguindo

usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao ser humano e ao

equilíbrio da natureza;

Valorizar o trabalho em grupo, como meio de desenvolver uma ação crítica e

cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.

Page 169: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

169

CONTEÚDOS:

6º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO

ASTRONOMIA UNIVERSO SISTEMA SOLAR MOVIMENTOS TERRESTRES MOVIMENTOS CELESTES ASTROS

A terra no espaço.

As estações do ano

A lua

A origem do sistema solar.

A formação da Terra

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.

O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos.

O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.

A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.

MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA E PROPRIEDADES DA MATÉRIA

A composição da crosta terrestre.

Tipos de Rochas.

Os fósseis

Solo

Desgaste e manejo adequado do solo.

Propriedades da água

O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como fenômenos da natureza.

A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.

O conhecimento dos fundamentos teóricos da

Page 170: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

170

e tratamento.

Atmosfera e seus gases e fenômenos.

Transformações químicas e físicas dos materiais.

composição da água presente no planeta Terra.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO CÉLULA, MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS, MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA,

O solo e a saúde.

A água e a saúde

A água nos seres vivos

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.

O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.

A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo explicativo da constituição dos organismos.

O conhecimento dos níveis de organização celular.

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA

Estados físicos da água e ciclo da água.

O ar em movimento.

A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de manifestação.

O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.

A interpretação do conceito de transmissão de energia.

O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.

BIODIVERSIDADE ORGANIZAÇÃO DOS Componentes e O entendimento dessas formas de energia

Page 171: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

171

SERES VIVOS

organização do ecossistema.

Relações alimentares e estratégias de vida.

Tipos de ecossistemas.

relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.

O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.

A distinção entre ecossistema, comunidade e população.

O conhecimento a respeito da extinção de espécies.

O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção

contemporânea de energia não renovável.

• A compreensão da ocorrência de fenômenos

meteorológicos e catástrofes naturais e sua

relação com os seres vivos.

7º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO

ASTRONOMIA UNIVERSO SISTEMA SOLAR MOVIMENTOS TERRESTRES MOVIMENTOS CELESTES ASTROS

O Sol e a energia A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.

A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra.

O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.

Page 172: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

172

O entendimento da composição físicoquímica do Sol e a respeito da produção de energia solar.

MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA E PROPRIEDADES DA MATÉRIA

A constituição da matéria no processo de fotossíntese e respiração.

O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO CÉLULA, MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS, MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA,

A Organização dos seres vivos.

A célula e suas principais estruturas.

As células procariontes e eucariontes.

O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.

O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares.

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA

O calor e os seres vivos.

A luz e os seres vivos.

As estratégias dos seres vivos.

A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na célula.

As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares.

O entendimento do conceito de energia luminosa.

O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os seres vivos.

A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha.

Page 173: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

173

BIODIVERSIDADE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOSFORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA

As interações entre os seres vivos.

Diversidade da vida- A classificação dos seres vivos.

Os vírus.

Os cinco Reinos: Monera, protista, fungos, plantas e animais.

O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos.

O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.

O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia.

O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.

O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da

vida, geração espontânea e biogênese.

7ª série

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO

ASTRONOMIA UNIVERSO SISTEMA SOLAR MOVIMENTOS TERRESTRES MOVIMENTOS CELESTES ASTROS

A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do Universo.

O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble,

A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.

As relações entre as teorias e sua evolução histórica.

A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico.

O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias,

Page 174: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

174

idade do Universo, escala do Universos)

aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo).

MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA E PROPRIEDADES DA MATÉRIA

Composição da matéria constituinte do corpo humano.

O conhecimento dos compostos orgânicos (alimentos) e relações destes com a constituição dos organismos vivos.

O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos.

O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas.

O conhecimento das leis da conservação da massa.

O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos.

Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.

O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.

O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO CÉLULA, MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS, MECANISMOS DE HERANÇA

Morfologia e fisiologia celular.

Estrutura e funcionamento dos tecidos.

O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas relacionados com a nutrição: digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.

Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).

Page 175: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

175

GENÉTICA, O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas relacionados com a relação: muscular, esquelético, sensorial.

O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas relacionados com a coordenação: nervoso e endócrino.

O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas relacionados com a reprodução: reprodutor masculino e feminino.

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA

Os fundamentos da energia química e suas fontes (alimentos), modos de transmissão e armazenamento

(em tecido adiposo no corpo humano).

A relação dos fundamentos da energia química com a célula.

O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

BIODIVERSIDADE CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA E PROPRIEDADES DA MATÉRIA

Evolução dos seres vivos, especialmente o ser humano.

Condições biofísicas que possibilitaram a adaptação humana.

Hereditariedade humana

• O entendimento das teorias evolutivas.

Page 176: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

176

9º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO

ASTRONOMIA UNIVERSO SISTEMA SOLAR MOVIMENTOS TERRESTRES MOVIMENTOS CELESTES ASTROS

Astronáutica- telecomunicações, satélites, sondas, foguetes, ônibus espaciais, velocidade de escape e relação de adaptação do homem às viagens espaciais.

O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.

O entendimento das leis de Newton no tocante a gravitação universal.

A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.

MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA E PROPRIEDADES DA MATÉRIA

Matéria propriedade, estados físicos e mudanças, e características dos átomos (partículas formadoras, organização, número atômico, número de massa e distribuição eletrônica). CE- matéria e energia e tecnologia.

Substâncias moleculares, iônicas e puras.*Misturas e combinações- separação de misturas homogêneas e heterogêneas.

Elementos químicos; Tabela periódica; Ligações químicas; Noções de reações químicas.

A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA E PROPRIEDADES DA MATÉRIA

Ciclos biogeoquímicos: carbono, oxigênio e nitrogênio e compostos orgânicos.

A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.

O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os

Page 177: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

177

processos de mitose e meiose.

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA

Movimento: Força-força e as leis do movimento; Força de atrito, trabalho, potência e energia; Máquina simples.

Calor e temperatura (escalas termométricas, calor específico, produção, propagação e efeitos do calor)

Ondas, Som, Luz.

Magnetismo (imã e campo magnético) e importância do magnetismo para a proteção da Terra.

Eletricidade (eletrostática, eletrodinâmica,cuidados com a eletricidade e consumo de energia elétrica).

A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a Lei da conservação da energia.

As relações entre sistemas conservativos.

O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência.

O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.

BIODIVERSIDADE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS FORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA

Teoria evolutivas: Lamarckista, darwinista, Mendel, Origem da vida.

O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

Page 178: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

178

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

O aluno deve ser instrumentalizado para compreender a interação existente

entre o mundo físico, químico, biológico e social, coordenando informações,

posicionando-se diante delas e construindo seus conhecimentos, de forma crítica e

reflexiva.

Ao tratar os conteúdos específicos, a partir dos conteúdos estruturantes serão

explorados aspectos relacionados com a historicidade da produção do conhecimento

em questão, através do qual, será possível conhecer em que contexto tal

conhecimento foi produzido, como também identificar a intencionalidade da

produção científica, e a aplicabilidade deste conhecimento. É importante também

focar a idéia de que a ciência é provisória, pois no decorrer do tempo os

conhecimentos se superam, surgindo opções mais viáveis e renovadas.

Os conteúdos abordados tanto do ponto estruturante como dos específicos,

poderão ser explorados ainda, privilegiando diferentes aspectos como: políticos,

econômicos, sociais, éticos e históricos gerando assim, a possibilidade de análise e

reflexão, numa perspectiva crítica.

Pensando ciências assim, entende-se que não é possível a aplicação de um

único método, há que empregar diferentes formas para subsidiar os educandos,

como: a observação, o trabalho em campo, os jogos de simulação e desempenho de

papéis, visitas a industria, fazenda, museus, projetos individuais e em grupos;

palestrantes convidados, redação de cartas para autoridades, fóruns, debates,

seminários, conversação dirigida, e outras atividades que estimulem os educandos

ao trabalho coletivo como musicas, desenhos, poesias, livros, jogos, dramatizações,

histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras.

Para atingir o objetivo geral da disciplina, em função do conteúdo específico

apresentado, poderão ser utilizados os seguintes recursos metodológicos: livro

didático, TV, Vídeo, Cartazes, textos de jornais e revistas, laboratório de Ciências,

materiais alternativos (frascos, embalagens e utensílios domésticos, dentre

descartáveis e/ou reutilizáveis).

Entende-se que a disciplina de Ciências tem a principal função de estudar os

fenômenos naturais por meio do tratamento de conteúdos específicos, de forma

crítica e histórica e que todos os partícipes do processo de ensino aprendizagem

possam colaborar para propiciar ao educando a busca da construção de sua

Page 179: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

179

autonomia intelectual.

A disciplina de Ciências deve proporcionar ao aluno uma interação maior

com o meio, onde esse possa compreender o mundo através de seus desafios

contemporâneos. A educação ambiental promove a reflexão das ações humanas nos

ecossistemas deve contemplar todos os conteúdos trabalhandos em diferentes

séries, o entendimento das relações etno-raciais juntamente com a cultura afro-

brasileiros e africana pode ser abordado quando apresenta-se o conteúdo

estruturante biodiversidade. Ao se trabalhar os sistemas biológicos é o momento de

abordar questões que envolvam a Prevenção e o uso indevido de Drogas.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão

formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação

dela, mas também permite que haja uma reflexão da prática pedagógica.

Não é a fase no ciclo da aprendizagem, mas se constitui um processo, ou

seja, uma sequência de eventos que devem ocorrer ao longo do desenvolvimento

das atividades escolares. E a efetivação desse processo ocorrerá mediante os

princípios da educação que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças,

porque é fundamental contemplar as necessidades de todos os educandos. Portanto

serão inúmeras as estratégias de avaliação que podem ser desenvolvidas como:

Avaliar o envolvimento do educando nas atividades executadas;

Consolidar a avaliação diagnóstica;

Selecionar conteúdos específicos para as provas, sendo eles, reflexivos,

relacionais e compreensíveis;

Empregar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas do

cotidiano;

Por fim, a avaliação determina um caráter que julga resultados da

aprendizagem no contexto da sala de aula e para além dela, sendo importante

recorrer à recuperação paralela nos momentos em que a aprendizagem revelou-se

pouco efetiva, estabelecendo principalmente a dialogicidade como forma de auto-

sustentação para determinar o grau de autonomia conquistado no espaço e no

Page 180: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

180

tempo e avançar para novas conquistas que se graduam pelo amadurecimento da

cidadania organizada.

REFERÊNCIAS:

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros curriculares nacionais:

Ciências/Secretaria de Educação Fundamental- Brasília: MEC/SEF.

CANTO, E.L- Ciências Naturais - Aprendendo com o Cotidiano- Editora Moderna.

1966.

GOWDAK, D.- Ciências Novo Pensar- Editora FTD.

BARROS, C. - Ciências - Editora Ática. 2006

FAVALI, L. D. - Projeto RADIX : Ciências – Editora Scipione- 2009.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Ciências, Versão Preliminar, 2008.

6.4 EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A Educação Física como disciplina escolar passou por inúmeras

transformações desde o século passado até o presente, teorias, propostas ou

formas diferenciadas de tratar o conhecimento foram e ainda, são debatidas e

institucionalizadas. Nesta apresentação, faremos uma breve viagem ao tempo para

que possamos deixar clara a sua trajetória.

As práticas pedagógicas escolares da Educação Física foram influenciadas

pela instituição militar e pela medicina emergentes dos séculos XVIII e XIX. Os

exercícios sistematizados pela instituição militar foram re-elaborados pelo

conhecimento médico numa perspectiva pedagógica. Para atender os objetivos de

adquirir, conservar, promover e restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos,

foram importados da Europa, práticas conformativas como o modelo de saúde e os

sistemas ginásticos. Estes foram fundamentais para o surgimento e incorporação da

Educação Física brasileira nos currículos escolares.

Page 181: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

181

Através do conhecimento médico-científico aumentou a eficácia mecânica,

construindo, assim, corpos saudáveis e adaptando o sujeito ao processo produtivo

que até então era o grande objetivo da disciplina. Surgia então, a Educação Física

Higienista que pregava os princípios de um corpo forte e saudável.

Na década de 30, utilizava-se o esporte como principal conteúdo da disciplina,

promover o reconhecimento da pátria pela esportivização era o principio ideal.

Foram criando grandes centros de treinamentos e a importação de especialistas de

modalidades esportivas bem como, a oferta de bolsas de estudo no exterior para

aprimoramento do conhecimento, desta forma, incentivando a prática desportiva

para promover políticas nacionalistas.

O esporte passou a ser, tratado com mais ênfase a partir de 1964 dominando

os currículos escolares através do método tecnicista centrado em desempenho nas

competições. Procurando a formação de atletas para chegar ao alto nível, com

intenção de representar o país em competições.

Com a Lei 5692/71 através do seu artigo 7o e pelo Decreto 69450/71 a

Educação Física passou a ter legislação especifica, sendo atividade escolar e

regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de

ensino.

Nas décadas de 70 e 80 surgem os movimentos denominados renovadores

na educação física, a psicomotricidade ganha destaque entre os profissionais. Mas,

com o passar do tempo nota-se que ela, na verdade promovia uma subordinação a

outras disciplinas, contribuindo para a negação de conteúdos tidos como próprios da

disciplina. A educação pelo movimento, como pregava ela, foi perdendo suas forças

e em meados dos anos 80 surge a Educação Física “progressista” visando um

movimento renovador na disciplina. Surgindo de propostas que dirigiram suas

críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização. Destacam-se as

abordagens as correntes ou tendências progressistas:

Desenvolvimentista – defende a idéia que o movimento é o principal meio e

fim da Educação Física (psicologia do desenvolvimento e aprendizagem).

Construtivista – Fundamenta-se também na psicologia do desenvolvimento,

incluindo as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano.

Crítico Superadora – o objetivo da área de conhecimento é a cultura corporal,

concretizando-se nos seus diferentes conteúdos. O conhecimento é sistematizado

em ciclos.

Page 182: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

182

Crítico Emancipatória – concepção de movimento denominada de dialógica. A

crítica se dá através de uma ressignificação do movimento, sem considerar questões

sócio-econômicas.

Na década de 90, após a elaboração do Currículo Básico, a Educação Física

está embasada na pedagogia histórico-crítica da Educação. Tendência esta,

denominada, por alguns teóricos, como Educações Físicas progressista,

revolucionárias e críticas, com os fundamentos teóricos pautados no materialismo

histórico-dialético.

O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta pedagógica avançada

com oferta de formação continuada, mas as mudanças nas políticas públicas do

estado enfraqueceram a força político-pedagógica do Currículo Básico. Recaindo a

ênfase na Educação Física nas dimensões tradicionais, ou seja, com enfoque

biológico, mecânico ou na dimensão psicológica.

A proposta curricular do Ensino de Segundo Grau para a disciplina de

Educação Física fundamentou-se na concepção histórico-crítica de educação

procurando resgatar o compromisso social da ação pedagógica da Educação Física.

Esta proposta representou um marco para a disciplina, destacando a

importância da dimensão social da Educação Física, possibilitando a consolidação

de um novo entendimento em relação ao movimento humano como a expressão de

identidade corporal, como prática social e como uma forma do homem se relacionar

com o mundo, apontando a produção histórica e cultural dos povos, relativos à

ginástica, dança aos desportos, aos jogos, bem como, às atividades que

correspondam às características regionais.

O documento elaborado para o Ensino Fundamental pelo Ministério de

Educação e do Desporto, concepção neoliberal, apresentou-se como um referencial

curricular comum à elaboração de propostas curriculares com a função de subsidiar

propostas dos Estados e Municípios.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física do Ensino

Fundamental buscaram romper com as perspectivas da aptidão física,

fundamentando em aspectos técnicos e fisiológicos, destacando as dimensões

culturais, sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos, baseada em

concepções teóricas que discutem o corpo em movimento. Contudo não há

coerência na proposta curricular contendo elementos da pedagogia construtivista

Page 183: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

183

piagetiana, abordagem tecnicista com a idéia de eficiência e também a perspectiva

da saúde e qualidade de vida do aluno pautada na aptidão física.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, há uma

desvalorização da teoria, em nome de questões imediatistas e abstratas, presentes

na pedagogia das competências.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física do Ensino

Fundamental e Médio, trazem uma proposta acrítica com uma redação

aparentemente progressista.

Considerando os diversos momentos da Educação Física e perspectiva

teórica torna-se possível sistematizar propostas pedagógicas que orientem estas

diretrizes, procurando avançar sobre a visão hegemônica que aplicou e continua

aplicando à Educação Física à função de treinar o corpo, sem qualquer reflexão

sobre o fazer corporal.

A prática das atividades físicas vem desde o princípio da história do homem

que, para garantir sua subsistência, já praticava de forma espontânea aos atos de

correr, marchar, lançar, saltar, arremessar, escalar atacar e defender.

Portanto, a Educação Física escolar deve proporcionar acima de tudo,

oportunidades no desenvolvimento através de experiências concretas de

movimentos onde busque formas de expressão, onde se motive a realizar atividades

corporais, onde esteja preparado para analisar, criticar e se posicionar frente às

diferentes situações impostas pela sociedade, seja nos modelos, seja nas opiniões

de massa, seja em qualquer situação. Ainda capaz de, desenvolver o interesse pelo

esporte através de atividades voltadas a ampliar as habilidades do aluno e ainda

conscientizá-lo da importância do trabalho em equipe, adotar atitudes de respeito

mútuo, dignidade e solidariedade na prática dos jogos, esportes, buscando

encaminhar os conflitos de forma não violenta, valorizando a questão regras,

valorizar o trabalho de relacionamento de ambos os sexos, desenvolvendo a

afetividade, o companheirismo e o respeito mútuo, desenvolver atividades motoras

adequadas de acordo com a aptidão física do aluno, vivenciar experiências de

competições esportivas que possam promover a compreensão quanto às decisões

de grupo, percebendo a importância e a necessidade de se respeitar regras, analisar

e perceber os próprios limites corporais na vivência dos movimentos rítmicos e

expressivos, ginásticas, manifestações esportivas, jogos e brincadeiras, respeitando

o desenvolvimento cultural e social de cada aluno. Importa que a educação física

Page 184: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

184

escolar leve aos indivíduos viver plenamente sua corporeidade, com equilíbrio,

criatividade e beleza construindo assim condições satisfatórias a humanização das

relações humanas na escola, mas também na relação do meio em que vive para

poder transformá-lo. Desta forma, assume se o grande objetivo, que é o da

formação de um indivíduo integro frente à sociedade.

E através da proposta pedagógica do Estado do Paraná, procurar resgatar ou

impor um compromisso social da ação pedagógica da Educação Física, onde,

vislumbra-se a transformação de uma sociedade fundada em valores individuais

para uma sociedade mais igualitária.

CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes da Educação Física devem ser abordados em

complexidade crescente sendo tratado sob uma abordagem que contemple os

fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos, histórico, sociais,

econômicos, culturais, valorizando assim o trabalho coletivo respeitando as

diferenças do contexto.

Deixa-se de lado a ênfase na competição, o rendimento e prioriza-se o

envolvimento social e coletivo, imprescindíveis para a formação do educando mais

humano e crítico.

Portanto o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve contemplar

a técnica, a tática e regras básicas da modalidade, mas não se limitar a isso. É

importante que o professor, possibilite a análise crítica do esporte em estudo.

Os Jogos e brincadeiras são pensados de maneira complementar, mesmo

cada um apresentando as suas especificidades. Além de seu aspecto lúdico, o jogo

pode servir de conteúdo para que o professor discuta as possibilidades de

flexibilização das regras e da organização coletiva.

Os trabalhos com os jogos e brincadeiras são de relevância para o

desenvolvimento do ser humano, pois atuam como maneiras de representação do

real através de situações imaginárias.

Tanto os jogos como brincadeiras são conteúdos que podem ser abordados

conforme a realidade regional e cultural do grupo, tendo como ponto de partida a

valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural.

Page 185: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

185

Dessa maneira, como conteúdo estruturante da disciplina de Educação

Física, os jogos e brincadeiras compõem um conjunto de intervenções dos alunos

envolvidos nas diferentes atividades.

Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as

possibilidades de seu corpo. O objetivo de ensino desse conteúdo deve ser as

diferentes formas de representação das ginásticas.

Espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os padrões

estéticos, a busca exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem

como os modismos que atualmente se fazem presentes nas diversas práticas

corporais, inclusive na ginástica.

Por meio da ginástica, o professor poderá organizar a aula de maneira que os

alunos se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do

próprio corpo.

As lutas constituem as mais variadas formas de conhecimento da cultura

humana, historicamente produzidas e repletas de simbologias.

As lutas devem ser abordadas de maneira reflexivas direcionada a propósitos,

mais abrangentes do que somente desenvolver capacidades e potencialidades

físicas. Dessa forma, os alunos precisam perceber e vivenciar essa manifestação

corporal de maneira crítica e consciente, procurando sempre que possível, estabelecer

relações com a sociedade em que vive.

A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o corpo e

suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se

concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais),

folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.

Dessa maneira, é importante que o professor, reconheça que a dança se

constitui como elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço

escolar, pois contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão

corporal, a cooperação, entre outros aspectos.

A cultura-afro brasileira constitui em conteúdo obrigatório frente a diferentes

culturas trabalhadas na disciplina. Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de

manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura

africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África

chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do

tráfico de escravos. Trabalhar como componente curricular torna-se uma

Page 186: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

186

obrigatoriedade para que nossos alunos conheçam, analisem e discutam sobre a

contribuição destes povos nas diferentes culturas, seja na música, na culinária, na

religião, no folclore e claro no esporte.

As expressões de música afro-brasileiras mais conhecidas são o samba,

maracatu, ijexá, jongo, carimbó, lambada e o maxixe. As Danças por sua vez

possam e devem ser lembradas dentro do conteúdo estruturante dança. As lutas,

também é um instrumento que deve ser trabalhado levando-se em consideração a

cultura afro. Aproveitando se da capoeira, luta tipicamente afro, estabelecer um

paralelo entre a prática e a historia de sua criação. Os diferentes esportes também

devem ser abordados, afim de que possamos analisar a predominância do negro em

determinados esportes, a discriminação, as conquistas frente a diferentes trajetórias

históricas e outros assuntos que surgirão de acordo com o trabalho escolar.

Page 187: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

187

CONTEÚDOS

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEUDOS ESPECIFICOS

ABORDAGEM ESPECIFICAS CONTEÚDOS ARTICULADORES

ESPORTE

COLETIVO FUTSAL, BASQUETEBOL, VOLEIBOL E HANDEBOL

Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história; princípios dos esportes, elementos básicos constitutivos dos esportes (fundamentos); atividades pré desportivas: esportes com e sem materiais e regras adaptadas.

Cultura Corporal e Corpo; Cultura Corporal e Ludicidade; Cultura Corporal e Saúde; Cultura Corporal e Mundo do Trabalho.

INDIVIDUAL ATLETISMO Atletismo: Discutir sua história, citando e exemplificando os acontecimentos que contribuíram para sua criação. Dentro desse conteúdo, demonstrar as diferentes provas da modalidade, utilizando jogos de pegar, correr, saltar, jogos individuais e em grupos, corridas por tempo, jogos simulando competições de velocidade, resistências e saltos.

Page 188: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

188

JOGOSE BRNCADEIRAS

JOGOS E BRINCADEI-RAS POPULARES JOGOS DE TABULEIRO JOGOS COOPERATI-VOS.

- AMARELINHA, ELÁSTICO, PETECA E OUTROS - XADREZ, TRILHA, DAMA - VOLEIÇOL, CADEIRA LIVRE, DANÇA DAS CADEIRAS.

Diferentes manifestações e tipos de jogos; jogos e brincadeiras com e sem materiais; brinquedos e brincadeiras tradicionais;

Page 189: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

189

GINÁSICA

RITMICA CIRCENSE GERAL

OS ELEMENTOS ARCO, FITA, CORDA E BOLA MALABARES JOGOS RITMICOS

-Diferentes tipos de Ginástica: -ginástica rítmica: discutir com os alunos os diferentes tipos de aparelhos, vivenciar os fundamentos básicos como: saltar, equilibrar, girar, rolar, correr. Interagir com os elementos próprios da GR. - Ginástica circense: discutir com os alunos sobre o circo, como profissão e promoção do lazer. Em grupos executar na práica movimentos da cultura circense. * Higiene geral: definir higiene, o que é? Corpo sujo e corpo limpo, higiene corporal geral, higiene bucal, higiene do sono. Alimentação: Porque comemos? A alimentação e atividade física, sua importância e necessidade, alimentos e calorias e necessidade de uma alimentação equilibrada para uma vida saudável.

DANÇA

CRIATIVA FOLCLORICA

ELEMENTOS DE MOVIMENTO QUADRILHA E FREVO.

A dança como possibilidade de manifestação corporal expressão corporal com e sem materiais; diferentes tipos de dança; Origem e histórico e contextualização.

Page 190: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

190

LUTAS

DE APROXIMA-ÇÃO

CAPOEIRA (ANGOLA)

Origem, histórico e filosofia das diferentes formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações; Jogos de oposição.

7° ANO

ESPORTE

COLETIVO

FUTSAL, BASQUETEBOL, VOLEIBOL E HANDEBOL

O sentido da competição esportiva; práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos; princípios dos esportes, noções de regras; possibilidades dos esportes como atividade corporal; · Futebol, handebol, voleibol, basquetebol, atletismo, tênis de mesa, futsal,

Cultura Corporal e Corpo; Cultura Corporal e Ludicidade; Cultura Corporal e Diversidade; Cultura Corporal e Mídia

Page 191: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

191

INDIVIDUAL ATLETISMO O correr e o andar são formas naturais de locomoção do ser humano. Utilizando se disso fazer com que o aluno associe formas naturais com formas institucionalizada desses movimentos; Levar o aluno a ter um conhecimento amplo sobre o esporte, afim de que ele possa analisar, discutir, interpretar dados organizacional, gestual, histórico, regras, e ainda fazer com que o aluno associe os gestos dos esportes com gesto do seu dia-a-dia. - Corridas de velocidade, resistência.

JOGOS E BRINCADEIRAS

JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES JOGOS DE TABULEIRO JOGOS COOPERATI-VOS

- AMARELINHA, ELÁSTICO, PETECA E OUTROS - XADREZ, TRILHA, DAMA - VOLEIÇOL, CADEIRA LIVRE, DANÇA DAS CADEIRAS.

Jogos e brincadeiras com e sem materiais; diferenças entre jogo, esporte e brincadeira; Jogos e brincadeiras da Cultura Africana e sua ressignificação nas práticas corporais afro-brasileiras; Jogos, brincadeiras e suas diferenças regionais.

CRIATIVA FOLCLORICA DANÇA DE

ELEMENTOS DE MOVIMENTO ATIVIDADES DE

Danças tradicionais e folclóricas; Desenvolvimento de formas corporais rítmico

Page 192: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

192

DANÇA RUA EXPRESSÃO CORPORAL QUADRILHA, HIP-HOP

expressivas; criação e adaptação de coreografias; construção de instrumentos musicais.

GINÁSTICA

RITMICA CIRCENSE GERAL

OS ELEMENTOS ARCO, FITA, CORDA E BOLA MALABARES JOGOS RITMICOS

Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades físicas de lazer fundamentadas nas atividades de ginástica. Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas; Oportunizar a auto-superação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos com outros; Oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a individualidade neste contexto.

Conteúdo básico da disciplina, deve-se tornar obrigatório o estudo dessa modalidade, afim de que os alunos possam desmistificar que ginástica é só pra mulheres.

Desenvolver no aluno, um senso critico a respeito da ginástica competitiva e a ginástica volta a saúde; O estudo da ginástica servirá pra

Page 193: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

193

mostrar aos educandos que mesmo sem querermos praticamos a ginástica natural, através de nossos movimentos diários. Fazer com que o aluno demonstre atitudes de respeito junto ao professor, sociedade e colegas. Tornar um indivíduo critico quando o assunto é a alimentação saudável, aja visto que no mundo que nós vivemos, isso tona-se de extrema importância.

LUTAS

DE APROXIMA-ÇÃO

CAPOEIRA (ANGOLA)

Origem das lutas, mudanças no decorrer da história; jogos de oposição.

8º ANO

ESPORTE

COLETIVO FUTSAL, BASQUETEBOL, VOLEIBOL E HANDEBOL

Recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte; esporte e mídia; o esporte como fenômeno de massa; possibilidades dos esportes como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico; práticas esportivas: esportes com e sem materiais; Esporte: benefícios e

Cultura Corporal e Desportivização; Cultura Corporal e Lazer.

Page 194: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

194

malefícios à saúde; discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

ESPORTE

RADICAIS SKATE, RAPPEL E RAFTING.

Esporte como atividade corporal. -Esporte; benefícios e malefícios para a saúde - conhecer o corpo uma questão de cultura;

JOGOS E BRINCADEIRAS

JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES JOGOS DE TABULEIRO JOGOS DRAMATICOS

ATIVIDADES COM CORDAS, BETES, STOP, FITA E QUEIMADA. DAMA, TRILHA, RESTA UM, XADREZ, BANCO IMOBILIARIO. IMITAÇÃO E MIMICA.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos; festivais; estratégias de jogo.

DANÇA

CRIATIVAS DANÇAS CIRCULARES

ELEMENTOS DE MOVIMENTO E EXPRESSÃO CORPORAL FOLCLÓRICA E SAGRADA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;

GINASTICA

RITMICA, CIRCENSE

ELEMENTOS (ARCO, FITA, CORDA E BOLA) MALABARES, TRAPEZIO.

Discussão dos diferentes tipos de ginásticas ; - movimentos básicos da ginástica rítmica, movimentos com e sem elementos; - discussão sobre a ginástica

Page 195: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

195

artística bem como, seus equipamentos e tipos de movimentos; - discussão sobre circo, atividades circense, ginástica circense, piruetas e malabares - Força muscular: conceito, tipo de força, diferentes atividades de força; -Resistência muscular: conceito, tipo de força, diferentes atividades de força; - Lesões na pratica: tipo de lesões, gravidade das lesões.

LUTAS

LUTAS COM INSTRUMEN-TO MEDIADOR CAPOEIRA

ESGRIMA KENDÔ CAPOEIRA ANGOLA E REGIONAL.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de luta e se possível vivenciar algumas manifestações.

Page 196: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

196

9º ANO

ESPORTE

COLETIVO FUTSAL, BASQUETEBOL, VOLEIBOL E HANDEBOL

Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos; Princípios dos esportes, táticas e regras; o sentido da competição esportiva; súmulas, noções e preenchimento; organização de festivais esportivos; análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

Cultura Corporal – técnica e tática; Cultura Corporal e Saúde; Cultura Corporal e Mídia.

RADICAIS BUNGEE JUMPING, SURF E TREKING.

Diferentes linhas da Educação Física: - A importância da atividade física na vida dos seres humanos - Diferentes tipos de esportes radicais - Rappel, surf e skate, elementos usados em sua prática, noções básicas do esporte

JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES

JOGOS DE TABULEIRO JOGOS DRAMÁTICOS E COOPRERATIVOS

XADREZ, DAMA E TRILHA. JOGOS DRAMATICOS: INTERPRETAÇÃO ATIVIDADES E DINAMICAS DE COOPERAÇÃO

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos; festivais; estratégias de jogo.

Page 197: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

197

DIVERSAS.

DANÇA

CRIATIVAS E CIRCULARES

IMPROVISAÇÃO RITMO ATIVIDADES DE EXPRESSÃO CORPORAL CONTEMPORA-NEAS E SAGRADAS.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança; elementos e técnicas de dança; organização de festivais.

GINASTICA

RITMICA E GERAL

OS 5 ELEMENTOS, ATIVIDADES DE SOLO JOGOS GIMINISTICO E ATIVIDADE DE CONDIÇÃO FISICA GERAL

Recorte Histórico Ginástica Rítmica: 5 elementos (corda, arco, fita, maças e bola) movimentos com os elementos, montagem de série. - Definição e aplicabilidade de: Força, Flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora e noção espaço temporal. Ginástica Geral: Jogos gímnicos, movimentos de corrida, de salto, de queda, giro, parada de Mão de cabeça.

LUTAS

INSTRUMEN-TO MEDIADOR CAPOEIRA

ESGRIMA CAPOEIRA ANGOLA E REGIONAL.

Histórico, filosofia e características das diferentes artes marciais; lutas x artes marciais; artes marciais, histórico, técnicas, táticas/estratégias; apropriação da luta pela indústria cultural.

Page 198: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

198

ENSINO MÉDIO 1º ano

CONTEUDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BASICOS

CONTEUDOS ESPECIFICO

ABORDAGEM ESPECIFICAS CONTEÚDOS ARTICULADORES

ESPORTE

COLETIVO FUTSAL, BASQUETEBOL, VOLEIBOL E HANDEBOL

Sistemas de jogo Pratica do jogo Regras oficiais Mini-eventos Influência da mídia, da ciência e da Indústria Cultural no Esporte; Doping e recursos ergogênicos; Nutrição;

Cultura Corporal Corpo; Cultura Corporal Ludicidade; Cultura Corporal Saúde; Cultura Corporal Mundo do Trabalho; Cultura Corporal Desportivização; Cultura Corporal Técnica e Tática; Cultura Corporal Lazer; Cultura Corporal Diversidade;

INDIVIDUAL

TENIS DE MESA, ATLETISMO

Recorte histórico Análise de movimento de diferentes provas, competições, capacidades físicas envolvidas e predominante, atividades de lazer e de competição

JOGOS E BRINCADEIRAS

JOGOS DE TABULEIRO JOGOS DRAMATICOS

JOGOS DE RACIOCÍNIO JOGOS DE INTERPRETAÇÃO

A apropriação dos jogos pela indústria Cultural; Dinâmicas de grupo promovendo a aproximação e respeitando as individualidades;

Page 199: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

199

DANÇA

FOLCLÓRICAS SALÃO

QUADRILHA E SAMBA DE RODA SAMBA E VANERÃO

Ritmos e Expressões culturais por meio da dança;

GINÁSTICA

ARTISTICA CONDICIONAMENTO FISICO

APARELHOS ALONGAMENTO E GINASTICA AERÓBICA

Influência da Mídia, da ciência e da Indústria Cultural na Ginástica;

LUTAS APROXIMAÇÃO E LUTAS QUE MANTENHAM DISTÂNCIA

JUDÔ, SUMÔ KARATÊ, TAEKWONDO.

Aspectos Históricos e Filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas; Diferença entre lutas e artes marciais; Apropriação das lutas pela Indústria Cultural;

2º ANO

CONTEUDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BASICOS

CONTEUDOS ESPECIFICO

ABORDAGEM ESPECIFICAS CONTEÚDOS ARTICULADORES

ESPORTE

COLETIVO FUTSAL, BASQUETE-BOL, VOLEIBOL E HANDEBOL

Recorte histórico Sistemas de jogos Esporte rendimento e esporte lazer, diferentes capacidades físicas, Diferença entre esporte da escola, esporte rendimento e a relação entre esporte e lazer;

Cultura Corporal Corpo; Cultura Corporal Ludicidade; Cultura Corporal Saúde; Cultura Corporal Mundo do Trabalho; Cultura Corporal Desportivização;

Page 200: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

200

INDIVIDUAL ATLETISMO E TENIS DE MESA

Analise, discussão, pratica, eventos competitivos, saúde e rendimento, comparações de rendimento.

Cultura Corporal Técnica-tática; Cultura Corporal Lazer; Cultura Corporal Diversidade; Cultura Corporal Mídia; RADICAIS SKATE BUNGEE

JUMPING E SURF Análise, discussão de diferentes esportes.

JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES

JOGOS DE TABULEIROS JOGOS COOPERATI-VOS

JOGOS DE RACIOCÍNIO ATIVIDADES DE COOPERAÇÃO

Vivencia de diferentes jogos motores, dinâmicas cooperativas, analise e discussão de seus objetivos.

DANÇA

DANÇA FOLCOLÓRI-CA DANÇA DE SALÃO

QUADRILHA DANÇA DE FITA VALSA XOTE

Diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento;

GINASTICA

OLIMPICA CONDICIONAMENTO FISICO

TÉCNICAS DE APARELHOS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO E DOENÇAS OCUPACIONAIS E POSTURAIS.

Questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.

Page 201: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

201

LUTAS

LUTAS COM APROXIMA-ÇÃO LUTAS QUE MANTEM DISTÂNCIA

JIU-JITSU E LUTA OLIMPICA. MUAY THAI E BOXE

Aspectos filosóficos, postura ética, vivencia de movimentos, analise e discussão.

3º ANO

CONTEUDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BASICOS

CONTEUDOS ESPECIFICO

ABORDAGEM ESPECIFICAS CONTEÚDOS ARTICULADORES

ESPORTE

COLETIVO FUTSAL, BASQUETEBOL, VOLEIBOL E HANDEBOL

Organizar e vivenciar atividades esportivas com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento; a função social do esporte; Regras, sistemas de jogo, movimentações;

Cultura Corporal Corpo; Cultura Corporal Ludicidade; Cultura Corporal Saúde; Cultura Corporal Mundo do Trabalho; Cultura Corporal Desportivização; Cultura Corporal Técnica e Tática; Cultura Corporal Lazer; Cultura Corporal Diversidade; Cultura Corporal Mídia;

INDIVIDUAL ATLETISMO TENIS DE MESA

Vivencia pratica de diferentes tipos de corridas, analise de diferentes capacidades físicas, lazer, saúde. Mini-eventos.

RADICAIS RAPPEL E SKATE Discussão da pratica, analise de vídeo, visitas em eventos.

Page 202: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

202

JOGOS E BRINCADEIRAS

JOGOS DE TABULEIRO JOGOS COOPERATIVOS

JOGOS DE RACIOCÍNIO E DE CRIAÇÃO. DINAMICAS DE COOPERAÇÃO MÚTUA

Vivência prática de diferentes dinâmicas, jogos analisando e discutindo sobre suas diferentes contribuições, seja social, mental e saúde.

DANÇA

DANÇA RUA DANÇA DE SALÃO

BREAK E FUNK VALSA E FORRÓ

Vivencia, analise e discussão de diferentes ritmos.

GINASTICA

ARTISTICA GERAL CONDICIONAMENTO FISICO

ADAPTAÇÃO PRATICA DOS APARELHOS JOGOS GIMINISTICO ATIVIDADES VOLTADAS A SAÚDE

Análise de diferentes tipos de ginásticas, perigos, benefícios, a ideal, o ritmo, intensidade, capacidades motoras exigidas ou desenvolvidas.

LUTAS DE APROXIMA-ÇÃO COMO INSTRUMEN-TO MEDIADOR

LUTA OLIMPICA E SUMÔ ESGRIMA

Diferentes ritmos, golpes, posturas, condução e formas de deslocamento; Liberdades e Limites do corpo nos golpes

Page 203: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

203

METODOLOGIA DA DISCIPLINA A sistematização dos conteúdos possibilita que o aluno adquira

conhecimentos diversos no que toca o campo da Educação Física. Conhecimentos

estes, que foram construídos ao longo do tempo por diferentes gerações e que

chegam a nós como verdades a serem seguidas, discutidas, analisadas e

praticadas.

Portanto, desenvolver o conhecimento através de uma metodologia que tenha

como eixo central a construção do conhecimento que leva em consideração a teoria

e práxis.

É preciso levar em conta aquilo que o aluno traz como referência acerca do

conteúdo proposto. Uma primeira leitura da realidade, uma preparação e

mobilização do aluno para construção do conhecimento escolar. Reconhecendo que

a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas fruto de nossa interação

social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o

trabalho e o lazer.

Em outras palavras, devemos seguir os passos da metodologia histórico-

crítica que pregam as DCE (Diretrizes curriculares Estadual) que são: pratica social

inicial, problematização, instrumentalização, e prática social final. Partimos do ponto

que o aluno sabe o conhecimento prático, para transformarmos o que ele não sabe

conhecimento científico.

Ainda, para condução do trabalho, devemos nos dispor de todos os tipos de

recursos que a escola nos oferece. Desta forma, cito a metodologia empregada nos

usos de diferentes recursos:

Aulas expositivas: Em sala de aula os temas serão expostos no quadro ou

através de cartazes com imagem ou escritas para melhor entendimento do assunto.

Aulas Práticas: constituem-se como um recurso imprescindível para o bom

direcionamento as aulas. Utilizando-se dos diversos conteúdos contidos no

planejamento, serão traçadas estratégia que propicie ao aluno a vivência das

diversas culturas corporais.

Debates: Serão utilizados assuntos que instiguem os alunos a debaterem com

idéias ou ações para melhor compreensão dos conteúdos.

Pesquisas: utilizada em diferentes momentos das aulas para melhor

compreensão dos conteúdos vistos, e estimular os alunos pela leitura e investigação

Page 204: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

204

de temas propostos, afim de que tragam dúvidas, conceitos ou soluções de

problemas encontrados.

Serão utilizados ainda como recursos na execução desse planejamento

diversos materiais que auxiliarão no encaminhamento do processo pedagógico a ser

citado:

Jornais/revistas: Serão utilizados para ilustrar com figuras ou simplesmente

corroborar com as discussões realizadas em sala de aula. Aja visto que as revistas e

jornais muitas vezes trazem temas que retratam o período atual de diversos

acontecimentos.

Quadro/giz: Material utilizado para esboçar, descrever sobre os temas

abordados em sala de aula.

Vídeos: Com a TV – pendraive colocada a disposição das salas de aulas e

com o laboratório de informática a disposição de todos os professores, a

organização de vídeo-aula, torna-se uma necessidade para bom entendimento do

aluno nos conteúdos propostos.

Bolas/quadra/cones/bambolês: Tabuleiro de Xadrez, Dama, Trilha, Dominó.

Raquetes e bola de tênis de mesa: Materiais extremamente necessários para a

aplicação dos conteúdos trabalhados de acordo com o planejamento.

Aparelho de som: utilizado nas aulas de ginástica e de expressão corporal para

melhor entendimento do conteúdo.

Ainda, a disciplina de Educação física deve oferecer ao aluno um momento de

debate, analise e criticidade frente a diferentes assuntos que norteie o dia-a-dia do

educando. Assuntos esses que denominamos desafios contemporâneos a ser

citado:

Educação Ambiental – entendem-se os processos por meio dos quais o indivíduo e a

coletividade, constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como de uso

comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Educação Fiscal – com o objetivo de promover e institucionalizar a educação fiscal

para o pleno exercício da cidadania, sensibilizar o cidadão para a função

socioeconômica do tributo, levar o conhecimento ao cidadão sobre administração

pública e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

Cultura Afro-Brasileira e Africana – procurando conhecer a cultura dos povos e suas

Page 205: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

205

interações através de atividades que possuem origem em povos afros revelando

seus costumes e tradições.

Diversidade sexual: propiciar um momento para que possamos refletir sobre a

diversidade sexual, afim de que possamos entender, respeitar e agir de forma

consciente sobre a orientação de cada um.

AVALIAÇÃO

A prática avaliativa nesta disciplina será um processo contínuo, permanente e

cumulativo para aluno e professor repensarem sua prática, revisando o trabalho

realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o

objetivo de replanejar e propor encaminhamentos.

Como critério de avaliação será observado:

O comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico.

Participação das atividades teóricas e práticas respeitando as regras, a

organização, os colegas e o professor, com responsabilidade, interesse e

pontualidade.

Interação com seus colegas sem estigmatizar ou discriminar por razões

físicas, sociais, culturais ou de gênero.

Estabelecimento de algumas relações entre a prática de atividade corporal e

a melhora da saúde individual e coletiva.

Capacidade de criação e resolução de situações problemas e apreensão dos

objetivos inicialmente traçados pelo professor;

Valorização e apreciação das diversas manifestações da cultura corporal,

identificando suas possibilidades de lazer e aprendizagem.

Instrumentos de Avaliação:

Pesquisas Escolares;

Trabalhos individuais e em grupos;

Provas escritas;

Provas práticas;

Produção de textos (cartazes, folders, relatórios)

A recuperação de estudos acontecerá conforme disposto no Projeto Político

Pedagógico da Escola tendo como foco privilegiar a aprendizagem do aluno com a

Page 206: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

206

retomada dos conteúdos por meio de novas abordagens metodológicas e novos

instrumentos de avaliação.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394/96, de 20/12/96 BREGOLATO, Roseli Aparecida – Textos de Ed. Física para sala de aula. Assoeste, 1994. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São

Paulo: Cortez,1992.

GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a Educação Física. Bolsa nacional do

livro. 1996.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Diretrizes Curriculares da

Educação Básica – Educação Física Paraná, 2008

TEIXEIRA, Hudson Ventura – Educação Física e Desportos. Ed. Saraiva, 1997.

6.5 ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO

No princípio a escolarização do Ensino Religioso, no Brasil, caracterizou-se

pelo modelo catequético. Essa diretriz de ensino se fazia na escola pela

memorização e reprodução de perguntas e respostas da doutrina cristã católica.

As mudanças no plano econômico, social, político e cultural da sociedade

moderna influenciaram as transformações do currículo de Ensino Religioso. Nesse

sentido o quadro foi aprimorado de maneira a atender a demanda do indivíduo em

seu desenvolvimento humano.

Desta forma o Ensino Religioso é compreendido como a educação da

cultura religiosa dos brasileiros, a qual organiza os aspectos da tradição deste povo.

Isso é reconhecido pelo artigo quinto da Constituição (1988): “É inviolável a

liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos

religiosos e garantida na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”.

Page 207: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

207

O mistério da criação do mundo, o surgimento do homem, dos animais e de

todas as matérias que compõem o universo, são questionamentos que remontam a

antiguidade. Em sua tentativa de compreender a existência humana o homem se

relaciona com o Sagrado, objeto de estudo do Ensino Religioso.

Todas as religiões, culturas e nações procuram de alguma forma responder

essas perguntas. Os egípcios afirmam que o mundo foi criado a partir de Num

(deus-oceano semelhante ao Rio Nilo) o qual deu origem a Atum (senhor todo

poderoso) e dele nasceram dois filhos Chu (ar) e Tefnut (umidade), geradores de

Geb (terra seca) e Nut (céu). A Grécia respondeu afirmando que os titãs, deuses e

homens surgiram a partir do casamento entre Gaia (terra) e Urano (céu). A narrativa

hebraica da criação está registrada na Genesis da Bíblia Sagrada, sendo Deus Javé

o criador da Terra e de tudo que nela existe.

Os apontamentos mencionados demonstram que quer sejam indígenas,

africanos, gregos, orientais, grandes ou pequenas, novas ou antigas todas as

religiões tem respostas próprias sobre o tempo da criação do mundo e, é nesse

momento que reconhecemos a diversidade religiosa no mundo.

Refletir sobre a origem, o desenvolvimento histórico, os fundadores, os

textos, espaços e tempos sagrados, a relação do homem com o sagrado e o

profano, as datas religiosas são algumas das intenções do Ensino Religioso. Nesse

sentido, o historiador Mircea Eliade define o sagrado como aquilo que é totalmente

diverso do profano e que se manifesta por meio de uma hierofania (algo do sagrado

se nos revela). Há um paradoxo em toda hierofania, pois, quando um objeto

manifesta o sagrado, ele se torna outra coisa sem, contudo, deixar de ser ele

mesmo. (ELIADE, 1992, p. 13)

A definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino Religioso tem

como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões

religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se organizam em

instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno religioso. (DCE‟s, 2009, p. 56)

Sob todas as suas formas, as religiões acompanham a história da

humanidade, inspirando até mesmo expressões contemporâneas da literatura e das

artes plásticas e cênicas. As religiões expressam o cotidiano cultural religioso de um

país, logo a riqueza e os conflitos decorrentes da diversidade religiosa são os

elementos essencias para construção de saberes importantes a formação básica do

aluno.

Page 208: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

208

Considerando, ainda, a importância da disciplina por evidenciar ao aluno sua

diferenciação como homem. Alguns animais podem sobressair-se em certas

atitudes, tais como agudeza ou percepção sensitiva, mas nenhum, que se saiba, tem

dado prova alguma de vida religiosa, nem de ter feito algo que lembre uma

preparação para vida depois da morte. Segundo Peter Berger,

Como os outros mamíferos, o homem está em um mundo que precede o seu aparecimento. Mas à diferença dos outros mamíferos, este mundo não é simplesmente dado, pré-fabricado para ele. O homem precisa fazer um mundo para si (BERGER,1985, p.18).

Berger com a obra “Dossel Sagrado” realiza uma análise sociológica da

religião, baseando seu pensamento em três grandes autores: Marx, Durkhein e

Weber. Ele define sagrado como algo conhecido pelo homem e que tem um poder

misterioso. Isso o leva a concluir que contrário do sagrado é o profano, e esta

dicotomia finda em marcar a religião, reduzindo a vida a estas duas esferas.

Entre os caçadores nômades e os agricultores sedentários existe diferente

experiência religiosa que se explica pela economia, cultura e organização social –

numa palavra, pela história. Contudo, há uma similitude de comportamento mais

importante do que suas diferenças: tanto uns como outros vivem num Cosmos

sacralizado.

O homem religioso conhece intervalos de tempo que são “sagrados”, pois

não participam da duração temporal que os precede e os sucede. O sagrado não é

homogêneo nem contínuo. Existe o tempo das festas (na sua grande maioria, festas

periódicas); por outro lado, há o Tempo profano, a duração temporal ordinária na

qual se inscrevem os atos privados de significado religioso.

A Religião, portanto, dá a uma pessoa aquilo que lhe é impossível receber

de qualquer outra fonte: fé, expressada na união pessoal com o sagrado, o ganz

andere. Por outro lado como nem toda realidade é religiosa, cabe ao professor:

“possibilitar ao educando conhecimentos a respeito não só da experiência do

sagrado e também das organizações religiosas, bem como de fundamentos de vida

não religiosos, que também levam à compreensão da realidade”. (Caderno

Pedagógico, 2008, p. 10)

Page 209: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

209

JUSTIFICATIVA

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (Nelson Mandela)

A pluralidade, construída por várias raças, culturas, religiões, permite que

todos sejam iguais, cada um com suas diferenças. É o que faz do Brasil, Brasil.

Certamente, deveríamos, pela diversidade de nossa origem, pela convivência entre

os diferentes, servir de exemplo para o mundo.

No Brasil de hoje, a intolerância religiosa não produz guerras, nem

matanças. Entretanto, muitas vezes, o preconceito existe e se manifesta pela

humilhação imposta àquele que é “diferente”. Outras vezes o preconceito se

manifesta pela violência. No momento em que alguém é humilhado, discriminado,

agredido devido à sua cor ou à sua crença, ele tem seus direitos constitucionais,

seus direitos humanos violados; este alguém é vítima de um crime – e o Código

Penal Brasileiro prevê punição para os criminosos.

O Brasil é um país que possui uma rica diversidade religiosa e, portanto, o

conteúdo tratado na disciplina de Ensino Religioso contribuirá para a superação do

preconceito à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa. Considerando,

que o espaço não é o da legitimação da manifestação do sagrado, mas de pesquisa,

ensino e aprendizagem do outro em sua crença. Sabemos que, o sujeito é fruto de

seu tempo histórico e das relações sociais que mantém, por isso, atua no mundo a

partir do modo como o compreende.

Ao definir qual formação que se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola

contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por

isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político.

Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe-se que o currículo da

Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o

enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política

de seu tempo. (DCE‟s, 2009, p. 20)E, nessa perspectiva é que está centrado o

Ensino Religioso.

Page 210: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

210

OBJETIVOS

Reconhecer as principais diferenças entre as “aulas de religião” e o Ensino

Religioso como disciplina escolar;

Entender como os grupos sociais se organizam culturalmente e como se

relacionam com o Sagrado;

Estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em

suas marcas de religiosidade;

Superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional

de liberdade de crença e expressão e, por conseqüência, o direito à liberdade

individual e política;

Compreender o processo de origem, doutrina e precursores das maiores e

mais antigas Religiões Mundiais.

Fornecer conhecimentos e ferramentas para auxiliar o aluno na identificação

de diferenças e similaridades entre as principais religiões.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 6º ANO E 7º ANO

Paisagem Religiosa;

Universo Simbólico Religioso;

Textos Sagrados

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA 6º ANO:

Organizações Religiosas;

Lugares Sagrados;

Textos Sagrados orais ou escritos;

Símbolos Religiosos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA 7º ANO:

Temporalidade Sagrada;

Festas Religiosas;

Ritos;

Vida e Morte

Page 211: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

211

METODOLOGIA

O professor pode propor uma pesquisa na internet sobre as tradições

religiosas apresentadas em sala de aula e indicar para aos alunos as seguintes

tarefas: Identificar como está organizada a hierarquia das tradições religiosas

representadas, relacionando seus principais líderes e/ou fundadores.

Poderá, ainda, fazer um painel com fotografias ou figuras adquiridas sobre o

conteúdo estudado. Pode-se, também, organizar uma exposição na escola com

cantos, poemas e cópias de textos sagrados, convidando a comunidade escolar

para participar, passar recortes de filmes e vídeos disponíveis no site do NRE ou na

própria internet utilizando a TV Multimídia, e propor a confecção de alguns símbolos

para encenar pequenas dramatizações sobre os conteúdos estudados em sala.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez

que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também

permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. (DCE‟s, 2009, p.

67)

O critério consiste em construir no aluno uma cultura de respeito à

diversidade religiosa. Compreender as organizações religiosas, conhecendo e

identificando seus líderes/fundadores. Distinguir os locais Sagrados, os textos

Sagrados, as festas religiosas, os símbolos, os ritos, a temporalidade Sagrada, e o

entendimento de vida e morte dentro de cada organização religiosa já trabalhada.

Entender como o Sagrado se manifesta em cada organização.

Os instrumentos de avaliação são: trabalho de pesquisa, confecção de

painel, exposição de poemas e textos sagrados, apresentação de peças de teatro,

pequenas dramatizações, seminários, debates, prova escrita e outros.

Considerando, que o ensino-aprendizagem é um processo contínuo, serão

implementadas práticas avaliativas com a intenção de acompanhar o processo de

apropriação de conhecimentos pelo aluno. Diante dos resultados o professor poderá

Page 212: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

212

planejar as intervenções necessárias ao processo pedagógico. Como por exemplo:

retomar as desapropriações identificadas na aprendizagem do aluno e auxiliá-lo na

interpretação e compreensão do conteúdo estudado. Ao professor compete

observar, indagar e levantar contradições a fim de levar o aluno a descobrir

soluções, e compor novas estruturas de raciocínio.

REFERÊNCIAS BERGER, Peter. O dossel sagrado. Elementos para uma teoria sociológica da

religião. São Paulo: Editora Paulus, 1985.

ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. Disponível

em: http://www.xiconhoca.net/MirceaEliade/OSagradoEOProfano.pdf. Acesso em:

29/04/2011.

GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

GEERTZ, Clifford James. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar,

1989.

GRENZ, Stanley J.; GURETZKI, David; NORDLING, Cherith Fee. Dicionário de

Teologia. São Paulo: Editora Vida, 2005.

Secretaria De Estado Da Educação Do Paraná. Departamento De Educação Básica.

Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Ensino Religioso. Governo do

Estado: Paraná, 2009.

Secretaria De Estado Da Educação Do Paraná. Departamento De Educação Básica.

Caderno Pedagógico do Ensino Religioso. Governo do Estado: Paraná, 2008.

6.6 FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A filosofia se constituiu como pensamento racional e sistemático ha mais de

2600 anos. A historia desse pensamento traz consigo o problema de seu ensino, de

modo que a questão pedagógica do conhecimento filosófico e uma temática tão

antiga quanto a filosofia.

Page 213: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

213

O problema já estava presente no embate entre o pensamento de Platão e

as teses dos sofistas. Naquel momento, tratava-se de saber a relação entre o

conhecimento e o papel da retórica do ensino. Platão admitia que, sem uma noção

básica das técnicas de persuasão, a pratica do ensino da filosofia teria um efeito

nulo sobre os jovens. Por outro lado, ele também pensava que se o ensino de

filosofia se limitasse a transmissão de técnicas de sedução do ouvinte por meio de

discursos, o perigo seria outro: a filosofia favoreceria posturas nada elegantes, como

o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

E por isso que a delimitação de uma boa estratégia para o ensino de filosofia

e um tema bastante debatido na historia da filosofia. A preocupação maior e garantir

que as metodologias de ensino não deturpem o conteúdo da filosofia. A ideia de

quem as áreas como, por exemplo, moral e política, praticamente não existem

verdades absolutas e uma tese frequentemente defendida pelos filósofos. Dai a

importância que o ensino desses temas da ao exercício de analisar conceitos morais

antigos e modernos, medir perspectivas epistemológicas, identificar fontes de ideias,

etc. Ocorre que, ao levar para a sala de aula a discussão sobre esses temas, será

inevitável o estranhamento que a ausência de conclusões definitivas provocara nos

estudantes. Essa e uma característica da filosofia que deve, antes de tudo, ser muito

bem compreendida e, de preferência, como lição preliminar a qualquer conteúdo

filosófico.

A Filosofia se apresenta como exercício que possibilita ao estudante

desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de Filosofia e um espaço para

analise e criação de conceitos, que une a filosofia e o filosofar como atividades

indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício

da leitura e da escrita.

A filosofia caracteriza-se pela capacidade de indagação e crítica; qualidades

de sistematização, de fundamentação; combate a qualquer forma de dogmatismo e

autoritarismo; disposição para levantar novas questões, alem da defesa radical da

emancipação humana do pensamento e da ação livres de qualquer forma de

dominação.

Se perguntarmos a um matemático, a um historiador ou a qualquer outro

homem de saber, que corpo exato de verdades a sua ciência descobriu, a sua

resposta durará o tempo que estivermos dispostos a escuta-la. Mas se colocarmos a

mesma questão a um filosofo, se for sincero terá de confessar que o seu estudo não

Page 214: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

214

chegou a resultados positivos como aqueles a que chegaram outras ciências. E

verdade que isto se explica em parte pelo fato de que assim que se torna possível

um conhecimento exato acerca de qualquer assunto, este assunto deixa de se

chamar filosofia e passa a ser uma ciência separada.

Isso não significa que a filosofia seja uma área do saber cujo trabalho

termina tão logo a ciência encontre uma resposta eficaz para um problema. Embora

trabalhe com os mesmos problemas, a abordagem filosófica e diferente. A filosofia e

uma atividade que se ocupa de questões cujas respostas estão longe de serem

obtidas pela ciência. Russell diz que problemas como a estrutura do universo, a

origem das noções de bem e mal, os efeitos que a consciência humana projeta

sobre o mundo, etc., são temas discutidos mais propriamente pela filosofia, porque

eles ainda são desafiantes e carecem de respostas.

O ensino da filosofia terá neste estabelecimento de ensino, o caráter de

desenvolver o pensamento critico do educando e para isso usara de diversas

metodologias e buscara conhecimento em diferentes fontes e autores, com vistas a

alcançar os objetivos propostos por esta disciplina, contemplando a historia da

cultura afro-brasileira, a cultura indígena, a história do Paraná, o meio ambiente e o

Programa Nacional de Educação Fiscal.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Filosofia

(2008), sabe-se que no Brasil, a Filosofia, enquanto disciplina escolar, figura nos

currículos escolares desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais, podemos

delimitar quatro grandes períodos do ensino de filosofia no Brasil:

1500 – 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis do Ratio

Studiorum. Nessa perspectiva, a filosofia era entendida como instrumento de

formação moral e intelectual, sob os cânones da Igreja Católica e do poder cartorial

local;

1889 – 1961: durante este período, a filosofia fez parte dos currículos oficiais

inclusive figurando como disciplina obrigatória. Esta presença não significou, porem,

um movimento de critica a configuração social e política brasileira que, nesse

período, oscilou entre a democracia formal, o populismo e a ditadura.

1961 – 1985: com a Lei 4024/61, a filosofia deixa de ser obrigatória e,

sobretudo, com a lei 5692/71, em pleno regime militar, o currículo escolar não da

espaço para o ensino e estudo da filosofia. A filosofia desaparece totalmente dos

currículos escolares do Ensino Médio durante a ditadura militar, principalmente por

Page 215: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

215

não servir aos interesses econômicos e técnicos do momento, que visavam formar

um cidadão produtivo, porem não critico. O pensamento critico deveria ser reprimido,

bem como as possíveis ações dele decorrentes.

1985 aos dias atuais: durante as duas ultimas décadas, o ensino de

filosofia do nível médio tem sido amplamente discutido, embora a tendência das

políticas curriculares oficiais (Resolução CEB/CNE n. 3/98 e PCNEM de 1999) seja

mantê-lo em posição de saber transversal as disciplinas do currículo.

A LDB de 1996, no art. 36, determina que, ao final do Ensino Médio, o

estudante devera “dominar os conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários

ao exercício da cidadania”. O caráter transversal dos conteúdos filosóficos, que

aparece com bastante clareza na Resolução 03/98 DCENEM, não cumpre a

exigência da LDB quanto a necessidade de domínio dos conhecimentos filosóficos,

uma vez que joga a filosofia para a transversalidade.

Esta disciplina, a partir de 2007, tornou-se obrigatória em âmbito nacional e

certamente iniciou o seu processo de consolidação, já que e no espaço escolar que

a filosofia pode exercer aquilo que lhe e próprio: o exercício do pensamento critico,

da resistência, da criação e reelaboração do conhecimento. A filosofia torna vivo

esse espaço escolar, povoando-o de sujeitos que exercitam sua inteligência

buscando, no diálogo e no embate entre as diferenças, a sua convivência e a

construção da sua história.

OBJETIVOS GERAIS

O tratamento da Filosofia – e sua inserção no Ensino Médio – responde a

uma demanda social que requer, dos sujeitos, a tomada de posições, que tenham

autonomia nos julgamentos, que confrontem argumentos e respeitem a palavra do

outro.

A Filosofia, entendida como um conjunto de conhecimentos que recebem um

tratamento disciplinar, tem seu lugar na formação do jovem estudante do Ensino

Médio. A presença dessa disciplina no currículo do Ensino Médio justifica-se,

também, pela sua inegável capacidade de dialogar com outras disciplinas e

contribuir para reafirma-las enquanto momento de um processo de formação

orgânico, cumulativo, criativo e critico que chamamos de educação.

Page 216: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

216

Assim, a disciplina de Filosofia ira contribuir, em especial, para a

ressignificação da experiência do aluno, para afirmar sua singularidade e

problematizar seus valores, formando-o para uma leitura de olhar mais críticos sobre

a realidade.

Contribuir na formação de sujeitos livres, porque, alem da abertura para

reflexão sobre temas relacionados a política, a ética, a estética, a ciência, ao

conhecimento e a existência, irá possibilitar aos educandos o acesso as produções

teóricas e culturais da Filosofia elaboradas pela humanidade.

Para que estes objetivos sejam alcançados serão estudados diferentes

textos filosóficos, fazendo-se discussões e debates para que os educandos

consigam analisar criticamente textos escritos e saibam argumentar sobre os

mesmos e tenham condições de compreender sua realidade a partir de estudo

teórico e possam agir sobre a mesma.

Assim, podemos afirmar que o aprendizado dos conteúdos, como

mediadores da reflexão filosófica, deve recorrer, necessariamente, a tradição

filosófica, confrontando diferentes pontos de vistas e concepções, de modo que o

estudante perceba a diversidade de problemas e de abordagens.

Num ambiente de dialogo investigativo, de re-descobertas e recriações,

pode-se garantir aos educandos a possibilidade de elaborarem, de forma

problematizadora, suas próprias questões e tentativas de respostas.

Nesse sentido, cabe ao ensino da filosofia mobilizar os discentes para o

conhecimento, problematizando, investigando e criando conceitos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes serão: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento;

Ética; Filosofia Política; Filosofia da Ciência e Estética. Sendo que: Mito e Filosofia

será o conteúdo de introdução a Filosofia, seguido pela Teoria do Conhecimento,

Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência e Estética.

Page 217: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

217

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º ANO

MITO E FILOSOFIA

Origem da Filosofia

Etimologia do termo “Filosofia”

Condições históricas e sociais que contribuíram para o surgimento da

filosofia.

Condições para o surgimento da Filosofia

Importância da Filosofia

Definições de Filosofia

Objeto da Filosofia

Reflexão crítica

SABER FILOSÓFICO

características da filosofia inicial;

condições históricas, políticas e culturais para o surgimento da Filosofia;

filosóficos pré-socráticos (possibilidade de trabalho com fragmentos de

textos).

SABER MÍTICO

o que e mito?

Características do mito;

funções do mito;

mitos e rituais gregos;

mitos e rituais de outros povos.

RELAÇÃO MITO E FILOSOFIA

mito e filosofia: formas de conhecimento do real;

passagem do mito para filosofia

Page 218: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

218

surgimento da filosofia: ruptura abrupta do conhecimento mítico ou formação

progressiva de uma nova forma de conhecimento.

As implicações político-sociais do surgimento da filosofia (conservação de

privilégios x novas reivindicações das classes emergentes);

ATUALIDADE DO MITO

Os possíveis significados/necessidades do pensamento mítico (imaginação,

fabulação, interpretação do real, expressão de desejos humanos...);

mitos e rituais contemporâneos.

O QUE É FILOSOFIA?

características da atitude filosófica (reflexão, questionamento, criticidade,

radicalidade, sistematicidade...);

principais períodos da historia da filosofia e suas características essenciais;

campos de investigação da filosofia (antes e a partir da modernidade).

TEORIA DO CONHECIMENTO

O que é conhecimento?

conhecimento enquanto compreensão e explicação do real, enquanto crença

justificada;

sujeito e objeto: elementos do processo de conhecer.

POSSIBILIDADES DO CONHECIMENTO

dogmatismo: a certeza do conhecimento verdadeiro;

ceticismo absoluto: impossibilidade do conhecimento verdadeiro;

ceticismo relativo: suspensão do juízo – conhecimento apenas no domínio do

provável;

criticismo: as condições de possibilidade do conhecimento.

Reflexão sobre possíveis conseqüências de cada postura na vida pratica

(moral, política, ciência, religião...).

ORIGENS DO CONHECIMENTO

conhecimento inato;

Page 219: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

219

conhecimento empírico ou sensorial;

conhecimento racional;

conhecimento a priori e a posteriori;

AS FORMAS DE CONHECIMENTO

conhecimento de senso comum;

conhecimento científico

conhecimento filosófico

conhecimento intuitivo

conhecimento religioso

O PROBLEMA DA VERDADE

distinção entre realidade (coisa) e a verdade (juízo sobre a coisa);

concepções de verdade (aletheia – verdade como evidencia das coisas;

veritas – verdade como correspondência, como enunciado correto acerca de

coisas; emunah – verdade como confiança nas coisa que virão, convenção e

consenso).

Critérios de verdade (evidencia, coerência, consenso, comunicabilidade...);

A QUESTÃO DO MÉTODO

o que e método, importância do método;

método indutivo;

método dedutivo;

formulação de hipóteses;

ciências, métodos e suas implicações;

CONHECIMENTO E LÓGICA

o problema de Parmênides e Heráclito e o surgimento da lógica;

lógica: princípios e critérios para o pensar racional;

lógica tradicional/aristotélica (termos, proposições, princípios lógicos, relações

entre proposições, silogismo);

lógica matemática/simbólica (noções: símbolos, tabelas de verdade).

Page 220: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

220

2º ANO

ÉTICA

ÉTICA E MORAL

diferentes valores/valores morais;

o que e moral?

O que e ética?

Juízo de valor

a construção dos valores morais no tempo e no espaço;

a finalidade da moral

virtudes e vícios.

PLURALIDADE ÉTICA

algumas elaborações éticas no curso da historia ocidental (ética racional,

ética dos desejos, ética da vontade, ética do dever, ética das

possibilidades...);

implicações éticas na condução da política, da ciência, das religiões, etc.

ÉTICA E VIOLÊNCIA

as diferentes formas de violência;

diferentes conceitos de violências em cultas diversas;

violência e ideologias implícitas em formulações éticas;

ética e controle da violência.

RAZÃO, DESEJO E VONTADE

desejo/paixões e vida moral;

vontade/decisão e vida moral;

razão (conhecimento/ignorância) e vida moral;

a heteronomia e a autonomia do sujeito.

LIBERDADE: AUTONOMIA DO SUJEITO E NECESSIDADE DAS NORMAS

liberdade e determinismo;

Page 221: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

221

o caráter histórico e social da moral;

o caráter pessoal da moral;

a formação do sujeito moral;

responsabilidade, dever e liberdade;

características do sujeito moral.

FILOSOFIA POLÍTICA

RELAÇÕES ENTRE COMUNIDADE E PODER

o que e Filosofia Política?

O que e poder; o que e poder político?

O que é o Estado;

Estado, poder e violência;

comunidade e exercício da política.

LIBERDADE E IGUALDADE POLÍTICA

conflito entre liberdade e igualdade política;

proposta liberal x proposta socialista;

regimes totalitários e regimes democráticos.

POLÍTICA E IDEOLOGIA

o que é ideologia?

Conhecimento, política e ideologia;

ideologia e totalitarismo;

implicações políticas na ciência, na ética, na arte, na religião, etc.

ESFERA PÚBLICA E PRIVADA

características e delimitações da esfera pública e da esfera privada;

interesse particular e interesse comum;

individualismo, consciência de si e consciência social;

interferências e limites da esfera pública na esfera privada e vice-versa.

Page 222: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

222

ORIGENS DO PODER POLÍTICO

poder despótico ou patriarcal;

a “invenção” da política

o poder teológico-político;

as teorias contratualistas;

as teorias revolucionárias

CIDADANIA FORMAL E/OU PARTICIPATIVA

cidadania de direito e cidadania de fato;

cidadania participativa;

democracia e representatividade política

3º ANO

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA

o que e Filosofia da Ciência?

A etimologia do termo “ciência”;

características da atitude científica;

ciência x tecnologia;

concepções de ciência: racionalista/dedutiva, empirista/indutiva e

construtivista.

Diferença entre senso comum e conhecimento científico;

o ideal científico;

a teoria cientifica nos diferentes períodos históricos: contribuições e limites;

o uso das ciências na atualidade.

A QUESTÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO

a separação entre filosofia e ciência;

método científico tradicional (positivista/verificacionista) e o critério de

verdade;

etapas do método indutivo tradicional;

as críticas ao método tradicional (falseacionismo, revoluções científicas,

anarquismo epistemológico...).

Page 223: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

223

CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DA CIÊNCIA

o estabelecimento da ciência como instituição social;

o desenvolvimento cientifico: cumulativo ou por ruptura?

Provisoriedade do conhecimento cientifico.

CIÊNCIA E IDEOLOGIA

cientificismo;

ilusão da neutralidade científica;

razão instrumental.

CIÊNCIA E ÉTICA

o problema do uso das ciências;

possibilidades e limites para as Ciências da natureza e para as ciências

humanas;

direcionamento dos benefícios da ciência;

ciência e poder.

ESTÉTICA

NATUREZA DA ARTE

o que é arte?

Funções da arte;

arte como forma de pensamento;

artes nos diferentes períodos históricos;

diferentes expressões da arte (musica, dança, pintura, escultura, teatro...);

arte e conhecimento intuitivo, sensibilidade, imaginação, sentimento,

expressão e criação;

finalidades/funções da arte (função utilitarista: finalidade pedagógica, social,

religiosa, política; função naturalista: foco no conteúdo com finalidade

representativa; função formalista: foco nos elementos composicionais com

finalidade contemplativa);

concepções estéticas;

naturalismo grego.

Page 224: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

224

FILOSOFIA E ARTE

o que e a estética?

Etimologia do termo “estética”;

a experiência estética e a produção artística como questão determinada

histórico-socialmente;

a questão do gosto.

CATEGORIAS ESTÉTICAS

o feio, o belo, o sublime, o trágico, o cômico e o grotesco.

ESTÉTICA E SOCIEDADE

culturas/contextos histórico-sociais e conceitos diversos de arte; arte erudita,

arte popular, arte de massa;

indústria cultural;

a educação estética.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No cenário mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos valores

éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem espaço a ocupar e uma

contribuição relevante: enquanto investigação de problemas que tem recorrência

histórica e criação de conceitos que são ressignicados também historicamente, gera,

em seus processos, discussões promissoras e criativas que podem desencadear

ações transformadoras, individuais e coletivas.

E por essa razão que os conhecimentos, os processos filosóficos

permanecem válidos e atuais e que o trabalho com estes processos, na disciplina de

Filosofia, adquire relevância no contexto do Ensino Médio.

A partir destas considerações a metodologia utilizada em sala de aula sera a

seguinte:

aulas expositivas e dialogadas;

uso do livro didático: “Filosofia” (SEED), para mobilização do

conhecimento;

debates

Page 225: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

225

trabalhos em grupos e individuais

realização de trabalhos conceituais como forma de exercícios reflexivos;

estudos de textos: literários, jornalísticos e imagens

exposição e analise de filmes e músicas

reflexão acerca de slides no multimídia e transparências no retroprojetor;

uso da tv pendrive;

Tendo em vista os desafios contemporâneos para o ensino da Filosofia,

segue em anexo um projeto sobre a diversidade da cultura afro-brasileira e indígena.

Será também dado ênfase durante as aulas aos demais desafios como o meio

ambiente incluindo passeio nas Cataratas do Iguaçu e na Usina de Itaipu, a história

do Paraná como estudo e passeio em Vila Velha, bem como o programa nacional de

educação fiscal.

Nessa perspectiva, apos mobilizar os alunos para o conhecimento, o

trabalho filosófico, inicia-se como levantamento de questões, identificação de

problemas e investigação de conteúdos, remetendo-os a realidade dos educandos,

levando em consideração que todos os conteúdos explanados nos eixos

estruturantes e específicos acima serão explorados com utilização de trechos de

textos filosóficos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto e, ela não

possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista

garantir a qualidade do processo educacional que professores, estudantes e a

própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.

A avaliação da disciplina será progressiva e continua, pois tem em vista os

objetivos expressos nos objetos de ensino.

Para a realização das avaliações serão utilizados:

• Teste de aproveitamento oral;

• apresentação de seminários;

• provas escritas com ou sem consultas;

• trabalhos em forma de pesquisa para o aprofundamento do conteúdo;

• tarefas especificas para fazer em casa;

Page 226: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

226

• produção de textos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1º ANO

MITO E MITOLOGIA

compreender fundamentalmente o que e mito e o que e filosofia, a relação que

existe entre esses dois âmbitos;

conhecer como se deu e quais foram as condições que permitiram a

passagem do mito a filosofia;

compreender a diferença entre mito e filosofia e como ocorreu o nascimento

da filosofia pela superação dos mitos;

perceber que os mesmos conflitos entre mito e razão, vividos pelos gregos,

são problemas presentes, ainda hoje, em nossa sociedade.

TEORIA DO CONHECIMENTO

qual a importância da teoria do conhecimento para a historia da filosofia;

compreender historicamente que o surgimento do pensamento racional,

conceitual,

entre os gregos, foi decisivo no desenvolvimento da cultura da civilizacao

ocidental;

conhecer o contexto histórico e político do surgimento da filosofia;

compreender as questões sobre a origem, a essência e certeza do

conhecimento humano;

as diferentes formas de conhecimentos, suas metodologias e o problema da

verdade.

2º ANO DO ENSINO MÉDIO

ETICA

compreender os fundamentos e a finalidade da Ética bem como a sua reação

com a política;

entender a relação entre o sujeito e a norma;

verificar o entendimento dos alunos sobre a ética e mora, bem como as

diferenças éticas existentes na sociedade;

Page 227: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

227

ser capaz de perceber que o agir fundamentado propicia conseqüências

melhores e mais racionais que o agir sem razoes ou justificativas.

FILOSOFIA POLITICA

compreender as relações de poder e os mecanismos que estruturam e

legitimam os diversos sistemas políticos;

problematizar conceitos como o de cidadania, democracia, soberania, justiça,

dentre outros;

analisar a compreensão dos alunos sobre a realidade política, seu

entendimento das relações de poder existentes, das ideologias, desenvolvendo

o senso crítico sobre as formas de governo e políticas existentes na sociedade

contemporânea.

3º ANO DO ENSINO MÉDIO

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

compreender o que e ciência, suas condições e possibilidades, sua intenção;

refletir criticamente o conhecimento científico;

entender que o conhecimento cientifico e provisório, jamais acabado ou

definitivo, sempre tributário, de fundo ideológico, religioso, econômico, político

e histórico;

verificar os avanços científicos no campo da bioética e suas implicações ético-

políticas e sociais.

ESTÉTICA

compreender os fundamentos da Estética enquanto reflexão sobre a beleza, a

sensibilidade e a arte;

compreender a apreensão da realidade pela via da sensibilidade, percebendo

que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas fruto

também da imaginação, da intuição e da fruição;

o entendimento dos educandos para a realidade estética, verificando como

esta pode estar a serviço de interesses econômicos, religiosos, sociais,

políticos etc, ao longo da história. Os diferentes padrões de beleza e a relação

belo e o grotesco.

Page 228: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

228

RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

A recuperação de estudos será feita de forma continua no inicio de cada

aula, com a retomada do conteúdo da aula anterior e apos cada avaliação, não

utilizando-se de recursos como TV pendrive, quadro, exposição de conteúdo

oralmente e em debates com a turma.

REFERÊNCIAS

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no Ensino Medio como

experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, n.o 64. A Filosofia e seu ensino. São

Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.

CHAUI, Marilena. Convites à Filosofia. São Paulo: Ática. [obra disponível na

internet]

DUSSEL, H. Ética da libertação. Petrópolis: vozes, 2000.

GALLO, S.; KOHAN, W.O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: vozes,

2000.

GRAMSCI, A. Maquiavel, a política e o estado moderno. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira,1884.

MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar,

1996.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofando. São Paulo, Moderna, 2000.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica de Filosofia. Curitiba, 2008;

__________. Departamento de Educação Básica. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007.

(Livro didático público)

REALE, G; ANTESERI, D. História da Filosofia. Vol.III. São Paulo: Paulus, 1991.

SOUZA BRANDAO, J. DE. Mitologia Grega. Petrópolis: Vozes, 1997.

VASQUEZ, A.S. Convite à Estética. Tradução de Gilson Baptista Soares. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

VASQUEZ, A.S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 1984.

Page 229: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

229

6.7 FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade

e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,

entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressaltes e

que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não

são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo

Homem no intuito de explicar e entender essa natureza.

Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, a humanidade

observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem prática e

de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as primeiras

sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas

observadas nos céus. Esses registros deram origem à astronomia1, talvez a mais

antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos. Entretanto,

apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos, como os árabes e os

chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História da Física demonstram que, até

o período do Renascimento, a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à

Geometria Euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C.) e à Física

de Aristóteles (384-322 a.C.).

Na escola secundária, o ensino de Física era uma realidade desde 1808,

com a vinda da família Real ao Brasil. A inserção desse conhecimento no currículo

visava atender os anseios da corte para a formação de uma intelectualidade local.

Destinava-se, inicialmente, aos cursos de formação de engenheiros e médicos,

portanto, não era para todos.

[...] o que já se iniciara com o mercantilismo, quando os seres humanos passaram a ser também força-de-trabalho e a natureza passou também a ser matéria-prima. O poder, antes centrado no domínio territorial, a partir de então passou a ser, cada vez mais, definido pela capacidade de produzir mercadorias e de controlar mercados. (MENEZES, 2005, p. 20-21).

O calor passou a ser entendido como uma forma de energia relacionada ao

movimento, o que possibilitou o estabelecimento das leis da termodinâmica, outra

grande unificação na Física. Em 1842, Mayer concluiu que calor e trabalho são

Page 230: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

230

manifestações de energia e elaborou uma síntese na qual afirmava que a energia

criada. Em conjunto com as máquinas, a incorporação da ciência ao sistema fabril

como força produtiva reduziu o homem a mero operador de máquinas. O trabalho do

artesão que dominava todas as etapas do seu ofício foi substituído pelo trabalho

especializado e fragmentado.

A compreensão do complexo sistema fabril era para poucos, com mudanças

na formação do trabalhador, que era diferenciada da formação dos dirigentes. O

conhecimento físico tornou-se, então, um importante aliado para o avanço da

sociedade capitalista. Nesse contexto houve mais uma unificação na Física, cuja

sistematização coube ao escocês James Clerk Maxwell, por volta de 1861.

Em 1837, foi criado, no Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II, para servir de

padrão de ensino secundário e modelo para os demais colégios a serem criados nas

províncias. Foi adotada uma Física matematizada, quantitativa, ensinada por meio

dos manuais franceses, com ênfase na transmissão e aquisição de conteúdos,

relacionados aos problemas europeus, distantes da realidade brasileira. Os autores

adotados constituíam uma elite no mundo intelectual da época e eram os mesmos

utilizados pelas escolas francesas, conforme observou Lorenz (1986).

Essa predominância por materiais didáticos traduzidos ou adaptados dos

manuais europeus perdurou até meados do século XX, quando começaram a surgir

outras produções, inclusive nacionais. A busca por novas tecnologias de guerra,

iniciada com o desenvolvimento da bomba atômica, ampliou o clima de rivalidade

entre as duas grandes potências (Estados Unidos e Rússia) e acirrou a corrida

armamentista. De modo geral, o fim da Segunda Guerra Mundial marcou um

momento de euforia no ensino de Ciências e provocou mudanças no currículo

escolar da disciplina (KRASILCHIK, 1987).

Entende-se, então, que a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve

educar para cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do

conhecimento científico sobre o Universo de fenômenos e a não-neutralidade da

produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com

aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.

O ponto de partida da prática pedagógica são os conteúdos estruturantes,

propostos nestas Diretrizes Curriculares com base na evolução histórica das idéias e

dos conceitos da Física. Para isso, os professores devem superar a visão do livro

didático como ditador do trabalho pedagógico, bem como a redução do ensino de

Page 231: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

231

Física à memorização de modelos, conceitos e definições excessivamente

matematizados e tomados como verdades absolutas, como coisas reais. Ressalta-se

a importância de um enfoque conceitual para além de uma equação matemática,

sob o pressuposto teórico de que o conhecimento científico é uma construção

humana com significado histórico e social.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

O recorte histórico da Física, apresentado na primeira parte deste

documento, teve por objetivo buscar um quadro conceitual de referência capaz de

abordar o objeto de estudo desta ciência – o Universo – sua evolução, suas

transformações e as interações que nele ocorrem. Os resultados desta busca são

grandes sínteses que constituem três campos de estudo da Física e que completam

o quadro teórico desta ciência no final do século XIX:

• A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton em duas obras: Pilosophiae

naturalis principia mathematica (os Principia) e Opticks (Óptica);

• A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius,

Kelvin, Helmholtz e outros;

• O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de trabalhos de

homens como Ampére e Faraday.

A primeira síntese refere-se ao estudo dos movimentos (mecânica e

gravitação) presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida posteriormente por

outros cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton.

A segunda síntese, a termodinâmica, deu-se a partir do estudo dos

fenômenos térmicos e sua axiomatização.É resultante da integração entre os

estudos da mecânica e do calor, de onde se desenvolveu o Princípio da

Conservação da Energia.

A terceira síntese, do eletromagnetismo, deu-se a partir do estudo dos

fenômenos elétricos e magnéticos. Sua elaboração deveu-se a estudos de diversos

cientistas, entre eles Ampère, Faraday e Lenz. Os resultados desses estudo

permitiram a Maxwell sistematizar as quatro leis do eletromagnetismo.

Para entender o processo de construção desse quadro conceitual da Física

e dos conceitos fundamentais que o sustentam, é imperativo que a pesquisa faça

parte do processo educacional, ou seja, que cada professor, ao preparar suas aulas,

Page 232: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

232

estude e se fundamente na História e na Epistemologia da Física. Trilhar esse

caminho é imprescindível para se repensar o currículo para a disciplina.

OBJETIVO GERAL

O ensino de física deve propiciar ao aluno uma educação voltada para

compreensão crítica do mundo em que vive, de modo que ele possa enfrentar as

mudanças e atuar sobre elas. Nesse sentido a aquisição do conhecimento científico

é fundamental que permita elaborar modelos, que desenvolva o senso critico e

permita reflexões acerca do saber cientifico.

Assim ao lado de uma caráter mais prático, a física revela também uma

dimensão filosófica, e seu aprendizado deve estimular os educandos a acompanhar

notícias cientificas, promovendo meios para a interpretação de seus significados.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.

Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos;

Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para a

expressão do saber físico. Ser capaz de diferenciar e traduzir as linguagens

matemática e discursiva;

Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos

de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o

conhecimento aprendido através de tal linguagem;

Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes,

sabendo interpretar notícias científicas;

Elaborar síntese ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados.

Desenvolver a capacidade de investigar física. Classificar, organizar,

sistematizar. Identificar regularidades. Observar hipóteses, testar.

Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar

parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.

Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e

procedimentos tecnológicos. Descobrir o como funcionam os aparelhos.

Investigar situações problema, identificar situações, prever, avaliar, analisar

previsões.

Page 233: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

233

Articular o conhecimento físico como conhecimento de outras áreas do saber

científico.

Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e

relação com o contexto cultural, social, político e econômico.

Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outra forma de expressão da

cultura humana.

Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução

dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do

conhecimento científico.

Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia.

Ser capaz de emitir juízos de valores em relação a situações sociais que

envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que

hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a

disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos

conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o

papel dessa disciplina no Ensino Médio.

Nos fundamentos teórico-metodológicos apresentaram-se as três grandes

sínteses que compunham o quadro conceitual de referência da Física no final do

século XIX e início do século XX. Essas três sínteses – Movimento, Termodinâmica

e Eletromagnetismo – doravante serão denominadas “conteúdos estruturantes”.

Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e

definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria.

Desses estruturantes derivam os conteúdos que comporão as propostas

pedagógicas curriculares das escolas.

MOVIMENTO

No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as ideias de

conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e

leis de conservação, em particular da Lei da Conservação da Energia, desenvolvida

nos estudos da termodinâmica, no século XIX, e considerada uma das mais

Page 234: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

234

importantes leis da Física. A conservação de momentum está enraizada na própria

concepção de homogeneidade do espaço – simetria de translação no espaço – ao

menos do ponto de vista clássico. Além disso, encontra lugar no estudo de colisões

ou de eventos em que algum tipo de recuo se manifesta, como no caso de colisões

entre partículas.

A conservação de momentum é também um instrumento da Física de

partículas, uma importante área da Física moderna, ligada à cosmologia e à teoria

quântica de campos, pois as colisões são importantes para o estudo do

comportamento, constituição e interações de partículas subatômicas

(EISBERG,1979).

TERMODINÂMICA

No campo da termodinâmica, os estudos podem ser desdobrados a partir

das Leis da termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura, calor

(entendido como energia em trânsito) e as primeiras formulações da conservação de

energia, sobretudo os trabalhos de Mayer, Helmholtz, Maxwell e Gibbs. A Lei Zero

da termodinâmica é um bom enfoque para o estudo das noções preliminares de

calor como energia em trânsito, equilíbrio térmico, propriedades termométricas e até

uma breve discussão sobre medidas de temperatura.

O conceito de temperatura deve ser abordado como modelo baseado em

propriedades de um material, não uma mera medida do grau de agitação molecular

de um sistema. A primeira lei da termodinâmica, que também porta a ideia de calor

como forma de energia, permite identificar sistemas termodinâmicos postos a

realizar trabalho. Os conceitos de calor e trabalho, hoje, são entendidos como

processos de transferência/transformação de energia, ou seja, a energia está

diretamente ligada ao trabalho.

Destacando-se, mais uma vez, a Lei da Conservação da Energia como uma

importante lei da Física. O estudo da segunda lei da termodinâmica é importante

para a compreensão das máquinas térmicas, mas vai além, pois conduz ao conceito

de entropia. Nem todos os eventos que obedecem à Lei da Conservação da Energia

podem, de fato, acontecer, o que se deve à existência de outro princípio natural – os

processos espontâneos são irreversíveis, o que colabora para que cresça a

desordem do sistema, medida pela entropia.

Page 235: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

235

ELETROMAGNETISMO

Historicamente, um dos resultados mais importantes dos trabalhos de

Maxwell é a apresentação da luz como uma onda eletromagnética e o estudo das

suas equações que levam às quatro leis do eletromagnetismo clássico. Estudar o

eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que pode conduzir a um

conceito geral de carga no contexto da física de partículas, ao estudo de campo

elétrico e magnético.

A variação da quantidade de carga no tempo leva à ideia de corrente elétrica

e a variação da corrente no tempo produz campo magnético, o que leva às

equações de Maxwell. O trabalho sobre o eletromagnetismo enseja, ainda, tratar

conteúdos relacionados a circuitos elétricos e eletrônicos, responsáveis pela

presença da eletricidade e dos aparelhos eletroeletrônicos no cotidiano, com a

presença da eletricidade em nossas casas.

Esses temas ainda são objetos de estudo em muitas pesquisas, sejam

relativas à tecnologia incorporada aos sistemas produtivos ou aos novos materiais e

técnicas. Ao serem abordados na escola, é preciso considerar, também, seu papel

nas mudanças econômicas e sociais da sociedade contemporânea, bem como o fato

de não serem acessíveis para todos.

Page 236: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

236

Conteúdos de forma seriada

1º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

MOVIMENTO

Momentum e inércia Conservação de quantidade de movimento (momentum) Variação da

quantidade de movimento = Impulso

2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton e

condições de equilíbrio

- Introdução;

- Grandezas físicas;

- Sistema Internacional de - -

Unidades;

- Potência e notação

científica.

- CINEMÁTICA

Movimento Retilíneo

Espaço, tempo e movimento;

Velocidade média e

instantânea;

Velocidade constante;

Estudo do movimento

retilíneo uniforme.

Espera-se que o aluno: • formule uma visão geral da ciência (Física), presente no final do século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente; • compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios (entre eles o da Incerteza); • perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de redefinir o conceito de massa inercial, espaço e tempo e, como consequência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetória; • compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma construção científica ligada à concepção de força, entendendo-a (do ponto de vista clássico) como uma resistência à variação do movimento, ou seja, uma constante de movimento e o momentum como uma medida dessa resistência (translação);

Page 237: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

237

- Movimento Retilíneo

Uniformemente Variado

Aceleração constante;

Movimento retilíneo

uniformemente variado.

– LEIS DE NEWTON:

- Equilíbrio

Desenvolvimento do conceito

de força;

1a. Lei de Newton – Lei da

inércia;

3a. Lei de Newton – Ação e

reação;

Equilíbrio de uma partícula;

Força e atrito.

Força e Aceleração

- Conceito de massa;

- 2a. Lei de Newton;

- Massa e peso;

• compreenda o conceito de momento de inércia (nas rotações) como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do objetoe à distribuição dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição do momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro e vice-versa; • associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à concepção de massa e inércia; • entenda as medidas das grandezas (velocidade, quantidade de movimento, etc.) como dependentes do referencial e de natureza vetorial; • perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem devido à conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da quantidade de movimento translacional ou linear; • compreenda, além disso, a conservação da quantidade de movimento para os movimentos rotacionais; • perceba que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos outros, tanto os translacionais

Page 238: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

238

- Aplicação das 2a. Lei de

Newton.

como os rotacionais; • perceba a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo; • aproprie-se da noção de condições de equilíbrio estático, identificado na 1ª lei de Newton e as noções de equilíbrio estável e instável. • reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes situações.

Energia e o Princípio da Conservação da

energia

- Trabalho e energia

- INTERAÇÃO ENTRE OS

CORPOS

Quantidade de movimentos;

Princípio da conservação e

quantidade de movimento.

• conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinética, potencial elástica e potencial gravitacional; • perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à transformação/variação de energia; • compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema físico. Ou seja, é importante entender com que rapidez no tempo ocorrem as transformações de energia, indicada pela grandeza física potência.

Page 239: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

239

Gravitação

- Gravitação Universal -Leis de Kepler - Teoria da Relatividade

• associe a gravitação com as leis de Kepler; • identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial, do ponto de vista clássico. • compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano tendo em vista a Teoria da Relatividade Geral.

Page 240: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

240

2º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO

TERMODINAMICA

Leis da Termodinâmica:

Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

Termodinâmica

- Temperatura e

dilatação térmica

Temperatura, escalas

termométricas, termômetros;

Dilatação, coeficiente de

dilatação.

Calor e Temperatura

Calor

Calor como forma de

energia;

Capacidade térmica;

Calor específico;

Mudanças de fase.

PRIMEIRA LEI DA

• compreenda a Teoria Cinética dos Gases como um modelo construído e válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido como ideal e fundamental para o desenvolvimento das idéias na termodinâmica; • formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele um líquido ou um gás, e extrapole o conceito a outras aplicações físicas; • entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular em um sistema; • diferencie e conceitue calor e temperatura, entendendo o calor como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro teórico da termodinâmica; • compreenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da Conservação de Energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e a sua importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como forma de energia; • associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de calor. • compreenda os conceitos de capacidade calorífica e calor específico como propriedade de um material identificável no processo de transferência de calor. Da

Page 241: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

241

TERMODINÂMICA

Trabalho e energia

interna:

Experiência de Joule:

1a.Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

mesma forma, o conceito de calor latente; • identifique dois processos físicos: a) os reversíveis e b) os irreversíveis, que vêm acompanhados de uma degradação de energia enunciada pela segunda lei. Esse princípio físico deve ser compreendido como tão universal quanto o de conservação de energia e sugere um estudo da entropia; • compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em processos espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e probabilidade;

Page 242: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

242

A natureza da luz e

suas propriedades

ONDULATORIA

ÓPTICA

Reflexão da luz

Espelhos planos, imagem em

espelhos planos;

Leis da reflexão;

Espelhos esféricos, imagens

em espelhos esféricos.

Refração da luz

• entenda o propósito do estudo da luz no contexto do eletromagnetismo; • conceba a luz como parte da radiação elétromagnética, localizada entre as radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos, o ondulatório e o de partícula, dependendo do tipo de interação com a matéria; • entenda os processos de desvio da luz, a refração que pode ocorrer tanto com a mudança do meio quanto com a alteração da densidade do meio, além do processo de reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de meio; • entenda os fenômenos luminosos como os de reflexão total, reflexão difusa, dispersão e absorção da luz, dentre outros importantes para a compreensão de

Page 243: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

243

ELÉTROMAGNETISMO

Fenômenos devidos à

refração;

Índice de refração;

Leis da refração;

Lentes esféricas;

Instrumentos ópticos

Luz e radiação

fenômenos cotidianos que ocorrem simultaneamente na natureza, porém, às vezes um ou outro se sobressai; • associe fenômenos cotidianos relacionados à luz como por exemplo: a formação do arco íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre outros, aos fenômenos luminosos estudados; • compreenda a luz como energia quantizada que, ao interagir com a matéria, apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas (por exemplo, o efeito fotoelétrico) e outros de ondas (por exemplo, a interferência luminosa), ou seja, entenda a luz a partir do comportamento dual; • extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à matéria, como por exemplo ao elétron

Page 244: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

244

3º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

AVALIÇÃO

ELÉTROMAGNETISMO

Carga, corrente elétrica,

campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de

Gauss para

eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de

Ampère, Lei de Gauss

magnética, Lei de Faraday)

– ELETRICIDADE

Eletrostática

Fenômenos elétricos

Carga;

Lei de Coulomb;

Campo elétrico;

Potencial;

Condutores

– ELETRODINÂMICA

10.1 Circuitos elétricos

Correntes;

Resistores;

Tensão;

Lei de ohm;

Potência e rendimento.

• compreenda a teoria eletromagnética, suas ideias, definições, leis e conceitos que a fundamentam. • compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma propriedade da carga. • compreenda que a carga tanto cria quanto sente o campo de outra carga, mas o campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim, a idéia de campo deve ser entendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-se que o estudante entenda essa ideia de campo como uma entidade teórica criada no eletromagnetismo, pois ele é básico para a teoria e mediador da interação entre cargas; • compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que fornecem a base para a explicação dos fenômenos eletromagnéticos; • entenda o campo como uma entidade física dotado de energia; • apreenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu movimento (a corrente

Page 245: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

245

ELETROMAGNETISMO

Fenômenos magnéticos;

Imãs

Fenômenos

eletromagnéticos

Campo magnético de uma

corrente elétrica;

Força magnética sobre uma

corrente elétrica;

Indução eletromagnética

Fenômenos

eletromagnéticos

(aplicação)

elétrica), a partir das propriedades elétricas dos materiais; • associe a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica; • conheça as propriedades elétricas dos materiais, como por exemplo, a resistividade e a condutividade; • conheça as propriedades magnéticas dos materiais; • entenda corrente elétrica e força como entes físicos que aparecem associados ao campo; • reconheça as interações elétricas como as responsáveis pela coesão dos sólidos, pelas propriedades apresentadas pelos líquidos (viscosidade, tensão superficial) e propriedades dos gases; • compreenda a força magnética como o resultado da ação do campo magnético sobre a corrente elétrica; • entenda o funcionamento de um circuito elétrico, identificando os seus elementos constituintes; • conceba a energia potencial elétrica como uma das muitas formas de manifestação de energia, como a nuclear e a eólica. • compreenda a potência elétrica como uma medida de eficiência de um sistema elétrico; • perceba o trabalho elétrico como uma

Page 246: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

246

Galvanômetro;

Motor elétrico;

Gerador;

Transmissão e distribuição

de energia elétrica

Física moderna

grandeza física relacionada à transformação/ variação de energia elétrica.

Page 247: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

247

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

O ensino-aprendizagem, em Física, deve partir do conhecimento prévio

trazido pelos estudantes como fruto de sua experiência de vida em seu contexto

social, onde se incluem as concepções alternativa ou espontânea, sobre as quais a

ciência tem um conceito científico. Que a experimentação faz parte de uma

metodologia de ensino e contribui para fazer a ligação entre a teoria e prática,

propiciando uma melhor interação entre professor e alunos e, entre grupos de aluno,

contribuído para o desenvolvimento cognitivo e social dos educandos, dentro de um

contexto especial que é a escola.

O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não está

pronto e acabado, mas que deve ser superado. Muitas das ideias dos estudantes já

foram consideradas pelos cientistas, pois também o conhecimento científico não se

constitui, originalmente, em uma verdade absoluta e definitiva. Tem-se por objetivo

que professor e estudantes compartilhem significados na busca da aprendizagem

que ocorre quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do

sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam e

enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade de substituí-lo.

Para Tavares (2004), a partir do conhecimento físico, o estudante deve ser

capaz de perceber e aprender, em outras circunstâncias semelhantes às

trabalhadas em aula, para transformar a nova informação em conhecimento. Então,

qualquer que seja a metodologia, o professor deve buscar uma avaliação cujo

sentido seja verificar a apropriação do respectivo conteúdo, para posteriores

intervenções ou mudança de postura metodológica.

Professor e educando devem buscar e compartilhar significativamente a

aprendizagem como processo interativo, não esquecendo a mediação do educador

como agente organizador e sistematizador, do conhecimento físico considerando

este como produção cultural, construído e produzido nas relações sociais.

Os livros didáticos de Física dirigidos ao Ensino Médio, de uma maneira

geral, apresentam a Física como uma ciência que permite compreender uma

imensidade de fenômenos naturais, indispensável para a formação profissional, a

preparação para o vestibular, a compreensão e interpretação do mundo pelos

sujeitos.

Page 248: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

248

Os resultados de muitas pesquisas em ensino de física são unânimes em

considerar a importância das atividades experimentais para uma melhor

compreensão acerca dos fenômenos físicos.

Essas pesquisas sugerem que as atividades experimentais podem suscitar a

compreensão de conceitos ou a percepção da relação de um conceito com alguma

ideia anteriormente discutida. No segundo caso, a atividade precisa contribuir para

que o estudante perceba, além da teoria, as limitações que esta pode ter.

Mesmo as dificuldades e os erros decorrentes das experiências de

laboratório devem contribuir para uma reflexão dos estudantes em torno do estudo

da ciência.

Assim, é fundamental que o professor compreenda o papel dos

experimentos na ciência, no processo de construção do conhecimento científico.

Essa compreensão determina a necessidade (ou não) das atividades experimentais

nas aulas de física.

Convivemos, diariamente, professores e estudantes, com aparatos

tecnológicos dos mais simples aos mais sofisticados, em nossas casas e no

ambiente escolar: retroprojetores, televisores, aparelho de vídeo cassete e DVD,

computador, dentre outros. Portanto, não se trata mais de ser a favor ou contra, usar

ou não usar, mas de planejar o uso do recurso tecnológico conforme a necessidade,

a serviço de uma formação integral dos sujeitos, de modo a permitir o acesso, a

interação e, também, o controle das tecnologias e de seus efeitos.

A presença de laboratórios de informática com acesso à internet, nas

escolas, bem como a chegada de aparelhos de televisão com porta USB para

entrada de dados via pendrive, abrem muitas perspectivas para o trabalho docente

no ensino de Física.

Outra situação, que permite ir além das animações, são as simulações.

Diferente das animações, as simulações permitem uma interatividade entre o

estudante e a máquina e podem ser utilizadas on-line. Entretanto, ao se utilizar de

simulações, é necessário lembrar que elas são modelos de uma situação real

apresentados como realidade virtual.

Page 249: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

249

AVALIAÇÃO

A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais, e culturais,

a evolução das ideias em Física, a não neutralidade da ciência, o progresso de

educando quanto a esses aspectos. Garantir o objeto de estudo da Física.

Considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes.

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada;

• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e

as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os

conhecimentos da Física.

Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de

experimentação, pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com questões

abertas que permitam a exposição de suas ideias. Isso o levará a refletir sobre o

fenômeno discutido nas questões. No caso de uma prática demonstrativa, isto é,

realizada pelo professor, pode-se pedir um relato explicativo, por escrito, da

experiência. O relatório individual e o relato explicativo são, nesse caso, os

instrumentos de avaliação. Nas questões que estruturam esses instrumentos

estarão os critérios de avaliação.

No entanto, a avaliação tem como o objetivo auxiliar o aluno na

aprendizagem. Ou seja, trata-se de tomá-la como instrumento para intervir no

processo de aprendizagem do estudante.

Avaliar o envolvimento do educando nas atividades executadas;

Consolidar a avaliação diagnóstica;

Selecionar conteúdos específicos para as provas, sendo eles, reflexivas,

relacionais e compreensíveis;

Empregar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas do cotidiano.

Através do resultado da avaliação do educando, a retomada dos conteúdos

não assimilados, deverá acontecer paralela através de trabalhos e pesquisas

envolvendo de forma especifica e direcionada, buscando reverter individualmente a

deficiência identificada.

Page 250: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

250

recuperação

trabalhos escritos

pesquisas bibliográficas

Apresentação e exposição oral dos trabalhos práticos assim como

funcionamento

Seminários

Debates em grupo.

Por fim, a avaliação determina um caráter que julga resultados da

aprendizagem no contexto da sala de aula e para além dela, sendo importante

recorrer à recuperação paralela nos momentos em que a aprendizagem revelou-se

pouco efetiva, estabelecendo principalmente a dialogicidade como forma de auto-

sustentação para determinar o grau de autonomia conquistado no espaço e no

tempo e avançar para novas conquistas que se graduam pelo amadurecimento da

cidadania organizada.

REFERENCIAS

DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica Física. Curitiba 2008.

ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X

SNEF, 25-Chaves, A: Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e

Affonso Editores, 2000.

Feynman, R. P.; Leighton, R. B.; Sands, M.: The Feynman Lectures on Physics.

London: Addison-Wesley Publishing Company, Inc., 1964.

Rocha, J. F.: Origens e Evolução das Idéias da Física. 1º Edição, Salvador:

EDUFBA, 2002.

Marion, J. B.; Thornton, S. T.: Classical Dynamics of Particules and Systems. 4ª

Edição. Thomson editores.Tipler, P.; Llewellyn, R.: Física Moderna. 3º Edição, Rio

de Janeiro: LTC, 2001.

GREF – Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física/Vol. 1 - Mecânica. São

Paulo: Edusp.

Sakurai, J. J.: Modern Quantum Mechanics. Addison Wesley Editores.

Page 251: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

251

Shankar. Principles of Quantum Mechanics. Plenum, Newton, I.: The Principia.

Califórnia Ed.; Eisberg, R.; Resnick R.: Física Quântica. Rio de Janeiro, Editora

Campus; Tipler, P.: Física – Vol. 2: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. Rio de

Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Ed. S.A., Terceira Edição, 1995;

Carey, V. P.: Liquid-Vapor Phase Change Phenomena. Taylor & Francis Ed.,1992;

Cohen; Tannoudji. Quantum Mechanics – Vol. 2. John Wiley Ed.; Chaves, A: Física-

Sistemas Complexos e Outras Fronteiras . Rio de Janeiro, Reichmann & Affonso

Editores, 2000;

Uang, K.: Statistical Mechanics. John Wiley Ed.; Quadros, S.: A Termodinâmica e a

Invenção das Máquinas Térmicas. São Paulo, Editora Scipione, 1996;

Pureur, P.: Estado Sólido. Porto Alegre, Editora do Instituto de Física da UFRGS,

2001;

Jackson, J. D.: Eletrodinâmica Clássica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Dois S.

A., Segunda Edição, 1983;

CHROBAK, R.; HERRERA, C. Experiencia Piloto para el Desarrollo de un Nuevo Modelo Instrucional. Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v. .18, no 2, p. 122-136, 1996.

COX, D. R. Planning of Experiments. New York: John Wiley & Sons, 1960, 308p.

KUTSCHER, E. Physics Research Activities. Annapolis: Alpha Publishing Company, 1988. 239p. 29/ janeiro 1993, p. 708-711.

6.8 GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A escola pública nos últimos anos atende a toda a sociedade. Portanto, o

enfoque educacional deve promover a articulação dos saberes adquiridos ao

conhecimento científico, reafirmando este último como base principal na formação

da sociedade que se quer.

Todo sujeito é produto do seu tempo histórico e das relações que estabelece

com a sociedade, na qual está inserido, mas em sua singularidade age a partir de

sua compreensão e visão de mundo.

Na Geografia, como nas demais disciplinas curriculares os sujeitos da

Educação Básica, crianças, jovens, e adultos devem e precisam ser contemplados

Page 252: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

252

do seu universo geográfico, sejam famílias assalariadas, urbanas, rurais, indígenas,

comunidades de diferentes origens étnicas e culturais segundo, FRlGOTTO, (2004),

devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é

veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.

DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA

A relação homem-natureza acontece desde os primórdios da humanidade,

originada no cerne de cada indivíduo está a busca por atender suas necessidades

primárias de subsistência. Ao se organizar socialmente para caçadores e coletores,

foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e, com isso compreender

o ciclo reprodutivo natural. De nômades a sedentários, as estações climáticas

determinaram as atividades diárias da humanidade. As variações climáticas e a

alternância entre período seco e chuvoso estabeleceu o plantio e a colheita.

Para realizar as grandes descobertas marítimas ou mesmo para as atividades

de pesca, foi preciso conhecer a direção e a dinâmica dos ventos, o movimento das

marés, isso representa as condições de existência.

Na Antiguidade Oriental, os povos da Mesopotâmia e do Egito,

desenvolveram tecnologias de irrigação e controle das forças naturais, para

modificar os efeitos naturais em seu próprio benefício. Os egípcios observaram os

regimes fluviais do Nilo, Tigre e Eufrates e estudos de geometria, pois as cheias

desses rios influenciavam a demarcação das áreas para cultivo.

A Antiguidade clássica abriu os arcabouços para exploração e elaboração de

mapas, assim como para pensar a forma e o tamanho da Terra, da distribuição de

terras e águas, bem como a defesa da tese da esfericidade da Terra, o cálculo do

diâmetro do planeta, cálculos sobre latitude e definições climáticas, entre outros.

Na Idade Média, a distribuição das terras e das águas na superfície da Terra

também provocou grandes discussões entre sábios e pensadores, em consequência

da expansão do mundo conhecido, provocada pelos movimentos religiosos e pelo

interesse comercial. (ANDRADE, 1987. p. 34)

Page 253: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

253

Com a chegada do século XVI, os viajantes colonizadores passaram a

descrever para seus conterrâneos elementos do espaço e também as relações

homem-natureza. O levantamento de terras e a divisão de territórios eram

elementos de cartas e documentos oficiais. Isso acendeu o interesse pelo

conhecimento disciplinar da Geografia por parte do Estado, comércio, relações de

poder, aproveitamento dos recursos minerais e crescimento populacional, foram

delimitando e construindo o saber geográfico.

Em fins do século XVII, o reconhecimento do método indutivo experimental

como método científico atribuiu às pesquisas sobre a natureza uma legitimidade

científica que, mais tarde, abrangeria as pesquisas em Geografia (ARAÚJO, 2003,

p. Sem acontecer a sistematização da produção do conhecimento geográfico, até o

século XIX, os estudos relativos a esse campo do conhecimento estavam dispersos

em obras diversas, desde literárias até relatórios administrativos. Nesse período em

alguns países europeus, foram criadas sociedades geográficas que organizavam

expedições científicas para a África, Ásia e América do Sul, a fim de conhecer as

condições naturais desses continentes, catalogando e inventariando criteriosamente

suas riquezas. Dessa atividade surgiram as escolas nacionais de pensamento

geográfico, destacadamente, a alemã e a francesa.

Os percursores do pensamento geográfico alemão são Humboldt (1769-

1859) e Ritter (1779-1859), mas Ratzel (1844-1904) é apontado como fundador da

Geografia sistematizada, institucionalizada e considerada científica. Na escola

francesa o destaque ficou por conta de Vidal de La Blache (1845-1918) .

Para Ratzel e a escola alemã, a relação Sociedade x Natureza influenciava o

que ele denominava "conquistas cultas" de um povo, quanto mais culto um povo,

maior o domínio sobre a Natureza, o que proporcionaria melhores condições de

vida. Surgindo, assim, o conceito de espaço vital, justificando a necessidade do

Império Alemão conquistar novas possessões territoriais na África.

Vidal de La Blache e a escola francesa, observavam a relação Sociedade x

Natureza como arte criadora de um gênero de vida, próprio de uma determinada

sociedade. O contato entre diferentes gêneros de vida seria, então, um elemento

Page 254: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

254

fundamental para o progresso humano, pois, para Vidal de La Blache, esse contato

propiciaria verdadeiras oficinas de civilização.

No Brasil a Geografia foi trabalhada como matéria de ensino, as ideias

geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no século XIX (VLACH,

2004) e apareciam de forma indireta nas escolas de primeiras letras.

No Ensino Médio, o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, em sua estrutura

curricular definida pelo artigo 30 do decreto de 02 de dezembro de 1837, que

previa, como um dos conteúdos contemplados, os chamados princípios de

Geografia. A institucionalização da Geografia no Brasil consolidou-se apenas a

partir da década de 1930, quando as pesquisas desenvolvidas buscavam

compreender e descrever o território brasileiro, fazia-se necessário um

levantamento de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos

naturais do país.

Após a Segunda Guerra Mundial no Brasil os confrontos teóricos e

ideológicos entre Capitalismo e Socialismo, entre desenvolvimento e

subdesenvolvimento, estimularam a emergência de leituras de mundo mais críticas,

que interferiram no pensamento geográfico sob diversos aspectos. Essas

transformações se intensificaram e originaram a análise do espaço geográfico, além

de reformulações no campo temático da Geografia. Assim, as mudanças que

marcaram o período histórico do pós Segunda Guerra Mundial possibilitaram tanto

reformulações teóricas na Geografia quanto o desenvolvimento de novas

abordagens para seus campos de estudo. Tal abordagem foi denominada de

Geografia Crítica. (DCE, Geografia, 2008).

A ênfase na orientação e formação profissional no primeiro e segundo graus,

respectivamente, contribuiu para transformações significativas no ensino,

regulamentadas pela Lei no. 5692/71, que afetou, sobretudo, as disciplinas

relacionadas às Ciências Humanas e instituiu a área de estudo denominada

Estudos Sociais. (DCE, Geografia, 2008). Os currículos duplos Geografia e História

foram empobrecidos para integrarem uma disciplina única.

Page 255: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

255

Nos anos de 1980, ocorreram movimentos visando ao desmembramento da

disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da História. No Estado do

Paraná, esse movimento iniciou-se em 1983, quando a Associação Paranaense de

História (APAH) promoveu o primeiro encontro paranaense de História e Geografia

como disciplinas isoladas, resultando na produção de um documento enviado,

posteriormente, à Secretaria de Estado da Educação. (DCE, Geografia, 2008) .

Nessa contraposição teórica, o então emergente movimento da Geografia

Crítica no Brasil estabelecia embates com as demais correntes de pensamento.

Esses fatos encaminharam para o nascimento da Geografia Crítica no Brasil, com

destaque para o Encontro Nacional de Geógrafos Brasileiros, em 1978, promovido

pela Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), em Fortaleza. O momento

registrou o retorno do exílio do professor Milton Santos ao Brasil e teve como

principal tema de discussão a Geografia Crítica, baseada na publicação do livro de

Yves Lacoste, A Geografia: Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.

No Paraná, as discussões sobre a emergente Geografia Crítica ocorreram no

final da década de 1980, em cursos de formação continuada e em discussões sobre

reformulação curricular, promovidos pela Secretaria de Estado da Educação, que

publicou, em 1990, o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. (DCE,

Geografia, 2008).

A compreensão e a incorporação da Geografia Crítica foram gradativas e,

inicialmente, vinculadas, tanto aos programas de formação continuada que

aconteceram no final dos anos de 1980 e início dos de 1990, quanto à utilização de

livros didáticos fundamentados nessa perspectiva teórica. No entanto, essa

incorporação da Geografia Crítica no ensino básico sofreu avanços e retrocessos

em função do contexto histórico da década de 1990, quando aconteceram reformas

políticas e econômicas vinculadas ao pensamento neoliberal que atingiram a

educação. (DCE, Geografia, 2008).

Assim, com os governos neoliberais tanto no Parana quanto no Brasil a partir

de 1994, as organizações financeiras internacionais, como o Banco Mundial,

passaram a condicionar seus empréstimos a países como o Brasil, à implantação

Page 256: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

256

de políticas sociais e educacionais que atendessem aos interesses daquelas

mudanças. Esse contexto fundamentou a produção e a aprovação da nova Lei de

Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBN no. 9394/96), bem como a

elaboração dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) e as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, aprovadas em 1998. (DCE, Geografia,

2008).

Referente aos PCN de Geografia, as críticas recaíram sobre as linhas de

pensamento Tradicional e Crítica. Ambas foram acusadas de terem negligenciado a

dimensão sensível de perceber o mundo, e a Geografia Crítica de enfatizar a

economia e de fazer política militante (BRASIL, 2002, p. 22).

Por outro lado as questões ambientais e culturais estiveram inseridas no

temário geográfico desde a institucionalização da Geografia e foram abordadas de

várias perspectivas teóricas, das descritivas às críticas, isso significa que inseri-las

no currículo, não representa dar criticidade à disciplina.

No Paraná, essa concepção teórica, associada a uma política neoliberal, que

interpretou a autonomia da escola como não-responsabilidade do Estado, resultou

numa ampla variedade de disciplinas ofertadas na parte diversificada do currículo

da Educação Básica. Algumas se relacionavam com os saberes geográficos, mas

sem clareza do seu objeto de estudo, nem rigor teórico-conceitual. Como efeito

daquela política, o objeto da Geografia, seus conceitos e perspectivas analíticas

foram vulgarizados (OLNEIRA, 1999).

As Diretrizes Curriculares se apresentam como documento norteador para

um repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, a partir de

questões epistemológicas, teóricas e metodológicas que estimulam a reflexão sobre

essa disciplina e seu ensino. Problematizar a abrangência dos conteúdos desse

campo do conhecimento, bem como reconhecer os impasses e contradições

existentes são procedimentos fundamentais para compreender e ensinar o espaço

geográfico no atual período histórico. (DCE, Geografia, 2008).

Page 257: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

257

CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL - 6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

1)Geografia e regionalização do espaço paisagem, espaço, lugar; 2) O trabalho e a transformação do espaço geográfico; 3) Recursos naturais: formação e exploração; 4 )Dinâmica da natureza e sua alteração pela ação humana, bem como a reorganização espacial; 5) A cidade e o campo: Modo capitalista de produção; 6) Os principais problemas urbanos Evolução demográfica, distribuição da população, -Problemas ambientais no campo -Indicadores estatísticos -Mapas

Espera-se que o aluno:

Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.

Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.

Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas consequências econômicas, socioambientais e políticas.

Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia.

Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas.

Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos.

Page 258: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

258

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7) Do artesanato ao robô: Manifestações da diversidade cultural; 8) Atividades econômicas I: Extrativismo e agropecuária Atividades econômicas II: Indústria, comércio e prestação de serviços

Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na organização espacial.

Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

ENSINO FUNDAMENTAL - 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. As diversas regionalizações do espaço

1. 1. Extensão do território, limites territoriais e expansão territorial.

2. 3. 2. Urbanização e industrialização-

Desenvolvimento sustentável 4. 5. 3. Ocupação e exploração do

território brasileiro 6.

4. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

Espera-se que o aluno:

Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.

Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território.

Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas

Page 259: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

259

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

brasileiro. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos. Movimentos migratórios e suas motivações. O espaço rural e a modernização da agricultura. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

5. O crescimento da população, a pirâmide etária, população economicamente ativa PEA 6. Migrações internas e externas - conceito de migração 7. Produção agrícola, a modernização da agricultura 8. A expansão urbana, rede e hierarquia urbana 9. Ocupação e exploração do espaço geográfico brasileiro Atividades econômicas, urbanas e rurais. 10. A população e o trabalho, econômico informal, o desemprego e seus fatores

com outros países.

Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.

Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.

Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária brasileira.

Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos.

Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira.

Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a diversidade cultural.

Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros.

Page 260: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

260

ENSINO FUNDAMENTAL - 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico; Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais. A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre o

1. A regionalização do mundo contemporâneo, primeiro, segundo e terceiro mundo. - países ricos e pobres, - países desenvolvidos e subdesenvolvidos. 2. Espaço, poder e territórios nacionais: - América do Norte, - América Central, - América Latina. 3. O cenário geopolítico mundial - Povos, nações e estados do mundo; 4. As atividades econômicas e a transformação do espaço geográfico. 5. A divisão social do trabalho. 6. Projeções cartográficas: visões do mundo 7. A dinâmica do espaço: as relações do campo e da cidade - A urbanização excludente 8. O campo e o desafio de

Espera-se que o aluno:

Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.

Identifique a configuração socioespacial da América por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens.

Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos critérios adotados.

Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do Continente Americano.

Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica no continente Americano.

Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões ambientais.

Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.

Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais.

Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações socioespaciais.

Page 261: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

261

campo e a cidade na sociedade capitalista. O espaço rural e a modernização da agricultura. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações Sócio-espaciais da diversidade cultural. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

alimentar - Agropecuária de subsistência 9. IDH - Movimentos Populacionais 10. Fluxos Migratórios 11. Religião elemento cultural 12. A natureza seus fenômenos e a transformação do espaço natural. - criando e recriando as paisagens: a utilização dos recursos naturais.

Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição espacial.

Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.

Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a sociedade contemporânea.

Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente Americano.

Page 262: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

262

ENSINO FUNDAMENTAL - 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. As manifestações socioespaciais da

1. Estado, Nação e Território

2. Globalização e organizações mundiais

3. Organizações políticas

internacionais e regionais

4. Organizações econômicas regionais

5. União Européia e CEI

6. Modelo econômico versus meio ambiente

7. Socialismo e Reforma Agrária

8. Políticas de Controle Demográfico

9. Territórios hostis a ocupação humana

10. Diversidade Cultural: África

11. Regiões polares: recursos naturais

Espera-se que o aluno:

Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades, região.

Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e econômica na regionalização mundial.

Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas também apresentam particularidades.

Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural.

Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço geográfico.

Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia.

Page 263: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

263

diversidade cultural. Os movimentos migratóriosmundiais e suas motivações. A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Page 264: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

264

ENSINO MÉDIO 1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS E AVALIAÇÃO

*Dimensão Econômica do

Espaço Geográfico

*Dimensão Política do Espaço Geográfico

*Dimensão Cultural Demográfica do

Espaço Geográfico

*Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

1.Formação e transformação das paisagens.

2.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção

1.A dinâmica da natureza

Processo de desenvolvimento do capitalismo

O subdesenvolvimento.

Geopolítica e economia do período pós-Segunda Guerra.

O comércio internacional.

Geografia das industrias.

Produção mundial de energia

Reino Unido e França: os primeiros países a se industrializar.

Estados Unidos: o processo de industrialização da superpotência.

Alemanha: a emergência de uma potência.

Japão: do nascimento da potência à crise.

De União Soviética a Rússia: ascensão e queda de uma super potência.

China: “a economia

Espera-se que o aluno:

Aproprie -se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar.

Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia -mapas, tabelas, gráficos e imagens.

Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas;

Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades produtivas.

Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada.

Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais.

Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias primas e a organização espacial

Reconheça as influências das

Page 265: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

265

socialista de mercado”.

Os países emergentes.

manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

Compreenda as ações internacionais da proteção aos recursos naturais frente a sua importância estratégica.

Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica e econômica.

Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas , nos deslocamentos de população e na distribuição da população.

Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional em sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas formas de consumo.

Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as industriais se instalam.

Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.

Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de transformação do espaço.

Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo

Page 266: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

266

agropecuário moderno.

Entenda a importância das redes de comunicação e de informação a formação de cidades mundiais.

Reconheça a importância da circulação da mercadorias, mão-de-obra, capital e das informações na organização espaço mundial

Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social.

Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e ambientais.

Reconheça as interdependências econômicas e culturais, entre campo e cidade.

Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano.

Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas.

Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.

Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.

Compreenda que os espaços de lazer

Page 267: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

267

são também espaços de trabalho, consumo e de produção.

Discuta a ação dos movimentos sociais na disputa do espaço urbano e rural.

Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais.

Reconheça as relações entre os índices demográficos e as políticas de planejamento familiar.

Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.

Estabeleça a relação entre impactos culturais e demográficos e o processo de expansão das fronteiras agrícolas.

Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais.

Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas.

Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial.

Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica, da OMC para o comércio mundial

Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas

Page 268: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

268

internacionais,FMI e Banco Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial.

Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.

Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.

Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.

Entenda o papel da ONU na mediação de conflitos internacionais.

Page 269: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

269

ENSINO MÉDIO 2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS E AVALIAÇÃO

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Dimensão Política do Espaço Geográfico Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

1) A Formação e Transformação das Paisagens.

2) A distribuição espacial das atividades produtivas a transformação da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico. 3) A Formação, Localização e exploração dos recursos naturais.

Estrutura geológica

As estruturas e as formas do

relevo

Clima

Solo

Hidrografia

Biomas e formações vegetais:

classificação e situação atual

Localização e Orientação

Os mapas

Representação gráfica

Tecnologias modernas

aplicadas na cartográfia

Espera-se que o aluno:

Aproprie -se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar.

Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia -mapas, tabelas, gráficos e imagens.

Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.

Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades produtivas.

Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada.

Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais.

Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias primas e a organização espacial

Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes

Page 270: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

270

grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

Compreenda as ações internacionais da proteção aos recursos naturais frente a sua importância estratégica.

Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica e econômica.

Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas , nos deslocamentos de população e na distribuição da população.

Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional em sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas formas de consumo.

Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as industriais se instalam.

Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.

Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de transformação do espaço.

Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno.

Page 271: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

271

Entenda a importância das redes de comunicação e de informação a formação de cidades mundiais.

Reconheça a importância da circulação da mercadorias, mão-de-obra, capital e das informações na organização espaço mundial

Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social.

Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e ambientais.

Reconheça as interdependência, econômicas e culturais, entre campo e cidade.

Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano.

Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas.

Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.

Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.

Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho,

Page 272: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

272

consumo e de produção.

Discuta a ação dos movimentos sociais na disputa do espaço urbano e rural.

Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais.

Reconheça as relações entre os índices demográficos e as políticas de planejamento familiar.

Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.

Estabeleça a relação entre impactos culturais e demográficos e o processo de expansão das fronteiras agrícolas.

Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais.

Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas.

Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial.

Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica, da OMC para o comércio mundial

Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais,FMI e Banco Mundial, em

Page 273: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

273

suas implicações na organização do espaço geográfico mundial.

Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.

Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.

Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.

Entenda o papel da ONU na mediação de conflitos internacionais.

Page 274: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

274

ENSINO MÉDIO 3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS E AVALIAÇÃO

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Dimensão Política do Espaço Geográfico Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

Os movimentos sociais, urbanos e

Industrialização brasileira

A economia brasileira contemporânea

A produção de energia no Brasil

Características e crescimento da população mundial

Os fluxos migratórios e a estrutura da população.

A população brasileira.

O espaço urbano do mundo contemporâneo

As cidades e a urbanização brasileira.

Impactos ambientais urbanos

Atividades econômicas do espaço rural.

A agricultura brasileira.

Espera-se que o aluno:

Aproprie -se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar.

Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia -mapas, tabelas, gráficos e imagens.

Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.

Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividade produtivas.

Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada.

Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais.

Evidencie a importância das atividades extrativistas para a

Page 275: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

275

rurais, e a apropriação do espaço.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações sócio-espaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o

produção de matérias primas e a organização espacial

Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

Compreenda as ações internacionais da proteção aos recursos naturais frente a sua importância estratégica.

Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica e econômica.

Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas , nos deslocamentos de população e na distribuição da população.

Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional em sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas formas de consumo.

Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as industriais se instalam.

Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica,

Page 276: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

276

papel do Estado.

nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.

Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de transformação do espaço.

Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno.

Entenda a importância das redes de comunicação e de informação a formação de cidades mundiais.

Reconheça a importância da circulação da mercadorias, mão-de-obra, capital e das informações na organização espaço mundial

Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social.

Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e ambientais.

Reconheça as interdependência, econômicas e culturais, entre campo e cidade.

Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano.

Relacione o processo de urbanização com as atividades

Page 277: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

277

econômicas.

Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.

Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.

Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho, consumo e de produção.

Discuta a ação dos movimentos sociais na disputa do espaço urbano e rural.

Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais.

Reconheça as relações entre os índices demográficos e as políticas de planejamento familiar.

Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.

Estabeleça a relação entre impactos culturais e demográficos e o processo de expansão das fronteiras agrícolas.

Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais.

Page 278: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

278

Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas.

Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial.

Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica, da OMC para o comércio mundial

Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais,FMI e Banco Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial.

Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.

Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.

Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.

Entenda o papel da ONU na

Page 279: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

279

mediação de conflitos internacionais.

Page 280: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

280

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, J. Da ideologia do progresso à idéia de desenvolvimento (rural)

sustentável. In: ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. Reconstruindo a agricultura: idéia e

ideais na perspectivas de um desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre:

Editora da UFRG, 1997. p.23-55.

AB'SABER, Aziz Nacib (1974). O domínio morfoc1imático das caatingas brasileiras.

São Paulo, Instituto de Geografia, USp, Geomorfologia, n. 43 .

___________. (1977 a). Problemática da desertificação no Brasil intertropical. São

Paulo, Instituto de Geografia, USp, Geomorfologia, n. 53.

___________. (1977b). Os domínios morfoc1imático da América do Sul - Primeira

Aproximação. São Paulo, Instituto de Geografia, USp' Geomorfologia, n. 52.

CUSTÓDIO, H. B. Legislação brasileira do estudo de impacto ambiental. In: TAUK,

TORNOSIELO, S.M. et al, (Org.). Análise Ambiental: uma visão multidisciplinar. São

Paulo: Editora UNESp, 1995. p. 45-64.

ECO, Umberto. Superinterpretando textos. In: ECO, Umberto. Interpretação e

Superinterpretação. São Paulo. Martins Fontes. 1994: 79-104.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (1974).

Moçoró: um centro regional do Oeste Potiguar. Rio de Janeiro, FIBGE.

_________ (1971a). Picos e sua região. Rio de Janeiro, FIBGE.

_________ (1972). Divisão do Brasil em regiões funcionais urbanas. Rio de Janeiro.

Page 281: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

281

6.9 HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

Através da Diretriz Curricular, o Ensino de História na Educação Básica tem

como princípio básico despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, culturais,

econômicos, sociais e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do

conhecimento histórico.

O ensino de História pode ser analisado de diferentes perspectivas, a partir

dos interesses do governo ou do poder institucional e também, das contradições dos

diferentes pontos de vista, do currículo e dos livros didáticos e aquela ensinada na

cultura escolar.

A História passou a existir enquanto disciplina escolar a partir de 1837.

Antes, existiam apenas produções influenciadas por uma História metódica e

positivista com uma racionalidade histórica orientada pela linearidade dos fatos e

pela valorização política dos herois. O modelo de nação brasileira devia ser visto

como extensão da história da Europa Ocidental e esse modelo perdurou até meados

do século XX, no governo Getúlio Vargas que vinculava o ensino da disciplina ao

projeto político nacionalista do Estado Novo. Entretanto havia, desde o início da

década de 1930, debates teóricos sobre a inclusão da disciplina de Estudos Sociais

na escola.

A partir da década de 1960, durante o regime militar, o ensino de

História manteve um caráter político pautado no estudo de fontes oficiais e narrado

apenas do ponto de vista factual. Mantiveram-se os grandes herois como exemplos

a serem seguidos pelas novas gerações, modelo da ordem estabelecida, numa

sociedade hierarquizada e nacionalista. O ensino não tinha espaço para análise

crítica e interpretações diversificadas sobre fatos e visava formar indivíduos que

aceitassem e valorizassem a organização da pátria.

O ensino de História tinha como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento

dos seus deveres patrióticos, bem como privilegiava noções e conceitos básicos

para adaptá-los à realidade. A prática docente era composta por aulas expositivas e

aos alunos cabia a memorização e a repetição do que era ensinado como verdade

inquestionável.

Page 282: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

282

Com o início do processo de redemocratização da sociedade brasileira, na

década de 1980, iniciou-se uma aproximação entre a Educação Básica e a Superior.

A partir de então, cresceram debates em torno das reformas educacionais, o que

levou tanto à produção diferenciada materiais didáticos e paradidáticos quanto à

elaboração de novas propostas curriculares.

No Paraná, a tentativa de aproximação acadêmica de História ao ensino da

disciplina na educação básica fundamentou-se na pedagogia histórico-crítica por

meio do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná, que buscava valorizar as

ações dos sujeitos em relação às estruturas em mudança. No entanto, apesar do

avanço das propostas neste momento, os documentos apresentavam limitações em

vários aspectos.

A História do Paraná e da América Latina foi apresentada com pouca

relevância nos contextos estudados e a ausência de cursos de formação continuada

para os docentes dificultou a implementação das novas propostas pois, até então,

os professores estavam acostumados a ministrar aulas de Estudos Sociais,

Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral e Cívica.

Durante as reformas educacionais da década de 1990, o Ministério da

Educação divulgou os PCNs para o Ensino Fundamental e Médio, composto por

divisões em áreas de conhecimento e a disciplina de História fazia parte das

Ciências Humanas. A disciplina, neste momento, apresentou-se de forma

pragmática, tendo como função resolver problemas imediatos e próximos dos alunos

ressaltando-se a relação que o conhecimento deve ter com a vivência do educando,

sobretudo no contexto do trabalho e do exercício da cidadania e, em contrapartida,

apesar de proporem uma valorização do ensino humanístico, a preocupação maior

era de preparar o indivíduo para o mercado de trabalho.

A implementação do PCNs na Rede Pública do Paraná ofereceu pouca

oportunidade de formação aos professores de História. Ocorria somente um

encontro anual e em conjunto com outras disciplinas da área de humanas. Porém,

como a proposta era muito abrangente, houve dificuldade de apropriação por parte

dos professores.

A partir de 2003, iniciou-se uma discussão coletiva entre professores da rede

estadual com o objetivo de elaborar novas Diretrizes Curriculares Estaduais para o

ensino de História. Sob uma perspectiva de inclusão social, essas diretrizes

consideram a diversidade cultural e a memória paranaenses, de modo a contemplar

Page 283: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

283

demandas históricas, em que também se situam os movimentos sociais

organizados, possibilitando reflexões a respeito dos contextos históricos em que os

saberes foram produzidos e repercutiram na organização da disciplina. O

desenvolvimento do conhecimento historiográfico tem como prioridade a formação

do pensamento histórico, possibilitando o aprimoramento da consciência histórica

para a produção de narrativas históricas. A produção de conhecimento histórico

ocorre através de métodos específicos, baseados na explicação e na interpretação

de fatos passados, por meio de fontes historiográficas, o confronto de documentos

entre si, com o contexto social e teórico da produção historiográfica existente.

O conhecimento histórico possui diferentes formas de explicar o seu objeto

de investigação, contribui para a formação de uma consciência histórico-crítica dos

educandos, bem como favorece a compreensão da vida social em sua

complexidade. Para que haja a compreensão do conhecimento histórico observar-

se-á as contribuições específicas de diferentes correntes historiográficas e a prática

da metodologia histórico-crítica. Pois a disciplina de História possibilita aos

educandos a identificação da sua identidade e do seu papel no meio social em que

vive, compreendendo-se como agente transformador desse meio, contribuindo na

formação do pensamento histórico.

A ciência História objetiva analisar o processo socioeconômico, valendo-se

de uma linguagem histórica, considerando-se as contribuições das correntes

historiográficas. Também, levar em consideração a investigação científica do

trabalho, do poder e da cultura, subsidiados por diversas fontes e por momentos

históricos distintos. A que se considerar, além disso, a polifonia advinda dos sujeitos

históricos para que seja oportunizado o desenvolvimento constituinte do pensamento

histórico. Ou seja, para que se efetiva a consciência histórica a que se levar em

conta os elementos oriundos da abordagem histórico-crítica responsável, também,

pela constituição dos sujeitos epistêmicos, com a finalidade de produzirem narrativas

de apresentação dos conhecimentos históricos.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às

ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva

significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As

relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas

sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar,

instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

Page 284: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

284

A produção ou desenvolvimento do conhecimento historiográfico objetiva a

formação do pensamento histórico, possibilitando a ampliação da consciência

histórica para a produção de narrativas históricas.

Os Conteúdos Estruturantes relações de trabalho, de poder e culturais

permitem construir uma fundamentação histórica das abordagens relativas aos

temas ou conteúdos básicos e aos conteúdos históricos específicos. Isso porque

materializam as orientações do agir humano estruturadas na formação do

pensamento histórico. Esta formação é constituída por metodologias de ensino e de

aprendizagem articuladas às especificidades dos ensinos fundamental e médio.

2. CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de trabalho

Relações culturais

Relações de poder

6°ANO - Os diferentes sujeitos, suas culturas e suas histórias

CONTEÚDOS BÁSICOS

A experiência humana no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro tempo;

As culturas locais e a cultura comum

AÇÃO

7°ANO - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da

Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços

CONTEÚDOS BÁSICOS

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

Page 285: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

285

8°ANO - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

9º ANO - Relações de Dominação e Resistência: A Formação do Estado e das

Instituições Sociais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e Revoluções.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

Urbanização e Industrialização

2º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

O Estado e as relações de poder;

Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

3º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Movimentos sociais, políticos e culturais;

Guerras e Revoluções;

Cultura e religiosidade

Page 286: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

286

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se que os conteúdos

priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações

com a História mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas

históricos, ou seja, os conteúdos terão como finalidade a discussão e a busca de

solução para um tema/problema previamente proposto. Entretanto, é necessário

ressaltar que a História Temática será utilizada quando o conteúdo em

desenvolvimento oportunizar a utilização desta prática pedagógica.

Buscando a compreensão do conhecimento histórico, observar-se-á

contribuições específicas das diferentes correntes historiográficas e a prática da

abordagem histórico-crítica.

Através da interpretação, análise e compreensão dos diferentes processos e

acontecimentos históricos objetiva-se a formação do pensamento histórico, a

ampliação da consciência histórica, capacitando o estudante para a produção de

narrativas históricas.

Contribuindo para operacionalização cotidiana das aulas de História,

dialogadas, expositivas e interativas, considerar-se-á a problematização dos

conteúdos, consulta a diferentes fontes, contextualização dos acontecimentos

históricos, observando o significado das diferentes temporalidades e a busca de

conceitos através da prática interdisciplinar, quando este encaminhamento se fizer

necessário.

Instrumentalizando os estudantes na compreensão do processo histórico

serão utilizados diferentes recursos didático-pedagógicos tais como: leitura e análise

de textos, interpretação e releitura de imagens, desenhos, ilustrações e fotografias,

exibição de documentários e fragmentos fílmicos, produção de charges, paródias e

versos rimados, encenação dos acontecimentos históricos, confecção e

interpretação de mapas históricos, análise de gráficos e dados estatísticos, desenho

e ilustração de fatos históricos, organização de história em quadrinhos, entre outros.

Utilizar-se-á na prática pedagógica cotidiana a TV Multimídia, o Laboratório

de Informática como espaço de pesquisa e produção, exibições de slides por meio

de Projetor Multimídia, bem como, outras tecnologias que contribuam com o

desenvolvimento do conhecimento científico.

Page 287: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

287

No contexto do desenvolvimento dos conteúdos históricos serão

oportunizados, projetos, reflexões, sensibilização, convencimento, implementação,

Semana Cultural da Consciência Negra (20/11), Semana Cultural dos Povos

Tradicionais Indígenas (19/04) e atividades para a visualização dos sujeitos

históricos africanos, negros, afro-brasileiros (Lei 10.639/03) e comunidades

tradicionais indígenas (Lei 11.645/08), como personalidades historicamente

discriminados no projeto de formação e organização da nação brasileira e suas

contribuições próprias para a história e cultura do país. Será oportunizado, também,

o conhecimento das especificidades políticas, econômicas, históricas e

socioculturais do Estado do Paraná (Lei 13.381/01), bem como sua importância no

cenário regional e nacional.

No desenvolvimento das aulas serão escolarizados os desafios

contemporâneos (Sexualidade – Violência – Questões ambientais – Drogadição –

Consumo – Mídia – Tecnologia/internet – Questão da terra, entre outros),

objetivando, análise, reflexão, orientação para superação dos mesmos na

comunidade em que estabelecimento estiver inserido.

AVALIAÇÃO

Fundamentado na Diretriz Curricular de História, que propõe reflexões sobre

a avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a

concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo

de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem

de todos os estudantes, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como

elemento externo a este processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvinculam a função da aprendizagem, que não se ocupam dos

conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto

político-pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa

um modelo excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a escola

pública tem o compromisso de superação.

Considerar-se-á os fundamentos avaliativos propostos pelas modalidades de

Avaliação Diagnóstica, Formativa, Somativa e/ou Progressão e Contínua no

processo de aplicação de diferentes instrumentos de avaliação.

Page 288: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

288

No cotidiano pedagógico, ao se aplicar diferentes instrumentos de avaliação,

o professor estará observando nas narrativas históricas produzidas pelos estudantes

os seguintes critérios: Lista, Cita, Caracteriza, Explica, Produz, Elabora, Representa,

Interpreta, Reflete, Analisa, Conceitua, Compara, Compreende, Identifica, Sintetiza,

Seqüência, Diferencia, entre outros.

Para avaliar/investigar a progressão e a compreensão dos estudantes sobre

os conteúdos do processo histórico desenvolvidos, serão utilizados diferentes

recursos instrumentos, tais como: leitura e análise de textos, interpretação e releitura

de imagens, desenhos, ilustrações e fotografias, produção/elaboração de textos,

resolução de atividades e exercícios, confecção de cartazes, murais e painéis,

realização de trabalhos de pesquisa individuais e de grupo, realização de

seminários, produção de charges, paródias e versos rimados, encenação dos

acontecimentos históricos, confecção e interpretação de mapas históricos, análise

de gráficos e dados estatísticos, desenho e ilustração de fatos históricos,

organização de história em quadrinhos, testes orais e escritos, entre outros.

Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, após a avaliação

diagnóstica, o professor e seus estudantes poderão revisitar as práticas

desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo

pedagógico. Essa ação permitirá ao professor planejar e propor outros

encaminhamentos para a recuperação/superação das dificuldades constatadas.

Nesta oportunidade serão aplicados novos e diferenciados instrumentos avaliativos

como: produção de narrativas históricas, testes orais e escritos, elaboração de

trabalhos com roteiro determinado pelo professor, representação dos conteúdos

através de mapa conceitual, resolução de roteiro de interpretação de texto e

imagem, entre outros.

REFERÊNCIAS

BARCA, I. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da

provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.

BITTENCOURT, M.C. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo:

Cortez, 2004.

BURKE, P. A escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.

HOBSBAWM. E. Sobre História. São Paulo: Cia das letras, 1998.

Page 289: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

289

LUCKESI, C.C. A avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez,

2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. História. Curitiba: SEED, 2008.

PELLEGRINI, Marco; DIAS, Adriana Machado & GRINBERG, Keila. Vontade de

saber História. 1ª Edição. São Paulo, 2009.

SCHMIDT, M.; CAINELLI, M. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004

(pensamento e ação no magistério).

THOMPSON, E.P. A miséria da teoria: ou um planetário de erros. Rio de Janeiro:

Zahar, 1978.

6.10 LÍNGUA ESPANHOLA

APRESENTAÇÃO

O ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do currículo escolar

sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e

econômica, pois as propostas curriculares e os métodos de ensino atendem às

expectativas e demandas sociais.

Após estudos e discussões, foi-se constatado que o sóciointeracionismo

discursivo tem orientado os trabalhos em sala de aula, na qual a língua é concebida

como um sistema para a expressão do significado num contexto interativo.

O ensino de LEM – Língua Estrangeira Moderna tem por objetivo melhorar a

instrução pública e também tornar o aluno mais competente em sua comunicação,

propiciando a interação dele com o seu meio social através das práticas discursivas

da leitura, escrita e oralidade.

As Diretrizes Curriculares primam sobre a importância do ensino LEM como

construção de identidades, além disso, há também todos os componentes culturais

que o aluno recebe através do estudo da língua.

No contexto histórico podemos ver que a Língua Espanhola esteve presente

nas grades curriculares. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

LDB nº 9394, determinou que fosse incluída no Ensino Médio uma Língua

Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória e uma segunda em caráter optativo.

Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua

Page 290: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

290

Estrangeira para o Ensino Médio, para atender as demandas relativas à formação

pessoal, acadêmica e profissional.

Para destacar o Brasil no Mercosul, foi criada a Lei 11.161 de 5 de agosto de

2005, que torna obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de

Ensino Médio, com objetivo de atender os interesses político-econômicos, e também

melhorar as relações comerciais entre o Brasil e os países de Língua Espanhola.

Para que o ensino de Língua Estrangeira seja valorizado, a SEED em 2004,

abriu concurso público para compor o quadro próprio do magistério, com vagas para

professores de Espanhol, para suprir a demanda prevista na lei.

JUSTIFICATIVA

Aprender Espanhol não é apenas importante do ponto de vista econômico e

comercial, pois além da aprendizagem de línguas estrangeiras possibilitar o

desenvolvimento da auto percepção do aluno como ser humano e como cidadão,

mas principalmente no ponto de vista cultural e universal.

A língua espanhola contribui para o processo educacional como um todo,

indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas. Leva a

uma nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a compreensão de como a

linguagem funciona e desenvolve uma maior consciência do funcionamento da

própria língua materna. Ao mesmo tempo, ao promover uma apreciação dos

costumes e valores de outras culturas, contribui para desenvolver a percepção da

própria cultura através da compreensão de cultura(s) estrangeira(s).

O desenvolvimento da habilidade de entender/dizer o que outras pessoas,

em outros países diriam em determinadas situações leva, portanto à compreensão

tanto das culturas estrangeiras quanto da cultura materna. Essa compreensão

intercultural promove, ainda, a aceitação das diferenças nas maneiras de expressão

e do comportamento.

Há ainda outro aspecto a ser considerado, o ponto de vista educacional. É a

função interdisciplinar que a aprendizagem da Língua Espanhola pode desempenhar

no currículo. O beneficio resultante é mútuo. O estudo de outras disciplinas,

notadamente passa a ter outro significado, se em certos momentos forem

proporcionadas atividades conjugadas com o ensino de Língua Espanhola, levando-

se em consideração é claro, o projeto educacional na prática de sala de aula.

Page 291: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

291

A aprendizagem da Língua Espanhola não é só um exercício intelectual de

aprendizagem de formas e estruturas lingüísticas em um código diferente; é assim,

uma experiência de vida, pois amplia as possibilidades de se agir discursivamente

no mundo. O papel educacional da Língua Espanhola é importante, desse modo,

para o desenvolvimento integral do indivíduo, devendo seu ensino proporcionar ao

aluno essa nova experiência de vida. Experiência que deveria significar uma

abertura para o mundo, tanto o mundo próximo, quanto o mundo distante, em outras

culturas.

Pretende-se assim que o aluno cada vez mais desenvolva o senso crítico,

analisando as informações que recebe, trocando opiniões, comparando, discutindo,

somando experiências, fazendo sempre uma ligação com o seu mundo, dessa

forma, promovendo o seu próprio crescimento.

Tanto a língua materna quanto a língua estrangeira encaram o desafio de

fornecer aos indivíduos um instrumento de ação no mundo, desenvolver a

consciência crítica e ser capaz de dialogar com o mundo contemporâneo

multicultural em que estão inseridos.

Espera-se que o aluno tenha uma compreensão teórica e de conhecimentos

necessários para uma compreensão mais profunda da Analise do Discurso como

Prática Social, utilizando a língua para construir significados no mundo social. Dessa

forma, a LEM tem a incumbência de proporcionar ao aluno:

A utilização da língua materna como apoio para a construção de significados

na Língua Espanhola,

Identificar a comunicação como formação profissional, acadêmica ou pessoal,

a partir de conhecimentos de um mundo pré-existente no aluno.

Aprender a engajar-se no discurso por meio da Língua Espanhola,

Compreender e a produzir enunciados corretos no idioma;

Atingir um nível de competência linguística, capaz de permitir-lhe acesso a

informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para a sua

formação geral enquanto cidadão,

Ser capaz de usar o novo idioma em situações reais de comunicações,

Conscientizar o aluno do papel da Língua Espanhola como Língua

Internacional,

Page 292: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

292

Compreender de que forma, determinada maneira de expressão pode ser

literalmente interpretada em razão de aspectos sociais e/ ou culturais,

Compreender em que medidas esses enunciados refletem a forma de pensar,

agir e sentir de quem os produz,

Dominar as estratégias verbais e não-verbais que entram em ação para

compensar falhas na comunicação,

Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção em Língua

Espanhola (oral e escrita),

Levar o aluno a entender, falar, ler e escrever de acordo com a situação e

necessidade atual,

Utilizar outras habilidades comunicativas e interpretativas de modo a poder

atuar em diversas situações.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Estando relacionados com o momento histórico-social e ao tomar a língua

como interação verbal e um espaço de produção de sentidos, segundo as DCE`s, o

Discurso como prática social é o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira

Moderna.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Oralidade

Tema do texto;

Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Variedades lingüísticas;

Adequação da fala ao contexto;

Exemplo de pronúncias e vocábulos da língua estudada;

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas e gestos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

Page 293: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

293

Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e secundários;

Interpretação observando: conteúdo vinculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto;

As particularidades do texto em registro formal e informal;

Realização de leitura não linear dos diversos textos;

Intertextualidade;

Elementos composicionais do gênero;

Sentido conotativo e denotativo;

Polissemia;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais,

pontuação, recursos gráficos.

Escrita

Tema do texto;

Finalidade;

Interlocutor;

Referência textual;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido conotativo e denotativo;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Concordância verbal/nominal;

Adequação aos gêneros: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas;

Paragrafação;

Clareza nas idéias.

Gêneros textuais – 1º Ano

Page 294: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

294

Esfera cotidiana Bilhete

Carta pessoal Cartão

felicitações Cartão postal

Convite Letra de música

Esfera publicitária Anúncio**

Comercial para radio* Folder

Paródia Placa

Esfera produção Bula

Regra de jogo

Esfera jornalística

Anúncio classificados

Cartum Charge

Entrevista** Horóscopo

Reportagem** Sinopse de filme

Esfera artística Autobiografia

Biografia

Esfera escolar Cartaz

Diálogo** Exposição oral*

Mapa Resumo

Esfera literária Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática Telejornal* Telenovela* Videoclipe*

*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

**Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso

da língua.

Gêneros textuais – 2º Ano

Esfera cotidiana

Exposição oral* Receita culinária Lista de compras

Piada** Telefonema*

Esfera publicitária Anúncio**

Comercial para televisão*

Folder Slogan

Esfera produção

Embalagem Instrução de uso Manual técnico

Esfera jornalística Boletim do tempo**

Entrevista** Notícia**

Esfera jurídica Contrato

Lei

Esfera escolar Aula em vídeo* Exposição oral

Esfera literária Contação de

história* Conto

Sarau de poema* Peça de teatro*

Esfera midiática Aula virtual

Conversação chat Correio eletrônico

(e-mail)

*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

**Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso

da língua.

Page 295: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

295

METODOLOGIA

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto,

verbal e não verbal. Através do conteúdo estruturante “Discurso como prática social”

serão trabalhadas questões lingüísticas, sócio-pragmáticas, culturais e discursivas,

incluindo as práticas do uso da Língua Estrangeira: leitura, oralidade e escrita,

abordando os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas que exploram a

intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência, etc.

Reitera-se que todo o trabalho direcionado pelo professor será realizado na

língua meta, ou seja, comunicando-se pela língua que se está ensinando, facilitando

assim o processo de aquisição1 da língua estrangeira que, nos termos de Krashen

(1982), difere do processo da aprendizagem2.

Nesta perspectiva, o trabalho com diferentes gêneros textuais dar-se-á por

meio da oralidade, da leitura e da produção escrita, de maneira que o texto e as

discussões, tanto na língua materna como na língua meta, sejam entendidos como

toda produção lingüística significativa, falada ou escrita, nas mais diversas situações

sociais e de produção de sentidos.

Entendendo o texto como uma manifestação do discurso, não se pode

deixar de considerar o caráter ideológico dos discursos, pois como afirma Bakhtin

(1997, p.31) “tudo que é ideológico possui um significado e remete a algo situado

fora de si mesmo”, não desconsiderando que a ideologia é um reflexo das estruturas

sociais.

Portanto, anúncios, receitas, folhetos, tiras, anedotas, poemas, músicas,

textos literários, cinema, são alguns dos gêneros textuais que servirão de base para

o desenvolvimento da linguagem e da aquisição da Língua Espanhola por parte do

aluno.

O trabalho docente também propiciará a abordagem de conteúdos

relacionados à história e cultura afro-brasileira e africana, tão como a história e

cultura dos povos indígenas, em concordância com a com a lei n. 11.645/08; entre

1 De acordo com Krashen (1982), apud Carioni (1988), a aquisição de uma língua se dá através de um processo subconsciente, similar, senão idêntico, à forma como as crianças desenvolvem a habilidade na primeira língua. Normalmente as pessoas, não estão conscientes do fato de que estão adquirindo a linguagem, mas estão conscientes de que elas a estão usando para a comunicação. Não há preocupação com as regras e as sentenças gramaticais “soam” ou “sente-se” que elas estão certas ou erradas, mas não se sabe que regra foi violada.

Page 296: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

296

outros desafios contemporâneos como Educação Ambiental, conforme a lei n.

9.795/99; Gênero e Diversidade Sexual; Cidadania e Direitos Humanos e Prevenção

ao uso Indevido de Drogas.

Serão utilizados materiais disponíveis tais como: livros didáticos, dicionários,

livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, internet e TV multimídia.

AVALIAÇÃO

Avaliação é uma prática pedagógica que está dentro do processo

ensino/aprendizagem, tem a função de diagnosticar o nível de aquisição do

conhecimento pelo aluno.

Conforme consta no PPP do Colégio Estadual Mario Quintana no seu

respectivo Regimento Escolar, o regime de avaliação é semestral; o professor

manterá o registro dos conteúdos, freqüência e avaliação no livro de chamada; as

notas de cada um dos semestres será o resultado dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação.

Quanto à recuperação de conteúdos, ela será concomitante às aulas e será

organizada com atividades trabalhadas e retomada de conteúdo, com

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento

escolar será contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos de acordo com o currículo e objetivos dessa proposta pedagógica e

os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0. Para ser aprovado o educando

deverá atingir média final anual 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento).

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo criação verbal. São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

2 Em relação à aprendizagem, Krashen (1982) coloca que esta se refere ao conhecimento consciente de uma segunda língua, o conhecimento das regras, estar consciente delas, e ser capaz de falar sobre elas. É o conhecimento formal da língua.

Page 297: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

297

CARIONI, Lilia. Aquisição de segunda língua: a teoria de Krashen. In: BOHN, H. E

VANDRESEN, P. (Org.). Tópicos de Lingüística Aplicada: o ensino de línguas

estrangeiras. Florianópolis: UFSC, 1988, p. 50-74.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação, Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

Moderna para Educação Básica, Curitiba, 2009.

SEDYCIAS, João. Por que os brasileiros devem aprender espanhol? In: SEDYCIAS,

João (org.). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo:

Parábola, 2005, p. 35-44.

6.11 LÍNGUA INGLESA

APRESENTAÇÃO

A aprendizagem da Língua Inglesa contribui para o processo educacional

como um todo, indo além da aquisição de um conjunto de habilidades linguísticas.

Uma nova concepção da linguagem funciona e desenvolve maior consciência do

funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo. Promove e contribui

para apreciação dos costumes e valores de outras culturas.

O aluno vem para a escola trazendo consigo determinadas leituras de

mundo que constitui a sua cultura e como tal deve ser respeitados. Ao utilizar uma

língua estrangeira na interação com outras culturas, os alunos podem ser levados a

refletir sobre a língua como um meio cultural, como um produto que constrói e é

construído por determinadas comunidades, podendo reconhecer a diversidade

cultural em diferentes línguas, culturas e modo de pensar, compreendendo que os

dignificados são sociais e historicamente construídos e possíveis de transformação.

Compreender a importância do ensino e do aprendizado de Línguas

Estrangeiras Modernas na Educação Básica implica conhecer o percurso histórico

percorrido para o reconhecimento e adoção desta disciplina no currículo escolar.

Conforme demonstram as Diretrizes Curriculares Estaduais desta disciplina, desde

a época da colonização, o conhecimento de uma língua estrangeira remete ao

conhecimento de outra cultura, o que representa que o sujeito que a domina se torna

Page 298: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

298

de certa forma, mais independente, já que é capaz de compreender uma língua

diferente da sua.

Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está

inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo

como o compreende e como dele lhe é possível participar.

Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola

contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por

isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político.

Nestas diretrizes, propõe-se uma reorientação na política curricular com o

objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para

todos. O que de fato leva a integração de uma língua estrangeira no currículo é a

possibilidade de formar cidadãos mais críticos, capazes de compreender outra

língua e, por meio deste aprendizado, conhecer e compreender valores e

implicações históricas de outras culturas.

Considerar o currículo tão somente como um documento impresso e uma

orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola e uma

mera lista de objetivos, métodos e conteúdos necessários para o desenvolvimento

dos saberes escolares, faz-se desprezar seu caráter político e sua condição de

elemento que pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o produz. Sendo

necessária, então, uma análise mais ampla e crítica, ancorada na ideia de que

nesse documento, está impresso o resultados de embates políticos que produzem

um projeto pedagógico vinculado a um projeto social.

Assim, da tentativa de responder o que é currículo, outras duas questões

indissociáveis se colocam como eixos para o debate: a intenção política que o

currículo traduz e a tensão constante entre seu caráter prescritivo e a prática

docente.

Como documento institucional, o currículo pode tanto ser resultado de

amplos debates que tenham envolvido professores, alunos, comunidades, quanto a

ser fruto de discussões centralizadas, feitas em gabinetes, sem a participação dos

sujeitos diretamente interessados em sua constituição final. No caso de um currículo

imposto às escolas, a prática pedagógica dos sujeitos que ficaram à margem do

processo de discussão e construção curricular, em geral, transgride o currículo

documento.

Page 299: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

299

Isso, porém, não se dá de forma autônoma, pois o documento impresso, ou

seja, “o estabelecimento de normas e critérios tem significado, mesmo quando a

prática procura contradizer ou transcender essa definição pré-ativa (de currículo).

Com isso, ficamos vinculados a formas prévis de reprodução, mesmo quando nos

tornamos criadores de novas formas” (GOODSON, 1995, p. 18).

O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre

os sujeitos da educação, fundamento nas teorias críticas e com organização

disciplinar é a proposta destas Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná,

no atual contexto histórico.

Estas Diretrizes Curriculares, por sua vez, se apresentam como frutos

daquela matriz curricular, porém, duas décadas se passaram e o documento atual

tem as marcas de outra metodologia de construção, por meio da qual a discussão

contou com a participação maçica dos professores da rede. Buscou-se manter o

vínculo com o campo das teorias críticas da educação e com as metodologias que

priorizem diferentes formas de ensinar, de aprender e de avaliar. Além disso, nestas

diretrizes a concepção do conhecimento considera suas dimensões científica,

filosófica e artística, enfatizando-se a importância de todas as disciplinas.

Tal função está relacionada, principalmente, ao uso que se faz ao uso da

língua estrangeira via leitura, embora se possam também considerar outras

habilidades comunicativas em função da especificidade de algumas línguas e das

condições existentes no contexto escolar. Um outro fator é a língua inglesa ser a

mais falada do mundo dos negócios.

O objetivo do ensino de LEM é instrumentalizar os alunos para que eles

possam se comunicar e ter acesso as informações, assim como abrir possibilidade

para entender o mundo, desenvolvendo-se como pessoas autônomas nas relações

de vivência; construir um sujeito ativo, com habilidade de comunicação real, capaz

de refletir e transformar o ambiente ao redor; compreender a sua realidade e criar

significativos para a mesma, valorizar a prática linguística, compreender que a

Língua Estrangeira exerce papel de mediadora das relações entre pessoas de

diferentes línguas maternas. Ainda que a língua permite compreender-se pertence a

uma comunidade global, permitindo o rompimento de fronteiras geopolíticas sociais,

culturais, raciais e outras, e que com ela, identidades se constrói e são construídas.

Assim, temos como meta, resgatar a função social educacionail do nosso

objetivo de estudo: A Língua. De modo a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou

Page 300: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

300

instrumentais que historicamente tem marcado o ensino desta disciplina. Desta

forma, no final Ensino Básico, esperamos que os alunos:

sejam capazes de usarem a língua em situação de comunicação oral e escrita;

vivenciem na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhes

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

compreendam que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, possíveis de transformação na prática social;

tenham maior consciência do papel das línguas na sociedade;

reconheçam e compreendam a diversidade linguística e cultura, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

CONTEÚDOS

Toda língua se constrói historicamente, através das culturas e promovem

transformações, como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico: é heterogênea, ideológica e opaca.

Repleta de sentidos conferidos por nossas culturas e sociedades, a língua organiza

e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos

possíveis.

Para BARKTIN (1988), para haver comunicação é necessário a voz do eu e

do outro. Segundo ele, não discurso individual, tudo acontece num processo de

interação na relação entre eu e o tu, que os que os sujeitos se constituem

socialmente. E é no engajamento discursivo com o outro dando forma ao que

dizemos e ao que somos. Assim, a língua estrangeira apresenta-se como espaço

para ampliar o contato com outras formas de conhecer com outros procedimentos

interpretativos de construção da realidade.

O discurso como prática social, que se realiza total ou parcialmente por

intermédio de texto, envolve as condições de produção, ou seja, o contexto sócio

histórico e ideológico. A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de

contextualização sócio – histórica como princípio integrador do currículo. Isto porque

ambas propõe uma articulação que vá além dos limites cognitivos próprios das

disciplinas escolares, sem, no entanto, recair no relativismo epistemológico. Ao

contrário, elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem em aproximações

Page 301: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

301

conceituais coerentes e nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições

de existência e constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares.

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

Conteúdo temático

Interlocutor

Finalidade do texto

Aceitabilidade do texto

Informatividade

Situcionalidade

Intertextualidade

Elementos composicionais

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

Ambiguidade

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto

ESCRITA

Conteúdo temático

Interlocutor

Finalidade do texto

Informatividade

Situcionalidade

Intertextualidade

Vozes sociais presentes no texto

Elementos composicionais do gênero

Marcas linguísticas: coesão, coerência, funlção das classes gramaticais no texto,

pontuação

Significado das palavras

ORALIDADE

Page 302: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

302

Conteúdo temático

Finalidade

Aceitabilidade do texto

Informatividade

Papel do locutor e interlocutor

Adequação do discurso ao gênero

Turnos da fala – diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito

6º ANO

LEITURA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade

Aceitabilidade do texto

Informatividade

Elementos composicionais do gênero

Léxico

Repetição proposital de palavras

ESCRITA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Informatividade

Elementos composicionais do gênero

Ortografia

ORALIDADE

Tema do texto

Finalidade

Papel do locutor e interlocutor

Adequação do discurso ao genêro

Page 303: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

303

Turnos da fala

Variações linguísticas

7º ANO

LEITURA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Informatividade

Situcionalidade

Discurso direto e indireto

Elementos composicionais do gênero

Léxico

Repetição proposital de palavras

Marcas linguísticas

ESCRITA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Dirscurso direto e indireto

Elementos composicionais do gênero

Marcas linguísticas

Ortografia

Concordância verbal/nominal

ORALIDADE

Tema do texto

Finalidade

Papel do locutor e interlocutor

Elementos extralinguísticos: Entonação, pausas, gestos, etc.

Adequação do discurso ao gênero

Page 304: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

304

Turnos de fala

Variações linguísticas

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

8º ANO

LEITURA

Conteúdo temático

Interlocutor

Finalidade do texto

Aceitabilidade do texto

Informatividade

Situcionalidade

Intertextualidade

Elementos composicionais do gênero

Marcas linguísticas: coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos

Ambiguidade

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto

ESCRITA

Conteúdo temático

Interlocutor

Finalidade do texto

Informatividade

Situcionalidade

Intertextualidade

Vozes sociais presentes no texto

Elementos composicionais do gênero

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação

Significado das palavras

Page 305: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

305

9º ANO

LEITURA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Aceitabilidade do texto

Informatividade

Situcionalidade

Intertextualidade

Temporalidade

Discurso direto e indireto

Elementos composicionais do gênero

Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto

Polissemia

ESCRITA

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Aceitabilidade do texto

Informatividade

Situcionalidade

Intertextualidade

Temporalidade

Discurso direto e indireto

Elementos composicionais

Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto

Polissemia

Processo de formação de palavras

Ortografia

Page 306: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

306

ORALIDADE

Conteúdo temático

Finalidade

Aceitabilidade do texto

Informatividade

Papel do locutor e interlocutor

Adequação do discurso ao gênero

Turnos da fala – diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito

METODOLOGIA

Tomando como ponto de partida o conteúdo Estruturante da disciplina de

Língua Estrangeira, o discurso como Prática Social, serão abordadas questões

linguísticas, discursivas, sócios pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as

práticas do uso da língua leitura, escrita e oralidade por meio da leitura,

compreensão e problematização de textos de diferentes gêneros (DCE, 29: 2009).

Serão, para tanto, utilizadas estratégias de leitura por meio de atividades de

pré-leitura (apresentação de vocabulário, estruturais e expressões, que possibilitem

a decodificação e interpretação do texto leitura e pós – leitura (questões para

reflexão, problematização, atividades de pesquisa, apresentação e produção

textual).

As discussões, conforme orientações dispostas nas Diretrizes desta

disciplina poderão ocorrer em língua materna, já que o que se tem vista o

desenvolvimento de uma prática analítica e crítica que visa a ampliação dos

conhecimentos linguístico – culturais, suas implicações sociais, históricas e

ideológicas.

São muitas as transformações sociais que muito rapidamente vão

interferindo no panorama mundial e isso intensifica a necessidade de comunicação

entre povos s culturas. Nesse contexto, a Língua Estrangeira Moderna facilitará ao

aluno sua participação das novas relações comunicativas.

Serão utilizados materiais diversos, tais como: revistas, livros didáticos,

imagens, vídeos, dentre outros. Os recursos, por sua vez, compreendem

multimídias, cds, Laboratório de Informática da escola, quadro de giz.

Page 307: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

307

A Língua Inglesa através da leitura escrita critica e reflexiva, priorizando a

visão globalizada do aluno, o qual será preparado para ser um cidadão fluente e

comunicativo. Serão abordados os principais tempos verbais, vocabulários

pertinentes diferenciados, pontos gramaticais e interpretação de textos. Num

globalizado como o nosso, a língua estrageira assume importância cada vez maior.

Esta é a condição para que se possa sentir-se inserido na realidade dela e participar

ativamente.

Além disso, adquiri-se um instrumento a mais para entender o seu papel

como cidadão ao ter acesso a uma variedade de informações em diversos campos

do conhecimento, ênfase na oralidade e escrita contextualizada.

Entende-se também que o ensino de uma língua inglesa deve-se considerar

as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão

social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na

sociedade e o reconhecimento das diversidades culturais.

A diversidade da Língua, dentro de suas possibilidades serão tratados de

maneira que contemplem os desafios contemporâneos e a diversidade educacional:

A História da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10639/03), História do Paraná (Lei nº

13381/01), Meio Ambiente (Lei nº 9795/99), Cultura Indígena (Lei 11645/08) e

Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria nº 413/02).

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser um processo e como tal tem um sentido dinâmico de

crescimento, de processo. Deve estar centrada na tendência pedagógica que

movimenta o planejamento, a execução e a avaliação do processo evidenciado.

Não pode ser uma tarefa perdida. Deve sim, ser contínua, diagnóstica e

formativa valorizando tudo que o aluno aprender e produzir, baseando-se

principalmente no seu conhecimento de mundo.

Partirá do acompanhamento do professor com relação ao engajamento

discursivo do aluno em sala de aula, bem como, sua interação verbal, interação com

textos e atitudes de busca a soluções de problemas nas atividades propostas.

Serão utilizados instrumentos diversos para avaliação das práticas

discursivas, tais como, debates, apresentações orais, interpretações de textos com

questões discursivas e objetivas, atividades com recursos audivisuais, dentre outros.

Page 308: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

308

Serão considerados, como critérios para avaliação da aprendizagem:

Na leitura: compreensão do texto, levando em consideração suas condições de

produção, informações explícitas e implícitas, além do papel dos interlocutores,

emissão de opiniões a respeito do tema e do conteúdo do texto, conhecimento e

utilização da língua estrangeira como instrumento de acesso a informações de

outras culturas e outros grupos sociais.

Na escrita: produção de textos atendendo a circunstâncias da proposta,

identificação dos níveis de linguagem (formal/informal), uso adequado dos

recursos linguísticos, ampliação do vocabulário na língua estrangeira.

Na oralidade: reconhecimento de elementos extralinguísticos e marcas

linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal.

É importante, nesse processo, que o professor organize o ambiente

pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento

discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos

pertinentes, e de diferentes formas: entre alunos e o professor; entre os alunos na

turma; na interação com o material didático; nas conversas em língua estrangeiras;

no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o

desenvolvimento de ideias (Vygostky, 1989).

O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto

curricular a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados, estão

envolvidos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos

destas Diretrizes.

A análise qualitativa é que fornece ao educador os subsídios essenciais ao

processo mediador. O que um aluno ainda não compreendeu precisa da intervenção

do professor no sentido de encontrar alternativas pedagógicas que forneçam o

entendimento do aluno sobre o que dele foi exigido.

O processo de avaliação representa um compromisso do professor

investigar e acompanhar o processo de aprendizagem do aluno no seu cotidiano,

contínua e gradativamente, buscando não só compreender e participar da

caminhada do aluno, mas intervir, fazendo provações intelectuais significativas; o de

conhecimento das observações sobre o desempenho dos alunos : nenhuma decisão

sobre os alunos deverá ser tomada sem uma extensiva análise do seu desempenho;

quaisquer registros ou anotações feitas sobre o desempenho do aluno ao longo do

processo será considerados provisórios e sujeitos a complementação.

Page 309: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

309

O processo avaliativo mediador tem de ser por sua natureza, preventivo,

cumulativo, qualitativo e quantitativo e estes se complementam. Por isso a

recuperação paralela já faz parte destes princípios. O conhecimento pelo professor,

das dificuldades específicas de cada aluno, será superadas pela ação docente,

paralelamente a cada conteúdo trabalhado.

A medida que as dificuldades surgem, o professor deve proporcionar a

recuperação paralela para todos os alunos, que não tenham atingido a meta

estabelecida e também aqueles alunos que tenha êxito inicial.

REFERÊNCIAS

GIMENEZ, T. Inovação Educacional e o Ensino de línguas Estrageiras

Modernas: o caso do Paraná. Signum, v. 2 1999

LUCKESI, C.C. A Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez. 1995

LOPES, P. L. M. A nova ordem mundial, os parâmetros curriculares nacionais e

o ensino de inglês no Brasil: a base intelectual para uma ação política. In:

BARBARA, R. X. Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas: Mercado

das Letras, 2003.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

Moderna para Educação Básica. Curitiba, 2008.

6.12 LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO

De caráter imanentemente social, a linguagem institui-se nos processos de

interação, nos quais se constituem as relações sociais e a atuação dos sujeitos, por

meio da produção discursiva.

Assim, constituída nas diferentes atividades e esferas sociais, a língua

permeia os processos de interação numa perspectiva dialógica, por meio da qual os

sujeitos participam de forma ativa e responsiva, alternando seus papéis, ao assumir

a função ora de ouvinte, ora de falante.

Page 310: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

310

Desse modo, conforme dispõe Bakhtin (2000), os enunciados constituem-se

em elos da cadeia enunciativa, visto que

O enunciado deve ser considerado acima de tudo como uma resposta a enunciados anteriores dentro de uma dada esfera: refuta-os, confirma-os, completa-os, baseia-se neles, supõe-nos conhecidos e, de um modo ou de outro conta com eles. (BAKHTIN, 2000, p. 316).

Considerando essa perspectiva dialógica e social da linguagem, as Diretrizes

Curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa – do Estado do Paraná,

(DCEs, 2008), destacam que o ensino de Língua Portuguesa, ali proposto, orienta-

se pela natureza social dos processos de interação entre os sujeitos, nos diferentes

contextos discursivos. Assim,

Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos. A palavra significa na relação com o outro, em seu contexto de produção. (PARANÁ, 2008, p. 49).

De acordo com tal postulado, os sujeitos atuam como agentes ativos no

processo dinâmico e histórico da interação verbal, na ação com e pela linguagem,

pois, segundo Koch (2003)

Quando interagimos através da linguagem (quando nos propomos a jogar o „jogo‟), temos sempre objetivos, fins a serem atingidos, há relações que desejamos estabelecer, efeitos que pretendemos causar, comportamentos que queremos ver desencadeados (...) (KOCH, 2003, p. 29).

Nesse sentido, ao considerar o ato interlocutivo realizado por meio dos

discursos, para os quais os sujeitos mobilizam tanto os gêneros quanto os

mecanismos linguísticos adequados à intenção comunicativa, reiteram as DCEs

O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos.(PARANÁ, 2008, p.50)

Sob essa perspectiva, os discursos/textos são entendidos como constructos

sociais dados nas relações dialógicas, nos diferentes contextos e esferas sociais,

que se concretizam por meio dos gêneros discursivos, os quais, segundo o que

Page 311: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

311

propõe Bakhtin, instituem-se em “um dado tipo de enunciado relativamente estável

do ponto de vista temático, estilístico e composicional” (BAKHTIN, 2000, p. 284).

Assim, para atender às finalidades comunicativas, os discursos se moldam às

especificidades contextuais de produção dos enunciados, materializadas por meio

dos gêneros, cuja organização constituída social e historicamente, institui-se como

fator essencial ao entendimento entre os interlocutores no momento da interação

verbal. Desse modo,

O querer dizer do locutor se realiza acima de tudo na escolha de um gênero do discurso. Essa escolha é determinada em função da especificidade de uma dada esfera da comunicação verbal, das necessidades de uma temática (do objeto de sentido), do conjunto constituído dos parceiros. Depois disso, o intuito discursivo do locutor, sem que este renuncie à sua individualidade e à sua subjetividade, adapta-se e ajusta-se ao gênero escolhido. (BAKHTIN, 2000, p.301).

Reiterando esses pressupostos, Marcuschi (2006) ressalta que os gêneros

instituem-se, portanto, como um modo de atuação sócio-discursiva numa dada

cultura e, assim, mais do que um simples modo de produção textual, caracterizam-

se como formas interativas, multimodalizadas e flexíveis de organização e de

produção de sentidos, cuja ação é sempre uma seleção tática de ferramentas

adequadas aos propósitos comunicativos.

Nesse sentido, o trabalho com os gêneros discursivos em sala de aula

possibilita que se traga ao espaço escolar os discursos do cotidiano, produzidos nas

diferentes esferas e contextos sociais e, desse modo, conforme reiteram as DCEs,

O aprimoramento da competência linguística do aluno acontecerá com maior propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de leitura, escrita e oralidade, o caráter dinâmico dos gêneros discursivos. O trânsito pelas diferentes esferas de comunicação possibilitará ao educando uma inserção social mais produtiva no sentido de poder formular seu próprio discurso e interferir na sociedade em que está inserido. (PARANÁ, 2010, p. 53).

Nessa direção, o processo de ensino-aprendizagem da disciplina de Língua

Portuguesa, nas práticas discursivas da oralidade, da leitura e da escrita, orienta-se

pela atividade co-textual e contextual que compreende os atos discursivos na

análise com e sobre a linguagem, intencionando, assim, o aprimoramento dos

conhecimentos linguísticos do aluno, bem como a compreensão e a interação deste

com os discursos produzidos socialmente.

Page 312: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

312

CONTEÚDOS

Pautado na produção discursiva, constituída nas diferentes atividades sociais

e organizada pelos diferentes gêneros, o ensino da língua materna objetiva,

prioritariamente, o estudo dos textos/discursos em seus aspectos textuais e

contextuais. E, sob essa concepção de língua que se institui o conteúdo estruturante

da disciplina de Língua Portuguesa: O discurso como prática social.

Nesse enfoque, os conteúdos elencados por esta Proposta Pedagógica

Curricular para cada ano do Ensino Fundamental e Médio destaca os diferentes

gêneros discursivos como Conteúdos Básicos, os quais orientam as práticas

discursivas da oralidade, leitura e da escrita. Cabe reiterar também, que as

atividades de Análise Linguística estão incorporadas às demais práticas, na análise

dos elementos co-textuais e contextuais que compõem os atos discursivos.

Os gêneros discursivos propostos para cada ano, assim como os conteúdos

apontados nas práticas da oralidade, da leitura e da escrita, estão organizados de

forma anual para que o professor proceda a seleção/divisão destes e seus

desdobramentos, nos conteúdos específicos, em seu Plano de trabalho Docente, de

acordo com o contexto escolar e as especificidades de cada série/turma.

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos: Gêneros discursivos

Causos;

Convites;

Comunicado;

Bilhete;

Exposição oral;

Piadas;

Provérbios;

Relatos de experiências vividas;

Trava-línguas;

Contos de fadas

contemporâneos;

Fábulas;

Haicai;

Histórias em quadrinhos;

Lendas;

Músicas;

Page 313: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

313

Receitas;

Narrativas míticas;

Narrativas de aventura;

Poemas;

Texto dramático;

Diálogo;

Pesquisa;

Verbetes do dicionário;

Entrevista oral e escrita;

Mapas;

Notícia;

Tiras;

Placas;

Panfletos;

Anúncio: slogan e marca;

Comercial para TV (tevê);

Regras de jogo;

Bulas;

Desenho animado;

Filmes;

Rótulos e embalagens;

Texto de opinião;

Paródias.

A) PRÁTICAS DISCURSIVAS

I) LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Argumentos do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência;

Função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito).

II) ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Page 314: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

314

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência;

Função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

Processo de formação das palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

Os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência

do texto;

III) ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e do interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Adequação da linguagem ao contexto de uso;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

7º ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos: Gêneros discursivos

Contos;

Lendas;

Histórias em quadrinhos;

Entrevistas (oral e escrita);

Notícias;

Fábulas contemporâneas;

Page 315: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

315

Relatos;

Texto jornalístico (notícia);

Pesquisa;

Paródia;

Aviso;

Crônicas de ficção;

Texto de opinião (Troca de

opiniões);

Exposição oral (Declamação de

poemas);

Poemas;

Textos dramáticos;

Narrativas de aventura;

Relatório;

Texto argumentativo;

Texto dissertativo;

Telejornal;

Filmes.

A) PRÁTICAS DISCURSIVAS

I) LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito).

II) ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Page 316: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

316

Finalidade do texto;

Adequação da linguagem ao contexto de uso;

Informatividade;

As diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a linguagem

formal e a informal.

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação das palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal;

Estruturação dos parágrafos.

III) ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e do interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica.

8º ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos: Gêneros discursivos

Relatos de experiências vividas;

Debate (troca de opinião);

Oratória;

Exposição oral/Seminário;

Entrevista (oral e escrita);

Texto instrucional;

Narrativa fantástica: romance e

conto;

Page 317: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

317

Crônicas de ficção;

Notícia;

Reportagem;

Artigo de opinião;

Manifesto;

Publicidade comercial;

Anúncio;

Romance (narrativas de terror e

de humor);

Poema;

Resumo;

Sinopse de filme e de livro;

Relatório de visita ou passeio;

Charge;

Filmes;

Cartazes;

E-mail;

Paródias;

Texto descritivo;

Telejornal;

Requerimento.

A) PRÁTICAS DISCURSIVAS

I) LEITURA

Conteúdo temático:

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado/expressões que denotam ironia e humor no texto.

Page 318: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

318

II) ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Concordância verbal e nominal;

Regência nominal e verbal;

Os conectivos como mecanismos que colaboram com a coerência e coesão

textual;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

III) ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e do interlocutor;

Page 319: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

319

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas, etc.;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos: Gêneros discursivos

Relato: depoimento pessoal;

Artigo de opinião;

Charge;

Debates;

Entrevista oral e escrita;

Reportagem;

Notícia;

Editorial;

Telejornal;

Poema;

Paródia e paráfrase;

Texto argumentativo: carta de

reclamação;

Texto argumentativo: texto de

opinião;

Crônica humorística;

Conto;

Músicas;

Resenha crítica;

Narrativas de ficção científica;

Narrativas de humor;

Relatórios de visitas e passeios;

Manifestos;

Seminário;

Romance;

Texto midiático: e-mail,

messenger, sites;

Pesquisas;

Cartazes;

Anúncio publicitário;

Texto teatral;

Curriculum vitae.

Page 320: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

320

A) PRÁTICAS DISCURSIVAS

I) LEITURA

Conteúdo temático:

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Discurso ideológico presente no texto;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas no texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- sentido figurado;

- figuras de linguagem;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

II) ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Page 321: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

321

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Partículas conectivas no texto;

Progressão referencial no texto;

Valor sintático e semântico dos temos e modos verbais;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação das palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia

III) ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e do interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas,...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas);

Marcas linguísticas: coesão (conectivos), coerência, gírias, repetição;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Page 322: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

322

ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos: Gêneros discursivos

1º ANO

Exposição oral;

Fotografias;

Desenhos;

Pinturas;

Charges;

Gráficos;

Histórias em

quadrinhos;

Poemas;

E-mail;

Artigo de opinião;

Vocábulos

científicos;

Texto descritivo;

Texto narrativo;

Texto dissertativo;

Romances;

Relatos

científicos;

Síntese;

Fábula

contemporânea;

Debate;

Relatório de

experiência

2º ANO

Debate;

Seminário;

Anúncio

publicitário;

Relatos;

Palestras;

Texto dramático;

Reportagem;

Notícia;

Entrevista;

Edital;

Depoimento;

Conto;

Crônica;

Poema;

Romances;

Texto dissertativo;

Gráfico;

Editorial;

Biografias;

Charges;

Tiras;

Resenhas;

Artigo científico.

3º ANO

Debate regrado:

contra-

argumentação;

Seminário;

Relatos;

Palestra;

Texto dramático;

Troca de opiniões;

Júri simulado;

Reportagem;

Notícia;

Entrevista;

Edital;

Depoimento;

Conto;

Crônica;

Poema;

Romances;

Gráfico;

Editorial;

Biografias;

Charges;

Tiras;

Resenhas;

Artigo científico;

Carta ao leitor;

Page 323: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

323

científica

Carta

argumentativa;

Texto dissertativo.

A) PRÁTICAS DISCURSIVAS

I) LEITURA

Conteúdo temático:

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Discurso ideológico presente no texto;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas no texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;;

- figuras de linguagem;

II) ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Page 324: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

324

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Vícios de linguagem;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem.

III) ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e do interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas,...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas);

Marcas linguísticas: coesão (conectivos), coerência, gírias, repetição;

Page 325: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

325

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Considerando-se a linguagem em uso, isto é, o discurso como prática social

como princípio norteador do ensino-aprendizagem de língua materna, as práticas

discursivas da oralidade, da leitura, da escrita e da análise linguística centram suas

atividades nos processos interlocutivos, materializados por meio dos gêneros

discursivos.

Nessa direção, o trabalho com os gêneros, propostos para cada série/ano do

Ensino Fundamental e Médio, compreende os seus aspectos temáticos,

composicionais e estilísticos, observando-se, assim, os seus componentes textuais e

contextuais. Cabe destacar que a seleção dos gêneros discursivos, feita pelo

professor, para cada série/ano, orienta-se pela realidade escolar, considerando-se

os conhecimentos linguísticos que os alunos já possuem e aqueles que precisam ser

aprimorados.

Desse modo, o trabalho com as práticas discursivas, produzidas nos

diferentes gêneros e esferas sociais, prioriza as atividades que contemplem o

letramento e o multiletramento, na análise de textos provenientes das múltiplas

linguagens.

Aqui, ressalta-se o uso dos recursos tecnológicos e dos textos da esfera

midiática (tv pen drive, vídeos, músicas, filmes, fotos, gravuras, obras de arte, etc.)

trazidos ao contexto escolar para que o aluno possa compreender e interagir com as

múltiplas linguagens.

Nessa mesma perspectiva, ressalta-se, também, o trabalho de análise de

texto que considere não só as questões metalinguísticas, mas também os aspectos

epilinguísticos que compõem a produção textual, ou seja, o trabalho, conforme

Geraldi (1997), com e sobre a linguagem.

Cabe reiterar, ainda, que o trabalho com os diferentes gêneros discursivos

em sala de aula contemplam as temáticas propostas pela História e Cultura Afro-

Brasileira, bem como os demais temas que envolvam a diversidade social, racial e

Page 326: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

326

de gênero, as questões ambientais, interdisciplinares e as referentes à ética, a

cidadania e ao enfrentamento da violência.

E, como Complementação Curricular ao proposto ao ensino-aprendizagem

de Língua Portuguesa, por esta Proposta Pedagógica Curricular, o Colégio Mário

Quintana oferece também o Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem – SAA –

com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos

alunos de 5ª série/6º ano. O programa prevê o atendimento aos alunos, no período

de contraturno, com o intento de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos

conteúdos dados pelas práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

A escola conta também com o Projeto Viva Escola com atividades na área

de Língua Portuguesa como forma de complementação curricular e de viabilizar o

acesso, a permanência e a participação dos educandos em atividades pedagógicas

diversificadas e em período de contraturno.

Na consideração dos pressupostos teóricos apresentados e observando as

especificidades do Colégio Estadual Mário Quintana, os encaminhamentos

metodológicos de ensino-aprendizagem da língua materna, aqui propostos,

ancoram-se ao que preconizam as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa no

que se refere ao trabalho com os conteúdos básicos – os gêneros discursivos – na

abordagem das práticas da oralidade, da leitura, da escrita e da análise linguística,

cujos objetivos principais são descritos na sequência.

I) PRÁTICA DA LEITURA

Propiciar práticas de leitura dos diferentes gêneros, produzidos nas diferentes

esferas sociais;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Promover discussões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais

e ideologia;

Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade época;

Page 327: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

327

Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacionar o tema com o contexto atual;

Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Instigar a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões

figuradas e que denotem ironia e humor;

Promover atividades de percepção de recursos utilizados para determinar

causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Proporcionar atividades de análises para estabelecer a referência textual;

Estimular leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

Conduzir leituras para a compreensão das partículas conectivas;

Desenvolver atividades de leitura levando em consideração as

estratégias:cognitivas, sociointeracionais e textuais.

LITERATURA

Proporcionar momentos de debates e reflexões sobre as obras lidas, tendo

como base o Método Recepcional, considerando-se as cinco etapas

propostas nas DCEs: determinação do horizonte de expectativas,

atendimento ao horizonte de expectativas, ruptura do horizonte de

expectativas, questionamento do horizonte de expectativas e, por último, a

ampliação do horizonte de expectativas;

No Ensino Fundamental, propor atividades de interação entre a obra e o

leitor, resgatar o leitor de sua “passividade”, valorizar obra, autor e leitor,

despertar o gosto pela leitura e o hábito de ler, socializar a leitura em sala,

privilegiar a leitura/fruição;

Garantir o estudo das Escolas Literárias no Ensino Médio, contextualizando

as produções: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Explorar nas obras literárias: estilos do autor, a época, situar o momento de

produção e estabelecer o diálogo com o momento atual, bem como com

outras áreas do conhecimento (Arte, Biologia, Sociologia, História, etc.);

Instigar os alunos a perceber o texto literário com o olhar da sensibilidade e

Page 328: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

328

da identificação;

Explorar os diferentes gêneros literários, observando os recursos que podem

ser observados e aprofundados em cada série/ano;

Abordar a Cultura Afro-Brasileira (Desafio Contemporâneo);

Propor a abordagem de temáticas presentes em obras clássicas e

contemporâneas, valorizando as diferentes vozes sociais.

II) PRÁTICA DA ESCRITA

Propor/planejar atividades de produção dos gêneros de modo interlocutivo: o

aluno precisa ter o que dizer, razão para dizer, como dizer e interlocutores

para quem dizer;

Proporcionar momentos de produção que suscitem o reconhecimento do

estilo, que é próprio de cada gênero;

Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e gênero proposto;

Instigar o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Encaminhar reescrita dos textos, conduzindo a uma reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e normativos e coerentes ao gênero

discursivo;

Propor atividades de reconhecimento e uso das partículas conectivas;

Reforçar os elementos de organização do texto escrito: unidade temática,

coerência, coesão, intenções, interlocutores, dentre outros;

Acompanhar a produção do texto;

Analisar nas produções se há coerência e coesão, continuidade temática,

finalidade, linguagem adequada ao contexto e ao gênero solicitado;

Elaborar atividades de análise linguística que atendam ao levantamento das

dificuldades apresentadas pelos alunos;

Propor atividades que levem à reflexão dos aspectos discursivos, normativos

e estruturais.

Page 329: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

329

III) PRÁTICA DA ORALIDADE

Propiciar momentos para que os alunos exponham suas ideias e opiniões

a respeito dos gêneros explorados;

Organizar apresentações em forma de pequenos seminários para que

sejam exploradas as marcas típicas da oralidade em seu uso formal e

informal;

Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Estimular a declamação de poemas e contação de histórias; observando

todos os recursos expressivos (extralinguísticos) próprios do gênero;

Seleção de outros discursos para que sejam analisados e comparados os

recursos da oralidade: desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, dentre outros;

Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais;

Propiciar análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes

fontes, como jornais, emissoras de tevê, rádio, etc., a fim de perceber a

ideologia dos discursos dessas esferas;

Estimular a participação em oficinas de oratória;

Propor atividades de dramatização.

4. AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN – nº 9394/96

dispõe que a avaliação deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos

aspectos qualitativos, ante os quantitativos e dos resultados ao longo do período e,

nesse aspecto,destaca, especificamente, a avaliação formativa. Nessa perspectiva,

o processo avaliativo enquanto instrumento de investigação do ensino-

aprendizagem assume dimensão formadora, pois é por meio da verificação que se

colhem subsídios para interferir na prática pedagógica.

Nessa mesma concepção, as DCEs (2008) ressaltam o caráter formativo da

avaliação ao se destacar

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica,

Page 330: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

330

aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.( PARANÁ, 2008, p. 81).

Ainda nessa direção, o Colégio Estadual Mário Quintana, por meio do que

normatiza o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, reitera, em seu

sistema de avaliação, a natureza diagnóstica, processual, contínua, cumulativa e

formativa do processo avaliativo. E, no que concerne aos critérios de avaliação da

disciplina de Língua Portuguesa, no ensino Fundamental e Médio, objetiva-se

prioritariamente o aprimoramento dos conhecimentos linguísticos do aluno, para que

este possa compreender e interagir com os discursos produzidos nas diferentes

esferas sociais e materializados nos gêneros discursivos. Nesse sentido, apontam-

se os critérios de avaliação propostos para as práticas discursivas da oralidade, da

leitura, da escrita e da análise linguística para cada série/ano, visando a ação e a

interação dos sujeitos nas diferentes práticas sociais intermediadas pela linguagem.

4.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

Oralidade

Espera-se que o

aluno:

- utilize o discurso

de acordo com a

situação de

produção;

- apresente ideias

com clareza,

coerência e

argumentatividade;

- compreenda

argumentos no

Leitura

Espera-se que o aluno:

- identifique o tema;

- realize leitura

compreensiva do texto;

- localize informações

explícitas no texto;

- posicione-se

argumentativamente;

- amplie seu horizonte

de expectativas;

- amplie seu léxico;

- identifique a ideia

Escrita

Espera-se que o aluno:

- expresse as ideias com

clareza;

- elabore/reelabore textos do

gênero solicitado, considerando

o contexto de produção, bem

como os aspectos estruturais

que os compõem;

- diferencie o contexto de uso

da linguagem formal e informal;

- use recursos textuais como

coesão e coerência,

Page 331: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

331

discurso do outro;

- explane diferentes

textos, utilizando

adequadamente

entonação, pausas,

gestos, etc.;

- respeite os turnos

de fala.

principal do texto. informatividade, etc.;

- utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, o uso e função do

artigo, pronome, numeral,

substantivo, etc.

7º ANO

Oralidade

Espera-se que o

aluno:

- utilize o discurso

de acordo com a

situação de

produção;

- apresente ideias

com clareza,

coerência e

argumentatividade;

- expresse

oralmente suas

ideias de modo

fluente e adequado

ao gênero proposto;

- compreenda

argumentos no

discurso do outro;

- exponha

objetivamente seus

argumentos;

- organize a

Leitura

Espera-se que o aluno:

- identifique o tema;

- realize leitura

compreensiva do texto;

- localize informações

explícitas no texto;

- posicione-se

argumentativamente;

- amplie seu horizonte

de expectativas;

- amplie seu léxico;

- perceba o ambiente

no qual o gênero

circula;

- identifique a ideia

principal do texto;

- analise as intenções

do autor;

- deduza os sentidos

das palavras e/ou

expressões a partir do

contexto.

Escrita

Espera-se que o aluno:

- expresse as ideias com

clareza;

- elabore textos atendendo às

situações de produção e à

continuidade temática, bem

como os aspectos estruturais

que os compõem;

- diferencie o contexto de uso

da linguagem formal e

informal;

- use recursos textuais como

coesão e coerência,

informatividade, etc.;

- utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, o uso e função do

artigo, pronome, numeral,

substantivo, etc.

Page 332: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

332

sequência de sua

fala;

- explane diferentes

textos, utilizando

adequadamente

entonação, pausas,

gestos, etc.;

- respeite os turnos

de fala;

- analise os

argumentos dos

colegas de classe

em suas

apresentações;

- participe

ativamente dos

diálogos, relatos,

discussões, etc.

8º ANO

Oralidade

Espera-se que o aluno:

- utilize o discurso de

acordo com a situação

de produção;

- apresente ideias com

clareza, coerência e

argumentatividade;

- expresse oralmente

suas ideias de modo

fluente e adequado ao

gênero proposto;

Leitura

Espera-se que o

aluno:

- identifique o tema;

- realize leitura

compreensiva do

texto;

- localize informações

explícitas e implícitas

no texto;

- posicione-se

argumentativamente

Escrita

Espera-se que o aluno:

- expresse as ideias com

clareza;

- elabore textos atendendo

às situações de produção

e à continuidade temática,

bem como os aspectos

estruturais que os

compõem;

- diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e

Page 333: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

333

- compreenda

argumentos no discurso

do outro;

- exponha objetivamente

seus argumentos;

- organize a sequência

de sua fala;

- explane diferentes

textos, utilizando

adequadamente

entonação, pausas,

gestos, etc.;

- respeite os turnos de

fala;

- analise os argumentos

dos colegas de classe

em suas apresentações;

- participe ativamente

dos diálogos, relatos,

discussões, etc;

- utilize conscientemente

expressões faciais,

corporais e gestuais,

pausas e entonação nas

exposições orais, entre

outros elementos

extralingüísticos;

- analise recursos da

oralidade em cenas de

desenhos, programas

infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem,

entre outros.

- amplie seu horizonte

de expectativas;

- amplie seu léxico;

- perceba o ambiente

no qual o gênero

circula;

- identifique a ideia

principal do texto;

- analise as intenções

do autor;

- reconheça palavras

e/ou expressões que

denotem ironia e

humor.

- compreenda as

diferenças decorrridas

do uso de palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo;

- identifique e reflita

sobre as vozes sociais

presentes no texto;

- conheça e utilize os

recursos para

determinar causa e

conseqüência entre as

partes e elementos do

texto.

informal;

- utilize recursos textuais

como coesão e coerência,

informatividade, etc.;

- utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, o uso e função

do artigo, pronome,

numeral, adjetivo,

advérbio, substantivo, etc;

- empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo;

- entenda o papel sintático

e estilístico dos pronomes

na organização,

retomadas e sequenciação

do texto;

- perceba a pertinência e

use os elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos,

bem como os recursos de

causa e consequência

entre as partes e

elementos do texto.

Page 334: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

334

9º ANO

Oralidade

Espera-se que o

aluno:

- utilize o discurso de

acordo com a

situação de produção

(formal e informal);

- apresente ideias

com clareza,

coerência e

argumentatividade;

- expresse oralmente

suas ideias de modo

fluente e adequado

ao gênero proposto;

- compreenda

argumentos no

discurso do outro;

- exponha

objetivamente seus

argumentos;

- organize a

sequência de sua

fala;

- respeite os turnos

de fala;

- analise os

argumentos dos

colegas de classe

em suas

apresentações;

Leitura

Espera-se que o aluno:

- identifique o tema;

- realize leitura

compreensiva do texto e

das partículas conectivas;

- localize informações

explícitas e implícitas no

texto;

- posicione-se

argumentativamente

- amplie seu horizonte de

expectativas;

- amplie seu léxico;

- perceba o ambiente no

qual o gênero circula;

- identifique a ideia

principal do texto;

- analise as intenções do

autor;

- deduza os sentidos de

palavras e/ou expressões

a partir do contexto;

- reconheça palavras e/ou

expressões que

estabelecem a progressão

referencial;

- compreenda as

diferenças decorrridas do

uso de palavras e/ou

expressões no sentido

Escrita

Espera-se que o aluno:

- expresse as ideias com

clareza;

- elabore textos atendendo

às situações de produção

e à continuidade temática,

bem como os aspectos

estruturais que os

compõem;

- diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e

informal;

- utilize recursos textuais

como coesão e coerência,

informatividade,

intertextualidade, etc.;

- utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, o uso e função

do artigo, pronome,

numeral, adjetivo,

advérbio, verbo,

substantivo, preposição,

conjunção, etc;

- empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo;

- perceba a pertinência e

use os elementos

discursivos, textuais,

Page 335: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

335

- participe ativamente

de diálogos, relatos,

discussões, etc;

- utilize

conscientemente

expressões faciais,

corporais e gestuais,

pausas e entonação

nas exposições

orais, entre outros

elementos

extralingüísticos;

- analise recursos da

oralidade em cenas

de desenhos,

programas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem, entre

outros.

conotativo e denotativo;

- identifique e reflita sobre

as vozes sociais presentes

no texto;

- conheça e utilize os

recursos para determinar

causa e conseqüência

entre as partes e

elementos do texto;

- reconheça o estilo,

próprio de cada gênero.

estruturais e normativos,

bem como os recursos de

causa e consequência

entre as partes e

elementos do texto;

- reconheça palavras e/ou

expressões que

estabelecem a progressão

referencial.

ENSINO MÉDIO

Oralidade

Espera-se que o

aluno:

- utilize seu

discurso de acordo

com a situação de

produção (formal/

informal);

- apresente ideias

com clareza;

Leitura

Espera-se que o aluno:

- efetue leitura

compreensiva, global,

crítica e analítica de

textos verbais e não-

verbais;

- produza inferências a

partir de pistas textuais;

- identifique o tema;

Escrita

Espera-se que o aluno:

- expresse as ideias com

clareza;

- elabore textos atendendo às

situações de produção

(gênero, interlocutor,

finalidade...) e à continuidade

temática, bem como os

aspectos estruturais que os

Page 336: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

336

- expresse

oralmente suas

ideias de modo

fluente e adequado

ao gênero

proposto;

- compreenda

argumentos no

discurso do outro;

- exponha

objetivamente seus

argumentos e

defenda

claramente suas

ideias;

- organize a

sequência de sua

fala de modo que

as informações não

se percam;

- respeite os turnos

de fala;

- analise,

contraponha,

discuta os

argumentos

apresentados pelos

colegas de classe

em suas

apresentações e/ou

nos gêneros orais

trabalhados;

- contra-argumente

- posicione-se

argumentativamente

- referente à obra

literária, amplie seu

horizonte de

expectativas, perceba os

diferentes estilos e

estabeleça relações

entre obras de

diferentes épocas com o

contexto histórico atual;

- amplie seu léxico;

- perceba o ambiente no

qual o gênero circula;

- identifique a ideia

principal do texto;

- analise as intenções do

autor;

- deduza os sentidos de

palavras e/ou

expressões a partir do

contexto;

- reconheça palavras

e/ou expressões que

estabelecem a

progressão referencial;

- compreenda as

diferenças decorrridas

do uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo;

- identifique e reflita

sobre as vozes sociais

compõem;

- diferencie o contexto de uso

da linguagem formal e

informal;

- use recursos textuais como

coesão e coerência,

informatividade,

intertextualidade, etc.;

- utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, o uso e função do

artigo, pronome, numeral,

adjetivo, advérbio, verbo,

substantivo, preposição,

conjunção, etc;

- empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo;

- perceba a pertinência e use

os elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos;

- reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a

progressão referencial.

- entenda o estilo, que é

próprio de cada gênero.

Page 337: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

337

ideias formuladas

pelos colegas em

discussões,

debates, mesas

redondas, diálogos,

etc.;

- utilize de forma

intencional e

consciente

expressões faciais,

corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

exposições orais,

entre outros

elementos

extralingüísticos.

presentes no texto;

- conheça e utilize os

recursos para

determinar causa e

conseqüência entre as

partes e elementos do

texto;

- entenda o estilo, que é

próprio de cada gênero.

5. REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1999.

BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em:

<http://www.mec.gov.br>. Acesso em: julho de 2010.

______________. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na

sala de aula. 8 ed. Cascavel: Assoeste, 1984.

______________. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

KOCH, I. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2003.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In:

KARWOSKI, A. M., GAYDECZKA, B., BRITO, K. S. (Orgs.). Gêneros textuais:

reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.

Page 338: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

338

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

6.13 MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO A matemática é uma das áreas do conhecimento que esta presente em todos

os ramos das ciências e se apresenta no cotidiano das pessoas, assim esta

disciplina precisa ser encarada na escola de uma forma em que ela seja útil para

que os educandos compreendam e utilizem desse conhecimento, percebendo que o

objeto de estudo ainda está em construção e centrado na prática pedagógica que

engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem.

Busca-se a construção desse conhecimento a partir da prática social,

superando a crença na autonomia e na dependência absoluta da educação em face

das condições sociais vigentes. Na matemática essa tendência é vista como um

saber vivo, dinâmico, construído para atender as necessidades sociais, econômicas

e teóricas em um determinado período histórico.

A aprendizagem da matemática consiste em criar estratégias que possibilitam

ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a

tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse

modo supera o ensino baseado em desenvolver habilidades, como calcular e

resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou lista de exercícios, assim

partindo do simples para a complexidade.

O ensino de matemática dispõe também das tendências metodológicas que

compõe o campo de estudo da Educação Matemática as quais tem grande

importância entre si e complementam-se uma às outras.

Dessa maneira são inseridas as diversas formas de ensinar e aprender, e o

processo de produção do conhecimento que não se esgotam, mas significam o

acesso ao saber cultural para o entendimento da sociedade em que vivemos.

Page 339: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

339

CONTEÚDOS

Os conteúdos escolares a serem abordados no ensino fundamental e ensino

médio estão organizados de acordo com o que prevê as Diretrizes Curriculares da

Educação Básica, que proporciona conhecimentos de grande amplitude, conceitos e

práticas que identificam e organizam os campos de estudos da disciplina de

matemática.

Números e álgebra

Os números estão sempre presentes na vida do ser humano, estando

inseridos em contextos articulados com os demais conteúdos da matemática e a

álgebra é muito abrangente porque possui uma linguagem complexa, pois não pode

ser concebidas somente por conteúdos trabalhados isoladamente.

É necessário que os números e a álgebra sejam compreendidos de forma

ampla, para que se analise e descrevam relações em vários contextos onde se

situam as abordagens matemáticas, explorando os significados que possam ser

produzidos a partir destes conteúdos.

Grandezas e medidas

O conteúdo de grandezas e medidas favorece diálogo entre as pessoas de

diferentes nacionalidades devendo ser abordado no contexto com os demais

conteúdos sendo que a ação de medir é uma faculdade inerente ao homem fazendo

parte de seus atributos e de sua inteligencia podendo ser considerada um dos

principais fatores que sustentam e fortalecem a sociedade.

Geometria

As ideias geométricas abstraídas das formas da natureza, que aparecem

tanto na vida inanimada como na vida orgânica e nos objetos produzidos pelas

diversas culturas, influenciam muito no desenvolvimento humano. Os conceitos

deste conteúdo são fundamentais para que o aluno amplie seu conhecimento e

pensamento geométrico de forma a valorizar as definições, abordagens e a

demonstração de seus resultados, favorecendo a compreensão do objeto e não

reduzindo apenas ás demostrações geométricas em seus aspectos formais.

Page 340: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

340

Funções

As funções devem ser vistas como construção histórica e dinâmica capaz de

provocar mobilidade às explorações matemáticas, por conta da variabilidade e da

possibilidade de análise do seu objeto de estudo e por sua atuação em outros

conteúdos específicos da matemática. Tal mobilidade oferece ao aluno a noção

analítica de leitura do objeto matemático. O seu estudo ganha relevância na leitura e

interpretação da linguagem gráfica que favorece a compreensão do significado das

variações das grandezas envolvidas.

Tratamento da Informação

O tratamento da informação é um conteúdo estruturante que contribui para o

desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos ocorridos na sociedade e

para a interpretação de tabelas e gráficos que, de modo geral, são usados para

apresentar ou descrever informações. Os conceitos estatísticos devem servir de

aporte aos conceitos de outros conteúdos com os quais sejam estabelecidos

vínculos para quantificar, qualificar, selecionar, analisar e contextualizar

informações, de maneira que sejam incorporadas às experiências do cotidiano.

Page 341: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

341

ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação

Números e Álgebra Sistemas de numeração

Números Naturais

Múltiplos e divisores

Potenciação e radiação

Números fracionários

Números decimais

Espera-se que o aluno:

Conheça os diferentes sistemas de numeração;

Identifique o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus elementos.

Realize operações com números naturais;

Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam operações com números naturais;

Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal, fração e número misto;

Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;

Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação com sua operação inversa;

Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões números e geométricos.

Grandezas e Medidas Medidas de comprimento

Medidas de massa

Identifique o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;

Page 342: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

342

Medidas de área

Medidas de volume

Medidas de tempo

Medidas de ângulos

Sistema monetário

Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

Calcule o perímetro usando unidades de medidas padronizadas;

Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;

Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas mundiais;

Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada.

Geometrias Geometria Plana

Geometria Espacial

Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;

Conceitue e classifique polígonos;

Identifique corpos redondos;

Identifique e relacione elementos geométricos que envolvam o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas;

Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;

Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

Page 343: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

343

Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem

Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;

Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação

Números e Álgebra Números Inteiros

Números Racionais

Equação e Inequação do 1º Grau

Razão e proporção

Regra de três simples

Espera-se que o aluno:

Reconheça números inteiros em diferentes contextos;

Realize operações com números inteiros;

Reconheça números racionais em diferentes contextos;

Realize operações com números racionais;

Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;

Compreenda o conceito de incógnita;

Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas;

Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas

Page 344: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

344

numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;

Resolva situações-problema aplicando regra de três simples

Grandezas e Medidas Medidas de temperatura

Medidas de ângulos

Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos;

Compreenda o conceito de ângulo;

Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los.

Geometrias Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometrias não-eucledianas

Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;

Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

Tratamento da Informação Pesquisa Estatística

Média Aritmética

Moda e mediana

Juros Simples

Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;

Leia, interprete, construa e analise gráficos;

Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;

Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples

Page 345: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

345

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação

Números e Álgebra Números Racionais e Irracionais

Sistemas de Equações do 1º Grau

Potências

Monômios e Polinômios

Produtos notáveis

Espera-se que o aluno:

Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;

Reconheça números irracionais em diferentes contextos;

Realize operações com números irracionais;

Compreenda, identifique e reconheça o

número (pi) como um número irracional especial;

Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;

Opere com sistema de equações do 1º grau;

Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;

Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas

Grandezas e Medidas Medidas de comprimento

Medidas de área

Medidas de volume

Medidas de ângulos

Calcule o comprimento da circunferência;

Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;

Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal

Realize cálculo de área e volume de

Page 346: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

346

poliedros.

Geometrias Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometria não-eucledianas

Reconheça triângulos semelhantes;

Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;

Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;

Compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos;

Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta seus propriedades.

Tratamento da Informação Gráfico e Informação

População e amostra

Interprete e represente dados em diferentes gráficos;

Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação

Números e Álgebra Números Reais;

Propriedades dos radicais

Equação do 2º Grau

Teorema e Pitágoras

Espera-se que o aluno:

Opere com expoentes fracionários;

Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as

Page 347: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

347

Equações Irracionais

Equações Biquadradas

Regra de Três Composta

propriedades para sua simplificação

Extraia uma raiz usando fatoração;

Identifique uma equação do 2º Grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus elementos.

Determine as raízes de uma equação do 2º Grau utilizando diferentes processos;

Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;

Identifique e resolva equações irracionais;

Resolva equações biquadradas através das equações do 2º Grau;

Utilize a regra de três composta em situações-problema.

Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo Retângulo

Trigonometria no Triângulo Retângulo

Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;

Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo.

Funções Noção intuitiva de função afim

Noção intuitiva de função quadrática

Expresse a dependência de uma variável em relação à outra.

Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função.

Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função.

Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a

Page 348: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

348

concavidade da parábola em relação ao sinal da função.

Analise graficamente as funções afins.

Analise graficamente as funções quadráticas.

Geometrias Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometria não-euclidianas

Verifique se dois polígonos são semelhantes estabelecendo relações entre eles.

Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-problema.

Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos.

Aplique o Teorema de Tales em situações-problema.

Desenvolva noções básicas de geometria projetiva.

Realize cálculo da superfície e volume de poliedros.

Tratamento da Informação Noções de análise combinatória

Noções de probabilidade

Estatística

Juros Compostos

Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório.

Calcule as chances de ocorrência de uma determinado evento.

Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

Page 349: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

349

ENSINO MÉDIO

1º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação

Números e Álgebra Números reais

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares

Espera-se que o aluno:

Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes contextos.

Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as exponenciais logarítmicas e modulares.

Grandezas e Medidas Trigonometria Aplique a lei dos senos e a lei de cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

Funções Função afim

Função quadrática

Função polinomial

Função exponencial

Função logarítmica

Função trigonométrica

Função modular

Progressão Aritmética

Progressão Geométrica

Identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as.

Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema.

Realize análise gráfica de diferentes funções.

Reconheça, nas seqüências numéricas, particularidades geométricas.

Generalize cálculos para a determinação de termos de uma seqüência numérica.

Page 350: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

350

2º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação

Números e Álgebra Sistema lineares

Matrizes e Determinantes

Espera-se que o aluno:

Conceitue e interprete matrizes e suas operações.

Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de determinante.

Tratamento da Informação Análise Combinatória

Binômio de Newton

Estudo das Probabilidades

Estatística

Matemática Financeira

Recolha, interprete e analise dados através de cálculos permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos.

Realize cálculos utilizando Binômio de Newton.

Compreenda a idéia de probabilidade.

Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas.

Compreenda a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana.

Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

Page 351: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

351

3º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação

Números e Álgebra Números Complexos

Polinômios

Espera-se que o aluno:

Compreenda os números complexos e suas operações.

Identifique e realize operações com polinômios.

Grandezas Medidas Medidas de Área

Medidas de Volume

Medidas de Grandezas Vetoriais

Medidas de informática

Medidas de Energia

Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas e compreenda as relações matemáticas existentes nas suas unidades.

Geometrias Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometria não-euclidianas

Amplie e aprofunde os conhecimentos de geometria Plana e Espacial.

Determine posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria Analítica.

Perceba a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides.

Compreenda a necessidade das geometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas.

Articule idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa.

Conheça os conceitos básicos da

Page 352: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

352

Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da superfície esférica)

Page 353: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

353

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Dentro da tendência histórico-crítica propõe-se articular os conteúdos

estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que

enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens

fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e

sem vínculos. Os conteúdos devem ser apresentados de modo que um seja

abordado sob o contexto de outro. Assim, os conteúdos estruturantes transitam

entre si através destas articulações.

Os recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos que serão utilizados no

decorrer do processo de ensino-aprendizagem que visa atender uma clientela que

está em constante desenvolvimento sócio-político-cultural, levando o aluno ao

exercício da análise crítica e da reflexão conscientizando-o a respeito da

transformação de seu contexto social em que está inserido.

Como não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor

para o ensino-aprendizagem em qualquer disciplina, são apresentados aqui algumas

considerações sobre as tendências metodológicas que compõe o campo de estudo

da educação matemática as quais têm grande importância similar entre si e

complementam-se umas às outras.

A resolução de problemas possibilita compreender os argumentos

matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento possível de ser aprendido

pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem.

A etnomatemática mostra que não existe um único, mas vários e distintos

conhecimentos, e que é por meio destes ensinos que se valoriza a história dos

estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais, o ambiente do

indivíduo e suas manifestações culturais e relações de produção e trabalho.

Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários, constituem

elementos para análises críticas e compreensões diversas de mundo. Consiste na

arte de transformar problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los

interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.

As mídias tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento de

ações em educação matemática. Abordar atividades matemáticas com os recursos

tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a

Page 354: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

354

experimentação, onde se insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o

processo de produção de conhecimentos.

A abordagem da história da matemática deve vincular as descobertas

matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes

filosóficas que determinam o pensamento e influenciaram o avanço científico de

cada época.

A história da matemática deve ser o fio condutor que direciona as

explicações, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de

determinados fatos, raciocínios e procedimentos. Promovendo assim uma

aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante que o conhecimento

matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e

necessidades reais.

Os conteúdos matemáticos dentro de suas possibilidades serão abordados de

maneira que contemplem os desafios contemporâneos e a diversidade educacional:

A História da Cultura Afro-Brasileira ( Lei nº 10.639/03 ), História do Paraná ( Lei nº

13.381/01 ), Meio Ambiente ( Lei nº 9.795/99 ), Cultura Índigena ( Lei nº 11.645/08 )

e Programa Nacional de Educação Fiscal ( Portaria nº 413/02 ).

O Programa Sala de Apoio à Aprendizagem de Matemática é desenvolvido

utilizando-se de metodologias que possibilitem aos educandos a compreensão dos

conteúdos básicos da matemática para que estes construam requisitos necessários

para o avanço em sua aprendizagem, assim é utilizado a metodologia dos jogos

matemáticos e resolução de problemas.

No programa Viva a Escola é utilizado metodologias que proporcione aos

alunos a possibilidade de relacionar os conteúdos matemáticos entre si, para esse

processo de conhecimento serão utilizadas as metodologias: Modelagem

Matemática, História da Matemática, Resolução de Problemas, Mídias Tecnológicas

e Investigação Matemática, pois estas permitem a construção dos jogos e das

regras, assim os educandos são capazes de formular conjecturas sobre o conteúdo

trabalhado e utilizar o raciocínio matemático no desenvolvimento dos jogos e

atividades. Dessa forma o desfio e lúdica se unem para proporcionar a

aprendizagem matemática a qual contribuirá efetivamente para a aprendizagem de

outros conteúdos.

O atendimento em Sala de Recursos utiliza metodologias que atendam as

necessidades específicas de cada aluno para a busca da superação das

Page 355: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

355

dificuldades apresentadas, para tanto são usadas as diferentes linguagens-verbal,

musical, matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir,

expressar e comunicar suas ideias , interpretar e usufruir das produções culturais em

diferentes contextos.

AVALIAÇÃO

Na prática avaliativa atual, considera-se que a avaliação deve acontecer ao

longo do processo de ensino-aprendizagem, de forma: diagnóstica, processual,

contínua, cumulativa, criteriosa, qualitativa e somatória, ancorada em

encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e

discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o

significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de

avaliações claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino

aprendizagem quando necessários. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar

aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir

sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada

aluno.

Dentro deste contexto o estabelecimento de ensino abrangerá como

avaliação, todo o trabalho realizado pelo aluno, não ficando restrita a um só

momento ou a uma única forma de avaliar. Ela é parte integrante do processo

desenvolvido com os alunos, onde os membros serão solicitados constantemente a

participar, questionar e criar, oportunizando assim, sempre que necessário uma

retomada de ensino aprendizagem para posteriormente um novo processo de

avaliação.

As formas de avaliar serão realizadas de maneira diversificada, contínua e

formativa, usando a diversidade de instrumentos que visam a aprendizagem e a

formação do aluno, tendo em vista que esta continuidade precisa se concretizar, de

fato nas diferentes atividades de ensino aprendizagem que aconteceu na sala, tais

como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise

critica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros; sendo

realizados através de seminários, debates, trabalhos, discussões, provas e outros.

Page 356: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

356

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a

pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da

aprendizagem.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele

aprenda. A recuperação é justamento isso: o esforço de retomar, de volta ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DCE, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná. Curitiba,2008.

MEDEIROS, C.F. Por uma educação matemática com intersubjetividade.

In:BICUDO,M.

CASTRUCI, Benedito. Conquista da Matemática. São Paulo, FTD, 1992.

BIGODE, Lopes J.A. Matemática Atual, São Paulo, Editora Atual, 1998.

PROJETO ARARIBÁ, Editora Moderna, 1ª edição, São Paulo,2006.

P.P.P. Do Colégio Estadual Mário Quintana., Cascavel, 2010.

6.14 QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

Tendo em vista que,

“o desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e presentes na formação das diversas civilizações, foi estimulado por necessidades humanas[...] ” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2010).

Atribuímos à Química uma importância, como área do conhecimento,

pois foi e é com ela que podemos descobrir como a vida é formada e funciona

no seu nível mais fundamental, partindo das interações atômicas que formam

Page 357: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

357

desde a estrutura fundamental da vida o Ácido Desoxirribonucleico (DNA) até

como desenvolver novas tecnologias para a melhoria da qualidade de vida,

como por exemplo, a nanotecnologia que possibilita uma melhor eficiência em

aparelhos eletroeletrônicos como no caso dos marca-passos utilizados por

cardiopatas que necessitam desses aparelhos para sobreviverem.

A Química tem como Conteúdos Estruturantes, segundo as DCEs de

2008:

MATÉRIA E SUA NATUREZA - É o conteúdo estruturante que dá início

ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente

de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho

para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

A abordagem da história da Química é necessária para a compreensão

de teorias e, em especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é

imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos

materiais com que o ser humano está em contato diário e perceber o que

ocorre no interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento atômico-

molecular.

BIOGEOQUÍMICA - Adota-se este termo como forma de entender as

complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera,

suas propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou

interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.

QUÍMICA SINTÉTICA - Esse conteúdo estruturante tem sua origem na

síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos

produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes,

aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos.

O avanço dos aparatos tecnológicos, atrelado ao conhecimento

científico cada vez mais aprofundado sobre as propriedades da matéria,

trouxe algumas mudanças na produção e aumento das possibilidades de

consumo. Como exemplos podem-se mencionar o uso de fertilizantes e de

agrotóxicos que possibilitam maior produtividade nas plantações; o

desenvolvimento da fibra óptica, que permite a comunicação muito mais ágil;

Page 358: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

358

e a utilização dos conservantes, para que os alimentos não pereçam

rapidamente.

O conhecimento científico químico, atrelado ao conhecimento técnico,

favorece o desenvolvimento de numerosas indústrias. A fabricação de

substâncias e materiais, desenvolvida na indústria química após a Revolução

Industrial, possibilitou um aumento notável no crescimento das indústrias de

petróleo e derivados, entre eles os plásticos e vários tipos de polímeros.

Por estar a Química indissociavelmente ligada a outras áreas do

conhecimento, sobre ela recai a importante missão de entender tanto a vida,

os organismos e o meio ambiente quanto as suas inter e intra relações do

ponto de vista mais elementar possível, cabe a ela buscar explicações e

tentar desvendar como se dá a interação mais básica observada na natureza

e como é o comportamento da matéria que participa destas relações e dessa

forma possibilita toda a diversidade de vida com a qual nos deparamos

durante a nossa existência.

A Importância da Química como saber escolar é disponibilizar aos

alunos o conhecimento necessário para compreender o mundo que o cerca,

valorizá-lo e com isso despertar no futuro cidadão o sentimento de

responsabilidade, tanto como agente de mudanças sobre o meio em que vive

como também sujeito que sofre as consequências das ações alheias sobre o

mesmo meio ambiente.

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico do ensino de Química deverá ser feito

de forma que inclua o desenvolvimento científico-tecnológico, cuja

decorrência têm alcance econômico, social e político.

O educando interagirá com o conhecimento químico por diferentes

meios, como a tradição cultural, que tem saberes fundamentados do ponto de

vista químico e científico e baseados em crenças populares. Lhe será

esclarecido que há, por exemplo, fundamentos químicos que justificam ações

Page 359: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

359

terapêuticas de certas plantas e que se investem recursos na pesquisa de

seus princípios ativos e em suas aplicações, levando o educando a romper

coma a visão estereotipada dos cientistas e da atividade científica.

Busca-se também, preparar o aluno para analisar as informações dadas

pelos meios de comunicação, que intencionalmente, pretendem formar e

moldar opiniões à serviço de determinados interesses. Informações estas,

que são superficiais, errôneas ou exageradamente técnicas, transformando a

Química na grande vilã da sociedade contemporânea, enfatizando os efeitos

poluentes que certas substâncias causam no ar, na água e no solo. Dessa

forma, o educando verá a Química como uma ferramenta capaz de controlar

as fontes poluidoras, melhorando os processos industriais e tornando mais

eficaz o tratamento de efluentes, através de uma compreensão ampla da

realidade e do papel da Química.

Na compreensão do conceito de energia dos modelos de átomos e de

moléculas e da conservação de energia enfatizar-se-á a interpretação dos

fenômenos naturais e tecnológicos como: fermentação, combustão,

evaporação e condensação, dissolução, emissão e recepção de radiação

térmica e luminosa, sendo que, estes conteúdos serão trabalhados junto à

Química, as disciplinas de biologia, Física e Matemática.

Serão enfatizadas às propriedades gerais da matéria; as transformações

geradoras de novos materiais, onde será propiciada, ao educando, a

compreensão que estas transformações estão presentes e podem ser

reconhecidas nos alimentos, medicamentos, fibras têxteis, corantes, materiais

de construções, papéis, combustíveis, lubrificantes, embalagens e recipientes.

A disciplina será trabalhada de forma que o educando veja a utilização

do conhecimento químico com competência e responsabilidade, e que o uso

inadequado de produtos químicos pode, por exemplo, causar alterações na

atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera.

Por sua vez, o desequilíbrio e o equilíbrio devem ser entendidos como

uma relação entre concentrações de reagentes e produtos e não meramente

uma fórmula matemática. Ainda, na elaboração das atividades deve-se

Page 360: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

360

considerar o desenvolvimento, habilidades cognitivas e valores, como controle

de variáveis, tradução da informação de uma forma de comunicação para

outra (gráficos, tabelas, equações químicas), elaboração de estratégias para a

resolução de problemas, tomadas de decisões baseada em análise de dados,

integridade na comunicação dos dados, respeito às idéias dos colegas e nas

suas próprias, elaboração do trabalho coletivo, etc.

Como o ensino-aprendizagem é um processo ativo e coletivo, deve estar

baseado nas interações aluno-aluno e aluno-professor como objeto do

conhecimento.

Essas interações podem ser auxiliadas por recursos tais como:

Leitura de textos, como ponto de partida para o debate de idéias;

Experimentação formal, com discussões pré e pós-laboratório e visando a

construção e ampliação dos conceitos;

Demonstrações experimentais, como recurso para coleta de dados e

posteriores discussões;

Estudo do meio, através do qual se pode ter idéias interdisciplinares dos

campos do conhecimento (visitas a sistemas produtivos, industriais e

rurais);

Aulas dialógicas nas quais o professor deve instigar o diálogo sobre o

objeto de estudo;

O trabalho audiovisual, da mesma forma que o experimental, envolve

períodos de discussão pré e pós-atividade e deve facilitar a construção e

ampliação dos conceitos;

Utilizaçaõ do laboratório de informática como fontes de busca dados e de

informações.

Page 361: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

361

CONTEÚDOS:

1º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

MATÉRIA LIGAÇÃO QUÍMICA

Constituição da matéria; • Estados de agregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...). • Estudo dos metais. • Tabela Periódica. • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semi-livres) • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia.

Espera-se que o aluno:

Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química;

Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

Problematize a construção dos conceitos químicos;

Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico.

Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria.

Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico;

Page 362: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

362

2º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

BIOGEOQUÍMICA

Solução Velocidade das Reações

Substância: simples e composta;

Misturas;

Métodos de separação;

Solubilidade;

Concentração;

Forças intermoleculares;

Temperatura e pressão;

Densidade;

Dispersão e suspensão;

Reações químicas;

Lei das reações químicas;

Representação das reações químicas;

Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)

Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

Lei da velocidade das reações químicas;

Reações químicas reversíveis;

Concentração;

Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

Espera-se que o aluno:

Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc;

Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, inibidores;

Compreenda o conceito de equilibro químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;

Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo básico;

Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos

Page 363: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

363

Equilíbrio Químico Reações Químicas Radioatividade

Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;

Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).

Tabela Periódica

Reações de Oxi-redução

Reações exotérmicas e endotérmicas;

Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

Variação de entalpia;

Calorias;

Equações termoquímicas;

Princípios da termodinâmica;

Lei de Hess;

Entropia e energia livre;

Calorimetria;

Tabela Periódica.

Modelos Atômicos (Rutherford);

Elementos químicos (radioativos);

Tabela Periódica;

Reações químicas;

Velocidades das reações;

Emissões radioativas;

Leis da radioatividade;

Cinética das reações químicas;

Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

específicos que compõe esse conteúdo básico;

Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases.

Page 364: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

364

Gases

Estados físicos da matéria;

Tabela periódica;

Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);

Modelo de partículas para os materiais gasosos;

Misturas gasosas;

Diferença entre gás e vapor;

Leis dos gases

3º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Química Sintética Funções Químicas

• Funções Orgânicas • Funções Inorgânicas • Tabela Periódica

Espera-se que o aluno:

Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outra espécie com a qual estabelece interação.

Page 365: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

365

AVALIAÇÃO:

Depois de cumprido os objetivos, o professor precisará avaliar em que medida

está obtendo sucesso e ter uma noção do progresso de cada aluno, tendo assim,

oportunidade de repensar seu planejamento. Por outro lado, o aluno também

necessita avaliar seus resultados, ele se sente motivado com seus sucessos, porém,

quando o resultado não for satisfatório, ele, deverá ter uma outra oportunidade para

melhorar seu aproveitamento.

Essa avaliação será de forma contínua. Durante esse processo de ensino-

aprendizagem, envolvendo não somente o professor, mas também alunos, pais e a

comunidade escolar, participando passo-a-passo do progresso do educando, a

avaliação será de forma variada, onde dá oportunidade ao aluno de perceber e

demonstrar as evolução. Essa diversidade será da seguinte maneira: testes escritos,

teste de múltipla escolha, chamadas orais, relatórios de atividades práticas

(individuais ou em grupos), redações sobre temas estudados, mostra de ciências,

trabalhos na semana do meio ambiente, etc. e todas as técnicas usadas ao longo do

curso.

A leitura de textos, as discussões e idéias pré e pós-laboratório e atividades

audiovisuais também serão utilizadas como fonte de avaliação.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL, PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – QUÍMICA – Paraná,

2008. 75 P.

CARVALHO, G.C. Química: de olho no mundo do trabalho para o ensino médio:

volume único / Geraldo Camargo de Carvalho, Celso Lopes de Souza. – São Paulo:

Scipione, 2003.

FELTRE, R., 1928 – Químicia/Ricardo Feltre. - 6. ed.- São Paulo: Moderna, 2004.

384 p. vol. 1 Química Geral. Coleção Química.

___________. Químicia/Ricardo Feltre. - 6. ed.- São Paulo: Moderna, 2004. 417 p.

vol. 2 Físico-química. Coleção Química.

___________. Químicia/Ricardo Feltre. - 6. ed.- São Paulo: Moderna, 2004. 427 p.

vol. 3 Química orgânica. Coleção Química.

Page 366: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

366

FONSECA, M.R.M. Química integral : ensino médio : livro único / Martha Reis. –

Nova Ed. – São Paulo: FTD, 2004.

FONSECA, M.R.M. Interatividade química: cidadania, participação e transformação:

volume único / Martha Reis Fonseca. – São Paulo: FTD, 2003. – (Coleção Delta).

SANTOS, Wildson Luiz Pereira; MÓL, Gerson de Souza. Química e Sociedade.

/volume único. São Paulo: Nova Geração, 2005.

USBERCO, J. Química essencial / João Usberco, Edgard Salvador – 1. Ed. – São

Paulo: Saraiva, 2001.

UTIMURA, T.Y. Química Fundamental: livro único / Teruko Yamamoto Utimura,

Maria Linguanoto; ilustrações de Exata Editoração S/C Ltda. – São Paulo: FTD.

6.15 SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das

mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista.

Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais,

movimentos sociais, práticas políticas culturais, as quais devem ser estudadas em

sua especificidade e historicidade.

Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua

dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que

implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.

A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus

conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas, os

clássicos, a saber, são: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.

Contemporaneamente, Antônio Framsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes entre

outros, também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos

da sociedade, pensando as relações políticas e sociais.

É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar

problemáticas sociais concretas e contextualizadas, descontruindo pré-noções e pré-

conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual

e ações políticas direcionadas a transformação social.Desnaturalização das ações

Page 367: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

367

que se estabelecem na sociedade – percepção de que a realidade social é histórica

e socialmente construída.

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de

problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos

que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos

sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses

encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos

audiovisuais que, assim como textos, também são passíveis de leitura. A utilização

de filmes, imagens, músicas e charges, em sua prática social, possibilitam a

construção coletiva dos novos saberes.

Cabe à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta

de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um

efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.

Para que o aluno seja colocado como sujeito do aprendizado, faz-se necessária a

articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e

contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos

estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o

conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras

disciplinas que compõe a matriz curricular do Ensino Médio.

Assim sendo, seus objetivos são:

Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade – percepção de

que a realidade social é histórica e socialmente construída;

Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade imediata,

mas que também percebe o que se estabelece além dela;

questionamento quanto a existência de verdades absolutas, sejam elas na

compreensão comum do cotidiano, ou na constituição da ciência;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1 – O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social; Teorias Sociológicas Clássicas: Comte, Durkheim, Engels e

Marx, Weber. O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Page 368: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

368

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social.

Teorias Sociológicas Clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx, Weber.

O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Espera-se que os estudantes compreendam: o processo histórico de

constituição da Sociologia como ciência; Como as teorias clássicas relacionam-se

com o mundo contemporâneo; Que o pensamento sociológico constrói diferentes

conceitos para a compreensão da sociedade e dos indivíduos. Que os conceitos

formulados pelo pensamento sociológico contribuem para capacidade de análise e

crítica da realidade social que os cerca. Que as múltiplas formas de se analisar a

mesma questão ou fato social refletem a diversidade de interesses existentes na

sociedade.

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O conteúdo deve ser retomado durante todo o bimestre, novamente com a

explanação de Professor em sala de aula e a posterior proposição de exercícios de

fixação aos alunos.

2 – Processo de socialização e instituições sociais:

As instituições devem ser situadas no tempo e no espaço, ou seja, não é

possível estabelecer comparações entre as instituições de sociedades diferentes, e

devem ser estudadas em suas dinâmicas e contadições, entendidas como

construções sociais, passíveis de críticas e mudanças.

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

dinâmica do processo de socialização

instituições sociais: escolar, familiar, religiosa.

Page 369: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

369

Instituições de reinserção: prisóes, manicômios, educandários, asilos e etc.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Espera-se que os estudantes: Identifiquem-se como seres eminentemente

sociais; Compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais

em seu processo de socialização e as contradições deste processo; reflitam sobre

suas ações individuais e percebem que as suas ações sociais são interdependentes.

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

O conteúdo deve ser retomado durante todo o bimestre, novamente com a

explanação de Professor em sala de aula e a posterior proposição de exercícios de

fixação aos alunos.

3 – Cultura e indústria cultural

Esse conteúdo deve problematizar e desnaturalizar os conceitos de cultura e

suas derivações. As diferentes sociedades e grupos sociais não podem ser

comparadas entre si e classificadas como mais, ou menos importantes, pois

possuem desenvolvimento política, ecônomico e social bastante diversificado.

Abordando os seguintes conteúdos básicos, especificadamente:

conceitos de cultura

etnocentrismo

relativismo cultural

identidade cultural

cultura e gênero

etnia e minorias

indústria cultural

meios de comunicação de massa

a sociedade do consumo

indústria cultural no Brasil

Cultura afro-brasileira e africana

culturas indígenas

Page 370: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

370

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Espera-se que os estudantes: identifiquem e compreendam a diversidade

cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas

sociedades; Compreendam como cultura e ideologia podem ser utilizadas como

formas de dominação na sociedade contemporânea; Compreendam como o

conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de

formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos; Entendam o

consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada

a um determinado sistema eletrônico, político e social.

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O conteúdo deve ser retomado durante todo o bimestre, novamente com a

explanação de Professor em sala de aula e a posterior proposição de exercícios de

fixação aos alunos.

4 – Trabalho, Produção e Classes Sociais

As mudanças estruturais das sociedades modernas e contemporâneas e as

decorrentes mudanças nas relações de trabalho. Construção das relações de

trabalho na sociedade capitalista, mudanças no mundo do trabalho nas sociedades

contemporâneas neoliberais, desemprego, subemprego, novas configurações das

classes sociais.

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

o conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades

desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais

organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições

globalização e neoliberalismo

relações de trabalho

trabalho no Brasil

Page 371: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

371

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Espera-se que os estudantes compreendam, de forma crítica: a diversidade

das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história; A sociedade

capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela. As

especificidades do trabalho na sociedade capitalista; Que as desigualdades sociais

são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a

articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação

política; As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de

globalização.

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O conteúdo deve ser retomado durante todo o bimestre, novamente com a

explanação de Professor em sala de aula e a posterior proposição de exercícios de

fixação aos alunos.

5 – Poder, Política e Ideologia

Problematização a respeito da constituição do poder: este não se constitui

por si só, mas possui estratégia, um discurso e uma forma para se legitimar.

Portanto, em sua forma de efetivação será embutida a ideologia que se manifesta a

partir de práticas políticas. Os conceitos poderão ser trabalhados separadamente,

mas deverão estar sempre em diálogo. Conceitos de poder, política e ideologia, bem

como suas implicações nas diversas instâncias.

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

formação e desenvolvimento do Estado Moderno

democracia, autoritarismo e totalitarismo

estado no Brasil

conceitos do Poder, Ideologia, Dominação e Legitimidade

as expressões de violência nas sociedades contemporâneas

Page 372: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

372

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Espera-se que os estudantes: Analisem e compreendam, de forma crítica, o

desenvolvimento do Estado Moderno, e as contradições do processo de formação

das instituições políticas; Analisem criticamente os processos que estabelecem as

relações de poder presentes nas sociedades. Compreendam e avaliem o papel

desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais. Compreendam os

diversos mecanismo de dominação existentes nas diferentes sociedades. Percebam

criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e se estabelece na

sociedade.

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O conteúdo deve ser retomado durante todo o bimestre, novamente com a

explanação de Professor em sala de aula e a posterior proposição de exercícios de

fixação aos alunos.

6 – Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Este conteúdo articula os conceitos de direito, cidadania e movimentos

sociais, pois na análise dos direitos deve-se considerar que esses foram sendo

inscritos nas leis, lentamente, ou foram sendo conquistados pela pressão dos que

não tinham direito. São os direitos que definem a cidadania, ou seja, a possibilidade

de sermos indivíduos atuantes com direitos e deveres.

Mas os direitos só se tornam plenos, e portanto, elementos da cidadania, se

forem exercidos no cotidiano das ações humanas. Por isso, a vinculação à criação

de novos direitos ou no sentido de fazer valer os que já estçao inscritos na lei.

Conceitos de direito, cidadania e movimentos sociais, movimentos sociais rurais,

movimentos sociais urbanos, movimentos estudantis, movimentos conservadores,

dentre outras formas de organização e participação social.

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

direitos humanos, civis, políticos e sociais

conceitos de cidadania

movimentos sociais

Page 373: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

373

movimentos sociais no brasil

a questão ambiental e os movimentos ambientalistas

a questão das ONG'S.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Espera-se que os estudantes: Compreendam o contexto histórico da

conquista de direitos e sua relação com a cidadania; Percebam como direitos, que

hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de diversos indivíduos ao longo

do tempo; Sejam capazes de identificar grupos em situações de vulnerabilidade em

nossa sociedade, problematizando a necessidade de garantia de seus direitos

básicos; Compreendam as diversas possibilidades de se entender a cidadania.

Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais

em suas especificidades.

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

O conteúdo deve ser retomado durante todo o bimestre, novamente com a

explanação de Professor em sala de aula e a posterior proposição de exercícios de

fixação aos alunos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Tendo em vista a divisão seriada do Ensino Médio, os conteúdos

estruturantes propostos devem seguir a mesma tendência, haja vista, a partir disso,

a possibilidade de uma maior dinamização dos conteúdos e da proposta de uma

qualidade maior para o desenvolvimento pedagógico da disciplina. Deste modo,

temos:

1ª ANO

1 – o surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

Formação e consolidação da sociedade capilista e o desenvolvimento do

pensamento social; Teorias Sociológicas Clássicas: Comte, Durkheim, Engels e

Marx, Weber. O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Desta forma, os conteúdos abordados devem ser, especificadamente:

Page 374: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

374

formação e consolidação da sociedade capilista e o desenvolvimento do

pensamento social;

teorias Sociológicas Clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.

O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Espera que os estudantes compreendam: o processo histórico de

constituição da Sociologia como ciência; Como as teorias clássicas relacionam-se

com o mundo contemporâneo; Que o pensamento sociológico constrói dferentes

conceitos para compreensão da sociedade e dos indivíduos. Que os conceitos

formulados pelo pensamento sociológico contribuem para capacidade de análise e

crítica da realidade social que os cerca. Que as múltiplas formas de se analisar a

mesma questão ou fato social refletem a diversidade de interesses existentes na

sociedade.

2 – Processo de Socialização e as Instituições Sociais

As instituições devem ser situadas no tempo e no espaço, ou seja, não é

possível estabelecer comparações entre instituições de sociedades diferentes, e

devem ser estudadas em suas dinâmicas e contradições, entendidas como

construções sociais, passíveis de crítica e mudanças; Dinâmica do processo de

socialização; Instituições Sociais: escolares, familiares, religiosas; Instituições de

Reinserção: presidiárias, manicômios, asilos e etc.

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

dinâmica do processo de socialização

instituições sociais: escolar, familiar, religiosa

instituições de reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos e etc.

Page 375: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

375

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Espera-se que os estudantes: Identifiquem-se como seres eminentemente

sociais; Compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais

em seu processo de socialização e as contradições deste processo; Reflitam sobre

suas ações individuais e percebem que as suas ações em sociedade são

interdependentes.

2ª ANO

1 – A cultura e a Indústria Cultural

Esse conteúdo deve problematizar e desnaturalizar os conceitos de cultura e

suas derivações. As diferentes sociedades e grupos sociais não podem ser

comparadas entre si e classificadas como mais, ou menos importantes, pois

possuem desenvolvimento político, ecônomico e social bastante diversificado.

Abordando os seguintes conteúdos básicos, especificadamente:

conceitos de cultura

etnocentrismo

relativismo cultural

identidade cultural

cultura e gênero

etnia e minorias

indústria cultural

meios de comunicação de massa

a sociedade do consumo

indústria cultural no Brasil

cultura afro-brasileira e africana

culturas indígenas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Espera-se que os estudantes: Identifiquem e compreendam a diversidade

cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes na

sociedades; Compreendam como cultura e ideologia podem ser utilizadas como

formas de dominação na sociedade contemporânea; Compreendam como o

conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de

formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos; Entendam o

consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que estã relacionada

a um determinado sistema econômico, político e social.

Page 376: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

376

2 – Trabalho, produção e classes sociais

As mudanças estruturais das sociedades modernas e contemporâneas e as

decorrentes mudanças nas relações de trabalho. Construção das relações de

trabalho na sociedade capitalista, mudanças no mundo do trabalho nas sociedades

contemporâneas neoliberais, desemprego, subemprego, novas configurações das

classes sociais.

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

o conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades

desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais

organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições

globalização e neoliberalismo

relação de trabalho

trabalho no Brasil

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Espera-se que os estudantes compreendam, de forma crítica: a diversidade

das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história; A sociedade

capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela. As

especificidades do trabalho na sociedade capitalista; Que as desigualdades sociais

são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a

articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação

política; As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de

globalização.

3º ANO

1 – Poder, política e Ideologia

Problematização a respeito da constituição do poder: este não se constitui

por si só, mas possui uma estratégia, um discurso e uma forma para se legitimar.

Page 377: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

377

Portanto, em sua forma de efetivação está embutida a ideologia que se manifesta a

partir de práticas políticas. Os conceitos poderão ser trabalhados separadamente,

mas deverão estar sempre em diálogo. Conceitos de poder, política e ideologia, bem

como suas implicações nas diversas instâncias sociais.

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

formação e desenvolvimento do Estado Moderno

Democracia, autoritarismo e totalitarismo

Estado no Brasil

Conceitos de Poder, Ideologia, Dominação e Legitimidade

As expressões de violência nas sociedades contemporâneas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Espera-se que os estudantes: Analisem e compreendam, de forma crítica, o

desenvolvimento do Estado Moderno, e as contradições do processo de formação

das instituições políticas; Analisem criticamente os processos que estabelecem as

relações de poder presentes na sociedade. Compreendam e avaliem o papel

desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais. Compreendam os

diversos mecanismos de dominação existentes nas diferentes sociedades.

Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e se

estabelece na sociedade.

2 – Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Este conteúdo articula os conceitos de direito, cidadania e movimentos

sociais, pois na análise dos direitos deve-se considerar que esses foram sendo

inscritos nas leis, lentamente, ou foram sendo conquistados pela pressão dos que

não tinham direito. São os direitos que definem a cidadania, ou seja, a possibilidade

de sermos indivíduos atuantes com direitos e deveres. Mas os direitos só se tornam

plenos, e portanto, elementos da cidadania, se forem exercidos no cotidiano das

ações humanas.

Page 378: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

378

Por isso, a vinculação desta temática com os movimentos sociais. Estes têm

sua existência vinculada à criação de novos direitos ou no sentido de fazer valer os

que já estão inscritos na lei. Conceitos de direito, cidadania e movimentos sociais,

movimentos sociais rurais, movimentos sociais urbanos, movimentos estudantis,

movimentos conservadores, dentre outras formas de organização e participação

social.

Desta forma, os conteúdos básicos abordados devem ser,

especificadamente:

direitos humanos, civis, políticos e sociais

conceito de cidadania

movimentos sociais

movimentos sociais no Brasil

a questão ambiental e os movimentos ambientalistas

a questão das ONG'S

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Espera-se que os estudantes: Compreendam o contexto histórico da

conquista de direitos e sua relação com a cidadania; Percebam como direitos, que

hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de diversos indivíduos ao longo

do tempo; Sejam capazes de identificar grupos em situações de vulnerabilidade em

nossa sociedade, problematizando a necessidade de garantia de seus direitos

básicos; Compreendam as diversas possibilidades de se entender a cidadania.

Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais

em suas especificidades.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Essas diretrizes sugerem que a disciplina seja iniciada, a título de

introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia,

e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente

retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os

conteúdos específicos. Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, e a

agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e

participativa.

Page 379: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

379

O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno

como sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura,

o debate, a pesquisa de campo, ou a análise de filmes, imagens ou charges, mais

importa que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com a

prática, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação no âmbito do ensino da Sociologia deve perpassar

todas as atividades relacionadas à disciplina, e ser pensada e elaborada de forma

transparente e coletiva, ou seja, seus critérios devem ser discutidos por todos os

envolvidos na disciplina.

A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência articulados com a

prática social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza

e coerência na exposição das ideias, seja no texto oral ou escrito, dão alguns

critérios possíveis de serem verificados no decorrer do ano letivo.

A mudança na forma de olhar para os problemas sociais assim como a

iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas que rompam

com a acomodação e o senso comum, são dados que informarão aos professores, o

alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.

As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas de ensino e

de aprendizagem da disciplina. Reflexão crítica nos debates, que acompanham os

textos ou filmes, participação nas pesquisas de campo, produção de textos, devem

demonstrar a capacidade de articulação entre teoria e prática. Podem ser de

diferentes formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a clareza

dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e

reflexão dos conteúdos pelo aluno.

Por fim, entendemos que não só o aluno, mas também os professores e a

instituição escolar devem constantemente se auto-avaliarem em suas dimensões

práticas e discursivas e, principalmente em seus princípios políticos com a qualidade

e a democracia.

Page 380: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

380

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

Pretende-se promover, sempre que possível, a retomada dos conteúdos

trabalhados, no intuito de permitir uma fixação dos mesmos com maior qualidade e

também, uma segunda oportunidade de aprendizado àqueles estudantes que

apresentarem dificuldades de entendimento e apreensão do conteúdo.

Desta forma, propõe-se a retomada dos conteúdos, a partir da explanação

em sala de aula, de acordo com o bimestre inserido bem como, a proposição de

trabalhos de pesquisa ou exercícios a serem resolvidos em casa ou em sala de aula

afim de que o contato do aluno em situação de dificuldades, com a matéria, seja

efetivado.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica – Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido se desmancha no ar: a aventura da

modernidade. São Paulo: Cia das Letras, 2986.

BRYM, Robert et al. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo:

Thompson Learning, 2006.

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução a ciência da sociedade. São Paulo:

Moderna, 1997.

DURKHEIM, Émile. As regras dos métodos sociológicos. São Paulo: Loiola, 1993.

MENDEL, Ernest. O capitalismo tardio. São Paulo. Brasiliense, 1986.

MARX, Karl. O capital. Coleção os Economistas. V. 1. Tombo2. Ed. Abril. Victor

Civita, 1984.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1992.

MOYA, Carlos, Imagem crítica da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1977.

OLIVEIRA, Pérsio, S. de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2003.

VILA NOVA. Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2000.

Page 381: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

381

6.16 CELEM - ESPANHOL

APRESENTAÇÃO

...aprender uma língua estrangeira é um empreendimento essencialmente humanístico e não uma tarefa afeta às elites ou estritamente metodológica, e a força da sua importância deve decorrer da relevância de sua função afirmativa, emancipadora e democrática.

Henry A Giroux

Conhecer novas culturas implica constatar que uma cultura não é

necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente. É reconhecer que

as novas palavras não são simplesmente novos rótulos para os velhos conceitos. A

análise linguística não é apenas uma nova maneira de palavras, e as novas

pronúncias não são somente as distintas maneiras de articular sons, mas

representam um universo sócio-histórico e ideologicamente marcado.

Destaca-se que nenhuma língua é neutra, e as línguas podem representar

diversas culturas e maneiras de viver; inclusive, podem passar a ser um espaço de

comunicação intercultural, por serem usadas em diversas comunidades, muitas

vezes até por falantes que não as têm como língua materna.

O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização

social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os

métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais

contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente

produzidos às novas gerações.

A fim de valorizar o ensino de Língua Estrangeira Moderna, no ano de 2004,

a SEED abriu concurso público para compor o quadro próprio do magistério, com

vagas para professores de Espanhol, para suprir a demanda prevista pela lei.

Também ampliou o número de escolas que ofertam cursos do CELEM, estabeleceu

parcerias para formação e aprimoramento pedagógico dos professores e adquiriu

livros de fundamentação teórica de Língua Estrangeira para as escolas de todo o

Estado.

Ao contextualizar o ensino da Língua Estrangeira, pretendeu-se

problematizar as questões que envolvem o ensino da disciplina, nos aspectos que o

tem marcado, sejam eles políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais. A

Page 382: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

382

partir dessa análise, serão apresentados os fundamentos teórico-metodológicos que

orientarão o ensino de Língua Estrangeira na Rede Pública Estadual.

O CELEM ESPANHOL, atenderá a Instrução Normativa nº 019/2008 e

concepções de ensino apresentadas nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica

para o ensino de Língua Estrangeira Moderna.

O curso está estruturado com uma carga horária de 320 horas/aulas

distribuídas em 4 semestres de 80 horas/aulas cada, sendo 4 horas/aulas

distribuídas em 2 dias. São matriculados um mínimo de 10 alunos e máximo de 20

alunos.

Diante disso, propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna –

Espanhol, constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a

diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e

perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que

vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Ampliar o tempo de contato do aluno, professor, funcionário com o Espanhol.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, o ensino de

Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, propõe superar os fins

utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino

desta disciplina.

Desta forma, espera-se que o aluno:

use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Page 383: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

383

reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar

as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um

norte comum na seleção de conteúdos específicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais: Leitura, escrita e oralidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além

de elementos linguístico-discursivos, tais como: unidades linguísticas que se

configuram como as unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor

exerce no enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva,

ou seja, ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero; composicionais,

compreendidas como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero

(BAKHTIN, 1992).

1. - ¿Español o Castellano?

2. - ¿Latinoamericano o Brasileño?

3. - Americanismos

4. - Turismo em Hispanoamérica

5. - El arte de la gastronomía

6. - Derechos Humanos

7. - El medio ambiente

8. - Los deportes

9. - El folclore

10. - Literatura Hispanoamericana

11. - Literatura Española

12. - La religión

Page 384: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

384

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Músicas

Filmes

Trechos de rádio e televisão

Teatro

METODOLOGIA

A partir de reflexões e de suas implicações no ensino de Língua Estrangeira

Moderna, serão apresentados alguns dos fundamentos teórico-metodológicos que

referenciam estas Diretrizes e os princípios que orientam esta escolha:

• o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a

garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna

em relação às demais obrigatórias do currículo;

• o resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no

currículo da Educação Básica;

• o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de

línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que

sustenta as Diretrizes Curriculares, também no ensino da Língua Espanhola, por ser

esta a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social

democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como

instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da

realidade.

Por outro lado, a partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática

social, serão trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e

discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O

ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-

verbal, como unidade de linguagem em uso.

Sendo assim, a metodologia a ser utilizada nas aulas partiram da

abordagem de vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a

função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau

de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,

somente depois de tudo isso, a gramática em si.

Page 385: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

385

Além disso, o trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e

a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que

desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos

linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas

presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais,

crenças e valores.

Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o

professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o

contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras

poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

c) Variedade Linguística: formal ou informal;

d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série.

e) Atividades:

• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando,

aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto,

isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma

conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante,

também serão consideradas pesquisas.

• Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as

pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa

atividade poderá ser feita em Língua Materna.

• Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a

ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está

articulada aos fundamentos teóricos explicitados nestas Diretrizes e na LDB n.

9394/96.

Page 386: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

386

A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como

apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-

reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno,

carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os

alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar

dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.

O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto

curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados, estão

envolvidos neste processo. A avaliação estará articulada com os objetivos e

conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos

destas Diretrizes.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

________. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de língua e

cultura. Disponível em:<http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port.

htm > Acesso em: 12 de maio de 2011.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica – LEM. Curitiba, 2008.

________.Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Língua Estrangeira

Moderna. Espanhol e Inglês. Curitiba, 2006.

Page 387: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

387

6.17 CELEM - INGLÊS

APRESENTAÇÃO

O ensino de Língua Estrangeira Moderna no Brasil não é um tema puramente

escolar, está relacionado a questões sociais, políticas, históricas e culturais do país.

E partindo deste preceito, cabe ressaltar que seu papel não se restringe à

instrumentalização do sujeito; aprender um idioma é também reconhecer diferenças,

descobrir culturas, compreender a trajetória de um povo e redescobrir-se no outro.

Tendo em vista as exigências do mercado de trabalho atual e, principalmente,

a necessidade de alargar horizontes de alunos e comunidade escolar derrocando a

hegemonia cultural instaurada pelo estudo de uma só língua estrangeira na escola,

fez-se necessário a implementação do CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas) no Colégio Estadual Mario Quintana, situado no bairro Paulo Godói em

Cascavel - em que oportunidades de aprimoramentos dos estudos ou qualificação

profissional limitam-se ao espaço escolar.

O CELEM foi criado e implantado no estado do Paraná e no município de

Cascavel na década de 80 com as disciplinas de Alemão, Espanhol e Francês.

Atualmente, em Cascavel, oferta cursos de Espanhol, Francês, Inglês, Italiano,

Ucraniano e, possivelmente, Mandarim.

O colégio Mario Quintana optou pela Língua Inglesa pois a língua Espanhola

é oferecida na grade curricular do ensino médio.

A oferta de ensino extracurricular, plurilinguista e gratuita de Cursos Básicos

em LEM, são destinadas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica,

matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no ensino Médio, Educação

Profissional e Educação de Jovens e Adultos. Esta oferta é estendida aos

professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções em

estabelecimentos de ensino da Rede Pública Estadual de Educação Básica, SEED e

NRE, num total de 10% das vagas sobre o número máximo de alunos por turma. A

Comunidade também poderá usufruir dos cursos, num total de até 10% das vagas

sobre o número máximo de alunos por turma, desde que comprovada a conclusão

dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Page 388: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

388

2 – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

Os cursos ofertados estão pautados nas DCEs e, portanto, primam pela

formação de um aluno que:

Use a língua em situações de comunicação;

Estabeleça relações entre ações individuais e coletivas;

Reconheça a importância do papel das línguas na sociedade;

Compreenda a diversidade lingüística e cultural, contemplando também

história e cultura afro-brasileira;

Entenda que os significados são historicamente construídos e suscetíveis à

transformação na prática social.

Assim, o Colégio Estadual Mário Quintana busca com mais este recurso oferecer

aos seus educandos esta complementação curricular que é de grande valia para a

formação intelectual e de cidadania.

O Colégio estadual Mário Quintana, neste contexto, busca que seus alunos

sejam como agentes sociais, que aprendam uma língua e uma cultura para poder

atuar nela e assim desenvolver suas competências lingüísticas e comunicativas.

3 – CONTEÚDOS:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS: P1

GÊNEROS TEXTUAIS:

Esfera cotidiana de circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão postal

Letra de música

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio

Publicidade Comercial

Slogan

Page 389: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

389

Esfera produção de circulação:

Embalagem

Regra de jogo

Esfera jornalística de circulação:

Entrevista

Reportagem

Esfera artística de circulação:

Biografia

Esfera escolar de circulação:

Cartaz

Diálogo

Exposição oral

Resumo

Esfera literária de circulação:

Conto

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

Videoclipe

ORALIDADE:

Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade do texto;

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos

• Adequação do discurso ao gênero e variação lingüística.

Page 390: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

390

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos

• Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões e repetições

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

LEITURA:

Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;

• Conteúdo temático do gênero;

• Elementos composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade do texto;

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Conhecimento de mundo;

• Temporalidade e referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Intertextualidade;

• Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos.

• Partículas conectivas básicas do texto.

ESCRITA:

Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;

• Conteúdo temático do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade do texto;

Page 391: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

391

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Conhecimento de mundo

• Temporalidade;

• Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

• Intertextualidade;

• Partículas conectivas básicas do texto;

• Vozes do discurso: direto e indireto;

• Léxico: emprego de repetições, conotação, de polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto e recursos gráficos

• Acentuação gráfica, ortografia e concordância verbal e nominal.

CONTEÚDOS BÁSICOS: P2

GÊNEROS TEXTUAIS:

Esfera cotidiana de circulação:

Curriculum Vitae

Exposição oral

Ficha de inscrição

Lista de compras

Piada

Telefonema

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio

Comercial para televisão

Propaganda

Esfera produção de circulação:

Instrução de uso

Esfera jornalística de circulação:

Page 392: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

392

Artigo de opinião

Boletim do tempo, entrevista e notícia.

Esfera escolar de circulação:

Exposição oral

Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de circulação:

Conto

Peça de teatro

Esfera midiática de circulação:

Conversação chat

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Videoclipe

ORALIDADE:

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e

informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);

Page 393: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

393

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

LEITURA:

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

Partículas conectivas básicas do texto;

Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios.

ESCRITA:

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Page 394: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

394

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Aprender uma LEM abrange configurações específicas de afetividade

(motivações, ansiedades, entre outros) que serão atendidas ou frustradas ao longo

do processo ensino/aprendizagem, e o desencontro delas é fonte de problemas,

resistências, dificuldades, fracasso e desânimo no processo.

Por isso, ao abordarmos o ensino da LEM através de gêneros textuais como

prática social, entende-se que, quando adentramos em nossas salas de aula

podemos possibilitar ao aluno não somente a sistematização do código linguístico,

mas também a oportunidade de transportá-lo para outros lugares, outras situações.

Logo, torna-se relevante identificar as diferentes experiências de vida, etnias e

grupos sociais que mantém a escola.

Page 395: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

395

Sendo então, proposta das DCEs (principal documento norteador do estado

do Paraná) para o ensino de LEM, no trabalho com gêneros textuais, precisamos

mostrar ao aluno que ele é capaz de posicionar-se e expressar-se diante das

diferentes situações sociais de interação apreendendo o contexto de produção e

circulação de tais gêneros. Para que o docente torne isso realidade em uma sala de

aula,

“Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE – LEM, 2008, p.63).

O curso de Língua Inglesa funcionará em contra-turno e será ministrada 4

aulas semanais. A duração do curso básico é de 2 anos, sendo subdividido em 160

horas anuais, perfazendo um total de 320 horas de duração.

A base metodológica para as aulas será o ensino a partir de vários

gêneros textuais. Tendo em conta o “Discurso” como conteúdo estruturante do

ensino de LEM (DCE – 2006) e seus objetivos educacionais, serão desenvolvidas

atividades como:

Atividades prévias a compreensão oral e escrita;

Tarefas especialmente elaboradas para trabalhos em grupos ou duplas;

Exercícios de produção oral e escrita;

Atividades com material áudio-visual (música, vídeos, filmes etc.);

Atividades de pesquisas na Internet;

Pesquisas;

Atividades culturais (teatro, poesia, exposições etc.).

Assim, a partir de textos de diversos gêneros – aqui entendidos como parte

das práticas discursivas e instrumentos de propagação de formações discursivo-

ideológicas - serão abordadas questões lingüísticas, sociais e culturais, e serão

realizadas práticas de leitura, escrita e oralidade.

Para que o encaminhamento citado se torne possível, o docente tem a

disposição vários equipamentos: reprodutor de DVD player, reprodutor de CD de

áudio, projetor multimídia, salas equipadas com televisor Pen Drive e laboratório de

informática com diversos terminais.

Page 396: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

396

No CELEM – Língua Inglesa será contemplado os Desafios Educacionais

Contemporâneos: Educação Ambiental (Lei nº 9.7950/99) - Agenda 21 Escolar;

Educação Fiscal (Portaria 413/2002), Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento

a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e a Diversidade

Educacional: Educação para as Relações Étnico Raciais e Cultura Afro-brasileira e

Africana (Lei nº 10.639/03), Educação Escolar Indígena (Lei nº 11.645) e Gênero e

Diversidade Sexual, Educação do Campo (DCE do Campo), além da Inclusão

Educacional.

5 – AVALIAÇÃO:

A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da

aprendizagem, deixando de ser utilizada como um recurso que determina o destino

dos educandos. Constituída numa ferramenta que permita a busca de intervenções

pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a

serem alcançados.

Sendo a avaliação, um processo dinâmico de crescimento e progresso, deve

objetivar as discussões em torno dos avanços e dificuldades encontradas pelos

alunos no processo de ensino aprendizagem de LEM.

Nessa perspectiva, o aluno estará intrinsecamente envolvido na construção

do seu conhecimento, já que ao perceber suas dificuldades e avanços será capaz de

levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma

aprendizagem mais significativa.

Caberá então, ao professor a observação da participação ativa e da interação

verbal dos alunos e no desempenho destes no envolvimento diário com atividade

orais e escritas, bem como a evolução de cada educando na construção dos

significados, na interação com texto e nas produções escritas individuais ou

coletivamente, propiciando ao aluno um retorno do seu desempenho e o

entendimento de que o erro é parte integrante da aprendizagem.

A avaliação será diagnóstica e contínua, através da participação em sala de

aula, avaliações orais, escritas, auditivas além de atividades em grupo, trabalhos e

pesquisas.

Através da avaliação, verificar a construção dos significados na interação com

textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários significados

são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.

Page 397: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

397

O método mais adequado de avaliação no processo educativo leva em

consideração o conhecimento prévio do aluno, e como ele supera suas concepções

espontâneas, além de orientar e facilitar a aprendizagem.

6 – REFERÊNCIAS:

BAKHTIN, M.; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem:

problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São

Paulo: Ed. Hucitec, 1992.

Linguagens, códigos e suas tecnologias/ Secretaria de Educação Básica. –

Brasilia: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 239 p.

(Orientações curriculares para o ensino médio; volume 1)

ORLANDI, E.P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 6 ed. São Paulo:

Ponte, 2005.

PARANÁ - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares

da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira

Moderna. Curitiba, 2008.

Page 398: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

398

7 REGIMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA

CAPITULO I – DOS OBJETIVOS

Art. 1º A Biblioteca do Colégio Estadual Mário Quintana, por intermédio de

suas instalações, do seu acervo, dos seus recursos humanos e dos serviços

oferecidos aos seus usuários, têm objetivo geral: Ser um centro de informações

capaz de dar suporte bibliográfico ao processo de ensino aprendizagem,

contribuindo para a extensão do conhecimento.

Parágrafo Único – O funcionamento da biblioteca será regido por este

regulamento para que se cumpram suas funções e objetivos.

CAPÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICA

Art. 2º O sistema de classificação adotado na Biblioteca é feito através de

posicionamento espacial e classificação literária. Para catalogação e organização

do acervo é utilizado o sistema Biblioteca Fácil desenvolvido pela MTG Software

Ltda.

CAPÍTULO III – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 3º Subordinada a Direção do Colégio Estadual Mário Quintana,

juntamente com os Agentes Educacionais II, alocados na Biblioteca.

Parágrafo Único – O quadro de pessoal é planejado e constituído de

acordo com as necessidades da Biblioteca.

Art. 4º O quadro de funcionários da Biblioteca é composto pelos seguintes

membros:

Page 399: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

399

Agentes Educacionais II responsáveis pelo setor.

CAPÍTULO IV – DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 5º A Biblioteca do Colégio Estadual Mário Quintana está à disposição

dos usuários nos horários das 7:30 às 9:55 - 10:15h às 12:00; 13:30 às 15:45 -

16:05 às 17:45; 19:00 às 21:15 - das 21:30 às 22:30 de segunda a sexta-feira.

CAPÍTULO V – DO ACERVO

Art. 6º O acervo da Biblioteca é composto por materiais bibliográficos e

materiais didáticos.

§ 1º Classifica-se como acervo Bibliográfico – livros, periódicos, obras de

referência e obras raras.

§ 2º Classifica-se como material Didático – mapas.

CAPÍTULO VI – DOS CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO, AQUISIÇÃO E

DESCARTE DO ACERVO

Art. 7º O acervo será submetido a uma triagem para que seja feito o

descarte por doação, permuta e/ou eliminação.

Art. 8º O material bibliográfico recebido por doação será submetido aos

Agentes Educacionais II para selecionar e incorporar à coleção repasse a outras

instituições ou descarte.

§ O doador deverá preencher uma ficha de doação no momento da

entrega dos exemplares, onde ele irá listar os exemplares e a quantidade dos

mesmos.

Art. 9º Os livros considerados inservíveis serão disponibilizados para

Page 400: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

400

doação a comunidade escolar.

Parágrafo Único: Consideram-se inservíveis os livros didáticos

substituídos pelo governo e livros eliminados no processo de triagem.

Art. 10º Os livros considerados irrecuperáveis serão encaminhados para

reciclagem.

Parágrafo Único: Considera-se irrecuperável, quando o exemplar não mais

puder ser utilizado para o fim a que se destina, devido a perda de suas

características, danos irrecuperáveis ou em razão da inviabilidade econômica de

sua recuperação.

CAPÍTULO VII – DOS USUÁRIOS

Art. 11º São usuários da Biblioteca: Discentes, Docentes e Funcionários

do Colégio Estadual Mário Quintana, bem como visitantes da comunidade

externa.

Art. 12º Os usuários têm o direito de utilizar todos os recursos e serviços

oferecidos pela Biblioteca, bem como fazer sugestões e reclamações.

Art. 13º Os visitantes serão atendidos de acordo com a disponibilidade de

espaço, não tendo direito a empréstimo domiciliar, apenas à consulta.

Art. 14º O usuário tem o dever de:

observar o silêncio, a ordem e a disciplina no recinto da Biblioteca;

identificar-se, a pedido de qualquer funcionário da Biblioteca, sempre que

solicitado;

atender aos pedidos de comparecimento à Biblioteca;

obedecer aos prazos de empréstimo e devoluções;

pagar as multas devidas no caso de atraso nas devoluções;

Page 401: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

401

assumir total responsabilidade sobre o extravio ou dano do material que

estiver em seu poder, substituindo-o por outro igual;

responsabilizar-se por móveis e equipamentos da Biblioteca, enquanto

usuário dos mesmos;

comunicar ao Agente Educacional II qualquer ocorrência em relação aos

materiais utilizados na Biblioteca;

agendar com antecedência de pelo menos um período de dia suas pesquisas;

trazer seu material para fazer suas pesquisas;

Art. 15º É vedado ao usuário:

utilizar a dependência da Biblioteca para a guarda de objetos pessoais;

fazer o uso do salão de leitura para reuniões de grupo de estudos que

possam gerar discussões ou debates;

sair da Biblioteca com qualquer exemplar de consulta (dicionários,

enciclopédias, periódicos, apostilas, livros-texto, etc.) sem a devida

autorização;

fazer qualquer atividade que seja necessário o uso de tesouras, colas ou

qualquer outro material cortante dentro do ambiente da Biblioteca;

trazer acompanhantes quando estiver em horário de pesquisa;

permanecer na biblioteca sem o comprovante de agendamento de pesquisa;

trazer qualquer tipo de alimento e bebidas (de qualquer espécie) dentro da

Biblioteca;

utilizar-se de aparelhos eletrônicos (celulares, mp3, etc.) que possam vir a

atrapalhar o ambiente da Biblioteca;

entrar na Biblioteca com mochila, a mesma deve permanecer no armário;

permanecer na biblioteca se este for expulso de sala de aula, estiver sendo

trazido à biblioteca por um problema de indisciplina, doença ou algo que não

diga respeito às atividades da biblioteca;

permanência na biblioteca em horário de aula, sem prévio agendamento do

professor;

Parágrafo Único: A autorização que trata a alínea “c” deve ser dada pelo Agente

Educacionais II, e com a utilização da carteira da biblioteca.

Page 402: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

402

CAPÍTULO VIII – DAS CONSULTAS

Art. 16º As consultas de obra de referência deverão ser feitas dentro do

ambiente da biblioteca.

CAPÍTULO IX – DOS AGENDAMENTOS

Art. 17º Os agendamentos de pesquisa por parte dos discentes deverão

ser feitos com antecedência de pelo menos 1 (um) período.

§ 1º Só será permitido o agendamento mediante a apresentação da

carteirinha da biblioteca, para a identificação do aluno.

§ 2º O discente só pode agendar um horário em período diferente ao seu

período letivo.

§ 3º Só é permitido o agendamento de 5 (cinco) discentes da mesma série

por horário.

§ 4º Para comprovação do horário de agendamento será entregue um

comprovante de agendamento, o mesmo deverá ser apresentado na biblioteca

no horário de agendamento.

Art. 18º Os agendamentos por partes dos docentes para a utilização das

dependências da biblioteca deverá ser feita com antecedência de pelo menos 3

(três) dias úteis.

§ 1º Os prazo de agendamento deve ser respeitado para que não ocorram

problemas com excesso de usuários na biblioteca e para que os docentes

possam exercer suas atividades de forma mais cômoda.

§ 2º No caso da biblioteca já estiver agendada para docente, os discentes

Page 403: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

403

não poderão agendar horário, o mesmo vale para caso discentes já tenham

agendado horário.

§ 3º O Docente deve permanecer na biblioteca junto com sua turma para a

realização da aula.

CAPÍTULO X – DOS EMPRÉSTIMOS DOMICILIARES

Art. 19º Serão permitidos empréstimos domiciliares para Discentes,

Docentes e Funcionários do Colégio Estadual Mario Quintana.

Art. 20º Podem ser retirados para empréstimos domiciliares quaisquer

obras pertencentes ao acervo da Biblioteca, com exceção das obras especiais,

de referência, periódicos e exemplares reservados para consulta local.

§ 1º Só será permitido o empréstimo para discentes mediante a

apresentação da carteira da biblioteca emitida pelo Colégio Estadual Mário

Quintana.

§ 2º A carteira da Biblioteca é intransferível.

Art. 21º Os Discentes tem direito à retirada, por empréstimo, de 02 (dois)

volumes.

§ 1º Os volumes didáticos têm o prazo de 1 (um) dia, ou seja, o discente

deverá devolvê-lo no próximo dia letivo a contar da data do empréstimo.

§ 2º Os volumes de literatura têm o prazo de 7 (sete) dias, a contar da

data do empréstimo.

Art. 22º Os Docentes e Funcionários têm o direito à retirada, por

empréstimo, de 03 (três) volumes, por 30 (trinta) dias consecutivos a contar da

data do empréstimo.

Page 404: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

404

Art. 23º Os visitantes não tem direito a empréstimos domiciliares.

Art. 24º Os usuários tem o direito a renovar o empréstimo.

Art. 25º Não será permitido retirar dois exemplares do mesmo título, pelo

mesmo solicitante, exceto nos casos previstos neste regulamento.

Art. 26º As devoluções efetuadas com atraso incorrem em multa de R$

0,10 (dez centavos) o dia.

Art. 27º As obras extraviadas ou danificadas, sob responsabilidade do

usuário, devem ser substituídas por outras do mesmo título, do mesmo autor e

em bom estado de conservação.

Parágrafo Único - Quando tais obras não estiverem mais disponíveis para

aquisição, os Agentes Educacionais II estipularam obra substituta.

CAPÍTULO XI – DO EMPRÉSTIMO PARA SALAS DE AULA

Art. 28º O Docente poderá requisitar exemplares bibliográficos e materiais

didáticos para serem utilizados em sala de aula.

§ 1º O Docente deverá buscar as obras na Biblioteca ou enviar um

Discente portando um bilhete de requisição de material assinado por ele e crachá

de identificação do docente.

§ 2º O bilhete de requisição de material pode ser fornecido pela biblioteca,

caso o docente solicite, o mesmo deve ser retirado pelo próprio.

§ 3º No bilhete de requisição de material deve constar data, qual o material

requisitado, quantidade, turma, sala em que se encontra a turma, nome do

docente e assinatura.

Page 405: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

405

§ 4º O material requisitado deve ser devolvido à biblioteca antes do

termino de funcionamento da mesma.

§ 5º Permitir-se-á a renovação por igual período, caso não tenha sido

solicitado por outro docente.

§ 6º – Em caso de perca, danos ou a não devolução do material, o

docente será advertido e suspenso das atividades do setor até que a

situação seja normalizada.

CAPÍTULO XII – DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 29º O usuário que não cumprir as normas estabelecidas por este

regulamento poderá ser punido por meio de multa, advertência verbal,

advertência por escrito e suspensão.

Art. 30º São passiveis de punição, de acordo com o artigo anterior,

atitudes do usuário que se enquadrem nas situações caracterizadas a seguir:

Desrespeito aos funcionários da Biblioteca e a outras pessoas que estejam no

recinto;

Provocação de desordem perturbando o bom andamento do estudo e dos

trabalhos na Biblioteca;

Cometimento de danos ou estragos ao acervo, móveis, equipamentos e ao

ambiente da Biblioteca;

Art. 31º Em caso de roubo comprovado do acervo, o usuário será

automaticamente excluído da Biblioteca e o fato será notificado à Direção do

Colégio Estadual Mario Quintana para outras providencias cabíveis.

Art. 32º O usuário que não efetuar a devolução do material bibliográfico no

prazo estipulado pagará multa diária, após o prazo da devolução.

Page 406: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

406

§ 1º: Serão contados também finais de semana, feriados e dias em que o

colégio encontre-se fechado.

§ 2º: A multa não será cobrada mediante apresentação de atestado

médico para justificar a falta.

CAPÍTULO XIII – DAS SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES

Art. 33º O usuário tem o direito de encaminhar sugestões ou reclamações

aos Agentes Educacionais II da Biblioteca ou a Direção do Colégio Estadual

Mario Quintana.

CAPÍTULO XIV – DAS DIPOSIÇÕES GERAIS

Art. 34º O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua

aprovação, revogadas as disposições em contrário.

Page 407: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

407

8 REGIMENTO INTERNO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

CAPITULO I – DOS OBJETIVOS

Art. 1º O Laboratório de Informática do Colégio Estadual Mário Quintana,

por intermédio de suas instalações, dos equipamentos, do seu recursos

humanos e dos serviços oferecidos aos seus usuários, têm por objetivo geral: Ser

um centro de informações capaz de dar suporte informativo educacional ao processo

de ensino e aprendizagem, contribuindo para a extensão do conhecimento às

diversas tecnologias.

Parágrafo Único – O funcionamento do Laboratório será regido por este

regulamento para que se cumpram suas funções e objetivos.

CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 2º Subordinado à Direção do Colégio Estadual Mário Quintana.

Parágrafo Único – O quadro de pessoal é planejado e constituído de acordo

com as necessidades do Laboratório de Informática.

Art. 3º O quadro de funcionários do Laboratório de Informática é composto

pelos seguintes membros:

Agentes Educacionais II (Técnicos Administrativos) responsáveis pelo setor.

CAPÍTULO III – DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 4º O Laboratório de Informática do Colégio Estadual Mário Quintana está

à disposição dos usuários nos horários das 8:00 às 10:00, 10:15 às 11:45, 13:30 às

15:50, 16:05 às 17:30, 19:00 às 21:15 e das 21:25 às 22:30, de segunda à sexta-

feira.

Page 408: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

408

CAPÍTULO IV – DOS COMPUTADORES

Art. 5º O Laboratório de Informática é composto por 36 (trinta e seis)

computadores conectados à Internet para uso de discentes, docentes, funcionários e

visitantes, sendo que um computador principal de uso exclusivo do funcionário do

setor.

CAPÍTULO V – DOS USÚARIOS

Art. 6º São usuários do Laboratório: Discentes, Docentes e Agentes

Educacionais I e II, do Colégio Estadual Mário Quintana, bem como visitantes da

comunidade externa.

Art. 7º Os usuários têm o direito de utilizar os recursos e serviços oferecidos

pelo Laboratório, bem como fazer sugestões e reclamações.

Art. 8º Os visitantes só serão atendidos de acordo com a disponibilidade de

espaço e horário.

Art. 9º O usuário tem o dever de:

a) observar o silêncio, a ordem e a disciplina no recinto do Laboratório;

b) identificar-se, a pedido do responsável imediato pelo Laboratório, sempre que

solicitado;

c) zelar pela limpeza e organização do recinto e quanto aos computadores;

d) memorizar o Login (usuário) e a senha que são de uso exclusivo do mesmo;

Art. 10º É vedado ao usuário:

a) utilizar as dependências do Laboratório para guardar objetos pessoais;

b) entrar com alimentos e bebidas em geral no ambiente do Laboratório;

c) fazer qualquer tipo de manutenção nos equipamentos;

d) efetuar impressão sem autorização do responsável pelo Laboratório;

e) utilização de pendrives, disquetes, cds sem autorização do responsável;

Page 409: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

409

f) o acesso qualquer tipo de sítio (site) que não seja de cunho informativo e

educativo;

g) a escrita com giz no quadro negro;

h) utilizar borracha sobre a bancada de computadores.

i) utilizar o laboratório, caso por ventura tenha sido expulso da sala de aula.

§ A autorização que trata a alínea “d”, “e” deverá ser dada pelo Agente

Educacional II responsável pelo setor.

§ A utilização de giz tratada na alínea “g” deve-se ao fato que o pó do mesmo

danifica o equipamento do Laboratório.

§ A utilização da borracha na alínea “h” deve-se ao fato de a mesma após seu

uso, deixar sujeira sobre a mesa e vindo a ocasionar a danificação dos mouses e

teclados.

CAPÍTULO VI – DOS AGENDAMENTOS

Art. 11º Os agendamentos de pesquisa por parte dos discentes deverão ser

feitos com antecedência de 1 (um) período.

§ 1º O discente só pode agendar pesquisa em horário diferente ao seu

período letivo, com a apresentação da carteirinha de leitor da biblioteca, para sua

identificação.

§ 2º Para comprovação do horário de agendamento será entregue um

comprovante de agendamento, o mesmo deverá ser obrigatoriamente apresentado

no laboratório no momento de sua chegada.

Art. 12º Os agendamentos por partes dos docentes para a utilização das

dependências do laboratório deverá ser feita com antecedência de pelo menos 2

(três) dias útil, evitando assim, uma compatibilidade de horário com pesquisas dos

alunos.

Page 410: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

410

§ 1º Os prazo de agendamento deve ser respeitado para que não ocorram

problemas com excesso de usuários no Laboratório e para que os docentes possam

exercer suas atividades de forma mais cômoda.

§ 2º No caso do Laboratório já estiver agendada para docente, os discentes

não poderão agendar horário, o mesmo vale para caso discentes já tenham

agendado horário.

§ 3º Somente docentes fazem agendamento para pesquisas no período

noturno.

CAPÍTULO VII – DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 13º O usuário que não cumprir as normas estabelecidas por este

regulamento poderá ser punido por meio advertência verbal, advertência por escrito

e suspensão da utilização do Laboratório.

Art. 14º São passíveis de punição, de acordo com o artigo anterior, atitudes

do usuário que se enquadrem nas situações caracterizadas a seguir:

Desrespeito aos funcionários do Laboratório e a outras pessoas que estejam no

recinto;

Provocação de desordem perturbando o bom andamento do estudo e dos

trabalhos no Laboratório;

Cometimento de danos ou estragos aos móveis, equipamentos e ao ambiente do

Laboratório;

Acesso a sitíos indevidos, seja de jogos, vídeos e outros assuntos que não sejam

de cunho educativo e informativo.

Art. 15º Em caso de roubo comprovado de algum equipamento, o usuário será

automaticamente excluído do Laboratório e o fato será notificado à Direção do

Colégio Estadual Mario Quintana para outras providencias cabíveis.

Page 411: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

411

Art. 16º Em caso de desaparecimento de equipamento do laboratório durante

a aula, caso não apareça o material, a turma ficará suspensa do uso do laboratório

até a recuperação ou reposição do mesmo.

§ O docente responsável pela turma causadora do desaparecimento, também

estará sujeito a mesma sanção imposta a turma.

CAPÍTULO VIII – DAS SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES

Art. 17º O usuário tem o direito de encaminhar aos Agentes Educacionais do

Laboratório ou a Direção do Colégio Estadual Mario Quintana.

CAPÍTULO IX – DAS DIPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18º O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação,

revogadas as disposições em contrário.

Page 412: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

412

9 REGIMENTO INTERNO DA MECANOGRAFIA

CAPITULO I – DOS OBJETIVOS

Art. 1º A Mecanografia do Colégio Estadual Mário Quintana, por intermédio de

suas instalações, do seu acervo material, dos seus recursos humanos e dos

serviços oferecidos aos seus usuários, têm objetivo geral: Ser um centro de

cooperação capaz de dar suporte ao processo de ensino aprendizagem,

contribuindo para a extensão do conhecimento.

Parágrafo Único – O funcionamento da mecanografia será regido por este

regulamento para que se cumpra suas funções e objetivos.

CAPÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO

Art. 2º Tem por função auxiliar no suporte de multimeios para todo o ambiente

escolar, auxiliando docentes, discentes e educadores.

CAPÍTULO III – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 3º Subordinada a Direção do Colégio Estadual Mário Quintana,

juntamente com os Agentes Educacionais II, alocados na Mecanografia.

Parágrafo Único – O quadro de pessoal é planejado e constituído de acordo

com as necessidades da Mecanografia.

Art. 4º O quadro de funcionários da Mecanografia é composto pelos seguintes

membros:

Agentes Educacionais II responsáveis pelo setor

Page 413: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

413

CAPÍTULO IV – DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 5º A Mecanografia do Colégio Estadual Mário Quintana está à disposição

dos usuários nos horários das 7:30 às 10:00, 10:15 às 12:00, 13:00 às 15:50, 16:05

às 17:45, 19:00 às 21:15 e das 21:25 às 22:45, de segunda a sexta-feira.

CAPÍTULO V – DO ACERVO

Art. 6º O acervo da Mecanografia é composto por materiais didáticos e

multimídias.

§ 1º Classifica-se como material Didático – materiais de apoio ao aluno e

professores, como por exemplo cola, tesoura e congêneres.

§ 2º Classifica-se como material Multimídias – Projetores, Reprodutores de

som e de vídeo e materiais lúdicos.

CAPÍTULO VI – DOS USUÁRIOS

Art. 7º São usuários da Mecanografia: Docentes, Educadores e Discentes do

Colégio Estadual Mário Quintana.

Art. 8º Os usuários têm o direito de utilizar os recursos e serviços oferecidos

pela Mecanografia, bem como fazer sugestões e reclamações.

Art. 9º O usuário tem o dever de:

identificar-se, a pedido de qualquer funcionário, sempre que solicitado;

atender aos pedidos de comparecimento à Mecanografia;

obedecer aos prazos de empréstimo e devoluções;

assumir total responsabilidade sobre o extravio ou dano do material que estiver

em seu poder, substituindo-o por outro igual;

Page 414: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

414

responsabilizar-se por equipamentos cedidos pela Mecanografia, enquanto

usuário dos mesmos;

comunicar ao Agente Educacional II qualquer ocorrência em relação aos

materiais utilizados;

solicitar com antecedência os serviços prestados pela Mecanografia;

Art. 10º É vedado ao usuário:

utilizar a dependência da Mecanografia para a guarda de objetos pessoais;

retirar da Mecanografia com qualquer material sem a devida autorização.

CAPÍTULO IX – DAS SOLICITAÇÕES

Art. 11º As solicitações de digitação por parte dos docentes deverão ser feitos

com antecedência de pelo menos 3 (três) dias úteis.

Art. 12º As solicitações de impressão por parte dos docentes deverão ser

feitos com antecedência de pelo menos 1 (um) dias úteis.

Art. 13º As solicitações de encadernação por parte dos docentes deverão ser

feitos com antecedência de pelo menos 1 (um) dias úteis.

Art. 14º As solicitações de impressão via correio eletrônico por parte dos

docentes deverão ser feitos com antecedência de pelo menos 1 (um) dias úteis.

CAPÍTULO X – DO EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS

Art. 15º O Docente poderá requisitar exemplares materiais didáticos para

serem utilizados em sala de aula.

Page 415: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

415

§ 1º O Docente deverá buscar o material ou enviar um Discente portando um

bilhete de requisição de material assinado por ele e crachá de identificação do

docente.

§ 2º O bilhete de requisição de material pode ser fornecido pela mecanografia,

caso o docente solicite, o mesmo deve ser retirado pelo próprio.

§ 3º No bilhete de requisição de material deve constar data, qual o material

requisitado, quantidade, turma, sala em que se encontra a turma, nome do docente

e assinatura.

§ 4º O material requisitado deve ser devolvido a mecanografia antes do

termino de funcionamento da mesma.

§ 5º Permitir-se-á a renovação por igual período, caso não tenha sido

solicitado por outro docente.

CAPÍTULO XI – DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 16º O usuário que não cumprir as normas estabelecidas por este

regulamento poderá ser punido por meio de advertência verbal e advertência por

escrito.

Art. 17º São passiveis de punição, de acordo com o artigo anterior, atitudes do

usuário que se enquadrem nas situações caracterizadas a seguir:

Desrespeito aos funcionários da Mecanografia e a outras pessoas que estejam

no recinto;

Provocação de desordem perturbando o bom andamento dos trabalhos

desenvolvidos na Mecanografia;

Cometimento de danos ou estragos ao acervo, móveis, equipamentos e ao

ambiente da Mecanografia;

Art. 18º Em caso de roubo comprovado do material, será notificado à Direção

do Colégio Estadual Mario Quintana para outras providencias cabíveis

Page 416: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

416

Art. 19º O usuário que não efetuar a devolução do material no prazo será

advertido verbalmente.

CAPÍTULO XII – DAS SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES

Art. 20º O usuário tem o direito de encaminhar sugestões ou reclamações aos

Agentes Educacionais II da Mecanografia ou a Direção do Colégio Estadual Mario

Quintana.

CAPÍTULO XIII – DAS DIPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21º O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação,

revogadas as disposições em contrário.

Page 417: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

417

10 FICHA DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

Aluno(a):

Foto

Data nascimento: / /

Endereço:

Pai:

Mãe:

Responsável:

Fone:

Fone:

Ano: Série: Turma Nº

1º Semestre

2º Semestre

Resultado: _________________________________________________________

Ano: Série: Turma Nº

1º Semestre

2º Semestre

Resultado: _________________________________________________________

Ano: Série: Turma Nº

1º Semestre

2º Semestre

Resultado: _________________________________________________________

Ano: Série: Turma Nº

1º Semestre

2º Semestre

Resultado: _________________________________________________________

Page 418: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

418

Problemas enfrentados pelo aluno(a): ( ) De Saúde ( ) De relacionamento com os pais ( ) De relacionamento com professores ( ) De relacionamento com colegas ( ) Com disciplinas ( ) Outros ______________________

OBSERVAÇÕES:

Page 419: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

419

11 FICHA DE PRÉ-CONSELHO DE CLASSE

Turma: _______ ENSINO FUNDAMENTAL Período: ( ) M ( ) T ( ) N

Nº Aluno(a) Port Art E. Fís Mat Ciên Hist Geo Ingl E. Rel Observações

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

Page 420: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

420

COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

FICHA DE PRÉ CONSELHO 2012 – ENSINO MÉDIO

Turma: _______ Período: ( ) M ( ) T ( ) N

Nº Aluno(a) Port Art E.Fís Mat Biol Fis Quim Hist Geo Ing Soc Filo Observações

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

Page 421: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

421

12 PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do

Paraná (2008, pág. 14), um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações

sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a

partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar.

Neste sentido, é papel da escola ofertar uma educação integral que

possibilite a este sujeito interagir com qualidade, ética, responsabilidade, criticidade,

solidariedade e cidadania, de modo que ele saiba integrar-se ao mundo do trabalho

e valorize a vida humana em detrimento a formas de discriminação, preconceito,

violência e exclusão social.

Assim, o Plano de Ação do Colégio Estadual Mário Quintana visa

implementar mecanismos de participação e de interação família-escola, de modo a

contribuir para a universalização da educação pública de qualidade e promover a

formação integral do aluno.

Para tanto, serão promovidas ações que estimulem a participação do

coletivo escolar em atividades culturais, recreativas e desportivas nas quais se

valorize o espírito de união, a criatividade, o companheirismo, a responsabilidade

social, revelando e desenvolvendo talentos individuais e coletivos.

12.1 GINCANA NO ESTUDANTE

GINCANA CULTURAL E RECREATIVA DO ESTUDANTE - REGULAMENTO

OBJETIVOS:

Desenvolver o hábito da prática recreativa sadia e da sociabilidade,

despertando o interesse, a participação, o dinamismo, proporcionando a

integração e o espírito de cooperação entre os estudantes.

Envolver o educando no convívio escolar, respeitando os bons hábitos.

II. PARTICIPANTES:

Poderão participar todos os alunos do Ensino Médio, regularmente

matriculados e que estejam freqüentando as aulas do Estabelecimento de

Page 422: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

422

Ensino, constituindo cada série uma grande equipe, organizada pelos

Professores.

Não será permitida a junção de turmas.

III. COMPOSIÇÃO:

Compõe-se a presente Gincana de três etapas distintas: Cultural, Participativa e

Recreativa, as quais serão realizadas sucessivamente no dia: 10 de Agosto de

2011 – No horário da aula – Na escola.

I. RECREATIVA

A) Esta etapa será realizada na sexta-feira, dia 10/08/2012, a partir da 2ª aula, na

quadra de esportes, para todas as turmas, a qual constará das seguintes provas:

corrida do saco;

acerte a cesta (basquete) – 03 tentativas

estourar balão no pé

bola na trave – 03 tentativas

resistência do bambolê

dança da cadeira

cabo de guerra

desfile com roupas de material reciclável

circuito

CORRIDA DO SACO: UM ALUNO

→ consiste em pular dentro de um saco, um percurso pré estabelecido pela

organização.

CABO DE GUERRA: UM ALUNO

→ consiste em uma prova de força, onde os competidores puxam uma corda, cada

um de lado. Vence aquele que conseguir fazer o adversário pisar em um espaço

determinado no chão.

Page 423: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

423

ACERTE A CESTA (BASQUETE): UM ALUNO

→ consiste em acertar a bola na cesta de basquete, a partir da marca do pênalti. O

aluno terá três tentativas, as quais valerão 10 pontos cada acerto.

ESTOURAR O BALÃO COM O PÉ: UM ALUNO

cada participante terá um balão amarrado com barbante em seu tornozelo. A

prova consiste em estourar com o pé o balão dos adversários, protegendo o seu

próprio balão. Vence o último que permanecer com o balão sem estourar.

RESISTÊNCIA DO BAMBOLÊ: UM ALUNO

A prova medirá a habilidade e a resistência dos competidores em conseguir

manter o bambolê, circulando em sua cintura, sem deixa-lo tocar o chão, a mão ou

os braços. Vence o competidor que permanecer bamboleando o maior número de

tempo.

BOLA NA TRAVE (CHUTE): UM ALUNO

A prova consiste em, com um chute, acertar a trave do gol em pontos pré-

determinados. Nas laterais e na barra horizontal, cada acerto valerá 05 pontos. No

encontro das astes (quina), valerá 10 pontos. Cada competidor lançará o chute da

marca do pênalti, tendo apenas três oportunidades de chute. Em caso de equipes

empatarem na pontuação, será oportunizado mais um chute a cada competidor, de

modo a haver o desempate do jogo.

DANÇA DA CADEIRA: UM ALUNO

Os competidores irão circular um grupo de cadeiras, dançando ao som de uma

música, até que seja desligada a música, para que eles possam sentar-se. Sempre

haverá uma cadeira a menos, de modo que fique sempre alguém em pé pela falta de

cadeiras suficientes. O competidor que ficar em pé, será eliminado da prova. Vence

o competidor que conseguir ser o último a sentar.

DESFILE COM ROUPAS RECICLÁVEIS: DOIS ALUNOS

A equipe da sala usará de criatividade para criar roupas com materiais recicláveis,

para que dois competidores possam representar sua turma. Durante o desfile, os

candidatos serão julgados por cinco professores. Serão analisados os seguintes

Page 424: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

424

critérios: CRIATIVIDADE NA CRIAÇÃO DA ROUPA, SIMPATIA DOS

CANDIDATOS E DESENVOLTURA AO DESFILAR. Cada um destes itens valerá

de 50 a 100 pontos, sendo que a prova toda, valerá 300 pontos.

CIRCUITO: UM ALUNO

A prova consiste em uma corrida com obstáculos em volta da quadra. Os

candidatos terão o tempo cronometrado e vence aquele que concluir a prova em

menos tempo. Caso haja empate entre os competidores, os mesmos repetirão a

prova para o desempate.

B) Cada prova, deverá ser representada pelo número de alunos estipulado no

regulamento. Não será permitido que um mesmo aluno represente a turma em mais

que uma prova.

C) O(s) representante(s) da turma (em cada prova) será(ão) escolhido(s) pelo

professor que estiver em sala na primeira aula e acompanhando a turma neste dia.

II. CULTURAL

Esta etapa constitui-se da modalidade: Questões Relâmpago.

A) QUESTÕES RELÂMPAGO

As questões relâmpago versarão sobre conhecimentos gerais e atualidades.

Cada turma deverá escolher um(a) aluno(a) para responder as questões (por

escrito), entregando-as a mesa julgadora.

A turma que “soprar” a resposta, será desclassificada.

O representante da turma, só poderá responder a questão, a partir do sinal

indicativo: “VALENDO” , o qual será dado pelo locutor.

Cada questão respondida com acerto, valerá 10 pontos.

Esta etapa, ao todo, valerá 200 pontos.

Page 425: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

425

PARCIPATIVA

2.A MELHOR TORCIDA:

Será premiado com 200 pontos a melhor torcida organizada e caracterizada;

Para a caracterização da turma poderão ser usados diversos adereços:

chapéus, cores de roupas, cartazes, pompons, rostos pintados, balões,

acessórios, etc.;

Não será aceito como caracterização roupas decotadas ou extravagantes que

ferem princípios morais da comunidade escolar;

A organização da torcida é de responsabilidade de cada turma, a escola não irá

fornecer materiais para caracterização da mesma;

Não será permita as torcidas o uso de materiais sonoros como tambores,

pandeiros, apitos, cornetas, etc.;

Durante a torcida, não será permitido insultar os competidores, nem tampouco

as torcidas adversárias;

O grupo de professores é que decidirá qual a melhor torcida.

2.B PRESENÇA NO DIA DA GINCANA

Como parte da gincana, também será considerada a presença neste dia.

Os alunos que tiverem faltas no dia da gincana, salvo sob Atestado Médico,

não poderão participar da premiação.

A chamada será feita na primeira aula pelo professor que estiver em sala.

Não será permitida a saída de alunos antes do horário de término da aula.

IV - PONTUAÇÃO

Os pontos obtidos na 1ª, 2ª e 3ª etapas da Gincana serão somados.

Será considerada campeã a equipe que obtiver maior pontuação no total.

Só receberá a premiação, o aluno que tiver contribuído com sua equipe e que

não tiver nenhuma falta, no dia da gincana.

Considerando as diferenças entre idade-série e o nível dos competidores, a

gincana se dividirá em PROVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL e

PROVAS PARA O ENSINO MÉDIO. De modo que os competidores concorram

dentro do seu nível educacional.

Page 426: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

426

V - PREMIAÇÃO

A) Esta Gincana é de cunho cultural, portanto os participantes serão avaliados pela

participação.

B) Como premiação, será ofertado um passeio cultural, no final do ano letivo, em

data a ser estipulada pela direção da escola.

C) Só poderão participar da premiação os alunos que não tiverem faltas no dia da

gincana.

D) Serão premiados: uma turma do Ensino Fundamental e uma turma do Ensino

Médio.

VI – INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

Neste dia todos os alunos deverão comparecer em horário de aula e com roupas

adequadas a atividade física.

Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora.

VII – AVALIAÇÃO:

- A avaliação dar-se-á através da observação da participação e empenho dos

alunos.

PARTICIPE E DIVIRTA-SE!!!

Page 427: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

427

12.2 FESTIVAL DE MÚSICA MÁRIO QUINTANA

JUSTIFICATIVA

A educação deve ser vista como um processo global, progressivo e

permanente, que necessita de diversas formas de estudos para seu

aperfeiçoamento, pois em qualquer meio sempre haverá diferenças individuais,

diversidade das condições ambientais que são originários dos alunos e que

necessitam de um tratamento diferenciado.

Neste sentido deve-se desencadear atividades que contribuam para o

desenvolvimento da inteligência e pensamento crítico do educando, ao mesmo

tempo em que ele descobre formas diferenciadas de se expressar e demonstrar

sentimentos e emoções.

Desde muito pequena, a criança precisa ser estimulada a perceber os sons

do mundo, aprimorando meios de se relacionar com o outro e desenvolver seu

potencial auditivo, sensitivo e emocional.

Quando bem trabalhada, a música desenvolve o raciocínio, a criatividade, a

memória, a expressão corporal e gestual, bem como meios de interpretar melodias e

letras sobre inúmeros assuntos.

A expressão musical desempenha importante papel na vida recreativa do

indivíduo, pois ao mesmo tempo em que desenvolve sua criatividade, promove a

autodisciplina e desperta a consciência rítmica e estética. A música também cria um

terreno favorável para a imaginação quando desperta as faculdades criadoras de

cada um. A educação pela música proporciona uma educação profunda e total.

Como qualquer outra forma artística, a música acompanha historicamente o

desenvolvimento da humanidade. Ela é algo constante na vida da humanidade, bem

como nas mais diversas formas de organização social. Por meio da música é

possível conhecer a cultura de um povo e as formas que tem de expressa-la.

Page 428: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

428

Neste sentido, o Festival de Música Mário Quintana visa estimular os

talentos musicais da comunidade escolar, numa mostra de talentos aberta a todo

público. Ao se trabalhar a música na escola pretende-se reforçar laços afetivos e

sensibilizar a comunidade ao reconhecimento de conhecimentos artísticos dos

nossos alunos.

OBJETIVOS

Revelar talentos musicais da comunidade escolar;

Estimular meios para a expressão artística dos alunos, utilizando-se da

música como metodologia;

Promover uma competição saudável para destacar talentos musicais da

escola;

Viabilizar meios de integração escola-família-escola.

METODOLOGIA

O Festival de Música Mário Quintana será realizado em momentos distintos:

a preparação e a apresentação. A preparação consiste no ensaio que o participante

fará para interpretar uma música. A apresentação será o momento em que ele irá

interpreta-la para a comunidade escolar.

Cada participante terá a liberdade de escolher a música que deseja

interpretar, podendo o mesmo tocar instrumentos para compor a melodia ou utilizar-

se de CD com Play Back.

No dia da apresentação, os participantes serão distribuídos em categorias:

Infanto-Juvenil; Adulto e Sertanejo.

As apresentações serão avaliadas por um corpo de jurados, dos quais

participam membros da comunidade escolar.

Os participantes que tiverem a melhor performance musical, a ser apontada

pelos jurados, receberão a premiação.

O Festival de Música tem um regulamento próprio que é divulgada a toda a

comunidade escolar.

Page 429: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

429

AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá durante após a realização do Festival de Música,

através de reuniões com os membros dos órgãos colegiados e comunidade escolar.

As ações do projeto poderão ser redimensionadas de acordo com as

necessidades que venham a surgir para que se cumpram com os objetivos

propostos.

Como meio de avaliação poderão ser organizados eventos dentro e fora do

espaço escolar, as quais visam a integração da comunidade e da família nas ações

do projeto.

Page 430: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

430

12.3 MOSTRA CULTURAL

JUSTIFICATIVA

No cotidiano escolar, por meio da prática sistematizada do ato educativo, o

aluno é levado a conhecer a cultura, as ciências e formas diferenciadas de

expressão artística de brasileiros e de outros povos que se destacam nas artes

plásticas, na dança, na música, no teatro, no cinema, etc.

São muitas as metodologias aplicadas em sala de aula para que o aluno

compreenda, aproprie-se e produza conhecimentos que o humanizam e o integram

a sociedade em que se insere.

Com isso, a Mostra Cultural Mário Quintana abre a possibilidade para que a

comunidade escolar aprecie e conheça um pouco das atividades realizadas no ano

letivo por educandos e educadores. Este momento coletivo de participação da

comunidade escolar visa divulgar a prática educativa escolar, estimulando e

reconhecendo talentos de nossos educandos, através de linguagens diferenciadas

em que se configuram as diversas áreas do conhecimento.

Sobretudo, a Mostra Cultural permite a integração da família e da

comunidade com o trabalho realizado pela escola.

OBJETIVOS

Expor atividades realizadas nas diversas disciplinas durante o ano letivo;

Viabilizar a prática do trabalho em equipe para a divulgação de trabalhos e de

temas;

Incentivar a prática de atividades de cunho cultural, científico e artístico;

Possibilitar a ampliação da criatividade, da criticidade, da sociabilidade, da

oralidade e da expressão corporal;

Page 431: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

431

Relacionar os conteúdos científicos ministrados na escola com o cotidiano

social e cultural;

Reforçar as relações interpessoais na escola e a integração família-escola-

comunidade.

Page 432: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

432

METODOLOGIA

A Mostra Cultural será o ponto alto da exibição de alguns trabalhos feitos

durante o ano letivo.

Anualmente ela trabalhará com temas diferenciados e contemporâneos, que

englobem conhecimentos científicos, culturais e artísticos.

Poderão ser realizados trabalhos escritos, produções textuais, confecção de

cartazes e painéis, maquetes, fantoches, etc. Além disso, a Mostra Cultural também

terá apresentação de atividades de expressão corporal e artística, tais como:

capoeira, danças, teatro, recital de poesia, desfiles, oratória, etc.

AVALIAÇÃO

Durante todo o processo de preparação, organização e apresentação dos

trabalhos, os alunos serão avaliados.

A Mostra Cultural também será avaliada durante reuniões com os órgãos

colegiados e com a comunidade escolar, com vistas a levantar os avanços e os

limites do projeto, buscando meios para superar as dificuldades.

Page 433: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

433

12.4 CAPOEIRA NA ESCOLA

PROJETO CAPOEIRA NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era

colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil,

principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste

brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia

portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de

desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores

brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos

senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos

capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de

luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças

africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial

disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física

dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões

que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à

manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde

física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos,

chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome

desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era

vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para

prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante

capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente

Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte

nacional brasileiro.

Page 434: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

434

A Capoeira é essencialmente dialética e dinâmica; e por ser uma

manifestação que se espalhou pelo mundo muito recentemente, recebe milhares de

análises em seus diversos aspectos – teórico, técnico, didático, tático, filosófico etc. -

e cada uma delas baseada na realidade de cada norteador de um trabalho (entenda-

se: Mestre, Professor, Instrutor etc.).

Por outro lado, a cada dia que passa, a cada ano, mais a Capoeira tem se

incorporado ao ambiente escolar, seja nas aulas de Educação Física, atividades

extracurriculares, datas comemorativas, apresentações de grupos da comunidade,

etc. Porem, foi a partir da criação dos PCN's em 1998, que a Educação Física

passou a contemplar mais esta modalidade de esporte, jogo, folclore, arte, cultura

com legitimação.

Hoje com a lei 10.639/03 que institui o ensino de assuntos e historia da

África nos currículos escolares, a Capoeira pode ganhar maior força para ser

reconhecida como conteúdo riquíssimo para o acervo cultural do aluno,

desenvolvendo não somente o aspecto motor, mas também o cognitivo e afetivo-

social.

Diante disso, o Projeto Capoeira na Escola do Colégio Mário Quintana de

Cascavel, visa a aprendizagem desta arte-esportiva, resgatando a importância da

cultura afro-brasileira para a formação de nossa sociedade. Além disso, o projeto se

justifica pela possibilidade de integração família-escola-comunidade e por possibilitar

meios para que o aluno construa integralmente seus conhecimentos.

OBJETIVOS:

Possibilitar a aprendizagem da cultura afro-brasileira;

Desenvolver habilidades físicas, concentração e disciplina por meio da prática

da capoeira;

Ampliar os conhecimentos teóricos acerca da formação da cultura brasileira,

por meio de atividades práticas;

Incentivar o espírito de equipe e a valorização da comunidade escolar;

Ampliar a integração família-escola-comunidade;

Possibilitar atividades de cunho cultural e desportivo a alunos em risco de

vulnerabilidade social.

Page 435: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

435

METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido por meio de atividades práticas e teóricas, sobre

a cultura afro-brasileira e a capoeira.

Além disso, serão possibilitados trabalhos de expressão corporal e

aperfeiçoamento dos passos ritmados da capoeira.

Os alunos terão aula uma vez por semana, em período contraturno.

Durante o ano letivo, poderão ser realizadas apresentações culturais de

modo que os mesmos exponham os conhecimentos obtidos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua e permanente, tendo como critérios a

participação, o desempenho nas atividades propostas, o envolvimento do alunos em

atividades na escola e nas apresentações externos e a freqüência.

Também serão consideradas a dedicação, a disciplina e a postura ética e

respeitosa do aluno com a toda comunidade escolar.

Page 436: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

436

12.1 DANÇA NA ESCOLA

PROJETO DANÇANDO NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA

A dança é uma das maiores catalisadoras da manifestação e expressão do

movimento humano. No âmbito educativo, ela é pedagógica e ensina, tanto quanto

os esportes, jogos e brincadeiras, a organização, disciplina e postura corporal

colaborando para a ampliação da capacidade de aprendizagem também em outras

áreas do conhecimento.

Por meio da dança inúmeros conteúdos podem ser trabalhados de forma

lúdica e prazerosa ao educando e ao educador. Ao interpretar uma música e

expressa-la através dos movimentos do corpo, o aluno amplia sua visão de mundo,

compreendendo muitos conteúdos teóricos trabalhados em sala de aula.

A dança é um meio quase ilimitado de aprendizagem. Contudo, devem se

respeitar os vários gêneros da cultura nacional e mundial, tomando o cuidado para

não reforçar modismos que colaboram para a elitização de algumas culturas e

povos, em detrimento a outros.

O projeto Dançando na Escola do Colégio Estadual Mário Quintana, de

Cascavel – PR, se justifica por possibilitar aos educandos valências ecléticas e

fundamentais ao desenvolvimento humano, bem como o conhecimento do seu

próprio corpo, aumentando a capacidade cardiorespiratório, a socialização, a

sensibilização, o equilíbrio, a lateralidade, a destreza, a coordenação motora fina,

entre outros conhecimentos. O projeto justifica-se por oportunizar meios para a

integração escola-família-comunidade e para que alunos em vulnerabilidade social

encontrem na escola um local seguro para sua formação integral.

Page 437: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

437

OBJETIVOS

Possibilitar a aprendizagem da dança e da expressão corporal;

Desenvolver habilidades físicas, concentração e disciplina por meio da prática

da dança;

Ampliar os conhecimentos teóricos acerca da formação da cultura brasileira,

por meio de atividades físicas e de expressão corporal;

Incentivar o espírito de equipe e a valorização da comunidade escolar;

Ampliar a integração família-escola-comunidade;

Possibilitar atividades de cunho cultural e desportivo a alunos em risco de

vulnerabilidade social.

METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido por meio de atividades práticas de dança,

coreografia e expressão corporal, na medida em que o aluno interpreta vários

gêneros musicais nacionais e internacionais.

Além disso, serão possibilitados trabalhos de expressão corporal e

aperfeiçoamento de passos ritmados de vários gêneros musicais.

Os alunos terão aula uma vez por semana, em período contra turno. Durante

o ano letivo, poderão ser realizadas apresentações culturais de modo que os

mesmos exponham os conhecimentos obtidos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua e permanente, tendo como critérios a

participação, o desempenho nas atividades propostas, o envolvimento do alunos em

atividades na escola e nas apresentações externos e a freqüência.

Também serão consideradas a dedicação, a disciplina e a postura ética e

respeitosa do aluno com a toda comunidade escolar.

Page 438: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

438

12.6 MEIO AMBIENTE EM FOCO

JUSTIFICATIVA

De acordo com a Constituição Federal de 1988, “todos têm direito ao meio

ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à

sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de

defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (BRASIL, 1988, art.

225)

Contudo, para que o educando aprenda a importância do cuidado com o

meio ambiente para a garantia de uma vida com qualidade e saúde, faz-se

necessário que a escola trabalhe mais do que conceitos teóricos. Para além disso, é

fundamental desenvolver também no espaço escolar ações que promovam a

conscientização e a valorização do meio ambiente da própria escola, no sentido de

que os alunos se tornem multiplicadores de uma consciência ambiental, ampliando

seus conhecimentos também com a família e a comunidade em que ele se insere.

No ano de 2006, o Colégio Estadual Mário Quintana convivia com uma

realidade dura e, infelizmente, muito comum na escola pública: a degradação do

meio ambiente da escola feita, em sua maioria, por alunos e membros da

comunidade.

Ao constatar que de nada adiantava trabalhar conteúdos científicos sem

coloca-los em prática no sentido de preservar o meio ambiente, a escola percebeu

que havia muito ainda a ser feito para desenvolver valores que conduzissem os

alunos a uma cultura de preservação ambiental.

Para tanto, foram realizadas atividades teóricas como palestras, trabalhos

de pesquisa, oratória, gincanas, exposição de filmes e de trabalhos. Além disso,

foram realizadas atividades práticas de limpeza da escola, pintura do muro, plantio

de árvores, ajardimento interno da escola, implantação de cestas coletivas de lixo,

entre outros.

Page 439: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

439

O diferencial deste trabalho, foi a participação e o envolvimento dos alunos,

que contribuíram para ações de mudanças atitudinais dentro da escola. Na medida

em que os alunos participavam das atividades, desenvolvia-se o comprometimento

de conservação dos espaços que haviam sido revitalizados pela comunidade

escolar.

Outro fato bastante positivo, foi que os alunos começaram a desenvolver

ações também junto a seus familiares, como o incentivo a coleta seletiva de lixo, por

exemplo. O trabalho de conscientização também foi feito com a comunidade do

entorno da escola que, atualmente, colabora com a preservação da área externa da

escola, denunciando atos de vandalismo.

O projeto Meio Ambiente em Foco justifica-se pela crescente necessidade

de trabalharmos a Educação Ambiental na escola. Por mais complexas e

angustiantes que sejam as questões ambientais, já que se relacionam à viabilidade

da existência humana neste planeta, não há como não fazer nada. A educação tem

um papel fundamental na sociedade e o educador não deve estar alienado dos

problemas ambientais.

OBJETIVOS

Fazer com que os alunos percebam que fazem parte do ambiente em que

vivem e que suas atitudes influenciam o meio ambiente.

Refletir sobre ações que necessitamos ter cotidianamente para a preservação

do espaço em que vivemos;

Compreender que tudo aquilo que nos rodeia é meio ambiente e que ao

colaborar com a preservação e a limpeza da escola também desenvolvo

ações que preservam o meio ambiente;

Multiplicar conhecimentos escolares, conscientizando familiares e membros

da comunidade da necessidade de se preservar o meio ambiente,

economizando, reutilizando e reciclando materiais que poluem e danificam o

nosso meio;

Provocar mudanças de hábitos na comunidade escolar para que conservem,

colaborem, reconheçam e valorizem o trabalho coletivo de conservação,

limpeza e preservação dos espaços escolares.

Page 440: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

440

METODOLOGIA

O projeto Meio Ambiente em Foco pressupõe ações teóricas e práticas por

parte de toda comunidade escolar. Como ações teóricas podemos citar o estudo de

textos, a interpretação de matérias jornalísticas, a confecção de cartazes, a

participação em palestras e exibições de filmes, o estudo de vários conteúdos sobre

a realidade do meio ambiente no município, no Paraná, no Brasil e no mundo. Como

ações práticas, entre outras coisas, a comunidade escolar irá pintar o muro

revitalizando-o, plantar árvores no pátio e no entorno da escola, realizar o

ajardimento do pátio e da área externa da escola, implantar lixeiras para a

separação do lixo da escola, organizar a horta escolar, realizar visitas a moradores

da comunidade, realizar gincana para coleta de lixo reciclável que será vendido e a

renda será destinada a alimentação do projeto, concurso de oratória, entre outras.

Todas as ações do projeto, sejam elas práticas ou teóricas, visam o

aprimoramento dos conhecimentos científicos e o desenvolvimento de ações

positivas para com a preservação ambiental, sejam elas dentro do espaço escolar,

na família ou na comunidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá durante todo o ano letivo, em momentos de reuniões

com órgãos colegiados e comunidade escolar.

As ações do projeto poderão ser redimensionadas de acordo com as

necessidades que venham a surgir para que se cumpram com os objetivos

propostos.

Os alunos serão avaliados em suas ações nas diversas disciplinas, podendo

obter notas na medida em que demonstram a aprendizagem dos conteúdos.

Como meio de avaliação poderão ser organizados eventos dentro e fora do

espaço escolar, as quais visam a integração da comunidade e da família nas ações

do projeto.

Page 441: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

441

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As ações realizadas no Colégio Quintana buscam o desenvolvimento

integral do educando, a integração escola-família-comunidade, para que a escola

cumpra com sua função social: a democratização do conhecimento científico e

emancipação das camadas populares.

Mais do que os projeto já apresentados neste documento, a escola realiza

com os alunos visitas técnicas e viagens culturais. Dentre os lugares que tem sido

visitado estão: indústrias, zoológico, Lago Municipal, Museu e a biblioteca municipal

de Cascavel; a usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, o Polo Astronômico, as

Cataratas do Iguaçu, o Templo Budista, a Mesquita e o Parque das Aves em Foz do

Iguaçu.

Além disso, os alunos do 3º ano do Ensino Médio, realizam visitas técnicas

as universidades do município. Estas visitas proporcionam o conhecimento sobre os

cursos ofertados por estas instituições, bem como o desenvolvimento de atividades

práticas em alguns laboratórios destas universidades.

Com os docentes, funcionários e membros dos órgãos colegiados também

são realizadas viagens culturais. Dentre algumas já realizadas destacam-se: Foz do

Iguaçu, o Parque Nacional de Vila Velha, Curitiba, Estrada da Graciosa (descida de

trem), Argentina, Morretes, Matinhos, entre outros. Estas visitas buscam a

integração entre a comunidade escolar, além do fato de reforçar as relações

interpessoais dos profissionais que atuam na escola, estreitando laços de amizade e

companheirismos entre os mesmos.

Percebe-se que, quando realizam visitas técnicas e viagens culturais, os

alunos têm uma maior aproximação com o docente e com o conhecimento científico.

Este estreitamento nas relações proporcionam um diálogo permanente entre os

mesmos, a valorização do respeito mútuo e a ampliação da visão de mundo do

aluno e do docente na medida em que conhecem outras realidades e vivenciam

novas experiências.

Por fim, vale ressaltar que a escola é um espaço de diversidade, onde o

trabalho desenvolvido é sistemático, planejado e articulado com vistas a desenvolver

integralmente o educando. Para tanto, cada atividade realizada pela escola, seja em

seu interior ou em ambientes externos a ela, visam estimular a construção de uma

identidade escolar e uma unidade dentro da diversidade. Percebe-se que este

Page 442: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO QUINTANA - Notícias · Quintana – Ensino de 1º Grau, ofertando curso de 5ª a 8ª série. Neste mesmo ano, foi implantado de forma gradativa o Ensino

442

trabalho tem surtido muitos benefícios na medida em que a comunidade cria laços

de amizade, de companheiro, de respeito mútuo, de valorização da vida e do meio

ambiente, etc. Constata-se a diminuição de atos de vandalismo na escola, bem

como a diminuição de casos de brigas e agressões entre alunos. Isso porque os

projetos, as visitas técnicas e as viagens culturais são prova de que é possível fazer

muito mais pelo aluno do que aulas teóricas. Ao oportunizar momentos para o

confronto da teoria com a prática, para a integração da comunidade escolar, para

que o educando tenha diversos meios de expor conhecimentos, conhecer outras

realidades e vivenciar novas experiências, contribui-se efetivamente para a

formação integral do aluno e para que a escola cumpra com sua função social.