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1 PLANEJAMENTO A SEQUÊNCIA DIDÁTICA Simone Helen Drumond Ischkanian GENERO TEXTUAL CONCEITO NARRATIVAS CANTADAS LINGUAGEM ORAL O SAPO NÃO LAVA O PÉ O sapo não lava o pé não lava porque não quer ele mora na lagoa, não lava o pé porque não quer. SAPO-CURURU Sapo-cururu Da beira do rio, Quando o sapo canta, ô maninha, É que está com frio... Releia a música Sapo-cururu e responda: 1. Por que o sapo canta? 2. Onde vive este sapo? 3. Vamos reler e cantar a música “O sapo não lava o pé” e responda: Este sapo mora no mesmo lugar do outro? Onde ele mora? LINGUAGEM ESCRITA: Desenho interpretativo da canção O SAPO NÃO LAVA O PÉ. LINGUAGEM ARTISTICA: Construção de fantoche - O SAPO. MATEMÁTICA Quantos sapos aparecem na canção “O sapo não lava o pé”? E na canção Sapo Cururu”? Quantos sapos podemos encontrar nas duas canções? Vamos contar? CIÊNCIAS NATURAIS Quando uma criança ou adulto não lava o pé, o que acontece? Será que esse sapo que não lava o pé tem chulé? Aqui na sala alguém tem chulé? Vamos aprender a cuidar do nosso chulé com talco. Obs. Pedir para as crianças tirarem os calçados, observarem seus pés, contarem os dedos, perceberem o odor (cheiro) de seus pés, compreenderem e expressarem se os odores de seus pés são agradáveis (cheirosos) ou fedorentos. CIÊNCIAS SOCIAIS Quem aqui da classe mora (vive) a beira ou próximo a um igarapé? Como é esse igarapé (limpo ou sujo)? E o cheiro? É bom viver assim? Será que a lagoa ou rio dos sapos das canções são poluídos? Por quê? Como você percebeu isso? Ao se cantar uma canção, remetemos ao que Piaget (1923) descreveu como linguagem egocêntrica, na qual as crianças conversam, com um pequeno interesse para um destinatário. Elas simplesmente apreciam ouvi-las repetir. Pode ser que a necessidade pela linguagem egocêntrica realmente nunca nos deixe e é preenchida particularmente pela música. Krashen (1985) sugere que esta repetição involuntária pode ser a manifestação do “processo de aquisição da língua de Chomsky”. Parece que nosso cérebro tem uma condição natural a repetir o que ouvimos em nosso ambiente para nos habilitar à compreensão. As canções podem fortemente ativar o mecanismo de repetição do processo de aquisição da língua. Certamente deve acontecer isso com as crianças, que aprendem canções quase sem esforço. As canções, em geral, também usam uma simples linguagem conversacional, com bastante repetição, que é justamente o que muitos professores de línguas procuram em textos simples. O fato de elas serem afetivas faz delas, muitas vezes, mais motivantes que outros textos. Embora geralmente simples, algumas canções podem ser bastante complexas sintática, lexical e poeticamente, e podem ser analisadas da mesma maneira que outros aspectos literários. http://simonehelendrumond.blogspot.com.br/2010/05/musica-cinco-patinhos-simone-helen.html

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Artigos Ensino Infantil Simone Helen Drumond

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Page 1: Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1

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PLANEJAMENTO A SEQUÊNCIA DIDÁTICA Simone Helen Drumond Ischkanian

GENERO TEXTUAL CONCEITO

NARRATIVAS

CANTADAS

LINGUAGEM ORAL

O SAPO NÃO LAVA O PÉ

O sapo não lava o pé

não lava porque não quer

ele mora na lagoa,

não lava o pé

porque não quer.

SAPO-CURURU

Sapo-cururu

Da beira do rio,

Quando o sapo canta,

ô maninha,

É que está com frio...

Releia a música Sapo-cururu e responda:

1. Por que o sapo canta? 2. Onde vive este sapo?

3. Vamos reler e cantar a música “O sapo não lava o pé” e responda:

Este sapo mora no mesmo lugar do outro? Onde ele mora?

LINGUAGEM ESCRITA: Desenho interpretativo da canção – O SAPO

NÃO LAVA O PÉ.

LINGUAGEM ARTISTICA: Construção de fantoche - O SAPO.

MATEMÁTICA

Quantos sapos aparecem na canção “O sapo não lava o pé”? E na canção Sapo

Cururu”? Quantos sapos podemos encontrar nas duas canções? Vamos contar?

CIÊNCIAS NATURAIS

Quando uma criança ou adulto não lava o pé, o

que acontece? Será que esse sapo que não lava o

pé tem chulé? Aqui na sala alguém tem chulé?

Vamos aprender a cuidar do nosso chulé com

talco.

Obs. Pedir para as crianças tirarem os calçados,

observarem seus pés, contarem os dedos,

perceberem o odor (cheiro) de seus pés,

compreenderem e expressarem se os odores de

seus pés são agradáveis (cheirosos) ou

fedorentos.

CIÊNCIAS SOCIAIS

Quem aqui da classe mora (vive) a beira ou

próximo a um igarapé? Como é esse igarapé

(limpo ou sujo)? E o cheiro? É bom viver

assim? Será que a lagoa ou rio dos sapos das

canções são poluídos? Por quê? Como você

percebeu isso?

Ao se cantar uma canção, remetemos ao que Piaget (1923) descreveu como linguagem egocêntrica, na qual as crianças conversam, com um pequeno interesse para

um destinatário. Elas simplesmente apreciam ouvi-las repetir. Pode ser que a necessidade pela linguagem egocêntrica realmente nunca nos deixe e é preenchida

particularmente pela música. Krashen (1985) sugere que esta repetição involuntária pode ser a manifestação do “processo de aquisição da língua de Chomsky”.

Parece que nosso cérebro tem uma condição natural a repetir o que ouvimos em nosso ambiente para nos habilitar à compreensão. As canções podem fortemente

ativar o mecanismo de repetição do processo de aquisição da língua. Certamente deve acontecer isso com as crianças, que aprendem canções quase sem esforço.

As canções, em geral, também usam uma simples linguagem conversacional, com bastante repetição, que é justamente o que muitos professores de línguas

procuram em textos simples. O fato de elas serem afetivas faz delas, muitas vezes, mais motivantes que outros textos. Embora geralmente simples, algumas canções

podem ser bastante complexas sintática, lexical e poeticamente, e podem ser analisadas da mesma maneira que outros aspectos literários.

http://simonehelendrumond.blogspot.com.br/2010/05/musica-cinco-patinhos-simone-helen.html

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LINGUAGEM MUSICAL (MUSICA E MOVIMENTOS DRAMATIZADOS) E LINGUAGEM ARTÍSTICA – 5 PATINHOS DA XUXA

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GENERO

TEXTUAL

CONCEITO

ADIVINHAS

Adivinhas ou adivinhações? E até mesmo, o que é? O que é?

Esse contexto é compreendido como um conjunto de charadas desafiadoras que permitem as crianças refletirem sobre o contexto

tratado.

As adivinhas são elaboradas por pessoas e tais argumentações estão fincadas em nossa cultura popular brasileira, também conhecida

como cultura folclórica. As crianças gostam muito das atividades de adivinhas, mas há adultos que adoram brincar de descobrir.

Exemplos de adivinhas:

LINGUAGEM ORAL:

1. Todo mundo tem mas quando precisa vai buscar no armazém?

2. Branco por fora e amarelo por dentro?

3. Tem rabo, tem osso e voa por cima da casa?

4. Que a galinha foi fazer na igreja?

5. O que entra na água, mas não se molha?

6. Corre no sujo e quando chega no limpo para?

7. Que tem bico, mas não bica, tem asa mais não voa?

“As adivinhas estão intimamente relacionadas a: trava-línguas, crendices ou supertições, provérbios, brincadeiras, canções, lendas,

ditados populares, contos e parlendas”. (http://www.ensinar-aprender.com.br/2011/07/oque-sao-adivinhas.html)

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PROJETO MEU LIVRO DE ADIVINHAS

Simone Helen Drmond Ischkanian

Projeto adaptado de CORREA, Tezinha Konzen. Disponível em http://cmeicampoalto.blogspot.com.br/2011/10/meu-livro-de-adivinhas.html

Objetivo: Compreender a importância de solucionar probleminhas relacionados ao contexto da matemática.

Objetivos específicos:

Revelar hipóteses para distinguir meios e assim projetar soluções para desafios propostos;

Resolver situações problemas por meio dos procedimentos metodológicos;

Opinar e projetar perspectivas relacionadas ao contexto de trabalho;

Justificativa As adivinhas são perguntas enigmáticas. Ao serem lançadas proporciona as crianças um desafio. Instigadas pelo professor/educador levantam

hipóteses para resolver a situação desenvolvendo desta maneira pensamento, a elaboração e expressão de ideias. “A organização do pensamento

estrutura-se e aprimora-se a partir da fala, o que possibilita às crianças o estabelecimento de relações mentais cada vez mais complexas.” (Diretrizes

Curriculares para Educação Municipal de Curitiba; Educação Infantil, caderno objetivos de aprendizagem: uma discussão permanente apud

http://cmeicampoalto.blogspot.com.br/2011/10/meu-livro-de-adivinhas.html).

Adivinhas ou adivinhações? E até mesmo, o que é? O que é?

Esse contexto é compreendido como um conjunto de charadas desafiadoras que permitem as crianças refletirem sobre o contexto tratado.

As adivinhas são elaboradas por pessoas e tais argumentações estão fincadas em nossa cultura popular brasileira, também conhecida como cultura

folclórica. As crianças gostam muito das atividades de adivinhas, mas há adultos que adoram brincar de descobrir.

Exemplos de adivinhas:

Estratégia

Confeccionar junto às crianças um livro intitulado: “meu livro de adivinhas”.

Principiar com uma roda de conversa tendo como disparador “o livro”; nela será abordado os cuidados em relação ao objeto, o que está

registrado dentro dele, averiguar preferências de algum livro que tenham ouvido... .

Page 5: Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1

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Esclarecer sobre a confecção do livro e o que é uma adivinha. Num segundo momento faremos a confecção de cartaz na parte externa da sala

contendo a adivinha a ser apresentada no dia com o intuito de envolver as famílias no projeto. As famílias irão tentar resolver o enigma,

anotando em sulfite o seu palpite. Os palpites serão usados na apresentação dos enigmas para as crianças.

Proporcionar das adivinhas as crianças, incitando – os a descobrirem o que é. Assim que, adivinharem ou a resposta for dado, à criança fará o

registro da resposta em desenho.

A decorrência de ambas as atividades irá compor o livro. Também será feito um livro para o portfólio da turma.

Primeira adivinha “Tem barba e não tem queixo, tem dentes, mas não tem boca, tem cabeça e não tem pés?”

Resposta: alho

Para esta adivinha será levado para sala uma cabeça de alho, o qual será colocado num saquinho de TNT para que possam cheirar e manusear. O

desenho será feito sobre o sulfite e giz de cera.

Segunda adivinha “O que é que é, dois redondos e um cumprido, que entre as pernas anda metido?” Resposta: Bicicleta

Para esta adivinha será usado um recorte de revista para explicar a adivinha além de gestos como andar de bicicleta. O desenho será feito sobre sulfite

e giz de cera.

Terceira adivinha “O que é uma coisa que tem pernas, tem costas e não é gente?”

Resposta: Cadeira

Para esta adivinha será usado as cadeiras da sala. O desenho será feito no sulfite e giz de cera.

Quarta adivinha “É uma coisa de três bocas, tem pernas e não tem mãos; quem não a possuir dificilmente poderá sair?”

Resposta: calças

Para esta adivinha será usada uma calça. O desenho será feito com sulfite com lixa número 1 e giz de cera.

Quinta adivinha “Não sou bonito por trás, mas sou bonito pela frente, pois estou sempre a mudar por que imito a muita gente. Quem sou?”

Resposta: espelho

Para esta adivinha utilizaremos um espelho dento de uma caixa. A técnica de desenho será o raspado (sulfite pintado de giz de cera diversas cores

coberto com tinta guache preta; como riscante palito de churrasco)

Sexta adivinha “O que é que nós podemos tirar antes de termos?”

Resposta: Fotografia

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Levar fotografias. Para o desenho utilizaremos sulfite e lápis de cor.

Sétima adivinha “O que é o que é que nasce grande e morre pequeno?”

Resposta: Lápis

Mostrar lápis novo e usado de diferentes tamanhos. O desenho será feito no paint.

Oitava adivinha “Qual é a parte do corpo que mais coça?”

Resposta: mão

Efetuar gestos com as mãos. Para o desenho usaremos sulfite e caneta hidrocor.

Nona adivinha O que é o que é dá pulos e se veste de noiva?

Resposta: Pipoca

Levar pipoca sem estourar e estourada. Papel cartão ou cartolina preta, tinta guache branca e canudos. (desenho soprado).

Décima adivinha “O que é que é tem capa, mas não é super homem, tem folha, mas não é árvore, tem orelha, mas não é gente?”

Resposta: livro

Mostrar livros. Para o desenho usaremos sulfite e caneta hidrocor

Saberes da criança

As crianças conseguiram resolver algum dos enigmas propostos?

Levantaram hipóteses?

Avaliação

Proporcionar as crianças um desafio como as adivinhas, que as fazem tentar descobrir a resposta, falar o que pensam e justificar a sua

resposta é recompensador, uma vez que a criança é capaz de revelar um pensamento estruturando e organizando.

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REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:

TEXTO 1 – A LITERARTURA INFANTIL NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Polyana Fernandes Pereira dos Santos e Marco Aurélio Gomes de Oliveira

TEXTO 2 - O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL-O APRENDER BRINCANDO – Vanda Maria C. Salmeron, Laís de Santana Araújo e Paula Tauana Santos.

TEXTO 3 – Vídeo: A FLOR MAIS GRANDE DO MUNDO – José Saramago

TEXTO 4 – PROJETOS PEDAGOGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL – Disponível em: http://cefort.ufam.edu.br/posinfantil/mod/folder/view.php?id=972

TEXTO 5 - DRUMOND, Simone Helen Ischkanian. O lúdico jogos brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprendizagem na

educação infantil. Disponível em http://www.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/o-ldico-jogos-brinquedos-e-brincadeiras-na-construo-do-processo-

de-aprendizagem-na-educao-infantil-simone-helen-drumond

Page 8: Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1

8 FORMAÇÃO PESSOAL E

SOCIAL

EIXOS DE TRABALHO

HABILIDADES

CONTEÚDOS

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Identidade e Autonomia

Conhecimento de

sentimentos, valores,

idéias, costumes e papéis

sociais do universo

infantil.

Os primeiros anos da criança são

os mais importantes na

construção de sua identidade,

auto-estima, valores e

conhecimentos.

Os valores e normas também são

trabalhados com as crianças, pois

são essenciais para o convívio

social e respeito mútuo.

Valorizar ações relacionadas a:

cooperação, solidariedade,

amizade e Bons valores.

Identidade – Quem sou eu?

Bons valores – como formador de

atitudes de ajuda, colaboração e

compartilhando em suas vivências

escolares e na comunidade que

pertence.

Cooperação – como formador das

habilidades para autonomia infantil

Solidariedade – como principio das

ações infantis.

Amizade – como principio dos bons

valores e boa conduta social, pois no

mundo, precisamos viver em grupo e

saber conviver é um dom que

aprimora-se desde o contexto infantil

a até a fase adulta.

Experimentar e utilizar os recursos de que

dispõem para a satisfação de suas necessidades

essenciais, expressando seus desejos,

sentimentos, vontades e desagrados, e agindo

com progressiva autonomia.

Valer-se de cartazes em todos os contextos para

que os alunos possam fixar o contexto em

estudo, como:

1. Identidade.

2. Valores.

3. Cooperação.

4. Solidariedade.

5. Amizade.

Page 9: Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1

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CONHECIMENTO DE

MUNDO

EIXOS DE TRABALHO

HABILIDADES

CONTEÚDOS

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Movimento

Expressividade

Equilíbrio e coordenação

Movimentar-se livremente

demonstrando suas

possibilidades com relação ao

corpo e ao espaço.

Movimentos livres.

Jogos de correr, subir, descer

escorregar, pendurar, rastejar, saltar,

rolar e engatilhar.

Movimentos livres a partir de músicas;

passeios pela escola.

Participação em jogos: correr, subir, descer

escorregar, pendurar, rastejar, saltar, rolar e

engatilhar.

Música

O fazer musical

Apreciação musical

Proporcionar momentos que

favoreçam a desinibirão através

da dança e da música.

Ampliar o repertório musical.

Vivência o silêncio.

Sessões de dança e brincadeiras

musicais.

Reprodução de músicas que

envolvam os temas das datas

comemorativas do mês de agosto.

Exploração do silêncio.

Ouvir e dançar musicas relacionada as datas

comemorativas do mês de agosto. CD datas

comemorativas.

Aprender coreografias de musicas que

envolvam o esquema corporal: rock pop.

Descobrir os sons que o corpo pode produzir:

palmas, bater o pé, sons com a boca, e outros

que a professora descobrir.

Artes visuais

O fazer artístico

Apreciação em artes

visuais

Incentivar e desenvolver o hábito

de desenho, estimulando assim a

fantasia da criança.

Estimulação de confecção de

brinquedos e artes visuais,

através da sucata.

Estimular a coordenação motora

fina da criança e a criatividade

com o uso da massinha.

Artes: desenho livre e pintura.

Sucatas.

Massinha.

Utilização de lápis, pincéis, cola com muito

incentivo, estimulando a criança através da

amabilidade.

Criação de desenhos livre, pinturas, rasgaduras e

colagens, modelagens (massa).

Valer-se de material de sucatas, para ampliar a

criatividade.

Promover momentos de modelagem livre e

dirigida.

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Linguagem oral e escrita

4 a 5 anos:

Falar e escutar

Práticas de leitura Práticas de escrita

Experimentar materiais

variados, para produção de

imagens livres, dirigidas e

interpretativas.

Respeito à produção e escrita

alheia.

Favorecer a observação da

escrita livre no nome e das

palavras chaves das letras em

estudo silábicas Bb, Cc, Dd, Ff,

Gg, Hh, Jj, Ll, Mm, Nn, Pp, Qq,

Rr, Ss, Tt, Vv, Xx, Zz .

Favorecer a expressão livre da

criança.

Executar exercícios

fonoarticulatórios para favorecer

a expressão da fala.

Desenhos livres, dirigidos e

interpretativos.

Reconhecimento do próprio nome

(jogos com crachás).

Verbalização do próprio nome, da

professora e dos colegas.

Letras - encontro de vogais e

famílias silábicas Bb, Cc, Dd, Ff, Gg,

Hh, Jj, Ll, Mm, Nn, Pp, Qq, Rr, Ss,

Tt, Vv, Xx, Zz.

Expressão dos desejos e

necessidades, a partir de cada palavra

chave das letras das silábicas Bb, Cc,

Dd, Ff, Gg, Hh, Jj, Ll, Mm, Nn, Pp,

Qq, Rr, Ss, Tt, Vv, Xx, Zz.

Exercícios fonoarticulatórios: sopro,

bochecha, lábio e língua.

Produção de desenhos e pinturas.

Observação da escrita da professora para

reconhecer e traçar o nome próprio de forma

adequada.

Jogos com crachás para reconhecimento da

escrita do nome próprio e nomes a partir das

letrinhas em estudo.

Observação da escrita da professora de palavras

contextualizadas (nome próprio, dos objetos da

sala; nome das pessoas).

Aulas dialogadas, vivenciadas, com auxílio de

materiais concretos, excursões, entrevistas,

atividades orais e escritas, dramatização e

músicas envolvendo o contexto em estudo.

Atividades gráficas que promovam o interesse

da criança.

Trabalhar as vogais, encontro de vogais e

famílias silábicas com música e movimento.

Trabalhar as noções do conteúdo no dia-a-dia da

criança, explicando-a sempre que ocorrer

dúvidas.

Trabalhar também com jogos, brincadeira,

histórias e músicas. O lúdico estará presente em

todas as atividades.

Page 11: Coleção planejamento ensino infantil  simone helen drumond1

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CONHECIMENTO DE

MUNDO

EIXOS DE TRABALHO

HABILIDADES

CONTEÚDOS

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Matemática

4 a 5 anos:

Números e sistema

de numeração (contagem,

notação e escrita numéricas

e operações)

Grandezas e

medidas

Espaço e forma

Estabelecendo relações entre os

conceitos em estudo, ampliando

assim o contexto cognitivo sobre

as estruturas lógicas e os

números em estudo.

Identificar por meio da contagem

e visualização os números de 1 a

13.

Estruturas lógicas da linguagem

matemática:

1.Discriminar semelhanças e

diferenças.

2.Comparação e identificação de

conjuntos envolvendo os números

em estudo.

3.Correspondência um a um.

4.Cores primárias e secundarias.

Número de 1 a 13.

Através do uso de material concreto (brinquedos,

sucatas, palitos de picolé, tampinhas e outros

palpáveis) promover a discriminação dos

elementos, por meio da contagem um a um até o

número 13.

Contagem oral contextualizada (número de

colegas, salas, objetos de classe);

Exercícios gráficos envolvendo os números de 1

a 13

Natureza e Sociedade

4 a 5 anos:

Organização dos grupos e seu modo de ser,

viver e trabalhar

Os lugares e suas paisagens

Objetos e processos

de transformação

Os seres vivos

Os fenômenos da natureza.

Estimulação dos 5 sentidos,

desenvolvendo a capacidade de

auto-higiene e a identificação e

nomeação das partes do corpo.

Incentivar a importância

ecológica, através da jardinagem

e horticultura em sala de aula.

Apresentar a diferença entre

campo/cidade e praia,

estabelecendo a noção de tempo.

Identificar a importância da água

para os seres vivos mostrando a

diferenciação entre seres vivos e

não vivos.

O corpo humano

(os sentidos, hábitos de higiene e

partes do corpo).

A natureza

(dia/noite/tempo, água, campo,

cidade, praia, seres vivos e não

vivos, plantas e animais).

Exercícios lúdicos, práticos e gráficos e que

desenvolvam a visão, audição, tato, olfato e

gustação.

Incentivar também o lavar as mãos, escovar os

dentes sempre que necessário, através de

músicas e histórias, que despertem o interesse da

criança.

Plantar de mudas ou flores (se for mais viável,

fazer a germinação do feijão).

Explorar o meio ambiente, por meio de livros e

revistas que auxiliam a explicação sobre a

natureza.

Por meio das atividades gráficas e lúdicas,

nomear e reconhecer dia/noite/tempo, água,

campo, cidade, praia, seres vivos e não vivos,

plantas e animais.

Avaliação: 1.Observação - 2. Participação - 3. Socialização de saberes (de acordo com a maturação de cada aluno) – 4. Cooperação – 5 Efetivação das atividades. Fonte: DRUMOND, Simone Helen Ischkanian. A arte de planejar na Educação Infantil. 2012

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LEIAM A COLEÇÃO DE

PLANEJAMENTOS E ARTIGOS

DE

SIMONE HELEN

DRUMOND ISCHKANIAN

SOBRE A

EDUCAÇÃO INFANTIL