colaboração e inclusão digital - aula

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NPA 810 DIEGO HENRIQUE DE MIRANDA – 12107075-9 MARINA MORENO TEIXEIRA – 12205543 -7 PROFESSOR MATEUS T. S. COZER Colaboração e Inclusão Digital

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Trabalho da Disciplina de Sistemas de Informação - Centro Universitário da FEI

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Page 1: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

S I S T E M A S D E I N F O R M A Ç Ã O

N PA 8 1 0

D I E G O H E N R I Q U E D E M I R A N D A – 1 2 1 0 7 0 7 5 - 9

M A R I N A M O R E N O T E I X E I R A – 1 2 2 0 5 5 4 3 - 7

P R O F E S S O R M AT E U S T. S . C O Z E R

Colaboraçãoe

Inclusão Digital

Page 2: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Agenda

ColaboraçãoSoftware LivreCSCWGroupwareWorkflowComunidades On LineFacebookInclusão Digital

Page 3: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Colaboração

"A própria raiz da palavra colaboração significa “trabalhar juntos”. Portanto acredito que

colaboração seja essencialmente trabalhar junto, mas acho que, na verdade, significa

trabalhar junto de forma independente para chegar a uma meta comum” – Thomas

Malone

Page 4: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Colaboração

Wikipedia e comunidades Wiki

Wiki Wiki = Rápido em Maori

Wikipedia Stats

Kernel - Software colaborativo que permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.

Página de Colaboração Yochai Benkler

SETI@home

BOINC

MIT’s CCI

Page 5: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Colaboração e Software Livre

Quatro tipos de liberdade para os usuários do software:

1. A liberdade de executar, para qualquer uso;

2. A liberdade de estudar o funcionamento de um programa e de adaptá-lo às suas necessidades;

3. A liberdade de redistribuir cópias;

4. A liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas de modo que todos se beneficiem das melhorias.

Page 6: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Colaboração e Software Livre

Artesanato Coletivo

Resgate do “espírito aventureiro” do início da informática

Monopólios e produção em série de softwares ruins

Padrões OSI (Open Source Iniciative)

SENNETT, Richard. O Artífice. Record, 2009.

Page 7: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Colaboração e Software Livre

“A pessoa que entende e conserta o problema não é necessariamente o mesmo que o caracterizou.” – Linus Torvalds

Eric Steven Raymond – A Catedral e o Bazar

"Havendo olhos suficientes, todos os erros são óbvios"

Modelo Catedral – caracterizado por uma estrutura de planejamento e esforço centralizada com uma equipe especializada

Modelo Bazar – forma de trabalho descentralizada e o esforço de voluntários são as principais características

Gerald Weinberg – Egoless Programming

Fetchmail / Netscapehttp://www.catb.org/~esr/writings/cathedral-bazaar/cathedral-bazaar/index.html

Page 8: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Colaboração e Software Livre

http://www.brod.com.br/node/536

Page 9: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Colaboração e Software Livre - Exemplos

Sistemas Operacionais (GNU/Linux, OpenBSD);Servidores Web (Apache, Abyss);Servidores de Aplicação (TomCat, JBOSS);SGBD (MySQL, Postgresql);Navegadores (Firefox, Opera, Konqueror);Suíte de Escritório (Open Office, Koffice);Editores e Processadores de Texto (Emacs, Vi,

Kile,LaTex);Gráficos (Gimp);Multimídia (Xine, XMMS).

http://www.deinf.ufma.br/~fssilva/palestras/2009/sl.pdf

Page 10: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

CSCW

CSCW = Computer Supported Cooperative Work - Trabalho Cooperativo Apoiado por Computador

Área de pesquisa que estuda o uso das tecnologias de computação e telecomunicações que auxiliam atividades de grupos de usuários.

80’s – Office Automation

http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf

Page 11: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Groupware

Groupware = Group + Software

São os sistemas baseados em tecnologias de computação e telecomunicações que auxiliam grupos de usuários a exercer uma atividade.

Lei de Metcalfe – Quanto mais pessoas usam um sistema de comunicação, mais valioso ele se torna

http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf

Page 12: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Groupware / CSCW

Groupware e CSCW são dois termos distintos que frequentemente são confundidos. No entanto, a idéia inerente a ambos é auxiliar o trabalho de grupos de usuários.

“Sistemas baseados em computador que auxiliam grupos de pessoas envolvidas em tarefas comuns (ou objetivos) e que provêem interface para um ambiente compartilhado“ – Clarence (Skip) Ellis

http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf

A Conceptual Model of Groupware (1994). Clarence (Skip) Ellis ,  Jacques Wainer

Page 13: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Groupware / CSCW

CSCW

GW

• Metodologia para reuniões

• Fatores sociais

• e-mail• Workflow• Editores

colaborativos

CSCW é o contexto mais amplo onde o Groupware está incluído.

Page 14: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Groupware – Quadro Esquemático

Classificação das formas de interação dos Sistemas Colaborativos

Síncrono Assíncrono

Mesmo Lugar (Colaboração

Local)

Pessoas votando num auditório

Computadores compartilhados

Lugar Diferente (Colaboração a

Distância)

Conferências

Messengers

E-mail

Workflow

http://www.usabilityfirst.com/glossary/groupware-term/

Page 15: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Por Que o Groupware é Necessário?

Para tornar o trabalho em grupo mais eficiente:

TEMPO gasto nas atividades em grupo

CUSTO de realização das atividades em grupo

Para atingir melhores resultados

QUALIDADE dos resultados

Para possibilitar certos tipos de tarefas em grupo que seriam impossíveis (ou quase) de ser realizadas sem o suporte computacional

http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf

Page 16: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Vantagens do Groupware

Melhor Controle de CustoProdutividade CrescenteMelhor serviço ao clienteMenos reuniõesAutomação de processos rotineirosIntegração de equipes distribuídasNovos serviços que diferenciarão a

organizaçãoAumenta o conhecimento profissional

http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf

Page 17: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Desvantagens do Groupware

Aumento no volume de informação a ser tratada

Utilização para assuntos pessoais (no ambiente empresarial)

Diferenças de habilidades em um mesmo ambiente

Desvios e ambiguidades de informaçõesManipulação de dados confidenciaisImpessoalidade na comunicaçãoResistência à implantação deste sistemaDificuldade de Integração

SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002

Page 18: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Workflow

“Automatização de um processo de negócio, no todo ou em parte, através da gestão da sequência de atividades de trabalho e a invocação dos recursos humanos e /ou das tecnologias de informação apropriadas, associados aos vários passos de atividade.”

Workflow Management Coalition [WfMC, 1997]

Page 19: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Workflow

Sistemas de gestão proativos; Com capacidade para armazenar as regras

(planos de trabalho, prioridades, encaminhamentos, autorizações, segurança etc.) e os procedimentos dos processos;

Automatizam os processos de negócio; Geram fluxos de trabalho entre participantes; Coordenam recursos de informação,

utilizadores e tarefas baseadas em informação.

SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002

Page 20: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Os 3 R’s do Workflow

http://www.idoc.inf.br/pdf/Workflow.pdf

Em Inglês : Rules, Routes and Roles

Page 21: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Vantagens do Workflow

Reduzir os tempos de ciclo

Minimizar erros

Melhorar as condições de trabalho e aumentar a eficiência operacional

Direcionamento automático dos documentos necessários a cada ponto da cadeia de produção

Gerenciar o processo completohttp://www.idoc.inf.br/pdf/Workflow.pdf

Page 22: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Classificações do Sistema Workflow

Ad Hoc

Administrativo

Produção ou Transação

Orientado para o Objeto

Baseado no Conhecimento

ColaborativoSARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002

Page 24: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Comunidades On-Line

Teoria dos “Seis Graus de Separação” - São necessários apenas seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer, em qualquer lugar do mundo, estejam interligadas – Stanley Milgram

Através das Comunidades On Line as pessoas se tornam cada vez mais próximas, ou seja, reduzem seus graus de separação

Oracle of Bacon - http://www.oracleofbacon.org/ IMDB - http://www.imdb.com/ Zagat’s Surveys – http://www.zagat.com/Review/Index.aspx

Page 25: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Comunidades On-Line

Obtiveram maior reconhecimento após a maior acessibilidade aos computadores e à internet

Reduzem as distâncias geográficas

Ampliam as distâncias do conhecimento, selecionando áreas de interesse comum

Levam à uma fragmentação social e intelectual (Cyber – Balkanization)

VanAlstyne, M., & Brynjolffson, E. (2005). Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. Management Science

Page 26: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Comunidades On-Line Aldeia Global x Cyber-Balkans

Aldeia Global

Marshall McLuhan

Conceito ideal de colaboração, aproximação e união

Inter Relacionamento entre diversas áreas do conhecimento para um bem comum

Determinação da estrutura do DNA – Zoologia+ Física (Difração de Raios X)

Guerra e Paz na Aldeia Global. Ed. Record. Tradução: Ivan Pedro de MartinsVanAlstyne, M., & Brynjolffson, E. (2005). Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. Management Science

Page 27: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Comunidades On-Line Aldeia Global x Cyber-Balkans

Cyber - Balkans

Região dos Bálcãs – Sudeste Europeu

Fragmentação e Especialização

Terrorismo

VanAlstyne, M., & Brynjolffson, E. (2005). Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. Management Science, 51(6), 851-868

Page 28: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Facebook

Facebook é uma rede social que tem como missão dar às pessoas o poder de partilhar e tornar o mundo mais aberto e conectado socialmente.

Atualmente são milhões de pessoas conectadas que usam o Facebook diariamente para manter o contato entre amigos e pessoas, fazer upload de um número ilimitado de álbuns de fotos, compartilhar muitos links e vídeos, fazer amizades e saber mais sobre as pessoas que encontram no mundo virtual

http://sobretudo.org/facebook-login-brasil.html

Page 29: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Comunidades On-Line - Facebook

Início em 2004 por Mark Zuckerberg Inicialmente restrito aos alunos de Harvard e, posteriormente, da

Ivy League antes de se tornar popular Mais de 400M de usuários ativos Líder de acessos em 2010 Ultrapassou a AOL em buscas nos EUA Promoção de conectividade entre as pessoas de forma prática. Aplicativos eficientes e de boa qualidade Excelente ferramenta de divulgação de empresas (Facebook ads) Integração com diversos sites Efeito de rede (network effect); Quanto mais os usuários utilizarem o

serviço, maior o valor para todos usuários. À medida que mais amigos entram no Facebook, mais atraente ele se torna.

Acelera cada vez mais o ritmo de crescimento até chegar a um ponto no qual o crescimento passa a ser exponencial.

http://www.facebook.com/press/info.php?statisticshttp://oglobo.globo.com/blogs/inovacao/posts/2009/08/12/o-facebook-ultrapassara-orkut-no-brasil-em-2010-213334.asp

Page 30: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Facebook

2009 foi o ano que o Facebook daria inicio a grande tendência de jogos nas redes, pois abriu espaço para que fosse criado aplicativos independentes, e assim surgiu: Mafia Wars Farm Ville

E redes sociais como: LinkedIn

2010 foi o ano que a quantidade de logins criados no Facebook foram tão altos que ultrapassou facilmente o MySpace

http://www.alandavid.com.br/facebook-login-brasil/

“Se o Facebook fosse um país seria a quarta nação

mais populosa”(Scott Stanzel)

Page 31: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

O que é inclusão digital?

“ A inclusão digital e o combate à exclusão social e econômica estão intimamente ligados, em uma

sociedade onde cada vez mais o conhecimento é considerado riqueza e poder.”

“A inclusão digital deve favorecer a apropriação da tecnologia de forma consciente, que torne o indivíduo capaz de decidir quando, como e para que utilizá-la”

(Cristina de Luca)

Page 32: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

O que é inclusão digital?

Comunidade: Aplicar as tecnologias a processos que contribuam para o fortalecimento de:

Atividades econômicas Capacidade de organização Nível educacional e auto-estima Comunicação com outros grupos Entidades, serviços e qualidade de vida

Promoção da inclusão digital: Motivação e capacidade para utilização das tecnologias da informação e comunicação, para desenvolvimento pessoal e comunitário.

Novos conhecimentos e ferramentas. Consciência histórica, política e ética. Ações cidadãs Qualificação profissional

Page 33: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Como?

Doações ConectividadeVoluntariado Incentivo à produção e troca de conhecimento e

compartilhamento de experiências.Dicas profissionaisProjetosAuto-sustentabilidadeApoio tecnológico

“Do ponto de vista de uma empresa com responsabilidade social, investirem programas de inclusão digital significa entender “solidariedade” não só

comomero conceito assistencialista, mas como promoção de oportunidades para a

produção e a disseminação de conhecimento e renda.”(Cristina de Luca)

Page 34: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Importância da inclusão

Direito básico à informação, liberdade de opinião e expressão!

Dificuldade do cidadão em conhecer e exercer seus direitos.

Capacitação em informática.

Preparação educacional.

Benefícios ao indivíduo, empresa, sociedade e país.

Page 35: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Para um acesso real

Acesso físico Adequação Preço acessível Capacidade Conteúdo relevante Integração

Confiança Estrutura real e

regulatória Fatores socioculturais Ambiente econômico

local Ambiente

macroeconômico Vontade política

Bridges.org

Ajudar na melhora da qualidade de vida nos países em desenvolvimento com a informática e as comunicações.

Definição de 12 critérios para avaliar se existe acesso real à tecnologia.

www.bridges.org

Page 36: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Situação no Brasil

28º lugar64 países com condições melhores que a

nossa0,5 ponto numa escala de 0~1.Nível alto

Disponibilidade de infra-estrutura Poder aquisitivo do usuário Nível educacional do usuário Qualidade dos serviços Uso efetivo da internet

(União Internacional das Telecomunicações (UIT) - Novembro de 2003)

Page 37: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Situação no Brasil

O Brasil é a 59ª economia conectada 134 economias conforme aptidão para integrar redes:

Capacidade para ter acesso e utilizar de maneira eficiente as tecnologias da informação e

comunicação;

Ambiente

Aptidão

Uso

(Relatório Global de Tecnologia da Informação, 2008-2009)

http://pcworld.uol.com.br/noticias/2009/03/26/brasil-nao-avanca-no-relatorio-global-de-tecnologia-da-informacao

Page 38: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Situação no Brasil

148 milhões de brasileiros sem acesso à Internet

Mesmo para as empresas brasileiras, a inclusão digital não é um problema resolvido 46% delas não têm acesso à Internet e que 16%

dependem de acesso fora da empresa para se comunicar.

Acesso nas pequenas e médias empresasFonte: Sebrae - SP

Page 39: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Situação no Brasil

O mercado local de tecnologia da informação movimentou cerca de R$ 42,3 bilhões em 2001

Os serviços de telecomunicações tiveram receita de R$ 17,2 bilhões em 2001

A indústria de equipamentos faturou R$ 11,4 bilhões

O agregado tecnologia da informação e telecomunicações somou então R$ 70,9 bilhões, o que representa 6% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), que acumulou R$ 1,2 trilhão em 2001, segundo o IBGE.http://www.softex.br/observatorio/_pesquisasConcluidas/pesquisa.asp?id=578

Page 40: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Desafios

“O incluído digital precisa ser capacitado para usar a tecnologia e ter um grau de educação, no sentido

amplo, que permita aplicá-lo de forma efetiva”

Má distribuição de renda

Baixa taxa de escolaridade

Acesso à internet

Disponibilidade de computadores e telefonia - preço

Page 41: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Acesso à Internet

Apesar de a Internet comercial existir no Brasil desde 1995, somente 30,3 milhões usavam a rede mundial em janeiro de 2004.

http://www.cetic.br/usuarios/ibope/w-tab02-01-2010.htmhttp://www.cetic.br/usuarios/ibope/tab02-01-2009.htm

Page 42: Colaboração e Inclusão Digital - Aula
Page 43: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Acesso aos Computadores

http://www.abinee.org.br/informac/arquivos/pan2010.pdf

Page 44: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Acesso à Telefonia

http://www.abinee.org.br/abinee/decon/decon40.htm

Page 45: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Software Livre X Software Proprietário

Defensores do software proprietário: Adesão da maioria preparação para o mercado

Defensores do software livre: monopólio software livre pode ser utilizado gratuitamente, tem código

aberto (instruções e modificações)Definição de uma política de informática: usuário

geralmente tem uma transição tranqüila de um tipo de software a outro

Casos bem-sucedidos tanto com software proprietário (Windows, Photoshop)

Page 46: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Capacitação em Tecnologia

Não basta ter acesso à infra-estrutura; o essencial é saber como usá-la ênfase na educação Treinamento X Conhecimento integrado

Proposta do Comitê para a Democratização da Informática (CDI): Repense seu contexto e suas necessidades. Use a informática como uma ferramenta em ações

concretas. Fundação Vale do Rio Doce (FVRD)

Page 47: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Educação a Distância

Ferramenta importante de aprendizadoRegulamentado no País em 1998Infra-estrutura física disponível

e-learning Cursos que não estão disponíveis presencialmente onde

vive o estudante convívio e da troca de experiências Ex: TV Digital Interativa - parceria com a Universidade

MackenzieEducadoresMais viávelNecessáriaEmpresas; funcionários e parceiros

Ex: Cisco

Page 48: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Novas alternativas tecnológicas

TV digital 89% das residências do País possuem televisão,

enquanto somente 12,6% têm computador Canal de retorno

Celulares Barreira: preço

Redes locais sem fioSatélitePLC (Powerline Communications): usa a rede

de energia elétrica para a comunicação de dados

Page 49: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Papel das Empresas

“deixado por sua própria conta, o mercado de informação aumentará a brecha entre países ricos e pobres, e entre

pessoas ricas e pobres”Prof. Michael Dertouzos, Massachusetts Institute of Technology (MIT)

Computador no trabalho muitas vezes como a única porta de entrada para o mundo digital. melhores resultados na gestão do conhecimento qualificação da mão-de-obra Acesso da informação desenvolvimento da comunidade Ex: Philips e da Alstom, em parceria com o CDI

Doações de equipamentos ciclo de substituição: 2~3 anos Campanha Megajuda, Criada pelo CDI: captar computadores e

mobilizar voluntários para a manutenção e apoio técnico – 8300 computadores, 256.500 beneficiados

Page 50: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Papel das Empresas

Presença e apoio na comunidade auxiliam o desenvolvimento comunitário melhoram o capital social e humano fortalecem a marca da empresa incentivam a diversidade estimulam o voluntariado corporativo ajudam a reter talentos fortalecem os funcionários para enfrentar desafios, aumentando sua auto-

estima.

Política de capacitação e emprego: ferramentas tecnológicas devem ser colocadas à disposição do cidadão não apenas como trabalhador, mas também para suas necessidades pessoais Contribui para a empregabilidade (capacitação do funcionário para que ele

enfrente desafios tanto na empresa quanto no mercado de trabalho) Realização de um investimento socialmente responsável Diversidade interna fortalece sua marca na comunidade estimula o desenvolvimento comunitário e descobre novos talentos Muitas empresas vão além da capacitação funcional e adotam uma política

de emprego para quem passa pelos cursos

Page 51: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Papel das Empresas

Voluntariado ensino de informática ou manutenção dos

computadores ensino de informática ou a manutenção dos

computadores estreita os vínculos entre empresa e comunidade Internet pode ser um instrumento, ex: e-Voluntários

(IBM)Inclusão de pessoas com deficiência

acesso à tecnologia para pessoas com deficiência meio importante para os deficientes físicos trocarem

experiências e informações IBM Home Page Reader

Motivar a ação do EstadoPatrocínio do desenvolvimento

Page 52: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Governo e terceiro setor

Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor.

Comitê para Democratização da Informática (CDI) Acessa São Paulo Telecentros Sua escola a 2000 por hora Cidade Escola Aprendiz Associação Meninos do Morumbi Digitando o futuro Cidade do Conhecimento Instituto Porto Digital

http://www.filantropia.org/OqueeTerceiroSetor.htm

Page 53: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Comitê para Democratização da Informática (CDI)

Criado em 1995 pelo empreendedor social Rodrigo Baggio, o CDI é uma organização não-governamental, que tem como missão promover a inclusão digital, usando as tecnologias da informação e da comunicação como instrumento para a construção e o exercício da cidadania. Atende a comunidades de baixa renda e a públicos com necessidades especiais, como pessoas com deficiência, pacientes psiquiátricos, jovens moradores de rua, presidiários e população indígena, entre outros.

837 Escolas de Informáticae Cidadadania (EICs)

575,8 mil pessoas já foram capacitadas por 1.674 educadores de comunidades de baixa renda

Conceitos e valores da pedagogia de Paulo Freire formação técnica: ferramenta para que os trabalhadores possam desenvolver, a

partir do próprio trabalho, a sua cidadania. cidadania não se constrói somente com empregabilidade e salários melhores, mas

com a luta política para a criação de uma sociedade mais justa e mais humana educação deve estar ligada à mudança estrutural da sociedade.

Apoio inicial: Núcleo de Informática Educativa (Nied) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Page 54: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Comitê para Democratização da Informática (CDI)

Objetivo: Motivar e capacitar seus educandos e educadores a usarem

as tecnologias de informação e comunicação de forma crítica e empreendedora, com a finalidade de promover o desenvolvimento pessoal e comunitário.

Alguns Projetos: CDI na Empresa: modelo de inclusão digital do comitê para o mundo

corporativo Febem de São Paulo Projeto Mais em parceria com a Esso Instituto de Competências e Cidadania (ICC), do Centro de Integração Empresa

Escola (CIEE) do Rio de Janeiro projetos especiais em penitenciárias e institutos psiquiátricos, para pessoas

com deficiência auditiva e física, para jovens infratores e em aldeias indígenas Apoiadores do CDI:

Fundação Avina, Fundação W. K. Kellog,a Usaid, Philips, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Accenture, Fundação Vale do Rio Doce, Microsoft, Fundação Telefônica, Esso, Banco UBS, Banco Mundial/Infodev, Unibanco, Xerox, Fundação EDS, Politec, Unicef/Unesco, a Ernst & Young, a Barbosa, Mussnich & Aragão e a Contemporânea.

Page 55: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Instituto Porto Digital

Criado em novembro de 2001, no Recife.

Objetivo: usar as tecnologias de informação e comunicação para estender os benefícios do parque tecnológico Porto Digital do Recife à população excluída social e economicamente da região.

Capacitação em informática e incentivo à leitura entre os jovens moradores da Comunidade do Pilar, um bairro do Recife que apresenta um dos índices de desenvolvimento humano mais baixos de Pernambuco.

Page 56: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Cidade do Conhecimento

Criado em 1999 pelo economista, sociólogo e jornalista Gilson Schwartz

Objetivo: formar redes digitais cooperativas que unam os mundos do trabalho e da escola, para incluir mais pessoas em processos de produção de conhecimento e, desta forma, ampliar as oportunidades de emprego e renda.

Conectada laboratórios de diversos países

No Brasil, desenvolve projetos em parceria com governos federal, estaduais e municipais, ONGs e outras instituições acadêmicas e de pesquisa.

Educar na Sociedade da Informação: rede formada por pesquisadores da USP e outras instituições e professores dos ensinos médio e fundamental, sobretudo da rede pública

Gestão de Mídias Digitais: conecta a USP a infocentros, telecentros e outros locais de acesso público à Internet.

Page 57: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Roteiro para uma política de inclusão digital corporativa

Elaborado em conjunto pelo CDI e Instituto Ethos

Objetivo: Ajudar as empresas a criarem ações de inclusão

digital como parte de seu programa de responsabilidade social, orientando o empresário a identificar diretrizes e promover soluções criativas e inovadoras, muitas vezes em parceria com instituições do primeiro e do terceiro setor.

O que fazer? Onde? Com que objetivos?

Page 58: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Roteiro para uma política de inclusão digital corporativa

Identifique parceirosSensibilize a empresaDefina objetivos clarosFaça um diagnóstico

Dentro da empresa Na comunidade Na sociedade

Page 59: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Experiências de Empresas

Accenture Bradesco Companhia Vale do Rio Doce Esso HP IBM Microsoft Philips Politec PricewaterhouseCoopers Prodemge Sadia Sebrae Telefônica Telemar

Page 60: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

IBM

Mais de 100 projetos sociais, com foco em educação básica, capacitação de professores e inclusão digital.

KidSmart: 225 centros, tem 880 professores capacitados e beneficia 12,9 mil alunos.

e-Voluntários 810 participantes Reinventando a Educação:2.250 professores capacitados,

em aproximadamente cem escolas, beneficiando 67,5 mil alunos.

IBM doou mais de 500 computadores reciclados e 300 novos no programa de profissionalização entre 2001 e 2003, criando 80 laboratórios com dez máquinas, que atendem a 38,4 mil pessoas

Parcerias: CDI, a Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits), o Instituto Avisa Lá, o Instituto de Qualidade no Ensino, a Cidade do Conhecimento, a Rede Saci e secretarias de Educação de diversos estados do País.

Page 61: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Microsoft

A Microsoft doa software para todos os microcomputadores instalados nas Escolas de Informática e Cidadania (EICs) do CDI no Brasil, em países da América Latina e na África.

Colabora com a disseminação de EICs em São Paulo, no Paraná, na Bahia e no Distrito Federal e com o financiamento da operação de CDIs Regionais, da confecção de materiais de comunicação e da reforma da sede do CDI Matriz.

Além do CDI, a empresa também é parceira do Instituto Ayrton Senna, no Programa Sua Escola a 2000 por Hora.

Parcerias com universidades. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Pernambuco foram selecionadas pela empresa, num grupo de cinco em todo o mundo, para aperfeiçoarem componentes do software Visual Studio.

Criação de centros de pesquisa, para qualificação de profissionais

Page 62: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

Bibliografia

Entrevista com Thomas Malone, Cisco Executive Membership – 2008 SENNETT, Richard. O Artífice. Record, 2009. SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas

Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002

A Conceptual Model of Groupware (1994). Clarence (Skip) Ellis ,  Jacques Waine VanAlstyne, M., & Brynjolffson, E. (2005). Global village or cyber-balkans? Modeling

and measuring the integration of electronic communities. Management Science Guerra e Paz na Aldeia Global. Ed. Record. Tradução: Ivan Pedro de Martins SEBRAE IBGE ABINEE CRUZ, R. ; GONCALVES, B. ; SILVA, C. A. ; WEINGRILL, C. ; PACHI,

F. ; SILVA, L. ; COZER, M. T. S. . O QUE AS EMPRESAS PODEM FAZER PELA INCLUSÃO DIGITAL. 1. ed. São Paulo: Instituto Ethos, 2004.

Raymond, Eric Steven; The Cathedral & the Bazaar, O'Reilly (1999

Page 63: Colaboração e Inclusão Digital - Aula

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