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1 E.E. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx MATEMÁTICA PONTO COM PROJETO EDUCACIONAL WILSON BARBIERI

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Page 1: Projeto inclusão digital

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E.E. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MATEMÁTICA PONTO COM

PROJETO EDUCACIONAL

WILSON BARBIERI

Page 2: Projeto inclusão digital

2

MATEMÁTICA PONTO COM

por,

Wilson Barbieri

Projeto educacional apresentado a E.E.

Paschoal, utilizando recursos tecnológicos para o ensino da

Matemática.

Wilson
Texto digitado
Wilson
Texto digitado
Wilson
Texto digitado
XXXXXXXXXXXXXXXXX
Page 3: Projeto inclusão digital

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1- IDENTIFICAÇÃO

Nome: Wilson Barbieri

Formação: Matemática, Física e ênfase em informática

Outras Formações: Pedagogia, com término previsto março/2012

2- INTRODUÇÃO

Hoje é inegável o desinteresse do aluno na sala de aula, sendo muito poucos

dos quais vislumbram um futuro, e a necessidade dos estudos, e quando

vislumbram, olham a sua aula como algo da pré-história, diante de tanto recursos

tecnológicos o qual poderia usufruir, e não podem.

Métodos que não mais condiz com a realidade, obrigando o aluno a

reproduzir o que foi escrito na lousa com ‘giz’(TICs1 mais antigas e mais bem

conhecidas dos professores – conforme descreve ANTONIO) pois eles ganharão

um visto, que irá compor sua nota final.

...ajudar o aluno a compreender melhor e despertar-lhe ainda mais o interesse pela aprendizagem, e não meramente atuar como um “copiador de textos na lousa”; o professor é alguém cujo conhecimento vai além do texto didático e dos materiais de apoio, é alguém que pode levar o aluno um passo adiante de onde o aluno pode chegar sozinho.( ANTONIO, José Carlos Disponível em: <http://professordigital.wordpress.com/2009/09/28/uso-pedagogico-do-giz-do-giz/>. Acesso em:23/02/2012)

É preciso haver transformações na área pedagógica, não simplesmente

limitando-se a métodos ultrapassados de ensino, fazendo reuniões para discutir o

antigo, mas sim aliando o antigo ao presente e prevendo o futuro.

3- OBJETIVO

Acompanhando as tendências tecnológicas, efetuar uma transformação no

método de ensino da Matemática, visando o interesse pela disciplina, e

transformando uma escola pública mais próximo de uma escola privada, ou até

superior, na utilização de diversos TICs, e com isso provendo os alunos de aulas

diferenciadas.

Conscientizar o corpo docente, que as aulas transmitidas através de diversos

recursos não são meramente aulas “exibicionistas”, mas que tem a finalidade de

prover nossos educando de um método mais próximo da realidade, e incentivar

todos os docentes resistivos a tais mudanças, demonstrando que a utilização de

recursos tecnológicos tornar-se-á algo que não deve em hipótese nenhuma ser

descartada.

1 Tecnologias da Informação e Comunicação

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4- MÉTODOS

Há diversas formas de utilizarmos as TICs, no contexto pedagógico, podendo

ser utilizado um ou outro, ou vários ao mesmo tempo, tornando mais acessível a

todos, e com isso diminuindo a discriminação tecnológica que em virtude de

condições sociais existem.

4.1- UTILIZAÇÃO DE DATASHOW2 NA SALA DE AULA

A aula audiovisual, na área de Matemática, não interfere em hipótese

nenhuma na aprendizagem, desde que aplicada corretamente, conforme

observações feitas, durante o 2º semestre do ano de 2011.

Embora as sofisticações tecnológicas sejam ainda maiores, existem dois aspectos que devem ser observados na implantação dessas tecnologias na educação. Primeiro, o domínio do técnico e do pedagógico não deve acontecer de modo estanque, um separado do outro. É irrealista pensar em primeiro ser um especialista em informática ou em mídia digital para depois tirar proveito desse conhecimento nas atividades pedagógicas. O melhor é quando os conhecimentos técnicos e pedagógicos crescem juntos, simultaneamente, um demandando novas idéias do outro.(disponível em

http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/salto_para_o_futuro/livro_salto_tecnologias.pdf p.23 acesso em 24/02/2012)

a) Quando comecei a utilizar deste recurso em meados de 2011, utilizava a tela

branca para projetar o conteúdo, a qual percebi que tinha algumas limitações, e

dentre a principal a de não poder interagir nos problemas projetados utilizando o

giz(que poderia ser quase que banido se as escolas públicas possuíssem lousa

digital), e para tanto passei a utilizar do próprio quadro verde como local de

projeção, facilitando com isso a interação com o conteúdo projetado.

Vejamos o exemplo (figura 1), onde é projetado o plano cartesiano na lousa

para construção de gráficos.

Com esta projeção na lousa,além da facilidade e ganho de tempo para repetir

diversas vezes, pode se construir um gráfico com mais precisão(mesmo utilizando o

2 Um projetor de vídeo processa um sinal de vídeo e projeta a imagem correspondente em uma tela da

projeção usando um sistema de lentes. (disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Data_show acesso em 24/02/2012)

Figura 1 ( PROJEÇÃO NA LOUSA )

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giz), e além de tudo podemos repetir este gráfico diversas vezes e ainda utilizar dos

recursos de softwares específicos(por exemplo o GeoGebra3), para comprovar a

correta construção.(figura 2)

b) As aulas com a utilização do DATASHOW, serão apresentadas tendo como base

o Currículo do Estado de São Paulo e desenvolvidas pelo próprio professor (Wilson

Barbieri) sendo estas aulas contextualizadas em forma de slides com ou sem

animação(as quais denominei como: DESCOMPLICANDO A MATEMÁTICA, E

DESCOMPLICANDO A FÍSICA), e também utilizado aulas provenientes de outras

fontes(por exemplo, Novo Telecurso 2º Grau), com o intuito de reforçar a

aprendizagem.

O recurso do Data Show, quando utilizado, simplesmente transforma o slide

do professor convencional em eletrônico ou seja: o professor que somente utiliza de

um giz, tem que “desenhar o seu slide na lousa”, tem que ser um artista gráfico (se

quiser transmitir o conteúdo mais próximo do real), e ser um bom ator, pois imagine

um professor de Geografia, Ciências, Física, querendo transmitir os movimentos da

terra (translação e rotação), com uma “laranja”, girando no ar, em um eixo

imaginário, sendo que seria mais fácil utilizar-se de um vídeo e que pode ser

encontrado facilmente no Youtube4, e ser muito mais eficaz e interessante a

aprendizagem.

4.2 A UTILIZAÇÃO DA WEB5

3 Software livre de matemática para ensino e aprendizagem, disponível para cópia em

http://www.geogebra.org/cms/ 4 YouTube é um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. Foi

fundado em fevereiro de 2005 por três pioneiros do PayPal[2]

, um famoso site da Internet ligado a gerenciamento

de transferência de fundos. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/YouTube acessado em 23/02/2012) 5 A World Wide Web (que significa "rede de alcance mundial", em inglês; também conhecida

como Web e WWW) é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet. Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para visualizar a informação, pode-se usar um programa de computador chamado navegador para descarregar informações (chamadas "documentos" ou "páginas") de servidores web (ou "sítios") e mostrá-los na tela do usuário.(fonte: http://dicionario.babylon.com/web/ acessado em 24/02/2012)

Figura 2 – utilizando o software GeoGebra

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Hoje a WEB é um grande aliado ao ensino aprendizagem, pois é comum a

utilização da Internet para efetuarmos pesquisas .

Mas é bom salientar que, muitas das informações podem não serem

verdadeiras, cabendo ao educador orientar seus alunos para tal situação.

Nesta realidade, aliando a interatividade que a internet oferece, criei o

endereço eletrônico, www.euestudo.com.br (ano 2006) com o intuito de unir neste

os conteúdos que haveriam interesse dos alunos, e que fossem de fontes

confiáveis.

No decorrer do uso deste endereço eletrônico, houve várias transformações,

entre a qual ,o conteúdo, que não poderia ser exclusivamente sobre a educação,

havendo a necessidade de diversificação para que tornasse atraente a sua visita, e

em consequência a sua a utilização para fins educativos.

4.2.1 AULAS PARA REVISÃO ON-LINE

Neste sentido, as aulas apresentadas em sala com o recurso do Data Show,

foram transformadas em vídeo e com áudio (voz sintetizada) e disponibilizadas no

endereço citado, para que os alunos dispusessem do recurso de poder revisar suas

aulas(figura 3). É bom salientar que quando da utilização do Data Show, as aulas

não são passadas com áudio e não em forma de vídeo, mas sim quadro por quadro

(slides), e explicado com diversos outros exemplos não contidos no vídeo.

Sendo inegável o grande acesso as redes sociais, Facebook, Orkut, Twitter, e

dinamizando mais o acesso a estas aulas, todas estarão acessíveis por estas redes.

4.2.2 – E.A.D – UM RECURSO PARA SOMAR NA APRENDIZAGEM

Hoje um dos grandes aliados a educação esta as plataformas denominadas

como EAD6, podendo ser utilizados de diversas maneiras, como por exemplo em

6Educação a Distância ou Ensino a Distância (EaD) é a modalidade de educação mediada por tecnologias

que permitem que o aprendiz e seus mestres estejam separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não

estejam fisicamente presentes em um ambiente formal de ensino-aprendizagem.

Fígura 3 (acessado em 24 fev 2012)

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ensino à distância, tal como o Estado de São Paulo utilizará no curso de Inglês on-

line recentemente lançado, dando a oportunidade de formação de mais de 50.000

estudantes neste ano de 2012.

Neste sentido, aumentando a oportunidade de ensino aos alunos desta

escola, e em consequência a aprendizagem, foi criado o endereço eletrônico

http://www.ead.euestudo.com.br (figura 4), onde os alunos, poderão participar de

atividades on-line, e fóruns de discussão do conteúdo que são apresentados em

sala de aula.

As atividades e participações em fóruns serão pontuados, com a finalidade de

compor a sua nota final e também ao mesmo tempo incentivar a utilização da

internet para outros fins, a não ser somente as redes sociais.

A concepção deste EAD tem como base de operacionalidade o sistema

encontrado no endereço http://efp.cursos.educacao.sp.gov.br/ (cursos para

professores da rede), onde em determinado período o aluno participante, terá uma

atividade (problemas de matemática), e um fórum para discutir sobre determinado

assunto e ou vídeo sugerido.

4.2.3 UTIZANDO A INTERNET PARA INTERAGIR COM A COMUNIDADE

LOCAL.

Uma outra grande possibilidade, já que existe toda uma estrutura montada,

será a interação com a comunidade local, incentivando esta a utilizar de recursos

digitais, para tanto deverá haver um incentivo de todos da equipe escolar, visando a

transformação que escola pode fazer, perante a comunidade.

Em relação ao uso da internet pela comunidade é importante , pois se

conseguir que apenas um ou dois sejam usuários já podemos considerar como

vitória, pois a transformação da comunidade esta iniciando.

A interatividade com a comunidade é essencial, e além do contato pessoal

não podemos descartar a digital, e em meados de 2011, foi criado uma página, para

Fígura 4 (acessado em 24 fev 2012)

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E.E. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde a comunidade e a instituição escolar

poderiam interagir.(Figura 5)

Esta página pode ser acessado por todos da comunidade, através dos

endereços eletrônicos www.euestudo.com.br, ou diretamente pelo endereço

www.ns.euestudo.com.br, na qual podemos observar pela figura 4, que foi criado

um canal exclusivo para que o aluno fale com a sua escola, e links diversos, onde

pode ser divulgado projetos, notícias, recados importantes, artigos,(também pela

comunidade), ações do grêmio estudantil, e muitas outras opções.

Sugiro que todos os professores participem, divulgando a escola para a

comunidade local, participando de postagens de artigos e de suas atividades para

termos uma escola transparente, podendo assim atingir os anseios da comunidade.

4.3. DO VILÃO A ESTRELA.

Para começar, vamos refletir sobre o provérbio popular, “Se não pode com o

inimigo, junte-se a ele”.

Tanto falamos em diversidade seja a diversidade cultural, diversidade sexual,

diversidade religiosa, diversidade social, dentre muitas outras, sempre havendo

manifestações populares, para haver respeito e compreensão, e por outro lado o

Estado, esquece-se da “DIVERSIDADE DIGITAL”, proibindo por leis a utilização de

dispositivos eletrônicos em escolas, em instituições públicas ou privadas.

Não podemos negar que o uso de celular em sala de aula, além do

desrespeito, atrapalha a aula que o professor insistentemente tenta passar para os

seus alunos, mas se olharmos por outro lado, veremos que as nossas aulas não

estão sendo atrativas para os alunos, conseguimos perder para um “aparelhinho

eletrônico”, que une quase todos os recursos de mídia, e que o vídeo que o aluno

Fígura 5 (acessado em 24 fev 2012)

Wilson
Texto digitado
Wilson
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Texto digitado
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esta assistindo ou a música que ele esta escutando é muito mais interessante que

as nossas aulas.

Em uma entrevista concedida para revistapontocom, Marise Brandão,

Orientadora Tecnológica Educacional do Governo do Estado do Rio de Janeiro

quando questionada sobre, o que é ser um educador nos dias de hoje disse:

“Hoje, ser educador exige muito mais do que ter somente conhecimento sobre sua área

específica. É preciso ser um estimulador do prazer em construir o conhecimento. O educador

tem que ensinar seus alunos a pensarem, a descobrirem, a desenvolverem suas

competências e habilidades. O professor do século XXI é um estimulador, motivador no

desenvolvimento de habilidades e potencializador de competências nos alunos. Mas para

isto, ele tem que quebrar os velhos paradigmas da escola tradicional, deixando de ser

somente um transmissor de informações.”

Em seguida foi feita a seguinte pergunta:

Neste sentido, qual é o papel das tecnologias da comunicação no processo de

ensino e aprendizagem das atuais gerações?

“Elas devem ser um dos instrumentos para a construção do conhecimento. No mundo de

hoje, as tecnologias são indispensáveis na educação das crianças e dos adolescentes. Eles

‘vivem’ tecnologias e quem não vive sonha em viver. É o mundo deles. Isto é fato. Como

ignorar este potencial? Como permanecer no cuspe e giz? Todo professor deveria assistir a

este vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=PKzyGW-FIBw&feature=player_embedded) antes

de se negar a usar as TICs com seus alunos.”

A entrevista foi acessada no endereço eletrônico http://www.revistaponto

com.org.br/edicoes-anteriores-entrevistas/a-importancia-das-tics-na-educacao

As leis proíbem, restringem o uso dos celulares, mas este não é o caminho

que deve-se seguir, temos que nos aliar, e fazer dos celulares mais um meio de

transmitir o conhecimento.

Restringir totalmente os celulares aos adolescentes em quase um terço do tempo de suas vidas é descaracterizar-lhes, agredindo fortemente as premissas que embasam sua geração, a geração do hypertexto, wiki, a geração digital. É hora de pensar as novas tecnologias na escola não como inimigos, mas como ferramentas pedagógicas. Experimente mandar um "Silêncio", via SMS, para seu aluno, mostre que você está lá e sabe o que lá se passa.(MILAGRE, Jose Antonio)

As práticas pedagógicas tem que ser revista, temos que avançar para o

século XXI, afinal estamos na era digital, não adianta mais “obrigarmos” o aluno a

copiar um gráfico da lousa, se ele pode fotografar, afinal ele estará registrando da

mesma forma.

Além disso, necessidade de se estabelecer um diálogo das práticas

pedagógicas com as novas formas de ser e estar no mundo é

impossível de ignorarmos. Assim, acredita-se que o uso da novas

tecnologias da informação e da comunicação, no cotidiano escolar,

podem e devem contribuir para a formação de professores e alunos

leitores críticos da mídia e, principalmente, de discutirmos ética-

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conhecimento e inclusão digital em todos os espaços tempos do

cotidiano escolar.

É preciso, portanto, discutir e fazer uso, no espaço escolar, não só dos computadores, aparelhos de TV e rádio, mas também dos aparelhos celulares nos seus diversos suportes, os jogos eletrônicos, a internet e tudo mais que permeia o cotidiano e influencia as identidades contemporânea.(MONTEIRO)

A inclusão do uso do celular na sala de aula em escolas públicas, em

determinado momento passei acreditar que seria uma utopia, mas em recentes

pesquisas constatei o contrário, pois já é parte integrante de diversas escolas

públicas, e Secretarias de Educação.

No quadro 1, vejamos um exemplo de um projeto do uso do celular em

escolas públicas, desenvolvido pela ONG Casa da Árvore em parceria com a

Secretaria da Educação de Rondônia (Seduc) e a empresa de telefonia Vivo.

No Estado de São Paulo, existe a Lei n° 12.730, de 11 de outubro de 2007,

regulamenta pelo Decreto nº 52.625 de 15 de janeiro de 2008, a qual transcrevo na

íntegra.

DECRETO Nº 52.625, DE 15 DE JANEIRO DE 2008

Regulamenta o uso de telefone celular nos estabelecimentos de ensino do Estado de São Paulo

JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e à vista do disposto no artigo 2º da Lei nº 12.730, de 11 de outubro de 2007,

Decreta:

Artigo 1º - Fica proibido, durante o horário das aulas, o uso de telefone celular por alunos das escolas do sistema estadual de ensino.

QUADRO 1

TELINHA NA ESCOLA RETOMA AS ATIVIDADES EM

RONDÔNIA.

O projeto, que está estimulando o uso pedagógico do

celular, inicia as aulas de 2011 em duas novas escolas

de Porto Velho.

A rotina das escolas Jorge Vicente Salazar (Cohab

Floresta II) e da Escola São Luiz (JK II) já começou a

A rotina das escolas Jorge Vicente Salazar (Cohab Floresta II) e da

Escola São Luis (JK II) já começou a mudar com a chegada do

projeto Telinha na Escola, desenvolvido pela ONG Casa da Árvore

em parceria com a Secretaria de Estado da Educação de Rondônia

Mudar com a chegada do projeto Telinha na Escola...

Reportagem disponível na íntegra em: <http://pteseduc.blogspot.com/2011/05/o-projeto-

que-esta-estimulando-o-uso.html >Acesso em 26 fev 2012

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Parágrafo único - A desobediência ao contido no “caput” deste artigo acarretará a adoção de medidas previstas em regimento escolar ou normas de convivência da escola.

Artigo 2º - Caberá à direção da unidade escolar:

I - adotar medidas que visem à conscientização dos alunos sobre a interferência do telefone celular nas práticas educativas, prejudicando seu aprendizado e sua socialização;

II - disciplinar o uso do telefone celular fora do horário das aulas;

III - garantir que os alunos tenham conhecimento da proibição.

Artigo 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 15 de janeiro de 2008

JOSÉ SERRA Maria Helena Guimarães de Castro Secretária da Educação Aloysio Nunes Ferreira Filho Secretário-Chefe da Casa Civil Publicado na Casa Civil, aos 15 de janeiro de 2008.

Sem entrar em direitos jurídicos, mas no artigo 1º da lei, fica claro que o aluno

pode levar o celular para a escola, mas não pode utilizar do “telefone celular7”, isso

realmente é um grande avanço, pois tira a concentração dos alunos na sala de aula,

além de ser um desrespeito.

Por outro lado, os aparelhos eletrônicos denominados celulares, passaram

por transformações, os quais além de serem utilizados para comunicação de voz,

foram acoplados com outros dispositivos, tais como: câmera fotográfica,

reprodutores de vídeos, reprodutores de áudios, e um dos principais recursos ao

meu ver, acesso a rede de internet, pois pelo seu baixo custo, quando equiparado

com um computador, ou notebook facilitou mais o aluno para acessos na rede, visto

que no próprio Currículo do Estado de São Paulo em várias situações de

aprendizagem é sugerido para que o aluno recorra a sites de busca

Como exemplo, o caderno do aluno, do ensino médio 1ª série, volume 1 -

2009 em sua página 48 sugere aos alunos efetuarem uma pesquisa sobre a história

do jogo de xadrez.

Uma das funções da escola é educar o cidadão, então porque não educamos

nossos alunos ensinando-lhes de como utilizar o celular corretamente, ao invés de

impor sanções.

Diante do exposto usarei os recursos acoplados ao aparelho eletrônico,

denominado celular, para que os alunos recebam em forma de vídeo as aulas que

7 Telefone celular

(português brasileiro

) ou telemóvel

(português europeu

) é um aparelho de comunicação por ondas

electromagnéticas que permite a transmissão bidirecional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfica que se encontra dividida em células (de onde provém a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor.

A invenção do telefone celular ocorreu em 1947 pelo laboratório Bell, nos EUA(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone_celular acesso em 26 fev 2012)

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foram ministradas em classe, com o objetivo de terem mais uma opção de revisão

do conteúdo, e com isso aliando-se a eles no uso do celular na sala de aula,

fazendo deste passar de VILÃO para “UMA ESTRELA NA APRENDIZAGEM”.

Além disso, as listas de problemas de matemática, e alguns conteúdos

interessantes serão disponibilizadas aos mesmos via Bluetooth8.

É bom salientar que, para não promover a desigualdade e a discriminação

social, todo o conteúdo ficará disponibilizado na internet, através do endereço

http://www.euestudo.com.br, ainda que os alunos não tenham acesso a internet em

suas residências ou celulares, terão disponibilizados os laboratórios de informática

da escola, e além disso, ficando cópias para que os alunos possam reproduzir por

Xerox, ou copiar em seu caderno.

Essas colocações são asseguradas pela LEI federal N° 9394, de Dezembro

de 1996, a qual estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, na qual em

seu Art° 3º item II, diz: liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

cultura, o pensamento, a arte e o saber; e ainda no mesmo artigo item III, diz:

pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.

5- FINALIDADE

É fato os baixos índices de aprendizagem na área de matemática, onde em

recente pesquisa foi constatado que em todo País apenas 35 cidades(0,6% do País)

mais da metade dos alunos sabem matemática, e o restante não tem conhecimento

compatível com a série em que está. Estes dados são referentes a 2009 e constam

no relatório anual do movimento Todos Pela Educação, e que foram apresentado

em 07 de fevereiro de 2012, e publicado no site de O Estado de São Paulo

(http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,em-apenas-35-cidades-do-pais-mais-da-metade-dos-

alunos-sabe-matematica,832745,0.htm acesso em 26 fev 2012), por Mariana Mandelli

Nesta reportagem ainda cita que nenhuma capital do País tem metade ou

mais de suas crianças e jovens com o aprendizado adequado, sendo que a cidade

de São Paulo teve um índice de 33,6% para a matemática.

Ainda, Mariana Mandelli de o Estado de S. Paulo, no final de sua reportagem

nos leva a refletir, onde escreve: “A qualidade do equipamento escolar hoje é muito

baixa. Não é só um problema curricular ou de motivação do docente: a escola deve

promover a cidadania por meio de sua infraestrutura”.

Portanto diante destes fatos, a reversão dos dados apresentados é possível,

pois a escola já possui um Currículo através da Secretaria de Educação do Estado

de São Paulo, que podemos considerar de bom nível, o que esta faltando é a

inovação metodológica de como este é aplicado, de forma que venha de encontro

aos anseios dos alunos.

8 Bluetooth é uma especificação industrial para áreas de redes pessoais sem fio (Wireless personal area networks – PANs).

O Bluetooth provê uma maneira de conectar e trocar informações entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, computadores, impressoras, câmeras digitais e consoles de videogames digitais através de uma frequência de rádio de curto alcance globalmente não licenciada e segura. As especificações do Bluetooth foram desenvolvidas e licenciadas pelo (em inglês) Bluetooth Special Interest Group. A tecnologia Bluetooth diferencia-se da tecnologia IrDA inclusive pelo tipo de

radiação eletromagnética utilizada.(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bluetooth acesso em 23 fev 2012)

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6. PÚBLICO ALVO

Alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9ºAno), e os do Ensino Médio (1º ao

3º ano).

No ensino fundamental, este projeto não será implementado na sua

totalidade, não sendo permitido a utilização de câmeras fotográficas, as aulas com

Data Show não deverá ser uma prática constante tendo mais predominância as

aulas convencionais

Já para o ensino médio, a aplicação deve ser explorado mais a mídia

eletrônica, e ainda assim não deixando de ser utilizado as aulas convencionais.

7. CONSIDERAÇÕES.

Se copiar da lousa o conteúdo fosse sinônimo de aprendizagem, nossos

alunos teriam os maiores índices de aprendizagem do mundo, portanto o que vemos

é o oposto.

O registro da aprendizagem deve ser feito, mas o mais importante é que o

aluno fique atento nas explicações do conteúdo, e quando a aula é utilizado com o

recurso do Data Show, o professor consegue ter mais domínio com a classe, e

consequentemente atingindo um maior nível de atenção.

No final do ano letivo de 2012, será feita uma avaliação geral do projeto,

identificando os prós e os contras, com a equipe escolar, a comunidade escolar, e

os alunos.

O método desta pesquisa será através de um questionário e ainda se

possível um debate.

Page 14: Projeto inclusão digital

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Referencias bibliográficas

ANTONIO, José Carlos. Uso pedagógico do giz (do giz???),Professor Digital, SBO, 28 set.

2009. Disponível em: <http://professordigital.wordpress.com/2009/09/28/uso-pedagogico-

do-giz-do-giz/>. Acesso em: 23 fev. 2012.

VALENTE, J. A. (Org.), Nied-Unicamp e CED-PUC- SP. Pesquisa, comunicação e

aprendizagem com o computador. O papel do computador no processo ensino-

aprendizagem. Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/

salto_para_o_futuro/livro_salto_tecnologias.pdf. Acesso em: 24 fev. 2012

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO http://www.educacao.sp.

gov.br/projetos/escola-virtual-de-programas-educacionais/curso-de-ingles-online-para-

alunos-da-rede acesso em 25 fev. 2012

MILAGRE, José Antonio. É legal a proibição de celulares nas escolas do Brasil?. Jus Navigandi,

Teresina, ano 14, n. 2128, 29 abr. 2009. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/12716>.

Acesso em: 25 fev. 2012.

MONTEIRO, Castellano Fernandes Monteiro – IOC- FIOCRUZ. CELULAR NA SALA DE AULA

COMO ALTERNATIVA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO DAS ESCOLAS. Disponível em: <

http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT16-2668--Int.pdf>. Acesso em:

25 fev. 2012.