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1. IDENTIFICAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL IRMÃ AMBRÓSIA SABATOVICH – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO (01890) MUNICÍPIO: SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (2570) NÚCLEO: ÁREA METROPOLITANA SUL (03) ENDEREÇO: RUA PRINCIPAL S/N – COLÔNIA MARCELINO – CEP 83090-993 TELEFONE: (041) 9994-2223 ENTIDADE MANTENEDORA: SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEED

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Page 1: COL. EST. IRMà AMBRÓSIA SABATOVICH - ENSINO F. M. - Notícias€¦  · Web view13.2.1 - 1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A disciplina de ciências, dentro de um contexto histórico,

1. IDENTIFICAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL IRMÃ AMBRÓSIA SABATOVICH – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO (01890)MUNICÍPIO: SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (2570)NÚCLEO: ÁREA METROPOLITANA SUL (03)ENDEREÇO: RUA PRINCIPAL S/N – COLÔNIA MARCELINO – CEP 83090-993TELEFONE: (041) 9994-2223ENTIDADE MANTENEDORA: SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEED

2. APRESENTAÇÃO

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Este é o Projeto Político pedagógico do Colégio Estadual Irmã Ambrósia Sabatovich – Ensino Fundamental e Médio, do qual nos orgulhamos e temos a alegria de apresentar a toda a comunidade educativa da qual fazemos parte: pais, professores, alunos e amigos.

Foi construído com a pequena contribuição de cada um de nós, instâncias colegiadas, por mais humilde que cada uma pudesse parecer isoladamente, hoje, as forças somadas se concretizam num sonho, que pretendemos alcançar juntos. Desejo compartilhado na medida em que crescemos, que experimentamos o fazer mais ousado, em busca de novas pedagogias, nas quais cada vez mais nos propomos a aprofundar.

O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e da sociedade amplia-se anda mais no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de construir uma escola voltada para a formação de cidadãos conscientes de sua cidadania.

E aqui é possível pensar sobre a ação política dos educadores. O colégio sozinho não pode mudar o jeito de pensar da sociedade em geral, mas pode, partilhando esse projeto com segmentos sociais que assumem os princípios democráticos, articulando-se a eles construir – se não apenas como espaço de reprodução, mas também como espaço de transformação. A concretização desse projeto passa pela compreensão de que as praticas pedagógicas são sociais e politicas, de educar-se com democracia para o futuro.

Na ação da educação, educadores e educandos estabelecem uma determinada relação com o trabalho que fazem (ensinar e aprender) e a natureza dessa relação pode conter (em maior ou menos medida) os princípios democráticos.

Maria Gaioka - Diretora

3. MARCO SITUACIONAL

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O colégio estadual Irmã Ambrosia Sabatovich – Ensino Fundamental e Médio, localizado na Rua Principal da Colônia Marcelino, s/n (zona rural), São José dos Pinhais – PR, oferta o Ensino Médio do 1º ao 3º ano, agregando alunos de outras comunidades próximas.

O Marcelino é uma Colônia onde vivem descendentes de ucranianos e poloneses, os quais procuram preservar suas tradições, e costumes. As principais atividades desenvolvidas na comunidade escolar são: lavouras comerciais e de subsistência, verduras e hortaliças, o cultivo da camomila, da salsinha, outras também se destacam como: granjeiros, oleiros, pecuária, leiteira, pedreiros ( construção civil), caminhoneiros, piscicultura, extrativismo mineral ( pedreiras e saibreiras ), grameiras, professores, comerciantes e outros. A maioria dos alunos são descentes de imigrantes europeus, principalmente de eslavos e italianos, moram em casas em casa e terras próprias. Um grande percentual porém são filhos de chacreiros que tem um acerta rotatividade devido ao trabalho dos pais.

Pelo fato do colégio estar localizado em área rural os alunos dependem do transporte escolar, pois moram a mais de três quilômetros do colégio. Muitos vêm das localidades vizinhas: Faxina, Cotia, Campestre, Agaraú, Passo Amarelo, Roseira e também de outros municípios próximos como: Mandirituba e Fazenda Rio Grande.

A localização do colégio eme área rural, distante há trinta e cinco Km do Centro do município, impossibilita o acesso rápido ás informações do Núcleo de Educação e da SEED, visto que a colônia não possui sequer linha telefônica, o Paraná Digital instalado em nossas dependências é deficitário, pois não possui fibra ótica e por problemas da Copel na localidade ocorre queda e oscilação de energia, provocando danos nos equipamentos e no funcionamento do sistema.

Os profissionais de educação que trabalham no colégio enfrentam o problema da distância, dificuldades de acesso devido as condições precárias das estradas rurais, tráfico intenso de caminhões, poucos horários de transporte coletivo. E, ainda, asa condições das estradas e das saibreiras que provocam danos as nascentes de água e nos lençóis freáticos e, ainda o tráfico intenso de caminhões que provocam poeira diariamente causando alergias e problemas respiratórios não os alunos como os profissionais da educação do estabelecimento.

Não desprezando as orientações da SEED quanto à hora atividade concentrada, mas o nosso colégio tem dificuldades de por em prática devido a distância de trinta e cinco Km do centro do município e isso inviabiliza o acesso dos professores no caso daqueles profissionais que atuam em dois ou mais estabelecimentos de ensino.

Mesmo com dificuldade de reunir os professores das áreas de conhecimento para realizar a hora atividade concentrada, os mesmos fazem um trabalho dialogado, primando pela interdisciplinariedade porque o PTD é construído coletivamente e coerente com a filosofia do colégio e com as DCF'S das disciplinas.

A demanda do colégio cresceu, porém esse crescimento traz preocupações como: aumento da clientela de alunos com necessidades especiais, dificuldades de aprendizagem, aumento da violência, alunos com baixa frequência durante o ano letivo.

É importante ressaltar a necessidade de manter as capacitações pra aos professores e funcionários da educação, uma vez que os mesmos dão suporte teórico-metodológicos para o enfrentamento dos desafios educacionais.

4- ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual Irmã Ambrósia Sabatovich oferta Ensino Fundamental e Médio no período matutino das 7horas e trinta minutos às 11 horas e 55 minutos. O ano letivo acompanha o Civil sendo distribuído suas atividades em 200 dias que perfazem as 800 horas aulas previstas na LDB 9391/96.

O Colégio é organizado de forma seriada.Os conteúdos obedecem o Parecer 04/98 do C.N.E. Sendo dividido em Base Nacional

Comum e Parte Diversificada.

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A Base Nacional Comum é composta pelas disciplinas: Língua Portuguesa , Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes, Educação Física e Ensino Religioso, compreendendo 75% da carga horária prevista.

A Parte Diversificada é composta pelas disciplinas: Inglês, compreendendo os 25% restantes da carga horária.

5. TIPOS DE GESTÃO

Desejamos um relacionamento democrático, participativo, na Educação Humanística, envolvendo a direção, coordenação, corpo docente e discente, pais e familiares, e a comunidade em geral, buscando sempre novas alternativas e soluções, para atingir as metas propostas.

Cultivamos uma atitude de profundo respeito pela pessoa do aluno, levando em consideração seus valores e também suas dificuldades, num espírito de cooperação e diálogo. O aluno é tratado com liberdade e responsabilidade integrando-o ao meio, através do diálogo, acompanhamento diários, atendimentos como integração professor-aluno através do confronto individualizado.

Conduzimos o aluno a compreensão e participação do processo histórico de transformação da sociedade, da cultura, das letras e das artes, enquanto manifestações da atividades criadoras dos seres humanos e o seu caráter unificador, onde o aluno possa ser preparado integralmente para a comunidade, valorizando a vida dentro das exigências da saúde física, mental, social e espiritual.

Administramos o Colégio de forma que a participação de todos os segmentos que compoem este estabelecimento participem de modo efetivo visando o bom funcionamento do mesmo.

Planejamos viabilizando suprir as necessidades mais imediatas e também a longo prazo cumprindo assim com as exigências dos órgãos diretores. Garantindo assim a dinâmica do processo que contribuirá com a qualidade na Educação.

6. PRIORIDADES E METAS

O Colégio Estadual Irmã Ambrósia Sabatovich, Ensino Fundamental e Médio, tem como prioridade e meta um aluno que seja capaz de participar da transformação da sociedade, que desenvolva suas capacidades, como ser pensante, que os conteúdos sejam um meio para levar o aluno a desenvolver uma vida de qualidade e cidadania.

Formar para o amor ao conhecimento; transmitir o conhecimento de uma forma prazerosa; oferecer um ensino de excelência; propiciar condições para uma aprendizagem significativa, atualizada e eficaz; preparar alunos competentes, éticos e com argumentação sólida; trabalhar com os alunos os princípios; - dignidade da pessoa humana; - igualdade de direitos; - participação; - co-responsabilidade da vida social; refletir, discutir com os educadores e educandos a interdisciplinariedade, sendo eixo

norteador para a construção da cidadania e democracia;criar condições e facilitar o trabalho em equipe entre a comunidade promovendo favoráveis à comunicação, ao debate e a reflexão entre os membros da comunidade escolar;

incluir no currículo os temas: Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e consumo, em todas as disciplinas e também incluir em História do Paraná a Cultura Afro-brasileira.

7. DEFINIÇÃO DE PAPÉIS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

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O Colégio tem a função de garantir a todos a liberdade de ensino e por isso cabe a cada educador, não só passar os conteúdos mas também:

Definir, com a participação dos diferentes, a visão compartilhada de excelência na educação e a missão do Colégio. Manter a constância de propósitos e a unidade de direção, empregando estratégias que permitam melhorar os serviços educativos e alcançar os objetivos propostos.

Detectar, na origem, problemas de aprendizagem dos estudantes, efetivando imediatamente a recuperação paralela, pedagógica necessária. Utilizar diversos instrumentos de avaliação no processo, que garantam o sucesso contínuo e renovado do aluno, visando promover sua satisfação e mantê-lo dentro do sistema educacional. Eliminar todas as formas de desperdício, em especial as perdas com evasão ou a reprovação do aluno.

Oferecer um ensino cada vez mais adequado para a clientela a qual a Escola serve. Investir no aperfeiçoamento contínuo dos serviços e dos processos, a fim de promover a melhoria constante da qualidade e da produtividade dos resultados educacionais.

Criar, permanentes, oportunidades, diversificadas de capacitação para os Professores e Funcionários em seu próprio local de serviço, com vistas a atender necessidades reais e concretas do trabalho do Colégio.

Instituir a liderança no ambiente escolar. É atribuição dos dirigentes motivar, orientar e ajudar a todo pessoal e executar melhor suas tarefas e atingir os objetivos estabelecidos conjuntamente.

Afastar o medo de modo que todos possam trabalhar positivamente pelo Colégio. Criar um ambiente de liberdade e autonomia para a realização das diferentes atividades no estabelecimento de ensino.

Eliminar as barreiras entre as diferentes áreas, evitando a centralização administrativa, o isolamento e a influência de grupos informais corporativos que atrapalham a instituição educacional. Estruturar equipes de qualidade nas quais as pessoas possam trabalhar juntas para resolver os problemas e ajudar o Colégio no bom andamento do mesmo.

Remover as barreras ao orgulho da execução, estimulando que as profissões da instituição sintam alegria por sua realização pessoal e contribuições ao esforço coletivo. O sucesso do aluno (presente e futuro) é o melhor indicador do sucesso do Colégio e o motivo genuíno de orgulho dos membros da comunidade educacional.

Instituir um sólido programa de educação. Investir na formação continuada de todo o pessoal do Colégio, em particular do corpo docente, pavimentando o caminho para a melhoria do seu estabelecimento as bases reais para a concretização de um ensino com qualidade.

Comprometer toda a equipe docente, técnica, administrativa e de apoio do Colégio, bem como seus clientes, com os valores de excelência e relevância quem devem estar presentes no esforço educativo. Agir no sentido de concretizar a transformação. A transformação de todo o mundo.

8. MARCO CONCEITUALO nosso colégio tem sua razão der ser porque educa para a fé e para a comunidade. È um

colégio que acredita em valores humanos e cristãos. Sem dúvida alguma a religiosidade é uma dimensão da personalidade do homem. Esta deve ser promovida para afinar o senso de valores, para desenvolver sentimentos sempre autênticos de sociabilidade animados pelo respeito, pelo amor e pela paz. A experiência religiosa satisfaz as necessidades efetivas, intelectuais e morais, na procura de um valor absoluto capaz de dar um significado maior a nossa missão de educar.

Cada disciplina apresenta valores, que podem ser traduzidas na perspectiva cristã e transformados me atividades de vida. Valores estes distribuídos em três eixos: éticos, políticos e religiosos. 8.1 Éticos:

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O colégio, ajudará o educando para verificar a coerência entre práticas e princípios e a questionar, reformular ou fundamentar os valores e as normas componentes de uma moral, sem ser em si mesmo normativa. Entre a moral e a ética há um constante movimento, que vai da ação para a reflexão sobre o sentimento e seus fundamentos, e da reflexão retorna para a ação, revigorada e transformada.

Não se pode esperar que o colégio garanta total sucesso em seu trabalho de formação, mesmo com limitações, a escola participa da formação moral de seus alunos. Valores e regras são transmitidos pelos professores, livros didáticos, organização institucional, forma de avaliação como também comportamentos dos próprios alunos.

Trazer a ética para o espaço escolar significa enfrentar o desafio de instalar, no processo de ensino e aprendizagem que se realiza em cada um adas áreas do conhecimento uma constante atitude de reconhecimento dos limites e possibilidade dos sujeitos e das circunstâncias de problematização das ações e relações dos valores e regras que os norteiam.

No campo da ética guarda-se a proposta de uma educação em valores, tais como respeito, verdade e justiça. Com esses valores articulam-se os valores morais, objetos da reflexão ética. Assim a ética atravessa a proposta educacional do colégio e do planejamento e execução do trabalho de cada um dos educadores e da relação de todos que compõem a comunidade escolar.

8.2 Políticos:Nós educadores e educandos almejamos uma sociedade cidadã, fundamentada na dignidade

da pessoa humana, que tenha como meta a comunhão social e como caminho o processo de libertação, reconhecimento e acolhendo o fraco, o pequeno e o excluído como sujeitos de seu processo histórico de seu próprio desenvolvimento social. Uma sociedade que acredite na pessoa humana e seja economicamente justa, socialmente equitativa e solidária, politicamente democrática, cultural plural e religiosa ecumênica. Queremos uma escola criadora de agentes de nossa cultura, no respeito e aceitação dos valores de outras culturas, educandos responsáveis pela construção de um mundo democrático, justo, solidário, plural e fraterno. Que sejam críticos capazes de identificar e desmascarar as ideologias impostas, sobretudo, pelos meios de comunicação social. Que sejam capazes de viver e conviver com os avanços tecnológicos humanizando-os em favor da sociedade. 8.3 Religiosos:

As ciências modernas como antropologia, sociologia, psicologia e a pedagogia reconhecem que não é possível uma aproximação da realidade do ser humano sem considerar o fenômeno religioso.

Há o reconhecimento de que a religião é fenômeno universal e multiforme. Não há homem, mulher ou povos que não tenham a experiência religiosa.

O avanço tecnológico absolutizado torna o mercado “divinizado”, muda o foco e, consequentemente torna o ser humano materialista. Portanto, a proposta pedagógica do colégio se faz sempre viva, atual e educativa, porque busca educar na dimensão da solidariedade, da justiça, da ética, do respeito ao outro, da vivência, da busca de sentimento profundo para a vida, da construção e produção do conhecimento.

9. FILOSOFIA HUMANÍSTICA

Nos fins do século XX, a humanidade e de modo especial o seguimento envolvido com educação, seja este formal(colégio e instituições afins – onde o saber é tomado de forma “artificial”), informal (mídia e quaisquer meios de comunicação social) ou não-formal (clubes de serviço, associações e organizações não governamentais ou ONGS), deu-se conta que educar é muito mais que conhecer ou armazenar conhecimento. É conscientizar-se.

Isso posto, há uma reviravolta no imaginário de uma sociedade que ao longo dos últimos anos valorizou demasiadamente o aspecto racional da condição humana. A razão foi pretensamente hiper valorizada em detrimento das demais capacidades/habilidades/potencialidades humanas.

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Desse modo, com essa reviravolta, rompemos com um paradigma cartesiano, sob o qual imaginavamos e até justificavamos que, num futuro nem tão longínquo assim, haveriamos de por exemplo, efetuar a substituição – para maximizar potencialidades e recursos – do ser professor pela máquina (robôs, computadores ou similares), os quais, por sua vez, com certeza, são muito mais eficientes na tarefa de “transmitir conhecimento” dada sua clareza e capacidade de armazenamento de dados. No entanto, para nossa surpresa, com o avanço tecnológico e científico, vimos estupefatos que na hora de educar, de trabalhar valores, resolver problemas de forma não linear, mas considerando inúmeras variáveis, bem como no momento de desafiar a criatividade, ou as implicações desse conhecimento de modo sensível e criativo na transformação da realidade, tal singela e árdua tarefa se restringe aos humanos. Sema mediação do humano, do sensível, esta tarefa se esgotará em si, virá uma estéril e mera armazenagem de dados, sem conexões com o real, sem gerar vida.

Assim ao chegar ao terceiro milênio, dado o avanço das ciências cerebrais (os neuros- lingüistas, psicologias, etc) vimos que o humano é insubstituível na tarefa de EDUCAR.

Cremos com tudo isso, que a educação do futuro estará baseada na PESSOA.No fortalecimento do indivíduo, não mais se centrará nas organizações, mas no macro, mas

enfim compreendemos que é a força do micro, do individual fortalecido e apaixonado por sua profissão que estará o “germe” da mudança. Da transformação que tanto queremos.

Há de investir, portanto urgentemente, na PESSOA do EDUCADOR. A revolução será micro. Ele, o Educador qualificado, fortalecido, será o baluarte da revolução do III milênio...que é a revolução da mentalidade. É/será ele que faz/fará acontecer a revolução no dia a dia da sala de aula, estimular, colaborar, auxiliar e construir juntos e não a supervisão ou a direção na condição de fiscais. Talvez possamos nós gestores/dirigentes da escola, ajudar como incentivadores/colaboradores...apenas.

10. OBJETIVOS10.1 ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: 1. O desenvolvimento da capacidade de aprender. Tendo como meios básicos o pleno domínio

da fala, da leitura e da escrita, como também da cálculo;2. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e

dos valores em que se fundamenta a sociedade; 3. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimento e habilidades e a formação e valores; 4. O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância

reciproca em que se assenta a vida social; 5. Desenvolver um processo educacional com vistas direcionadas à transformação do homem e

da natureza em benefícios coletivo e da preservação da vida na Terra sob todas as formas da sua manifestação.

10.2 ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio, etapa final da educação básica, terá como finalidades:1. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,

possibilitando o prosseguimento de estudos;2. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo,

de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterios;

3. O aprimoramento do educanco como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

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4. A compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

10.3 DO COLÉGIO

As partes determinantes do Colégio dizem respeito ao encontro para o conhecimento, porque, verdadeiramente, escola é o espaço onde se encontram as pessoas que, por desejo estão envolvidas, com o conhecimento. Esse envolvimento, mediado pela palavra, é composto de ensino, aprendizagem, reflexão, crítica, investigação, formação e educação. Ele se realiza porque pessoas se encontram em espaço e tempo determinados. Um encontro próximo complexo, multifaretado, pleno de emoção e razão, almejando mais consciência do país em que vivemos hoje, a escola deve Ter a sua função social. Ela deve fazer parte do processo educacional, na formação do cidadão por inteiro. Trazer a sociedade para dentro dela sem ser alienada.

O Colégio deve estar atento as Diretrizes Curriculares do Paraná, aos acontecimentos do cotidiano, para alicerçar-se das informações extra-classe.

O Colégio é, para a maioria de nossas crianças, o primeiro lugar de pertença e extrafamília. Por esse motivo o Colégio constitui lugar privilegiado para a formação nos valores, em primeiro lugar pelo seu caráter maciço e pelo poder de impacto Social.

Também outra razão de primordial importância, que os valores não se desenvolvem nos indivíduos de forma automática; demandam processo educativo intencionado e sistemático. O Colégio desenvolve os valores, na sua plenitude como fruto do processo evolutivo do ser humano. O Colégio é o meio privilegiado para educar na solidariedade, porque constitui o espaço de convivência mais plural com que se enfrenta a criança e o adolescente. Uma premissa básica da pedagogia dos valores é que eles se desenvolvem tanto quanto são vividos nas inrrelações com os pares, com os maiores, com os menores, com os similares e com os diferentes: neste contexto se pode colocar em jogo de valor da solidariedade.

Sob esse ponto de vista, o Colégio "e microsociedade capaz de viver no seu interior, nas suas inter-relações e convivência, aquelas formas de relação humana que se desejam refletidas na sociedade mais ampla.

Formar seres humanos com juízos autônomos e critérios próprios de coerência supões, para os sistemas educativos, uma pedagogia continuamente questionadora, que propicie a reflexão individual é o diálogo grupal, e que se orienta para a compreensão e até para a solução de problema, por estar consciente da problemática do seu meio imediato e mediato, e porque se preocupa com toda comunidade educativa.

O Colégio e, obviamente, a aula devem estar orientada para favorecer a vivência da solidariedade. Os mestres devem atuar solidariamente, tanto entre si como extremamente com os alunos.

A formação nos valores é integral. Já se firmou que se pode tomar um valor como ponto de vista de partida, e este nos levará a outros valores fundamentais, porque todos eles estão relacionados:

• Entrar pela solidariedade, mas aproveitar a ocasião de refletir, dialogar e decidir, primeiro os valores claramente associados como o respeito, a empatia, a compaixão, a tolerância, a equidade e a justiça; depois sobre todos os valores que necessariamente se associam a eles e que são centrais como a vida, a liberdade, com responsabilidade, responsabilidade em si e paz.

O Colégio todo deve ser caloroso, personalizado, preocupado com os seus alunos e neles ocupado. Cumpre que o aluno se encontre no Colégio protegido em lugar seguro. É necessário receber afeto para dar afeto.

O Colégio dá a oportunidade aos alunos, que desde muito novos, experimentem a liberdade de expressão, a liberdade de discordar e a segurança de serem escutados. Que se sintam com liberdade de expressar os seus sentimentos e de saber que os demais participam desse sentir.

Para propiciar o crescimento de todos os alunos cria-se um clima em que se reconheçam as suas virtudes e progressos, de maneira que possam comunicar-nos os seus desafios e auxiliá-los a

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enfrentar. Também abrir a oportunidade para ir respondendo, ao longo dos anos, às perguntas fundamentais como estas: Quem sou ? A quem pertenço? Como sou diferente? Que valorizo? Que quero para mim e para a sociedade?

É imprescindível, neste enfoque da formação aos valores, que se desenvolva o hábito da reflexão. Os alunos devem realizar o que aprenderam, devem avaliar-se, saber apresentar novos desafios. No contexto da educação para a solidariedade o aluno deve perguntar-se e responder a si mesmo em nível de tentativa, e com alguma freqüência acerca do seguinte: Que tenho feito? Que tenho aprendido ? Como mudei ? Como necessito dos outros ? Como outros necessitam de mim?

Convém desenvolver o costume de dialogar sobre o mundo em que nos tocou viver, próximo ou distante, conjuntural ou de acontecimentos, estrutural ou questionando por que a sociedade é assim, com ênfase sempre nos efeitos sobre as pessoas e os povos. Refletir sobre o nosso papel no mundo, sobre como o vamos deixando melhor do que encontramos. Então o ser humano dá saltos qualitativos, e a qualidade da escola se define sobretudo pelo seu contínuo aperfeiçoamento. É possível todos os dias preparar-nos melhor para fazer face do repto da formação aos valores, repto evidente no linear do século XXI.

A cada dia que passa sentimos na escola os impactos sociais cada vez mais presentes, daí uma educação para o afeto permitirá à escola condições de acompanhar a sociedade mutuante, dando subsídios não só a seus alunos, mas também às futuras gerações.

10.4 DA EDUCAÇÃO

Como uma aquarela, a Educação reúne diferentes cores, vozes, culturas, assuntos, credos, experiências e níveis, ciências e arte e educando. Nesse sentido, a Educação é a aquarela do saber.

A educação deve ser entendida como processo que, ao longo do tempo vai mudando de referencias. Em um primeiro momento são os pais, depois a escola, a sociedade e o mundo em geral, com o qual as crianças na atualidade têm condições de constatar e estabelecer relações. Nesse processo, a face inicial de responsabilidade dos pais, deve servir como um laboratório onde as crianças saibam, desde pequenos experimentar situações que irá enfrentar no futuro. Não só saiba da existência das situações como o modo mais inteligente de resolvê-Ia e tirar delas o melhor proveito. Portanto, educar, é a de governar; como diria Foucolt, a qualidade de conduzir a ação alheia.

São necessários restrições para que a criança possa ser desafiada por outras coisas, por outros caminhos possíveis. Queríamos ou não, o processo de educar é estabelecer normas com o coletivo e de compreender que essas normas, por outro lado significam aberturas para outras coisas. Fechar algumas portas . significa necessariamente que outras portas são abertas. Então, o professor precisa aprender isso, precisa trabalhar com estas questões em seuscursos de formação. Foucoult nos ensina muito sobre isso, quando refere que a educação não é um mar de rosas, mas é feita também de tensões e de coisas feitas e dolorosas.

É urgente o Colégio educar para o pensamento, pois o pensamento vai além da verdade, quer o significado das coisas continua sempre novo e imprevisível. O conhecimento manipula, demonstra, prova e pára.

Educar para o pensamento é cultivarem nós e em nossas relações escolares, principalmente nas salas de aula, atitudes que possibilitem a diálogo que é inerente à vida humana, por isso nunca será demais incentivá-Ia em nossas escolas. Educar consequentemente para a solidariedade, a democracia, a cidadania, a tolerância e a paz.

O novo paradigma será o educador pensar com o coração e sentir com a mente promovendo, dessa maneira, transformações interiores que são as molas propulsoras das modificações exteriores, em nível pessoal e interpessoal.

10.5 DA SOCIEDADE

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Somos seres humanos chamados a construir a vida humana juntamente com os outros, uma sociedade, justa e fraterna.

Se queremos construir a paz em nossa sociedade, temos que começar em nós mesmos. Cada um em seu próprio pequeno mundo desarmando o espírito conscientizando a si mesmo, conscientizando as pessoas ao seu redor.

O ingrediente básico para a construção da paz em nossa sociedade e a humanidade. Também temos de aprender a ser mais tolerantes uns para com os outros. O que faz necessário não é a tolerância e sim um espírito de reverência, reverência pela diversidade pelas crenças alheias. E este profundo respeito mútuo que pode conduzir à paz. A paz virá somente quando cada um de nós se conscientizar da sua responsabilidade individual perante a sociedade em que vive.

Se o homem acordar é obvio que não se sobrará a Terra como lugar habitável. A água potável, o solo, o petróleo ou natureza estão sendo destruídos em nome da ganância. A falta de ética e de visão espiritual da humanidade e principalmente, dos detentores do poder político e econômico podem simplesmente nos levar a um beco sem saída, à impossibilidade de haver qualquer tipo de vida. A racionalidade desenvolveu-se bastante, mas de forma parcial, desvinculada dos sentimentos, da noção de valores éticos da sensibilidade.

É urgente a necessidade de haver uma atuação intensa e abrangente no sentido de criar uma nova humanidade. A educação tanto na família quanto no Colégio, e em outras organizações, como centros de criatividade e convivência, deve visar a conscientização das crianças e dos jovens quanto a sua relação à qualidade de vida na Terra.

Optamos por um sociedade fundamentada na dignidade da pessoa humana, que tenha como meta a comunhão social e como caminho o processo de libertação, reconhecendo e acolhendo o fraco, o pequeno e o excluído como sujeitos de seu processo histórico, de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento social. Uma sociedade que acredite na pessoa humana e seja economicamente justa, socialmente eqüitativa e solidária, politicamente democrática, culturalmente plural e ecumênica, onde:

• O povo tenha suas necessidades básicas asseguradas: moradia, alimentação, saúde, educação, trabalho e lazer, com condições de manter-se numa dinâmica de constante crescimento;

• A todos sejam garantidos os direitos individuais e sociais, inclusive, o direito ao mínimo vital necessário para continuar vivendo e a participação na construção do bem comum;

• Todos como sujeitos de sua própria história, nas suas diferenças de etnia, cor, religião, condição social, idade e sexo, sejam aceitos, acolhidos , ouvidos, respeitados e amados;

• Cada um viva com o outro e para o outro buscando solidariamente, soluções adequadas para as necessidades de todos;

• A cidadania seja assumida por todos na organização da sociedade; • O poder público esteja a serviço de todos e não só de minorias; • Os meios de comunicação social estejam a serviço da verdade e da informação

democrática, atendam aos interesses da população e sejam por ela controlados; • A vida, que todas as suas formas e estágios, seja valorizada, defendida e promovida; • A família seja considerada e promovida como célula fundamental da sociedade; • Os valores da subjetividade, da plenitude e da gratuidade sejam acolhidas como

indispensáveis a uma convivência pautada pela comunhão social; • Todos tenham plena liberdade de se associar, de se organizar e de ir e vir, de acordo com

suas necessidades; • A esperança do povo seja constantemente despertada e alimentada pela sucessiva conquista

de condições, cada vez mais dignas, de vida humana para todos.

10.6 DO HOMEM

Vivemos em um mundo pequeno para o tamanho dos nossos corações. Quando olhamos à nossa volta tudo parece limitado, ao mesmo tempo algo que o preencha e

o ajude a alcançar a plenitude de sua vida.

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Tarefa do novo século é reencontrar uma posição para o homem no universo. o ponto de partida para a ação é o ser no mundo e um em relação. O homem vive em consonância com outros seres e outras coisas que o circundam, inclusive depara-se com problemas, para os quais busca solução e equilíbrio, através da verdade que é relacional e dinâmica.

No contexto em que vivemos é exigido com veemência o conhecimento de informática, línguas, técnicas de gerenciamento e vendas, liderança e fluidez verbal e escrita. Nos dias atuais, além destas, passou-se a exigir maiores aptidões, a fim de que os indivíduos sejam preparados para relacionamentos interpessoais com espírito de colaboração e cidadania. O homem, visto e entendido, como um ser que busca e sempre está em sintonia com o mundo da cibernética e que quer inserir-se na história.

O homem busca ser feliz consigo mesmo, um ser capaz intelectualmente e, principalmente, capaz de viver de forma autônoma com seus pares.

11. MARCO OPERACIONAL

O colégio Irmã Ambrósia Sabatovich no que se refere as tomadas de ações para superar as situações apresentadas no marco situacional daremos a seguinte direção: Estrutura funcional Através dos vereadores mirins do colégio e os colegiados (APMF), conselho escolar, que solicitam junto asa autoridades municipais e estaduais a colocação da linha telefônica, pavimentação da estrada. Visitas mais periódicas da patrulha escolar e da guarda municipal. Um atendimento mais frequente no que se refere a manutenção dos computadores por parte dos responsáveis e a colocação da fibra óptica para que não haja tanta queda de rede. Quanto a questão pedagógica, para que aqueles alunos que tem baixa frequência:

Continuar com asa reuniões de pais ou responsáveis, onde o colégio faz um trabalho de esclarecimento e motivação para que as faltas diminuam.

Conversa com os alunos para saber a real situação das faltas. Chamar os pais ou responsáveis para uma conversa e uma chamada ao compromisso. Encaminhar a fixa do FICA ao C.J. È promovido a Olimpíada Interdisciplinar com o objetivo de ensinar a cooperação, a

amizade entre os alunos e a cultura onde o colégio está inserido, como também as comunidades nas quais os educandos moram.

12. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Muito se tem falado, discutindo, escrito sobre papel da escola. O resgate do papel da escola na sociedade tem sido o grande desafio. Escola aqui, entende-se, a escola pública, gratuita e universal. Desafio para o Estado como mantenedor, por ser escola pública, e para os demais envolvidos professores e as família por serem os atores de fato do processo educativo.

O que é de consenso geral é o fato de que a escola é a alternativa que assegura o acesso à maioria da população ao contato com a cultura formal e com o conhecimento científico. É por meio dela que pode-se contribuir para a diminuição das desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e humana.

Para que a escola cumpra esse papel de transformação e desenvolvimento social é necessário redefinir as políticas para a educação. No nosso Estado uma das medidas urgentes se tratados propostas curriculares que no governo anterior por conta da legislação em vigor LDB 9394/96 havia uma quantidade de diversidade de disciplinas ( os PECs e assim por diante) que deixaram as escolas e em particular os professores sem saber o que fazer, como fazer, o que ensinar, visto que em cada escola do mesmo município ou do mesmo bairro havia infindável número da disciplinas.

Nos últimos anos tivemos um Iam pejo de organização curricular, quando os professores começaram a se reunir em seminários, grupos de estudos, semanas pedagógicas e discutir sobre os conteúdos e diretrizes curriculares para a escola do Paraná.

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Após uma reflexão coletiva, oportunizada pelos encontros do ano de 2006, chegamos à conclusão que a matriz curricular em vigor é boa quando às disciplinas contempladas, mas, o número de aulas das disciplinas de matemática e Língua Portuguesa são insuficientes para desenvolver um bom trabalho, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Vale ressaltar a importância da volta da disciplina de Ensino Religioso.

13- ENSINO FUNDAMENTAL 13.1 - BASE NACIONAL COMUM 13.2 – DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS13.2.1 - 1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de ciências, dentro de um contexto histórico, visa propor uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos, onde sejam priorizados os conhecimentos científicos, físicos, químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos maturais, assim como a articulação entre a ciência, tecnologia e sociedade e as implicações daí recorrentes.

Desde a pré-história, o ser humano buscou entender os fenômenos da natureza, a organização e a fisiologia dos seres vivos e os fatores abióticos que os norteiam, criou instrumentos e técnicas de observação ao longo do tempo, intensificando a construção da ciência como um todo.

A Ciência provou que os avanços científicos e tecnológicos determinaram o crescimento e o desenvolvimento da humanidade em inúmeras áreas, oferecendo meios para que houvesse melhoria nas condições de vida no planeta. Apesar dela constituir um conhecimento especializado, está presente na vida cotidiana aproximando o que é científico do senso comum.

É uma disciplina de construção humana e coletiva, a qual participam a criatividade, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social, histórico e econômico na qual está inserida. Ela contribui para a formação da cidadania a medida que favorece a participação dos alunos na vida comunitária.

Portanto, não existem neutralidade e objetividade absolutas: fazer Ciências exige escolhas e responsabilidades humanas. As afirmações são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.

Atualmente, a sociedade, está exigindo um questionamento maior dos indivíduos sobre utilização racional dos recursos da natureza e sobre os problemas que envolvem as relações entre Ciência, Ser humano e Ambiente.

A Ciência tem como finalidade a intenção de contribuir na formação de indivíduos com visão ampla do mundo, capazes de intervir na transformação do meio em que vivem, de forma racional criando uma consciência de responsabilidade para que não se negue as gerações futuras o direito a própria vida.

Deve mobilizar o aluno a aprender em situações reais, em casa, no trabalho, na cidade no lazer, etc, preparando-o para a vida, para a vida, para a coletividade, impulsionando assim o avanço da sociedade.

13.2.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS

Valorizar a vida em todas as suas formas e manifestações, compreendendo que o ser humano é parte integrante da natureza e pode transformar o meio em que vive;

Propiciar a construção de elementos fundamentais para o pensamento crítico e autônomo do sujeito confrontando-os com os conceitos aprendidos na escola;

Oportunizar ao aluno o desenvolvimento da curiosidade do interesse da mobilização para busca e organização de informações, ou seja, permitir que o aluno estabeleça relações entre o mundo natural (conteúdo da Ciência) o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade);

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Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável;

Preparar o estudante para a cidadania no sentido holístico, aprimorando-o como ser humano, solidário e consciente;

Conhecer e compreender as transformações e principalmente a interação entre os sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de nutrição, coordenação, relação, regulação e reprodução, bem como as questões relacionadas a saúde e a sua manutenção, especialmente através da preservação;

Identificar ações humanas que agridem o ambiente, bem como ações alternativas, que sejam menos prejudiciais;

Valorizar a preservar a natureza e os seres vivos, compreendendo a importância dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio ambiental;

Analisar os problemas globais, levando o aluno a se posicionar de maneira a perceber que suas atitudes estão entre as possíveis soluções, como por exemplo, optar por não consumir um produto que agride o meio ambiente buscando produtos alternativos.

13.2.3 – 3. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS/ESTRUTURANTES

Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, assim como os conteúdos estruturantes serão contemplados na disciplina favorecendo a reflexão, noção de contexto e articulação dos conteúdos específicos que passam a ser entendidos como expressão da realidade e deixam de ser compreendidos como elementos fragmentados.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Astronomia Matéria Sistemas Biológicos Energia Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS5ª SÉRIEI- Universo;

Sistema solar;Movimentos terrestres;Movimentos celestes;

II- Constituição da Matéria;III- Níveis de organização;IV- Formas de energia;

Conservação de energia;Transmissão de energia;

V- Organização dos seres vivos;Ecossistema;Evolução dos seres vivos;

6ª SÉRIEI- Astros;

Movimentos terrestres;Movimentos celestes;Efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio;

II- Constituição da matéria;III- Célula;

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Morfologia e fisiologia dos seres vivos;Ação humana nos ecossistemas;Aquecimento global;Vigilância epidemiológica;

IV- Formas de energia;Transmissão de energia;

V- Origem da vida;Organização dos seres vivos;Proteção, preservação e conservação dos ecossistemas;

VI- Sistemática;7ª SÉRIEI- Origem e evolução do universo;II- Constituição da matéria;III- Morfologia e fisiologia dos seres vivos;IV- Formas de energia;V- Evolução dos seres vivos;

Evolução cultural do ser humano;Distribuição da população humana;Importação e exportação de alimentos;Raças e preconceitos raciais;Influência da alimentação na saúde;Drogas;Métodos contraceptivos;

8ª SÉRIEI- Astros;

Gravitação da matéria;II- Propriedades da matéria;III- Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Mecanismo de herança genéticaRaças e preconceitos raciais;Tecnologia e testes diagnósticos;

IV- Formas de energia;Fontes renováveis e não renováveis;Conservações de energia;

V- Interações ecológicas;

13.2.4 – 4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A principal meta da disciplina de Ciências no Ensino Fundamental é promover a aquisição de conhecimentos que auxiliem o aluno a compreender a realidade natural, social e simbólica, permitindo ao aluno compreender situações que envolvem a transformação da natureza, a promoção da saúde, as tecnologias e as consequências de sua utilização e, como cidadão, ser capaz de discernir valores, normas, crenças e práticas da sociedade, valorizando a utilização racional dos recursos naturais.

A Ciência deve ser concebida no processo Ensino – Aprendizagem, como uma construção humana, cujos os conhecimentos científicos são passíveis de alterações em decorrência de novas descobertas, amparadas por uma legislação científica onde prevalece a ética na sociedade.

Visando a abordagem crítica e articulada, são propostos conteúdos estruturantes, dos quais ramificam-se os conteúdos específicos a serem trabalhados considerando a prática social do aluno.

Para evitar uma abordagem descontextualizada, fragmentada por série, os conteúdos específicos serão trabalhados ao longo do Ensino Fundamental, respeitando a capacidade cognitivo

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de cada turma, a realidade local, a diversidade cultural e as diferentes formas de apropriação dos saberes pelos educandos.

Os encaminhamentos metodológicos, portanto, devem considerar o dinamismo da Ciência, cujas práticas e descobertas estão constantemente sendo substituídas por outras mais modernas. Assim, os conteúdos específicos devem estar relacionados entre si, com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas e com elementos científicos, tecnológicos e sociais.

O professor deve provocar discussões, análises e reflexões, valorizando o conhecimento empírico do aluno para chegar ao conhecimento tácito.

A utilização do laboratório de aulas práticas, pesquisas e trabalhos de campo, entrevistas, problematizações, observações, visitas, projetos individuais e em grupo, palestras, fóruns, debates, seminários, conversações, músicas, desenhos, maquetes, experimentos, relatórios, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, dentre outros, são recursos que podem ser utilizados evitando-se a forma reducionista de repasse de livros didáticos. Comparações de acontecimentos científicos ao longo da evolução, também devem estar entre as formas de convite para aprendizagem, assim como a utilização dos recursos multimídia disponíveis na escola. Os registros são importantes, contudo, não devem ser simplesmente cópias de textos do livro didático ou do quadro, devem agregar esquemas que facilitem entendimento do contexto, visando sempre o dinamismo do ensino.

Salientamos, que os temas propostos devem ser flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade e as dúvidas do educando, para que a compreensão dos conceitos evidenciem a importância da complexidade do método científico, exigindo o desenvolvimento de atitudes vinculadas a para a solução e interpretações dos fenômenos envolvidos.

13.2.5 – 5. AVALIAÇÃO

A avaliação é a reflexão transformadora em ação, pois subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos, tento em vista garantir a qualidade do processo educativo.

A avaliação do Processo Pedagógico é feita em uma interação diária do professor com a classe e em procedimentos que permitam verificar a apropriação dos conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da ralidade. O processo avaliativo dar-se-à de forma sistemática e a partir de critérios de avaliação que considerem os conhecimentos acumulados,valorizando o entendimento através da reflexão, a interpretação que levará o educando a construção do seu próprio conhecimento, baseado no cotidiano escolar e fora dele. Por meio de instrumentos avaliativos os alunos poderão expressar os avanços na aprendizagem, assim como seu desempenho e dificuldades.

Para atender a que se propõe, a atividade supracitada são necessários meios, recursos e instrumentos diversificados,que demostrem como o aluno tem solucionado os problemas propostos. A coerência entre os critérios designados e a natureza dos instrumentos avaliativos é fundamental para propiciar uma avaliação real do progresso cognitivo dos alunos, priorizando a qualidade do ensino – aprendizagem.

13.2. 6 – 6. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICAS

ANDERY, M. A (et al). Para compreender a ciência. São Paulo: EDUC, 1988.APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006.ASTOLFI, J. P. A didática das ciências. Campinas/SP: Papirus, 1991.BASTOS, F. História da Ciência e pesquisa em ensino de ciências.CARVALHO, A. M. P. (et al). Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.FEIJÓ, R. Metodologia e filosofia da ciência. São Paulo: Atlas, 2003.LOPES, A Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999.

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LOPES, A Contribuições de Gaston Bachelard ao ensino de ciências. Ensenanza de Las Ciencias, 1993, 11 (3), p. 324-330.LOSSE, J. Introdução histórica à filosofia da ciência. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000.NARDI, R (org). Questões atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 2002.PRETTO, N. D. L. A ciência nos livros didáticos. Campinas: Editora Unicamp, 1985.SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores associados, 1997.LEITE, L. S. (Coord). Tecnologia Educacional: Descubra suas possibilidades na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2003.CANIVEZ, P. Educar o cidadão? Campinas: Papirus, 1991.LUCKESI, Cipriano C. Verificação ou Avaliação: o que pratica a escola? In: Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 15ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2003.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. 3ª Ed. Curitiba: 1997BRASIL, Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diretrizes e bases da educação nacional. Editora do Brasil s/a.

13.3 – DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTES13.3.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Arte é uma linguagem capaz de possibilitar ao ser humano um conhecimento que amplia a sua visão de mundo, de forma a fortalecer a experiência sensível e inventiva, fazendo-o consciente de sua existência individual e social, permitindo que se torne crítico, participante e exigente.

Através da Arte é possível conhecer a história de civilizações que viveram há muito tempo e perceber seus costumes, seu modo de vida. A Arte é a marca do homem na história.

O conhecimento em Arte é necessário como um processo de humanização, tendo o ser humano como criador, que se transforma e é capaz de transformar e produzir novas maneiras de ver e sentir e que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura, por isso o ensino de Arte deve proporcionar ao aluno processos de produção e apreciação artística , nas múltiplas linguagens, enraizadas em contextos socioculturais, possibilitando outras leituras da realidade gerando, desta forma, um ser reflexivo, autônomo e inserido criticamente na realidade em que vive.

Assim, nas aulas de Arte são apresentados diversos modos de aprender sobre as elaborações estéticas presentes nos produtos artísticos de música, artes visuais, dança e teatro, e sobre possibilidades de apreciação desses produtos artísticos nas diferentes linguagens.

Essas práticas artísticas e estéticas e as possibilidades de articulações com as demais linguagens da área podem fornecer a formação da identidade e de uma nova cidadania ao aluno.

Além da cultura erudita, que por tradição e pela nossa própria cultura ocidental já é contemplada nas escolas , a cultura de diversas etnias e de classes sociais menos favorecidas devem ser trabalhadas, contribuindo para uma visão integradora entre o erudito e o popular. Esta relação leva uma valorização da nossa própria cultura e valoriza o aluno como sujeito do processo pedagógico.

Dessa forma, o plano curricular para a disciplina de Arte do Colégio Estadual Irmã Ambrosia Sabatovich vem proporcionar ao educando a experiência de compreender, realizar, e analisar manifestações artísticas e posicionar-se na diversidade histórico-cultural do homem com as formas de expressão, através da Música, Artes Visuais, Teatro e Dança, como instrumento para formação dos valores humanos e de apreensão do saber universal, contribuindo assim para a formação da identidade e do caráter pluricultural da sociedade.

13.3.2- 2. OBJETIVOS

Despertar a ação criadora, desenvolvendo técnicas e formas artísticas, numa relação entre perceber, imaginar e realizar produções artísticas individuais e/ ou coletivas, apreciando produtos de

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arte em suas várias linguagens, experimentando o domínio dos códigos e das expressões próprias da Arte, bem como a familiaridade dos mesmos, desenvolvendo análise, reflexão e compreensão dos diferentes processos , com diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas.

13.3.3 – 3. CONTEÚDOS

Os conteúdos da disciplina de Arte estão organizados por área e de forma seriada e serão ministrados tendo como referência o conhecimento na área específica de formação do professor, articulado com sua experiência, pesquisa e estudos para a abordagem das outras áreas artísticas, em conformidade com os princípios da DCE.

5ª sérieArtes PlásticasElemento Formais:Ponto (Pontilhismo)Textura (Textura visual e tátil)Forma (Abstrata e figurativa)Cor (Teoria da cor)Luz e Sombra (Barroco)Perspectiva (RenascimentoHistória da ArteArte Pré-Histórica (Cores da terra)Arte Egípcia (Representação)Arte Greco-Romana (Idealização do belo)Arte Medieval (Religião)Arte Oriental (Estampas / Textura)Teoria da ArteArte Abstrata x Figurativa (Renascimento x Arte Contemporâneo)5 sentidos (Artista: Didonet Thomaz)GêneroRetrato (Pintura x Fotografia)Cenas Mitológicas (Neoclassicismo)Momento Histórico (Romantismo)Paisagem (Artista: Turner)Fotografia (Artista: Bresson)Cinema (Irmãos Lumière)TeatroGêneroTragédiaComédiaCircenseMovimentos PeríodosTeatro Oriental (Máscaras)Teatro Medieval (Religião)Renascimento (Espaços renascentistas)PersonagemExpressões faciaisGestuaisMúsicaAfricanaOriental

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Ocidental

6ª sérieArtes PlásticasElemento Formais:Forma (Artista: Van Gogh e Paul Klee)Superfície (Pintura / Escultura)Luz (Impressionismo)História da ArteArte Indígena (Figuras Geométricas)Arte Popular (Árvore da Araucária)Paranaense (Artista: Alfredo Andersen)Renascimento(Artistas: Da Vinci / Rafael Obra: Escola de Atenas)Barroco (Dramaticidade)Teoria da ArteSurgimento da Fotografia (Movimentos contemporâneos)GêneroRetrato (Monalisa x Van Gogh)Paisagem (Turner)Natureza Morta (Giuseppe Arcimboldo)TeatroGêneroRuaArenaCaracterizaçãoMovimentos PeríodosTeatro Popular (Arte Popular)Teatro Africano (Máscaras)PersonagemExpressões faciaisGestuaisMúsicaFolclóricaIndígenaPopular

Área: Música

7ª sérieElementos formais Composição Movimentos e períodos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, Modal e a fusão de ambos

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Industria Cultural

Eletronica

Minimalista

Rap, Rock,Tecno

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8ª sérieElementos formais Composição Movimentos e períodos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia Técnicas:vocal,instrumental e mista

Gêneros: popular, folclórico e étnico

Música engajada

Música Popular Brasileira

Música contemporânea

Área: Artes Visuais

7ª sérieElementos formais Composição Movimentos e períodos

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: Desenho, Fotografia, áudio-visual e mista

Industria Cultural

Arte no Século XX

Arte contemporânea

8ª sérieElementos formais Composição Movimentos e períodos

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-Fundo

Ritmo Visual

Técnicas: pintura, grafitte e performance...

Gêneros: Paisagens Urbanas e Cenas do cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte Latino-Americana

Hip Hop

Área: Teatro

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7ª sérieElementos formais Composição Movimentos e períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação no Cinema e Mídias

Texto Dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Industria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

8ª sérieElementos formais Composição Movimentos e períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogos, Jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Maquiagem

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Área: Dança

7ª sérieElementos formais Composição Movimentos e períodos

Movimento corporal

Tempo

Espaço

GiroRolamentoSaltosAceleração e desaceleraçãoDireções ( frente, atrás, direita e esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

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8ª sérieElementos formais Composição Movimentos e períodos

Movimento corporal

Tempo

Espaço

KinesferaPonto de ApoioPeso FluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)CoreografiaDeslocamentoGênero: Performance e Moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

13.3.4 – 4. METODOLOGIA

O trabalho de Arte na escola deve contemplar, dentro das várias linguagens artísticas o conhecimento estético e da produção artística, levando em consideração o contexto sociocultural e o conhecimento prévio dos estudantes a partir de suas experiências e de seus valores culturais, considerando as três interpretações:Arte como forma de conhecimento;Arte como ideologia;Arte como trabalho criador;

A prática pedagógica deverá ser organizada de forma que o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos do ensino e em todas as séries que contemplam a disciplina de Arte, possibilitando ao aluno acesso à obra de arte, para apreciação, leitura, formação de conceitos artísticos, podendo se apropriar desta na elaboração de sua prática criativa e no desenvolvimento de seu próprio trabalho artístico.

Para isso, além das produções tradicionais de conhecimento universal e artistas consagrados, o professor poderá também fazer uso de formas de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas, como cinema, televisão, vídeo-clipe, performances, entre outros, fazendo com que os alunos possam manifestar as formas de trabalho artístico que já executam, produzindo e expondo esses trabalhos utilizando os recursos existentes na escola.

13.3.5 – 5. AVALIAÇÃO

A Avaliação em Arte será diagnóstica e processual, deverá partir do conhecimento prévio do aluno e acompanhar todo seu processo de produção, levando em conta o desempenho, a participação nas atividades realizadas e sua capacidade individual , não estabelecendo parâmetros comparativos entre alunos, verificando dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, não servindo como simples instrumento de medição da apreensão dos conteúdos e buscando propiciar aprendizagens socialmente significativas. O processo avaliativo se dará através de atividades teóricas e práticas, experimentação de diferentes técnicas e materiais artísticos, realização de trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, debates, registros em forma de relatórios e outros, oportunizando ao a aluno a retomada de conteúdos sempre que necessário, e mesmo um redirecionamento na prática pedagógica para que o ensino acontece de forma efetiva.

13.3.6 – 6. REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

13.4- DIRETRIZES CURRICULARE DE EDUCAÇÃO FÍSICA13.4.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Historicamente, a disciplina de Educação Física no Brasil, sofreu muitas mudanças, principalmente na preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Como faltava muito o aprimoramento, capacidades e habilidades físicas, além de visar a formação do caráter da auto-disciplina, de hábitos de higiene, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. O conhecimento da medicina contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica, política e social. Destacando assim um novo homem: onde a Educação Física ganha um destaque na formação do físico disciplinado, que incluía exercícios físicos baseados nos moldes médico-higiênicos.

No início do século XIX, a disciplina de Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para ambos os sexos; criado também um conselho de educação física, desde então surgiram vários métodos de ensino desta disciplina.

No início da década de 1940, o governo brasileiro estabeleceu as bases da organização desportiva brasileira, instituindo o conselho nacional de desporto. Com o objetivo de orientar, fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país.

Com a lei orgânica do ensino secundário, o esporte consolidou sua hegemonia com o objetivo principal nas aulas de educação física, cujo enfoque pedagógico estava centrado na competição e na performance dos alunos.

Os esportes olímpicos foram priorizados para formar atletas que representassem o país em competições internacionais. Com o surgimento da psicomotricidade que recebeu uma forte crítica pois não foram tratadas como conhecimento a serem sistematizados e transferidos, mas sim, como meio para a educação e disciplina do corpo.

Em meados dos anos 1980, com o movimento de abertura política e o fim do regime militar, a comunidade científica da educação física se fortaleceu com a expansão da pós-graduação em educação física no Brasil, possibilitou a muitos professores uma formação não mais restrita às ciências naturais biológicas.

No início dos anos 1990, no estado do Paraná, estabeleceram as discussões para elaboração do currículo básico. Neste período, chamado de “discurso crítico“, pretendia reformar a educação e consequentemente a disciplina de educação física, a partir de reflexões históricas e sociais que desvelassem os mecanismos de desigualdade social e econômica.

Depois de elaborado e reestruturada a proposta curricular do ensino da disciplina de educação física, sofreu retrocesso na década de 1990, após a aprovação da LDB, o MEC apresentou os PCN”s para a disciplina de Educação física que passaram a subsidiar propostas curriculares nos estados e municípios brasileiros.

Dentro de um projeto mais amplo de educação do estado do Paraná, entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.

13.4.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS

O objetivo da Educação Física atende aos Objetivos Gerais da Educação, ou seja, preparam os educandos para a vida em sociedade, oportunizando situações para o desenvolvimento de sua personalidade através dos exercícios físicos, práticas esportivas e recreativas.

É também objetivo da Educação Física, o desenvolvimento e manutenção das capacidades funcionais do indivíduo, bem como o desenvolvimento das estruturas e funções, tais como: o esquema corporal, consciência e domínio do corpo, coordenação, percepção e organização no tempo

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e no espaço, tudo isto contribuindo para que o educando desenvolva o conhecimento do seu próprio corpo em suas capacidades e limitações.

Com base nesta breve história da Educação Física, procuramos articular experiências de diferentes regiões, Escolas e Professores para incluir aqui uma reflexão sobre as necessidades atuais do ensino.

O Ensino Fundamental e o Médio buscam superar as concepções fundadas nas lógicas instrumental, anátomo-funcional e esportivizada, vindas de outras matrizes, sobretudo do modelo positivista, originário das ciências da natureza.

Para entender o corpo em sua complexidade, a Educação Física deve trabalhar justamente por sua constituição interdisciplinar, articulada ao projeto político-pedagógico da Escola, em favor da formação humana, buscando superar formas anteriores de concepção e atuação na Escola Pública.

Historicamente, a vida em sociedade se desenvolve pelas relações homem a homem, e buscando superar desafios impostos pela natureza e pelo grupo social que o corpo humano é um veiculo essencial, que procurou desenvolver habilidades físicas e estratégicas de organização, buscando superar tais desafios.

O trabalho é, então, constitutivo da experiência humana, concomitante do homem.Compreender a Educação Física num contexto mais amplo, significa entender que ela é

composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos, e tem o papel de dar oportunidade ao aluno de compreender os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Portanto, os conteúdos esportes, jogos brincadeiras e brinquedos, ginástica, danças e lutas, devem estar comprometidos com uma Educação Física transformadora.

O objetivo da Educação Física atende aos Objetivos Gerais da Educação, ou seja, preparam os educandos para a vida em sociedade, oportunizando situações para o desenvolvimento de sua personalidade através dos exercícios físicos, práticas esportivas e recreativas.

É também objetivo da Educação Física, o desenvolvimento e manutenção das capacidades funcionais do indivíduo, bem como o desenvolvimento das estruturas e funções, tais como: o esquema corporal, consciência e domínio do corpo, coordenação, percepção e organização no tempo e no espaço, tudo isto contribuindo para que o educando desenvolva o conhecimento do seu próprio corpo em suas capacidades e limitações.

13.4.3 – 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ESPECÍFICO DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes para o ensino fundamental são os seguintes:5ª e 6ª séries:Ginástica, Esportes, danças, jogos/ brinquedos e brincadeiras e lutasa) Ginásticas:

- Iniciação à Ginástica de solo Rolamentos simples para frente e para trás, ponte, vela, roda, parada de mãos com ajuda

(dois apoios), parada de cabeça com ajuda (três apoios), salto com rolamento (mergulho) e desenvolvimento de séries simples de ginástica de solo.

- Ginásticas geral, de alongamentos, acrobáticas e as diversas ginásticas praticadas em academias, como Step, aeróbica, jumping e outras.

Desenvolver aulas que possibilitem levar o aluno a conhecer o real valor destas atividades para a busca de uma melhor qualidade de vida.

b) Esportes- Esportes coletivos: Voleibol, Basquetebol, Futebol de Campo, Futsal e Handebol: Fundamentos técnicos, Regras básicas, táticas, análise crítica das regras, Sua origem e sua

história, para que e para quem servem, modelo de sociedade que os produziram, incorporação pela sociedade brasileira, influência nos esportes nos diferentes modelos de sociedade, o esporte enquanto fenômeno cultural e o esporte na sociedade capitalista.

- Esporte individual: Atletismo.

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- Esportes que buscam o contato com a natureza: Caminhadas em trilhas e subidas em montanhas (treeking), bike traill e outros.

- Esportes radicais: Orientar os alunos a pesquisar em diversas fontes de consulta, para conhecimento teórico, dos diferentes esportes radicais praticados pelas pessoas em nossa cidade, em nosso estado, em nosso país e nos demais países do mundo, dando abertura para os alunos até proporcionar a apresentação prática dos mesmos na escola, desde que seja feito com pessoas realmente habilitadas à esta prática, para não oferecer perigo aos mesmos.

c) Dança:- Andamento e ritmos das músicas;- Danças em geral;- Danças Folclóricas;- Danças populares;- Danças de Salão;- Relação histórico-social dos movimentos folclóricos;- Análise crítica dos costumes;- História e cultura dos temas desenvolvidos no estado do Paranád) Jogos, brinquedos e brincadeiras:- Jogos dramáticos: Dramatização, expressão corporal e análise das relações sociais;- Jogos recreativos: Propostas e desafios, compreensão das regras e normas de convivência

social;- Análise, crítica e criação de novas regras (adaptação);- Jogos pré-desportivos: Conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes, compreensão

de regras e normas de convivência social e análise crítica e criação de novas regras.d) Lutas:- Noções gerais das principais lutas, como capoeira, judô e outras.Estas atividades deverão ser desenvolvidas estabelecendo a complexidade, adequada,

quando aplicadas, respeitando o grau de dificuldade, após a avaliação diagnóstica de cada aluno, para que os mesmos não percam a motivação ou o interesse à sua prática.

7ª e 8ª Séries:Ginástica, Esportes, dança, jogos/ brinquedos e brincadeiras e lutasa) Ginásticas:

- Iniciação à Ginástica de solo Rolamentos simples para frente e para trás, ponte, vela, roda, parada de mãos com ajuda

(dois apoios), parada de cabeça com ajuda (três apoios), salto com rolamento (mergulho).- Ginásticas geral, de alongamentos, acrobáticas e as diversas ginásticas praticadas em

academias, como Step, aeróbica, jumping e outras. Desenvolver aulas que possibilitem levar o aluno a conhecer o real valor destas atividades

para a busca de uma melhor qualidade de vida.b) Esportes- Esportes coletivos: Voleibol, Basquetebol, Futebol de Campo, Futsal e Handebol: Fundamentos técnicos, Regras básicas e complementares com iniciação à arbitragem,

táticas, análise crítica das regras, Sua origem e sua história, para que e para quem servem, modelo de sociedade que os produziram, incorporação pela sociedade brasileira, influência nos esportes nos diferentes modelos de sociedade, o esporte enquanto fenômeno cultural e o esporte na sociedade capitalista.

- Esporte individual: Atletismo.- Esportes que buscam o contato com a natureza: Caminhadas em trilhas e subidas em

montanhas (treeking), bike traill e outros.- Esportes radicais: Orientar os alunos a pesquisar em diversas fontes de consulta, para

conhecimento teórico, dos diferentes esportes radicais praticados pelas pessoas em nossa cidade, em nosso estado, em nosso país e nos demais países do mundo, dando abertura para os alunos até

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proporcionar a apresentação prática dos mesmos na escola, desde que seja feito por pessoas realmente habilitadas à esta prática, para não oferecer perigo aos nossos alunos.

c) Dança:- Andamento e ritmos;- Danças em geral;- Danças Folclóricas;- Danças populares;- Danças de Salão;- Relação histórico-social dos movimentos folclóricos;- Análise crítica dos costumes;- História e cultura dos temas desenvolvidos no estado do Paraná.d) Jogos, brinquedos e brincadeiras:

- Jogos recreativos: Propostas e desafios, compreensão das regras e normas de convivência social;

- Análise, crítica e criação de novas regras (adaptação);- Jogos pré-desportivos: Conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes, compreensão

de regras e normas de convivência social e análise crítica e criação de novas regras.d) Lutas:- Noções gerais das principais lutas, como capoeira, judô e outras.Estas atividades deverão ser desenvolvidas estabelecendo a complexidade, adequada,

quando aplicadas, respeitando o grau de dificuldade, após a avaliação diagnóstica de cada aluno, para que os mesmos não percam a motivação ou o interesse à sua prática.

13.4.4 – 4. METODOLOGIA DISCIPLINAR

Através dos conteúdos propostos, direcionar uma contribuição para que os alunos possam conhecer seu próprio corpo, sendo isto o alvo principal de todo o processo.

Portanto, as aulas de Educação Física deverão ser trabalhadas de forma teórico-práticas.As aulas teóricas podem ser expositivas, discursivas, de leituras e interpretações textuais.As aulas práticas serão desenvolvidas na modalidade que está sendo trabalhada através de

trabalhos práticos individuais e em grupo. A inclusão das temáticas: Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana,

Lei nº 13.381/01 – História do Paraná e a Lei n º 9.795/99 do Meio Ambiente, deverão ser trabalhadas como forma de conhecimento dentro dos conteúdos aqui citados.

Para serem desenvolvidos os conteúdos são necessários, além das salas de aulas, saguões, sala de vídeo, laboratório de informática, quadras polivalentes e demais áreas destinadas à prática de Educação Física, o seguinte:

- Colchonetes;- Colchões para iniciação à ginástica de solo;- Cordas para pular (individual);- Cordas para pular (de uso coletivo);

- Cordas elásticas;- Jogos de bet ombro;- Mesas, raquetes, redes e bolas de tênis de mesa;- Bolas de Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futebol de campo e Futsal;- Postes e redes de Voleibol;- Tabelas e cestas de basquetebol;- Cones;- Redes para Futebol de campo, Futsal e Handebol;- Caixa de Som (para a dança);- Jogos de salão: Dama, Xadrez, Tria e outros;- Arcos;

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- Implementos para atletismo: Suportes, sarrafos e colchões para salto em altura, dardos Masculino e feminino, disco masculino e feminino, peso masculino e feminino e pelotas.

Coletes de duas cores.

13.4.5 – 5. AVALIAÇÃO

Avaliação será diagnóstica, a qual desencadeará a avaliação dos conteúdos propostos de 5º a 8º série, os quais serão encaminhados da seguinte forma:O aluno será avaliado de forma contínua identificando os progressos do aluno, individualmente, durante o ano letivo, preconizando a avaliação formativa, de modo que sua pontuação seja somativa, para assim diminuir as desigualdades sociais, construindo uma sociedade mais justa, fraterna e humanizada.

O aluno será avaliado pelo seu grau de desenvolvimento em sua consciência corporal através de uma prática consciente e das relações que ele possa fazer quanto às diferentes sociedades que a praticam.

Também serão analisados e discutidos textos referentes ao assunto em pauta. Estes textos deverão ser analisados dentro de alguns pressupostos: quanto à origem da ginástica; modismo; sua história, a que e a quem serve; modelo de sociedade que a produziu; como, quando e porque foi incorporada à sociedade brasileira e quais são as suas regras básicas.Será avaliado o que o aluno foi capaz de entender o que lhe foi proposto; os novos conceitos produzidos e sua participação efetiva na reelaboração do seu saber.

Na expressão corporal o aluno será avaliado quanto ao grau de superação de suas dificuldades de expressão, sendo observado se o seu corpo está consciente para expressar ideias, emoções e sentimentos.

A avaliação utilizar-se-á de seminários, avaliações teóricas, trabalhos de pesquisa, interpretação de texto e resumos. Na totalidade reservamos 60 pontos para a teórica com trabalhos e provas se houver, atividades proposta em sala e apresentação individual ou em grupo e 40 pontos para as atividades práticas de participação, envolvimento e desempenho.

13.4.6 – 6. REFERÊNCIAS

A referências abaixo apenas serviu como base teórica, não tendo sido extraído partes de textos para serem incluídos neste PPP, pois este foi organizado com redação dos professores de Educação Física, após leitura de todas as fontes de consulta abaixo relacionadas:

Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental e médio.GUIRAUD Pierre. A linguagem do corpo. Ática, 1991 SPCurrículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.FREIRE João Batista. Educação de Corpo Inteiro. Scipione, 1991 SP.BOULCH Lê. Educação Psicomotora. Artes Medicas, 1988 RS.RHETA DeVries, KAMII Contance. Jogos em Grupo, 1991 SP.

13.5. DIRETRIZES CURRICULARES DA GEOGRAFIA 13.5.1 -1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Estabelecer relações com a natureza fez parte das estratégias de sobrevivência do grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Caçadores e coletores, navegadores, agricultores, todos relacionam-se com a natureza modificando-a em benefício próprio.

A cada evolução histórica, o homem, foi se apropriando da natureza e dominando-a de acordo com seus interesses.Gradativamente as sociedades foram se desenvolvendo e novas transformações acontecendo. Desenvolveram-se conhecimentos novos a respeito do nosso planeta: sua forma, dimensão,

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pesquisas relativas a mapas, cálculos, coordenadas. A cada momento histórico os conhecimentos sobre o espaço foram se alterando e novas visões de mundo surgiram.

A escola não pode deixar fora esta importante disciplina, visto que, conhecer o território e poder dominá-lo fazia parte da estratégia da sociedade. Várias corrente de pensamento geográfico desenvolveram-se, cada uma caracterizando o tempo e o espaço, mudanças no sistema produtivo fizeram alterações no currículo da geografia nas escolas. A questão da internacionalização da economia, alteraram a produção e o consumo, alterando também a natureza e trazendo novas discussões: a degradação da natureza, as questões culturais e demográficas, enfim as mudanças que marcaram o período histórico pós 2ª Guerra Mundial, possibilitaram tanto reformulações teóricas na Geografia, quanto no desenvolvimento de novas abordagens para seus campos de estudo.

Com os avanços tecnológicos da comunicação e informação, a reorganização estrutural de produção e de mercado, a fragmentação territorial de alguns países influenciou a natureza, as culturas e as relações sócio espaciais. Turdo isso trouxe para o campo de estudo de Geografia as questões sócio ambientalistas e culturais de maneira crítica.

Segundo as DCEs, as questões ambientais e culturais estiveram inseridas no temário geográfico desde a institucionalização da Geografia, e foram abordadas várias perspectivas teóricas, das descritivas as críticas.

Assim, o ensino da Geografia deve acompanhar os avanços atuais, propiciando ao aluno o acompanhamento dessas mudanças, oportunizando e possibilitando-o a pensar o homem com um todo, em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto e ao novo, com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante. Com a mundialização do capitalismo e a difusão do industrialismo pelos quatro cantos do planeta, as paisagens passaram a mudar rapidamente. Essa velocidade e os impactos gerados em todos os âmbitos, praticamente impuseram uma forte mudança nos rumos da ciência geográfica em seu papel social, bem como em sua função acadêmica, cabendo a esta ciência, concebida como estudo da organização do espeço geográfico pela sociedade humana, evidenciar a sua contribuição na formação dos educandos e cidadãos mais atuantes na transformação da realidade em que vivemos. Pois, devemos ter em mente que a dimensão geográfica, extrapola os limites da sala de aula e encontra-se presente no dia-a-dia dos alunos. Nessa perspectiva, a análise e a compreensão do espaço geográfico que o circunda e as transformações que se dão pela atuação social resultando consequências das mais variadas dimensões, em diferentes tempos.

Para que possamos compreender o mundo que nos rodeia é necessário uma pluralidade de abordagens da realidade. Podendo ser de carácter econômico, político, cultural e até mesmo psicológico. Se pensarmos nas regiões do Brasil, o norte e o sul utilizam seus recursos ambientais de maneiras diferentes, pois os interesses e as necessidades não são as mesmas.

Quando dizemos que a sociedade organiza seus espaços segundo seus interesses e necessidades, estamos afirmando que ela não é neutra. No caso da sociedade capitalista, seus espaços são organizados visando lucros, atendendo aos interesses da classe dominante.

A natureza também é objeto de estudo da geografia. É fundamental concebe-la como um conjunto de elementos interdependentes: solo, fauna, flora, hidrografia, minerais... O homem modifica essa natureza segundo suas interações e explorações. A natureza não é apenas fonte de recursos que asseguram a sobrevivência humana, ela também tem um significado cultural.

Assim, atualmente faz-se necessário enfatizar a importância da geografia para compreendermos o mundo, sua transformações, causas e e consequências para transformar o futuro diferente, além das divergências.Através dos conteúdos críticos e bem planejados, levar o educando ao conhecimento teórico crítico, mostrando o caminho para a transformação.

Nessa perspectiva, é fundamental dar ênfase a questão ecológica-cultural, encaminhando para a dimensão em que a tolerância e a solidariedade estejam cada vez mais presentes, fazendo-se necessário levar o educando a conhecer os documentos elaborados por pessoas comprometidas com a questão da sustentabilidade do planeta, onde conste o nível da destruição natural provocada pela ação humana, e os procedimentos que documentos como Agenda 21, o Protocolo de Kyoto e as

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Conferências sobre meio ambiente apresentam para diminuir os impactos ambientais no planeta, sendo essas ações embasadas pela Lei Nº 9795/99 que dispõe sobre a política nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação, reformulação e ampliação.

Tendo a Geografia como objeto de estudo o espaço geográfico e as transformações realizadas pelos seres humanos, faz-se necessário ser contempladas todas as formas de contribuição, tais como: cultura, miscigenação, caminhos percorridos, inter5-relações espaciais, entre outros dos homens e mulheres que interdependentemente da raça, cor, credo, entre outros, fizeram parte da construção da sociedade atual. Essa disciplina propõe contemplar a contribuição dos afro-descendentes para a construção da sociedade e o espaço mundial, embasados na Lei Nº11645/08 “ História e Cultura Afro-brasileira e africana”.

13.5.2 – 2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ESPECÍFICO DA DISCIPLINA

5ª SérieDimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

paisagem natural: formação, camadas e estruturas da terra; a natureza como fonte de vida e como fonte de recursos econômicos; alterações humanas na paisagem natural; a paisagem rural e a paisagem urbana; o relevo, o clima, a vegetação e a hidrografia;

Dimensão econômica do espaço geográfico o trabalho, as técnicas e as tecnologias na alteração das paisagens; a exploração do trabalho infantil e o Estatuto da Criança e do adolescente; as relações econômicas entre os lugares; as relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista; os meios de transporte e de comunicação e as relações entre lugares;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico as migrações e suas causas; as diversas paisagens culturais; a influência dos fatores naturais nas peculiaridades das paisagens culturais; a evolução demográfica e seus fatores; o planejamento familiar e a sexualidade; a distribuição espacial da população e seus fatores humanos e naturais;

Dimensão política do espaço geográfico as divisões e a administração de um território.

6ª SérieDimensão econômica do espaço geográfico

formação territorial brasileira; as atividades e ciclos econômicos e a formação do espaço brasileiro; a distribuição espacial das atividades produtivas; as atividades agrícolas e a configuração do espaço rural brasileiro; a escravidão e a exclusão do negro e do índio ao acesso à terra e à renda; a industrialização e urbanização brasileiras; as atuais atividades urbanas, o setor de serviços e a economia informal; a (re)organização do espaço geográfico brasileiro a partir da nova DIT; a circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;

Dimensão política do espaço geográfico as diversas regionalizações do espaço brasileiro; a apropriação do espaço rural, os conflitos pela terra e os movimentos sociais; a territorialidade urbana, o espaço do cidadão, os conflitos urbanos e os movimentos sociais;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

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as migrações no Brasil e seus fatores; as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural brasileira; a evolução demográfica da população brasileira, sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos; o planejamento familiar e a sexualidade; a composição da população brasileira, a participação do indígena, do negro, do branco e de

outros povos; a história e a cultura afro-brasileiraDimensão sócio-ambiental do espaço geográfico as paisagens naturais brasileiras, o relevo, o clima, a vegetação e a hidrografia; o modelo de apropriação predatória do espaço rural brasileiro e a degradação desse ambiente; o modelo de urbanização brasileira e os problemas ambientais urbanos;

7ª SérieDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

1. as diferenças da evolução demográfica da população no mundo desenvolvido e no mundo subdesenvolvido;

2. a distribuição espacial da população por fatores naturais, culturais e econômicos;3. o planejamento familiar e a sexualidade;4. os indicadores estatísticos, o IDH, a renda per capita, a pirâmide etária, a população

economicamente ativa, a aposentadoria e o Estatuto do Idoso;5. as migrações do sul para o norte e a clandestinidade;6. os refugiados ambientais;7. a mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

Dimensão econômica do espaço geográfico1. a divisão internacional do trabalho;2. o desenvolvimento e o subdesenvolvimento como produtos históricos do capitalismo;3. o espaço rural do mundo subdesenvolvido, das culturas tradicionais ao agronegócio;4. a industrialização e a urbanização nos países subdesenvolvidos;5. a circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;6. a distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço geográfico;7. o capitalismo e a desagregação do sistema produtivo de povos tradicionais, como

ameríndios, africanos e asiáticos;Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

1. as relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;2. a formação, a localização, exploração dos recursos naturais;3. a formação, a localização, a exploração e o destino dos recursos naturais dos países do sul;

Dimensão política do espaço geográfico1. as diversas regionalizações do espaço geográfico;2. a formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;3. a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

8ª SérieDimensão política do espaço geográfico a formação dos estados nacionais; a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; a mobilidade das fronteiras e a (re)configuração dos territórios;Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico as diferenças da evolução demográfica da população no mundo desenvolvido e no mundo

subdesenvolvido; a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos, o IDH, a renda per capita e o

PIB;

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o planejamento familiar e a sexualidade; as migrações motivadas por conflitos; as migrações do sul para o norte e a clandestinidade; o migrante como “bode expiatório” das crises do capitalismo: preconceito, discriminação,

racismo e xenofobia; os refugiados ambientais; as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;Dimensão econômica do espaço geográfico a revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; o espaço em rede e os fluxos globais: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial; o norte desenvolvido e os centros do capitalismo mundial; a distribuição das atividades produtivas segundo a nova DIT, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico;Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico a dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; o comércio mundial e as implicações sócio-espaciais; a globalização dos problemas ambientais;

13.5. 3 – 3. METODOLOGIA DISCIPLINAR

O processo de ensino de geografia deve ser organizado de modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico e estabeleça relações entre os conteúdos e a realidade dos alunos e garantir uma educação de qualidade. Para que os alunos observem, analisem e compreendam o espaço é preciso proporcionar oportunidades e instrumentos que garantam a compreensão do espaço com o processo histórico desigual e contraditório. Processo esse que se da nas relações complexas em determinado lugar e momento.

Para o estudo dos diversos temas estruturantes da geografia, serão utilizados os já conhecidos princípios do estudo geográfico: a observação e a descrição, as interações e as explicações, a territorialidade, a extensão e analogia, que são importantes procedimentos de aprendizagem.

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica, de maneira que a teoria, a prática e a realidade estejam interligadas, em coerência com os fundamentos teóricos propostos.

Somados a esses procedimentos colocamos o uso dos recursos didáticos, tais como o trabalho com diferentes fontes documentais, imagens, música, estudo do meio, leitura de textos mais complexos e reflexíveis, dramatizações, pesquisa , máquina fotográfica, internet, representação cartográfica, etc, será amplamente utilizado para o estudo da geografia, para que seja atingidos os objetivos de maneira mais completa e agradáveis possível deste anos de escolaridade.

Propõe-se utilizar como recurso didático e tecnológicos: textos, notícias de jornais e revistas, textos da internet, mapas, vídeos, sites, entre outros.

13.5.4 – 4. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo do ensino aprendizagem, portanto é uma ação necessária, permanente e induz a reflexão da prática pedagógica.

A avaliação deve ser um processo contínuo, somatório e diagnóstico. Nesse contexto o educador deverá perceber as dificuldades apresentadas pelos educandos e por meio dos encaminhamentos metodológicos retomar os conteúdos que não foram apropriados pelos educandos.

O processo de avaliação terá que estar articulado com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos e a relação sociedade-natureza as relações de poder do seu meio e do mundo.

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Assim, como instrumentos de avaliação, podemos considerar: leituras, interpretações, produção de textos geográficos, leituras de mapas, pesquisas bibliográficas, observações em campo, construções de maquetes, entre outros.Para isso faz-se necessário alguns critérios para avaliar, tais como: Reconhecer o processo de formação e transformação das paisagens geográficas. Entender que o espaço geográfico é composto pela materialidade e pelas ações sociais,

econômicas, culturais e políticas. Identificar as formas da apropriação da natureza, a partir do trabalho e sua consequências

econômicas, socioambientais e políticas. Formar e significar os conceitos de paisagem, lugar, território, natureza e sociedade.

13.5.5 – 5. REFERÊNCIAS

DCEs.BRANCO, Anselmo Lázaro; LUCCI, Elian Albi. Geograifa homem e espaço: a natureza, o

homem e a organização do espaço. São Paulo: Saraiva. 2002.CAVALCANTI, L. De S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas:

Tapirus, 1999.

13.6. DIRETRIZES CURRICULARES DA HISTÓRIA 13.6.1 - 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da História passou por algumas mudanças desde o século XIX, XX na década de 1970 aos dias atuais. Desde a sua importância como disciplina, as abordagens, métodos de ensino, organização dos conteúdos específicos, as discussões entre ensinar História ou Estudos Sociais, História do Brasil ou Universal. Enfim essas discussões ou alterações levou ao aprofundamento do conhecimento da disciplina e a sua importância na formação do indivíduo com ser histórico e social.

Não é possível formar um cidadão sem que ele conheça história das lutas socais, as lutas pela transformação da sociedade onde grupos de pessoas estão inseridas, situações em que eles estão produzindo valores ( culturais, religiosos, políticos) e que são reproduzidos por outros grupos ao mesmo ou em outros tempos e espaços. Cada indivíduo é um ser histórico, um ator da sua próprio história ou da comunidade que pertence. Portanto a discussão sobre o ensino de História como disciplina está esgotada, o campo das discussões atualmente é o que ensinar aos nossos alunos que é o foco do nosso trabalho.

13.6.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

A História tem como objetivo de estudo os processos históricos relativos às regras e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram as mesmas tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humana produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio - históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instruir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

Deve-se considerar também como objeto de estudos, as relações dos seres humanos como os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas.

Portanto, o ensino de História no Ensino Fundamental deve contribuir para a construção da consciência histórica dos alunos. Para tanto deve lançar mão de metodologias específicas para o processo de construção do conhecimento histórico.

13.6.3 – 3. CONTEÚDOS POR SÉRIE

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Os conteúdos específico por serre estão articulados com os conteúdos estruturantes: Política, Econômico - Sócio e Dimensão Cultural que serão desenvolvidos em cada série, conforme segue elencados abaixo:

5ª- SÉRIE • Produção de conhecimentos históricos

O historiador e a produção do conhecimento histórico Tempo, temporalidade Fontes, documentos Patrimônio material e imaterial Pesquisa

• Articulação da História com outra áreas do conhecimento Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras

• A humanidade e a História De onde vivemos, quem somo, como sabemos?

• Arqueologia no Brasil Lagoa Santa: Luzia (MG) Serra da Capivara ( PI) Sambaquis ( PR)

• Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações Teoria do surgimento do homem na América Mitos e lendas da origem do homem Desconstrução do conceito de Pré- História Povos ágrafos, memória e história oral

• Povos indígenas no Brasil e no Paraná Ameríndios do território brasileiro Kaingang, Guarani, Xetá e Xokling

• As primeiras civilizações na América Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas Ameríndios da América do Norte

• As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia Oriente Médio ( Mesopotânea) Egito, Núbia, Gana e Mali Hebreus, gregos e romanos

6ª SÉRIE • A chegada dos europeus na América

( des) encontros entre cultura Resistência e dominação Escravização Catequização

• Península libérica nos séculos XIV e XV: Cultura, sociedade e política Reconquista do território Religiões, judaísmo, cristianismo e islamismo Comércio (África, Ásia, América e Europa) As grandes navegações

• Formação da sociedade brasileira e americana América portuguesa América espanhola América franco - inglesa Organização político - administrativa capitanias hereditárias, sesmarias) Manifestações culturais ( sagrada e profana) Organização social ( família patriarcal e escravismo) Escravização de indígenas e africanos

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Economia ( pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios) • Os reinos e sociedade africanas e os contatos com a Europa

Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa e outros Comércio Organização política - administrativa Manifestações culturais Organização social Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a batea, construção civil 000

• Expansão e consolidação do território Missões Bandeiras Invasões estrangeiras

• Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina Reforma e contra - reforma

• Colonização do território "paranaense" Economia Organização social Manifestações culturais Organização político - administrativa

• Movimentos de Contestação Quilombos ( BR e PR)

I rmandade: manifestações religiosas - sincretismo Revoltas Nativistas e Nacionalistas Inconfidência Mineira Conjuração baiana Revolta da cachaça Revolta do maneta Guerra dos mascotes

• Chegada da família real ao Brasil De Colônia à Reino Unido Missões artístico - científica Biblioteca nacional Banco do Brasil Urbanização na Capital Imprensa régia

• O processo de independência do Brasil Governo Dom Pedro I Constituição outorgada de 1824 Unidade territorial Manutenção da estrutura social Confederação do Equador Província Cisplatina Haitianismo Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha

• O processo de independência das América Haiti Colônias espanholas

7ª SÉRIE • A construção da nação

Governo de Dom Pedro 11 Criação do IHGB Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz -1850 Início da imigração européia Definição do território Movimento Abolicionista e emancipacionista

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• Revolução industrial e relações de trabalho ( XIX e XX) Luddismo Socialismo Anarquismo

• Revolução francesa Independência das treze colônias Colônias inglesas na América do Norte

• Emancipação política do Paraná Economia Organização social Manifestações culturais Organização político- administrativa Migrações: internas ( escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas ( europeus) O povos indígenas e a política de terras

• A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança • O processo de abolição da escravatura

Legislação Resistência e negociação Discursos: abolição, imigração - senador Vergueiro Branqueamento e miscigenação ( Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina)

• Colonização da África e da Ásia • Guerra Civil e Imperalismo estadunidense • Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candoble • Os primeiros anos da República

Idéias positivas Imigração asiática Oligarquia, coronelismo e clientelismo Movimentos de contestação: campo e cidade Movimentos messiânicos Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro Movimento operário: anarquismo e comunismo Paraná Guerra do Contestado Greve de 1917 - Curitiba Paranismo: movimento regionalista - Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes,

João Turim • Questão agrária na América Latina

Revolução mexicana • Primeira Guerra Mundial • Revolução Russa

8ª SÉRIE • A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade

Economia Organização social Orga n ização político-ad m in istrativa Manifestações culturais Coluna prestes

• Crise de 29 • A "Revolução" de 30 e o Período Vargas ( 1930 a 1945)

Leis trabalhistas

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Voto feminino Ordem e disciplina no trabalho Mídia e divulgação do regime Criação do SPHAN, IBGE Futebol e carnaval Contestação à ordem Integralismo Participação do Brasil na 11 Guerra Mundial

• Ascensão dos regimes totalitários na Europa • Movimentos populares na América Latina • Segundo Guerra Mundial • Independências das Colônias afro-asiáticas • Guerra Fria • Construção do Paraná Moderno

Governos de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativas Copel, Banestado, Sanepar, Codepar 000 Movimentos culturais Movimentos sociais no campo e na cidade Ex. Revolta dos colonos década de 50 - Sudoeste Os Xetá

• O Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação O uso ideológico na década de 70 O tricampeonato mundial A criação da liga nacional ( campeonato brasileiro) Cinema novo teatro Itaipu, Sede Quedas e a questão da terra

• Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina Política de boa vizinhança Revolução Cubana 11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende Censura aos meios de comunicação O uso ideológico do futebol na década de 70 Copa da Argentina - 1978

• Movimentos de contestação no Brasil Resistência armada Tropicalismo Jovem Guarda Novo sindicalismo Movimento Estudantil

• Paraná no contexto atual • Redemocratização

Constituição de 1988 Movimentos populares rurais e urbanos: MST, MNLM, CUT Mercosul Alca

• Fim da bipolarização mundial Desintegração do bloco socialista Neoliberalismo Globalização 11 de setembro nos EUA

• África e América Latina no contexto atual • O Brasil no contexto atual

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A comemoração dos "500 anos do Brasil" análise e reflexão

13.6. 4 – 4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Quando se pretende que o ensino de História contribua para a construção da consciência histórica é imprescindível que o professor retorne constantemente com os alunos como se dá o processo de construção do conhecimento histórico, ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um pensador que tem como objeto de estudo os processos históricos relativos as ações a as relações humanas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas de forma consciente ou não. Para estudá-Ia o historiador adota um método de pesquisa de forma que possa problematizar o passado, e buscar, por meio dos documentos e das perguntas que faz aos mesmos, respostas às suas indagações. Não se tratando de fazer dos alunos "pequenos historiadores" mas levá-Ia à busca do conhecimento, às respostas das indagações através da pesquisa.

Ao planejar as aulas, caberá ao professor problematizar, a partir do conteúdo que irá desenvolver, a produção do conhecimento histórico. Neste sentido, algumas questões pertinentes poderão ser feitas pelo professor e seus alunos, e ainda, pesquisar outras fontes históricas, ir além do livro didático utilizado, buscando trazer outras análises de outros que permitam uma compreensão mais elaborada do conteúdo. Propor aos alunos que busquem diferentes documentos como revistas, charges, jornais da época, vídeos e outros livros didáticos para que analisem como pode existir diferentes interpretações sobre um mesmo acontecimento, com vistas a contribuir para a formação da consciência histórica.

13.6. 5 - 5. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação do processo ensino- aprendizagem deve ir além de mera classificação, deve servir de instrumento de verificação do desenvolvimento desse processo e, assim, permite refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo professor, possibilitando a retomada dos conteúdos, caso seja necessário. A avaliação será processual, continuada e diagnóstica, priorizando o envolvimento do aluno e o desenvolvimento deste durante o processo de ensino aprendizagem. Para tanto, o professor deve utilizar de diferentes atividades como: leitura, pesquisa dentro e fora da sala de aula, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de textos, relatórios de pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos histórico, debater, apresentações de pesquisas, entre outras.

Quanto aos alunos de inclusão ou com outros distúrbios de aprendizagem, serão avaliados de forma diferenciada levando em conta suas defiuciências. Farão atividades diferenciadas, provas com auxílio da equipe pedagógica.

13.6. 6 – 6. BIBLIOGRAFIA

Foi utilizado como referência para o presente trabalho a leitura e análise da versão preliminar das Diretrizes Curriculares da História para o Ensino Fundamental.

13.7. DIRETRIZES CURRICULARES DA LíNGUA PORTUGUESA 13.7.1 – 1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos escolares nas últimas décadas do século XIX, mas a formação do professor desta, teve início nos anos 30 do século XX.

No período colonial não havia uma educação em moldes institucionais e sim a partir de práticas à alfabetização determinadas pelo caráter político, social, de controle de classe do que pelo pedagógico.

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O objeto de estudo dessa disciplina é a linguagem em seus vários aspectos: oralidade, escrita, interpretação, entre outros.

Para isso, a linguagem é vista como um sistema de signos históricos e sociais, para que o aluno possa interpretar o meio e procurar transformá-lo, já que estará produzindo linguagem, pois essa é produzida pelo sentido criado entre os interlocutores, e esses relacionados num determinado contexto histórico.

13.7.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Partindo do pressuposto de que a língua é a base de todas as atividades humanas, precisamos desenvolver as competências linguísticas do aluno-ouvir, falar, leitura e escrita, para habilitá-lo à utilização da língua com competência através de situações escritas ou orais, em situações subjetivas e ou objetivas, tendo como base os símbolos lingüísticos e os inúmeros discursos envolvidos na relação entre os sujeitos.

13.7.3 – 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS

Ensino Fundamental 5ª série / 6º anoLEITURA • Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Argumentos do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.ESCRITA• Contexto de produção;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto; • Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala;• Variações linguísticas;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Ensino Fundamental 6ª série / 7º anoLEITURA • Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Informações explícitas e implícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.ESCRITA• Contexto de produção; • Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto; • Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Semântica.

Ensino Fundamental 7ª série / 8º anoLEITURA Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;

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• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido figurado;- expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Concordância verbal e nominal;• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;• Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- significado das palavras;- sentido figurado;- expressões que denotam ironia e humor no texto.ORALIDADE• Conteúdo temático; • Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Ensino Fundamental 8ª série / 9º anoLEITURA • Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presente no texto;;• Vozes sociais presentes no texto;

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• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Semântica:• - operadores argumentativos;- polissemia;- expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência;• Processo de formação de palavras;• Vícios de linguagem;• Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia.ORALIDADE• Conteúdo temático ;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;• Semântica;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

13.7.4 – 4. METODOLOGIA

O ambiente escolar, mais precisamente, a sala de aula, deve ser um espaço onde o alunos possa melhorar os aspectos lingüísticos orais e escritos de forma interdisciplinar.

Para isso, deve-se promover o contato dos discentes com obras literárias, revistas, jornais, natureza, entre outros.

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Estimulando o educando a se envolver no processo ensino-aprendizagem através da leitura e respostas críticas para que ele possa desenvolver suas habilidades no contexto social em que viver.

13.7.5 – 5. AVALIAÇÃO

A avaliação de Língua portuguesa não pode considerar apenas o produto final, mas deve acontecer dentro de um processo dignóstico, contínuo e formativo. Visando incluir o aluno no processo de aprendizagem, criando meios para melhorar suas competências e habilidades a partir dos conteúdos estruturantes e específicos.

Essa avaliação contempla a oralidade e escrita do aluno através de leituras, escritas, interpretações, reescritas textuais, que devem ser continuamente realizada e priorize a qualidade e o aprendizado promova uma ação pedagógica de qualidade.

13.7.6 – 6. BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCACAO BÁSICA: Língua Portuguesa. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Paraná, 2008.

Referencias Curriculares: linguagens, códigos e suas tecnologias. V. 2 União Sul Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Departamento de Educação Curitiba, 2001.

13.8. DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 13.8.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O homem, desde os primórdios do seu aparecimento, encontrou-se envolvido com matemática. Procurando atender às necessidades de suas condições de vida iniciais, ele contava, media e calculava, mesmo sem possuir ainda uma formalização de conceitos matemáticos.

Assim, ao longo da história da humanidade, pode-se dizer que muitas matemáticas foram criadas em função das diferentes necessidades socioculturais e políticas de distintas épocas e sociedades.

Entretanto, ao acompanhar os avanços da humanidade, a Matemática adquire forma e desenvolve uma estrutura interna própria, passando a possuir um caráter científico de que não dispunha inicialmente. Se, em uma etapa anterior, a matemática desenvolvia-se exclusivamente em função de necessidades externas, passa também avançar a partir dos problemas que surgem em sua própria estrutura interna, ou seja: a Matemática surgida na antigüidade, por necessidades da vida cotidiana, converteu-se em um imenso sistema de variadas e extensas disciplinas.

A Matemática é a ciência que, através da harmonia entre seus aspectos prático e formalista, permite o estudo, analítico e quantitativo, das relações estabelecidas entre o homem e a realidade que o cerca, instrumentalizando-o desta forma para uma ação participativa e transformadora sobre a sociedade em que vive.

O ensino de Matemática é o meio que conduz o homem a compreender o processo histórico e evolutivo, da construção do conhecimento da Matemática, bem como apropriar-se e utilizar-se deste conhecimento nas relações entre ele e a realidade.

Um dos objetivos da disciplina Matemática é transpor, para a prática docente, objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.

Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e organizar alguns campos do conhecimento matemático, que denominamos de conteúdos estruturantes. A seleção de conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos imprescindíveis na organização curricular.

13.8.2 - 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

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Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de construção, está centrado na prática pedagógica da Matemática, envolvendo-se entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.

Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolver enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento - natureza científica - e melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem matemática. É fazer com que o estudante compreenda que a Matemática é um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc; é incutir no estudante, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano, do cidadão, do homem público.

A Educação Matemática prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais.

13.8.3 – 3. CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª- SÉRIE Números e Álgebra

- Sistemas de numeração; - Números naturais; - Múltiplos e Divisores; - Potenciação e radiciação;- Números fracionários;- Números decimais;

Grandezas e Medidas- Medidas de comprimento;- Medidas de massa;- Medidas de área;- Medidas de volume;- Medidas de tempo;- Sistema monetário;

Geometrias-Geometria plana;-Geometria espacial;

Tratamento de informações- Dados, tabelas e gráficos;- Porcentagem;

6ª SÉRIE Números e Álgebra.

- Números Inteiros; - Números racionais;- Equação do 1º grau; - Razão e proporção; - Regra de três simples;

Grandezas e Medidas- Medidas de temperatura;- Medidas de ângulos

Geometrias- Geometria Plana;- Geometria Espacial;- Geometrias não-euclidianas;

Tratamento da Informação

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- Pesquisa Estatística;- Juros simples;

7ª SÉRIE Números e Álgebra.

- Números Racionais e Irracionais;- Sistemas de Equações do 1º grau; - Potências;- Monômios e polinomios; - Produtos notáveis;- Fatoração;

Grandezas e Medidas - Medidas de comprimento; - Medidas de área;- Medidas de volume;- Medidas de ângulos.

Geometrias - Geometria plana;- Geometria espacial;- Geometria analítica;- Geometrias não-euclidianas;

Tratamento da Informação -Gráfico e informação;- Média aritmética;- Moda e mediana;- Juros simples;

8ª SÉRIE Números e Álgebra.

- Números Reais;- Propriedades dos radicais;- Equação do 2º grau;- Teorema de Pitágoras;- Equações irracionais;- Equações biquadradas;- Regra de três composta;

Grandezas e Medidas - Relações métricas no triângulo retângulo;- Trigonometria no triângulo retângulo;

Funções- Geometria plana; - Geometria espacial;- Geometria analítica; - Geometrias não-euclidianas;

Tratamento da Informação - Noções de análise combinatória; - Noções de probabilidade;- Estatística;- Juros compostos;

13.8.4 – 4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes, evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos específicos, priorizando relações e interdependências que enriquecem os processos pelos quais acontecem aprendizagens em matemática. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos, onde situações de aprendizagens podem ser retomados e aprofundados.

O trabalho docente busca de forma que o mesmo se paute em abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de cada conteúdo específico.

A metodologia permite a apropriação de um conhecimento em matemática mediante a configuração curricular, que promove a organização de um trabalho escolar, que articule conteúdos específicos ao conteúdo estruturante, reforçando as significações, enriquecendo e construindo novas relações.

Educadores matemáticos destacam algumas tendências metodológicas que são: resolução de problemas, modelagem matemática, o uso de mídias tecnológicas, etnomatematica e história da matemática.

13.8.5 – 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Na disciplina de Matemática, é comum os professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo o processo de construção; porém, é importante o professor propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações diante de uma atividade escolar.

Desse modo, avaliar tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, isto é, ensino, aprendizagem e avaliação devem ser vistos integrados na prática docente.

As práticas avaliativas poderão ter diversos caminhos, como a observação, a intervenção, a revisão de noções, formas escritas, orais, demonstrações, uso de materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora.

O professor é o responsável pelo processo ensino aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e manifestações orais dos alunos e erros de raciocínio.

Uma prática avaliativa em Educação Matemática, necessita de encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e à discussão, onde é fundamental o dialogo entre professores e alunos.

Para alunos que apresentam algum tipo de inclusão, serão realizadas atividades diferenciadas e avaliações escritas acompanhadas pela equipe pedagógica.

13.8.6 - 6. BIBLIOGRAFIA

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemática e reorganização do pensamento: In: BICUDO, M. A. V (org.). Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999 p. 285-295. D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as relações e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. PONTE, J. P., et aI. Didática da Matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997. SCHOENFELD, A. H. Heurísticas nas AI de aula. In: KRULlK. S.; REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997 D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as relações e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001

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13.9- DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO 13.9.1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As aulas de Ensino Religioso, neste Estabelecimento de Ensino , são ministradas em aspectos legais, com organização do conhecimento, os conteúdos e objetivos definidos em suas propostas a serem trabalhadas com 58 e 68 séries, a partir da sua realidade, desta comunidade.

O sagrado é o objeto de estudo da disciplina de Ensino Religioso, cujo enfoque é o entendimento cultural sobre o sagrado e a diversidade religiosa.

O Ensino Religioso é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano.

13.9.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade religiosa, estas diretrizes curriculares para o ensino Religioso defrnem como objeto de estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente em todas as manifestações religiosas.

Abordar conteúdos específicos que privilegiem o estudo das diferentes manifestações do sagrado e possibilitam sua analise e compreensão como ceme da experiência religiosa que se expressa no universo cultural de diferentes grupos sociais, uma vez que é uma das formas de expressão empregadas para se explicar fenômenos que não obedecem às leis da natureza.

Resgatar o sagrado, em Ensino Religioso, buscando explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras mais recentes.

Compreender por meio do entendimento do sagrado, a construção dos processos de explicação para os acontecimentos que não obedecem, às leis da natureza, do fisico e do material.

Conhecer que as expressões do sagrado diferem de cultura para cultura, ou seja, sua apreensão pode ser realizada somente de acordo com cada realidade.

Saber que como parte da dimensão cultural, o sagrado influencia a compreensão de mundo e a maneira como o homem religioso vive seu cotidiano.

Ressaltar a necessidade definindo como conteúdos estruturantes dessa disciplina referências que incluam nos conteúdos escolares a pluralidade das tradições religiosas.

13.9.3 – 3. CONTEÚDOS POR SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa Universo Simbólico Religioso Textos Sagrados

Conteúdos Básicos Específicos de Ensino Religioso para 5 a Série. Ol.Respeito à diversidade religiosa.

Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade religiosa;

Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão; Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas; e Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

Lugares Sagrados lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras etc;e lugares construídos: templos, cidades sagradas etc.

Textos sagrados orais e escritos

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Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas, orações etc.

Incluem-se: vedas(hinduísmo), escrituras baháís, fé Baha'l, tradições orais africanas, afro-brasileiras e amerindias, alcorão (islamismo) etc.

Organizações Religiosas Os fundadores e /ou líderes religiosos; e as estruturas hierárquicas Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais, estão: o

budismo(Sidarta Gautama), o cristianismo(Cristo), confucionismo(Confúcio), o espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tse) etc

Objetivos Específicos de 5· Série. Esclarecer aos alunos, através de orientações legais a fim de promover uma

oportunidade para que os educandos se tomem capazes de entender os movimentos específicos das diversas culturas.

Reconhecer os grupos em sua diversidade cultural é um dado de realidade que deve ser sempre trabalhado em sala de aula, apresentando aos educandos, alguns instrumentos legais que buscam assegurar a liberdade religiosa.

Caracterizar no processo pedagógico lugares e templos sagrados, quais sejam: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do Sagrado nesses locais.

Identificar os textos sagrados de algumas Tradições Religiosas, entendendo que os mesmos se constituem em referencial de fé, prática, orientação para a vida dos fiéis ou adeptos.

Identificar as diferentes Tradições Religiosas a partir da realidade sociocultural dos alunos, analisando o fenômeno religioso em vistas à construção do diálogo, da tolerância e do convívio respeitoso.

Enfatizar as implicações da relação dos líderes ou fundadores das religiões com o sagrado, quanto a sua visão do mundo, atitudes, produções escritas, posições político- ideológicas.

Conteúdos específicos de ensino Religioso para a 6ª Série. 01.Universo simbólico religioso Temporalidade Sagrada Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos serão trabalhados

conforme os seguintes aspectos:dos ritos; dos mitos; e do cotidiano. Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras, os

paramentos, os objetos etc. 02. Ritos os ritos de passagem; os mortuário, entre outros; os propiciatórios, entre outros. Entre exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki, a via sacra, o

festejo indígena de colheita etc. Festas religiosas peregrinações festas familiares; festas nos templos; datas comemorativas.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista), Ramandã (islâmica), Kuarup (indígena, Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica),Natal (cristã).

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03. Vida e morte O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;A reencarnação; a ressurreição - ação de voltar a vida; alem da morte: ancestralidade, vida dos antepassados

que se tornam presentes, e outras.

Objetivos Específicos para 6" Série. Conhecer a importância dos ritos sociais, culturais e religiosos na vida das pessoas, bem

como, os símbolos, os rituais e as espiritualidades diferentes. Ler diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas significações se

sustentam em determinados símbolos religiosos. Compreender que as celebrações das tradições religiosas, como recapitulação

formadas por um conjunto de rituais, de um acontecimento sagrado anterior. Identificar eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos,com objetivos

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Conhecer as diferentes idéias do Transcendente construídas ao longe do tempo,

desenvolvendo uma atitude de respeito às diferentes concepções sobre o Transcendente. Levantar com os alunos os símbolos utilizados nos velórios. Coletar as expressões utilizadas nos velórios, enterros ou situações de morte,

analisando a visão de vida além da morte que elas transmitem ( ressurreição, reencarnação, ancestralidade e nada).

13.9. 4 – 4. ENCAMINHAMENTE METODOLÓGICO

Uma das inovações é a abordagem dos conteúdos de Ensino Religioso, tendo como objeto de estudo o sagrado, conceito discutido nos fundamentos teórico-metodológicos e a base a partir da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso.

Os Conteúdos Básicos devem ser tratados sob a ótica dos três Conteúdos Estruturantes.

Dessa forma pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da disciplina, sem desconsiderar sua aproximação com as demais áreas do conhecimento.

A fim de que o Ensino Religioso contribua efetivamente para o processo de formação dos educandos, foram indicados, a partir dos conteúdos estruturantes, paisagem religiosa, símbolos e textos sagrados, o conjunto de conteúdos específicos a serem observados pelo professor na 58 e 68 Séries do Ensino Fundamental.

O trabalho com os conteúdos específicos deve ser orientado a partir das manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para que depois sejam trabalhados os conteúdos relativos a manifestações religiosas mais comuns, do universo cultural da comunidade.

Convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para superar o preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; para questionar toda forma de proselitismo, e para aprofundar o respeito a qualquer expressão do sagrado.

E vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural.

A linguagem a ser adotada nas aulas de Ensino Religioso, referente a cada expressão do sagrado, é a pedagógica e não a religiosa, é a adequada ao universo escolar.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa a fim de superar as tradicionais aulas de religião.

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É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção do educando, razão pela qual a reflexão e a analise dos conteúdos valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da diversidade sociocultural.

Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.

13.9.5 – 5. AVALIAÇÃO

Para atender a esse propósito, o professor elabora instrumento que o auxiliem a registrar quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso. Significa dizer que o que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem.

Algumas sugestões a serem observadas pelo professor: em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua.?

O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? * aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada

grupo social? O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do

sagrado? Diante da sistematização das informações obtidas , o professor terá elementos para planejar

as necessárias intervenções no processo pedagógico, para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno, e terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos conteúdos que desenvolverá posteriormente.

Depois da avaliação, o professor de Ensino Religioso terá, também, indicativos para a próprias avaliação pedagógica ou a imediata reorganização do que já tenha trabalhado.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos' obtidos na disciplina.

Por meio dessa prática, o aluno terá oportunidade de retomar conteúdos e conhecimentos que o auxiliam a compreender melhor a diversidade cultural, da qual a religiosidade é parte integrante. Finalmente o aluno poderá articular o Ensino Religioso aos demais componentes curriculares que abordam aspectos relativos à cultura.

Espera-se que o aluno: * Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica; * Desenvolva uma cultura de Respeito à diversidade religiosa e cultural; * Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo

social. Obs.: Nos conteúdos de 5ª série, são estudados também os Valores Humanos Universais.

13.9.6 – 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a educação Básica Governo do Estado do Paraná - SEED - Curitiba - 2006

Caderno Pedagógico de Ensino Religioso O Sagrado no Ensino Religioso Secretaria de Estado da Educação Curitiba - 2008

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Seminário de Ensino Religioso Textos de Apoio Faxina! do Céu - 2004 Caderno Temático N° 1 Ensino Religioso Referencial Curricular para a proposta Pedagógica da escola

Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso - 2000 Caderno de Valores Humanos - Projeto MEC

14. PARTE DIVERSIFICADA 14.1 - DIRETRIZES CURRICULARES DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS 14.1.1 -1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Língua Inglesa visa ampliar o universo do conhecimento do aluno, a fim de facilitar a sua interação no seu meio e com o mundo, e desta forma conhecer as identidades dos outros e preservar as suas. E ainda, cria possibilidades tornar o aluno interculturalmente competente, isto é, capaz de refletir sobre a sua própria cultura e a do “outro”.

Pretende-se mostrar, no contexto educacional do Brasil, a descrição do lugar que a língua estrangeira tem ocupado, resgatando parte da nossa história e mostrar onde estamos no contexto metodológico da questão.

Sabe-se que existe uma complexidade muito grande na parte do desenvolvimento do trabalho: por um lado parece fácil mostrar o caminho percorrido, pois olhamos para o que é passado. Difícil é descrever o presente, com o olhar para o futuro. Esse é o desafio: preparar os alunos para o mundo em que eles vão viver amanhã. Trata-se de uma questão de sobrevivência, pois estamos condicionados à incapacidade de usar o passado para prever o futuro estando, assim, sujeitos a repetir os mesmos erros.

Neste documento, pretende-se mostrar o ensino da língua estrangeira, no Brasil, como um resgate na história e mostrar os caminhos a se tomar diante da complexidade da língua, reconstruindo a forma de ver o ensino da mesma.

Veremos também a aprendizagem de leitura em LEM que pode ajudar o desenvolvimento integral do letramento do aluno. A leitura tem função primordial na escola e aprender a ler em outra língua pode colaborar no desempenho do aluno como leitor em sua língua materna. A aprendizagem de Língua Estrangeira contribui para o processo educacional como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades linguísticas. Leva a uma nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a compreensão de como a linguagem funcional e desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua. Ao mesmo tempo, ao promover uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas, contribui para desenvolver a percepção da própria cultura por meio da compreensão da cultura estrangeira. O desenvolvimento da habilidade de entender ou dizer o que as pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações leva, portanto, à compreensão tanto das culturas estrangeiras quanto a sua própria. Essa compreensão intercultural promove ainda, a aceitação das diferenças nas maneiras de expressão e de comportamento.

14.1.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS

A língua estrangeira tem como objetivos gerais: oportunizar ao aluno a compreensão e produção de enunciados na “língua estrangeira”,

possibilitando a competência comunicativa; propiciar, por meio do estudo da língua estrangeira, reflexões acerca da língua materna,

diferenças culturais, valores de cidadania e identidade; possibilitar o conhecimento de mundo, tendo como base a língua inglesa; Ser um meio de inclusão, interação e o acesso ao outro e a cultura do outro; Oportunizar o entendimento e reflexão sobre a sua própria cultura, sobre a sua cidadania;

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Formar indivíduos (cidadãos) que possam se utilizar da linguagem oral e escrita, respeitando as variações linguísticas e sendo capaz de exercer a cidadania na comunidade em que vivem. E assim, contribuir para o desenvolvimento do processo de letramento.

A finalidade do ensino de LEM é oportunizar aos alunos da escola pública a vivência de valores ligados à cidadania, democratizando o acesso à aprendizagem para a comunicação e interação com grupos e culturas diferentes. Vivenciar, na aula de LEM, formas de participação que possibilitem ao aluno o estabelecimento de relações entre o individual e o coletivo. Desenvolver habilidades para lidar com situações de cruzamentos interculturais, possibilitando, assim, o desenvolvimento do aluno.

Reconhecer as implicações da diversidade cultural construída linguisticamente, compreendendo que o significado é social e historicamente construído, é passível de transformação, percebendo que é uma parte integrante da sociedade e como participante ativo do mundo em que vive. A língua estrangeira deve ser um instrumento de crescimento cultural dos alunos que a aprendem, jamais supervalorizar a cultura externa, subjugando ou inferiorizando a cultura local, aquela que o aluno conhece, pois é necessário o aluno conhecer outras para aprender a valorizar a sua própria. Sendo assim, o aluno valoriza as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação, reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade brasileira, vivenciando, assim, a cidadania.

Perceber o papel da linguagem na sociedade: linguagem como possibilidade de acesso à informação, de conhecer e expressar modos, de entender o mundo como forma de construir significados no meio em que interage.

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo; contribuir para a percepção e construção da identidade do aluno, através da linguagem, utilizando outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas.

Construir consciência linguística e consciência crítica dos usos que fazemos da língua estrangeira; instrumentalizar o aluno para que ele seja capaz de usar a língua estrangeira em situações de comunicação. E, por fim, construir conhecimento sistêmico, sobre organização textual e sobre quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos de língua moderna.

Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se referem às novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio ambiente, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e do seu próprio papel como cidadão de seu país. O desenvolvimento de habilidades comunicativas, em mais de uma língua, é fundamental para o acesso à sociedade da informação e igualitariamente ao mundo acadêmico, ao mundo dos negócios e ao mundo da tecnologia, etc. É indispensável que o ensino de Língua Estrangeira seja entendido e concretizado como o ensino que oferece instrumentos indispensáveis de trabalho.

Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminação, aprendendo, assim, a valorizar o convívio pacífico e criativo dos diferentes componentes da diversidade cultural.

Assim, com os objetivos mencionados, os indivíduos passam de meros consumidores passivos de cultura e de conhecimento a criadores ativos: o uso de uma Língua Estrangeira é uma forma de agir no mundo para transformá-lo. A ausência dessa consciência no processo de ensino e aprendizagem de inglês, no entanto, influi na manutenção do status que coopera para sua transformação como cidadão.

14.1. 3 – 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/específico da disciplina

Como a aprendizagem de LEM tem como caminho norteador possibilitar o desenvolvimento contínuo do aluno como cidadão, é necessário estabelecer o objeto de estudo da Língua Estrangeira através dos conteúdos estruturantes, que na escola estão focados nos conteúdos específicos. No

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entanto, não se pode delimitar o ensino de língua baseando-se em conteúdos fixos, pois estes recebem continuamente influências históricas, o que é extremamente importante a ser considerados a uma sociedade.

Por isto, o ensino de Língua Estrangeira deve centrar-se no engajamento discursivo do aluno, usando como caminho norteador a leitura feita através de diversos gêneros discursivos, e daí poder possibilitar ao aluno outras habilidades presentes na língua.

Os gêneros discursivos são facilitadores e se articulam com diversos encaminhamentos no ensino da língua, podendo, assim, considerar seus aspectos linguísticos (fonético, semântico e sintático); fazer a interação do aluno com o texto de forma crítica; abordagens de temas transversais e interdisciplinares.

Como as diretrizes não estabelecem conteúdos por série e deixa a cargo do professor a seleção dos diversos textos existentes, utilizando a prática pedagógica adequada, e levando em conta também a continuidade, ou seja, uma progressão entre as séries, fica entendido que na definição da escolha dos textos não seja levado em conta apenas os objetivos linguísticos, mas também o processo de aprendizagem do aluno. Assim, os conteúdos que estruturam o ensino/aprendizagem de Língua Inglesa na nossa escola são embasados no trato de Língua como discurso e, assim sendo, como prática social. Isso pressupõe tratar da interdiscursividade, ou seja, a conversa entre diferentes discursos, de forma que se leve em consideração a produção (quem escreve o que para quem, com que intenção, quando e como). Desta maneira, o trabalho com os níveis de organização linguística e de sintaxe é feito em função do texto e da intencionalidade do discurso que o texto veicula.

Antes de mais nada, para trabalhar a Língua enquanto discurso (prática social) é preciso estabelecer critérios para a escolha dos conteúdos, como por exemplo, selecionar temas significativos para o aluno; associar o tema à faixa etária ou nível de conhecimento do aluno; trabalhar a contextualização, estabelecendo as diferenças e semelhanças quanto a diferentes culturas; envolver, na medida do possível, as quatro habilidades (ler, ouvir, falar e escrever) em Língua Inglesa; propiciar o uso real da língua; motivar a interação com o outro e a transdisciplinaridade e, ainda, constantemente, focar as razões para o estudo de Língua Inglesa. Consequentemente, a língua será tratada como interação verbal, um espaço de produção de sentidos, uma proposta de construção de significados por meio discursivo e não apenas por práticas de estrutura linguística.

O trabalho com literatura será feito com base em textos originais de livros paradidáticos, fragmentos de romances, poesias/poemas e contos de autores norte-americanos/ingleses consagrados e textos de outros autores em Língua Inglesa. Pretende-se, com isso, propiciar à turma conhecer diversos autores e obras, possibilitar discussão acerca da cultura/tema abordado no livro e as estruturas linguísticas presentes.

Por fim, é válido lembrar que a escolha de textos deve ser feita com atenção e evitar, assim, a visão estereotipada de culturas e países.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:I.“Discurso como prática social”II. Tipologias textuais:

8. narrar;9. relatar;10. argumentar;11. expor;12. descrever ações; (Reading, writing, speaking, listening)

III. Gêneros textuais;

5ª série:Gêneros textuais:

8. Diálogos;

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9. Prosa;10. Romance;11. Propaganda;12. História em quadrinhos;13. Orações;14. Logomarcas e símbolos;15. Tabelas;16. Sites; página da web;17. Receita culinária;18. Rótulos;19. Publicidade;20. Mapas;21. Palavras cruzadas;22. Notícias;23. Reportagens;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSI. Leitura / oralidade e escrita;II. Temas (alguns):Influência do inglês no nosso dia-a-dia (Invasão cultural EUA);História da cultura Afro-brasileira e Africana;História do Paraná;Meio Ambiente;At the zoo - Names of animals;At the Old Valley Country club - Names of sports;At the school – Professionals;Miami Beach;At the Western;At the video rental shop – Kinds of movie;At the birthday party;Family relationship – the family;A guy's bedroom;

LINGUAGEM:Demonstrative pronouns;Personal pronouns;Interrogative pronouns;To be – Affirmative, negative and interrogative forms;Adjectives;Indefinite article;Possessive pronouns;Genitive case;Possessive adjectives;

6ª série:Gêneros textuais:

4. Diálogos;5. Prosa;6. Romance;7. Propaganda;8. História em quadrinhos;9. Orações;

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10. Logomarcas e símbolos;11. Tabelas;12. Sites; página da web;13. Receita culinária;14. Rótulos;15. Publicidade;16. Mapas;17. Palavras cruzadas;18. Notícias;19. Reportagens;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSI. Leitura / oralidade e escrita;II. Temas (alguns):Influência do inglês no nosso dia-a-dia (Invasão cultural EUA);História da cultura Afro-brasileira e Africana;História do Paraná;Meio Ambiente;Butterflies : What's the difference?Opposites;Shates – clocks;At the bus stations – Words related to a bus station;What are you doing?Parts of the day;Greetings;Dates (years);On the bus ;Where are you traveling to?Orders;Instructions /Invitations;At the Pharmacy near there?Roman numerals;Where is the bus coming from?Rose Musk;

LINGUAGEM:Review: demonstrative pronouns; to be; wh – questions;Capital / Small letters;Abbreviations;Percentage;Dot com;Verb to have – affirmative form;One / Ones;Acronyms;Present Continuous Tense – infinitive + the + ing form;Object pronouns;Imperative Mood;Question Tags;There be;Imperative;

7ª série:

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Gêneros textuais:4. Diálogos;5. Prosa;6. Romance;7. Propaganda;8. História em quadrinhos;9. Orações;10. Logomarcas e símbolos;11. Tabelas;12. Sites; página da web;13. Receita culinária;14. Rótulos;15. Publicidade;16. Mapas;17. Palavras cruzadas;18. Notícias;19. Reportagens;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSI. Leitura / oralidade e escrita;II.Temas (alguns): Influência do inglês no nosso dia-a-dia (Invasão cultural EUA); História da cultura Afro-brasileira e Africana; História do Paraná; Meio Ambiente; At the dentist's; At the school coffee shop; At the Doctor's; At the travel agency; At the Hotel restaurant; In the Kitchen; At the newsstand; At the street market; At the planetarium; Datas comemorativas; SPEAKING: Greetings /Presentation; Como você está? E diversas respostas; Comandos para serem usados em sala; Prayer for every day; The vocabulary; The pronunciation of m and n; The pronunciation of letter h; The sounds of ai, au; Interview with a classemate or family; Game:Hot potato (Revision)

LISTENING: Vocabulary; Texts and exercises of the book; Songs in class; Prayer for every day;

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The sounds of m and n; The pronunciation of letter h; The sounds of ai, au;

LINGUAGEM: Simple Present Tense negative and interrogative forms; Plural of nouns; Interrogative pronoun: how often; Relative pronouns: that – who; The imperative mood with Let; Preposition: among/ between; By/on; from/to/at/in; below/under; +...ing;- Future Tense; There will be; Frequency adverbs; Genitive case; Reflexive pronouns; By + reflexive Pronouns; Emphasizing pronouns; Possessive pronouns; To be: Past tense; There be: past tense; Past Continuous Tense; Suffix: less; Ordinal numbers in dates and titles; Ache/pain; Have/eat/drink; My / mine; How many / how much / what / which; Also / too;

8ª série: Gêneros textuais:

1. Diálogos;2. Prosa;3. Romance;4. Propaganda;5. História em quadrinhos;6. Orações;7. Placas;8. Anúncios de filmes;9. Tabelas;10. Sites; página da web;11. Outdoors;12. Receita culinária;13. Palavras cruzadas14. Mapas;15. Rótulos;16. Publicidade;17. Notícias;18. Reportagens;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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I. Leitura / oralidade e escrita;II.Temas (alguns): Influência do inglês no nosso dia-a-dia (Invasão cultural EUA); História da cultura Afro-brasileira e Africana; História do Paraná; Meio Ambiente; At a department store; Men's and women's wear and footwear; What is a burka? At the British Museum; The Mummy; At a Jewelry store; Calendars; What size do you wear? At a weather station; Hurricanes; At the gym; Asthma; At the school laboratory; Shoes and fashion; Nail fungus; At a conservatory (instrumentos musicais); GlobeDisk Digital Audio Player; Influência do inglês no nosso dia-a-dia (Invasão cultural EUA / vídeos: Você conhece a Bahia?

Zé Carioca e Os Simpsons vêm ao Brasi); On the Farm (flowers); World Scout Symbol; At the Airport (placas); Weigths and measures; Datas comemorativas; SPEAKING: Greetings /Presentation; Como você está? E diversas respostas; Comandos para serem usados em sala; Prayer for every day; The vocabulary; The pronunciation of ed; The sounds of ea ee ei ia ie; The sounds of oa oo ou ue ui; Interview with a classemate or family; Game:Hot potato (Revision)LISTENING: Vocabulary; Texts and exercises of the book; Songs in class; Prayer for every day; The pronunciation of ed; The sounds of ea ee ei ia ie; The sounds of oa oo ou ue ui;LINGUAGEM: Past Tense and Past Participle of regular and irregular verbs forms; Prefix un;

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Suffix: -en; -ness; Question Tags; Variations: Little/ a little; Few / a few; Look for / search for; The comparative of superiority; Can / may; Can=be able to; May=be allowed to; The superlative; Suffixes: -y, -able; Whose (interrogative or relative pronouns); Modal verbs: could / might / must / should; Any / some; Would (futuro do pretérito); Conditional sentences; Fewer / less; Adverbs: always, already, ever, just, never, yet, lately, recently. Time expressions: for, since, so far, up to now. Deceptive words (false friends); Have / have got; Active and Passive Voice; So many / so much; Indefinite pronouns: something, anything, nothing, etc. Another / other / others;

14.1. 4 – 4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Estrangeira, especificamente Língua Inglesa na nossa escola, entende a língua como um meio que possibilita conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Deverá organizar-se aproveitando material vivo, isto é, os diversos gêneros textuais presentes no dia-a-dia e esse material poderá ser constituído de peças publicitárias, de músicas, de pequenos textos de notícias, de histórias em quadrinhos, de histórias curtas, de textos mais elementares de divulgação científica, embalagens, rótulos. Esse mesmo material poderá motivar análises comparativas das duas culturas. O objetivo poderá ser alcançado também por meio, por exemplo, da análise de filmes ou de fragmentos de filmes produzidos na língua estrangeira sob estudo.

O trabalho de língua estrangeira dar-se-á também pelo uso em sala de aula de aparelhos de áudio e vídeo, TV Pendrive e rádio. A exposição dos assuntos através de cartazes, slides, vídeos e o uso do livro de apoio, textos autênticos de revistas (Speak Up, Newsweek), folders, internet, fragmentos de livros em Língua Inglesa, etc., irão aprimorar e levar o aluno ao contato com a nova língua.

Algumas formas de trabalho em sala poderão ser apresentadas aos alunos como a leitura de textos ou livros paradidáticos (literatura em língua inglesa), relatórios orais ou escritos na língua inglesa, a fim de aprimorar e familiarizar mais o aluno com as diferentes formas da língua, fazer a interdisciplinaridade de assuntos que poderão ser debatidos em várias disciplinas e desenvolver trabalhos simultâneos.

Pensando-se no ensino/aprendizagem de lingua estrangeira como prática social, é preciso partir de temas relacionados a culturas, crenças e valores, com textos verbais e não-verbais. E, nesta prática, deve haver uma discussão prévia do assunto/tema (warm up) e, a partir daí, analisar e refletir fenômenos linguísticos e culturais como realizações discursivas, ou seja, tendo em mente

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que somos sujeitos que fazem parte do processo, somos falantes/escritores e temos papel ativo na construção do significado, na interação, visto que somos locutores e interlocutores.

Após discutirmos o tema e compreendê-lo, será possível partir para a prática de textos orais, escritos e/ou visuais, como uso efetivo (prática discursiva) em Língua Inglesa. Com o uso de práticas orais, visuais e cognitivas, é possível incluir todos os alunos nas aulas. É válido lembrar que a inferência é um processo cognitivo importantíssimo, pois nessa abordagem de leitura pode-se construir novos conhecimentos a partir daqueles existentes na memória do leitor. Assim, os alunos são encorajados a se posicionarem de forma crítica frente aos textos e ampliar sua visão de mundo. E como o caminho norteador está focado na diversidade textual, dentre eles pode-se sugerir temas como: CIDADANIA, DIVERSIDADE, IGUALDADE, JUSTIÇA SOCIAL, DEPENDÊNCIA/INTERDEPENDÊNCIA, CONFLITOS, VALORES, DIFERENÇAS RACIAIS (contemplando a Lei nº 10.639/03 - “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”), NACIONAIS E REGIONAIS (podendo aqui contemplar os conteúdos de História do Paraná, conforme Lei Estadual nº 13.381/01). E ainda, tratar do tema: Meio Ambiente.

Deste modo, os gêneros discursivos dão conta desta tarefa e devem abordar assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional, desta forma, propiciar conhecimento e enfim, suscitar consciência crítica cidadã e da língua ao promover a construção de significados/práticas socioculturais. É o que diz Coracini (2003, p.280), “a criticidade nada tem a ver com o tipo de texto, mas com a atitude problematizadora daquele que lê e que se envolve”.O material didático, ao ser preparado, deve levar em consideração sempre o número de alunos em sala, o tempo e o material disponível, o ambiente físico e, desta forma, trabalhar as quatro habilidades integradas. Utilizando-se da abordagem comunicativa e construtivista é possível levar o aluno a pensar e interagir, não deixando de lado sua origem e realidade, a fim de promover o ensino/aprendizagem da língua inglesa como discurso (prática social), voltado para a formação de identidade e interação de sujeitos. E também, o conteúdo (discursivo/linguístico) deve despertar o interesse a estudo da língua inglesa e é preciso utilizar-se de recursos didáticos inovadores, tais como: textos autênticos de jornais como “New York Times”, de páginas da Internet, revistas, etc.; o uso de DVD's com temas ricamente expostos em áudio e vídeo; ouvir textos com pronúncia dos diversos sotaques em língua inglesa (revista Speak Up e Newsweek); redações entregues por e-mail e/ou veiculadas em páginas on-line e até a criação de conversas em rede (chat, blog, et.) como prática e momento para tirar dúvidas em língua inglesa.

É preciso ter em vista que o conhecimento linguístico e a percepção das diferentes formações discursivas intra e interlínguas, ambas são importantíssimas para o trabalho com a língua. Cabe ao professor criar estratégias que permitam a produção de sentidos, a relação da informação nova aos saberes já adquiridos, ou seja, o conhecimento discursivo da sua língua materna, da sua história e de outras leituras.

No Ensino Fundamental, os objetivos com foco na consciência linguística e cultural tem , na língua materna seu maior uso, mesmo que isso diminua a exposição do aluno à língua estrangeira. É papel do professor selecionar itens da estruturação da língua estrangeira para explorar e, a partir deles, produzir outros textos. É preciso ficar claro que o conhecimento linguístico é importantíssimo, porém o texto não pode ter seu foco apenas na exploração gramatical, ou seja, reflexões gramaticais devem surgir de necessidades específicas dos alunos e assim possam construir sentidos e se expressar por meio de outros textos em língua inglesa. Cabe ainda ao professor formar leitores/escritores que se posicionem em relação ao texto, levando em conta o conhecimento de mundo e as experiências dos alunos. Conforme defende Baktin “um discurso nasce de outros discursos e se produz para um outro sujeito, sendo que esse outro é construído imaginariamente pelo sujeito-autor”.

Desta forma, é função da disciplina de Língua Inglesa possibilitar aos alunos a reflexão acerca das diferenças e semelhanças entre línguas e culturas, sobre a cultura nativa e a cultura-alvo, a língua nativa e a língua-alvo. Nessa abordagem, a apresentação de fatos culturais e comportamentos são substituídos por um ensino em que o estrangeiro, sendo o “outro”, salientando

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que, em cada cultura, há variedades de fatores relacionados à idade, gênero, origem social, classe social.

Por fim, no ensino de Língua Estrangeira é preciso situar o aluno, pertencente a uma determinada cultura, que ele pode e deve ir ao encontro de outras línguas e culturas, que, com isso, ele possa ter consciência do lugar que ocupa no mundo (sua identidade) e que o domínio linguístico pode ser extrapolado.

14.1.5 – 5. AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser diagnóstica, contínua, processual e cumulativa. Ela também poderá ser pontual, isto é, enfocar, a cada mês ou a cada trimestre, os aspectos gramaticais, de vocábulos e de uso estudados naquele período, visando várias formas de avaliação do seu grau de fixação. O importante é que essas formas avaliativas tenham uma efetiva dimensão educativa: sirvam de instrumentos de diagnósticos para o professor e igualmente para o aluno, com vistas a medidas compensatórias de eventuais insuficiências. Temos dois objetivos bem claros para a avaliação da Língua Inglesa dentro do processo de aprendizagem do aluno: auxiliar o educando no seu crescimento, na sua interação consigo, ajudando-o na apropriação dos conteúdos significativos (conhecimentos, habilidades), e fornecer suporte existencial e como cidadão (hábitos, convicções).

Segundo Luckesi (2005, p.166), “a avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir seu verdadeiro significado, assumir sua função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade que decide sobre destinos do educando e assuma o papel de auxiliar o crescimento”. Assim, a avaliação deve ser um instrumento de discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Ou seja, avaliar é verificar se há construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais, tendo em vista que vários significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados, visto que, se há interação, inferência e o levantamento de hipóteses a respeito da organização textual, há então a construção de significado.

A avaliação deve ser vista como um aspecto educativo acima de tudo, não como algo repressor, vingativo ou punitivo. A avaliação é um processo, um meio (e não um fim), onde a participação plena do aluno e sua percepção de seus avanços e dificuldades deve ser refletida constantemente. Cabe ao professor sempre avaliar a avaliação, considerando o aprendiz como elemento ativo, que tem consciência sobre as etapas vencidas, os ganhos e perdas obtidos ao longo deste processo e que, por isso, é capaz de negociar o que seria mais representativo no caminho percorrido (ensino/aprendizagem). Na aquisição de língua estrangeira o erro é visto como um passo para que a aprendizagem se efetive e não um entrave. E assim, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio a avaliação considera o erro como efeito da própria prático, isto é, o erro é resultado do processo de aquisição de uma nova língua.

A avaliação no ensino de língua deve ser vista como um processo de construção de saberes, tanto do professor quanto do aluno. Ambos devem analisar os acertos e erros e, a partir daí, reorientar as suas práticas. Um bom exemplo de instrumento de avaliação em que fosse possível observar como o conhecimento de língua é construído e afinado ao longo do ano pelo aluno seria a montagem de um portfólio.

Os critérios avaliativos utilizados levam em conta sempre: a participação no decorrer do processo de aprendizagem; a consciência por parte do aluno das etapas vencidas; o papel ativo do aluno na construção de seu conhecimento; e, ainda, como instrumentos avaliativos serão utilizados os mais diversos possíveis, tais como: seminários, debates, trabalhos, discussões, produção escrita de pequenos e longos textos, ouvir a pronúncia de textos/frases e repeti-las como aquisição de vocabulário, análise de estruturas linguísticas e a prática escrita/oral, leitura/compreensão e síntese (em língua materna e/ou estrangeira) das ideias temáticas em textos autênticos.

Procuramos retomar a reflexão sobre a função educacional do ensino de Língua Estrangeira no ensino médio e ressaltar sua importância; reafirmar a relevância da noção de cidadania e discutir

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a prática dessa noção no ensino de língua estrangeira; discutir o problema da exclusão no ensino em face dos valores globalizantes e o sentimento de inclusão frequentemente aliado ao conhecimento de LEM; introduzir as teorias sobre letramento, multiletramento, multimodalidade e dar sugestões sobre a prática do ensino de Língua Inglesa por meio desse documento. Paralelamente, mostramos as habilidades a serem desenvolvidas no ensino de LEM no ensino médio: a leitura, a comunicação oral e a prática escrita.

14.1.6 – 6. REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE INGLÊS PARA O ENSINO MÉDIO.OLIVEIRA, Vera Lucia Menezes. Ensino de Língua Inglesa: reflexões e experiências,

Campinas – SP, Pontes Editores, 3ª edição – 2005.BARBIERI, Durão. A importância da explicitação de matizes culturais particulares no

ensino de língua estrangeira, Signum, 1999.Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do estado do

Paraná. 2ª edição. Curitiba; SEED, 1992.ALMEIDA FILHO, J.C.P. O ensino de línguas no Brasil de 1979. E agora? Revista

Brasileira de Linguística Aplicada, 2001.SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: autêntica, 2004.LEFFA, Vilson J., O professor de língua: construindo a profissão [organizado por] Vilson J.

Leffa – Pelotas: Educat, 2006.KUENZER, Acácia Zeneida, Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho [organizado por] Acácia Zeneida Kuenzer, São Paulo: Cortes, 2005.SARMENTO, Simone; MÜLLER, Vera, O ensino de inglês como língua estrangeira:

estudos e reflexões [organizadoras], Porto Alegre: Apirs, 2004.

15. ENSINO MÉDIO 15.1. BASE NACIONAL COMUM 15.1.1. DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE ARTES 15.1.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Arte é uma linguagem capaz de possibilitar ao ser humano um conhecimento que amplia a sua visão de mundo, de forma a fortalecer a experiência sensível e inventiva, fazendo-o consciente de sua existência individual e social, permitindo que se torne crítico, participante e exigente.

Através da Arte é possível conhecer a história de civilizações que viveram há muito tempo e perceber seus costumes, seu modo de vida. A Arte é a marca do homem na história.

O conhecimento em Arte é necessário como um processo de humanização, tendo o ser humano como criador, que se transforma e é capaz de transformar e produzir novas maneiras de ver e sentir e que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura, por isso o ensino de Arte deve proporcionar ao aluno processos de produção e apreciação artística , nas múltiplas linguagens, enraizadas em contextos socioculturais, possibilitando outras leituras da realidade gerando, desta forma, um ser reflexivo, autônomo e inserido criticamente na realidade em que vive.

Assim, nas aulas de Arte são apresentados diversos modos de aprender sobre as elaborações estéticas presentes nos produtos artísticos de música, artes visuais, dança e teatro, e sobre possibilidades de apreciação desses produtos artísticos nas diferentes linguagens.

Essas práticas artísticas e estéticas e as possibilidades de articulações com as demais linguagens da área podem fornecer a formação da identidade e de uma nova cidadania ao aluno.

Além da cultura erudita, que por tradição e pela nossa própria cultura ocidental já é contemplada nas escolas , a cultura de diversas etnias e de classes sociais menos favorecidas devem ser trabalhadas, contribuindo para uma visão integradora entre o erudito e o popular. Esta relação leva uma valorização da nossa própria cultura e valoriza o aluno como sujeito do processo pedagógico.

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Dessa forma, o plano curricular para a disciplina de Arte do Colégio Estadual Irmã Ambrosia Sabatovich vem proporcionar ao educando a experiência de compreender, realizar, e analisar manifestações artísticas e posicionar-se na diversidade histórico-cultural do homem com as formas de expressão, através da Música, Artes Visuais, Teatro e Dança, como instrumento para formação dos valores humanos e de apreensão do saber universal, contribuindo assim para a formação da identidade e do caráter pluricultural da sociedade.

15.1.2 - 2.OBJETIVOS

Despertar a ação criadora, desenvolvendo técnicas e formas artísticas, numa relação entre perceber, imaginar e realizar produções artísticas individuais e/ ou coletivas, apreciando produtos de arte em suas várias linguagens, experimentando o domínio dos códigos e das expressões próprias da Arte, bem como a familiaridade dos mesmos, desenvolvendo análise, reflexão e compreensão dos diferentes processos , com diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas.15.1.3 – 3. CONTEÚDOS

Os conteúdos da disciplina de Arte estão organizados por área e de forma seriada e serão ministrados tendo como referência o conhecimento na área específica de formação do professor, articulado com sua experiência, pesquisa e estudos para a abordagem das outras áreas artísticas, em conformidade com os princípios da DCE.

Área: Música

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaHarmonia EscalasModal, Tonal e fusão de ambosGêneros: Erudito, Clássico, popular, étnico, folclórico, pop...

Técnicas: vocal, instrumental eletrônica, informática e mistaImprovisação

Música popularBrasileiraParanaensePopularIndústria CulturalEngajada VanguardaOcidental OrientalAfricanaLatino-Americana

Área: Artes Visuais

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

BidimensionalTridimensionalFigura-FundoFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesRitmo VisualSimetria

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

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Volume

Cor

Luz

DeformaçãoEstilizaçãoTécnicas: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravuras e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...Gêneros: Paisagem, Natureza- morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa e da Mitologia...

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte Latino-Americana

Área: Teatro

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Jogos teatrais, Teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-FórumRoteiroEncenação e Leitura Dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e ÉpicoDramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterizaçãoCenografia, Sonoplastia, Figurino eIluminaçãoDireçãoProdução

Teatro Greco-RomanoTeatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro Paranaense

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Área: DançaElementos formais Composição Movimentos e períodos

Movimento corporal

Tempo

Espaço

KinesferaFluxoPeso EixoSalto e Queda GiroRolamentoMovimentos articularesLento, rápido e moderadoAceleração e DesaceleraçãoNíveisDeslocamentoDireçõesPlanosImprovisaçãoCoreografia

Pré-historia Greco-RomanaMedievalRenascimentoDança ClássicaDança popularBrasileira ParanaenseAfricanaIndígenaHip HopIndústria CulturalDança ModernaVanguardasDança Contemporânea

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Gêneros: Espetáculo, Industria Cultural, Étnica, folclórica, populares e salão

15.1.4 – 4. METODOLOGIA O trabalho de Arte na escola deve contemplar, dentro das várias linguagens artísticas o

conhecimento estético e da produção artística, levando em consideração o contexto sociocultural e o conhecimento prévio dos estudantes a partir de suas experiências e de seus valores culturais, considerando as três interpretações:Arte como forma de conhecimento;Arte como ideologia;Arte como trabalho criador;

A prática pedagógica deverá ser organizada de forma que o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos do ensino e em todas as séries que contemplam a disciplina de Arte, possibilitando ao aluno acesso à obra de arte, para apreciação, leitura, formação de conceitos artísticos, podendo se apropriar desta na elaboração de sua prática criativa e no desenvolvimento de seu próprio trabalho artístico.

Para isso, além das produções tradicionais de conhecimento universal e artistas consagrados, o professor poderá também fazer uso de formas de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas, como cinema, televisão, vídeo-clipe, performances, entre outros, fazendo com que os alunos possam manifestar as formas de trabalho artístico que já executam, produzindo e expondo esses trabalhos utilizando os recursos existentes na escola.

15.1.5 – 5. AVALIAÇÃOA Avaliação em Arte será diagnóstica e processual, deverá partir do conhecimento prévio do

aluno e acompanhar todo seu processo de produção, levando em conta o desempenho, a participação nas atividades realizadas e sua capacidade individual , não estabelecendo parâmetros comparativos entre alunos, verificando dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, não servindo como simples instrumento de medição da apreensão dos conteúdos e buscando propiciar aprendizagens socialmente significativas. O processo avaliativo se dará através de atividades teóricas e práticas, experimentação de diferentes técnicas e materiais artísticos, realização de trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, debates, registros em forma de relatórios e outros, oportunizando ao a aluno a retomada de conteúdos sempre que necessário, e mesmo um redirecionamento na prática pedagógica para que o ensino acontece de forma efetiva. 8.1.6 -6. REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

15.2 DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA15.2.1 -1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Inicialmente, as explicações míticas e religiosas eram utilizadas com o objetivo de responder aos questionamentos humanos. Assim o homem passou pela fase do medo, em que predominava a incompreensão e o medo do desconhecido. Passou em seguida pela fase do misticismo, na qual explicava-se tudo que acontecia ao seu redor através de crenças, mitos e de superstições, até chegar na fase da busca pelas respostas, surgindo a ciência.

Assim vários filósofos foram surgindo tentando explicar os fenômenos da Vida através da razão. Para Aranha e Martins, a passagem da consciência mítica e religiosa para a racional e filosófica foi resultado de um processo que aconteceu através dos tempos.

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A filosofia permite um conhecimento racional, qual um exercício da razão. [...] A partir do século VI a.C., passou a circunscrever todo o conhecimento da época em explicações racionais acerca do cosmo. A razão indagava a natureza e obtinha respostas a problemas teóricos, especulativos. Até o século XVI, o pensamento permaneceu imbuído da filosofia como instrumento do pensamento especulativo. [...] Desta forma, a filosofia representou, até o advento da ciência moderna, a culminância de todos os esforços da racionalidade ocidental. Era o saber por excelência; a filosofia e a ciência formavam um único campo racional. (ARAUJO, 2003, p. 23-24)

Na Idade Moderna Galileu Galilei destacou-se fazendo nascer a ciência moderna, não mais baseada em raciocínio abstrato, mas sim, na observação e na experimentação.

Com a evolução da ciência moderna foram originadas novas ciências como a biologia, cuja paternidade se atribui a Harvey com a descoberta da circuação do sangue.

A História da ciência mostra as diversas tentativas de definir a VIDA, desde a Antiguidade. Com as idéias deste período contribuíram com o desenvolvimento da Biologia, onde tiveram os principais estudiosos e pensadores, os filósofos Platão e Aristóteles.

Ao longo da história da humanidade, varias foram as explicações para o surgimento da VIDA, de modo que os modelos científicos conviveram e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os de inspiração filosófica ou religiosa. O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma das características a possibilidade de ser questionada e de se transformar. Deve permitir, ainda, a compreensão de que os modelos na ciência servem para explicar tanto aquilo que podemos observar diretamente como também aquilo que só podemos inferir, que tais modelos são produtos da mente humana e não a própria natureza, construções mentais que procuram sempre manter a realidade observada como critério de legitimação.

O desenvolvimento da genética e da Biologia Molecular, tem chamado muita atenção hoje, é com a tecnologia de modificar a VIDA que a bioengenharia quebrou relações entre a ciência- comunidade cientifica e sociedade.

15.2.2 - 2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as informações e os conhecimentos transmitidos se transformem em instrumentos de compreensão, interpretação, julgamento, mudança e previsão da realidade.

- Preparar o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas profissionalizante, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário e consciente.

- Buscar soluções para conflitos, elaborar sua atuação diante de situações do cotidiano e, com isso, constituir competências e estabelecer seu próprio crescimento.

- Compreender que o conhecimento científico não é exclusivo não é exclusivo de cientistas, visto que os produtos desse conhecimento entram em nossas casas e em nossas vidas a todo isntante, tornando-nos parte ativa do processo, o que exige de todos atualização constante.

15.2.3 – 3.CONTEÚDOS

1º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Organização dos seres vivosMecanismos biológicosBiodiversidadeManipulação Genética

CONTEÚDOS BÁSICOS:Composição química dos seres vivos; Ciclos da matéria; Sucessão ecológica; Desequilíbrios

ambientais; Origem da vida; Teoria Celular; Citologia; Citoplasma e organelas; Núcleo e divisão

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celular; Metabolismo energético da célula; Embriologia animal; Reprodução Humana; Fotossíntese; Quimiossíntese; Respiração; Fermentação e Histologia animal.

2º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Organização dos seres vivosMecanismos biológicosBiodiversidadeManipulação Genética

CONTEÚDOS BÁSICOS:Classificação e Nomenclatura dos Seres Vivos; Os Vírus; Morfologia e Fisiologia dos Cinco Reinos: Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi, Reino Plantae (morfologia das

angiospermas, histologia vegetal, fisiologia das fanerógamas) e Reino Animalia (Cnidários, Poríferos, Platelmintos, Nematelmintos, Anelídeos, Artrópodes, Moluscos, Equinodermos,

Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos)

3º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Organização dos seres vivosMecanismos biológicosBiodiversidadeManipulação Genética

CONTEÚDOS BÁSICOS:Genética: Primeira Lei de Mendel; Segunda Lei de Mendel; Grupos Sanguíneos; Interação

gênica; Sexo e Herança Genética; Alterações cromossômicas.Biologia molecular: Síntese de proteínas; Mutações; Organismos Geneticamente

Modificados; Projeto Genoma; Terapia Gênica; Clonagem. Evolução: Teorias Evolutivas; História dos Seres Vivos.Ecologia: Cadeias e teias alimentares; Populações; Relações entre os seres vivos; Fatores

Bióticos e Abióticos.

Serão trabalhadas em todos os anos as seguintes leis:- Lei nº 9.795/99 – Agenda 21- Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro e Dia da Consciência Negra. - Lei nº 13.381/01 – História do Paraná

15.2.4 – 4.METODOLOGIA

Para o ensino da Biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural.

O conhecimento cientifico foi-se produzido ao longo da História como consequência da ação humana, sempre em busca da satisfação de novas necessidades. Diante disso, faz-se necessário repensar o atual ensino da Biologia que na maioria de nossas escolas, é apresentada como matérias descritivas, com ênfase em definições resumidas, as quais são normalmente retiradas de livros didáticos que empregam técnicas e apresentam classificações de dados isolados.

O professor deve orientar e direcionar o aluno no que se refere ao acesso do conhecimento cientifico historicamente acumulado pela humanidade. E, de posse aos conceitos científicos já elaborados, estabelecer as relações que lhe permitam compreender as necessidades que

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impulsionam para a elaboração deles. Somente assim, haverá questionamento e discussões que oportunizem uma reflexão sobre a realidade social.

No ensino da Biologia, diferentes metodologias podem ser utilizadas, muitas delas concomitantes, com destaque:Aula expositiva;Aulas práticas;Projetos;Seminários;Debates;Trabalhos com textos;Trabalhos com imagens;Laboratório de informática;Laboratório de física, química e biologia;Trabalhos com pesquisas de campo;Trabalhos com filmes (científicos ou comerciais);Retroprojetor;Jogos didáticos;TV Pen Drive;Relatórios.

15.2.5 – 5.AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo contínuo, que ocorre ao longo de todo período letivo.A avaliação tem como objetivo fundamental fornecer informações sobre o processo de

ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno sobre o seu desempenho em Biologia, mas também o professor sobre a pratica em sala de aula. Desse modo, a avaliação deve subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo de ensino-aprendizagem, sempre que necessário.

Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos.

15.2.6- 6.RECUPERAÇÃO PARALELA

- A recuperação paralela será ofertada após cada avaliação, para recuperar os conteúdos não compreendidos. Neste processo haverá a retomada da explicação do conteúdo e após será ofertada outra avaliação tendo o mesmo valor da anterior para os alunos que não atingiram 60% da nota da prova.

15.2.7 – 7.REFERÊNCIAS

CHEIDA, Luis Eduardo. Biologia integrada. Manual do professor. FTD. São Paulo-2002.

OLlVEIRA,Fátima, Bioetica - uma face da cidadania, 2 ed. Moderna, São PauloSP,2004.

LAURENCE, J. Biologia Ensino Médio – Volume único. São Paulo: Nova Geração, 2005.PAULINO, Wilson Roberto. Biologia – Volume 3. São Paulo: Ática, 2005.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Biologia para

a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

15.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FíSICA 15.3.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA:Historicamente, a disciplina de Educação Física no Brasil, sofreu muitas mudanças,

principalmente na preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Como faltava muito o aprimoramento, capacidades e habilidades físicas, além de visar a formação do caráter da auto-disciplina, de hábitos de higiene, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. O conhecimento da medicina contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica, política e social. Destacando assim um novo homem: onde a Educação Física ganha um destaque na formação do físico disciplinado, que incluía exercícios físicos baseados nos moldes médico-higiênicos.

No início do século XIX, a disciplina de Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para ambos os sexos; criado também um conselho de educação física, desde então surgiram vários métodos de ensino desta disciplina.

No início da década de 1940, o governo brasileiro estabeleceu as bases da organização desportiva brasileira, instituindo o conselho nacional de desporto. Com o objetivo de orientar, fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país.

Com a lei orgânica do ensino secundário, o esporte consolidou sua hegemonia com o objetivo principal nas aulas de educação física, cujo enfoque pedagógico estava centrado na competição e na performance dos alunos.

Os esportes olímpicos foram priorizados para formar atletas que representassem o país em competições internacionais. Com o surgimento da psicomotricidade que recebeu uma forte crítica pois não foram tratadas como conhecimento a serem sistematizados e transferidos, mas sim, como meio para a educação e disciplina do corpo.

Em meados dos anos 1980, com o movimento de abertura política e o fim do regime militar, a comunidade científica da educação física se fortaleceu com a expansão da pós-graduação em educação física no Brasil, possibilitou a muitos professores uma formação não mais restrita às ciências naturais biológicas.

No início dos anos 1990, no estado do Paraná, estabeleceram as discussões para elaboração do currículo básico. Neste período, chamado de “discurso crítico “, pretendia reformar a educação e consequentemente a disciplina de educação física, a partir de reflexões históricas e sociais que desvelassem os mecanismos de desigualdade social e econômica.

Depois de elaborado e reestruturada a proposta curricular do ensino da disciplina de educação física, sofreu retrocesso na década de 1990, após a aprovação da LDB, o MEC apresentou os PCN”s para a disciplina de Educação física que passaram a subsidiar propostas curriculares nos estados e municípios brasileiros.

Dentro de um projeto mais amplo de educação do estado do Paraná, entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.

15.3.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS

O objetivo da Educação Física atende aos Objetivos Gerais da Educação, ou seja, preparam os educandos para a vida em sociedade, oportunizando situações para o desenvolvimento de sua personalidade através dos exercícios físicos, práticas esportivas e recreativas.

É também objetivo da Educação Física, o desenvolvimento e manutenção das capacidades funcionais do indivíduo, bem como o desenvolvimento das estruturas e funções, tais como: o esquema corporal, consciência e domínio do corpo, coordenação, percepção e organização no tempo e no espaço, tudo isto contribuindo para que o educando desenvolva o conhecimento do seu próprio corpo em suas capacidades e limitações.

Com base nesta breve história da Educação Física, procuramos articular experiências de diferentes regiões, Escolas e Professores para incluir aqui uma reflexão sobre as necessidades atuais do ensino.

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O Ensino Fundamental e o Médio buscam superar as concepções fundadas nas lógicas instrumental, anátomo-funcional e esportivizada, vindas de outras matrizes, sobretudo do modelo positivista, originário das ciências da natureza.

Para entender o corpo em sua complexidade, a Educação Física deve trabalhar justamente por sua constituição interdisciplinar, articulada ao projeto político-pedagógico da Escola, em favor da formação humana, buscando superar formas anteriores de concepção e atuação na Escola Pública.

Historicamente, a vida em sociedade se desenvolve pelas relações homem a homem, e buscando superar desafios impostos pela natureza e pelo grupo social que o corpo humano é um veiculo essencial, que procurou desenvolver habilidades físicas e estratégicas de organização, buscando superar tais desafios.

O trabalho é, então, constitutivo da experiência humana, concomitante do homem.Compreender a Educação Física num contexto mais amplo, significa entender que ela é

composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos, e tem o papel de dar oportunidade ao aluno de compreender os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Portanto, os conteúdos esportes, jogos brincadeiras e brinquedos, ginástica, danças e lutas, devem estar comprometidos com uma Educação Física transformadora.

15.3.3 – 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/específico da disciplina

Dentro das modalidades Ginástica, Esportes, dança, lutas e jogos/brinquedos e brincadeiras, está tudo o que se propõe para o ensino da Educação física do Ensino Médio.

No quadro abaixo está um resumo geral do que se trabalhará nos três anos do Ensino Médio, apenas como uma visão geral:

1º 2º 3ºBasquetebol Basquetebol BasquetebolHandebol Handebol HandebolVoleibol Voleibol VoleibolFutsal Futsal FutsalAtletismo Atletismo AtletismoGinástica Ginástica Ginástica Xadrez Xadrez XadrezCirco Circo circoDanças Danças Danças

Temas da atualidade sobre o corpo humano, e suas manifestações. Qualidade de vida (atividade física, sedentarismo)

A seguir estão detalhados cada tema com suas particularidades:1º Anos, 2º Anos e 3º Anos:a) Ginásticas:

- Continuidade à Iniciação à Ginástica de solo: Rolamentos simples para frente e para trás, ponte, vela, roda, parada de mãos com ajuda

(dois apoios), parada de cabeça com ajuda (três apoios), salto com rolamento (mergulho) sobre obstáculos e desenvolvimento de séries individual e em grupos de ginástica de solo, respeitando o grau de desenvolvimento físico de cada aluno.

- Ginásticas geral, de alongamentos, acrobáticas e as diversas ginásticas praticadas em academias, como Step, aeróbica, jumping e outras, podendo ser incentivados os trabalhos em forma de apresentações.

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Desenvolver aulas que possibilitem levar o aluno a conhecer o real valor destas atividades para a busca de uma melhor qualidade de vida.

b) Esportes- Esportes coletivos: Voleibol, Basquetebol, Futebol de Campo, Futsal e Handebol: Aperfeiçoamento dos Fundamentos técnicos, Regras oficiais e arbitragem, táticas, sistemas

de ataque e defesa e análise crítica das regras, Sua origem e sua história, para que e para quem servem, modelo de sociedade que os produziram, incorporação pela sociedade brasileira, influência nos esportes nos diferentes modelos de sociedade, o esporte enquanto fenômeno cultural e o esporte na sociedade capitalista.

- Esporte individual: AtletismoDesenvolver as provas de atletismo possíveis em nosso colégio, já que não dispomos de uma

pista oficial para tal; promover uma visita à uma pista oficial para conhecer os detalhes do esporte.- Esportes que buscam o contato com a natureza: Caminhadas em trilhas e subidas em

montanhas (treeking), bike traill e outros.- Esportes radicais: Orientar os alunos a pesquisar em diversas fontes de consulta, para

conhecimento teórico, dos diferentes esportes radicais praticados pelas pessoas em nossa cidade, em nosso estado, em nosso país e nos demais países do mundo, dando abertura para os alunos até proporcionar a apresentação prática dos mesmos na escola, desde que seja feito com pessoas realmente habilitadas à esta prática, para não oferecer perigo aos mesmos.

c) Dança:- Andamento e ritmos das músicas;- Danças em geral;- Danças Folclóricas;- Danças populares; Danças de Salão; Capoeira- Relação histórico-social dos movimentos folclóricos;- Análise crítica dos costumes;- História e cultura dos temas desenvolvidos.- Desenvolver os trabalhos Promovendo a formação de grupos para apresentação junto às

suas turmas e no ampto da escola.d) Jogos, brinquedos e brincadeiras:- Jogos dramáticos: Dramatização, espressão corporal e análise das relações sociais;- Jogos recreativos: Propostas e desafios, compreensão das regras e normas de convivência

social;- Análise, crítica e criação de novas regras (adaptação);- Jogos pré-esportivos: Aplicação de jogos pré-esportivos para se obter um melhor

desenvolvimento dos fundamentos técnicos básicos dos esportes, a fim de aperfeiçoar os gestos técnicos e a compreensão de regras e normas de convivência social e análise crítica e criação de novas regras.

Estas atividades deverão ser desenvolvidas estabelecendo a complexidade, adequada, quando aplicadas, respeitando o grau de dificuldade, após a avaliação diagnóstica de cada aluno, para que os mesmos não percam a motivação ou o interesse à sua prática.

d) Lutas: Noções gerais das principais lutas, como capoeira, judô e outras.

e) Circo: Elementos do circo e suas manifestações culturais

15.3.4 – 4. METODOLÓGICO DISCIPLINAR

Através dos conteúdos propostos, direcionar uma contribuição para que os alunos possam conhecer seu próprio corpo, sendo isto o alvo principal de todo o processo.

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Portanto, as aulas de Educação Física deverão ser trabalhadas de forma teórico-práticas.As aulas teóricas podem ser expositivas, discursivas, de leituras e interpretações textuais.As aulas práticas serão desenvolvidas na modalidade que está sendo trabalhada através de

trabalhos práticos individuais e em grupo.A inclusão das temáticas: Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana,

Lei nº 13.381/01 – História do Paraná e a Lei n º 9.795/99 do Meio Ambiente, deverão ser trabalhadas como forma de conhecimento dentro dos conteúdos aqui citados.

Para serem desenvolvidos os conteúdos são necessários, além das salas de aulas, saguões, sala de vídeo, laboratório de informática, quadras polivalentes e demais áreas destinadas à prática de Educação Física, o seguinte:

- Colchonetes;- Colchões para iniciação de ginástica de solo;- Tatame para desenvolver as aulas de lutas;- Cordas para pular (individual);- Cordas para pular (de uso coletivo);- Medicinne-ball;- Cordas elásticas;- Jogos de bet ombro;- Mesas, raquetes, redes e bolas de tênis de mesa;- Bolas de Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futebol de campo e Futsal;- Postes e redes de Voleibol;- Tabelas e cestas de basquetebol;- Cones;- Redes para Futebol de campo, Fusal e Handebol;- Caixa de Som (para a dança);- Jogos de salão: Dama, Xadrez, Tria e outros;- Arcos;- Implementos para atletismo: Suportes, sarrafos e colchões para salto em altura, dardos

Masculino e feminino, disco masculino e feminino, peso masculino e feminino e pelotas.- Coletes de duas cores.

15.3.5 – 5. AVALIAÇÃO

Avaliação será diagnóstica, a qual desencadeará a avaliação dos conteúdos propostos para o ensino médio, os quais serão encaminhados da seguinte forma:

O aluno será avaliado de forma contínua identificando os progressos do aluno, individualmente, durante o ano letivo, preconizando a avaliação formativa, de modo que sua pontuação seja somativa, para assim diminuir as desigualdades sociais, construindo uma sociedade mais justa, fraterna e humanizada.

O aluno será avaliado pelo seu grau de desenvolvimento em sua consciência corporal através de uma prática consciente e das relações que ele possa fazer quanto às diferentes sociedades que a praticam.

Também serão analisados e discutidos textos referentes ao assunto em pauta. Estes textos deverão ser analisados dentro de alguns pressupostos: quanto à origem da ginástica; modismo; sua história, a que e a quem serve; modelo de sociedade que a produziu; como, quando e porque foi incorporada à sociedade brasileira e quais são as suas regras básicas.Será avaliado o que o aluno foi capaz de entender o que lhe foi proposto; os novos conceitos produzidos e sua participação efetiva na reelaboração do seu saber.

Na expressão corporal o aluno será avaliado quanto ao grau de superação de suas dificuldades de expressão, sendo observado se o seu corpo está consciente para expressar ideias, emoções e sentimentos.

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A avaliação utilizar-se-á de seminários, avaliações teóricas, trabalhos de pesquisa, apresentações de séries de ginástica, de grupos de danças e outras apresentações, interpretação de texto e resumos.

15.3.6 – 6. REFERÊNCIAS

A bibliografia abaixo apenas serviu como base teórica, não tendo sido extraído partes de textos para serem incluídos neste PPP, pois este foi organizado com redação dos professores de Educação Física, após leitura de todas as fontes de consulta abaixo relacionadas:

Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental e médio.GUIRAUD Pierre. A linguagem do corpo. Ática, 1991 SPCurrículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.FREIRE João Batista. Educação de Corpo Inteiro. Scipione, 1991 SP.BOULCH Lê. Educação Psicomotora. Artes Medicas, 1988 RS.

RHETA DeVries, KAMII Contance. Jogos em Grupo, 1991 SP.

15.4. DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FÍSICA15.4.1- 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física, ciência que tem como objeto de estudo os fenômenos naturais, o universo em toda sua complexidade , está deixando um pouco de lado seu verdadeiro objetivo para trabalhar com modelos de elaborações humanas, na tentativa de resolver seus problemas de ordem prática e garantir a subsistência da espécie humana. Esta ciência está alicerçada em dois pilares estruturantes: A Matemática, como linguagem para expressar leis, idéias e elaborar modelos para descrever os fenômenos naturais. A Experimentação, como forma de questionar a natureza, de comprovar ou confirmar idéias, de testar nossos próprios modelos.

Entende-se, então, que a física deve educar para a cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a necessidade deste estudo para o entendimento do universo e dos fenômenos que o cerca, mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência.

15.4.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos, um teórico e um experimental. Em ambos o objetivo é estabelecer um "modelo" de representação da natureza ou de um fenômeno. No teórico é feito um conjunto de hipóteses, acompanhadas de um formalismo matemático, cujo conjunto de equações devem permitir que façam previsões, podendo às vezes, receber o apoio de experimentos, onde se confrontam os dados coletados com os previstos pela teoria, existem ainda alguns modelos que não são testados experimentalmente pela carência de recursos ou tecnologias ultrapassadas.

Por isso, é importante que o ensino de física não deixe de lado a filosofia da ciência, especialmente aquela baseada na história, pois a filosofia apresenta elementos para análise que nos permite dialogar de forma mais enriquecedora com a natureza. Ela contribui para repensar o ensino de física, o qual nos impõe uma reflexão a partir de suas múltiplas faces. Diante disso, entendemos que a física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém, sempre através de conteúdos que dêem conta do entendimento do objeto de estudo da física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

15.4.3 – 3. CONTEÚDOS POR ANO

1° ANOCinemática escalar;

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Movimento uniforme;Movimento uniformemente variado;Cinemática vetorial;Dinâmica;Aplicações das leis de Newton;AtritoElasticidade de um corpoTrabalho e potência;Energia potencialEnergia cinéticaMomento linear Impulso Gravitação universal;

2° ANOFluídos;HidrostáticaHidrodinâmica.Temperatura e calor;Transmissão de calor;F ases das substâncias;Dilatação térmica;Termodinâmica;Luz;Reflexão da luz;Refração da luz;Lentes;Instrumentos ópticos;

3° ANOOndulatória;Acústica.Eletrostática;Lei de Coulomb;Campo elétrico;Potencial elétrico;Corrente elétrica;Resistores, geradores e receptores;Capacitores, diodos e transitores;Campo magnético;Relatividade e física atômica;Radioatividade e física nuclear.

15.4.4 – 4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

É importante que o processo de Ensino-aprendizagem, em física, tenha como ponto de partida o conhecimento prévio dos estudantes, aquele conhecimento que o estudante adquire no cotidiano, em seu espaço de convivência ou até mesmo na escola. Para ir além do limite da informação e atingir realmente a fronteira da formação e necessário um grande engajamento entre professores e alunos de modo a compartilharem informações e dessa forma modelar o conhecimento previamente adquirido.

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Uma prática muito adotada em física são os modelos matemáticos ( criados para entender determinados fenômenos ou eventos físicos), que são eficientes em algumas situações, mas não conseguem elucidar todos os mistérios físicos e nesse caso o conhecimento é baseado apenas em torno da teoria.

A experimentação também é um ótimo recurso para as aulas de física, devemos tomar alguns cuidados para não tirar a motivação dos alunos, como por exemplo, quando o professor encaminha a turma ao laboratório e realiza todo o experimento ou quando quase sempre exige aqueles relatórios enlatados.

O experimento deve constituir um momento privilegiado para o confronto entre as concepções prévias dos estudantes e a concepção científica, facilitando assim a formação de um conceito científico. Qualquer que seja a experiência realizada, é importante que o professor sugira um relatório individual, bem elaborado ,com questões pertinentes ao experimento, a modo de verificar a aprendizagem de seus estudantes e obter subsídios para interferir no processo de desenvolvimento do aluno. Neste mundo globalizado em que nos encontramos, leituras científicas complementares se tornaram também um bom suporte no processo de ensino ¬ aprendizagem de física, sempre tomando os devidos cuidados com a qualidade do material e sua correlação com a matéria.

15.4.5 – 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação em física deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os aspectos:

É exigido do aluno a compreensão dos conceitos físicos, bem como a capacidade de utilizar as equações que descrevem os fenômenos; a capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a física; e é por isso que a avaliação prioriza relatórios, pesquisas, a concepção espontânea, todas as atividades realizadas em sala.

Os instrumentos usados para avaliar os alunos são: avaliações formais escritas e individuais, realização de atividades práticas, produção de relatórios de aulas experimentais, atividades de pesquisa conceitual, atividades em equipe desenvolvidas em sala e/ou fora de sala.

15.4.6 – 6. BIBLIOGRAFIA

Diretrizes curriculares de física para o ensino médio - versão julho 2006- BONJORNO, José Roberto; CLlNTON, Marcico Ramos. Física fundamental-novo. São Paulo: FTD,1999. 672p.

ALVARENGA, Beatriz; MÁXIMO, Antônio. Curso de Física. 2a edição. São Paulo.

15.5 DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA 15.5.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Estabelecer relações com a natureza fez parte das estratégias de sobrevivência do grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Caçadores e coletores, navegadores, agricultores, todos relacionam-se com a natureza modificando-a em benefício próprio.

A cada evolução histórica, o homem, foi se apropriando da natureza e dominando-a de acordo com seus interesses.Gradativamente as sociedades foram se desenvolvendo e novas transformações acontecendo. Desenvolveram-se conhecimentos novos a respeito do nosso planeta: sua forma, dimensão, pesquisas relativas a mapas, cálculos, coordenadas. A cada momento histórico os conhecimentos sobre o espaço foram se alterando e novas visões de mundo surgiram.

A escola não pode deixar fora esta importante disciplina, visto que, conhecer o território e poder dominá-lo fazia parte da estratégia da sociedade. Várias corrente de pensamento geográfico desenvolveram-se, cada uma caracterizando o tempo e o espaço, mudanças no sistema produtivo

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fizeram alterações no currículo da geografia nas escolas. A questão da internacionalização da economia, alteraram a produção e o consumo, alterando também a natureza e trazendo novas discussões: a degradação da natureza, as questões culturais e demográficas, enfim as mudanças que marcaram o período histórico pós 2ª Guerra Mundial, possibilitaram tanto reformulações teóricas na Geografia, quanto no desenvolvimento de novas abordagens para seus campos de estudo.

Com os avanços tecnológicos da comunicação e informação, a reorganização estrutural de produção e de mercado, a fragmentação territorial de alguns países influenciou a natureza, as culturas e as relações sócio espaciais. Turdo isso trouxe para o campo de estudo de Geografia as questões sócio ambientalistas e culturais de maneira crítica.

Segundo as DCEs, as questões ambientais e culturais estiveram inseridas no temário geográfico desde a institucionalização da Geografia, e foram abordadas várias perspectivas teóricas, das descritivas as críticas.

Assim, o ensino da Geografia deve acompanhar os avanços atuais, propiciando ao aluno o acompanhamento dessas mudanças, oportunizando e possibilitando-o a pensar o homem com um todo, em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto e ao novo, com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante. Com a mundialização do capitalismo e a difusão do industrialismo pelos quatro cantos do planeta, as paisagens passaram a mudar rapidamente. Essa velocidade e os impactos gerados em todos os âmbitos, praticamente impuseram uma forte mudança nos rumos da ciência geográfica em seu papel social, bem como em sua função acadêmica, cabendo a esta ciência, concebida como estudo da organização do espeço geográfico pela sociedade humana, evidenciar a sua contribuição na formação dos educandos e cidadãos mais atuantes na transformação da realidade em que vivemos. Pois, devemos ter em mente que a dimensão geográfica, extrapola os limites da sala de aula e encontra-se presente no dia-a-dia dos alunos. Nessa perspectiva, a análise e a compreensão do espaço geográfico que o circunda e as transformações que se dão pela atuação social resultando consequências das mais variadas dimensões, em diferentes tempos.

Para que possamos compreender o mundo que nos rodeia é necessário uma pluralidade de abordagens da realidade. Podendo ser de carácter econômico, político, cultural e até mesmo psicológico. Se pensarmos nas regiões do Brasil, o norte e o sul utilizam seus recursos ambientais de maneiras diferentes, pois os interesses e as necessidades não são as mesmas.

Quando dizemos que a sociedade organiza seus espaços segundo seus interesses e necessidades, estamos afirmando que ela não é neutra. No caso da sociedade capitalista, seus espaços são organizados visando lucros, atendendo aos interesses da classe dominante.

A natureza também é objeto de estudo da geografia. É fundamental concebe-la como um conjunto de elementos interdependentes: solo, fauna, flora, hidrografia, minerais... O homem modifica essa natureza segundo suas interações e explorações. A natureza não é apenas fonte de recursos que asseguram a sobrevivência humana, ela também tem um significado cultural.

Assim, atualmente faz-se necessário enfatizar a importância da geografia para compreendermos o mundo, sua transformações, causas e e consequências para transformar o futuro diferente, além das divergências.

Através dos conteúdos críticos e bem planejados, levar o educando ao conhecimento teórico crítico, mostrando o caminho para a transformação.

Nessa perspectiva, é fundamental dar ênfase a questão ecológica-cultural, encaminhando para a dimensão em que a tolerância e a solidariedade estejam cada vez mais presentes, fazendo-se necessário levar o educando a conhecer os documentos elaborados por pessoas comprometidas com a questão da sustentabilidade do planeta, onde conste o nível da destruição natural provocada pela ação humana, e os procedimentos que documentos como Agenda 21, o Protocolo de Kyoto e as

Conferências sobre meio ambiente apresentam para diminuir os impactos ambientais no planeta, sendo essas ações embasadas pela Lei Nº 9795/99 que dispõe sobre a política nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação, reformulação e ampliação.

Tendo a Geografia como objeto de estudo o espaço geográfico e as transformações realizadas pelos seres humanos, faz-se necessário ser contempladas todas as formas de contribuição,

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tais como: cultura, miscigenação, caminhos percorridos, inter5-relações espaciais, entre outros dos homens e mulheres que interdependentemente da raça, cor, credo, entre outros, fizeram parte da construção da sociedade atual. Essa disciplina propõe contemplar a contribuição dos afro-descendentes para a construção da sociedade e o espaço mundial, embasados na Lei Nº11645/08 “ História e Cultura Afro-brasileira e africana”.

15.5.2 -2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/específico e básico da disciplinas

1ª SérieDimensão sócio-ambiental do espaço geográfico a formação da paisagem natural, camadas e estruturas da Terra; as estruturas da Terra, o relevo e a localização dos recursos minerais; dinâmica da natureza (litosfera, biosfera, atmosfera, hidrosfera, relevo, clima, vegetação e

hidrografia) e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; os meios de transporte e de comunicação e as relações entre lugares; as implicações sócio-espaciais do processo de mundialização da economia;Dimensão econômica do espaço geográfico os tipos de rocha, os minerais, os solos e a utilização econômica desses recursos; a localização dos recursos naturais e a distribuição espacial das atividades produtivas; o trabalho, as técnicas e as tecnologias na alteração das paisagens; a exploração do trabalho infantil e o Estatuto da Criança e do adolescente; a revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; as relações econômicas entre os lugares; o espaço rural e a modernização da agricultura; as relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

19. as migrações e suas causas;20. as diversas paisagens culturais;21. a influência dos fatores naturais nas peculiaridades das paisagens culturais;22. a evolução demográfica e seus fatores;23. o planejamento familiar e a sexualidade;24. a distribuição espacial da população e seus fatores humanos e naturais;

Dimensão política do espaço geográfico a formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; as divisões e a administração de um território; os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;

2ª SérieDimensão econômica do espaço geográfico formação territorial brasileira; as atividades e ciclos econômicos e a formação do espaço brasileiro; a distribuição espacial das atividades produtivas; as atividades agrícolas e a configuração do espaço rural brasileiro; a industrialização e urbanização brasileiras; as atuais atividades urbanas, o setor de serviços e a economia informal; a (re)organização do espaço geográfico brasileiro a partir da nova DIT; a circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;Dimensão política do espaço geográfico as diversas regionalizações do espaço brasileiro; a apropriação do espaço rural, os conflitos pela terra e os movimentos sociais; a territorialidade urbana, o espaço do cidadão, os conflitos urbanos e os movimentos sociais;Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

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as migrações no Brasil e seus fatores; as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural brasileira; a evolução demográfica da população brasileira, sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos; o planejamento familiar e a sexualidade; a composição da população brasileira, a participação do indígena, do negro, do branco e de

outros povos; a história e a cultura afro-brasileira;Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico as paisagens naturais brasileiras, o relevo, o clima, a vegetação e a hidrografia; o modelo de apropriação predatória do espaço rural brasileiro e a degradação desse ambiente; o modelo de urbanização brasileira e os problemas ambientais urbanos;

3ª SérieDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico as diferenças da evolução demográfica da população no mundo desenvolvido e no mundo

subdesenvolvido; a distribuição espacial da população por fatores naturais, culturais e econômicos; os indicadores estatísticos, o IDH, a renda per capita, o PIB, a pirâmide etária, a população

economicamente ativa, a aposentadoria e o Estatuto do Idoso; o planejamento familiar e a sexualidade; as migrações do sul para o norte e a clandestinidade; o migrante como “bode expiatório” das crises do capitalismo: preconceito, discriminação,

racismo e xenofobia; os refugiados ambientais; as migrações motivadas por conflitos; a formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

recente;Dimensão econômica do espaço geográfico a divisão internacional do trabalho; o desenvolvimento e o subdesenvolvimento como produtos históricos do capitalismo; o espaço rural do mundo desenvolvido e do mundo subdesenvolvido, das culturas tradicionais

ao agronegócio; o capitalismo e a desagregação do sistema produtivo de povos tradicionais, como ameríndios,

africanos e asiáticos; a industrialização e a urbanização nos países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos; a circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações; a distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço geográfico; a revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; o espaço em rede e os fluxos globais: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial; o norte desenvolvido e os centros do capitalismo mundial; a distribuição das atividades produtivas segundo a nova DIT, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico;Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico as relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; o comércio mundial e as implicações sócio-espaciais; a globalização dos problemas ambientais;Dimensão política do espaço geográfico as diversas regionalizações do espaço geográfico; a formação dos estados nacionais; a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

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a mobilidade das fronteiras e a (re)configuração dos territórios;

15.5.3 – 3. METODOLOGIA DISCIPLINAR

O processo de ensino de geografia deve ser organizado de modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico e estabeleça relações entre os conteúdos e a realidade dos alunos e garantir uma educação de qualidade. Para que os alunos observem, analisem e compreendam o espaço é preciso proporcionar oportunidades e instrumentos que garantam a compreensão do espaço com o processo histórico desigual e contraditório. Processo esse que se da nas relações complexas em determinado lugar e momento.

Para o estudo dos diversos temas estruturantes da geografia, serão utilizados os já conhecidos princípios do estudo geográfico: a observação e a descrição, as interações e as explicações, a territorialidade, a extensão e analogia, que são importantes procedimentos de aprendizagem.

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica, de maneira que a teoria, a prática e a realidade estejam interligadas, em coerência com os fundamentos teóricos propostos.

Somados a esses procedimentos colocamos o uso dos recursos didáticos, tais como o trabalho com diferentes fontes documentais, imagens, música, estudo do meio, leitura de textos mais complexos e reflexíveis, dramatizações, pesquisa , máquina fotográfica, internet, representação cartográfica, etc, será amplamente utilizado para o estudo da geografia, para que seja atingidos os objetivos de maneira mais completa e agradáveis possível deste anos de escolaridade.

Propõe-se utilizar como recurso didático e tecnológicos: textos, notícias de jornais e revistas, textos da internet, mapas, vídeos, sites, entre outros.

15.5.4 - 4. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo do ensino aprendizagem, portanto é uma ação necessária, permanente e induz a reflexão da prática pedagógica.

A avaliação deve ser um processo contínuo, somatório e diagnóstico. Nesse contexto o educador deverá perceber as dificuldades apresentadas pelos educandos e por meio dos encaminhamentos metodológicos retomar os conteúdos que não foram apropriados pelos educandos.

O processo de avaliação terá que estar articulado com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos e a relação sociedade-natureza as relações de poder do seu meio e do mundo.

Assim, como instrumentos de avaliação, podemos considerar: leituras, interpretações, produção de textos geográficos, leituras de mapas, pesquisas bibliográficas, observações em campo, construções de maquetes, entre outros.Para isso faz-se necessário alguns critérios para avaliar, tais como: Reconhecer o processo de formação e transformação das paisagens geográficas. Entender que o espaço geográfico é composto pela materialidade e pelas ações sociais,

econômicas, culturais e políticas. Identificar as formas da apropriação da natureza, a partir do trabalho e sua consequências

econômicas, socioambientais e políticas. Formar e significar os conceitos de paisagem, lugar, território, natureza e sociedade.

15.5.5- 5. REFERÊNCIAS

DCEs.BRANCO, Anselmo Lázaro; LUCCI, Elian Albi. Geograifa homem e espaço: a natureza, o

homem e a organização do espaço. São Paulo: Saraiva. 2002.

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CAVALCANTI, L. De S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Tapirus, 1999.

15.6.DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA 15.6.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Colégio vive hoje contradições fundamentais. Há aqueles, os sujeitos que participam do processo ensino - aprendizagem, que lutam por mudanças e, outro pela manutenção de tradições escolares. A constatação dessas contradições fortalece, cada vez mais, a convicção de que o saber escolar relacionado a uma diversidade de tradições própria da história da educação brasileira e mantêm relações com poderes e valores diversificados da realidade social. As contradições, e por que não dizer os conflitos de idéias, são bons e saudáveis, uma vez que eles instigam os sujeitos à buscar respostas, soluções e superações dos problemas estruturais da educação.

Nesse contexto, a História tem permanecido currículo das escolas e tem promovido o diálogo e a confronto com a realidade social e educacional. No contato com valores e anseios das novas gerações, a História promove a interlocução com o conhecimento histórico e trabalho pedagógico propriamente dito, uma vez que tem reformulado e inovado conteúdos, métodos, abordagens, materiais didáticos, avaliações a algumas de suas finalidades educacionais e sociais.

Para aqueles que acreditam que o ensino de História é algo ultrapassado, ela reforça no contexto atual o seu papel na formação social e intelectual de indivíduos para que, de modo consciente e reflexivo, desenvolvam a compreensão de si mesmos, dos outros da sua inserção em uma sociedade histórica e da responsabilidade de todos atuarem na construção de sociedades mais igualitárias e democráticas.

15.6.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Entende-se por objeto de estudo de ensino da História os conteúdos específicos a serem trabalhados com os alunos em cada série do Ensino Médio. Levando em considerações as relações e estruturas, os sujeitos históricos, grupos, conflitos que ocorrem no interior das sociedades em espaços e tempos definidos e específicos. As ações e relações humanas praticadas no tempo, bem como que os su}eitos deram as mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.

15.6. 3 – 3. CONTEÚDOS POR ANO

• Relações de trabalho - Conteúdos temáticos propostos Mundo do trabalho Experiências culturais Relações de trabalho e produção em diferentes sociedade e épocas Formação das Castas e das Classes sociais - formações sociais Migrações, organizações e lutas trabalhistas Economia, ciência e tecnologia Ideologia do trabalho Trabalho e gênero Trabalho e natureza Globalização ou internacionalismo

• Relações Culturais - Conteúdos temáticos propostos Experiências culturais Formação da identidade e da alteridade Gênero Etnia

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Religiosidade Indústria Cultural Arte, ciência, tecnologia e idéias Ideologia Mentalidade e cotidiano Movimentos contestatório Invenção das tradições Memória coletiva

• Relações de Poder - Conteúdos temáticos propostos Cultura política - invenção das tradições Espaço público Relações de poder - redes de poder Cidadania ao longo da História Regimes políticos Estado, governo, nação e nacionalismo Movimentos políticos e sociais - movimentos contestatórios Guerras e revoluções Formas de denominação -colonialismo e neocolonialismo Partidos e organização sociais - representações políticas Imaginário político Poder e ideologia Religião e poder Propriedade: pública, estatal ou privada Conflitos urbanos e rurais Violência e poder Inclusão/ exclusão social

1° ANO - Conteúdos específicos

• Produção do conhecimento histórico Tempo, espaço Fontes históricas O Historiador e a pesquisa

• Surgimento e desenvolvimento da humanidade Civilizações Antigas na Ásia, Europa e África As primeiras civilizações na América Grandes migrações Povos indígenas no Brasil

• A América antes dos Europeus • A chegada dos europeus na América

Ocupação Encontros entre as culturas Resistência e dominação

• Reinos e sociedades africanas • Consolidação dos estados nacionais europeus • Reforma e contra - reforma • Mundo medieval • Formação do capitalismo comercial • O processo de colonização da América

América Espanhola América Inglesa e Francesa

• A organização político - administrativa do Brasil - Colônia

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Pacto colonial Exploração colonial

• Movimento de contestação Quilombos Revoltas Nativistas e Nacionalistas

• Os ciclos da economia colonial ( Brasil) • Formação da sociedade colonial ( Brasil)

2ºANO• O processo de independência das Américas • Independência das treze colônias da América do Norte • Revolução Industrial • Revolução Francesa • Consolidação do capitalismo e as transformações sociais • As lutas sociais do século XIX • As doutrinas sociais ( Ludismo, socialismo, anarquismo) • O processo de independência do Brasil

Revoltas separatistas Família Real portuguesa no Brasil Governo de Dom Pedro I Constituição monárquica de 1824

• Governo de Dom Pedro II Crise da mão-de-obra escrava Leis abolicionistas Início da imigração européia Lei de Terras Guerra do Paraguai Processo de abolição da escravidão

• Os primeiros anos da República Idéias positivistas Imigração européia e asiática Coronelismo e clientelismo Poder oligárquico Movimentos de contestação no campo e na cidade, messiânicos e operários

• Imperalismo no final do século XIX na África e Ásia

3° ANO • Primeira Guerra Mundial • Crise de 29 e a Grande Depressão • Ascensão dos regimes totalitários na Europa • Segunda Guerra Mundial • Revolução de 30 e a Era Vargas ( 1930 a 1945)

Trabalhismo e Populismo Leis trabalhistas ( CL T) Voto feminino O Estado novo Integralismo e fascismo no Brasil Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial

• Revolução Socialista na Rússia • Populismo no Brasil a na América Latina

México Argentina

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Brasil: Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart • A Guerra Fria • A Ditadura Militar imposta ao Brasil ( 1964 a 1985) • As Ditaduras Militares na América Latina no século XX • Independência das colônias na Ásia e na África • Movimentos de contestação no Brasil e no mundo ( décadas de 1960 e 1970) • Redemocratização do Brasil

Governo Sarney Constituição de 1988 Diretas já Movimentos populares e urbanos ( luta pela terra e moradia)

• Fim da bipolarização mundial ( mundo da guerra Fria) Desintegração do bloco socialista Neoliberalismo Globalização Formação de blocos econômicos Terrorismo no mundo atual

15.6.4 – 4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Quando se pretende que o ensino de História contribua para a construção da consciência histórica é imprescindível que o professor retorne constantemente com os alunos como se dá o processo de construção do conhecimento histórico, ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um pensador que tem como objeto de estudo os processos históricos relativos as ações a as relações humanas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas de forma consciente ou não. Para estudá-Ia o historiador adota um método de pesquisa de forma que possa problematizar o passado, e buscar, por meio dos documentos e das perguntas que faz aos mesmos, respostas às suas indagações. Não se tratando de fazer dos alunos "pequenos historiadores" mas levá-Ia à busca do conhecimento, às respostas das indagações através da pesquisa.

Ao planejar as aulas, caberá ao professor problematizar, a partir do conteúdo que irá desenvolver, a produção do conhecimento histórico. Neste sentido, algumas questões pertinentes poderão ser feitas pelo professor e seus alunos, e ainda, pesquisar outras fontes históricas, ir além do livro didático utilizado, buscando trazer outras análises de outros que permitam uma compreensão mais elaborada do conteúdo. Propor aos alunos que busquem diferentes documentos como revistas, charges, jornais da época, vídeos e outros livros didáticos para que analisem como pode existir diferentes interpretações sobre um mesmo acontecimento, com vistas a contribuir para a formação da consciência histórica.

15.6.5 – 5.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECíFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação será contínua, diária e diagnóstica, partindo da observação, acompanhamento do desenvolvimento e da compreensão por parte dos alunos dos temas estudados. Servindo de instrumento investigativo e para retomada dos conteúdos quando se fazer necessário.

Ainda, além da avaliação diária realizada através dos, exercícios, atividades propostas, será realizado pesquisas, trabalhos e provas. As atividades consistem em produção de textos, sínteses, esquemas, mapas, interpretação de documentos escritos e imagens.

A nota ( média) será resultado da soma e do acúmulo de pontos atribuídos a todas as atividades realizadas referentes aos conteúdos estudados, trabalhos, pesquisas, provas, sempre primando pela aprendizagem seus avanços e superações.

15.6.6 – 6.BIBLIOGRAFIA

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Foi utilizado como referência para o presente trabalho a leitura e análise da versão preliminar das Diretrizes Curriculares da História para o Ensino Médio.

15.7. DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LíNGUA PORTUGUESA 15.7.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos escolares nas últimas décadas do século XIX, mas a formação do professor desta, teve início nos anos 30 do século XX.

No período colonial não havia uma educação em moldes institucionais e sim a partir de práticas à alfabetização determinadas pelo caráter político, social, de controle de classe do que pelo pedagógico.

O objeto de estudo dessa disciplina é a linguagem em seus vários aspectos: oralidade, escrita, interpretação, entre outros.

Para isso, a linguagem é vista como um sistema de signos históricos e sociais, para que o aluno possa interpretar o meio e procurar transformá-lo, já que estará produzindo linguagem, pois essa é produzida pelo sentido criado entre os interlocutores, e esses relacionados num determinado contexto histórico.

15.7.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Partindo do pressuposto de que a língua é a base de todas as atividades humanas, precisamos desenvolver as competências linguísticas do aluno-ouvir, falar, leitura e escrita, para habilitá-lo à utilização da língua com competência através de situações escritas ou orais, em situações subjetivas e ou objetivas, tendo como base os símbolos lingüísticos e os inúmeros discursos envolvidos na relação entre os sujeitos.

15.7.3 – 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA • Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto ;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Discurso ideológico presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;• Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem.

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ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.

ORALIDADE• Conteúdo temático; • Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

15.7.4 – 4. METODOLOGIA

O ambiente escolar, mais precisamente, a sala de aula, deve ser um espaço onde o alunos possa melhorar os aspectos lingüísticos orais e escritos de forma interdisciplinar.

Para isso, deve-se promover o contato dos discentes com obras literárias, revistas, jornais, natureza, entre outros.

Estimulando o educando a se envolver no processo ensino-aprendizagem através da leitura e respostas críticas para que ele possa desenvolver suas habilidades no contexto social em que viver.

15.7.5 – 5. AVALIAÇÃO

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A avaliação de Língua portuguesa não pode considerar apenas o produto final, mas deve acontecer dentro de um processo dignóstico, contínuo e formativo. Visando incluir o aluno no processo de aprendizagem, criando meios para melhorar suas competências e habilidades a partir dos conteúdos estruturantes e específicos.

Essa avaliação contempla a oralidade e escrita do aluno através de leituras, escritas, interpretações, reescritas textuais, que devem ser continuamente realizada e priorize a qualidade e o aprendizado promova uma ação pedagógica de qualidade.

15.7.6 – 6. BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCACAO BÁSICA: Língua Portuguesa. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Paraná, 2008.

Referencias Curriculares: linguagens, códigos e suas tecnologias. V. 2 União Sul Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Departamento de Educação Curitiba, 2001.

15.8. DIRETRIZES CURRICULARES PARA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 15.8.1 – 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O homem, desde os primórdios do seu aparecimento, encontrou-se envolvido com matemática. Procurando atender às necessidades de suas condições de vida iniciais, ele contava, media e calculava, mesmo sem possuir ainda uma formalização de conceitos matemáticos.

Assim, ao longo da história da humanidade, pode-se dizer que muitas matemáticas foram criadas em função das diferentes necessidades socioculturais e políticas de distintas épocas e sociedades.

Entretanto, ao acompanhar os avanços da humanidade, a Matemática adquire forma e desenvolve uma estrutura interna própria, passando a possuir um caráter científico de que não dispunha inicialmente. Se, em uma etapa anterior, a matemática desenvolvia-se exclusivamente em função de necessidades externas, passa também avançar a partir dos problemas que surgem em sua própria estrutura interna, ou seja: a Matemática surgida na antigüidade, por necessidades da vida cotidiana, converteu-se em um imenso sistema de variadas e extensas disciplinas.

A Matemática é a ciência que, através da harmonia entre seus aspectos prático e formalista, permite o estudo, analítico e quantitativo, das relações estabelecidas entre o homem e a realidade que o cerca, instrumentalizando-o desta forma para uma ação participativa e transformadora sobre a sociedade em que vive.

O ensino de Matemática é o meio que conduz o homem a compreender o processo histórico e evolutivo, da construção do conhecimento da Matemática, bem como apropriar-se e utilizar-se deste conhecimento nas relações entre ele e a realidade.

Um dos objetivos da disciplina Matemática é transpor, para a prática docente, objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.

Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e organizar alguns campos do conhecimento matemático, que denominamos de conteúdos estruturantes. A seleção de conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos imprescindíveis na organização curricular.

15.8.2 – 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de construção, está centrado na prática pedagógica da Matemática, envolvendo-se entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.

Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolver enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento - natureza científica - e melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem matemática. É fazer com que o estudante compreenda que a Matemática

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é um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc; é incutir no estudante, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano, do cidadão, do homem público.

A Educação Matemática prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais.

15.8.3 – 3. CONTEÚDOS POR ANO

1° ANO NÚMEROS E ÁLGEBRA

-Conjunto; GEOMETRIA

-Geometria plana; FUNÇÕES

-Função afim -Função quadrática -Função exponencial -Função logarítmica -Função modular

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO -Estatística

2° ANO NÚMEROS E ÁLGEBRA

-Matrizes -Determinantes -Sistemas lineares

GRANDEZAS E MEDIDAS-Razões trigonométricas no triângulo retângulo;-Trigonometria na circunferência;

GEOMETRIA -Geometria espacial;

FUNÇÕES -Progressão aritmética; -Progressão geométrica ;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Análise combinatória; -Probabilidade; -Estatística;

3° ANO NÚMEROS E ÁLGEBRA

-Números complexos; -Polinômios;

GEOMETRIA -Geometria analítica; -Noções básicas de geometria não-euclidiana;

FUNÇÕES -Função trigonométrica;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Binômio de Newton; -Matemática financeira;

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-Estatística; 15.8.4 – 4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes, evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos específicos, priorizando relações e interdependências que enriquecem os processos pelos quais acontecem aprendizagens em matemática. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos, onde situações de aprendizagens podem ser retomados e aprofundados.

O trabalho docente busca de forma que o mesmo se paute em abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de cada conteúdo específico.

A metodologia permite a apropriação de um conhecimento em matemática mediante a configuração curricular, que promove a organização de um trabalho escolar, que articule conteúdos específicos ao conteúdo estruturante, reforçando as significações, enriquecendo e construindo novas relações.

Educadores matemáticos destacam algumas tendências metodológicas que são: resolução de problemas, modelagem matemática, o uso de mídias tecnológicas, etnomatematica e história da matemática.

15.8.5 – 5. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECíFICOS DA DISCIPLINA

Na disciplina de Matemática, é comum os professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo o processo de construção; porém, é importante o professor propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações diante de uma atividade escolar.

Desse modo, avaliar tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, isto é, ensino, aprendizagem e avaliação devem ser vistos integrados na prática docente.

As práticas avaliativas poderão ter diversos caminhos, como a observação, a intervenção, a revisão de noções, formas escritas, orais, demonstrações, uso de materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora.

O professor é o responsável pelo processo ensino aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e manifestações orais dos alunos e erros de raciocínio.

Uma prática avaliativa em Educação Matemática, necessita de encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e à discussão, onde é fundamental o dialogo entre professores e alunos.

Para alunos que apresentam algum tipo de inclusão, serão realizadas atividades diferenciadas e avaliações escritas acompanhadas pela equipe pedagógica.

15.8.6 – 6. BIBLIOGRAFIA

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.

BORBA, M. C; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. D'AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo:

Scipione, 1988. D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as relações e a modernidade. Belo Horizonte:

Autêntica, 2001.

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PONTE, J. P., et aI. Didática da Matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.

15.9. DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE QUíMICA 15.9.1 –1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A partir dos processos de desenvolvimento das civilizações e das necessidades humanas básicas, tais como a comunicação, o surgimento do fogo e posteriormente o processo de cozimento, a fermentação, o tingimento e a vitrificação está presente a Química. Assim, para iniciar as discussões sobre a importância do ensino de Química considera-se essencial resgatar momentos marcantes sobre a história da Química.

Em meados do sexto milênio antes de Cristo (6000 a.C), começa-se desvendar os primeiros conhecimentos sobre os metais, já em 4000 a.C, o homem descobriu que o aquecimento de pedras azuladas (provavelmente malaquita ou azurita) com o carvão produzia o metal cobre que podia ser moldado, também a idéia de átomo e elemento, propostos primeiramente pelos filósofos gregos Leucipo e Demócrito. Nesse mesmo período, as mulheres das regiões do Nilo recorriam a malaquita para pintar o rosto. O óxido vermelho de chumbo, utilizado para pintura de navios a fim de proteger a madeira.

Por volta do século XIX não se explicava de maneira convincente a natureza da matéria, energia e suas transformações. Na cultura ocidental, os gregos foram os primeiros a teorizar sobre a composição da matéria.

O termo Química, é empregado nos meios de comunicação de massa, algumas vezes de forma contraditória: enaltecem os progressos da Química e combatem a poluição; é acrescentado ao novo produto, substâncias químicas que vão amenizar o sofrimento de pessoas doentes e ao mesmo tempo se apregoa que tal cosmético ou alimento é isento de produtos químicos.

Com o avanço tecnológico da sociedade, há tempos existe uma dependência muito grande com relação a Química, que vai desde o uso diário de produtos químicos, até as inúmeras influências e impactos no desenvolvimento dos países, nos problemas gerais referentes à qualidade de vida das pessoas, nos efeitos ambientais das aplicações tecnológicas e nas decisões solicitadas aos indivíduos quanto ao emprego de tais tecnologias. Neste sentido, é necessário que os cidadãos conheçam a utilização das substâncias no seu dia a dia, bem como se posicionem criticamente com relação aos efeitos ambientais da utilização da química e quanto as decisões referentes aos investimentos nesta área.

A Química tem papel essencial na formação do sujeito, levando ao estudo das substâncias materiais e suas transformações, mas ainda é uma ciência ligada diretamente a vida.

15.9.2-2. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Deve proporcionar ao aluno uma visão mais abrangente do mundo em que vive, sem dispensar o conhecimento já vivenciado por ele, enfocar principalmente a inter relação dos diversos conhecimentos, evitando a simples descrição ou memorização dos conceitos de cada ciência e facilitando a interpretação das rápidas e complexas transformações da sociedade atual. Deve transformar o aluno passivo em aluno ativo, envolvido com a aprendizagem, desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender, praticando efetivamente o questionamento e a investigação e relacionando-os com os processos produtivos, os problemas ambientais, enfim, com os fatos de sua vida real.

15.9.3-3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º ANO- Introdução ao estudo da Química;- Propriedades da matéria;

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- Elemento químico, substância pura e composta;- Métodos de separação;- Leis ponderais;- Modelos atômicos;- Número atômico e de massa;- Configuração eletrônica;- Tabela periódica;- Estrutura da tabela periódica;- Propriedade dos elementos periódicos;- Ligações químicas: iônica, covalente, dativa, metálica;- Geometria molecular;- Funções químicas: ácidos, bases, sais e óxidos;- Reações químicas;- Balanceamento de equações;- Ocorrência de reações.

2º ANO- Grandezas químicas;- Massa atômica;- Massa molecular;- Mol;- Massa molar;- Número de Avogadro;- Gases;- Estequiometria;- Soluções;- Termoquímica;- Cinética química;- Eletroquímica;- Equilíbrio químico;- Oxirredução;- Número de oxidação;- Agente oxidante e redutor;- Radiatividade.

3º ANO- Química orgânica;- Cadeias carbônicas;- Hidrocarbonetos;- Funções química orgânicas oxigenada;- Funções química orgânica nitrogenadas;- Isomeria;- Fermentação;- Óleos e sabões;- Biogás e reciclagem;- Fibra óptica;- Fertilizantes;- Conservantes;- Polímeros;- Aditivos;- Ciclos globais.

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15.9.4-4.ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS.

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.

A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia a dia , na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias especificas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido.

O ensino de Química, para ser efetivo, necessita de uma metodologia abrangente e eficaz, como as seguintes formas: aula expositiva, livros, demonstração, aulas práticas, projetos, simulações e trabalhos, seminários, debates, textos informativos, imagens, laboratório de informática, pesquisa de campo, filmes e jogos didáticos.

15.9.5-5 AVALIAÇÃO

Tem papel fundamental no ensino aprendizagem, fornece informações sobre o processo como um todo, informa não apenas o aluno sobre seu desempenho na disciplina, mas também o professor sobre a prática em salas de aula. Desse modo, a avaliação deve subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo de ensino aprendizagem, sempre que necessário.

Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, cabe ao professor buscar as causas desse fracasso, corrigindo as possíveis falhas e distorções observadas ao longo do processo, através de recuperação paralela.

A avaliação deve ser concebida como conjunto de ações que permitam o professor rever sua prática pedagógica, possibilita o aluno identificar seus avanços e suas dificuldades, elemento integrador entre ensino e aprendizagem, enfim instrumento reflexivo que prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.

É facultado às instituições de ensino, esgotadas as possibilidades pontuadas nos Artigos 24 e 26 da LDB, viabilizar ao aluno com grave deficiência mental ou múltipla, que não apresentar resultados de escolarização, terminalidade específica do ensino fundamental, por meio de certificação de conclusão de escolaridade, com histórico escolar que apresente , de forma descritiva, as competências desenvolvidas pelo educando, bem como o encaminhamento devido para a educação de jovens e adultos e para a educação profissional.

15.9.6-6. BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAL- 2008.CHAGAS, Aécio Pereira. Como se faz Química – 3ª ed. Unicamp – Campinas, SP – 2001.SANTOS, Wilson L.P., SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Educação em Química – 3ª ed. Ed.

Unijui – Ijuí, RS – 2003.USBERCO, João. Química Essencial – 1ª ed. Ed. Saraiva – São Paulo, SP – 2001.

16. PARTE DIVERSIFICADA 16.1. DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA 16.1.1- 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O estudo da filosofia não é linear, mas processos incessantes de busca e adaptação, tendo em vista a preparação do homem à própria realidade num exercício contínuo da reflexão e do pensamento crítico. A maior parte dos homens não refletem sobre o que lhes apresentam, mesmo

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instruídos não compreendem, mesmo presentes são ausentes, vivem na aparência. A filosofia busca despertar o ser humano de sua letargia conclusiva.

O homem se define pelo pensamento, no sentido de que só o homem é capaz de pensar. Esse pensar deve buscar e desenvolver-se na totalidade dos aspectos em que vivemos. Pensar filosoficamente é ensinar a exercer a crítica radical, levando-o a pensar o todo, pois é na totalidade que as coisas mergulham suas raízes.

No contexto em que um animal vive, não há consciência, nem rupturas, pois não pensa nem age politicamente. Ele é natureza, dentro da natureza, seus movimentos são ditados por estímulos, para ele o que importa é a sobrevivência. Já o ser humano precisa conhecer, compreender e saber sobre o mundo que o envolve. Esse conhecimento o orienta em sua conduta social. Assim, o ser humano é, essencialmente, um ser político, com uma busca incessante de sua identidade, emancipação como cidadão integrante da realidade em que se insere.

A inquietação do homem frente às perguntas, questionamentos para se alcançar à plena liberdade perante os desafios lançados à humanidade pela etapa da globalização, que acarreta profundas transformações, coloca para a filosofia novamente o desafio de fundamentar, elaborar conceitos que permitam compreender criticamente o que acontece à nossa volta e no mundo. Nossas ações e escolhas precisam ser compreendidas como prática da cidadania. Neste sentido, a educação tem papel fundamental na formação do cidadão.

No Brasil, a Filosofia como disciplina aparece nos currículos escolares desde os tempos coloniais aos moldes da tradição jesuítica. Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos currículos oficiais obrigatórios, mas as convulsões sociais e políticas brasileiras nas décadas seguintes levaram a criação de leis (n° 4024/61 e n° 5692/71) que acarretaram a extinção da disciplina dos currículos escolares do Segundo Grau durante a ditadura militar.

Com o fim do regime militar, porém, muitos Estados brasileiros retomam as discussões e movimentos pelo regresso da Filosofia ao então chamado 2º Grau. Em 1994, por iniciativa do Departamento de Ensino de Segundo Grau, iniciaram-se discussões e estudos voltados para organizar uma proposta curricular para a disciplina de Filosofia. Com a alteração de governo em 1995 para uma administração neoliberal, que durou oito anos, a “proposta Curricular de Filosofia para o Ensino de Segundo Grau” foi deixada de lado.

O ensino de Filosofia, no antigo Segundo Grau, começou a ser debatido a partir da LDB 9394/96, embora a tendência das políticas curriculares oficiais fosse de manter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo, descaracterizando a norma de disciplina. Ao tornar claro o sentido da LDB, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (Resolução 03/98 do CNE) apontam de maneira errônea a Filosofia na transversalidade do currículo, porque contestam seu caráter historicamente disciplinar.

Com o desígnio de auxiliar os debates sobre a modificação da Resolução 03/98, a primeira respeitável ilação realizada por professores de Filosofia de todo o país, manifesta-se no documento ”Orientações Curriculares para o Ensino Médio”, enviado pelo MEC, ao final do ano de 2005. No ano seguinte, em fevereiro e junho, foi debatida a asserção de mudança da Resolução CNE/CEB n° 03/98, no seu artigo 10º, § 2º, enviada ao CNE. Após, alguns dias, em 7 de julho, o Conselho Nacional de Educação aprova por integral conformidade de votos a proposta apresentada. Destarte, o Ministério da Educação, através da Resolução nº 04 de 16 de agosto de 2006, homologou o parecer CNE/CEB nº 38/2006, que tornou a Filosofia e a Sociologia disciplinas obrigatórias no Ensino Médio.

No Paraná, com a mudança de governo e o fim da administração neoliberal, a SEED realizou, em fins de 2004, concurso público para professores de Filosofia comprovando que o número de profissionais formados em Filosofia é expressivo. Em julho de 2006, o Estado aprova a lei nº 15228 que torna a Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio. Por fim, após anos de luta o Conselho Nacional de Educação, por meio de sua Câmara de Ensino Básico (CEB/CNE), aprovou a resolução que obriga o ensino das disciplinas de Sociologia e Filosofia em todas as 23 mil escolas de Ensino Médio do país. E, em 02 de junho de 2008, o

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presidente da República, em exercício, José Alencar, sanciona a lei que alterou o artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

16.1.2- 2. OBJETIVO GERALA utilização da filosofia no Ensino Médio auxiliará na consolidação e no aprofundamento

dos conhecimentos adquiridos; apropriação básica para o trabalho e a cidadania; aprimoramento da educação, incluindo a formação ética, como autonomia intelectual do sujeito.

A filosofia parte da intenção de buscar o verdadeiro, o belo, o bom, afim de fomentar a fertilidade em gerar novos saberes – tendo domínio dos conhecimentos necessários ao exercício da cidadania.

Como princípio, “a filosofia deve auxiliar o aluno do Ensino Médio, a tornar temático o que está implícito e questionar o que parece óbvio” ( PCNEM, 1999, P.93), fazendo a razão desvendar a essência que está por trás da aparência.

A filosofia pode ser justificada por meio de critérios onde se possa distinguir as crenças gerais de uma crença fundamentada pela razão argumentativa, de natureza reflexiva, dando possibilidade de reconstruir racionalmente o seu conhecimento. A capacidade de análise e de interpretação dão ao aluno autonomia cognitiva, afetiva, social e cultural que constituem a sociedade.

A filosofia busca desenvolver no aluno um olhar analítico, investigativo, questionador e reflexivo que possa contribuir para uma compreensão mais profunda da realidade – visão de conjunto (totalidade). Para torná-lo compreensivo é preciso que se leve em considerações às dificuldades prévias do aluno, partindo de seus conhecimentos, da capacidade e contexto social pessoal, sócio-histórico, apropriando-se de textos e contextos mediando as diversas interpretações para a aplicação dentro de seu próprio aspecto sócio-histórico-cultural.

16.1.3- 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da filosofia. Compreender as estruturas e configurações do pensamento filosófico, de sua constituição

histórica e dos sistemas de constituição. Articular as teorias filosóficas aos problemas atuais: científicos-tecnológicos, ético-políticos,

sócio-culturais e as vivências. Criar no aluno a prática da reflexão crítica, como processo cognitivo. Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e construção de

conceitos, argumentações e problematização Desenvolver técnicas e métodos de leitura e análise de textos. Produzir textos analíticos e reflexivos Adquirir e reconstruir conhecimentos e conceitos. - Por fim, a filosofia contribui para a formação de homens mais dignos, livres, sábios,

diferentes e iguais, capazes de adaptar-se, de recusar, de engajar-se e transformar o mundo em que vive de forma justa e fraterna.

Serão trabalhados ainda, em todos o anos as leis abaixo:- Lei nº 9.795/99 – Agenda 21- Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro e Dia da Consciência Negra. - Lei nº 13.381/01 – História do Paraná

16.1.4-4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/específico da disciplina

1º AnoMITO E FILOSOFIA

- A palavra filosofia- O nascimento da filosofia

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- A filosofia grega- O mito e a filosofia- O filosofar- Atitudes filosóficas.

TEORIA DO CONHECIMENTO: Questão do conhecimento Condições do conhecimento verdadeiro Sujeito e objeto: processo do conhecimento As possibilidades do conhecimento A capacidade humana de conhecer Ceticismo absoluto – tudo é ilusório e passageiro Ceticismo relativo: domínio do aparente e do provável Dogmatismo – a certeza da verdade Os fundamentos do conhecimento: Empirismo – valorização dos sentidos como fonte primordial Racionalismo – confiança no real e exclusiva na razão Realismo crítico e materialismo – experiência do trabalho da razão Ideologias e a dominação social Alienação. Filósofos que trataram da Teoria do Conhecimento – Aristóteles, Platão, Heráclito, Epicuro,

Pitágoras, Tales de Mileto, Santo Agostinho, Santo Tomas de Aquino...

2º AnoÉTICA:

A busca do conhecimento do ser para construir aquilo que deve ser Consciência moral e liberdade Virtude: o uso da liberdade com responsabilidade Os valores morais – o relativismo moral e os defensores de uma ética objetiva Relativismo ético – a tolerância como virtude (cultura Afro-brasileira e Africana;

muçulmana, judaica-cristã; indígena, e outras). Ética objetiva

FILOSOFIA POLITICA: Política e poder (Quilombos: referência de resistência à dominação e luta pela terra no

Paraná. As formas de poder (tipologia) O estado: a instituição e a sociedade Origem do estado Função do estado Relações entre sociedade civil e o estado Democracia – participação política da sociedade Ditadura – concentração de poder Filósofos que trataram da organização da sociedade – Aristóteles, Thomas Hobbes,

Rousseau, Marx, Descartes, Hume, Bacon, Kant...

3º AnoFILOSOFIA DA CIÊNCIA:

A ciência e o filosofo A transitoriedade das teorias cientificas A filosofia da ciência – o sentido e o valor das investigações O caminho da ciência – o reordenamento do mundo da razão cientifica As coisas, o tempo e lugar Classificação das ciências.

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Filósofos que trataram da filosofia da ciência – Wittgenstein, Popper, Foucault, Nietzsche, Habermas...

ESTÉTICA : Estética e a filosofia da arte O conhecimento do belo O bem e o belo – estética na educação A arte e o encontro com a eternidade A arte e a sociedade paranaense O fascínio do eterno e do universal

16.1.5-5. METODOLOGIA DISCIPLINAR

A metodologia da disciplina de filosofia busca sempre, a partir do próprio exemplo do professor regente de classe, assumir uma postura eminentemente reflexiva e critica dos processos sociais.

Isso implica abordar de forma não-dogmática os temas tratados a partir de problematizações, levantando questões e evitando certezas pré-estabelecidas. O professor de filosofia não vai para a sala de aula a fim de transmitir saberes ou simplesmente responder perguntas, mas, antes, vai trabalhar no sentido de construir, junto com o aluno, indagações pertinentes e dotadas de sentido sobre determinados temas importantes para a vida em comunidade.

Na medida do possível, deve-se trabalhar a partir de dinâmicas de sensibilização relativas ao assunto abordado, no intuito de despertar o interesse do aluno para o tema proposto pelo docente. Isso torna as temáticas/conteúdos mais facilmente assimiláveis pelos alunos, que deverão pensar essas questões levantadas, por sua vez, a partir de suas próprias experiências vividas em sala de aula e em sua vida particular.A metodologia se caracterizará também pela ênfase na cobrança da expressão escrita e oral, no sentido de instrumentalizar o aluno não só na reflexão, mas também na capacidade facilidade de expressar suas opiniões e argumentos de forma equilibrada e bem elaborada. Também existe uma grande preocupação em relação à qualidade da argumentação, na capacidade de arguição e na autonomia, por parte do aluno, de colocar e responder questões e problemas, bem como na capacidade de raciocínio em contextualizar tais questões a partir de situações contemporâneas vividas pelo aluno, bem como nas expostas pela mídia em geral.

Exige-se, portanto, do docente, uma postura de não passividade, tanto em termos de “incomodar” o aluno discutir seu papel e lugar na sociedade, sua ação enquanto ser político responsável pela sua própria cidadania, quanto em termos de não admitir a facilidade das respostas prontas de um saber enciclopédico ou conteudista, muitas vezes mais fácil de ser trabalhado, mas que não acrescenta ao educando nada mais do que informações históricas destituídas do que se busca atingir, que é a capacidade do aluno de se colocar como ser político, como cidadão, como construtor de um mundo melhor.

16.1.6- 6. AVALIAÇÃO

A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo professor, a avaliação deverá ser contínua, para perceber as dificuldades dos alunos no processo da apropriação do conhecimento, acompanhando a realização das tarefas de seus alunos, através de relatos, pesquisas e outros. O professor deverá estar atento ao relato dos alunos e as atividades propostas aos mesmos, para buscar a superação das dificuldades apresentadas.O aluno deverá saber absorver os problemas, discutir e relacioná-los com seus conhecimentos e pesquisas, como cidadão autônomo, capaz de intervir no mundo, na transformação crítica, reflexiva e construtiva. O aluno em sua avaliação deverá ter a capacidade ler textos filosóficos de modo significativo de diferentes estruturas, elaborar textos escritos, forma reflexiva, debater e argumentar de modo significativo seu conhecimento, articular conhecimentos filosóficos

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envolvendo a interdisciplinaridade, contextuar textos filosóficos, que envolva os aspectos pessoal-biográfico, sócio-político, histórico-cultural da humanidade, técnico-cientifico-informacional, auxiliando-o na construção da identidade como cidadão e como pessoa, proporcionando sua autonomia e desalienação.

A avaliação portando deve estar inserida no contexto, mas de modo diagnóstico, respeitando a construção de conceitos tendo como função subsidiar e redirecionar o processo de ensino-aprendizagem, respeitando a posição de cada sujeito na sua construção cognitiva.

16.1.7-7. REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria L. , Filosofando. 1989.ARANHA,Maria L., Temas de Filosofia. Sem Data. CORDI – Para filosofar, SP,. Sciopione, 2000CHAUÍ, Marilena. Filosofia, SP, 2004CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. SP, 1995.SOUZA, Sônia Maria Ribeiro. Um outro olhar, SP.COTRIN, Gilberto. Fundamentos da filosofia, SP, 1993.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SUPERINTENDÊNCIA DA

EDUCAÇÃO - GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio. Fevereiro/2007.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - GOVERNO DO PARANÁ. Historia e Cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. SEED/PR 2006.

16.2 DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LíNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS 16.2.1 – 1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Língua Inglesa, no Ensino Médio Regular por bloco, Resolução nº 5590/2008, organizado em blocos de disciplina semestrais, visa ampliar o universo do conhecimento do aluno, a fim de facilitar a sua interação no seu meio e com o mundo, e desta forma conhecer as identidades dos outros e preservar as suas. E ainda, cria possibilidades tornar o aluno interculturalmente competente, isto é, capaz de refletir sobre a sua própria cultura e a do “outro”.

Pretende-se mostrar, no contexto educacional do Brasil, a descrição do lugar que a língua estrangeira tem ocupado, resgatando parte da nossa história e mostrar onde estamos no contexto metodológico da questão.

Sabe-se que existe uma complexidade muito grande na parte do desenvolvimento do trabalho: por um lado parece fácil mostrar o caminho percorrido, pois olhamos para o que é passado. Difícil é descrever o presente, com o olhar para o futuro. Esse é o desafio: preparar os alunos para o mundo em que eles vão viver amanhã. Trata-se de uma questão de sobrevivência, pois estamos condicionados à incapacidade de usar o passado para prever o futuro estando, assim, sujeitos a repetir os mesmos erros.

Neste documento, pretende-se mostrar o ensino da língua estrangeira, no Brasil, como um resgate na história e mostrar os caminhos a se tomar diante da complexidade da língua, reconstruindo a forma de ver o ensino da mesma.

Veremos também a aprendizagem de leitura em LEM que pode ajudar o desenvolvimento integral do letramento do aluno. A leitura tem função primordial na escola e aprender a ler em outra língua pode colaborar no desempenho do aluno como leitor em sua língua materna. A aprendizagem de Língua Estrangeira contribui para o processo educacional como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades linguísticas. Leva a uma nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a compreensão de como a linguagem funcional e desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua. Ao mesmo tempo, ao promover uma apreciação dos costumes

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e valores de outras culturas, contribui para desenvolver a percepção da própria cultura por meio da compreensão da cultura estrangeira. O desenvolvimento da habilidade de entender ou dizer o que as pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações leva, portanto, à compreensão tanto das culturas estrangeiras quanto a sua própria. Essa compreensão intercultural promove ainda, a aceitação das diferenças nas maneiras de expressão e de comportamento.

16.2.2 -2. OBJETIVOS GERAIS

A língua estrangeira tem como objetivos gerais: oportunizar ao aluno a compreensão e produção de enunciados na “língua estrangeira”,

possibilitando a competência comunicativa; propiciar, por meio do estudo da língua estrangeira, reflexões acerca da língua materna,

diferenças culturais, valores de cidadania e identidade; possibilitar o conhecimento de mundo, tendo como base a língua inglesa; Ser um meio de inclusão, interação e o acesso ao outro e a cultura do outro; Oportunizar o entendimento e reflexão sobre a sua própria cultura, sobre a sua cidadania; Formar indivíduos (cidadãos) que possam se utilizar da linguagem oral e escrita, respeitando as

variações linguísticas e sendo capaz de exercer a cidadania na comunidade em que vivem. E assim, contribuir para o desenvolvimento do processo de letramento.

A finalidade do ensino de LEM é oportunizar aos alunos da escola pública a vivência de valores ligados à cidadania, democratizando o acesso à aprendizagem para a comunicação e interação com grupos e culturas diferentes. Vivenciar, na aula de LEM, formas de participação que possibilitem ao aluno o estabelecimento de relações entre o individual e o coletivo. Desenvolver habilidades para lidar com situações de cruzamentos interculturais, possibilitando, assim, o desenvolvimento do aluno.

Reconhecer as implicações da diversidade cultural construída linguisticamente, compreendendo que o significado é social e historicamente construído, é passível de transformação, percebendo que é uma parte integrante da sociedade e como participante ativo do mundo em que vive. A língua estrangeira deve ser um instrumento de crescimento cultural dos alunos que a aprendem, jamais supervalorizar a cultura externa, subjugando ou inferiorizando a cultura local, aquela que o aluno conhece, pois é necessário o aluno conhecer outras para aprender a valorizar a sua própria. Sendo assim, o aluno valoriza as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação, reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade brasileira, vivenciando, assim, a cidadania.

Perceber o papel da linguagem na sociedade: linguagem como possibilidade de acesso à informação, de conhecer e expressar modos, de entender o mundo como forma de construir significados no meio em que interage.

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo; contribuir para a percepção e construção da identidade do aluno, através da linguagem, utilizando outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas.

Construir consciência linguística e consciência crítica dos usos que fazemos da língua estrangeira; instrumentalizar o aluno para que ele seja capaz de usar a língua estrangeira em situações de comunicação. E, por fim, construir conhecimento sistêmico, sobre organização textual e sobre quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos de língua moderna.

Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se referem às novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio ambiente, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e do seu próprio papel como cidadão de seu país. O desenvolvimento de habilidades comunicativas, em mais de uma língua, é fundamental para o acesso à sociedade da informação e igualitariamente ao mundo acadêmico, ao mundo dos negócios e ao mundo da

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tecnologia, etc. É indispensável que o ensino de Língua Estrangeira seja entendido e concretizado como o ensino que oferece instrumentos indispensáveis de trabalho.

Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminação, aprendendo, assim, a valorizar o convívio pacífico e criativo dos diferentes componentes da diversidade cultural.

Assim, com os objetivos mencionados, os indivíduos passam de meros consumidores passivos de cultura e de conhecimento a criadores ativos: o uso de uma Língua Estrangeira é uma forma de agir no mundo para transformá-lo. A ausência dessa consciência no processo de ensino e aprendizagem de inglês, no entanto, influi na manutenção do status que coopera para sua transformação como cidadão.

16.2.3 – 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/específico da disciplina

Como a aprendizagem de LEM tem como caminho norteador possibilitar o desenvolvimento contínuo do aluno como cidadão, é necessário estabelecer o objeto de estudo da Língua Estrangeira através dos conteúdos estruturantes, que na escola estão focados nos conteúdos específicos. No entanto, não se pode delimitar o ensino de língua baseando-se em conteúdos fixos, pois estes recebem continuamente influências históricas, o que é extremamente importante a ser considerados a uma sociedade.

Por isto, o ensino de Língua Estrangeira deve centrar-se no engajamento discursivo do aluno, usando como caminho norteador a leitura feita através de diversos gêneros discursivos, e daí poder possibilitar ao aluno outras habilidades presentes na língua.

Os gêneros discursivos são facilitadores e se articulam com diversos encaminhamentos no ensino da língua, podendo, assim, considerar seus aspectos linguísticos (fonético, semântico e sintático); fazer a interação do aluno com o texto de forma crítica; abordagens de temas transversais e interdisciplinares.

Como as diretrizes não estabelecem conteúdos por série e deixa a cargo do professor a seleção dos diversos textos existentes, utilizando a prática pedagógica adequada, e levando em conta também a continuidade, ou seja, uma progressão entre as séries, fica entendido que na definição da escolha dos textos não seja levado em conta apenas os objetivos linguísticos, mas também o processo de aprendizagem do aluno. Assim, os conteúdos que estruturam o ensino/aprendizagem de Língua Inglesa na nossa escola são embasados no trato de Língua como discurso e, assim sendo, como prática social. Isso pressupõe tratar da interdiscursividade, ou seja, a conversa entre diferentes discursos, de forma que se leve em consideração a produção (quem escreve o que para quem, com que intenção, quando e como). Desta maneira, o trabalho com os níveis de organização linguística e de sintaxe é feito em função do texto e da intencionalidade do discurso que o texto veicula.

Antes de mais nada, para trabalhar a Língua enquanto discurso (prática social) é preciso estabelecer critérios para a escolha dos conteúdos, como por exemplo, selecionar temas significativos para o aluno; associar o tema à faixa etária ou nível de conhecimento do aluno; trabalhar a contextualização, estabelecendo as diferenças e semelhanças quanto a diferentes culturas; envolver, na medida do possível, as quatro habilidades (ler, ouvir, falar e escrever) em Língua Inglesa; propiciar o uso real da língua; motivar a interação com o outro e a transdisciplinaridade e, ainda, constantemente, focar as razões para o estudo de Língua Inglesa. Consequentemente, a língua será tratada como interação verbal, um espaço de produção de sentidos, uma proposta de construção de significados por meio discursivo e não apenas por práticas de estrutura linguística.

O trabalho com literatura será feito com base em textos originais de livros paradidáticos, fragmentos de romances, poesias/poemas e contos de autores norte-americanos/ingleses consagrados e textos de outros autores em Língua Inglesa. Pretende-se, com isso, propiciar à turma conhecer diversos autores e obras, possibilitar discussão acerca da cultura/tema abordado no livro e as estruturas linguísticas presentes.

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Por fim, é válido lembrar que a escolha de textos deve ser feita com atenção e evitar, assim, a visão estereotipada de culturas e países. O Ensino Médio Regular, de acordo com a Resolução nº 5590/2008, é organizado em blocos de disciplina semestrais, e tem como CONTEÚDO ESTRUTURANTE:I.“Discurso como prática social”II. Tipologias textuais:

1. narrar;2. relatar;3. argumentar;4. expor;5. descrever ações; (Reading, writing, speaking, listening);

III. Gêneros textuais;1ª série: Gêneros textuais:

Crônica; Lendas; Contos; Poemas; Fábulas; Biografias; Classificados; Notícias; Reportagens; Entrevistas; Cartas; Artigos de opinião; Resumo; Palestras; Piadas; Debates; Folhetos; Horóscopo/ Provérbios; Charges; Tiras;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSI. Leitura / oralidade e escrita;II.Temas (alguns): Influência do inglês no nosso dia-a-dia (Invasão cultural EUA); Monarchies; German dream of unity is now a reality; Staying Alive; Fatal diseases in the 50's; A mother in doubt; Windows 95/ A new window on the computer world; Seeds o f speech; Sweden will award first Nobel Prizes; The hands of a man; Famous writer dies; The Native American cultures; Cuca;

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Did Dracula really exist?; Lady Diana; The ruins of Troy; War! Oahu bombed by Japonese Planes;LINGUAGEM: Coesão e coerência; Função dos pronomes; Artigos; Adjetivos; Numerais; Preposições; Advérbios; Conjunções; Verbos; Palavras interrogativas; Substantivos; Contáveis e incontáveis; Falsos cognatos; Vocabulário; pontuação;2ª série: Gêneros textuais:

Crônica; Lendas; Contos; Poemas; Fábulas; Biografias; Classificados; Notícias; Reportagens; Entrevistas; Cartas; Artigos de opinião; Resumo; Palestras; Piadas; Debates; Folhetos; Horóscopo; Provérbios; Charges; Tiras; Cartas pessoais e comerciais;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSI. Leitura / oralidade e escrita;II.Temas (alguns): Applying for a job; Black Thursday; Sight-seeing in London; Hail Caesar; A talk to the doctor;

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The first heart transplant in history; Piggy banks; The berkeley Castle; There is no shame in asking; A revolution in technology; The strongest and the weakest; The silent cataclyism; We can never stop protecting wildlife; Jacques-Ives Cousteau; A talk with a numerologist; Rewards for talents;LINGUAGEM: Tempos verbais (presente, passado, presente perfeito); Palavras transparentes; Vocabulário; Substantivos e adjetivos; Caso genitivo; Tempos verbais (presente, passado, modais); Comparativo e superlativo. Vocabulário; pontuação;3ª série: Gêneros textuais:

Crônica; Lendas; Contos; Poemas; Fábulas; Biografias; Classificados; Notícias; Reportagens; Entrevistas; Cartas; Artigos de opinião; Resumo; Palestras; Piadas; Debates; Folhetos; Horóscopo; Provérbios; Charges; Tiras;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSI. Leitura / oralidade e escrita;II.Temas (alguns): What Will I be?; An examination for American universities; Dreams; I have a dream; Tom's diner;

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Beethoven; some agreement; Losing the future; A judgment; Tale of a city; The last visit; Wuthering Heights; Quote; Wireless telegraphyLINGUAGEM: Tempos verbais (presente, passado, futuro, perfeito,modais, condicionais, etc.); Advérbios de frequência; Quantificadores (contáveis e incontáveis); Quantificadores (how much, how many); Vozes verbais; Discurso direto e indireto; Orações condicionais; Vocabulário; pontuação;

16.2.4 -4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Estrangeira, especificamente Língua Inglesa na nossa escola, entende a língua como um meio que possibilita conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Deverá organizar-se aproveitando material vivo, isto é, os diversos gêneros textuais presentes no dia-a-dia e esse material poderá ser constituído de peças publicitárias, de músicas, de pequenos textos de notícias, de histórias em quadrinhos, de histórias curtas, de textos mais elementares de divulgação científica, embalagens, rótulos. Esse mesmo material poderá motivar análises comparativas das duas culturas. O objetivo poderá ser alcançado também por meio, por exemplo, da análise de filmes ou de fragmentos de filmes produzidos na língua estrangeira sob estudo.

O trabalho de língua estrangeira dar-se-á também pelo uso em sala de aula de aparelhos de áudio e vídeo, TV Pendrive e rádio. A exposição dos assuntos através de cartazes, slides, vídeos e o uso do livro de apoio, textos autênticos de revistas (Speak Up, Newsweek), folders, internet, fragmentos de livros em Língua Inglesa, etc., irão aprimorar e levar o aluno ao contato com a nova língua.

Algumas formas de trabalho em sala poderão ser apresentadas aos alunos como a leitura de textos ou livros paradidáticos (literatura em língua inglesa), relatórios orais ou escritos na língua inglesa, a fim de aprimorar e familiarizar mais o aluno com as diferentes formas da língua, fazer a interdisciplinaridade de assuntos que poderão ser debatidos em várias disciplinas e desenvolver trabalhos simultâneos.

Pensando-se no ensino/aprendizagem de lingua estrangeira como prática social, é preciso partir de temas relacionados a culturas, crenças e valores, com textos verbais e não-verbais. E, nesta prática, deve haver uma discussão prévia do assunto/tema (warm up) e, a partir daí, analisar e refletir fenômenos linguísticos e culturais como realizações discursivas, ou seja, tendo em mente que somos sujeitos que fazem parte do processo, somos falantes/escritores e temos papel ativo na construção do significado, na interação, visto que somos locutores e interlocutores.

Após discutirmos o tema e compreendê-lo, será possível partir para a prática de textos orais, escritos e/ou visuais, como uso efetivo (prática discursiva) em Língua Inglesa. Com o uso de práticas orais, visuais e cognitivas, é possível incluir todos os alunos nas aulas. É válido lembrar que a inferência é um processo cognitivo importantíssimo, pois nessa abordagem de leitura pode-se construir novos conhecimentos a partir daqueles existentes na memória do leitor. Assim, os alunos

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são encorajados a se posicionarem de forma crítica frente aos textos e ampliar sua visão de mundo. E como o caminho norteador está focado na diversidade textual, dentre eles pode-se sugerir temas como: CIDADANIA, DIVERSIDADE, IGUALDADE, JUSTIÇA SOCIAL, DEPENDÊNCIA/INTERDEPENDÊNCIA, CONFLITOS, VALORES, DIFERENÇAS RACIAIS (contemplando a Lei nº 10.639/03 - “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”), NACIONAIS E REGIONAIS (podendo aqui contemplar os conteúdos de História do Paraná, conforme Lei Estadual nº 13.381/01). E ainda, tratar do tema : Meio Ambiente.

Deste modo, os gêneros discursivos dão conta desta tarefa e devem abordar assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional, desta forma, propiciar conhecimento e enfim, suscitar consciência crítica cidadã e da língua ao promover a construção de significados/práticas socioculturais. É o que diz Coracini (2003, p.280), “a criticidade nada tem a ver com o tipo de texto, mas com a atitude problematizadora daquele que lê e que se envolve”.O material didático, ao ser preparado, deve levar em consideração sempre o número de alunos em sala, o tempo e o material disponível, o ambiente físico e, desta forma, trabalhar as quatro habilidades integradas. Utilizando-se da abordagem comunicativa e construtivista é possível levar o aluno a pensar e interagir, não deixando de lado sua origem e realidade, a fim de promover o ensino/aprendizagem da língua inglesa como discurso (prática social), voltado para a formação de identidade e interação de sujeitos. E também, o conteúdo (discursivo/linguístico) deve despertar o interesse a estudo da língua inglesa e é preciso utilizar-se de recursos didáticos inovadores, tais como: textos autênticos de jornais como “New York Times”, de páginas da Internet, revistas, etc.; o uso de DVD's com temas ricamente expostos em áudio e vídeo; ouvir textos com pronúncia dos diversos sotaques em língua inglesa (revista Speak Up e Newsweek); redações entregues por e-mail e/ou veiculadas em páginas on-line e até a criação de conversas em rede (chat, blog, et.) como prática e momento para tirar dúvidas em língua inglesa.

É preciso ter em vista que o conhecimento linguístico e a percepção das diferentes formações discursivas intra e interlínguas, ambas são importantíssimas para o trabalho com a língua. Cabe ao professor criar estratégias que permitam a produção de sentidos, a relação da informação nova aos saberes já adquiridos, ou seja, o conhecimento discursivo da sua língua materna, da sua história e de outras leituras.

No Ensino Fundamental, os objetivos com foco na consciência linguística e cultural tem , na língua materna seu maior uso, mesmo que isso diminua a exposição do aluno à língua estrangeira. É papel do professor selecionar itens da estruturação da língua estrangeira para explorar e, a partir deles, produzir outros textos. É preciso ficar claro que o conhecimento linguístico é importantíssimo, porém o texto não pode ter seu foco apenas na exploração gramatical, ou seja, reflexões gramaticais devem surgir de necessidades específicas dos alunos e assim possam construir sentidos e se expressar por meio de outros textos em língua inglesa. Cabe ainda ao professor formar leitores/escritores que se posicionem em relação ao texto, levando em conta o conhecimento de mundo e as experiências dos alunos. Conforme defende Baktin “um discurso nasce de outros discursos e se produz para um outro sujeito, sendo que esse outro é construído imaginariamente pelo sujeito-autor”.

Desta forma, é função da disciplina de Língua Inglesa possibilitar aos alunos a reflexão acerca das diferenças e semelhanças entre línguas e culturas, sobre a cultura nativa e a cultura-alvo, a língua nativa e a língua-alvo. Nessa abordagem, a apresentação de fatos culturais e comportamentos são substituídos por um ensino em que o estrangeiro, sendo o “outro”, salientando que, em cada cultura, há variedades de fatores relacionados à idade, gênero, origem social, classe social.

Por fim, no ensino de Língua Estrangeira é preciso situar o aluno, pertencente a uma determinada cultura, que ele pode e deve ir ao encontro de outras línguas e culturas, que, com isso, ele possa ter consciência do lugar que ocupa no mundo (sua identidade) e que o domínio linguístico pode ser extrapolado.

16.2.5 – 5. AVALIAÇÃO

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A avaliação, no Ensino Médio Regular por bloco, Resolução nº 5590/2008, organizado em blocos de disciplina semestrais, deverá ser diagnóstica, contínua, processual e cumulativa. Ela também poderá ser pontual, isto é, enfocar, a cada mês ou a cada trimestre, os aspectos gramaticais, de vocábulos e de uso estudados naquele período, visando várias formas de avaliação do seu grau de fixação. O importante é que essas formas avaliativas tenham uma efetiva dimensão educativa: sirvam de instrumentos de diagnósticos para o professor e igualmente para o aluno, com vistas a medidas compensatórias de eventuais insuficiências. Temos dois objetivos bem claros para a avaliação da Língua Inglesa dentro do processo de aprendizagem do aluno: auxiliar o educando no seu crescimento, na sua interação consigo, ajudando-o na apropriação dos conteúdos significativos (conhecimentos, habilidades), e fornecer suporte existencial e como cidadão (hábitos, convicções).

Segundo Luckesi (2005, p.166), “a avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir seu verdadeiro significado, assumir sua função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade que decide sobre destinos do educando e assuma o papel de auxiliar o crescimento”. Assim, a avaliação deve ser um instrumento de discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Ou seja, avaliar é verificar se há construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais, tendo em vista que vários significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados, visto que, se há interação, inferência e o levantamento de hipóteses a respeito da organização textual, há então a construção de significado.

A avaliação deve ser vista como um aspecto educativo acima de tudo, não como algo repressor, vingativo ou punitivo. A avaliação é um processo, um meio (e não um fim), onde a participação plena do aluno e sua percepção de seus avanços e dificuldades deve ser refletida constantemente. Cabe ao professor sempre avaliar a avaliação, considerando o aprendiz como elemento ativo, que tem consciência sobre as etapas vencidas, os ganhos e perdas obtidos ao longo deste processo e que, por isso, é capaz de negociar o que seria mais representativo no caminho percorrido (ensino/aprendizagem). Na aquisição de língua estrangeira, o erro é visto como um passo para que a aprendizagem se efetive e não um entrave. E assim, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio a avaliação considera o erro como efeito da própria prático, isto é, o erro é resultado do processo de aquisição de uma nova língua.

A avaliação no ensino de língua deve ser vista como um processo de construção de saberes, tanto do professor quanto do aluno. Ambos devem analisar os acertos e erros e, a partir daí, reorientar as suas práticas. Um bom exemplo de instrumento de avaliação em que fosse possível observar como o conhecimento de língua é construído e afinado ao longo do ano pelo aluno seria a montagem de um portfólio.

Os critérios avaliativos utilizados levam em conta sempre: a participação no decorrer do processo de aprendizagem; a consciência por parte do aluno das etapas vencidas; o papel ativo do aluno na construção de seu conhecimento; e, ainda, como instrumentos avaliativos serão utilizados os mais diversos possíveis, tais como: seminários, debates, trabalhos, discussões, produção escrita de pequenos e longos textos, ouvir a pronúncia de textos/frases e repeti-las como aquisição de vocabulário, análise de estruturas linguísticas e a prática escrita/oral, leitura/compreensão e síntese (em língua materna e/ou estrangeira) das ideias temáticas em textos autênticos.

Procuramos retomar a reflexão sobre a função educacional do ensino de Língua Estrangeira no ensino médio e ressaltar sua importância; reafirmar a relevância da noção de cidadania e discutir a prática dessa noção no ensino de língua estrangeira; discutir o problema da exclusão no ensino em face dos valores globalizantes e o sentimento de inclusão frequentemente aliado ao conhecimento de LEM; introduzir as teorias sobre letramento, multiletramento, multimodalidade e dar sugestões sobre a prática do ensino de Língua Inglesa por meio desse documento. Paralelamente, mostramos as habilidades a serem desenvolvidas no ensino de LEM no ensino médio: a leitura, a comunicação oral e a prática escrita.16.2.6 -6. REFERÊNCIAS

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DIRETRIZES CURRICULARES DE INGLÊS PARA O ENSINO MÉDIO.OLIVEIRA, Vera Lucia Menezes. Ensino de Língua Inglesa: reflexões e experiências,

Campinas – SP, Pontes Editores, 3ª edição – 2005.BARBIERI, Durão. A importância da explicitação de matizes culturais particulares no

ensino de língua estrangeira, Signum, 1999.Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do estado do

Paraná. 2ª edição. Curitiba; SEED, 1992.ALMEIDA FILHO, J.C.P. O ensino de línguas no Brasil de 1979. E agora? Revista

Brasileira de Linguística Aplicada, 2001.SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: autêntica, 2004.LEFFA, Vilson J., O professor de língua: construindo a profissão [organizado por] Vilson J.

Leffa – Pelotas: Educat, 2006.KUENZER, Acácia Zeneida, Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho [organizado por] Acácia Zeneida Kuenzer, São Paulo: Cortes, 2005.SARMENTO, Simone; MÜLLER, Vera, O ensino de inglês como língua estrangeira:

estudos e reflexões [organizadoras], Porto Alegre: Apirs, 2004.

16.3 DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA 16.3.1-1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Sociologia se remete ao estudo científico das relações sociais e da forma de associação entre os homens, destacando-se os caracteres gerais comuns. Privilegia o estudo das sociedades contemporâneas, sua forma de organização e instituições. Ela é fruto das grandes transformações sociais ocorridas a partir do século XIX, na Europa, que trouxeram a necessidade de se pensar a ciência e a sociedade.

Conforme apontam as Diretrizes Curriculares, o nascimento da Sociologia teve, como contexto histórico, três grandes revoluções: “uma política, a Revolução Francesa de 1789; uma social, a Revolução Industrial e uma revolução na ciência, que se firma com o Iluminismo, com sua fé na razão e no progresso da civilização”1. Essas revoluções trouxeram acontecimentos como a queda do Antigo Regime e a ascensão da democracia; a industrialização expandida pelas máquinas e a concentração de trabalhadores nas cidades; e a admissão de um método científico propiciado pelo racionalismo; que criaram condições para uma reflexão sobre a sociedade.

O sistema econômico que resultou da Revolução Francesa e da Revolução Industrial foi o capitalismo. Esse sistema de organização da economia é assentado sobre relações de propriedade privada dos meios de produção, ultrapassando as fronteiras econômicas e se estendendo a todos os setores da sociedade, moldando-a ao seu ritmo e determinação. Assolado por crises sociais, o capitalismo liberal confirma os empresários industriais e o proletariado urbano em posições sociais distintas. Em mútua influência, os acontecimentos provocam e são provocados por movimentos nas ideias, nas artes, nos costumes sociais, fazendo com que o Iluminismo, o racionalismo e o positivismo delineassem uma ciência da sociedade, como uma necessidade histórica.

É na sociedade capitalista que a Sociologia encontra ambiente para se constituir enquanto ciência. O surgimento da sociedade capitalista juntamente com a industrialização coloca a importância de se pensar as consequências da transformação e do desenvolvimento. É sociedade capitalista europeia que a Sociologia surge como a ciência que procurará resolver os problemas que a industrialização, a urbanização e a proletarização irão colocar.

O Iluminismo procedimento científico contagiou o pensamento social, inspirado em fórmulas de ação, imprimindo-lhe a necessidade do estudo objetivo regido por regras para a pesquisa. Entre os postulados de conduta do investigador estão: afastar idéias preconcebidas; dividir um problema em partes para melhor conhecê-lo; e deixar-se conduzir pela dúvida metódica para extrair toda a verdade dos fatos.

1 Diretrizes Curriculares de Sociologia p. 38.

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Inspirado nos métodos das ciências naturais, propondo fazer a transposição como critérios para uma ciência da sociedade, surgiu o positivismo. Ele “privilegia os fatos, toma-os como dados, evidências que devem ser perseguidas e demonstradas. Para o positivismo, a unidade orgânica da sociedade era basilar e de caráter moral”2.

Devido à crise do Antigo Regime, houve a necessidade de “reconstituição de uma pressuposta harmonia social, de um corpo político organicamente composto (...). Saint-Simon (1760-1825) em seu Catecismo dos industriais (1823) generaliza como industriais todos os produtores, enfatiza a difusão social das conquistas científicas e trata a sociedade como objeto de ciência, preconizando o socialismo”3. A Sociologia, termo empregado pela primeira vez por Auguste Comte (1798-1857), torna-se uma ciência conclusiva e síntese de todo o caminho científico da humanidade.

Entre os séculos XVI e XIX, o mundo passou a ser explicado pelo predomínio da razão, deixando de lado as explicações religiosas e o poder de Deus. A concepção de poder político se transformou, constituindo-se os Estados-nação. A forma de produção da sobrevivência material também sofreu transformações, com o fim da servidão e a destruição da organização camponesa, fazendo com que a população rural emigrasse para os centros urbanos. A atividade artesanal foi sendo substituída gradativamente pela manufatureira. As novas relações de trabalho entre trabalhadores e empresários, nas grandes indústrias, são mediadas por sindicatos e associações.

A Sociologia ganhou corpo teórico com a obra de Émile Durkheim, que expressou o esforço para tirá-la do ceticismo, propondo método e objeto próprios, além de provar que os fenômenos sociais eram passíveis de serem investigados cientificamente. Com a missão de prever, prover e intervir na realidade social, a Sociologia faz emergir diferentes faces de um mesmo problema colocado para reflexão e busca de solução pelos primeiros pensadores sociais, – Comte, Durkheim, Weber e Marx.

No Brasil, a Sociologia é situada a partir da reflexão acadêmica com base na pesquisa científica e na formação do indivíduo. Florestan Fernandes (1976), ao traçar três épocas de desenvolvimento da reflexão sociológica na sociedade brasileira, considera aquela a primeira época, uma conexão episódica entre o direito e a sociedade, a literatura e o contexto histórico. A segunda é caracterizada pelo pensamento racional como forma de consciência social das condições da sociedade, nas primeiras décadas do século XX; a terceira época, em meados do século XX, é marcada pela subordinação do estudo dos fenômenos sociais aos padrões de cientificidade do trabalho intelectual com influência das tendências metodológicas em países europeus e nos Estados Unidos.

As questões sociais nas primeiras décadas do século XX propiciaram reflexões sobre suas dinâmicas. Em tons conservadores, encontram-se entre os ensaístas da realidade social: Silvio Romero (1851-1914), autor de inúmeras publicações, como Ensaios de sociologia e literatura (1901), Euclides da Cunha (1866-1909), cuja obra-prima foi Os Sertões (1902) e Oliveira Vianna (1883-1951) que, entre outras obras, escreveu Populações meridionais do Brasil (1920) e Formação étnica do Brasil colonial (1932), preocupados em reconhecer a identidade cultural da nação em afirmação, via uma mescla de história, política e sociedade.

Os anos de 1930 foram de plena efervescência para a Sociologia que se institucionalizou, no Brasil, graças a um conjunto de iniciativas na área da educação, no campo da pesquisa e da editoração. Nasce o ensino da disciplina e alavanca a reflexão sobre as peculiaridades da cultura e sociedade brasileiras. Houve a publicação das consagradas obras Evolução Política do Brasil (1933) de Caio Prado Júnior, Casa grande e senzala (1933) de Gilberto Freyre e Raízes do Brasil (1936) de Sérgio Buarque de Holanda.

O período de 1945 a 1974 foi de grandes mudanças econômicas, sociais e institucionais, no Brasil, e as pesquisas trataram de temas da política e da cultura de forma simultânea, atualizando-os sob a luz de métodos de investigação científica que se firmavam na Sociologia.

2 Diretrizes Curriculares de Sociologia p. 40 3 Idem.

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Florestan Fernandes é considerado o fundador da Sociologia Crítica no Brasil, apoiando-se nos processos histórico-sociais que a tornaram um conhecimento científico no sistema sóciocultural. Como um defensor da escola pública, Fernandes envolveu-se na Campanha em Defesa da Escola Pública, no início da década de 60. Octávio Ianni trouxe a reflexão política ao meio acadêmico e social a partir das vicissitudes de sociólogo banido da universidade pública brasileira.

Como em outros países, a introdução da Sociologia como disciplina curricular é parte do seu processo de institucionalização, ampliando e conformando a comunidade científica pelo reconhecimento no meio acadêmico e o apelo a recursos pedagógicos, que promovem sua aceitação social e difusão do conhecimento em nível escolar. De algum modo, essa adoção curricular tende a mostrar a ênfase humanística nos estudos em diferentes níveis e momentos e a perspectiva transformadora que pode inspirar projetos de sociedade e visões políticas avançadas. Esta é uma forma de resposta das sociedades no horizonte da modernidade instalada.

A Sociologia, como toda ciência, é um produto histórico e está em constante processo de construção, se valendo do conhecimento acumulado pelos intelectuais que lançaram as bases teórico-metodológicas do pensar a realidade com método de indagação. Encontram-se na galeria de sociólogos clássico-tradicionais, entre outros, o francês Émile Durkheim (1858-1917), o alemão Max Weber (1864-1920) e, por suas contribuições de destaque sem ser sociólogo, o filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) – sem mencionar a contribuição de outros como o escritor político francês Charles Tocqueville (1805-1859), que percebeu democrática, a sociedade moderna; o filósofo inglês Herbert Spencer (1820-1903), considerado o fundador da teoria evolucionista; e o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), com sua teoria das elites sociais.

A partir dos clássicos que se arremessa o conhecimento da realidade social e ainda os faz presentes na Sociologia contemporânea. Para apreciar a contribuição desses autores em estabelecer um corpo de conhecimento da Sociologia, parte-se da premissa que a produção teórica corresponde a uma interpretação da realidade vivida e observada. Logo, há uma implicação intrínseca entre teoria e metodologia científica, por trás das idéias de cada autor há que se reconhecer uma concepção de ciência, uma concepção de realidade, uma concepção da sociedade histórica sobre a qual se debruçaram.

16.3.2-2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Através da disciplina de Sociologia o aluno terá instrumentos para explicar a vida social, pois ela contribui para o questionamento e apura o pensamento crítico. O aluno saberá refletir sobre o mundo em que vive, como é formada a sociedade e suas relações de trabalho e afetivas.

A Sociologia desmistifica ideologias e apura o pensamento crítico, através do movimento de distanciamento do olhar sobre a nossa própria realidade e de aproximação sobre realidades outras. Constitui contribuição decisiva para a formação da pessoa humana, já que nega o individualismo e demonstra claramente nossa dependência em relação ao todo, isto é, à sociedade na qual estamos inseridos. O conhecimento sociológico pode levar a um maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que se vive.

A luta pela inserção e afirmação da disciplina de Sociologia no Ensino Médio não significa apenas a inclusão de mais uma disciplina na grade curricular, abrindo espaço para profissionais que estavam, até então, fora desta etapa do ensino. O espaço primordial a ser conquistado com a Sociologia no Ensino Médio é o espaço da discussão e crítica radical às estruturas e relações sociais. Com isso o objetivo é de formar cidadão com uma condição de realizar questionamentos e também possa intervir em meio à sociedade, onde ele possa ter uma bagagem de investigação e analise e de outros recursos. Crítica aqui entendida como a análise científica que propicia o ir além do senso comum e, ao mesmo tempo, a volta a este senso comum. E radical, no sentido como nos coloca Marx; ou seja, a análise que vai à "raiz" dos fatos e fenômenos, e permite compreendê-los na sua dimensão histórica e social. Dessa forma, a disciplina de Sociologia no Ensino Médio deve fornecer ao aluno elementos que o permitam refletir sobre a sua realidade mais imediata e sobre o mundo social que o cerca.

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Ao estudar a definição e surgimento da Sociologia, o aluno conhecerá a disciplina, saberá diferenciá-la das outras ciências e entenderá o contexto histórico de seu surgimento. Com base nos conceitos de fato social e consciência coletiva (Émile Durkheim), os alunos serão levados a perceber que nossos atos individuais são influenciados por regras vigentes em nossa sociedade, abrindo oportunidade para a discussão de temas como indivíduo e sociedade, socialização e identidade.Os estudos marxistas que envolvem luta de classes, alienação, capitalismo e trabalho mostram para os alunos como a sociedade está organizada em classes e porque os trabalhadores não têm consciência de todo o processo de trabalho e não conseguem comprar os produtos que eles próprios ajudaram a produzir.

Com o auxílio dos conceitos de Max Weber, como ação e relação social, tipo ideal, carisma e burocracia, os alunos poderão analisar o comportamento humano e como a conduta esta orientada significantemente pela conduta do outro.

Após a introdução do estudo dos clássicos, os alunos terão base para a discussão de outros temas pertinentes à Sociologia: a questão do trabalho; sistema produtivo; movimentos sociais; desigualdades e diferenças sociais; o papel do cidadão; Estado e organização política no Brasil; o exercício do poder político; cultura; ideologia; cultura de massa; indústria cultural e relações afetivas, entre outros.

Serão trabalhados ainda, em todos o anos as leis abaixo:- Lei nº 9.795/99 – Agenda 21- Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro e Dia da Consciência Negra. - Lei nº 13.381/01 – História do Paraná

16.3.3-3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / específico da disciplina

A Matriz Curricular deste Estabelecimento de Ensino é baseada na organização por blocos e segue as Diretrizes Curriculares da Educação Básica e a lei nº 11.684/2008, que implementa a Filosofia e a Sociologia no Ensino Médio. A Resolução nº 1, de 15 de maio de 2009, torna essas disciplinas obrigatórias em todos os anos do Ensino Médio (artigo 1º) e em todas as escolas, públicas e privadas (artigo 2º).

1° ano – Ensino Médio

O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte (positivismo), Durkheim (fato social, consciência

coletiva, teoria da anomia, morfologia social, divisão social do trabalho), Engels e Marx (luta de classes, alienação, capitalismo, trabalho, mais-valia, infraestrutura e superestrutura), Weber (carisma, burocracia, tipos ideais, poder, a ética protestante e o espírito do capitalismo).

O desenvolvimento da sociologia no Brasil.Processo de Socialização e as Instituições Sociais:

Processo de Socialização; Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas; Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

2° ano – Ensino Médio

Cultura e Indústria Cultural: Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das

diferentes sociedades; Diversidade cultural;

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Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana (segundo a lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-

brasileira e Africana); Culturas indígenas (segundo a lei estadual nº 13.381/01).

Trabalho, Produção e Classes Sociais O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.

3° ano – Ensino Médio

Poder, Política e Ideologia Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos Humanos; Conceito de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG's.

16.3.4-4. METODOLOGIA DISCIPLINAREm Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações,

contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias.

Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.

Característica da Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.

Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem

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constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

16.3.5-5 AVALIAÇÃO

A partir do estudo do surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas espera-se que os estudantes compreendam: o processo histórico de constituição da Sociologia como ciência; como as teorias clássicas relacionam-se com o mundo contemporâneo; que o pensamento sociológico constrói diferentes conceitos para a compreensão da sociedade e dos indivíduos; que os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para capacidade de análise e crítica da realidade social que os cerca; que as múltiplas formas de se analisar a mesma questão ou fato social refletem a diversidade de interesses existentes na sociedade.

Com o conteúdo Processo de Socialização e as Instituições Sociais, espera-se que os estudantes: identifiquem-se como seres eminentemente sociais; compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo; reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são interdependentes.

A partir de Cultura e Indústria Cultural espera-se que os estudantes: identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades; compreendam como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea; compreendam como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos; e entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social.

Através de Trabalho, Produção e Classes Sociais, espera-se que os estudantes compreendam, de forma crítica: a diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história; a sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela; as especificidades do trabalho na sociedade capitalista; que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política; as transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização.

Com o conteúdo Poder, Política e Ideologia; espera-se que os estudantes: analisem e compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno, e as contradições do processo de formação das instituições políticas; analisem criticamente os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades; compreendam e avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais; compreendam os diversos mecanismos de dominação existentes nas diferentes sociedades; percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira.

E, em Direito, Cidadania e Movimentos Sociais; espera-se que os estudantes: compreendam o contexto histórico da conquista de direitos, e sua relação com a cidadania; percebam como direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo; sejam capazes de identificar grupos em situações de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a necessidade de garantia de seus direitos básicos; compreendam as diversas possibilidades de se entender a cidadania e compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas especificidades.

16.3.6-6. REFERÊNCIAS

BOTTOMORE, Tom. Introdução à Sociologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à ciência da sociedade. 2ª ed. São Paulo:

Moderna, 1997.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações éticos-raciais. Curitiba: SEED-PR, 2006 – 110 p. (Cadernos Temáticos)

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1982.OLIVEIRA, Marcos Inácio Araújo. Noções de Sociologia. 2ª edição. Belo Horizonte: PAX,

1973.OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2004.OS PENSADORES. Auguste Comte. São Paulo: Nova Cultural, 2000.OS PENSADORES. Émile Durkheim. São Paulo: Abril Cultural, 1983.OS PENSADORES. Karl Marx. São Paulo: Abril Cultural, 1985.OS PENSADORES. Max Weber. São Paulo: Abril Cultural, 1974.QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo

Horizonte: UFMG, 1995.RUSS, Jacqueline. O socialismo utópico. São Paulo: Martins Fontes, 1991.TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Atual, 2000.

17. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA

17.1. INTRODUÇÃO

Segundo HAIDT: "A avaliação da aprendizagem do aluno está diretamente visada à avaliação do próprio trabalho docente. Ao avaliar o que o aluno conseguiu aprender, o professor está avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. "

Gradativamente, no sistema escolar o conceito de avaliação vem evoluindo, e pode-se perceber ... "0 caminhar atribui nota, predizer em direção a uma concepção sócio- política em que a avaliação é vista em um contexto mais amplo sócio - cultural, historicamente situada, alto - construída, transformadora e emancipadora". ( ABRAMOWICZ, 1996, P.26).

Avaliar significa que as observações, os registros e outros instrumentos avaliativos estarão presentes desde o primeiro momento de aula, e permearão constantemente todas as atividades que serão realizadas, constituindo-se em momentos de rica interlocação entre professor e aluno, seja de modo individual ou coletivo, cujo objetivo é acompanhar as possibilidades dos mesmos na realização das atividades.

Mais importante do que a discussão sobre a utilização de certas atividades enquanto mecanismo de avaliação, como prova, testes, exercícios, trabalhos escritos individuais e coletivos, pesquisas e outros, está a possibilidade de conceber e trabalhar com o conceito de avaliação que d6e espaço à criatividade, a à autonomia, que se distancia, desta forma, de um controle de domínio cognitivo pela memorização.

Os educandos deste Colégio trabalham como pressupostos de uma avaliação emancipatória cujas características são:

a) Ser processual e contínua; b) Ser participativa; c) Ser investigativa e diagnóstica; d) Ser democrática e aberta. Os professores avaliam para diagnosticar avanços e entraves, para intervir, agir,

problematizar, interferir, redefinir os rumos e caminhos a serem percorridos. Algumas formas de expressar a avaliação: a) Anotações sobre / e produções dos aluno; b) Dossiês; c) Sumários; d) Relatórios descritivos e/ou outros; e) Auto avaliação do aluno, do grupo, da turma, dos professores; f) Outros.

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17.2. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino - aprendizagem e deve ocorrer nos diferentes momentos de trabalho.

Faz parte do processo das aprendizagem, portanto é um processo de ajuda da aprendizagem. É contínua, dando ao professor meios e ao aluno condições de verificar as suas dificuldades.

A avaliação deve ser elaborada de acordo com os objetivos. É um processo coletivo e os critérios devem ser claros e discutidos com os alunos.

Deve se levar em conta a qualidade de conhecimentos que o aluno traz e não somente a qualidade de conhecimento.

Como a avaliação é prática educativa deve haver uma relação dialogada, da troca, de discussões, de provocações do aluno, que possibilitará o entendimento progressivo aluno/ professor.

Avaliação é feita mediante a observação constante, global e sistemática do aluno, considerando os aspectos qualitativos e quantitativos da aprendizagem do educando, apoiada em um juízo de valor, onde predomina o mérito, a relevância e a negociação.

A escola proporciona aos alunos que demostrarem rendimento insuficiente, oportunidades de melhoria de aproveitamento durante o desenvolvimento do processo ensino- aprendizagem, mediante acompanhamento contínuo do aproveitamento dos alunos a quem são oportunizadas novas experiências de aprendizagem, a fim de corrigir desvios, suprir ou reduzir omissões ou falhas.

O aluno que não tenha alcançado a nota mínima de 6.0 ( sessenta) em qualquer das disciplinas curriculares do bimestre, terá oportunidades de participar de um programa de Recuperação Paralela, através de atendimento especial ao aluno com tarefas extras e aulas de reforço, utilizando instrumentos e técnicas diversas como: tarefas específicas, trabalhos de criação, pesquisas, testes orais e escritos, em horário contrário ao seu turno e ainda ao término do bimestre, com carga horária correspondente a duas semanas de aula.

18 - CONDiÇÕES FíSICAS, MATERIAIS E PEDAGÓGICAS

Nosso Colégio está organizada em um prédio com oito salas de aulas distribuídas em dois turnos ( manhã e tarde) de funcionamento.

Há também espaço para a Educação Física, laboratório de Ciências e informática, sala de vídeo, cantina e cozinha, banheiros e banheiros para deficientes.

A lotação das salas de aula de acordo com as instruções das direção do Colégio juntamente com o s professores. Quatro salas de aula são térreas e quatro são no 2° andar e estão supridas com carteiras individuais, dispostas em fileiras, adequadas à postura e quantidade de alunos.

Possui todas quadro negro, boa iluminação, cortinas, cesta de lixo e mesa para os professores.

Além das salas de aula no prédio, há banheiros para os alunos dentro do bloco de salas e no bloco onde servem o lanche. No bloco da administração existe dois banheiros para os professores sala para a direção, pedagogia e outra para secretaria, conta também com uma Biblioteca, e sala de informática equipada com doze computadores e uma impressora.

Neste Estabelecimento de Ensino se encontram matriculados 340 alunos, os quais oriundos de localidades vizinhas, cujo Colégio mais próxima é este.

Além desses equipamentos e materiais, almejamos cumprir neste estabelecimento de Ensino conseguir fazer dele um ambiente agradável e acolher propício aprendizagem.

a) Longo Prazo: A escola com seus educadores busca responder as exigências da sociedade que se caracteriza pelo dinamismo de suas transformações em todos os níveis: o social, o político, o tecnológico e o ético, religioso cultural, etc. Esperançosos educadores, educando, funcionários e comunidade escolar, persistem e confiam, equipado com acervo bibliográfico, com laboratório de informática, professores competentes e bem remunerados, e com um Colégio interligada com a Internet para assim poder ajudar na formação de um cidadão consciente crítico e feliz.

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b) Médio Prazo: Os educadores do Colégio Estadual Irmã Ambrosia , sonham e esperam uma escola em que todos tenham acesso em uma escola equipada, com metas e objetivos definidos, tendo o respaldo a comunidade escolar para trabalhar com segurança e dignidade. Visando aí o respeito mútuo, ajuda, compreensão, a solidariedade, a justiça, igualdade em todos os sentidos para assim construímos uma escola cidadã, para que possam integrar cada vez mais através da comunicação, seja qual for a forma: telefone, fax, internet, TV e vídeo em cada sala de aula e outros.

c) Curto Prazo: Gostaríamos de em breve conseguir parceiros com empresas, firma para serem amigos da escola, a contratação de pessoal ( funcionários) para atenderem os alunos no pátio, servir lanche, acompanhar os alunos na entrada e saída do Colégio. Se empenhar na aquisição de materiais esportivos e livros para a Biblioteca. Transporte para professores, material permanente.

d) Utilizamos como material Pedagógico mapas, vídeos, jornal, revistas, livros, entre outros. e) A secretaria conta ainda com um computador e duas impressoras conseguidas através de

rifas e festas no Colégio. Há também quatro computadores e uma impressora a laser que nos foi fornecida através do Programa do Paraná Digital.

18. RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE, DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, AGENTES DE APOIO I E II

O Corpo Docente, Técnico Administrativo e Serviços Gerais do Colégio Estadual Irmã Ambrosia Sabatovich Ensino Fundamental e Médio, é formada por profissionais habilitados e legalmente contratados pela Entidade Mantenedora. Trabalham atualmente no Colégio Estadual Irmã Ambrosia Sabatovich, os seguintes educadores:

Diretora:Maria Gaioka: carga horária de 40 horas semanais na Direção do Colégio. Licenciada em

Letras, na Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Guarapuava, trabalha na escola desde janeiro do corrente ano.

Equipe PedagógicaClaúdia Cristina Paes de Oliveira: carga horária de 20 horas semanais – QPM. Formada em

Pedagogia pela FACEL. Pós em Gestão Escolar. Atua no Colégio desde início deste ano.Isabel Claudino Barbosa: carga horária de 20 horas semanais – QPM. Formada em

Pedagogia pela UFPR. Giselle …...............Corpo Docente: MatemáticaTeresinha Inês Claudino: carga horária - 33 de matemática, QPM. Formada em Matemática

pela F.F.E.F.C.L.G. ( Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Guarapuava), atualmente, UNICENTRO. Trabalha na Escola Estadual desde 1987. Especialidade - Carteira do MEC: Matemática; Ensino Fundamental e Médio; Física; Ensino Médio; Desenho Geométrico; Ensino Fundamental e Médio.

Adilson Costa de Carvalho: carga horária - 18 horas/aulas de Matemática. Formado em Matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari, formado em Ciências pela Faculdade de Educação de Ivaiporã.Com Pós Graduação pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari. Atua no Colégio desde 2004.

Andréia Albanski...............Magno Raimundo Santos Barros: carga horária – 18 aulas – PSS. Formado em Matemática

pela Uniandrade -Pr. Pós em Educação Matemática. Trabalha no Colégio desde agosto de 2010.Ana Paula....................PortuguêsMaria Albertina Cargnin Auerswald: carga horária 32 Língua Portuguesa e 18 L.E.M.I -

Inglês, QPM. Formada em Letras pela FAJI JANDAIA. ( Fundação Faculdade Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul, PR). Trabalha na Escola desde 1974. Especialidade - Carteira do MEC; Letras: Português, Inglês e Literatura; Ensino Fundamental e Médio, aposentada por tempo de serviço no Estado do Mato Grosso/ MT.

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Antonia Suchoronczek: carga horária de 40 horas, sendo 20 horas na equipe pedagógica e 20 como professora de Português do Ensino Fundamental. Formada em Pedagogia pela Universidade do Grande ABC, trabalha na escola desde 2003.

Dayane Cardoso Mendes da Silva: carga horária de 20 horas – QPM. Formada em Língua Portuguesa e suas Literaturas e Língua Inglesa- UNASP/SP. Pós em Ensino da Língua Portuguesa e suas Literaturas – UTFPR/Pr. Atua no Colégio desde fevereiro de 2009.

Luzia...............Maristela..........................Nelci...............................HistóriaInês Silvana Moreira: carga horária - 33 aulas, Formada em História pela Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari. Com Pós Graduação pela Faculdade Espírita. Trabalha na Escola desde 1997. Trabalha neste Estabelecimento de Ensino desde 2004.

Gilvani...................Rita Aparecida de Campos: carga horária – 33 aulas - PSS. Formada na Universidade

Estadual do Centro- Oeste – Unicentro. Com Pós em Cultura Afro-brasileira. Atua no Colégio desde setembro de 2010

GeografiaMarco Antônio Morello: carga horária de 26 aulas. Formado pela Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras de Jandaia do Sul. Este é o primeiro ano que está lecionando neste Colégio. Quando não está em sala de aula gosta de passear.

Manoel Araújo Granja Neto: carga horária - 15 aulas – PSS. Cursando Licenciatura em Geografia, UFPR. Atua no Colégio desde fevereiro de 2009.

CiênciasLuana Beltrão de Almeida: carga horária – 20 aulas – PSS. Formada na Faculdades

“Integrada” Espírita. Cursando Pós em Metodologia do Ensino de Biologia e Química. Atua no Colégio desde 2008.

Hanna May.............................InglêsMaria Albertina Cargnin Auerswald: carga horária 32 Língua Portuguesa e 18 L.E.M.I -

Inglês, QPM. Formada em Letras pela FAJI JANDAIA. ( Fundação Faculdade Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul, PR). Trabalha na Escola desde 1974. Especialidade - Carteira do MEC; Letras: Português, Inglês e Literatura; Ensino Fundamental e Médio, aposentada por tempo de serviço no Estado do Mato Grosso/ MT.

Andréia...........Educação FísicaMaurini ….................................Adriana de Souza Coelho: carga horária - 25 aulas de Educação Física- QPM. Formada pela

Faculdade Estadual de Educação Física de Jacarezinho. Cursando Pós em Educação Especial – Facinter. Atua no Colégio desde o início deste ano.

ArtesSandra Maria da Rocha Silva: carga horária – 20 aulas – QPM. Formada pela Universidade

Tuiuti do Paraná em Licenciatura em Artes Visuais. Cursando Pós em História Social da Arte. Atua no colégio desde fevereiro de 2009.

Elene............................Ensino ReligiosoAntonia Suchoronczek: carga horária de 40 horas, sendo 20 horas na equipe pedagógica e 20

como professora de Português do Ensino Fundamental. Formada em Pedagogia pela Universidade do Grande ABC, trabalha na escola desde 2003.

Nelci.......................Física

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Willian Carlos da Silva: carga horária – 10 aulas – PSS. Cursando Licenciatura em Física – UFPR. Atua no Colégio desde fevereiro de 2010.

QuímicaCristiane...................BiologiaLuana Beltrão de Almeida: carga horária – 10 aulas – PSS. Formada na Faculdades

“Integrada” Espírita. Cursando Pós em Metodologia do Ensino de Biologia e Química. Atua no Colégio desde 2008.

SociologiaGilvaniFilosofiaGilvaniSecretáriaMaristela do Rocio Purkot Bobato: carga horária de 40 horas – QFEB. Atua na escola desde

julho de 2009. Formada em Pedagogia- UNOPARAgente de Apoio IILucimara Lenita Nogas: carga horária de 40 horas – PSS. Formada em Licenciatura em

Matemática – Puc-Pr. Atua na escola desde março de 2009. Sônia Madalena do Santos: carga horária de 40 horas – PSS. Está cursando Pedagogia –

UCB. Atua na escola desde março de 2009. Agente de Apoio IAna Incote: carga horária de 40 horas – QFEB. Atua na escola desde 2000. Teresinha Baran: carga horária de 40 horas – QFEB. Atua na escola desde julho de 2001. Nadia Nogas: carga horária de 40 horas – QFEB. Atua na escola desde 2001. Roseli Snakevicz: carga horária de 40 horas – PSS. Atua na escola desde 2005. Filomena Muchau Greboge: carga horária de 40 horas – PSS. Atua na escola desde 2007.

20. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES

Os professores que atuam neste Estabelecimento de Ensino, são quase todos contratados pelo QPM e REPR, estão pondo em prática diária suas competências e habilidades, sentindo primeiramente a dificuldade da distância de deslocamento para o Colégio, para Colônia Marcelino, onde ministram suas aulas mesmo com a precariedade material pedagógico, principalmente, mas percebem e sentem nos educandos a vontade de aprender, adquirir conhecimentos e externar sua capacidade na criatividade.

As necessidades que os professores sentem, no entanto é a falta de pessoas específicas no caso de encaminhamento de alunos com dificuldades no ensino aprendizagem e seu espaço adequado para alunos com necessidades.

" ... o trabalho do educador, assim como da maioria dos trabalhadores, está marcado pela alienação, o que significa dizer que o educador não domina nem o processo, nem o produto, já que está excluído das grandes decisões e, portanto, do próprio sentido da sua atividade. Assim é muito comum vermos as pessoas atuando na base do "piloto automático", qual seja, fazendo coisas de forma mecânica cumprindo rituais e rotinas institucionais. Tudo isto, por certo, não é um processo voluntário, consciente; há toda uma rede de significações alienadas que é fornecida - de forma até muito sofisticada - pela ideologia dominante". (VASCONCELOS, 1995b, p.17-18).

Como, inevitavelmente, o conhecimento deve aparecer sob algum tipo de expressão, a linguagem verbal é uma forma privilegiada em qualquer área de conhecimento; um de seus papéis é exatamente organizar o pensamento, permitindo a generalização, a categorização a partir da mediação que exerce entre o sujeito, os outros e o mundo a perceber representar e trabalhar. De um lado, assim, a linguagem conforma o pensamento, de outro permite a interação social. As relações complexas que se estabelecem então são a medida para a seriedade com que a questão educacional deve ser tratada. Com isto, a necessidade da formação permanente do professor

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não pode ser relegada a segundo plano, sob a pena que toda a proposta se torne novamente uma grande receita.

Dentro de uma filosofia de trabalho o Colégio Estadual Irmã Ambrosia Sabatovich - Ensino Fundamental e Médio, em que a aprimoramento, a constante atualização do Corpo Docente e que o Professor deve ser um profissional, gestor e pesquisador, a Escola proporciona grupos de estudos permanente com o intuito de manter a unidade e o aperfeiçoamento constante através de palestras, reuniões de estudos que fazem parte do Calendário Escolar. a Colégio atenderá o cronograma de capacitação da SEED.

A Colégio almeja formar um professor que seja profissional atualizado, dinâmico, idealista, gestor, crítico, pesquisador, participativo e aberto às mudanças. É um elo de ligação entre a informação e o conhecimento que busca uma linguagem significativa e que cria condições favoráveis para o aluno construa o seu conhecimento.

Deve estar insatisfeito com o seu trabalho, no sentido de que há sempre algo mais por fazer. Há muito que aprender.

Deve ser ousado no sentido de fazer tentativa, experiências de novos procedimentos, enfim deve sempre procurar aperfeiçoar o seu trabalho.

É um profissional flexível, criativo, rápido em suas decisões, comunicativo e capaz de enfrentar situações inesperadas.

Deve estar em continua formação, uma vez que o aprimoramento é indispensável ao construtor de uma nova geração e sociedade.

A professor deve prosseguir e mostrar com o seu exemplo valores que são imutáveis: Liberdade, Verdade, Ética, Amizade e Compaixão.

Incentivar e completar o desenvolvimento do aluno voltados para o futuro, buscando em suas atividades didáticas, as respostas e os caminhos para o ensino mais eficiente em quer o aluno é o centro do processo da aprendizagem, porque a vida é um processo contínuo de criação de valores e a educação deve orientar para este fim.

A necessidade de atualização ao profissional constante já é lugar comum. Aprender é a competência básica para viver em um mundo caracterizado pela angústia da

informação. Nesse contexto, a promessa de capacitar também se tornou lugar comum no discurso de venda das empresas. A Companhia do Colégio quer resgatar os cursos de formação continuada do descrédito em que foram lançados por tais discurso, oferecendo serviços realmente eficazes.

Como educadores, sabemos que o esforço de criar uma estrutura educacional de qualidade está associada a vários fatores. a principal deles, sem dúvida alguma, é o fator humano. São os professores que dão a escola o perfil da excelência parasse atingir os mais elevados padrões educacionais. Por esse motivo, eles devem também com constante aperfeiçoamento.

No Colégio acontece reuniões pedagógicas durante os trimestres, onde os professores reúnem-se para trocar experiências e estudar assuntos que são pertinentes, para o melhor desempenho profissional, participam também dos eventos realizados pelo Município e Estado, bem como: o fórum de professores. Ainda temos os cursos ofertados pela SEED em Faxinal de Céu no qual todos os envolvidos no processo educacional participam, dentro das possibilidades de cada um.

Para o ano letivo de 2010 o Colégio formará grupos de estudos para aprofundarmos temas tais como:

• Interdisciplinaridade; • Avaliação; • Lei de Diretrizes e Bases 9394/96; • Projeto Político Pedagógico; • Elaborar projetos para serem desenvolvidos no Colégio; • Participação dos encontros promovidos pela SEED para a discussão das Diretrizes

Curriculares.

20.1. AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

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O Colégio Estadual Irmã Ambrosia Sabatovich, tem por objetivo dar ao seu professor condições de melhorar o seu desempenho, crescer profissionalmente e resgatar a auto - estima. É avaliar para refletir, para discutir, para cobrar, para buscar melhor.

Avaliar como processo de maturação pessoal e profissional. Avaliar é interagir de forma mais rica, profunda, vivencial, facilitando a compreensão e a

prática de forma autêntica de viver, de sentir, de aprender e de comunicar-se num clima de confiança.

A avaliação será feita pelo professor, pela equipe pedagógica e pelo colegiado de professores em fichas individuais onde constem itens referentes a produtividade, participação, pontualidade e envolvimento profissional com o Colégio e alunos.

21- PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO.

O presente Plano objetiva oferecer aos professores do Colégio Estadual Irmã Ambrosia , material de apoio para a ação de sua proposta pedagógica. O Plano, aqui apresentado deve ser adaptado as reais necessidades do planejamento educacional traçado a cada período letivo com a preocupação de proporcionar ao educando vivências desafiadoras respeitando seu desenvolvimento e fases de construção de conhecimento.

Os educandos envolvidos na execução do mesmo serão reciclados e capacitados de acordo com o embasamento teórico que suportam a proposta pedagógica para melhor orientar sua ação em sala de aula.

Esse Plano não será a única referência para o trabalho em sala de aula. Oplanejamento educacional bem como os de Curso e as atividades serão construídos, no decorrer do período letivo, à medida em que se considerem os conhecimentos que as crianças já possuem do senso e os objetivos de cada fase de aprendizagem. Finalizando, deixa-se claro que esse plano deve ser reformulado e reconstruído sempre que as exigências da realidade indicarem a sua inadequação.

O Colégio anualmente terá a sua avaliação a partir dos índices de aprovação, reprovação, transferências e evasão. Só assim terá condições de rever a capacitação de professores, as condições físicas e materiais e os seu relacionamento com os pais/ famílias. Sempre que os índices forem positivos a Escola reforçara suas ações.

E dentro desse contexto dar-se a abertura para aquisição do educando, pais educadores, representantes da comunidade, em todas as esferas decisórias do Estabelecimento, como elementos consultivos os membros da APMF, Conselho Escolar na elaboração de planejamento, projetos, execução, acompanhamento dos mesmos. Utilizando líderes da comunidade em algumas situações tornando-se agentes multiplicadores.

Propiciar as diferentes categorias que integram a comunidade a criação de mecanismos de participação e colaboração tais como: agentes de saúde, psicólogos, médicos, dentistas, religiosos, autoridades civis e militares, etc.

21.1 MISSÃO DAS APMs

Mobilizar a comunidade dentro da escola, através da gestão compartilhada visando a melhoria da qualidade de ensino público.

COLÉGIO: Colégio Estadual Irmã Ambrosia Sabatovich - Ensino Fundamental e Médio APM: PRESIDENTE: Sérgio Incote

21.2. MISSÃO DO CONSELHO ESCOLAR

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Tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

22.3. CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa em assuntos didático pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensinoaprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas deste Estabelecimento de Ensino.

A sua finalidade é: - estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor,

na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular; - acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos; - analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a

organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.

O conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo Orientador Educacional, pelo Coordenador de Curso e por todos os professores que atuam numa mesma classe.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada trimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir.

A convocação para as reuniões de Conselho de Classe, Entrega de Boletins e outras, será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos. São atribuições do Conselho de Classe:

I - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

II- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

III - propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;

IV - estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano curricular deste Estabelecimento de Ensino;

V - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

VI - decidir sobre a aprovação do aluno que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado por este Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.

Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata pelo secretário ad hoc,em livro próprio, para registro, ou comunicação aos interessados.

23. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

De acordo com aRes. Cne/ CEB N°02, de 11/09/2001, em seu artigo 1a institui as Diretrizes Nacionais para a educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades.

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Art.2° - O sistema de ensino matriculará todos os alunos onde a escola organizar-se à para o atendimento aos educandos com necessidades especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.

Art.3° - O sistema de ensino assegurará a acessibilidade aos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanística, na edificação - incluindo instalações, equipamentos imobiliários e nos transportes escolares, bem como de barreiras nas comunicações, promovendo as escolas dos recursos humanos e materiais necessários.

~ 1 ° - Para atender os padrões mínimos estabelecidos com respeito à necessidade, será realizada a adaptação da escola e condicionada a autorização de construção e funcionamento de novas escolas ao preenchimento dos requisitos de infra-estrutura definidos.

~ 2° - Deve ser assegurada, no processo educativo os alunos que apresentem condições de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais educandos, a acessibilidade aos conteúdos curriculares mediante a utilização do sistema Braile, da língua de sinais e demais linguagens e códigos aplicáveis, sem prejuízo do aprendizado da língua portuguesa, facultando-se aos surdos e as suas famílias a opção pela aprendizagem pedagógica.

Art 4º - Por educação especial, modalidade da educação escolar, estende-se um processo educacional definido na proposta pedagógica, assegurando um conjunto de recursos educacionais espaciais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Parágrafo Único: O sistema de ensino deve constituir a fazer funcionar um setor responsável pela educação espacial, dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e dêem sustentação ao processo de construção da educação inclusiva.

Art.5° - Como modalidades das etapas da Educação Básica, a educação especial considerará as situações singulares, os perfis dos estudantes, as características bio - psicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pautará por princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar;

1. a preservação da igualdade humana, ou seja, o direito de cada aluno à oportunidade de realizar, com maior autonomia, seus projetos;

2. a busca de identidade, ou seja, a identidade própria de cada um, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a construção e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;

3. o exercício da cidadania, ou seja, a capacidade de participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e o usufruir de seus direitos. Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, é uma educação de qualidade para todos, por tanto, de acordo com a Res. no seu 10° artigo, onde evidencia que as escolas da rede regular de ensino devem prever na organização de suas classes comuns:

4. professor das classes comuns e da educação especial capacitados e especializados, respectivamente, para o atendimento às necessidades educacionais dos alunos;

5. distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais pelas várias classes do ano escolar em que forem classificados de modo que essas classes comuns se beneficiem das diferenças e ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de educar para a diversidade;

6. flexibilidade e adaptações curriculares, que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino de recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico, respeitando a freqüência obrigatória.

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De acordo como artigo 11, 2°, as escolas de Educação Básica devem constituir parcerias com instituições de ensino superior com visitas à identificação de alunos que apresentem altas habilidades / superdotação, para fins de apoio ao prosseguimento de estudos no ensino médio e ao desenvolvimento de estudos na educação superior, inclusive mediante a oferta de bolsas de estudo, destinando se tal apoio prioriamente àqueles alunos que pertençam aos estudos sociais de baixa renda.

A educação é uma questão de direitos humanos e todos os indivíduos devem Ter garantidos o acesso, em todo o período da escolarização.

O artigo 20 completa que no processo de implantação das Diretrizes Curriculares pelos sistemas de ensino, caberá às instâncias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios em regime de colaboração, o estabelecimento de referências, normas complementares e políticas educacionais.

Conforme o artigo 21. A implantação das presentes Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica será obrigatória à partir de 2002, sendo facultativa no período de transição compreendido entre a publicação da Res. e o dia 31/12/2001.

24. POLÍTICA EDUCACIONAL

Percorrendo os períodos da história universal, desde os mais remotos tempos, evidenciam-se teorias e práticas sociais segregadoras, inclusive quanto o acesso ao saber. Poucos podiam participar dos espaços sociais no quais se transmitiam e se criavam conhecimentos. A pedagogia da exclusão tem origens remotas, condizentes com o modo como estão construídas as condições de existência da humanidade em determinado momento histórico.

Os indivíduos com deficiência, vistos como "doentes" e incapazes sempre estiveram em situações de maior desvantagem, ocupando, no imaginário coletivo, a posição de alvos da caridade popular e da assistência social, e não de sujeitos de direitos sociais, entre os quais se incluem os direitos à educação. Ainda hoje, constata-se dificuldade de aceitação do diferente no seio familiar e social, principalmente do portador de deficiência múltiplas e graves, que na escolarização apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem.

Além desse grupo, determinados segmentos da comunidade permanece igualmente discriminados e à margem do sistema educacional. É o caso dos superdotados portadores de altas habilidades, "brilhantes" e talentosos que devido a necessidade e motivação específicas - incluindo a não aceitação da rigidez curricular e de aspectos do cotidiano escolar - são por muitos como trabalhosos e indisciplinados, deixando de receber os serviços especiais de que necessitam, como por exemplo o enriquecimento e o aprofundamento curricular. Assim, esses alunos muitas vezes abandonam o sistema educacional, inclusive por dificuldades de relacionamento.

Outro grupo que é comumente excluído do sistema educacional é composto por alunos que apresentam dificuldades de adaptação escolar por manifestações condutuais peculiares de síndromes e de psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento, dificuldades acentuadas de aprendizagem e prejuízo no relacionamento social.

Certamente, cada aluno vai requerer diferentes estratégias pedagógicas, que Ihes possibilitem o acesso à herança cultural, ao conhecimento socialmente construído e à vida produtiva, condições essenciais para a inclusão social e o pleno exercício da cidadania.

Um longo caminho foi percorrido entre a exclusão e a inclusão escolar e social. Até recentemente, a teoria e a prática dominantes relativas ao atendimento às necessidades educacionais especiais de crianças, jovens e adultos, definiam a organização de escola e de classe especiais, separando essa população dos demais alunos. Esse movimento caracterizou-se de início, pela utilização das classes especiais (integração parcial) na "preparação" do aluno para a "integração total" na classe comum. Ocorria, com freqüência, o encaminhamento indevido de alunos para as classes especiais e, consequentemente, a rotularão a que eram submetidos.

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O aluno, nesse processo, tinha que se adequar à escola, que de mantinha inalterada. Na era atual, batizada como a era dos direitos, pensa-se diferentemente acerca das

necessidades educacionais de alunos. A ruptura com a ideologia da exclusão proporcionou a implantação da política de inclusão, que vem sendo debatida e exercida em vários países, entre eles o Brasil. Hoje, a legislação brasileira posiciona-se pelo atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais preferencialmente em classes comuns das escolas, em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e ensino.

25. PRINCíPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Matéria tão complexa como a do direito à educação das pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais requerer fundamentação nos seguintes princípios:

~ a preservação da dignidade humana; ~ a busca da identidade; ~ o exercício da cidadania. A dignidade humana não permite que se faça esse tipo de discriminação. Ao contrário exige

que os direitos de igualdade de oportunidades sejam respeitados. O respeito à dignidade da qual está revestido todo ser humano impõe-se, portanto, com base e valor fundamental de todo estudo e ações práticas direcionadas ao atendimento dos alunos que apresentam necessidades especiais, independentemente da forma em que tal necessidade se manifesta.

A vida humana ganha uma riqueza se é construída e experimentada tomando como referência o princípio da dignidade. Segundo esse princípio, toda e qualquer pessoa é digna e merecedora do respeito de seus semelhantes e tem o direito boas condições de vida à oportunidade de realizar seus projetos.

Juntamente com o valor fundamental da dignidade, impõe-se da busca da identidade. Trata-se de um caminho nunca suficientemente acabado. Todo cidadão deve, primeiro tentar encontrar uma identidade inconfundivelmente sua. Para simbolizar a sociedade humana, podemos utilizar a forma de um prisma, em que cada face representa uma parte da realidade. Assim, é possível que, para encontrar sua identidade específica, cada cidadão precise encontrar-se como pessoa, familiarizar-se consigo mesmo, até que, finalmente, tenha uma identidade, um rosto humanamente respeitado.

Pode-se registrar o direito à igualdade de oportunidades de acesso ao currículo escolar. Se cada criança ou jovem brasileiro com necessidades educacionais especiais tiver acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania, estaremos dando um passo decisivo para a constituição de uma sociedade mais justa e solidária.

26. INCLUSÃO NO ÂMBITO TÉCNICO-CIENTíFICO

São considerados professores capacitados para atuar em classes comuns com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, aqueles que promovem que, em sua formação, de nível médio ou superior, foram incluídos conteúdos ou disciplinas sobre educação especial e desenvolvidas competências para:

I- perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos; II- flexibilidade a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento; III-avaliar continuamente a eficácia do processo educativo; IV- atuar m equipe, inclusive com professores especializados em educação especial.

27. INCLUSÃO NO ÂMBITO PEDAGÓGICO

Um projeto pedagógico que inclua os educandos com necessidades educacionais especiais deverá seguir as mesmas diretrizes já traçadas pelo Conselho Nacional de Educação para a

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educação infantil, o ensino fundamental o ensino médio, a educação profissional de nível técnico, a educação de jovens e adultos e a educação escolar indígena. Entretanto, esse projeto deverá atender ao princípio da flexibilidade, para que o acesso ao currículo seja adequado às condições dos discentes, respeitando seu caminhar próprio e favorecendo seu progresso escolar.

No decorrer do processo educativo, deverá ser realizada uma avaliação pedagógica dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais objetivando, identificar barreiras que estejam impedindo ou dificultando o progresso educativo em suas múltiplas dimensões.

Essa avaliação deverá levar em consideração todas as variáveis: as que incidem na aprendizagem: as de cunho individual: as incidem no ensino, como as condições da escola e da prática docente; as que inspirem diretrizes gerais da educação bem como as relações que se estabelecem entre todas elas.

Nesse processo, há que se considerar as alternativas já existentes e utilizadas pela comunidade escolar, que se tem mostrado eficazes, tais como salas de recursos, e salas de apoio pedagógico.

28. INCLUSÃO NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO

Deve ser afirmado e ampliado um compromisso político como educação inclusiva por meio de estratégias de comunicação e de atividades comunitária, entre outras para, desse modo:

a) comentar atitudes pró - atividades das famílias, alunos, professores e da comunidade escolar em geral;

b) superar os obstáculos da ignorância, do medo e do preconceito; c) divulgar os serviços educacionais existentes; d) difundir experiências bem sucedidas de educação inclusiva; e) estimular o trabalho bem voluntário no apoio a inclusão escolar.

29. ALUNOS ATENDIDOS

Com adoção do conceito de necessidades educacionais especiais, afirma se o compromisso com uma abordagem, que tem como horizonte a inclusão.

Dentro dessa visão, a ação da educação especial amplia-se passando abranger não apenas as dificuldades de aprendizagem relacionadas a condições, distinções, limitações e deficiência, mas também aquelas relacionadas não vinculadas a uma causa orgânica específica, considerando que, por dificuldades cognitivas, psicolinguisticos, psicomotores, motores de comportamento, e ainda a fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional.

Nosso Colégio atualmente conta com dois alunos com necessidades especiais, um deficiente físico( uso de muletas), e outro com surdez moderada. Por ser uma maneira diferente de ser trabalhado com estes alunos nossos professores estão encontrando dificuldades que com o tempo certamente vão sanar.

30. ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NA REDE REGULAR DE ENSINO

A escola regular de qualquer nível ou modalidade de ensino, ao viabilizar a inclusão de alunos com necessidades especiais, deverá promover a organização de classes comuns e de serviços de apoio pedagógico especializado. É necessário prever a avaliação pedagógica no progresso de ensino aprendizagem, para identificação de necessidades especiais e a eventual indicação dos apoios pedagógicos adequados.

Os serviços de apoio pedagógicos especializados ocorrem no espaço escolar e envolvem professores com diferentes funções:

a) Classes Comuns: serviços que se efetivam por meio de trabalho de equipe, abrangendo professores de classes comuns e da educação especial, para o atendimento às necessidades

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educacionais especiais dos alunos durante progresso de ensino e aprendizagem. Pode contar com a colaboração de outros profissionais como psicólogos escolares, por ex.

b) Salas de Recursos: serviços de natureza pedagógica, conduzido por professores especializados, que suplementam (no caso dos superdotados) e complementam ( para os demais alunos) o atendimento realizados em classes comuns.

c) Itinerância: serviço de orientação e supervisão pedagógica desenvolvida por professores especializados que fazem visitas periódicas as escolas para trabalhar com os alunos que apresentem necessidades educacionais especiais e com seus respectivos professores. Trata-se, portanto, de uma educação escolar que, em suas especialidades e em todos os momentos deve estar voltada para a prática da cidadania, em uma instituição escolar dinâmica que valorize e respeite as diferenças dos alunos. O aluno é sujeito em seu processo de conhecer, aprender, reconhecer e construir a sua própria cultura.