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Cognição Social

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psicologi social

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  • Cognio Social

  • Cognio SocialConceito Compreenso dos outrosFormao de Impresses AtribuioTipos de AtribuioTeorias de AtribuioVieses na Atribuio

  • Conceito Cognio Social o modo como as pessoas compreendem e percebem o sentido de outras pessoas e de si mesmas(Feldman,2007:520).

  • Compreenso dos outrosOs individuos possuem esquemas muito desenvolvidos, isto , conjuntos de cognies a respeito de pessoas e de experincias sociais.

    Esses esquemas organizam as informaes armazenadas na memria, representam em nossas mentes a maneira como o mundo social opera e nos proporcionam uma estrutura para reconhecer, categorizar e rememorizar informaes relacionadas a estmulos sociais como pessoas e grupos.

  • Compreenso dos outros (cont.)Normalmente, mantemos esquemas para tipos especficos de pessoas. Nosso esquema para professor, por exemplo, geralmente consiste em algumas caracteristicas: conhecimento da matria que ele est leccionando, uma vontade para transmitir esse conhecimento e uma percepco da necessidade de o aluno compreender aquilo que est sendo dito.

  • Compreenso dos outros (cont.)E um esquema para a me, inclui as caracteristicas de afecto, cuidados e preocupao.

    Independentemente de sua preciso, os esquemas so importantes porque organizam o modo pelo qual nos lembramos, reconhecemos e classificamos as informaes, por outro lado, ajuda-nos a prever como so os outros com base em poucas informaes.

  • Formao de ImpressesFormao de Impresses o processo pelo qual um individuo organiza as informaes sobre uma outra pessoa, a fim de formar uma impresso geral dela.

    Por exemplo, os estudantes da turma A receberam a informao de que o palestrante era uma pessoa calorosa, dedicada, crtica, prtica e determinada.

  • Formao de Impresses (cont.)Enquanto que, os estudantes da turma B souberam que era uma pessoa fria, dedicada, crtica, prtica e determinada.

    A simples substituio de calorosa por frio causou diferenas drsticas no modo como os estudantes de cada turma perceberam o palestrante, muito embora ele tivesse feito a mesma apresentao com o mesmo estilo em cada condio.

  • Formao de impresses (cont.)Para criarmos uma impresso acerca de outra pessoa, no necessitamos, em geral, de muita informao. A informao pode obter-se de forma directa, atravs da interaco e de forma indirecta, como, por exemplo, atravs do "ouvi dizer". Contudo, frequentemente, basta-nos percepcionar pequenos indcios para podermos fazer juzos acerca de uma srie de atributos que, supostamente, caracterizam essa pessoa (Vala, 2002: 89).

  • Formao de impresses (cont.)E a medida que adquirimos mais experincia com as pessoas e as percebemos exibindo um comportamento em uma variedade de situaes, nossas impresses em relao as delas tornam-se mais complexas.

    Do ponto de vista construtivista, a formao de impresses determinada pela estrutura e processos cognitivos e afectivos do percepcionador.

  • Formao de impresses (cont.)Entretanto, nossos esquemas so susceptveis de erro. Por exemplo, o estado de nimo afecta como percebemos os outros. Pessoas felizes formam impresses mais favorveis e emitem julgamentos mais positivos do que as mal-humoradas.

  • Formao de impresses (cont.)Mesmo quando os esquemas no so integralmente precisos, eles tm uma funo importante: permitem-nos desenvolver expectativas a respeito de como os outros vo se comportar. Essas expectativas nos permitem planejar nossas interaces com outros mais facilmente e servem para simplificar um mundo social complexo.

  • AtribuioAtribuio uma inferncia que pretende explicar porque que um determinado acontecimento ocorreu ou que tenta determinar as disposies de uma pessoa(Harvey e Weary, 1981, citado por Neto).

  • Tipos de AtribuioCausas Situacionais- causas percebidas do comportamento que se baseiam em factores ambientais.

    Ex: Um marido que cozinha para a sua esposa que est doente, ele provavelmente, faz isso porque a situao o exige.

    Ex: Uma estudante que se esfora nos estudos porque o pai, deu-a ltimato, em caso de reprovar vai ao convento.

  • Tipos de Atribuio (cont.)Causas predisposicionais - causas percebidas do comportamento baseadas em traos internos ou factores de personalidade.

    Ex: Um marido que cozinha porque realmente gosta e quer ajudar a sua esposa.

    Ex: Um estudante que se dedica nos estudos para conhecer e dominar a matria de Psicologia Social.

  • Tipos de Atribuio (cont.)

    Atribuices de Responsabilidade so mais difceis de apreender pois podem ter pelo menos trs significaes diferentes:

  • Tipos de Atribuio (cont.)Responsabilidade relativa a um efeito produzido.

    Responsabilidade legal - pode-se cometer um delito e no ser responsvel, como no caso de autodefesa ou de loucura.

    Responsabilidade moral quando a pessoa se julga culpada do que acaba de acontecer.

  • Teoria de AtribuioTeoria de Atribuio procura explicar como decidimos, com base na observao do comportamento de uma pessoa, quais so as causas especficas da sua maneira de ser.

    NB: Ao buscar uma explicao para o comportamento precisamos de responder a uma pergunta central: A causa situacional ou de predisposio. Realar que uma atribuio representa uma causa percepcionada que pode no estar certa.

  • Teoria de Atribuio (cont.) Por exemplo: uma estudante pode interrogar-se porque que reprovou no ltimo exame de Psicologia Social. As atribuies emitidas por esta estudante tero um efeito decisivo sobre os seus comportamentos futuros.

  • Teoria de Atribuio (cont.) Se a estudante cr que o seu fracasso se deve falta de capacidade, pode abandonar a matria; se pelo contrrio, atribui o seu fracasso pouca sorte, poder continuar as aulas esperando ter mais sorte da prxima vez. As atribuices desempenham um papel importante no comportamento social.

  • reas de aplicaes da teoria da Atribuio (Violao, desemprego, acidentes e relaes interpessoais).

    ViolaoRefere-se tendncia cultural em censurar a vitima. As pessoas que sofrem crimes e acidentes tendem a ser duplamente vitimadas: Em primeiro lugar durante o prprio acontecimento e depois pela tendncia da sociedade em consider-las responsveis pelo acontecido (Ryan, 1971, citado por Neto).

  • reas de aplicaes da teoria da Atribuio (cont.)

    Segundo Janoff-Bulman (1979), a informao recolhida com pessoas que trabalham em diversos centros de apoio a pessoas violadas, permitiu distinguir duas espcies de auto-censura: Comportamental e caracteriolgica.

  • reas de aplicaes da teoria da Atribuio (cont.)Na auto-censura comportamentalprio A vtima sabe que est fazendo algo de nscio. Por ex: andar sozinha a uma hora tardia de noite. Deixar entrar uma pessoa estranha em casa.

    Na auto-censura caracteriolgica A falta encontra-se no prprio carcter da pessoa. Por ex: sou uma pessoa fraca, no assertiva.

  • reas de aplicaes da teoria da Atribuio (cont.)

    Desemprego o modo como as pessoas encaram o desemprego. Dado o lugar que o trabalho ocupa na maior parte da nossa vida quotidiana, a perda de emprego representa no s um duro revs, como tambm suscita a procura de alguma explicao.

  • reas de aplicaes da teoria da Atribuio (cont.)De acordo com Feather (1985), que examinou as atribuies feitas pelos estudantes universitrios para explicar o desemprego das outras pessoas, existem dois factores: externos e internos.

    Externos incluem a ineficcia governamental, condies econmicas, etc.Internos- incluem as competncias deficientes, falta de capacidade, etc.

  • reas de aplicaes da teoria da Atribuio (cont.)AcidentesSegundo Berger (1981), refer-se uma fraca tendncia para atribuir maior responsabilidade a uma vtima do acidente quando a severidade do acidente aumenta.

    H todavia uma tendncia para baixar a responsabilidade da vtima do acidente quando o sujeito e a vtima so ambos semelhantes.

  • reas de aplicaes da teoria da Atribuio (cont.)Relaes interpessoaisAs atribuies revestem-se de grande importncia nas relaes interpessoais, muito particularmente nas relaes ntimas.

    Para Harver (1987) as relaes interpessoais se desnvolvem atravs de trs fases: formao, manuteno e dissoluo

  • Vieses na Atribuio: errar humanoA Teoria de Atribuio geralmente faz previses precisas, mas nem sempre as pessoas processam informaes sobre as demais de maneira lgica. Assim surgem vieses constantes no modo como as pessoas fazem atribuies. Por exemplo:

  • Vieses na Atribuio: errar humano (cont.)Efeito Aurola um fenmeno na qual a compreenso inicial de que uma pessoa possui traos positivos usada para inferir uniformemente outras caracteristicas positivas.

    Vis da Similaridade Suposta tendncia para considerar as pessoas como sendo similares a si prprio, mesmo ao encontr-las em primeira vez.

  • Vieses na Atribuio: errar humano (cont.)Vis em proveito prprio tendncia para atribuir o sucesso a factores pessoas (aptido, capacidade ou esforo) e o fracasso a factores externos.

    Erro de atribuio fundamental tendncia para atribuir de modo exagerado o comportamento de outras pessoas a causas de predisposio e o fracasso correspondente em reconhecer a importncia das causas situacionais.

  • Referncias BibliogrficasFeldman, Robert. S. (2007). Introduo Psicologia. 6 Edio, So Paulo.

    Neto, Felix.(2000) Psicologia Social, Volumes: I e II, Universidade Aberta, Lisboa.

    Vala, J. e Monteiro, Maria. (2000). Psicologia Social, (4ed). Lisboa.

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