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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde 647 DECRETO N.º 23.296, DE 21 DE AGOSTO DE 2003. Regulamenta a aplicação do Decreto n.º 8.427, de 19 de abril de 1989. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais e, considerando que vêm se repetindo situações de desrespeito aos embargos de obras ilegais; considerando que é necessário aperfeiçoar os critérios e os procedimentos de aplicação das pe- nalidades previstas no Decreto n.º 8.427, de 1989, para dar maior eficácia e poder de dissua- são à ação fiscalizadora da Secretaria Municipal de Urbanismo; considerando que o desrespeito a editais de embargo de obras irregulares constitui uma afron- ta à autoridade do poder público e que os proce- dimentos criminais, por desobediência, em deter- minadas situações, não tem surtido o efeito dissuasivo suficiente; decreta: Art. 1.º Ficam sujeitas à aplicação das multas previstas neste Decreto quaisquer obras, construí- das ou que estejam sendo executadas, sem licen- ça ou em desacordo com a licença que: I – excedam o gabarito e/ou altura máxima permitida; II – invadam área pública; III - contrariem outras determinações da le- gislação vigente acarretando impacto ambiental ou de vizinhança significativo. Art. 2.º As providências e penalidades aplicá- veis às obras irregulares, em execução ou execu- tadas, descritas no art 1.º, são: I – multa no valor de, no mínimo, um VR ou VC; II – embargo/notificação ordenando a imedia- ta paralisação da obra e determinando ao interes- sado que, no prazo de trinta dias, requeira licença, para regularização da obra em curso. III - notificação para que no prazo de trinta dias o responsável requeira regularização, para a obra sem licença. IV – edital de demolição/notificação ordenan- do a paralisação e a demolição imediata das refe- ridas obras, sob pena de demolição administrativa a ser executada pela Prefeitura Municipal, nos termos do artigo 443 da Lei Orgânica do Município, cobrando os custos do infrator, para as obras em- bargadas cujo embargo esteja sendo desrespeita- do. V – demolição administrativa com posterior cobrança dos custos ao infrator. Parágrafo único. Do edital de embargo ou notificação constará advertência sobre as implica- ções administrativas e criminais decorrentes do seu eventual desrespeito. Art. 3.º Feita a notificação e não apresentado o projeto ou demolida a obra no prazo previsto, serão aplicadas multas semanais progressivas no valor de um à vinte VR ou VC. Art. 4.º Feito o embargo e não apresentado o projeto ou demolidas as obras, serão cobradas multas semanais progressivas de um à vinte VR ou VC. Art. 5.º Feito o embargo e não paralisadas imediatamente as obras, serão aplicadas, em pro- gressão, multas semanais no valor de dois à vinte VR ou VC, sem prejuízo da possibilidade de demo- lição administrativa. Art. 6.º Indeferido o pedido de licença, o res- ponsável terá trinta dias de prazo para proceder à demolição da obra, a partir do qual passará a inci- dir a multa prevista no art. 8.º do Decreto n.º 8.427, de 1989. Art. 7.º As sanções previstas no Decreto n.º 8.427, de 1989, e regulamentados neste Decreto serão aplicadas ao proprietário, ao possuidor da obra e/ou ao responsável, a qualquer título pela infração, sendo obrigatória a denúncia do profis- sional responsável pela execução da obra (PREO) ao órgão de regulamentação profissional compe- tente, sem prejuízo de outras penalidades admi- nistrativas e criminais. Art. 8.º O valor limite para a aplicação cumu- lativa das multas previstas neste Decreto será o valor de mercado da edificação objeto da infração, de acordo com a planta de valores do ITBI. Art. 9.º As obras irregulares poderão ser ob- jeto de demolição administrativa, praticada pela autoridade municipal, vencidos os prazos mencio- nados neste Decreto, ou a qualquer tempo, se estiver ocorrendo desrespeito ao embargo. Art. 10. Obras concluídas em desrespeito a embargo ou resultantes de burla caracterizada ao projeto aprovado não poderão se beneficiar do Decreto n.º 9218/90 e suas alterações. Art. 11. A Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização Urbanística e a Coordenadoria de In- formática, juntamente com a Diretoria de Infor- mações Geográficas do Instituto Municipal de Ur- banismo Pereira Passos (IPP) estruturarão, no prazo de noventa dias, o Cadastro de Acompa- nhamento Informatizado de Embargos Administra- tivos, como suporte às ações e sanções previstas no presente Decreto, cujo acesso será facultado ao público. Art. 12. A Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) através da CLF (Coordenadoria de Licenci- amento e Fiscalização) e da GOE (Gerência de Operações Especiais) implementará as ações pre- vistas neste Decreto. Art. 13 A Secretaria Municipal de Meio Ambi- ente (SMAC) está autorizada, coordenação com a Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), a autu-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

647

DECRETO N.º 23.296, DE 21 DE AGOSTO DE 2003.

Regulamenta a aplicação do Decreto n.º 8.427, de 19 de abril de 1989.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando que vêm se repetindo situações

de desrespeito aos embargos de obras ilegais; considerando que é necessário aperfeiçoar os

critérios e os procedimentos de aplicação das pe-nalidades previstas no Decreto n.º 8.427, de 1989, para dar maior eficácia e poder de dissua-são à ação fiscalizadora da Secretaria Municipal de Urbanismo;

considerando que o desrespeito a editais de embargo de obras irregulares constitui uma afron-ta à autoridade do poder público e que os proce-dimentos criminais, por desobediência, em deter-minadas situações, não tem surtido o efeito dissuasivo suficiente;

decreta: Art. 1.º Ficam sujeitas à aplicação das multas

previstas neste Decreto quaisquer obras, construí-das ou que estejam sendo executadas, sem licen-ça ou em desacordo com a licença que:

I – excedam o gabarito e/ou altura máxima permitida;

II – invadam área pública; III - contrariem outras determinações da le-

gislação vigente acarretando impacto ambiental ou de vizinhança significativo.

Art. 2.º As providências e penalidades aplicá-veis às obras irregulares, em execução ou execu-tadas, descritas no art 1.º, são:

I – multa no valor de, no mínimo, um VR ou VC;

II – embargo/notificação ordenando a imedia-ta paralisação da obra e determinando ao interes-sado que, no prazo de trinta dias, requeira licença, para regularização da obra em curso.

III - notificação para que no prazo de trinta dias o responsável requeira regularização, para a obra sem licença.

IV – edital de demolição/notificação ordenan-do a paralisação e a demolição imediata das refe-ridas obras, sob pena de demolição administrativa a ser executada pela Prefeitura Municipal, nos termos do artigo 443 da Lei Orgânica do Município, cobrando os custos do infrator, para as obras em-bargadas cujo embargo esteja sendo desrespeita-do.

V – demolição administrativa com posterior cobrança dos custos ao infrator.

Parágrafo único. Do edital de embargo ou notificação constará advertência sobre as implica-ções administrativas e criminais decorrentes do seu eventual desrespeito.

Art. 3.º Feita a notificação e não apresentado o projeto ou demolida a obra no prazo previsto, serão aplicadas multas semanais progressivas no valor de um à vinte VR ou VC.

Art. 4.º Feito o embargo e não apresentado o projeto ou demolidas as obras, serão cobradas multas semanais progressivas de um à vinte VR ou VC.

Art. 5.º Feito o embargo e não paralisadas imediatamente as obras, serão aplicadas, em pro-gressão, multas semanais no valor de dois à vinte VR ou VC, sem prejuízo da possibilidade de demo-lição administrativa.

Art. 6.º Indeferido o pedido de licença, o res-ponsável terá trinta dias de prazo para proceder à demolição da obra, a partir do qual passará a inci-dir a multa prevista no art. 8.º do Decreto n.º 8.427, de 1989.

Art. 7.º As sanções previstas no Decreto n.º 8.427, de 1989, e regulamentados neste Decreto serão aplicadas ao proprietário, ao possuidor da obra e/ou ao responsável, a qualquer título pela infração, sendo obrigatória a denúncia do profis-sional responsável pela execução da obra (PREO) ao órgão de regulamentação profissional compe-tente, sem prejuízo de outras penalidades admi-nistrativas e criminais.

Art. 8.º O valor limite para a aplicação cumu-lativa das multas previstas neste Decreto será o valor de mercado da edificação objeto da infração, de acordo com a planta de valores do ITBI.

Art. 9.º As obras irregulares poderão ser ob-jeto de demolição administrativa, praticada pela autoridade municipal, vencidos os prazos mencio-nados neste Decreto, ou a qualquer tempo, se estiver ocorrendo desrespeito ao embargo.

Art. 10. Obras concluídas em desrespeito a embargo ou resultantes de burla caracterizada ao projeto aprovado não poderão se beneficiar do Decreto n.º 9218/90 e suas alterações.

Art. 11. A Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização Urbanística e a Coordenadoria de In-formática, juntamente com a Diretoria de Infor-mações Geográficas do Instituto Municipal de Ur-banismo Pereira Passos (IPP) estruturarão, no prazo de noventa dias, o Cadastro de Acompa-nhamento Informatizado de Embargos Administra-tivos, como suporte às ações e sanções previstas no presente Decreto, cujo acesso será facultado ao público.

Art. 12. A Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) através da CLF (Coordenadoria de Licenci-amento e Fiscalização) e da GOE (Gerência de Operações Especiais) implementará as ações pre-vistas neste Decreto.

Art. 13 A Secretaria Municipal de Meio Ambi-ente (SMAC) está autorizada, coordenação com a Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), a autu-

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ar as infrações e executar as ações previstas neste Decreto.

Art. 14. As SMU e a SMAC formarão um gru-po de trabalho para implementar ações conjuntas de fiscalização e repressão.

Art. 15. Acompanha o presente Decreto tabe-la com exemplos de valores de multas por bairros e logradouros, considerando a discussão em an-damento na Câmara Municipal de um Projeto de Lei Complementar de Regularização Onerosa vem levando profissionais inescrupulosos a iludir pro-prietários em relação às possibilidades futuras de legalização e estimulando-os a iniciar obras sem a devida licença;

Art. 16. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2003 – 439º

ano da Fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 21/8/2003.]

__________ DECRETO N.º 23.636, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003.

Modifica o Art. 19 do Decreto n.º 11.990,

de 24 de março de 1993. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

da competência atribuída pelo inciso IV do artigo 107 da Lei Orgânica do Município, tendo em vista o processo 02/002.682/2003, e

considerando que o citado Decreto permite para os lotes em questão, alternativamente, os gabaritos de 22 ou 4,6 ou 8 pavimentos, vincula-dos a um IAT máximo de 2 e mínimo de 1.3, de-crescente em relação à altura;

considerando que é possível autorizar gabaritos intermediários, inferiores ao máximo previsto no De-creto, desde que mantida rigorosamente proporcional essa correspondência de altura com IAT;

decreta: Art. 1.º Acrescente-se ao Artigo 19 do Decre-

to n.º 11.990, de 24 de março de 1993 o seguinte Parágrafo:

“§ 6.º Será permitida a construção de

edificações com gabaritos intermediários entre os máximos e mínimos previstos pa-ra os respectivos lotes, desde que mantida rigorosamente proporcional a variação do IAT, decrescente em relação ao gabarito.”

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2003 – 439.º

ano da fundação da Cidade. CÉSAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 31/10/2003.]

__________

LEI N.º 3.693, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2003.

Define como Área de Relevante Interesse Ecológico-ARIE, a área que menciona nos Bairros de São Conrado e Rocinha, respectivamente, VI e XXVII Regiões Administrativas, AP-2, e dá outras

providências. Autor: Vereador Guaraná O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, faço

saber que a Câmara Municipal decreta e eu san-ciono a seguinte Lei:

Art. 1.º Fica criada a Área de Relevante Inte-resse Ecológico-ARIE de São Conrado, compreendi-da por parte dos Bairros de São Conrado e Rocinha, VI e XXVII Regiões Administrativas, com área de 82,21 ha.

§ 1.º A delimitação da ARIE está descrita por coordenadas e mapeada nos anexos I e II desta Lei.

§ 2.º Caberá à Secretaria Municipal de Meio Ambiente a tutela e gestão da ARIE.

Art. 2.º A conservação, manutenção ou recu-peração da cobertura vegetal da área descrita no artigo anterior, constituem obrigações dos respec-tivos proprietários.

Art. 3.º Na Área de Relevante Interesse Eco-lógico, ficam proibidas quaisquer atividades polui-doras ou potencialmente poluidoras independente de autorização tais como:

I - vazar lixo; II - fazer fogo; III - uso de fogos de artifício; IV - caça, perseguição ou captura de animais; V - aterros sanitários; VI - atividades de extração de recursos hídri-

cos ou minerais; VII - ações que impeçam ou dificultem a re-

generação natural da vegetação nativa; VIII - lançamento de efluentes sem devido

tratamento.

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Parágrafo único. Excetuam-se no “caput” deste artigo, as coletas para pesquisas científicas, mediante autorização pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art. 4.º São objetivos da Área de Relevante Interesse Ecológico de São Conrado:

I - preservar os exemplares raros, endêmicos, ameaçados de extinção ou insuficientemente co-nhecidos da fauna e flora locais;

II - preservar e recuperar a cobertura vegetal nativa existente;

III - garantir a integridade do patrimônio eco-lógico, paisagístico e cultural;

IV - desenvolver estudos e pesquisas científi-cas, sujeitas a autorização prévia da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

V - desenvolver educação ambiental; VI - estimular atividades de lazer, quando

compatíveis com os demais objetivos da referida Área de Relevante Interesse Ecológico de São Conrado.

Art. 5.º Toda e qualquer ampliação, implan-tação de projeto ou obra de serviço Público ou Privado, deverá ser submetida ao órgão gestor da ARIE e só poderá ser executada mediante autori-zação deste, que poderá solicitar apresentação de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental-RIMA.

Parágrafo único. O “Habite-se” ou a “Aceita-ção” da obra ficará condicionada a aceitação da mesma pelo órgão gestor da ARIE.

Art. 6.º Na área compreendida pela edificação e respectivo terreno sito a Rua Capuri, n.º 1.500, fica consagrado o uso destinado a ensino religioso no respectivo prédio.

§ 1.º Serão tolerados exclusivamente os usos previstos no art. 9.º da presente Lei, atendidas as demais condições.

§ 2.º No prédio serão admitidos obras de mo-dificações internas, reformas para manutenção e acréscimo, desde que mantidas as fachadas e seus elementos originais assim como em caso de acrés-cimo, deverá também ser mantida a harmonia do estilo arquitetônico.

Art. 7.º Nas áreas da ARIE, compreendidas pela VI Região Administrativa - São Conrado, permanecerão os parâmetros de uso e ocupação do solo hoje definidos pela Zona Residencial Uni-familiar - ZRU e Zona Especial-1 - ZE-1 estabele-cidas pelo Decreto n.º 8.046, de 25 de agosto de 1988, assim como a delimitação das citadas zo-nas.

Art. 8.º Nas áreas da ARIE, compreendidas pela XXVII Região Administrativa – Rocinha delimi-tada pela Lei n.º 1.995 de 18 de junho de 1993, serão adotados os parâmetros de uso e ocupação do solo, Zona Especial-1 - ZE-1 e definidos pelo

Decreto n.º 8.046, de 25 de agosto de 1988, inde-pendente da cota em que estejam situadas.

Art. 9.º Além dos usos previstos nos arts. 7.º e 8.º, serão permitidos os usos destinados a par-que e/ou estabelecimento de ensino com finalida-de ecológica ou de educação ambiental, atividades de pesquisa, centro cultural, biblioteca, museu e galeria de arte, desde que atendidas as seguintes condições:

I - atender os parâmetros de ocupação, área livre mínima, ATE máxima, afastamentos e gabari-to estabelecidos para zona em que o lote ou parte do lote estiver situado de acordo com os arts. 7.º e 8.º;

II - atender condições de edificação de cada uma das atividades e sua necessária compatibili-zação com o zoneamento, e quando for o caso, com legislação específica;

III - será permitida a combinação de duas ou mais formas de exercício de uma mesma atividade ou de atividades diferentes que sejam complemen-tares, desde que sejam atendidas as disposições legais referentes a cada uma delas;

IV - são vetadas as atividades de espetáculo, sala de show ou qualquer atividade geradora de ruído e que cause impacto ambiental.

Parágrafo único. Para atividades discriminadas no “caput” deste artigo, serão permitidas mais de uma edificação no lote, mantidas as disposições de ocupação descritas no inciso I.

Art. 10. Fica o Poder Executivo autorizado a conceder benefícios fiscais às propriedades inte-grantes da ARIE de São Conrado.

Art. 11. As infrações à presente Lei, bem co-mo as demais normas de proteção ambiental, su-jeitarão os infratores, sem prejuízo da obrigação de reparação de danos, às sanções legais cabíveis.

Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CESAR MAIA

ANEXO I

Delimitação da ARIE de São Conrado Inicia-se no ponto de cruzamento da curva de

nível de 400 metros (limite do Parque Nacional da Tijuca) com o divisor de águas que desce em dire-ção à Represa do Tatu, no ponto de coordenadas aproximadas 7.456.970 metros (N) e 678.196 metros (E), próximo a afloramento rochoso (Ponto n.º 1).

Deste ponto inicial, segue pelo referido divisor de águas até encontrar o Rio dos Pires (Ponto n.º 2). Segue por este rio (incluído), para jusante, até o ponto em que este cruza a rua sem nome, que inicia próximo ao n.º 299 da Rua Capuri (Folha

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286-F-IV-6, vôo 1997), ponto de coordenadas aproximadas 7.456.510 metros (N) e 678.392 metros (E) (Ponto n.º 3). A partir deste ponto, segue no sentido Sudeste, até encontrar a Rua Santa Glafira, ponto de coordenadas aproximadas 7.456.396 metros (N) e 678.554 metros (E) (Pon-to n.º 4). Segue pelo lado par desta rua e continua até encontrar o limite lateral esquerdo do terreno da propriedade de n.º 90 desta mesma rua (Ponto n.º 5). Desce por este limite e prossegue em linha reta até cruzar com a curva de nível de 65 metros (Ponto n.º 6). Segue por esta curva de nível, no sentido Sudoeste, até seu cruzamento com a Rua São Leobaldo (Ponto n.º 7).

Deste ponto, segue no sentido Sul, descendo a encosta, até encontrar a confluência das Ruas São Leobaldo e São Martiniano (Ponto n.º 8). A partir desta confluência, segue pela margem es-querda Rua São Leobaldo (sentido Estrada da Gá-vea) e continua pela margem esquerda da Estrada da Gávea (sentido Gávea), até o encontro desta Rua com a via de acesso ao Hotel Trampolim (Pon-to nº 9). Segue por esta via até encontrar o muro de arrimo (contenção de encosta) situado próximo à curva que antecede o prédio do referido hotel (Folha 286-F-IV-6, vôo 1997) (Ponto n.º 10).

A partir deste ponto, segue pelo muro de ar-rimo, encosta acima, até cruzar com a curva de nível de 65 metros (Ponto n.º 11).

Segue pela curva de nível de 65 metros, no sentido Leste e continua, até o cruzamento desta com o divisor de águas, que desce pelo setor Vila Verde da Rocinha, em direção à Escola Municipal Pastor Belarmindo Martins (Ponto n.º 12). A partir deste ponto sobe em linha reta, por curta distân-cia, acompanhando aproximadamente o divisor de águas, até atingir o início do cercamento implan-tado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro, situado próximo ao Hotel Trampolim (Ponto n.º 13).

Este cercamento, que se encontra demarcado em mapa, contorna o Setor Vila Verde (Rocinha),

prossegue em direção ao Setor Cachopinha, deriva em direção ao divisor de águas do Rio dos Pires e continua em direção ao Setor Dionéia, terminando no ponto de coordenadas aproximadas 7.456.966 metros (N) e 679.336 metros (E) (Ponto n.º 14).

A partir deste ponto, segue por uma reta, no sentido Sudeste, até o cruzamento da curva de nível de 125 metros com a Rua Dionéia (Ponto n.º 15).

Prossegue em linha reta, no sentido Sudeste, até alcançar o ponto de coordenadas aproximadas 7.456.860 metros (N) e 679.520 metros (E) (Ponto n.º 16). Continua por uma reta, no sentido Nordes-te, até o ponto de coordenadas aproximadas 7.456.905 metros (N) e 679.550 metros (E) (Ponto n.º 17). Segue por uma reta, no sentido Leste, até o ponto de coordenadas aproximadas 7.456.902 metros (N) e 679.640 metros (E) (Ponto n.º 18).

A partir deste ponto, prossegue por uma reta, no sentido Norte, até cruzar com a Estrada da Gávea (Ponto n.º 19). Segue pela margem es-querda desta estrada (sentido Gávea), até a con-fluência com a Rua Maria do Carmo (Ponto n.º 20). Sobe pela margem esquerda da Rua Maria do Carmo (sentido Laboriaux) e continua até o cru-zamento desta com a curva de nível de 235 me-tros (Ponto n.º 21). Segue por esta curva de nível, no sentido Noroeste, até cruzar com a linha coor-denada de 679.600 metros (E) (Ponto n.º 22). Segue por esta linha coordenada, no sentido Nor-te, até cruzar com a curva de nível de 245 metros (Ponto n.º 23).

A partir deste ponto, segue pela curva de nível de 245 metros, no sentido Oeste, até alcançar o ponto de coordenadas aproximadas 7.457.164 metros (N) e 679.330 metros (E) (Ponto n.º 24). Continua por uma reta, no sentido Nordeste, até o ponto de cruzamento do divisor de águas do Morro Laboriaux com a curva de nível de 270 metros (Ponto n.º 25). Sobe, a partir deste ponto, por este divisor de águas, até encontrar o limite do Parque Nacional da Tijuca (Ponto n.º 26). Segue então por este limite, até encontrar o ponto inicial.

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ANEXO II

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, 05/12/2003.]

LEI N.º 3.697, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2003.

Estabelece a obrigatoriedade de limpeza e higienização dos reservatórios de água, para

fins de manutenção dos padrões de potabilidade.

Autor: Vereador Dr. Monteiro de Castro O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, faço

saber que a Câmara Municipal decreta e eu san-ciono a seguinte Lei:

Art. 1.º Ficam obrigados os responsáveis pe-los estabelecimentos que possuem reservatório de água destinada ao consumo humano a manter os padrões de potabilidade vigentes.

Art. 2.º VETADO. § 1.º Os comprovantes da execução da limpe-

za e higienização dos reservatórios, assim como os resultados dessa análise, deverão ser remetidos ao órgão fiscalizador e também serem afixados

nos estabelecimentos, em local visível e de fácil leitura.

§ 2.º Fica assegurado o livre acesso dos fis-cais às dependências do estabelecimento para coleta de amostras e verificação do cumprimento desta Lei.

Art. 3.º VETADO. § 1.º Enquanto o órgão fiscalizador não esti-

ver credenciando as empresas especializadas, será admitido o credenciamento concedido pela Funda-ção Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA;

§ 2.º Ficam sujeitos a este programa todos os prédios públicos e particulares da Cidade do Rio de Janeiro.

§ 3.º A empresa credenciada para executar os trabalhos de limpeza e higienização deverá, sem-pre que entender necessário, orientar, por escrito e mediante recibo, os responsáveis pelos reserva-tórios a sanar problemas que possam causar con-

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taminação da água, cessando com esta medida sua co-responsabilidade.

Art. 4.º Fica o órgão fiscalizador competente autorizado a criar e regulamentar um programa de autocontrole de reservatórios de água destinados ao consumo humano.

Art. 5.º A inobservância, por parte de qual-quer pessoa física ou jurídica ao disposto nesta Lei e no programa de autocontrole por ela autorizado, dá lugar às seguintes sanções:

I - advertência; II - multa diária de R$ 200,00 (duzentos re-

ais); III - interdição do estabelecimento. Art. 6.º O Poder Executivo regulamentará as

normas legais necessárias à fiel execução desta Lei.

Art. 7.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CESAR MAIA

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, 10/12/2003.]

__________

DECRETO N.º 23.811, DE 11 DE DEZEMBRO

DE 2003.

Adequa os parâmetros edilícios aos padrões urbanísticos de que tratam as Leis Complementares n.º 59, de 29 de setembro de 2002, e n.º 60, de 22 de novembro

de 2002. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º A área total de edificação (ATE) má-

xima permitida será resultante da aplicação do IAT sobre a área do terreno, correspondente aos lotes 1 a 41 da Quadra 4 do PAL 18.328, conforme es-tabelecido no inciso I do art. 1.º da Lei Comple-mentar n.º 60/2002.

Parágrafo único. O IAT será aplicado sobre a área bruta do terreno, independentemente de abertura de logradouros, praças ou outras áreas públicas e poderá ser distribuído pelos lotes, res-peitando a ATE máxima estabelecida no “caput” deste artigo, desde que a taxa máxima de ocupa-ção de 30% seja observada em cada lote.

Art. 2.º O gabarito de altura das edificações será de 10 pavimentos, conforme estabelece o inciso III do art. 1.º da Lei complementar n.º 60/2002.

Parágrafo Único. O uso dos pavimentos poderá ser modificado, desde que mantido o gabarito de altura.

Art. 3.º O afastamento mínimo frontal das e-dificações é de 10 metros.

Art. 4.° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2003 –

439º ano da Fundação da Cidade. CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 12/12/2003.]

__________ DECRETO N.º 23.909, DE 08 DE JANEIRO DE 2004.

Adequa os parâmetros edilícios aos padrões urbanísticos de que tratam as Lei Complementares n.º 59, de 29 de setembro de 2002, e n.º 60,

de 22 de novembro de 2002. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de

suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 02/003.023/2003, decreta:

Art. 1.º A área total da edificação (ATE) má-xima permitida será resultante da aplicação do IAT sobre a área do terreno correspondente aos lotes 1 a 41 da Quadra 4 do PAL 18.328, conforme es-tabelecido no inciso I do art. 1.º da Lei Comple-mentar n.º 60, de 2002.

Parágrafo único. O IAT será aplicado sobre a área bruta do terreno, independentemente de aber-tura de logradouros, praças ou outras áreas públicas e poderá ser distribuído pelos lotes, respeitando a ATE máxima estabelecida no “caput” deste artigo, desde que a taxa máxima de ocupação de trinta por cento seja observada em cada lote.

Art. 2.º O gabarito de altura das edificações é de dez pavimentos sobre pavimento de acesso , conforme estabelece o inciso III do art. 1.º da Lei complementar n.º 60, de 2002.

Parágrafo único. O uso dos pavimentos poderá ser modificado, desde que mantido o gabarito de altura.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 08 de janeiro de 2004 - 439º

ano da Fundação da Cidade. CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 9/1/2004.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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DECRETO N.º 24.121, DE 15 DE ABRIL DE 2004.

Regulamenta o inciso III do art. 3.º da Lei n.º 1.769, de 1991 — APA São José.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de

suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 12/002.173/1997,

considerando a necessidade de se estabelecerem critérios de preservação para os conjuntos arquitetô-nicos referidos no inciso III do art. 3.º da Lei n.º 1.769, de 1.º de outubro de 1991;

considerando que a área apresenta exemplares arquitetônicos significativos das várias fases da ocu-pação do Bairro do Catete;

considerando o parecer do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro,

decreta: Art. 1.º Fica criada a ÁREA 1, sob a figura urba-

nística de APAC, localizada dentro da ÁREA DE PRO-TEÇÃO AMBIENTAL (APA) SÃO JOSÉ, criada pela Lei n.º 1.769, de 1.º de outubro de 1991.

Parágrafo único. A área mencionada no “caput” deste artigo está definida no Anexo I deste Decreto.

Art. 2.º Para efeito de proteção dos bens de re-levante interesse para o patrimônio cultural do Rio de Janeiro, ficam preservados os imóveis relacionados no Anexo II deste Decreto, sob tutela do Departamento Geral de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, em conformidade com o art. 131 da Lei Complementar n.º 16, de 1992, Plano Diretor Decenal do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. Os demais imóveis, situados na área definida no Anexo I deste Decreto, integram a ambiência dos bens preservados e estão classificados como tutelados.

Art. 3.º Os imóveis preservados deverão manter preservadas suas principais características morfológi-cas de fachadas e volumetria, admitindo-se o remane-jamento de áreas internas das edificações, desde que garantidos o acesso e o funcionamento dos vãos de iluminação e ventilação existentes.

Art. 4.º Os imóveis tutelados poderão ser demo-lidos, estando as novas edificações sujeitas à sua compatibilização com os imóveis preservados e sua altura máxima limitada a 8 metros, aí incluídos todos os elementos construtivos.

Art. 5.º As obras de recuperação, reforma ou a-créscimo, demolição e construção a serem efetuadas nos bens situados na APAC criada por este Decreto deverão ser previamente aprovadas pelo órgão exe-cutivo municipal de proteção do patrimônio cultural.

Parágrafo único. Em caso de pintura e quais-quer outros reparos, para os quais normalmente não são exigidas a apresentação de projeto, será obrigató-ria a apresentação de fotografias no tamanho mínimo de 9cm x 12cm, com a descrição do esquema das alterações a serem feitas, para sua aprovação.

Art. 6.º No caso de obra de modificação ou de-molição ilegal, ou ainda sinistro em imóvel preserva-do, o órgão de tutela poderá estabelecer a obrigatori-edade de sua recomposição ou reconstrução, reproduzindo as características preservadas conforme o disposto no art. 133 da Lei Complementar n.º 16, de 1992.

Art. 7.º A colocação de letreiros, anúncios, enge-nhos de publicidade ou toldos nos bens situados na área de que trata este Decreto será previamente a-provada pelo órgão de tutela.

Art. 8.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro,15 de abril de 2004 - 440.º ano da

Fundação da Cidade CESAR MAIA

ANEXO I DELIMITAÇÃO DA ÁREA 1 Área definida pela Rua Pedro Américo (ambos os

lados), do seu entroncamento com a Rua Bento Lis-boa até seu final, e pela Rua Tavares Bastos (ambos os lados).

ANEXO II

LISTAGEM DE IMÓVEIS PRESERVADOS RUA PEDRO AMÉRICO Lado ímpar: 311, 323, 329, 333, 343, 351, 363, 371, 381,

417, 425, 435, 441, 465, 491, 501, 503, 507, 521, 527, 537, 551, 561, 627, 643, 657, 771.

Lado par: 262, 270, 270A, 276, 282, 288, 300 (casas I, III,

V, VII, VIII, IX, X), 304, 320, 326, 336 (casas II, IV, VI), 354, 382 (casas II, III, IV, VI, VII), 388, 394, 406, 434, 442, 448, 466 (casas 7, 9 e 10), 470, 476, 492, 504, 508, 528.

RUA TAVARES BASTOS Lado ímpar: 5, 9, 11, 11-A, 15, 19, 19-A, 21 (casas III, IV,

VI, VII, XIII, XV, XVI, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXV, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXIII, XXXIV, XXXV), 25, 27 (casas I, II, IX, XI, XII, XIII, XIV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI), 29, 37, 53, 57, 71, 83, 297, 299, 301.

Lado par: 4, 6 (casas III e V), 8, 10, 14, 16, 18, 20, 22, 26,

64, 64-A, 66, 66-A, 68, 68-A, 68-B, 74, 78 (casas I, II, III, IV), 96, 98, 102, 112, 112-A, 112-B, 114, 118, 120, 122, 132, 138, 236, 238, 240, 242, 244, 248, 266.

[Republicados por terem saído com erro de publi-

cação no D.O de 16/04/2004.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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DECRETO N.º 24.230, DE 20 DE MAIO DE 2004.

Dispõe sobre a Baixada de Guaratiba na forma que menciona.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando a experiência com o planeja-

mento urbanístico da Barra da Tijuca; considerando a expansão econômica futura da re-

gião metropolitana tem como pólo o Porto de Sepetiba; considerando o inicio das obras do Túnel da

Grota Funda em alguns meses; considerando a expectativa estratégica quan-

do a Restinga da Marambaia; considerando a disponibilidade de áreas públicas, decreta: Art. 1.º A Secretaria Municipal de Urbanismo

– diretamente e através do IPP – estabelecerá em até cento e oitenta dias o Planejamento Urbanísti-co da baixada de Guaratiba – área plana contígua a Grota Funda – levando em conta:

1 – O planejamento da infraestrutura, dos es-paços públicos, dos serviços sociais, do paisagismo comum e dos limites do novo bairro, a cargo da prefeitura;

2 – As definições para uso residencial e co-mercial, a cargo do setor privado;

3 – A legislação urbanística que precisa ser al-terada, preparando os termos do projeto de lei a ser enviado a Câmara de Vereadores.

Art. 2.º A região citada no artigo anterior de-nominar-se-á Recreio de Guaratiba.

Art. 3.º A Secretaria Municipal de Urbanismo poderá para partes do planejamento utilizar o con-curso público de projetos como metodologia.

Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 20 de maio de 2004 – 440º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

ANEXO ÚNICO

Desenho apenas referencial

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 21/5/2004.]

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DECRETO N.º 24.384, DE 08 DE JULHO DE 2004.

Dispõe sobre o rebaixamento de meio-fio e sinalização dos acessos de veículos, em lotes e em edificações residenciais, comerciais, mistas, industriais e de uso exclusivo. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando que todos têm direito ao meio

ambiente ecologicamente equilibrado e à sadia qualidade de vida, conforme disposto no artigo 255 da Constituição Federal;

considerando que a política de desenvolvi-mento urbano da nos termos do inciso XV, do arti-go 429, da Lei Orgânica do Município, deve respei-tar a boa qualidade de vida da população;

considerando a necessidade de se ordenar o uso dos passeios, de molde a possibilitar o ade-quado acesso de veículos aos prédios, a instalação de equipamentos urbanos e o plantio de árvores e canteiros e a perfeita circulação de pedestres, especificamente daquelas com deficiência ou mo-bilidade reduzida,

decreta: Art. 1.º O rebaixamento de meio-fio somente

será permitido nos locais estritamente necessários para acesso ao estacionamento de veículos, ob-servadas as seguintes condições:

I — o trecho de meio-fio rebaixado será cor-respondente à entrada e saída de veículos no lote e terá três metros de comprimento, no caso de acesso a apenas um pavimento de estacionamen-to;

II — quando houver acessos contíguos a mais de um pavimento de estacionamento, admitir-se-á trecho de meio-fio rebaixado com o comprimento máximo de 6 metros;

III — o meio-fio não poderá ser rebaixado para o acesso de veículos no trecho em curva das esquinas;

IV – na testada de um mesmo lote, quando houver rebaixamento de meio-fio descontínuo, a distância que separa os trechos de meio-fio rebai-xado deverá ser de, no mínimo, seis metros;

V — deverá ser observada distância mínima de um metro entre o trecho de meio-fio rebaixado para acesso de veículos e a faixa de travessia ou rampa de pedestres, quando houver;

VI — o rebaixamento do meio-fio deverá preser-var as árvores existentes nas calçadas e caso seja indispensável a retirada de árvore ou o corte de raí-zes, será ouvida a Fundação Parques e Jardins – FPJ, antes da concessão da licença, devendo o interessado apresentar justificativa técnica para estas interven-ções, assinada pelo Profissional Responsável pelo Projeto de Arquitetura – PRPA, ou pelo Profissional Responsável pela Execução da Obra – PREO;

VII — as obras de rebaixamento de meio-fio deverão guardar distância mínima de meio metro da gola da árvore existente.

Parágrafo único. A manobra de acesso para vagas diretas poderá ser feita pelo afastamento frontal.

Art. 2.º É obrigatória a confecção de rampas para pedestres pelo empreendedor de acordo com a NBR referente à acessibilidade de pessoas porta-doras de deficiências nos casos de construção ou modificação de qualquer edificação situada em lote de esquina ou em trecho de passeio reservado à travessia de pedestres.

Art. 3.º Em casos excepcionais, devidamente justificados, em função de características específi-cas do empreendimento, poderão ser aprovadas propostas para o rebaixamento do meio-fio que não atendam às condições determinadas no art. 1.º deste Decreto, ou isenção da obrigatoriedade de que trata o art. 2.º deste Decreto.

Parágrafo único. O benefício de que trata o “caput” deste artigo ficará condicionado à analise por parte da Secretaria Municipal de Transportes –SMTR e da Secretaria Municipal de Urbanismo – SMU, devendo o interessado apresentar justificati-va técnica assinada pelo PRPA ou pelo PREO.

Art. 4.º Os pedidos de licença para constru-ção, instalação comercial ou transformação de uso submetidos à SMTR por se enquadrarem como Pólos Geradores de Tráfego – PGTs, serão analisa-dos, também, quanto ao rebaixamento do meio-fio e sinalizações para o acesso de veículos, podendo a SMTR estabelecer exigências específicas para cada caso, além das previstas neste Decreto.

Art. 5.º Nos pedidos de licença para a cons-trução, todos os elementos existentes na calçada em frente ao lote, tais como árvores, postes, hi-drantes, registros de água, tampas de poços de visitas subterrâneas, caixas de ralo, bocas-de- -lobo, equipamentos de mobiliário urbano, trecho de meio-fio rebaixado, assim como as entradas e saídas de veículos e de pedestres dos lotes vizi-nhos, as faixas e rampas de pedestres e outras sinalizações existentes contíguas ao lote ou prédio objeto da licença, deverão ser figuradas na planta de situação ou na planta baixa do pavimento tér-reo.

Art. 6.º A autorização específica para a exe-cução do rebaixamento do meio-fio, em qualquer caso, deverá ser concedida pela Divisão de Con-servação Local da Secretaria Municipal de Obras – SMO, que, após a conclusão das obras, procederá a vistoria para a sua aceitação quanto ao aspecto construtivo e emitirá o respectivo certificado.

§ 1.º Nos casos em que houver mudança da posição das entradas e saídas de veículos no lote ou edificação, a SMO deverá exigir o renivelamento

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do meio-fio rebaixado que não for mais utilizado para os acessos de veículos.

§ 2.º Em casos especiais, poderá a SMO de-terminar o cumprimento de outras exigências es-pecíficas.

Art. 7.º A SMTR procederá vistoria para a a-ceitação das condições de acessibilidade e da sina-lização dos acessos de veículos quanto ao aspecto viário e de segurança, após o que, emitirá o res-pectivo certificado.

§ 1.º Estão isentos da necessidade deste cer-tificado as edificações unifamiliares com até quatro vagas e as demais edificações com até duas va-gas.

§ 2.º A SMTR poderá determinar o cumpri-mento de exigências específicas para cada caso para a emissão do seu certificado de aceitação, salvo nos casos previstos no art. 4.º, nos quais estas exigências serão feitas na análise do projeto.

Art. 8.º Os certificados de aceitação das o-bras de rebaixamento do meio-fio e das condições de acessibilidade e da sinalização dos acessos de veículos emitidos pela SMO e pela SMTR, respecti-vamente, serão documentos obrigatórios para a concessão do “habite-se” ou para a aceitação de obras, exceto nos casos previstos no § 1.º do art. 6.º deste Decreto.

Art. 9.º Nos casos em que for concedida li-cença de instalação comercial pela Secretaria Mu-nicipal de Fazenda- SMF, nos quais haja acesso de veículos, os certificados de aceitação, de acordo com os arts. 5.º e 6.º deste Decreto, serão docu-mentos obrigatórios para a obtenção do alvará de funcionamento do estabelecimento comercial, in-clusive o provisório, havendo ou não obras novas de rebaixamento de meio-fio.

§ 1.º Se o meio-fio existente já for rebaixado, o interessado deverá apresentar o certificado de aceitação das condições de acessibilidade e da sinalização dos acessos de veículos emitida pela SMTR.

§ 2.º O interessado deverá apresentar à SMF, antes da concessão da licença, declaração de que em seu estabelecimento comercial não há acesso de veículos, se este for o caso.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 8 de julho de 2004 – 440.º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA [Republicado por ter saído com duplicidade

nos números de artigos.]

DECRETO N.º 24.420, DE 21 DE JULHO DE 2004.

Cria a área de proteção do ambiente cultural do entorno do mosteiro de São Bento, no Centro, I R. A. e dá outras providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando a grande importância cultural,

para a cidade do Rio de Janeiro, do conjunto edifi-cado do Mosteiro de São Bento, situado na Rua Dom Gerardo 68, Centro,

considerando a necessidade de proteção am-biental do Mosteiro de São Bento em relação a ruídos e vibrações acima do permitido pela legisla-ção em vigor;

considerando a importância do seu entorno constituído por exemplares representativos da história da ocupação do Centro;

considerando a necessidade de proteção, valo-rização e revitalização desse patrimônio cultural,

decreta: Art. 1.º Fica criada a Área de Proteção do

Ambiente Cultural (APAC) do entorno do Mosteiro de São Bento, no Centro, definida no Anexo I des-te Decreto, sob tutela do Departamento Geral de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal das Culturas.

Parágrafo único. A Área de Proteção do Am-biente Cultural na Rua Teófilo Otoni e Arredores, criada pelo Decreto “N” n.º 16.419/97, fica incor-porada aos limites definidos no Anexo I deste De-creto.

Art. 2.º Para efeito de proteção dos bens de relevante interesse para o patrimônio cultural do Rio de Janeiro, ficam preservados os bens relacio-nados no Anexo II deste Decreto, em obediência ao artigo 131 da Lei Complementar n.º 16, de 04/06/92 (Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro).

Parágrafo único. Os demais bens localizados nos limites da APAC criada por este Decreto ficam classificados como bens tutelados.

Art. 3.º Fica tombado, provisoriamente, nos termos do art. 5.º da Lei n.º 166, de 27 de maio de 1980, o imóvel situado na Avenida Rio Branco n.º 19, esquina com a rua São Bento n.º 32.

Parágrafo único. Qualquer intervenção física no bem citado no “caput” deste Artigo deverá ser previamente analisada e aprovada pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural.

Art. 4.º As edificações preservadas não pode-rão ser demolidas, podendo sofrer pequenas inter-venções para adaptações ou reciclagem, desde que obedecidos os critérios de preservação esta-belecidos pelo órgão de tutela e pelo qual deverão ser previamente aprovadas.

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§ 1.º As intervenções nos bens preservados, referidas no caput deste artigo, deverão respeitar a concepção original da linguagem, da tendência estilística, dos elementos decorativos, dos materi-ais da cobertura, esquadrias e revestimento, da volumetria e da proporção dos vãos.

§ 2.º Será permitido o remanejamento de á-reas internas das edificações, desde que seja ga-rantido o acesso e o funcionamento dos vãos exis-tentes na(s) fachada(s).

§ 3.º Para o licenciamento de pintura ou quaisquer outros reparos, para os quais não é exigida a apresentação de projeto, serão obrigató-rios a apresentação de fotografia, no tamanho mínimo de 9 cm X 12 cm, e o esquema com as alterações a serem feitas.

Art. 5.º Em caso de sinistro, demolição não autorizada ou obras que resultem em descaracte-rização do bem preservado, o órgão de tutela po-derá estabelecer a obrigatoriedade de reconstru-ção ou recomposição da edificação, com suas características originais, conforme o previsto no artigo 133 da Lei Complementar n.º 16/92.

Art. 6.º Os bens tutelados poderão ser demo-lidos ou modificados, desde que a alteração seja previamente aprovada pelo órgão de tutela, que estabelecerá critérios para o licenciamento da nova edificação ou da reforma, quanto à tipologia edilícia, à implantação no terreno, a muros e fe-chamentos, aos materiais de acabamento e à pro-porcionalidade e ritmo dos vãos, para não interfe-rir na ambiência e visibilidade dos bens preservados.

Parágrafo único. As novas edificações deve-rão ser implantadas no alinhamento atual e não-afastadas das divisas laterais.

Art. 7.º A colocação de letreiros, anúncios, engenhos de publicidade ou toldos nas edificações preservadas e tuteladas na APAC criada por este Decreto, assim como qualquer intervenção urba-nística ou colocação de mobiliário urbano nos limi-tes de mesma, deverão ser previamente aprova-das pelo órgão de tutela.

Art. 8.º Ficam proibidos a partir de 02 de a-gosto de 2004, os usos e atividades que produzam ruídos acima de 60 decibéis no período diurno e 50 decibéis no período noturno, bem como vibrações que possam vir a causar danos às estruturas dos bens tombados.

Parágrafo único. Qualquer evento a ser rea-lizado dentro dos limites desta APAC deverá ter a prévia autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art. 9.º Fica autorizada a execução de projeto e obras de tratamento acústico do elevado da Pe-rimetral, no trecho entre a Praça Mauá e o Arsenal da Marinha, localizado na Praça Barão de Ladário.

Art. 10. No prazo de sessenta dias, o Depar-tamento Geral de Patrimônio Cultural, da Secreta-ria Municipal das Culturas, e a Secretaria Municipal de Urbanismo estabelecerão as alturas das novas edificações construídas nos lotes tutelados.

Art. 11. Fica revogado o Decreto “N” n.º 16.419/97.

Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2004 – 440.º

ano de fundação da Cidade. CESAR MAIA

ANEXO I DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO Do entroncamento da Rua Teófilo Otoni com a

Rua Visconde de Itaboraí, por esta incluído apenas o lado ímpar até a Praça Barão de Ladário; por esta incluída até a linha do cais; por esta seguindo até a Praça Mauá, contornando a linha do Píer Mauá, até o n.º 02 da Praça Mauá (incluído); daí seguindo em direção à Rua Américo Rangel, por esta incluída até a Avenida Venezuela; daí seguin-do até a Praça Manuel A. de Almeida; daí seguindo pela Travessa do Liceu, por esta incluída, até a Rua do Acre; por esta, excluída, até a Rua São Bento; por esta, incluída, até o entroncamento da Rua da Quitanda; por esta, incluída, até a Rua Teófilo Otoni; por esta, incluído apenas o lado par, até o ponto de partida.

ANEXO II

LISTAGEM DE IMÓVEIS PRESERVADOS AMÉRICO RANGEL, Rua Terminal Rodoviário Mari-

ano Procópio BRAGANÇA, Beco do 09,11, 10 (apenas facha-

da), 12, 14, 22, 24, 26, 28, 30, 32

CANDELÁRIA, Rua da 81, 85, 89, 97, 74, 76, 78, 92, 94, 100, 102, 106

CONSELHEIRO SARAIVA, Rua

03, 07, 09, 11, 13, 21, 25, 27, 29, 31, 33, 35, 39, 08, 10, 12

CORTINES LAXE, Rua 02 DOM GERARDO, Rua 05, 07, 09, 11 PRIMEIRO DE MARÇO, Rua 115, 117, 119 (apenas

fachada), 121, 123, 135, 137, 139, 141, 143, 145, 147 (apenas fachada), 149, 151, 153, 155, 159, 161, 114

QUITANDA, Rua da 181, 178, 184, 186, 188, 202

SÃO BENTO, Ladeira Lado ímpar s/n.º (CEDAE), lado par s/n.º (ao lado do Arsenal da Marinha)

SÃO BENTO, Rua 19

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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TEÓFILO OTONI, Rua 04, 18, 20, 22, 24, 26, 38, 40, 42 (Visconde Inhaúma 59), 44, 46 (Visconde de Inhaúma 63), 48, 50

VISCONDE DE INHAÚMA, Rua 39, 55, 57, 59, 61, 69 VISCONDE DE ITABORAÍ, Rua

69 e fundos do n.º 114 da Rua Primeiro de Março

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 22/7/2004.]

__________ DECRETO N.º 24.438, DE 26 DE JULHO DE 2004.

Altera a redação do dispositivo que menciona

do Decreto n.º 22.345, de 29 de novembro de 2002.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

das suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º O § 2.º do Art. 2.º do Decreto n.º

22.345, de 29 de novembro de 2002, passa a vi-gorar com a seguinte redação:

“Art. 2.º .........................................

............................................................ § 1.º..............................................

............................................................ § 2.º Mediante análise prévia das con-

dições de recuperação da cobertura vege-tal, pela Secretaria Municipal de Meio Am-biente, na praia do Recreio a faixa de proteção para a vegetação poderá variar de quinze a vinte metros e, nas praias do Pontal e da Barra, de doze a quinze me-tros.”

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data

de sua publicação. Rio de Janeiro, 26 de julho de 2004 – 440º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 27/7/2004.]

LEI COMPLEMENTAR N.º 72, DE 27 DE JULHO DE 2004.

Institui o Peu Campo Grande - Projeto de Estruturação Urbana dos Bairros de Campo Grande, Santíssimo, Senador Vasconcelos, Cosmos e Inhoaíba, integrantes das Unidades Espaciais de Planejamento 51 e 52 (UEP 51 e

52), e dá outras providências.

Autor: Poder Executivo

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nos termos do artigo 79, § 7.º, da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga o veto parcial ao art. 21 e mantém os vetos parciais aos arts. 20 e 39 da Lei Complementar n.º 72, de 27 de julho de 2004, oriunda do Projeto de Lei Complementar n.º 62-A, de 2000, Mensagem n.º 347/2000, na Sessão de 3 de março de 2005.

CAPÍTULO I

Dos Objetivos e das Diretrizes

Seção I

Dos objetivos

Art. 1.º Esta Lei Complementar institui o Pro-

jeto de Estruturação Urbana dos bairros de Campo Grande, Santíssimo, Senador Vasconcelos, Cosmos e Inhoaíba, que compõem as Unidades Espaciais de Planejamento 51 e 52 (UEP 51 e 52), partes integrantes da XVIII Região Administrativa, em consonância com os princípios e diretrizes do Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. Os limites das UEP mencio-nadas neste artigo se encontram mapeados e des-critos nos Anexos I, “a” e I, “b”, desta Lei Com-plementar.

Art. 2.º Em observância aos princípios do Pla-no Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, o Projeto de Estruturação Urbana de Campo Grande tem por objetivos:

I - definir parâmetros urbanísticos que dirijam o crescimento da área de forma que suas futuras transformações preservem as características do modo de vida das comunidades;

II - estimular os usos e atividades econômi-cas, garantindo a convivência das funções de co-mércio, serviço e indústria, com o uso residencial;

III - criar mecanismos adequados à produção habitacional para a população de menor renda;

IV - reforçar centralidades e revitalizar espa-ços, estimulando referências culturais existentes ou potenciais;

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V - garantir formas e padrões de uso e ocupa-ção do solo que contribuam para melhorar a circu-lação do ar na área;

VI - possibilitar a parceria com a iniciativa pri-vada na implementação das políticas municipais;

VII - recompor a cobertura vegetal, conservar e recuperar o solo e preservar os mananciais;

VIII - restringir o adensamento nas áreas crí-ticas em infra-estrutura;

IX - integrar os dois lados da linha férrea; X - revitalizar as áreas de entorno das esta-

ções ferroviárias; XI - promover a utilização efetiva dos bens

imóveis destinados ao poder público para a insta-lação de equipamentos públicos e áreas de lazer.

Seção II

Das diretrizes Art. 3.º Ficam definidas nos incisos deste ar-

tigo as diretrizes que poderão nortear o estabele-cimento de políticas e a implementação de ações para o desenvolvimento físico-urbanístico dos bair-ros objeto desta Lei Complementar.

I - priorização da alocação de investimentos na Área de Especial Interesse Social 2, constituída pelas favelas relacionadas no art. 72, inciso II, situadas em áreas de risco superável;

II - priorização da Zona Residencial 2 para efeito de investimento público em habitação;

III - priorização das Áreas de Especial Inte-resse Social e da Zona Residencial 2 na implanta-ção de equipamentos urbanos e comunitários;

IV - priorização das Áreas de Especial Inte-resse Urbanístico 1, 2, 3 e 4, identificadas como centralidades potenciais, para realização de Urba-nização Consorciada, respeitado o disposto nos arts. 30 a 32 do Plano Diretor;

V - revitalização da área de entorno das esta-ções ferroviárias, mediante ações de:

a) pavimentação e iluminação das vias de a-cesso às estações ferroviárias;

b) indicação da localização das estações fer-roviárias por meio de orientação e sinalização nas vias arteriais nos principais pontos de acesso;

c) recuperação paisagística; d) priorização dessas áreas em programas de

revitalização urbana e de edificações, realizados nos bairros objeto desta Lei Complementar .

VI - promoção de gestões junto ao governo estadual para executar, mediante regime de par-ceria, as seguintes medidas:

a) reforma das estações ferroviárias; b) instalação de pequenos terminais rodoviá-

rios nas áreas centrais existentes e projetadas (Áreas de Especial Interesse Urbanístico), funcio-

nando em regime de integração tarifária com o sistema ferroviário;

c) aproveitamento do espaço aéreo da linha férrea para empreendimentos comerciais, de ser-viços e equipamentos públicos;

VII - complementação da execução das vias lindeiras à linha férrea;

VIII - investimento no sistema de sinalização gráfica horizontal e vertical, prioritariamente nas vias principais de circulação, visando ao aumento das condições de segurança e à fluidez do trânsito;

IX - implantação de via alternativa ao traçado da GB-10, possibilitando ligação longitudinal entre o Viaduto dos Cabritos e a Estrada do Magarça;

X - incentivo a formas alternativas de trans-porte coletivo e individual;

XI - incentivo à implantação de ciclovias; XII - utilização, por parte do Poder Público, nas

áreas que apresentem problemas de drenagem, de material que possibilite a infiltração de águas pluviais em obras de urbanização de logradouros;

XIII - criação de cadastros, na forma do art. 217, inciso II, do Plano Diretor, e fornecimento dos dados cadastrados aos órgãos públicos setori-ais responsáveis pela implantação dos serviços, em especial aqueles das áreas de Educação, Saú-de, Desenvolvimento Social, Cultura e Lazer;

XIV - otimização das edificações destinadas a equipamentos comunitários, mediante seu apro-veitamento como espaço polivalente, permitindo o funcionamento simultâneo ou alternado de servi-ços de interesse social, desde que não ofereça riscos à segurança e à saúde dos usuários;

XV - localização de serviços e equipamentos em vias compatíveis com a sua natureza e clientela;

XVI - incentivo à instalação de edifícios-garagem na área central de Campo Grande.

Art. 4.º A implantação dos Projetos de Ali-nhamento (PA) dos logradouros da área objeto desta Lei Complementar se dará por meio de de-sapropriação ou de transferência de domínio das áreas, mediante os benefícios urbanísticos fixados no art. 35 desta Lei Complementar.

Parágrafo único. Ato do Executivo relaciona-rá os logradouros prioritários da área para implan-tação dos seus Projetos de Alinhamento.

CAPÍTULO II

Da Ordenação Territorial

Seção I

Das Zonas

Art. 5.º Os bairros objeto desta Lei Comple-

mentar ficam subdivididos nas seguintes zonas: I - Zona Residencial 1 (ZR 1);

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II - Zona Residencial 2 (ZR 2); III - Zona Residencial 3 (ZR 3); IV - Zona Residencial 4 (ZR 4); V - Zona de Comércio e Serviços 1 (ZCS 1); VI - Zona de Comércio e Serviços 2 (ZCS 2); VII - Zona de Uso Misto (ZUM); VIII - Zona Exclusivamente Industrial (ZEI); IX - Zona de Uso Predominantemente Indus-

trial (ZUPI); X - Zona Agrícola 1 (ZA 1); XI - Zona Agrícola 2 (ZA 2); XII - Zona de Conservação Ambiental (ZCA). § 1.º As zonas mencionadas neste artigo se

encontram mapeadas e descritas nos Anexos II, “a” e II, “b” desta Lei Complementar.

§ 2.º As disposições para as zonas estão no Capítulo III desta Lei Complementar.

Seção II

Das Áreas de Especial Interesse Art. 6.º Integram os bairros objeto desta Lei

Complementar as seguintes Áreas de Especial Interesse (AEI), nos termos do art. 105 do Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro:

I - Área de Especial Interesse Urbanístico - (AEIU): a) Área de Especial Interesse Urbanístico 1 -

(AEIU 1); b) Área de Especial Interesse Urbanístico 2 -

(AEIU 2); c) Área de Especial Interesse Urbanístico 3 -

(AEIU 3); d) Área de Especial Interesse Urbanístico 4 -

(AEIU 4); II - Área de Especial Interesse Social - (AEIS): a) Área de Especial Interesse Social 1 - (AEIS 1); b) Área de Especial Interesse Social 2 - (AEIS 2); III - Área de Especial Interesse Ambiental -

(AEIA); IV - Área de Especial Interesse Funcional -

(AEIF). § 1.º As Áreas de Especial Interesse mencio-

nadas neste artigo se encontram mapeadas e des-critas nos Anexos III, “a”, III, “b” e III, “c” desta Lei Complementar.

§ 2.º Ficam reconhecidas como limites as infor-mações contidas nos respectivos registros imobiliários e nos Projetos Aprovados de Loteamentos (PAL), além dos dados cadastrais oficiais.

Seção III

Da hierarquização viária Art. 7.º As vias urbanas existentes e projeta-

das serão classificadas hierarquicamente em cate-gorias, na forma abaixo:

I - Vias Estruturais: as que estabelecem liga-ções rápidas para o tráfego de passagem exclusi-vo; compõem a “espinha dorsal” do sistema viário urbano; devem ter alta capacidade para atender aos deslocamentos de longa distância e com alto volume de veículos; o controle de acesso a essas vias deve ser total;

II - Vias Arteriais Primárias: as que fazem as ligações entre os centros de alcance metropolitano e as ligações entre estes e as vias de hierarquia superior (vias estruturais); devem possuir controle de acesso de modo a minimizar os efeitos da fric-ção marginal e os pontos de conflito; devem for-mar uma malha contínua;

III - Vias Arteriais Secundárias: as que fazem as ligações entre os centros de alcance municipal e destes com os centros de alcance metropolitano, e também com as vias de hierarquia superior (vias estruturais e arteriais primárias); devem possuir controle de acesso de modo a minimizar os efeitos da fricção marginal e os pontos de conflito; devem formar uma malha contínua;

IV - Vias Coletoras: as que fazem a coleta e a distribuição do tráfego interno dos bairros, alimen-tando o sistema arterial; o acesso a estas vias deve ser relativamente facilitado;

V - Vias Locais: todas as ruas utilizadas para o acesso direto às residências, comércio ou indus-trias, com tráfego exclusivamente local.

Seção IV

Do parcelamento do solo Art. 8.º O parcelamento do solo será regulado

por índices urbanísticos que variam segundo a zona em que ocorrer.

§ 1.º As áreas e testadas dos lotes obedece-rão às dimensões mínimas fixadas no Regulamen-to de Parcelamento da Terra para cada zona.

§ 2.º As dimensões dos lotes resultantes de remembramentos poderão ser inferiores às míni-mas fixadas.

Seção V

Da ocupação do solo Art. 9.º A implantação da edificação no lote

será regulada por índices urbanísticos que variam segundo a zona em que ocorrer, correspondendo aos seguintes parâmetros:

I - Área Total Edificável (ATE): determina a área máxima de construção das edificações; é o resultado da multiplicação do Índice de Aprovei-tamento do Terreno (IAT) pela área do lote, repre-sentada pela fórmula ATE= IAT x S, onde S é a área total do terreno;

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II - Índice de Aproveitamento do Terreno (I-AT): corresponde ao número que, multiplicado pela área do terreno, define a Área Total Edificável (ATE);

III - Taxa de Ocupação: é a relação entre a projeção horizontal máxima da edificação e a área total do lote, expressa em percentual pela seguin-te fórmula:

TO = Área da Projeção Horizontal da Edifica-ção x 100 Área Total do Lote

IV - Índice de Uso Comercial e de Serviços (ICS): define a área máxima de comércio e servi-ços permitida no lote, mediante a multiplicação do seu valor pela ATE;

V - Gabarito: corresponde ao número máximo de pavimentos permitidos ou à altura máxima da edificação;

VI - Afastamentos Frontais, Laterais e de Fundos: correspondem às distâncias entre os pla-nos de fachada da edificação e os respectivos limi-tes dos lotes;

VII - Taxa de Permeabilidade (TP): corres-ponde ao percentual da área do lote a ser deixado livre de pavimentação ou construção em qualquer nível, para garantia de permeabilidade do solo;

VIII - Coeficiente de Adensamento (Q): é o índice pelo qual se divide a área do terreno para se obter o número máximo de unidades residenci-ais permitidas no lote;

IX - Número Mínimo de Vagas para Estacio-namento;

X - Empachamento.

Seção VI

Dos usos do solo Art. 10. Os usos do solo e das edificações es-

tabelecidos por esta Lei Complementar são os seguintes:

I - Uso Residencial I: uma ou duas unidades habitacionais por lote;

II - Uso Residencial II: mais de duas unidades habitacionais por lote;

III - Uso Comercial I: comércio varejista, di-versificado, de atendimento cotidiano ou vicinal;

IV - Uso Comercial II: comércio varejista, di-versificado, de atendimento esporádico à popula-ção em geral;

V - Uso Comercial III: comércio atacadista ou varejista que exija planejamento específico para sua implantação;

VI - Uso de Serviços I: serviços de atendi-mento cotidiano ou vicinal;

VII - Uso de Serviços II: serviços de atendi-mento esporádico à população em geral;

VIII - Uso de Serviços III: serviços que exijam planejamento específico para sua implantação;

IX - Uso Industrial I: atividades cujo processo produtivo seja compatível com os demais usos urbanos;

X - Uso Industrial II: atividades cujo processo produtivo seja compatível com os demais usos urbanos, desde que submetidos a métodos ade-quados de controle e tratamento de efluentes;

XI - Uso Industrial III: atividades cujo proces-so produtivo seja incompatível com os demais usos urbanos, ainda que submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes;

XII - Uso Agrícola: atividades destinadas ao cultivo da terra e à criação animal, desde que a-tendam às condições sanitárias e ambientais da legislação vigente.

Art. 11. Os usos do solo e das edificações são classificados, segundo a zona em que se deseja localizá-los, em:

I - Uso Adequado: uso ou atividade compatí-vel com a destinação da zona;

II - Uso Adequado com Restrições: uso ou a-tividade compatível com a destinação da zona, desde que submetido a restrições específicas;

III - Uso Inadequado: uso ou atividade com licença em vigor na data de publicação desta Lei Complementar e que esteja em desacordo com as determinações da mesma, tendo sua manutenção vinculada ao atendimento de restrições específi-cas;

IV - Uso Vedado: qualquer uso ou atividade incompatível com a destinação da zona.

Art. 12. Os usos e atividades considerados inadequados não poderão ser:

I - substituídos por outros usos ou atividades inadequados;

II - restabelecidos se sofrerem descontinui-dade por mais de seis meses;

III - prorrogados quando tenham sido conce-didos temporariamente;

IV - mantidos se a edificação que os abrigue sofrer avaria que atinja sessenta por cento ou mais de sua área de construção.

Parágrafo único. As edificações que abri-guem usos ou atividades inadequados não poderão sofrer acréscimos que agravem sua inadequação.

Art. 13. As restrições quanto à implantação dos usos serão estabelecidas em função dos im-pactos gerados no meio urbano, que se classificam em:

I - Impactos no Sistema Viário: a) atividades atrativas de veículos leves; b) pólos geradores de tráfego (PGT); c) atividades atrativas de veículos de carga; II - Impactos no Meio Ambiente: a) atividades incômodas; b) atividades nocivas; c) empreendimentos potencialmente modificadores

do meio ambiente.

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§ 1.º As condições de restrição aos usos do solo estão descritas no Quadro 1 - Caracterização das situações de impacto - do Anexo IV desta Lei Complementar.

§ 2.º A distribuição dos usos por zona encon-tra-se no Quadro 2 - Condições de Implantação dos usos do solo urbano - do Anexo IV desta Lei Complementar.

§ 3.º Poderá ser exigido Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) nas situações de impacto refe-ridas no inciso I deste artigo, de acordo com o art. 445 da Lei Orgânica do Município do Rio de Janei-ro, e com os arts. 120 e 121 do Plano Diretor De-cenal da Cidade do Rio de Janeiro.

§ 4.º As atividades classificadas nas situações de impacto referidas no inciso II deste artigo obe-decerão à legislação ambiental em vigor.

§ 5.º As atividades que se enquadrarem na si-tuação de impacto referida no alínea “a” do inciso II deste artigo, novas ou já instaladas, podem, a qualquer momento, sofrer restrições de forma a se adequarem a padrões aceitáveis.

Art. 14. O enquadramento das atividades nos usos do solo, bem como as restrições específicas a cada atividade, ocorrerá em função dos conceitos do art. 11 e do zoneamento definido por esta Lei Complementar.

Parágrafo único. As restrições específicas a cada atividade serão, entre outras, quanto:

I - à ATE máxima de algumas atividades es-pecíficas;

II - à localização da atividade em determina-dos logradouros dentro da zona;

III - à localização de alguma(s) atividade(s) dos subgrupos de usos relacionados no art. 11, dentro da zona;

IV - ao porte da empresa, dos equipamentos e/ou mercadorias;

V - ao incômodo ou risco à vizinhança, quan-do poderá ser exigido Relatório de Impacto de Vizinhança - RIV;

VI - ao impacto no meio ambiente, quando deverá ser obedecida a legislação ambiental muni-cipal, estadual e federal;

VII - à área de carga e descarga de algumas atividades;

VIII - ao exercício da atividade por morado-res e não-moradores.

Art. 15. A instalação de atividades de comér-cio e serviços deverá atender ao Índice de Uso Comercial e de Serviços (ICS) estabelecido por zona na Seção II do Capítulo III.

Art. 16. Fica proibido o uso comercial e de serviços gerador de impactos referidos no inciso I do art. 13 desta Lei Complementar em todos os trechos de ruas sem saída e nas vias com pista de tráfego inferior a seis metros de largura.

CAPÍTULO III

Das Disposições Para as Zonas

Seção I

Das disposições gerais

Subseção I

Parcelamento Art. 17. O parcelamento do solo obedecerá à

legislação em vigor e ao disposto nesta subseção I. Art. 18. Será permitida a abertura de logra-

douro nas áreas de encosta do maciço da Pedra Branca, da serra do Mendanha e da serra do Qui-tungo, nos bairros objeto desta Lei Complementar, até a curva de nível setenta e cinco metros, e, nas demais áreas, até a curva de nível cem metros, desde que estas áreas possuam declividade inferi-or a trinta por cento.

Parágrafo único. As áreas com declividade igual ou superior a trinta por cento, não ocupáveis, deverão ser arborizadas, obedecendo a projeto a ser aprovado pela Diretoria de Parques e Jardins da Secretaria Mu-nicipal de Obras e Serviços Públicos.

Art. 19. As áreas com declividade igual ou superior a trinta por cento terão aprovação do projeto de parcelamento condicionada a parecer técnico de órgão municipal competente, que pode-rá exigir obras complementares para a superação de possíveis situações de risco.

Art. 20. VETADO. Art. 21. A aprovação do licenciamento do lo-

teamento estará condicionada à doação ao Municí-pio de área equivalente a trinta e cinco por cento do total a ser loteado.

§ 1.º O percentual de área total a ser doada, de que dispõe o “caput” deste artigo, prevalecerá até que entre em vigor a Lei de Parcelamento de terra do Município do Rio de Janeiro.

§ 2.° Para efeitos do parágrafo anterior, consi-dera-se grupos locais de produção quaisquer coope-rativa ou fábricas comunitárias inseridas em progra-mas públicos de geração de emprego e renda.

§ 3.° A área de que trata o § 2.º deste artigo será descontada das áreas obrigatoriamente desti-nadas ao uso publico, desde que não contrariem as prioridades de implementação dos equipamen-tos e serviços.

Subseção II

Gabaritos Art. 22. O número máximo de pavimentos

das edificações obedecerá ao disposto no art. 68

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desta Lei Complementar e é válido para as edifica-ções afastadas e não afastadas das divisas do lote.

Art. 23. Os pavimentos em subsolo não serão computados para efeito de número máximo de pavimentos.

Parágrafo único. O primeiro pavimento em subsolo poderá ser semi-enterrado, desde que o piso do pavimento imediatamente superior não fique acima da cota de +1,50m (um metro e cin-qüenta centímetros) em relação ao ponto mais baixo do meio-fio do logradouro correspondente à testada do lote.

Art. 24. Acima do último pavimento permitido das edificações residenciais multifamiliares e das partes destinadas a unidades residenciais das edi-ficações mistas são admitidos pavimentos de co-bertura constituindo dependência das unidades situadas no pavimento imediatamente inferior ou terraço de uso comum, desde que:

I - a ocupação máxima seja de cinqüenta por cento da área do pavimento imediatamente inferior;

II - seja mantido afastamento mínimo de três metros do plano de fachada voltado para o logra-douro e um metro do plano de fachada dos fun-dos;

III - seja mantido afastamento mínimo de um metro dos limites laterais, nas edificações afasta-das das divisas;

IV - a parte coberta seja computada na ATE. § 1.º O disposto neste artigo, com exceção do

inciso III, aplica-se às edificações afastadas ou não afastadas das divisas.

§ 2.º Será permitido que a altura do reserva-tório d’água superior, casa de máquinas e outros elementos comuns se sobreponham à última laje de teto da edificação.

Subseção III

Faixa de influência das zonas Art. 25. Nos lotes com testada para logradou-

ros que constituam limite de zona, ou que permi-tam diferentes condições de aproveitamento, a faixa de interferência das condições de ocupação das zonas com parâmetros menos restritivos será definida pelas seguintes regras:

I - quando houver formação de quadra: a) nas quadras de largura inferior a oitenta

metros, a faixa de influência será igual a metade da quadra;

b) nas quadras de largura superior a oitenta metros, a faixa de influência será igual a quarenta metros de profundidade, contados a partir do ali-nhamento previsto;

II - quando não houver formação de quadra:

a) a faixa de influência será igual a quarenta metros de profundidade, contados a partir do ali-nhamento previsto.

Parágrafo único. Quando o lote tiver mais de oitenta por cento de sua área incluídos na refe-rida faixa, as disposições nela contidas valerão para todo o lote.

Art. 26. É permitida a utilização da área do lote que exceder a faixa prevista no artigo anteri-or, desde que obedecidas as disposições comuns aos logradouros ou zonas em questão.

Subseção IV

Afastamentos e dimensões da projeção horizontal Art. 27. As edificações terão afastamento

frontal mínimo obrigatório em relação ao alinha-mento do lote de acordo com o disposto nesta Lei Complementar para as diversas zonas.

Art. 28. Nas faixas de afastamento frontal mínimo serão permitidos:

I - rampas ou escadas para acesso de pedes-tres, assentes no terreno natural;

II - passarelas horizontais para acesso de pe-destres e veículos, quando o nível do terreno for mais baixo que o do logradouro;

III - jardins, pérgolas e caramanchões; IV - rampas, escadas, torres de elevadores e

seus respectivos halls de acesso, entre o nível do logradouro e o do terreno, quando as edificações só puderem ser feitas em nível muito superior ao do logradouro;

V - coberturas removíveis, de acordo com o art. 66;

VI - muros, gradis, cercas vivas e outros tipos de fechamento, no alinhamento do logradouro;

VII - piscinas; VIII - estacionamento coberto e fechado uni-

camente nas edificações unifamiliares e bifamiliares; IX - guaritas com área de construção máxima

de seis metros quadrados; X - hidrômetros e equipamentos especiais

vinculados à atividade desenvolvida na edificação, que por sua natureza devam se localizar junto ao alinhamento.

Parágrafo único. Será admitida nas edifica-ções unifamiliares e bifamiliares cobertura removí-vel que abrigue atividades de comércio e serviços exercidos pelos moradores.

Art. 29. Os afastamentos laterais e de fundos em relação às divisas laterais dos lotes, quando destinados à ventilação e iluminação de comparti-mentos, serão equivalentes a no mínimo dois me-tros e cinqüenta centímetros ou um quinto da altu-ra da edificação, prevalecendo a maior dimensão entre as duas.

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§ 1.º Os afastamentos previstos no “caput” deste artigo poderão ser reduzidos para um metro e cinqüenta centímetros, no caso das edificações unifamiliares, com altura até sete metros e cinqüenta centímetros.

§ 2.º A altura da edificação é considerada como a medida entre o nível do primeiro compar-timento iluminado ou ventilado e o nível superior do último pavimento, não sendo considerado o eventual pavimento de cobertura.

Art. 30. Nas edificações em terrenos em acli-ve ou declive com inclinação superior a vinte por cento, os afastamentos mínimos laterais e de fun-dos serão iguais a um terço da maior altura do plano de fachada, medida em relação à divisa do lote para a qual esteja voltada, não podendo ser inferior a um metro e cinqüenta centímetros.

§ 1.º Não serão computados na altura os pavi-mentos recuados mais de três metros em relação ao plano da fachada mais próxima da divisa do terreno.

§ 2.º Não serão permitidas varandas balance-adas sobre os afastamentos.

§ 3.º Para efeito de cálculo do afastamento, será computada a altura do pavimento onde se encontrem varandas que forem balanceadas sobre os três metros de recuo do segundo plano da fachada.

Art. 31. O afastamento entre edificações no mesmo lote será equivalente à soma dos afasta-mentos das divisas, exigidos para cada edificação.

Art. 32. Nas edificações com mais de cinco pavimentos, as dimensões da projeção horizontal obedecerão ao perímetro máximo de cento e cin-qüenta metros, considerando-se, para este perí-metro, a figura formada pelos planos mais exter-nos das fachadas.

Subseção V

Condições de implantação em encostas Art. 33. Nos terrenos em aclive ou declive,

com inclinação superior a vinte por cento serão observadas as seguintes condições:

I - piso da edificação em nível inferior deverá distar no máximo cinco metros do terreno natural, em qualquer ponto, e a estrutura aparente da edificação, justificada pela declividade do terreno, não poderá ser fechada nem apresentar lajes de piso nas vigas de contraventamento;

II - os cortes e aterros não poderão ter mais que três metros de altura, em qualquer ponto.

Subseção VI

Área Total de Edificação (ATE) e Índice de Aprovei-tamento de Terreno (IAT)

Art. 34. Os Índices de Aproveitamento de

Terreno (IAT) da área, obedecerão ao disposto nesta Lei Complementar para as zonas.

Art. 35. Para efeito do cálculo da ATE, pode-rão ser computadas na área do terreno as áreas atingidas por recuos, condicionando-se tal cômpu-to à contrapartida de transferência de domínio, ao Município, deste trecho.

Art. 36. As partes da edificação não compu-táveis para efeito do cálculo da ATE são as relacio-nadas a seguir:

I - os pavimentos em subsolo, enterrados e se-mi-enterrados, quando o piso do pavimento térreo estiver elevado no máximo até a cota +1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), acima do ponto mais baixo do meio-fio correspondente à testada do lote, quando destinados a estacionamentos ou a qualquer outro uso que não aumente a densidade habitacional ou a intensidade de ocupação comercial e de serviços;

II - pavimento destinado exclusivamente a estacionamento e as áreas destinadas a estacio-namento nos demais pavimentos;

III - saliências nas fachadas destinadas a e-lementos estruturais, à colocação de aparelhos de ar condicionado, quebra-sóis, jardineiras;

IV - varandas e sacadas, desde que suas áreas não ultrapassem vinte por cento da área útil da unidade;

V - terraços descobertos com qualquer desti-nação e situados em qualquer nível;

VI - apartamento do porteiro, medidores de luz e gás, portaria e sala de administração do condomínio;

VII – caixas-d’água, casas de máquinas, e-quipamentos e instalações para exaustão e condi-cionamento de ar;

VIII - guarita com até seis metros quadrados de área coberta;

IX - edícula com até nove metros quadrados de área de construção.

Subseção VII

Taxa de Permeabilidade Art. 37. Na área destinada ao cumprimento da

Taxa de Permeabilidade, o solo não poderá ser com-pactado, devendo manter o perfil íntegro do terreno.

Parágrafo único. A área poderá ser recober-ta com grama, brita ou outros materiais que per-mitam a drenagem natural do terreno.

Subseção VIII

Arborização Art. 38. É obrigatório o plantio de árvores, com

mudas de espécies arbóreas adequadas ao local, com no mínimo um metro e cinqüenta centímetros de altura, de acordo com as seguintes condições:

I - nas edificações residenciais, uma muda de árvore para cada cento e cinqüenta metros qua-drados ou fração de área edificada;

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II - nas edificações destinadas ao uso industrial com área construída superior a sessenta metros quadrados, uma muda de árvore para cada vinte metros quadrados ou fração de área edificada;

III - nos demais usos, uma muda de árvore para ca-da noventa metros quadrados ou fração da área edificada.

§ 1.º Nos lotes residenciais será exigido o plantio de no mínimo uma árvore na área destina-da ao cumprimento da Taxa de Permeabilidade.

§ 2.º Quando for comprovada a impossibilida-de de atendimento de plantio no local da obra, poderá ser feito em outro local, a ser determinado a critério da Administração e sempre em número duas vezes maior que o exigido por este artigo.

Subseção IX

Grupamentos

Art. 39. VETADO. Art. 40. Os grupamentos de edificações na

área objeto desta Lei Complementar podem se classificar em:

I - Grupamento Residencial I - constituído por edificações unifamiliares ou bifamiliares;

II - Grupamento Residencial II - constituído por edificações multifamiliares;

III - Vilas. Art. 41. Os grupamentos podem ocorrer em

qualquer zona, com exceção da Zona de Uso Estri-tamente Industrial (ZEI), Zona Agrícola 1 (Z1) e Zona de Conservação Ambiental (ZCA).

Parágrafo único. Na Zona Agrícola 2 (ZA 2) será permitido apenas o Grupamento Residencial I.

Art. 42. No Grupamento Residencial I e nas Vilas, para definição do número máximo de unida-des habitacionais, será aplicado o Coeficiente de Adensamento (Q).

Parágrafo único. Quando a aplicação do Coefici-ente de Adensamento resultar em fração, a aproxima-ção será para o número imediatamente superior, se maior que 0,5, ou para o inferior, no caso contrário.

Art. 43. No Grupamento Residencial II não haverá limitação de número de unidades habita-cionais, devendo atender apenas aos parâmetros urbanísticos estabelecidos para a zona.

Art. 44. A área máxima do terreno para im-plantação de grupamentos residenciais I e II será de trinta mil metros quadrados.

Parágrafo único. É permitido ultrapassar o limite previsto no “caput” deste artigo, desde que mantida a área de trinta mil metros quadrados como base de cálculo da ATE e do número máximo de unidades.

Art. 45. A edificação integrante de grupamen-to, voltada para logradouro público, poderá abrigar usos não residenciais.

Art. 46. O grupamento denominado “vila” o-bedecerá aos seguintes parâmetros:

I - área máxima do terreno: oito mil metros quadrados;

II - coeficiente de adensamento (Q): oitenta; III - gabarito: três pavimentos contidos na

altura máxima de onze metros; IV - número mínimo de vagas para estaciona-

mento: cinqüenta por cento do número de unidades. § 1.º É permitido ultrapassar em até vinte e cinco

por cento o limite previsto no inciso I deste artigo, des-de que mantida a área de oito mil metros quadrados como base de cálculo do número máximo de unidades.

§ 2.º A altura máxima prevista no inciso III deste artigo inclui todos os elementos construtivos da edifica-ção situados acima do nível do meio-fio do logradouro e será medida a partir do ponto médio da testada do lote.

Art. 47. O acesso às edificações integrantes de grupamento será feito por vias interiores de pedestres e veículos, que terão largura e extensão proporcionais ao número de unidades servidas.

Art. 48. A extensão de uma via interior será medida pelo seu eixo, a partir da interseção do mesmo com um logradouro público.

Art. 49. A extensão máxima das vias interiores de veículos não poderá exceder a cento e vinte metros.

§ 1.º O número de unidades residenciais das edificações que tiverem acesso pelo trecho da via interior para veículos além de cem metros do ali-nhamento do logradouro não poderá ultrapassar trinta por cento do número total de unidades resi-denciais do grupamento de edificações.

§ 2.º A distância máxima de qualquer edifica-ção à via interior de veículos a qual tiver acesso será de trinta metros.

Art. 50. A largura mínima de via interior para veículos obedecerá ao disposto no quadro abaixo: Número de uni-

dades Largura de caixa de rolamento (m)

Largura do pas-seio (m)

até 200 5,00 1,50 200 até 500 6,00 1,50 mais de 500 9,00 2,00

Parágrafo único. Não serão consideradas no

cálculo das dimensões acima as unidades inte-grantes de edificações com frente para logradouro público que distem até vinte metros deste e que tenham acesso direto pelo mesmo.

Art. 51. As vias interiores para pedestres de-vem ser faixas contínuas com largura mínima de um metro e cinqüenta centímetros, dispostas de cada lado e em toda extensão das vias interiores para veículos, desde o logradouro público, e pro-longando-se até a entrada de cada edificação.

Art. 52. As vias interiores para veículos, quando as condições topográficas ou do projeto do grupamento exigirem a sua terminação sem conexão direta com

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outros logradouros, poderão adotar qualquer dos se-guintes tipos de terminação, onde A é a largura da caixa de rolamento e B, C, D, E, R1 e R2 assumirão os valores indicados na tabela que integra este artigo:

A B C D E R1 R2

> 6m A 3A 1,5A 2,5A A 3m = 6m 6m 18m 9m 15m 6m 3m < 6m 6m 12m+A 9m 9m+A 6m 3m

§ 1.º Todo perímetro do viradouro deverá ser

contornado por vias de pedestres, com largura mínima de um metro e cinqüenta centímetros.

§ 2.º A concordância dos meios-fios das vias inte-riores com os meios-fios dos logradouros existentes será feita por curva de raio mínimo de cinco metros.

Art. 53. A cessão gratuita, ao Município, de lote ou de edificação e respectivo lote destinados a equipamento urbano comunitário público ou a escolas será relacionada à área do lote ou grupa-mento e ao número total de unidades residenciais, de acordo com o quadro abaixo:

Área do lote (m²)

N.º total de unidades resid. do grupamento

Obrigatoriedade de cessão gra-

tuita até 10.000,00 < 200 Isento > 10.000,00 ≥ 200 ≤500 um lote destinado

à escola ou equi-pamento urbano comunitário público

Qualquer área > 500 <1000 uma escola e seu respectivo lote

≥ 1000 uma escola e seu respectivo lote mais uma escola (e seu respectivo lote) para cada mil unidades, ou fração, excedentes

Parágrafo único. A obrigatoriedade de cons-trução e doação de escola, prevista no quadro acima, deverá atender ao disposto no Decreto n.º 18.437, de 3 de março de 2000.

Art. 54. Os lotes destinados a equipamento urbano comunitário público e a escola deverão atender ao seguinte:

I - ter frente para logradouro público; II - ter área mínima de: a) lote destinado a equipamento urbano co-

munitário público: quatro por cento da área total do lote do grupamento;

b) lote destinado a cada escola: dois por cen-to da área total do terreno, não podendo ser infe-rior a dois mil metros quadrados;

III - ter testada mínima de: a) quinze metros, quando sua área for inferior

a mil metros quadrados; b) vinte metros, quando sua área for igual ou

superior a mil metros quadrados e inferior a dois mil metros quadrados;

c) vinte e cinco metros, quando a área for i-gual ou superior a dois mil metros quadrados;

IV - ter aclividade ou declividade inferior a dez por cento em pelo menos cinqüenta por cento da área total do lote;

V - não ser atravessado por cursos d’água, valas, córregos e riachos.

Art. 55. As escolas atenderão aos padrões es-tabelecidos pelo órgão municipal responsável pela Educação e serão compatíveis com o número total de unidades residenciais do grupamento.

Art. 56. Os lotes exigidos no art. 54 desta Lei Complementar serão desmembrados do lote do grupamento ou estarão localizados até à distância máxima de mil metros, medido o percurso por logradouro público.

Art. 57. A obrigatoriedade de cessão gratuita de escola e seu respectivo lote, estabelecida no art. 53 desta Lei Complementar, aplica-se aos grupamentos implantados em áreas de terrenos contínuos que tenham sido objeto de loteamento ou desmembramento, designados conjuntos inte-grados de grupamentos de edificações.

Parágrafo único. Será considerado o número total de unidades do conjunto integrado para fins de aplicação do disposto no caput deste artigo.

Art. 58. Para efeito do disposto nesta Lei Com-plementar, são considerados equipamentos urbanos comunitários públicos aqueles destinados a creches, cultura, saúde, recreação, lazer, esportes, administra-ção, abastecimento, ação social e segurança pública.

Subseção X

Varandas Art. 59. O balanço de varandas, jardineiras e

elementos decorativos sobre o afastamento frontal

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

667

será de dois terços do afastamento frontal mínimo exigido para o local até o limite máximo de dois metros.

Subseção XI

Área de recreação

Art. 60. As edificações com até doze unidades

residenciais estão isentas da obrigatoriedade de reservar área para recreação.

Art. 61. Nos grupamentos com mais de doze unidades residenciais será garantida, obrigatoria-mente, área de recreação comum nas seguintes condições:

I - área mínima calculada na proporção de três metros quadrados por unidade residencial;

II - poderá ser centralizada ou distribuída em áreas para atender a uma ou mais edificações, não podendo essas áreas parciais ser inferiores a qua-renta metros quadrados;

III - ter acesso mediante partes comuns e es-tar isolada da circulação e estacionamento de veí-culos.

Subseção XII

Estacionamento e guarda de veículos

Art. 62. É obrigatória a existência de estacio-

namento e guarda de veículos nas edificações da área, salvo as exceções relacionadas a seguir:

I - as edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares únicas no lote;

II - os grupamentos com até doze edificações residenciais unifamiliares;

III - as vilas com até doze unidades residen-ciais;

IV - as edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares em lotes internos de vila em que o acesso às mesmas, por meio do logradouro, tenha largura inferior a três metros e cinqüenta centíme-tros, não limitado o número de unidades;

V - as edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares em lotes internos de vila com área igual ou inferior a duzentos metros quadrados e/ou testada igual ou inferior a seis metros;

VI - as edificações residenciais multifamiliares e mistas que se beneficiem da Lei n.º 2.079, de 30 de dezembro de 1993;

VII - as edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares em lotes com testada para logradou-ro em escadaria;

VIII - as edificações não residenciais com até dois pavimentos e no máximo duas unidades, em lotes com testada igual ou inferior a seis metros ou área igual ou inferior a duzentos e cinqüenta metros quadrados.

Art. 63. Os locais para estacionamento poderão ser cobertos ou descobertos; poderão estar localiza-dos em subsolo enterrado ou semi-enterrado, e em pavimentos computáveis das edificações, de acordo com o disposto nesta Lei Complementar.

§ 1.º Nas edificações multifamiliares, os locais para estacionamento e guarda de veículos ocupa-rão no máximo até o segundo pavimento.

§ 2.º Quando as vagas exigidas para as edifi-cações não puderem se localizar no próprio lote, serão compensadas mediante averbação de vagas em estacionamento, contido em um raio de mil metros do entorno da edificação.

Art. 64. O número mínimo de vagas exigidas para as edificações obedecerá ao disposto no Ane-xo V desta Lei Complementar.

Subseção XIII

Empachamento

a) Anúncios e letreiros: Art. 65. A regulamentação da veiculação de

publicidade nas várias zonas dos bairros objeto desta Lei Complementar será feita por Ato do Exe-cutivo, obedecidas as disposições da legislação e das normas urbanísticas pertinentes à matéria.

Parágrafo único. A veiculação de publicidade em áreas de proteção ambiental ou de proteção ao ambiente cultural dependerá de aprovação pelo respectivo órgão de tutela.

b) Mesas e cadeiras: Art. 66. Os passeios dos logradouros, as á-

reas sujeitas a recuo e o afastamento frontal das edificações podem ser utilizados a título precário para colocação de mesas e cadeiras pelos serviços de hospedagem e alimentação, desde que as co-berturas atendam, simultaneamente, às seguintes condições:

I - serem removíveis; II - apresentarem aspecto estético compatível

com o local e a integração paisagística; III - resistirem à exposição ao tempo; IV - serem constituídas de material de quali-

dade superior; V - não ultrapassarem o nível do piso do pa-

vimento imediatamente superior; VI - não apresentarem fechamento, admitin-

do-se apenas o emprego de estores ou cortinas equivalentes, de lona, tecido incombustível ou plástico, constituindo fechamento temporário.

§ 1.º Admite-se a cobertura do tipo toldo, em tecido incombustível ou em material plástico equi-valente, observadas as condições deste artigo.

§ 2.º Para aplicação deste artigo, deverão ser obedecidas as demais disposições da legislação em vigor, bem como as normas pertinentes ao assun-to.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Subseção XIV

Imóveis Tombados e Preservados Art. 67. Os imóveis tombados, preservados e

tutelados nas diversas zonas, bem como suas á-reas de entorno, estão relacionados para efeito informativo no Anexo VI desta Lei Complementar.

§ 1.º A não-inclusão de imóveis tombados, preservados ou tutelados no Anexo mencionado neste artigo deverá ser considerada mero lapso, não importando em desfazimento do ato de pre-servação.

§ 2.º As modificações nas situações de tom-bamento e preservação dos imóveis mencionados neste artigo, bem como nas suas áreas de entor-no, poderão ser feitas pelos meios próprios, inde-pendentemente de alterações nesta Lei Comple-mentar.

Seção II

Das Zonas

Art. 68. Os parâmetros de ocupação e parce-

lamento estabelecidos para as zonas são os se-guintes:

I - Zona Residencial 1 (ZR 1): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 1,25; b) Gabarito (G): três pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; d) Lote Mínimo : 360,00m2 (trezentos e ses-

senta metros quadrados); e) Testada mínima: 12,00m (doze metros); f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez

por cento); h) Coeficiente de Adensamento (Q): 180

(cento e oitenta ); i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; j) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): 0,30; II - Zona Residencial 2 (ZR 2): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 1,5; b) Gabarito (G): três pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; d) Lote Mínimo: 125m² (cento e vinte cinco

metros quadrados); e) Testada mínima: 8,00m (oito metros); f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez

por cento); h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar;

i) Coeficiente de Adensamento (Q): 125 (cen-to e vinte e cinco);

j) Índice de Uso Comercial e de Serviços (ICS): 0,40;

III - Zona Residencial 3 (ZR 3): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 2,5; b) Gabarito (G): quatro pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; d) Lote Mínimo: 125m² (cento e vinte cinco

metros quadrados); e) Testada mínima: 8,00m (oito metros); f) Afastamento frontal: 3,00m (três metros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez

por cento); h) Coeficiente de Adensamento (Q): 125

(cento e vinte e cinco); i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; j) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): 0,40; IV - Zona Residencial 4 (ZR 4): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 3,0; b) Gabarito (G): oito pavimentos; c) Taxa de ocupação (TO): não será exigida; d) Lote mínimo: 360,00m² (trezentos e ses-

senta metros quadrados); e) Testada mínima: 12,00m (doze metros); f) Afastamento frontal: 3,00m (três metros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez

por cento); h) Coeficiente de Adensamento (Q): 180

(cento e oitenta); i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; j) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): 0,35; V - Zona de Uso Misto (ZUM): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 2,0; b) Gabarito (G): quatro pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; d) Lote Mínimo: 360,00m² (trezentos e ses-

senta metros quadrados); e) Testada mínima: 12,00m (doze metros); f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 20% (vinte

por cento); h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; i) Coeficiente de Adensamento (Q): 180 (cen-

to e oitenta); j) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): não será exigido; VI – Zona de Comércio e Serviços 1 (ZCS 1): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 2,5;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

669

b) Gabarito (G): quatro pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; d) Lote Mínimo: 125,00m² (cento e vinte cin-

co metros quadrados); e) Testada mínima: 8,00m (oito metros); f) Afastamento frontal: não será exigido; g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez

por cento); h) Coeficiente de Adensamento (Q): 125

(cento e vinte e cinco); i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; j) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): não será exigido; VII – Zona de Comércio e Serviços 2 (ZCS 2): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 3,5; b) Gabarito (G): oito pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; d) Lote Mínimo: 360,00m² (trezentos e ses-

senta metros quadrados); e) Testada mínima: 12,00m (doze metros); f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros) ; g) Taxa de Permeabilidade (TP): 10% (dez

por cento); h) Coeficiente de Adensamento (Q): 180

(cento e oitenta); i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; j) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): não será exigido; VIII – Zona de Uso Predominantemente In-

dustrial (ZUPI): a) Índice de Aproveitamento do Terreno IAT:

2,0; b) Gabarito (G): quatro pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigido; d) Lote Mínimo: 600,00m² (seiscentos metros

quadrados); e) Testada mínima: 15,00m (quinze metros); f) Afastamento Frontal: 5,00m (cinco me-

tros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 20% (vinte

por cento); h) Coeficiente de Adensamento (Q): 300 (tre-

zentos); i) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; j) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): 0,50; IX – Zona de Uso Estritamente Industrial (ZEI): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 3,5; b) Gabarito (G): cinco pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): não será exigida; d) Lote Mínimo: 1.000,00m² (mil metros qua-

drados); e) Testada mínima: 20,00m (vinte metros);

f) Afastamento Frontal: 5,00m (cinco me-tros);

g) Taxa de Permeabilidade (TP): 20% (vinte por cento);

h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do Anexo IV desta Lei Complementar;

X - Zona Agrícola 1 – (ZA 1): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 0,2; b) Gabarito (G): dois pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): 20% (vinte por

cento); d) Lote Mínimo: 10.000,00m² (dez mil metros

quadrados); e) Testada mínima: 50,00m (cinqüenta me-

tros); f) Afastamento Frontal: 5,00m (cinco me-

tros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 75% (seten-

ta e cinco por cento); h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; i) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): 0,15; XI - Zona Agrícola 2 (ZA 2): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 0,8; b) Gabarito (G): três pavimentos e 11,00m

(onze metros); c) Taxa de Ocupação (TO): 30% (trinta por

cento); d) Lote Mínimo: 1.000,00m² (mil metros qua-

drados); e) Testada mínima: 20,00m (vinte metros); f) Afastamento Frontal: 3,00m (três metros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 20% (vinte

por cento); h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar; i) Coeficiente de Adensamento (Q): 400 (qua-

trocentos); j) Índice de Uso Comercial e de Serviços

(ICS): 0,30; XII – Zona de Conservação Ambiental (ZCA): a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-

AT): 0,4; b) Gabarito (G): dois pavimentos; c) Taxa de Ocupação (TO): 20% (vinte por

cento); d) Lote Mínimo: 1.000,00m² (mil metros qua-

drados); e) Testada mínima: 20,00m (vinte metros); f) Afastamento Frontal: 5,00m (cinco me-

tros); g) Taxa de Permeabilidade (TP): 70% (seten-

ta por cento); h) Usos e atividades: ver Quadros 1 e 2 do

Anexo IV desta Lei Complementar;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

670

i) Índice de Comércio e Serviços (ICS): não será exigido.

§ 1.º Na ZCA (Zona de Conservação Ambien-tal) só poderá ocorrer parcelamento entre as cotas 50m e 100m, ouvido o órgão municipal responsá-vel pela segurança das encostas.

§ 2.º Na ZCA (Zona de Conservação Ambien-tal), acima da cota 100m, não é permitido lotea-mento ou arruamento de iniciativa particular, permitindo-se apenas desmembramento em lotes com testada para logradouro público reconhecido, que obedecerão aos parâmetros dispostos para a zona, ressalvados os seguintes:

a) Índice de Aproveitamento do Terreno (I-AT): 0,1;

b) Taxa de Ocupação (TO): 10% (dez por cento);

c) Lote Mínimo: 10.000,00m² (dez mil metros quadrados);

d) Testada mínima: 50,00m (cinqüenta me-tros);

e) Taxa de Permeabilidade (TP): 80% (oitenta por cento).

§ 3.º Na ZA 1 (Zona Agrícola 1) e na ZA 2 (Zona Agrícola 2), os lotes dos parcelamentos aprovados antes da vigência desta Lei Complementar, que apre-sentem dimensões inferiores às mínimas nela estabe-lecidas, obedecerão aos parâmetros dispostos para a zona, ressalvadas as seguintes exceções:

I - Índice de Aproveitamento do Terreno (I-AT): 1,0;

II - Gabarito (G): três pavimentos; III - Taxa de Ocupação (TO): 50% (cinqüenta

por cento); IV - Taxa de Permeabilidade: 30% (trinta por

cento). § 4.º Na ZA 1 (Zona Agrícola 1) e na ZA 2

(Zona Agrícola 2) não se aplica o Índice de Uso Comercial e de Serviços (ICS) às atividades de clube, hotel-fazenda, colônia de férias e similares.

§ 5.º Na ZCS 2, os dois primeiros pavimentos das edificações destinadas ao uso comercial ou esta-cionamento estão dispensados dos afastamentos late-rais e de fundos e da Taxa de Ocupação.

§ 6.º O Índice de Uso Comercial e de Serviços (ICS) fica alterado na ZR 2, ZR 3 e ZR 4, da se-guinte forma:

I - em ZR 2 estão isentos do Índice de Uso Comercial e de Serviços (ICS) os lotes com testa-da para os seguintes logradouros:

a) Estrada da Cachamorra; b) Estrada do Campinho; c) Rua Campo Grande; d) Avenida Cesário de Melo; e) Rua Cosmos - entre a Praça Igará e a Pra-

ça dos Escolares; f) Estrada do Encanamento; g) Rua Guarujá;

h) Estrada de Inhoaíba - entre a Estrada do Campinho e a Rua Papagaio;

i) Estrada do Lameirão; j) Rua do Papagaio; k) Estrada da Posse; l) Estrada Rio-São Paulo (antiga); m) Estrada dos Sete Riachos - entre a Rua

Teixeira Campos e a Estrada do Quafá; n) Rua Teixeira Campos - entre a Estrada dos

Sete Riachos e a Estrada da Posse; o) Estrada do Tingui; II - em ZR 3, o Índice de Uso Comercial e de

Serviços (ICS) é igual a 0,80 nos lotes com testa-da para os seguintes logradouros:

a) Rua Aricuri - entre a Rua Vergel e a Estra-da Rio-São Paulo (antiga);

b) Rua Artur Rios; c) Estrada do Cabuçu; d) Estrada da Cachamorra; e) Estrada do Campinho; f) Rua Campo Grande; g) Avenida Cesário de Melo; h) Estrada Guandu do Sapê; i) Estrada do Magarça; j) Avenida Manuel Caldeira de Alvarenga; k) Estrada do Mendanha; l) Estrada do Monteiro; m) Rua Olinda Ellis; n) Estrada do Pedregoso; o) Estrada da Posse; p) Estrada do Pré; q) Estrada Rio-São Paulo (antiga); r) Avenida de Santa Cruz; s) Estrada de Santa Maria; t) Estrada do Tingui; III - em ZR 4, o Índice de Uso Comercial e de

Serviços (ICS) é igual a 0,70 nos lotes com testa-da para os seguintes logradouros:

a) Estrada do Cabuçu; b) Estrada da Cambota; c) Estrada do Monteiro; d) Rua Olinda Ellis.

CAPÍTULO IV

Das Disposições Para as Áreas de Especial Interesse

Seção I

Das Áreas de Especial Interesse Urbanístico Art. 69. As Áreas de Especial Interesse Urba-

nísticos (AEIU) dos bairros objeto desta Lei Com-plementar subdividem-se em:

I - AEIU 1 - Entorno da Estação Ferroviária de Cosmos;

II - AEIU 2 - Entroncamento da Estrada da Posse com a Estrada do Lameirão;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

671

III - AEIU 3 - Praça Cabo Luiz Quevedo, no entroncamento da Estrada de Inhoaíba, Rua João Medeiros, Caminho do Tutóia e Rua Soldado Ma-noel Gomes;

IV - AEIU 4 - Entroncamento da Rua Olinda Ellis, Estrada do Pré e Estrada do Cabuçu.

Art. 70. Nas AEIU 1, 2, 3 e 4, o Índice de A-proveitamento do Terreno poderá ser de até três e meio e o gabarito máximo de até oito pavimentos, quando a infra-estrutura de saneamento básico instalada nestas áreas for compatível com este adensamento adicional previsto.

Parágrafo único. A vigência dos novos pa-râmetros urbanísticos relacionados no “caput” deste artigo será decretada por ato do Poder Exe-cutivo, ouvidos os órgãos responsáveis pela gestão da infra-estrutura do Município.

Art. 71. Nas AEIU 1, 2, 3 e 4 definidas por esta Lei Complementar, a alteração dos parâme-tros mediante as Operações Interligadas obedece-rá aos seguintes limites:

I - IAT não poderá ultrapassar o limite de três e meio estabelecido pelo Plano Diretor;

II - gabarito não poderá ultrapassar o limite de oito pavimentos;

III - a Taxa de Ocupação (TO) deverá respei-tar os limites da Taxa de Permeabilidade (TP) da zona em que o lote estiver situado.

Seção II

Das Áreas de Especial Interesse Social Art. 72. Ficam definidas como AEIS: I - AEIS 1, as áreas relacionadas no Anexo II-

I, “b” destaLei Complementar, constituídas por loteamentos irregulares e clandestinos, de baixa renda, para as quais existe o interesse público em promover a regularização urbanística e fundiária;

II - AEIS 2, as áreas relacionadas no Anexo III, “b” desta Lei Complementar, ocupadas por favelas, conforme classificação do art. 147 do Pla-no Diretor, para as quais se declara o interesse público em desenvolver todos os programas e ações da política de desenvolvimento urbano do Município.

Art. 73. As AEIS 1 serão atendidas segundo priorização a ser estabelecida pelo órgão municipal responsável pela política habitacional.

Art. 74. Às AEIS instituídas na presente Lei Complementar acrescentam-se aquelas já existen-tes na área objeto desta Lei Complementar e que são objeto da Lei Municipal n.º 2.120/94.

Art. 75. As Áreas de que trata o artigo anteri-or serão regularizadas da forma que se segue:

I - aprovação de legislação específica para cada área, em trabalho conjunto entre os órgãos municipais responsáveis pelas questões de urba-

nismo e habitação, que poderá, quando for o caso, subdividir as AEIS nas seguintes áreas:

a) área passível de urbanização; b) área de preservação permanente; c) área de reflorestamento; d) área destinada a equipamentos urbanos e

comunitários; II - aprovação, para as áreas consideradas

urbanizáveis, de PA/PAL (Projeto de Alinhamento/ Projeto Aprovado de Loteamento), quando serão definidas dimensões dos lotes mínimos, sistema viário e de circulação, larguras mínimas de ruas e travessas, áreas para praças, jardins, equipamen-tos urbanos e comunitários e outros parâmetros urbanísticos que se façam necessários para cada área;

III - definição de gabaritos e quadro de usos e atividades permitidos;

IV - obediência às recomendações feitas pelos órgãos competentes para cada local, inclusive os casos dos reassentamentos que se fizerem neces-sários;

V - garantias de condições satisfatórias de circulação, de drenagem de águas pluviais, de esgotamento sanitário, de abastecimento de água potável e de iluminação pública, nas áreas das AEIS consideradas passíveis de urbaniza-ção;

VI - implantação de um sistema de fiscaliza-ção do uso e ocupação do solo das AEIS;

VII - elaboração de cadastro dos lotes e edifi-cações para fins de regularização fundiária;

VIII - lançamento dos lotes e das edificações no cadastro imobiliário do Município.

Seção III

Das Áreas de Especial Interesse Ambiental

Art. 76. Ficam declaradas como Área de Es-pecial Interesse Ambiental - AEIA:

I - AEIA 1 - o morro Luís Bom, na serra da Posse, da cota cinqüenta até a cumeada, além de sua área de acesso sul, destinada à implantação de Parque Municipal com a finalidade de criar es-paço de recreação e lazer, bem como de modera-ção climática.

II - AEIA 2 - a serra do Mendanha, a partir da curva de nível de cota cem metros.

Seção IV

Da Área de Especial Interesse Funcional

Art. 77. Fica definida como Área de Especial Inte-resse Funcional (AEIF), aquela destinada à implantação do Terminal Rodoviário Norte, situado na região ao norte da estação ferroviária de Campo Grande.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

672

CAPÍTULO V

Das Disposições Finais Art. 78. São partes integrantes desta Lei

Complementar os seguintes anexos: I - Anexo Ia - Unidade Espacial de Planeja-

mento (UEP 51 e UEP 52) - Delimitação; II - Anexo Ib - Unidade Espacial de Planejamento

(UEP 51 e UEP 52) - Descrição da delimitação; III - Anexo IIa - Zoneamento e Gabarito; IV - Anexo IIb - Descrição da delimitação das zonas; V - Anexo IIIa - Áreas de Especial Interesse

Urbanístico, Funcional e Ambiental - Delimitação; VI - Anexo IIIb - Áreas de Especial Interesse

Social - Delimitação;

VII - Anexo IIIc - Áreas de Especial Interesse - Descrição da delimitação;

VIII - Anexo IV - Usos e atividades; a) Quadro 1 - Caracterização das situações de

impacto; b) Quadro 2 - Condições de implantação dos

usos do solo urbano; IX - Anexo V - Estacionamento e guarda de

veículos; X - Anexo VI - Relação dos imóveis tombados

e preservados. Art. 79. A revisão integral desta Lei Complemen-

tar será feita após dez anos da sua promulgação. Art. 80. Esta Lei Complementar entra em vi-

gor na data da sua publicação.

CESAR MAIA

ANEXO I a

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

673

ANEXO I b

UNIDADES ESPACIAIS DE PLANEJAMENTO

Descrição da Delimitação UEP 51 Da divisa do Município, na confluência dos rios

Guandu-Mirim (ou Tingui) e do Campinho, seguindo pelo leito deste, até à Avenida Brasil; por esta, excluí-da, até à Estrada dos Palmares; por esta, excluída, até à Estrada do Campinho; por esta, excluída, até à Rua Moreno Brandão; por esta, incluída, até à Aveni-da Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, incluída, até à Rua Embaixador Muniz Gordilho; por esta, inclu-ída, até ao ramal da linha férrea; pelo leito deste, até à Rua Tenente Lauro Santana Rosa; por esta, incluí-da; pela Praça São Reinaldo e pela Rua Major Arman-do de Souza Melo, incluídas, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, incluída, até ao prolongamento norte da Rua Alfredo de Azevedo; por esta, incluída, até ao ponto de encontro com a curva de nível 50m; deste ponto, seguindo em direção sudoeste até ao ponto de cota 132m, passando pelos pontos de cota 144m, 131m, 141m, 143m, 142m, até ao ponto de cota 172m; deste ponto, pela cumeada, passando pelos pontos de cota 166m, 158m, 138m, 141m, 122m e 242m, até ao ponto de cota 227m; deste ponto, pela cumeada e pelo espigão, passando pelos pontos de cota 242m, 182m, 184m, 154m, e 119m, até ao pon-to de cota 78m; deste ponto, descendo em linha reta, atravessando a Estrada do Magarça, em direção à Rua Campo Formoso; por esta, incluída, até à Estrada do Mato Alto; por esta, incluída até ao rio Cabuçu; pelo leito deste, até ao entroncamento com a Avenida Alhambra; por esta, incluída, até à Rua Jorge Sam-paio; por esta, incluída, até à Estrada da Cachamorra; seguindo por esta, incluída, até à Rua José Capane-ma; por esta, incluída, até ao seu final; daí, pela ver-tente, até ao ponto mais alto do morro dos Caboclos (cota 688m); deste ponto, pela cumeada em direção nordeste, passando pelos pontos de cota 583m, 642m, 628m, 590m, 646m, 629m e 898m, até ao pico da Pedra Branca (cota 1.022m); deste ponto, descendo e subindo os espigões em direção norte, passando pelos pontos de cota 336m, 334m e 343m, até ao ponto de cota 363m no morro do Gago; deste ponto, descendo e subindo os espigões, passando pelos pontos de cota 293m, 294m e 396m, atraves-sando a Estrada do Viegas no seu ponto mais alto (cota 178m), até ao morro do Lameirão (cota 484m); deste ponto, descendo pela vertente em direção nor-deste, passando pelo ponto de cota 244m, até à linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; seguindo por esta, em direção norte, atravessando a Avenida Santa Cruz, até ao ramal da linha férrea; pelo leito deste, até ao rio dos Cachorros; daí, descendo pelo leito deste, até à Rua Teixeira Campos; por esta inclu-ída, até à Estrada dos Sete Riachos; por esta incluída,

até encontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; seguindo por esta, em direção norte, atravessando a Avenida Brasil, até à Estrada do Guandu do Sena; por esta, incluída, até à Estrada do Guandu; por esta e pelo Caminho da Serra (N.R.), incluídos, até ao rio das Canoeiras; subindo pelo leito deste, até à sua nascente; daí, subindo a vertente, até ao morro do Guandu (cota 737m) na serra do Mendanha; deste ponto, pela cumeada em direção leste, até ao morro do pico da Furna das Andorinhas, na divisa do Município; daí, em direção norte pela divisa na serra do Madureira, passando pelo morro do pico do Guandu e pelo morro do pico do Marapicu, e pelo rio Guandu-Mirim (ou Tingui), até ao ponto de partida.

UEP 52 Área limitada a partir do entroncamento da Es-

trada do Campinho com a Estrada de Austin (N.R.); daí, em linha reta, até encontrar o ponto mais alto do morro do Furado (147m); deste ponto, atravessando a Estrada da Paciência, até ao ponto de cota 202m da serra da Paciência; daí, pela cumeada, na direção sudoeste, passando pelos pontos de cota 175m, 153m e 141m; daí, na direção sul, excluindo o Cami-nho dos Palmares, até ao ponto de cota 127m deste ponto, descendo a vertente por uma linha reta, pas-sando pelo final da Rua Cabo Gastão Gama, e da Rua Cabo Gonçalo Gomes, excluídas, na direção oeste, até encontrar a Rua Cabo Bastos Cortes; por essa, excluí-da, até à Rua Guarujá; daí, cruzando perpendicular-mente a linha férrea até encontrar a Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na direção leste, até en-contrar a Rua José Montenegro de Lima; por esta, incluída, até à Rua Natividade de Carangola; por esta, incluída, até à Rua Paçuaré; por esta, incluída, até ao seu final; daí, subindo a vertente em linha reta, ao ponto culminante do morro de Santa Eugênia (cota 274m) na serra de Inhoaíba; deste ponto, pela cume-ada em direção leste, até ao ponto de cota 227m; deste ponto, passando pelos pontos de cota 242m, 127m, 141m, 138m, 158m e 166m; deste ponto, pela cumeada, até ao ponto de cota 122m; deste ponto, passando pelos pontos de cota 142m, 143m, 141m, 131m, 144m, até ao ponto de cota 138m; deste pon-to, em linha reta na direção noroeste, até ao ponto de encontro da curva de nível 50m com a Rua Alfredo de Azevedo; por esta, excluída, e pelo seu prolongamen-to norte, até encontrar a Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, até à Rua Major Armando de Souza Melo, excluída, pela Praça São Reinaldo, excluída, até à Rua Tenente Lauro Santana Rosa; por esta, excluí-da, até ao ramal da linha férrea; pelo leito deste, até à Rua Embaixador Muniz Gordilho; seguindo por esta, excluída, até à Avenida Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, excluída, até à Rua Moreno Brandão; por esta, excluída, até à Estrada do Campinho; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

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ANEXO II a

ANEXO II b

DESCRIÇÃO DA DELIMITAÇÃO DAS ZONAS

ZONA RESIDENCIAL ZR 1 Área limitada a partir do encontro da Estrada

do Lameirão Pequeno com a Estrada do Cabuçu; por esta, incluída, na direção sudeste, até encon-trar a Rua Olvedos; por esta, incluída, incluindo a Rua Lucrécia, até à Rua Garcínia; por esta, incluí-da, na direção noroeste, até à Rua Alpínia; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento até en-contrar o rio da Prata do Cabuçu; pelo leito deste, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Alberto Cabalero; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até à Estrada dos Caboclos; por esta, incluída, na direção oeste, até à Estrada da Cachamorra; por esta, excluída, até encontrar o limite do bairro de Campo Grande; por este, na direção leste, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Cabuçu; seguindo por esta, na direção norte e oeste, até encontrar o prolongamento do Caminho João Paulo (N.R.); por este, excluído, até encontrar a Estrada dos Cabo-clos; por esta, excluída, na direção leste, até à

Estrada do Cabuçu; por esta, incluída, na direção noroeste, até encontrar o rio da Prata do Cabuçu; pelo leito deste, na direção leste, até encontrar o prolongamento da Travessa de Moura; por esta, incluída, até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, incluído apenas o lado ímpar, na direção sudeste, até à Rua Cândida Rosa; por esta, excluí-da, até encontrar o Caminho Cândida Rosa; por este, excluído, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Lameirão; por esta curva de nível, na direção sudoeste, contor-nando o morro do Veloso, até encontrar o prolon-gamento da Rua Rotary; por este, até encontrar a Rua do Turista, por esta e pela Rua Stênio Dantas, excluídas, até à Avenida Glicínia; por esta, excluí-da, até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, na direção sudoeste, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

ZR 2 Área limitada a partir do entroncamento da

Estrada do Mendanha com a Rua Votorantim; por esta, incluído apenas o lado par, até à Estrada dos Sete Riachos; por esta, incluído apenas o lado par, até à Rua Carobinha; por esta, incluída, até à A-venida Brasil; por esta, na direção leste, incluído apenas o lado par, até encontrar a projeção da

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linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção norte, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) da serra do Qui-tungo; por esta, na direção sudoeste, contornando a serra, até reencontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, até encontrar a Estrada do Guandu do Sena; por esta, incluída, na direção nordeste, até à Estrada do Guandu; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até reencontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção sudeste, até encontrar o rio Guandu do Sena; pelo leito deste, na direção oes-te, até encontrar o prolongamento da Rua do Pa-raense; por esta, incluída, até à Estrada do Men-danha; por esta, na direção sul, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da Estrada do Campinho com a Estrada de Austin (N.R.); daí, seguindo pela linha reta em direção ao ponto mais alto do morro do Furado (cota 147m - cento e quarenta e sete metros) até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros); por esta curva de nível, na direção leste, até encontrar a linha reta que liga o ponto mais alto do morro do Furado ao ponto mais alto da serra da Paciência (cota 202m - duzentos e dois metros); por esta linha, na direção sul, atravessando a Estrada da Paciência, até en-contrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) da mesma serra; por esta curva de nível, contor-nando a serra da Paciência, na direção leste, até encontrar o prolongamento da linha que liga o final da Rua Cabo Gastão Gama ao final da Rua Cabo Gonçalo Gomes; por esta linha e seu prolon-gamento, até encontrar a Estrada da Paciência; por esta, excluída, na direção sudoeste, até à Rua Cabo Bastos Côrtes; por esta, excluída, até à Rua Guarujá; daí, cruzando perpendicularmente a linha férrea, até encontrar a Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na direção leste, até encontrar a Rua Santa Natália; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar o rio Cação Verme-lho; pelo leito deste, até à Rua Natividade de Ca-rangola; por esta, incluída, até à Rua Paçuaré; por esta, incluída, até ao seu final; daí, seguindo pela linha reta que liga este ponto ao ponto culminante do morro de Santa Eugênia (274m - duzentos e setenta e quatro metros), até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros); por esta curva de nível, na direção nordeste, contornando a serra de Inhoaíba, até encontrar a Rua Alfredo de Azevedo; por esta, excluída e pelo seu prolongamento, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na direção leste, até à Rua Major Armando de Souza Melo; por esta, excluída, até à Praça São Reinaldo; por esta, excluída, até à Rua Tenente Lauro de Santana Rosa; por esta, excluída, e pelo seu pro-longamento, até encontrar a linha férrea; pelo leito desta, na direção leste, até encontrar o pro-

longamento da Rua Embaixador Muniz Gordilho; por esta, excluída, até à Avenida Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, na direção oeste, incluído apenas o lado ímpar, até encontrar a Estrada do Campinho; por esta, excluída, na direção leste, até à Rua Mário Cordeiro; por esta e pela Rua Teçaí, excluídas, até à Rua Ocaima; por esta, excluída, até à Estrada Santa Maria; por esta, excluída, na direção norte, até à Estrada Rio-São Paulo; por esta, na direção noroeste, incluído apenas o lado ímpar, até a Rua Edison Carneiro; por esta, incluí-da, até à Rua Cícero de Magalhães Gomes; por esta, incluída, até à Rua Maurício Vaitsman; por esta, incluída, até à Rua José de Siqueira Jr.; por esta, incluída, até à Rua Dona Elisa (N.R.); por esta, incluída, na direção norte, até à Rua Frederi-co de Menezes; por esta, incluída, até encontrar o limite norte do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 42.128; por este limite e seu prolonga-mento, na direção oeste, até encontrar a Rua Re-nato Gabizo; por esta, incluída, na direção norte, até à Praça Nilo Coelho; por esta, incluída, até à Rua Vasconcelos Torres; por esta, incluída, até à Estrada do Tingui; por esta, incluída, na direção oeste, até à Rua Asa Branca; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar o rio Cam-pinho; pelo leito deste, na direção noroeste, até encontrar a Estrada do Tingui; por esta, incluída, na direção sudoeste, até à Rua Santo Hipólito; por esta, incluída, até à Rua Frei Timótheo; por esta, incluída, até à Rua Achiles de Araújo; por esta, incluída, até à Rua Mario Giorelli; por esta, incluí-da, e pelo seu prolongamento, até à Rua Dalcy Albuquerque; por esta, incluída, e pelo seu prolon-gamento (incluindo o lote da Escola Estadual F. José de Moraes), até encontrar a Estrada do Cam-pinho; por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da Avenida Joaquim Magalhães com a Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, até encontrar a Estação Senador Vasconcelos; daí, pelo leito da linha fér-rea, na direção nordeste, até encontrar o rio dos Cachorros; pelo leito deste, na direção norte, até encontrar a Rua Teixeira Campos; por esta, incluí-da, na direção nordeste, até à Estrada dos Sete Riachos; por esta, incluída, até encontrar a proje-ção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção sul, até encon-trar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taquaral; por esta, na direção leste, até encontrar a Rua Santa Rosa; por esta, incluída, na direção sul, até à Rua Alexandre Amaral; por esta, incluída, até à Rua Sebastião de Paiva; por esta e pela Rua Samuel Wainer, incluídas, até reencon-trar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taquaral; por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da

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Rua Magnesita; por esta, incluída, até à Estrada do Lameirão; por esta, excluída, na direção sul, até à Estrada Serra Alta; por esta, excluída, até encontrar o prolongamento da Rua Dr. Juvenal Murtinho; por esta, incluída, incluindo o Parque Núbia (PAL) n.º 40.245, até à Estrada da Posse; por esta, excluída, na direção leste, até à Rua José Porfírio de Souza; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar a curva de nível 58m (cinqüenta e oito metros) do morro da Posse; por esta curva de nível, na direção leste, circun-dando o morro das Paineiras, até encontrar o pro-longamento da Rua Miguel Calmon; por este, na direção norte, até encontrar a curva de nível 65m (sessenta e cinco metros); por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Custódio Maia Filho; por esta, excluída, até encontrar a Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

Estão excluídas desta Zona as áreas abrangi-das pela ZCA do morro do Santíssimo e pela ZCA do morro Boa Esperança.

Área limitada a partir do encontro da Avenida Mariana com a Estrada do Cabuçu; por esta, ex-cluída, na direção sudeste, até encontrar a Rua Artur Barreiros; por esta, incluída, até à Rua Juai-ê; por esta, incluída, até à Rua Francisco de Faria; por esta, incluída, até à Rua Rodrigues Campelo; por esta, incluída, na direção oeste, cruzando o rio da Prata do Cabuçu, até encontrar o rio Morto; pelo leito deste, na direção oeste, e pelo rio da Prata do Cabuçu, até à Estrada de Iaraquã, por esta, excluída, até à Estrada do Monteiro; por esta, na direção sudoeste, e pela Estrada do Ma-garça, excluídas, até à Rua Campo Formoso; por esta, incluída, até à Estrada do Mato Alto; por esta, incluída, até encontrar o rio Cabuçu; pelo leito deste, na direção leste, até à Avenida Alham-bra; por esta, incluída, até à Rua Jorge Sampaio; por esta, incluída, na direção sul, até à Estrada da Cachamorra; por esta, incluída, desde a Rua José Capanema até à Estrada dos Caboclos; por esta, excluída, na direção sudeste, até encontrar o pro-longamento da Rua Alberto Cabalero; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento na direção norte, até ao rio da Prata do Cabuçu; pelo leito deste, na direção nordeste, até encontrar o pro-longamento da Rua Alpínia, por esta, excluída, até à Rua Garcínia; por esta, excluída, até à Rua Ol-vedos; por esta, excluída, excluindo a Rua Lucré-cia, até à Estrada do Cabuçu; por esta, excluída, até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até à Rua Glicínia; por esta, incluída, até à Rua Stênio Dantas; por esta, incluída, até à Rua do Turista; por esta, in-cluída, até ao final da Rua Rotary; pelo prolonga-mento desta, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Veloso; por esta

curva de nível, na direção noroeste, até encontrar o prolongamento da Rua Micronésia; por esta, incluída, até à Rua Terra Santa; por esta, incluída, até à Avenida Mariana; por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

ZR 3 Área limitada a partir do encontro da Estrada

Rio-São Paulo com a Estrada Santa Maria; por esta, incluída, até à Rua Ocaima; por esta, incluí-da, até à Rua Teçaí; por esta e pela Rua Mario Cordeiro, incluídas, até à Estrada do Campinho; por esta, incluída, na direção noroeste, até à Ave-nida Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, na direção sul, incluído apenas o lado par, até ao prolongamento da Rua Embaixador Muniz Gordi-lho; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até à linha férrea; pelo leito desta, na direção oes-te, até encontrar a Rua Tenente Lauro de Santana Rosa; por esta, incluída, até à Praça São Reinaldo; por esta, incluída, até à Rua Major Armando de Souza Melo; por esta, incluída, até à Avenida Ce-sário de Melo; por esta, incluída, na direção oeste, até encontrar o prolongamento norte da Rua Al-fredo de Azevedo; por esta, incluída, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) da serra de Inhoaíba; por esta curva de nível, na direção leste, contornando o morro do Luís Barata, até ao prolongamento da Rua Campo Formoso; por este, até à Estrada do Magarça; por esta, incluída, na direção leste até à Estrada do Monteiro; por esta, incluída, até à Estrada de Iaraquã; por esta, inclu-ída, até encontrar o rio da Prata do Cabuçu; pelo leito deste, na direção leste, até encontrar o rio Morto; pelo leito deste, até encontrar o prolonga-mento da Rua Rodrigues Campelo; por esta, ex-cluída, até à Rua Francisco de Faria; por esta, excluída, até à Rua Juaiê; por esta, excluída, até à Rua Artur Barreiros; por esta, excluída, até à Es-trada do Cabuçu; por esta, incluída, na direção oeste, até à Avenida Mariana; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até à Rua Terra Santa; por esta, excluída, até à Rua Micronésia; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até alcançar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Lameirão; por esta curva de nível, na direção noroeste, contornando o morro do Viegas, até encontrar o prolongamento da Rua Malhoa; por este prolongamento, na direção sul, até encontrar a curva de nível 75m (setenta e cinco metros) do mesmo morro; por esta curva de nível, na direção leste, até encontrar o prolongamento da Rua Ira-puru; por esta, incluída, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Lamei-rão; por esta, na direção norte, até encontrar a projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, até encontrar o leito da linha férrea; por este, na direção oeste, até à es-

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tação ferroviária Senador Vasconcelos; daí, se-guindo pela Avenida Cesário de Melo, incluída, até encontrar a Rua Custódio Maia Filho; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar a curva de nível 65m (sessenta e cinco metros) do morro da Posse; por esta curva de nível, na dire-ção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Santa Gertrudes; por este, até encontrar a curva de nível 60m (sessenta metros); por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o prolonga-mento da Rua Santa Ermelinda; por este, até à Estrada da Caroba; por esta, excluída, na direção sudeste, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na direção sul, cruzando a linha férrea, até à Rua Artur Rios; por esta, incluída, até à Ave-nida Dom Sebastião I; por esta, incluída, até à Avenida Belmiro Valverde; por esta, incluída, até à Rua Olinda Ellis; por esta, excluída, na direção oeste, até à Estrada do Cambota; por esta, excluí-da, até à Estrada do Monteiro; por esta, excluída, na direção norte, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na direção oeste, até à Avenida Farroupilha; por esta, incluída, e pelo seu prolon-gamento, até ao ramal da linha férrea; pelo leito deste, na direção leste, até encontrar o prolonga-mento da Estrada do Rio do A; por esta, excluída, até à Estrada das Capoeiras; por esta, excluída, na direção sul, até à Rua Areinhas; por esta, incluída, até à Rua Charles Dickens; por esta, incluída, até ao seu final; daí, por uma linha reta que liga o seu final ao ponto de cota 103m (cento e três metros) do morro do Luís Bom, até encontrar a curva de nível 60m (sessenta metros); por esta curva de nível, na direção norte, contornando o morro da Posse, até encontrar o prolongamento da Rua José Porfírio de Souza; por esta, incluída, até à Estrada da Posse; por esta, incluída, na direção oeste, até à Rua Dr. Juvenal Murtinho; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento (excluindo o Parque Núbia (PAL) n.º 40.245), até à Estrada Serra Alta; por esta, incluída, na direção sudoeste, até à Rua Campina Grande; por esta, incluída, na direção noroeste, até à Rua João Gualberto Braga; por esta, incluída, incluindo as ruas do Projeto Apro-vado de Loteamento (PAL) n.º 41.945 / PA n.º 10. 639, até encontrar a Estrada do Mendanha; deste ponto, até à Avenida Paulo Afonso; por esta, inclu-ída, até à Rua Erasmo; por esta, incluída, até ao seu final; daí, seguindo pela Rua Byron, incluída, e pelo seu prolongamento, cruzando a Estrada do Pedregoso, até ao limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) 35.779; por este, na direção sul e oeste, até à Estrada Rio-São Paulo; por esta, inclu-ído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

ZR 4 Área limitada a partir do entroncamento da

Avenida Cesário de Melo com a Estrada do Montei-

ro; por esta, incluída, até à Estrada do Cambota; por esta, incluída, até à Rua Olinda Ellis; por esta, incluída, na direção sudeste, até à Avenida Belmiro Valverde; por esta, excluída, até à Avenida Dom Sebastião I; por esta, excluída, até à Rua Artur Rios; por esta, excluída, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

ZONA COMERCIAL E DE SERVIÇOS ZCS 1 Área limitada a partir do encontro da Rua

Cândido Magalhães com a Avenida Cesário de Me-lo; por esta, incluída, até à Rua Aurélio de Figuei-redo; por esta, incluída, e pelo seu prolongamen-to, até ao leito da linha férrea; por este, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Manaí; por esta, incluída, até à Rua Cândido Magalhães; por esta, incluída, até ao ponto de partida.

ZCS 2 Área limitada a partir do encontro da Avenida

Farroupilha com a Avenida Cesário de Melo; por esta, incluída até à Rua Cândido Magalhães; por esta, excluída, até à Rua Manaí; por esta, excluí-da, e pelo seu prolongamento, até ao leito da linha férrea; por este, na direção leste, até ao prolon-gamento da Rua Aurélio de Figueiredo; por esta, excluída até à Avenida Cesário de Melo; por esta, incluída, na direção leste, até encontrar a Estrada da Caroba; por esta, incluída, até à Rua Santa Ermelinda; pelo prolongamento desta até encon-trar a curva de nível 60m (sessenta metros) do morro do Luís Bom; por esta curva de nível, na direção norte, até encontrar a linha reta que liga o final da Rua Charles Dickens ao ponto de cota 103m (cento e três metros); por esta linha até ao final da Rua Charles Dickens; por esta, excluída, até à Rua Areinhas; por esta, excluída, até à Es-trada das Capoeiras; por esta, incluída, até ao encontro com a Estrada do Rio do A; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar o ramal da linha férrea; pelo leito deste, até en-contrar o prolongamento da Avenida Farroupilha; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

ZONA DE USO MISTO - ZUM Área limitada a partir do entroncamento da

Avenida Brasil com a Estrada do Mendanha; por esta, na direção sul, incluído apenas o lado par, até à Rua João Gualberto Braga; por esta, excluí-da, (excluindo as ruas do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 41945 / PA n.º 10.639) até à Rua Campina Grande; por esta, excluída, até à Estrada Serra Alta; por esta, excluída, até à Estra-da do Lameirão; por esta, incluída, na direção norte, até à Rua Magnesita; por esta, excluída, e

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pelo seu prolongamento, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taqua-ral; por esta curva de nível, na direção norte, até encontrar a projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção norte, até encontrar a Avenida Brasil; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.

ZONA PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL

- ZUPI Área limitada a partir do encontro da Estrada

do Campinho com o prolongamento da Rua Dalcy de Albuquerque; por esta, excluída (excluindo o lote da Escola Estadual F. José de Moraes), até encontrar a Rua Mario Giorelli; por esta, excluída, até à Rua Achiles de Araújo; por esta, excluída, até à Rua Frei Timótheo; por esta, excluída, na direção norte, até à Rua Santo Hipólito; por esta, excluída, até à Estrada do Tingui; por esta, excluí-da, até encontrar o rio Campinho; pelo leito deste, na direção sudeste, até encontrar o prolongamen-to da Rua Asa Branca; por esta, excluída, até à Estrada do Tingui; por esta, excluída, na direção leste, até à Rua Vasconcelos Torres; por esta, excluída, até à Praça Nilo Coelho; por esta, excluí-da, até à Rua Renato Gabizo; por esta, excluída, na direção sul, até encontrar o prolongamento do limite norte do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 42.128; por este limite até encontrar a Rua Frederico de Menezes; por esta, excluída, na direção norte, até à Rua Dona Elisa (N.R.); por esta, excluída, na direção sul, até encontrar a Rua José de Siqueira Jr.; por esta, excluída, até à Rua Maurício Vaitsman; por esta, excluída, até à Rua Cícero de Magalhães Gomes; por esta, excluída, até à Rua Edison Carneiro; por esta, excluída, até à Estrada Rio-São Paulo; por esta, na direção nor-te, incluído apenas o lado ímpar, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 35.779; por este limite, na direção oeste e norte, cruzando a Avenida Brasil, até encontrar o caminho sobre a adutora do Guandu; por este, excluído, na direção oeste, até encontrar o limite do Município do Rio de Janeiro; por este, na dire-ção sul, até encontrar o rio Guandu-Mirim; pelo leito deste, na direção noroeste, até encontrar o rio Campinho; pelo leito deste, na direção sudeste, até encontrar a Avenida Brasil; por esta, excluída, na direção oeste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 26.724; por este limite, na direção sudoeste, até encontrar a Estrada do Campinho; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do entroncamento da Estrada do Mendanha com a Avenida Brasil; por esta, na direção leste, incluído apenas o lado par, até à Rua Carobinha; por esta, excluída, até à Estrada dos Sete Riachos; por esta, incluído ape-

nas o lado ímpar, até à Rua Votorantim; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até à Estrada do Mendanha; por esta, na direção sul, incluído ape-nas o lado par, até encontrar o caminho sobre a adutora do Guandu; por este, excluído, na direção oeste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 35.779; por este limite, na direção sudeste, cruzando a Avenida Brasil, até encontrar o prolongamento da Rua Byron; por esta, excluída, até à Rua Erasmo; por esta, excluí-da, até à Rua Paulo Afonso; por esta, excluída, até à Estrada do Mendanha; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.

ZONA ESTRITAMENTE INDUSTRIAL - ZEI Área contida pelos limites do Projeto Aprovado

de Loteamento (PAL) n.º 35.779. Área limitada a partir do encontro da Avenida

Brasil com a Estrada dos Palmares; por esta, ex-cluída, até à Estrada do Campinho; por esta, inclu-ído apenas o lado par, até ao limite do lote 1 do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 26.724 (inclusive as modificações introduzidas pelos PAL’s ns. 31.137 e 31.571); por este limite, até encon-trar a Avenida Brasil; por esta, excluída, na dire-ção oeste, até ao ponto de partida.

ZONA AGRÍCOLA ZA 1 Área limitada a partir do encontro do limite do

Município do Rio de Janeiro, na serra do Marapicu, com o caminho sobre a adutora do Guandu; por este, incluído, na direção leste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 35.779; por este limite, na direção norte, até reencontrar o caminho sobre a adutora do Guan-du; por este, incluído, na direção leste, até à Es-trada do Mendanha; por esta, na direção norte, excluída, até à Estrada do Guandu; por esta, ex-cluída, na direção nordeste, até ao Caminho da Serra (N.R.); por este, incluído, até encontrar a curva de nível 100m (cem metros) da serra do Mendanha; por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o limite do Município, na serra do Marapicu; por este limite, na direção sul, até ao ponto de partida.

ZA 2 Área limitada a partir do encontro da Estrada

do Guandu com a Estrada do Mendanha; por esta, incluída, na direção sul, até à Rua do Paraense e, incluindo apenas o lado ímpar, desde o caminho sobre a adutora do Guandu, até à Rua do Paraen-se; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até ao rio Guandu do Sena; pelo leito deste, até encontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção noroeste, até à Estrada do Guandu; por esta, incluindo apenas o

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lado par, desde o Caminho da Serra (N.R.) até à projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá, e a partir daí, incluída, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da Estrada do Cabuçu com a Estrada dos Caboclos; por esta, incluída, até ao Caminho João Paulo (N.R.); por este, incluído, e pelo seu prolongamento, até en-contrar a curva de nível 100m (cem metros) do morro do Cabuçu; por esta curva de nível, na dire-ção leste, contornando os morros de Santa Luzia, do Gago e do Lameirão, até encontrar o prolon-gamento do Caminho Cândida Rosa; por este, incluído, até à Rua Cândida Rosa; por esta, incluí-da, até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, incluído apenas o lado par, até à Travessa de Mou-ra; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento até encontrar o rio da Prata do Cabuçu, por este, na direção oeste, até encontrar a Estrada do Ca-buçu; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

ZONA DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL -

ZCA Área limitada a partir do encontro da divisa

oeste do Município do Rio de Janeiro com a curva de nível 100m (cem metros) da serra do Marapicu; por esta curva de nível, na direção nordeste, con-tornando a serra do Mendanha, até encontrar o rio das Canoeiras (limite do bairro e da XVIII Região Administrativa - Campo Grande); subindo pelo leito deste, até a sua nascente; daí, pela vertente até ao morro do Guandu (cota 737m), na serra do Mendanha; deste ponto, pela cumeada, na direção leste, até ao morro do Pico da Furna das Andori-nhas, na divisa do Município; daí, na direção norte, pela divisa da serra do Madureira, passando pelo morro do Pico do Guandu e pelo morro do Pico do Marapicu, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Furado, com o prolongamento norte da linha reta que liga o ponto mais alto deste morro (cota 147m) ao ponto de cota 202m da serra da Paciência; por esta linha, na direção sul até reencontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Furado; por esta curva de nível, na direção nor-deste, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da curva de nível 50m (cinqüenta metros) da serra da Paciên-cia com a linha reta que liga o ponto mais alto do morro do Furado (147m) ao ponto de cota 202m da serra da Paciência; por esta linha, na direção sul, até ao ponto de cota 202m da serra da Paci-ência; deste ponto, seguindo pela cumeada, na direção sudoeste, passando pelos pontos de cota 175m, 153m e 141m; daí, na direção sul, incluin-do o Caminho dos Palmares, até ao ponto de cota 127m; daí, até ao ponto de encontro da linha reta,

que liga o final da Rua Cabo Gastão Gama ao final da Rua Cabo Gonçalo Gomes, com a curva de nível 50m (cinqüenta metros); por esta curva de nível, na direção nordeste, contornando a serra da Paci-ência, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Qui-tungo com a projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção norte, até reencontrar a curva de nível 50m (cin-qüenta metros) do morro do Quitungo; por esta curva de nível, na direção oeste, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da Rua Sa-muel Wainer com a Rua Sebastião de Paiva; por esta, excluída, até à Rua Alexandre Amaral; por esta, excluída, até encontrar a Rua Santa Rosa; por esta, excluída, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taquaral; por esta curva de nível, contornando o morro, na direção oeste, até encontrar a Rua Samuel Wai-ner; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

Área limitada acima da curva de nível 75m (setenta e cinco metros) do morro Boa Esperança, excluídos os limites das Áreas de Especial Interes-se Social: AEIS - morro da Esperança; AEIS -Teixeira Campos, 96/102; AEIS - Teixeira Campos, 642.

Área limitada a partir do encontro do Caminho São Jorge com a curva de nível 60m (sessenta metros) do morro de Santíssimo; por esta curva de nível, na direção sul, até encontrar a linha reta que liga o final da Rua Dormund Martins ao ponto de cota 100,80m (cem metros e oitenta centíme-tros); por esta linha, na direção noroeste, até en-contrar a curva de nível 70m (setenta metros); por esta curva de nível, contornando a encosta leste do morro de Santíssimo, até encontrar o prolongamento do Caminho São Jorge; por este, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro do prolon-gamento da Rua Santa Gertrudes com a curva de nível 65m (sessenta e cinco metros); por esta curva de nível, na direção leste, contornando o morro da Posse, até encontrar o prolongamento da Rua Miguel Calmon; por este, até à curva de nível 58m (cinqüenta e oito metros); daí, na direção leste, contornando o morro das Paineiras, até en-contrar o prolongamento da Rua José Porfírio de Souza; por este, até à curva de nível 60m (ses-senta metros); por esta curva de nível, contornan-do o morro da Posse, na direção oeste, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá com a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Lameirão; por esta, na direção oeste, até encontrar a Rua Irapuru; por esta, excluída, e pelo seu prolonga-

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mento, até encontrar a curva de nível 75m (setenta e cinco metros); por esta curva de nível, na direção oes-te, até encontrar o prolongamento da Rua Malhoa; por este, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do mesmo morro; por esta, na direção oeste, contornando o morro do Viegas e o morro do Veloso até encontrar o Caminho Cândida Rosa; por este, até encontrar a curva de nível 100m (cem metros) do mor-ro do Lameirão; por esta, na direção norte, contornan-do o morro de Santa Luzia e o morro do Cabuçu, até encontrar o prolongamento do Caminho João Paulo (N.R.); por este, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do mesmo morro; por esta, na direção oeste, até encontrar o limite do bairro de Cam-po Grande; por este limite, subindo a vertente, até ao ponto mais alto do morro do Cabuçu (cota 568m); deste ponto, descendo e subindo as vertentes e atra-vessando a Estrada das Tachas, em linha reta até ao ponto culminante do morro dos Caboclos (cota 688m); deste ponto, pela cumeada em direção nordeste, pas-sando pelos pontos de cota 583m, 642m, 628m, 590m, 646m, 629m e 898m, até ao pico da Pedra Branca (cota 1.022m); deste ponto, descendo e subin-do os espigões em direção noroeste, passando pelos pontos de cota 583m e 642m, até ao ponto de cota 472m no morro de Santa Luzia; deste ponto, descendo e subindo os espigões em direção norte, passando pelos pontos de cota 336m, 334m e 343m, até ao ponto de cota 363m no morro do Gago; deste ponto, descendo e subindo os espigões, passando pelos pon-tos de cota 293m, 294m e 396m, atravessando a Es-trada do Viegas no seu ponto mais alto (cota 178m),

até ao morro do Lameirão (cota 484m); deste ponto, descendo pela vertente em direção nordeste, passando pelo ponto de cota 244m, até à linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; seguindo por esta, em dire-ção norte, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do ponto culminante do morro Santa Eugênia (cota 274m) na serra de I-nhoaíba; deste ponto, pelo cumeada em direção leste, até ao ponto de cota 249m; deste ponto, em linha reta em direção leste, até ao ponto de cota 227m; deste ponto, pela cumeada e pelo espigão, passando pelos pontos de cota 242m, 187m, 184m, 154m e 119m, até ao ponto de cota 78m; deste ponto, descendo em linha reta, em direção à Rua Campo Formoso, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros); por esta, na direção leste, con-tornando a serra, até encontrar a linha reta que liga o final da Rua Paçuaré ao ponto culminante do morro de Santa Eugênia (cota 274m); seguindo por esta linha, na direção sul, até ao ponto de partida.

Área limitada acima da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro da Bandeira.

Área limitada acima da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro da Ventosa.

Área limitada acima da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Carapuçu.

Área limitada acima da curva de nível 50m (metros) do morro do Monte Alegre.

Área limitada acima da curva de nível 60m (sessenta metros) do morro do João Vicente. Área limitada acima da curva de nível 50m (cin-qüenta metros) do morro do Antônio Joaquim.

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ANEXO III c

ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL 2 - FAVELAS

Descrição da Delimitação

JARDIM MORIÇABA Área limitada pelo entroncamento da Rua

Cláudio Ganns com a Estrada do Moriçaba; daí, em ângulo de 140º, traça-se uma linha reta de 200 metros, na direção sudoeste, até encontrar a cur-va de nível 75 metros do morro do Viegas; deste ponto, em ângulo de 135º, traça-se uma linha reta na direção sudeste, até à bifurcação do Caminho da Roça com a Estrada do Moriçaba; daí, pela Es-trada do Moriçaba, incluída, e por uma linha reta de 120 metros, na direção sudoeste; deste ponto, em ângulo de 95º, traça-se uma linha reta de 90 metros na direção sudeste; deste ponto, em ângu-lo de 92º, traça-se uma linha reta de 70 metros, na direção leste; deste ponto, em ângulo de 105º, traça-se uma linha reta de 80 metros, na direção sudeste; deste ponto, em ângulo de 70º, traça-se uma linha reta de 50 metros, na direção oeste; deste ponto, em ângulo de 120º, traça-se uma linha reta de 90 metros, na direção sudoeste; des-te ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 150 metros na direção sudeste; deste pon-

to, em ângulo de 160º, traça-se uma linha reta de 70 metros, na direção leste; deste ponto, em ân-gulo de 90º, traça-se uma linha reta de 20 metros, na direção norte; deste ponto, em ângulo de 160º, traça-se uma linha reta de 300 metros, na direção noroeste, até encontrar o Caminho da Roça; deste ponto, em ângulo de 80º, traça-se uma linha reta de 120 metros, na direção nordeste; deste ponto, em ângulo de 140º, traça-se uma linha reta de 70 metros, na direção sudeste; deste ponto, em ân-gulo de 105º, traça-se uma linha reta de 95 me-tros, na direção sudeste; deste ponto, em ângulo de 225º, traça-se uma linha reta de 80 metros, na direção leste; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 290 metros, na direção norte; deste ponto, em ângulo de 155º, traça-se uma linha reta, na direção noroeste, até encontrar a Rua Cláudio Ganns; por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

VILA UNIÃO Área limitada pelo entroncamento da Rua 12

de Maio com a Rua São José Mavaves; seguindo por esta, incluída, até o entroncamento com a Rua 26 de Julho; por esta e peloseu prolongamento, na direção sul, até o rio Papagaio; seguindo pelo leito deste, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, na direção leste, até o entroncamento com a Rua Engenheiro Israel Vieira Ferreira; seguindo por

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esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até à linha férrea; pelo leito desta na direção oeste, até encontrar a Rua 12 de Maio; seguindo por esta, na direção sul por 130 metros; daí, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 70 metros na dire-ção oeste; deste ponto, em ângulo de 95º, traça-se uma linha reta de 95 metros na direção sul; daí, em ângulo de 80º, traça-se uma linha reta, na direção leste, até ao ponto de partida.

VILA SÃO JORGE Área limitada pelo entroncamento da Rua da

Esperança com a Rua dos Limoeiros; por esta, incluída, na direção norte, até à Travessa dos Li-moeiros; deste ponto, em ângulo de 95º, traça-se uma linha reta de 140 metros, na direção leste; deste ponto, em ângulo de 95º, traça-se uma li-nha de 140 metros, na direção norte; deste ponto, em forma ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 20 metros, na direção oeste; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta, na direção norte, até encontrar a linha férrea; pelo leito des-ta, na direção oeste, por 865 metros; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 50 metros, na direção sul; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 50 metros, na direção leste; deste ponto, em forma ângulo de 80º, traça-se uma linha reta, na direção sul, até encontrar a Rua General Alfredo Assunção; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até encontrar o prolongamento sul da Rua dos Limoeiros; seguin-do por este e pela Rua dos Limoeiros até ao ponto de partida.

VILA MANGUEIRAL Área limitada pelo encontro da Travessa das

Árvores (N.R.) com a Rua Beira-Rio (N.R.) e, se-guindo por esta, incluída, e pelo seu prolongamen-to, por 90 metros na direção sul; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 140 metros, na direção leste; daí, em ângulo de 100º, traça-se uma linha reta, na direção nordeste, até encontrar o prolongamento da Rua Beira-Rio (N.R.); por esta, na direção oeste até ao ponto de partida.

VILA DO CÉU Área limitada pelo entroncamento da Rua

Guarujá com a Rua Buranhém, seguindo por esta, incluído apenas lado ímpar, e pelo seu prolonga-mento, na direção norte, até encontrar o rio Papa-gaio; pelo leito deste, na direção sudoeste até encontrar o prolongamento da Travessa I (Projeto de Alinhamento - PA 9.864); por esta, até encon-trar a Rua Itagiba;por esta, excluída, na direção sul, até a Rua Pequiá; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, na direção leste (excluindo a Praça Sofia Moreira), até encontrar a Rua K (Proje-

to de Alinhamento - PA 9.864); deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta na direção sul até encontrar a Rua Guarujá, por esta, incluí-da, até ao ponto de partida.

PARQUE ESPERANÇA Área limitada pelo entroncamento da Rua Ta-

puirama com a Rua Guacenduba; por esta, incluí-da, na direção oeste, até à Rua Anhandu; por es-ta, incluída, na direção sul, até à Rua Candiúva; seguindo por esta, incluída, na direção oeste, por 40 metros; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 120 metros, na direção sul; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma li-nha reta, na direção leste, até encontrar o prolon-gamento da Rua Dom Silvério; seguindo por este e pela Rua Dom Silvério, incluída até encontrar o prolongamento da Rua Candiúva e, a partir daí excluída, na direção norte, até encontrar o prolon-gamento leste da Rua Guacenduba; por este, na direção oeste, até ao ponto de partida.

JARDIM NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS II Área limitada pelo entroncamento da Rua

Cosme e Damião com a Estrada do Guandu do Sena por esta, incluído apenas o lado ímpar, na direção noroeste por 170 metros; deste ponto, em ângulo de 90º; traça-se uma linha reta de 150 metros na direção sudoeste; deste ponto, em ân-gulo de 100º; traça-se uma linha reta na direção sudeste, até encontrar o prolongamento da Rua da Alegria; daí, em ângulo de 125°, traça-se uma linha reta de 140 metros na direção leste; deste ponto, em ângulo de 135º, traça-se uma linha reta, na direção nordeste, até encontrar a Estrada do Guandu do Sena; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.

PARQUE RESPLENDOR Área limitada pelo entroncamento da Rua

Urucurana com a Rua Paçuaré; por esta, incluí-do apenas o lado ímpar, até à Rua dos Cajuei-ros; por esta, incluída, até ao seu final; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 60 metros, na direção norte; deste pon-to, em ângulo de 85º, traça-se uma linha reta de 55 metros, na direção oeste; deste ponto, seguindo em linha reta, na direção norte, até encontrar o início da Rua Urucurana; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.

RUA TEIXEIRA CAMPOS, 96/102 Área limitada a partir do ponto situado no

eixo da Rua Teixeira Campos, 420 metros a norte do entroncamento desta com Estrada da Posse; deste ponto, em ângulo de 25º com a reta perpendicular ao eixo da Rua Teixeira

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Campos, traça-se uma linha reta de 50 metros, na direção sudoeste; daí, em ângulo de 140º, traça-se uma linha reta de 90 metros, na dire-ção sul; daí, em ângulo de 126º graus, traça-se uma linha reta de 110 metros, na direção su-deste; deste ponto, em ângulo de 125º, traça-se uma linha reta de 90 metros, na direção nordeste; daí, ângulo de 105º, traça-se uma linha reta de 115 metros, na direção norte; deste ponto, em ângulo de 145º, traça-se uma linha reta de 20 metros, na direção noroeste; daí, segue-se por uma linha reta de 30 metros, na direção norte, até encontrar a Rua Teixeira Campos; seguindo por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

LINHA DE AUSTIN Área limitada a partir do encontro da Es-

trada do Campinho com a Estrada de Austin (N.R.); por esta, incluída, até encontrar o limite da XVIII Região Administrativa - Campo Grande.

MORRO DA ESPERANÇA Área limitada a partir do encontro do leito

do rio dos Cachorros com a Rua Teixeira Cam-pos; seguindo por esta, incluído apenas o lado par, na direção sudoeste até encontrar o Beco da Esperança (N.R.); seguindo por este, incluí-do, por 100 metros; a partir daí, seguindo em linha reta na mesma direção, até encontrar a curva de nível 75 metros do morro Boa Espe-rança; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 170 metros na direção leste; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta, na direção norte, até encontrar a curva de nível 50 metros; daí, em ângulo de 55º, traça-se uma linha reta na direção sudes-te, até encontrar a curva de nível 70 metros; daí, em ângulo de 135º, traça-se uma reta de 30 metros na direção nordeste; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta na direção norte, até encontrar o rio dos Cachor-ros; seguindo pelo leito deste, na direção oes-te, até ao ponto de partida.

BAIRRO NOVA AGUIAR Área limitada a partir do cruzamento da Es-

trada do Campinho com o rio do A; seguindo pelo leito deste, na direção sul, até encontrar o prolongamento da Rua Almerinda de Castro; por este prolongamento, na direção norte, até encontrar o limite sul do Projeto Aprovado de Loteamento - PAL n.º 37.833; seguindo por este limite, contornando o lote 1 (excluído), na direção oeste, até encontrar a Rua Alfredo Pei-xoto; por esta, excluída, na direção oeste, até a Rua José Manoel Máximo; por esta, excluída, até a Rua Felício Magaldi; por esta, excluída, na

direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Carvalho Ramos; por este até encontrar a Estrada do Campinho; por esta, excluída, na direção oeste, até ao ponto de partida.

VILA VITÓRIA Área limitada pelo encontro da Rua Pericó

com a Estrada do Campinho; seguindo por esta, incluído apenas o lado ímpar, na direção oeste, até encontrar o ponto situado 40 me-tros após o encontro desta com a Rua 2 do Projeto Aprovado de Loteamento - PAL n.º 19.108; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 26 metros, na direção sul; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 25 metros, na direção leste; deste ponto, em ângulo de 85º, traça-se uma linha reta de 60 metros, na direção sul; deste ponto, em ângulo de 125º, traça-se uma linha reta de 30 metros, na direção sudoeste; deste ponto, em ângulo de 120º, traça-se uma linha reta de 75 metros, na direção sul; deste pon-to, em ângulo de 120º, traça-se uma linha reta de 70 metros, na direção sudeste; deste ponto, em ângulo de 150º, traça-se uma linha reta de 60 metros, na direção leste; deste ponto, em ângulo de 155º, traça-se uma linha reta de 60 metros, na direção nordeste; deste ponto, em ângulo de 85º, traça-se uma linha reta de 40 metros, na direção sudeste; deste ponto, em ângulo de 125º, traça-se uma linha reta, na direção leste, até encontrar a Rua Pericó; por esta, incluída, na direção norte, até ao ponto de partida.

VILA COMARI Área limitada pelo entroncamento da Rua

Edgar Drolhe da Costa com a Rua Peter Pan; por esta, incluído apenas o lado par, na direção sul, até ao entroncamento com a Rua Projetada A (N.R.); seguindo por esta, incluída, na dire-ção leste, por 50 metros; deste ponto, em ân-gulo de 120º, traça-se uma linha reta, na dire-ção sudeste, até encontrar o rio Cabuçu; pelo leito deste, por 290 metros, na direção nordes-te; deste ponto, em ângulo de 40º, traça-se uma linha reta de 100 metros, na direção oes-te; deste ponto, em ângulo de 150º, traça-se uma linha reta de 70 metros, na direção sudo-este, até encontrar a Rua Edgard Drolhe da Costa; por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

ESTRADA DA CAROBA Área limitada pelo entroncamento da Rua

Bertholdo Manoel Ruivo com a Estrada da Ca-roba; por esta, incluído apenas o lado par, por 40 metros, na direção oeste; deste ponto, em

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ângulo de 120º, traça-se uma linha reta de 85 metros, na direção sudoeste; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha de 35 me-tros até encontrar a Rua Bertholdo Manoel Rui-vo; por esta, na direção norte, até ao ponto de partida.

ANES DIAS Área limitada pelo entroncamento da Rua

Anes Dias com a Travessa Anes Dias; seguindo por esta, incluída, em linha reta, na direção no-roeste, até encontrar a curva de nível 70 metros do morro da Esperança; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma reta de 90 metros na dire-ção sudoeste; daí, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta na direção sudeste, até encontrar a Rua Anes Dias; por esta, incluído apenas o lado par, na direção sudoeste até encontrar a Rua Marechal Pego Júnior; daí, pelo prolonga-mento desta, até encontrar a linha férrea; pelo leito desta, na direção nordeste, até encontrar o prolongamento da Travessa Anes Dias; daí, até ao ponto de partida.

JOAQUIM MAGALHÃES Área limitada pelo entroncamento do leito

da linha férrea com a Rua Joaquim Magalhães; por esta, incluída, até seu entroncamento com a Rua Duarte Nunes; seguindo por esta, incluí-da, por 210 metros; deste ponto, em ângulo de 80º, traça-se uma linha reta de 240 metros, na direção norte; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 200 metros, na dire-ção oeste; deste ponto, em ângulo de 116º, traça-se uma linha reta de 245 metros, na dire-ção sudoeste; daí, em ângulo de 115º, traça-se uma linha reta, na direção leste, até encontrar o leito da linha férrea; por este, até ao ponto de partida.

RUA TEIXEIRA CAMPOS, 642 Área limitada a partir do entroncamento da

Estrada da Posse com a Rua Teixeira Campos; seguindo por esta, incluído apenas lado par, na direção sudeste, por 105 metros; daí, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 25 metros na direção nordeste; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 70 metros na direção noroeste; daí, em ângulo de 285º, tra-ça-se uma linha reta de 135 metros na direção leste; daí, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 45 metros, na direção nordeste; deste ponto ângulo de 103º, traça-se uma linha reta de 195 metros na direção nordeste até encon-trar a Rua Teixeira Campos; seguindo por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de par-tida.

CONJUNTO MINAS DE PRATA Área limitada pelo entroncamento da Rua

Severino Antônio de Souza com o Caminho da Caroba; seguindo por este, incluído, por 40 me-tros na direção sul; daí, em ângulo de 65º, tra-ça-se uma linha reta de 155 metros na direção leste; deste ponto, em ângulo de 85º, traça-se uma linha reta de 205 metros na direção norte; daí, em ângulo de 123º, traça-se uma linha reta de 120 metros na direção noroeste; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma reta de 105 metros na direção sudoeste; daí, traça-se uma linha reta, na direção sul, até encontrar o cami-nho da Caroba; por este, incluído, até ao ponto de partida.

BEIRA-RIO Área limitada a partir do encontro do rio do

Melo com o rio Campinho; pelo leito deste, na direção sul, até à Estrada do Campinho; daí, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 10 metros, na direção leste; daí, seguindo pa-ralelamente ao rio Campinho, na direção norte, até à Rua Chapada; por esta, incluído apenas o lado par, até ao seu entroncamento com a Rua Cará-Mimoso; por esta, incluída, na direção noroeste, até encontrar a Rua Japoatã; por esta, incluída, até ao entroncamento com a Rua Carambu; por esta, incluída, e pelo seu prolon-gamento, na direção noroeste, até encontrar uma linha reta que, em ângulo de 90º, na dire-ção nordeste, liga este prolongamento ao ponto situado no leito do rio do Melo, a 50 metros da confluência deste com o rio Campinho; por esta linha, até encontrar a linha paralela ao rio do Melo, situada a 30 metros da margem sul des-te; por esta, na direção leste, até encontrar o final da Rua Japoatã, daí, pelo prolongamento desta, até encontrar o rio do Melo; pelo leito deste, na direção oeste, até ao ponto de partida.

RUA DOUTOR FERNANDO Área limitada pelo entroncamento da Estra-

da do Encanamento com o rio Campinho; se-guindo pelo leito deste por 490 metros, na di-reção norte; daí, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Dr. Fernando; a partir daí, por este prolongamento e pela Rua Dr. Fernando, incluída, por 50 metros na direção sul; deste ponto, em ângulo de 80º, traça-se uma linha reta, na direção oeste, até encontrar a Rua F; por esta, incluída, na direção sul, até ao seu entroncamento com a Rua C; por esta, incluída, por 95 metros, na direção leste; daí, em ângulo de 70º, traça-se uma linha reta de 150 metros, na direção sul; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 20

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

685

metros, na direção oeste; deste ponto, em ân-gulo de 90º, traça-se uma linha reta de 180 metros, na direção sul; deste ponto, em ângulo de 90º, traça-se uma linha reta de 30 metros,

na direção oeste; deste ponto, em ângulo de 95º, traça-se uma linha reta, na direção sul, até encontrar a Estrada do Encanamento; por esta, na direção leste, até ao ponto de partida.

ANEXO III a

ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL 1

N.º no mapa DENOMINAÇÃO DO LOTE-AMENTO OU COMUNIDADE

LOCALIZAÇÃO BAIRRO

L – 004 JARDIM CAMBARA – L.1 PAL 20.854 RUA ALFREDO DE MORAES, LOTE 1 CAMPO GRANDE L – 008 IRAPURU RUA IRAPURU, 16 SEM. VASCONCELOS L – 009 PARQUE FRANCISCO JOSÉ PAL 18.412 RUA ARICURI CAMPO GRANDE L – 010 BAIRRO MAGALI PAL 19.057 RUA ARICURI CAMPO GRANDE L – 011 JARDIM DA LUZ PAL 22.974 RUA ARICURI – LADO IMPAR, A

80M DA RUA VITOR ALVES CAMPO GRANDE

L – 014 VILA SÃO BARTOLOMEU RUA ARTUR RIOS, 239 SEN. VASCONCELOS L – 018 R. JISSARA RUA JISSARA, 522 CAMPO GRANDE L – 026 JARDIM JOARI PAL 17.277 ESTRADA CABUÇU CAMPO GRANDE L – 031 PARQUE RIO DA PRATA PAL 24.613 ESTRADA CABUÇU, 53 CAMPO GRANDE L – 032 ESTRADA DO CABUÇU, 869 PAL 24.341 ESTRADA CABUÇU, 868 CAMPO GRANDE L – 042 CAMPINA GRANDE – L. 9 E 17 PAL 25.631 RUA CAMPINA GRANDE LOTES 9 E 17 CAMPO GRANDE L – 045 BAIRRO CALIFÓRNIA PAL 16.389 ESTRADA CAMPINHO, 2.196 CAMPO GRANDE L – 050 RUA ITATITARA RUA ITATITARA, 999 CAMPO GRANDE L – 055 FREDERICO DE MENEZES PAL 40.818 RUA FREDERICO MENEZES CAMPO GRANDE L – 060 BAIRRO INDEPENDÊNCIA PAL 25.301 ESTRADA CAMPINHO, 898 CAMPO GRANDE L – 065 IRAPURU – LOTE 05 RUA IRAPURU, LOTE 5 L – 070 BAIRRO ROZENDO PAL 27.698 ALTURA N.º 157 CAMPO GRANDE L – 072 IRAPURU – LOTE 04 RUA IRAPURU, LOTE 4 L – 078 SANTA LUZIA RUA JACAREÚBA L – 083 LINDA FLOR (ANT. PQ.

DAS FLORES AVENIDA CESÁRIO DE MELO, ENTRE N.º 44 E 48

CAMPO GRANDE

L – 085 CESÁRIO DE MELO 78 AVENIDA CESÁRIO DE MELO, 78 CAMPO GRANDE L – 086 VILA CARMINDA PAL 23.654 AVENIDA CESÁRIO DE MELO,

3.612

L – 093 VILA IRMA PAL 29.997 RUA FRANCISCO MOTA, 231 CAMPO GRANDE L – 105 SITIO INHAÍBA PAL 20.469 AVENIDA CESÁRIO DE MELO L – 107 RUA IRAJUBA PAL 29.631 CAMPO GRANDE L – 108 BAIRRO CAROBA PAL 24.740 RUA ISMAEL NERY CAMPO GRANDE L – 109 RUA ITÁPOLIS PAL 27.159 RUA ITAPOLIS CAMPO GRANDE L – 112 RUA OLINDA ELIS RUA OLINDA ELIS - ANTIGA ESTR. JOARY, 155 CAMPO GRANDE L – 113 JARDIM ARNALDO EUGENIO PAL 30.490 RUA JOSE FRANCISCO DE SOU-

ZA PORTO CAMPO GRANDE

L – 130 PARQUE RIO NOVO PAL 28.129 ESTRADA MENDANHA, 1.025 CAMPO GRANDE L – 135 ESTRADA MONTEIRO –

VILA - L. 1 PAL 25.314 ESTRADA MONTEIRO, 800 CAMPO GRANDE

L – 137 JARDIM SÃO JORGE PAL 01.688 RUA MORANGA, ALTURA N.º 900 CAMPO GRANDE L – 138 RUA MORANGA RUA MORANGA, LOTE 2 CAMPO GRANDE L – 141 RUA MORENO BRANDÃO PAL 25.234 RUA MORENO BRANDÃO LOTE-17 CAMPO GRANDE L – 145 RUA OLINDA ELIS PAL 26.171 RUA OLINDA ELIS, 261 LOTE 6 CAMPO GRANDE L – 146 RUA OLINDA ELIS 261 PAL 26.450 RUA OLINDA ELIS, 261 LOTE 2 CAMPO GRANDE L – 155 PARQUE SÃO PEDRO ESTRADA DA POSSE CAMPO GRANDE L – 156 VILA MARIANA PAL 16.255 ESTRADA DA POSSE, 648 SANTÍSSIMO L – 157 PARQUE SANTA MARIA ESTRADA DA POSSE CAMPO GRANDE L – 159 VILA ZULMIRA PAL 30.643 ESTRADA DA POSSE CAMPO GRANDE L – 160 ESTRADA DA POSSE LOTE 2 ESTRADA DA POSSE, LOTE 2 CAMPO GRANDE L – 165 VILA LUCI ESTRADA DO PRÉ, 1.640 CAMPO GRANDE L – 167 ESTRADA DO PRE ESTRADA DO PRÉ CAMPO GRANDE L – 171 VILA ADELAIDE PAL 28.821 ESTRADA DO PRÉ SENADOR VASCONCELOS L – 172 ESTRADA DO PRE 1.640 ESTRADA DO PRÉ, 1.640 CAMPO GRANDE L – 174 VILA REAL ESTRADA RIO DO A, 1.025 CAMPO GRANDE

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

686

N.º no mapa DENOMINAÇÃO DO LOTE-AMENTO OU COMUNIDADE

LOCALIZAÇÃO BAIRRO

L – 176 VILA MERCEDES ESTRADA DO RIO DO A CAMPO GRANDE L – 180 VILA CORCUNDINHA PAL 21.472 ESTRADA SANTA MARIA, 1.000 CAMPO GRANDE L – 186 ESTRADA DO TINGUI, 1.600 PAL 22.501 ESTRADA DO TINGUI. 1.600 CAMPO GRANDE L – 188 BAIRRO MARIANO ESTRADA TINGUI CAMPO GRANDE L – 189 BAIRRO MONTE LÍBANO PAL 19.789 ESTRADA TINGUI, 3.510 CAMPO GRANDE L – 190 ESTRADA DO TINGUI PAL 36.056 ESTRADA DO TINGUI CAMPO GRANDE L – 191 ESTRADA TINGUI J/D N 740 PAL 22.456 ESTRAD TINGUI, 740 CAMPO GRANDE L – 194 BAIRRO BOM PASTOR PAL 2.471 RUA VÍTOR ALVES, AO LADO DO N.º

319 CAMPO GRANDE

L – 195 RUA VÍTOR ALVES RUA VÍTOR ALVES, LOTE 1 CAMPO GRANDE L – 196 RUA VÍTOR COSTA RUA VÍTOR COSTA, 284 A/ LOTE 8 CAMPO GRANDE L – 199 BAIRRO TINGUI PAL 2.661 RUA DONA ELISA E FREDERICO

MENESES CAMPO GRANDE

L – 202 BAIRRO OITICICA ESTRADA RIO-SÃO PAULO PAL 17.088 antiga CAMPO GRANDE L – 213 RUA ITATITARA RUA ITATITARA CAMPO GRANDE L – 218 RUA DAS AMENDOEIRAS PAL 37.304 RUA DAS AMENDOEIRAS COSMOS L – 219 RUA IPOMÉIA PAL 37.193 RUA IPOMÉIA, LOTE 38 SANTÍSSIMO L – 220 RUA IPOMÉIA PAL 37.305 RUA IPOMÉIA, LOTE 39 DO PAL

23.872 SANTÍSSIMO

L – 221 ESTRADA DO PRÉ PAL 5.490 ESTRADA DO PRÉ LOTE 506 SENADOR VASCONCELOS L – 222 RUA SPINOZA PAL 19.660 RUA SPINOZA, 805 CAMPO GRANDE L – 229 ESTRAD RIO-SÃO PAULO

KM 27 ESTRADA RIO-SÃO PAULO KM 27 – LOTE 7 CAMPO GRANDE

L – 235 MONTE MURIAT PAL 36.112 ESTRADA MENDANHA, LOTE 2 PAL 1.060

CAMPO GRANDE

L – 238 AVENIDA CESÁRIO DE MELO PAL 2.7930 AVENIDA CESÁRIO DE MELO, .841 E DEPOIS

COSMOS

L – 239 TRAVESSA ANA BARRCELOS ESTRADA CAMPINHO – FRENTE AO 369 CAMPO GRANDE L – 242 AVENIDA CESÁRIO DE MELO PAL 27.237 AVENIDA CESÁRIO DE MELO COSMOS L – 260 CAMINHO DO CABO ESTRADA DO LAMEIRÃO, 251 SANTÍSSIMO

ANEXO III b

ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL 1

N.º no mapa DENOMINAÇÃO DO LOTE-AMENTO OU COMUNIDADE

LOCALIZAÇÃO BAIRRO

L – 262 ESTRADA DA POSSE 217 ESTRADA DA POSSE, LOTE 1 – QUADRA 2 SANTÍSSIMO L – 263 SANTA CRUZ/BOMBEIRO

ASDRUBAL AVENIDA SANTA CRUZ – ANTES DO N.º 4.447

SENADOR VASCONCELOS

L – 264 ITAQUE/AMENDOEIRAS – LOTE 3

PAL 33.542 RUA ITAQUE/ ESTRADA AMEN-DOEIRAS, LOTE 3

SANTÍSSIMO

L – 268 LAMEIRÃO 659 – LOTE 3 ESTRADA LAMEIRÃO, 659 – LOTE 3 SANTÍSSIMO L – 269 IRAPURU – LOTE 3 RUA IRAPURU SANTÍSSIMO L – 270 CAMINHO DO PARTIDO CAMINHO DO PARTIDO , S/N CAMPO GRANDE L – 271 ESTRADA DO LAMEIRÃO,

LOTE 1 PAL 24.577 ESTRADA LAMEIRÃO/ ESQ. VIA SERVIENTE

CAMPO GRANDE

L – 275 BOMBEIRO ASDRUBAL RUA BOMBEIRO ASDRUBAL CAMPO GRANDE L – 278 PACIÊNCIA 120 – LOTE 1 PAL 38.769 ESTRADA DA PACIÊNCIA, 120 – LOTE 1 COSMOS L – 280 CAMINHO DO CABO CAMINHO DO CABO SANTÍSSIMO L – 282 CESÁRIO DE MELO – LOTE

2 e 3 PAL 22.183 AVENIDA CESÁRIO DE MELO, LOTE 2 e 3

SENADOR VASCONCELOS

L – 284 MINAS DE PRATA RUA MINAS DE PRA, S/N CAMPO GRANDE L – 286 CONDOMÍNIO VASCONCELOS AVENIDA CESÁRIO DE MELO INHOAÍBA L – 288 PROFESSOR DALTRO SANTOS ESTRADA PROFESSOR DALTRO SANTOS, 50 CAMPO GRANDE L – 295 CAMINHO DE SÃO JORGE CAMINHO DE SÃO JORGE SANTÍSSIMO L – 296 CONDOMÍNIO VALE DAS

MANGUEIRAS ESTRADA DO LAMEIRÃO, 669 SANTÍSSIMO

L – 297 ESTRADA DO LAMEIRÃO ESTRADA DO LAMEIRÃO, 661 SANTÍSSIMO

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687

ANEXO III c

ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL 2

LOTEAMENTOS IRREGULARES E CLANDESTINOS NA XVIII RA EM ÁREA DE RISCO SUPERÁVEL

N.º no mapa DENOMINAÇÃO DO LOTEAMENTO OU COMUNIDADE BAIRRO L – 015 VILA SÃO JOSÉ RUA ARTUR RIOS, 991 SENADOR VASCONCELOS L – 020 CABIÚNA RUA CABIÚNA, 215 PAL 30.789 SENADOR VASCONCELOS L – 023 ESTRADA DOS CABOCLOS

LOTE 25 ESTRADA DOS CABOCLOS – LOTE 25 PAL 27.699

CAMPO GRANDE

L – 027 ALHAMBRA A. ALHAMBRA PAL 19.148 CAMPO GRANDE L – 028 ESTRADA DO CABUÇU 1.740 ESTRADA DO CABUÇU 1.740 PAL 26.893 CAMPO GRANDE L – 029 ESTRADA DO MOINHO

LOTE 1 ESTRADA DO MOINHO 1.640, ALTURA DO N.º 1.640 PAL 35.820

CAMPO GRANDE

L – 030 SÍTIO CAMPO DE FORA ESTRADA CABUÇU PAL 22.609 CAMPO GRANDE L – 038 BAIRRO GRANJA SÃO FE-

LIPE ESTRADA DA CACHAMORRA, 38 PAL 22.900 CAMPO GRANDE

L – 048 JARDIM CAMPINHO ESTRADA DO CAMPINHO, 3.501 PAL 26.663 CAMPO GRANDE L – 049 VILA IEDA EST. CAMPINHO PAL 13688 CAMPO GRANDE L – 051 BAIRRO SÃO JOSÉ EST. DO CAMPINHO, LOTE 21 PAL 22.763/

36.033 INHOAIBA

L – 058 CAMPINHO EST. DO CAMPINHO PAL 26.965 CAMPO GRANDE L – 067 JARDIM MONTEIRO EST. CANTAGALO, 39 PAL 18.412 CAMPO GRANDE L – 074 CARACARAÍ (STA MARGARIDA) R. CARACARAÍ, 459 PAL 24.804 COSMOS L – 075 CATARINENSE R. DO CATARINENSE, LOTE 3 PAL 22.807 CAMPO GRANDE L – 076 IRAJUBA R. IRAJUBA – 1.306 CAMPO GRANDE L – 087 BAIRRO AURORA AV. CESÁRIO DE MELO, 2105 PAL 18.382 CAMPO GRANDE L – 099 JARDIM DAS HORTÊNSIAS R. MICRONÉSIA PAL 30.316 CAMPO GRANDE L – 100 PARQUE SANTA EDWIGES EST. IARAQUÁ PAL 30.066 CAMPO GRANDE L – 110 EST. IARAQUÁ/MARACAÚ EST. IARAQUÁ / R. MARACAÚ PAL 30.066 CAMPO GRANDE L – 117 EST. LAMEIRÃO PEQUENO EST. LAMEIRÃO PEQUENO, LOTES 2, 3 e 4

PAL 22.039 CAMPO GRANDE

L – 129 JARDIM PAULISTA EST. DO MENDANHA PAL 09834 CAMPO GRANDE L – 134 BAIRRO AFONSO VISEU EST. DO MONTEIRO CAMPO GRANDE L – 136 BAIRRO BEL CLIMA EST. DO MONTEIRO, 873 PAL 16078 CAMPO GRANDE L – 144 LOTEAMENTO JOARY R. OLINDA ELLIS, 551 PAL 30846 CAMPO GRANDE L – 164 BAIRRO MORIÇABA EST. DO PRÉ PAL 22531 SENADOR VASCONCELOS L – 166 EST. DO PRÉ EST. DO PRÉ, 5 PAL 27726 SENADOR VASCONCELOS L – 169 EST. DO PRÉ EST. DO PRÉ, LOTE 15 PAL 25748 SENADOR VASCONCELOS L – 183 VILA MARIANA R. TEIXEIRA CAMPOS, 635 PAL 16255 CAMPO GRANDE L – 197 VIÚVA DANTAS R. VIÚVA DANTAS PAL 25978 CAMPO GRANDE L – 236 GRANJA SÃO MIGUEL AV. CESÁRIO DE MELO, 4671 PAL 32105 CAMPO GRANDE L – 245 AV. SANTA CRUZ AV. SANTA CRUZ SENADOR VASCONCELOS L – 249 BAIRRO TERRA BELA EST. TINGUI PAL 36056 CAMPO GRANDE L – 276 EST. DA BATALHA EST. DA BATALHA, 151 CAMPO GRANDE L – 281 AGULHAS NEGRAS PAL 32309 CAMPO GRANDE L – 289 PROFESSOR JOÃO DE

MEDEIROS R. PROF. JOÃO DE MEDEIROS INHOAÍBA

L – 290 R. SOLDADO ANTÔNIO DA SILVEIRA

R. SLD ANTÔNIO DA SILVEIRA, 317 CAMPO GRANDE

L – 299 JARDIM GUARARAPES EST. DA PENA/ R. SEABRA FILHO INHOAÍBA

FAVELAS NA XVIII R.A. - Campo Grande Nº no mapa NOME PRINCIPAL LOCALIZAÇÃO BAIRRO F – 01 JARDIM MORIÇABA ESTRADA DE MORIÇABA SEN.VASCONCELOS F – 02 VILA UNIÃO AVENIDA CESÁRIO DE MELO INHOAÍBA F – 03 VILA SÃO JORGE R. SERRA DO CIPÓ COSMOS F – 04 VILA MANGUEIRAL ESTRADA DA CACHAMORRA CAMPO GRANDE F – 05 VILA DO CÉU PRAÇA SOFIA MOREIRA COSMOS

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

688

Nº no mapa NOME PRINCIPAL LOCALIZAÇÃO BAIRRO F – 06 PARQUE ESPERANÇA AVENIDA CESÁRIO DE MELO CAMPO GRANDE F – 07 JARDIM N. SRª DAS GRA-

ÇAS II EST. GUANDU DO SENA CAMPO GRANDE

F – 08 PARQUE RESPLENDOR R. PAÇUARÉ COSMOS F – 09 R. TEIXEIRA CAMPOS, 96/102 R. TEIXEIRA CAMPOS SANTÍSSIMO F – 10 LINHA DE AUSTIN LINHA DE AUSTIN CAMPO GRANDE F – 11 MORRO DA ESPERANÇA R. TEIXEIRA CAMPOS SANTÍSSIMO F – 12 BAIRRO NOVA AGUIAR EST. CARVALHO RAMOS CAMPO GRANDE F – 13 VILA VITÓRIA R. VITÓRIA CAMPO GRANDE F – 14 VILA COMARI R. OLINDA ELLIS CAMPO GRANDE F – 15 EST. DA CAROBA EST. DA CAROBA CAMPO GRANDE F – 16 ANES DIAS R. ANES DIAS , 197 A 207 CAMPO GRANDE F – 17 JOAQUIM MAGALHÃES R. JOAQUIM MAGALHÃES CAMPO GRANDE F – 18 R. TEIXEIRA CAMPOS R. TEIXEIRA CAMPOS, 642 A 648 SANTISSIMO F – 19 CONJUNTO MINAS DE

PRATA R. MINAS DE PRATA CAMPO GRANDE

F – 20 NOVA CIDADE R. CAMPO GRANDE INHOAIBA

ANEXO IV a

USOS E ATIVIDADES

Quadro 1 – Caracterização das situações de impacto SITUAÇÕES DE IMPACTO CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS/PADRÕES

residencial acima de 200 unidades habitacio-nais por lote.

comercial acima de 250m² de área construí-da.

A – Impacto no Sistema Viário

Estabelecimentos ou edificações que induzem à concentração de veículos leves.

de servi-ços

acima de 250m² de área construí-da.

residencial Acima de 500 unidades habitacio-nais por lote.

comercial Acima de 2.500m² de área construída, comércio em geral. Acima de 500m² de área cons-truída, restaurantes e simila-res.

de servi-ços

Acima de 5000m² de área construída, prestação de ser-viço em geral. Acima de 500m² de área cons-truída, serviços de saúde sem internação e de hospedagem. Acima de 2.500m² de área construída, serviços de educa-ção seriada.

B – Pólos Geradores de Tráfego (PGTs)

Atividades indutoras de concentração de veículos leves e que, em razão do seu funcionamento e porte geram número de viagens causando impac-to em seu entorno imediato.

industrial Acima de 4.000m² de área cons-truída.

comercial Acima de 250m² de área construída (caracterizando médio porte) ou de 1.000m² de área construída (grande porte).

de servi-ços

Acima de 250m² de área construída (caracterizando médio porte) ou de 1.000m² de área construída (grande porte).

C – Impacto no sistema Viário

Estabelecimentos potencialmente geradores de tráfego pela atração de veículos pesados ou de carga que inibam a fluidez do trânsito por lenti-dão de manobras.

industrial Acima de 500m² de área construída.

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689

SITUAÇÕES DE IMPACTO CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS/PADRÕES

comercial

de servi-ços

D – Impacto no Meio Am-biente

Atividades potencialmente geradoras de ruídos, exalações, trepidações e ruídos que possam causar incômodo à visinhança;

industrial

Devem obedecer a normas e pa-drões estabelecidos pela legislação em vigor

comercial

de servi-ços

E – Impacto no Meio Ambi-ente

Atividades potencialmente geradoras de poluição, do ar, da água, e dos demais recursos naturais que possam dar ori-gem a explosão e incêndios, e quais-quer outras que possam por em risco pessoas ou propriedades vizinhas.

industrial

Devem obedecer a normas e pa-drões estabelecidos pela legislação em vigor.

comercial

de servi-ços

F – Impacto no Meio Ambi-ente

Empreendimentos que em função do porte ou localozação, possam causar danos ao meio ambiente durante sua construção, instalação, ampliação e funcionamento. industrial

Devem obedecer a normas e pa-drões estabelecidos pela legislação em vigor.

ANEXO IV b

USOS E ATIVIDADES

Quadro 2 - Condições de implantação dos usos do solo urbano

ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO

Residencial I Adequado.

Residencial II Adequado, grupamento residencial I.

Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c) II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c) II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades

Comercial III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c) II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c) II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades

Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c) II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c) II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.b), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Industrial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.b), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

ZA 1,2

Agrícola Adequado.

Residencial I Adequado.

Residencial II Adequado com restrições ao porte.

Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.b), I.c) e a algumas atividades.

ZR1

Agrícola Adequado com restrições a algumas atividades.

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690

ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO

Residencial I Adequado.

Residencial II Adequado.

Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Comercial III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço III Adequado com restrições ao porte, às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

ZR2

Agrícola Adequado com restrições a algumas atividades.

Residencial I Adequado.

Residencial II Adequado com restrições à situação de impacto I.b).

Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Comercial III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

ZR3

Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.b), I.c) II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Residencial I Adequado.

Residencial II Adequado com restrições à situação de impacto I.b).

Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a) e II.c) e a algumas atividades. Vedada a situação de impacto II.b).

ZR4

Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.b), I.c) II.a) e II.c). Vedada a situação de impacto II.b).

Residencial I Adequado.

Residencial II Adequado.

Comercial I Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Comercial II Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Comercial III Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

ZUM

Serviço I Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

691

ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO

Serviço II Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Serviço III Adequado com restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

ZUM

Industrial I Adequado com restrições ao porte, às situações de impacto I.c), II.a), II.b) e II.c).

Residencial I Adequado.

Residencial II Adequado.

Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Comercial II adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Comercial III adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Serviço I adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Serviço II adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Serviço III adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Industrial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

ZUPI

Agrícola Adequado com restrições ao porte e restrições a algumas atividades.

Industrial I Adequado com restrições ao porte e restrições às situações de impacto II.a), II.b) e II.c).

Industrial II Adequado com restrições ao porte e restrições às situações de impacto II.a), II.b) e II.c).

ZEI

Industrial III Adequado com restrições ao porte e restrições às situações de impacto II.a), II.b) e II.c).

Residencial I Adequado. Residencial II Adequado. Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

ZCS1

Industrial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b) I.c), II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Residencial I Adequado. Residencial II Adequado. Comercial I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Comercial II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Comercial III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Serviço II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades. Serviço III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a), I.b), I.c),

II.a), II.b) e II.c) e a algumas atividades.

ZCS2

Industrial I adequado com restrições ao porte, restrições à situação de impacto I.c) e a algumas atividades.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

692

ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO

ZCA Residencial I Adequado.

Serviço I Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Serviços II Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Serviços III Adequado com restrições ao porte, restrições às situações de impacto I.a),I.b),I.c),II.a),II.b) e II.c) e a algumas atividades.

Agrícola Adequado com restrições a algumas atividades.

ANEXO V

Estacionamento e guarda de veículos

EDIFICAÇÕES / ATIVIDADES CRITÉRIOS 1 vaga / 3 unidades com área útil até 50m² 1 vaga / 2 unidades com área útil > 50m² < 70m²

Unidade de edificação multifamiliar ou mista

1 vaga / unidades acima de 70m² de área útil Loja 1 vaga / 50m² de área útil Sala comercial 1 vaga / 50m² de área útil Sede administrativa 1 vaga / 50m² de área útil Hotel* 1 vaga / cada 5 apartamentos

1 vaga / 40m² de sala de reunião 1 vaga / 200m² de área de uso comum do hotel

Motel 1 vaga / apartamento + 1 vaga / 200m² de área comum do hotel

Estabelecimento hospitalar • Hospital, Maternidade • Pronto-Socorro, Ambulatório, Laboratório de Analises,

Clínica, Consultório

1 vaga / 2 leitos 1 vaga / 50m² de área útil

Estabelecimento de ensino • Universidade, Faculdade • Escola 1º grau / Maternal / Pré-escolar / Creche • Escola 2º grau / Supletivo / Técnico / Profissional /

Curso Preparatório à escolas superiores (cursinho) / Curso não seriado

1 vaga / 30m² de área útil 1 vaga / 75m² de área útil 1 vaga / 75m² de área útil

Serviços de alimentação 1 vaga / 30m² de área útil Salão de festas, de bailes, buffet com recepção 1 vaga / 30m² de área útil Boate, discoteca 1 vaga / 30m² de área útil Mercado / Supermercado / Hipermercado 1 vaga / 35m² de área útil destinado ao público ou a

vendas Locais para armazenagem 1 vaga / 100m² de área útil Shopping Center 1 vaga / 25m² de área útil + galerias Oficina mecânica / Concessionária de veículos 1 vaga / 30m² de área útil Cinema / Teatro / Auditório 1 vaga / 40m² de área útil Asilo / Pensionato / Internato 1 vaga / 100m² de área útil Local de culto 1 vaga / 40m² de área útil Clube social e recreativo (excluído estádio e ginásio) 1 vaga / 100m² de área útil Estádio / Ginásio de esportes / Circo 1 vaga / 8 lugares Academias esportivas e cursos de dança 1 vaga / 25m² de área útil Quadra e salão de esportes 1 vaga / 25m² de área útil Indústria 1 vaga / 100m² de área útil Pavilhão de Freiras / Exposições / Parque de Diversões 1 vaga / 25m² de área do terreno (excluída área de esta-

cionamento) Zoológico / Parque / Horto 1 vaga / 100m² de área do terreno (excluída área de

estacionamento)

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

693

ANEXO VI

Relação de Imóveis Tombados

IMÓVEIS ENDEREÇOS LEGISLAÇÃO Cine Palácio Campo Grande Rua Augusto Vasconcelos, 139 – Campo

Grande Decreto 9.862-A de 28.11.90

Conjunto formado pela Serra de Madureira, Serra do Mendanha e Parque Estadual da Pedra Branca

Campo Grande Tombamento provisório (incluído no Tombamento da Serra do Mar) atra-vés de processo E-18/000.172/91, do INEPAC, publicado no D.O.E. de 06.03.91

Igreja Nossa Senhora do Des-terro

Praça Dom João Esberard, 141 – Campo Grande

Decreto 14.594 de 27.02.96

Igreja São Pedro Avenida Santa Cruz, 11664 – Campo Grande Decreto 14.596 de 28.02.96 Bica D’Água Praça Mário Valadares – Campo Grande Decreto 15.216 de 25.10.96 Coreto Praça Mário Valadares – Campo Grande Decreto 15.216 de 25.10.96 Antiga Estação de Bondes Largo do Monteiro – Campo Grande Decreto 15.216 de 25.10.96 Marco Imperial 9 Avenida Cesário de Melo – Inhoaíba Decreto 11.970 de 17.03.93

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 28 de julho de 2004.] DECRETO N.º 24.481, DE 2 DE AGOSTO DE 2004.

Estabelece procedimentos para a análise de pedidos de demolição e de licença de obras em imóveis existentes nos bairros do Catete

e da Glória, por prazo determinado. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e considerando a importância cultural dos bair-

ros do Catete e Glória para a formação urbana e histórica da cidade do Rio de Janeiro;

considerando o risco de demolição a que estão sujeitos imóveis remanescentes das várias fases da ocupação dos bairros;

considerando a necessidade de se proteger o patrimônio construído e o ambiente urbano desses bairros;

considerando os estudos em desenvolvimento pelo Departamento Geral de Patrimônio Cultural, da Secretaria Municipal das Culturas;

decreta: Art. 1.º No prazo de sessenta dias, a partir da

publicação deste Decreto, os pedidos de licença de demolição de imóveis e de licença para obras em imóveis situados nos bairros do Catete e Glória serão submetidos ao Conselho Municipal de Prote-ção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.

Art. 2.º Para efeito da aplicação do Art. 1.º serão considerados os imóveis construídos até o ano de 1960.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 2 de agosto de 2004 – 440.º

ano de fundação da Cidade.

CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 3/8/2004.]

____________

DECRETO N.º 24.519, DE 12 DE AGOSTO DE 2004.

Regulamenta a obrigatoriedade de conservação das fachadas e laterais de imóveis residenciais e/ou comerciais do Município do Rio de Ja-

neiro e dá outras providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando os ditames de Lei n.º 1.316, de

21 de julho de 1988; considerando a necessidade de conservação

dos imóveis urbanos, inclusive como forma de preservação estética, ambiental, de saúde e segu-ranças públicas,

decreta: Art. 1.º Cabe aos responsáveis a conservação

das fachadas e das laterais de imóveis residenci-ais, comerciais e/ou industriais do Município do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. A conservação de que trata o “caput” deste artigo diz respeito à pintura, lim-peza de parede, pastilhas, ladrilhos, mármores, vidros ou similares.

Art. 2.º Fica atribuída competência à Secreta-ria Municipal de Governo, para a fiscalização das obrigações decorrentes da Lei n.º 1.316, de 21 de julho de 1988.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

694

Art. 3.º Aplicar-se-á no caso a legislação mu-nicipal vigente, notadamente no Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970.

Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2004 – 440.º

ano de fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 13/8/2004.]

____________

DECRETO N.º 24.923, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2004.

Dispensa a apresentação de planta baixa e de situação nos procedimentos administrativos fiscais relativos a imóveis situados em

comunidades de baixa renda. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

das atribuições que lhe são conferidas pela legisla-ção em vigor e,

considerando a necessidade de simplificar e agilizar a atualização do Cadastro do Imposto So-bre a Propriedade Predial e Territorial Urbana no que se refere a imóveis situados em comunidades de baixa renda;

considerando o que dispõe o art. 73 da Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984 (Código Tributá-rio Municipal), com a redação dada pela Lei n.º 2.277, de 28 de dezembro de 1994;

considerando o que dispõe o art. 69 do Decre-to n.º 14.327, de 01 de novembro de 1995,

decreta: Art. 1.º Fica dispensada a apresentação de

plantas baixa e de situação nos procedimentos administrativos fiscais relativos a imóveis residen-ciais unifamiliares com área total de até 150m² situados em favelas, nos bairros Complexo do Alemão, Jacarezinho, Maré e Rocinha e em áreas declaradas em lei como de especial interesse soci-al, nos termos do art. 141 da Lei Complementar n.º 16, de 04 de junho de 1992.

§ 1.º Para efeito de enquadramento no dis-posto neste artigo, aplicar-se-á a definição estabe-lecida no art. 147 da Lei Complementar n.º 16, de 04 de junho de 1992, podendo a autoridade admi-nistrativa encarregada da instrução processual solicitar informações ao órgão competente da Se-cretaria Municipal de Urbanismo.

§ 2.º A dispensa a que se refere este artigo está condicionada à apresentação, pelo requeren-te, dos seguintes documentos:

I – croqui contendo as dimensões da edifica-ção a ser cadastrada, a posição do lote em relação ao logradouro e a descrição da área do imóvel, obtida de acordo os §§ 1.º e 2.º do art. 64 da Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984, com as alte-rações introduzidas pelas Leis ns. 1.364, de 19 de dezembro de 1988, e 1.647, de 26 de dezembro de 1990;

II – termo de responsabilidade, conforme modelo anexo, assinado pelo requerente, com a declaração de que o croqui corresponde fielmente ao imóvel objeto do requerimento. [Ver neste livro o Decreto n.º 25.193, de 30/03/2005, com o ane-xo atualizado.]

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2004 – 440º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 6/12/2004.]

__________ DECRETO N.º 25.030, DE 17 DE JANEIRO DE 2005.

Define as situações previstas para o art. 8.º

da Lei Complementar n.º 74, de 14 de janeiro de 2005.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

das atribuições que lhe são conferidas pela legisla-ção em vigor, e tendo em vista o que consta no processo n.º 15/000.294/05, decreta:

Art. 1.º Os alcances previstos no art. 8.º da Lei Complementar n.º 74, de 14 de janeiro de 2005, com os usos definidos em seu artigo 1.º, somente aplicar- -se-á ao beneficiário da concessão decorrente do arti-go 1.º da Lei n.º 3.758, de 25.05.04.

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005 - 440º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 18/1/2005.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

695

DECRETO N.º 25.053, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005.

Altera a abrangência das áreas relativas à supervisão e à coordenação das atividades

das coordenadorias gerais de RA’s (“subprefeituras”), na forma que menciona

e dá outras providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

das atribuições que lhe são conferidas pela legisla-ção em vigor, e

considerando a necessidade de adequação da coordenação geral das Regiões Administrativas, Bairros e Supervisões de Áreas às novas metas governamentais;

considerando, ainda, ser indispensável dotar a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro de organi-zação administrativa adequada à nova realidade e que permita focalizar as ações por áreas relativa-mente homogêneas,

decreta: Art. 1.º Fica alterada a abrangência das áreas

relativas à supervisão e à coordenação das ativi-dades concernentes às Coordenadorias Gerais das Regiões Administrativas (“Subprefeituras”), por desmembramento e/ou agregação parcial, na for-ma do ANEXO que integra o presente ato.

Art. 2.º Ficam subordinadas, diretamente ao Secretário Municipal de Governo, a XXI R.A. (Pa-quetá) e a XXIX R.A. (Complexo do Alemão).

Art. 3.º A VII R.A. (São Cristóvão) fica subor-dinada à I R.A (Portuária), com as exclusões do Anexo; agregando o Bairro Santo Cristo. [Redação dada pelo Decreto n.º 25.211, de 5/4/2005.]

Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 2005 – 440.º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

ANEXO COORDENADORIAS GERAIS DAS REGIÕES

ADMINISTRATIVAS (“SUBPREFEITURAS”) CENTRO HISTÓRICO Região Administrativa: II R.A. (Centro) Bairros: Saúde Gamboa Santo Cristo . GRAJAÚ E VILA ISABEL Regiões Administrativas: IX R.A. (Vila Isabel)

XXVIII R.A. (Jacarezinho) Supervisão de Área: Grajaú e Andaraí Bairros: São Francisco Xavier Rocha Jacaré Mangueira . TIJUCA E ADJACÊNCIAS Subprefeitura da Tijuca VIII R.A. (Tijuca) III R.A. (Rio Comprido) XXIII R.A. (Santa Teresa) Supervisões de Área: Alto da Boa Vista Comunidade de Santa Teresa . LINS DE VASCONCELOS Bairros: Lins de Vasconcelos Água Santa Encantado . GRANDE MÉIER Regiões Administrativas: XII R.A. (Inhaúma) XIII R.A. (Méier) Bairros: Maria da Graça Del Castilho Engenho de Dentro Supervisões de Área: Abolição e Pilares Sampaio e Riachuelo . LEOPOLDINA NORTE Região Administrativa X R.A. (Ramos) Bairro: Higienópolis . LEOPOLDINA SUL Bairros: Complexo da Maré Cidade Alta Comunidades da Penha (Vila Cruzeiro, Grotão,

Parque Proletário da Penha). . GRANDE IRAJÁ Regiões Administrativas XI R.A. (Penha) XIV R.A. (Irajá) Supervisão de Área: Vicente de Carvalho, Vila Cosmos e Vila da

Penha Bairros: Vaz Lobo

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

696

Turiaçu . VILA MILITAR Todas as áreas militares referentes aos bairros: Deodoro Vila Valqueire Jardim Sulacap Vila Militar Magalhães Bastos Jardim Novo Realengo Campos dos Afonsos

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 4/2/2005.]

____________ DECRETO N.º 25.092, DE 2 DE MARÇO DE 2005.

Regulamenta a Lei n.º 2.817, de 23 de junho de 1999, estabelecendo as normas de uso e ocupação do solo da Vila Benjamin Constant,

situada na Urca. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando que a Vila Benjamin Constant foi

urbanizada pelo Programa Favela Bairro e que foi dada a aceitação das obras através do processo 16/001.020/2001 em 05 de janeiro de 2004;

considerando que para a área da Vila Benja-min Constant foram reconhecidos os logradouros pelo Decreto n.º 24.277, de 03 de junho de 2004;

decreta: Art. 1.º O uso e ocupação do solo da área de

especial interesse social da Vila Benjamin Constant declarada pela Lei n.º 2.817, de 23 de junho de 1999, com logradouros reconhecidos pelo Decreto n.º 24.277, de 03 de junho de 2004, obedecerão às normas estabelecidas neste Decreto, consoante o parágrafo único do art. 2.º da referida Lei.

Art. 2.º São partes integrantes deste Decreto os seguintes anexos:

I - Anexo 1 – Delimitação da área de especial interesse social.

II - Anexo 2 – Localização e número de pavi-mentos das edificações existentes.

III - Anexo 3 – Delimitação das áreas públi-cas e privadas.

IV - Anexo 4 – Número máximo de pavimen-tos permitido.

V - Anexo 5 – Formulário para autorização de obras e concessão de habite-se.

Art. 3.º São permitidos todos os usos e ativi-dades complementares ao uso residencial, não poluentes e que não causem incômodo à vizinhan-ça e que não impliquem a comercialização (com-pra e venda) e armazenagem de:

I - Ferro velho; II - Produtos inflamáveis (exceto tintas e ver-

nizes) e explosivos; III - Gás liquefeito de petróleo; IV - Armas e munições. Parágrafo único. As atividades que estejam

submetidas as normas e regulamentos específicos para fins de licenciamento e alvará deverão ser aprovadas pelos órgãos competentes.

Art. 4.º O número máximo de pavimentos, de qualquer natureza das novas edificações ou acrés-cimo das existentes será de até três pavimentos em todos os logradouros.

Parágrafo único. Não será permitida em ne-nhuma hipótese a utilização da laje de cobertura ao nível do 4.º pavimento em nenhum dos logra-douros, nem mesmo no caso de terraço descober-to.

Art. 5.º As edificações deverão apresentar condições suficientes de higiene, segurança e ha-bitabilidade, e respeitar o alinhamento definido pelo Anexo 3 deste Decreto.

Art. 6.º Ficam consideradas regularizadas to-das as edificações existentes constantes do Anexo 4 deste Decreto para fins de concessão de habite-se e inscrição imobiliária.

Art. 7.º A autorização de obras e o habite-se das edificações serão concedidos mediante solici-tação em formulário específico, constante do Ane-xo 5 deste Decreto.

Art. 8.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 2 de março de 2005 – 441.º

ano da fundação da Cidade CESAR MAIA

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700

TERMO DE RESPONSABILIDADE CIVIL O ABAIXO ASSINADO NA QUALIDADE DE AD-

QUIRENTE / RESPONSÁVEL DO IMÓVEL SITUADO À ______________________________________ _____________________ N.º _______________, DECLARA PARA OS DEVIDOS FINS DE DIREITO, QUE ASSUME TOTAL RESPONSABILIDADE POR EVENTUAIS DANOS E INDENIZAÇÕES DE QUAL-QUER NATUREZA, QUE FOREM CAUSADOS A TER-CEIROS, EM DECORRÊNCIA DE ATOS RELACIONA-DOS COM EXECUÇÃO DE OBRAS NO ALUDIDO IMÓVEL.

DECLARO AINDA QUE O IMÓVEL POSSUI AS SEGUINTES INSTAÇÕES: SIM NÃO

Luz e Força

Esgoto

Água Potável

Gás canalizado

Telefone

EM, _________/_________/____________. ________________________________________ (ADQUERENTE OU RESPONSÁVEL DO IMÓVEL) OBS: VERSO DA FOLHA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 3/3/2005.]

__________

LEI N.º 3.899, DE 2 DE MARÇO DE 2005.

Estabelece nova destinação para as águas de chuva e servidas dos edifícios residenciais e

dá outras providências.

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 3.899, de 2 de

março de 2005, oriunda do Projeto de Lei n.º 1.744, de 2003, de autoria do Senhor Vereador Jerominho.

Art. 1.º As águas de chuva e servidas de pias de lavatórios, tanques, máquinas de lavar roupa, ralos de banheiros e chuveiros, dos edifícios resi-denciais, serão coletadas, armazenadas e filtradas numa cisterna, para posterior uso do condomínio.

Art. 2.º Cada edifício destinado a habitação, terá um sistema de captação dessas águas utili-zando sistema hidráulico próprio e cisterna com as seguintes especificações:

I - ser de alvenaria ou material equivalente, com revestimento impermeável, que não dê lugar a formação de substâncias nocivas à saúde;

II - ter capacidade proporcional ao número de pessoas, na base mínima de cento e cinqüenta litros por pessoa, até oito pessoas e cento e vinte cinco litros por pessoa excedente, não podendo ter capacidade inferior a quinhentos litros;

III - ser instalada em local de fácil acesso pa-ra inspeção e limpeza;

IV - ser provida de tampa que impeça a en-trada de insetos e impurezas;

V - ser provida de material para filtragem da água armazenada;

VI - ter dispositivo ladrão ligado ao encana-mento da rede de galeria de águas pluviais;

VII - ter encanamento especificamente para uso das descargas sanitárias dos apartamentos residenciais e para uso de lavagem de calçadas internas e externas do condomínio residencial;

VIII - após o uso da água reciclada nas des-cargas sanitárias, a mesma será descarregada no encanamento na rede de esgoto do edifício.

Art. 3.º Para que o projeto de construção de um edifício residencial seja aprovado pelo órgão competente, terá necessariamente de apresentar as modificações contidas nos arts. 1.º e 2.º e suas alíneas.

Art. 4.º Caberá ao Poder Executivo a fiscali-zação no cumprimento dos arts. 1.º e 2.º e suas alíneas.

Art. 5.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 2 de

março de 2005. Vereador IVAN MOREIRA Presidente

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 22/3/2005.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

701

LEI N.º 3.922, DE 15 DE MARÇO DE 2005.

Dispõe sobre a obrigatoriedade de colocação de filtros nos canteiros de obras das empresas de construção civil do Município do Rio de

Janeiro.

Presidente da Câmara Municipal do Rio de Ja-neiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 3.922, de 15 de março de 2005, oriunda do Projeto de Lei n.º 1610, de 2003, de autoria do Senhor Vereador Jorge Babu.

Art. 1.º Obriga as empresas de construção ci-vil do Município do Rio de Janeiro, nos seus cantei-ros de obras, a terem água filtrada para seu efeti-vo.

Art. 2.º O Poder Executivo junto com a Secre-taria Municipal de Saúde regulamentará esta Lei no prazo de sessenta dias contados a partir da sua publicação.

Art. 3.º Esta Lei entra em vigor após sua pu-blicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 15 de

março de 2005. Vereador IVAN MOREIRA Presidente [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 28/3/2005.]

__________ LEI N.º 3.948, DE 16 DE MARÇO DE 2005.

Estabelece a realização de Planejamento Urbanístico para a Praia de Copacabana,

criando Área Integrada de Lazer.

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 3.948, de 16 de março de 2005, oriunda do Projeto de Lei n.º 1.500, de 1986, de autoria do Senhor Vereador Wilson Leite Passos.

Art. 1.º A Prefeitura realizará e executará Planejamento Urbanístico para Área Integrada de Lazer situada na terça parte da largura do areal da Praia de Copacabana, localizada em faixa contínua junto ao calçadão.

Art. 2.º Este Planejamento Urbanístico para a praia de Copacabana, em toda a sua extensão,

será destinado à criação, em caráter permanente, de área de lazer para práticas esportivas, ativida-des culturais, estabelecendo espaços reservados a jardins e recreação infantil.

Art. 3.º Todas as atividades a serem realiza-das na área prevista nesta Lei terão horários e condições gerais de exercício consoante normas a serem estabelecidas pela Prefeitura, sendo termi-nantemente vedadas, fora dos locais demarcados, as práticas esportivas a que se destina essa área.

Art. 4.º O conjunto terá iluminação artificial de modo a permitir o seu funcionamento noturno.

Art. 5.º O disposto nesta Lei terá seu projeto urbanístico elaborado pelos órgãos competentes da Municipalidade, em prazo não excedente a 180 dias a contar da publicação desta Lei, visando sua integração com o meio ambiente.

Art. 6.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 16 de

março de 2005. Vereador IVAN MOREIRA Presidente [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 12/4/2005.]

__________

LEI N.º 3.959, DE 29 DE março DE 2005.

Declara como de Área Especial Interesse Social, para fins de urbanização e regularização, as

áreas que menciona, e estabelece os respectivos padrões especiais de

urbanização. Autor: Poder Executivo O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.º Ficam declaradas como Áreas de Es-

pecial Interesse Social, para fins de inclusão em programas de urbanização e regularização, nos termos do § 1.º do art. 141 da Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992, as áreas cujos limites estão descritos nos Anexos I, II e III desta Lei.

Art. 2.º As áreas de que trata o art. 1.º serão urbanizadas e regularizadas pelo Poder Executivo, observados os arts. 147 a 155 da Lei Complemen-tar n.º 16, de 4 de junho de 1992, respeitando os seguintes padrões de urbanização, parcelamento da terra, uso e ocupação do solo:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

702

I — sistema viário e de circulação com acesso satisfatório às moradias, compreendendo ruas, vielas, escadarias e servidões de passagens;

II — condições satisfatórias de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e ilu-minação pública;

III — dimensões do lote mínimo definidas em função da especificidade da ocupação já existente e de condições de segurança e higiene;

IV — uso predominantemente residencial. Parágrafo único. O Poder Executivo adotará

os procedimentos necessários à regularização ur-banística e fundiária, aprovando projetos de parce-lamento da terra e estabelecendo normas que respeitem a tipicidade da ocupação e as condições de urbanização.

Art. 3.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CESAR MAIA

ANEXO I

VILA CARAMURU / MORRO DOS MINEIROS / VILA AMIZADE

(XII R.A. — Inhaúma)

O limite das Comunidades de VILA CARAMURU

/ MORRO DOS MINEIROS / VILA AMIZADE tem início pelo MARCO P01, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.477,42 metros e LESTE 673.712,14; daí, seguindo por uma distância de 33,54 metros até o MARCO P02 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.465,47 metros e LESTE 673.680,81; daí, seguindo por uma distância de 14,68 metros até o MARCO P03 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.474,31 metros e LESTE 673.669,08; daí, seguindo por uma distância de 16,34 metros até o MARCO P04 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.461,46 metros e LESTE 673.658,98; daí, seguindo por uma distância de 27,65 metros até o MARCO P05 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.445,03 metros e LESTE 673.681,11; daí, seguindo por uma distância de 13,58 metros até o MARCO P06 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.446,26 metros e LESTE 673.667,81; daí, seguindo por uma distância de 10,74 metros até o MARCO P07 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.435,59 metros e LESTE 673.666,57; daí, seguindo por uma distância de 13,55 metros até o MARCO P08 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.194,58 metros e LESTE 648.002,57; daí, seguindo por uma distância de 18,62 metros até o MARCO P09 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.365,91 metros e LESTE 673.636,00; daí, seguindo por uma distância de 20,51 metros até o MARCO P10 com COORDENA-

DAS em NORTE de 7.469.359,37 metros e LESTE 673.655,44; daí, seguindo por uma distância de 13,55 metros até o MARCO P11 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.350,47 metros e LESTE 673.665,65; daí, seguindo por uma distância de 13,62 metros até o MARCO P12 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.338,07 metros e LESTE 673.660,00; daí, seguindo por uma distância de 13,13 metros até o MARCO P13 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.334,49 metros e LESTE 673.672,63; daí, seguindo por uma distância de 6,50 metros até o MARCO P14 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.328,22 metros e LESTE 673.670,88; daí, seguindo por uma distância de 14,25 metros até o MARCO P15 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.325,90 metros e LESTE 673.685,45; daí, seguindo por uma distância de 3,34 metros até o MARCO P16 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.326,77 metros e LESTE 673.688,68; daí, seguindo por uma distância de 48,80 metros até o MARCO P17 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.314,72 metros e LESTE 673.735,97; daí, seguindo por uma distância de 33,57 metros até o MARCO P18 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.282,00 metros e LESTE 673.728,45; daí, seguindo por uma distância de 12,98 metros até o MARCO P19 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.462.269,02 metros e LESTE 673.726,94; daí, seguindo por uma distância de 94,83 metros até o MARCO P20 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.177,03 metros e LESTE 673.704,55; daí, seguindo por uma distância de 24,42 metros até o MARCO P21 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.153,01 metros e LESTE 673.699,73; daí, seguindo por uma distância de 33,61 metros até o MARCO P22 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.120,68 metros e LESTE 673.690,55; daí, seguindo por uma distância de 22,22 metros até o MARCO P23 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.099,50 metros e LESTE 673.683,87; daí, seguindo por uma distância de 8,57 metros até o MARCO P24 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.092,66 metros e LESTE 673.678,71; daí, seguindo por uma distância de 6,99 metros até o MARCO P25 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.097,32 metros e LESTE 673.673,49; daí, seguindo por uma distância de 11,69 metros até o MARCO P26 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.094,25 metros e LESTE 673.662,21; daí, seguindo por uma distância de 17,86 metros até o MARCO P27 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.082,04 metros e LESTE 673.649,18; daí, seguindo por uma distância de 2,79 metros até o MARCO P28 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.080,63 metros e LESTE 673.651,51; daí, seguindo por uma distância de 22,61 metros até o MARCO P29, com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.061,48 metros e LESTE

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

703

673.638,95; daí, seguindo por uma distância de 16,73 metros até o MARCO P30 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.045,08 metros e LESTE 673.642,18; daí, seguindo por uma distância de 58,48 metros até o MARCO P31 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.000,93 metros e LESTE 673.603,81; daí, seguindo por uma distância de 22,17 metros até o MARCO P32 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.987,84 metros e LESTE 673.613,20; daí, seguindo por uma distância de 5,98 metros até o MARCO P33 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.977,67 metros e LESTE 673.618,28; daí, seguindo por uma distância de 7,03 metros até o MARCO P34 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.972,08 metros e LESTE 673.614,00; daí, seguindo por uma distância de 13,78 metros até o MARCO P35, com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.980,14 metros e LESTE 673.602,82; daí, seguindo por uma distância de 9,53 metros até o MARCO P36, com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.974,57 metros e LESTE 673.595,09; daí, seguindo por uma distância de 3,90 metros até o MARCO P37 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.971,72 metros e LESTE 673.597,75; daí, seguindo por uma distância de 8,05 metros até o MARCO P38 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.966,01 metros e LESTE 673.592,07; daí, seguindo por uma distância de 2,46 metros até o MARCO P39 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.964,15 metros e LESTE 673.593,68; daí, seguindo por uma distância de 46,03 metros até o MARCO P40 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.935,92 metros e LESTE 673.557,32; daí, seguindo por uma distância de 14,67 metros até o MARCO P41 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.923,05 metros e LESTE 673.561,44; daí, seguindo por uma distância de 30,23 metros até o MARCO P42 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.941,97 metros e LESTE 673.590,35; daí, seguindo por uma distância de 57,74 metros até o MARCO P43 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.981,34 metros e LESTE 673.632,58; daí, seguindo por uma distância de 34,93 metros até o MARCO P44 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.904,16 metros e LESTE 673.659,03; daí, seguindo por uma distância de 7,63 metros até o MARCO P45, com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.008,10 metros e LESTE 673.665,57; daí, seguindo por uma distância de 50,05 metros até o MARCO P46, com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.978,55 metros e LESTE 673.705,97; daí, seguindo por uma distância de 24,55 metros até o MARCO P47 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.991,81 metros e LESTE 673.726,65; daí, seguindo por uma distância de 17,72 metros até o MARCO P48 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.975,60 metros e LESTE 673.733,73; daí, seguindo por uma distância de

6,16 metros até o MARCO P49 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.978,75 metros e LESTE 673.739,00; daí, seguindo por uma distância de 6,08 metros até o MARCO P50 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.973,62 metros e LESTE 673.742,27; daí, seguindo por uma distância de 2,64 metros até o MARCO P51 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.975,13 metros e LESTE 673.744,44; daí, seguindo por uma distância de 31,19 metros até o MARCO P52 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.950,54 metros e LESTE 673.763,64; daí, seguindo por uma distância de 5,90 metros até o MARCO P53 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.946,78 metros e LESTE 673.759,08; daí, seguindo por uma distância de 26,95 metros até o MARCO P54 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.927,44 metros e LESTE 673.777,42; daí, seguindo por uma distância de 20,99 metros até o MARCO P55, com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.910,22 metros e LESTE 673.789,43; daí, seguindo por uma distância de 15,32 metros até o MARCO P56, com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.918,92 metros e LESTE 673.802,04; daí, seguindo por uma distância de 27,38 metros até o MARCO P57 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.940,95 metros e LESTE 673.785,77; daí, seguindo por uma distância de 70,17 metros até o MARCO P58 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.468.986,46 metros e LESTE 673.839,18; daí, seguindo por uma distância de 69,57 metros até o MARCO P59 com COORDENA-DAS em NORTE de 7.469.053,07 metros e LESTE 673.859,25; daí, descrevendo um arco de raio 19,80 metros e com comprimento de 19,14 até o MARCO P60 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.071,19 metros e LESTE 673.855,77; daí, seguindo por uma distância de 27,22 metros até o MARCO P61 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.091,21 metros e LESTE 673.874,22; daí, seguindo por uma distância de 27,10 metros até o MARCO P62 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.109,58 metros e LESTE 673.854,29; daí, seguindo por uma distância de 57,15 metros até o MARCO P63 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.067,49 metros e LESTE 673.815,51; daí, seguindo por uma distância de 6,74 metros até o MARCO P64 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.061,06 metros e LESTE 673.813,47; daí, descrevendo um arco de raio 5,30 metros e com comprimento de 10,78 até o MARCO P65, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.053,61 me-tros e LESTE 673.808,44; daí, descrevendo um arco de raio 8,80 metros e com comprimento de 13,70 até o MARCO P66, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.042,04 metros e LESTE 673.804,09; daí, descrevendo um arco de raio 7,30 metros e com comprimento de 10,51 até o MARCO P67 com COORDENADAS em NORTE de

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

704

7.469.033,24 metros e LESTE 673.800,18; daí, descrevendo um arco de raio 8,80 metros e com comprimento de 11,77 até o MARCO P68 com CO-ORDENADAS em NORTE de 7.469.023,05 metros e LESTE 673.796,27; daí, descrevendo um arco de raio 9,30 metros e com comprimento de 20,21 até o MARCO P69 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.006,61 metros e LESTE 673.797,11; daí, seguindo por uma distância de 7,52 metros até o MARCO P70 com COORDENADAS em NORTE de 7.468.999,42 metros e LESTE 673.794,95; daí, seguindo por uma distância de 11,71 metros até o MARCO P71 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.002,30 metros e LESTE 673.783,59; daí, seguindo por uma distância de 24,61 metros até o MARCO P72 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.026,72 metros e LESTE 673.780,52; daí, seguindo por uma distância de 33,94 metros até o MARCO P73 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.060,36 metros e LESTE 673.785,09; daí, seguindo por uma distância de 13,76 metros até o MARCO P74 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.063,76 metros e LESTE 673.771,76; daí, seguindo por uma distância de 5,45 metros até o MARCO P75, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.069,18 metros e LESTE 673.772,32; daí, seguindo por uma distância de 9,12 metros até o MARCO P76, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.074,08 metros e LESTE 673.764,62; daí, seguindo por uma distância de 8,57 metros, até o MARCO P77 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.081,07 metros e LESTE 673.769,57; daí, seguindo por uma distância de 6,54 metros até o MARCO P78 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.085,87 metros e LESTE 673.765,10; daí, seguindo por uma distância de 11,17 metros até o MARCO P79 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.092,16 metros e LESTE 673.774,33; daí, seguindo por uma distância de 14,09 metros até o MARCO P80 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.082,62 metros e LESTE 673.784,70; daí, seguindo por uma distância de 16,37 metros até o MARCO P81 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.095,29 metros e LESTE 673.795,07; daí, seguindo por uma distância de 24,04 metros até o MARCO P82 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.110,56 metros e LESTE 673.813,63; daí, seguindo por uma distância de 9,96 metros até o MARCO P83 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.116,35 metros e LESTE 673.805,52; daí, seguindo por uma distância de 22,39 metros até o MARCO P84 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.134,94 metros e LESTE 673.818,01; daí, seguindo por uma distância de 7,24 metros até o MARCO P85, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.137,06 metros e LESTE 673.824,93; daí, seguindo por uma distância de 9,16 metros até o MARCO P86, com COORDENADAS em NORTE de

7.469.143,23 metros e LESTE 673.831,69; daí, seguindo por uma distância de 24,94 metros até o MARCO P87 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.153,35 metros e LESTE 673.854,48; daí, seguindo por uma distância de 7,43 metros até o MARCO P88 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.160,10 metros e LESTE 673.851,36; daí, seguindo por uma distância de 41,44 metros até o MARCO P89 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.180,34 metros e LESTE 673.887,53; daí, seguindo por uma distância de 18,79 metros até o MARCO P90 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.196,72 metros e LESTE 673.896,74; daí, seguindo por uma distância de 896,74 metros até o MARCO P91 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.206,33 metros e LESTE 673.906,33; daí, seguindo por uma distância de 12,90 metros até o MARCO P92 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.217,80 metros e LESTE 673.912,26; daí, seguindo por uma distância de 30,75 metros até o MARCO P93 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.233,63 metros e LESTE 673.938,63; daí, seguindo por uma distância de 48,58 metros até o MARCO P94 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.277,56 metros e LESTE 673.959,34; daí, seguindo por uma distância de 20,14 metros até o MARCO P95, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.290,08 metros e LESTE 673.975,12; daí, seguindo por uma distância de 18,37 metros até o MARCO P96, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.295,69 metros e LESTE 673.992,62; daí, seguindo por uma distância de 32,18 metros até o MARCO P97 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.316,10 metros e LESTE 674.017,51; daí, seguindo por uma distância de 18,20 metros até o MARCO P98 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.322,89 metros e LESTE 674.034,39; daí, seguindo por uma distância de 29,53 metros até o MARCO P99 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.327,03 metros e LESTE 674.063,63; daí, seguindo por uma distância de 6,71 metros até o MARCO P100 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.325,44 metros e LESTE 674.070,15; daí, seguindo por uma distância de 4,43 metros até o MARCO P101 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.329,83 metros e LESTE 674.069,64; daí, seguindo por uma distância de 25,76 metros até o MARCO P102 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.351,62 metros e LESTE 674.055,90; daí, seguindo por uma distância de 36,96 metros até o MARCO P103 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.373,59 metros e LESTE 674.026,18; daí, seguindo por uma distância de 12,33 metros até o MARCO P104 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.375,62 metros e LESTE 673.014,01; daí, seguindo por uma distância de 14,01 metros até o MARCO P105, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.389,44 metros e LESTE 674.016,27; daí,

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seguindo por uma distância de 20,03 metros até o MARCO P106, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.384,77 metros e LESTE 673.035,75; daí, seguindo por uma distância de 30,03 metros até o MARCO P107 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.414,15 metros e LESTE 674.042,00; daí, seguindo por uma distância de 9,10 metros até o MARCO P108 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.416,34 metros e LESTE 674.050,83; daí, seguindo por uma distância de 6,31 metros até o MARCO P109 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.419,48 metros e LESTE 674.059,30; daí, seguindo por uma distância de 22,49 metros até o MARCO P110 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.438,80 metros e LESTE 674.044,77; daí, seguindo por uma distância de 21,05 metros até o MARCO P111 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.433,53 metros e LESTE 673.024,39; daí, seguindo por uma distância de 24,43 metros até o MARCO P112 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.423,38 metros e LESTE 674.002,17; daí, seguindo por uma distância de 19,48 metros até o MARCO P113 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.423,17 metros e LESTE 673.982,69; daí, seguindo por uma distância de 9,61 metros até o MARCO P114 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.416,29 metros e LESTE 673.975,97; daí, seguindo por uma distância de 25,98 metros até o MARCO P115, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.415,42 metros e LESTE 673.950,00; daí, seguindo por uma distância de 3,06 metros até o MARCO P116, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.412,36 metros e LESTE 673.949,81; daí, seguindo por uma distância de 21,37 metros até o MARCO P117 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.414,81 metros e LESTE 673.928,58; daí, seguindo por uma distância de 14,79 metros até o MARCO P118 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.403,85 metros e LESTE 673.918,65; daí, seguindo por uma distância de 12,10 metros até o MARCO P119 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.402,14 metros e LESTE 673.906,66; daí, seguindo por uma distância de 26,86 metros até o MARCO P120 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.424,47 metros e LESTE 673.921,59; daí, seguindo por uma distância de 9,91 metros até o MARCO P121 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.432,92 metros e LESTE 673.926,78; daí, seguindo por uma distância de 18,69 metros até o MARCO P122 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.450,60 metros e LESTE 673.932,85; daí, seguindo por uma distância de 58,24 metros até o MARCO P123 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.490,27 metros e LESTE 673.975,49; daí, seguindo por uma distância de 24,82 metros até o MARCO P124 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.470,01 metros e LESTE 673.989,81; daí, seguindo por uma distância de 23,29 metros até o

MARCO P125, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.483,22 metros e LESTE 674.009,00; daí, seguindo por uma distância de 40,44 metros até o MARCO P126, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.517,98 metros e LESTE 673.988,31; daí, seguindo por uma distância de 13,65 metros até o MARCO P127 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.517,31 metros e LESTE 673.974,68; daí, seguindo por uma distância de 64,22 metros até o MARCO P128 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.481,88 metros e LESTE 673.921,11; daí, seguindo por uma distância de 40,82 metros até o MARCO P129 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.451,48 metros e LESTE 673.876,20; daí, seguindo por uma distância de 30,39 metros até o MARCO P130 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.437,99 metros e LESTE 673.848,98; daí, seguindo por uma distância de 32,07 metros até o MARCO P131 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.430,21metros e LESTE 673.817,86; daí, seguindo por uma distância de 35,91 metros até o MARCO P132 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.433,02 metros e LESTE 673.782,06; daí, seguindo por uma distância de 5,90 metros até o MARCO P133 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.434,83 metros e LESTE 673.776,75; daí, seguindo por uma distância de 11,24 metros até o MARCO P134 com COORDENADAS em NORTE de 7.469.426,05 metros e LESTE 673.769,74; daí, seguindo por uma distância de 6,35 metros até o MARCO P135, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.427,36 metros e LESTE 673.763,52; daí, seguindo por uma distância de 22,90 metros até o MARCO P136, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.442,08 metros e LESTE 673.745,97; daí, seguindo por uma distância de 33,27 até o MARCO P137, com COORDENADAS em NORTE de 7.469.466,72 metros e LESTE 673.723,63; daí, seguindo por uma distância de 15,70 metros fe-chando o limite da Comunidade.

ANEXO II

NOSSA SENHORA DA GUIA

(XII R.A. — Méier) Partindo do ponto 1 (Coordenadas: Norte =

7465069,04m / Leste = 675953,59 m), interseção do alinhamento da Rua Maria Luísa (excluída) com a escadaria de acesso nº 34 – F (incluída). Se-guindo pelas testadas dos terrenos da rua Maria Luísa (excluída), por 112,06m, até encontrar o ponto 2 (Coordenadas: Norte = 7464956,94m / Leste = 675955,32m), onde a Rua Engenheiro Eufrásio Borges (excluída) intercepta a Rua Maria Luísa (excluída). Desse ponto, seguindo pelas testa-das dos terrenos da Rua engenheiro Eufrásio Borges

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(excluída), por 176,26 até encontrar o ponto 3 (Coor-denadas: Norte = 7464801,69 m / Leste = 675880,51 m), divisa da Escola Municipal Ministro Gama Filho. Desse ponto, seguindo pela mesma, em toda sua extensão e por sua projeção, por 147,30 m, até encontrar o ponto 4 (Coordenadas: Norte = 746437,69m/ Leste = 675737,63m), na interseção com a Rua Sem Nome. Desse ponto, seguindo em direção sudoeste por 172,09 m, por uma reta que faz um ângulo de 98º com o segmento de reta anterior, até encontrar o ponto 5 (Coordenadas: Norte = 7464678,94 m / Leste = 675671,36 m). Desse ponto, seguindo, na direção oeste, por um segmento de reta de 35,60 m, que faz um ângulo de 116º com o seg-mento anterior, até encontrar o ponto 6 (Coordena-das: Norte = 7464676,81 m / Leste = 675635,69 m). Desse ponto, seguindo, por 103,14 m, na direção norte, por um segmento de reta que faz um ângulo de 83º com o anterior, até encontrar o ponto 7 (Coorde-nadas: Norte = 7464780,17 m / Leste = 675641,40 m). Desse ponto, seguindo, na direção nordeste, por um segmento de reta de 122,85 m, que faz um ângu-lo de 154º com o anterior, até encontrar o ponto 8 (Coordenadas: Norte = 7464887,58 m / Leste = 675701,04 m). Desse ponto, continuando, na direção nordeste, por 69,34 m, por um segmento de reta que faz um ângulo de 164º com o segmento de reta ante-rior, até encontrar o ponto 9 (Coordenadas: Norte = 7464936,38 m / Leste = 675750,30 m). Desse ponto, seguindo, na direção noroeste, por um segmento de reta de 110,69 m, que faz um ângulo de 105º com o segmento de reta anterior, até encontrar o ponto 10 (Coordenadas: Norte = 7465032,63 m / Leste = 675695,62 m). Desse ponto, seguindo, por 59,16 m, na direção nordeste, por um segmento de reta que faz um ângulo de 89º com o anterior, até encontrar o ponto 11 (Coordenadas: Norte = 7465061,35 m / Leste = 675747,34 m). Desse ponto, continuando, na direção nordeste, por um segmento de reta de 42,02 m, que faz um ângulo de 134º com o anterior, até encontrar o ponto 12 (Coordenadas: Norte = 74651201,94 m / Leste = 675758,18 m). Desse pon-to, seguindo, na direção noroeste, por um segmento de reta igual a 24,01 m, que faz um ângulo de 149º com o anterior, até encontrar o ponto 13 (Coordena-das: Norte = 7465124,98 m / Leste = 675751,42 m). Desse ponto, acompanhando a projeção do limite da antiga pedreira (excluída), na direção nordeste, por um segmento de reta de 22,72 m, que faz um ângulo de 136º com o anterior, até o ponto 14 (Coordena-das: Norte = 7465145,10 m / Leste = 675761,96 m), onde tem início a escadaria (projetada / incluída) da rua Antonio Caetano (excluída). Desse ponto, acom-panhando o contorno dessa escadaria, pelos seguintes segmentos de reta: 31,91 m, na direção noroeste, até encontrar o ponto 15 (Coordenadas: Norte = 7465174,55 m / Leste = 675749,53 m) no limite da mesma escadaria (incluída) com a rua Antonio Caeta-

no (excluída). Desse ponto, seguindo por um segmen-to de reta, ortogonal ao segmento anterior, por 6,29 m, na direção nordeste, até encontrar o ponto 16 (Coordenadas: Norte = 7465177,36 m / Leste = 675755,16 m). Desse ponto, seguindo, por um seg-mento de reta, ortogonal ao anterior, por 35,83 m, na direção sudeste, até encontrar o ponto 17 (Coordena-das: Norte = 7465144,80 m / Leste = 675770,24 m), interseção da escadaria com o limite dos fundos de l/tes da rua Antonio Caetano. Desse ponto, seguindo por 30,74 m, na direção nordeste, por um segmento de reta que faz um ângulo de 102º com o segmento de reta anterior, até encontrar o ponto 18 (Coordena-das: Norte = 7465151,76 m / Leste = 675800,18 m). Desse ponto, seguindo pelo limite dos fundos dos terrenos situados na área formal da rua Vilela Tavares nº 374 (excluídos), por 59,53 m, até encontrar o pon-to 19 (Coordenadas: Norte = 7465119,31 m / Leste = 675850,08 m), na interseção com a escadaria de mesmo nome. Desse ponto, acompanhando o contor-no dessa escadaria, pelos seguintes segmentos de reta: 29,00 m, na direção nordeste, segmento este que faz um ângulo de 103º com o segmento anterior, até encontrar o ponto 20 (Coordenadas: Norte = 7465139,37 m / Leste = 675871,03 m). Desse ponto, seguindo por 8,52 m, na direção sudeste, por um segmento de reta ortogonal ao anterior, até encontrar o ponto 21 (Coordenadas: Norte = 7465133,22 m / Leste = 675876,94 m). Desse ponto, por 28,32 m, na direção sudoeste, por um segmento de reta ortogonal ao anterior, até encontrar o ponto 22 (Coordenadas: Norte = 7465113,49 m / Leste = 675856,61 m), limite da escadaria com os fundos dos lotes da rua Vilela Tavares nº 374. Desse ponto, seguir pelos limi-tes de fundos de lotes dessa rua, por dois segmentos de reta, com, respectivamente, 26,67 m, na direção sudeste e 20,72 m, na direção sul, até encontrar o ponto 23 (Coordenadas: Norte = 746573,98 m / Les-te = 67874,66 m), interseção com a escadaria de acesso nº 34 – F (incluída). Desse ponto, seguindo pela escadaria, por 79,14 m, na direção leste, até encontrar o ponto 1 de partida.

ANEXO III

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

(XX R.A. — Ilha do Governador) O limite da comunidade tem início no Ponto 1, na

esquina da Rua Des. Aniceto Corrêa com Rua dos Lírios, com COORDENADAS em NORTE de 7475935,26 metros e em ESTE de 686519,12; daí segue por 59 metros até o Ponto 2, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475888,17 metros e em ESTE de 686555,35; daí segue por 3 metros até o Ponto 3, com COORDENADAS em NORTE de 7475886,91 me-tros e em ESTE de 686558,32; daí segue por 30 me-

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tros até o Ponto 4, com COORDENADAS em NORTE de 7475899,42 metros e em ESTE de 686585,16; daí segue por 48 metros até o Ponto 5, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475921,15 metros e em ESTE de 686627,82; daí segue por 110 metros até o Ponto 6, com COORDENADAS em NORTE de 7475975,46 me-tros e em ESTE de 686723,59; daí segue por 10 me-tros até o Ponto 7, com COORDENADAS em NORTE de 7475966,29 metros e em ESTE de 686728,52; daí segue por 13 metros até o Ponto 8, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475956,28 metros e em ESTE de 689719,85; daí segue por 19 metros até o Ponto 9, com COORDENADAS em NORTE de 7475937,36 me-tros e em ESTE de 686719,40; daí segue por 14 me-tros até o Ponto 10, com COORDENADAS em NORTE de 7475923,68 metros e em ESTE de 686723,05; daí segue por 39 metros até o Ponto 11, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475889,72 metros e em ESTE de 686742,90; daí segue por 23 metros até o Ponto 12, com COORDENADAS em NORTE de 7475869,11 metros e em ESTE de 686753,01; daí segue por 23 metros até o Ponto 13, com COORDENADAS em NORTE de 7475847,69 metros e em ESTE de 686761,00; daí segue por 26 metros até o Ponto 14, com COORDENADAS em NORTE de 7475822,62 me-tros e em ESTE de 686768,07; daí segue por 61 me-tros até o Ponto 15, com COORDENADAS em NORTE de 7475762,52 metros e em ESTE de 686775,61; daí segue por 7 metros até o Ponto 16, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475756,14 metros e em ESTE de 686777,89; daí segue por 6 metros até o Ponto 17, com COORDENADAS em NORTE de 7475753,83 me-tros e em ESTE de 686782,91; daí segue por 11 me-tros até o Ponto 18, com COORDENADAS em NORTE de 7475742,78 metros e em ESTE de 686783,41; daí segue por 3 metros até o Ponto 19, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475771,69 metros e em ESTE de 686780,31; daí segue por 13 metros até o Ponto 20, com COORDENADAS em NORTE de 7475740,91 me-tros e em ESTE de 686767,65; daí segue por 6 me-tros até o Ponto 21, com COORDENADAS em NORTE de 7475742,14 metros e em ESTE de 686762,25; daí segue por 37 metros até o Ponto 22, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475749,91 metros e em ESTE de 686726,01; daí segue por 74 metros até o Ponto 23, com COORDENADAS em NORTE de 7475677,46 metros e em ESTE de 686711,25; daí segue por 20 metros até o Ponto 24, com COORDENADAS em NORTE de 7475679,15 metros e em ESTE de 686691,31;daí segue por 15 metros até o Ponto 25, com COORDENADAS em NORTE de 7475676,28 me-tros e em ESTE de 686676,73; daí segue por 35 me-tros até o Ponto 26, com COORDENADAS em NORTE de 7475648,57 metros e em ESTE de 686655,36; daí segue por 7 metros até o Ponto 27, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475641,82 metros e em ESTE de 686656,57; daí segue por 51 metros até o Ponto 28, com COORDENADAS em NORTE de 7475597,37 me-

tros e em ESTE de 686682,40; daí segue por 7 me-tros até o Ponto 29, com COORDENADAS em NORTE de 7475594,54 metros e em ESTE de 686688,90; daí segue por 10 metros até o Ponto 30, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475601,03 metros e em ESTE de 686696,73; daí segue por 7 metros até o Ponto 31, com COORDENADAS em NORTE de 7475596,60 metros e em ESTE de 686701,72; daí segue por 41 metros até o Ponto 32, com COORDENADAS em NORTE de 7475564,44 metros e em ESTE de 686676,93; daí segue por 43 metros até o Ponto 33, com COORDENADAS em NORTE de 7475527,02 me-tros e em ESTE de 686656,36; daí segue por 9 me-tros até o Ponto 34, com COORDENADAS em NORTE de 7475518,39 metros e em ESTE de 686654,36; daí segue por 9 metros até o Ponto 35, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475510,56 metros e em ESTE de 686659,28; daí segue por 6 metros até o Ponto 36, com COORDENADAS em NORTE de 7475506,97 me-tros e em ESTE de 686664,19; daí segue por 6 me-tros até o Ponto 37, com COORDENADAS em NORTE de 7475501,77 metros e em ESTE de 686661,13; daí segue por 6 metros até o Ponto 38, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475504,89 metros e em ESTE de 686656,56; daí segue por 8 metros até o Ponto 39, com COORDENADAS em NORTE de 7475504,49 me-tros e em ESTE de 686648,20; daí segue por 10 me-tros até o Ponto 40, com COORDENADAS em NORTE de 7475498,32 metros e em ESTE de 686640,85; daí segue por 30 metros até o Ponto 41, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475472,15 metros e em ESTE de 686625,99; daí segue por 103 metros até o Ponto 42, com COORDENADAS em NORTE de 7475387,21 metros e em ESTE de 686566,99; daí segue por 10 metros até o Ponto 43, com COORDENADAS em NORTE de 7475378,18 metros e em ESTE de 686563,96; daí segue por 7 metros até o Ponto 44, com COORDENADAS em NORTE de 7475371,25 me-tros e em ESTE de 686565,17; daí segue por 7 me-tros até o Ponto 45, com COORDENADAS em NORTE de 7475364,49 metros e em ESTE de 686567,79; daí segue por 8 metros até o Ponto 46, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475361,81 metros e em ESTE de 686560,05; daí segue por 13 metros até o Ponto 47, com COORDENADAS em NORTE de 7475373,62 me-tros e em ESTE de 686554,15; daí segue por 13 me-tros até o Ponto 48, com COORDENADAS em NORTE de 7475383,65 metros e em ESTE de 686545,71; daí segue por 14 metros até o Ponto 49, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475392,54 metros e em ESTE de 686534,76; daí segue por 10 metros até o Ponto 50, com COORDENADAS em NORTE de 7475396,87 metros e em ESTE de 686525,63; daí segue por 14 metros até o Ponto 51, com COORDENADAS em NORTE de 7475400,39 metros e em ESTE de 686512,46; daí segue por 16 metros até o Ponto 52, com COORDENADAS em NORTE de 7475403,02 me-tros e em ESTE de 686496,18; daí segue por 45 me-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

708

tros até o Ponto 53, com COORDENADAS em NORTE de 7475410,39 metros e em ESTE de 686452,15; daí segue por 66 metros até o Ponto 54, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475421,22 metros e em ESTE de 686386,74; daí segue por 29 metros até o Ponto 55, com COORDENADAS em NORTE de 7475429,10 metros e em ESTE de 686358,51; daí segue por 15 metros até o Ponto 56, com COORDENADAS em NORTE de 7475436,68 metros e em ESTE de 686345,46; daí segue por 61 metros até o Ponto 57, com COORDENADAS em NORTE de 7475449,09 me-tros e em ESTE de 686328,61; daí segue por 23 me-tros até o Ponto 58, com COORDENADAS em NORTE de 7475466,55 metros e em ESTE de 686314,29; daí segue por 12 metros até o Ponto 59, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475477,32 metros e em ESTE de 686308,09; daí segue por 14 metros até o Ponto 60, com COORDENADAS em NORTE de 7475490,26 metros e em ESTE de 686302,81; daí segue por 139 metros até o Ponto 61, com COORDENADAS em NORTE de 7475622,65 metros e em ESTE de 686262,09; daí segue por 39 metros até o Ponto 62, com COORDENADAS em NORTE de 7475656,74 me-tros e em ESTE de 686243,75; daí segue por 18 me-tros até o Ponto 63, com COORDENADAS em NORTE de 7475669,37 metros e em ESTE de 686230,45; daí segue por 16 metros até o Ponto 64, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475677,74 metros e em ESTE de 686216,82; daí segue por 14 metros até o Ponto 65, com COORDENADAS em NORTE de 7475691,47 metros e em ESTE de 686219,79; daí segue por 42 metros até o Ponto 66, com COORDENADAS em NORTE de 7475704,94 metros e em ESTE de 686259,35; daí segue por 37 metros até o Ponto 67, com COORDENADAS em NORTE de 7475720,86 me-tros e em ESTE de 686292,96; daí segue por 147 metros até o Ponto 68, com COORDENADAS em NORTE de 7475801,65 metros e em ESTE de 686415,99; daí segue por 19 metros até o Ponto 69, com COORDENADAS em NORTE de 7475814,55 me-tros e em ESTE de 686429,87; daí segue por 16 me-tros até o Ponto 70, com COORDENADAS em NORTE de 7475828,91 metros e em ESTE de 686437,63; daí segue por 18 metros até o Ponto 71, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475846,55 metros e em ESTE de 686440,47; daí segue por 6 metros até o Ponto 72, com COORDENADAS em NORTE de 7475845,83 metros e em ESTE de 686446,48; daí segue por 12 metros até o Ponto 73, com COORDENADAS em NORTE de 7475834,25 metros e em ESTE de 686444,85; daí segue por 4 metros até o Ponto 74, com COORDENADAS em NORTE de 7475832,33 me-tros e em ESTE de 686447,89; daí segue por 52 me-tros até o Ponto 75, com COORDENADAS em NORTE de 7475856,72 metros e em ESTE de 686494,21; daí segue por 22 metros até o Ponto 76, com COORDE-NADAS em NORTE de 7475877,19 metros e em ESTE de 686485,07; daí segue por 17 metros até o Ponto

77, com COORDENADAS em NORTE de 7475894,49 metros e em ESTE de 686485,14; daí segue por 11 metros até o Ponto 78, com COORDENADAS em NORTE de 7475905,38 metros e em ESTE de 686488,54; daí segue por 16 metros até o Ponto 79, com COORDENADAS em NORTE de 7475911,58 me-tros e em ESTE de 686474,17; daí segue por 32 me-tros até o Ponto 80, com COORDENADAS em NORTE de 7475925,88 metros e em ESTE de 686502,93; daí segue por 5 metros até o Ponto 81, com COORDENA-DAS em NORTE de 7475930,90 metros e em ESTE de 686503,17; daí segue por 17 metros até o Ponto 1.

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 13/4/2005.]

__________ DECRETO N.º 25.193, DE 30 DE MARÇO DE 2005.

Altera o Decreto n.º 24.923, de 03 de dezembro de 2004, que dispensa a apresentação de plantas

baixa e de situação nos procedimentos administrativos fiscais relativos a imóveis situados em comunidades

de baixa renda. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Fica alterado, no Decreto n.º 24.923,

de 03 de dezembro de 2004, o inciso I do § 2.º do art. 1.º, que passa a vigorar com a seguintes re-dação:

“I – croqui contendo as dimensões da

edificação a ser cadastrada ou regulariza-da, a posição do lote em relação ao logra-douro e a descrição da área do imóvel, ob-tida de acordo os §§ 1.º e 2.º do art. 64 da Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984, com as alterações introduzidas pelas Leis ns. 1.364, de 19 de dezembro de 1988, e 1.647, de 26 de dezembro de 1990.”

Art. 2.º O Anexo do Decreto n.º 24.923, de

03 de dezembro de 2004, passa a vigorar com a redação do Anexo constante deste Decreto.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 30 de março de 2005 – 441.°

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

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ANEXO

TERMO DE RESPONSABILIDADE – ÁREA / UTILIZAÇÃO

(INCLUSÃO PREDIAL / ALTERAÇÃO) ________________________________________, portador da carteira de identidade n.º _________ ______, expedida pelo __________, na qualidade de contribuinte do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), ou seu repre-sentante legal, vem declarar que o imóvel situado na ______________________________________ possui área total edificada de ______ m² (______ _______________ metros quadrados), consistindo num(a) 1___________, com utilização residencial, posicionado de 2 ____________ para o logradouro acima mencionado.

Declara que a área foi obtida em conformida-de com o disposto nos §§ 1.º e 2.º do art. 64 da Lei n.º 691, de 24.12.84, com as alterações intro-duzidas pelas Leis ns. 1.364/88 e 1.647/90.

Declara ainda estar ciente de que, em caso de declaração inexata de elementos necessários ao cálculo e ao lançamento dos tributos, estarei sujei-to a multa e correção monetária aplicáveis con-forme a legislação em vigor. Rio de Janeiro, ____ de ___________ de _______

__________________________________ Assinatura do requerente

Qualidade do Requerente: _______________

___________________ (indicar se é proprietário, possuidor, titular do domínio útil, sucessor, inven-tariante ou procurador)

Obs: 1. Indicar a tipologia (casa ou apartamento); 2. Indicar a posição do imóvel (frente, fundos,

vila ou encravado). [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 31/3/2005.]

__________

DECRETO N.º 25.211, DE 05 DE ABRIL DE 2005.

Altera o art. 3.º e o anexo do decreto n.º 25.053, de 03 de fevereiro de 2005, na forma

que menciona. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

das atribuições que lhe são conferidas pela legisla-ção em vigor, decreta:

Art. 1.º O art. 3.º do Decreto n.º 25.053, de 03 de fevereiro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3.º A VII R.A. (São Cristóvão) fi-

ca subordinada à I R.A (Portuária), com as exclusões do Anexo, agregando o Bairro Santo Cristo”.

Art. 2.º Fica alterado o ANEXO do Decreto, a

que alude o art. 1.º no que pertime à denomina-ção de Coordenadoria Geral das Regiões Adminis-trativas (“Subprefeitura”) - Vila Isabel e Grajaú.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 05 de abril de 2005 – 441.º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 6/4/2005.]

__________

LEI N.º 3.984, DE 8 DE ABRIL DE 2005.

Autoriza o Poder Executivo a transformar as partes de terrenos remanescentes de obras do Município já terminadas e outros terrenos do domínio do Município do Rio de Janeiro, ambos sem expressiva utilidade econômica,

em parques esportivos. Autora: Vereadora Líliam Sá O Prefeito da Cidade do rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.º O Poder Executivo fica autorizado a

utilizar as partes de terrenos remanescentes de obras do Município já terminadas, sem expressiva utilidade econômica, para a construção de Parques Esportivos.

Art. 2.º VETADO. Art. 3.º VETADO. Art. 4.º VETADO. Art. 5.º VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 6.º A empresa que, regularmente, vier a

responder pela construção dos parques, deverá dar preferência, na contratação de mão-de-obra não especializada, a moradores locais, especial-mente menores.

Art. 7.º Os Parques Esportivos ficarão ligados à estrutura da Secretaria Municipal de Esportes e

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Lazer, a quem caberá planejar, coordenar e dirigir o seu funcionamento, em sintonia com a Secreta-ria Municipal de Desenvolvimento Social.

Art. 8.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CESAR MAIA

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 07/4/2005.]

__________

LEI N.º 4.017, DE 26 DE ABRIL DE 2005.

Dispõe sobre o uso de vias públicas, espaço aéreo e do subsolo para implantação e passagem de equipamentos urbanos destinados à prestação de serviços de infra-estrutura por entidades de

direito público e privado. Autor: Vereador Edson Santos O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.º O Município do Rio de Janeiro poderá

autorizar, a título precário e oneroso, o uso das vias públicas, inclusive do espaço aéreo, subsolo e de obras de arte de domínio municipal, para a implantação, instalação e passagem de equipa-mentos urbanos destinados à prestação de serviço de infra-estrutura por entidades de direito público ou privado, obedecidas as disposições desta Lei e demais atos normativos.

Parágrafo único. Para fins desta Lei, consi-deram-se equipamentos urbanos todas as instala-ções de infra-estrutura urbana, tais como equipa-mentos de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coletas de águas pluvi-ais, rede telefônica, gás canalizado, cabos de fibra ótica, oleodutos, antenas de telefonia móvel, an-tenas de transmissão de rádio e televisão, torres de transmissão de rede elétrica e outros equipa-mentos de interesse público.

Art. 2.º VETADO § 1.º Dentre os documentos exigidos para a

instrução dos estudos técnicos elaborados pelas entidades e apreciados pelas secretarias citadas no “caput” estão os seguintes:

I - planta do projeto, com respectivo memori-al descritivo, constando as especificações técnicas correlatas;

II - recolhimento da taxa municipal; III - inscrição do responsável técnico junto à

Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos.

§ 2.º Conforme a complexidade da obra, po-derão ser solicitados outros documentos pertinen-tes à espécie.

§ 3.º Os documentos elencados no § 1.º de-verão também fixar as especificações técnicas concernentes à apresentação dos elementos do cadastro dos equipamentos já implantados, trans-postos ou colocados, dos serviços de levantamento topográfico e cadastral, bem como o estudo geo-técnico do subsolo ou estudo de intrusão visual e de ocupação de vias públicas, quando for o caso.

Art. 3.º VETADO . § 1.º VETADO. § 2.º VETADO. § 3.º VETADO . Art. 4.º O Termo de Autorização de Uso será

emitido subseqüentemente à aprovação do projeto e ao depósito da caução, mediante recolhimento dos emolumentos correspondentes.

Art. 5.º A execução das obras ou serviços se-rá fiscalizada pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos, que emitirá a Ordem de Serviço, com as etapas de execução e normas complementares.

Parágrafo único. Concluída a obra ou servi-ço, a entidade responsável fornecerá à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, nos ses-senta dias subseqüentes à data de conclusão, o cadastro dos equipamentos implantados e das eventuais interferências encontradas.

Art. 6.º Havendo desconformidade entre o posicionamento aprovado e sua execução, a enti-dade responsável pela execução da obra ou servi-ço ficará compelida ao seu refazimento, suportan-do os custos decorrentes, além de responder pelas perdas e danos que tenha causado ou venha a causar ao Município, ou a terceiros, com a readap-tação imposta, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.

Art. 7.º Serão de responsabilidade exclusiva da entidade quaisquer danos ou prejuízos causa-dos, inclusive a terceiros, pela execução de obras ou serviços, mesmo advindos de atos praticados involuntariamente.

Parágrafo único. A entidade autorizatária deverá recompor o ambiente que sofrer interven-ção nos termos desta Lei.

Art. 8.º O Preço Público pela utilização de uso das vias públicas, inclusive espaço aéreo e subsolo e das obras de arte do Município do Rio de Janeiro, a ser pago pelas entidades de direito público e privado, para a implantação, instalação e passa-gem de equipamentos urbanos para a prestação de serviços de infra-estrutura urbana será repre-sentado por contribuição pecuniária mensal, esta-belecida pela Secretaria Municipal de Fazenda, corrigida anualmente por índice oficial.

Parágrafo único. O custo despendido com a implantação das ligações na rede de fibra ótica

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dispostas no parágrafo anterior, será compensado com o valor a ser pago mensalmente a título de preço público, que será definido:

I - em função da área física ocupada pela entidade; e II - do valor venal do terreno. Art. 9.º O valor a ser pago descrito no artigo

anterior da presente Lei será multiplicado por dez em caso de redes não subterrâneas.

Art. 10. O pagamento da contribuição será feito trimestralmente e corresponderá à somatória de três valores mensais, tendo como vencimento o décimo-quinto dia do mês inicial de cada trimestre.

§ 1.º A contagem do primeiro trimestre, para fins de pagamento da contribuição pecuniária, iniciar-se-á após noventa dias da data da lavratura do Termo de Autorização.

§ 2.º O pagamento da contribuição poderá ser feito em cota única, desde que obedecido o valor anual correspondente.

Art. 11. A desobediência injustificada às dis-posições constantes da presente Lei sujeitará o infrator à aplicação das seguintes penalidades:

I - advertência; II - multa diária; III - suspensão da aprovação de novos projetos. Art. 12. Serão considerados dispostos clan-

destinamente os equipamentos implantados em desconformidade com o estabelecido nesta Lei.

§ 1.º As entidades de direito público ou priva-do estarão sujeitas à perda dos equipamentos implantados clandestinamente, por decisão do Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos, ouvidos previamente os órgãos técnicos da Secre-taria e assegurada ampla defesa.

§ 2.º Em caso de impossibilidade de retirada do equipamento do local onde foi disposto clan-destinamente, a contribuição pecuniária será co-brada em dobro até a cessação da irregularidade.

§ 3.º Para fins de cálculo em dobro será con-siderada a data da publicação da presente Lei ou da instalação do equipamento, se devidamente comprovada essa data.

Art. 13. As entidades de direito público ou priva-do de que trata esta Lei deverão no prazo improrro-gável de cento e oitenta dias apresentar a Administra-ção Municipal mapa detalhado dos equipamentos que estiverem instalados no território municipal.

Art. 14. O Poder Executivo definirá através de ato próprio a faixa do logradouro e a profundidade que poderá ser utilizada por cada uma das concessionárias de serviço, em cada logradouro por elas utilizado.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

CESAR MAIA [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 10/04/2005.]

LEI COMPLEMENTAR N.º 77 de 28 de abril de 2005.

Dispõe sobre a obrigatoriedade em destinar áreas para estacionamento de bicicletas em

shopping centers e hipermercados. Autor: Poder Executivo O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, faço

saber que a Câmara Municipal decreta e eu san-ciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1.º Fica obrigatória a destinação de área exclusiva para o estacionamento de bicicletas nos estacionamentos de edificações destinadas a shopping centers e hipermercados.

§ 1.º A área de que trata o “caput” deste arti-go deverá corresponder a cinco por cento do total de vagas destinadas para automóveis, onde haja área disponível sem prejuízo do número de vagas existentes, resguardadas, no mínimo, cinco vagas para bicicletas, incluindo a instalação de bicicletário.

§ 2.º A implantação do bicicletário será total-mente custeada pelo empreendedor.

Art. 2.º Os bicicletários instalados na área re-ferida no art. 1º deverão ser franqueados a todos, sem qualquer distinção, sendo vedada a sua utili-zação com fins lucrativos.

Art. 3.º A declaração de habite-se, ou aceita-ção de obras, relativa a construção, ampliação ou modificação dos empreendimentos de que trata o art. 1.º, somente será concedida mediante o aten-dimento das disposições contidas na presente Lei Complementar.

Art. 4.º Os empreendimentos de que trata o art. 1.º, já licenciados ou em funcionamento, terão o prazo de cento e oitenta dias, a contar da publi-cação desta Lei Complementar, para adaptar as instalações destinadas ao estacionamento de veí-culos às exigências da presente Lei Complementar.

Art. 5.º A fiscalização concernente ao dispos-to na presente Lei Complementar caberá à:

I - Secretaria Municipal de Governo, para os empreendimentos licenciados e em operação a partir da data de publicação desta Lei Complemen-tar;

II - Secretaria Municipal de Urbanismo, para os empreendimentos em processo de licenciamen-to.

Art. 6.º Verificado o descumprimento do dis-posto nesta Lei Complementar, o infrator será intimado a adotar as providências cabíveis, no prazo de setenta e duas horas.

Parágrafo único. O não-atendimento ao pra-zo previsto no “caput” implicará o pagamento de multa de quinhentos reais por dia de atraso.

Art. 7.º O valor em reais estipulado nesta Lei Complementar será reajustado de acordo com os

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índices e o período aplicáveis aos reajustes dos créditos tributários municipais.

Art. 8.º Esta Lei Complementar entra em vi-gor na data de sua publicação.

CESAR MAIA [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 29//04/20005.]

__________

LEI N.º 4.063, DE 24 DE MAIO DE 2005.

Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de sanitários para clientes e usuários, nos estabelecimentos bancários localizados no

Município do Rio de Janeiro. O Presidente da Câmara Municipal do Rio de

Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 4.063, de 24 de maio de 2005, oriunda do Projeto de Lei n.º 1.607, de 1999, de autoria do Senhor Vereador S. Ferraz.

Art. 1.º Ficam os estabelecimentos bancários locali-zados no Município, obrigados a instalarem em suas de-pendências, sanitários destinados aos clientes e usuários.

Art. 2.º Nos estabelecimentos de que trata esta Lei deverão existir sanitários para uso masculino e feminino.

Art. 3.º Os estabelecimentos bancários que não atenderem ao disposto nesta Lei ficam sujei-tos às seguintes penalidades:

I - multa de R$ 532,05 (quinhentos e trinta e dois reais e cinco centavos);

II - a cada reincidência, ocorrida no prazo de cento e vinte dias, aplicar-se-á multa equivalente ao dobro da anteriormente imposta;

III - interdição temporária das atividades, até o cumprimento desta Lei, caso a infração se pror-rogue por mais de cento e vinte dias.

Art. 4.º Os estabelecimentos de que trata o art. 1.º disporão de cento e vinte dias para adequação à exigên-cia desta Lei, contados da data de sua publicação.

Art. 5.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Lei n.º 1.430, de 5 de setembro de 1989.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 24 de

maio de 2005. Vereador IVAN MOREIRA Presidente

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, 03/06/2005.]

LEI N.º 4.073, DE 24 DE MAIO DE 2005.

Dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de elevadores ou área de acesso em restaurantes,

casas de espetáculos e similares nas condições que menciona.

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de

Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 4.073, de 24 de maio de 2005, oriunda do Projeto de Lei nº 2031, de 2004, de autoria do Senhor Vereador Jorge Mauro.

Art. 1.º Ficam os restaurantes, casas de es-petáculos e similares, situados em andares eleva-dos, obrigados a instalação de elevadores especi-ais ou área de acesso que permitam o trânsito de portadores de deficiência física e idosos.

Art. 2.º Nenhum empreendimento destinado a restaurantes e casas de diversões será objeto de licença para construção reforma ou adaptação se não forem cumpridas as disposições desta Lei.

Art. 3.º Aos atuais estabelecimentos, previs-tos nas disposições desta Lei, fica assinalado o prazo de cento e oitenta dias para o seu cumpri-mento.

Art. 4.º A infração às disposições desta Lei acarretará multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais) e na reincidência, na cassação do alvará de funcionamento.

Art. 5.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 24 de maio de 2005.

Vereador IVAN MOREIRA Presidente

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 03/06/2005.]

__________ LEI N.º 4.105, DE 22 DE JUNHO DE 2005.

Autoriza o Poder Executivo a criar um Parque do Idoso em cada AP do Município.

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de

Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 4.105, de 22 de junho de 2005, oriunda do Projeto de Lei n.º

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1884, de 2004, de autoria do Senhor Vereador Marcelino D’Almeida.

Art. 1.º Fica o Poder Executivo autorizado a criar um Parque do Idoso em cada Área de Plane-jamento do Município.

Art. 2.º O Parque terá como objetivo propiciar um espaço amplo para o desenvolvimento de di-versas atividades físicas, educacionais e culturais, e fomentar a convivência e o lazer para as pessoas com mais de sessenta anos.

Art. 3.º Entre outras instalações o Parque se-rá dotado de:

I - piscina coberta; II - ginásio coberto com quadras poliesportivas; III - praças cobertas e sombreadas; IV - auditório para reuniões, atividades edu-

cacionais e culturais; V - salas de leitura, televisão, vídeo, som e

biblioteca; VI - refeitório e lanchonete; VII - posto de assistência médica; VIII - trilhas para caminhadas; IX - banheiros e vestiários. Art. 4.º O Parque será dotado de pessoa es-

pecializada para ajudar nas atividades desenvolvidas pelos idosos.

Art. 5.º Será dada prioridade para a cons-trução desses parques nas áreas mais caren-tes e que não sejam dotadas deste tipo de alternativa.

Art. 6.º O Poder Executivo poderá realizar convênios e parcerias com órgãos e empresas públicas e com a iniciativa privada para a doa-ção ou compra das áreas amplas, a construção e administração do empreendimento, além de abrir espaços para a comunidade, especial-mente aquela representativa deste segmento social, para a participação na elaboração do projeto e na organização das atividades do Parque do Idoso.

Art. 7.º As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações a serem consignadas no orçamento do Município.

Art. 8.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 22 de

junho de 2005. Vereador IVAN MOREIRA Presidente

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, 28/06/2005.]

LEI N.º 4.125, DE 1.º DE JULHO DE 2005.

Declara como Área de Especial Interesse Urbanístico a área que menciona e estabelece

normas de uso e ocupação do solo e dá outras providências.

Autor: Poder Executivo O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.º Fica declarada como Área de Especial

Interesse Urbanístico do Engenho de Dentro — AEIU do Engenho de Dentro, na XIII R.A., Méier, nos termos do parágrafo único do art. 59 da Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992, a área cujo limite se encontra descrito na forma dos Anexos 1 e 2 desta Lei.

Art. 2.º São objetivos da criação da AEIU: I – implantação do estádio municipal para

realização das práticas esportivas e do centro o-límpico de desenvolvimento de talentos com atua-ção nos campos esportivo, social, cultural e profis-sionalizante;

II – fortalecimento e desenvolvimento do co-mércio e serviços da região;

III – melhoria do sistema viário com a criação de vias de circulação e ciclovias que permitam fácil acesso ao estádio municipal;

IV – definição de parâmetros urbanísticos; V – aplicação dos instrumentos urbanísticos

aprovados pela Lei Federal n.º 10.257, de 2001 — Estatuto da Cidade;

VI – requalificação dos espaços estagnados. Art. 3.º Sobre a área contida no disposto no

art. 1.º incidem as zonas residenciais ZR-2 e ZR-4, conforme a delimitação constante dos Anexos 2 e 3 desta Lei.

Art. 4.º O uso residencial é adequado em to-da a área; os usos comerciais, de serviços e indus-triais de pequeno e médio porte serão permitidos de acordo com o Anexo 4 desta Lei.

Parágrafo único. Os logradouros constantes desta AEIU ficam excluídos da relação de Centros de Bairro da XIII Região Administrativa do Regu-lamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976.

Art. 5.º Ficam estabelecidos os seguintes ín-dices e parâmetros urbanísticos para a ocupação da AEIU objeto desta Lei:

I – Área Total das Edificações — ATE, definida pelo valor resultante apurado da multiplicação do Índice de Aproveitamento do Terreno — IAT — estabelecido para o local pela área do terreno.

II – Índice de Aproveitamento do Terreno — IAT;

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a) nos bairros Cachambi, Méier e Todos os Santos: três e meio;

b) nos bairros Abolição, Encantado, Engenho de Dentro e Pilares: três;

III – número máximo de pavimentos: a) edificações afastadas das divisas: 1 – dezoito pavimentos, incluídos, quando for

o caso, os pavimentos destinados a lojas, das edi-ficações comerciais ou mistas, quando a cota de soleira da edificação for menor ou igual a mais dez metros, em relação ao nível médio do mar;

2 – quando a cota de soleira for superior a mais dez metros, o número de pavimentos — de-zoito — será reduzido na proporção de um pavi-mento para cada três metros ou fração, de dife-rença de nível entre a cota de soleira e a cota de referência de mais dez metros, até a cota de mais quarenta metros;

3 – quando a cota de soleira for superior a mais quarenta metros, até a cota de mais quaren-ta e cinco metros, o número máximo de pavimen-tos é de seis;

4 – quando a cota de soleira for superior a mais quarenta e cinco metros, até a cota de mais cinqüenta metros, o número máximo de pavimen-tos é de quatro;

5 – quando a cota de soleira for superior a mais cinqüenta metros, a edificação terá no má-ximo, dois pavimentos de qualquer natureza, com exceção de pavimento de uso comum — “pilotis” — ou de apenas um pavimento-garagem quando não houver pavimento de uso comum;

b) edificações não afastadas das divisas: cin-co (de qualquer natureza);

IV – demais parâmetros edilícios: a) zoneamento: ZR-2: 1 – área livre: quarenta por cento, em cuja

composição deverá constar área permeável sem pavimentação e descoberta equivalente a dez por cento;

2 – área mínima das unidades residenciais: trinta metros quadrados;

b) zoneamento: ZR-4: 1 – área livre: trinta por cento, em cuja com-

posição deverá constar área permeável sem pavi-mentação e descoberta equivalente a dez por cento;

2 – área mínima das unidades residenciais: trinta metros quadrados.

Art. 6.º As edificações não afastadas das divi-sas deverão manter as áreas livres constantes do art. 5.º obedecidas em todos os pavimentos res-peitando um afastamento mínimo de dois metros e cinqüenta centímetros em uma das divisas laterais do lote, com exceção de um pavimento de emba-samento, que poderá exceder a projeção dos pa-vimentos superiores devendo, no entanto, manter o afastamento mínimo de dois metros e cinqüenta centímetros em uma das divisas laterais.

§ 1.º Ficam isentos da obrigatoriedade do a-fastamento lateral mínimo de que trata o “caput” deste artigo o pavimento de subsolo e as edifica-ções contidas na altura máxima de onze metros.

§ 2.º No afastamento lateral mínimo poderão ser implantadas rampas descobertas destinadas à circulação de veículos para acesso a subsolo ou pavimento elevado.

Art. 7.º As edificações afastadas das divisas deverão manter as áreas livres constantes do art. 5.º obedecidas em todos os pavimentos, com ex-ceção do pavimento de embasamento que poderá exceder a projeção da edificação desde que seus afastamentos em relação às divisas laterais do lote sejam equivalentes, no mínimo, a dois metros e cinqüenta centímetros e, também, a 1/8 da altura da edificação, prevalecendo a maior dimensão entre as duas, sendo a altura da edificação consi-derada entre o nível superior do último pavimento e o nível do passeio.

Art. 8.º Para determinação das dimensões má-ximas da projeção horizontal das edificações residen-ciais multifamiliares e da parte destinada a unidades residenciais das edificações mistas, além do disposto nos do art. 88 do Regulamento de Zoneamento, uma dimensão poderá exceder de quarenta metros, desde que seja observado o perímetro máximo de cento e cinqüenta metros, considerando-se, para este períme-tro, a figura formada pelos planos mais externos das fachadas.

Art. 9.º Nas edificações residenciais multifamilia-res e nas edificações mistas serão permitidos em um mesmo pavimento os locais destinados ao estaciona-mento e guarda de veículos e ao uso comum das edificações desde que isolados.

Art. 10. Nos lotes com testada para um só lo-gradouro as condições de uso e aproveitamento serão aplicadas até a metade da largura da quadra.

Art. 11. Nos lotes com testada para mais de um logradouro as condições de uso e aproveitamento serão aplicadas até a metade da largura da quadra, excetuando-se os lotes de esquina que se encontram voltados para zonas diversas.

Parágrafo único. Aos lotes de esquina voltados para zonas diversas, aplicam-se as normas do logra-douro hierarquicamente superior até uma profundida-de de trinta e três metros, contados a partir do ali-nhamento destes.

Art. 12. Será permitido mais de um tipo de uso numa mesma edificação ou lote, caracterizando o uso misto, desde que a parte comercial, de serviços ou industrial disponha de acesso independente da parte residencial e seja voltada para logradouro público.

Parágrafo único. O funcionamento de estabele-cimentos comerciais, industriais e profissionais não poderá ser autorizado sem que antes fique comprova-do junto aos órgãos competentes que os mesmos não causem incômodo nem prejuízo para vizinhança.

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Art. 13. Para aceitação das obras e conseqüente “habite-se”, para imóveis de qualquer natureza, fica vinculada à doação ao órgão municipal competente, pelo proprietário do imóvel, de árvore necessária à arborização do passeio fronteiriço a respectiva edifica-ção.

Art. 14. A construção de grupamentos de edifi-cações tipo “vila”, formado pela justaposição ou su-perposição de edificações residenciais uni ou bifamilia-res, será permitida no âmbito desta AEIU, afastadas ou não das divisas.

§ 1.º Serão permitidos os seguintes parâmetros: I — número máximo de unidades: trinta e seis; II — gabarito de até três pavimentos contidos na

altura máxima de onze metros; III — superposição de até duas unidades; IV — via de acesso da vila às edificações: largura

mínima de seis metros quando só existirem edifica-ções de um único lado e oito metros com edificações em ambos os lados;

V — afastamento entre as edificações quando necessário à iluminação e ventilação dos comparti-mentos: um metro e cinqüenta centímetros para edi-ficações de até sete metros e cinqüenta centímetros de altura e dois metros e cinqüenta centímetros para edificações com altura superior a sete metros e cin-qüenta centímetros.

§ 2.º Os grupamentos de que trata este artigo fi-cam isentos da obrigatoriedade de apartamento de porteiro e área de lazer.

Art. 15. O direito de construir na AEIU poderá ser exercido acima do coeficiente básico adotado por bairro, obedecido o limite máximo definido no Anexo 5 desta Lei, mediante outorga onerosa do direito de construir prevista na Lei Federal n.º 10.257, de 2001.

§ 1.º A regulamentação da outorga onerosa a ser utilizada na AEIU objeto desta Lei obedecerá ao dis-posto na Lei Federal n.º 10.257, de 2001, e no Plano Diretor Decenal do Município do Rio de Janeiro.

§ 2.º Os recursos arrecadados com a aplicação desta outorga onerosa serão aplicados exclusivamen-te em obras públicas de urbanização e drenagem dentro da AEIU.

Art. 16. Não serão aplicadas nesta Área de Espe-cial Interesse Urbanístico do Engenho de Dentro as normas estabelecidas pela Lei n.º 2.079, de 30 de dezembro de 1993, pela Lei Complementar n.º 40, de 20 de julho de 1999, e pelos Decretos n.º 1.321, de 25 de novembro 1977, e n.º 9.218, de 9 de março de 1990, e suas alterações.

Art. 17. Fica excluído da Área de Proteção Ambi-ental e Recuperação Urbana — APARU da Serra da Misericórdia, criada pelo Decreto “N” n.º 19.144, de

14 de novembro de 2000, o trecho compreendido nesta Área de Especial Interesse Urbanístico do Enge-nho de Dentro.

Art. 18. Fica excluída da Área de Especial Inte-resse Urbanístico do Engenho de Dentro, a Área de Especial Interesse Social — AEIS da Comunidade de Fernão Cardim, criada pela Lei n.º 2.499, de 26 de novembro de 1996.

Art. 19. As condições que não estiverem expres-samente reguladas por esta instrução normativa de-verão obedecer ao disposto no Regulamento de Zone-amento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, e nos regulamentos aprovados pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, pelo Decreto n.º 7.336, de 5 de janeiro de 1988, com as modificações introduzidas pelo Decreto n.º 7.570, de 15 de abril de 1988, pelo Decreto n.º 8.272, de 19 de dezembro de 1988, e pelo Decreto n.º 10.426, de 6 setembro de 1991. [Ver nesse livro a legislação cita-da.]

Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CESAR MAIA

ANEXO 1

DELIMITAÇÃO DA AEIU DO ENGENHO DE DENTRO Área compreendida pelos seguintes limites: co-

meça no entroncamento da Rua Daniel Carneiro com a Rua Dois de Fevereiro, no cruzamento com a Aveni-da Governador Carlos Lacerda; segue pelo alinhamen-to desta na direção nordeste, atravessando a Linha Principal da RFFSA até encontrar a Avenida Dom Hél-der Câmara; seguindo por esta (incluída) até o en-troncamento do Largo de Pilares com a Rua Alfredo de Souza Mendes; seguindo por esta (incluída), até en-contrar o Ramal Auxiliar da RFFSA, seguindo pelo leito deste, até encontrar a Rua Maestro Santiago Guerra (toda Incluída); Rua Degas (incluída, excluindo o tre-cho entre a Rua Maestro Santiago Guerra e a Avenida Segal); Rua Cachambi (incluída) até encontrar a Ave-nida Dom Hélder Câmara seguindo pelo eixo desta até encontrar a Rua José Bonifácio; por esta (incluída), até encontrar a Rua Arquias Cordeiro; por esta (inclu-ída), até encontrar o Viaduto Castro Alves; seguindo por este, atravessando, a Linha Principal da RFFSA até encontrar a Avenida Amaro Cavalcante; por esta (in-cluída), até encontrar a Rua Monsenhor Jerônimo; por esta (incluída), até encontrar a Rua Daniel Carneiro; por esta (incluída), até o ponto de partida. .......................................................................

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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ANEXO 3

DELIMITAÇÃO DAS ZONAS RESIDENCIAIS

ZONA RESIDENCIAL 2 • Área limitada pela Rua José Bonifácio (exclu-

ída) da Rua Arquias Cordeiro até a Rua Honório; Rua Honório (excluída) até a Rua Piauí; Rua Piauí (excluída) até a Rua Arquias Cordeiro; Rua Arquias Cordeiro (excluída) até a Rua José Bonifácio.

• Área limitada pela Rua José Bonifácio (exclu-ída) da Rua Honório até a Avenida Dom Hélder Câmara; Avenida Dom Hélder Câmara (excluída) até a Rua Piauí; da Rua Piauí (excluída) até a Rua Honório; Rua Honório (excluída) até a Rua José Bonifácio.

• Área limitada pela Rua Henrique Scheid (ex-cluída) da Avenida Dom Hélder Câmara até a Rua

das Oficinas; Rua das Oficinas (excluída); Rua Doutor Padilha (excluída) até a Rua Piauí; Rua Piauí (excluída) até a Avenida Dom Hélder Câma-ra; Avenida Dom Hélder Câmara (excluída) até a Rua Henrique Scheid.

• Área limitada pela Rua Piauí (excluída) da Rua Arquias Cordeiro até a Rua Doutor Padilha; Rua Doutor Padilha (excluída) até a Rua Arquias Cordeiro; Rua Arquias Cordeiro (excluída) até a Rua Piauí.

• Área limitada pela Rua da Abolição (excluí-da) até a Avenida Governador Carlos Lacerda (Li-nha Amarela); seguindo na direção sudeste até encontrar a saída 3; daí até o entroncamento com a Rua Guineza; Rua Guineza (excluída) até a Rua Bento Gonçalves; Rua Bento Gonçalves (excluída) até a Rua José dos Reis; Rua José dos Reis (excluí-da) até a Rua da Abolição.

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ZONA RESIDENCIAL 4 • Área limitada pela Rua Alfredo de Souza

Mendes (incluída) até a Avenida Dom Hélder Câma-ra; Avenida Dom Hélder Câmara (toda incluída) até a Rua José Bonifácio e (incluída apenas o lado par), da Rua José Bonifácio até a Rua Cachambi; da Rua Cachambi (incluída) até a Rua Degas; por esta (in-cluída) até a Rua Maestro Santiago Guerra (toda Incluída); daí pelo leito da Linha Auxiliar da RFSSA até encontrar a Rua Alfredo de Souza Mendes.

• Área limitada pela Rua Henrique Scheid (in-cluída) até a Rua das Oficinas; Rua das Oficinas (incluída) até a Rua Doutor Padilha; Rua Doutor Padilha (toda incluída) até a Rua Arquias Cordeiro; Rua Arquias Cordeiro (incluída) seguindo em dire-ção ao Viaduto Castro Alves; deste ponto perpen-dicular e atravessando a linha férrea até a Avenida Amaro Cavalcanti; Avenida Amaro Cavalcanti (in-cluída) até a Rua Monsenhor Jerônimo; Rua Mon-senhor Jerônimo (incluída) até a Rua Daniel Car-neiro; Rua Daniel Carneiro (incluída) até a Rua Dois de Fevereiro no cruzamento com a Avenida Governador Carlos Lacerda (Linha Amarela); se-guindo pelo alinhamento desta, atravessando a linha principal da RFSSA até encontrar a saída 3; daí até o entroncamento da Rua General Clarindo (excluída) com a Rua Guineza; Rua Guineza (inclu-ída) até a Rua Bento Gonçalves (toda incluída) até a Rua José dos Reis; Rua José dos Reis (incluída) até encontrar a Rua da Abolição; Rua da Abolição (incluída) até a Avenida Governador Carlos Lacer-da (Linha Amarela), pelo alinhamento desta em direção a Avenida Dom Hélder Câmara; Avenida Dom Hélder Câmara (incluída) até a Rua Henrique Scheid.

• Do entroncamento da Rua Arquias Cordeiro (incluída) com a Rua Piauí; Rua Piauí (toda incluí-da) até Avenida Dom Hélder Câmara; Avenida Dom Hélder Câmara (toda incluída) até a Rua José Bonifácio; Rua José Bonifácio (incluída) até a Rua Honório; Rua Honório (toda Incluída) entre Rua Piauí e Rua José Bonifácio; Rua José Bonifácio (toda Incluída) até a Rua Arquias Cordeiro.

ANEXO 4

CLASSIFICAÇÃO DE LOGRADOUROS

QUANTO À PERMISSÃO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS

LOGRADOUROS ATIVIDADES PERMITIDAS • Rua Afonso Ferreira Comércio varejista de

mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios com área de venda inferior a 300 m2;

• Rua Augusto Barbosa Comércio varejista de produtos de padaria (com ou sem fabrico), de laticí-nio, frios e conservas;

• Rua Augusto Nunes • Rua Atalaia Comércio varejista de

doces, balas, bombons, confeitos e semelhantes;

• Rua Benício de Abreu Comércio varejista de carnes – açougues;

• Rua Comendador João Carneiro de Almeida

Comércio varejista de tecidos e artigos de armarinho;

• Rua Conselheiro Agostinho Comércio varejista de pro-dutos farmacêuticos, de perfumaria e cosméticos;

• Rua Coronel Cunha Leal Comércio varejista de pro-dutos farmacêuticos, de perfumaria e cosméticos;

• Rua Dona Eugênia (entre a Rua Bento Gonçalves e a Rua Gal. Clarindo)

Lanchonetes e similares;

• Rua Dona Teresa Fornecimento de comida preparada;

• Rua Doutor Ferrari Educação pré-escolar; • Rua Elisa de Albuquer-que

Lavanderias e tinturarias (exceto toalheiro e com caldeiras a óleo)

• Rua Gal. Clarindo (entre a Rua José Bonifácio e a Linha Amarela - Av. Gov. Carlos Lacerda)

Cabeleireiros e outros tratamentos de beleza;

• Rua Gentil Araújo Aluguel de fitas de vídeo; • Rua Gonzaga de Campos Concessionária de loterias

e atividades de venda de bilhetes de jogos de azar.

• Rua Geobert de Queirós • Rua Junqueira Freire • Rua Luiz Carlos • Rua Luiz Silva (entre a Linha Amarela - Av. Gov. Carlos Lacerda e a Rua Guineza)

• Rua Sales Guimarães • Rua Major Mascarenhas • Rua São Brás • Rua Teixeira Bastos • Travessa José Bonifácio • Travessa Major Masca-renhas

• Travessa Verônica • Avenida Amaro Cavalcante (entre o Viaduto Castro Alves e a Rua Dois de Fevereiro)

Comércio a varejo de peças e acessórios para veículos automotores;

• Avenida Dom Hélder Câmara (entre a Rua Ca-chambi e o Largo de Pila-res)

Comércio varejista de aves vivas e outros pe-quenos animais vivos para alimentação;

• Rua da Abolição ( no en-troncamento com a Rua das Oficinas até a Linha Amarela – Av. Gov. Carlos Lacerda)

Comércio varejista de artigos de vestuário e complementos;

• Rua Adolfo Bergamini (entre a Avenida Amaro Cavalcante e a Rua Daniel Carneiro)

Comércio varejista de bebidas;

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LOGRADOUROS ATIVIDADES PERMITIDAS (*) • Rua Alfredo de Souza Mendes

Supermercados;

• Rua Arquias Cordeiro (entre a Rua José dos Reis e a Rua Piauí e entre a Rua José Bonifácio e o Viaduto Castro Alves)

Hipermercados;

• Rua Bento Gonçalves (entre a Rua José dos Reis e a Linha Amarela – Av. Gov. Carlos Lacerda)

Comércio varejista de máquinas e aparelhos de uso doméstico e pessoal, discos e instrumentos musicais;

• Rua Cachambi (entre a Avenida Dom Hélder Câ-mara e a Rua Degas)

Comércio varejista de mó-veis, artigos de iluminação e outros artigos para residên-cia;

• Rua Daniel Carneiro Comércio varejista de material de construção, ferragens, ferramentas manuais, vidros, tintas e madeiras;

• Rua Degas (entre a Rua Fernão Cardin e a Rua Maestro Santiago Guerra)

Comércio varejista de esquadrias em geral, ser-ralheria e marcenaria;

• Rua Dois de Fevereiro (entre a Avenida Amaro Cavalcante e a Rua Daniel Carneiro)

Comércio varejista de pedras ornamentais;

• Rua Dona Eugênia (entre a Rua Gal. Clarindo e a Rua Guineza)

Comércio varejista de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação;

• Rua Doutor Bulhões (entre a Avenida Amaro Cavalcante e a Rua Daniel Carneiro)

Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP); R (1)

• Rua Doutor Leal (entre a Avenida Amaro Cavalcante e a Rua Daniel Carneiro)

Comércio a varejo de combustível; R (1)

• Rua Doutor Napoleão Laureano

Empresa prestadora de serviços de construção civil somente sem depósi-to;

• Rua Doutor Niemeier Restaurantes e estabeleci-mentos de bebidas, com serviço completo sem entre-tenimento;

• Rua Doutor Padilha Manutenção e reparação de veículos automotores, sem pintura;

• Rua Faleiro Estabelecimentos hoteleiros com ou sem restaurante incluindo hotel-residência e motel;

• Rua Fernão Cardin Serviços de buffet e orga-nização de banquetes, coktails, recepções;

• Rua Gandavo Intermediação financeira, inclusive seguro e previ-dência privada;

• Rua Goiás (entre a Rua Lima Barreto e Rua José dos Reis)

Atividades imobiliárias;

LOGRADOUROS ATIVIDADES PERMITIDAS (*) • Rua Guineza Atividades de informática,

com reparo; • Rua Henrique Scheid Ensino seriado; • Rua Homero Dornelas Ensino não seriado; • Rua Honório (entre a Rua José Bonifácio e a Rua Piauí)

Educação especial;

• Rua Ibiraci Atividades fotográficas e de filmagens de festas;

• Rua José Bonifácio Atividades de atenção ambulatorial;

• Rua José dos Reis Atividades de serviços de complementação diagnóstica ou terapêutica;

• Rua Maestro Santiago Guerra

Atividades médicas com internação;

• Rua Monsenhor Jerônimo (entre a Avenida Amaro Cavalcante e a Rua Daniel Carneiro)

Atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e literárias;

• Rua das Oficinas Atividades de diversão e lazer;

• Rua Pedras Altas Atividades de museus e conservação do patrimônio histórico;

• Rua Piauí Atividades desportivas; • Rua Turi Profissionais liberais da

área de saúde; • Travessa Pendotiba Serviços veterinários; Atividades de organizações

empresariais, profissionais, patronais, sindicais, políticas, religiosas e outras;

Distribuição de filmes e de vídeos;

Projeção de filmes e ví-deos em salas privadas;

Bibliotecas e arquivos; Atividades de manutenção

físico corporal; Agência de venda de in-

gressos; Fabricação de artefatos

têxteis e peças de vestuário em estabelecimentos de pequeno porte;

Edição, impressão e outros serviços gráficos em estabe-lecimentos de pequeno por-te;

Edição de discos, fitas e outros materiais gravados;

Fabricação de artigos de perfumaria e cosméticos – fabricação caseira;

Comércio varejista não especializado, sem predomi-nância de produtos alimen-tícios - Shopping Center.

(*) - Além das atividades permitidas nos lo-

gradouros de ZR-2 R (1) – em edificação de uso exclusivo

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ANEXO 5

LIMITE MÁXIMO DEFINIDO POR BAIRRO PARA OUTORGA ONEROSA

DO DIREITO DE CONSTRUIR

BAIRRO COEFICIENTE DE APROVEI-TAMENTO MÁXIMO

Cachambi 4,2: nos corredores estrutu-rais (Avenida Dom Hélder Câmara, Rua Cachambi, Rua Maestro Santiago Guerra e Rua Degas (entre as ruas Fernão Cardin e Maestro Santiago Guerra)

3,5: nas demais áreas Méier 4,2: nos corredores lindei-

ros à linha férrea 3,5: nas demais áreas Todos os Santos 4,2: nos corredores lindei-

ros à linha férrea e nos corredores estruturais (Rua José Bonifácio, Rua Piauí e Rua Honório)

3,5: nas demais áreas Abolição 3,5 Encantado 3,5 Engenho de Dentro 4,2: nos corredores lindei-

ros à linha férrea 3,5: nas demais áreas Pilares 4,2: na Avenida Dom

Hélder Câmara 3,5: nas demais áreas

OBSERVAÇÃO: A Lei Complementar n.º 72*, de 27 de julho

de 2004, será republicada abaixo em decorrência da decisão da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que em Sessão de 3 de março de 2005, rejeitou o veto parcial ao art. 21 e manteve os vetos parciais aos arts. 20 e 39 da citada Lei.

__________

DECRETO N.º 25.693, DE 23 DE AGOSTO DE 2005.

Cria a área de proteção do ambiente cultural no bairro do Catete, e parte do bairro da Glória – Catete - IV R.A., Determina o tombamento dos

bens que menciona e dá outras providências.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando a importância do bairro do Cate-

te, e da Glória na evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro, por seu acervo de bens culturais de alta relevância para a cidade;

considerando as justas manifestações de seus moradores, solicitando a adoção de medidas pre-servacionistas para os bairros;

considerando a necessidade de uma legislação mais eficaz para a salvaguarda do patrimônio cul-tural remanescente e que esta mesma possa con-jugar critérios de preservação ao desenvolvimento urbano da cidade;

considerando os estudos elaborados pelo De-partamento Geral de Patrimônio Cultural da Secre-taria Municipal das Culturas;

considerando o pronunciamento do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, no processo administrativo 12/002.428/04,

decreta: Art. 1.º Fica criada a Área de Proteção do

Ambiente Cultural – APAC DO CATETE – delimitada no Anexo I deste Decreto.

Art. 2.º Ficam preservados os bens imóveis de relevante interesse para o ambiente cultural urbano, listados no Anexo II deste Decreto.

Art. 3.º Os bens preservados deverão ter su-as principais características morfológicas preser-vadas, sendo permitidas modificações internas e acréscimos arquitetônicos desde que obedeçam aos seguintes parâmetros:

I - alterações internas, inclusive a subdivisão de pé-direito, desde que se mantenham livres e garantidos os acessos aos vãos das fachadas, res-peitadas as características arquitetônicas, volumé-tricas, artísticas e ornamentais que compõem o conjunto de fachadas e telhados.

II - acréscimos na parte posterior da edifica-ção, respeitadas as características dos bens pre-servados e observadas as disposições a seguir:

a) os acréscimos justapostos à edificação pre-servada terão sua altura limitada à altura desta edificação;

b) nos acréscimos isolados da edificação pre-servada será admitida a altura estabelecida para os bens tutelados na área.

Art. 4.º Estão tutelados os demais bens situ-ados dentro dos limites da área definidas no Anexo I.

§ 1.º Os bens tutelados poderão ser modifica-dos ou demolidos, estando as modificações ou novas construções sujeitas às restrições estabele-cidas no presente decreto e condicionadas à legis-lação urbanística vigente para a área.

§ 2.º A altura máxima das edificações tutela-das incluirá todos os elementos construtivos, in-clusive caixa-d’água, caixa de escada, elevadores e demais equipamentos.

Art. 5.º As demolições e novas construções nos bens tutelados, modificações de fachada, co-berturas e portarias em todos os imóveis localiza-dos na APAC deverão ser previamente autorizadas

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pelo órgão executivo de proteção do patrimônio cultural do Município.

Art. 6.º Para o licenciamento de pintura ou quaisquer outras intervenções nas fachadas e co-bertura, para as quais não é exigida a apresenta-ção de projeto, é obrigatória a apresentação de fotografia do imóvel, no tamanho mínimo de quin-ze centímetros por dez centímetros, e o esquema com as intervenções a serem realizadas.

Art. 7.º No prazo de sessenta dias a partir da publicação deste Decreto, a Secretaria Municipal de Urbanismo e o Departamento Geral de Patri-mônio Cultural, da Secretaria Municipal das Cultu-ras, estabelecerão as alturas máximas admitidas para os imóveis tutelados.

Art. 8.º Qualquer intervenção urbanística, paisagística, colocação de mobiliário urbano ou monumento, implantação ou retirada de vegetação nos espaços públicos situados nos limites desta APAC deverá ser previamente aprovada pelo órgão de tutela.

Art. 9.º A colocação de letreiros, anúncios, engenhos de publicidade, bem como a instalação de toldos, nos imóveis situados na APAC-CATETE, obedecerá à norma estabelecida pelo órgão execu-tivo de proteção do patrimônio cultural do Municí-pio e seu licenciamento será previamente aprova-do pelo órgão de tutela.

Art. 10. Ficam tombados, provisoriamente, nos termos do art. 5.º, da Lei n.º 166, de 27 de maio de 1980, os seguintes bens:

1. Ladeira da Glória n.º 26 - casas 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10 (vila Aymorés).

2. Ladeira do Russel n.º 71 - Edificação e Jardim. 3. Rua Bento Lisboa n.º 72. 4. Rua Bento Lisboa 160 – Casa de Saúde São

Sebastião, incluindo o edifício principal, seu muro e a edificação de entrada.

5. Rua da Glória n.º 446 – Palácio São Joaquim. 6. Rua do Catete n.º 115 – Santuário Nossa

Senhora Mãe da Divina Providência. 7. Rua Santo Amaro ns. 71, 73, 75 e 77. 8. Rua Silveira Martins n.º 76 - Bairro Saavedra. Art. 11. Ficam tombados, definitivamente,

nos termos do art. 1.º da Lei n.º 166, de 27 de maio de 1980, os seguintes bens:

1. Rua Tavares Bastos n.º 78 – Calçamento em pé-de-moleque da vila.

2. Praça José de Alencar - Monumento a José de Alencar.

3. Largo do Machado – Monumento a Nossa Senhora da Imaculada Conceição e o perímetro original da praça.

Art. 12. Quaisquer obras ou intervenções a serem executadas nos bens referidos no “caput” dos artigos 10 e 11 deverão ser previamente a-provadas pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro – CMPC.

Art. 13. Fica declarada “imune ao corte”, sob tutela da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a arborização existente no Largo do Machado e a figueira existente na Rua Pedro Américo na altura do n.º 406.

Art. 14. Em caso de sinistro, demolição não autorizada ou obras que resultem em descaracte-rizações de bem tombado ou preservado, o órgão de tutela poderá estabelecer a obrigatoriedade de reconstrução ou recomposição do bem, reprodu-zindo suas características morfológicas principais, conforme o previsto no artigo 133 da Lei Comple-mentar n.º 16, de 04 de junho de 1992, Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro.

Art. 15. A concessão dos benefícios fiscais previstos no Decreto n.º 6.403/86 para bens imó-veis preservados e tombados fica condicionada ao atendimento dos critérios de preservação estabe-lecidos pelos respectivos órgãos de tutela.

§ 1.º No caso de vilas, cada unidade residen-cial edificada será considerada apta a receber os benefícios, uma vez atendido o “caput” deste arti-go.

§ 2.º No caso de edificações com duas ou mais unidades, os benefícios serão concedidos somente quando a totalidade do prédio atender ao caput deste artigo.

Art. 16. A APAC criada pelo Decreto n.º 24.121/04 fica incorporada à presente APAC.

Art. 17. Fica revogado o Decreto n.º 24.121/04 que regulamenta a APAC São José.

Art. 18. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2005 – 441.º

da Fundação da Cidade. CESAR MAIA

ANEXO I

DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO DO AMBI-ENTE CULTURAL

Do entroncamento da Rua Hermenegildo de

Barros com a Rua Cândido Mendes; por esta, in-cluída, até a Rua da Glória; segue pela Rua da Glória, incluída, até o entroncamento com a Rua Benjamin Constant; cruza o Largo da Glória na direção da Rua do Russel até encontrar a escada-ria de acesso ao adro da igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro; contorna a Praça Nossa Se-nhora da Glória, incluída; segue pela ladeira de Nossa Senhora, incluída, até seu encontro com a ladeira do Russel; ladeira do Russel, incluída, até seu encontro com a Praia do Flamengo; por esta, excluída, até a Rua Almirante Tamandaré; por esta, incluída, até a Praça José Alencar, incluída;

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Rua do Catete, excluído o lado par, entre a Praça José de Alencar e o Largo do Machado; segue con-tornando o Largo do Machado, inclusive a igreja matriz de Nossa Senhora da Glória, até seu encon-tro com a Rua Gago Coutinho; Rua Gago Coutinho, excluída; daí, seguindo o limite dos imóveis com testada para a Rua Bento Lisboa, incluída, até seu encontro com a Rua Tavares Bastos; por esta, incluída, até o seu encontro com a Rua Cruzeiro do Sul; segue pela Rua Cruzeiro do Sul, excluída, até encontrar o imóvel n.º 627, incluído, da Rua Pedro Américo; daí, pela Rua Pedro Américo, incluída, do n.º 771 até seu início; daí, seguindo o limite dos imóveis com acesso pela Rua do Catete, incluídos; por esta, incluída, até a Rua Santo Amaro; por esta, incluída, até o encontro com a Rua do Fialho; segue, por esta, incluído apenas o lado ímpar, até o entroncamento com a Rua Benjamin Constant, incluída; deste ponto até o entroncamento da Rua Hermenegildo de Barros com a Rua Cândido Men-des, ponto de partida.

ANEXO II

LISTAGEM DE IMÓVEIS COM INTERESSE PARA

PRESERVAÇÃO

Ladeira da Glória Lado par: 36, 98 Lado ímpar: 99 Ladeira de Nossa Senhora Lado par: 146, 146A, 214 Lado ímpar: 279, 311/315 Ladeira do Russel Lado ímpar: 39/41, 45, Portão de fundos do

n.º 632 da Rua do Russel Largo do Machado Lado par: 48, 52 Rua Andrade Pertence Lado par: 18, 20 Lado ímpar: 07, 11, 47, 49 Rua Artur Bernardes Lado par: 42 (Vila casas 01, 02, 03, 04, 05,

06, 08) Lado ímpar: 07 (Rua do Catete 236), 09, 29 Rua Barão de Guaratiba Lado par: 20, 44, 50, 50A, 74, 82/ 84, 96,

100, 104/106, 108, 114, 120, 124, 126 (rua Cons-tantino Coelho 08), 132, 134, 136, 170, 178, 194, 202, 204, 206, 208, 214, 234, 236, 242

Lado ímpar: 29 (Rua Orlando Rangel 11), 31, 45, 49, 55, 57, 71/75, 79, 93, 95, 105, 109, 117, 127, 131, 139, 141, 145, 153, 155, 157, 161, 183, 191, 215, 221, 229, 235

Rua Benjamin Constant Lado par: 10, 18, 26, 28, 30, 32, 48, 80, 92 Rua Bento Lisboa

Lado par: 02, 04, 06, 08, 16, 18, 20, 60, 64, 68, 70, 74 (rua Tavares Bastos 05), 146, 148, 160 (jardins), 170, 172, 174, 178 (Vila casas 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08)

Lado ímpar: 41, 49, 55, 57, 65, 67, 71, 79 (vila Pacheco, casas II, IV, VI, VIII, X, XII, XIV, XVI), 81, 85, 141, 145, 149, 151.

Rua Buarque de Macedo Lado ímpar:85/87 (Rua do Catete 233) Rua Candido Mendes Lado par: 50, 112/118, 148 Lado ímpar: 53, 71, 89, 117 Rua do Catete Lado par: 32, 34, 36, 40, 40A, 42 (Bairro São

Jorge – todas as edificações), 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60, 62, 64, 78/80, 82, 84, 86, 92 (Vila da Mot-ta, casas 01, 03, 04, 05, 06, 08, 09, 10, 11, 12, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 27, 28, 30, 31, 33, 35, 37, 39), 94, 96, 98, 104, 106 (rua Andrade Pertence 07), 108, 110, 112, 122, 124, 126, 236 (Rua Artur Bernardes 236), 248, 250, 252, 254, 282, 284, 286, 288, 288A, 288B.

Lado ímpar: 127, 129, 131, 135, 233 (Rua Buarque de Macedo 85/87), 245, 247 (vila casas 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13), 257, 261, 265, 267, 355.

Rua Constantino Coelho Lado par: 08 (Barão de Guaratiba 126), 16,

16A, 26 (Casas 01, 02, 03, 04). Rua Correia Dutra Lado par: 136, 138, 170, 172 Lado ímpar: 155 Rua da Glória Lado par: 318 Rua Goitacazes Lado ímpar: 195 Lado ímpar: 39 Rua Orlando Rangel Lado par: 10, 12, 14, 34, 36 Lado ímpar: 11 (Rua Barão de Guaratiba 29),

29, 51, 53 Rua Pedro Américo Lado par: 06, 232, 262, 270, 270A, 276, 282,

288, 300 (Vila Casas 01, 03, 05, 07, 08, 09, 10) , 304, 320, 326, 388, 394, 406, 434, 442, 448, 466 (casas 6, 7, 9 e 10), 470, 476, 492, 504, 508, 528.

Lado ímpar: 33, 45, 51, 89, 97, 103, 107, 111, 135, 311, 323, 329, 333, 343, 351, 363, 371, 381, 417, 425, 435, 441, 501, 503, 507, 521, 527, 537, 561, 627, 643, 657, 771.

Rua do Russel Lado par: 76 Rua Santo Amaro Lado par: 14, 16, 18, 38, 40, 42, 44, 88 Lado ímpar: 21, 23, 69, 79, 83, 87 Rua Silveira Martins Lado par: 104,

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Lado ímpar: 135, 163, 167, 169, 181, 183 Rua Tavares Bastos Lado par: 04, 06 (Vila Casas 03, 05), 08, 10,

14, 16, 18, 20, 22, 26, 64, 66, 68, 68A, 68B,74, 76, 78 (Vila Casas 01, 02, 03, 04), 96, 100 (fa-chada), 112, 112A, 112B, 114, 118, 120, 122, 132, 138, 236, 238, 240, 242, 244, 248, 266

Lado ímpar: 05 (Rua Bento Lisboa 74), 09, 11, 11A, 15, 19, 19A, 21 (Vila casas 03, 04, 06, 07, 13, 15, 16, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 33, 34, 35), 25, 27 (Vila casas 01, 02, 09, 11, 12, 13, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21), 29, 37, 53, 57, 71, 83, 297, 299, 301

Travessa Petúnia Lado par: 30, 44, 52 Lado ímpar: 19

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 24/8/2005.]

____________

DECRETO N.º 25.699, DE 25 DE AGOSTO DE 2005.

Define parâmetros, usos, regulamenta o enquadramento das atividades nos usos do solo permitidos e dispõe sobre regulamen-tações mencionadas na Lei Complementar n.º 70, de 6 de julho de 2004, que institui o Projeto de Estruturação Urbana (PEU) dos Bairros de Freguesia, Pechincha, Taquara e Tanque, integrantes das Unidades Espaciais de Planejamento

(UEP) 42 e 43 e dá outras providências.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando ser necessário definir ou escla-

recer os novos conceitos e parâmetros urbanísti-cos, instituídos pela Lei Complementar n.º 70 de 6 de julho de 2004;

considerando que o Artigo 15 da mesma Lei remete a Ato do Executivo a regulamentação do enquadramento das atividades nos usos do solo permitidos;

considerando que o mesmo artigo 15 estabelece que a regulamentação de restrições específicas à instalação de atividades cabe ao Poder Executivo;

considerando a necessidade de ajuste das res-trições ao funcionamento das atividades estabele-cidas no Anexo IV – Quadro 2 da mesma Lei;

considerando a necessidade de regulamentações complementares a matérias mencionadas na Lei que instituiu esse Projeto de Estruturação Urbana;

decreta:

CAPÍTULO I

Das definições Art. 1.º Os parâmetros Coeficientes de Aden-

samento (Q), Índice de Comércio e Serviços (ICS) e Taxa de Permeabilidade, estabelecidos no Artigo 10 da Lei Complementar n.º 70, de 06 de julho de 2004, ficam assim definidos:

I - Coeficiente de adensamento (Q) é um pa-râmetro urbanístico que tem a finalidade de con-trolar o número máximo de unidades residenciais permitidas no lote. Este número máximo de uni-dades será obtido pela divisão da área do terreno pelo coeficiente de adensamento.

II - Índice de Comércio e Serviços (ICS) é um parâmetro urbanístico que tem a finalidade de controlar a área máxima de comércio e de serviços permitida no lote. Esta área máxima será obtida pela multiplicação da ATE pelo valor do ICS.

III - Taxa de Permeabilidade é a percentagem de área do lote que será mantida livre de pavimenta-ção ou construção, em qualquer nível, podendo ser recoberta com grama, brita ou outros materiais que permitam a drenagem natural do terreno, com base nos pareceres técnicos da SMAC. A área permeável poderá ser incorporada à área livre do lote, deverá acompanhar a linha de drenagem natural do terreno, em caso de lote em encosta, e poderá ser incorporada à faixa marginal de proteção, nos casos de lotes atra-vessados por cursos d’água.

Art. 2.º Os usos conforme o artigo 11 da Lei Complementar, a qual se refere este Decreto, fi-cam assim definidos:

I - Uso Residencial I – unidades residenciais unifamiliares, bifamiliares, ou grupamento de uni-dades residenciais unifamiliares e bifamiliares, incluídas as vilas;

II - Uso Residencial II – unidades residenciais multifamiliares e grupamento de unidades residen-ciais multifamiliares;

III - Uso Comercial I – comércio varejista, di-versificado, de atendimento cotidiano ou vicinal;

IV - Uso Comercial II - comércio varejista, di-versificado, de atendimento esporádico à popula-ção em geral;

V - Uso Comercial III – comércio atacadista ou varejista que exija planejamento específico para sua implantação;

VI - Uso de Serviços I – serviços de atendi-mento cotidiano ou vicinal;

VII - Uso de Serviços II – serviços de aten-dimento esporádico à população em geral;

VIII - Uso de Serviços III – serviços que exijam planejamento específico para sua implantação;

- Uso Industrial I – atividades industriais cujo processo produtivo seja compatível com os demais usos urbanos, inclusive o residencial;

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- Uso Industrial II – atividades industriais cujo processo produtivo seja compatível com os usos urbanos e não cause incômodo ou prejuízo a loca-lidade em que se situe;

- Uso Industrial III – Atividades industriais de na-tureza potencialmente poluidora ou de grande porte, cujo funcionamento gere impacto aos demais usos urbanos, mas, que por intermédio de controle do seu processo produtivo e tratamento de efluentes por parte da unidade produtiva não se constitua em ameaça nem cause prejuízo à localidade em que se situa;

Art. 3.º Ficam abaixo definidas as classifica-ções dos usos do solo e das edificações constantes do artigo 12 da Lei Complementar a qual se refere este Decreto:

I - Uso adequado – uso ou atividade compatí-vel com a destinação da zona;

II - Uso adequado com restrição – uso ou ati-vidade compatível com a destinação da zona, des-de que submetido a restrições específicas;

III - Uso inadequado – uso ou atividade com licença em vigor na data de publicação desta Lei Complementar e que esteja em desacordo com as determinações da mesma, tendo sua manutenção vinculada ao atendimento de restrições específi-cas;

IV - Uso vedado – qualquer uso ou atividade incompatível com a destinação da zona.

Art. 4.º As situações de impacto, menciona-das no Artigo 13 e caracterizadas no Anexo IV - Quadro 1 da Lei Complementar, a qual se refere o presente decreto, são:

1 - Quanto aos impactos sobre o sistema viá-rio:

a) causados por concentração de veículos le-ves gerados por estabelecimentos ou edificações;

b) causados por concentração de veículos le-ves gerados por atividades indutoras que, em ra-zão de seu funcionamento e porte, geram um grande número de viagens – Polos Geradores de Tráfego (PGTs);

c) causados pela atração de veículos pesados que inibem a fluidez do trânsito por lentidão de manobras.

2 - Quanto aos impactos ambientais: a) gerados por estabelecimentos geradores de

ruídos, com funcionamento noturno; b) causados por estabelecimentos geradores de

efluentes poluidores, ruídos, vibrações e radiações; c) causados por estabelecimentos potencial-

mente geradores de risco à segurança.

CAPÍTULO II

Do enquadramento das atividades e suas restrições

Art. 5.º Em atendimento ao disposto no Artigo

15 da Lei Complementar a qual se refere este Decre-

to, fica estabelecido que, o enquadramento das ativi-dades, os locais permitidos ao seu funcionamento e as restrições aos seus impactos, obedecerão ao disposto no Anexo Único desse Decreto “Quadro de Usos e Atividades para fins de Licenciamento”.

§ 1.º O licenciamento, ao qual se refere o A-nexo Único desse Decreto, abrange a concessão de alvará para execução de obras e/ou de alvará de atividade econômica, seja de iniciativa particu-lar ou de iniciativa pública.

§ 2.º Na coluna que define a “Localização” per-mitida para o funcionamento das atividades relacio-nadas no Quadro a que se refere o “caput” deste arti-go, são usadas as seguintes abreviaturas:

M – Edificação Mista: Edificação com mais de uma unidade autônoma, que abriga o uso residencial em casa ou apartamento(s) e o(s) uso(s) e/ou ativi-dade(s) não residencial(is) em loja(s) e/ou sala(s) comercial(is), com o acesso à(s) unidade(s) residenci-al(is) e suas áreas comuns se fazendo sempre através de circulações independentes dos demais usos e/ou atividades.

UN – Edificação de Única Numeração: Edificação destinada a abrigar o(s) uso(s) e/ou atividade(s) não residencial(is), apresentando uma única unidade au-tônoma, podendo ser industrial, comercial ou de ser-viços.

MN – Edificação de Múltipla Numeração: Edifica-ção, ou grupamento de edificações, destinados a abri-gar usos e atividades não residenciais, apresentando mais de uma unidade autônoma, como loja(s) e/ou sala(s) comercial(is).

R – Unidade residencial que abriga uso(s) e/ou atividade(s) não residencial(is), desde que exercida pelo próprio morador, dispensada a transformação de uso da unidade; atividade com atendimento ao públi-co em unidade residencial bifamiliar, em grupamento de unidades residenciais, ou em vilas, somente será permitida com acesso direto por logradouro público.

§ 3.º A coluna “Condicionantes à Instalação” do mesmo Quadro estabelece, quando for o caso, escla-recimentos complementares ou exigências específicas ao funcionamento da atividade que necessitam de regulamentação.

§ 4.º A coluna “Código CNAE - referência” rela-ciona os códigos das atividades da Classificação Na-cional das Atividades Econômicas correspondentes às atividades que integram o Anexo Único desse Decreto, e tem como finalidade servir de referência para o enquadramento de atividades.

§ 5.º A coluna “Restrições aos Impactos” estabe-lece restrições complementares previstas no Parágrafo Único do artigo 15 da Lei mencionada no “caput” des-se artigo.

Art. 6.º São permitidas, em edificações residen-ciais unifamiliares, atividades de serviços exercidas por profissionais autônomos e profissionais liberais, desde que exercidas pelo próprio morador.

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CAPÍTULO III

Da avaliação de impactos urbanísticos locais

Art. 7.º O licenciamento de empreendimentos e/ou atividades econômicas na área abrangida pela Lei Complementar a qual se refere este Decreto, po-derá depender de parecer da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC) e da Companhia de Engenha-ria de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-RIO), nos ter-mos da regulamentação em vigor.

§ 1.º No que concerne aos procedimentos a serem adotados no licenciamento de projetos de loteamento, de construção, ampliação, instalação e/ou funcionamento de atividades e empreendimentos que possam causar danos ao meio ambiente conforme definidos no Artigo 4.º desse Decreto, ver Resolução Conjunta SMU/SMAC n.º 05, de 17 de fevereiro de 1998, e os instrumentos legais que vierem a tratar do tema;

§ 2.º Quanto aos critérios utilizados na determi-nação e caracterização dos empreendimentos poten-cialmente geradores de tráfego, consultar, respecti-vamente, os ofícios n.º 32 SMU/GAB, de 15 de agosto de 1997, e n.º 390, da CET-RIO/PRES, de 7 de julho de 1997, com seu respectivo quadro de atividades e relação de logradouros onde podem sofrer restrição, e demais instrumentos que vierem a ser formalizados sobre o tema, para aplicação tanto em projetos de implantação ou de expansão, quanto para projetos de modificação de uso de parte ou da totalidade das áreas daqueles empreendimentos;

§ 3.º Atividades enquadradas como Uso Industri-al III, sujeitas à Licença Especial conforme disposto no Anexo Único desse Decreto, poderão ser objeto de

exigências específicas para sua instalação, a serem determinadas pelos órgãos competentes.

CAPÍTULO IV

Disposições gerais ou transitórias

Art. 8.º Tendo em vista o disposto no Artigo 35 da Lei Complementar a qual se refere este Decreto, ficam estabelecidos os seguintes parâmetros para os grupamentos residenciais unifamiliares da Zona de Conservação Ambiental 1 e na Zona de Uso Predomi-nantemente Industrial I:

I - máximo de 1 (uma) unidade residencial autô-noma para cada 1.000m² (um mil metros quadrados) de lote;

II - edificações com acessos independentes atra-vés de via interior, de pedestres e/ou veículos;

III - previsão de área de estacionamento na proporção de uma vaga por unidade residencial autô-noma;

IV - possuir área de recreação na proporção de 5 m² (cinco metros quadrados) para cada unidade resi-dencial autônoma, com uma área mínima de 40 m² (quarenta metros quadrados).

Art. 9.º Na Zona de Conservação Ambiental 2 do PEU Taquara prevalece o disposto no Decreto n.º 11.830, de 11 de dezembro de 1992, modificado pelo Decreto n.º 12.962, de 8 de junho de 1994.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2005 – 441.º da Fundação da Cidade.

CESAR MAIA Uso Comercial I : C I Comércio varejista, diversificado, de atendimento cotidiano ou vicinal

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Comércio varejista de mer-cadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, incluída loja de conveniência.

M, MN, UN Com área de venda inferior a 300m² Com área de venda superior, ver C-II e C-III

52.13-2; 52.14-0

Em ZR 1, ZCA 1e ZCA 2 : vedada Em ZR 2 e ZCS 1: vedadas situações de impac-to D, E e F Em ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto E e F

Comércio varejista de pro-dutos alimentícios e bebidas.

M, MN, UN Exceto comércio varejista de aves vivas e outros pe-quenos animais vivos para alimentação

52.13-2; 52.21-3; 52.22-1; 52.23-0; 52.24-8; 52.29-9

Comércio varejista de arti-gos do vestuário e comple-mentos, e de calçados, arti-gos de couro e viagem

M, MN, UN Com área de venda inferior a 300m² Com área de venda superior, ver C-II

52.32-9; 52.33-7

Comércio varejista de teci-dos e artigos de armarinho.

M, MN, UN 52.31-0

Page 79: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

725

Comércio varejista de produ-tos farmacêuticos, artigos médicos e ortopédicos, de perfumaria, cosméticos e artigos e produtos veteriná-rios.

M, MN, UN

52.41-8; 52.49-3

Comércio varejista de mate-rial de construção, ferra-gens, ferramentas manuais e produtos metalúrgicos; vidros, espelhos e vitrais; tintas e madeiras.

M, MN, UN Sem depósito e ex-ceto comércio vare-jista de tintas 52.44-2

Comércio varejista de livros, revistas e papelaria.

M, MN, UN 52.46-9

(1) ver Artigo 6.º do presente Decreto (2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE Uso Comercial II : C II Comércio varejista, diversificado, de atendimento esporádico à população em geral

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Comércio a varejo de peças e acessórios para veículos automotores.

MN, UN Ver também Uso C-III. 50.30-0;

50.41-5

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2 e ZCS 1: vedadas situa-ções de impacto D, E e F Em ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto E e F

Comércio varejista de aves vivas e outros pequenos ani-mais vivos para alimentação.

MN, UN 52.29-9

Comércio varejista de mer-cadorias em geral, com ou sem predominância de pro-dutos alimentícios, com área de venda até 5.000 m²

M, MN, UN Em edificação mista (M) somente permi-tida no pavimento térreo.

52.12-4; 5215-9

Comércio varejista de arti-gos do vestuário e comple-mentos, e de calçados, arti-gos de couro e viagem

M, MN, UN Ver também Uso C-I. 52.32-9; 52.33-7

Comércio varejista de má-quinas e aparelhos de usos doméstico e pessoal, discos e instrumentos musicais.

M, MN, UN

52.42-6

Comércio varejista de mó-veis, artigos de iluminação e outros artigos para residên-cia.

M, MN, UN

52.43-4

Comércio varejista de mate-rial de construção, ferra-gens, ferramentas manuais e produtos metalúrgicos; vidros, espelhos e vitrais; tintas e madeiras.

MN, UN Com depósito e in-cluindo comércio varejista predomi-nantemente de tintas

52.44-2

Comércio varejista de equi-pamentos e materiais para escritório; informática e comunicação.

M, MN, UN

52.45-0

Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP).

UN 52.47-7

Page 80: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

726

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente.

MN, UN Comércio de atividades diversas relacionadas na CNAE sob código 52.49-3; Vedada a comerciali-zação de armas de fogo ou de munição no Município (art. 33, LOM, 5/04/90).

52.49-3

Comércio varejista de arti-gos usados

M, MN, UN Exceto resíduos e sucata; Com resí-duos e sucata ver Uso C-III.

52.50-7

(1) Ver Artigo 6.º do presente Decreto (2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE Uso Comercial III : C III Comércio atacadista ou varejista que exija planejamento específico para sua implantação

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

50.10-5;

50.30-0;

Comércio a varejo e por ata-cado de veículos automotores, e atacadista de peças; acessó-rios para veículos automoto-res, motocicletas, partes, peças e acessórios.

UN Ver também Uso C-II.

50.41-5

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1e ZCA 2: vedada Em ZCS 1: veda-das situações de impacto D, E e F Em ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impac-to E e F

Comércio a varejo de com-bustíveis.

UN 50.50-4

51.21-7;

51.22-5;

51.31-4;

51.32-2;

51.33-0;

51.34-9;

51.35-7;

51.36-5;

51.37-3;

51.39-0;

51.41-1;

51.42-0;

51.43-8;

51.44-6;

51.45-4;

51.46-2;

51.47-0;

51.49-7;

51.51-9;

51.52-7;

Comércio atacadista. MN , UN Com área de arma-zenagem inferior a 500m² não necessi-tará de planejamento específico para sua implantação; Se localizado em edifi-cações de múltipla numeração, deverá estar no pavimento térreo.

51.53-5;

Em logradouros < ou = 9 m² a área máxima de arma-zenagem é até 250m² Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1e ZCA 2: vedada Em ZCS 1: vedadas situações de impacto D, E e F Em ZCS 2 e ZCS 3: veda-das situações de impacto E e F

Page 81: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

727

51.54-3;

51.55-1;

51.59-4;

51.61-6;

51.62-4;

51.63-2;

51.69-1;

51.91-8;

51.92-6

Comércio varejista de mer-cadorias em geral, com ou sem predominância de pro-dutos alimentícios, com área de venda superior a 5.000m²

UN

52.11-6

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1e ZCA 2: vedada Em ZCS 1: veda-das situações de impacto D, E e F Em ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impac-to E e F

Comércio varejista de mer-cadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios industrializados – lojas de conveniência.

MN UN Com área de venda igual ou superior a 300 m2. 52.14-0

Comércio varejista não especi-alizado, sem predominância de produtos alimentícios, com área de venda superior a 5.000m²

UN Comércio das ativi-dades diversas rela-cionadas na CNAE sob o código 5215-9

52.15-9

Comércio varejista de arti-gos usados

UN 3710-9

(1) Ver Artigo 6.º do presente Decreto (2) Classificação nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE Uso Serviços I : S I Serviços de atendimento cotidiano ou vicinal

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Instalações hidráulicas, sanitárias, de gás e de sis-tema de prevenção contra incêndio.

M,MN, UN Exceto a instalação de placas coletoras para aquecimento solar e de sistema de prevenção contra incêndio (ver Usos S-II).

45.43-8

Em ZR 1: área construída má-xima de 300 m2; vedadas as situações de impacto A,B,C,D,E e F Em ZR 2: área construída máxima de 300 m2; vedadas as situações de impacto D,E e F Em ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas as situações de impacto D,E e F Em ZCA 1: vedada Em ZCA 2: atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

52.71-0;

52.72-8;

Reparação e manutenção de objetos pessoais, domésti-cos, eletrodomésticos, de escritório e eletrônicos.

M, MN, UN, R

Em M e R não é permitida pintura

52.79-5

Restaurantes e estabelecimen-tos de bebidas, com serviço completo.

M,MN, UN Sem entretenimento; Com entretenimento, ver Usos S-III.

55.21-2

Lanchonetes e similares. M,MN, UN 55.22-0

Page 82: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

728

Fornecimento de comida preparada.

M,MN, UN Somente preparação de refeições ou pra-tos cozidos, inclusive congelados, entre-gues ou servidos à domicílio em área inferior a 150 m2; com área superior e demais atividades, ver Usos S-II e S-III.

55.24-7

Atividades de Correio Nacional. M,MN, UN 64.11-4

Aluguel de fitas, videos, livros e similares.

M,MN, UN Somente aluguel de fitas de vídeos; Demais ativi-dades, ver Usos S-II.

71.40-4

Educação pré-escolar. UN 80.11-0

ServIço Social UN Somente atividades das creches, inclusive creches com alojamento; demais atividades, ver Usos S-II.

85.32-4

Atividades relacionadas ao lazer.

M,MN, UN, R

Somente concessionárias de loterias, atividades de venda de bilhetes, de aluguel de bicicletas, de recreação infantil e simi-lares (patins); Demais atividades, ver Usos S-II e S-III.

92.62-2

Lavanderias e tinturarias. M,MN, UN Exceto toalheiro e lavanderias e tinturari-as com caldeiras a óleo (ver Usos S-II e S-III).

93.01-7

Cabeleireiros e outros tra-tamentos de beleza.

M,MN, UN, R

93.02-5

(1) Ver Artigo 6.º presente Decreto. (2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE Uso Serviços II : S II Serviços de atendimento esporádico à população em geral

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Atividades de serviços rela-cionados com a agricultura.

MN, UN Somente sede de empresa sem depósi-to; demais ver Uso S-III.

01.61-9

ZR 1: área máx. construí-da 300 m2; vedadas situ-ações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Serviços de manutenção e medição e sede ou unidade administrativa relacionadas ao abastecimento de energia elétrica, água e gas.

MN, UN

40.10-0; 40.20-7; 40.30-4; 41.00-9

ZR 1: vedada ZR 2: veda-das situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Page 83: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

729

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

45.11-0; 45.12-8; 45.13-6; 45.21-7; 45.22-5;

45.23-3;

45.24-1;

45.25-0;

45.29-2;

Sede administrativa relacio-nada à construção civil e urbanização.

M, MN, UN, R

Somente sem depó-sito e guarda de veículos; com depó-sito e guarda de veículos ver Uso S-III. Em R sómente escritório de firma.

45.31-4

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-tender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Construção e manutenção de estações e redes de tele-fonia e comunicação.

MN, UN

45.33-0

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações im-pacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-ções de impacto D, E, F

45-34-9;

45.41-1;

45.42-0;

45.43-8;

45.49-7;

45.51-9;

45.52-7;

45.59-4;

Empresa prestadora de serviços de construção civil.

MN, UN Somente sem depó-sito; com depósito, ver Uso S-III.

45.59-4;

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-tender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

50.20-2 Manutenção e reparação de veículos automotores.

MN, UN Sem pintura; com pintura, ver Uso S-III. Em edificação de múltipla numeração (MN) sómente no pavimento térreo.

50.42-3

ZR 1: vedada ZR 2: vedada ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-tender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Comércio varejista de arti-gos em geral, por catálogo ou pedido pelo correio.

M, MN, UN Sem depósito; com depósito, ver Uso S-III.

52.61-2

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: veda-das situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

55.11-5; Estabelecimentos Hoteleiros UN

55.12-3

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: veda-das situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3 : vedadas situações de impacto D, E, F

Page 84: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

730

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Outros tipos de alojamento. UN, R Exceto acampamen-tos (ver Uso S-III). Em R sómente pen-são sem fornecimen-to local e/ou sem hospedagem. 55.19-0

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Fornecimento de comida preparada.

MN, UN, R Somente serviços de buffet e organização de banquetes, cok-tails, recepções etc; demais atividades ver Usos S-I e S-III. 55.24-7

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Sede administrativa relacio-nada aos transportes de passageiros e de cargas .

M, MN, UN, R

Somente em estabe-lecimentos sem ga-ragem; com gara-gem, ver Uso S-III; 60.23-2;

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: Aten-der Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

60.24-0;

60.25-9;

60.26-7;

60.27-5;

60.28-3;

63.21-5;

63.30-4;

Somente exploração de centrais de cha-madas, reserva de táxis e estaciona-mento; demais ativi-dades, ver Uso S-III; Exceto agrupação e acondicionamento de cargas (ver Uso S-III). Em R somente escritório de firma.

63.40-1;

Outras atividades de correio. MN, UN Somente as ativida-des relacionadas na CNAE sob o código 64.12-2 64.12-2

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-tender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1 e ZCS 2: vedadas situações de impac-to D, E, F

Telecomunicações. MN, UN Exceto a manutenção das redes de teleco-municações (ver Uso S-III). 64.20-3

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-tender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

65.10-2

65.21-8

65.22-6

65.23-4;

Intermediação financeira, inclusive seguro e previdên-cia privada.

M, MN, UN

65.24-2;

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-tender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Page 85: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

731

65.31-5;

65.32-3;

65.33-1;

65.34-0;

65.35-8;

65.40-4;

65.51-0;

65.59-5;

65.91-9;

65.92-7;

65.99-4;

66.11-7;

66.12-5;

66.13-3;

66.21-4;

66.22-2;

66.30-3;

67.11-3;

67.12-1;

67.19-9;

67.20-2;

70.10-6;

70.20-3;

70.31-9;

Atividades imobiliárias. M, MN, UN

70.32-7;

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender De-cretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1 e ZCS 2: vedadas situa-ções de impacto D, E, F

71.10-2

71.21-8

71.22-6

71.23-4

71.31-5

71.32-3

71.39-0

71.33-1

Sede administrativa relaciona-da ao aluguel de veículos, embarcações, aeronaves, incluídas máquinas, equipa-mentos e objetos afins.

M, MN, UN, R

Sem garagem ou depósito; com gara-gem ou depósito, ver Uso S-III. Objetos ver também S-I. Em R sómente escritório de firma.

71.40-4

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-tender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

72.10-9

72.20-6

72.30-3

72.40-0

Atividades de informática com reparo.

M, MN, UN, R

72.50-8

ZR 1: área máx. constru-ída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situa-ções impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decre-tos 11.830/92 e

Page 86: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

732

12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-ções de impacto D, E, F

73.10-5

Pesquisa e desenvolvimento. M, MN, UN Sem laboratório; com laboratório, ver Uso S-III.

73.20-2

ZR 1: área máx. construí-da 300 m2; vedadas situ-ações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situa-ções impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

74.11-0

74.12-8

74.13-6

74.14-4

74.15-2

74.16-0

74.20-9

74.40-3

74.50-0

74.60-8

74.70-5

74.91-8

Sede e unidades administra-tivas locais relacionadas à assessoria técnica, gestão, agenciamento, investigação e segurança, pesquisa e similares.

M, MN, UN, R

Sem depósito de material tóxico ou inflamável; Com depósito ver Uso S-III. Em R sómente escri-tório de firma.

74.99-3

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1: Vedada ZCA 2: A-tender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

75.11-6

75.12-4

75.13-2

75.14-0

75.21-3

Administração pública e seguridade social.

M, MN, UM

75.30-2

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: veda-das situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

80.12-8

80.21-7

Ensino seriado. UN

80.22-5

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situa-ções impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-ções de impacto D, E, F

80.91-8

80.92-6

Ensino não seriado. MN, UN Exceto atividades dos cursos de pilota-gens de barcos e aeronaves para fins não profissionais (ver 80.93-4

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situa-ções impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2;

Page 87: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

733

Uso S-III).

80.94-2

vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-ções de impacto D, E, F

Educação especial. UN

80.95-0

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: veda-das situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

85.13-8

85.14-6

85.15-4

Saúde. MN, UN Exceto serviços de ambulâncias, bancos de leite materno, de esperma e de órgãos para transplante (ver Uso S-III).

85.16-2

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situa-ções impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-ções de impacto D, E, F

Serviços veterinários. MN, UN Somente sem aloja-mento; com aloja-mento ver Uso S-III.

85.20-0

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender De-cretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: veda-das situações de impacto D, E, F

85.31-6

85.32-4

Serviço social. UN Ver também Uso S-I.

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

91.11-1

91.12-0

91.20-0

91.91-0

91.92-8

Atividades administrativas. M, MN, UN Somente atividades de organizações religiosas, filosóficas, profissionais, patro-nais e políticas.

91.99-5

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m²; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Distribuição de filmes e de vídeos.

MN, UN

92.12-6

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F

Page 88: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

734

ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Projeção de filmes e vídeos. MN, UN Somente atividades de projeção de filmes e fitas de vídeo em salas privadas; de-mais atividades ver Uso S-III. 92.13-4

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e literárias.

M, MN, UN Somente atividades de gestão de direitos autorais de obras artísticas, literárias e musicais e a restau-ração de obras de arte, como quadros, esculturas etc; de-mais atividades ver Uso S-III.

92.31-2

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Gestão de salas de espetá-culos.

M, MN, UN Somente atividades de agências de ven-da de ingressos para salas de teatro e para outras ativida-des artísticas; de-mais atividades ver Usos S-III.

92.32-0

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1:vedada ZCA 2: Aten-der Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3 : vedadas situações de impacto D, E, F

Outras atividades de espetá-culos, não especificadas anteriormente.

M, MN, UN Somente atividades de filmagem de fes-tas; demais ativida-des, ver Usos S-III. 92.39-8

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1:vedada ZCA 2: Aten-der Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3 : vedadas situações de impacto D, E, F

Atividades de bibliotecas e arquivos.

M, MN, UN

92.51-7

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Atividades desportivas. MN, UN Exceto gestão de instalações esporti-vas como estádios, ginásios, quadras de tênis e outros espor-tes, piscinas, hipó-dromos, campos de golfe, circuitos au-tomobilísticos; pesca desportiva e de la-zer; atividades liga-das à corrida de cavalos; atividades

92,61-4

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: ve-dadas situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. cons-truída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

735

ligadas aos esportes mecânicos - automó-veis, karts, motos (ver Usos S-III).

Outras atividades relaciona-das ao lazer.

MN, UN Somente salas de jogos; demais ativi-dades, ver Usos S-I e S-III.

92.62-2

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: vedadas situa-ções impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situa-ções de impacto D, E, F

Lavanderias e tinturarias. MN, UN Exceto com caldeiras a óleo (ver Usos S-I e S-III)

93.01-7

ZR 1: vedada ZR 2: vedadas situações impacto D, E e F ZCA 1:vedada ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Atividades de manutenção do físico corporal.

MN, UN

93.04-1

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: veda-das situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Outras atividades de servi-ços pessoais, não especifi-cadas anteriormente.

MN, UN Somente atividades relacionadas na CNAE sob o código 93.09-2

93.09-2

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: veda-das situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

Organismos internacionais e outras instituições extrater-ritoriais.

M, MN, UN

99.00-7

ZR 1: área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto D, E e F ZR 2: veda-das situações impacto D, E e F ZCA 1:área máx. construída 300 m2; vedadas situações impacto C,D, E, F ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94 ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: vedadas situações de impacto D, E, F

(1) Ver Artigo 6.º do presente Decreto (2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

736

Uso Serviços III - S III Serviços que exijam planejamento específico para sua implantação

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Sede administrativa com depósito relacionada à agri-cultura .

UN Exceto atividades agrícolas. Somente sede de empresa sem depósito; ver Uso S-III.

01.61-9

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Atividades de serviços rela-cionados com a pecuária, exceto atividades veteriná-rias.

UN Somente alojamento e cuidado de animais domésticos; demais atividades, ver Uso I-III.

01.62-7

Em ZR 1, ZR 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2 e ZCA 1: vedadas as situações de impacto D,E e F. Em ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

45.11-0; 45.12-8; 45.13-6 45.21-7; 45.22-5

45.23-3

45.24-1

45.25-0

Sede administrativa com depósito e guarda de veícu-los relacionada à construção civil e urbanização.

UN Ver também Uso S-II.

45.29-2

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Estações e substações. UN

45.32-2

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2: área cons-truída máxima 300 m2; vedadas situações de impac-to D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

45.34-9

45.49-7

Sede administrativa com depósito relacionada a obras de de prevenção, recupera-ção, instalações e aluguel de equipamentos de construção ou demolição.

UN Ver também Uso S-II.

45.60-8

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

50.20-2 Manutenção e reparação de veículos e motocicletas.

UN Com pintura.

50.42-3

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Comércio varejista de arti-gos em geral, por catálogo ou pedido pelo correio.

MN, UN Com depósito Sem depósito, ver Uso S-II

52.61-2

Em ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 1e ZR 2: área cons-truída máxima 300 m2; vedadas situações de impac-to D,E e F. ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Camping. UN

55.19-0

Em ZCA 1, ZCA 2, ZR 1e ZR 2: área construída máxima 300 m2; vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Restaurantes e estabeleci-mentos de bebidas, com serviço completo.

MN, UN Com entretenimento; sem entretenimento, ver Uso S-I.

55.21-2

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Page 91: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

737

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Fornecimento de comida preparada.

MN, UN Ver também Usos S-I e S-II. 55.24-7

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

60.23-2

60.24-0

60.25-9

60.26-7

60.27-5

Sede administrativa relacio-nada aos transportes de passageiros e de cargas .

UN Ver também Uso S-II.

60.28-3

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Armazenamento e depósitos de cargas.

UN Sómente atividades relacionadas na CNAE sob o código 63.12-6

63.12-6

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Atividades auxiliares aos transportes terrestres.

UN Sómente atividades relacionadas na CNAE sob o código 63.21-5 63.21-5

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área construí-da máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Atividades auxiliares aos transportes aquaviários

UN Sómente atividades relacionadas na CNAE sob o código 63.22-3 63.22-3

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 ve-dadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Atividades auxiliares aos transportes aéreos.

UN Sómente atividades relacionadas na CNAE sob o código 63.23-1 63.23-1

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 ve-dadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Atividades relacionadas à organização do transporte de cargas.

UN Sómente atividades relacionadas na CNAE sob o código 63.40-1 Ver também Uso S-II

63.40-1

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situa-ções de impacto D, E e F.

Telecomunicações. UN

64.20-3

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 ve-dadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

71.10-2

71.21-8

71.22-6

Sede administrativa relacio-nada ao aluguel de veículos, embarcações, aeronaves, máquinas, equipamentos e objetos.

UN Sem garagem ou depósito, ver Usos S-II.

71.23-4

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Page 92: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

738

71.31-5

71.32-3

71.39-0

Pesquisa e desenvolvimento. UN Somente com labora-tório; sem laborató-rio, ver Uso S-II.

73.10-5

Em ZR 1: vedada Em ZR 2: área construída máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2 e ZCA 1: vedadas situações de im-pacto D, E e F. Em ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

Ensaios de materiais e de produtos; análise de quali-dade.

UN

74.30-6

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área constru-ída máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Sede de empresa e unidades administrativas locais rela-cionadas à limpeza de pré-dios e domicílios.

UN Somente com depó-sito de material tóxi-co e inflamável; sem depósito, ver Uso S-II.

74.70-5

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : ve-dadas situações de impacto D, E e F.

Atividades de envasamento e empacotamento, por conta de terceiros.

MN, UN Somente atividades relacionadas na CNAE sob o código 74.92-6 Produtos que apresen-tam qualquer tipo de risco sómente poderam estar em edificações de única numeração

74.92-6

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : área construída máxima 300 m2; vedadas situações de impacto D, E e F.

Defesa. UN

75.22-1

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 ve-dadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Justiça. UN

75.23-0

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área construída máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situa-ções de impacto D, E e F.

Segurança e ordem pública. UN

75.24-8

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 vedadas situações de im-pacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Defesa civil. UN

75.25-6

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área constru-ída máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Page 93: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

739

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Educação superior. UN

80.30-6

Em ZR 1, ZR 2: vedada Em ZCA 1: área construída máxi-ma 300 m2; vedadas situa-ções de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2: vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

80.12-8

80.21-7

Ensino seriado. UN

80.22-5

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área constru-ída máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Ensino não seriado. UN Ver também Uso S-II.

80.91-8

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 ve-dadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Educação especial. UN

80.95-0

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 ve-dadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Atividades de atendimento hospitalar.

UN

85.11-1

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 ve-dadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Outras atividades relaciona-das com a atenção à saúde.

MN, UN Com guarda de veí-culos sómente edifi-cação de única nu-meração Ver também Uso S-II.

85.16-2

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área construída máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situa-ções de impacto D, E e F.

Serviços veterinários. UN Somente com aloja-mento; sem aloja-mento, ver Uso S-II.

85.20-0

Em ZR 1, ZR 2: vedada Em ZCA 1: área construída máxima 300 m2; vedadas situações de impacto D,E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2: vedadas situações de im-pacto D, E e F. Em ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

Limpeza urbana e esgoto e atividades conexas.

UN

90.00-0

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2 e ZCA 1: área construída máxima 300 m2; vedadas situações de impacto D, E e

Page 94: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

740

F. Em ZCA 2: Atender De-cretos 11.830/92 e 12.962/94

Atividades de organizações religiosas.

UN Ver também Usos S-II.

91.91-0

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Produção de filmes cinema-tográficos e fitas de vídeo.

MN, UN

92.11-8

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área cons-truída máxima 300 m2 ve-dadas situações de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impac-to D, E e F.

Projeção de filmes e de vídeos.

MN, UN Ver também Uso S-II.

92.13-4

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área construída máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situa-ções de impacto D, E e F.

Atividades de rádio e televi-são

MN,UN

92.21-5 92.22-3

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área construída máxima 300 m2 vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situa-ções de impacto D, E e F.

Atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e literárias.

MN, UN Ver também Uso S-II.

92.31-2

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZR 2:área construída máxima 300 m2 vedadas situações de im-pacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Gestão de salas de espetá-culos.

MN, UN

92.32-0

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: veda-da Em ZR 2:área construída máxima 300 m2 vedadas situa-ções de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Outras atividades de espetá-culos, não especificadas anteriormente.

UN Somente as relacio-nadas na CNAE sob o código 92.39-8

92.39-8

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: veda-da Em ZR 2:área construída máxima 300 m2 vedadas situa-ções de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Atividades de agências de notícias.

MN, UN

92.40-1

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2: veda-da Em ZR 2:área construída máxima 300 m2 vedadas situa-ções de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situações de impacto D, E e F.

Atividades de museus e conservação do patrimônio histórico.

MN, UN

92.52-5

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2 e ZCA 1: área construída máxima 300 m2; vedadas situações de

Page 95: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

741

impacto D, E e F. Em ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

Atividades de jardins botâni-cos, zoológicos, parques nacionais e reservas ecoló-gicas.

UN

92.53-3

Em ZR 1, ZR 2 e ZCA 1: área construída máxima 300 m2; vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2: vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

Atividades desportivas. UN Ver também Uso S-II.

92.61-4

Em ZR 1, ZR 2 e ZCA 1: área construída máxima 300 m2; vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2: vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

Outras atividades relaciona-das ao lazer.

UN Ver também Usos S-I e S-II.

92.62-2

Em ZR 1, ZR 2 e ZCA 1: área construída máxima 300 m2; vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1, ZUPI 2: vedadas situações de impacto D, E e F. Em ZCA 2: Atender Decretos 11.830/92 e 12.962/94

Lavanderias e tinturarias. UN Com caldeiras Ver também Usos S-I e S-II 93.01-7

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : vedadas situa-ções de impacto D, E e F.

Atividades funerárias e co-nexas.

UN

93.03-3

Em ZR 1, ZR 2, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZUPI 1e ZUPI 2 : área cons-truída máxima 300 m2; vedadas situações de impacto D, E e F e os cemitérios.

(1) Ver Artigos 6.º do presente Decreto 2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE Uso Industrial I: I-I Atividades cujo processo produtivo seja compatível com os demais usos urbanos

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

15.21-0*;*

15.22-9;*

15.23-7;*

15.42-3;**

Fabricação de produtos alimentícios.

M, MN, UN Somente quando indústria caseira; demais processos produtivos, ver Usos I-II

15.43-1;*

Em ZR 1, ZCA 1 e ZCA 2 : vedada Em ZR 2, ZCS 1, ZCS 2 e ZCS 3: área máxi-ma construída 500 m²; vedados as situações de impacto D, E e F

Page 96: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

742

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

15.81-4;* Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastela-ria.

M, MN, UN Em edificação mista (M) sómente permi-tida indústria caseira 15.82-2;*

15.83-0;*

15.84-9;*

15.85-7;*

15.86-5;*

Fabricação de produtos alimentícios.

M, MN, UN Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-II.

15.89-0;*

15.91-1;* Fabricação de bebidas. M, MN, UN Somente indústria caseira; demais pro-cessos produtivos, ver Usos I-III

15.92-0;*

Fabricação de artefatos têxteis, de tecelagem e peças do vestuário.

M, MN, UN, R

Somente indústria caseira; demais pro-cessos produtivos, ver Usos I-II.

1741-8;* 17.49-3;* 17.61-2;* 17.62-0;* 17.63-9;* 17.64-7;* 7.69-8;* 17.71-0;* 17.72-8;* 17.79-5;* 18.11-2;* 18.12-0;* 18.13-9;* 18.21-0;*

Fabricação de acessórios para segurança industrial e pessoal.

MN, UN 18.22-8

Fabricação de artigos para viagem, calçados, artigos de couro e similares e artefatos diversos.

M, MN, UN, R

Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-II.

19.21-6;** 19.29-1;* 19.31-3;* 19.39-9;*

Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça e mate-rial trançado, exclusive móveis.

M, MN, UN, R

Somente indústria caseira; demais proces-sos produtivos, ver Usos I-II.

20.29-0**

Fabricação de papel. M, MN, UN Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I.

21.21-0**

22.12-8 22.13-6 22.19-5

Edição, impressão e outros serviços gráficos.

M, MN, UN, R

Em M e R sómente permitida indústria caseira sem serviços gráficos 22.29-2

24.71-6** 24.72-4**

Fabricação de sabões, de-tergentes, produtos de lim-peza e artigos de perfumari-a.

M, MN, UN - Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-III. 24.73-2**

Fabricação de computado-res.

MN, UN 30.21-0

Lapidação de pedras precio-sas e semi-preciosas, fabri-cação de artefatos de ouri-vesaria e joalheria.

M, MN, UN - Exceto cunhagem de moedas e de meda-lhas sejam ou não de metais preciosos (ver Usos I-II).

36.91-9

Fabricação de instrumentos musicais artesanais.

M, MN, UN Em edificação mista (M) sómente permi-tida indústria caseira

36.92-7*

Page 97: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

743

Fabricação de produtos diversos.

M, MN, UN Exceto fabricação de Quadros-negros, lousas e outros artefatos esco-lares não compreendidos em outros grupos; de carrossel, balanços, tobogãs, galerias de tiro e outras atrações para feiras e parques; de linóleos e outros reco-brimentos rígidos para pisos; de carrinhos para bebê; de garrafas e outros recipientes térmi-cos; de isqueiros e acendedores automáti-cos para fogões; de fósforos de segurança; e a decoração, lapidação, gravação, espelhação, bisotagem, vitrificação e outros trabalhos em cerâmica, louça, vidro e cristal (ver Usos I-II). Exceto em estabeleci-mentos de grande porte (ver Usos I-II)

36.99-4* *

(1) Ver Artigo 6.º do presente Decreto (2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE. (*)Possível enquadramento em indústria caseira Uso Industrial II: I - II Atividades cujo processo produtivo seja compatível com os demais usos urbanos, desde que subme-

tidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes;

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Extração e refino de sal marinho e sal-gema.

MN, UN Ver também Usos I-I.

14.22-2

ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCA 1 e ZCA 2: vedada Em ZCS 2 e ZCS 3: área máxima construída 500 m²; ve-dadas as situações de impacto D, E e F

15.21-0;

15.22-9;

Fabricação de produtos alimentícios.

MN, UN

15.23-7;

15.41-5 Preparação do leite e fabri-cação de produtos de laticí-nio.

MN, UN

15.42-3*

Fabricação de produtos alimentícios (sorvetes)

MN, UN Somente indústria caseira; demais proces-sos produtivos, ver Usos I-II.

15.43-1 *

15.51-2

15.52-0

15.53-9

Fabricação de produtos amiláceos e rações.

MN, UN

15.54-7

Page 98: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

744

15.55-5

15.56-3

15.59-8

15.71-7 Torrefação e moagem de café.

MN, UN

15.72-5

15.83-0 *

15.84-9 *

15.85-7 *

15.86-5 *

Fabricação de produtos alimentícios

MN, UN

15.89-0 *

Engarrafamento e gaseifica-ção de águas minerais.

MN, UN Quando existente jazidas naturais (ver Usos I-III).

15.94-6

17.61-2; 17.62-0; 17.72-8; 18.11-2; 18.12-0;

18.13-9;

Fabricação de artefatos têxteis e peças do vestuário.

MN, UN Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-II.

18.21-0;

Fabricação de produtos do fumo.

MN, UN 16.00-4

17.11-6 Beneficiamento de fibras. MN, UN

17.19-1

17.21-3

17.22-1

17.23-0

17.24-8

17.31-0

17.32-9

17.33-7

17.41-8

Fiação, tecelagem e fabrica-ção de artigos têxteis e de vestuário.

MN, UN

17.49-3

Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis produzidos por terceiros.

MN, UN

17.50-7

17.63-9

17.64-7

17.69-8

17.71-0

17.72-8 *

17.79-5

18.11-2

Fiação, tecelagem e fabrica-ção de artigos têxteis e de vestuário.

MN, UN

18.12-0

Page 99: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

745

18.13-9

18.21-0

19.21-6 *

19.29-1

19.31-3

19.32-1

19.33-0

Fabricação de artigos para viagem, calçados e artefatos diversos.

MN, UN

19.39-9 *

20.23-0 Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça e material trançado, exclusive móveis.

MN, UN

20.29-0 *

21.31-8

21.32-6

21.41-5

21.42-3

Fabricação de produtos de papel.

MN, UN

21.49-0

22.11.0

22.12-8

Edição, impressão e outros serviços gráficos.

MN, UN

22.13-6

Edição de discos, fitas e outros materiais gravados.

MN, UN 22.14-4

22.21-7 22.22-5

Edição, impressão e outros serviços gráficos.

MN, UN - Exceto impressão para terceiros de papel-moeda (ver usos I-III). 22.29-2

22.31-4 22.32-2 22.33-0

Reprodução de material gravado.

MN, UN

22.34-9

Fabricação de artefatos diversos de borrachas.

MN, UN Somente fabricação de artefatos de borra-cha para usos domés-ticos, pessoal, higiêni-co e farmacêutico; demais atividades, ver Usos I-I.

25.19-4

25.21-6 25.22-4

Fabricação de artigos de plástico.

MN, UN

25.29-1

26.11-5

26.12-3

Fabricação de vidro e produ-tos de vidro.

MN, UN

26.19-0

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibroci-mento, gesso e estuque.

MN, UN Somente fabricação de de artefatos de gesso e estuque; demais atividades, ver usos I-I.

26.30-1

Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos.

MN, UN Exceto fabricação de artigos sanitários de cerâmica (ver Usos I-I).

26.49-2

28.12-6 Fabricação de produtos de metal, exclusive máquinas e

MN, UN

28.34-7

Page 100: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

746

28.42-8 28.43-6

28.91-6

28.92-4

28.93-2

equipamentos.

28.99-1

Fabricação de bombas e carneiros hidráulicos.

MN, UN 29.12-2

30.11-2

30.12-0

Fabricação de máquinas e equipamentos de informáti-ca.

MN, UN

30.22-8

31.11-9 31.12-7 31.13-5 31.21-6

31.22-4

31.52-6

31.60-7

31.92-5

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétri-cos.

MN, UN

31.99-2

Fabricação de material ele-trônico básico.

MN, UN Somente montagem de circuitos eletrôni-cos para terceiros, sem galvanoplastia; demais ativida-des,ver uso I-III

32.10-7

Fabricação de aparelhos telefônicos, sistemas de intercomunicação e seme-lhantes.

MN, UN

32.22-0

Fabricação de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odon-tológicos e de laboratórios e aparelhos ortopédicos.

MN, UN

33.10-3

33.20-0 33.30-8 33.40-5

Fabricação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle - inclusive equipamentos para controle de processos industriais.

MN, UN

33.50-2

Recondicionamento ou recu-peração de motores para veículos automotores.

MN, UN 34.50-9

Construção e reparação de embarcações para esporte e lazer.

MN, UN 35.12-2

Construção e montagem de aeronaves.

MN, UN - Somente constru-ção de asa delta, planadores e simila-res; demais ativida-des, ver Usos I-III.

35.31-9

Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados.

MN, UN 35.92-0

Fabricação de outros equi-pamentos de transporte.

MN, UN 35.99-8

36.11-0 36.12-9

Fabricação de móveis. MN, UN

36.13-7

Page 101: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

747

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

Fabricação de colchões. MN, UN 36.14-5

Lapidação de pedras precio-sas e semi-preciosas, fabri-cação de artefatos de ouri-vesaria e joalheria.

MN, UN Ver também Usos I-I. 36.91-9

Fabricação de instrumentos musicais.

MN, UN 36.92-7

Fabricação de artefatos para caça, pesca e esporte.

MN, UN 36.93-5

Fabricação de brinquedos e de jogos recreativos.

MN, UN 36.94-3

Fabricação de canetas, lápis, fitas impressoras para má-quinas e outros artigos para escritório.

MN, UN

36.95-1

Fabricação de aviamentos para costura.

MN, UN 36.96-0

Fabricação de escovas, pincéis e vassouras.

MN, UN 36.97-8

Fabricação de produtos diversos. MN, UN 36.99-4

Reciclagem de sucatas não-metálicas.

MN, UN Ver também Usos I-I.

37.20-6

(1) Ver Artigo 6.º do presente Decreto (2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE. (*)Possível enquadramento em indústria caseira Uso Industrial III: I - III Atividades potencialmente poluidoras ou de grande porte, mas que não constituam ameaça, desde

que submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes;

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

10.00-6

11.10-0

11.20-7

13.10-2

13.21-8

13.22-6

13.23-4

13.24-2

13.25-0

13.29-3

14.21-4

Indústrias extrativas. MN, UN

14.29-0

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado; sujeita a exigência de Licença especial

15.11-3

15.12-1

15.13-0

Abate e preparação de pro-dutos de carne e pescado.

MN, UN

15.14-8

Page 102: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

748

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

15.31-8

15.32-6

Produção de óleos e gordu-ras vegetais e animais.

MN, UN

15.33-4

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado

15.61-0 Fabricação e refino de açu-car.

MN, UN

15.62-8

15.91-1 **

15.92-0**

15.93-8

15.94-6

Fabricação de bebidas. MN, UN Ver também Usos I - I. e I - II

15.95-4

Curtimento e outras prepa-rações de couro.

MN, UN

19.10-0

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado; sujeita a exigência de Licença especial

Desdobramento de madeira. MN, UN 20.10-9 Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado

20.21-4 Fabricação de produtos de madeira.

MN, UN

20.22-2

21.10-5

21.21-0**

Fabricação de celulose, papel e produtos de papel.

MN, UN

Ver também Usos I - I.

21.22-9

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado; sujeita a exigência de Licença especial

Edição; edição e impressão de outros produtos gráficos.

MN, UN Ver também Usos I - I. 22.19-5

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado

Serviço de impressão de mate-rial escolar e de material para usos industrial e comercial.

MN, UN Ver também Usos I - I. 22.22-5

24.11-2

24.12-0

24.13-9

24.14-7

Fabricação de produtos químicos.

MN, UN

24.19-8

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado; sujeita a exigência de Licença especial

24.41-4 Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contí-nuos.

MN, UN

24.42-2

Em ZR 1, ZR 2, ZCS 1, ZCS 2, ZCS 3, ZCA 1 e ZCA 2: vedado

24.51-1

24.52-0

24.53-8

Fabricação de produtos farmacêuticos.

MN, UN

24.54-6

24.61-9

24.62-7

24.63-5

Fabricação de defensivos agrícolas.

MN, UN

24.69-4

24.71-6**

24.72-4 **

Fabricação de sabões, deter-gentes, produtos de limpeza e artigos de perfumaria.

MN, UN Ver também Uso I - I

24.73-2 **

Page 103: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

749

ATIVIDADES (1) Localização Condicionantes à Instalação

Código Cnae (2) referência

Restrições aos Impactos

24.81-3

24.82-1

Fabricação de tintas, verni-zes, esmaltes, laca e produ-tos afins.

MN, UN

24.83-0

Fabricação de adesivos e selantes.

MN, UN Para a indústria 24.91-0

Fabricação de catalisadores. MN, UN Para a indústria 24.93-7

Fabricação de aditivos de uso industrial.

MN, UN 24.94-5

Fabricação de chapas, fil-mes, papéis e outros mate-riais e produtos químicos para fotografia.

MN, UN

24.95-3

Fabricação de discos e fitas virgens.

MN, UN 24.96-1

Fabricação e recondiciona-mento de pneumáticos.

MN, UN 25.11-9

Fabricação de artefatos diversos de borrachas.

MN, UN Ver também Usos I-II.

25.19-4

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibroci-mento, gesso e estuque.

MN, UN Exceto fabricação de artefatos de gesso e estuque (ver Usos I-II).

26.30-1

26.41-7

26.42-5

Fabricação de produtos cerâmicos.

MN, UN Ver também Usos I-II.

26.49-2

Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pe-dras (não associados a ex-tração).

MN, UN

26.91-3

Fabricação de cal virgem, cal hidratada e gesso.

MN, UN 26.92-1

Fabricação de outros pro-dutos de minerais não-metálicos.

MN, UN Exceto fabricação de asfalto 26.99-9

Produção de re lamina-dos, tref i lados e retre-f i lados de aço – exclu-s ive tubos.

MN, UN

27.29-4

Fabricação de tubos de aço com costura.

MN, UN 27.31-6

Fabricação de outros tubos de ferro e aço.

MN, UN 27.39-1

Metalurgia dos metais pre-ciosos.

MN, UN 27.42-1

Fabricação de artigos de cutelaria.

MN, UN 28.41-0

29.11-4

29.13-0

29.14-9

29.15-7

29.21-1

29.22-0

29.23-8

Fabricação de máquinas e equipamentos.

MN, UN

29.24-6

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

750

29.25-4

29.29-7

29.31-9

29.32-7

29.40-8

29.51-3

29.52-1

29.53-0

29.54-8

29.61-0

29.62-9

29.63-7

29.64-5

29.65-3

29.69-6

29.81-5 Fabricação de eletrodomés-ticos.

MN, UN

29.89-0

31.30-5

31.51-8

Fabricação de materiais elétricos.

MN, UN

31.91-7

32.10-7

32.21-2

Fabricação de material ele-trônico e de aparelhos e equipamentos de comunica-ção.

MN, UN Ver também Usos I-II.

32.30-1

34.10-0

34.20-7

34.31-2

34.32-0

34.39-8

34.41-0

34.42-8

34.43-6

34.44-4

Fabricação e montagem de veículos automotores, rebo-ques e carrocerias.

MN, UN

34.49-5

Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes.

MN, UN 35.11-4

35.21-1

35.22-0

Construção, reparação e montagem de veículos fer-roviários.

MN, UN

35.23-8

35.31-9 Construção, reparação e montagem de aeronaves.

MN, UN

35.32-7

Fabricação de motocicletas. MN, UN 35.91-2

Reciclagem de sucatas metáli-cas.

MN, UN 37.10-9

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

751

(1) Ver Artigo 6.º do presente Decreto (2) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística – IBGE. (*)Possível enquadramento em indústria caseira

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 26/8/2005.]

DECRETO N.º 25.700, DE 25 DE AGOSTO DE 2005.

Regulamenta o enquadramento das atividades nos usos do solo permitidos e dispõe sobre regulamentações mencionadas na Lei Complementar n.º 72, de 27 de julho de 2004, que institui PEU Campo Grande - Projeto de Estruturação Urbana (PEU) dos Bairros Campo Grande, Santíssimo, Senador Vasconcelos, Cosmos e Inhoaíba integrantes das Unidades Espaciais de Planejamento (UEP)

51 e 52 e dá outras providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, considerando o proces-so n.º 02/001.531/2005, e

considerando a necessidade de definição da classificação dos usos e das atividades, a necessi-dade de esclarecimentos sobre as situações de

impacto instituídos pela Lei Complementar n.º 72 de 2004;

considerando a necessidade de regulamentar a análise de impactos urbanísticos locais, confor-me o disposto na Seção VI - Dos Usos do Solo da mesma Lei;

considerando que a necessidade de regula-mentação de restrições específicas à instalação de atividades cabe ao Poder Executivo;

considerando a necessidade de corrigir equí-vocos e/ou omissões na descrição da delimitação das zonas contidas no Anexo II, “b”, da lei com-plementar,

decreta: Art. 1.º Fica estabelecido, que o enquadra-

mento das atividades e os locais permitidos ao seu funcionamento obedecerá ao disposto no Anexo 1 deste Decreto - “Quadro de Usos e Atividades para fins de Licenciamento”.

§ 1.º Na coluna que define a "Localização" permitida ao funcionamento das atividades rela-cionadas no Quadro a que se refere o “caput” des-te artigo, são usadas as seguintes abreviaturas:

M – Edificação Mista: Edificação com mais de uma unidade autônoma, que abriga o uso residen-cial em casa ou apartamento(s) e o(s) uso(s) e/ou atividade(s) não residencial(is) em loja(s) e/ou sala(s) comercial(is), com o acesso à(s) unida-de(s) residencial(is) se fazendo sempre através de circulações independentes dos demais usos e/ou atividades.

UN – Edificação de Única Numeração: Edifica-ção destinada a abrigar uso e/ou atividade não residencial, apresentando uma única numeração, podendo ser loja, sala comercial, galpão ou outro ambiente.

MN – Edificação de Múltipla Numeração: Edifi-cação(ões) destinada(s) a abrigar usos e ativida-des não residenciais, cada edificação podendo apresentar mais de uma unidade autônoma - lo-ja(s) e/ou sala(s) comercial(is).

R - Unidade de uso residencial que abriga u-so(s) e/ou atividade(s) não residencial(is), desde que exercida pelo próprio morador, dispensada a transformação de uso da unidade. Em caso de atividade com atendimento ao público, permitida apenas em residencial unifamiliar, bifamiliar, em grupamento ou não, e unidades de vilas, com a-cesso direto por logradouro público.

§ 2.º A coluna "Condicionantes à Instalação" do mesmo Quadro estabelece, quando for o caso, esclarecimentos ou exigências específicas ao fun-cionamento da atividade, tais como localização exclusivamente no pavimento térreo, estocagem de mercadorias, circulação de pessoas, ou outros aspectos que necessitam de regulamentação.

§ 3.º A coluna “Código CNAE - referência” re-laciona os códigos das atividades da Classificação Nacional das Atividades Econômicas corresponden-tes às atividades que integram o Anexo Único des-te Decreto, e tem como finalidade facilitar o en-quadramento de atividades.

§ 4.º A coluna “Restrições aos Impactos” es-tabelece restrições complementares previstas no Parágrafo Único do Art. 13 da Lei mencionada no “caput” desse artigo.

Art. 2.º O licenciamento de empreendimentos e/ou atividades econômicas na área abrangida pela Lei Complementar n.º 72, de 2004, poderá depender de parecer da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC) e da Companhia de Eng. de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-RIO), nos ter-mos da regulamentação em vigor.

§ 1.º No que concerne aos procedimentos a serem adotados no licenciamento de projetos de loteamento, construção, ampliação, instalação e funcionamento de atividades e empreendimentos que possam causar danos ao meio ambiente, ver Resolução conjunta SMU/SMAC n.º 05, de 17 de

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

752

fevereiro de 1998, e os instrumentos legais que vierem a tratar do tema;

§ 2.º Quanto aos critérios utilizados na deter-minação e caracterização dos empreendimentos potencialmente geradores de tráfego, respectivo quadro de atividades e relação de logradouros onde podem sofrer restrição, consultar, respecti-vamente, os Ofícios n.º 32 SMU/GAB, de 15 de agosto de 1997, e n.º 390, da CET RIO/PRES, de 7 de julho de 1997, e demais instrumentos que vie-rem a ser formalizados sobre o tema, para aplica-ção tanto em projetos de implantação ou de ex-pansão quanto para projetos de modificação de uso de parte ou da totalidade das áreas daqueles empreendimentos;

Art. 3.º Nos empreendimentos de interesse social situados nas Zonas Residenciais 1 e 2 é permitida a construção de grupamentos de edifica-

ções de interesse social previstos na Lei Comple-mentar n.º 40, de 1999, e Lei Complementar n.º 75, de 2005, os quais terão sua altura máxima definida pelo número de pisos previsto para estas zonas no artigo 68 acrescido do piso permitido pelo artigo 24, ambos da Lei Complementar n.º 72, de 2004.

Art. 4.º O Anexo II, “b”, da Lei Complementar n.º 72, de 2004, passa a vigorar conforme o Ane-xo 2 deste Decreto.

Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2005 – 441º

da Fundação da Cidade. CESAR MAIA

Anexo 1 - Quadro de Usos e Atividades para o PEU Campo Grande Uso Comercial I: C I Comércio varejista, diversificado, de atendimento cotidiano ou vicinal

ATIVIDADES (1) Condicionantes à Instalação

Código Cnae (1) referência

Localização Restrições aos Impactos

52.13-2; Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, incluída loja de conveniência

área de venda < ou = 250m²

52.14-0

M, MN, UN Em ZR 1 e ZA apenas em área de venda menor ou igual a 250m²; nas demais ZRs apenas em logradouros com largura >= 12 m; Permitidas nas demais zonas, à exceção de ZCA, ZCA +100m e ZEI; em ZA vedada situações de impacto D, E e F .

52.13-2

52.21-3

52.22-1

52.23-0

52.24-8

Comércio varejista de produtos alimentícios e bebidas.

Exceto comércio varejista de aves vivas e outros pe-quenos animais vivos para alimentação

52.29-9

52.32-9 Comércio varejista de artigos do vestuário e complemen-tos, e de calçados, artigos de couro e viagem

área de venda < ou = 250m²

52.33-7

Comércio varejista de tecidos e artigos de armarinho.

52.31-0

Comércio varejista de livros, revistas e papelaria.

52.46-9

52.41-8 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, artigos médicos e orto-pédicos, de perfumaria e cosméticos.

área de venda < ou = 250m²

52.49-3

Comércio varejista de material de construção, ferragens, ferramentas

Sem depósito e exceto comércio varejista de tintas

52.44-2

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

753

manuais e produtos meta-lúrgicos; vidros, espelhos e vitrais; tintas e madeiras.

(1) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE Uso Comercial II: C II Comércio varejista, diversificado, de atendimento esporádico à população em geral

ATIVIDADES (1) Condicionantes à Instalação

Código Cnae (1) referência

Localização Restrições aos Impactos

50.30-0 Comércio a varejo de pe-ças e acessórios para veí-culos automotores.

Ver também Uso C-III.

50.41-5

MN, UN Em ZR 1 e ZA apenas em área de venda menor ou igual a 250m²; nas demais ZRs apenas em logradou-ros com largura >= 12 m; Permitidas nas demais zonas, à exceção de ZCA, ZCA +100m e ZEI;

Comércio varejista de aves vivas e outros pequenos animais vivos para alimen-tação.

52.29-9

UN Em ZA vedada em situação de impacto D,E,F

Comércio varejista de mercadorias em geral, com ou sem predominância de produtos alimentícios, com área de venda entre 300 e 5.000 m²

52.12-4

M, MN, UN Quando em M, apenas no pavimento térreo; Ativida-de com área = ou > 5000m2, apenas em lo-gradouros com largura > 12m; Ver artigo 2º deste decreto

52.32-9 Comércio varejista de artigos do vestuário e complementos, e de calça-dos, artigos de couro e viagem

Ver também Uso C-I.

52.33-7

M, MN, UN

Comércio varejista de máquinas e aparelhos de usos doméstico e pessoal, discos e instrumentos musicais.

52.42-6

M, MN, UN

Comércio varejista de móveis, artigos de ilumina-ção e outros artigos para residência.

52.43-4

M, MN, UN

Comércio varejista de material de construção, ferragens, ferramentas manuais e produtos meta-lúrgicos; vidros, espelhos e vitrais; tintas e madeiras.

Com depósito e incluindo comércio varejista predomi-nantemente de tintas

52.44-2

M, MN, UN

Comércio varejista de equipamentos e materiais para escritório; informática e comunicação.

52.45-0

M, MN, UN

Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP).

52.47-7

UN

Comércio varejista de outros produtos não espe-cificados anteriormente.

Comércio das ativi-dades diversas rela-cionadas na CNAE sob o código 52.49-3; Vedada a comer-

52.49-3

M, MN, UN em ZR 1 e ZA apenas em área de venda menor ou igual a 250m²; nas demais ZRs apenas em logradou-ros com largura >= 12 m;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

754

cialização de armas de fogo ou de muni-ção no Município (art. 33, LOM, 5/04/90).

Permitidas nas demais zonas, à exceção de ZCA, ZCA +100m e ZEI; Em ZA vedada em situação de impacto D, E,F

Comércio varejista de artigos usados

Exceto resíduos e sucata (Ver Uso C-III). 52.50-7

M, MN, UN Quando em M, apenas no pavimento térreo; Atividade com área = ou > 5000m2, apenas em logradouros com largura > 12m; Ver artigo 2º deste decreto

(1) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE Uso Comercial III: C III Comércio atacadista ou varejista que exija planejamento específico para sua implantação

ATIVIDADES (1) Condicionantes à Instalação

Código Cnae (1) referência

Localização Restrições aos Impactos

Comércio a varejo e por atacado de veículos automo-tores, e atacadista de peças; acessórios para veículos automotores, motocicletas, partes, peças e acessórios.

Ver também Uso C-II.

M, MN, UN Em ZR 1 e ZA apenas em área de venda menor ou igual a 250m² e logradouro com largura = ou > 9m; nas de-mais ZRs apenas em logra-douros com largura >= 12 m;

Comércio a varejo de com-bustíveis.

UN Quando em M, apenas no pavimento térreo;

51.21-7 51.22-5 51.31-4 51.32-2 51.33-0 51.34-9 51.35-7 51.36-5 51.37-3 51.39-0 51.41-1 51.42-0 51.43-8 51.44-6 51.45-4 51.46-2 51.47-0 51.49-7 51.51-9 51.52-7; 51.53-5; 51.54-3; 51.55-1; 51.59-4 51.61-6 51.62-4 51.63-2 51.69-1 51.91-8

Comércio atacadista. Com área de arma-zenagem inferior a 500m2 não necessi-tará de planejamen-to específico para sua implantação;

51.92-6

M, MN, UN Atividade com área = ou > 5000m2, apenas em lo-gradouros com largura > 12m, observadas as de-mais restrições. Permitidas nas demais zonas, à exce-ção de ZCA, ZCA +100m e ZEI (à exceção de comér-cio a varejo de combustí-veis) ; Em ZA vedada em situação de impacto D,E,F

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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ATIVIDADES (1) Condicionantes à Instalação

Código Cnae (1) referência

Localização Restrições aos Impactos

Comércio varejista de mercadorias em geral, com ou sem predominância de produtos alimentícios, com área de venda superior a 5.000m2

52.11-6

M, MN, UN Em ZR 1 e ZA apenas em área de venda menor ou igual a 250m² e logradouro com largura = ou > 9m; nas demais ZRs apenas em lo-gradouros com largura >= 12 m;

Comércio varejista de mer-cadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios industrializados – lojas de conveniência.

Com área de venda igual ou superior a 300 m². 52.14-0

M, MN, UN Quando em M, apenas no pavimento térreo;

Comércio varejista não especializado, sem predo-minância de produtos ali-mentícios, com área de venda superior a 5.000m².

Comércio das ativi-dades diversas rela-cionadas na CNAE sob o código 5215-9 52.15-9

M, MN, UN Atividade com área = ou > 5000m², apenas em logradou-ros com largura > 12m, ob-servadas as demais restrições. Permitidas nas demais zonas, à exceção de ZCA, ZCA +100m e ZEI; Em ZA vedada em situação de impacto D,E,F

Comércio varejista de artigos usados

3710-9 M, MN, UN

(1) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE

Uso Industrial I: I - I atividades cujo processo produtivo seja compatível com os demais usos urbanos

ATIVIDADES (1) Condicionantes à Instalação

Código Cnae (1) referência

Localização Restrições aos Impactos

15.21-0*;*

15.22-9;*

15.23-7;*

15.42-3;**

Fabricação de produtos alimentícios.

- Somente quando indústria caseira; demais processos produtivos, ver Usos I-II

15.43-1;*

M, MN, UM, R Em ZR 1,2,3,4, área de venda menor ou igual a 250m²; Permitida em todas as zonas, à exceção de ZCA, ZCA +100m; ver art. 2º deste decreto

15.81-4;* Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pas-telaria.

15.82-2;*

M, MN, UM, R

15.83-0;*

15.84-9;*

15.85-7;*

15.86-5;*

Fabricação de produtos alimentícios.

Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-II.

15.89-0;*

M, MN, UM, R Permitidas em ZA: 5.21-0**; 15.22-9*; 15.23-7*; 15.42-3**; 15.43-1*; 15.81-4*; 15.82-2*; 15.83-0*;15.84-9*;15.85-7*;15.86-5*;15.89-0*; 15.91-1*; 15.92-0*;

15.91-1;* Fabricação de bebidas. Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-III

15.92-0;*

M, MN, UM, R

17.61-2;*

17.62-0;*

17.72-8;*

Fabricação de artefatos têxteis e peças do vestuá-rio.

Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-II.

18.11-2;*

M, MN, UM, R

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

756

18.12-0;*

18.13-9;*

18.21-0;*

Fabricação de acessórios para segurança industrial e pessoal.

18.22-8 MN, UN

19.21-6*;* Fabricação de artigos para viagem, calçados e artefa-tos diversos.

Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-II.

19.39-9;*

M, MN, UM, R

Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça e material trançado, exclusi-ve móveis.

Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-II.

20.29-0**

M, MN, UM, R

Fabricação de papel. Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I.

21.21-0**

M, MN, UM, R

22.12-8

22.13-6

22.19-5

Edição, impressão e outros serviços gráficos.

Exceto em estabele-cimentos de grande porte (ver Usos I-II).

22.29-2

M, MN, UM Em ZR 1,2,3,4, área de venda menor ou igual a 250m²; Permitida em todas as zonas, à exceção de ZCA, ZCA +100m; ver art.2º deste decreto

24.71-6**

24.72-4**

Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza e artigos de per-fumaria.

- Somente indústria caseira; demais processos produti-vos, ver Usos I-III.

24.73-2**

M, MN, UM, R Permitidas em ZA: 5.21-0**; 15.22-9*; 15.23-7*; 15.42-3**; 15.43-1*; 15.81-4*; 15.82-2*; 15.83-0*;15.84-9*;15.85-7*; 15.86-5*;15.89-0*; 15.91-1*; 15.92-0*;

Fabricação de computadores. 30.21-0 M, MN, UM

Lapidação de pedras pre-ciosas e semi-preciosas, fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria.

- Exceto cunhagem de moedas e de medalhas sejam ou não de metais pre-ciosos (ver Usos I-II).

36.91-9

M, MN, UM

Fabricação de instrumentos musicais artesanais.

36.92-7* M, MN, UM, R

Fabricação de produtos diversos.

Exceto fabricação de Quadros-negros, lousas e outros artefa-tos escolares não compreendidos em outros grupos; de carrossel, balanços, tobogãs, galerias de tiro e outras atrações para feiras e parques; de linóleos e outros recobrimentos rígidos para pisos; de carri-nhos para bebê; de garrafas e outros recipientes térmicos; de isqueiros e acen-dedores automáticos para fogões; de fósfo-ros de segurança; e a decoração, lapidação, gravação, espelhação, bisotagem, vitrificação e outros trabalhos em

36.99-4**

M, MN, UM, R

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

757

cerâmica, louça, vidro e cristal (ver Usos I-II). Exceto em estabe-lecimentos de grande porte (ver Usos I-II)

(1) Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tística - IBGE. (*)Possível enquadramento em indústria caseira

ANEXO 2

DESCRIÇÃO DA DELIMITAÇÃO DAS ZONAS

ZONA RESIDENCIAL ZR 1 Área limitada a partir do encontro da Estrada

do Lameirão Pequeno com a Estrada do Cabuçu; por esta, incluída, na direção sudeste, até encon-trar a Rua Olvedos; por esta, incluída, incluindo a Rua Lucrécia, até a Rua Garcínia; por esta, incluí-da, na direção noroeste, até a Rua Alpínia; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento até en-contrar o Rio da Prata do Cabuçu; pelo leito deste, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Alberto Cabalero; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até a Estrada dos Caboclos; por esta, incluída, na direção oeste, até à Estrada da Cachamorra; por esta, excluída, até encontrar o limite do bairro de Campo Grande; por este, na direção leste, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Cabuçu; seguindo por esta, na direção norte e oeste, até encontrar o prolongamento do Caminho João Paulo (N.R.); por este, excluído, até encontrar a Estrada dos Cabo-clos; por esta, excluída, na direção leste, até à Estrada do Cabuçu; por esta, incluída, na direção noroeste, até encontrar o rio da Prata do Cabuçu; pelo leito deste, na direção leste, até encontrar o prolongamento da Travessa de Moura; por esta, incluída, até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, incluído apenas o lado ímpar, na direção sudeste, até à Rua Cândida Rosa; por esta, excluí-da, até encontrar o Caminho Cândida Rosa; por este, excluído, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Lameirão; por esta curva de nível, na direção sudoeste, contor-nando o morro do Veloso, até encontrar o prolon-gamento, na direção norte, da Estrada Moriçaba; por este e pela Estrada Moriçaba, excluídos, até encontrar a Rua Iperana; por esta, excluída, até encontrar a Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, incluída , na direção sudoeste, até o ponto de partida.

ZR 2 Área limitada a partir do entroncamento da

Estrada do Mendanha com a Rua Votorantim; por

esta, incluído apenas o lado par, até à Estrada dos Sete Riachos; por esta, incluído apenas o lado par, até à Rua Carobinha; por esta, incluída, até à A-venida Brasil; por esta, na direção leste, incluído apenas o lado par, até encontrar a projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção norte, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) da serra do Qui-tungo; por esta, na direção sudoeste, contornando a serra, até reencontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, até encontrar a Estrada do Guandu do Sena; por esta, incluída, na direção nordeste, até à Estrada do Guandu; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até reencontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção sudeste, até encontrar o rio Guandu do Sena; pelo leito deste, na direção oes-te, até encontrar o prolongamento da Rua do Pa-raense; por esta, incluída, até à Estrada do Men-danha; por esta, na direção sul, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da Estrada do Campinho com a Estrada de Austin (N.R.); daí, seguindo pela linha reta em direção ao ponto mais alto do morro do Furado (cota 147m - cento e quarenta e sete metros) até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros); por esta curva de nível, na direção leste, até encontrar a linha reta que liga o ponto mais alto do morro do Furado ao ponto mais alto da serra da Paciência (cota 202m - duzentos e dois metros); por esta linha, na direção sul, atravessando a Estrada da Paciência, até en-contrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) da mesma serra; por esta curva de nível, contor-nando a serra da Paciência, na direção leste, até encontrar o prolongamento da linha que liga o final da Rua Cabo Gastão Gama ao final da Rua Cabo Gonçalo Gomes; por esta linha e seu prolon-gamento, até encontrar a Estrada da Paciência; por esta, excluída, na direção sudoeste, até à Rua Cabo Bastos Côrtes; por esta, excluída, até à Rua Guarujá; daí, cruzando perpendicularmente a linha férrea, até encontrar a Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na direção leste, até encontrar a Rua Santa Natália; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar o rio Cação Verme-lho; pelo leito deste, até à Rua Natividade de Ca-rangola; por esta, incluída, até à Rua Paçuaré; por

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esta, incluída, até ao seu final; daí, seguindo pela linha reta que liga este ponto ao ponto culminante do morro de Santa Eugênia (274m - duzentos e setenta e quatro metros), até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros); por esta curva de nível, na direção nordeste, contornando a serra de Inhoaíba, até encontrar a Rua Alfredo de Azevedo; por esta, excluída e pelo seu prolongamento, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na direção leste, até à Rua Major Armando de Souza Melo; por esta, excluída, até à Praça São Reinaldo; por esta, excluída, até à Rua Tenente Lauro de Santana Rosa; por esta, excluída, e pelo seu pro-longamento, até encontrar a linha férrea; pelo leito desta, na direção leste, até encontrar o pro-longamento da Rua Embaixador Muniz Gordilho; por esta, excluída, até à Avenida Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, na direção oeste, incluído apenas o lado ímpar, até encontrar a Estrada do Campinho; por esta, excluída, na direção leste, até à Rua Mário Cordeiro; por esta e pela Rua Teçaí, excluídas, até à Rua Ocaima; por esta, excluída, até à Estrada Santa Maria; por esta, excluída, na direção norte, até à Estrada Rio-São Paulo; por esta, na direção noroeste, incluído apenas o lado ímpar, até a Rua Edison Carneiro; por esta, incluí-da, até à Rua Cícero de Magalhães Gomes; por esta, incluída, até à Rua Maurício Vaitsman; por esta, incluída, até à Rua José de Siqueira Jr.; por esta, incluída, até à Rua Dona Elisa (N.R.); por esta, incluída, na direção norte, até à Rua Frederi-co de Menezes; por esta, incluída, até encontrar o limite norte do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 42.128; por este limite e seu prolonga-mento, na direção oeste, até encontrar a Rua Re-nato Gabizo; por esta, incluída, na direção norte, até à Praça Nilo Coelho; por esta, incluída, até à Rua Vasconcelos Torres; por esta, incluída, até à Estrada do Tingui; por esta, incluída, na direção oeste, até à Rua Asa Branca; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar o rio Cam-pinho; pelo leito deste, na direção noroeste, até encontrar a Estrada do Tingui; por esta, incluída, na direção sudoeste, até à Rua Santo Hipólito; por esta, incluída, até à Rua Frei Timótheo; por esta, incluída, até à Rua Achiles de Araújo; por esta, incluída, até à Rua Mario Giorelli; por esta, incluí-da, e pelo seu prolongamento, até à Rua Dalcy Albuquerque; por esta, incluída, e pelo seu prolon-gamento (incluindo o lote da Escola Estadual F. José de Moraes), até encontrar a Estrada do Cam-pinho; por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da Avenida Joaquim Magalhães com a Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, até encontrar a Estação Senador Vasconcelos; daí, pelo leito da linha fér-rea, na direção nordeste, até encontrar o rio dos

Cachorros; pelo leito deste, na direção norte, até encontrar a Rua Teixeira Campos; por esta, incluí-da, na direção nordeste, até à Estrada dos Sete Riachos; por esta, incluída, até encontrar a proje-ção da linha de transmissão Nova Iguaçu- -Jacarepaguá; por esta, na direção sul, até encon-trar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taquaral; por esta, na direção leste, até encontrar a Rua Santa Rosa; por esta, incluída, na direção sul, até à Rua Alexandre Amaral; por esta, incluída, até à Rua Sebastião de Paiva; por esta e pela Rua Samuel Wainer, incluídas, até reencon-trar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taquaral; por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Magnesita; por esta, incluída, até à Estrada do Lameirão; por esta, excluída, na direção sul, até à Estrada Serra Alta; por esta, incluída, até encontrar o prolongamento da Rua Dr. Juvenal Murtinho; por esta, incluída, incluindo o Parque Nubia (PAL) n.º 40.245, até à Estrada da Posse; por esta, excluída, na direção leste, até à Rua José Porfírio de Souza; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar a curva de nível 58m (cinqüenta e oito metros) do morro da Posse; por esta curva de nível, na direção leste, circun-dando o morro das Paineiras, até encontrar o pro-longamento da Rua Miguel Calmon; por este, na direção norte, até encontrar a curva de nível 65m (sessenta e cinco metros); por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Custódio Maia Filho; por esta, excluída, até encontrar a Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

Estão excluídas desta Zona as áreas abrangi-das pela ZCA do morro do Santíssimo e pela ZCA do morro Boa Esperança.

Área limitada a partir do encontro da Avenida Mariana com a Estrada do Cabuçu; por esta, ex-cluída, na direção sudeste, até encontrar a Rua Artur Barreiros; por esta, incluída, até à Rua Juai-ê; por esta, incluída, até à Rua Francisco de Faria; por esta, incluída, até à Rua Rodrigues Campelo; por esta, incluída, na direção oeste, cruzando o rio da Prata do Cabuçu, até encontrar o rio Morto; pelo leito deste, na direção oeste, e pelo rio da Prata do Cabuçu, até à Estrada de Iaraquã, por esta, excluída, até à Estrada do Monteiro; por esta, na direção sudoeste, e pela Estrada do Ma-garça, excluídas, até à Rua Campo Formoso; por esta, incluída, até à Estrada do Mato Alto; por esta, incluída, até encontrar o rio Cabuçu; pelo leito deste, na direção leste, até à Avenida Alham-bra; por esta, incluída, até à Rua Jorge Sampaio; por esta, incluída, na direção sul, até à Estrada da Cachamorra; por esta, incluída, desde a Rua José Capanema até à Estrada dos Caboclos; por esta, excluída, na direção sudeste, até encontrar o pro-

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longamento da Rua Alberto Cabalero; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento na direção norte, até ao rio da Prata do Cabuçu; pelo leito deste, na direção nordeste, até encontrar o pro-longamento da Rua Alpínia, por esta, excluída, até à Rua Garcínia; por esta, excluída, até à Rua Ol-vedos; por esta, excluída, excluindo a Rua Lucré-cia, até à Estrada do Cabuçu; por esta, excluída, até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, excluída, até a Rua Iperana; por esta, incluída, até a Estrada da Moriçaba; por esta e pelo seu prolon-gamento na direção norte, incluídos, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do Morro do Veloso; por esta curva de nível, na direção noroeste, até encontrar a Rua Projetada 1 (NR), incluída, até encontrar a Estrada Moriçaba; por esta, incluída, na direção sudeste até encontrar a Rua Micronésia; por esta, incluída, até à Rua Terra Santa; por esta, incluída, até à Avenida Mariana; por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

ZR 3 Área limitada a partir do encontro da Estrada

Rio-São Paulo com a Estrada Santa Maria; por esta, incluída, até à Rua Ocaima; por esta, incluí-da, até à Rua Teçaí; por esta e pela Rua Mario Cordeiro, incluídas, até à Estrada do Campinho; por esta, incluída, na direção noroeste, até à Ave-nida Manuel Caldeira de Alvarenga; por esta, na direção sul, incluído apenas o lado par, até ao prolongamento da Rua Embaixador Muniz Gordilho; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até à linha férrea; pelo leito desta, na direção oeste, até encontrar a Rua Tenente Lauro de Santana Rosa; por esta, incluída, até à Praça São Reinaldo; por esta, incluída, até à Rua Major Armando de Souza Melo; por esta, incluída, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, incluída, na direção oeste, até en-contrar o prolongamento norte da Rua Alfredo de Azevedo; por esta, incluída, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) da serra de I-nhoaíba; por esta curva de nível, na direção leste, contornando o morro do Luís Barata, até ao pro-longamento da Rua Campo Formoso; por este, até à Estrada do Magarça; por esta, incluída, na dire-ção leste até à Estrada do Monteiro; por esta, in-cluída, até à Estrada de Iaraquã; por esta, incluí-da, até encontrar o rio da Prata do Cabuçu; pelo leito deste, na direção leste, até encontrar o rio Morto; pelo leito deste, até encontrar o prolonga-mento da Rua Rodrigues Campelo; por esta, ex-cluída, até à Rua Francisco de Faria; por esta, excluída, até à Rua Juaiê; por esta, excluída, até à Rua Artur Barreiros; por esta, excluída, até à Es-trada do Cabuçu; por esta, incluída, na direção oeste, até à Avenida Mariana; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até à Rua Terra Santa; por

esta, excluída, até à Rua Micronésia; por esta e pelo seu prolongamento, excluídos, até encontrar a Estrada Moriçaba; por esta, excluída, na direção noroeste, percorrendo aproximadamente 500m, até encontrar a Rua Projetada 1 (NR); por esta, excluída, e pelo seu prolongamento até alcançar a curva de nível 75m (setenta e cinco metros) do morro do Lameirão; por esta curva de nível, na direção noroeste, contornando o morro do Viegas e o morro do Lameirão até encontrar a projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, até encontrar o leito da linha férrea; por este, na direção oeste, até à estação ferroviária Senador Vasconcelos; daí, seguindo pela Avenida Cesário de Melo, incluída, até encontrar a Rua Custódio Maia Filho; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar a curva de nível 65m (sessenta e cinco metros) do morro da Posse; por esta curva de nível, na direção oeste, até en-contrar o prolongamento da Rua Santa Gertrudes; por este, até encontrar a curva de nível 60m (ses-senta metros); por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua San-ta Ermelinda; por este, até à Estrada da Caroba; por esta, excluída, na direção sudeste, até à Ave-nida Cesário de Melo; por esta, excluída, na dire-ção sul, cruzando a linha férrea, até à Rua Artur Rios; por esta, incluída, até à Avenida Dom Sebas-tião I; por esta, incluída, até à Avenida Belmiro Valverde; por esta, incluída, até à Rua Olinda Ellis; por esta, excluída, na direção oeste, até à Estrada do Cambota; por esta, excluída, até à Estrada do Monteiro; por esta, excluída, na direção norte, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, na direção oeste, até à Avenida Farroupilha; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até ao ramal da linha férrea; pelo leito deste, na direção leste, até encontrar o prolongamento da Estrada do Rio do A; por esta, excluída, até à Estrada das Capoei-ras; por esta, excluída, na direção sul, até à Rua Areinhas; por esta, incluída, até à Rua Charles Dickens; por esta, incluída, até ao seu final; daí, por uma linha reta que liga o seu final ao ponto de cota 103m (cento e três metros) do morro do Luís Bom, até encontrar a curva de nível 60m (sessen-ta metros); por esta curva de nível, na direção norte, contornando o morro da Posse, até encon-trar o prolongamento da Rua José Porfírio de Sou-za; por esta, incluída, até à Estrada da Posse; por esta, incluída, na direção oeste, até à Rua Dr. Juvenal Murtinho; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento (excluindo o Parque Nubia (PAL) n.º 40.245), até à Estrada Serra Alta; por esta, incluída, na direção sudoeste, até à Rua Campina Grande; por esta, incluída, na direção noroeste, até à Rua João Gualberto Braga; por esta, incluí-da, incluindo as ruas do Projeto Aprovado de Lote-amento (PAL) n.º 41.945 / PA n.º 10. 639, até

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encontrar a Estrada do Mendanha; deste ponto, até à Avenida Paulo Afonso; por esta, incluída, até à Rua Erasmo; por esta, incluída, até ao seu final; daí, seguindo pela Rua Byron, incluída, e pelo seu prolongamento, cruzando a Estrada do Pedregoso, até ao limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) 35.779; por este, na direção sul e oeste, até à Estrada Rio-São Paulo; por esta, incluído apenas o lado par, até o ponto de partida.

ZR 4 Área limitada a partir do entroncamento da

Avenida Cesário de Melo com a Estrada do Montei-ro; por esta, incluída, até à Estrada do Cambota; por esta, incluída, até à Rua Olinda Ellis; por esta, incluída, na direção sudeste, até à Avenida Belmiro Valverde; por esta, excluída, até à Avenida Dom Sebastião I; por esta, excluída, até à Rua Artur Rios; por esta, excluída, até à Avenida Cesário de Melo; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

ZONA COMERCIAL E DE SERVIÇOS

ZCS 1 Área limitada a partir do encontro da Rua

Cândido Magalhães com a Avenida Cesário de Me-lo; por esta, incluída, até à Rua Aurélio de Figuei-redo; por esta, incluída, e pelo seu prolongamen-to, até ao leito da linha férrea; por este, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Manaí; por esta, incluída, até à Rua Cândido Magalhães; por esta, incluída, até ao ponto de partida.

ZCS 2 Área limitada a partir do encontro da Avenida

Farroupilha com a Avenida Cesário de Melo; por esta, incluída até à Rua Cândido Magalhães; por esta, excluída, até à Rua Manaí; por esta, excluí-da, e pelo seu prolongamento, até ao leito da linha férrea; por este, na direção leste, até ao prolon-gamento da Rua Aurélio de Figueiredo; por esta, excluída até à Avenida Cesário de Melo; por esta, incluída, na direção leste, até encontrar a Estrada da Caroba; por esta, incluída, até à Rua Santa Ermelinda; pelo prolongamento desta até encon-trar a curva de nível 60m (sessenta metros) do morro do Luís Bom; por esta curva de nível, na direção norte, até encontrar a linha reta que liga o final da Rua Charles Dickens ao ponto de cota 103m (cento e três metros); por esta linha até ao final da Rua Charles Dickens; por esta, excluída, até à Rua Areinhas; por esta, excluída, até à Es-trada das Capoeiras; por esta, incluída, até ao encontro com a Estrada do Rio do A; por esta, incluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar o ramal da linha férrea; pelo leito deste, até en-

contrar o prolongamento da Avenida Farroupilha; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

ZONA DE USO MISTO - ZUM

Área limitada a partir do entroncamento da

Avenida Brasil com a Estrada do Mendanha; por esta, na direção sul, incluído apenas o lado par, até à Rua João Gualberto Braga; por esta, excluí-da, (excluindo as ruas do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 41945 / PA n.º 10.639) até à Rua Campina Grande; por esta, excluída, até à Estrada Serra Alta; por esta, excluída, até à Estra-da do Lameirão; por esta, incluída, na direção norte, até à Rua Magnesita; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taqua-ral; por esta curva de nível, na direção norte, até encontrar a projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção norte, até encontrar a Avenida Brasil; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.

ZONA PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL - ZUPI

Área limitada a partir do encontro da Estrada

do Campinho com o prolongamento da Rua Dalcy de Albuquerque; por esta, excluída (excluindo o lote da Escola Estadual F. José de Moraes), até encontrar a Rua Mario Giorelli; por esta, excluída, até à Rua Achiles de Araújo; por esta, excluída, até à Rua Frei Timótheo; por esta, excluída, na direção norte, até à Rua Santo Hipólito; por esta, excluída, até à Estrada do Tingui; por esta, excluí-da, até encontrar o rio Campinho; pelo leito deste, na direção sudeste, até encontrar o prolongamen-to da Rua Asa Branca; por esta, excluída, até à Estrada do Tingui; por esta, excluída, na direção leste, até à Rua Vasconcelos Torres; por esta, excluída, até à Praça Nilo Coelho; por esta, excluí-da, até à Rua Renato Gabizo; por esta, excluída, na direção sul, até encontrar o prolongamento do limite norte do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 42.128; por este limite até encontrar a Rua Frederico de Menezes; por esta, excluída, na direção norte, até à Rua Dona Elisa (N.R.); por esta, excluída, na direção sul, até encontrar a Rua José de Siqueira Jr.; por esta, excluída, até à Rua Maurício Vaitsman; por esta, excluída, até à Rua Cícero de Magalhães Gomes; por esta, excluída, até à Rua Edison Carneiro; por esta, excluída, até à Estrada Rio-São Paulo; por esta, na direção nor-te, incluído apenas o lado ímpar, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 35.779; por este limite, na direção oeste e norte, cruzando a Avenida Brasil, até encontrar o caminho sobre a adutora do Guandu; por este, excluído, na direção oeste, até encontrar o limite

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do Município do Rio de Janeiro; por este, na dire-ção sul, até encontrar o rio Guandu-Mirim; pelo leito deste, na direção noroeste, até encontrar o rio Campinho; pelo leito deste, na direção sudeste, até encontrar a Avenida Brasil; por esta, excluída, na direção oeste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 26.724; por este limite, na direção sudoeste, até encontrar a Estrada do Campinho; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do entroncamento da Estrada do Mendanha com a Avenida Brasil; por esta, na direção leste, incluído apenas o lado par, até à Rua Carobinha; por esta, excluída, até à Estrada dos Sete Riachos; por esta, incluído ape-nas o lado ímpar, até à Rua Votorantim; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até à Estrada do Mendanha; por esta, na direção sul, incluído ape-nas o lado par, até encontrar o caminho sobre a adutora do Guandu; por este, excluído, na direção oeste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 35.779; por este limite, na direção sudeste, cruzando a Avenida Brasil, até encontrar o prolongamento da Rua Byron; por esta, excluída, até à Rua Erasmo; por esta, excluí-da, até à Rua Paulo Afonso; por esta, excluída, até à Estrada do Mendanha; por esta, incluído apenas o lado ímpar, até ao ponto de partida.

ZONA ESTRITAMENTE INDUSTRIAL - ZEI Área contida pelos limites do Projeto Aprovado

de Loteamento (PAL) n.º 35.779. Área limitada a partir do encontro da Avenida

Brasil com a Estrada dos Palmares; por esta, ex-cluída, até à Estrada do Campinho; por esta, inclu-ído apenas o lado par, até ao limite do lote 1 do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 26.724 (inclusive as modificações introduzidas pelos PAL’s n.º 31.137 e 31.571); por este limite, até encon-trar a Avenida Brasil; por esta, excluída, na dire-ção oeste, até ao ponto de partida.

ZONA AGRÍCOLA ZA 1

Área limitada a partir do encontro do limite do

Município do Rio de Janeiro, na serra do Marapicu, com o caminho sobre a adutora do Guandu; por este, incluído, na direção leste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL) n.º 35.779; por este limite, na direção norte, até reencontrar o caminho sobre a adutora do Guan-du; por este, incluído, na direção leste, até à Es-trada do Mendanha; por esta, na direção norte, excluída, até à Estrada do Guandu; por esta, ex-cluída, na direção nordeste, até ao Caminho da Serra (N.R.); por este, incluído, até encontrar a curva de nível 100m (cem metros) da serra do

Mendanha; por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o limite do Município, na serra do Marapicu; por este limite, na direção sul, até ao ponto de partida.

ZA 2 Área limitada a partir do encontro da Estrada

do Guandu com a Estrada do Mendanha; por esta, incluída, na direção sul, até à Rua do Paraense e, incluindo apenas o lado ímpar, desde o caminho sobre a adutora do Guandu, até à Rua do Paraen-se; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento, até ao rio Guandu do Sena; pelo leito deste, até encontrar a linha de transmissão Nova Iguaçu- -Jacarepaguá; por esta, na direção noroeste, até à Estrada do Guandu; por esta, incluindo apenas o lado par, desde o Caminho da Serra (N.R.) até à projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu- -Jacarepaguá, e a partir daí, incluída, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da Estra-da do Cabuçu com a Estrada dos Caboclos; por esta, incluída, até ao Caminho João Paulo (N.R.); por este, incluído, e pelo seu prolonga-mento, até encontrar a curva de nível 100m (cem metros) do morro do Cabuçu; por esta curva de nível, na direção leste, contornando os morros de Santa Luzia, do Gago e do Lameirão, até encontrar o prolongamento do Caminho Cândida Rosa; por este, incluído, até à Rua Cân-dida Rosa; por esta, incluída, até à Estrada do Lameirão Pequeno; por esta, incluído apenas o lado par, até à Travessa de Moura; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento até encon-trar o rio da Prata do Cabuçu, por este, na dire-ção oeste, até encontrar a Estrada do Cabuçu; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

ZONA DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL - ZCA Área limitada a partir do encontro da divisa

oeste do Município do Rio de Janeiro com a curva de nível 100m (cem metros) da serra do Marapicu; por esta curva de nível, na direção nordeste, con-tornando a serra do Mendanha, até encontrar o rio das Canoeiras (limite do bairro e da XVIII Região Administrativa - Campo Grande); subindo pelo leito deste, até a sua nascente; daí, pela vertente até ao morro do Guandu (cota 737m), na serra do Mendanha; deste ponto, pela cumeada, na direção leste, até ao morro do Pico da Furna das Andori-nhas, na divisa do Município; daí, na direção norte, pela divisa da serra do Madureira, passando pelo morro do Pico do Guandu e pelo morro do Pico do Marapicu, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Furado, com o prolongamento norte da linha reta que liga

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o ponto mais alto deste morro (cota 147m) ao ponto de cota 202m da serra da Paciência; por esta linha, na direção sul até reencontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Furado; por esta curva de nível, na direção nor-deste, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da curva de nível 50m (cinqüenta metros) da serra da Paciên-cia com a linha reta que liga o ponto mais alto do morro do Furado (147m) ao ponto de cota 202m da serra da Paciência; por esta linha, na direção sul, até ao ponto de cota 202m da serra da Paci-ência; deste ponto, seguindo pela cumeada, na direção sudoeste, passando pelos pontos de cota 175m, 153m e 141m; daí, na direção sul, incluin-do o Caminho dos Palmares, até ao ponto de cota 127m; daí, até ao ponto de encontro da linha reta, que liga o final da Rua Cabo Gastão Gama ao final da Rua Cabo Gonçalo Gomes, com a curva de nível 50m (cinqüenta metros); por esta curva de nível, na direção nordeste, contornando a serra da Paci-ência, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Qui-tungo com a projeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; por esta, na direção norte, até reencontrar a curva de nível 50m (cin-qüenta metros) do morro do Quitungo; por esta curva de nível, na direção oeste, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da Rua Sa-muel Wainer com a Rua Sebastião de Paiva; por esta, excluída, até à Rua Alexandre Amaral; por esta, excluída, até encontrar a Rua Santa Rosa; por esta, excluída, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Taquaral; por esta curva de nível, contornando o morro, na direção oeste, até encontrar a Rua Samuel Wai-ner; por esta, excluída, até ao ponto de partida.

Área limitada acima da curva de nível 75m (se-tenta e cinco metros) do morro Boa Esperança, ex-cluídos os limites das Áreas de Especial Interesse Social: AEIS - morro da Esperança; AEIS - Teixeira Campos 96/102; AEIS - Teixeira Campos 642.

Área limitada a partir do encontro do Caminho São Jorge com a curva de nível 60m (sessenta metros) do morro de Santíssimo; por esta curva de nível, na direção sul, até encontrar a linha reta que liga o final da Rua Dormund Martins ao ponto de cota 100,80m (cem metros e oitenta centíme-tros); por esta linha, na direção noroeste, até en-contrar a curva de nível 70m (setenta metros); por esta curva de nível, contornando a encosta leste do morro de Santíssimo, até encontrar o prolongamento do Caminho São Jorge; por este, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro do pro-longamento da Rua Santa Gertrudes com a

curva de nível 65m (sessenta e cinco metros); por esta, curva de nível, na direção leste, con-tornando o morro da Posse, até encontrar o prolongamento da Rua Miguel Calmon; por es-te, até à curva de nível 58m (cinqüenta e oito metros); daí, na direção leste, contornando o morro das Paineiras, até encontrar o prolonga-mento da Rua José Porfírio de Souza; por este, até à curva de nível 60m (sessenta metros); por esta curva de nível, contornando o morro da Posse, na direção oeste, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do encontro da pro-jeção da linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá com a curva de nível 50m (cin-qüenta metros) do morro do Lameirão; por esta, na direção oeste, até encontrar a Rua Irapuru; por esta, excluída, e pelo seu pro-longamento, até encontrar a curva de nível 75m (setenta e cinco metros); por esta curva de nível, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da Rua Malhoa; por este, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do mesmo morro; por esta, na dire-ção oeste, contornando o morro do Viegas e o morro do Veloso até encontrar o Caminho Cândida Rosa; por este, até encontrar a curva de nível 100m (cem metros) do morro do La-meirão; por esta, na direção norte, contor-nando o morro de Santa Luzia e o morro do Cabuçu, até encontrar o prolongamento do Caminho João Paulo (N.R.); por este, até en-contrar a curva de nível 50m (cinqüenta me-tros) do mesmo morro; por esta, na direção oeste, até encontrar o limite do bairro de Campo Grande; por este limite, subindo a vertente, até ao ponto mais alto do morro do Cabuçu (cota 568m); deste ponto, descendo e subindo as vertentes e atravessando a Es-trada das Tachas, em linha reta até ao ponto culminante do morro dos Caboclos (cota 688m); deste ponto, pela cumeada em dire-ção nordeste, passando pelos pontos de cota 583m, 642m, 628m, 590m, 646m, 629m e 898m, até ao pico da Pedra Branca (cota 1.022m); deste ponto, descendo e subindo os espigões em direção noroeste, passando pe-los pontos de cota 583m e 642m, até ao pon-to de cota 472m no morro de Santa Luzia; deste ponto, descendo e subindo os espigões em direção norte, passando pelos pontos de cota 336m, 334m e 343m, até ao ponto de cota 363m no morro do Gago; deste ponto, descendo e subindo os espigões, passando pelos pontos de cota 293m, 294m e 396m, atravessando a Estrada do Viegas no seu ponto mais alto (cota 178m), até ao morro do Lameirão (cota 484m); deste ponto, descendo

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pela vertente em direção nordeste, passando pelo ponto de cota 244m, até à linha de transmissão Nova Iguaçu-Jacarepaguá; se-guindo por esta, em direção norte, até ao ponto de partida.

Área limitada a partir do ponto culminante do morro Santa Eugênia (cota 274m) na serra de Inhoaíba; deste ponto, pelo cumeada em direção leste, até ao ponto de cota 249m; des-te ponto, em linha reta em direção leste, até ao ponto de cota 227m; deste ponto, pela cumea-da e pelo espigão, passando pelos pontos de cota 242m, 187m, 184m, 154m e 119m, até ao ponto de cota 78m; deste ponto, descendo em linha reta, em direção à Rua Campo Formoso, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros); por esta, na direção leste, contornan-do a serra, até encontrar a linha reta que liga o final da Rua Paçuaré ao ponto culminante do morro de Santa Eugênia (cota 274m); seguindo por esta linha, na direção sul, até ao ponto de partida.

Área limitada acima da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro da Bandeira.

Área limitada acima da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro da Ventosa.

Área limitada acima da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Carapuçu.

Área limitada acima da curva de nível 60m (sessenta metros) do morro do Monte Alegre.

Área limitada acima da curva de nível 60m (sessenta metros) do morro do João Vicente.

Área limitada acima da curva de nível 50m (cinqüenta metros) do morro do Antônio Joaquim.

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 26/8/2005.]

DECRETO N.º 25.701, DE 25 DE AGOSTO 2005.

Regulamenta o Quadro III - Tipos de Edificação, do Regulamento de Zoneamento e dá outras

providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições, tendo em vista o processo n.º 02/000.349/2005, e

considerando a importância de se obter uma maior agilidade no licenciamento através da flexi-bilização e simplificação de procedimentos de ava-liação de projetos;

considerando que atualmente encontram-se disponíveis parâmetros de controle não exclusiva-mente edilícios mas, de meio ambiente, tráfego e saúde, exercidos por órgãos parceiros na realiza-ção de um ambiente urbano de qualidade e que tornou desnecessário o detalhamento de morfolo-gias, ficando estas a critério de usuários e proje-tistas,

decreta: Art. 1.º O Quadro III do Decreto n.º 322, de

1976, passa a ser aplicado de acordo com o Anexo Único deste Decreto.

Art. 2.º Edificação residencial unifamiliar é permitida em todo o território municipal e edifica-ção residencial multifamiliar é permitida em todo o território municipal à exceção de ZR 1 e ZR6.

Art. 3.º Para efeito deste decreto, galpão, posto de abastecimento, edifício-garagem e edifi-cação industrial são considerados como edificação de uso exclusivo, quando única no lote e com uma só numeração.

Art. 4.º Este Decreto em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2005 – 441.º

da Fundação da Cidade.

CESAR MAIA

ANEXO ÚNICO

ZONA TIPOS DE EDIFICAÇÕES PERMITIDOS Residencial unifamiliar; ZR 1 Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração;

ZR 2 Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar ZR 3 ZT Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração

Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar; Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração;

ZR 4 ZR 5

Telheiro, dependência de edificação; Residencial unifamiliar, bifamiliar; Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração; ZR 6 Telheiro, dependência de edificação;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

764

ZONA TIPOS DE EDIFICAÇÕES PERMITIDOS Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar; Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração; Telheiro, dependência de edificação; Edificação não residencial ou mista com lojas em um dos pavimentos, admitida depen-dência interna em outro pavimento, podendo estar associada a unidades residenciais, hotel ou edifício garagem, nos demais pavimentos; Edificação não residencial com lojas e/ou salas até dois pavimentos;

CB 1

Edificação não residencial ou mista com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades residenciais e/ou salas nos demais, em imóvel preservado ou tombado até quatro pa-vimentos; Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar; Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração; Telheiro, dependência de edificação; Edificação não residencial ou mista com lojas em até dois pavimentos, podendo estar associada a unidades residenciais, salas, hotel ou edifício garagem, nos demais pavi-mentos; Edificação não residencial com salas nos diversos pavimentos; Edificação não residencial com lojas e/ou salas até três pavimentos;

CB 2

Edificação não residencial ou mista com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades residenciais e/ou salas nos demais, em imóvel preservado ou tombado até quatro pa-vimentos; Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar; Não residencial em edificação de uso exclusivo, com uma só numeração; Telheiro, dependência de edificação; Edificação não residencial ou mista com lojas em até três pavimentos, podendo estar associada a unidades residenciais, comerciais, hotel ou edifício garagem, nos demais pavimentos; Edificação não residencial com lojas e/ou salas nos diversos pavimentos;

CB 3

Edificação não residencial ou mista com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades residenciais e/ou salas nos demais, em imóvel preservado ou tombado até quatro pa-vimentos; Residencial unifamiliar, bifamiliar e multifamiliar; Edificação não residencial constituída por unidades autônomas; Edificação de uso exclusivo; Edificação ou telheiro nos fundos de edificação existente, com acessos independentes; Edificação não residencial com lojas em até dois pavimentos;

ZIC

ZP ZI

Edificação não residencial ou mista com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades residenciais e/ou salas nos demais, em imóvel preservado ou tombado até quatro pa-vimentos;

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 26/8/2005.]

LEI N.º 4.176, DE 2 DE SETEMBRO DE 2005.

Proíbe a regularização de obras através do instrumento denominado “mais valia”, na

área que menciona. O Presidente da Câmara Municipal do Rio de

Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 4.176, de 2 de setembro de 2005, oriunda do Projeto de Lei nº

2025-A, de 2004, de autoria do Senhor Vereador Guaraná.

Art. 1.º Fica proibida a regularização de cons-truções em desacordo com a legislação vigente através de instrumentos de regularização, onerosa ou não, como a “mais valia”, nas Subzonas A-1, A-20 e A-21 (B) descritas no Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981.

Art. 2.º Fica alterada a alínea “a” do item III da Subzona A-1 do Capítulo III do Decreto n.º 3.046/81, que passa a ter a seguinte redação:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

765

“CAPÍTULO III

DAS SUBZONAS

SUBZONA A-1

I - .................................................... ..............................................................

II - ................................................... ..............................................................

III – critérios de edificação: a) uso residencial uni e multifamilia:. - gabarito: 2 (dois) pavimentos - tipo, mais

cobertura, sendo permitida a utilização para ati-vidades de lazer da laje superior da cobertura, como dependência da(s) unidade(s), tolerando-se o uso de telha vã para proteção parcial desse espaço.

- I.A.A.: (Índice de Aproveitamento da Área) : 1,75 ..............................................................

- até a profundidade de 1,50m (um metro e

cinqüenta centímetros) a partir do plano de fa-chada, as varandas poderão ocupar toda a tes-tada do lote, permitindo-se seu fechamento; a partir da profundidade de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), as varandas deverão ser abertas e distar, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) das divisas laterais do lote ......................................................” (NR)

Art. 3.º Fica alterada a alínea “a” do item III

da Subzona A-20 do Capítulo III do Decreto 3.046/81, que passa a ter a seguinte redação:

“CAPÍTULO III

DAS SUBZONAS

SUBZONA A-20

I - ....................................................

.............................................................. II - ...................................................

.............................................................. III – critérios de edificação: a) uso residencial uni e multifamiliar: - gabarito: 2 (dois) pavimentos - tipo, mais

cobertura, sendo permitida a utilização para ativi-dades de lazer da laje superior da cobertura, co-mo dependência da(s) unidade(s), tolerando-se o uso de telha vã para proteção parcial desse espaço.

I.A.A.: (Índice de Aproveitamento da Área) : 1,75 ..............................................................

- até a profundidade de 1,50m (um me-

tro e cinqüenta centímetros) a partir do pla-

no de fachada, as varandas poderão ocupar toda a testada do lote, permitindo-se seu fe-chamento; a partir da profundidade de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), as varandas deverão ser abertas e distar, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) das divisas laterais do lote. .......................................................”(NR)

Art. 4.º Fica alterada a alínea “b” do item III

da Subzona A-21 do Capítulo III do Decreto 3.046/81, que passa a ter a seguinte redação:

“CAPÍTULO III

DAS SUBZONAS

SUBZONA A-21

I - ....................................................

.............................................................. II - ...................................................

.............................................................. III – critérios de edificação: b) - uso residencial uni e multifamiliar. gabarito: 2 (dois) pavimentos - tipo,

mais cobertura, sendo permitida a utilização para atividades de lazer da laje superior da cobertura, como dependência da(s) unida-de(s), tolerando-se o uso de telha vã para proteção parcial desse espaço.

I.A.A.: (Índice de Aproveitamento da Área) : 1,75 .......................................................”(NR)

Art. 5.º Fica incluída a alínea “c” no item XX-

VIII das disposições gerais do Capítulo II do De-creto 3.046/81 com a seguinte redação:

“.......................................................

.............................................................. c) nas subzonas A1, A20 e A21 a ocupação

máxima permitida será igual a área do pavimen-to imediatamente inferior com elementos cons-trutivos, excluídas as varandas abertas.” (NR)

Art. 6.º Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 2 de

setembro de 2005 Vereador IVAN MOREIRA Presidente

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, 23/09/2005.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

766

LEI COMPLEMENTAR N.º 78, DE 8 DE SETEMBRO DE 2005.

Altera e revoga dispositivos que menciona do Decreto n.° 11.990, de 24 de março de 1993, que regulamenta o Plano Diretor da Área de Proteção Ambiental (APA) do Parque Zoobo-tânico de Marapendi transformado em Parque Municipal Ecológico de Marapendi, pelo De-creto n.° 14.203, de 18 de setembro de 1995, integrando e instituindo o Zoneamento Ambi-ental do Lote 27 do PAL n.° 31.418, na deli-mitação da Área de Proteção Ambiental do

Parque Zoobotânico de Marapendi.

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei Complementar n.º 78, de 8 de setembro de 2005, oriunda do Projeto de Lei Complementar n.º 4-A, de 2005, de autoria da Comissão de Assuntos Urbanos, que na Sessão de 30 de agosto de 2005 teve seu veto total apre-ciado separadamente, tendo sido rejeitados os vetos referentes aos arts. 1.º; 3.º; 4.º; 5.º; 6.º; 7.º e seus incisos; 8.º e seus incisos; 9.º “caput” e seu inciso III; 10 “caput”, seu inciso I e letras e seu inciso II; 11 “caput”, parágrafo único e incisos I, II, III e IV; 12; 13 “caput” e incisos I e II; 14 caput e incisos I e II; 15 “caput” e incisos I, II, III, IV, V e VI; 16 “caput” e §§ 1.º, 2.º, 3.º, 4.º e 5.º; 17; 18 “caput”, inciso I, letras “a”, “b” e “c”, inciso II, letras “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f”, inciso III, inciso IV, letras “a” e “b”, inciso V, letras: “a”, “b” e “c”, inciso VI letras “a”, “b” e “c”, inciso VII, letras “a” e “b”; 19; 20; 21; 22; 23; 24 e 25 fo-ram rejeitados e, em conformidade com o art 79, § 5.º, da Lei Orgânica do Município, devem ser promulgados. Quanto ao art. 2.º; incisos I, II, e IV do art. 9.º e alínea “d” do inciso I do art. 18 foram mantidos.

Art. 1.º O inciso III do art. 22 do Decreto n.° 11.990, de 24 de março de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 22 ............................................

.............................................................. I - ...................................................

.............................................................. II - ..................................................

.............................................................. III – hospedagem” (N.R)

Art. 2.° VETADO. Art. 3.° Os incisos I e II e o § 2.° do art. 23

do Decreto n.° 11.990/93, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art 23 ............................................. ..............................................................

I – gabarito – 3 (três) pavimentos, permitido o aproveitamento do desnível en-tre a Avenida Lúcio Costa (Avenida Sernam-betiba) e a Lagoa de Marapendi para pavi-mentos suplementares, na projeção dos pavimentos superiores, não sendo esses pa-vimentos suplementares contados para efei-to do cálculo da ATE (Área Total de Edifica-ção);

II – IAT – 0,30; III - .................................................

.............................................................. IV - ..................................................

.............................................................. § 1.° ................................................

.............................................................. § 2.° Para uso de hospedagem o lote

mínimo será de 40.000,00 m² (quarenta mil metros quadrados)”. (NR)

Art. 4.º Fica revogado o art. 33 do Decreto

n.º 11.990/93. Art. 5.° Fica integrado à Área de Proteção

Ambiental (APA) do Parque Zoobotânico de Mara-pendi todo o lote 27 do PAL n.º 31.418, Barra da Tijuca, XXIV R.A.

Art. 6.º Fica instituído, por esta Lei Comple-mentar, o Zoneamento Ambiental do Lote 27 do PAL 31.418, Barra da Tijuca, XXIV R.A. incluído na Área de Proteção Ambiental (APA) do Parque Zoo-botânico de Marapendi.

Art. 7.º Na área a que se refere o art. 5.º desta Lei Complementar, ficam vedadas, além daquelas atividades relacionadas no Decreto Muni-cipal “N” n.º 11.990/93, quaisquer atividades de-gradadoras ou potencialmente degradadoras, in-dependente de autorização, tais como:

I - utilização de fogo para destruição de lixo e para atividades de lazer, alimentação e outras;

II - implantação de sistemas de iluminação fora dos parâmetros definidos por esta Lei Com-plementar;

III - lançamento de efluentes sem o devido tratamento;

IV - aterros sanitários e hidráulicos; V - vazamento de lixo; VI - intervenções visando o rebaixamento do

lençol freático, excetuando-se exclusivamente a área ocupada pelo subsolo;

VII - coleta de exemplares da fauna e da flora silvestre, salvo para pesquisas autorizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC.

Art. 8.º Na área a que se refere o art. 5.º desta Lei Complementar, ficam sujeitas a autoriza-ção prévia da Secretaria Municipal de Meio Ambi-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

767

ente – SMAC as seguintes atividades degradadoras ou potencialmente degradadoras:

I - a extração, corte ou retirada de cobertura vegetal existente, excetuados os parasitas, ervas daninhas e exemplares de espécies exóticas que estejam degradando o ecossistema;

II - a exploração ou extração de recursos hí-dricos ou minerais do solo ou subsolo;

III - a alteração do perfil natural do terreno; IV - a impermeabilização e compactação do solo. Art. 9.º Na área a que se refere o art. 5.º

desta Lei Complementar, deverão ser atendidos os seguintes parâmetros de parcelamento do solo:

I - VETADO; II – VETADO; III - a área do lote privado será maior do que

40.000,00 m² (quarenta mil metros quadrados) a fim de possibilitar o uso de hospedagem;

IV – VETADO. Art. 10. Fica disciplinado pelos artigos cons-

tantes desta Lei Complementar, bem como pelos seus Anexos I e II o zoneamento ambiental e o uso e ocupação do solo do Lote 27 do PAL n.º 31.418, Barra da Tijuca, XXIV R.A., adiante espe-cificadas:

I - Zona de Vida Silvestre – ZVS, constituída de:

a) - Zona de Preservação da Vida Silvestre (ZPVS);

b) - Zona de Conservação da Vida Silvestre (ZCVS);

II - Zona de Ocupação Controlada – ZOC. Art. 11. A Zona de Vida Silvestre (ZVS) des-

tina-se a proteger e preservar os espécimes de flora e de fauna nativas de restinga, manguezal e ecossistemas associados, ali presentes e ao longo da divisa do Lote 27 do PAL n.º 31.418 com a Lagoa de Marapendi abrangendo uma faixa de 50,00m (cinqüenta metros) de largura.

Parágrafo único. Na Zona de Vida Silvestre (ZVS) ficam proibidas, além das descritas nos arts. 7.º e 8.º desta Lei Complementar, as atividades potencial ou efetivamente degradadoras tais co-mo:

I - a introdução, presença ou circulação de a-nimais exóticos à biota local;

II - a introdução de espécimes exóticos da flora;

III - o descarte ou manuseio de qualquer ma-terial incandescente, ou inflamável;

IV - o uso de biocidas. Art. 12. A Zona de Preservação da Vida Sil-

vestre - ZPVS – compreenderá as áreas ocupadas por manguezais de franja, localizados nas mar-gens da Lagoa de Marapendi, por uma vegetação de transição, associada a este ecossistema e por uma faixa de restinga seca.

Art. 13. Na ZPVS será permitida, mediante autorização do órgão tutor da APA, apenas:

I - ações de recuperação ambiental; II - pesquisas científicas. Art. 14. Na ZPVS ficam proibidas, além das

descritas nos arts. 7.º e 8.º desta Lei Complemen-tar, as atividades de:

I - construções, de quaisquer natureza; II - o uso de iluminação artificial. Art. 15. Na Zona de Conservação da Vida Sil-

vestre – ZCVS, só serão permitidas atividades de apoio aos objetivos da ZVS, mediante análise e autorização do órgão tutor da APA, tais como:

I - ações de proteção ambiental; II - ecoturismo e educação ambiental; III - recuperação ambiental; IV - construções de instalação de apoio à

ZVS; V - implantação de trilhas; VI - pesquisas científicas. Art. 16. As construções a que se referem o

inciso IV, do art. 15, deverão ser: edificação de apoio destinada à recepção e informação para visitantes; administração, pesquisas científicas, sanitários e horto de espécies nativas dos ecossis-temas locais, destinado à recuperação e tratamen-to paisagístico da própria área, e à visitação públi-ca.

§ 1.º Os usos permitidos no “caput” deste ar-tigo poderão ser exercidos em uma ou em mais de uma edificação desde que respeitadas as condi-ções previstas;

§ 2.º Será respeitado o gabarito de 1 (um) pavimento, de qualquer natureza.

§ 3.º No caso de uma edificação, a área má-xima ocupada será de 400,00 m² (quatrocentos metros quadrados), ficando a área coberta limita-da a 100,00 m² (cem metros quadrados), qual-quer que seja a natureza do material usado para a cobertura.

§ 4.º No caso de mais de uma edificação, a área máxima ocupada será de 550,00 m² (qui-nhentos e cinqüenta metros quadrados), sendo que deste total, a área coberta ficará limitada a 150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados), qualquer que seja a natureza do material usado para a cobertura.

§ 5.º Fica vedado o emprego de pavimenta-ção impermeável, excetuando-se na edificação e seu entorno com o máximo de 1,00m (um metro) de largura a fim de proteger as fundações, sendo tolerado, desde que comprovadamente necessário, em caso de estacionamento, materiais semiper-meáveis.

Art. 17. A Zona de Ocupação Controlada - ZOC – compreende a área passível de ocupação urbana.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

768

Art. 18. A ZOC, conforme delimitação cons-tante no Anexo I e descrição constante no Anexo II desta Lei Complementar, atenderá aos seguin-tes parâmetros de uso, ocupação e condições das edificações:

I – usos: a) hotel; b) misto (mais de uma edificação); c) será permitida a convivência dos usos indi-

cados nos itens anteriores em um só lote desde que no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da ATE seja dedicada ao uso hoteleiro;

d) VETADO; II - gabarito: a) hotel: 5 (cinco) pavimentos; b) edificação de uso misto: 5 (cinco) pavi-

mentos, podendo ser destinados a unidades co-merciais (salas) ou unidades residenciais;

c) além dos pavimentos citados nas alíneas “a” e “b” anteriores, serão permitidos nas edifica-ções um pavimento suplementar, no desnível do terreno entre a Avenida Sernambetiba e a Lagoa de Marapendi, com área máxima fechada de 50% (cinqüenta por cento), para Centro de Eventos / Reuniões / Convenções e, ou estacionamento, um pavimento de cobertura, um pavimento de acesso e uso comum e um ou mais pavimentos em subso-lo, destinados a estacionamento;

d) o subsolo não poderá emergir em relação ao nível do logradouro ou do terreno, em qualquer ponto;

e) os subsolos não poderão ocupar as áreas de afastamentos mínimos frontal e das divisas constituídas pelas linhas delimitadoras da ZOC; os limites da área não ocupada pelo subsolo e proje-ções das edificações caracterizará a área livre do lote incluída na ZOC;

f) a área livre acima definida deverá atender à área mínima permeável, de acordo com o disposto na alínea “c” do inciso V deste artigo;

III - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,00 (um inteiro) incidindo somente sobre a área do lote incluída em ZOC;

IV - área total edificada – ATE: a) a ATE será calculada pela fórmula: ATE =

IAA x S (onde, S = área do lote incluída em ZOC); b) todos os pavimentos são computados para

efeito do cálculo da ATE, com exceção do pavi-mento suplementar, dos subsolos e do pavimento de acesso e uso comum;

V - taxa de ocupação: a) 25% (vinte e cinco por cento) da área do

terreno incluída em ZOC para o pavimento de a-cesso, uso comum e serviços do Hotel; 20% (vinte por cento) para os demais pavimentos acima deste pavimento;

b) todas as áreas cobertas, independente-mente do uso, serão computadas para efeito de

cálculo da taxa de ocupação, excetuando-se guari-ta, com ATC máxima igual a 4,00 m² (quatro me-tros quadrados);

c) deverá ser mantida 30% (trinta por cento) da área livre do lote, incluída em ZOC, em condi-ções de permeabilidade;

VI - afastamentos mínimos: a) frontal, 10,00m (dez metros); b) das divisas, 5,00m (cinco metros), conside-

rando-se divisas, as linhas delimitadoras da ZOC; c) afastamentos entre blocos: mínimo 2/5

(dois quintos) da média das alturas total dos blo-cos, considerando todos os elementos construtivos a partir do nível do terreno, dos planos de fachada voltados para o afastamento a ser dimensionado;

VII – balanços: a) será permitido balanço sobre os afasta-

mentos mínimos, destinados a varanda ou terraço desde que descoberto, sendo o balanço máximo igual a 2,00m (dois metros);

b) não será permitido balanço sobre o espaço determinado por prismas.

Art. 19. Para os revestimentos externos de-verão ser empregados materiais e cores que não reflitam luz e calor.

Art. 20. Os projetos de arborização e paisa-gismo para os trechos de terrenos situados na ZOC deverão empregar espécies típicas da flora local, sendo que, pelo menos 80% (oitenta por cento) da área verde projetada deverá ser desti-nada ao plantio de espécies nativas.

Art. 21. A iluminação externa das construções situa-das nas ZCVS e ZOC, bem como o sistema de iluminação das áreas livres deverá minimizar os impactos sobre a ZPVS, priorizando a utilização de balizadores baixos e espectros de luz não atraentes à fauna.

Art. 22. Caberá aos proprietários dos lotes manter as condições ambientais da Zona de Pre-servação da Vida Silvestre (ZPVS) e da Zona de Conservação da Vida Silvestre (ZCVS) no interior do mesmo, apoiando os programas de recupera-ção ambiental objetivando a preservação dos re-cursos florísticos e faunísticos originais do local.

Art. 23. Para as disposições que não estive-rem expressamente estipuladas nesta Lei Com-plementar aplicar-se-á o disposto na legislação em vigor.

Art. 24. As infrações à presente Lei Comple-mentar, bem como às demais normas de proteção ambiental, sujeitarão os infratores às sanções legais cabíveis, sem prejuízo da obrigação de re-paração e indenização dos danos.

Art. 25. Esta Lei Complementar entra em vi-gor na data de sua publicação

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 8 de

setembro de 2005.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

769

Vereador IVAN MOREIRA Presidente

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 04/10/2005.]

____________

DECRETO N.º 25.748, DE 9 DE SETEMBRO DE 2005.

Estabelece procedimentos para a legalização

das edificações que menciona. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 02/003.818/2004,

considerando a Lei Complementar n.º 16, de 1992, que dispõe que a política habitacional do Município visa à redução do déficit habitacional e à melhoria da infra-estrutura urbana, com prioridade para a população de baixa renda, sendo que estes objetivos serão atendidos por meio de programas específicos e na legislação urbanística, tributária e orçamentária;

considerando o disposto na mesma Lei, que prevê padrões especiais de urbanização e ocupa-ção do solo para as áreas declaradas de Especial Interesse Social;

considerando que inúmeros loteamentos e vi-las irregulares e clandestinos em áreas declaradas por lei como de Especial Interesse Social vêm sen-do regularizados pela Administração Municipal;

considerando que nessas áreas as edificações existentes foram executadas sem licença, pelos próprios moradores, por profissionais autônomos não estabelecidos ou em cooperação com vizi-nhos;

considerando que são frágeis os dispositivos legais que atualmente possibilitam a legalização das obras executadas nestas áreas;

considerando o disposto no inciso X do art. 12 da Lei Municipal n.º 691, de 24 de dezembro de 1984;

considerando o disposto no Decreto n.º 23.159, de 21 de julho de 2003, que institui a Coordenadoria de Orientação e Regularização Ur-banística na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Urbanismo;

decreta: Art. 1.º As edificações existentes em áreas de

Especial Interesse Social objeto do presente Ato poderão ser legalizadas junto à Secretaria Munici-pal de Urbanismo, por meio da Coordenadoria de Orientação e Regularização Urbanística, mediante requerimento acompanhado de planta de situação e formulário especial de legalização constante do

Anexo I deste Decreto, assinados por profissional habilitado.

Parágrafo único. Para os casos de edifica-ções construídas em loteamentos e vilas inscritos no Núcleo de Regularização de Loteamentos e ainda não aceitos pelo Poder Público, deverá ser ouvido o órgão responsável pela regularização destas áreas.

Art. 2.º As unidades residenciais deverão a-presentar condições suficientes de segurança, higiene e habitabilidade.

§ 1.º Como condições mínimas de habitabili-dade considera-se que cada unidade residencial deverá apresentar, no mínimo, um compartimento habitável, um banheiro com instalação sanitária e uma cozinha, podendo a cozinha ser conjugada com o compartimento habitável.

§ 2.º Todos os compartimentos habitáveis de-verão ser ventilados e iluminados através de vão para o espaço externo.

Art. 3.º Não serão permitidos os usos que se-jam potencialmente poluidores, causadores de odores, ruídos, fumaça, que manipulem matéria química ou que sejam objeto de licenciamento específico, exceto quando possuírem o licencia-mento pertinente.

Parágrafo único. As atividades que estejam submetidas a normas e regulamentos específicos para fins de licenciamento e alvará deverão ser aprovadas pelos órgãos competentes.

Art. 4.º O número total de unidades em um mesmo lote será limitado a um máximo de doze unidades, incluídas neste total unidades residenci-ais ou não residenciais.

Art. 5.º As edificações estão dispensadas das exigências mínimas de:

I — área livre; II — afastamentos frontal, lateral ou de fundos; III — prismas; IV — vagas de estacionamento. Art. 6.º O número de pavimentos ficará limi-

tado a quatro, de qualquer natureza. Art. 7.º O “habite-se” será concedido median-

te declaração, constante do Anexo II deste Decre-to, do proprietário ou do profissional responsável pela execução do levantamento do projeto (PRPA) de que as instalações da obra foram realizadas de acordo com as normas e regulamentos e aceitas pelas concessionárias de serviços públicos.

Art. 8.º Este Decreto entra em vigor na data da publicação.

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2005 - 441.º

ano da Fundação da Cidade CESAR MAIA

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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ANEXO I 1. LOCAL DA OBRA

Endereço: Bairro: RA

2. IDENTIFICAÇÃO

2.1. O Proprietário

Endereço: Bairro: Cep.: CIC: Atesto a veracidade das informações prestadas: Prazo de Licença: 2.2. O Profissional (Responsável pelo Projeto de Arquitetura/Levantamento da Obra):

Nome: Profissão: Endereço: Bairro: Cep.: CREA: O projeto obedecerá à legislação vigente nesta data: 2.3. O Profissional (Responsável pela Execução da Obra):

Nome: Profissão: Endereço: Bairro: Cep.: CREA: O projeto obedecerá à legislação vigente nesta data:

3. CARACTERÍSTICAS DAS EDIFICAÇÕES: (a ser preenchido pelo PRPA / PREO) 3.1. N.º de Pavimentos das Edificações:

Edif. # 1

Edif. # 2

Edif. # 3

Edif. # 4

Edif. # 5

Edif. # 6

Edif. # 7

Edif. # 8

Edif. # 9

Edif. # 10

Edif. # 11

Edif. # 12

3.2. N.º de Unidades por lote de vila ou parcela de lote:

Edif. # 1

Edif. # 2

Edif. # 3

Edif. # 4

Edif. # 5

Edif. # 6

Edif. # 7

Edif. # 8

Edif. # 9

Edif. # 10

Edif. # 11

Edif. # 12

3.3. Quadro de Áreas 3.4. Quadro de Unidades:

Lote: Não Residenciais: Residenciais: Lote Foreiro: Acréscimo: Justapostas: Superpostas: sim Área Total Construída: Independentes: TOTAL: não 3.5. Número de Compartimentos por Unidades:

Unid. 1

Unid. 2

Unid. 3

Unid. 4

Unid. 5

Unid. 6

Unid. 7

Unid. 8

Unid. 9

Unid. 10

Unid. 11

Unid. 12

Salas

Quartos

Banheiros

Cozinhas

Outros

Lojas

3.6. Quadro de Áreas: (ATC)

Unid. 1

Unid. 2

Unid. 3

Unid. 4

Unid. 5

Unid. 6

Unid. 7

Unid. 8

Unid. 9

Unid. 10

Unid. 11

Unid. 12

Edif. Prin-cipal

Varanda/

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Sacada Terraços Desc.

Garagem Cob.

Edículas

Telheiro

Quadra Cob.

Quadra Desc.

Piscina

ATC / UNIDADE:

Informações de acordo com o local: (itens 3.1 a 3.5.) Concedo a Licença:

Em _____/_____/_____ Em _____/_____/_____ (Técnico do U/CRU)

_________________________________ Assinatura

_________________________________ Assinatura

TERMO DE RESPONSABILIDADE CIVIL O ABAIXO ASSINADO, NA QUALIDADE DE

ADQUIRENTE E/OU PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL REFERENCIADO NO ANVERSO, DECLARA, PARA FINS DE DIREITO, QUE ASSUME TOTAL RESPON-SABILIDADE POR EVENTUAIS DANOS E INDENI-ZAÇÕES DE QUALQUER NATUREZA, QUE FOREM CAUSADOS A TERCEIROS EM DECORRÊNCIA DE ATOS RELACIONADOS COM EXECUÇÃO DE OBRAS NO ALUDIDO IMÓVEL.

________________________________________

(O PROPRIETÁRIO OU ADQUIRENTE) TERMO DE RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

OS ABAIXO ASSINADOS, RESPECTIVAMENTE RESPONSÁVEIS PELO PROJETO E/OU PELO LEVAN-TAMENTO DAS OBRAS NO IMÓVEL RETROMENCIO-NADO, DECLARAM QUE ASSUMEM, CADA UM DE PER SI, TOTAL RESPONSABILIDADE PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS NO ANVERSO, SOB AS PENAS DAS LEIS E DOS REGULAMENTOS VIGEN-TES, BEM COMO DECLARAM QUE O TERRENO NÃO ESTÁ SITUADO EM ENCOSTA E QUE NÃO EXISTE RIO, VALA OU CÓRREGO EM UM RAIO DE 50m (CINQÜENTA METROS); NÃO ESTÁ SITUADO EM ÁREA SUJEITA A REGIME DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E NÃO ESTÁ SITUADO EM ÁREA TOMBADA OU EM VIZINHANÇA DE BEM TOMBADO. ________________________________________ (PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA AUTORIA DO

PROJETO/LEVANTAMENTO DAS OBRAS)

________________________________________ (O RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA OBRA)

ANEXO II

(artigo do Decreto n.º , de )

Declaração O abaixo assinado, _____________________

________________________________________, (nome)

identidade n.º ____________________________, expedida pelo _____________, inscrito no CPF sob o n.º _________________, proprietário do imóvel, situada na Rua_____________________ ________________________________________n.º__________, da ________ RA, declara, sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujei-tando-se, no caso de infração, às sanções previs-tas, em relação à obra em pauta, para a qual há pedido de Habite-se solicitado nesta ocasião por petição anexa, que as seguintes instalações foram executadas de acordo com as normas de cada concessionária, sendo responsável, portanto, no cumprimento de quaisquer providências que ve-nham a ser necessárias para sua ligação definitiva:

Instalações: SIM

Luz e força

Esgoto

Água potável

Águas pluviais

Gás

Telefone

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Rio de Janeiro, ______ de ___________ de _______ ________________________________________

(Proprietário ou Profissional responsável)

ANEXO III (artigo do Decreto n.º , de )

Declaração O abaixo assinado, _____________________

________________________________________, (nome)

documento(s) n.º ______________________, expedido(s) pelo __________________________, proprietário/responsável pelo(s) imóvel(s), situado na Rua___________________________________ ________________________________________ n.º ___________________ da ____________ RA, declara, sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de infração, às sanções previstas, que a obra em pauta, para a qual há pedido de Habite-se solicitado nessa ocasião por petição anexa, foi executada por ________________________________________, sem a ___________________________________ (pelo próprio e/ou profissional autônomo e/ou em cooperação com outros moradores) contratação de profissional ou empresa com firma estabelecida.

Esta declaração comprova que as obras exe-cutadas se enquadram no inciso X do art. 12 da Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984, com redação dada pela Lei n.º 3.691, de 28 de novem-bro de 2003, e, portanto, estão isentas de paga-mento de ISS.

Rio de Janeiro, ______ de __________ de ________ ________________________________________

(Proprietário ou responsável pelo imóvel)

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 12/9/2005.]

____________

DECRETO N.º 25.791, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005.

Aprova o projeto alinhamento n. º 11.972, modifica os PAA 3452, 3804 e 8033, altera o parágrafo único do artigo 1º do Decreto n.º 5.380, de 9 de outubro de 1985, e dá outras

providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, considerando as características da Rua Pio

Corrêa, sem saída, em aclive, com elevada densi-

dade de ocupação e localizada junto ao acesso ao Túnel Rebouças;

considerando que a alta densidade de ocupa-ção da rua proporciona um fluxo intenso de veícu-los e grande demanda de vagas para estaciona-mento de moradores e visitantes;

considerando as manifestações recebidas dos moradores preocupados com a renovação simultâ-nea de diversas edificações da rua e com o espaço restrito de circulação no logradouro;

considerando que a aplicação dos padrões de-finidos pelo Decreto n.º 5.380/85 na renovação dos lotes remanescentes não são suficientes para assegurar a qualidade de vida dos moradores da rua;

considerando que a renovação dos lotes isoladamente, sem a possibilidade de remembramento, acarretaria a construção de maior número de edificações cola-das nas divisas, totalizando um maior número de unidades residenciais e trazendo maior prejuízo às condições de circulação viária e aeração da área;

considerando a manifestação desfavorável da CET-RIO no Relatório de Impacto Viário elaborado para a Rua Pio Correa, que aponta o saturamento da via, condenando a concessão de novas licenças se mantida a configuração atual da via;

considerando que a modificação do PAA crian-do áreas de recuos, aliada à permissão de remem-bramento, possibilitará a melhoria do sistema viá-rio e viabilizará a construção de edificações afastadas das divisas, ocasionando maior área livre, menor densidade e melhores condições de aeração;

considerando que a possibilidade de remem-bramento estará diretamente ligada a obrigação de doação das áreas de recuo;

decreta: Art. 1.º Fica aprovado o Projeto de Alinha-

mento (PAA) 11.972 para modificação de trecho da Rua Pio Correia, no bairro do Jardim Botânico, VI RA.

Art. 2.º O PAA citado no artigo 1.º, modifica os PAAs 3.452, 3.804 e 8.033.

Art. 3.º Fica permitido o remembramento nos lotes atingidos pelo recuo definido pelo PAA 11.972.

Art. 4.º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2005 –

441.º da Fundação da Cidade. CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 26/9/2005.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

773

DECRETO N.º 26.168, DE 9 DE JANEIRO DE 2006.

Isenta da obrigatoriedade da adoção dos reservatórios previstos no Decreto n.° 23.940, de 30 de janeiro de 2004, os empreendimentos habitacionais beneficiados pela Lei Complementar n.° 40, de 20 de julho de 1999.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando o cará-ter social dos empreendimentos habitacionais des-tinados a população de baixa renda incluídos em programas vinculados à política habitacional muni-cipal, estadual e federal beneficiados pela Lei Complementar n.° 40, de 20 de julho de 1999;

considerando o impacto financeiro que a exe-cução das obras para atendimento ao Decreto n.º 23.940/04 provocaria nestes empreendimentos;

considerando que os custos de manutenção dos sistemas previstos no Decreto n.º 23.940/04 incidiriam sobre os moradores;

decreta: Art. 1.º Ficam isentos da obrigatoriedade da

adoção dos reservatórios previstos no Decreto n.° 23.940, de 30 de janeiro de 2004, os empreendi-mentos habitacionais beneficiados pela Lei Com-plementar n.° 40, de 20 de julho de 1999.

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2006 – 442.°

ano da Fundação da Cidade CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 9/1/2006.]

____________

DECRETO N.º 26.579, DE 1.º DE JUNHO DE 2006.

Regulamenta o § 6.º do art. 2.º da Lei Complementar n.º 40, de 20 de julho de 1999, que trata da adequação da obrigação de doação de terrenos e construção de escolas aos empreendimentos de interesse

social destinados à população de baixa renda.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando que o § 6.º do art. 2.º da Lei n.º

40, de 20 de julho de 1999, introduzido pelo art. 2.º da Lei Complementar n.º 75, de 10 de feverei-ro de 2005, preceitua que as obrigações referentes

à cessão gratuita de lote e de escola a ser nele construída para empreendimentos com mais de quinhentas unidades residenciais – estendidas aos conjuntos integrados – deverão ter seus padrões, custos e projetos compatibilizados com as especi-ficidades dos empreendimentos habitacionais des-tinados à população de baixa renda;

considerando o disposto nos artigos 133 e 134 do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322/76;

considerando a necessidade de estabelecer parâmetros que definam como se dará a compati-bilização entre o cumprimento da obrigação de construção de escolas em função do caráter social do empreendimento, de modo a não inviabilizá-lo financeiramente;

considerando o estabelecido pela política do governo federal, no sentido de promover ações facilitadoras e redutoras dos custos de produção dos imóveis destinados à população de baixa renda,

decreta: Art. 1.º A construção de conjuntos integrados

de edificações, projetados em áreas de terrenos contínuos, objeto de loteamento ou desmembramento, ainda que isoladamente apresentem menos de quinhentas unidades residenciais, mas que na sua totalidade ultrapassem esse limite, desde que des-tinados à empreendimentos de interesse social, dependerá da comprovação de efetivação de de-pósito em espécie, correspondente a percentual do valor do empreendimento em conta vinculada es-pecífica da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, que será destinado à construção, reformas ou acréscimos em uma ou mais unidades escolares existentes ou em creches da rede pública municipal.

Art 2.º Ficam excluídos da obrigação a que se refere o “caput” do art 1.º os empreendimentos destinados à população com renda mensal inferior ou igual a quatro salários-mínimos.

§ 1.º Para os empreendimentos habitacionais destinados à população com renda acima de qua-tro e até seis salários-mínimos a percentagem sobre o valor total do empreendimento será igual a 0,5%.

§ 2.º Para os empreendimentos habitacionais detinados à população com renda acima de seis salários mínimos a percentagem sobre o valor total do empreendimento será igual a 1%.

Art 3.º Caberá à Secretaria Municipal de Ha-bitação estabelecer o enquadramento de que trata o artigo anterior.

Art 4.º A Secretaria Municipal de Educação, sempre que lhe convier, poderá determinar que o empreendedor cumpra a obrigação de que trata o “caput” do art 1.º através da realização de cons-trução, reformas ou acréscimos em uma ou mais unidades escolares existentes ou em creches da rede pública municipal que indicar, respeitando a

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

774

compatibilidade entre o valor da doação obrigató-ria e o valor da obra a ser realizada.

§ 1.º Caberá à Secretaria Municipal de Habi-tação elaborar os projetos, a especificação dos materiais adequados, o levantamento dos custos, o acompanhamento e a fiscalização das obras.

§ 2.º A concessão do “habite-se” para o em-preendimento ficará condicionada à aceitação das obras pela comissão permanente de aceitação de obras de escolas instituída pela Resolução Conjunta SME/SMO/SMU/SMH n.º 1, de 23/12/03.

Art. 5.º O caráter da destinação por interesse social conforme o “caput” do artigo 1.º, será reco-nhecido e autorizado diretamente pelo Prefeito, por encaminhamento da Secretaria Municipal de Habitação.

Art. 6.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 1.º de junho de 2006 - 442.º

ano da fundação da cidade. CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 2/6/2006.]

__________ DECRETO N.° 26.748, DE 17 DE JULHO DE 2006.

Cria condições de incentivo ao aproveitamento e à conservação de edificações tombadas ou preservadas e dá outras providências. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando a necessidade de dar melhores

condições para a recuperação do patrimônio cons-truído da Cidade do Rio de Janeiro, preservando suas características arquitetônicas originais, e integrando-o à dinâmica da Cidade;

considerando que diversos imóveis de valor cultural para a Cidade encontram-se hoje em sé-rias dificuldades de manutenção, por suas grandes dimensões, alto custo de conservação de suas estruturas e ornamentos, por usos inadequados, e pela subutilização de seus cômodos, que não mais atendem às necessidades ou programas da vida moderna;

considerando que um expressivo contingente de imóveis preservados na Cidade do Rio de Janei-ro se encontra em áreas de baixa renda, onde a reabilitação do ambiente urbano depende de novos formas de incentivo por parte do poder público;

considerando que a preservação de uma edifi-cação não se dá apenas através de normas que

impeçam legalmente a descaracterização de suas formas, mas também através de incentivos a usos que sejam capazes de preservá-la ou revitalizá-la;

considerando a necessidade de somar aos mecanismos existentes hoje, de proteção, orienta-ção técnica e isenção fiscal, outros incentivos ca-pazes de alavancar a ampla recuperação de todo o conjunto arquitetônico protegido no município,

decreta: Art. 1.º Fica permitida a reconversão de edifi-

cações tombadas ou preservadas pela transforma-ção de uso e pelo desdobramento em unidades independentes, em condições especiais estabeleci-das neste Decreto, desde que respeitadas as ca-racterísticas fundamentais da construção, a critério dos órgãos de tutela, e garantidas as condições de preservação, segurança, habitabilidade, higiene e integridade do imóvel como patrimônio cultural.

Parágrafo único. Entende-se por reconversão de um imóvel tombado ou preservado o conjunto de intervenções arquitetônicas que visa assegurar sua permanência na paisagem urbana através de uma nova função ou uso apropriado, e promover sua reintegração à realidade econômica e social.

Art. 2.º Na reconversão das edificações tom-badas ou preservadas não há restrição para o uso residencial de qualquer natureza, que poderá se dar em qualquer tipo de edificação e em todas as zonas.

Parágrafo único. A área útil mínima das no-vas unidades habitacionais, criadas pelo desdo-bramento da edificação, será a exigida pela legis-lação em vigor para a zona onde se encontra o imóvel.

Art. 3.º A reconversão das edificações tom-badas ou preservadas para o uso não residencial ou misto deverá atender ao disposto para os usos e atividades permitidos para a zona onde se en-contra o imóvel, sem qualquer restrição à tipologia da edificação, exceto nos casos em que for obriga-tória a sua instalação em edificação com uma só numeração, que deverá ser obedecida.

§ 1.º As atividades não residenciais em imó-veis tombados ou preservados em zonas onde não haja previsão para sua instalação estão condicio-nadas à conservação do imóvel de acordo com os critérios estabelecidos pelos órgãos de tutela e só serão permitidos desde que não causem incômodo nem prejuízo à vizinhança.

§ 2.º O licenciamento das obras de reconver-são de imóveis tombados ou preservados para transformação de uso nas situações citadas no § 1.º deste artigo deverá ter a prévia autorização dos órgãos municipais responsáveis pela preserva-ção do meio ambiente, pela engenharia de tráfego da Cidade, e pela proteção do patrimônio cultural da Cidade, e só poderão se dar em edificação de única numeração.

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§ 3.º A infração ao disposto no § 1.º deste ar-tigo sujeitará o infrator às penas de multa, interdi-ção ou cassação da licença de localização, nos termos das leis ou regulamentos específicos.

Art. 4.º Os órgãos municipais de proteção do patrimônio cultural e de planejamento urbano estabelecerão, em regulamentação própria, as condições para a reconversão dos imóveis nas condições referidas no § 1.º do artigo terceiro deste Decreto, inclusive as restrições específicas para cada Área de Proteção do Ambiente Cultural.

Parágrafo único. A regulamentação do dis-posto no “caput” deste artigo estabelecerá restri-ções quanto à sua implantação em função dos impactos gerados no meio urbano, classificados em:

I - Impactos no Sistema Viário: a) Atividades atratoras de veículos leves; b) Pólos geradores de tráfego (PGT); e, c) Atividades atratoras de veículo de carga. II - Impactos no Meio Ambiente: a) Atividades incômodas; b) Atividades nocivas; e, c) Empreendimentos potencialmente modifi-

cadores do meio ambiente. III - Impactos no Ambiente Construído: a) Atividades ou empreendimentos potencial-

mente modificadores do imóvel, do conjunto pre-servado e do ambiente construído.

Art. 5.º Nos casos de reconversão de imóveis tombados ou preservados, a critério dos órgãos municipais de planejamento urbano e preservação do patrimônio cultural, poderão ser dispensadas as seguintes disposições:

I - afastamento frontal e/ou recuos em casos de criação de pisos, quando em edificações origi-nalmente construídas no alinhamento do lote;

II - circulações e escadas de uso comum, po-dendo os acessos às unidades serem feitos de forma independente;

III - dimensões mínimas das circulações em mesmo nível e entre níveis;

IV - patamar intermediário nas escadas de uso comum, vedadas em qualquer caso, para uso comum, as escadas dos tipos marinheiro e cara-col;

V - portarias, local para administração, área de recreação, salão de festas e reuniões, moradia para porteiro ou zelador e dimensões mínimas para instalações sanitárias para empregados do edifício.

§ 1.º Os banheiros e instalações sanitárias poderão ter comunicação direta com salas e cozi-nhas.

§ 2.º As unidades residenciais em edificação mista deverão, obrigatoriamente, possuir acesso independente ao logradouro público para o qual a edificação possui testada.

Art. 6.º Na reconversão de imóveis, os novos prismas deverão ter dimensões mínimas de:

I - 1,20m (um metro e vinte centímetros) pa-ra edificações até 6m (seis metros) de altura;

II - 1,50m (um metro e cinqüenta centíme-tros) para edificações até 10m (dez metros) de altura;

III - 2,50m (dois metros e cinqüenta centí-metros) para edificações com altura entre 10m (dez metros) e 15m (quinze metros);

IV - edificações com mais de 15m (quinze metros) de altura deverão respeitar a legislação edilícia em vigor.

§ 1.º Os prismas de iluminação e ventilação existentes na edificação tombada ou preservada poderão ser aproveitados para a iluminação e ven-tilação das novas unidades a serem criadas na transformação de uso do imóvel, ainda que não possuam as dimensões previstas para novas cons-truções, a critério dos órgãos de tutela do imóvel.

§ 2.º Os compartimentos habitáveis pode-rão ser ventilados e iluminados através de cla-rabóias.

§ 3.º Nos prismas de ventilação e ilumina-ção as aberturas de vão para iluminação e ven-tilação de um compartimento poderão ser aber-tas em qualquer de seus lados, garantida a dimensão mínima exigida no “caput” deste arti-go.

Art. 7.º Os vãos de iluminação e ventilação existentes nas edificações tombadas ou preser-vadas poderão ser aproveitados para a ilumina-ção e ventilação das novas unidades a serem criadas na transformação de uso do imóvel, mesmo quando sua área não atenda à legisla-ção vigente.

Parágrafo único. Os novos vãos de ilumina-ção e ventilação deverão atender a legislação edi-lícia vigente e às exigências dos órgãos de tutela do imóvel.

Art. 8.º Será permitida a criação de mezani-nos em unidades residenciais ou comerciais de imóveis tombados ou preservados, desde que sa-tisfaçam as seguintes condições:

I - tenha altura mínima de 2,00 m (dois me-tros), deixando com esta mesma altura o espaço que ficar sob sua projeção no piso do compartimento em que for construído, desde que sejam garantidos o acesso e a utilização dos vãos da fachada;

II - não prejudicar as condições de iluminação e ventilação do compartimento onde for construído;

III - ocupar área equivalente a, no máximo, 50% da área do compartimento onde for construído;

IV - quando os jiraus forem destinados a depósi-tos poderão ter altura mínima de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros), e escada de acesso móvel.

Art. 9.º As alterações internas poderão incluir a criação de novos pisos desde que seja garantido

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o acesso e a utilização dos vãos da fachada, res-peitada a altura original do telhado e pé direito mínimo estabelecido pela legislação em vigor.

§ 1.º Na criação de novos pisos localizados sob telhados, o caimento poderá ser aproveitado, desde que, no seu ponto mais baixo, a altura mínima seja de 1,30 m (um metro e trinta centímetros).

§ 2.º O aproveitamento de sótão e a criação de no-vos pisos no interior da edificação tombada ou preserva-da, desde que respeitada a altura original do telhado, não configurarão aumento de gabarito, nem serão com-putados no cálculo da Área Total Edificada (ATE).

Art. 10. A obra de reforma e adaptação para transformação de uso de imóveis tombados ou preservados deverá garantir boas condições de segurança, higiene, uso e habitabilidade da edifi-cação e dependerá de prévia aprovação do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 11. Na transformação de uso dos imóveis de que trata este Decreto poderá ser dispensada do nú-mero mínimo de vagas para estacionamento de veícu-los, a edificação em que fique comprovada a impossibi-lidade de criação das mesmas sem descaracterização do imóvel como bem tombado ou preservado, devendo ser atendido o número máximo de vagas possíveis.

§ 1.º Não será exigido acesso direto às vagas. § 2.º As áreas de afastamento frontal e das

divisas poderão ser utilizadas para estacionamento, desde que não sejam cobertas.

Art. 12. A critério do órgão de tutela, po-derá ser autorizada a construção de nova edifi-cação no mesmo lote do imóvel tombado ou preservado, que deverá respeitar a legislação urbanística e edilícia em vigor, não podendo se beneficiar do disposto neste Decreto, salvo quando o órgão de tutela do bem tombado ou preservado recomendar em contrário.

§ 1.º A área de projeção da edificação tomba-da ou preservada não será considerada para efeito do cálculo da taxa de ocupação no lote, quando da construção de nova edificação, respeitada a taxa de permeabilidade, quando houver.

§ 2.º No caso de reconversão de imóveis tomba-dos ou preservados com construção de nova edificação no mesmo lote não será exigido o atendimento ao número máximo de edificações não afastadas das divi-sas do lote e número máximo de unidades por lote.

Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 17 de julho de 2006 – 442.º

ano da Fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 18/7/2006.]

DECRETO N.º 26.784, DE 27 DE JULHO DE 2006.

Cria o Programa de Urbanização de Assentamentos Populares do Rio de Janeiro, Etapa 3, PROAP III, instituindo e consolidando o Programa Favela-Bairro, e dá outras

providências. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, considerando a execução das fases I e II do

PROAP, onde foram atendidas cento e sessenta e seis comunidades, e a necessária execução da fase III do Favela-Bairro;

considerando a necessidade de garantir a qua-lidade dos serviços implantados e a manutenção das intervenções físicas e sociais realizadas pelo Programa;

considerando a necessidade da manutenção dos investimentos realizados através do PROAP, fases I e II;

considerando as obrigações contidas no Con-trato de Empréstimo n.º 1241 – OC/BR, celebrado entre a PCRJ e o Banco Interamericano de Desen-volvimento, que prevêem a avaliação e o monito-ramento após a conclusão das ações da fase II do PROAP, através do gerenciamento e da supervisão das intervenções realizadas;

considerando os doze anos de Metodologia do Programa Favela-Bairro na Cidade do Rio de Janei-ro e sua importância para a qualidade de vida e a inclusão social;

considerando o disposto no Decreto n.º 18.667/2000;

considerando o disposto no ofício GBP nº 188, de 05 de agosto de 2003, que encaminha ao BID e aos Órgãos Federais a solicitação da fase III do PROAP e seu reconhecimento inter-nacional como estratégia de inclusão sustentá-vel,

decreta: Art. 1.º Considera-se iniciado a fase III do

Programa Favela-Bairro, Programa de Urbanização de Assentamentos Populares do Rio de Janeiro – PROAP, no âmbito da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, visando dar continuidade às interven-ções realizadas nas fases I e II.

Art. 2.º A Coordenação Geral será exercida pela Secretaria Municipal de Habitação – SMH, com a finalidade de viabilizar junto aos órgãos competentes a elaboração de estudos, pesquisas e projetos, bem como a execução de obras e servi-ços integrantes do Programa e do seu acompa-nhamento, monitoramento, gerenciamento, supervi-são e avaliação.

Parágrafo único. A SMH criará o Centro de Documentação e Memória do Programa Favela-Bairro

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

777

que editará as normas necessárias ao seu pleno funcionamento.

Art. 3.º A fase III do PROAP contará com a participação de representantes das Secretarias abaixo elencadas, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Habitação, com vistas à consolidação e ao prosseguimento das intervenções em favelas e loteamentos irregulares, na forma e termos do PROAP:

I - Secretaria Municipal de Habitação - SMH; II - Secretaria Municipal de Fazenda - SMF; III - Secretaria Municipal de Assistência Soci-

al - SMAS; IV - Secretaria Municipal de Urbanismo -

SMU; V - Secretaria Municipal de Obras e Serviços

Públicos - SMO; VI - Secretaria Municipal de Meio Ambiente -

SMAC; VII - Secretaria Municipal de Educação - SME; VIII - Secretaria Municipal de Esportes e La-

zer - SMEL; IX - Secretaria Municipal do Trabalho e Renda - SMTE; X - Secretaria Municipal de Saúde; XI - Procuradoria Geral do Município - PGM; XII - Instituto Municipal de Urbanismo Pereira

Passos - IPP; XIII - Companhia Municipal de Limpeza Ur-

bana - COMLURB; Art. 4.º Este Decreto entrará em vigor na da-

ta de sua publicação. Rio de Janeiro, 27 de julho de 2006 – 442.º

ano da Fundação da Cidade. CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 28/7/2006.]

____________ DECRETO N.º 26.852, DE 8 DE AGOSTO DE

2006.

Cria e delimita a Área de Especial Interesse Urbanístico da Região Portuária do Rio de Janeiro para fins que indica, declara de utilidade pública imóveis, estabelece condições para parceria com o setor privado e autoriza a constituição de

Grupo de Trabalho. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando que as áreas adjacentes ao por-

to organizado nas grandes cidades vêm sendo

objeto de intervenção, visando sua integração de forma harmônica e integrada ao processo de de-senvolvimento urbano;

considerando o caráter estratégico da região portuária como vetor natural de expansão para o Centro do Rio de Janeiro podendo atrair atividades comerciais, de serviços, de turismo, de lazer indis-pensáveis ao desenvolvimento econômico munici-pal sustentado;

considerando a importância do estímulo a no-vos investimentos e programas de desenvolvimento econômico e social na área em harmonia com o acervo histórico e cultural existente;

considerando que as intervenções, revitalizações e renovações urbanas bem sucedidas nas áreas portuárias deram-se sempre mediante parceria público-privada precedida da articulação entre o Município e a Autoridade Portuária;

considerando que a Lei Federal n.º 11.079, de 30 de dezembro de 2004, regulou, restringiu e dispôs sobre a disciplina de aplicação que poderá ser utilizada em empreendimentos conjuntos de iniciativa privada e dos poderes públicos;

considerando a necessidade de adaptar a le-gislação urbana à realidade pretendida para a re-gião portuária da Cidade do Rio de Janeiro, fixando parâmetros compatíveis com o perfil de usos, in-clusive habitacionais, e de ocupação do solo para a área,

decreta: Art. 1.° Fica criada a Área de Especial Inte-

resse Urbanístico da Região Portuária do Rio de Janeiro - AEIU PORTUÁRIA, delimitada pela poli-gonal envolvente cujos vértices constam do qua-dro de coordenadas referenciadas ao sistema car-tográfico da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro obtido por projeção universal transversa de mer-cator (UTM) e que se constitui no Anexo I deste Decreto.

Art. 2.º A AEIU PORTUÁRIA será objeto de estudos para intervenção, nos termos da Lei Com-plementar n.º 16, de 04 de junho de 1992, visan-do dar condições para revitalização, para renova-ção, para ocupação adequada mediante obras de infra-estrutura e alterações na sua estrutura física, sistema viário e de transportes, equipamentos urbanos e alterações nas condições de uso e ocu-pação do solo.

Art. 3.º Os imóveis não edificados ou se edifi-cados, não ocupados, subutilizados ou sem con-servação adequada, situados internamente à poli-gonal envolvente da AEIU PORTUÁRIA, são considerados e declarados de utilidade pública para efeito de desapropriação, visando a consecu-ção da intervenção de que trata o art. 2.º deste Decreto.

Parágrafo único. Estão excluídos da declara-ção de que trata o “caput”, os imóveis de proprie-

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dade da União situados na área do Porto Organi-zado do Rio de Janeiro, definida no Decreto Fede-ral n.º 4.554, de 27 de dezembro de 2002, e in-dispensáveis à operação portuária.

Art. 4.º Com base no art. 31 da Lei Comple-mentar Municipal n.º 16, de 04 de junho de 1992, e especialmente no que dispõem o § 1.º do art. 2.º, o § 1.º do art. 3.º e art. 11, “caput”, da Lei Federal n.º 11.079/04, o Art. 21 da Lei Federal n.º 8.987/95 e o art. 31 da Lei Federal n.º 9.074/95, empresas privadas, isoladamente ou em consórcio, poderão, no prazo de sessenta dias da publicação deste Decreto, requerer autorização formal do Município para efetuar os estudos de modelagem necessários para viabilização de uma concessão ou parceria público-privada no intuito de implementar a intervenção requerida para a área, bem como a operação e a manutenção do sistema viário pelo período a ser contratualmente estabelecido.

§ 1.º O escopo abrangerá minimamente os estudos técnicos, estudos jurídicos, estudos fundi-ários, estudos de ocupação e uso do solo e estu-dos econômico-financeiros além de cronograma para a modelagem adequada da concessão ou da PPP, envolvendo a definição de elementos de pro-jeto básico que permitam sua plena caracteriza-ção, o orçamento preliminar de investimentos, as diretrizes para o licenciamento ambiental do em-preendimento, o estudo de viabilidade econômico--financeira com a indicação da forma de remune-ração necessária ao investimento e à operação do projeto, a forma mais apropriada para a contra-prestação do poder público, se for o caso, os crité-rios objetivos de avaliação e desempenho do pro-jeto, assim como o cumprimento das demais premissas necessárias a cumprir para atender o preconizado na legislação municipal, nas Leis ns. 8.987/95 e 11.079/04 e na legislação correlata.

§ 2.º Caso algum estudo apresentado seja do interesse da municipalidade e a Administração Municipal decida pela pertinência da realização de um processo licitatório público para exploração do empreendimento através de uma concessão de

serviços públicos ou de parceria público-privada, à empresa ou ao grupo de empresas privadas reque-rentes será assegurado:

I – o direito de participar do certame confor-me lhe é facultado pelo art. 31 da Lei n.º 9.074/95; e

II – o direito de ser ressarcido pelo conces-sionário dos custos incorridos na realização dos estudos até o valor contabilmente comprovado e aceito pelo Poder Executivo Municipal ou órgão público por ele indicado.

Art. 5.° O Poder Executivo, mediante Ato, constituirá um Grupo de Trabalho com a finalidade de acompanhar a implementação do disposto nes-te Decreto, bem como estabelecer parâmetros para elaboração dos estudos de que trata o Art. 4.º, acima, e formular relatório conclusivo sobre os estudos apresentados.

§ 1.º O Grupo de Trabalho ficará vinculado ao Gabinete do Prefeito e poderá solicitar a colabora-ção dos demais órgãos da administração municipal ou das esferas estadual e federal, no sentido de subsidiar as tarefas de sua competência.

§ 2.º O Grupo de Trabalho nas suas ações de-verá articular-se com a Autoridade Portuária do Rio de Janeiro e com a Secretaria de Patrimônio da União que deverão ter o conhecimento formal de todas as decisões relativas à intervenção.

Art. 6.° Os pedidos de licenciamento situados nos limites da Área de Especial Interesse Urbanís-tico serão encaminhados ao Grupo de Trabalho que opinará e deliberará sobre o prosseguimento das solicitações.

Art. 7.º Fica revogado o Decreto n.º 20.658, de 19 de outubro de 2001.

Art. 8.° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 8 de agosto de 2006 – 442.º

ano da fundação da Cidade CESAR MAIA

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ANEXO I

Tabela de Coordenadas dos Vértices da Poligonal Envolvente da AEIU PORTUÁRIA

- Características Técnicas: Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Meridiano Central 45

W.Gr. K V = 1,0000245 - Área da poligonal envolvente: 2.411.060,3830 m²

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[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 9/8/2006.]

DECRETO N.º 26.876, DE 11 DE AGOSTO DE 2006.

Dispõe sobre o Plano Diretor na forma que menciona.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e considerando a neces-sidade da mais ampla discussão sobre o Plano Diretor, decreta:

Art. 1.º As Secretarias Municipais, especialmente a de Urbanismo, e o Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos – IPP, assim como a direção das em-presas, autarquias e fundações públicas, devem a-companhar o debate e a tramitação da revisão do Plano Diretor, tendo como base a versão apresentada pelo líder do governo na Câmara Municipal, e anexada neste “Diário Oficial” como Rio Estudos.

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2006 - 442º

ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 14/8/2006.]

__________ DECRETO N.º 26.905, DE 17 DE AGOSTO DE 2006. Dispõe sobre a permissão de uso de vias públicas e das obras de arte sob domínio municipal, sua remuneração e dá outras

providências. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando a necessidade da administração

promover a adequada remuneração pelo uso dos próprios municipais;

considerando que a prestação de serviços pú-blicos pode encerrar conteúdo econômico;

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considerando o disposto na lei civil; considerando, especialmente, o disposto na

legislação municipal, decreta: Art. 1.º Os empreendedores, pessoas de di-

reito público ou privado que pretendam utilizar as obras de arte ou as vias públicas sob domínio do Município, bem como seu subsolo ou espaço aé-reo, para a implantação e/ou instalação de equi-pamentos de infra-estrutura urbana destinados à prestação de serviços públicos ou privados, deve-rão observar as normas e diretrizes estabelecidas por este Decreto e as disposições que vierem a ser editadas regulamentando a atividade.

Parágrafo único. Não integram a regulamen-tação de que trata este Decreto as que dizem res-peito à exploração de áreas de domínio público para o exercício de qualquer atividade, sujeita ao exame e à autorização da Coordenação de Licenci-amento e Fiscalização da Secretaria Municipal de Governo, de que decorre a obrigação de pagar a Taxa de Uso de Área Pública, prevista no artigo 133 da Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984, Código Tributário Municipal.

Art. 2.º Para os efeitos deste Decreto, consi-dera-se:

I - via pública: espaço destinado ao trânsito de veículos, bicicletas, pedestres ou animais, a-brangendo a pista, a calçada ou passeio público, o acostamento, a ilha, o canteiro central, praças, dentre outros;

II - obra-de-arte: compreende estruturas tais como: pontes, viadutos, passarelas, túneis, muros de arrimo, passagens subterrâneas e outros;

III - equipamento de infra-estrutura urbana: dispositivo técnico para a prestação de serviços de infra-estrutura urbana;

IV - rede de infra-estrutura urbana: conjunto de equipamentos que constituem a malha de distri-buição de um determinado serviço de infra-estrutura urbana;

V - serviços de infra-estrutura urbana: servi-ços de saneamento, energia, telecomunicações, sinali-zação, segurança e transporte de combustíveis, dentre outros;

VI – empreendedores / permissionários: pes-soas jurídicas de direito público ou privado às quais o Poder Público Municipal permite, a título precário e oneroso, o uso de obras de arte e das vias públicas, sob seu domínio, bem como dos respectivos subsolo e espaço aéreo, para os fins mencionados no artigo 1.º deste Decreto, nas condições estabelecidas pela Administração;

VII - implantação de rede de infra-estrutura urbana: instalação de nova rede de infra-estrutura urbana de determinada modalidade;

VIII - expansão de rede de infra-estrutura urbana: complementação da rede de infra-estrutura

urbana existente para fins de ampliação de sua capacidade de serviço;

IX - galeria ou câmara técnica: equipamento instalado no subsolo, destinado a abrigar equipa-mentos de infra-estrutura urbana de maneira or-denada, podendo abranger diferentes modalidades de serviços, dependendo de suas características;

X – armário: equipamento instalado no solo ou no espaço aéreo destinado a abrigar equipa-mentos de infra-estrutura urbana, ou ser ele pró-prio o equipamento de infra-estrutura urbana;

XI - ligação domiciliar: ramal de rede existen-te destinado à conexão de um endereço, situado na mesma via ou quadra onde esteja instalada a rede, com extensão da ordem de até cem metros.

Art. 3.º Os empreendedores que pretenderem obter a Permissão de Uso para implantar ou insta-lar os equipamentos de que trata o “caput” deve-rão submeter a pretensão à Administração com uma antecedência mínima de noventa dias do início da permissão pretendida.

Art. 4.º Compete à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, através do órgão desig-nado em Resolução pelo titular da pasta, o exame e a aprovação dos projetos de uso de obras de arte ou de vias públicas sob o domínio do Municí-pio, de que trata o artigo primeiro, e a celebração do Termo de Permissão de Uso, expedindo a res-pectiva licença mediante prova do primeiro paga-mento do preço público fixado, através de guia expedida pela Superintendência do Patrimônio Imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 5.º Aprovado o projeto e lavrado o Ter-mo de Permissão de Uso pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, a Secretaria Munici-pal de Fazenda, através da Superintendência do Patrimônio Imobiliário, expedirá as guias de remu-nerações mensais para pagamento em banco.

Art. 6.º Após o recolhimento correspondente ao primeiro pagamento mensal do preço público fixado poderá ser iniciada a implantação ou insta-lação de que trata o artigo primeiro.

§ 1.º A Permissão de Uso de que trata este decreto não exime o empreendedor/permissionário de qualquer obrigação legal para com o Município.

§ 2.º Verificado o descumprimento, pelo em-preendedor/permissionário, de qualquer obrigação decorrente do Termo de Permissão de Uso, a Se-cretaria Municipal de Fazenda, esgotada a instân-cia administrativa, comunicará à Procuradoria- -Geral que adotará as providências jurídico judici-ais necessárias.

Art. 7.º O preço público fixado como retribui-ção mensal pelo uso das obras de arte e das vias públicas sob domínio municipal, bem como seu subsolo e espaço aéreo, será calculado de acordo com:

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I - extensão, em metros lineares, do espaço aéreo ocupado pelas redes, independentemente da seção, vedada a utilização de dutos com diâmetro superior a dez centímetros de seção transversal;

II – a área, em metros quadrados, junto ao solo, quando a utilização for destinada a fixação de postes, de qualquer natureza;

III – o volume, em metros cúbicos, do subso-lo, solo e espaço aéreo, quando se tratar de câma-ras, galerias, poços de visita, armários ou de quaisquer outros equipamentos;

IV – extensão, em metros lineares, de dutos, enterrados, com diâmetro da seção transversal menor que vinte centímetros;

V – extensão, em metros lineares, dos dutos, enterrados, com diâmetro da seção transversal igual ou superior a vinte centímetros, que será obtida utilizando-se como multiplicador o número de dezenas correspondente ao diâmetro da seção transversal;

VI – adequação ao tipo de solução técnica preconizada pelo Município:

A – adequado – multiplicador 1 (um), da me-dida final;

B – tolerado – multiplicador 1.5 (um ponto cinco), da medida final;

C – inadequado - multiplicador 2 (dois), da medida final;

VII – população e/ou área alcançada pelo serviço prestado pelo empreendedor/permissionário:

A - metro (linear, quadrado ou cúbico) social, utilizável nas áreas declaradas, pelo Município, como de interesse social;

B – metro (linear, quadrado ou cúbico) ex-pansão, utilizável nas áreas declaradas, pelo Muni-cípio, como de expansão urbana.

Art. 8.º Os valores de referência, para o fim de fixação da retribuição mensal nas permissões de uso, são os que constam na tabela constante do Anexo II.

§ 1.º Os valores de que trata o “caput” serão corrigidos pelo mesmo índice utilizado pelo Municí-pio para a correção de seus créditos e obedecerão a data base de primeiro de janeiro.

§ 2.º Os pagamentos, decorrentes da permis-são de uso de que trata este decreto, serão efetu-ados até o dia dez e corresponderão ao mês cor-rente.

§ 3.º O atraso no pagamento da retribuição mensal acarretará, desde logo, a incidência de multa de 10% (dez por cento) sobre o valor devi-do e de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.

§ 4.º O atraso superior a cento e oitenta dias acarretará a inscrição do débito como dívida ativa.

§ 5.º Poderá haver compensação entre crédi-to/débito, até os respectivos limites, quando Muni-

cípio e os empreendedores/permissionários forem, reciprocamente, credores e devedores.

§ 6.º Não estão sujeitas à celebração prévia do Termo de Permissão de Uso nem ao pagamento da retribuição mensal dela decorrente, as implantações e instalações mencionadas no “caput”, se efetuadas em situações de emergência, a critério da autoridade municipal, e desde que o prazo de utilização do pró-prio municipal não ultrapasse trinta dias.

§ 7.º Nos dutos coletores, desde que enterra-dos e destinados ao esgotamento sanitário, não será considerado o diâmetro da seção transversal, estando a extensão total (em metro linear) sujeita ao multiplicador 0,05 (cinco centésimos).

§ 8.º Nos dutos destinados ao abastecimento de água, desde que enterrados, não será conside-rado o diâmetro da seção transversal, estando a extensão total (em metro linear) sujeita ao multi-plicador 0,1 (um décimo).

§ 9.º Para as implantações e instalações do-miciliares de que trata o inciso XI do artigo 2.º não é necessária a celebração de Termo de Permissão de Uso, nem o conseqüente pagamento.

§ 10. O Município, por decisão do Prefeito, poderá conceder isenção do pagamento decorrente das Permissões de Uso de que trata este Decreto, nas áreas que declarar de interesse social ou de expansão urbana, desde que a implantação ou instalação atenda ao preconizado pela Administra-ção e por prazo não superior a vinte anos.

Art. 9.º Os empreendedores/permissionários que tenham equipamentos de sua propriedade já implantados nas vias públicas e obras de arte es-peciais do Município terão o prazo de cento e oi-tenta dias para se adequarem às disposições do presente decreto, sendo a retribuição pecuniária devida desde a data de sua publicação.

§ 1.º Constituem obrigações destinadas à a-dequação prevista no “caput” deste artigo, sem prejuízo das outras a serem determinadas pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, a apresentação de cadastro técnico dos equipa-mentos existentes, a formalização do Termo de Permissão de Uso previsto neste decreto e o pa-gamento da retribuição pecuniária.

§ 2.º Ultrapassado o prazo fixado no “caput” des-te artigo sem a formalização de Termo de Permissão de Uso, os empreendedores/permissionários omissos na adoção das devidas providências, serão notificados para retirada de suas instalações e equipamentos, sejam eles quais forem, no prazo fixado pela Adminis-tração, sem prejuízo da cobrança judicial pelo uso dos próprios municipais, a partir da vigência do presente decreto e das demais sanções cabíveis.

§ 3.º Na hipótese prevista no parágrafo se-gundo, poderá a Administração, a seu exclusivo critério, decidir pela remoção por seus próprios

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meios dos materiais e equipamentos, às expensas dos respectivos empreendedores/permissionários.

Art. 10. Finda a Permissão de Uso o empre-endedor terá o prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias para desocupar a área e restabelecer as condições encontradas originalmente.

Parágrafo único. O Município poderá optar, transcorrido o prazo fixado no “caput”, entre des-fazer a implantação / instalação e cobrar, do em-preendedor / permissionário, os custos acrescidos de 10% (dez por cento), à guisa de administração, ou compelir, judicialmente, o responsável a resta-belecer a situação original.

Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação revogando os Decretos ns. 18.627/00 e 19.221/00.

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2006 – 442.º

da Fundação da Cidade. CESAR MAIA

ANEXO I

TERMO DE PERMISSÃO DE USO, LAVRADO ENTRE:

1) MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E 2)________________________________ Aos

_______(___________) dias do mês de ________ de 2000, na Secretaria Municipal de .................... ........................, situada na ............................. ............................................, presentes: 1) O MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, doravante desig-nado simplesmente MUNICÍPIO, neste ato repre-sentado pelo _________________________ __________________Secretário Municipal de ............................... e 2) __________________ _______________, inscrita no CNPJ sob o n.° _________, com sede nesta cidade na _________ _________________, neste ato representada na forma do __________ por seu(s) representante(s) legal(is) __________________, adiante designada simplesmente PERMISSIONÁRIA, tendo em vista o decidido pelo Exmo. Sr. Secretário Municipal de ................................., em despacho exarado em __________, a fls. __________ no processo n.° _________, publicado no D. O Rio de ............. ............... página............. assinam perante as testemunhas abaixo mencionadas, o presente TERMO DE PERMISSÃO DE USO, com as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA: (Objeto) - Constitu-em objeto da presente Permissão de Uso as áreas ou locais de domínio do MUNICÍPIO, determinados no projeto em anexo que é parte integrante do presente TERMO.

CLÁUSULA SEGUNDA: (Uso) - As áreas e/ou locais objetos da presente Permissão de Uso objeti-

vam a implantação e/ou instalação de equipamentos de infra-estrutura urbana destinados a prestação de serviços públicos ou privados, nos termos previstos no Decreto número........... , pela ora PERMISSIO-NÁRIA, sendo vedado qualquer outro uso, salvo au-torização expressa do MUNICÍPIO.

CLÁUSULA TERCEIRA: (Prazo e Precarieda-de) - A presente Permissão de Uso é outorgada por prazo indeterminado. A PERMISSIONÁRIA reconhece que a Permissão de Uso lhe é outorgada em caráter eminentemente precário, podendo ser revogada a qualquer tempo, a critério exclusivo do MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, obrigando-se a desocupar as áreas ou locais em causa, bem como recompor a situação original, dentro de 365 (tre-zentos e sessenta e cinco) dias da data do recebi-mento da respectiva ordem de desocupação, sem direito a qualquer indenização.

CLÁUSULA QUARTA: (Remuneração e Encar-gos) - A PERMISSIONÁRIA pagará a importância de R$_______ (______ ) por mês pela utilização de áreas ou locais objeto desta permissão de uso, ob-servadas as disposições previstas no Decreto Muni-cipal n.° _____de _____de _____de 2006.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: A remuneração de que trata este artigo será recolhida até o dia 10 (dez) do mês corrente, por depósito na con-ta....................Banco....................

PARÁGRAFO SEGUNDO: A remuneração es-tabelecida será corrigida monetariamente nos ter-mos previstos no Decreto n.º ..............

PARÁGRAFO TERCEIRO: Em caso de atraso no pagamento, a PERMISSIONÁRIA a Administra-ção aplicará o previsto no Decreto n.º...................

CLÁUSULA QUINTA: (Paralisação Temporá-ria) - A PERMISSIONÁRIA reconhece, como condi-ção essencial deste instrumento, que eventuais intervenções ou obras de interesse do Município nas áreas ou locais objeto da presente PERMIS-SÃO, sejam de que natureza forem, e que impor-tem em paralisação temporária dos serviços pres-tados pela PERMISSIONÁRIA não dão ensejo a qualquer indenização por parte do MUNICÍPIO, renunciando desde já a PERMISSIONÁRIA a qual-quer demanda nesse sentido.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Ressalvados os ca-sos de obras ou qualquer intervenção de caráter emergencial, o MUNICÍPIO notificará a PERMISSIO-NÁRIA acerca de sua programação para os locais afetados com antecedência de 90 (noventa) dias.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O MUNICÍPIO dis-ponibilizará para a PERMISSIONÁRIA as informa-ções relativas às suas intervenções ou obras nas áreas ou locais objeto do presente TERMO, com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias, de forma a permitir que a PERMISSIONÁRIA possa previamente se preparar para adotar as providên-

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cias necessárias à proteção do seu sistema (servi-ço), permitindo, inclusive, se for o caso, o acom-panhamento da(s) intervenção(ões) ou obra(s) de pessoal credenciado pela PERMISSIONÁRIA.

CLÁUSULA SEXTA: (Remanejamento Com-pulsório) - Obriga-se, ainda, a PERMISSIONÁRIA a efetuar o remanejamento provisório ou permanen-te de suas instalações e equipamentos, sem quaisquer ônus para o MUNICÍPIO, sempre que necessário para a realização de quaisquer obras públicas ou por qualquer outro motivo determina-do pelo interesse público.

CLÁUSULA SÉTIMA: (Obrigações Acessórias) - Obriga-se a PERMISSIONÁRIA, ainda a:

a) recompor, de acordo com as normas e pa-drões técnicos recomendados para cada caso, os pavimentos, calçadas, meios-fios, ou qualquer bem público eventualmente danificados em razão do desempenho de suas atividades.

b) conservar as áreas ou locais objeto desta permissão de uso, mantendo-as, quando for o caso, limpas e em bom estado, às suas expensas, incumbindo-lhe também devolvê-las, ao final da permissão, em perfeitas condições de uso e con-servação, sob pena de, a critério do Secretário Municipal de .................., pagar os prejuízos, ou consertar os danos, ciente a PERMISSIONÁRIA de que quaisquer acessões ou benfeitorias acrescidas aderirão às áreas, imediatamente, sem indeniza-ção, renunciando ao direito de retenção. À PER-MISSIONÁRIA fica vedado o acréscimo de qual-quer acessão, benfeitoria ou montagem de equipamentos que implique em alteração da pre-sente Permissão sem prévia autorização da Secre-taria Municipal de ........;

c) permitir o acesso às áreas ou locais objeto desta permissão aos servidores públicos encarre-gados da fiscalização;

d) a presente permissão não implica em afas-tamento de qualquer outra obrigação da PERMIS-SIONÁRIA para com o Município;

e) a manutenção dos equipamentos instalados pela PERMISSIONÁRIA é de exclusiva responsabi-lidade da mesma;

PARÁGRAFO ÚNICO: O MUNICÍPIO não se responsabiliza pelas obrigações da PERMISSIONÁ-RIA diante de terceiros, nem pela eventual dene-gação da respectiva licença para desenvolver as atividades por ela pretendidas.

CLÁUSULA OITAVA: (Danos Provocados a Terceiros) - O MUNICÍPIO não se responsabiliza por danos causados a terceiros na execução de obras ou operação dos serviços realizados pela PERMISSIONÁRIA.

CLÁUSULA NONA: (Cassação e Multas) - Exce-tuado o disposto no parágrafo terceiro da cláusula quarta deste instrumento, o descumprimento de qualquer das obrigações previstas neste termo, inde-

pendente da faculdade de ser declarada cassada esta permissão e da suspensão temporária da aprovação de novos projetos da PERMISSIONÁRIA, ensejará a imposição de multa correspondente a um pagamento mensal, por descumprimento contratual observado.

CLÁUSULA DÉCIMA: (Remoção de Bens) - retirar, ao final da permissão de uso, os bens ob-jeto desta devolvendo as áreas e ou locais nas condições originalmente encontradas, nos termos constantes do Decreto nº.............

PARÁGRAFO PRIMEIRO: O MUNICÍPIO, pa-ra os fins previstos no “caput”, poderá notificará a ex-PERMISSIONÁRIA pessoalmente ou, na sua impossibilidade, fazer publicar Edital no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Eventuais créditos da PERMISSIONÁRIA em face do Município ficarão à disposição da mesma pelo prazo de 05 anos, findo os quais o montante reverterá ao erário municipal.

CLÁUSULA DÉCIMA - PRIMEIRA: (Foro) - Ficam as partes cientes de que o Foro desta Cida-de é o competente para dirimir eventuais conflitos entre elas.

CLÁUSULA DÉCIMA - SEGUNDA: (Disposições Gerais) - As obrigações ora assumidas reger-se-ão pelo Código de Administração Financeira e Contabili-dade Pública do MUNICÍPIO. A eficácia deste termo fica condicionada à sua publicação, em extrato, no “Diário Oficial”, no prazo de 20 (vinte) dias contados da assinatura. Em 5 (cinco) dias, contados da men-cionada assinatura e em 10 (dez) contados da publi-cação, o MUNICÍPIO remeterá cópias deste, respec-tivamente, à Controladoria Geral do Município e ao Tribunal de Contas, não se responsabilizando, po-rém, por atos ou fatos decorrentes do exercício dos controles externo e interno.

Pelas partes foi dito que aceitam o presente

instrumento, tal como se acha redigido, o qual é assinado em 07 (sete) vias para um só efeito, na presença de testemunhas. Rio de Janeiro, de de 2006. ________________________________________

MUNICÍPIO ________________________________________

PERMISSIONÁRIA TESTEMUNHAS: 1) ______________________________________ 2) ______________________________________

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 18/8/2006.]

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LEI COMPLEMENTAR N.º 73 DE 29 DE JULHO DE 2004.

Institui o PEU São Cristóvão, Projeto de Estrutu-ração Urbana dos bairros componentes da VII Região Administrativa - São Cristóvão/UEP 05 (São Cristóvão, Mangueira, Benfica e

Vasco da Gama), e dá outras providências.

Autores: Comissões de: Justiça e Redação;

Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Público; Assuntos Urbanos; Abastecimento, Indús-tria, Comércio e Agricultura; Transportes e Trânsi-to; Meio Ambiente; Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social; Educação e Cultura e de Turismo.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES Art. 1.º Esta Lei Complementar institui o PEU

São Cristóvão, Projeto de Estruturação Urbana dos bairros componentes da VII Região Administrativa - São Cristóvão/UEP 05 (São Cristóvão, Manguei-ra, Benfica e Vasco da Gama), em consonância com os princípios e diretrizes da Lei Complementar n.º 16 de 4 de junho de 1992 - Plano Diretor De-cenal da Cidade do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. Os limites da VII Região Ad-ministrativa/UEP 05 encontram-se mapeados e des-critos nos Anexos 1a e 1b desta Lei Complementar.

Art. 2.º O PEU São Cristóvão tem por objetivos melhorar a qualidade de vida dos moradores da VII Região Administrativa, recuperar o desenvolvimento físico-urbanístico da área e revitalizar economica-mente os quatro bairros que a compõem.

Art. 3.º Integram o PEU São Cristóvão, esta Lei Complementar, as Leis e Decretos regulamen-tadores nela previstos para os quatro bairros com-ponentes da VII Região Administrativa.

Art. 4.º Esta Lei Complementar define a or-denação do território da VII Região Administrativa mediante:

I - a hierarquização dos logradouros; II - a indicação de diretrizes para projetos ur-

banísticos ou ambientais; III - a definição das Áreas de Especial Inte-

resse; IV - a definição das zonas de uso; e V - a definição das normas e parâmetros ur-

banísticos que regularão o parcelamento e a ocu-pação do solo da área.

CAPÍTULO II

DA ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO

Seção I

Da hierarquização das vias Art. 5.º As vias urbanas, existentes e proje-

tadas, serão classificadas hierarquicamente em categorias definidas em legislação específica.

Art. 6.º Os órgãos responsáveis pelas políti-cas de uso do solo e transporte classificarão as vias da VII Região Administrativa de acordo com as categorias referidas no artigo anterior.

Art. 7.º O Poder Executivo deverá definir priorida-de, por ato regulamentar precedido de estudo técnico, os logradouros da área, integral ou parcialmente, para implantação de seus Projetos de Alinhamento.

Parágrafo único. As edificações situadas em lo-tes atingidos por Projetos de Alinhamento em logradou-ros considerados prioritários para implantação poderão ter computadas na área do terreno, para efeito do cálculo da Área Total de Edificação (ATE), as áreas atingidas por recuos e as faixas não edificáveis, condi-cionando-se tal cômputo à contrapartida de transferên-cia de domínio da área de recuo ao Município.

Seção II

Das diretrizes para projetos urbanísticos ou

ambientais Art. 8.º As diretrizes a serem adotadas na

implantação de projetos urbanísticos ou ambien-tais na VII Região Administrativa são as seguintes:

I - quanto à qualidade do ambiente urbano: a) promover o redesenho urbano compatibili-

zando-o com o conjunto arquitetônico e as carac-terísticas naturais e culturais do local;

b) criar espaços públicos para pedestres; c) promover a criação e a manutenção de

mobiliário urbano e de equipamentos públicos e comunitários;

d) promover a arborização de vias e espaços públicos;

e) efetuar a ampliação e a otimização do sis-tema de iluminação pública; e

f) promover melhoria na infra-estrutura urbana; II - quanto à melhoria da acessibilidade inter-

na e externa: a) otimizar o sistema de circulação viária e de

transportes públicos visando sua articulação com o uso do solo e a integração com os outros bairros da Cidade;

b) implantar sistema cicloviário; c) possibilitar maior legibilidade à malha urbana

através de melhoria no sistema de sinalização; e

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d) possibilitar maior permeabilidade ao tecido urbano integrando os equipamentos públicos, o patrimônio cultural e as áreas verdes ao restante da área e aos bairros limítrofes;

III - quanto à valorização do patrimônio histórico: a) valorizar o patrimônio histórico e cultural dos bair-

ros assim como as manifestações culturais e religiosas; b) promover a valorização e conservação das

edificações e de conjuntos arquitetônicos de inte-resse cultural e paisagístico da Cidade; e

c) preservar a paisagem, com a proteção dos monumentos naturais e construídos, em função do potencial de lazer e turístico de alcance metropoli-tano, nacional e internacional;

IV - quanto ao incentivo às atividades econô-micas, produtivas e de interesse turístico:

a) incentivar atividades econômicas tradicio-nais dos bairros;

b) criar novas oportunidades de lazer e cultu-ra para a Cidade; e

c) incluir o patrimônio histórico e cultural dos bairros assim como as manifestações culturais e religiosas na programação turística da Cidade;

V - quanto ao estímulo ao uso residencial: a) propiciar a permanência de população resi-

dente e a atração de população não residente por meio de ações integradas que promovam e sus-tentem a diversidade funcional e social, a identi-dade cultural e a vitalidade econômica;

b) criar convênios e linhas de financiamento para programas de habitação; e

c) incentivar a implantação de atividades de apoio ao uso residencial.

Seção III

Das Áreas de Especial Interesse

Art. 9.º Integram os bairros componentes da

VII Região Administrativa, as seguintes Áreas de Especial Interesse (AEI), nos termos do art. 105 da Lei Complementar n.º 16/1992 - Plano Diretor Decenal:

I - Áreas de Especial Interesse Social (AEIS); e II - Área de Especial Interesse Turístico (AEIT Parágrafo único. As Áreas de Especial Interes-

se mencionadas neste artigo encontram-se mape-adas e descritas nos Anexos 2a e 2b desta Lei Complementar.

Subseção I

Disposições para a Área de Especial Interesse

Social Art. 10. As Áreas de Especial Interesse Social

(AEIS) correspondem às áreas ocupadas pelas favelas relacionadas neste artigo, e poderão ser

destinadas a programas específicos de urbanização e de regularização edilícia, urbanística e fundiária:

I - Favelas da Mangueira / Telégrafo / Parque da Candelária;

II - Favela do Tuiuti; III - Favela Barreira do Vasco; e IV - Favelas Vila Arará /Parque Erédia de

Sá/Parque Horácio Cardoso Franco. Art. 11. As Áreas de que trata o artigo anteri-

or, que se destinarem a programas específicos, serão regularizadas da forma que segue:

I - aprovação de lei específica para cada área, a partir de trabalho conjunto entre os órgãos mu-nicipais responsáveis pelas questões de urbanismo e habitação, com a definição de gabaritos e quadro de usos e atividades e, quando for o caso, com a subdivisão das AEIS nas seguintes áreas:

a) área passível de urbanização; b) área de preservação permanente; c) área de reflorestamento; d) área destinada a equipamentos urbanos e

comunitários; II - aprovação, para as áreas consideradas urba-

nizáveis, de Projeto de Alinhamento, Projeto de Lote-amento e/ou Projeto de Urbanização quando serão definidas dimensões dos lotes mínimos, sistema viário e de circulação, larguras mínimas de ruas e travessas, áreas para praças, jardins e equipamentos urbanos e comunitários, e outros parâmetros urbanísticos que se façam necessários para cada área;

III - obediência às recomendações feitas pe-los órgãos competentes para cada local, inclusive os casos dos reassentamentos que se fizerem ne-cessários;

IV - garantia de condições satisfatórias de cir-culação, de drenagem de águas pluviais, de esgo-tamento sanitário, de abastecimento de água po-tável e de iluminação pública, nas áreas das AEIS consideradas passíveis de urbanização;

V - implantação de um sistema de controle do uso e ocupação do solo das AEIS;

VI - elaboração de cadastro dos lotes e edi-ficações para fins de regularização fundiária; e

VII - lançamento dos lotes e das edificações no cadastro imobiliário do Município.

Art. 12. As AEIS dos bairros da VII Região Administrativa correspondem à Zona Residencial 3 (ZR3-SC), e sua ocupação atenderá às condi-ções definidas nesta Lei Complementar para esta Zona, além do disposto no art. 11.

Subseção II

Disposições para a Área de Especial Interesse Turístico

Art. 13. A Área de Especial Interesse Turís-

tico (AEIT) é aquela para a qual devem ser ca-

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nalizados investimentos econômicos, culturais e recreativos, e intervenções físico-urbanísticas visando ao desenvolvimento da atividade turísti-ca da área.

Seção IV

Da divisão e delimitação das zonas

Art. 14. Os bairros da VII Região Adminis-

trativa ficam divididos nas seguintes zonas: I - Zona Residencial 1 - (ZR1-SC); II - Zona Residencial 2 - (ZR2-SC); III - Zona Residencial 3 - (ZR3-SC); IV - Zona Comercial e de Serviços - (ZCS-

SC); V - Zona de Uso Misto 1 (ZUM 1-SC); VI - Zona de Uso Misto 2 (ZUM 2-SC); VII - Zona de Conservação Ambiental (ZCA-

SC). Parágrafo único. As zonas mencionadas

neste artigo encontram-se mapeadas e descritas nos Anexos 3a e 3b desta Lei Complementar e as disposições para cada uma delas estão na Seção II do Capítulo III desta Lei Complemen-tar.

Seção V

Do Parcelamento do Solo

Art. 15. O Parcelamento do solo será regu-lado por índices urbanísticos que variam segun-do a zona em que ocorrerem, de acordo com o disposto nesta Lei Complementar.

Parágrafo único. Os lotes e testadas obe-decerão às dimensões mínimas fixadas por esta Lei Complementar para cada zona.

Art. 16. O remembramento de lotes será permitido em todas as zonas e áreas.

§ 1.º As dimensões dos lotes resultantes de remembramento poderão ser inferiores às míni-mas fixadas por esta Lei Complementar.

§ 2.º Não será permitido o remembramento dos lotes situados no Condomínio Santa Geno-veva.

§ 3.º No entorno dos bens tombados e na Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC), citados no Anexo 7 desta Lei Complementar, o remembramento de lotes deverá ser precedido de manifestação dos órgãos de tutela do patri-mônio cultural.

Art. 17. Os desmembramentos de lotes se-rão permitidos em toda área, obedecendo os lotes resultantes às áreas e testadas mínimas definidas, para cada zona, por esta Lei Comple-mentar.

Parágrafo único. Não será permitido des-membramento na Zona de Conservação Ambien-tal (ZCA).

Seção VI

Da Ocupação do Solo

Art. 18. A implantação da edificação no lote será regulada por índices urbanísticos que vari-am segundo a zona em que ocorrer, de acordo com o estabelecido nesta Lei Complementar.

Seção VII

Dos Usos do Solo Art. 19. O uso do solo e o tipo das edifica-

ções são classificados segundo a zona em que se deseja localizá-los:

I - uso adequado - uso ou atividades com-patíveis com a destinação da zona;

II - uso adequado com restrições - uso ou atividade compatível com a destinação da zona desde que submetido a restrições específicas;

III - uso inadequado - uso ou atividades já instaladas na data da publicação desta Lei Com-plementar e que estejam em desacordo com suas determinações, tendo sua manutenção condicionada ao atendimento de restrições espe-cíficas;

IV - uso vedado - quaisquer usos ou ativi-dades incompatíveis com a destinação da zona.

Parágrafo único. Aplica-se em toda a VII Região Administrativa o disposto na Lei n.º 2.062 de 10 de dezembro de 1993, inclusive na Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC) e em áreas de entorno de bens tombados.

Art. 20. Os usos do solo e das edificações estabelecidas por esta Lei Complementar para os bairros da VII Região Administrativa são os seguintes:

I - uso residencial I - uma ou duas unidades habitacionais por lote;

II - uso residencial II - mais de duas unida-des habitacionais por lote;

III - uso comercial I - comércio varejista, diversificado, de atendimento cotidiano ou vici-nal;

IV - uso comercial II - comércio varejista, diversificado, de atendimento esporádico à po-pulação em geral;

V - uso comercial III - comércio atacadista ou varejista que exija planejamento específico para sua implantação;

VI - uso de serviços I - serviços de atendi-mento cotidiano ou vicinal;

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VII - uso de serviços II - serviços de aten-dimento esporádico à população em geral;

VIII - uso de serviços III - serviços que exijam planejamento específico para sua implan-tação;

IX - uso industrial I - atividade industrial de natureza não potencialmente poluidora, ou seja, cujo processo produtivo não requer, em geral, mecanismos de controle de poluição. Desenvol-ve-se em estabelecimentos de pequeno porte, as vezes constituída juridicamente como micro-empresa, podendo inclusive desenvolver-se no âmbito domiciliar. Não necessita de um plane-jamento específico para sua instalação. Além disso, pela sua escala, seu funcionamento não implica volume ou freqüência de transporte de cargas. Seu processo produtivo é compatível com os demais usos urbanos;

X - uso industrial II - atividade industrial de natureza potencialmente poluidora, mas que por intermédio de controle de seu processo produti-vo e tratamento de efluentes por parte da uni-dade produtiva, tem a possibilidade de não se constituir em ameaça ou causar prejuízos à loca-lidade em que se situa. Por desenvolver-se em estabelecimento de pequeno ou médio porte, em geral, seu funcionamento não implica volume de transporte de cargas que impacte os demais usos urbanos;

XI - uso industrial III - atividade industrial de natureza potencialmente poluidora, mas que por intermédio de controle do seu processo pro-dutivo e tratamento de efluentes por parte da unidade produtiva, tem a possibilidade de não se constituir em ameaça ou causar prejuízos a loca-lidade em que se situa. Por desenvolver-se em estabelecimento de grande porte, seu funciona-mento implica em volume de cargas que impacte os demais usos urbanos e necessita de planeja-mento para sua implantação.

Art. 21. As restrições quanto à implantação dos usos serão estabelecidas em função dos impactos gerados no meio ambiente natural e construído que se classificam, conforme estabe-lecido pelos órgãos competentes, em:

I - impactos no sistema viário: a) atividades atrativas de veículos leves; b) pólos geradores de tráfego (PGT); e c) atividades atrativas de veículos de carga; II - impactos no meio ambiente: a) atividades incômodas; b) atividades nocivas; e c) empreendimentos potencialmente modifi-

cadores do meio ambiente. § 1.º As condições de restrição aos usos do

solo estão descritas no Quadro 1 - Caracteriza-ção das situações de impacto - do Anexo 4 desta Lei Complementar.

§ 2.º A distribuição dos usos por zona en-contra-se no Quadro 2 - Condições de Implanta-ção dos usos do solo urbano - do Anexo 4 desta Lei Complementar.

§ 3.º Nas situações de impacto relacionadas neste artigo poderá ser exigido Relatório de Im-pacto de Vizinhança (RIV) de acordo com o arti-go 445 da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro e com os artigos 120 e 121 da Lei Com-plementar n.º 16/1992 - Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro.

§ 4.º Nas situações de impacto relacionadas neste artigo poderá igualmente ser exigido o Relatório de Impacto Ambiental (EIA / RIMA) e as atividades ali classificadas deverão obedecer à legislação ambiental em vigor.

Art. 22. O funcionamento de qualquer ativi-dade, segundo os incisos II, III e IV do art. 19 desta Lei Complementar, além das restrições estabelecidas, só será permitido sem produção de ruído, trepidação, fumaça, poeira ou odores e desde que não cause incômodo nem prejuízo para a vizinhança e o patrimônio cultural.

Parágrafo único. A infração ao disposto neste artigo sujeitará ao infrator as penas de multa, interdição ou cassação da licença de loca-lização, nos termos das leis ou regulamentos específicos.

Art. 23. O enquadramento das atividades nos usos comerciais, de serviços e industriais aprovados por esta Lei Complementar obedecerá ao disposto no Quadro 3 do Anexo 4 desta Lei Complementar.

Parágrafo único. As atividades não rela-cionadas no Quadro mencionado no caput deste artigo terão tratamento igual ao daquelas a que mais se assemelham.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES PARA AS ZONAS

Seção I

Das Disposições Gerais

Subseção I

Gabarito (altura máxima e número máximo de pavimentos das edificações)

Art. 24. O gabarito das edificações da área

objeto desta Lei Complementar é definido pela altura máxima e pelo número máximo de pavi-mentos das edificações.

Art. 25. A altura máxima das edificações e o número máximo de pavimentos de qualquer natu-

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reza obedecerão ao disposto nos Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar.

I - a altura máxima inclui todos os elementos construtivos da edificação situados acima do nível do meio-fio do logradouro e será medida do ponto mais baixo da testada do lote;

II - os pavimentos em subsolo não serão computados para efeito de altura máxima da edifi-cação, de número máximo de pavimentos e de área total da edificação(ATE);

III - o primeiro pavimento em subsolo poderá ser semi-enterrado desde que a parte que emergir do ponto mais baixo do meio-fio do logradouro, correspondente à testada, não exceda da cota de + 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), caso em que será computado na altura máxima da edificação; e

IV - as edificações não afastadas das divisas terão um máximo de seis pavimentos, qualquer que seja a natureza, e altura máxima de vinte e um metros e cinqüenta centímetros, sem prejuízo de atendimento ao disposto no caput deste artigo.

§ 1.º Para os logradouros não constantes dos anexos citados neste artigo, a altura máxima das edificações será igual à largura prevista em Proje-to de Alinhamento para o logradouro em que se situe, acrescida dos afastamentos frontais defini-dos para os lotes.

§ 2.º A altura referida no parágrafo anterior não poderá ultrapassar à largura do logradouro somada a duas vezes o afastamento frontal defini-do para o logradouro, limitada a trinta e nove me-tros e cinqüenta centímetros, com doze pavimen-tos.

§ 3.º O licenciamento para novas edificações no polígono definido pela Rua Bela e seu prolon-gamento, Rua Escobar, Rua São Cristóvão, Rua Figueira de Melo, Avenida Pedro II, Rua São Cris-tóvão, Rua Francisco Eugênio, Rua Francisco Bica-lho e Avenida Brasil até seu encontro com a Rua Bela dependerá de avaliação prévia pelo órgão responsável pela drenagem de águas pluviais des-ta Cidade, para definição da cota de soleira para implantação dessas edificações.

Art. 26. Nas edificações residenciais bifamilia-res ou multifamiliares e nas edificações mistas com uso residencial, acima do último pavimento permitido por esta Lei, é admitido um Pavimento de Uso Comum (PUC), computado na altura da edificação, não computando no número de pavi-mentos nem na área total da edificação (ATE) as partes cobertas deste pavimento adicional.

§ 1.º O pavimento a que se refere o caput deste artigo deverá atender às seguintes condi-ções:

I - ser parcialmente aberto e ser limitado à projeção do pavimento imediatamente inferior;

II - limitar a área fechada desse pavimento a no máximo cinqüenta por cento da área do pavi-mento que serviu como referência para os limites de sua projeção, conforme previsto no inciso I deste artigo, e guardar afastamentos mínimos de três metros dos planos das fachadas principais, e, quando a edificação for afastada das divisas, de um metro e cinqüenta centímetros das demais fachadas; e

III - ser destinado a lazer e dependências de serviços.

§ 2.º O disposto neste artigo aplica-se às edi-ficações afastadas ou não afastadas das divisas.

Art. 27. O pavimento de cobertura, quando permitido de acordo com os termos do art. 25, atenderá às seguintes condições:

I - ser parcialmente aberto e ser limitado à projeção do pavimento imediatamente inferior; e

II - limitar a área fechada desse pavimento, no máximo, a cinqüenta por cento da área do pa-vimento que serviu como referência para os limi-tes de sua projeção, conforme previsto no inciso anterior, e guardar afastamentos mínimos de três metros dos planos das fachadas principais, quando a edificação for afastada das divisas, de um metro e cinqüenta centímetros das demais fachadas.

Parágrafo único. O disposto neste artigo a-plica-se às edificações afastadas ou não afastadas das divisas.

Subseção II

Faixa de predominância dos parâmetros urbanísti-

cos nas quadras Art. 28. Nos lotes com testada para logra-

douros situados em zonas diversas, ou para logradouros que permitam parâmetros diferen-tes de aproveitamento, as disposições pertinen-tes a cada logradouro serão aplicadas a uma faixa de profundidade correspondente de qua-renta metros contados a partir do alinhamento ou:

I - com metade da profundidade do lote quando esta profundidade for menor do que oitenta metros nos lotes não situados em esqui-na; e

II - com a metade da largura da quadra quando esta largura for menor do que oitenta metros nos lotes de esquina.

Subseção III

Usos nas edificações

Art. 29. Os usos permitidos por esta Lei

Complementar para cada zona poderão ser ins-talados nas edificações ou em parte delas, qual-

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quer que seja a sua tipologia, devendo ser pre-vistos acessos independentes para unidades de uso residencial permanente.

Art. 30. Nas lojas e salas comerciais exis-tentes anteriormente à aprovação desta Lei Complementar na Zona Residencial 2 (ZR2-SC), além dos usos permitidos nesta zona, serão ad-mitidos os usos comercial III e serviços III.

Art. 31. Nos galpões existentes anterior-mente à aprovação desta Lei Complementar na área da VII Região Administrativa, serão admiti-dos:

I - a instalação dos usos permitidos na zona em que se situem, na forma de uso exclusivo;

II - convívio dos usos permitidos na zona em que se situem;

III - a subdivisão em lojas e salas comerci-ais para convívio dos usos comerciais e de servi-ços permitidos nas zonas em que se situem;

IV - a adaptação para uso residencial uni-familiar, bifamiliar ou multifamiliar, inclusive em moradias do tipo estúdio; e

V - a adaptação para uso misto, observado o disposto no inciso II deste artigo.

Parágrafo único. Entende-se por moradia do tipo estúdio, aquela onde pode ser eliminada a parede divisória entre sala e quarto, desde que o somatório das áreas chegue ao mínimo exigido para a unidade.

Art. 32. Nos galpões existentes anterior-mente à aprovação desta Lei Complementar, situados na Zona Residencial 2 (ZR2-SC) e na Zona Comercial e de Serviços (ZCS-SC), serão admitidos os usos industrial I e II, e, nos gal-pões existentes anteriormente à aprovação des-ta Lei Complementar, situados na Zona de Uso Misto 1 (ZUM1-SC), será admitido o uso indus-trial III, além dos usos permitidos nestas zonas, nas condições definidas no Quadro 2 do Anexo 4 desta Lei Complementar.

§ 1.º As atividades industriais referidas nes-te artigo obedecerão às normas em vigor relati-vas à segurança e conforto ambiental da vizi-nhança.

§ 2.º O licenciamento para funcionamento de qualquer indústria que atenda ao disposto neste artigo dependerá de avaliação e aprovação prévia dos órgãos ambientais competentes.

Subseção IV

Afastamentos das edificações

Art. 33. As edificações da área podem ser

afastadas das divisas ou não afastadas das divi-sas.

Art. 34. As edificações terão afastamento frontal mínimo e obrigatório, em relação ao ali-

nhamento do lote, de acordo com o disposto na seção II do capítulo III desta Lei Complementar, para as diversas zonas.

§ 1.º Ficam dispensadas do afastamento frontal mencionado neste artigo as edificações situadas nos logradouros de largura igual ou inferior a oito metros, exceto na Rua do Parque e na Rua Mourão do Vale.

§ 2.º Ficam mantidas as exigências vigentes para os atuais afastamentos frontais das edifica-ções existentes nos seguintes logradouros:

I - Bairro Proletário Jardim Darcy Vargas (manter o afastamento frontal de dois metros, previsto no PAL original);

II - “Bairro Santa Genoveva” (todos os lo-gradouros devem obedecer à linha de fachada);

III - Rua Araruá (manter a linha de facha-da);

IV - Rua Balanita; V - Rua Boituva; VI - Rua Célio Nascimento (lado par até a

Rua Boituva); VII - Rua Chibatã; VIII - Rua Couto Magalhães (trecho entre a

Rua Lopes Silva e a Rua Boituva, e lado ímpar entre a Rua Senador Domício Barreto e a Rua Lopes Silva);

IX - Rua Ébano; X - Rua Inhandui; XI - Rua Itamarandiba (manter a linha de

fachada); XII - Rua Lopes da Silva; XIII - Rua Marapanim; XIV - Rua Padre Souza; e XV - Rua Prefeito Olímpio de Melo (lado par,

entre a Rua Lopes Silva e a Rua Boituva). § 3.º Poderão ser dispensados do afasta-

mento frontal os imóveis situados dentro do limite da Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC), a critério do órgão de tutela.

Subseção V

Area Total de Edificação (ATE) e Índice de Aprovei-

tamento de Terreno (IAT) Art. 35. A área total da edificação (ATE) é

resultado da multiplicação do Índice de Apro-veitamento do Terreno (IAT) pela área do ter-reno (S), representada pela fórmula ATE = IAT x S.

Art. 36. Os Índices de Aproveitamento de Terreno (IAT) dos bairros da VII Região Adminis-trativa são dados de acordo com a altura máxima e o número máximo de pavimentos definidos nos Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar, da forma que segue:

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Altura máxima (m) N.º máximo de pavimentos

IAT (2)

11 3 1,5

14 (1) 3 + cobertura 1,5

15,50 4 2

21,50 6 3

39,50 12 5,5

(1) Na ZR1-SC (Zona Residencial 1-SC), as

edificações poderão ter altura máxima igual a qua-torze metros, para um máximo de três pavimentos de qualquer natureza mais um pavimento de co-bertura.

(2) Na ZR2-SC, o IAT máximo para usos de comércio e serviços no lote será igual a setenta por cento do IAT previsto para este lote.

Subseção VI

Taxa de Permeabilidade Art. 37. Não há taxa de ocupação definida

para os lotes dos bairros da VII Região Administra-tiva, devendo no mínimo quinze por cento da área do lote ficar livre de pavimentação ou de qualquer construção, para garantia da permeabilidade do solo.

Parágrafo único. As mudas de árvores pre-vistas na Lei n.º 613 de 11 de setembro de 1984 deverão ser plantadas preferencialmente na área do lote.

Subseção VII

Área útil mínima das unidades

Art. 38. A área útil mínima das unidades resi-

denciais da VII Região Administrativa – São Cris-tóvão fica definida em vinte e quatro metros qua-drados para transformação de uso e em trinta metros quadrados para novas construções.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não tem aplicação para o caso das edificações situadas nas Áreas de Especial Interesse Social (AEIS), cujos parâmetros construtivos serão definidos mediante legislação específica.

Subseção VIII

Número máximo de edificações no lote

Art. 39. Serão permitidos nos bairros da VII

Região Administrativa, na forma da legislação em vigor, grupamentos de edificações no mesmo lote destinadas a unidades autônomas, obedecido ain-

da o disposto na seção II deste capítulo para cada zona.

Parágrafo único. Qualquer grupamento constitui um condomínio indivisível, ao qual esta-rão definitiva e obrigatoriamente afetos o benefici-amento, a conservação e manutenção das partes comuns.

Art. 40. Nos lotes com até dez mil metros quadrados, em qualquer das zonas em que se situem, são permitidos grupamentos de edifica-ções denominados “vilas”, formados pela justapo-sição ou não de edificações residenciais uni e bi-familiares, constituindo um ou mais conjuntos arquitetônicos, afastados ou não das divisas, nas seguintes condições e nas condições estabelecidas em regulamentações específicas da matéria:

I - número máximo de unidades: trinta e seis; II - máximo de três pavimentos, de qualquer

natureza, contidos numa altura máxima de onze metros;

III - superposição de até duas unidades; IV - unidades com acessos independentes,

por via interior (de pedestres ou de veículos); V - dependências e áreas de uso comum; VI - área de estacionamento, salvo as vilas

com até doze unidades residenciais; VII - projeção horizontal não sujeita a limita-

ção; e VIII - dispensada a obrigatoriedade de apar-

tamento de zelador.

Subseção IX

Estacionamento e guarda de veículos Art. 41. É obrigatória a existência de esta-

cionamento e guarda de veículos nas edifica-ções situadas nos bairros da VII Região Admi-nistrativa, salvo as seguintes exceções:

I - as edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares únicas no lote;

II - os grupamentos com até doze edifica-ções residenciais unifamiliares;

III - as vilas com até doze unidades resi-denciais;

IV - as edificações residenciais unifamilia-res e bifamiliares em lotes internos de vila em que o acesso às mesmas, por meio dos logra-douros, tenha largura inferior a três metros e cinqüenta centímetros;

V - as edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares em lotes internos de vila com área igual ou inferior a duzentos metros qua-drados e/ou testada igual ou inferior a seis metros;

VI - as edificações residenciais multifamili-ares e mistas que se beneficiem da Lei n.º 2.079, de 30 de dezembro de 1993;

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VII - as edificações residenciais unifamilia-res e bifamiliares em lotes com testada para logradouros em escadaria;

VIII - as edificações não residenciais com até dois pavimentos e no máximo duas unida-des, em lotes com testada igual ou inferior a seis metros ou área de terreno igual ou inferior a duzentos e cinqüenta metros quadrados;

IX - as edificações não residenciais com até dois pavimentos e no máximo duas unida-des, com área construída igual ou inferior a duzentos e cinqüenta metros quadrados;

X - as edificações não residenciais ou mis-tas decorrentes de transformação de uso com até dois pavimentos e área construída igual ou inferior a duzentos e cinqüenta metros quadra-dos; e

XI - as edificações tombadas ou preserva-das.

Art. 42. Os locais para estacionamento po-derão ser cobertos ou descobertos e poderão estar localizados em subsolo enterrado ou se-mi-enterrado, e em pavimentos computáveis das edificações, de acordo com o disposto nes-ta Lei Complementar.

§ 1.º Nas edificações multifamiliares, os locais para estacionamento e guarda de veícu-los ocuparão no máximo até o segundo pavi-mento.

§ 2.º Quando as vagas exigidas para as e-dificações não puderem se localizar no próprio lote, serão compensadas mediante averbação de vagas em estacionamento, contido em um círculo cujo raio é de quinhentos metros do entorno da edificação.

Art. 43. O número mínimo de vagas exigi-das para as edificações da área obedecerá ao disposto no Anexo 6 desta Lei Complementar.

Art. 44. O número mínimo de vagas em “vias especiais de tráfego” e em “pólos gerado-res de tráfego” obedecerá às resoluções especí-ficas dos órgãos responsáveis pelas políticas de uso do solo e de transportes.

Parágrafo único. Os pólos geradores de tráfego são aqueles definidos em resolução conjunta entre os órgãos municipais responsá-veis pelas políticas de uso do solo e de trans-portes.

Subseção X

Empachamento

Anúncios e Letreiros

Art. 45. A regulamentação da veiculação

de publicidade nas várias zonas dos bairros da VII Região Administrativa será feita por Ato do

Executivo, obedecidas às disposições da legis-lação e das normas urbanísticas pertinentes à matéria.

Parágrafo único. A veiculação de publici-dade em Áreas de Proteção Ambiental (APA) ou Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC) dependerá de aprovação pelo respectivo órgão de tutela.

Mesas e Cadeiras Art. 46. Os passeios dos logradouros clas-

sificados como Zona de Comércio e Serviços (ZCS) e Zona de Uso Misto (ZUM), bem como as áreas sujeitas a recuo, e o afastamento frontal das edificações com testada para os logradouros dessas zonas podem ser utilizados, a título precário, para colocação de mesas e cadeiras pelos serviços de hospedagem e ali-mentação, obedecidas às disposições da legis-lação em vigor.

Subseção XI

Patrimônio Cultural Art. 47. Os bens tombados e os bens pre-

servados da área estão relacionados, para efei-to informativo, no Anexo 7 desta Lei Comple-mentar.

§ 1.º Eventuais modificações e/ou acrésci-mos na relação constante do Anexo 7 deverão ser aprovados pelos órgãos de proteção do pa-trimônio cultural em legislação específica.

§ 2.º Para garantir a integridade dos bens protegidos de que trata o caput deste artigo, poderão os órgãos de proteção do patrimônio cultural estabelecer parâmetros urbanísticos mais restritivos do que os previstos para a á-rea.

Seção II

Parâmetros e Índices Urbanísticos

Subseção I

Das Disposições para a Zona Residencial 1 (ZR1-SC)

Art. 48. Ficam aprovados os seguintes pa-

râmetros e índices urbanísticos específicos para a ZR1-SC:

I - lote mínimo: a) área mínima: 125m2 (cento e vinte e

cinco metros quadrados); b) testada mínima: 8m (oito metros); II - gabarito:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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de acordo com o disposto nos Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar;

III - usos e atividades permitidos, obedeci-das as condições de implantação expressas nos quadros 1,2 e 3 do Anexo 4 desta Lei Comple-mentar:

a) residencial I; IV - número máximo de edificações no lote: a) uma edificação para cada 62,5m² (ses-

senta e dois e meio metros quadrados); b) com no máximo duas unidades residenci-

ais; c) grupamento de até doze edificações uni e

bifamiliares, com um máximo de uma edificação para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio me-tros quadrados);

V - afastamento frontal mínimo: a) 3m (três metros), atendido o disposto no

artigo 34; VI - taxa de permeabilidade mínima: a) 15% (quinze por cento) da área do lote.

Subseção II

Das Disposições para a Zona Residencial 2 (ZR2-

SC) Art. 49. Ficam aprovados os seguintes pa-

râmetros e índices urbanísticos específicos para ZR2-SC:

I - lote mínimo: a) área mínima: 125m² (cento e vinte e

cinco metros quadrados); b) testada mínima: 8m (oito metros); II - gabarito: de acordo com o disposto nos Anexos 5a e

5b desta Lei Complementar; III - usos e atividades permitidos, obedeci-

das as condições de implantação expressas nos quadros 1, 2 e 3 do Anexo 4 desta Lei Comple-mentar:

a) residencial I; b) residencial II; c) comercial I; d) comercial II; e) serviços I; f) serviços II; IV - número máximo de edificações no lote: a) grupamento de até doze edificações uni e

bifamiliares, com um máximo de uma edificação para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio me-tros quadrados);

b) grupamento de edificações uni e bifamili-ares com no máximo trinta e seis unidades, no caso de vilas com um máximo de uma edificação para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio me-tros quadrados);

c) grupamento de até seis edificações multi-familiares;

V - afastamento frontal mínimo: 3m (três metros), atendido o disposto no

artigo 34; VI - taxa de permeabilidade mínima: 15% (quinze por cento) da área do lote. § 1.º Os usos e atividades não residenciais

permitidos na ZR2-SC poderão ser instalados em edificações ou em parte de edificações, desde que disponham de acesso independente dos demais usos.

§ 2.º Nos galpões existentes na ZR2-SC an-teriormente à aprovação desta Lei Complemen-tar serão admitidos usos conforme definidos no art. 32 desta Lei Complementar.

§ 3.º Em casos de substituição de galpão existente na ZR2-SC por edificações residenciais multifamiliares ou mistas com parte ocupada por uso residencial, o empreendimento poderá ser beneficiado em dois pavimentos e em 0,5 de IAT adicionais aos previstos por esta Lei Comple-mentar para o local, correspondente ao acrésci-mo de seis metros.

Subseção III

Das Disposições para a Zona Residencial 3 (ZR3-

SC) Art. 50. A Zona Residencial 3 (ZR3-SC) cor-

responde às Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) mencionadas no art. 10 desta Lei Com-plementar.

§ 1.º Os parâmetros e índices urbanísticos para a ZR3-SC serão definidos em projetos ur-banísticos e em legislações específicas a serem elaborados pelos órgãos municipais de urbanis-mo e de habitação.

§ 2.º Enquanto esses parâmetros e índices não forem definidos em legislações específicas, fica definido o disposto nos Anexos 5a e 5b des-ta Lei Complementar.

Subseção IV

Das Disposições para a Zona Comercial e de

Serviços (ZCS-SC) Art. 51. Ficam aprovados os seguintes pa-

râmetros e índices urbanísticos específicos para a ZCS-SC:

I - lote mínimo: a) área mínima: 125m² (cento e vinte e

cinco metros quadrados); b) testada mínima: 8m (oito metros); II - gabarito:

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de acordo com o disposto nos Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar;

III - usos e atividades permitidos, obede-cidas as condições de implantação expressas nos quadros 1, 2 e 3 do Anexo 4 desta Lei Complementar:

a) residencial I; b) residencial II; c) comercial I; d) comercial II; e) comercial III; f) serviços I; g) serviços II; h) serviços III; i) industrial I; IV - número máximo de edificações no lo-

te: a) grupamento de até doze edificações uni-

familiares e bifamiliares, com o máximo de uma edificação para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio metros quadrados);

b) grupamento de edificações unifamiliares e bifamiliares com no máximo trinta e seis uni-dades, no caso de vilas com um máximo de uma edificação para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio metros quadrados);

c) grupamento de até seis edificações mul-tifamiliares;

V - afastamento frontal mínimo: 3m (três metros), atendido o disposto no

art. 34; VI - taxa de permeabilidade mínima: 15% (quinze por cento) da área do lote. § 1.º Os usos e atividades não residenciais

permitidos na ZCS-SC poderão ser instalados em edificações ou em parte de edificações, desde que disponham de acesso independente dos demais usos.

§ 2.º Nos galpões existentes na ZCS-SC anteriormente à aprovação desta Lei Comple-mentar serão admitidos usos conforme defini-dos no art. 32 desta Lei Complementar.

Subseção V

Das Disposições para as Zonas de Uso Misto 1 e 2

(ZUM 1-SC e ZUM 2-SC) Art. 52. Ficam aprovados os seguintes parâ-

metros e índices urbanísticos específicos para a ZUM1-SC e para a ZUM2-SC:

I - lote mínimo:

ZUM1-SC ZUM2-SC

a) área mínima 125m² 125m²

b)testada mínima 8m 8m

II - gabarito: de acordo com o disposto nos Anexos 5a e 5b

desta Lei Complementar; III - usos e atividades permitidos, obedecidas

as condições de implantação expressas nos qua-dros 1, 2 e 3 do Anexo 4 desta Lei Complementar;

ZUM 1 ZUM 2

a) residencial I; X X

b) residencial II; X X

c) comercial I; X X

d) comercial II; X X

e) comercial III; X X

f) serviços I; X X

g) serviços II; X X

h) serviços III; X X

i) industrial I; X X

j) industrial II; X X

k) industrial III; X

IV - número máximo de edificações no lote: a) grupamento de até doze edificações unifa-

miliares e bifamiliares com o máximo de uma edi-ficação para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio metros quadrados);

b) grupamento de edificações unifamiliares e bifamiliares com no máximo trinta e seis unidades, no caso de vilas com um máximo de uma edifica-ção para cada 62,5m² (sessenta e dois e meio metros quadrados);

c) grupamento de até seis edificações multi-familiares;

V - afastamento frontal mínimo: 3m (três metros), atendido o disposto no art. 34; VI - taxa de permeabilidade mínima: 15% (quinze por cento) da área do lote. Parágrafo único. Os usos e atividades não

residenciais permitidos na ZUM1 e ZUM2-SC pode-rão ser instalados em edificações ou em parte de edificações, desde que disponham de acesso inde-pendente dos demais usos.

Subseção VI

Das Disposições para a Zona de Conservação Am-

biental (ZCA-SC) Art. 53. Ficam aprovados os seguintes parâ-

metros e índices urbanísticos específicos para a ZCA-SC:

I - para o trecho inserido no Bairro da Man-gueira:

a) gabarito: de acordo com o disposto nos Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar;

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b) usos: bares, lanchonetes, restaurantes e atividades econômicas de apoio às atividades cul-turais e de lazer existentes, ouvidos os órgãos de proteção ambiental e cultural; e

c) será permitida a instalação de atividades numa faixa de 30m (trinta metros), voltada para a Rua São Luiz Gonzaga, com os usos comerciais e de serviços permitidos para esse logradouro;

II - para o trecho correspondente à Quinta da Boa Vista em áreas edificáveis definidas previa-mente pelos órgãos competentes:

a) gabarito: de acordo com o disposto nos Anexos 5a e 5b desta Lei Complementar;; e

b) usos aprovados previamente pelos órgãos de tutela pertinentes.

Parágrafo único. As condições expressas no inciso II deste artigo ficam em vigor até que sejam editados novos parâmetros urbanísticos e ambien-tais pelos órgãos competentes, através de legisla-ção específica.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 54. A implementação do disposto nesta Lei

Complementar poderá contar com a instalação de um escritório local de apoio para o monitoramento das medidas contidas que poderá funcionar na sede da VII Região Administrativa.

§ 1.º O escritório local, mencionado no caput, será responsável por:

I - elaborar metodologias de trabalho específica para cada bairro e/ou ação proposta, de acordo com as suas características;

II - desenvolver ações de interesse comuns, re-lativas a cada área temática do PEU, junto com re-presentações de moradores e usuários de cada área;

III - promover audiências públicas para a im-plementação das medidas propostas pelo PEU;

IV - acompanhar a implantação das medidas propostas;

V - realizar a avaliação dos procedimentos de trabalho adotados e dos resultados alcançados.

§ 2.º As atribuições e responsabilidades do es-critório local poderão ser delegadas a cooperativas de profissionais habilitados nas áreas temáticas a-brangidas pelo PEU.

Art. 55. Fica revogada a Lei Complementar n.º 24 de 19 de novembro de 1993, exceto os artigos de 27 ao 37, inclusive, até que sejam editados novos critérios de preservação pelo órgão de tutela do pa-trimônio cultural, por legislação específica.

Parágrafo único. As condições expressas nos artigos 29, 30, 31, 33, 34 e 36 da Lei Complementar n.º 24 de 19 de novembro de 1993 devem ser apli-cadas em toda a Área de Proteção do Ambiente Cul-tural (APAC).

Art. 56. O licenciamento de obras em imóveis, cujo uso anterior tenha sido industrial e potencial-mente poluidor, deverá ser precedido de manifesta-ção dos órgãos de proteção ambiental para avaliação das condições ambientais e sua compatibilização com o uso pretendido, até que este órgão defina as áreas potencialmente poluidoras da VII Região Ad-ministrativa.

Art. 57. A área atualmente ocupada pelas insta-lações da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro – CEG, localizada na Rua São Cristóvão n.º 1200, permanecerá desocupada para desintoxicação e tratamento ambiental adequados, até que seja liberada para ocupação por laudo favorável dos ór-gãos ambientais competentes e sejam editados no-vos parâmetros urbanísticos e ambientais através de legislação específica.

Parágrafo único. A área referida no caput des-te artigo será objeto de Projeto de Alinhamento e/ou Projeto de Loteamento e/ou Projeto de Urbanização que garantirá a visibilidade do Hospital Frei Antônio e a sua total integração à paisagem do bairro.

Art. 58. Fica mantido o Espaço Turístico e Cul-tural RIO/NORDESTE no Campo de São Cristóvão, onde continuará funcionando, em caráter permanen-te, a Feira Nordestina do Campo de São Cristóvão, nos termos da Lei n.º 2.052 de 26 de novembro de 1993.

Art. 59. Aplicam-se em toda a VII Região Ad-ministrativa os benefícios da Lei n.º 2.079 de 30 de dezembro de 1993.

Art. 60. Enquanto não for aprovada a Lei de Uso e Ocupação do Solo para a Cidade do Rio de Janeiro – LUOS, as partes das edificações da VII RA – São Cristóvão não computáveis para efeito do cálculo da Área Total de Edificação (ATE) são:

I - os pavimentos em subsolo, enterrados e se-mi-enterrados, quando o piso do pavimento térreo estiver elevado no máximo até a cota um metro e cinqüenta centímetros, acima do ponto mais baixo do meio-fio correspondente à testada do lote, quando destinados a estacionamentos ou a qualquer outro uso que não aumente a densidade habitacional ou intensidade de ocupação comercial e de serviços;

II - pavimento destinado exclusivamente a es-tacionamento e as áreas destinadas a estacionamen-to nos demais pavimentos;

III - saliências nas fachadas destinadas a ele-mentos estruturais, a colocação de aparelhos de ar condicionado, quebra-sóis, jardineiras;

IV - varandas e sacadas, desde que suas áreas não ultrapassem vinte por cento da área útil da uni-dade;

V - terraços descobertos com qualquer destina-ção e situados em qualquer nível;

VI - apartamento do porteiro, medidores de luz e gás, portaria e sala de administração do condomí-nio, locais para acumulação de lixo;

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VII - caixas d’água, casas de máquinas, equi-pamentos e instalações para exaustão e condiciona-mento de ar;

VIII - guarita com até seis metros quadrados de área de construção;

IX - edícula com até nove metros quadrados de área de construção; e

X - vestiário, refeitório, alojamento e sanitários exclusivamente para empregados do condomínio.

Art. 61. É parte integrante desta Lei Comple-mentar os seguintes Anexos:

I. a) Anexo 1a - VII Região Administrativa - São Cristóvão/UEP 05 (bairros de São Cristóvão, Man-gueira, Benfica e Vasco da Gama), (Mapeamento);

b) Anexo 1b - VII Região Administrativa - São Cristóvão/UEP 05 (bairros de São Cristóvão, Man-gueira, Benfica e Vasco da Gama), (Descrição);

II. a) Anexo 2a - Áreas de Especial Interesse (Mapeamento);

b) Anexo 2b - Áreas de Especial Interesse (Des-crição);

III. a) Anexo 3a – Zoneamento (Mapeamento);

b) Anexo 3b – Zoneamento (Descrição); IV. Anexo 4 - Usos e Atividades: a) Quadro 1 - Caracterização das situações de

impacto; b) Quadro 2 - Condições de implantação dos

usos do solo urbano; c) Quadro 3 – Enquadramento das atividades

nos usos do solo. V. a) Anexo 5a - Gabarito (Mapeamento); b) Anexo 5b - Gabarito (Descrição). VI. Anexo 6 - Estacionamento e guarda de veí-

culos; e VII. Anexo 7 - Relação dos bens tombados e

dos bens preservados. Art. 62. A revisão integral desta Lei Comple-

mentar será feita após dez anos da sua promulga-ção, podendo revisões parciais ou pontuais serem feitas quando necessário.

Art. 63. Esta Lei Complementar entra em vigor na data da sua publicação.

CESAR MAIA

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Anexo 1 b

VII RA – São Cristóvão / UEP 05

Descrição

São Cristóvão, Mangueira, Benfica e Vasco da Gama

Do canal do Mangue, na passagem do desvio do Ramal Leopoldina da RFFSA, e pelo leito deste, passando pelas estações Barão de Mauá (excluída) e Francisco Sá (excluída) até encontrar o Ramal Principal da RFFSA; pelo leito deste, passando pelas estações de São Cristóvão (incluída, incluin-do o Viaduto de São Cristóvão), Maracanã (excluí-da) e Mangueira (incluída, incluindo a passarela ao

lado da estação); daí; pelo Ramal Leopoldina da RFFSA (incluindo o Viaduto da Mangueira e o tre-cho da Rua Santos Melo sobre a Estrada de Ferro e excluindo o Viaduto Ana Néri), passando pela es-tação de Triagem (incluída), até o Viaduto de Ben-fica; por este (incluído) e pela Avenida Dom Hél-der Câmara (incluído apenas o lado par), até a confluência com o Rio Jacaré; pelo leito deste, até o ramal Leopoldina da RFFSA; por este, até o ra-mal de minérios do Arará; por este (excluído), até a Avenida Brasil; por esta (incluído apenas o lado ímpar, incluindo o Viaduto Ataulfo Alves), até a Rua Monsenhor Manuel Gomes; da Rua Monsenhor Manuel Gomes (incluída), até o Canal do Mangue; daí, pelo leito deste (incluído as passagens sobre este), até o ponto de partida. [Redação dada pela Lei Complementar n.º 17, de 29/7/1992.]

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Anexo 2 b

VII RA – São Cristóvão / UEP 05

Descrição da delimitação das Áreas de Especi-al Interesse

Áreas de Especial Interesse Social (AEIS)

• AEIS da Mangueira Partindo do prolongamento da divisa lateral es-

querda do lote 2 da Rua Vigário Morato, seguindo por esta até os fundos dos lotes desta rua; seguindo por estes até o prolongamento dos fundos dos lotes do lado par da Rua Henrique de Mesquita ; deste ponto segue até o prolongamento e pelos fundos dos lotes da Rua Henrique de Mesquita até a Rua Ferrei-ra da Prata; seguindo por esta, lado par incluído até a cota + 55 m; seguindo por esta até o talvegue existente; deste ponto, seguindo perpendicular ao eixo da Rua Jupará, até esta; seguindo por esta, em direção noroeste, lado ímpar incluído, até o prolon-gamento da divisa lateral esquerda do prédio n.º 113 desta rua; deste ponto, seguindo sobre esta divisa e seu prolongamento até a cota + 50 m; seguindo por esta até o topo da pedreira da Rua Chantecler; se-guindo sobre este até a cota + 65 m; deste ponto, seguindo em direção sul, até a cota + 75 m; seguin-do por esta até encontrar o Marco limítrofe / Trecho 1; seguindo por este até a divisa dos fundos da Es-cola Municipal José Moreira; seguindo por esta e por seu prolongamento ate encontrar a Rua Cruzeiro, incluída, seguindo por esta até encontrar a Avenida Cartola, incluída; seguindo por esta até encontrar o topo da Pedreira da Rua Projetada A; seguindo por este até encontrar a cota + 36 m; seguindo por esta por 130 m; deste ponto, seguindo pelas divisas late-rais dos lotes da Rua da Pedreira até os fundos dos lotes desta rua; seguindo sobre os fundos dos lotes até a Rua Projetada B; seguindo por esta por 15 m; deste ponto, seguindo perpendicular, a sudeste, por 40 m; deste ponto, seguindo perpendicular, a sudo-este, até o prolongamento da divisa dos fundos dos lotes da Rua da Pedreira; seguindo pelo prolonga-mento e pelas divisas dos fundos dos lotes da Rua da Pedreira até a Av. Visconde de Niterói; seguindo por esta, lado par incluído, por 80 m; deste ponto se-guindo pela Av. Neves, incluída, por 90 m; seguindo em direção leste por 14 m; deste ponto, seguindo em direção sul até encontrar a Rua Visconde de Nite-rói; seguindo por esta, lado par incluído, até encon-trar a Rua Graciette Matarazzo; seguindo por esta incluída, até os fundos dos lotes da Av. Visconde de Niterói; seguindo por estes e por seu prolongamento até encontrar o Marco Limítrofe / Trecho 2, seguindo por este até seu término. Deste ponto, seguindo em direção sudoeste por 220 m, quando encontra a cota + 46 m; deste ponto, seguindo até o entroncamento

da Rua dos Baianos com a Trav. do Farias; seguindo por esta lado ímpar incluído, até encontrar a curva + 45 m; deste ponto em direção sudeste até encontrar a curva de nível + 28 m; deste ponto, em direção sudoeste até encontrar a Av. Visconde de Niterói; seguindo por esta, lado par incluído até a Rua Poteri, seguindo por esta, incluída, até o entroncamento com a Rua Projetada C; deste ponto até encontrar a Praça 04; seguindo por esta, lado ímpar incluído, até a Rua Icaraí ; seguindo por esta, lado par incluído, até a Rua Visconde de Niterói; seguindo por esta, lado par incluído, até o prolongamento da linha dos fundos dos lotes do final da Rua Rui, seguindo por esta linha até a cota + 30 m; seguindo por esta até os fundos dos lotes da Rua 31 de Maio; seguindo por estes até encontrar a alinhamento da rua 31 de mai-o, seguindo por este até a Rua Vigário Morato, segue por esta, lado par incluído, até o prolongamento da divisa lateral esquerda do lote 2 desta rua, no ponto inicial desta poligonal.

• AEIS do Tuiuti Partindo do encontro da Rua Marechal Jardim

com a Rua Mantiqueira, seguindo por esta, lado ímpar incluído, até o prolongamento da divisa late-ral direita do prédio n.º 7 da Rua Mantiqueira; des-te ponto, seguindo a sudoeste na direção do pro-longamento desta divisa por 120 m; deste ponto, segue a sudeste pela divisa lateral dos lotes da Rua Jansen de Melo até encontrá-la; seguindo por esta, lado par incluído, até a Rua Pindamonhangaba; deste ponto, segue por esta, em direção sudeste até a Rua Tuiuti; seguindo por esta, em direção sudoeste, até a curva de nível + 60 m; seguindo por esta por 50 m; deste ponto, segue a sudoeste até a curva de nível + 65 m; seguindo por esta curva até a Rua Tuiuti; seguindo por esta, lado par incluído, até a curva de nível + 70 m; deste ponto, segue por esta até a Rua Tuiuti; seguindo por esta, lado par incluído, até a Rua Itabuna; seguindo por esta, lado par incluído, até encontrar a divisa dos fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga; seguin-do por esta divisa até o prolongamento da divisa lateral esquerda do prédio n.º 1173 da Rua São Luiz Gonzaga; deste ponto segue em direção sudo-este até encontrar a Rua São Luiz Gonzaga; deste ponto, segue por esta, lado par incluído, por 100 m; deste ponto, segue perpendicular a Rua São Luiz Gonzaga, em direção nordeste, até a curva de nível + 45 m; deste ponto, segue pelos fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga, até a Rua Arkime-des de Souza; seguindo por esta, até a Rua São Luiz Gonzaga; deste ponto, segue por esta, lado par incluído, até a divisa lateral esquerda do prédio n.º 1424; seguindo por esta divisa até a divisa dos fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga; seguin-do por esta divisa até a Rua Projetada A; deste ponto, segue por esta, lado par incluído e por seu

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prolongamento, em direção nordeste, até encontrar a curva de nível + 75 m; seguindo por esta até encontrar a Rua Marechal Jardim; seguindo por esta, lado ímpar incluído, até a Rua Mantiqueira, ponto de partida desta poligonal.

• AEIS Parque Horácio Cardoso Franco, Vila

Arará e Parque Erédia de Sá Do entroncamento da Rua Senador Domício

Barreto com Rua Couto de Magalhães por esta (in-cluído apenas o lado ímpar) até o n.º 117, pelo limite leste desse lote e pelos limites de fundos dos lotes n.º 117, 105 e 95 até encontrar o limite lateral do lote n.º 20 do Largo de Benfica, por este limite até o Largo de Benfica, por este (excluído) e seu prolon-gamento (na direção noroeste) até o limite de fundos dos lotes da Avenida Dom Hélder Câmara ocupados pelo Parque Gráfico “O Dia”, por este limite nas dire-ções norte, nordeste e sudeste até o limite de fundos do lote 312 da Avenida Dom Hélder Câmara (Con-junto Habitacional), por este até a Rua Aluysio A-mâncio, por esta (excluída) até a Rua Matupiri, por esta (excluída) até a Rua Leopoldo Bulhões, por esta (incluindo apenas o lado par) até o limite do lote ocupado pela Refinaria de Manguinhos, por este até encontrar o canal de Manguinhos, por este (na dire-ção leste) até o cruzamento com o leito do ramal de Minérios do Arará, por este até o entroncamento com a Avenida Brasil, por esta (incluído apenas o lado ímpar) até o entroncamento com a Rua Célio Nascimento por esta (incluído apenas o lado ímpar) até o entroncamento com a Rua Boituva, desse pon-to até o limite lateral dos lotes da Rua Célio Nasci-mento ocupado pelo Batalhão da Polícia Militar e Polícia Civil, por este e pelo limite de fundos dos mesmos lotes até o entroncamento com Rua Sena-dor Domício Barreto por esta (incluindo apenas o lado ímpar) até o ponto de partida.

• AEIS Barreira do Vasco Do entroncamento da Rua Francisco Palheta

com a Rua Ricardo Machado por esta, no sentido sudoeste (incluindo apenas o lado par e a praça Carmela Dutra e excluindo o lote n.º 904 – H. S-TRATTNER) até a Rua Prefeito Olímpio de Melo; por esta até encontrar o limite lateral do lote 931; por este limite (excluindo o lote 931) e depois pelo limite dos fundos dos lotes da Rua Prefeito Olímpio de Me-lo, no sentido nordeste, até encontrar o limite lateral do lote (galpão 13) da rua Santo Antônio (Rua Bela n.º 1155); por este limite até encontrar a Rua Santo Antônio (Rua Bela n.º 1155); por esta até encontrar o limite de fundos do lote 1163; por esse limite (in-cluindo o lote 1163) até encontrar a Rua Bela; por esta (incluindo apenas o lado impar) até o limite do lote 1149, por esse limite (excluindo o lote 1149) no sentido sudoeste até encontrar o limite de fundos dos lotes da Rua Bela; esse limite, no sentido sudes-

te, até encontrar o limite de fundos dos lotes da Rua Ricardo Machado; por esse limite, no sentido su-doeste, até encontrar o limite lateral do lote 260 da Rua Ricardo Machado; por esse limite (excluin-do o lote 260) até encontrar a Rua Ricardo Macha-do; por esta (incluindo apenas o lado par) até o ponto de partida.

Área de Especial Interesse Turístico (AEIT)

Do entroncamento da Rua Almirante Mariath com a Rua Monsenhor Manuel Gomes, seguindo por esta (incluída) até a Praça Padre Séve por esta (incluída) e pela Rua da Igrejinha até a Avenida Brasil, por esta (incluída) até a Rua Santos Lima, por esta (incluída) até a Rua Benedito Otoni, por esta (incluída) até a Rua São Cristóvão, por esta (incluída e incluindo a Praça Mário Nazaré) até a Rua Figueira de Melo, por esta (incluída) até a Av. Pedro II, por esta (incluída) até a Av. Francisco Bicalho, daí retornando pela Av. Pedro II (incluída) até a Praça Pedro II (incluída), pela Rua São Cristóvão (incluída) até a Rua Francisco Eugênio, por esta (incluída) e seu prolongamento até encontrar o Ramal Principal da RFFSA, pelo leito deste, passando pela Estação de São Cristóvão (in-cluída e incluindo o Viaduto de São Cristóvão), até encontrar o entroncamento da Rua Visconde de Nite-rói e Avenida Bartolomeu de Gusmão, seguindo por esta (incluída) e pelos limites das áreas sob jurisdi-ção militar e da Quinta da Boa Vista na direção norte por 350m, deste ponto por uma perpendicular na direção oeste até encontrar o limite da AEIS da Man-gueira, por este, na direção norte até encontrar o topo da pedreira da Rua Chantecler, por esta na direção norte até encontrar a curva de nível 50m, por esta até encontrar a Rua Jupará, por esta (inclu-ída) e seu prolongamento na direção norte, até a Rua Ana Neri (incluída até a Rua Dias da Silva), re-tornando pela Rua Ana Neri até o Largo do Pedregu-lho (incluído), daí pela Rua São Luís Gonzaga (incluí-da) até encontrar a Rua Capitão Félix, por esta (incluída) até a Rua Ferreira de Araújo, por esta (incluída) até a Rua do Reservatório, por esta (inclu-ída) até a Rua Vieira Bueno, por esta (incluída) até a Rua Almirante Rodrigo da Rocha, por esta (incluída) até a Rua Curuzu, por esta (incluída) até a Rua Car-neiro de Campos, por esta (incluída) até a Rua Coro-nel Cabrita, por esta (incluída) até a Rua General Almério de Moura, por esta (incluída) até a Rua Ri-cardo Machado, por esta (incluída) até a Rua Fran-cisco Palheta, por esta (incluída) até a Rua do Bon-fim, por esta (incluída) até a Rua Senador Alencar, por esta (incluída) até o Campo de São Cristóvão, por este (incluído) até a Rua Almirante Mariath, por esta (incluída) até o ponto de partida.

Fica excluída a AEIS – Tuiuti descrita no

Anexo 2b.

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Anexo 3 b

VII R.A. - São Cristóvão / UEP 05

Descrição da delimitação das Zonas

ZR 1 – SC Zona Residencial 1 - São Cris-tóvão

Bairro Santa Genoveva, incluindo as Ruas Santa Genoveva, Gerontia, Severo, Santa Pasto-ra, Lutécia e Três de Janeiro.

Rua Lopes Ferraz, Rua Frolick (da Rua Lopes Ferraz até a Travessa Ida), Rua Faria Braga, Travessa Ida, Travessa Aires Pinto, Ladeira do Gusmão, Ladeira São Januário, Rua Amarantes,

Rua da Liberdade, Travessa São Luís Gonzaga, Rua Itabuna, Rua Pedro Paiva, Rua Piraibuna, Rua da Mineira, Rua Lopes Ferraz.

ZR2 – SC Zona Residencial 2 - São Cris-

tóvão Do entroncamento da Rua Bela com a Rua

General Bruce, por esta (excluída) até a Rua São Januário, por esta (excluída) até o Largo da Cancela, por este (excluído) até a Rua Dom Me-inrado, por esta (excluída) até a Avenida Rotary Internacional, por esta e seu prolongamento (incluída) até a Rua Sinimbu, por esta (incluída) até a Rua Pedro Paiva, por esta (incluída) até a Rua Chaves Faria, por esta (incluída) e seu pro-

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longamento até encontrar a curva de nível 35m, por esta curva até encontrar o limite do n.º 384 da Rua Sinimbu, por este, em uma linha reta, perpendicular à Rua São Luiz Gonzaga, até a Travessa São Luiz Gonzaga, por esta (excluída) até a Praça Elisa Cyleno, por esta (incluída) até a Rua Major Fonseca, por esta (incluída) até a Rua Itabuna, por esta (excluída) até o limite da ZR-3 SC, correspondente à Favela do Tuiuti, por este limite na direção norte até encontrar a Rua Marechal Jardim, por esta (incluída), até encon-trar o limite da antiga CADEG, por este na dire-ção oeste, até encontrar a Rua Capitão Félix, por esta (excluída), até a Rua Prefeito Olímpio de Melo, por esta (excluída) na direção sudoeste até encontrar a Rua Lopes Silva, por esta (ex-cluída) até a Rua Couto Magalhães, por esta (excluída) até a Rua Senador Domício Barreto, por esta (incluída apenas o lado ímpar) até o limite da ZR-3 SC correspondente às Favelas Parque Horácio Cardoso Franco, Vila Arará e Parque Erédia de Sá, por este na direção leste até o entroncamento com a Avenida Brasil, por esta apenas o lado ímpar, e incluindo o Viaduto Ataulfo Alves até encontrar a Rua Prefeito Olím-pio de Melo, por esta (excluída) na direção su-doeste até a Rua Ricardo Machado, por esta (incluída) até o limite de fundos da área perten-cente ao Clube Vasco da Gama situada no lado par da Rua General Almério de Moura, por este até encontrar a Rua Ferreira de Araújo, por esta (incluída) até a Rua General Almério de Moura, por esta (excluída) até a Rua Teixeira Júnior, por esta (excluída) até a Rua São Januário, por esta (excluída) até a Rua Francisco Palheta, por esta (excluída) até a Rua Ricardo Machado, por esta (incluída) até o limite lateral esquerdo do lote n.º 260, por este e pelo limite dos fundos e seu prolongamento até encontrar a Rua Bela, por esta (excluída) até o ponto de partida. Exce-to Travessa Aires Pinto, Ladeira do Gusmão, Ladeira São Januário, Rua Amarantes, Rua da Liberdade, Travessa São Luís Gonzaga, Rua Ita-buna, Rua Pedro Paiva.

Do viaduto de São Cristóvão (incluído) e pe-lo leito do Ramal principal da RFFSA até a Av. Bartolomeu de Gusmão por esta (incluída ape-nas o lado ímpar) até o ponto de partida.

Do entroncamento da Rua Francisco Manuel com a Avenida Dom Hélder Câmara, por esta (excluída) até a Rua Matupiri, por esta (incluída) até o limite da ZR-3 SC correspondente às Fave-las Parque Horácio Cardoso Franco, Vila Arará e Parque Erédia de Sá, por este na direção leste, até encontrar o Largo de Benfica, por este (ex-cluído) até o ponto de partida.

Do entroncamento da Rua Gustavo Cordeiro de Faria com a Rua São Luiz Gonzaga, por esta

(excluída) até a Rua Dr. Rodrigues de Santana, por esta (excluída) até a Rua Gustavo Cordeiro de Faria, por esta (excluída) até a Rua Francisco Manuel, por esta (excluída) até a Rua Costa Lo-bo, por esta (excluída) até a Rua Ana Neri, por esta (excluída), até a Rua Abdon Milanez, por esta (incluída) até a Rua Vigário Morato, por esta (incluída) até a Rua Domingos Ferreira, por esta (excluída) até a Rua do Telégrafo, por esta (excluída) até a cota 45m, seguindo por esta cota até encontrar a Rua Chantecler, por esta (excluída) até a Rua São Luiz Gonzaga, por esta (incluída) até o ponto de partida. Fica excluída deste polígono a Rua Ana Neri.

Do entroncamento da Avenida Rotary Inter-nacional com Avenida do Exército, por esta (ex-cluída) até a Rua Fonseca Teles, por esta (exclu-ída) até a Rua São Cristóvão, por esta (excluída) até a Praça Pedro II, por esta (excluída) até a Avenida Pedro II, por esta (excluída) na direção oeste até a Avenida Rotary Internacional, por esta (incluída apenas o lado oposto ao da Quinta da Boa Vista) até ponto de partida. Exceto Rua da Mineira.

ZR3 - SC Zona Residencial 3 - São Cris-

tóvão AEIS – Mangueira Partindo do prolongamento da divisa lateral

esquerda do lote 2 da Rua Vigário Morato, se-guindo por esta até os fundos dos lotes desta rua; seguindo por estes até o prolongamento dos fundos dos lotes do lado par da Rua Henri-que de Mesquita; deste ponto segue até o pro-longamento e pelos fundos dos lotes da Rua Henrique de Mesquita até a Rua Ferreira da Pra-ta; seguindo por esta, lado par incluído até a cota + 55m; seguindo por esta até o talvegue existente; deste ponto, seguindo perpendicular ao eixo da Rua Jupará, até esta; seguindo por esta, em direção noroeste, lado ímpar incluído, até o prolongamento da divisa lateral esquerda do prédio n.º 113 desta rua; deste ponto, se-guindo sobre esta divisa e seu prolongamento até a cota + 50m; seguindo por esta até o topo da pedreira da Rua Chantecler; seguindo sobre este até a cota + 65m; deste ponto, seguindo em direção sul, até a cota + 75m; seguindo por esta até encontrar o Marco limítrofe / Trecho 1; seguindo por este até a divisa dos fundos da Escola Municipal José Moreira; seguindo por esta e por seu prolongamento ate encontrar a Rua Cruzeiro, incluída, seguindo por esta até encon-trar a Avenida Cartola, incluída; seguindo por esta até encontrar o topo da Pedreira da Rua Projetada A; seguindo por este até encontrar a cota + 36m; seguindo por esta por 130m; deste

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ponto, seguindo pelas divisas laterais dos lotes da Rua da Pedreira até os fundos dos lotes até a Rua Projetada B; seguindo por esta por 15m; deste ponto, seguindo perpendicular, a sudeste, por 40m; deste ponto, seguindo perpendicular, a sudoeste, até o prolongamento da divisa dos fundos dos lotes da Rua da Pedreira; seguindo pelo prolongamento e pelas divisas dos fundos dos lotes da Rua da Pedreira até a Av. Visconde de Niterói; seguindo por esta, lado par incluído, por 80m; deste ponto seguindo pela Av. Neves, incluída, por 90m; seguindo em direção leste por 14m; deste ponto, seguindo em direção sul até encontrar a Rua Visconde de Niterói; se-guindo por esta, lado par incluído, até encontrar a Rua Graciene Matarazzo; seguindo por esta incluída, até os fundos dos lotes da Av. Visconde de Niterói; seguindo por estes e por seu prolon-gamento até encontrar o Marco Limítrofe / Tre-cho 2, seguindo por este até seu término. Deste ponto, seguindo em direção sudoeste por 220m, quando encontra a cota + 46m; deste ponto, seguindo até o entroncamento da Rua dos Baia-nos com a Travessa do Farias; seguindo por esta, lado ímpar incluído, até encontrar a curva + 45m; deste ponto em direção sudeste até encontrar a curva de nível + 28m; deste ponto, em direção sudoeste até encontrar a Av. Viscon-de de Niterói; seguindo por esta, lado par incluí-do até a Rua Poteri, seguindo por esta, incluída, até o entroncamento com a Rua Projetada C; deste ponto até encontrar a Praça 04; seguindo por esta, lado ímpar incluído, até a Rua Icaraí; seguindo por esta, lado par incluído, até a Rua Visconde de Niterói; seguindo por esta, lado par incluído, até o prolongamento da linha dos fun-dos dos lotes do final da Rua Rui, seguindo por esta linha até a cota + 30m; seguindo por esta até os fundos dos lotes da Rua 31 de Maio; se-guindo por estes até encontrar a alinhamento da Rua 31 de Maio, seguindo por este até a Rua Vigário Morato, segue por esta, lado par incluí-do, até o prolongamento da divisa lateral es-querda do lote 2 desta rua, no ponto inicial des-ta poligonal

AEIS-Tuiuti Partindo do encontro da Rua Marechal Jar-

dim com a Rua Mantiqueira, seguindo por esta, lado ímpar incluído, até o prolongamento da divisa lateral direita do prédio n.º 7 da Rua Man-tiqueira; deste ponto, seguindo a sudoeste na direção do prolongamento desta divisa por 120m; deste ponto, segue a sudeste pela divisa lateral dos lotes da Rua Jansen de Melo até en-contrá-la; seguindo por esta, lado par incluído, até a Rua Pindamonhangaba; deste ponto, se-gue por esta, em direção sudeste até a Rua Tu-

iuti; seguindo por esta, em direção sudoeste, até a curva de nível + 60m; seguindo por esta por 50m; deste ponto, segue a sudoeste até a curva de nível + 65m; seguindo por esta curva até a Rua Tuiuti; seguindo por esta, lado par incluído, até a curva de nível + 70m; deste pon-to, segue por esta até a Rua Tuiuti; seguindo por esta, lado par incluído, até a Rua Itabuna; seguindo por esta, lado par incluído, até encon-trar a divisa dos fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga; seguindo por esta divisa até o prolongamento da divisa lateral esquerda do prédio n.º 1173 da Rua São Luiz Gonzaga; deste ponto segue em direção sudoeste até encontrar a Rua São Luiz Gonzaga; deste ponto, segue por esta, lado par incluído, por 100m; deste ponto, segue perpendicular a Rua São Luiz Gonzaga, em direção nordeste, até a curva de nível + 45m; deste ponto, segue pelos fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga, até a Rua Arkimedes de Souza; seguindo por esta, até a Rua São Luiz Gonzaga; deste ponto, segue por esta, lado par incluído, até a divisa lateral esquerda do prédio n.º 1424; seguindo por esta divisa até a divisa dos fundos dos lotes da Rua São Luiz Gonzaga; seguindo por esta divisa até a Rua Projetada A; deste ponto, segue por esta, lado par incluído e por seu prolongamento, em direção nordeste, até encontrar a curva de nível + 75m; seguindo por esta até encontrar a Rua Marechal Jardim; seguindo por esta, lado ímpar incluído, até a Rua Mantiqueira, ponto de partida desta poligo-nal.

AEIS - Parque Horácio Cardoso Franco,

Vila Arará e Parque Erédia de Sá Do entroncamento da Rua Senador Domício

Barreto com Rua Couto de Magalhães por esta (incluído apenas o lado ímpar) até o n.º 117, pelo limite leste desse lote e pelos limites de fundos dos lotes n.º 117, 105 e 95 até encontrar o limite lateral do lote n.º 20 do Largo de Benfi-ca, por este limite até o Largo de Benfica, por este (excluído) e seu prolongamento (na direção nordeste) até o limite de fundos dos lotes da Avenida Dom Hélder Câmara ocupados pelo Par-que Gráfico “O Dia”, por este limite nas direções norte, noroeste e sudoeste até o limite de fun-dos do lote 312 da Avenida Dom Hélder Câmara (Conjunto Habitacional), por este até a Rua A-luysio Amâncio, por esta (excluída) até a Rua Matupiri, por esta (excluída) até a Rua Leopoldo Bulhões, por esta (incluindo apenas o lado par) até o limite do lote ocupado pela Refinaria de Manguinhos, por este até encontrar o canal de Manguinhos, por este (na direção leste) até o cruzamento com o leito do ramal de Minérios do Arará, por este até o entroncamento com a Ave-

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nida Brasil, por esta (incluído apenas o lado ímpar) até o entroncamento com a Rua Célio Nascimento por esta (incluído apenas o lado ímpar) até o en-troncamento com a Rua Boituva, desse ponto até o limite lateral dos lotes da Rua Célio Nascimento ocupados pelo Batalhão da Polícia Militar e Polícia Civil, por este e pelo limite de fundos dos mesmos lotes até o entroncamento com Rua Senador Domí-cio Barreto por esta (incluindo apenas o lado ímpar) até o ponto de partida.

AEIS-Barreira do Vasco Do entroncamento da Rua Francisco Palheta

com a Rua Ricardo Machado por esta, no sentido sudoeste (incluindo apenas o lado par e a Praça Carmela Dutra e excluindo o lote n.º 904 – H. S-TRATTNER) até a Rua Prefeito Olímpio de Melo; por esta até encontrar o limite lateral do lote 931; por este limite (excluindo o lote 931) e depois pelo limite dos fundos dos lotes da Rua Prefeito Olímpio de Melo, no sentido nordeste, até encontrar o limite lateral do lote (galpão 13) da Rua Santo Antônio (Rua Bela n.º 1155); por este limite até encontrar a Rua Santo Antônio (Rua Bela n.º 1155); por esta até encontrar o limite de fundos do lote 1163; por esse limite (incluindo o lote 1163) até encontrar a Rua Bela; por esta (incluindo apenas o lado impar) até o limite do lote 1149, por esse limite (excluindo o lote 1149) no sentido sudoeste até encontrar o limite de fundos dos lotes da Rua Bela; esse limite, no sentido sudeste, até encontrar o limite de fundos dos lotes da Rua Ricardo Machado; por esse limite, no sentido sudoeste, até encontrar o limite lateral do lote 260 da Rua Ricardo Machado; por esse limi-te (excluindo o lote 260) até encontrar a Rua Ricar-do Machado; por esta (incluindo apenas o lado par) até o ponto de partida.

ZCS – SC Zona de Comércio e Serviço São

Cristóvão Do entroncamento da Rua São Januário com

Rua General Bruce, por esta (incluída) até o en-troncamento com a Rua Monsenhor Manuel Go-mes, por esta (excluída até o entroncamento com Rua Almirante Mariath e incluída a partir daí) até a Rua da Igrejinha, por esta, incluídas as Praças Padre Séve e Santa Edwiges, até encontrar a Rua Santos Lima (excluída) e Rua Benedito Otoni, por esta (incluída) até a Rua São Cristóvão, incluindo a Praça Mario Nazaré e pelo limite lateral do terre-no atualmente ocupado pela CEG, até a Avenida Pedro II, por esta (incluída) até a Praça Pedro II incluindo o prolongamento da Avenida Pedro II até a rótula com a Avenida Rotary Internacional e Rua General Herculano Gomes, seguindo pela Rua São Cristóvão até a Rua Fonseca Teles, por esta (inclu-ída) até a Avenida do Exército, por esta (incluída) até a Rua Dom Meinrado, por esta (incluída) até o

Largo da Cancela, por este (incluído) até a Rua São Januário, por esta (incluída) até o ponto de partida.

Exceto Rua Três de Janeiro, Travessa Ida, Rua Lopes Ferraz e Rua Piraibuna.

Rua São Luiz Gonzaga (incluída) do Largo da Cancela até a Travessa São Luiz Gonzaga.

Excluem-se dessa Zona as Ruas Lopes Ferraz, Frolick (da Lopes Ferraz até Travessa Ida, Traves-sa Ida e Faria Braga e Bairro Santa Genoveva, (Ruas Santa Genoveva, Gerontia, Severo, Santa Pastora, Lutécia e Três de Janeiro).

Do entroncamento da Rua Ricardo Machado com a Rua Francisco Palheta, por esta (incluída) até a Rua São Januário, por esta (incluída) até a Rua Teixeira Júnior, por esta (incluída) até a Rua General Almério de Moura, por esta (incluída) até a Rua Ferreira de Araújo, por esta (excluída) até o n.º 32, pelo limite deste lote e seu prolongamento até Rua Ricardo Machado, por esta (incluída) até o ponto de partida.

Do entroncamento da Rua Ana Neri com o Largo do Pedregulho, por este (incluído) até a Rua São Luiz Gonzaga, por esta (incluída) até a Rua Dr. Rodrigues de Santana, por esta (incluída) até a Rua General Gustavo Cordeiro de Farias, por esta (incluída) até a Rua Francisco Manuel, por esta (incluída) e seu prolongamento até o ramal da Leopoldina da RFFSA, pelo leito deste (incluindo a estação de Triagem) até o limite oeste da área ocupada pelo Hospital Central do Exército, por este até a Rua Capitão Abdala Chamma, deste ponto em linha reta até encontrar a Praça Dário Rogério, por esta (incluída) até a Avenida Dom Hélder Câmara, por esta incluída, até a Rua Leo-poldo Bulhões e na direção sudeste até o Largo do Benfica, por este (incluído) até o limite lateral do lote n.º 20, por este até encontrar os limites de fundos dos lotes 117, 105 e 95 da Rua Couto Ma-galhães, por este e pelo limite do lote 117 até a Rua Domício Barreto, por esta (incluída) até a Rua Couto Magalhães (incluída) até a Rua Lopes Silva por esta (incluída) até a Rua Prefeito Olímpio de Melo, por esta (incluída) até a Rua Capitão Félix, por esta (incluída) até o limite da antiga CADEG, por este até encontrar o entroncamento da Rua Marechal Jardim, por esta (excluída) até o prolon-gamento da Rua Marechal Aguiar, por esta (incluí-da) até a Rua São Luiz Gonzaga, por esta até o ponto de partida.

Inclui-se nesta área a Rua Ana Neri. ZUM 1 – SC Zona de Uso Misto 1 - São Cristóvão Do entroncamento da Avenida Pedro II com o

Canal do Mangue, pelo leito deste (incluindo as passagem sobre este) até o desvio do Ramal Leo-poldina da RFFSA, e pelo leito deste, até encontrar o prolongamento da, por este (incluído) e pela Rua

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General Herculano Gomes (incluído apenas o lado oposto à Quinta da Boa Vista) até a Av. Pedro II, por esta (excluída), até o ponto de partida.

Do entroncamento da Rua Francisco Manoel com a Rua Costa Lobo, por esta (incluída) até a Rua Ana Neri, por esta (excluída) até a Rua Abdon Milanez, por esta (excluída) até encontrar o limite da ZR-3 correspondente à Favela da Mangueira, por este na direção sul até encontrar o limite norte do lote do presídio, por este até o limite das áreas sob jurisdição militar e da Quinta da Boa Vista, por este até encontrar a Avenida Bartolomeu de Gus-mão, por esta (incluído apenas o lado par) até a Rua Visconde de Niterói, atravessando a Rua Vis-conde de Niterói, até encontrar o Ramal Principal da RFFSA, pelo leito deste, passando pela Estação da Mangueira (incluída, incluindo a passarela ao lado da Estação); daí, pelo Ramal da Leopoldina da RFFSA (incluindo o Viaduto de Mangueira e o trecho da Rua Santos Melo sobre a Estrada de Ferro e excluindo o Viaduto Ana Neri), até a Rua Francisco Manuel, por esta (excluída) até o ponto de partida.

Do entroncamento da Rua São Luiz Gonzaga com a Travessa São Luiz Gonzaga, por esta (inclu-ída) até a Rua Major Fonseca, por esta (incluída) até a Rua Itabuna, por esta (incluída) até a Rua Tuiuti, por esta (incluída) e pelo seu prolongamen-to até encontrar o prolongamento da Rua Itabuna, seguindo por este, na direção oeste, até encontrar o limite dos fundos do lote n.º 1130 da Rua São Luiz Gonzaga, pelo limite lateral esquerdo deste lote e seu prolongamento em linha reta cruzando a Rua São Luiz Gonzaga até encontrar a curva de nível 40m, por esta, na direção leste até encontrar o prolongamento da Rua Sinimbu, por esta (exclu-ída) até o lote de n.º 370, pelo limite lateral direito deste lote até o ponto de partida.

Do entroncamento da Rua São Luiz Gonzaga com a Rua Marechal Aguiar, por esta (excluída) e seu prolongamento até o limite da ZR-3 SC cor-respondente à Favela do Tuiuti, por este limite na direção sul, até encontrar a Rua São Luiz Gonzaga, por esta (incluída) até o ponto de partida. Do entroncamento do leito da RFFSA – Ramal Leo-poldina com o leito do Ramal de Minérios do Arará, por este até a Av. Leopoldo Bulhões, por esta (ex-cluída) até o entroncamento com Av. Dom Hélder Câmara, por esta (excluída) até o limite lateral oeste do lote n.º 315, Hospital Central do Exército – HCE, por este até o entroncamento da Rua Capi-tão Abdala Chama por esta (incluída) até o limite de fundos do lote 126 da Rua Francisco Manoel (HCE), por este até o entroncamento com o leito do Ramal Leopoldina da RFFSA, por este até o ponto de partida.

ZUM 2 – SC Zona de Uso Misto 2 - São Cristóvão

Do entroncamento do leito do Canal do Mangue com a Avenida Pedro II, por esta (incluindo apenas o lado par) até o limite lateral do terreno atualmen-te ocupado pela CEG, por este limite, excluindo a Praça Mario Nazaré, até encontrar a Rua São Cris-tóvão, daí até a Rua Benedito Otoni, por esta (ex-cluída) até a Rua Santos Lima (incluída), Praça Santa Edwiges e Padre Séve (excluídas) até o en-troncamento da Rua da Igrejinha (incluída) e Rua Monsenhor Manuel Gomes (excluída até a Rua Almi-rante Mariath e incluída daí até a Rua General Bru-ce), por esta incluído o lado par até a Rua Bela, por esta (incluída) até o n.º 1033, pelo limite lateral deste lote e seu prolongamento até o limite da Fa-vela da Barreira do Vasco, por este na direção no-roeste até a Rua Ricardo Machado, por esta (incluí-da) até a Rua Prefeito Olímpio de Melo, por esta (incluída) até a Avenida Brasil, por esta (incluída apenas o lado ímpar até a Rua Monsenhor Manuel Gomes) e incluída ambos os lados até o Canal do Mangue, pelo leito deste até o ponto de partida.

Do entroncamento do ramal principal da RFFSA com o Viaduto de Benfica, por este (incluído) e pela Av. Dom Hélder Câmara (incluída apenas o lado par), até a confluência com o Rio Jacaré; pelo leito deste, até o Ramal Leopoldina da RFFSA, pelo leito deste até o ponto de partida.

ZCA – SC Zona de Conservação Ambiental

- São Cristóvão Do entroncamento da Av. Rotary Internacional

com a Rua General Herculano Gomes, por esta (incluído apenas o lado da Quinta da Boa Vista) até o viaduto de São Cristóvão (incluído) a Av. Barto-lomeu de Gusmão; por esta (incluído apenas o lado impar) até os limites das áreas sob jurisdição mili-tar e da Quinta da Boa Vista, por estes até o limite norte do lote do presídio, por este até encontrar a curva de nível 36m, seguindo por esta até o topo da pedreira da Rua Projetada A, seguindo por esta até a curva de nível 65m, seguindo por esta até o prolongamento do PA 2805, seguindo por este até o prolongamento lado ímpar da Rua Sinimbu por este, até encontrar a cota 75m, por esta na direção norte até a cota 65m, por esta até encontrar a pe-dreira da Rua Chantecler, seguindo por esta (exclu-ída) até a Rua São Luiz Gonzaga, por esta (excluí-da) até a curva de nível 40m, por esta na direção leste até encontrar o prolongamento da Rua Sinim-bu, por esta (excluída) até a Rua Baía, por esta (incluída) até a Rua Chaves Faria, por esta (excluí-da), Rua Pedro Paiva (excluída) até a Rua Sinimbu, por esta (excluída) até a Av. Rotary Internacional, por esta (incluído apenas o lado da Quinta da Boa Vista) até o ponto de partida.

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Anexo 4

VII RA – São Cristóvão / UEP 05 Usos e Atividades

Quadro 1 – Caracterização das situações de impacto

SITUAÇÕES DE INPACTO CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS/PADRÕES

Residencial Acima de 150 unidades habitacionais por lote

Comercial Acima de 250m2 de área construída

A – Impacto no Sistema Viário

estabelecimento ou edificações que induzem à concentração de veículos leves

De serviços Acima de 250m2 de área construída Residencial Acima de 200 unidades habitacionais

por lote Comercial Acima de 500m2 de área construída p/

comércio geral acima de 500m2 de área construída, para restaurantes e simila-res Acima de 500m2 de área construída, para prestação de serviços em geral área superior a: 750m2 para serviços de saúde com internação e hospedagem

De serviços

1000m2 para serviços de armazenagem 2500m2 para serviços de educação seriada Acima de 300 lugares em locais de reunião Acima de 1000m2 de área de terreno (ou área construída para empreendi-mentos destinados a esporte e lazer

B – Pólos Gerado-res de Tráfego (PGT’s)

atividades indutoras de concentração de veículos e que, em razão do seu funcionamento e porte geram um grande número de viagens causando impacto em seu entorno imediato.

Industrial

Acima de 1000m2 de área construída Comercial Acima de 250m2 de área construída em

estabelecimentos cujos produtos co-mercializados demandam carregamento / descarregamento por veículos pesa-dos ou de carga com lentidão

De serviços Acima de 250m2 de área construída em estabelecimentos que demandem car-regamento / descarregamento por veículos pesados ou de carga com lentidão de manobras

C – Impacto no Sistema Viário

estabelecimento potencialmente geradores de tráfego pela atração de veículos pesados ou de carga que inibam a fluidez do trânsito por lentidão de manobras

Industrial Acima de 300m2 de área construída em estabelecimentos que demandam car-regamento / descarregamento por veículos ou de carga com lentidão de manobras

Comercial Devem obedecer a normas e padrões estabelecidos pela legislação em vigor.

De serviços

D, E e F – Impac-to no Meio Ambi-ente

Atividades potencialmente geradoras de impactos ambientais

Industrial

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Quadro 2 – Condições de implantação dos usos do solo urbano

ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO

ZCA Ver artigo 54 desta lei Residencial I Adequado com restrições ao porte ZR 1 Residencial II Adequado com restrições ao porte Residencial I Adequado Residencial II Adequado com restrições às situações de impacto A e B Comercial I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Comercial II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços III Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F.

ZR 2

Industrial I (nos galpões existentes) Adequado com restrições a algumas atividades e às situações de impacto A, B, C, D, E, F.

Residencial I Adequado com restrições ao porte ZR 3 Demais usos a serem definidos em legislação específica Residencial I Adequado Residencial II Adequado com restrições às situações de impacto A e B Comercial I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Comercial II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Comercial III Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços III Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Industrial I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F.

ZCS

Industrial II (nos galpões existentes) Adequado com restrições a algumas atividades e às situações de impacto A, B, C, D, E, F.

Residencial I Adequado Residencial II Adequado com restrições às situações de impacto A e B Comercial I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Comercial II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Comercial III Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços III Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F.

ZUM 1

Industrial I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações de impacto A, B, C, D, E, F.

Industrial II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações de impacto A, B, C, D, E, F.

Industrial III (nos galpões existentes) Adequado com restrições a algumas atividades e às situações de impacto A, B, C, D, E, F.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

807

ZONAS USOS ADEQUADOS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO

Residencial I Adequado Residencial II Adequado com restrições às situações de impacto A e B Comercial I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Comercial II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Comercial III Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Serviços III Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Industrial I Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F. Industrial II Adequado com restrições a algumas atividades e às situações

de impacto A, B, C, D, E, F.

ZUM 2

Industrial III Adequado com restrições a algumas atividades e às situações de impacto A, B, C, D, E, F.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

808

Anexo 5

VII RA – São Cristóvão / UEP 05 Gabaritos Relação dos Logradouros ou Polí-

gonos

1 – Logradouros e polígonos nos quais as edi-ficações afastadas ou não das divisas do lote têm altura máxima de 11m, gabarito correspondente a 3 (três) pavimentos qualquer que seja a sua natu-reza e índice de aproveitamento do terreno (IAT) de 1,5:

Ladeira São Januário (ambos os lados). Rua da Liberdade (ambos os lados). Rua Faria Braga (ambos os lados). Rua Itabuna (ambos os lados). Rua Mineira (ambos os lados). Rua Piraúba (ambos os lados). Travessa Aires Pinto (ambos os lados). Travessa Ida (ambos os lados). Travessa São Luiz Gonzaga (ambos os lados). • Polígono formado pela Rua General Bruce

(ambos os lados), Rua General Argolo (ambos os lados), Rua General José Cristino (ambos os la-dos), Largo do Viana e Rua Senador Alencar (am-bos os lados).

• Polígono formado pela Rua Santos Lima (ambos os lados), Praça Santa Edwiges (ambos os lados), Rua Monsenhor Manuel Gomes (lado ím-par), Rua 25 de Março (ambos os lados), Campo de São Cristóvão (lado par)

• Polígono formado pela Rua São Cristóvão (lado par), divisa do terreno localizado à Rua São Cristóvão n.º 1200 (terreno atualmente ocupado pela CEG, exclusive), Avenida Pedro II (lado par) e Rua Figueira de Melo (lado par).

• Polígono formado pela Rua General Hercula-no Gomes (lado oposto à Quinta da Boa Vista), Avenida Pedro II (lado ímpar), Rua Figueira de Melo (exclusive), Rua Antunes Maciel (exclusive), Rua São Cristóvão (lado par), Rua Almirante Bal-tazar (exclusive).

• Polígono formado pela Rua Desembargador Frederico Sussekind (ambos os lados), Rua Sinim-bu (ambos os lados), Rua Chaves de Faria (lado ímpar), Rua Sabino Vieira (ambos os lados), Rua Dom Meinrado (lado par), Avenida Rotary Interna-cional (lado da Quinta da Boa Vista), Rua General Herculano Gomes (lado da Quinta da Boa Vista), Avenida Bartolomeu de Gusmão (lado par), Aveni-da Visconde de Niterói (lado par), limite da AEIS – Mangueira (inclusive), Rua Chantecler (ambos os lados), Rua São Luiz Gonzaga (exclusive).

• Polígono formado pela AEIS - TUIUTI. • Polígono formado pela AEIS - Parque Horácio

Cardoso Franco / Vila Arará / Parque Erédia de Sá. • Polígono formado pela AEIS – Barreira do

Vasco.

2 – Logradouros e polígonos no qual as edifi-cações afastadas ou não das divisas do lote têm altura máxima de 14m, gabarito correspondente a 3 (três) pavimentos – qualquer que seja a sua natureza – mais cobertura e índice de aproveita-mento do terreno (IAT) de 1,5:

• Rua Antunes Maciel (lado ímpar, entre a Rua São Cristóvão e a Rua Figueira de Melo).

• Rua Figueira de Melo (lado ímpar, entre a Rua Antunes Maciel e a Avenida Pedro II).

• Polígono formado pelo Campo de São Cristó-vão (exclusive), Rua Figueira de Melo (lado ím-par), Rua São Cristóvão (lado ímpar), Rua Fonseca Teles (lado par) e Avenida do Exército (exclusive).

Excluindo a Rua Piraúba, a Travessa Ida e a Rua Faria Braga.

• Polígono formado pela Rua São Cristóvão (lado par), Rua Figueira de Melo (lado ímpar), Avenida Pedro II (lado par).

• Polígono formado pela Rua Visconde de Nite-rói (lado ímpar), Avenida Bartolomeu de Gusmão (lado ímpar) e Ramal RFFSA.

3 – Logradouros e polígonos nos quais as edi-ficações afastadas ou não das divisas do lote têm altura máxima de 15,50m, gabarito corresponden-te a 4 (quatro) pavimentos qualquer que seja a sua natureza e índice de aproveitamento do terre-no (IAT) de 2,0:

• Rua Amarantes (ambos os lados). • Polígono formado pelo Campo de São Cristó-

vão (lado par), Rua General Argolo (lado par), Rua General Bruce (exclusive), Rua Senador Alencar (exclusive), Largo do Viana (exclusive), Rua Gene-ral José Cristino (exclusive), Rua General Argolo (lado par), Rua Argentina (lado ímpar), Rua Sena-dor Alencar (lado par), Rua do Bonfim (lado ímpar) e Rua Bela (lado ímpar), excluindo a Travessa Aires Pinto.

• Polígono formado pela Avenida Rotary Inter-nacional (lado oposto à Quinta da Boa Vista), Ave-nida. do Exército (exclusive), Rua Fonseca Teles (lado ímpar), Rua do Parque (ambos os lados).

Excluindo a Rua Mineira. • Polígono formado pela Rua Marechal Jardim

(ambos os lados), Rua Ferreira de Araújo (ambos os lados), Rua do Reservatório (lado ímpar), Rua Vieira Bueno (lado ímpar), Rua Almirante Rodrigo da Rocha (lado par), Rua Mantiqueira (lado par), Rua Marechal Jardim (lado ímpar), Rua Lopes Tro-vão (ambos os lados), Rua Capitão Félix (exclusi-ve) e Rua Prefeito Olímpio de Melo (exclusive).

• Polígono formado pelos limites das Favelas Vila Arará (exclusive) e Parque Horácio Cardoso Franco (exclusive), Largo de Benfica (exclusive), Avenida Dom Hélder Câmara (exclusive), Rua Leo-poldo Bulhões (exclusive).

• Polígono formado pela Rua Senador Domício Barreto (lado ímpar), limite da Favela Parque Eré-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

809

dia de Sá (exclusive), Avenida Brasil (lado ímpar), Rua Prefeito Olímpio de Melo, (exclusive), Rua Lopes Silva (lado ímpar) e Rua Couto de Maga-lhães (lado ímpar).

4 – Logradouros e polígonos nos quais as edi-ficações afastadas ou não das divisas do lote têm altura máxima de 21,50m, gabarito corresponden-te a 6 (seis) pavimentos qualquer que seja a sua natureza e índice de aproveitamento do terreno (IAT) de 3,0:

• Polígono formado pelo Campo de São Cristó-vão (lado ímpar), excluindo o trecho entre a Rua Figueira de Melo e a Rua Escobar, e incluindo o Pavilhão de São Cristóvão.

• Polígono formado pela Rua Santos Lima (ex-clusive), Rua Benedito Otoni (ambos os lados), Rua São Cristóvão (lado ímpar), Rua Escobar (am-bos os lados).

• Polígono formado pela Avenida Pedro II (la-do ímpar), Rua Melo e Souza (lado par), até o prolongamento da Rua Antunes Maciel (lado ím-par), Rua Antunes Maciel (lado ímpar), Rua Figuei-ra de Melo (exclusive).

• Polígono formado pela Rua 25 de Março (ex-clusive), Rua Monsenhor Manuel Gomes (ambos os lados), Rua Almirante Mariath (lado ímpar), Cam-po de São Cristóvão (lado par).

Rua Monsenhor Manuel Gomes (lado par) en-tre a Rua 25 de Março e a Rua da Igrejinha (exclu-sive)

• Polígono formado pela Rua Euclides da Cu-nha (lado ímpar), Rua São Cristóvão (lado ímpar), Avenida Pedro II (lado par), até a divisa lateral direita do imóvel n.º 400 da Avenida Pedro II e seu prolongamento.

• Polígono formado pela Rua Bela (lado ím-par), Rua do Bonfim (lado par), Rua Senador Alen-car (lado ímpar), Rua Argentina (lado par), Rua General Argolo (lado ímpar, exceto trecho entre a Rua General José Cristino e a Rua General Bruce, o qual é excluído), Campo de São Cristóvão (lado par), Largo Pedro Lobianco, Avenida do Exército (ambos os lados), Rua Dom Meinrado (lado ím-par), Rua Sabino Vieira (exclusive), Rua Chaves de Faria (lado par), Rua Sinimbu (exclusive), Rua Desembargador Frederico Sussekind (exclusive), Rua Itabuna (exclusive), Rua Tuiuti (lado ímpar), Rua Pindamonhangaba (lado par), Rua Jansen de Melo (lado ímpar), limite da AEIS – Tuiuti (exclusi-ve), Rua Mantiqueira (lado ímpar), Rua Almirante Rodrigo da Rocha (lado ímpar), Rua Vieira Bueno (lado par), Rua do Reservatório (lado ímpar), Rua Ferreira de Araújo (exclusive), Rua Marechal Jar-dim (exclusive), Rua Prefeito Olímpio de Melo (la-do ímpar), Rua Capitão Félix (ambos os lados), Rua Lopes Trovão (exclusive), Rua Marechal Jar-dim (lado par), limite da AEIS – Tuiuti (exclusive), Rua São Luiz Gonzaga (exclusive), Largo de Benfi-

ca (exclusive), limite da AEIS – Parque Horácio Cardoso Franco, Vila Arará e Parque Erédia de Sá (exclusive), Rua Couto de Magalhães (lado par), Rua Lopes Silva (lado par), Rua Prefeito Olímpio de Melo (lado par), Avenida Brasil (lado ímpar).

Excluindo Ladeira São Januário, Rua Amaran-tes, Rua da Liberdade, Rua São Luiz Gonzaga (ambos os lados, entre o Largo da Cancela e a Rua Itabuna), Travessa São Luiz Gonzaga, Rua Itabuna e AEIS – Barreira do Vasco.

• Polígono formado pela Avenida Dom Hélder Câmara (exclusive), Largo do Benfica (exclusive), Rua São Luiz Gonzaga (exclusive), Rua Chantecler (exclusive), limite da AEIS – Mangueira (exclusi-ve), Rua Vigário Morato (lado ímpar), Rua Abdon Milanez (lado ímpar), Rua Ana Neri (lado par), Ramal da RFFSA (eixo limite da VII R. A.).

• Polígono formado pelo ramal de Minérios do Arará (exclusive), Rua Leopoldo Bulhões (exclusi-ve), Avenida Dom Hélder Câmara (exclusive) e ramal da RFFSA.

5 – Logradouros e polígonos nos quais as edi-ficações afastadas das divisas do lote têm altura máxima de 39,50m, gabarito correspondente a 12 (doze) pavimentos qualquer que seja a sua natu-reza e índice de aproveitamento do terreno (IAT) de 5,5:

• Avenida Dom Hélder Câmara (ambos os la-dos).

• Avenida Leopoldo Bulhões (ambos os lados, entre a Avenida Dom Hélder Câmara e a ramal de Minérios do Arará), (excluída a AEIS Parque Horá-cio Cardoso Franco, Vila Arará e Parque Erédia de Sá).

• Largo do Benfica. • Rua São Luiz Gonzaga (excluindo a AEIS –

Tuiuti, a Rua da Liberdade, a Rua da Emancipação, a Rua Itabuna e a Travessa São Luiz Gonzaga e o trecho entre os Largos Pedro Lobianco e da Cance-la).

• Polígono formado pela AEIS – Mangueira (exclusive) e Rua Visconde de Niterói (lado par).

• Polígono formado pela Rua Ana Neri (lado ímpar), Rua Abdon Milanez (lado par), Rua Vigário Morato (lado par), limite da AEIS – Mangueira (exclusive) e Rua Visconde de Niterói (lado par).

• Polígono formado pelo Rio Jacaré (exclusi-ve), Ramal da RFFSA, Avenida Dom Hélder Câma-ra (lado par).

• Polígono formado pelo Campo de São Cristó-vão (lado ímpar), Rua Escobar (exclusive), Rua São Cristóvão (lado ímpar), Rua Figueira de Melo (lado par).

• Polígono formado pela Praça Santa Edwiges (exclusive), Avenida Brasil (ambos os lados), Ave-nida Francisco Bicalho (lado par), Rua Francisco Eugênio (ambos os lados), até o limite da VII RA, Rua Almirante Baltazar (lado ímpar no trecho limi-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

810

te com a Quinta da Boa Vista e ambos os lados daí até a Praça Almirante Baltazar), Praça Almirante Baltazar (incluída), Rua São Cristóvão (lado ím-par), Rua Antunes Maciel (lado par), seu prolon-gamento até a Rua Melo e Souza (lado ímpar), divisa lateral do terreno da Rua São Cristóvão nº 1.200, atualmente ocupado pela Companhia Esta-dual de Gás – CEG (inclusive), Rua São Cristóvão (lado par), Rua Benedito Otoni (exclusive).

Rua Figueira de Melo (lado par), da Antunes Maciel até a Rua São Cristóvão.

• Polígono formado pela Rua São Cristóvão (lado par), Rua Fonseca Teles (lado ímpar), Rua Mineira (exclusive), Rua do Parque (exclusive) Rua Euclides da Cunha (ambos os lados até a divisa lateral direita do imóvel n.º 400 da Avenida Pedro II e seu prolongamento ( lado par) até a Rua São Cristóvão.

• Polígono formado pela Rua São Cristóvão (lado par), Rua Fonseca Teles (lado ímpar), Rua Mineira (exclusive), Rua do Parque (exclusive) Rua Euclides da Cunha (ambos os lados até a divisa lateral direita do imóvel n.º 400 da Avenida Pedro II e seu prolongamento ( lado par) até a Rua São Cristóvão.

RELAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES PRESERVADAS POR

CRITÉRIO DE PRESERVAÇÃO GRAU DE PROTEÇÃO I – Ficam preservadas as

características originais dos acabamentos, vãos, elementos decorativos e arquitetônicos e a escala, volumetria e morfologia das fachadas, coberturas, interiores e elementos incorporados como escada-rias, estatuárias, gradis, portões, muros, luminá-rias e jardins das edificações situadas nas ruas.

ÁREA 1 • Avenida do Exército, s/n.º - Árvore no cen-

tro da rua em frente à rua Filgueiras; • Avenida Pedro II, n.º 158 e 383, s/n.º entre

os nos 153 e 147 ( vila Souza Cabral), s/n.º - Por-tão da Quinta da Boa Vista;

• Campo de São Cristóvão, n.º 310 – Colégio Gonçalves Araújo;

• Campo de São Cristóvão, s/n.º - traçado ur-bano, mobiliário urbano e murada;

• Praça Nanterra, s/n.º - Igreja de Santa Ge-noveva;

• Praça Padre Seve, n.º 10 – Igreja de São Cristóvão;

• Rua Dom Meinrado, s/n.º - Portão da Quinta da Boa Vista;

• Rua General Almério de Moura, n.º 131 – Clube de Regatas Vasco da Gama;

• Rua General Argolo, n.º 153 e s/n.º, entre os nos 123 e 153;

• Rua General José Cristino, n.º 166;

• Rua Mineira, s/n.º - Caixa d’água da CEDAE; • Rua Pedro Paiva, s/n.º - Igreja de Santana; • Rua São Cristóvão, ns. 432, 440, 460, s/n.º

- Pórtico do Bairro Santa Genoveva; • Rua São Januário, nos 1064 , 249; • Rua Teixeira Júnior, nos 80 , 158; ÁREA 2 • Largo do Pedregulho s/n.º - Bica GRAU DE PROTEÇÃO 2 – Ficam preservadas

as características originais dos acabamentos, vãos, elementos decorativos e arquitetônicos e a escala, volumetria e morfologia das fachadas, coberturas e elementos incorporados como escadarias, esta-tuárias, gradis, portões, muros, luminárias e jar-dins das edificações situadas nas ruas.

ÁREA 1 • Avenida do Exército - 37, 41, 45, 49, 53, 99, 105, 113, 115. - 16, 20, 22, 24, 40, 46. • Praça Argentina - 11, 15, 17 - 40 • Praça Pinto Peixoto - 19 A , 21. - 8, 12, 14. • Rua Antônio Henrique de Noronha - 5, 9, 15, 23, 33, 41, 45, 49, 57, 59. - 28, 28 A, 30, 38, 50, 58, 64, 70, 72. • Rua Carneiro de Campos - 56, 62, 64 • Rua Catalão - 11, 13, 21, 23, 25, 27, 29, 31, 33 • Rua Chaves Faria - 11, 39, 45, 51, 55, 65, 129, 137, 141, 155,

171, 183, 209, 219, 229, 235, 243, 303. - 102, 120, 126, 142, 180, 184, 230, 236,

246. • Rua Coronel Brandão - 19, 19 A - 44 • Rua Coronel Cabrita - 1, 5, 7, 15, 23, 33, 39, 47, 49, 55. - 22, 24, 28, 30, 32, 34, 36, 40, 44, 48, 54. • Rua Curuzu - 37, 47, 71. - 4, 58, 76, 78, 80, 82, 82 A, 84, 84 A. • Rua Dom Meinrado - 9, 11, 13. • Rua Emancipação - 23, 25, 27, 31. - 10, 14, 16, 18, 18A. • Rua General Almério de Moura - 371, 373, 381, 391, 401, 433, 447, 467,

553, 557, 567, 583, 605, 615, 621, 639.

Page 165: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

811

- 462, 470, 478, 484, 506, 522, 532, 542, 562, 598.

• Rua João Ricardo - 15, 17, 23, 25, 37, 45. - 16. • Rua Justino de Souza - 3, 11, 17, 23, 29, 35, 45. - 3, 11, 17, 23, 29, 35, 45. • Rua Liberdade - 7, 11, 29, 33, 35, 37, 43, 49. - 2, 4, 10, 48, 50, 52, 54, 56. • Rua Major Fonseca - 55. - 28, 30, 34, 36, 38, 44, 46, 50, 50 A, 52, 54. • Rua Paula e Silva - 13, 15, 17, 19, 21, 25, 27, 29. - 8, 10, 12, 16, 18, 28, 30, 32. • Rua Sabino Vieira - 5, 9, 15, 17, 19. • Rua São Luiz Gonzaga - 295, 305, 313. - 196, 200, 210, 214, 220, 236, 286, 294,

294 A , 352, 354, 368, 372, 392, 398, 410. • Rua Teixeira Júnior - 446, 446 F. • Rua Vileta - 9, 11, 13, 13 A, 13 B. • Travessa Filgueiras - 10. • Travessa Sabino Vieira - 1, 3, 5, 7, 9, 11, 19, 21, 23, 25. - 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24,

26. • Travessa São Luiz Gonzaga - 1, 3, 5, 7, 9, 11, 21, 23, 25. - 4, 6, 8 ,10, 12, 14, 16, 18, 20, 24. ÁREA 2 • Largo do Pedregulho - 4, 4 A, 14, 20, 24, 28.

__________

LEI COMPLEMENTAR N.º 74, DE 14 DE JANEI-RO DE 2005.

Modifica a legislação de trecho da subzona

A-16-A do Capítulo III do Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981.

Autor: Poder Executivo O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1.º Ficam permitidos na área atualmente ocupada pelo Autódromo do Rio de Janeiro, delimi-tada pela Avenida Salvador Allende, a Avenida Embaixador Abelardo Bueno, o lado norte da via de acesso ao portão sete do autódromo e seu pro-longamento, a orla da Lagoa de Jacarepaguá, e a margem esquerda do Rio Caçambê, excluída a faixa marginal de proteção da lagoa, os seguintes usos:

I — residencial multifamiliar; II — de comercial e serviços; III — hoteleiro; IV — equipamentos esportivos; e V — os destinados a atividade de lazer e di-

versões de natureza turística. Art. 2.º Os equipamentos esportivos necessá-

rios à realização dos Jogos Pan-Americanos e Pa-rapan-Americanos de 2007 e Jogos Olímpicos não estão sujeitos a limitação, exceto quanto à taxa de permeabilidade e ao número de vagas de estacio-namento e guarda de veículos.

Art. 3.º O Índice de Aproveitamento da Área - IAA será igual a uma vez a área do terreno, não incluí-dos neste cálculo os equipamentos esportivos.

Art. 4.º A Taxa de Permeabilidade da área se-rá de trinta por cento, incluídos neste cálculo to-das as edificações.

Art. 5.º O gabarito para o uso hoteleiro é de vinte e dois pavimentos e para os demais usos é de doze pavimentos.

Art. 6.º A aprovação dos respectivos projetos de construção para os diversos usos permitidos de que trata o art. 1.º fica condicionada à observân-cia da Lei n.º 3.311, de 3 de dezembro de 2001.

Art. 7.º O afastamento mínimo das edifica-ções para a Av. Embaixador Abelardo Bueno é de cinco metros.

Art. 8.º As áreas públicas contíguas ao perí-metro do autódromo poderão ser utilizadas para expansão do empreendimento inicial, dentro dos limites permitidos pelo contrato de concessão, mediante acordo entre o Município e o Estado ou o Governo Federal.

Art. 9.º Fica declarada como Área de Especial Interesse Social a área cujos limites estão descri-tos no Anexo desta Lei Complementar.

Art. 10. Da Área de Especial Interesse Social excluem-se edificações que ocupam a Faixa Margi-nal de Proteção da Lagoa de Jacarepaguá e o Pro-jeto de Alinhamento da Av. Embaixador Abelardo Bueno.

§ 1.º A retirada das edificações mencionadas no “caput” deverá ser providenciada pelo Poder Executivo, fazendo valer, na área pública, o princí-pio da auto-executoriedade.

§ 2.º O Poder Executivo poderá negociar a re-tirada das edificações mencionadas no “caput” mediante:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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I — o reassentamento, em área próxima; II — a compensação ou indenização financei-

ra pela benfeitoria; III — a desapropriação, em situações nas

quais, por decisão judicial, tenham-se criados di-reitos que tornem este instrumento o mais ade-quado à recuperação ambiental da área.

Art. 11. Esta Lei Complementar entra em vi-gor na data da sua publicação.

CESAR MAIA

ANEXO

COMUNIDADE DA VILA AUTÓDROMO DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL As coordenadas aqui indicadas tomam como

referência o mapeamento digital do levantamento cadastral aerofotogramétrico do Município do Rio de Janeiro.

Início Ponto

1 x =

663813.6892 y =

7458385.9909 Ponto

2 x =

663698.6282 y =

7458426.1090 Ponto

3 x =

663705.0307 y =

7458488.8251 Ponto

4 x =

663760.1062 y =

7458582.4513 Ponto

5 x =

663789.9521 y =

7458596.2110 Ponto

6 x =

664070.8681 y =

7458594.0573 Ponto

7 x =

664116.2230 y =

7458568.1375 Ponto

8 x =

663896.4096 y =

7458500.5522 Segmentos:

1 – 2 raio de 115,00 m 2 – 3 raio de 145,86 m 3 – 4 raio de 245,10 m 4 – 5 raio de 35,34 m 5 – 6 280,92 m em linha reta 6 – 7 raio de 96,61 m 7 – 8 raio de 1.036,05 m 8 – 1 raio de 149,67 m

Referência: folha 285-F-II-4 da Base Cadas-

tral da Prefeitura.

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814

LEI COMPLEMENTAR N.º 75, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2005.

Modifica a Lei Complementar n.° 40, de 20 de

julho de 1999. Autor: Poder Executivo O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1.º Os incisos III e IV do art. 2.º da Lei

Complementar n.º 40, de 20 de julho de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2.º (...) (...) III – o número máximo de pavimentos

tipo será igual a quatro, excluindo-se um pavimento de acesso e uso comum, prevale-cendo a legislação mais restritiva para o lo-cal;

IV – o número máximo de unidades residenciais em cada empreendimento será de trezentas, para os quais será obrigató-ria a destinação de área de trezentos me-tros quadrados para fins de recreação, nos empreendimentos com mais de duzentas unidades, conforme previsto no parágrafo único do art. 3.º desta Lei Complementar;

(...)”. (NR) Art. 2.º Ficam incluídos os §§ 5.° e 6º no art.

2.º da Lei Complementar n.º 40/99, com as se-guintes redações:

“(...) § 5.º Será permitida a implantação

dos empreendimentos habitacionais de que trata esta Lei Complementar em par-te da área denominada Zona Agrícola (ZA) pelo Decreto n º 7.914, de 3 de a-gosto de 1988, e em parte da Zona Resi-dencial 6 (ZR 6), pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, definidas e deli-mitadas no Anexo desta Lei Complemen-tar.

§ 6.º As obrigações estabelecidas nos artigos 133 e 134 do Regulamento de Zo-neamento aprovado pelo Decreto n.° 322/76 terão seus padrões, custos e pro-jetos adaptados às necessidades das á-reas mencionadas nesta Lei Complementar e às características dos empreendimentos de uso residencial nelas projetadas, de acor-do com a manifestação da Secretaria Mu-nicipal de Educação.” (NR)

Art. 3.º Fica incluído o inciso VIII no art. 3.º da Lei Complementar n.º 40/99, com a seguinte redação:

“(....) VIII – afastamento mínimo entre blocos,

considerando-se para tanto as dimensões mínimas previstas na legislação para os prismas de iluminação e ventilação.” (NR)

Art. 4.º Fica incluído na Lei Complementar n.º

40/99, o Anexo criado por esta Lei Complementar. Art. 5.° Os dispositivos contidos nesta Lei

Complementar aplicam-se exclusivamente aos imóveis destinados à população com renda familiar de até seis salários-mínimos.

Art. 6.º Esta Lei Complementar entra em vi-gor na data de sua publicação.

Art. 7.º Fica revogado o § 2.º do art. 2.º da Lei Complementar n.º 40, de 20 de julho de 1999.

CESAR MAIA

ANEXO A – Descrição Trecho I Área limitada a partir do encontro da Avenida

João XXIII com a Avenida Brasil; por esta, incluído apenas o lado par, até encontrar o prolongamento do limite do lote 56 da Seção C do Núcleo Colonial de Santa Cruz (excluído); por este limite e por seu prolongamento, na direção noroeste, até o Canal do Guandu, por este na direção nordeste até en-contrar o prolongamento do limite do lote 216 da Seção F do Núcleo Colonial de Santa Cruz (incluí-do); por este limite até encontrar o Canal da Irri-gação; por este, na direção sudoeste, até encon-trar o prolongamento do limite do Projeto Aprovado de Loteamento – PAL 38.457 (incluído); por este e por seu prolongamento, na direção no-roeste, até encontrar a Estrada da Reta do Rio Grande (N.R); por esta, excluída, na direção nor-deste, até encontrar o limite do Projeto Aprovado de Loteamento – PAL 38.456 (incluído); por este, na direção noroeste, até encontrar o leito do Canal de São Fernando; por este, na direção nordeste, até encontrar o prolongamento do limite do Proje-to Aprovado de Loteamento – PAL 38.798 (incluí-do); por este, até encontrar o Canal de São Fran-cisco; pelo leito deste, na direção sudoeste até encontrar o prolongamento da Avenida João XXIII; por esta, incluído apenas o lado par, até ao ponto de partida.

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Trecho II Área limitada a partir do encontro do Beco do

Lino com a estrada São Domingos Sávio; por esta, na direção noroeste, incluído apenas o lado par, até a Estrada Vítor Dumas; por esta, incluído ape-nas o lado par, até a Rua Floriano de Góes; por esta, na direção sudoeste, incluído apenas o lado ímpar, até a Vala da Goiaba; por esta até o limite com o bairro de Sepetiba; por este limite, na dire-ção leste, até o Beco do Lino, por este até o ponto de partida.

Trecho III Área limitada a partir do encontro da projeção

da linha de transmissão Santa Cruz – Jacarepaguá com a Estrada de Santa Eugênia; por esta, incluí-do apenas o lado ímpar, até o limite do bairro de Paciência; por este limite, na direção sudeste, até a curva de nível 50 m (cinqüenta metros) do Mor-ro de Santa Eugênia; por esta, na direção nordes-te até encontrar a Rua Poeraba; por esta, excluí-da, até a Rua Maetinga; por esta, excluída, e pelo seu prolongamento em linha reta, até encontrar o Caminho Ana Gonzaga (atual Rua dos Caquizei-

ros); por este, excluído, até a Rua Paçuaré; por esta, excluída, na direção sul até a Estrada do Gouveia; por esta incluída, e pela Estrada dos Vieiras, incluída, até encontrar a curva de nível de 20 m (vinte metros); por esta até encontrar a divisa da área de loteamento Jardim Sete de Abril, PAL 17.348 – PAA 5.893; por esta divisa, excluin-do o loteamento, até o ponto de partida.

Trecho IV Área limitada a partir do encontro da Estrada

dos Caboclos com a Estrada da Cachamorra; por esta, excluída, até encontrar o Caminho da Man-dinga; por este, até o ponto de encontro com o Caminho do Engenho; deste ponto, seguindo por uma linha reta na direção leste, até encontrar a curva de nível 50m (cinqüenta metros) do Morro do Cabuçu; seguindo por esta, na direção nordes-te, até encontrar o prolongamento do Caminho João Paulo (N.R.); por este, excluído, até encon-trar a Estrada dos Caboclos; por esta, excluída, na direção oeste, até ao ponto de partida.

B- Delimitação

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LEI COMPLEMENTAR N.º 76, DE 18 DE MARÇO 2005.

Altera dispositivos do Decreto n.º 2.150, de

11 de maio de 1979, e dá outras providências.

Autor: Poder Executivo O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1.º O inciso II do art. 2.° e os arts. 3.° e

5.° do Decreto n.° 2.150, de 11 de maio de 1979 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2.º ............................................ II – Área A – Uso Industrial – Área livre:

40% ATE: 1,5 x S onde “S” é a área do lote Gabarito: 3 pavimentos Altura máxima das edificações: 20,00

metros ..............................................................

Art. 3.° O lote 2 e a área compreendida entre a Estrada da Cachamorra, Rua Jorge Sampaio, Avenida Alhambra, Rio Cabuçu e Av. Mário Pedrosa ficam incluídos na zona

industrial ZI-1, do anexo 3 do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.° 322, de 3 de março de 1976.

Parágrafo único. A área C do lote 3 será destinada à proteção ambiental, constituin-do-se em área ‘non aedificandi’, destinada exclusivamente à arborização, cuja seleção de espécies será adequada à proteção ambi-ental. ..............................................................

Art. 5° Fica mantido o zoneamento a-provado pelo Regulamento de Zoneamento paro o lote 1”.(NR)

Art. 2.º A área de que trata o Art. 3.° do De-

creto n.° 2.150/79, com a nova redação dada por esta Lei Complementar, terá uso exclusivo para expansão da fábrica da Sociedade Michelin de Participações, Indústria e Comércio Ltda., ficando determinado que nos casos de mudança de desti-nação e de mudança de propriedade da área, a presente Lei Complementar deixará de produzir seus efeitos voltando a aplicabilidade da legislação anterior a esta.

Art. 3.º Esta Lei Complementar entra em vi-gor na data da sua publicação.

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Art. 4.° Ficam revogados o art. 4.° e o pará-grafo único do art. 5.° do Decreto n.° 2.150, de 11 de maio de 1979.

__________ LEI COMPLEMENTAR N.º 79, DE 30 DE MAIO

DE 2006.

Institui o Projeto de Estruturação Urbana – PEU dos bairros de Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e parte dos bairros do Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca e Jacarepaguá, nas XXIV e XVI Regiões Admi-nistrativas, integrantes das Unidades Espaci-ais de Planejamento números 46, 47, 40 e 45

e dá outras providências O Presidente da Câmara Municipal do Rio de

Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Or-gânica do Município do Rio de Janeiro de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei Complemen-tar n.º 79, de 30 de maio de 2006, oriunda do Projeto de Lei Complementar n.º 72-A, de 2004, Mensagem n.º 237/2004 , de autoria do Poder Executivo.

PARTE I

DOS PRINCÍPIOS

LIVRO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1.º Esta Lei Complementar institui o

Projeto de Estruturação Urbana — PEU Vargens, constituído pelos bairros de Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim, e parte dos bairros do Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca e Jacarepaguá, nas XXIV e XVI Regiões Adminis-trativas, em consonância com os princípios e diretrizes da Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992, Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, e da Lei Federal n.º 10.257, de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade, ficando assegurado o direito de aprovar os pro-jetos pela legislação anterior à vigência desta para todos os projetos protocolados na Secreta-ria Municipal de Urbanismo em data anterior à data da publicação desta Lei Complementar.

§ 1.º Os limites da área de abrangência deste PEU encontram-se mapeados e descritos no Anexo I desta Lei Complementar.

§ 2.º A área compreendida neste PEU fica excluída da Zona Especial 5 — ZE-5, regulamen-

tada pelo Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981.

Art. 2.º O PEU Vargens tem por objetivos: I — orientar a ocupação urbana de parte da

área da Baixada de Jacarepaguá, condicionando-a à proteção do meio ambiente e às suas carac-terísticas paisagísticas e de fragilidade ambiental e promovendo uma relação adequada entre a-densamento e as possibilidades do sítio;

II — integrar as intervenções e/ou ações administrativas dos diversos órgãos setoriais municipais, necessárias à urbanização, com a proteção do ambiente local;

III — orientar a aplicação dos instrumentos da política urbana estabelecidos pela Lei Federal n.º 10.257, de 2001, para a urbanização da re-gião, viabilizando a reunião de recursos públicos e privados;

IV — adequar os parâmetros urbanísticos à realidade local e tornar mais eficaz o seu contro-le, em virtude da atual intensificação da ocupa-ção urbana e do crescente surgimento de lotea-mentos irregulares e clandestinos;

V — garantir meios de participação da popu-lação local para atendimento de suas propostas.

Art. 3.º Esta Lei Complementar estabelece os critérios para a ocupação do território incluído no PEU Vargens mediante:

I — a definição de diretrizes para as ações e intervenções imprescindíveis para a ocupação urbana;

II — a definição do zoneamento; III — a definição das normas e parâmetros

urbanísticos que regularão o parcelamento, o uso e a ocupação do solo;

IV — a indicação das áreas prioritárias para projetos urbanísticos e/ou ambientais;

V — a previsão de mecanismos de aplicação de institutos previstos no Estatuto da Cidade, no Plano Diretor Decenal e na legislação comple-mentar pertinente.

LIVRO II

DAS DIRETRIZES Art. 4.º Ficam definidas nos incisos deste

artigo as diretrizes básicas que nortearão a con-tinuidade do PEU Vargens, pelo estabelecimento de legislação complementar, de políticas e pela implementação de ações para o desenvolvimen-to físico e urbanístico da área objeto desta Lei Complementar, a saber:

I — proteção ao meio ambiente e à paisa-gem local no estabelecimento dos critérios de ocupação urbana;

II — compatibilização da ocupação urbana e do adensamento com as limitações do meio físi-

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co e com a capacidade da infra-estrutura exis-tente e a ser implantada;

III — complementação e implementação do sistema viário projetado para a região, prevendo a implantação de sistema de transporte de mas-sa e sistema cicloviário;

IV — utilização de instrumentos da política urbana com o objetivo de obter recursos para investimentos em obras públicas de infra-estrutura na região do PEU;

V — contenção do processo de ocupação de-sordenada em loteamentos irregulares, clandes-tinos e invasões, por meio de soluções diferenci-adas;

VI — implantação de infra-estrutura de mo-do a proteger o meio ambiente da região, carac-terizado por áreas frágeis de baixada e encosta;

VII — manutenção da atividade agrícola remanescente com a utilização de técnicas e procedimentos compatíveis com o crescimento urbano;

VIII — estímulo às atividades conservacio-nistas na região, utilizando sua potencialidade para pesquisa científica, educação ambiental, turismo ecológico e lazer.

TÍTULO I

DA OCUPAÇÃO URBANA

CAPÍTULO I

DO MEIO AMBIENTE

Seção I

Do Meio Ambiente Natural Art. 5.º A ocupação urbana da área incluída

no PEU Vargens está condicionada à proteção ao ambiente, à biodiversidade, à paisagem e às características culturais locais, conforme o dis-posto nos arts. 269 e 429 da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. Todos os proprietários de lotes e/ou áreas com metragem superior à du-zentos mil metros quadrados, por ocasião da aprovação de projetos de construção ou parce-lamento, deverão demarcar e manter o percen-tual mínimo de dez por cento da área, destinan-do-a exclusivamente à manutenção ou reflorestamento da vegetação nativa local, po-dendo ser computadas nesse percentual as á-reas “non aedificandi”.

Art. 6.º Serão respeitadas as fragilidades naturais da região para toda e qualquer inter-venção urbanística na área de abrangência deste PEU, a saber:

I — áreas de baixos sujeitas a inundação, principalmente as que, situadas na Área de Ocu-pação Restrita, ainda se encontram desocupa-das;

II — áreas de instabilidade geológica e de ocorrência de turfa, sujeitas, respectivamente, a escorregamentos nas encostas e corridas de detritos ao longo das drenagens naturais, e a-densamentos do solo com conseqüente recalque das estruturas;

III — faixas marginais de proteção de rios, canais e outros corpos d’água, de acordo com a Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965, Có-digo Florestal;

IV — áreas naturais já protegidas pela le-gislação;

V — áreas remanescentes de suporte ecoló-gico — brejos, fundamentais para a sobrevivên-cia de espécies aquáticas e de outras que utili-zam esses sistemas como áreas de abrigo, repouso e alimentação;

VI — áreas com ausência de infra-estrutura básica, assim entendida como abastecimento d’água, esgotamento sanitário, coleta e disposi-ção de resíduos sólidos;

VII — áreas que necessitam de recuperação ambiental e/ou recomposição vegetal e paisagís-tica, em razão das agressões sofridas por pro-cessos antrópicos.

Art. 7.º Para que sejam viabilizados a futu-ra ocupação urbana e o adensamento da região abrangida por este PEU, em consonância com o disposto no art. 6.º, será necessária:

I — a elaboração do plano de macrodrena-gem, de recuperação e preservação dos canais, compreendendo os meios de controle e a fiscali-zação da ocupação das margens por edificações irregulares, do lançamento de esgotos sem tra-tamento ou com tratamento inadequado, pelo órgão municipal responsável;

II — a criação, pelo órgão municipal res-ponsável, de um sistema adequado de coleta e disposição de resíduos sólidos.

Art. 8.º A geração de efluentes líquidos e de resíduos sólidos de qualquer natureza deverá ser acompanhada de apropriado sistema de tra-tamento, coleta e disposição, respectivamente, conforme as exigências dos órgãos ambientais competentes no licenciamento de projetos e empreendimentos.

Art. 9.º Caberá ao órgão municipal respon-sável pelo controle geotécnico estabelecer as ações complementares necessárias ao tratamen-to adequado das áreas potencialmente sujeitas a acidentes associados a processos geodinâmicos, como inundações e escorregamentos nas encostas, bem como ao adensamento do solo.

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Art. 10. Ficam consolidadas as áreas pro-tegidas por Unidades de Conservação Ambien-tal e os bens tombados na área do PEU Var-gens, na data da publicação desta Lei Complementar.

Parágrafo único. Ato do Poder Executivo regulamentará a ocupação das áreas de entorno dos morros tombados, ouvidos os órgãos de tutela dos bens e os órgãos de proteção do meio ambiente.

Art. 11. A implementação de projetos de arborização e de paisagismo em empreendi-mentos urbanísticos e/ou ambientais, bem como a recuperação das áreas degradadas em parques, estacionamentos, logradouros e espaços públicos, deverá contemplar a utili-zação de espécies predominantemente nati-vas dos ecossistemas da mata atlântica, sob aprovação e acompanhamento do órgão mu-nicipal responsável pela proteção do meio ambiente.

Seção II

Do Meio Ambiente Construído Art. 12. Os parâmetros urbanísticos estabe-

lecidos para bens tombados e suas respectivas áreas de entorno prevalecerão sobre o disposto nesta Lei Complementar.

Art. 13. As edificações existentes de tipolo-gia edilícia característica da atividade agrícola poderão ser conservadas e aproveitadas para os usos comercial ou residencial no caso de rele-vante interesse para o patrimônio cultural.

Parágrafo único. O órgão municipal respon-sável pela proteção do patrimônio cultural pode-rá estabelecer isenção de cumprimento de dis-positivos estabelecidos pela legislação de edificações no caso de transformação de uso em imóveis de interesse para o patrimônio cultural a serem reciclados, objetivando sua manutenção, asseguradas as condições mínimas de segurança e higiene.

Art. 14. A ocupação urbana da região inclu-ída neste PEU deverá estar condicionada à pro-teção da paisagem natural do sítio, cujo valor o caracteriza como bem cultural.

§ 1.º As restrições estabelecidas nesta Lei Complementar, visando à preservação das ca-racterísticas mencionadas neste artigo, não im-pedirão o desenvolvimento do potencial turístico existente na área.

§ 2.º Os empreendimentos ligados ao turismo e atividades complementares deverão ser estimu-lados, respeitado o disposto nesta Lei Complemen-tar em relação à proteção ambiental e cultural.

CAPÍTULO II

DA INFRA-ESTRUTURA

Seção I

Do Sistema Viário Art. 15. As vias existentes e projetadas cons-

tantes no Anexo II desta Lei Complementar consti-tuem a base da estrutura viária a partir da qual será projetada e implantada toda a malha viária da região.

Parágrafo único. A elaboração dos Projetos de Alinhamento — PA do sistema viário da área é considerada prioridade para a sua futura ocupação ordenada.

Art. 16. As vias existentes e projetadas refe-ridas no art. 15 serão classificadas hierarquica-mente em categorias legalmente estabelecidas pelo órgão municipal responsável pela engenharia de tráfego.

Art. 17. A implantação dos alinhamentos pro-jetados poderá dar-se por meio da desapropriação das áreas destinadas aos logradouros, ou por doa-ção ao Município, mediante os benefícios urbanísti-cos definidos no parágrafo único deste artigo.

Parágrafo único. Para efeito do cálculo da Área Total Edificável – ATE permitida para as edifi-cações situadas em lotes atingidos por PA, pode-rão ser computadas as áreas atingidas pelo proje-to, condicionando tal cômputo à contrapartida de transferência de domínio, ao Município, da área atingida.

Seção II

Da Drenagem Art. 18. O processo de adensamento e da o-

cupação urbana da região deverá ser acompanha-do pelas intervenções previstas no Programa de Reabilitação Ambiental da Baixada de Jacarepa-guá, desenvolvido pelo órgão responsável pela drenagem no Município.

Art. 19. Será estabelecida a Taxa de Permea-bilidade, a ser aplicada em áreas particulares ou públicas da região do PEU Vargens, como parâme-tro de uso e ocupação do solo para a garantia das boas condições da drenagem e da estabilidade geológica da região.

Art. 20. Os projetos de urbanização, de par-celamento e de grupamentos de edificações aten-derão à Taxa de Permeabilidade mediante:

I — especificação de pavimentação que ga-ranta a permeabilidade em vias e calçadas;

II — reserva de faixa de passeio destinada à implantação de canteiro com vegetação;

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III — previsão de Área de Reserva de Arbori-zação – ARA de acordo com o estabelecido pela Lei n.º 613, de 11 de setembro de 1984, e pelo De-creto n.º 4.874, de 12 de dezembro de 1984;

IV — previsão de reservatório para acumula-ção de águas pluviais.

Parágrafo único. A exigência relativa à Taxa de Permeabilidade nos lotes e nas áreas públicas e de doação dos loteamentos e grupamentos, con-forme o disposto no art. 20 desta Lei Complemen-tar, poderá ser atendida total ou parcialmente por solução técnica alternativa desde que indicada e aceita pelo órgão municipal responsável pela dre-nagem.

Art. 21. Os órgãos municipais responsáveis pelo meio ambiente, pela drenagem, pelas condi-ções geológico-geotécnicas e por obras especifica-rão, por ato normativo do Poder Executivo, as cotas de greide mínimas para lotes e logradouros e a cota de soleira mínima para as edificações, as técnicas alternativas de controle de vazão na fon-te, e dos demais dispositivos de controle de inun-dação.

Parágrafo único. Enquanto não for estabele-cida a norma prevista no “caput”, o licenciamento dos projetos de urbanização, de parcelamento e de grupamentos de edificações dependerá de ava-liação prévia pelos órgãos municipais responsáveis pelo meio ambiente, pela drenagem de águas plu-viais e pela avaliação do risco geológico, sendo que estes definirão a utilização de dispositivos de controle de vazão na área do lote, tais como a condição de acréscimo de vazão de escoamento superficial nulo, a cota de greide para os lotes e logradouros e demais medidas preventivas de proteção geológicas, geotécnicas e de drenagem superficial, sub-superficial e subterrânea da bacia drenante.

CAPÍTULO III

DA ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO

Seção I

Da Intensidade de Ocupação Art. 22. A intensidade de ocupação da área

objeto desta Lei Complementar será orientada segundo suas características ambientais e confor-me a classificação estabelecida abaixo:

I — Área de Ocupação Restrita, definida pelos setores G, H, E, descritos no Anexo III;

II — Área de Adensamento Controlado, defi-nida pelos setores A, B, C, D, J, I e F, descritos no Anexo III.

§ 1.º A Área de Ocupação Restrita é aquela em que o processo de ocupação urbana é menos

intenso e as densidades devem ser mantidas bai-xas pelas características paisagísticas, ambientais e de fragilidade de solo, ainda que infra-estruturada.

§ 2.º A Área de Adensamento Controlado é aquela em que o processo de ocupação urbana é crescente e onde o adensamento e a intensidade de ocupação serão admitidos de forma progressiva desde que compatíveis com a capacidade de im-plantação da infra-estrutura e com a proteção ambiental.

Seção II

Das Áreas de Especial Interesse Art. 23. Serão definidas como Áreas de Espe-

cial Interesse — AEI, nos termos do art. 105 da Lei Complementar n.º 16, 4 de junho de 1992, as áreas destinadas a intervenções que necessitem da instituição de regime urbanístico especial.

Parágrafo único. As Áreas de Especial Inte-resse serão definidas em legislação específica, que as delimitará, estabelecerá parâmetros especiais para proteção ou ocupação e regulamentará os procedimentos para aplicação dos instrumentos da política urbana cabíveis, conjugando programas e prioridades com as diretrizes de uso e ocupação do solo da área abrangida por este PEU.

Art. 24. Não serão declaradas como Áreas de Especial Interesse Social ou permitido qualquer outro tipo de consolidação dos assentamentos situados em áreas de risco, nas faixas marginais de proteção de águas superficiais ou outras áreas de preservação ambiental, em logradouros muni-cipais e nas faixas de domínio de estradas estadu-ais, federais e municipais, existentes ou projeta-das.

Parágrafo único. Os ocupantes das áreas ci-tadas no “caput”, instalados antes da publicação desta Lei Complementar, poderão ser contempla-dos em outros programas do órgão municipal res-ponsável.

Art. 25. Ficam declaradas como Áreas de Es-pecial Interesse Social – AEIS, as comunidades:

I – Vila dos Eucaliptos; II – Bandeirantes; III – Beira Rio; IV – Bosque Monte Serrat; V – Cascatinha; VI – Coroado; VII – Cortado; VIII – Dr. Crespo; IX – Fontela; X – Marimbondo; XI – Nove de Julho; XII – Novo Lar; XIII – Novo Palmares;

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XIV – Parque Novo Recreio; XV – Pedra Branca; XVI – Possinho; XVII – Quatorze (Vista Alegre do Recreio); XVIII – Restinga; XIX – Rio Bonito; XX – Santa Luzia; XXI – São Gonçalo do Amarante; XXII – Vacaria; XXIII – Caetés; XXIV – Vila Nova; XXV – Vila Recreio 1; XXVI – Vila Recreio 2. XXVII – Helio Oiticica; XXVIII – Vila Vovô Caetano (Maribondo –

Camorim); XXIX – Canal do Cortado – Servidão D; XXX– Vila Autódromo. § 1.º O Poder Executivo definirá os limites e

estabelecerá os respectivos parâmetros urbanísti-cos de cada Área de Especial Interesse Social – AEIS, no prazo máximo de noventa dias da vigên-cia desta Lei Complementar.

§ 2.º Nos terrenos e parcelas de terrenos si-tuados dentro de um raio de duzentos metros contados a partir das margens das AEIS descritas no caput, fica permitida opcionalmente aos parâ-metros estabelecidos nesta Lei Complementar, a construção de edificações de interesse social, de acordo com a Lei Complementar n.º 40, de 20 de julho de 1999, modificada pela Lei Complementar n.º 75, de 10 de fevereiro de 2005, ou pelo Decre-to n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977.

Art. 26. Serão declaradas Áreas de Especial Interesse Urbanístico as áreas destinadas a proje-tos específicos para aplicação de instrumentos que possibilitem a alteração de parâmetros urbanísti-cos ou o estabelecimento de convênios ou consór-cios entre o poder público e a iniciativa privada com o objetivo de implementação de melhorias urbanísticas.

Art. 27. As áreas reservadas à implantação de infra-estrutura viária e de drenagem poderão ser utilizadas, a título precário, pelo tempo em que essas terras permanecerem desocupadas e reser-vadas para implantação desta infra-estrutura, com o objetivo de possibilitar sua ocupação provisória e evitar invasões.

Parágrafo único. A Lei disporá sobre os pa-râmetros de ocupação a serem adotados de acor-do com o firmado no “caput”.

Seção III

Do Parcelamento do Solo Art. 28. Os projetos de parcelamento obede-

cerão ao disposto na Lei Federal n.º 6.766, de 19

de fevereiro de 1979, na Lei Federal n.º 9.785, de 29 de janeiro de 1999, na Lei Complementar n.° 16, de 4 de junho de 1992 e no Regulamento de Parcelamento da Terra do Decreto “E” 3.800, de 1970, além das disposições contidas nesta Lei Complementar.

Art. 29. As áreas dos lotes e as dimensões das testadas obedecerão às dimensões mínimas ou máximas fixadas para cada zona no Anexo V desta Lei Complementar.

Parágrafo único. Poderão ser definidos lotes mínimos inferiores aos estabelecidos nesta Lei Complementar em Áreas de Especial Interesse Urbanístico destinadas à realização de operação urbana e nas Áreas de Especial Interesse Social atendendo ao disposto no Plano Diretor Decenal e no Estatuto das Cidades.

Art. 30. O remembramento de lotes será permitido em todas as zonas.

§ 1.º As dimensões dos lotes resultantes de remembramento poderão ser inferiores às míni-mas, fixadas por esta Lei Complementar.

§ 2.º No caso de edificações em lotes resul-tantes de remembramento de lotes situados em zonas que apresentem parâmetros diferentes, os usos e atividades e os demais parâmetros urbanís-ticos estabelecidos para cada lote original serão mantidos de forma proporcional dentro desse novo lote.

Art. 31. Os desmembramentos de lotes serão permitidos em todas as zonas.

Parágrafo único. As edificações em lotes resul-tantes de desmembramento observarão os usos e atividades e os demais parâmetros urbanísticos estabelecidos nesta Lei Complementar para os novos lotes.

Art. 32. Nas áreas a desmembrar ou lotear, a doação obrigatória de áreas destinadas a uso pú-blico será, no mínimo, de:

I — vinte por cento da área total para os lotes com área total igual ou superior a oito mil metros quadrados e inferior a trinta mil metros quadra-dos;

II — trinta e cinco por cento da área total pa-ra os lotes com área total igual ou superior a trinta mil metros quadrados.

§ 1.º No percentual de área a ser doada ao Município, determinado neste artigo, estão incluí-dos os logradouros.

§ 2.º Nos casos em que a área a ser doada para o Município, correspondente a lote para a construção de equipamento público, resulte em lote com área inferior à mínima estabelecida para a zona, ou que o tamanho do lote não seja de interesse da Prefeitura para a instalação de equi-pamentos urbanos comunitários, a doação prevista neste artigo deverá ser substituída por contribui-ção em dinheiro, de valor equivalente à doação,

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calculado para fins de avaliação pela Superinten-dência de Patrimônio da Secretaria Municipal de Fazenda, e destinada a conta específica a ser cria-da por instrumento igualmente específico, desti-nado à desapropriação de lotes e à construção desses equipamentos.

§ 3.º As áreas públicas a serem doadas para equipamentos urbanos comunitários serão proje-tadas em terrenos contíguos e sua localização dentro dos loteamentos projetados ficará a critério da análise do órgão de planejamento urbano.

Art. 33. As características das áreas de doa-ção obrigatória previstas no art. 32 obedecerão ao disposto na legislação específica federal e munici-pal.

Parágrafo único. As áreas de doação citadas no “caput” deverão atender à taxa de permeabili-dade definida no Anexo V desta Lei Complemen-tar, que poderá ser substituída total ou parcial-mente por solução técnica a critério do órgão municipal responsável pela drenagem.

Art. 34. As áreas doadas destinadas a praças deverão ser urbanizadas pelo responsável pela execução do loteamento de acordo com os pa-drões estabelecidos pelo órgão municipal respon-sável.

Art. 35. As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários, enquanto não estiverem sendo utilizadas pelo Município, poderão ser objeto de permissão de uso onerosa, sendo permissioná-rios os proprietários dos lotes limítrofes a essas áreas.

§ 1.º Os permissionários citados no “caput” deverão assinar termo determinando que, a qual-quer momento em que o Município requisitar as áreas, estas deverão ser imediatamente liberadas.

§ 2.º Nas áreas citadas no “caput” não pode-rão ser erguidas edificações de qualquer tipo, es-tando restrito seu uso a quadras de esporte e ou-tros equipamentos de lazer.

Art. 36. Nos projetos de loteamentos, os lo-gradouros serão dimensionados de forma a permi-tir a perfeita articulação com as áreas vizinhas e com o sistema viário existente ou projetado da região, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão de Planejamento, não sendo permitida a finalização da via em rodo para retorno de veícu-los, exceto nos casos em que as condições topo-gráficas ou locacionais do terreno exigirem a ter-minação da via sem conexão direta com outros logradouros.

Art. 37. Os projetos de loteamento e urbani-zação em terrenos onde existam ou estejam proje-tados cursos d’água deverão prever áreas públicas sob a forma de vias, projetadas nas suas margens com a finalidade de garantir as servidões para manutenção.

Art. 38. Nos projetos de loteamento, as cal-çadas terão largura mínima de dois metros e cin-qüenta centímetros e ao menos um metro e ses-senta centímetros, receberá pavimentação.

Art. 39. Na área abrangida por este PEU não será permitida, sob qualquer condição, a abertura de vias públicas acima da cota “mais sessenta metros”.

§ 1.º Será autorizada a abertura de vias in-ternas em grupamentos residenciais unifamiliares entre as cotas sessenta metros e cem metros, por iniciativa de particulares, aproveitando as vias e trilhas informalmente existentes, que servem de acesso às propriedades situadas nessas encostas.

§ 2.º A autorização prevista no § 1.º será precedida de análise e aprovação dos órgãos res-ponsáveis pelo meio ambiente, planejamento ur-bano e condições geológicas e geotécnicas, que poderão estabelecer, para essas vias, dimensões inferiores ao determinado pela legislação pertinen-te, mais adequadas ao sítio.

Art. 40. Nos projetos de loteamento situados na Área de Adensamento Controlado, as quadras não poderão ultrapassar a área de vinte mil me-tros quadrados, com dimensão máxima de duzen-tos metros de extensão.

Seção IV

Da Ocupação do Solo Art. 41. A ocupação do solo urbano define a

implantação da edificação e a intensidade de apro-veitamento do lote, respeitados os conceitos defi-nidos nesta Lei Complementar para cada zona.

Art. 42. A ocupação do solo será regulada pe-los seguintes parâmetros urbanísticos, que variam segundo a zona em que ocorrer, além de outros estabelecidos nesta Lei Complementar:

I — Índice de Aproveitamento do Terreno — IAT: corresponde ao número que, multiplicado pela área do terreno, define a Área Total Edificável — ATE;

II — Taxa de Ocupação: percentagem do lote passível de ser ocupada pela projeção da edifica-ção;

III — Coeficiente de Adensamento — Q: tra-ta-se do índice pelo qual se divide a área do terre-no para se obter o número máximo de unidades residenciais permitidas no lote;

IV — Taxa de Permeabilidade — TP: corres-ponde ao percentual da área do lote a ser deixado livre de pavimentação, ou construção em qualquer nível, para garantia de permeabilidade do solo;

V — afastamentos frontais, laterais, de fundos e entre edificações: correspondem às distâncias entre os planos de fachada da edificação e os res-pectivos limites dos lotes, e entre as edificações;

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VI — Gabarito: corresponde ao número má-ximo de pavimentos permitidos e à altura máxima da edificação;

VII — Número máximo de unidades por gru-pamento.

Parágrafo único. Os valores dos parâmetros mencionados neste artigo estão determinados por zona no Anexo V desta Lei Complementar.

Seção V

Das Zonas Art. 43. O zoneamento tem por objetivo o es-

tabelecimento de usos e de parâmetros de ocupa-ção diferenciados dentro da área incluída neste PEU.

Art. 44. As zonas de uso definidas neste arti-go determinam os usos permitidos nas áreas por elas compreendidas, a saber:

I — zona residencial unifamiliar — ZRU: resi-dencial I;

II — zona residencial multifamiliar — ZRM: residencial I e II;

III — zona de uso misto 1 — ZUM 1: residen-cial I, comercial I, serviços I;

IV — zona de uso misto 2 — ZUM 2: residen-cial I e II, comercial I e II, serviços I e II;

V — zona de uso misto 3 — ZUM 3: residenci-al I e II, comercio I, II e III, serviços I, II e III.

Parágrafo único. As atividades agrícola e de indústria caseira são adequadas em toda a região do PEU.

Art. 45. Os parâmetros de ocupação do solo estão estabelecidos por setores designados por letras, superpostos às zonas de uso definidas no art. 44.

Art. 46. Os limites dos setores de ocupação do solo e das zonas de uso mencionados no art. 45 estão descritos nos Anexos III e IV e mapeados nos Anexos III-A, IV-A, IV-B, IV-C, IV-D, IV-E, IV-F, IV-G, IV-H, IV-I , IV-J e IV-L desta Lei Comple-mentar.

Seção VI

Do Uso do Solo Art. 47. Os usos do solo estabelecidos por es-

ta Lei Complementar são os seguintes: I — uso residencial I — residência unifamiliar

ou grupamento de residências unifamiliares; II — uso residencial II — residência unifamili-

ar ou grupamento de residências unifamiliares; residências multifamiliares ou grupamento de resi-dências multifamiliares, inclusive vilas;

III — uso comercial I — comércio varejista, diversificado, de atendimento cotidiano ou vicinal;

IV — uso comercial II — comércio varejista, diversificado, de atendimento esporádico à popu-lação em geral;

V — uso comercial III — comércio atacadista ou varejista que exija planejamento específico para sua implantação;

VI — uso de serviços I — serviços de atendi-mento cotidiano ou vicinal;

VII — uso de serviços II — serviços de aten-dimento esporádico à população em geral;

VIII — uso de serviços III — serviços que exijam planejamento específico para sua implanta-ção;

IX — uso agrícola — atividades do setor pri-mário compatíveis com a ocupação urbana, inclu-indo produção e comercialização em pequena es-cala.

Art. 48. Ato do Poder Executivo regulamenta-rá o enquadramento das atividades nos usos do solo permitido, bem como as restrições específicas a cada atividade, conforme estabelecido nesta Lei Complementar.

Art. 49. As restrições quanto aos usos serão estabelecidas em função dos impactos gerados no meio urbano, seja no sistema viário ou no meio ambiente:

I — atividades atratoras de veículos leves; II — Pólos Geradores de Tráfego — PGT; III — atividades atratoras de veículos de car-

ga; IV — atividades geradoras de incômodo am-

biental; V — atividades nocivas ao meio ambiente; VI — empreendimentos potencialmente modi-

ficadores do meio ambiente. § 1.º As condições de restrição aos usos do

solo estão descritas no Anexo VI desta Lei Com-plementar, quadro de caracterização das situações de impacto dos usos e atividades.

§ 2.º As atividades enquadradas nos incisos I, II e III serão analisadas pelo órgão responsável pela Engenharia de Tráfego e aquelas enquadradas nos itens IV, V e VI serão analisadas pelo órgão responsável pela proteção do meio ambiente.

§ 3.º As atividades que se enquadrarem na situação de impacto IV, não licenciadas, podem a qualquer momento sofrer restrições de forma a se adequarem a padrões aceitáveis.

Art. 50. Nas situações de impacto no meio ambiente, poderá ser exigido o Estudo de Impacto Ambiental — EIA e respectivo Relatório de Impac-to Ambiental — RIMA e as atividades ali classifica-das deverão obedecer à legislação ambiental em vigor.

Art. 51. Fica assegurado ao proprietário de uma única residência ou um único lote situado na área de abrangência desta Lei Complementar a legalização de seu imóvel, incluído o lote e a cons-

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trução, através da concessão do “habite-se”, me-diante processo administrativo de licenciamento protocolado na Secretaria Municipal de Urbanismo da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro no prazo de até noventa dias contados a partir da publica-ção desta Lei Complementar, mesmo com parâme-tros diversos dos estabelecidos nesta Lei Comple-mentar.

§ 1.º A legalização dos Imóveis referidos no caput fica condicionada à apresentação de docu-mento comprobatório da propriedade do imóvel exercida em data anterior à data de publicação desta Lei Complementar, além das plantas e ou-tros documentos exigidos em processos adminis-trativos de licenciamento.

§ 2.º O disposto no “caput” não se aplica às construções situadas em áreas de risco, nas faixas marginais de proteção de águas superficiais ou outras áreas de preservação ambiental, em áreas públicas, em faixas de domínio de estradas esta-duais, federais ou municipais, existentes ou proje-tadas.

Art. 52. O licenciamento de obras e amplia-ções, de instalações e de atividades de origem pública ou privada estará sujeito à elaboração de Relatório de Impacto de Vizinhança — RIV, de acordo com o art. 445 da Lei Orgânica do Municí-pio do Rio de Janeiro, e com os requisitos estabe-lecidos em lei específica, conforme determina o Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro.

Art. 53. Será permitido mais de um tipo de uso numa mesma edificação ou lote, caracterizan-do o uso misto, atendidos os parâmetros de uso e ocupação do solo específicos da zona.

§ 1.º Nos casos tratados neste artigo deverão ser previstos acessos independentes para as uni-dades de uso residencial.

§ 2.º O disposto neste artigo não se aplica aos grupamentos residenciais I e II e vilas, exceto nos casos descritos no art. 79 desta Lei Comple-mentar.

Art. 54. Não há limitação para transformação de usos e atividades, podendo ser alterada a des-tinação de qualquer tipo de edificação desde que atendidas as condições desta Lei Complementar e da legislação específica em vigor.

Art. 55. Será permitida a armazenagem e a comercialização da produção agrícola no mesmo lote em que for produzida.

Art. 56. Ficam estabelecidas faixas de pre-dominância dos usos e parâmetros urbanísticos para os lotes situados em logradouros nas seguin-tes situações:

I — que constituam limite de zona, com os dois lados incluídos na mesma zona;

II — que pertençam a zonas diferentes, com condições de uso e aproveitamento diferentes.

§ 1.º Nos setores A e B, as disposições perti-nentes a cada logradouro serão aplicadas dentro de uma faixa de cinqüenta metros de profundida-de, contados a partir do alinhamento, ou dentro de uma faixa correspondente à metade da largura da quadra quando essa largura for menor do que cem metros.

§ 2.º Nos demais setores, as disposições per-tinentes a cada logradouro serão aplicadas dentro de uma faixa de cem metros de profundidade, contados a partir do alinhamento, ou dentro de uma faixa correspondente à metade da largura da quadra quando essa largura for menor do que duzentos metros.

§ 3.º O disposto neste artigo se estende a to-dos os lotes contidos nesta faixa, mesmo que não possuam testada para o logradouro em questão.

§ 4.º Excetuam-se das situações previstas neste artigo os lotes situados em quadras com largura inferior a cem metros, com testada para mais de um logradouro e atingindo por um uso em mais de oitenta por cento de sua área. Neste caso, poderão ser aplicadas as disposições referentes ao logradouro hierarquicamente superior em todo o lote desde que todos os acessos se façam por a-quele logradouro.

§ 5.º Quando o lote possuir testada para dois logradouros com diferentes condições de aprovei-tamento, a utilização da área do lote que exceder a faixa de cinqüenta metros prevista neste artigo para cada logradouro obedecerá as disposições comuns às zonas em questão.

Seção VII

Dos Controles Urbanísticos

Subseção I

dos Índices de Aproveitamento de Terreno e da Área Total Edificável

Art. 57. Os Índices de Aproveitamento de

Terreno — IAT determinam o aproveitamento má-ximo permitido por lote.

§ 1.º O IAT limitará a Área Total Edificável — ATE máxima, que determina a área máxima de construção das edificações e será calculada pelo produto da área do lote pelo seu IAT.

§ 2.º A ATE compreende todas as áreas cons-truídas das edificações, com exceção:

I — das áreas destinadas a estacionamento e guarda de veículos;

II — das áreas de varandas cobertas e aber-tas das edificações unifamiliares;

III — das áreas de varandas cobertas e aber-tas das edificações de uso diverso do inciso II,

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desde que sua área seja menor ou igual a vinte por cento da área útil da unidade.

Art. 58. Nos setores definidos no Anexo V desta Lei Complementar será permitido agregar IAT adquirido mediante instrumento oneroso, até o limite ali definido.

Parágrafo único. Só poderá ser agregado IAT se a área estiver infra-estruturada.

Subseção II

Da Taxa de Ocupação e da Taxa de Permeabilidade Art. 59. As áreas de projeção das edificações

estão limitadas pelo percentual estabelecido para a Taxa de Ocupação no Anexo V desta Lei Com-plementar.

Art. 60. A Taxa de Permeabilidade correspon-de ao percentual da área do lote a ser deixado livre de pavimentação ou construção em qualquer nível, inclusive subsolo, para garantia da permea-bilidade do solo.

Parágrafo único. Deverão estar incluídos na área destinada ao cumprimento da Taxa de Per-meabilidade ao menos setenta por cento da área destinada ao afastamento frontal mínimo.

Art. 61. As áreas de varandas cobertas e a-bertas não serão computadas na Taxa de Ocupa-ção, mas serão computadas na Taxa de Permeabi-lidade, quando projetadas no pavimento térreo, no Setor I.

Subseção III

Do Coeficiente de Adensamento Art. 62. O número máximo de unidades habi-

tacionais por lote será calculado pela aplicação do Coeficiente de Adensamento “Q”, estabelecido para cada zona no Anexo V desta Lei Complemen-tar.

§ 1.º Quando a aplicação do coeficiente de adensamento “Q” resultar em fração, a aproxima-ção será para o número imediatamente inferior.

§ 2.º O número máximo de edificações no lo-te não está limitado, desde que respeitado o nú-mero máximo de unidades por lote, estabelecido pela aplicação do Coeficiente de Adensamento “Q”.

Subseção IV

Dos Afastamentos Art. 63. As edificações terão afastamento

frontal mínimo obrigatório em relação ao alinha-mento do lote, afastamentos mínimos das divisas laterais e de fundos, de acordo com o disposto no Anexo V desta Lei Complementar.

Art. 64. As edificações de uso residencial po-derão apresentar varandas nos pavimentos supe-riores, balanceadas sobre afastamento frontal mínimo obrigatório exigido para o local, com pro-fundidade máxima de dois metros, podendo ocu-par toda a extensão da fachada, obedecido o afas-tamento mínimo de um metro e cinqüenta centímetros das divisas laterais no caso de edifica-ção não afastada das divisas.

Art. 65. As fachadas poderão apresentar sali-ências destinadas a jardineiras balanceadas sobre os afastamentos mínimos nos pavimentos situados acima do pavimento térreo desde que as mesmas não ultrapassem a profundidade de cinqüenta cen-tímetros.

Parágrafo único. Estas saliências não serão computadas para o cálculo da ATE, da Taxa de Ocupação e da Taxa de Permeabilidade.

Subseção V

Da Altura das Edificações Art. 66. O gabarito das edificações da área do

PEU Vargens é definido pela altura máxima e pelo número máximo de pavimentos das edificações, como disposto no Anexo V desta Lei Complemen-tar.

Art. 67. Para efeito de cálculo da altura má-xima das edificações, serão computados todos os elementos da construção, exceto:

I — os equipamentos mecânicos, caixas d’água e caixas de escadas comuns, ao nível do telhado;

II — o pavimento de subsolo semi-enterrado, desde que o piso do pavimento imediatamente superior não ultrapasse em um metro e cinqüenta centímetros a nenhum ponto do lote.

Art. 68. No número máximo de pavimentos não serão computados:

I — os pavimentos em subsolo; II — o primeiro pavimento em subsolo semi-

enterrado, desde que o piso do pavimento imedia-tamente superior não ultrapasse em um metro e cinqüenta centímetros a nenhum ponto do lote;

III — o pavimento destinado a telhado, que poderá conter terraço como dependência do pavi-mento inferior e terá:

a) área total coberta de todo o pavimento menor ou igual a cinqüenta por cento da área do pavimento imediatamente inferior;

b) compartimentos cobertos afastados, no mínimo, três metros dos planos da fachada;

c) as áreas dos compartimentos fechados per-tencentes às unidades habitacionais estarão incluí-das na ATE da edificação.

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Art. 69. As edificações não afastadas das di-visas terão gabarito máximo de três pisos e altura máxima de nove metros.

Subseção VI

Da Área Útil Mínima das Unidades Art. 70. A área útil mínimas das edificações

residenciais unifamiliares será de quarenta metros quadrados.

Art. 71. Nas edificações residenciais multifa-miliares, inclusive as vilas, a área útil mínima das unidades será de cinqüenta metros quadrados.

Art. 72. As áreas de varandas abertas, no pa-vimento térreo ou nos pavimentos superiores, cobertas ou descobertas, não serão computadas na área útil mínima das unidades, devendo aten-der, contudo, às demais disposições desta Lei Complementar.

Subseção VII

Do Estacionamento e Guarda de Veículos Art. 73. O número de vagas destinadas a es-

tacionamento de veículos está definido no Anexo VII desta Lei Complementar.

Art. 74. Os locais para estacionamento ou guarda de veículos serão permitidos em subsolo constituindo um ou mais pavimentos enterrados, respeitada a área destinada ao cumprimento da Taxa de Permeabilidade obrigatória exigida para o local.

Art. 75. Os pavimentos destinados a garagem acima do solo, se fechados, estarão limitados à projeção dos pavimentos superiores.

Art. 76. Quando houver pavimento garagem aberto não será permitido o pavimento de uso comum e serão obedecidas as seguintes condi-ções:

I — estará localizado no pavimento térreo; II — poderá conter os compartimentos desti-

nados às dependências do zelador, ao acesso e à administração, que não poderão ter área superior à metade da área do pavimento imediatamente superior;

III — poderá conter a área de recreação, desde que completamente isolada da área de es-tacionamento de veículos.

Subseção VIII

Dos Grupamentos de Edificações Art. 77. Será permitida a construção de mais

de uma edificação por lote, caracterizando grupa-

mentos que obedecerão ao disposto nesta Subse-ção e nos Anexos desta Lei Complementar.

§ 1.º Os grupamentos mencionados neste ar-tigo não poderão ser desmembrados em lotes menores e, neles, estarão definitiva e obrigatoria-mente afetos o beneficiamento, a conservação e a manutenção de suas partes comuns.

§ 2.º Nos grupamentos não serão permitidos elementos construtivos divisórios internos, tais como muros e muretas limitando áreas de utiliza-ção exclusiva por edificação dos grupamentos, sendo admitidas vedações com gradis e cercas vivas.

Art. 78. Os grupamentos estão classificados nos seguintes tipos:

I — grupamento residencial I — constituído por três ou mais edificações residenciais unifamili-ares;

II — grupamento residencial II — constituído por dois ou mais edificações residenciais bifamilia-res ou multifamiliares;

III — vilas — constituído pela justaposição de duas edificações residenciais com duas ou mais unidades ou três ou mais edificações residenciais constituídas por uma ou mais unidades caracteri-zando um ou mais conjuntos arquitetônicos, afas-tados ou não das divisas;

IV — grupamento comercial e/ou de serviços — constituído por duas ou mais edificações comer-ciais e/ou de serviços.

Art. 79. Desde que obrigatoriamente com frente para logradouro público reconhecido, será permitida edificação comercial ou mista nos gru-pamentos residenciais I, II ou de vila, sem alterar a classificação dos mesmos para efeito do disposto no artigo anterior.

Parágrafo único. Será permitido o grupa-mento de edificações comerciais e/ou de serviços desde que todas as edificações apresentem testa-da para logradouro público reconhecido ou distem deste até vinte metros.

Art. 80. A definição do número máximo de unidades habitacionais nos grupamentos residen-ciais está estabelecido por zona no Anexo V desta Lei Complementar.

Art. 81. As vilas são permitidas em qualquer zona que admita o uso residencial I e II nas se-guintes condições:

I — lote máximo igual ou inferior a três mil metros quadrados;

II — máximo de vinte unidades residenciais no lote;

III — superposição ou justaposição de até quatro unidades por edificação nas áreas onde for permitido o uso residencial II;

IV — unidades com acessos independentes em cada edificação;

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V — edificações com acessos independentes através de via interior, de pedestres e/ou veícu-los;

VI — previsão de área de estacionamento na proporção de uma vaga por unidade;

VII — dispensa da obrigatoriedade de apar-tamento de zelador e de área de administração;

VIII — possuir área de recreação de acordo com o art. 85.

Art. 82. O acesso às edificações integrantes de grupamento será obrigatoriamente feito por vias interiores descobertas para veículos e/ou pedestres.

§ 1.º A largura das vias interiores para veí-culos, quando servirem de acesso a duas ou mais edificações, deverá atender ao Anexo VIII.

§ 2.º As unidades de um grupamento que ti-verem frente para logradouro público, por ele tenham acesso direto e dele distem até vinte metros estarão dispensadas de acesso por via interior.

§ 3.º Quando o grupamento for de duas edi-ficações residenciais unifamiliares ou bifamiliares e uma delas estiver situada nos fundos do lote, será permitido o acesso de pedestres a esta últi-ma por passagem descoberta ou coberta, com largura mínima de um metro e cinqüenta centí-metros, através da edificação situada na frente, desde que assegurado o número mínimo de va-gas obrigatório.

§ 4.º Nenhuma edificação poderá distar mais de vinte metros da via interior para veículos pela qual tem acesso.

§ 5.º A extensão máxima de uma via interior para veículos será limitada a duzentos metros, medida pelo seu eixo a partir da interseção do mesmo com um logradouro público considerando o percurso mais desfavorável, quando o grupa-mento possuir vias interiores interligadas.

§ 6.º As áreas mínimas das vias interiores de veículos não poderão ser consideradas, para qualquer efeito, como locais de estacionamento.

Art. 83. Ficam dispensados do disposto no § 5.º do art. 82 os grupamentos situados em terre-nos acima da cota mais sessenta metros.

Art. 84. Todos os projetos de grupamento que apresentem vias internas serão avaliados pelo órgão municipal responsável pelo planeja-mento urbano, que definirá as condições para a adequação do projeto para a área do PEU Var-gens.

Art. 85. Será obrigatória a existência de á-rea de recreação proporcional ao número de compartimentos habitáveis de todas as unidades residenciais do grupamento, inclusive para as vilas, obedecidas às condições da legislação es-pecífica a respeito.

Art. 86. Os grupamentos destinados a qual-quer uso deverão cumprir exigência de doação de áreas públicas no mínimo de:

I — oito por cento da área total para os gru-pamentos com área total construída superior a três mil metros quadrados e inferior a dez mil metros quadrados;

II — dez por cento da área total para os grupamentos com área total construída igual ou superior a dez mil metros quadrados e inferior a trinta mil metros quadrados;

III — quinze por cento da área total para os grupamentos com área total construída igual ou superior a trinta mil metros quadrados.

§ 1.º Nos casos em que a área doada cor-respondente a lote para a construção de equipa-mento público resulte em lote com área inferior à mínima estabelecida para a zona, ou que o tama-nho do lote não seja de interesse da Prefeitura para a instalação de equipamentos urbanos, a doação prevista neste artigo deverá ser substituí-da por contribuição em dinheiro, de valor equiva-lente à doação, calculado para fins de avaliação pela Superintendência de Patrimônio da Secreta-ria Municipal de Fazenda, e depositado em conta a ser criada por instrumento específico, destinado à desapropriação de lotes e à construção daque-les equipamentos.

§ 2.º As características das áreas de doação obrigatória previstas para os casos de grupamen-tos obedecerão às mesmas condições dispostas na legislação federal e municipal específica para parcelamento da terra.

§ 3.º Nos casos das áreas de doação desti-nadas a praças e vias deverá ser atendida a mesma taxa de permeabilidade definida para os lotes no Anexo V.

§ 4.º Os lotes doados terão testada para lo-gradouros públicos.

Art. 87. As condições técnicas dos diversos projetos de “grade”, galerias de águas pluviais, água potável e esgotamento sanitário, quando o sistema for separador absoluto, serão as mesmas exigidas para os loteamentos, inclusive no que se referir à especificação da pavimentação, de acor-do com as disposições desta Lei Complementar e a legislação ambiental.

Art. 88. Nos casos de grupamentos com a-cesso por logradouro público não aceito, caberá ao responsável empreender a urbanização do mesmo desde seu encontro com o logradouro público reconhecido mais próximo até a testada do lote, na mesma forma do exigido na legislação em vigor para os loteamentos.

Art. 89. As situações não previstas nesta Lei Complementar para o licenciamento de grupa-mentos serão regidas pela legislação em vigor para a matéria.

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Subseção IX

Das Condições Gerais das Edificações Art. 90. Sobre os alinhamentos dos lotes e-

xistentes ou projetados, só serão permitidos fe-chamentos de alvenaria até a altura máxima de um metro e vinte centímetros, podendo ser com-pletados acima desta altura com elementos vaza-dos.

Art. 91. Nas edificações de uso residencial u-nifamiliar será permitida a construção de edícula com até dois pavimentos, a ser computada no cálculo da taxa de ocupação e da taxa de permea-bilidade e, também, na ATE.

Art. 92. Será permitida a construção de em-basamento não afastado das divisas com altura máxima de um piso e quatro metros e cinqüenta centímetros, nas edificações residenciais multifa-miliares ou comerciais situadas em ZUM 3, desde que respeitada a Taxa de Permeabilidade estabe-lecida para a zona.

Seção VIII

Da Aplicação dos Instrumentos da Política Urbana Art. 93. A ocupação urbana e o adensamento

da região do PEU Vargens serão feitos de acordo com os preceitos e diretrizes estabelecidos nesta Lei Complementar, utilizados, quando for o caso, os instrumentos previstos na Lei Complementar n.º 16, de 1992, e na Lei Federal n.º 10.257, de dez de julho de 2001.

Parágrafo único. Para aplicação dos instru-mentos referidos no “caput”, ficam considerados como Área de Especial Interesse Urbanísticos os setores A, B, C, D, E, F, G, I, e J definidos no Ane-xo III desta Lei Complementar .

Art. 94. Nos setores A, B, C, F, I, e J, este úl-timo de forma temporária, em parte dos Setores D e G, poderão ser aplicados, os instrumentos da Outorga Onerosa do Direito de Construir, da Transferência do Direito de Construir e da Opera-ção Urbana Consorciada, previstos na Lei Federal n.º 10.257, 10 de julho de 2001.

§ 1.º Nos demais setores, o aproveitamento do terreno com critérios diferentes dos previstos na coluna 1 do Quadro de Parâmetros do Anexo V só será permitido através de Operação Urbana Consorciada, conforme determina o artigo 95 des-ta Lei Complementar, para toda a área abrangida por este PEU.

§ 2.º Lei Complementar estabelecerá os crité-rios e condições à aplicação da outorga onerosa, da Transferência do Direito de Construir e novas alterações de uso, como disposto no art. 30 da Lei n.° 10.257 de 10 de julho de 2001, determinando:

I – a fórmula de cálculo para a cobrança; II – os casos passíveis de isenção do paga-

mento da outorga; III – a contrapartida do beneficiário. Art. 95. Para todos os setores do PEU Var-

gens poderão ser admitidas Operações Urbanas Consorciadas conforme o previsto na Lei Federal n.º 10.257, de 2001, Estatuto da Cidade, respei-tados os índices estabelecidos na Lei Complemen-tar n.º 16, de 1992 – Plano Diretor.

§ 1.º Só será permitida a realização de Ope-ração Urbana Consorciada com prazo de vigência preestabelecido.

§ 2.º O aproveitamento do solo da forma pre-vista no “caput” estará obrigatoriamente vinculado à realização de projetos e obras de urbanização e de implantação de infra-estrutura, previamente estabelecidos em consonância com as diretrizes deste PEU e aprovados pelos órgãos municipais competentes.

§ 3.º Os projetos mencionados neste artigo deverão conter, no mínimo:

I — delimitação da área a ser atingida; II — projeto urbano e programa básico de

ocupação da área; III — programa de atendimento econômico e

social para a população diretamente afetada; § 4.º A Lei disporá sobre: I – fixação dos instrumentos a serem aplica-

dos e das contrapartidas a serem exigidas dos proprietários, usuários permanentes e investidores que forem beneficados;

II – definição da participação e das responsa-bilidades das empresas de serviços públicos em relação à implantação e a prestação dos serviços par a área;

III – definição de parâmetro e zoneamento específico para área.

Art. 96. Para subsidiar as ações em prol do desenvolvimento sustentável das áreas abrangidas pelo disposto nesta Lei Complementar, será cria-do, por lei, fundo especial, denominado Fundo Municipal de Desenvolvimento Sustentável das Vargens – FMDSV, instrumento de natureza con-tábil e financeira, sem personalidade jurídica, vin-culado à Secretaria Municipal de Urbanismo.

§ 1.º As receitas provenientes da aplicação dos instrumentos onerosos previstos nesta Lei Complementar serão, obrigatoriamente, destina-dos ao Fundo a que se refere o “caput”.

§ 2.º A Lei de criação do Fundo Municipal Sustentável das Vargens deverá destinar-lhe, en-tre outras receitas, percentual não inferior a dez por cento da receita obtida com taxas de licenças de obras e de parcelamentos de terra realizadas nas áreas abrangidas por esta Lei Complementar.

§ 3.º Os recursos do Fundo a que se refere o caput serão utilizados exclusivamente em ações a

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serem implementadas nas áreas abrangidas pelo Projeto de Estruturação Urbana instituído por esta Lei Complementar.

§ 4.º Os recursos do Fundo a que refere o ca-put serão utilizados, prioritariamente, em criação de áreas verdes, recuperação ambiental de áreas degradadas, drenagem e esgotamento sanitário.

TÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 97. Nos núcleos multifamiliares estabele-

cidos para a subzona A-17 do Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, pela Resolução n.º 35, de 1995, permanecem válidos exclusivamente os parâmetros estabelecidos pelo Decreto n.º 3.046/1981.

Parágrafo único. Fica estendida à margem direita (lado par) da Avenida Benvindo de Novaes no trecho compreendido no setor A estabelecido nesta Lei Complementar, os núcleos a que se refe-rem o “caput”, na totalidade dos lotes.

Art. 98. Ficam instituídas as categorias “usos especiais I” para toda abrangida por este PEU,tendo vista o interesse na instalação de ativi-dades de turismo e lazer na região, e a categoria “uso especial II”, para a área abrangendo parte do setor G e parte do setor H, limitada pelo trecho da Estrada do Pontal/ Av. das Américas, lado par, à esquerda pelo futuro túnel (túnel da Grota Funda) que ligará a Baixada de Jacarepaguá a Guaratiba, à direita pela Estrada da Grota Funda, pelo lado ímpar desta estrada até encontrar aos fundos a curva de nível de 100,00m (cem metros) do Maci-ço de Pedra Branca, aí, por esta curva de nível até encontrar a linha que passa pelo eixo daquele túnel e por esta linha até encontrar a Estrada do Pontal /Av. das Américas, para permitir, na mes-ma, o estabelecimento de cemitério com cremató-rio, face a existência, ali, do Cemitério de Piabas, desde 1933.

§ 1.º As atividades consideradas “uso especial I” para efeito deste artigo são:

I - clubes campestres, recreativos e desporti-vos;

II - campos de esportes e atividades esporti-vas;

III - parques temáticos; IV - estruturas destinadas a espetáculos ao ar

livre e as respectivas atividades de apoio; V – atividades de apoio ao turismo ecológico; VI - pousadas. § 2.º Até que sejam regulamentados os pro-

cedimentos relativos ao EIV/RIV, os usos classifi-cados com “especiais I” serão analisados, quanto ao seu impacto, segundo o Anexo VI desta Lei Complementar.

§ 3.º As edificações de apoio aos “usos espe-ciais I” são as destinadas a atividades complemen-tares ao empreendimento principal como ativida-des de comércio e serviços relacionados ou complementares ao empreendimento e serão obri-gatoriamente parte integrante deste, não podendo receber numeração autônoma.

§ 4.º Na área descrita no “caput” inserida em parte do setor G e em parte do setor H, além do “uso especial II” serão permitidos os usos estabe-lecidos para a mesma por esta Lei Complementar.

§ 5.º O estabelecimento do Cemitério com Crematório permitido como “uso especial II” con-forme o disposto no “caput”, sem prejuízo do a-tendimento ao que dispõe o parágrafo seguinte, deverá observar as normas contidas no Regula-mento aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.707, de 6 de fevereiro de 1970, e no Decreto–Lei n.º 88, de 7 de agosto de 1969, bem como aquelas estabele-cidas pela Comissão Municipal de Controle de Ce-mitérios e Serviços Funerários e pela Diretoria de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários à qual está acoplada a referida Comissão, e, ainda, as legislações urbanística e ambiental vigentes, inclusive no que dizem respeito à preservação do ambiental natural e urbano, minimizando os im-pactos ambientais que possam vir a ocorrer.

§ 6.º O cemitério com crematório cujo esta-belecimento fica permitido conforme o disposto no caput deverá comportar um número mínimo de sepulturas a 1/3 (um terço) do quantitativo fixado no caput do art. 4.º do Decreto-Lei n.º 88, de 7 de agosto de 1969.

Art. 99. Os critérios para as edificações desti-nadas aos usos especiais são:

I — lote mínimo: dez mil metros quadrados; II — IAT: 0,15; III — Taxa de Ocupação: dez por cento, so-

mente para edificações, incluindo as destinadas às atividades de apoio;

IV — Taxa de Permeabilidade: sessenta por cento;

V — número de pavimentos ou altura máxi-ma: o permitido para o setor;

VI — afastamentos mínimos: a) frontal: dez metros; b) das divisas: cinco metros. Art. 100. Para o licenciamento de "mesas e

cadeiras" e para as obrigações de construção de escolas públicas deverá ser aplicada a legislação em vigor específica para a matéria.

Art. 101. A área delimitada pelo Setor J desta Lei Complementar será considerada também como Núcleo Industrial, conforme Decreto “E” n.° 6.072, de 1° de março de 1973, publicado no “Diário Ofi-cial” do Estado da Guanabara em 2 de março de 1973.

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Parágrafo único. A Área do Setor J terá utili-zação dividida em três subáreas conforme planta em anexo:

1 – Núcleo de Reciclagem e Conclusão do Pro-jeto de Lavra;

2 – Núcleo de Serviços voltados para Constru-ção Civil, Infra-Estrutura e Logística;

3 – Área Residencial/Comercial. Art. 102. São parte integrante desta Lei

Complementar os anexos abaixo: I — Anexo I — Limites do PEU Vargens; II — Anexo II — Sistema Viário Prioritário

(mapa); III — Anexo III — Descrição dos Limites dos

Setores; IV — Anexo III-A — Mapa dos Setores; V — Anexo IV — Descrição do Zoneamento; VI — Anexo IV-A — Mapa de Zoneamento do

Setor A; VII — Anexo IV-B — Mapa de Zoneamento do

Setor B; VIII — Anexo IV-C — Mapa de Zoneamento

do Setor C; IX — Anexo IV-D — Mapa de Zoneamento do

Setor D; X — Anexo IV-E — Mapa de Zoneamento do

Setor E;

XI — Anexo IV-F — Mapa de Zoneamento do Setor F;

XII — Anexo IV-G — Mapa de Zoneamento do Setor G;

XIII — Anexo IV-H — Mapa de Zoneamento do Setor H;

XIV — Anexo IV-I — Mapa de Zoneamento do Setor I;

XV — Anexo IV-J — Mapa de Zoneamento do Setor J;

XVI – Anexo IV-L – Mapa de zoneamento do setor L;

XVII — Anexo V — Parâmetros Urbanísticos; XVIII — Anexo VI — Caracterização das Situ-

ações de Impacto; XIX — Anexo VII — Estacionamento e Guarda

de Veículos; XX — Anexo VIII — Condições para Vias In-

ternas. Art. 103. Esta Lei Complementar entra em

vigor na data de sua publicação. Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 30 de

maio de 2006 Vereador IVAN MOREIRA Presidente

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ANEXO I

LIMITES DO PEU VARGENS Área iniciada no cruzamento da Estrada Vere-

ador Alceu de Carvalho com a Avenida das Améri-cas; seguindo por esta até seu encontro com a Avenida Salvador Allende; por esta incluída até a Avenida Embaixador Abelardo Bueno; por esta até a Avenida Ayrton Senna; por esta até sua interse-ção com a margem norte da Lagoa do Camorim, por sua margem norte até a margem norte da Lagoa de Jacarepaguá; por esta até o prolonga-mento da Avenida Olof Palme, por esta até o en-contro da Avenida Salvador Allende com a Avenida Olof Palme; por esta até a Estrada dos Bandeiran-

tes; por esta até a interseção com o Rio Camorim; por este até encontrar a curva de nível 100,00m (cem metros) da vertente sul do Maciço da Pedra Branca; por esta curva de nível até encontrar a reta iniciada no ponto de encontro do prolonga-mento da Rua Guilherme Gomes Land com a Es-trada do Pontal, indo na direção SO, formando um ângulo de 120° com o alinhamento da Rua Gui-lherme Gomes Land; por esta reta até a Estrada do Pontal; deste ponto, na direção N, por uma reta formando ângulo de 90° com o prolongamento da Rua Guilherme Gomes Land, até encontrar com o Canal das Piabas; por este até encontrar a Estrada Vereador Alceu de Carvalho; por esta até o ponto inicial.

ANEXO III

LIMITES DOS SETORES SETOR A Área limitada pela Avenida das Américas, no

trecho entre a Estrada Vereador Alceu de Carvalho e a Avenida Salvador Allende; pela Avenida Salva-dor Allende; pela Via 4 do PA 8997(Canal do Cor-

tado); pela Servidão B da PLT 515512915; pela Servidão M da PLT 515512915; pela Servidão A da PLT 515512915; pelo Canal do Portelo e pela Es-trada Vereador Alceu de Carvalho.

SETOR B Área limitada pela Estrada Benvindo de Nova-

es, no seu trecho entre a Via 4 do PA 8997 (Canal do Cortado) e o Canal do Portelo; pelo Canal do

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Portelo; pela Servidão A da PLT 515512915; pela Servidão M da PLT 515512915; pela Servidão B da PLT 515512915; e pela Via 4 do PA 8997 (Canal do Cortado).

SETOR C Área limitada pelo Canal do Portelo, no seu

trecho entre a Estrada Vereador Alceu de Carvalho e o prolongamento da Rua Dumontina; pela Rua Dumontina e seu prolongamento até o Canal do Portelo; pela Estrada dos Bandeirantes; pela Es-trada do Sacarrão; pela Rua Luciano Gallet; pela Rua Agapanto; pela Estrada do Pacuí; pela Estrada dos Bandeirantes; pelo Rio Vargem Grande e pela Estrada Vereador Alceu de Carvalho.

SETOR D Área limitada pela Estrada dos Bandeirantes,

no seu trecho entre a Via de Ligação projetada ligando o Canal do Portelo à Estrada dos Bandei-rantes e a Rua Dumontina; pela Rua Dumontina e seu prolongamento até o Canal do Portelo; pelo Canal do Portelo e pela Via de Ligação projetada entre o Canal do Portelo e a Estrada dos Bandei-rantes, cruzando a Rua Mazzaropi.

SETOR E

Área limitada pela Estrada Vereador Alceu de Car-valho, no seu trecho entre a Servidão M da PLT 515512915 e a Rua Santa América; pelo Rio Var-gem Grande; pela Estrada dos Bandeirantes; pela Estrada do Pacuí; pela Rua Agapanto; pela Rua Luciano Gallet; pela Estrada do Sacarrão; pela Estrada dos Bandeirantes; pelo Rio do Camorim; pela curva de nível de 25m (vinte e cinco metros) da vertente sul do Maciço da Pedra Branca; se-guindo por esta até encontrar o prolongamento do limite norte do PAL 21352; por este prolongamen-to e pelo limite norte do PAL 21352 até encontrar o Rio Cancela; por este e por seu prolongamento na direção nordeste até encontrar a Estrada da Boca do Mato; por esta e seu prolongamento até retornar à curva de nível de 25m (vinte e cinco metros) da vertente sul do Maciço da Pedra Bran-ca; por esta até encontrar o prolongamento da Via Serviente 8 do PAL 20489 e por este e pela Via Serviente 8 do PAL 20489 até a Estrada Vereador Alceu de Carvalho.

SETOR F Área limitada pela Estrada Benvindo de Nova-

es, no seu trecho entre os Canais do Portelo e do Cortado; pela Via 4 do PA 8997 (Canal do Corta-do); pela Avenida Salvador Allende; pela Via de Ligação do PA 8997, entre a Avenida Salvador Allende e a Estrada dos Bandeirantes; pela Via de Ligação projetada entre o Canal do Portelo e a

Estrada dos Bandeirantes, cruzando a Rua Mazza-ropi e pelo Canal do Portelo.

SETOR G Área limitada pela Estrada Vereador Alceu de

Carvalho, no seu trecho entre o Canal das Piabas e Via Serviente 8 do PAL 20489; pela Via Serviente 8 do PAL 20489 e seu prolongamento ate a curva de nível de 25,00m (vinte e cinco metros) da ver-tente sul do Maciço da Pedra Branca; por esta curva de nível até encontrar a reta iniciada no ponto de encontro do prolongamento da Rua Gui-lherme Gomes Land com a Estrada do Pontal, indo na direção SO, formando ângulo de 120.º com o prolongamento da Rua Guilherme Gomes Land; por esta reta até encontrar a Estrada do Pontal; deste ponto, indo na direção N, por uma reta for-mando ângulo de 90.º com o prolongamento da Rua Guilherme Gomes Land; por esta reta até encontrar o Canal das Piabas; por este até encon-trar a Estrada Vereador Alceu de Carvalho.

SETOR H Área limitada pelo Rio do Camorim; pela curva

de nível de 100,00m (cem metros) da vertente sul do Maciço da Pedra Branca, até encontrar a reta iniciada no ponto de encontro do prolongamento da Rua Guilherme Gomes Land com a Estrada do Pontal, indo na direção SO, formando ângulo de 120.º com o prolongamento da Rua Guilherme Gomes Land; por esta reta até encontrar a curva de nível de 25,00m (vinte e cinco metros) e pela curva de 25,00 (vinte e cinco metros) até o Rio do Camorim.

SETOR I Área limitada pela Avenida Olof Palme; pela

Estrada dos Bandeirantes; pela Via de Ligação projetada entre o Canal do Portelo e a Estrada dos Bandeirantes; pela Via de Ligação do PA 8997, entre a Estrada dos Bandeirantes e a A-venida Salvador Allende e pela Avenida Salvador Allende.

SETOR J Área limitada pelo limite norte do PAL 21352 e

seu prolongamento até encontrar a curva de nível de 25,00m (vinte e cinco metros) da vertente sul do Maciço da Pedra Branca (de acordo com o le-vantamento aerofotogramétrico do vôo de maio a julho de 1999, escala 1:10.000); pela curva de nível de 25,00 (vinte e cinco metros), seguindo na direção nordeste; pela Estrada da Boca do Mato e seu prolongamento até encontrar a curva de nível de 25,00m (vinte e cinco metros) e pelo Rio Can-cela e seu prolongamento na direção nordeste até encontrar a Estrada da Boca do Mato.

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SETOR L Área limitada pelo prolongamento da Avenida

Olof Palme entre a margem da Lagoa de Jacarepa-guá e seu entroncamento com a Avenida Salvador Allende; por esta até Avenida Embaixador Abelar-

do Bueno; por esta até Avenida Ayrton Senna; por esta até a interseção com a margem norte da La-goa do Camorim, por esta até a margem norte da Lagoa de Jacarepaguá, por esta até o prolonga-mento da Avenida Olof Palm (Ponto Inicial).

ANEXO IV

ZONEAMENTO

Zona Residencial Unifamiliar — ZRU

No Setor A Trecho 1: Pela Rua Projetada 4 da Res. 35/95, excluída,

pela proj. 28 da Res. 35/95, excluída, pela Rua Proj. 8 da Res. 35/95, excluída, pela Servidão C, excluída, pela Rua Ernesto Pinheiro, excluída, pela Rua Proj. 10 da Res. 35/95, excluída, pela Servi-dão E, excluída, pela Via 4 do PAA 8997 (Canal do Cortado), excluída, e pela Av. Vereador Alceu de Carvalho, excluída.

Ficam excluídas as Servidões A, B, C e D da PLT 515512915;

Trecho 2: Pela Rua Laudelino de Aguiar, pela Rua Bento

Fernandes Ribeiro, excluído o lado direito, pela

Avenida René Laclette, excluído o lado direito, pela Rua Gustavo de Oliveira Castro, excluído o lado direito, pela Rua Projetada 37 da Resolução 35/95, excluído o lado direito, pela Rua Projetada 13 da Res. 35/95, excluída, pela Servidão G, da PLT 515512915, excluída, pela Rua Proj. 12 da Resolu-ção 35/95, excluída, pela Rua Projetada 13 da Res. 35/95, excluída, pela Servidão H, excluída, pela Av. Salvador Allende, excluída, pela proj. 47 da Resolução 35/95, excluída, pela Servidão D da PLT 515512915. pela Via 4 do PAA 8997 (Canal do Cortado), excluída, pela Estrada Benvindo de No-vaes.

Ficam também excluídas as Servidões D, G e H da PLT 515512915.

No Setor E Trecho 1: Pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho, ex-

cluída, pelo eixo do Rio Vargem Grande, excluído, pela Estrada do Bandeirantes, excluída, pela Es-trada do Pacuí, excluída,pela Rua Agapanto, exclu-

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ída, pela Rua Luciano Gallet, excluída, pela Estrada do Sacarrão, até o encontro da curva de nível de 25m (vinte e cinco metros) da vertente sul do Maciço da Pedra Branca até o prolongamento da Via Serviente 8 do PAL 20489 (Canal do Urubu) e pela Via Serviente 8 do PAL 20489, excluída, até a Avenida Vereador Alceu de Carvalho.

Ficam excluídas: - Estrada do Cabungui; - Estrada do Pacui; - Estrada Serra Dourada, até a cota +

25,00m; - As Vias Servientes 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do PA

20489; - Via Canal do Rio Portão, dos PAs 8997 e

20489; - Avenida dos Bandeirantes. Trecho 2: Pelo eixo do Rio Camorim 1, a partir da Estra-

da dos Bandeirantes, excluída, até encontrar a curva de nível 25,00m da Serra Rosilha, pela cur-va de nível 25,00m, até encontrar o prolongamen-to do seguimento que mede 63,80m do limite nor-te do PAL 21352, por este até a Rua Américo de Souza Braga, por esta, excluída, pela Estrada dos Bandeirantes, excluída, até encontrar o eixo do Rio Camorim.

Fica excluída a R. Frei Tibúrcio.

No Setor G Pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho, ex-

cluída, pela Via Serviente 8 do PAL 20489 (Canal do Urubu), excluída, e seu prolongamento até a curva de nível de 25m (vinte e cinco metros) da vertente sul do Maciço da Pedra Branca, pela cur-va de nível de 25m (vinte e cinco metros), pela Servidão A do PAL 19170 (Canal do Cortado), ex-cluída, até a Avenida Vereador Alceu de Carvalho.

Fica incluída toda a área compreendida entre a Estrada do Pontal, excluída, e a curva de nível de 25m (vinte e cinco metros).

Ficam excluídas: - Estr. dos Bandeirantes; - Vias servientes A e B do PAL 19170

No Setor H

Todo o setor é ZRU.

Zona Residencial Uni / Multifamiliar - ZRUM

No Setor C Pelo Canal do Portelo, excluída, pela Rua Du-

montina, e seu prolongamento até o Canal do Por-telo, excluídos, pela Estrada dos Bandeirantes,

excluída, pelo eixo do Rio Vargem Grande, excluí-do, pela Estrada Vereador Alceu de Carvalho, ex-cluída.

Fica excluída a Estrada do Rio Morto.

No Setor D Pelo Canal do Portelo, excluído, pela Estrada

Benvindo de Novaes, excluída, pela Estrada dos Bandeirantes, excluída, pela Rua Dumontina, e seu prolongamento até o Canal do Portelo, excluída.

Ficam excluídas as seguintes ruas e seus futu-ros prolongamentos até a Canal do Portelo:

- Rua Rosa Antunes; - Rua Santa Luzia; - Rua José Duarte; - Rua Elísio Araújo; - Rua Jornalista Luis Eduardo Lobo; - Rua Paulo J. Mahfud; - Rua Dr. Barcelos Neto.

No Setor J

A partir do ponto de encontro do Rio Cance-

la com o limite norte do PAL 21352, seguindo por este limite e por seu prolongamento, excluí-dos, até encontrar a curva de nível +25,00m (marcada no levantamento aerofotogramétrico do vôo de maio a julho de 1999, escala 1:10000), da Pedra do Calembá, por esta curva de nível, excluída, até encontrar o prolongamen-to e a Estrada da Boca do Mato, excluída, por este prolongamento e pela Estrada da Boca do Mato, excluídos, até encontrar o prolongamento na direção nordeste do Rio Cancela, por este, excluído, até o ponto inicial.

Zona de Uso Misto 1 - ZUM-1

No Setor A Pela Via 4 do PAA 8997 (Canal do Cortado),

excluída, pela Servidão B, da PLT 515512915, excluída, pela Servidão M, da PLT 515512915 ex-cluída, pela Servidão A, da PLT 515512915, exclu-ída, pelo Canal do Portelo, excluído, pela Av. Vere-ador Alceu de Carvalho, excluída.

Ficam excluídas as Servidões A, I e M da PLT 515512915.

No Setor B Pela Via 4 do PA 8997 (Canal do Cortado), ex-

cluída, pela Estrada Benvindo de Novais, excluída, pelo Canal do Portelo, excluído, pela Servidão A da PLT 515512915, excluída, pela Servidão M, excluí-da, pela Servidão B, da PLT 515512915, excluída.

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No Setor E - Via Serviente 2 do PA 20489; - Via Serviente 3 do PA 20489; - Via Serviente 4 do PA 20489; - Via Serviente 5 do PA 20489; - Via Serviente 6 do PA 20489; - Estrada do Sacarrão, da Rua Luciano Gallet

até a curva de nível 25,00m; - Estrada do Pacuí, da Rua Agapanto até a

curva de nível 25,00m; - Rua Serra Dourada, até a curva de nível

25,00m; - Estrada do Cabungui, até a curva de nível

25,00m; - Estrada Frei Tibúrcio, até a curva de nível

25,00m. Trecho 1: Pela Estrada os Bandeirantes, excluída, pela Rua

Américo de Souza Braga, excluída, até o prolonga-mento da divisa norte do PAL 21352, pelo prolonga-mento e pela divisa norte do PAL 21352 até o eixo do Rio Cancela, pelo eixo do Rio Cancela e seu pro-longamento na direção nordeste até a Estrada da Boca do Mato, a direita, excluída, pela estrada da boca do Mato e seu prolongamento até encontrar a curva de nível de 25,00m, pela curva de nível de 25,00m até encontrar o prolongamento da Rua San-ta Luzia, por este prolongamento até a Estrada dos Bandeirantes.

Ficam excluídas: - Rua João Marques Cadengo; - Via Canal do Rio Cancela; - Estr. da Boca do Mato; - Rua Elísio de Araújo.

Setor F

Todo o Setor, excluídas Avenida Salvador Allen-

de, Estrada Benvindo de Novaes e Via de liga-ção(divisa com setor I) e incluídas margem sul do Canal do Portelo e margem norte do Canal do Corta-do.

No Setor G Pela Estrada Vereador Alceu de Carvalho, exclu-

ída, pela Servidão A do PAL 19170 (Canal do Corta-do), excluída, pela Estrada dos Bandeirantes, excluí-da, pela Estrada do Pontal, até o prolongamento da Rua Guilherme Gomes Land, excluída, daí numa perpendicular até encontrar o Canal das Piabas, pelo eixo do Canal das Piabas, até encontrar a Estrada Vereador Alceu de Carvalho.

Fica excluída a Avenida das Américas e a Via Serviente B do PA 19170.

Zona de Uso Misto 2 - ZUM-2

No Setor A - Servidões A, B, C, D, G, H, I e M; todas da PLT

515512915; Trecho 1 Pela Av. das Américas, excluída, pela Estr. Ben-

vindo de Novais, excluído, pela Servidão D da PLT 515512915, pela Rua Proj. 10 da Res. 35/95, pela Rua Ernesto Pinheiro, pela Servidão C da PLT 5155112915, pela Rua Proj. 8 da Res. 35/95, pela Rua Proj. 28 da Res. 35/95, pela Rua Proj. 4 da Res. 35/95, pela Av. Vereador Alceu de Carvalho, excluí-da.

Trecho 2 Pela Av. das Américas, excluída, pela Av. Salva-

dor Allende, pela Servidão H, pela Rua Proj. 13, pela Rua Proj. 38, pela Rua Proj. 37, pela Rua Gustavo de Oliveira Castro, por seu lado direito, pela Av. René Laclette, por seu lado direito.

No Setor B - Servidões A, B e M, todas da PLT 515512915; - Via Canal do Portelo; - Via 4 do PAA 8997 (Canal do Cortado).

No Setor C

- Estrada Vereador Alceu de Carvalho, entre a

estrada do Rio Morto e a rua Santa América; - Prolongamento da Estrada Vereador Alceu de

Carvalho, pelo eixo do Rio Vargem Grande, entre a Rua Santa América e a Estrada dos Bandeirantes;

- Via Canal do Portelo. Trecho 1 Pela Estrada dos Bandeirantes, excluída, pela

Estrada do Sacarrão, pela Rua Luciano Gallet, pela Rua Agapanto, pela Estrada do Pacuí até a Estrada dos Bandeirantes.

No Setor D - Ruas Dumontina, Rosa Antunes, Santa Luzia,

José Duarte, Elísio Araújo, Jornalista Luiz Eduardo Lobo, Paulo J. Mahfud, Dr. Barcelos Netos e seus prolongamentos até o Canal do Portelo.

Trecho 1 Pelo Canal do Portelo, excluído seu lado direito,

pela Rua Mazaroppi, pela Via de Ligação projetada entre a R. Mazaroppi e a Estrada dos Bandeirantes (que atravessa o Morro do Cantagalo), excluída, pela

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Estrada dos Bandeirantes, excluída, pela Estrada Benvindo de Novais, excluída.

No Setor E Trecho 1

Pelo entroncamento da Estrada do Sacarrão com a Estrada dos Bandeirantes, excluída, até encontrar o eixo da Rua Santa Luzia, pelo prolongamento da Rua Santa Luzia até encontrar a curva de nível de 25m (vinte e cinco metros) do Morro do Bruno, pela curva de nível de 25m (vinte e cinco metros) da vertente sul do Maciço da Pedra Branca até a Estrada do Sa-carrão e por esta, até a Estrada dos Bandeirantes.

- Estrada dos Bandeirantes, entre a Estrada do Pacuí e a Via Serviente 8 do PA 20489;

- Estrada da Boca do Mato; - Estrada do Crescêncio Mendes do Nascimento; - Estrada do Sacarrão até a curva de nível

25,00m; - Rua Elísio de Araújo; - Rua João Marques Cadengo; - Rua Américo de Souza Braga; - Via ao Longo do Rio Portão, dos PAs 8997 e

11676; - Vias Servientes 7 e 8 do PA 20489.

No Setor G

- Estrada do Pontal; - Estrada dos Bandeirantes, da Via Serviente 8

do PA 20489 à Estrada do Pontal;

- Via Serviente B do PA 19170; - Via Serviente A do PAL 19170; - Via Serviente 8 do PA 20489, entre a Estrada

dos Bandeirantes e a Av. Vereador Alceu de Carva-lho.

No Setor I

Todo o setor, excluída a Estrada dos Bandeiran-

tes, a Avenida Salvador Allende, Avenida Olof Palme e a Rua Projetada do PAA 11208, que liga a Estrada dos Bandeirantes a Av. Salvador Allende.

ZONA DE USO MISTO – ZUM 3 Em todos os setores - Avenida das Américas; - Avenida Vereador Alceu de Carvalho, da Ave-

nida das Américas até a Estrada do Rio Morto; - Estrado do Rio Morto; - Avenida dos Bandeirantes, da Estrada do Pacuí

até o eixo do Rio Camorim; - Avenida Salvador Allende; - Estrada Benvindo de Novais; - Rua Bento Fernandes Ribeiro, lado direito, en-

trando pela Av. das Américas; - Rua René Laclette, lado esquerdo, entrando

pela Avenida das Américas, até a Rua Bento Fernan-des Ribeiro;

- Avenida Olof Palme; - Rua Projetada do PAA 11208, que liga a Estra-

da dos Bandeirantes a Avenida Salvador Allende.

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ANEXO VI

ARACTERIZAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE IMPACTO

SITUAÇÕES DE IMPACTO CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS

Residencial Acima de 50 unidades habitacionais por lote.

Comercial Acima de 250 m² de área construída.

A – Impacto no Sistema Viário

Estabelecimentos ou edificações que induzam à concentração de veículos leves.

De serviços Acima de 250 m² de área construída.

Residencial Acima de 200 unidades habitacionais por lote.

Comercial Acima de 500 m² de área construída para comércio geral. Acima de 250 m² para restaurantes e similares; Acima de 500 m2 de área construída para prestação de serviços em geral;

De serviços

Acima de 750 m² para serviços de saúde com internação e hospedagem. 1000 m² para serviços de armazenagem; 2500 m² para educação seriada; Acima de 300 lugares em locais de reuni-ão; Acima de 1000 m² de área de terreno (ou área construída para empreendimentos destinados a esporte e lazer);

B – Pólos Gera-dores de Tráfe-go (PGT’s)

Atividades indutoras de concentração de veículos e que, em razão do seu funcionamento e porte geram um grande número de viagens causando impacto em seu entorno imediato.

Industrial

Acima de 1000 m² de área construída.

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SITUAÇÕES DE IMPACTO CRITÉRIOS USOS PARÂMETROS

Comercial

Acima de 250 m² de área construída em estabelecimentos cujos produtos comer-cializados demandam carregamen-to/descarregamento por veículos pesados ou de carga com lentidão.

De serviços

Acima de 250 m² de área construída em estabelecimentos que demandem carre-gamento/descarregamento por veículos pesados ou de carga com lentidão de manobras.

C – Impacto no Sistema Viário

Estabelecimento potencialmente gera-dor de tráfego pela atração de veículos pesados ou de carga que inibam a fluidez do trânsito por lentidão de ma-nobras.

Industrial

Acima de 300 m² de área construída em estabelecimentos que demandam carre-gamento/descarregamento por veículos ou de carga com lentidão de manobras.

Comercial Devem obedecer a normas e padrões estabelecidos pela legislação em vigor.

De serviços

D, E e F – Im-pacto no Meio Ambiente

Atividades potencialmente geradoras de impactos ambientais.

Industrial

ANEXO VII

ESTACIONAMENTO E GUARDA DE VEÍCULOS

Edificações/Atividades I. Critérios

1 vaga/unidade com área útil até 70m² 2 vagas/unidade com área útil entre 70 e 120m²

Unidade Residencial de edificação multifa-miliar ou mista

3 vagas/unidade com área útil superior a 120m² Loja 1 vaga/30m² de área útil Sala Comercial 1 vaga/50m² de área útil Sede Administrativa 1 vaga/50m² de área útil

1 vaga/cada 5 apartamentos + 1 vaga/40m² de sala de convenções

Hotel

1 vaga/100m² de área de uso público Motel 1 vaga/apartamento Estabelecimento hospitalar 1 vaga/leito (n.º de leitos igual ou menor que 50)

1 vaga/1,5 leitos (n.º maior que 50 até 200) 1 vaga/2 leitos (n.º leitos maior que 200) +

Hospital, Maternidade, Pronto-Socorro, Ambulatório, Laboratório de Análises, Clínica, Consultório 1 vaga/50m² de área útil Estabelecimento de ensino 1 vaga/25m² de área útil Universidade/Faculdade 1 vaga/50m² de área útil Escola de 1º grau/maternal/pré-escolar/creche Escola 2º grau/supletivo/técnico profissio-nal/curso preparatório a escolas superiores (cursinho)/curso não seriado

1 vaga/75m² de área útil

Serviços de alimentação 1 vaga/20m² de área útil serviços de alimentação salão de festas, de bailes, buffet com re-cepção

1 vaga/20m² de área útil

Boate, discoteca 1 vaga/20m² de área útil Mercado/Supermercado/hipermercado 1 vaga/35m² de área destinada ao público ou a

vendas Locais para armazenagem 1 vaga/100m² de área útil Shopping Center 1 vaga/25m² de área útil + galerias Oficina mecânica, Concessionária de veícu-los

1 vaga/30m² de área útil

Cinema/Teatro/Auditório 1 vaga/40m² de área útil Asilo/Pensionato/Internato 1 vaga/100m² de área útil Local de Culto 1 vaga/40m² de área útil

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Edificações/Atividades I. Critérios

Clube Social e recreativo (excluído estádio e ginásio)

1 vaga/100m² de área útil

Estádio, Ginásio de Esportes, Circo 1 vaga/8 lugares Academias esportivas e cursos de dança 1 vaga/25m² de área útil Quadra e salão de esportes 1 vaga/25m² de área útil Indústria 1 vaga/100m² de área útil Pavilhão para feiras, Exposições, Parque de diversões

1 vaga/25m² de área de terreno (excluída a área de estacionamento)

Zoológico/Horto/Parque 1 vaga/100m² de área de terreno (excluída área de estacionamento)

- ver Resolução SMU n.º 30 de 05 de setembro de 1990

ANEXO VIII

LARGURA DE VIAS INTERNAS

Caixa de rolamento Calçada c/ unidades Calçada s/ unidades

Até 20 unidades (vilas) 3.00m 2.00m -----------

Até 20 unidades (gru-pamentos)

3.00m 2.00m -----------

De 20 a 120 unidades 6.00m 2.00m 1.00m

Acima de 120 unida-des

9.00m 2.00m 2.00m

TABELA PARA TERMINAÇÕES DE VIAS INTERNAS

CESAR MAIA [Publicada no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 06/06/2006.]

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LEI COMPLEMENTAR N.º 80, DE 2 DE JUNHO DE 2006.

Cria normas edilícias e parâmetros urbanísticos de segurança, para construção de Núcleos Integrados Residencial e de Convivência da

Terceira Idade. Autor: Vereador Jorge Pereira O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1.º Os Núcleos Residenciais projetados

com finalidade única e exclusiva de residência e integração para a Terceira Idade, estarão sob a égide do que disciplina esta Lei.

Art. 2.º Para aplicação do que dispõe o art. 1.º desta Lei, os Núcleos Residenciais para Tercei-ra Idade deverão atender, de imediato, em seus projetos o que dispõe os parágrafos abaixo elen-cados.

§ 1.º O entorno deverá estar definido e devi-damente protegido, no que tange ao periférico circunvizinho exterior.

§ 2.º As edificações horizontais e/ou verticais, deverão sempre estar dotadas de acessos cons-tantes de rampas de leve inclinação suprimindo-se de forma inteligente os degraus.

§ 3.º Todas as portas do receptáculo residen-cial do setor social médico esportivo, bem como o centro de convivência recreativo e demais áreas do Núcleo Residencial, terão obrigatoriamente que dispor de passagens, corredores, bem como portas de transposição com larguras de configuração que permitam a passagem de macas e/ou cadeiras de rodas, indo e vindo concomitantemente.

§ 4.º Todas as rampas, banheiros e demais áreas de circulação no receptáculo residencial e demais áreas de uso comum, deverão ser dotadas de corrimão próprio de modo e forma a facilitar a mobilidade e deslocamento seguro de seus ocu-pantes, usuários e servidores.

Art. 3.º O Núcleo Residencial para Terceira Idade que diste mais de mil metros de hospitais e/ou casas de saúde, deverá dispor, impreterivel-mente de apoio médico permanente, com unida-des instaladas constando obrigatoriamente de médicos especializados em geriatria e cardiologia.

Art. 4.º VETADO. Art. 5.º VETADO. Art. 6.º VETADO. Art. 7.º Esta Lei Complementar entra em vi-

gor na data de sua publicação. CESAR MAIA

DECRETO N.º 26.912, DE 21 DE AGOSTO DE 2006. Regulamenta o Licenciamento Ambiental, a Avaliação de Impactos Ambientais e o Cadastro Ambiental Municipal e dá outras

providências. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, de acordo com o que dispõem os artigos 6.º e 10 da Lei Federal n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981, e ainda os arti-gos 6.º e 20 da Resolução CONAMA n.º 237, de 19 de dezembro de 1997,

considerando que a Lei Complementar n.º 16/92, que aprovou o Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, em seus artigos 112 e seguintes, dispõe que a política de meio ambiente do Município visa a proteção, recuperação e con-servação da Cidade, suas paisagens e recursos naturais, determinando, dentre seus objetivos, a aplicação de instrumentos normativos, administrativos e financeiros para viabilizar a gestão do meio am-biente, além de impedir ou controlar o funciona-mento e a implantação ou ampliação de constru-ções ou atividades que comportem risco efetivo ou potencial de dano à qualidade de vida e ao meio ambiente;

considerando a Lei Municipal n.º 2.138, de 11 de maio de 1994, que dispôs sobre a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC, órgão executivo central do sistema municipal de gestão ambiental, com a finalidade de planejar, promover, coordenar, fiscalizar, licenciar, executar e fazer executar a política municipal de meio am-biente;

considerando a Lei Municipal n.º 1.214, de 04 de abril de 1988, que dispôs sobre a criação do CONDEMAM, posteriormente alterada pela Lei n.º 2.390, de 1.º de dezembro de 1995, que alterou sua denominação para Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro - CONSE-MAC, órgão deliberativo, normativo e fiscalizador, ao qual compete, dentre outras atribuições, fiscali-zar e avaliar a realização e a regularidade dos processos de avaliação de impacto ambiental para o controle de obras, atividades ou instalações po-tencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente, bem como formular exigências suple-mentares julgadas necessárias;

considerando a necessidade de disciplinar os procedimentos relacionados ao licenciamento am-biental de atividades causadoras de impactos no âmbito do Município do Rio de Janeiro;

considerando a necessidade de ser incorpora-da a variável ambiental no processo de políticas, planos, programas e projetos, por meio de instru-mentos afetos à Avaliação de Impactos Ambien-tais;

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considerando a necessidade de implantar, no Município do Rio de Janeiro, um cadastro de ativi-dades e empreendimentos efetiva ou potencial-mente poluidores;

considerando a necessidade de conectar os órgãos municipais integrantes do SISNAMA – Sis-tema Nacional de Meio Ambiente, na execução da Política Nacional do Meio Ambiente, em conformidade com as competências constitucionalmente conferidas aos municípios,

decreta:

CAPÍTULO I

Disposições Gerais Art. 1.º Este Decreto destina-se a regulamen-

tar critérios e procedimentos destinados ao Licen-ciamento Ambiental, à Avaliação de Impactos Am-bientais e ao Cadastro Ambiental de atividades e empreendimentos considerados efetiva ou poten-cialmente poluidores ou que, sob qualquer forma, possam causar degradação do meio ambiente no Município do Rio de Janeiro, a serem exercidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC, órgão executivo central do sistema munici-pal de gestão ambiental, com a finalidade de pla-nejar, promover, coordenar, fiscalizar, licenciar, executar e fazer executar a política municipal de meio ambiente, ressalvados os casos de compe-tência estrita da União e dos Estados.

Art. 2.º Para efeito deste Decreto, são adota-das as seguintes definições:

I – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental compe-tente licencia a localização, instalação, operação e ampliação de empreendimentos ou atividades, de pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, utilizadoras de recursos ambientais, consi-deradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando-se as disposi-ções legais e regulamentares aplicáveis ao caso;

II – Licença Ambiental: ato administrativo pe-lo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo em-preendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, operar ou ampliar empreendimentos e ativida-des utilizadoras dos recursos ambientais, conside-radas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental;

III – Estudos Ambientais: são todos e quais-quer estudos referentes aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento,

apresentados como subsídio para a análise da licença requerida;

IV – Órgão Gestor: é o órgão executivo res-ponsável pela gestão, coordenação, controle e execução da política de meio ambiente no Municí-pio do Rio de Janeiro;

V – Empreendedor: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável pela realização do empreendimento, atividade ou obra sujeita a licenciamento ambiental;

VI – Impacto Ambiental Local: é todo e qual-quer impacto ambiental na área de influência dire-ta da atividade ou empreendimento, que afete diretamente, no todo ou em parte, exclusivamen-te, o território do Município do Rio de Janeiro.

Art. 3.º Os demais órgãos e entidades muni-cipais integrantes do SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente, atuarão complementarmente na de-finição dos critérios e procedimentos regulamenta-dos por este Decreto.

Parágrafo único. O CONSEMAC poderá, me-diante solicitação, acompanhar todas as fases e procedimentos regulamentados por este Decreto.

CAPÍTULO II

Do Licenciamento e da Revisão

SEÇÃO I

Disposições Gerais

Art. 4.º A execução de planos, programas,

projetos e obras, a localização, construção, insta-lação, modificação, operação e ampliação de ativi-dades e empreendimentos, bem como o uso e a exploração de recursos ambientais, de qualquer natureza, por parte da iniciativa privada ou do Poder Público, de impacto ambiental local, conside-radas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou capa-zes de, sob qualquer forma, causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental pela SMAC, sem prejuízo de outras li-cenças legalmente exigíveis.

§ 1.º No licenciamento ambiental de ativida-des e empreendimentos de impacto ambiental local, o Município ouvirá, quando couber, os órgãos competentes do Estado e da União.

§ 2.º Estão sujeitos ao licenciamento ambien-tal, dentre outros, os empreendimentos e ativida-des de impacto ambiental local, relacionados no Anexo I deste Decreto, além de outros que ve-nham a ser delegados pelo Estado por instrumento legal ou convênio firmado para este fim.

§ 3.º Compete à SMAC, por meio de Resolu-ção, detalhar os critérios de exigibilidade de Licen-ciamento Ambiental regulamentados por este De-creto, levando em consideração as especificidades,

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os riscos ambientais, o porte e outras característi-cas do empreendimento ou atividade, estabele-cendo ainda os procedimentos administrativos e os prazos a estes inerentes, nos limites de suas atri-buições legais.

Art. 5.º As atividades e empreendimentos, de impacto ambiental local, constantes do Anexo I, que possuem licença ambiental expedidas por órgãos estadual ou federal, anterior à expedição deste Decreto, quando da expiração dos respecti-vos prazos de validade, deverão requerer a reno-vação da licença junto à SMAC de acordo com o prazo estabelecido no § 2.º, do artigo 16.

Parágrafo único. Atividades e empreendimentos, de impacto ambiental local, constantes do Anexo I, que estejam em funcionamento sem a respectiva licença ambiental por terem sido dispensadas do licenciamento pelos órgãos estadual ou federal, deverão requerê-la junto à SMAC no prazo de 03 (três) meses a contar da expedição do presente Decreto.

SEÇÃO II

Dos Instrumentos

Art. 6.º Para a efetivação do Licenciamento e

da Avaliação de Impacto Ambiental, serão utiliza-dos os seguintes instrumentos:

I – Estudos Ambientais; II – Declaração de Impacto Ambiental; III - Estudo Prévio de Impacto Ambiental e

respectivo Relatório de Impacto Ambiental – EPI-A/RIMA;

IV - Licenças Prévia, de Instalação, Operação e Ampliação;

V – Auditorias Ambientais; VI – Cadastro Ambiental Municipal; e VII – Resoluções da Secretaria Municipal de

Meio Ambiente – SMAC.

SEÇÃO III

Dos Procedimentos Art. 7.º Os procedimentos para o licenciamento

ambiental observarão, no que couber, as seguintes fases:

I – definição pela SMAC, com participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estu-dos ambientais necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida;

II – requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos pertinentes, ao qual se dará publicidade, conforme modelo constante do Anexo IV;

III – análise pela SMAC, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, dos documentos, proje-tos e estudos apresentados e a realização de visto-rias técnicas, quando necessárias, excetuando-se o disposto no § 1.º deste artigo;

IV – solicitação de esclarecimentos adicionais em decorrência da análise dos documentos, proje-tos e estudos apresentados;

V – audiência pública, quando couber, de a-cordo com as prescrições legais estabelecidas;

VI – solicitação de esclarecimentos adicionais pela SMAC, decorrente de audiência Pública, po-dendo haver reiteração da solicitação quando os mesmos não forem satisfatórios;

VII – emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;

VIII – deferimento ou indeferimento do pedi-do de licença, ao qual se dará publicidade.

§ 1.º O prazo estabelecido no inciso III deste artigo será de 45 (quarenta e cinco) dias, prorro-gáveis por igual período, para as atividades e em-preendimentos de pequeno porte e baixo potencial de impacto ambiental, sujeitas a procedimentos administrativos simplificados, conforme estabele-cido no § 1.º do artigo 8.º deste Decreto.

§ 2.º Do indeferimento da licença ambiental requerida caberá recurso administrativo, no prazo de 20 (vinte) dias úteis, contados da publicação no “Diário Oficial”, para o Secretário Municipal de Meio Ambiente.

Art. 8.º Compete à SMAC aprovar os proce-dimentos específicos para as licenças ambientais, observadas a natureza, características e peculiari-dades da atividade ou empreendimento, bem co-mo a compatibilização do processo de licenciamen-to com as etapas de planejamento, implantação e operação da atividade.

§ 1.º Deverão ser adotados procedimentos administrativos simplificados para as atividades e empreendimentos de pequeno porte e baixo po-tencial de impacto ambiental, constantes do Anexo I deste Decreto, desde que assim enquadradas em parecer técnico fundamentado da SMAC.

§ 2.º Em qualquer caso, será exigido um úni-co processo de licenciamento ambiental para pe-quenos empreendimentos e atividades de serviços similares e vizinhos, desde que contemplada a proteção ao meio ambiente e à qualidade de vida e definida a responsabilidade legal individual e pelo conjunto de empreendimentos ou atividades.

Art. 9.º A SMAC poderá estabelecer critérios para agilizar e simplificar os procedimentos de licenciamento ambiental e renovação das licenças das atividades e serviços que implementam planos e programas voluntários de gestão ambiental, visando a melhoria contínua e o aprimoramento do desempenho ambiental.

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Art. 10. Por meio de Resolução, poderá a SMAC complementar, por meio de instruções, normas técnicas, diretrizes e outros atos adminis-trativos, mediante instrumento específico, o que se fizer necessário à implementação e ao funcio-namento do licenciamento e da avaliação de im-pacto ambiental regulamentada por este Decreto.

SEÇÃO IV

Das Licenças Ambientais Art. 11. A SMAC, nos limites de sua compe-

tência, expedirá as seguintes licenças: I - Licença Municipal Prévia – LMP: o prazo de

validade deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, pro-gramas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 04 (qua-tro) anos;

II - Licença Municipal de Instalação – LMI: o prazo de validade deverá ser, no mínimo, o esta-belecido pelo cronograma de instalação do empre-endimento ou atividade, não podendo ser superior a 04 (quatro) anos;

III - Licença Municipal de Operação – LMO: o prazo de validade será, no mínimo, de 04 (quatro) anos e máximo de 06 (seis) anos;

IV - Licença Municipal de Ampliação – LMA: o prazo será definido em conformidade com a Licen-ça Ambiental expedida, que contemple o estágio do processo no qual a atividade e empreendimento se enquadrem no licenciamento.

§ 1.º As Licenças Municipais de Instalação (LMI) e Ampliação (LMA) poderão ter o prazo de validade estendido até o limite máximo de 01 (um) ano daquele inicialmente estabelecido, medi-ante decisão da SMAC, a partir de requerimento fundamentado do empreendedor justificando por-menorizadamente a necessidade de prorrogação solicitada.

§ 2.º As licenças poderão ser expedidas isola-da ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fases da atividade ou empreen-dimento.

Art. 12. A Licença Municipal Prévia (LMP), a-preciada a partir da adequação do projeto às re-gras de zoneamento e normas de uso e ocupação do solo, será expedida na fase inicial do planeja-mento, aprovando a localização, a concepção e a viabilidade ambiental do empreendimento ou ativida-de, fundamentada em informações formalmente prestadas pelo empreendedor requerente e devi-damente aprovadas pela SMAC, onde são especifi-cados também os requisitos básicos e as condicio-nantes, quando couber, a serem atendidas durante a sua instalação e funcionamento.

Parágrafo único. A concessão da LMP implica no compromisso do empreendedor requerente de manter o projeto final compatível com as condi-ções de deferimento, ficando qualquer modificação condicionada à anuência prévia da SMAC.

Art. 13. A Licença Municipal de Instalação (LMI) será expedida com base na aprovação pela SMAC dos Estudos Ambientais, Declaração de Im-pacto Ambiental ou Estudo de Impacto Ambiental, definidos neste Decreto como instrumentos de licenciamento e avaliação de impacto ambiental, e ainda de acordo com padrões técnicos estabeleci-dos pela SMAC quanto ao dimensionamento do sistema de controle ambiental e medidas de moni-toramento aplicáveis.

§ 1.º A LMI autoriza o início da implantação do empreendimento ou atividade, subordinando-o(a) às condições de localização, instalação, operação e outras expressamente especificadas.

§ 2.º A montagem, instalação ou construção de equipamentos relacionados com qualquer ativi-dade efetiva ou potencial poluidora ou degradado-ra, sem a respectiva LMI, ou em inobservância das condições expressas na sua concessão, resultará em embargo da atividade ou empreendimento, independentemente de outras sanções cabíveis.

§ 3.º Constitui obrigação do empreendedor requerente o atendimento às solicitações de escla-recimentos necessários à análise e avaliação do projeto de controle ambiental formulados pela SMAC.

§ 4.º A LMI conterá o cronograma aprovado pela SMAC, definido com a participação do empre-endedor, para a implantação dos equipamentos e sistemas de controle, monitoramento, mitigação ou reparação de danos ambientais.

Art. 14. A Licença Municipal de Operação (LMO) será expedida com base na aprovação do projeto, no resultado de vistoria, teste de pré-operação ou qualquer outro meio técnico de verificação do dimensionamento e eficiência do sistema de con-trole ambiental e das medidas de monitoramento implantadas, além do cumprimento das condicio-nantes determinadas para a operação.

§ 1.º A LMO autoriza a operação da atividade ou empreendimento, subordinando sua continuidade ao cumprimento das condicionantes expressas na concessão das LMP e LMI.

§ 2.º A fim de avaliar a eficiência do sistema de controle ambiental adotado pelo empreendedor, a SMAC poderá conceder licença provisória, válida por um período máximo 90 (noventa) dias, a fim de testar os procedimentos nela previstos, funda-mentando sua decisão em parecer técnico especi-almente elaborado para este fim.

§ 3.º Atendidas as exigências, devidamente comprovadas em vistoria final, compete à SMAC

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expedir a competente Licença Municipal de Opera-ção.

§ 4.º A SMAC poderá estabelecer prazos de validade específicos para a operação de atividades ou empreendimentos que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitas a encerramento em prazos inferiores aos estabelecidos neste De-creto.

Art. 15. A revisão da LMO, independente do prazo de validade, ocorrerá sempre que:

I – a atividade colocar em risco a saúde ou a segurança da população além das condições nor-malmente consideradas quando do licenciamento;

II – a continuidade da operação comprome-ter, de maneira irremediável, recursos ambientais não inerentes à própria atividade;

III – ocorrer descumprimento injustificado das condicionantes do licenciamento.

Art. 16. Na renovação da Licença Municipal de Operação (LMO) de uma atividade ou empre-endimento, a SMAC poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho ambien-tal da atividade ou empreendimento no período de vigência da licença anterior, respeitados os limites definidos no inciso III do artigo 11.

§ 1.º A expedição de LMO pelo prazo de vali-dade máxima de 06 (seis) anos, concedida a par-tir de decisão fundamentada da SMAC, dependerá de comprovação de que foram integralmente cumpridos os seguintes requisitos:

I – atendimento em limites ou condições mais favoráveis, fundamentada em avaliação ambiental, dos requisitos estabelecidos na legis-lação e/ou na licença de operação anterior;

II – plano de correção das não conformida-des legais decorrente da última avaliação ambi-ental realizada, devidamente implementado.

§ 2.º A renovação da Licença Municipal de Operação (LMO) de uma atividade ou empreen-dimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração do seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até manifestação definitiva da SMAC.

Art. 17. A expansão de atividades e empre-endimentos, a reformulação de tecnologia ou de equipamentos e que impliquem em alterações na natureza ou operação das instalações, na nature-za dos insumos básicos, na tecnologia produtiva ou no aumento da capacidade nominal da produ-ção ou prestação de serviço, ficam condicionadas ao cumprimento do licenciamento ambiental de-terminado no artigo 11 deste Decreto, iniciando com a licença ambiental que contemple o estágio do processo de licenciamento da atividade.

Art. 18. O início da instalação, operação ou ampliação de obra, empreendimento ou atividade

sujeita a licenciamento ambiental sem a expedi-ção da licença respectiva ensejará a aplicação das penalidades previstas na legislação, bem como a adoção das medidas judiciais cabíveis, sob pena de responsabilização funcional da autoridade am-biental competente.

Art. 19. A solicitação de esclarecimentos e complementações, formuladas pela SMAC em qualquer etapa do processo de licenciamento, decorrerá da análise de documentos, projetos e estudos apresentados.

§ 1.º Compete à SMAC disciplinar as rotinas e procedimentos pertinentes de forma a evitar exigências desnecessárias ou pedidos de informa-ções já disponíveis.

§ 2.º O empreendedor deverá atender à soli-citação de esclarecimentos e complementações, formulada pela SMAC, dentro do prazo máximo e condições estabelecidas no artigo 40 deste Decre-to.

Art. 20. O empreendimento e atividades li-cenciadas deverão manter, durante o prazo de validade da licença, as especificações constantes dos Estudos Ambientais, Declaração de Impacto Ambiental ou Estudo Prévio de Impacto Ambien-tal, apresentados e aprovados, sob pena de sua invalidação, acarretando automaticamente a sus-pensão temporária da atividade até que cessem as irregularidades constatadas.

Art. 21. Os empreendimentos e atividades li-cenciadas pela SMAC poderão ter suas licenças ambientais suspensas temporariamente, ou mes-mo cassadas, nos seguintes casos:

I – falta de aprovação ou descumprimento de dispositivo previsto nos Estudos Ambientais, De-claração de Impacto Ambiental ou Estudo Prévio de Impacto Ambiental aprovado;

II – descumprimento injustificado ou viola-ção do disposto em projetos aprovados ou de condicionantes estabelecidas no licenciamento;

III – má-fé comprovada, omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidi-aram a expedição da licença;

IV – superveniência de riscos ambientais ou de saúde pública, atuais ou eminentes, e que não possam ser evitados por tecnologia de controle ambiental implantada ou disponível;

V – infração continuada; VI – iminente perigo para a saúde pública. § 1.º A cassação da licença ambiental conce-

dida somente poderá ocorrer se as situações aci-ma contempladas não forem corrigidas pelo em-preendedor, subordinando-se tal medida a decisão administrativa proferida em última ins-tância e garantido, em qualquer caso, direito de defesa.

§ 2.º Do ato de suspensão temporária ou cassação da licença ambiental, caberá recurso

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administrativo, nos termos do § 2.º do artigo 7.º deste Decreto, ao qual será conferido efeito sus-pensivo.

CAPÍTULO III

Do Cadastro Ambiental Municipal Art. 22. Compete à SMAC organizar e manter

Cadastro Ambiental Municipal incluindo as ativida-des e empreendimentos efetiva ou potencialmente polui-dores ou degradadores constantes do Anexo I, bem como de pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem a prestação de serviços de consultoria em meio ambiente; à elaboração de projetos, bem como à fabricação, comercialização, instalação ou manutenção de equipamentos, aparelhos e ins-trumentos destinados ao controle e proteção am-biental.

§ 1.º Em 90 (noventa) dias contados da pu-blicação do presente Decreto, a SMAC definirá as normas técnicas e de procedimento, fixará os pra-zos e as condições, elaborará os requerimentos e formulários estabelecendo a relação de documen-tos necessários à implantação, efetivação e otimi-zação de dados constantes do Cadastro Ambiental.

§ 2.º As pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem à prestação de serviços de consultoria em meio ambiente, à elaboração de projetos e na fabricação, comercialização, instalação ou manutenção de equipamentos, aparelhos e instrumentos desti-nados ao controle e a proteção ambiental, deverão atualizar o Cadastro Ambiental Municipal a cada 04 (quatro) anos.

Art. 23. O Cadastro Ambiental Municipal constitui fase inicial e obrigatória do processo de licenciamento ambiental, devendo as atividades e empreendimentos efetiva ou potencialmente polu-idoras ou degradadoras, constantes do Anexo I deste Decreto, atualizá-lo por ocasião da renova-ção da respectiva licença.

Parágrafo único. A efetivação do registro dar-se-á com a emissão, pela SMAC, de Certifica-do de Registro, documento comprobatório de a-provação e cadastramento, que deverá ser apre-sentado à autoridade ambiental competente sempre que solicitado.

Art. 24. A partir da implantação e funciona-mento do Cadastro Ambiental Municipal, a SMAC determinará prazo para efetivação dos registros, a partir do qual somente serão aceitas, para fins de análise, projetos técnicos de controle ambiental ou Estudos Ambientais, Declaração de Impacto Ambi-ental ou EPIA/RIMA’s elaborados por profissionais, empresas ou sociedades civis regularmente regis-tradas no Cadastro.

Art. 25. O valor a ser instituído para registro no Cadastro Ambiental Municipal será estabelecido

por lei municipal específica, ficando dispensada, até sua aprovação, a cobrança de quaisquer taxas ou emolumentos.

Parágrafo único. As atividades e empreen-dimentos com fins científicos ou de educação am-biental, exercidas por pessoas físicas ou jurídicas, devidamente reconhecidas pelo Município terão prioridade para o cadastramento.

Art. 26. Quaisquer alterações ocorridas nos dados cadastrais deverão ser comunicadas à SMAC em até 30 (trinta) dias após sua efetivação, inde-pendentemente de comunicação prévia ou notifi-cação.

Art. 27. Mediante solicitação formal, a SMAC fornecerá certidões, relatórios ou cópia dos dados cadastrais, e proporcionará consulta às informações de que dispõe, observados os direitos individuais e o sigilo industrial.

Parágrafo único. A SMAC notificará o cadas-trado dos atos praticados, remetendo-lhe cópias das solicitações formalizadas, especificando a do-cumentação consultada, bem como qualquer pare-cer ou perícia realizada.

Art. 28. As pessoas físicas ou jurídicas rela-cionadas no “caput” do artigo 22 que encerrarem suas atividades deverão solicitar o cancelamento do registro, mediante a apresentação de requeri-mento específico, anexando o Certificado de Regis-tro no Cadastro Ambiental e o comprovante de baixa na Junta Comercial, quando couber.

Parágrafo único. A não solicitação do cance-lamento do registro no Cadastro Ambiental nos termos do “caput” deste artigo implica em funcio-namento regular, sujeitando as atividades e em-preendimentos, pessoas físicas ou jurídicas, às normas e procedimentos estabelecidos neste De-creto.

Art. 29. A sonegação de dados ou informa-ções essenciais, bem como a prestação de infor-mações falsas ou a modificação de dados técnicos constituem infrações administrativas, acarretando a imposição das penalidades previstas na legisla-ção pertinente.

CAPÍTULO IV

Da Avaliação de Impactos Ambientais

SEÇÃO I

Disposições Gerais Art. 30. Considera-se impacto ambiental toda

e qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia, resul-tante das atividades humanas que, direta ou indi-retamente, afete:

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I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do

meio ambiente; V - a qualidade ou a quantidade dos recursos

ambientais; VI - os costumes, a cultura e as formas de

sobrevivência das populações. Art. 31. A Avaliação de Impacto Ambiental

resulta do conjunto de instrumentos e procedi-mentos à disposição do Poder Público Municipal que possibilite a análise e interpretação de impac-tos sobre a saúde, o bem-estar da população, a economia e o equilíbrio ambiental, compreenden-do:

I - a consideração da variável ambiental nas políticas, planos, programas ou projetos que pos-sam resultar em impacto referido no “caput”;

II - a elaboração de Estudos Ambientais, a Declaração de Impacto Ambiental, o Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EPIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, para a implantação de empreendimentos ou atividades, nos termos deste Decreto e legislação correlata.

Parágrafo único. A variável ambiental deve-rá incorporar o processo de planejamento das políticas, planos, programas e projetos como ins-trumento decisório do órgão ou entidade compe-tente.

SEÇÃO II

Dos Estudos Ambientais Art. 32. Estudos Ambientais são todos e

quaisquer estudos pertinentes aos aspectos ambi-entais relacionados à localização, instalação, ope-ração e ampliação de uma atividade ou empreen-dimento, não abrangidos pelo EPIA ou Declaração de Impacto Ambiental, apresentados como subsí-dio para a análise da licença requerida ou sua re-novação, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de mane-jo, plano de recuperação da área degradada, aná-lise preliminar de risco, bem como os Relatórios de Auditorias Ambientais de Conformidade Legal.

§ 1.º Verificando a SMAC que a atividade ou serviço não é potencial ou efetivamente causador de significativa poluição ou degradação do meio ambiente, não havendo assim necessidade de apresentação de Declaração de Impacto Ambiental ou Estudo Prévio de Impacto Ambiental, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.

§ 2.º Os Estudos Ambientais deverão ser realizados por profissionais legalmente habilita-dos, às expensas do empreendedor, ficando vedada a participação de servidores públicos pertencentes aos órgãos da administração direta ou indireta do Município em qualquer fase de sua elaboração.

§ 3.º O empreendedor e os profissionais que subscreverem os estudos de que trata o “caput” deste artigo, serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções adminis-trativas, civis e penais previstas em lei.

§ 4.º Os profissionais referidos no parágrafo anterior deverão estar devidamente registrados no Cadastro Ambiental Municipal.

SEÇÃO III

Da Declaração de Impacto Ambiental Art. 33. A Declaração de Impacto Ambiental

consiste em estudo ambiental obrigatório a todos os casos de licenciamento de obras, empreendimentos ou atividades constantes do Anexo II, que possam causar degradação ambiental, não abrangidas pela exigência do EPIA/RIMA, mas que sejam de rele-vante interesse público, exigível a critério técnico a ser estabelecido pela SMAC.

§ 1.° A Declaração de Impacto Ambiental não exime o responsável pelo projeto do licenciamento ambiental.

§ 2.° A Declaração de Impacto Ambiental será de responsabilidade direta do requerente do licen-ciamento nos termos dos §§ 2.º a 4.º do artigo 32 deste Decreto.

§ 3.° Para as atividades poluidoras ou degra-dadoras referenciadas no “caput” deste artigo será obrigatória a apresentação da Declaração de Im-pacto Ambiental em fase preliminar ao licencia-mento ambiental, desenvolvida de acordo com Termo de Referência a ser aprovado pela SMAC.

§ 4.° A Declaração de Impacto Ambiental de-verá observar critérios definidos pela SMAC, con-tendo, no mínimo:

a) a descrição sucinta do local e seu entorno, considerando o meio físico, o meio biológico e o meio sócio-econômico;

b) a descrição de possíveis impactos ambien-tais a curto, médio e longo prazo;

c) as medidas para minimizar ou corrigir os impactos ambientais.

Art. 34. A Declaração de Impacto Ambiental constitui, prioritariamente, instrumento para o licenciamento de obras, serviços e atividades de preponderante interesse público e que objetivam mitigar efeitos nocivos ao meio ambiente e aos ecossistemas, bem como a melhoria da qualidade de vida.

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Art. 35. A SMAC poderá estabelecer diretrizes e exigências adicionais, julgadas necessárias à elaboração da Declaração de Impacto Ambiental com base em norma legal ou, em sua inexistência, em parecer técnico devidamente fundamentado.

SEÇÃO IV

Do Estudo de Impacto Ambiental Art. 36. Para o licenciamento ambiental de a-

tividades e empreendimentos constantes do Anexo III, considerados efetivos ou potencialmente causa-dores de significativa degradação do meio ambien-te local, a SMAC determinará a realização do EPI-A/RIMA, ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de Audiências Públicas, quando couber, nos termos deste Decreto.

§ 1.º O EPIA/RIMA será exigido em quaisquer das fases do licenciamento, inclusive para a ampli-ação, mediante decisão da SMAC, fundamentada em parecer técnico consubstanciado.

§ 2.º Atividades e empreendimentos que fo-ram licenciados com base na aprovação de EPI-A/RIMA poderão ser submetidos a nova exigência de apresentação de EPIA/RIMA quando do licenci-amento para a ampliação e para os aspectos de impacto ambiental significativo não abordados no primeiro estudo, neste caso apenas complemen-tarmente.

§ 3.º A relação das atividades e empreendi-mentos sujeitos à elaboração do EPIA/RIMA, constan-tes do Anexo III, será periodicamente revisada pela SMAC, incluindo obrigatoriamente aquelas definidas na legislação estadual e federal pertinen-te.

Art. 37. O EPIA/RIMA, além de observar os dispositivos definidos na legislação, obedecerá às seguintes diretrizes gerais:

I - contemplar todas as alternativas tecnológi-cas apropriadas e alternativas de localização do empreendimento, confrontando-as com a hipótese de não execução do mesmo;

II - definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos;

III - realizar o diagnóstico ambiental da área de influência do empreendimento, com completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracteri-zar a situação ambiental da região antes da im-plantação do empreendimento;

IV - identificar e avaliar, sistematicamente, os impactos ambientais que serão gerados pelo em-preendimento nas suas fases de planejamento, pesquisa, instalação, operação ou utilização de recursos ambientais;

V - considerar os planos e programas gover-namentais previstos para a área de influência do empreendimento e a sua compatibilidade;

VI - definir medidas redutoras para os impac-tos negativos, bem como medidas potencializado-ras dos impactos positivos decorrentes do empre-endimento;

VII - elaborar programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negati-vos, indicando freqüência, fatores e parâmetros a serem considerados, que devem ser mensuráveis e ter interpretações inequívocas.

Art. 38. Os EPIA/RIMA’s serão desenvolvidos de acordo com o Termo de Referência aprovado pela SMAC.

§ 1.º A SMAC deverá elaborar ou avaliar os Termos de Referência em observância com as características do empreendimento e do meio am-biente a ser afetado, cujas instruções orientarão a elaboração do EPIA/RIMA, contendo prazos, nor-mas e procedimentos a serem adotados.

§ 2.º Caso haja necessidade de inclusão de pontos adicionais ao Termo de Referência, tais inclusões deverão estar fundamentadas em exi-gência legal ou, em sua inexistência, em parecer técnico consubstanciado emitido pela SMAC.

§ 3.º Os Termos de Referência serão subme-tidos à apreciação do CONSEMAC, quando solicita-do.

Art. 39. Ao determinar a execução do Estudo de Impacto Ambiental, a SMAC fornecerá, quando couber, as instruções adicionais que se fizerem necessárias, com base em norma legal ou, na ine-xistência desta, em parecer técnico fundamentado, observadas as peculiaridades do projeto e caracte-rísticas ambientais da área, e fixará prazos para o recebimento dos comentários conclusivos dos ór-gãos públicos e demais interessados, bem como para conclusão e análise dos estudos.

§ 1.º Compete à SMAC manifestar-se conclu-sivamente, no âmbito de sua competência, sobre o EPIA/RIMA, em até 12 (doze) meses a contar da data do recebimento.

§ 2.º A contagem do prazo previsto no pará-grafo anterior será suspensa durante a elaboração de estudos ambientais complementares ou de preparação de esclarecimento pelo empreendedor.

Art. 40. O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementações formulada pela SMAC dentro do prazo máximo de 04 (quatro) meses, a contar do recebimento da respectiva notificação.

Parágrafo único. O prazo estipulado no “ca-put” deste artigo poderá ser alterado desde que justificado e com a concordância do empreendedor e da SMAC.

Art. 41. O não cumprimento dos prazos esti-pulados nos artigos 39 e 40 implicará no licencia-

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mento pelo órgão estadual que detenha a compe-tência de atuar supletivamente e no arquivamento do pedido de licença, respectivamente.

Art. 42. O arquivamento do processo de li-cenciamento não impedirá a apresentação de novo requerimento de licença, o qual deverá obedecer aos procedimentos estabelecidos no artigo 7.º deste Decreto.

Art. 43. O diagnóstico ambiental, assim como a análise dos impactos ambientais, deverá consi-derar como meio ambiente:

I - meio físico: o solo, o subsolo, as águas, o ar e o clima, com destaque para os recursos mine-rais, a topografia, a paisagem, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes marinhas e as correntes atmosféricas;

II - meio biológico: a flora e a fauna, com destaque para as espécies indicadoras da qualida-de ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção, em extinção e os ecossistemas naturais;

III - meio sócio-econômico: o uso e ocupação do solo, o uso da água e a sócio-economia, com destaque para os sítios e monumentos arqueológi-cos, históricos, culturais e ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.

Parágrafo único. No diagnóstico ambiental, os fatores ambientais devem ser analisados de forma integrada, demonstrando a interação entre eles e sua interdependência.

Art. 44. O RIMA refletirá as conclusões do E-PIA de forma objetiva e adequada à sua ampla divulgação, sem omissão de qualquer elemento importante para a compreensão da atividade e conterá, no mínimo:

I - os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setori-ais, planos e programas governamentais;

II - a descrição do projeto básico ou de viabi-lidade e suas alternativas tecnológicas e locacio-nais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação, a área de influência, as matérias-primas, a mão-de-obra, as fontes de energia, demanda de água, os processos e técni-cas operacionais, os prováveis efluentes, emis-sões, resíduos e perdas de energia, e os empregos diretos e indiretos a serem gerados;

III - a síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambientais da área de influência do projeto;

IV - a descrição dos prováveis impactos am-bientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os hori-zontes de tempo de incidência dos impactos, indi-cando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpreta-ção;

V - a caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as dife-rentes situações da adoção do projeto e suas al-ternativas, bem como a hipótese de sua não reali-zação;

VI - a descrição do efeito esperado das medi-das mitigadoras, previstas em relação aos impac-tos negativos, mencionando aqueles que não pu-derem ser evitados e o grau de alteração esperado;

VII - o programa de acompanhamento e mo-nitoramento dos impactos;

VIII - a recomendação quanto a alternativa mais favorável, conclusões e comentários de or-dem geral.

§ 1.º O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada à sua compreensão e as in-formações nele contidas devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas e de-mais técnicas de comunicação visual, de modo que a comunidade possa entender as vantagens e des-vantagens do projeto, bem como todas as conse-qüências ambientais de sua implementação.

§ 2.º O RIMA, relativo a projetos de grande porte, atividades e empreendimentos de impacto ambiental significativo, conterá obrigatoriamente:

I - a relação, quantificação e especificação de equipamentos sociais e comunitários e de infra-estrutura básica para o atendimento das necessidades da população, decorrentes das fases de implantação, operação ou expansão do projeto;

II - a fonte de recursos necessários à cons-trução e manutenção dos equipamentos sociais e comunitários e a infra-estrutura.

§ 3.º Poderão ser solicitadas, à critério da SMAC, informações específicas julgadas necessárias ao conhecimento e compreensão do RIMA.

Art. 45. O EPIA/RIMA será realizado por e-quipe multidisciplinar habilitada, não dependente direta ou indiretamente do proponente, não po-dendo dela participar servidores públicos perten-centes aos órgãos da administração direta ou indi-reta do Município, sendo aquela responsável legal e tecnicamente pelos resultados apresentados, sujei-tando-se às sanções administrativas, civis e pe-nais, nos termos da lei.

§ 1.º Os responsáveis técnicos pela execução do EPIA/RIMA deverão estar devidamente registrados no Cadastro Ambiental Municipal.

§ 2.º O CONSEMAC poderá, mediante solicitação, acompanhar e opinar sobre os EPIA/RIMA.

Art. 46. A análise técnica do EPIA/RIMA será realizada por Equipe Técnica Interdisciplinar de-signada pela SMAC.

Parágrafo único. As Equipes Técnicas serão integradas por técnicos da SMAC, bem como por representantes dos diversos órgãos municipais que se relacionem com a atividade ou empreendimento

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a ser licenciado e com os recursos ambientais a serem afetados.

Art. 47. O RIMA estará acessível ao público, respeitado o sigilo industrial solicitado e demons-trado pelo requerente do licenciamento, inclusive no período de análise técnica.

CAPÍTULO V

Das Audiências Públicas Art. 48. As audiências públicas, nos casos de

licenciamentos ambientais decorrentes de apre-sentação de EPIA/RIMA, objetivam a divulgação de informações à comunidade diretamente atingida pelos impactos ambientais do projeto, pretenden-do ainda colher subsídios à decisão da concessão da licença ambiental requerida.

Art. 49. As audiências públicas serão deter-minadas pela SMAC, por solicitação do Ministério Público, do CONSEMAC, de 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos munícipes, ou ainda por entidade civil legalmente constituída e que tenha dentre seus objetivos estatutários a proteção, conservação ou melhoria do meio ambiente.

Parágrafo único. Poderá, ainda, ser deter-minada pela SMAC a realização de audiência públi-ca quando solicitada por órgão público.

Art. 50. As audiências públicas deverão ser convocadas em até 30 (trinta) dias úteis após o encerramento da análise técnica conclusiva efetu-ada pela Equipe Técnica Interdisciplinar.

§ 1.° A convocação da audiência indicará lo-cal, data, horário e duração de sua realização, bem como designará seu mediador e seu secretá-rio.

§ 2.° A convocação da audiência pública será publicada em periódico de grande circulação, no local onde será realizada, com antecedência míni-ma de 05 (cinco) dias.

§ 3.° Na publicação para convocação deverão ser enunciadas informações sucintas sobre o pro-jeto, tais como:

I - natureza do projeto, impactos dele decor-rentes, resultado da análise técnica efetuada e situações similares;

II - discussão do Relatório de Impacto Ambi-ental.

§ 4.º Poderá ainda ser determinada a presta-ção de informações adicionais pela SMAC com base em norma legal ou, em sua inexistência, em parecer técnico fundamentado.

Art. 51. As audiências públicas serão realiza-das em locais de fácil acesso e próximos às comu-nidades diretamente afetadas pelo empreendimen-to a fim de facilitar a participação popular.

Art. 52. Nas audiências públicas será obriga-tória a presença de:

I - Representante do empreendedor requeren-te do licenciamento;

II - Representante de cada especialidade téc-nica componente da equipe que elaborou o proje-to;

III - Componentes da Equipe Técnica Inter-disciplinar que concluiu a análise do projeto;

IV - Responsável pelo licenciamento ambien-tal ou seu representante legal.

Parágrafo único. Poderão ainda integrar a audiência pública demais autoridades municipais e representante(s) do Ministério Público.

Art. 53. As audiências públicas serão instau-radas sob a Presidência do mediador e com a pre-sença de seu secretário, rigorosamente dentro do horário estabelecido, e antes do início dos traba-lhos os participantes assinarão seus nomes em livros próprios.

Art. 54. Instaurada a audiência pública deve-rá ser seguida rigorosamente a ordem das mani-festações solicitadas, iniciando-se pelo empreen-dedor ou pelo representante da equipe técnica que elaborou o projeto, seguindo-se manifestação dos integrantes da Equipe Técnica Interdisciplinar que analisou o projeto.

Art. 55. As inscrições para o debate far-se-ão em até 05 (cinco) minutos do prazo de encerra-mento das apresentações, devendo os inscritos fornecerem identificação e endereço para corres-pondência.

Parágrafo único. O tempo disponível para as intervenções será dividido proporcionalmente en-tre cada um dos inscritos, levando-se em conside-ração a duração da sessão e o tempo necessário para esclarecimento das questões suscitadas.

Art. 56. As audiências públicas poderão ter seus prazos de duração prorrogados em até meta-de do tempo estipulado na sua convocação, medi-ante justificativa do presidente e após concordân-cia da maioria simples se seus participantes.

Parágrafo único. A convocação de nova ses-são da audiência pública poderá ser estabelecida pela SMAC, mediante justificativa fundamentada pelo presidente da audiência pública realizada.

Art. 57. Da audiência pública lavrar-se-á ata circunstanciada, incluindo, de forma resumida, todas as intervenções, ficando esta à disposição dos interessados, pelo prazo de até 10 (dez) dias úteis, em dependência da SMAC que permite aces-so público.

Art. 58. As manifestações por escrito deverão ser encaminhadas à SMAC em até 10 (dez) dias úteis contados a partir do dia seguinte ao da reali-zação da audiência pública, não sendo considera-das as que forem recebidas após o prazo definido neste artigo.

Art. 59. Não haverá votação de mérito na au-diência pública quanto ao RIMA apresentado.

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Art. 60. A SMAC não poderá emitir seu pare-cer de mérito sobre o EPIA/RIMA antes de concluí-da a fase de audiência pública.

Parágrafo único. A conclusão da fase de au-diência pública ocorrerá após recebidos os comen-tários por escrito referidos no artigo 58 deste De-creto.

Art. 61. A SMAC emitirá pareceres técnico e jurídico, devidamente fundamentados, acerca do licenciamento requerido, manifestando-se conclusivamente sobre as intervenções apresentadas na audiência pública, bem como quanto aos comentários por escrito recebidos no prazo regulamentar determi-nado.

§ 1.° Os pareceres técnico e jurídico, enunci-ados no “caput” deste artigo, deverão ser apresen-tados em até 15 (quinze) dias úteis, contados a partir da data limite para o recebimento dos co-mentários escritos e anexados à ata da audiência pública realizada.

§ 2.° A SMAC fará publicar em periódico de grande circulação, no local onde foi realizada a audiência pública, Edital onde será informado o local e o horário em que estarão disponíveis, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis para consulta pública, os pareceres técnico e jurídico referentes ao RIMA apresentado na audiência pública.

Art. 62. As despesas efetuadas com a realiza-ção das audiências públicas serão assumidas dire-tamente pelo empreendedor, responsável pela atividade ou serviço, podendo, para tanto, partici-par da elaboração dos custos.

CAPÍTULO VI

Disposições Finais Art. 63. A expedição e liberação dos Alvarás

de Localização e Funcionamento, Autorização, Aprovação e Execução, bem como de qualquer outra licença municipal de empreendimentos ou atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental nos termos deste Decreto dependerá da apresentação da res-pectiva Licença Ambiental expedida pela SMAC.

Art. 64. Este Decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, ficando revogadas as dispo-sições em contrário.

Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2006 – 442.º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

ANEXO I ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS A LICENCIAMENTO AMBIENTAL A. INTRODUÇÃO A.1. INDÚSTRIA DE MATERIAIS NÃO-METÁLICOS 1. Beneficiamento de pedras com tingimento. 2. Beneficiamento de pedras sem tingimento. 3. Fabricação de cal virgem/hidratada ou ex-

tinta. 4. Fabricação de telhas, tijolos e outros arti-

gos de barro cozido. 5. Fabricação de material cerâmico. 6. Fabricação de cimento argamassa. 7. Fabricação de peças, ornatos ou estrutura

de cimento, gesso ou amianto. 8. Fabricação e elaboração de vidro e cristal. 9. Fabricação e elaboração de produtos diver-

sos. A.2. INDÚSTRIA METALÚRGICA 10. Siderurgia / elaboração de produtos side-

rúrgicos com redução de minérios. 11. Produção de ferro / aço e ligas sem redu-

ção com fusão. 12. Produtos fundidos de ferro / aço com ou

sem galvanoplastia. 13. Metalurgia de metais preciosos. 14. Relaminação, inclusive ligas. 15. Produção de soldas e ânodos. 16. Metalurgia do pó, inclusive peças molda-

das. 17. Recuperação de embalagens metálicas. 18. Fabricação de artigos diversos de metal

com galvanoplastia e/ou fundição e/ou pintura. 19. Fabricação de artigos diversos sem galva-

noplastia, sem fundição e sem pintura. 20. Têmpera e cementação de aço, recozi-

mento de arames. A.3. INDÚSTRIA MECÂNICA E CORRELATAS 21. Fabricação de máquinas / aparelhos / pe-

ças / acessórios com galvanoplastia e/ou fundição. 22. Fabricação de máquinas / aparelhos / pe-

ças / acessórios sem galvanoplastia e sem fundi-ção.

A.4. INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO, E-LETRÔNICO, COMUNICAÇÕES E CORRELATAS

23. Montagem de material elétrico / eletrônico e equipamento para comunicação / informática.

24. Fabricação de material elétrico / eletrônico e equipamento para comunicação / informática com galvanoplastia.

25. Fabricação de material elétrico / eletrônico e equipamento para comunicação / informática sem galvanoplastia.

26. Fabricação de pilhas / baterias / acumula-dores.

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27. Fabricação de aparelhos elétricos e eletro-domésticos com galvanoplastia.

28. Fabricação de aparelhos elétricos e eletro-domésticos sem galvanoplastia.

A.5. INDÚSTRIA DE MADEIRA E CORRELATAS 29. Preservação de madeira. 30. Fabricação de artigos de cortiça. 31. Fabricação de artigos diversos de madeira. 32. Fabricação de artefatos de bambu / junco

/ palha trançada (exceto móveis). 33. Serraria e desdobramento de madeira. 34. Fabricação de estruturas de madeira. 35. Fabricação de placas / chapas de madeira

aglomerada / prensada / compensado. A.6. INDÚSTRIA DE MÓVEIS E CORRELATAS 36. Fabricação de móveis de madeira / vime /

junco. 37. Montagem de móveis sem galvanoplastia

e sem pintura. 38. Fabricação de móveis moldados de mate-

rial plástico. 39. Fabricação de móveis / artigos mobiliários

com galvanoplastia e/ou com pintura. 40. Fabricação de móveis / artigos mobiliários

sem galvanoplastia e sem pintura. A.7. INDÚSTRIA DE PAPEL, CELULOSE E

CORRELATAS 41. Fabricação de celulose. 42. Fabricação de pasta mecânica. 43. Fabricação de papel. 44. Fabricação de papel / cartolina / cartão. 45. Fabricação de papelão / cartolina / cartão

revestido não associado à produção. 46. Artigos diversos, fibra prensada ou isolan-

te. A.8. INDÚSTRIA DE BORRACHA E CORRELA-

TAS 47. Beneficiamento de borracha natural. 48. Fabricação de pneumático / câmara-de-ar. 49. Recondicionamento de pneumáticos. 50. Fabricação de laminados e fios de borra-

cha. 51. Fabricação de espuma / borracha / artefa-

tos, inclusive látex. 52. Fabricação de artefatos de borracha, pe-

ças e acessórios para veículos, máquinas e apare-lhos, correias, canos, tubos, artigos para uso do-méstico, galochas e botas, exceto vestuário.

A.9. INDÚSTRIA DE COUROS, PELES E COR-RELATAS

53. Curtimento e outras preparações de cou-ros e peles.

54. Fabricação de cola animal. 55. Acabamento de couros. 56. Fabricação de artigos selaria e correria. 57. Fabricação de malas / valises e outros ar-

tigos para viagem.

58. Fabricação de outros artigos de couro / pele (exceto calçado/ vestuário).

A.10. INDÚSTRIA QUÍMICA E CORRELATAS 59. Produção de substâncias químicas. 60. Fabricação de produtos químicos. 61. Fabricação de produtos derivados do pe-

tróleo / rocha / madeira. 62. Fabricação de combustíveis não derivados

do petróleo. 63. Destilação da madeira (produção de óleo /

gordura / cera vegetal / animal / essencial). 64. Fabricação de resina / fibra / fio artificial /

sintético e látex sintético. 65. Fabricação de pólvora, explosivo, deto-

nante, fósforo, munição e artigos pirotécnicos. 66. Recuperação / refino de óleos minerais /

vegetais / animais. 67. Destilaria / recuperação de solventes. 68. Fabricação de concentrado aromático, na-

tural / artificial / sintético / mescla. 69. Fabricação de produtos de limpeza / poli-

mento / desinfetantes. 70. Fabricação de inseticida / germicida / fun-

gicida e outros produtos agroquímicos. 71. Fabricação de tinta com processamento a

seco. 72. Fabricação de tinta sem processamento a

seco. 73. Fabricação de esmalte / laca / verniz / im-

permeabilização / solvente / secante. 74. Fabricação de fertilizante. 75. Fabricação de álcool etílico, metanol e si-

milares. 76. Fabricação de espumas e assemelhados. 77. Destilação de álcool etílico. A.11. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMA-

CÊUTICOS, VETERINÁRIOS E CORRELATOS 78. Fabricação de produtos farmacêuticos e

veterinários. A.12. INDÚSTRIA DE PERFUMARIA, SABÕES,

VELAS E CORRELATAS 79. Fabricação de produtos de perfumaria. 80. Fabricação de detergentes / sabões. 81. Fabricação de sebo industrial. 82. Fabricação de velas. A.13. INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MATERI-

AL PLÁSTICO E CORRELATAS 83. Fabricação de artigos de material plástico

sem galvanoplastia e sem lavagem de matéria-prima. 84. Recuperação e fabricação de artigos de

material plástico com lavagem de matéria-prima. 85. Fabricação de laminados plásticos sem

galvanoplastia com/sem lavagem de matéria-prima. 86. Fabricação de laminados plásticos com

galvanoplastia com/sem lavagem de matéria-prima. 87. Fabricação de artigos de material plástico

para uso doméstico e pessoal.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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88. Fabricação de artigos de material plástico para embalagem e acondicionamento, impressos ou não impressos.

89. Fabricação de artigos de material plástico (fitas, flâmulas, dísticos, brindes, objetos de ador-no, artigos de escritório).

90. Fabricação de manilhas, canos, tubos e conexões de material plástico para todos os fins.

91. Fabricação de artigos de material plástico, não especificado ou não classificado, inclusive artefatos de acrílico e de fiber glass.

A.14. INDÚSTRIA TÊXTIL E CORRELATAS 92. Beneficiamento de fibras têxteis vegetais. 93. Beneficiamento de matérias têxteis de ori-

gem animal. 94. Fabricação de estopa / material para esto-

fo / recuperação de resíduo têxtil. 95. Fiação e/ou tecelagem com tingimento. 96. Fiação e/ou tecelagem sem tingimento. A.15. INDÚSTRIA DE CALÇADOS, VESTIÁRIO,

ARTEFATOS DE TECIDOS E CORRELATAS 97. Tingimento de roupa / peça / artefato de

tecido / tecido. 98. Estamparia / outro acabamento em roupa

/ peça / artefato de tecido / tecido. 99. Malharia (somente confecção). 100. Fabricação de calçados. 101. Fabricação de artefatos / componentes

para calçados sem galvanoplastia. 102. Fabricação de artefatos / componentes

para calçados com galvanoplastia. 103. Todas atividades industriais do ramo não

produtoras em fiação / tecelagem. A.16. INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTA-

RES E CORRELATAS 104. Beneficiamento / secagem / moagem /

torrefação de grãos. 105. Engenho com parboilização. 106. Engenho sem parboilização. 107. Matadouro / abatedouro. 108. Frigoríficos sem abate e fabricação de

derivados de origem animal. 109. Fabricação de conservas. 110. Preparação de pescado / fabricação de

derivados de origem animal. 111. Preparação de leite e resfriamento. 112. Beneficiamento e industrialização de leite

e seus derivados. 113. Fabricação / refinação de açúcar. 114. Refino / preparação de óleo / gordura

vegetal / animal / manteiga cacau. 115. Fabricação de fermentos e leveduras. 116. Fabricação de ração balanceada para a-

nimais / farinha de osso/ pena com cozimento e/ou com digestão.

117. Fabricação de ração balanceada para a-nimais / farinha de osso/ pena sem cozimento e sem digestão (apenas mistura).

118. Refeições conservadas e fábrica de doces. 119. Fabricação de sorvetes, bolos e tortas

geladas / coberturas. 120. Preparação de sal de cozinha. 121. Fabricação de balas / caramelo / pastilha

/ drops / bombom / chocolate / gomas. 122. Entreposto / distribuidor de mel. 123. Padaria / confeitaria / pastelaria, exceto

com forno elétrico ou a gás. 124. Fabricação de massas alimentícias / bis-

coitos com forno elétrico ou a gás. 125. Fabricação de massas alimentícias / bis-

coitos com forno a outros combustíveis. 126. Fabricação de proteína texturizada de soja. A.17. INDÚSTRIA DE BEBIDAS E CORRELATAS 127. Fabricação de vinhos. 128. Fabricação de vinagre. 129. Fabricação de aguardente, licores e ou-

tras bebidas alcoólicas. 130. Fabricação de cerveja / chope / malte. 131. Fabricação de bebida não alcoólica / en-

garrafamento e gaseificação de água mineral com lavagem de garrafas.

132. Fabricação de concentrado de suco de fruta.

133. Fabricação de refrigerante. A.18. INDÚSTRIA DE FUMO E CORRELATAS 134. Preparação do fumo / fábrica de cigarro /

charuto / cigarrilha / etc. A.19. INDÚSTRIA EDITORIAL, GRÁFICA E

CORRELATAS 135. Impressão de material escolar, material

para uso industrial e comercial, para propaganda e outros fins, inclusive litografado.

136. Execução de serviços gráficos diversos, impressão litográfica e off set, em folhas metáli-cas, papel, papelão, cartolina, madeira, couro, plástico, tecido, etc..

137. Produção de matrizes para impressão, pautação, encadernação, douração, plastificação e execução de trabalhos similares.

138. Execução de serviços gráficos para em-balagem em papel, papelão, cartolina e material plástico, edição e impressão e serviços gráficos de jornais e outros periódicos, livros e manuais.

139. Indústria editorial e gráfica sem galvano-plastia.

140. Indústria editorial e gráfica com galva-noplastia.

141. Execução de serviços gráficos não espe-cificados ou não classificados.

A.20. INDÚSTRIAS DIVERSAS 142. Fabricação de máquinas, aparelhos e e-

quipamentos industriais, para instalações hidráuli-cas, térmicas de ventilação e refrigeração, inclusi-ve peças e acessórios.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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143. Fabricação de artigos de cutelaria, ar-mas, ferramentas manuais e artigos de metal para escritório, inclusive ferramentas para máquinas.

144. Fabricação de instrumentos, utensílios e aparelhos de medida, não elétricos, para usos técnicos e profissionais.

145. Fabricação de aparelhos, instrumentos e material ortopédico (inclusive cadeiras de roda) odontológico e laboratorial.

146. Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais fotográficos e ótica.

147. Lapidação de pedras preciosas e semi-preciosas e fabricação de artigos de ourivesaria e joalheria.

148. Fabricação de instrumentos musicais, gravação de matrizes e reprodução de discos para fonógrafos e fitas magnéticas.

149. Revelação, copiagem, corte, montagem, gravação, dublagem, sonorização e outros traba-lhos concernentes à produção de películas cinema-tográficas.

150. Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais fotográficos e ótica.

151. Fabricação de jóias / bijuterias com gal-vanoplastia.

152. Fabricação de jóias / bijuterias sem gal-vanoplastia.

153. Fabricação de gelo (exceto gelo seco). 154. Fabricação de espelhos. 155. Fabricação de escovas, brochas, pincéis,

vassouras, espanadores, etc.. 156. Fabricação de brinquedos. 157. Fabricação de artigos de caça e pesca,

desporto e jogos recreativos, exceto armas de fogo e munições.

158. Fabricação de artefatos de papel, inclusi-ve embalagens, não associada à produção do pa-pel.

159. Fabricação de artefatos de papelão, car-tolina e cartão, inclusive embalagens, impressão ou não, simples ou plastificados, não associada à produção de papelão, cartolina e cartão.

160. Fabricação de artigos de papelão, carto-lina e cartão para revestimento, não associada à produção de papel, papelão, cartolina e cartão.

161. Usina de produção de concreto. 162. Usina de asfalto e concreto asfáltico. 163. Lavanderia industrial. A.21. REFINO DE PETRÓLEO E DESTILAÇÃO

DE ÁLCOOL B. MINERAÇÃO 164. Pesquisa mineral de qualquer natureza. C. CONSTRUÇÃO CIVIL OU NAVAL, OBRAS

AUXILIARES OU COMPLEMENTARES 165. Construção de edifícios. 166. Execução, por administração, empreitada

ou subempreitada de construção civil, de obras hidráulicas e outras semelhantes e respectiva en-genharia consultiva.

167. Demolições (de prédios, de viadutos, etc.).

168. Reparação, conservação e reforma de e-difícios, estradas, pontes, portos e congêneres.

169. Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres.

C.1. CONSTRUÇÕES VIÁRIAS 170. Rodovias. 171. Ferrovias. 172. Metropolitanos. 173. Aeroportos. 174. Hangares. 175. Portos. 176. Dutos. 177. Pontes. 178. Túneis. 179. Viadutos / Elevados. 180. Logradouros públicos. C.2. OBRAS HIDRÁULICAS 181. Canais de barragens, diques, dutos, açudes. 182. Obras de irrigação. 183. Drenagem. 184. Obras de retificação ou de regularização

de leitos ou perfis de rios. 185. Reservatório. 186. Poços artesianos, semi-artesianos ou

manilhados. 187. Montagens industriais e instalação de

máquinas e equipamentos. 188. Termonucleares. 189. Refinarias. 190. Oleodutos. 191. Gasodutos e outros sistemas de líquidos

e gases. D. SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA, DE IN-

FRA-ESTRUTURA E CORRELATOS 192. Estação rádio-base de telefonia celular. 193. Torre de telefonia fixa e móvel. 194. Transmissão de energia elétrica. 195. Sistema de abastecimento de água, cap-

tação, tratamento, reservação. 196. Rede de distribuição de água. 197. Estação de tratamento de água. 198. Construção de aterros sanitários. 199. Paisagismo, jardinagem. E. RESÍDUOS SÓLIDOS E.1. RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS E.2. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E.3. RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE

SAÚDE F. TRANSPORTE, TERMINAIS, DEPÓSITOS E

CORRELATOS 200. Terminais portuários em geral. 201. Depósito de produtos de origem mineral

em bruto (areia / calcário / etc.). 202. Depósito de cereais a granel. 203. Depósito de adubos a granel. 204. Depósito de sucata.

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205. Depósito / comércio transportador – re-vendedor – retalhista.

G. TURISMO E ATIVIDADES CORRELATAS 206. Casas de jogos eletrônicos. 207. Casas noturnas. 208. Casas de boliche e bilhares. 209. Campos de golfe. 210. Hipódromos. 211. Autódromo. 212. Cartódromo. 213. Pista de “motocross”. 214. Locais para “camping”. 215. Parques de diversões. H. ATIVIDADES DIVERSAS 216. “Shopping center” / hipermercado. 217. Cemitérios. 218. Complexos científicos e tecnológicos. 219. Estabelecimentos prisionais. 220. Posto de lavagem de veículos. 221. Hospitais. 222. Hospital geral. 223. Hospital pronto-socorro. 224. Hospital psiquiátrico. 225. Clínicas médicas/casas de saúde. 226. Hospitais veterinários. 227. Laboratórios de análises físico-químicas. 228. Laboratório de análises biológicas. 229. Laboratório de análises clínicas. 230. Laboratório de radiologia. 231. Farmácia de manipulação e similares. 232. Laboratório industrial e/ou de testes. 233. Laboratório fotográfico. 234. Sauna / escola de natação / clínica esté-

tica. 235. Atividade que utilize combustível sólido,

líquido ou gasoso. I. VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO E SIMILARES 236. Letreiro. 237. Painel luminoso ou iluminado. 238. Tabuleta (“out door”). 239. Faixa. 240. Poste toponímico. 241. Carro de som. J. COMÉRCIO VAREJISTA E CORRELATOS 242. Laticínios. 243. Alimentos. 244. Carnes. 245. Lojas de eletrodomésticos e equipamentos

de som. 246. Lojas de discos e fitas. 247. Estabelecimentos varejistas que utilizem

aparelhos de som para divulgação de seus produ-tos.

248. Fumo e tabacaria. 249. Comércio varejista de produtos horti-

granjeiros e de alimentícios não especificados ou não classificados.

250. Farmácias de manipulação e similares.

251. Farmácias, drogarias, floras medicinais e ervanários.

252. Perfumarias e comércio varejista de pro-dutos de higiene.

253. Comércio varejista de produtos veteriná-rios, produtos químicos de uso na pecuária, forra-gens, rações e produtos alimentícios para animais (vacina, soros, adubos, fertilizantes, corretivos de solo, fungicidas, pesticidas).

254. Comércio varejista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar (inseticidas, sabões, polidores, desinfetantes, ceras, produtos para conservação de pisci-nas).

255. Comércio varejista de produtos odon-tológicos, porcelanas, massas, dentes artifici-ais, etc.).

256. Comércio varejista de produtos químicos não especificados ou não classificados.

257. Comércio varejista de tecidos e artefatos de tecidos, roupas e acessórios do vestuário e artigos de armarinho.

258. Comércio varejista de móveis, artigos de colchoaria, tapeçaria e de decoração.

259. Comércio varejista de ferragens, ferra-mentas, produtos metalúrgicos e de vidros.

260. Comércio varejista de material elétrico e eletrônico.

261. Comércio varejista de mercadorias em geral.

262. Comércio varejista de máquinas, apare-lhos e equipamentos.

L. COMÉRCIO DE ALIMENTOS E BEBIDAS E CORRELATOS

263. Padaria. 264. Bar, café, lancheria. 265. Pizzaria. 266. Churrascaria. 267. Restaurante. 268. Supermercado. M. SERVIÇOS DE REPARAÇÃO, MANUTENÇÃO

E OFICINAS CORRELATAS 269. Artigos de madeira, de mobiliário (imó-

veis, persianas, estofados, colchões, etc.). 270. Artigos de borracha (pneus, câmaras-de-ar

e outros artigos). 271. Veículos, inclusive caminhões, tratores e

máquinas de terraplanagem. 272. Reparação, manutenção e conservação

que utilize processos ou operação de cobertura de superfícies metálicas e não metálicas bem como de pintura ou galvanotécnicos.

273. Retificação de motores. 274. Reparação e manutenção de máquinas,

aparelhos e equipamentos industriais, agrícolas e máquinas de terraplanagem.

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861

275. Reparação e manutenção de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunica-ções.

276. Pintura de placas e letreiros (serviços de reparação e conservação).

277. Lavagem e lubrificação. 278. Funilaria. 279. Serralheria. 280. Torneira. 281. Niquelaria. 282. Cromagem. 283. Esmaltagem. 284. Galvanização. 285. Serviços de reparação, manutenção e

conservação que utilize processos ou operação de cobertura de superfícies metálicas e não metálicas, bem como de pintura ou galvanotécnicos.

ANEXO II

ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS À APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE IM-

PACTO AMBIENTAL – DIA 1. Indústrias vinculadas à extração de maté-

ria-prima local. 2. Artesanatos vinculados à extração de maté-

ria-prima local. 3. Recuperação de área minerada – extrações

a céu aberto sem beneficiamento (areia e/ou cas-calho em recurso hídrico, rocha ornamental, rocha para brita, pedra de talhe para uso imediato na construção civil, areia / saibro / argila fora de re-curso hídrico.

4. Recuperação de área minerada – lavras subterrâneas sem beneficiamento (água mineral).

5. Recuperação de área minerada – extra-ção a céu aberto com beneficiamento (areia e/ou cascalho dentro de recurso hídrico, rocha ornamental, rocha para brita, pedra de talhe para uso imediato na construção civil, areia / saibro / argila fora de recurso hídrico, minério metálico.

6. Recuperação de areia minerada – la-vras subterrâneas com beneficiamento (água mineral).

7. Terminais rodoviários. 8. Terminais ferroviários. 9. Terminais marítimos e fluviais. 10. Campos de pouso. 11. Eclusas. 12. Abertura de vias urbanas. 13. Molhes. 14. Subestação / transmissão de energia elé-

trica. 15. Sistemas de esgoto sanitário (rede e es-

tação).

16. Coleta / tratamento centralizado de eflu-ente líquido industrial.

17. Limpeza e/ou dragagem de cursos d’água corrente.

18. Limpeza e/ou dragagem de cursos d’água dormentes.

19. Limpeza de canais urbanos. 20. Destinação final dos resíduos sólidos in-

dustriais – classe III. 21. Classificação / seleção de resíduos sólidos

industriais – classe II. 22. Beneficiamento de resíduos sólidos indus-

triais – classe III. 23. Recuperação de área degradada por resí-

duo sólido industrial – classe II. 24. Armazenamento / comércio de resíduos

industriais – classe III. 25. Monitoramento de área degradada por re-

síduos sólidos industriais – classe III. 26. Tratamento e/ou destinação final de resí-

duos sólidos urbanos. 27. Classificação/seleção de resíduos sólidos

urbanos. 28. Beneficiamento de resíduos sólidos urba-

nos. 29. Destinação de resíduos provenientes de

fossas. 30. Recuperação de área degradada por resí-

duos sólidos urbanos. 31. Destinação final de resíduos sólidos de

serviços de saúde. 32. Marinas. 33. Teleféricos. 34. Helipontos. 35. Depósito de produtos químicos sem mani-

pulação. 36. Depósito de explosivos. 37. Depósito / comércio de óleos usados. 38. Depósito / comércio atacadista de com-

bustíveis (base de distribuição). 39. Depósito / comércio varejista de combus-

tível (posto de gasolina). 40. Complexos turísticos e de lazer, inclusive

parques temáticos. 41. Hotéis / motéis. 42. Parques náuticos. 43. Estádios. 44. Loteamento residencial / condomínio uni-

familiar. 45. Loteamento residencial / condomínio plu-

rifamiliar. 46. Distrito / Loteamento industrial. 47. Berçário de microempresas. 48. Atividade que utilize incineradores ou ou-

tro dispositivo que promova queima de resíduos sólidos, líquidos e gasosos.

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ANEXO III ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS À APRESENTAÇÃO DE ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL/ RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL –

EPIA/RIMA 1. Estradas de rodagem, vias estruturais, tú-

neis, viadutos e pontes. 2. Aeroportos, conforme definido em lei. 3. Ferrovias e hidrovias. 4. Portos e terminais de carga, minério, petró-

leo e produtos químicos. 5. Oleodutos, gasodutos e minerodutos. 6. Aterros sanitários, processamento e destino fi-

nal de lixo urbano ou de resíduos tóxicos ou perigosos. 7. Captação, reservação e adução-tronco, re-

ferentes ao sistema de abastecimento d’água. 8. Troncos coletores e emissários referentes

ao sistema de esgotamento sanitário ou industrial. 9. Usina de geração de energia elétrica, qual-

quer que seja a fonte de energia primária com capacidade igual ou superior a dez megawatts e de linhas de transmissão de energia elétrica com ca-pacidade acima de (230) Kilowatts ou quando so-brepor área de relevante interesse ambiental.

10. Usinas de produção e beneficiamento de gás. 11. Qualquer atividade que utiliza carvão vegetal,

produtos derivados ou similares acima de 05 ton/dia. 12. Abertura e dragagem de canais de nave-

gação, drenagem, irrigação e retificação de cursos d’água aberturas de barras e embocaduras, trans-posição de bacia e diques.

13. Projetos de desenvolvimento urbano em áreas acima de 50 ha ou qualquer atividade a ser implantada que acarrete em eliminação de áreas que desempenham função de “Bacia de Acumula-ção”, em regiões sujeitas a inundações.

14. Distritos industriais e zonas estritamente industriais.

15. Complexos industriais incluindo unidades petroquímicas, cloroquímicas, carboquímicas, side-rúrgicas, usinas de destilação de álcool, hulha, extração e cultivo em recursos hídricos.

16. Aquelas atividades lesivas ao patrimônio espeleológico e arqueológico.

17. Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto e carvão).

18. Extração de minérios, inclusive os da clas-se II, definidos no Código de Mineração.

19. Outras atividades ou obras de potencial degradador, a critério do órgão competente.

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[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 22/8/2006.]

DECRETO N.º 27.064, DE 25 DE SETEMBRO DE 2006.

Altera o artigo 4.º do Decreto n.º 26.748, de 17 de julho de 2006, na forma que menciona,

e dá outras providências. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Fica alterado o artigo 4.º do Decreto

n.º 26.748, de 17 de julho de 2006, acrescido de §§ 1.º e 2.º, renomeando o parágrafo único em § 3.º, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4.° A Secretaria Municipal de Ur-

banismo – SMU e a Secretaria Extraordiná-ria de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da Memó-ria Histórica-Cultural da Cidade do Rio de Janeiro – SEDREPAHC regulamentarão, no prazo de cento e oitenta dias, as condições para a reconversão dos imóveis nas condi-ções referidas no § 1.° do artigo terceiro deste Decreto, inclusive as restrições es-pecíficas para cada Área de Proteção do Ambiente Cultural.

§ 1.º Durante o prazo estabelecido no ‘caput’ deste artigo a SMU e a SEDREPAHC analisarão consensualmente os pedidos de transformação de uso em imóveis tomba-dos e preservados, podendo ser ouvidas a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC e a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro - CET-RIO, e en-caminharão para autorização de alvará provisório, quando couber.

§ 2.º O Coordenador de Licenciamento e Fiscalização da Secretaria Municipal de Fazenda concederá alvará de autorização provisória nos casos recomendados pela SMU e SEDREPAHC, observadas as demais normas da legislação pertinente.

§ 3.º A regulamentação do disposto no ‘caput’ deste artigo estabelecerá restri-ções quanto à sua implantação em função dos impactos gerados no meio urbano, classificados em:

I - Impactos no Sistema Viário: a) Atividades atratoras de veículos le-

ves; b) Pólos geradores de tráfego (PGT);

e,

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

864

c) Atividades atratoras de veículo de carga.

II - Impactos no Meio Ambiente: a) Atividades incômodas; b) Atividades nocivas; e, c) Empreendimentos potencialmente modifi-

cadores do meio ambiente. III - Impactos no Ambiente Construí-

do: a) Atividades ou empreendimentos

potencialmente modificadores do imóvel, do conjunto preservado e do ambiente cons-truído.”

Art. 2.º Fica revogado o Decreto n.º 27.061,

de 21 de setembro de 2006. Art. 3.º Fica o prazo estabelecido na nova re-

dação do art. 4.º do Decreto n.º 26.748, com efi-cácia a partir da publicação deste Decreto.

Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2006 –

442.º ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 26/9/2006.]

__________ DECRETO N.º 27.078, DE 27 DE SETEMBRO DE

2006. Institui o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e dá outras

providências. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 14/000.650/2005,

considerando que, conforme o § 1.º do art. 225 da Constituição Federal, cabe ao Poder Público proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, como as inúmeras deposições irregulares de entulho e outros resí-duos;

considerando que o art. 4.º da Resolução CO-NAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 307, de 05/07/2002, determina que todos os gerado-res, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou priva-das, responsáveis por atividades ou empreendi-mentos que gerem resíduos da construção civil, deverão ter como objetivo prioritário a sua não

geração e, secundariamente, a redução, a reutili-zação, a reciclagem e a destinação final adequada;

considerando que cabe ao Município a respon-sabilidade sobre a gestão dos resíduos da constru-ção civil conforme disposto no art. 5.º da Resolu-ção CONAMA n.º 307, de 2002;

considerando que todos os munícipios têm di-reito ao meio ambiente equilibrado, bem de uso comum e essencial à sadia qualidade de vida, de acordo com o art. 460 da Lei Orgânica do Municí-pio do Rio de Janeiro;

considerando que a Lei Orgânica Municipal es-tabelece em seu art. 30, VI, “e”, que compete ao Município organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, entre outros, a limpeza pública, coleta domiciliar, remoção de resíduos sólidos, combate a vetores (em áreas de ocupação irregular e encostas de morros, inclusi-ve) e destinação final do lixo;

considerando o disposto na Lei Municipal n.º 3.273, de 06/12/2001, que estabelece a gestão do sistema de limpeza urbana no Município do Rio de Janeiro;

considerando que os resíduos da construção civil representam um significativo percentual dos resíduos sólidos produzidos no Município;

considerando ainda a necessidade de redução dos elevados custos municipais de limpeza pública e daqueles decorrentes dos danos ao ambiente urbano e à saúde pública, além do não-aproveitamento dos resíduos enquanto matéria-prima;

considerando que a gestão integrada de resí-duos da construção civil deverá proporcionar bene-fícios de ordem social, econômica e ambiental, estabelecendo diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais;

decreta: Art. 1.º A gestão dos resíduos da construção

civil, no âmbito do Município do Rio de Janeiro, deve obedecer ao disposto neste Decreto, ficando regulamentados:

I — o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil relativo à implan-tação e à operação da rede de pontos de entrega para pequenos volumes;

II — os Projetos de Gerenciamento de Resí-duos da Construção Civil, relativos ao licenciamen-to municipal de obras;

III — o uso de agregados reciclados em obras e serviços públicos e privados.

CAPÍTULO I

DO OBJETIVO Art. 2.º Os resíduos da construção civil gera-

dos no Município, nos termos do Plano Integrado

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de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, devem ser destinados às áreas indicadas nos incisos I, II e III do § 2.º do art. 4.º deste Decre-to, visando à triagem, reutilização, reciclagem, reservação ou destinação mais adequada, confor-me Resolução CONAMA n.º 307, de 2002.

§ 1.º Os resíduos da construção civil só pode-rão ser dispostos em áreas regulamentadas para tal fim.

§ 2.º Os resíduos da construção civil designa-dos como classe A, ou na condição de solos não contaminados, poderão ser utilizados em aterros sanitários com a finalidade de execução de servi-ços internos ao aterro.

CAPÍTULO II

DAS DEFINIÇÕES Art. 3.º Para efeito do disposto neste Decre-

to, ficam estabelecidas as seguintes definições: I — Agregados Reciclados: material granular

proveniente do beneficiamento de resíduos da construção civil de natureza mineral (concreto, argamassas, produtos cerâmicos e outros), desig-nados como classe A, que apresenta característi-cas técnicas adequadas para aplicação em obras civis conforme especificações das normas brasilei-ras NBR 15.115/2004 e NBR 15.116/2004 da As-sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e aquelas que venham complementá-las ou substi-tuí-las;

II — Área de Transbordo, Triagem, Recicla-gem e Reservação Temporária de Resíduos da Construção Civil (ATTR): estabelecimento destina-do ao recebimento de resíduos da construção civil gerados e coletados por agentes públicos ou pri-vados, cuja área, sem causar danos á saúde públi-ca e ao meio ambiente, deve ser usada para rece-bimento, triagem e transformação dos resíduos designados Classe A, para a produção de agrega-dos reciclados e a reservação temporária visando à adequada destinação, em conformidade com as especificações das normas brasileiras NBR 15.112/2004 e NBR 15.144/2004 e aquelas que venham complementá-las ou substituí-las;

III — Bota-fora: material excedente em ser-viços de terraplenagem, escavado em cortes e não aproveitado em aterros no próprio local;

IV — Nota de Transporte de Resíduos (NTR): documento emitido pelo gerador de resíduos da construção civil que fornece informações sobre o gerador, origem, quantidade e descrição dos resí-duos e seu destino, conforme especificações das normas brasileiras NBR 15.112/2004, NBR 15.113/2004 e NBR 15.114/2004 da ABNT;

V — Equipamentos de coleta de resíduos da construção civil: dispositivos utilizados para a cole-

ta e posterior transporte de resíduos, tais como caçambas metálicas estacionárias, caçambas bas-culantes instaladas em veículos motorizados, car-rocerias para carga seca e outros, incluídos os equipamentos utilizados no transporte do bota-fora resultante do movimento de terra;

VI — Geradores de resíduos da construção civil: pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, proprietárias ou responsáveis por obra de construção civil que produzam resíduos da construção civil;

VII — Grandes Volumes de resíduos da construção civil: aqueles contidos em volumes superiores a 2m³/semana para cada gerador individualmente, em conformidade com os limi-tes definidos pelo órgão municipal responsável pelo sistema de limpeza urbana;

VIII — Pequenos Volumes de resíduos da construção civil: aqueles contidos em volumes até 2m³/semana para cada gerador individual-mente, em conformidade com os limites defini-dos pelo órgão municipal responsável pelo sis-tema de limpeza urbana;

IX — Ponto de Entrega Voluntária para Pe-quenos Volumes (ECOPONTO): equipamento público destinado ao recebimento de pequenos volumes de Resíduos da Construção Civil, gera-dos e entregues pelos munícipes. Os resíduos podem ainda ser coletados e entregues por pe-quenos transportadores, desde que não motori-zados, contratados pelos geradores;

X — Receptores de resíduos da construção civil: pessoas jurídicas, públicas ou privadas, operadoras de empreendimentos, cuja função seja o manejo adequado de resíduos da constru-ção civil em pontos de entrega, áreas de tria-gem, áreas de reciclagem e aterros, entre ou-tras;

XI — Resíduos da Construção Civil (RCC): provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resi-nas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimentos, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras. Devem ser classificados, conforme o disposto na Resolução CONAMA n.º 307, nas classes A, B, C e D;

XII — Teleatendimento do órgão municipal competente: sistema de informação colocado à disposição dos munícipes visando atender à soli-citação de coleta de pequenos volumes de resí-duos da construção civil;

XIII — Transportadores de resíduos de construção civil: pessoas físicas ou jurídicas,

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encarregadas da coleta e do transporte dos resí-duos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação.

CAPÍTULO III

DO SISTEMA DE GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 4.º Fica instituído o Plano Integrado

de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, cujo objetivo é a facilitação da correta disposição, o disciplinamento dos fluxos e dos agentes envolvidos e a destinação adequada dos resíduos da construção civil gerados no município.

§ 1.º O Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil incorpora:

I — o Programa Municipal de Gerencia-mento de Resíduos da Construção Civil, no caso de pequenos geradores;

II — os Projetos de Gerenciamento de Re-síduos da Construção Civil, no caso dos gera-dores não compreendidos no inciso I.

§ 2.º O Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil integrará:

I — ECOPONTO; II — serviço de teleatendimento para pe-

quenos volumes, do órgão municipal compe-tente;

III — áreas para recepção de grandes vo-lumes — ATTR´s;

IV — ações para a informação e educação ambiental dos munícipes, dos geradores, dos transportadores e dos receptores de resíduos definidas em programas específicos;

V — ações para licenciamento e fiscaliza-ção do conjunto de agentes envolvidos, defini-das em programa específico;

VI — ação de gestão integrada a ser de-senvolvida pelos órgãos municipais envolvidos que garanta a unicidade das ações previstas no Plano Integrado de Gerenciamento de Resí-duos da Construção Civil e exerça o papel ges-tor que é competência do Poder Público Muni-cipal.

Art. 5.º Os resíduos da construção civil designados como classe A pela Resolução CO-NAMA 307/2002 devem ser:

I — sempre que possível reduzidos ou eli-minados na sua geração;

II — reutilizados; III — reciclados na forma de agregados. Parágrafo único. Os demais tipos de re-

síduos da construção civil devem, obedecidas as normas brasileiras específicas, ser encami-nhados:

I — à reutilização;

II — à reciclagem; III — à armazenagem temporária; ou IV — a destino final adequado.

Seção I

Do Programa Municipal de Gerenciamento de Resí-

duos da Construção Civil Art. 6.º A gestão dos resíduos em pequenos

volumes deve ser feita por intermédio do Progra-ma Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil que tem como diretrizes técnicas:

I — a melhoria da limpeza urbana; II — a possibilidade do exercício das respon-

sabilidades dos pequenos geradores; III — fomentar a redução, a reutilização, a

reciclagem e a correta destinação destes resíduos; IV — a redução dos impactos ambientais, as-

sociada à preservação dos recursos naturais. Art. 7.º Para implementação do Programa

Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Cons-trução Civil ficam criados os Pontos de Entrega para Pequenos Volumes (ECOPONTO), sendo defi-nidas:

I — sua constituição em rede; II — sua qualificação como serviço público de

coleta. Parágrafo único. Para a instalação dos ECO-

PONTOs devem ser destinadas, pelo Poder Público, áreas livres reservadas ao uso público, preferenci-almente as já degradadas em razão da deposição irregular e sistemática de resíduos sólidos, com o objetivo de sua recuperação nos aspectos paisa-gísticos e ambientais.

Seção II

Da Rede de Pontos de Entrega para Pequenos Volumes

Art. 8.º Os Pontos de Entrega para Pequenos

Volumes (ECOPONTOs) devem ocupar áreas públi-cas aprovadas pela administração pública e utili-zados para a triagem de resíduos recebidos, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente, atendendo às especificações da norma brasileira NBR 15.112/2004 da ABNT, ou às que lhe sucede-rem.

§ 1.º Os ECOPONTOs devem ser implantados e operados pelo órgão municipal competente de modo a atender a sua sustentabilidade técnica, ambiental e econômica e, observada a legislação pertinente, ao uso e ocupação do solo.

§ 2.º É vedada a utilização de áreas verdes para a instalação de ECOPONTOs.

Art. 9.º Para a implantação dos ECOPONTOs devem ser previstas as seguintes condições:

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I — facilidade de acesso, isolamento e sinali-zação da área;

II — preparação de locais para disposição di-ferenciada dos resíduos;

III — identificação do ECOPONTO e dos resí-duos que podem ser recebidos;

IV — controle dos resíduos recebidos e dos resíduos retirados.

Art. 10. O órgão municipal competente deve elaborar relatórios mensais, contendo a quantida-de e destino de resíduos classe A recebidos em cada um dos ECOPONTOs.

Art. 11. A operação dos ECOPONTOs deve obedecer às seguintes condições gerais:

I — a unidade deve receber apenas resíduos da construção civil e resíduos domiciliares secos recicláveis;

II — os resíduos que forem descarregados devem ser integralmente triados, evitando o acú-mulo de material não-triado;

III — os resíduos devem ser triados pela sua origem e características similares e acondicionados separadamente em locais adequados de acordo com a classificação A e B da Resolução CONAMA 307/2002;

IV — o acondicionamento dos materiais des-carregados ou armazenados temporariamente deve ser efetuado de modo a impedir o acúmulo de água, evitando a formação de criadouro de vetores;

V — os resíduos triados e não classificados como A e B deverão ser encaminhados a destino final adequado, em conformidade com legislação pertinente ao tipo de resíduo.

Art. 12. Os ECOPONTOs devem: I — receber de munícipes e pequenos trans-

portadores autônomos não motorizados descargas de resíduos de construção civil previamente tria-dos e limitados ao volume total de até 2m³/semana para cada gerador/transportador, para posterior transbordo e destinação adequada dos diversos componentes A, B, e C;

II — sem comprometimento de suas funções originais, ser utilizados de forma compartilhada por grupos locais que desenvolvam ações de cole-ta seletiva domiciliar de recicláveis.

Art. 13. É vedado aos ECOPONTOs receber a descarga de resíduos domiciliares não-inertes ori-undos do preparo de alimentos, resíduos industri-ais e resíduos dos serviços de saúde.

Seção III

Dos Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil

Art. 14. Os geradores de grandes volumes de

resíduos da construção civil, públicos ou privados,

cujos empreendimentos requeiram a expedição de licença de obra de construção, modificação ou acréscimo, e demolição e de movimento de terra, nos termos da legislação municipal, devem desen-volver e implementar Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, em conformidade com as diretrizes da Resolução CONAMA n.º 307/2002, estabelecendo os procedimentos espe-cíficos da obra para o manejo e destinação ambi-entalmente adequados dos resíduos.

§ 1.º Os projetos a que se refere o “caput” deste artigo devem ser desenvolvidos e implemen-tados nos casos de licenciamento de construção ou demolição de edificações previstos na Resolução SMAC n.º 387, de 24/05/2005, e aquelas que ve-nham complementá-la ou substituí-la.

§ 2.º Ficam isentos de apresentar, ao órgão ambiental municipal, os Projetos de Gerenciamen-to de Resíduos da Construção Civil, por ocasião do licenciamento, os geradores de grandes volumes que não se enquadrem nos casos previstos no § 1.º, sem prejuízo do atendimento às etapas de caracterização, triagem, acondicionamento, trans-porte e destinação final estabelecidas no art. 16 deste Decreto, mediante apresentação de Declara-ção específica ao órgão licenciador.

Art. 15. Os Projetos de Gerenciamento de Re-síduos da Construção Civil devem ser assinados pelo profissional responsável pela execução da obra (PREO) ou por outro profissional devidamente habilitado, com a respectiva anotação de respon-sabilidade técnica (ART/CREA-RJ), e ter como ob-jetivo estabelecer os procedimentos necessários para a minimização, manejo e destinação ambien-talmente adequada dos resíduos.

Parágrafo único. O órgão municipal respon-sável pela licitação de obras públicas deve incluir as exigências referentes aos Projetos de Gerenci-amento de Resíduos da Construção Civil nos edi-tais referentes a estas obras.

Art. 16. Os Projetos de Gerenciamento de Re-síduos da Construção Civil devem contemplar as seguintes etapas:

I — caracterização: etapa em que o gerador deve identificar e quantificar os resíduos de cons-trução e demolição gerados no empreendimento;

II — triagem: deve ser realizada preferenci-almente pelo gerador, na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação regularizadas, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas na Resolução CONAMA 307/02;

III — acondicionamento: o gerador deve ga-rantir o confinamento dos resíduos desde a gera-ção até a etapa de transporte, assegurando, em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de reciclagem;

IV — transporte: deve ser realizado pelo pró-prio gerador ou por transportador cadastrado pelo

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Poder Público, respeitadas as etapas anteriores e as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos;

V — destinação: deve ser prevista e realizada em áreas de destinação regularizadas e estar do-cumentada com Notas de Transporte de Resíduos (NTR).

§ 1.º O órgão municipal responsável pelo sis-tema de limpeza urbana deve manter cadastro atualizado sobre os transportadores de resíduos da construção civil.

§ 2.º O órgão municipal de meio ambiente deve manter cadastro atualizado de receptores de resíduos da construção civil.

§ 3.º As NTRs relativas aos empreendimentos devem estar disponíveis nos locais da geração, recepção e no transporte dos resíduos para fins de fiscalização pelos órgãos competentes.

Art. 17. Os Projetos de Gerenciamento de Re-síduos da Construção Civil, previstos no art. 14, de empreendimentos e atividades, públicos ou priva-dos, devem ser apresentados juntamente com o projeto do empreendimento para análise do órgão ambiental competente como condicionante para emissão de parecer técnico conclusivo para licença de obras, instruídos com as especificações defini-das em Resolução própria.

Art. 18. Os Projetos de Gerenciamento de Re-síduos da Construção Civil para atividades de de-molição devem incluir a identificação dos compo-nentes da construção e sua posterior desmontagem seletiva, visando:

I - à minimização dos resíduos; II - à potencialização das condições de reutili-

zação e reciclagem de cada uma das classes de resíduos segregados.

Art. 19. Os responsáveis pelos Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil devem, quando necessário, apontar os procedi-mentos a serem tomados para a correta destina-ção de outros resíduos, como os de serviços de saúde e domiciliares, provenientes de ambulató-rios e refeitórios, obedecidas as normas brasileiras específicas.

Art. 20. A emissão de Habite-se ou Aceitação de obras, pelo órgão municipal competente, para os empreendimentos dos grandes geradores de resíduos de construção, indicados no § 1.º do art. 14, deve estar condicionada à apresentação dos documentos de Nota de Transporte de Resíduos (NTR) ou outros documentos de contratação de serviços anunciados no Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, comprovadores da correta triagem, transporte e destinação dos resíduos gerados.

Art. 21. A implementação do Projeto de Ge-renciamento de Resíduos da Construção Civil pelos geradores pode ser realizada mediante a contrata-

ção de serviços de terceiros, desde que mantida a responsabilidade do gerador em relação à destina-ção final dos resíduos da construção civil.

Parágrafo único. Todos os executores con-tratados para a realização das etapas previstas no Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Cons-trução Civil devem estar regularizados junto aos órgãos municipais competentes.

Art. 22. Os geradores de resíduos de constru-ção civil, submetidos a contratos com o Poder Público, devem comprovar durante a execução e no término da obra, o cumprimento das responsa-bilidades definidas no Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

Parágrafo único. Entre as responsabilidades previstas no caput deve dar-se especial atenção àquelas relativas à correta triagem, transporte e destinação dos resíduos gerados.

Seção IV

Da Recepção de Grandes Volumes Art. 23. As áreas para recepção de grandes

volumes, quando implantadas e operadas por par-ticulares interessados, devem observar a legisla-ção municipal de uso e ocupação do solo, bem como a legislação federal e estadual de controle da poluição ambiental, quando for exigível, sendo constituída de Áreas de Transbordo, Triagem, Re-ciclagem e Reservação Temporária de Resíduos da Construção Civil (ATTR).

Art. 24. Os empreendedores interessados na implantação de ATTR´s devem apresentar seu projeto de empreendimento para o licenciamento junto ao órgão ambiental competente.

Art. 25. As ATTR´s devem obedecer às condi-ções estabelecidas na legislação, notadamente no tocante a:

I — zoneamento; II — identificação das atividades que serão

desenvolvidas e das respectivas licenças; III — definição de sistemas de proteção am-

biental; IV — solução adequada dos acessos, isola-

mento e sinalização; V — soluções para proteção de águas superfi-

ciais e estabilidade geotécnica; VI — documentação de controle dos resíduos

recebidos e retirados, conforme o Plano de Contro-le de Recebimento de Resíduos que deve ser ela-borado como previsto na NBR 15.112/2004 e 15.114/2004 da ABNT;

VII – isolamento da área; VIII – dimensões mínimas do terreno e res-

pectivas áreas de afastamento internas. Art. 26. A operação das ATTR´s deve estar

em conformidade com a NBR 15.112/2004 da

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ABNT, notadamente em relação às seguintes con-dições gerais:

I — a unidade deve receber apenas resíduos da construção civil;

II — só devem ser aceitas descargas e expe-dições de veículos com a devida cobertura dos resíduos neles acondicionados;

III — os resíduos descarregados nas ATTR´s devem:

a) estar acompanhados da respectiva Nota de Transporte de Resíduos (NTR);

b) ser integralmente triados, evitando o acú-mulo de material não-triado;

IV — o acondicionamento dos materiais des-carregados ou armazenados temporariamente deve impedir o acúmulo de água;

V — os rejeitos que eventualmente estejam na massa de resíduos recebidos devem ter destino adequado.

Art. 27. A transformação dos materiais tria-dos somente pode ser realizada na própria ATTR se a área possuir licenciamento específico para essa atividade.

CAPÍTULO IV

DAS RESPONSABILIDADES Art. 28. São responsáveis pela gestão dos re-

síduos: I — os Geradores de Resíduos da Construção

Civil; II — os Transportadores de Resíduos da

Construção Civil; III — os Receptores de Resíduos da Constru-

ção Civil.

Seção I

Da Disciplina dos Geradores Art. 29. Os geradores de resíduos da constru-

ção civil das atividades de construção, reforma, reparos e demolições, bem como por aqueles re-sultantes dos serviços preliminares de remoção de vegetação e escavação de solos, são responsáveis pela triagem e destinação adequada dos resíduos gerados.

§ 1.º Os geradores citados no caput devem utilizar equipamentos de coleta, destinados a resí-duos da construção civil, para a disposição exclu-sivamente destes resíduos, respeitando a capaci-dade dos equipamentos, em conformidade com as determinações do órgão municipal responsável.

§ 2.º Os geradores podem transportar seus próprios resíduos ou utilizar exclusivamente os serviços de remoção de transportadores regulari-zados junto ao Poder Público Municipal.

Seção II

Da Disciplina dos Transportadores Art. 30. Os transportadores de resíduos da

construção civil, reconhecidos como ação privada de coleta regulamentada, submetida às diretrizes e à ação gestora do Poder Público Municipal devem ser cadastrados pelo órgão municipal responsável, conforme regulamentação especifica.

§ 1.º É vedado aos transportadores: I — realizar o transporte dos resíduos quando

os dispositivos que os contenham estejam com a capacidade volumétrica elevada pela utilização de chapas, placas ou outros suplementos;

II — sujar as vias públicas durante a opera-ção com os equipamentos de coleta de resíduos;

III — fazer o deslocamento de resíduos de grandes volumes sem a respectiva Nota de Trans-porte de Resíduos (NTR) quando operarem com caçambas metálicas estacionárias ou outros tipos de dispositivos deslocados por veículos automoto-res;

IV — estacionar as caçambas na via pública quando estas não estiverem sendo utilizadas para a coleta de resíduos.

§ 2.º Os transportadores ficam obrigados: I — a estacionar os equipamentos de coleta

em conformidade com a regulamentação de trânsi-to em vigor;

II — a utilizar dispositivos de cobertura de carga em equipamentos de coleta, durante o transporte dos resíduos;

III — a fornecer, aos geradores atendidos, comprovantes identificando a correta destinação dada aos resíduos coletados, quando operarem com caçambas metálicas estacionárias ou outros tipos de dispositivos deslocados por veículos au-tomotores;

IV – a providenciar proteção contra emissão de ruído e material particulado, acima dos limites estabelecidos, adotando um programa de vistoria e manutenção periódica da frota de veículos.

Seção III

Da Disciplina dos Receptores Art. 31. Os receptores de resíduos da cons-

trução civil devem promover o manejo dos resí-duos observando a necessidade de sua regulariza-ção junto ao Poder Público Municipal.

§ 1.º Os resíduos da construção civil devem ser integralmente triados pelos operadores das áreas de recepção e devem receber a destinação definida em legislação específica, priorizando sua reutilização ou reciclagem.

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§ 2.º Não são admitidas nas áreas de recep-ção a descarga de:

I — resíduos de transportadores que não te-nham sua atuação regularizada junto ao Poder Público Municipal;

II — resíduos domiciliares, resíduos industri-ais e resíduos dos serviços de saúde.

Art. 32. A limpeza das vias, em decorrência do tráfego de cargas de resíduos nos acessos e no entorno da ATTR, é de responsabilidade do recep-tor.

Parágrafo único. A obrigação prevista no “caput” deve constar do respectivo projeto, sujei-tando-se o receptor de resíduos, quando em desa-cordo, às sanções legais aplicáveis.

CAPÍTULO V

DA DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS Art. 33. Os resíduos da construção civil de-

vem ser integralmente triados pelos geradores ou nas áreas receptoras, segundo a classificação defi-nida pelas Resoluções CONAMA n.º 307/2002 e n.º 348/2004, em classes A, B, C e D, e devem rece-ber a destinação prevista na legislação em vigor.

Parágrafo único. Os resíduos da construção civil de natureza mineral, designados como classe A, devem ser prioritariamente reutilizados ou reci-clados, salvo se inviáveis estas operações.

Art. 34. Os locais permitidos para destinação adequada de resíduos da construção civil coletados em função da classificação definida pelas Resolu-ções CONAMA n.º 307/2002 e n.º 348/2004, em classes A, B, C e D são:

I — Classe A: a) Aterro para obturação de cava de minera-

ção autorizado pelo órgão responsável; b) Áreas de transbordo e triagem do órgão

municipal responsável pelo sistema de limpeza urbana;

c) ECOPONTO; d) ATTR´s licenciadas pelo órgão responsável; e) Nivelamento de terreno, desde que relacio-

nado a projeto aprovado de construção ou parce-lamento;

II — Classe B: a) Áreas de transbordo e triagem do órgão

municipal responsável pelo sistema de limpeza urbana;

b) ECOPONTO; c) Cooperativas de coleta e reciclagem cre-

denciadas pelo órgão municipal responsável pelo sistema de limpeza urbana;

d) Centros de Seleção e Reciclagem (CSR´s) do órgão municipal responsável pelo sistema de limpeza urbana;

e) Empresas comercializadoras legalizadas e recicladoras licenciadas pelo órgão responsável;

III — Classe C: a) Áreas de transbordo e triagem do órgão

municipal responsável pelo sistema de limpeza urbana;

b) ECOPONTO; c) ATTRs licenciadas pelo órgão responsável; IV — Classe D: a) os resíduos classe D deverão ser destina-

dos em conformidade com as orientações do órgão responsável pelo licenciamento ambiental.

Parágrafo único. A utilização, por parte dos geradores de grandes volumes de RCC, de quais-quer dos destinos finais indicados neste artigo, deve ser precedida de prévia autorização para vazamento em função das quantidades e caracte-rísticas dos resíduos.

CAPÍTULO VI

DO USO PREFERENCIAL DE AGREGADOS RE-CICLADOS EM OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS

Art. 35. O Poder Executivo Municipal deve

observar as condições para o uso preferencial dos resíduos classe A, na forma de agregado reciclado, nos seguintes casos:

I — em obras públicas de infra-estrutura (re-vestimento primário de vias, camadas de pavi-mento, passeios, artefatos, drenagem urbana e outras);

II — e em obras públicas de edificações (con-creto não estrutural, argamassas, artefatos e ou-tros).

§ 1.º As condições para o uso preferencial de agregados reciclados devem ser estabelecidas para obras contratadas ou executadas pela admi-nistração pública direta e indireta, obedecidas as normas técnicas brasileiras específicas.

§ 2.º Estão dispensadas da exigência imposta no § 1.º:

I — as obras de caráter emergencial; II — as situações em que não ocorra a oferta

de agregados reciclados; III — as situações em que estes agregados

tenham preços superiores aos dos agregados na-turais;

IV — as situações em que estes agregados não possuam propriedades adequadas para em-prego.

§ 3.º Todas as especificações técnicas e edi-tais de licitação para obras públicas municipais devem fazer, no corpo dos documentos, menção expressa ao disposto neste artigo.

Art. 36. Ficam definidas as condições para o uso preferencial de agregados reciclados, ou dos

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produtos que os contenham, na execução das obras e serviços listados a seguir:

I — execução de sistemas de drenagem urba-na ou suas partes, em substituição aos agregados convencionais utilizados a granel em embasamen-tos, nivelamentos de fundos de vala, drenos ou massas;

II — execução de obras sem função estrutural como muros, passeios, contrapisos, enchimentos, alvenarias etc;

III — preparação de concreto sem função es-trutural para produção de artefatos como blocos de vedação, tijolos, meio-fio (guias), sarjetas, canaletas, mourões, placas de muro etc;

IV — execução de revestimento primário (cascalhamento) ou camadas de reforço de sublei-to, sub-base e base de pavimentação em estacio-namentos e vias públicas, em substituição aos agregados convencionais utilizados a granel.

§ 1.º O uso preferencial destes materiais deve dar-se tanto em obras contratadas como em obras executadas pela administração pública direta ou indireta.

§ 2.º Podem ser dispensadas desta exigência as obras de caráter emergencial ou contratadas com dispensa de licitação em períodos de calami-dade, observado o disposto na legislação vigente, em especial a Lei n.º 8.666, de 1993.

§ 3.º A aquisição de materiais e a execução dos serviços com agregado reciclado devem ser feitas com obediência às normas técnicas NBR 15.115/2004 e NBR 15.116/2004 da ABNT e aque-las que venham complementá-las ou substituí-las.

Art. 37. Deverá ser priorizada a inclusão de unidades móveis para reciclagem de RCC nas o-bras públicas, visando à utilização dos agregados reciclados no próprio empreendimento.

CAPÍTULO VII

DAS ATRIBUIÇÕES GERENCIAIS Art. 38. No cumprimento da fiscalização, os

órgãos competentes do Município devem: I — orientar e inspecionar os geradores,

transportadores e receptores de resíduos da cons-trução civil quanto às normas deste Decreto;

II — vistoriar os veículos cadastrados para o transporte, os equipamentos acondicionadores de resíduos e o material transportado;

III — expedir notificações, autos de infração ou de apreensão.

Art. 39. Cabe aos órgãos municipais, no âm-bito de suas competências, o cumprimento das normas estabelecidas neste Decreto, conforme as seguintes atribuições:

I – regularizar e fiscalizar as atividades disci-plinadas por este Decreto;

II — monitorar o funcionamento da rede de ECOPONTOs e das instalações para o manejo de grandes volumes;

III — orientar os geradores quanto aos locais adequados para a disposição de pequenos e gran-des volumes;

IV — divulgar a listagem dos transportadores corretamente cadastrados;

V — informar aos transportadores os locais regularizados para o descarte de resíduos;

VI — monitorar e controlar locais de descar-gas irregulares e bota-foras;

VII — implantar um Programa de Informação Ambiental específico para os Resíduos da Constru-ção Civil;

VIII — incorporar a utilização de agregados reciclados de resíduos da construção civil em obras públicas municipais em conformidade com o Capí-tulo VI.

CAPÍTULO VIII

DAS PENALIDADES Art 40. O descumprimento das disposições

estabelecidas neste Decreto enseja a aplicação das penalidades estabelecidas na legislação me vigor, em especial, na Lei Municipal n.º 3.273/2001, sem prejuízo da aplicação da Lei Federal n.º 9.605/1998 — Lei de Crimes Ambientais.

Art. 41. O descumprimento das determina-ções expressas neste Decreto por agentes subme-tidos a contratos com o Poder Público implicará nas sanções previstas na Lei Federal n.º 8.666, de 1993, e nas suas complementares, podendo resul-tar no impedimento dos mesmos em participar de novas licitações ou contratar com a administração pública, direta ou indireta.

Art. 42. Por transgressão ao disposto neste Decreto, consideram-se infratores:

I — o proprietário, o representante legal, o lo-catário ou o condomínio do imóvel;

II — pessoa física ou jurídica responsável pela obra;

III — o motorista e o proprietário do veículo transportador;

IV — o responsável legal da empresa trans-portadora;

V — o proprietário, o operador ou responsável técnico da área para recepção de resíduos.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 43. As especificações técnicas e editais

de licitação para obras públicas municipais refe-rentes às atividades aqui previstas devem fazer,

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no corpo dos documentos, menção expressa a este Decreto e às condições e exigências nele estabele-cidas.

Art. 44. As despesas com a execução deste Decreto devem correr por conta de dotações or-çamentárias próprias, suplementadas se necessá-rio.

Art. 45. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2006 —

442.º ano da Fundação da Cidade. CESAR MAIA

__________

DECRETO N.° 27.198, DE 20 DE OUTUBRO DE 2006.

Dispõe sobre a publicação dos Anexos 1 e 2 do Decreto n.º 25.700, de 25 de agosto de

2005.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e

considerando ser necessário corrigir impreci-sões em anexos do Decreto que regulamenta a Lei Complementar n.º 72, de 27 de julho de 2004, decreta:

Art. 1.º Ficam republicados os seguintes ane-xos do Decreto n.º 25.700, de 25 de agosto de 2005:

I – Anexo 1 - Quadro de Usos e Atividades; II – Anexo 2 - Descrição da Delimitação das

Zonas. Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data

de sua publicação. Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2006. CESAR MAIA

__________

DECRETO N.º 27.208, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006. Dispõe sobre o Projeto Corredor Verde. O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

das suas atribuições legais e, considerando que a Pedra Branca e a Floresta

da Tijuca, são as segunda e terceira maior floresta urbana do mundo;

considerando que os corredores ecológicos in-tegram espaços e definem Parques Naturais; e,

considerando que o Corredor – Pedra Branca -Floresta da Tijuca – cria o maior Parque Urbano Natural do Mundo;

decreta, Art. 1.º Fica estabelecido de forma prioritária

o Projeto Corredor Verde, interligando os maciços da Tijuca e da Pedra Branca.

Art. 2.º Sob a coordenação da Secretaria Munici-pal de Meio Ambiente – SMAC, e com a participação de representantes das Secretarias Municipais deUrba-nismo – SMU, de Governo – SMG, do Instituto Munici-pal de Urbanismo Pereira Passos – IPP e do Gabinete do Prefeito – GBP, fica criada equipe para a imple-mentação do Projeto Corredor Verde.

Art. 3.º Em anexo único os elementos gerais constituintes e orientadores do Corredor Verde.

Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2006 – 442º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

____________

DECRETO N.º 27.205, DE 24 DE OUTUBRO DE 2006.

Dispõe sobre a urbanização dos logradouros, os processos de licenciamento e o desenvolvimento de projetos de esgotamento sanitário, drenagem urbana e seus serviços correlatos na região do Recreio dos Bandeirantes definido no

anexo. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando o disposto na Lei Orgânica, em

seu artigo 486 a 489; considerando a ação municipal de sanea-

mento já desenvolvida no Recreio dos Bandeiran-tes;

considerando a não previsão de oferta do ser-viço de esgotamento sanitário na área objeto des-te decreto;

considerando a otimização dos recursos públi-cos e privados destinados à urbanização;

considerando o Decreto n.º 27.165, de 16 de outubro de 2006, que dispõe sobre proposição de parcerias à Prefeitura para a antecipação de obra.

decreta: Art. 1.º As Secretarias Municipais de Urba-

nismo, de Fazenda e a de Obras e Serviços Públi-cos, bem como a Subsecretaria de Águas Munici-pais, devem desenvolver os estudos técnicos e econômicos necessários e a conseqüente elabora-ção de projeto básico de drenagem urbana e esgo-

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tamento sanitário, na área definida no anexo deste Decreto no prazo de 30 (trinta) dias úteis;

Art. 2.º Os pedidos de licenciamentos de o-bras de construção e de urbanização de logradou-ros na região definida no Anexo deste decreto deverão ser analisados considerando o estabeleci-do no art. 1º, sem prejuízo à aplicação da legisla-ção em vigor;

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

CESAR MAIA

ANEXO I A área objeto deste decreto tem início no en-

contro do Canal de Sernambetiba (Estrada Verea-dor Alceu de Carvalho) com o Canal do Portelo, por este até o seu encontro com a Servidão A da PLT 51 55 12915 por esta até a Via 5 do PA 8997, por esta até o seu entroncamento com a Servidão B da PLT 51 55 12915, por esta até o Canal do Cortado, por este até o seu encontro com a Av. Salvador Allende, por esta até o seu entroncamen-to com a Av. das Américas, por esta até o Canal de Sernambetiba (Estrada Vereador Alceu de Car-valho), seguindo por este até o ponto de partida.

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2006 –

442º ano da fundação da Cidade.

____________

DECRETO N.º 27.471, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2006.

Aprova o Plano de Desenvolvimento Urbanístico do Complexo do Morro do Alemão - PDUCMA, da XXIX Região Administrativa, e dá ou-

tras providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,

considerando o Plano Urbanístico deve pro-mover uma dupla integração: a da área do Projeto do Complexo do Morro do Alemão com a Cidade do Rio de Janeiro e a integração interna da própria área do Projeto;

considerando a legislação urbanística para o Plano de Desenvolvimento Urbanístico do Complexo do Alemão servirá de instrumento legal na configu-ração espacial e sócio-econômica da área, através do controle do uso do solo, do volume das edifica-ções e da densidade populacional;

considerando a conceituação do zoneamento da legislação urbanística em vigor para a Cidade do Rio de Janeiro não corresponde à realidade

encontrada nos levantamentos efetuados na área do Complexo, sendo assim necessária a definição e conceituação de novos tipos de zonas de uso, bem como sua inter-relação e/ou complemen-tariedade;

considerando deverão também ser definidos os índices e parâmetros urbanísticos que serão adotados, preservando-se a tipicidade da ocupa-ção local e de modo a possibilitar a integração entre a área do Complexo e o entorno,

decreta: Art. 1.º Fica aprovado o Plano de Desen-

volvimento Urbanístico do Complexo do Morro do Alemão – PDUCMA, da XXIX Região Administrati-va, delimitada no Anexo I deste Decreto.

§ 1.o O PDUCMA é o instrumento básico da política de habitação do Município na área do Complexo do Morro do Alemão.

§ 2.o Na elaboração do PDUCMA foram de-terminantes os seguintes fatores:

I – Implantação de hierarquias de comuni-dades nas unidades topograficamente distintas da área do projeto, segundo modelo teórico aprovado;

II – Equilíbrio quantitativo e espacialmente homogêneo das populações servidas pelos diferen-tes tipos de equipamentos dentro de raios de a-brangência real de uso;

III – Criação de vazios urbanos novos para abrigar os equipamentos de uso institucional locali-zados dentro da área física dos centros e subcen-tros urbanos previstos na hierarquia teórica;

IV - Complementação do sistema de aces-sos locais existentes seguindo a estrutura de um sistema de vias locais projetadas.

Art. 2.o São objetivos do PDUCMA: I – A integração da área do Complexo à

malha formal da cidade; II – A definição e organização dos espaços

para habitação, equipamentos urbanos, sistema viário e sistema paisagístico/ambiental;

III – A integração social, cultural, econômi-ca, política e física;

IV – As respostas às necessidades básicas da população servida;

V – A elevação da qualidade de vida e a cri-ação de imagens urbanas positivas.

Art. 3.o No PDUCMA foram observadas as seguintes diretrizes:

I – Manter as maiores densidades popula-cionais nas proximidades dos centros e de equi-pamentos;

II – Centralização dos equipamentos urba-nos;

III – Criar comunidades definidas espacial e socialmente, iniciando-se pelas menores vizi-nhanças com coesão espacial e social;

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IV – Preservar o meio ambiente natural e humano, perturbando o mínimo possível o relevo e a ecologia local;

V – Criar uma imagem urbana para cada um dos núcleos das comunidades;

VI – Aproveitar o alinhamento ao longo dos vales para configurar um sistema viário que possa funcionar igualmente como drenagem pluvial e sanitária;

VII – Considerar o conjunto de equipa-mentos urbanos tais como saúde, educação, transportes, ecologia como sistema hierárquicos funcionando em rede, de acordo com as suas demandas;

VIII – Estabelecer normas racionais de uso do solo através de legislação apropriada, que per-mita o desenvolvimento harmônico e funcional das diretrizes de ocupação estabelecidas pelo plano.

Art. 4.o A área do PDUCMA, delimitada no anexo I deste Decreto, fica subdividida em duas grandes Zonas de Intervenção Urbana, uma Zona Leste e uma Zona Oeste e uma Área de Proteção Ambiental.

§ 1.o Esta divisão considerou a divisão es-pacial decorrente da localização da área “non aedi-ficandi” gerada pela Linha de Transmissão de e-nergia da Light que ao cortar transversalmente a área do Plano.

§ 2.o A Zona Leste foi subdividida em seis Unidades de Planejamento Urbanístico – UPUs e a Zona Oeste em duas Unidades de Planejamento urbanístico - UPUs, determinadas pela natureza da topografia local, pelos acessos viários necessários a restabelecer a fluência e a acessibilidade ao con-junto do projeto e interligadas desde seus acessos metropolitanos até os Centros Vizinhos das Unida-des e Setoriais localizados de forma a conferir unidade funcional e espacial urbana as respectivas comunidades.

Art. 5.o As oito Unidades de Planejamento Urbanístico – UPUs, observadas determinações do artigo anterior são as seguintes: UPUs da Zona Leste:

I - UPU – Itararé delimitada no anexo II deste decreto;

II – UPU – Joaquim de Queiroz– delimitada no anexo III deste decreto;

III – UPU – Nova Brasília – delimitada no anexo IV deste decreto;

IV – UPU – Alemão/Baiana – delimitada no anexo V deste decreto;

V – UPU – Mineiros – delimitada no anexo VI deste decreto;

VI – UPU – Novo Alemão– delimitada no anexo VII deste decreto;

UPUs da Zona Oeste: VII – UPU – Alvorada/Cruzeiro delimitada

no anexo VIII deste decreto; VIII - UPU – Palmeiras/mantinha - delimi-

tada no anexo IX deste decreto; IX – APA – Área de Proteção Ambiental, de-

limitada no anexo X deste decreto; Art. 6.o As Unidades de Planejamento Ur-

banístico - UPUs são divididas em Setores Urbanos – SU, que variam de quatro a cinco setores, con-forme as características de cada uma das UPUs.

§ 1.o As UPUs são identificadas por seus nomes nos mapas e quadros que acompanham este Decreto.

§ 2.o Os Setores Urbanos – SU são identifi-cados por letras maiúsculas (na Zona Leste) e minúsculas (na Zona Oeste) nos mapas e quadros que acompanham este decreto.

Art. 7.o Cada um dos Setores Urbanos – SU são divididos em Grupos, que variando de seis a oito constituem a menor unidade urbana, célula inicial do projeto.

Parágrafo único. Os Grupos são identifica-dos por números nos mapas e quadros que acom-panham este Decreto.

Art. 8.o Em cada uma das áreas populacio-nais e espaciais dos Setores Urbanos – SU, estão previstas áreas para instalação dos Centros Seto-riais – CS, onde um conjunto de equipamentos urbanos deverá ser instalado de forma integrada e relacionados no artigo 29 deste Decreto.

Art. 9.o Na periferia imediata destes Cen-tros Setoriais – CS, serão associadas áreas de adensamento contendo diversas tipologias habita-cionais novas, com a finalidade de permitir o re-assentamento dos usuários deslocados pelas ne-cessidades espaciais de locação dos Centros Seto-riais e das áreas necessárias a passagem de vias componentes do novo sistema viário;

Art. 10. Cada UPU será servida por um conjunto de equipamentos urbanos no seu Centro de Vizinhança da Unidade – CVU relacionados no artigo 30 deste Decreto.

Art. 11. O conjunto urbano do Complexo do Morro do Alemão será servido na sua totalidade por equipamentos a serem localizados em Centros Zonais – CZ, relacionados não artigo 31 deste Decreto.

Art. 12. As diretrizes de uso e ocupação das UPUs são as descritas nos artigos seguintes.

Art. 13. UPU Itararé: Com uma área de 10,4 ha e uma população

residente de cerca de 10.000 habitantes a UPU Itararé deve ser considerada de alta densidade. Está caracterizada por uma ocupação quase total do solo e, portanto, a Unidade está próxima de seus limites populacionais definitivos, não se espe-rando portanto que venha a adensar mais do que

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a atual situação. As intensificações de uso definidas pelo sistema habitacional novo destinam-se, portan-to, apenas a repor a população deslocada pelas necessidades de abertura de espaços novos para os equipamentos e vias, e como tal, não devem se constituir em fator significativo de adensamento populacional. Sua atual densidade líquida é de 800 habitantes por hectare e a se considerar uma den-sificação em torno de 1.150 habitantes por hectare sua população prevista para o ano de 2013 deverá ficar em torno de 11.500 habitantes.

Art. 14. UPU Joaquim de Queiroz: Com uma área de 12,9 ha e uma população

residente de 12.000 habitantes a UPU Joaquim de Queiroz tal como a UPU Itararé é de alta densida-de, caracterizada por uma ocupação quase total do solo local. As intensificações de uso definidas pelo sistema habitacional novo destinam-se a repor a população a ser deslocada. Sua atual densidade líquida é de 800 habitantes por hectare e a se considerar uma densificação em torno de 1.150 habitantes por hectare sua população prevista para o ano de 2013 deverá ficar em torno de 14.750 habitantes.

Art. 15. UPU Nova Brasília: Com uma área de 10,5 ha e uma população

residente de 9.600 habitantes a UPU Nova Brasília constitui-se numa unidade de alta densidade, ca-racterizada pela numerosa população já residente em uma área restrita. A exigüidade de sua área urbana gerada pela impossibilidade de sua expan-são devido à natureza rígida da ocupação dos limi-tes físicos dos terrenos confrontantes resulta na sua alta densidade de ocupação. Sua atual densi-dade líquida é de 1000 habitantes por hectare e a se considerar uma densificação em torno de 1.150 habitantes por hectare sua população prevista para o ano de 2013 deverá ficar em torno de 11.500 habitantes.

Art. 16. UPU Alemão/Baiana: Com uma área de 39,3 ha e uma população

residente de 7.800 habitantes a UPU Ale-mão/Baiana deve ser considerada como de media densidade. Embora tenha duas áreas urbanizadas em alta intensidade constituídas pelo núcleo tradi-cional do Alemão a qual se anexará uma outra área igualmente densa do Setor Urbano do Morro da Baiana a UPU deve crescer para ocupar as grandes áreas ainda livres situadas mais a Oeste na divisa com a UPU Mineiros. Sua atual densidade líquida é da ordem de 200 habitantes por hectare e a se considerar uma densificação em torno de 300 habitantes por hectare sua população prevista para o ano de 2013 deverá ficar em torno de 11.700 habitantes.

Art. 17. UPU Mineiros: Com uma área de 19,3 ha e uma população

residente de 4.750 habitantes a UPU Mineiros

constituirá uma unidade de baixa densidade devi-do à natureza de sua topografia atual que resulta em grandes dificuldades na sua acessibilidade física. No entanto, sua ampla área livre e urbani-zável, deverá abrigar no futuro uma população que se adensará ao longo do tempo, especialmen-te devido a implantação do sistema viário novo. Sua atual densidade líquida é da ordem de 250 habitantes por hectare e a se considerar uma den-sificação em torno de 350 habitantes por hectare sua população prevista para o ano de 2013 deverá ficar em torno de 7.000 habitantes.

Art. 18. UPU Novo Alemão: Com uma área de 13,2 ha e uma população

residente de 7.500 habitantes a UPU Novo Alemão surge como uma Unidade de Planejamento Urba-nístico nova, independente dos limites das demais unidades a que estava ligada e que com a disposi-ção da estrutura do novo sistema viário veio a se configurar como uma unidade urbana com condi-ções suficientes para uma existência autônoma, isto é, contendo uma área e populações adensadas o suficiente para permitir uma hierarquia própria de equipamentos urbanos servindo a populações geometricamente bem alocadas na topografia lo-cal. Sua atual densidade líquida é de 800 habitan-tes por hectare e a se considerar uma densificação em torno de 1.000 habitante por hectare sua po-pulação prevista para o ano de 2013 deverá ficar em torno de 12.900 habitantes.

Art. 19. UPU Alvorada/Cruzeiro: Com uma área de 22,7 ha e uma população

residente de 6.900 habitantes a UPU Alvora-da/Cruzeiro deverá se constituir uma unidade de media densidade, caracterizada por uma ocupação de grande parte de seu solo por unidades habita-cionais formais o que contribui para baixar a sua densidade final. O seu adensamento populacional torna-se difícil, pois depende apenas da existência das áreas de habitação informais em pequenas quantidades. As intensificações de uso definidas pelo sistema habitacional novo destinam-se, por-tanto, a permitir a obtenção dos espaços necessá-rios para reunificar o seu centro vicinal partido em dois pela passagem da linha de transmissão da Light. Sua atual densidade líquida é de 300 habi-tantes por hectare e a se considerar uma densifi-cação em torno de 350 habitantes por hectare sua população prevista para o ano de 2013 deverá ficar em torno de 7.850 habitantes.

Art. 20. UPU Palmeiras/Matinha: Com uma área de 28,8 ha e uma população

residente de 8.750 habitantes a UPU Palmei-ras/Matinha deve ser considerada de baixa densi-dade. Está caracterizada por uma ocupação de uma grande área urbanizada por unidades habita-cionais informais localizadas em terreno muito acidentado e íngreme formado por um morro cuja

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unidade topográfica configura quase toda a unida-de, contribuindo para baixar a sua densidade po-pulacional final. O seu adensamento torna-se difí-cil, pois depende na maior parte da ocupação de suas áreas informais. Portanto para aumentar sua população e tornar viável a uma utilização ótima dos equipamentos urbanos a serem ali alocados foi adicionado o setor urbano de baixa densidade da Matinha situado como um prolongamento físico ao Norte. Sua atual densidade líquida é de 300 habi-tantes por hectare e a se considerar uma densifi-cação em torno de 350 habitantes por hectare sua população prevista para o ano de 2013 deverá ficar em torno de 10.150 habitantes.

Art. 21. A APA - Área de Proteção Ambien-tal, delimitada no anexo X deste decreto, compre-ende a área definida no artigo 46 deste Decreto.

Art. 22. Os equipamentos urbanos devem se localizar e compor, da mesma forma que as comunidades e o sistema viário, um sistema hie-rarquicamente ajustado ao conjunto urbano repre-sentado por uma hierarquia funcional. Deve-se re-localizar os antigos centros dentro de uma estra-tégia global em que sejam funcionalmente adap-tados ao funcionamento dos novos centros criados através de adaptação e ampliação para conte-los.

Art. 23. Será essencial para um bom aten-dimento qualitativo dos usuários que as escolas publicas sejam bem localizadas e tenham suas distâncias às residências minimizadas para facilitar o trajeto de funcionários, alunos e pais.

Art. 24. Deverá haver uma unidade desti-nada a educação infantil (creches e jardins de infância) em cada Centro Setorial projetado, com distâncias de 300,00 (trezentos) metros das habi-tações para as creches e quinhentos metros para jardins de infância.

Art. 25. Deverá haver uma unidade desti-nada a ensino fundamental/primeiro ciclo em cada Centro Setorial, com distância máxima de setecen-tos e cinqüenta metros das residências dos alunos. Art. 26. Deverá haver pelo menos uma unidade destinada a ensino fundamental/segundo ciclo em cada uma das oito UPUs programadas, com distância máxima de um mil metros das resi-dências dos alunos.

Art. 27. Deverão situar-se nos Centros Zo-nais unidades destinadas a ensino médio e profis-sionalizante, com distância máxima de três mil metros das residências dos alunos.

Art. 28. As unidades de ensino deverão o-bedecer ao gabarito máximo de três pavimentos.

Art. 29. Os Centros Setoriais CS - deverão conter os seguintes equipamentos urbanos:

Educação Creche e classes de educação infantil Escola de ensino fundamental Saúde

Posto de saúde Serviços Públicos Telefone público Sanitário público Comércio/Serviços Lojas Serviços pessoais Serviços de alimentação Recreação e Lazer Praça/jardim Art. 30. Os Centros de Vizinhança das Uni-

dades CVU - deverão conter os seguintes equipa-mentos urbanos:

Educação Escola de ensino médio Saúde Centro de saúde Consultórios Farmácia/drogaria Serviços Públicos Assistência social Administração pública Correios Posto telefônico Sanitário público Sócio-Cultural Centro comunitário Áreas para atividades sócio culturais e de

recreação Comércio/Serviços Supermercado Lojas Serviços profissionais Serviços de alimentação Escritórios Local para feira móvel Art. 31. Os Centros Zonais CZ - deverão

conter os seguintes equipamentos urbanos: Educação Ensino técnico-profissionalizante Escolas particulares Cursos profissionalizantes Saúde Ambulatório de especialidades Clínica de urgência Clínicas especializadas (consultórios) Farmácia/drogaria Serviços Públicos Administração estadual Administração municipal Correios Posto policial Posto telefônico Sanitário público Sócio-Cultural Templo religioso ecumênico paroquial Centro cultural e artístico Centro comunitário

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Biblioteca pública Cinema Local para danças Áreas para atividades sócio culturais e de

recreação Comércio/Serviços Shopping center Lojas Serviços gastronômicos Serviços pessoais centrais Escritórios centrais Oficinas e posto de gasolina Agências bancárias Local para feiras livres Art. 32. A definição das diretrizes da rede

estrutural do sistema viário contemplou a forma que melhor se ajustou à topografia local e ao sis-tema de comunidades projetado.

Art. 33. A rede estrutural do sistema viário do PDUCMA será hierarquizada da seguinte forma:

I – vias expressas; II – vias arteriais; III - vias de penetração; IV – vias coletoras; V – vias locais; Art. 34. As características físicas e os pa-

drões de serviço definidos para os tipos de vias do PDUCMA deverão obedecer ao disposto no quadro 1 em anexo.

Art. 35. O sistema de vias para pedestres e de ciclovias obedecerá às diretrizes delineadas na re-articulação do sistema local de circulação já existente e na coexistência com as vias de trans-portes projetadas.

Parágrafo único. O desenho geométrico básico para as ciclovias deverá levar em conside-ração a criação de acessos entre os pontos de maior atração de tráfego, internos ao projeto e a criação de acessos às principais vias externas.

Art. 36. O programa do projeto ambiental para área do PDUCMA compreenderá:

I – a limitação da operação das pedreiras e do trânsito de caminhões;

II – a limitação do trânsito de veículos den-tro do complexo;

III – o afastamento mínimo das casas e construções em relação as vias principais existen-tes;

IV – a limitação ao corte de árvores dentro do complexo;

V – a manutenção das áreas verdes, em especial da área de reflorestamento;

VI – a preservação e desapropriação das áreas vizinhas ao reflorestamento;

VII – a proibição de lançamento de lixo em áreas desocupadas;

VIII – o afastamento mínimo das casas em relação as linha de drenagem;

IX – a determinação de espaços mínimos entre as casas;

X – a limitação no número de pavimentos; XI – a definição dos taludes de pedreiras e

áreas adjacentes como “non aedificandi”; XII – a imposição de necessidade de con-

tenções; XIII – a limitação na execução de cortes

verticais; XIV – a imposição do tratamento de taludes

expostos; XV – a imposição da obrigatoriedade de

lançar esgotos domésticos na rede de esgotamen-to;

XVI – a limitação da altura das constru-ções;

XVII – o incentivo a melhorias construti-vas;

XVIII – a limitação de ocupação de áreas de risco;

Art. 37. O programa do projeto artístico-cultural para área do PDUCMA compreenderá:

I – a criação de núcleos de atividades múl-tiplas nas áreas de atividades artístico- -culturais integradas, possibilitando a implantação de equipamentos versáteis para estas atividades;

II – a delimitação de uma rede de peque-nas praças e microespaços comunitários, com a função de estruturar o convívio cultural da comu-nidade; Estes espaços deverão apresentar caracte-rísticas capazes de incorporar ou discutir as mani-festações, expressões, conhecimentos e memórias da comunidade e sua relação com a Cidade;

III – a criação de um ou mais núcleos de documentação e preservação da memória local;

§ 1.o Consideram-se versáteis os espaços para diversas atividades em um mesmo módulo, ou espaços que se desdobrem em áreas de ativi-dades simultâneas ou diversas;

§ 2.o A atividade artística deverá ser tratada não apenas como lazer, mas como fator de inter- -relacionamento com as outras áreas, em especial as áreas educacionais e sistema de comunicação interpessoal e mídias eletrônicas, a serem implan-tadas.

Art. 38. O programa dos sistemas de infra- -estrutura dos serviços públicos compreenderá:

I – com relação ao sistema de abastecimen-to de água:

Prever o máximo aproveitamento da macro-estrutura do sistema de abastecimento de água implantado pelo Governo do Estado, através da CEDAE e do Programa Pro-Sanear. Possuirá como meta básica a universalização do atendimento, fornecendo água em quantidade e qualidade para a população local, atual e futura;

II – com relação ao sistema de esgotamen-to sanitário:

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Indicar as intervenções de porte planejadas pelo Programa de Despoluição da Baía de Guana-bara para transporte e destino final e a definição dos coletores principais internos e que se conec-tem ao sistema proposto/existente da CEDAE;

III – com relação ao sistema de drenagem: Definição dos principais talvegues que deve-

rão ser observados quando do desenvolvimento do novo sistema viário, de modo que se possa garan-tir a implantação de um sistema de drenagem eficiente e que permita a operação e manutenção do sistema de setor responsável da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro;

IV – com relação ao sistema de limpeza ur-bana:

Fortalecer esta interação, propiciando a maior possibilidade de coleta através de cami-nhões compactadores e basculantes, e do estabe-lecimento de alternativas de pontos, onde possam vir a ser instalados equipamentos compactadores para aumentar a capacidade de coleta.

Art. 39. Ficam constituídos para cada UPU, Conselhos Gestores compostos por representantes dos moradores e do Executivo, que deverão parti-cipar de todas as etapas de implantação do PDUCMA.

Art. 40. Para a implementação do PDUCMA, o Executivo deverá disponibilizar assessoria técni-ca, jurídica e social à população moradora.

Art. 41. As edificações deverão apresentar condições suficientes de higiene, segurança e ha-bitabilidade.

Art. 42. Deverão ser implementadas pelos Órgãos competentes, campanhas elucidativas jun-to à população residente, a fim de esclarecer os parâmetros urbanísticos aos quais as edificações estarão submetidas para o licenciamento e regula-rização de obras novas.

Art. 43. A ocupação das UPUs será contro-lada pela definição das densidades demográficas, conforme quadro 2 em anexo.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 44. Para implementação do PDUCMA deverão ser observados, de forma alternativa, os seguintes princípios básicos:

I - Execução das Unidades de Planejamento Urbano – UPUs de forma seriada, uma após a ou-tra e dentro de cada uma delas de um Setor Urba-no - SU um após o outro.

II - Execução em cada UPU de um ou dois Setores Urbanos - SU, para iniciar um desenvolvi-mento em paralelo em todas as Unidades de Pla-nejamento Urbano.

Art. 45. Com o objetivo de demonstrar as prioridades de cada fase, deverá ser observado a

seguinte seqüência ordenado para implementação do plano, através das seguintes ações:

I - Implantação de uma estrutura urbana básica na Zona Leste objetivando dar inicio e dire-cionar o desenvolvimento urbano projetado;

II - Estratégia de construção dos Centros Setoriais - CS e de algum de seus equipamentos nos setores urbanos de maior densidade popula-cional;

III - Resolução paralela dos problemas le-gais de posse da terra e desapropriação referentes à Zona Leste;

IV - Implantação de programas de assis-tência para financiamento e construção na Zona Oeste visando contrabalançar as expectativas ge-radas pelas realização de obras na Zona Leste;

V - Implantação dos equipamentos urbanos nas UPUs, e, em caráter provisório, em cada Cen-tro Zonal - CZ desde que resolvidas as pendências institucionais para conversão do uso do solo local;

VI - Implantação de rede básica de vias na Zona Leste com preferência para as ligações dos Centros de Vizinhança das Unidades - CVUs entre si através das vias de penetração, seguidas da articulação até as rotulas de ligação com o futuro sistema arterial;

VII - Implantação progressiva do sistema habitacional destinado a liberação das áreas para as vias e centros da Zona Leste de modo a assegurar áreas suficientes para instalar os novos equipamen-tos urbanos funcionando a níveis econômicos;

VIII - Implantação dos equipamentos nas Unidades de Planejamento Urbanístico -UPUs em toda a área do Projeto;

IX - Implantação dos Centros Setoriais - CS pelos seus equipamentos de maior importância social;

X - Tratamento ecológico dos vales; XI - Complementação dos equipamentos

em todos os níveis de comunidades. Art. 46. A parcela da Área de Proteção Am-

biental e Recuperação Urbana - APARU da Serra da Misericórdia criada pelo Decreto n.º 19.144, de 14 de novembro de 2000, situada na área do Pla-no de Desenvolvimento Urbanístico do Complexo do Morro do Alemão - PDUCMA será transformada em Parque Municipal, obedecidas as seguintes diretrizes:

I – criação de uma Unidade de Conservação Ambiental;

II – produção de mudas para refloresta-mento e preservação;

III – proteção e criação de animais nativos (fauna silvestre);

IV – delimitação de áreas de visitação pú-blica;

V – previsão de construção de edificações para difusão de educação ambiental;

VI – proteção de nascentes e mananciais;

Page 233: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

879

VII – abertura de trilhas e áreas para visi-tação publica;

VIII – desenvolvimento de sistemas de ge-ração de energia eólica;

IX – participação de universidades e cen-tros de pesquisas;

X – remoção de ocupações irregulares; XI – incorporação de parte da área ocupada

pelas pedreiras, após a finalização das concessões de lavras, para criação de um lago;

XII – programa de tratamento e reciclagem de resíduos sólidos;

XIII – equipamentos para espetáculos ao ar livre;

XIV – recuperação de áreas verdes através de programa de reflorestamento;

XV – criação de uma via pública conectando os bairros de Ramos e Inhaúma, atravessando a área do parque, a partir de uma já existente;

XVI – materialização, em uma primeira e-tapa de implantação, de um marco físico, na deli-mitação da área do parque.

Art. 47. Na execução do PDUCMA, o Execu-tivo poderá utilizar os dispositivos jurídicos e políti-cos previstos no Estatuto da Cidade aprovado pela Lei Federal n.º 10.257, de 10 de julho de 2001.

Art. 48. Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2006 –

442.º ano da Fundação da Cidade. CESAR MAIA

____________

DECRETO N.º 27.492, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006.

Dispõe sobre a publicação dos Anexos 1 e 2 do Decreto n.º 25.700, de 25 de agosto

de 2005

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais e, considerando ser necessário corrigir imprecisões em anexos do De-creto que regulamenta a Lei Complementar n.º 72 de 27 de julho de 2004, decreta:

Art. 1.º Ficam republicados os seguintes anexos do Decreto n.º 25.700, de 25 de agosto de 2005:

I - Anexo 1 - Quadro de Usos e Atividades para fins de Licenciamento;

II - Anexo 2 - Descrição da Delimitação das Zonas.

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2006 –

442.º da fundação da Cidade. CESAR MAIA

____________

DECRETO N.º 27.533, DE 12 DE JANEIRO DE 2007.

Estimula o uso residencial e misto na Área de

Planejamento–3 da Cidade.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições, tendo em vista o processo n.º 02/000.185/2007, e

considerando que o uso residencial é ade-quado em todo o território municipal, de acordo com o disposto no artigo 53 da Lei Complementar 16/92, o Plano Diretor Decenal;

considerando que são diretrizes de uso e ocupação da Área de Planejamento 3 (AP-3) o adensamento compatível com a infra-estrutura existente e a manutenção da diversidade e da convivência equilibrada de usos, de acordo com os incisos I e II do artigo 67 da Lei Complementar 16/92, Plano Diretor Decenal;

considerando a necessidade de revitalizar áreas infra-estruturadas da Cidade que vêm so-frendo esvaziamento da atividade industrial;

considerando que o uso residencial nos limi-tes propostos não gerará impactos ao ambiente urbano nem ao sistema viário;

considerando os estudos realizados para de-finição do Macrozoneamento da Cidade,

decreta: Art. 1.º O uso residencial passa a ser adequado

nas Zonas Industriais 1 e 2 da Área de Planejamento - 3, delimitadas pelo Decreto 322/76, salvo nos locais onde a convivência com outros usos já instalados pos-sam causar risco a população residente.

§ 1.º Para este uso o número máximo de unidades residenciais por lote não será limitado.

§ 2.º Caberá ao órgão municipal responsável pelo meio ambiente a avaliação das condições estabelecidas no “caput” deste artigo.

Art. 2.º Em CB-1, CB-2 e CB-3 de ZI-1, ZI-2, ZR-4 e ZR-5, da Área de Planejamento–3 da cidade será tolerada a tipologia de edificação comercial ou mista, com lojas no primeiro pavimento e/ou unidades residenciais e/ou salas comerciais nos demais.

Art. 3.º Deverão ser obedecidos os demais parâmetros da legislação vigente.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

880

Art. 4.º Este decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2007 –

442.º ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

____________ DECRETO N.º 27.541, DE 15 DE JANEIRO DE

2007.

Permite a subdivisão de imóveis para instala-ção de “Centros Populares de Comércio e

Serviços”.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e

considerando a necessidade de otimizar o uso de grandes lojas e galpões existentes na cidade;

considerando a necessidade de oferecer aos micro e pequenos empresários opção de locação a baixo custo visando a estimular a formalidade de seus negócios;

considerando o que dispõe o Decreto 18.989/00, no que diz respeito aos documentos ne-cessários para concessão de alvarás no Município, em que o documento de “habite-se” somente é exigível para o caso de edificações novas e a inscrição no IPTU tem função meramente informativa;

considerando a previsão de aprovação de consultas prévias de local mediante realização de vistoria no local;

Decreta: Art. 1.º Fica permitida a criação de “Cen-

tros Populares de Comércio e Serviço”, em gran-des lojas e galpões, mediante a subdivisão da área do imóvel, por meio de estruturas removíveis, em espaços individualizados, identificados por boxes, em seqüência numérica ou alfabética, visando à instalação de pequenos comércios e serviços.

Parágrafo único. As subdivisões internas a que se refere o ‘caput’ ficam desobrigadas, para fins de concessão de alvarás, de apresentação de licenças de construção ou acréscimo, exceto se ocorrer alterações na estrutura do imóvel.

Art. 2.º O pedido de concessão de alvará deverá ser apresentado na Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização da área onde se loca-liza o imóvel e será aprovado mediante a realiza-ção de vistoria no local para confirmação do ende-reço a ser atribuído no alvará de licença.

Parágrafo único. A Ficha de Consulta Prévia de Local será acompanhada de croquis apresentando a subdivisão realizada, indicando a exata localização

do boxe a ser ocupado e contendo a identificação e endereço completos do proprietário do imóvel.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2007 –

442.º ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

____________

DECRETO N.º 27.558, DE 25 DE JANEIRO DE

2007.

Altera a abrangência das áreas relativas à supervisão e à coordenação das atividades das Coordenadorias Gerais de RA’s

(“Subprefeituras”), na forma que mencio-na e dá outras providências.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEI-

RO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

considerando a necessidade de adequação da coordenação geral das Regiões Administrativas, Bairros e Supervisões de Áreas às novas metas governamentais;

considerando, ainda, ser indispensável dotar a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro de orga-nização administrativa adequada à nova realidade e que permita focalizar as ações por áreas relati-vamente homogêneas,

Decreta: Art. 1.° Fica alterada a abrangência das á-

reas relativas à supervisão e à coordenação das atividades concernentes às Coordenadorias Gerais das Regiões Administrativas (“Subprefeituras”), por desmembramento e/ou agregação parcial, na forma do ANEXO que integra o presente ato.

Art. 2.° Ficam subordinadas, diretamente ao Secretário Municipal de Governo, a XXI R.A. (Paquetá) e a XXIX R.A. (Complexo do Alemão).

Art. 3.° A VII R.A. (São Cristóvão) fica su-bordinada à I R.A (Portuária), com as exclusões do Anexo, agregando o Bairro Santo Cristo.

Art. 4.° Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2007 –

442.º da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

881

DECRETO N.º 27.581, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2007.

Revoga o Decreto n.º 15.153, de 30 de se-

tembro de 1996.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e

considerando a desistência do proponente em executar as obras aprovadas através do pro-cesso n.º 02/317.673/1994; e

considerando que não foi efetuada quais-quer obras no imóvel, com base no Decreto n.º 15.153/96;

Decreta: Art. 1.º Fica revogado o Decreto n.º

15.153, de 30 de setembro de 1996. Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na da-

ta de sua publicação. Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2007 –

442.º ano de Fundação da Cidade.

CESAR MAIA

____________ DECRETO N.º 27.593, DE 13 DE FEVEREIRO DE

2007.

Cria Grupo de Trabalho com a finalidade que menciona.

O PREFEITO DA Cidade do Rio de Janeiro,

no uso de suas atribuições legais e, considerando a importância estratégica do Dis-

trito Industrial de Santa Cruz e a instalação da Compa-nhia Siderúrgica Nacional, no Município de Itaguaí, junto ao limite com o Município do Rio de Janeiro;

considerando a instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico em área próxima, ao sul do Distrito Industrial de Santa Cruz e com funcio-namento previsto em 2008;

considerando a ampliação da Companhia Siderúrgica da Guanabara - COSIGUA, junto ao Distrito Industrial de Santa Cruz, e as perspectivas de expansão do Porto de Itaguaí;

considerando que a implantação dos em-preendimentos acima têm em comum a necessi-dade de adequada infra-estrutura de transportes nas áreas portuárias, ferroviária e rodoviária;

considerando a necessidade de articulação das ações de diferentes setores da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e desta com órgãos estaduais e federais, além de entidades representativas da iniciativa privada, dado o porte de intervenções tais como:

• a duplicação, pelo DNIT, de trecho da Ro-dovia federal BR-101 (Segmento D do Arco Rodo-viário - ligação da BR-101 ao Porto de Sepetiba), que corta o Distrito Industrial de Santa Cruz;

• a recuperação do ramal ferroviário para trans-porte de cargas entre Santa Cruz e o Município de Itaguaí;

• a execução do Trecho 6 do Anel Viário (li-gação Av. das Américas/Av. Brasil) proposta pela SMTR no Plano Diretor de Transportes;

considerando a existência de extensas áreas agrícolas ao norte da rodovia BR-101, impróprias à ocupação urbana, e a necessidade de evitar a ocu-pação irregular dessas áreas; e

considerando todos os impactos urbanísticos gerados em função destas obras e empreendimen-tos, com aumento da população residente e a neces-sidade de planejamento das futuras condições de ocupação e circulação viária no bairro de Santa Cruz;

Decreta: Art. 1.º Fica criado o Grupo de Trabalho pa-

ra estudos e proposição de Plano Urbanístico de Ocupação e Circulação Viária para o bairro de San-ta Cruz, com as seguintes atribuições prioritárias:

I – avaliação dos impactos urbanísticos que serão causados com a consecução dos empreen-dimentos industriais e intervenções do Poder Pú-blico, com implantação prevista a curto prazo;

II – elaboração de plano de infra-estrutura de transportes e circulação viária;

III – elaboração de proposta de legislação urbanística visando atender à futura demanda para os usos residencial e de serviços, além da preservação das tradicionais atividades agrícolas existentes;

IV – definição de áreas prioritárias para in-tervenção pela Prefeitura.

Art. 2.º O Grupo de Trabalho será constitu-ído por representantes dos seguintes órgãos:

I – Secretaria Municipal de Urbanismo – U/CPN/5.ª GPL, que terá função coordenadora;

II – Instituto Municipal de Urbanismo Perei-ra Passos – IPP/DUR;

III – Secretaria Municipal de Transportes – SMTR;

IV – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET-RIO; e

V – Secretaria Municipal de Obras e Servi-ços Públicos – SMO/CGP.

Art. 3.º O Grupo de Trabalho terá o prazo de até cento e oitenta dias improrrogáveis para a conclusão dos trabalhos.

Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2007 –

442.º ano da Fundação da Cidade.

CESAR MAIA

Page 236: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

882

DECRETO N.º 27.596, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2007.

Dispõe sobre obras na forma que menciona.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEI-RO no uso de suas atribuições legais e,

considerando os riscos para a humanidade do processo de aquecimento global;

considerando o Decreto n.º 27.595, de 14 de fevereiro de 2007, e o Protocolo do Rio de Ja-neiro correspondente; e

considerando que a responsabilidade deve ser de cada ente responsável.

Decreta: Art. 1.º Todas as obras licenciadas pela

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, de três pavimentos ou mais, ou que sendo não residenci-ais, sejam consideradas de médio e grande porte, deverão observar as compensações para garantir um efeito-carbono zero.

Art. 2.º Os Jogos Pan-americanos serão Carbono Zero, e para isso as instâncias governa-mentais e não governamentais que realizam inves-timentos relativos devem apresentar à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC, sua proposta de compensação.

Parágrafo único. Aplica-se aos eventos di-versos o disposto no ‘caput’.

Art. 3.º O disposto neste Decreto poderá ser estabelecido por estimativa como forma de simplificar.

Art. 4.º As Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Urbanismo regulamentarão, em Reso-lução Conjunta, o disposto neste Decreto.

Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2007 –

442.º ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

____________

DECRETO “P” N.º 313, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2007.

Delega competência na forma que menciona

e dá outras providências.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais e considerando os termos do convênio entre o Estado do Rio de Ja-neiro e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, onde esta municipalidade passa ter a concessão do

processo de saneamento da Área de Planejamento – AP. 5 e das Favelas; Resolve:

Art. 1.º Delegar competência à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos - SMO para operação, expansão e aperfeiçoamento dos servi-ços de esgotamento sanitário na Área de Planeja-mento – AP 5.

Art. 2.º Delegar competência à Secretaria Municipal do Habitat - SMH para operação, expan-são e aperfeiçoamento dos serviços de esgota-mento sanitário nas Favelas.

Art. 3.º A SMO elaborará na AP 5, diagnós-tico da situação e extensão, com detalhamento espacial por Região Administrativa – R.A., da atual rede receptora de águas pluviais e da rede recep-tora de efluentes sólidos sem e com tratamento adequado, apresentando ao Prefeito proposta para expansão e aperfeiçoamento desses serviços a curto, médio e longo prazos.

§ 1.º A Prefeitura implantará as redes de drenagem e de esgotamento sanitários em locali-dades atualmente desprovidas de tais serviços, sendo que imediatamente nas seguintes localida-des:

I – no bairro de Sepetiba, com investimen-tos autorizados de R$ 75 milhões de reais, com previsão de atendimento a trinta e cinco mil pes-soas; e,

II - na localidade “Vala do Sangue”, situada no bairro de Santa Cruz, com investimentos de R$ 6 milhões de reais, com previsão de atendimento a vinte mil pessoas.

§ 2.º O Município também privilegiará a construção das ligações das redes receptoras de esgotamento sanitário nas respectivas estações de tratamento de efluentes já feitas dentro do pro-grama Favela-Bairro em dez comunidades de bai-xa renda, com investimento de R$ 10 milhões de reais e com previsão de atendimento a duzentas mil pessoas.

Art. 4.º A SMH dará publicidade ao nome das comunidades de baixa renda já contempladas, no bojo do projeto Favela-Bairro, com os serviços de esgotamento sanitário pelo método de separa-dores absolutos, elaborando levantamento nas demais favelas – de todos os portes – da atual situação e extensão dos serviços de esgotamento sanitário, detalhando o orçamento das obras ne-cessárias e o prazo para efetiva implantação.

§ 1.º Imediatamente, serão realizadas o-bras nas comunidades de Vila João Lopes (Realen-go), pelo valor de R$ 4,7 milhões de reais, aten-dendo a quatro mil pessoas, em Areal (Guaratiba), pelo valor de R$ 4,6 milhões de reais, atendendo a seis mil e quinhentas pessoas e Manguinhos, pelo valor de R$ 10,4 milhões de reais, atendendo a cinco mil pessoas, ainda dentro da segunda etapa do Projeto Favela-Bairro.

Page 237: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

883

§ 2.º As obras de esgotamento sanitário relati-vas a terceira etapa do Projeto Favela-Bairro deverão ser definidas e orçadas, sendo que a sua execução correrá por conta da contrapartida da Prefeitura neste projeto, até que o contrato com o Banco Interameri-cano de Desenvolvimento - BID esteja assinado.

Art. 5.º A Secretaria Municipal de Fazenda - SMF e a Controladoria Geral do Município - CGM, definirão num prazo máximo de trinta dias, quais órgãos da administração municipal serão respon-sáveis pelas receitas e pelas despesas e em quais contas bancárias serão recebidos os pagamentos relativos ao sistema de esgotamento sanitário que passa a ser gerido e executado pela Prefeitura.

Parágrafo único. A SMF e a CGM interagi-rão com os órgãos do Estado, em especial com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro – CEDAE, para os ajustes regulamentares que se fizerem necessários à implementação do disposto no artigo quarto do Termo de Reconhecimento Recíproco de Direitos e Obrigações firmado entre o Estado do Rio de Janeiro, a CEDAE e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Art. 6.º A SMO, na forma do Termo de Re-conhecimento Recíproco de Direitos e Obrigações firmado entre o Estado do Rio de Janeiro, a CEDAE e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, valen-do-se da colaboração de técnicos indicados pela SMH, estabelecerá os contatos com a CEDAE rela-tivos a transferência de informações e serviços.

Art. 7.º Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2007 –

442.º ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

____________ DECRETO N.º 27.641, DE 05 DE MARÇO DE

2007.

Cria o Comitê de Gestão da Orla Marítima da Cidade do Rio de Janeiro e dá outras provi-

dências.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais e,

considerando que a orla marítima da Cidade do Rio de Janeiro é constituída por praias oceânicas e praias situadas nas Baías da Guanabara e Sepetiba;

considerando a importância paisagística, am-biental, turística e econômica das praias cariocas; e

considerando a necessidade de se monitorar a qualidade ambiental e urbana da orla marítima da Cidade do Rio de Janeiro;

Decreta: Art. 1.º Fica criado o Comitê de Gestão da

Orla Marítima da Cidade do Rio de Janeiro. § 1.º Para efeito exclusivo deste Decreto,

considera-se a faixa de orla aquela limitada pelos alinhamentos frontais dos imóveis com testadas para as praias até o limite de duzentos metros de espelho d’água, aí incluídos os logradouros públicos, calça-dões, canteiros ajardinados, parques, praças, faixas de areia e equipamentos ali situados.

§ 2.º O Parque do Flamengo, aí incluídos to-dos seus equipamentos urbanos de lazer e a faixa de praia, estará sob a supervisão desse Comitê de Ges-tão, resguardadas as demais tutelas já exercidas sobre a área.

Art. 2.º São objetivos do Comitê de Gestão da Orla Marítima:

I - estimular a melhoria das qualidades ambi-entais e urbanísticas da orla marítima da Cidade;

II - determinação dos parâmetros de quali-dade da orla;

III - supervisão e controle dos monitoramen-tos dos indicadores de qualidade da orla; e

IV - organização e controle das atividades e-conômicas, desportivas, turísticas e de lazer realiza-das ou localizadas na orla.

Art. 3.º O Comitê de Gestão da Orla Marítima da Cidade do Rio de Janeiro será composto por re-presentantes da:

I - Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que terá função coordenadora;

II - Secretaria Municipal de Urbanismo; III - Coordenação de Licenciamento e Fiscali-

zação da Secretaria Municipal de Fazenda; IV - o Subprefeito da região, a cada área de

ação definida pelo Comitê de Gestão da Orla Maríti-ma;

V - Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos - IPP;

VI - Companhia Municipal de Limpeza Urbana - COMLURB;

VII - Coordenação Geral do Sistema de Defe-sa Civil – COSIDEC;

VIII - Vigilância e Fiscalização Sanitária do Município do Rio de Janeiro;

IX - Empresa Municipal de Vigilância - Guarda Municipal; e

X - Coordenação de Controle Urbano da Se-cretaria Municipal de Fazenda.

Art. 4.º Para o pleno exercício de suas fun-ções, o Comitê de Gestão da Orla Marítima da Cida-de do Rio de Janeiro poderá solicitar o apoio dos demais órgãos da administração municipal, bem como celebrar convênios ou realizar contratações com universidades, entidades científicas ou empre-sas com reconhecido conhecimento nas áreas de oceanografia, balneabilidade e/ou urbanismo.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

884

Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 5 de março de 2007 – 443.º

ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

____________ DECRETO N.º 27.657, DE 07 DE MARÇO DE

2007.

Dispõe sobre a ocupação do Centro Metropoli-tano, Subzona A-37 da ZE-5, na área abrangida pelos PALs 38.883 e 40.481, na forma que

menciona. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEI-

RO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no processo n.º 02/000.563/2007, e

considerando que em sua alínea “f”, inciso III, para a Subzona A-37, o Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, prevê tratamento diferenciado para ocupação das quadras que compõem o Centro Metropolitano;

considerando o disposto no artigo 53 do Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro; e,

considerando as conclusões do estudo ela-borado pelo Grupo de Trabalho criado pela Resolu-ção SMU n.º 509, de 18 de dezembro de 2003;

Decreta: Art. 1.º Os usos residencial e misto são

permitidos em toda a área abrangida pelos PALs 38.883 e 40.481, ficando estabelecida a seguinte correlação entre os usos permitidos pelo Decreto n.º 3.046/81, para fins de enquadramento na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE:

I - Uso Comercial – Comercial I, II e III; II - Uso de Serviços – Serviço I, II e III; e, III - Uso residencial Multifamiliar – Resi-

dencial II. Art. 2.º O número de edificações autôno-

mas em cada quadra não será limitado, respeitado o gabarito e a Área Total Edificável (ATE) que será obtida pela multiplicação do gabarito pela projeção horizontal das edificações, como definidos pelo Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, reda-ção alterada pelo Decreto n.º 11.407, de 01 de outubro de 1992.

Parágrafo único. As edificações térreas destinadas a lojas, observarão a volumetria esta-belecida pelo Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, redação alterada pelo Decreto n.º 11.407,

de 01 de outubro de 1992, sendo livre sua implan-tação.

Art. 3.º Será obrigatória a manutenção de área permeável a ser definida pelo Órgão Munici-pal responsável pelo meio ambiente.

§ 1.º Fica considerada como área permeá-vel a área descoberta desprovida de pavimenta-ção, inclusive subsolo, que permita infiltração na-tural das águas superficiais.

§ 2.º As áreas mantidas permeáveis deve-rão ser objeto de projeto de arborização a ser submetido para aprovação pelo Órgão Municipal responsável pelo meio ambiente.

Art. 4.º Deverão ser observados os demais parâmetros da legislação vigente.

Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 7 de março de 2007 – 443º

ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

____________ DECRETO N.º 27.663, DE 09 DE MARÇO DE

2007.

Regulamenta a Lei n.º 3.032, de 07 de junho de 2000, quanto à obrigatoriedade por parte dos proprietários de imóveis com marquises da sua conservação e manutenção, e dá ou-

tras providências.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais e,

considerando a necessidade de propor me-didas mais eficazes para garantir a segurança da população em relação à estabilidade das marqui-ses construídas sobre logradouros públicos e áreas de afastamento no Rio de Janeiro;

considerando que a legislação pertinente sobre a matéria precisa ser atualizada e aprimora-da;

considerando que os benefícios trazidos por este tipo de elemento arquitetônico não mais se sobrepõem aos riscos; e

considerando que a responsabilidade sobre a manutenção e conservação das edificações é dos responsáveis pelos imóveis;

Decreta: Art. 1.º Fica proibida a construção de mar-

quises de concreto armado ou metálica sobre lo-gradouros públicos e áreas de afastamento frontal das edificações da Cidade.

Art. 2.º No licenciamento de obras de re-formas, modificação e acréscimos nas edificações

Page 239: CÓDIGO DE OBRAS_4 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

885

existentes que possuam marquises construídas sobre logradouros e áreas de afastamento frontal deverá ser exigida a demolição das mesmas.

Parágrafo único. No caso de edificações preservadas deverão ser consultados os órgãos de tutela.

Art. 3.º Os órgãos da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, responsáveis pela fiscalização de marquises, emitirão laudo de vistoria adminis-trativa determinando a sua demolição em caso de constatação de processo de desgaste de material, qualquer que seja ele.

Art. 4.º Os proprietários, condomínios e ou-tros responsáveis na forma da lei de imóveis que disponham de marquises construídas sobre logra-douros públicos e áreas de afastamento frontal e que não se enquadrem nos artigos 1.º, 2.º e 3.º do presente Decreto, serão obrigados a dispor de Declaração de Segurança Estrutural das Marquises (DSEM), elaborada e assinada por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e renovada a cada três anos.

§ 1.º A DSEM será elaborada de acordo com o modelo constante do Anexo I deste Decre-to, acompanhada da respectiva Anotação de Res-ponsabilidade Técnica (ART) do profissional res-ponsável.

§ 2.º A Declaração de Segurança Estrutural das Marquises deverá ser afixada em local visível na portaria de acesso do prédio de forma a ser vista por qualquer pessoa.

Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 9 de março de 2007 – 443.º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

ANEXO I

DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA ESTRUTURAL DAS MARQUISES

(nome) Engº Arq. CREA/RJ nº ______________________, D – 5ª região, responsável pela avaliação da esta-

bilidade estrutural da marquise, situada à Rua ________________________________________ ____________ de _____,(dia) (mês) (ano) conforme tópicos abaixo relacionados, a peça analisada apresenta segurança estrutural, de acordo com as normas da NBR 5674 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo capaz de garantir a integridade física do público e dos bens materiais, de acordo com o Decreto Mu-nicipal que estabeleceu este Documento. Declara, ainda que, sendo responsável por esta Declaração, assume de forma solidária, o cumprimento de quaisquer providências que venham ser necessá-rias para a garantia da estabilidade estrutural da marquise analisada, sujeitando-se, no caso de infringência, às sanções previstas em Lei.

Por fim, declara que o prazo de validade do Lau-do elaborado e desta Declaração é de no máximo ( ) ano(s), a contar da data de assinatura desta Declaração, em função da natureza e da localização do imóvel.

Rio de Janeiro, ____ de __________ de ________

(preo)

CREA n.º ________________________

ART/CREA n.º ____________________

Tópicos analisados no Parecer Técnico a) Estado Geral da impermeabilização; b) Situação do sistema de coleta de águas

pluviais; c) Estado de fissura e deformação da estru-

tura; d) Avaliação das armações, com respeito as

suas condições mecânicas e corrosão; e) Determinação da resistência do concreto,

através de métodos normatizados, e verificação de sua integridade;

f) Determinação da bitola e do posiciona-mento das armaduras com relação à ação do con-creto;

g) Levantamento geométrico com indicação das dimensões das peças estruturais, espessura dos revestimentos e de impermeabilizações; h) Verificação da estabilidade da marquise segundo a NBR 6118 em função das cargas exis-tentes.