cÓdigo de obras_3 rj 2007

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde 401 Nos grupamentos, as edificações multifamiliares ou mistas, afastadas das divisas, poderão ser jus- tapostas duas a duas, tendo acessos independentes; 3 - uso comercial: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das divisas, isento. Subzona A-11 I - Delimitação: [O Decreto n.º 9.318, de 7/5/1990, deu à subzona A-11 a seguinte redação:] A subzona A-11 é limitada ao norte pela Es- trada Curipós e pela divisa sul do PAL n.º 15.396; ao sul, pelo prolongamento da Avenida Embaixa- dor Abelardo Bueno; a leste, pela variante princi- pal da Estrada de Jacarepaguá e, a oeste, pelo canal do rio Anil. A subzona A-11 é considerada de preserva- ção ambiental dos monumentos naturais tomba- dos e das paisagens locais, não-passível de apro- veitamento, a qualquer título, por parcelamento ou edificações. Subzona A-12 I - Delimitação: A subzona A-12 é limitada ao norte e a leste pelo prolongamento da Avenida Embaixador Abe- lardo Bueno; ao sul, pelas lagoas da Tijuca e do Camorim; a leste, pela variante principal da Estra- da de Jacarepaguá e pelo rio das Pedras; a oeste, pelo canal do rio Anil. II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; b) uso residencial multifamiliar: 1 - lotes destinados a uma edificação - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi- cações: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III- critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0.6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- visas, 2,5m. Para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido afastamento das divisas; b) uso residencial multifamiliar: - gabarito: altura definida por um plano hori- zontal situado a 30m acima do nível do mar - tombamento da pedra da Panela; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0.75; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- visas, mínimo de 5m até oito pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regu- lamento de Construções e Edificações aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o regulamento aqui citado.] Subzona A-13 I - Delimitação: A subzona A-13, compreendida entre a Aveni- da das Américas e a lagoa do Camorim, é limitada a oeste pela Avenida Alvorada e a leste pela divisa oriental do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 31.418, entre a Avenida das Américas e a margem sul da lagoa da Tijuca, no saco Grande, e pelas margens da lagoa da Tijuca; II - critérios para parcelamento: Área já definida quanto aos critérios gerais de parcelamento no projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 31.418. Para as glebas denominadas saco Grande e saquinho da Tijuca: - área loteável: 50%; - área livre: 50%, incluída a doação para vias, praças, parques, escolas, serviços públicos e fai- xas de proteção, desde que não previstas no pro- jeto aprovado (PA) n.º 8.997. Toda a área não-loteável, salvo as vias, pra- ças, escolas, serviços públicos, deverá ser locali- zada junto às orlas das lagoas, procurando incor- porar estas áreas livres às faixas "non aedificandi" dos projetos aprovados (PA) de orla lacustre e de alinhamento da via parque: a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 600 m²; - testada mínima do lote: 15 m; b) uso residencial multifamiliar (somente na gleba do saquinho da Tijuca): - área máxima do núcleo: 60.000m²; c) uso comercial: - área mínima do lote comercial: 3.000m²; - testada mínima: 50m; - área total máxima (soma das áreas dos lotes comerciais): 30.000m²; III - critérios para edificação: a) nos lotes com testada para a Avenida Alvo- rada: uso comercial, cultural e institucional:

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Page 1: CÓDIGO DE OBRAS_3 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

401

Nos grupamentos, as edificações multifamiliares ou mistas, afastadas das divisas, poderão ser jus-tapostas duas a duas, tendo acessos independentes;

3 - uso comercial: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA):

0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento.

Subzona A-11

I - Delimitação:

[O Decreto n.º 9.318, de 7/5/1990, deu à subzona A-11 a seguinte redação:] A subzona A-11 é limitada ao norte pela Es-

trada Curipós e pela divisa sul do PAL n.º 15.396; ao sul, pelo prolongamento da Avenida Embaixa-dor Abelardo Bueno; a leste, pela variante princi-pal da Estrada de Jacarepaguá e, a oeste, pelo canal do rio Anil.

A subzona A-11 é considerada de preserva-ção ambiental dos monumentos naturais tomba-dos e das paisagens locais, não-passível de apro-veitamento, a qualquer título, por parcelamento ou edificações.

Subzona A-12

I - Delimitação: A subzona A-12 é limitada ao norte e a leste

pelo prolongamento da Avenida Embaixador Abe-lardo Bueno; ao sul, pelas lagoas da Tijuca e do Camorim; a leste, pela variante principal da Estra-da de Jacarepaguá e pelo rio das Pedras; a oeste, pelo canal do rio Anil.

II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; b) uso residencial multifamiliar: 1 - lotes destinados a uma edificação - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-

cações: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III- critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0.6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m.

Para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido afastamento das divisas;

b) uso residencial multifamiliar: - gabarito: altura definida por um plano hori-

zontal situado a 30m acima do nível do mar - tombamento da pedra da Panela;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 0.75; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, mínimo de 5m até oito pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regu-lamento de Construções e Edificações aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o regulamento aqui citado.]

Subzona A-13

I - Delimitação: A subzona A-13, compreendida entre a Aveni-

da das Américas e a lagoa do Camorim, é limitada a oeste pela Avenida Alvorada e a leste pela divisa oriental do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 31.418, entre a Avenida das Américas e a margem sul da lagoa da Tijuca, no saco Grande, e pelas margens da lagoa da Tijuca;

II - critérios para parcelamento: Área já definida quanto aos critérios gerais de

parcelamento no projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 31.418.

Para as glebas denominadas saco Grande e saquinho da Tijuca:

- área loteável: 50%; - área livre: 50%, incluída a doação para vias,

praças, parques, escolas, serviços públicos e fai-xas de proteção, desde que não previstas no pro-jeto aprovado (PA) n.º 8.997.

Toda a área não-loteável, salvo as vias, pra-ças, escolas, serviços públicos, deverá ser locali-zada junto às orlas das lagoas, procurando incor-porar estas áreas livres às faixas "non aedificandi" dos projetos aprovados (PA) de orla lacustre e de alinhamento da via parque:

a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 600 m²; - testada mínima do lote: 15 m; b) uso residencial multifamiliar (somente na

gleba do saquinho da Tijuca): - área máxima do núcleo: 60.000m²; c) uso comercial: - área mínima do lote comercial: 3.000m²; - testada mínima: 50m; - área total máxima (soma das áreas dos lotes

comerciais): 30.000m²; III - critérios para edificação: a) nos lotes com testada para a Avenida Alvo-

rada: uso comercial, cultural e institucional:

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- gabarito: três pavimentos, edificação de predominância horizontal, segundo a relação mí-nima de 4:1 (extensão da fachada: altura);

- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 20m; das

divisas, 10m; b) nos lotes com testada para a via-parque da

lagoa da Tijuca: uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m. Para afastamentos frontais iguais ou superiores

a 10m não é exigido o afastamento das divisas; c) para as glebas saco Grande e saquinho da

Tijuca: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5 m; das di-

visas 2,5 m. Para afastamentos frontais iguais ou superiores

a 10m não é exigido o afastamento das divisas; 2 - uso residencial multifamiliar (somente na

gleba saquinho da Tijuca): - gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 25%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 10m; 3 - uso comercial: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento.

Subzona A-14 I - Delimitação: Área delimitada ao norte pela via de contorno

da lagoa de Jacarepaguá, ao sul pela Avenida das Américas, a leste pela Avenida Alvorada e a oeste pela via de ligação entre a Avenida das Américas e a via de contorno da lagoa de Jacarepaguá.

A subzona A-14 é constituída por quatro áreas:

A - área ocupada pelo Aeroporto Executivo da Baixada de Jacarepaguá;

B - bosque da Barra - área considerada de pre-servação ambiental dos monumentos naturais tom-bados e das paisagens locais, não sendo passível de aproveitamento por parcelamento ou edificações;

C - área institucional ocupada pelo Centro Administrativo da Barra e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ);

D - área de particulares; II - critérios para parcelamento: definidos no projeto aprovado de loteamento

(PAL) n.º 31.418. III - critérios para edificação: uso comercial, cultural e institucional: - gabarito: três pavimentos; edificação de

predominância horizontal segundo a relação 4:1 (extensão da fachada: altura);

- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 20 m; das

divisas, 10m.

Subzona A-15 I - Delimitação: A subzona A-15, compreendida entre a Via 4

do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e a via de contorno da lagoa de Jacarepaguá do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, é limitada a leste pela via de ligação entre a Avenida das Américas e a via de contorno da lagoa de Jacarepaguá do projeto aprovado (PA) n.º 8.997;

II - critérios para parcelamento: - área loteável: 50%; - área livre: 50%, incluída a doação para vias,

praças, parques, escolas, serviços públicos e fai-xas de proteção, desde que não previstas no pro-jeto aprovado (PA) n.º 8.997.

Toda a área não-loteável, salvo as vias, pra-ças, escolas, serviços públicos, deverá ser locali-zada junto às orlas das lagoas, procurando incor-porar estas áreas livres às faixas "non aedificandi" dos projetos aprovados (PA) de orla lacustre e de alinhamento da via parque:

a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 600m²; - testada mínima do lote: 15m; b) uso residencial multifamiliar (núcleo): - área máxima do núcleo:60.000m²; c) uso comercial: - área mínima do lote: 3.000m²; - testada mínima: 50m; - área total máxima (soma das áreas dos lotes

comerciais): 30.000m²;

[A alínea "d" foi acrescentada pela Lei n.º 2.073, de 23/12/1993.]

d) complexo hospitalar, geriátrico e esportivo-

-recreativo - lote destinado a uso hospitalar: - área máxima do lote: 110.000m² (cento e

dez mil metros quadrados); - testada mínima do lote: 100m (cem metros);

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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- taxa de ocupação: 25% (vinte e cinco por cento);

- lote destinado a uso geriátrico: - área mínima do lote: 10.000m² (dez mil me-

tros quadrados); - testada mínima do lote: 50m (cinqüenta me-

tros); - área máxima do núcleo geriátrico: 40.000m²

(quarenta mil metros quadrados); - lote destinado ao uso esportivo-recreativo: - área mínima do lote: 440.000m² (quatrocentos

e quarenta mil metros quadrados); - testada mínima do lote: 100m (cem me-

tros). Parágrafo único. A área destinada ao uso

esportivo-recreativo será obrigatoriamente objeto e tratamento paisagístico integrado à faixa "non aedificandi" da Via Parque, cabendo ao seu titular a implantação, preservação e manutenção;

III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m. Para afastamentos frontais iguais ou superiores

a 10m não é exigido o afastamento das divisas; b) uso residencial multifamiliar: - gabarito: seis pavimentos: - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 25%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 10m; c) uso comercial: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento.

[A alínea "d" foi acrescentada pela Lei n.º 2.073, de 23/12/1993.] d) complexo hospitalar, geriátrico e esportivo-

-recreativo - uso hospitalar: - gabarito: 6 (seis) pavimentos sobre 2 (dois)

pavimentos de embasamento, não sendo permitido pavimento de cobertura;

- índice de aproveitamento da área: 0,85; - afastamentos mínimos em relação ao emba-

samento frontal: 40m (quarenta metros); em rela-ção às divisas: 20m (vinte metros):

- uso geriátrico: - gabarito: 6 (seis) pavimentos; - índice de aproveitamento da área: 1,25; - taxa de ocupação: 25% (vinte e cinco por

cento);

- afastamentos mínimos: frontal, 10m (dez metros); em relação às divisas, 10m (dez me-tros);

- uso esportivo-recreativo: - gabarito: 2 (dois) pavimentos; - índice de aproveitamento da área: 0,03; - afastamentos mínimos: frontal, 20m; em re-

lação às divisas, 20m (vinte metros). Parágrafo único. No caso do uso hospitalar, o

estacionamento de veículos será permitido no afas-tamento frontal mínimo somente a partir da faixa distante 10m (dez metros) do alinhamento, respei-tando-se o disposto no inciso XXII do capítulo II do Decreto n.º 3.046/81, quanto ao plantio de árvores.

Subzona A-16

I – Delimitação e zoneamento: A subzona A-16, que abrange as áreas margi-

nais da lagoa de Jacarepaguá, é limitada ao norte pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno e seu prolongamento até a Avenida Alvorada; ao sul, pela Via 4 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997; a leste, pela via de contorno da lagoa de Jacarepa-guá do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e trecho da Avenida Alvorada; a oeste, pela Avenida Are-nápolis e a via de ligação entre a Avenida Arená-polis e a Via 4 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997.

A subzona A-16 é constituída por quatro áreas: A - área situada entre a Avenida Arenápolis, a

Avenida Embaixador Abelardo Bueno e a orla da lagoa de Jacarepaguá, desde a margem esquerda do canal do Marinho até a Avenida Alvorada, des-tinada a entidades de lazer e a diversões de natu-reza turística;

B - área situada entre a Via 4 do projeto a-provado (PA) n.º 8.997, a via de ligação da Via 4 com a Avenida Arenápolis, a Avenida Arenápolis e a orla da lagoa de Jacarepaguá, desde a margem direita do canal do Marinho até a divisa oeste da propriedade da Empresa Saneadora Territorial e Agrícola S.A. (ESTA), "non aedificandi";

C - área situada entre a via de contorno da lagoa de Jacarepaguá e a orla da lagoa de Jacare-paguá desde a divisa oeste da propriedade da Empresa Saneadora Territorial e Agrícola, S.A. (ESTA), até a Avenida Alvorada, "non aedificandi";

D - área situada entre a Via 4 do projeto a-provado (PA) n.º 8.997 e a via de contorno da lagoa de Jacarepaguá, destinada a uso residencial multifamiliar e unifamiliar e a uso comercial;

II - critérios para parcelamento: o parcelamento será permitido somente para

a área situada entre a Via 4 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e a via de contorno da lagoa de Jacarepaguá (área D do inciso I), observadas as seguintes condições:

- área loteável: 50%;

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- área livre: 50%, incluída a doação para vias, praças, parques, escolas, serviços públicos e fai-xas de proteção desde que não previstas no proje-to aprovado (PA) n.º 8.997.

Toda área não-loteável, salvo as vias, praças, escolas, serviços públicos, deverá ser localizada junto às orlas das lagoas, procurando incorporar estas áreas livres às faixas "non aedificandi" dos projetos aprovados (PA) da orla lacustre e de ali-nhamento da via-parque:

a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 600m²; - testada mínima do lote: 15m; b) uso residencial multifamiliar (núcleo): - área máxima do núcleo: 60.000m²; c) uso comercial: - área mínima do lote comercial: 3.000m²; - área total máxima dos lotes comerciais:

30.000m²; III - critérios para edificação: a) uso residencial multifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m. Para afastamentos frontais iguais ou superiores

a 10m não é exigido o afastamento das divisas; b) uso residencial multifamiliar: - gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 25%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 10m; c) uso comercial: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento.

Subzona A-17 I - Delimitação e zoneamento: Área limitada ao norte pela Via 4 do projeto

aprovado (PA) n.º 8.997, a leste pela divisa oci-dental do bosque da Barra, ao sul pela Avenida das Américas e a oeste pela Estrada Vereador Alceu de Carvalho.

Para a subzona A-17 existe projeto especial de reurbanização onde são especificadas áreas de tipo A, B, C, D e E, comportando os seguintes usos e atividades:

tipo A - uso residencial unifamiliar; [Redação dada pela Lei Complementar n.º 55, de 11/06/2002.]

tipo B - uso residencial multifamiliar, constitu-indo núcleos;

tipo C - uso comercial; tipo D - uso especial de interesse social: as-

sistência médica e veterinária, estabelecimentos de ensino, creches, teatros, cinemas, clubes, e associações recreativas e esportivas, culto religio-so, museus e atividades de caráter cultural, artís-tico e beneficente;

tipo E - uso público de recreação e lazer; II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar; [Redação dada

pela Lei Complementar n.º 55, de 11/06/2002.] - área mínima do lote: 525m²; - testada mínima do lote: 15m; b) uso residencial multifamiliar: função de projeto integrado para a área de

cada núcleo. Em cada núcleo deverá ser doado ao Município um lote com área nunca inferior a 8% da área total do núcleo, para construção de escolas a serem também doadas;

c) uso comercial: - área mínima do lote: 3.500m²; - testada mínima do lote: 50m; d) uso especial de interesse social: - área mínima do lote: 5.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) nos lotes residenciais já urbanizados de

acordo com o projeto especial: uso residencial unifamiliar; [Redação dada pe-

la Lei Complementar n.º 55, de 11/06/2002.] - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m. Para afastamento frontal igual ou superior a

10m não é exigido o afastamento das divisas; b) nos lotes resultantes de parcelamento an-

terior ao plano-piloto será admitida a construção de uma residência por lote, desde que sua situa-ção não interfira com a futura implantação do pro-jeto aprovado (PA) n.º 8.997, sejam respeitados os afastamentos exigidos em relação aos futuros lotes a serem urbanizados e que o lote em questão tenha acesso por logradouros já reconhecidos;

uso residencial e unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%. As licenças para edificação de residência nos

lotes acima mencionados deverão aguardar o de-talhamento e a complementação do projeto apro-vado (PA) n.º 8.997, para que possam obedecer às condições de afastamento exigidas;

c) uso residencial multifamiliar (núcleo): - gabarito: mínimo de oito e máximo de dez

pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;

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- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das divisas, 10m;

d) uso comercial: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,4; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 10 m para a

Avenida das Américas e a Via 4 do projeto aprova-do (PA) n.º 8.997; 5 m, para os demais logradou-ros; das divisas, isento;

e) uso especial de interesse social: edificação de uso exclusivo, obedecidas às se-

guintes condições: - gabarito: o número de pavimentos da edifi-

cação será determinado em função do índice de aproveitamento da área (IAA) e da taxa de ocupa-ção utilizados, com predominância horizontal, até o máximo de oito pavimentos;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,4; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5 m; IV - doações: as áreas de doação destinadas aos logradouros,

vias de pedestres, serviços públicos, praças, jardins, recreação e escola deverão estar de acordo com o projeto especial de reurbanização para a subzona A-17.

Subzona A-18 I - Delimitação: A subzona A-18 é constituída por duas áreas: A - área limitada ao sul pelo alinhamento nor-

te da Via 2 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, ao norte pela Avenida das Américas, a leste pela divi-sa ocidental do Jardim-Clube da Barra, designados pelo n.º 1.981, da Avenida das Américas, e a oes-te pela Avenida Arenápolis;

B - área limitada ao sul pela Avenida Sernam-betiba e ao norte pela lagoa de Marapendi, desti-nada à implantação de um núcleo de edificações multifamiliares e comerciais no encontro da Aveni-da Alvorada com a Avenida Sernambetiba;

II - critérios para parcelamento: a) área máxima destinada a uso multifamiliar

constituindo um núcleo: 70.000 m²; b) área destinada a edificações comerciais,

com testada para a Avenida das Américas e profu-nidde de 70 m:

- área mínima do lote: 3.500 m²; - testada mínima do lote: 50 m; c) área destinada a uso residencial unifamiliar: 1 - área loteável: SL= 1/3 {SG-(C+N)} em que: SL = área loteável para uso residencial unifamiliar; SG = área da gleba; C = área de comércio;

N = área do núcleo. Os dois terços restantes serão destinados a

áreas livres, vias, praças, escolas e serviços públi-cos e outros equipamentos de uso coletivo.

[O Decreto n.° 9.391, de 13/6/1990, deu

ao item 2 da alínea "c" do inciso II da subzona A-18 a seguinte redação:] 2 - área mínima do lote: 600 m²; - testada mínima: 15 m; III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5 m; das di-

visas, 2,5 m. Para afastamento frontal igual ou superior a

10m não é exigido o afastamento das divisas; b) uso residencial multifamiliar (núcleo): - gabarito: mínimo de dezoito e máximo de

trinta pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 3; - afastamentos mínimos: frontal, um quarto

da altura total dos pavimentos destinados às uni-dades; das divisas, um quarto da altura total dos pavimentos destinados às unidades; entre edifica-ções, 40% da altura total da edificação mais alta;

c) uso comercial: 1 - nos lotes com testada para a Avenida das

Américas, decorrentes dos novos loteamentos: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 10m; 2 - nos lotes 1 a 25 do projeto aprovado de

loteamento (PAL) n.º 25.917 e nos lotes 1 a 4 das quadras A e B do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 30.114 será permitida edificação comer-cial de uso exclusivo, obedecidos os seguintes critérios:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento.

Subzona A-19 I - Delimitação: A subzona A-19, que abrange as áreas margi-

nais da lagoa de Marapendi, é limitada ao norte pela Via 2 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997; ao sul, pela Avenida Sernambetiba; a leste pela via- -parque do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 27.560 (via de ligação entre a Via 2 e a Aveni-

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da Sernambetiba); a oeste, pela Avenida Arenápo-lis e pela via de ligação entre a Avenida Arenápolis e a Avenida Sernambetiba constante do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 19.672 (lotea-mento da gleba A do Recreio dos Bandeirantes), excluída a área destinada à implantação de um núcleo de edificações multifamiliares e comerciais no encontro da Avenida Alvorada com a Avenida Sernambetiba (pertencente à subzona A-18);

II - critérios para parcelamento: não serão permitidos novos parcelamentos,

admitindo-se apenas os remembramentos de lotes; III- critérios para edificação: a) serão permitidas apenas edificações desti-

nadas às seguintes atividades não-residenciais: res-taurantes, bares, lanchonetes, casas de chá, boa-tes, clubes campestres, campos de esportes e atividades esportivas.

Não serão permitidas edificações para uso re-sidencial, ainda que em caráter transitório (hotel, hotel-residência, motel, "camping", colônia de férias e outros):

- gabarito: um pavimento; será permitido o aproveitamento do desnível do terreno entre a Avenida Sernambetiba e a lagoa de Marapendi para pavimentos suplementares com aproveitamento máximo de 50% da área do pavimento imediatamente superior, não sendo esses pavimentos suplementares computados para efeito do cálculo da área total da edificação (ATE);

- índice de aproveitamento da área (IAA): 0.15; - taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: frontal, 20m, das di-

visas, 5m; - terraços e varandas descobertos poderão

ocupar o afastamento frontal até um máximo de 10 m junto à edificação;

b) as edificações deverão localizar-se nas á-reas de maior profundidade do lote, reservando-se as áreas menos profundas para bosques e espaços coletivos de lazer com franco acesso garantido ao público;

c) não serão permitidas edificações nos lotes ou parcelas de lotes com profundidade inferior a 10m.

Subzona A-20 I - Delimitação: A subzona A-20, constituída pelos loteamentos

das glebas A, B e parte da C, do Recreio dos Ban-deirantes, e compreendida entre a Avenida Ser-nambetiba e a Avenida das Américas, é limitada a leste pela via de ligação da Avenida Sernambetiba com a Avenida Arenápolis, constante do projeto a-provado de loteamento (PAL) n.º 19.672 (gleba A), e pela Avenida Arenápolis, a oeste pela Aveni-

da Gilca Machado e pela Rua 10 e Avenida B da gleba C do Recreio dos Bandeirantes;

II - critérios para parcelamento: - área mínima do lote: 600m²; - testada mínima do lote: 15m; III - critérios para edificação: a) uso residencial uni e multifamiliar: - gabarito 2 (dois) pavimentos-tipo, mais co-

bertura, sendo permitida a utilização para ativida-des de lazer da laje superior da cobertura, como dependência da(s) unidade(s), tolerando-se o uso de telha-vã para proteção parcial desse espaço; [Redação dada pela Lei n.º 4.176, de 02/09/2005.]

- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,75; [Redação dada pela Lei n.º 4.176, de 02/09/2005.]

- taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m é exigido afastamento das divisas;

- número máximo de unidades: uma unidade para cada 60 m² de terreno.

O número de unidades será aproximado para o número imediatamente superior quando a fração de área de terreno exceder de, no mínimo, 45m².

Nas edificações de uso residencial não afasta-das das divisas será tolerada a exigência de va-randas, acima do pavimento térreo, balanceadas sobre espaço aéreo correspondente ao afastamen-to frontal com profundidade máxima de 5m, não se aplicando nestes casos o disposto nos itens 2.1.4.1 - A, D e F do anexo único do Decreto n.º 7.750, de 15 de abril de 1988, e obedecidas as seguintes condições: [Redação dada pelo Decreto n.º 8.807, de 12/10/1989.]

- até a profundidade de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) a partir do plano de facha-da, as varandas poderão ocupar toda a testada do lote, permitindo-se seu fechamento; a partir da profundidade de 1,50 (um metro e cinqüenta cen-tímetros), as varandas deverão ser cobertas e distar, no mínimo, 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) das divisas do lote. [Redação dada pela Lei n.º 4.176, de 02/09/2005.]

- será tolerada a existência de jardineiras tri-angulares no espaço criado pelos limites laterais da varanda;

- nas edificações de uso residencial situadas em lotes de esquina, com área máxima de 600m², será tolerada a ocupação dos afastamentos late-rais e de fundos, a partir de 10m das testadas;

b) uso multifamiliar para lotes com testada para a Avenida Sernambetiba:

para os lotes com testada para a Avenida Ser-nambetiba que apresentem área mínima de 2.000 m² e cuja profundidade não seja superior a duas vezes e meia a dimensão da testada, poderão ser usados os seguintes critérios:

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- gabarito: cinco pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: decorrente do índice de

aproveitamento da área (IAA) e do gabarito ado-tados, com máximo de 50%;

- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das divisas, 5m;

- número máximo de unidades: calculado na proporção de uma unidade para cada 60m² do lote;

c) uso comercial: 1 - nos lotes comerciais dos loteamentos apro-

vados e nas quadras 1 a 3 e 25 a 27 da gleba B do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 17.906:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento; 2 - nos lotes das quadras 115 a 122 da gleba

A do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 19.672, da quadra 93 da gleba B do projeto apro-vado de loteamento (PAL) n.º 17.906 e das qua-dras 16 e 17 da gleba C do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 22.898, será permitida edifi-cação comercial de uso exclusivo;

3 - na Avenida Sernambetiba são permitidos os usos de zona turística e centro de bairro CB-1 de zona turística previstos nos artigos 21 e 74 do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo De-creto n.º 322, de 3 de março de 1976: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento; 4 - hotel e hotel-residência: permitido na Avenida Sernambetiba, em lotes

com área mínima de 2.000m² e cuja profundidade não seja superior a duas vezes e meia a dimensão da testada, obedecidos os seguintes critérios:

- gabarito: mínimo de oito e máximo de quin-ze pavimentos;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 4; - taxa de ocupação: 50% no pavimento térreo

(plataforma), destinado a serviços comuns de hotel; 25% na lâmina destinada aos quartos;

- afastamentos mínimos: frontal, um quarto da altura total da edificação, com mínimo de 10m; das divisas, um quarto da altura dos pavimentos desti-nados aos quartos (aplicável somente à lâmina);

d) cobertura: nas edificações de uso multifamiliar, além do

aproveitamento permitido no inciso XVIII do capí-tulo I - Disposições gerais -, poderão ser acresci-dos, no cálculo da área de construção da cobertu-ra, 50% das áreas do pavimento-tipo destinadas

ao uso comum, não sendo estes acréscimos com-putados na área total da edificação (ATE).

Subzona A-21 I - Delimitação: A subzona A-21, compreendida entre a orla ma-

rítima e a Avenida das Américas, é limitada a leste pela Avenida Gilca Machado e pela Rua 10 e a Ave-nida B da gleba C do Recreio dos Bandeirantes e, a oeste, pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho.

A subzona A-21 é constituída por duas áreas: a) área do centro de Sernambetiba, corres-

pondente ao PAL n.º 34.291 e ao PAL n.º 41.952 (modificação do anterior); [Redação dada pelo Decreto n.º 8.294, de 28/12/1988.]

b) área denominada Gleba Finch; II - critérios para parcelamento:

[O Decreto n.º 8.294, de 28/12/1988, deu à alínea "a" do inciso II a seguinte redação:] a) para o centro de Sernambetiba: 1 - definidos no PAL n.º 34.291, exceto na á-

rea do PAL n.º 41.952; 2 - na área do PAL n.º 41.952: 2.1 - para o lote 1: - área mínima do lote: 3.000m² (três mil me-

tros quadrados); - testada mínima do lote: 40m (quarenta metros); 2.2 - para o lote 2: - área mínima do lote: 1.800m² (mil e oito-

centos metros quadrados); - testada mínima do lote: 40m (quarenta metros); 2.3 - para o lote 3: - área mínima do lote: 1.800m² (mil e oito-

centos metros quadrados); - testada mínima do lote: 30m (trinta metros); - área máxima do lote: 6.000m²; - número mínimo de lotes: 11 (onze); 2.4 - para os lotes 4 e 5 (que correspondem

aos lotes G1 e G2 do PAL n.º 34.291, renumerados); - área mínima do lote: 2.400m² (dois mil e

quatrocentos metros quadrados); - testada mínima do lote: 40m (quarenta me-

tros), incluindo trecho em curva; 2.5 - para o lote 9 (que corresponde ao rema-

nescente do lote V5 do PAL n.º 34.291, renumerado): - no lote 9 ficam mantidos os lotes internos

(ou frações) - F13 até F22 constante do PAL n.° 34.291 com denominação modificada para F1 a F10. A parte remanescente do lote interno (ou fração) F12 tica incorporada à área verde do con-domínio desse lote 9;

2.6 - o desmembramento dos lotes PAL n.º 41.952 não ensejará transmissão "ex vi legis" de áreas para o domínio do município;

b) para a Gleba Finch:

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- área mínima do lote: 600m²; - testada mínima do lote: 15m; III - critérios para edificação:

[O Decreto n.° 8.294. de 28/12/1988, deu à alínea "a" do inciso III a seguinte redação:] a) no centro de Sernambetiba: 1 - definidos no PAL n.º 34.291, exceto para a

área do PAL n.º 41.952 e para os lotes M20 a M24, M27 a M29 e M38 a M40:

2 - para a área do PAL n.º 41.952 e para os lotes M20 a M24, M27 a M29 e M38 a M40:

2.1 - para o lote 1: - uso: comércio e serviços; - gabarito máximo: 3 (três) pavimentos; - IAA: 1,00; - taxa de ocupação máxima: 50%; - afastamentos mínimos: frontal para a Aveni-

das das Américas: 15 m (quinze metros); das áreas verdes, isento; das divisas entre lotes no caso de parcelamento, isento; subsolo: os mesmos afastamentos da edificação;

2.2 - para o lote 2: - uso múltiplo: - gabarito: máximo de 12 (doze) pavimentos,

mínimo 8 (oito) pavimentos, mais um embasamento com 2 (dois) pavimentos-garagem. O pavimento de uso comum, se for projetado, ficará logo acima do embasamento;

- IAA: 4, excluído o embasamento; 1,2 para o embasamento;

- taxa de ocupação máxima: 75% para o em-basamento e 40% para a lâmina;

- afastamentos mínimos: - da divisa com área verde 2, voltada para a

Avenida das Américas, 15m (quinze) metros; - das demais divisas para áreas verdes: 10m

(dez metros); - da divisa comum, no caso de parcelamento

em dois lotes: isento; - embasamento: os mesmos afastamentos

exigidos para as edificações; - subsolo: da divisa com área verde 2, voltada

para a Av. das Américas, 5m (cinco metros), e das demais divisas, isento;

2.3 - para o lote 3: - uso residencial multifamiliar; - gabarito: máximo 22 (vinte e dois) pavimentos,

máximo 18 (dezoito) pavimentos, mais um embasa-mento com 2 (dois) pavimentos-garagem. O pavi-mento de uso comum ficará logo acima do emba-samento;

- IAA: - 5,5 – excluído, o embasamento; - 1,7 - para o embasamento; - taxa de ocupação máxima: 85% para o em-

basamento e 35% para a lâmina;

- afastamentos mínimos: - frontal para a Av. José Luís Ferraz (antiga

Av. B) - 10m (dez metros); - das áreas verdes que separam o lote 3 do lote

1 - iguais aos afastamentos em relação às divisas do lote exigidos para a edificação pelo item 2.1.2.1 do Regulamento de Construções e Edificações Residen-ciais Multifamiliares aprovado pelo Decreto n.º 7.336, de 5 de janeiro de 1988, com a redação dada pelo Decreto n.º 7.570, de 15 de abril de 1988;

- das demais áreas verdes - isento; - entre edificações - igual ao exigido pelo item

2.1.2.2 do Regulamento de Construções de Edifi-cações Residenciais Multifamiliares;

- no caso de parcelamento do lote 3, o afas-tamento mínimo das divisas comuns aos lotes formados será igual ao afastamento em relação às divisas do lote exigido pelo item 2.1.2.1 do Regu-lamento de Construções e Edificações Residenciais Multifamiliares;

- embasamento - frontal para Av. José Luís Ferraz (antiga Avenida B):

- 10m (dez metros) e das demais divisas, isento.

No caso de parcelamento do lote 3, o emba-samento não está sujeito a afastamento em rela-ção à divisa comum aos lotes formados:

- subsolo - isento. Observação: - servidão de passagem pública de pedestres:

no licenciamento de uma das edificações que ca-racterize no máximo a utilização de 50% (cinqüen-ta por cento) da ATE definida para todo o lote 3, ou todos os lotes que resultarem de seu desmem-bramento, será deixada livre e descoberta, grava-da como servidão de passagem pública de pedes-tres, uma área interligando a Av. José Luís Ferraz (antiga Av. "B") com a área verde 3 com largura mínima de 10 m (dez metros);

2.4 - para os lotes 4 e 5: - uso residencial multifamiliar; - gabarito máximo: 22 (vinte e dois) pavimentos,

mínimo 18 (dezoito) pavimentos, com mais um em-basamento com 2 (dois) pavimentos-garagem. O pavimento de uso comum ficará logo acima do embasamento;

- IAA: - 6 - excluído o embasamento: - para embasamento: - taxa de ocupação máxima: 75% para o em-

basamento e 40% para a lâmina; - afastamentos mínimos: - frontal - 10m (dez metros); - das demais divisas - 10m (dez metros); - entre edificações - igual ao exigido pelo item

2.1.2.2 do Regulamento de Construções e Edifica-ções Residenciais Multifamiliares;

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- no caso de parcelamento dos lotes 4 e 5, o afastamento mínimo das divisas comuns dos lotes formados será igual ao afastamento em relação às divisas do lote exigido pelo item 2.1.2.1 do Regu-lamento de Construções e Edificações Residenciais Multifamiliares;

- embasamento - frontal e das demais divisas - 10m (dez metros).

No caso de parcelamento dos lotes 4 e 5, o embasamento não está sujeito a afastamento em relação à divisa comum aos lotes;

- subsolo - isento; 2.5 - para os lotes 6 e 7 do PAL n.º 41.952 e

para os lotes M20 a M24, M27 a M29 e M38 a M40 do PAL n.º 34.291;

- uso residencial multifamiliar; - gabarito: 10 (dez) pavimentos: O pavimento

de uso comum ticará situado no nível térreo: - IAA: 3,15; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: - frontal: 10m (dez metros); - das demais divisas - 10m (dez metros); - subsolo - isento (o subsolo para garagem.

em um ou mais pavimentos, poderá ocupar toda a área do terreno);

2.6 - para o lote 8: - uso para clube; - gabarito máximo: 2 (dois) pavimentos; - IAA: 1; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: - frontal - 10m (dez metros); - das demais divisas - 10m (dez metros); 2.7 - para o lote 9: - uso: conjunto residencial unifamiliar (con-

domínio horizontal); - ficam mantidos os critérios definidos no PAL

n.º 34.921 - para os lotes com este mesmo uso; 2.8 - as edificações nos lotes 3, 4 e 5 estão

sujeitas a: - doação de escolas a serem construídas nas

áreas para esse fim destinadas no PAL n.º 34.291 e no PAL n.º 41.952, de acordo com os §§ 1.° e 2.° do artigo 33 do Regulamento de Zoneamento, observados, no que couberem, os demais parágra-fos do citado artigo;

- obrigação de construção de edificação destinada a comércio e serviços no lote 1. Esta edificação deverá ter área de construção na proporção de 1m² por uni-dade residencial. O "'habite-se" parcial das edificações nos lotes 3, 4 e 5 fica limitado, no máximo a 50% das suas unidades residenciais antes do cumprimento da obrigação da construção da edificação destinada a comércio e serviços com área correspondente ao nú-mero total de unidades residenciais das mesmas e do seu "'habite-se". O atendimento a esta obrigação dispensa a construção de edificação comercial desti-

nada a comércio local, com a mesma área de constru-ção, e o desmembramento do respectivo lote, em qualquer dos lotes 3, 4 e 6;

2.9 - nas edificações a serem construídas nos lotes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do PAL n.º 41.952 poderão ter seus acessos de pedestres e veículos feitos através das áreas verdes com as quais esses lotes confrontam.

Na área verde 1 do PAL n.º 41.952: 50% (cinqüenta por cento) de sua área poderão ser utilizados para estacionamento arborizado com os restantes 50% (cinqüenta por cento) para jardins e passeios arborizados;

b) na área denominada Gleba Finch (traçado original conforme planta do loteamento "'Jardim Recreio dos Bandeirantes", de 1929), todos os lotes são obrigados a um recuo frontal, sendo:

- lotes com testada para as Avenidas 4W e 6W: 6,5m;

- demais lotes; 2,5 m; 1 - uso residencial unifamiliar e multifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (lAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50% da área do lote; - afastamentos mínimos: frontal, 5 m, nas

Avenidas AW, BW, CW, DW, EW, FW, GW, HW e Gilca Machado; 3 m, nas ruas transversais (8W, 7W, 6W, 5W, 4W, 3W, 2W e 1W); das divisas, 2,5 m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

- número máximo de unidades: uma unidade para cada 60m² de aterro;

2 - uso comercial: nos lotes com testada para os alinhamentos sul

da Avenida XW e norte da Avenida BW, são permiti-dos os usos de centro de bairro CB-2 previstos no quadro I do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, defi-nidos no inciso IX do capítulo II – Disposições gerais. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

Nos lotes com testada para o alinhamento sul da A-venida BW, para a Avenida AW e para os logradouros situados entre essas duas avenidas, são permitidos os usos de zona turística e centro de bairro da zona turística previs-tos no artigo 21 e no artigo 74 do Regulamento de Zonea-mento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976; [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento; 3 - hotel e hotel-residência: permitido no trecho entre a Avenida BW e a

praia do Pontal de Sernambetiba; - gabarito: mínimo de oito e máximo de quin-

ze pavimentos; - índice de aproveitamento da área (lAA): 4;

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- taxa de ocupação: 50%, no pavimento tér-reo (plataforma), destinado a serviços comuns de hotel; 25% na lâmina destinada aos quartos;

- afastamentos mínimos: frontal, um quarto da altura total da edificação, com mínimo de 10m; das divisas, um quarto da altura dos pavimentos desti-nados aos quartos (aplicável somente à lâmina).

Parágrafo único. O plano de massa das edificações a serem construídas nos lotes 1, 2, 3, 4 e 5 do PAL n.º 41.952, obedecidas as condições previstas nas instru-ções normativas, aprovadas pelo Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, alteradas por este artigo, se orien-tará pela planta em anexo a este decreto. [Parágrafo acrescentado pelo Decreto n.º 8.294, de 28/12/1988.]

Subzona A-22

I - Delimitação: A subzona A-22, compreendida entre a Estra-

da do Pontal e a Avenida das Américas, é limitada a leste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho.

A subzona A-22 é constituída de duas áreas: A - faixa de 150m de profundidade ao longo

do trecho norte-sul da Estrada do Pontal, entre a Avenida das Américas e o canal das Piabas;

B - área compreendida entre a Avenida das A-méricas e a Estrada do Pontal, limitada a leste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho e a oeste pela linha que limita a faixa de 150m de profundidade ao longo do trecho norte-sul da Estrada do Pontal;

II - critérios para parcelamento: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; b) nos lotes da área B descrita no inciso I: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) nos lotes da área descrita no inciso I: 1- uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divi-

sas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superi-or a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

2 - uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da do Pontal: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento; b) nos lotes da área B descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;

- taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: nos lotes com testa-

da para logradouros públicos: frontal, 10m; das divisas, 5m; nos lotes existentes com testada para via serviente: frontal, 20m; das divisas, 5m;

2 - uso multifamiliar: permitido apenas grupamentos residenciais

unjfamiliares, devendo ser doada uma área corres-pondente a 8% da área total do lote para constru-ção de escolas, praças e serviços públicos; o núme-ro máximo de unidades obedecerá à proporção de uma unidade para cada 3.000m² de área do lote, até o máximo de doze unidades por grupamento:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: nos lotes com testa-

da para logradouros públicos: frontal, 10m; das divisas, 5m; nos lotes existentes com testada para via serviente: frontal, 20 m; das divisas, 5m;

3 - uso comercial: é permitido nos lotes com testada para a Ave-

nida das Américas: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento.

Subzona A-23 I - Delimitação: A subzona A-23, compreendida entre o rio

Portão, e o rio Paineiras e o rio Morto, é limitada ao norte pela Estrada dos Bandeirantes;

II - critérios para parcelamento: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas; nos lotes com testada para a Estrada do Rio Morto e a Rua Capitão Pedro Afonso, o afasta-mento frontal mínimo é de 10m;

b) uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da dos Bandeirantes: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento.

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Subzona A-24 I - Delimitação: A subzona A-24, compreendida entre a Aveni-

da das Américas e a RJ-075, é limitada a leste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho e a oeste pela Estrada do Pontal e pela Estrada dos Bandei-rantes.

A subzona A-24 é constituída de duas áreas: A - faixa de 150m de profundidade, ao longo

da Estrada do Pontal e da Estrada dos Bandeirantes; B - área compreendida entre a Avenida das

Américas e a RJ-075, limitada a leste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho e a oeste pela linha que limita a faixa de 150m de profundidade ao longo da Estrada do Pontal e da Estrada dos Ban-deirantes;

II - critérios para parcelamento: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; b) nos lotes da área B descrita no inciso I: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

2 - uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da do Pontal e a Estrada dos Bandeirantes: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento; b) nos lotes da área B descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiIiar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: nos lotes com testa-

da para logradouros públicos: frontal, 10m; das divisas, 5 m; nos lotes existentes com testada para via serviente: frontal, 20 m; das divisas, 5m;

2 - uso multifamiliar: - permitido apenas grupamentos residenciais

unifamiliares, devendo ser doada uma área cor-respondente a 8% da área total do lote para cons-trução de escolas, praças e serviços públicos; o número máximo de unidades obedecerá à propor-ção de uma unidade para cada 3.000m² de área

do lote, até o máximo de doze unidades por gru-pamento:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: nos lotes com testa-

da para logradouros públicos: frontal, 10m; das divisas, 5 m; nos lotes existentes com testada para via serviente: frontal, 20m; das divisas, 5m;

3 - uso comercial: é permitido nos lotes com testada para a Ave-

nida das Américas: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento.

Subzona A-25 I - Delimitação: A subzona A-25, compreendida entre a RJ-075

(Via 5) e o rio Portão, e limitada a leste pela Ave-nida Vereador Alceu de Carvalho e o rio Paineiras e a oeste pela Estrada dos Bandeirantes.

A subzona A-25 é constituída de duas áreas: A - faixa de 150m de profundidade, ao longo

da Estrada dos Bandeirantes; B - área compreendida entre a RJ-075 e o rio

Portão, limitada a leste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho e o rio Paineiras e a oeste pela linha que limita a faixa de 150m de profundidade ao longo da Estrada dos Bandeirantes;

II - critérios para parcelamento: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; b) nos lotes da área B descrita no inciso I: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divisas,

2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

2 - uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da dos Bandeirantes; - gabarito: dois pavimentos: - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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b) nos lotes da área B descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: nos lotes com testa-

da para logradouros públicos: frontal, 10m; das divisas, 5m; nos lotes existentes com testada para via serviente: frontal, 20m; das divisas, 5m;

2 - uso multifamiliar: permitido apenas grupamentos residenciais

unifamiliares, devendo ser doada uma área cor-respondente a 8% da área total do lote para cons-trução de escolas, praças e serviços públicos; o número máximo de unidades obedecerá à propor-ção de uma unidade para cada 3.000m² de área do lote, até o máximo de doze unidades por gru-pamento:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: nos lotes com testa-

da para logradouros públicos: frontal, 10m; das divisas, 5m; nos lotes existentes com testada para via serviente: frontal, 20m; das divisas, 5m.

Subzona A-26

I - Delimitação e zoneamento: A subzona A-26 é limitada ao norte pela divisa

meridional do loteamento "Jardim Novo Mundo", ao sul pela RIO-120 (Via 8 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997), a leste pela RJ-091 (antiga GB- -08) e a oeste pela Estrada dos Bandeirantes e pelo arroio Pavuna. A área está contida na ZI-1 do Decreto "E" n.º 5.358, de 11 de fevereiro de 1972.

[Decreto n.º 5.358, de 11/2/1972 (DO-GB

de 17/2/1972): "Amplia a zona industrial ZI-1, na XVI

Região Administrativa, delimitada pelo De-creto 'E' n.º 4.967, de 15 de julho de 1971, ficando incluída no zoneamento do Estado, conforme delimitação indicada, de acordo com o artigo 5.º do Regulamento de Zonea-mento, aprovado pelo Decreto 'E' n.º 3.800, de 20 de abril de 1970."]

II - critérios para parcelamento: - área mínima do lote: 5.000m²; - testada mínima do lote: 40m; III - critérios para edificação: a) uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da dos Bandeirantes: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%;

- afastamentos mínimos: frontal, 15m; das divisas, isento;

b) uso industrial: são permitidos os usos de zona industrial ZI-1

previstos no artigo 75 do Regulamento de Zonea-mento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de mar-ço de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento.

Subzona A-27 I - Delimitação: A subzona A-27, compreendida entre a Estra-

da dos Bandeirantes e o canal do Portelo, é limita-da a leste pela Avenida Benvindo de Novais e a oeste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho e a Estrada do Rio Morto:

II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; b) uso residencial multifamiliar: 1 - lotes destinados a uma edificação: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-

cações: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; c) uso comercial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; d) uso industrial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; III - critérios para edificação: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-

visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 5m não é exigido o afastamento das divisas;

b) uso multifamiliar: - gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regulamento de Construções e Edificações aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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abril de 1970. [Ver neste livro o regulamento aqui citado.]

1 - Ficam estendidas a esta subzona as nor-mas relativas a edificações, grupamentos de edifi-cações e urbanização previstas no Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, atendidos os critérios da subzona para o uso multifamiliar. [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]

2 - O cálculo do número de vagas determina-do no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.° do Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com base nas condições indicadas no seguinte quadro: [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]

Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade Até 50m² 1:4 Maior do que 50m² e até 70m² 1:3

3 - Nos grupamentos as edificações multifami-

liares ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar justapostas duas a duas, tendo acessos inde-pendentes;

c) uso comercial: é permitido nos lotes com testada para a Es-

trada dos Bandeirantes: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área: 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento; d) uso industrial: são permitidos os usos de zona industrial 1

(ZI-1) previstos no artigo 75 do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, nos lotes com testada para a Estrada dos Bandeirantes, obedecidas às seguintes condições: [Ver neste livro o Regulamento de Zo-neamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento.

Subzona A-28 I - Delimitação: A subzona A-28, compreendida entre o canal

do Portelo e a RJ-075, é limitada a oeste pela A-venida Vereador Alceu de Carvalho;

II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; b) uso residencial multifamiliar: 1 - nos lotes destinados a uma edificação: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m;

2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-cações:

- área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6: - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-

visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 5m não é exigido o afastamento das divisas;

b) uso multifamiliar; - gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regulamento de Construções e Edificações a-provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, [Ver neste livro o Regulamento de Cons-truções e Edificações.]

Somente serão permitidas edificações afasta-das das divisas.

1 - Ficam estendidas a esta subzona as nor-mas relativas a edificações, grupamentos de edifi-cações e urbanização previstas no Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, atendidos os critérios da subzona para o uso multifamiliar. [Ver neste livro o Regulamento de Construções e Edifi-cações.]

2 – O cálculo do número de vagas determina-do no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.°, do Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com base nas condições indicadas no seguinte quadro:

Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade Até 50m² 1:4 Maior do que 50m² e até 70m² 1:3

3 - Nos grupamentos, as edificações multifa-

miliares ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar justapostas duas a duas, tendo acesso inde-pendentes.

Subzona A-29

I - Delimitação: A subzona A-29, compreendida entre a RJ-075

e o canal do Cortado, é limitada a leste pela Ave-nida Benvindo de Novais e a oeste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho;

II - critérios para parcelamento: - área loteável: 50%;

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- área livre: 50%, incluída a doação para vias, praças, parques, escolas e serviços públicos;

a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; b) uso residencial multifamiilar: 1 - lotes destinados a uma edificação: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-

cações: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-

visas, 1,5m; nos afastamentos frontais iguais ou superiores a 5m não é exigido o afastamento das divisas;

b) uso residencial multifamiliar: - gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regulamento de Construções e Edificações aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Construções e Edificações.]

Subzona A-30 I - Delimitação: A subzona A-30, compreendida entre o canal

do Portelo e o canal do Cortado, é limitada a oeste pela Avenida Benvindo de Novais e a leste pela reta GH que acompanha a margem esquerda do canal projetado, com uma extensão de 451,62m, no rumo 14° 35 NO, ligando os pontos G (coorde-nadas x = 2.456.683 e y = 353.435) a H (coorde-nadas x = 2.457.120 e y = 353.321, coordenadas estas referidas ao vértice DENDÊ da rede de trian-gulação do Serviço Geográfico do Exército).

A subzona A-30 é constituída de duas áreas: A - área compreendida entre o canal do Porte-

lo e o canal do Cortado, limitada a oeste pela Ave-nida Benvindo de Novais e a leste por uma parale-la a esta avenida distante 351m de seu alinhamento leste, considerada de preservação ambiental dos monumentos naturais tombados (morro do Portelo e morro do Urubu) e das paisa-gens locais, não-passível de aproveitamento a qualquer título por parcelamento ou edificações;

B - área compreendida entre o canal do Porte-lo e o canal do Cortado, limitada a oeste por uma linha paralela à Avenida Benvindo de Novais dela distando 351m, e a leste pela reta GH que acom-panha a margem esquerda do canal projetado, com uma extensão de 451,62m no rumo 14° 35 NO, ligando os pontos G (coordenadas x = 2.456.683 e y = 353.435) a H (coordenadas x = 2.457.120 e y = 353.321, coordenadas estas refe-ridas ao vértice DENDÊ da rede de triangulação do Serviço Geográfico do Exército);

II - critérios para parcelamento: - área loteável: 50%; - área livre: 50%, incluída a doação para vias,

praças, parques, escolas e serviços públicos. Toda a área não loteável, salvo as vias, pra-

ças, escolas, serviços públicos, deverá ser locali-zada junto aos monumentos naturais tombados, procurando incorporar estas áreas livres à área de preservação ambiental;

a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; b) uso residencial multifamiliar: 1 - lotes destinados a uma edificação: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-

cações; - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-

visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 5m não é exigido o afastamento das divisas;

b) uso residencial multifamiliar: - gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regulamento de Construções e Edificações a-provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Cons-truções e Edificações.]

Subzona A-31 I - Delimitação: A subzona A-31, compreendida entre a Estra-

da dos Bandeirantes e o rio do Marinho, é limitada

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a leste pela via de ligação do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, entre a Avenida Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes e a oeste pela Avenida Benvindo de Novais, no trecho entre a ponte do canal do Portelo e a Estrada dos Bandeirantes.

A subzona A-31 é constituída de três áreas: A - área compreendida entre a RJ-075 e o ca-

nal do Marinho, limitada a leste pela via de ligação do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, entre a Ave-nida Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes, e a oeste por uma poligonal que liga os pontos P, Q, R, S e seu prolongamento até a RJ-075, como a seguir descrito:

PQ - reta de 30,41m de extensão, no rumo 19° 10 minutos NO;

QR - reta de 401,4m de extensão, no rumo 48° 30 minutos NE;

RS - reta de 456,21m de extensão, no rumo 9º 27 minutos NE

e seus prolongamentos até a RJ-075, sendo as seguintes as coordenadas dos vértices considera-dos, referidas ao vértice DENDÊ da rede de trian-gulação do Serviço Geográfico do Exército:

X Y

P ................. 2.457.140 353.300 Q ................. 2.457.170 353.295 R ................. 2.457.445 353.605 S ................. 2.457.895 353.680 considerada a área de preservação ambiental

do monumento natural tombado (morro do Canta-galo) e das paisagens locais, não-passível de aproveitamento a qualquer título por parcelamento ou edificações;

B - área compreendida entre a Estrada dos Bandeirantes e a RJ-075, limitada a leste pela Avenida Benvindo de Novais;

C - área compreendida pela RJ-075 e o rio do Marinho, limitada a leste pela mesma poligonal PQRS descrita na área A;

II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar: 1 - nos lotes da área B descrita no inciso I: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; 2 - nos lotes da área C descrita no inciso I: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; b) uso residencial multifamiliar: 1 - lotes destinados a uma única edificação: - para gabarito até seis pavimentos; - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; - para gabarito entre sete e dezesseis pavi-

mentos: - área mínima do lote: 3.000m²; - testada mínima do lote: 40m;

2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-cações:

- área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; c) uso comercial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; d) uso industrial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; 10m

para a Via 5 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997; das divisas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 5m não é exigido o afastamento das divisas;

b) uso residencial multifamiliar: permitido nos lotes da área C descrita no inciso I; - gabarito: máximo de dezesseis pavimentos,

qualquer que seja a sua natureza, salvo o pavi-mento de uso comum em pilotis;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: função do número de pa-

vimentos: até seis pavimentos, 50%; sete e oito pavimentos, 40%; nove e dez pavimentos, 32%; onze a dezesseis pavimentos, 20%;

- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das divisas: aos lotes com área até 3.000m², exclusi-ve, mínimo de 2,5, até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regu-lamento de Construções e Edificações aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de ]970; nos lotes com área acima de 3.000m², mí-nimo de 5 m, até oito pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regula-mento de Construções e Edificações aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Construções e Edificações.]

c) uso comercial; permitido nos lotes da área B descrita no inci-

so I: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m na Es-

trada dos Bandeirantes; 10m nos demais logra-douros; das divisas, isento;

d) uso industrial: são permitidos nos lotes da área B descrita no

inciso I os usos da zona industrial 1 (ZI- 1), pre-vistos no artigo 75 do Regulamento de Zoneamen-

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to aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m na Es-

trada dos Bandeirantes; 10m nos demais logra-douros; das divisas, isento.

Subzona A-32 Delimitação: A subzona A-32, que abrange o morro do

Amorim e suas vertentes, é limitada ao norte pelo rio do Marinho, ao sul pelo canal do Cortado, a leste pela Avenida Arenápolis e a oeste pelo ali-nhamento norte-sul junto ao pé da vertente do morro do Amorim.

A subzona A-32 é considerada de preservação ambiental dos monumentos naturais tombados e das paisagens locais, não-passível de aproveitamento a qualquer título por parcelamento ou edificações.

Subzona A-33 Delimitação: A subzona A-33, compreendida entre a Aveni-

da Arenápolis e a Via 4 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, é limitada a leste pela via de ligação entre estas duas vias.

A subzona A-33 é ocupada pelo Laboratório de Dosimetria, da Comissão Nacional de Energia Nu-clear, órgão do governo da União.

Subzona A-34 I - Delimitação: A subzona A-34, compreendida entre a Aveni-

da Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes, é limitada ao norte pela RJ-075 (Via 5 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997) e ao sul pela via de liga-ção do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, entre a Avenida Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes.

A subzona A-34 é constituída de três áreas: A - área compreendida entre a RJ-075 e a

Avenida Arenápolis, ocupada pelo RIOCENTRO; B - área compreendida entre a RJ-075 e a

Avenida Arenápolis, limitada ao sul pela via de ligação do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e ao norte pela divisa sul do RIOCENTRO;

C - área compreendida entre a Estrada dos Bandeirantes e a RJ-075;

II - critérios para parcelamento: permitido nas áreas B e C descritas no inciso I: a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 600m²; - testada mínima do lote: 15m;

b) uso residencial multifamiliar: 1 - lotes destinados a uma edificação: - área mínima do lote: 3.000m²; - testada mínima do lote: 40m; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-

cações: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; c) uso comercial: - área mínima do lote: 1.000m²: - testada mínima do lote: 20m; d) uso industrial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: permitido nas áreas B e C descritas no inciso I; - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divi-

sas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superi-or a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

b) uso multifamiliar: permitido na área B descrita no inciso I: - gabarito: máximo de doze pavimentos,

qualquer que seja a sua natureza, exceto o pavi-mento de uso comum, em pilotis;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, mínimo de 5m, até oito pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, deverão obe-decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regulamento de Construções e Edificações apro-vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970: [Ver neste livro o Regulamento de Constru-ções e Edificações.]

c) uso comercial: permitido nos lotes da área C descrita no inciso I: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75: - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m na Es-

trada dos Bandeirantes; 10m nos demais logra-douros; das divisas, isento;

d) uso industrial: são permitidos nos lotes da área C descrita no

inciso I os usos de zona industrial 1 (ZI-1) previs-tos no artigo 75 do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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- afastamentos mínimos: frontal, 15m na Es-trada dos Bandeirantes; 10m nos demais logra-douros; das divisas, isento.

Subzona A-35

I - Delimitação: A subzona A-35, compreendida entre a Aveni-

da Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes, é limitada ao sul pela RJ-075 (Via 5 do projeto apro-vado (PA) n.º 8.997);

II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 600m² - testada mínima do lote: 15m; b) uso residencial multifamiIiar: 1 - lotes destinados a uma edificação: - área mínima do lote: 3.000m²; - testada mínima do lote: 40m; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-

cações: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; c) uso comercial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; d) uso industrial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; III - critério para edificação: a) uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

b) uso multifamiliar: - gabarito: máximo de dezoito pavimentos

qualquer que seja a sua natureza, exceto o pavi-mento de uso comum, em pilotis;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas: mínimo de 5m, até oito pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, deverão obe-decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regulamento de Construções e Edificações apro-vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Constru-ções e Edificações.]

1 - Ficam estendidas a esta subzona as nor-mas relativas a edificações, grupamentos de edifi-cações e urbanização previstas no Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977. [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]

2 - O cálculo do número de vagas determina-do no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.° do Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com base nas condições indicadas no seguinte quadro: Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade Até 50 m² 1:4 Maior do que 50 m² e até 70 m² 1:3

- Nos grupamentos, as edificações multifamili-

ares ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar justapostas duas a duas, tendo acessos inde-pendentes;

c) uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da dos Bandeirantes: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,5; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento; d) uso industrial: são permitidos nos lotes com testada para a

Estrada dos Bandeirantes e nos lotes situados entre a Estrada dos Bandeirantes, a Rua Abadiana, a Estrada Santa Maura e a Avenida Arenápolis, os usos de zona industrial 1 (ZI-1), previstos no arti-go 75 do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m para a

Estrada dos Bandeirantes; 10m para os demais logradouros: das divisas, 10m.

Subzona A-36

1- Delimitação: A subzona A-36, compreendida entre a Aveni-

da Embaixador Abelardo Bueno e a Estrada dos Bandeirantes, é limitada a leste pelo arroio Pavuna e a oeste pela Avenida Arenápolis.

A subzona A-36 é constituída de duas áreas: A - área compreendida entre a Avenida Are-

nápolis e a Estrada Coronel Pedro Correia, limitada ao sul pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno;

B - área compreendida entre a Estrada Coro-nel Pedro Correia e o arroio Pavuna, limitada ao norte pela Estrada dos Bandeirantes e ao sul pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno;

II - critérios para parcelamento: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: - área mínima do lote: 3.000m²; - testada mínima do lote: 30m; b) nos lotes da área B descrita no inciso I:

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- definidos no projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 36.047 e no projeto aprovado de lotea-mento (PAL) n.º 25.500;

III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: nos lotes das áreas A e B, descritas no inciso I: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m, exceto

nos lotes com testada para a Avenida Embaixador Abelardo Bueno, nos quais o afastamento mínimo é de 25m; das divisas: mínimo de 5m até oito pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regulamento de Construções e Edi-ficações aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970; dos fundos, 10m; [Ver neste livro o Regulamento de Construções e Edificações.]

b) uso residencial multifamiliar: 1 - nos lotes da área A descrita no inciso I: - gabarito: máximo de dezesseis pavimentos,

qualquer que seja a sua natureza, exceto o pavi-mento de uso comum, em pilotis;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: função do número de pa-

vimentos: até seis pavimentos: 50%; sete e oito pavimentos, 40%; nove e dez pavimentos, 32%; onze e dezesseis pavimentos: 20%;

- afastamentos mínimos: frontal, 10m, exceto nos lotes com testada para a Avenida Embaixador Abelardo Bueno, nos quais o afastamento mínimo é de 25 m; das divisas, isento; dos fundos, 10m;

2 - nos lotes da área B descrita no inciso I: - definidos no projeto aprovado de loteamento

(PAL) n.º 36.047; c) uso comercial: permitido nos lotes da área A descrita no inci-

so I, com testada para a Avenida Embaixador Abe-lardo Bueno e nos lotes da área B, descrita no inciso I, com testada para a Estrada dos Bandei-rantes:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m, exceto

no trecho entre a Estrada Coronel Pedro Correia e a Via 8 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, onde o afastamento mínimo é de 10m; das divisas, i-sento;

d) uso industrial: são permitidos no trecho da área B descrita no

inciso I compreendido entre a Estrada dos Bandei-rantes e a via projetada do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 36.047 os usos de zona in-dustrial I (ZI-1), previstos no artigo 75 do Regu-lamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às

seguintes condições: [Ver neste livro o Regula-mento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento.

Subzona A-37 I - Delimitação e zoneamento: Área limitada ao norte pela RIO-120 (Via 8 do

projeto aprovado (PA) n.º 8.997), a leste pela Avenida Alvorada, ao sul pela margem norte da lagoa de Jacarepaguá e a oeste pelo canal do ar-roio Pavuna, destinada à implantação do Centro Metropolitano;

II - critérios para parcelamento: o Centro Metropolitano apresentar-se-á como

um octógno articulado à RJ-075 (Via 5) e a RJ-087 (Avenida Alvorada). Estas duas articulações co-mandam dois eixos ortogonais, o maior na direção leste-oeste e o menor na direção norte-sul, divi-dindo-se assim a área em quatro quadrantes. O parcelamento é definido pelos quadrantes afastados 100m entre si e constituídos, cada um, por quatro quarteirões de 260m x 300 m, com 50 m de per-meio que, por sua vez, se subdividem em quatro quadras separadas 25m uma da outra. Em cada extremo, no sentido leste-oeste, são acrescenta-dos dois quarteirões em tudo semelhantes aos demais e mais quatro quarteirões triangulares, totalizando vinte quarteirões retangulares compos-tos cada um por quatro quadras separadas por logradouros e quatro quarteirões triangulares, segundo o traçado básico do projeto aprovado (PA) n.º 8.997. Envolvendo os quarteirões e deles afastadas por uma via de 60 m, resultarão sete áreas envoltórias que completam a subzona A-37.

Os quarteirões foram numerados utilizando dois dígitos: o primeiro dígito corresponde à fila em que se localiza em relação à direção norte-sul, sendo que o algarismo 1 corresponde a mais ao norte e o 4 a mais ao sul; o segundo dígito corres-ponde à coluna em que se localiza em relação à direção oeste-leste, sendo que o algarismo 1 cor-responde a mais a oeste e o 6 a mais ao leste. A partir do primeiro quarteirão triangular situado no extremo noroeste (1.1), e contando-se no sentido leste até o quarteirão triangular a noroeste (1.6), recomeçando no quarteirão retangular logo abaixo do primeiro (2.1), e assim sucessivamente até o quarteirão triangular a sudeste (4.6), e, mais con-siderando cada quarteirão subdividido em quatro quadras: NO, NE, SO e SE.

Na área envoltória E-5 os lotes deverão obe-decer a área mínima de 5.000m² (cinco mil metros

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quadrados). [Acrescentado a este inciso pelo De-creto n.º 8.028, de 22/8/1988.]

[O Decreto n.° 11.407, de 1/10/1992,

deu às alíneas "a", "b", "d" e "e" a seguinte redação:]

III - critérios para edificação: a) usos: nas quadras com testada para as Avenidas

"O-E" e "N-S" são permitidos apenas de usos co-mercial, turístico, cultural, financeiro e de serviços. Nas demais quadras, além desses, são também permitidos os usos residencial multifamiliar e mis-to;

b) itensidade de uso:

Edificações autônomas Cada quarteirão divide-se em 4 (quatro) qua-

dras. Cada uma, constituindo uma esplanada, pode receber no máximo 4 (quatro) edificações autônomas.

Edificações térreas São ainda permitidas edificações térreas, na

parte central da esplanada de cada quadra. Admi-tidas com até 2 (dois) pavimentos, desde que a parte superior integre a inferior sem aproveita-mento da cobertura. Os usos para essas edifica-ções térreas são os previstos para centro de bairro 1 (CB-1), relacionados no quadro I do Regulamen-to de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976.

Quando forem projetadas 4 (quatro) edifica-ções autônomas, a implantação das edificações térreas se dará em duas seqüências duplas de lojas, cruzando-se ortogonalmente. Nos demais casos, a implantação é livre. Em qualquer caso, as edificações térreas distarão, no mínimo, 8 m (oito metros) das edificações autônomas e 16 m (de-zesseis metros) entre si. Quando conjugados com as 4 (quatro) edificações autônomas, distarão ainda 8 m (oito metros) de cada lado dos eixos centrais da quadra, formando, nesse caso, alame-das, que serão arborizadas.

As edificações térreas somente serão obriga-tórias na hipótese do inciso XIX do capítulo II - Disposições gerais - das Instruções Normativas aprovadas pelo Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, dispensando-se nesse caso o desmem-bramento referido naquele inciso.

Áreas envoltórias: As áreas envoltórias E-2, E-3, E-6 e E-7, e os

quatro quarteirões triangulares destinam-se a usos de interesse público: equipamentos urbanos e comunitários, estacionamentos, parques, cortinas

verdes, terminais de transporte, estações de transferência, etc.

As áreas envoltórias E-1 e E-4 têm os seguin-tes critérios para parcelamento e edificação: par-celamento;

- área mínima do lote: 5.000m² (cinco mil metros quadrados);

- testada mínima do lote: 50m (cinqüenta me-tros);

edificação: - usos: comercial (inclusive "shopping cen-

ter"), cultura, serviços e turístico; - gabarito: 5 (cinco) pavimentos; - IAA: 1,50; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: - frontal e das divisas - 10m (dez metros); - entre edificações - de acordo com o disposto

no Decreto n.º 10.426, de 6 de setembro de 1991. A área envoltória E-5 tem os critérios de par-

celamento e edificação definidos pelo Decreto n.º 8.028, de 22 de agosto de 1988;

c) gabarito: o número de pavimentos das edificações é ba-

tizado pelo cone de aproximação do Aeródromo de Jacarepaguá, variando entre 5 e 35, de acordo com a quadra em que se localizam as edificações.

São permitidos os seguintes números de pa-vimentos para as respectivas quadras, de acordo com as condições do inciso II;

1.1: NO, NE, SO, SE - 5. 1.2: NO - 20, NE – 18, SO - 20, SE - 14. 1.3: NO, NE - 18; SO, SE-14. 1.4: NO, NE - 18: SO, SE - 14. 1.5: NO - 18. NE – 20, SO – 14, SE - 20. 1.6: NO, NE, SO, SE - 5. 2.1: NO – 31, NE – 28, SO – 31, SE - 28. 2.2: NO – 16, NE – 12, SO – 16, SE - 12. 2.3: NO, NE, SO, SE - 12. 2.4: NO, NE, SO, SE - 12. 2.5: NO – 12, NE – 20, SO – 12, SE - 20. 2.6: NO – 28, NE – 35, SO – 28, SE - 35. 3.1: NO – 31, NE – 26, SO – 31, SE - 26. 3.2: NO -16, NE - 10, SO - 16, SE - 9. 3.3: NO, NE - 10, SO, SE - 9. 3.4: NO, NE - 10; SO, SE - 9. 3.5: NO - 15, NE – 20, SO – 15, SE - 20. 3.6: NO – 28, NE – 35, SO – 28, SE - 35. 4.1: NO, NE, SO, SE - 5. 4.2: NO – 16, NE – 9, SO – 16, SE - 9. 4.3: NO, NE, SO, SE -7. 4.4: NO, NE, SO, SE - 7. 4.5: NO – 15, NE – 20, SO-15, SE - 20. 4.6: NO, NE, SO, SE - 5; d) implantação e dimensões das edificações: são, no máximo, 4 (quatro) edificações autôno-

mas por quadra, além das edificações térreas descri-tas na alínea "b". As 4 (quatro) edificações autôno-

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mas deverão nascer diretamente da laje da esplana-da, com acesso direto aos subsolos. As edificações autônomas poderão ocupar uma projeção máxima de até 2.688m² (dois mil e seiscentos e oitenta e oito metros quadrados), distribuída de acordo com o número de edificações autônomas a serem construí-das, observado o afastamento frontal mínimo de 10,00m² (dez metros quadrados). O afastamento entre as edificações observará o disposto no Decreto n.º 10.426, de 6 de setembro de 1991:

e) estacionamento: as quadras, com os devidos pontos de parada

dos coletivos em faixa própria. Apresentarão níveis em subsolo suficiente para o estacionamento de carros particulares e para carga e descarga de caminhões. As quadras serão tratadas como es-planadas para uso exclusivo de pedestres, medi-ante a delimitação prévia das áreas periféricas destinadas ao estacionamento rotativo eventual.

Os subsolos não precisam ser comuns a toda a quadra;

f) projetos especiais: haverá possibilidade de que algumas quadras

recebam tratamento específico e, portanto, dife-renciado, desde que os estudos e projetos sejam objeto de consulta prévia submetida à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral. Os quatro quarteirões triangulares extremos serão destinados a programas específicos do Município, a serem definidos pela Secretaria Municipal de Pla-nejamento e Coordenação-Geral e cujas edifica-ções terão o gabarito de cinco pavimentos;

g) cortinas verdes: nas áreas envoltórias que se localizam de um

e de outro lado do extremo norte do eixo norte- sul deverão ser preservadas para cada lado áreas de 28.000m² (nordeste e noroeste) e de 35.000m² (norte) para a implantação das cortinas vegetais densas, de árvores de porte de crescimento livre, de acordo com o preconizado no Plano-Piloto de Urbanização da Baixada;

[O Decreto n.º 8.028, de 22/8/1988, deu

à alínea "h" do inciso III a seguinte redação:] h) área envoltória E-5: gabarito: 75% (setenta e cinco por cento) da

área de projeção das edificações em cada lote deverá obedecer até a 5 (cinco) pavimentos; 25% (vinte e cinco por cento) da área de projeção das edificações em cada lote poderá possuir até 20 (vinte) pavimentos;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: - frontal - nos lotes com testada para a Aveni-

da Alvorada: 15m (quinze metros);

- nos lotes com testada para os demais logra-douros: 10m (dez metros);

- das divisas e entre edificações: deverão o-bedecer ao disposto nos Decretos ns. 7.336/88 e 7.570/88;

V - doações: serão doadas as áreas destinadas aos logra-

douros; as duas áreas envoltórias (norte e nordes-te) de um lado e do outro extremo norte do eixo norte-sul; a área envoltória no extremo sudoeste, entre o arroio Pavuna e a Via 5, e os quatro quar-teirões triangulares, ou seja, em relação a área total da subzona A-37, aproximadamente 27% para logradouros e 16% para usos de interesse público. [Redação dada pelo Decreto n.º 11.407, de 1/10/1992.]

Subzona A-38

I - Delimitação: A subzona A-38, compreendida entre o canal

do Anil e a Avenida Alvorada, é limitada ao sul pela Via 7 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e ao norte pela Estrada Engenho-d’Água e pela Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão;

II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; b) uso residencial multifamiliar: 1 - lotes destinados a uma edificação: - área mínima do lote: 3.000m²; - testada mínima do lote: 40m; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-

cações: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; c) uso comercial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; d) uso industrial: - área mínima do lote: 1.500m²; - testada mínima do lote: 20m; III - critérios para edificação: a) no loteamento "Gardênia Azul": uso residencial uni e multifamiliar, comercial e

misto: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-

visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 5m não é exigido o afastamento das divisas;

b) nos lotes não pertencentes ao "Gardênia Azul":

1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos;

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- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

2 - uso multifamiliar: - gabarito: doze pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas: mínimo de 2,5m, até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regulamento de Construções e Edificações a-provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Cons-truções e Edificações.]

Ficam estendidas a esta subzona as normas relativas a edificações, grupamentos de edificações e urbanização previstas no Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977. [Ver neste livro o De-creto n.º 1.321/77.]

O cálculo do número de vagas determinado no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.°, do Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com base nas condições indicadas no seguinte quadro:

Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade Até 50m² 1:4 Maior do que 50m² e até 70m² 1:3

Nos grupamentos, as edificações multifamiliares

ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar justapostas duas a duas, tendo acessos indepen-dentes:

3 - uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Aveni-

da Tenente-Coronel Muniz de Aragão, a Estrada do Engenho d’Água, a Avenida Alvorada e a Avenida Canal do Anil:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%: - afastamentos mínimos: frontal, 20m; das

divisas, isento; 4 - uso industrial: são permitidos, na área situada entre a Estra-

da do Engenho d’Água, a Avenida do Canal do Anil, a Via 7 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e o limite oriental do loteamento "Gardênia Azul", os usos de zona industrial 1 (ZI-1), previstos no arti-go 75 do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1;

- taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 20m: das

divisas, isento.

Subzona A-39 A subzona A-39, compreendida entre o canal

do rio Anil e a Avenida Alvorada, é limitada ao sul pela lagoa do Camorim e ao norte pela Via 7 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997.

A subzona A-39 é constituída de duas áreas: A - área abrangida pelo projeto aprovado (PA)

n.º 9.822 e pelo projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 35.457, limitada ao norte pela Via 7 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, ao sul pela Via-Parque Projetada C, a leste pela Avenida do Canal do Anil e a oeste pela Avenida Alvorada;

B - área compreendida entre a Avenida Par-que Projetada C do projeto aprovado (PA) n.º 9.822 e a lagoa do Camorim, limitada a leste pela Avenida do Canal do Anil e a oeste pela Avenida Alvorada;

II - critérios para parcelamento: a) na área A descrita no inciso I: - determinado no projeto aprovado (PA) n.º

9.822 e no projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 35.457;

b) na área B descrita no inciso I: - área mínima do lote: 3.000m²; - testada mínima do lote: 40m; III - critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: permitido nos lotes da área B descrita no inciso I: - gabarito: um pavimento: - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5 m; b) uso residencial multifamiliar: permitido somente nos lotes da área A descri-

ta no inciso I: - gabarito: altura definida por um plano hori-

zontal situado a 30 m acima do nível do mar; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas: mínimo de 5m, até oito pavimentos: a partir do nono pavimento, inclusive, devendo obe-decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regulamento de Construções e Edificações, apro-vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970; [Ver neste livro o Regulamento de Constru-ções e Edificações.]

c) uso comercial: permitido apenas nos lotes que apresentem

testada para a Avenida Alvorada: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,5;

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- taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5m.

Subzona A-40

I - Delimitação e zoneamento: A subzona A-40 é constituída por todas as i-

lhas existentes nas lagoas da Baixada de Jacare-paguá.

Serão apenas permitidas as atividades despor-tivas, recreativas, clubísticas e culturais públicas, tais como:

- sala de concertos; - museu; - biblioteca; - prática de esportes e recreação em locais

descobertos; - restaurante; - teatro; - atividades culturais em locais descobertos. Não será permitido o uso residencial, ainda que

em caráter transitório (hotel, motel, hotel- residência, asilo, colônia de férias, casas de repouso e ou-tros);

II - critérios para parcelamento: não será permitido o parcelamento da terra; III - critérios para edificação: - gabarito: um pavimento; - altura máxima: a altura máxima da edificação,

incluindo qualquer elemento construtivo, é de 7,5 m; a limitação aqui fixada aplica-se a qualquer elemento construtivo não integrante da edificação;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,15; - taxa de ocupação: 10%; A área para instalação de campos de esportes

não poderá exceder de 40% a área do lote. A área não utilizada para edificação ou campos de espor-tes deverá ser objeto de tratamento paisagístico;

- afastamentos: a serem definidos pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, em função das faixas "non aedificandi" de proteção das lagoas estabelecidas pela Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA). Todo pedido de licencia-mento deverá ser submetido à Superintendência Es-tadual de Rios e Lagoas (SERLA).

As ilhas de proteção da região denominada Saquinho não poderão ser utilizadas para efeito de edificação.

As ilhas que se formarem após a data do pre-sente decreto serão integralmente "non aedificandi".

As atividades a que se refere o inciso I não poderão descaracterizar as ilhas como áreas de preservação ecológica e paisagística.

Subzona A-41

[Ver no segundo volume o Decreto n.º 9.235, de 14/3/1990.]

I - Delimitação: A subzona A-41 é limitada ao norte pela curva

de nível de 40 m do maciço da Pedra Branca, ao sul pela Estrada dos Bandeirantes, a leste pela Estrada do Calmete e seu prolongamento até a curva de nível de 40 m e a oeste pelo Caminho do Moura, a Estrada do Camorim e a Estrada do Ca-çambê;

II - critérios para parcelamento: a) uso residencial unifamiliar: 1 - áreas situadas em encostas, acima da cur-

va de nível de 60m: - área mínima do lote: 5.000m²; 10.000m² no

caso de haver cobertura vegetal de porte a ser preservada;

- testada mínima do lote: 50m; - abaixo da curva de nível de 60m: área mí-

nima do lote: 1.000m²; testada mínima do lote: 20m;

2 - áreas não situadas em encosta: - área loteável: 60% para projetos cujos lotes

apresentem: - quando tiverem testada para vias secundá-

rias: área mínima do lote: 360m²; testada mínima do lote: 12m;

- quando tiverem testada para vias principais; área mínima do lote: 600m²; testada mínima do lote: 15m;

b) uso residencial multifamiliar: exceto nas áreas correspondentes às antigas

zonas industriais 1 (ZI-1) criadas pelos Decretos "E" n.º 6.217, de 14 de junho de 1973, e n.º 7.099, de 17 de junho de 1974;

- áreas não situadas em encosta: área mínima do lote: 1.000 m²; testada mínima do lote: 20 m;

c) uso comercial: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; d) uso industrial: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III- critérios para edificação: a) uso residencial unifamiliar: 1 - áreas situadas abaixo da curva de nível de

60 m: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-

visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 5m não é exigido o afastamento das divisas;

2 - áreas situadas acima da curva de nível de 60m:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

b) uso residencial multifamiliar: - gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas: mínimo de 2,5m, até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regulamento de Construções e Edificações a-provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970;

c) uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da dos Bandeirantes: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento; d) uso industrial: são permitidos nas áreas correspondentes às

antigas zonas industriais 1 (ZI-1) criadas pelos Decretos "E" n.º 6.217, de 14 de junho de 1973, e n.º 7.099, de 17 de junho de 1974, os usos de zona industrial 1 (ZI-1), previstos no artigo 75 do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo De-creto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver neste livro o Regula-mento de Zoneamento.]

[O Decreto "E" n.º 7.099, de 17/6/1974

(D.O.-GB de 19/6/1974): "Amplia e inclui no zoneamento do Estado,

a zona industrial 1 (ZI-1), na XVI Região Ad-ministrativa (Jacarepaguá).] - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal 10m; das di-

visas, 10m.

Subzona A-42 I - Delimitação e zoneamento: A subzona A-42 é limitada ao sul pelo RIO-120

(antiga Via 8 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997), ao norte pela divisa meridional do loteamento "Jardim Novo Mundo", a leste pela Avenida Alvo-rada e a divisa sul da Cidade de Deus e a oeste pela RIO-091.

A área está contida na área correspondente à antiga zona industrial 1 (ZI-1), do Decreto "E" n.º 6.127, de 14 de junho de 1973;

[Decreto "E" n.º 6.127, de 14/6/1973 (D.O.-GB de 15/6/1973):

"Amplia a zona industrial 1 (ZI-1) na XVI Região Administrativa (Jacarepaguá), incluindo-o no zoneamento do Estado. conforme delimitação indicada, de acordo com o artigo 5.º do Regula-mento de Zoneamento aprovado pelo Decreto 'E' n.º 3.800, de 20 de abril de 1970."] II - critérios para parcelamento: - área mínima do lote: 5.000m²; - testada mínima do lote: 40m; III - critérios para edificação: a) uso industrial: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5m; b) uso residencial multifamiliar: 1 - ficam estendidas a esta subzona as nor-

mas relativas a edificações, grupamentos de edifi-cações e urbanizações previstas no Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, obedecidos ainda os seguintes critérios: [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]

- gabarito: doze pavimentos, qualquer que se-ja a sua natureza, exceto o pavimento de uso co-mum, em pilotis;

- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas: mínimo de 5m, até oito pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, deverão obe-decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regulamento de Construções e Edificações apro-vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970; [Ver neste livro o Regulamento de Constru-ções e Edificações.]

2 - o cálculo do número de vagas determina-do no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.° do Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com base nas condições indicadas no seguinte quadro: [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]

Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade Até 50m² 1:4 Maior do que 50m² e até 70m² 1:3

3 - Nos grupamentos, as edificações multifa-

miliares ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar justapostas duas a duas, tendo acessos inde-pendentes.

Subzona A-43

I - Delimitação e zoneamento: A subzona A-43 é limitada ao norte pela Rua

Araticum, a Estrada do Quitite, o prolongamento

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da Estrada da Uruçanga e a curva de nível de 100m do maciço da Tijuca; ao sul, pela Estrada do Itanhangá, a Estrada da Barra da Tijuca, a Aveni-da Vítor Konder, a Rua Correia de Araújo e a Es-trada do Sorimã; a oeste pela Estrada de Jacare-paguá e a leste pela curva de nível de 100m do maciço da Tijuca até o ponto mais próximo do encontro da Estrada Sorimã com a Estrada do Joá, e pela reta que une esse ponto ao mencionado encontro.

Na subzona A-43 são permitidos os usos e as atividades referentes à zona residencial 1 (ZR-1), conforme o disposto no Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, sendo tolerados, templo ou local de culto religioso, estabelecimento de ensino, pos-to de abastecimento e serviços, clube esportivo-recreativo e restaurante, exclusivamente em lotes com testada para o lado par da Avenida Vítor Konder, a Estrada da Barra da Tijuca, a Estrada do ltanhan-gá, a Estrada de Jacarepaguá, a Rua Calheiros Gomes, a Rua Major Rolinda da Silva, a Rua Eiste-in e a Rua General Ramiro Noronha. [Ver neste livro o Decreto n.º 322/76 (Regulamento de Zone-amento).]

II - critérios para parcelamento: a) quando situados em área plana ou de to-

pografia pouco acidentada abaixo da curva de nível de 60 m, os lotes deverão apresentar:

1 - testada mínima: 15m; 2 - área mínima: 600m²; b) nas áreas de topografia fortemente aciden-

tada, os lotes deverão apresentar: 1 - quando situados abaixo da curva de nível

de 60m: - testada mínima de 20m: - área mínima de 1.500m², exceto quando for

o caso do parágrafo seguinte; - área mínima de 2.000m², em caso de inci-

dência de vegetação de porte; 2 - quando dispostos com testada para logra-

douros ou trechos de logradouros ao longo da curva de nível de 60m;

- testada mínima de 50m; - área mínima de 2.500m², quando localizados

em declive em relação à via de acesso; 3 - quando situados nas áreas florestadas a-

cima da cota de 60m: - testada mínima de 50m; - área mínima de 10.000m²; III - critérios para edificação:

[O Decreto n.º 7.015, de 7/10/1987, deu à alínea "a" do inciso III da subzona A-43 a seguinte redação (publicado no D.O.-RJ de 9/10/1987, e retificado no de 16/11/1987.]

a) nos lotes constantes do PAL n.º 32.744, os

critérios determinados no próprio PAL, exceto o

lote 101 do PAL n.º 32.744, modificado pelo PAL n.º 33.553, que obedecerá às seguintes disposi-ções:

- gabarito: dois pavimentos; - IAA: 0,47 m; - taxa de ocupação: 26% (vinte e seis por

cento); b) nos demais lotes, as edificações obedecerão

aos critérios definidos para a zona residencial 1 (ZR-1) do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De-creto n.º 322, de 3 de março de 1976. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

Subzona A-44

I - Delimitação e zoneamento: A subzona A-44 é limitada ao norte pela curva

de nível de 100m do macíço da Pedra Branca, desde o encontro com a Estrada Frei Tibúrcio até a Estrada do Tabapoã, e pela Rua André Rocha, a Estrada dos Bandeirantes, a Rua João Lopes, o Caminho do Curral, a Rua Mirataia, a Rua Retiro dos Artistas, a Rua Edgard Werneck, a Rua Quin-tanilha, a Estrada do Caribu, a Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão e a Estrada da Uruçanga; ao sul, pela Estrada dos Bandeirantes, o Caminho do Moura, a Estrada do Camorim, a Estrada do Caçambê, até a cota 40; por esta até encontrar a linha em direção à Estrada do Calmete, a Estrada dos Bandeirantes, o limite sul do loteamento "Jar-dim Novo Mundo", o arroio Pavuna, a Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, a Estrada do Engenho-d’Água e a Rua Araticum; a leste, pela Estrada do Quitite, e a oeste, pela Estrada Frei Tibúrcio.

A subzona A-44 é constituída de quatro áreas: A - área compreendida entre a Estrada de Ja-

carepaguá, a Estrada da Uruçanga, a Estrada do Quitite e a Rua Araticum. Nessa área serão tolera-das, em edificações de uso exclusivo, as atividades de artesanato, hortos, clínicas e ensino até o pri-meiro grau e não seriado;

B - área compreendida entre a Estrada dos Bandeirantes, a divisa meridional do loteamento "Jardim Novo Mundo", o arroio Fundo, a Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, a Estrada do Engenho-d’Água, a Estrada de Jacarepaguá, a Estrada do Caribu, a Rua Quintanilha, a Rua Edigar Werneck, a Rua Retiro dos Artistas, a Rua Miratai-a, o Caminho do Curral e a Rua João Lopes;

C - área compreendida entre a Estrada do Calmete, a Estrada da Curicica, a Rua André Rocha e a Estrada dos Bandeirantes;

D - área compreendida entre a Estrada Frei Tibúrcio até a cota 100, a cota 100 até encontrar Estrada de Tabapoã, a Estrada da Curicica, a Es-trada do Calmete até a cota 40, a cota 40 até a Estrada do Caçambê, a Estrada do Camorim, o

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Caminho do Moura e a Estrada dos Bandeirantes até encontrar a Estrada Frei Tibúrcio. Nesta área serão toleradas, em edificações de uso exclusivo, as atividades de artesanato, hortas, clínicas e en-sino até o primeiro grau e não seriado;

II - critérios para parcelamento: a) na área A descrita no inciso I: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; nos lotes com testada para a Estrada de Jaca-

repaguá: - área mínima do lote: 600m²; - testada mínima do lote: 15 m; b) na área B descrita no inciso I: uso residencial uni e bifamiliar: - área mínima do lote: 225m²; - testada mínima do lote: 9m; nos lotes com testada para a Estrada de Jaca-

repaguá, a Rua Retiro dos Artistas, a Estrada dos Bandeirantes, a Avenida Marechal Miguel Salazar Mendes de Morais, a Rua Edgard Werneck, a Es-trada do Gabinal, a Avenida Tenente-Coronel Mu-niz de Aragão, a Estrada do Engenho-d’Água e o prolongamento da Avenida Alvorada:

- área mínima do lote: 600m²: - testada mínima do lote: 15m; 2 - uso residencial multifamiliar: para gabarito até três pavimentos, inclusive: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; para gabarito até seis pavimentos, inclusive: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m: para gabarito até doze pavimentos: - área mínima do lote: 3.000m²; - testada mínima do lote: 40m; c) na área C descrita no inciso I: 1 - uso residencial uni e bifamiliar: - área mínima do lote: 225m²; - testada mínima do lote: 9m; 2 - uso residencial multifamiliar: - área mínima do lote: 360m²; - testada mínima do lote: 12m; 3 - uso industrial: - área mínima do lote: 10.000m²; - testada mínima do lote: 50m; 4 - A área situada acima da curva de nível de

40 m é considerada "non aedificandi"; d) na área D descrita no inciso I: uso residencial unifamiliar: 1 - nos lotes situados abaixo da curva de nível

de 60 m: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; 2 - nos lotes com testada para logradouros ou

trecho de logradouros ao longo da curva de nível de 60 m:

- área mínima do lote: 5.000m²;

- testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das divi-

sas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou supe-rior a 5m não é exigido o afastamento das divisas; nos lotes com testada para a Rua Araticum, a Es-trada do Quitite e a Estrada da Uruçanga, o afasta-mento frontal mínimo deverá ser de 5m;

2 - uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da de Jacarepaguá: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento; 3 - Edificações de uso exclusivo, como citado

no inciso I: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das divi-

sas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou supe-rior a 5m não é exigido o afastamento das divisas; nos lotes com testada para a Rua Araticum, a Es-trada do Quitite e a Estrada da Uruçanga, o afasta-mento frontal mínimo deverá ser de 5m;

b) nos lotes da área B descrita no inciso I: 1- uso residencial uni e bifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-

visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 5m não é exigido o afastamento das divisas; nos lotes com testada para a Estrada Ma-rechal Miguel Salazar Mendes de Morais, a Rua Edgard Werneck, a Estrada do Gabinal, a Estrada Tenente-Coronel Muniz de Aragão, a Estrada do Engenho-d’Água, a Rua Retiro dos Artistas e o prolongamento da Avenida Alvorada, o afastamen-to frontal mínimo deverá ser de 5m;

2 - uso residencial multifamiliar: nos lotes com área mínima de 360m²: - gabarito: três pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas; nos lotes com área mínima de 1.000 m²:

- gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;

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- taxa de ocupação: 25%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, no mínimo de 2,5m até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regulamento de Construções e Edificações a-provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Cons-truções e Edificações.]

Nos lotes com área mínima de 3.000m²; - gabarito: doze pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 35%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, mínimo de 5m até oito pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, deverão obe-decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regulamento de Construções e Edificações apro-vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Constru-ções e Edificações.]

Ficam estendidas a este trecho desta subzona (área "b") as normas relativas a edificações, gru-pamentos de edificações e urbanização previstas no Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977. [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]

O cálculo do número de vagas determinado no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.°, do Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com base nas condições indicadas no seguinte quadro: [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]

Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade Até 50m² 1:4 Maior do que 50m² e até 70m² 1:3

Nos grupamentos, as edificações multifamiliares

ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar jus-tapostas duas a duas, tendo acessos independentes;

3 - uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estrada

de Jacarepaguá, a Estrada do Engenho-d’Água, a Estrada dos Bandeirantes, a Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Morais, a Rua Edgard Werneck, a Estrada do Gabinal, a Estrada Tenente-Coronel Muniz de Aragão e a Avenida do Canal do Rio Anil:

- gabarito: três pavimentos; - índice de aproveitamento da área: 1,5; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento: 4 - uso industrial: são permitidos nos lotes com testada para a Es-

trada de Jacarepaguá, a Estrada do Engenho-d’Água, a Estrada dos Bandeirantes, a Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Morais, a Rua Edgard Werneck, a Estrada do Gabinal, a Estrada Tenente-Coronel Muniz de Aragão e a Avenida Canal do Rio Anil os

usos de zona industrial 1 (ZI-1), previstos no arti-go 75 do Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, isento; c) nos lotes da área C descrita no inciso I: 1 - uso residencial uni e bifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-

visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 5m não é exigido o afastamento das divisas.

2 - uso residencial multifamiliar: em lotes com área mínima de 360m²: - gabarito: três pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, isento; nas áreas centrais do projeto apro-vado de loteamento (PAL) n.º 21.403, com exce-ção da gleba B e a área correspondente à antiga zona industrial 1 (ZI-1) do Decreto "E" n.º 5.358, de 11 de fevereiro de 1972;

[O Decreto "E" n.º 5.358, de 11/2/1972

(D.O.-GB de 17/2/1972): "Amplia a zona industrial 1 (ZI-1), na XVI

Região Administrativa, delimitada pelo Decreto 'E' n.º 4.967, de 15 de julho de 1971: ficando incluída no zoneamento do Estado, conforme delimitação indicada, de acordo com o artigo 5.º do Regulamento de Zoneamento. aprovado pelo Decreto 'E' n.º 3.800, de 20 de abril de 1970."] - gabarito: seis pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - taxa de ocupação: 35%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regulamento de Construções e Edificações a-provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Cons-truções e Edificações.]

As edificações deverão situar-se na área pró-xima do morro da Helena, ficando reservada uma área destinada a serviços públicos e a equipamen-to comunitário junto ao morro da Pedra do Padre.

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3 - uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estrada

dos Bandeirantes, nos lotes comerciais em torno da Praça Delfos e nas quadras 1, 2, 3, 4, 25, 43, 45, 46, 47, 83, 84, 85, 89, 95, 106, 109, 110 e 118 do projeto aprovado de lotamento (PAL) n.º 21.403:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; - taxa de ocupação: 50%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m, nos lotes

com testada para a Estrada dos Bandeirantes, e 5m nos demais; das divisas, isento;

4 - uso industrial: são permitidos na área correspondente à antiga

zona industrial 1 (ZI- 1) criada pelo Decreto "E" n.º 5.358, de 11 de fevereiro de 1972, os usos da zona industrial 1 (ZI-1), previstos no artigo 75 do Regula-mento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às seguintes condi-ções: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

[O Decreto "E" n.º 5.358. de 11/2/1972

(D.O.-GB de 17/2/1972): "Amplia a zona industrial 1 (ZI-1), na XVI

Região Administrativa, delimitada pelo Decreto 'E' n.º 4.967, de 15 de julho de 1971; ficando incluída no zoneamento do Estado, conforme de-limitação indicada. De acordo com o artigo 5.º do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto 'E' n.º 3.800, de 20 de abril de 1970."] - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 10m; d) nos lotes da área D descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: nos lotes situados abaixo da curva de nível de 60m: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divisas,

2,5m; nos lotes com testada para logradouros ou tre-chos de logradouros ao longo da curva de nível de 60m:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,5; - taxa de ocupação: 20%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5m. 2 - Edificações de uso exclusivo como citado

no inciso I: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divi-

sas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou supe-rior a 10m não é exigido o afastamento das divisas.

Subzona A-45 I - Delimitação: A subzona A-45 é limitada ao norte pela curva

de nível de 100m do maciço da Pedra Branca, ao sul pela Estrada dos Bandeirantes, a leste pela Estrada Frei Tibúrcio e a oeste pela Estrada do Morgado.

A subzona A-45 é constituída de duas áreas: A - faixa de 100m de profundidade, ao longo

da Estrada dos Bandeirantes; B - área compreendida entre a curva de nível

de 100m do maciço da Pedra Branca e uma linha paralela à Estrada dos Bandeirantes, dela distando 100m, e limitada a leste pela Estrada Frei Tibúrcio e a oeste pela Estrada do Morgado;

II - critérios para parcelamento: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; b) nos lotes da área B descrita no inciso I: - área mínima do lote: 5.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divi-

sas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superi-or a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

2 - uso residencial multifamiliar: permitidos apenas grupamentos residenciais

unifamiliares, devendo ser doada uma área cor-respondente a 8% da área total do lote para cons-trução de escolas, praças e serviços públicos; o número máximo de unidades obedecerá à propor-ção de uma unidade para cada 1.000m² de área do lote:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação (soma da projeção das e-

dificações): 30% da área do lote; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-

visas, 2,5m; entre edificações, 5m; 3 - uso comercial: permitido nos lotes com testada para a Estra-

da dos Bandeirantes: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das

divisas, isento; b) nos lotes da área B descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;

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- taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5m. Somente serão permitidas edificações afasta-

das das divisas; 2 - uso residencial multifamiliar: permitidos apenas grupamentos residenciais

unifamiliares, devendo ser doada uma área cor-respondente a 8% da área total para construção de escolas, praças e serviços públicos; o número máximo de unidades obedecerá à proporção de uma unidade para cada 3.000m² de área do lote:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,25; - taxa de ocupação (soma da projeção das e-

dificações): 10% da área dos lotes; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5m; entre edificações, 10m.

Subzona A-46 I - Delimitação: A subzona A-46 é limitada a oeste pela curva

de nível de 100m do maciço da Pedra Branca, a leste pela Estrada dos Bandeirantes e a Estrada do Ponta!, e ao norte pela Estrada do Morgado.

A subzona A-46 é constituída de duas áreas: A - faixa de 100m ao longo da Estradas dos

Bandeirantes e do Pontal; B - área compreendida entre a curva de nível

de 100 m do maciço da Pedra Branca e as Estra-das dos Bandeirantes e do Pontal, e limitada ao norte pela Estrada do Morgado;

II - critérios para parcelamento: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: - área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 20m; b) nos lotes da área B descrita no inciso I: - área mínima do lote: 5.000m²; - testada mínima do lote: 50m; III - critérios para edificação: a) nos lotes da área A descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - taxa de ocupação: 30%; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divisas,

2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a 10m não é exigido o afastamento das divisas;

2 - uso residencial multifamiliar: permitido apenas grupamentos residenciais uni-

familiares, devendo ser doada uma área correspon-dente a 8% da área total do lote para construção de escolas, praças e serviços públicos; o número máximo de unidades obedecerá à proporção de uma unidade para cada 1.000m² de área do lote:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;

- taxa de ocupação (soma da projeção das e-dificações): 30% da área do lote;

- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-visas, 2.5m; entre edificações, 5m;

b) nos lotes da área B descrita no inciso I: 1 - uso residencial unifamiliar: - gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - taxa de ocupação: 10%; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5m; 2 - uso residencial multifamiliar: permitido apenas grupamentos residenciais u-

nifamiliares, devendo ser doada uma área corres-pondente a 8% da área total do lote para constru-ção de escolas, praças e serviços públicos. O número máximo de unidades obedecerá à propor-ção de uma unidade para cada 3.000m² de área do lote:

- gabarito: dois pavimentos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,25; - taxa de ocupação: (soma da projeção das

edificações): 10% da área dos lotes; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das

divisas, 5 m; entre edificações, 10m.

[Publicado no "Diário Oficial" do Estado do Rio de Janeiro, de 29/4/1981: republicado no de 22/5/1981; retificado no de 10/6/1981.]

[O "Diário Oficial" do Estado do Rio de Ja-

neiro, parte IV, de 22/5/1981, publica, tam-bém, em apêndice ao Decreto n.º 3.046, re-produção gráfica dos limites de cada uma da subzonas descritas neste decreto.]

____________

DECRETO-LEI N.º 247, DE 21 DE JULHO DE 1975.

Dispõe sobre segurança contra incêndio e

pânico.

[Regulamentado pelo Decreto n.º 897, de 21/09/1976.]

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no uso da atribuição que lhe confere o § 1.º do artigo 3.º da Lei Complementar n.º 20, de 1.º de julho de 1974, decreta:

Art. 1.º Compete ao Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro o estudo, o planejamen-to, a fiscalização e a execução das normas que disciplinam a segurança das pessoas e dos seus bens, contra incêndio e pânico, em todo o Estado do Rio de Janeiro, na forma do disposto neste decreto-lei e em sua regulamentação.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Parágrafo único. O Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Segurança Pública, fica autorizado a celebrar convênios com os municí-pios, para atender aos interesses locais, relaciona-dos com a segurança contra incêndio e pânico.

Art. 2.º A expedição de licenças, para o fun-cionamento de quaisquer estabelecimentos, para construir, e as que importem em permissão de utilização de construções, novas ou não, depende-rão de prévia expedição, pelo Corpo de Bombeiros, de certificados de aprovação dos respectivos sis-temas de prevenção contra incêndio e pânico.

§ 1.º Os sistemas preventivos de segurança contra incêndio e pânico serão objeto de definição contida na regulamentação deste decreto-lei.

§ 2.º Ficam isentas da instalação de sistemas preventivos todas as edificações residenciais de, no máximo, três pavimentos, e cuja área total construída não ultrapasse 900 m2.

§ 3.º Terão tratamento especial os edifícios-garagens, os depósitos de inflamáveis, os helipor-tos, os estabelecimentos de industrialização e de comercialização de fogos de artifício, os armazéns e paióis de explosivos ou de munição, e outros estabelecimentos cuja atividade, ou por cuja natu-reza envolvam perigo iminente de propagação de fogo.

Art. 3.º Para os efeitos do cumprimento do disposto neste decreto-lei, o Corpo de Bombeiros poderá vistoriar todos os imóveis já habitados e todos os estabelecimentos em funcionamento, para verificação de registro de segurança contra incêndio e pânico, com vistas à expedição do certi-ficado a que se refere o artigo 2.º

Art. 4.º O Corpo de Bombeiros, no exercício da fiscalização que lhe compete, e na forma do que vier a dispor o regulamento deste decreto-lei, poderá aplicar as seguintes penalidades variáveis:

I — multa, de 1 a 5 UFERJ, aos responsáveis por estabelecimentos ou edificações que, a partir de um ano após a vigência deste decreto-lei, não possuírem os certificados referidos no artigo 2.º deste decreto-lei;

II — multa, de 1 a 5 UFERJ, aos responsáveis por estabelecimentos ou edificações que deixarem de cumprir exigência que lhes for formulada medi-ante notificação regular;

III — multa, de 1 a 10 UFERJ, àqueles que, de qualquer modo, embaracem a atuação da fisca-lização;

IV — interdição, temporária ou definitiva, de construções ou estabelecimentos que importem em perigo sério e iminente de causar danos.

Art. 5.º O Corpo de Bombeiros manterá atua-lizado um cadastro de empresas instaladoras, e outro de empresas conservadoras, de sistemas de segurança contra incêndio e pânico, capacitadas a executar os serviços pertinentes, as quais, en-

quanto em atividade e de acordo com o regula-mento deste decreto-lei, prestarão caução, sob a forma de depósito nos cofres do Estado, respecti-vamente, na importância de 100 e 50 UFERJ.

Parágrafo único. As empresas referidas nes-te artigo, além das penalidades previstas na legis-lação federal e das de suspensão ou cancelamento na respectiva inscrição cadastral, ficarão sujeitas à multa de 5 a 25 UFERJ, quando responsáveis por dano causado no exercício de suas atividades, sem prejuízo das sanções civis pertinentes.

Art. 6.º A aplicação das multas previstas nes-te decreto-lei obedecerá à gradação proporcional à gravidade da infração.

Parágrafo único. Aos casos de reincidência específica serão aplicadas multas em dobro.

Art. 7.º Este decreto-lei entrará em vigor na data de publicação de seu regulamento, revogadas as disposições em contrário, especialmente o § 2.º do artigo 87 do Decreto-lei n.º 145, de 26 de ju-nho de 1975. [O Decreto n.º 897/76, que regula-menta este decreto-lei, foi publicado em suple-mento ao “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, de 22/09/1976.]

[Decreto-lei n.º 145, de 26/06/1975 (D.

O.-RJ, de 27/06/1975): “Art. 87, § 2.º Competirá exclusivamente

ao Corpo de Bombeiros emitir normas, laudos de exigências e aprovação de medidas preven-tivas contra incêndio, em todo o Estado do Rio de Janeiro, com base na legislação específi-ca.”]

Rio de Janeiro, 21 de julho de 1975. FLORIANO FARIA LIMA [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, de 21/07/1975; retificado no de 01/08/1975.]

__________ DECRETO N.º 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976.

Regulamenta o Decreto-lei n.º 247, de 21 de julho de 1975, que dispõe sobre segurança

contra incêndio e pânico. O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no

uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no Decreto-lei n.º 247, de 21 de julho de 1975, decreta:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

CAPÍTULO I

Disposições preliminares

Seção I

Generalidades

Art. 1.º O presente código regulamenta o De-

creto-lei n.º 247, de 21 de julho de 1975, fixa os requisitos exigíveis nas edificações no exercício de atividades, estabelecendo normas de segurança contra incêndio e pânico, no Estado do Rio de Ja-neiro, levando em consideração a proteção das pessoas e dos seus bens.

Art. 2.º Além das normas constantes deste código, quando se tratar de tipo de edificação ou de atividade diferenciada, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro poderá determinar outras medidas que, a seu critério, julgar conveni-entes à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 3.º No Estado do Rio de Janeiro, compete ao Corpo de Bombeiros, por meio de seu órgão próprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscali-zar todo o serviço de segurança contra incêndio e pânico, na forma estabelecida neste código.

Seção II

Da tramitação de expedientes Art. 4.º O expediente relativo à segurança

contra incêndio e pânico deverá tramitar obede-cendo às seguintes normas:

I - quando se tratar de projeto: a) apresentação, ao Corpo de Bombeiros, de

requerimento solicitando a determinação de medi-das de segurança contra incêndio e pânico, ane-xando jogo completo de plantas de arquitetura (situação, fachada, corte e planta baixa), assinado pelos responsáveis, de conformidade com o capí-tulo II do presente código;

b) até trinta dias após o cumprimento do dis-posto na alínea anterior, recebimento, no Corpo de Bombeiros, do laudo de exigências, juntamente com as plantas apresentadas. O laudo de exigên-cias é documento indispensável na concessão de licença para início de obra;

c) apresentação de requerimento solicitando vistoria de aprovação, após cumpridas as exigências;

d) recebimento do respectivo certificado de aprovação ou certidão de reprovação, trinta dias após a entrada do requerimento de que trata a alínea anterior;

II - quando se tratar de edificações antigas ou de estabelecimento de qualquer natureza:

a) apresentação, ao Corpo de Bombeiros, de requerimento solicitando vistoria para determinação de medidas de segurança contra incêndio e pânico, juntando um jogo de plantas, se necessário;

b) até trinta dias após recebimento do laudo de exigências, juntamente com as plantas apre-sentadas;

c) apresentação de requerimento solicitando vistoria de aprovação, após cumpridas as exigên-cias;

d) recebimento do respectivo certificado de aprovação ou certidão de reprovação, trinta dias após a entrada do requerimento de que trata a alínea anterior;

III - os requerimentos só serão recebidos quando assinados:

a) pelo proprietário do imóvel ou do estabele-cimento, ou procurador legalmente constituído;

b) por despachante oficial; c) empresas construtoras, empresas de proje-

tos, projetistas autônomos, firmas instaladoras ou conservadoras de instalações preventivas de mate-rial de segurança contra incêndio, quando devida-mente credenciados junto ao Corpo de Bombeiros.

Parágrafo único. Os documentos e as plan-tas de que tratam os incisos I e II, do presente artigo, quando não retirados, no prazo de noventa dias, serão incinerados.

Art. 5.º Para o licenciamento das edificações classificadas neste código, será necessária a apre-sentação do certificado de aprovação fornecido pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 6.º Os laudos de exigências, certificados de aprovação, pareceres e informações serão emi-tidos no prazo máximo de até trinta dias, a contar da data da entrada do requerimento no Corpo de Bombeiros.

Art. 7.º Os pedidos de recursos, modificações do projeto, pareceres, informações técnicas, se-gundas vias, e de outros estudos específicos serão sempre formulados em requerimentos acompa-nhados, se necessário, de desenhos e plantas.

Parágrafo único. O recebimento do respecti-vo certificado ou certidão será feito trinta dias após a entrada do pedido.

CAPÍTULO II

Dos projetos

Art. 8.º Os projetos serão apresentados obe-decendo às seguintes normas:

I - as plantas terão as dimensões mínimas de 395 mm x 297 mm e máximas de 1.320 mm X 891 mm, e serão dobradas de modo a ficarem reduzidas ao tamanho de 185 mm x 297 mm, no

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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formato A4 da NB-8 da ABNT (Associação Brasilei-ra de Normas Técnicas) (figura 1);

II - as escalas mínimas serão de: a) 1:2.000, para plantas gerais esquemáticas

de localização; b) 1:500, para plantas de situação; c) 1:50 ou 1:100, para plantas baixas, facha-

das e cortes; d) 1:25, para os detalhes; III - nos casos em que for previsto por este

código qualquer sistema preventivo fixo contra incêndio, ao requerer o laudo de exigências o inte-ressado juntará o projeto dos referidos sistemas, assinado por pessoa credenciada no Corpo de Bombeiros, contendo todos os elementos necessá-rios à sua apreciação (figuras 2 e 3);

IV - nos casos de edificações localizadas em elevações, encostas, vales ou em bases irregula-res, a planta de situação deverá indicar o relevo do solo ou da base, por meio de curvas de nível de metro em metro; os cortes deverão conter o perfil do terreno ou da base e o nível do meio-fio do logradouro; as plantas das fachadas deverão indi-car os perfis dos logradouros limítrofes;

V - nos casos de edificações cuja arquitetura prejudique o alcance normal de uma auto-escada mecânica, poderão ser exigidas a planta de situa-ção cotada, a dos perfis e níveis dos logradouros limítrofes e as das fachadas e cortes.

CAPÍTULO III

Da classificação das edificações

Art. 9.º Quanto à determinação de medidas

de segurança contra incêndio e pânico, as edifica-ções serão assim classificadas:

I - residencial: a) privativa (unifamiliar e multifamiliar); b) coletiva (pensionatos, asilos, internatos e

congêneres); c) transitório (hotéis, motéis e congêneres); II - comercial (mercantil e escritório); III - industrial; IV - mista (residencial e comercial); V - pública (quartéis, ministérios, embaixadas,

tribunais, consulados e congêneres); VI - escolar; VII - hospitalar e laboratório; VIII - garagem (edifícios, galpões e terminais

rodoviários); IX - de reunião de público (cinemas, teatros,

igrejas, auditórios, salões de exposição, estádios, boates, clubes, circos, centros de convenções, restaurantes e congêneres);

X - de usos especiais diversos (depósitos de explosivos, de munições e de inflamáveis, arqui-vos, museus e similares).

Parágrafo único. Incluem-se na categoria residencial transitória as edificações multifamiliares com serviço (apart-hotel, hotel-residência, resi-dencial com serviço e similares.) [Parágrafo acres-centado a este artigo pelo Decreto n.º 13.004, de 8/6/1989.]

CAPÍTULO IV

Dos dispositivos Art. 10. Os dispositivos preventivos fixos se-

rão exigidos de acordo com a classificação das edificações e previstos neste capítulo. .

Art. 11. As edificações residenciais privativas unifamiliares e multifamiliares, exceto as transitó-rias, deverão atender às exigências dos incisos deste artigo:

I - a edificação com o máximo de três pavi-mentos e área total construída até 900 m² é isen-ta de dispositivos preventivos fixos contra incên-dio;

II - para a edificação com o máximo de três pavimentos e área total construída superior a 900 m², será exigida a canalização preventiva contra incêndio prevista no capítulo VI;

III - para a edificação com quatro ou mais pavi-mentos serão exigidas canalização preventiva contra incêndio; prevista no capítulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX;

IV - para a edificação cuja altura exceda a 30m do nível do logradouro público ou da via inte-rior, serão exigidas canalização preventiva contra incêndio prevista no capítulo VI, portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX, e rede de chuveiros automáticos do tipo "s-prinkler" prevista no capítulo X;

V - a edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentemente do número de pa-vimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecido o disposto no artigo 229 deste código.

Parágrafo único. Quando se tratar de edif i-cações residenciais mult i famil iares, consi-deradas de interesse social, para as quais a res-pectiva legislação municipal de obras dispensar, expressamente, a instalação de elevadores, serão as referidas edificações isentas da escada enclau-surada de que trata o capítulo XIX do citado De-creto n.º 897, de 21 de setembro de 1976. [Reda-ção dada pelo Decreto n.º 11.682, de 9/8/1988.]

Art. 12. As edificações residenciais transitó-rias e coletivas, hospitalares e laboratoriais deve-rão atender às seguintes exigências:

I - a edificação com o máximo de dois pavi-mentos e área total construída até 900 m² é isenta de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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II - para a edificação com o máximo de dois pavimentos e área total construída superior a 900 m², será exigida a canalização preventiva contra incêndio prevista no capítulo VI;

III - para a edificação com mais de dois pa-vimentos, cuja altura seja até 12 m do nível do logradouro público ou da via interior, serão exigi-das canalização preventiva contra incêndio previs-ta no capítulo VI, portas corta-fogo leves e metáli-cas e escadas previstas no capítulo XIX;

IV - para a edificação cuja altura exceda a 12m do nível do logradouro público ou da via inte-rior, serão exigidas canalização preventiva contra incêndio prevista no capítulo VI, portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX, rede de chuveiros automáticos do tipo "sprin-kler" prevista no capítulo X, e sistema elétrico ou eletrônico de emergência previsto no artigo 195 deste código;

V - a edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentemente do número de pa-vimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecido o disposto no artigo 229 deste código.

Art. 13. Os agrupamentos de edificações re-sidenciais unifamiliares e as vilas estarão sujeitos às exigências dos incisos abaixo:

I - com número de lotes ou casas até seis, são isentos de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;

II - com número de lotes ou casas superior a seis, será exigida a colocação de hidrantes, con-forme o capítulo V.

Art. 14. Os agrupamentos de edificações re-sidenciais multifamiliares deverão atender às exi-gências dos seguintes incisos:

I - além do estabelecido nos incisos de I a V, do artigo 11, serão exigidos tantos hidrantes quantos necessários, conforme o capítulo V;

II - o sistema convencional de alimentação da canalização preventiva contra incêndio de cada prédio poderá ser substituído pelo castelo-d’água previsto no capítulo IX.

Art. 15. As edificações mistas, públicas, co-merciais, industriais e escolares atenderão às exi-gências deste artigo:

I - a edificação com o máximo de dois pavi-mentos e área total construída até 900 m² é isenta de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;

II - para a edificação com o máximo de dois pavimentos e área total construída superior a 900 m², bem como para todas as de três pavimentos, será exigida a canalização preventiva contra in-cêndio prevista no capítulo VI;

III - para a edificação com quatro ou mais pavimentos, cuja altura seja até 30 m do nível do logradouro público ou da via interior, serão exigi-das canalização preventiva contra incêndio previs-

ta no capítulo VI, portas corta-fogo leves e metáli-cas e escadas previstas no capítulo XIX;

IV - para a edificação, cuja altura exceda a 30 m do nível do logradouro público ou da via interi-or, serão exigidas canalização preventiva contra incêndio prevista no capítulo VI, rede de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" prevista no capítu-lo X, portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX;

V - a edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentemente do número de pa-vimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecido o disposto no artigo 229 deste código;

VI - o galpão com área total construída igual ou superior a 1.500 m² será dotado de rede pre-ventiva contra incêndio (hidrante), prevista no capítulo VII.

Parágrafo único. Quando se tratar de edifi-cação industrial ou destinada a grande estabeleci-mento comercial, a exigência da canalização pre-ventiva contra incêndio será substituída pela rede preventiva contra incêndio (hidrante). Nessas edi-ficações, a critério do Corpo de Bombeiros, segun-do o grau de periculosidade, a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" pode-rá ser exigida.

Art.16. Para as garagens, edifícios, galpões e terminais rodoviários, obedecer-se-á ao seguinte:

I - para edifício-garagem serão formuladas as exigências constantes do capítulo VIII;

II - para galpão-garagem com área total cons-truída inferior a 1.500m² não haverá exigências de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;

III - para galpão-garagem com área total construída igual ou superior a 1.500m² será exigi-da rede preventiva contra incêndio prevista no capítulo VII;

IV - para terminal rodoviário com área total construída inferior a 1.500m² não haverá exigências de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;

V - para terminal rodoviário com área total construída igual ou superior a 1.500m² será exigida a rede preventiva contra incêndio prevista no capí-tulo VII;

VI - o terminal rodoviário com dois ou mais pavimentos ficará sujeito às exigências previstas no capítulo VIII, onde couber, e outras medidas julgadas necessárias pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 17. Para as edificações de reunião de pú-blico e de usos especiais diversos, conforme o caso, será exigido o previsto no artigo 11 e no capítulo XII, bem como outras medidas julgadas necessárias pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 18. Para o cumprimento das exigências previstas neste código, os pavimentos de uso co-mum, sobrelojas, pavimentos para estacionamentos,

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pavimento de acesso e subsolo serão computados como pavimentos em qualquer edificação.

Art. 19. Para as edificações localizadas em encostas, possuindo ou não entradas em níveis diferentes, com quatro ou mais pavimentos no somatório, serão exigidas portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX.

CAPÍTULO V

Da instalação de hidrantes urbanos Art. 20. Será exigida a instalação de hidrantes

nos casos de loteamentos, agrupamentos de edifica-ções residenciais unifamiliares com mais de seis casas, vilas com mais de seis casas ou lotes, agru-pamentos residenciais multifamiliares e de gran-des estabelecimentos.

Art. 21. Os hidrantes serão assinalados na planta de situação, exigindo-se um número que será determinado de acordo com a área a ser ur-banizada ou com a extensão do estabelecimento, obedecendo-se ao critério de um hidrante do tipo coluna, no máximo, para a distância útil de 90 m, do eixo da fachada de cada edificação ou do eixo de cada lote.

Art. 22. A critério do Corpo de Bombeiros, poderá ser exigido o hidrante nas áreas dos gran-des estabelecimentos.

Art. 23. Nos logradouros públicos a instalação de hidrantes compete ao órgão que opera e man-tém o sistema de abastecimento de água da loca-lidade.

Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros, a-través de sua seção e subseções de hidrantes, fará, anualmente, junto a cada órgão de que trata este artigo, a previsão dos hidrantes a serem ins-talados no ano seguinte.

CAPÍTULO VI

Da canalização preventiva Art. 24. O projeto e a instalação da canalização

preventiva contra incêndio deverão ser executados obedecendo-se ao especificado neste capitulo.

Art. 25. São exigidos um reservatório de á-gua superior e outro subterrâneo ou baixo. Ambos com capacidade determinada, de acordo com o regulamento de construção e edificação de cada município, acrescido, o primeiro, de uma reserva técnica para incêndio (figura 4), assim calculada:

I - para edificação com até quatro hidrantes: 6.000 litros;

II - para edificação com mais de quatro hi-drantes: 6.000 litros, acrescidos de 500 litros por hidrante excedente a quatro;

III - quando não houver caixa-d’água superi-or, em face de outro sistema de abastecimento aceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatório do sistema' terá, no mínimo, a capacidade determi-nada pelo regulamento de construção e edificação do município, acrescida da reserva técnica estabe-lecida nos incisos anteriores.

Art. 26. A canalização preventiva de ferro, resis-tente a uma pressão mínima de 18 kg/cm², e diâmetro mínimo de 63 mm (2 1/2"), sairá do fundo do reserva-tório superior, abaixo do qual será dotada de uma vál-vula de retenção e de um registro, atravessando verti-calmente todos os pavimentos, com ramificações para todas as caixas de incêndio e terminando no registro de passeio (hidrante de recalque - figura 4).

Art. 27. A pressão de água exigida em qual-quer dos hidrantes será, no mínimo, de 1kg/cm² e, no máximo, de 4kg/cm².

Parágrafo único. Para atender à pressão míni-ma exigida no presente artigo, admite-se a instalação de bomba elétrica, de partida automática, com ligação de alimentação independente da rede elétrica geral.

Art. 28. Os abrigos terão forma paralelepipedal, com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50 cm de largura e 25 cm de profundidade; porta com vidro de 3 mm, com a inscrição INCÊNDlO, em letras vermelhas com o traço de 1 cm, em moldura de 7 cm de largura; registro de gaveta de 63mm (2 1/2") de diâmetro, com junta "storz" de 63mm (2 1/2"), com redução para 38mm (1 1/2") de diâmetro, onde será estabelecida a linha de mangueiras (figuras 5 e 6).

Parágrafo único. As linhas de mangueiras, com o máximo de duas seções permanentemente unidas com juntas "storz", prontas para uso ime-diato, serão dotadas de esguichos com requinte de 13 mm (1/2") (figura 7), ou de jato regulável, a critério do Corpo de Bombeiros.

Art. 29. As mangueiras serão de 38 mm (1 1/2") de diâmetro interno, flexíveis, de fibra resistente à umidade, revestidas internamente de borracha capazes de resistir à pressão mínima de teste de 20 kg/cm², dotadas de junta "storz" e com seções de 15 m de comprimento.

Art. 30. O registro de passeio (hidrante de recal-que) será do tipo gaveta, com 63 mm (2 1/2") de diâ-metro, dotado de rosca macho, de acordo com a nor-ma P-ER-669 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e adaptador para junta "storz" de 63 mm (2 1/2"), com tampão protegido por uma caixa com tampa metálica medindo 30 cm x 40 cm, tendo a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixa será de 40 cm, não podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 15 cm da borda da caixa (figuras 8 e 9).

Art. 31. O número de hidrantes será calcula-do de tal forma que a distância, sem obstáculos, entre cada caixa e os respectivos pontos mais distantes a proteger seja de, no máximo, 30 m.

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CAPÍTULO VII

Da rede preventiva (hidrantes) Art. 32. O projeto e a instalação da rede pre-

ventiva contra incêndio serão executados obede-cendo-se ao especificado neste capítulo.

Seção I

Dos reservatórios

Art. 33. O abastecimento da rede preventiva

será feito, de preferência pelo reservatório elevado, admitindo-se, porém, o reservatório subterrâneo ou o baixo, facilmente utilizáveis pelas bombas do Cor-po de Bombeiros, em substituição ao primeiro.

Art. 34. A distribuição será feita por gravidade, no caso do reservatório elevado, e por conjunto de bombas de partida automática, no caso de reserva-tório subterrâneo ou baixo (figuras 10, 11 e 12).

Art. 35. No caso de reservatório elevado, se-rão instalados uma válvula de retenção e um re-gistro, junto à saída da rede preventiva e, no caso de reservatório subterrâneo ou baixo, junto ao recalque das bombas (figuras 4 e 13).

Art. 36. Deverá ser usado para incêndio o mesmo reservatório destinado ao consumo nor-mal, assegurando-se a reserva técnica para incên-dio (figura 13), prevista nesta seção.

Art. 37. A reserva técnica mínima para incên-dio será assegurada mediante diferença de nível entre as saídas da rede preventiva e as da distri-buição geral (água fria).

Art. 38. O reservatório (elevado, subterrâneo ou baixo) terá capacidade determinada pelo regu-lamento de construções e edificações do municí-pio, acrescida, no mínimo, da reserva técnica de incêndio de 30.000 litros.

Art. 39. A capacidade mínima da instalação deve ser tal que permita o funcionamento simultâ-neo de dois hidrantes, com uma vazão total de 1.000 litros por minuto, durante trinta minutos, à pressão de 4 kg/cm².

Parágrafo único. A capacidade da instalação será aumentada se o risco de incêndio a proteger assim o exigir.

Art. 40. A altura do reservatório elevado ou a capacidade das bombas deverá atender à vazão e à pressão exigidas no artigo anterior.

Seção II

Dos conjuntos de bombas Art. 41. Se o abastecimento da rede preventi-

va for feito pelo reservatório subterrâneo ou baixo, este apresentará conjunto de bombas de aciona-

mento independente e automático, de modo a man-ter a pressão constante e permanente da rede.

Art. 42. As bombas serão de acoplamento di-reto, sem interposição de correias ou correntes, capazes de assegurar a instalação, pressão e va-zão exigidas.

Art. 43. Haverá sempre dois sistemas de ali-mentação, um elétrico e outro a explosão, poden-do ser este último substituído por gerador próprio (figuras 10, 11 e 12).

Art. 44. As bombas elétricas terão instalação independente da rede elétrica geral.

Art. 45. As bombas serão de partida automá-tica e dotadas de dispositivo de alarme que de-nuncie o seu funcionamento.

Art. 46. Quando as bombas não estiverem si-tuadas abaixo do nível da tomada de água (afoga-da) será obrigatório um dispositivo de escorva automático.

Seção III

Da canalização

Art. 47. O diâmetro interno mínimo da rede

preventiva será de 75 mm (3"), em tubos de ferro fundido ou de aço galvanizado, que satisfaçam às especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Art. 48. Os hidrantes terão suas saídas com adaptação para junta "storz" de 63 mm (2 1/2") ou 38 mm (1 1/2"), de acordo com o diâmetro da mangueira exigida.

Art. 49. Os hidrantes serão assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes critérios:

I - em pontos externos, próximos às entradas e, quando afastados dos prédios, nas vias de aces-so, sempre visíveis;

II - a altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1 m e, no máximo, de 1,5 m do piso;

III - o número de hidrantes será determinado segundo a extensão da área a proteger, de modo que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente, alcançado por duas linhas de mangueiras de hi-drantes distintos; o comprimento das linhas de mangueiras não poderá ultrapassar 30 m, o que será calculado medindo-se a distância do percurso do hidrante ao ponto mais distante a proteger;

IV - as linhas de mangueiras, com um máxi-mo de duas seções, permanentemente unidas por junta "storz" prontas para uso imediato, serão dotadas de esguicho com requinte ou de jato regu-lável, a critério do Corpo de Bombeiros;

V - os hidrantes serão pintados em vermelho, de forma a serem localizados facilmente;

VI - os hidrantes serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo fogo;

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VII - os hidrantes poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras ou externamente ao lado deste;

VIII - os abrigos serão pintados em vermelho, terão ventilação permanente e o fechamento da porta será através de trinco ou fechadura, sendo obrigatório que uma das chaves permaneça junto ao abrigo, ou em seu interior desde que haja uma visei-ra de material transparente e facilmente violável.

Seção IV

Do hidrante de passeio (hidrante de recalque) Art. 50. O hidrante de passeio (hidrante de

recalque) será localizado junto à via de acesso de viaturas, sobre o passeio, e afastado dos prédios, de modo que possa ser operado com facilidade.

Art. 51. O hidrante de passeio (hidrante de re-calque) terá registro tipo gaveta, com 63mm (2 1/2") de diâmetro mínimo, e seu orifício externo disporá de junta "storz", à qual se adaptará um tampão, ficando protegido por uma caixa metálica com tampa de 30 cm x 40 cm, tendo a inscrição incên-dio. A profundidade máxima da caixa será de 40 cm, não podendo o rebordo do hidrante ficar abai-xo de 15 cm da borda da caixa.

Seção V

Das linhas de mangueiras Art. 52. O comprimento das linhas de man-

gueiras e o diâmetro dos requintes serão determi-nados de acordo com a seguinte tabela:

Linhas de mangueiras Requintes

Comprimento máximo

Diâmetro Diâmetro

30 m 38 mm (1 1/2”) 13 mm (1/2”) 30 m 63 mm (2 1/2”) 19 mm (3/4”)

Parágrafo único. As linhas de mangueiras,

de que trata a presente seção, poderão ser dota-das de esguicho de jato regulável, em substituição ao esguicho com requinte, a critério do Corpo de Bombeiros.

Art. 53. As mangueiras e outros petrechos serão guardados em abrigos junto ao respectivo hidrante, de maneira a facilitar o seu uso imediato.

Art. 54. As mangueiras, outros petrechos e os hidrantes poderão ser acondicionados dentro do mesmo abrigo medidas variáveis, desde que ofe-reçam possibilidades de qualquer manobra e de rápida utilização.

Art. 55. As mangueiras serão de 38 mm (1 1/2") ou de 63 mm (2 1/2") de diâmetro interno,

flexíveis, de fibra resistente à umidade, revestidas internamente de borracha, capazes de suportar a pressão mínima de teste de 20kg/cm², dotadas de junta "storz" e com seção de 15m de comprimento.

CAPÍTULO VIII

Da segurança em edifício-garagem

Seção I

Da construção Art. 56. Todo edifício-garagem, com qualquer

número de pavimentos, será construído com ma-terial incombustível, inclusive revestimento, es-quadrias, portas e janelas.

Art. 57. Cada pavimento deve dispor de siste-ma de ventilação permanente (natural ou mecânica) e ter declive nos pisos de, no mínimo, 0,5%, a partir do poço dos elevadores ou da rampa de acesso.

Parágrafo único. Os edifícios-garagens dota-dos de elevadores com transportador automático ficam dispensados da exigência de sistema de ventilação mecânica.

Art. 58. Na área destinada ao estacionamento de veículos, bem como nas rampas de acesso, quan-do houver, a iluminação será feita utilizando-se ma-terial elétrico (lâmpadas, tomadas e interruptores) blindado e à prova de explosão. Será admitida ilumi-nação comum na fachada e no poço da escada.

Parágrafo único. Nos edifícios-garagens não será permitida a instalação de residências, lojas comerciais, oficinas, postos de abastecimento, lubrificação, lavagem e manutenção de viaturas ou quaisquer atividades, a juízo do Corpo de Bombei-ros, considerados como incompatíveis.

Art. 59. É admitida a construção de edifício--garagem contíguo a outros destinados a fins dife-rentes quando, entre ambos, houver perfeito iso-lamento, com parede de alvenaria de 25 cm ou de laje de concreto de 15 cm, sem abertura, inclusive "hall" e acessos completamente independentes.

Art. 60. As plataformas ou alas de cada pa-vimento serão interligadas por uma passarela, com largura mínima de 70 cm, de material incom-bustível, com corrimão e grade onde não houver parede ou muro lateral.

Art. 61. Em cada pavimento, por toda a ex-tensão das fachadas, exceto nas colunas, haverá abertura livre com altura mínima de 70cm.

Seção II

Das escadas

Art. 62. Todo edifício-garagem deve possuir,

no mínimo, uma escada do primeiro pavimento à

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cobertura, de alvenaria, com largura mínima de 1,2 m, construída obedecendo ao que determina o capítulo XIX.

Seção III

Da drenagem

Art. 63. O escoamento e a drenagem de líquido, nos pisos dos pavimentos, serão assegurados através de tubulação ou calha, de diâmetro de 10 cm.

Parágrafo único. A instalação do sistema de drenagem respeitará as normas em vigor, proibin-do-se remover líquidos inflamáveis para as insta-lações de esgoto.

Seção IV

Dos dispositivos preventivos fixos e móveis contra incêndio

Art. 64. Todo edifício-garagem, qualquer que

seja o número de pavimentos, será provido de canalização preventiva contra incêndio, obedecen-do ao especificado no capítulo VI deste código.

Art. 65. Todo edifício-garagem com mais de dez pavimentos será dotado de instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" em todos os pavimentos, com painel de controle e alarme na portaria.

Art. 66. Todo edifício-garagem, até dez pavi-mentos, inclusive, será dotado de sistema de a-larme automático de incêndio, com detectores em todos os pavimentos, bem como painel de controle e alarme na portaria.

Parágrafo único. Esse sistema poderá ser substituído pela instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler", quando o Corpo de Bombeiros julgar necessário, face ao risco a-presentado.

Art. 67. Todo edifício-garagem será equipado com extintores portáteis ou sobre rodas, em nú-mero variável, segundo o risco a proteger.

Art. 68. Cada elevador será equipado com um extintor de dióxido de carbono (C02), de 6 kg.

Art. 69. Em todos os acessos e nas áreas de estacionamento serão colocados avisos com os dizeres É PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

CAPÍTULO IX

Da canalização preventiva nos agrupamentos de edificações residenciais multifamiliares

Art. 70. Nos agrupamentos de edificações re-

sidenciais multifamiliares (conjuntos residenciais), admite-se a supressão de caixa-d’água superior de cada bloco, prevista no capítulo VI, desde que a

canalização preventiva seja alimentada por caste-lo-d’água, na forma estabelecida neste capítulo.

Art. 71. O castelo-d’água terá uma reserva técnica de incêndio de, no mínimo, 6.000 litros, acrescida de 200 litros por hidrante exigido para todo o conjunto.

Art. 72. O castelo-d’água terá o volume de-terminado pelo regulamento de construções e edificações do município, acrescido da reserva técnica de incêndio prevista no artigo anterior.

Art. 73. O distribuidor das canalizações pre-ventivas dos blocos será em tubo de ferro fundido ou de aço galvanizado que satisfaça às especifica-ções da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), com 75 mm (3") de diâmetro, no míni-mo, saindo do fundo do castelo-d’água, abaixo do qual será dotado o tubo de válvula de retenção e registro geral (figura 15).

Art. 74. Na frente de cada bloco, o distribuidor deixará uma canalização de 63 mm (2 1/2"), de diâ-metro mínimo dotada de hidrante de passeio, e atravessará todos os pavimentos alimentando as caixas de incêndio (figura 17).

Parágrafo único. Nessa canalização será ins-talada uma válvula de retenção com a finalidade de impedir, em caso de recalque para os hidran-tes, o abastecimento do castelo-d’água por meio dessa canalização (figura 14).

Art. 75. A canalização preventiva de cada bloco terá as mesmas características das canalizações pre-ventivas contra incêndio, constante do capítulo VI.

CAPÍTULO X

Da instalação da rede de chuveiros automáticos

Art. 76. O projeto e a instalação de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" serão executados obedecendo às normas da ABNT (Associação Bra-sileira de Normas Técnicas).

Art. 77. O projeto e a instalação da rede de chu-veiros automáticos tipo "sprinkler" serão de inteira responsabilidade das respectivas firmas executantes.

Art. 78. A instalação de rede de chuveiros au-tomáticos do tipo "sprinkler" somente poderá ser executada depois de aprovado o respectivo projeto pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 79. Os projetos e instalações de rede de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" somente serão aceitos pelo Corpo de Bombeiros, mediante a apresentação de certificado de responsabilidade emitido pela firma responsável.

Art. 80. O Corpo de Bombeiros exigirá a ins-talação de rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprinkler", obedecendo aos seguintes requisitos:

I - em edificação residencial privativa multi-familiar, cuja altura exceda a 30 m do nível de logradouro público ou da via interior, será exigida

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a instalação de rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprinkler", com bicos de saída nas partes de uso comum a todos os pavimentos, nos subsolos e nas áreas de estacionamento, exceto nas áreas abertas dos pavimentos de uso comum;

II - em edificação residencial coletiva e tran-sitória, hospitalar ou laboratorial, cuja altura exce-da a 12 m do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chu-veiros automáticos, do tipo "sprinkler", com bicos de saída em todos os compartimentos das áreas localizadas acima da altura prevista, bem como em todas as circulações, subsolos, áreas de esta-cionamento e em outras dependências que, a juízo do Corpo de Bombeiros, exijam essa instalação, mesmo abaixo da citada altura;

III - em edificação mista, pública ou escolar, cuja altura exceda a 30 m do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprin-kler", com bicos de saída em todas as partes de uso comum e as áreas não-residenciais, mesmo abaixo da citada altura;

IV - em edificação comercial ou industrial, cu-ja altura exceda a 30 m do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprin-kler", com bicos de saída em todas as partes de uso comum e as áreas comerciais, industriais e de estacionamento, mesmo abaixo da citada altura;

V - a critério do Corpo de Bombeiros, sem edificação ou galpão industrial, comercial ou de usos especiais diversos, de acordo com a periculo-sidade, será exigida a instalação de rede de chu-veiros automáticos, do tipo "sprinkler";

VI - em edificação com altura superior a 12m, situada em terreno onde não seja possível o aces-so e o estabelecimento de um auto-escada mecâ-nica, será exigida a instalação de rede de chuvei-ros automáticos, do tipo "sprinkler", com bicos de saída nos locais determinados nos incisos I, II, III, IV e V, deste artigo;

VII - nos prédios cuja arquitetura, pela forma ou disposição dos pavimentos, impeça o alcance máximo de uma auto-escada mecânica, a altura a partir da qual deverá ser exigida a instalação da rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprinkler", será determinada pelo Corpo de Bombeiros.

CAPÍTULO XI

Dos extintores portáteis e sobre rodas Art. 81. A critério do Corpo de Bombeiros, os

imóveis ou estabelecimentos, mesmo dotados de outros sistemas de prevenção, serão providos de extintores. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe de incêndio a extinguir.

Seção I

Das classes de incêndio Art. 82. Para o cumprimento das disposições

contidas neste código, será adotada a seguinte clas-sificação de incêndio, segundo o material a proteger:

I - classe "A" - fogo em materiais comuns de fácil combustão (madeira, pano, lixo e similares);

II - classe "B" - fogo em líquidos inflamáveis, óleos, graxas, vernizes e similares;

III - classe "C" - fogo em equipamentos elétricos energizados (motores, aparelhos de ar-condicionado, televisores, rádios e similares);

IV - classe "D" - fogo em metais piróforos e suas ligas (magnésio, potássio, alumínio e outros).

Seção II

Do tipo e da capacidade do extintor Art. 83. Identificado o material a proteger, o

tipo e a capacidade dos extintores serão determi-nados obedecendo-se ao seguinte:

I - o extintor tipo "água" será exigido para a classe "A" e terá capacidade mínima de 10 litros;

II - o extintor tipo "espuma" será exigido para as classes "A" e "B" e terá a capacidade mínima de 10 litros;

III - o extintor tipo "gás carbônico" será exi-gido para as classes "B" e "C" e terá a capacidade mínima de 4 kg;

IV - o extintor tipo "pó químico" será exigido para as classes "B" e "C" e terá a capacidade mí-nima de 4 kg;

V - extintores de compostos por halogenação serão exigidos a critério do Corpo de Bombeiros.

Seção III

Da quantidade de extintores Art. 84. A quantidade de extintores será de-

terminada no laudo de exigências, obedecendo, em princípio, à seguinte tabela:

Risco Área máxima a ser protegida por uni-

dade extintora

Distância máxima para o alcance do

operador Pequeno 250 m² 20 m Médio 150 m² 15 m Grande 100 m² 10 m

Seção IV

Da localização e sinalização do extintores Art. 85. A localização dos extintores obedece-

rá aos seguintes princípios:

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I - a probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso deve ser a mínima possível;

II - boa visibilidade, para que os possíveis operadores fiquem familiarizados com a sua locali-zação;

III - os extintores portáteis deverão ser fixa-dos de maneira que nenhuma de suas partes fique acima de 1,8m do piso;

IV - a sua localização não será permitida nas escadas e antecâmaras das escadas;

V - os extintores sobre rodas deverão sempre ter livre acesso a qualquer ponto da área a proteger;

VI - nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais onde os extintores forem colocados serão sinalizados por círculos ou setas vermelhas; a área de 1 m² do piso localizado embaixo do extintor será também pintada em vermelho e, em hipótese alguma, po-derá ser ocupada.

Art. 86. Somente serão aceitos os extintores que possuírem o selo de marca de conformidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técni-cas), seja de vistoria ou de inspecionado, respei-tadas as datas de vigência.

CAPÍTULO XII

Dos estabelecimentos e edificações de reuni-ão de público

Seção I

Generalidades

Art. 87. São estabelecimentos e edificações

de reunião de público: I - estádios; II - auditórios; III - ginásios esportivos; IV - clubes sociais; V - boates; VI - salões diversos; VII - teatros; VIII - cinemas; IX - parques de diversões; X - circos; XI - outros similares. Art. 88. Para construção de edificações de reunião

de público e de instalação de estabelecimentos constantes do artigo anterior, de caráter transitório ou não, é obrigatória a apresentação de plantas ao Corpo de Bombeiros, para que sejam determina-das medidas preventivas contra incêndio e pânico.

Parágrafo único. Somente com o certificado de aprovação fornecido pelo Corpo de Bombeiros, essas edificações ou estabelecimentos poderão receber o "habite-se" de aceitação da obra ou o alvará de funcionamento.

Art. 89. Espetáculos em teatros, circos ou ou-tros locais de grande concentração de público, a critério do Corpo de Bombeiros, somente poderão ser realizados com a presença de guarda de bombeiro militar, mediante a solicitação obrigatória do inte-ressado ou responsável, com um mínimo de quin-ze dias de antecedência.

Art. 90. As saídas dos locais de reunião de-vem se comunicar, de preferência, diretamente, com a via pública.

Art. 91. As saídas de emergência podem dar para corredores, galerias ou pátios, desde que se comuniquem diretamente com a via pública.

Art. 92. Os teatros, cinemas, auditórios, boa-tes e salões diversos terão os seguintes dispositi-vos contra incêndio e pânico:

I - dispositivos preventivos fixos: determinados de acordo com a área e a localização, no interior ou fora do corpo da edificação, conforme o disposto no capítulo IV;

II - extintores portáteis e sobre rodas cuja quantidade, capacidade e localização serão deter-minadas de acordo com o exposto no capítulo XI;

III - sistemas preventivos de caráter estrutu-ral, instalação e montagem conforme as seguintes prescrições:

a) todas as peças de decoração (tapetes, corti-nas e outras), assim como cenários e outras mon-tagens transitórias, deverão ser incombustíveis ou tratados com produtos retardantes à ação do fogo;

b) os sistemas de refrigeração e calefação se-rão cuidadosamente instalados, não sendo permi-tido o emprego de material de fácil combustão;

c) todas as portas serão dotadas de ferragens do tipo antipânico, previstas no capítulo XIX, de-verão abrir de dentro para fora e ser encimadas com os anúncios SAÍDA, em luz suave e verde, e É PROIBIDO FUMAR, em luz vermelha, legíveis a distância, mesmo quando se apagarem as luzes da platéia;

d) quando o escoamento de público, de um local de reunião, se fizer através de corredores ou galerias, estes possuirão uma largura constante até o alinhamento do logradouro, igual à soma das larguras das portas que para eles se abrirem;

e) as circulações, em um mesmo nível, dos locais de reunião até 500 m², terão largura míni-ma de 2,5 m; ultrapassada esta área, haverá um acréscimo de 5 cm, na largura, por metro quadra-do excedente;

f) nas edificações destinadas a locais de reu-nião de público, o dimensionamento da largura das escadas deverá atender ao fluxo de circulação de cada nível, somado ao do nível contíguo superior, de maneira que, no nível das saídas para o logra-douro, a escada tenha sempre a largura corres-pondente à soma dos fluxos de todos os níveis;

g) as escadas de acesso aos locais de reunião de público deverão atender aos seguintes requisitos:

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1 - ter largura mínima de 2 m para a lotação até duzentas pessoas; acima deste limite, será exigido o acréscimo de 1m para cada cem pessoas;

2 - o lanço extremo que se comunicar com a sa-ída deverá estar sempre orientado na direção desta;

3 - os degraus terão altura máxima de 18,5 cm, profundidade mínima de 25 cm e serão dota-dos de espelho;

4 - as escadas não poderão ter seus degraus balanceados, ensejando a formação de "leques";

h) as folhas das portas de saída dos locais de reunião, bem como das bilheterias, se houver, não poderão abrir diretamente sobre o passeio do lo-gradouro;

i) entre as filas de cadeiras de uma série, de-verá existir um espaço mínimo de 90 cm, de en-costo a encosto, e entre as séries de cadeiras de-verá existir espaço livre de, no mínimo, 1,2 cm de largura;

j) o número máximo de assentos por fila será de quinze e por coluna de vinte, constituindo sé-ries de trezentos assentos no máximo;

l) não serão permitidas séries de assentos que terminem junto às paredes, devendo ser man-tido um espaço de, no mínimo, 1,2 m de largura;

m) para o público haverá sempre, no mínimo, uma porta de entrada e outra de saída do recinto, situadas em pontos distantes de modo a não haver sobreposição de fluxo, com largura mínima de 2m; a soma das larguras de todas as portas equivalerá a uma largura total correspondente a 1m para cada cem pessoas;

n) os locais de espera terão área equivalente, no mínimo, a 1 m² para cada oito pessoas;

o) nos teatros, cinemas e salões, é terminan-temente proibido guardar ou armazenar material inflamável ou de fácil combustão, tais como cená-rios em desuso, sarrafos de madeira, papéis, tinta e outros, sendo admitido, única e exclusivamente, o indispensável ao espetáculo;

p) quando a lotação exceder de cinco mil lu-gares, serão sempre exigidas rampas para escoa-mento do público;

q) o guarda-corpo terá a altura mínima de 1m; r) nos cinemas, a cabina de projeção estará

separada de todos os recintos adjacentes por meio de portas corta-fogo leves e metálicas; na parte da parede que separa a cabina do salão não have-rá outra abertura, senão as necessárias janelinhas de projeção e observação. As de observação po-dem ter, no máximo, 250 cm² e as de projeção o necessário à passagem do feixe de luz do projetor; ambas possuirão um obliterador de fechamento em chapa metálica de 2 cm de espessura; o pé-direito da cabina, medido acima do estrado ou estribo do operador, não poderá, em ponto algum, ser inferior a 2 m;

s) nos cinemas só serão admitidos na cabina de projeção os rolos de filmes necessários ao pro-grama do dia; todos os demais estarão em seus estojos, guardados em armário de material incom-bustível e em local próprio;

t) nos teatros, a parte que separa o palco do salão será do tipo corta-fogo, com a boca de cena provida de cortina contra incêndio, incombustível e estanque à fumaça; a descida dessa cortina será feita na vertical e, se possível, automaticamente; as pequenas aberturas, interligando o palco e o salão, serão providas de portas corta-fogo leves e metálicas;

u) nos teatros, todos os compartimentos da "caixa" terão saída direta para a via pública, po-dendo ser através de corredores, "halls", galerias ou pátios, independentes das saídas destinadas ao público;

v) nos teatros e cinemas, além dos circuitos de iluminação geral, haverá um de luzes de emer-gência com fonte de energia própria; quando ocor-rer uma interrupção de corrente, as luzes de e-mergência deverão iluminar o ambiente de forma a permitir uma perfeita orientação aos espectadores, na forma do capítulo XIX;

x) os teatros, cinemas, auditórios, boates e salões diversos terão suas lotações declaradas nos respectivos laudos de exigências e certificados de aprovação expedidos pelo Corpo de Bombeiros;

z) as lotações máximas dos salões diversos, desde que as saídas convencionais comportem, serão determinadas admitindo-se, nas áreas des-tinadas a pessoas sentadas, uma pessoa para cada 70 cm² e, nas áreas destinadas a pessoas em pé, uma para cada 40 cm²; não serão computadas as áreas de circulação e "halls".

Seção II

Dos estádios Art. 93. Os estádios terão os seguintes siste-

mas preventivos contra incêndio e pânico: I - instalações preventivas fixas determinadas

conforme o disposto no capítulo IV; II - extintores portáteis e sobre rodas, cujas

quantidade, capacidade e localização serão deter-minadas conforme o exposto no capítulo XI;

III - sistemas preventivos de caráter estrutu-ral, instalação e montagem, obedecendo-se ao seguinte:

a) as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas; essas rampas terão a soma de suas larguras calculada na base de 1,4 m para cada mil espectadores, não podendo ser inferior a 3m;

b) para o cálculo da capacidade das arquiban-cadas, gerais e outros setores, serão admitidas, para cada metro quadrado, duas pessoas sentadas

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ou três em pé, não se computando as áreas de circulação e "halls";

c) outras medidas previstas no inciso III, do ar-tigo 92 deste código poderão ser exigidas, quando necessárias, a critério do Corpo de Bombeiros.

Seção III

Dos parques de diversões

Art. 94. Os parques de diversões terão os se-

guintes sistemas de prevenção contra incêndio e pânico:

I - extintores portáteis e sobre rodas, cujas quantidade, capacidade e localização serão deter-minadas conforme o exposto no capítulo XI;

II - o material e a montagem de parques de diversões obedecerão às seguintes condições:

a) serão incombustíveis os materiais a serem empregados nas coberturas e barracas;

b) haverá, obrigatoriamente, vãos de entrada e de saída, independentes; a soma da largura desses vãos, de entrada e de saída, obedecerá à proporção de 1 m para cada quinhentas pessoas, não podendo ser inferior a 3 m cada um;

c) a capacidade máxima de público permitido no interior dos parques de diversões será propor-cional a uma pessoa para cada metro quadrado de área livre à circulação.

Seção IV

Dos circos Art. 95. Os circos terão os seguintes sistemas

de prevenção contra incêndio e pânico: I - extintores portáteis e sobre rodas, cujas

quantidade, capacidade e localização serão deter-minadas conforme o exposto no capítulo XI;

II - o material e a montagem de circos, com abertura ou não, atenderão às seguintes condições:

a) haverá, no mínimo, um vão de entrada e outro de saída do recinto, independentes e situa-dos em pontos distantes, de modo a não haver sobreposição de fluxo,

b) a largura dos vãos de entrada e saída será na proporção de 1 m para cada cem pessoas, não podendo ser inferior a 3 m cada um,

c) a largura das circulações será na proporção de 1 m para cada cem pessoas, não podendo ser inferior a 2 m;

d) a capacidade máxima de espectadores permitida será na proporção de duas pessoas sen-tadas por metro quadrado;

e) quando a cobertura for de lona, será tratada, obrigatoriamente, com substância retardante ao fogo;

f) os circos serão construídos de material trata-do com substância retardante ao fogo: os mastros, tirantes e cabos de sustentação serão metálicos:

g) as arquibancadas serão de estrutura metá-lica, admitindo-se os assentos de madeira.

CAPÍTULO XIII

Dos depósitos de inflamáveis

Art. 96. Considerando que a segurança contra

incêndio em depósitos de inflamáveis inicia-se na localização dos mesmos, não será permitida a instalação de depósitos a menos de 100 m de es-colas, asilos, templos, hospitais, casas de saúde, quartéis, presídios, residências, clubes, cinemas, teatros, prédios tombados, bocas de túneis, pon-tes, viadutos e outros locais julgados impróprios pelo Corpo de Bombeiros.

Parágrafo único. Admite-se a construção de posto de abastecimento de autos nos logradouros permitidos pelo regulamento de zoneamento do município, desde que as bombas e os depósitos de inflamáveis sejam instalados a mais de 5 m das divisas de lote.

Seção I

Dos postos de abastecimento, de serviços e

garagem.

Subseção I

Sistema preventivo estrutural e instalação Art. 97. As áreas construídas, salas de vendas,

"boxes" para lavagem e lubrificação, e demais de-pendências dos postos de abastecimento e serviços, não podem ultrapassar 25% da área do terreno.

Art. 98. Os tanques para armazenagem de in-flamáveis e combustíveis, para qualquer fim, obe-decerão condições previstas nas normas brasilei-ras próprias e mais:

I - serão metálicos e instalados subterranea-mente, com afastamento mínimo de 4m do ali-nhamento da via pública e das demais instalações do projeto:

II - a capacidade máxima de cada tanque se-rá de 30.000 litros:

III - a capacidade máxima instalada não pode ultrapassar 120.000 litros;

IV - o tanque metálico subterrâneo destinado exclusivamente à armazenagem de óleo lubrifican-te usado não é computado no cálculo de armaze-nagem máxima, respeitadas as demais condições deste artigo.

Art. 99. As bombas abastecedoras de infla-máveis e combustíveis serão instaladas com afas-

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tamento mínimo de 4 m do alinhamento da via pública e das demais instalações.

Art. 100. Os estabelecimentos com depósitos de inflamáveis ou de combustíveis são obrigados a possuir extintores e outros equipamentos de segu-rança contra incêndio em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfei-tas condições de funcionamento, observadas as exigências, para cada caso, determinadas no res-pectivo laudo.

Subseção II

Dispositivo preventivo fixo Art. 101. O sistema preventivo fixo obedece-

rá ao disposto no capítulo IV deste código,

Subseção III

Dispositivo preventivo móvel Art. 102. A quantidade, capacidade e locali-

zação dos extintores serão determinadas conforme o disposto no capítulo XI.

Seção II

Dos depósitos de líquidos, gases e outros infla-

máveis. Art. 103. Quanto à capacidade de armazena-

gem, os depósitos são classificados em pequeno, médio e grande, dentro dos seguintes limites:

I - depósito pequeno - local onde se armaze-na o máximo de 5.616 litros de líquido inflamável;

II - depósito médio - local onde se armazena o máximo de 22.464 litros de líquido inflamável;

III - depósito grande - local onde se armaze-na o máximo de 44.928 litros de líquido inflamá-vel;

IV - quando for ultrapassado o limite de ar-mazenamento para depósito grande, o estabeleci-mento estará sujeito, também, ao prescrito na seção IV deste capítulo, excetuando-se dessas exi-gências os estabelecimentos de que trata a seção I do presente capítulo.

Art. 104. Os locais de armazenamento de re-cipientes de líquidos inflamáveis serão térreos, em prédios destinados exclusivamente a esse fim, nunca em subsolo, podendo dispor de uma plata-forma, de altura conveniente, para carga e des-carga de caminhões.

Art. 105. Os depósitos médios só poderão ser construídos ou instalados em zona industrial.

Art. 106. Os depósitos grandes só poderão ser localizados em ilhas destinadas exclusivamente ao armazenamento de combustíveis ou em zonas

industriais, com características rurais e agrícolas, com as áreas de periculosidade distantes, no mí-nimo, 500 m de qualquer ocupação estranha às próprias atividades do depósito, de rodovias de tráfego intenso e de outras edificações ou estabe-lecimentos, a critério do Corpo de Bombeiros.

Art 107. Os recipientes vazios não serão computados para efeito de limite de armazena-mento.

Art. 108. Nos depósitos existirão áreas distin-tas para recipientes vazios, separadas das áreas destinadas aos recipientes cheios, mediante a afixação de letreiros indicativos.

Art. 109. Nos depósitos, é terminantemente proibida a transferência ou qualquer tipo de mani-pulação de inflamáveis; estas operações são per-mitidas unicamente nas dependências de engarra-famento.

Parágrafo único. Fica proibida também qualquer operação de reparo de recipientes, na área dos depósitos.

Art. 110. Os depósitos deverão possuir aber-tura e estrutura de material incombustível, e po-derão ser abertos ou fechados, de acordo com a natureza do risco.

Art. 111. Se o armazenamento for em depó-sito fechado, deverão ser obedecidas às seguintes exigências:

I - o pé-direito do depósito terá, no mínimo, 3m; II - o depósito terá aberturas apropriadas pa-

ra permitir ventilação adequada; III - a instalação elétrica dos depósitos será à

prova de explosão; a fiação elétrica será feita em eletrodutos, devendo ter os interruptores coloca-dos do lado de fora da área de armazenamento;

IV - as portas do depósito abrirão sempre de dentro para fora, e não poderão ser do tipo de correr.

Art. 112. Os depósitos terão muros de alve-naria de 3 m de altura, isolando-se do terreno vizinho e do logradouro.

Art. 113. No depósito pequeno, o empilha-mento será feito com o afastamento mínimo de 1 m da divisa do terreno vizinho.

Art. 114. No depósito médio, o empilhamento será feito com o afastamento mínimo de 1,5m, da divisa do terreno vizinho.

Art. 115. No depósito grande, o empilhamento será feito obedecendo a um afastamento de 3,5m, da divisa do terreno vizinho.

Art. 116. Entre os lotes de empilhamento, nos depósitos médio ou grande, o afastamento mínimo será de I m.

Art. 117. Os recipientes não poderão ser co-locados perto de saídas, escadas ou áreas nor-malmente destinadas ao livre trânsito de pessoas.

Art. 118. Na área de armazenamento de re-cipientes não será permitida, mesmo em caráter

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temporário, a utilização de qualquer aparelho, instalação ou dispositivo produtor de chama ou de calor.

Art. 119. No armazenamento, os recipientes deverão ser colocados de maneira a ficarem, o menos possível, expostos a avarias físicas, aque-cimento e ao alcance de pessoas estranhas.

Art. 120. Em locais visíveis haverá placas com os dizeres PERIGO - PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

Art. 121. Os depósitos serão obrigados a possuir extintores e demais equipamentos de se-gurança contra incêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em per-feitas condições de funcionamento, observadas as exigências, para cada caso, determinadas no res-pectivo laudo.

Subseção I

Dispositivos preventivos fixos Art. 122. As instalações preventivas fixas o-

bedecerão ao disposto no capítulo IV deste código.

Subseção II

Extintores portáteis e sobre rodas Art. 123. A quantidade, capacidade e locali-

zação dos extintores serão determinadas conforme o exposto no capítulo XI.

Seção III

Dos pontos de consumo e vendas a varejo Art. 124. Pontos de consumo e vendas a va-

rejo são os locais onde se poderá admitir pequena quantidade de líquidos inflamáveis diversos, para consumo, vendas a varejo ou demonstrações, cujos estoques, verificados os riscos, poderão ser admitidos até o limite máximo de 200 litros.

Parágrafo único. Os estoques acima dos li-mites previstos neste artigo estarão sujeitos às exigências determinadas na seção II do presente capítulo.

Art. 125. A quantidade de inflamáveis a ser admitida será determinada no respectivo laudo de exigências, com vistas ao risco do local, indepen-dentemente de outras medidas a serem estabele-cidas.

Art. 126. O ponto de consumo e vendas a va-rejo poderá ser admitido simultaneamente com outras atividades comerciais, desde que compatí-veis.

Parágrafo único. Os recipientes dos inflamá-veis serão estocados em locais próprios, em prate-

leiras de material incombustível, longe de fonte de calor ou de ignição e de material de fácil combus-tão.

Seção IV

Das instalações industriais e recipientes estacionários

Art. 127. Para instalações industriais e recipi-

entes estacionários, as medidas de segurança contra incêndio serão estudadas e elaboradas es-pecialmente para cada caso.

Art. 128. Todos os projetos deverão ser ela-borados e executados por pessoal especializado no ramo, obedecendo-se às normas próprias.

Art. 129. As medidas de prevenção contra in-cêndio, de base estrutural e específica para insta-lações industriais e recipientes estacionários, de-verão constar dos projetos, os quais, submetidos à apreciação do Corpo de Bombeiros, serão com-plementados com as seguintes exigências:

I - quanto ao local do estabelecimento: as instalações industriais e recipientes estacionários somente poderão existir em zonas com caracterís-ticas rurais e agrícolas, com as áreas de periculo-sidade distantes, no mínimo, 1.000m de qualquer ocupação estranha a essas atividades, de rodovias e de outras edificações ou estabelecimentos, a crité-rio do Corpo de Bombeiros;

II - quanto à delimitação das áreas: as áreas de periculosidade, tais como as dos recipientes, bombeamentos, carga e descarga de veículos e unidade de refinamento, serão delimitadas por cercas contínuas, possuindo, no mínimo, dois por-tões de acesso, situados em pontos opostos;

III - quanto ao sistema de contenção: a) os tanques serão circundados por diques,

ou por outro meio de contenção, para evitar que na eventualidade de vazamento de líquido, este venha a alcançar outros tanques, instalações adja-centes, cursos de água, mares ou lagos;

b) os diques ou muros de contenção terão a capacidade volumétrica, no mínimo, igual à do tanque que contiverem;

c) se houver mais de um tanque numa área, o sistema de contenção poderá ser único, desde que a sua capacidade seja, no mínimo, igual à capaci-dade do maior tanque, mais 10% da soma das capacidades dos demais tanques encerrados no sistema;

d) os diques ou muros de contenção serão de terra, de chapas de aço, de concreto ou de alvena-ria maciça, herméticos, e deverão suportar as pressões hidráulicas do dique cheio de líquido;

e) a área interna dos diques permanecerá li-vre e desimpedida, não se admitindo a existência de qualquer material estranho à mesma;

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IV - quanto à drenagem: os drenos deverão ser construídos de forma a permitirem rápido es-coamento dos resíduos, nunca para esgoto públi-co, cursos de água, lagos, rios ou mares, exceto quando precedidos de tratamento julgado adequa-do;

V - quanto à construção de tanques: serão construídos obedecendo às normas específicas e devendo se comunicar, por meio de tubulações com válvulas de bloqueio convenientemente situa-das, possibilitando a transferência do conteúdo de um para outro recipiente, nos casos em que se fizer necessária tal operação;

VI - quanto às válvulas de bloqueio' serão instaladas em diversos pontos da tubulação, com a finalidade de facilitar a extinção do fogo;

VII – quanto às válvulas de retenção: serão instaladas nos pontos em que a vazão do produto tenha que ser feita em um único sentido;

VIII - quanto às válvulas de segurança: serão instaladas a fim de que a pressão interna dos tan-ques não ultrapasse o limite de segurança;

IX - quanto à identificação: em todos os reci-pientes e dutos deverão ser afixados rótulos, em locais visíveis, indicando a natureza do produto contido;

X - quanto às fontes de calor e ignição: nas áreas de periculosidade (armazenamento, refina-ção e manipulação) não serão permitidas chamas, cigarros, fósforos ou outra qualquer fonte de calor ou de ignição que constitua risco de incêndio; nes-sas áreas deverão ser colocados, em locais bem visíveis; cartazes alusivos a essa proibição;

XI - quanto às instalações de equipamentos elétricos: nas áreas de periculosidade, as instala-ções e os equipamentos elétricos serão blindados e à prova de explosão, de modo a evitar risco de ignição;

XII - quanto à eletricidade estática: a fim de evitar os riscos da eletricidade estática, os equi-pamentos deverão estar inerentemente ligados à torre, de modo a esvair as cargas elétricas; os veículos que transportam inflamáveis deverão ter seu fio-terra adaptado antes do inicio da transfe-rência do produto;

XIII - quanto ao dispositivo de combate a in-cêndio:

a) a área será dotada de uma rede preventiva contra incêndio, na forma disposta no capítulo VII;

b) os recipientes de líquidos ou de gás serão dotados, externamente, de uma canalização de chuveiros aspersores ou outro sistema, automático ou manual, de borrifamento de água, para resfri-amento, quando necessário;

c) os depósitos de líquidos inflamáveis serão dotados de uma canalização fixa para espuma, de funcionamento automático ou manual;

d) sempre que possível, deve-se prever a uti-lização do vapor de água, eventualmente produzi-do pela indústria, para a extinção de incêndio;

e) poderá ser exigida, nas áreas em que se julgar necessário (almoxarifados, depósitos, escri-tórios e outros), a instalação de rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprinkler", conforme o pres-crito no capítulo X;

f) poderá ser exigido, em casos especiais, dispositivo fixo de gás carbônico;

g) será instalado um dispositivo de alarme, automático ou manual, por toda a área do estabe-lecimento, com painel indicativo no posto de con-trole de segurança, possibilitando a localização do setor onde ocorrer o acidente;

h) por conveniência do estabelecimento, obje-tivando simplificar o processamento formal do aviso de incêndio, poderá existir um sistema de comunicação direta com o quartel de bombeiros militares mais próximo;

i) serão exigidos extintores portáteis e sobre rodas, de acordo com o que prescreve o capítulo XI;

XIV - quanto à equipe de bombeiros: deverá ser organizada uma equipe de bombeiros, com pessoal e material variável, segundo as necessida-des do risco a proteger; esta equipe deve estar permanentemente entrosada com o quartel de bombeiros militares local, observando o seu pa-drão de ensino técnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que haja efici-ência de ação conjunta.

Seção V

Dos depósitos de gás liquefeito de petróleo (GLP) Art. 130. Os depósitos para armazenamento

a granel e engarrafamento de gás liquefeito de petróleo (GLP) só poderão ser localizados em ilhas destinadas, exclusivamente, ao armazenamento de combustíveis ou em zonas industriais com ca-racterísticas rurais e agrícolas, com as áreas de periculosidade distantes, no mínimo, 500 m, de qualquer ocupação estranha às próprias atividades do depósito, de rodovias de tráfego intenso e de outras edificações ou estabelecimentos, a critério do Corpo de Bombeiros.

Subseção I

Dos pontos de venda e dos depósitos de gás lique-feito de petróleo (GLP)

Art. 131. A permanência de gás liquefeito de

petróleo (GLP) nos pontos de venda deverá aten-der às seguintes condições técnicas:

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I - os vasilhames ficarão obrigatoriamente si-tuados no andar térreo;

II - só serão permitidos vasilhames no interior de prédios utilizados também para dormitório, residência ou escritório, quando houver um com-partimento especialmente preparado para guarda de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP);

III - os compartimentos especialmente prepa-rados para guarda de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP) deverão ter parede, piso e teto di-mensionados por normas técnicas especializadas para resistir ao fogo por mais de duas horas; ter aberturas de ventilação, localizadas em partes altas e baixas, com área superior a um décimo da área das paredes e do teto, dando para o exterior do pré-dio; comunicar-se com outras dependências internas somente através de porta corta-fogo; ter instalação elétrica correndo em eletroduto, devendo estar o interruptor colocado fora do compartimento;

IV - não poderá haver guarda ou armazena-mento de garrafas de oxigênio e de líquidos infla-máveis, até 200 litros, a uma distância inferior a 3m do local onde se encontrarem os recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP);

V - deverá haver um local aberto, afastado de qualquer botijão, cheio ou vazio, já utilizado, e de qualquer ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em caso de vazamento, os recipientes defeituosos;

VI - dentro de perímetro urbano, a soma de botijões de 13 kg, cheios e vazios, já utilizados, não poderá exceder treze unidades, respeitada a quantidade máxima de 130 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP);

VII - fora de perímetro urbano, a soma de botijões de 13 kg, cheios e vazios, já utilizados, não poderá exceder trinta unidades, respeitada a quantidade máxima de 390 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP);

VIII - as mesmas quantidades máximas de gás liquefeito de petróleo (GLP), estabelecidas nos incisos VI e VII anteriores, deverão ser observadas para cilindros.

Art. 132. A permanência de gás liquefeito de petróleo (GLP) nos depósitos deverá atender às seguintes condições técnicas:

I - os depósitos serão instalados em terrenos planos;

II - os depósitos serão permitidos apenas em construção de andar único, destinada exclusivamente ao armazenamento de botijões ou cilindros de gás liquefeito de petróleo (GLP), exceção feita para os depósitos tipo "A", definidos no artigo 136, situa-dos em centro de terreno;

III - as paredes, o teto e o piso dos depósitos deverão ser dimensionados segundo normas técni-cas especializadas para resistir ao fogo por mais de duas horas;

IV - deverá haver aberturas de ventilação pa-ra o exterior do depósito fechado, localizadas em partes altas e baixas das paredes, com área míni-ma igual a um décimo da área das paredes e do teto;

V - os depósitos deverão ser divididos em empilhamentos de, no máximo, quatrocentos e trinta e dois botijões de 13 kg, ou quantidade e-quivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), em botijões ou cilindros de outros tipos, obedecendo às distâncias mínimas indicadas no artigo 138;

VI - em todo depósito deverá haver um local aberto, afastado de qualquer botijão, cheio ou vazio, já utilizado, ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em caso de vazamento, os botijões ou cilindros defeituosos;

VII - os botijões ou cilindros vazios já utiliza-dos só não serão considerados para efeito do limi-te máximo de armazenamento permitido no ponto de venda, se forem colocados em local separado do destinado aos botijões ou cilindros cheios, guardando as distâncias previstas no artigo 138;

VIII - a soma de botijões de 13 kg, cheios e vazios, já utilizados, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP) em outros tipos de botijões ou cilindros, não poderá exceder 30% da quantidade máxima de botijões cheios permitida para o depósito;

IX - a instalação elétrica do depósito deverá ser à prova de explosão, devendo estar a fiação instalada em eletrodutos metálicos, com o inter-ruptor do lado de fora da área de armazenamento;

X - as portas do depósito abrirão sempre de dentro para fora e não poderão ser do tipo de cor-rer;

XI - os depósitos terão muros de alvenaria, de 3 m de altura, isolando-os dos terrenos vizi-nhos e do logradouro;

XII - os botijões ou cilindros não poderão fi-car perto de saídas, escadas ou áreas destinadas ao livre trânsito de pessoas;

XIII - no armazenamento, os botijões ou ci-lindros deverão ser colocados de maneira a ficar o menos possível expostos a avarias físicas, aqueci-mento, e ao alcance de pessoas estranhas;

XIV - na área de armazenamento de botijões ou cilindros não será permitida, mesmo em caráter temporário, a utilização de qualquer aparelho, instalação ou dispositivo produtor de chama ou de calor;

XV - em locais visíveis haverá placas com os dizeres PERIGO - PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

Art. 133. Nos depósitos é terminantemente proibida a transferência ou qualquer tipo de mani-pulação dos inflamáveis; estas operações são permitidas unicamente nas dependências de en-garrafamento.

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Parágrafo único. Fica proibida também qualquer operação de reparo de botijões e cilin-dros, na área dos depósitos.

Art. 134. Os depósitos serão obrigados a possuir extintores, e demais equipamentos de segurança contra incêndio, em quantidade sufici-ente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas condições de funcionamento, observadas as exigências, para cada caso, determinadas no respectivo laudo.

Parágrafo único. A quantidade, capacidade e localização dos extintores serão determinadas conforme o exposto no capítulo XI.

Art. 135. O sistema preventivo fixo obedece-rá ao disposto no capítulo IV deste código.

Art. 136. No Estado do Rio de Janeiro os de-pósitos de gás liquefeito de petróleo (GLP) terão a seguinte classificação:

I - depósito tipo "A": o local para a guarda de até trinta botijões cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros tipos de botijões ou cilindros;

II - depósito tipo "B": o local para a guarda de até oitenta botijões, cheios, de 13 kg, ou quan-tidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros tipos de botijões ou cilindros;

III - depósito tipo "C": o local para a guarda de até quatrocentos e trinta e dois botijões cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás lique-feito de petróleo (GLP), em outros tipos de boti-jões ou cilindros;

IV - depósito tipo "D": o local para a guarda de até mil e setecentos e vinte e oito botijões cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros tipos de botijões ou cilindros;

V - depósito tipo "E": o local para guarda de até três mil e quatrocentos e cinqüenta e seis boti-jões cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros tipos de botijões ou cilindros.

Art. 137. Os municípios zonearão os seus ter-ritórios, de acordo com a densidade demográfica de cada área, utilizando assessoria técnica do Cor-po de Bombeiros, e estabelecerão, para cada zona, os tipos de depósito que poderão ser instalados, de acordo com a classificação estabelecida nessa seção.

Art. 138. Nos pontos de venda e nos depósi-tos deverão ser respeitadas as distâncias mínimas apresentadas na tabela abaixo:

I - entre empilhamento de botijões ou cilin-dros cheios e construções ou divisas do terreno:

a) ponto de venda: 2 m; b) depósito tipo "A": 2 m; c) depósito tipo "B": 4 m; d) depósito tipo "C": 6 m; e) depósito tipo "D": 8 m;

f) depósito tipo "E": 10m; II - entre empilhamento de botijões ou cilin-

dros, cheios ou vazios, já utilizados, e paredes resistentes a fogo, da construção que os abriga ou separa:

a) ponto de venda: zero; b) depósito tipo "A": zero; c) depósito tipo "B": 1m; d) depósito tipo "C": 1m; e) depósito tipo "D": 1m; f) depósito tipo "E": 1m; III - entre empilhamentos de botijões ou ci-

lindros, cheios, em que pelo menos num deles, haja quantidade máxima correspondente a quatro-centos e trinta e dois botijões ou cilindros de 13 kg, ou a quantidade equivalente, de gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros tipos de botijões:

a) depósitos abertos tipos "D" e "E": 3m; b) depósitos fechados tipos "D" e "E": 6m; IV - entre empilhamentos de botijões ou cilin-

dros, vazios, já utilizados e construções ou divisas do terreno:

a) ponto de venda: 1m; b) depósito tipo "A": 1m; c) depósito tipo "B": 2m; d) depósito tipo "C": 2m; e) depósito tipo "D": 3m; f) depósito tipo "E": 3 m; V - entre empilhamentos de botijões ou cilin-

dros, cheios ou vazios, já utilizados: a) ponto de venda: 0,5m; b) depósito tipo "A": 1m; c) depósito tipo "B": 1m; d) depósito tipo "C": 3m; e) depósito tipo "D": 3m; f) depósito tipo "E": 3m; VI - entre as paredes externas da construção

que abriga botijões ou cilindros e outras construções ou divisas do terreno:

a) ponto de venda: zero; b) depósito tipo "A": zero; c) depósito tipo "B": 1m; d) depósito tipo "C": 2m; e) depósito tipo "D": 3m; f) depósito tipo "E": 3,5m; VII - entre depósito e escolas, hospitais, igre-

jas, clubes ou qualquer outro local de concentra-ção pública:

a) depósito tipo "D": 50m; b) depósito tipo "E": 50m; VIII - entre dois depósitos, mesmo quando

de uma só propriedade: a) depósitos tipo "D" e "D": 500m; b) depósitos tipos "D" e "E": 500m; c) depósitos tipo "E" e "E": 500m.

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Subseção II

Das instalações industriais e/ou com recipientes estacionários

Art. 139. Para as instalações industriais e/ou

com recipientes estacionários com capacidade máxima em água de 30 m³, em cada recipiente, ou 50 m³, no total, serão obedecidas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, P-NB-107, em seus números 5.2, 5.3 e 5.4.

Art. 140. Para as instalações industriais e/ou com recipientes estacionários, com capacidade em água superior a 30m³, em cada recipiente, ou 50m³, no total, as medidas de segurança contra incêndio serão estudadas e elaboradas especialmente para cada caso.

Art. 141. Todos os projetos de instalações in-dustriais e/ou com recipientes estacionários deve-rão ser elaborados por pessoal técnico especializa-do em gás.

Art. 142. As medidas de prevenção contra in-cêndio de base estrutural e específica para instala-ções industriais e/ou que incluam recipientes esta-cionários com capacidade em água superior a 30 m³, em cada recipiente, ou 50 m³, no total, deve-rão constar dos projetos, os quais, submetidos à apreciação do Corpo de Bombeiros, serão com-plementados com as seguintes exigências:

I - quanto ao local do estabelecimento: insta-lações industriais com capacidade em água superi-or a 30 m³, em cada recipiente, ou 50 m³, no total, somente poderão existir em zonas industri-ais, com características rurais e agrícolas, com as áreas de periculosidade distantes, no mínimo, 500m de qualquer ocupação estranha a essas ati-vidades, de rodovias e de outras edificações ou estabelecimentos, a critério do Corpo de Bombei-ros;

II - quanto à delimitação das áreas: as áreas de periculosidade, tais como a dos recipientes, bombeamentos, carga e descarga de veículos e unidades de refinamento, serão delimitadas por cercas contínuas, possuindo no mínimo dois por-tões de acesso, situados em pontos opostos;

III - quanto à drenagem: nos drenos deverá haver, em série, pelo menos, duas válvulas e o produto da drenagem deverá ter rápido escoamen-to, nunca para esgoto público, cursos de água, lagos, baías, rios, canais ou mares, exceto quando precedido de tratamento julgado adequado;

IV - quanto à construção dos recipientes: se-rão construídos obedecendo às normas específicas e devendo se comunicar por meio de tubulações com válvula de bloqueio convenientemente situa-da, possibilitando a transferência de gás liquefeito de petróleo (GLP), de um recipiente para outro, em caso de se fazer necessária tal operação;

V - quanto às válvulas de bloqueio: serão ins-taladas em diversos pontos da tubulação, com a finalidade de facilitar a extinção de fogo;

VI - quanto às válvulas de retenção: serão instaladas nos pontos em que a vazão do produto tenha que ser feita em um único sentido;

VII - quanto às válvulas de segurança: serão instaladas a fim de que a pressão interna dos tan-ques não ultrapasse o limite de segurança;

VIII - quanto à identificação: em todos os re-cipientes e dutos deverão ser afixados rótulos, em locais visíveis, indicando a natureza do produto contido;

IX - quanto às fontes de calor e ignição: nas áreas de periculosidade (armazenamento, refina-ção e manipulação) não serão permitidas chamas, cigarros, fósforos ou outra qualquer fonte de calor ou ignição que se constitua em risco de incêndio; nessas áreas deverão ser colocados, em locais bem visíveis, cartazes alusivos a esta proibição;

X - quanto às instalações e equipamentos elé-tricos: nas áreas de periculosidade, as instalações e os equipamentos elétricos serão blindados e a prova de explosão, de modo a evitar riscos de ignição;

XI - quanto à eletricidade estática: a fim de se evitarem os riscos da eletricidade estática, os equipamentos deverão estar inerentemente liga-dos à torre, de modo a descarregar as cargas elé-tricas; os veículos que transportam inflamáveis deverão ter seu fio-terra adaptado antes do início da transferência do produto;

XII - quanto ao dispositivo de combate a incêndio: a) a área será dotada de uma rede preventiva

contra incêndio, na forma descrita no capítulo VII; b) os recipientes de gás liquefeito de petróleo

(GLP) serão dotados, externamente, de uma cana-lização de chuveiros aspersores ou outro sistema automático ou manual de borrifamento de água, para resfriamento, quando necessário;

c) será estudado um sistema de combate a in-cêndio utilizando extintores de pó químico em quanti-dade, número e capacidade adequados a cada caso;

d) quando possível, os vapores de água, e-ventualmente produzidos pela indústria, serão aproveitados, em canalização própria, para a ex-tinção de incêndio;

e) poderá ser exigida, nas áreas em que se julgar necessário (almoxarifados, depósitos, escri-tórios e outros), a instalação da rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprinkler", conforme o dis-posto no capítulo X;

f) poderão ser exigidos, em casos especiais, dispositivos fixos de gás carbônico;

g) será instalado um sistema de alarme au-tomático ou manual, por toda a área do estabele-cimento, com painel indicativo no posto de contro-

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le de segurança, possibilitando a localização do setor onde ocorrer o acidente;

h) por conveniência do estabelecimento, obje-tivando simplificar o processamento formal do aviso de incêndio, poderá existir um sistema de comunicação direta com o quartel de bombeiros militares mais próximo;

i) serão exigidos extintores portáteis e sobre ro-das, de acordo com o que prescreve o capítulo XI;

XIII - quanto à equipe de bombeiros: deverá ser organizada uma equipe de bombeiros, com pessoal e material variável, segundo as necessida-des do risco a proteger; esta equipe deve estar permanentemente entrosada com o quartel de bombeiros militares local, observando o seu pa-drão de ensino técnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que haja efici-ência de ação conjunta.

Subseção III

Das instalações de gás no interior de edificações Art. 143. O suprimento de gás liquefeito de

petróleo (GLP) a todos os prédios com mais de cinco unidades habitacionais ou a novos prédios com destinação recreativa, hoteleira, comercial, ou a qualquer outra que estimule ou provoque a con-centração de público, bem como às novas edifica-ções situadas dentro do perímetro urbano, só po-derá ser feito colocando o botijão ou cilindro no pavimento térreo e do lado de fora da edificação.

Parágrafo único. O dimensionamento e os requisitos técnicos da instalação situada no interior das edificações ou fixada em paredes, ainda que exteriormente nessas mesmas edificações, deve-rão atender às normas técnicas da Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG).

Art. 144. Nas edificações dotadas de instala-ções internas situadas em ruas servidas por gás canalizado não será permitida a utilização de gás em botijões ou cilindros.

CAPÍTULO XIV

Dos helipontos

Art. 145. Independentemente das exigências

do Ministério da Aeronáutica no que se refere à segurança contra incêndio, os helipontos deverão obedecer às exigências previstas neste capítulo.

Art. 146. O Corpo de Bombeiros só emitirá laudo de exigências para helipontos após o parecer de aprovação fornecido pelo Ministério da Aero-náutica, mencionando a capacidade máxima dos helicópteros que poderão usar aquela área.

Art. 147. A área de aterrissagem deve ser construída de material incombustível, sem abertu-

ras, com caimento para drenagem em uma ou duas direções, terminando em calhas, de modo que a água ou combustível não possam ser leva-dos para fora dos parapeitos do prédio e sim para local seguro. O caimento será no sentido contrário às áreas de aterrissagem, acesso, escadas, eleva-dores, e outras áreas ocupadas por pessoas.

Art. 148. Os poços para guarda de material e as saídas de emergência devem ser providos de um ressalto que evite a penetração de combustível derramado; os poços devem ser equipados com drenos ligados ao sistema de drenagem geral do prédio.

Art. 149. As áreas de espera devem ser pro-tegidas contra a turbulência dos motores.

Art. 150. A drenagem da área de aterrissa-gem deve ser independente do sistema de drena-gem do prédio; este pode ser ligado ao sistema de águas pluviais, depois da separação, de óleo ou de combustível da água, por um separador sifonado com capacidade suficiente para reter a carga total de combustível de qualquer helicóptero.

§ 1.° No caso de haver canalização preventiva contra incêndio, os drenos deverão ter capacidade para esgotar, no total, a vazão máxima dos esgui-chos, mais 25%.

§ 2.° Os separadores deverão ser inspeciona-dos periodicamente, removendo-se o óleo ou o combustível retido.

Art. 151. Serão exigidas, pelo menos, duas saídas para pessoas, situadas em pontos distintos dos helipontos.

Art. 152. Junto ao heliponto deverá haver um sistema de comunicação com o Corpo de Bombeiros.

Art. 153. Os helipontos destinados a apare-lhos com capacidade para mais de cinco pessoas, ou com tanque de capacidade igual ou superior a 350 litros de combustível, serão dotados de cana-lização ou rede fixa contra incêndio, conforme o previsto nos capítulos VI e VII.

§ 1.° Todos os helipontos localizados em pré-dios com quatro ou mais pavimentos serão dota-dos de canalização preventiva contra incêndio.

§ 2.° A instalação deverá ser de tal forma que assegure a cada hidrante, no mínimo, pressão de 4 kg/cm² e vazão de 500 litros por minuto, duran-te quinze minutos.

§ 3.° Todos os hidrantes serão dotados de equipamentos para espuma (misturador ou pro-porcionador e acessórios) e depósito com líquido gerador suficiente para quinze minutos de opera-ção.

§ 4.° Os esguichos deverão ser próprios para operar com espuma.

Art. 154. Os helipontos destinados a apare-lhos com capacidade de até cinco pessoas, ou com tanque de capacidade igual ou inferior a 350 litros, quando instalados em prédios com menos de qua-

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tro pavimentos, estarão isentos das exigências do artigo anterior.

Art. 155. Todos os helipontos serão dotados de extintores, em número e capacidade a serem determinados pelo Corpo de Bombeiros. O mínimo exigido será de dois extintores de pó químico de 8 kg e uma carreta de espuma de 75 litros.

Art. 156. Os extintores, esguichos, mangueiras e demais equipamentos de combate a incêndio serão protegidos das intempéries, em abrigos, fora da área de aterrissagem, porém próximos à mes-ma, em posições opostas e claramente marcadas.

Art. 157. Fica terminantemente proibida a manutenção e o abastecimento dos aparelhos nos helipontos sobre edificações.

CAPÍTULO XV

Dos fogos de artifícios Art. 158. Este capítulo dispõe sobre as exi-

gências do Corpo de Bombeiros para a aprovação de projetos de construção ou instalação de fábri-cas de fogos, o seu comércio e a sua queima.

Parágrafo único. A aprovação de que trata o presente artigo será feita na forma do Decreto n.º 718, de 20 de maio de 1976, e demais legislação pertinente em vigor.

[Decreto n.º 718, de 20/5/1976 (D.O. de

21/5/1976: "Dispõe sobre a fabricação, o trânsito, o depó-

sito, o comércio e a queima de fogos no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências".] Art. 159. As barracas de venda de fogos a

varejo não poderão ter área superior a 12 m², e só poderão funcionar no período estipulado na res-pectiva licença.

Parágrafo único. Expirado o prazo da licen-ça, os responsáveis terão setenta e duas horas para retirar toda a mercadoria do local, desmontar e remover as barracas. Não o fazendo neste prazo, a autoridade local da Secretaria de Estado de Se-gurança Pública, ou do município, efetivará esta medida, sem prejuízo da aplicação da multa legal e demais sanções previstas em lei.

Art. 160. No interior e proximidades das á-reas de fabrico, depósito e venda de fogos não serão permitidos queima de fogos, cigarros ace-sos, produção de chama e outra qualquer fonte de calor ou ignição que possa constituir risco de in-cêndio. Nessas áreas serão colocados, em locais bem visíveis, cartazes alusivos a essa proibição.

Art. 161. Na área de fabricação e depósito, as instalações e os equipamentos elétricos deverão ser blindados e à prova de explosão, de modo a não criar risco de ignição.

Art. 162. O sistema de combate a incêndio será determinado pelo Corpo de Bombeiros, depois de estudadas a extensão do estabelecimento e as condições do local.

Art. 163. Consideram-se espetáculos pirotécni-cos as grandes queimas técnico-artísticas de fogos de artifício, projetadas e executadas por técnicos creden-ciados, nos quais poderá ser admitida a queima de fogos de estampido. Para tanto é necessário apresen-tar ao Corpo de Bombeiros, com a devida antecedên-cia, projeto de espetáculo, com especificações, acom-panhado de termo de responsabilidade do técnico, bem como da justificativa para a queima, sobre o que o mencionado órgão emitirá parecer, obedecendo ao disposto na legislação pertinente em vigor.

Parágrafo único. Tais espetáculos serão permitidos em qualquer época do ano, desde que em locais adequados e adredemente preparados pelos responsáveis.

CAPÍTULO XVI

Dos armazéns e depósitos de explosivos ou

munições Art. 164. Na forma do que dispõe a legislação

federal pertinente, o Corpo de Bombeiros do Esta-do do Rio de Janeiro examinará o sistema de pro-teção contra incêndio para qualquer armazém ou depósito de explosivos ou munições, de acordo com a respectiva capacidade, quando isto lhe for solicitado.

Parágrafo único. No caso do previsto neste artigo, o Corpo de Bombeiros exigirá a rede pre-ventiva fixa contra incêndio, conforme o disposto no capítulo VII deste código, bem como o número, tipo e capacidade dos extintores a serem instala-dos, na forma do previsto no capítulo XI, abriga-dos das intempéries, possibilitando rápido e fácil acesso aos mesmos, e ainda outras medidas pre-ventivas julgadas necessárias.

CAPÍTULO XVII

Dos dispositivos de proteção por pára-raios

Art. 165. O cabo de descida ou escoamento

dos pára-raios deverá passar distante de materiais de fácil combustão e de outros onde possa causar danos.

Art. 166. Na instalação dos pára-raios será observado o estabelecimento de meio da descarga de menor extensão e o mais vertical possível.

Art. 167. A instalação dos pára-raios deverá obedecer aos que determinam as normas próprias vigentes, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obediência às mesmas.

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Art. 168. O Corpo de Bombeiros exigirá pá-ra-raios em:

I - edificações e estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1.500 m² de área construída;

II - toda e qualquer edificação com mais de 30 m de altura;

III - áreas destinadas a depósitos de explosi-vos ou inflamáveis;

IV - outros casos, a critério do Corpo de Bombeiros, quando a periculosidade o justificar.

CAPÍTULO XVIII

Dos depósitos de filmes e filmotecas

Seção I

Da classificação Art. 169. Os depósitos de filmes e filmotecas

serão classificados em pequeno, médio e grande, segundo o seu estoque total, da seguinte forma:

I - pequeno depósito e pequena filmoteca: lo-cal onde se armazena o máximo de duzentos rolos de filmes de 35 mm ou volume equivalente, no caso de outros filmes;

II - médio depósito e média filmoteca: local onde se armazenam de duzentos e um a dois mil rolos de filmes de 35 mm, ou volume equivalente, no caso de outros filmes;

III - grande depósito e grande filmoteca: lo-cal onde se armazenam mais de dois mil e um rolos de filmes de 35 mm, ou volume equivalente, no caso de outros filmes.

Parágrafo único. Para efeito de classificação dos depósitos e filmotecas, o estoque total será calculado somando-se os filmes armazenados em todos os compartimentos do estabelecimento.

Seção II

Da localização

Art.170. A localização de pequenos depósitos

e pequenas filmotecas somente será permitida em edificações comerciais, na parte comercial das edificações mistas, e em outros locais, a critério do Corpo de Bombeiros, considerando o risco existen-te.

Art. 171. A localização de médios depósitos e médias filmotecas somente será permitida em edificações comerciais e em outros locais não--residenciais, a critério do Corpo de Bombeiros, considerando o risco existente.

Art. 172. A localização de grandes depósitos e grandes filmotecas somente será permitida em

edificações utilizadas exclusivamente para esse fim ou para laboratórios cinematográficos.

Seção III

Do acondicionamento

Art. 173. Os filmes cinematográficos serão

acondicionados em vasilhames metálicos próprios, dotados de dispositivos de fechamento de segu-rança, que evite a abertura involuntária e o rola-mento, em caso de queda.

Art. 174. Os filmes não compreendidos no ar-tigo anterior deverão ser acondicionados em em-balagem de material incombustível ou tratados com produtos retardantes ao fogo.

Art. 175. Para os pequenos depósitos e pe-quenas filmotecas será exigido:

I - que os filmes sejam obrigatoriamente guar-dados em armários destinados exclusivamente a esse fim, fechados, bem ventilados e construídos totalmente de material incombustível; os armários poderão ser construídos ou colocados em compar-timentos destinados a outros fins, desde que com-patíveis;

II - um extintor de gás carbônico de 4 kg, próximo ao armário, independente dos que forem exigidos para outros riscos.

Art. 176. Para os médios depósitos e médias filmotecas será exigido:

I - compartimento próprio, construído totalmente de material incombustível, com porta corta-fogo leve e metálica, não se admitindo abertura que possa facilitar a propagação de fogo ou calor;

II - prateleiras de material incombustível, es-tando a mais baixa 50 cm acima do piso, e a mais alta de forma a manter espaço livre de, no míni-mo, 50 cm abaixo do teto;

III - instalação elétrica embutida, à prova de explosão, com interruptores e tomadas fora do compartimento;

IV - dispositivo capaz de evitar que a tempe-ratura exceda de 20°C e de manter a umidade relativa do ar entre 40% e 60%;

V - exaustores para renovação de ar; VI - um extintor de gás carbônico de 4 kg pa-

ra cada um mil filmes ou fração, na entrada do compartimento.

§ 1.º As áreas dos depósitos e filmotecas não poderão ser utilizadas para outros fins, tais como guarda de materiais diversos e manipulação de filmes.

§ 2.º Nos depósitos, filmotecas e locais de manipulação de filmes, é proibido fumar e existir outras fontes de ignição, devendo nos mesmos ser afixados cartazes a respeito destas disposições.

Art. 177. Para os grandes depósitos e gran-des filmotecas serão exigidos:

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I - todas as prescrições previstas para os mé-dios depósitos e médias filmotecas, constantes do artigo anterior;

II - instalação preventiva fixa, conforme o disposto nos capítulos IV, VI e VII;

III - manter entre as filas de prateleiras es-paço livre de, no mínimo, 1,2 m de largura.

Parágrafo único. Os grandes locais de esto-cagem de filmes serão compartidos com paredes e portas corta-fogo leves e metálicas, de forma a limitar em 50 m² as áreas de estocagem.

CAPÍTULO XIX

Do escape

Art. 178. No estudo dos meios de escape de-

verá ser considerado o número de ocupantes do imóvel ou estabelecimento em relação às saídas convencionais e aos meios complementares de salvamento.

Art. 179. Edificações ou estabelecimentos destinados à concentração ou reunião de público (comerciais, industriais, mistos, coletivos e hospi-talares) deverão possuir manual de segurança e plano de escape, e seus responsáveis providencia-rão periodicamente a sua distribuição e instrução sobre os mesmos.

Art. 180. As edificações residenciais (coleti-vas e transitórias), as públicas, comerciais, indus-triais, escolares, hospitalares, laboratoriais e de reunião de público, com mais de 2 (dois) pavimen-tos e área construída, em qualquer pavimento, igual ou superior a 1.000 m², bem como as de 20 (vinte) ou mais pavimentos, qualquer que seja a área construída, terão, pelo menos, 2 (duas) es-cadas com distância, no mínimo, igual à metade da maior dimensão da edificação no sentido dessa dimensão, de modo que nenhum ponto do piso deixe de ter livre acesso a todas as escadas, nem fique a mais de 35 m da escada mais próxima ou rampa (figuras 16 e 17). [Redação dada pelo De-creto n.º 13.004, de 8/6/1989.]

Art. 181. As saídas convencionais de que tra-ta o presente capítulo são as previstas na legisla-ção sobre obras como sendo um caminho contínuo de qualquer ponto interior em direção à área livre, fora da edificação, em conexão com o logradouro, compreendendo portas, circulações e área de co-nexão, a saber:

I - as portas são as partes das saídas que conduzem a uma circulação ou a outra via de es-cape;

II - as circulações são as partes das saídas em um mesmo nível (corredores e "hall") ou li-gando níveis diferentes (escadas e rampas), desti-nadas a permitir que os ocupantes se retirem do prédio;

III - as áreas de conexão são as partes das saídas ("halls", galerias e áreas livres), entre o término da circulação e a parte externa do prédio, em conexão com o logradouro.

Art. 182. As características das saídas con-vencionais (portas, circulações e áreas de cone-xão) obedecerão às disposições constantes da legislação de obras e às deste código.

Art. 183. A escada enclausurada à prova de fumaça deverá servir a todos os pavimentos e atender aos seguintes requisitos (figuras 18 e 28):

I - ser envolvida por paredes de 25 cm de al-venaria ou de 15 cm de concreto, resistentes ao fogo por quatro horas;

II - apresentar comunicação com área de uso comum do pavimento somente através de porta corta-fogo leve, com uma largura mínima de 90 cm, abrindo no sentido do movimento de saída;

III - ser disposta de forma a assegurar pas-sagem com altura livre igualou superior a 2.1m:

IV - ter lanços retos, não se permitindo de-graus em leque;

V - ter os degraus com altura e largura que satisfaçam, em conjunto, à relação 0,63m < 2H + L <0,64 m, sendo H a altura (espelho) e L a largu-ra (piso) do degrau; além disso, a altura máxima será de 0,185 m e a largura mínima de 0,26 m;

VI - ter patamares intermediários sempre que houver mais de dezesseis degraus. A extensão do patamar não poderá ser inferior a 1,2m;

VII - ter corrimão, obrigatoriamente; VIII - ter corrimão intermediário, quando a

largura da escada for superior a 1,8m; IX - não admitir nas caixas de escada quais-

quer bocas coletoras de lixo, caixas de incêndio, portas de comprimento ou de elevadores, chaves elétricas e outras instalações estranhas à sua fina-lidade, exceto os pontos de iluminação.

§ 1.° Quando for impossível se manter a mesma prumada, será aceita a transição da pru-mada da escada, desde que seja assegurada a sua condição de enclausuramento.

§ 2.° Dentro das caixas de escada, acima da porta corta-fogo leve, haverá a indicação, em local bem visível, do número do pavimento correspondente.

Art. 184. A escada enclausurada à prova de fumaça deverá ter seu acesso através de uma antecâmara (balcão, terraço ou vestíbulo).

§ 1.° Balcão e terraço devem atender aos se-guintes requisitos:

a) estar situado a mais de 16 m de qualquer abertura na mesma fachada do próprio prédio ou prédios vizinhos, que possam eventualmente cons-tituir fonte de calor resultante de incêndio;

b) ter parapeito maciço com altura mínima de 1,1 m;

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c) ter o piso no mesmo nível do piso dos pa-vimentos internos do prédio e da caixa de escada enclausurada à prova de fumaça;

d) ter comunicação com os pavimentos atra-vés de porta corta-fogo leve.

§ 2.° Os vestíbulos devem atender aos se-guintes requisitos:

a) ter o piso no mesmo nível do piso dos pa-vimentos internos do prédio e da caixa da escada enclausurada à prova de fumaça;

b) ser ventilado por duto ou por janela abrin-do diretamente para o exterior.

Art. 185. A abertura para ventilação perma-nente por duto deve atender aos seguintes requisi-tos:

a) estar situada junto ao teto; b) ter área efetiva mínima de 0,7 m² e largu-

ra mínima de 1,2 m. Art. 186. A abertura para ventilação perma-

nente por janela deve atender aos seguintes re-quisitos:

a) estar situada junto ao teto; b) ter área efetiva mínima de 0,82 m² e lar-

gura mínima de 1,2 m; c) estar situada a mais de 16 m de qualquer

abertura na mesma fachada do próprio prédio ou de prédios vizinhos que possam constituir eventu-almente fonte de calor resultante de incêndio.

Art. 187. A comunicação da antecâmara com a escada e o pavimento deverá ser protegida por porta corta-fogo leve.

Art. 188. Na antecâmara não poderá ser lo-calizado qualquer equipamento, exceto os pontos de iluminação.

Art. 189. Os dutos de ventilação devem a-tender aos seguintes requisitos:

a) ter suas paredes resistentes ao fogo por duas horas;

b) ter somente aberturas na parede comum com os vestíbulos, nas condições das alíneas "a", "b" e "c", do § 1.° do artigo 184;

c) ter as dimensões mínimas, assinaladas em planta, de vão livre, de 1,2 m x 0,7 m;

d) elevar-se no mínimo 1 m acima de qual-quer cobertura, podendo ser protegidos contra intempéries, na sua parte superior, por qualquer material;

e) ter, pelo menos, em duas faces acima da cobertura, venezianas de ventilação com área mínima de 1 m² cada;

f) não ser utilizados para localização de equi-pamentos ou canalizações.

Art. 190. Além das escadas enclausuradas à prova de fumaça, serão admitidas escadas privati-vas abertas ou outros meios de acesso, construí-dos em material incombustível, dentro da área privativa das unidades, interligando-se num má-ximo de três pavimentos superpostos.

Art. 191. O corrimão deverá atender aos se-guintes requisitos:

a) estar situado de ambos os lados da escada, em uma altura entre 75cm e 85cm, acima do nível do bordo do piso;

b) ser fixado somente pela sua face inferior; c) ter largura máxima de 6cm; d) estar afastado, no mínimo, 4cm, da face da

parede. Parágrafo único. Os espaços ocupados pelos

corrimãos e respectivos afastamentos estarão compreendidos na largura útil da escada.

Art. 192. As rampas poderão substituir as es-cadas, desde que sejam cumpridas os mesmos requisitos aplicáveis à escada, e mais:

I - as rampas terão uma inclinação de, no máximo, 12%;

II - as rampas deverão apresentar o piso re-vestido de material antiderrapante e serem provi-das de corrimão.

Art. 193. As saídas de edificações deverão ser sinalizadas com indicação clara no sentido de saída.

Parágrafo único. A sinalização deverá conter a palavra SAÍDA, ESCAPE ou SEM SAÍDA, e uma seta indicando o sentido (figura 28).

Art. 194. A iluminação natural das caixas da escada enclausurada à prova de fumaça será obti-da através da colocação de tijolos compactos de vidro, atendidas as seguintes exigências:

I - em paredes dando para antecâmara, sua área máxima será de 1 m²;

II - em paredes dando para o exterior, sua área máxima será de 50 cm².

Parágrafo único. Não será permitida a colo-cação de tijolos compactos de vidro nas paredes da escada contíguas ao corpo do prédio.

Art. 195. As edificações de que trata o inciso IV do artigo 12 serão providas de sistema elétrico ou eletrônico de emergência a fim de iluminar todas as saídas, setas e placas indicativas, dotado de alimentador próprio e capaz de entrar em fun-cionamento imediato, tão logo ocorra interrupção no suprimento de energia da edificação.

Art. 196. As saídas convencionais, a saída fi-nal e seus meios complementares, em toda e qualquer edificação, deverão permanecer livres e desimpedidos, não podendo, definitivamente, ser ocupados para fins comerciais ou de propaganda, servir como depósitos, vitrinas, mostruários ou outros fins.

Art. 197. As portas dos locais de reunião a-brirão sempre no sentido do trânsito de saída.

Parágrafo único. As portas referidas neste artigo, ao abrirem, não poderão diminuir a largura efetiva da saída a uma dimensão menor que a largura mínima exigida.

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Art. 198. Todas as portas de acesso à escada enclausurada serão do tipo corta-fogo leve e, no que for aplicável, obedecerão às especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Art. 199. As portas terão as seguintes largu-ras normalizadas:

I - 0,9 m, valendo por uma unidade de pas-sagem;

II - 1,4 m com duas folhas de 0,7 m, valendo por duas unidades de passagem;

III - 1,8 m com duas folhas de 0,9 m, valen-do três unidades de passagem.

Art. 200. As portas do tipo corta-fogo leve, deverão ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos de modo a permanecerem fechadas, porém destrancadas.

Art. 201. As portas das salas com capacidade acima de duzentas pessoas deverão ter ferragens do tipo antipânico, com as seguintes característi-cas:

I - serem acionadas por um peso inferior a 5 kg;

II - terem a barra de acionamento colocada entre 0,9m e 1,1m, acima do piso.

Art. 202. Os poços dos elevadores das edifi-cações deverão ser separados do corpo principal do edifício por paredes de alvenaria de 25 cm de espessura ou de concreto, com 15 cm, com portas corta-fogo, leves e metálicas, nas aberturas.

§ 1.° Em cada pavimento, acima do espelho do botão de chamada de cada elevador, haverá a indicação: EM CASO DE INCÊNDIO NÃO USE O ELEVADOR, DESÇA PELA ESCADA, em letras em cor vermelha fosforescente.

§ 2.° Todos os elevadores deverão ser dota-dos de:

a) comando de emergência para ser operado pelo Corpo de Bombeiros, em caso de incêndio, de forma a possibilitar a anulação das chamadas exis-tentes;

b) dispositivo de retomo do carro ao pavimen-to de acesso no caso de falta de energia elétrica.

Art. 203. Meios complementares de escape são dispositivos, aparelhos, petrechos ou medidas destinadas a orientar o escape ou suprir possíveis deficiências das saídas convencionais, sendo os principais:

I - escada escamoteável, tipo "marinheiro"; II - escada com patamar, do tipo "marinhei-

ro"; III - escada externa, simples, tipo "marinhei-

ro"; IV - escada interna, do tipo "marinheiro",

simples, com prumadas diferentes de um pavi-mento para outro;

V - passarela metálica, fixa ou móvel, interli-gando pavimento ou coberturas de edificações;

VI - tubo de salvamento;

VII - janelas. Parágrafo único. Os meios complementares

de escape serão exigidos, a critério do Corpo de Bombeiros, sempre que se fizerem necessários.

CAPÍTULO XX

Proteções diversas - estruturas metálicas. Art. 204. As medidas de proteção contra in-

cêndio, nas edificações providas de estrutura me-tálica, serão objeto de projeto especial.

Art. 205. Entre os vãos de iluminação de dois pavimentos consecutivos, deverá haver um ele-mento construtivo resistente ao fogo, com um mínimo de 1m de altura, de 0,15m de espessura de concreto ou 0,25 m de alvenaria (inclusive re-vestimento). Por conveniência arquitetônica, pode-rá haver acabamento externo para este elemento construtivo, em painéis ou revestimento não-combustível de qualquer natureza.

Art. 206. Nas edificações em centro de terre-no com altura superior a 43m, contados acima de nível da soleira do pavimento de acesso, será o-brigatório que a laje correspondente ao teto do último pavimento tenha um beiral ao longo de todas as fachadas e que exceda de 0,8 m o plano vertical das mesmas.

§ 1.º Quando o último pavimento for afastado do plano da fachada, o beiral deverá existir tam-bém na laje correspondente ao teto do penúltimo pavimento e nas mesmas condições.

§ 2.º A última laje, que deverá ser provida de isolamento térmico e impermeabilizada, apresentará superfície plana e nivelada.

Art. 207. A área plana e nivelada referida no § 2.° do artigo anterior poderá constituir a cober-tura da casa de máquina, a caixa-d’água superior, ambas niveladas, e os acessos, sendo atingida por escada do tipo "marinheiro" fixa.

§ 1.º Os beirais e a área livre acima conside-rada não serão computados para fins de cálculo da taxa de ocupação e da ATE (área total da edifica-ção).

§ 2.º O isolamento térmico aceitável consisti-rá em uma camada de tijolos furados comuns, assentados entre a laje de concreto e a imperme-abilização.

Art. 208. Os dutos de ar-condicionado e e-xaustão mecânica, passagens de tubulações hi-dráulicas, elétricas, de vapor, monta-carga e de-mais dutos congêneres serão objeto de proteção especial, por meio de septos ("dampers" ou outro tipo de proteção adequado).

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CAPÍTULO XXI

Da instalação e conservação dos dispositivos de prevenção contra incêndio

Art. 209. São responsáveis pelas instalações

preventivas de incêndio e pela respectiva conservação os proprietários, síndicos ou aqueles que, devida-mente inscritos no Corpo de Bombeiros, assumam a responsabilidade correspondente.

Art. 210. As aplicações ou tratamentos com produtos retardantes e as instalações preventivas contra incêndio somente serão aceitas quando executadas por firmas inscritas e credenciadas no Corpo de Bombeiros e mediante apresentação, junto com o requerimento, de certificado de res-ponsabilidade e garantia, em modelo a ser estabe-lecido pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 211. Entende-se por conservação de uma instalação preventiva contra incêndio, sua manutenção em perfeito estado, de modo que apresente pleno funcionamento quando solicitado.

Art. 212. A conservação de uma instalação preventiva contra incêndio deverá ser confiada, obrigatoriamente, a firmas instaladoras ou conser-vadoras, legalmente habilitadas.

Parágrafo único. Os proprietários que dispu-serem de elementos e de pessoal habilitado, inclu-sive profissional responsável, poderão fazer a con-servação das suas instalações preventivas contra incêndio, desde que devidamente autorizados pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 213. A conservação de rotina deverá ser feita, obrigatoriamente, em intervalos regulares, que não deverão ultrapassar três meses, e terá em vista manter em perfeito estado as instalações preventivas.

Art. 214. O Corpo de Bombeiros baixará normas para que as firmas. os engenheiros de segurança e projetistas autônomos registrem-se no Corpo de Bombeiros, consoante o que determi-na este código, definindo-lhes as obrigações.

Parágrafo único. As firmas instaladoras e as conservadoras, para se registrarem no Corpo de Bombeiros, deverão apresentar prova de estar legalmente constituídas, possuir alvará, ter idonei-dade técnica, possuir engenheiro ou químico in-dustrial (para as firmas de tratamento retardante) e de terem feito a caução prevista, nos cofres es-taduais, a saber:

a) na importância de 100 UFERJ, para as fir-mas instaladoras;

b) na importância de 50 UFERJ, para as fir-mas conservadoras;

c) na importância de 10 UFERJ, para os proje-tistas autônomos.

Art. 215. As firmas instaladoras ou conserva-doras os seus profissionais responsáveis, quando

cometerem infrações às disposições deste código, independentemente das penalidades previstas pela legislação federal, ficarão sujeitos a multas que variarão de 5 a 15 UFERJ de acordo com a gravi-dade da falta cometida, além de penas de suspen-são e cancelamento da inscrição, a critério do Cor-po de Bombeiros.

CAPÍTULO XXII

Instalações fixas especiais Art. 216. As instalações de combate a incên-

dio especiais, tais como as de neblina de água, espuma, pó químico, produtos compostos por ha-logenação ou outros, deverão obedecer às normas brasileiras.

Art. 217. As instalações de alarme e detec-ção, bem como os exaustores de fumaça, deverão obedecer às normas brasileiras.

Art. 218. Os sistemas de comunicação ele-trônica e automática direta com o Corpo de Bom-beiros, através de linha privada, deverão obedecer às normas traçadas pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 219. Os dispositivos elétricos ou eletrôni-cos de emergência, de baixa voltagem, com o objetivo de informar, automática e diretamente, ao Corpo de Bombeiros, e de iluminar as saídas convencionais, setas e placas indicativas, serão dotados de alimentação de energia própria, que entre em funcionamento tão logo falte energia elétrica na edificação.

Parágrafo único. As instalações fixas especi-ais serão exigidas, a critério do Corpo de Bombei-ros, sempre que as fizerem necessárias.

CAPÍTULO XXIII

Da fiscalização e das penalidades Art. 220. Para o cumprimento das disposições

do presente código, o Corpo de Bombeiros deverá fiscalizar todo e qualquer imóvel ou estabelecimento existente no Estado do Rio de Janeiro, e, quando necessário, expedir notificação, aplicar multa ou a pena de interdição, na forma prevista neste capí-tulo.

Art. 221. Os oficiais bombeiros militares in-vestidos em função fiscalizadora poderão, obser-vadas as formalidades legais, vistoriar qualquer imóvel ou estabelecimento e documentos relacio-nados com a segurança contra incêndio e pânico.

Parágrafo único. Os oficiais bombeiros mili-tares vistoriantes serão identificados pela carteira de identidade do Corpo de Bombeiros.

Art. 222. Quando o imóvel habitado ou estabele-cimento em funcionamento não possuir o certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros e for verificada

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a necessidade de se adotarem medidas de segurança contra incêndio e pânico, seu proprietário ou respon-sável será multado entre os limites variável de 1 a 5 UFERJ e intimado a cumprir, em prazo determinado, as exigências que constarão da notificação.

§ 1.º Findo o prazo da notificação e verificado o não-cumprimento das exigências, o infrator será multado em 5 UFERJ, e o prazo da notificação prorrogado por até trinta dias.

§ 2.º Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior e novamente verificado o não-cumprimento das exigências, o infrator será multado em 10 UFERJ, podendo ser o local interditado até o cumprimento das exigências do Corpo de Bombeiros.

Art. 223. Quando o imóvel ou estabelecimento possuir o certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros, e for verificado que sua instalação preventiva contra incêndio encontra-se incompleta ou em mau estado de conservação, seu proprietá-rio ou responsável será multado em 3 UFERJ e intimado a cumprir, num prazo determinado, as exigências que constarão de uma notificação.

§ 1.º Findo o prazo de notificação e verificado o não-cumprimento das exigências, o infrator será multado em 5 UFERJ, e o prazo da notificação será prorrogado por até trinta dias.

§ 2.º Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior e novamente verificado o não-cumprimento das exigências, o infrator será multado em 10 UFERJ, podendo ser o local interditado até o cumprimento total das exigências do CBERJ.

Art. 224. Se o não-cumprimento das exigências for plenamente justificado em requerimento, o prazo da noti-ficação poderá ser prorrogado sem aplicação de multa.

Art. 225. O proprietário ou responsável que for notificado por motivos idênticos, num prazo inferior a dois anos, será multado em 10 UFERJ e intimado a cumprir, num prazo de trinta dias, as exigências que constarão da nova notificação.

Parágrafo único. Findo o prazo da notificação e verificado o não-cumprimento das exigências, o infrator será multado em mais 10 UFERJ, podendo ser solicitada a interdição do local até o total cum-primento das exigências do Corpo de Bombeiros.

Art. 226. Nos casos em que o Corpo de Bom-beiros julgar necessário, face à gravidade dos pe-rigos existentes, de imediato solicitará a interdição do local, até o cumprimento total das exigências, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.

Art. 227. Nos casos de utilização indevida de aparelhagem de segurança contra incêndio e pâni-co, será aplicada ao infrator multa no valor de 1 UFERJ, independentemente de notificação e de ação judicial a que estiver sujeito, se for o caso.

Parágrafo único. Constituirá utilização inde-vida o uso dos hidrantes, da instalação preventiva fixa ou móvel ou de qualquer outro material desti-

nado à segurança contra incêndio e pânico, para outros fins que não o específico.

Art. 228. O embaraço à ação do vistoriante sujeitará o infrator à multa, de acordo com a gra-vidade da falta, que variará de 1 a 10 UFERJ, in-dependentemente das penalidades legais cabíveis em cada caso, devendo a multa elevar-se para o dobro, na hipótese de reincidência.

CAPÍTULO XXIV

Disposições gerais e transitórias.

Art. 229. Todas as instalações, materiais e

aparelhagem exigidos somente serão aceitos quando satisfizerem as condições deste código, as das normas e da marca de conformidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Art. 230. Os tetos, rebaixamentos de tetos, revestimentos, jiraus, vitrinas, divisões, tapetes, cortinas, prateleiras para materiais inflamáveis ou de fácil combustão serão de material incombustível.

§ 1.° São isentas das exigências deste artigo as unidades residenciais.

§ 2.° As unidades comerciais com áreas infe-riores a 40 m² ficam isentas das exigências acima, quanto ao jirau com área máxima de 20 m², desde que seja construído em material tratado com pro-duto retardante e de modo a não obstruir o acesso livre a todos os pontos da unidade.

Art. 231. Nas instalações elétricas, além do respei-to às normas técnicas em vigor, poderão ser feitas exi-gências especiais que diminuam os riscos de incêndio.

Art. 232. As edificações e os estabelecimentos licenciados ou construídos antes da vigência deste código deverão atender às exigências nele contidas, respeitadas as condições estruturais e arquitetônicas dos mesmos, podendo, a critério do Corpo de Bom-beiros, as exigências comprovadamente inexeqüíveis serem reduzidas ou dispensadas e, em conseqüên-cia, substituídas por outros meios de segurança.

Art. 233. Os casos omissos deste código serão resolvidos pelo Comandante-Geral do Corpo de Bom-beiros do Estado do Rio de Janeiro e a ele caberá igualmente baixar instruções para o fiel cumprimento do mesmo. [Publicamos, em aditamento ao presente decreto, as normas complementares expedidos, nos termos deste artigo, pelo Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ver atra-vés da Portaria CBEJ n.º 2, de 29/6/1978.]

Art. 234. Este decreto entrará em vigor no-venta dias após a sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 1976. FLORIANO FARIA LIMA

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ANEXO

GLOSSÁRIO DO CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Abrigo - Compartimento destinado ao acon-

dicio-namento de hidrantes e de equipamentos de combate a incêndio.

Acesso - Caminho a ser percorrido pelos u-suários do pavimento para alcançar a caixa de escada.

Os acessos podem ser constituídos de passa-gens, corredores, vestíbulos, balcões e terraços.

Agrupamento de edificações residenciais - Conjunto de duas ou mais edificações residenci-ais de dentro de um lote. Pode ser constituído de edificações unifamiliares ou multifamiliares.

Altura - Distância vertical tomada e medida do nível da soleira do pavimento de acesso ao nível do teto do pavimento habitável mais eleva-do.

Antecâmara - Recinto que antecede a caixa de escada enclausurada à prova de fumaça, po-dendo ser vestíbulo, terraço ou balcão, comuni-cando-se com o acesso e a escada por meio de portas corta-fogo leves.

Balcão - Parte da edificação em balanço com relação à parede perimetral da mesma, tendo, pelo menos, uma face para o exterior.

Beiral - Laje em balanço, de 80 cm, situada ao nível do teto do último pavimento habitável.

Botijão - Recipiente de formato especial, equipado com válvula de fechamento automático e utilizado para prática comercial com o peso líquido de 1 kg, 1,5 kg, 2,5 kg, 5 kg, 11 kg e, no máximo, 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP).

Canalização - Tubos destinados a conduzir água para alimentar os equipamentos de comba-te a incêndio.

Carreta - Dispositivo sobre o qual é montado o extintor não-portátil.

Castelo-d’água - Reservatório de água ele-vado e localizado, geralmente, fora da projeção da construção, destinado a abastecer uma edifi-cação ou grupamento de edificações.

Central de espuma - Local onde se situam as bombas, aparelhos dosadores e/ou geradores de espuma, suprimento de espuma, registros de controle, etc., destinados a pôr em funcionamen-to o sistema de espuma para instalação fixa.

Certificado de aprovação - Documento ex-pedido pelo Corpo de Bombeiros, dando a apro-vação do cumprimento de todas as exigências constantes do laudo original.

Cilindro – Recipiente especial de forma ci-líndrica ou aproximadamente cilíndrica, equipado com válvula de fechamento manual, dispondo de

proteção de válvula e utilização na prática comer-cial, com o peso líquido de 10kg, 20kg, 45kg, e, no máximo, 90kg de gás liquefeito de petróleo (GLP).

Concentração - Porcentagem de extrato de espuma em relação à água para dosar a pré-mistura.

"Dampers" - Dispositivos utilizados nas tu-bulações, dutos ou chaminés para controlar a combustão pela regulagem da ventilação.

Depósito - Todo e qualquer local, aberto ou fechado, destinado a armazenagem.

Depósito aberto - Todo local coberto ou descoberto, tendo, no máximo, três faces fecha-das com paredes de alvenaria.

Depósito fechado - Todo local coberto, ten-do as quatro faces fechadas, com paredes de alvenaria.

Depósito de filmes e filmotecas - Locais de um ou mais compartimentos, onde se arma-zenam filmes de qualquer natureza e para qual-quer fim, em quantidades superior a vinte rolos de 35 mm ou volume equivalente, no caso de outros filmes.

Depósito de líquido inflamável - Todo e qualquer local onde se armazena qualquer líquido inflamável.

Dique - Maciço de terra ou outro material adequado, destinado a conter os produtos prove-nientes de eventuais vazamentos de tanques e suas tubulações.

Duto de ventilação - Espaço no interior da edificação que permite, em qualquer pavimento, a saída de gases e fumaça da antecâmara da escada para o ar livre acima da cobertura da edi-ficação.

Edificação - Construção destinada a abrigar qualquer atividade humana, materiais ou equi-pamentos.

Edificação residencial - Aquela destinada ao uso residencial.

Edificação residencial unifamiliar - Aque-la que abriga apenas uma unidade residencial.

Edificação residencial multifamiliar - Conjunto de duas ou mais unidades residenciais em uma só edificação.

Edificação residencial permanente - Edifi-cação de uso residencial constituída, no mínimo, de dois compartimentos habitáveis, um banheiro e uma cozinha. Nas edificações mistas, a área de uso residencial constitui uma edificação residen-cial.

Edificação residencial transitória - Hotéis, motéis e congêneres.

Edificação residencial coletiva - Aquela na qual as atividades residenciais desenvolvem-se em compartimento de utilização coletiva (dormi-tórios, salões de refeições e instalações sanitárias

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comuns), bem como internatos, pensionatos, asilos e congêneres.

Edificação de uso exclusivo - Edificação destinada a abrigar uma só atividade, comercial ou industrial, de uma empresa.

Edificação industrial - Edificação destinada à atividade fabril de peças, objetos e aparelhos, bem como à transformação, mistura e acondicio-namento de substâncias e matérias-primas e de quaisquer outros materiais.

Edificação mercantil - Edificação destinada às atividades de comércio a varejo e a atacado.

Edificação comercial - Edificação destinada a lojas ou salas comerciais ou a ambas, e na qual unicamente as dependências do projeto são utili-zadas para uso residencial.

Edificação para reunião de público - Edifi-cação destinada a congregar pessoas para diver-sas atividades.

Edificação mista - Edificação destinada a abrigar atividades de usos diferentes.

Edificação hospitalar - Edificação destinada a receber, para diagnóstico e tratamento, pesso-as que necessitam de assistência médica diária e cuidados constantes de enfermagem, em regime de internação, ao mesmo tempo que recebe, para idênticos objetivos de diagnósticos e tratamento, pacientes em regime de ambulatório.

Edificação laboratorial - Edificação que a-briga um conjunto de serviços devidamente equi-pado e onde se exercem atividades no campo de aplicação de processos terapêuticas ou industri-ais.

Edifício público - Edificação na qual se e-xercem atividades de governo, administração, prestação de serviços públicos, etc.

Edifício-garagem - Aquele que, dotado de rampas ou elevadores, se destina, exclusivamen-te. A estacionamento de veículos.

Escada enclausurada - Escada que apre-senta a caixa envolvida por paredes resistentes a quatro horas de fogo e separado da área comum por porta corta-fogo leve.

Escada enclausurada à prova de fumaça - Escada enclausurada provida de antecâmara.

Escape - Ato de alguém se salvar dos peri-gos de incêndio, pânico ou qualquer risco de vida. Através de saídas convencionais e dos meios complementares de salvamento.

Extrato de espuma - Concentrado destina-do à formação de espuma.

Extintor de incêndio - Aparelho carregado com agente extintor destinado ao combate imedi-ato ao incêndio em seu início.

Extintor portátil - Extintor de incêndio de peso inferior a 20 kg e que pode ser deslocado manualmente sem auxílio de qualquer dispositi-vo.

Extintor não-portátil - Extintor de incêndio de peso superior a 20 kg, provido de rodas ou montado sobre carreta, para facilidade de deslo-camento.

Firmas conservadoras de sistemas de combate a incêndio - São aquelas que, devi-damente habilitadas e registradas no Corpo de Bombeiros, se encontram em condições de con-servar as instalações de sistemas de extintores, hidrantes, chuveiros automáticos do tipo "sprin-kler" e demais instalações especiais, assim como fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos retardantes a incêndio. No registro constarão os tipos de instalações para os quais a firma se re-gistrou. Essas firmas deverão ter um engenheiro de segurança, registrado no Ministério do Traba-lho, como responsável técnico.

Firmas instaladoras de sistemas de com-bate a incêndio - São aquelas que, devidamente habilitadas e registradas no Corpo de Bombeiros, se encontram em condições de projetar, instalar e conservar as instalações de sistemas de hidran-tes, chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" e demais sistemas especiais, assim como fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos retar-dantes a incêndio. No registro constarão os tipos de instalações para os quais a firma se registrou. Essas firmas deverão ter um engenheiro de segu-rança, registrado no Ministério do Trabalho, como responsável técnico.

Galpão - Edificação destinada a uso industri-al ou comercial, constituída por cobertura apoiada em paredes ou colunas, cuja área é fechada, par-cial ou totalmente, em seu perímetro.

Garagem - Área coberta para guarda indivi-dual ou coletiva de veículos. Quando construída inteiramente abaixo do nível do meio-fio ou e-mergindo no máximo 1 m acima daquele nível, é chamada subterrânea.

Gases liquefeitos de petróleo (GLP) - Produtos constituídos, predominantemente, pelos seguintes hidrocarbonetos: propano, propeno, butano e buteno.

Hidrante (tomada de incêndio) - Ponto de tomada de água provido de registro de manobra e união tipo engate rápido.

Hidrante de passeio (hidrante de recal-que) - Dispositivo instalado na canalização pre-ventiva, destinado à utilização pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.

Hidrantes urbanos - Aparelhos instalados na rede de distribuição de água da cidade.

Hotel - Edificação residencial multifamiliar transitória, cujo acesso é controlado por serviços de portaria.

Instalação centralizada - Instalação desti-nada a atender a vários consumidores em con-

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junto, utilizando central de armazenamento e tubulação para distribuição.

Instalação de dióxido de carbono - Insta-lação de operação automática ou manual, que emprega dióxido de carbono como agente extin-tor. A extinção poderá ser feita por inundação total do ambiente ou por aplicação local.

Instalação doméstica - Instalação cujo re-cipiente tem capacidade de carga individual não superior a 45 kg e que é destinada a atender a consumo mensal até 200 kg.

Instalação especial - Instalação cujo reci-piente tem capacidade de carga individual não superior a 200 kg e que se destina a atender a consumo mensal até 600 kg.

Instalações fixas especiais - Instalações destinadas a suprir possíveis deficiências encon-tradas no avanço constante da tecnologia no ra-mo da segurança contra incêndio.

Instalação fixa de espuma - Instalação completa para conduzir espuma ou pré-mistura de uma central para os locais a proteger.

Instalação industrial - Instalação que utili-za tanques de armazenamento com capacidade unitária em água superior a 500 litros, para servir a um só consumidor, e que se destina a atender a consumo mensal superior a 600 kg.

Lance de escada - Trecho de escada com-preendido entre dois pavimentos sucessivos.

Laudo de exigência - Documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, onde constam todas as exigências relativas à segurança contra incêndio e pânico, na forma estabelecida neste código.

Loja - Edificação, ou parte desta, destinada ao exercício de uma atividade comercial, industri-al ou de armazenagem, geralmente abrindo para o exterior (lote ou logradouro) ou para uma gale-ria.

Mangueira - Condutor flexível para conduzir água do hidrante ao esguicho.

Meio-fio - Arremate entre o plano do pas-seio e o da pista de rolamento de um logradouro.

Motel - Hotel onde o abrigo de veículos, a-lém de corresponder ao número de compartimen-tos para hóspedes, é contíguo a cada um deles.

Nível do meio-fio - Nível de referência to-mado da linha do meio-fio, em um ou mais pon-tos, que informará o perfil do logradouro.

Nível de soleira - Nível de referência toma-do em relação ao nível do meio-fio ou à RN (refe-rência de nível) do logradouro, considerado no eixo do terreno.

Ocupação - Utilização a que se destina a e-dificação.

Parede resistente ao fogo - Parede que resiste ao fogo sem sofrer colapso pelo tempo mínimo determinado.

Pavimento ou parada - Conjunto de áreas cobertas ou descobertas em uma edificação, situ-ada entre o plano de um piso e um teto imedia-tamente superior, quer seja no subsolo, ao nível do terreno ou em planos elevados.

Pavimento de acesso - Pavimento ao nível da RN (referência de nível) que determina o ga-barito para edificação.

Pavimento de estacionamento - Pavimen-to, coberto ou descoberto, destinado à guarda de veículos. Pode ser o pavimento de acesso.

Pavimento de uso comum (pilotis) - Pa-vimento aberto, destinado a dependência de uso comum, situado ao nível do meio-tio ou sobre a parte da edificação de uso comercial. Pode ser destinado a estacionamento.

Piso - Superfície interior e inferior dos com-partimentos de uma edificação.

Ponto de venda - Local onde se armazenam recipientes que contêm gases liquefeitos de pe-tróleo (GLP) para efeito de venda ou demonstra-ção de aparelhos de utilização.

Porta corta-fogo leve - Porta cuja constru-ção respeita as especificações da EB-315 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Posto de abastecimento - Estabelecimento ou instalação destinado à distribuição interna ou à venda, a varejo, de combustível e lubrificantes, para qualquer fim.

Posto-garagem - Estabelecimento que e-xerce as atividades dos postos de abastecimento e de serviços, possuindo, paralelamente, áreas cobertas de até dois pavimentos destinados ao abrigo e guarda de veículos, e que não for consi-derado edifício-garagem pelo Corpo de Bombei-ros.

Unidade de saída - Largura mínima neces-sária para passagem de uma fila de pessoas que é fixada em 60cm.

Vestíbulo - Antecâmara com ventilação ga-rantida por duto ou janela para o exterior.

Vistoria - Diligência efetuada por oficial bombeiro militar com a finalidade de verificar as condições de segurança contra incêndio e pânico de uma edificação.

Posto de serviço - Estabelecimento que, a-lém de exercer as atividades do posto de abaste-cimento, oferece serviços de lavagem e/ou lubri-ficação de veículos.

Recipiente estacionário - Recipiente com capacidade superior a 250 litros.

Recipiente transportável - Recipiente com capacidade igual ou inferior a 250 litros.

Rede de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" - Instalação hidráulica de combate a incêndio, constituída de reservatório, canaliza-ções, válvulas, acessórios diversos e "sprinklers".

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Rede de espuma - Instalação hidráulica de combate a incêndio que atua mediante comando, para lançamento de espuma.

Rede de hidrantes (canalização) - Insta-lação hidráulica predial de combate a incêndio para ser manuseada pelos ocupantes das edifica-ções, até a chegada do Corpo de Bombeiros.

Rede preventiva - Canalização utilizada na indústria.

Registro de bloqueio - Registro colocado na rede de alimentação dos hidrantes, para fe-chamento no caso de reparo.

Registro de manobra - Registro destinado a abrir e fechar o hidrante.

Reserva técnica de incêndio - Volume de água do reservatório, previsto para combate a incêndio.

Reservatório - Compartimento destinado ao armazenamento de água.

Requinte - Pequena peça de metal, de for-ma cônica, tendo fios de rosca na parte interna da base, pelos quais são atarrachados na ponta do esguicho. É o aparelho graduador e aperfeiço-ador do jato.

"Sprinkler" (chuveiro automático) - Peça dotada de dispositivo sensível à elevação de tem-peratura e destinado a espargir água sobre um incêndio.

Saída - Caminho contínuo, de qualquer pon-to da edificação à área livre, fora do edifício, em conexão com logradouro.

Saída final - Parte da edificação que fica en-tre a caixa da escada e a via pública, ou área externa em comunicação com esta.

Sala comercial - Unidade de uma edifica-ção, destinada às atividades de comércio, negó-cios ou das profissões liberais, geralmente abrin-do para circulações internas dessa edificação.

Setor - Área protegida por um certo número de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler".

Sistema de emergência - Conjunto de dis-positivos que visa a orientar a fuga.

Sobreloja - Pavimento situado sobre a loja, com acesso exclusivo através desta e sem nume-ração independente.

Subsolo - Pavimento situado abaixo do pa-vimento de acesso, podendo se semi-enterrado.

Terraço - Parte da edificação não em balan-ço, limitada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo menos uma face aberta para o exteri-or ou área de ventilação.

Teto - Superfície interior e superior dos com-partimentos de uma edificação.

União tipo engate rápido (junta "storz") - Peça destinada ao acoplamento de equipamentos por encaixe de um quarto de volta.

Unidade extintora - Unidade-padrão con-vencionada para um determinado agente extin-tor.

Unidade residencial - Edificação constituída de, no mínimo, dois compartimentos habitáveis, um banheiro e uma cozinha.

DIMENSÃO DO PAPEL PARA O PROJETO T A M A N H O M Á X I M O

1320

T A M A N H O M Í N I M O

396

CBC: AS DIMENSÕES ESTÃO EM MILÍMETRO

197

891

29T

25 105

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PORTARIA CBERJ N.º 2, DE 29 DE JUNHO DE 1978.

Baixa instruções para execução do Decreto n.º 897, de 21 de setembro de 1976. - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico

(COSCIP). O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 233 do Decreto n.º 897, de 21 de setembro de 1976, resolve baixar instru-ções complementares ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico:

CAPÍTULO I

Disposições sobre elevadores

Seção I

Dos dispositivos de segurança contra incêndio e pânico em elevadores

Art. 1.° Todos os elevadores deverão possuir

o sistema energético independente da alimentação geral da edificação.

Parágrafo único. Em qualquer edificação, o sistema de que trata este artigo deverá ser ligado anteriormente à chave geral.

Art. 2.° Nas casas de máquina dos elevadores serão exigidos extintores de gás carbônico (CO2) de 6 kg, na razão de um extintor para cada con-junto de dois motores.

Art. 3.º Não serão aceitos projetos de instala-ção de elevadores em desacordo com as especifi-cações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Art. 4.º A fim de possibilitar, a qualquer mo-mento, a localização dos elevadores e a neutrali-zação de outras chamadas, exigir-se-á, em toda edificação, painel de comando que satisfaça os seguintes requisitos:

I - ser instalado no pavimento de acesso; II - situar-se o mais próximo possível dos bo-

tões de chamada dos elevadores; III - ser protegido através de porta de vidro

com fechadura; IV - possuir dispositivo de retorno e bloqueio

dos carros no pavimento de acesso, anulando as chamadas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fe-chamento das portas dos vãos do poço nos demais pavimentos;

V - figurar no vidro do painel, em letras vermelhas fosforescentes a inscrição ELEVADORES-EMERGÊNCIA;

VI - as chaves e os botões do painel deverão ter inscrições alusivas à sua finalidade.

Art. 5.° O painel das chaves do sistema elé-trico dos elevadores será instalado no pavimento de acesso, ao lado dos demais painéis, em sepa-rado, tendo a respectiva porta o símbolo conven-cional de eletricidade e a palavra ELEVADORES fosforescentes.

Seção II

Da apresentação dos projetos de elevadores Art. 6.º Os projetos esquemáticos de eleva-

dor, para aprovação pelo Corpo de Bombeiros, deverão dar entrada nesse órgão, acompanhados da respectiva documentação, plantas arquitetôni-cas e demais exigências processuais, contendo:

I - dimensionamento e corte vertical dos po-ços dos elevadores, mostrando as portas dos vãos;

II - plantas baixas das casas de máquina e de polias previstas;

III - declaração do engenheiro responsável pela instalação do elevador de que o projeto es-quemático atende às disposições do Decreto n.º 897, de 21 de setembro de 1976, e desta portaria, bem como às normas da ABNT.

Parágrafo único. Na planta baixa, no pavi-mento de acesso, deverá constar a provável locali-zação do painel de comando de que trata o artigo 4.° da presente portaria.

CAPÍTULO II

Dispositivos sobre ventilação mecânica e condicionamento de ar

Seção I

Dos dispositivos de segurança contra incêndio e pânico nos sistemas de ventilação mecânica e de

condicionamento de ar Art. 7.° Os dispositivos de fechamento auto-

mático - septos ("dampers") - de que trata o arti-go 208 do Decreto n.º 897, de 21 de setembro de 1976, deverão ser exigidos nos seguintes casos:

I - nos ramais de dutos de insuflação ou re-torno que tenham intercomunicação com outros pavimentos;

II - nos trechos de dutos que se comuniquem com áreas de periculosidade com inflamável.

Art. 8.º Os dutos e equipamentos deverão ser isolados termicamente com materiais considerados incombustíveis ou com velocidade nula de propa-gação de chamas.

Art. 9.º São dispensados da instalação dos dispositivos previstos na presente seção os siste-

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mas de exaustão mecânica dos sanitários de qual-quer edificação.

Seção II

Da apresentação dos projetos de ventilação mecâ-nica e de condicionamento de ar

Art. 10. Os projetos de ventilação mecânica e

de condicionamento de ar, para aprovação pelo Corpo de Bombeiros, deverão dar entrada nesse órgão, acompanhados da respectiva documentação, plantas arquitetônicas e demais exigências processuais, contendo:

I - plantas baixas e corte vertical dos siste-mas, com a localização dos septos ("dampers");

II - declaração do engenheiro responsável pe-la instalação do sistema de ventilação mecânica ou de condicionamento de ar, nas quatro vias da memória descritiva, de que o projeto atende às disposições do Decreto n.º 897, de 21 de setem-bro de 1976, e desta portaria, bem como às nor-mas da ABNT.

CAPÍTULO III

Casa de máquinas de incêndio

Seção I

Disposição preliminar

Art. 11. As casas de máquinas de incêndio,

de que trata o presente capítulo, deverão figurar nas plantas arquitetônicas das edificações.

Seção II

Das especificações

Art. 12. As bombas de incêndio dos sistemas

preventivos fixos, previstas no Código de Segu-rança Contra Incêndio e Pânico, serão obrigatórias em casas de máquinas de incêndio, obedecendo às seguintes especificações:

I - dimensões mínimas de 1,5 m x 1,5 m; II - altura mínima de 2 m; III - os pisos, as paredes e a cobertura serão

de materiais incombustíveis; IV - a porta, do tipo corta-fogo, com dimensões

mínimas de 0,6 x 1,8 m, deverá abrir para fora; V - o basculante, com dimensão mínima igual

a um sexto da área do piso da casa de máquinas, e batentes em vidro, deverá dar para o exterior, não se confrontando com aberturas;

VI - as paredes poderão ser de alvenaria de tijolo, com 25 cm de espessura, ou de concreto,

com 15 cm, com acabamento ou em cerâmica, azulejo ou material similar;

VII - as lajes do teto e do piso com espessura mínima de 10 cm e 15 cm, respectivamente, serão em concreto armado, devendo o piso ser imper-meabilizado com acabamento cimentado ou em cerâmica, ladrilho ou material similar;

VIII - a drenagem de águas será feita atra-vés de ralo, com as dimensões mínimas de 10cm X 10 cm, com tubulação de diâmetro mínimo de 1" (uma polegada);

IX - a iluminação da casa de máquinas será feita por lâmpada em luminárias à prova de umi-dade, apresentando nível de iluminação igual a 200 lx (duzentos lux);

X - as bombas serão aparafusadas em peças chumbadas sobre base de concreto armado com altura mínima de 7 cm.

Seção III

Das exigências Art. 13. Para atender às normas de seguran-

ça contra incêndio e pânico, previstas no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, a constru-ção das casas de máquinas de incêndio obedecerá às seguintes exigências:

I – externamente e junto à porta, deverá ser ins-talado um extintor de gás carbônico (CO2) de 4kg;

II - na casa de máquinas de incêndio só será permitida a passagem de prumadas específicas do sistema preventivo fixo da edificação;

III - o acesso à casa de máquinas de incêndio não poderá ser feito por "halls" ou cômodos habi-tados e quando feito através de escadas esta de-verá ser fixa e fabricada com material incombustí-vel;

IV - a instalação elétrica deverá ser embutida, à prova de umidade;

V - a casa de máquinas de incêndio deverá ser construída o mais próximo possível da caixa-d’água;

VI - a iluminação será independente da rede elétrica geral da edificação, como o previsto para as bombas elétricas no artigo 44 do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico;

VII - externamente e junto à porta, deverá ser instalado o interruptor, e internamente deverá ser colocada uma tomada simples de corrente elétrica;

VIII - o dispositivo de alarme das bombas de incêndio, previsto no artigo 45 do Código de Segu-rança Contra Incêndio e Pânico, deverá soar, em princípio, na portaria, podendo ser em outro local, escolhido segundo a classificação da edificação;

IX - todos os equipamentos elétricos da casa de máquinas de incêndio serão à prova de umidade;

X - na parte superior da face externa da porta será afixada a inscrição MÁQUINAS DE INCÊNDIO,

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em letras vermelhas fosforescentes, de 1 cm de traço e altura de 5 cm.

CAPÍTULO IV

Prisma vertical para prumadas de incêndio

("SHAFT")

Seção I

Disposições preliminares Art. 14. Para atender ao disposto no artigo 208

do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, no tocante às passagens de tubulações hidráulicas e elétricas dos sistemas preventivos fixos, será exigida a construção de prisma vertical para as prumadas de incêndio (shaft"), nas edificações em que haja rede de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler", desde que as prumadas vazem os pavimentos.

Parágrafo único. Esta exigência poderá ser estendida em casos especiais, a critério do Corpo de Bombeiros, às edificações dotadas de outros sistemas preventivos aprovados pela corporação.

Art. 15. O prisma vertical para as prumadas de incêndio ("shaft") será construído na parte pos-terior ou ao lado dos abrigos de equipamentos de combate a incêndio e conterá:

I - tubulações e acessórios da rede de chuvei-ros automáticos;

II - tubulação e acessórios da canalização preventiva;

III - tubulação e acessórios do dreno da rede de chuveiros automáticos;

IV - tubulações e acessórios de sistemas pre-ventivos elétricos ou eletrônicos.

Art. 16. Os prismas verticais para prumadas de incêndio ("shaft") deverão figurar nas plantas arquitetônicas das edificações.

Seção II

Das especificações

Art. 17. Os prismas verticais para prumadas

de incêndio ("shaft"), de que trata o presente ca-pítulo, serão construídos obedecendo às seguintes especificações:

I - espaço útil com dimensões mínimas de: 1 - largura: 50 cm; 2 - profundidade: 25 cm.

Seção III

Das exigências

Art. 18. Para atender às normas de seguran-

ça contra incêndio e pânico, previstas no Código

de Segurança Contra Incêndio e Pânico, na cons-trução dos prismas verticais para prumadas de incêndio ("shaft") o instrumental de manobra e controle do sistema preventivo de cada pavimento deverá localizar-se no interior do prisma, com exceção dos instrumentos específicos dos abrigos, a que se refere o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

§ 1.º O acesso ao instrumental instalado no prisma será feito, alternativamente:

1 - pelo abrigo das mangueiras, através de abertura com largura de 50 cm e altura mínima de 40 cm; ou

2 - através de uma abertura específica, dota-da de porta, com largura de 50 cm e altura míni-ma de 40 cm, devendo a face superior da abertura situar-se no máximo a 1,8 m do piso.

§ 2.º Na hipótese do inciso I do parágrafo anteri-or, o prisma será secionado transversalmente ao nível da borda inferior do abrigo das mangueiras, com material incombustível, de preferência em gesso, e, na outra hipótese, a seção deverá ficar no máximo 30cm abaixo da borda inferior da aber-tura.

CAPÍTULO V

Disposições gerais Art. 19. Os abrigos de que trata o artigo 28

do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico deverão ser construídos em alvenaria de tijolo, alumínio, chapa metálica tratada ou fibra de vidro.

Art. 20. Esta portaria entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 29 de junho de 1978. Evaristo Antônio Brandão Siqueira Comandante-Geral do CBERJ [Publicada no "Diário Oficial" do Estado do Rio

de Janeiro, de 4/8/1978.]

____________ DECRETO N.º 5.456, DE 26 DE MAIO DE 1972.

Delimita áreas de proteção à paisagem das encostas das pedras dos Dois Irmãos e da Gávea, estabelece condições de edificações nestas áreas, e dá outras providências.

[O Regulamento de Zoneamento apenso ao Decreto “E” n.º 3.800/70, foi revogado pe-lo Decreto n.º 322, de 03/03/1976, que tam-

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bém expediu o regulamento atualmente em vigor.”]

O Governador do Estado da Guanabara, nas

suas atribuições legais, e considerando que o Con-selho Superior de Planejamento Urbano, em sua reunião de 15 de maio de 1972, decidiu transfor-mar em resolução, sob o n.º 3/72, o seu Projeto de Resolução n.º 2/72, publicado no “Diário Ofi-cial” de 17 de março de 1972;

considerando que o texto da Resolução n.º 3/72, publicado no “Diário Oficial” de 16 de maio de 1972, incorpora sugestões recebidas pela Secretaria Executiva do Conselho e por este acolhidas;

considerando a recomendação constante da referida resolução, bem como o disposto no Decre-to “E” n.º 5.421, de 17 de maio de 1972, decreta:

Art. 1.º São consideradas de proteção paisa-gística, mantidos os usos do solo e demais deter-minações do Regulamento de Zoneamento (RZ) do Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970:

a) área na encosta da Pedra dos Dois Irmãos constituída pelo trecho ZT-1 (zona turística 1), desde a Avenida Visconde de Albuquerque e seu limite com ZR-2 e ao longo da Avenida Niemeyer até o encontro desta com a Avenida Litorânea, seguindo deste ponto apenas pelo lado par daque-la até o Largo da Macumba;

b) área na encosta da Pedra da Gávea consti-tuída pelo trecho de ZT-1 (zona turística 1) com-preendido pela Estrada do Joá, desde seu cruza-mento com a Rua Jornalista Costa Rego até seu final, incluindo todos os logradouros no lado ímpar daquela, no promontório do Joá.

Art. 2.º Nas áreas descritas no artigo 1.º, as edificações terão sua altura limitada a no máximo dois pavimentos e ocuparão, em projeção, no má-ximo 10% da área do lote.

§ 1.º Para efeito de contagem de número de pavimentos, excluem-se apenas os “pilotis” e os subsolos.

§ 2.º Para efeito de cálculo da taxa de ocupa-ção em lotes de terreno com área superior a mil metros quadrados, serão descontadas da área total as áreas dos trechos de terreno que se apre-sentarem declividades superiores a 45º.

Art. 3.º Excetuam-se do disposto no artigo 2.º as edificações para os seguintes usos:

a) hotel, cujo licenciamento nas áreas em causa dependerá de decisão do Governador do Estado, como caso especial, ouvido o Conselho Superior de Planejamento Urbano;

b) residência familiar, cujo licenciamento obedecerá a condições idênticas às de ZR-1 (zona residencial 1).

Art. 4.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 26 de maio de 1972; 84.º da República e 13.º do Estado da Guanabara.

A. DE P. CHAGAS FREITAS [Publicado no “Diário Oficial” do Estado da

Guanabara, de 26/05/1972.]

__________

DECRETO “E” N.º 5.457, DE 26 DE MAIO DE 1972.

Delimita área de proteção à paisagem da Lagoa Rodrigo de Freitas, estabelece condições

de edificações nesta área, e dá outras providências.

[O Regulamento de Zoneamento em vi-

gor — incluído neste livro — é o aprovado pelo Decreto n.º 322, de 03/03/1976.]

O Governador do Estado da Guanabara, no

uso de suas atribuições legais, e considerando que o Conselho Superior de Planejamento Urbano, em sua reunião de 15 de maio de 1972, decidiu trans-formar em resolução, sob o n.º 2/72, o seu Projeto de Resolução 1/72, publicado no “Diário Oficial” de 17 de março de 1972;

considerando que o texto da Resolução n.º 2/72, publicado no “Diário Oficial” de 16 de maio de 1972, incorpora sugestões recebidas pela Se-cretaria Executiva do Conselho e por este acolhi-das;

considerando a recomendação constante da referida resolução, bem como o disposto no Decre-to “E” n.º 5.421, de 17 de maio de 1972, decreta:

Art. 1.º São consideradas de proteção paisa-gística, mantidos os usos do solo e demais deter-minações do Regulamento de Zoneamento (RZ) do Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, as áreas da VI RA (Lagoa) compreendidas pela totali-dade das zonas residenciais ZR-2, pelo trecho da área de ZR-3 incluída no perímetro delimitado pelas Ruas General Garzon, Pacheco Leão, Viscon-de de Carandaí, Lopes Quintas, Jardim Botânico, Fonte da Saudade, Avenidas Epitácio Pessoa e Borges de Medeiros, assim com a zona turística ZT-1, na orla da Lagoa e Jardim do Alá.

[Transcreve-se o artigo 2.º com a reda-

ção aprovada pelo Decreto-lei n.º 77, de 29/04/1975.]

Art. 2.º Nas áreas descritas no artigo 1.º, as

edificações terão o número de pavimentos aten-dendo às seguintes condições:

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I — Edificações afastadas das divisas: A — poderão ter até onze pavimentos quando

a cota de soleira das edificações for menor ou igual a + 10 m (mais dez metros) em relação ao nível médio do mar;

B — quando a cota de soleira for superior a + 10 m (mais dez metros) o número de pavimentos indicado na alínea anterior será reduzido na pro-porção de um pavimento para cada 5 m, ou fração deste parâmetro, de diferença de nível entre a cota de soleira e a cota de referência de + 10 m (mais dez metros), até a cota de + 50 m (mais cinqüenta metros);

C — quando a cota de soleira for superior a + 50 m (mais cinqüenta metros), as edificações não poderão apresentar mais de dois pavimentos;

II — Edificações não afastadas das divisas: A — poderão ter até cinco pavimentos, quan-

do a cota de soleira das edificações for menor ou igual a + 10 m (mais dez metros) em relação ao nível médio do mar;

B — quando a cota de soleira for superior a + 10 m (mais dez metros), o número de pavimentos indicado na alínea anterior será reduzido na pro-porção de um pavimento para cada 20 m (vinte metros), ou fração deste parâmetro, de diferença de nível entre a cota de soleira e a cota de refe-rência de + 10 m (mais dez metros), até a cota de + 50 m (cinqüenta metros);

C — quando a cota de soleira for superior a + 50 m (mais cinqüenta metros), as edificações não poderão apresentar mais de dois pavimentos.

§ 1.º As condições estabelecidas neste artigo aplicam-se inclusive aos lotes de esquina, com testada para logradouros pertencentes às áreas descritas no artigo 1.º, ainda que tenham testado para logradouros ou trechos de logradouros delas excluídos.

§ 2.º O número máximo de pavimentos fixado por projeto aprovado (PA) ou por decreto, quando superior ao previsto neste artigo, e desde que a cota de soleira das edificações não seja superior a + 50 m (mais cinqüenta metros), prevalecerá, não podendo, entretanto, ser ultrapassado.

Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 26 de maio de 1972; 84.º da

República e 13.º do Estado da Guanabara. A. DE P. CHAGAS FREITAS [Publicado no “Diário Oficial” do Estado da

Guanabara, de 26/05/1972.]

DECRETO “E” N.º 5.524, DE 23 DE JUNHO DE 1972.

Altera os artigos 9.º, 10, alínea “e”, 11, parágrafo único, e 19, do Regulamento de Construções e Edificações, inclui parágrafo único no artigo 73 do mesmo regulamento, e altera os artigos 83 e 85 do Regulamento de Licenciamento e

Fiscalização, ambos aprovados pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20

de abril de 1970. O Governador do Estado da Guanabara no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º O artigo 9.º, a alínea “e” do artigo

10, o parágrafo único do artigo 11, e o artigo 19 do Regulamento de Construções e Edificações, aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, passam a vigorar com as seguintes redações: [Ver neste livro o Regulamento citado com as alterações aprovadas por este decreto.] .......................................................................

Art. 2.º Fica acrescentado ao artigo 73 do Regulamento de Construções e Edificações, apro-vado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, o seguinte parágrafo único: [Ver neste livro o Regulamento citado com as alterações aprova-das por este decreto.] .......................................................................

Art. 3.º Fica acrescentada ao § 1.º do artigo 83 do Regulamento de Licenciamento e Fiscaliza-ção, aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, a seguinte alínea: [Ver neste livro o Regulamento citado com as alterações aprovadas por este decreto.] .......................................................................

Art. 4.º Fica acrescentada ao § 1.º do artigo 85 do mesmo Regulamento de Licenciamento e Fiscalização a seguinte alínea: [Ver neste livro o Regulamento citado com as alterações aprovadas por este decreto.]

Art. 5.º As exigências estabelecidas no pre-sente decreto aplicar-se-ão a todos os projetos de edificações residenciais, bem como aos das demais em que se preveja a construção de cozinhas, co-pas e banheiros, ou locais onde haja previsão para uso de equipamentos ou instalações de gás, mes-mo que tais edificações estejam localizadas em zonas ainda não servidas por gás canalizado.

Art. 6.º As edificações já licenciadas e com alvará em vigor continuam sujeitas às normas legais e regulamentares vigentes à época de con-cessão das respectivas licenças, salvo no que se refere à matéria relacionada com a segurança das instalações.

Art. 7.º Este decreto entrará em vigor trinta dias após a publicação do Regulamento Para Insta-lações Prediais de Gás no Estado da Guanabara, revogadas as disposições em contrário. [Decreto

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“E” n.º 5.525, de 23/06/1972 (D. O.-GB, supl., de 27/06/1972). Regulamento vigente: Decreto n.º 10.982, de 22/12/1987.]

Rio de Janeiro, 23 de junho de 1972; 84.º da

República e 13.º do Estado da Guanabara. A. DE P. CHAGAS FREITAS [Publicado no “Diário Oficial” do Estado da

Guanabara, de 27/06/1972.]

__________

DECRETO “E” N.º 5.858, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1972.

Acrescenta o documento n.º 4 e os §§ 5.º, 6.º e 7.º ao artigo 72 do Regulamento de Licenciamento e Fiscalização, altera o § 2.º do artigo 89 do mesmo regulamento, altera o artigo 99 e o item 2 do artigo 134 do Regulamento de Construções e Edificação, e acrescenta o artigo 80 ao Regulamento de Zoneamento, aprovados pelo Decreto “E” n.º 3.800,

de 20 de abril de 1970.

[O Regulamento de Zoneamento apenso ao Decreto “E” n.º 3.800/70 foi revogado pelo Decreto n.º 322, de 03/03/1976, que também expediu o regulamento atualmente em vigor.]

O Governador do Estado da Guanabara, no

uso de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Fica acrescentado ao artigo 72 do

Regulamento de Licenciamento e Fiscalização, aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, o documento n.º 4 e os §§ 5.º, 6.º e 7.º, com as seguintes redações: [Ver neste livro o artigo 72 do Regulamento de Licenciamento e Fiscalização com as alterações introduzidas por este decreto.] .......................................................................

Art. 2.º O § 2.º do artigo 89 do Regulamento de Licenciamento e Fiscalização passa a vigorar com a seguinte redação: [Ver neste livro o artigo 89 do Regulamento de Licenciamento e Fiscaliza-ção com a redação dada por este decreto.] .......................................................................

Art. 3.º O artigo 99 e o item 2 do artigo 134 do Regulamento de Construções e Edificações pas-sam a vigorar com as seguintes redações: [Ver neste livro os artigos 99 e 134 do Regulamento de Construções e Edificações com a redação dada por este decreto.] .......................................................................

Art. 5.º Os expedientes administrativos for-mados até a data da publicação deste decreto serão decididos de acordo com a legislação ante-rior, desde que não sejam arquivados ou não cai-am em perempção.

Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 1972; 84.º da República e 13.º do Estado da Guanabara.

A. DE P. CHAGAS FREITAS

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado da Guanabara, de 01/12/1972.]

__________ DECRETO “E” N.º 6.027, DE 02 DE FEVEREIRO

DE 1973.

Regula o armazenamento, as instalações e a aferição do peso do gás liquefeito

de petróleo (GLP).

[Ver neste livro a Lei n.º 2.770, de 19/07/1999, que dispõe sobre a proibição de instalação e a remoção de depósitos de gás li-quefeito de petróleo na área urbana do muni-cípio.]

O Governador do Estado da Guanabara, no

uso de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Os depósitos para armazenamento a

granel e engarrafamento de gás liquefeito de pe-tróleo só poderão ser localizados em zonas indus-triais ZI-2, de acordo com o disposto no Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, e em ilhas, exceto a de Paquetá, atendidas as exigências téc-nicas do Conselho Nacional de Petróleo. [Ver nes-te livro o decreto citado.]

Art. 2.º A permanência de gás envasilhado em estabelecimentos comerciais, para efeito de venda ou demonstração de aparelhos, deverá aten-der, além das exigências do Conselho Nacional de Petróleo, às estabelecidas neste decreto, para os respectivos pontos de vendas, a saber:

a) os vasilhames ficarão obrigatoriamente si-tuados no andar térreo;

b) só serão permitidos vasilhames no interior de prédios utilizados também para dormitório ou residência, quando houver um compartimento especial preparado para a guarda de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP);

c) os compartimentos especialmente prepara-dos para guarda de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP) deverão: ter parede, piso e teto di-

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mensionados por normas técnicas especializadas para resistir ao fogo por mais de duas horas; ter aberturas de ventilação, localizadas em partes altas e baixas, com área superior a um décimo da área das paredes e do teto, dando para o exterior do pré-dio; comunicar-se com outras dependências internas somente através de “porta corta-fogo”; ter instala-ção elétrica correndo em eletroduto, devendo estar o interruptor colocado fora do compartimento;

d) não poderá haver guarda ou armazenamento de garrafas de oxigênio e de líquidos inflamáveis, até duzentos litros, a uma distância inferior a 3m do local onde se encontrarem os recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP); havendo mais de du-zentos litros de líquidos inflamáveis, a distância mí-nima será de 6m;

e) deverá haver um local aberto, afastado de qualquer botijão, cheio ou vazio já utilizado e de qualquer ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em caso de vazamento, os recipientes defeituosos;

f) a soma de botijões de 13 kg cheios e vazios, já utilizados, não poderá exceder de treze unida-des, respeitada a quantidade máxima de 130 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP);

g) a mesma quantidade máxima de gás lique-feito de petróleo (GLP), estabelecida na alínea anterior, deverá ser observada para recipiente de capacidades superiores ou inferiores a 13 kg, limi-tada a quantidade máxima de recipientes vazios, já utilizados, a 30% do número de recipientes cheios equivalente ao limite máximo de 130 kg.

Art. 3.º O armazenamento de gás envasilha-do deverá atender, além das exigências para de-pósito, estabelecidas pelo Conselho Nacional do Petróleo, às estabelecidas neste decreto.

§ 1.º Os depósitos serão instalados em terre-nos planos.

§ 2.º Os depósitos serão permitidos apenas em construção de andar único, destinada exclusi-vamente ao armazenamento de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP), e, exceção feita para os pontos de distribuição tipo A, definidos no arti-go 4.º, situada em centro de terreno.

§ 3.º As paredes, o teto e o piso dos depósi-tos deverão ser dimensionados segundo normas técnicas especializadas para resistir ao fogo por mais de duas horas.

§ 4.º Deverá haver aberturas de ventilação para o exterior do depósito fechado, localizadas em partes altas e baixas das paredes, com área mínima igual a um décimo da área das paredes e do teto.

§ 5.º Os depósitos deverão ser divididos em empilhamentos de, no máximo, 432 botijões de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP, em recipientes de outros tipos,

obedecendo às distâncias mínimas indicadas no artigo 5.º

§ 6.º Em todo depósito deverá haver um lo-cal aberto, afastado de qualquer botijão, cheio ou vazio, já utilizado, ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em caso de vazamento, os recipientes defeituoso.

§ 7.º Os recipientes vazios já utilizados só não serão considerados para efeito do limite má-ximo de armazenamento permitido no posto, se forem colocados em local separado do destinado aos recipientes cheios, guardando as distâncias previstas no artigo 5.º

§ 8.º A soma dos botijões de 13 kg, cheios e vazios, já utilizados, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP) em outros tipos de recipientes, não poderá exceder de 30% da quan-tidade máxima de botijões cheios, permitida para o depósito.

§ 9.º A instalação elétrica dos depósitos deve-rá ser executada de acordo com as normas técni-cas específicas.

Art. 4.º No Estado da Guanabara, serão clas-sificadas como:

ponto de distribuição tipo A — o local para a guarda de até 25 botijões, cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petró-leo (GLP), em outros tipos de recipiente;

ponto de distribuição tipo B — o local para a guarda de até 80 botijões, cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petró-leo (GLP), em outros tipos de recipiente;

ponto de distribuição tipo C — o local para a guarda de até 432 botijões, cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petró-leo (GLP), em outros tipos de recipiente;

ponto de distribuição tipo D — o local para a guarda de até 1.728, botijões, cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros tipos de recipiente;

ponto de distribuição E — o local para a guar-da de mais de 1.728 botijões, cheios, de 13 kg, ou de quantidade equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros tipos de recipiente.

§ 1.º Os pontos de distribuição tipo A poderão ser instalados apenas em zona portuária, zonas industriais ZI-1 e ZI-2, e zonas residenciais ZR-2, ZR-3, ZR-4, ZR-5 e ZR-6, segundo a nomenclatura do Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento aprovado pelo De-creto n.º 322, de 03/03/1976.]

§ 2.º Os pontos de distribuição tipo B poderão ser instalados apenas em zona portuária, zonas industriais ZI-1 e ZI-2, e zonas residenciais ZR-3, ZR-4, ZR-5 e ZR-6, segundo a nomenclatura do Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver neste livro o Re-gulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 03/03/1976.]

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§ 3.º Os pontos de distribuição tipo C poderão ser instalados apenas em zonas industriais ZI-1 e ZI-2 e zonas residenciais ZR-4, ZR-5 e ZR-6, se-gundo a nomenclatura do Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver nota ao § 1.º]

§ 4.º Os pontos de distribuição tipo D poderão ser instalados apenas em zonas industriais ZI-1 e ZI-2 e zona residencial ZR-6, segundo a nomen-clatura do Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver nota ao § 1.º]

§ 5.º Os pontos de distribuição tipo E poderão ser instalados apenas em zona industrial ZI-2 e zona residencial ZR-6, segundo a nomenclatura do Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver nota ao § 2.º]

Art. 5.º Nos pontos de venda e distribuição deverão ser respeitadas as distâncias mínimas apresentadas na tabela abaixo:

I — Entre empilhamento de botijões cheios e

construções ou divisas do terreno: Ponto de venda ................................ 2m Ponto de distribuição tipo A ................................2m Ponto de distribuição tipo B ................................4m Ponto de distribuição tipo C ................................6m Ponto de distribuição tipo D ................................8m Ponto de distribuição tipo E ................................10m II — Entre empilhamentos de botijões, cheios

ou vazios, já utilizados e paredes resistentes a fogo da construção que os abriga ou separa:

Ponto de venda ................................ 0m Ponto de distribuição tipo A ................................0m Ponto de distribuição tipo B ................................1m Ponto de distribuição tipo C ................................1m Ponto de distribuição tipo D ................................1m Ponto de distribuição tipo E ................................1m III — Entre empilhamentos de botijões chei-

os, em que pelo menos num deles haja quantidade máxima permitida correspondente a 432 botijões cheios:

Pontos de distribuição tipo D e E, com

abertura lateral de ventilação para o exte-rior inferior a 50% da área lateral da construção ................................................................

6m

Pontos de distribuição tipo D e E, com abertura lateral de ventilação para o exte-rior superior a 50% da área lateral da construção ................................................................

3m

IV — entre empilhamentos de botijões vazios já

utilizados e construções ou divisas do terreno: Ponto de venda ................................ 1m Ponto de distribuição tipo A ................................1m Ponto de distribuição tipo B ................................2m

Ponto de distribuição tipo C ................................2m Ponto de distribuição tipo D ................................3m Ponto de distribuição tipo E ................................3m V — entre empilhamentos de botijões cheios e

vazios já utilizados: Ponto de venda ................................ 0,5m Ponto de distribuição tipo A ................................1m Ponto de distribuição tipo B ................................1m Ponto de distribuição tipo C ................................3m Ponto de distribuição tipo D ................................3m Ponto de distribuição tipo E ................................3m VI — Entre as paredes externas da construção

que abriga os botijões e outras construções ou divisas do terreno:

Ponto de venda ................................ 0m Ponto de distribuição tipo A ................................0m Ponto de distribuição tipo B ................................1m Ponto de distribuição tipo C ................................2m Ponto de distribuição tipo D ................................3m Ponto de distribuição tipo E ................................3,5m

Art. 6.º As instalações domésticas, comer-ciais e industriais, que utilizam o gás liquefeito de petróleo (GLP) como combustível ou matéria-prima de processo seguirão as especificações do Conselho Nacional do Petróleo ou, na sua falta, as da Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas.

Parágrafo único. Toda nova edificação que vier a ser construída no Estado da Guanabara se-guirá a normalização indicada neste artigo e deve-rá atender também ao disposto no artigo 7.º do Decreto-lei n.º 293, de 26 de janeiro de 1970, e no regulamento aprovado pelo Decreto “E” n.º 5.525, de 23 de junho de 1972. [Ver neste livro o Decreto estadual n.º 10.892, de 22/12/1987.]

Art. 7.º A aferição do peso do gás liquefeito de petróleo envasilhado será executada com a observância do que for estabelecido em convênio entre o Instituto Nacional de Pesos e Medidas e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado da Guana-bara.

Art. 8.º A instalação e o funcionamento de esta-belecimentos cuja atividade seja armazenar, transpor-tar ou distribuir gás liquefeito de petróleo dependem da efetiva verificação do integral cumprimento das disposições contidas neste decreto.

Art. 9.º A inobservância do disposto neste decreto sujeitará o infrator às penalidades da le-gislação em vigor, em especial às do Decreto-lei n.º 294, de 26 de janeiro de 1970, e às do Decre-to “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o Decreto “E” n.º 3.800, de 20/04/1970.]

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[Decreto-lei n.º 294, de 26/01/1970 (D. O.- -GB de 28/01/1970):

“Dispõe sobre a concessão de licença para localização, e dá outras providências.”]

Art. 10. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, e ressalvadas, no que couber, as situa-ções jurídicas legalmente constituídas.

Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 1973; 85.º da República e 14.º do Estado da Guanabara.

A. DE P. CHAGAS FREITAS

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado da Guanabara, de 06/02/1973.]

__________ DECRETO “E” N.º 6.168, DE 15 DE MAIO DE 1973.

Estabelece restrições para a abertura de

logradouro em encostas.

O Governador do Estado da Guanabara, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º Fica estritamente vedado todo e qualquer loteamento ou arruamento de iniciativa particular acima da curva de nível de 60 m, permi-tindo-se apenas desmembramentos de áreas com testadas para logradouro público reconhecido, com lotes que possuam áreas e dimensões de acordo com a legislação vigente.

Parágrafo único. A proibição em causa abran-ge inclusive vias internas, nos casos de grupamen-to de edificações, nas regiões em que a legislação vigente os admitir.

Art. 2.º A doação de áreas prevista no artigo 52 do Regulamento de Parcelamento da Terra, do Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, será sempre relativa à parte do terreno situado abaixo da cota 60. [Ver neste livro o regulamento citado.]

Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 15 de maio de 1973; 85.º da

República e 14.º do Estado da Guanabara. A. DE P. CHAGAS FREITAS [Publicado no “Diário Oficial” do Estado da

Guanabara, de 16/06/1973.]

DECRETO “E” N.º 6.527, DE 14 DE SETEMBRO DE 1973.

Estabelece condições para o reconhecimento

de logradouros e dá outras providências.

O Governador do Estado da Guanabara, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º A subseção V — Reconhecimento de lo-gradouros — da seção I — Abertura de logradouro — do capítulo I — Abertura de logradouros, loteamento e desmembramento — do Regulamento de Parcelamen-to da Terra — Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, — passa a ter a seguinte redação: [Ver neste livro o Regulamento de Parcelamento da Terra, atuali-zado, com as alterações introduzidas por este decre-to.] .......................................................................

Art. 3.º Nos lotes constantes de projeto de loteamento e/ou arruamento, aprovados anterior-mente à vigência do Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, ou posteriormente ao mesmo, mas sem os dizeres constantes do § 1.º do artigo 45 do Regulamento de Licenciamento e Fiscaliza-ção, do Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, por estarem amparados pelo artigo 3.º do referido decreto, poderão ser concedidas licenças para construção ou para legalização de edifica-ções, ampliação ou reforma, independentemente do reconhecimento do logradouro.

Parágrafo único. O requerente deverá com-provar sua titularidade através de escritura de promessa de compra e venda, cessão de direitos aquisitivos, promessa de permuta ou qualquer instrumento público ou particular, desde que tenha sido o mesmo averbado, inscrito ou transcrito em cartório competente.

Art. 4.º O reconhecimento dos logradouros, cujas obras não tenham sido concluídas pelo lote-ador, implicará na anotação, no decreto de reco-nhecimento, bem como no original do projeto, após sua denominação, das letras A. J. (ação judi-cial), a fim de permitir a aplicação do que dispõe o parágrafo único do artigo 28 do Regulamento de Parcelamento da Terra, do Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970.

Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1973; 85.º

da República e 14.º do Estado da Guanabara. A. DE P. CHAGAS FREITAS [Publicado no “Diário Oficial” do Estado da

Guanabara, de 17/09/1973.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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DECRETO-LEI N.º 77, DE 29 DE ABRIL DE 1975.

Altera disposições do Regulamento de Zoneamento, aprovado peloDecreto “E”

n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, e dá outras providências.

[O Regulamento de Zoneamento apro-

vado pelo Decreto “E” n.º 3.800/70 foi revo-gado pelo Decreto n.º 322, de 3/3/1976, com o qual se promulgou novo Regulamento de Zoneamento; está este inserto no presente livro, apenso ao citado Decreto n.º 322/76.]

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no

uso das atribuições que lhe confere o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 2, de 15 de março de 1975, decreta: .......................................................................

Art. 4.º O artigo 2.º do Decreto “E” n.º 5.457, de 26 de maio de 1972, passa a ter a seguinte rea-ção: [Ver neste livro o Decreto “E” n.º 5.457/72.] .......................................................................

Art. 7.º A Lei nova que permita edificação re-sidencial multifamiliar ou altere condições de uso e atividades não incidirá sobre áreas de projetos aprovados, de loteamentos, com restrições urba-nísticas impostas pelo loteador e que tenham sido objeto de averbação no registro de imóveis.

Art. 8.º O Poder Executivo Municipal fica au-torizado a rever, quando necessário, por decreto, os regulamentos e atos normativos complementa-res à Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967.

Art. 9.º Este decreto-lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário, e especialmente os Decretos “E” ns. 5.393, de 5 de abril de 1972, 5.421, de 17 de maio de 1972, e o Decreto-lei n.º 299, de 17 de fevereiro de 1970.

Rio de Janeiro, 29 de abril de 1975. FLORIANO FARIA LIMA

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, de 29/4/1975; retificado nos de 6/5/1975 e de 12/5/1975.]

__________ DECRETO N.º 47, DE 26 DE JUNHO DE 1975.

Restabelece os dispositivos legais

que menciona.

O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta do processo n.º 07.354.096/74, decre-ta:

Art. 1.º Ficam restabelecidas as alíneas “a” e “d”, do artigo 33, e a alínea “a” do inciso I do arti-go 44, do Regulamento de Parcelamento da Terra, aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro o regulamento citado.]

Art. 2.º Revogam-se as disposições em con-trário, e em especial o Decreto “E” n.º 7.548, de 19 de novembro de 1974.

Rio de Janeiro, 26 de junho de 1975. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 26/06/1975; republicado no de 01/07/1975.]

____________

DECRETO N.º 51, DE 1.º DE JULHO DE 1975.

Altera disposições relativas às condições das edificações, estabelecidas no Regulamento de Zoneamento e no Regulamento de Construções e

Edificações, aprovados pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, e

dá outras providências.

[Prescreve o Decreto n.º 322, de 03/03/1976: “Art. 5.º O presente decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados o Regulamento de Zonea-mento aprovado pelo Decreto ‘E’ n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, e demais disposições em contrário, mantidos o artigo 6.º do Decre-to n.º 51, de 1.º de julho de 1975, e os arti-gos 2.º, 3.º, 8.º, 9.º, 10, 12, 13 e 14, do De-creto n.º 52, de 1.º de julho de 1975”. (Ver neste livro o novo Regulamento de Zonea-mento, aprovado pelo Decreto n.º 322/76.)]

O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no

uso das atribuições que lhe confere o artigo 8.º do Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, decre-ta: [Ver neste livro o decreto-lei citado.] .......................................................................

Art. 6.º Fica proibido, exceto quando interes-sar ao município, todo e qualquer loteamento ou arruamento de iniciativa particular nas áreas das IV, V e VI Regiões Administrativas, permitindo-se, entretanto, o desmembramento de terrenos com testada para logradouro público reconhecido ou aceito, em lotes que possuam área e dimensões de acordo com a legislação vigente.

Parágrafo único. A proibição estabelecida no “caput” deste artigo abrange inclusive as vias

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internas de grupamentos de edificações, que só serão permitidos nos casos em que essas vias internas não forem necessárias, de acordo com a legislação vigente. .......................................................................Art. 8.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

Rio de Janeiro, 1.º de junho de 1975. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 02/07/1975.]

____________ DECRETO N.º 52, DE 1.º DE JULHO DE 1975.

Altera disposições relativas a estacionamento

e guarda de veículos, estabelecidas no Regulamento de Zoneamento e no

Regulamento de Construções e Edificações, aprovados pelo Decreto “E” n.º 3.800, de

20 de abril de 1970.

[Ver também neste livro o novo Regula-mento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 03/03/1976 (capítulo VIII — Esta-cionamento e guarda de veículos —, artigos 145 a 162). Dispõe o artigo 5.º do menciona-do ato: “O presente decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados o Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto ‘E’ n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, e demais disposições em contrário, mantidos o artigo 6.º do Decreto n.º 51, de 1.º de julho de 1975, e os artigos 2.º, 3.º, 8.º, 9.º, 10, 12, 13 e 14, do Decreto n.º 52, de 1.º de ju-lho de 1975.”]

O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no

uso das atribuições que lhe confere o artigo 8.º do Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, decre-ta: .......................................................................

Art. 2.º Os artigos 51 e 52, do Regulamento de Construções e Edificações, passam a vigorar com a seguinte redação, mantidos inalterados os seus parágrafos: [Ver neste livro o regulamento citado, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/04/1970, com as alterações dadas por este decreto.] .......................................................................

Art. 3.º A condição 3 da alínea “e” do artigo 54 do Regulamento de Construções e Edificações passa a ter a seguinte redação: [Ver neste livro o regulamento citado, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/04/1970, com as alterações dadas por este decreto.] .......................................................................

Art. 8.º Será permitido que as vagas de veí-culos exigidas para as edificações residenciais multifamiliares, mistas e comerciais (com lojas e/ou salas comerciais), não fiquem vinculadas às próprias unidades dessas edificações, quando fo-rem atendidas as seguintes condições:

I — as áreas a serem ocupadas pelos veículos estacionados (vagas) serão indicadas graficamente no projeto, e cada vaga terá dimensões, forma e disposição em planta tais, que o acesso à mesma seja feito livremente por circulação comum, sem qualquer interferência com as áreas destinadas às demais vagas; uma vaga não poderá ser utilizada para manobras, passagem ou circulação de qual-quer outro veículo que não seja o seu ocupante (excetuam-se os casos em que o acesso às vagas for feito por elevador dotado de carreta automáti-ca ou por dispositivos semelhantes);

II — todas as vagas serão localizadas em áreas cobertas e demarcadas nos pisos;

III — todas as vagas terão numeração de acordo com o § 13 do artigo 86 do Regulamento de Licen-ciamento e Fiscalização; [Ver neste livro o regu-lamento citado, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/04/1970.]

IV — nas edificações comerciais deverão ser observadas as normas do artigo 55 do Regulamen-to de Construções e Edificações; [Ver neste livro o regulamento citado, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/04/1970.]

V — nas edificações residenciais multifamilia-res ou mistas, pelo menos uma vaga será vincula-da a cada unidade residencial; essa vinculação será permanente e deverá ficar gravada em escri-turas públicas e no órgão municipal competente incumbido do controle e lançamento predial;

VI — nas edificações comerciais não haverá obrigatoriedade de vinculação das vagas às unida-des das próprias edificações;

VII — nas edificações residenciais multifamili-ares e mistas, a capacidade dos locais destinados a estacionamento ou guarda de veículos ficará limitada ao mínimo exigido, e os pavimentos- -garagens não serão contados para efeito do nú-mero máximo de pavimentos e dos afastamentos frontal, das divisas laterais e de fundos;

VIII — nas edificações comerciais apenas os pavimentos-garagens projetados para atender a vagas excedentes ao mínimo exigido serão conta-dos para efeito do número máximo de pavimentos

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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e dos afastamentos frontal, das divisas laterais e de fundos;

IX — nas edificações residenciais transitórias destinadas a hotéis-residência não haverá vincula-ção das vagas às unidades das próprias edifica-ções, constituindo-se estas vagas em partes co-muns do hotel-residência. [Redação dada pelo Decreto n.º 3.044, de 23/04/1981.]

§ 1.º Quando não atendidas as condições deste artigo:

1 — as vagas não receberão qualquer nume-ração;

2 — pelo menos uma vaga será vinculada a ca-da unidade residencial e as demais vagas poderão ficar vinculadas a quaisquer das unidades da própria edificação ou em condomínio.

§ 2.º Nos casos de edificações de interesse social da Companhia Estadual de Habitação Popu-lar e das cooperativas habitacionais assessoradas pelo Instituto de Orientação às Cooperativas Habi-tacionais do Estado do Rio de Janeiro, em áreas situadas nas XIV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XXII Regiões Administrativas, referidas no parágrafo único do artigo 4.º deste decreto, as vagas deve-rão ficar vinculadas às unidades dessas edifica-ções, observando o disposto no artigo 50 do Regu-lamento de Construções e Edificações, ou em condomínio. [Ver neste livro o regulamento cita-do, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/04/1970.]

§ 3.º Quando o local para estacionamento ou guarda de veículos, exigido para uma edificação, for garantido em edifício-garagem, de acordo com o artigo 52 do Regulamento de Construções e Edi-ficações: [Ver neste livro o regulamento citado, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/04/1970.]

1 — as vagas exigidas para a edificação e re-servadas no edifício-garagem ficarão gravadas para essa finalidade, não podendo ser utilizadas para efeito de garantia de local para estaciona-mento ou guarda de veículos, exigido para qual-quer outra edificação;

2 — a cada unidade residencial de edificação será vinculada pelo menos uma vaga; essa vincu-lação será permanente e deverá ficar gravada em escrituras públicas e no órgão municipal compe-tente incumbido do controle e lançamento predial;

3 — é facultativa a vinculação das demais va-gas às unidades da própria edificação.

§ 4.º O Departamento-Geral de Edificações, para controle, manterá um livro de registros das edificações com vagas não vinculadas às suas próprias unidades, das edificações com vagas ga-rantidas em edifício-garagem e dos edifícios- -garagens com vagas gravadas para garantia do número mínimo de vagas exigido para edificações. No livro de registro serão discriminadas as vagas e

caracterizados os gravames que sobre elas inci-dem.

Art. 9.º A exigência do atendimento de nú-mero de vagas de veículos, de acordo com o qua-dro n.º 11 do Regulamento de Zoneamento, para os diferentes usos e atividades, incide também sobre as transformações de uso de edificações existentes, inclusive sobre sedes administrativas.

Art. 10. Ficam incluídos no artigo 3.º do De-creto “E” n.º 5.996, de 12 de janeiro de 1973, quatro parágrafos com a seguinte redação: .......................................................................

Art. 12. Serão admitidas alterações de proje-tos de edificações aprovados, ou mesmo ainda não aprovados, para permitir a aplicação das normas estabelecidas neste decreto, que condicionam os locais para estacionamento ou guarda de veículos (inclinação de rampas, número de pavimentos-garagens, etc.), desde que as vagas adicionais, quando projetadas, atendam às disposições do artigo 1.º deste decreto.

Parágrafo único. A permissão de que trata este artigo limita-se aos locais para estacionamen-to ou guarda de veículos, não significando autori-zação para alterações nas demais partes das edifi-cações.

Art. 13. [Revogado pelo Decreto n.º 5.726, de 19/03/1986.]

Art. 14. As disposições dos artigos 5.º, 6.º e 7.º do Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, aplicam-se a este decreto e a toda e qualquer lei nova. [Ver neste livro o decreto-lei citado.]

Art. 15. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, em 1.º de julho de 1975.

MARCOS TAMOIO

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 02/07/1975.]

__________ DECRETO N.º 76, DE 24 DE JULHO DE 1975.

Cria a Comissão Especial de Legislação Urbanística, na Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, e dá outras providências.

[Ver também neste livro o Decretoi n.º 445,

de 23/06/1976.] O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e tendo em vista o dispos-to no Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, decreta: [Ver neste livro o decreto-lei citado.]

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Art. 1.º Fica criada, na Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, a Comissão Especial de Legislação Urbanística, com as seguintes atribuições exclusivas:

I — organizar, de forma permanente, a revisão dos regulamentos e a consolidação da legislação concernentes ao desenvolvimento urbano do Municí-pio do Rio de Janeiro;

II — examinar as proposições de alteração dos regulamentos concernentes ao desenvolvi-mento urbano do Município do Rio de Janeiro, sugeridas pela administração superior ou pelo órgão competente de licenciamento de obras, usos ou atividades, ou mesmo por entidades públicas ou particulares que interfiram direta ou indiretamente naquele desenvolvimento, pronunciando-se a respeito e preparando, quando for o caso, as minutas dos competentes atos administrativos;

III — esclarecer, mediante consulta da administração superior, interpretando a aplica-ção dos textos legais pertinentes ao desenvol-vimento urbano do Município do Rio de Janeiro, quando houver omissão nesses textos, e quan-do se apresentarem aspectos ou situações não previstos na regulamentação da Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967, firmando critérios que eventualmente possam ser generalizados, e indicar quais as providências a serem adota-das ou os atos normativos que devam ser bai-xados; [Ver neste livro a lei citada.]

IV — manifestar-se sobre a matéria e legislação que embora não integrantes da regulamentação complementar da Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967, possam interferir com a mesma;

V — opinar em quaisquer outros casos que lhe forem encaminhados pela administração superior e que estiverem correlacionados com a matéria pre-vista nos incisos anteriores.

Art. 2.º A Comissão Especial de Legislação Urbanística deverá preparar em caráter de emer-gência, no prazo de cento e vinte dias, a partir da data de designação de seus membros, a consoli-dação dos textos que regulamentam a Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967, com base nos estudos já realizados para esse fim. [Ver neste livro a lei citada.]

Art. 3.º A Comissão Especial de Legislação Urbanística será constituída de cinco membros, a saber:

1 — o Secretário Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, que a presidirá;

2 — dois representantes da Secretaria Munici-pal de Planejamento e Coordenação-Geral;

3 — dois representantes da Secretaria Munici-pal de Obras e Serviços Públicos.

§ 1.º Os representantes serão indicados pe-las respectivas secretarias e nomeados pelo Prefei-

to, dentro do prazo de dez dias, contados da pu-blicação deste decreto.

§ 2.º Os trabalhos da Comissão terão a as-sessoria permanente de um procurador do Muni-cípio, auxiliado pelo assessor-chefe da assessoria jurídica, do gabinete do Secretário Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, e eventual de qualquer técnico cuja especialidade deva ser consultada, e poderão ter, se necessário, o con-curso de outros órgãos da administração direta ou indireta.

Art. 4.º No desempenho de suas atribuições a comissão deverá sempre ajustar a legislação de desenvolvimento urbano às diretrizes do planeja-mento da área metropolitana, nos aspectos de interesse metropolitano pertinentes ao uso do solo.

Art. 5.º A Coordenação de Desenvolvi-mento Urbano, da Superintendência de Plane-jamento, exercerá as atribuições de Secretaria Executiva da Comissão Especial de Legislação Urbanística.

Art. 6.º A comissão terá o prazo de trinta di-as, contados a partir da publicação deste decreto, para apresentar o regimento interno de seu fun-cionamento.

Art. 7.º O Prefeito do Município arbitrará pa-ra os membros da comissão, que funcionará como órgão de deliberação coletiva, uma gratificação por sessão a que comparecerem, até o máximo de quatro sessões por mês.

Art. 8.º Fica extinto o Grupo Técnico Especial (GTE), criado pelo Decreto “E” n.º 3.801, de 20 de abril de 1970.

[Decreto “E” n.º 3.801, de 20/04/1970

(D.O.-GB de 04/05/1970): “Cria Grupo Técnico Especial, na Secreta-

ria de Obras Públicas, e dá outras providên-cias.”]

Art. 9.º Este decreto entrará em vigor na da-

ta de sua publicação, revogados o Decreto n.º 54, de 1.º de julho de 1975, e demais disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 24 de julho de 1975. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 25/07/1975.]

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DECRETO N.º 130, DE 10 DE SETEMBRO DE 1975.

Aprova o projeto de alinhamento n.º 9.548, referente à delimitação da superfície de domínio do espelho de água da lagoa Rodrigo de

Freitas, e dá outras providências.

O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista os aspectos da defesa da paisagem e vistas panorâ-micas das margens da lagoa Rodrigo de Freitas, decreta:

Art. 1.º Fica aprovado o projeto de alinha-mento (PA) n.º 9.548, de delimitação da superfície de domínio do espelho de água da lagoa Rodrigo de Freitas, em substituição ao anterior projeto de alinhamento (PA) n.º 9.180.

Art. 2.º A não ser por razões de ordem técnica, impostas pelos órgãos responsáveis pelo saneamento daquela lagoa, a linha de delimitação de que trata o artigo 1.º, incluídas as ilhas ali localizadas, não poderá ser alterada por pessoas ou entidades de caráter pú-blico ou privado, ficando sujeito o infrator às penali-dades previstas na legislação.

Art. 3.º Ficam considerados espaços “non aedificandi” todas as áreas livres incluídas na figu-ra geométrica delimitada externamente pelos ali-nhamentos dos lotes de terreno existentes nas Avenidas Epitácio Pessoa e Borges de Medeiros, compreendendo a superfície de domínio do espe-lho de água, faixa de terras contíguas a este e logradouros existentes ou que venham a se consti-tuir nesta faixa.

Parágrafo único. Nas ilhas existentes, as edificações terão a altura máxima de 4 m, respei-tados a área livre total correspondente a 70% da do terreno, a cota de respaldo das coberturas, que deverá ser de 6 m acima do nível do mar, e o dis-posto nos artigos 1.º e 2.º deste decreto, sendo as edificações existentes toleradas como uso não- -conforme.

Art. 4.º Em conseqüência do disposto no artigo 2.º deste decreto, fica terminantemente proibido o vazamento de lixo ou aterro de qualquer espécie na orla da lagoa.

Art. 5.º A programação de ocupação dos es-paços a que se refere o artigo 3.º caberá exclusi-vamente à administração municipal, de forma a destiná-los ao uso público e visando às atividades de lazer e recreação.

Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 10 de setembro de 1975. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 11/09/1975.]

DECRETO N.º 445, DE 23 DE JUNHO DE 1976.

Dispõe sobre a Comissão Especial de Legisla-ção Urbanística (CELU), e dá

outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o dis-posto no Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, decreta. [Ver neste livro o Decreto-lei n.º 77/75.]

Art. 1.º A Comissão Especial de Legislação Urbanística (CELU), criada pelo Decreto n.º 76, de 24 de julho de 1975, passa a se constituir e reger pelas disposições constantes do presente decreto.

Art. 2.º A CELU terá as seguintes atribuições exclusivas:

I — organizar, de forma permanente, a revi-são dos regulamentos e a consolidação da legisla-ção concernente ao desenvolvimento urbano do Município do Rio de Janeiro;

II — examinar as proposições de alterações dos regulamentos concernentes ao desenvolvi-mento urbano do Município do Rio de Janeiro, su-geridas pela administração superior ou pelo órgão competente de licenciamento de obras, usos ou atividades, ou mesmo por entidades públicas ou particulares que interfiram direta ou indiretamente naquele desenvolvimento, pronunciando-se a res-peito e preparando, quando for o caso, as minutas dos competentes atos administrativos;

III — esclarecer, mediante consulta da admi-nistração superior, interpretando, a aplicação dos textos legais pertinentes ao desenvolvimento ur-bano do Município do Rio de Janeiro, quando hou-ver omissões nesses textos, e quando se apresen-tarem aspectos ou situações não previstas na regulamentação da Lei n.º 1.574, de 11 de de-zembro de 1967, firmando critérios que eventual-mente possam ser generalizados e indicar as pro-vidências a serem adotadas ou os atos normativos que devam ser baixados; [Ver neste livro a lei citada.]

IV — manifestar-se sobre matéria que, embo-ra não integrante da regulamentação complemen-tar da Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967, possa interferir na mesma; [Ver neste livro a lei citada.]

V — opinar em quaisquer outros casos que lhe forem encaminhados pela administração superior e que estiverem correlacionados com a matéria pre-vista nos incisos anteriores.

Art. 3.º A CELU deverá preparar a consolida-ção dos textos que regulamentam a Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967, com base em estu-dos realizados para esse fim. [Redação dada pelo Decreto n.º 615, de 12/10/1976.]

Art. 4.º A Comissão Especial de Legislação

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Urbanística (CELU), órgão de deliberação coletiva, será constituída de cinco membros, a saber:

a) o Secretário Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, que a presidirá;

b) dois representantes da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral;

c) dois representantes da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos.

§ 1.º Os representantes serão indicados pelos respectivos Secretários e designados pelo Prefeito.

§ 2.º Os trabalhos da CELU terão a assistên-cia permanente da Assessoria Jurídica da Secreta-ria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, e eventual de qualquer técnico cuja espe-cialidade deva ser consultada, e poderão ter, se necessário, a colaboração de outros órgãos da administração direta ou indireta.

Art. 5.º No desempenho de suas atribuições, a CELU deverá sempre ajustar a legislação de de-senvolvimento urbano às diretrizes do planeja-mento da área metropolitana, nos aspectos de interesse metropolitano pertinentes ao uso do solo.

Art. 6.º A CELU reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente tantas vezes quantas se fizerem necessárias.

Art. 7.º A Superintendência de Planejamento Urbano, órgão a ser criado na Subsecretaria da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordena-ção-Geral, exercerá as atribuições de Secretaria Executiva da CELU.

Art. 8.º Os membros da CELU exercerão suas funções sem prejuízo das atribuições dos seus respectivos cargos e perceberão, por sessão a que comparecerem, até o máximo de quatro por mês, um “jeton” de presença equivalente ao símbolo CAI-2.

Parágrafo único. O Presidente da CELU perceberá a gratificação fixada no “caput” deste artigo, acrescida de 20% (vinte por cento).

Art. 9.º A CELU, dentro de trinta dias, a-daptará o seu regimento interno ao presente decreto, por resolução a ser baixada pelo Se-cretário Municipal de Planejamento e Coordena-ção-Geral.

Art. 10. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 23 de junho de 1976. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 25/6/1976; retificado no de 8/7/1976.]

DECRETO N.º 495, DE 30 DE JULHO DE 1976.

Considera “non aedificandi” a área que mencionada.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e

considerando que as praias são bens públicos de uso comum do povo;

considerando que o afloramento rochoso de-nominado ponta do Arpoador está compreendido e praticamente integra as praias do Arpoador e do Diabo, devendo portanto ter a destinação comum conferidas às praias;

considerando que a área situada no fim da Avenida Francisco Bhering, também entre as men-cionadas praias, deve ser igualmente resguardada para a finalidade de servir ao uso comum do povo, não só pela sua localização como por possuir ca-racterísticas rochosas de grande beleza, constitu-indo ponto panorâmico e valioso patrimônio paisa-gístico e turístico da cidade, conhecido inclusive mundialmente;

considerando que jamais um projeto urbanís-tico aprovado para aquela região previu o aprovei-tamento da referida área, exatamente por identifi-cá-la como de utilização de todos;

considerando que a legislação municipal pro-tege qualquer área localizada na orla marítima, não permitindo que elementos construtivos ultra-passem as cotas de nível do calçamento que cor-responde à sua testada;

decreta: Art. 1.º É considerada “non aedificandi” a área

situada no final da Avenida Francisco Bhering e compreendida entre as praias do Arpoador e do Diabo, inclusive a ponta do Arpoador.

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 30 de julho de 1976.

MARCOS TAMOIO

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 3/8/1976.]

__________ DECRETO N.º 498, DE 2 DE AGOSTO DE 1976.

Aprova o Regulamento de Limpeza Urbana da

cidade do Rio de Janeiro.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º Fica aprovado o Regulamento de

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Limpeza Urbana da cidade do Rio de Janeiro, que acompanha o presente decreto.

Art. 2.º Os expedientes administrativos for-mados até a data de publicação deste decreto serão decididos de acordo com a legislação anteri-or, desde que não sejam arquivados ou caiam em perempção.

Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1976. MARCOS TAMOIO

REGULAMENTO DE LIMPEZA URBANA DA CIDADE

DO RIO DE JANEIRO

CAPÍTULO I

Generalidades

Art. 1.º Os serviços de limpeza urbana da ci-dade do Rio de Janeiro serão regidos pelas dispo-sições do presente regulamento e executados ex-clusivamente pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB), por meios próprios ou adjudicações a terceiros, gratuita ou remunerada.

Art. 2.º Os serviços de limpeza urbana são de três naturezas:

I — coleta, transporte e disposição final de li-xo domiciliar;

II — coleta, transporte e disposição final de lixo público;

III — normalização e fiscalização dos siste-mas de coleta, acondicionamento e redução de lixo nas edificações.

CAPÍTULO II

Lixo público

Art. 3.º Entende-se por lixo público aquele proveniente da limpeza de praias e da limpeza, capinação, varredura e raspagem dos logradouros públicos reconhecidos pela Prefeitura e não incluí-dos no sistema rodoviário estadual.

CAPÍTULO III

Lixo domiciliar

Art. 4.º Definem-se como lixo domiciliar os re-síduos sólidos produzidos em imóveis residenciais ou não e classificados em dois tipos:

a) lixo domiciliar ordinário; b) lixo domiciliar especial. § 1.º O lixo domiciliar ordinário se constitui

dos resíduos sólidos produzidos em imóveis, resi-

denciais ou não, que possam ser acondicionados em um recipiente com volume igual a 100 litros e altura igual a 70 cm, com peso específico menor que 500 kg/m² — salvo no caso do lixo prensado —, e passíveis de serem coletados na remoção normal de lixo dos imóveis.

§ 2.º O lixo domiciliar especial é o provenien-te de todos os tipos de resíduos sólidos não classi-ficados na categoria anterior e cuja remoção será cobrada de acordo com a tabela de preços de ser-viços prestados pela COMLURB.

§ 3.º Não se consideram lixo domiciliar os re-síduos tóxicos, os corrosivos, os explosivos e os radioativos.

Art. 5.º O serviço de coleta de lixo domiciliar ordinário consistirá na coleta e no transporte do conteúdo dos recipientes ou contenedores padro-nizados, ou do próprio recipiente, no caso dos sacos plásticos colocados pelos contribuintes no logradouro público, junto ao alinhamento de cada imóvel ou em local determinado pela COMLURB.

§ 1.º Os recipientes, contenedores e sacos plásticos deverão obedecer à norma técnica da COMLURB, que estabelece características e dimen-sões das embalagens para lixo.

§ 2.º Somente serão recolhidos na remoção normal de lixo dos imóveis os resíduos sólidos acondicionados em recipientes ou contenedores que estejam de acordo com a padronização men-cionada no parágrafo anterior.

§ 3.º Nas edificações necessariamente provi-das de compactadores, só serão recolhidos na remoção normal de lixo dos imóveis os fardos embalados dos resíduos compactados.

§ 4.º Nas edificações necessariamente provi-das de incineradores só serão recolhidos na remo-ção normal de lixo dos imóveis os resíduos incine-rados ou os incombustíveis.

§ 5.º Os supermercados, hotéis, restaurantes, bares, lanchonetes e similares deverão obrigatori-amente embalar seus resíduos em sacos plásticos ou em contenedores com transbordo mecânico. [Parágrafo acrescido a este artigo pelo Decreto n.º 2.038, de 23/1/1979.]

Art. 6.º O usuário deverá providenciar, por meios próprios, os recipientes padronizados referi-dos no artigo anterior, ou locá-los à COMLURB, segundo critérios da Companhia, mantendo-se em perfeito estado de conservação e asseio.

CAPÍTULO IV

Das edificações

Art. 7.º O lixo proveniente das edificações deverá ser recolhido conforme os processos a se-guir especificados:

I — coleta por tubo de queda até depósitos

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apropriados; II — coleta por tubo de queda até equipa-

mentos de compactação. Parágrafo único. Poderão também ser utili-

zados outros processos, desde que aprovados pela COMLURB.

Art. 8.º Nas edificações com dois ou mais pa-vimentos de mais de uma unidade domiciliar, de-verão existir instalações de coletas de lixo em cada pavimento, compostas de boca coletora e tubo de queda que conduza os resíduos sólidos ao depósito ou compactador acima referidos.

Parágrafo único. Ficam excluídas das dispo-sições deste artigo as edificações domiciliares com mais de um pavimento, componentes de uma úni-ca unidade ocupacional, bem como os prédios de dois pavimentos cujas unidades ocupacionais te-nham entradas independentes.

Art 9.º O volume de lixo produzido em cada vinte e quatro horas deverá ser calculado de acor-do com a tabela “Tipo de construção — produção de lixo diária”, constante das normas técnicas da COMLURB.

Art. 10. Serão obrigatoriamente providas de equipamento de compactação as edificações cuja produção diária de lixo for igual ou superior a 1.000 litros, calculada conforme o artigo anterior.

Art. 11. É proibida a instalação de equipa-mentos de incineração domiciliar de lixo, exceção feita aos casos previstos no artigo 19.

Art. 12. A COMLURB poderá determinar, esti-pulando o prazo, a obrigatoriedade ou a proibição de instalação de determinado processo ou tipo de equipamento de redução de lixo.

Art. 13. Os fabricantes, os instaladores e os conservadores de equipamentos de coleta e re-dução de lixo deverão ser cadastrados e ter seus tipos de produtos aprovados e registrados na COMLURB.

Art. 14. O cadastramento das firmas na COMLURB será feita mediante o cumprimento do disposto na norma para cadastramento de firmas e produtos, na COMLURB.

§ 1.º O cadastramento terá validade de um ano, findo o qual a firma interessada deverá reno-vá-lo dentro de trinta dias, sem o que terá cance-lado o seu cadastramento.

§ 2.º A taxa anual de cadastramento obede-cerá ao seguinte critério:

— fabricantes: 30 UNIF; — instaladores: 15 UNIF; — conservadores: 10 UNIF. Art. 15. A concessão do “habite-se” em qual-

quer edificação ficará na dependência de vistoria, que comprovará o cumprimento das exigências feitas por este regulamento e pelas normas técni-cas da COMLURB.

Art. 16. O pedido de licenciamento de qual-

quer obra de reforma de equipamento de redução de lixo só será deferido se o interessado compro-var a contratação de firma cadastrada na CO-MLURB.

Art. 17. Os equipamentos de coleta e redução de lixo de qualquer edificação poderão ser interdi-tados pela COMLURB, desde que não atendam rigorosamente às suas finalidades ou prejudiquem a limpeza e a higiene ambientais.

Art. 18. Todos os processos de coleta e redu-ção de lixo deverão atender às normas técnicas da COMLURB.

CAPÍTULO V

Dos estabelecimentos hospitalares

Art. 19. Nenhum hospital, casa de saúde, pronto-socorro, ambulatório, centro de saúde, sanatório ou similar poderá ter suas instalações aceitas ou ser autorizado a funcionar sem possuir equipamento de incineração de lixo fabricado e instalado por empresa cadastrada na COMLURB, com capacidade de absorção total dos resíduos sólidos produzidos.

Parágrafo único. A COMLURB, dependendo das características do estabelecimento, poderá isentá-lo da obrigação de que trata este artigo.

CAPÍTULO VI

Da disposição final do lixo

Art. 20. A disposição final do lixo somente poderá ser feita em locais e por métodos aprova-dos pela COMLURB.

CAPÍTULO VII

Das sanções

Art. 21. Os responsáveis por atos prejudiciais à limpeza urbana serão multados pela COMLURB, independentemente das demais sanções aplicá-veis, em autos de infração lavrados por funcioná-rios autorizados pela Companhia.

Parágrafo único. As multas, a critério da COMLURB, poderão ser precedidas de notificação de advertência.

Art. 22. A aplicação das multas previstas no artigo 25 não exonera o infrator da obrigação de cumprir o preceito violado, nem das demais comi-nações cabíveis.

Art. 23. As multas serão aplicadas cumulati-vamente, quando houver a prática simultânea de dois ou mais atos puníveis.

Art. 24. Competirá à direção do órgão expe-didor da multa, em primeira instância, apreciar e

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decidir os recursos interpostos contra a aplicação e gradação das multas.

Parágrafo único. Os recursos referidos neste artigo não terão efeito suspensivo.

Art. 25. As infrações à limpeza urbana e as multas correspondentes são as discriminadas na seguinte tabela:

I — por atirar ou depositar resíduos ou obje-tos em logradouros públicos, passeios, ralos, rios, praias e contenedores de lixo público de uso ex-clusivo da COMLURB: de 1 a 10 UNIF;

II — por atirar folhetos, reclamos e anúncios nos logradouros públicos, passeios e praias: 1 a 60 UNIF;

III — por afixar reclamos, anúncios e faixas em postes, árvores, obras públicas, cestos ou con-tenedores da COMLURB, abrigos de paradas de coletivos e em outros locais não autorizados pelas leis e os regulamentos vigentes: 1 a 60 UNIF;

IV — por atirar resíduos provenientes de var-redura e lavagem de edificações nos logradouros públicos: de 1 a 10 UNIF;

V — por deixar de fazer a limpeza de resíduos provenientes da carga ou descarga de veículos nos logradouros ou passeios: de 1 a 10 UNIF;

VI — por vazar ou deixar cair cargas de veículos ou parte delas em locais impróprios, de modo a pre-judicar a limpeza urbana: de 2 a 40 UNIF;

VII — por depositar em logradouros públicos materiais provenientes ou destinados a obras, de modo a prejudicar a limpeza urbana: de 1 a 20 UNIF;

VIII — por transportar lixo domiciliar, resíduos de mercados, feiras, restaurantes, hotéis, hospitais ou similares, de forma inadequada: de 6 a 40 UNIF:

IX — por executar coleta domiciliar sem estar autorizado pela COMLURB: de 10 a 60 UNIF;

X — por dispor ou permitir a disposição de lixo em vazadouro a céu aberto ou sob qualquer outra forma prejudicial ao meio ambiente: de 10 a 60 UNIF;

XI — por abandonar veículos na via pública, de modo a prejudicar a limpeza urbana: 10 UNIF;

XII — por apresentar à coleta domiciliar resí-duos embalados em recipientes ou contenedores que não os padronizados pela COMLURB; de 02, a 10 UNIF;

XIII — por deixar de atender a ato de interdi-ção, expedido pela COMLURB, de equipamento de redução de lixo em edificações: de 2 a 10 UNIF;

XIV — por manter equipamento de redução de lixo em operação deficiente, ou inoperância total: de 1 a 10 UNIF;

XV — por prejudicar os serviços de limpeza urbana, de qualquer forma: de 1 a 20 UNIF.

Art. 26. Os fabricantes, os instaladores e os conservadores de equipamentos de coleta e redução de lixo estarão sujeitos às seguintes multas:

I — por instalar equipamentos, sem estar de-vidamente cadastrado na COMLURB: de 20 a 60 UNIF;

II — por reformar e conservar equipamentos, sem estar devidamente cadastrados na COMLURB: de 6 a 20 UNIF;

III — por instalar equipamentos em discordância com o presente regulamento e com as normas técni-cas da COMLURB: de 10 a 60 UNIF;

IV — por instalar equipamentos em discor-dância com os modelos aprovados e cadastrados: de 6 a 40 UNIF;

V — por não atender a notificação da COMLURB, dentro do prazo previsto: de 2 a 20 UNIF.

CAPÍTULO VIII

Disposições finais

Art. 27. Os casos omissos e os não previstos no presente regulamento serão resolvidos pela COMLURB.

Art. 28. A COMLURB poderá reformular, sem-pre que necessário, as normas e os serviços de coleta e disposição final do lixo público e domiciliar técnica, econômica e administrativamente.

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 5/8/1976.]

__________ DECRETO N.º 531, DE 20 DE AGOSTO DE 1976.

Estabelece uniformidade em altura para os prédios da Avenida Marechal Floriano, no

trecho que menciona.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta do processo n.º 06/411.711.76, decreta:

Art. 1.º Fica estabelecida a uniformidade em altura, com a cota máxima de 60,8 m, em relação ao meio-fio existente, para os prédios, da Avenida Marechal Floriano, no trecho entre as Ruas do Acre e Visconde da Gávea.

Art. 2.º Revogam-se as disposições em con-trário.

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 1976. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 24/8/1976.]

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DECRETO N.º 289, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1976.

Fixa o gabarito e a profundidade máxima de construção para a Rua Martins Pena, no trecho entre a Rua Campos Sales e a Rua Marechal

Marques Porto.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 8.º do Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, decre-ta:

Art. 1.º Será de nove o número máximo de pavimentos das edificações no trecho da Rua Mar-tins Pena compreendido entre a Rua Campos Sales e a Rua Marechal Marques Porto, e de trinta me-tros a profundidade máxima de construção, conta-da esta a partir do afastamento frontal de três metros.

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 1976. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 06/02/1976.]

__________ DECRETO N.º 562, DE 6 DE SETEMBRO DE 1976.

Modifica o Regulamento de Zoneamento do

Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no

uso de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Ficam acrescidos aos artigos 156

e 222, do Regulamento de Zoneamento, apro-vado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, os seguintes parágrafos: [Os artigos 156 e 222 do Regulamento de Zoneamento já estão com as alterações introduzidas por este decreto.] ..................................................................

Art. 2.º As áreas horizontais de circulação de veículos, que se destinarem a manobras e circulação interna de um local para estaciona-mento e também servirem como acesso a outros locais para estacionamento, deverão:

I — ser indicadas nos projetos, respeita-das as larguras mínimas de 2,5 m, em reta, e 3 m, em curva de raio médio mínimo de 5,5 m, de modo a permitir a entrada e saída de

veículos; II — ser demarcada nos pisos, verifican-

do-se essa demarcação por ocasião do “habi-te-se”.

Art. 3.º As áreas a que se refere o artigo 2.º somente serão incluídas nos locais para estacionamento nos respectivos pavimentos se for demonstrado, com a apresentação de cro-qui, que o estacionamento dos veículos pode ser feito sem a ocupação dessas áreas de circu-lação horizontais, atendido o disposto no “ca-put” do artigo 156 do Regulamento de Zonea-mento. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento, anexo ao Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]

Art. 4.º O espaço destinado a ser ocupado por um veículo, para efeito de demonstração em croquis e plantas, terá as medidas míni-mas de 2,5 m de largura e 6 m de comprimen-to.

Art. 5.º O disposto nos artigos 2.º e 3.º não se aplica aos edifícios-garagens sujeitos ao arti-go 55 do Regulamento de Construções e Edifica-ções e aos casos previstos no artigo 8.º do De-creto n.º 52, de 1.º de julho de 1975. [Ver neste livro a legislação citada.]

Art. 7.º As circulações e “halls”, de utiliza-ção coletiva ou privativa, definidos no Regula-mento de Construções e Edificações, poderão ter o pé-direito mínimo de 2,2 m. Não poderá haver redução de altura livre mínima de 2,2 m por elementos construtivos de qualquer natureza. [Ver neste livro o Regulamento de Construções e Edificações, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/4/1970.]

Art. 8.º Serão concedidas prorrogações “ex officio” das licenças para construção de edifica-ções do tipo proletário, de alvará grátis, até a conclusão das obras. O prazo de cada prorroga-ção será de 12 (doze) meses.

Parágrafo único. Deverá ser requerido o “habite-se” para as edificações que forem concluí-das até o fim do prazo da última licença concedi-da.

Art. 9.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1976. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 9/9/1976.]

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DECRETO N.º 651, DE 29 DE OUTUBRO DE 1976.

Modifica o Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, estabelece condições especiais para o li-

cenciamento de construção de motéis, e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º As edificações destinadas a motéis e aquelas cuja finalidade lógica seja o seu funciona-mento com motel somente serão permitido o seu licenciamento para construção quando obedecidas cumulativamente as seguintes condições:

I — serem localizadas nas XI, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXII, XXIV, XXV e XXVI Regiões Administrati-vas, à margem de rodovias federais e estaduais nos trechos incluídos em ZT, ZI , ZE, CB de ZI e CB de ZT; [Redação dada pelo Decreto n.º 5.280, de 23/8/1985.]

II — terem os lotes testada e área mínimas correspondentes a lote de segunda categoria, de acordo com o artigo 46 do Regulamento de Parce-lamento da Terra, e com a redação modificada pelo artigo 3.º do Decreto n.º 323, de 3 de março de 1976;

III — terem os lotes, ainda, testada somente para rodovias federais ou estaduais, não podendo localizar-se em logradouros não incluídos nas zo-nas citadas no inciso I;

IV — ocuparem no máximo 20% da área do lote, manterem afastamento frontal mínimo de 25 m e afastamento das divisas laterais e de fundos, de 15m;

V — possuírem no máximo dois pavimentos, qualquer que seja a natureza dos mesmos.

Art. 2.º O pedido deve ser acompanhado de planta em escala de 1:2.000, indicando a localiza-ção dos usos existentes num raio de 500 m, con-tados a partir das divisas do lote, para apreciação das condições de vizinhança.

[Decreto n.º 2.517, de 28/2/1980: “Art. 1.º Fica revogado o artigo 3.º do Decreto n.º 651, de 29 de outubro de 1976. Art. 2.º O ar-tigo 4.º do supracitado decreto passa a vigo-rar como artigo 3.º.]

Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1976.

MARCOS TAMOIO

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 3/11/1976; republicado no de 17/11/1976 e 2/12/1976.]

DECRETO N.º 671, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1976.

Dispõe sobre o licenciamento para constru-ção ou legalização de obras em ruas de vila, e

dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º Nas ruas constantes de plano de vila vi-sado pelo órgão municipal competente e que permi-tam acesso de veículos aos lotes, poderão ser conce-didas licenças para construção ou para legalização de edificações, ampliação ou reforma, independentemen-te da aceitação das obras de urbanização das mes-mas, respeitadas as demais disposições legais.

Art. 2.º A aceitação das obras da edificação en-cerrará o prazo de cobrança das taxas concernentes às obras de edificações previstas na legislação vigen-te, sendo concedida, em seguida, no mesmo ato, declaração de “habite-se” condicional, com validade para fins de averbação no registro geral de imóveis e para o efeito de cobrança do imposto predial sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Fazenda.

Parágrafo único. Na declaração referida no presente artigo deverá constar expressamente que o interessado tem ciência de que as obras de urbani-zação das ruas de vila não estão concluídas, reafir-mando sua responsabilidade proporcional à sua par-cela de propriedade pela execução das mesmas, inclusive quanto às penalidades aplicáveis pela não-execução integral das obras necessárias, pela não-obediência aos projetos técnicos aprovados, bem como pelo pagamento das taxas de fiscalização até a data da aceitação final e definitiva das ruas de vila.

Art. 3.º Após a aceitação das obras de urba-nização das ruas de vila, o órgão municipal com-petente comunicará “ex offício” a todos os proprie-tários de imóveis existentes nas ruas de vila, através de declaração individual, a concessão do “habite-se” definitivo, devidamente protocolizado.

Art. 4.º Fica o Secretário Municipal de Fa-zenda autorizado a inscrever todos os imóveis residenciais localizados em ruas de vila, desde que seus proprietários, promitentes compradores ou promitentes cessionários de direitos aquisitivos, fa-çam prova da expedição do respectivo “habite-se”, de acordo com o disposto no artigo 2.º do presen-te decreto, com certidão fornecida pelo órgão mu-nicipal competente.

Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1976.

MARCOS TAMOIO

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 16/11/1976.]

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DECRETO N.º 835, DE 1.º DE FEVEREIRO DE 1977.

Modifica o Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, e dá

outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º Fica incluída na zona residencial ZR-1 a área limitada pela Rua Roberto Dias Lopes (excluída), Avenida Nossa Senhora de Copacabana (excluída), da Rua Roberto Dias Lopes até a Rua Antônio Vieira, por esta (excluída), da Avenida Nossa Senhora de Copa-cabana até a Rua Gustavo Sampaio, por esta (excluí-da) e Rua Antônio Vieira, até a Rua Anchieta; por esta (excluída), da Rua Gustavo Sampaio até a Rua General Ribeiro da Costa, por esta (excluída), pela Rua Aureliano Leal (excluída), da Rua General Ribeiro da Costa até a Rua Gustavo Sampaio, por esta (exclu-ída), da Rua Aurelino Leal até a Praça Almirante Júlio de Noronha (também excluída); daí, por uma linha reta, até o ponto mais próximo da curva de nível de 100m; por esta curva de nível, contornando o morro da Babilônia, até o seu ponto mais próximo do fim da Rua Roberto Dias Lopes, e desse ponto, por uma linha reta, até o referido fim da Rua Roberto Dias Lopes.

Parágrafo único. A área descrita no “caput” deste artigo passa a integrar o anexo 8 (delimita-ção da zona residencial ZR-1), ficando excluída do anexo 9 (delimitação da zona residencial ZR-2).

Art. 2.º O trecho da Rua Fialho, entre a Rua Benjamin Constant e a Rua Cândido Mendes, e o trecho da Rua Cândido Mendes, entre a Rua Fialho e a Rua Manuel Lebrão, ficam excluídos da zona especial ZE-3 e incluídos na zona residencial ZR-3, alterando-se os limites das áreas correspondentes, que constam, respectivamente, dos anexos 15 e 10 do Regulamento de Zoneamento. .......................................................................

Art. 4.º As ruas de vila que vierem a ser re-conhecidas como logradouros públicos ficarão in-cluídas na zona residencial ZR-1. .......................................................................

Art. 6.º São toleradas em ZR-3, ZR-4 e ZR-5 as atividades de galeria de arte, objetos de arte, antiquário e museu, desde que em edificação exis-tente, mantidas as características residenciais do imóvel e vedada outra atividade adicional, inclusi-ve oficina de reparos, admitido, porém, pequeno letreiro alusivo à atividade exercida. [Redação dada pelo Decreto n.º 1.913, de 1/12/1978.]

Art. 7.º O item 1 do § 1.º do artigo 83 do Regulamento de Zoneamento passa a vigorar com a seguinte redação: [Ver neste livro o Decreto n.º 322, de 3/3/1976, com as alterações introduzidas por este decreto.] .......................................................................

Art. 8.º Fica acrescentado ao artigo 144 do Regulamento de Zoneamento o § 13, com a se-guinte redação: [Ver neste livro o Decreto n.º 322, de 3/3/1976, com as alterações introduzidas por este decreto.] .......................................................................

Art. 9.º Ficam acrescentado ao artigo 128 do Regulamento de Zoneamento os seguintes pará-grafos: [Ver neste livro o Decreto n.º 322, de 3/3/1976, com as alterações introduzidas por este decreto.] .......................................................................

Art. 10. O § 12 do artigo 148 do Regulamento de Zoneamento passa a vigorar com a seguinte re-dação: [Ver neste livro o Decreto n.º 322, de 3/3/1976, com as alterações dada por este decreto.] ...........................................................................

Art. 11. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 1.º de fevereiro de 1977. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 2/2/1977; retificado no de 17/2/1977.]

__________ DECRETO N.º 887, DE 14 DE MARÇO DE 1977.

Inclui na zona industrial ZI-2 as glebas 6, 7,

8 e 9, do PAL n.º 20.962.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º Ficam incluídas na zona industrial ZI-2 as glebas 6, 7, 8 e 9, do PAL n.º 20.961. [Redação dada pelo Decreto n.º 965, de 3/5/1977.]

Parágrafo único. As glebas mencionadas no “caput” deste artigo passam a integrar o anexo 4 (delimitação da zona industrial ZI-2) do Regulamen-to de Zoneamento, ficando excluídas do anexo 12 (delimitação da zona residencial ZR-5) e do anexo 13 (delimitação da zona residencial ZR-6).

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 14 de março de 1977. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 16/3/1977.]

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DECRETO N.º 913, DE 25 DE MARÇO DE 1977.

Modifica o Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º O item 2 do inciso II do artigo 25 do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De-creto n.º 322, de 3 de março de 1976, passa a vigorar com a seguinte redação: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento com as alterações introduzidas por este decreto.] .......................................................................

Art. 2.º O item 2 do inciso II do artigo 29 do Regulamento de Zoneamento passa a vigorar com a seguinte redação: [Ver neste livro o Regula-mento de Zoneamento com as alterações introdu-zidas por este decreto.] .......................................................................

Art. 3.º O item 5 do inciso II do artigo 48 do Regulamento de Zoneamento passa a vigorar com a seguinte redação: [Ver neste livro o Regula-mento de Zoneamento com as alterações introdu-zidas por este decreto.] .......................................................................

Art. 4.º O artigo 72 do Regulamento de Zo-neamento passa a vigorar com a seguinte reda-ção: [Ver neste livro o Regulamento de Zonea-mento com as alterações introduzidas por este Decreto.] .......................................................................

Art. 5.º No quadro I do Regulamento de Zone-amento a referência ao artigo 72 fica excluída dos espaços correspondentes ao encontro das linhas 5 (alfaiataria), 12 (armarinho), 23 (artigos regionais), 44 (belchior), 54 (“boutique”), 58 (“camping”, alpi-nismo, caça, pesca, praia), 76 (artigos de couro), 78 (artigos de decoração), 118 (importadora), 132 (joa-lheria), 163 (objetos de arte), 199 (sapataria), 200 (sapateiro), 206 (“souvenirs”, presente) e 223 (arti-gos e complementos de vestuário, cama, mesa) com a coluna XII e da linha 197 (roupas e complementos) com a coluna VI.

Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 25 de março de 1977. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 29/3/1977.]

DECRETO N.º 967, DE 4 DE MAIO DE 1977.

Institui no Município a rede oficial de coordenadas plano-altimétricas, e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: no uso

de suas atribuições legais, e considerando a conveniência de o Município

dispor de um único sistema de coordenadas topo-gráficas adequadamente articulado com a rede implantada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

considerando a conveniência de integrar as redes topográficas atuais à do IBGE;

considerando a necessidade de medidas disci-plinadoras no tocante aos mapeamentos elabora-dos para o Município ou por órgãos municipais;

considerando a necessidade de ser adotada padronização de plantas topográficas;

considerando a necessidade de haver simbo-logia uniforme para cada tipo de acidente topográ-fico e sua representação,

decreta: Art. 1.º Fica criada a rede oficial de coorde-

nadas plano-altimétricas do Município do Rio de Janeiro, que se vincula à Fundação Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE) através de triangulações geodésicas de primeira ordem.

§ 1.º A rede a que se refere o “caput” deste artigo é constituída por pontos caracterizados pe-las suas coordenadas plano-altimétricas, as quais serão calculadas e divulgadas através de resolução pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coor-denação-Geral.

§ 2.º Os pontos referidos no parágrafo ante-rior serão materializados no terreno, conforme resolução a ser expedida pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral.

§ 3.º As redes atualmente em uso serão in-corporadas à rede ora criada, assim como os pon-tos que porventura vierem a ser implantados.

§ 4.º A incorporação a que se refere o pará-grafo anterior será efetivada após a retificação dos valores das coordenadas dos seus pontos.

Art. 2.º Toda e qualquer carta elaborada pelo Município ou por terceiros, para uso nas reparti-ções administrativas municipais, deverá:

I — ser a representação de todos os elementos característicos plano-altimétricos da área representada no mapa oficial do Município, proveniente do levanta-mento aerofotogramétrico realizado em 1975;

II — adotar as convenções constantes no ma-pa oficial;

III — obedecer às normas da Associação Bra-sileira de Normas Técnicas (ABNT).

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, através de resolução, poderá acrescentar convenções ao ma-

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pa oficial do Município e estabelecer quais os ele-mentos necessários à caracterização objeto deste artigo, conforme o uso a que se destinar a carta. [Ver neste livro a Resolução n.º 158, de 22/5/1978, da Secretaria Municipal de Planeja-mento e Coordenação-Geral.]

Art. 3.º É vedada a tramitação nas repartições municipais de carta que não atenda ao disposto neste decreto e nas resoluções dele decorrentes.

Art. 4.º Será promovida a apuração da respon-sabilidade civil e criminal de quem atentar, por qual-quer forma, contra a integridade dos pontos materiali-zados referidos no § 2.º do artigo 1.º, independen-temente de outras cominações administrativas.

Art. 5.º O presente decreto entrará em vigor noventa dias após a sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 4 de maio de 1977. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 5/5/1977.]

__________ DECRETO N.º 1.025, DE 22 DE JUNHO DE 1977.

Modifica o Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976,

e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º A Rua Cosme Velho, a partir da Rua Efigênio de Sales, até o seu final, bem como as Ruas Marechal Pires Ferreira, Senador Pedro Ve-lho, Pires de Almeida, Almirante Salgado, Mário Portela e Alice, exceto o trecho desta última, do início até 100 m a partir da Rua das Laranjeiras, ficam excluídas da zona residencial ZR-2 e incluí-das na zona residencial ZR-1, alterando-se os limi-tes das áreas correspondentes que constam, res-pectivamente, dos anexos 8 e 9 do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976.

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 22 de junho de 1977.

MARCOS TAMOIO

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 24/6/1977.]

DECRETO N.º 1.269, DE 27 DE OUTUBRO DE 1977

Aprova o Plano Urbanístico Básico da Cidade

do Rio de Janeiro (PUB-Rio) e dá outras providências.

[Transcreve-se parte do item 3 — Descri-

ção e metodologia — Plano Urbanístico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio), que traça breve resumo desse trabalho, empreen-dido, na gestão do Prefeito Marcos Tamoyo, pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral.

“3.1 O presente trabalho, desenvolvido no

período de setembro de 1976 a maio de 1977, tem como início uma análise que o situa, su-mariamente, em relação ao planejamento dos níveis federal, estadual e o da região metro-politana. Logo após são explicados os objeti-vos e as diretrizes gerais do plano, situando-o dentro de um contexto histórico, em decor-rência do processo de fusão dos antigos Esta-dos da Guanabara e do Rio de Janeiro. 3.2 Em seguida são apresentados os técnicos da Pre-feitura da cidade do Rio de Janeiro, integran-tes do quadro da Secretaria Municipal de Pla-nejamento e Coordenação-Geral, que o desenvolveram no período acima mencionado. São também citadas as entidades privadas e os órgão do Governo, que ofereceram sua va-liosa contribuição ao trabalho. 3.3 Inicia-se então identificação global atualizada da cidade do Rio de Janeiro, tão próxima da realidade quanto o permitiram os dados disponíveis. 3.4 A parte I, reintegrada pelos capítulos 1, 2, 3 e 4, apresenta uma visão estática, abrange e multidisciplinar, permitindo aprender os as-pectos básicos da cidade ao fundamentar o estudo da análise de sua dinâmica urbana. Es-se enfoque foi feito através de quatro campos clássicos: o institucional, o econômico, o soci-al e o físico. No capítulo 1, a abordagem insti-tucional descreve sumariamente a evolução político-jurídico-administrativa do Rio de Ja-neiro, suas atuais competências, sua estrutura administrativa e suas graves insuficiências fi-nanceiras e orçamentárias. Da mesma forma, são abordados os fundamentos da evolução da legislação urbanística. No capítulo 2, a a-bordagem econômica apresenta breves consi-derações sobre a renda interna e a renda ‘per capita’, sendo a seguir identificada as partici-pações dos setores econômicos (primário, se-cundário e terciário), na formação da renda do Município do Rio de Janeiro. No capítulo 3, a abordagem social revela sucintamente a evo-

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lução da população, migrações, relações entre natalidade e mortalidade, distribuição espacial da população, distribuição por faixas etárias, densidades, e ainda uma identificação sobre o mercado de empregos na cidade do Rio de Ja-neiro, analisando o contexto metropolitano. No capítulo 4, a abordagem do meio físico ali-nha considerações iniciais sobre os aspectos geográficos, geológicos, hidrográficos e climá-ticos. A seguir são apresentadas as caracterís-ticas de ocupação do solo, as áreas urbaniza-das, e não-urbanizadas, e reconhecidos os usos básicos: residencial, comercial, industrial e institucional, abrangendo estes as áreas mi-litares e reservas naturais (arqueológicas, flo-restais, biológicas). Ainda neste capítulo é identificada a estrutura viária da cidade, atra-vés de uma análise das linhas de transporte coletivo, estabelecendo-se uma hierarquia das vias urbanas. São descritos, a nível atual, os equipamentos de utilização comunitária, como recreação e lazer, atendimento escolar, aten-dimento médico-sanitário, segurança pública e abastecimento. São abordados ainda os servi-ços públicos e de infra-estrutura: água, esgo-tos, drenagem, limpeza urbana, gás, ilumina-ção pública, comunicações, cemitérios e serviços funerários. 3.5 A parte II, integrada pelos capítulos 5, 6, 7, 8, 9 e 10, apresenta uma análise do funcionamento dinâmico da cidade, observadas as inter-relações das dife-rentes funções e atividades dentro do espaço urbano. Estão contidos, nesta parte, os princi-pais problemas que serão abordados no plano. No capítulo 5 procurou-se sumariamente dar conhecimento da evolução histórica do Rio de Janeiro, particularmente no tocante à ocupa-ção urbana, permitindo um esclarecimento maior ao entendimento dos capítulos seguin-tes. No capítulo 6, em primeira aproximação, foram definidas trinta e uma áreas de compar-timentação ambiental, em função das barrei-ras naturais, artificiais e usos institucionais; foram também considerados os aspectos de analogia do tecido urbano, quando observa-das, de maneira especial, as taxas de ocupa-ção, altura das edificações, traçado das vias e uso predominantes. No capítulo 7 foram con-siderados os condicionamentos socioeconômi-cos, inclusive migrações e densidade, e defini-das treze áreas análogas, referidas à renda, estrutura ocupacional, densidade, adequação e dimensionamento dos equipamentos comu-nitários. Complementando a caracterização socioeconômica procedeu-se a um estudo so-bre o valor da terra, aluguéis e favelas. O ca-pítulo 8 trata da análise dos deslocamentos no espaço urbano. Foi realizado um estudo das

vias e dos sistemas de transporte (rodoviário, metroviário, ferroviário, estacionamento e cargas), e estabelecida uma hierarquização dos corredores urbanos, sendo criteriosamen-te estudados os tempos gastos nos desloca-mentos da população. No capítulo 9 foram es-tudados os principais centros funcionais da cidade do Rio de Janeiro, bem como as ativi-dades no setor secundário, determinando-se suas áreas de influência. No capítulo 10 foram consideradas as áreas da cidade do Rio de Ja-neiro em relação aos problemas apontados como prioritários pela comunidade. Esta análi-se decorreu de uma pesquisa de opinião públi-ca contratada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, em março de 1977. A partir dos estudos anteriores, o espaço urbano foi dividido em onze áreas ho-mogêneas, obtendo-se uma visão definida dos principais problemas peculiares a cada uma das áreas sucessivamente identificadas. 3.6 A parte III trata da estratégia das ações de pla-nejamento, tendências, alternativas e hipóte-ses de desenvolvimento, considerando não só o Município como região metropolitana. No capítulo 11 é sintetizada a situação atual (par-tes I e II) e são apresentadas às tendências atuais do desenvolvimento urbano, bem como é definida a estratégia de atuação, com ações diferenciadas, em seis áreas de planejamento resultantes de grupamentos das onze áreas homogêneas. O capítulo 12 contém uma aná-lise dos condicionantes metropolitanos, come-çando com uma apreciação da cidade do Rio de Janeiro a nível nacional, e, logo após, como núcleo principal da região metropolitana; são analisadas as alternativas de comportamento da área metropolitana e suas repercussões no desenvolvimento urbano do Município. A se-guir, no capítulo 13, são formuladas três hipó-teses de desenvolvimento para o Município. 3.7 A parte IV inicia-se com o capítulo 14, que, a partir das diretrizes gerais fixadas no início do trabalho, apresenta um elenco de di-retrizes setoriais relativas aos campos de de-senvolvimento socioeconômico e físico- -institucional. É apresentada, no capítulo 15, a definição da estruturação global do território do Município, através de proposições gerais e recomendações que configuram o plano urba-nístico básico, permitindo o estabelecimento de proposições prioritárias nas áreas de plane-jamento. O 16.º e último capítulo trata das proposições institucionais para a implementa-ção do plano, abordando aspectos de reestru-turação administrativa, recursos humanos, instrumentos legais e recursos financeiros.”]

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O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º ficam aprovadas as recomendações e proposições estabelecidas no Plano Urbanístico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio).

Art. 2.º O PUB-Rio será permanentemente atualizado, inclusive no que diz respeitos aos ele-mentos quantitativos.

Art. 3.º São instituídas as seguintes áreas de planejamento para os fins de implantação do PUB-Rio. [Ver neste livro o Decreto n.º 5.280, de 23/8/1985.]

I — área de planejamento (AP1), abrangendo as Regiões Administrativas I, II, III e VII;

II — área de planejamento (AP2), abrangen-do as Regiões Administrativas IV, V, VI, VIII e XI;

III — área de planejamento (AP3), abrangen-do as Regiões Administrativas X, XI, XII, XIII, XIV, XV e XXII;

IV — área de planejamento (AP4), abrangen-do as Regiões Administrativas XVI e XXIV;

V — área de planejamento (AP5), abrangendo as Regiões Administrativas XVII, XVIII e XIX;

VI — área de planejamento (AP6), abrangen-do as Regiões Administrativas XX, XXI e XXIII.

Art. 4.º O PUB-Rio deverá ser detalhado e atualizado por meio de planos setoriais, de acordo com as diretrizes e prioridades nele estabelecidas, em estrita consonância com os princípios do De-creto-lei n.º 168, de 7 de julho de 1975.

[Decreto-lei n.º 168, de 7/7/1975 (D.O.-

RJ de 7/7/1975): “Dispõe sobre o sistema municipal de pla-

nejamento: Art. 4.º À Subsecretaria da Secretaria

Municipal de Planejamento e Coordenação- -Geral, órgão central do sistema municipal de planejamento, compete:

IV — promover a elaboração do plano ur-banístico básico, no qual se definam as dire-trizes e metas relativas ao planejamento de uso do solo, dos equipamentos e dos serviços municipais, de acordo com as diretrizes do planejamento metropolitano;

V — elaborar, a partir do plano urbanísti-co básico, e de planos específicos, o Código de Zoneamento, de Edificações e de Instalações, incumbindo-se de sua revisão periódica.”]

Art. 5.º A definição de traçados viários, pa-

drões de uso do solo e planos de massa será feita através de projetos de estruturação urbana (PEU).

§ 1.º Os projetos de estruturação urbana (PEU), elaborados pela Superintendência de Plane-jamento Urbano, da Secretaria Municipal de Plane-jamento e Coordenação-Geral, serão aprovados por decreto, após apreciados pela Comissão do

Plano da Cidade. § 2.º Serão objeto de projetos de estrutura-

ção urbana: 1 — áreas de centros e subcentros funcionais,

existentes ou em potencial; 2 — áreas remanescentes à execução de o-

bras civis de porte; 3 — áreas em processo de renovação ou re-

manejamento urbano; 4 — áreas constituídas por vazios urbanos; 5 — áreas de expansão periférica. Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na da-

ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1977. MARCOS TAMOIO. [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 31/10/1977.]

__________ DECRETO N.º 1.270, DE 27 DE OUTUBRO DE 1977.

Cria Comissão do Plano da Cidade (COPLAN),

e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legisla-ção em vigor, decreta:

Art. 1.º Fica criada, na estrutura da Secreta-ria Municipal de Planejamento e Coordenação- -Geral, a Comissão do Plano da Cidade (COPLAN).

Art. 2.º Integram a Comissão do Plano da Cidade a Subcomissão de Legislação Urbanística, a Subcomissão Consultiva e a Assessoria Especial de Apoio Técnico.

Art. 3.º A Comissão do Plano da Cidade terá as seguintes atribuições:

I — coordenar as ações de desenvolvimento urbano do Município do Rio de Janeiro, promoven-do a implantação do Plano Urbanístico Básico (PUB-Rio) e definindo programas e projetos rela-cionados ao planejamento do uso do solo, trans-portes e equipamentos e serviços municipais;

II — examinar as proposições de alteração dos regulamentos relacionados com o desenvolvi-mento do Município do Rio de Janeiro, pronuncian-do-se sobre elas e aprovando as minutas dos atos administrativos cabíveis;

III — examinar as proposições apresentadas pela Subcomissão de Legislação Urbanística e fir-mar critérios sobre a aplicação dos textos legais pertinentes ao desenvolvimento urbano do Municí-pio, inclusive nas situações não previstas na legis-

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lação; IV — adequar, nos termos do que estabelece

o artigo 9.º do Decreto-lei n.º 168, de 7 de julho de 1975, as diretrizes do planejamento do desen-volvimento municipal às aprovadas para a região metropolitana;

[Decreto-lei n.º 168, de 7/7/1975 (D.O.-

RJ de 7/7/1975): “Art. 9.º O planejamento municipal guar-

dará estrita consonância com os planos, dire-trizes, programas e projetos da União e do Es-tado que, de qualquer forma, se relacionem com o Município ou com a Região Metropolita-na do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. O sistema municipal de planejamento manterá mecanismos de articu-lação com os sistemas federal e estadual de planejamento, com vistas ao intercâmbio de informações e experiência, visando à compa-tibilização entre os sistemas.”]

V — deliberar sobre proposições das subco-

missões que a integram, bem como sobre matéria pertinente que seja encaminhada à sua apreciação pelo gabinete do Prefeito e secretarias municipais.

Art. 4.º A Comissão do Plano da Cidade (CO-PLAN), órgão de deliberação coletiva, será consti-tuída de oito membros, a saber:

a) Secretário Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, que a presidirá;

b) Subsecretário Municipal de Obras e Servi-ços Públicos;

c) Subsecretário Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral;

d) Diretor-Geral do Departamento-Geral de Edificações, da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos;

e) Superintendente da Superintendência de Planejamento Urbano, da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral;

f) Superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Barra da Tijuca, da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral;

g) Assessor-Especial da Assessoria Especial de Apoio Técnico da Comissão do Plano da Cidade, da Secretaria Municipal de Planejamento e Coor-denação-Geral;

h) um representante da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, da área de urbanismo.

Art. 5.º A Subsecretaria da Secretaria Muni-cipal de Planejamento e Coordenação-Geral exer-cerá as atribuições da secretaria executiva da Co-missão do Plano da Cidade.

§ 1.º No exercício de suas atribuições a Se-cretaria Executiva da Comissão do Plano da Cidade utilizará o apoio técnico e administrativo do siste-ma municipal de planejamento.

§ 2.º A secretaria executiva promoverá, de forma permanente, o estudo e a avaliação da in-fra-estrutura da Comissão do Plano da Cidade e de seus instrumentos operacionais, propondo as me-didas e diretrizes adequadas a racionalizar e aper-feiçoar sua atuação.

Art. 6.º A Subcomissão de Legislação Urba-nística terá as seguintes atribuições:

I — promover, de forma permanente, a revi-são e a consolidação da legislação concernente ao desenvolvimento urbano do Município do Rio de Janeiro e de sua regulamentação, elaborando-as e encaminhando-as à aprovação da Comissão do Plano da Cidade;

II — esclarecer a aplicação dos textos legais pertinentes ao desenvolvimento urbano do Municí-pio, no que se refere à interpretação técnica e jurídica, inclusive nas situações não previstas na legislação, dirimindo dúvidas e propondo critérios sobre a matéria;

III — manter-se informada sobre a legislação e demais disposições pertinentes à sua área de competência.

Art. 7.º A Subcomissão de Legislação Urba-nística, órgão de deliberação coletiva, será consti-tuída de seis membros, a saber:

a) Superintendente da Superintendência de Pla-nejamento Urbano, da Secretaria Municipal de Plane-jamento e Coordenação-Geral, que a presidirá;

b) Diretor-Geral do Departamento-Geral de Edificações, da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos;

c) dois representantes da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral;

d) dois representantes da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos.

Art. 8.º A Superintendência de Planejamento Urbano, da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, exercerá as atribuições de Secretaria Executiva da Subcomissão de Legisla-ção Urbanística.

Art. 9.º A Subcomissão Consultiva terá as seguintes atribuições:

I — acolher e solicitar estudos dos represen-tantes dos órgãos componentes da subcomissão, visando à formulação de propostas referentes aos diversos aspectos do desenvolvimento urbano do Município;

II — examinar solicitações e proposições a-presentadas por seus membros, oriundas das aspi-rações da comunidade, no que se refere aos pla-nos de desenvolvimento urbano;

III — apreciar e emitir parecer sobre assun-tos que lhe forem submetidos pela Comissão do Plano da Cidade.

Art. 10. A Subcomissão Consultiva, órgão de deliberação coletiva, será constituída de nove membros, a saber:

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a) Subsecretário da Secretaria Municipal de Pla-nejamento e Coordenação-Geral, que a presidirá;

b) representantes de entidades de classe ou sindicais ligadas às áreas de engenharia, arquite-tura, urbanismo e atividades afins, bem como de outras entidades de preponderante influência no desenvolvimento socioeconômico da cidade.

Art. 11. À Assessoria Especial de Apoio Téc-nico compete:

I — assessorar a Comissão do Plano da Cida-de e as Subcomissões de Legislação Urbanística e Consultiva, fornecendo-lhes subsídios técnicos sobre os assuntos a serem examinados;

II — promover estudos e análises com vista às ações de desenvolvimento urbano do Município;

III — assessorar a Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral na articulação com órgãos federais, estaduais, metropolitanos e municipais, visando à implementação do PUB-Rio;

IV — manter-se informada sobre legislação e as disposições pertinentes à sua área de compe-tência.

Parágrafo único. A Assessoria Especial de Apoio Técnico, da Comissão do Plano da Cidade exercerá as atribuições de secretaria executiva da subcomissão consultiva.

Art. 12. Os membros da Comissão do Plano da Cidade e da Subcomissão de Legislação Urba-nística serão indicados pelos respectivos secretá-rios e designados pelo Prefeito.

Art. 13. Os membros da Subcomissão Con-sultiva serão indicados pelo Presidente da Comis-são do Plano da Cidade, ouvido o presidente desta subcomissão, e designados pelo Prefeito.

Art. 14. Os membros da Comissão do Plano da Cidade e os das subcomissões exercerão suas funções sem prejuízo das atribuições dos seus respectivos cargos e perceberão por sessão a que comparecerem, até o máximo de 4 (quatro) por mês, um “jeton” de presença equivalente ao sím-bolo CAI-2.

Parágrafo único. O Presidente da Comissão do Plano da Cidade e o Presidente das Subcomis-sões de Legislação Urbanística e Consultiva perce-berão a gratificação fixada no “caput” deste artigo acrescida de 20%, não podendo perceber mais de uma vez os que integrarem mais de um órgão de deliberação coletiva.

Art. 15. Os trabalhos da Comissão do Plano da Cidade e os das subcomissões terão assistência eventual de qualquer técnico cuja especialidade deva ser consultada e poderão ter, se necessário, a colaboração de outros órgãos da administração direta ou indireta, quer seja federal, estadual ou municipal.

Art. 16. A Comissão do Plano da Cidade e as Subcomissões de Legislação Urbanística e Consul-tiva elaborarão seus regimentos internos, que

deverão ser baixados por resolução do Secretário Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, ouvida a Superintendência de Modernização Admi-nistrativa.

Art. 17. A Comissão do Plano da Cidade, ou-vida a comissão consultiva do sistema municipal de planejamento, providenciará a elaboração de regulamento, a ser baixado por decreto, dispondo sobre procedimentos e mecanismos de articulação entre as diversas secretarias, com vista a estabe-lecer diretrizes e normas de ação comum, para implantação do Plano Urbanístico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio).

Art. 18. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1977. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 31/10/1977.]

__________ DECRETO N.º 1.271, DE 27 DE OUTUBRO DE

1977.

Inclui no capítulo II, artigo 4.º, inciso VIII, do Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, o

item correspondente à ZE-9.

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 31/10/1997, retificado no de 21/11/1977.]

[Revogado pelo Decreto n.º 13.177, de

26/08/1997.]

____________ DECRETO N.º 1.299, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1977.

Dispõe sobre o licenciamento de construções na zona especial ZE-9, criada pelo Decreto n.º

1.271, de 27 de outubro de 1977.

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 18/11/1977.]

[Revogado pelo Decreto n.º 13.177, de

26/08/1997.]

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LEI N.º 37, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1977.

Destina as ilhas das lagoas da Baixada de Jacarepaguá à atividade de lazer, e dá outras

providências.

[Regulamentada pelo Decreto n.º 1.597, de 16/6/1978: ver também neste livro a Lei n.º 68, de 8/11/1978.]

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de

Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º As ilhas existentes na Baixada de Ja-

carepaguá serão destinadas a atividades de lazer da cidade do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. As atividades turísticas, bem como as de caráter desportivo, recreativo, clubístico e cultural integram a conceituação de lazer de que trata esta lei.

Art. 2.º A Prefeitura da cidade do Rio de Ja-neiro concederá licença para a realização de obras, estritamente necessárias e indispensáveis à con-secução dos objetivos desta lei.

Art. 3.º As atividades públicas de lazer não poderão descaracterizar as ilhas como áreas de preservação ecológica e paisagística.

Art. 4.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1977. MARCOS TAMOIO [Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 22/11/1977.]

____________

DECRETO N.º 1.321, DE 25 DE NOVEMBRO DE

1977.

Estabelece normas relativas a edificações, grupamentos de edificações e urbanização, aplicáveis a empreendimentos de interesse social, nas áreas de planejamento definidas

pelo PUB-Rio, e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legisla-ção em vigor, decreta:

Art. 1.º As normas relativas à edificações, grupamentos de edificações e urbanização, previs-tas neste decreto, aplicam-se às zonas residenciais (ZR) e aos respectivos centros de bairro (CB), das áreas de planejamento 3 e 5, definidas pelo PUB-

-Rio, situadas nas X (Ramos), XI (Penha), XII (I-nhaúma), XIII (Méier), XIV (Irajá), XV (Madurei-ra), XVII (Bangu), XVIII (Campo Grande), XIX (Santa Cruz), XXII (Anchieta), XXV (Pavuna) e XXVI (Guaratiba) Regiões Administrativas. [Reda-ção dada pelo Decreto n.º 5.280, de 23/8/1985.]

Parágrafo único. Estas normas só se apli-cam, quando, cumulativamente, a área livre no lote for igual ou superior a 50%, a área útil das unidades residenciais for igual no inferior a 70m2 e as edificações forem afastadas das divisas.

Art. 2.º Nos grupamentos de edificações, a extensão máxima da via interior para veículos, sempre considerado o seu início no alinhamento do logradouro, não poderá exceder de 120 m.

§ 1.º O número de unidades residenciais das edificações que tiverem acesso pelo trecho da via interior para veículos, além de 100 m do alinha-mento do logradouro, não poderá ultrapassar 30% do número total de unidades residenciais do gru-pamento de edificações.

§ 2.º As edificações residenciais multifamilia-res ou unifamiliares poderão distar até 30m da via interior para veículos pela qual tiver acesso.

§ 3.º A largura mínima da via interior desco-berta, para veículos (caixa de rolamento), não consideradas as edificações com frente para logra-douro público, que distem até 20m deste e te-nham acesso direito pelo mesmo, será:

I — 5m para acesso até duzentas unidades residenciais;

II — 6m para acesso a mais de duzentas uni-dades residenciais;

III — 9m para acesso a mais de quinhentas unidades residenciais.

Art. 3.º Nos grupamentos residenciais, as e-dificações residenciais multifamiliares ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar justapostas duas a duas, tendo acessos independentes. Neste caso, as dimensões máximas de projeção horizon-tal do conjunto formado pelas duas edificações serão as mesmas fixadas para uma só edificação afastada das divisas, pelos parágrafos do artigo 88 do Regulamento de Zoneamento e pelo artigo 13 deste decreto. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento (Decreto n.º 322, de 3/3/1976).]

Art. 5.º No grupamento de edificações com mais de sete unidades residenciais ou área total de construção superior a 800 m2 poderá existir ape-nas um local para a administração de todo o gru-pamento, cuja área obedecerá às condições da alínea “c” do artigo 10 do Regulamento de Cons-truções e Edificações, localizada em edificação própria, afastada ou não das divisas ou numa das edificações do grupamento. [Ver neste livro, ane-xo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/4/1970, o re-gulamento aqui citado.]

§ 1.º Também poderá existir mais de um lo-

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cal para a administração, correspondendo cada local a um determinado número de edificações do grupamento. Neste caso, cada local obedecerá às condições da alínea “c” do artigo 10 do Regula-mento de Construções e Edificações, tendo área proporcional à área total de construção das cor-respondentes edificações e podendo ficar localiza-do em edificação própria, afastada ou não das divisas ou numa das correspondentes edificações do grupamento. [Ver neste livro, anexo ao Decre-to “E” n.º 3.800, de 20/4/1970, o regulamento aqui citado.]

§ 2.º Nos casos previstos no “caput” deste artigo e no parágrafo anterior, será dispensável o local para administração em cada edificação.

Art. 6.º No caso de grupamento ou de con-juntos integrados de grupamentos e edificações, em uma mesma área de terreno, formando con-domínios autônomos, poderão existir um ou mais centros comunitários, na mesma área, comuns aos diversos grupamentos.

Parágrafo único. Admitir-se-á que o local para a administração de cada grupamento, cuja existência é obrigatória, tenha área inferior a 0,5% da área construída do respectivo grupamen-to, desde que:

I — o local para a administração de cada gru-pamento tenha, no mínimo 20m2;

II — a área total dos locais para a administra-ção e dos centos comunitários seja sempre igual ou maior que 0,5% da área total construída dos grupamentos.

[O Decreto n.º 2.667, de 27/6/1980, deu

ao artigo 7.º a seguinte redação:]

Art. 7.º O pavimento de uso comum será dispensável nos grupamentos de edificações quan-do estes forem dotados, em outros locais dos res-pectivos lotes, das condições previstas no artigo 132 do Regulamento de Construções e Edificações, aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970.

§ 1.º Na edificação residencial multifamiliar, mesmo quando única no lote, que tenha o pavi-mento térreo destinado a estacionamento ou guarda de veículos e também acesso, nele pode-rão ser localizados o compartimento destinado à administração, a área de recreação e as depen-dências do zelador, desde que:

1 — o pavimento térreo fique limitado à pro-jeção dos pavimentos superiores e não seja fecha-do;

2 — a área de recreação fique completamente isolada da área de estacionamento ou guarda de veículos, admitindo-se que este isolamento seja por mureta ou gradis, com altura mínima de 0,7 m;

3 — acesso, dependências do zelador, da ad-ministração e de recreação ocupem no máximo 50% da projeção dos pavimentos superiores.

§ 2.º No caso previsto no § 1.º deste artigo também será dispensável o pavimento de uso comum.

Art. 8.º Nas edificações residenciais multifa-miliares até seis pavimentos residenciais sobre um pavimento de uso comum ou sobre um pavimento--garagem (observado o disposto no artigo anterior e seu parágrafo único), os elevadores poderão parar em pavimentos alternados ou em níveis intermediários aos pavimentos, respeitadas as disposições do Código de Segurança Contra Incên-dio e Pânico aprovado pelo Decreto Estadual n.º 897, de 21 de setembro de 1976. [Ver neste livro o decreto citado.]

§ 1.º No caso de os elevadores pararem em pavimentos alternados, o pavimento térreo de acesso será obrigatoriamente servido por eleva-dor.

§ 2.º No caso de os elevadores pararem em níveis intermediários aos pavimentos, não poderá haver desníveis superiores a 1,5 m entre o piso de um pavimento e os pisos dos respectivos “halls” dos elevadores imediatamente acima e abaixo desse pavimento.

Art. 9.º Ficam isentas de elevadores as edifi-cações residenciais multifamiliares com até cinco pavimentos e mais um pavimento de uso comum ou um pavimento-garagem, quando não houver pavimento de uso comum desde que adotada a altura de 2,4 m para os diversos pavimentos, não se admitindo outro pavimento de qualquer nature-za e não se aplicando, em hipótese alguma, o dis-posto no artigo 120 do Regulamento de Zonea-mento. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.667, de 27/6/1980.]

Art. 10. Nas edificações residenciais multi-familiares com até cinco pavimentos e mais um pavimento de uso comum ou um pavimento-garagem, quando não houver pavimento de uso comum, que não observarem a altura para os di-versos pavimentos, fixada no artigo anterior, será tolerada a existência de apenas um elevador. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.667, de 27/6/1980.]

Art. 11. Nos grupamentos residenciais, as edificações residenciais multifamiliares ou mistas servidas apenas por escadas ou rampas, serão dispensados os “halls” em cada pavimento e o “hall” de acesso não poderá ter largura inferior a 1,2m.

Art. 12. Para as unidades residenciais ficam permitidas as dimensões mínimas da vaga de veí-culo com 2,5m x 5 m, dispensando-se o atendi-mento do “caput” do artigo 156 do Regulamento de Zoneamento, desde que comprovado, através

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de planta, que a ocupação de cada vaga possa ser feita livremente, sem qualquer interferência com as áreas destinadas às demais vagas. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]

§ 1.º O cálculo do número mínimo de vagas de veículos exigido para as unidades residenciais de edificações residenciais multifamiliares, locali-zadas em ZR-5 das regiões administrativas citadas no artigo 1.º e ZR-5 das X (Ramos), XI (Penha), XIV (Irajá), XVII (Bangu), XVIII (Campo Grande), XIX (Santa Cruz), XXII (Anchieta) e XXVI (Guara-tiba) Regiões Administrativas será feito com base nas condições indicadas no seguinte quadro: [Re-dação dada pelo dEcreto n.º 5.280, de 23/8/1985.]

Unidades residenciais com área útil

Vaga por unidade

Até 50m2 .......................... 1:4 Maior que 50m2, até 70m² 1:3

§ 2.º Nos centros de bairro CB das ZR-4 e

ZR-5 das regiões administrativas citadas no pará-grafo anterior, o cálculo do número mínimo de vagas de veículos exigido para as unidades resi-denciais das edificações residenciais multifamilia-res será feito com base nas condições indicadas no seguintes quadro:

Unidades residenciais com área útil

Vaga por unidade

Até 50m² .......................... 1:2 Maior que 50m2, até 70m² 1:1

§ 3.º Nos demais ZR, e CB de ZR, das regi-

ões administrativas citadas no artigo 1.º aplica-se, no que se refere ao número mínimo de vagas de veículos, uma vaga por unidade residencial, seja qual for sua área útil até 70m2.

Art. 13. Na determinação das dimensões máximas da projeção horizontal das edificações residenciais multifamiliares e da parte destinada a unidades residenciais das edificações mistas, além dos casos previstos nos parágrafos do artigo 88 do Regulamento de Zoneamento, uma dimensão po-derá exceder de 40 m, desde que seja observado o perímetro máximo de 150 m, considerando-se, para este perímetro, a figura formada pelos planos mais externos das fachadas. [Regulamento de Zoneamento: ver neste livro o Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]

Art. 14. As unidades residenciais poderão a-tender às seguintes condições:

I — a soma das áreas da sala e cozinha será, no mínimo, igual a 16m2, observada as seguintes áreas mínimas:

Compartimento Área (m2) Sala ................................... 10 Cozinha .............................. 3,4

Dentro do mínimo de 16m2 poderá ser incluída uma área de serviço, com área mínima de 1,5m2;

II — a área útil dos dormitórios obedecerá às seguintes condições, quanto às dimensões míni-mas:

unidades com um dormitório, 8m2; unidades com dois dormitórios (soma das á-

reas), 15m2; unidades com três dormitórios (soma das á-

reas), 22m2; unidades com quatro dormitórios (soma das

áreas), 30m2. Nas unidades com até quatro dormitórios, a

área útil mínima deles será de 8m2, tolerando-se apenas um com área mínima de 6m2.

Nas unidades com mais de quatro dormitórios, os excedentes a este número terão área mínima de 9m2. O compartimento de serviçais (apenas um), previsto no artigo 142 do Regulamento de Construções e Edificações, poderá ser reversível, admitindo-se também acesso pela parte social, quando iluminado e ventilado por prisma de ilumi-nação e ventilação (PIV). [Regulamento de Cons-truções e Edificações: ver neste livro o Decreto “E” n.º 3.800, de 20/4/1970.]

III — a área útil mínima das unidades resi-denciais será de 28m2.

Art. 15. Nos empreendimentos de interesse social promovidos pela CEHAB-RJ ou destinados às cooperativas habitacionais assessoradas pelo Insti-tuto de Orientação às Cooperativas Habitacionais do Estado do Rio de Janeiro (INOCOOP-RJ) será permitida a concessão de licença para execução das obras de urbanização do loteamento, após a aprovação de projetos de arruamento e loteamen-to, depois de publicação, no “Diário Oficial”, do termo de vinculação.

Parágrafo único. As averbações, no registro de imóveis, da certidão do loteamento e do termo de vinculação poderão ser apresentadas até a aceitação das obras do loteamento.

Art. 16. Será permitida a construção, em ca-ráter provisório, de edificações-protótipos, idênti-cas às constantes do projeto visado, com a finali-dade de exibição, aos futuros mutuários, das unidades a construir ou em construção.

Art. 17. Será permitida à CEHAB-RJ construir habitações especiais, de caráter provisório, deno-minadas unidades de triagem, não destinadas a venda, cujos projetos de arquitetura e urbanização tenham características próprias não previstas na legislação. Tais habitações têm por finalidade dar atendimento às famílias removidas das favelas, que não possuam condições socioeconômicas para adquirir casas ou apartamentos oferecidos pela

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CEHAB-RJ, dentro do plano nacional de habitação. Art. 18. Será permitida à CEHAB-RJ construir

edificações residenciais unifamiliares constituídas, cada uma, por um núcleo-embrião formado por um compartimento habitável, uma cozinha e um banheiro, com a previsão de sua evolução para dois ou mais compartimentos habitáveis, de acor-do com projetos-padrões.

Art. 19. Os projetos destinados a cooperati-vas habitacionais assessoradas pelo INOCCOP-RJ poderão ser visados com base nas disposições contidas nestas normas, mesmo que as cooperati-vas interessadas não tenham ainda adquirido os respectivos terrenos, desde que tais processo se-jam assinados pelos então proprietários desses terrenos, com a apresentação da certidão do re-gistro de imóveis, em nome desses proprietários.

Parágrafo único. Em tais casos, a expedição das guias de licenciamento das obras ficará condi-cionada à aquisição dos respectivos terrenos pelas cooperativas interessadas, não incidindo, sobre o projeto visado, qualquer nova disposição geral, pelo prazo de dezoito meses após a data do visto do projeto.

Art. 20. As disposições dos artigos 12 e 14 aplicam-se à unidade residencial unifamiliar cuja área útil seja igual ou inferior a 70m2, quando única no lote, mesmo que se trate de edificação não afastada das divisas e que a área livre mínima no lote seja inferior a 50%, independentemente da zona em que se situe, nas regiões administrativas citadas no artigo 1.º do presente decreto.

Art. 21. Na zona especial ZE-9 deverão ser obedecidas as condições expressas no Decreto n.º 1.299, de 16 de novembro de 1977. [Ver neste livro o artigo 1.º do Decreto 13.177, de 26/08/1997.]

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos lotes situados na zona residencial 5 (ZR-5) nos bairros de Inhaúma, Engenho da Rai-nha e Tomás Coelho, da XII Região Administrativa (Inhaúma), e o lotes situados nas Regiões Admi-nistrativas de Irajá (XIV), Anchieta (XXII) e Pavu-na (XXV), para edificações afastadas das divisas, até 6 (seis) pavimentos. [Redação dada pelo De-creto n.º 10.062, de 13/3/1991.]

Art. 22. As condições de urbanização e edifi-cações não previstas expressamente no presente decreto obedecerão à legislação em vigor para a zona e a região administrativa em que se situar o imóvel.

Art. 23. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogado o Decreto “E” n.º 7.467, de 23 de outubro de 1974, bem como as disposições em contrário. [Decreto “E” n.º 7.467, de 23/10/1974 (D.O. de 25/10/1974): “Aprova normas especiais para urbanização e grupamento de edificações de interesse social, no âmbito da COHAB-GB e das cooperativas habitacionais asses-

soradas pelo INOCOOP-GB, em áreas situadas nas regiões administrativas que menciona.”]

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 1977. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 29/11/1977.]

__________

DECRETO N.º 1.446, DE 2 DE MARÇO DE 1978.

Aprova o projeto de estruturação urbana (PEU) n.º 001, de proteção ambiental e preservação paisagística da parte da área de planejamento AP2, definida

pelo PUB-Rio.

O Prefeito da cidade do Rio de janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º Fica aprovado o projeto de estrutu-ração urbana (PEU) n.º 001, de proteção ambien-tal da área delimitada no anexo 1 e de preserva-ção paisagística dos morros do Pão de Açúcar, da Urca e da Babilônia.

Parágrafo único. O projeto de estruturação urbana (PEU) n.º 001 abrange cinco áreas, delimi-tadas no anexo 2, assim designadas:

1 — área A; 2 — área B; 3 — área C; 4 — área D; 5 — área E. Art. 2.º Toda a área do PEU n.º 001 passa a

ser regida pelas seguintes disposições: I — nos morros do Pão de Açúcar, da Urca e

da Babilônia não podem ser efetuadas obras de desmonte que desfigurem o perfil natural de en-costas;

II — as edificações não afastadas das divisas não podem ter mais que dois pavimentos, admi-tindo-se ainda um pavimento de uso comum ou um pavimento-garagem, quando não houver pa-vimento de uso comum. Aplica-se o disposto no § 1.º do artigo 80, do Regulamento de Zoneamento, quando se tratar de edificação residencial unifami-liar; [Redação dada pelo Decreto n.º 2.678, de 8/7/1980.]

III — nos lotes com área inferior a 360 m2 só é permitida a construção de edificação residencial unifamiliar;

IV — o parcelamento da terra só é permitido em lotes com área mínima de 5.000m2 e testada mínima de 50 m;

V — fica limitado em cinco o número máximo

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de pavimentos das edificações afastadas das divi-sas, admitindo-se, ainda, um pavimento de uso comum ou, na forma do inciso IX, um pavimento-garagem. Aplica-se o disposto no § 1.º do artigo 80, do Regulamento de Zoneamento, quando se tratar de edificação residencial unifamiliar; [Reda-ção dada pelo Decreto n.º 2.678, de 8/7/1980.]

VI — nas edificações afastadas das divisas com mais de dois pavimentos, ficam duplicadas as dimensões dos prismas de iluminação e ventilação, dos prismas de ventilação, e dos afastamentos das divisas laterais, de fundos e entre edificações, definidos pelo artigo 140 do Regulamento de Construções e Edificações e pelos artigos 106 e 109 do Regulamento de Zoneamento. [Ver neste livro os regulamentos aqui citados, apensos, res-pectivamente, ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/4/1970, e ao Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]

VII — o dimensionamento das áreas de esta-cionamento ou guarda de veículos passa a ser feito de acordo com o disposto para a área B-1, no quadro VII do Regulamento de Zoneamento; [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento (Decre-to n.º 322, de 3/3/1976).]

VIII — nas edificações com mais de dois pa-vimentos só é admitido local para estacionamento ou guarda de veículos em pavimento em subsolo, observadas as condições estabelecidas no artigo 147 do Regulamento de Zoneamento; [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento (Decreto n.º 322, de 3/3/1976).]

IX — nas edificações afastadas das divisas até dois pavimentos, admite-se ainda um pavimento de uso comum (inciso V), ou um pavimento- -garagem quando não houver pavimento de uso comum. Aplica-se o disposto no § 1.º, do artigo 80, do Regulamento de Zoneamento, quando se tratar de edificação residencial unifamiliar; [Reda-ção dada pelo Decreto n.º 2.678, de 8/7/1980.]

X — nas edificações, o embasamento, quando admitido, fica restrito à projeção horizontal das edificações.

§ 1.º O disposto no inciso III não se aplica aos lotes com frente para o lado par da Rua Mare-chal Cantuária.

§ 2.º O disposto no inciso IV não se aplica aos casos de remembramento de lotes existentes.

§ 3.º O disposto nos incisos II, V, VI e VII não se aplica à área E.

Art. 3.º Fica excluída da relação dos logra-douros centros de bairro CB-1 da V Região Admi-nistrativa a Rua Lauro Müller, deixando de integrar o anexo 20 do Regulamento de Zoneamento. [Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]

Art. 4.º Fica excluído da relação de logradou-ros centros de bairro CB-2 da V Região Adminis-trativa o lado ímpar da Rua Marechal Cantuária, deixando de integrar o anexo 20 do Regulamento

de Zoneamento. [Decreto n.º 322, de 3/3/1976.] Art. 5.º A área A passa a ser regida também

pelas seguintes disposições: I — zoneamento: zona residencial ZR-2; II — número máximo de unidades residenciais por

lote: uma unidade para cada 100m2 de área do lote; III — área livre mínima do lote: 50% de área do lote; IV — altura máxima das edificações: altura

definida por um plano horizontal situado a 25m acima do nível médio do mar.

Parágrafo único. O disposto no inciso III não se aplica a pavimento de lojas, no lado par da Rua Marechal Cantuária. [Revigorado pelo Decreto n.º 5.541, de 4/11/1985.]

Art. 6.º A área B passa a ser regida pelas seguintes disposições:

I — zoneamento: zona residencial ZR-2; II — numero máximo de unidade residenciais

por lote: uma unidade para cada 50m2 de área do lote;

III — área livre mínima do lote: 50% da área do lote; IV — altura máxima das edificações: altura

definida por um plano horizontal situado a 25m acima do nível médio do mar.

Art. 7.º A área C passa a ser regida também pelas seguintes disposições:

I — zoneamento: zona residencial ZR-3; II — número máximo de unidades residenci-

ais por lote: uma unidade para cada 50m2 de área do lote;

III — área livre mínima no lote: 70% da área do lote;

IV — altura máxima das edificações: altura definida por um plano horizontal situado a 30m acima do nível médio do mar;

V — afastamento frontal mínimo: 5 m. Art. 8.º A área D passa a ser regida também

pelas seguintes disposições: I — zoneamento: zona residencial ZR-3; II — número máximo de unidades residenciais por

lote: uma unidade para cada 50m2 de área do lote; III — área livre mínima no lote: 70% da área do lote; IV — altura máxima das edificações: altura

definida por um plano horizontal situado a 20m acima do nível médio do mar;

V — afastamento frontal mínimo: 5m. Art. 9.º A área E passa a ser regida também

pelas seguintes disposições: I — zoneamento: zona residencial ZR-3; II — altura máxima das edificações: altura

definida por um plano horizontal situado a 40 m acima do nível médio do mar.

Art. 10. A fração do parâmetro não é compu-tada no cálculo do número máximo de unidades residenciais por lote.

Art. 11. Nenhum elemento construtivo das edificações (inclusive o coroamento com caixas-d’água, casas de máquinas e equipamentos de

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sistema de exaustão mecânica e condicionamento de ar, pode ultrapassar os planos horizontais que definem as alturas máximas das edificações.)

Art. 12. As áreas livres das edificações afas-tadas das divisas serão inteiramente destinadas a parques, jardins e lazer de uso comum, não admi-tida outra atividade nem estacionamento.

Art. 13. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 2 de março de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 7/3/1978.]

RESOLUÇÃO N.º 158, DE 22 DE MAIO DE 1978.

[Expede convenções topográficas — nos termos do parágrafo único do artigo 2.º do Decreto

n.º 967/77. Ementa da Editora Auriverde, Ltda.]

O Secretário Municipal de Planejamento e Coor-

denação-Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e tendo em vista o disposto no Decreto n.º 967, de 4 de maio de 1977, resolve: [Ver neste livro o Decreto n.º 967/77.]

Toda e qualquer carta elaborada pelo Municí-pio ou por terceiros, para uso nas repartições ad-ministrativas municipais, deverá obedecer às con-venções topográficas constantes dos anexos I e II, da presente resolução, representadas nas escalas de 1:200 e 1:10.000, respectivamente.

Rio de Janeiro, 22 de maio de 1978. Samuel Sztyglic [Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 26/5/1978.]

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LEI N.º 57, DE 22 DE JUNHO DE 1978.

Dispõe sobre a instalação de indústrias no Município do Rio de Janeiro.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de

Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º A partir de 1.º de junho de 1978, o Po-

der Executivo Municipal só concederá autorização para construção e instalação de novas indústrias no Muni-cípio do Rio de Janeiro quando estas se destinarem às atuais zonas industriais existentes o que vierem a ser definidas como tal pelo Plano Urbanístico Básico do Município do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. Para o cumprimento desta lei, o Poder Executivo poderá alterar, no todo ou em parte, os critérios adotados para o licencia-mento ou transferência, por motivo de expansão, nas áreas em que estiverem instaladas no Municí-pio do Rio de Janeiro.

Art. 2.º Nenhum tipo de indústria, passível de ocasionar poluição do ar ou sonora, poderá ser licenciada para funcionar fora das áreas referidas no artigo 1.º desta lei.

Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 4.º Revogam-se todas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 22 de junho de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 23/6/1978.]

__________ DECRETO N.º 1.921, DE 22 DE JUNHO DE 1978.

Cria a Reserva Florestal do Grajaú, transforma,

sem aumento de despesa, função gratificada, e dá outras providências.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no

uso da atribuição que lhe confere o artigo 70, inci-sos II e V, da Constituição Estadual, decreta:

Art. 1.º Fica criada, no âmbito da Secretaria do Estado de Agricultura e Abastecimento, a Re-serva Florestal do Grajaú, abrangendo área de propriedade do Estado, na Freguesia do Engenho Velho, no Município do Rio de Janeiro, constituída pelos lotes 28, 29, 49 e 50, do projeto aprovado (PA) n.º 21.067, com frente para a Rua Comenda-dor Martinelli, lotes A, B, C e D, do projeto apro-vado (PA) n.º 24.121, com frente para o mesmo

logradouro público, contíguos entre si e situados no viradouro da rua; lote 2 da quadra 38 do proje-to aprovado (PA) n.º 2.183, com frente para a Rua Visconde de Santa Isabel e para a Avenida Mene-ses Cortes; lote 3-A do projeto aprovado (PA) n.º 24.121, com entrada no final da Rua Visconde de Santa Isabel e contíguo aos precitados lotes 2, 49, 50 A e B. .......................................................................

Art. 3.º O Secretário de Estado de Agricultu-ra e Abastecimento expedirá os atos necessários para integração da Reserva Florestal do Grajaú à estrutura organizacional da Secretaria.

Art. 4.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 22 de junho de 1978. FLORIANO FARIA LIMA [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, de 23/6/1978.]

__________ DECRETO N.º 1.607, DE 23 DE JUNHO DE 1978.

Altera o Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, incluindo em centro de bairro CB-1 a Rua Bolívia e na zona residencial ZR-4

a Rua Visconde de Itabaiana.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista a deli-beração da Comissão do Plano da Cidade (CO-PLAN), no processo n.º 06.300.259/78, decreta: .......................................................................

Art. 2.º Fica incluída na zona residencial ZR-5 a Rua Visconde de Itabaiana, sendo, em razão, disso, incluída no anexo 11 e excluída do anexo 12, do referido regulamento.

Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 23 de junho de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 27/6/1978.]

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DECRETO N.º 1.629, DE 10 DE JULHO DE 1978.

Altera os limites da zona residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º

322, de 3 de março de 1976.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista a apro-vação unânime da Comissão do Plano da Cidade (COPLAN), no processo n.º 02-215/78, decreta:

Art. 1.º Ficam alterados os limites da zona residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, da seguinte forma:

I — no anexo 9 do Regulamento de Zoneamen-to, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, o trecho a seguir, da descrição da delimitação da área incluída na zona residencial ZR-2, “Área limitada pela Rua Itapiru (excluída) entre a Rua Ge-neral Galvão e a Rua da Estrela, por esta (excluída), pela Rua Santa Alexandrina (excluída), da Rua da Estrela até a Praça Santa Alexandrina, Avenida Paulo de Frontin (excluída), da Praça Santa Alexandrina até a Praça Condessa Paulo de Frontin, Rua do Bispo (excluida) ...”, passa a vigotar com a seguinte reda-ção: “Área limitada pela Rua Itapiru (excluída), en-tre a Rua General Galvão e a Rua da Estrela, por esta (excluída), pela Rua Santa Alexandrina (excluí-da), da Rua da Estrela até a Avenida Vital Brasil, por esta (excluída), da Rua Santa Alexandrina até a A-venida Paulo de Frontin, por esta (excluída), da Ave-nida Vital Brasil até a Praça Condessa Paulo de Fron-tim, Rua do Bispo (excluída)...”;

II — no anexo 10 do mesmo regulamento, o tre-cho a seguir, da descrição da delimitação da área inclu-ída na zona residencial ZR-3, “Área limitada pela Rua Barão de Itapagipe (incluída), da Rua Valparaíso até a Rua do Bispo, por esta (incluída), da Rua Barão de Itapagipe até a Avenida Paulo de Frontin, por esta (in-cluída), da Rua do Bispo até a Praça Santa Alexandrina, por esta (incluída), Rua Santa Alexandrina (incluída), da Praça Santa Alexandrina até a Rua da Estrela...”, passa a vigorar com a seguinte redação: “Área limitada pela Rua Barão de Itapagipe (incluída), da Rua Valpara-íso até a Rua do Bispo, por esta (incluída), da Rua Ba-rão de Itapagipe até a Avenida Paulo de Frontin, por esta (incluída), da Rua do Bispo até a Avenida Vital Brasil, por esta (incluída), da Avenida Paulo de Frontin até a Rua Santa Alexandrina, por esta (incluída), da Avenida Vital Brasil até a Rua da Estrela...”

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 10 de julho de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 12/7/1978.]

DECRETO N.º 1.960, DE 13 DE JULHO DE 1978.

Estabelece normas para instalação de tubulações destinadas a meios de telecomunicações em

edificações no Estado do Rio de Janeiro.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e

considerando a conveniência de ser revista a legislação pertinente em vigor, face ao desenvol-vimento tecnológico no campo das telecomunica-ções;

considerando que se impõe a adequação, no âmbito estadual, de normas técnicas que fixem padrões e procedimentos que os construtores de-verão seguir para elaborar projetos, solicitar visto-ria e obter aprovação das instalações destinadas a telecomunicações em edificações, consoante nor-mas técnicas baixadas pela Telecomunicações Brasileiras, S. A. (TELEBRÁS);

considerando que as empresas concessionárias de serviços públicos de telefonia existente no Es-tado do Rio de Janeiro pertencem ou estão vincu-ladas normativamente ao sistema TELEBRÁS, de-vendo pois adotar suas normas técnicas;

considerando a necessidade de compatibilizar as normas estaduais referentes ao assunto com aquelas a que estão sujeita as empresas conces-sionárias dos serviços públicos de telefonia, bem como uniformizar, em âmbito estadual, os critérios para projeto de tubulações em todos os tipos de edificações;

decreta: Art. 1.º Fica obrigatória a instalação de tubu-

lação para serviço telefônico em todos os tipos de edificações, de três ou mais pavimentos, situadas em qualquer município do Estado do Rio de Janeiro e destinadas a qualquer fim.

§ 1.º Ficam sujeitos à mesma exigência os conjuntos de edificações situados dentro de um mesmo terreno, como vilas, condomínios, edifícios constituídos de vários blocos separados e isolados dentro de uma mesma área e loteamentos especiais, qualquer que seja o número de pavimentos, desde que seja prevista a possibilidade de instalação de seis ou mais pontos telefônicos.

§ 2.º Aplica-se igualmente a mesma exigência às edificações de um ou dois pavimentos, nos quais seja prevista a possibilidade de instalação de seis ou mais pontos telefônicos.

§ 3.º Em qualquer tipo de edificação inclusive sobre “pilotis” o pavimento térreo será considerado na contagem do número de pavimentos.

Art. 2.º A concessão de “habite-se”, total ou parcial, dos edifícios citados no artigo 1.º e seus parágrafos, fica condicionada à apresentação, à repartição municipal competente, dos seguintes documentos emitidos pela empresa concessionária

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de serviços públicos de telefonia que atende à localidade:

I — certificado de instalação das tubulações telefônicas e de sua aprovação;

II — comprovante de pagamento do cabo in-terno, ou documento de isenção.

Art. 3.º A exigência do artigo 2.º não será feita para edifícios de um ou dois pavimentos ou em vilas, cujo previsão de pontos telefônicos seja inferior a seis.

Art. 4.º Toda a tubulação que se destinar a telefonia pública, em prédios enquadrados no arti-go 1.º, será precedida de um projeto elaborado por pessoa física ou jurídica, devidamente habili-tada pelo CREA.

Art. 5.º O projeto a que se refere o artigo anterior, a ser submetido à aprovação da conces-sionária, deverá ser elaborado em conformidade com as normas técnicas mais atualizadas da TE-LEBRÁS e, no que couber, com as normas técnicas da concessionária.

§ 1.º A concessionária terá o prazo de trinta dias para aprovar ou não o projeto, obrigando-se a devolvê-lo em seguida, contra recibo, ao proprie-tário ou construtor.

§ 2.º Se forem feitas exigências, o prazo fi-nal para aprovação será de trinta dias corridos, contados a partir do cumprimento das mesmas.

§ 3.º É vedado à concessionária, em um mesmo projeto, formular novas exigências mais de duas vezes.

§ 4.º Todos os entendimentos entre os res-ponsáveis e a concessionária deverão ser feitos por escrito.

§ 5.º Nenhuma tubulação telefônica poderá ser executada sem a prévia aprovação do projeto correspondente.

§ 6.º O pedido de aprovação de projeto não retirado pelos responsáveis no prazo de cinco anos perderá sua validade.

Art. 6.º São sempre co-responsáveis pela execução do serviço de instalação da tubulação telefônica o proprietário e o construtor.

§ 1.º Na execução do serviço de instalação da tubulação deverá ser rigorosamente observado o projeto aprovado pela concessionária, sob pena de não ser concedido o certificado referido no arti-go 2.º

§ 2.º No caso de modificação do projeto de tubulação telefônica, o responsável pelo mesmo fica obrigado a submeter a alteração à aprovação da concessionária, de acordo com o artigo 5.º e seus parágrafos.

§ 3.º Compete à concessionária a realização da vistoria, mediante solicitação do proprietário ou construtor.

§ 4.º Uma vez executado o serviço em con-formidade com o § 1.º deste artigo, a concessio-

nária expedirá o certificado de que trata o artigo 2.º

§ 5.º Eventuais alterações das normas técni-cas da TELEBRÁS, posteriores à aprovação do projeto, não impedirão a emissão do certificado.

Art. 7.º Cabe à concessionária a instalação de todo ou qualquer equipamento telefônico co-nectado direta ou indiretamente a sua rede.

§ 1.º A concessionária poderá autorizar pes-soa física ou jurídica previamente habilitada por ela a executar a instalação a que se refere este artigo.

§ 2.º É assegurado à concessionária o direito de apresentar orçamento relativo à instalação de que trata este artigo.

§ 3.º É vedado o uso da tubulação telefônica destinada aos serviços da concessionária, para qualquer outro fim, mesmo que seja para instala-ção de cabos e terminais de serviço interno de telefonia, ficando o responsável pela utilização indevida sujeito à interrupção dos serviços telefô-nicos.

Art. 8.º Fica facultado aos órgãos estaduais pertencentes à Governadoria do Estado e à Secre-taria de Estado de Segurança Pública a instalação em seus prédios, de redes internas e equipamen-tos telefônicos destinados aos serviços da conces-sionária, obedecidos os padrões técnicos vigentes.

§ 1.º Os materiais e equipamentos a serem utilizados nas instalações de que trata este artigo deverão ser homologados pela concessionária.

§ 2.º Os órgãos mencionados no “caput” des-te artigo fornecerão à concessionária, para fins exclusivos de controle, os projetos de instalação de suas redes e equipamentos.

§ 3.º A responsabilidade da concessionária no tocante a instalação, movimentação e manu-tenção de troncos, linhas individuais e linhas pri-vadas, para os fins previstos neste artigo, fica restrita ao distribuidor geral do prédio.

§ 4.º Por solicitação dos órgãos mencionados no “caput” deste artigo, a concessionária procede-rá à ligação de suas linhas telefônicas, em caráter provisório, no distribuidor geral do prédio. A liga-ção definitiva será feita pela concessionária após o recebimento do projeto técnico referido no § 2.º

§ 5.º Os serviços executados pelos órgãos da Governadoria do Estado e da Secretaria de Estado de Segurança Pública, referidos neste artigo, ficam isentos de vistoria por parte da concessionária.

Art. 9.º A verificação do cumprimento das normas estabelecidas neste decreto será exercida pelos órgãos municipais responsáveis pela fiscali-zação de edificações, que deverão, outrossim, dirimir dúvidas entre a concessionária e o proprie-tário ou construtor.

§ 1.º As prefeituras municipais deverão pro-mover a adequação de suas respectivas leis a este

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decreto, bem como a indicação do órgão fiscaliza-dor, no prazo de sessenta dias após a data da publicação deste decreto.

§ 2.º No exercício de suas funções e visando à boa execução dos serviços, os órgãos municipais fiscalizadores poderão expedir, à concessionária e ao construtor ou proprietário, ofícios, avisos e intimações.

Art. 10. Caberá exclusivamente ao Departa-mento de Telecomunicações (DETEL), da Secreta-ria de Estado de Segurança Pública, a solução dos casos omissos que envolvam matéria de compe-tência estadual tratada neste decreto.

Parágrafo único. O Departamento de Telecomu-nicações (DETEL) encarregar-se-á de promover, junto à concessionária, a impressão e divulgação das normas técnicas vigentes e eventuais alterações baixadas pela Telecomunicações Brasileiras, S.A. (TELEBRÁS). [Em obediência ao disposto neste parágrafo a Te-lecomunicações do Rio de Janeiro, S.A. (TELERJ) elaborou e distribui o “Manual de Tubulações Tele-fônicas em Edifícios”, baseado fundamentalmente na norma TELEBRÁS 224-3115-01/02 (tubulações telefônicas em edifícios).]

Art. 11. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, ficando revogados o Decreto n.º 10.070, de 16 de dezembro de 1949, e as demais disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 13 de julho de 1978. FLORIANO FARIA LIMA [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, de 14/7/1978.]

____________ DECRETO N.º 1. 707, DE 17 DE AGOSTO DE 1978.

Estabelece condições de preservação ambiental e paisagística nas quadras compreendidas pela Rua da Carioca, Avenida República do Paraguai, Rua Sete de Setembro e Rua Uruguaiana, de acordo com a recomendação do Plano Urbanístico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio) para a área

de planejamento AP-1.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista pro-posições do Plano Urbanístico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio) no sentido de preservar áreas no centro da cidade, levando em considera-ção os elementos ambientais e paisagísticos que apresentam valores culturais, históricos, visuais e tradicionais para a população, decreta:

Art. 1.º São consideradas integrantes da preservação paisagística e ambiental da Rua da Carioca as quadras compreendidas pela Rua da Carioca, Avenida República do Paraguai (prolon-gamento), Rua Sete de Setembro e Rua Uruguaiana.

Art. 2.º Nas quadras descritas no artigo 1.º a altura das edificações será de 8 m acima do nível do meio-fio da Rua da Carioca.

§ 1.º Nenhum elemento construtivo das edifi-cações (inclusive o coroamento com caixas-d’água, casas de máquinas e equipamentos de sistemas de exaustão mecânica e condicionamento de ar), pode-rá ultrapassar a altura definida neste artigo.

§ 2.º Nas edificações existentes serão permi-tidas obras de modificações, desde que preserva-das as respectivas fachadas em suas característi-cas originais, mantido a altura e o número de pavimentos de cada uma delas.

§ 3.º A colocação de anúncios, letreiros ou qual-quer engenho de publicidade só será permitida abaixo da marquise, não podendo ultrapassar a altura do pavimento térreo, respeitadas as posturas municipais.

Art. 3.º Nas quadras descritas no artigo 1.º se-rá também permitida a reconstrução de qualquer edificação, inclusive no caso de destruição total por sinistro, dispensada a execução do novo alinhamen-to, bem como a doação da correspondente área de recuo, desde que mantidas na nova edificação as condições do § 2.º do artigo 2.º deste decreto, espe-cialmente as características originais da fachada.

Art. 4.º Nas quadras descritas no artigo 1.º não será permitido o remembramento de lotes.

Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 21/8/1978.]

__________

DECRETO N.º 1.768, DE 15 DE SETEMBRO DE 1978.

Estabelece condições para a renovação urbana da Cinelândia, considerando a composição paisagística e a revitalização ambiental, conforme proposição do Plano Urbanístico

Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio), na área de

planejamento AP-1.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista pro-posição do Plano Urbanístico Básico da Cidade do

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Rio de Janeiro (PUB-Rio) no sentido de revitalizar áreas no centro da cidade, levando em considera-ção os elementos ambientais e paisagísticos que representam valores culturais, históricos, visuais e tradicionais para a população, decreta:

Art. 1.º São consideradas integrantes da composição paisagística e ambiental da Praça Flo-riano e de proteção aos monumentos tombados na sua vizinhança as quadras compreendidas pela Rua Álvaro Alvim, Rua Alcindo Guanabara, Praça Floriano, e Praça Mahatma Gandhi, as compreen-didas pela Rua Araújo Porto Alegre, Rua México, Avenida Presidente Wilson e Avenida Rio Branco, e a compreendida pela Avenida Presidente Wilson, Rua João Neves Fontoura, Avenida Beira-Mar e Avenida Rio Branco.

Art. 2.º Nas quadras descritas no artigo 1.º a al-tura das edificações será de 75 m acima do nível do ponto mais baixo do passeio da quadra respectiva.

Parágrafo único. Nenhum elemento cons-trutivo das edificações (inclusive o coroamento com caixas-d’água, casas de máquinas e equipa-mentos de sistema de exaustão mecânica e condi-cionamento de ar) pode ultrapassar a altura defi-nida neste artigo.

Art. 3.º Nas quadras compreendidas pela Rua Álvaro Alvim, Rua Alcindo Guanabara, Praça Floriano e Praça Mahatma Gandhi, o pavimento térreo será obrigatoriamente destinado a lojas, onde somente serão permitidos os seguintes usos e atividades constantes do quadro I do Regula-mento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976: [Ver neste livro o regulamento aqui citado.]

30 — atividades artísticas; 40 — bar; 41 — barbearia; 48 — boate; 49 — “bombonnière”; 61 — casa de chá; 63 — cervejaria; 65 — charutaria; 66 — cinema; 71 — confeitaria; 103 — filatelia, numismática; 110 — galeria de arte; 139 — leiteria; 141 — livraria; 162 — museus; 163 — objetos de arte (venda); 170 — passagens (agência de venda); 178 — plantas, flores (venda); 196 — restaurante; 205 — sorveteria; 206 — “souvenirs”, presentes; 210 — teatro; 216 — turismo, agência de.

§ 1.º O disposto neste artigo aplica-se inclu-sive ao pavimento térreo das edificações existen-tes.

§ 2.º São obrigatoriamente mantidos os usos de sala de espetáculos (cinemas e teatros) nas edificações existentes, ou nas que vierem a ser construídas nos respectivos lotes.

Art. 4.º As disposições deste decreto, para todos os efeitos, se enquadram no inciso II do artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, apro-vado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976. [Ver neste livro o Regulamento de Zonea-mento.]

Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, e em especial o Decreto n.º 761, de 21 de dezembro de 1976.

Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1978. MARCOS TAMOIO

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 19/9/1978.]

____________

LEI N.º 68, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1978.

Considera a ilha de Coroa área de preservação ecológica e paisagística e dá outras

providências.

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nos termos do artigo 193, § 4.º, da Cons-tituição Estadual, promulga a Lei n.º 68, de 8 de novembro de 1978, oriunda do Projeto de Lei n.º 109/77.

Art. 1.º Fica instituída como área de preser-vação ecológica a ilha da Coroa, situada nesta cidade, na lagoa da Tijuca, Barra da Tijuca.

Parágrafo único. A instituição de que trata este artigo destina-se aos fins da Lei n.º 37, de 18 de novembro de 1977, da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.

Art. 2.º A Prefeitura da cidade do Rio de Ja-neiro fica autorizada a determinar providências no sentido de tornar a ilha da Coroa de interesse pú-blico, para fins de indenização das benfeitorias particulares nela existentes, visando suas demoli-ções com fins de cumprimento dos objetivos da Lei n.º 37, referida no parágrafo único do artigo 1.º desta lei.

Parágrafo único. A indenização referida se-rá efetuada de acordo com o preconizado no Códi-go Civil.

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Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, 8 de no-vembro de 1978.

ROMUALDO COSTA CARRASCO Presidente da Câmara Municipal

[Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 14/11/1978.]

__________ DECRETO N.º 1.892, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1978.

Declara “non aedificandi” a área que menciona,

na VI Região Administrativa (Lagoa).

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e considerando a ne-cessidade de resguardar as condições que possibi-litem no futuro o alargamento da Avenida Nie-meyer, decreta:

Art. 1.º É considerada “non aedificandi” toda a área compreendida entre a Avenida Niemeyer, lado ímpar, desde o seu início, na confluência das Avenidas Visconde de Albuquerque e Delfim Morei-ra, até o encontro com a Avenida Litorânea (Ave-nida Prefeito Mendes de Morais) e o mar.

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 20/11/1978.]

__________ DECRETO N.º 1. 912, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 1978.

Altera os limites da zona residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322,

de 3 de março de 1976.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista a apro-vação da COPLAN no processo n.º 01/01.566/78, decreta:

Art. 1.º Ficam alterados os limites da zona residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, da seguinte forma:

I — no anexo 9 do Regulamento de Zonea-mento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, o trecho a seguir, da descrição de delimitação da área incluída na zona residen-cial ZR-2, “Área limitada pela Rua Redentor (in-cluída), Rua Joana Angélica (excluída), da Rua Redentor até a Rua Barão da Torre, por esta (excluída), da Rua Joana Angélica até a Rua Antônio Parreiras ...”, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Área limitada pela Rua Redentor (inclu-

ída), Rua Joana Angélica (incluindo apenas o lado ímpar), da Rua Redentor até a Rua Nas-cimento Silva, por esta (incluída), da Rua Joana Angélica até a Rua Montenegro, por esta (incluída), da Rua Nascimento Silva até a Rua Barão da Torre, por esta (excluída), da Rua Montenegro até a Rua Antônio Par-reiras...”.

II — no anexo 10 do mesmo regulamento, o

trecho a seguir, da descrição da delimitação da área incluída na zona residencial ZR-3, “... Rua Antônio Parreiras e Rua Jangadeiros, até a Rua Joana Angélica, por esta (incluída), da Rua Ba-rão da Torre até a Rua Redentor, por esta (ex-cluída)...” passa a vigorar com a seguinte reda-ção:

“...Rua Antônio Parreiras e Rua Jangadei-

ros, até a Rua Montenegro, por esta (excluí-da), da Rua Barão da Torre até a Rua Nasci-mento Silva, por esta (excluída), da Rua Montenegro até a Rua Joana Angélica, por esta (incluindo apenas o lado par), da Rua Nasci-mento Silva até a Rua Redentor, por esta (ex-cluída)...”.

Art. 2.º A Rua Barão de Petrópolis fica exclu-

ída da zona residencial ZR-2 e incluída na zona residencial ZR-3, alterando, respectivamente, os anexos 9 e 10 do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976.

Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 1.º de dezembro de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 4/12/1978.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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DECRETO N.º 1.918, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1978.

Estabelece normas relativas a edificações na área de planejamento 5 (AP-5), definidas

pelo PUB-Rio.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista a aprovação da COPLAN no processo n.º 02-01.726/78, decreta:

Art. 1.º Nas Regiões Administrativas de Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba, respectivamente XVIII, XIX e XXVI, da área de planejamento 5 (AP-5), as edifi-cações terão, no máximo, oito pavimentos e deverão ser afastadas das divisas, não se aplicando o disposto no artigo 120 do Regulamento de Zoneamento. [Redação dada pelo Decreto n.º 5.280, de 23/8/1985.]

§ 1.º O disposto no “caput” deste artigo não se aplica:

1 — às edificações com até três pavimentos; 2 — às edificações em empreendimentos de

interesse social promovidos pela CEHAB-RJ, com até cinco pavimentos.

§ 2.º Não serão computados, no número máximo de pavimentos fixados no “caput” deste artigo, o pavi-mento de uso comum e um pavimento-garagem, que não poderão, entretanto, exceder a projeção da edificação.

§ 3.º Nas edificações afastadas das divisas será permitido embasamento não afastado das divisas consti-tuído por um pavimento destinado a lojas nos logradou-ros relacionados como CB-1 e CB-2 e por dois pavimen-tos destinados a lojas nos logradouros relacionados em CB-3, computados os mesmos no número máximo de pavimentos fixados no “caput” deste artigo, não sendo permitida sua utilização parcial ou total para local de estacionamento ou guarda de veículos.

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 11/12/1978.]

____________

LEI N.º 77, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1978.

Dispõe sobre o aumento do gabarito, quando imprescindível para a construção de garagem, em decorrência da iminência ou desabamento

de edifício.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de

Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1.º Todo edifício que, por determinação de autoridade pública competente, tenha que ser demolido pela iminência de desabamento, ou que venha a desabar e não possua vagas de garagem de conformidade com o que a atual norma deter-mina, seus proprietários serão obrigados, na re-construção, a construir o número de vagas para carros... VETADO, de acordo com a lei em vigor.

Art. 2.º Quando o gabarito fixado para a construção no local não permitir a construção da garagem na forma prevista, na reconstrução do prédio — para que alguns proprietários não fiquem sem os respectivos apartamentos — o gabarito será aumentado... VETADO.

§ 1.º Na previsão constante do presente arti-go, há de ser considerada a utilização também do subsolo como garagem.

§ 2.º Em nenhuma hipótese o aumento de gabarito poderá gerar aumento de número de apartamentos.

Art. 3.º Fica o Poder Executivo autorizado a regu-lamentar a presente lei no prazo de sessenta dias.

Art. 4.º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 26/12/1978.]

__________

DECRETO N.º 1.946, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1978.

Aprova o Regulamento do Sistema Municipal de Planejamento, e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e considerando o esta-belecido no Decreto-lei n.º 168, de 7 de julho de 1975; o instituído pela Lei Complementar n.º 3, de 22 de setembro de 1976; o estabelecido pelo De-creto n.º 1.929, de 18 de dezembro de 1978, de-creta:

[Decreto-lei estadual n.º 168, de 7/7/1975 (D.O.-RJ de 7/7/1975):

“Dispõe sobre o sistema municipal de planejamento”.

Lei Complementar n.º 3, de 22/9/1976

(D.O.-RJ de 23/9/1979): “Institui a Lei Orgânica do Município do

Rio de Janeiro”.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Decreto municipal n.º 1.929, de 18/12/1978 (D.O.-RJ-IV de 20/12/1978):

“Estabelece normas gerais para a organi-zação e regulamentação dos sistemas muni-cipais de administração e dá outras providên-cias”.]

CAPÍTULO I

Caracterização e organização

Art. 1.º O sistema municipal de planejamen-

to, como método de governo, é a forma dinâmica de organização das atividades de planejamento físico, econômico, social e institucional, de orça-mento, programação e acompanhamento, de mo-dernização administrativa, de informações de pla-nejamento e de processamento de dados, desenvolvidas pelos diversos órgãos municipais.

Art. 2.º São considerados campos de atua-ção do sistema municipal de planejamento:

I — desenvolvimento urbano; II — programação e orçamento; III — modernização administrativa; IV — informação de planejamento; V — processamento de dados. Art. 3.º O sistema municipal de planejamen-

to tem a seguinte organização: I — órgão central, a Subsecretaria da Secre-

taria Municipal de Planejamento e Coordenação- -Geral, responsável pela formulação de diretrizes gerais do sistema, pelo planejamento, coordena-ção, orientação normativa e controle das ativida-des em seus diversos campos de atuação, e pela execução das atribuições, em que seja desaconse-lhável, administrativa ou tecnicamente, a sua de-legação;

II — órgãos setoriais, a Subchefia do Gabine-te do Prefeito e as subsecretarias das demais se-cretarias municipais, incumbidas da articulação das atividades do sistema, ao nível em que atuam;

III — órgãos ou agentes seccionais, os ór-gãos ou agentes da administração indireta e fun-dações que exerçam as atividades específicas do sistema, em seus diversos campos de atuação;

IV — outros órgãos e entidades compreendi-dos ou supervisionados pela administração direta e indireta, que se integrem ao sistema municipal de planejamento, por exercerem atividade nos diver-sos campos de atuação do sistema;

V — agentes do sistema. § 1.º A articulação entre o órgão central e os

órgãos seccionais far-se-á por intermédio da Sub-chefia do Gabinete do Prefeito e das subsecretari-as das secretarias às quais estiverem vinculados.

§ 2.º Os dirigentes ou agentes de cada cam-po de atuação dos órgãos setoriais deverão man-ter uma ação integrada com os respectivos diri-

gentes do órgão central, tendo em vista a interatuação e a interdependência de suas ativida-des.

CAPÍTULO II

Competência

Seção I

Do órgão central

Art. 4.º A Subsecretaria da Secretaria Muni-

cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como órgão central do sistema, compete:

I — estudar, formular e propor as diretrizes e políticas atinentes ao sistema, visando ao desen-volvimento físico, econômico, social e institucional do Município do Rio de Janeiro, em consonância com as diretrizes de desenvolvimento da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro;

II — orientar o desenvolvimento das ativida-des de planejamento, coordenar a realização de estudos globais, setoriais e locais, de interesse municipal, e analisar, rever e compatibilizar pla-nos, programas e projetos, coordenando os assun-tos afins ou interdependentes;

III — implantar o Plano Urbanístico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio), definindo pro-gramas e projetos, e promover permanentemente sua atualização;

IV — promover a implantação dos regulamen-tos relativos à legislação de desenvolvimento ur-bano;

V — planejar as atividades do sistema, com base nas informações prestadas pelos órgãos seto-riais e órgãos ou agentes seccionais, e com sua efetiva participação;

VI — coordenar as atividades do sistema, exercendo orientação normativa e de controle técnico, que possibilitem a observância das priori-dades estabelecidas na política de desenvolvimen-to do município;

VII — coordenar a elaboração das propostas de orçamentos plurianuais de investimento e das propostas anuais, adequando os recursos aos ob-jetivos e metas da política municipal de desenvol-vimento econômico e social;

VIII — analisar, rever e compatibilizar as ope-rações financeiras, convênios e ajustes, tendo em vista a sua eficácia, conveniência e oportunidade, quanto à política de desenvolvimento municipal;

IX — propor, em articulação com a Secretaria Municipal de Fazenda, critérios para a concessão de incentivos fiscais e financeiros, tendo em vista o desenvolvimento físico, econômico e social do município;

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X — promover a realização de estudos e a adoção de medidas relativas à modernização ad-ministrativa, visando à manutenção e revitalização da organização municipal;

XI — expedir orientação normativa para as a-tividades de processamento de dados, no âmbito da administração municipal;

XII — estabelecer e coordenar fluxos perma-nentes de informações entre os diversos órgãos do sistema municipal de planejamento;

XIII — executar as atividades em que seja administrativa ou tecnicamente desaconselhável a sua delegação;

XIV — prestar assistência técnica ao Gabinete do Prefeito e às secretarias municipais, quando necessária;

XV — elaborar, distribuir e atualizar os manu-ais de interesse do sistema, como um todo, com base nos subsídios fornecidos pelos órgãos ou agentes setoriais e seccionais;

XVI — manter mecanismos de articulação com os sistemas federal e estadual de planeja-mento, visando à compatibilização entre os siste-mas e ao intercâmbio de informações e experiên-cias.

Subseção I

Campo de atuação de desenvolvimento urbano

Art. 5.º À Subsecretaria da Secretaria Muni-cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como órgão central do sistema, compete, no campo de atuação de desenvolvimento urbano:

I — promover a realização de estudos relacio-nados com o desenvolvimento físico-territorial e com os aspectos socioeconômicos do município e definir planos, programas e projetos, tendo em vista a implementação e permanente atualização do Plano Urbanístico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio);

II — formular, orientar e propor metas de de-senvolvimento para integração população-território, considerando as funções urbanas de habitação, trabalho, circulação e lazer, e a preser-vação do meio ambiente, a defesa do acervo cul-tural e a utilização racional dos recursos naturais do município, em estreita colaboração com os de-mais órgãos municipais, metropolitanos, estaduais e federais;

III — promover a revisão dos regulamentos e a consolidação da legislação concernente ao de-senvolvimento urbano do Município;

IV — esclarecer a aplicação dos textos legais relativos ao desenvolvimento urbano do Município, quanto à interpretação técnica e jurídica, inclusive nas situações não previstas na legislação dirimindo

dúvidas e propondo critérios sobre a matéria, bem como os atos normativos cabíveis;

V — coordenar os demais órgãos do sistema e prestar-lhes assistência técnica em todos os as-suntos, relacionados com o desenvolvimento físi-co-territorial e com os aspectos socioeconômicos, e pronunciar-se sobre planos, programas e proje-tos oriundos de outros órgãos municipais, a fim de adequá-los ao que é preceituado no Plano Urbanís-tico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio).

Subseção II

Campo de atuação de programação e orçamento

Art. 6.º À Subsecretaria da Secretaria Muni-

cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como órgão central do sistema, compete, no campo de atuação de programação e orçamento:

I — revisar, analisar, compatibilizar e integrar planos, programas e projetos, visando à sua adequa-ção, conveniência e oportunidade, em função da polí-tica de desenvolvimento do município, bem como acompanhar e avaliar sua execução;

II — proceder ao levantamento das necessi-dades de recursos para a execução dos planos, programas e projetos do município e colaborar na identificação das fontes de receita;

III — propor normas para a programação or-çamentária;

IV — coordenar a elaboração das propostas do orçamento anual e plurianual de investimentos do Município, reformular e consolidar estas mes-mas propostas, exercer o controle de sua evolu-ção, pelo acompanhamento e avaliação da execu-ção de planos, programas e projetos setoriais e adequar os recursos aos objetivos e metas da política municipal de desenvolvimento;

V — planejar, orientar, dirigir, coordenar e controlar as análises, os estudos, os anteprojetos e os projetos de viabilidade, visando à realização de operações de crédito e financiamento com enti-dades de direito público ou privado;

VI — elaborar, em articulação com a Secreta-ria Municipal de Fazenda, o cronograma mensal das cotas de desembolso do Gabinete do Prefeito e das secretarias municipais, acompanhando a evo-lução da receita e da despesa do Município, e pla-nejar, organizar e acompanhar a capacidade de pagamento e de endividamento do erário munici-pal;

VII — manter inter-relacionamento com os órgãos técnicos da área de orçamento, programa-ção e acompanhamento das demais esferas de governo;

VIII — orientar técnica e normativamente os órgãos ou agentes setoriais e seccionais e proce-

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der à coordenação de suas atividades, no seu campo de atuação.

Subseção III

Campo de atuação de modernização administrativa

Art. 7.º À Subsecretaria da Secretaria Muni-

cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como órgão central do sistema, compete, no campo de atuação de modernização administrativa:

I — realizar estudos e desenvolver ações normativas e orientadoras relativas à moderniza-ção administrativa, visando à racionalização e ao aperfeiçoamento das atividades da administração municipal;

II — definir, estruturar e institucionalizar fun-ções e atividades municipais, estabelecendo e normatizando suas relações, atuações e responsa-bilidades;

III — sistematizar e operacionalizar ativida-des administrativas concorrentes, complementares ou comuns às diversas funções municipais;

IV — prestar assistência técnica às unidades inte-gradas da organização municipal, no campo de moder-nização administrativa, objetivando dar maior eficiên-cia, eficácia e efetividade ao seu funcionamento;

V — formar e desenvolver agentes de moder-nização administrativa, bem como participar do aprimoramento funcional dos servidores em geral, e em especial do sistema, e dos que estejam en-volvidos em atividades gerenciais da administra-ção municipal, propondo programas de orientação e desenvolvimento;

VI — incentivar, a nível gerencial, por meio de modernos processos de comunicação, a consci-entização da necessidade de se criar uma dinâmi-ca organo-administrativa atuante e eficaz;

VII — avaliar sistematicamente o comporta-mento da organização municipal, visando a ade-quá-la às necessidades da comunidade.

Subseção IV

Campo de atuação de informações de planejamento

Art. 8.º À Subsecretaria da Secretaria Muni-

cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como órgão central do sistema, compete, no campo de atuação de informações de planejamento:

I — planejar, orientar, coordenar e controlar a coleta, apuração, classificação e análise de dados socioeconômicos e físico-territoriais necessários ao planejamento municipal, e manter atualizado o acervo de informações;

II — orientar técnica e normativamente os órgãos ou agentes setoriais e seccionais e proce-

der à coordenação de suas atividades no seu cam-po de atuação;

III — estabelecer fluxos permanentes de in-formações entre as unidades componentes do sistema municipal de planejamento, fixando nor-mas para sua padronização, tendo em vista facili-tar processos de decisão e coordenação das ativi-dades governamentais;

IV — promover, coordenar e atualizar o le-vantamento cartográfico do Município, articulando-se com os órgãos afins; proceder à revisão per-manente da rede de apoio básico, propondo, quando necessário, sua ampliação;

V — coordenar a atualização permanente dos ca-dastros socioeconômicos e físicoterritoriais, adotando todas as providências necessárias a um perfeito co-nhecimento da ocupação do solo e do subsolo.

Subseção V

Campo de atuação de processamento de dados

Art. 9.º À Subsecretaria da Secretaria Muni-cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como órgão central do sistema, compete, no campo de atuação de processamento de dados:

I — definir a política geral do tratamento de informações, em especial processamento de da-dos, no âmbito municipal, expedir orientação nor-mativa e elaborar planos periódicos, acompanhan-do sua execução;

II — manifestar-se previamente sobre a cria-ção, reformulação e extinção de órgãos da área de processamento de dados, e definir política unifor-me para a utilização de equipamentos e serviços, visando ao melhor aproveitamento do usuário;

III — propor convênios ou ajustes com pes-soas jurídicas de direito público ou privado, para o melhor desempenho das atividades de processa-mento de dados;

IV — propor aos órgãos competentes as dire-trizes básicas da política de recursos humanos, para a área de processamento de dados, visando primordialmente às atividades de formação, trei-namento e administração de pessoal para o setor;

V — verificar a compatibilidade e a viabilidade dos anteprojetos oriundos dos diversos órgãos da administração municipal em relação as aspectos normativos que definem a política gera de trata-mento de informações.

Seção II

Dos órgãos ou agentes setoriais e seccionais

Art. 10. Compete aos órgãos e agentes seto-riais:

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I — promover a articulação das atividades do sistema, ao nível dos respectivos órgãos, plane-jando, executando, coordenando e controlando, no âmbito de sua competência, os estudos, progra-mas e projetos setoriais, observadas as diretrizes e normais gerais estabelecidas;

II — assistir, dentro de sua área de competên-cia, os dirigentes de órgãos, nas atividades relativas aos diversos campos de atuação do sistema, anali-sando sua viabilidade e orientando sua execução;

III — participar efetivamente, com o órgão central do sistema, do planejamento, acompa-nhando a avaliação de seus planos, programas e projetos;

IV — orientar normativamente e coordenar, no âmbito de sua competência, fluxos permanen-tes de informações técnico-administrativas, objeti-vando facilitar o processo decisório e a coordena-ção das atividades do sistema;

V — proceder à análise e estudos que permitam uma constante atualização administrativa, com base em processo contínuo de avaliação de comporta-mento da organização e funcionalidade do sistema;

VI — coordenar, no âmbito de sua competên-cia, a elaboração da proposta de orçamento anual e plurianual de investimentos, em consonância com as políticas e diretrizes de desenvolvimento municipal, adequando os recursos aos objetivos e às metas propostas, para posterior análise do ór-gão central do sistema;

VII — realizar diagnóstico de situações existen-tes e sugerir e coordenar programas e projetos para sua solução, em atividades de rotina ou em projetos especiais, adequando as proposições às diretrizes do órgão central do sistema;

VIII — encaminhar ao órgão central as in-formações que forem solicitadas, bem como rela-tórios referentes à elaboração, implantação e exe-cução de planos, programas e projetos;

IX — promover a elaboração, distribuição e atualização dos manuais de cada unidade do sis-tema, dentro de sua área de atuação, ouvido o órgão central do sistema.

Parágrafo único. Os órgãos ou agentes seto-riais deverão zelar pela articulação entre o órgão central do sistema e os órgãos ou agentes seccionais de entidades de administração indireta e de funções.

Seção III

Dos demais órgãos do sistema

Art. 11. Aos demais órgão integrantes do

sistema compete executar as atividades de plane-jamento, em seus diversos campos de atuação, coordenados pelos órgãos ou agentes setoriais e seccionais, sem prejuízo de sua subordinação hie-rárquica.

Seção IV

Dos agentes do sistema

Art. 12. Aos agentes do sistema compete exercer complementarmente as atribuições que lhes forem cometidas pelo órgão do sistema a que estiverem normativamente subordinados.

CAPÍTULO III

Disposições gerais

Art. 13. As atribuições e responsabilidades dos agentes do sistema serão consideradas como encargos especiais, na forma do disposto no inciso III, do artigo 148, do Decreto-lei n.º 100, de 8 de agosto de 1969.

[Decreto-lei GB n.º 100, de 8/8/1969

(D.O.GB de 11/8/1969): “Art. 148. Conceder-se-á gratificação: III — pelo exercício de encargos especiais.”

...............................................................] Parágrafo único. A instituição das funções

de agentes do sistema, onde estes se façam ne-cessários, bem como o estabelecimento das res-pectivas gratificações de encargos especiais serão objeto de decreto do Prefeito.

Art. 14. Os agentes do sistema serão desig-nados pelo Chefe de Gabinete do Prefeito e pelos respectivos secretários municipais, por indicação dos órgãos setoriais e ouvido o órgão central do sistema, exercendo suas funções sem prejuízo das atribuições dos cargos ou funções que ocupem.

Art. 15. A elaboração e a execução orçamen-tárias serão efetuadas sob supervisão e coordena-ção da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral.

Parágrafo único. Toda atividade deverá ajus-tar-se à programação da administração municipal e ao orçamento-programa, e os compromissos financeiros somente poderão ser assumidos em consonância com a programação financeira de desembolso.

Art. 16. O planejamento municipal guardará estrita consonância com os planos, diretrizes, pro-gramas e projetos da União, do Estado e da Regi-ão Metropolitana do Rio de Janeiro.

Art. 17. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 1978. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 4/1/1979; retificado no de 17/1/1979.]

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LEI N.º 87, DE 3 DE JANEIRO DE 1979.

Isenta do pagamento da taxa de licença para execução de obras de qualquer tipo, nos prédios e áreas em que sejam proprietárias, ou simples ocupantes, as entidades de assistência social localizadas no Município do

Rio de janeiro, nas condições que menciona.

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de

Janeiro, nos termos do artigo 193, § 4.º, da Cons-tituição Estadual, promulga a Lei n.º 87, de 3 de janeiro de 1979, oriunda do Projeto de Lei n.º 305-A/78.

Art. 1.º Ficam isentas do pagamento de taxa de licença para execução de obras de qualquer tipo, nos prédios e áreas em que sejam proprietá-rias ou ocupantes, sob qualquer condição, as enti-dades de assitência social localizadas no Município do Rio de Janeiro, que em contrapartida aos valo-res devidos pela taxa se obrigarem à prestação de serviços assistenciais de sua especialidade ao Mu-nicípio, nos casos e condições indicadas por este.

§ 1.º A Secretaria Municipal de Fazenda con-tabilizará à parte os valores correspondentes à taxa devida a cada três anos, os quais serão co-brados com juros e correção monetária, caso não haja comprovação de terem sido prestados os serviços no valor equivalente.

§ 2.º A comprovação da prestação de servi-ços assistenciais, no valor correspondente à taxa de licença para a execução de obras, deverá ser efetuada na Coordenação do Bem-Estar Social, que os avaliará e fornecerá declaração específica a ser apresentada à Secretaria Municipal de Fazen-da, para baixa do valor contabilizado.

Art. 2.º A isenção referida no artigo anterior aplica-se exclusivamente às entidades cuja presta-ção de serviços assistenciais atenda aos seguintes pressupostos:

I — não distribuir qualquer parcela de seu pa-trimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no seu resultado;

II — não ter finalidade lucrativa; III — não manter diretores e conselheiros

remunerados; IV — aplicar integralmente no País os seus

recursos, na manutenção dos seus objetivos insti-tucionais;

V — não fazer discriminação de qualquer es-pécie na prestação de seus serviços;

VI — manter escrituração de suas receitas e despesas em livro revestido de formalidades capa-zes de assegurar a sua exatidão.

§ 1.º Na falta de cumprimento do disposto no ar-tigo 2.º desta lei, a autoridade competente pode sus-pender, a qualquer tempo, a aplicação do benefício.

§ 2.º Os serviços a que se refere esta lei são exclusivamente os diretamente relacionados com o objetivos institucionais das entidades de que tra-tam seus respectivos estatutos ou atos constituti-vos, e serão predeterminados pela Coordenação do Bem-Estar Social, da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.

Art. 3.º A isenção referida nesta lei não gera direito adquirido em caráter individual ou coletivo. Será concedida por prazo certo, mediante proces-so autorizativo do Prefeito, dispensada a assinatu-ra de termos, contratos ou cauções, e não exime a entidade beneficiada das obrigações acessórios nem dos procedimentos legais exigidos pelo Códi-go de Obras, Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, na parte referente à aprovação de proje-to de obras. [Ver neste livro o Decreto n.º 3.800/70.]

Art. 4.º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5.º Revogam-se as disposições em con-trário.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, 3 de a-

gosto de 1979. ROMUALDO COSTA CARRASCO [Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 10/1/1979.]

__________

DECRETO N.º 2.015, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1979.

Estabelece condições especiais de uso do solo em área incluída em zona industrial da

AP-4 (área de planejamento 4).

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista a De-liberação n.º 2, de 8 de fevereiro de 1979, da Comissão de Planejamento Urbano (COPLAN), no processo n.º 01-1.732/78, decreta:

Art. 1.º A área incluída na zona industrial ZI-1, delimitada como a seguir no anexo 3 do Regula-mento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, — “Área compreen-dida pelos seguintes limites: começa na Estrada do Catonho, lado ímpar, no cruzamento do ali-nhamento sul da faixa de servidão de Furnas, se-gue pelo alinhamento sul da referida faixa de ser-vidão, na direção oeste, até um posto distante 560m da Estrada do Catonho; deste ponto, segue na direção sul, numa extensão de 285 m, até en-contrar a Estrada do Cafundá; deste ponto, segue na direção sudeste, numa extensão aproximada de

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285m, até encontrar a Estrada São Gonçalo; deste ponto segue na direção este até um ponto distante 265m da Estrada São Gonçalo; deste ponto segue na direção do ponto de encontro da Rua Jordão com a Estrada do Cafundá, numa extensão de 375m, até encontrar o lado ímpar da Estrada do Cafundá, conti-nua pelo lado ímpar desta mesma estrada, até encon-trar a Estrada do Catonho, seguindo pelo lado ímpar desta estrada, até o ponto inicial” — fica sujeita às seguintes condições:

I — no parcelamento da terra os lotes terão as dimensões mínimas correspondentes a lote de se-gunda categoria, definidas no artigo 46 do Regula-mento de Parcelamento da Terra; [Ver neste livro o Regulamento de Parcelamento da Terra, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/4/1970.]

II — o uso residencial é tolerado apenas em edificação unifamiliar única no lote;

III — as edificações residenciais unifamiliares respeitarão área livre, no mínimo igual a 80% da área do lote;

IV — as edificações residenciais unifamiliares po-derão ocupar a área dos terrenos até 80m2; quando da aplicação do disposto no inciso anterior resultarem valores inferiores para a ocupação dos mesmos.

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1979. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 13/2/1979.]

__________

DECRETO N.º 2.045, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1979.

Altera os limites das zonas industriais ZI-1 e ZI-2 e das zonas residenciais ZR-5 e ZR-6, contidas em parte da área de planejamento

AP-5, definida pelo PUB-Rio.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista a De-liberação n.º 5, de 21 de fevereiro de 1979, da Comissão do Plano da Cidade (COPLAN), no pro-cesso n.º 02-150/79, decreta;

Art. 1.º As zonas industriais ZI-1 e ZI-2 e as zonas residenciais ZR-5 e ZR-6 ficam com seus limites modificados em parte, de acordo com o anexo deste decreto. [O anexo a este decreto foi substituído pelo Decreto n.º 2.400, de 30/11/1979.]

Art. 2.º Em decorrência do disposto no artigo anterior, ficam alterados os anexos 3, 4, 12 e 13,

do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1979. MARCO TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 2/3/1979.]

__________ DECRETO N.º 2.055, DE 6 DE MARÇO DE 1979.

Aprova o Regulamento da Fiscalização da Higiene da Alimentação na cidade do Rio de Janeiro.

O Prefeito da cidade do Rio de janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º Fica aprovado o Regulamento da Fis-calização da Higiene da Alimentação na cidade do Rio de Janeiro, que a este acompanha.

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 6 de março de 1979. MARCOS TAMOIO

REGULAMENTO DA FISCALIZAÇÃO DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Art. 1.º O presente regulamento disciplina e fixa normas de fiscalização da higiene da alimen-tação na cidade do Rio de Janeiro, de competência da Secretaria Municipal de Saúde. .......................................................................

Art. 5.º Os projetos de construção, modifica-ção, acréscimo, reforma e instalação de todas as modalidades de comércio onde se encontrarem alimentos obedecerão, além do disposto nas perti-nentes normas de construções e edificações, às seguintes exigências:

I — as paredes dos locais de fabricação, pre-paro, venda, consumo e estocagem serão revesti-das com azulejos de cerâmica ou outro material impermeabilizado, de cores claras, que apresente as mesmas características;

II — os pisos serão de material resistente, impermeável, perfeitamente ajustado, com decli-náveis para os ralos, que deverão ser em número suficiente;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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III — as pias deverão apresentar instalações de água corrente, em número e condições ade-quadas, e seus despejos deverão passar por caixa de gordura;

IV — deverão existir instalações frigoríficas suficientes e adequadas à atividade;

V — as aberturas serão teladas e os compar-timentos deverão apresentar aparelhagem para ventilação e exaustão, quando exigidos pela legis-lação;

VI — os sanitários serão isolados e separados para cada sexo, em número suficiente, proibida a abertura direta para qualquer sala de refeição, fabricação, manipulação e venda de alimentos, e obrigatória a manutenção das portas permanen-temente fechadas;

VII — as mesas serão impermeabilizadas e de fácil higienização. .......................................................................

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 8/3/1979.]

__________

DECRETO N.º 2. 108, DE 14 DE MARÇO DE 1979.

Altera os limites da zona residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, suprime as áreas da zona residencial ZR-4 e da zona residencial ZR-5, do Regulamento de Zoneamento, e estabelece condições especiais para as

edificações em parte da área de planejamento AP-6 — Ilha do

Governador.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a neces-sidade de remanejamento progressivo da Ilha do Governador (XX RA) e da proteção ambiental da baía de Guanabara, compreendida na área de pla-nejamento AP-6, definida pelo PUB-Rio, e de acor-do com a Deliberação n.º 8, de 12 de março de 1979, da Comissão do Plano da Cidade (COPLAN), aprovada no processo n.º 02-373/79, decreta:

Art. 1.º Ficam alterados os limites da zona residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De-creto n.º 322, de 3 de março de 1976, situadas na XX Região Administrativa (Ilha do Governador), da seguinte forma:

I — ficam excluídas da zona residencial ZR-4 e da zona residencial ZR-5 as áreas descritas nos anexos 11 e 12, do Regulamento de Zoneamento, pertencentes à XX RA, e passam a ser incluídas na zona residencial ZR-3, constante do anexo 10 do referido regulamento, ressalvado o disposto no inciso II;

II — as áreas situadas acima da cota + 25 m (inclusive) em relação ao nível médio do mar fi-cam incluídas na zona residencial ZR-2 do anexo 9 do Regulamento de Zoneamento;

[O Decreto n.º 9.966, de 18/1/1991, a-

crescentou o inciso III ao artigo 1.º com a se-guinte redação:]

III — ficam incluídos na zona residencial 3

(ZR-3) os seguintes logradouros: Rua Arriba (trecho abaixo da cota 25m); Rua Ipiru (trecho entre a Estrada da Bica e a

área sob jurisdição militar); Rua Artemísia (trecho abaixo da cota 25m). Art. 2.º O inciso VII do artigo 80 do Regula-

mento de Zoneamento passa a vigorar com a se-guinte redação: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento com a redação dada por este artigo.] .......................................................................

Art. 3.º O artigo 91 do Regulamento de Zo-neamento fica acrescido do § 7.º, com a seguinte redação: [Ver neste livro o Regulamento de Zo-neamento com a redação dada por este artigo.] .......................................................................

Art. 4.º O artigo 126 do Regulamento de Zo-neamento fica acrescido de um parágrafo único, com a seguinte redação: [Ver neste livro o Regu-lamento de Zoneamento com a redação dada por este artigo.] .......................................................................

Art. 5.º As edificações situadas na XX RA e que possuam mais de duas unidades deverão ser afastadas das divisas.

Art. 6.º Na área da XX RA, o número máximo de unidades residenciais será de uma unidade para cada 100m2 da área do lote.

Parágrafo único. A fração do parâmetro não será computada no cálculo do número máximo de unidades residenciais por lote.

Art. 7.º As disposições dos artigos 3.º, 4.º, 5.º e 6.º não se aplicam às edificações situadas em centros de bairro (CB).

Art. 8.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 14 de março de 1979. MARCOS TAMOIO [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 16/3/1979.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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DECRETO N.º 2.115, DE 19 DE MARÇO DE 1979.

Constitui o Conselho Municipal de Desenvol-vimento (COMUDES).

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Fica constituído o Conselho Municipal

de Desenvolvimento (COMUDES), com a atribuição de formular e apreciar projetos, programas e pla-nos de desenvolvimento econômico e social do Município do Rio de Janeiro, bem como assessorar o Prefeito em relação à política de desenvolvimen-to econômico e social do Município.

Art. 2.º O COMUDES será integrado por oito membros designados pelo Prefeito que o presidirá. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.201, de 11/7/1979.]

§ 1.º Participam ainda como membros natos o Chefe de Gabinete do Prefeito e o Secretário de Planejamento e Coordenação-Geral.

§ 2.º Considerando a natureza dos assuntos em pauta, o Secretário-Executivo, por determina-ção do Prefeito convidará para participar das ses-sões do COMUDES os secretários municipais e especialistas nas áreas objeto de discussões.

Art. 3.º O Secretário-Executivo do COMUDES será o Secretário de Planejamento e Coordenação-Geral.

Parágrafo único. A Secretaria de Planeja-mento e Coordenação-Geral assessorará perma-nentemente o COMUDES, cabendo aos demais secretários complementar a sua açãoprestando-lhe todo o auxílio que for necessário e dando cumpri-mento às resoluções aprovadas pelo COMUDES.

Art. 4.º O Secretário-Executivo terá como a-tribuições:

I — coordenar os trabalhos do COMUDES; II — coordenar e acompanhar a execução dos

projetos, programas e planos de desenvolvimento econômico e social aprovados pelo COMUDES.

Art. 5.º O COMUDES, presente a maioria dos conselheiros, reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, e extraordinariamente sempre que o Secretário-Executivo o convocar por determinação do Prefeito.

Art. 6.º As deliberações do COMUDES serão tomadas sob a forma de resolução.

Art. 7.º A organização e o funcionamento do COMUDES serão definidos em regimento interno, por ele aprovado nas duas primeiras sessões, por proposta do Secretário-Executivo.

Art. 8.º A Secretaria de Planejamento e Co-ordenação-Geral, por solicitação do COMUDES, obedecida a legislação municipal em vigor, cele-brará contratos e convênios com entidades públi-cas e privadas para a realização de estudos, pes-

quisas e levantamentos relativos aos assuntos de sua competência.

Art. 9.º Os conselheiros, com exceção dos membros natos, perceberão “jeton” por sessão a que comparecerem, na forma da legislação muni-cipal em vigor.

Art. 10. A participação no COMUDES será con-siderada de relevante interesse público municipal.

Art. 11. Os Secretários de Planejamento e Coordenação-Geral e de Administração, na forma da legislação municipal em vigor, adotarão as pro-vidências necessárias para a instalação do COMU-DES.

Art. 12. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 19 de março de 1979. ISRAEL KLABIN [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 21/3/1979.]

__________ DECRETO N.º 2.418, DE 5 DE DEZEMBRO DE 1979.

Estabelece condições de zoneamento, de parcelamento de terra e das edificações em parte da XVI Região Administrativa (Jacare-

paguá) e da XVII Região Administrativa (Bangu).

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta do processo n.º 02-001.960/79, decreta:

Art. 1.º As zonas residenciais ZR-1, ZR-2, ZR-3, ZR-4 e ZR-5, delimitadas, respectivamente, nos anexos 8, 9, 10, 11 e 12, do Regulamento de Zo-neamento do Município do Rio de Janeiro, aprova-do pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, ficam com seus limites modificados em parte, de acordo com o anexo 1 deste decreto. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]

Art. 2.º A zona industrial ZI-1, da XVI Região Administrativa, e as áreas delimitadas no anexo 1 como ZR-1, ZR-2 e ZR-3, inclusive os respectivos centros de bairro (CB), ficam sujeitas às condições estabelecidas no presente decreto.

Art. 3.º A área incluída na ZR-1, constante do anexo 1, para efeito do que dispõe este decreto, fica dividida em três áreas, delimitadas no anexo 2, assim designadas:

área A; área B; área C.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

520

Art. 4.º No parcelamento da terra, os lotes terão as seguintes dimensões mínimas, ficando alterado o quadro II do Regulamento de Zonea-mento: [Ver neste livro o Regulamento de Zonea-mento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]

I - zona residencial ZR-1: 1 - área A: lote de terceira categoria, com

testada mínima de 40 m e área mínima de 5.000 m²;

2 - área B: lote de quarta categoria; 3 - área C: lote de sexta categoria; II - zona residencial ZR-2: lote de quinta ca-

tegoria; III - zona residencial ZR-3: lote de quinta ca-

tegoria; IV - zona industrial ZI-1: lote de quarta cate-

goria; V - centros de bairro (CB): lote de quarta ca-

tegoria. Art. 5.º Na zona residencial ZR-1, o número

de pavimentos das edificações afastadas ou não afastadas das divisas, observado o disposto no artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, não poderá ser superior a três, qualquer que seja a natureza dos pavimentos, quando a cota de soleira for igual ou inferior a + 50 m. [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De-creto n.º 322, de 3/3/1976.]

Art. 6.º Nas zonas residenciais ZR-2 e ZR-3, na zona industrial ZI-1 e nos respectivos centros de bairro (CB), observado o disposto no artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, o número de pavi-mentos das edificações não afastadas das divisas não poderá ser superior a: [Ver neste livro o Re-gulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]

I - três, quando a cota de soleira for igual ou inferior a + 40 m;

II - dois, quando a cota de soleira for superior a + 40 m e até + 50 m.

Parágrafo único. Na contagem do número de pavimentos, exclui-se o pavimento de uso co-mum ou apenas um pavimento-garagem quando não houver pavimento de uso comum. Aplica-se o disposto no § 1.º do artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, quando se tratar de edificação resi-dencial unifamiliar. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.678, de 8/7/1980.]

Art. 7.º O número de pavimentos das edifica-ções afastadas das divisas, observado o disposto no artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, e, no que couber, o artigo 82 do mesmo regulamen-to, não poderá ser superior: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De-creto n.º 322, de 3/3/1976.]

I - na zona residencial ZR-2:

1 - a cinco, quando a cota de soleira for igual ou inferior a + 40 m;

2 - a quatro, quando a cota de soleira for su-perior a + 40 m e até + 45 m;

3 - a três, quando a cota de soleira for superi-or a + 45 m e até + 50 m;

II - na zona residencial ZR-3: 1 - a seis, quando a cota de soleira for igual

ou inferior a + 40 m; 2 - a cinco, quando a cota de soleira for supe-

rior a + 40 m e até + 45 m; 3 - a quatro, quando a cota de soleira for su-

perior a + 45 m e até + 50 m; III - na zona industrial ZI-1: 1- a três, quando a cota de soleira for igual ou

inferior a + 40 m; 2 - a dois, quando a cota de soleira for supe-

rior a + 40 m e até + 50 m; IV - nos centros de bairro CB-l e CB-2, das zo-

nas residenciais ZR-2 e ZR-3 e da zona industrial ZI-1 - ao número máximo de pavimentos estabelecidos para as respectivas zonas ZR-2, ZR-3 e ZI-I;

V - nos centros de bairro CB-I e CB-2, da zo-na residencial ZR-I:

1 - a três, quando a cota de soleira for igual ou inferior a + 40 m;

2 - a dois, quando a cota de soleira for supe-rior a + 40 m e até + 50 m;

VI - nos centros de bairro CB-3: 1 - a oito, quando a cota de soleira for igual

ou inferior a + 40 m; 2 - a seis, quando a cota de soleira for superi-

or a + 40 m e até + 45 m; 3 - a quatro, quando a cota de soleira for su-

perior a + 45 m e até 50 m. Parágrafo único. Na contagem do número

de pavimentos, excluem-se apenas o pavimento de uso comum, o pavimento de cobertura previsto no artigo 120 do Regulamento de Zoneamento e um pavimento-garagem. Aplica-se o disposto no § 1.º do artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, quando se tratar de edificação residencial unifami-liar. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.678, de 8/7/1980.]

Art. 8.º As edificações cuja cota de soleira for igual ou inferior a + 50 m respeitarão a área livre mínima de 5% da área do lote.

Art. 9.º As edificações cuja cota de soleira for superior a + 50 m respeitarão a área livre mínima:

I - de 60% da área do lote – quando essa á-rea for igual ou inferior a 800 m² (oitocentos me-tros quadrados), limitada a ocupação, com edifica-ção, até 200 m²;

II - de 75% da área do lote - quando a área do lote for superior a 800 m².

Art. 10. As disposições dos artigos 8.º e 9.º não se aplicarão apenas nos seguintes casos:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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I - nas edificações não-residenciais, nos cen-tros de bairro CB-3, e nos pavimentos com lojas e em um pavimento-garagem das edificações nos centros de bairro CB-1, CB-2 e CB-3, que respeita-rão a área livre mínima de 30% da área do lote;

II - nos edifícios-garagens, quando não esta-rão obrigados a deixar área livre no lote.

Art. 11. Nas zonas residenciais ZR-2 e ZR-3, na zona industrial ZI-1 e nos respectivos centros de bairro (CB), quando a cota de soleira for igual ou inferior a + 50 m, o edifício-garagem poderá ter tantos pavimentos quantos ficarem contidos na altura correspondente ao número máximo de pa-vimentos permitidos pelos artigos 6.º e 7.º

§ 1.º Para efeito de fixação da altura a que se refere este artigo, será considerada a dimensão de 3,15 m, de piso a piso, para os pavimentos, po-dendo, em CB, considerar-se a dimensão de 4,65 m, de piso a piso, para o primeiro pavimento.

§ 2.º Exceto nos casos dos incisos I a VI e XVI, do artigo 80 do Regulamento de Zoneamento,

o edifício-garagem poderá: 1 - ter a altura permitida no “caput” deste ar-

tigo, acrescida da altura correspondente a um pavimento de uso comum e a um pavimento- -garagem;

2 - ter tantos pavimentos quantos ficarem contidos na altura total prevista no item anterior.

§ 3.º O disposto neste artigo e nos parágrafos anteriores aplica-se ao edifício- -garagem que integre a edificação comercial com pavimentos de lojas e aos tipos de edifício- -garagem previstos no quadro III do Regulamento de Zone-amento, reduzindo-se da sua altura, quando for o caso, a altura correspondente à dos pavimentos com lojas. [Ver neste livro o Regulamento de Zo-neamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]

Art. 12. Nas zonas residenciais ZR-2 e ZR-3, serão permitidas no máximo duas unidades por lote, quando a cota de soleira de edificação for superior a + 40 m e até + 100 m, no caso de edi-ficações não afastadas das divisas. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.811, de 8/10/1980.]

Art. 13. As condições de zoneamento, de par-celamento da terra e das edificações não previstas no presente decreto obedecerão à legislação em vigor para a zona e a região administrativa em que se situar o imóvel.

Art. 14. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1979. ISRAEL KLABIN

Anexo I

Modificações dos limites da zona residencial ZR-1 (anexo 8 do Regulamento de Zonea-

mento)

Área limitada pela Estrada do Bananal (incluí-da), da Estrada da Uruçanga até a Rua Tirol, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Bananal até a Rua Geminiano de Góis, por esta (incluído apenas o lado par, da Rua Tirol até a Estrada dos Três Rios, e incluída da Estrada dos Três Rios até a Rua Joaquim Pinheiro), pela Rua Joaquim Pinheiro (incluído apenas o lado par), Estrada do Pau-Ferro (incluída apenas o lado ím-par, da Rua Joaquim Pinheiro até a Estrada do Capenha, e excluída, da Estrada do Capenha até a Rua Comendador Siqueira), pela Rua Co-mendador Siqueira (incluído apenas o lado ím-par), da Estrada do Pau-Ferro até encontrar o prolongamento da Rua Ati, por este prolonga-mento e pela Rua Ati (incluído apenas o lado ímpar), até encontrar a perpendicular à Rua Rena-to Meira Lima, distante 50 m da Rua Pedro Luís; por esta perpendicular e pela Rua Renato Meira Lima (incluído apenas o lado par), pelo prolonga-mento da Rua Renato Meira Lima até encontrar a curva de nível de 100 m, por esta, contornando o maciço da Tijuca, até a interseção com o prolon-gamento, rumo leste, da Estrada da Uruçanga, por este prolongamento até o encontro da Estrada da Uruçanga com a Estrada do Bananal.

2 - Área limitada pela Rua André Rocha (ex-cluída) e pelo seu prolongamento, da Estrada do Guerenguê até encontrar a curva de nível de 100 m; por esta, contornando o maciço da Pedra Bran-ca, até encontrar o alinhamento sul da faixa de servidão de Furnas; segue pelo alinhamento sul da referida faixa até um ponto distante 560 m da Estrada do Catonho; deste ponto, por uma reta, na direção sul, numa extensão de 285 m, até en-contrar a Estrada do Cafundá; deste ponto, por uma reta, na direção sudeste, numa extensão aproximada de 285 m, até encontrar a Estrada de São Gonçalo; deste ponto segue por uma reta, na direção este, até um ponto distante 265 m da Estrada de São Gonçalo, deste ponto segue na direção do ponto de encontro da Rua Jordão com a Estrada do Cafundá, numa extensão de 375 m, até encontrar a Estrada do Cafundá; continua pelo lado par desta mesma estrada até encontrar a Estrada do Catonho, seguindo pelo lado par desta estrada até o alinhamento sul da faixa de servidão de Furnas; por esta, até encontrar a curva de nível de 100 m, por esta, do alinhamento sul da faixa de servidão de Furnas, até o ponto da curva de nível de 100 m do morro da Caixa-d’água mais próximo da curva de nível de 100 m do morro do

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Cachambi; segue por uma reta ligando os pontos mais próximos dessas curvas de nível; pela curva de nível de 100 m do morro do Cachambi, até o ponto mais próximo da Rua Jordão; deste ponto segue por uma reta ligando os pontos mais próxi-mos da curva de nível de 100 m e da Rua Jordão, por esta (incluído apenas o lado par) até a Estrada do Cafundá, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua Jordão até a Estrada do Engenho Velho, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada do Cafundá até a Travessa Meringuava (não reco-nhecida), por esta (incluída), da Estrada do Enge-nho Velho até a Estrada Meringuava, por esta (in-cluído apenas o lado par), da Travessa Meringuava até a Estrada do Engenho Velho, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada Meringuava até a Estrada do Rio Grande, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Engenho Velho até a Estrada Rodrigues Caldas, por esta (incluído ape-nas o lado par), da Estrada do Rio Grande até a Rua Ipadu, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada Rodrigues Caldas até a Estrada da Li-gação, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua Ipadu até a Estrada do Outeiro Santo, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada da Ligação até a Estrada do Guerenguê, por esta (in-cluído apenas o lado par), da Estrada do Outeiro Santo até a Rua André Rocha. Modificações dos limites da zona residencial ZR-2 (anexo 9 do Regulamento de Zonea-

mento)

1 - Área limitada pela Estrada do Rio Grande (excluída, da Praça da Taquara até a Estrada Rodri-gues Caldas, e incluído apenas o lado par, da Estra-da Rodrigues Caldas até a Estrada do Engenho Ve-lho), pela Estrada do Engenho Velho (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Rio Grande até a Estrada Meringuava, por esta (incluído apenas o lado ímpar). da Estrada do Engenho Velho até a Estrada do Tindiba, pela Travessa Meringuava (não reconhecida) (excluída), da Estrada do Tindiba até a Estrada do Engenho Velho, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Travessa Meringuava até a Estrada do Cafundá, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Engenho Velho até a Rua Ariperana, por esta (excluída), da Estrada do Cafundá até a Praça Jauru, por esta (incluída, ex-ceto o trecho entre a Rua Ariperana e a Estrada do Tindiba), pela Estrada do Tindiba (excluída), da Praça Jauruaté a Praça da Taquara (excluída).

[O Decreto n.º 2.811, de 8/10/1980, deu

aos itens 2 e 3 a seguinte redação:] 2 - Área limitada pela Avenida Geremário

Dantas (excluída), da Rua Renato Meira Lima até o

Largo do Tanque (excluído), Rua Cândido Benício (excluída), do Largo do Tanque até a Rua Godo-fredo Viana, por esta (excluída), da Rua Cândido Benício até a Rua Atininga, por esta (excluída), da Rua Godofredo Viana até a Estrada do Cafundá, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua Ati-ninga até a Rua Jordão, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Cafundá até o ponto mais próximo da curva de nível de 100 m, deste ponto, segue por uma reta ligando os pontos mais próximos da Rua Jordão e da curva de nível de 100 m; por esta, até o ponto onde fica mais pró-xima à Rua da Chácara; deste ponto por uma per-pendicular à Rua da Chácara até a próxima curva de nível de 100 m; por esta, até encontrar o pro-longamento NO da Rua Albano, por este prolon-gamento e pela Rua Albano (excluída), em toda a sua extensão, pelo seu prolongamento SE até encontrar o prolongamento NE da Rua Renato Meira Lima, por este prolongamento e pela Rua Renato Meira Lima (incluído apenas o lado ímpar). até a Avenida Geremário Dantas.

3 - Área limitada pela Estrada da Uruçanga (excluída), da Estrada do Bananal até a Estrada de Jacarepaguá, pela Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão (excluída), da Estrada de Jacarepaguá até a Estrada Caribu, por esta (excluída), da Ave-nida Tenente-Coronel Muniz de Aragão até a Es-trada do Gabinal, pela Rua Quintanilha (excluída), da Estrada do Gabinal até a Rua Edgard Werneck, por esta (excluída), da Rua Quintanilha até a Rua Retiro dos Artistas, por esta (excluída), da Rua Edgard Werneck até a Rua Mirataia. por esta (ex-cluída), da Rua Retiro dos Artistas até o Caminho do Curral. por este (excluído), da Rua Mirataia até o rio Grande, por este (incluída apenas a margem direita) até encontrar o rio Tindiba, por este (inclu-ída apenas a margem esquerda) até encontrar o rio Pechincha, por este (incluída apenas a margem esquerda) até encontrar a Rua Tenente José Jerô-nimo de Mesquita, por esta (excluída) em toda a sua extensão; do final da Rua Tenente José Jerô-nimo de Mesquita, por uma reta, até o final da Rua Joaquim Tourinho, por esta (excluída) até a Rua Retiro dos Artistas, deste ponto, por uma reta, segue pelo limite sul do Cemitério do Pechincha até a Rua Geremário Dantas; por esta (excluída) até a Rua Olímpia do Couto, por esta (excluída), da Rua Geremário Dantas até a Estrada do Cape-nha, por esta (excluída), da Rua Olímpia Couto até a Estrada do Pau-Ferro, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada do Capenha até o lado ím-par, da Estrada do Pau-Ferro até a Rua Geminiano de Góis, por esta (excluída), da Rua Joaquim Pi-nheiro até a Estrada dos Três Rios. e incluído ape-nas o lado ímpar, da Estrada dos Três Rios até a Rua Tirol), da Rua Joaquim Pinheiro até a Rua Tirol, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

523

Geminiano de Góis até a Estrada do Bananal. por esta (excluída). da Rua Tirol até a Estrada do Uru-çanga.

Modificações dos limites da zona residencial ZR-3 (anexo 10 do Regulamento de Zonea-

mento)

1 - Área limitada pela Rua André Rocha (ex-cluída), da Estrada dos Bandeirantes até a Estrada do Guerenguê. por esta (incluído apenas o lado par), da Rua André Rocha até a Rua Mapendi, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Guerenguê até a Estrada Macembu, por esta (in-cluído apenas o lado par), da Rua Mapendi até o encontro com a linha de fundos dos lotes da qua-dra 10 do PAL n.º 19.663, por esta linha, até a Estrada do Mapuá, por esta (incluído apenas o lado par) até a Estrada Rodrigues Caldas, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Ma-puá até a Estrada do Rio Grande, por esta (incluí-da), da Estrada Rodrigues Caldas até a Praça da Taquara. por esta (incluída), pela Estrada do Tin-diba (incluída). da Praça da Taquara até a Praça Jauru, por esta (incluído apenas o trecho entre a Rua Ariperana e a Estrada do Tindiba), Rua Aripe-rana (incluída), da Praça Jauru até a Estrada do Cafundá. por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua Ariperana até a Rua Atininga. por esta (incluída), da Estrada do Cafundá até a Rua Godo-fredo Viana, por esta (incluída), da Rua Atininga até a Rua Cândido Benício, por esta (incluída), da Rua Godofredo Viana até o Largo do Tanque, por este (incluído), pela Rua Geremário Dantas (inclu-ída), do Largo do Tanque até a Rua Renato Meira Lima, por esta (incluído apenas o lado par), da Avenida Geremário Dantas até um ponto a 50 m da Rua Pedro Luís; deste ponto, por uma perpen-dicular a esta rua até o encontro com a Rua Ati, por esta (incluído apenas o lado par) e pelo seu prolongamento até encontrar a Rua Comendador Siqueira, por esta (incluído apenas o lado par), deste ponto de encontro até a Estrada do Pau-Ferro, por esta (incluída), da Rua Comendador Siqueira até a Estrada do Capenha, por esta (in-cluída), da Estrada do Pau-Ferro até a Rua Olímpia Couto, por esta (incluída), da Estrada do Capenha até a Avenida Geremário Dantas. por esta (incluí-da), da Rua Olímpia do Couto até encontrar uma reta traçada pelo limite sul do Cemitério do Pe-chincha., por esta reta até a Rua Retiro dos Artis-tas, daí, pela Rua Joaquim Tourinho (incluída), até o seu final; deste ponto, por uma reta, até o final da Rua Tenente José Jerônimo de Mesquita, por esta (incluída), até o rio Pechincha, por este (in-cluída apenas a margem direita) até o rio Tindiba, por este (incluída apenas a margem direita) até o rio Grande, por este (incluída apenas a margem

direita) até o Caminho do Curral, por este (excluí-do) do rio Grande até a Rua Joaquim Inácio Filho, por esta (excluída), do Caminho do Curral até a Rua João Lopes Braga, por esta (excluída), da Rua Joaquim lnácio Filho até a Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Morais, por esta (excluída), da Rua João Lopes Braga até a Estrada dos Bandei-rantes, por esta (excluída), da Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Morais até encontrar a divisa lateral esquerda do lote 1 do PAL n.o 29.618, por esta divisa, pela divisa dos fundos e pela divisa lateral direita do referido lote 1, até a Estrada dos Bandeirantes, por esta (excluída) até a Rua André Rocha. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.811, de 8/10/1980.]

2 - Área limitada por uma linha (limite da XVI Região Administrativa) que, partindo do Largo do Campinho (incluído), encontra a curva de nível de 100 m, segue por esta, até encontrar o prolonga-mento SE da Rua Albano, por esta (incluída), em toda a sua extensão, seguindo por seu prolonga-mento NO até encontrar a curva de nível de 100 m, segue por esta até o ponto mais próximo da Rua da Chácara; deste ponto, por uma linha per-pendicular à Rua da Chácara, até a próxima curva de nível de 100 m, por esta até o ponto onde ela encontra o limite da XVI Região Administrativa, por este limite até a Rua Mário Barbedo, por esta (incluída) até a Avenida Marechal Fontenelle, por esta (excluída), da Rua Mário Barbedo até a Estra-da Intendente Magalhães, por esta (excluída), excluindo as praças General Aranha e Professor Cardoso Fontes e incluindo a Praça Valqueire, da Avenida Marechal Fontenelle até o Largo do Cam-pinho. Modificações dos limites da zona residencial ZR-4 (anexo 11 do Regulamento de Zonea-

mento)

1 - Área limitada pela Estrada do Magarça (in-cluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Ca-chimbau até a Estrada do Canhangá, por esta (in-cluído apenas o lado par), da Estrada do Magarça até a curva de nível de 100 m da serra de Inhoaí-ba, por esta curva de nível até encontrar a Rua Poeraba, por esta (incluída), da curva de nível de 100 m até a Rua Moranga, pela Rua Maetinga (in-cluída); do fim da Rua Maetinga, por uma linha reta até o Caminho Ana Gonzaga, por este (incluí-do), por uma linha reta, do Caminho Ana Gonzaga até o fim da Travessa do Gouveia, por esta (exclu-ída), pela Estrada dos Vieiras (excluída), da Tra-vessa do Gouveia, até encontrar a curva de nível de 20 m, por esta até encontrar a divisa da área de loteamento Jardim Sete de Abril do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 17.348 - proje-to aprovado de alinhamento (PAA) n.º 5.893; por

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esta divisa, incluindo a área do referido loteamen-to, até a Estrada de Santa Eugênia, por esta (in-cluído apenas o lado par), da divisa da área do loteamento do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 17.348 até a Estrada Visconde de Sinim-bu, por esta (incluído apenas o lado ímpar), Rua General Alexandre Barreto (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada Visconde de Sinimbu até o seu início na Estrada da Pedra, por esta (incluído ape-nas o lado ímpar), da Rua General Alexandre Bar-reto até a Estrada Santa Viridiana, por esta (inclu-ído apenas o lado par), da Estrada da Pedra até o Caminho Mariquinha Lorosa, por este (excluído), pela Estrada Tasso Blaso (incluído apenas o lado ímpar), do Caminho Mariquinha Lorosa até a Es-trada de Sepetiba, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada Tasso Blasso até a Rua São Do-mingos Sávio, por esta (incluído apenas o lado ímpar), Estrada Vítor Dumas (excluída), da Rua São Domingos Sávio até a Avenida da Areia Bran-ca, por esta (excluída), da Estrada Vítor Dumas até a Rua Sapucaí, por esta (excluída e excluindo também a Praça Redenção), da Avenida Areia Branca até a Rua Primeira, por esta (excluída), Avenida Antares (excluída), da Rua Felipe Cardoso até a Rua Pistóia, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Avenida Antares até a Avenida Cesário de Meio, por esta (incluído apenas o lado ímpar, da Rua Pistóia até encontrar o leito da Estrada de Ferro Central do Brasil e excluída daí até a Estrada do Monteiro), pela Estrada do Monteiro (excluída), da Avenida Cesário de Melo até a Estrada do Cam-bota, por esta (excluída), Estrada do Joari (atual Rua Olinda Ellis), (excluída) da Estrada do Cambo-ta até a Avenida Belmiro Val verde, por esta (in-cluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Joari (atual Olinda Ellis) até a Estrada do Cabuçu, Ave-nida Dom Sebastião I (incluído apenas o lado ím-par), Rua Artur Rios (excluída), da Avenida Dom Sebastião I até a Rua Mário Mendes, por esta (ex-cluída), da Rua Artur Rios até a Estrada do Pré, por esta (excluída), da Rua Mário Mendes até a Estrada Santa Cruz, por esta (excluída), da Estra-da do Pré até a Avenida Joaquim Magalhães, por esta (excluída), da Estrada do Pré até o leito da Estrada de Ferro Central do Brasil, por este, pas-sando pelas Estações de Santíssimo, Senador Ca-mará, Bangu e Padre Miguel, até a Rua do Impe-rador, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da via férrea até a Rua Bernardo de Vasconcelos, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua do Imperador até a Rua Goulart de Andrade, por esta (incluído apenas o lado par), Rua Oliveira Braga (incluído apenas o lado ímpar), da Rua Goulart de Andrade até a Rua Doutor Leça, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua Oliveira Braga até a Rua Bernardo de Vasconcelos, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua Doutor Leça até a

Rua Engênheiro Miranda Ribeiro, por esta (incluído apenas o 'lado par) até a via férrea; daí, pelo leito da via férrea, até a Rua Salustiano da Silva, por esta (incluído apenas o lado par), da via férrea até a Avenida Duque de Caxias, por esta (excluída), da Rua Salustiano da Silva até a Estrada Marechal Mallet; por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Avenida Duque de Caxias até a Rua Salustiano da Silva, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada Marechal Mallet até a Rua Euclides, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua Salus-tiano da Silva até a Rua Belarmina, por esta (in-cluído apenas o. lado par), Rua Newton (incluído apenas o lado ímpar), Estrada Marechal Mallet (incluído apenas o lado par), da Rua Newton até a Avenida Marechal Fontenelle, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Avenida Marechal Mallet até a Estrada Japoré, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Avenida Marechal Fontenelle até a Rua Mário Barbedo, por esta (excluída), da Estra-da Japoré até o seu final; daí, pelo limite da XVI Região Administrativa, até a curva de nível de 100 m; por esta curva de nível, contornando os morros do Valqueire e do Cachambi, até o seu ponto mais próximo da curva de nível de 100 m do morro da Caixa-d'água; segue por uma reta ligando os pon-tos mais próximos dessas curvas de nível; pela curva de nível dos morros da Caixa-d'água, do Sandá, do Lameirão e do Viegas, até encontrar o prolongamento do eixo do primeiro trecho da Rua Cláudio Ganns a partir da Estrada Moriçaba; daí, por este prolongamento e pela Rua Cláudio Ganns (incluída) até a Estrada Moriçaba; por esta (incluí-do apenas o lado ímpar), da Rua Cláudio Ganns até a Rua Iperana, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada Moriçaba até a Estrada do Lameirão Pequeno, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua Iperana até a Estrada do Viegas, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada do Lameirão Pequeno até a Praça Mário Valadares; pela Estrada do Cabuçu (incluído apenas o lado ímpar), da Praça Mário Valadares até a Estrada do Caboclos, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Cabuçu até a Estrada da Cachamor-ra; por esta (incluído apenas o lado par), da Es-trada dos Caboclos até a Estrada do Mato Alto, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada da Cachamorra até a Rua Agostinho de Castro, por esta (incluído apenas o lado par), e pelo prolon-gamento do seu eixo, até o rio Cabuçu, pelo leito deste até a Estrada do Aterrado do Rio, por esta (incluída), do rio Cabuçu até a Estrada do Cachim-bau, por esta (excluída) até a Estrada do Magarça.

2 - Área limitada pela Rua Xavier Curado (in-cluído apenas o lado par), da Estrada Intendente Magalhães até a Rua São Vicente; daí, pelo leito da Estrada de Ferro Central do Brasil até a Rua Divisória, por esta (excluída), Rua Marina (excluí-

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da), da Rua Divisória até a Rua Jubaí, por esta (excluída), da Rua Marina até a Estrada Intenden-te Magalhães, por esta (incluída), do Largo do Campinho (excluído) até a Avenida Marechal Fon-tenelle, incluindo as Praças General Aranha e Pro-fessor Cardoso Fontes e excluindo a Praça Valquei-re, pela Avenida Marechal Fontenelle (excluída, da Estrada lntendente Magalhães até a Rua Xavier Curado e, incluído apenas o lado ímpar, da Rua Xavier Curado até a Rua Mário Barbedo). [Redação dada pelo Decreto n.º 2.811, de 8/10/1980.]

3 - Área limitada pela Avenida Ernâni Cardoso (excluída, cruzando a via férrea, pela Avenida Suburbana (excluída), da via férrea até a Rua José dos Reis, excluindo também o Largo dos Pilares, pela Rua José dos Reis (excluída), da Avenida Su-burbana até a Estrada de Ferro Central do Brasil, pelo leito desta, da Rua José dos Reis até a Rua Doutor Padilha; daí, pela Avenida Amaro Caval-canti (incluída), até a Rua Monsenhor Jerônilmo, por esta (incluída), Rua Dias da Cruz (incluída), da Rua Monsenhor Jerônimo até a Rua Borja Reis, por esta (incluída), da Rua Dias da Cruz até a Rua Monteiro da Luz, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua Borja Reis até a Rua Paraná, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua Monteiro da Luz até a Rua Clarimundo de Melo, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua Paraná até a Rua Palma, por esta (incluída) e pelo prolonga-mento do seu eixo até a curva de nível de 100 m, por esta curva de nível até o limite da XVI Região Administrativa, por este limite até o Largo do Campinho (excluído), onde termina a Avenida Ernâni Cardoso.

Anexo 2

Divisão da zona residencial (ZR-1) (artigo 3.°) Área A:

1 - Área limitada pela Estrada do Boiúna (ex-cluída), da Estrada do Engenho Velho até o ponto em que esta é cortada pela curva de nível de 45 m; daí, por uma reta, até o ponto mais próximo da curva de nível de 100 m do morro situado do lado ímpar da Estrada do Boiúna; deste ponto, pela curva de nível de 100 m, até o seu ponto mais próximo do encontro da Estrada dos Teixeiras com o rio Pequeno; segue pela reta que liga estes pon-tos; do ponto de encontro da Estrada dos Teixeiras com o rio Pequeno, segue pela Estrada dos Teixei-ras (excluída) até o Largo do Rio Grande, por este (excluído), pela Estrada do Pau da Fome (excluí-da), do Largo do Rio Grande até o limite do proje-to aprovado de loteamento (PAL) n.º 34.744, sem incluir a área deste projeto aprovado de loteamen-to; por este limite até a curva de nível de 100 m; por esta até o seu ponto mais próximo do início da

Rua dos Físicos; deste ponto, por uma reta, até o início do referido logradouro; daí, pela Rua dos Biólogos (excluída), do início da Rua dos Físicos até a Rua dos Gramáticos, por esta (excluída), da Rua dos Biólogos até a Estrada do Engenho Velho e a Estrada do Boiúna.

2 - Área limitada pela Estrada do Cafundá (in-cluindo apenas o lado par), da Rua Jordão até a Estrada do Catonho, por esta (incluindo apenas o lado par), até o seu encontro com o alinhamento sul da faixa de servidão de Furnas, por esta, até encontrar a curva de nível de 100 m, por esta, do alinhamento sul da faixa de servidão de Furnas, até o seu ponto, no morro da Caixa-d'água, mais próximo da curva de nível de 100 m do morro do Cachambi; segue por uma reta que liga os pontos mais próximos dessas curvas de nível; pela curva de nível de 100 m do morro do Cachambi, até o seu ponto mais próximo da Rua Jordão; deste ponto segue por uma reta que liga os pontos mais próximos da curva de nível de 100 m do morro do Cachambi e da Rua Jordão; por esta (incluído ape-nas o lado par), até a Estrada do Cafundá. Área B:

1 - Área limitada pela Rua André Rocha (ex-cluída) e pelo seu prolongamento, da Estrada do Guerenguê até encontrar a curva de nível de 100 m, por esta até encontrar o limite do projeto apro-vado de loteamento (PAL) n.º 34.744, incluindo a área deste projeto aprovado de loteamento até a curva de nível de 100 m; por este limite até a Estrada do Pau da Fome; por esta (incluída), do limite do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 34.744 até o largo do Rio Grande, por esta (incluído), pela Estrada dos Teixeiras (incluída), do largo do Rio Grande até o ponto de encontro com o rio Pequeno; deste ponto, por uma reta, até o ponto mais próximo da curva de nível de 100 m do morro situado no lado par da Estrada dos Teixei-ras; daí, por esta curva de nível, até o seu ponto mais próximo do encontro da Estrada do Boiúna com a curva de nível de 45 m; segue por uma reta ligando esses pontos mais próximos; do ponto de encontro da curva de nível de 45 m com a Estrada do Boiúna, segue por esta (incluída) até a Estrada do Engenho Velho, por esta (excluída), da Estrada do Boiúna até a Estrada da Soca, por esta (excluí-da), da Estrada do Engenho Velho até encontrar o rio Grande; daí, por este (incluída apenas a mar-gem direita), até a Estrada Meringuava, por esta (incluído apenas o lado par), do rio Grande até a Estrada do Engenho Velho, por esta (incluído ape-nas o lado par), da Estrada Meringuava até a Es-trada do Rio Grande, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada do Engenho Velho até a Es-trada da Ligação, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada do Rio Grande até a Estrada do

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Outeiro Santo, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada da Ligação até a Estrada do Guerenguê, por esta (incluído apenas o lado ím-par), da Estrada do Outeiro Santo até a Rua André Rocha.

2 - Área limitada pela Estrada do Cafundá (in-

cluído apenas o lado par), entre o início e o final da Rua Jordão, e por esta (incluído apenas o lado ímpar).

3 - Área limitada pela Estrada do Bananal (in-cluída), da Estrada da Uruçanga até a Rua Tirol, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estra-da do Bananal até a Rua Geminiano de Góis, por esta (incluído apenas o lado par, da Rua Tirol até a Estrada dos Três Rios, e incluída da Estrada dos Três Rios até a Rua Joaquim Pinheiro), pela Rua Joaquim Pinheiro (incluído apenas o lado par), Estrada do Pau-Ferro (incluído apenas o lado ím-par, da Rua Joaquim Pinheiro até a Estrada do Ca-penha, e excluída, da Estrada do Capenha até a Rua Comendador Siqueira), pela Rua Comendador Siqueira (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Pau-Ferro até encontrar o prolongamento da Rua Ati, por este prolongamento e pela Rua Ati (incluído apenas o lado ímpar) até encontrar a per-pendicular à Rua Renato Meira Lima, distante 50 m da Rua Pedro Luís; por esta perpendicular e pela Rua Renato Meira Lima (incluído apenas o lado par), pelo prolongamento da Rua Renato Meira Lima até encontrar a curva de nível de 100 m, por esta, contornando o maciço da Tijuca, até a inter-seção com o prolongamento rumo leste da Estrada da Uruçanga, por este prolongamento até o encon-tro da Estrada da Uruçanga com a Estrada do Ba-nanal. Área C:

1 - Área limitada pela Estrada Rodrigues Cal-das (incluído apenas o lado par), da Estrada do Rio Grande até a Rua Ipadu, por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada Rodrigues Caldas até a Es-trada da Ligação, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua lpadu até a Estrada do Rio Grande, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada da Ligação até a Estrada Rodrigues Caldas.

2 - Área limitada pela Estrada do Engenho Ve-lho (incluído apenas o lado par), da Estrada do Cafundá até a Travessa Meringuava (não reconhe-cida), por esta (incluída), da Estrada do Engenho Velho até a Estrada Meringuava, por esta (incluída apenas o lado par), da Travessa Meringuava até encontrar o rio Grande, por este (incluindo apenas a margem esquerda), da Estrada Meringuava até encontrar a Estrada da Soca, por esta (incluída), do encontro com o rio Grande até a Estrada do Engenho Velho, por esta (incluída), da Estrada da Soca até a Estrada do Boiúna e Rua dos Gramáti-

cos, por esta (incluída), da Estrada do Engenho Velho até a Rua dos Biólogos, por esta (incluída), da Rua dos Gramáticos até o início da Rua dos Físicos; daí, por uma reta, até o ponto mais pró-ximo da curva de nível de 100 m; por esta curva de nível até encontrar o alinhamento sul da faixa de servidão de Furnas, segue por este alinhamen-to até um ponto distante 560 m da Estrada do Cafundá; deste ponto, por uma reta, na direção sul, numa extensão de 285 m, até encontrar a Estrada do Cafundá; deste ponto, por uma reta, na direção sudeste, numa extensão aproximada de 285 m, até encontrar a Estrada de São Gonçalo; deste ponto segue na direção este até um ponto distante 265 m da Estrada de São Gonçalo; daí segue na direção do ponto de encontro da Rua Jordão com a Estrada do Cafundá, numa extensão de 375 m, até encontrar a Estrada do Cafundá; por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua Jordão até a Estrada do Engenho Velho.

[Publicado no "Diário Oficial" do Estado do Rio

de Janeiro, parte IV, de 6/12/1979; retificado nos de 7/12/1979 e 12/12/1979; parcialmente repu-blicado no de 10/12/1979.]

____________

DECRETO N.º 2.613, DE 15 DE MAIO DE 1980.

Aprova o Regulamento Para Obras, Reparos ou Serviços em Vias Públicas, e dá outras

providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que dispõe a Lei n.º 146, de 19 de dezembro de 1979, e o que consta do processo n.º 06-791/80, decreta:

Art. 1.º Fica aprovado o Regulamento Para Obras, Reparos ou Serviços em Vias Públicas, que a este acompanha.

Parágrafo único. São excluídos do Regula-mento ora aprovado as obras, os reparos ou os serviços executados em vias sob jurisdição federal ou do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2.º Poderão as autoridades admi-nistrativas competentes expedir atos de caráter normativo, complementando o Regulamento apro-vado por este decreto.

Art. 3.° Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 15 de maio de 1980 - 416.º de

Fundação da Cidade. ISRAEL KLABlN

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REGULAMENTO PARA OBRA, REPAROS OU SERVIÇOS EM VIAS PÚBLICAS.

TÍTULO I

DO PLANEJAMENTO E DA COORDENAÇÃO

Art. 1.º Os órgãos públicos da administração

direta ou indireta e os concessionários ou per-missionários de serviços públicos deverão encami-nhar anualmente, à Assessoria de Planejamento de Obras de Infra- -Estrutura, da Subsecretaria, da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públi-cos, a programação das obras em logradouros públicos que dependam de projeto aprovado para o exercício seguinte, indicando, inclusive, as ca-racterísticas, os locais e os períodos prováveis para a sua execução.

Art. 2.º As entidades citadas no artigo anteri-or deverão manter atualizados os cadastros das obras executadas e facilitar a consulta dos interes-sados.

Art. 3.º Nos logradouros integrantes dos cor-redores de circulação urbana caracterizados no PUB-Rio, ou nos que neles vierem a ser incluídos, a Assessoria de Planejamento de Obras de Infra- -Estrutura deverá, na fase de projeto, emitir pare-cer sobre as obras, os períodos de execução e as demais providências necessárias.

TÍTULO II

DO LICENCIAMENTO

Art. 4.º Para fins deste Regulamento, consi-

dera-se: I - Obras - as atividades que decorram de

prévia programação e dependam de projeto apro-vado;

II - Reparos - as atividades que impliquem na demolição e recomposição da pavimentação e não dependam de projeto aprovado;

III - Serviços - as atividades nas vias públicas que não impliquem no rompimento da pa-vimentação.

Art. 5.º O licenciamento de obras, reparos ou serviços em logradouros públicos, inclusive os de emergência, será obrigatório e objeto de delibera-ção de comissão coordenadora de obras e reparos em vias públicas.

§ 1.º Ficarão isentos de exigência mencionada neste artigo os órgãos da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, quando da execução de obras, reparos ou serviços em vias públicas por administração direta ou indireta.

§ 2.º Poderá a comissão coordenadora de o-bras e reparos em vias públicas delegar compe-tência para o licenciamento dos reparos e serviços.

Art. 6.º Serão considerados obras, reparos ou serviços de emergência, para efeito deste Regula-mento, aqueles que, quando não imediatamente executados, possam colocar em risco a segurança do tráfego e de transeuntes ou acarretar a imedia-ta interrupção da prestação de serviços ou forne-cimentos de utilidade pública.

Art.7.º No caso de alteração do projeto apro-vado em obra licenciada, será obrigatória a sua paralisação no trecho modificado até que ela seja aprovada.

Parágrafo único. Não havendo, a critério da fiscalização, ampliação da área ocupada ou deslo-camento sensível da posição inicial, com implica-ções no tráfego, ou no sistema de drenagem do logradouro, a obra poderá ter continuidade, até a deliberação da comissão coordenadora de obras e reparos em vias públicas.

Art. 8.º As obras, os reparos ou os serviços executados ou em execução sem licença ou em desacordo com a mesma, além da aplicação das penalidades a que estão sujeitos, deverão ser le-galizados.

Art. 9.º As prorrogações de prazo ficarão também sujeitas a aprovação, e o requerimento deverá ser protocolizado dentro do período estabe-lecido pela licença em vigor, devendo a obra, o reparo ou o serviço continuar com o seu andamen-to normal, até a deliberação final.

Art. 10. Dos projetos submetidos a licencia-mento que venham a atingir áreas sob a respon-sabilidade da Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro ou do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro deverá constar declaração expressa do organismo interes-sado de que aquelas entidades concordam com a execução das obras.

Art. 11. Somente em casos excepcionais, a critério da comissão coordenadora de obras e re-paros em vias públicas, será licenciada obra em logradouro onde já tenham sido realizados melho-ramentos por parte de órgãos públicos ou outra obra de qualquer natureza cuja conclusão se tenha dado há menos de um ano,.

TÍTULO III

DA EXECUÇÃO

Art. 12. As entidades executadoras de o-

bras, reparos ou serviços em vias públicas são res-ponsáveis pela qualidade das reposições da pavi-mentação, durante cinco anos, devendo as mesmas ser refeitas quando, no decorrer desse período for verificada imperfeição quanto à execução.

Art. 13. As aberturas em pavimentação somente poderão ser executadas após ser consta-tado, pela fiscalização, que todos os materiais

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necessários ao cumprimento da etapa se encon-tram sob disponibilidade imediata.

Art. 14. Nas obras, reparos ou serviços de-verão ser colocadas pelo organismo responsável, em locais apropriados, placas indicativas expostas à visibilidade pública, das quais constarão:

I - a finalidade da obra, do reparo ou do serviço que está sendo executado;

II - a identificação completa da entidade ou do organismo responsável pela execução;

III - a data do início da obra, do reparo ou do serviço e a data prevista para a sua conclusão;

IV - a identificação do órgão que autorizou e a do que fiscaliza a execução;

V - a declaração de que a obra, o reparo ou o serviço está sendo executado na conformida-de deste Regulamento.

Art. 15. A execução de obras, reparos ou serviços deverá obedecer às normas e prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas e às demais adotadas ou que vierem a será dotadas pelo Município.

Art. 16. A entidade executante será a única responsável, em todos os casos, pelos danos de qualquer natureza que causar ao município ou a terceiros em conseqüência da execução de obras, reparos ou serviços.

Art. 17. Quando houver conveniência, a Secre-taria Municipal de Obras e Serviços Públicos poderá vir a executar obras, reparos ou serviços, total ou parci-almente, mediante ressarcimento dos mesmos con-forme a tabela oficial de preços unitários.

Art. 18. Qualquer obra, reparo ou serviço, independentemente de sua natureza, que implique em interrupção de trânsito ou redução da área de circulação, de transeuntes, ou que, de qualquer forma, prejudique o fluxo normal do trânsito, de-verá dispor de sinalização e proteção adequada e atender às disposições da Lei federal n.º 5.108, de 21 de setembro de 1966, e do Decreto federal n.º 62.127, de 16 de janeiro de 1968, bem como às de suas normas complementares. [Novo Código de Trânsito: Lei n.º 9.503, de 23/09/1997.]

Art. 19. Durante a execução de obras, re-paros ou serviços, o local deverá ser mantido per-manentemente limpo, com o perfeito acondicio-namento dos materiais a serem empregados ou retirados, sendo obrigatória a utilização de silos para impedir o carreamento dos materiais.

TÍTULO IV

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 20. A fiscalização do cumprimento

deste Regulamento, no que couber, será exercida pela comissão coordenadora de obras e reparos em vias públicas, pela Assessoria de Planejamento

de Obras de Infra-estrutura e pela Diretoria de Conservação, da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos.

Art. 21. Ao servidor responsável pela i-nobservância deste Regulamento aplicar-se-ão, conforme o caso, as penalidades previstas na Lei n.º 94, de 14 de março de 1979, e na Consolida-ção das Leis Trabalhistas.

Art. 22. Pela inobservância ao disposto nos artigos 5.º, 12, 14 e 18 deste Regulamento será aplicada à concessionária ou permissionária de serviços públicos e à firma empreiteira multa no valor de 10 UNIF (Unidade Fiscal do Município do Rio de Janeiro) por dia de duração da infração.

§ 1.º Por infração às demais disposições deste Regulamento serão aplicadas multas de acordo com o Regulamento de Licenciamento, e Fiscalização aprovado pelo Decreto n.º 3.800, de 20 de abril de 1970.

§ 2.º Quando, apesar das penalidades a-plicadas, subsistirem ainda para o infrator obriga-ções a cumprir, poderá ser expedido edital de a-cordo com o Regulamento 19 aprovado pelo Decreto n.º 1.601, de 21 de junho de 1978.

Art. 23. Sem prejuízo das penalidades a-plicadas de acordo com o artigo anterior, persis-tindo ainda o descumprimento a este Regulamen-to, poderá a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, a seu critério:

I - instalar no local os dispositivos de sina-lização, segurança e bloqueios previstos neste Regulamento;

II - remover obstáculos porventura exis-tentes e efetuar os reparos que se tornarem ne-cessários, a fim de repor o local nas condições anteriores de circulação e segurança;

III - após concluída a obra, o reparo ou o serviço e devolvido o local ao trânsito público, recompor o revestimento da pista de rolamento de veículos ou calçadas de circulação de pedestres, bem como recolocar os dispositivos, equipamentos e obras de arte que tenham sido removidos ou de qualquer forma prejudicados pela execução da obra, do reparo ou do serviço e não recolocados nas mesmas condições anteriores.

Parágrafo único. Na ocorrência de qual-quer das hipóteses previstas, neste artigo, as des-pesas havidas serão indenizadas conforme a tabe-la oficial de preços unitários.

Art. 24. As firmas empreiteiras, quando cometerem infrações capituladas na Lei n.º 146, de 19 de dezembro de 1979, ou neste Regulamen-to, além das sanções previstas no artigo 22, fica-rão sujeitas a:

I - suspensão temporária da faculdade de e-xecutar obras, reparos ou serviços em vias públicas;

II - declaração de inidoneidade, ficando impedida, em caráter definitivo, de executar o-

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bras, reparos ou serviços em vias públicas. § 1.º A sanção prevista no inciso I será a-

plicada por deliberação da comissão coordenadora de obras e reparos em vias públicas.

§ 2.º A sanção prevista no inciso II será aplicada pelo Secretário Municipal de Obras e Ser-viços Públicos, após deliberação da comissão coor-denadora de obras e reparos em vias públicas.

§ 3.º A concessionária ou permissionária de serviços públicos deverá, nos casos previstos nos incisos I e II, providenciar, no prazo de setenta e duas horas, a substituição da firma empreiteira.

§ 4.º A sanção prevista no inciso I poderá também ser aplicada ao responsável técnico da con-cessionária ou permissionária de serviços públicos, previamente indicado para representá-la junto à fisca-lização, quando houver co-responsabilidade nos fatos de que resultaram a aplicação da penalidade.

[Publicado no "Diário Oficial" do Estado do

Rio de Janeiro, parte IV, de 20/5/1980.]

____________

DECRETO N.º 3.319, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1981.

Regulamenta a aplicação da Lei n.º 234,

de 24 de agosto de 1981.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no artigo 1.º da Lei n.º 234, de 24 de agosto de 1981, decreta:

Art. 1.º O titular, seu sucessor, a qualquer título, o grupo econômico ou financeiro que o lote-ador integrar ou qualquer pessoa física ou jurídica beneficiária, sob qualquer forma, de loteamento não concluído, para fazer jus aos benefícios do artigo 1.º da Lei n.º 234, de 24 de agosto de 1981, deverá requerê-los perante o Departamen-to-Geral de Edificações, da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, dentro de cento e cin-qüenta dias contados da data de publicação deste decreto.

§ 1.º Instruirá o requerimento relação no-minal de todos os promitentes-compradores, lotes prometidos adquirir e respectivas metragens, para efeito de cadastramento no Cadastro Imobiliário Municipal, devendo ser declarada a existência de benfeitoria e respectivo titular, se for o caso.

§ 2.º Dadas às inscrições para cada lote, se-rá cancelada a inscrição da área de maior porção.

§ 3.º Existindo débitos para a inscrição de maior porção, será o seu valor desdobrado pro-porcionalmente às áreas dos lotes inscritos e inclu-ídos nas guias que venham a ser emitidas para

cada lote. § 4.º A existência de benfeitoria no lote

que venha a ser relacionado para os fins deste artigo importará na exoneração da respectiva tri-butação territorial e conseqüente cadastramento predial, observado o disposto no parágrafo anteri-or, salvo se já cadastrada a benfeitoria.

§ 5.º O requerimento será acompanhado de um cronograma físico específico das obras res-tantes e necessárias à conclusão do loteamento, pelo prazo máximo de dois anos, e da declaração de compromisso de assinatura de um termo de obrigações com o município tão logo seja o inte-ressado convocado para esse fim.

§ 6.º O termo de obrigações deverá conter cláu-sulas relativas às garantias exigidas pela administração, inclusive a da vinculação de lotes e referência às penali-dades decorrentes da inadimplência.

§ 7.º O Departamento-Geral de Edificações fornecerá ao requerente uma certidão do termo de obrigações para fins de sua averbação no registro geral de imóveis.

§ 8.º Mediante apresentação do termo de obrigações averbado no registro geral de imóveis. o Departamento-Geral de Edificações concederá a licença para a execução das obras e oficiará à Se-cretaria Municipal de Fazenda para que suspenda a cobrança de multas administrativas, pelo prazo assinado no termo, e ao gabinete do prefeito, para promover a suspensão das ações judiciais em cur-so, se as houver, pelo mesmo prazo.

§ 9.º Pagas as taxas de fiscalização correspon-dentes ao prazo do cronograma e executadas e acei-tas as obras pelo Departamento--Geral de Edificações, o Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos oficiará à Secretaria Municipal de Fazenda para que proceda ao cancelamento das multas administrativas cuja cobrança esteja suspensa e solicitará ao gabinete do prefeito que promova a extinção da ação judicial e de quaisquer penalidades ou multas devidas, se as houver, dispensada a cobrança de eventuais custas e honorários.

Art. 2.º O mesmo procedimento e os mes-mos benefícios do artigo 1.° serão aplicáveis, no que for possível, aos casos de loteamentos clan-destinos, desde que o requerimento do interessa-do se faça acompanhar, ainda, da documentação e do projeto de loteamento atendendo às prescri-ções legais e regulamentares.

Parágrafo único. Na regularização dos lote-amentos clandestinos poderá haver tolerância em relação aos parâmetros adotados pela legislação municipal, para assegurar a defesa dos adquirentes de lotes, devendo a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, quando se fizer necessário, ela-borar e submeter à aprovação do prefeito projetos de alinhamento ou de urbanização específicos.

Art. 3.º Aos adquirentes de lotes de lotea-

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mentos inacabados ou clandestinos aplicam-se as disposições dos artigos 1.° e 2.° deste regulamento.

Art. 4.º Aos loteamentos concluídos antes da vigência deste regulamento, mas ainda não declarados aceitos pelas autoridades competentes, poderão estender-se os benefícios da alínea "b" do artigo 1.º da Lei n.º 234, de 24 de agosto de 1981, desde que os interessados os requeiram dentro do prazo de cento e cinqüenta dias a que se refere o artigo 1.º deste regulamento.

Parágrafo único. O requerimento deverá ser acompanhado da documentação exigida no artigo 20 do Regulamento de Parcelamento da Terra, aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970.

Art. 5.º Findo o prazo de cento e cinqüenta dias a que se refere o artigo 1.º deste regulamen-to, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos submeterá a relação dos loteadores falto-sos, devidamente instruída, ao prefeito, que a encaminhará ao Procurador-Geral da Justiça do Estado para promover a responsabilidade penal dos mesmos, na forma da Lei federal n.º 6.766, de 19 de dezembro de 1979, e ao gabinete do prefei-to requerendo as medidas judiciais cabíveis para assegurar o ressarcimento dos custos de execução das obras do município.

Art. 6.º Para os fins do artigo 7.º da Lei n.º 234, de 24 de agosto de 1981, os interessados, mediante requerimento protocolizado no Departa-mento-Geral de Edificações, apresentarão as suas propostas acompanhadas da documentação proba-tória da impossibilidade absoluta de condições eco-nômicas e financeiras para cobertura integral dos custos das obras a executar e da relação dos bens móveis e imóveis, devidamente discriminados, ofe-recidos em dação de pagamento.

Parágrafo único. Analisadas as propostas, o Secretário Municipal de Obras e Serviços Pú-blicos, se optar pela aceitação do acordo, determi-nará ao Departamento-Geral de Edificações a la-vratura dos respectivos termos de acordo, ouvido o gabinete do prefeito no caso de ação em curso.

Art. 7.º O Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos fica autorizado a baixar as ins-truções complementares que se fizerem necessá-rias à execução do disposto neste regulamento.

Art. 8.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1981; 417.º de Fundação da Cidade.

JÚLIO COUTINHO

[Publicado no "Diário Oficial" do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 27/11/198.]

DECRETO N.º 5.281, DE 23 DE AGOSTO DE 1985.

Simplifica normas e critérios para construção e aceitação de edificações residenciais uni-

familiares, e dá outras providências.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta do Processo n.º 02/301185, decreta:

Art. 1.º Para fins do presente decreto, con-sidera-se unidades residenciais de edificação uni-familiar aquela constituída, no mínimo, de 1 (um) compartimento habitável, 1 (um) banheiro e 1 (uma) cozinha, dispensada a exigência de área mínima útil.

Art. 2.º A altura total das edificações resi-denciais Unifamiliares não será superior a 11 m (onze metros), e nenhum elemento construtivo (inclusive o coroamento com caixas-d’água, telha-do, casa de máquinas e equipamentos de sistema de exaustão mecânica e condicionamento de ar), poderá ultrapassá-la.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às edificações residenciais unifamilia-res em logradouros para os quais haja limite de altura inferior ao estabelecido neste artigo ou limi-tação de número de pavimentos, prevalecendo, nesta caso, as condições mais restritivas. [Reda-ção dada pelo Decreto n.º 5.647, de 30/12/1985.]

Art. 3.º As edificações residênciais unifami-liares terão afastamento frontal mínimo de 3 m (três metros) em relação ao alinhamento do lo-gradouro.

Parágrafo único. Excetuam-se os seguin-tes casos:

I - as edificações situadas em ZR-1, que te-rão o afastamento frontal mínimo de 5 m (cinco metros), salvo nos lotes de 6.ª (sexta) e 7.ª (sé-tima) categorias;

II - em locais onde não seja exigido o afas-tamento frontal;

III - em locais onde seja exigido afasta-mento frontal superior ao fixado no "caput" deste artigo, determinado por projeto de alinhamento (PA) ou decreto.

Art. 4.º Os afastamentos laterais e de fun-dos mínimos, quando exigidos, bem como os prismas de iluminação e ventilação, terão dimen-sões mínimas de:

I - 1,50 m (um metro e cinqüenta centíme-tros) para as edificações de até 7,50 m (sete me-tros e cinqüenta centímetros) de altura;

II - 2,50 m (dois metros e cinqüenta centí-metro) para edificações com altura superior a 7,50 m (sete metros e cinqüenta centímetros).

Parágrafo único. Excetuam-se os banhei-ros, cozinhas e áreas de serviço das edificações com altura superior a 7,50 m que poderão ter

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dimensão mínima de 1,50 m. [Parágrafo acrescido a este artigo pelo Decreto n.º 5.647, de 30/12/1985.]

Art. 5.º As edificações nos lotes respeitarão as taxas de ocupação máxima constantes do qua-dro seguinte:

Região Administrativa Zonas ZR-ZT

Demais Zonas

I, II, III, IV, V ,VI, VII, VIII, IX 70% 70%

VII, X, XI, XII, XIII, XIV, XV 60% 70% XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIV, XXV, XXVI

50% 70%

§ 1.º Não se incluem no disposto no "caput"

deste artigo as áreas referidas no § 5.°, do artigo 91, do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, e nas que constituam o objeto de decretos específi-cos que estabeleçam condições locais de uso e ocupação do solo.

§ 2.º Nos lotes com área inferior a 160 m² (cento e sessenta metros quadrados) a taxa de ocupação máxima permitida será de 80% (oitenta por cento).

§ 3.° A taxa de ocupação máxima nos lotes localizados no bairro de São Conrado da VI Região Administrativa - Lagoa, será de 50% (cinqüenta por cento), exceto na Zona Especial 1 (ZE-1). [Re-dação dada pelo Decreto n.º 5.647, de 30/12/1985.]

Art. 6.º Será exigida somente 1 (uma) va-ga de veículos qualquer que seja a área útil da unidade, o número de compartimentos habitáveis e a Região Administrativa em que se localize.

§ 1.º Os locais para estacionamento ou guarda de veículos poderão ocupar o afastamento frontal mínimo exigido, desde que descobertos.

§ 2.º O espaço reservado efetivamente a cada veículo terá no mínimo 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) de largura e 5 m (cinco metros) de comprimento.

Art. 7.º As edificações residenciais unifami-liares deverão apresentar condições suficientes de higiene, segurança, habitabilidade e não poderão constituir cortiço ou estalagem.

Parágrafo único. Todo e qualquer compar-timento deverá ter comunicação com o exterior através dos vãos pelos quais se fará a iluminação e ventilação, exceto as instalações sanitárias e as circulações, que poderão se comunicar com o ex-terior através de dutos.

Art. 8.º As edificações residenciais unifami-liares ficam dispensadas das exigências mínimas de dimensionamento de reservatório de água, largura, comprimento e altura das circulações (ho-rizontal e vertical), e áreas, largura, altura de vãos

de acessos dos compartimentos e de vãos de ilu-minação e ventilação. [Redação dada pelo Decreto n.º 5.647, de 30/12/1985]

Art. 9.º As áreas de varandas ou terraços, reentrantes ou não, aberto, cobertos ou descober-tos não serão computadas na taxa de ocupação.

Parágrafo único. As varandas e terraços não poderão ocupar o afastamento frontal mínimo, podendo ocupar os afastamentos laterais e de fundos desde que abertos e cobertos por telha vã.

Art. 10. [Revogado pelo Decreto n.º 7.002, de 7/10/1987]

Art. 11. Os pedidos de licença para constru-ção de edificações residenciais unifamiliares serão feitos por meio de requerimento e deverão ser obri-gatoriamente instruídos com os seguintes docu-mentos:

I - compromisso de compra e venda regis-trado no registro de imóveis, relativo à aquisição do lote onde constem suas dimensões, ou qual-quer outro documento que supra esta exigência, inclusive projeto aprovado de loteamento, remem-bramento e desmembramento (PAL);

II - papeleta de informações para edifi-cações do órgão competente da Secretaria Munici-pal de Obras e Serviços Públicos;

III - formulário especial para licencia-mento, conforme modelo anexo a este decreto; [O modelo citado neste inciso foi publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de 30/08/1985.]

IV - comprovante de registro dos profis-sionais no órgão competente da Secretaria Munici-pal de Obras e Serviços Públicos;

V - quitação do imposto predial ou territori-al urbano;

VI - projeto de remembramento ou des-membramento aprovado, quando for o caso.

§ 1.º Sem prejuízo do que estabelece as demais normas deste decreto, as edificações uni-familiares ficam dispensadas da apresentação de projeto.

§ 2.º O disposto no "caput" e no § 1.º deste artigo não se aplica ao licenciamento de edificações unifamiliares em lotes que apresentem as seguintes características, sendo neste caso exigido projeto completo de acordo com a legislação em vigor:

1 - esteja situado em terreno acidentado ou encostas, ou que seja cortado por cursos de água, valas, córregos e riachos, canalizados ou não;

2 - esteja situado em área submetida a re-gime de proteção ambiental;

3 - esteja situada em área tombada ou em vizinhança de bem tombado.

§ 3.º O disposto no "caput" e § 1.º deste ar-tigo se aplica às edificações em lotes sujeitos à de-sapropriação parcial, a recurso ou investidura, ou seja atingido por área ou faixa "non aedificandi",

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desde que atendidas as respectivas exigências. Art. 12. A licença será válida a partir da data do

pagamento, com prazo de validade de até 12 meses, renovável desde que a obra tenha sido iniciada. [Reda-ção dada pelo Decreto n.º 5.647, de 30/12/1985.]

Art. 13. As obras de reforma ou modifica-ção interna ou de fachada sem acréscimo de área ficam dispensadas de Licença.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às edificações situadas em área submetida a regime de proteção ambiental, em área tombada ou em vizinhança de bem tombado, ou ainda em lotes sujeitos à desapropriação total ou parcial, a recuo ou investidura, ou que seja atingido por área ou faixa "non aedificandi". [Re-dação dada pelo Decreto n.º 5.647, de 30/12/1985.]

At. 14. O alvará e o projeto visado, quando for o caso, deverão ser mantidos sempre no local da obra.

Art. 15. Do formulário especial de pedido de licença constarão os seguintes elementos:

I - local da obra; II - nome, endereço, telefone e assinatura

do proprietário ou adquirente do terreno; III – nome, endereço, profissão, números

de inscrição no CREA e na O/DED dos profissionais responsáveis pelo projeto (PRPA) e pela execução da obra (PREO) e suas assinaturas, declarando que o projeto e a construção obedecerão à legisla-ção vigente na data da licença;

IV - área de lote, área total construída, ta-xa de ocupação, altura da edificação e número de pavimentos;

V - número de compartimentos da edifica-ção e número de vagas de estacionamento;

VI - lote foreiro ou não; VII - Planta de situação da edificação no lote

com indicação da escala, das dimensões do lote e da edificação, dos afastamentos frontal, das divisas e de fundos, cota de soleira da edificação e RN do meio-fio do logradouro na testada do terreno e indicação gráfi-ca da vaga de estacionamento do veículo;

VIII - cálculo do valor da taxa de licença; IX - da assinatura e da aprovação da licen-

ça na O/DED com a respectiva numeração: X - Termo de responsabilidade civil do pro-

prietário ou adquirente. [Redação dada pelo decre-to n.º 5.647, de 30/12/1985.]

Art. 16. Para concessão de prorrogações, fica estabelecido que obra iniciada é aquela que estiver com suas fundações concluídas.

Art. 17. As licenças das edificações resi-denciais unifamiliares aprovadas de acordo com os projetos padronizados da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos ou com até 80 m² (oi-tenta metros quadrados) de área total de constru-ção em lotes de 6.ª (sexta) e 7.ª (sétima) catego-

rias, e desde que tenham apenas 1 (um) pavimento, ficam isentas do pagamento o reque-rente dispensado da apresentação dos responsá-veis técnicos (PREO e PRPA).

Art. 18. Após o término da obra, deverá ser solicitado pelo titular do processo, por meio de requerimento apresentado ao órgão municipal competente, a "Declaração de Aceitação da Obra".

§ 1.º O requerimento deve ser acompanha-do dos seguintes documentos:

1 – declaração dos órgãos municipais e es-taduais competentes relativas às ligações nas re-des públicas de abastecimento de água potável, de esgoto sanitário e da águas pluviais, nos temos dos regulamentos respectivos;

2 – prova, quando couber, da assinatura do termo de recuo;

3 – declaração do responsável comprovando o plantio de mudas de árvores ou seu fornecimen-to para plantio à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, no caso de edificações com área total construída superior a 150 m² (cento e cin-qüenta metros quadrados);

4 - a averbação no Registro de Imóveis do remembramento ou do desmembramento, quando for o caso. [Redação dada pelo Decreto n.º 5. 647, de 30/12/1985.]

§ 2.º A "Declaração de Aceitação da Obra" será concedida pelo órgão municipal competente, depois de ter sido verificada estar à obra completa-mente concluída, em obediência às informações prestadas no formulário especial de licença, ou do projeto aprovado, quando for o caso, o passeio cons-truído, colocada a placa de numeração e a documen-tação referida no parágrafo anterior completa.

§ 3.º A "Declaração de Aceitação da Obra" será fornecida pelo órgão municipal competente, com a discriminação das benfeitorias incorporadas ao terreno.

§ 4.º Para fins de inscrição do imóvel no registro fiscal será feita remessa "ex officio", pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos à Secretaria Municipal de Fazenda, da 2.ª (segun-da) via da "Declaração de Aceitação da Obra", no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

Art. 19. O disposto nos artigos 11 e 18 deste decreto é opcional e não se aplica ao gru-pamentos de edificações residenciais unifamiliares.

Art. 20. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1985 -

421.º de Fundação da Cidade. MARCELO ALENCAR [Publicado no "Diário Oficial" do Estado do

Rio de Janeiro, parte IV, de 26/08/1985.]

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LEI N.º 971, DE 4 DE MAIO DE 1987.

Institui a área de proteção ambiental (APA) composta pelos logradouros que menciona,

e dá outras providências. Autores: Antônio Pereira da Silva, Ludmila Ma-yrink, Sérgio Cabral, Hélio Fernandes Filho, Bene-dita da Silva e Maurício Azedo.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal do Rio

de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Fica instituída a área de proteção

ambiental (APA) delimitada no anexo I, constituída por logradouros dos bairros de Santo Cristo, Saú-de, Gamboa e Centro, na I e II Regiões Adminis-trativas.

Art. 2.º A área de proteção ambiental re-ferida no artigo 1.º, será constituída pelas subá-reas de preservação ambiental A, B, C e D, delimi-tadas no anexo II.

Parágrafo único. Nas subáreas ora definidas, as licenças para obras e edificações, assim como para remembramentos e parcelamentos de lotes ou terrenos, serão concedidas pelos órgãos competen-tes do município após prévia aprovação ... vetado do Departamento Geral de Cultura, da Secretaria Municipal de ... vetado Cultura.

Art. 3.º Tendo em vista a consecução dos fins desta lei o Poder Executivo elaborará, no pra-zo de 180 (cento e oitenta) dias, projeto de ali-nhamento (PA) unificado para a área, o qual man-terá os alinhamentos existentes e fixará critérios específicos de preservação ambiental para cada subárea de preservação ambiental, de acordo com a orientação do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, da Secreta-ria Municipal de ... vetado Cultura.

Art. 4.º No mesmo prazo, o Poder Executi-vo fará a revisão de todo o zoneamento dos logra-douros que integram a área de preservação ambi-ental, a fim de adequar os usos, atividades, tipos e condições das edificações atuais às características das subáreas que a compõem.

Art. 5.º Dentro de 30 (trinta) dias, o Poder Executivo constituirá grupo de trabalho que estu-dará a regulamentação desta lei, a ser estabeleci-da nos 150 (cento e cinqüenta) dias subseqüentes.

Parágrafo único. Integrarão o grupo de trabalho:

a) 1 (um) representante da Superintendência de Planejamento Urbano ... vetado;

b) 1 (um) representante ... vetado do De-partamento Geral de Cultura da Secretaria Munici-pal de ... vetado Cultura;

c) 1 (um) representante da Diretoria e Edi-ficações ... vetado;

d) 1 (um) representante da Secretaria Mu-nicipal de Desenvolvimento Social;

e) 1 (um) representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil - Seção do Rio de Janeiro;

f) 2 (dois) representantes das associações de moradores da área de preservação ambiental escolhido em reunião conjunta de suas diretorias.

Art. 6.º Até a regulamentação desta lei, fica suspensa a concessão de alvará de licença para localização de estabelecimentos comerciais, indus-triais e de serviços cujas atividades não atendam diretamente as necessidades dos moradores da área de preservação ambiental ora instituída.

Art. 7.º Dentro de 30 (trinta) dias contados da data desta lei, o Poder Executivo constituirá um escritório técnico com participação ... vetado do Instituto Municipal de Arte e Cultura Rioarte, para auxiliar e orientar os moradores na preservação e reconstituição dos imóveis da área de preservação ambiental bem como elaborar projetos e progra-mas de recuperação dos logradouros públicos que a compõem.

Art. 8.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

Rio de Janeiro, 4 de maio de 1987.

ROBERTO SATURNINO BRAGA

Anexo I

Delimitação da área de proteção ambiental dos bairros de Santo Cristo, Saúde, Gamboa

e Centro:

Área limitada pela Praça Cristiano Otoni (in-cluída), Rua Senador Pompeu (incluída até a Rua da América); daí pelo leito da Rede Ferroviária Federal, S.A., até encontrar o final da Rua Pedro Alves; Rua Pedro Alves (incluída), Praça Marechal Hermes (incluída), Rua Cordeiro da Graça (incluí-da), Av. Cidade de Lima (excluída), Rua Santo Cristo (incluída), Rua da Gamboa (incluído o lado ímpar) até encontrar a Rua da União; daí por uma reta atravessando o leito da Rede Ferroviária Fe-deral, S.A., até encontrar o entroncamento da Rua Barão da Gamboa com a continuação da Rua da Gamboa; daí, pelo leito da Rede Ferroviária Fede-ral, S.A., até encontrar a Rua Rivadávia Correia (incluída); Av. Rodrigues Alves (incluído o lado ímpar), Rua Silvino Montenegro (incluída), Av. Venezuela (incluída), Rua Antônio Laje (incluída), Praça Coronel Assunção (incluída), Rua Sacadura Cabral (incluída), Rua Barão de Tefé (incluída), Rua Coelho e Castro (incluído o lado par), Rua Edgar Gordilho (incluído o lado ímpar), Av. Vene-zuela (incluído o lado ímpar), Rua Sacadura Cabral

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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(incluída), Travessa do Liceu (incluída), Rua do Acre (incluído o lado par), Rua Alcântara Machado (incluída), Av. Marechal Floriano (incluída), Av. Rio Branco (excluída), Av. Presidente Vargas (excluí-da), Rua Uruguaiana (incluída), Rua Teófilo Otoni (incluído o lado par), Rua da Conceição (incluída), Av. Marechal Floriano (incluída, até a Praça Cristi-ano Otoni).

Anexo II

Delimitação das subáreas de preservação

ambiental, dos bairros de Santo Cristo, Saú-de, Gamboa e Centro:

Subárea A: Área limitada pela Rua Bento Ribeiro (inclu-

indo o lado par); do final da Rua Bento Ribeiro, seguindo em direção por uma linha reta até en-contrar a Ladeira do Faria; Ladeira do Faria (inclu-ída), Ladeira do Barroso (incluída), Rua Major Sai-ão (incluída), Rua Costa Barros (incluída), Rua do Monte (incluída); do final da Rua do Monte, por uma linha reta até o início da Rua Cunha Barbosa; Rua Cunha Barbosa (incluída), Rua João Álvares (incluída), Rua do Livramento (incluída), Rua Ri-vadávia Correia (incluída, inclusive o trecho até a boca do túnel João Ricardo), Rua da Gamboa (in-cluída), Rua da Mortona (incluída), Rua Rivadávia Correia (incluído o lado ímpar), Av. Rodrigues Al-ves (incluído o lado ímpar), Rua Silvino Montene-gro (incluída), Av. Venezuela (incluída), Rua Antô-nio Laje (incluída), Praça Coronel Assunção (incluída), Rua Sacadura Cabral (incluída), Rua Barão de Tefé (incluída), Rua Coelho de Castro (incluído o lado par), Rua Edgar Gordilho (incluído o lado ímpar), Av. Venezuela (incluído o lado ím-par), Rua Sacadura Cabral (incluída), Travessa do Liceu (incluída), Rua do Acre (incluído o lado par), Rua Alcântara Machado (incluída), Av. Marechal Flo-riano (incluída), Av. Rio Branco (excluída), Av. Presi-dente Vargas (excluída), Rua Uruguaiana (incluí-da), Rua Teófilo Otoni (incluído o lado par), Rua da Conceição (incluída), Av. Marechal Floriano (incluí-da até a Praça Cristiano Otonj, incluída até a Rua Bento Ribeiro).

Subárea B: Área limitada pela Rua Marquês de Sapucaí

(incluída), Rua Nabuco de Freitas (incluída), Rua Farnese (incluída), Travessa Silva Baião (incluída), Rua Farnese (incluída), Rua Saldanha Marinho (incluída), até o encontro com a Rua Barão de Angra; daí, pelo leito da Rede Ferroviária Federal, S.A., até o entroncamento da Rua da América com a Rua Senador Pompeu, Rua Senador Pompeu (incluída até a Rua Rego Barros), Rua Rego Barros (incluída), Rua da América (incluída até a Rua

Marquês de Sapucaí). Subárea C: Área limitada pela Rua Sara (incluída), Rua

Átila (incluída), Travessa Barros Sobrinho (incluí-da), Largo do Mendonça (incluída), Rua Santo Cristo (incluído o lado ímpar), Rua da América (excluída), Rua Barão da Gamboa (incluída), lado par, inclusive o trecho até o entroncamento com o túnel na Rede Ferroviária Federal, S.A., Rua Car-doso Marinho (incluída), Rua Santo Cristo (incluí-da, inclusive o Largo José Francisco Fraga), Rua da União (incluído o lado par), Rua da Gamboa (inclu-ído o lado ímpar), Rua Santo Cristo (incluída); Praça Santo Cristo (incluída), Rua Santo Cristo (incluído o lado ímpar), Praça Marechal Hermes (incluída), Rua Pedro Alves (incluída até o número 90).

Subárea D: Área definida pela Rua Pedro Alves (incluída

da Rua Moreira Pinto até o seu final) e Praça Pa-trão-Mor Aguiar (incluída).

[Publicada no "Diário Oficial" do Município do Rio de Janeiro, de 8/5/1987; retificada nos de 12/5/1987, 20/5/1987, e 22/5/1987.]

____________

LEI N.º 1.006, DE 16 DE JUNHO DE 1987.

Impede a legalização de obras executadas em desacordo com as normas de edificação vigentes mediante o pagamento da mais-

-valia, e dá outras providências. Autor: Vereador Alberto Pontes Garcia.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal do Rio

de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Em hipótese alguma será concedida

legalização para obras executadas em desacordo com as normas de edificação vigentes para o local, mediante o pagamento de importância corres-pondente à mais-valia.

§ 1.º Constatada a irregularidade de obras, através de processo administrativo, o órgão com-petente aplicará multa ... vetado, até que o pro-prietário execute a sua demolição ou adequação às normas vigentes.

§ 2.º O Poder Executivo especificará, atra-vés de regulamentação, as obras que não estarão sujeitas ao disposto no parágrafo anterior, por se tratarem de habitações construídas e utilizadas pela população carente ou de baixa renda.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Art. 2.º As construções irregulares existen-tes na data de publicação desta lei poderão bene-ficiar-se do disposto no artigo 1.º do Decreto n.º 5.088, de 10 de maio de 1985, desde que seus processos sejam protocolizados até 60 (sessenta) dias a partir desta data.

Parágrafo único. Vetado. Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data

de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 16 de junho de 1987.

ROBERTO SATURNINO BRAGA

[Publicada no "Diário Oficial" do Município do Rio de Janeiro. de 17/6/1987.]

____________

LEI N.º 1.024, DE 14 DE JULHO DE 1987.

Dispõe sobre o rebaixamento de meios-fios de calçadas em logradouros públicos do Mu-

nicípio do Rio de Janeiro. Autor: Vereadora Henriete Amado.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal do Rio

de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º O Poder Executivo providenciará o

rebaixamento dos meios-fios de calçadas dos lo-gradouros públicos do Município do Rio de Janeiro, em cumprimento à Emenda Constitucional n.º 31, de 1985.

§§ 1.º a 3.º Vetados. Art. 2.º A obstrução do acesso às rampas,

por quaisquer meios, implicará em multa... vetado ao infrator, ... vetado.

Parágrafo único. Fica o Poder Executivo autorizado a firmar convênio com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro para a aplicação da multa.

Art. 3.º Vetado. Art. 4.º Esta lei entrará em vigor na data

de sua publicação. Art. 5.º Revogam-se as disposições em

contrário e em especial, a Lei Municipal n.º 195, de 20 de novembro de 1980.

Rio de Janeiro, 14 de julho de 1987.

ROBERTO SATURNINO BRAGA

[Publicada no "Diário Oficial" do Município do Rio de Janeiro, de 17/7/1987.]

DECRETO N.º 6.835, DE 21 DE JULHO DE 1987.

Regulamenta a Lei n.º 1.006, de 16 de junho de 1987, que restringe a legalização de obras

mediante o pagamento da mais-valia.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, decreta.

Art. 1.º A legalização, nos termos do artigo 2.º da Lei n.º 1.006, de 16 de junho de 1987, de obras de construção, modificação ou acréscimos existentes, executadas em desacordo com as nor-mas urbanísticas e edilícias vigentes, poderá efe-tuar-se mediante requerimento do interessado já protocolizado ou que o seja até o dia 17 de agosto de 1987.

[O Decreto n.º 8.492, de 6/6/1989, deu aos §§ 1.º e 2.º a seguinte redação.]

§ 1.° A legalização dar-se-á com o paga-

mento da mais-valia correspondente ao valor inte-gral resultante da aplicação do Decreto n.º 5.088, de 10 de maio de 1985, e com o cadastramento da obra para fins de lançamento dos tributos munici-pais cabíveis.

§ 2.° Considerar-se-ão como atendidas pelo presente decreto as obras que estejam de acordo com o projeto apresentado no ato do protocolo.

§ 3.° Constituem casos de interesse coletivo e, portanto, insuscetíveis de legalização as obras:

I - situadas em áreas de recuo, área "non aedificandi", área pública ou coletiva de quadra, faixa de escoamento de águas pluviais ou de pro-teção a mares, rios ou lagoas;

[O Decreto n.º 7.003, de 7/3/1987, deu aos incisos II, III e IV a redação a seguir reproduzida:] II - que constituam usos em desacordo com

o aprovado para a desapropriação; III - que apresentem mais de um pavimen-

to acima do aprovado para a edificação em função de legislação vigente na época;

IV - situadas em áreas submetidas a regime especial de proteção ambiental sem parecer favo-rável por parte do órgão competente;

V - que integrem bem tombado ou se locali-zem em seu entorno, salvo parecer favorável do órgão competente.

§ 4.º A legalização de obras, sobre as quais haja questionamento judicial decorrente de direi-tos de condôminos ou vizinhos, ficará condicionada ao resultado da ação respectiva.

Art. 2.º Poderão ser legalizadas com o conse-qüente cadastramento, mas sem pagamento de qual-quer outra sanção pecuniária nos termos do artigo 1.º,

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§ 2.º, da Lei n.º 1.006, de 16 de junho de 1987, as obras de construção, modificação ou acréscimo de uso residencial uni ou bifamiliar do tipo popular destinadas a pessoas de baixa renda, com área máxima de 80 m² (oitenta metros quadrados) por unidade, desde que protocolizados até 17 de outubro de 1987 e observados os seguintes requisitos:

I – apresentem condições suficientes de se-gurança, habitabilidade e higiene;

II – não ocupem área “non aedificandi”, de recuo, área pública ou coletiva de quadra via in-terna nem faixa de escoamento de águas pluviais ou de proteção a mares, rios ou lagoas;

III – não se situem em áreas submetidas a regime especial de proteção ambienta!, nem em zonas especiais (ZE);

IV – não integrem bem tombado nem se lo-calizem em seu entorno, salvo parecer favorável do órgão competente;

V – obedeçam aos critérios de ocupação re-ferentes a gabarito, número de pavimentos, altura e afastamento frontal;

VI - estejam situados em lote que faça fren-te para logradouro público.

Art.3.º Poderão também ser legalizadas, nos termos do artigo 2.º, as edificações destinadas ao uso residencial uni e bifamiliar situadas em lotes que façam parte de loteamentos irregulares ou clandestinos desti-nados a pessoas de baixa renda, desde que essas edifi-cações sejam cadastradas segundo a Lei n.º 940, de 29 de dezembro de 1986, e seu regulamento.

Parágrafo único. Para fins de inscrição das edificações serão admitidos inclusive os docu-mentos públicos ou particulares mencionados no § 1.º do artigo 27 da Lei federal n.º 6.766, de 19 de dezembro de 1979, quais sejam pré-contrato, promessa de cessão, proposta de compra, reserva de lote, bem como qualquer outro documento do qual constem a manifestação da vontade das par-tes, a indicação do lote, o preço e o modo de pa-gamento.

Art. 4.º Aplica-se o benefício do artigo 1.º, § 1.º, deste decreto a todos os débitos ainda não vencidos relativos à mais-valia, inadmitida qual-quer restituição.

Art. 5.º As Secretarias Municipais de De-senvolvimento Urbano e de Fazenda detalharão, em resoluções isoladas ou conjuntas, no âmbito de sua competência, as normas necessárias à execu-ção do presente decreto.

Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as do Decreto n.º 6.636, de 15 de maio de 1987.

Rio de Janeiro, 21 de julho de 1987 - 423.º

de Fundação da Cidade.

ROBERTO SATURNINO BRAGA [Publicado no "Diário Oficial" do Município

do Rio de janeiro, de 22/7/1987.]

____________

DECRETO N.º 7.850, DE 18 DE JULHO DE 1988.

Estabelece critérios de ocupação para o pavimento de uso comum das edificações destinadas à assistência médica com internação (hospital e clínicas) e dá outras providências.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no

uso de suas atribuições legais e de acordo com a Deliberação n.º 512, de 2 de junho de 1988, da Comissão do Plano da Cidade (DU/COPLAN), apro-vada no processo n.º 14/360.270/87, decreta:

Art. 1.º Nas edificações destinadas à assis-tência médica com internação (hospital e clínica), o pavimento de uso comum poderá situar-se em qual-quer pavimento, devendo ficar limitado à projeção dos pavimentos superiores, ou do pavimento ime-diatamente inferior quando se situar no último pavimento.

Art. 2.º O pavimento de uso comum, con-forme o disposto no artigo 1.º, não poderá ser utilizado para estacionamento e guarda de veícu-los, destinando-se exclusivamente às dependên-cias de alojamento e vestiários de empregados, lavanderia, sanitários, cozinha, refeitório, sala de estar, sala de reunião e auditório.

§ 1.º A área ocupada pelas dependências relacionadas neste artigo não poderá ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da área do pavimento de uso comum.

§ 2.º As dependências relacionadas no "ca-put" deste artigo serão colocadas a partir de uma distância mínima de 3 m (três metros) do plano da fachada e a sua altura máxima deverá obedecer ao disposto para cada uma delas de acordo com a legislação em vigor.

Art. 3.º São mantidas as demais disposi-ções em vigor para o pavimento de uso comum.

Art. 4.° Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 18 de julho de 1988 - 424.°

de Fundação da Cidade. ROBERTO SATURNINO BRAGA

[Publicado no "Diário Oficial" do Município do Rio de Janeiro, de 20/7/1988.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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DECRETO N.º 12. 441, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1992.

Altera o Regulamento n.º 7, aprovado pelo Decreto n.º 1.601, de 21 de junho de 1978.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições, decreta: Art. 1.º O comércio varejista de combustíveis

e lubrificantes será exercido no estabelecimento denominado “Posto de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes”.

Art. 2.º O Posto de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes é o estabelecimento que se destina:

I — à venda no varejo de combustíveis e lu-brificantes, aí compreendidos:

a) gasolina automotiva; b) álcool etílico e metílico; c) gás nas seguintes modalidades: gás natu-

ral, “biogás”; d) querosene iluminante; e) óleo diesel e óleos lubrificantes automoti-

vos; II — ao atendimento de outras atividades su-

plementares, aí compreendidos: a) suprimento de água e ar; b) serviços de troca de óleos lubrificantes au-

tomotivos; c) lavagem e lubrificação de veículos; d) guarda e estacionamento de veículos; e) serviços de alinhamento de direção, balan-

ceamento de rodas e de regulagem eletrônica de motores automotivos;

f) comércio de acessórios e peças de pequeno porte e fácil reposição;

g) comércio de utilidades relacionadas com a higiene, segurança, conservação e aparência dos veículos;

h) comércio de pneus, câmaras-de-ar e pres-tação de serviços de borracheiro;

i) venda de jornais, revistas, mapas e roteiros turísticos, artigos de artesanato, suvenires, cigar-ros, cafés, gelo, refrigerantes, bebidas alcoólicas não fracionadas, sorvetes e confeitos;

j) locação e venda de aparelhos eletrônicos, de fitas e filmes de vídeo, discos, filmes fotográfi-cos e fitas cassete;

l) venda de flores e plantas naturais e artifici-ais.

Art. 3.º Será permitido ao Posto de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes o exer-cício de outras atividades econômicas não elenca-das no artigo anterior, desde que atendam as normas gerais do licenciamento, respeitados a Lei Orgânica e o Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. As atividades a que se re-fere o “caput” deste artigo deverão constar obriga-

toriamente do Alvará de Licença para Estabeleci-mento.

Art. 4.º Será permitido a terceiros o exercí-cio das atividades suplementares elencadas no inciso II do artigo 2.º deste decreto, bem como de outras atividades, desde que observadas as condi-ções estabelecidas no artigo anterior e mediante licenciamento específico.

[O Decreto n.º 14.953/96 deu ao artigo

5.º a seguinte redação:]

Art 5.º A atividade de comércio varejista de artigos, utilidades e pequenos produtos embalados será permitida nos estabelecimentos de que trata este decreto, sendo vedada a venda de medica-mentos e de bebidas alcoólicas fracionadas.

§ 1.º Para fins de aplicabilidade deste decreto se-rão enquadradas na atividade a que se refere o “caput” deste artigo as atuais “lojas de conveniências”.

§ 2.º As bebidas alcoólicas não fracionadas, vendidas individualmente e resfriadas, não pode-rão ser consumidas na área interna da “loja de conveniências” ou em qualquer outra área interna ou externa dos Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes.

§ 3.º Sujeitar-se-ão à cassação do Alvará de Licença para Estabelecimento, nos termos do arti-go 33 do Decreto n.º 14.071/95, os Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrifican-tes, ou as firmas responsáveis pelo comércio de que trata o “caput” deste artigo, que infringirem a proibição contida no parágrafo anterior.

Art. 6.º Os Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes não poderão ser loca-lizados em locais considerados impróprios pelas normas de segurança contra incêndio e pânico em vigor. [Redação dada pelo Decreto n.º 15.909/97.]

Art. 7.º Os Postos de Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes são obrigados a manter:

I — extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfei-tas condições de funcionamento, observadas as prescrições do Corpo de Bombeiros, para cada caso em particular;

II — perfeitas condições de funcionamento, higiene e limpeza do estabelecimento;

III — em lugar visível, um mapa turístico da Cidade do Rio de Janeiro.

Art. 8.º Após o cumprimento de todas as exi-gências legais e administrativas, será concedida a licença para o estabelecimento, através de alvará.

Art. 9.º Fica proibida a colocação de mesas e cadeiras nas áreas externas dos estabelecimentos de que trata este decreto.

Art. 10. A desobediência aos dispostos cons-tantes do artigo 7.º ou 9.º do presente decreto

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sujeitará o infrator à pena de multa, no valor de 3 (três) UNIF por infração, aplicada em dobro no caso de reincidência, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.

Art. 11. Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 1993. CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 25/11/1993.]

__________

RESOLUÇÃO CONTRAN N.º 38, DE 21 DE MAIO DE 1998.

Regulamenta o artigo 86 do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe sobre a identificação das entradas e saídas de postos de gasolina e de abastecimento de combustíveis, oficinas,

estacionamentos e/ou garagem de uso coletivo.

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN),

usando da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da Lei n.° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasi-leiro (CTB), e conforme o Decreto n.º 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art. 1.° A identificação das entradas e saídas de postos de gasolina e abastecimento de combus-tíveis, oficinas, estacionamentos e/ou garagens de uso coletivo, far-se-á:

I - em vias urbanas: a) postos de gasolina e de abastecimento de

combustíveis: 1 - as entradas e saídas deverão ter identifi-

cação física, com rebaixamento da guia (meio-fio) da calçada, deixando uma rampa com declividade suficiente à livre circulação de pedestres e/ou por-tadores de deficiência;

2 - nas quinas do rebaixamento serão aplica-dos zebrados nas cores preta e amarela;

3 - as entradas e saídas serão obrigatoriamente identificadas por sinalização vertical e horizontal;

b) oficinas, estacionamentos e/ou garagens de uso coletivo: as entradas e saídas, além do rebaixamento da guia (meio-fio) da calçada, deve-rão ser identificadas pela instalação, em locais de fácil visibilidade e audição aos pedestres, de dis-positivo que possua sinalização com luzes intermi-tentes na cor amarela, bem como emissão de sinal sonoro;

II - nas vias rurais: deverá estar em confor-midade com as normas de acesso elaboradas pelo órgão executivo rodoviário ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

Parágrafo único. Nas vias urbanas, a sinali-zação mencionada no presente artigo deverá estar em conformidade com o Plano Diretor Urbano (PDU), o Código de Posturas ou outros dispositivos legais relacionados ao assunto.

Art. 2.° Para os postos de gasolina e abaste-cimento de combustíveis, oficinas e/ou garagens de uso coletivo instalados em esquinas de vias urbanas, a calçada será mantida inalterada até a uma distância mínima de 5 metros para cada lado, contados a partir do vértice do encontro das vias.

Art. 3.° Esta resolução entra em vigor na da-ta de sua publicação.

[Publicada no "Diário Oficial" da União, de

22/05/1998.]

____________

DECRETO “N” N.º 16.845, DE 14 DE JULHO DE 1998.

Altera as redações do “caput” e do inciso VI do art. 1.º do inciso I do art. 4.° do Decreto

n.º 8417, de 12 de abril de 1989, que simplifica normas para licenciamento de construções e de edificações e dá outras

providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo administrativo n.° 01/001.543/98, consi-derando a nova estrutura da Secretaria Municipal de Urbanismo, aprovada através do Decreto n.° 16.410, de 18/12/97, que extinguiu o Serviço e Registro de Profissionais no âmbito da U/CPE, decreta:

Art. 1.º O “caput” e o inciso VI do artigo 1.º do Decreto n.° 8.417, de 12 de abril de 1989, com a seguinte redação:

“Art. 1.º O pedido de licença para exe-

cução de obras de construção de edificação, de acréscimo ou de modificação em prédio existente será protocolado na Secretaria Municipal de Urbanismo, instruído com os seguintes documentos:

(...) VI — cópia da carteira, expedida pelo Conselho Regional de Engenharia, Ar-quitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA/RJ), do profissional responsá-vel pelo projeto apresentado (PRPA), com o visto do CREA/RJ, nos casos em que a refe-rida carteira tenha sido expedida pelo CREA de outro Estado."

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Art. 2.° O inciso I do artigo 4.° do Decreto n.º 8.417, de 12 de abril de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4.º (...) I - cópia da carteira, expedida pelo Conselho

Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrono-mia do Estado do Rio de Janeiro (CREA/RJ), do profissional responsável pela execução da obra (PREO), com o visto do CREA/RJ, nos casos em que a referida carteira tenha sido expedi da pe-lo CREA de outro Estado; (...)"

Art. 3.° Este decreto entrará em vigor na data de

sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 14 de julho de 1998; 434.°

ano de fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 15/7/1998.]

____________

DECRETO "N" N.º 16.846, DE 14 DE JULHO DE 1998.

Determina a demolição de construções ir-regulares no bairro de Santa Teresa.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 01/001.952/98,

considerando que compete ao Município exer-cer o seu poder de política urbanística, especial-mente quanto à fiscalização de obras em geral, bem como a utilização de bens públicos de uso comum, para a realização de obras de qualquer natureza (art. 30, inciso XVIII, da Lei Orgânica do Município);

considerando que qualquer construção execu-tada sem autorização ou licença está sujeita a interdição, embargo ou demolição (artigo 443 da Lei Orgânica do Município);

considerando que fazem parte da Zona Espe-cial 1 os terrenos acima da curva de nível de 100,00m (cem metros), considerados áreas de reserva florestal pelo artigo 163 do Decreto n.º 322/76;

considerando que as faixas marginais de pro-teção de águas superficiais são Áreas de Preserva-ção permanente, assim definidas pela Lei Orgânica do Município, em seu artigo 463, inciso IX, alínea "b";

considerando o disposto no artigo 64, inciso X, do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro, que declara o bairro de Santa Teresa e encostas do Maciço da Tijuca como integrantes do patrimônio paisagístico e cultural do município, sujeito a pro-teção ambiental;

considerando que na Rua Santa Alexandrina, n.º 1.575, foi erguida construção irregular, no interior da calha de córrego contribuinte do Rio Comprido, comprometendo a vazão do mesmo; considerando que tal fato poderá ocasionar graves prejuízos para aquele sistema natural de drena-gem, inclusive com riscos para as diversas edifica-ções lindeiras,

decreta: Art. 1.º Ficam imediatamente embargadas as

obras não-licenciadas na Rua Santa Alexandrina n.º 1.575, citadas no Boletim de Ocorrência n.º 0741/98 da Coordenação-Geral do Sistema de Defesa Civil.

Art. 2.º Ficam interditadas, pelas Secretarias Municipais de Urbanismo e Habitação, as referidas edificações, sendo que o prazo para a demolição espontânea de todas as construções irregulares é de 15 (quinze) dias.

Art. 3.º Serão demolidos, findo o prazo esta-belecido no artigo anterior, através da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, da Com-panhia Municipal de Limpeza Urbana, ou por fir-mas por elas contratadas, se for o caso, todos os elementos construtivos em desacordo com a legis-lação, autorizada. se necessário, a dispensa de licitação.

Parágrafo único. Não haverá ressarcimentos de nenhuma espécie aos responsáveis pelas cons-truções que vierem a ser demolidas.

Art. 4.º A coordenação das operações ficará a cargo da Coordenadoria-Geral das Regiões Admi-nistrativas da Área de Planejamento 1. que, com as demais secretarias municipais, a Guarda Muni-cipal e a Coordenação do Sistema de Defesa Civil, estabelecerá os procedimentos e definirá os efeti-vos que garantam a manutenção da desocupação das referidas áreas, bem como solicitará à Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro o apoio neces-sário.

Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro. 14 de julho de 1998; 434.°

ano da fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 15/7/1998.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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LEI N.º 2.672, DE 08 DE SETEMBRO DE 1998.

Cria o bairro de Vasco da Gama, pela subdivisão do bairro de São Cristóvão, área da AP 1, VII

Região Administrativa. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.° Fica criado o bairro de Vasco da Ga-

ma, pela subdivisão do bairro de São Cristóvão, área da AP 1, VII Região Administrativa.

Art. 2.° O bairro de Vasco da Gama terá os seguintes limites:

I - Rua Prefeito Olímpio de Melo - desde a Rua Ubatinga até a Rua Bela;

II - Rua Bela - desde a Rua Prefeito Olímpio de Melo até a Rua General Bruce;

III - Rua General Bruce - desde a Rua Bela até a Rua São Januário;

IV - Rua São Januário - desde a Rua General Bruce até a Rua Teixeira Júnior;

V - Rua Teixeira Júnior - desde a Rua São Ja-nuário até a Rua General Almério de Moura;

VI - Rua General Almério de Moura - desde a Rua Teixeira Júnior até a Rua Ferreira de A-raújo;

VII - Rua Ferreira de Araújo - desde a Rua General Almério de Moura até a Rua Uba-tinga; e

VIII - Rua Ubatinga - em toda sua extensão, desde a Rua Ferreira de Araújo até a Rua Prefeito Olímpio de Melo.

Art. 3.° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1998. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 10/9/1998.]

__________ LEI N.º 2. 743, DE 07 DE JANEIRO DE 1999.

Dispõe sobre a instalação e conservação de

aparelhos de transporte. Autor: Vereador Ruy Cezar O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, faço

saber que a Câmara Municipal decreta e eu san-ciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO ÚNICO

Disposições Preliminares Art. 1.º A fabricação, instalação e conservação

de aparelhos de transporte no Município do Rio de Janeiro serão regidas pelas disposições contidas na presente Lei.

Art. 2.º Os conceitos e definições estabelecidas para efeito desta Lei são constantes do Anexo I.

Art. 3.º Os aparelhos de transporte abrangidos por esta Lei são:

I - elevadores de passageiros; II - elevadores de carga; III - monta-cargas; IV - elevadores de' alçapão; V - escadas Rolantes; VI - planos inclinados; VII - teleféricos; VIII - outros de natureza especial. Art. 4.º São responsáveis pela instalação de

aparelhos de transporte os proprietários dos mes-mos ou aqueles que estejam inscritos no Município como responsáveis pela instalação ou pela conser-vação de aparelhos de transporte ou por ambas.

Art. 5.º O funcionamento dos aparelhos de transporte deve processar-se sem a produção de ruídos, trepidações, calor, odores, e outros incon-venientes que possam constituir incômodo.

Art. 6.º A fabricação, instalação e a conser-vação de Aparelhos de Transportes deverão obe-decer às normas da Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas - A. B. N. T.

§ 1.º VETADO. § 2.º Para os efeitos da presente Lei serão

adotadas as definições constantes da A. B. N. T.

TÍTULO II

DA FABRICAÇÃO

CAPÍTULO I

Generalidades Art. 7.º Para efeito do que dispõe esta Lei, a

fabricação de um Aparelho de Transporte compre-ende apenas a produção de todos os seus compo-nentes, excluindo-se a sua instalação, que obser-vará o disposto no Título III desta Lei.

Art. 8.º Todo o componente de Aparelho de Trans-porte deverá possuir os requisitos necessários para ga-rantir um nível de qualidade adequado ao seu funciona-mento; atendendo a boa técnica e às normas desta Lei.

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CAPÍTULO II

Do Fabricante de Aparelhos de Transporte Art. 9.º Para instalação de Aparelho de

Transporte no Município do Rio de Janeiro, seu fabricante deverá solicitar inscrição no órgão mu-nicipal competente, conforme Titulo V desta Lei.

Art. 10. Todo componente empregado num aparelho de transporte por seu fabricante é consi-derado, para efeito desta Lei, como sendo de sua fabricação, mesmo que o tenha adquirido ou man-dado fabricar em outras empresas.

CAPÍTULO III

Do Fabricante de Componentes de Aparelhos

de Transporte Art. 11. VETADO: I - VETADO; II - VETADO; III - VETADO; IV - VETADO; V - VETADO; VI - VETADO; VII - VETADO; VIII - VETADO; Parágrafo único. VETADO. Art. 12. VETADO.

CAPÍTULO IV

Da Homologação de Componentes Art. 13. VETADO. § 1.° VETADO. § 2.° VETADO. Art. 14. VETADO: I - VETADO; II - VETADO; III - VETADO; IV - VETADO; V - VETADO; VI - VETADO; VII - VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 15. VETADO.

CAPÍTULO V

Dos Testes Art. 16. VETADO. Art. 17. VETADO. Art. 18. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 19. VETADO.

Art. 20. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 21. VETADO.

TÍTULO III

DA INSTALAÇÃO

CAPÍTULO I

Generalidades Art. 22. Este capítulo estabelece normas para

a instalação, a reinstalação, a substituição, bem como a alteração de determinadas características originais de um aparelho de transporte.

Art. 23. A reinstalação de aparelho de transporte es-tará restrita aos seguintes componentes, sendo proibido o uso de equipamentos com mais de 20 anos de uso:

I - máquina de tração; II - guias; III - pára-choques; IV - contrapesos; V - operador de porta; VI - limitador de velocidade. Parágrafo único. A reinstalação só será ad-

mitida quando comprovada a procedência do equi-pamento, através de Nota Fiscal.

Art. 24. Nos casos de instalação de aparelho de transporte em edificações já existentes, e que apresentem condições em desacordo com a legis-lação vigente, a juízo do órgão municipal compe-tente, poderão ser toleradas algumas característi-cas divergentes, inclusive nos casos de substituição de elevadores em caixas e casas de máquinas existentes.

Art. 25. VETADO. Parágrafo único. VETADO. I - VETADO; II - VETADO; III - VETADO; IV - VETADO; V - VETADO; VI - VETADO; VII - VETADO; VIII - VETADO; IX – VETADO.

CAPÍTULO II

Dos Aparelhos de Transporte

Seção I

Elevadores de Passageiros Art. 26. Na instalação de elevadores de pas-

sageiros serão obedecidas às disposições constan-

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tes da norma adequada da ABNT, ressalvado o disposto no § 1.° do art. 6.°.

Art. 27. VETADO. § 1.° VETADO. § 2.° VETADO. § 3.° VETADO. Art. 28. VETADO. § 1.° VETADO. § 2.° VETADO. § 3.º VETADO.

Seção II

Elevadores de Carga

Art. 29. Na instalação dos elevadores de car-

ga, deverão ser obedecidas as disposições cons-tantes das normas adequadas da Associação Brasi-leira de Normas Técnicas - ABNT, ressalvado o disposto no § 1.° do art. 6.°

Subseção II

Elevadores de Cargas para Transporte de

Automóveis Art. 30. Qualquer elevador destinado ao

transporte de automóveis, deverá atender às nor-mas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - A. B. N. T. para seu projeto técnico, sua fabricação e montagem, e seu projeto de arquitetura, ressal-vado o disposto no § 1.° do art. 6.°

Parágrafo único. As alterações das normas a que alude o "caput", ocorridas após a data de a-presentação do projeto de construção, deverão ser observadas para apreciação e aprovação do proje-to de que trata este artigo.

Seção III

Monta-Carga

Art. 31. A instalação de monta-cargas deverá

obedecer às disposições constantes da Norma aplicável da Associação Brasileira de Normas Téc-nicas - ABNT, ressalvado o disposto no § 1.° do art. 6.°

Seção IV

Elevadores de Alçapão

Art. 32. Na instalação dos elevadores de al-

çapão deverão ser obedecidas as disposições cons-tantes da norma adequada da Associação Brasilei-ra de Normas Técnicas - ABNT, ressalvado o disposto no § 1.º do art. 6.°:

I - das exigências relativas aos elevadores pa-ra carga, no que forem aplicáveis, os elevadores de alçapão deverão satisfazer ainda as prescrições do “caput” deste artigo;

II - VETADO; III -VETADO; IV - VETADO; V - as plataformas dos carros não poderão ul-

trapassar o nível do passeio, salvo os casos em que sejam de construção especial que feche todo o espaço vertical entre elas e a superfície do passeio de tal modo que nada possa ser introduzido na-quele espaço;

VI - a abertura superior das caixas deverá ser fechada por meio de portas horizontais metálicas, apresentando na face externa rugosidade necessá-ria para evitar escorregamentos;

VII - as portas deverão ser do tipo eixo hori-zontal, de 2 (duas) folhas, e abrir automaticamen-te com movimento lento. Quando a plataforma estiver se aproximando, deverá ser dado o sinal de uma campainha de advertência, ininterruptamen-te, até que as folhas atinjam a posição vertical e a plataforma chegue ao nível do passeio;

VIII - as folhas das portas deverão ser resis-tentes para suportar, quando fechadas, a uma carga concentrada correspondente à suportada pela pavimentação do local e mínima de 1.500 kg aplicada no centro geométrico das portas;

IX - quando fechadas as portas deverão vedar a abertura superior da caixa e formar um único plano com a superfície do passeio, bem como im-pedir a passagem de água;

X - no seu movimento de abertura/fechamento, as folhas das portas não deverão prejudicar o trânsito de pedestres;

XI - as portas não poderão funcionar senão em conseqüência do movimento das plataformas que deverão fechar, automaticamente, a boca das caixas;

XII - integrará o equipamento o fornecimento de gra-des móveis para proteção da abertura superior da caixa;

XIII - deverá ser pintada no chão junto à abertura superior das caixas, a área de movimentação das folhas.

Seção V

Escadas Rolantes Art. 33. A instalação de escadas rolantes de-

verá obedecer à norma pertinente da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ressalvado o § 1.° do art. 6.°

Seção VI

Planos Inclinados

Art. 34. A instalação de planos inclinados de-

verá obedecer à norma adequada da Associação

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Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ressalvado o § 1.° do art. 6.°

Seção VII

Teleféricos, Elevadores Individuais ("Man Lift"), Esteiras Rolantes e outros Tipos de Aparelhos de

Transportes Especiais. Art. 35. Tratando-se de instalação de teleféri-

cos e de outros aparelhos de transportes não pre-vistos nesta Lei ou pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, o órgão municipal com-petente exigirá a observância das disposições so-bre aparelho de transporte contidas nesta Lei e que, por analogia, se apliquem em cada caso.

Art. 36. O órgão municipal competente poderá estabelecer ainda as condições que julgar necessárias para segurança das pessoas que se servirem de tele-féricos e de outros aparelhos de transportes não pre-vistos nesta Lei ou pela Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas - ABNT, apoiando-se ou não como esclarecido no art. 6.° em Códigos ou Regulamentos em vigor em países estrangeiros.

Art. 37. Os elevadores provisórios, usados du-rante a construção dos prédios, deverão obedecer às normas pertinentes do Ministério do Trabalho.

Seção VIII

Teste de Aceitação é Inspeção de Aparelhos de

Transporte. Art. 38. VETADO. § 1.º VETADO. § 2.° VETADO. Art. 39. VETADO.

Seção IX

Uso do Aparelho de Transporte durante a Execu-ção da Obra

Art. 40. O uso de Aparelho de Transporte du-

rante a execução da obra será feito como abaixo descrito:

a) O uso do Aparelho de Transporte durante a obra será de inteira responsabilidade da instalado-ra;

b) Caso haja utilização do Aparelho de Trans-porte durante a obra, o mesmo deverá estar co-berto por um contrato: celebrado entre o proprie-tário e a instaladora, que garanta a manutenção do equipamento como novo.

c) O prazo da garantia contratual, dado pela instaladora aos compradores, terá inicio na data de liberação do Aparelho de Transporte pelo órgão municipal competente.

d) O contrato de venda de Aparelho de Trans-porte deverá fazer menção ao RICAT e às normas vigentes e deverá ter a anuência do construtor.

TÍTULO IV

DO FUNCIONAMENTO E CONSERVAÇÃO

CAPÍTULO I

Generalidade

Art. 41. Entende-se por conservação de um

Aparelho de Transporte, a sua permanência em perfeito estado de funcionamento e segurança.

Parágrafo único. As atividades de conserva-ção dos Aparelhos de Transporte têm em vista mantê-los como novos, cabendo à conservadora, a responsabilidade técnica daqueles que estejam sob sua conservação.

Art. 42. A conservação de que trata o artigo anterior abrange os serviços de consertos, de re-paros e de reformas, permitindo-se a substituição, reposição ou modernização de componentes, a-tendidas às disposições desta Lei.

Art. 43. Os Aparelhos de Transportes de qualquer tipo ou natureza deverão ser mantidos em permanente e perfeito estado de funcionamen-to e segurança.

§ 1.º A interrupção de funcionamento em ca-sos de defeitos deverá ter duração compatível com o tempo necessário ao imediato conserto. Os mesmos conceitos são válidos para os casos de consertos, reparos ou reformas com caráter pre-ventivos ou geral.

§ 2.° Em casos especiais será admitida a in-terrupção de funcionamento de Aparelho de Transporte desde que mantidas as condições mí-nimas para atendimento ao tráfego vertical e haja a concordância da maioria dos moradores.

Art. 44. O proprietário poderá solicitar a Bai-xa Temporária de um Aparelho de Transporte (pe-lo período de 1 ano renovável), desde que a sua instalação não tenha caráter obrigatório ou desde que os demais Aparelhos de Transportes instala-dos atendam às exigências de cálculo de tráfego e de intervalo de tráfego previstos em norma aplicá-vel.

§ 1.° Nos casos de edificações residenciais multifamiliares, deverá ainda ser apresentado junto com o pedido de Baixa Temporária, declara-ção de concordância da totalidade dos moradores.

§ 2.° A reposição em funcionamento do Apa-relho de Transporte só poderá ser feita com a au-torização do órgão municipal competente median-te comunicação prévia do Proprietário e após a inspeção por Sociedade ou Entidade instaladora e/ou Conservadora.

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CAPÍTULO II

Da Atribuição e Conservação por Empresas e Proprietários

Art. 45. A conservação dos Aparelhos de

Transportes deverá ser confiada, obrigatoriamen-te, à empresas conservadoras legalmente habilita-das e credenciadas no órgão municipal competen-te.

§ 1.° Não será permitido o funcionamento de Aparelho de Transporte sem contrato de conserva-ção com Sociedade ou Entidade credenciada no órgão municipal competente.

§ 2.° Os proprietários que dispuserem de e-lementos e de pessoal habilitado, inclusive profis-sional responsável, poderão fazer a conservação dos seus Aparelho de Transporte desde que obte-nham a devida autorização do órgão municipal competente. Ser-lhes-ão aplicáveis as mesmas condições, responsabilidade, obrigações e penali-dades previstas nesta Lei que couberem às Con-servadoras.

Art. 46. A conservação do Aparelho de Trans-porte de determinado tipo e característica poderá, a juízo do órgão municipal competente, ser restrita às conservadoras que possuam estrutura técnica apropriada.

Art. 47. No caso de substituição da conservadora, a nova empresa responsável deverá efetuar a ins-peção anual independentemente de já ter sido apresentado anteriormente o relatório de inspeção anual (R.I.A.) para o Aparelho de Transporte.

CAPÍTULO III

Da Responsabilidade das Empresas e dos

Proprietários Art. 48. Os proprietários são responsáveis: a) pela contratação de empresa legalmente

habilitada e credenciada para conservar seus Apa-relhos de Transportes;

b) pelas necessárias autorizações para que sejam procedidos os serviços de conservação cor-retiva e preventiva, ou serviços necessários de consertos, reparos e reformas que objetivem a observância desta Lei e que dependam de seu consentimento expresso, usando, se necessário for, serviços de assessoria técnica de profissionais habilitados;

c) pela interferência de pessoas ou Socieda-des ou Entidades não habilitadas e não registradas no órgão municipal competente no manejo e con-servação de Aparelho de Transporte, ficando ter-minantemente proibida a intervenção de porteiros, zeladores e outras pessoas do prédio nos mesmos,

especificamente nas portas de pavimentos, utilizan-do-se de chave de emergência;

d) pelo uso indevido de Casas de Máquinas, caixas ou do próprio Aparelho de Transporte ou pela sua não manutenção em condições adequadas para as finalidades;

e) pela utilização de ascensoristas não habili-tados;

f) pela não comunicação ao órgão municipal competente da falta de cumprimento, pelas con-servadoras, de suas obrigações contratuais ou regras desta Lei;

g) pela paralisação indevida e injustificável do Aparelho de Transporte;

h) pela alteração das condições de acesso ao Aparelho de Transporte que dificultem a sua ma-nutenção ou a liberação de passageiros presos;

i) pela instalação no "hall", na porta de pavi-mento, na cabine ou em outro local, de dispositi-vos que dificultem a realização dos serviços de conservação.

Parágrafo único. Os proprietários de Aparelhos de Transportes ou seus representantes responderão pelos danos causados a terceiros, quando permitirem que os Aparelhos de Transportes funcionem sem estar sob os cuidados de Sociedade ou Entidade instaladora ou conservadora inscrita no órgão muni-cipal competente e/ou quando permitirem interfe-rência de terceiros sem anuência da conservadora.

Art. 49. As empresas são responsáveis: a) perante o órgão municipal competente, por

qualquer irregularidade ou infração que se verifi-que nos aparelhos de transportes, relativamente ao perfeito estado de funcionamento e segurança.

b) por não comunicar ao órgão municipal competente toda e qualquer irregularidade consta-tada, tais como:

1 - a existência de defeitos que afetem a se-gurança dos usuários dos Aparelhos de Transpor-tes nos casos em que, os reparos necessários de-pendam de autorização específica dos Proprietários e estes a neguem. Neste caso, a empresa é a úni-ca responsável pela imediata paralisação deste Aparelho de Transporte, respondendo em todas as esferas por esta omissão;

2 - a ocorrência de qualquer tipo de infração às condições previstas nesta Lei.

c) pelos danos produzidos a terceiros causa-dos pelo funcionamento imperfeito ou por aciden-tes que resultem da instalação ou conservação inade-quadas ou de ausência de condições de segurança dos Aparelhos de Transporte sob sua responsabili-dade.

d) civilmente pelos orçamentos apresentados aos proprietários de forma incorreta ou indicando a necessidade de se executar serviços desneces-sários.

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CAPÍTULO IV

Obrigações diversas Art. 50. A pintura das partes dos equipamentos

deverá ser mantida em bom estado, devendo ser recomposta ou renovada sempre que se tornar necessário, com o cuidado para que não interfira com o funcionamento das partes móveis, essenci-almente dos limitadores de velocidade, freios de segurança e pistões de amortecedores a óleo.

Art. 51. Quando se tratar de serviço relacio-nado com Aparelho de Transporte, mesmo não sendo diretamente relacionado com o funciona-mento do mesmo, a empresa executora somente poderá fazê-lo com a concordância da Conserva-dora.

Art. 52. Todos os protetores e tampas deve-rão ser mantidos nos seus devidos lugares, espe-cialmente as tampas dos contatos de porta, fechos eletromecânicos e caixas de passagem.

Art. 53. A Conservadora deverá instruir os porteiros ou zeladores dos prédios quanto as pre-cauções e providências básicas a serem tomadas em caso de defeito ou paralisação do Aparelho de Transporte.

§ 1.º O proprietário ou quem o represente deverá desligar o Aparelho de Transporte que a-presentar defeito, aguardando o comparecimento do mecânico da Conservadora.

§ 2.º Somente os mecânicos da Instaladora ou Conservadora ou o Corpo de Bombeiros pode-rão remover pessoas presas no interior do Apare-lho de Transporte.

Art. 54. A Conservadora deverá fornecer aos proprietários, quando for contratada, instruções escritas sobre o uso do Aparelho de Transporte, previamente aprovadas pelo órgão municipal com-petente, sobre o comportamento a ser adotado nos casos de interrupções do funcionamento ou defeito e sobre as precauções de segurança.

Art. 55. No interior da cabine dos elevadores que ainda adotam portas pantográficas, deverá ser afixado um cartaz de plástico resistente com os seguintes dizeres:

"PORTA PANTOGRÁFICA"

"MANTENHA-SE AFASTADO"

Art. 56. No interior da cabine dos elevadores

deverão estar afixadas, em local visível, placas com dimensões de 100mm X 100mm com os dize-res:

1) PLACA DE CAPACIDADE

"PLACA DE CAPACIDADE Lotação - Pessoas ou Kg"

2) PLACA DE CONSERVADORA "PLACA DE CONSERVADORA Conservadora: Endereço: Telefones: (Diurno) - (Noturno)" Parágrafo único. A manutenção das placas a

que alude o "caput" é de responsabilidade dos proprietários dos Aparelhos de Transporte

CAPÍTULO V

Dos Ascensoristas

Art. 57. O Aparelho de Transporte de coman-

do à manivela ou comando duplo quando estiver sendo usado o comando a manivela só poderá ser posto em serviço com assistência permanente do ascensorista.

Art. 58. Os proprietários só poderão contratar ascensoristas devidamente habilitados.

§ 1.º O número de ascensorista deverá ser compatível com o número de Aparelhos de Trans-porte existentes na edificação e com o horário de funcionamento do prédio.

§ 2.º Os proprietários serão responsáveis pela manutenção na portaria, ou no "hall" de entrada do prédio, de quadro com cópia das carteiras dos ascensoristas.

Art. 59. VETADO. Art. 60. VETADO. § 1.º - VETADO. § 2.º - VETADO. I – VETADO; II – VETADO; III – VETADO; IV – VETADO; Art. 61. VETADO.

CAPÍTULO VI

Da Conservação

Seção I

Conservação de Rotina Art. 62. A conservação de rotina deve ser fei-

ta, obrigatoriamente, em intervalos que não pode-rão ultrapassar 30 dias, devendo ser executada de acordo com um planejamento previamente feito, em caráter espontâneo e não em decorrência de atendimento a chamados ou reclamações do pro-prietário.

Parágrafo único. A conservação de rotina a que se refere o “caput” deste artigo compreende, no mínimo, o desempenho dos seguintes procedimentos:

I - LUBRIFICAÇÃO - todos os componentes devem ser lubrificados, com o emprego de lubrifi-

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cantes adequados, evitando-se o uso de quantida-des excessivas:

A - os cabos de suspensão deverão ser lubrifi-cados de acordo com as recomendações do fabri-cante, evitando-se o excesso que possa prejudicar as características de tração;

B - as guias deverão ser lubrificadas, evitan-do-se os excessos. A lubrificação não deverá inter-ferir com a capacidade de atuação dos mordentes dos freios de segurança. As substâncias de prote-ção contra oxidação só poderão ser aplicadas com a concordância prévia do fabricante. Pelo menos a cada dois anos, as guias devem ser completamen-te limpas, usando-se, se necessário, solventes adequados para tirar o excesso de lubrificantes, sujeiras e materiais estranhos. Excetuam-se casos de Aparelhos de Transporte equipados com siste-mas que dispensem lubrificação;

C - nível de óleo dos amortecedores a óleo deverão ser mensalmente verificado e recomposto com o tipo de óleo adequado, quando necessário;

D - os contatos e relés deverão ser mantidos limpos, evitando-se ferrugem, depósito de poeira ou sujeira;

E - os freios de segurança e respectivos dis-positivos de acionamento deverão ser mantidos limpos e livres de ferrugem e sujeira. A sua lubrifi-cação deve ser feita com freqüência especialmente nos locais mais expostos à oxidação, ação da á-gua, umidade ou vapores corrosivos que possam impedir o funcionamento dos freios.

II - LIMPEZA EM GERAL: A - a caixa, principalmente junto às portas dos pa-

vimentos, e o poço devem ser mantidos limpos e livres de sujeira, de entulhos, não podendo ser utilizados como depósito de qualquer material. Qualquer acúmulo de água no poço deve ser eliminado;

B - a casa de máquinas e a casa de polias de-vem ser mantidas limpas e livres de óleo ou graxa, não sendo permitido seu uso para guarda de qual-quer tipo de material, exceto os estritamente ne-cessários para a conservação dos Aparelhos de Transporte do prédio. Não é permitido também que a casa de máquinas sirva de passagem para outro compartimento contíguo;

C - a parte superior externa da cabine do Apa-relho de Transporte deve ser mantida limpa, não sendo permitida sua utilização como depósito de qualquer material;

D - todos os dispositivos de comando e con-trole do Aparelho de Transporte, devem ser man-tidos limpos e livres de poeira, óleo ou graxa.

III - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE FUN-CIONAMENTO E SEGURANÇA DE UM APARELHO DE TRANSPORTE E REALIZAÇÃO DE REGULAGENS E AJUSTAMENTOS:

A - o mecânico encarregado da conservação, quando observar qualquer situação anormal que

afete o funcionamento, deve, prontamente, comunicar o fato à Conservadora e ao proprietário;

B - o mecânico encarregado da conservação, quando observar situação que possa ameaçar a segurança do usuário do Aparelho de Transporte, deve, imediatamente, paralisar o elevador e co-municar o fato à conservadora e ao proprietário;

C - nenhum dispositivo de segurança pode ser desligado ou tornado inoperante, exceto para reali-zação de testes ou inspeções, devendo ser colocado em operação quando os mesmos forem terminados;

D - os mecânicos, quando efetuando a con-servação de rotina, podem, eventualmente, efetu-ar serviços correspondentes à conservação correti-va ou preventiva mencionadas, desde que devidamente capacitados para executar esses serviços.

Art. 63. A cada execução da conservação de ro-tina, deverá ser feita, obrigatoriamente, uma inspeção sumária do aparelho de segurança e uma verificação do funcionamento da máquina, do freio, dos fechos eletromecânicos e dos contatos de porta, do estado dos cabos de tração e dos pára-choques.

Art. 64. Os mecânicos deverão se apresentar sempre uniformizados, devendo ostentar na cami-sa, de forma bem visível, o crachá da empresa.

Art. 65. A conservadora tem obrigação de manter um registro de controle das visitas de con-servação de rotina, ou dos reparos corretivos ou preventivos, dos chamados, das vistorias de inspe-tores ou supervisores, das visitas do Responsável Técnico, da inspeção anual e das vistorias da fisca-lização municipal.

§ 1.º o registro de conservação deverá ficar fixado na casa de máquinas com descrição do que foi executado na visita e assinado pelo conserva-dor e supervisor.

§ 2.º O registro obedecerá ao modelo, com o carimbo da conservadora registrada no órgão mu-nicipal competente.

§ 3.º Sempre que houver atendimento a um Aparelho de Transporte a visita será, obrigatoriamente, registrada no impresso apropriado. cuja cópia permanecerá sob a guarda e responsabilidade do proprietário, e o registro de controle de visitas na casa de máquinas deverá ser atualizado.

Art. 66. VETADO.

Seção II

Conservação Corretiva e Preventiva Art. 67. A conservação corretiva compreende

o desempenho das atividades destinadas a corrigir defeitos, falhas ou irregularidades, e a preventiva a de evitar a ocorrência dos mesmos, impedindo o mau funcionamento e a falta de segurança do Aparelho de Transporte.

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Art. 68. A conservação corretiva e a preventiva serão feitas em decorrência de atendimento a chamados, visitas de rotina, vistorias de inspeto-res ou supervisores, inspeções anuais e da fiscali-zação do Município.

CAPÍTULO VII

Da Inspeção Anual

Seção I

Generalidades Art. 69. Anualmente deverá ser feita, em cará-

ter obrigatório, inspeção rigorosa nos Aparelhos de Transporte por supervisores ou inspetores técnicos de grau médio, sob controle dos engenheiros res-ponsáveis ou por estes pessoalmente.

§ 1.° As inspeções anuais deverão obedecer aos métodos das Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT vigentes, ressalvado o item freio de segurança, cujo ensaio deverá ser feito anualmente, com carga na cabina, e da MB-188 nos casos de elevadores e monta-cargas, escadas rolantes e planos inclinados, respectivamente.

§ 2.° Nos demais casos, enquanto não forem estabelecidos pela Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas - ABNT métodos específicos ou mesmo nas omissões dos métodos já existentes, poderão ser adotados métodos correntes em ou-tros países, seguindo-se o mesmo critério estabe-lecido no § 1.° do art. 6.° desta Lei.

Art. 70. O espaço de tempo entre duas inspe-ções anuais não poderá ser superior a treze me-ses, nem inferior a onze meses.

Seção II

Resultado das Inspeções Anuais

Art. 71. O resultado das Inspeções Anuais

deverá ser apresentado de acordo com o modelo próprio aprovado pelo órgão municipal competente.

§ 1.° Uma das vias ficará arquivada na sede da Conservadora, outra será entregue ao proprietário, e a terceira via será entregue ao órgão municipal competente.

§ 2.° O prazo máximo para a entrega do Re-sultado da Inspeção Anual ao órgão municipal competente será de 30 (trinta) dias após a realiza-ção da inspeção.

§ 3.º A entrega da 3.ª via ao órgão municipal competente poderá ser procedida através de dados informatizados, compatíveis com o "software" por ele desenvolvido.

Art. 72. As indicações no Resultado da Inspe-ção Anual deverão espelhar a realidade no dia da

inspeção e a conservadora responderá pela veraci-dade das informações perante o proprietário, o órgão municipal competente e à Justiça Civil e Criminal.

Parágrafo único. Quando for expedido o Re-sultado de Inspeção Anual, indicando que o estado do Aparelho de Transporte é perfeitamente satisfa-tório ou que não possui defeito de segurança, este documento será considerado como o Certificado de Funcionamento, com validade pelo período máxi-mo de 13 meses.

Art. 73. O Resultado da Inspeção Anual deve-rá conter o nome e as assinaturas do representan-te da Conservadora. do engenheiro responsável, e de quem a tiver recebido na terceira via do órgão municipal competente.

§ 1.° Caso a entrega dos dados ao órgão mu-nicipal competente seja informatizada, deverá a empresa declarar que entregou a 2.ª via ao pro-prietário.

§ 2.° No caso de impossibilidade da Conservadora obter a assinatura do proprietário, síndico ou por-teiro, por recusa do recebimento, ou mesmo, por outro qualquer motivo justificado, o documento deve-rá ser remetido registrado pelo Correio, com Aviso de Recebimento.

Art. 74. Quando se fizer necessária a execu-ção de serviços para corrigir deficiências ou defei-tos, a conservadora responsável apresentará, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data da inspeção, a proposta de preço ao proprietário.

§ 1.° A rejeição da proposta, que contiver i-tens de segurança, deverá ser comunicada ao órgão municipal competente no prazo máximo de 60 (sessenta) dias da data da inspeção.

§ 2.° A comunicação a que se refere o § 1.° deste artigo, deverá mencionar o prazo necessário para a execução dos serviços.

§ 3.° Ultrapassado o prazo de 60 (sessenta) dias, a conservadora responsável deverá comunicar ao órgão municipal competente os endereços dos Aparelhos de Transporte cujos itens de segurança encontram-se comprometidos.

§ 4.° Em decorrência da rejeição da proposta para a realização de serviço de segurança, o órgão municipal competente expedirá intimação ao pro-prietário, para realização dos serviços referentes aos itens de segurança.

§ 5.° A concordância do proprietário, no prazo da intimação, deverá ser prontamente comunicada ao órgão municipal competente;

§ 6.º Caso a deficiência ou defeito, verificado pela Conservadora responsável, possa oferecer risco eminente, caberá à ela paralisar o(s) elevador(es) e comunicar ao órgão municipal competente.

Art. 75. As justificativas apresentadas pelos proprietários, declarando que os serviços relacionados não são necessários, poderão importar, a critério

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do órgão municipal competente em vistoria dos aparelhos de transporte em companhia dos enge-nheiros responsáveis das Conservadoras.

Art. 76. Os orçamentos integrantes das pro-postas para a execução dos serviços deverão ser feitos utilizando-se os mesmos números e as mesmas referências dos itens do modelo do Resul-tado da Inspeção Anual e deverão abranger a cor-reção de todos os defeitos.

§ 1.º Além do preço global, deverão ser for-necidos os preços por Aparelho de Transporte e os preços unitários e parciais por item ou subitem dos serviços.

§ 2.° Os serviços deverão ser relacionados de forma clara e específica, não sendo permitidos termos gerais e vazios (códigos internos) que ape-nas servirão para obscurecer a proposta.

CAPÍTULO VIII

Dos Serviços

Seção I

Serviços de Prontidão

Art. 77. As conservadoras deverão atender

com presteza, durante o horário normal de traba-lho, em todos os dias da semana, aos chamados em virtude de funcionamento deficiente ou falta de segurança dos Aparelhos de Transporte.

§ 1.º As equipes de prontidão deverão ser es-truturadas de modo a manter a postos pessoal habilitado e suficiente para tal fim.

§ 2.° VETADO. § 3.° Nas cabinas dos elevadores de passa-

geiros e de carga e em lugar visível nos demais Aparelhos de Transporte que estiverem sob a res-ponsabilidade da conservadora, deverá existir afixada uma placa metálica ou de plástico resis-tente, com as dimensões de 0,10m x 0,10m com o nome da empresa responsável e o(s) respectivo(s) endereço(s) e telefone(s).

Seção II

Atendimento a Chamados de Emergência Fora do

Horário Normal de Trabalho Art. 78. As conservadoras são obrigadas a

prestar atendimento aos Aparelhos de Transporte que estiverem sob sua responsabilidade, atenden-do com presteza aos chamados nos casos de pes-soas presas no interior de Aparelhos de Transpor-te, nos casos de paralisação da totalidade dos aludidos aparelhos existentes no prédio ou em qualquer outro caso de emergência, devendo para isso manter permanentemente a postos, dia e

noite, fora do horário normal de trabalho, inclusive domingos e feriados, pessoal habilitado e suficien-te para tal fim.

§ 1.° A média mensal do prazo de atendimen-to aos chamados não poderá ser superior a 45 (quarenta e cinco) minutos.

§ 2.° A equipe de atendimento a chamados deverá possuir estrutura adequada à critério da empresa, e deverá ser quantitativa e qualitativa-mente monitorada através de estatística de aten-dimento.

§ 3.° A conservadora deverá dispor também de veículos apropriados para os atendimentos.

§ 4.º O(s) Engenheiro(s) responsável(is) ou diretores ou sócios gerentes deverão estar perma-nentemente disponibilizados para emergências e sempre que necessário, por parte das equipes de atendimento, dos proprietários e do órgão municipal competente, a qualquer hora do dia ou da noite.

Art. 79. VETADO. Parágrafo único. VETADO.

CAPÍTULO IX

Dos Contratos Art. 80. Os contratos de conservação de Apa-

relhos de Transporte a serem celebrados entre a conservadora e os proprietários serão classificados em dois tipos:

I - contrato de conservação; II - contrato de manutenção. § 1.° O contrato de conservação cobrirá a

conservação de rotina, de que trata a Seção I do Capítulo VI, os serviços de prontidão e atendimen-to às chamadas de emergência (Seções I e II do Capítulo VIII) e a inspeção anual obrigatória (Ca-pítulo VII), todos do Título IV.

§ 2.° O contrato de manutenção, além dos serviços abrangidos pelo contrato de conservação incluirá serviços que importem em substituição, reparos, e recondicionamento de componentes.

§ 3.° Deverá ficar claro no contrato de manu-tenção:

1 - a existência de componente ou serviço não coberto pelo mesmo;

2 - a responsabilidade ou não pelo fornecimen-to de componente que deva ser substituído em razão do seu desgaste ou por falha de fabricação;

3 - a substituição de componentes que se tor-nar obsoleto ou que atinja o término do seu tempo de vida útil.

§ 4.° Deverá ficar claro no contrato de manu-tenção a não cobertura da substituição de compo-nentes danificados em decorrência de mau uso do Aparelho de Transporte.

§ 5.° VETADO.

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1 - O escopo dos serviços abrangidos pelo mesmo;

2 - VETADO; 3 - VETADO. Art. 81. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 82. Os contratos de manutenção só po-

derão ser feitos por sociedades ou entidades con-servadoras que atendam as seguintes condições:

I - VETADO; II - Declaração expressa, no corpo dos con-

tratos, de que os Aparelhos de Transportes esta-rão nas perfeitas condições de funcionamento e segurança, como descrito no art. 43, por ocasião do encerramento do prazo contratual;

III - Capacitação técnica: A - listagem do Corpo Técnico responsável pe-

la execução dos serviços de conservação acima indicados, mencionando qualificação técnica e experiência profissional, renovada anualmente, informando a carga horária dispensada, para cada marca de Aparelho de Transporte escolhida;

B - listagem de ferramental de trabalho exis-tente na empresa destinado à execução dos servi-ços de conservação acima indicados, renovada anualmente, tais como: tyfor, talha, torquímetro, macaco, prensa, sacapolia, bancada de construção e montagem de circuito, lixadeira, furadeiras por-táteis;

C - listagem do ferramental de controle exis-tente na empresa, destinado à execução dos servi-ços de conservação acima indicados, renovada anualmente, tais como: voltímetro, amperímetro, ohmímetro, freqüencímetro, osciloscópio, tacômetro, cronômetro, paquímetro, micrômetro, banca de teste de circuito;

D - listagem das peças essenciais à execução dos serviços de manutenção acima indicados, mantidas no almoxarifado, indicando o estoque mínimo de cada uma delas, renovada anualmente, para cada marca de Aparelho de Transporte esco-lhida.

IV - VETADO; V - VETADO.

TÍTULO V

DA INSCRIÇÃO E HABILITAÇÃO

CAPÍTULO I

Generalidades Art. 83. As empresas que simultaneamente

forem Fabricante, Instaladora e Conservadora, deverão obedecer integralmente a todos os dispo-sitivos desta Lei, devendo solicitar sua inscrição para as três categorias.

Art. 84. As empresas que simultaneamente forem Instaladora e Conservadora deverão obede-cer integralmente os dispositivos dos Capítulos III e IV deste Título e deverão solicitar sua inscrição para as duas categorias.

Art. 85. VETADO. Art. 86. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 87. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 88. VETADO. Art. 89. Os profissionais responsáveis são

passíveis das mesmas responsabilidades em que as empresas incorrerem em virtude de infrações a esta Lei.

Art. 90. Os profissionais responsáveis pelas empresas fabricantes e/ou instaladoras e/ou con-servadoras deverão ser profissionais com experi-ência comprovada em fabricação, instalação e conservação de Aparelho de Transporte ou na montagem e conservação de equipamentos indus-triais mecânicos de acordo com as resoluções do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.

Art. 91. A inscrição de uma empresa Fabri-cante e/ou Instaladora e/ou Conservadora não poderá ser feita sem o registro simultâneo do(s) correspondente(s) profissional(is) responsável(is).

Art. 92. Será considerada inabilitada a em-presa Fabricante, Instaladora ou Conservadora que deixar de apresentar até 31 de março de cada exercício os documentos previstos nos itens 1 a 15 do art. 96 desta Lei.

Parágrafo único. As empresas que se en-quadrarem na situação disposta no "caput" per-maneceram inabilitadas até que também saldem seus débitos em relação ao pagamento das multas aplicadas no exercício.

Art. 93. A baixa de responsabilidade de um profissional deverá ser solicitada ao órgão munici-pal competente pela empresa Fabricante, Instala-dora ou Conservadora tão logo o profissional se desvincule dessa responsabilidade.

§ 1.º A empresa Fabricante, Instaladora ou Conservadora terá que apresentar de imediato, novo profissional responsável.

§ 2.° A empresa Fabricante, Instaladora ou Conservadora será considerada inabilitada a exer-cer as suas atividades até que apresente novo profissional responsável, no caso de possuir um único responsável.

Art. 94. A falta de solicitação pela empresa Fabricante, Instaladora ou Conservadora da baixa de responsabilidade de um profissional, importará em autuação da mesma.

Art. 95. A baixa de responsabilidade deverá ser solicitada ao órgão municipal competente pelo profissional quando a empresa Fabricante, Instaladora ou Conservadora deixar de fazê-lo.

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Art. 96. A inscrição de uma empresa Fabrican-te, Instaladora ou Conservadora dependerá ainda da apresentação dos seguintes documentos:

1 - contrato Social devidamente registrado; 2 - certidão do CREA com validade para o ano

em exercício, onde conste o registro da empresa e do responsável técnico;

3 - comprovante de pagamento ao CREA da anuidade em exercício, para a empresa e para o Engenheiro Responsável;

4 – carteira do CREA do(s) Engenheiro(s) res-ponsável(is);

5 - Registro de Empregado (ou carteira assinada) do Engenheiro Responsável caso o mesmo não seja sócio da empresa;

6 - Certidão de quitação de tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal;

7 - VETADO; 8 - Certidão negativa de imposto sobre circulação

de mercadorias; 9 - Certidões negativas de ISS e IPTU; 10 - Certidão negativa de débito (CND) do

INSS; 11 - Relação das máquinas com a respectiva

comprovação de propriedade; 12 - Plantas com arranjo geral da oficina; 13 - VETADO; 14 - VETADO; 15 - Certidão de entrega da RAIS do exercício

anterior com cópia das informações prestadas; 16 - VETADO; 17 - Atestado Bancário de Idoneidade da em-

presa e sócios; 18 - VETADO; 19 - VETADO.

CAPÍTULO II

Dos Fabricantes

Seção I

Inscrição e Habilitação Art. 97. Somente poderá ser concedido o re-

gistro como fabricante àquela empresa que de-monstrar possuir capacitação técnica e condições-operacionais capazes de garantir um alto padrão de qualidade na fabricação dos Aparelhos de Transportes ou componentes, com vivência de fabricação, instalação ou conservação de Apare-lhos de Transportes.

Art. 98. A aferição da capacitação a que se refere o artigo anterior será feita pelo órgão muni-cipal competente.

§ 1.° Caberá à empresa que se candidatar à inscrição como fabricante a apresentação dos se-guintes elementos:

a) prova através de documentação oficial que po-derá ser suplementada por inspeções locais de que já tenha fabricado Aparelho de Transporte ou componente em outras Unidades da Federação quando de tratar de empresa instalada em outro Estado;

b) prova de que os seus quadros de pessoal atendem aos requisitos exigidos pelo art. 104 des-ta Lei;

c) prova de sua capacidade técnica em obede-cer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e desta Lei e em garantir um pa-drão de fabricação, que permita um adequado fun-cionamento de Aparelho de Transporte ou compo-nente em absolutas condições de segurança;

d) VETADO; e) VETADO; 1) VETADO. § 2.º O órgão municipal competente poderá ainda: a) VETADO; b) VETADO; c) exigir a apresentação de outros elementos.

Seção II

Obrigações Art. 99. A fabricante de Aparelho de Trans-

porte ou componente deverá manter a sua ativi-dade de fabricação, num nível de qualidade ade-quado compatível com o correto e seguro funcionamento dos Aparelhos de Transportes sem-pre obedecendo às determinações desta Lei.

Art. 100. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 101. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 102. O órgão municipal competente, em qual-

quer ocasião, poderá exigir as demonstrações que julgar convenientes sobre o funcionamento de quaisquer com-ponentes, impondo as exigências que couberem para garantir a completa segurança e o perfeito funcionamento dos Aparelhos de Transportes e seus componentes.

Art. 103. VETADO. Art. 104. VETADO.

CAPÍTULO III

Das Instaladoras

Seção I

Inscrição e Habilitação Art. 105. Somente poderá ser admitido o registro

como instaladora daquela que demonstrar possuir ca-pacitação técnica, administrativa e condições operacio-nais capazes de garantir um alto padrão de qualidade na instalação dos Aparelhos de Transportes.

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Art. 106. A aferição da capacitação a que re-fere o artigo anterior será feita pelo órgão munici-pal competente.

§ 1.º Cabe à empresa que solicitar a inscrição como instaladora a apresentação dos seguintes elementos:

I - VETADO; II - capacitação técnica: a) VETADO; b) VETADO; c) listagem do ferramental de controle exis-

tente na empresa, destinado à execução dos servi-ços de instalação acima indicados, renovada anu-almente (voltímetro, amperímetro, ohmímetro, freqüencímetro, osciloscópio, tacômetro, cronômetro, paquímetro, micrômetro, bancada de teste de circuito, etc.).

d) VETADO: 1- VETADO; 2 - VETADO; 3 - VETADO; 4 - VETADO; 5 - VETADO; 6 - VETADO; 7 - VETADO; e) apresentação anual de cópia de "carta de

fiança bancária", "garantia real" ou "seguro de garantia" contra acidentes relativa aos contratos indicados ou renovados no período;

f) VETADO. § 2.° As empresas candidatas poderão apresentar

outros elementos que julgarem oportunos com a finali-dade de facilitar a avaliação de sua capacitação.

Art. 107. VETADO. Art. 108. A instaladora poderá ter mais de

um profissional responsável registrado no órgão municipal competente.

§ 1.° Pela instalação de cada Aparelho de Transporte apenas um profissional responderá perante o Município.

§ 2.° Quando a responsabilidade de um pro-fissional não se estender a todos os Aparelhos de Transportes em instalação no caso de ocorrer a sua baixa, não tendo sido cumprida a sua substitu-ição, conforme estabelecido no § 1.° do art. 93, a instaladora permanecerá habilitada, mas as insta-lações dos Aparelhos de Transportes que estavam sob responsabilidade desse profissional deverão ser paralisadas sob pena de autuação e embargo até, a apresentação de novo profissional respon-sável por aquelas instalações.

Seção II

Obrigações

Art. 109. A instaladora de Aparelho de Trans-

porte deverá manter a sua atividade de instalação

num nível de qualidade adequado compatível com o correto e seguro funcionamento dos Aparelhos de Transportes, sempre obedecendo às determina-ções desta Lei.

Parágrafo único. A instaladora é, responsável perante o Município pela qualidade do componente que empregar na instalação de um Aparelho de Transporte.

Art. 110. VETADO. Art. 111. VETADO.

CAPÍTULO IV

Das Conservadoras

Seção I

Inscrição e Habilitação Art. 112. Somente poderá ser admitida o re-

gistro como conservadora aquela que demonstrar possuir capacidade técnica e idoneidade financeira, estrutura técnica e administrativa e condições operacionais capazes de garantir um alto padrão de qualidade na conservação de Aparelho de Transporte.

Art. 113. A aferição da capacidade a que se refere o artigo anterior será feita pelo órgão muni-cipal competente.

§ 1.º Caberá à empresa que se candidatar à inscrição como conservadora a apresentação dos seguintes elementos:

a) indicação das marcas, tipos e características dos Aparelhos de Transportes que se dispõe a conservar e dos serviços de conservação que este-ja habilitada a executar;

b) listagem do Corpo Técnico responsável pe-la execução dos serviços de conservação renovada anualmente, informando a carga horária dispensa-da e demonstrando possuir pessoal experimentado e capacitado para conservação de Aparelho de Transporte.

c) listagem do ferramental de trabalho e de controle existente na conservadora, comprovando possuir condições de obedecer às normas da Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e desta Lei e em garantir um padrão de conservação que permita um adequado funcionamento de Aparelho de Transporte em absolutas condições de segurança;

d) VETADO: 1 - VETADO; 2 - VETADO; 3 - VETADO; 4 – VETADO 5 - VETADO; 6 - VETADO; 7 - VETADO. § 2.º Capacitação financeira

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§ 3.º VETADO. Art. 114. VETADO.

Seção II

Obrigações Art. 115. A conservadora de Aparelhos de

Transporte deverá manter um nível de qualidade adequado nas suas atividades de conservação, compatíveis com o correto e seguro funcionamento dos mesmos Aparelhos de Transporte.

Art. 116. A Conservadora poderá fabricar de-terminados componentes desde que autorizada pelo órgão municipal competente que poderá exi-gir o que couber, a fim de garantir a qualidade dos referidos Componentes e observado os dispositivos do Título II do Capítulo IV.

Art. 117. A Conservadora deverá manter re-gistro de controle das ocorrências diárias de cha-mados, identificando cada Aparelho de Transporte, através de mapas ou quadros referentes a perío-dos de 15 ou 30 dias, considerando o Aparelho de Transporte que apresentar um número de chama-dos mensal superior a 2 (dois) como crítico, de-vendo mesmo sofrer uma criteriosa análise para a tomada das devidas providências.

Art. 118. A Conservadora deverá manter um controle diário de chamadas e visitas de rotina, inspeções e serviços executados, identificando o Aparelho de Transporte o nome do mecânico que prestou assistência, os defeitos encontrados e os serviços executados.

Art. 119. A Conservadora deverá manter um estoque mínimo de componentes compatíveis com a. freqüência de substituição que a prática e/ou o fabricante recomendar e proporcional ao número, marca, tipo, e características dos Aparelhos de Transporte sob a responsabilidade da mesma.

CAPÍTULO V

Da Suspensão de Exercício e Cancelamento de Inscrição do Fabricante Instaladora e

Conservadora. Art. 120. As Fabricantes, Instaladoras e Con-

servadoras, assim como os seus profissionais res-ponsáveis, quando cometerem infrações desta Lei, além das penalidades previstas pela Legislação Federal e as multas estabelecidas no Capítulo VII do Título VII desta Lei, ficarão sujeitas a:

1 - suspensão aplicada pelo órgão municipal competente de 3 (três) meses a 1 (um) ano;

2 - suspensão, aplicada pelo Secretário Municipal de Obras, por prazo superior de 1 (um) até 5 (cin-co) anos.

3 - cancelamento definitivo do registro determinado também pelo Secretário Municipal de Obras.

§ 1.º A suspensão poderá ser aplicada simulta-neamente à empresa e ao profissional, quando a in-fração cometida implicar em co-responsabilidade.

§ 2.º O presente artigo será regulamentado posteriormente.

Art. 121. A suspensão do exercício de uma empresa Fabricante, Instaladora ou Conservadora e dos seus profissionais responsáveis poderá ter lugar nos seguintes casos:

a) quando, através de fiscalização direta ou indireta do órgão municipal competente, ficar comprovado que a empresa não mantém estrutura técnico-administrativa que garanta o cumprimento das disposições desta Lei, ou não apresente condi-ções operacionais que permitam ao Município e aos proprietários confiar na qualidade dos serviços prestados;

b) por imperícia comprovada na fabricação, instalação e conservação de Aparelhos de Trans-porte;

c) VETADO; d) VETADO; e) VETADO; f) VETADO. Art. 122. Durante o prazo de suspensão a

Fabricante, Instaladora ou Conservadora não po-derão firmar novos contratos, a critério do órgão municipal competente.

Art. 123. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 124. O cancelamento da inscrição de-

terminado pelo item 1 do art. 120 poderá ocorrer quando:

a) a empresa já tendo sofrido, anteriormente, suspensão e cometer infração que justifique nova suspensão;

b) VETADO; c) VETADO.

TÍTULO VI

DO LICENCIAMENTO

CAPÍTULO I

Generalidades Art. 125. Depende de licença a execução de

instalações, reinstalações, substituições e alterações de determinadas características de Aparelhos de Transportes.

Parágrafo único. O disposto neste artigo a-plica-se inclusive quando o proprietário for órgão federal, estadual ou municipal.

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CAPÍTULO II

Do Pedido de Licença

Seção I

Requerimento Art. 126. O pedido de licença será feito pela

empresa instaladora do Aparelho de Transporte por requerimento dirigido ao órgão municipal competente para apreciar o pedido. .

§ 1.° O requerimento será firmado pelo pro-prietário e nele deverá ser especificamente discri-minado:

I - Nome, qualificação e endereço do proprietário; II - Nome da Instaladora; III - Nome do profissional responsável pela

instalação; IV - Endereço da obra; V - Espécie da obra e natureza do uso da Edi-

ficação. § 2.° O requerimento deverá ser acompanhado

dos seguintes documentos: I - Projeto esquemático; II - Memória descritiva; III - Cálculo de tráfego; IV - Cálculo de intervalo de tráfego, quando

exigível; V - Cópia da licença de obras de construção,

de modificação ou de acréscimo da edificação; VI - Cópia da planta baixa dos pavimentos de

acesso, tipo e cobertura e corte; VII - Em qualquer caso, o órgão municipal

competente poderá exigir outros documentos ou elementos esclarecedores relativos ao equipamento ou ao local em que o mesmo vai ser instalado.

§ 3.° O órgão municipal competente poderá estabelecer modelo próprio para requerimento.

Seção II

Projeto

Art. 127. O projeto será apresentado com

obediência às normas estabelecidas nesta Lei e às normas da Associação Brasileira de Normas Técni-cas - A. B. N. T. aplicáveis ao caso.

§ 1.° Serão sempre, no mínimo, 3 (três) jo-gos completos dos quais, após visados, uma será entregue ao requerente.

§ 2.° As escalas mínimas serão: a) 1:100 para as plantas baixas e cortes; b) 1:20 para detalhes. § 3.º O projeto da instalação ou das altera-

ções deverá coincidir com o correspondente proje-to arquitetônico visado, em todos os seus elemen-tos comuns.

§ 4.° Todas as vias do projeto e detalhes de-verão ser assinadas pelo proprietário e pelo profis-sional responsável pela Instaladora.

Art. 128. As retificações ou correções nos projetos poderão ser feitas por meio de ressalvas em local adequado a critério do órgão licenciador.

Parágrafo único. As ressalvas serão sempre ru-bricadas e assinadas pelo profissional responsável pelo projeto apresentado, assim como visados e datados pela autoridade que tenha permitido a correção.

Seção III

Memória Descritiva

Art. 129. A memória descritiva deverá indicar

os detalhes relativos às características físicas do equipamento, as peças utilizadas, referindo-se às normas técnicas da Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas - ABNT adequadas ao caso.

Parágrafo único. O órgão municipal competente poderá estabelecer modelos próprios para as me-mórias descritivas.

Seção IV

Cálculo de Tráfego e de Intervalo de Tráfego Art. 130. Deverá ser apresentada uma demons-

tração de cálculo de tráfego e de intervalo de tráfego atendendo a norma adequada da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e as normas estabelecidas nesta Lei adequado à característica da edificação.

Parágrafo único. O órgão municipal competente poderá estabelecer modelos próprios para a de-monstração do cálculo de tráfego e de intervalos de tráfego.

CAPÍTULO III

Do Processamento e Expedição de Alvará

Art. 131. Se do exame do projeto e demais

documentos resultar a verificação de que há erros ou insuficiência de elementos, a respectiva exigên-cia será feita por publicação no "Diário Oficial" e mesmo por "Boletim" afixado na sede do órgão municipal competente.

Art. 132. As exigências não deverão ser fei-tas parceladamente, mas de uma só vez.

Art. 133. Será aplicável o Decreto n.º 2.477, de 25 de janeiro de 1980, republicado no "Diário Oficial" do Município de 13 de maio de 1994, e consolidado pelo Decreto n.º 13.150, de 18 de agosto de 1994, que regula o processo administrativo.

Art. 134. Depois do despacho final, será ex-pedida a respectiva guia para recolhimento de taxas, a qual, quitada, constituirá na licença.

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Art. 135. Da licença constarão: a) número do processo de licenciamento; b) nome do requerente e sua qualificação; c) endereço da obra; d) característica da obra; e) nome e endereço comercial do profissional

responsável pela obra; f) quaisquer outros detalhes considerados ne-

cessários. Art. 136. A licença para a execução de uma

instalação só terá validade após pagamento da taxa prevista no Código Tributário Municipal e emolumentos estabelecidos pela RIOLUZ.

CAPÍTULO IV

Da Conclusão das Instalações

Art. 137. A instaladora responsável pela exe-

cução da instalação, reinstalação, substituição ou de alterações de um Aparelho de Transporte, jun-tará ao processo, Certificado de Funcionamento e Garantia o qual só terá validade após visado pelo órgão municipal competente.

Art. 138. O recebimento do Certificado de Funcionamento e Garantia ficará condicionado à apresentação da conservadora sob os cuidados da qual ficará o Aparelho de Transporte, ressalvado o disposto no § 2.° do art. 45 desta Lei.

Art. 139. Nos casos de Aparelhos de Trans-porte que obedeçam a normas não previstas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, a sua adoção poderá ser feita com a realização de provas de cargas e ensaios de funcionamento dos aparelhos de segurança, preventivos e de emer-gência, realizados por institutos tecnológicos ofici-ais, observados os critérios previstos no § 1.° do art. 6.° e no art. 39 desta Lei.

TÍTULO VII

DA FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO I

Generalidades

Art. 140. Ao Município assiste o direito de,

em qualquer tempo, exercer função fiscalizadora no sentido de verificar a obediência aos preceitos da presente Lei.

§ 1.º Os funcionários investidos em função fiscalizadora poderão, observadas as formalidades legais, inspecionar Aparelho de Transporte, bens e documentos de qualquer espécie que se relacio-nem com a legislação específica.

§ 2.º VETADO.

CAPÍTULO II

Da Fiscalização da Instalação de Aparelhos de Transportes

Art. 141. Durante o período da instalação poderão

ser feitas inspeções pelo órgão municipal competente. Parágrafo único. Estas inspeções serão efe-

tivadas em datas que poderão ser comunicadas, com antecedência, ou não, às instaladoras respon-sáveis e aos proprietários.

Art. 142. Após concluída a instalação, antes de receber o Certificado de Funcionamento e Garantia, o órgão municipal competente verificará se o Apare-lho de Transporte foi instalado e o inspecionará.

CAPÍTULO III

Da Fiscalização da Conservação de Aparelhos de Transporte

Seção I

Fiscalização Indireta

Art. 143. A fiscalização indireta da conservação dos aparelhos de transporte será feita em caráter efetivo através do controle sobre as fabricantes, instaladoras e conservadoras.

§ 1.° Este controle terá em vista: a) averiguar se as exigências e obrigações

contidas rios Títulos IV e V estão sendo efetiva-mente cumpridas;

b) analisar os aspectos das ocorrências com os aparelhos de transporte para inferir quais as condições de conservação dos mesmos.

§ 2.º O controle poderá se estender: a) ao exame dos registros de controle dos

Aparelhos de Transporte de que tratam os artigos desta Lei, Títulos IV e V;

b) ao exame dos resultados das Inspeções Anuais; c) à verificação da efetiva atuação do(s) pro-

fissional(is) responsável(is); d) à observação da atuação dos setores técni-

cos e administrativos; e) verificação de condições do almoxarifado; f) à análise do sistema de custos e da apre-

sentação de orçamentos; g) ao exame de documentação ou dados ne-

cessários à formação de um juízo sobre a qualida-de dos serviços de conservação e sobre a idonei-dade técnica e financeira das conservadoras.

Seção II

Fiscalização Direta

Art. 144. A fiscalização direta será exercida em caráter supletivo, através de um critério de exame por amostragem a juízo do órgão municipal

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competente e, ainda, nos seguintes casos, sempre que se tornar necessário:

a) em decorrência do exame dos resultados das inspeções anuais;

b) pela ocorrência de acidentes, de reclama-ções formalizadas e de comunicação de atendi-mentos do Corpo de Bombeiros;

c) quando o resultado da fiscalização indireta o recomendar.

CAPÍTULO IV

Do Auto de Infração

Art. 145. Em decorrência da transgressão das normas da presente Lei será lavrado auto de infra-ção pelo funcionário que houver constatado, inde-pendentemente de testemunhas.

Art. 146. O auto de infração não poderá ser lavrado em conseqüência de requisição ou despa-cho; sua lavratura deverá ser precedida de verifi-cação pessoal do funcionário do órgão municipal competente, por ela responsável, ou após verifica-ção do não cumprimento de intimação.

Art. 147. O funcionário do órgão municipal competente que lavrar o auto de infração assume por este inteira responsabilidade, sendo passível de punição por falta grave, no caso de omissão, erro ou excesso.

Art. 148. É assegurado aos infratores o direi-to de recorrer dos autos de infração, apresentan-do, em sua defesa, alegação em termos no prazo de 30 (trinta) dias após ciência ou publicação em "Diário Oficial".

Art. 149. Os autos de infração já lavrados só poderão ser cancelados ou terem suas importân-cias reduzidas, por decisão do órgão municipal competente.

Art. 150. É assegurado aos infratores o direito de recorrer dos autos de infração dele apresentando, em sua defesa, na forma da legislação em vigor.

Parágrafo único. Os recursos interpostos não terão efeito suspensivo.

Art. 151. VETADO. Art. 152. Os autos inutilizados por erro ou

omissão nas suas lavraturas, deverão ser enviados ao órgão de controle (1º, 2º e 3º vias), mencionando no verso a razão de inutilização e número dos autos que os substituíram.

Parágrafo único. A anotação a que alude o caput deverá ser feita igualmente nas 4ª vias que permanecerão no órgão autuante.

Art. 153. VETADO. Art. 154. A autuação poderá ser feita em

qualquer época, durante ou depois de consumada a infração.

Art. 155. Verificado que subsiste, ainda para o infrator, uma obrigação a cumprir, poderá ser

expedido um edital fixando o prazo para seu cum-primento.

Parágrafo único. Este prazo será fixado pela autoridade autuante.

Art. 156. Serão obrigados ao cumprimento do que estiver determinado no edital os infratores e quaisquer outros interessados que nele sejam expressamente mencionados.

Art. 157. A desobediência ao edital acarretará a lavratura de autos de infração.

Parágrafo único. Na primeira autuação por desrespeito ao edital será anexada uma cópia des-te ao auto de infração. Nas autuações que se se-guirem, basta mencionar, no auto, o número do edital.

Art. 158. Os autos relativos à infrações e dis-positivos legais desta Lei serão lavrados privati-vamente pelos engenheiros mecânicos e elétricos.

Art. 159. As intimações para cumprimento das disposições que integram a presente Lei serão expedidas pelo órgão competente da Prefeitura.

Art. 160. O órgão autuante velará pela ob-servância dos prazos marcados nas suas intima-ções.

Art. 161. As solicitações ao órgão competente da Prefeitura para expedição de intimações ou autos de infração serão feitas por memorando ou ofício.

Art. 162. Mediante requerimento apresentado pelo proprietário ou interessado, ao órgão munici-pal competente poderá, a seu juízo, conceder prorrogação do prazo fixado na intimação, desde que devidamente justificado.

CAPÍTULO V

Do Embargo e Interdição

Art. 163. Os embargos e as interdições serão

efetivados pelo órgão municipal competente: Parágrafo único. O edital de embargo será

efetivado de acordo com o modelo aprovado pelo órgão municipal competente.

Art. 164. O embargo ou a interdição terão lu-gar nos seguintes casos:

a) perigo para a segurança do público ou do pessoal empregado nos serviços de instalação e conservação;

b) situação que originem diminuição de condi-ções de estabilidade e segurança dos aparelhos de transporte;

c) funcionamento do aparelho de transporte sem os cuidados de conservadora;

d) funcionamento de aparelho de transporte sem a prévia apresentação do Certificado de Fun-cionamento e Garantia;

e) funcionamento de aparelho de transporte sem realização de provas ou vistorias prévias quando estas forem exigíveis;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

556

f) funcionamento de aparelho de transporte de forma irregular sem atender às normas da pre-sente Lei, a juízo do órgão municipal competente.

Art. 165. Na efetivação do embargo, o órgão competente deverá especificar todos os elementos justificativos da medida a ser efetivada e a refe-rência à autuação já procedida.

Art. 166. Nos casos de ameaça à segurança pública, o embargo poderá ser efetivado indepen-dentemente de autuação.

Art. 167. Quando se tornar necessário, além do embargo, o desmonte parcial ou total de um aparelho de transporte, será expedi da intimação para tal fim.

Art. 168. O levantamento do embargo só po-derá ser autorizado depois de concluído o desmon-te, comprovada a legalização, sanadas as irregula-ridades constantes ou tomadas às providências exigidas pelo órgão municipal competente.

Parágrafo único. Durante o embargo só po-derão ser feitos serviços com a anuência do órgão municipal competente.

Art. 169. Quando, por falta absoluta de segu-rança do público, se caracterizar o perigo iminente de risco de vida ou flagrante circunstância de es-tado de necessidade, independente do embargo ou da interdição e mesmo antes de ser efetivada qualquer destas medidas, o órgão municipal com-petente, para impedir de imediato quaisquer con-seqüências graves, poderá a seu critério, tomar a iniciativa de providências que visem:

a) paralisar efetivamente o funcionamento do aparelho de transporte pelo meio mais rápido e adequado;

b) impedir o acesso de pessoas ao aparelho de transporte, a casa de máquinas e outros locais a critério do órgão fiscalizador competente;

c) embargar e interditar.

CAPÍTULO VI

Da Vistoria Administrativa Art. 170. A vistoria administrativa de apare-

lho de transporte terá lugar sempre que o interes-se coletivo a justificar, quando houver indícios de ameaça à integridade física de pessoas ou bens e quando não for cumprida no prazo nela fixado, intimação para legalização ou desmonte parcial ou total de um aparelho de transporte ou a juízo do órgão municipal competente, quando julgar neces-sário.

Art. 171. A vistoria, em regra geral, deverá ser realizada na presença do proprietário e das instaladoras ou conservadoras responsáveis técnicas pelo funcionamento do equipamento, estas inti-madas previamente a comparecerem em dia e

hora marcados devendo estar representados pelo preposto da empresa.

§ 1.º Os proprietários deverão facilitar a atua-ção do engenheiro vistoriador em consonância aos §§ 1.° e 2.º do art. 140.

§ 2.° No caso de vistoria em função de recla-mação ou denúncia o interessado deverá acompa-nhar o processo em todas as suas fases de trami-tação no órgão municipal competente.

§ 3.º Não sendo conhecido ou encontrado o proprietário. as intimações serão feitas por meio de edital publicado no "Diário Oficial" do Município.

Art. 172. Não sendo dado cumprimento ao laudo de vistoria dentro do prazo que tiver sido marcado, o órgão municipal competente poderá autorizar a adoção de procedimento que vise a uma das seguintes medidas:

1 - embargo ou interdição; 2 - desmonte parcial ou total. Art. 173. No caso do item 2 do artigo anteri-

or, o processo será encaminhado à Assessoria Jurídi-ca do órgão municipal competente, para a proposi-tura da ação judicial cabível.

Art. 174. No caso de ameaça à segurança pública, que exija imediato desmonte, a vistoria será realizada independentemente de qualquer formalidade, sendo as conclusões do laudo levadas imediatamente ao conhecimento da Secretaria Municipal de Obras, que autorizará a adoção do procedimento cabível para que o desmonte seja executado.

Parágrafo único. Neste caso, o desmonte poderá ser executado independentemente da pré-via propositura de ação judicial.

Art. 175. Dentro do prazo fixado na intima-ção resultante de um laudo de vistoria o interes-sado poderá apresentar recurso.

Parágrafo único. O recurso não suspende a execução das providências a serem tomadas, de acordo com os dispositivos desta Lei, nos casos de flagrante ameaça à segurança pública.

Art. 176. As vistorias administrativas serão realizadas por comissão composta de engenheiros do órgão municipal competente.

CAPÍTULO VII

Das Multas

[Ver o valor da UFIR na página 7 do primeiro vo-

lume.] Art. 177. Pelas infrações às disposições da

presente Lei serão aplicadas multas de acordo com os parágrafos deste artigo, graduados os valores entre os limites indicados em função da gravidade da infração.

§ 1.° Por executar instalação de aparelho de transporte sem a devida licença:

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557

- ao proprietário e ao profissional responsável ou à instaladora - 376,2 UFIR.

§ 2.° Por executar instalação de Aparelho de Transporte em desacordo com o projeto aprovado ou a licença:

- ao proprietário, ao profissional responsável e/ou à instaladora - 250,8 UFIR.

§ 3.° Por fazer funcionar ou permitir o funcio-namento, por ação ou omissão, de aparelho de transporte que não tenha Certificado de Funcio-namento e Garantia:

- ao proprietário ou ao profissional responsá-vel e à instaladora, simultaneamente - 250,8 U-FIR.

§ 4.° Por assunção fictícia da responsabilidade de instalação ou conservação de aparelho de transporte ou pelo emprego de mão-de-obra não registrada: ao proprietário ou ao profissional res-ponsável e/ou à instaladora ou conservadora - 250,8 UFIR.

§ 5.° Por imperícia, devidamente apurada, na execução de qualquer serviço de instalação ou de conservação de aparelho de transporte:

- ao profissional responsável ou à instaladora ou conservadora - 376,2 UFIR.

§ 6.° Por executar serviços de instalação ou de conservação de aparelho de transporte, com o emprego de materiais inadequados, não condizen-tes com a boa técnica e às prescrições das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e disposições desta Lei:

- ao profissional responsável e/ou à instaladora ou conservadora - 627 UFIR.

§ 7.° Por utilizar ou colocar à venda peças i-nadequadas, de má qualidade, não condizentes com a boa técnica ou não aceitas pelo órgão muni-cipal competente aos fabricantes, instaladoras ou conservadoras - 501,6 UFIR.

§ 8.° VETADO. § 9.° Por se negar a vender peças à proprie-

tários ou conservadoras habilitadas a conservar Aparelho de Transporte de acordo com o art. 1.° desta Lei: aos fabricantes e instaladoras - 376,2 UFIR.

§ 10. Por não apresentar os resultados das inspeções anuais ou dos certificados delas decor-rentes: às instaladoras ou conservadoras - 250,8 UFIR.

§ 11. Por não apresentar novo profissional responsável de acordo com o disposto nesta Lei: às fabricantes, instaladoras ou conservadoras - 250,8 UFIR.

§ 12. Por não manter os registros de controle exigidos pelos artigos desta Lei: às fabricantes, instaladoras ou conservadoras - 250,8 UFIR.

§ 13. Por manter aparelhos em funcionamento, de maneira irregular ou com dispositivos de segu-

rança com defeito: às instaladoras e conservado-ras - 501,6 UFIR.

§ 14. Por não comunicar ao Município ou ao proprietário a necessidade de execução de servi-ços visando o perfeito funcionamento, dentro da melhor técnica e completa segurança dos Apare-lhos de Transportes sob sua responsabilidade: às instaladoras ou conservadoras - 250,8 UFIR.

§ 15. VETADO. § 16. VETADO. § 17. Por executar serviços para os quais não

se encontra habilitado: às fabricantes, instaladoras, e conservadoras - 501,6 UFIR.

§ 18. VETADO. § 19. Por desrespeito a intimações para o

cumprimento de qualquer providência prevista nesta Lei. Caso perdure por igual prazo o não cumprimento da intimação serão aplicadas novas multas em dobro até o efetivo cumprimento da intimação: ao proprietário ou profissional responsável ou às instaladoras ou conservadoras - 250,8 UFIR.

§ 20. Por desrespeitar o embargo ou interdi-ção de Aparelho de Transporte: ao responsável pelo desrespeito - 250.8 UFIR.

§ 21. Por não cumprir intimação decorrente de laudo de vistoria: ao proprietário ou profissional responsável ou às instaladoras ou conservadoras – 250,8 UFIR.

§ 22. Por fazer funcionar Aparelho de Trans-porte sem conservadora habilitada: ao proprietário - 250,8 UFIR.

§ 23. Por paralisar o funcionamento de Apare-lho de Transporte, sem a devida justificativa técni-ca: ao proprietário – 125,4 UFIR.

§ 24. Manter aparelhos de transporte sem as-censorista, quando exigível: ao proprietário 125,4 UFIR.

§ 25. Por permitir a interferência de pessoas não qualificadas ou empresas não habilitadas no manejo ou conservação: ao proprietário – 250,8 UFIR.

§ 26. Por deixar de comunicar ao órgão muni-cipal competente a assunção ou baixa de conser-vação: a conservadora – 250,8 UFIR.

§ 27. VETADO. § 28. Pela má conservação de Aparelho de

Transporte: conservadoras – 250,8 UFIR. Art. 178. Ao proprietário do Aparelho de

Transporte instalado sem licença serão aplicadas multas de até o valor do Aparelho de Transporte, caso não seja cumprida a legalização, na seguinte forma:

§ 1.° De 30% (trinta por cento) do valor da ins-talação do Aparelho de Transporte - até 30 (trinta) dias, após o vencimento do prazo do edital.

§ 2.° De mais 30% do valor da instalação do Aparelho de Transporte - entre 30 e 60 dias após o vencimento do prazo do edital.

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§ 3.° De mais 40% do valor da instalação do Aparelho de Transporte - após 60 dias do venci-mento do prazo do edita!.

§ 4.° Por obstruir o acesso a casa de máqui-na, a cabine e o poço: ao proprietário: 200,64 UFIR.

§ 5.° VETADO. § 6.° Pela utilização de casa de máquinas co-

mo depósito ou moradia de empregados ou pela inexistência de fechamento de porta de acesso, iluminação ou ventilação adequadas: ao proprietá-rio – 200,60 UFIR.

Art. 179. VETADO. Art. 180. As multas pela execução de instala-

ção de aparelho de transporte sem licença terão o valor aumentado para 5 (cinco) vezes quando por ocasião da lavratura do auto de infração a mesma já estiver concluída.

Art. 181. As multas não excluem a possibili-dade de aplicação da pena de suspensão ou cance-lamento de acordo com o disposto no Título V des-ta Lei, seja para o profissional, seja para a sociedade ou entidade.

Art. 182. O pagamento da multa não sana a infração, ficando o infrator na obrigação de aten-der as disposições desta Lei.

Art. 183. A importância da multa sofrerá um desconto de 30% (trinta por cento) se for paga até 10 (dez) dias da lavratura do auto de infração.

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 184. Os profissionais já registrados no

órgão municipal competente como responsáveis por fabricantes, instaladoras e conservadoras na data da publicação desta Lei não terão seu registro alterado conforme art. 96, item 2, da presente Lei.

Art. 185. VETADO. Parágrafo único. VETADO. Art. 186. VETADO. Art. 187. VETADO. Art. 188. A Instaladora será obrigada a manter

no local em que executa uma instalação de Aparelho de Transporte, voltada para o logradouro e em posi-ção bem visível, uma placa ou tabuleta de material compatível, resistente às intempéries, com dimen-sões mínimas de 1,00m x 1,00m indicando:

a) o nome e endereço da instaladora; b) o nome do profissional responsável e o

número de sua carteira no CREA. Art. 189. Nas omissões desta Lei serão apli-

cáveis as disposições constantes das demais nor-mas da legislação municipal pertinente.

Art. 190. O órgão municipal competente de-terminará as providências que julgar oportunas para estabelecer entendimentos com órgãos fede-

rais, estaduais e entidades particulares, com vistas à eficaz aplicação desta Lei.

Art. 191. O Poder Executivo baixará os atos necessários com vistas a aplicação desta Lei, po-dendo complementá-la para atender às inovações que venham a ser impostas pela técnica nos seto-res da construção civil e da fabricação, instalação e conservação de aparelhos de transporte.

Art. 192. O indexador adotado pela presente Lei é a UFIR, podendo este ser substituído por qualquer outro que venha a ser adotado pelo Município.

Art. 193. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 07 de janeiro de 1999. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE

ANEXO I

APARELHO DE TRANSPORTE - Aparelho de transporte ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas O.M.C. - órgão municipal competente Componentes - peças, maquinismos, equipamentos e acessórios Proprietários - proprietário, síndico, órgão federal, estadual ou municipal ou seus representantes Fabricante - empresa produtora de Aparelho de Transporte ou componente Instaladora - empresa executora de serviços de instalação, substituição e alterações de determinadas características originais de APARELHOS DE TRANSPORTE Conservadora - empresa executora de serviços de conservação de APARELHOS DE TRANSPORTE R.I.A. - Resultado da Inspeção Anual

[Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 11/1/1999.]

____________

LEI COMPLEMENTAR N.º 44, DE 7 DE JANEIRO DE 1999.

Permite a conclusão de obras paralisadas,

nas condições que menciona. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Fica permitida a conclusão de obras

paralisadas de construção de edificações, desde que anteriormente licenciadas, que não mais satis-façam a regulamentação urbanística vigente, a-tendidas as seguintes condições:

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559

I - as edificações deverão possuir 80% (oiten-ta por cento) da superestrutura dos pavimentos construída, sendo permitidas apenas as obras in-dispensáveis à conclusão da edificação tal como licenciada;

II - as obras deverão apresentar boas condi-ções de estabilidade, verificada e aprovada pelo órgão competente;

III - será exigida adaptação da edificação no que for possível, às novas regras edilícias vigen-tes.

Art. 2.° Esta lei complementar entrará em vi-gor na data de sua publicação, revogadas as dis-posições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 10/1/2000.]

__________

DECRETO "N" N.º 17.315, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

Regulamenta o art. 27 da Lei n° 1.574, de 11 de dezembro de 1967, relativamente às obras

de drenagem e de estabilização. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Os proprietários dos terrenos fi-

cam obrigados a garantir as condições de esta-bilidade dos mesmos por meio de obras ou me-didas preventivas contra erosão do solo, desmoronamento e, também, carregamento de terra, detritos e lixo para as valas, sarjetas, canalizações públicas ou particulares e logra-douros, devendo fazer a manutenção e restau-ração periódica de tais obras.

Parágrafo único. Os proprietários que causa-rem instabilidade em imóveis vizinhos, por altera-ções nas condições topográficas de seus terrenos ficam responsáveis pelas devidas contenções cor-retivas.

Art. 2.º O licenciamento de obras de drena-gem e estabilização, inclusive com o objetivo de edificação e/ou parcelamento, obedecerá ao dis-posto no Decreto n.º 9.767, de 08 de novembro de 1990.

§ 1.º As obras deverão garantir a estabiliza-ção integral do terreno, objeto do pedido, pelo proprietário ou empreendedor, como também do seu entorno, mesmo fora dos limites, em caso de necessidade, com o objetivo de eliminar riscos e propiciar a segurança da edificação objeto da li-cença.

§ 2.º A responsabilidade de estabilização do entorno é do seu proprietário, podendo ser assu-mida pelo interessado, o qual ficará responsável pelas obras e sua manutenção.

§ 3.º Não cabe ao órgão licenciador qualquer responsabilidade pelas condições de estabilidade no terreno e/ou entorno, sendo que ao mesmo compete vistoriar o local, formular e verificar o cumprimento de eventuais emergências, observado o disposto nos arts. 2.° e 3.° da Lei n.° 1.574, de 11 de dezembro de 1967.

Art. 3.º Este Decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1999 - 435.º de Fundação da Cidade

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 2/2/1999.]

__________

DECRETO "N" N.° 17.351, DE 01 DE MARÇO DE 1999.

Altera a legislação relativa a licenciamento

de postos de gasolina. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo administrativo n.° 03/003.904/98,

considerando a existência da Resolução n.° 38 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que dispõe, entre outros, sobre a identificação das entradas e saídas dos postos de gasolina,

considerando o disposto no Código de Obras e Edificações, Decreto "E" n.° 3.800/70 e suas alte-rações;

decreta: Art. 1.° Para a concessão de licença para

construir postos de gasolina, adotar-se-ão os crité-rios definidos na Resolução n.° 38 do CONTRAN.

Art. 2.° Este Decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial, o Decreto n.º 12.972, de 13 de junho de 1994.

Rio de Janeiro, 01 de março de 1999 - 435.º

de Fundação da Cidade LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 2/3/1999.]

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560

LEI N.º 2.749, DE 23 DE MARÇO DE 1999.

Coíbe o gotejamento irregular proveniente de aparelhos de ar-condicionado.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.° Os aparelhos de ar-condicionado pro-

jetados para o exterior das edificações deverão dispor de acessório, em forma de calha coletora, para captar a água produzida e impedir o goteja-mento na via pública.

Art. 2.° O descumprimento do disposto no ar-tigo 1.° sujeitará o infrator a multa no valor de cento e vinte e cinco inteiros e quatro décimos de Unidades Fiscais de Referência (UFIR).

Parágrafo único. Se a irregularidade não for sanada no prazo de 30 (trinta) dias após a primei-ra multa, o infrator estará sujeito a multas diárias no valor de duzentos e cinqüenta inteiros e oito décimos de Unidades Fiscais de Referência (UFIR).

Art. 3.º Para os efeitos desta lei, são conside-rados infratores o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor do imóvel, conforme o caso.

Parágrafo único. O condomínio responderá solidariamente sempre que for constatada a irre-gularidade em edificações residenciais multifamili-ares, comerciais e mistas.

Art. 4.º Compete à Coordenação de Licencia-mento e Fiscalização da Secretaria Municipal de Fazenda a fiscalização do cumprimento desta lei.

Art. 5.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

[Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 25/3/1999.]

____________

DECRETO "N" N.º 17.426, DE 25 DE MARÇO DE 1999.

Cria e delimita o Parque Nacional Ecológico da Prainha e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 14/002.562/96;

considerando o objetivo da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro de compatibilizar o desenvolvimento com a proteção do meio ambien-te e de fomentar o lazer, reservando espaços ver-des ou livres para recreação;

considerando o Plano Diretor Decenal da Ci-dade do Rio de Janeiro, art. 70, inciso IV, que

define a Prainha como patrimônio paisagístico sujeito a proteção ambiental;

considerando a Lei Municipal n.º 1.534/90, bem como o Decreto Municipal n.º 11.849/92, que criou e regulamentou a Área de Proteção Ambien-tal da Prainha;

considerando que o crescimento urbano de-sordenado vem comprometendo a integridade das áreas públicas e dos ecossistemas representativos da Cidade, provocando prejuízos à qualidade de vida e ao meio ambiente;

considerando que na área se encontram espé-cies de fauna e flora nativas e características da Mata Atlântica;

considerando o processo n.º 01/007.769/93, de permuta de áreas, que propiciou a transforma-ção da Prainha em área de domínio público,

decreta: Art. 1.º Fica criado o Parque Municipal Ecoló-

gico da Prainha, com uma área de 126,30 ha, si-tuado à Avenida Estado da Guanabara s/n.", Bair-ro de Grumari, XXIV R.A. - Área de Planejamento - 4, assim delimitado:

Inicia-se no Ponto 1 de coordenadas x=7.450.380m e y=652.160m; prosseguindo no sentido Nordeste, em linha reta, até atingir o Pon-to 2 de coordenadas x=7.450.950m e y=652.280m; a partir daí prosseguindo sempre pela linha de cumeada dos morros, atingindo o Ponto 3 de coordenadas x=7.451.120m e y=652.410m; deste segue ao Ponto 4 de coorde-nadas x=7.45 1.320m e y=652.460m; prosse-guindo até atingir o Ponto 5 de coordenadas x=7.451.610m e y=652.550m; indo para a dire-ção Noroeste até o Ponto 6 de coordenadas x=7.451.840m e y=652.500m; a partir daí segue para o Nordeste até o Ponto 7 de coordenadas x=7.451.940m e y=652.650m; deste prosseguindo para o Leste até o Ponto 8 de coordenadas x=7.452.010m e y=652.960m; deste prossegue até o Ponto 9 de coordenadas x=7.452.020m e y=653.280m; a partir daí desce na direção Sudes-te até atingir o Ponto 10 de coordenadas x=7.45.1.900m e y=653.510m; prosseguindo até o Ponto 11 de coordenadas x=7.451.510m e y=653.560m; deste segue até o Ponto 12 de co-ordenadas x=7.451.300m e y=653.740m; à partir daí prossegue para Oeste, pela linha da preamar, até reencontrar o Ponto 1, início desta deliminta-ção. (As coordenadas U.T.M. referem-se à base cartogrática IPLAN n.º 308-0 na escala 1:10.000 de 1990).

Parágrafo único. O limite acima descrito es-tá representado em base cartogrática no anexo a este Decreto.

Art. 2.º São objetivos do Parque Municipal Ecológico da Prainha:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

561

I - a recuperação e a preservação dos remanescentes dos ecossistemas de restinga e Mata Atlântica;

II - a preservação e o asilo de exemplares ra-ros, endêmicos, ameaçados de extinção ou insufi-cientemente conhecidos da fauna e flora;

III - a proteção de sítios de excepcional bele-za e valor científico;

IV - a criação de área de lazer compatível com os objetivos preconizados na lei de criação da Área de Proteção Ambiental da Prainha;

V - a ampliação do patrimônio ambiental pú-blico do Município.

Art. 3.º As construções, demolições, usos e atividades na área do parque, bem como o manejo de espécies vegetais ou animais, para manutenção do equilíbrio do ecossistema, serão previamente submetidos à análise da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para aprovação.

Art. 4.º Na área do Parque fica proibida qual-quer atividade modificadora, degradadora e de impacto ambiental, tais como:

I – retirada, corte ou extração da cobertura vegetal;

II - introdução de espécie exóticas aos ecos-sistemas protegidos;

III - caça, perseguição, apanha ou captura de animais, bem como a retirada de ovos ou a des-truição de ninhos e criadouros;

IV - extração de recursos hídricos ou mine-rais;

V - alteração do perfil natural do terreno; VI - atividades capazes de provocar erosão; VII - construção ou ampliação de redes de

transmissão de energia elétrica e/ou iluminação elétrica, redes coletoras de esgotos sanitários e de abastecimento d’água, sem a devida autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

VIII - eventos comemorativos com utilização de fogos de artifício, fixação de aparato ou estru-tura que possam provocar danos a fauna e flora;

IX - abertura de vias, clareiras e trilhas, exce-to as indispensáveis, necessárias à implantação do Parque.

Art. 5.º A Secretaria Municipal de Meio Ambi-ente baixará o regulamento do Parque, que conte-rá o Projeto de Implantação do Parque, além de um programa de recuperação das condições ambi-entais e das características paisagísticas.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente será responsável pela tutela do Parque.

Art. 6.º Para fins de adoção das medidas neces-sárias a disciplinar o uso e a ocupação, fica o Parque Municipal Ecológico da Prainha dividido nas seguintes zonas, cujos limites estão descritos no Anexo I:

I - Zona Intangível: II - Zona de Uso Extensivo; III - Zona de Uso Intensivo; IV - Zona de Recuperação Ambiental;

V - Zona de Uso Especial. Art. 7.º Para efeito deste Decreto considera-se: I - Zona Intangível é aquela destinada a pre-

servação dos recursos naturais, garantindo o pro-cesso evolutivo, além da preservação dos recursos genéticos, proporcionando facilidades para a pes-quisa científica, limitando-a para recreação.

II - Zona de Uso Extensivo é aquela destinada à manutenção do ambiente natural, oferecendo possibilidade de acesso público para fins educati-vos e recreativos. Esta zona compreenderá basi-camente as trilhas ecológicas, trilhas de acesso às demais zonas e aos equipamentos do parque.

III - Zona de Uso Intensivo é aquela destinada a promoção da educação ambiental e recreação ao ar livre em caráter intensivo e harmonioso com o meio, além de localizar a infra-estrutura necessária aos servi-ços de administração, fiscalização e manutenção.

IV - Zona de Recuperação Ambiental é aquela destinada a deter a degradação dos recursos natu-rais da área e promover a recuperação do ambien-te local. Trata-se de uma zona temporária que, depois de recuperada, se tornará Zona de Uso Extensivo.

Parágrafo único. As zonas mencionadas no “caput” deste artigo estão descritas e representados com base cartográfica no anexo a este Decreto.

Art. 8.º Na Zona de Uso Intensivo existem dois setores especiais que se destinam a preserva-ção de áreas brejosas. Por sua fragilidade terão as mesmas restrições definidas para Zona Intangível.

Parágrafo único. As obras realizadas para implantação do Parque Municipal Ecológico da Prainha não poderão interferir na drenagem natu-ral que alimenta os referidos brejos.

Art. 9.º As infrações ao presente Decreto e às demais normas de proteção ambiental sujeitarão os infratores, sem prejuízo da obrigação de recuperação e indenização de dano, às sanções legais cabíveis.

Art. 10. Este Decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 25 de março de 1999 - 435.º

de Fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE

ANEXO I

Descrição dos limites das zonas previstas no art. 6.º deste Decreto

I - Zona Intangível A linha imaginária inicia-se no Ponto A de co-

ordenadas 7.451.500 N e 653.570 E; seguindo na direção Sudeste para o Ponto B de coordenadas 7.451.630 N e 653.460 E; a partir daí segue na

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direção Leste pela cota altimétrica de 100m, até atingir o Ponto C de coordenadas 7.450.590 N e 652.200 E; deste prossegue pelos pontos limítro-fes 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, indo de Oeste para Leste reencontrar o Ponto A.

II - Zona de Uso Extensivo A linha imaginária inicia-se no Ponto G de co-

ordenadas 7.451.175 N e 652.101 E; descendo na direção Sudoeste pela cota altimétrica de 20m, até encontrar o Ponto H de coordenadas 7.451.630 N e 652.875 E; seguindo para Oeste pelo talvegue, até atingir o Ponto I de coordenadas 7.450.900 N e 652.740 E; seguindo para Leste pela cota alti-métrica de 100m até encontrar o Ponto B de coor-denadas 7.451.630 N e 653.460 E; seguindo para Nordeste pela cota altimétrica de 15m, até reen-contrar o Ponto G.

III - Zona de Uso Intensivo A linha imaginária inicia-se no Ponto D de co-

ordenadas 7.450.920 N e 652.915 E; seguindo para Oeste cruzando a Avenida Estado da Guana-bara, até atingir o Ponto E de coordenadas 7.450.920 N e 652.900 E; prosseguindo para Nor-deste pela margem desta avenida, até encontrar o Ponto F de coordenadas 7.451.165 N e 652.103 E; subindo na direção Noroeste até atingir a cota altimétrica de 15m, seguindo por esta, na direção Oeste, até atingir o Ponto J de coordenadas 7.451.310 N e 652.875 E; descendo na direção Sudoeste, até atingir o Ponto L de coordenadas 7.451.290 N e 653.380 E; a partir daí segue pela linha da preamar, na direção Oeste, até reencon-trar o Ponto D.

Nesta Zona está prevista a proteção especial aos brejos e áreas alagadiças, assim como à res-tinga arenosa. Tais áreas deverão ser tratadas conforme a Zona Intangível, sendo assinaladas em mapa de zoneamento, na escala 1:2.000. Também dever-se-á realizar enriquecimentos florísticos em alguns pontos especiais, principalmente na restin-ga arenosa.

IV - Zonas de Recuperação Ambiental Foram definidas duas áreas a serem recupe-

radas, que depois serão reintegradas a uma das outras zonas.

A primeira situa-se na parte Leste do Parque, com sua linha imaginária iniciando-se no Ponto A de coordenadas 7.451.500 N e 653.570 E, prosseguin-do na direção Nordeste até reencontrar o Ponto A.

A segunda área situa-se na parte Sul do Par-que, com sua linha imaginária iniciando-se no Ponto C de coordenadas 7.450.590 N e 652.200 E; a partir daí segue pela cota altimétrica de 100m, na direção Leste até encontrar o Ponto I de coor-denadas 7.450.900 N e 652.740 E; descendo pelo

talvegue na direção Leste até atingir o Ponto H de coordenadas 7.450.920 N e 658.875 E; prosse-guindo pela cota altimétrica de 20m, na direção Nordeste, até alcançar o Ponto G de coordenadas 7.451.175 N e 652.875 E; descendo na direção Sudeste, até atingir o Ponto F de coordenadas 7.451.165 N e 652.103 E; continuando pela mar-gem da Avenida Estado da Guanabara na direção Sudoeste, até atingir o Ponto E de coordenadas 7.450.920 N e 652.900 E; cruzando a estrada atinge o Ponto D de coordenadas 7.450.920 N e 652.915 E: a partir daí prossegue pela linha da prea-mar, na direção Oeste até reencontrar o Ponto 1.

[Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 26/3/1999, retificado em 29/3/1999]

__________

LEI N.º 2.768, DE 19 DE ABRIL DE 1999.

Dispõe sobre a concessão de alvará de autorização especial em lotes compostos de uma única unidade, sem condições de comprovação de titularidade ou "habite-se",

em decorrência de loteamento irregular, e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.° Fica autorizada a concessão de Alvará

de Autorização Especial para as atividades econô-micas relacionadas aos anexos I e II desta lei que venham a se instalar em uma única unidade de um lote, sem condições de comprovação de titula-ridade ou "habite-se" em decorrência de lotea-mento irregular.

Parágrafo único. O Alvará de Autorização Especial de que trata o "caput' deste artigo será concedido mediante o pagamento da Taxa de Li-cença para Estabelecimento, nos termos do Código Tributário do Município do Rio de Janeiro.

Art. 2.º O licenciamento especial previsto nesta lei somente abrangerá os imóveis situados nas áreas das XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXII e XXVI Regiões Administrativas.

Art. 3.º O Alvará de Autorização Especial será concedido a título precário, podendo ser anulado, cassado ou alterado "ex officio", por motivo de con-veniência e oportunidade e, mediante decisão fun-damentada, quando o exigir o interesse público.

§ 1.º Será assegurado ao contribuinte, nos termos do que dispõe o artigo 5.°, inciso IV, da Constituição Federal, o direito ao contraditório e à ampla defesa, sempre que ocorrer a propositura

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de anulação, cassação ou alteração "ex officio" do alvará.

§ 2.° As atividades a serem desenvolvidas deverão observar as normas de higiene, salubri-dade, proteção ambiental, segurança e outras de ordem pública, e não deverão causar nenhum incômodo à vizinhança.

Art. 4.º Caberá ao órgão competente da Se-cretaria Municipal de Fazenda a concessão do Al-vará de Autorização Especial a que alude o artigo 1.° desta lei.

Parágrafo único. Uma vez concedido o licen-ciamento dar-se-á ciência das suas características à Secretaria Municipal de Urbanismo.

Art. 5.º O pedido de licenciamento será ins-truído com os seguintes documentos:

I - ficha de consulta de aprovação prévia de local devidamente aprovada;

II - prova de inscrição nos órgãos do fisco fe-deral, estadual e municipal, conforme o caso;

III - contrato social, estatuto ou registro de firma individual, devidamente registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, ou ainda, no órgão de classe disciplinar do respectivo exercí-cio da profissão, conforme o caso;

IV - declaração expressa do requerente, auto-rizando a realização, no interior do imóvel, das diligências fiscais que se fizerem necessárias ao adequado exercício do poder de polícia, especial-mente quando a verificação do cumprimento dos requisitos desta lei e da legislação que lhe for apli-cável, bem como dos limites do licenciamento;

V - todo e qualquer documento que comprove a relação do requerente para com o imóvel no qual pretenda se estabelecer, tais como promessa de compra e venda, cessão, promessa de cessão, compromissos de compra e venda, recibos de sinal ou princípio de pagamento e assemelhados, com-provantes do cumprimento, ainda que parcial, das obrigações assumidas, outros meios indicativos de prova de que a posse do imóvel não é injusta ou de má-fé, nos termos dos artigos 489 e 490 do Código Civil;

VI - declaração expressa do requerente de que se trata de terreno ou edificação única no lote sem condições de comprovação de sua titularidade ou do "habite-se", e, neste último caso, que o imóvel comporta, inclusive com segurança, o de-sempenho da respectiva atividade, sendo de inte-gral responsabilidade do requerente qualquer pro-blema decorrente da inadequação;

VII - despacho de "NADA A OPOR" ou autori-zação do comando quando se tratar de área mili-tar;

VIII - protocolo da Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde, quando for o caso;

IX - protocolo do Corpo de Bombeiros.

Art. 6.º O Alvará de Autorização Especial será cassado se:

I - for exercida atividade não permitida no lo-cal ou no caso de se dar ao imóvel destinação diversa daquela para a qual foi concedida a autori-zação;

II - forem infringidas quaisquer disposições referentes aos controles de poluição, ou se o fun-cionamento do estabelecimento vier a causar da-nos, prejuízos, incômodos ou puser em risco, por qualquer forma, a segurança, a saúde ou a inte-gridade física dos usuários, da vizinhança ou da coletividade;

III - houver cerceamento às diligências ne-cessárias ao exercício do poder de polícia autori-zado nos termos do inciso V do art. 5.°;

IV - houver reincidência da infração às postu-ras municipais;

V - houver a prática reiterada de abusos con-tra os direitos do consumidor ou usuário;

VI - houver a prática de discriminação, prejuí-zo ou privilégio, em razão de nascimento, idade, etnia, cor, sexo, estado civil, orientação sexual, atividade física, mental ou sensorial, ou qualquer particularidade ou condição social.

Art. 7.º O Alvará de Autorização Especial será anulado se:

I - tiver sido concedido sem inobservância ou preceitos legais ou regulamentares;

II - ficar demonstrada a falsidade ou a inexa-tidão de qualquer documento ou declaração acos-tada ao processo.

Art. 8.º Compete ao diretor da Inspetoria Re-gional de Licenciamento e Fiscalização, ao coorde-nador de Licenciamento e Fiscalização e ao Secre-tário de Fazenda determinar a interdição do estabelecimento.

Art. 9.º Compete ao Secretário Municipal de Fazenda e ao Prefeito cassar ou anular o alvará, bem como determinar a suspensão temporária de atividades de estabelecimentos, na forma desta lei.

§ 1.º O Alvará de Autorização Especial poderá ser cassado ou alterado "ex officio", mediante decisão fundamentada, quando o exigir o interesse público.

§ 2.º A suspensão temporária das atividades do estabelecimento ocorrerá quando ficarem cons-tatados danos ao meio ambiente ou quando ocor-rerem as hipóteses previstas nos incisos II, V, VI do artigo 6.° desta lei.

§ 3.º Será assegurado ao contribuinte, nos termos do que dispõe a Constituição, art. 5.°, inciso LV, o direito ao contraditório e à ampla de-fesa, sempre que ocorrer a propositura de anula-ção, cassação, suspensão temporária ou alteração "ex officio" do alvará.

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Art. 10. Qualquer pessoa, entidade ou órgão público poderá solicitar à Secretaria Municipal de Fazenda, a cassação do alvará ou a suspensão temporária das atividades do estabelecimento, em caso de configuração do disposto, respectivamente, nos incisos II, V, VI do art. 6.° desta lei.

Art. 11. O Alvará de Autorização Especial de que trata o art. 1.º perderá a validade a partir da data em que o Poder Executivo, através de seu órgão com-petente, declarar o loteamento não-regularizável.

Parágrafo único. Ocorrendo a regularização dos loteamentos, os detentores de Alvará de Auto-rização Especial serão notificados a promover a alteração de seu alvará, para fins de obtenção do Alvará de Licença para Estabelecimento, mediante sua regularização junto às Secretarias Municipais de Urbanismo e Saúde, conforme o caso.

Art. 12. As sanções aplicáveis às infrações decorrentes do não-cumprimento de obrigações tributárias previstas nesta lei são as definidas e graduadas no Código Tributário do Município do Rio de Janeiro.

Art. 13. O funcionamento sem alvará será apenado com:

I - multa de 250,80 UFIR por dia; II - interdição do estabelecimento. Art. 14. O funcionamento em desacordo com

as atividades licenciadas no Alvará será apenado com:

I - multa de 125,40 UFIR por dia; II - interdição da atividade suplementar. Art. 15. Esta lei entrará em vigor na data de

sua publicação, revogadas as disposições em con-trário, em especial o Decreto n.º 13.179, de 29 de agosto de 1994.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE

ANEXO I I - Atividades industriais e de prestação

de serviços permitidas: - reparação e instalação de fechaduras e ca-

deados; - reparação, manutenção e instalação de má-

quinas e aparelhos de uso domésticos (sem pintura); - reparação, manutenção e instalação em má-

quinas e aparelhos de escritório; - reparação de bicicletas e triciclos (sem pintura); - reparação, manutenção e instalação de arte-

fatos e objetos de madeira; - reparação, manutenção e instalação de teci-

dos e artefatos de tecido; - costura, cerzimento e similares; - reparação de calçados; - reparação de jóias, relógios e bijuterias; - reparação e manutenção de aparelhos foto-

gráficos, cinematográficos e de ótica;

- reparação de instrumentos musicais; - reparação de aparelhos de medida e precisão; - reparação de brinquedos; - reparação de antiguidades; - reparação de objetos de arte; - reparação de artigos esportivos; - reparação de artefatos de borracha, couro,

peles e artigos de viagem; - serviço, montagem e confecção artesanal

em metal, madeira, tecidos, couro e bijuterias; - couro e bijuterias; - fotógrafo, retratista; - salão de barbeiro; - salão de cabeleireiro; - estética pessoal; - loterias; - galeria de arte; - representação comercial (escritório); - locação de vídeos; - assessoria técnica em construção (escritório); - serviços de decoração (escritório); - "bureau" de serviços de processamento de

dados; - serviços técnico-profissionais (escritório); - estúdios de pintura, desenho, escultura e

decoração; - publicidade, divulgação e promoção (escritório); - programação visual e artes gráficas (sem

gráfica); - estúdios e laboratórios fotográficos; - reprografia e microfilmagem; - consultório médico; - fisioterapia e massagem; - consultório odontológico; - prótese médica; - laboratório ótico; - agência de correio postal, telegráfica; - ensino não-seriado; - estofador; - recreação infantil.

ANEXO II II - Atividades de comércio varejistas

permitidas: - confeitos, chocolates e balas; - doces e salgados para consumo externo; - refeições para consumo externo; - perfumaria; - tecidos e artigos de tecido; - sapataria; - complementos e acessórios do vestuário; - armarinho; - aparelhos e utilidades domésticas, louças e

cristais; - objetos de arte e antiquário; - belchior de móveis e objetos usados;

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- aparelhos e instrumentos eletrônicos e de processamento de dados;

- papelaria, artigos escolares e de escritório; - livraria; - jornais, revistas e periódicos; - bazar; - material fotográfico, cinematográfico e audiovisual; - artigos de ótica; - brinquedos e artigos recreativos; - artigos para esporte, "camping" e pesca; - flores, plantas e artigos de jardinagem; - filatelia e numismática; - "souveniers", artigos regionais e cívicos, ar-

tesanato; - artigos alimentícios; - aves abatidas e ovos; - mercearia; - quitanda; - hortigranjeiros; - líquidos e comestíveis; - doces, salgadinhos, sucos e refrigerantes; - açougue; - peixaria; - padaria; - confeitaria; - lanchonete; - bar; - botequim; - restaurante; - cantina; - sorveteria. [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 22/4/1999; republicada no de 18/6/1999.]

____________

LEI N.º 2.770, DE 19 DE ABRIL DE 1999.

Dispõe sobre a proibição de instalação e a remoção de depósitos de gás liquefeito na

área urbana do Município. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Os depósitos para armazenamento a

granel e engarrafamento de gás liquefeito de pe-tróleo só poderão ser localizados em zonas de uso estritamente industrial distanciados dos centros de bairros.

Art. 2.º Na remoção dos depósitos atualmen-te existentes nas demais zonas da cidade e no licenciamento de novos empreendimentos, deverá ser observada a compatibilização da implantação com a proteção do meio ambiente.

Art. 3.º O Poder Executivo concederá os be-nefícios, inclusive fiscais, que entender necessários à efetivação das remoções indispensáveis ao aten-dimento desta lei.

Art. 4.º Fica o Poder Executivo autorizado a permutar áreas públicas para a remoção dos de-pósitos atualmente existentes dentro dos limites urbanos do Município, obedecidas as disposições contidas nos arts. 1.° e 2.°

Parágrafo único. O ato do Poder Executivo que autorizar a permuta deverá declarar como áreas de especial interesse urbanístico aquelas incorporadas ao patrimônio municipal, ficando as mesmas destinadas a projetos específicos de rees-truturação, renovação e revitalização urbana.

Art. 5.º Os depósitos atualmente existentes serão removidos no prazo de vinte e quatro me-ses, sob pena de interdição de suas atividades, até o atendimento desta lei.

Art. 6.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 26/4/1999.]

____________

LEI N.º 2.776, DE 19 DE ABRIL DE 1999.

Autoriza o Poder Executivo a criar mecanismos que estabeleçam a cobrança pecuniária pela utilização do subsolo, pelos serviços que

menciona, e dá outras providências. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Fica o Poder Executivo autorizado a

criar mecanismos que estabeleçam a cobrança pecuniária pela utilização do subsolo das conces-sionárias públicas e privadas, para colocação de dutos, cabos, manilhas e afins, com a finalidade de fornecer luz, água ou esgoto, imagens, telefonia, dados e outros que utilizarem o subsolo.

§ 1.° Disporá de 30 (trinta) dias o Poder Exe-cutivo para requerer administrativamente as taxas devidas ao Tesouro Municipal.

§ 2.° Caso o ressarcimento não seja consu-mado em até 6 (seis) meses a contar do aceite definitivo, fica o Poder Executivo Municipal obriga-do a requerer judicialmente, através da Procurado-ria-Geral do Município, os custos totais ao Tesouro Municipal.

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§ 3.° Ficarão impedidos de realizar novas o-bras ou serviços de engenharia, as concessionárias públicas ou privadas consideradas inadimplentes, em obediência ao § 2.° deste artigo, até a quita-ção total do débito.

Art. 2.º A taxa será cobrada pelo município, por km linear instalado, do princípio ao fim do logradouro.

§ 1.° Poderão ser feitas compensações de gastos com iluminação pública, água consumida, etc.

§ 2.° Será de responsabilidade da concessionária a reurbanização total do logradouro atingido direta ou indiretamente pelas obras executadas.

Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 26/4/1999.]

____________

LEI N.° 2.833, DE 30 DE JUNHO DE 1999.

Estabelece normas para o Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Líquidos Combustíveis de Uso Automotivo (SASC), torna obrigatória a apresentação de laudo técnico conclusivo sobre a estanqueidade

do referido sistema e dá outras providências.

Autor: Vereador Eliomar Coelho O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.º O Sistema de Armazenamento Subter-

râneo de Líquidos Combustíveis de Uso Automotivo (SASC), no Município do Rio de Janeiro, será regido por esta Lei e pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT nela contidas.

Art. 2.º Estão sujeitos ao disposto nesta Lei os postos de serviços e abastecimento de veículo, as empresas de qualquer natureza e os órgãos da administração pública, que tenham instalados em suas dependências o Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Líquidos Combustíveis de Uso Au-tomotivo - SASC, destinado ao comércio varejista ou ao consumo próprio.

Parágrafo único. São de total responsabili-dade das empresas e órgãos citados no “caput” deste artigo as despesas decorrentes da aplicação do contido nesta Lei.

Art. 3.º Para os efeitos desta Lei, os estabele-cimentos referidos no art. 2.º classificam-se em fun-ção de sua localização geográfica, observado o dispos-to na Tabela 1 da norma NBR 13786/97, da ABNT, que constitui o Anexo I desta Lei.

Art. 4.º Os tipos de tanques e tubulações do SASC deverão atender à NBR 13786/97, Anexo I, observadas as exigências estabelecidas para cada uma das classes, e a distribuição dos equipamen-tos deverá ser feita conforme a Tabela 2 da mes-ma norma, que constitui o Anexo II desta Lei.

Parágrafo único. Toda alteração que sofrer a norma NBR 13786/97, da ABNT, os anexos desta Lei serão a ela adequados.

Art. 5.º As novas instalações do SASC e as existentes que vierem a ser substituídas ou ampli-adas deverão atender às disposições das normas de construção e instalação da ABNT e possuir sis-tema de detecção de vazamento e proteção contra transbordamento, bem como contra corrosão, quando se tratar de estrutura metálica.

§ 1.º Fica vedada a recuperação ou reutiliza-ção em SASC dos tanques subterrâneos que vie-rem a ser substituídos, em razão de terem apre-sentado vazamento.

§ 2.º Os tanques sem condições de uso deve-rão ser desativados e ter destinação final adequa-da, de maneira a não causarem danos ao meio ambiente.

Art. 6.º Os pisos das áreas de abastecimento, de descarga e de lavagem e troca de óleo deverão ter revestimento executado em material que não permita infiltração e ter sistema de drenagem independente do da drenagem pluvial, ou de á-guas servidas para escoamento das águas, através de caixa separadora de água e óleo.

Art. 7.º Os boxes de lavagem de veículos de-verão possuir sistema para retenção de resíduos sólidos interligados à entrada da caixa separadora de água e óleo, e atender as exigências da Lei n.° 2.482, de 4 de outubro de 1996.

§ 1.º O lançamento de efluentes deverá aten-der aos padrões estabelecidos na legislação ambi-ental vigente, especialmente o disposto no diplo-ma legal supracitado.

§ 2.º O sistema previsto no “caput” deste ar-tigo deverá sofrer manutenção periódica e desti-nação adequada dos resíduos dele provenientes.

Art. 8.º Os estabelecimentos referidos no art. 2.º e suas respectivas distribuidoras deverão con-tar com Equipes de Pronto Atendimento a Emer-gência – EPAEs, sediadas no Município do Rio de Janeiro, treinada e habilitada para atuar em situa-ções de emergência, dentro dos limites de suas dependências e fora desses limites sob a coorde-nação dos órgãos do Poder Público competente.

§ 1.º Para os efeitos desta Lei, caracteriza-se situação de emergência a existência de combustí-

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vel em estado líquido, ou gasoso em concentração acima do Limite Inferior de Explosividade - LIE, fora do sistema de armazenamento, proveniente de vazamento ou transbordamento.

§ 2.º Fica facultado aos estabelecimentos e distribuidoras manterem as EPAEs sob sua coor-denação e organização, ou contratarem serviços de terceiros, por si ou através das distribuidoras, hipóteses em que deverá o contrato ser afixado no estabelecimento, em local visível.

§ 3.º A EPAE deverá ser composta por pessoal qualificado e dispor de equipamentos para:

I - eliminar de imediato o vazamento ou transbordamento;

II - retirar ou coletar o produto que vazou (em fase livre);

III - esvaziar o tanque que apresentou ou que esteja sob suspeita de vazamento;

IV - eliminar a existência de explosividade em ambiente fechado.

Art. 9.º As ocorrências de vazamento ou transbordamento de combustível deverão ser comunicadas imediatamente após a sua consta-tação aos órgãos de fiscalização e segurança pública e acionada a EPAE para as ações cabí-veis.

Art. 10. Fica criado o Certificado de Estan-queidade e Atendimento às Condições Mínimas de Segurança, documento indispensável para o fun-cionamento do SASC, emitido por órgão do Poder Executivo Municipal, mediante requerimento dos estabelecimentos referidos no art. 2.°

§ 1.º O requerimento deverá ser solicitado no prazo mínimo de sessenta dias da publicação desta Lei e conter o nome do estabelecimento, os números do Cadastro de Controle Mobiliário e do Contribuinte, o número de tanques, a indica-ção da companhia distribuidora de combustíveis com endereço no Município do Rio de Janeiro e ser instruído com planta aprovada ou regulari-zada dos equipamentos, documentos comproba-tórios do atendimento ao disposto nesta Lei, recibo do IPTU e Laudo Técnico de Estanqueida-de.

§ 2.º O Laudo Técnico de Estanqueidade deverá atestar a estanqueidade e as plenas con-dições de segurança do SASC, das instalações utilizadas para lubrificação, bem como de todos os equipamentos que possam oferecer risco de incêndio, sinistro de qualquer natureza ou danos ao meio ambiente, indicando a metodologia ado-tada.

§ 3.º O Laudo Técnico de Estanqueidade deverá ser elaborado e firmado por empresa de engenharia especializada, registrada no CREA, e firmado por engenheiro responsável.

§ 4.º Para os estabelecimentos que dispo-nham de SASC com sistema de monitoração

intersticial e controle contínuo de estoque com módulo de teste, o laudo técnico de estanquei-dade poderá ser substituído por relatório de controle de estoque, executado de acordo com a ABNT.

Art. 11. O prazo de validade do Certificado de Es-tanqueidade e Atendimento às Condições Mínimas de Segurança de que trata o artigo anterior, será fixado na regulamentação prevista no art. 14 desta Lei.

Art. 12. Em caso de suspeita de vazamento, os órgãos de segurança e fiscalização poderão, a qualquer momento, exigir o teste de estanqueida-de, para verificar as reais condições do SASC, mesmo durante o prazo de validade do Certificado de Estanqueidade e Atendimento às Condições Mínimas de Segurança.

Art. 13. O controle de estoque de combustível dos SASCs deverá ser feito, individualmente, atra-vés de análise estatística mensal das variações de volume, resultante das medições diárias acumula-das num trimestre, de acordo com a norma da ABNT, e permanecer à disposição do órgão compe-tente do Poder Executivo.

Art. 14. Os estabelecimentos referidos no art. 2.° deverão atender ao disposto nesta Lei, em prazos a serem estabelecidos em regulamentação do Poder Executivo, respeitados os seguintes limi-tes máximos de:

I - quinze anos para postos Classe 0 e 1; II - dez anos para postos Classe 2; III - oito anos para postos Classe 3. Parágrafo único. Não se aplicam os prazos

deste artigo aos estabelecimentos que forem re-formados ou ampliados, devendo estes atender imediatamente às exigências desta Lei.

Art. 15. Os estabelecimentos que prestam os serviços referidos nos arts. 6.° e 7.°, deverão aten-der ao disposto nesta Lei, no prazo de três anos.

Art. 16. O Poder Executivo regulamentará es-ta Lei em prazo não superior a noventa dias de sua publicação.

Parágrafo único. Na regulamentação de que trata este artigo, constarão, necessariamente, os órgãos municipais responsáveis pela fiscalização do cumprimento das normas aqui fixadas, bem como a quantidade de combustível que caracterize o Limite Inferior de Explosividade - LIE, previsto no § 1.º do art. 8.º desta Lei.

Art. 17. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 30 de junho de 1999. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 5/7/1999.]

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DECRETO "N" N.º 17. 731, DE 12 DE JULHO DE 1999.

Regulamenta a área de proteção ambiental do Morro da Babilônia e São João, criada pelo

Decreto Municipal n.º 14.874, de 5 de junho de 1996.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no inciso IV, do artigo 107 da Lei Orgânica do Município,

considerando o Tombamento do Morro da Ba-bilônia pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1973;

considerando que a Resolução CONAMA n.º 04, de 18 de setembro de 1985, declarou como reservas ecológicas as florestas e demais formas de vegetação natural situadas, nos topos de mor-ros e nas encostas com declividade superior a 45° na sua linha de maior declive;

considerando que a Resolução CONAMA n.º 10, de 14 de dezembro de 1988, define que, para atender seus objetivos as APA's terão sempre um zoneamento ecológico-econômico;

considerando que a Lei Orgânica do Município, em seu artigo 463, inciso IX, define como instru-mentos, meios e obrigações do Poder Público e manutenção e defesa das áreas de preservação permanentes, assim entendidas aquelas que, pelas condições fisiológicas, geológicas, hidrológicas, biológicas ou climatológicas, formam um ecossistema de importância no meio ambiental natural;

considerando que os morros da Babilônia e de São João foram definidos pelo Plano Diretor Dece-nal da Cidade (Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992) como Macrozona de Restrição à Ocupação Urbana, em seu anexo III, e também Patrimônio do Município Sujeito à Proteção Ambi-ental, pelo artigo 66, inciso III;

considerando que o Decreto Municipal n.º 14.874, de 5 de junho de 1996, que criou a APA necessita de uma regulamentação que defina dire-trizes, normas e parâmetros urbanísticos e ambi-entais que possibilitem sua ocupação sem prejuízo à recuperação e manutenção da dinâmica dos ecossistemas existentes,

decreta: Art. 1.º Fica instituída a regulamentação de

Área de Proteção Ambiental dos Morros da Babilô-nia e São João.

Art. 2.º Para fins de adoção das medidas ne-cessárias a disciplinar a ocupação do solo e do exercício das atividades causadoras de degradação ambiental, fica a APA dividida nas seguintes zo-nas:

I - ZONA DE VIDA SILVESTRE – ZVS; II - ZONA DE OCUPAÇÃO CONTROLADA - ZOC.

Parágrafo único. As zonas mencionadas es-tão descritas por coordenadas UTM, e delimitadas em bases cartográficas nos anexos 1 e 2 do decre-to. [Os anexos citados neste parágrafo foram pu-blicados no "Diário Oficial" do Município do Rio de Janeiro, de 2/9/1999.]

Art. 3.º A Zona de Vida Silvestre é aquela destinada à salvaguarda da biota nativa através da proteção do habitat de espécies residentes, raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção, bem como à garantia de perenidade dos recursos hídricos das paisagens e belezas cênicas.

A ZVS se divide em: I - Zona de Preservação da Vida Silvestre -

ZPVS, tem conotação de reserva ecológica por conter formações florísticas e áreas de florestas de preservação permanente definidas pela legislação federal (Lei n.º 4.771/65, Lei n.º 6.938/81, Decre-to n.º 89.366/84 e Resolução CONAMA n.º 4/85);

II - Zona de Conservação de Vida Silvestre - ZCVS, se caracteriza por admitir um uso moderado e auto-sustentado da biota, não dispondo de atri-butos ecológicos que justifiquem seu enquadra-mento como ZPVS, apresentando, no entanto, potencial para recuperação ou regeneração futura, para desenvolvimento de atividades de pesquisa, e ecoturismo, de recreação e a educação ambienta!.

§ 1.º A ZPVS compreende 2 setores, um compreendendo quase a totalidade das áreas da APA situadas no Morro São João, e outro, parte da vertente sul do Morro da Babilônia.

§ 2.º A ZCVS compreende as áreas situadas na vertente norte e parte da vertente sul do Morro da Babilônia.

Art. 4.º A Zona de Ocupação Controlada (ZOC), compreende as áreas que apresentam um certo grau de degradação ambiental em função do uso e da forma de ocupação. sendo passíveis de ocupação e expansão das áreas urbanas já conso-lidadas.

Parágrafo único. A ZOC se divide em: I - ZOC-1, compreendendo uma faixa estreita

de terreno limitada pela Rua General Cardoso de Aguiar e Rua General Francisco José Pinto;

II - ZOC-2, compreendendo a área limitada pela Rua General Cardoso de Aguiar e Rua General Francisco José Pinto;

III - ZOC-3, localiza-se em terrenos lindeiros à Ladeira do Leme parte em Botafogo e parte em Copacabana;

IV - ZOC-4, localiza-se em trecho de terreno da Rua Carlos Peixoto, onde apresenta sua curva-tura mais acentuada.

Art. 5.º Não é permitido parcelamento do solo na Zona de Vida Silvestre.

Art. 6.º Na área da APA fica proibida qualquer atividade degradadora ou potencialmente degra-dadora, tais como:

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I - a extração, corte ou retirada de cobertura vegetal nativas;

II - as ações que impeçam ou dificultem a re-generação natural da vegetação nativa;

III - a extração de recursos hídricos ou mine-rais do solo e subsolo;

IV - caça ou perseguição de animais, bem como a retirada de ovos, destruição de seus ni-nhos ou criadouros;

V - o acendimento de fogo nas Zonas de Vida Silvestre;

VI - os cortes, aterros ou qualquer alteração do perfil natural do aterro;

VII - a implantação, expansão ou alteração dos traçados do projeto de serviços públicos, tais como rede de abastecimento de água, de esgoto, de transmissão de energia elétrica, de telefonia e de distribuição de gás, entre outros, sem autoriza-ção do órgão responsável pela tutela de área;

VIII - qualquer intervenção, obra ou ativida-de de caráter público ou privado, sem autorização do órgão responsável pela tutela de área.

Parágrafo único. Nas Zonas de Vida Silves-tre serão vedadas qualquer ampliação, expansão, alteração de traçado ou implantação do projeto de serviço público sem apresentação de Estudo de Impacto Ambiental, e seu respectivo relatório ao órgão ambiental do município.

Art. 7.º Para efeito deste decreto, são adota-das as seguintes definições:

I - a Área Total Edificada (ATE) será calculada através da multiplicação do Índice de Aproveita-mento do Terreno (IAT) estabelecido para o local, pela área do terreno, na forma definida no artigo 108, § 3.°, letrado do Plano Diretor Decenal;

II - os parâmetros de ocupação e edificação aplicam-se exclusivamente à área do lote situada dentro de cada zona, vedada a soma de áreas do lote situadas em zonas distintas;

III - a altura máxima da edificação inclui to-dos os elementos construtivos.

Art. 8.º As Zonas de Preservação da Vida Sil-vestre (ZPVS) não poderão sofrer qualquer altera-ção de uso e ocupação sendo vedado, além das atividades listadas no artigo 6.°:

I - qualquer tipo de construção ou edificação; II - abertura de vias públicas, clareiras e tri-

lhas, exceto se necessárias ao serviço de reflores-tamento.

Art. 9.º Na Zona de Conservação da Vida Sil-vestre serão vedadas além das atividades citadas no artigo 6.°, as construções e edificações, exceto as indispensáveis às atividades de caráter científi-co, de pesquisa, ecoturismo, educação ambiental e à administração e fiscalização da APA, desde que devidamente autorizadas pelo órgão municipal de meio ambiente.

Parágrafo único. As trilhas existentes na ZCVS podem ter seu acesso e traçado melhorados e a pavimentação não deve impedir a permeabili-dade do terreno.

Art. 10. Zona de Ocupação Controlada I terá os seguintes parâmetros de uso e ocupação:

I - critérios para parcelamento: - lote mínimo: 360 m²; - testada mínima: 30 m²; II - critérios para edificação: a) gabarito: 2 pavimentos; b) IAT: 0,60; c) taxa de ocupação: 40%; d) afastamentos mínimos: - frontal: 3,00 m; - divisas: 2,50 m; III - os usos permitidos são: - residencial uni e bifamiliar. Art. 11. A Zona de Ocupação Controlada 2 te-

rá os seguintes parâmetros: I - critério para parcelamento: - lote mínimo: 600 m²; - testada mínima: 15 m; II - critérios para edificação: a) altura máxima: 13,00 m; gabarito - 4 pavimentos ( 3 tipos + acesso/garagem); b) IAT - 1,5 (acesso/garagem não contam pa-

ra A TE); c) taxa de ocupação: 50%; d) afastamentos mínimos: - frontal: 3,00 m; - divisas: 3,00 m; e) número máximo de unidades residenciais:

uma unidade para cada 100m² do terreno; f) estacionamento: - uso residencial: máximo de 2 vagas e míni-

mo de 1 vaga por unidade residencial; - outros usos: 1 vaga para cada 50m² de área útil; III - os usos permitidos são: . residencial uni/bi e multifamiliar; . serviços de hospedagem (com comércio e

serviços vinculados); . restaurante, casa de chá e bar; . comercial: galeria de arte, joalheria, artigos

regionais, artesanato; . instituições de pesquisa ou similares. Art. 12. A Zona de Ocupação Controlada 3

(ZOC-3) terá os seguintes parâmetros: I - critérios para parcelamento: - lote mínimo: 600m²; - testada mínima: 15m²; II - critérios para edificação: a) gabarito = 5 pavimentos (01) garagem,

(01) PUC, (02) pavimentos tipo, (01) cobertura com 50% da área do pavimento tipo;

b) IAT: 1,25 (PUC), acesso/garagem não con-tam para ATE;

c) taxa de ocupação: 50%;

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d) afastamentos mínimos: - frontal: 3,00 m; - divisas: 3,00 m; e) número máximo de unidades residenciais: - uma unidade para cada 120m² de terreno; f) estacionamento: - uso residencial: máximo de 2 vagas e míni-

mo de 1 vaga por unidade residencial; - outros usos: 1 vaga para cada 50m² de área

útil da unidade; III - os usos permitidos são os mesmos da

ZOC-2. Art. 13. Na Zona de Ocupação Controlada 4

(ZOC-4), seu uso e ocupação estão condicionadas a implantação do Projeto de Recuperação Ambien-tal dos Morros da Babilônia e São João e de um Programa de Educação Ambiental, a ser definidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Parágrafo único. Qualquer construção nesta zona deverá respeitar o perfil natural do terreno, e a altura não ultrapassar o nível da Rua Carlos Pei-xoto após sua curvatura mais acentuada.

Art. 14. A isenção tributária prevista no De-creto n.º 6.403/86 será concedida em percentual equivalente à área do lote situada em ZPVS e ZCVS, desde que preservada a vegetação nativa.

Art. 15. As infrações ao presente decreto, bem como ao Decreto n.º 14.874/98 e às demais normas de proteção ambiental sujeitarão os infra-tores, sem prejuízo da obrigação de reparação e indenização dos danos, às sanções legais cabíveis.

Art. 16. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 12 de julho de 1999; 435.°

ano de fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 2/7/1999: republicado no de 2/9/1999.]

__________

LEI COMPLEMENTAR N.º 39, DE 14 DE JULHO

DE 1999.

Estabelece condições para edificação em terreno situado na Praia de Botafogo, n.º 186, IV RA - BOTA FOGO, com vistas à construção do prédio anexo à sede da

Fundação Getúlio Vargas. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1.º Os parâmetros para edificação no ter-reno anexo à sede da Fundação Getúlio Vargas, situado na Praia de Botafogo, n.º 186, com frente para a Rua Barão de ltambi, IV Região Administra-tiva – Botafogo, passam a ser os seguintes:

I - Gabarito: dezenove pavimentos sobre pa-vimento de uso comum, pavimento térreo e dois subsolos destinados a estacionamento de veículos, interligados ao edifício sede;

II – Área Total Edificável (ATE): 24.637,95m² (vinte e quatro mil, seiscentos e trinta e sete vír-gula noventa e cinco metros quadrados).

Art. 2.º Será permitida a construção de edifi-cação destinada a cinema/teatro na área entre a edificação existente e o anexo a ser construído.

Art. 3.º Será obrigatória a construção de um auditório com capacidade mínima de 1.200 (um mil e duzentos) lugares que deverá contar com entrada e saída independentes.

Parágrafo único. Fica assegurada a disponi-bilidade de área livre de 1.000 m² (um mil metros quadrados) para a realização de exposições.

Art. 4.º Ficam estabelecidas as diretrizes do projeto inicial, parcialmente construído, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, que teve sua obra tomba-da pela Lei n.º 2.677, de 18 de setembro de 1998.

Art. 5.º Esta lei complementar entrará em vi-gor na data de sua publicação revogadas as dispo-sições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 15/7/1999, republicada no de 16/7/1999. Republicada em 11/11/1999, em de-corrência de decisão da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que em sessão de 20 de outubro de 1999, rejeitou o veto parcial ao artigo 3.º]

__________

LEI COMPLEMENTAR N.º 40, DE 20 DE JULHO DE 1999.

Estabelece normas relativas a empreendimentos

habitacionais de interesse social, incluídos em programas vinculados à política

habitacional municipal, estadual e federal.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.° Esta lei complementar estabelece

normas relativas a edificações e grupamentos de edificações aplicáveis a empreendimentos de interesse social destinados à população de bai-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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xa renda incluídos em programas vinculados à política habitacional municipal, estadual e fede-ral.

Art. 2.º Estas normas se aplicam quando a-tendidas as seguintes condições:

I - os terrenos devem possuir testada para lo-gradouros que disponham de:

a) redes públicas de abastecimento de água, as quais sejam capazes de atender à demanda prevista;

b) iluminação; c) condições para uma solução adequada de

tratamento e esgotamento sanitário; d) drenagem pluvial; e) possibilidade de atendimento por transpor-

te público; e f) proximidade de equipamentos de saúde e

educação públicas, capazes de atender à demanda prevista;

II - as edificações e grupamentos devem es-tar localizados em zonas que permitam o uso resi-dencial multifamiliar, misto, comercial, industrial e portuário;

III - o número máximo de pavimentos de qualquer natureza não poderá exceder a 4 (qua-tro), prevalecendo a legislação mais restritiva para o local;

IV - o número máximo de unidades residenci-ais em cada empreendimento será de 200 (duzen-tas), vedando-se a contiguidade de empreendi-mentos beneficiados por esta lei complementar;

V - quando o logradouro não dispuser de rede de esgotamento sanitário, o empreendimento de-verá incluir solução de tratamento de esgoto ade-quada;

VI - quando estabeleça prioridade às mulhe-res chefes de família.

§ 1.º Ficam excluídos desta lei complementar os terrenos situados em áreas frágeis de encosta e áreas frágeis de baixada.

§ 2.° Nas áreas industriais a que alude o inci-so II deste artigo, onde houver a implantação des-tas unidades residenciais, ou uso industrial somen-te será tolerado para as indústrias classificadas como IV, V e VI previstas no art. 75 do Regula-mento de Zoneamento (RZ) do Código de Obras, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976.

§ 3.º Aplicam-se o disposto neste artigo às I, III, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII, XXV, XXVIII, XXIX, XXX, XXXIII e XXXIV Regiões Administrati-vas, excluindo-se os bairros de Sepetiba na XIX Região Administrativa e incluindo-se o Loteamento Jardim Maravilha compreendido entre o Rio Pira-quê e a Estrada do Ma-garça na XXVI Região Ad-ministrativa.

§ 4.° Para a II Região Administrativa serão autorizados, apenas, projetos cuja destinação seja a recuperação ou revitalização de unidades já e-xistentes.

Art. 3.º Os empreendimentos de interesse so-cial previstos no art. 2.° estão dispensados de atendimento das exigências de: .

I - áreas de recreação, quando constituídos de até 100 (cem) unidades;

II - apartamento para zelador; III - dimensão máxima de projeção horizon-

tal; IV - número máximo de edificações não afas-

tadas das divisas do lote; V - número mínimo de vagas para veículos; VI - afastamento frontal; VII - extensão máxima de vias interiores. Parágrafo único. Quando se tratar de em-

preendimento multifamiliar, superior a 100 (cem) unidades, será destinada uma área de 200m² (duzentos metros quadrados) para fins de recreação.

Art. 4.° O Poder Executivo estabelecerá, em regulamentação técnica complementar a esta lei complementar, as diretrizes e condições relati-vas a:

I - aprovação de projetos e licenciamento de obras;

II - integração à morfologia do entorno; III - dimensionamento das vias interiores e

acesso às edificações; IV - áreas comuns do grupamento; V - localização do lote a ser cedido, destinado

a equipamento urbano comunitário, no caso de terrenos com mais de 10.000m² (dez mil metros quadrados).

Parágrafo único. O Poder Executivo instituirá comissão especial composta por representantes das Secretarias Municipais de Habitação, Urbanis-mo, Meio Ambiente e Obras; das Fundações Par-ques e Jardins, RIO-ÁGUAS, GEO-RIO, da RIOLUZ e da COMLURB, com a finalidade de elaborar a regu-lamentação técnica de que trata este artigo.

Art. 5.° Todo e qualquer programa que adote parâmetros urbanísticos diferentes dos estabelecidos nesta lei complementar serão necessariamente objeto de projeto de lei complementar de iniciativa do Poder Executivo.

Art. 6.° Esta lei complementar entrará em vi-gor na data de sua publicação, revogadas as dis-posições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 23/7/1999.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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DECRETO "N" N.º 17. 836, DE 19 DE AGOSTO DE 1999.

Altera o estatuto da Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro, instituído pelo Decreto "N" n.º 16.887,

de 29 de julho de 1998. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no

uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 06/350.724/98, considerando o disposto na Lei n.º 2.656, de 23 de junho de 1998, decre-ta:

Art. 1.° O artigo 4.°, os incisos I e II do artigo 12 e o inciso II do artigo 37 do Estatuto da Fundação Instituto das Águas, instituído pelo Decreto "N" n.º 16.887, de 29 de julho de 1998, passam a vigorar com a seguinte reda-ção:

"Art. 4.° A Fundação tem por finali-

dade planejar, organizar, executar e co-ordenar as atividades de saneamento, de prevenção e controle de enchentes da Cidade do Rio de Janeiro, bem como de-senvolver estudos, projetos e pesquisas, promover divulgação técnica e científica e prestar assistência técnica a entidades públicas e privadas, nacionais e interna-cionais, de acordo com sua área de atua-ção.

(...) Art. 12. (...) I — membros natos: a) Secretário Municipal de Obras e Ser-

viços Públicos; b) Secretário Municipal de Meio Ambiente; c) Presidente da Fundação Rio-Águas; d) um representante da Fundação, a

ser escolhido na forma prevista no artigo 11, dentre dois nomes indicados pelo pre-sidente;

e) coordenador da Coordenadoria-Geral de Conservação da Secretaria Mu-nicipal de Obras e Serviços Públicos;

I — membros de cada uma das se-guintes entidades, a serem indicados, em lista comum, para escolha e nomeação do Prefeito, na forma prevista neste Es-tatuto, a ser detalhada no Regimento do Conselho Curador.

(...) Art. 37. (...) II — supervisionar a análise dos cadas-

tros elaborados por particulares.”

Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 20/8/1999.]

____________

DECRETO "N" N.º 17.883, DE 2 DE SETEMBRO DE 1999.

Estabelece a Regulamentação Técnica prevista

no art. 4.º da Lei Complementar n.º 40, de 20/7/1999.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Os projetos destinados a grupamen-

tos de edificações que se beneficiem da Lei Com-plementar n.º 40, de 20/7/1999, serão submeti-dos diretamente ao grupo de trabalho que trata o Decreto n.º 17.772, de 27/7/1999, mediante re-querimento protocolado junto à diretoria de admi-nistração da Secretaria Municipal de Urbanismo.

§ 1.º Serão exigidos, preliminarmente, para respaldo ao exame do projeto, os seguintes docu-mentos:

a) RGI ou PAL do terreno; b) planta cadastral na escala 1:10.000 com

indicação dos equipamentos públicos de saúde, educação e transporte público existentes num raio de 1.000 m (um mil metros); [Redação dada pelo Decreto "N" n° 17.935, de 24/9/1999.]

c) fotos do local para análise de morfologia do entorno;

d) dois jogos completos do projeto de arquite-tura e implantação do empreendimento, dispen-sando-se o primeiro quando forem utilizados os modelos previamente aprovados pelo Decreto n.º 15.170/96 e a Resolução SMU n.º 062/96; [Reda-ção dada pelo Decreto "N" n.° 17.935, de 24/9/1999.]

e) uma cópia da planta de situação para visto do alinhamento, quando a área for atingida por projeto de alinhamento, com a indicação das áreas de recuo e/ou investidura; [Redação dada pelo Decreto "N" n.º 17.935, de 24/9/1999.]

f) certidão de informações do imóvel, forneci-da pelos Departamentos de Licenciamento e Fisca-lização (DLF) ou Coordenadorias Regionais de Ur-banismo da Secretaria Municipal de Urbanismo (U/CRU) correspondente ao local;

g) comprovante de pagamento de 50% (cin-qüenta por cento) da taxa de licenciamento;

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h) declaração de encostas, valas e rios assi-nada pelo PRPA; [Inciso acrescentado pelo Decreto n.° 17.935, de 24/9/1999.]

i) declaração de suspensão de vegetação. [Inciso a-crescentado pelo Decreto "N" n.° 17.935, de 24/9/1999.]

§ 2.º As condições de análise e aprovação dos projetos serão determinadas pelo que estabelece o art. 3.° do Decreto n.º 17.772, de 27/7/1999.

§ 3.º O grupo de trabalho referido no "caput" des-te artigo, analisará a adequação do projeto às condi-ções locais, podendo estabelecer exigências específicas quanto aos aspectos previstos nos incisos II a V do art. 4.° da Lei Complementar n.º 40, de 20/7/1999.

Art. 2.º Os grupamentos com mais de 12 (do-ze) unidades residenciais deverão dispor de vias internas dimensionadas de forma a garantir o a-cesso de pedestres e veículos, não podendo ne-nhuma das edificações distar mais de 30 m (trinta metros) de via interna ou de logradouro público.

Parágrafo único. As vias internas com decli-vidade igual ou inferior a 6% (seis por cento) po-derão ser pavimentadas em saibro, ficando, neste caso, dispensada a declaração de pavimentação.

Art. 3.º O lote destinado a equipamento ur-bano comunitário público poderá, quando necessá-rio, estar localizado aos fundos do terreno do gru-pamento, desde que apresente comunicação com o logradouro público através de uma faixa com largura mínima de 5 m (cinco metros).

Parágrafo único. A área correspondente à faixa referida no "caput" deste artigo não será considerada para efeitos da área mínima exigida para lote destinado a equipamento urbano comu-nitário, que atenderá às dimensões mínimas e demais condições previstas na legislação em vigor.

Art. 4.º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1999; 435.°

ano de fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 3/9/1999.]

__________ DECRETO "N" N.º 17. 932, DE 24 DE SETEM-

BRO DE 1999.

Regulamenta os procedimentos a serem exigidos para licenciamento de empreendimentos de grande porte.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1.º Para análise do licenciamento de em-preendimentos de grande porte, deverá ser apre-sentado cópia do levantamento planialtimétrico do Município do Rio de Janeiro, assinalando, num raio de 1.000m do entorno do empreendimento, os seguintes elementos:

- cursos d’água, coberturas vegetais, árvores, acidentes geográficos;

- edificações e usos existentes já implantados na área, com as características citadas no parágra-fo único deste decreto:

- eixos viários importantes; - acessos principais e secundários ao empre-

endimento; - equipamentos urbanos (escolas, hospitais e

outros); - bens preservados ou tombados por órgãos

públicos. Parágrafo único. Para efeito de aplicação

deste decreto, consideram-se empreendimentos de grande porte, os destinados a: restaurantes, casas de diversões, ensino, venda e conserto de veículos, indústrias, armazenagem, "shop-ping centers", ginásios, hospitais e clínicas, clubes, parques temáticos com área superior a 500m², loteamentos e grupamentos em terre-nos com área superior a 10.000m², e outros empreendimentos que, por essa característica e natureza sejam agentes modificadores de meio urbano.

Art. 2.º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a Resolução SMU n.º 116, de 29 de setembro de 1998.

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1999. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 27/9/1999.]

__________

DECRETO "N" N.º 17.935, DE 24 DE SETEMBRO DE 1999.

Altera a redação dos artigos 1.° e 2.° do Decreto "N" n.º 17.883, de 2/9/1999, e dá

outras providências. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.° Fica alterada a redação do art. 1.º

do Decreto "N" n.º 17.883/99, na seguinte for-ma:

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“Art. 1.° ............................................ § 1.° ................................................ a) …………........................................... b) planta cadastral na escala 1:10.000

com indicação dos equipamentos públicos de saúde, educação e transporte público existen-tes num raio de 1.000 m (um mil metros);

c) ..................................................... d) dois jogos completos do projeto de

arquitetura e implantação do empreendi-mento, dispensando-se o primeiro quando forem utilizados os modelos previamente a-provados pelo Decreto n.º 15.170/96 e a Resolução SMU n.º 062/96;

e) uma cópia da planta de situação para visto do alinhamento, quando a área for atin-gida por projeto de alinhamento, com a indi-cação das áreas de recuo e/ou investidura:

f) ..................................................... g) .................................................... h) declaração de encosta, valas e rios

assinada pelo PRPA; i) declaração de supressão de vegeta-

ção.” Art. 2.° Fica alterada a redação do art. 2.° do

Decreto "N" n.º 17.833/99, na seguinte forma:

"Art. 2.° Os grupamentos de edificações residenciais deverão dispor de vias de aces-so dimensionadas de forma a garantir, si-multaneamente, a passagem de pedestres e veículos.

§ 1.º Dispensa-se o atendimento da exigência de via de acesso de veículos para as edificações que distem até 40 m (quarenta metros) de logradouro públi-co;

§ 2.° Nenhuma edificação poderá distar mais de 40 m (quarenta metros) de via de acesso de veículos.

§ 3.° As vias de acesso com declividade igual ou inferior a 6% (seis por cento) pode-rão ser pavimentadas em saibro, ficando, neste caso, dispensada a declaração de pa-vimentação."

Art. 3.° Este decreto entrará em vigor na da-

ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1999;

435.° ano da fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 27/9/1999.]

LEI N.º 2.872, DE 24 DE SETEMBRO DE 1999.

Dispõe sobre a instalação de luz de emergência no interior de elevadores dos prédios co-

merciais, residenciais e públicos. Autor: Vereador Lysâneas Maciel. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Ficam os prédios comerciais, residenciais

e públicos obrigados a instalarem luz de emergência no interior dos elevadores.

Art. 2.º O descumprimento do disposto no art. 1.º acarretará as seguintes penalidades:

I - advertência; II - multa de 300 UFIR’s - Unidades Fiscais de

Referência: III - 600 UFIR’s em caso de reincidência; IV - interdição dos elevadores. Art. 3.º O Poder Executivo baixará os atos

necessários à regulamentação desta lei. Art. 4.º Esta lei entrará em vigor na data de

sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1999. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 28/9/1999.]

__________

LEI COMPLEMENTAR N.º 41, DE 7 DE OUTUBRO DE 1999.

Dispõe sobre o licenciamento e o funcionamento

de hotéis-residência no município. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Esta lei complementar estabelece

condições para o licenciamento e o funcionamento de hotéis-residência no Município.

Art. 2.º Hotel-residência é a edificação desti-nada a prestação de serviços de hospedagem, constituída de unidades residenciais transitórias compostas, no mínimo, de dois e, no máximo, de três compartimentos habitáveis, um banheiro e uma cozinha ou "kitchenette".

§ 1.º As unidades residenciais transitórias de hotel-residência poderão receber numeração pró-pria, caracterizando propriedade individual.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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§ 2.º As unidades que não receberem nume-ração própria terão uma só numeração, caracteri-zando uma única propriedade, e ocuparão inte-gralmente um ou mais pavimentos contíguos.

Art. 3.º Hotel-residência somente será permi-tido em zonas ou subzonas em que a legislação em vigor permita a construção de edificações mul-tifamiliares.

Art. 4.º A edificação destinada a hotel-residência atenderá aos parâmetros urbanísticos e edilícios estabelecidos pela legislação municipal em vigor para as edificações multifamiliar e mista, com exceção das seguintes condições diferenciadas:

I - o número máximo de unidades residenciais transitórias será decorrente da área total edificável máxima permitida para o local e a área útil mínima;

II - as unidades apresentarão área útil míni-ma de 30m² (trinta metros quadrados) e máxima de 50m² (cinqüenta metros quadrados), admitin-do-se que até 10% (dez por cento) das unidades apresentem área superior a 50m² (cinqüenta me-tros quadrados);

III - exigência de vagas para veículos: a) unidades residenciais transitórias: uma va-

ga para cada duas unidades; b) unidades comerciais, bem como locais e

compartimentos de uso não exclusivo dos hóspe-des: exigência de vagas calculada separadamente, conforme o que estabelece a legislação em vigor, de acordo com a atividade desenvolvida;

c) nas zonas em que houver isenção da exi-gência de vagas de veículos para unidades resi-denciais permanentes esta isenção será aplicada, igualmente, às unidades residenciais transitórias;

IV - serão exigidos, além das partes comuns previstas pela legislação em vigor para edificação multifamiliar e mista:

a) "hall" de recepção para serviços de portaria e de comunicação;

b) local próprio para a prestação de serviços de alimentação e bar;

c) sala de estar; d) compartimentos para rouparia, lavanderia

e guarda de utensílios para limpeza; e) compartimento para guarda de bagagem; V - os hotéis-residência poderão dispor de lo-

cais ou compartimentos destinados a lazer, admi-nistração e prestação de serviços próprios, de atividades hoteleiras;

VI - na orla marítima da Zona Especial 5, se-rão permitidos os mesmos critérios para edificação destinada a hotel, de acordo com o disposto nas instruções normativas do Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, limitado o I.A.A. a 2,4.

§ 1.º O licenciamento do empreendimento es-tará sujeito a análise do impacto no sistema viário pelos órgãos municipais competentes.

§ 2.º As unidades residenciais transitórias com área útil superior a 50m² (cinqüenta metros quadrados), admitidas segundo o inciso I, atende-rão à mesma exigência de vagas para veículos prevista na legislação em vigor, no local, para unidades residenciais permanentes.

§ 3.º Os locais ou compartimentos previstos nos incisos IV e V poderão estar localizados em qualquer pavimento da edificação, inclusive nos pavimentos excluídos da contagem do número de pavimentos, e não serão computados na Área Total Edificável.

§ 4.º Os locais ou compartimentos destinados a prestação de serviços de alimentação e bar, lazer e outros serviços próprios de atividades ho-teleiras, poderão ter acesso por logradouro públi-co, bem como receber numeração própria, sendo, neste caso, computáveis na Área Total Edificável.

Art. 5.º O hotel-residência ficará isento da obrigatoriedade de altura de 12m (doze metros) para edificações colocadas nas divisas, respeitada a legislação em vigor para a área em que se situa.

Art. 6.º Para licenciamento da atividade de hotel-residência será exigido registro no órgão policial do Estado, sem prejuízo do disposto na legislação em vigor.

Parágrafo único. O uso do passeio, das á-reas de afastamento e recuo dependerão de licen-ça própria, obedecida a legislação específica.

Art. 7.º O alvará de funcionamento e suas re-novações ficarão condicionados, além do atendi-mento à legislação pertinente, a verificação das condições para efetiva prestação dos serviços de hospedagem previstos no inciso IV do art. 4.°

Art. 8.º A transformação de uso ou a altera-ção das condições consideradas para o licencia-mento de hotel-residência, inclusive quanto à nu-meração das unidades, ficará condicionada ao atendimento integral às condições previstas na legislação em vigor para a nova situação.

Art. 9.º Esta lei complementar entrará em vi-gor na data de sua publicação, revogadas as dis-posições em contrário, especialmente a Lei n.º 785, de 10 de dezembro de 1985, e o Decreto n.º 4.569, de 1.º de junho de 1984, bem como as disposições previstas na legislação municipal em vigor que estabeleçam parâmetros urbanísticos ou edilícios específicos para hotel-residência; [Ver na página 40 o Decreto n.º 4.569, de 1.º de junho de 1984, revogado por esta Lei Complementar.]

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1999. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 8/10/1999.]

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DECRETO “N” N.º 18.038, DE 28 DE OUTUBRO DE 1999.

Regulamenta a aplicação da Lei Complementar

n.º 41, de 7 de outubro de 1999. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Os parâmetros urbanísticos a serem

utilizados para licenciamento de hotéis-residência, observadas as exceções estabelecidas na Lei Com-plementar n.º 41/99 são:

I - as normas de uso e ocupação em vigor pa-ra o local em que se situa o imóvel aplicáveis para as edificações de uso multifamiliar e misto;

II - as normas edilícias estabelecidas pelos De-cretos n.º 7.336, de 5 de janeiro de 1988, e na 8.272, de 19 de dezembro de 1988, com a redação que lhes foi dada pelo Decreto n.º 10.426, de 6 de setembro de 1991. [Ver nesta edição os decretos citados.]

Art. 2.º Na orla marítima da Zona Especial 5 serão utilizados os critérios de edificação destinada a hotel, nas subzonas em que este uso e o multi-familiar forem permitidos, limitado o IAA a 2,4.

Parágrafo único. Prevalecem os índices mais restritivos estabelecidos pela legislação em vigor para o uso de hotel.

Art. 3.º Os locais ou compartimentos destinados as prestação de serviços de alimentação e bar, lazer e outros serviços próprios de atividades hoteleiras pode-rão estar localizados em qualquer pavimento da edifi-cação, inclusive nos excluídos da contagem do número de pavimentos, sendo computados entretanto para cálculo da Área Total Edificável caso tenham acesso ao logradouro público ou recebam numeração própria, podendo ser desenvolvidas as seguintes atividades:

- Academia de ginástica; - Agência de viagens; - Bar; - Butique; - Cabeleireiro; - Cafeteria; - Cinema; - Disco e fitas; - Farmácia, perfumaria; - Floricultura; - Galeria de arte; - Joalheria; - Lanchonete; - Lavanderia; - Livraria; - Venda de doces e salgados; - Venda de “souvenirs”; - Restaurante; - Teatro. Parágrafo único. Boate e casa de diversões

somente serão permitidos nos logradouros que a legislação em vigor permita essas atividades.

Art. 4.º O licenciamento de hotéis-residência na orla marítima será precedido do estudo de sombra das edificações na praia, visando garantir a qualidade da área e da água das praias, a integridade natural e direito ao sol, conforme estabelece o inciso XIII do art. 261 da Lei Orgânica do Município.

Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação.

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1999; 435.°

ano da fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 29/10/1999.]

__________ LEI N.º 2.917, DE 29 DE OUTUBRO DE 1999.

Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de iluminação de emergência nas edificações que menciona e dá outras providências. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º O licenciamento para construção de

prédios comerciais e residenciais multifamiliares no Município do Rio de Janeiro, fica condicionado à previsão de instalação de sistema de iluminação de emergência no interior dos elevadores, escadas de acesso comum, escadas de escape e garagens.

Parágrafo único. As luzes do sistema deve-rão contar com dispositivos para acionamento automático e possuir luminosidade satisfatória para as áreas a que se destinem, com previsão para duração mínima de 3 (três) horas.

Art. 2.º O projeto deverá indicar os aspectos técnicos e funcionais indispensáveis ao aciona-mento do sistema.

Art. 3.º O "habite-se" para as edificações de que trata o art. 1.º somente será concedido após a vistoria e aprovação do sistema de iluminação de emergência pelo órgão competente.

Art. 4.º As construções já licenciadas deverão incorporar as exigências contidas na presente lei a seus projetos, ficando a concessão do "habite-se" subordinada ao seu atendimento.

Art. 5.º As edificações tipificadas no art. 1.º já existentes, deverão adequar-se às disposições contidas na presente lei no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias.

Parágrafo único. O não atendimento das disposições contidas no “caput”, importará na apli-cação das seguintes penalidades:

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I - multa de 1.500 (mil e quinhentas) UFIR’s, para primeira autuação;

II - multa de 6.000 (seis mil) UFIR’s, para re-incidência;

III - interdição do imóvel. Art. 6.º Esta lei entrará em vigor na data de sua

publicação, revogadas as disposições em contrário. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 8/11/1999; republicada no de 9/11/1999.]

__________

LEI COMPLEMENTAR N.º 42, DE 3 DE NOVEMBRO DE 1999.

Disciplina a concessão de alvará de localização a estabelecimentos prestadores de serviços de

fisioterapia e/ou terapia ocupacional. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Excluem-se do disposto no artigo 72

do Regulamento de Zoneamento do Código de Obras aprovado pelo Decreto n.º 3.800/70 os pro-fissionais autônomos e clínicas especializadas em fisioterapia e/ou terapia ocupacional.

Art. 2.º O pedido para concessão de alvará de localização pelos profissionais autônomos de fisiotera-pia e/ou terapia ocupacional ou pelas clínicas especia-lizadas será acompanhado dos seguintes documentos além das exigências consideradas em lei:

I - do registro da prestadora de serviços de fi-sioterapia e/ou terapia ocupacional e/ou do profis-sional fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2.ª Região;

II - da comprovação de regularidade pecuniária da prestadora de serviços de fisioterapia e/ou terapia ocupacional e do responsável técnico do Serviço de Fisioterapia e/ou Terapia Ocupacional-Fisioterapeuta e/ou Terapeuta Ocupacional conforme o caso, perante o Conselho Regional de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional da 2.ª Região.

Art. 3.º Esta lei complementar entrará em vi-gor na data de sua publicação, revogadas as dis-posições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 9/11/1999.]

LEI COMPLEMENTAR N.º 43, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1999.

Regula o funcionamento dos estabelecimentos dedicados ao comércio varejista de combustíveis,

define o conceito e determina outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º O comércio varejista de combustíveis

e lubrificantes será exercido no estabelecimento denominado "Posto de Serviço e Revenda de Com-bustíveis e Lubrificantes".

Art. 2.° O Posto de Serviço e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes é o estabelecimento que se destina:

I - à venda no varejo de combustíveis e lubri-ficantes, aí compreendidos:

a) gasolina automotiva; b) álcool etílico e metílico; c) gás nas seguintes modalidades: gás natu-

ral, "biogás"; d) querosene iluminante; e) óleo diesel e óleos lubrificantes automotivos: f) aditivos; II - ao atendimento de outras atividades su-

plementares, aí compreendidos: a) suprimento de água e ar; b) serviços de troca de óleos lubrificantes au-

tomotivos; c) lavagem e lubrificação de veículos; d) guarda e estacionamento de veículos; e) serviços de alinhamento de direção, balan-

ceamento de rodas e de regulagem eletrônica de motores automotivos;

f) comércio de acessórios e peças de pequeno porte e fácil reposição;

g) comércio de utilidades selecionadas com a higie-ne, segurança, conservação e aparência dos veículos;

h) comércio de pneus, câmaras-de-ar e pres-tação de serviços de borracheiro;

i) venda de jornais, revistas, mapas e roteiros turísticos, artigos de artesanato, "souveniers", cigarros, cafés, gelo, refrigerantes, bebidas alcoó-licas não fracionadas, sorvetes e confeitos;

j) locação e venda de aparelhos eletrônicos, de fitas e filmes de vídeo, discos, filmes fotográfi-cos e fitas cassetes;

k) venda de flores e plantas naturais e artificiais. Art. 3.º Os Postos de Serviços e Revenda de

Combustíveis e Lubrificantes deverão comercializar somente produtos provenientes da companhia distribuidora cuja marca ostente suas instalações.

Parágrafo único. Na hipótese do Posto de Serviço e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes não ostentar a marca de qualquer companhia dis-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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tribuidora, este deverá afixar uma placa, em local visível ao consumidor, cujas dimensões serão esti-puladas pelo poder público competente, informan-do a origem da aquisição dos produtos.

Art. 4.° Será permitido ao Posto de Serviço e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes o exercí-cio de outras atividades econômicas não elencadas no artigo anterior, desde que atendidas as normas gerais do licenciamento, respeitados a Lei Orgâni-ca e o Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. As atividades a que se re-fere o "caput" deste artigo deverão constar obriga-toriamente do Alvará de Licença para Estabeleci-mento.

Art. 5.° Será permitido a terceiros o exercício das atividades suplementares elencadas no inciso II do art. 2.° desta lei complementar, bem como de outras atividades, desde que observadas as condições estabelecidas no artigo anterior e medi-ante licenciamento específico.

Art. 6.° A atividade de comércio varejista de artigos, utilidades e pequenos produtos embalados será permitida nos estabelecimentos de que trata esta lei complementar, sendo vedada a venda de medicamentos e de bebidas alcoólicas fracionadas.

§ 1.º VETADO. § 2.º VETADO. Art. 7.º VETADO. I - VETADO; II - VETADO. Art. 8.º VETADO. Art. 9.º O projeto de edificação dos Postos de

Serviço e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes deverá ser encaminhado ao órgão público compe-tente para a apreciação e a aprovação, acompa-nhado de Relatório de Impacto de Vizinhança, contendo, no mínimo, os seguintes aspectos de interferência da obra sobre:

I - o meio ambiente natural e construído; II - a infra-estrutura urbana relativa à rede

de água e esgoto, gás, telefonia e energia elétrica; III - o sistema viário; IV - o nível de ruído, de qualidade do ar e

qualidade visual; V - as características socioculturais da comunidade. Parágrafo único. Os Postos de Serviço e Re-

venda de Combustíveis e Lubrificantes, ou as fir-mas responsáveis pelo comércio de que trata esta lei complementar responsabilizar-se-ão civil e pe-nalmente pela veracidade das informações conti-das nos respectivos relatórios.

Art. 10. Os Postos de Serviço e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes devem respeitar as normas de segurança contra incêndio e pânico em vigor, obrigando-se a manter:

I - extintores e demais equipamentos de pre-venção de incêndio em quantidade suficiente e

convenientemente localizados, sempre em perfei-tas condições de funcionamento;

II - perfeitas condições de funcionamento, hi-giene e limpeza do estabelecimento;

III - em lugar visível, um mapa turístico da Cidade do Rio de Janeiro.

Art. 11. A licença para o estabelecimento se-rá concedida através de alvará, respeitando-se os procedimentos instituídos no art. 8.° desta lei complementar e do Decreto n.º 14.071/96. [O artigo 8.º foi vetado.]

Art. 12. Fica proibida a colocação de mesas e cadeiras nas áreas externas dos estabelecimentos que trata esta lei complementar.

Art. 13. Os Postos de Serviço e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes deverão manter fixado, em local visível ao consumidor, uma placa, com di-mensões a serem definidas pelo poder público compe-tente, indicando os preços dos combustíveis.

Art. 14. A desobediência aos dispositivos con-tidos nos artigos 3.°, 10, 12 e 13 da presente lei complementar sujeitará o infrator às penalidades estabelecidas pelo órgão competente do Poder Executivo.

Art. 15. Esta lei complementar entrará em vi-gor na data de sua publicação, revogadas as dis-posições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 10/11/1999; republicada no de 12/11/1999.]

____________

DECRETO "N" N.º 18.147, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1999.

Regulamenta os procedimentos a serem adotados para verificação das condições dos passeios por ocasião da licença, aceitação ou

"habite-se" das obras de edificações. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, tendo em vista o cons-tante do processo administrativo n.º 01/005.158/99, decreta:

Art. 1.º Para aprovação de projetos de cons-trução e modificação deverão ser indicados na planta de situação e cortes apresentados:

I - alinhamento de acordo com o Projeto A-provado de Alinhamento (PAA) em vigor para o local;

II - representação do passeio e das edifica-ções existentes nos terrenos lindeiros;

III - níveis, dimensões e declividade do passeio;

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IV - arborização, hidrantes, bocas de lobo, pos-tes e outros elementos de infra-estrutura e mobiliá-rio urbano porventura existentes na área de passeio.

Art. 2.º Em logradouros não dotados de pas-seios e cuja largura não seja descrita no Projeto de Alinhamento, sua dimensão será definida pela Coordenadoria de Projetos Urbanos da Secretaria Municipal de Urbanismo.

Art. 3.º A declividade do passeio deve ser, no máximo, de 2% (dois por cento), do alinhamento para o meio-fio, permitidas declividades superiores em casos especiais, devido às condições topográfi-cas, ouvida a Coordenadoria de Projetos Urbanos da Secretaria Municipal de Urbanismo.

Art. 4.º Nos imóveis situados em esquinas de logradouros deverão ser previstas, nos passeios, rampas para paraplégicos, conforme modelo cons-tante do anexo I.

Art. 5.º O atendimento às condições deste de-creto deverá ser verificado para a concessão da li-cença e da aceitação ou "habite-se" das edificações.

Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a Resolução SMU n.º 37, de 26 de agosto de 1994.

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1999;

435.° ano de fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE

....................................................................... [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 1/12/1999.]

____________ DECRETO "N" N.º 18.251, DE 16 DE

DEZEMBRO DE 1999.

Institui o manual técnico de encostas e torna obrigatória a sua observância nas obras de

contenção de encostas no âmbito da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Aprova o Manual Técnico de Encostas

elaborado pela Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (GEO-RIO).

Art. 2.º As obras de contenção de encostas a serem realizadas no Município do Rio de Janeiro deverão observar os preceitos técnicos contidos no referido manual técnico.

§ 1.º Os editais de licitação que possuam obras de contenção de encostas a serem realizadas no âmbito

da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro farão constar de seu corpo a vinculação ao presente decreto.

§ 2.º As obras particulares a serem licencia-das pela Fundação Instituto de Geotécnica do Mu-nicípio do Rio de Janeiro (GEO-RIO) deverão levar em consideração os preceitos técnicos referenda-dos no manual técnico.

Art. 3.º O disposto neste decreto não se apli-ca às licitações em andamento e aos pedidos de licenças já protocolados.

Art. 4.º Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 17/12/1999.]

__________

LEI N.º 2.983, DE 13 DE JANEIRO DE 2000.

Torna obrigatória a instalação de botoeiras de cabina com sinalização em "braille" e convencional nos elevadores dos edifícios

que menciona. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Todos os elevadores em funcionamento

nos edifícios residenciais, comerciais e mistos te-rão botoeiras de cabina com sinalização única em "braille" e convencional com a finalidade de asse-gurar o uso e operação plenos por pessoas porta-doras de deficiência visual.

§ 1.º VETADO. § 2.º A obrigação disposta no “caput” entrará

em vigor: I - a partir de 90 (noventa) dias da data da

publicação desta lei, para os elevadores a serem instalados;

II - VETADO. Art. 2.º Os condomínios dos edifícios que não

cumprirem esta lei ficam sujeitos ao pagamento de multa de 300 (trezentas) Unidades Fiscais de Referência (UFIR) por cada elevador.

Parágrafo único. A cada mês em que for constatada a irregularidade, será cobrada nova multa acrescida de 20% (vinte por cento).

Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no “Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 14/1/2000.]

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LEI N.º 2.988, DE 13 DE JANEIRO DE 2000.

Altera o art. 37 do Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro, aprovado através do Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, no caso que menciona e dá outras

providências. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º O art. 37 do Regulamento de Zoneamento,

aprovado através do Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 37 ............................................ Parágrafo único. Não serão considerados

casa de diversões para aplicação do disposto neste artigo os bares e restaurantes que ti-verem como atração até quatro instrumen-tos musicais, sem percussão, acompanhados de voz, respeitados os níveis de decibéis permitidos.”

Art. 2.º Esta lei entrará em vigor na data de

sua publicação. revogadas as disposições em con-trário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 14/1/2000.]

__________ LEI N.º 2. 997, DE 13 DE JANEIRO DE 2000.

Transfere as competências do grupo executivo, conselho consultivo e escritório técnico do Corredor Cultural, previstas na Lei n.º 1.139, de 16 de dezembro de 1987, para o Departamento Geral de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, e dá

outras providências. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º As condições atribuídas ao grupo e-

xecutivo do Corredor Cultural, Conselho Consultivo do Corredor Cultural e Escritório Técnico do Corre-dor Cultural, estabelecidas na Lei n.º 1.139, de 16 de dezembro de 1987, passam a ser exercidas pelo Departamento Geral de Patrimônio Cultural, órgão da estrutura da Secretaria Municipal de Cul-tura.

Parágrafo único. Em conseqüência da trans-ferência referida no "caput", são extintos o Grupo Executivo do Corredor Cultural, o Conselho Con-sultivo do Corredor Cultural e o Escritório Técnico do Corredor Cultural.

Art. 2.º Fica alterada a redação do § 3.° do art. 2.° da Lei n.º 1.139/87, nos seguintes mol-des:

"Art. 2.° Omissis. § 3.° A realização de obras públicas na

Subzona de Preservação Ambiental e na Subzona de Renovação Urbana por órgãos da União, do Estado do Rio de Janeiro e do município, bem como de suas autarquias, empresas e fundações, fica condicionada a prévia aprovação pelos órgãos competentes da Prefeitura, após parecer do Departamento Geral do Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura."

Art. 3.º Ficam igualmente alterados os se-

guintes artigos, parágrafos e alíneas da Lei n.º 1.139/87:

"Art. 4.° Qualquer modificação de uso,

quaisquer obras de alteração interna e quaisquer licenças de renovação ou coloca-ção de letreiros, anúncios ou engenhos de publicidade em imóveis abrangidos pela Zo-na Especial do Corredor Cultural somente serão aprovados pelos órgãos competentes da Prefeitura após audiência do Departa-mento Geral de Patrimônio Cultural.

Art. 5.° As isenções de impostos e taxas municipais de que tratam os artigos 12, XIV, 61, I, e 144 da Lei n.º 691, de 24 de de-zembro de 1984, com as alterações introdu-zidas pela Lei n.º 792, de 12 de dezembro de 1985, só serão concedidas pelos órgãos competentes da Prefeitura após prévia audi-ência do Departamento Geral de Patrimônio Cultural, quando se tratar de imóveis atingi-dos pela Zona Especial do Corredor Cultural.

Art. 6.° Compete ao Departamento Ge-ral de Patrimônio Cultural, além de outras atribuições legais:

a) acompanhar a execução das obras e instalações, bem como a aquisição de equi-pamentos e mobiliário urbano destinado ao Corredor Cultural;

b) zelar pela manutenção física e opera-cional do Corredor Cultural, requisitando dos órgãos municipais os serviços de sua compe-tência, e pleitear os serviços de competência extramunicipal;

c) propor ao Secretário Municipal de Cultura, para apreciação da Câmara Munici-

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pal, alterações na Zona Especial do Corredor Cultural;

d) elaborar o calendário dos eventos culturais, sociais e turísticos do Corredor Cultural;

e) promover os meios financeiros neces-sários à realização dos programas e das ati-vidades culturais pertinentes do Corredor Cultural, incluídas as dotações com esse fim a serem consignadas a cada exercício no Or-çamento Anual e no Orçamento Plurianual do Município.

Art. 7.° O Departamento Geral de Pa-trimônio Cultural estabelecerá um programa prioritário para a conservação, manutenção e recuperação de imóveis situados na área objeto da presente lei, cuidando-se inclusive da preservação contra sinistros, relacionan-do e expedindo intimações, através dos ór-gãos competentes, aos responsáveis pelos referidos imóveis.

§ 1.° Quando se tratar de imóveis pró-prios federais, estaduais ou municipais cedi-dos a terceiros, a qualquer título, o não- -atendimento das exigências estabelecidas no presente artigo, pelos ocupantes dos re-feridos imóveis, implicará a sua interdição e o cancelamento do alvará da atividade de-senvolvida, quando for o caso, por interesse de preservação do patrimônio edilício, fican-do o Poder Executivo autorizado a providen-ciar os necessários entendimentos para que a nova cessão de uso seja vinculada à recu-peração do imóvel.

§ 2.° O Poder Executivo fica autorizado a promover as transações necessárias para a recuperação de imóveis próprios federais e estaduais ocupados por órgãos públicos e estabelecer um programa de exercício de 1988 de recuperação de imóveis municipais utilizados pelos órgãos municipais."

Art. 4.º Ficam mantidos, integralmente. os

arts. 1.°. 2.°, § 1.° e incisos, § 2.º e incisos, e 3.º, todos da Lei n.º 1.139/87.

Art. 4.º Fica revogado o art. 8.° da Lei n.º 1.139/87.

Art. 6.º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário, em especial aquelas da Lei n.º 1.139/87 que confrontem com os termos da presente.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 14/1/2000; republicada no de 17/2/2000.]

DECRETO “N” N.º 18.415, DE 1.° DE MARÇO DE 2000.

Estabelece parâmetros de uso para o espelho

d’água da lagoa Rodrigo de Freitas. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 14/002.149/98,

considerando a necessidade de disciplinar as atividades esportivas e de lazer desenvolvidas sobre o espelho d’água da lagoa Rodrigo de Frei-tas;

considerando o disposto no Decreto n.º 9.396/90, que determina o tombamento definitivo da lagoa Rodrigo de Freitas;

considerando o disposto no Decreto n.º 15.666/97, que baixa normas sobre a prestação de serviços de locação de veículos elétricos não poluentes e pedalinhos em áreas públicas;

considerando o disposto no Decreto n.º 13.594/95, que aprova o regulamento de explora-ção de atividades desportivas ou recreativas no mar, praias, lagoas e lagos dos parques da Cida-de;

considerando o disposto no Decreto n.º 130/75, que aprova o PA n.º 9.548, referente à delimitação da superfície de domínio do espelho d’água da lagoa Rodrigo de Freitas;

considerando o disposto na Resolução CONA-MA n.º 20/86, que estabelece critérios de classifi-cação das águas doces, salobras e salinas;

considerando os estudos desenvolvidos pela SMAC quanto à quantidade das águas da lagoa Rodrigo de Freitas;

considerando o uso tradicional da lagoa para a pesca no período de 20h às 5h,

decreta: Art. 1.° Fica o uso das águas da lagoa Rodri-

go de Freitas destinado à proteção das comunida-des aquáticas, à harmonia paisagística, à pesca artesanal e à recreação de contato secundário.

Art. 2.° Fica restrita às seguintes práticas a recreação de contato secundário, mencionada no artigo 1.°:

I - Atividades desportivas: a) remo, em todas as suas modalidades, no

trecho I, assinalado no mapa constante no Anexo Único;

b) iatismo, para as classes "optimist", pin-güim e "laser", nos trechos 1 e 2, assinalados no mapa constante do Anexo Único.

II - Atividades recreativas: a) pedalinhos e barcos sem motor até três

metros; b) barco a motor destinado exclusivamente a

passeios turísticos e educação ambiental.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

582

§ 1.° As práticas desportivas ficam restritas a entidades regularmente inscritas nas respectivas federações estaduais.

§ 2.° A exploração de atividades recreativas mencionadas no inciso II deste artigo dar-se-á mediante Permissão de Uso, que deverá, obrigato-riamente, ser precedida de licitação.

§ 3.° Ressalvadas as condições definidas neste De-creto, a operação das atividades relacionadas no inciso II deste artigo será definida no processo licitatório.

§ 4.° Será tolerada a utilização de barcos a motor com finalidade de:

I - apoio às atividades de fiscalização, educa-ção e recuperação ambiental;

II - acompanhamento às práticas desportivas relacionadas no inciso I deste artigo e no artigo 3.° deste Decreto, observado o previsto no seu artigo 8.°.

Art. 3.° Será tolerada a prática de esqui a-quático no trecho 3 do mapa constante do Anexo Único, observado no § 1.° do artigo 2.° deste De-creto.

Art. 4.° A realização do torneios, competições ou exibições fica restrita às atividades desportivas permitidas e toleradas.

Art. 5.º As atividades desportivas e recreativas deverão utilizar as instalações de apoio já existen-tes, que poderão ser reformadas e modificadas, desde que não haja ampliação, estando estas mo-dificações sujeitas à análise prévia do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.

Art. 6.º Não poderá ser utilizada área pública para guarda de embarcações após o término do período de atividades da mesma.

Art. 7.º As embarcações destinadas à realiza-ção de passeios turísticos deverão observar as seguintes características:

I - Capacidade máxima: vinte e cinco pes-soas;

II - Forma do casco: catamarã. Art. 8.º Os motores utilizados nas embarcações

deverão ser dotados de sistemas antipoluentes que impeçam:

I - qualquer tipo de escapamento, emissão ou der-ramamento do combustível ou lubrificante na lagoa;

II - emissão de níveis de poluição sonora e do ar acima do permitido pela legislação ambiental em vigor.

Art. 9.º A operação da atividade de passeio turístico observará as seguintes restrições quanto ao seu funcionamento:

I - O horário permitido será das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira; e das 20h às 24h, nos sábados e domingos.

II - A velocidade máxima permitida será de três nós.

III - Não será permitida a realização de qual-quer atividade de manutenção no espelho d’água ou nas margens da lagoa.

IV - Não será permitida a construção de qual-quer edificação de caráter permanente, sendo admitida a colocação de toldo removível, com es-pecificação a ser definida em legislação própria, na área de recepção dos passageiros.

V - Não será permitida a veiculação de propa-ganda, salvo a indicação do nome, endereço e telefone da empresa exploradora do serviço, fixa-da na embarcação e no toldo previsto no inciso anterior.

VI - Serão admitidos dois pontos para embar-que e desembarque: um na orla situada junto à Avenida Epitácio Pessoa, outro na orla junto à Avenida Borges de Medeiros.

§ 1.º O horário a que se refere o inciso I des-te artigo poderá, nos sábados e domingos, ser estendido para o período de 10h às 16h, desde que não esteja prevista neste período a realização de torneios e competições desportivas.

§ 2.º O disposto nos incisos IV e V deste arti-go deverá ser previamente analisado e aprovado pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.

Art. 10. A expedição do termo de permissão de uso dependerá da apresentação dos seguintes documentos, por parte da empresa proponente:

I - Cópia do alvará de licença para estabele-cimento;

II - Autorização da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro;

III - Parecer técnico emitido pela Secretaria de Meio Ambiente;

IV - Termo de responsabilidade firmado pela empresa e relativo à segurança das embarcações, isentando o Município do Rio de Janeiro de qual-quer responsabilidade em caso de acidente ou danos materiais causados a terceiros;

V - Seguro de responsabilidade civil para cober-tura de acidentes com os usuários ou terceiros, de valor não inferior a cem salários-mínimos.

VI - Termo de responsabilidade no qual cons-tará o compromisso da empresa em:

a) manter empregados, devidamente treina-dos e habilitados no órgão competente, em núme-ro suficiente ao bom atendimento dos usuários e à segurança da operação da atividade;

b) manter equipamentos de sinalização e de segurança em perfeito estado de conservação;

c) manter os locais utilizados em perfeito es-tado de conservação, fazendo recolher, em recipi-ente adequado, papéis e detritos que sejam lança-dos pelos usuários;

d) manter equipamentos, ou empregados de-vidamente treinados, de forma a realizar visitação guiada.

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Art. 11. Este Decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em particular o previsto no Decreto n.º 15.666/97, no que se refere à lagoa Rodrigo de Freitas.

Rio de Janeiro, 1.° de março de 2000 - 436.°

ano da fundação da Cidade. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 2/3/2000.]

____________

DECRETO “N” N.º 18.437, DE 3 DE MARÇO DE 2000.

Regulamenta o cumprimento dos artigos 133 e 134 do Regulamento de Zoneamento

aprovado pelo Decreto n.º 322/76. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de

suas atribuições legais, conferidas pela legislação em vigor, decreta:

Art. 1.º O licenciamento de grupamento de edifi-cações com 500 (quinhentas) ou mais unidades deve-rá ser precedido de:

I - definição e especificação da obrigação prevista nos artigos 133 e 134 do RZ, com seus custos e pro-jetos;

II - cronograma de cumprimento da obrigação. Art. 2.º A escola ou escolas a serem doadas te-

rão seus valores definidos em função do número de unidades do empreendimento, de acordo com o esta-belecido no art. 133 do RZ, calculado(s) da seguinte forma:

E = valor mínimo de 1 escola padrão N = n.º de unidades projetadas V = valor da(s) escola(s) padrão exigida(s) para

o n.º de unidades projetadas V = NxE 500

§ 1.º As Secretarias Municipais de Educação, Ur-banismo e de Obras e Serviços Públicos definirão os padrões, custos e projetos das escolas a serem doa-das.

§ 2.º Os padrões, custos e projetos das escolas referidos no parágrafo anterior serão regulamentados no prazo de 30 dias.

Art. 3.º Nos conjuntos integrados de grupamen-tos de edificações projetados em áreas de terrenos isolados, mas que na sua totalidade ultrapassam o limite de 500 (quinhentas) unidades, o cumprimento da obrigação se dará da seguinte forma:

I - no licenciamento de cada edificação, ou grupo de edificações no mesmo terreno, deverá ser garantido o cumprimento da obrigação calcu-lada proporcionalmente em função do número de unidades projetadas, de acordo com a fórmula estabelecida no artigo 2.°

Art. 4.° O cumprimento da obrigação poderá se dar na forma de construção de escola ou equipamento urbano comunitário, conforme previsto no art. 134 do RZ aprovado pelo Decreto n.º 322/76.

Art. 5.° O Prefeito, de acordo com as priori-dades estabelecidas pela administração municipal estabelecerá a forma de cumprimento da obriga-ção, que poderá se dar pelo pagamento em espé-cie do valor equivalente à(s) referida(s) escola(s) e que será depositado em conta vinculada especí-fica para construção e reforma, de escola ou equi-pamento urbanos públicos.

Art. 6.° Este decreto entrará em vigor na da-ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE [Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio

de Janeiro, de 9/3/2000.]

____________

RESOLUÇÃO SMU N.º 237, DE 17 DE ABRIL DE 2000.

Aprova os modelos para oficiar a existência de parcelamentos irregulares ou

clandestinos.

A Secretaria Municipal de Urbanismo, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, resolve:

Art. 1.° Ficam aprovados os modelos con-tidos no anexo I para oficiar a existência de parcelamentos irregulares ou clandestinos, em atendimento ao contido no Decreto n.° 18.473, de 27 de março de 2000.

Art. 2.° Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as dis-posições em contrário.

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ANEXO I

_____ Gerência / _______ Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO Coordenadoria Regional de Urbanismo ___Gerência/ ___Diretoria de Licenciamento e Fiscalização Processo n.º Auto de Infração n.º

NOTIFICAÇÃO N.º ______ /2000

Consoante o que determinam o artigo 38, § 2.°, da Lei Federal n.º 6.766/79 e o Decreto Muni-

cipal n.º 18.473, de 27 de março de 2000, pela presente fica NOTIFICADO o Sr.......................................................................................................................................

(nome completo) para requerer, no prazo de trinta dias a contar da presente data, a regularização do loteamento local localizado na.................................................................................................................

(endereço completo) nesta cidade, ou, alternativamente, exercer o direito de ampla defesa, com os meios e recursos inerentes.

O Notificado fica ciente também que: A irregularidade do parcelamento do solo acarreta a incidência de multa equivalente a ..............................................., renovável a cada período de trinta dias, nos termos do art. 1.° do Decreto Municipal n.º 18.473/2000, independentemente de outras sanções administrativas, penais e civis.

1) o pedido de regularização deverá ser apresentado no(a) ................................................. (identificar o órgão municipal), à Rua ...................................................................... (endereço do órgão municipal).

2) deverá tomar conhecimento de todos os despachos proferidos no processo em epígrafe a-través de publicação no "'Diário Oficial" do Município - parte IV - Municipalidade.

Rio de Janeiro, de de 2000.

Senhor(a) Secretário(a): Servimo-nos da presente comunicar a V. Sª. a existência de parcelamento irregu-

lar/clandestino no imóvel situado à ........................................................................................ encarecendo suas providências no sentido de que seja diligenciada a demolição da edificação erigi-da em próprio municipal situado na área do loteamento, na forma como previsto nos arts. 125 e seguintes do Regulamento de Licenciamento e Fiscalização aprovado pelo Decreto n.º 3.800/70.

Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração. Atenciosamente,

......................... Gerência/ ............................ Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

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Ao(A) Senhor(a) Secretário(a) Municipal de Governo OFÍCIO N.º ........ Em ............. de ............... de 2000. Senhor(a) Secretário(a): Servimo-nos da presente para comunicar a V. S.ª a existência de parcelamento irregular/ clan-

destino no imóvel situado na ........................ .........................., encarecendo suas providências no sentido de que seja diligenciada a de-

molição da edificação erigida em logradouros públicos situado na área de loteamento, no forma como previsto nos arts. 125 e seguintes do Regulamento de Loteamento e Fiscalização aprovado pelo Decreto n.º 3.800/70.

Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração. Atenciosamente,

.....................Gerência / .................................. Departamento de Licenciamento e Fiscalização

Ao(à) Senhor(a) Secretário(a) Municipal de Fazenda OFÍCIO N.º ............................ Em ........................ de ..................................... de 2000. Senhor(a) Secretário(a): Servimo-nos da presente para encarecer as providenciais de V. Sª. no sentido de que seja

cancelado eventual alvará de funcionamento com relação ao imóvel situado à ............................. ............................................................................... tendo em vista tratar-se de parcelamento irregular/clandestino, frente ao qual a Secretaria Municipal de Urbanismo vem deflagrando as me-didas administrativas cabíveis. Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e considerando. Atenciosamente, ......................... Gerência/ ............................ Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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A(à) Senhor(a) Promotor(a) MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OFÍCIO N.º ................... Em ......................... de ............................ de 20.......... Prezado(a) Senhor(a) Servimo-nos da presente para comunicar a V.Sª. que o Município do Rio de Janeiro vem defla-

grando as medidas administrativas cabíbeis com vistas ao embargo e à eventual regularização do loteamento situado à ...............................................................(endereço completo), nesta cidade.

Com efeito, tomamos conhecimento de que este cartório lavrou escritura relativa à alienação de porção daquele loteamento, como revela o documento anexo.

Nesse cenário, diante da ilegalidade do parcelamento, servimo-nos do presente para encarecer as providências de V.Sª. no sentido de não permitir a lavratura de qualquer outro instrumento de transferência dos lotes.

Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração. Atenciosamente,

......................... Gerência/ ..............................

Ao(a) Senhor(a) Secretário(a) Municipal de Obras e Serviços Públicos. OFÍCIO N.º ...................... Em ........................ de ......................... de 20........... Senhor(a) Promotor(a):

Servimo-nos da presente para comunicar a V.Sª. a existência de parcelamento irregular/ Clan-destino no imóvel situado à ..................................................................................., nesta ceidadem sendo responsável o .................................................................................... (nome da pessoa física ou jurídica), frente ao que o Município do Rio de Janeiro vem deflagrando as medi-das administrativas cabíveis no âmbito de sua competência.

Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração. Atenciosamente,

....................... Gerência/ .............................. Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

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Ao (à) Senhor(a) OFÍCIO N.º ........ Em .......... de ................. de 2000. Exmo(a). Senhor(a) No interesse do Município do Rio de Janeiro, servimo-nos do presente para encarecer as provi-

dências de V. Exa. no sentido que nos seja informado o endereço de .......................................... .................. (nome da pessoa física), responsável por parcelamento irregular/clandestino, de sor-te que possamos deflagar as medidas de polícia urbanística cabíveis.

Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração. Atenciosamente,

......................... Gerência/ .............................. Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

Ao(à) Senhor(a) Oficial do .......º Oficio de Registro de Imóveis. OFÍCIO N.º ........ Em .......... de ................ de 2000. Prezado(a) Senhor(a): No interesse do Município do Rio de Janeiro, servimo-nos do presente para encarecer as provi-

dências de V.Sª. no sentido que nos seja informado o endereço de ............................................. .................................................................. (nome da pessoa física ou jurídica), responsável por parcelamento irregular/clandestino, de sorte que possamos deflagrar as medidas de polícia urbanísti-ca cabíveis.

Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração. Atenciosamente,

......................... Gerência/ ............................ Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

Ao(à) Senhor(a) Tabelião(ã) do .........................º Cartório de Notas OFÍCIO N.º ................. Em .................. de ......................... de 20........... Prezado(a) Senhor(a): Servimo-nos da presente para comunicar a V.Sª. que o Município do Rio de Janeiro vem defla-

grando as medidas administrativas cabíveis com vistas ao embargo e à eventual regularização do loteamento situado à .......................................................... (endereço completo), nesta cidade.

Tratando-se, assim, de parcelamento irregular/clandestino do solo urbano, servimo-nos do presente para encarecer providências de V.Sª. no sentido de não permitir o registro de qualquer instrumento de transferência de porções daquele loteamento.

Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração. Atenciosamente,

......................... Gerência/ ............................ Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

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LEI N.º 3.273, DE 6 DE SETEMBRO DE 2001.

Dispõe sobre a Gestão do Sistema de Limpeza Urbana no Município do Rio de Janeiro.

CAPÍTULO I

Disposições preliminares

Art. 1.º Esta Lei normatiza as atividades ine-

rentes ao Sistema de Limpeza Urbana do Município do Rio de Janeiro.

§ 1.º Define-se Sistema de Limpeza Urbana como o conjunto de meios físicos, materiais e hu-manos que possibilitam a execução das atividades de limpeza urbana, de acordo com os preceitos de engenharia sanitária e ambiental.

§ 2.º Define-se como Atividade de Limpeza Urbana toda e qualquer ação de caráter técnico- -operacional necessária ao manuseio, coleta, lim-peza de logradouros, transporte, tratamento, valo-rização e disposição final de resíduos sólidos, in-cluídos o seu planejamento, regulamentação, execução, fiscalização e monitoramento ambiental.

§ 3.º Define-se como Resíduos Sólidos ou Li-xo qualquer substância ou objeto, com consistên-cia sólida ou semi-sólida, de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer.

§ 4.º Os resíduos sólidos gerados por qual-quer pessoa física ou jurídica são considerados propriedade privada, permanecendo, portanto, sob sua inteira responsabilidade até a disposição final.

Art. 2.º Gestão do Sistema de Limpeza Urba-na será realizada pelo órgão ou entidade municipal competente.

Parágrafo único. Define-se Gestão do Sis-tema de Limpeza Urbana como o conjunto das ações técnicas, operacionais, regularizadoras, normativas, administrativas e financeiras necessá-rias ao planejamento, execução e fiscalização das atividades de limpeza urbana, nesta última incluí-das aquelas pertinentes à autuação por descum-primento desta Lei.

Art. 3.º Os recursos financeiros necessários à gestão do sistema de limpeza urbana serão provi-dos por tarifas específicas, impostos ou taxas e pela arrecadação das multas aplicadas, exceto quanto à execução das atividades inerentes aos resíduos sólidos especiais, conforme definidos no art. 8.°, cujos recursos deverão ser providos ne-cessária e diretamente pelos respectivos gerado-res.

Art. 4.º A execução das atividades de limpeza urbana caberá ao órgão ou entidade que menciona o art. 2.º, por meios próprios ou mediante permis-são ou contratação de terceiros, na forma da lei.

Parágrafo único. Conforme solicitação do in-

teressado e mediante o respectivo pagamento do preço do serviço público fixado na Tabela de Servi-ços Especiais do órgão ou entidade municipal competente, deverá este último executar, a seu exclusivo critério de operação, as atividades de limpeza urbana relativas aos resíduos sólidos es-peciais definidos no art. 8.°

Art. 5.º A fiscalização do cumprimento desta Lei e a aplicação das respectivas autuações e pe-nalidades caberão ao órgão ou entidade municipal competente ou, nestes casos e ainda, aos agentes de fiscalização da limpeza urbana do Município, designados pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

CAPÍTULO II

Tipos de resíduos sólidos

Art. 6.º Os resíduos sólidos podem ser classi-

ficados em dois grupos: Resíduos Sólidos Urbanos e Resíduos Sólidos Especiais.

Art. 7.º Os resíduos sólidos urbanos, identifi-cados pela sigla RSU, abrangem:

I — o lixo domiciliar ou doméstico produzido em habitação unifamiliar ou multifamiliar com características não perigosas, especialmente aque-le proveniente das atividades de preparação de alimentos ou da limpeza regular desses locais;

II — os bens inservíveis oriundos de habita-ção unifamiliar ou multifamiliar, especialmente peças de mobília, eletrodomésticos ou assemelha-dos, cuja forma ou volume os impeçam de ser removidos pelo veículo da coleta domiciliar regu-lar, conforme definida no art. 26;

III — os resíduos de poda de manutenção de jardim, pomar ou horta de habitação unifamiliar ou multifamiliar, especialmente troncos, aparas, ga-lhadas e assemelhados, de acordo com as quanti-dades e periodicidade estabelecidas pelo órgão ou entidade municipal competente;

IV — o entulho de pequenas obras de refor-ma, de demolição ou de construção em habitação unifamiliar ou multifamiliar, especialmente restos de alvenaria, concreto, madeiras, ferragens, vidros e assemelhados, de acordo com as quantidades e periodicidade estabelecidas pelo órgão ou entidade municipal competente;

V — o lixo público, decorrente da limpeza de logradouros, especialmente avenidas, ruas, praças e demais espaços públicos;

VI — o lixo oriundo de feiras livres; VII — o lixo oriundo de eventos realizados em

áreas públicas; nomeadamente parques, praias, praças, sambódromo e demais espaços públicos;

VIII — os excrementos oriundos da defeca-ção de animais em logradouros;

IX — o lixo que possa ser tipificado como do-

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miciliar produzido em estabelecimentos comerci-ais, de serviços ou unidades industriais ou institui-ções/entidades públicas ou privadas ou unidades de trato de saúde humana ou animal ou mesmo em imóveis não residenciais, cuja natureza ou composição sejam similares àquelas do lixo domi-ciliar e cuja produção esteja limitada ao volume diário, por contribuinte, de cento e vinte litros ou sessenta quilogramas.

Art. 8.º Os resíduos sólidos especiais, identi-ficados pela sigla RSE, abrangem:

I — o lixo extraordinário, consistindo na par-cela dos resíduos definidos no art. 7.º, incisos III, IV e IX que exceda os limites definidos nesta Lei ou estipulados pelo órgão ou entidade municipal competente;

II — o lixo perigoso produzido em unidades industriais e que apresente ou possa apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambi-ente, devido à presença de agentes biológicos ou às suas características físicas e químicas;

III — o lixo infectante resultante de ativida-des médico-assistenciais e de pesquisa produzido nas unidades de trato de saúde humana ou ani-mal, composto por materiais biológicos ou pérfuro-cortantes contaminados por agentes patogênicos, que apresentem ou possam apresentar riscos po-tenciais à saúde pública ou ao meio ambiente;

IV — o lixo químico resultante de atividades médico-assistenciais e de pesquisa produzido nas unidades de trato de saúde humana ou animal, notadamente medicamentos vencidos ou contami-nados ou interditados ou não utilizados, e materi-ais químicos com características tóxicas ou corro-sivas ou cancerígenas ou inflamáveis ou explosivas ou mutagênicas, que apresentem ou possam apre-sentar riscos poten- ciais à saúde pública ou ao meio ambiente;

V — o lixo radioativo, composto ou contami-nado por substâncias radioativas;

VI — os lodos e lamas, com teor de umidade inferior a setenta por cento, oriundos de estações de tratamento de águas ou de esgotos sanitários ou de fossas sépticas ou postos de lubrificação de veículos ou assemelhados;

VII — o material de embalagem de mercado-ria ou objeto, para sua proteção e/ou transporte; que apresente algum tipo de risco de contamina-ção do meio ambiente;

VIII — resíduos outros objeto de legislação específica e que os exclua da categoria de resíduos sólidos urbanos, conforme definidos no art. 7.º

CAPÍTULO III

Atividades do sistema de limpeza urbana

Art. 9.º Entende-se por Manuseio de resíduos

o conjunto das atividades e infra-estrutura domés-ticas até à sua oferta no logradouro, para ser cole-tado pelo órgão ou entidade municipal competen-te.

Art. 10. Entende-se por Coleta o conjunto de atividades para remoção dos resíduos devidamen-te acondicionados e dispostos no logradouro, me-diante o uso de veículos apropriados para tal.

Parágrafo único. A coleta poderá ser de dois tipos:

I — Coleta Regular ou Ordinária, para remo-ção dos resíduos sólidos urbanos (RSU), por in-termédio do órgão ou entidade competente;

II — Coleta Especial, para remoção dos resí-duos sólidos especiais (RSE), por intermédio do órgão ou entidade municipal competente ou em-presa habilitada e credenciada para tal ou ainda pelo próprio gerador.

Art. 11. Entende-se por Limpeza de Logra-douros o conjunto de atividades para remoção dos resíduos lançados ou gerados nos logradouros, mediante o uso de veículos apropriados para tal, especialmente quanto ao lixo oriundo da varrição, capina, roçada, raspagem, poda de árvores e ces-tas coletoras, bem como a lavagem de logradou-ros, limpeza de mobiliário urbano e desobstrução de caixas de ralo.

Art. 12. Entende-se por Transporte a transfe-rência física dos resíduos coletados até uma uni-dade de tratamento ou disposição final, mediante o uso de veículos apropriados para tal.

Art. 13. Entende-se por Valorização ou Recu-peração, quaisquer operações que permitam o reaproveitamento dos resíduos mediante proces-sos de reciclagem ou reutilização de materiais inertes, compostagem da matéria orgânica do lixo, aproveitamento energético do biogás ou de resí-duos em geral.

Art. 14. Entende-se por Tratamento ou Bene-ficiamento o conjunto de atividades de natureza física, química ou biológica, realizada manual ou mecanicamente com o objetivo de alterar qualita-tiva ou quantitativamente as características dos resíduos, com vistas à sua redução ou reaprovei-tamento ou valorização ou ainda para facilitar sua movimentação ou sua disposição final.

Art. 15. Entende-se por Disposição Final o conjunto de atividades que objetive dar o destino final adequado ao lixo, com ou sem tratamento, sem causar danos ao meio ambiente.

CAPÍTULO IV

Sistema de manuseio do lixo domiciliar nas edi-

ficações Art. 16. O manuseio dos resíduos sólidos en-

globa as atividades de segregação na fonte, acon-

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dicionamento, movimentação interna, estocagem e oferta dos resíduos para coleta.

§ 1.º Entende-se por Segregação na Fonte a separação dos resíduos nos seus diferentes tipos ou nas suas frações passíveis de valorização, no seu local de geração.

§ 2.º Entende-se por Acondicionamento a co-locação dos resíduos no interior de recipientes apropriados e estanques , em regulares condições de higiene, visando a sua coleta.

§ 3.º Entende-se por Movimentação Interna a transferência física dos resíduos ou dos recipientes do local de geração até o local de estocagem ou até o local de oferta, este que deverá ser a calçada de frente do domicílio.

§ 4.º Entende-se por Estocagem o armaze-namento dos resíduos em locais adequados, de forma controlada e por curto período de tempo.

§ 5.º Entende-se por Oferta a colocação dos recipientes contendo os resíduos na calçada de frente do domicílio, junto ao meio-fio, ou em outro local especificamente designado pelo órgão ou entidade municipal competente, visando a sua coleta.

Art. 17. Cabe ao órgão ou entidade municipal competente definir, por meio de normas técnicas específicas, o correto manuseio dos diversos tipos de resíduos sólidos urbanos.

Parágrafo único. O sistema de manuseio de lixo domiciliar das novas edificações multifamilia-res deverá atender às normas técnicas específicas emitidas pelo órgão ou entidade municipal compe-tente.

Art. 18. O correto manuseio dos resíduos só-lidos, incluindo a limpeza, manutenção e conser-vação dos recipientes e locais de estocagem e oferta, é de exclusiva responsabilidade de seus geradores, pessoas físicas ou jurídicas.

Art. 19. A movimentação interna vertical dos resíduos em edifícios multifamiliares poderá ser realizada por meio de tubo de queda específico ou por meio de transporte de recipientes plásticos.

§ 1.º Entende-se por Tubo de Queda o duto vertical, construído em toda a extensão da edifica-ção, sem qualquer desvio, em uma única pruma-da, destinado à queda, por gravidade, dos resí-duos sólidos produzidos nos pavimentos das edificações.

§ 2.º No tubo de queda, somente poderá ser colocado lixo domiciliar, vedada, terminantemente, a colocação de embalagens de vidro e entulho de obras independentemente de peso ou volume, assim como de materiais pesados, independente-mente de seu volume.

§ 3.º O proprietário da unidade imobiliária ou a administração do condomínio, quando houver, serão os responsáveis pelas condições de opera-ção, asseio e higiene do sistema de movimentação

interna dos resíduos nas edificações. § 4.º Quando o sistema de movimentação in-

terna vertical por meio de tubo de queda não se encontrar nas devidas condições de higiene e as-seio, o órgão ou entidade municipal competente poderá exigir o seu fechamento e respectiva sela-gem.

Art. 20. A estocagem interna dos resíduos deverá ser efetuada em local coberto, livre de pilares, vigas, degraus de escada e outras obstru-ções e revestidos com material cerâmico ou simi-lar.

Art. 21. A oferta do lixo para fins de coleta deverá ser feita nos horários e condições estabele-cidos e definidos pelo órgão ou entidade municipal competente.

§ 1.º É terminantemente proibida a catação ou extração de qualquer parte do conteúdo do lixo colocado em logradouro para fins de coleta regu-lar.

§ 2.º É terminantemente proibida a oferta de lixo domiciliar em cesta de lixo no logradouro, quer seja montada sobre pedestal, pilarete ou qualquer outro dispositivo de sustentação.

Art. 22. O órgão ou entidade municipal com-petente poderá, ao seu exclusivo critério e a qual-quer momento, exigir que o acondicionamento dos diversos tipos de lixo seja feito de forma a se ade-quar aos padrões de coleta inerentes ao sistema público de limpeza urbana.

CAPÍTULO V

Sistema de remoção dos resíduos sólidos

urbanos (RSU)

Art. 23. Define-se Remoção dos resíduos sóli-dos urbanos como a coleta e transporte do lixo dos locais de produção até o seu destino integrando ainda a limpeza de logradouros.

Art. 24. A remoção, realizada através da co-leta regular, é de competência exclusiva do órgão ou entidade municipal competente.

§ 1.º O órgão ou entidade municipal compe-tente estará autorizado a executar os serviços de coleta regular diretamente ou através de terceiros contratados ou credenciados.

§ 2.º É proibido realizar a remoção dos resí-duos sólidos urbanos sem a devida autorização do órgão ou entidade municipal competente e, quan-do autorizado, o responsável pela execução dos serviços deverá obedecer às normas técnicas per-tinentes e à legislação específica.

Art. 25. A coleta regular abrange a coleta domiciliar, a coleta pública e a coleta programada.

Parágrafo único. A coleta regular será exe-cutada diretamente pelo órgão ou entidade muni-cipal competente ou por intermédio de terceiros

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contratados e credenciados. Art. 26. A Coleta Domiciliar Regular consiste

no recolhimento e transporte dos resíduos sólidos urbanos definidos no art. 7.º, incisos I e IX, devi-damente acondicionados pelos geradores, dentro da freqüência e horário estabelecidos e divulgados pelo órgão ou entidade municipal competente.

§ 1.º As instituições, órgãos e entidades pú-blicas e as unidades de trato de saúde, integrantes da rede municipal, serão atendidas pelo serviço de coleta domiciliar regular que fará inclusive a remo-ção do lixo extraordinário, independentemente de quantidades, sendo necessário, entretanto, que todo o lixo do tipo domiciliar esteja separado e acondicionado diferentemente daqueles classifica-dos como resíduos sólidos especiais mediante se-gregação na fonte.

§ 2.º Os estabelecimentos comerciais, as in-dústrias, as instituições, órgãos e entidades públi-cas e as unidades de trato de saúde integrantes das redes públicas federal e estadual ou integran-tes da rede privada serão atendidas pelo serviço de coleta domiciliar regular apenas para os resí-duos definidos no art. 7.º, inciso IX, sendo neces-sário que estes estejam separados e acondiciona-dos diferentemente daqueles classificados como resíduos sólidos especiais mediante segregação na fonte.

§ 3.º Cantinas, restaurantes, refeitórios e ou-tras unidades que funcionam dentro de prédios públicos com administração pela iniciativa privada, se enquadram no disposto no parágrafo anterior.

§ 4.º Ultrapassadas as quantidades máximas definidas no art. 7.º, inciso IX, os resíduos passam a ser considerados como lixo extraordinário e de-verão ser recolhidos por intermédio da coleta es-pecial, conforme estabelecido na Seção I do capí-tulo VI

§ 5.º Nos casos em que as indústrias ou as unidades de trato de saúde não separem na fonte os RSU dos RSE, todos os resíduos serão conside-rados, indiscriminadamente, como resíduos sólidos especiais.

§ 6.º Nos casos em que as indústrias ou as unidades de serviço de saúde sejam providas de sistemas de tratamento que transformem os RSE em resíduos inertes, a coleta domiciliar regular fará a remoção de todos os resíduos, respeitadas as quantidades máximas estabelecidas no art. 7.º, inciso IX.

Art. 27. A Coleta Pública Regular consiste no recolhimento e transporte dos resíduos sólidos urbanos definidos no art. 7.º, incisos V e VIII, devidamente acondicionados, de acordo com a freqüência e horário estabelecidos pelo órgão ou entidade municipal competente.

Art. 28. A Coleta Programada Regular consis-te no recolhimento e transporte dos resíduos sóli-

dos urbanos definidos no art. 7.º, incisos II, III, IV, VI e VII, devidamente acondicionados pelos geradores, de acordo com a freqüência e horário a serem estabelecidos de comum acordo entre o gerador e o órgão ou entidade municipal compe-tente.

§ 1.º Os serviços de coleta programada regu-lar serão realizados gratuitamente, mediante soli-citação do interessado ao órgão ou entidade muni-cipal competente, em data, hora e local a serem acordados, com exceção da coleta do lixo proveni-ente de eventos.

§ 2.º A solicitação referida no “caput” deste artigo pode ser efetuada pessoalmente, por telefo-ne, por escrito, ou pela internet.

§ 3.º Obtida a confirmação da data, hora e local em que será realizada a coleta programada regular, compete aos munícipes interessados a-condicionar e colocar os resíduos no interior da edificação, ao nível do logradouro e a uma distân-cia máxima de quinze metros do limite da proprie-dade, para efeito de coleta, salvo orientação diver-sa do órgão ou entidade municipal competente.

Art. 29. Cabe ao órgão ou entidade municipal competente a responsabilidade de cadastrar pes-soas físicas ou jurídicas interessadas em executar a coleta programada regular, estabelecendo todas as condições necessárias a este cadastramento.

Parágrafo único. As pessoas físicas ou jurí-dicas que realizarem os serviços de coleta progra-mada regular deverão atender às normas e proce-dimentos técnicos estabelecidos pelo órgão ou entidade municipal competente, sob pena de per-der o credenciamento.

Art. 30. O órgão ou entidade municipal com-petente ficará autorizado a estabelecer e determi-nar as normas e procedimentos que se façam ne-cessários à garantia das boas condições operacionais e qualidade dos serviços relativos à Remoção dos resíduos sólidos urbanos.

Seção I

Acondicionamento dos resíduos sólidos urbanos Art. 31. São responsáveis pelo adequado a-

condicionamento dos resíduos sólidos urbanos e sua oferta para fins de coleta:

I — os proprietários, gerentes, prepostos ou administradores de estabelecimentos comerciais, de indústrias, de unidades de trato de saúde ou de instituições públicas;

II — os residentes, proprietários ou não, de moradias ou de edifícios de ocupação unifamiliar;

III — o condomínio, representado pelo síndi-co ou pela administração, nos casos de residências em regime de propriedade horizontal ou de edifí-cios multifamiliares;

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IV — nos demais casos, as pessoas físicas ou jurídicas para o efeito designadas, ou, na sua fal-ta, todos os residentes.

Art. 32. É obrigatório o acondicionamento do lixo domiciliar e dos demais resíduos similares ao lixo domiciliar em sacos plásticos com capacidade máxima de cem litros e mínima de quarenta litros, nas espessuras e dimensões especificadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Art. 33. Nas regiões onde o órgão ou entida-de municipal competente faça coleta com uso de contêineres padronizados, é recomendável que o lixo domiciliar e os demais resíduos similares ao lixo domiciliar sejam acondicionados nesses recipi-entes, nas capacidades de cento e vinte ou duzen-tos e quarenta ou trezentos e sessenta litros, que deverão ser ofertados para coleta com a tampa completamente fechada.

Art. 34. Serão considerados irregulares os re-cipientes que não seguirem a padronização esta-belecida, ou que se apresentarem em mau estado de conservação e asseio ou os que não permitirem o correto ajuste da tampa.

Art. 35. Antes do acondicionamento do lixo domiciliar e dos demais resíduos similares ao lixo domiciliar, os munícipes deverão eliminar os líquidos e embrulhar convenientemente cacos de vidros e outros materiais contundentes e perfurantes, tendo em vista a segurança física dos coletores.

Art. 36. É proibida a oferta de resíduos sólidos ur-banos junto a qualquer resíduo considerado especial.

Parágrafo único. A infração ao disposto no “caput” deste artigo, quando causar danos à saúde humana, individual ou coletiva, ao meio ambiente ou aos veículos ou equipamentos do órgão ou en-tidade municipal competente, será passível das sanções previstas nesta Lei, independentemente de outras responsabilidades, indenizações e outros ônus quanto aos danos causados.

Art. 37. Sempre que, no local de produção de resíduos sólidos urbanos, exista recipientes de coleta seletiva, os munícipes deverão utilizar os mesmos para a deposição das frações recicláveis.

§ 1.º Coleta Seletiva é o manuseio e carre-gamento em veículos apropriados das frações dos resíduos sólidos urbanos passíveis de reciclagem ou disposição final especial.

§ 2.º As frações recicláveis dos resíduos sóli-dos urbanos serão acondicionadas seletivamente em recipientes ou locais com características espe-cificas para o fim a que se destinam.

Seção II

Remoção do lixo domiciliar e resíduos similares Art. 38. A remoção do lixo domiciliar e de re-

síduos similares, definidos no art. 7.º, incisos I e

IX, é de competência exclusiva do órgão ou enti-dade municipal competente, que poderá executar esta atividade diretamente ou por intermédio de terceiros contratados e credenciados.

Parágrafo único. O desrespeito às disposi-ções das Normas Técnicas emanadas do órgão ou entidade municipal competente ou da legislação ambiental, por parte de terceiros contratados e credenciados, acarretará as sanções contratuais e legais previstas, podendo gerar, inclusive, a resci-são contratual no caso de reincidência.

Art. 39. Os recipientes contendo os resíduos devidamente acondicionados deverão ser coloca-dos pelos geradores no logradouro, junto à porta de serviço das edificações ou em outros locais determinados pelo órgão ou entidade municipal competente.

Art. 40. Será estabelecido, para cada local do Município, em função de aspectos técnicos e operacio-nais, os dias e horários da coleta domiciliar regular, que deverão ser observados pelos munícipios.

§ 1.º Caberá ao órgão ou entidade municipal competente divulgar à população, com a devida antecedência, os dias e horários estabelecidos para a coleta domiciliar regular.

§ 2.º A oferta do lixo domiciliar deverá se dar em até duas horas antes do horário de coleta do-miciliar regular, para os casos em que o lixo esteja acondicionado em contêineres plásticos, e em até uma hora, para os casos em que o lixo esteja a-condicionado em sacos plásticos.

§ 3.º Os recipientes de acondicionamento de lixo deverão ser retirados dos logradouros em até uma hora após a coleta, para os casos em que a coleta é diurna, e até as oito horas da manhã do dia seguinte, para os casos em que a coleta é no-turna.

§ 4.º Fora dos horários previstos nos §§ 2.º e 3.º deste artigo, os recipientes deverão permane-cer dentro das instalações do gerador.

§ 5.º Quando, por falta de espaço, as instala-ções do gerador não reunam condições para a colocação dos recipientes no seu interior e em local acessível a todos os moradores, os responsá-veis pela limpeza e conservação das edificações deverão solicitar ao órgão ou entidade municipal competente autorização para mantê-los fora das instalações.

§ 6.º Quando da ocorrência de chuvas fortes, o lixo ofertado deverá ser retirado do logradouro pelo respectivo gerador, para impedir que seja levado ou disperso pelas águas pluviais.

Art. 41. O lixo domiciliar e os resíduos simila-res quando colocados no logradouro com vistas à sua coleta, permanecem sob responsabilidade do gerador.

Art. 42. É proibido acumular lixo com fim de utilizá-lo ou removê-lo para outros locais que não

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os estabelecidos pelo órgão ou entidade municipal competente, salvo os casos expressamente autori-zados pelo Poder Público municipal.

Parágrafo único. O órgão ou entidade muni-cipal competente, a seu exclusivo critério, poderá executar os serviços de remoção do lixo indevida-mente acumulado a que se refere o “caput” deste artigo, cobrando dos responsáveis o custo corres-pondente aos serviços prestados, por valores mé-dios de mercado, sem prejuízo das sanções cabí-veis.

Seção III

Remoção de bens inservíveis

Art. 43. É terminantemente proibido manter,

abandonar ou descarregar bens inservíveis em logradouros e outros espaços públicos do Município ou em qualquer terreno privado, sem o prévio licenciamento do órgão ou entidade municipal competente, ou o consentimento do proprietário.

Parágrafo único. A colocação dos bens in-servíveis em logradouros e outros espaços públi-cos do Município só será permitida após requisição prévia ao órgão ou entidade municipal competente e a confirmação da realização da sua remoção.

Seção IV

Remoção de entulho de obras domésticas e de

resíduos de poda doméstica Art. 44. O entulho de obras domésticas deve-

rá estar acondicionado em sacos plásticos de vinte litros de capacidade, sendo efetuada a sua remo-ção nos limites e periodicidade definidos pelo ór-gão ou entidade municipal competente.

Art. 45. Os resíduos de poda doméstica deve-rão estar amarrados em feixes que não excedam o comprimento de um vírgula cinco metros, o diâ-metro de cinqüenta centímetros e o peso de trinta quilogramas, sendo efetuada a sua remoção nos limites e periodicidade definidos pelo órgão ou entidade municipal competente.

Art. 46. É terminantemente proibido abando-nar ou descarregar entulho de obras e restos de apara de jardins, pomares e horta em logradouros e outros espaços públicos do Município ou em qualquer terreno privado, sem prévio licenciamen-to junto ao órgão ou entidade municipal compe-tente e consentimento do proprietário.

§ 1.º Os infratores do disposto no “caput” deste artigo serão multados e, se for o caso, terão os seus veículos apreendidos e removidos para um depósito municipal, de onde somente serão libera-dos após o pagamento das despesas de remoção e multas.

§ 2.º Os condutores e/ou proprietários de veí-culos autorizados a proceder à remoção de entulho de obras ou resíduos de poda deverão adotar me-didas para que estes resíduos não venham a cair, no todo ou em parte, nos logradouros.

§ 3.º Caso os resíduos transportados venham a sujar ou poluir os logradouros, os responsáveis deverão proceder imediatamente à sua limpeza, sob pena de responderem perante o Poder Público.

§ 4.º Serão responsáveis pelo cumprimento do disposto neste artigo os proprietários dos veí-culos ou aqueles que detenham, mesmo transito-riamente, a posse dos mesmos e os geradores dos resíduos, facultado ao Poder Público autuá-los em conjunto ou isoladamente.

Art. 47. É proibido depositar galhadas, aparas de jardim, entulho de obras e assemelhados junto, ao lado, em cima ou no interior dos contêineres e papeleiras de propriedade do Município, proibido, terminantemente, removê-los ou causar-lhes quaisquer danos.

Art. 48. A colocação de entulho de obras do-mésticas e de resíduos de poda doméstica em logradouros e outros espaços públicos do Município só será permitida após requisição prévia ao órgão ou entidade municipal competente e confirmação da realização da sua remoção.

Seção V

Remoção do lixo público e de dejetos de animais

Art. 49. A remoção do lixo público e de deje-

tos de animais, definidos no art. 7.°, incisos V e VIII, é da exclusiva responsabilidade do órgão ou entidade municipal competente e será executada diretamente ou por intermédio de terceiros contra-tados, ou mediante a coleta pública regular, ime-diatamente após a realização das atividades de limpeza de logradouros.

Art. 50. O morador ou o administrador de imóvel localizado em ruas eminentemente residen-ciais ou ruas comerciais de reduzido fluxo de pes-soas, seja proprietário ou não, deverá providenciar a varrição da calçada que se relacione ao imóvel, de forma a mantê-la limpa, ofertando os resíduos produzidos nesta atividade juntamente com o lixo domiciliar.

Parágrafo único. A varrição das calçadas em frente a imóveis localizados em ruas comerciais com grande fluxo de pessoas será executada pelo órgão ou entidade municipal competente.

Art. 51. É proibida a distribuição de panfletos, prospectos ou qualquer tipo de propaganda em logradouros.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no “caput” os materiais com divulgação dos fins específicos e não comerciais das entidades filan-

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trópicas, religiosas, políticas, comunitárias e sindi-cais.

Art. 52. Fica proibido fixar ou expor propa-ganda, anúncios, faixas, galhardetes ou pinturas em veículos oficiais, de transporte de passageiros ou de cargas, postes tapumes, abrigos, muros, viadutos, monumentos, passarelas, pontes ou em qualquer mobiliário urbano, sem a prévia, expres-sa e específica autorização do Poder Público, que poderá negá-la sem a obrigatoriedade de justifica-tiva.

§ 1.º Excetuam-se no disposto no “caput”, os materiais com divulgação dos fins específicos e não comerciais das entidades filantrópicas, religio-sas, políticas, comunitárias e sindicais.

§ 2.º Fica terminantemente proibida a fixação e exposição de qualquer tipo de material de pro-paganda ou publicidade em árvores.

Art. 53. A limpeza de logradouros internos a condomínios fechados é de inteira responsabilida-de dos moradores ou da administração do condo-mínio, cabendo ao órgão ou entidade municipal competente realizar apenas os serviços inerentes à coleta regular.

Parágrafo único. A limpeza dos logradouros referidos no “caput” deste artigo abrange os servi-ços de varrição, capina, roçada, raspagem, poda de árvores, implantação e limpeza de cestas cole-toras, lavagem, limpeza de mobiliário urbano, quando houver, e desobstrução de caixas de ralo.

Art. 54. O manuseio dos dejetos de animais definidos no art. 7.°, inciso VIII, é da exclusiva responsabilidade dos proprietários ou dos acom-panhantes de animais.

Art. 55. Os proprietários ou acompanhantes de animais devem proceder à limpeza e remoção imediata dos dejetos produzidos por estes animais nos logradouros e outros espaços públicos, exceto os provenientes de cães-guia, quando acompa-nhantes de cegos.

§ 1.º Na sua limpeza e remoção, os dejetos de animais devem ser devidamente acondiciona-dos, de forma hermética, para evitar qualquer insalubridade.

§ 2.º A deposição de dejetos de animais, a-condicionados nos termos do parágrafo anterior, deve ser efetivada nos recipientes existentes no logradouro, nomeadamente contêineres e papelei-ras, para que possam ser removidos pela coleta pública regular.

Seção VI

Remoção do lixo de feiras livres

Art. 56. A remoção do lixo e a limpeza do lo-

gradouro e adjacências em que funcionem as fei-ras livres ficarão sob a responsabilidade do Poder

Público. Parágrafo único. Os comerciantes de feiras

livres serão obrigados a dispor, por seus próprios meios, de recipientes padronizados pelo órgão competente do Poder Público, devendo nele depo-sitar todo lixo produzido por sua atividade de co-mércio durante o funcionamento das feiras.

Seção VII

Remoção do lixo de eventos

Art. 57. O manuseio, coleta, transporte, valo-

rização, tratamento e disposição final do lixo de eventos é da exclusiva responsabilidade dos seus geradores, podendo estes, no entanto, acordar com o órgão ou entidade municipal competente ou com empresas devidamente credenciadas a reali-zação dessas atividades.

§ 1.º Além de seus respectivos organizadores, os contratantes ou promotores de eventos realiza-dos em locais públicos são responsáveis pelo ma-nuseio, remoção, valorização e eliminação dos resíduos produzidos.

§ 2.º Os eventos programados para ocorre-rem em logradouros somente serão autorizados se os respectivos organizadores, contratantes ou promotores apresentarem prévio acordo com o órgão ou entidade municipal competente ou com uma das empresas, por ele credenciado, para a remoção dos resíduos produzidos.

Art. 58. Se os geradores acordarem com o órgão ou entidade municipal competente a remo-ção dos resíduos referidos no artigo anterior, cons-titui sua obrigação:

I — ofertar ao Poder Público a totalidade dos resíduos produzidos;

II — cumprir o que o órgão ou entidade mu-nicipal competente determinar, para efeitos de remoção dos resíduos e das suas frações passíveis de recuperação ou de reciclagem;

III — fornecer todas as informações exigidas pelo Poder Público, referentes à natureza, ao tipo e às características dos resíduos produzidos.

Art. 59. Aos geradores que acordem com o Poder Público a remoção dos resíduos são aplica-das as taxas ou tarifas previstas na Tabela de Ser-viços Especiais do órgão ou entidade municipal competente.

Art. 60. Para os geradores que acordem com o Poder Público a remoção do lixo de eventos, o pagamento das taxas ou tarifas previstas na Tabe-la de Serviços Especiais do órgão ou entidade mu-nicipal competente será efetuado até o dia dez do mês seguinte ao da prestação dos serviços.

§ 1.º Decorrido o prazo previsto no “caput” deste artigo, sem que o pagamento se tenha efe-tuado, pode o mesmo realizar-se nos sessenta

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dias subseqüentes, acrescidos de juros de mora, à taxa legal.

§ 2.º Findo o prazo a que se refere o § 1.º, serão acrescidos ao débito os encargos de multa, transformada a cobrança, imediatamente, em compulsória, com a inscrição do contribuinte ou dos responsáveis na Dívida Ativa do Município.

CAPÍTULO VI

Sistema de remoção dos resíduos sólidos

especiais (RSE)

Art. 61. A gestão dos resíduos sólidos especi-ais definidos no art. 8.°, incluindo o manuseio, coleta, transporte, valorização, tratamento e dis-posição final, é de responsabilidade exclusiva dos seus geradores.

Art. 62. Compete ao Poder Público estabele-cer normas técnicas e procedimentos operacionais para o manuseio, coleta, transporte, valorização, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos especiais, sempre que for de seu interesse e em conformidade com a legislação ambiental.

Art. 63. Define-se Remoção dos resíduos sóli-dos especiais como o afastamento dos resíduos sólidos especiais dos locais de produção, mediante coleta e transporte.

Art. 64. A remoção dos resíduos sólidos espe-ciais é de competência exclusiva dos geradores e será efetuada pelo próprio gerador, por empresas especializadas contratadas ou pelo órgão ou enti-dade municipal competente mediante acordos específicos.

Parágrafo único. As pessoas físicas ou jurí-dicas interessadas na prestação do serviço de re-moção dos resíduos sólidos especiais definidos no art. 8.º, incisos I e III, devem se cadastrar junto ao Poder Público, obrigatoriamente.

Art. 65. O órgão ou entidade municipal com-petente será o responsável pelo cadastramento e credenciamento de pessoas físicas ou jurídicas para o exercício das atividades de remoção dos resíduos sólidos especiais definidos no art. 8.º, incisos I e III.

§ 1.º Para o exercício da atividade de remo-ção de resíduos sólidos especiais, os interessados devem preencher o requerimento padrão elabora-do pelo Poder Público, anexando os documentos solicitados.

§ 2.º Às pessoas físicas só é facultado o ca-dastramento e credenciamento para a execução dos serviços de remoção do entulho de obras ex-traordinário e de resíduos de poda extraordinários.

Art. 66. A autorização será concedida pelo prazo de um ano, devendo ser renovada ao final deste período.

Parágrafo único. Os interessados devem a-

presentar o pedido de renovação da autorização em até trinta dias antes do final do prazo referido no “caput” deste artigo, acompanhado sempre de cópia da autorização anterior e das eventuais alte-rações que ocorram nas informações solicitadas, anexando toda a respectiva documentação com-probatória.

Art. 67. Aos geradores que acordem com o Poder Público a remoção dos resíduos sólidos es-peciais serão cobradas as taxas ou tarifas previs-tas na Tabela de Serviços Especiais do órgão ou entidade municipal competente.

§ 1.º O pagamento das taxas ou tarifas pre-vistas na Tabela de Serviços Especiais antes men-cionada é mensal, devendo ser efetuado até o décimo dia do mês subseqüente àquele da presta-ção dos serviços.

§ 2.º Decorrido o prazo previsto no § 1.º des-te artigo, sem que o pagamento tenha sido efetu-ado, poderá o mesmo ser efetivado em até ses-senta dias subseqüentes, acrescido de juros de mora, à razão de um por cento ao mês, calculados “pro rata dies” até o cumprimento da obrigação.

§ 3.º Findo o prazo de cobrança amigável mencionado no § 2.º, o Poder Público, pelo órgão ou entidade municipal competente, procederá à cobrança compulsória do débito apurado.

§ 4.º Decorridos os prazos previstos nos pa-rágrafos anteriores, o Poder Público poderá sus-pender o acordado com o gerador dos resíduos sempre que houver importâncias em dívida.

Seção I

Remoção de lixo extraordinário

Art. 68. Constitui obrigação do gerador de li-

xo extraordinário: I — promover a segregação na fonte, sepa-

rando o lixo com características similares àquelas do lixo domiciliar, dos demais resíduos;

II — eliminar os líquidos e embrulhar conve-nientemente cacos de vidros e outros materiais contundentes e perfurantes antes de proceder ao acondicionamento do lixo extraordinário;

III — acondicionar os resíduos com caracte-rísticas de lixo domiciliar em sacos plásticos com capacidade máxima de cem litros e mínima de quarenta litros, nas espessuras e dimensões espe-cificadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

IV — acondicionar o entulho de obras ou os resíduos de poda extraordinários em caçambas estacionárias de, no máximo, cinco metros cúbicos de capacidade, de acordo com o especificado nas Normas Técnicas a serem estabelecidas pelo órgão ou entidade municipal competente;

V — não permitir que os resíduos ultrapassem

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os limites físicos da caçamba estacionária, nem se utilizar de dispositivos que aumentem artificial-mente a capacidade das referidas caçambas;

VI — ofertar ao Poder Público coletor a totali-dade dos resíduos produzidos;

VII — cumprir as determinações emanadas do Poder Público, para efeitos de remoção dos resíduos e das suas frações passíveis de recupera-ção ou de reciclagem;

VIII — fornecer todas as informações exigi-das pelo órgão ou entidade municipal competente, referentes à natureza , ao tipo e às características dos resíduos produzidos.

Art. 69. As caçambas para deposição de en-tulho de obras extraordinárias e resíduos de poda extraordinários deverão ser sempre removidas pelos responsáveis quando:

I — decorrer o prazo de quarenta e oito horas após a colocação da caçamba, independentemente da quantidade de resíduos em seu interior; ou

II — decorrer o prazo de oito horas após a caçamba estar cheia; ou

III — se constituírem em foco de insalubridade, independentemente do tipo de resíduo depositado; ou

IV — os resíduos depositados estiverem mis-turados a outros tipos de resíduos; ou

V — estiverem colocadas de forma a prejudi-car a utilização de sarjetas, bocas de lobo, hidran-tes, mobiliário urbano ou qualquer outra instalação fixa de utilização pública; ou

VI — estiverem colocadas de forma a prejudi-car a circulação de veículos e pedestres nos logra-douros e calçadas.

Art. 70. Os responsáveis por podas de árvo-res ou por obras em logradouros públicos deverão providenciar a remoção imediata de todos os resí-duos produzidos por essas atividades.

Parágrafo único. Além de seus respectivos contratantes, os empreiteiros ou promotores das obras que produzam entulho são responsáveis pelo seu manuseio, remoção, valorização e eliminação.

Seção II

Remoção de resíduos industriais perigosos,

lixo químico e resíduos radioativos

Art. 71. A remoção dos resíduos industriais peri-gosos, do lixo químico e dos resíduos radioativos, conforme definidos no art. 8.º, incisos II, IV e V, deve atender ao disposto na legislação ambiental vigente.

Seção III

Remoção do lixo infectante

Art. 72. Constitui obrigação do gerador de li-

xo infectante:

I — promover a segregação na fonte, sepa-rando o lixo extraordinário do lixo infectante e do lixo químico;

II — embalar os materiais pérfuro-cortantes separadamente em recipientes de material resis-tente e de espessura adequada, antes de serem levados para acondicionamento;

III — embalar o lixo infectante em sacos plásticos, na cor branca leitosa, de acordo com as especificações da norma NBR-9190 da ABNT e com os procedimentos estabelecidos nas Normas Técni-cas estabelecidas pelo Poder Público;

IV — acondicionar os resíduos em contêineres plásticos brancos, estocando-os até o momento da coleta em abrigos construídos para esta finalidade, de acordo com o disposto nas Normas Técnicas pertinentes;

V — ofertar ao órgão ou entidade municipal competente a totalidade do lixo infectante produ-zido;

VI — cumprir o que o Poder Público determi-nar, para efeitos de remoção dos resíduos;

VII — fornecer todas as informações exigidas pelo órgão ou entidade municipal competente, referentes à natureza, ao tipo e às características dos resíduos produzidos.

Seção IV

Remoção de lodos e lamas

Art. 73. A remoção de lodos e lamas deverá

atender à legislação pertinente à matéria, princi-palmente no que se refere ao manuseio e trans-porte, de modo a evitar o vazamento destes mate-riais em logradouros, prejudicando a limpeza urbana.

CAPÍTULO VII

Vazamento de resíduos

Art. 74. O Poder Público autorizará o vaza-

mento em suas instalações somente de resíduos sólidos urbanos que atendam ao disposto nesta Lei, nas suas Normas Técnicas e na legislação ambiental vigente.

Parágrafo único. O vazamento de resíduos em instalações do Poder Público estará sujeito ao pagamento do valor estipulado na Tabela de Ser-viços Especiais do órgão ou entidade municipal competente.

Art. 75. O pedido de autorização para vaza-mento de resíduos sólidos nas instalações referi-das no artigo anterior deve conter os seguintes elementos:

I — identificação do requerente: nome ou ra-zão social;

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II — número da identidade ou registro de pessoa jurídica;

III — número de inscrição no CGC/MF; IV — residência ou sede social; V — caracterização, tão completa quanto pos-

sível, dos resíduos sólidos a vazar; VI — local de produção dos resíduos e identi-

ficação do respectivo produtor; VII — características da viatura utilizada no

transporte dos resíduos; VIII — número previsto de viagens e estima-

tiva da quantidade total a vazar; IX — identificação do período pretendido para

a utilização das instalações do órgão ou entidade municipal competente.

Art. 76. Sempre que a caracterização a que se refere o inciso V do artigo antecedente for con-siderada insuficiente, o Poder Público não concede-rá a autorização para vazamento dos resíduos enquanto não forem prestados os esclarecimentos entendidos como necessários.

Art. 77. Só é permitido o vazamento dos re-síduos cujas características correspondam às men-cionadas na autorização referida nos arts. 74 e 75, mediante verificação no local de descarga.

CAPÍTULO VIII

Fiscalização e sanções

Seção I

Apuração de multas

Art. 78. Para imposição das multas previstas

nesta Lei, o Poder Público, pelo órgão ou entidade municipal competente ou agentes de fiscalização da limpeza urbana do Município, observará a gra-vidade do fato e os antecedentes do infrator ou do responsável solidário.

§ 1.° São circunstâncias que atenuam a apli-cação da multa o arrependimento por escrito do infrator que não seja reincidente, seguido de de-monstração incontestável de que providenciou a correção do fato gerador e colaborou com a fiscali-zação.

§ 2.° São circunstâncias que agravam a apli-cação da multa a reincidência, a vantagem pecu-niária e a colocação em risco da saúde pública.

Art. 79. As multas são progressivas conforme a seguinte série matemática: R$ 50,00 (cinqüenta reais), R$ 80,00 (oitenta reais), R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais), R$ 200,00 (duzentos reais), R$ 315,00 (trezentos e quinze reais), R$ 500,00 (quinhentos reais), R$ 800,00 (oitocentos reais), R$ 1.250,00 (um mil e duzentos e cinqüenta re-ais), R$ 2.000,00 (dois mil reais) e assim sucessi-vamente.

Parágrafo único. Quando explicitado, as multas poderão começar por qualquer outro termo da série prevista no “caput” deste artigo, que não o termo inicial.

Art. 80. A critério do órgão ou entidade muni-cipal competente ou agentes de fiscalização da limpeza urbana do Município, as multas poderão ser precedidas de advertência escrita ou intima-ção.

Art. 81. O pagamento das multas será efetu-ado até o dia dez do mês seguinte ao seu recebi-mento.

§ 1.º Decorrido o prazo previsto no “caput” deste artigo, sem que o pagamento se tenha efe-tuado, pode o mesmo realizar-se nos sessenta dias subseqüentes, acrescidos de juros de mora à razão de um por cento ao mês, calculados “pro rata dies”.

§ 2.º Findo o prazo de cobrança amigável, o órgão ou entidade municipal competente procede-rá à cobrança compulsória do débito apurado.

Seção II

Penalidades gerais

Art. 82. Perturbar, prejudicar ou impedir a

execução de qualquer das atividades de limpeza urbana sujeitará o infrator à multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 83. Depositar, permitir a deposição ou propiciar a deposição de lixo, bens inservíveis, entulho de obra ou resíduos de poda em terrenos baldios ou imóveis públicos ou privados, bem co-mo em encostas, rios, valas, ralos, canais, lagoas, praias, mar, oceano, áreas protegidas ou em qual-quer outro local não autorizado pelo Poder Público, sujeitará o infrator às seguintes penalidades, inde-pendentemente de outras sanções:

I — quando o volume depositado for de até um metro cúbico, a multa inicial será de R$ 200,00 (duzentos reais);

II — quando o volume ultrapassar um metro cúbico, a multa inicial será de R$ 500,00 (qui-nhentos reais).

Seção III

Penalidades sobre o manuseio do lixo domiciliar no

interior de edificações

Art. 84. Construir instalações para manuseio do lixo domiciliar no interior de edificações em desacordo com o disposto nas normas técnicas do órgão ou entidade municipal competente constitui infração punida com multa de R$ 500,00 (qui-nhentos reais), além de obrigar os responsáveis a:

I — realizar as obras necessárias e substituir

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os equipamentos de forma a tornar as instalações compatíveis com as normas técnicas do órgão ou entidade municipal competente;

II — demolir as instalações e remover o equi-pamento instalado quando, face às Normas Técni-cas, não seja possível corrigir as deficiências en-contradas;

III — executar, no prazo de trinta dias, as necessárias transformações do sistema que forem determinadas.

Art. 85. Manter o sistema de movimentação interna dos resíduos sem as condições de higiene e asseio constitui infração punida com multa de R$ 80,00 (oitenta reais), sem prejuízo do disposto no § 4.º do art. 19.

Art. 86. Efetuar a estocagem interna dos re-síduos em local sem as condições mínimas defini-das no art. 20 ou nas normas técnicas do órgão ou entidade municipal competente constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Seção IV

Penalidades sobre o acondicionamento e a

remoção dos resíduos sólidos urbanos

Art. 87. Realizar a remoção dos resíduos sóli-dos urbanos sem a devida autorização do órgão ou entidade municipal competente constitui infração punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhen-tos reais).

Art. 88. Desobedecer as normas técnicas ou legislação específica por parte das pessoas físicas ou jurídicas autorizadas a realizar a remoção dos resíduos sólidos urbanos constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais), independentemente das demais san-ções contratuais cabíveis.

Art. 89. Utilizar equipamento de tipo diverso do autorizado pelo órgão ou entidade municipal competente para remoção de resíduos sólidos urbanos constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 90. Transportar resíduos sólidos urbanos em veículos inadequados, deixando-os cair nos logradouros constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).

§ 1.º Além do pagamento da respectiva mul-ta, a infração deste artigo obriga os responsáveis a remover os resíduos caídos nos logradouros num prazo máximo de duas horas.

§ 2.º Decorrido o prazo fixado no “caput” des-te artigo sem que os responsáveis removam os resíduos, fica a multa majorada em cem por cento e o órgão ou entidade municipal competente pode-rá proceder à respectiva remoção e eliminação dos resíduos, sendo as despesas decorrentes da remo-

ção cobradas dos responsáveis pela infração. Art. 91. Acondicionar o lixo domiciliar e os

demais resíduos similares a este tipo de lixo em recipientes diferentes dos especificados nos arts. 32 e 33 constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 92. Apresentar recipientes para acondi-cionamento do lixo domiciliar a este tipo de lixo em mau estado de conservação e asseio constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 93. Ofertar lixo domiciliar em cestas de lixo construídas sobre pedestais, pilaretes ou ou-tros dispositivos de sustentação constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 94. Ofertar resíduos sólidos urbanos para coleta regular, assim como retirar os recipientes vazios, fora dos horários e condições estabelecidas pelo Poder Público constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 95. Ofertar resíduos sólidos urbanos jun-to a qualquer resíduo considerado especial consti-tui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais), independen-temente das demais sanções aplicáveis à espécie.

Parágrafo único. Se o resíduo ofertado em conjunto com os resíduos sólidos urbanos for ca-racterizado como lixo perigoso ou químico ou ra-dioativo, a multa inicial será de R$ 500,00 (qui-nhentos reais).

Art. 96. Ofertar para coleta o lixo domiciliar contendo cacos de vidros e outros materiais con-tundentes e perfurantes sem o devido acondicio-namento constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Parágrafo único. Nos casos em que os cacos de vidros ou outros materiais contundentes e per-furantes vierem a ferir os servidores que traba-lham na coleta domiciliar, a multa inicial será de R$ 200,00 (duzentos reais).

Art. 97. Não retirar o lixo ofertado para coleta domiciliar regular em dias de chuva forte constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 98. Acumular lixo com fim de utilizá-lo ou removê-lo para outros locais sem prévia autori-zação do órgão ou entidade municipal competente constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais), além de obrigar o infrator a ressarcir o Poder Público pelos custos da remo-ção e eliminação do lixo acumulado.

Art. 99. Catar ou extrair qualquer parte do conteúdo do lixo colocado em logradouro para fins de coleta constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 100. Não efetuar a varrição da calçada que se relacione ao imóvel conforme disposto no

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art. 51 constitui infração punida com a multa inici-al de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 101. Colocar galhadas, aparas de jardim, entulho de obras e assemelhados junto ou ao lado ou em cima ou no interior dos contêineres e pape-leiras de propriedade do Poder Público constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 102. Além do pagamento das respectivas multas, a infração a qualquer dos arts. 83 ou 101 obriga os responsáveis a remover os resíduos de-positados irregularmente num prazo máximo de duas horas.

Parágrafo único. Decorrido o prazo fixado no “caput” deste artigo sem que os responsáveis re-movam os resíduos, fica a multa majorada em cem por cento e o órgão ou entidade municipal competente poderá proceder à respectiva remoção e eliminação dos resíduos, sendo as despesas de-correntes da remoção cobradas dos responsáveis pela infração.

Art. 103. Não remover os dejetos de animais nas condições especificadas no art. 55 constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 104. Não executar a limpeza do logra-douro durante e imediatamente após a realização de feiras livres nas condições especificadas no art. 56 constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 105. Realizar eventos em logradouros ou outros espaços públicos sem a apresentação de um prévio plano para remoção dos resíduos gera-dos e a respectiva autorização do órgão ou entida-de municipal competente constitui infração punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhentos re-ais).

Art. 106. Além do pagamento da multa defi-nida no artigo anterior, os responsáveis são obri-gados a remover os resíduos depositados irregu-larmente num prazo máximo de doze horas.

Parágrafo único. Decorrido o prazo fixado no “caput” deste artigo sem que os responsáveis re-movam os resíduos, fica a multa majorada em cem por cento e o órgão ou entidade municipal competente poderá proceder à respectiva remoção e eliminação dos resíduos, sendo as despesas de-correntes da remoção cobradas dos responsáveis pela infração.

Art. 107. Remover ou desviar dos seus luga-res os contêineres e papeleiras colocados nos lo-gradouros para efeito de coleta de lixo público constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).

Art. 108. Depositar resíduos diferentes da-queles a que se destinam os recipientes de coleta seletiva constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 109. Distribuir panfletos ou prospectos ou qualquer tipo de propaganda em logradouros constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).

Art. 110. Afixar material de propaganda ou anúncio ou pinturas em veículos oficiais de trans-portes de passageiros ou de carga, postes, tapu-mes, abrigos, muros, viadutos, monumentos, pas-sarelas, pontes ou em qualquer mobiliário urbano, sem a prévia, expressa e específica autorização do Poder Público, constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).

§ 1.º No caso de pinturas, além do pagamen-to da multa definida no “caput” deste artigo, os infratores serão obrigados a reparar, às suas cus-tas, os danos causados, restabelecendo o local à sua condição anterior, no prazo máximo de qua-renta e oito horas, a partir de sua notificação pelo órgão ou entidade municipal competente do Poder Público.

§ 2.º Decorrido o prazo fixado no §1.º deste artigo, sem que as providências tenham sido to-madas, fica a multa majorada em cem por cento e aplicada diariamente até a devida reparação.

§ 3.º No caso do § 1.º, tratando-se de um bem público, se as providências não forem toma-das, o órgão ou entidade municipal competente poderá proceder à respectiva reparação, sendo as despesas decorrentes cobradas dos responsáveis pela infração.

Art. 111. Expor material de propaganda ou anúncio em logradouros, sob a forma de cartazes ou faixas ou galhardetes, sem a prévia autorização do órgão ou entidade municipal competente cons-titui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).

Seção V

Penalidades sobre o acondicionamento e a

remoção de resíduos sólidos especiais

Art. 112. Realizar a remoção dos resíduos só-lidos especiais, sem a devida autorização do Poder Público, constitui infração punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Art. 113. Desobedecer às normas técnicas do órgão ou entidade municipal competente e à legis-lação específica por parte das pessoas físicas ou jurídicas autorizadas a realizar a remoção dos resíduos sólidos especiais constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais), independentemente das demais san-ções contratuais cabíveis.

Art. 114. Utilizar equipamento de tipo diverso do autorizado pelo órgão ou entidade municipal competente para remoção de resíduos sólidos

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especiais constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).

Art. 115. Transportar resíduos sólidos urba-nos em veículos inadequados, deixando-os cair nos logradouros, constitui infração punida com a multa inicial de R$ 200,00 (duzentos reais).

Art. 116. Acondicionar o lixo extraordinário em recipientes e condições diferentes das especifi-cados no art. 68 constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 117. Não remover as caçambas para de-posição de entulho de obras extraordinários e re-síduos de poda extraordinários nas condições es-pecificadas no art. 69 constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 118. Acondicionar o lixo infectante em recipientes e condições diferentes dos especifica-dos no art. 72 e nas normas técnicas da ABNT constitui infração punida com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).

Art. 119. Ofertar para coleta domiciliar resí-duos de cantinas, restaurantes, refeitórios e outras unidades administradas pela iniciativa privada e que funcionem dentro de prédios constitui infração punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhen-tos reais).

Seção VI

Penalidades sobre a higiene e limpeza dos

logradouros e outros espaços públicos

Art. 120. Realizar a limpeza e/ou lavagem de edificações ou veículos sem que os resíduos pro-venientes dessas atividades sejam recolhidos e as águas servidas encaminhadas para o ralo mais próximo, constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 121. Realizar a limpeza de logradouros com água, sem ter providenciado a prévia remo-ção dos detritos das mesmas quando da ocorrên-cia de alagamentos, constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 122. Lançar nas sarjetas ou sumidouros quaisquer detritos ou objetos constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 123. Vazar águas poluídas, tintas, óleos ou outros líquidos poluentes nos logradouros e outros espaços públicos constitui infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 124. Efetuar queimadas de resíduos sóli-dos ou sucata a céu aberto constitui infração puni-da com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).

Art. 125. Não proceder à limpeza de todos os resí-duos provenientes de obras que afetem o asseio dos logradouros e outros espaços públicos constitui infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Seção VII

Penalidades sobre o vazamento de resíduos

Art. 126. Vazar qualquer tipo de resíduo em instalações não licenciadas pela Prefeitura do Mu-nicípio do Rio de Janeiro constitui infração punida com a multa inicial de R$ 800,00 (oitocentos re-ais).

Art. 127. Vazar qualquer tipo de resíduo com características que não correspondam às mencio-nadas na autorização do órgão ou entidade muni-cipal competente constitui infração punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Art. 128. Além do pagamento das respectivas multas definidas nos arts. 125 e 126, os responsá-veis pela infração são obrigados a remover os resíduos depositados irregularmente em um prazo máximo de quatro horas.

§ 1.º Decorrido o prazo fixado no “caput” des-te artigo sem que os responsáveis removam os resíduos, fica a multa majorada em cem por cento e o órgão ou entidade municipal competente pode-rá proceder à respectiva remoção e eliminação dos resíduos, sendo as despesas decorrentes da remo-ção cobradas dos responsáveis pela infração.

§ 2.º Caso o Poder Público seja obrigado a proceder à remoção e eliminação dos resíduos vazados irregularmente, os responsáveis pela in-fração ficarão impedidos de vazar em qualquer das instalações do Município do Rio de Janeiro ou por este controladas.

CAPÍTULO IX

Disposições Finais

Art. 129. Sem prejuízo das multas definidas

no capítulo anterior, o Poder Público poderá proce-der à apreensão de todo e qualquer material, fer-ramentas, recipientes, equipamentos, máquinas e veículos utilizados para remover ou descarregar irregularmente qualquer tipo de resíduo.

Parágrafo único. Caberá aos infratores pa-gar as despesas decorrentes do transporte e guar-da dos bens apreendidos, assim como as despesas com a remoção e disposição final dos resíduos descarregados irregularmente, independentemen-te do pagamento das multas cabíveis.

Art. 130. O órgão ou entidade municipal competente deverá apresentar e fazer publicar as normas complementares a esta Lei, no prazo de cento e oitenta dias a contar da data do início da vigência deste diploma legal.

Art. 131. A reciclagem de resíduos, quando houver viabilidade econômica ou conveniência social com provisão orçamentária, deverá ser faci-litada pelo Poder Público, de preferência por meio

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de estímulos à separação do lixo próximo à ori-gem.

§ 1.º O órgão ou entidade municipal competente poderá autorizar a triagem de materiais recicláveis, desde que por intermédio de cooperativas de catadores devidamente cadastradas e por ele fiscalizadas.

§ 2.º Ao órgão ou entidade municipal compe-tente caberá a implementação de ações de incen-tivo à separação de materiais recicláveis na fonte geradora e seu descarte, de forma a evitar que a triagem seja efetuada nos recipientes colocados nos logradouros para fins de coleta regular.

Art. 132. O Poder Público deverá executar o de-senvolvimento de projetos economicamente auto-sustentáveis de redução e reutilização do lixo, de forma a estimular revisões das embalagens dos produtos de consumo, mudanças dos hábitos pessoais da população e criação de cooperativas de catadores ou, ainda, in-crementar ações que reduzam a geração de resíduos sólidos urbanos e evitem riscos à saúde pública.

Art. 133. Os valores em Reais estipulados nesta Lei serão reajustados de acordo com o índi-ce e o período aplicáveis aos reajustes dos crédi-tos tributários municipais.

Art. 134. A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 135. Ficam revogadas as Leis ns. 1.624, de 09 de outubro de 1990; 1856, de 11 de março de 1992; 2.511, de 02 de dezembro de 1996, e 2.630, de 26 de maio de 1998; e ainda o Decreto n.º 9.287, de 23 de abril de 1990.

CESAR MAIA. [Publicada no “Diário Oficial” do Município do Rio

de Janeiro, de 08/09/2001; republicada, na íntegra, conforme os vetos rejeitados, no de 22/10/2001.]

____________

LEI COMPLEMENTAR N.º 55, DE 11 DE JUNHO DE 2002.

Altera por modificação as instruções normativa que acompanham o Decreto n.º 3.046, de 27

de abril de 1981.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º Ficam alteradas por modificações as

instruções normativas que acompanham o Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, que “Consolida as instruções normativas e os demais atos com-plementares baixados para disciplinar a ocupação do solo na área da Zona Especial 5 (ZE-5), defini-da pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976,

que passam a dispor:

“CAPÍTULO III Das Subzonas ........................................................... Subzona A-17 ........................................................... I — DELIMITAÇÃO E ZONEAMENTO Tipo A – uso residencial unifamiliar ........................................................... II — CRITÉRIOS PARA PARCELAMENTO Uso Residencial Unifamiliar ........................................................... III — CRITÉRIOS PARA EDIFICAÇÃO a) Nos lotes especiais já urbanizados de acordo

com o Projeto Especial Uso Residencial Unifamiliar ..........................................................”

Art. 2.º Esta Lei Complementar entra em vi-

gor na data de sua publicação. CÉSAR MAIA [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 12/06/2002.]

__________ DECRETO N.º 21.577, DE 14 DE JUNHO

DE 2002.

Altera o parágrafo único do Decreto n.º 21.421, de 17 de maio de 2002.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando o que consta do processo 02/001.591/2002, decreta.

Art. 1.º O parágrafo único do Decreto n.º 21.421, de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 1.º O pedido de licença de construção

de edificações deverá ser instruído com decla-ração do requerente sobre a não existência de edificação a ser demolida no local.

§ 2.º A concessão de licença de constru-ção fica condicionada à apresentação da licen-ça de demolição da edificação existente.” Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data

de sua publicação. CÉSAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 17/06/2002; republicada no de 19/06/2002.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

602

LEI N.º 3.417, DE 27 DE JUNHO DE 2002.

Altera, acrescenta e revoga dispositivos da Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, que “Dispõe sobre a instalação e conservação de

aparelhos de transporte”. O Presidente da Câmara Municipal do Rio de

Janeiro, nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 3.417, de 27 de junho de 2002, oriunda do Projeto de Lei n.º 285, de 2001, de autoria do Senhor Vereador João Ca-bral.

Art. 1.º A Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, passa a viger com as alterações e acrésci-mos contidos nesta Lei.

Art. 2.º O parágrafo único do art. 41 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 41........................................... Parágrafo único. As atividades de con-

servação dos Aparelhos de Transporte têm em vista mantê-los como novos, cabendo à conservadora a responsabilidade técnica daqueles que estejam sob sua conserva-ção, responsabilidade esta que não é elidi-da nem reduzida pela inspeção anual a cargo do órgão municipal competente ou de entidade por este credenciada.” (NR)

Art. 3.º O art. 47 passa a vigorar com a se-

guinte redação: “Art. 47. No caso de substituição da

conservadora, a nova empresa responsá-vel deverá efetuar imediata conservação preventiva dos Aparelhos de Transporte.” (NR)

Art. 4.º O art. 48 passa a vigorar com acrés-

cimo da alínea “ j ”:

“Art. 48. ......................................... ............................................................

j) pelo impedimento à realização de inspeção de segurança através do órgão municipal competente ou entidade por es-te credenciada. ...............................................................................................................” (NR)

Art. 5.º O “caput” do art. 49 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 49. As empresas de fabricação, de instalação e de conservação são res-ponsáveis:

............................................................

...................................................” (NR) Art. 6.º O “caput” do art. 65 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 65. A conservadora tem obriga-ção de manter um registro de controle das visitas de conservação de rotina ou dos reparos corretivos ou preventivos, dos chamados, das vistorias de inspetores ou supervisores, das visitas do Responsável Técnico e das vistorias da fiscalização mu-nicipal ou de seus credenciados, inclusive as relativas à inspeção anual. ...............................................................................................................” (NR)

Art. 7.º O “caput” do art. 69 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 69. Será feita, antes da respecti-va entrada em operação, e anualmente, em caráter obrigatório, inspeção de segu-rança nos Aparelhos de Transporte, pelo órgão municipal competente ou por em-presa por este selecionada, com reconhe-cida capacidade técnica nacional ou inter-nacional, e sem nenhum vínculo com fabricantes, montadoras ou instaladoras de Aparelhos de Transporte, empresas de conservação ou manutenção de tais apare-lhos, incorporadores ou administradores de condomínios, sendo a respectiva remu-neração fixada em Regulamento, cujo va-lor não superará R$ 519,55 (quinhentos e dezenove reais e cinqüenta e cinco centa-vos) por aparelho inspecionado, constitu-indo-se em encargo dos proprietários dos Aparelhos de Transporte. ...............................................................................................................” (NR)

Art. 8.º O art. 71 passa a vigorar com a se-

guinte redação, suprimidos os seus parágrafos:

“Art. 71. O resultado das inspeções anuais observará o quanto estabelecido em regulamento e deverá ser apresentado de acordo com o modelo aprovado pelo órgão municipal competente.” (NR)

Art. 9.º O art. 72 e seu parágrafo único pas-

sam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 72. As indicações no resultado da inspeção anual deverão espelhar a realida-de no dia da inspeção e, quando constata-

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do que o estado do Aparelho de Transporte é perfeitamente satisfatório ou que este não possui defeito de segurança, tal será exteriorizado por meio de Certificado de Funcionamento, com validade pelo período máximo de 13 meses.

Parágrafo único. A expedição do Certi-ficado de Funcionamento não exonera o proprietário e a conservadora responsável, pela manutenção das condições de opera-ção, segurança e funcionalidade dos apa-relhos inspecionados.” (NR)

Art. 10. O art. 73 passa a vigorar com a se-guinte redação, suprimido os §§ 1.º e 2.º:

“Art. 73. Quando a inspeção anual for e-

fetuada por entidade credenciada pelo órgão municipal competente, deverá constar a sua identificação do Certificado de Funcionamen-to.” (NR)

Art. 11. O “caput” do art. 74 e seu § 6.º pas-

sam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 74. Quando se fizer necessária a execução de serviços para corrigir defici-ências ou defeitos, apurados na inspeção anual, o proprietário do Aparelho de Transporte levará tal fato ao conhecimento da conservadora responsável, a qual apre-sentará, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da comuni-cação, a proposta de preço para realização dos serviços necessários. ............................................................

§ 6.º Caso a deficiência ou defeito ve-rificado na inspeção anual, possa oferecer risco iminente, caberá ao proprietário, uma vez informada a conservadora res-ponsável, paralisar o Aparelho de Trans-porte.” (NR)

Art. 12. O art. 75 passa a vigorar com a se-

guinte redação:

“Art. 75. As justificativas apresentadas pelos proprietários, declarando que os ser-viços relacionados na inspeção anual não são necessários, poderão importar, a crité-rio do órgão municipal competente, em nova vistoria dos Aparelhos de Transpor-te.” (NR)

Art. 13. O § 1.º do art. 80 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 80. ............................................................

§ 1.º O contrato de conservação cobri-

rá a conservação de rotina, de que trata a Seção I do Capítulo VI, além de serviços de prontidão e atendimento às chamadas de emergência, de que tratam as Seções I e II do Capítulo VIII, todos do Título IV desta Lei. ...............................................................................................................” (NR)

Art. 14. O “caput” do art. 140 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 140. Sem prejuízo da inspeção anual, ao Município assiste, ainda, o di-reito de, a qualquer tempo, exercer fun-ção fiscalizadora no sentido de verificar a obediência aos preceitos da presente Lei. ...............................................................................................................” (NR)

Art. 15. O art. 142 passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 142. Após concluída a instala-

ção, o órgão municipal competente ou entidade por este credenciada verificará se o Aparelho de Transporte foi adequa-damente instalado, expedindo, em caso de aprovação, o Certificado de Funcio-namento.” (NR)

Art. 16. A alínea “d” do art. 164 passa a vigo-

rar com a seguinte redação:

“Art. 164 ............................................................

d) funcionamento de Aparelho de Transporte sem a prévia apresentação do Certificado de Funcionamento, expedido pelo órgão municipal competente ou enti-dade por este credenciada. ...................................................” (NR)

Art. 17. O § 10 do art. 177 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 177. ............................................................

§ 10. Por impedir ou dificultar a reali-zação de inspeção anual: ao proprietá-rio R$ 519,55 (quinhentos e dezenove re-ais e cinqüenta e cinco centavos). ...................................................” (NR)

Art. 18. O art. 191 passa a vigorar com a

seguinte redação:

“Art. 191. O Poder Executivo baixa-rá os atos necessários com vista à apli-

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cação desta Lei, podendo complemen-tá-los para atender às inovações que venham a ser impostas pela técnica nos setores da construção civil e da fa-bricação, instalação e conservação de Aparelho de Transporte, cabendo-lhe, ainda, regulamentar a inspeção anual dos Aparelhos de Transporte, inclusive estabelecendo valores de remuneração para o caso de prestação desse serviço por terceiros, assim como a forma de sua seleção.” (NR)

Art. 19. O art. 192 passa a vigorar com a se-

guinte redação:

“Art. 192. Os valores indicados na presente Lei no indexador UFIR serão con-vertidos na forma estabelecida pela Lei Municipal n.º 3.145, de 8 de dezembro de 2000.” (NR)

Art. 20. Fica acrescido à Lei n.º 2.743/99 o

seguinte artigo:

“Art. 192-A. Para os defeitos da ins-peção anual de segurança dos Aparelhos de Transporte, de que trata o Capítulo VII desta Lei, fica atribuída competência para a Coordenadoria-Geral Sistema de Defesa Civil (COSIDEC), exercer direta-mente tal atividade ou promover as me-didas necessárias com vista à sua execu-ção por entidade devidamente selecionada, observados os termos do Regulamento a que se refere o art. 191 desta Lei.”

Art. 21. O Poder Executivo regulamentará es-

ta Lei. Art. 22. Ficam revogadas os §§ 1.º, 2.º e 3.º

do art. 71, e 1.º e 2.º do art. 73 da Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999.

Art. 23. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 27

de junho de 2002. SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH Presidente [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 11/07/2002.]

LEI N.º 3.429, DE 27 DE AGOSTO DE 2002.

Altera a Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, que dispõe sobre a instalação e conservação de aparelhos de transportes, acrescendo e

suprimindo dispositivos, e dá outras providências.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Faço saber que a Câmara Municipal decreta e

eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.° A Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de

1999, passará a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:

"Art. 14-A. A homologação dos compo-

nentes no órgão municipal competente ba-sear-se-á:

I - no exame dos projetos dos aparelhos de transportes incluindo desenhos detalha-dos e memórias descritivas:

II - nos esclarecimentos e demonstra-ções sobre as condições de fabricação e so-bre o funcionamento de qualquer componen-te; e

III - no fato de terem os componentes recebido marca de conformidade pela Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Parágrafo único. O órgão municipal competente poderá cancelar a aceitação de peças já concedidas, quando as suas condi-ções de fabricação e de funcionamento dei-xarem de atender aos requisitos necessários que justificaram a sua aceitação. (NR)"

"Art. 79-A. As equipes de atendimento a chamados deverão funcionar na própria sede ou em postos ela conservadora.

Parágrafo único. Deverão ficar à disposi-ção das equipes, na sede, pelo menos duas linhas telefônicas, sendo recomendável ainda à adoção ele comunicação por transmissores portáteis. (NR)"

"Art. 80. (...)...................................... § 6.° Em qualquer contrato de conser-

vação ou manutenção deverá também ficar claro o escopo dos serviços abrangidos pelo mesmo: (NR)"

"Art. 101-A. A fabricante se obriga a fornecer ao órgão municipal competente os projetos dos aparelhos de transporte e me-mórias descritivas em duas vias devendo ser igualmente fornecidos exemplares de deter-minados componentes a critério do órgão municipal competente que se destinará à formação de um mostruário que ficará per-tencendo ao Município.

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Parágrafo único. As primeiras vias dos projetos serão arquivadas no Município, as segundas vias serão restituídas à parte inte-ressada. (NR)"

"Art. 106. (...) § 1.° (...) I - (...) II - (...)

.............................................................. c) listagem de ferramental de trabalho

existente na empresa destinado à execução dos serviços de instalação acima indicados, renovada anualmente comprovando possuir condições de obedecer às normas da ABNT e desta Lei e em garantir um padrão de insta-lação que permita um adequado funciona-mento de aparelhos de transportes em abso-lutas condições de segurança, devendo a área da oficina ser de, no mínimo, duzentos metros quadrados; ..............................................................

g) listagem do corpo técnico responsá-vel pela execução dos serviços de instalação, renovada anualmente, informando a carga horária dispensada e demonstrando possuir pessoal experimentado e capacitado para instalação de aparelho de transporte. A ins-taladora deverá manter um quadro de enge-nheiros mecânicos e elétricos compatível com a quantidade de aparelhos de transpor-tes em carteira;

h) listagem das máquinas instaladas na oficina mecânica, de área não inferior a du-zentos metros quadrados possuindo, no má-ximo, os seguintes equipamentos:

1. torno mecânico, com capacidade de tornear sobre o barramento até o diâmetro de quatrocentos milímetros e na cava até seiscentos milímetros; distância entre pontas de mil milímetros e potência de motor de dois HP;

2. plaina limadora, com curso de trezen-tos e cinqüenta milímetros e potência de motor de dois HP;

3. furadeira de coluna, com capacidade de furar aço de vinte e cinco milímetros e potên-cia de motor zero vírgula setenta e cinco HP;

4. esmeril de bancada, com rebolo de diâmetro mínimo de duzentos milímetros;

5. esmeril de chicote, com rebolo de di-âmetro de cento e cinqüenta milímetros;

6. aparelho de solda elétrica, com capa-cidade de duzentos e cinqüenta Amperes; e

7. conjunto de solda oxi-acetilênica. III- VETADO." "Art. 113. (...) § 1.° (...)

..............................................................

e) listagem das máquinas instaladas na oficina mecânica, de área não inferior a du-zentos metros quadrados possuindo, no má-ximo, os seguintes equipamentos:

1. torno mecânico, com capacidade de tornear sobre o barramento até o diâmetro de quatrocentos milímetros e na cava até seiscentos milímetros; distância entre pontas de mil milímetros e potência de motor de dois HP:

2. plaina limadora, com curso de trezen-tos e cinqüenta milímetros e potência de motor de dois HP;

3. furadeira de coluna, com capacidade de furar aço de vinte e cinco milímetros e potência de motor zero vírgula setenta e cin-co HP;

4. esmeril de bancada, com rebolo de diâmetro mínimo de duzentos milímetros;

5. esmeril de chicote, com rebolo de di-âmetro de cento e cinqüenta milímetros;

6. aparelho de solda elétrica, com capa-cidade de duzentos e cinqüenta Amperes;

e 7. conjunto de solda oxi-acetilênica. § 2.° (...) 1. (...) 2. o capital social de uma conservadora

não poderá ser inferior a duzentas vezes o salário-mínimo vigente.

§ 3.° (...) (NR)" ..............................................................

"Art. 114-A. Para que possa ser registrada e exercer as funções que lhes são atribuídas por esta Lei, a conservadora deverá provar ter feito, nos cofres municipais, depósito da importância de R$ 10.000.00 (dez mil reais) a título de cau-ção. (NR)"

"Art. 121. (...) ..............................................................

g) quando o nível de conhecimentos e de experiência profissional do seu pessoal, enge-nheiros, supervisores, inspetores, chefes técni-cos e operários não atenderem às condições e-xigidas pelos artigos desta Lei;

h) quando o fabricante oferecer instaladora de aparelho de transporte não aceita por órgão municipal competente ou cuja aceitação tenha sido especificamente negada ou cancelada;

i) quando assumir a responsabilidade pela conservação de um aparelho de transporte e permitir que o mesmo seja utilizado sem condi-ções satisfatória de funcionamento; e

j) por irresponsabilidade no trato do apare-lho de transporte sob conservação, de modo a originar situações de perigo aos usuários, e que revelem condições de habitualidade e consen-timento da direção superior da conservadora. (NR)"

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"Art. 177. (...) ..............................................................

§ 29. Por fazer declarações inexatas em requerimentos, documentos, plantas, memó-rias, resultados de inspeção, comunicações pro-postas, orçamentos e contratos ao proprietário ou profissional responsável.

§ 30. Por deixar de apresentar os docu-mentos citados no Título V desta Lei: a fabri-cantes, instaladoras e conservadoras - R$ 800,00 (oitocentos reais). (NR)"

"Art. 178. (...) ..............................................................

§ 7.° Por não autorizar a conservadora a executar os serviços necessários ao perfeito e seguro funcionamento dos aparelhos de trans-porte: R$ 800,00 (oitocentos reais). (NR)"

"Art. 179-A. Por infração a qualquer dispo-sitivo desta Lei omitida nas discriminações con-tidas nos parágrafos do art. 177, serão aplica-das multas que, de acordo com a gravidade da falta, variarão de R$ 90,00 (noventa reais) a R$ 990,00 (novecentos e noventa reais). (NR)"

Art. 2.° Acrescente-se ao presente texto legal o

art. I 77-A, que terá a seguinte redação:

"Art. 177-A. Os valores estipulados em Re-ais nesta Lei serão reajustados de acordo com o índice e o período aplicáveis aos reajustes dos créditos tributários municipais. (NR)"

Art. 3.° Ficam revogados os itens 6, 8, 9, 10 e 15 do art. 96 da Lei n.º 2.743, de 1999.

Art. 4.° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2002. CESAR MAIA [Publicada no "Diário Oficial" do Município do Rio

de Janeiro, de 28/08/2002.]

__________

DECRETO N.º 21.944, DE 27 DE AGOSTO DE 2002.

Institui o regulamento para a instalação e conservação de sistemas de ar-condicionado

e ventilação mecânica no Município do Rio de Janeiro.

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de usas atribuições legais e tendo em vista o que consta do processo administrativo n.º 01/003.907/2001, decreta:

Art. 1.° Fica instituído o Regulamento para a instalação e conservação de sistema de ar--condicionado e ventilação mecânica no Município do Rio de Janeiro, na forma do Anexo a este De-creto.

Art. 2.° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2002 - 438.°

de Fundação da Cidade CESAR MAIA

ANEXO

REGULAMENTO PARA INSTALAÇÃO E CONSERVAÇÃO

DE SISTEMAS DE AR-CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA

CAPÍTULO I

Disposição preliminares

Seção única

Art. 1.° A instalação e a conservação do sis-

tema de ar-condicionado e ventilação mecânica no Município do Rio de Janeiro serão regidas pelas disposições contidas neste Regulamento.

Art. 2.° O funcionamento das instalações de-ve processar-se sem a produção de ruídos, trepi-dações, água, calor, odores e outros inconvenien-tes que possam constituir incômodo a terceiros, conforme preceitua o art. 3.° do Regulamento para o Assentamento de Máquinas, Motores e E-quipamentos, aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970.

Art. 3.° Os sistemas de exaustão mecânica para coifas e cozinhas coletivas abrangidos por este Regulamento são aqueles que atendem a coifas e cozinhas instaladas em edificações resi-denciais de uso transitório, não residenciais e mis-tas (exceto, nesta última, o que se refere à parte residencial), estando isentas do cumprimento des-te Regulamento somente edificações residenciais de uso permanente.

Art. 4.° Para simplificar, serão adotados neste Regulamento os seguintes termos e abreviações, com os respectivos significados:

I - AC: ar-condicionado; II - VM: ventilação mecânica (vide art. 22); III - EM: exaustão mecânica; IV - IM: insuflação mecânica; V - TRA: torre de resfriamento de água; VI - CM: casa de máquinas; VII - RAMME: Regulamento para o Assentamento

de Máquinas, Motores e Equipamentos, aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800/70;

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VIII - RCE: Regulamento de Construções e Edificações, aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800/70;

IX - OCM: Órgão Competente Municipal; X - DRLF: Departamento Regional de Licenci-

amento e Fiscalização; XI - ABNT: Associação Brasileira de Normas

Técnicas; XII - MD: Memória Descritiva; XIII - CF: Certificado de Funcionamento: XIV - Proprietário: proprietário do imóvel ou

locatário; XV - Equipamento: todo elemento mecânico

ou eletromecânico que, por si só, efetua uma tare-fa técnica:

XVI - Sistema: a) conjunto de equipamentos entre os quais

haja alguma relação; b) disposição das partes ou dos equipamentos

de um todo, coordenados entre si, e que formam estrutura organizada;

XVII - Damper Corta-Fogo: equipamento pro-jetado especificamente para opor barreira contra a propagação do fogo, sendo acionado por dispositi-vo térmico ou por qualquer outro sensor.

CAPÍTULO II

Generalidades

Seção I

Normas aplicáveis

Art. 5.° As instalações de AC e/ou VM devem

obedecer às disposições das normas da Lei Munici-pal n.º 3.391, de 10 de maio de 2001, e respecti-vos regulamentos, bem como às das normas da ABNT que lhes forem aplicáveis e a este Regula-mento.

Parágrafo único. Nos casos omissos deste Regulamento, caberá ao projetista citar, na MD, a referência bibliográfica utilizada, bem como forne-cer cópia da mesma junto ao processo de licenci-amento.

Art. 6.° As instalações elétricas dos equipa-mentos e dispositivos empregados devem obede-cer às disposições da ABNT e dos regulamentos governamentais aplicáveis.

Seção II

Ventilação Natural por Dutos

Art. 7.° É admitida a ventilação natural por

dutos para os casos previstos e nas condições determinadas pelo Capítulo IX do RCE.

§ 1.° O duto não deverá ter nenhuma obstru-ção ou estrangulamento ao longo de seu trajeto; suas grelhas deverão ter área idêntica à área da seção do próprio duto.

§ 2.° Não é permitida a colocação, a qualquer título, de exaustores no trajeto de dutos.

Seção III

Sistemas Exigíveis

Art. 8.° Quando não tiverem ventilação ade-

quada de acordo com as determinações do RCE deverão ter sua ventilação assegurada por siste-mas de AC e/ou de VM os compartimentos relacio-nados a seguir:

I - lojas (vide art. 9.°); II - locais de reunião (auditórios, "halls" de

convenção, cinemas, teatros) (vide art. 9. °); III - salas de espera; IV - cozinhas e copas de unidades comercias; V – banheiros, lavatórios e instalações sanitá-

rias; VI - depósitos de lojas; VII – garagens; VIII - vestiários de utilização coletiva; IX - salas de baterias; X - CM de elevadores. Art. 9.° É obrigatória a instalação de sistemas de

AC para os seguintes compartimentos: I – auditórios, cinemas e teatros, quando tiverem

capacidade superior a trezentas pessoas; II - lojas internas que não tiverem vãos de venti-

lação que se comuniquem diretamente com o exteri-or, abrindo para galerias;

III - ambientes de prestação de serviços de saú-de, que deverão ter ar-condicionado central onde obrigado pela norma NBR 7256/82.

Parágrafo único. As instalações de AC para os compartimentos citados no inciso I deverão constituir-se de sistemas autônomos, cujo comando, controle e manutenção sejam exclusivos.

Seção IV

Casas de Máquinas

Art. 10. As CM devem permitir o fácil acesso por

parte comum do prédio, sendo admitida a utilização de escadas de marinheiro, dotadas de corrimão na parte superior, desde que bem dimensionadas; sua localização deve permitir fácil manutenção preventiva e corretiva de seus equipamentos; devem ser dotadas de iluminação elétrica adequada.

§ 1.° As portas devem ser dotadas de fechaduras e serem resistentes às intempéries; devem abrir para fora e reduzirem ao mínimo, pelo uso de batentes e

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vedantes, eventuais perdas por infiltração através de frestas.

§ 2.° As CM de VM deverão ser dimensionadas de forma que os equipamentos fiquem afastados das paredes (três faces) e do teto de cinqüenta centíme-tros, no mínimo; o pé-direito deverá ser de um metro e vinte centímetros, no mínimo.

§ 3.° As aberturas dos dutos verticais, no nível do piso das CM, deverão ter proteção contra queda de pessoas, composta de grades com espaçamento entre barras de quinze centímetros e com resistência ade-quada ao fim a que se destinam.

Art. 11. Nas edificações afastadas das divisas que possuírem embasamentos não afastados das mesmas as CM de AC e/ou VM poderão localizar-se fora da projeção da lâmina no nível do pavimento imediatamente acima do embasamento (teto do últi-mo pavimento deste), desde que sua altura, medida do piso do pavimento ao teto da CM, não seja superi-or a um metro e quarenta centímetros, incluída nesta medida qualquer parte ou peça do equipamento.

Parágrafo único. O disposto no "caput" deste artigo se aplica também às edificações não afastadas das divisas que possuam embasamentos que exce-dem os limites da sua projeção horizontal.

Art. 12. Não será permitida a instalação de equi-pamentos, externamente à edificação, apoiados dire-tamente sobre marquise, sendo permitida, no entan-to, a utilização de apoio independente para suportação dos mesmos, de forma a liberar a marqui-se de qualquer carregamento adicional.

Parágrafo único. A aceitação da instalação de que trata o “caput” deste artigo está condicionada à apresentação de autorização do condomínio, junto à MD.

Art. 13. A aceitação de instalação de qualquer equipamento, duto ou acessório de sistemas de AC e/ou VM em área condominial será sempre condicio-nada à apresentação de autorização do condomínio, junto à MD.

Art. 14. As CM de AC e/ou VM, quando situadas na cobertura das edificações (telhados), não poderão exceder a altura total de dois metros, nesta medida incluída qualquer peça do equipamento.

§ 1.° As CM de AC e/ou VM poderão ter a mesma altura da CM dos elevadores quando o conjunto for reunido de forma harmoniosa em um único bloco.

§ 2.° As TRA não poderão exceder a altura das CM de elevadores.

§ 3.° As CM de AC e/ou VM, bem como as TRA, devem estar afastadas, no mínimo, três metros dos planos das fachadas principais.

Art. 15. Sempre que for utilizado o entrepiso i-mediatamente abaixo da CM de elevadores, para a passagem de dutos ou, ainda, para a instalação de equipamentos de AC e/ou VM, deverá ser apresenta-da no projeto a localização, caso exista, dos acessos para manutenção e retirada dos equipamen-

tos/acessórios dos elevadores: em caso de interferên-cia, a preferência será sempre dos elevadores, incor-rendo, se necessário, na retirada ou remanejamento de dutos ou equipamentos de AC e/ou VM.

Parágrafo único. Quando houver a instalação de equipamentos de AC e/ou VM no entrepiso da CM de elevadores, deverá ser previsto acesso indepen-dente e exclusivo para manutenção e retirada dos mesmos.

Art. 16. Não será permitida a utilização da CM de bombas de incêndio e de elevadores para passagem de dutos, nem a instalação de qualquer outro equi-pamento/acessório que não aqueles a que se desti-nam esses ambientes.

CAPÍTULO III

Instalações de ar-condicionado

Seção I

Generalidades

Art. 17. Aparelhos domésticos de AC (tipo de ja-

nela) não são aceitos como solução para os casos de obrigatoriedade de instalação de sistemas de AC.

Parágrafo único. Não é permitida a instalação de aparelhos domésticos de AC (tipo de janela) cuja descarga seja dada para galerias de lojas internas ou para prismas de ventilação do tipo previsto no § 3.° do art. 140 do RCE.

Art. 18. Os equipamentos para rejeição de calor (condensadores de ar, evaporativos ou TRA) deverão ter assegurada admissão de ar permanente. As des-cargas de ar quente ou úmido deverão ser feitas em locais abertos onde terceiros não possam ser atingi-dos. Os níveis de ruído produzidos não devem inco-modar terceiros, bem como situar-se no preestabele-cido no zoneamento do Regulamento n.º 15, aprovado pelo Decreto n.º 5.412/85 do Município do Rio de Janeiro.

Seção II

Lojas Internas em Galerias

Art. 19. As lojas, com acessos por galerias inter-nas, em qualquer pavimento, quando não possuírem vãos de ventilação que se comuniquem diretamente com o exterior, satisfazendo as condições de ventila-ção natural exigidas pela legislação vigente, deverão ser dotadas de sistemas AC.

Parágrafo Único. Às galerias que servem as lo-jas aplicam-se as disposições do “caput” deste artigo.

Art. 20. Os sistemas de AC a serem adotados serão de um dos seguintes tipos:

I - unidades condicionadoras associadas a uma instalação central de água gelada;

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II - unidades condicionadoras compactas com condensação a água ou a ar.

Art. 21. As lojas em galerias poderão ser dispen-sadas de instalação de AC, a critério do OMC, quando, cumulativamente:

I - não forem em subsolo; II - as galerias tiveram duas ou mais aberturas

para logradouros; III - as lojas e as galerias forem fechadas com

portas de grades; IV - for instalado um sistema de VM por insufla-

ção permanente de ar exterior (1M), filtrado, assegu-rando um mínimo de trinta renovações horárias, tanto para as lojas como para as galerias, entendendo-se que esta renovação não pretende garantir a manuten-ção de conforto térmico dos ocupantes do recinto e sim, condições de higienização.

CAPÍTULO IV

Instalações de ventilação mecânica

Seção I

Generalidades

Art. 22. As instalações de VM deverão obedecer às normas deste capítulo, cujos parâmetros devem ser considerados mínimos por ocasião da operação da instalação.

Parágrafo único. Instalações de VM compreen-dem instalações por insuflação (IM) ou por exaustão (EM).

Art. 23. As taxas de renovação mínimas são as que se seguem:

I - lojas (com exceção das citadas no art. 21): dez renovações/hora;

II - locais de reunião (“halls” de convenção): cin-qüenta metros cúbicos/hora/pessoa;

III - locais de reunião (auditórios, cinemas e tea-tros com capacidade inferior a trezentas pessoas): cinqüenta metros cúbicos/hora/pessoa;

IV - salas de espera: dez renovações/hora; V - copas não residenciais: quinze renovações/

hora; VI - cozinhas não residenciais: sessenta renova-

ções/ hora; VII - banheiros, lavatórios, instalações sanitá-

rias: quinze renovações/hora; VIII - banheiros, lavatórios, instalações sanitá-

rias de hotéis ou conjuntos comerciais dotados de sistemas de AC central: sete renovações e meia/hora;

IX - depósitos de loja sem permanência de pes-soas: seis renovações/hora;

X - garagens: (vide Seção IV); XI - vestiários: dez renovações/hora; XII - salas de baterias: (vide § 7.°); XIII - CM de equipamentos: (vide § 8.°);

§ 1.° Os compartimentos citados nos incisos I, II, III e IV deverão ser providos de IM com filtração pré-via do ar.

§ 2.° Os compartimentos citados nos incisos IX, X e XIII deverão ser providos de IM ou EM.

§ 3.° Os compartimentos citados nos incisos V, VI, VII, VIII, XI e XII deverão ser providos de EM.

§ 4.° Em qualquer caso, deverão ser assegura-das as aberturas de escapamento ou admissão de ar.

§ 5.° As cozinhas não residenciais poderão ser dotadas, em aditamento, de sistema de IM que asse-gure o suprimento de ar a ser exaurido pelo sistema de EM (vide art. 89).

§ 6.° As taxas de renovação determinadas por este artigo têm por objetivo garantir a higiene dos recintos, não sendo destinadas a garantir conforto térmico para os ocupantes dos mesmos; para esta finalidade, taxas maiores deverão ser adotadas.

§ 7.° Para as salas de baterias, deverá ser ado-tada uma taxa de dez renovações por hora ou o pre-visto em norma específica da ABNT, sendo utilizado o maior valor entre os dois.

§ 8.° Quando for previsto sistema de VM para atender à CM de equipamentos (elevadores, grupos geradores, etc.), este deverá ser calculado de acordo com parâmetros fornecidos pelo fabricante dos equi-pamentos; os parâmetros utilizados deverão ser des-critos na MD, no campo adequado, com a indicação de que são fornecidos pelo fabricante do equipamento.

§ 9.° Compartimentos não previstos neste artigo (salas de pintura, escadas de incêndio pressurizadas, depósitos de inflamáveis/combustíveis, etc.), e que possuam sistema de VM, deverão atender às taxas de renovação especificadas nas normas utilizadas no projeto, devendo ser claramente indicadas na MD as normas e as taxas de renovação empregadas.

Art. 24. Deverá ser adotado um tratamento a-cústico que atenue a transmissão de sons ou ruídos, entre economias, através de dutos ou poços.

Art. 25. Os ventiladores deverão ser do tipo cen-trífugo e instalados em duplicata, para funcionamento alternado; deverão ser providos de venezianas auto-máticas, ter seus rotores balanceados estaticamente, ter mancais de rolamento do tipo selado com lubrifi-cação permanente e ter bloqueio elétrico; deverão ter velocidade máxima de descarga de oito metros por segundo.

§ 1.° É dispensável a duplicidade de ventiladores, quando as instalações atenderem a garagens ou be-neficiarem apenas uma dependência.

§ 2.° Será permitido o emprego de ventiladores do tipo axial, em sistemas de VM, a critério do OMC, exceto nos sistemas centrais de EM para banheiros, lavatórios e instalações sanitárias.

Art. 26. As instalações de VM para edificações não residenciais (classificadas pelas letras "c". "d", "e" e "g" no Apêndice I - nota 3), mistas ou residenciais,

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deverão ser do tipo central e projetadas para funcio-namento permanente.

Parágrafo único. Poderão ser projetadas insta-lações individuais a critério do OMC, exceto para a-tendimento a unidades residenciais.

Art. 27. A utilização de "plenum" é permitida pa-ra sistemas de IM e/ou AC, desde que assegurada a estanqueidade do mesmo, e é vedado seu uso para EM, devendo, neste caso, ser utilizados dutos de se-ções adequadas.

Parágrafo único. Denomina-se "plenum" uma câmara de distribuição ou captação de ar na qual a velocidade média do mesmo é substancialmente me-nor que a dos condutos a ela ligados e inferior a cem metros por minuto.

Art. 28. As instalações de EM para sala de bate-rias deverão empregar ventiladores do tipo centrífugo, exclusivo, anticentelhante e protegido contra corro-são, acionado por motor elétrico à prova de explosão (quando o motor estiver no fluxo de ar ou no ambien-te), com captação de ar, por rede de dutos, junto ao piso e ao teto (entre vigas) da sala.

Art. 29. É vedada a utilização de dutos horizon-tais ou verticais em alvenaria e permitida a utilização de dutos horizontais ou verticais quando confecciona-dos com placas de concreto, cimento- -amianto, PVC ou materiais pré-fabricados que assegurem a estan-queidade necessária ao processo.

Art. 30. Deverá ser prevista proteção mecânica para os dutos instalados em ambientes, cuja ocupa-ção/utilização rotineira possa causar danos a estes, por qualquer motivo.

Art. 31. A relação entre as dimensões dos dutos não poderá ser superior a 1:8, e a dimensão mínima de qualquer de seus lados não poderá ser inferior a dez centímetros.

Art. 32. Os dispositivos de captação (grelhas) devem ser dotados, preferencialmente, de registros que permitam a regulagem da vazão, acionados por parafusos que possam ser lacrados após o balancea-mento geral do sistema.

Art. 33. O sistema será considerado funcionando de forma adequada quando, no dispositivo de capta-ção ou insuflação mais desfavoravelmente disposto, em relação ao ventilador ou ao dispositivo mecânico do movimento de ar, o valor da vazão de ar, medido pelos métodos convencionais, não for inferior a no-venta centésimos do valor assumido na MD.

Seção II

Exaustão Mecânica para Banheiros, Lavatórios e Instalações Sanitárias.

Art. 34. As instalações de EM deverão ser do tipo central.

Art. 35. O caminhamento e a extensão dos sis-temas deverão ser selecionados de forma a acarretar uma perda de carga que não conduza a pressões

estáticas superiores a vinte e cinco milímetros de coluna d’água.

Art. 36. As velocidades anemométricas máximas nos dutos deverão ser:

I - para dutos executados em chapas galvaniza-das ou PVC: quatrocentos metros por minuto:

II - para dutos executados com outros materiais pré-fabricados (placas ou tubos de fibrocimento, etc.): duzentos e cinqüenta metros por minuto.

Parágrafo único. A título meramente informati-vo, com base em um pé-direito de dois metros e trin-ta centímetros, as velocidades acima conduzem às seguintes seções mínimas:

I - velocidade de quatrocentos metros por minu-to: catorze e meio centímetros quadrados por metro quadrado de piso;

II - velocidade de duzentos e cinqüenta metros por minuto: vinte e três vírgula dois centímetros qua-drados por metro quadrado de piso.

Art. 37. As velocidades máximas de face (ane-mométricas) permissíveis serão as seguintes:

I - captação de ar nos recintos: duzentos e cin-qÜenta metros por minuto;

II - admissão de ar nos recintos: cento e vinte metros por minuto.

§ 1.° Estes valores, com base em um pé-direito de dois metros e trinta centímetros, conduzem às seguintes áreas livres mínimas:

I - dispositivos de captação: vinte e três centíme-tros quadrados por metro quadrado de piso;

II - dispositivos de admissão: quarenta e cinco centímetros quadrados por metro quadrado de piso.

§ 2.° As áreas livres dos dispositivos de captação e admissão de ar nos recintos não poderão ser inferiores a sessenta e cinco por cento das suas áreas de face.

Seção III

Exaustão Mecânica para Coifas e Cozinhas

Coletivas Art. 38. As instalações de EM para Coifas e

Cozinhas Coletivas deverão constituir sistemas independentes dos demais sistemas de VM e deve-rão atender a todas as exigências do Capítulo V.

Seção IV

Ventilação para Garagens

Art. 39. As garagens devem ser projetadas de

forma a garantir, quer por meio de ventilação natural, quer por VM, a higidez de seus ocupantes temporários (motoristas e seus acompanhantes) ou permanentes (porteiros, vigias, manobristas), em nível suportável dos resíduos das descargas de gases dos automóveis.

Parágrafo único. As garagens que servirem ex-clusivamente a unidades residenciais serão classifica-

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das como residenciais, e os demais tipos, como co-merciais.

Art. 40. Para as garagens residenciais, entende-se como garantindo a ventilação natural:

I - a existência de vãos de ventilação com área igual/ou superior a quatro por cento da área total do piso;

II - a existência de vãos de ventilação com área igual/ou superior a dois por cento da área total do piso, desde que distribuídas em faces opostas, garan-tindo uma ventilação cruzada, aceitando uma variação máxima de dez por cento nesta distribuição (quarenta e cinco por cento a cinqüenta e cinco por cento em uma das faces).

Art. 41. Para as garagens comerciais, os parâ-metros dos incisos I e II do art. 40 passam a ser seis por cento e três por cento, respectivamente.

Art. 42. Não satisfeitas as condições dos arts. 40 e 41, é exigível VM como se não existisse ventilação natural.

Art. 43. Os vãos de ventilação devem ser enten-didos como garantindo uma abertura efetiva livre, sem vidros e esquadrias, aceitando-se, contudo, telas, grades ou equivalentes.

§ 1.° As áreas dos vãos de ventilação em cada pavimento, para efeito da aplicação dos arts. 40 e 41, serão consideradas até o limite das áreas das proje-ções horizontais dos respectivos prismas de ventila-ção.

§ 2.° O acesso às garagens é considerado como vão de ventilação natural desde que as esquadrias destes acessos garantam sessenta e cinco por cento da área livre aberta.

Art. 44. Os critérios dos arts. 40 e 41 são aplicá-veis igualmente às garagens situadas em, um primei-ro subsolo.

Parágrafo único. Para o primeiro subsolo, en-tendem-se como vãos de ventilação natural as áreas das projeções horizontais dos prismas de ventilação, vedado o fechamento com esquadrias ou alvenaria; estes prismas poderão ser cobertos desde que a área de ventilação lateral permaneça equivalente à área da projeção horizontal; estas áreas laterais não poderão ser fechadas com esquadrias, aceitando-se telas, barramentos ou grades.

Art. 45. As garagens residenciais que não possu-írem ventilação natural adequada deverão conter VM que assegure uma renovação, em ar externo, de tre-zentos metros cúbicos por hora por veículo, conside-rando-se no cálculo' o número de veículos igual ao total de vagas previsto para tais garagens.

Art. 46. As garagens comerciais que não possuí-rem ventilação natural adequada deverão possuir instalação de VM que assegure uma taxa de diluição, em ar externo, de oito mil metros cúbicos por hora por veículo em operação. Para efeito de cálculo do número de veículos em operação, será adotado o valor de cinco por cento do total de vagas previsto,

por pavimento, arredondando-se frações para o intei-ro superior.

Art. 47. Os locais de parqueamento das gara-gens dotadas de elevadores comuns de carga deverão obedecer aos requisitos desta seção, conforme se tratar de garagens residenciais ou comerciais.

Art. 48. As áreas de entrega e devolução de au-tomóveis aos motoristas deverão obedecer aos requi-sitos desta seção, aplicáveis às garagens comerciais.

Art. 49. Os locais de parqueamento das gara-gens dotadas de elevadores com transportador auto-mático ficam dispensadas de ventilação natural ou VM.

CAPÍTULO V

Instalações de exaustão mecânica para coifas

e cozinhas coletivas

Seção I

Generalidades

Subseção I

Finalidade Art. 50. O presente Regulamento tem por fi-

nalidade estabelecer condições mínimas para que a operação dos sistemas de EM para coifas e cozi-nhas coletivas se faça com:

I - proteção do meio ambiente e particularmente proteção de terceiros contra incômodos resultan-tes do efluente descarregado para o exterior;

II - prevenção contra efeitos a terceiros cau-sados por incêndios nessas instalações;

III - contribuição para a higiene do local de preparo de alimentos.

Subseção II

Objetivos Operacionais dos Sistemas

Art. 51. Devem ser considerados como obje-

tivos operacionais primários dos sistemas tratados neste Regulamento:

I - captação e condução dos vapores e gases gerados na produção de alimentos ao exterior, descarregando-os adequadamente, evitando-se causar incômodos a terceiros (poluição física, tér-mica ou sonora);

II - retenção eficiente da gordura vaporizada, em condições onde o processo rotineiro de manutenção possa removê-la e conduzi-la a locais apropriados;

III - estabelecimento de regras de instalação e dispositivos que protejam terceiros dos danos provenientes de eventuais incêndios que possam

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ocorrer nos condutos e/ou dispositivos dessas instalações, impregnados de gorduras;

IV - remoção de parte do calor gerado, inter-namente, nas cozinhas.

Subseção III

Classificação das Cozinhas

Art. 52. As cozinhas serão classificadas por

tipo de edificação: I - Edificação de economia única: aquela cuja uti-

lização é exercida apenas por uma única razão social ou atividade econômica, independente do número de pavimentos da edificação; com exceção de edifícios residenciais ou mistos, hotéis, motéis, apart-hotéis, clínicas, hospitais, shoppings, centros comerciais, galerias, asilos, pensionatos e demais edificações cuja utilização não esteja vinculada à atividade fim da co-zinha, que serão classificados como de economia múl-tipla, deve o sistema de exaustão atender os requisi-tos básicos da tabela 2;

II - Edificação de economia múltipla: aquela cuja utilização é exercida por outras razões sociais além da que explore a cozinha profissional, inde-pendentemente do número de pavimentos; deve o sistema de exaustão atender os requisitos básicos da tabela 2.

TABELA 1

CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE COCÇÃO

TIPO I TIPO II TIPO III Fogões Banho-maria Forno a lenha Fritadeiras Caldeirão Churrasqueira Churrasqueira elétrica

Forno elétrico/ gás

a carvão

Churrasqueira a gás

Cozinhador de massas

Chapa quente Charbroiler

NOTA: A classificação do sistema de exaustão, quanto a este tópico, deve ser feita pela presença dos equipamentos mais críticos sob o mesmo cap-tor.

TABELA 2

REQUESITOS BÁSICOS DO SISTEMA DE EXAUSTÃO

Sistema de exaustão

Edificação de eco-nomia única

Edificação de eco-nomia múltipla

Tipo I

Dutos em aço carbo-no com espessura mínima de 1,37mm ou aço inoxidável com 1,09mm soldados

Dutos em aço car-bono com espessura mínima de 1,37mm ou aço inoxidável com 1,09mm, sol-

ou flangeados. dados ou flangea-dos.

Captores com filtros. Captores com filtros. Requer “damper” corta-fogo.

Requer “damper” corta-fogo.

Dispensa sistema fixo de extinção de incêndio.

Requer sistema fixo de extinção de incêndio.

Duto em aço de acordo com a NBR 6401, chavetado, soldado ou flangea-do

Duto em aço de acordo com a NBR 6401, chavetado, soldado ou flangea-do

Captores sem filtros. Captores sem filtros. Dispensa “damper” corta-fogo

Requer “damper” corta-fogo

Tipo II

Dispensa sistema fixo de extinção de incêndio.

Dispensa sistema fixo de extinção de incêndio.

Dutos em aço carbono com espessura mínima de 1,37mm ou aço inoxidável com 1,09mm, soldados ou flangeados.

Dutos em aço carbono com espessura mínima de 1,37mm ou aço inoxidável com 1,09mm, soldados ou flangeados.

Captores com filtros. Captores com filtros. Requer “damper” corta-fogo.

Requer “damper” corta-fogo.

Tipo III

Requer sistema fixo de extinção de incêndio.

Requer sistema fixo de extinção de incêndio.

NOTA: Os sistemas de exaustão que atenderem simul-taneamente a equipamentos geradores e não geradores de vapores de óleo e/ou partículas de gordura serão classificados como do Tipo I.

Seção II

Anteprojetos de Previsão

Art. 53. Os anteprojetos de previsão conside-

rados neste Regulamento destinam-se a atender ao caso de edifícios que, submetidos à análise do DRLF, têm prevista a implantação de cozinhas, sem que ainda exista, nesta fase da análise, o arranjo da cozinha.

Art. 54. A MD para o anteprojeto de previsão deverá abranger a descrição e o dimensionamento de facilidades que viabilizem, no futuro, a elabora-ção do projeto para execução; a aprovação de MD constituirá a primeira fase de processo de licenci-amento; nesta MD, deverá constar a indicação expressa de que a execução da instalação do sis-tema de exaustão será precedida da apresentação da nova MD com o projeto executivo, cuja aprova-ção pelo OMC, constituirá a segunda fase do pro-cesso de licenciamento; a terceira fase será a a-provação da instalação com emissão do CF.

Art. 55. As exigências a serem observadas nos anteprojetos de previsão serão as seguintes:

I - previsão de local adequado, para instala-ção de componentes necessários à operação do sistema;

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II - as previsões deverão assumir, como ba-se, uma vazão de ar não inferior a sessenta reno-vações horárias do volume da cozinha;

III - provisão de dutos e/ou chaminé para condução dos vapores exauridos, dimensionados de acordo com as disposições da Seção V;

IV - previsão de suprimento de energia elétri-ca, com capacidade adequada para acionamento dos equipamentos eletromecânicos destinados a exaurir a vazão indicada no inciso II deste artigo, discriminando as potências previstas para os mesmos;

V - previsão de condições adequadas para admissão de ar exterior, de acordo com o indicado na Seção VI, considerada a vazão base do inciso II deste artigo.

Seção III

Projetos para Execução

Subseção I

Generalidades

Art. 56. Os projetos para execução deverão

ser submetidos ao OMC, sempre que forem dispo-níveis a seleção final e o arranjo dos componentes da cozinha que se pretende instalar.

Subseção II

Exigências

Art. 57. Os projetos deverão conter a catego-

ria das cozinhas de acordo com o art. 52, bem como a descrição de todos os componentes da cozinha.

Art. 58. Os componentes da cozinha deverão ser plenamente caracterizados quanto à fonte térmica que será utilizada (gás ou eletricidade) e quanto às suas superfícies efetivas de aquecimen-to em metros quadrados.

Art. 59. Os projetos deverão conter a indica-ção, nas plantas e cortes, da ocupação/ utilização dos demais pavimentos adjacentes e comparti-mentos contíguos às cozinhas, no mesmo pavi-mento.

Subseção III

Materiais

Art. 60. Todo e qualquer material em contato

com o fluxo de ar deverá ser metálico, em alvena-ria, concreto ou fibrocimento; o isolamento térmi-co deverá ser classificado como "não- -combustível", de acordo com ABNT-EB-376.

Subseção IV

Independência do Sistema Art. 61. (Vide Portaria "N" RIOLUZ n.º 091)

Subseção V

Classificação das Coifas Art. 62. Para efeito de classificação quanto às

necessidades de dimensionamento da vazão de ar mínima, para o atendimento dos objetivos deste Regulamento, as coifas serão consideradas dos seguintes tipos:

I - "ilha" ou "central": aquela localizada no centro do ambiente, ficando, portanto, desencos-tada de paredes ou superfícies;

II - encostada em paredes: aquela com um ou dois lados bloqueados por paredes ou superfí-cies verticais;

III - capela (“low-side”): aquela com três la-dos bloqueados por paredes ou superfícies verti-cais;

IV - para churrasqueira elétrica ou a gás: a-quela do tipo representado na figura 4A do apên-dice 2;

V - para braseiro ou forno a lenha: aquela do tipo representado na figura 4B do apêndice 2;

VI - para forno a gás ou elétrico: aquela re-presentada na figura 4C do apêndice 2.

Subseção VI

Vazão de Ar

Art. 63. O cálculo da vazão (mínima) de ar

a ser exaurido deverá considerar as figuras do apêndice 2 e obedecer às equações a seguir, onde: as vazões Q, Q1, Q2 são expressas em metros cúbicos por hora (m³/h); as áreas A1 e A2 são expressas em metros quadrados (m²); as dimensões C, L, H, h, b são expressas em metros (m).

I - coifa tipo "ilha" (fig. 1): QI = 2.300 x A1 ou Q2 = 915 x A2, deven-

do ser utilizado o maior, entre os dois valores; II - coifa encostada em paredes (1 ou 2 la-

dos), (fig. 2): Q1 = 1.460 x A1 ou Q2 = 915 x A2, devendo ser utilizado o maior, entre os dois valores;

III - coifa tipo capela ("low-side"), (fig. 3): Q = 1.150 x C;

IV - churrasqueira elétrica ou a gás (fig. 4A): Q = 1440 x L x b;

V - braseiro ou forno a lenha (fig. 4B): Q = 1836 x h x L;

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VI - forno a gás ou elétrico (fig. 4C): Q = 1800 x L x b.

Art. 64. O somatório da vazão de ar de to-das as coifas de uma determinada cozinha de-verá também atender a uma taxa mínima de sessenta renovações por hora do volume de ar da cozinha.

§ 1.° No cálculo do volume de ar da cozi-nha, poderá ser considerada apenas a área de preparo dos alimentos.

§ 2.° Nos casos em que os componentes de uma cozinha sejam somente equipamentos que liberem exclusivamente calor e/ou vapor d’água, a taxa mínima de renovações do volu-me de ar exigida será de vinte renovações por hora.

Seção IV

Coifas

Art. 65. As coifas, quando construídas em

chapa de aço inoxidável, deverão empregar, no mínimo, bitola #20 - espessura 0,94mm. Quando construídas em outra chapa metálica, deverão empregar bitola #18, no mínimo.

§ 1.° Quando as coifas atenderem a equipa-mentos que liberem exclusivamente calor e/ou vapor d’água, será permitida a utilização de chapa de aço galvanizada, com bitola 20 (mínimo), na sua construção.

§ 2.° As coifas, quando atenderem equipa-mentos que utilizam combustíveis sólidos como fonte térmica, não poderão ser de chapa galvani-zada.

Art. 66. Todas as juntas (transversais ou lon-gitudinais) deverão ser soldadas totalmente es-tanques a vazamentos de líquidos.

Art. 67. As dimensões da projeção horizontal da coifa deverão ser tais que cubram completa-mente o equipamento que libera gordura e/ou calor e ultrapassem, no mínimo, quinze centíme-tros para cada lado do mesmo (exceto os lados adjacentes a paredes).

Parágrafo único. A aplicação deste artigo a coifas que atendam a fornos diz respeito somente à face com aberturas destes.

Art. 68. A altura do piso à borda inferior da coifa, para atendimento de fogão e demais ele-mentos de cocção instalados sobre bancadas, de-verá ser, preferencialmente, de cento e oitenta centímetros, não devendo exceder duzentos e quinze centímetros.

Parágrafo único. Para a aplicação deste arti-go as coifas que atendam a fornos (elétricos ou a gás) e churrasqueiras (elétricas ou a gás), a altura a ser considerada deverá ser aquela entre a face inferior da coifa e a face superior do forno ou da

churrasqueira, não devendo ser superior a quinze centímetros.

Art. 69. A distância vertical do fogão (ou e-lemento de cocção) à borda inferior das calhas dos filtros de gordura não deverá ser inferior a setenta e cinco centímetros e, no caso de coifas sobre braseiros, a cento e vinte centímetros (vide apên-dice 2, figura 4B).

Art. 70. As coifas sobre elementos que libe-rem vapores de gordura deverão ser dotadas de filtros construídos e instalados de acordo com a Seção VII, devendo possuir calhas coletoras de gordura sob os filtros e, também, em todo o perí-metro da coifa, ser providas de drenos com bujões ou registros.

Art. 71. As coifas não deverão possuir lumi-nárias convencionais expostas ao fluxo de ar; quando desejado usar luminárias, estas poderão ser empregadas, desde que:

I - protegidas contra passagem direta dos va-pores de exaustão sobre as mesmas;

II - facilmente removíveis para limpeza ou troca de lâmpadas e componentes;

III - a instalação elétrica seja executada con-forme a NBR 5410 da ABNT.

Seção V

Dutos

Subseção I

Projeto

Art. 72. A velocidade mínima do ar, dentro

dos dutos de EM, deverá ser de sete metros e meio por segundo de modo a permitir o arraste da gordura no fluxo de ar.

Art. 73. As velocidades máximas deverão ser compatíveis com nível de ruído e perda de pressão razoáveis; velocidade máxima de catorze metros por segundo é recomendada.

Art. 74. A velocidade máxima de descarga de ar para o exterior deverá atender ao inciso I do art. 51, prevendo-se o aumento da seção, quando necessário.

Art. 75. Os dutos não deverão possuir ele-mentos internos tais como registros "dampers" de regulagem de vazão veias, etc., ou ser instalados de forma a conter pontos que possam acumular gordura (ressalvadas as exigências do Capítulo VI); caso seja necessária a regulagem de vazão da coifa, poderão ser usados registro de regulagem no colarinho da mesma.

Art. 76. Os dutos deverão ser projetados mi-nimizando seu desenvolvimento em direção ao ponto de descarga, devendo ser reduzidos ao mí-nimo os percursos pelo interior do prédio.

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Art. 77. Não será permitida a passagem de dutos de exaustão e/ou de suprimento de ar exte-rior por áreas que contenham ou sirvam de depó-sitos para produtos inflamáveis.

Subseção II

Construção

Art. 78. Todos os dutos de exaustão, desde o

ponto de conexão às coifas até o ponto de descar-ga, deverão ser executados em chapa de aço preta bitola #16 (mínima), ou chapa de aço inoxidável bitola #18 (mínima), ou concreto, fibrocimento e alvenaria revestidos com tijolo refratário interna-mente; no caso em que dutos metálicos atraves-sem áreas condominiais, estes deverão ser termi-camente isolados, com material incombustível específico para altas temperaturas (oitocentos graus Celsius).

§ 1.° Nos sistemas de EM que atendem exclu-sivamente a equipamentos que liberem somente calor e/ou vapor d’água, será permitida a utiliza-ção de dutos de chapa de aço galvanizada, nas bitolas previstas na NBR 6401 da ABNT, com jun-tas flangeadas ou com chavetas do mesmo mate-rial do duto.

§ 2.° Nos sistemas de EM que atendem equi-pamentos que utilizam combustíveis sólidos (car-vão ou lenha) como fonte térmica, os dutos não poderão ser de chapa galvanizada.

Art. 79. Os dutos construídos de chapa de aço preta poderão ser protegidos com manta de lã de rocha ou isolante à base de minerais, desde que atendam à condição de incombustibilidade.

Art. 80. Todas as juntas (tanto entre seções quanto longitudinais) deverão ser soldadas, totalmente estanques a vazamentos de líquidos.

Art. 81. As juntas entre seções poderão, também, ser flangeadas, desde que os flanges sejam fabricados no mesmo material e bitola do duto e utilizem juntas que assegurem vedação e incombustibilidade.

Art. 82. A conexão do duto à coifa deverá ser executada por soldagem ou de acordo com a figu-ra 5 do apêndice 2.

Art. 83. Sempre que possível, os dutos deve-rão ter declividade no sentido das coifas.

Art. 84. O ponto inferior de trechos de dutos verticais (chaminé) deverá ser provido de ponto de drenagem de gordura com fácil acesso para limpeza.

Art. 85. Os trechos de dutos não enclausu-rados em material refratário, bem como as mu-danças de direção (acidentes), deverão ser providos de portas de inspeção com espaça-mento e dimensões capazes de permitir com-pleta limpeza interna do duto, recomendada a

utilização de portas de inspeção de trinta cen-tímetros por quarenta e cinco centímetros e espaçamento entre elas não superior a quatro metros.

§ 1.° As portas de inspeção deverão ser fabricados do mesmo material do duto, ser lo-calizadas, preferencialmente, na lateral do mesmo, prevendo distância, entre a face inferi-or da porta de inspeção e a face inferior do duto, não inferior a cinco centímetros e provi-das de juntas que assegurem vedação e incom-bustibilidade.

§ 2.° No caso da existência de forros ou vigas falsas encobrindo os dutos, aqueles deverão ser providos de alçapões que possibilitem acesso ple-no às portas de inspeção.

Seção V I

Admissão de Ar

Subseção I

Admissão de Ar para Exaustão

Art. 86. A admissão permanente de ar a ser exaurido deverá ser assegurada, de maneira ade-quada, por meios naturais (com velocidade máxi-ma de duzentos metros por minutos nos vãos de admissão) ou por suprimento mecânico.

Art. 87. Condições locais deverão ser consi-deradas (tais como poeira e gases poluentes presentes no ar exterior) indicando a necessida-de de tratamento (filtragem, etc.) do ar de ad-missão.

Subseção II

Admissão de Ar por Meios Mecânicos

Art. 88. No caso de suprimento de ar exterior por meio de dispositivos mecânicos de ventilação, recomenda-se que o mesmo seja previamente filtrado, no mínimo, de filtros de eficiência equiva-lente à classe G3 da NBR 6401 da ABNT.

Art. 89. A vazão de ar exterior deverá ser li-geiramente inferior à vazão de extração (aproxi-madamente noventa por cento), de modo a man-ter a cozinha em subpressão.

Subseção III

Antecâmaras

Art. 90. É recomendável a previsão de ante-

câmaras para acesso às cozinhas, com a finalidade de proteger contra a propagação de incêndio e/ou odores.

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Seção VII

Equipamentos Despoluidores para Retenção de Gordura e Remoção de Odores

Subseção I

Despoluição por Filtros

Art. 91. A utilização de filtros inerciais será

de uso obrigatório em coifas cujo ar de exaustão contenha vapores de gordura.

Art. 92. A utilização de filtros será dispensá-vel nas coifas de exaustão sem gordura, tais como fornos (elétricos ou a gás), caldeirões, etc.

Art. 93. O número de células de filtros deverá ser selecionado de acordo com a faixa de veloci-dade de face recomendada pelo fabricante.

Art. 94. Os filtros deverão ser específicos pa-ra retenção de gordura em instalações comerciais ou industriais, em nível, a ser definido pelo órgão governamental competente, de não poluir o ambi-ente e causar incômodos a terceiros.

Art. 95. Os filtros deverão ter suas condições operacionais claramente indicadas nos catálogos do fabricante, contendo no mínimo:

I - vazão de ar máxima e mínima por célula; II - espessura mínima de vinte e cinco milí-

metros: III - perda de pressão inicial (filtro limpo); IV - perda de pressão máxima recomendada

(filtro sujo). Art. 96. A instalação dos filtros deverá aten-

der aos seguintes requisitos: I - inclinação com um ângulo situado entre

quarenta e cinco a sessenta graus com a horizon-tal, de modo a permitir o escoamento de gordura para a calha coletora;

II - possibilidade de fácil remoção para limpe-za.

Art. 97. No caso de braseiros e fornos a lenha é obrigatório o emprego de eliminadores de gordu-ra dos tipos representados na figura 6 do apêndice 2, ou semelhantes.

Subseção II

Despoluição por Separadores ou Filtros Adicionais

Art. 98. Estes elementos são considerados de

uso obrigatório nos casos em que a descarga de ar não obedeça ao disposto no art. 103 do RCE do Decreto "E" n.º 3.800/70 (vide Apêndice 1 - Nota n.º 2).

Parágrafo único. Nos casos em que forem empregados, como fonte térmica, combustíveis sólidos (carvão ou lenha), será obrigatória a utili-

zação desses elementos com rede de dutos exclu-siva.

Art. 99. Deverão ser utilizados dispositivos para tratamento do efluente que assegurem a retenção de gordura e/ou fumaça em nível - a ser definido pelo órgão público de controle ambiental competente - de não poluir o ambiente e causar incômodos a terceiros.

Art. 100. Quando utilizados os dispositivos do art. 99, os ventiladores dos sistemas de EM e IM (suprimento de ar exterior), deverão ser eletrica-mente intertravados a estes, de tal forma que somente possam entrar em operação caso os dis-positivos estejam em funcionamento.

Art. 101. Nos casos em que a descarga de ar exaurido for efetuada em condições desfavoráveis a vizinhos, deverão ser instalados, em adição aos dispositivos descritos no artigo, filtros de carvão ativado ou outros equipamentos ou sistemas de eficiência comprovada para remoção de odores.

Parágrafo único. Nos casos em que forem empregados, como fonte térmica, combustíveis sólidos (carvão ou lenha), não deverão ser execu-tados terminais de descarga em paredes.

Subseção III

Testes de Campo

Art. 102. Enquanto não forem aprovadas

normas de ensaios ou níveis máximos permitidos de poluição específicos e/ou métodos de ensaio para aprovação destes equipamentos, os CF so-mente serão emitidos após teste de campo, com a comprovação do funcionamento adequado do sis-tema, com produção de gordura e fumaça no lo-cal; caso a FEEMA e o CBERJ aprovem os equipa-mentos dos fabricantes (art. 137 da Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992), fica dispensado o teste de campo para verificação do desempenho do equipamento no sistema (no que tange à eliminação de poluentes).

Seção VIII

Ventiladores

Subseção I

Condições de Seleção

Art. 103. Os ventiladores pertencentes a sis-

temas de EM e IM para coifas e cozinhas deverão ser selecionados para a vazão do projeto e pressão estática que considere todas as resistências im-postas pelos componentes do sistema.

Art. 104. Os ventiladores para os sistemas de EM deverão ser do tipo centrífugo, metálicos, de

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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simples aspiração de pás para trás ou radiais, com dutos de aspiração e descarga conectados ao ven-tilador; deverão ter carcaça bipartida ou porta de inspeção, para possibilitar os trabalhos rotineiros de limpeza interna; as carcaças deverão ser dota-das de dispositivos para drenagem em seu ponto mais baixo.

Art. 105. A velocidade máxima de descarga do ventilador recomendada será de catorze metros por segundo.

Art. 106. A instalação do motor elétrico de acionamento do ventilador deverá obedecer a NBR 5410.

Subseção II

Montagem

Art. 107. Os conjuntos motoventiladores de-

verão ser montados sobre dispositivos absorvedo-res de vibração.

Art. 108. Os dutos de aspiração e descarga deverão ser ligados aos ventiladores mediante conexões, flexíveis em material incombustível, de modo a atenuarem a transmissão de vibrações do ventilador para os dutos.

CAPÍTULO VI

Proteção contra fogo

Seção I

Instalações de AC e/ou VM

Art. 109. Os requisitos desta seção são con-

siderados mínimos, para a análise do OMC. Art. 110. Nas instalações de AC e/ou VM em

edificações residenciais transitórias e edificações não residenciais, será exigido o emprego de "dam-pers" corta-fogo nos seguintes casos:

I - nos ramais de dutos de insuflação ou re-torno (exaustão) que tenham intercomunicação com outros pavimentos, diretamente ou por meio de poços ou prismas;

II - nos trechos de dutos que se comuniquem com áreas de periculosidade com inflamáveis.

§ 1.° Ficam isentos do cumprimento das exi-gências deste artigo os sistemas de EM para ba-nheiros, lavatórios e instalações sanitárias e para garagens.

§ 2.° Os "dampers" corta-fogo deverão ter a-cionamento automático, pela ação de elementos fusíveis e/ou de sensores de fumaça (localizados nos dutos a montante dos ventiladores), devendo então ser atuados por dispositivos mecânicos, elétricos ou pneumáticos.

Art. 111. Quando forem empregados os "dampers" corta-fogo exigidos no art. 110, estes deverão estar intertravados eletricamente com os equipamentos do sistema de AC e/ou VM ao qual pertençam, para que, no caso de atuação dos mesmos, seja interrompida automaticamente a operação dos equipamentos.

Parágrafo único. Nestes casos, o diagrama elétrico de comando do sistema de AC e/ou VM deverá ser apresentado junto à MD para aprova-ção.

Seção II

Instalações de EM para Coifas e Cozinhas Coletivas

Art. 112. Os requisitos desta seção são con-

siderados mínimos para a análise do OMC. Art. 113. Deverá ser previsto desligamento

manual dos ventiladores e demais componentes do sistema por botoeira próxima ao fogão, forno, etc.

Art. 114. Nas cozinhas cujo ar de exaustão das coifas contenham vapores de gordura e/ou utilizem equipamentos de cocção que funcionam com combustíveis sólidos (carvão ou lenha) como fonte térmica, deverão ser instalados:

I - dispositivos para desligamento automático dos ventiladores e demais componentes do siste-ma, instalados no fluxo de ar de exaustão das coifas pela ação de sensores de temperatura con-venientemente localizados;

II - "damper" corta-fogo próximo à coifa, pre-ferencialmente, quando aplicável na passagem do duto através das fronteiras da cozinha, em ponto de fácil acesso para manutenção e limpeza; o a-cionamento deverá ser tanto manual quanto au-tomático, mediante os elementos previstos no inciso I, devendo ser atuados por dispositivos me-cânicos, elétricos ou pneumáticos.

§ 1.° Em quaisquer cozinhas onde os dutos de exaustão das coifas e/ou os dutos de suprimento de ar exterior tenham intercomunicação com ou-tros pavimentos ou se comuniquem com áreas de terceiros, deverão ser empregados os mesmos dispositivos exigidos neste artigo.

§ 2.° Em quaisquer cozinhas instaladas em edificação de economia múltipla deverão ser em-pregados os mesmos dispositivos exigidos neste artigo.

Art. 115. Nas cozinhas instaladas em edifica-ções residenciais permanentes e de uso transitório (vide nota n.º 3 do Apêndice 1), estabelecimentos de prestação de serviços de saúde, lojas em gale-rias, centros comerciais e "shopping-centers" cujo ar de exaustão das coifas contenha vapores de gordura, será exigida, ainda, a instalação de sis-tema de extinção de incêndio que venha a ser aceito pelo CBERJ.

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§ 1.° As cozinhas cujo ar de exaustão das coi-fas contenha vapores de gordura, instaladas em qualquer outro tipo de edificação, e cujos dutos de exaustão das coifas e/ou os dutos de suprimentos de ar exterior tenham intercomunicação com outros pavimentos ou se comuniquem com áreas de ter-ceiros, também deverão atender à exigência deste artigo; a utilização de "shafts" ou prismas internos que atravessem vários pavimentos, exclusivos para a passagem de dutos de exaustão das coifas, com aberturas somente no nível das cozinhas e no exterior, não considerada como intercomunicação entre pavimentos.

§ 2.° Os projetos de extinção de incêndio de-verão ser elaborados por engenheiro de segurança registrado no CBERJ e instalados por empresa registrada no CBERJ, pois se trata de sistema de alta pressão, devendo-se utilizar unicamente ma-teriais aprovados especificamente para equipa-mentos de alta pressão; recomenda-se seguir normas de uso corrente, tal como a da NFPA n.° 12 (Carbon Dioxide Systems); nestes casos, para liberação do CF da instalação, deverá ser apresen-tada à ART do CREA-RJ do engenheiro de seguran-ça.

§ 3.° Nas cozinhas que utilizam equipamentos de cocção que funcionam com combustíveis sóli-dos (carvão ou lenha) como fonte térmica, em qualquer tipo de economia, será obrigatório o dis-positivo exigido neste artigo.

Art. 116. Quando forem empregados os dis-positivos/sistemas exigidos nos art. 114 e 115, estes deverão estar intertravados eletricamente com os equipamentos do sistema de EM e IM, para, no caso de atuação dos dispositivos/sistemas ser interrompida automaticamente a operação dos ventiladores de exaustão e de ar exterior para a cozinha.

CAPÍTULO VII

Funcionamento e conservação

Seção I

Instalações de AC e/ou VM

Art. 117. Os sistemas de AC e/ou VM cuja

instalação seja exigida por este Regulamento de-vem ser mantidos em permanente e perfeito esta-do de funcionamento, por firma conservadora re-gistrada neste OMC.

Parágrafo único. A liberação do CF, nesses casos, somente será feita mediante a apresentação do contrato de manutenção respectivo.

Art. 118. Sistemas centrais de EM de ba-nheiros e lavatórios devem funcionar sem inter-rupção; em prédios comerciais, seu desligamen-

to pode ser admitido fora das horas de expediente.

Art. 119. Edificações ou unidades de edifi-cações cuja ocupação dependa do adequado funcionamento de sistemas de AC e/ou VM de-verão ter sua utilização restringida ou impedida em função da paralisação de tais equipamen-tos.

Seção II

Instalações de EM para Coifas e Cozinhas Art. 120. Os sistemas de EM e/ou IM para

coifas e cozinhas, de qualquer tipo ou natureza, deverão ser mantidos em permanente e perfeito estado de funcionamento.

Art. 121. Entende-se por conservação de um sistema de EM/IM a sua manutenção em perfeito estado de funcionamento, rendimento e segurança.

Art. 122. A conservação abrange serviços de limpeza, consertos e reformas, permitindo-se a reposição, substituição ou modernização de peças e componentes, atendidas as disposições deste Regulamento.

Art. 123. O usuário deverá solicitar baixa temporária de um sistema de EM de cozinha du-rante eventual paralisação prolongada de operação da cozinha.

Parágrafo único. O reinício de operação so-mente poderá ter lugar com autorização do OMC, mediante solicitação prévia do proprietário e após inspeção por firma conservadora.

Art. 124. A conservação dos sistemas de EM/IM para coifas e cozinhas, de natureza obriga-tória, será atribuição exclusiva de firmas conser-vadoras devidamente habilitadas e registradas junto ao OMC.

Parágrafo único. A liberação do CF, nesses casos, somente será feita mediante a apresenta-ção do contrato de manutenção respectivo.

Art. 125. Os Proprietários dos Sistemas de EM serão responsáveis:

I - por paralisações indevidas e injustificadas dos sistemas;

II - pela comunicação, ao OMC, da falta de cumprimento, pelas firmas conservadoras, de suas obrigações contratuais ou de regras deste Regu-lamento;

III - pela interferência de pessoas ou firmas não habilitadas pelo OMC na conservação e/ou no funcionamento dos sistemas;

IV - solidariamente com as firmas conserva-doras, por danos causados a terceiros em conse-qüência de inoperância, omissões ou falhas dos sistemas.

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CAPÍTULO VIII

Firmas e profissionais

Seção I

Projetos de Sistema Art. 126. A execução de projetos de sistemas

de AC e/ou VM é privativa de firmas ou profissio-nais autônomos registrados no OMC.

Seção II

Instalações

Art. 127. A execução de instalações de sis-

temas de AC e/ou VM é privativa de firmas regis-tradas no OMC.

Seção III

Condições para Registro

Art. 128. Para o registro de profissionais au-

tônomos, é necessária a apresentação dos seguin-tes documentos:

I - carteira do CREA; II - requerimento (conforme modelo em anexo); III - certidão do CREA, com validade para o

ano em exercício, declarando que o interessado mantém registro na instituição.

Art. 129. Para o registro de firmas, é neces-sária a apresentação dos seguintes documentos:

I - contrato social registrado na Junta Comer-cial em que conste dos objetivos os de projetar e/ou instalar sistemas de AC e/ou VM;

II - certidão do CREA, com validade para o ano em exercício, onde conste o registro da em-presa na atividade de Engenharia Mecânica e o responsável técnico pela área mecânica;

III - termo de responsabilidade (conforme modelo em anexo);

IV - carteira do CREA do engenheiro responsável; V - quadro de pessoal técnico (conforme mo-

delo em anexo); VI - registro de empregado ou carteira assi-

nada do engenheiro responsável na empresa (caso o mesmo não seja sócio da empresa);

VII - informações empresariais (conforme modelo em anexo);

VIII - requerimento (conforme modelo em anexo).

Parágrafo único. As firmas não registradas na Junta Comercial poderão ser inscritas exclusi-vamente para projetar.

Art. 130. Serão consideradas inabilitadas as firmas ou profissionais autônomos que não apre-

sentarem, até 31 de março de cada exercício, os documentos previstos nos arts. 128 e 129.

Seção IV

Cancelamento de Registros

Art. 131. O registro das firmas ou profissio-

nais autônomos poderá ser cancelado em face da prestação de informações inexatas em memoriais, projetos ou certificados que revelem a clara inten-ção de fraudar as determinações deste Regula-mento ou pela comprovação de habitual imperícia na instalação de sistemas de AC e/ou VM.

CAPÍTULO IX

Licenciamento

Seção I

Generalidades

Art. 132. Depende de licença a instalação de

sistemas de AC e/ou VM. § 1.° A licença é concedida através de MD e CF. § 2.° Instalações de aparelhos domésticos (ti-

po de janela) não dependem de licença. § 3.° A licença para a execução de uma insta-

lação só terá validade depois de paga a Taxa de Obras em Áreas Particulares, observadas as nor-mas contidas na Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984 (alterado pelo Decreto n.º 14.636, de 19 de março de 1996).

Seção II

Requerimento

Art. 133. O pedido de licença será feito por

requerimento dirigido à autoridade competente para apreciá-lo.

§ 1.° O requerimento será firmado pelo inte-ressado; quando o requerimento for firmado por procurador, deverá ser juntado o competente ins-trumento de procuração.

§ 2.° No requerimento serão especificamente discriminados:

I - nome e endereço do proprietário; II - nome e endereço do profissional autôno-

mo ou da firma responsável pelo projeto ou pela instalação;

III - endereço da obra; IV - espécie da obra e natureza do uso da

edificação. § 3.° O OMC poderá estabelecer modelo pró-

prio para o requerimento. Art. 134. O requerimento deverá ser acom-

panhado dos seguintes documentos:

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I - projeto completo das instalações; II - Memória Descritiva; III - licença da obra, ou alvará de localização. § 1.º No caso em que se julgar necessário, a

critério do OMC, poderá ser exigida a apresentação da cópia do projeto de arquitetura aprovado.

§ 2.º No caso de instalações comerciais, obras de pequeno vulto, substituído de instalações exis-tentes, instalações em prédios existentes, fica dispensada a apresentação prévia de licença.

§ 3.º Em qualquer caso, o OMC poderá exigir outros documentos ou elementos esclarecedores.

Seção III

Projeto

Art. 135. O projeto será apresentado com

obediência às normas estabelecidas neste Regu-lamento.

§ 1.º Os desenhos atenderão ao que dispõe a NB-8 da ABNT, tendo as dimensões mínimas do formato A4, podendo ser apresentados em cópias.

§ 2.º Serão sempre, no mínimo, três jogos completos, dos quais, após visados, dois serão entregues ao requerente.

Art. 136. As escalas mínimas serão: I - de 1:500, para plantas de situação; II- de 1:50, para plantas baixas e cortes; III - de 1:25 para os detalhes. § 1.º Haverá sempre escala gráfica, que não

dispensará, entretanto, a indicação de cotas. § 2.º As cotas prevalecerão, no caso de di-

vergência com as medidas tomadas no desenho, atendidas sempre as cotas totais.

Art. 137. Todas as folhas do projeto serão assinadas pelo Proprietário e pelos responsáveis técnicos pelos projetos das instalações mecânicas.

Art. 138. A retificação ou correção dos proje-tos, inclusive de cotas, poderá ser feita por meio de ressalvas em local adequado, sempre a critério do OMC; as ressalvas serão sempre rubricadas e datadas pelo autor do projeto, assim como visadas e datadas pela autoridade que tenha permitido a correção.

Art. 139. Nenhuma modificação de projeto visado poderá ser executada antes de requerida e autorizada.

Art. 140. Os projetos apresentados para a-provação deverão conter, de forma clara e legível:

I - área, pé-direito, volume e taxa de renova-ção de ar utilizada, de cada recinto beneficiado;

II - dimensões e localização das grelhas de captação e admissão;

III - dimensões dos dutos e tubulações; IV - identificação da sobrecarga estática dos

equipamentos, N/m², para efeito do projeto da estrutura;

V - desenho dos dutos (podendo ser unifilar), em cores, com dimensões das seções transversais (largura-altura) obedecendo à seguinte conven-ção: verde - Ar-condicionado; amarelo - Exaustão Mecânica; vermelho - Insuflação Mecânica;

VI - indicação das tomadas de ar exterior e de descarga de ar exaurido ou aquecido com valores de vazão e dimensões, bem como posição de con-densadores e TRA;

VII - indicação, por meio de notas ou plantas de corte, da ocupação dos demais pavimentos e/ou compartimentos da edificação para a qual está se apresentando o projeto;

VIII - a planta de localização com identifica-ção das edificações vizinhas mais próximas, no que diz respeito à quantidade de pavimentos e suas respectivas ocupações/utilizações;

IX - indicação do tipo de material, utilizado com descrição do fabricante, onde aplicável.

Art. 141. Os projetos devem ser compostos, no mínimo, de:

I - plantas baixas dos pavimentos beneficiados e das CM;

II - corte ilustrativo passando pelas CM.

Seção IV

Memória Descritiva Art. 142. As Memórias Descritivas devem ser

apresentadas (conforme modelo em anexo) em formulário próprio, em no mínimo três vias, e se-rem preenchidas a máquina.

Parágrafo único. Deverá ser indicada na MO, no campo correspondente ao "Local da Obra", a classificação da edificação quanto à ocupa-ção/utilização, conforme relação do Apêndice 1, Nota n.º 3.

Art. 143. Qualquer modificação, por menor que seja, exigirá aprovação de novos projetos e MO.

Parágrafo único. Nos casos de substituição de projetos e MO já visados e registrados no OMC, quando tenham ocorrido modificações no projeto de arquitetura, o jogo de cópias do projeto de arquitetura a ser anexado, quando exigido, será o que instruirá o pedido de aprovação de modifica-ção do projeto de arquitetura nas Divisões de Li-cenciamento.

Art. 144. Duas das vias da MO e um jogo de desenhos ficarão arquivados no OCM e a outra via da MO e os outros dois jogos de desenho serão devolvidos ao interessado; uma das vias da MO e o jogo de desenhos arquivados no OCM ficarão anexados ao processo, aguardando a apresentação do CF pelo instalador, por ocasião da emissão do mesmo; as demais vias devolvidas servirão para

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atender ao processo de obras para efeito de licen-ciamento.

Seção V

Conclusão das Instalações

Subseção I

Certificados

Art. 145. Os pedidos de habite-se ou aceita-

ção de obras deverão ser instruídos com o CF (conforme modelo em anexo) que ateste a obedi-ência ao projeto e ao perfeito funcionamento da instalação; o CF deve ser visado pelo OCM.

Art. 146. O instalador deverá apresentar, a critério do OCM, quando da solicitação do CF para a instalação, uma planilha com as medições dos níveis sonoros; medidos no meio externo; gerados por todos os equipamentos em operação (funcio-namento) simultânea, incluindo croquis ou esque-mático com indicação, para cada medição, da loca-lização da vizinhança, da localização da fonte, direção e distância do medidor (aparelho) à fonte.

Art. 147. A emissão do CF é privativa de fir-ma registrada, nos termos do art. 127, que tenha executado as instalações, sendo a firma instalado-ra a Única responsável pela instalação perante o OCM.

Art. 148. A emissão do CF implica estar a ins-talação inteiramente concluída e em funcionamen-to normal.

Art. 149. Caso uma instalação de AC e/ou VM já licenciada venha a sofrer qualquer modificação ou acréscimo, deverá ser novamente licenciada, seguindo o seguinte critério:

I - instalações que atendam a uma única eco-nomia deverão ser licenciadas integralmente;

II - instalações que atendam a múltiplas eco-nomias poderão ser licenciadas por partes, desde que as modificações ou acréscimos não afetem as características básicas da instalação original nem tragam prejuízo para a instalação central; na nova MD, deverá ser citada a MD que aprova o sistema central de infra-estrutura de instalação.

Art. 150. Pedidos de licenças para instalações comerciais deverão ser instruídos com MD regis-trados no OCM, sendo que a aceitação de obras e os alvarás definitivos só serão concedidos com a apresentação de CF registrado no OCM.

Art. 151. No ato da vistoria, para emissão do CF de cozinhas com equipamentos que geram vapores de gordura, deverá ser feita prova prática de seu funcionamento adequado, com produção de gordura e fumaça no local.

Art. 152. Deverá constar em todas as vias do CF das instalações de EM que não utilizem disposi-

tivo para tratamento do efluente (vide art. 99), a seguinte redação: "Esta Instalação só é aceita com relação à altura da chaminé de forma condicional. Futuras reclamações, desde que fundamentadas, ou futuras edificações, poderão determinar a ele-vação da mesma a cinco metros acima do ponto mais alto da cobertura existente num raio de cin-qüenta metros, contados a partir do ponto de des-carga da chaminé".

Subseção II

CF de Sistemas de AC em Lojas

Art. 153. Na ocasião do habite-se, não con-

vindo ao proprietário de lojas (quer externas, quer com acesso por galerias internas) a instalação completa dos equipamentos de AC, deverão ser obedecidas, no mínimo, as seguintes condições:

I - O sistema de AC das galerias deverá estar concluído e operacional;

II - no caso de instalações centrais de água gelada, a central frigorígena, as canalizações, as bombas e as torres deverão estar instaladas e operacionais;

III - no caso de instalações centrais de con-densação a água, deverão estar instaladas e ope-racionais as canalizações, as bombas e as torres;

IV - no caso de instalações individuais de uni-dades condicionadoras tipo gabinete compacto, com condensação a ar (condensado incorporado ou remoto), deverão estar disponíveis e preparados os locais para a instalação dos equipamentos frigo-rígenos e/ou de rejeição de calor.

Parágrafo único. Os adquirentes ou locatá-rios a cargo de quem ficar a instalação das unida-des condicionadoras de ar deverão promover a aprovação da MD e o registro do necessário CF junto ao OCM.

CAPÍTULO X

Fiscalização

Seção I

Generalidades

Art. 154. Ao Município assiste o direito de,

em qualquer tempo, exercer função fiscalizadora, no sentido de verificar a obediência aos preceitos do presente Regulamento.

§ 1.° Os funcionários investidos de função fis-calizadora poderão, observadas as formalidades legais, inspecionar sistemas de AC e/ou VM, bens e documentos, de quaisquer espécie, que se rela-cionem com a legislação específica.

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§ 2.° O desrespeito ou desacato a funcionário investido das suas funções, ou empecilhos apostos à inspeção a que se refere o § 1.°, sujeitará o infrator não só a multas previstas neste Regula-mento como também às sanções legais, com o auxílio de autoridade policial.

§ 3.° Qualquer artigo não atendido acarretará a aplicação de intimação, conforme modelo em anexo.

Seção II

Fiscalização da Instalação de AC e/ou VM Art. 155. Durante o período da instalação po-

derão ser feitas inspeções pelo OCM. Parágrafo único. Essas inspeções serão efe-

tivadas em datas que poderão ser comunicadas, com antecedência ou não, às instaladoras responsáveis e aos proprietários.

Art. 156. Após concluída a instalação, antes de receber o Certificado de Funcionamento e Ga-rantia, o OCM verificará se o sistema de AC e/ou VM foi instalado e o inspecionará.

CAPÍTULO XI

Infração

Seção I

Auto de Infração

Art. 157. Em decorrência da transgressão das

normas do presente Regulamento, será lavrado auto de infração pelo funcionário que a houver constatado, independentemente de testemunhas.

Parágrafo único. O auto de infração será la-vrado de acordo com o modelo anexo.

Art. 158. O auto de infração não poderá ser lavrado em conseqüência de requisição ou despa-cho; sua lavratura deverá ser precedida de verifi-cação pessoal do funcionário do OCM por ela res-ponsável.

Art. 159. O funcionário do OCM que lavrar o auto de infração assume por este inteira respon-sabilidade, sendo passível de punição por falta grave, no caso de omissão, erro ou excesso.

Art. 160. É assegurado aos infratores o direi-to de recorrer dos autos de infração, apresentan-do, em sua defesa, alegação em termos, no prazo de trinta dias após ciência e/ou publicação em "Diário Oficial".

Parágrafo único. Os recursos interpostos não terão efeito suspensivo.

Art. 161. Os autos de infração já lavrados só poderão ser cancelados ou terem suas importân-cias reduzidas por decisão do OCM.

Art. 162. Enquanto a infração não for sanada, os autos subseqüentes serão lavrados, aumentan-do-se a multa para o dobro do valor constante no auto anterior.

Art. 163. A autuação poderá ser feita em qualquer época, durante a consumação da infração ou depois de consumada a mesma.

Art. 164. Verificado que subsiste ainda, para o infrator, uma obrigação a cumprir, poderá ser expedido um edital fixando o prazo para seu cum-primento.

Parágrafo único. Esse prazo será fixado pela autoridade autuante.

Art. 165. Serão obrigados ao cumprimento do que estiver determinado no edital, os infratores e quaisquer outros interessados que nele sejam expressamente mencionados.

Art. 166. A desobediência ao edital acarreta-rá a lavratura de autos de infração.

Parágrafo único. Na primeira autuação por desrespeito ao edital, será anexada uma cópia deste ao auto de infração; nas autuações que se seguirem, basta mencionar, no auto, o número do edital.

Art. 167. Os autos relativos a infrações e dis-positivos legais deste Regulamento serão lavrados privativamente, pelos engenheiros mecânicos do OCM, de acordo com as disposições do CREA.

Art. 168. As intimações para cumprimento das disposições que integram o presente Regula-mento serão expedidas pelo OCM.

Art. 169. O órgão autuante velará pela ob-servância dos prazos marcados nas suas intima-ções.

Art. 170. As solicitações ao órgão de controle do OCM para expedição de intimações ou autos de infração serão feitas por memorando ou ofício.

Art. 171. Mediante requerimento por escrito ou verbal, apresentado pelo proprietário ou inte-ressado, devidamente consignado no processo, por funcionário do OCM, o OCM poderá, a seu juí-zo, conceder prorrogação do prazo fixado na inti-mação, desde que devidamente justificado.

Seção II

Embargo e Interdição

Art. 172. Os embargos e as interdições serão

efetivados pelo OCM. Parágrafo único. O edital de embargo será

efetivado de acordo com o modelo em anexo. Art. 173. O embargo ou a interdição terão lu-

gar nos seguintes casos: I - perigo para a segurança do público ou do

pessoal empregado nos serviços de instalação e conservação;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

623

II - funcionamento do sistema de AC e/ou VM quando de caráter obrigatório;

III - funcionamento de sistemas de AC e/ou VM sem a prévia apresentação do Certificado de Funcionamento e Garantia;

IV - funcionamento de sistema de AC e/ou VM sem realização de provas ou vistorias prévias, quando estas forem exigíveis;

V - funcionamento de sistemas de AC e/ou VM de forma irregular sem atender às normas do pre-sente Regulamento a juízo do OCM.

Art. 174. Na efetivação do embargo, o OCM deverá especificar todos os elementos justificati-vos da medida a ser efetivada e a referência à autuação já procedida.

Art. 175. Nos casos de ameaça à segurança pública, o embargo poderá ser efetivado indepen-dentemente de autuação.

Art. 176. Quando se tornar necessário, além do embargo, o desmonte parcial ou total de um sistema de AC e/ou VM, será expedida intimação para tal fim.

Art. 177. O levantamento do embargo só po-derá ser autorizado depois de concluído o desmon-te, comprovada a legalização, sanadas as irregula-ridades constantes ou tomadas às providências exigidas pelo OCM.

Parágrafo único. Durante o embargo só po-derão ser feitos serviços com a anuência do OCM.

Art. 178. Quando, por falta absoluta de segu-rança do público, caracterizar-se o perigo iminente de risco de vida ou flagrante circunstância de es-tado de necessidade, independente do embargo ou da interdição e mesmo antes de ser efetivada qualquer destas medidas, o OCM, para impedir, de imediato, quaisquer conseqüências graves, pode-rá, a seu critério, tomar a iniciativa de providên-cias que visem a:

I - paralisar efetivamente o funcionamento do sistema de AC e/ou VM pelo meio mais rápido e adequado;

II - impedir o acesso de pessoas às máquinas de AC e/ou VM, à casa de máquinas, etc., lacran-do, se preciso for, portas, portões, etc.;

III - embargar e interditar.

Seção III

Vistoria Administrativa Art. 179. A vistoria administrativa de sistema

de AC e/ou VM terá lugar sempre que o interesse coletivo a justificar, quando houver indícios de ameaça à integridade física de pessoas ou bens, e quando não for cumprida, no prazo nela fixado, intimação para legalização ou desmonte parcial, ou total, de um sistema de AC e/ou VM, ou ajuízo do OCM.

Art. 180. A vistoria, em regra geral, deverá ser realizada na presença do proprietário e das instaladoras responsáveis técnicas pelo funciona-mento do sistema, estas intimadas previamente a comparecerem em dia e hora marcados, devendo estar representados pelo preposto da empresa.

§ 1.° Os proprietários deverão facilitar a atua-ção do engenheiro vistoriador em consonância com os §§ 1.° e 2.° do artigo 154.

§ 2.° No caso de vistoria em função de recla-mação ou denúncia, o interessado deverá acom-panhar o processo em todas as suas fases de tra-mitação no OCM.

§ 3.° Não sendo conhecido ou encontrado o proprietário, as intimações serão feitas por meio de edital publicado no "Diário Oficial" do Município do Rio de Janeiro.

Art. 181. Não sendo dado cumprimento ao laudo de vistoria dentro do prazo que tiver sido marcado, o OCM poderá autorizar a adoção de procedimento que vise a uma das seguintes medi-das:

I - embargo ou interdição; II - desmonte parcial ou total. Art. 182. No caso do inciso II do art. 181, o

processo será encaminhado à Assessoria Jurídica do OCM, para a propositura da ação judicial cabí-vel.

Art. 183. No caso de ameaça à segurança pública, o qual exija imediato desmonte, a vistoria será realizada independentemente de qualquer formalidade, sendo as conclusões do laudo levadas imediatamente ao conhecimento do Secretário Municipal de Obras, que autorizará a adoção do procedimento cabível para que o desmonte seja executado.

Parágrafo único. Neste caso, o desmonte poderá ser executado independentemente da pré-via propositura de ação judicial.

Art. 184. Dentro do prazo fixado na intima-ção resultante de um laudo de vistoria, o interes-sado poderá apresentar recurso.

Parágrafo único. O recurso não suspende a execução das providências a serem tomadas, de acordo com os dispositivos deste Regulamento, nos casos de flagrante ameaça à segurança públi-ca.

Art. 185. As vistorias administrativas serão realizadas por comissão composta de três enge-nheiros do OCM.

Seção IV

Multas

Art. 186. Pelas infrações às disposições do

presente Regulamento, serão aplicadas multas de

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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acordo com os parágrafos deste artigo, em função da gravidade da falta.

§ 1.° Por executar instalação sem a devida li-cença: multa de dez UNIFs ao proprietário e ao profissional responsável ou a instaladora.

§ 2.° Por executar instalação em desacordo com o projeto aprovado ou a licença: multa de cinco UNIFs ao proprietário, ao profissional res-ponsável ou à instaladora.

§ 3.° Por fazer funcionar ou permitir o funcio-namento, por ação ou omissão, de instalação que não tenha a Declaração de Conclusão de Monta-gem (uso durante a obra) ou Certificado de Fun-cionamento: multa de cinco UNIFs, simultanea-mente, ao proprietário ou ao profissional responsável e à instaladora.

§ 4.° Por assunção fictícia da responsabilidade de instalação: multa de cinco UNIFs ao proprietá-rio ou ao profissional responsável ou à instaladora.

§ 5.° Por imperícia, devidamente apurada, na execução de qualquer serviço de instalação ou de conservação de instalação: multa de dez UNIFs ao profissional responsável ou à instaladora ou con-servadora.

§ 6.° Por executar serviços de instalação, com o emprego de materiais inadequados, não condi-zentes com a boa técnica e as prescrições das normas da ABNT e, ainda, as disposições deste Regulamento: multa de dez UNIFs ao profissional responsável ou à instaladora.

§ 7.° Por não apresentar novo profissional responsável de acordo com o disposto nos artigos deste Regulamento: multa de cinco UNIFs às ins-taladoras ou conservadoras.

§ 8.° Por manter instalações em operação, de maneira irregular ou com dispositivos de seguran-ça com defeito: multa de dez UNIFs às instalações.

§ 9.° Por não comunicar ao Município ou ao proprietário a necessidade de execução de servi-ços visando ao perfeito funcionamento, dentro da melhor técnica e completa segurança das instala-ções sob sua responsabilidade: multa de cinco UNIFs às instaladoras.

§ 10. Por não tomar providências necessárias à proteção de seus operários ou de usuários: mul-ta de cinco UNIFs às instaladoras ou conservado-ras.

§ 11. Por executar serviços para os quais não se encontra habilitado: multa de cinco UNIFs aos projetistas.

§ 12. Por fazer declarações inexatas em reque-rimentos, documentos, plantas, memórias, resultados de inspeções, comunicações propostas, orçamentos e contratos: multa de cinco UNIFs ao proprietário ou profissional responsável ou às instaladoras.

§ 13. Por desrespeito a intimações para o cumprimento de qualquer providência prevista neste Regulamento: multa de cinco UNIFs ao pro-

prietário ou profissional responsável ou às instala-doras ou conservadoras.

§ 14. Por desrespeitar o embargo ou a inter-dição de instalação: multa de cinco UNIFs ao res-ponsável pelo desrespeito.

§ 15. Por não cumprir intimação decorrente de laudo de vistoria: multa de cinco UNIFs ao pro-prietário ou profissional responsável ou às instala-doras.

§ 16. Por fazer funcionar instalação sem con-servadora habilitada, onde seja obrigatória a insta-lação de AC e/ou VM: multa de cinco UNIFs ao proprietário.

§ 17. Por paralisar o funcionamento de insta-lação, sem a devida justificativa técnica: multa de cinco UNIFs ao proprietário.

§ 18. Pela utilização da casa de máquinas como depósito ou moradia de empregados ou pela inexistência de fechamento da porta de acesso ou iluminação adequadas: multa de cinco UNIFs ao proprietário.

§ 19. Por deixar de apresentar os documentos citados nos arts. 128 e 129: multa de cinco UNIFs aos projetistas e instaladoras.

§ 20. Caso perdure por igual prazo o não- -cumprimento da intimação, serão aplicadas novas multas em dobro, de acordo com o § 2.° do Art. 46 da Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967.

Art. 187. Ao proprietário de instalação sem licença serão aplicadas multas de até o valor da instalação, caso não seja cumprido o edital de legalização, na seguinte forma:

I - de trinta por cento do valor: até trinta dias após o vencimento do prazo do edital;

II - de trinta e cinco por cento do valor: entre trinta e sessenta dias após o vencimento do prazo do edital;

III - de quarenta por cento do valor: após sessenta dias do vencimento do prazo do edital.

§ 1.° Os prazos referidos neste artigo serão interrompidos quando o infrator solicitar a legali-zação, e pelo período em que tenha ocorrido pe-rempção.

§ 2.° Decorridos os prazos indicados neste ar-tigo, a legalização não poderá ser concedida sem as autuações nele previstas.

Art. 188. Por infração a qualquer disposição deste Regulamento omitida nas discriminações dos parágrafos contidos no art. 186, serão aplicadas multas de seis UNIFs.

Art. 189. As multas pela execução de instala-ção sem licença terão o valor aumentado para cinco vezes, se, quando na ocasião da lavratura do auto de infração, a mesma já estiver concluída.

Art. 190. As multas não excluem a possibilidade de aplicação da pena de suspensão ou cancelamento, de acordo com o disposto no Capítulo VIII deste Re-gulamento, seja para o profissional, seja para a firma.

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Art. 191. O pagamento da multa não sana a infração, ficando o infrator na obrigação de aten-der às disposições deste Regulamento.

Art. 192. A importância da multa sofrerá um desconto de trinta por cento se for paga até dez dias da lavratura do auto de infração.

CAPÍTULO XII

Disposições finais

Seção única

Art. 193. As Divisões de Licenciamento deve-

rão organizar registros adequados para o controle das instalações cujos “habite-se” forem concedidos com as permissões contidas no art. 153.

Art. 194. As instalações referentes a prédios em construção, cujos processos de obras tenham sido constituídos até a data de publicação deste Regulamento, poderão ser apreciados à luz da regulamentação anterior.

Parágrafo único. Projetos de instalações já aprovadas na data de publicação deste Regula-mento poderão ser modificados para atender às normas do mesmo.

Art. 195. Nas omissões deste Regulamento, serão aplicáveis, no que couber, as disposições dos demais regulamentos complementares à Lei n.º 1.574/67 (Lei do Desenvolvimento Urbano do Estado da Guanabara).

Art. 196. O OCM tomará as providências que julgar oportunas para estabelecer entendimentos com órgãos federais, estaduais e entidades particulares, com vistas à eficiente aplicação deste Regulamento.

Art. 197. O OCM baixará instruções, circulares ou ordens de serviços no sentido da boa aplicação deste Regulamento, podendo complementá-lo nas partes eventualmente omissas, ou para atender às inovações que venham a ser impostas pela técnica nos setores de construção civil e da fabricação, insta-lação e conservação de instalações de AC e VM.

Art. 198. Fica revogada a Portaria O/DGED n.º 59, de 28 de junho de 1982 (publicada no "Boletim" n.º 27/82), e a Instrução n.º 101 da Superintendência de Instalações Mecânicas do Departamento Geral de Edificações.

Art. 199. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.

APÊNDICE 1 Nota n.º 1 (ref. Art. 2.°)

Regulamento para Assentamento de Máquinas, Motores e Equipamentos (RAMME) do Decreto "E"

n.º 3.800/70. Art. 3.° O assentamento de máquinas, moto-

res e equipamentos deverá ser feito de modo a não permitir a produção de ruídos, trepidações,

calores, odores, fumaças, fuligens, poeiras e gases que possam constituir incômodo para terceiros.

Parágrafo único. Para verificar o cumpri-mento do disposto neste artigo, o órgão estadual competente, em qualquer época, poderá inspecio-nar máquinas, motores e equipamentos, exigindo as alterações que forem julgadas necessárias e estabelecendo regras e instruções para sua execu-ção.

Nota n.º 2 (ref. Art. 98)

Regulamento de Construção e Edificações (RCE) do Decreto "E" n.º 3.800/70.

Art. 103. A chaminé de qualquer natureza,

em uma edificação, terá altura suficiente para que o fumo, a fuligem ou outros resíduos que possa expelir não incomodem a vizinhança.

§ 1.° A altura das chaminés não poderá ser inferior a cinco metros do ponto mais alto das coberturas existentes num raio de cinqüenta me-tros.

§ 2.° Independentemente da exigência do § 1.° ou no caso da impossibilidade de seu cumprimento, poderá ser obrigatória a instalação de aparelho fumívoro conveniente.

§ 3.° As chaminés para gás canalizado, quan-do houver, serão regidas por regulamento do ór-gão estadual competente.

Nota n.º 3

Extraído do Decreto "E" n.º 3.800/70.

I- edificações residenciais: a) permanentes: 1. unifamiliar; 2. bifamiliar; 3. multifamiliar; 4. pensionatos; 5. asilos e orfanatos; b) transitórios (prestação de serviços de hospedagem): 1. hotéis; 2. hotéis-residência; 3. motéis; 4. pensões; 5. hospedarias; 6. albergues; 7. pousadas; 8. internatos; II - edificações não residenciais: a) uso industrial; b) locais de reuniões: 1. estádios e ginásios; 2. auditórios, centro de convenções e salões

de exposições; 3. cinemas; 4. teatros;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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5. parques de diversões; 6. circos; 7. bibliotecas; 8. museus, galerias de artes; 9. casas de diversões; 10. clubes recreativos e esportivos; c) comércio, negócios e atividades profissionais: 1. lojas/lojas em galerias; 2. "shopping centers" (centro comercial); 3. lojas de departamentos; 4. supermercados; 5. salas comerciais; 6. sedes administrativas; d) prestação de serviços de saúde (destinadas

à assistência à saúde em geral, inclusive veteriná-ria, com ou sem internação):

1. estabelecimento hospitalares; 2. estabelecimentos laboratoriais; 3. clínicas; 4. ambulatórios e pronto-socorro; 5. postos de saúde; 6. bancos de sangue; e) prestação de serviços de educação (desti-

nadas ao ensino em geral): estabelecimentos de ensino.

f) usos especiais diversos (industrial e de ar-mazenagem):

1. depósitos de explosivos, munições e infla-máveis;

2. depósitos de armazenagem; g) serviços e comércio automotivos: 1. estacionamentos; 2. edifícios-garagem; 3. postos de abastecimento, postos de serviço

e postos-garagem; 4. oficinas (mecânica, elétrica, lanternagem e

pintura); 5. venda de veículos, peças, acessórios com

instalação; 6. concessionárias; 7. garagens de ônibus ou caminhões; III - edificações mistas.

APÊNDICE 2

RELAÇÃO DE MODELOS 1. REQUERIMENTO PARA REGISTRO (profissional

autônomo); 2. REQUERIMENTO PARA REGISTRO (empresa); 3. REQUERIMENTO PARA VISTORIA/ANÁLISE

DE PROJETO (empresa); 4. REQUERIMENTO PARA ANÁLISE DE PROJETO

(profissional autônomo); 5. MEMÓRIA DESCRITIVA; 6. CERTIFICADO DE FUNCIONAMENTO; 7. INTIMAÇÃO; 8. AUTO DE INFRAÇÃO; 9. EDITAL DE EMBARGO; 10. TERMO DE RESPONSABILIDADE; 11. QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO; 12. INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS.

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MODELO DE REQUERIMENTO À Companhia Municipal de Energia e Ilumina-

ção-RIOLUZ At.: Gerente de Engenharia Mecânica Fulano de tal, Engenheiro (Título conforme

consta da carteira do CREA), carteira CREA-_____ n.º _________ , CPF ______________________ , residente na (rua, avenida, n.º, complemento, bairro, cidade, Estado), telefone residencial __________, telefone comercial _____________ , requer (inscrição para atuar em ..................... ou renovação da inscrição para atuar em ...............), como profissional autônomo, projetista de Sistema de Ar-condicionado e Ventilação Mecânica no Mu-nicípio do Rio de Janeiro.

Em anexo, cópia dos seguintes documentos listados:

_____________________________________ _____________________________________ Rio de Janeiro, ____ de __________ de_____

_____________________________________

Assinatura CÓPIA DO DOCUMENTO A APRESENTAR (no

mínimo) 1. Carteira do CREA; 2. Certidão do CREA, com validade para o ano

em exercício, declarando que o interessado man-tém registro na instituição.

MODELO DE REQUERIMENTO

À Companhia Municipal de Energia e Ilumina-

ção-RIOLUZ Att.: Gerência de Engenharia Mecânica Empresa tal, sede na .................................. (Rua/Avenida, n.º, complemento, bairro, CEP,

cidade, Estado) Telefone .................................................... Fax............................................................ CGC.......................................................... Inscrição Estadual ...................................... Inscrição Municipal ..................................... e filial no Município do Rio de Janeiro na ........

....................................................................... (Rua/Avenida, n.º, complemento, bairro, CEP) Telefone .................................................... Fax ........................................................... CGC.......................................................... Inscrição Estadual.......................................

Inscrição Municipal ..................................... requer a (inscrição, para atuar em ........... ou

renovação da inscrição para atuar em ...........), de seu registro para (instalar e/ou projetar, conservar (preencher em anexo) Sistemas de Ar-condicionado e Ventilação Mecânica no Município do Rio de Ja-neiro. Em anexo, cópia dos seguintes documentos:

_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ Rio de Janeiro, ....... de ................ de ......... _____________________________________

(Assinatura) Nome legível/cargo na empresa

Obs.: No caso de despachante, anexar autorização

assinada pelo responsável da empresa. CÓPIA DOS DOCUMENTOS A APRESENTAR 1. Contrato Social registrado onde conste os

objetivos sociais; 2. Comprovante de pagamento do Alvará do

ano em exercício (ou do trimestre); 3. Certidão do CREA, com validade para o ano

em exercício, onde conste o registro da empresa na atividade de engenharia mecânica e o respon-sável técnico pela área mecânica;

4. Termo de responsabilidade (original); 5. Carteira do CREA do engenheiro responsável; 6. Anexo (original); 7. Registro de empregado (ou carteira assina-

da) do engenheiro responsável na empresa (caso o mesmo não seja sócio da empresa);

8. Anexo 3.

ANEXO

QUADRO DO PESSOAL TÉCNICO

Quadro do pessoal técnico da empresa em _________________ DATA DE INFORMAÇÃO lotado na área de: 1) INSTALAÇÃO _______________ NOME

_______________ CARGO LISTAR

_______________ NOME

_______________ CARGO

2) CONSERVAÇÃO _______________ NOME

_______________ CARGO LISTAR

_______________ NOME

_______________ CARGO

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3) PROJETO _______________ NOME

_______________ CARGO LISTAR

_______________ NOME

_______________ CARGO

__________________________ Assinatura

NOME LEGÍVEL/CARGO NA EMPRESA

MODELO

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu, abaixo assinado, Fulano de tal, Engenheiro __________________________ TÍTULO CONFORME

CONSTA ____________ , carteira CREA- ______ n.º ______ NA CARTEIRA DO CREA SIGLA DO ESTADO visada no CREA-RJ sob o n.º __________,

CPF _____________, sou o responsável técnico da empresa ________________________________,

solidário com a mesma, nos serviços de ________ ___________________________________________ INSTALAÇÃO E/OU CONSERVAÇÃO E/OU PROJETOS de Sistemas de Ar-condicionado e Ventilação Mecânica no Município do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, ____ de _________ de _____ _____________________________________

ASSINATURA

MODELO DO ANEXO 3 INFORMAÇÕES PRESTADAS REFERENTES AO DIA _____

DATA 1) No caso de tratar-se de empresa limitada: 1.1) Sócios ____________

NOME ____________

CPF ____________

PARTICIPAÇÃO (%) ____________

NOME ____________

CPF ____________

PARTICIPAÇÃO (%) 2) No caso de tratar-se de empresa sociedade anônima 2.1) Capital social ____________

NOME ____________ TIPO DE AÇÃO

____________ DIREITO A VOTO (SIM OU NÃO)

LISTA ____________

NOME ____________ TIPO DE AÇÃO

____________ DIREITO A VOTO (SIM OU NÃO)

LISTA 2.2) Acionista com direito a voto ____________

NOME ____________

CPF ____________

PARTICIPAÇÃO (%) LISTA

____________ NOME

____________ CPF

____________ PARTICIPAÇÃO (%)

2.3) Diretoria ____________

CARGO ____________

NOME ____________

CPF LISTA

____________ CARGO

____________ NOME

____________ CPF

_______________________ (ASSINATURA)

NOME LEGÍVEL/CARGO

MODELO N.º 3

REQUERIMENTO PARA VISTORIA/ANÁLISE DE PROJETO (empresa)

________(nome da empresa) ________________ com sede no Município do Rio de Janeiro, situada na _____________ (endereço) ______________, (telefone) __________, CGC ________________, _______________(inscrição estadual), cadastrada na Gerência de Instalações Mecânicas como _____ _____________ (projetista, instaladora) _______, requer ________ (o visto) _________ (a vistoria) ______________ no(a) _____________ (projeto/ memória descritiva) ______________ (instalação) _____________ do sistema de _______________ (exaustão mecânica) ___________________ (ar- -condicionado) _______________, da obra situa-da na _____________ (endereço da obra) ________ Rio de Janeiro, _____ de ___________ de ______

________________________________

(assinatura e carimbo)

MODELO N.º 4

REQUERIMENTO PARA ANÁLISE DE PROJETO (profissional autônomo)

_____________ (nome do profissional autônomo) ______________, engenheiro mecânico, CREA-RJ _________ telefone ____________ cadastrado na Gerência de Instalações Mecânicas como _______ ______ (projetista de sistemas de ar-condicionado e ventilação) __________________ requer o visto no projeto/memória descritiva do sistema de ______________ (ar-condicionado e/ou ventilação mecânica) ___________________ da obra situada na ___________________________ (endereço da obra) ________________________ Rio de Janeiro, ____ de ____________ de ______

_________________________

(assinatura e carimbo) [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 28/08/2002.]

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LEI COMPLEMENTAR N.º 58, DE 10 DE SETEMBRO DE 2002.

Inclui no Centro de Bairro CB-3, do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º

322, de 3 de março de 1976, os logradouros que menciona.

Art. 1.º Ficam incluídos na relação dos Cen-

tros de Bairro CB-3 da XVI Região Administrativa, do Anexo 20 do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, os seguintes logradouros:

I - Rua Luiz Beltrão (trecho entre a Praça Sai-qui e a Rua das Rosas);

II - Rua das Rosas (trecho entre a Rua Luiz Beltrão e Rua Ouro Branco);

III - Rua Poços de Caldas (trecho entre a Rua Ouro Branco e Rua Luiz Beltrão);

IV - Rua Arcozelo (trecho entre a Rua Ouro Branco e Rua Luiz Beltrão).

Art. 2.º Esta Lei Complementar entra em vi-gor na data de sua publicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 10 de

setembro de 2002. SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH [Publicada no "Diário Oficial" do Município do

Rio de Janeiro, de 19/09/2002.]

____________ DECRETO N.º 20.939, DE 24 DE DEZEMBRO 2001.

Cria a Área de Proteção do Ambiente Cultural

no Bairro do Jardim Botânico - VI RA, determina o tombamento dos bens que

menciona e dá outras providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando a importância do bairro do Jar-

dim Botânico para o entendimento da história e do processo de expansão da Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro;

considerando os notáveis bens naturais e pai-sagísticos localizados no bairro, tais como a encos-ta do Morro do Corcovado, o Jardim Botânico e o Parque Lage;

considerando a singularidade do desenho ur-bano utilizado na ocupação do bairro;

considerando que a área ainda apresenta bens culturais e naturais que constituem um valioso testemunho das várias fases de sua ocupação;

considerando as manifestações recebidas da Associação de Moradores e Amigos do Jardim Bo-tânico, solicitando a adoção de medidas preserva-cionistas para o bairro;

considerando a necessidade de uma legislação mais eficaz que salvaguarde o patrimônio rema-nescente;

considerando os estudos elaborados pela Se-cretaria Municipal de Urbanismo, pelo Departa-mento Geral de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal das Culturas e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em virtude do Decreto n.º 20.424/2001, que criou a Área de Especial Inte-resse Ambiental (AEIA);

considerando o pronunciamento favorável do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, no processo administra-tivo n.º 12/002.490/2001;

considerando o que consta no processo admi-nistrativo n.º 12/0005.59/2003;

considerando falhas acessórias no decreto an-terior,

decreta: Art. 1.º Fica criada a Área de Proteção do

Ambiente Cultural (APAC) - do Jardim Botânico, delimitada no Anexo I deste Decreto.

Parágrafo único. A área mencionada neste artigo está sob a tutela do órgão executivo de proteção do patrimônio cultural do Município.

Art. 2.º Ficam preservados os bens de rele-vante interesse para o patrimônio cultural, con-forme listagem no Anexo II deste Decreto.

Parágrafo único. Estão tutelados os demais bens situados nos limites definidos por esta APAC que, junto com os preservados, constituem con-junto urbanístico de interesse para proteção.

Art. 3.º Os bens preservados não podem ser demolidos, podendo sofrer intervenções para a-daptação ou reciclagem, desde que sejam previa-mente aprovadas pelo órgão de tutela e obedeci-dos os seguintes critérios:

I - manutenção do partido arquitetônico; II - respeito à linguagem de tendência estilís-

tica e à articulação dos volumes; III - manutenção da tipologia edilícia; IV - manutenção dos elementos decorativos

originais relevantes; V - manutenção dos elementos originais, no

que diz respeito aos materiais de revestimento, cobertura e das esquadrias;

VI - manutenção das proporções dos vãos. Parágrafo único. É permitido modificar o in-

terior das edificações preservadas, desde que obe-decidos os critérios estabelecidos neste artigo e garantidos o acesso e a utilização dos vãos das fachadas.

Art. 4.º Os bens tutelados podem ser modifi-cados ou demolidos, desde que as alterações ou as

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630

novas construções sejam compatíveis com o con-junto urbanístico preservado e previamente apro-vadas pelo órgão de tutela, observadas as seguin-tes características do conjunto de preservados:

I - padrão recorrente de morfologia; II - articulação de planos e volumes e a rela-

ção entre o ritmo e a função dos elementos mar-cantes recorrentes;

III - implantação das edificações em relação ao alinhamento.

§ 1.º As construções e reformas em imóveis tutelados estão condicionadas à legislação urbanís-tica em vigor para a área.

§ 2.º Para efeito da proteção do ambiente ur-bano e manutenção das características paisagísti-cas dentro da APAC – Jardim Botânico, as alturas das edificações situadas nos logradouros listados no Anexo III deste Decreto serão limitados de modo a não prejudicar a insolação e a ventilação dos espaços públicos, a visibilidade do conjunto preservado e da paisagem natural.

§ 3.º Será computado na altura total da edifi-cação o trecho de pavimento de garagem semi- -enterrado situado acima do nível do meio-fio até a altura de um metro e cinqüenta centímetros medidos a partir do ponto médio das testadas do lote.

§ 4.º A altura total das edificações inclui todos os elementos construtivos, com exceção de cai-xas-d’água, caixas de escada comuns e equipa-mentos mecânicos.

Art. 5.º Ficam tombados provisoriamente nos termos do Art. 5.º da Lei n.º 166 de 27 de maio de 1980, os seguintes bens localizados no bairro do Jardim Botânico e Lagoa – VI RA:

a) Rua Benjamim Batista, n.º 180; b) Rua Corcovado, n.º 250 e 252 (antiga Es-

cola da Fábrica de Tecidos Carioca e casa do ge-rente);

c) Rua Faro, n.º 17; d) Rua Getúlio das Neves, n.º 22; e) Rua Jardim Botânico, n.º 211(residência); f) Rua Jardim Botânico, n.º 221 (residência); g) Rua Jardim Botânico, n.º 421 (Sociedade

Hípica Brasileira); h) Rua Jardim Botânico, n.º 725 (residência); i) Rua Jardim Botânico, n.º 729 (casas da vila); j) Rua Jardim Botânico, n.º 731 (residência). Art. 6.º Ficam incluídos no tombamento dos

referidos bens a volumetria, a cobertura, os ele-mentos arquitetônicos e decorativos originais da tipologia estilística da(s) fachada(s), os materiais de acabamento, os vãos, as esquadrias, além dos demais aspectos físicos relevantes para sua inte-gridade.

Parágrafo único. quaisquer obras ou inter-venções a serem executadas nos referidos bens devem ser previamente aprovadas pelo Conselho

Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.

Art. 7.º Quaisquer obras ou intervenções a serem realizadas nos bens preservados, devem ser previamente aprovadas pelo órgão executivo de proteção do patrimônio cultural do Município.

Parágrafo único. Para o licenciamento de pintura ou quaisquer outros reparos em bens pre-servados para os quais não é exigida a apresenta-ção de projeto, é obrigatória a apresentação de fotografia do imóvel, no tamanho mínimo de dez centímetros por quinze centímetros e o esquema com as intervenções a serem feitas.

Art. 8.º Quaisquer obras ou intervenções a serem realizadas na fachada, cobertura ou que interfiram na volumetria dos bens tutelados, de-vem ser previamente aprovadas pelo órgão execu-tivo de proteção do patrimônio cultural do Município.

Parágrafo único. Para o licenciamento de pintura ou quaisquer outros reparos na fachada e cobertura em bens tutelados para os quais não é exigida a apresentação de projeto, é obrigatória a apresentação de fotografia do imóvel, no tamanho mínimo de nove centímetros por doze centímetros e o esquema com as intervenções a serem feitas.

Art. 9.º A colocação de letreiros, anúncios, engenhos de publicidade nos bens situados nesta APAC, devem ser previamente aprovadas pelo órgão de tutela.

Art. 10. Quaisquer intervenção urbanística, co-locação de mobiliário urbano ou monumento nos espaços públicos incluídos nos limites desta APAC, deve ser previamente aprovada pelo órgão de tutela.

Parágrafo único. Fica também preservada, como de relevância e interesse ambiental, a arbo-rização dos logradouros e espaços públicos.

Art. 11. Em caso de sinistro, demolição não autorizada ou obras que resultem em descaracte-rizações do bem tombado ou preservado, o órgão de tutela pode estabelecer a obrigatoriedade de reconstrução ou recomposição do bem, reprodu-zindo suas características originais, conforme o previsto no artigo 133 da Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992, Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro.

Art. 12. Para obtenção dos benefícios previs-tos no Decreto n.º 6.403, de 29 de dezembro de 1986 para bens tombados e preservados, será considerada a totalidade da edificação, inclusive quando for constituída por mais de uma unidade.

Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2001 – 439.º ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA Republicado por ter saído com incorreção

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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ANEXO I Delimitação da APAC Limite: Rua Jardim Botânico, incluindo am-

bos os lados, do viaduto Saint Hilaire até a Rua Pacheco Leão, daí, seguindo pela Rua Pacheco leão, incluindo apenas o lado par até a Rua Visconde de Carandaí, seguindo por esta, inclu-indo ambos os lados, até a Rua Lopes Quintas; daí seguindo por esta, incluindo ambos os la-dos, até a Rua Corcovado, seguindo por esta, incluída, até a Rua Santa Heloisa, seguindo por esta (excluída) até a Rua Engenheiro Pena Chaves, seguindo por esta (excluída) até o ter-reno da Casa Maternal Mello Matos, contornan-do os limites desta terreno, incluído, até o final da Rua Diamantina; daí, seguindo por esta, incluindo ambos os lados, até a Rua Itaipava; daí seguindo por esta, incluindo ambos os la-dos, até os números 12 e 25 da Rua Senador Simonsem, inclusive; daí, seguindo pela Rua Benjamim Batista, incluindo ambos os lados, até o encontro das Ruas Engenheiro Alfredo Duarte com Maria Angélica; daí, seguindo por esta, incluindo ambos os lados até o encontro com a Rua Ministro Artur Ribeiro; daí, seguin-do, por esta, excluída, até a Rua Engenheiro Alfredo Duarte, daí por uma linha reta até en-contrar o Túnel Rebouças, daí pelo Viaduto Sa-int Hilaire (excluído) até encontrar a Rua Jar-dim Botânico.

ANEXO II

Listagem dos Bens Preservados Praça dos Jacarandás: lado ímpar: 9, 15; Praça Pio XI: lado par: 6, 34, 46, 70 (Rua Benjamim Batista,

175), 116, 134, 146; Rua Abade Ramos: lado ímpar: 3, 25, 29, 47; lado par: 26, 38, 52, 94, 108, 112; Rua Araucária: lado ímpar: 33, 49, 65, 121, 141, 159; lado par: 42, 66, 90, 114, 126, 160, 200; Rua Benjamim Batista: lado ímpar: 7, 15, 153, 161, 175 (Praça Pio

XI, 70); lado par: 12, 14, 18, 26, 34, 190, 204; lotes

situados entre o números 34 e 180, incluindo mu-ro de arrimo e escadaria;

Rua Conde de Afonso Celso: lado ímpar: 15, 33, 47, 71, 75, 89, 99, 103,

115, 123, 131; lado par: 28, 66, 136, 174, 186; Rua Corcovado: lado ímpar: 17;

Rua Diamantina: lado ímpar: 13, 23; Rua Eurico Cruz: lado ímpar: 71, 83; lado par: 8, 20, 28, 36, 40, 60; Rua Faro: lado ímpar: 7, 27, 29, 35; lado par: 6 (Rua Jardim Botânico, 594), 12,

22, 28, 32, 38, 42, 46; Rua Getulio das Neves: lado par: 6, 16 – vila; Rua Itaipava: lado ímpar: 17, 85; lado par: 62, 136, 144; Rua J. Carlos: lado ímpar: 135; lado par: 66, 148; Rua Jardim Botânico: lado ímpar: 219, 295, 301, 305, 309, 311,

315, 321, 579, 581, 595, 599, 601, 605; lado par: 94 casas 1 e 2, 114, 116, 164, 418,

438, 444, 462 (Rua Nascimento Bittencourt, 27), 464, 468, 534, 544, 584 (Rua Conde de Afonso Celso, 15), 588, 594 (Rua Faro, 6), 622, 632, (1º bloco), 636 (Rua Visconde da Graça, 18), 710, 746, 758 ( Rua Pacheco Leão, 4 e 8);

Rua Lopes Quintas: lado ímpar: 97,147,153,157,161, 165, piso do

passeio 147 à 165; lado par: 154 - vila, 158; piso do passeio 154

à 166; Rua Maria Angélica: lado ímpar: 311, 323, 325, 365, 381, 401,

451, 455, 481, 553, 565, 643, 655, 673, 703, 719, 741; lado par: 336, 350, 382, 428, 490, 500, 678,

690, 716, 728, 748, 756, 758; Rua Nascimento Bittencourt: lado ímpar: 27 (Rua Jardim Botânico, 462); Rua Nina Rodrigues; lado ímpar: 17, 49, 57, 69, 117; lado par: 12, 46, 58; Rua Oliveira Rocha; lado ímpar: 11, 15, 19, 29, 53, 57; lado par: 18, 22, 28, 34, 38, 42, 46, 50, 54; Rua Pacheco Leão: lado par: 4, 8 (Rua Jardim Botânico: 758), 16,

38, 94, 102, 110; Rua Professor Saldanha: lado ímpar: 127, 137; lado par: 110, 134, 142, 150; Rua Senador Simonsen: lado ímpar: 25; lado par: 12; Rua Visconde de Carandaí; lado ímpar: 5, 9, 13, 17,19, 25, 31, 35, 37,

39, 43;

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lado par: 6, 12, 16, 18, 20, 22, 26, 28, 32, 38;

Rua Visconde da Graça: lado ímpar: 63, 69, 73, 85, 101, 119, 131,

147, 155, 169, 193, 213; lado par: 18 (Rua Jardim Botânico, 636), 58,

96;

ANEXO III Limite de Altura das Edificações na APAC por

Logradouro Altura máxima dos bens (em caso de acrésci-

mo horizontal, reconstrução ou construção nova): Altura Máxima de Dez Metros – equivalente a,

no máximo, três pisos. Rua Araucária Rua Diamantina Rua Eurico Cruz (da Rua Ministro Artur Ribeiro

até o seu final) Rua Faro Rua Getúlio das Neves Rua J. Carlos (da Praça dos Jacarandás até a

Rua Maria Angélica) Rua Maria Angélica (da Rua J. Carlos até o seu

final) Rua Pacheco Leão (lado par, entre a Rua Jar-

dim Botânico e Rua Visconde de Carandaí) Rua Professor Saldanha (da Rua Jardim Botâ-

nico até o seu final) Rua Visconde da Graça Rua Visconde de Carandaí Altura Máxima de Quatorze Metros – equiva-

lente a, no máximo, quatro pisos: Praça dos Jacarandás Praça Pio XI Rua Abade Ramos Rua Benjamim Batista Rua Conde de Afonso Celso Rua Corcovado – lado ímpar Rua Eurico Cruz – (da Rua Jardim Botânico

até a Rua Ministro Artur Ribeiro). Rua Itaipava Ruas Lopes Quintas Rua Maria Angélica – (da Rua Jardim Botânico

até a Rua J. Carlos). Rua Nascimento Bittencourt Rua Nina Rodrigues Rua Oliveira Rocha (da Rua Jardim Botânico

até o seu final).

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 27/3/2003.]

DECRETO N.º 21.191, DE 26 DE MARÇO DE 2002.

Altera o art. 3.º e o Anexo II do Decreto n.º 9.396, de 13 de junho de 1990.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, tendo em vista o cons-tante do processo administrativo n.º 11/000.025/2002,

considerando o disposto no Decreto n.º 20.424, de 16 de agosto de 2001, que cria a Área Especial de Interesse Ambiental nos bairros do Jardim Botânico e Lagoa;

considerando os estudos elaborados pelas Se-cretarias Municipais de Urbanismo, de Meio Ambi-ente e das Culturas para criação de Unidade de Conservação Ambiental no bairro do Jardim Botâ-nico;

considerando a participação da sociedade civil durante o referido estudo e as manifestações favo-ráveis à alteração das alturas das edificações no trecho do bairro da Lagoa contido nesta Área de Especial Interesse Ambiental;

considerando a necessidade de compatibilizar a proteção do entorno da lagoa Rodrigo de Freitas com a criação da APAC Jardim Botânico;

considerando a solicitação de setores da socie-dade civil que pleitearam a extensão dos estudos para outras áreas do bairro da Lagoa com caracte-rísticas semelhantes às do bairro do Jardim Botâ-nico,

decreta: Art. 1.º O art. 2.º do Decreto n.º 9.396, de

13 de junho de 1990, passa a vigorar com a se-guinte redação:

Parágrafo único. Ficam preservados, como de relevante interesse ambiental, a arborização dos logradouros e os espaços públicos situados nos limites desta APA.

Art. 2.º O art. 3.º do Decreto n.º 9.396, de 13 de junho de 1990, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 3.º Para efeito de definição da al-tura das edificações, a área a que se refere o art. 2.º fica dividida em sete setores, delimi-tados no Anexo II deste Decreto: .............................................................”

VI — Setor F — altura máxima: quator-ze metros e número máximo de pavimentos de qualquer natureza igual a quatro;

VII — Setor G — altura máxima: dezes-sete metros e número máximo de pavimen-tos de qualquer natureza igual a cinco;

VIII — Setor H — altura máxima: dez metros.

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§ 1.º A altura máxima da edificação in-clui todos os elementos construtivos, com exceção do disposto no § 10 deste artigo.

§ 3.º O pavimento de cobertura obede-cerá às seguintes condições:

I — será computado na Área Total da Edificação-ATE;

§ 10. Do cômputo da altura máxima das edificações situadas nos logradouros inte-grantes dos setores F e G ficam excluídas as caixas d’água, caixas de escada e comparti-mentos destinados a equipamentos mecâni-cos.

§ 11. A altura das edificações será me-dida a partir da cota de implantação do pa-vimento de acesso, exceto no caso da exis-tência de pavimento de subsolo semi-enterrado, cuja altura emergente na forma prevista no § 6.º será incluída para efeito do cálculo da altura total da edificação.

§ 12. Nos terrenos em declive, o cálculo da altura das edificações inclui todos os pa-vimentos, inclusive os situados abaixo do ní-vel do meio-fio, e será contada a partir do piso do pavimento mais baixo da edificação.”

Art. 3.º O Anexo II do Decreto n.º 9.396, de

13 de junho de 1990, passa a vigorar com a se-guinte redação:

ANEXO II

SETORES

Setor A

Altura máxima: oito metros

....................................................................... Setor B Altura máxima: vinte e cinco metros • Av. Borges de Medeiros (lado ímpar,

da Rua General Garzon até o seu final); • Av. Epitácio Pessoa (lado par, da Av.

Henrique Dumont até o seu final, excluído o Parque Carlos Lacerda);

• Av. Henrique Dodsworth (da cota 14 até o seu final);

• Av. Lineu de Paula Machado (excluída da Rua Oliveira da Rocha até a Rua Doutor Neves da Rocha);

• Pça. Senador Filinto Muller; • Rua Presidente Alfonso Lopes; • Rua Professor Gastão Bahiana (da cota

14 até a Av. Epitácio Pessoa). Setor C Altura máxima: quatorze metros

• Pça. General Álcio Souto; • Pça. Henrique Brito e Cunha; • Rua Baronesa de Poconé; • Rua Carvalho de Azevedo •Rua Cícero Góis Monteiro; • Rua Frei Solano; • Rua Frei Veloso; • Rua Fonte da Saudade; • Rua Vítor Maúrtua. Setor D Altura fixada pelo Decreto n.º 5.251, de

5 de agosto de 1985: oito metros e vinte centímetros

....................................................................... Setor E Altura fixada pelo Decreto n.º 130, de

10 de setembro de 1975: quatro metros .......................................................................

Setor F Altura máxima: quatorze metros, com

no máximo quatro pavimentos • Rua Batista da Costa; • Rua Carlos Esmeraldino; • Rua Custódio Serrão; • Rua Doutor Neves da Rocha (lado

par); • Rua Frei Leandro; • Rua General Garzon (lado par); • Rua General Tasso Fragoso; • Rua J. J. Seabra; • Rua Maria Angélica (do início até a

Rua Jardim Botânico); • Rua Oliveira Rocha (lado ímpar, do iní-

cio até a Rua Jardim Botânico); • Rua Professor Abelardo Lobo; • Rua Professor Saldanha (do início até

a Rua Jardim Botânico); • Rua Saturnino de Brito. Setor G Altura máxima: dezessete metros, com

no máximo cinco pavimentos • Rua Alexandre Ferreira. Setor H Altura máxima: dez metros • Rua Almeida Godinho; • Rua Almirante Guillobel; • Rua Bogari; • Rua Conselheiro Macedo Soares; • Rua Ferreira de Resende; • Rua Ildefonso Simões Lopes; • Rua Ministro Armando de Alencar; • Rua Negreiros Lobato; • Rua Resedá; • Rua Sacopã (do seu início até a cota

50).” Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data

de sua publicação.

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Rio de Janeiro, 26 de março de 2002 - 438.º ano da Fundação da Cidade

CESAR MAIA [Publicado por incorreção no D.O. RIO de 27

de março de 2002.]

__________

LEI N.º 3.417, DE 27 DE JUNHO DE 2002.

Altera, acrescenta e revoga dispositivos da Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, que “Dispõe sobre a instalação e conservação de

Aparelhos de Transporte”. O Presidente da Câmara Municipal do Rio de

Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ-nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do artigo acima, promulga a Lei n.º 3417, de 27 de junho de 2002, oriunda do Projeto de Lei n.º 285, de 2001, de autoria do Senhor Vereador João Cabral.

Art. 1.º A Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, passa a viger com as alterações e acrésci-mos contidos nesta Lei.

Art. 2.º O Parágrafo único do art. 41, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 41. .........................................

............................................................ Parágrafo único. As atividades de con-

servação dos Aparelhos de Transporte têm em vista mantê-los como novos, cabendo à conservadora a responsabilidade técnica daqueles que estejam sob sua conserva-ção, responsabilidade esta que não é elidi-da nem reduzida pela inspeção anual a cargo do órgão municipal competente ou de entidade por este credenciada.” (NR)

Art. 3.º O art. 47, passa a vigorar com a se-

guinte redação:

“Art. 47. No caso de substituição da conservadora, a nova empresa responsável deverá efetuar imediata conservação pre-ventiva dos Aparelhos de Transporte.” (NR)

Art. 4.º O art. 48, passa a vigorar com acrés-

cimo da alínea “ j ”:

“Art. 48. ......................................... ............................................................

j) pelo impedimento à realização de inspeção de segurança através do órgão

municipal competente ou entidade por es-te credenciada. .....................................................” (NR)

Art. 5.º O “caput” do art. 49 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 49. As empresas de fabricação, de instalação e de conservação são respon-sáveis: ...................................................” (NR)

Art. 6.º O “caput” do art. 65 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 65. A conservadora tem obriga-

ção de manter um registro de controle das visitas de conservação de rotina ou dos reparos corretivos ou preventivos, dos chamados, das vistorias de inspetores ou supervisores, das visitas do Responsável Técnico e das vistorias da fiscalização mu-nicipal ou de seus credenciados, inclusive as relativas à inspeção anual. ...................................................” (NR)

Art. 7.º O “caput” do art. 69 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 69. Será feita, antes da respecti-va entrada em operação, e anualmente, em caráter obrigatório, inspeção de segu-rança nos Aparelhos de Transporte, pelo órgão municipal competente ou por em-presa por este selecionada, com reconhe-cida capacidade técnica nacional ou inter-nacional, e sem nenhum vínculo com fabricantes, montadoras ou instaladoras de Aparelhos de Transporte, empresas de conservação ou manutenção de tais apare-lhos, incorporadores ou administradores de condomínios, sendo a respectiva remu-neração fixada em Regulamento, cujo va-lor não superará R$ 519,55 (quinhentos e dezenove reais e cinqüenta e cinco centa-vos) por aparelho inspecionado, constitu-indo-se em encargo dos proprietários dos Aparelhos de Transporte. .....................................................” (NR)

Art. 8.º O art. 71 passa a vigorar com a se-

guinte redação, suprimidos os seus parágrafos:

“Art. 71. O resultado das inspeções anuais observará o quanto estabelecido em regulamento e deverá ser apresentado

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de acordo com o modelo aprovado pelo órgão municipal competente.” (NR)

Art. 9.º O art. 72 e seu parágrafo único pas-

sam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 72 As indicações no resultado da inspeção anual deverão espelhar a realida-de no dia da inspeção e, quando constata-do que o estado do Aparelho de Transporte é perfeitamente satisfatório ou que este não possui defeito de segurança, tal será exteriorizado por meio de Certificado de Funcionamento, com validade pelo período máximo de 13 meses.

Parágrafo único. A expedição do Certi-ficado de Funcionamento não exonera o proprietário e a conservadora responsável, pela manutenção das condições de opera-ção, segurança e funcionalidade dos apa-relhos inspecionados.” (NR)

Art. 10. O art. 73 passa a vigorar com a se-

guinte redação, suprimido os §§ 1º e 2º:

“Art. 73. Quando a inspeção anual for efetuada por entidade credenciada pelo órgão municipal competente, deverá cons-tar a sua identificação do Certificado de Funcionamento.” (NR)

Art. 11. O “caput” do art. 74 e seu § 6º pas-

sam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 74. Quando se fizer necessária a execução de serviços para corrigir defici-ências ou defeitos, apurados na inspeção anual, o proprietário do Aparelho de Transporte levará tal fato ao conhecimento da conservadora responsável, a qual apre-sentará, no prazo máximo de trinta dias, contados do recebimento da comunicação, a proposta de preço para realização dos serviços necessários. ............................................................

§ 6.º Caso a deficiência ou defeito ve-rificado na inspeção anual, possa oferecer risco iminente, caberá ao proprietário, uma vez informada a conservadora res-ponsável, paralisar o Aparelho de Trans-porte.” (NR)

Art. 12. O art. 75 passa a vigorar com a se-

guinte redação:

“Art. 75. As justificativas apresentadas pelos proprietários, declarando que os ser-viços relacionados na inspeção anual não

são necessários, poderão importar, a critério do órgão municipal competente, em nova vistoria dos Aparelhos de Transporte.” (NR)

Art. 13. O § 1º do art. 80 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 80. ......................................... ............................................................

§ 1.º O contrato de conservação cobri-rá a conservação de rotina, de que trata a Seção I do Capítulo VI, além de serviços de prontidão e atendimento às chamadas de emergência, de que tratam as Seções I e II do Capítulo VIII, todos do Título IV desta Lei. ...................................................” (NR)

Art. 14. O “caput” art. 140, passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 140. Sem prejuízo da inspeção anual, ao Município assiste, ainda, o direito de, a qualquer tempo, exercer função fis-calizadora no sentido de verificar a obedi-ência aos preceitos da presente Lei. ...................................................” (NR)

Art. 15. O art. 142 passa a vigorar com a se-

guinte redação:

“Art. 142. Após concluída a instalação, o órgão municipal competente ou entidade por este credenciada verificará se o Apare-lho de Transporte foi adequadamente ins-talado, expedindo, em caso de aprovação, o Certificado de Funcionamento.” (NR)

Art. 16. A alínea “d” do art. 164 passa a vigo-

rar com a seguinte redação:

“Art. 164 ........................................ ............................................................

d) funcionamento de Aparelho de Transporte sem a prévia apresentação do Certificado de Funcionamento, expedido pelo órgão municipal competente ou enti-dade por este credenciada. ...................................................” (NR)

Art. 17. O § 10 do art. 177 passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 177. ....................................... ............................................................

§º 10. Por impedir ou dificultar a reali-zação de inspeção anual: ao proprietário –

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R$ 519,55 (quinhentos e dezenove reais e cinqüenta e cinco centavos). ...................................................” (NR)

Art. 18. O art. 191 passa a vigorar com a se-

guinte redação:

“Art. 191. O Poder Executivo baixará os atos necessários com vista à aplicação desta Lei, podendo complementá-los para atender às inovações que venham a ser impostas pela técnica nos setores da construção civil e da fabricação, instalação e conservação de Apa-relho de Transporte, cabendo lhe, ainda, re-gulamentar a inspeção anual dos Aparelhos de Transporte, inclusive estabelecendo valo-res de remuneração para o caso de prestação desse serviço por terceiros, assim como a forma de sua seleção.” (NR)

Art. 19. O art. 192 passa a vigorar com a se-

guinte redação:

“Art. 192. Os valores indicados na pre-sente Lei no indexador UFIR serão converti-dos na forma estabelecida pela Lei Municipal nº 3.145, de 8 de dezembro de 2000.” (NR)

Art. 20. Fica acrescido à Lei n.º 2.743/99 o

seguinte artigo:

“Art. 192 A. Para os defeitos da inspe-ção anual de segurança dos Aparelhos de Transporte, de que trata o Capítulo VII desta Lei, fica atribuída competência para a Coordenadoria Geral Sistema de Defesa Civil - COSIDEC, exercer diretamente tal atividade ou promover as medidas neces-sárias com vista à sua execução por enti-dade devidamente selecionada, observa-dos os termos do Regulamento a que se refere o art. 191 desta Lei.”

Art. 21. O Poder Executivo regulamentará esta Lei. Art. 22. Ficam revogadas os §§ 1.º, 2.º e 3.º

do art. 71, e 1.º e 2.º do art. 73, da Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999.

Art. 23. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 27 de

junho de 2002 SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH Presidente [Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, 28/08/2002.]

LEI COMPLEMENTAR N.º 56, DE 08 DE JULHO DE 2002.

Prorroga o prazo de vigência da Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992, Plano Diretor

da Cidade, e dá outras providências. Autor: Vereador Rubens Andrade O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, faço

saber que a Câmara Municipal decreta e eu san-ciono a seguinte Lei:

Art. 1.º Fica prorrogado por cento e oitenta dias contados a partir do dia 4 de junho de 2002, o prazo máximo para o Poder Executivo proceder à revisão do Plano Diretor da Cidade, instituído pela Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992, e submetê-la ao Poder Legislativo, obrigatoria-mente compatibilizada com a Lei Federal n.º 10.257, de 10 de julho de 2001, denominada ESTA-TUTO DA CIDADE e complementada com Anexos contendo avaliações da aplicação do Plano Diretor Decenal a cada ano de sua execução.

Art. 2.º A revisão da Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992, deverá considerar o Plano Diretor como instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana construído a partir da participação da sociedade e integrado ao processo contínuo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamen-tárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.

Art. 3.º Permanece em vigor a Lei Comple-mentar n.º 16, de 4 de junho de 1992, até que uma nova Lei Complementar de revisão do Plano Diretor seja publicada.

Art. 4.º Esta Lei Complementar entra em vi-gor na data de sua publicação.

CESAR MAIA

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, 10/7/2002.]

__________ DECRETO N.º 21.798, DE 25 DE JULHO DE 2002.

Regulamenta as atividades referentes a projetos arquitetônicos e prediais nas unidades de saúde no âmbito das Secretarias Municipais de Obras e Serviços Públicos e de Saúde e dá

outras providências. O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, considerando a especificidade das atividades

referentes a obras e a reformas prediais em uni-

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dades de saúde, constituindo-se em uma especia-lização dos campos da Engenharia e da Arquitetu-ra;

considerando que a instalação e manuten-ção de equipamentos médicos constituem uma área de atuação específica denominada Enge-nharia Clinica;

considerando que as obras e reformas prediais em unidades de saúde devem ser rea-lizadas a partir das demandas geradas pelos serviços e programas de saúde da Secretaria Municipal de Saúde e que para a elaboração dos projetos devem ser permanentemente consultados os profissionais de saúde, a fim de torná-las mais funcionais e adequadas às nor-mas técnicas de biossegurança;

considerando que as obras e reformas prediais em unidades de saúde devem seguir normas estabelecidas pelas autoridades sani-tárias e regulamentadas, em especial, pelo Ministério da Saúde;

considerando compromissos com a aplica-ção e prestação de contas de recursos transfe-ridos por convênios e protocolos de intenções com o Ministério da Saúde e equipamentos repassados, em particular, pelo Reforsus,

decreta: Art. 1.º Fica regulamentada as atividades

de planejamento e elaboração de projetos de obras e reformas prediais em unidades de saú-de sob a responsabilidade da Secretaria Munici-pal de Saúde, através de Assessoria Técnica própria, exceto aquelas relativas ao sistema de esgotamento sanitário dessas unidades, as quais ficarão sob a responsabilidade da Secre-taria Municipal de Obras e Serviços Públicos, através da Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro - RIO-ÁGUAS.

Art. 2.º A execução e acompanhamento das obras, reformas prediais e manutenções eletromecânicas aprovadas, para serem licita-das e contratadas, ficará a cargo da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, de-vendo a Secretaria Municipal de Saúde indicar um técnico para o acompanhamento das ativi-dades e atestação de serviços em conjunto com o corpo técnico da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, garantindo a ade-quação do projeto à especificidade da execu-ção.

Art. 3.º A instalação e a manutenção de equipamentos médico-cirúrgicos, adquiridos pela própria Secretaria Municipal de Saúde, ou repas-sados pelo Ministério da Saúde ou por outros convênios ficará a cargo da Secretaria Municipal de Saúde.

Parágrafo único. Em caso de necessidade de obras de adequação de espaço físico para instala-

ção dos equipamentos o procedimento será o mesmo que para as demais obras e reformas pre-diais.

Art. 4.º Os recursos orçamentários refe-rentes à Fonte 100 (Tesouro Municipal), desti-nados à execução dos projetos de obras e re-formas aprovados, deverão ser transferidos da Secretaria Municipal de Saúde para o orçamen-to da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos.

§ 1.º Os projetos de obras e reformas cus-teados com recursos da Fonte 194 – Sistema Único de Saúde - SUS e da Fonte 108, relativa a convênios com o Ministério da Saúde, serão licitados pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, sendo que os respectivos empenho, liquidação e pagamento caberão ao Fundo Municipal de Saúde, e a prestação de contas a Secretaria Municipal de Saúde.

§ 2.º A Secretaria Municipal de Obras e Servi-ços Públicos deverá fornecer a Secretaria Municipal de Saúde, em tempo hábil, a documentação e informações necessárias ao cumprimento das refe-ridas prestações de contas.

§ 3.º Convênio entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Obras e Ser-viços Públicos estabelecerá o detalhamento, assim como a alocação funcional como gastos em saúde.

Art. 5.º A Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos avaliarão, em conjunto, a necessidade de pessoal para essas atividades, ficando autorizada à remo-ção de profissionais técnicos nas áreas de enge-nharia e arquitetura, na forma do convênio defini-do no § 3.º do artigo anterior.

Art. 6.° Caberá a Secretaria Municipal de Sa-úde manter as relações interinstitucionais com o Ministério da Saúde ou outros órgãos repassadores de recursos financeiros ao Fundo Municipal de Saúde.

Art. 7.º Os Secretários Municipais de Saúde e de Obras e Serviços Públicos regulamentarão este Decreto por Resolução Conjunta no prazo máximo de quinze dias a contar de sua publicação.

Art. 8.º Fica revogado o Decreto n.º 21.757 de 18 de julho de 2002.

Art. 9.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 25 de julho de 2002 – 438.º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 26/7/2002.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

638

DECRETO N.º 21.863, DE 06 DE AGOSTO 2002.

Estabelece condições para transformação de uso de sala comerciais para unidades residenciais na área da II.ª RA -Centro. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando a nova etapa de estudos para a

revitalização do Centro da Cidade; considerando o abandono de antigos escritó-

rios, gerando uma deterioração do bairro; considerando o potencial de atratividade resi-

dencial dessa área, devido à infra-estrutura exis-tente ora sub-utilizada;

considerando a necessidade de incentivar o uso residencial no Centro da Cidade,

decreta: Art. 1.º Ficam estabelecidas condições para trans-

formação de uso de sala comerciais para unidades residenciais na área da II.ª RA - Centro, de acordo com a Lei n.º 2.236, de 14 de outubro de 1994.

Art. 2.º Nas transformações de uso a que se refere o artigo anterior, as unidades residenciais observarão as seguintes condições:

I - serão constituídas de um compartimento habitável, um banheiro com instalações sanitárias e uma cozinha ou “Kitchenette”;

II - atenderão as dimensões mínimas estabe-lecidas para os compartimentos;

III - apresentarão boas condições de higiene e habitabilidade.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 06 de agosto de 2002 – 438º

ano da fundação da Cidade. CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 7/8/2002.]

__________

LEI N.º 3.429, DE 27 DE AGOSTO DE 2002.

Altera a Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, que dispõe sobre a instalação e conservação de aparelhos de transportes, acrescendo e suprimindo dispositivos, e dá

outras providências. Autor: Vereador Alexandre Cerruti O Prefeito da Cidade do Rio de janeiro, faço

saber que a Câmara Municipal decreta e eu san-ciono a seguinte Lei:

Art. 1.º A Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, passará a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:

“Art. 14-A. A homologação dos componen-

tes no órgão municipal competente basear-se-á: I – no exame dos projetos dos aparelhos

de transportes incluindo desenhos detalhados e memórias descritivas;

II – nos esclarecimentos e demonstrações sobre as condições de fabricação e sobre o funcionamento de qualquer componente; e

III – no fato de terem os componentes re-cebido marca de conformidade pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Parágrafo único. O órgão municipal com-petente poderá cancelar a aceitação de peças já concedidas, quando as suas condições de fabricação e de funcionamento deixarem de atender aos requisitos necessários que justifi-caram a sua aceitação. (NR)”

“Art. 79-A. As equipes de atendimento a

chamados deverão funcionar na própria sede ou em postos da conservadora.

Parágrafo único. Deverão ficar à disposi-ção das equipes, na sede, pelo menos duas li-nhas telefônicas, sendo recomendável ainda a adoção de comunicação por transmissores por-táteis. (NR)”

“Art. 80. (...)

................................................................. § 6.º Em qualquer contrato de conserva-

ção ou manutenção deverá também ficar claro o escopo dos serviços abrangidos pelo mesmo: (NR)”

“Art. 101-A. A fabricante se obriga a for-

necer ao órgão municipal competente os pro-jetos dos aparelhos de transporte e memórias descritivas em duas vias devendo ser igual-mente fornecidos exemplares de determinados componentes a critério do órgão municipal competente que se destinará à formação de um mostruário que ficará pertencendo ao Mu-nicípio.

Parágrafo único. As primeiras vias dos projetos serão arquivadas no Município, as se-gundas vias serão restituídas à parte interes-sada. (NR)”

“Art. 106. (...) § 1.º (...) I - (...) II - (...)

.................................................................

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

639

c) listagem de ferramental de trabalho e-xistente na empresa destinado à execução dos serviços de instalação acima indicados, reno-vada anualmente comprovando possuir condi-ções de obedecer as normas da ABNT e desta Lei e em garantir um padrão de instalação que permita um adequado funcionamento de apa-relhos de transportes em absolutas condições de segurança, devendo a área da oficina ser de, no mínimo, duzentos metros quadrados; .................................................................

g) listagem do corpo técnico responsável pela execução dos serviços de instalação, re-novada anualmente, informando a carga horá-ria dispensada e demonstrando possuir pesso-al experimentado e capacitado para instalação de aparelho de transporte. A instaladora deve-rá manter um quadro de engenheiros mecâni-cos e elétricos compatível com a quantidade de aparelhos de transportes em carteira;

h) listagem das máquinas instaladas na o-ficina mecânica, de área não inferior a duzen-tos metros quadrados possuindo, no máximo, os seguintes equipamentos:

1. torno mecânico, com capacidade de tornear sobre o barramento até o diâmetro de quatrocentos milímetros e na cava até seiscen-tos milímetros; distância entre pontas de mil milímetros e potência de motor de dois HP;

2. plaina limadora, com curso de trezentos e cinqüenta milímetros e potência de motor de dois HP;

3. furadeira de coluna, com capacidade de furar aço de vinte e cinco milímetros e potên-cia de motor zero vírgula setenta e cinco HP;

4. esmeril de bancada, com rebolo de di-âmetro mínimo de duzentos milímetros;

5. esmeril de chicote, com rebolo de diâ-metro de cento e cinqüenta milímetros;

6. aparelho de solda elétrica, com capaci-dade de duzentos e cinqüenta Ampéres; e

7. conjunto de solda oxi-acetilênica. III – VETADO.” “Art. 113. (...) § 1.º (...)

................................................................. i) listagem das máquinas instaladas na o-

ficina mecânica, de área não inferior a duzen-tos metros quadrados possuindo, no máximo, os seguintes equipamentos:

1. torno mecânico, com capacidade de tornear sobre o barramento até o diâmetro de quatrocentos milímetros e na cava até seiscen-tos milímetros; distância entre pontas de mil milímetros e potência de motor de dois HP;

2. plaina limadora, com curso de trezentos e cinqüenta milímetros e potência de motor de dois HP;

3. furadeira de coluna, com capacidade de furar aço de vinte e cinco milímetros e potên-cia de motor zero vírgula setenta e cinco HP;

4. esmeril de bancada, com rebolo de di-âmetro mínimo de duzentos milímetros;

5. esmeril de chicote, com rebolo de diâ-metro de cento e cinqüenta milímetros;

6. aparelho de solda elétrica, com capaci-dade de duzentos e cinqüenta Ampéres; e

7. conjunto de solda oxi-acetilênica. § 2.º (...) 1. (...) 2. o capital social de uma conservadora

não poderá ser inferior a duzentas vezes o sa-lário mínimo vigente.

§ 3.º (...) (NR)” “Art. 114-A. Para que possa ser registrada e

exercer as funções que lhes são atribuídas por es-ta Lei, a conservadora deverá provar ter feito, nos cofres municipais, depósito da importância de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de caução. (NR)”

“Art. 121. (...)

................................................................. g) quando o nível de conhecimentos e de

experiência profissional do seu pessoal, enge-nheiros, supervisores, inspetores, chefes téc-nicos e operários não atenderem às condições exigidas pelos artigos desta Lei;

h) quando o fabricante oferecer instalado-ra de aparelho de transporte não aceita por órgão municipal competente ou cuja aceitação tenha sido especificamente negada ou cance-lada;

i) quando assumir a responsabilidade pela conservação de um aparelho de transporte e permitir que o mesmo seja utilizado sem con-dições satisfatória de funcionamento; e

j) por irresponsabilidade no trato do apa-relho de transporte sob conservação, de modo a originar situações de perigo aos usuários, e que revelem condições de habitualidade e con-sentimento da direção superior da conservado-ra. (NR)” .................................................................

“Art. 177. (...) .................................................................

§ 29. Por fazer declarações inexatas em requerimentos, documentos, plantas, memó-rias, resultados de inspeção, comunicações propostas, orçamentos e contratos ao proprie-tário ou profissional responsável.

§ 30. Por deixar de apresentar os docu-mentos citados no Título V desta Lei: a fabri-cantes, instaladoras e conservadoras – R$ 800,00 (oitocentos reais). (NR)” .................................................................

Page 240: CÓDIGO DE OBRAS_3 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

640

“Art. 178. (...) .................................................................

§ 7.º Por não autorizar a conservadora a e-xecutar os serviços necessários ao perfeito e se-guro funcionamento dos aparelhos de transporte: R$ 800,00 (oitocentos reais). (NR)” .................................................................

“Art. 179-A. Por infração a qualquer disposi-

tivo desta Lei omitida nas discriminações conti-das nos parágrafos do art. 177, serão aplicadas multas que, de acordo com a gravidade da falta, variarão de R$ 90,00 (noventa reais) a R$ 990,00 (novecentos e noventa reais). (NR)” Art. 2.º Acrescente-se ao presente texto legal

o art. 177-A, que terá a seguinte redação:

“Art. 177-A. Os valores estipulados em Reais nesta Lei serão reajustados de acordo com o índice e o período aplicáveis aos reajustes dos créditos tribu-tários municipais. (NR)” Art. 3.º Ficam revogados os itens 6, 8, 9, 10

e 15 do art. 96 da Lei n.º 2.743, de 1999. Art. 4.º Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação. CESAR MAIA

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, 28/08/2002.]

__________

DECRETO N.º 21.967, DE 30 DE AGOSTO DE 2002.

Altera o inciso II do artigo 1.º do Decreto n.º 21.654, de 28 de junho de 2002.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, decreta: Art. 1.º Fica alterado o inciso II do artigo 1.º

do Decreto n.º 21.654, de 28 de junho de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1.º ..............................................

................................................................. I - .......................................................

................................................................. II - No caso de imóveis edificados, não ul-

trapassem a área útil de cem metros quadra-dos por apartamento ou duzentos metros qua-drados por casa.” Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data

da sua publicação.

Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2002 – 438º ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 2/9/2002.]

____________ DECRETO N.º 22.107, DE 2 DE OUTUBRO DE 2002.

Regulamenta o cumprimento do inciso XIX do Capítulo II das Disposições Gerais das Instruções Normativas que acompanham o Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, e dá outras

providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de

suas atribuições legais e tendo em vista o constante do processo administrativo n.º 11/000.628/2002, decreta:

Art. 1.º O cumprimento da obrigação de que trata o inciso XIX do Capítulo II das Disposições Gerais das Instruções Normativas que acompanham o Decreto n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, com a redação dada pelo Decreto n.º 7.573, de 15 de abril de 1988, poderá ser dispensado total ou parcialmente, mediante a cons-trução e cessão gratuita de equipamento urbano co-munitário público, em próprio municipal, por decisão do Prefeito e de acordo com as prioridades estabelecidas pela legislação municipal, com área equivalente à da referida edificação comercial e atendidos os padrões recomendados pelo órgão público competente, manti-da, contudo, a destinação do lote à construção de lojas com uso comercial.

Parágrafo único. Para efeitos do disposto no “ca-put”, entende-se por equipamento urbano comunitário público o destinado à educação e à cultura, à saúde, à recreação, ao lazer e aos esportes, à administração, ao abastecimento, à ação social e à segurança pública.

Art. 2.º O Prefeito, de acordo com as priorida-des estabelecidas pela Administração Municipal, de-terminará a forma do cumprimento da obrigação, que se poderá dar pelo pagamento, em espécie, do valor equivalente à referida edificação comercial e que será depositado, junto ao Tesouro, em conta vinculada específica para construção e reforma de equipamentos urbanos comunitários públicos.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 2 de outubro de 2002 - 438.º ano da Fundação da Cidade

CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 3/10/2002.]

Page 241: CÓDIGO DE OBRAS_3 RJ 2007

CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

641

DECRETO Nº 22.662, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2003.

Dispõe sobre a renomeação e a gestão dos parques públicos municipais, considerados como Unidades de Conservação, segundo a

Lei n° 9.985, de 18/07/00 e Decreto n° 4.340, de 22/08/02 e dá outras

Providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais; considerando a Lei n° 9.985, de 18/07/00 que

institui o Sistema Nacional de Unidades de Con-servação da Natureza – SNUC e dá outras provi-dências;

considerando que o artigo 3.° do Decreto n.° 4.340, de 22/08/02, que regulamenta artigos da Lei do SNUC, estabelece que a denominação de cada unidade de conservação deverá basear-se, preferencialmente, na sua característica natural mais significativa, ou na sua denominação mais antiga, dando-se prioridade, nesse último caso, às designações indígenas ancestrais;

considerando o disposto na Lei Complementar n.º 016/92 – Plano Diretor, art. 128, inciso II, que determina que o que o programa de controle e recuperação das unidades de conservação com-preenderá a edição de normas específicas para controle de usos e atividades nas mesmas;

considerando o disposto no art. 2.º, inciso XII, da Lei n.º 2.138, de 11/05/94, criação da Secreta-ria Municipal de Meio Ambiente - SMAC, que de-termina que no exercício de sua competência, caberá a mesma propor a criação das unidades de conservação instituídas pelo Município e imple-mentar sua regulamentação e gerenciamento;

considerando o disposto no art. 5.º da Lei 2.707, de 11/12/98, e no art. 2.º (Anexo II) do Decreto n.º 17.312 de 25/01/99, onde fica deter-minada competência à Gerência de Gestão das Unidades de Conservação - GUC da SMAC para elaborar programas e projetos relativos à

implantação, recuperação e manutenção das unidades de conservação ambiental de acordo com as necessidades identificadas pelos Escritórios Técnicos Regionais, bem como articular com estes o desenvolvimento de programas de co-gestão para as unidades de conservação.

considerando a necessidade da SMAC, através da Gerência de Gestão das Unidades de Conserva-ção – GUC de e implementar os planos de manejo e/ou regulamentos de usos em Áreas Naturais Protegidas da Cidade;

considerando, por fim, o Grupo de Trabalho estabelecido na Resolução SMAC n.° 286, de 21 de novembro de 2002 que concluiu o relatório “Plano Geral de Gestão dos Parques Naturais Municipais,

Áreas Verdes, Praças e Parques urbanos da Cidade do Rio de Janeiro”,

decreta: Art 1.º Ficam renomeados e discriminados,

no Anexo Único, os parques municipais, que de acordo com a Lei n.° 9.985, de 18/07/00, art.11, § 4° passam a ser entitulados Parques Naturais Municipais, devido as suas características paisagís-ticas e culturais relevantes na Cidade e que cum-prem o objetivo básico de preservação de ecossis-temas de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

Art. 2.º Os parques naturais municipais des-critos no Anexo Único terão sua gestão coordena-da pela SMAC, através da Gerência de Gestão das Unidades de Conservação – GUC.

Parágrafo único – Os parques, anteriormen-te citados, cuja gestão encontram-se sob a coor-denação da Fundação Parques e Jardins – FPJ e Fundação RIOZOO, passarão a ser coordenados pela SMAC, a medida que existam recursos para a mesma, atendendo às prioridades, com relação às maiores carências infraestruturais e quanto à re-cuperação ambiental.

Art. 3.º Entende-se por gestão a conserva-ção, a recuperação, o manejo, a direção e o con-trole do uso dos recursos naturais e da infraestru-tura de funcionamento das Unidades de Conservação.

Art. 4.º Os parques municipais e demais á-reas verdes da cidade não citados neste decreto terão sua gestão realizada pelo seu órgão de tute-la, cabendo a este desenvolver estudos para a elaboração de regulamentos de uso e/ou planos de gestão destas áreas.

Art. 5.º Qualquer denominação ou alteração de denominação de unidades de conservação mu-nicipais deverá ser precedida de parecer favorável da SMAC, por possuir esta, a tutela das mesmas.

Art. 6.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2003. -

437º ano da fundação da Cidade CESAR MAIA

ANEXO Parque Naturais Municipais sob gestão da SMAC

Nome anterior à Lei do SNUC

Denominação atual

Bosque da Freguesia Parque Natural Municipal da Freguesia

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Parque Arruda Câmara (Bosque da Barra)

Parque Natural Municipal Bosque da Barra

Parque da Cidade (Parque da Gávea)

Parque Natural Municipal da Cidade

Parque Darke de Mattos Parque Natural Municipal Darke de Mattos

Parque Marcos Tamoyo (Parque da Catacumba)

Parque Natural Municipal da Catacumba

Parque Municipal Fonte da Saudade

Parque Natural Municipal Fonte da Saudade

Parque Municipal José Guilherme Merquior

Parque Natural Municipal José Guilherme Merquior

Parque Municipal Ecológico da Prainha

Parque Natural Municipal da Prainha

Parque Municipal Ecológico de Marapendii

Parque Natural Municipal de Marapendi

Parque Municipal Fazenda do Viegas

Parque Natural Municipal Fazenda do Viegas

Parque Professor Melo Barreto

Parque Natural Municipal Professor Melo Barreto

Parque Municipal Sergio Bernardes

Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos

Parques naturais munici-pais já renomeados

Denominação atual

Parque Natural Municipal da Serra da Capoeira Grande

Mantenha-se o nome

Parque Natural Municipal de Grumari

Mantenha-se o nome

Parque Natural Municipal do Mendanha

Mantenha-se o nome

Parque Natural Municipal Chico Mendes

Mantenha-se o nome

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 20/2/2003.]

__________

DECRETO N.º 22.724, DE 14 DE MARÇO DE 2003.

Dispõe sobre suspensão de autorização para postos de gasolina.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e , considerando o excesso de postos de gasolina

na Barra da Tijuca, o que exige estudos sobre segurança, necessidade e a legalidade de todos eles,

decreta: Art. 1.º Ficam suspensas as tramitações de

autorizações de postos de gasolina, em todas as Secretarias e Órgãos Municipais, até que as Secre-tarias de Fazenda, Governo, Obras e Serviços Pú-blicos e Urbanismo, concluam os estudos sobre segurança, necessidade e legalidade dos já exis-tentes.

§ 1.º O grupo de trabalho estabelecido no “caput”, desdobrará as medidas que se fizerem necessárias, em função das conclusões dos estu-dos realizados, uma a uma no momento que as decisões forem tomadas.

§ 2.º Caso alguma licença vença no período, esta não poderá ser renovada a menos que o gru-po de trabalho, por unanimidade submeta a deci-são do Prefeito.

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 14 de março de 2003 – 439.º

ano de fundação da Cidade. CESAR MAIA [Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 24/4/2003.]

__________

DECRETO N.º 23.084, DE 01 DE JULHO DE 2003.

Dispõe sobre licença para colocação de grades e obstrutores em áreas públicas. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando as situações específicas em ma-

téria de segurança da vizinhança; considerando a necessidade de uma aborda-

gem macrofuncional; decreta: Art. 1.º Toda e qualquer licença para coloca-

ção de grades e obstrutores, assim como decisões relativas a sua manutenção ou retirada, em áreas públicas, será de decisão final do Prefeito por en-caminhamento do Secretário Municipal de Governo ouvidas, especialmente, as Coordenações das Re-giões Administrativas (Subprefeituras).

Art. 2.º Quaisquer atos emitidos, sejam de autori-zação nova ou de cancelamento formal ou informal, estejam em processamento ou em execução, por quaisquer Secretarias, devem ser cancelados imedia-tamente e transformados em processos e submetidos à Secretaria Municipal de Governo que, após análise substantiva, serão submetidos ao Prefeito.

Art. 3.º Ficam autorizados os Coordenadores de Regiões Administrativas (Subprefeitos) a infor-mar aos interessados deste ato e coordenar as ações nas suas regiões com vistas a imediata exe-cução deste Decreto.

Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Rio de Janeiro, 01 de julho de 2003 - 439º ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 2/7/2003.]

__________

DECRETO N.º 23.161, DE 21 DE JULHO DE 2003.

Reconhece o Sítio Cultural de Ipanema, cria a Área de Proteção do Ambiente Cultural de Ipanema, VI Região Administrativa, tomba os bens que menciona e dá outras providências.

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e, considerando a importância do bairro de Ipa-

nema na história da evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro;

considerando que Ipanema, pela sua história, tornou-se uma referência do modo de vida do carioca, refletindo-se em todo o país;

considerando que o bairro possui acervo ar-quitetônico altamente representativo de todas as fases de sua ocupação, abrangendo diversos mo-mentos da história da arquitetura carioca;

considerando que o bairro constitui sítio urba-no onde se processaram, e ainda se processam, significativos acontecimentos em todos os setores culturais na cidade;

considerando a necessidade de se perpetuar a memória coletiva do bairro, representada pelos seus bens materiais e imateriais, e de se criarem outras formas de preservação dessa memória;

considerando os estudos elaborados pelo De-partamento Geral de Patrimônio Cultural da Secre-taria Municipal das Culturas;

considerando o pronunciamento do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, no processo administrativo 12/ 001.603/2003;

decreta: Art. 1.º Reconhece o Sítio Cultural de Ipane-

ma localizado nos limites do próprio bairro. Art. 2.º Fica criada a Área de Proteção do

Ambiente Cultural do Bairro de IPANEMA - APAC - Ipanema - delimitada no Anexo I deste Decreto.

Parágrafo único. A APAC - Ipanema ficará sob a tutela do órgão executivo de proteção do patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro.

Art. 3.º Ficam preservados os bens imóveis de relevante interesse para o ambiente cultural urbano, listados no Anexo II deste Decreto.

Art. 4.º Os bens imóveis preservados deverão manter suas principais características morfológicas, sendo permitidas modificações internas, inclusive subdivisão do pé-direito, desde que os vãos das fachadas sejam mantidos em funcionamento, li-vres de interferências e garantidos o acesso aos mesmos.

Art. 5.º Ficam tutelados os imóveis definidos no Anexo III do presente Decreto.

§ 1.º Os imóveis tutelados poderão ser modifi-cados ou demolidos, estando as modificações ou novas construções sujeitas às restrições estabele-cidas no presente Decreto e às orientações do órgão de tutela.

§ 2.º Fica estabelecida a altura máxima de 12,00 m (doze metros) para edificar nos imóveis definidos no Anexo III.

Art. 6.º As obras e intervenções a serem rea-lizadas nos bens preservados e tutelados deverão ser previamente aprovadas pelo órgão executivo de proteção do patrimônio cultural do Município.

Parágrafo único. Para o licenciamento de pintura e outras intervenções nas fachadas e co-bertura para as quais não é exigida a apresenta-ção de projeto, é obrigatória a apresentação de fotografia do imóvel, no tamanho mínimo de quin-ze centímetros por dez centímetros, e descrição das obras.

Art. 7.º A colocação de letreiros, anúncios e engenhos de publicidade, bem como a instalação de toldos nos imóveis situados dentro dos limites da APAC - Ipanema serão previamente aprovadas pelo órgão executivo de proteção do patrimônio cultural.

Art. 8.º As intervenções urbanísticas, inclusive a colocação de mobiliário urbano e monumentos, e a execução de projetos paisagísticos nos espaços públicos situados dentro dos limites do Sítio Cultu-ral de Ipanema, deverão ser previamente aprova-das pelo órgão executivo de proteção do patrimô-nio cultural.

Parágrafo único. Fica estabelecido que, pela sua relevante importância paisagística e ambiental, a arborização dos logradouros e espaços públicos deverá ser protegida através de ações conjuntas entre o órgão executivo municipal de proteção do patrimônio cultural e a Fundação Parques e Jar-dins.

Art. 9.º Ficam tombados, provisoriamente, nos termos do Art. 5.º da Lei n.º 166, de 27 de maio de 1980, os seguintes bens culturais locali-zados no bairro de Ipanema:

Av. Henrique Dumont, 57 Av. Henrique Dumont, 170 Av. Vieira Souto, 234 Rua Almirante Saddock de Sá, 169 Rua Barão da Torre, 42 Rua Farme de Amoedo, 54

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Rua Garcia D’Ávila, 58 Rua Joaquim Nabuco, 267 – Colégio São Pau-

lo, congregação das Irmãs Angélicas de São Paulo. Rua Maria Quitéria, 23 Rua Nascimento Silva, 107 Rua Prudente de Morais, 65 Rua Prudente de Moraes, 814 Rua Prudente de Morais, 1356 Rua Prudente de Morais, 1062 Rua Prudente de Morais, 1072 Rua Rainha Elizabeth, 540 Rua Rainha Elizabeth, 601 Rua Rainha Elizabeth, 729 Rua Anibal de Mendonça, 31 Rua Visconde de Pirajá, 54 § 1.º Quaisquer obras ou intervenções a se-

rem executadas nos bens tombados provisoriamente deverão ser previamente aprovadas pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.

§ 2.º Os imóveis localizados no entorno dos bens tombados, situados fora dos limites da APAC, serão preservados ou tutelados, conforme a lista-gem constante do Anexo IV, às quais se aplicam as disposições dos art 40 e 50 .

Art. 10. Ficam tombados, definitivamente, nos termos do artigo 1º, da Lei n.º 166, de 27 de maio de 1980, a Praça Nossa Senhora de Paz e Monumento a Pinheiro Machado.

Art. 11. Em caso de sinistro, demolição não autorizada ou obras que resultem em descaracterizações do bem tombado ou preservado, o órgão de tutela poderá estabelecer a obrigatoriedade de reconstrução ou recomposição do bem, reproduzindo suas ca-racterísticas morfológicas principais, conforme o previsto no Artigo 133 da Lei Complementar n.º 16, de 04 de junho de 1992.

Art. 12. A concessão dos benefícios fiscais previstos no Decreto n.º 6.403/86 para bens imó-veis preservados e tombados, fica condicionada ao atendimento dos critérios de preservação estabe-lecidos pelos respectivos órgãos de tutela.

§ 1.º No caso de vilas, tipologia edilícia na qual cada unidade residencial possue fachada e cobertura própria, constituindo-se em edificação independente do ponto de vista morfológico, cada unidade será considerada apta a receber os bene-fícios, uma vez atendido o “caput” deste artigo.

§ 2.º No caso de edificações com duas ou mais unidades, os benefícios serão concedidos somente quando a totalidade do prédio atender ao caput deste artigo.

Art. 13. O órgão executivo municipal de pro-teção do patrimônio cultural ficará encarregado de elaborar planos e ações visando a preservação e valorização da memória cultural do bairro de Ipa-nema, tais como inventário, registro e declaração de patrimônio cultural da cidade dos bens materi-

ais e imateriais que compõem a dinâmica urbana do bairro de Ipanema.

Parágrafo único. Caberá ao órgão executivo do patrimônio Cultural, organizar o banco de da-dos sobre o patrimônio cultural material e imateri-al do bairro de Ipanema, que será identificado como Núcleo de Referência Cultural Albino Pinhei-ro.

Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 21 de Julho de 2003 - 439º da

Fundação da Cidade CESAR MAIA

ANEXO I DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO DO

AMBIENTE CULTURAL Do entroncamento da Avenida Vieira Souto

com a Avenida Epitácio Pessoa (incluída) até a Rua Barão de Jaguaripe; e deste ponto, pela Av. Epítá-cio Pessoa (excluída) até a Rua Vinícius de Mora-es; por esta (incluída) até a rua Saddock de Sá; por esta (incluída) até encontrar a cota de nível 10 do morro do Cantagalo; segue por esta cota de nível, contornando os morros do Cantagalo e Pavão (excluídos) até encontrar o prolongamento da Rua Jangadeiros; por esta (excluída) até a Rua Viscon-de de Pirajá; seguindo por esta (incluída e incluin-do a praça General Osório) até a Rua Teixeira de Melo; por esta (incluída) até a Rua Barão da Tor-re; segue por esta (incluída) até a Av. Henrique Dumont; por esta (incluída) até a Rua Visconde de Pirajá (incluída e incluindo a Praça Espanha) até encontrar com a Avenida Epitácio Pessoa; Estão ainda incluídas nesta área a Pça. N. S. Senhora da Paz, a Rua Farme de Amoedo (até a Rua Prudente de Moraes, incluindo as edificações situadas nas esquinas) e as Ruas Vinícius de Moraes e Garcia D'Ávila (até a Rua Visconde de Pirajá, incluindo as edificações situadas nas esquinas).

ANEXO II

LISTAGEM DE BENS PARA PRESERVAÇãO Avenida Epitácio Pessoa Lado Par: 70, 84, 186 (Rua Paul Redfern, 45),

214, 318, 604. Avenida Henrique Dumont Lado Par: 118, 126, 174. Rua Alberto de Campos Lado Par: 60, 64, 66, 84,120,130,136. Lado Ímpar: 25, 51, 63, 65, 67, 111, vila 119

(casas 4, 5, 6, 7), 125, 173, 187,191, 205, 217. Rua Almirante Saddock de Sá

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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Lado Par: 26, 40, 74, 204, 266, 376. Lado Ímpar: 63, 105, 109, 119, 145, 201,

207, 257, 267, 277, 289. Rua Aníbal de Mendonça Lado Ímpar: 171, 173 fds, 175, 199. Rua Barão de Jaguaripe Lado Par: 150, 166, 182, 200, 212, 284, 402. Lado Ímpar: 41, 97, 105, 133, 141, 145, 161,

323, 327, 367 (Rua Nascimento Silva, 518). Rua Barão da Torre Lado Par: 36, vila 100 fds (casas 9, 11, 12,

13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 23), 168, 168F, 252, 266, 460, 476, 482, 490, 560, 630, 632, 698.

Lado Ímpar: 95, 111, 123, 123fds, 125, 125 fds, 133, 135 fds, 189, 193, 199, 225, 231, 485, 489, 547, 553, 583, 623, 631, 651, 691.

Rua Desembargador Renato Tavares Lado Ímpar: 5, 11. Rua Farme de Amoedo Lado Par: 66, 112, 122, 152, 156. Lado Ímpar: 105, 155, 167, 171. Rua Garcia D´Ávila Lado Par: 118, 194 (esquina Rua Nascimento

Silva, 404), 196. Lado Ímpar: 135, 147, 149 (esquina Rua Re-

dentor, 175), 173. Rua Gorceix Lado Par: 30. Lado Ímpar: 25. Rua Joana Angélica Lado Par: 158, 170, 178, 192, 220, 224, 228. Lado Ímpar: 197, 207. Rua Maria Quitéria Lado Ímpar: 111, 121. Rua Nascimento Silva Lado Par: vila 42 (casa 1), 48, 66, 100, 114,

120, 122, 130, 140, 308, 330, 378, 384, 404 (es-quina Rua Garcia D'Ávila, 194), 448, 518 (Rua Barão de Jaguaripe, 367), 576.

Lado Ímpar: 49, 71, 85, 155, 213, 223, 273, 309, 331, 363, 375, 395, 399, 427, 439, 485.

Rua Paul Redfern Lado Ímpar: 45 (Avenida Eptácio Pessoa,

186). Rua Redentor Lado Par: 40, 64, 120, 156. Lado Ímpar: 91, 105, 135, 227, 241, 329. Rua Teixeira de Melo Lado Par: 58. Lado Ímpar: 77. Rua Vinícius de Moraes Lado Par: 102, 190, 198, 204, 242. Lado Ímpar: 155, 171, 179, 247, 277. Rua Visconde de Pirajá Lado Par: 72, 74 fds, 76, 102, 106, 198, 616. Lado Impar: 181,183.

ANEXO III LISTAGEM DE BENS PARA TUTELA Avenida Epitácio Pessoa Lado Par: 204, 224, 332. Avenida Henrique Dumont Lado Par: 110, 112, 114, 158. Rua Alberto de Campos Lado Par: 234. Lado Ímpar: vila 119 (casas 1, 2 e 3), 175. Rua Almirante Saddok de Sá Lado Ímpar: 245, 243. Rua Aníbal de Mendonça Lado Ímpar: 157. Rua Barão de Jaguaripe Lado Par: 70, 74, 176, 180, 286, 288, 304. Lado Ímpar: 35, 37, 45, 93, 121. Rua Barão da Torre Lado Par: 40, 248, 270, 334, 340, 348, 354,

358, 362, 368, 376, 378, 380, 388, 390, 394, 398, 422 (esquina Rua Maria Quitéria, 107), 464, 468, 472, 480, 510, 550, 554, 624.

Lado Ímpar: 55, 101, 107, vila 187 fds (todas as casas), 219/221, 231fds, 259, 277, 665, 673, 677.

Rua Farme de Amoedo Lado Par: 52, 116, 118. Lado Ímpar: 35, 39, 41, 43, 47, 49, 51, 55,

103, 107, 109. Rua Garcia D'Ávila Lado Par: 102, 110, 114, 134, 160, 182. Lado Ímpar: 145 Rua Gorceix Lado Par: 24, 28. Lado Ímpar: 17, 23. Rua Joana Angélica Lado Par: 180, 184, 232, 260. Lado Ímpar: 159, 161, 169, 177, 183, 217, 229. Rua Maria Quitéria Lado Par: 74, 132. Lado Ímpar: 85, 95, 99, 107 (esquina rua Ba-

rão da Torre, 422), 109. Rua Nascimento Silva Lado Par: 62, 84, 88, 110, 136, 240, 304,

374. Lado Ímpar: vila 29 (todas as casas), 31, 137,

175, 305, 361. Rua Prudente de Morais Lado Par: 416. Rua Redentor Lado Par: 4, 68, 124. Lado Ímpar: 95, 149, 157, 175 (esquina Rua

Garcia D’Ávila, 149), 231, 237, 265, 353. Rua Texeira de Mello Lado Par: 34, 42. Lado Ímpar: s/n.º (esquina Rua Visconde de

Pirajá, 118 ), 81. Rua Visconde de Pirajá

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Lado Par: 98, 112,118 (esquina Rua Teixeira de Melo, s/n.º ), 268, 270, 338, 476.

Rua Vinícius de Moraes Lado Par: 100, 130, 140, 146, 174, 178, 266. Lado Ímpar: 99, 101, 105, 153, 177.

ANEXO IV LISTAGEM DOS IMÓVEIS NO ENTORNO DE BENS TOMBADOS BENS PRESERVADOS Rua Joana Angélica Lado Par: 70 Rua Visconde de Pirajá Lado Par: 336 BENS TUTELADOS Avenida Vieira Souto Lado par: 236 Rua Anibal de Mendonça Lado impar : 27 Rua Garcia D’Ávila Lado par: 48, 56. Rua Joana Angélica Lado Par: 108 Rua Maria Quitéria Lado Par: 42, 70 (esquina com Visconde de Pirajá). Lado Ímpar: 37, 41, 43 Rua Prudente de Morais Lado ímpar:1597 Rua Visconde de Pirajá Lado Ímpar: 321, 325, 395 (Maria Quitéria, 70)

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 22/7/2003.]

__________ DECRETO N.º 23.190, DE 24 DE JULHO DE 2003.

Revoga o Decreto 21.537, de 11 de junho de

2002 e dá outras providências. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, considerando que o Plano Diretor Decenal da

Cidade, instituído pela Lei Complementar nº 16, de 1992, estabelece como diretriz para o uso e a o-cupação da Área de Planejamento I “a revitaliza-ção e renovação da Cidade Nova”;

considerando a necessidade de adequação do projeto Teleporto, a fim de viabilizar empreendimen-tos relevantes para o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro;

considerando que o Decreto n.º 13.284, de 1994 dispõe sobre os imóveis de propriedade do Município existentes na área destinada ao TELE-PORTO;

decreta: Art. 1.º Fica revogado Decreto n.º 21.537 de

2002. Art. 2.º As disposições do Decreto n.º

13.284, de 14 de outubro de 1994, não se aplicam à Quadra 1-B, pertencente à Área de Especial In-teresse Urbanístico na Zona Especial 8 - ZE-8 — Cidade Nova — III RA — Rio Comprido.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 24 de julho de 2003 – 439º

ano da fundação da Cidade.

CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio de Janeiro, de 25/7/2003.]

__________

DECRETO N.º 23.226, DE 30 DE JULHO DE 2003.

Estimula o uso residencial e misto nas áreas central e portuária da cidade e sua periferia

imediata. O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais, e considerando o disposto no artigo 58 e nos in-

cisos I e XIII do artigo 62 da Lei Complementar n.º 16/92, do Plano Diretor Decenal.

considerando necessidade de estimular os u-sos residencial e misto na área central da cidade, na área portuária e sua periferia imediata;

decreta: Art. 1.º Os usos residencial e misto são ade-

quados aos tipos de edificação previstos para a I, II,III e VII Regiões Administrativas da Área de Planejamento 1.

Art. 2.° As obrigações estabelecidas nos arti-gos 133 e 134 do RZ aprovados pelo decreto 322/76 terão seus padrões, custos e projetos a-daptados às necessidades das áreas mencionadas no Art 1º e às características dos empreendimentos de usos residencial e misto nelas projetados.

Art. 3.° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 30 de julho de 2003 – 439.º

ano de Fundação da Cidade CESAR MAIA

[Publicado no “Diário Oficial” do Município do

Rio de Janeiro, de 31/7/2003.]