lei municipal complementar nº 105 - 2007 - código de obras e edificações

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7/24/2019 Lei Municipal Complementar Nº 105 - 2007 - Código de Obras e Edificações http://slidepdf.com/reader/full/lei-municipal-complementar-no-105-2007-codigo-de-obras-e-edificacoes 1/38  Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESÓPOLIS Gabinete do Prefeito  Mapf 1 LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2007. EMENTA: DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A CÂMARA MUNICIPAL DE TERESÓPOLIS decreta, e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Fica instituído o Código de Obras e Edificações do Município de Teresópolis, que dispõe sobre a elaboração de projetos, o licenciamento e a execução de obras, públicas ou privadas, em todo o território municipal. Art. 2º A execução de obras e edificações deverá observar o disposto nesta Lei, na legislação federal e estadual pertinente, na legislação municipal de parcelamento do solo urbano e de uso e ocupação do solo, observado o que dispõe o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Teresópolis. Art. 3º Na aplicação desta Lei serão observadas as seguintes diretrizes gerais: I - subordinação do interesse particular ao interesse público; II - primazia das condições de segurança, salubridade e conforto ambiental nas edificações; III garantia de adequadas condições de acessibilidade, circulação e utilização das áreas e edificações de uso público ou coletivo, inclusive por pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida; IV - promoção da boa qualidade arquitetônica, urbanística, ambiental e paisagística, condizentes com as condições climáticas e culturais de Teresópolis. Art. 4º Integra a esta Lei o Anexo I contendo o Glossário. CAPÍTULO II DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES Seção I Da Habilitação Profissional Art. 5º Os projetos e cálculos, bem como as atividades de orientação e execução de obras e edificações, somente poderão ser realizados por pessoas físicas e jurídicas, legalmente habilitadas, devidamente cadastradas e que, comprovadamente, não tenham débitos fiscais junto ao Município. Parágrafo único. Os desenhos, projetos, cálculos ou memórias submetidas ao Poder Executivo Municipal, deverão ser obrigatoriamente, assinados pelo profissional competente, que indicará sua qualificação, função, título e número de registro no CREA-RJ.

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LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2007.

EMENTA: DISPÕE SOBRE O  CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DETERESÓPOLIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE TERESÓPOLISdecreta, e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sancionoa seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Código de Obras e Edificações do Município de Teresópolis, que dispõesobre a elaboração de projetos, o licenciamento e a execução de obras, públicas ou privadas, emtodo o território municipal.

Art. 2º A execução de obras e edificações deverá observar o disposto nesta Lei, na legislação

federal e estadual pertinente, na legislação municipal de parcelamento do solo urbano e de uso eocupação do solo, observado o que dispõe o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável deTeresópolis.

Art. 3º Na aplicação desta Lei serão observadas as seguintes diretrizes gerais:

I -  subordinação do interesse particular ao interesse público;II -  primazia das condições de segurança, salubridade e conforto ambiental nas edificações;III garantia de adequadas condições de acessibilidade, circulação e utilização das áreas eedificações de uso público ou coletivo, inclusive por pessoas portadoras de necessidades especiaisou com mobilidade reduzida;

IV -  promoção da boa qualidade arquitetônica, urbanística, ambiental e paisagística, condizentescom as condições climáticas e culturais de Teresópolis.

Art. 4º Integra a esta Lei o Anexo I contendo o Glossário.

CAPÍTULO IIDOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

Seção IDa Habilitação Profissional

Art. 5º Os projetos e cálculos, bem como as atividades de orientação e execução de obras eedificações, somente poderão ser realizados por pessoas físicas e jurídicas, legalmente habilitadas,devidamente cadastradas e que, comprovadamente, não tenham débitos fiscais junto ao Município.

Parágrafo único. Os desenhos, projetos, cálculos ou memórias submetidas ao Poder ExecutivoMunicipal, deverão ser obrigatoriamente, assinados pelo profissional competente, que indicará suaqualificação, função, título e número de registro no CREA-RJ.

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Art. 6º Os profissionais e firmas legalmente habilitados, deverão requerer seu cadastramento junto àPrefeitura Municipal.

Seção IIDa Responsabilidade Técnica

Art. 7º A responsabilidade técnica relativamente aos projetos, cálculos e especificaçõesapresentados ao Poder Executivo Municipal cabe aos respectivos autores e a referente à execuçãodas obras, aos responsáveis técnicos que as realizarem.

Parágrafo único. A aprovação do projeto e a concessão de Licença para Construção não implicamresponsabilidade técnica do Poder Executivo Municipal quanto aos projetos, memórias ou cálculos eexecução das respectivas obras.

Art. 8º O responsável técnico pela execução da obra responsabiliza-se, perante o Município eterceiros, pela observância de todas as condições previstas no projeto aprovado de acordo com alegislação vigente.

Art. 9º Sendo necessária a substituição do responsável técnico pela execução da obra, no decurso damesma, o proprietário ou o responsável deverá encaminhar petição escrita ao Órgão Municipal

competente, informando o estágio.

Parágrafo único. Não sendo feita a comunicação mencionada no caput  deste artigo, permanecerá aresponsabilidade técnica do profissional anotado, para todos os efeitos legais.

Art. 10. Durante todo o tempo de execução da obra, será obrigatória a colocação de placa outabuleta, a ser fixada no local, de forma visível, pelo responsável técnico da obra, conformeespecificação do CREA-RJ.

CAPÍTULO III

DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

Seção IDa Aprovação do Projeto

Subseção IDisposições Gerais

Art. 11. A execução de obra de qualquer natureza depende de prévia aprovação do projeto, por partedo Órgão Municipal competente, de acordo com as exigências contidas nesta Lei, incluídas as obrasde iniciativa do Poder Público Federal, Estadual e Municipal.

Parágrafo único. Incluem-se entre as obras abrangidas por esta Lei:

I - a construção, a reconstrução, o acréscimo, a reforma com modificação, total ou parcial, deedificações;II - a construção de muro divisório, com altura superior a 2,50m (dois metros e cinqüentacentímetros);

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III - a construção de muro de contenção, com altura superior a 2m (dois metros) e aqueles quesejam escalonados com altura superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);IV - a construção de piscina de alvenaria e/ou concreto;a)  este inciso inclui a construção de piscinas, fabricadas de qualquer material, com volume totalacima de 7m3 (sete metros cúbicos).

V - terraplanagem e movimentação de terra superior a 2m (dois metros) de altura e/ou 60m3 (sessenta metros cúbicos).

Art. 12.  Não estão sujeitas à aprovação de projeto as obras e serviços citadas nos artigos 33 e 34,

devendo ser requerida a licença autorizada.

Art. 13. A aprovação do projeto está condicionada à apresentação, aos órgãos municipaiscompetentes, dos seguintes documentos:

I - requerimento solicitando a aprovação do projeto devidamente assinado pelo responsável;II - certidão de ônus atualizada no Registro Geral de Imóveis 6 (seis) meses, indicando asmedidas e as confrontações do terreno;III - espelho do IPTU;IV - 2 (dois) jogos de cópias do projeto, conforme normas de apresentação de projetos em vigor;a)   para a análise do projeto, bastará um jogo de cópia do mesmo.

V - declaração do responsável técnico de que a obra será executada de acordo com as normas,em vigor, do Corpo de Bombeiros e outras aplicáveis quando for o caso;VI - laudo expedido pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica e de abastecimentode água, com a certificação da capacidade de atendimento requerida, no caso de imóvel queapresente uma das seguintes condições:a) 10 (dez) ou mais unidades domiciliares;b) área construída superior a 500m2  (quinhentos metros quadrados) excetuando edificaçõesunifamiliares;c) 3 (três) ou mais pavimentos, excetuando edificações unifamiliares.VII - certificado de consulta ao concessionário de energia elétrica para compatibilizar entradas deveículos com posteamento existente, quando for o caso;VIII -  projeto de esgotamento sanitário aprovado pelo Órgão Municipal competente; IX - declaração ou projeto de terraplanagem aprovado pelo Órgão Municipal competente;X - declaração de que anexará junto ao processo de Vistoria, Inscrição do Imóvel e Certidão deTeor, os projetos de cálculo estrutural, instalações hidro-sanitárias e elétricas devendo apresentaruma cópia em formato digital, excetuando as edificações unifamiliares.

Parágrafo único.  No caso de aprovação de projeto para condomínio urbanístico e loteamento,deverão ser apresentados 3 (três) jogos de cópias do projeto e uma cópia em formato digital.

Art. 14. O Órgão Municipal competente terá prazo de 60 (sessenta) dias para se pronunciar sobre aaprovação do projeto, contados a partir da data de protocolo do pedido.

Art. 15. A aprovação do projeto terá prazo de validade de 1 (um) ano, a contar da data de expediçãoda mesma.

Parágrafo único. Decorrido o prazo de validade e não tendo sido requerida a concessão da Licençade Construção, a aprovação do projeto deverá ser revalidada, a pedido do requerente, por um período de 3 (três) meses, após o qual será automaticamente cancelada.

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Subseção IIApresentação do Projeto

Art. 16. O projeto de arquitetura para edificações unifamiliares deverá ser apresentado ao ÓrgãoMunicipal competente, contendo os seguintes elementos:

I -  planta de situação e de localização contendo:a)  projeção da edificação ou das edificações no lote, cotando-as externamente, indicando rios,canais, faixas não edificantes e outros elementos informativos;

b) dimensão das divisas do lote e dos afastamentos da edificação em relação às divisas e a outraedificação porventura existente e indicação dos confrontantes;c) quadro de áreas e taxa de ocupação;d) localização do sistema de tratamento e disposição de efluentes de acordo com as normastécnicas em vigor.

II -  planta baixa de cada pavimento da edificação contendo:a) dimensão dos compartimentos e áreas;b) finalidade de cada compartimento.

III - cortes transversal e longitudinal, cotando externamente a altura da edificação;

IV - elevação da fachada ou fachadas voltadas para o logradouro público. Caso o terreno seja emdeclive deverá conter fachada dos fundos.

§ 1°. Todos os desenhos deverão indicar as cotas, em escala que permita o perfeito entendimento do projeto e com escala gráfica.

§ 2°. Prevalecerão as cotas indicadas nos desenhos de maior escala, caso haja divergência, sobre asconstantes dos desenhos de menor escala.

§ 3°. As cotas indicadas sempre prevalecerão, em caso de divergência, sobre as medidas tomadasdiretamente nos desenhos.

Art. 17. O projeto de arquitetura, para as demais edificações, deverá ser apresentado ao ÓrgãoMunicipal competente, contendo os seguintes elementos:

I -  planta de situação e de localização contendo:a)  projeção da edificação ou das edificações no lote, indicando rios, canais e outros elementosinformativos, cotando-a externamente;b) localização do sistema de tratamento e disposição de efluentes de acordo com as normastécnicas em vigor;c) dimensão das divisas do lote e dos afastamentos da edificação em relação às divisas e a outraedificação porventura existente com e indicação dos confrontantes;d) quadro de áreas e taxa de ocupação.

II -  planta baixa de cada pavimento da edificação contendo:a) dimensão e área dos compartimentos, inclusive dos vãos de iluminação e ventilação e dasáreas de estacionamento;b) finalidade de cada compartimento.

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III - cortes transversal e longitudinal, indicando altura dos compartimentos e dos elementosconstrutivos;IV - elevação da fachada ou fachadas voltadas para o logradouro público.

§ 1°. Todos os desenhos deverão indicar as cotas, em escala que permita o perfeito entendimento do projeto e com escala gráfica.

§ 2°. Prevalecerão as cotas indicadas nos desenhos de maior escala, caso haja divergência, sobre asconstantes dos desenhos de menor escala.

§ 3°. As cotas indicadas sempre prevalecerão, em caso de divergência, sobre as medidas tomadasdiretamente nos desenhos.

Art. 18. No caso de reforma ou ampliação, serão observadas as seguintes convenções:

I - cor natural do desenho para as partes existentes e a conservar;II - cor amarela para as partes a serem demolidas;III -  cor vermelha para as partes novas e a serem acrescidas.

Seção II

Da Licença de Construção

Art. 19. Após a aprovação do projeto, nos termos desta Lei, para o pagamento das taxas relativas àobtenção da Licença de Construção, o interessado deverá encaminhar ao Órgão Municipalcompetente os seguintes documentos:

I - requerimento solicitando a concessão de Licença de Construção, devidamente assinado peloresponsável legal;II - cópia da Certidão de Ônus Reais atualizada indicando as medidas e as confrontações doterreno;III - número do processo aprovado.

Parágrafo único.  Não dependem da Licença de Construção as obras que não necessitam deaprovação de projeto nos termos desta Lei.

Art. 20. A Licença de Construção terá prazo de validade de até 2 (dois) anos, podendo ser renovadaquando iniciada a obra.

§ 1°. Considera-se como iniciada a obra, a construção que apresentar as fundações executadas.

§ 2°. O profissional responsável ou o proprietário deverá solicitar a primeira prorrogação da licença,através de processo e pagamento das respectivas taxas, com antecedência mínima de 30 (trinta) diascorridos, contados a partir da data de expiração da licença concedida. As demais prorrogaçõesdeverão ser feitas através do pagamento das respectivas taxas que deverá(ão) ser anexada(s) ao processo.

Art. 21. Em caso de paralisação da obra, o responsável deverá informar ao Município através de processo, com descrição do estágio da obra pelo responsável técnico.

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Parágrafo único. Fica mantido o prazo de validade da Licença de Construção quando do reinício deobra que tenha sido paralisada, sendo descontado o período da paralisação.

Seção IIIDa Certidão de Habite-se

Art. 22. A concessão da Certidão de Habite-se pelo órgão responsável pela concessão da Licença deConstrução, dependerá da realização de vistoria sanitária e de vistoria técnica para verificação dascondições de habitabilidade da edificação.

Parágrafo único. É considerada em condições de habitabilidade a edificação que esteja com todosos seus elementos construtivos executados em conformidade com o projeto aprovado e com asinstalações hidro-sanitárias e elétricas em funcionamento.

Art. 23. Realizadas as vistorias e constatada a habitabilidade para edificações multifamiliares,deverão ser apresentados os seguintes documentos:

I - comprovante de quitação dos tributos municipais, de acordo com exigências do ÓrgãoMunicipal competente;

II - cópia do certificado de aprovação emitido pelo Corpo de Bombeiros, para os casos previstosnas normas pertinentes;III - cópia do aceite pelos concessionários de energia elétrica e de água e esgotos para edificaçõesque apresentem uma das seguintes condições:a) 20 (vinte) ou mais unidades domiciliares;b) área construída superior a 500m2 (quinhentos metros quadrados);c) 3 (três) ou mais pavimentos.

IV - documento comprobatório da aprovação do projeto nos órgãos Federais, Estaduais eMunicipais competentes, quando exigidos.

Art. 24. Poderá ser concedida Certidão de Habite-se Parcial nos seguintes casos:

I - mais de uma edificação construída no mesmo lote, independente das demais, concluídas asobras de acesso e outras julgadas indispensáveis às boas condições de habitabilidade, segurança ehigiene;II - edificação composta de parte comercial e de parte residencial, utilizadas de formaindependente.

Seção IVDa Certidão de Mudança de Uso

Art. 25. A alteração da destinação do imóvel está sujeita à concessão da Certidão de Mudança deUso, atendidas as disposições desta Lei e da legislação aplicável.

Art. 26. A solicitação da Certidão de Mudança de Uso deverá ser feita por meio de processo,acompanhado de documentação que comprove a regularidade da edificação e da apresentação de projeto, assim como Certidão de Ônus Reais do imóvel atualizada 6 (seis) meses.

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Art. 27 A concessão de licença de instalação de atividade econômica, depende da apresentação, ao

órgão competente, da Certidão de Habite-se, em se tratando de imóveis novos, e de Certidão deMudança de Uso, em se tratando de imóveis que modificaram a sua destinação.

Seção VDa Licença para Demolição

Art. 28. Nenhuma demolição poderá ser efetuada sem comunicação prévia do interessado ao ÓrgãoMunicipal competente, através de processo.

Parágrafo único. Incluem-se entre as obras referidas neste artigo:

I - a demolição, total ou parcial, de edificações;II - a demolição de muro frontal e lateral, com altura superior a 2,50m (dois metros e cinqüentacentímetros);III - o desmonte de muro de contenção, com altura superior a 2m (dois metros).

Art. 29. A solicitação de Licença para Demolição deverá ser feita por meio de requerimento,assinado pelo interessado, acompanhado dos seguintes documentos:

I - cópia da inscrição do imóvel no Registro Geral de Imóveis atualizada 6 (seis) meses;II - no caso de demolição parcial e reconstrução ocupando a mesma área de projeção será

exigida planta de situação com indicação da área existente e da área a ser demolida, obedecendo asdisposições contidas nos artigos 16, 17 e 18 desta Lei.

Art. 30.  Na concessão da Licença para Demolição será exigida a responsabilidade de profissionalhabilitado, inscrito na Prefeitura Municipal.

Art. 31. A Licença para Demolição será expedida separadamente da Licença de Construção, quandofor o caso.

Art. 32.  Na concessão e revalidação da Licença para Demolição, assim como para paralisação daobra, serão observados os mesmos prazos previstos para a Licença de Construção, previstos nosartigos 20 e 21 desta Lei.

Seção VIDa Autorização para Construção

Art. 33. Será exigida a Autorização para Construção para as seguintes obras:

I - construção de pavimentação a céu aberto, inclusive quadras de esportes;II - construção de telheiro removível de até 20m2 (vinte metros quadrados);III - construção e desmonte de muro de contenção de até 2m (dois metros);IV - construção de muro de até 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);V - construção de fossa, filtro anaeróbio;VI - construção de cisterna;VII - construção de piscina de fibra ou vinil com volume total de até 7m3 (sete metros cúbicos);VIII - substituição de forro por laje;IX - construção de marquise;LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

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X - acerto de terreno até 2m (dois metros) de altura e ou volume inferior de 6m3  (seis metros

cúbicos);XI - rampas de acesso;XII - drenagem pluvial superficial com área abrangente de 1.000m2 (mil metros quadrados);XIII - reforma e modificação interna, sem acréscimo ou decréscimo da edificação, que nãoacarretem mudança de uso ou afetem os elementos construtivos e estruturais que interfiram nasegurança, estabilidade e salubridade da edificação;XIV -  pintura interna e externa e pequenos consertos que exijam a instalação de tapume, andaimeou tela de proteção;XV - construção de dependência não habitável, como pérgula, viveiro, caramanchão e abrigo parafins domésticos, toldo, telheiro, desde que apresentem as seguintes condições:a) não estar situada no recuo previsto para o logradouro;

b) área inferior a 20m² (vinte metros quadrados).

Parágrafo único. Para a autorização de construção de marquise, poderá ser exigida consulta a:

I - concessionário de distribuição de energia elétrica, para a compatibilidade com o posteamentoe a rede de alta tensão.

Art. 34. A solicitação da Autorização para Construção, para os incisos II, III, V, VI, VII, VIII, IX, Xdo artigo 33, será feita mediante apresentação de requerimento assinado pelo interessado e por profissional inscrito na Prefeitura que assumirá a responsabilidade técnica da obra.

Parágrafo único. A Autorização para Construção dispensa a aprovação de projeto e a concessão daLicença de Construção ou da Licença para Demolição.

CAPÍTULO IVDA EXECUÇÃO DA OBRA

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 35. As condições de salubridade e de segurança das obras deverão atender às normas daAssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), do direito do trabalho e de vizinhança.

Art. 36. Durante a execução da obra, o proprietário do terreno responderá por quaisquer danoscausados aos terrenos adjacentes e aos logradouros públicos, incluindo os provenientes das águassuperficiais, dos processos de erosão e das infiltrações provindas de sua propriedade.

Parágrafo único. Havendo danos ao passeio, no decorrer da execução da obra, o agente causadorserá o responsável pela sua recomposição, a fim de garantir as suas condições originais.

Art. 37. A movimentação causada pelas obras exigirá solicitação de licença aos órgãos responsáveis

 pelo trânsito e pela conservação dos logradouros afetados.

Art. 38. Será vedada, sob pena de multa ao responsável pela obra, a permanência de qualquermaterial de construção na via pública, por período superior a 24h (vinte e quatro horas) para suadescarga e remoção.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Art. 39. Será vedado sob, pena de multa ao responsável pela obra, a permanência de caçamba por período superior a 72h (setenta e duas horas).

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Art. 40. O profissional responsável pela execução da obra deverá assinar o termo deresponsabilidade da dispensa de serviços de terraplenagem e contenção, quando for o caso.

Seção IIDo Movimento de Terra

Art. 41. Qualquer movimento de terra (corte e/ou aterro) deverá ser executado com as devidastécnicas, a fim de assegurar sua estabilidade, prevenir erosões e garantir a segurança dos imóveis elogradouros limítrofes.

Parágrafo único. Os projetos deverão conter:

I -  planta planialtimétrica do terreno em escala compatível, com curvas de nível de metro emmetro, com indicação da área a desmontar e ou aterrar;

II -  planta de situação, em escala compatível, com caracterização do lote, indicação de prédios elogradouros vizinhos e das obras de contenção;III - cortes transversais e longitudinais mostrando e cotando a configuração original e aconfiguração futura, as construções existentes e as contenções;IV -  projeto de drenagem superficial;V - cálculo estrutural das contenções, como também qualquer outro elemento técnico que o

Poder Público julgar necessário;VI - serão obrigatórias contenções sempre que os cortes ou aterros ocorram junto às divisas ou noalinhamento.

Seção IIIDo Canteiro de Obras

Art. 42. Deverão ser mantidos no canteiro de obras, acessíveis à fiscalização, os seguintesdocumentos:

I - Licença de Construção ou Licença de Demolição;II - 1 (um) jogo de cópias do projeto aprovado;III -  placa de obras.

Art. 43. Toda construção, reforma ou demolição, executada no alinhamento, deverá ser protegida por tapumes de forma que seja assegurada a segurança de quem transita pelo logradouro.

Parágrafo único. Serão dispensados tapumes quando da execução de muros, grades ou gradis quenão comprometam a segurança dos pedestres.

Art. 44. Nos serviços à altura superior a 4m (quatro metros), quando a obra for no alinhamento, ouaté 3m (três metros) da divisa frontal, será obrigatória a cobertura de proteção aos pedestres, comaltura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Art. 45.  Nas obras ou serviços à altura elevada, será obrigatória a execução de plataformas desegurança a cada 9m (nove metros) e vedação externa que envolva totalmente a edificação, deacordo com as normas da ABNT.

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Art. 46. Será permitida a ocupação temporária do passeio por tapume ou andaime, desde quegarantida uma passagem livre de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para pedestres.

Parágrafo único. Será obrigatório o recuo do tapume para a divisa do lote, bem como a retirada dasinstalações, quando a obra for paralisada por período igual ou superior a 90 (noventa) dias úteis, ouquando de sua conclusão.

Art. 47. Os tapumes e demais instalações provisórias de obras não poderão prejudicar a arborizaçãoe a iluminação públicas, a visibilidade de placas de sinalização de trânsito, o funcionamento domobiliário urbano e outras instalações de interesse público.

Art. 48. Será permitida, através de Autorização para Construção, a utilização de até 2/3 (dois terços)do passeio, com 1,20m (um metro e vinte centímetros) livre, para implantação do estande de vendascom área máxima de 20m2 (vinte metros quadrados).

CAPÍTULO VDAS CONDIÇÕES GERAIS PARA A EDIFICAÇÃO

Seção IDos Passeios e Muros

Art. 49. Compete ao proprietário a construção e a conservação dos passeios fronteiros ao lote, emlogradouros pavimentados ou com meio-fio.

Art. 50. A construção ou reconstrução dos passeios deverá atender aos seguintes requisitos:

I -  piso regular, construído com material resistente, estável e antiderrapante;II - existência de desníveis, sempre que possível tecnicamente, vencida por rampas;III - inclinação transversal máxima de 2% (dois por cento).

Art. 51. Poderá ser exigida a construção de muro de contenção e proteção quando houver desníveldo terreno em relação ao logradouro ou entre os lotes que possam representar ameaça à segurança,desde que fora do recuo frontal.

Art. 52.  Nos terrenos de encostas que descarregarem águas pluviais para os logradouros públicos,serão exigidas obras técnicas com dispositivos de drenagem.

Seção IIDos Elementos Construtivos em Balanço

Art. 53. Serão admitidos elementos estruturais e decorativos, assim como equipamentos mecânicos,em balanço na edificação, desde que tenham altura igual ou superior a 3,50m (três metros ecinqüenta centímetros).

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Parágrafo único. Quando este balanço estiver no alinhamento, sobre o recuo e/ou afastamentos,este será de, no máximo 50cm (cinqüenta centímetros).

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Art. 54. É vedada, sob pena da aplicação das sanções cabíveis, a projeção do corpo da edificação

sobre o passeio, à exceção de marquises e elementos estruturais decorativos.

Art. 55. Serão admitidas varandas com até 1,20m (um metro e vinte centímetros), em balanço daedificação, desde que tenham altura igual ou superior a 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros)sobre os afastamentos frontais e/ou recuos.

Parágrafo único. A única exceção a este artigo ficará para a edificação unifamiliar onde serãoadmitidas varandas, em balanço sobre os afastamentos frontais, desde que o piso da varanda tenhaaltura igual ou superior a 2,60m (dois metros e sessenta centímetros).

Art. 56. A distância mínima entre o beiral do telhado e as divisas laterais ou de fundos, deverá ser

igual ou superior a 60cm (sessenta centímetros), com calha, de modo a evitar o deságüe de águas nolote vizinho.

Art. 57. A construção de marquises em edificações, de acordo com o artigo 33 desta Lei, deverásatisfazer às seguintes condições:

I -  projeção não excedente a 2/3 (dois terços) da largura do passeio;II - altura igual ou superior a 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros);III -  profundidade máxima de 3m (três metros) do balanço;IV - distância igual ou superior a 80cm (oitenta centímetros) do meio-fio; eV -  provisão de condutores embutidos para escoamento das águas pluviais, estendendo-se sob o

 passeio, lançando-as às sarjetas do logradouro.

Seção IIIDos Compartimentos

Subseção IClassificação dos Compartimentos

Art. 58. Os compartimentos das edificações, para os fins desta Lei, serão classificados segundo afunção preponderante que exerçam, o que determinará seu dimensionamento mínimo e anecessidade de adequada ventilação e iluminação.

§ 1°. Serão classificados como habitáveis os compartimentos onde seja admitida a permanênciaconfortável, por tempo longo ou indeterminado, tais como:

I - quartos;II - salas;III - lojas, sobrelojas, jiraus e mezaninos;IV - salas comerciais;V - locais de reunião;VI - outros ambientes de repouso, lazer, estudo e trabalho.

§ 2°. Serão classificados como não habitáveis os compartimentos de uso ocasional ou temporário,onde seja admitida a permanência por tempo determinado, tais como:LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

I - salas de espera;II -  banheiros, lavabos e instalações sanitárias;III - circulações;IV - depósitos;

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V - garagens;

VI - frigoríficos;VII - vestiários;VIII - câmaras escuras;IX - locais para acondicionamento de resíduos sólidos;X - casas de máquinas;XI - áreas de serviço cobertas; eXII - cozinhas e copas.

Art. 59. Os compartimentos das edificações obedecerão a um dimensionamento mínimo,excetuando-se as unifamiliares, relativo a:

I - área de piso;II - altura;III - largura;IV - vãos de iluminação e ventilação;V - vãos de acesso.

Art. 60. A dimensão mínima estabelecida como altura do compartimento, deverá se manter livreem, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da área total do mesmo, a exceção de rebaixos, saliências edutos.

Parágrafo único. A altura mínima estabelecida para esses elementos será de 2,20m (dois metros evinte centímetros).

Art. 61. Serão admitidos jiraus e mezaninos desde que ocupem, no máximo, 80% (oitenta por cento)da área do pavimento imediatamente inferior e tenham pé-direito mínimo, igual ou superior a 2,20m(dois metros e vinte centímetros).

Subseção IICompartimentos Habitáveis

Art. 62. Todos os compartimentos habitáveis deverão ter pé-direito mínimo igual a 2,50m (doismetros e cinqüenta centímetros), com exceção de mezaninos e jiraus.

Parágrafo único.  Nos casos em que o teto for inclinado o pé-direito será a altura média docompartimento respeitando a altura mínima estabelecida pelo caput  deste artigo.

Art. 63. Os quartos deverão ter área mínima de 9m2 (nove metros quadrados) e largura mínima de2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).

§ 1°. Admitem-se nos quartos de serviço, área mínima de 5m2  (cinco metros quadrados) e larguramínima de 2m (dois metros).

§ 2°. Quando houver apenas 1 (um) quarto na edificação de uso residencial, este deverá ter áreamínima de 12m2 (doze metros quadrados).LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Art. 64. As salas deverão ter área mínima de 12m2  (doze metros quadrados) e largura mínima de2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).

Subseção IIICompartimentos Não Habitáveis

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Art. 65. Os compartimentos não habitáveis deverão ter pé-direito mínimo, igual a 2,40m (doismetros e quarenta centímetros).

§ 1°.  Nas garagens, admite-se altura mínima igual a 2,30m (dois metros e trinta centímetros),medida do piso até os elementos estruturais aparentes no teto.

§ 2°. Admite-se pé-direito mínimo, igual a 2,20m (dois metros e vinte centímetros) nas casas demáquinas e locais para acondicionamento de lixo.

Art. 66.  Nas instalações sanitárias com previsão de gabinetes individualizados para cada vaso

sanitário, deverão ser observados os seguintes requisitos:I - as dimensões mínimas do gabinete serão de 90cm (noventa centímetro) de largura e 1,20m(um metro e vinte centímetro) de comprimento;II - altura mínima da divisória igual a 1,80m (um metro e oitenta centímetros);III - acesso ao gabinete garantido por circulação, com largura superior a 1,20m (um metro e vintecentímetros);IV - um gabinete, no mínimo, em condições de atender à pessoas com necessidades especiais, deacordo com a norma técnica brasileira específica.

Seção IV

Da Iluminação e Ventilação

Subseção IDisposições Gerais

Art. 67. Além das exigências de afastamento, previstas na Lei de Uso e Ocupação do Solo, aimplantação das edificações no lote observará ao disposto nesta Lei, de forma a assegurar condiçõesadequadas de iluminação e ventilação de seus compartimentos e das edificações adjacentes, assimcomo a boa qualidade ambiental da cidade.

Art. 68. Sem prejuízo das demais exigências, nenhuma abertura poderá estar situada a uma distânciainferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas do terreno, excluído o alinhamentodos logradouros, e os casos previstos na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Parágrafo único.  Nas edificações unifamiliares será admitida a redução da distância estipuladadesde que tenha autorização do proprietário vizinho por escrito, comprovada a sua titularidade.

Art. 69. Nos compartimentos habitáveis serão exigidos vãos para ventilação e iluminação, com áreamínima correspondente a 1/6 (um sexto) da área do piso do compartimento.

Art. 70. Nos compartimentos não habitáveis serão exigidos vãos para ventilação, com área mínima

correspondente a 1/8 (um oitavo) da área do piso do compartimento.LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Parágrafo único. Quando as aberturas da garagem estiverem situadas na edificação de modo a permitir ventilação cruzada, será exigido um vão de 1/20 (um vigésimo) da área do piso docompartimento e para ventilação não cruzada a área mínima deverá ser de 1/10 (um décimo) da áreado piso do compartimento.

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Art. 71. Os compartimentos habitáveis deverão ter vãos para iluminação e ventilação abrindo para o

exterior ou prismas de ventilação e iluminação, exceto cozinhas, copas e quartos de serviço que podem ser ventilados pela área de serviço.

Art. 72. Admite-se a ventilação de compartimentos não habitáveis por uma única abertura, tendocomo referência para o somatório das áreas mínimas do vão exigido a soma das áreas dos pisosdestes compartimentos.

Art. 73. Os compartimentos poderão ter iluminação artificial e ventilação indireta ou induzidaatravés de dutos de exaustão ou equipamentos mecânicos, de acordo com as exigências das normastécnicas brasileiras, sob responsabilidade técnica dos profissionais encarregados pela autoria do projeto e pela execução da obra.

Parágrafo único. Admite-se a iluminação artificial e ventilação indireta ou induzida através dedutos de exaustão ou equipamentos mecânicos nos seguintes compartimentos:

I - auditórios e halls de convenção;

II - salão de exposições;III - salas de cinemas e teatros;IV - circulações;V - instalações sanitárias;VI - salas de espera;

VII - cozinhas e copas em edificações de uso não residencial;VIII - lojas, bancos e shoppings;IX - outros compartimentos que não disponham de instalações e equipamentos que produzamgases nocivos.

Art. 74.  Nos compartimentos habitáveis, a distância máxima de qualquer ponto ao vão deiluminação e ventilação deverá ser igual a 2,5 vezes (duas vezes e meia) o pé-direito docompartimento.

§ 1°. Será dispensada a obrigatoriedade da distância máxima referida no caput deste artigo, quandoa área do vão de iluminação e ventilação for superior a 1/4 (um quarto) da área do piso docompartimento.

§ 2°. Quando o vão de iluminação e ventilação situar-se em reentrância à distância máxima referidano caput deste artigo, o vão deverá ser igual ao dobro do exigido.

Subseção IIPrismas de Iluminação e Ventilação

Art. 75. Será permitida a construção de prismas descobertos para iluminação e ventilação doscompartimentos, desde que respeitados os seguintes requisitos:

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

I -  para compartimentos habitáveis, os lados da seção horizontal do prisma de 1/4 (um quarto)da altura do prisma, com dimensões mínimas de 3m (três metros) e com ângulos internos entre 90º(noventa graus) e 180º (cento e oitenta graus);II -  para compartimentos não habitáveis, os lados da seção horizontal do prisma de ventilaçãodeverão ter dimensões iguais ou superiores a 1/20 (um vigésimo) da altura do prisma, com

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dimensões mínimas de 1m (um metro) e com ângulos internos entre 90º (noventa graus) e 180º

(cento e oitenta graus).

Art. 76. O prisma para ventilação de garagens deverá ser exclusivo, não podendo ventilar outrocompartimento, exceto depósitos ou locais para acondicionamento de lixo.

Parágrafo único. Quando o prisma para ventilação da garagem for o prolongamento de um prismade ventilação e iluminação da edificação, os lados da sua seção horizontal deverão ter dimensõesmínimas correspondentes a 1/25 (um vinte cinco avos) da área de piso da garagem, sendoobrigatória a ventilação cruzada na garagem.

Art. 77. As saídas dos prismas de ventilação poderão ser protegidas contra chuva, desde que

mantidas as dimensões mínimas requeridas para os lados da sua seção horizontal.

Seção VDo Acesso e Circulação

Subseção IClassificação dos Espaços de Acesso e Circulação

Art. 78. Os espaços destinados ao acesso e circulação de pessoas, tais como: vãos de portas, passagens, vestíbulos, corredores, rampas e escadas, classificam-se em:

I - de uso privativo, quando se destinarem às unidades residenciais ou aos compartimentos eambientes de uso restrito das edificações em geral;II - de uso coletivo, quando se destinarem ao uso público ou coletivo, com ou sem acesso do público em geral.

Subseção IIVãos e Corredores

Art. 79. Os vãos de acesso aos compartimentos habitáveis deverão ter largura mínima igual a 80cm(oitenta centímetros).

Parágrafo único. Admite-se a largura mínima dos vãos de acesso igual a 70cm (setentacentímetros) no seguinte caso:

I - nos quartos das edificações de uso residencial, sendo que no mínimo 1 (um) quarto deverater a largura mínima do vão de acesso de 80cm (oitenta centímetros).

Art. 80. Os vãos de acesso às garagens deverão ter largura mínima de 2,50m (dois metros ecinqüenta centímetros).

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Art. 81.  Nos compartimentos não habitáveis será exigida a largura mínima dos vãos de acesso de60cm (sessenta centímetros), exceto nas cozinhas e copas, salas de espera e locais paraacondicionamento de resíduos sólidos, que deverão ter largura mínima igual a 80cm (oitentacentímetros).

WTF?! em conflitocom artigo acima...

WTF 2?! em

conflito com artigo75? deve ter quemanter circulaçãolateral sob acobertura

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Parágrafo único.  No mínimo 1(um) banheiro devera ter o vão de acesso com largura mínima de

80c m (oitenta centímetros).

Art. 82. Os corredores de uso privativo deverão ter largura mínima de 80cm (oitenta centímetros) eos de uso coletivo deverão ter largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

Subseção IIIEscadas e Rampas

Art. 83. As escadas de uso coletivo deverão atender aos seguintes requisitos:

I - largura mínima igual a 1,20m (um metro e vinte centímetros);II -  passagem livre com altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);III - corrimão em ambos os lados com altura entre 75cm (setenta e cinco centímetros) e 85cm(oitenta e cinco centímetros) do bordo do piso;IV - superfície em materiais antiderrapantes.

Art. 84. As escadas ou rampas de uso privativo deverão ter largura mínima de:

I - escada 60cm (sessenta centímetros);II - rampa 80cm (oitenta centímetros).

Parágrafo único. Quando a escada de uso privativo interligar mais de 3 (três) pavimentos, deverãoser atendidas as exigências da legislação estadual relativa à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 85. As escadas deverão atender às seguintes exigências:

I - degraus com lances retos, dimensionados de acordo com a fórmula 2H + L = 62cm (sessentae dois centímetros) a 64cm (sessenta e quatro centímetros), onde H é igual à altura dos degraus e L éigual à largura do degrau, com altura máxima de 18,5cm (dezoito centímetros e meio) e larguramínima de 25cm (vinte e cinco centímetros);II -  patamares a cada 16 (dezesseis) degraus com largura igual a da escada.

Parágrafo único. Quando a largura total da escada de uso coletivo for igual ou superior a 2,40m(dois metros e quarenta centímetros), os degraus e patamares deverão ser interrompidos porcorrimão intermediário.

Art. 86. A edificação com 4 (quatro) pavimentos, ou mais, deverá ter escadas de escape, de acordocom as exigências previstas na legislação estadual relativa à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 87. Serão admitidas escadas do tipo marinheiro, caracol, circulares ou em leque para acesso atorres, adegas, jiraus, ou entrepisos de uma mesma unidade habitacional.

Parágrafo único. As escadas circulares, caracol ou em leque deverão atender ao seguinte requisito:

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

I - largura mínima de 60cm (sessenta centímetros).

Art. 88. A construção de rampas para pedestres, de interligação entre 2 (dois) pavimentos, deveráatender às seguintes exigências:

I - declividade inferior a 10% (dez por cento); e

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II - atender às respectivas normas da ABNT.

Subseção IVElevadores e Outros Equipamentos Mecânicos de Transporte

Art. 89.  Na instalação de elevadores ou de qualquer outro equipamento mecânico de transporte,deverão ser observados os requisitos previstos na legislação estadual relativa à segurança contraincêndio e pânico e nas respectivas normas da ABNT.

Art. 90. Os elevadores ou qualquer outro equipamento mecânico de transporte não poderãoconstituir-se no único meio de circulação e de acesso às edificações e a seus distintos pavimentos.

Art. 91. As edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos em relação ao piso do pavimento deacesso, deverão ser obrigatoriamente servidas por, pelo menos, 1 (um) elevador de passageiros.

Parágrafo único. Será dispensada a exigência de elevador para edificações com até 6 (seis) pavimentos e no máximo 20 (vinte) unidades domiciliares, que apresentem desnível entre o piso do pavimento de acesso e o piso do 6º (sexto) pavimento igual ou inferior a 8,50m (oito metros ecinqüenta centímetros).

Art. 92. O elevador deverá servir a todas as circulações de acesso às unidades domiciliares, estandoisento o último pavimento ou de cobertura, quando destinado a dependências da unidade no

 pavimento inferior.

Art. 93. Os espaços de circulação fronteiros às portas dos elevadores, em qualquer pavimento,deverão ter largura igual ou superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

Parágrafo único.  No caso de as portas dos elevadores serem fronteiras umas às outras, a larguramínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) referida no caput deste artigo deverá serduplicada.

Art. 94. As dimensões mínimas da cabine do elevador deverão atender às exigências das normastécnicas brasileiras, com pelo menos 1 (um) elevador que garanta o acesso de pessoas portadoras denecessidades especiais a todos os pavimentos.

Seção VIDas Áreas de Estacionamento

Art. 95. Sem prejuízo disposto na Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano, relativamente ao númeromínimo de vagas, as áreas para estacionamento ou guarda de veículos, para fins privativos oucomerciais, deverão atender às seguintes exigências:

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I - área mínima, por vaga para veículo, igual a 12,50m2  (doze metros e cinqüenta centímetrosquadrados), com largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);II - dimensão mínima, por vaga para veículo, de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) por6m (seis metros), quando paralela ao eixo de circulação;III - faixa de circulação com largura constante, respectivamente, de:a) 3m (três metros) para vagas dispostas em ângulo de 30º (trinta graus);b) 4m (quatro metros) para vagas dispostas em ângulo de 45º (quarenta e cinco graus);

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c) 5m (cinco metros) para vagas dispostas em ângulo acima de 45º (quarenta e cinco graus).

Parágrafo único. Serão dispensadas as exigências de dimensões mínimas, por vaga para veículos ede faixas de circulação, quando reservada área mínima de 25m2  (vinte e cinco metros quadrados) por vaga.

Art. 96. O acesso dos veículos por rampas deverá atender às seguintes exigências:

I - declividade máxima de 20% (vinte por cento);II - largura mínima de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) quando construídas em linhareta;III - respeitar a distância mínima de 5m (cinco metros) na horizontal entre o início da rampa e o

vão de acesso da garagem.

Parágrafo único. Quando construídas em curva, as rampas para veículos deverão observar osseguintes requisitos:

I - raio médio superior a 5m (cinco metros);II - largura ampliada para o mínimo de 3m (três metros).

Art. 97. O acesso dos veículos em lotes de esquina deverá distar de, no mínimo, 2m (dois metros)do raio da curva.

Art. 98.  Nos estacionamentos ou garagens comerciais, o número de vagas de veículos para portadores de necessidades especiais deverá atender à proporção de 3% (três por cento) e, nomínimo, uma vaga, de acordo com a norma técnica brasileira específica.

Art. 99.  Nos estacionamentos ou garagens situados em pavimento alteado, a interligação entre osandares para pedestres deverá ser isolada da dos veículos.

Art. 100. Os acessos para veículos com portão ou cancela deverão ser afastados, no mínimo, 5m(cinco metros) do meio-fio, exceto nas edificações para residência unifamiliar.

Seção VIIDas Instalações Prediais

Subseção IDisposições Gerais

Art. 101. Todas as instalações prediais deverão observar as normas da ABNT, os regulamentos dosórgãos ou concessionárias responsáveis pela prestação do serviço e as disposições da legislaçãomunicipal aplicável.

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Art. 102. Em qualquer edificação, o terreno será preparado para permitir o escoamento das águas pluviais.

§ 1°. Nas edificações construídas nas divisas do terreno, será obrigatória a instalação de elementosconstrutivos ou de equipamentos que impeçam o lançamento de águas pluviais no terreno adjacenteou no logradouro público.

§ 2°. As águas pluviais provenientes de coberturas deverão ser esgotadas nos limites do terreno.

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Art. 103. O suprimento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nas edificações só poderá ser feitomediante o armazenamento de botijões, cilindros e recipientes, em condições de fácil acesso aologradouro público, de acordo com legislação estadual relativa à segurança contra incêndio e pânico.

Parágrafo único. Cada unidade, independente deverá ter medidor individual para gás.

Subseção IIInstalações Hidrossanitárias

Art. 104. Será obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes públicas de água e de esgoto,

quando tais redes existirem no logradouro público onde se situar a edificação.

Parágrafo único. Nos logradouros públicos que porventura não existirem redes de coleta de esgoto,será adotada a solução técnica definida pelo Poder Público Municipal.

Art. 105. Os reservatórios de distribuição de água serão dimensionados de acordo com a utilizaçãoda edificação, atendendo às exigências das normas da ABNT e da legislação estadual relativa àsegurança contra incêndio e pânico, garantindo as seguintes capacidades diárias mínimas:

I - 300 l (trezentos litros) por compartimento habitável, nas edificações de uso residencial;II - 6 l/m2 (seis litros por metro quadrado) de área útil, nas edificações de uso não residencial;

III - 120 l (cento e vinte litros) por hóspede, nas edificações destinadas à hospedagem;IV - 250 l (duzentos e cinqüenta litros) por leito, nas edificações hospitalares;V - 2 l (dois litros) por assento, nas edificações destinadas a cinemas ou similares.

Art. 106. O reservatório de distribuição de água superior deverá atender ao seguinte requisito, comexceção das residências unifamiliares:

I - volume com capacidade para atender a 1/3 (um terço) do volume total do consumo daedificação, acrescido da reserva para incêndio.

Parágrafo único. Cada unidade independente deverá ter medidor individual para a água.

Art. 107.  Nas edificações com mais de 2 (duas) unidades domiciliares, com reservatório de águacomum, o acesso ao sistema de controle de distribuição da água deverá ser feito através de áreascomuns.

Art. 108. As águas provenientes das pias de cozinha ou copa deverão passar por uma caixa degordura antes de serem esgotadas.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Art. 109.  A instalação de sistemas de tratamento de esgotos e a coexistência de poços para acaptação de água, ficam condicionadas a parecer do órgão ambiental competente.

Art. 110.  É obrigatória a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviaiscoletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos em edificações que tenhamsomatório de área impermeabilizada superior a 500m2 (quinhentos metros quadrados).

§ 1°. A capacidade do reservatório deverá atender a seguinte proporção:

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I -  para 500m2 (quinhentos metros quadrados) de área impermeabilizada deverá ter no mínimo

5m3

 (cinco metros cúbicos) de volume de reservatório;II -  para cada 100m2  (cem metros quadrados) ou fração excedente, o volume do reservatóriodeverá aumentar em 1m3 (um metro cúbico).

§ 2°. As águas das chuvas serão captadas e encaminhadas a um reservatório (cisterna ou tanque), para serem utilizadas em atividades que não requeiram o uso de água tratada, proveniente da rede pública de abastecimento, tais como:

I - rega de jardins e hortas;II - lavagem de veículos;III - lavagem de vidros, calçadas e pisos.

§ 3°. Os estacionamentos de uso coletivo, ao nível da rua, deverão ter 30% (trinta por cento) de suaárea com piso drenante ou com área naturalmente permeável.

§ 4°. Em condomínios horizontais, acima de 10 (dez) unidades, apenas com áreas e sem o projetodas construções, deverá ser previsto um reservatório com 0,5m3 (meio metro cúbico) para cada áreade uso próprio, sendo o tamanho mínimo para o reservatório de 5m3 (cinco metros cúbicos).

Subseção IIIArmazenamento de Resíduos Sólidos

Art. 111. As edificações, com exceção das unifamiliares, deverão prever locais exclusivamentedestinados ao acondicionamento de resíduos sólidos, atendendo aos seguintes requisitos:

I - área mínima igual a 1,50m2 (um metro e meio quadrados);II -  pisos e paredes revestidos com materiais impermeáveis;III - vão de acesso mínimo de 80cm (oitenta centímetros); eIV - abertura para ventilação na proporção de 1/10 (um décimo) da área do piso.

Art. 112. Além do local para acondicionamento de resíduos sólidos no pavimento térreo, de acordocom os requisitos constantes do artigo 111 desta Lei, as edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos, que contenham mais de uma unidade domiciliar, deverão possuir um compartimento decoleta dos resíduos sólidos em cada um dos seus andares.

§ 1°. Dispensa-se da exigência a que se refere o caput  deste artigo as edificações do tipo CentrosComerciais, constituídas exclusivamente de lojas, e as edificações de hospedagem que deverão terlocal de acondicionamento de resíduos no pavimento térreo de acordo com o artigo 111 desta Lei.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

§ 2°. O compartimento de coleta dos resíduos sólidos em cada um dos pavimentos deverá atenderaos requisitos constantes nos incisos I, II e III, do artigo 111 desta Lei.

§ 3°. Nos estabelecimentos onde funcionarem atividades relacionadas à área de saúde, o local paraacondicionamento de resíduos deverá atender as normas técnicas específicas.

CAPÍTULO VIDAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA EDIFICAÇÕES

Seção I

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Das Edificações de Uso Residencial

Subseção IResidencial Unifamiliar

Art. 113. Considera-se edificação de uso residencial unifamiliar o imóvel constituído por até duasunidades residenciais.

Art. 114.  Nas edificações de uso residencial unifamiliar serão dispensadas as exigências contidasnesta Lei relativas a:

I - área mínima da unidade residencial construída;II - vãos, áreas e dimensões mínimas dos compartimentos;III - áreas mínimas de circulação;IV - reservatórios de distribuição de água;V - locais para acondicionamento de resíduos sólidos.

Art. 115. Nas edificações de uso residencial unifamiliar, as vagas para veículos deverão ter larguramínima igual a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e comprimento mínimo de 5m (cincometros).

Subseção II

Residencial Multifamiliar

Art. 116. Além das disposições desta Lei, as edificações de uso residencial multifamiliar deverãoatender às exigências contidas na legislação estadual relativa à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 117. As unidades residenciais, em edificações de uso residencial multifamiliar, deverão ter, nomínimo, 1 (um) quarto, uma sala, 1 (um) banheiro e uma cozinha ou atender a uma área mínima de40m2 (quarenta metros quadrados).

Art. 118. As edificações de uso residencial multifamiliar deverão atender às seguintes exigências:

I - local exclusivo para acondicionamento de resíduos sólidos e para coleta de resíduos sólidos por pavimento, quando for o caso, de acordo com as disposições dos artigos 111 e 112 desta Lei;II - vestiário e banheiro para funcionários do prédio;III - local para preparo e consumo de refeições para funcionários, no caso de edificações commais de 20 (vinte) unidades residenciais.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Parágrafo único. Os compartimentos destinados a vestiário, banheiro, alojamento, local para preparo e consumo de refeições de funcionários poderão se localizar no primeiro subsolo, desde que

ventilados e iluminados por prisma de ventilação e iluminação e com acesso por circulação na áreacomum.

Art. 119. Quando houver área de recreação comum na edificação, esta deverá atender aos seguintesrequisitos:

I - estar isolada de estacionamentos e circulação de veículos por uma mureta de, no mínimo, 1m(um metro) de altura;II - não ter comunicação direta com locais para acondicionamento ou coleta de resíduos sólidoscomo previsto nos artigos 111 e 112;

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III - não estar localizada em subsolo;

IV - quando situada em pavimento elevado, ter guarda-corpo de proteção com, no mínimo, 1,80m(um metro e oitenta centímetros) de altura.

Art. 120. Para edificações de uso residencial multifamiliar, serão exigidos elevadores, de acordocom o disposto desde o artigo 89 até o 94.

Art. 121. O afastamento mínimo entre edificações de uso residencial multifamiliar, situadas nomesmo lote, será igual ao dobro do afastamento lateral previsto na legislação municipal para a áreaem que se situe.

Art. 122.  Nas edificações de uso residencial multifamiliar serão admitidos reservatórios de água

comuns às unidades residenciais, desde que tenham acesso ao sistema de controle de distribuição daágua pelas áreas comuns.

Subseção IIIApart-Hotel

Art. 123. Além das disposições desta Lei, os apart-hotéis, deverão atender às exigências contidas nalegislação estadual relativa à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 124. Os apart-hotéis deverão atender às seguintes exigências:

I - unidade residencial respeitando as seguintes dimensões mínimas:a) 40m2 (quarenta metros quadrados) para unidades com apenas 1 (um) quarto;b) 55m2 (cinqüenta e cinco metros quadrados) para unidades residenciais com 2 (dois) ou maisquartos.

II - áreas comuns respeitando as seguintes dimensões mínimas:a)  portaria com área mínima de 6m2 (seis metros quadrados);b) salão de refeições com área mínima correspondente a 1m2 (um metro quadrado) por númerode quartos, sendo, no mínimo, igual a 10m2 (dez metros quadrados);c) cozinha com área mínima correspondente a 40cm2  (quarenta centímetros quadrados), pornúmero de quartos, sendo, no mínimo, igual a 4m2 (quatro metros quadrados);d rouparia com área mínima de 1,50m2 (um metro e cinqüenta centímetros quadrados); ee) guarda de bagagens e objetos de uso pessoal dos hóspedes em local apropriado, com áreamínima de 1,50m2 (um metro e cinqüenta centímetros quadrados).

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

III - local exclusivo para o acondicionamento e para a coleta de resíduos sólidos, por pavimento,quando for o caso, de acordo com as disposições dos artigos 111 e 112 desta Lei;IV - vestiário, sanitário e local para refeição, próprios para funcionários;V - estacionamento de acordo com o quadro.

Subseção IVCondomínios Urbanísticos

Art. 125. Além do disposto nesta Lei, os condomínios urbanísticos deverão atender às exigênciascontidas na Legislação Estadual relativa à segurança contra incêndio e pânico.

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Art. 126. Os condomínios urbanísticos constituídos por edificações de uso residencial unifamiliar

deverão atender às seguintes exigências:

I - áreas e dimensões mínimas dos compartimentos de acordo com o estabelecido nesta Lei;II - área mínima de vãos de acesso e circulações de acordo com o estabelecido nesta Lei;III - vestiário e sanitário para funcionários, nos condomínios com mais de 6 (seis) unidadesresidenciais;IV - local exclusivo para acondicionamento de resíduos sólidos, de acordo com o artigo 111 destaLei, para condomínios com mais de 6 (seis) unidades residenciais;V - afastamento mínimo entre edificações igual ao dobro estabelecido pela Legislação Municipal para os afastamentos laterais mínimos na área em que se situe;VI - estacionamento de acordo com o quadro.

Parágrafo único.  Nos condomínios urbanísticos serão admitidos reservatórios de água comuns àsunidades residenciais, desde que possuam acesso ao sistema de controle de distribuição da água pelas áreas comuns.

Art. 127. Os condomínios urbanísticos constituídos por edificações de uso residencial multifamiliar,seguirão os mesmos parâmetros edilícios estabelecidos nos artigos 116 a 122 desta Lei, para asedificações de uso residencial multifamiliar.

Art. 128. Os parâmetros urbanísticos para os condomínios urbanísticos serão estabelecidos nas LeisMunicipais que dispõem sobre o parcelamento, o uso e a ocupação do solo urbano.

Seção IIDas Edificações de Uso Misto

Art. 129. Além do disposto nesta Lei, as edificações de uso misto deverão atender às exigênciascontidas na legislação estadual relativa à segurança contra incêndio e pânico, quando couber.

Art. 130. As edificações de uso misto deverão obedecer às seguintes exigências, além das dispostasem outros artigos:

I - os halls e a circulação vertical relativas a uso residencial deverão ser independentes dosrelativos a uso comercial;II - os pavimentos destinados a uso residencial deverão ser separados dos destinados a usocomercial;

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

III - os reservatórios de água da parte de uso residencial deverão ser independentes da parte deuso comercial.

Seção IIIDas Edificações de Uso Não Residencial

Subseção IDisposições Gerais

Art. 131. Além do disposto nesta Lei, as edificações de uso não residencial deverão atender, naquiloque couber, às seguintes disposições legais e normativas específicas:

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I - normas de segurança contra incêndio e pânico contidas na Legislação Estadual;

II - normas de segurança e medicina do trabalho, constantes da Consolidação das Leis deTrabalho - CLT;III - normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

Art. 132. As edificações de uso não residencial, conforme o tipo de atividade e o número detrabalhadores, deverão ter ambiente para trabalho e instalações complementares dimensionadas deacordo com o estabelecido na legislação trabalhista.

Parágrafo único. As edificações mencionadas no caput deste artigo deverão dispor, pelo menos, deinstalações sanitárias para uso dos funcionários.

Art. 133. As edificações de uso não residencial, de utilização coletiva, pública ou particular,deverão assegurar condições de acesso, circulação e uso para pessoas portadoras de necessidadesespeciais ou com mobilidade reduzida, conforme dispõe as normas específicas da ABNT.

Art. 134.  Nas edificações de uso não residencial será exigido local exclusivo paraacondicionamento de resíduos sólidos e para coleta de resíduos sólidos por pavimento, quando for ocaso, de acordo com as disposições dos artigos 111 e 112 desta Lei.

Subseção IIEdificações de Uso Comercial

Art. 135. As lojas e salas comerciais deverão atender às seguintes exigências:

I - ter instalações sanitárias privativas;II - estacionamento de acordo com o quadro em anexo.

Parágrafo único. Estarão isentas da construção de instalações sanitárias privativas as lojaslocalizadas em centros e edifícios comerciais providos de sanitários para uso público.

Art. 136. Serão exigidas instalações sanitárias, separadas por sexo, para uso público nas seguintesedificações:

I - centros comerciais;II - lojas e salas comerciais com mais de 100m2 (cem metros quadrados) de área útil comercial;

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

III - edificações para consumo de alimentos com mais de 30m2 (trinta metros quadrados) de áreaútil comercial.

§ 1°. Pelo menos uma instalação sanitária nas edificações comerciais a que se refere o caput desteartigo, deverá possibilitar a utilização por pessoas portadoras de necessidades especiais, observadosos requisitos das normas específicas da ABNT.

§ 2°. Nas edificações comerciais a que se refere o caput deste artigo, o cálculo do número de vasossanitários, nas instalações sanitárias para uso público, deverá atender a, no mínimo, um vasosanitário por cada sexo, a cada 80m2 (oitenta metros quadrados) de área útil comercial.

§ 3°. As edificações para consumo de alimentos com até 30m2 (trinta metros quadrados) de área útilcomercial, dispensadas das exigências previstas no caput deste artigo, deverão possuir local para uso público adequado à lavagem de mãos.

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Art. 137. A incomunicabilidade das instalações sanitárias, de uso público ou de funcionários, emlocais de preparo, manipulação e depósito de alimentos deverá ser necessariamente assegurada.

Art. 138. Os corredores de uso coletivo nas galerias e centros comerciais deverão ter larguramínima de 3m (três metros) para o comprimento máximo de 15m (quinze metros), sendo acrescido àlargura mínima o equivalente a 60cm (sessenta centímetros) para cada 5m (cinco metros) decomprimento excedente.

Art. 139. As edificações comerciais destinadas ao preparo, venda ou consumo de alimentos e bebidas deverão atender, além do disposto nesta Lei, às exigências das autoridades sanitáriascompetentes.

Art. 140. As edificações comerciais que abriguem atividades capazes de produzir ruídos em níveissuperiores aos estabelecidos na legislação competente deverão, obrigatoriamente, receber tratamentoacústico, conforme o disposto nas normas técnicas cabíveis.

Subseção IIIEdificações de Reunião de Público

Art. 141. Os estádios, auditórios, ginásios esportivos, clubes sociais, boates, salão de convenções,teatros, cinemas, igrejas, templos e outras edificações congêneres, deverão atender às exigências

específicas para locais de reunião de público estabelecidas pela legislação estadual de segurançacontra incêndio e pânico.

Art. 142. Os locais de reunião de público deverão atender às seguintes exigências:

I - teatros, cinemas/ salas de apresentação, salões de convenções e auditórios deverão ser providos de locais de espera com área equivalente a, no mínimo, 1m2  (um metro quadrado) paracada 12 (doze) pessoas;II - espaçamento mínimo entre filas de assento igual a 90cm (noventa centímetros), de encosto aencosto, sendo permitido o máximo de 15 (quinze) assentos contínuos;III - espaçamento mínimo entre séries de assentos, igual a 1,20m (um metro e vinte centímetros),

não sendo permitidas séries que terminem junto às paredes;IV - instalações sanitárias para uso público, separadas por sexo, em cada nível ou setor;V -  bilheterias respeitando o afastamento mínimo de 3m (três metros) do alinhamento do terreno.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Art. 143. Os vãos de acesso aos locais de reunião de público deverão corresponder, no mínimo, auma porta de entrada e outra de saída do recinto, situadas em pontos distantes, de modo a não haversobreposição de fluxo, com largura mínima, cada uma delas, igual a 2m (dois metros).

§ 1°. A soma da largura de todas as portas equivalerá a uma largura total correspondente a, nomínimo, 1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas.

§ 2°. As portas de saída para escoamento do público poderão abrir para corredores, galerias ou pátios, desde que estes tenham comunicação direta para o exterior.

§ 3°. Quando as portas de saída para escoamento do público abrirem para corredores ou galerias,estes deverão possuir largura constante até o alinhamento do terreno, igual a, no mínimo, à soma daslarguras de todas as portas que para eles se abrirem.

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§ 4°. As folhas de portas de saída dos locais de reunião abrirão na direção do recinto para o exterior

e jamais diretamente sobre o passeio dos logradouros.

Art. 144. As circulações situadas em um mesmo nível, dos locais de reunião de público com áreaútil até 500m2  (quinhentos metros quadrados), terão largura mínima igual a 2,50m (dois metros ecinqüenta centímetros).

Parágrafo único. Para cada metro quadrado excedente da área útil dos locais de reunião de público,deverá ser acrescido 5cm (cinco centímetros) na largura mínima das circulações situadas em ummesmo nível.

Art. 145. As escadas de acesso aos locais de reunião de público deverão atender aos seguintes

requisitos:

I - largura mínima de 2m (dois metros) para lotação até duzentas pessoas, acrescida de 1m (ummetro), para cada 100 (cem) pessoas;II - lance externo que se comunica com a saída, orientado na direção desta;III - degraus com altura máxima previsto no artigo 85 desta Lei.

Art. 146. Os locais de reunião de público com lotação superior a 500 (quinhentos) lugares, deverãoser providos com rampas para escoamento do público, dotadas de guardacorpos com altura mínimaigual a 1m (um metro) independente de escada ou não.

Art. 147. O acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida,será garantido aos locais de reunião de público com capacidade para até quinhentas pessoas,mediante reserva de 2% (dois por cento) dos assentos para a utilização de cadeira de rodas, deacordo com a norma técnica brasileira específica.

Parágrafo único. Quando a capacidade dos locais de reunião de público for superior a quinhentas pessoas, deverão ser reservados 10 (dez) lugares acrescidos de 1% (um por cento) para o excedente, para a utilização de cadeira de rodas, de acordo com a norma técnica brasileira específica.

Art. 148. Nos estádios, além das demais disposições para locais de reunião de público, deverão serobservados os seguintes requisitos:

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

I - acesso por meio de, pelo menos, uma rampa para entrada e uma rampa para saída, com asoma total das larguras equivalente a, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) paracada 1.000 (um mil) expectadores, respeitada a largura mínima igual a 3m (três metros); eII - cálculo da capacidade das arquibancadas na proporção de duas pessoas sentadas para cada1,20m2 (um metro e vinte centímetros quadrados).

Subseção IVEdificações de Hospedagem

Art. 149. As edificações de hospedagem deverão atender aos seguintes requisitos:

I - unidades de hospedagem com área mínima, nos quartos para 2 (dois) leitos, de 12m2  (dozemetros quadrados) e 9m2 (nove metros quadrados) nos quartos para um leito, com largura mínima de2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);

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II - 70% (setenta por cento), pelo menos, das unidades de hospedagem providas com banheiro

com área mínima de 3m2

 (três metros quadrados);III -  portaria e hall com área mínima de 6m2  (seis metros quadrados), dotados de instalaçõessanitárias para uso público, separados por sexo;IV - salão de refeições com área mínima equivalente a 1m2  (um metro quadrado) para cadaquarto, sendo, no mínimo, igual a 10m2 (dez metros quadrados);V - cozinha com área mínima igual a 4m2 (quatro metros quadrados);VI - rouparia com área mínima de 1,50m2 (um metro e cinqüenta centímetros quadrados);VII - guarda de bagagens e objetos de uso pessoal dos hóspedes em local apropriado, com áreamínima de 1,50m2 (um metro e cinqüenta centímetros quadrados);VIII - local para acondicionamento de resíduos sólidos de acordo com o artigo 111 desta Lei;IX - vestiários e instalações sanitárias, próprios para funcionários, separados por sexo;

X - entrada de serviço independente da entrada de hóspedes.

Art. 150.  As edificações destinadas a albergues, casas de repouso, locais de retiro e congêneresalém das demais disposições deste Código que lhe forem aplicáveis deverão atender:

I - quando os dormitórios forem individuais ter área mínima de 7,50m2 (sete metros e cinqüentacentímetros quadrados);II - quando os dormitórios forem coletivos ter área mínima de 9m2 (nove metros quadrados) para2 (dois) leitos ou beliches, devendo ser acrescido de 6m2 para cada leito ou beliche a mais;III - terem um conjunto sanitário, constituído de lavatório, vaso e chuveiro para cada 5 (cinco)leitos;

IV - os dormitórios que não dispuserem de instalações sanitárias privativas deverão possuirlavatórios;V - deverão possuir refeitório e recepção;VI - quando destinados a orfanatos deverão conter salas de aula, locais para lazer e espaço paraatividades múltiplas;VII - quando destinados à casa de repouso deverão, possuir área de lazer e espaço para atividadesmúltiplas.

Subseção VEdificações de Ensino

Art. 152. Além das normas específicas previstas pelas autoridades competentes, as edificações deensino deverão atender às seguintes exigências:LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

I - salas de aula dimensionadas segundo a proporção mínima de 1,30m2  (um metro e trintacentímetros quadrados) para cada aluno e pé-direito mínimo igual a 3m (três metros), exceto paramodificação de uso nas edificações existentes;II - instalações sanitárias na proporção de 1 (um) vaso sanitário para cada 40 (quarenta) alunos e1 (um) vaso sanitário para cada 20 (vinte) alunas, 1 (um) lavatório para cada 30 (trinta) alunos oualunas e 1 (um) mictório para cada 30 (trinta) alunos;III - interligação de níveis diferentes ou pavimentos feita por meio de rampas de acordo com asnormas técnicas.

Seção IVDas Edificações Especiais

Subseção IPostos de Abastecimento de Veículos

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Art. 153. Os postos de combustíveis de veículos, além da observância do disposto nesta Lei, nas

normas do Conselho Nacional de Petróleo, e na Legislação Estadual relativa à segurança contraincêndio e pânico e controle e tratamento de efluentes, no que couber, deverão atender às seguintesexigências:

I -  bombas abastecedoras de combustíveis afastadas, no mínimo, 4m (quatro metros) das demaisinstalações do estabelecimento;II - muros nas divisas dos terrenos adjacentes construídos em alvenaria, com altura mínima iguala 2m (dois metros);III - compartimentos destinados à lavagem ou lubrificação de veículos, dispondo de caixa de areiae caixa separadora de óleo, antes de serem esgotados;IV -  pisos providos de canaletas com grelhas para coleta das águas, acompanhando toda a extensão

do alinhamento do terreno junto ao logradouro público;V - instalações sanitárias separadas por sexo.

Art. 154. Nos postos de abastecimento de veículos situados em meio de quadra, o rebaixamento domeio-fio deverá ser feito em 2 (dois) trechos de, no máximo, 8m (oito metros) cada, a partir dasdivisas laterais do terreno.

Art. 155. Nos postos de abastecimento de veículos situados nas esquinas, poderá haver mais de umtrecho de, no máximo, 8m (oito metros) de meio-fio rebaixado, desde que haja uma distância de, nomínimo, 5m (cinco metros) um do outro, não podendo ser coincidentes com a curva de concordânciadas duas vias.

Subseção IIOficinas Mecânicas e Locais para Lavagem de Veículos

Art. 156. Além da observância da legislação estadual relativa ao controle e tratamento de efluentes,no que couber, as oficinas mecânicas e os locais de lavagem de veículos deverão atender àsseguintes exigências:

I - muros nas divisas dos terrenos adjacentes construídos em alvenaria, com altura mínima iguala 2m (dois metros);

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

II - compartimentos destinados à lavagem ou lubrificação de veículos dispondo de caixa de areiae caixa separadora de óleo antes de serem esgotados;III -  pisos providos de canaletas, com grelhas para coleta das águas, acompanhando toda aextensão do alinhamento do terreno junto ao logradouro público.

Art. 157. Nos locais para lavagem de veículos deverão ser observadas as seguintes exigências:

I - relativamente aos boxes de lavagem:a) utilização de material impermeabilizante no revestimento de paredes e pisos;b) afastamento mínimo de 10m (dez metros) do alinhamento, para lavagem automática, e, nomínimo, 5m (cinco metros), para lavagem não automática, quando a abertura do box de lavagem for paralela ao logradouro; ec)  isolamento do logradouro, mediante prolongamento da parede lateral do box, em extensãomínima de 3m (três metros), quando a abertura do box de lavagem for perpendicular ao logradouro.

II - sistema para a captação e retenção de águas pluviais coletadas por telhados, coberturas,terraços e pavimentos descobertos:

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a) o reservatório deve ter volume mínimo de 5m3 (cinco metros cúbicos).

CAPÍTULO VIIDAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 158. Constitui infração toda ação ou omissão que contrarie as disposições desta Lei ou deoutras normas ou atos do Poder Público Municipal, no exercício regular de seu poder de polícia.

Parágrafo único. Qualquer cidadão poderá denunciar ação ou omissão contrária às disposiçõesdesta Lei ou de demais leis e regulamentos do Município referentes à construção civil. 

Seção IDa Notificação, Intimação e Auto de Infração

Art. 159. A notificação é o ato pelo qual o Órgão Municipal competente comunica ao infratoralguma irregularidade verificada em relação a esta Lei, ou outras referentes à construção civil, paraeliminação ou correção da mesma, dentro de prazo determinado.

Parágrafo único. A notificação ou intimação será entregue sempre que possível, no ato dafiscalização, salvo a ocorrência de situações excepcionais, quando será feita mediante remessa postal, com emissão de aviso de recebimento. Poderá ser realizada a notificação ou intimação por

meio de edital, quando frustrada a realização pelo correio, em jornal de grande circulação doMunicípio.

Art. 160. A intimação é o ato pelo qual o Órgão Municipal competente intima o infrator sobrealguma irregularidade verificada em relação a esta Lei ou outras referentes à construção civil, paraeliminação ou correção da mesma, dentro de prazo determinado.

Art. 161. A notificação e intimação deverão sempre preceder à lavratura de autos de infração,multas, ou demolições de obras e construções que se enquadrem na situação descrita no caput  desteartigo.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Art. 162. A notificação e intimação serão entregues, sempre que possível, no ato da fiscalização,salvo a ocorrência de situações excepcionais, quando será feita mediante remessa postal, comemissão de aviso de recebimento.

Art. 163. O prazo para a regularização da situação constatada será arbitrado pelo fiscal, por períodonão excedente a 30 (trinta) dias corridos, podendo ser prorrogado a critério do Poder Público.

Parágrafo único. Decorrido o prazo estabelecido, sem que o infrator tenha regularizado a situaçãoapontada, será lavrado o respectivo Auto de Infração, nos termos desta Lei.

Art. 164. Da notificação e intimação deverão constar as seguintes informações:

I - identificação do proprietário;II - motivo e prazo para correção da(s) irregularidade(s);III - assinatura do agente fiscalizador com indicação do seu cargo ou função;IV - assinatura do proprietário ou responsável devidamente identificado;V - local e data.

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Art. 165. O Auto de Infração será lavrado, com precisão e clareza, pelo agente da fiscalização daPrefeitura e deverá conter as informações estabelecidas nas normas municipais para a emissão, preenchimento e trâmite dos Autos de Infração.

Parágrafo único. A assinatura do autuado não implica em confissão nem a sua falta ou recusa emnulidade do auto ou agravamento da infração.

Art. 166. Acarretará motivo à lavratura de Auto de Infração:

I - descumprimento de notificação e intimação preliminares, emitidas pelo agente fiscalizador,em função de irregularidade verificada em relação a esta Lei ou a legislação municipal aplicável e o

não cumprimento dos prazos;II - desatendimento ao embargo ou interdição.

Art. 167. O autuado será notificado da lavratura do Auto de Infração:

I -  pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do Auto de Infração ao próprioautuado ou seu representante;

II -  por via postal registrada, acompanhada de cópia do Auto de Infração, com aviso derecebimento a ser datado, firmado e devolvido ao destinatário ou pessoa de seu domicílio;III -  poderá ser realizada a notificação ou intimação por meio de edital, quando frustada a

realização pelo correio, em jornal de grande circulação do Município.

Seção IIDo Recurso

Art. 168. O recurso será feito por petição, dentro do prazo estipulado pela legislação específicasobre o assunto, contados da lavratura do Auto de Infração, e deverá conter as informaçõesestabelecidas nas normas municipais para o Requerimentos de Defesa.

Art. 169. O autuado será notificado da decisão:

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

I -  por escrito, dentro do processo correspondente ao recurso referente ao Auto de Infraçãolavrado; ouII -  por via postal registrada, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido aodestinatário ou pessoa de seu domicílio;III -  poderá ser realizada a notificação ou intimação por meio de edital, quando frustrada arealização pelo correio, em jornal de grande circulação no Município.

Art. 170. A decisão administrativa é irrecorrível e produzirá os seguintes efeitos:

I - quando a decisão mantiver a autuação, serão mantidas as penalidades aplicadas por meio doAuto de Infração;II - quando a decisão tornar insubsistente a autuação, serão revogadas as penalidades aplicadasindevidamente.

Seção IIIDas Penalidades

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Art. 171. Serão aplicadas, pela autoridade competente, através de Ato Administrativo, no exercício

do poder de polícia municipal, nos casos de violação das disposições desta Lei, as seguintes penalidades ao infrator:

I - embargo: determinando a paralisação imediata de obra ou instalação, até a revogação daordem;II - interdição: determinando a proibição provisória ou definitiva de uso de parte ou da totalidadede uma edificação ou instalação, até a revogação da ordem;III - demolição: determinando a destruição total ou parcial de uma obra, edificação ou instalação;IV - multa: penalidade pecuniária imposta por infringência à legislação vigente.

Parágrafo único. A aplicação de uma das penalidades previstas neste artigo não prejudica a

aplicação de outra, se cabível.

Art. 172. O Poder Público  poderá embargar uma obra desde que esta não possa se adequar as leimunicipais vigentes, ou esteja em desacordo com a licença aprovada, ou que ofereça risco àsegurança de pessoas, bens, instalações ou equipamentos, inclusive, públicos ou de utilidade pública, ou que venha oferecer danos ambientais.

Art. 173. Aplica-se a interdição da edificação ou instalação nos casos de:

I - obras em andamento com risco para a segurança das pessoas, bens, instalações ouequipamentos, inclusive, públicos ou de utilidade pública;

II - ameaça à segurança e estabilidade das construções próximas;III - ameaça à saúde pública.

§ 1º Os Autos de Interdição serão precedidos de Processo Administrativo, formalizado pelo agentede fiscalização da Prefeitura e encaminhado à autoridade competente, emitidos por ofício.

§ 2º A interdição será suspensa parcialmente e por tempo determinado, ou cancelada, medianterequerimento do interditado e assinatura de Termo de Responsabilidade, comprometendo-se areparar as irregularidades, no prazo concedido, ou a regularizar a obra.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

§ 3º A interdição não atendida poderá acarretar a propositura de Ação Judicial contra o indiciado.

Art. 174. O embargo e a interdição poderão implicar em cancelamento da licença para construçãoou na demolição, total ou parcial, da construção, no caso de impossibilidade de reversão da situaçãoque justificou a sua aplicação.

Art. 175. A demolição administrativa, total ou parcial, de obra, edificação ou instalação, seráimposta como penalidade, às custas dos responsáveis pela construção, nos casos de:

I - desacordo com a legislação vigente, que não admita regularização;II - risco para a segurança pública que, no caso de sua iminência, implicará o seu cumprimentoimediato;III - crime ambiental.

Art. 176. As multas serão fixadas e cobradas em moeda vigente, pelo seu valor nominal, corrigido pelo indexador oficial do Município, vigente ao tempo do seu recolhimento.

Art. 177. Serão aplicadas multas calculadas nos seguintes casos:

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I - habitar ou utilizar a obra sem vistorias pagas;

II - iniciar obra sem Licença de Construção;III - exceder prazo para executar a obra;IV - não pagar licença de prorrogação de obra ou custeio no prazo estabelecido pela Lei;V - executar obras em desacordo com a Licença de Construção;VI - demolir total ou parcialmente sem Licença de Demolição;VII - não colocar no local da obra a placa da obra;VIII - não ter na obra a cópia do projeto aprovado;IX - desatender a intimação, embargos ou interdição;X - modificar logradouro público ou ocupar indevidamente o logradouro público;XI - depositar material originário da obra nos passeios e vias públicas;XII - omitir, no projeto apresentado ao Órgão Municipal competente, cursos d’água ou topografia

acidentada que exijam obra de contenção; eXIII - não colocar tapumes e andaimes nas obras e nos alinhamentos.

§ 1º. As multas serão expedidas através de Auto de Infração.

§ 2º. Nos casos de reincidência, as multas serão cobradas em dobro do seu valor original.

§ 3º. Constitui caso de reincidência a mesma infração cometida no prazo de 12 (doze) meses.

§ 4º. A aplicação e o pagamento de multa não eximem o infrator de outras penalidades previstasnesta Lei, nem da correção dos fatos que geraram a sua imposição.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 178. O Poder Executivo Municipal expedirá os Atos Administrativos que se fizeremnecessários à fiel observância das disposições desta Lei.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Art. 179. Entra a presente Lei Complementar em vigor na data de sua publicação, revogando-se asdisposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESÓPOLIS.Aos dezenove dias do mês de dezembro do ano de doismil e sete.

ROBERTO PETTO GOMES= PREFEITO =

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ANEXO I - GLOSSÁRIO

Acesso - espaço de chegada, entrada ou passagem.

Acréscimo - aumento de uma obra, quer no sentido horizontal, quer no sentido vertical, formandonovos compartimentos ou ampliando compartimentos já existentes.

Afastamento - menor distância entre duas edificações ou entre uma edificação e as divisas do loteem que está situada, podendo ser:a) frontal - medido entre o alinhamento e a edificação;b) lateral - medido entre uma das divisas laterais e a edificação;c) de fundos - medido entre a divisa de fundos e a edificação;

d) entre edificações - medida entre uma edificação e outra.

Alinhamento - linha que delimita a divisa frontal do terreno e o logradouro público.

Altura do compartimento - distância média vertical entre o piso e o teto do compartimento; omesmo que pé-direito.

Andaime - estrutura provisória destinada à sustentação dos operários e de materiais durante aexecução da construção acima do nível do solo.

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Apart-hotel - edificação de uso residencial que possui unidades privativas para residência permanente ou transitória, com numeração própria, acesso controlado por serviço de portaria e áreascomuns destinadas à alimentação coletiva e serviços gerais, características das edificaçõesdestinadas à hospedagem.

Aprovação do projeto - Ato Administrativo que precede a concessão da Licença de Construção.

Área aberta - área cujo perímetro é aberto em, pelo menos, 1 (um) dos lados, sendo os demaisfechados por paredes do edifício ou divisas dos lotes.

Área bruta - área resultante da soma de áreas úteis com as áreas das seções horizontais das paredes.

Área comum - área que serve a uma ou mais unidades domiciliares.

Área total construída - soma das áreas brutas dos pavimentos.

Área útil - área correspondente à superfície do piso de 1 (um) compartimento ou a soma dassuperfícies do piso da edificação.

Área útil comercial - área útil para atendimento ao público nas edificações de uso comercial.

Auto de Infração - documento descritivo no qual a fiscalização aplica a sanção cabível a qualquer

infração desta Lei ou de outras leis, decretos e regulamentos do Município.

Balanço - avanço de parte da edificação ou de elemento construtivo sobre o corpo principal daedificação, em nível elevado do solo.

Banheiro - compartimento não-habitável da edificação destinado à instalação sanitária com, nomínimo, um lavatório, um chuveiro e um vaso sanitário.LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Canteiro de obras - área destinada ao desenvolvimento das obras e serviços complementares e àimplantação de instalações temporárias necessárias a sua execução, tais como:a) alojamento;b) escritório de campo;c) depósito de materiais.

Centro comercial - edificação ou conjunto de edificações destinada ao exercício de qualquer ramode comércio ou prestação de serviço por uma pluralidade de empresas subordinadas à administraçãoúnica do conjunto edificado.

Circulação - designação genérica dos espaços necessários à movimentação de pessoas ou veículos,quer na horizontal, quer na vertical.

Compartimento - cada 1 (um) dos espaços coberto e fechado da edificação, podendo ser:a)  compartimento habitável - quando serve para utilização permanente, por tempo prolongado,diurno ou noturno;b) compartimento não-habitável - quando serve para utilização transitória, por tempo reduzido.

Condomínio urbanístico - grupamento de unidades residenciais autônomas, unifamiliar oumultifamiliar, em terreno ou gleba fechada, contando ou não com infra-estrutura, áreas e serviçoscomuns.

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Cota - número que exprime em metros ou outra unidade de comprimento, distância vertical ou

horizontal.

Demolição administrativa - Ato do Poder Executivo Municipal que determina a destruição total ou parcial de uma obra ou instalação em situação de irregularidade ou de risco iminente para acoletividade.

Dependência - parte isolada ou não de uma habitação com utilização permanente ou transitória semconstituir unidade domiciliar independente.

Depósito - compartimento da edificação destinado à armazenagem de utensílios, materiais ou provisões.

Divisa - linha limítrofe de 1 (um) lote ou terreno.

Edificação - construção destinada a abrigar qualquer atividade humana ou qualquer instalação,equipamento ou material.

Edificação de reunião de público - edificação ou dependência cuja natureza das atividadesexercidas implique concentração de público.

Edificação de uso comercial - edificação cuja principal função é o comércio ou prestação deserviços.

Edificação de uso misto - edificação destinada a 2 (dois) ou mais usos diferentes.

Edificação de uso não residencial - edificação destinada ao uso comercial, de serviços ouindustrial.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Edificação de uso residencial - edificação destinada à habitação.

Edificação de uso residencial multifamiliar - edificação destinada à habitação, possuindo, mais deduas unidades residenciais autônomas, com numeração própria, com ou sem serviços de portaria eáreas comuns.

Edificação de uso residencial unifamiliar - edificação destinada à habitação  possuindo uma ouduas unidades residenciais autônomas, com numeração própria.

Edifício comercial - edificação destinada à prestação de serviços técnico-profissionais, e/ou salascomerciais autônomas, com numeração própria, subordinadas à administração única do conjuntoedificado, ou de uso exclusivo, com uma única numeração.

Embargo - Ato Administrativo que determina a sustação do prosseguimento de uma obra ouinstalação, cuja execução ou funcionamento esteja em desacordo com as disposições desta Lei ou deoutra Lei Municipal.

Escada caracol - escada formada por 1 (um) lance contínuo, cujos degraus se desenvolvem emespiral que gira em torno de 1 (um) núcleo central.

Escada circular - escada que possui caixa de escada em forma circular, resultando em degraus comlances descontínuos.

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Escada de escape - escada que une os pavimentos da edificação e apresenta as características e as

dimensões exigidas pelas normas do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Escada do tipo marinheiro - escada formada por degraus que não são solidários entre si.

Escada em leque - escada que possui 1 (um) ou mais degraus em forma triangular ou trapezoidal.

Espelho da escada - parte vertical do degrau da escada.

Estacionamento - local coberto ou descoberto na edificação, para parada e guarda de veículos.

Filtro anaeróbio - tanque que recebe os efluentes de esgoto sanitário proveniente da fossa séptica,

executado de acordo com Normas Técnicas e disposições legais vigentes.

Fossa séptica - tanque para esgotamento sanitário, executado de acordo com as Normas Técnicas eas disposições legais vigentes.

Fundação  - maciço de alvenaria ou peça estrutural que serve de base aos demais elementos daedificação.

Galeria - passagem coberta, com acesso direto para o logradouro público, para a qual se abrem lojasou outros compartimentos.

Garagem - edificação ou compartimento destinado à guarda individual ou coletiva de veículos, podendo ser privativo ou comercial.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Habite-se - autorização expedida pelo setor municipal competente para utilização da edificação,tendo em vista a conclusão da obra de construção, reconstrução, acréscimo ou reforma, efetivadaapós vistoria técnica e sanitária.

Hall de elevador- espaço em um pavimento, fronteiro à(s) porta(s) do(s) elevador(es), necessário aoembarque e desembarque de passageiros, com as dimensões mínimas de acordo com esta Lei.

Intimação - ato pelo qual o Órgão Municipal competente comunica alguma irregularidadeverificada em relação à legislação vigente, e intima o infrator à eliminação ou correção da mesma,dentro de prazo determinado.

Instalação hidrossanitária - conjunto de peças e elementos que compõem as instalações prediaisde distribuição de água e de esgotamento sanitário.

Instalação sanitária - dependências onde se encontra o conjunto de peças sanitárias destinadas àhigiene dos usuários da edificação.

Interdição - Ato Administrativo que impede o ingresso em uma obra ou ocupação da  edificaçãoconcluída. 

Jirau - piso elevado no interior de 1 (um) compartimento, cobrindo parcialmente a área do mesmo esatisfazendo à altura mínima exigida por esta Lei.

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Lavabo - compartimento não-habitável da edificação destinado à instalação sanitária com, no

mínimo, 1 (um) lavatório e 1 (um) vaso sanitário.

Licença de Construção - documento de Autorização Administrativa, expedida pelo setor municipalcompetente para a execução de obras de construção, reconstrução, acréscimo ou reformas.

Local de Espera - compartimento destinado à permanência provisória de público.

Logradouro Público - área de domínio e uso público, oficialmente reconhecida e com designação própria.

Loja - unidade autônoma ou compartimento de edificação de uso comercial, destinado à venda de

mercadorias ou à prestação de serviços, abrindo para logradouro público ou galeria de lojas, quandonão situada em centro comercial.

Lotação - capacidade para abrigar um número de pessoas, admitida em uma edificação ou local dereunião de publico.

Lote -  parcela autônoma de um loteamento ou desmembramento, ou terreno com testada paralogradouro público.

Marquise - estrutura em balanço destinada à cobertura e proteção dos pedestres.

Meio-fio - arremate entre o plano do passeio e o da pista de rolamento de veículos.

Mezanino - pavimento que divide parcial e verticalmente o andar em que está situado.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Muro de arrimo ou contenção - obra destinada a sustar o empuxo das terras decorrente de desníveldo terreno.

Notificação - ato pelo qual o Órgão Municipal competente comunica, alguma irregularidadeverificada em relação a legislação vigente, e notifica o infrator à eliminação ou correção da mesma,dentro de prazo determinado.

Obra - trabalho realizado em 1 (um) lote ou terreno ou a realização do serviço de construção,reconstrução, acréscimo ou reforma.

Passeio ou calçada - parte do logradouro destinada ao trânsito e permanência de pedestres.

Patamar - superfície intermediária entre 2 (dois) lances de escada.

Pátio - área confinada e descoberta, adjacente à edificação ou circunscrita pela mesma.

Pavimento -  parte da edificação compreendida entre 2 (dois) pisos consecutivos ou entre 1 (um) piso e o nível superior de cobertura.

Pavimento de cobertura - último pavimento da edificação, em parte habitável.

Pé-direito - distância média vertical entre o piso e o teto do compartimento.

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Pilotis -  pavimento sustentado por conjunto de pilares não embutidos em paredes, proporcionando

áreas abertas.

Prisma de ventilação - espaço não edificado, no interior do lote ou terreno, mantido livre em toda aaltura da edificação para garantir a ventilação de compartimentos não habitáveis que com ele secomuniquem.

Prisma de ventilação e iluminação - espaço não edificado, no interior do lote ou terreno, mantidolivre em toda a altura da edificação para garantir a ventilação e iluminação de compartimentoshabitáveis que com ele se comunique.

Recuo - área do terreno de propriedade particular que é incorporada ao logradouro a afim de

recompor o seu alinhamento. 

Sala comercial - unidade autônoma ou compartimento da edificação de uso não residencialdestinado ao exercício de atividades comerciais ou de prestação de serviços técnicos, profissionaisem geral situados em edifício comercial.

Subsolo -  pavimento destinado à utilização de permanência transitória cujo volume encontra-setotalmente abaixo da superfície do terreno ou saliente em relação ao solo, no máximo, de 1/3 (umterço) da altura do compartimento.

Sumidouro - fosso construído no solo de acordo com as Normas Técnicas e disposições legais,

destinado a receber o efluente dos esgotos, proveniente de fossas e filtros anaeróbios.

Tapume - vedação vertical e provisória, erguida em torno de uma obra e ao nível do logradouro,destinada a isolá-la e proteger os operários e os transeuntes.

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 105/2007 (Continuação)

Testada - linha que separa o logradouro público do lote ou terreno e coincide com o alinhamentoexistente ou projetado.

Vistoria - diligência efetuada por servidores públicos habilitados, para verificar as condições daobra ou instalação, em andamento, paralisada ou concluída.