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COBERTURA DA IMPRENSA SOBRE TRABALHO INFANTIL
Santos, 23 de fevereiro de 2016
ANDI – COMUNICAÇÃO E DIREITOS
A ANDI
• Nasce em 1993, com o objetivo de ampliar e qualificar a informação pública sobre direitos da infância e da adolescência.
• De jornalistas para jornalistas: estratégia de cooperação.
• Estimula o diálogo ético e profissional entre as redações e os atores sociais da área.
• Trabalha pela mudança de perspectivas:
De uma lógica de tutela ao reconhecimento de direitos
Do fato individual ao foco em políticas públicas
Do sensacionalismo a uma ótica de monitoramento e de busca de soluções
A TECNOLOGIA SOCIAL DA ANDI
Mobilização Qualificação
Replicação de modelo
Monitoramento e Análise
MONITORAMENTO
• Acompanhamento diário de 54 jornais e de 4 revistas
• Formulário de classificação de notícias com 150 itens (temas, fontes ouvidas, políticas públicas, etc)
• Livros e relatórios temáticos de Análise de Mídia:
O Enfoque da Imprensa sobre o Trabalho Infantil Doméstico Guia para jornalistas sobre as piores formas de trabalho infantil Imprensa e Racismo Guia para a cobertura de exploração sexual infantil
MOBILIZAÇÃO
• Sugestões de pautas e atendimento diário a jornalistas
• 2.100 mil jornalistas alcançados diariamente
• 346 Jornalistas Amigos da Criança reconhecidos
• Boletim eletrônico diário Infância na Mídia
• Boletins semanais com eventos da agenda dos direitos
• 3.400 contatos no Banco de Fontes de Informação
• Concurso Tim Lopes de Jornalismo Investigativo
• Encontros envolvendo jornalistas, estudantes de comunicação e fontes de informação
QUALIFICAÇÃO
• Oficinas e treinamentos para jornalistas, fontes de informação e estudantes de jornalismo
• Programa InFormação: Jornalismo e Políticas Públicas Sociais
• Publicação de livros e manuais:
REPLICAÇÃO
• Rede ANDI Brasil (10 estados)
• Rede ANDI América Latina (12 países)
• Adaptação da metodologia de análise de mídia para outras temáticas da agenda social e ambiental: - Pobreza, Desigualdade e Desenvolvimento Humano
- Adolescente em conflito com a lei
- Políticas Públicas de Comunicação
- Direitos Humanos
- Mudanças Climáticas - Imprensa e racismo
- Copa do Mundo e Direitos da Infância
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DE QUALIDADE
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE DADOS
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE
Denúncia: “O Canal do Arruda, foz de boa parte do lixo recifense, é a mina de
ouro de Paulo, 9 anos, Tauã, 10; e Geivson, 12, unidos pelo sangue,
pela necessidade e pela indiferença do poder público.”
Contexto: “De acordo com o perfil dos catadores brasileiros elaborado pelo
Ipea, 3,6% dos 20.166 pernambucanos que trabalham com
reciclagem têm entre 10 e 17 anos. São 726 crianças e adolescentes.
Na faixa etária dos pequenos catadores de Saramandaia, até 13
anos de idade, há 665.500 pernambucanos trabalhando, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).”
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE
http://youtu.be/u_HFnIxlywU
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE
Repercussão: “Um dia depois de o Jornal do Commercio
denunciar a rotina de três meninos de Saramandaia que catam latas de alumínio em meio ao lixo do Canal do Arruda, na Zona Norte, o Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou ontem que o caso será anexado como prova numa ação civil pública contra a Prefeitura do Recife. De acordo com a Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região (PRT6), o município vem falhando na política de combate ao trabalho infantil.” 05/11/2013
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE
http://oglobo.globo.com/rio/jovens-carentes-sonham-em-voltar-as-quadras-de-tenis-
18670875
A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DE QUALIDADE
VIOLAÇÕES DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM MEGAEVENTOS ESPORTIVOS
O QUE APRENDEMOS COM A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
• As principais violações registradas foram:
Trabalho infantil
Exploração sexual
O QUE APRENDEMOS COM A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
• As violações de direitos de crianças e adolescentes não ocorreram nos espaços considerados como “cinturão da FIFA” (zonas de exclusão: raio de 2km no entorno dos estádios). Aconteceram nas “Fan Fest”
• Grande parte dos locais visitados não oferece acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou com mobilidade reduzida
O QUE APRENDEMOS COM A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
• As manifestações sociais ocorridas no período de realização dos jogos causaram impactos na rede de proteção de crianças e adolescentes em diversas cidades, sobretudo em Belo Horizonte e Rio de Janeiro
• Houve abusos de direitos humanos por parte dos policiais com muitos registros de excessos
O QUE APRENDEMOS COM A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
• Dificuldade de encaminhamento de demandas para acolhimento institucional, especialmente relacionadas ao Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte
• Falta de clareza sobre papéis, competências e atribuições dos integrantes do Sistema de Garantia de Direitos, em especial, do Conselho Tutelar
TRABALHO INFANTIL
• De maneira geral, 79% dos casos atendidos pelos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) referem-se ao Trabalho Infantil.
• De maneira específica, é uma das principais violações no levantamento realizado pela Secretaria de Direitos Humanos em seis cidades sede da Copa das Confederações, em junho de 2013.
