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CNT e Direito Tributario O que é: A noção do que é o direito tributário e do que é o Código Tributário Nacional são de extrema importância para a realização do trabalho assim, escolhemos iniciar com uma definição dos conceitos básicos e necessários para o bom entendimento do tema a ser desenvolvido. O direito tributário é a parte do direito responsável por estudar e definir como serão cobrados os tributos da população brasileira a fim de gerar recursos para o estado. Essa área do direito está baseada na legislação tributária. Podemos definir a legislação tributária como o conjunto de normas que regulam a relação entre o estado e o cidadão no que se refere ao ato de tributar, ou seja, cobrar tributos. Vai desde a Constituição federal, passando pelas leis complementares, leis ordinárias, decretos, portarias e despachos administrativos. A existência do direito tributário se deve ao fato de, para cumprir suas obrigações de gerar comodidades para comunidade, o estado necessitar de recursos financeiros. Assim os tributos, juntamente com empréstimos, monopólios, vendas de direitos de exploração de reservas nacionais, atividades de empresas privadas, são as principais fontes de receita de um país. O direito tributário então tem como função disciplinar o a cobrança de impostos pelo Fisco (Governo) junto ao contribuinte. Para esse fim ele se vale das normas fiscais, que determinam a maneira correta de cobrar as taxas e impostos exigidos pelo governo. Se a cobrança de tributos fosse feita pelo estado de maneira aleatória não existiria o termo Direito Tributário. A partir desse ponto é preciso definir e deixar claro o significado de tributo e os diferentes tipos que existem no Brasil. Porém antes disso vamos tratar do CTN, o Código Tributário Nacional.

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CNT e Direito Tributario

O que é:

A noção do que é o direito tributário e do que é o Código Tributário Nacional são de extrema importância para a realização do trabalho assim, escolhemos iniciar com uma definição dos conceitos básicos e necessários para o bom entendimento do tema a ser desenvolvido.

O direito tributário é a parte do direito responsável por estudar e definir como serão cobrados os tributos da população brasileira a fim de gerar recursos para o estado. Essa área do direito está baseada na legislação tributária.

Podemos definir a legislação tributária como o conjunto de normas que regulam a relação entre o estado e o cidadão no que se refere ao ato de tributar, ou seja, cobrar tributos. Vai desde a Constituição federal, passando pelas leis complementares, leis ordinárias, decretos, portarias e despachos administrativos.

A existência do direito tributário se deve ao fato de, para cumprir suas obrigações de gerar comodidades para comunidade, o estado necessitar de recursos financeiros. Assim os tributos, juntamente com empréstimos, monopólios, vendas de direitos de exploração de reservas nacionais, atividades de empresas privadas, são as principais fontes de receita de um país.

O direito tributário então tem como função disciplinar o a cobrança de impostos pelo Fisco (Governo) junto ao contribuinte. Para esse fim ele se vale das normas fiscais, que determinam a maneira correta de cobrar as taxas e impostos exigidos pelo governo. Se a cobrança de tributos fosse feita pelo estado de maneira aleatória não existiria o termo Direito Tributário.

A partir desse ponto é preciso definir e deixar claro o significado de tributo e os diferentes tipos que existem no Brasil. Porém antes disso vamos tratar do CTN, o Código Tributário Nacional.

O Código Tributário Nacional, criado em 1966, é o que se pode chamar de legislação tributária, como foi dito anteriormente, é onde se encontram as leis e normas que regem a relação entre Governo e contribuinte no quesito pagamento de tributos. Ele regula as atividades tributárias tanto da União, quanto dos Estados, Municípios e do próprio Distrito Federal.

Voltando a abordar o tema dos tributos, voltamos a frisar a importância de ter uma idéia clara de seu significado, e dominar bem o conceito de como estes são aplicados e como classificá-los dentro da lei. Podemos, assim, definir tributo como:

Prestação obrigatória ao Estado, em moeda (ou em algo que nela possa se exprimir), que não seja decorrente de ato ilícito, em decorrência de uma previsão legal e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (que não dá margem ao administrador público para interpretações legais). Artigo 3 da CTN

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Temos ainda que existem cinco tipos diferentes de tributos a serem pagos ao estado pelo contribuinte, são eles:

1. Impostos: “é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.” Art. 16 CTN.Exemplo de imposto: IPI (imposto Sobre Produtos Industrializados)

2. Taxas: “no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” Art. 77 da CTNExemplo de taxas: Taxa de Combate a Incêndios;

Taxa de Conservação e Limpeza Pública

3. Contribuição de melhoria: “no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.” Art.81 do CTN

4. Empréstimos compulsórios: “A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.” Art. 148 da Constituição Federal de 1988.

5. Contribuições sociais: As contribuições sociais (também chamadas de contribuições especiais) são um tributo cuja instituição é destinada ao financiamento de planos de Previdência Social, de programas que impliquem intervenção no domínio econômico, ou ao atendimento de interesses de classes profissionais ou categorias de pessoas, servindo-os de benefícios econômicos ou assistenciais.Exemplo de contribuição social: INSS e FGTS

Tratando ainda de tributos é preciso definir que classificação da tributo é definida pelo fato gerador, o qual se entende como sendo uma descrição hipotética do fato ou do conjunto de fatos na lei que, em ocorrendo tal hipótese no mundo concreto, gera a obrigação de pagar um determinado tributo.

A imposição de pagar o tributo ocorre quando se estabelece vínculo entre o particular (devedor ou contribuinte) quando há a ocorrência de um fato gerador, a situação prevista em lei, que faz com que surja o vínculo entre o particular e o Estado (a obrigação tributária).

Com esse acontecimento o particular fica obrigado a pagar a taxa, imposto ou penalidade, de acordo como fique determinado pelo fato gerador, com uma prestação patrimonial. Com prestação patrimonial entenda-se como papel moeda ou patrimônio

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que nele possa ser transformado, tempo como exemplo pagar o IPTU com parte da propriedade sobre a qual o imposto está incidindo.

Existe ainda o caso da imunidade tributária, que o ocorre quando a constituição impede que o estado tribute o contribuinte, de maneira que mesmo realizando uma atividade que constitua fato gerador o governo não poderia incidir nenhuma taxação sobre aquela atividade. É o caso clássico das instituições religiosas e ONG´s quem não tem seus patrimônios taxados pelo governo nacional.

Tendo assim uma ideai mais clara do que é o Direito Tributário e no que consiste o Código Tributário Nacional, podes partir para um desenvolvimento melhor do trabalho. Será discutido em seguida o CTN e sua importância para o crescimento prospero de nossa nação.

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Princípios do direito Tributário

O direito tributário é baseado em sete princípios básicos, são eles:

I – Princípio da legalidade: um tributo só pode ser criado ou majorado seguindo a lei. Esse principio serve de segurança jurídica. As exceções sobre o princípio da legalidade incidem apenas sobre majoração nunca sobre fiação;

II – Princípio da Anterioridade

(150,III,”b” – CF) Vacância legal de 90 dias. Para lei que cria ou majora tributos deve respeitar que a nova empenca de 90 dias.

(150, III, “c” – CF) Anterioridade determina que o imposto só pode ser cobrado no exercício financeiro posterior ao que haja sido publicado a lei que lhe institui ou aumenta;

III – Igualdade, é a garantia de tratamento uniforme entre todos aqueles que se encontrarem em condições iguais pela entidade tributante. Há manifestação constitucional com a regra da uniformidade dos tributos federais em todo o território nacional;

IV – Princípio da Competência obriga a cada entidade tributante que se mantenham nos limites da parcela de poder impositivo que lhe for atribuída por lei;

V – Princípio da Capacidade Contributiva. Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal se adequando a capacidade econômica do contribuinte;

VI – Princípio da vedação de confisco: aos entes federativos é vetado utilizar o tributo com efeito de confisco de bens do contribuinte;

VII – É vedado as entidades tributantes o estabelecimento de limitações ao trafego de pessoas ou bens por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais.

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Código Tributário Nacional

Contexto histórico do CTN

Para entendemos melhor o Código Tributário Nacional é importante ter a compreensão do contexto histórico no qual ele foi elaborado e posto em pratica, assim será mais fácil de entender suas leis e seu modo de funcionamento se também entendermos a cabeça daqueles responsáveis por sua criação.

O primeiro Código Tributário brasileiro foi criado em 1946 durante o governo de Eurico Gaspar Dutra (Cuiabá, 18 de maio de 1883 — Rio de Janeiro, 11 de junho de 1974) e é considerado o mais democrático da história de nosso país. O código instaurado um ano após a queda do Estado Novo, ditadura dirigida por Getulio Vargas (São Borja, 19 de abril de 1882 — Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954) em sua primeira passagem pelo governo brasileiro, e entrou em vigor junto com a constituição de 1946.

A Constituição, quinta constituição brasileira, foi promulgada em setembro daquele ano e congregou princípios liberais e conservadores. Por um lado, a nova gama de leis assegurou a manutenção da república federativa presidencialista, o voto secreto e universal para maiores de 18 anos, a divisão do Estado em três poderes independentes, restauração das garantias individuais aos cidadãos, fim da censura e da pena de morte de forma geral.

Por outro, preservou a estrutura fundiária tornando intocáveis os grandes latifúndios, a estrutura sindical de cunho fascista com os grandes sindicatos trabalhista vinculados ao Estado, e a rejeição das propostas de nacionalização de bancos e algumas indústrias. Essas eram as principais características na nova lei brasileira e junto com ela vinham às leis tributárias que buscavam, mesmo não atacando de forma forte os grandes latifundiários, igualar a situação entre as classes de nosso país. Por isso é considerada a mais democrática de nossa história.

Se por um lado a Constituição e o Código Tributário de 1946 surgiram depois de uma ditadura, com retomada da democracia para a população brasileira. O código Tributário vigente em nosso país surgiu em momento contrario ao do cenário anterior.

O Código Tributário Nacional atual é, apesar de todas as modificações feitas nele, o mesmo que foi criado em 1966, quando houve mais uma mudança nas leis brasileiras e, no ano subseqüente o surgimento mais uma constituição, a sexta de nossa história.

Em 1966 estava instalada a ditadura militar brasileira, movimento iniciado em 1964 e finalizado em 1985, quando houve a volta da democracia e o inicio do governo do presidente José Sarney. A ditadura militar se instalou com o apoio da classe média e alta, da igreja e até do governo americano. Havia no período um grande temor pela instalação de um governo socialista no Brasil.

A instabilidade política se deu principalmente por causa do governo de João Goulart, no qual havia grande insatisfação da população, alto número de greves, sindicalistas exaltados e a promessa de fazer uma grande reforma agrária. O que

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despertou o medo da elite e dos americanos, de que se instala-se um governo socialista na America.

Com esse clima e o medo por parte de uma parcela importante e influente da população foi dado suporte para o golpe militar de 1964, que acabou colocando o marechal cearense  Humberto de Alencar Castelo Branco (Fortaleza, 20 de setembro de 1897 — Fortaleza, 18 de julho de 1967) como chefe do Estado-Maior do Exército.

Castelo Branco Instaurou em 1966 o fim das eleições diretas para os governos municipais e estaduais, sendo que os governadores passariam a ser indicados pelo presidente e os prefeitos, por sua vez, pelo governador. Além disso, ele convocou o congresso nacional para estabelecer uma nova constituição que entraria em vigor a partir no ano seguinte. Nesse período foi formulada, juntamente com a constituição o novo Código Tributário Nacional.

Criado para ser um dos mais modernos e justos do mundo o CTN, nunca passou muito tempo em seu formato original e passou por diversas mudanças mesmo durante o período da ditadura.

Foi nesse cenário de instabilidade, imperialismo e favorecimento a poucos que marca as ditaduras e em especial o regime militar brasileiro que surgiram as leis tributarias brasileiras que, mesmo estando modificadas, ainda imperam até hoje em nosso país.

Assim é possível entender muitas das reclamações de que os impostos e taxas de nosso país são feitos para privilegiar as classes altas, por que os impostos são tão voltados para uma parcela da população enquanto a alta classe que deveria ser taxada pelo governo a fim de melhorar a distribuição de renda em nossa sociedade e aliviar o bolso da população carente que não tem dinheiro para contribuir e da classe média que acaba arcando com a maioria dos custos, paga percentualmente um montante menos que o das demais pessoas.

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Principais Artigos da CTN

Com um embasamento historio é uma noção do que se trata tanto o direito tributário quanto o Código Tributário Nacional, podemos agora partir para um analise dos artigos contidos nessa lei brasileira que tanto é importante para o crescimento do país e para sua melhor competitividade no cenário mundial.

Para esse fim vamos analisar os pontos mais importantes do nosso CTN e mostrar suas principais características, tentando assim tornar mais claro os detalhes da lei.

Um dos pontos mais importante do código está no Art. 2º O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de dezembro de 1965, em leis complementares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.

Que determina por quais leis da constituição o código é regido, esse artigo juntamente com a lei citada Ementa Constitucional 18, 1965, são os fatores que tornam o CTN constitucional. Dentro da Ementa Constitucional 18 os dois artigos que podemos destacar são o Art 1° e o Art 2°, que constatam o seguinte:

Art. 1º O sistema tributário nacional compões-se de impostos, taxas e contribuições de melhoria, e é regido pelo disposto nesta Emenda, em leis complementares, em resoluções do Senado Federal, e, nos limites das respectivas competências, em leis federal, estadual ou municipal.    Art. 2º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:  I - Instituir ou majorar tributo sem que a lei o estabeleça;

O segundo artigo do CTN a ser comentado será o número 7, que trata de não ser possível transferir a responsabilidade sobre os tributos. Com palavras exatas o Art7° diz:

A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

Em outras palavras a responsabilidade sobre os impostos, taxas, arrecadações a previdência é responsabilidade do governo e não pode ser transferida para outra pessoa ou empresa, a terceirização desse serviço é ilegítima. Assim a Receita Federal se torna, por ser o órgão governamental responsável por essa área, a peça central no recolhimento, cálculo, fiscalização e cobrança dos tributos nocionais.

Mai um ponto importante está definido no Art 9° do Código Tributário Nacional, ele trata direta mente da ilegitimidade da cobrança de tributos não presentes na lei deixando claro que todo e qualquer tributo de estar embasado no CTN e deve ser especificado na cobrança, esse é o assunto tratado no inciso I, abaixo transcrito:

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É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65;

IV - cobrar imposto sobre:

a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;

b) templos de qualquer culto;

c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

Esse artigo também apresenta vital importância em seu inciso quarto, que diz respeito a tributária, a imunidade tributária. Esse inciso especifica quais as atividades sobre a qual é proibido cobrar imposto e deixando claro quais tipos de organizações são privilegiados com esse beneficio. Além disso, deixa livre as propriedades do próprio estado de serem tributadas, por qualquer nível de governo.

Para trabalhar melhor a questão central da CTN o tributo é preciso se ater um pouco aos artigos que trabalhão especificamente com a definição e classificação desse tema e para isso temos que o mais importante é constituído no Art3°:

Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Temos aqui a especificação legal de no que consiste o tributo, ela é de vital importância para todo o direito trabalhista representando a um dos mais importantes artigos do Código Tributário Nacional. Seguindo para o Art 4°:

Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Aqui se encontra outro fator importante para a compreensão das leis do sistema tributário, visto somente mediante o entendimento do que é um fator gerador será possível definir que tipo de tributo incidirá sobre a obrigação. Quando a classificação, temos definidos no Art 5° os tipos de diferentes de tributo:

Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

Ainda sobre essa mesma classificação temos definida um especificação melhor de cada tipo de tributo definido nos Art 16°, Art 77° e Art 81°

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Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte;

Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas;

Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Tendo em vista essa classificação dos tributos, e a definição de seus diferentes tipos pode se colocar em mente outros tipos de classificação a qual os tributos são classificados.

Classificação quanto a vinculação:

Os tributos podem ser classificados como vinculados quando o fator gerador tributário é ligado diretamente ligado a alguma atividade/necessidade do estado. Ex: taxas, contribuições de melhoria e contribuição social

E em não vinculados quando a função do fator gerador do tributo é um fato genérico imposto pela Constituição Federal. Ex: Impostos

Além da classificação por vinculação pode se também classificar os tributos por sua função fiscal.

Um tributo possui função fiscal quando apresenta arrecadação para a manutenção do estado; extra fiscal entrevem na economia para sua regularização; e parafiscais, pedem para financiar atividades especificas como é o caso da seguridade social.

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