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MAPA/SDA/CGAL Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS Laboratório de Análises para Classificação Vegetal Método de Ensaio - MET Código: MET LACV/26/02/01 Página 1 de 8 Emissão: 07/03/2014 Classificação física do milho pipoca 1 Escopo Método de ensaio para classificação física de MILHO PIPOCA que tem como objetivo definir sua Identidade e Qualidade para fins de enquadramento em Classe e Tipo, conforme a Instrução Normativa nº 61, de 22/12/2011 que estabelece o Regulamento Técnico do Milho Pipoca e da Instrução Normativa nº 04, de 26/02/2014. Definição: entende-se por MILHO PIPOCA, os grãos provenientes da espécie Zea mays L., subespécie mays , com capacidade de estourar, transformando-se em pipoca, quando submetido à temperatura de aproximadamente 180ºC. 2 Fundamentos O Ensaio baseia-se na análise física visual, com auxílio de instrumentos para medição de umidade e peneiras, buscando a identificação de defeitos nos grãos, ocasionados por intempéries, danos mecânicos e ação de organismos vivos. 3 Reagentes, Padrões e Materiais Pinça; Recipiente para pesagem de no mínimo 250g; Pincel para limpeza de equipamentos e mesa; Mesa de Classificação; Lupa de mesa; Alicate para corte de grãos. 4 Equipamentos Quarteador; Medidor de umidade; Balança analítica; Peneiras de crivos circulares de 4 mm. 5 Precauções analíticas As pesagens devem ser realizadas conforme IU LACV/02. As etapas de quarteação devem ser realizadas conforme IT LACV/04. A utilização de peneiras deve seguir a IT LACV/01. A umidade da amostra deve ser determinada conforme IT LACV/02. As condições ambientais devem atender o que determina a IT LACV/07. As amostras desclassificadas e com análise complementar devem ser tratadas conforme a IT LACV/08. 6 Procedimentos 6.1 Definições 6.1.1 Capacidade de expansão (CE): relação entre o volume de pipoca estourada e o peso de grãos utilizado, expresso em ml/g; 6.1.2 Impurezas: grãos ou pedaços de grãos que vazarem pela peneira de 4 mm (quatro milímetros), bem como detritos do próprio produto, que vazarem ou ficarem retidos nessa peneira;

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MAPA/SDA/CGAL Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS Laboratório de Análises para Classificação Vegetal Método de Ensaio - MET

Código: MET LACV/26/02/01 Página 1 de 8 Emissão: 07/03/2014

Classificação física do milho pipoca

1 Escopo

Método de ensaio para classificação física de MILHO PIPOCA que tem como objetivo definir sua Identidade e Qualidade para fins de enquadramento em Classe e Tipo, conforme a Instrução Normativa nº 61, de 22/12/2011 que estabelece o Regulamento Técnico do Milho Pipoca e da Instrução Normativa nº 04, de 26/02/2014. Definição: entende-se por MILHO PIPOCA, os grãos provenientes da espécie Zea mays L., subespécie mays, com capacidade de estourar, transformando-se em pipoca, quando submetido à temperatura de aproximadamente 180ºC. 2 Fundamentos

O Ensaio baseia-se na análise física visual, com auxílio de instrumentos para medição de umidade e peneiras, buscando a identificação de defeitos nos grãos, ocasionados por intempéries, danos mecânicos e ação de organismos vivos.

3 Reagentes, Padrões e Materiais

� Pinça; � Recipiente para pesagem de no mínimo 250g; � Pincel para limpeza de equipamentos e mesa; � Mesa de Classificação; � Lupa de mesa; � Alicate para corte de grãos.

4 Equipamentos

� Quarteador; � Medidor de umidade; � Balança analítica; � Peneiras de crivos circulares de 4 mm.

5 Precauções analíticas

� As pesagens devem ser realizadas conforme IU LACV/02. � As etapas de quarteação devem ser realizadas conforme IT LACV/04. � A utilização de peneiras deve seguir a IT LACV/01. � A umidade da amostra deve ser determinada conforme IT LACV/02. � As condições ambientais devem atender o que determina a IT LACV/07. � As amostras desclassificadas e com análise complementar devem ser tratadas conforme a

IT LACV/08.

6 Procedimentos

6.1 Definições

6.1.1 Capacidade de expansão (CE) : relação entre o volume de pipoca estourada e o peso de grãos utilizado, expresso em ml/g;

6.1.2 Impurezas : grãos ou pedaços de grãos que vazarem pela peneira de 4 mm (quatro milímetros), bem como detritos do próprio produto, que vazarem ou ficarem retidos nessa peneira;

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Código: MET LACV/26/02/01 Página 2 de 8 Emissão: 07/03/2014

Classificação física do milho pipoca

6.1.3 Matérias estranhas : corpos ou detritos de qualquer natureza, estranhos ao produto, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, sujidades, insetos mortos, entre outros;

6.1.4 Matérias macroscópicas : aquelas estranhas ao produto que podem ser detectadas por observação direta (olho nu), sem auxílio de instrumentos ópticos e que estão relacionadas ao risco à saúde humana, segundo legislação específica;

6.1.5 Matérias microscópicas : aquelas estranhas ao produto que somente podem ser detectadas com auxílio de instrumentos ópticos e que estão relacionadas ao risco à saúde humana, segundo legislação específica;

6.1.6 Organismo geneticamente modificado (OGM) : aquele cujo material genético (Ácido Desoxirribonucleico-ADN e Ácido Ribonucleico-ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética;

6.1.7 Substâncias nocivas à saúde : as substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica, química ou física, que sejam nocivos à saúde, tais como: as micotoxinas, os resíduos de produtos fitossanitários ou outros contaminantes, previstos em legislação específica, não sendo assim considerados aqueles cujo valor se verifica dentro dos limites máximos previstos;

6.1.8 Umidade : o percentual de água encontrado na amostra do produto isenta de matérias estranhas e impurezas, determinado por um método reconhecido internacionalmente ou aparelho que dê resultado equivalente. 6.2 Critérios de Classificação

O MILHO PIPOCA será classificado em Classes e Tipos , segundo a coloração dos grãos e a

qualidade e capacidade de expansão, respectivamente.

6.2.1 Classe

O MILHO PIPOCA, segundo a coloração do grão, será classificado em 4 (quatro) classes:

Amarela, Branca, Cores e Misturada.

6.2.2 Tipo

O MILHO PIPOCA, qualquer que seja a classe a que pertença, será classificado em 3 (três) tipos:

Tipo 1, 2 e 3

O produto que não atender os parâmetros estabelecidos para o Tipo 3 da Tabela 1 será

enquadrado como Fora de Tipo .

6.3 Critérios de Desclassificação

Será desclassificado e proibida a sua comercialização e a sua entrada no País o milho pipoca que

apresentar uma ou mais das situações indicadas a seguir:

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Classificação física do milho pipoca

a) mau estado de conservação, incluindo aspecto generalizado de mofo ou fermentação;

b) presença de sementes tratadas ou sementes tóxicas;

c) odor estranho, impróprio ao produto, que inviabilize a sua utilização para o uso proposto; ou

d) defeitos mofados e ardidos, total de avariados, quebrados, insetos mortos, total de matérias

estranhas e impurezas e carunchados acima dos limites de tolerâncias previstos na Tabela 1 para

Fora de Tipo.

e) a ocorrência de insetos vivos e outras pragas de grãos armazenados.

f) substâncias nocivas à saúde, matérias macroscópicas, microscópicas e microbiológicas

relacionadas ao risco à saúde humana, identificadas através de análises laboratoriais, em limites

superiores ao máximo estabelecido na legislação específica, ou, ainda, quando se constatar a

presença de substâncias não autorizadas para o produto.

6.4 Realização do ensaio

Para cada amostra classificada, o analista classificador é responsável por todas as etapas da

classificação e deve assinar como analista a “Ficha de Análise de Classificação de Milho Pipoca”

– Anexo A.

6.4.1 Fatores desclassificantes

Previamente à homogeneização e quarteação da amostra de, no mínimo, 1kg (um quilograma),

pesada conforme IU LACV/02, verificar cuidadosamente se a amostra apresenta qualquer

situação desclassificante, observando o que segue:

a) em caso positivo, registrar na “Ficha de Análise” e encaminhar imediatamente para a emissão

do “Laudo de Classificação de Milho Pipoca” – Anexo B, informando os motivos da

desclassificação, observando os critérios definidos no item 6.3 deste MET e suspender a

classificação.

b) neste caso, deve-se aplicar o procedimento descrito na IT LACV/08;

c) em caso negativo, seguir o procedimento.

6.4.2 Amostra de trabalho 1

Estando o produto em condições de ser classificado, homogeneizar a amostra destinada à

classificação e reduzi-la pelo processo de quarteação conforme IT LACV/04, para obtenção de

amostra de trabalho 1 de, no mínimo, 125 gramas.

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Classificação física do milho pipoca

6.4.3 Determinação de Matérias estranhas e impureza s (MESI)

Proceder à determinação de matérias estranhas e impurezas com a utilização da peneira de

crivos circulares de 4,00 mm, seguindo a IT LACV/01.

O produto que vazar na peneira deve ser considerado como matéria estranha e impureza.

Efetuar o repasse manual da amostra de trabalho 1 retirando as matérias estranhas e impurezas

que ficarem retidas na peneira. A MESI deve ser agregada ao que vazou na peneira de 4,00 mm.

Pesar estes materiais e anotar na “Ficha de Análise”.

Separar os insetos mortos do total de MESI, pesar e anotar na “Ficha de Análise”.

6.4.4 Amostra de trabalhos 2

Amostra de trabalho 1 isenta de MESI deve ser pesada e registrado seu peso no campo Amostra

de trabalho 2 da Ficha de Análise.

6.4.5 Determinação da Classe

Proceder à determinação da Classe na amostra de trabalho 2 , através da separação dos grãos

de acordo com a sua coloração, levando em conta os critérios da tabela abaixo. O cálculo do

percentual da Classe deve ser feito sobre o peso da amostra de trabalho 2.

TABELA - Limites máximos de tolerância para Classe expressos em percentual (%)

Classe

I -AMARELA

constituída de milho pipoca que contenha no mínimo 95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos amarelos, amarelo pálido ou amarelo alaranjado; o grão de milho pipoca amarelo com ligeira coloração vermelha ou rósea no pericarpo será considerado da classe amarela.

II - BRANCA constituída de milho pipoca que contenha no mínimo 95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos brancos; o grão de milho pipoca com coloração marfim ou palha será considerado da classe branca.

III - CORES

constituída de milho pipoca que contenha no mínimo 95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos de coloração uniforme, mas diferentes das classes amarela e branca; o grão de milho pipoca com ligeira variação na coloração do pericarpo será considerado da cor predominante.

IV - MISTURADA constituída de milho pipoca que não se enquadra em nenhuma das classes anteriores.

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Classificação física do milho pipoca

6.4.6 Determinação de Defeitos

Para a determinação dos defeitos do milho pipoca, recompor a amostra de trabalho 2 e

identificar e separar os defeitos observando o que segue:

a) separar os grãos avariados (descrito no Anexo C – Defeitos do Milho Pipoca), os grãos

carunchados e os grãos quebrados;

b) no caso de dúvidas quanto à identificação de algum defeito no grão do milho pipoca, ele deverá

ser cortado para a melhor visualização;

Pesar individualmente os defeitos e anotar na “Ficha de Análise”.

O cálculo do percentual dos defeitos deve ser feito sobre o peso da amostra de trabalho 2.

6.4.7 Determinação do Tipo

Proceder ao enquadramento do produto em Tipo, considerando os percentuais encontrados,

conforme a distribuição dos defeitos e respectivas tolerâncias contidas na tabela abaixo,

observando o que segue:

TABELA 1 da IN nº 61/2011 - Limites máximos de tolerância para Tipo expressos em percentual (%)

Valor máximo expresso em percentual (%)

Grãos avariados

Matérias Estranhas e Impurezas Enquadramento

Mofados

e Ardidos

Total

Grãos quebrados

Insetos Mortos Total

Carunchados

Valor mínimo de

Capacidade de expansão

ml/g

Tipo 1 0,20 2,00 2,00 0,30 1,00 1,50 30

Tipo 2 0,40 3,00 2,50 0,30 1,50 2,00 30

Tipo 3 0,60 4,00 3,00 0,30 2,00 2,50 30

Fora de Tipo 1,00 6,00 4,00 0,30 2,50 3,00 Menor que 30

a) incidindo sobre o grão de milho dois ou mais defeitos, prevalecerá o defeito mais grave

obedecendo à seguinte escala decrescente de gravidade: mofado, ardido, fermentado,

germinado, carunchado, trincado, chocho ou imaturo, e gessado;

b) deve-se enquadrar o produto em função do Tipo inferior encontrado.

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Código: MET LACV/26/02/01 Página 6 de 8 Emissão: 07/03/2014

Classificação física do milho pipoca

6.4.8 Amostra de trabalho 3

Do restante da amostra de, no mínimo, 1 kg (um quilograma) destinada à classificação, deve-se

obter ainda, pelo processo de quarteamento, a amostra de trabalho 3 com peso maior que 500

gramas, destinada à determinação da umidade e determinação da capacidade de expansão.

Isentar a subamostra de MESI.

Pesar a amostra isenta de MESI, anotando o valor encontrado na “Ficha de Análise” no campo

amostra de trabalho 3.

6.4.9 Determinação de Umidade

Determinar a umidade da amostra procedendo da seguinte forma:

a) Utilizar a amostra de trabalho 3 , isenta de matérias estranhas e impurezas (MESI), utilizando

a quantidade necessária da amostra, conforme recomendações do manual do fabricante do

medidor de umidade .

b) Seguir os procedimentos detalhados para utilização do equipamento medidor de umidade

descritos na IT LACV/02.

Uma vez determinada a umidade, anotar o valor medido em porcentagem (%) na “Ficha de

Análise”.

6.4.10 Determinação da Capacidade de Expansão

Após a determinação de umidade, a amostra de trabalho 3 deverá ser recomposta e preservada

em embalagem fechada para medir a CE.

A CE da amostra deverá ser medida utilizando o MET LACV/27 - Capacidade de expansão do

milho pipoca.

7 Resultados

7.1 Cálculos

Os resultados, quando necessários cálculos, referem-se à transformação de peso em gramas em

porcentagem para cada item ensaiado com seu registro individual na “Ficha de Análise”.

No caso do Milho pipoca, os resultados deverão ser expressos com 2 (duas) casas decimais e

calculados pela seguinte fórmula:

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Código: MET LACV/26/02/01 Página 7 de 8 Emissão: 07/03/2014

Classificação física do milho pipoca

Valor em % = peso do analito (g) x 100 / peso da am ostra de trabalho (g)

O critério de arredondamento segue a regra:

- Se o algarismo decimal seguinte for menor que 5, o anterior não se modifica.

- Se o algarismo decimal seguinte for maior que 5, o anterior incrementa-se em uma unidade.

No caso da medição de umidade, deve ser transcrito o valor medido em porcentagem (%) pelo

equipamento.

No caso da medição da CE, deve ser transcrito o valor medido em mililitros por grama (ml/g) na

proveta.

7.2 Enquadramento

Definidas estas porcentagens, recorre-se à tabela do item 6.4.4 para definição de Classe e à do

item 6.4.6 para definição de Tipo.

Para cada ensaio ou grupo de ensaios que define Tipo, deverá ser registrado o enquadramento

correspondente no campo do Tipo da Ficha de Análise. Será levado em conta para definição de

Tipo na Conclusão, o pior enquadramento encontrado no produto em análise.

7.3 Expressão dos resultados

Números e siglas expressam o enquadramento como segue:

TIPO 1 – 1 TIPO 2 – 2 TIPO 3 – 3 Fora do Tipo – FT

Quando o ensaio não é adequado à amostra analisada se expressa com a sigla NA - Não

Aplicável. Quando o ensaio é adequado, mas não for detectado o analito, se expressa o resultado

com 0,00 (zero vírgula zero, zero).

7.4 Declarações complementares

Quando o teor de umidade ultrapassar o valor de 13,5 % deverá constar da Ficha e no Laudo a

seguinte declaração: “Teor de umidade superior a 13,5%, acima do tecnicamente recomendado

na forma do artigo 12 da I.N. nº 61/2011”.

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Código: MET LACV/26/02/01 Página 8 de 8 Emissão: 07/03/2014

Classificação física do milho pipoca

Concluída a classificação, preencher a Conclusão e, caso o Milho Pipoca seja considerado como

Fora do Tipo ou Desclassificado, deve constar na “Ficha de Análise”, no campo “Observações”, os

motivos que causaram tais enquadramentos.

Após o término da classificação da amostra encaminhar a “Ficha de Análise” para verificação e

emissão do “Laudo de Classificação”.

8 Arquivamento dos registros

As Fichas de Análises de Classificação do MILHO PIPOCA devem ser arquivadas na pasta ativa “FICHAS/LACV”. Os Laudos de Classificação do MILHO PIPOCA devem ser arquivados na pasta ativa “LAUDOS/LACV”. 9 Referências

BRASIL. Governo Federal – Lei Nº 9.972, de 25/05/2000, publicada no D.O.U. de 26/05/2000, que instituiu a Classificação de Produtos Vegetais, Subprodutos e Resíduos de Valor Econômico. BRASIL. Governo Federal – Decreto Nº 6.268, de 22/11/2007, publicado no D.O.U. em 23/11/2007, que regula a Lei Nº 9.972. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Instrução Normativa nº 61, de 22/12/2013, publicada no D.O.U. em 23/12/2013. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Instrução Normativa nº 04, de 26/02/2014, publicada no D.O.U. em 27/02/2014.

10 Anexos

Anexo A MET LACV/26/01 Formulário “Ficha de Análise de Classificação do MILHO PIPOCA”.

Anexo B MET LACV/26/01 Modelo “Laudo de análise de Classificação do MILHO PIPOCA”.

Anexo C MET LACV/26/01 Planilha “Defeitos do MILHO PIPOCA”

11 Alterações

Alterado o item 1 e item 10, Anexos A e B com inclusão da IN nº 04/2014. Alterado o Anexo C com inclusão do novo conceito para o defeito trincado.

12 Responsabilidades

O Responsável Técnico é responsável por assegurar que todo o pessoal que utilizar o MET em

questão tenha sido treinado e habilitado para sua execução e que este esteja sendo corretamente

seguido.

Elaboração/Revisão: Aprovação: Verificação:

Mendel Dornsback Weeck – LACV João Mathias Becker - LACV Eliana Menezes - UGQ Data: 07/02/2014 Data: 07/02/2014 Data: 07/02/2014