milho ou pipoca? - convenção batista brasileira - cbb · de uma pipoca e outra. não estouram...

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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista JMN firma parceria com Convenção Geral Batista do Texas, EUA Página 07 Recife sedia Conferência Teológica e Assembleia da ABIBET Página 09 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 49 Domingo, 04.12.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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o jornal batista – domingo, 04/12/16

Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista

JMN firma parceria com Convenção Geral Batista do Texas, EUA

Página 07

Recife sedia Conferência Teológica e Assembleia

da ABIBETPágina 09

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 49Domingo, 04.12.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

2 o jornal batista – domingo, 04/12/16 reflexão

E D I T O R I A L

Milho ou pipoca?

Há alguns d ia s , enquanto eu e u m a a m i g a , a Alice Mesquita,

preparávamos pipoca para uma programação dos ado-lescentes da nossa Igreja, refletimos sobre a transfor-mação do milho dentro da pipoqueira. Pois é, também pareceu ridículo e muito cô-mico para quem presenciou o momento. Mas, será que não era exatamente assim que Jesus citava as parábo-las? Ele olhava ao redor, percebia o contexto das situ-ações, e aplicava o Evange-lho com clareza e de forma contextualizada àqueles que O ouviam.

Em meio a muitas risadas, prestamos atenção em cada detalhe daquela situação simples, mas que começou a ter grande significado em nossos corações. Reparamos, por exemplo, que quando o milho é jogado na pipo-queira, ele é totalmente sem graça, embora possua uma cor que chama a atenção, o amarelo. Contudo, é quando

a cor branca se destaca que percebemos, de fato, o que é transformação. E então veio a nossa primeira lição: Em meio a sociedade corrompi-da em que vivemos, onde os valores, princípios e pensa-mentos estão cada vez mais comuns e contrários ao que diz a Bíblia, um verdadeiro cristão, que busca viver de forma santa, sempre fará a diferença. Aquela pipoqui-nha branca, que acabou de estourar, um dia já foi milho, sem graça, igual a todos os outros ao seu redor. Conos-co aconteceu o mesmo; em meio a tanta gente, tantas dúvidas e temores que asso-lam o ser humano, o Senhor veio com a Sua potente mão e Sua graça infinita, e nos reconciliou, nos salvou!

Outro ponto interessante que reparamos foi o tempo que se leva entre o estouro de uma pipoca e outra. Não estouram todas de uma úni-ca vez, cada uma tem um tempo, mesmo que todos os milhos tenham sido coloca-dos na mesma hora e sob a

mesma temperatura. Dessa forma, pensamos a respeito do tempo que cada um tem para colocar-se à disposi-ção do Senhor com os seus dons e talentos, ou a hora de entregar-se a Jesus e tomar a decisão de aceitá-lO, de reconciliar-se com Ele ou, até mesmo, de batizar-se. O que vemos em muitas Igrejas ou percebemos na fala de muitos cristãos é essa pressa para o outro tomar decisões. Cada um tem o seu momento, e o Espírito Santo vai testificar quando chegar a hora na vida de cada um. Transformação é um processo, e não é por-que o irmão ao seu lado não vive como você ou comete pecados diferentes e que você julga mais graves que o Seu, que Ele não é lavado e remido pelo Sangue de Jesus. Precisamos ser mais compreensivos com o outro. Ninguém é igual a ninguém, cada um sente, pensa, reage de um jeito; e Jesus entende tão bem isso, que trata cada um de um jeito especial, fala

com cada um da maneira como Ele sabe que essa pes-soa vai entender. Precisamos ter o caráter mais parecido com o de Jesus!

E, por último, de que adian-ta um balde de pipoca, se ela estiver insossa? O sal faz toda a diferença; dá sabor, dá gosto, dá vida. É dessa maneira que o Senhor espera que façamos a diferença em nossos trabalho, família, rela-cionamento, faculdade, esco-la, Igreja, vizinhança, etc. Viu como podemos aprender até com uma simples pipoqui-nha? Aproveite e chame sua família, sua classe de EBD, amigos, faça uma pipoca, jogue conversa fora, assista a um filme, leia O Jornal Batista juntos, troquem expe-riência, tenham um momen-to agradável de comunhão. “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.” (Sl 133.1)

Com carinho, Paloma Furtado, jornalista,

secretária de Redação de OJB

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 04/12/16reflexão

(Em memória de Noemia Torres Hollanda, 1894-1929)

“Trabalhar enquanto é dia, pois a noite perto vem!”

“A noite vem, quando nin-guém pode trabalhar.”

“Todos os nossos dias vão passando; acabam-se os nos-sos anos como um suspiro.”

“Ensina-nos a contar os nos-sos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.”

“Bem-aventurados os que morrem no Senhor, para que descansem dos seus traba-lhos, pois as suas obras os acompanham.”

Esta Coluna existe por várias décadas; é justo que nos lembremos das personalidades

que por ela passaram. Dos anos dourados (1952-1958) lembro as que foram focali-zadas nos meus primeiros 43 artigos sobre música.

Em 13 de dezembro de 1951 foi publicado o artigo sobre o concerto do Coral Excelsior no auditório do Instituto de Educação do então Distrito Fe-deral. Essa instituição musical tornou-se notável exemplo de longevidade; ela e seu criador, Guilherme Loureiro, durante mais de meio século foram objeto de nossos comentários. Entre os idealistas da primeira hora estavam Olívia de Maga-lhães, Lovie Pitrowsky, José Fraga e Jonas Esteves. A partir de 1953 Eudora Pitrowsky Sal-les colaborou com Guilherme Loureiro.

A outra instituição gerada na década de 50, a Associa-

ção Coral Evangélica (ACE), durou 44 anos (1953-1997). Em 1955, a soprano Gláucia de Medeiros Simas era a “es-trela” da ACE.

O surgimento, na década de 50, inicialmente no Rio de Janeiro e entre os Batistas, de um movimento a favor do canto coral é um tema a ser desenvolvido por musi-cólogos e sociólogos. Para muitos crentes, voluntários e anônimos, esse movimen-to significou uma epopeia: depois de horas de trabalho em lojas, oficinas e escritó-rios, saíam apressados para entrar nos trens apinhados da Central e da Leopoldina; ofegantes, entusiasmados por um ambiente olímpico, e famintos, só poderiam mas-tigar as páginas musicais de compositores eruditos.

Guilherme Loureiro, Le-vino de Alcântara e Heitor Argolo foram os luminares e líderes do movimento coral, tendo contribuído para a renovação da execução mu-sical nas Igrejas.

Entre as Igrejas, em maté-ria de longevidade musical, nenhuma tem cabedal para exibir perante a Primeira Ba-tista do Rio de Janeiro: seu coro provisório cantou no aniversário, em 1904, no lançamento da pedra funda-mental do edifício do Hospi-tal Evangélico; em 1911, nas reuniões de organização das Igrejas de Catumbi e Madu-reira. Quando esta coluna foi criada, em1951, já existia oficialmente, desde 06 de maio de 1915, o coro da PIBRJ; minha mãe, Noemia, sob a orientação do primei-ro regente, Daniel Cordes, foi organista até 1923; de-pois por ele passaram, como

regentes, Levino Alcântara (1952-1956), Natanael Mes-quita (1956-1962) e Marília Soren (1962-1966); exemplo individual de longevidade é Anna Campello Egger, des-de 21 de março de 1967. Em quase meio século desta Coluna, esses músicos a fre-quentaram com mérito.

As duas instituições in-fluenciaram as Igrejas Batistas da época. O coro da Igreja no bairro de São Francisco Xavier realizou em 1954 um importante concerto de música sacra erudita; a Igreja hospedou em seus primór-dios o movimento coral, até quando Heitor Argolo assu-miu, em 1955, a direção da ACE; depois, o coro tornou--se inativo.

Outros coros de Igrejas cariocas que despontaram no cenário musical foram os de Madureira, da Tijuca e de Ba-rão da Taquara, sob a direção de Dorivil de Souza, e o de Campo dos Afonsos, regido por Saulo Velasco, mas tive-ram atuações efêmeras até 1959. Isso porque aquelas entidades eram efêmeras; não sabemos se ainda está viva a ideia de uma organiza-ção coral sustentável no meio Batista carioca.

De 1954 a 1957, Livino Alcântara viajou pelos esta-dos para criar associações congêneres. No Recife - PE, atuaram os missionários Jerry Paul Smyth e Martha Ann Kolb e a irmã Leny de Amo-rim Silva.

Em 1956 o movimento co-ral carioca teve oportunidade áurea para exibir-se: a assem-bleia anual da Convenção Batista Brasileira, em janeiro, quando participaram o Coro da Primeira Igreja Batista do

Rio de Janeiro, o Coro da Associação Coral Evangélica e o Coral Excelsior, regidos, respectivamente, por Natana-el Mesquita, Heitor Argolo e Guilherme Loureiro.

Oportunamente, Betty An-tunes de Oliveira e Olavo Guimarães Feijó manifesta-ram-se sobre a situação da música entre os Batistas do Brasil.

Comemorando o seu sétimo aniversário, o Coral Excel-sior promoveu, em 1956, o Primeiro Festival de Música Sacra, do qual participaram o Coro da Escola de Música Sacra do Colégio Metodista “Bennett” (direção de Albert Ream), os coros da ACE, da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro (baixo Newton Pai-va), da Igreja Presbiteriana de Inhaúma, da Igreja Metodista de Petrópolis e o coro infanto--juvenil da Igreja Batista da Tijuca (regente Dorivil de Souza). Isso demonstrou que o movimento coral começava a espalhar-se na cidade e en-tre as Igrejas evangélicas do Rio de Janeiro.

No terceiro festival, em 1958, participaram os co-ros das Igrejas Batistas de Campo dos Afonsos (regente Saulo Velasco) e de Barão da Taquara (regente Dorivil de Souza), e, como acom-panhante, a pianista Marília Soren.

Em 1957 a ACE comemo-rou seu quinto aniversário com a realização de um con-certo sinfônico, para demons-trar sua ambição de ocupar o espaço musical erudito.

Além das 20 personalida-des pioneiras que atuaram nos 10 primeiros anos desta Coluna, já citadas, quere-mos destacar as 10 que, nos

últimos 55 anos, dedicaram seu tempo à música sacra: Delcy Bernardes Gonçalves, Edith Brock Mulholland, Elza Lakschevitz, Almir Rosa, Bill Ichter, Joan Larie Sut-ton, Clint Kimbrough, Gamaliel Perruci, Marcílio de Olivei-ra Filho e Elias Moreira da Silva. Algumas não somente se projetaram no meio de-nominacional, mas, por sua competência profissional, foram reconhecidas no am-biente profano; foi o caso de Elza Lakschevitz, que regeu o Coro Infantil do Rio de Janeiro.

As personalidades só foram aqui lembradas porque com-preenderam os seus papéis na arena musical, fossem ou não de protagonismo, de curta ou longa duração. A atuação de um músico deve ter em vista a realização de sua missão; a pertinácia dele explica a longevidade con-quistada. Se o músico não tem consciência de sua mis-são, então a sua longevidade será injustificável.

Alguns músicos têm pouco tempo para o seu desempe-nho, mas se esse tempo foi bem aproveitado, embora sua atuação tenha sido curta, a repercussão do seu trabalho será enorme e prolongada. Mas alguns têm à sua dis-posição muitas oportunida-des, que são desperdiçadas, o que não justifica que ele permaneça em determinado cargo ou função. Por isso, a questão da longevidade de-pende de como é encarada a responsabilidade na execu-ção de um trabalho. Todas as 30 pessoas das quais nos lembramos eram extraordi-nariamente responsáveis e foram longevas.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

Longevidade musical

4 o jornal batista – domingo, 04/12/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Débora e as decisões de Deus“E mandou chamar a Bara-que, filho de Abinoão de Quedes de Naftali, e disse--lhe: Porventura o Senhor Deus de Israel não deu or-dem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom?” (Jz 4.6)

Durante 20 anos, os israelitas in-sistiram em viver contrariamente às

Leis do Senhor. Por isso, Jeová permitiu que os cana-nitas os escravizassem. Por causa das orações penitentes dos que procuraram servir a Deus, o Senhor decidiu libertar Seu povo através da liderança espiritual da profetiza-juíza Débora: “Ela mandou chamar Baraque...e lhe disse: o Senhor, o Deus de Israel, está lhe dando esta ordem: Escolha dez mil ho-mens das tribos de Naftali e

Zebulom e os leve ao monte Tabor” (Jz 4.6).

A Bíblia diz que, quando falta visão espiritual, o povo sofre. Esta verdade foi repeti-damente anunciada durante o período dos juízes. Por ou-tro lado, entretanto, a Bíblia nos ensina como a vontade restauradora de Deus, re-velada através dos profetas, proveu justiça e bem-estar aos que a aceitaram.

Quem é que Deus prefere usar? Homens ou mulheres? Sábios ou ignorantes? Várias vezes, o escolhido de Deus tentou criticar a escolha feita pelo Senhor - o que não mu-dou em nada a decisão do Senhor. O importante é crer no Deus que nos convoca: crer nEle e na missão que Ele nos dá. E ficar disponível, fazendo as coisas do jeito que Ele manda. O problema não é Baraque, nem Débora. O pro-blema é se decidimos ou não obedecer ao chamado divino.

Nilson Dimarzio, pastor, colaborador de OJB

Estas são palavras en-contradas no livro de Cântico dos Cânticos (2.12) e também ser-

vem de título ao livro de autoria de Himain Lacer-da, ex-pastor da Primeira Igreja Batista de Ipanema – RJ, creio que na década de 1940. O título é bastante sugestivo e, por associação de ideias, nos vem à mente ao vermos desabrochar as flores da Primavera, que é a estação das flores.

Em que pese o fato de também caracterizar-se por chuvas frequentes, esta é a época do ano em que a natureza exibe a exuberante beleza dos jardins floridos. Desse modo, a Primavera se constitui um convite à apre-ciação do belo, neste mundo que Deus criou para o nosso bem-estar e satisfação inte-rior, ao passo que nos incita a louvar o Criador por sua sa-piência e poder sobrenatural.

Sem dúvida, o propósito do Criador do universo é que as Suas criaturas tenham a possibilidade de apreciar a beleza das plantas e das flo-res em geral. Isso se ratifica através dos nossos primeiros pais - Adão e Eva - que tive-ram como seu primeiro “ha-bitat” um jardim, conhecido como Jardim do Éden, que, segundo a orientação divina, deveria ser guardado e pre-

servado por eles. Mas, infe-lizmente, com a entrada do pecado no coração humano, veio a depredação da nature-za e do meio ambiente, com sérios e graves prejuízos para toda a humanidade.

Jesus, o Mestre dos mes-tres, durante o seu ministério terreno foi um apreciador da natureza e, em particular, das flores. Eis que em seu famoso sermão da montanha nos con-vida a apreciar a beleza dos lírios: “Olhai os lírios do cam-po, como eles crescem;não trabalham nem fiam; contudo eu vos digo que nem mesmo Salomão com toda a sua gló-ria, se vestiu como um deles” (Mt 6.28-29).

Todavia, para que possa-mos apreciar devidamente a beleza das flores, das plantas e vegetação ao nosso redor, é imprescindível que tenhamos sensibilidade, pois só as pesso-as sensíveis sabem apreciar o belo, o estético e o lado bom da vida. Tal sensibilidade é um dom concedido por Deus para que possamos, ao mesmo tempo em que apreciamos a beleza objetiva da natureza, ver o lado bom da existência e ter, por via de consequência, uma vida feliz, sem permitir que sejamos dominados pelo negativismo face às vicissitu-des, percalços e dificuldades inerentes à caminhada.

Há muitas pessoas que, por falta dessa capacidade, tornam-se amargas, pessimis-tas ao extremo e, não raro,

problemáticas no relaciona-mento social, seja na esfera da família, da Igreja ou da sociedade. São pessoas que nunca estão bem, nem com Deus, nem com os semelhan-tes e nem consigo mesmas.

Entretanto, é necessário que essa capacidade de ver o lado bom da vida se renove cons-tantemente e não mudemos o foco da existência em razão dos problemas que enfrenta-mos. Daí porque vale lembrar a sábia e sempre oportuna advertência de Jesus: “No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33).

A exemplo da Primavera, que a cada ano se renova, exibindo de novo a beleza das flores, devemos nós, os servos de Deus, renovar a ca-pacidade de apreciar o lado bom e belo da existência, se é que já experimentamos a Graça salvadora de Cristo em nossas vidas.

É imperioso, irmãos, que estejamos atentos a essa questão, uma vez que existe a tendência de nos habitu-armos de tal modo com as bênçãos e privilégios que temos, dadas por Deus, ao ponto de não mais lhes dar-mos o devido valor. E em tal circunstância, a vida passa a não ter mais, para nós, o mesmo sentido e beleza. Foi certamente pensando em tal possibilidade que certo es-critor observou: “O homem da montanha não vê a paisa-

“Aparecem as flores

na terra”

gem”. Habituou-se tanto a ela que não mais lhe percebe a beleza. O que é uma tragédia quando isso acontece.

Cuidemos, pois, para que tal não suceda conosco. Mas que a nossa sensibilidade es-teja em constante renovação, para que possamos desfrutar

dos benefícios espirituais que uma visão otimista da vida nos propicia; ao tempo em que manifestemos ao Pai a mais profunda gratidão pelas muitas e escolhidas bênçãos que ele nos tem concedido até aqui e que, por certo, nos concederá nos dias futuros.

5o jornal batista – domingo, 04/12/16reflexão

Antônio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista de Atibaia - SP

“Quero ver o circo pegar fogo”. Essa é uma expres-

são para definir pessoas que não conseguem conter a sua curiosidade em saber tudo o que está acontecendo em deter-minadas situações. A curiosida-de em si, não tem nada de er-rado. O erro está na motivação em saber das coisas, principal-mente no meio da comunidade evangélica. Se nossa motivação

Adriano Luiz de Souza, membro da Igreja Batista Central de Volta Redonda – RJ

O título parece se destinar a uma doença, porém, esta não está clas-

sificada entre as psicológicas ou psicanalíticas (há diferen-ça). Talvez esteja ligada, mui-to mais, à natureza tendente ao pecado em que nasce o homem. Mas, como a Palavra nos mostra esse comporta-mento como um erro a ser corrigido, quero encaixá-lo em uma neo-classificação de doença espiritual. Mas o que vem a ser?

Quando lemos sobre Adão, logo após ter pecado, e ve-mos o questionamento de Deus sobre o que fizera, ve-mos uma resposta acusativa e safa. Adão diz: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi”

é saber somente para contar a novidade, sem a mínima pre-ocupação pela paz na Igreja e pela reputação de um irmão ou irmã, isso é pecado!

Com o nosso coração peca-minoso e enganoso, mais do que todas as coisas (Jeremias 17.9), sofremos todo tipo de tentação. Dentre as muitas tentações que sofremos, o mau uso da língua talvez seja uma das mais difíceis. “Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode conter; está cheia de veneno mortal” (Tg 3.8). É preciso muito cuidado na

(Gn 3.12). Adão, antes de re-conhecer seu erro - eu comi -, coloca a culpa em Deus e na mulher, talvez, na tentativa de amenizar sua culpa, ou re-ceber um castigo mais bran-do. Não importa a motivação e, sim, seu ato; Adão tentou eximir-se de sua responsa-bilidade e tentou transferir a culpabilidade para quem estava ao seu redor.

Quantas vezes não faze-mos isso? Estamos, quase sempre, na busca por algo que justifique nossos erros e culpamos a quem puder-mos relacionar à situação, na tentativa, quase absurda, de nos esquivarmos de receber a punição devida ao erro. Quando chegamos atrasados na Igreja, a culpa é da esposa, dos filhos, do carro, do trân-sito, do local de estacionar lotado, do relógio que não despertou, e assim por dian-te. Mas, porque não acor-dar 15 minutos mais cedo

observância do uso da nossa língua, se para o mal ou o bem. Normalmente, é o mal que ganha a preferência, pois atende mais aos desejos do nosso coração enganoso.

Em uma comunidade gran-de como a nossa, muitas coisas acontecem, principal-mente com alguns deslizes de pecado, que despertam a nossa curiosidade. Assim que sabemos ou percebemos algo anormal, logo a nossa língua quer falar e, mesmo que seja difícil de ser domada, ela precisa ser controlada.

O domínio da nossa língua

e conseguir chegar na hora? Por que transferir a culpa? A culpa não é de ninguém a não ser de nós mesmos. Esta é uma situação exemplo, po-rém, quantas outras não po-deríamos imaginar? Por que deixamos a toalha molhada no lugar errado, penduramos roupas íntimas dentro do box do banheiro, deixamos de lavar a louça que usamos, não estudamos as lições da EBD, não participamos dos projetos desenvolvidos na Igreja local, não dizimamos, não apoiamos o pastor que Deus nos deu?

As desculpas e escusas são as mais variadas e “válidas” possíveis, porém, como Adão, esquecemos que estamos lidando com Aquele Que tudo vê, e que nada escapa ao seu conhecimento. Onde quer que estejamos, e o que fizermos é de conhecimento do Criador, e não há como se esconder disso. Como nos diz

assemelha-se a montar em um burro bravo, que quer nos derrubar; e fazê-lo cair é mais difícil ainda. Então, che-gamos ao consenso de que a tarefa mais sábia é domá-lo, e, quando isso acontece, temos um animal a nosso serviço, que nos traz lucro. O domínio da nossa língua trará benefícios para a nossa comunhão e zelo pela re-putação do nosso irmão. “A boca do justo profere sabe-doria; sua língua fala o que é reto” (Sl 37.30).

No tratamento de alguns pecados na Igreja, precisamos

o salmista: “Para onde fugire-mos da Tua face”?

O que me impressiona é que mesmo tendo todos os exemplos bíblicos, toda a orientação e instrução dis-poníveis nos dias de hoje, continuamos a fazer as coisas como se Deus não fosse sa-ber. Mentimos, distorcemos, falamos mal uns dos outros (fofoca, principalmente no WhatsApp), acusamos (essa função já tem dono), julga-mos (essa também), adulte-ramos, saímos da vontade diretiva de Deus e tentamos trilhar a vontade permissiva sem ter consequências ruins e, depois de tudo isso, colo-camos a culpa em alguém, inclusive no seu Pai.

Há algum tempo atrás um jornalista perguntou à filha de Billy Graham porque tantas desgraças no mundo, onde está Deus que deixa tudo isso acontecer, e ela, com muita sabedoria - creio que vinda

avaliar se a nossa curiosidade é com ou sem zelo. Se ela for sem o verdadeiro cuidado cristão, é pura carnalidade. Se for uma curiosidade com zelo, é a expressão de amor pelos irmãos, que contribui para a beleza da Igreja, que não é nossa, é do Senhor Jesus.

Para finalizar, deixo-vos uma dica: Quando aguçado pela curiosidade com zelo, procure um dos pastores ou um dos líderes espirituais para orientá-lo (a), pela paz da Igreja e amor por aqueles que estão passando pelo vale da sombra e da morte.

do Espírito - respondeu que nós queremos tomar nossas próprias decisões, viver do nosso jeito e excluímos Deus da escola, da política, da fa-mília, e quando as coisas dão errado, questionamos porque Deus permitiu.

Essa resposta mostra a raiz desta doença espiritual e sua cura. Quanto mais nos afas-tamos da direção, orientação, mandamentos e princípios divinos, mais sofremos as consequências de nossos atos e não queremos receber o castigo merecido. A solução está posta na Graça e

Misericórdia do nosso Eter-no Deus, pois, se nos arre-pendermos e pedirmos Seu perdão, recebemos. Pela Gra-ça, recebemos algo que não merecemos; e pela Misericór-dia, não recebemos aquilo que não merecemos. Portan-to, não transfira a culpa.; viva a cura da Síndrome de Adão, dada em Jesus Cristo.

Curiosidade ou zelo?

Síndrome de Adão

6 o jornal batista – domingo, 04/12/16 reflexão

Carlos Alberto Martins Manvailer, membro da Igreja Batista Nova Jerusalém - Porto Velho - RO

“Hoje o rei pode ver com seus próprios olhos como o Senhor o entregou em mi-nhas mãos na caverna. Al-guns insistiram que eu o ma-tasse, mas eu o poupei, pois disse: não erguerei a mão contra o meu senhor, pois ele é o ungido do Senhor.” (I Sm 24.10)

As Sagradas Escrituras relatam a vida de Davi. Isso se dá a partir do momento

em que o profeta Samuel visita a casa de seu pai, Jessé, em busca daquele que Deus escolhera para que o profeta ungisse como o novo rei de Israel. De igual forma, são descritas as inúmeras expe-riências que Davi teve ao longo de sua vida. Podemos

constatar como Deus era com ele, desde quando era pastor de ovelhas. Sabemos que a ação do Senhor em sua vida não era por acaso. Deus tinha um propósito definido na vida de Davi, assim como tem na minha e na tua vida.

O tempo passava e cada vez mais os propósitos divinos se concretizavam na vida daque-le adolescente/jovem que, na sua pouca idade, teve a cora-gem e o destemor de enfrentar um gigante filisteu. E o fez, pela sua indignação daquele incircunciso em desafiar ao Deus Todo Poderoso de Isra-el. Certamente, o temor e a reverência que expressava ao Senhor era o grande diferen-cial em suas ações vitoriosas. Mesmo já tendo sido ungido rei de Israel, continuou com a mesma humildade e simplici-dade de antes. Jamais tentou usurpar o reinado que, por direito, já lhe pertencia. Ao contrário daquilo que poderia

ter sido a lógica, ele prestou serviço ao rei, de fato, Saul. Era um serviçal do rei, na exe-cução da harpa para aliviar as tensões dos maus espíritos que atormentavam o rei. Exe-cutava sua habilidade com toda a dedicação e sincerida-de de coração.

A retribuição e o reconhe-cimento que granjeou foi ter sido expulso do palácio por inveja e perseguição. Viu-se obrigado a tornar-se um fugiti-vo da presença de Saul, a fim de preservar a sua integridade e a própria vida. A persegui-ção e tentativas de mortes que sofrera foram intensas e reite-radas vezes. Entretanto, em seu coração não havia ódio, rancor, amargura e, muito menos, desejo de vingança. A maior prova disso foi o fato narrado no versículo acima, quando ele teve a oportuni-dade em suas mãos em tirar a vida de Saul. A ira do rei era intensa, exatamente pelo fato

de saber que Davi havia sido ungido rei para substituí-lo. Essa era a razão pela qual ca-çava Davi como quem busca um animal para eliminá-lo. O interessante é que Saul perseguia a Davi com todo o seu exército. E em uma daquelas investidas, adentrou em uma caverna, exatamente onde encontravam-se Davi e seus soldados, ocasião em que Davi teve a oportunidade de tirar-lhe a vida. E não só a oportunidade, como também o incentivo daqueles que com ele estavam. Constante-mente corria risco de morte. Agora tinha a vida do rei Saul em suas mãos. Entretanto, o temor que tinha ao Senhor falou mais alto. Apenas e, tão somente, obteve uma prova inconteste de que teve a opor-tunidade de vingar-se, porém, não o fez.

Quantas vezes, nós, que di-zemos ser servos do Senhor, que O honramos e O teme-

mos e temos oportunidades de testemunhar desse Deus que servimos, por razões tão insignificantes e banais, agimos totalmente diferente. Obviamente, não matamos fisicamente. Mas, não exer-citamos misericórdia, per-dão, não damos a segunda chance a quem nos ofendeu ou nos decepcionou. Em alguns casos, pode ser até aquele ungido do Senhor que nos pastoreia, e que merece nossa admiração, respeito e o nosso perdão. Davi, por temer ao Senhor e o amá-lO, deu a segunda chance ao seu perseguidor que, humana-mente falando, não merecia.

Que possamos refletir e aprender com o nobre tes-temunho desse valoroso ho-mem de Deus, como deve-mos realmente agir. Não foi por acaso que o nosso Deus chamou Davi de: “Homem segundo o Seu coração” (Atos 13.22). Amém.

Exemplo de temor ao Senhor e perdão!

7o jornal batista – domingo, 04/12/16missões nacionais

Os Batistas do Te-xas estão engaja-dos em promover novas oportuni-

dades de evangelismo no Te-xas e além de suas fronteiras. Por isso, durante o jantar de lançamento do MAP - Mis-sionary Adoption Program, na Assembleia Anual da Convenção Geral Batista do Texas, (Baptist General Con-vention of Texas) em Waco, EUA, o diretor executivo David Hardage anunciou a parceria que a organização está firmando com os Batistas brasileiros. O objetivo do programa, inédito nos EUA, é mobilizar recursos para in-vestir na plantação de Igrejas nas comunidades ribeirinhas da Amazônia.

Mais de 147 povos não alcançados vivem na Ama-zônia brasileira. Em um es-forço conjunto para chegar

a essa região, os Batistas do Texas assinaram um acordo oficial com os Batistas brasi-leiros. A partir do Programa de Adoção Missionária da or-ganização texana (Missionary Adoption Program), as Igrejas do estado poderão cooperar com missionários que atuam na Amazônia a partir da par-ceria missionária com a Junta de missões Nacionais.

O presidente da Associação norte-americana apresentou os convidados especiais da noite: pastor Vanderlei Ma-rins, presidente da CBB, e o pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, além do brasileiro Jair Campos, que faz parte da equipe texana e fará a ponte entre as Igrejas americanas e os missionários no Brasil. “Esse é um tempo muito es-pecial, as trevas têm avança-do e a única coisa capaz de

impedir o avanço das trevas é a Igreja do Senhor Jesus. Não podemos deixar a responsa-bilidade deste tempo. Não podemos recuar, nós preci-samos avançar na pregação do Evangelho, e para isso, contamos com cada Igreja texana nesta grande parceria missionária”, afirmou o pas-tor Fernando Brandão.

“Nós esperamos que vocês orem com suas Igrejas e ava-liem como sua congregação pode apoiar um missionário no Brasil, na Amazônia e além das nossas fronteiras”, afirmou Hardage ao concla-mar as Igrejas texanas a abra-çarem o trabalho missionário dos Batistas no Brasil.

Os Batistas brasileiros estão avançando no programa Par-ceiros na Ação Missionária e encontraram nos Batistas texanos um coração disposto a obedecer ao Ide de Jesus.

De u s t e m d a d o grandes desafios para nossos mis-sionários dentis-

tas André e Germana, nas comunidades ribeirinhas da Amazônia. Esta região sofre com a escassez de vários ser-viços básicos de saúde. Por não haver médico na região, na última semana, André precisou fazer um parto de emergência.

“Estávamos na comunidade de Caiambé, após um dia de atendimento odontológico, na sala ao lado onde está-vamos, acontecia um parto; uma das enfermeiras, pediu ajuda. Entrei na sala e ajudei a fazer o parto que estava complicado, foi uma grande bênção passar por esta expe-riência e, no final, a avó deu meu nome à criança! Deus nos deu o privilégio de trazer uma criança ao mundo. Foi um parto complicado, pois era o primeiro filho e a mãe era surda e muda, infelizmen-te não havia nenhum recurso, a parteira da comunidade faz o que pode sem luva, sem materiais adequados. A criança já havia passado da

hora de nascer, mas louva-mos a Deus por estar no lugar certo e na hora certa para ser usados pelo nosso Senhor”, conta André, que, junto com sua esposa, deixou tudo o que tinha em São Paulo para servir ao Senhor como coor-denador do programa Novo Sorriso da Amazônia, que tem levado saúde bucal às crianças ribeirinhas da re-gião! Invista neste ministério, seja parceiro do PAM Brasil. Acesse o nosso site e saiba como. www.missõesnacio-nais.org.br.

Internacional: Missões Nacionais firma parceria com Convenção

Geral Batista do Texas, EUA

Novo Sorriso - Dentista missionário

faz parto de emergência na

Amazônia

Missionário André Matheus com o pequeno André, logo após o parto

Pastor Fernando Brandão apresenta os projetos missionários da JMN na Assembleia anual da Convenção Geral Batista do Texas

Pastor Fernando Brandão fala em jantar da Convenção Texana

8 o jornal batista – domingo, 04/12/16 notícias do brasil batista

Priscila Mariano da Silva Mota, educadora religiosa, membro da Igreja Batista Nova Canaã - RJ, presidente da AECBC

Nós, da Associação de Educadores Cris-tãos Batistas Cario-ca (AECBC), reali-

zamos no dia 08 de outubro de 2016 um encontro entre pastores, educadores cristãos e líderes de educação cristã, denominado “Café da Comu-nhão”. A anfitriã nesta data foi a Igreja Batista Memorial em Rocha Miranda – RJ, Igreja da educadora Rúbia Cunto.

Contamos com a presença da Associação de Músicos Batistas Cariocas (AMBC), que promoveu o “Cardápio Musi-cal”, quando os convidados, enquanto tomavam o seu café, ficavam a vontade para esco-lherem louvores de qualquer época para serem entoados a Deus, o que trouxe a todos boas recordações. Também tivemos a realização de um curso sobre Café com o senhor Ronaldo, que é um provador especialista. Ele nos trouxe tudo sobre essa fruta, desde a sua plantação até a mesa, e ainda nos presenteou com vários produtos como brinde.

Foram momentos especiais que permitiram encontros, reencontros e possibilidades de troca de experiências e gra-tidão pelos relacionamentos ministeriais. Comemoramos

Marcos Luís Lopes, pastor interino da Primeira Igreja Batista em Saracuruna – RJ

A Primei r a I g r e j a Batista em Sara-curuna – RJ rea-lizou, no dia 19

de novembro, o concílio que aprovou e consagrou mais nove diáconos para a sua Junta Diaconal. A Igre-ja, liderada interinamente pelo pastor Marcos Luis Lo-

o Dia do Educador Cristão considerando a grande impor-tância da comunhão e refleti-mos no texto de Lucas 5.1-11, onde encontramos a narrativa de mais um dos milagres de Cristo na grande pesca, com-partilhando nEle, a reflexão da necessidade da comunhão entre líderes, e mais especifi-camente sobre a necessidade da comunhão entre educa-dores e pastores. Podemos entender que o contexto da relação entre Cristo, Pedro, os demais pescadores e a multi-dão é o mesmo contexto que vivenciamos no exercício dos nossos ministérios, pois todos nós buscamos viver segundo a vontade de Deus.

De acordo com o referido texto bíblico, havia uma mul-tidão pronta para ouvir (v.1); é verdade que cada um tinha sua razão pela qual estava ali esperando o que Mestre falaria, porém, o que importa é que o Mestre falou e certa-

pes, que tem atuado como consultor eclesiástico e to-mará posse no dia 31 de

mente atendeu as expectativas daquela multidão, porque sua palavra nunca volta vazia.

Naquela circunstância havia o recurso necessário para que o Evangelho fosse anunciado, o recurso foi um dos barcos que estava por ali (v. 2,3). Nem sempre precisa ser muito além do simples para ser efi-ciente, Jesus sabia e ensinou muito bem isso.

Detentor da habilidade de li-derar, Cristo organiza e orienta sua equipe para que partici-pem do milagre que aconte-ceria ali diante de todos. Elege um líder, Pedro, e dá as orien-tações da pesca (v.4). O seu novo líder enxerga as barreiras que poderiam até desanimá-lo, mas pela autoridade de seu Mestre, por sua credibilidade e certeza nas ordens, o novo líder obedece e faz tudo o que lhe foi dito (v.5).

Depois desse relacionamen-to de submissão, obediência, autoridade vinda de Deus e

dezembro de 2016, já tinha três diáconos em atividade. Os outros nove já estavam

respeito mútuo, os resultados aparecem. Tantos peixes que quase arrebentam as redes (v.6). É então que nos depa-ramos com a principal lição para nós educadores e pasto-res no exercício dos nossos ministérios no cumprimento da Grande Obra de Deus. O momento em que outros são chamados para também pegar os peixes, o momento de ter tudo em comum (v.7).

Estratégias, recursos, orienta-ções, certezas, tudo pode ser posto a perder se não houver comunhão entre nós. Comu-nhão que vem da vontade de obedecer a Deus, mas que tem fundamento em entender que a glória é do Senhor e as bênçãos precisam ser experimentadas por todos que se dispõem.

Quando nos reunimos no “Café da Comunhão”, o repre-sentante da indústria de café, nos mostrou que apesar de parecer, fazer café não é sim-ples assim. Se não atentarmos

em período probatório há alguns anos. Os candida-tos foram examinados pela Associação dos Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro (ADIBERJ) Caxiense.

A PIB em Saracuruna lou-va a Deus pelos 12 irmãos que agora formam a sua Junta Diaconal para que sirvam com amor a Deus, suprindo as carências dos necessitados. Agradecemos a Deus e a todos que com-pareceram e colaboraram

aos detalhes, por mais que o produto seja bom, o resultado não atingirá as expectativas. Da produção a conservação é necessária muita atenção de todos os envolvidos, caso contrário alguma parte ficará prejudicada.

Do conhecimento ao ensino e conservação da Palavra de Deus é preciso dedicação, habilidade, envolvimento, dis-posição, fé, e principalmente, comunhão. A comunhão é o detalhe que permite o aprovei-tamento total dos resultados. O ter tudo em comum inclui o ter tudo mesmo em comum. Só assim, alcançaremos a uni-dade da fé e abençoaremos as multidões.

Depois de tudo o que expe-rimentaram, deixaram tudo e seguiram a Jesus. Que deixe-mos sempre tudo o que pode nos impedir de experimentar a verdadeira comunhão e prossi-gamos para novas experiências com nosso Deus.

para o bom êxito desta efe-méride.

Para constar, assim ficou composta a mesa diretora do concílio: Pastor Marcos Luis Lopes (Presidente e Mensa-gem Ocasional); Diácono Sérgio Neves (Secretário); Diácono Jonatas de Souza Nascimento (Examinador); Pastor Ademir Fernandes (Oração Consagratoria); Fa-miliares (Entrega das Bíblias).

A Deus toda honra e toda glória!

Primeira Igreja Batista em Saracuruna – RJ realiza concílio de novos diáconos

Associação de Educadores Cristãos Batistas Carioca realiza “Café da Comunhão”

Participantes do Café da Comunhão Evento contou com participações musicais

Igreja passa a ter 12 diáconos

9o jornal batista – domingo, 04/12/16notícias do brasil batista

Acom CBPE / ABIBET

A Associação Brasileira de Instituições Batis-tas de Ensino Teológi-co (ABIBET) realizou,

de 09 a 11 de novembro, a 22ª Conferência Teológica da ABIBET. O local escolhido foi o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), em Recife – PE. Ao todo, foram 87 participantes que representam as quase 50 instituições que compõem a Associação. O tema deste ano foi: “A Centra-lidade da Bíblia na Formação Ministerial”.

Para o presidente da orga-nização, pastor Vanedson Xi-menes, o evento busca levar o vocacionado a “Refletir a realidade teológica e institu-cional em que vivemos”. Para o pastor, as escolas de ensino teológico têm “Um grande desafio e responsabilidade” diante da nossa denominação, uma vez que o futuro “Passa por uma unidade teológica”, caminhando “Em uma mesma direção e mesma visão”, conse-guindo assim, “Uma identidade denominacional”.

Em Pernambuco, três institui-ções fazem parte da ABIBET: o

Assessoria de Comunicação Colégio e Faculdade Batista de Campos dos Goytacazes - RJ

Os 106 anos do Co-légio Batista foi marcado por uma noite de alegria,

emoção e gratidão a Deus por todas as conquistas ao lon-go desses anos. Um grande musical com a participação de todas as turmas da escola reuniu alunos, pais, pastores e colaboradores em uma grande festa, que aconteceu no dia 22 de outubro, no Templo Novo da Segunda Igreja Batista de Campos dos Goytacazes - RJ.

Toda equipe do Colégio Batista se empenhou para o sucesso da noite de come-

STBNB, o Seminário de Educa-ção Cristã (SEC), ambas na ca-pital, Recife, e o Instituto Betel do Brasil (IBB), em Petrolina, Sertão do estado.

O diretor geral do STBNB, diácono Lyncoln Araújo, refor-çou a alegria para o Seminário em receber mais uma vez a edi-ção do evento. “Temos certeza de que sairemos daqui com uma visão ampliada, e nisto, o Seminário do Norte terá uma visão importante pela sua re-presentatividade e sua atuação não só no Recife, mas em toda a região”, reforça o diretor.

Representando a Convenção Batista de Pernambuco, estava o presidente, pastor Emanuel Alírio de Araújo, que também é diretor geral do IBB. E pelo

moração. Foram dois meses de preparo para que fosse uma noite marcante na his-tória da escola. A Deus toda honra, toda glória e profunda

SEC, estiveram presentes a diretora, professora Solange Ribeiro, e a professora Daisy Santos Correia.

O evento contou com o apoio da Convenção Batista Brasileira (CBB) e encerrou as programações na sexta-feira, dia 11 de novembro.

PalestrantesOs palestrantes foram: pas-

tor Marcelo Ximenes, pastor presidente da Igreja Batista Jaqueira, no Recife e mestrando em Teologia na Universida-de Católica de Pernambuco; doutor Antonio Renato Gusso, coordenador do mestrado em Teologia da Faculdade Batista do Paraná; e o mestre Luiz Al-berto Teixeira Sayão: graduado

gratidão.O Musical foi encerrado

com um grande coral que reuniu alunos e colaborado-res. São 106 anos de grandes

em linguística e mestrado em Língua Hebraica – Literatura e Cultura judaica pela Uni-versidade de São Paulo (USP), diretor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, editor e autor. Saiba mais no site da ABIBET.

AssembleiaNa programação do evento

também houve a Assembleia Extraordinária da Associação. Na ocasião, duas novas institui-ções de ensino foram recebidas pela instituição: O Seminário Teológico Batista de Alagoas e o Seminário Teológico Batista Sergipano.

Já os Seminários Batistas Be-reiano de Natal, Rio Grande do Norte, e do Cariri, no Crato, Ceará, foram desligados da ABIBET em virtude da não filia-ção das instituições teológicas à CBB.

Durante a Assembleia, tam-bém houve discussões a respei-to da construção de uma nova matriz curricular que possa ali-nhar o ensino e o pensamento teológico a todas as instituições que compõem a ABIBET.

Os próximos eventos na-cionais já estão marcados. A Assembleia Geral Ordinária

conquistas e realizações e o Colégio Batista continua crescendo e avançando no objetivo de formar homens e mulheres de bem, líderes

da ABIBET vai acontecer no dia 18 de abril de 2017, no Hangar, em Belém do Pará. E o 8º Congresso Brasileiro de Teologia da ABIBET, de 08 a 10 de novembro de 2017, na Faculdade Batista Pioneira, em Ijuí, Rio Grande do Sul.

Mais informações: www.abibet.org.br.

Sobre a ABIBETA ABIBET é uma entidade

ligada à Convenção Batista Bra-sileira (CBB) e busca estimular a cooperação mútua entre as instituições filiadas; promover a realização de conferências, simpósios e outros tipos de reunião em que estudem temas relacionados com a educação teológica; manter as instituições filiadas informadas a respeito da situação da educação teo-lógica no Brasil e no mundo; informar as instituições filiadas quanto a concessão de bolsas de estudos para professores e alunos; estabelecer padrões de hierarquização e reconheci-mento e fornecer certificados às instituições reconhecidas; promover estatísticas do tra-balho de educação teológica Batista no Brasil e a produção de literatura teológica.

do futuro, preparados para enfrentar os desafios da vida. Hoje, com mais de 1.500 alunos, celebramos cada con-quista até aqui.

Musical marca 106 anos do Colégio Batista Fluminense

Recife sedia Conferência Teológica e Assembleia da ABIBET

O tema escolhido foi “A centralidade na Bíblia na formação ministerial”. Na ocasião, novas instituições foram recebidas

Fotos: Acom CBPE

Colégio Batista fica em 3º lugar na colocação geral das Olimpíadas Estudantis

Apresentação dos alunos e funcionários da Escola

10 o jornal batista – domingo, 04/12/16 notícias do brasil batista

Cecília Mendonça do Nascimento Amaral, coordenadora PEDE-Brasil

PEDE é a sigla de Pro-grama Educacional de Desenvolvimento Es-colar. Programa criado

pela Associação PEDE-Brasil, desenvolvido em parceria com Igrejas evangélicas brasileiras. Nosso objetivo é atuar aonde já falharam a sociedade, a família e até mesmo a Igreja, pois estes segmentos deixam a desejar em algum ou em muitos aspectos do desenvolvimento da criança.

Ela precisa desenvolver-se plenamente. E podemos apren-der com Jesus sobre como pro-porcionar à criança um desen-volvimento pleno. “E crescia Jesus em Sabedoria, estatura e em graça para com Deus e diante dos homens” (Lc 2.52).

“Jesus crescia em sabedoria”- Desenvolvimento cognitivo

Rawlinson Rangel, pastor auxiliar de missões da Igreja Batista Bacacheri - PR

A Igreja Batista do Ba-cacheri, em Curitiba – PR (IBB), liderada pelo pastor Roberto

Silvado, busca exercer com eficiência o seu papel restaura-dor na sociedade curitibana e metropolitana. Através do Mi-nistério de Compaixão e Justiça são realizadas inúmeras ações concretas buscando aliviar o sofrimento dos menos favo-recidos, fornecer treinamento profissional, acompanhamento educacional e cuidado psíqui-co e emocional, por exemplo.

Nos meses de setembro e outubro, no entanto, um passo a mais foi dado para fortalecer a importância da IBB no que diz respeito à sua incidência pública. A Igreja apresentou a Curitiba o seu programa de par-ticipação civil chamado “Painel de Cidadania”. Nas palavras do pastor Roberto Silvado: “Como Igreja temos o dever de orientar a comunidade a conhecer e se envolver com o desenvolvi-mento da cidade. Somos segui-

O desenvolvimento cogni-tivo é o desenvolvimento do intelecto do indivíduo. O setor da sociedade que deveria pro-mover este desenvolvimento de maneira mais incisiva é a escola. Porém, não é segredo que o ensino está deficiente. As crianças apresentam dificul-dades em raciocinar as coisas mais básicas. A metodologia usada é ineficaz, não se ensina para a vida e sim para acúmulo de informações que não têm razão de ser para a criança e o adolescente.

O projeto precisa ser o dife-rencial, promover este desen-volvimento de forma concreta, atraente e lúdica. Mostrando

dores de Jesus Cristo e estamos preocupados com a defesa da vida, da mesma forma que ele o fez aqui na terra”. O Painel tem por objetivo conscientizar os cristãos, com base na Pala-vra de Deus, a respeito de sua responsabilidade civil.

O Painel de Cidadania já pro-moveu dois eventos de grande sucesso na cidade de Curiti-ba. O primeiro, realizado no dia 17 de setembro, buscou orientar a comunidade no pe-ríodo pré-eleitoral. Durante uma hora e meia, quatro pales-trantes expuseram suas ideias e responderam a perguntas da comunidade. O procurador, doutor Alessandro Oliveira, falou sobre a lei eleitoral, os partidos políticos e sobre o exer-cício da cidadania através do

que o que se aprende se usa na vida. Não apenas visar o sucesso com as notas escolares e sim se houve realmente o aprendizado.

“Jesus crescia em estatura”- Desenvolvimento Físico

Sabe-se que, para que ocorra o aprendizado, a criança pre-cisa estar bem alimentada e gozando de boa saúde. Criança doente ou com fome tem difi-culdades para aprender, pois não consegue usar toda a po-tencialidade de seu organismo nesta atividade.

Para promover um bom de-senvolvimento físico, o PEDE proporciona atividades em que

voto. A doutora Cristina Piccoli, assessora do Tribunal Regional Eleitoral, falou sobre as urnas eletrônicas e a representação política. Doutor Edson Campag-nolo, Presidente da Federação das Indústrias do estado do Paraná (FIEP), convidou todos os ouvintes a participarem da Campanha “Vote Bem”, e expôs a necessidade do voto cons-ciente para o desenvolvimento íntegro da Nação. Por fim, o pastor Rawlinson Rangel falou sobre a Democracia e a Palavra de Deus e sobre como escolher um bom candidato.

O segundo evento, realizado nos dias 18 e 19 de outubro, contou com a participação dos dois candidatos à prefeito da Cidade de Curitiba, que dis-putaram o segundo turno das

a criança aprenda bons hábitos de higiene e saúde, além de praticar atividades físicas que explorem o potencial de seu corpo.

“Em graça para com Deus”- Desenvolvimento espiritualDeus se agradava de Jesus,

e ele se desenvolvia espiritu-almente. O aspecto do desen-volvimento menos trabalhado com a criança de hoje é, sem dúvida, o espiritual. A socie-dade tem criado pessoas sem relacionamento com Deus.

Através da educação cristã, as missionárias facilitadoras podem apresentar Cristo e levar a criança a ter um relaciona-mento com Deus.

“E para com os homens”- Desenvolvimento sócio-emocional

Somos seres dotados de emo-ções. A maneira como lidamos com elas, determina a qualida-

eleições, Rafael Greca e Ney Leprevost. Cada candidato, em dias diferentes, apresentou suas propostas, respondeu a perguntas diretas elaboradas pela direção da Igreja (como a questão do aborto, da legaliza-ção das drogas e da ideologia de gênero nas escolas), fina-lizando com as perguntas do auditório, que era composto por cristãos, não cristãos, mem-bros da Igreja, de outras Igrejas e moradores do bairro.

O Painel de Cidadania deve ter continuidade no acom-panhamento do mandato do próximo prefeito e os assuntos abordados serão retomados em um futuro próximo.

Os resultados do Painel de Cidadania são imediatos, por trazer luz para a compreensão

de de nossos relacionamentos com o próximo. O sucesso neste aspecto do desenvolvi-mento pode resultar também em sucesso na aprendizagem.

Este trabalho é árduo, exaus-tivo e os resultados aparecem a longo prazo. Mas quando aparecem, dão grandes frutos para a vida toda.

Dentre alguns estados bra-sileiros que podem compro-var a eficácia do PEDE, está o estado do Piauí que,através da Convenção Batista Piauien-se, utiliza o PEDE como uma ferramenta muito eficaz na plantação de igrejas, já que o missionário local inicia o projeto PEDE, abençoa a comu-nidade mostrando a relevância da Igreja e, em seguida, forma a congregação. É o braço da Igreja na comunidade sedenta.

Para saber mais visite nosso site em www.pede-brasil.com.br ou www.childrensasking.org

do Amor de Deus pela cidade, bem como da responsabilidade de cada cristão em promover o desenvolvimento e a paz em sua comunidade (Jeremias 29.7). E são resultados a longo prazo, em virtude das mudanças de paradigmas na mente e no comportamento do cristão com relação ao que Deus pode fazer no Brasil de hoje e de amanhã. Com o desejo de discipular nossa Nação a respeito de tudo o que o Senhor nos ensinou, a IBB está envolvida ativamente em manifestar o Reino de Deus na Terra, um Reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14.17).

Para saber sobre o Painel de Cidadania:

Vídeos dos Painéis:https://goo.gl/Dfx0BgDocumentos de perguntas e respostas gerado a partir dos Painéis:https://issuu.com/bacacheri/docs/perguntaserespostas

Patricia Alves FehrmannCoordenação de Comunicação Igreja Batista do Bacacheri41 3363-0327 ramal 185

Por um desenvolvimento integral

Departamento de Ação Social da CBB

A Igreja e a Cidade

Candidatos à prefeitura de Curitiba foram entrevistados

Palestras orientaram a população antes das eleições

11o jornal batista – domingo, 04/12/16missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Em 109 anos de histó-ria, Missões Mundiais nunca esteve tão pre-sente junto a povos

não alcançados como tem estado nestes últimos cin-co anos. Seguimos com o objetivo de manter 51% da nossa força missionária pre-sente entre populações que nunca tiveram contato com o Evangelho de Cristo. E, recentemente, alcançamos novos desafios.

Chegamos a uma comuni-dade indígena no Equador;

Enviamos uma nova família missionária ao Sul da Ásia;

Chegamos, pela primeira vez, a um país do Oriente Médio onde a disputa por pe-tróleo deixou vários mortos nos anos 1990.

Reforçamos nossa presença missionária no Líbano;

Também aumentamos nos-sa força no país que tem a

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

O último mês foi intenso para nos-sos missionários na Albânia , o

casal Henrique Davanso e Henriqueta Pechoto, com a inauguração da Igreja Batista e Centro de Treinamento de Liderança Água Viva e tam-bém com a ida de voluntários da área da saúde para visitar e cuidar de crentes do norte do país, muitos deles viven-do em situação de risco.

“Trabalhamos com cerca de 50 famílias que vivem isoladas nas montanhas da Albânia, que não recebem nenhum tipo de assistência”, conta Davanso. “Foi uma empreitada missionária com uma equipe de médicos, den-tistas, enfermeiros, pastores e evangelistas. Visitamos e tratamos crentes de Igrejas e famílias em situação de risco e vingança de sangue”, destaca o missionário, que pede oração por essas pes-soas, juradas de morte por

maior população muçulma-na de todo o mundo. Um casal missionário somará na frente de capacitação da Igreja local. Temos ainda missionários em período de aculturação na Ásia. Em breve, eles seguirão para quatro países considerados áreas de risco à pregação do Evangelho;

Estamos com um missioná-rio brasileiro dentro do país onde há maior perseguição a cristãos em todo o planeta. Falar de Jesus por lá pode significar a própria morte. Mas Deus tem nos permitido chegar a este país asiático também com obreiros da terra, que só no período de maio a agosto distribuíram 5 mil Bíblias.

Levamos esperança a popu-lações vítimas de catástrofes naturais, como os terremotos que atingiram o Equador e a Itália e o furacão que deixou centenas de mortos no Cari-be, principalmente no Haiti.

outra família e, por isso, não podem sair de casa.

Já a nova agência do Reino foi inaugurada na cidade de Lezha, norte da Albânia. Com a abertura dessa Igreja, será possível contribuir ain-da mais para a expansão do Evangelho no Leste Europeu, especialmente em território albanês, onde o islamismo é seguido pela maioria da população.

A história de plantação da Igreja Batista Água Viva co-meçou com pequenas visitas do casal missionário a uma cidade vizinha a Lezha e tam-bém com uma escolinha de futebol e trabalhos ao ar livre com senhoras em um bairro de ciganos. Depois de alguns meses, começaram os peque-nos grupos de estudo bíblico.

“Com o passar do tempo, começamos a conhecer e evangelizar pessoas perto de nossa casa e também dos ar-redores da cidade. Após um ano e meio de trabalho nas ruas e casas, vimos a necessi-dade de alugar um local onde finalmente poderíamos nos

Mais uma vez a Junta de Missões Mundiais agradece a todos os que mobilizaram suas Igrejas e têm levado es-perança ao mundo com suas orações, ofertas e voluntaria-do. Tudo isso se reflete em resultados em nossos campos missionários. E o maior resul-tado que podemos alcançar como agência missionária são os batismos;

Só em um dos países mais fechados ao Evangelho de Cristo do Oriente Médio, foram batizados mais de 200 ex-muçulmanos. Em outro país extremamente fechado, nossos jovens do projeto Radical Ásia viram o fruto de seu ministério se concretizar em sete batismos. Na Itália, mais especificamente em Roma, batizamos um africa-no refugiado.

Alcançamos povos es-trangeiros também aqui no Brasil. Durante a Olimpía-da e Paralímpiada, levamos ações evangelísticas a mais

reunir e cultuar ao Senhor”, explica Henrique.

O culto de inauguração teve um momento de louvor feito por irmãos de várias cidades e Igrejas diferen-tes e também contou com a presença, entre outras per-sonalidades, do presidente da União Batista Albanesa, pastor Edmond Paluca, que fez a mensagem.

A brasileira Najua Diba, missionária mais antiga na Albânia (ela chegou ao país em 1986, ainda no tempo do comunismo), deu uma palavra de encorajamento e enfatizou como Deus tem usado os missionários com os mais diversos dons e ta-lentos. Também participaram o presidente da Fundação Presbiteriana Albanesa, re-verendo Benilton dos Santos, e missionários e líderes de Igrejas da capital, Tirana.

“Uma coisa boa que acon-teceu foi a presença de al-guns vizinhos e comerciantes que trabalham perto do Cen-tro de Treinamento de Lide-rança Água Viva”, destaca o

de 3.500 pessoas. Destas, cerca de 450 aceitaram a Cristo como Senhor e Sal-vador. O destaque entre os voluntários que participaram destas ações foi a presença de nigerianos e de pessoas da terceira idade.

O pastor João Marcos Bar-reto Soares, diretor executi-vo de Missões Mundiais, é grato a todas as Igrejas que participaram da Campanha “Leve Esperança” orando, mobilizando, se volunta-riando e entregando a oferta do Dia Especial. O pastor lembra que as oportunidades para fazer missões devem ser aproveitadas diariamente.

“Com a sua oferta do Dia Especial, continuaremos le-vando esperança até a volta de Cristo”, diz o pastor João Marcos.

Mas nem todas as Igrejas da Convenção Batista Brasileira enviaram suas ofertas e te-memos que também tenham deixado de participar de ou-

missionário Davanso. “Mui-tos amigos e membros de outras Igrejas que ajudamos a plantar também estiveram presentes”, acrescenta.

A missionária Henriqueta Pechoto fez a apresentação do Centro de Treinamento e dos cursos que serão ministrados e explicou a necessidade da formação de liderança local. Emanuelle, filha do casal mis-sionário da JMM, trabalhou na sala das crianças.

Uma representante da Fundação Esperança para a Albânia, uma das mais an-tigas e respeitadas do país, parabenizou a inauguração da Igreja Batista e do Centro de Treinamento de Liderança Água Viva, em Lezha, dizen-do que a família missionária da JMM é “digna de espalhar o Evangelho de diferentes formas e maneiras”.

“Vocês são bênção para famílias e mulheres em ne-cessidade, trazendo espe-rança para crescer na fé e para avançar para um futuro melhor. O Centro de Trei-namento de Liderança Água

tras formas como em orações e mobilização. Clamamos ao Pai para que reacenda o amor por Missões Mundiais nestas Igrejas e que elas possam continuar levando esperança ao mundo. Conte com a JMM para que essa chama não se apague.

Ore sem cessar e peça ao pastor ou ao tesoureiro da Igreja que esteja atento ao prazo para entrega da oferta do Dia Especial, que termina no dia 30 de dezembro. Os boletos já foram enviados em ocasiões diferentes. Eles po-dem ser usados em qualquer agência bancária do país e nos serviços de seu banco pela internet. Mas outros boletos podem ser solicitados à nossa central de atendimen-to. Faça contato: 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais loca-lidades). Estamos também no WhatsApp: (21) 98884-5414 e no e-mail: [email protected].

Viva será uma fonte de vida para todos os participantes que se tornará parte de seus projetos”, declarou Leta Se-nolo, da Fundação Esperança para a Albânia.

Além da nova Igreja, nos-sos missionários continuam com suas atividades regu-lares, como evangelismos e discipulados em lares e também em dois presídios.

“Atualmente estamos foca-dos na Igreja e, principalmen-te, no treinamento de novos líderes. Este mês teremos quatro jovens que iniciarão os estudos no seminário bí-blico”, conclui.

Se você deseja contribuir com este ministério, entre em contato com a nossa Central de Atendimento, que funcio-na nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília) nos telefones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900 (de-mais localidades). Estamos também no WhatsApp: (21) 98884-5414 e no e-mail: [email protected].

Siga levando esperança pela expansão do Evangelho

O Reino está crescendo na Albânia

12 o jornal batista – domingo, 04/12/16 notícias do brasil batista

Haroldo Rosendo Rico, professor, pastor da Igreja Batista da Cidade IV Centenário - SP

No dia 23 de outu-bro de 2016 foi emocionante o ajuntamento de

pessoas que compareceram ao culto de ação de graças pelas “Bodas de Rubi” do pastor e doutor Salvador Martines Soler, na Primeira Igreja Batista do Brás – SP.

O orador da solenidade foi seu filho, pastor e professor Hebert Korps Martines Soler, da Igreja Batista do Redentor em Bauru - SP, com uma mensagem baseada em Atos 20.24, que levou o auditório a refletir sobre a caminhada de um ministro atuante e profícuo. Entre outras par-

ticipações, o coro principal da Igreja, sob a regência do ministro de Música, maestro Prado Benfica e solo de Ca-rol Furtado, apresentaram-se de forma magistral comoven-do a todos.

“A quem respeito, respei-to; a quem honra, honra” (Rm 13.7b). Há aqueles a quem devemos respeito pela posição que ocupam; há outros a quem tributa-mos honra pelo respeito que inspiram. Pastor Sal-vador M. Soler é um pastor de almas.

Conheço o pastor Soler como professor, conferen-cista, escritor e preparador de seminaristas para exame do concílio pastoral e sua terna esposa, professora Lydia Korps Martines Soler, há mais de 40 anos.

Coube a mim o inespera-do ensejo de ser indicado pelo querido e atuante pas-tor, professor Marcos Peres, titular da PIB do Brás, e que dirigia o culto de ação de graças pelos 45 anos de ministério da Palavra do meu dileto amigo, o privi-légio de, entre os ilustres colegas presentes ao culto, dirigir, em nome de todos os pastores presentes, e representar a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – SP, breve palavra alusiva à efeméride.

Trêmulo de emoção, des-taquei o insigne e emble-mático significado de tão longo e profícuo ministério do pastor Soler que, soma-do à participação vital de Lydia, alcançava a marca de 90 anos de serviço na

seara, 45 anos de cada um. Um pastor casado não rea-liza ministério como esse sem o apoio e o incentivo de uma esposa consagrada e fiel a Deus.

Conclui dizendo que o au-têntico ministério pastoral, biblicamente orientado, se sustenta em tríplice aspecto, a que chamei de trilogia do ministério Pastoral:

Um pastor autêntico pre-cisa ser primeiramente pro-vado (I Timóteo 3.1-7). Isso significa um roteiro prévio ensinado por Deus na iden-tificação do verdadeiro vo-cacionado;

Um pastor autêntico pre-cisa “Apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergo-nhar e que maneja bem a Pa-lavra da Verdade” (II Timóteo

2.15). Isso significa fidelidade e integridade no decorrer do exercício pastoral, perante a Igreja e o mundo;

Um pas to r au tên t i co , após uma longa jornada ministerial, se tornará um pastor comprovado, apre-sentará as marcas da com-provação de sua chamada divina; chega um momento na vida de cada pastor au-têntico que as marcas de Cristo e a folha de serviço o dispensam de ter que provar algo a alguém, a não ser ao Deus que o chamou (Gálatas 6.17).

Este é o caso deste homem de Deus, a quem chamamos pastor Salvador Martines So-ler, e desta mulher de Deus, a quem chamamos Lydia Korps Matines Soler. “Non nobis domine”.

Pastor Salvador Soler completa 45 anos de ministério pastoral

Pastor, doutor Salvador Soler - Púlpito da PIB do Brás - SP. Comemoração do 45º aniversário de Ministério Pastoral

Da esquerda para a direita: pastor, doutor Salvador Soler; professora Lydia K. M. Soler; pastor, professor Hebert K. M. Soler (Orador); Magali A. Peres e pastor, professor Marcos A. Peres

13o jornal batista – domingo, 04/12/16notícias do brasil batista

Pastor João Luís Manga, pastor da Igreja Batista do Cordeiro - PE

Nos dias 13, 14 e 15 de novembro, a Igreja Batista do Cordeiro - PE, co-

nhecida como IBCor, a Igreja do Coração, celebrou 111 anos de organização. A IBCor é a segunda Igreja Batista de Recife - PE, tendo sido or-ganizada pelo missionário Salomão Ginsburg em 15 de novembro de 1905. Igreja cen-tenária, comemoramos mais um ano com cultos festivos de louvores e ação de graças.

No culto de abertura da série de eventos, domingo pela manhã, pastor Ivaldo dos Santos, pastor de Evan-gelismo e Missões, pregou

Comunicação PIB Cristo

O mês de outubro foi muito especial para os membros e congregados da

Primeira Igreja Batista do Cris-to Redentor, em João Pessoa - PB, pois foi comemorado 20 anos de emancipação. Com o tema “Santificai-vos porque farei maravilhas” (Josué 3.5), a Igreja contou com a presen-ça de um grande número de preletores, entre eles o com-positor e cantor Sérgio Lopez e Carlinhos Felix, como tam-bém os pastores Ney Ladeia e Martinho Júnior.

Para o pastor presidente, Sebastião Laurindo, foi um momento de celebração e gra-tidão a Deus, quando irmãos em Cristo, amigos, familiares, comunidade e aqueles que fi-

sobre “As marcas distintivas da Igreja, conclamando a congregação a viver as quali-dades da Igreja de Cristo em comunhão e serviço a Deus”.

À noite, um coro misto de crianças, jovens, coro mas-culino, coro feminino, junto com o Coro IBCor, apresentou a Cantata Faz-nos Um, com acompanhamento orquestral, em culto cantado, sob a ex-celente regência do ministro de Música George Brandão, dando graças a Deus pelo dom da vida eterna e também nos estimulando à comunhão cristã. Fomos agraciados com seis decisões por Cristo.

Pastor Feliciano do Amaral participa das celebraçõesNa segunda-feira, dia 14 de

novembro, tivemos um culto

zeram parte da história pude-ram contemplar com alegria o agir de Deus durante esses 20 anos. “Este é um lugar de adoração ao nosso Deus, o templo, o espaço físico onde a Igreja, o Corpo de Cristo se reúne. Aqui estamos há 20 anos proclamando o Evange-lho da salvação, resgatando vidas por meio da ação de

festivo no qual o pastor Fe-liciano do Amaral elevou a toda a Igreja em louvores de adoração a Deus Pai e a nosso Senhor Jesus Cristo com suas canções e testemunho. Aos 96 anos de idade, pastor Felicia-no encantou a todos com sua vitalidade em Cristo. Disse ele: “Agora começo a sentir o rigor da idade”, rindo-se. Sua esposa, irmã Rubenita, autorizou-me a publicar as fotos do casal, di-zendo: “Pode publicar, pastor, porque muita gente fica postan-do por aí que pastor Feliciano já morreu, mas ele está bem vivo!”. Louvamos a Deus por esta linda oportunidade.

Celebração de batismosNo culto de aniversário,

propriamente dito na terça--feira, dia 15, celebramos

Deus e perseverando na Pa-lavra. Queremos continuar compartilhando as maravilhas que Deus tem feito em nosso meio até a volta dAquele que vive e reina para todo o sem-pre: Jesus!”, expressou.

O pastor relembrou que, há 20 anos, a Igreja era inaugu-rada com muita alegria e lou-vor. “Vinte anos se passaram

oito batismos. Pastor Manga pregou sobre o texto do Sal-mo 119.96: “Tenho consta-tado que toda perfeição tem limite; mas não há limite para o Teu mandamento.” O título da mensagem foi “Igre-ja, perfeita porque é imper-feita”, e enfatizou o fato de que apesar das imperfeições humanas e por causa delas é que a Igreja é perfeita para glorificar a Deus, Senhor da Vida, Perfeito e Eterno. O Espírito Santo nos deu mais uma conversão nessa noite. Na sequência, tivemos bolo e refrigerante, como é tradi-cional na IBCor.

Pastor João Luís Manga celebrou 30 anos de ministério

As celebrações de aniversá-

e Deus continua despertando e ampliando a visão da Igreja para novos desafios que visam à expansão do Reino Dele. Ganhar vidas, capacitá-las e enviá-las para testemunhar de Jesus é o foco e o nosso maior desafio. Levar as pessoas a se-rem úteis no Reino e fazê-las entender que o Espírito Santo é quem as capacita tem sido o privilégio do nosso ministério, através da pregação das Boas Novas”, ressaltou.

Segundo os membros e congregados da PIB do Cris-to, durante os últimos 20 anos, os mesmos têm as-sumido a missão de traba-lhar em prol da expansão do Evangelho, levando a Palavra redentora e transformadora de Jesus Cristo, abraçando e acolhendo todos aqueles que têm sede da Palavra de Deus,

rio incluíram culto em ação de graças pelos 30 anos de ministério de pastor João Luís, servindo a Deus atra-vés da Convenção Batista Brasileira. Pastor Manga e Célia ministraram em sete Igrejas: Evangélica Batista do Pina, Wismar Baptist Church, Mackenzie Baptist Mission, Primeira Igreja Batista de Guatajiagua, Primeira Igreja Batista de San Miguel, Igreja Batista 15 de Novembro e Igreja Batista do Cordeiro.

Damos graças a Deus e a todos os que contribuíram para o crescimento espiritual dessa amada Igreja de Jesus e para esses cultos especiais. A Igreja do Senhor que conti-nuará a anunciar o Evangelho até que Jesus volte. A Deus, toda a glória!

auxiliando os novos conver-tidos para o fortalecimento da fé, trazendo a sã doutrina, aconselhando, exortando em amor e cuidando do rebanho que lhe foi confiado.

E tudo isso é realizado pro-movendo a essência do co-nhecimento da Palavra de Deus, adorando a Deus com excelência e gratidão, expres-sando a glória do Senhor, e sempre observando o cum-primento das ordenanças bí-blicas, atendendo ao chama-do daqueles que necessitam de apoio físico e espiritual, e sempre intercedendo para que a vontade de Deus seja misericordiosamente derra-mada em todos que buscam Jesus Cristo.

“Santifiquemo-nos, amanhã o Senhor continuará fazendo maravilhas.” (Js 3.5)

Igreja Batista do Cordeiro - PE celebra 111 anos de organização

Igreja Batista do Cristo Redentor – PB: 20 anos proclamando o Evangelho

Fotos: Comunicação PIB Cristo

Pastor Manga, Célia, Rubenita e pastor Feliciano do Amaral Tradicional bolo de aniversário Igreja Batista do Cordeiro

Carlinhos Félix foi um dos convidados

14 o jornal batista – domingo, 04/12/16 ponto de vista

Almir de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista em Cruzeiro do Oeste - PR

O Capítulo 2 de Ju-ízes é um relato geral do que foi o denominado

“Período de Juízes” na vida do povo israelita. O restante do livro mostrará os detalhes desse tempo.

Esse período de Juízes foi permitido por Deus para que o povo israelita percebesse o quanto dependia do Senhor para livrá-los dos seus inimi-gos. A inconstância marcou esse período da história de Israel.

Foi um tempo difícil, negro, caótico, onde não se buscava a direção de Deus e cada um

Rosiane Xavier Damasceno, membro da Primeira Igreja Batista de Goiânia - GO

A Palavra de Deus nos fala em Deuteronô-mio 22.5 “A mulher não usará roupa de

homem, nem o homem, ves-te peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor, teu Deus”.

Escolher que roupa usar pode parecer tão simples, mas não em nossos dias. Hoje temos percebido, se estivermos atentos, como o guarda-roupa masculino tem passado por uma feminiliza-ção e o feminino por uma masculinização.

Um dia estava no aeroporto em Guarulhos, quando per-cebi que nas telas disponíveis frente aos assentos, cons-tantemente surgiam dicas de modas, nesse momento

fazia ou agia conforme bem queria (Juízes 21.25). E sem consultar a Deus, esquecido das obras e feitos do Senhor no passado, o povo foi de mal a pior.

Quando o anjo do Se-nhor lhes apareceu para adverti-los chamando-lhes a atenção, eles choraram em Boquim, que se traduz como “o lugar de choro”. Mas, só chorar não resolve. Faltou-lhes arrependimento e mudança de atitudes. Eles haviam recebido a ordem de Deus para exterminar dos seus termos, das terras recebidas do Senhor, todos os povos que ali habitavam. Porém, eles fizeram alianças com esses povos seguindo os seus costumes, que in-

apareceu a dica de cachecol colorido para os homens, aparentemente nada de mais, quando seguidamente apa-receu a dica de terno para mulheres, percebi então que algo estava errado, já que o cachecol colorido é de uso comum às mulheres, e o terno aos homens. Pode até parecer exagero, mas se pararmos para observar vere-mos como as roupas mascu-linas estão ficando cada vez mais justas, coloridas, o rosa tem estado presente, cor esta que desde o enxoval para bebê era tida como cor para meninas, da mesma forma as flores, que têm ganhado espaço; até peça íntima mas-culina feita em renda já está sendo vendida. Tudo feito de forma tão sutil que, muitas vezes, nem nos damos conta.

Um exemplo disso pode ser percebido na abertura da Olimpíada Rio 2016. A

cluíam adoração a outros deuses.

Aqui identificamos dois erros de Israel: O primeiro, a desobediência à ordem do Senhor. E o segundo, o envolvimento de Israel com a idolatria. O povo deso-bedeceu a Deus porque se esqueceu dos mandamentos de Deus. Foram deixando de lado, geração a geração, até se esquecerem por completo. O povo desobedeceu porque também se esqueceu de con-sultar ao Senhor sobre o que deveria fazer, procedendo como bem queria, sem uma direção segura da parte de Deus.

Um “círculo vicioso” então se estabeleceu. Deus, em Sua infinita misericórdia, ou-

delegação do Brasil entrou vestida da seguinte forma: os homens utilizando echarpe estampado (faixa de tecido em volta do pescoço), peça esta de uso costumeiro das mulheres; do outro lado as mulheres vestidas de terno e chapéu. Essas roupas foram feitas pela mesma empresa que lançou este ano uma propaganda polêmica no Dia dos Namorados incentivando os homens se vestirem como mulheres e as mulheres como homens. No final da propaganda aparecia a frase “Misture, use, experimente”, com a fala “12 de junho: Dia dos Misturados”. Antes ainda dessa data, no mês de maio, um site famoso de pesquisa colocou em homenagem às mães a imagem de um sapa-to feminino azul-marinho, modelo mocassim (modelo este com pouca diferença do modelo masculino) e ao lado

vindo o clamor do povo que gemia quando eram oprimi-dos pelos outros povos ini-migos, levantava Juízes para livrá-los. Contudo, quando aquele Juiz libertador mor-ria, eles esqueciam-se nova-mente do Senhor e voltavam a praticar os mesmos atos que Deus reprovava. Então, o capítulo 2 de Juízes é a síntese do que foi esse in-constante período.

Cabe-nos aqui uma refle-xão: Até que ponto as exorta-ções do Senhor por meio da sua Palavra tem influenciado as nossas vidas? O Senhor Jesus nos exorta em Mateus 5.24 a sermos não apenas ouvintes, mas praticantes de sua Palavra. O erro do povo de Deus no passado não

um sapatinho de bebê. Não teria um modelo de sapato que melhor representasse a mulher?

Ultimamente, no Rio de Janeiro, após um protesto em uma escola em que os meni-nos se vestiram de saia como reivindicação à liberdade de se vestirem como quisessem, a escola permitiu que a saia passasse então a ser usada como uniforme também para os meninos. Um absurdo, não é? Mas o mais absurdo é que provavelmente essa ideia se espalhe por todo o Brasil e po-demos ainda ver os homens vestidos como mulheres. Não foi assim com as mulheres com o uso da calça comprida? Essa peça que antigamente era de uso exclusivo dos homens foi inserida no guarda-roupas feminino pela estilista france-sa Coco Chanel, que muito colaborou com o movimento feminista. O uso da calça por

pode ser o mesmo erro do povo de Deus no presente. Deus tem buscado no Seio da sua Igreja cumpridores da Sua Palavra e não apenas meros ouvintes. Ser ouvinte é bom, mas ser cumpridor é melhor e o mais necessário!

Ser cumpridor da Palavra é abrir mão do pecado e viver com integridade e ter uma vida de santificação. O “Período de Juízes” nos é apresentado na Bíblia como um alerta e para nos mostrar o quanto é doloroso um distanciamento da presen-ça e comunhão com Deus. Que o “nosso período” seja o período da busca e da profunda e constante (não inconstante) comunhão com o Senhor.

mulheres, com certeza foi um escândalo na época, mas com o passar do tempo foi sendo aceita e hoje é raro não ver-mos uma mulher que não a use. A calça feminina modela o corpo da mulher, ficando possível perceber as curvas do corpo, o que muitas vezes levam os homens a pecar. Se Deus não se importasse com isso não teria orientado Paulo a escrever em I Timóteo 2.9 que a mulher se vestisse com traje decente.

A Palavra de Deus não nos dá um modelo para nos ves-tirmos, até porque cada cul-tura tem sua maneira, mas, ainda assim, cada cultura tem roupas que diferenciam os homens das mulheres e essa diferença tem sido diminuída a cada dia sem que perceba-mos. Que o Senhor nos dê sabedoria para nos vestirmos de forma a lhe sermos agra-dável.

Alerta do “Período de Juízes”

À moda de Deus

15o jornal batista – domingo, 04/12/16ponto de vista

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Os pais precisam (re) descobrir a responsabilidade e o privilégio de

ensinar sobre Deus para os filhos. O lar é o ambiente mais propício para que os filhos aprendam sobre Deus e sobre o plano redentor do Senhor. No lar, os pais de-vem ensinar os mandamen-tos e viver os mandamentos ensinados, pois o exemplo é tão importante quanto o conteúdo. O ensino da Bíblia

Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva - RJ

Venho pensando nessa questão de quanto conheci-mento e quantos

diplomas alguém pode ad-quirir. Dá para ir longe, “ser grande”, ter muito estudo, mas, e daí? Como educador, não posso desvalorizar o conhecimento, mas posso fazer algumas observações que acho interessantes.

Na minha visão, todo co-nhecimento adquirido deve

deveria ocupar a lista de prio-ridade das nossas famílias. Os pais devem (re) descobrir o prazer de levar seus filhos ao conhecimento bíblico e ao crescimento espiritual. No nosso contexto, em que as pressões sobre os pilares da família estão cada vez mais intensos, é imprescin-dível alicerçarmos nosso lar e educarmos nossos filhos em amor a Deus e a Sua Palavra.

Nesse tempo marcado pela pressa e correria, os pais es-tão erroneamente terceirizan-do o ensino de seus filhos. Levam os filhos nas escolas

ser comemorado. Cada di-ploma, desde o ensino mé-dio até ao máximo possível deve ser recebido com ale-gria. Normalmente, gasta--se muito tempo e energia para se conseguir um nível a mais no estudo, deixando de lado os diplomas com-prados, claro, mas é melhor não falar sobre isso. Todo curso que você concluir, comemore, celebre e não deixe de agradecer a Deus.

Talvez você se pergunte: Se ele acha importante o estudo, por que o “e daí” no título dessa reflexão? É fácil

com o pensamento de que eles receberão conhecimento e boa educação. A escola até pode fornecer uma boa base em termos de conhecimento, mas não produzirá educação no sentido de hábitos, cos-tumes e bons valores. Essa educação é formada e forjada no seio familiar. É no âmbito do lar que as crianças apren-dem a “ser gente”, aprendem a respeitar, aprendem as ex-pressões de gentileza, apren-dem ser educadas e honestas. A terceirização para a escola é prejudicial para a criança, para a escola, para a socieda-

responder. Significa que es-tudo é importante, mas não é o principal. Aliás, algumas pessoas são influenciadas negativamente à medida que conquistam mais co-nhecimento. Alguém falou comigo sobre um cidadão que tem mestrado, mas é muito mal educado. Ela não concorda que alguém com esse nível de estudo seja mal educado, mas estudo não traz educação (bonda-de, gentileza, humildade), certo? No caso dele, trouxe orgulho. Ele se acha supe-rior e isso acontece com

de e para a família. A escola deve cumprir seu papel, e os pais precisam (re) lembrar a responsabilidade que é ser pai. É triste vermos pais que se contentam ao dizer que fazem muito, quando susten-tam seus filhos e os levam à escola. Ser pai é muito mais do que isso.

Essa terceirização chegou aos lares cristãos e, para a nossa tristeza, os pais estão terceirizando a formação es-piritual de seus filhos. Assim como a escola deve ensinar conhecimento científico atra-vés das práticas pedagógicas,

muita frequência com as pessoas. Essas se veem no topo e veem os outros lá embaixo, como cidadãos inferiores. Quanta boba-gem, quanta cegueira, quan-to orgulho idiota e quanto preconceito! Quanto maior é o nível cultural de uma pessoa, mais conhecimento ela tem para ajudar ao pró-ximo. Os mestres e doutores deveriam pensar nisso.

Não dá para encerrar essa reflexão sem falar do nosso Mestre Jesus. Algum doutor humano tem maior conhe-cimento que Ele? Claro que

as Igrejas devem forjar a prá-tica da espiritualidade cristã nas crianças. Elas precisam aprender a amar a Deus aci-ma de todas as coisas no seio familiar. É na casa, ao redor da mesa, na rotina cotidiana que as crianças devem apren-der sobre oração, meditação, gratidão, devoção e leitura bíblica. O teólogo J.C Ryle adverte assim: “A Bíblia no púlpito não deve substituir a Bíblia em casa”. Que Deus dê sabedoria aos pais no ensino bíblico no lar. Edifi-que seu lar e seus filhos na Palavra de Deus.

não. E quando lemos como Jesus vivia, aprendemos como um mestre deve se comportar. Jesus convivia com as pessoas de todas as classes, sentava-se com elas, conversava, dava atenção, ensinava, fazia o bem, cho-rava por causa do próximo. Jesus não desprezava as pessoas, mas as amava. Ele disse que veio para servir e não para ser servido. Deu para entender? Isso é o mais importante. Jesus é o nosso exemplo. Fulano é gradua-do, tem mestrado, tem dou-torado... e daí?

É graduado, tem mestrado,

tem doutorado... e daí?

Educação espiritual