classicos - politica

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  • 8/6/2019 CLASSICOS - POLITICA

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    08/07/11 PROF. ITAMAR NUNES - UFPB 1

    Niccol Machiavelli umaanlise do PRNCIPE

    Nasceu em Florenaem 1469 e morreuno ano de 1527.

    No chegou a ver OPrncipe publicado.

    Morreu pobre esolitrio.

    http://www.opalco.com.br/fotos/ph_maquiavel.jpg
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    Niccol Machiavelli

    Nasceu em Florena, no dia 03-05-1469,filho de um advogado. Recebeu umaeducao clssica e passou a juventudesob o governo de LOREZO DEMDICE, o Magnfico. Nesse perodo,Florena vivia seu esplendor poltico.

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    Em 1498, no mesmo ano em que o prncipe (Lorenzo de Mdice) perdeu o poder e Florena tornou-se umarepblica Maquiavel ingressou napoltica, ocupando um posto na SegundaChancelaria. Viajou para vrios pases

    misses diplomticas, entre as quaisFrana, Alemanha e diversas cidades-estado da Itlia.

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    SomenteSomenteem fins doem fins dosculo XIXsculo XIX que a que aItliaItlia

    consegue aconsegue aunificaounificao..

    Desde os tempos deDesde os tempos deMaquiavel, a Itlia consistiaMaquiavel, a Itlia consistiaem um aglomerado deem um aglomerado de

    pequenos reinos oupequenos reinos ourepblicas isoladas que,repblicas isoladas que,aps tantos problemas, seaps tantos problemas, seorganiza tardiamente comoorganiza tardiamente comoum Estado moderno.um Estado moderno.

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    Ponte Vecchio sobre o rio Arno, em FlorenaPonte Vecchio sobre o rio Arno, em Florena..

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    Em 1512, os Mdice retornaram ao poder eMaquiavel teve o seu nome envolvidonuma lista de pessoas supostamenteligadas a uma conspirao contra ogoverno dessa famlia. Passou algumtempo na priso e foi muito torturado.

    Foi em seguida exilado. Pobre esolitrio, morreu em 1527, aos 58 anos.

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    Uma leitura do Prncipe

    O texto do Prncipe se apresenta como ummanual poltico, oferecido comopresente ao prncipe Lorezo de Mdice.

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    O procedimento principal do autor comparar experincias histricas do passado com fatos contemporneos,como ponto de partida para a anlise ereflexo sobre as sociedades e a poltica.

    Em linhas gerais, a obra se divide em duas

    partes, uma para falar dos principados, eoutra para discorrer sobre o prncipe.

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    Para Maquiavel, a poltica tem origem naslutas internas entre governantes egovernados. O prncipe uma obra querompe com as antigas concepes quebuscavam explicar a poltica por meio deum fundamento exterior a ela prpria

    (como Deus, a razo ou a natureza)

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    Para a posio maquiaveliana, centradasobre o princpio da ciso entre ser edever ser, so importantes os seguintes

    aspectos: A) o realismo poltico; B) a virtude do prncipe;

    C) a relao entre virtude e sorte D) a volta aos princpios da repblicaromana.

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    O realismo poltico

    Baseado sobre o princpio de que precisopermanecer na verdade efetiva da coisa,sem se perder na busca de como a coisadeveria ser

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    IDIAS DEMOCRACIA

    aparecem quase que escondidas no captulo IX de OPrncipe, quando Maquiavel discorre sobre anecessidade de o governante ter o apoio do povo, sempremelhor do que o apoio dos grandes, que podem sertraioeiros. O filsofo mostra a idia de consenso, que

    ir ganhar importncia mais tarde.QUALIDADES DO PRNCIPE

    ) : ( ,

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    A virtude do prncipe

    A virtude poltica de Maquiavel nada tem aver com a virtude em sentido cristo.Ele usa o termo retomado da antigaacepo grega de aret, ou seja, virtudecomo habilidade.

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    A relao entre virtude e sorte

    A virtude em geral, habilidade natural,e a virtude poltica do prncipe umcomplexo de fora, astcia, e capacidadede dominar a situao: esta virtude sesabe contrapor-se sorte, mesmo que nomelhor dos casos, pela metade, as coisas

    humanas dependem quase sempre dasorte.

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    A volta aos princpios da repblicaromana, fundada sobre a liberdade esobre os bons costumes: este o ideal poltico de Maquiavel, enquanto o prncipe por ele descrito apenas umanecessidade no momento histrico.

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    VIRT e FORTUNA

    Segundo Maquiavel, a virt tem doiscomponentes: a fora e a razo. A fora energia criadora e violncia fsica, j arazo sancionada pela prtica poltica,o conhecimento do que j triunfou e a previso do que provavelmente poder

    triunfar.

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    Captulo XV do Prncipe

    No que se refere ao realismo poltico, bsico o captulo XV de O Prncipe, quediscute o princpio de que necessrio seater verdade efetiva das coisas (oadjetivo efetivo significa mais quereal), sem se perder na busca de como

    as coisas deveriam ser; trata-se emsuma, da separao entre ser e deveser

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    necessrio que um prncipe, desejoso deconservar-se, aprenda os meios de poderno ser bom e a fazer ou no o uso disso,conforme as necessidades.

    Maquiavel chega at a dizer que osoberano pode se encontrar em situao

    de ter de aplicar mtodos extremamentecruis e desumanos.

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    Essas consideraes esto ligadas a umaviso pessimista do homem. SegundoMaquiavel, em si mesmo, o homem no bom nem mau, de fato, tende a sermau. Sendo assim...

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    ...o poltico no deve confiar no aspecto positivo do homem, e sim constatar seuaspecto negativo e agir em conseqnciadisso. Assim, no hesitar em ser temidoe a tomar as medidas necessrias paratornar-se temvel.

    O ideal do prncipe seria o de ser aomesmo tempo amado e temido.

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    Maquiavel

    Maquiavel no admite um fundamento anterior eexterior poltica (Deus, natureza, razo).Todacidade est dividida em dois desejos opostos: odesejo dos grandes de oprimir e comandar e odo povo de no ser oprimido nem comandado.

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    A cidade tecida por lutas internas que aobrigam a instruir um plo superior quepossa unific-la e dar-lhe identidade.

    Esse plo o PODER POLTICO.

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    A finalidade da poltica no , como diziaos pensadores gregos, romanos ecristos, a justia e o bem comum, mascomo sempre souberam os polticos, isto,, A TOMADA E MANUTENO DOPODER.

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    O prncipe aquele que sabe tomar econservar o poder e que, par isso, jamaisse alia aos grandes, pois estes so rivais

    e querem o poder para si, mas deve aliar-se ao povo, que espera do governante aimposio de limites ao desejo deopresso e mando dos grandes.

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    A poltica no a lgica racional da justiae da tica, mas a LGICA DA FORATRANSFORMADORA DO PODER E

    DA LEI.

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    No ao prncipe virtuoso com asmorais crists

    Maquiavel recusa a figura do Bom Governo. O prncipe precisa ter virt, mas propriamente poltica, referido-se s

    qualidades dos dirigentes para tomar emanter o poder, mesmo que para isso, tenhaque usar a violncia.

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    A tradio afirmava que o governantedevia ser amado e respeitado pelosgovernados. Maquiavel afirma que o

    prncipe no pode ser odiado. Issosignifica, que o prncipe deve serrespeitado e temido o que s possvel

    se no for odiado.

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    O poder do prncipe deve ser superior aodos grades e estar a servio do povo. Oprncipe pode ser monarca hereditrio ou

    por conquista; pode ser todo um povoque conquista, pela fora, o poder e oexerce democraticamente.

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    Qualquer um desses regimes polticos serlegtimo se for uma REPBLICA e noum despotismo ou tirania.Isto , s

    legtimo o regime no qual o poder noest a servio dos desejos e interesses deum particular.

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    A virt a capacidade do prncipe para sersempre FLEXVEL s circunstncias,mudando com elas para agarrar e

    dominar a fortuna. Um prncipe que agesempre da mesma maneira fracassar eno ter virt alguma.

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    Para ser senhor da sorte ou dascircunstncias deve mudar com elas, ecom elas, ser volvel e inconstante, pois

    somente assim saber agarr-las e venc-las.

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    O ethos ou carter do prncipe devevariar.

    Em certas circunstncias, dever ser cruel,em outras generoso; em certas ocasiesdever mentir, em outras ser honrado;

    em certos momentos, dever ceder vontade dos outros, em algumas, serinflexveis.

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    A fortuna sempre favorvel a quemsouber agarr-la. Oferece-se como umpresente a todo aquele que tiver ousadia

    para dobr-la e venc-la. Essa ousadia para mudar de atitude e decomportamento a verdadeira prudnciaprincipesca, senhora da fortuna.

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    concluso

    Para o ocidente cristo do sc. XVI, o prncipe deMaquiavel, no sendo um bom governo sob asordens de Deus e da razo, s poder serdiablico.

    sacralizao do poder feita pela teologiapoltica, s poderia opor-se a demonizao. essa a imagem satnica da poltica como aosocial puramente humana que os termos

    maquiavlicos...

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    ... e maquiavelismo designam. Vocbulosque, no exprimem um conhecimentoreal da obra de Maquiavel e sim a

    condenao teolgica dela.

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    Hobbes(1588-1679)

    Homem x HomemContrato SocialEstado = Mal Necessrio

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    THOMAS HOBBES Filsofo Ingls Matemtico Terico PolticoAutor do: - LEVIAT

    - DO CIDADO.

    Nasceu em 05/04/1588 Inglaterra

    Morreu em 04/12/1679 - Inglaterra

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    = Fundador da Teoria Poltica Moderna= Impera a Lei do mais forte;

    = Descreve o Homem em seu estado natural comoegosta, egocntrico,

    = Vida para ele ser solitria, pobre, srdida, brutal ecurta;

    = Defensor do Poder Absoluto do Monarca e domaterialismo Filosfico (Igreja Crist e o Estado

    Cristo formavam um mesmo corpo encabeado peloMonarca que tinha direito de interpretar as

    escrituras. Decidir questes religiosas e presidir oculto;

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    = Autor das Teses sobre o Contrato Social(reinterpretadas por Rousseau)

    = Para Thomas Hobbes a melhor forma de governo eraa Monarquia, sem a presena do parlamento, pois

    existiria diviso do poder, seria um estorvo ao Leviat

    e levaria a Sociedade ao caos como na Guerra CivilInglesa.

    = Os homens reunidos numa multido de indivduos,pelo pacto, passam a constituir um corpo poltico,

    uma pessoa artificial criada pela ao humana e que sechama Estado.

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    Estado Nacional

    Estado Absolutista

    O absolutismo era uma aparelho dedominao Aristocrtico modificado,destinado a fixar as massas em suaposio social e apoiado no capital

    burgus.

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    Mercantilismo

    XV- XVIIITermo criado no XIXInterveno do Estado na Economia

    Prticas:MetalismoBalana comercial favorvelMonoplioProtecionismo

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    T.Hobbes Competio, desconfiana eglria

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    John Locke

    1632-1704

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    John Locke 1632-1704

    Pai do Empirismo Pai do Liberalismo poltico Prope a Democracia censitria ou representativa

    Obras Polticas: Dois tratados sobre o Governo civil O primeiro fala da relao Deus, homem e propriedade. O segundo fala do contrato ou pacto social e poltico.

    Anlise da Obra: Segundo tratado sobre o Governo civil Objetivo: legitimar a constituio do Estado moderno, a saber:

    Estado liberal ou burgus.

    Ateno!

    Na democracia representativa o Estado no

    o povo, mas seu representante.

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    John Locke

    Locke critica o absolutismo real se opondo a ele. Assim de umlado tm-se as idias do Estado mercantil e do outro as idiasdo Estado liberal.

    Estado mercantil: representado pelo rei, nobres e catlicos.

    Estado liberal: representado pelos burgueses e protestan-tes.

    Leis do Estadomercantil

    Leis do Estadoliberal

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    John Locke

    Logo: para Locke cabe ao Estado liberal opoder poltico, que o direito de fazer, regulamentar e executar as leis civis,

    positivas ou artificiais para a garantia do bem comum oupblico.

    Bem comum ou pblico = Propriedade privada

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    Estado de natureza

    O homem natural Locke afirma que o homem livre, igual,

    independente e faz juzo em causa prpria.

    Livre

    Igual

    IndependenteOH

    omem

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    Os direitos naturais essenciais

    Motivos de punio Clera apaixonada Extravagncia

    Tipos de punio Castigo

    Reivindicao da reparao: danos morais

    Mximo ou pesado: morte

    Mnimo ou leve: verbal

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    Estado de guerra

    em Hobbes em Lockeocorre somente no estado denatureza; permanente;

    de todos contra todos;

    ocorre no Estado civil e no estadode natureza; passageira;

    de um ou alguns.

    Definio de Estado de guerra em LockeExiste quando no h ningum para se apelar em sua defesa.

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    Estado de guerra

    Estado de guerra

    Desrespeito s leisnaturais

    Estado de guerra

    Desrespeito s leiscivis e/ou naturais

    Pacto ou

    contrato social

    Estadonatural

    Leis naturais

    Estado civil

    Leis civise naturais

    Caso no Estado civil liberal os juzes escolhidos pelo

    governosejam injustos, isto , desrespeitem as leis civis ou naturais, oru tem direito a rebelio, pois no h ningum para seapelar em sua defesa.

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    Formas de poderes na democracia representativa

    Poder Legislativo: o mais importante e tem como funo elaborar as leiscivis.

    Poder Executivo: seus membros so escolhidos pelo poder legislativo,estando a este subordinado. Sua funo aplicar as leis criadas pelolegislativo.

    Poder Federativo: facultativo e responsvel pelas relaes exteriores.

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    Crtica fundamental de Locke teoriahobbesiana

    Locke, para criticar Hobbes, afirma que quando oEstado absoluto ameaa a vida do indivduo, no hningum a quem este possa recorrer. Se nem o indivduo

    pode tirar de si a prpria vida, qual o direito do Estadohobbesiano de tir-la? Nenhum. Portanto, para Locke, acondio permanente de guerra em Hobbes no se cessacom o pacto, pois o indivduo ameaado pelo mesmo

    no tem ningum para recorrer, do mesmo modo como no estado natural.

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    A propriedade privada

    Tem origem no estado natural.

    O Estado civil surge o intuito de garantir a propriedadeprivada adquirida no estado natural.

    A primeira propriedade dos homens o corpo (trabalho).

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    O trabalho

    Pelo trabalho s se pode apropriar o necessrio (isso em umprimeiro momento).

    Acontece que com o passar do tempo, a populao aumenta

    e os alimentos naturais se tornam escassos, obrigando oshomens a trabalharem a terra.

    vComo isso acontece?

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    O que permite concluir que:

    1. Moeda e troca so anteriores ao pacto.2.

    3. A moeda, por no ser perecvel, surge como forma de acumular

    trabalho. Por exemplo: trocar mas que apodrecem por nozesque duram mais tempo (ou por roupas, metais preciosos, animais

    domsticos ou qualquer coisa que no seja perecvel).

    Fim

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    John Locke

    O liberalismo e a poltica.

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 89

    A biografia de John Locke.

    Locke ingressa no mundo polticopor meio do seu relacionamento

    ,com lorde Shaftesbury do qual

    - -tornar se mdio e assessor;particular .Vive a era do Absolutismo ingls

    ( ,Embora tenha idias liberais e

    ),as quais influenciar seu tutor perseguido e obrigado - ;refugiar se

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    // Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs

    A biografia de John Locke.

    - ,Refugia se na Frana nos Pases Baixos( );Holanda

    ,Em 1688 participa da Revoluo,Gloriosa fazendo com que retorne

    ;Inglaterra Ascende ao governo o holands Guilherme( ) , Willian ou Willem de Orange sendo

    ;coroado rei da Inglaterra Locke passa a maior parte de seu tempo

    .escrevendo

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 91

    Uma biografia de John Locke.

    ;Abertamente adere ao Empirismo :Empirismo corrente filosfica que

    atesta que o conhecimento s pode ser.dado atravs da experincia A nossa

    mente como uma tbula rasa do;conhecimento medida em que, ;experimentamos mais conhecemos

    Seu pensamento importante para odesenvolvimento da Neurocincia do

    ;sculo XX

    ,Com a revoluo Gloriosa Locke obtm ;prestgio junto sociedade inglesa

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    Contra o Absolutismo.

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 93

    Contra o Absolutismo .

    Toda forma de poder uma forma de morrer por, . ,nada sintetiza Humberto Gessinger Locke

    ,antes de qualquer outra coisa era umferrenho defensor da liberdade e do

    ;liberalismo

    : Joo Paulo Monteiro As teses sociais e

    polticas de Locke caminham em sentido.paralelo Assim como no existem idias,inatas no esprito humano tambm no existe

    poder que possa ser considerado inato e de,origem divina como queriam os tericos do

    . , ( - ),absolutismo Antes Robert Filmer 1588 1653

    ,o autor de O Patriarca e um dos defensores,do absolutismo procurava demonstrar que opovo no livre para escolher sua forma de

    governo e que os monarcas

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 94

    Liberdade e razo.

    (...) no estado natural nascemoslivres na mesma medida em que

    . ,nascemos racionais Os homens, ,por conseguinte seriam iguais

    independentes e governados pela.razo O estado natural seria acondio na qual o poderexecutivo da lei da natureza

    permanece exclusivamente nas mos,dos indivduos sem se tornar.comunal

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 95

    Liberdade e razo.

    Todos os homens participariamdessa sociedade singular que a

    , -humanidade ligando se pelo liame

    .comum da razo No estado naturaltodos os homens teriam o destinode preservar a paz e a humanidade

    e evitar ferir os direitos dos

    .outros

    Alguns pontos do pensamento deL k

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 96

    Locke.

    , ;Tem como determinante a liberdade A sociedade se guia pelos

    : ,seguintes pilares razo

    ;liberdade e indivduo

    A liberdade humana jamais poderia.ser tolhida do indivduo Poder

    -algum poderia deix lo inerente ;esse princpio

    Os direitos devem ser sempre.preservados

    Trabalho e propriedade privada.

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 97

    p p p

    O trabalho no enobrece o homem( ).Amarildo Mote liberal para a

    ;justificao do trabalho e da posse :Dois tratados sobre o governo civil

    : ,linhas mestras direito trabalho e;propriedade privada

    : ;Trabalho confere igualdade aos homens :Propriedade resultado do processo de

    trabalho obtido pelo esforo humano, ;em criar transformar e obter

    :Propriedade privada a resultado do.trabalho

    L i f d d L k

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 98

    Leia a fundamentao de Locke:

    O direito propriedade serianatural e anterior sociedade

    , .civil mas no inato Sua origem

    residiria na relao concreta

    ,entre o homem e as coisas.atravs do processo de trabalho

    [...] ,Assim em lugar de opor o

    ,trabalho propriedade Lockesustenta a tese de que o trabalho a origem e o fundamento

    .propriedade

    O Lib l

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 99

    O Estado Liberal.

    A funo do Estado no de criar ou, ,instituir a propriedade privada mas

    - -garanti la e defend la daqueles que;dela usurpam

    ,Segundo Weber a funo do estado : ,trplice uso legal da violncia

    garantindo o direito natural de,propriedade sem interferir na vida

    , ,econmica pois no tendo institudo,a propriedade o Estado no tem poder;para nela interferir

    O E d Lib l

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 100

    O Estado Liberal.

    Os proprietrios privados so capazesde estabelecer as regras e as normasda vida econmica ou do mercado e que

    fazem agindo numa esfera que no

    ,estatal e sim social entre o Estado e-o indivduo intercala se uma esfera, ,social a sociedade civil sobre a

    qual o Estado no tem poder,instituinte mas apenas a funo degarantidor das relaes sociais e de

    .rbitro dos conflitos nela existentes

    O Lib l

  • 8/6/2019 CLASSICOS - POLITICA

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 101

    O Estado Liberal.

    O Estado tem o direito de legislar, permitir eproibir tudo quanto pertena esfera da vidapblica, mas no tem o direito de intervir sobrea esfera privada, isto , sobre a conscincia

    dos governados. O Estado deve garantir aliberdade de conscincia, ou seja, a liberdadede pensamento de todos os governados, e s

    poder exercer censura nos casos em que se

    emitam opinies sediciosas que ponham emrisco o prprio Estado.

    O E t d lib l

  • 8/6/2019 CLASSICOS - POLITICA

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 102

    O Estado liberal.

    O Liberalismo se consolida na;Inglaterra em 1688

    ,Nos EUA em 1776 e na Frana em

    .1789 As idias de Locke so de comumacordo com as idias burguesas

    ,tendo por quase quatro longos

    sculos sendo aplicadas esmo e( ).satisfao de alguns

    A burguesia e a propriedade privada.

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 103

    g p p p

    Regularizou o acesso dos burgueses,ao mercado s formas de produo

    e ao quase total controle destes;meios

    :Despeja a nobreza de seu posto ateoria do trabalho pe em xeque a

    ;questo da nobreza Um burgus jamais se tornar um

    ; - -nobre um nobre jamais tornar se ;um burgus

    O T b lh

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    08/07/11 Prof. Itamar Nunes - ufpb/dcs 104

    O Trabalho.

    , ,Modo o qual a burguesia encontrara umajustificativa plausvel para fundamentar a

    ;propriedade privada frente nobreza : , , ,Locke Deus um artfice um obreiro um

    :arquiteto e engenheiro que fez uma obra o

    . , ,mundo Este como obra do trabalhador divino. .a Ele pertence seu domnio e propriedadeDeus criou o homem sua imagem e

    , -semelhana deu lhe o mundo para que nele, - ,reinasse e ao expuls lo do paraso no lhe

    ,retirou o domnio do mundo mas lhe disse

    (...)que o teria com o sur de seu rosto

    O T b lh

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    O Trabalho.

    : ,Continua Por todos esses motivos Deus,institui no momento da criao do

    ,homem o direito propriedade privada.como fruto legtimo do trabalho Por

    , ,isso de origem divina ela um.direito natural :Estado existe a partir do contrato

    ;social

    , ,Logo o capitalismo achou o seu terrenoteoria e formulao ideal para se, ,manter por assim dizer mais trs mil