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MESTRADO ANDRÉ MANOEL LIMA DA FONSECA CLAREAMENTO DENTAL COM A UTILIZAÇÃO DO LASER: UM ESTUDO CONTROLADO DE BOCA DIVIDIDA 2011 Mestrado em Odontologia Av. Alfredo Baltazar da Silveira 580 cobertura 22790-710 - Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (0xx21) 2497-8988

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MES

TRA

DO

ANDRÉ MANOEL LIMA DA FONSECA

CLAREAMENTO DENTAL COM A UTILIZAÇÃO

DO LASER:

UM ESTUDO CONTROLADO DE BOCA DIVIDIDA

2011

Mestrado em Odontologia Av. Alfredo Baltazar da Silveira 580 cobertura

22790-710 - Rio de Janeiro/RJ Tel/Fax: (0xx21) 2497-8988

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ANDRÉ MANOEL LIMA DA FONSECA

CLAREAMENTO DENTAL COM A UTILIZAÇÃO

DO LASER:

UM ESTUDO CONTROLADO DE BOCA DIVIDIDA

ORIENTADOR

Prof. Dr. Fábio Ramôa Pires

COORIENTADOR

Prof. Dr. Lúcio de Souza Gonçalves

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Estácio de Sá, visando à obtenção do grau de Mestre em Odontologia.

Universidade Estácio de Sá

Rio de Janeiro 2011

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F676c Fonseca, André Manoel Lima da Clareamento dental com a utilização do Laser: um estudo controlado de boca dividida / André Manoel Lima da Fonseca – Rio de Janeiro, 2011. 47 f.: il. Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2011. Bibliografia: f. 42 – 46.

1.Estética dentária. 2.Clareamento de dente. 3.Lasers. I. Título. CDD 617.69

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DEDICATÓRIA

Este trabalho foi dedicado a minha família

que tanto me apoiou em todas as conquistas

e todas as horas difíceis, sempre me

oferecendo amor e compreensão ao longo

de minha trajetória de vida.

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AGRADECIMENTOS ESPECIAIS À minha esposa Sandra Augusta e meus filhos João Victor e Anna Clara, pelo

amor, companheirismo e por todos os momentos compartilhados. Obrigado por

estarem ao meu lado, apoiando, incentivando e completando minha vida.

À Profª Inger Tuñas, ao Prof Fábio Ramôa e ao Prof Lúcio Gonçalves pela

disponibilidade em orientar-me compartilhando seus conhecimentos.

A toda equipe de professores da disciplina de Dentística, em especial aos

professores Leonardo Trindade e Luiz Schwartz.

Aos professores desta instituição que tanto me apoiaram, em especial aos

professores Sérgio Weyne, Katlin Darlin, Márcio Martins, Andréia Machado e

Ernani Abad.

A todos os colegas do Mestrado que tanto me ajudaram, em especial Simone

Amaral, Márcia André, Carolina Amendola e Mauro Piragibe.

À Angélica, secretária do Mestrado, que se dedicou muito, realizando o seu

trabalho com bastante eficiência e sempre nos ajudando no cumprimento de

tarefas.

A todos os funcionários da Faculdade de Odontologia, campus Barra World em

especial aos da Radiologia, Esterilização, Recepção e da Clínica.

Ao meu tio Décio Conde pelo apoio e dedicação durante toda a minha vida

acadêmica e profissional.

A todos os meus amigos que sempre acreditaram e torceram por mim.

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AGRADECIMENTOS À minha amiga Núbia Lemos que me ajudou em várias etapas deste estudo.

Ao Dr Bruno Lippman, em especial, e a todos os funcionários do setor de

Consultoria P&D da Empresa FGM pelo apoio e patrocínio.

Ao casal Dr Ivo Correa e Drª Tatiana Mucciolo, representante da Empresa

DMC, pelo patrocínio com o empréstimo do aparelho Whitening lase II e

disponibilidade em apoiar-me constantemente.

Ao Dr. Marc Lindner e ao Dr. Fábio Coppos da Empresa Wilcos do Brasil Ind.

Com. LTDA patrocinando-me com o empréstimo do Espectrofotômetro da

marca Vita e pelo oferecimento de apoio em várias etapas do trabalho.

Aos pacientes que voluntariamente participaram do estudo e possibilitaram a

obtenção dos resultados.

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ÍNDICE

RESUMO ix

ABSTRACT x

LISTA DE ABREVIATURAS xi

LISTA DE FIGURAS xii

LISTA DE TABELAS xiii

LISTA DE QUADROS xiv

1 INTRODUÇÃO 1

2 REVISÃO DA LITERATURA 3

2.1 Considerações gerais sobre o clareamento dental 3

2.2 Clareamento de consultório 6

2.3 Clareamento caseiro 7

2.4 Ativação dos agentes clareadores 8

2.5 Avaliação com espectrofotometria 12

3 PROPOSIÇÃO 15

4 MATERIAL E MÉTODOS 16

4.1 Parecer ético 16

4.2 Seleção da amostra 16

4.3 Critérios de inclusão 17

4.4 Critérios de exclusão 17

4.5 Procedimentos técnicos 18

4.6 Técnica de aplicação do gel clareador 19

4.7 Fonte de luz ativadora 21

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4.8 Avaliação da cor dos dentes 22

4.9 Método subjetivo (visual) 22

4.10 Método objetivo (instrumental) 24

4.11 Análise dos dados 27

4.12 Financiamento 28

7 RESULTADOS 29

8 DISCUSSÃO 36

9 CONCLUSÃO 41

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 42

ANEXOS 47

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RESUMO

O propósito deste estudo foi comparar as mudanças de cores obtidas

após uma sessão de clareamento dental em consultório utilizando o peróxido

de hidrogênio a 35%, com e sem auxílio de ativação por LED/Laser. O estudo

foi baseado em um ensaio clínico controlado de boca dividida e participaram 20

voluntários. No procedimento clareador realizou-se a aplicação direta do

agente clareador na superfície vestibular e áreas adjacentes de todos os

dentes anteriores da arcada superior. A partir da linha média, a arcada foi

dividida em duas meias-arcadas: o lado direito (GD – dentes 11 a 13) foi

realizado com o uso do laser e o lado esquerdo (GE – dentes 21 a 23) sem uso

do laser. As cores foram obtidas por meio de escala de cores e por

espectrofotômetro na consulta inicial, após profilaxia dentária, e duas semanas,

1 mês e 6 meses após o clareamento. Para análise das diferenças de cor entre

as diversas consultas e entre os grupos com e sem laser, foram utilizadas

estatísticas descritivas, análise da variância (ANOVA) e o teste t, com nível de

significância de 5%. O teste de Bonferroni foi utilizado para múltiplas

comparações entre as avaliações. Os resultados mostraram que não houve

diferença estatisticamente significante entre os grupos tratados com e sem o

uso do laser (p>0,05). Concluímos que o tratamento clareador de dentes vitais

por meio da técnica de consultório com peróxido de hidrogênio a 35% não

mostrou resultados diferentes com o uso do laser como fonte auxiliar de

ativação.

Palavras-chave: Clareamento dental; Peróxido de Hidrogênio a 35%;

LED/Laser; Espectrofotômetro.

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ABSTRACT

The aim of this study was to compare dental color changes after a one-

session in-office tooth-bleaching treatment using 35% hydrogen peroxyde with

and without associated LED/laser activation. The study was based on a blinded

controlled clinical assay with the participation of 20 volunteers. Tooth bleaching

was performed through direct aplication of 35% hydrogen peroxyde on the

buccal surface and adjacent areas of all upper anterior teeth. The six teeth were

divided in two groups: the upper right incisors and canine were submitted to

tooth bleaching additionally associated to the use of laser and the left incisors

and canine were submitted to tooth bleaching alone. Dental color of the studied

teeth was obtained both by the use of a visual color scale and a

spectrophotometer in five different moments: initial consultation, after

prophylaxis, and 14 days, 1 month and 6 months after bleaching. For analysis

of the differences on color from the studied teeth in both groups and among the

5 time intervals, descriptive statistics, ANOVA and t test were used, with

significance level of 5%. Bonferroni test was used for multiple analysis among

the different consultations. Results showed that there were no statistical

significant differences between the laser-associated and the control group

(p>0,05). In conclusion, the study showed that in-office vital tooth bleaching

using 35% peroxyde hydrogen with and without the adjunctive use of laser as

activating system did not show different results in changing dental color.

Key-words: Tooth bleaching; 35% hydrogen peroxyde; LED/Laser;

spectrophotometer.

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LISTA DE ABREVIATURAS a* - coordenada de cromaticidade a*

ANOVA - Análise da Variância

b* - coordenada de cromaticidade b*

c* - valor

CIE – Comissão Internacional de Iluminação

Clas – valor na escala de cores

GD – Grupo lado direito

GE – Grupo lado esquerdo

h* - croma

L* - coordenada de luminosidade

LED – Diodo Emissor de Luz

Laser – Amplificação da Luz pela Emissão Estimulada de Radiação

Δa* - unidade de diferença de cor da coordenada de cromaticidade a*

Δb* - unidade de diferença de cor da coordenada de cromaticidade b*

ΔE - unidade de diferença de cor

ΔL* - unidade de diferença de luminosidade

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Kit do agente clareador (Fonte: www.fgm.ind.br, acesso em

10/10/2009) ...........................................................................................

20

Figura 2. Aparelho fotopolimerizador Whitening lase II (Fonte:

www.dmc-dental.com.br, acesso em 10/10/2009) ................................

21

Figura 3. Aparelho Vita Easyshade Compact (Vita-Zahnfabrik,

Alemanha) (Fonte: http://www.wilcos.com.br/vitaeasyshadecompact.

php, acesso em 10/10/2009) ................................................................

25

Figura 4. Sistema de cores CIEL*a*b* - Comissão Internacional de

Iluminação em 1967 (Fonte: http://www.inmetro.cie.co.at/, acesso em

02/05/10) ...............................................................................................

27

Figura 5. Valores médios de ΔE observados ao longo do estudo nos

incisivos centrais. Não houve diferenças significativas entre os

grupos para os valores de ΔE em todos os tempos (p>0,05, teste t

pareado) ................................................................................................

34

Figura 6. Valores médios de ΔE observados ao longo do estudo nos

incisivos laterais. Não houve diferenças significativas entre os grupos

para os valores de ΔE em todos os tempos (p>0,05, teste t pareado) .

34

Figura 7. Valores médios de ΔE observados ao longo do estudo nos

caninos. Não houve diferenças significativas entre os grupos para os

valores de ΔE em todos os tempos (p>0,05, teste t pareado) ................

35

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Registro da cor dos dentes clareados através da escala Vita

Clássica (Vita, Zahnfabrik, Sackingen, Germany) ..................................

23

Tabela 2. Conversão gradual dos parâmetros da escala de cor Vita

Clássica em valores numéricos ..............................................................

24

Tabela 3. Registro da cor dos dentes clareados através dos

parâmetros do Espectrofotômetro Easyshade Compact (Vita-

Zahnfabrik, Alemanha) ............................................................................

26

Tabela 4. Médias e desvios padrões de cores (ΔE) das avaliações

imediatamente após a profilaxia, duas semanas após o tratamento e

seis meses após o tratamento em cada par de dentes ..........................

30

Tabela 5. Avaliação de cada dente dentro das condições com e sem

laser ........................................................................................................

31

Tabela 6. Distribuição das múltiplas comparações entre as avaliações

para o par de dentes 12 e 22 ..................................................................

32

Tabela 7. Distribuição das múltiplas comparações entre as avaliações

para o par de dentes 13 e 23 ..................................................................

32

Tabela 8. Distribuição das múltiplas comparações entre as avaliações

para o par de dentes 11 e 21...................................................................

33

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Divisão dos grupos estudados relacionando-os ao

procedimento de clareamento dental ......................................................

19

Quadro 2. Métodos de avaliação das cores e técnicas utilizadas no

estudo .....................................................................................................

22

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1 INTRODUÇÃO

A Odontologia tem um papel muito importante para os valores estéticos

da sociedade. Além da preocupação com a função do sistema

estomatognático, há uma busca crescente por um padrão simétrico dos dentes,

levando-se em conta o contorno, a forma, o alinhamento e a cor (MARSON et

al., 2008). É nesse contexto que se justifica a grande procura atual pelo

clareamento dental, buscando a obtenção de um sorriso mais bonito.

Apesar da técnica do clareamento caseiro ser a mais estudada,

comprovada e ser considerada segura para dentes vitais (RIEHL et al., 2008). o

clareamento de consultório vem sendo o procedimento de escolha para muitos

profissionais. Apontam-se como vantagens deste último a redução de contato

do agente clareador com a mucosa, maior controle sobre a técnica e a

diminuição do tempo total de uso do agente clareador, já que alguns

fabricantes recomendam uma única consulta. Além disso, a mídia o divulga

como sendo mais eficiente, principalmente, quando associado ao laser

(amplificação da luz pela emissão estimulada de radiação) (TAVARES et al.,

2003; LUK et al., 2004; WETTER et al., 2004).

No entanto, ainda é bastante discutido se realmente o tratamento com a

aplicação de fontes luminosas resulta em clareamento dentário superior às

terapias sem o emprego da luz (KUGEL et al., 2006). Ademais, além da

efetividade da fotoativação e de sua influência no clareamento, é essencial

elucidar se ocorrem efeitos colaterais prejudiciais com seu uso (ZACH &

COHEN, 1965).

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GUAN et al. (2005) avaliaram os resultados da técnica no que diz

respeito às mudanças de cor, através de imagens digital capturada,

observação direta (visual) pelo método subjetivo e instrumental pelo método

objetivo. Para o método objetivo, o Easyshade

Como a literatura ainda é controversa com relação à efetividade do

clareamento associado ou não a fontes ativadoras, procuramos a partir de um

estudo comparativo controlado de boca dividida, avaliar as diferenças na

resposta do clareamento dentário de consultório realizado isoladamente e

associado à ativação por laser.

mostra-se interessante, por ser

um aparelho leve e versátil, que permite fazer a leitura da cor de dentes

naturais, restaurações diretas e indiretas, através da medida de uma pequena

área. A mensuração da cor deste aparelho é compatível com as escalas

tradicionais Vita Clássica e Vita 3d Master (Vita-Zahnfabrik, Alemanha),

facilitando a seleção e comparação da cor (MARSON, 2006).

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2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O CLAREAMENTO DENTAL

A alteração de cor dentária pode ocorrer por dois fatores: extrínsecos e

intrínsecos. O manchamento extrínseco é mais frequente e mais superficial

podendo ser causado, por exemplo, por bebidas que contenham corantes

(café, vinho, chá, chimarrão e alguns tipos de refrigerantes), alimentos, tabaco

e bactérias cromógenas. Já o manchamento dentário intrínseco pode ser

causado por tetraciclina, fluorose, eritroblastose fetal, amelogênese e

dentinogênese imperfeitas e hemorragias intrapulpares, dentre outras causas,

sendo mais complexo e de tratamento mais difícil (BARATIERI, 1993).

No início do século XIX, surgiram várias técnicas e componentes

químicos com o objetivo de clarear os dentes. O primeiro caso de clareamento

em dente com vitalidade pulpar foi realizado por Latimer em 1868, utilizando o

ácido oxálico como agente clareador. Em 1884, Harlan sugeriu que o peróxido

de hidrogênio, que era usado como substância desinfetante e irrigadora dental,

também pudesse ser utilizado como agente clareador. Desde então, esta

substância vem sendo o principal agente ativo utilizado para o clareamento

dental (COSTA & HUCK, 2006).

Para realizar um tratamento estético clareador, é importante que o

cliente esteja em boas condições de saúde ou pelo menos esteja inserido em

um plano de tratamento que vise, primeiramente, o equilíbrio do meio bucal,

para só depois realizar qualquer tipo de procedimento (SCHMIDT & TATUM,

2006). O plano de tratamento deve ser adequado para cada cliente, pois este

espera resultados satisfatórios e em pouco tempo. Deve ainda ser realizado

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com bastante cautela, sempre atentando para a transparência e a precisão das

informações, e esclarecendo as limitações do procedimento, tais como:

longevidade, sensibilidade, restrições alimentares, efeito do gel sobre as

restaurações e possíveis efeitos colaterais, causados pelo uso incorreto do gel

clareador (ATTIN et al., 2004).

Atualmente, as duas principais técnicas utilizadas em dentes com

vitalidade pulpar são a de consultório e a de clareamento caseiro

supervisionado (COSTA & HUCK, 2006). A técnica do clareamento dental é

relativamente simples, entretanto muitos profissionais não tomam os devidos

cuidados para sua realização. Os produtos utilizados são ácidos e, portanto,

requerem precauções na sua administração, pois podem ocorrer efeitos

adversos transitórios locais, no decorrer do procedimento (DAHL & PALLESEN,

2003). A técnica de consultório apresenta como principais vantagens o controle

da sensibilidade térmica e o menor tempo de uso. Quanto às limitações, esta

técnica se associa aos possíveis efeitos adversos tais como sensibilidade

dentinária transitória e irritação gengival (FERNANDES, 2007).

O trabalho realizado por HEYMANN (2005) abordou verdades e mentiras

sobre o clareamento dental. O autor afirmou que independentemente da

técnica aplicada – consultório, caseiro supervisionado ou auto-administrado,

todas apresentam resultados eficientes. O clareamento de dentes vitais não

parece provocar problemas clínicos, mesmo após anos de tratamento, quando

este é realizado de forma adequada. O clareamento de consultório, comparado

ao caseiro, apresenta um maior controle da técnica, mas as limitações de um

maior tempo de atendimento, a necessidade de isolamento, e as dificuldades

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com dentes com pouca estrutura dental. Quando realizado corretamente é o

procedimento estético disponível no mercado mais seguro e mais eficiente.

COSTA & HUCK (2006) apresentaram um breve histórico das técnicas

de clareamento e mostraram neste estudo que o peróxido de hidrogênio pode

apresentar riscos para a polpa dental. Vários fatores devem ser considerados

como: a concentração e composição do agente clareador, a capacidade de

difusão transdentinária (pelo seu baixo peso molecular ou pela permeabilidade

da dentina), o tempo de exposição da polpa e a temperatura utilizada para

catalisar a reação química do material.

O peróxido de hidrogênio atua como forte agente oxidante, liberando

radicais livres que irão reduzir pigmentos orgânicos impregnados nos tecidos

duros dentais, incluindo tanto o esmalte como a dentina (DAHL & PALLESEN,

2003; BUCHALLA & ATTIN, 2007

O peróxido de hidrogênio pode ser encontrado nas mais diversas formas

e concentrações. A forma mais simples está em concentrações que podem

variar de 4 a 9,5%, sendo administrado na forma de géis para auto-aplicação,

em períodos que comumente variam de meia à uma hora por aplicação. Outras

formas incluem concentrações maiores, variando de 15 a 38%, também na

forma de géis pigmentados ou não, usadas apenas em consultório

odontológico, sob supervisão do cirurgião-dentista, devido ao seu alto risco

). Esta degradação é bastante rápida: o

peróxido de hidrogênio a 3%, aplicado sobre a estrutura dental, após 30 e 60

minutos tem apenas de 44% a 32% da sua concentração original

remanescente respectivamente (ZACH & COHEN, 1965; Al-QUNAIAN et al.,

2003).

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para os tecidos moles bucais. O peróxido de hidrogênio, chamado

popularmente de água oxigenada, tem sua maior comercialização na

concentração de 10 volumes, que equivalem a 2,75%. Assim, um peróxido de

hidrogênio para aplicação em consultório pelo cirurgião-dentista, a 35%, chega

a aproximadamente 130 volumes. Com esta comparação fica evidente que tal

concentração requer um controle total do gel sobre as estruturas dentárias,

evitando que este entre em contato com os tecidos moles bucais, o que pode

resultar em forte agressão aos mesmos (RIEHL et al., 2008).

2.2 CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO

No clareamento de consultório, empregam-se usualmente peróxidos

concentrados (aproximadamente 35% de peróxido de hidrogênio). Tal

tratamento é realizado sob isolamento absoluto dos tecidos moles bucais, por

curto período de tempo (15 a 45 minutos) em cada sessão clínica e pode ser

repetido em várias novas consultas até a obtenção do resultado desejado pelo

paciente e previsto pela literatura (UNLÜ et al., 2004).

AL SHETHRI et al. (2003) avaliaram dois agentes clareadores utilizados

na técnica de consultório, chamados StarBrite (peróxido de hidrogênio a 35%)

e Opalescence Xtra Boost (peróxido de hidrogênio a 38%), verificando a

coloração, irritação gengival e sensibilidade dental. Para avaliação foram

utilizados o colorímetro, a escala de cor e a fotografia durante três semanas.

Não houve diferença estatística entre os produtos clareadores em relação aos

três métodos de avaliação, bem como em relação à sensibilidade dental e

irritação gengival.

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ATTIN et al. (2004) objetivaram, a partir de uma revisão sistemática da

literatura, discutir as informações disponíveis acerca dos efeitos do

clareamento interno e externo utilizando como agentes clareadores peróxido de

hidrogênio (em concentrações que variaram de 3% a 35%), sobre materiais

restauradores e restaurações (resinas compostas, porcelanas feldspáticas,

materiais provisórios, cimento de ionômero de vidro, compômeros, amálgama).

Para tanto, recorreram a bases de dados como PubMed e ISI Web of Science.

Concluíram que o clareamento exerce efeitos negativos sobre as restaurações

e materiais restauradores, e aconselharam a não utilizar este tipo de

tratamento com a finalidade de clarear restaurações.

Em outro estudo in vivo, realizado por MATIS et al. (2007), foi testada a

eficácia de 8 sistemas de clareamento dentário de consultório, cujo agente

clareador foi o peróxido de hidrogênio em concentrações que variaram de 15%

a 35%. O agente clareador permaneceu em contato com os dentes por

períodos de 15 a 60 minutos. A cor dos elementos dentários foi avaliada no

início, logo após a sessão de clareamento, e uma, duas, quatro e seis semanas

após o tratamento. Esse controle foi feito através de fotografias, escalas de cor

e um colorímetro. A partir dos resultados, os autores concluíram que todos os

oito produtos mostraram-se eficientes, porém após seis semanas seguidas ao

tratamento, houve retorno à cor inicial em mais de 50% dos casos.

2.3 CLAREAMENTO CASEIRO

Na opção do clareamento de auto-aplicação (caseiro ou doméstico), é

empregado o peróxido de hidrogênio em baixas concentrações ou peróxidos

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compostos, geralmente o peróxido de carbamida. Essa modalidade é realizada

com o auxílio de uma moldeira plástica, individualizada para o paciente. A

técnica é de domínio do profissional da área odontológica, orientando e

supervisionando o preenchimento da moldeira com o produto clareador, que

por sua vez é mantido em contato com a superfície dos dentes por períodos

que variam de 15 minutos a 8 horas repetidas por vários dias (RIEHL et al.,

2008). Em contraste com a técnica de clareamento em consultório, na técnica

de clareamento caseiro, o controle sobre as etapas do tratamento é limitado,

dificultando a comparação de suas eficácias.

MARSON et al. (2008) analisaram as características das técnicas

caseira e de consultório, comparando suas vantagens e desvantagens através

da demonstração de casos clínicos. Concluíram que a técnica de escolha para

o clareamento de dentes vitais é a técnica caseira, utilizando o gel de peróxido

de carbamida em baixas concentrações. A técnica vem sofrendo modificações

com o objetivo de diminuir o tempo de uso e seus efeitos colaterais facilitando

sua utilização pelos pacientes. Quando o paciente necessita de resultados

mais rápidos ou não se adapta a técnica caseira é recomendada a técnica de

consultório em duas sessões clínicas ou a associação das técnicas, não

parecendo haver necessidade de utilizar uma fonte ativadora para potencializar

o clareamento com peróxido de hidrogênio a 35%.

2.4 ATIVAÇÃO DOS AGENTES CLAREADORES

São lançadas com cada vez mais frequência no mercado odontológico

fontes de luz com a finalidade de ativar e potencializar a ação dos agentes

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clareadores na técnica de consultório, porém ainda não há um consenso na

literatura científica sobre a necessidade do seu uso (HEIN et al., 2003).

Embasado cientificamente, cabe ao odontólogo conhecer e indicar a melhor

técnica para seu paciente. Caso opte pela técnica de consultório, deve saber

também discutir suas vantagens e desvantagens, assim como a real

necessidade do uso de alguma fonte de luz (KUGEL et al., 2006; RITTER,

2006).

Segundo XAVIER et al. (2008), algumas técnicas podem ser utilizadas

com fontes de luz ou calor (aparelhos fotopolimerizadores, LED ou laser) para

acelerar a degradação do peróxido de carbamida e a liberação do peróxido de

hidrogênio. Os tipos de laser mais usados variam quanto ao elemento gerador

da energia e podem ser: CO2

RIEHL et al. (2008) relataram que para ativar o peróxido, os valores de

comprimento de onda do laser necessários são de 532 (verde), 660 (vermelho)

e 830 (infra-vermelho, invisível) nanômetros. A potência do aparelho varia de

200 a 2000 mW/cm

, argônio, diodo, Nd:YAG e Er:YAG, dentre outros.

2. Para os LEDs que circundam esses feixes de laser em

alguns aparelhos, os valores de comprimento de onda (azul) são 470

nanômetros e a potência é de 800 mW/cm2. A falta de consenso na literatura

(BUCHALLA & ATTIN, 2007)

TAVARES et al. (2003) testaram in vivo o efeito da aplicação de luz de

comprimento de onda de 400 a 505 nanômetros sobre o clareamento de dentes

vitais cuja coloração superava a cor D4, utilizando como agente clareador

sobre o comprimento de onda mais efetivo e a

controvérsia de que lasers e LEDs de alta potência produzem aquecimento,

denotam a necessidade de mais estudos dessas fontes de luz.

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peróxido de hidrogênio a 15%. Os indivíduos da pesquisa foram divididos em 2

grupos teste: grupo 1 (gel clareador com aplicação de luz) e grupo 2 (sem

aplicação de luz). Cada aplicação teve duração de uma hora e a cor dos

elementos dentários foi avaliada no início, imediatamente após o tratamento,

três e seis meses depois. Os dois grupos obtiveram resultados eficazes, porém

a combinação de agente clareador com a luz foi mais eficiente durante os seis

meses subsequentes. Pôde-se concluir que essa combinação apresentou

resultado satisfatório com sensibilidade dentinária pequena e transitória.

O estudo in vitro realizado por LUK et al. (2004) comparou os efeitos de

diferentes fontes de luz – halógena, infravermelha, laser de argônio e laser de

dióxido de carbono – sobre o clareamento utilizando peróxido de hidrogênio a

35% e peróxido de carbamida a 10%, bem como sobre as mudanças térmicas

na estrutura dental. As alterações de cor foram medidas imediatamente após o

clareamento, um dia e uma semana depois, através de uma escala de cor e

espectrofotômetro. A temperatura das superfícies externa do esmalte e interna

da dentina foram medidas antes e após 30 segundos de aplicação de uma

fonte de luz. Os resultados mostraram que houve mudanças tanto na coloração

quanto na temperatura quando da interação entre os agentes clareadores e as

fontes de luz, sendo que a luz infravermelha e o laser de dióxido de carbono

promoveram os maiores aumentos de temperatura. Os autores concluíram que

para se obter o melhor resultado no clareamento de consultório é preciso levar

em consideração qual agente clareador utilizar bem como a fonte de luz.

No trabalho de WETTER et al. (2004) foi analisado o clareamento de

dentes bovinos, comparando um aparelho LED (diodo emissor de luz) e um

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laser. Os resultados mostraram que o laser estudado foi mais efetivo que o

LED em relação à intensidade de cor e luminosidade para um dos géis,

enquanto o LED resultou em melhor luminosidade para o outro gel.

O estudo in vivo realizado por KUGEL et al. (2006), avaliou o efeito de

dois sistemas de clareamento de consultório – químico e ativado por luz. Ambos

mostraram-se eficientes e não houve diferença estatisticamente significante

entre os dois sistemas. Os autores concluíram que a utilização de luz não

apresentou nenhum benefício sobre a ativação química do agente clareador

após o período de duas semanas.

MARSON et al. (2008) compararam in vivo o efeito do clareamento

dental de consultório com e sem ativação por luz. Os critérios utilizados foram:

alteração da cor dos dentes, sensibilidade dentária, irritação gengival e

estabilidade da cor alcançada. Trabalharam com os dentes anteriores, e o

agente clareador utilizado foi o peróxido de hidrogênio a 35% e as fontes

luminosas foram à luz halógena XL 300 (3M/ESPE), Demetron LED (Kerr) e

LED/Laser (Bioart). A cor dos elementos dentários foi medida antes e após o

tratamento nos períodos de uma semana, duas semanas, 1 mês e 6 meses,

utilizando espectrofotômetro Easyshade (VITA) e escala de cor clássica (VITA).

Os pesquisadores concluíram que não houve melhora no resultado no

clareamento com a utilização de qualquer fonte luminosa. Em todos os casos, a

cor obtida após o tratamento se manteve estável nos 6 meses subsequentes.

No estudo realizado por XAVIER et al. (2008) os autores analisaram a

rugosidade da superfície do esmalte bovino submetido ao clareamento com e

sem ativação por laser. Vinte e sete incisivos bovinos foram extraídos, limpos e

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armazenados em timol a 1% por sete dias e divididos em três grupos, cada um

com 9 dentes: I – sem tratamento (controle); II – submetido a três sessões de

clareamento com gel de peróxido de hidrogênio a 37% (Whiteness HP), sendo

três aplicações de 15 minutos por sessão; III – submetido a três sessões de

clareamento com o mesmo gel, sendo três aplicações de 9 minutos por sessão,

ativadas por laser (Whitening Lase II). Entre cada sessão, os dentes foram

mantidos em soro fisiológico. Depois de concluído o tratamento clareador, foi

obtido os valores de rugosidade superficial do esmalte incisal dos espécimes.

Os resultados mostraram que o grupo I apresentou os menores valores médios

de rugosidade (2,8 ± 1,7 μm), seguido pelos grupos III (3,8 ± 1,5 μm) e II (4,9 ±

1,8 μm). A única diferença estatisticamente significante encontrada foi entre os

grupos I e II. O estudo concluiu que o uso do laser no clareamento não

aumentou a rugosidade superficial do esmalte dos dentes bovinos.

2.5 AVALIAÇÃO COM ESPECTROFOTOMETRIA

WATTS & ADDY (2001) revisaram a literatura sobre as situações e

condições que envolvem a tomada de cor. Concluíram que a escolha de cor

depende de vários fatores, sendo necessário o conhecimento sobre a causa da

alteração de cor, para traçar o plano de tratamento. Em alguns casos, o

mecanismo da alteração da cor (diagnóstico) está intimamente ligado ao

sucesso do tratamento.

O estudo de CARVALHO et al. (2002) avaliou, in vitro, a alteração

cromática das coroas dentais inicialmente, registrada a partir de uma análise

espectrofotométrica e da observação visual, nos seguintes tempos

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experimentais: leitura inicial (LI), leitura após o escurecimento (LE), leitura

imediatamente após o clareamento (LC), leitura 15 dias após o clareamento

(LC15) e leitura 30 dias após o clareamento (LC30). Depois de encontrados os

valores de L* (luminosidade), a* e b* (matiz e saturação), com os quais se

quantificou as alterações cromáticas dos espécimes, as diferenças de cor

foram obtidas com auxílio do programa CIE Lab. A análise estatística dos

resultados obtidos não mostrou diferença significante quando comparado o

procedimento de clareamento tradicional com o ativado por laser Er:YAG. Não

houve diferença estatística entre os grupos nos tempos experimentais de 15 e

30 dias.

GUAN et al. (2005) analisaram três métodos de avaliação da cor

(imagem digital capturada, espectrofotômetro e observações visuais), com o

objetivo de mensurar e comparar a cor dos dentes. Concluíram que para

superfícies amareladas, brancas e não translúcidas planas, o

espectrofotômetro alcança a exatidão necessária. Houve correlação entre os

dados obtidos na avaliação visual e nos dois métodos instrumentais.

JOINER (2006) revisou aspectos relativos ao clareamento de dentes

vitais como mecanismo de ação dos agentes clareadores, mensuração do

resultado final através de espectrofotômetro, cromômetros e análise de

imagens digitais e fatores envolvidos com a eficácia do processo de

clareamento. Em sua análise, o autor concluiu que embora existam diferentes

concentrações de agentes clareadores, os de menor concentração promovem

o mesmo efeito que os de maior concentração, embora prolonguem o tempo de

tratamento. Influenciando no resultado final do clareamento tem-se a idade do

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indivíduo, cor inicial dos elementos dentários e tipo de manchamento. No que

tange a utilização ou não de luz no processo de clareamento, afirma que os

estudos clínicos são limitados e conflitantes.

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3 PROPOSIÇÃO

O objetivo deste estudo foi comparar o clareamento dental de

consultório, realizado em sessão única com e sem o auxílio de ativação por

uma fonte de luz.

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4 MATERIAL E MÉTODOS

4.1 PARECER ÉTICO

O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da

Universidade Estácio de Sá, registrado neste comitê sob o número de protocolo

CAAE – 0031.0.308.000-10 e aprovado em 09/06/10 (Anexo 1).

4.2 SELEÇÃO DA AMOSTRA

Participaram do estudo vinte indivíduos voluntários na faixa etária de 18

a 30 anos de idade, escolhidos segundo os critérios de inclusão e exclusão

abaixo descritos. Os participantes foram esclarecidos sobre o conteúdo da

pesquisa e sobre as vantagens, as limitações do procedimento e os possíveis

efeitos adversos do tratamento. Além do esclarecimento verbal sobre a

natureza do estudo, foi também solicitada a adesão através da assinatura do

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 2), para a participação no

estudo.

A seleção dos sujeitos do estudo bem como a anamnese, o CPOS

(superfícies cariadas, perdidas e obturadas), IPV (índice de placa visível), ISG

(índice de sangramento gengival) e o registro inicial da cor dos dentes foram

realizados pelo pesquisador responsável. As radiografias periapicais dos

dentes envolvidos no estudo foram realizadas por um técnico em Radiologia da

própria instituição. Os dados foram registrados na ficha do Anexo 3. Foram

realizadas 5 consultas para cada paciente. A cada consulta foram realizadas as

avaliações de cor subjetiva (visual – Escala de cor Vita Classica) e objetiva

(instrumental - Espectrofotômetro).

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4.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

• Adultos com idades de 18 a 30 anos de idade

• Ausência de atividade cariosa e restaurações nos dentes envolvidos no

estudo (entre o canino superior direito e o canino superior esquerdo)

• Ausência de hipersensibilidade dentinária e lesões cervicais

• Ausência de doenças periodontais clinicamente detectáveis

• IPV (Índice de placa visível) e ISG (Índice de sangramento gengival) até

25%

• Ausência de lesões perirradiculares nos dentes envolvidos no estudo

• Não estar fazendo clareamento dentário ou tê-lo feito a menos de 2 anos

• Residir na área metropolitana do Rio de Janeiro

4.4 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

• Atividade cariosa e presença de restaurações nos dentes avaliados

• Presença de hipersensibilidade dentinária e lesões cervicais

• Atividade de doenças periodontais e higiene oral deficiente

• Presença de lesões perirradiculares nos dentes envolvidos no estudo

• Alergia a componentes da fórmula

• História atual de tabagismo

• Gestantes e lactantes

• Presença de alterações de cor intensa induzidas por medicamentos,

fluorose e tratamento endodôntico

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4.5 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Foi realizado um procedimento piloto com um voluntário para testar as

dificuldades da técnica. O tratamento do clareamento em consultório dentário

com uso de LED/Laser foi empregado sem apresentar dificuldades técnicas.

Durante o procedimento o paciente queixou-se apenas de sensibilidade

dentária transitória, cessando após o uso de flúor tópico em gel incolor.

O procedimento clareador e a avaliação de cor antes do tratamento foi

realizado pelo pesquisador responsável do estudo e a avaliação da cor após o

tratamento foi feita por dois outros pesquisadores independentes, os quais

estavam cegos com relação ao lado no qual foi aplicada a fonte de luz.

Os participantes foram submetidos a uma sessão de clareamento de

consultório com duração média de 45 minutos. O procedimento clareador do

estudo foi realizado apenas na arcada superior dos voluntários. Em toda a

arcada foi realizado uma profilaxia dental com pasta profilática e escova de

Robinson em baixa rotação (MARSON, 2006). A partir da linha média, a arcada

superior foi dividida em duas meias-arcadas. Foram criados dois grupos

pareados: GD (n=20 - grupo lado direito – dentes 11 ao 13) e GE (n=20 - grupo

lado esquerdo – dentes 21 ao 23). Para a realização do procedimento foi

utilizado o isolamento relativo modificado. Cada participante utilizou um

afastador labial (Arcflex, FGM, Joinville, Brasil), sugador e óculos de proteção.

A gengiva foi isolada com aplicação da resina fotopolimerizável Top Dam na

cor azul (FGM, Joinville, Brasil) utilizando 20 a 30 segundos de

fotopolimerização para cada grupo de 3 dentes. O gel clareador peróxido de

hidrogênio 35% Whiteness HP Maxx (FGM, Joinville, Brasil) foi aplicado sobre

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o esmalte de 2º pré-molar (GD) ao 2º pré-molar (GE) e uma barreira de

proteção em silicone de condensação de consistência densa (Optosil, Haraeus

Kulzer, Alemanha), foi aplicada em toda a meia-arcada superior esquerda. Os

pré-molares também foram clareados apenas para melhorar a estética dos

pacientes, mas a avaliação de cor do estudo foi restrita a bateria labial superior

(entre canino superior do lado direito e canino superior do lado esquerdo). Na

linha média foi colocado um separador metálico adaptado à barreira de

proteção em silicone, para garantir que a luz não passasse para o gel clareador

aplicado no hemi-arco esquerdo que ficou “no escuro” (Quadro 1).

Quadro 1. Divisão dos grupos estudados relacionando-os ao procedimento de

clareamento dental.

4.6 TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO GEL CLAREADOR

Para a execução deste estudo, foi utilizado o agente clareador peróxido

de hidrogênio a 35% (Whiteness HP MAXX, FGM, Joinville) na técnica de

consultório. Foi utilizado um Kit clareador contendo um frasco com 10g de

Grupos

N

Tratamento clareador Unidade de fotoativação

Técnica e tempo do clareamento

GD

20

Peróxido de hidrogênio a 35%

(Whiteness HP MAXX, FGM)

LED/ Laser Consultório / uma

sessão com 3

aplicações

de 15 minutos

GE

20

Peróxido de hidrogênio a 35%

(Whiteness HP MAXX, FGM)

Sem LED/

Laser

Consultório / uma

sessão com 3

aplicações

de 15 minutos

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peróxido de hidrogênio à 35%, um frasco com 5g de espessante e um frasco

com 2g de solução neutralizante do peróxido. A Figura 1 mostra a imagem do

Kit de material clareador que foi utilizado.

Conforme orientação do fabricante (FGM produtos odontológicos -

www.fgm.ind.br) para a aplicação do gel clareador, o paciente recebeu

isolamento relativo modificado (roletes de algodão em fundo de vestíbulo e

assoalho de língua, expandex, gaze sobre a língua e sugador). O gel clareador

foi preparado para a mistura, devendo-se ressaltar que o frasco ficou na

posição vertical para ser aberta a tampa. O frasco do espessante foi agitado

vigorosamente para que fosse homogeneizado seu conteúdo.

Conforme descrito anteriormente, a gengiva foi protegida do produto

com aplicação da resina fotopolimerizável Top Dam. Foi realizada a mistura do

peróxido (fase 1) com o espessante (fase 2) na proporção de 3 gotas de

peróxido para 1 gota de espessante. Com o auxílio de um pincel a superfície

Figura 1. Kit do agente clareador (Fonte: www.fgm.ind.br, acesso em

10/10/2009).

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vestibular dos dentes a serem clareados foi coberta totalmente incluindo partes

adjacentes das faces interproximais, incisal e oclusal. O gel permaneceu sobre

a superfície dental por 15 minutos desde o início de sua aplicação. Com o

auxílio de um pincel ou microaplicador o gel foi movimentado três a quatro

vezes para liberar eventuais bolhas de oxigênio geradas e renovar o melhor

contato possível com os dentes. Ao final do tempo, o gel foi sugado com uma

cânula aspiradora (cânula de endodontia) e limpo com uma gaze para deixar os

dentes prontos para receber nova porção de gel.

4.7 FONTE DE LUZ ATIVADORA

Para a ativação do gel clareador no GD foi utilizado o equipamento

fotopolimerizador Whitening Lase II – (DMC, São Paulo, Brasil) (Figura 2). Este

equipamento conta com a unidade de luz do tipo LED de 470 nm e laser

infravermelho de 808 nm de comprimento de onda e gerador InGaAIP

(dispositivo eletrônico semi-condutor – Fosfeto de índio, Gálio e Alumínio).

Figura 2. Aparelho fotopolimerizador Whitening lase II (Fonte: www.dmc-

dental.com.br, acesso em 10/10/2009).

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4.8 AVALIAÇÃO DA COR DOS DENTES

Neste estudo utilizamos tanto métodos subjetivos quanto métodos

objetivos de avaliação de cores, segundo o padrão descrito no Quadro 2.

Quadro 2. Métodos de avaliação das cores e técnicas utilizadas no estudo.

4.9 MÉTODO SUBJETIVO (VISUAL)

Inicialmente foram realizadas as análises de cor dos seis dentes ântero-

superiores (13, 12, 11, 21, 22 e 23) dentro do perfil de cores da escala VITA

clássica (Vita Zahnfabrik, Sackingen, Germany). Os três examinadores foram

calibrados a executar a análise por eliminação, levando em consideração a

graduação do mais claro para o mais escuro (B1, A1, B2, D2, A2, C1, C2, D4,

A3, D3, B3, A3,5, B4, C3, A4, C4). A escala de cor foi posicionada a 1 (um)

centímetro dos dentes ântero-superiores a serem estudados e a uma distância

do olho do examinador padronizada por uma régua de 40 centímetros, sendo

avaliado um dente de cada vez e na ordem supracitada. O tempo limite para a

determinação da cor foi de 10 segundos. Esta metodologia de observação

subjetiva da cor foi realizada em mesmo ambiente físico para todas as

avaliações ao longo do estudo, mesma iluminação artificial da sala clínica (CIE

Publication No. 15 (E-1.3.1), 1971; ASTM E805-81,1981). Os mochos

Método de avaliação de cor Técnica utilizada

Subjetivo – (Escala de cor) Escala Vita clássica

Objetivo – (Espectrofotômetro) VITA Easyshade

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apresentaram cor cinza neutro e os pacientes usaram avental cinza durante a

mensuração da cor (Marson, 2006).

As duas primeiras observações (cor inicial antes de iniciar o tratamento

e depois da profilaxia) foram efetuadas pelo pesquisador principal e as demais

observações (duas semanas, um mês e seis meses) foram realizadas por dois

pesquisadores cegos com relação ao lado submetido ou não à ação do laser. .

Para a anotação dos dados pelos avaliadores no seguimento das 5

avaliações foi elaborada a Tabela 1.

Tabela 1. Registro da cor dos dentes clareados através da escala Vita clássica

(Vita, Zahnfabrik, Sackingen, Germany).

Para facilitar a comparação das mudanças subjetivas de cor nas

diversas avaliações e entre os grupos estudados (MARSON, 2006), foram

atribuídas categorias (números) aos diferentes parâmetros da escala Vita

AVALIAÇÃO DENTES

13 12 11 21 22 23

1ª Avaliação Pesq. 1

2ª Avaliação Pesq. 1

3ª Avaliação Pesq. 2

Pesq. 3

4ª Avaliação Pesq. 2

Pesq. 3

5ª Avaliação Pesq. 2

Pesq. 3

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clássica, segundo o método de categorização por conversão de valores por

intensidade foram apresentados na Tabela 2.

Tabela 2. Conversão gradual dos parâmetros da escala de cor Vita clássica em

valores numéricos

4.10 MÉTODO OBJETIVO (INSTRUMENTAL)

A avaliação objetiva da cor dos dentes foi realizada através do aparelho

espectrofotômetro Vita Easyshade (Vita-Zahnfabrik, Alemanha). A mensuração

da cor deste aparelho é compatível com as escalas Vita clássica e Vita 3d-

Master (Vita-Zahnfabrik, Alemanha), facilitando a seleção e comparação da cor

(Figura 3).

B1 – 1 A2 – 5 A3 – 9 B4 – 13

A1 – 2 C1 – 6 D3 – 10 C3 – 14

B2 – 3 C2 – 7 B3 – 11 A4 – 15

D2 – 4 D4 – 8 A3.5 – 12 C4 – 16

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Antes da mensuração com o espectrofotômetro, foi realizada a

moldagem dos 6 dentes superiores anteriores de cada paciente com a pasta

densa de uma silicona de condensação (Optosil, Haraeus Kulzer, Alemanha). A

moldagem foi estendida até os caninos superiores e funcionou como guia para

posterior padronização da mensuração da cor com o espectrofotômetro. Na

porção externa da superfície vestibular do guia de silicone foram criadas

janelas com um dispositivo metálico de bordas afiladas. Estas aberturas

apresentaram tamanho compatível com a ponta ativa do espectrofotômetro (3

mm de raio) e o posicionamento correspondente ao terço médio da superfície

vestibular dos dentes 13 ao 23, padronizando o experimento e fazendo com

que a leitura ocorresse sempre na mesma posição nos dentes do cliente, sem

alterações na angulação da ponteira (MARSON, 2006).

As duas avaliações objetivas iniciais foram realizadas pelo pesquisador

principal e as três últimas, após o clareamento, pelo pesquisador 2 cego quanto

Figura 3. Aparelho Vita Easyshade Compact (Vita-Zahnfabrik, Alemanha).

Fonte: http://www.wilcos.com.br/vita_easyshade_compact.php (acesso em

10/10/2009).

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ao lado que foi aplicado o laser. Para a anotação dos dados referentes à

observação objetiva da cor foi utilizada a Tabela 3.

Tabela 3. Registro da cor dos dentes clareados através dos parâmetros do

Espectrofotômetro Easyshade Compact (Vita-Zahnfabrik, Alemanha).

A cor foi determinada através dos parâmetros do aparelho que fornece as

coordenadas CIEL* c* h*, onde L* indica a luminosidade, onde 0 é preto (dente

mais escuro) e 100 é branco (dente mais branco), c* valor e h* croma. Com a

finalidade de facilitar a comparação com outros trabalhos, estas marcações

foram convertidas para o sistema CIEL* a* b*, através da fórmula (a*= cosseno

h* X c* e b*= seno h* X c*), no qual L* indicou a luminosidade e o a*e b* o

matiz, sendo que o a* representa a cor e saturação no eixo vermelho-verde e o

b* delineia a cor e saturação no eixo azul-amarelo (Figura 4). Este sistema foi

definido pela Comissão Internacional de Iluminação em 1967. A comparação

da cor antes e após o clareamento foi dada pela diferença de cor ou ΔE, que é

representado pela equação: ΔE = [(ΔL*) 2 + (Δa*) 2 + (Δb*) 2] 0.5 (MARSON,

2006).

AVALIAÇÃO DENTES

13 12 11 21 22 23

1ª Avaliação Pesq. 1

2ª Avaliação Pesq. 1

3ª Avaliação Pesq. 2

4ª Avaliação Pesq. 2

5ª Avaliação Pesq. 2

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ΔL* = L*1 - L*0 (leitura após clareamento menos leitura previa ao clareamento).

Δa* = a*1 - a*0 (leitura após clareamento menos leitura previa ao clareamento).

Δb* = b*1 - b*0 (leitura após clareamento menos leitura previa ao clareamento).

O estudo foi realizado somente na arcada superior, entretanto, as

arcadas inferiores dos clientes foram também clareadas, de forma gratuita, ao

término das análises de cor propostas na metodologia.

4.11 ANÁLISE DOS DADOS

Ao avaliar o comportamento dos dados de ΔE entre os grupos com e

sem laser e segundo as avaliações feitas, foram utilizadas estatísticas

descritivas (medidas resumo). Na análise das diferenças entre as médias de

ΔE das condições (tratamento com e sem laser ) e entre os tempos de

avaliação, foram utilizadas a Análise da Variância (ANOVA) e o teste t

Figura 4. Sistema de cores CIEL*a*b* - Comissão Internacional de

Iluminação em 1967 (Fonte: http://www.inmetro.cie.co.at/, acesso em

02/05/10).

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(Student). O efeito do clareamento foi comparado nas avaliações subjetiva

(visual) e objetiva (instrumental) por meio do teste não-paramétrico Wilcoxon.

Foi definido como nível de significância o valor de 5% e o nível de confiança

adotado para as estimativas das médias foi de 95%. O teste de Bonferroni foi

utilizado para o ajuste de múltiplas comparações entre as avaliações.

Comparações entre os tempos (avaliações) foram feitas para cada grupo, com

ou sem o uso do laser, com o objetivo de identificar se houve diferenças em

uma ou mais médias dos grupos em relação à média geral.

As análises estatísticas foram realizadas pelo programa Statistical

Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17 para Windows.

4.12 FINANCIAMENTO

Os custos gerados pela pesquisa foram financiados por doações dos

produtos utilizados, e por empréstimos do espectrofotômetro Easyshade pela

Empresa Wilcos do Brasil Ind. Com. LTDA, representante da Empresa Vita, e

do aparelho LED/Laser Whitening Lase II pela empresa DMC.

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7 RESULTADOS

Os grupos analisados foram compostos por 20 pacientes, com faixa

etária entre 25 e 30 anos de idade, incluindo 4 homens e 16 mulheres. Não

houve intercorrência durante os procedimentos de clareamento dental com

nenhum dos pacientes. Apenas 5 pacientes queixaram-se de sensibilidade

dentária transitória no pós-clareamento e foram tratados com sucesso por meio

de aplicação imediata de flúor tópico concentrado em gel e prescrição de uso

de solução incolor para bochechos com fluoreto de sódio a 0,05% 2 vezes ao

dia por 1 semana.

Os resultados mostraram que após o tratamento houve pouca alteração

de cor, garantindo entretanto o fornecimento de dados para análise estatística.

Não ocorreram diferenças significativas entre os lados onde foi utilizado e onde

não foi utilizado o laser. As análises realizadas por meio do teste de Wilcoxon

comparando as diferenças entre as médias dos dois tratamentos (com e sem

laser) para as avaliações objetivas (visuais) e subjetivas (instrumentais)

mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre ambas.

Os anexos 4 a 15 mostram os valores de todas as análises (objetivas e

subjetivas) em todos os períodos estudados e para todos os dentes.

A tabela 4 mostra um resumo das medidas observadas para os grupos

GD (com laser) e GE (sem laser) para os incisivos centrais, incisivos laterais e

caninos, comparando os valores das cores, de cada par dentes, nas seguintes

avaliações: após a profilaxia, com duas semanas e seis meses após o

tratamento de clareamento dental.

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30

Tabela 4. Médias e desvios padrões de cores (ΔE) das avaliações

imediatamente após a profilaxia, duas semanas após o tratamento e seis

meses após o tratamento em cada par de dentes.

A análise realizada por meio do teste t pareado, entre os grupos, em

cada avaliação, individualmente, mostrou que houve diferença estatisticamente

significativa entre as médias dos pares de dentes 12 e 22 na avaliação após a

profilaxia (p = 0,011), enquanto que nas demais comparações não houve

diferença estatisticamente significativa entre as médias dos ΔEs (valores de p >

0,05 nas demais análises individuais).

A análise comparativa das médias entre cada grupo, com e sem laser,

segundo avaliações antes (inicial + imediatamente após a profilaxia) e depois

(duas semanas + um mês + seis meses) do tratamento, foram realizadas para

DENTE TEMPOS COM LASER Média cor ± DP DENTE TEMPOS SEM LASER

Média Cor ± DP

P valor do teste t pareado

11 Após a profilaxia 85,9 ± 3,7 21 após a

profilaxia 85,2 ± 3,6 0,396

duas semanas 86,2 ± 3,4 duas

semanas 86,1 ± 3,5 0,693

Seis meses 84,7 ± 2,9 seis

meses 84,3 ± 3,1 0,502

12 Após a profilaxia 83,2 ± 3,7 22 após a

profilaxia 84,9 ± 3,3 0,011

Duas semanas 84,1 ± 8,7 duas

semanas 86,1 ± 2,1 0,316

Seis meses 82,6 ± 9,5 seis

meses 83,9 ± 2,3 0,530

13 Após a profilaxia 83,7 ± 4,9 23 após a

profilaxia 83,8 ± 4,3 0,870

Duas semanas 86,0 ± 2,7 duas

semanas 85,1 ± 3,7 0,185

Seis meses 83,4 ± 3,3 seis

meses 82,8 ± 2,8 0,301

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todos os dentes. Não houve significância estatística para os dentes 11 e 21,

com p=0,487 e p=0,783, respectivamente. O mesmo ocorreu para os dentes 12

e 22, com p=0,595 e p=0,131. Para o dente 13 houve significância estatística

p=0,011. (Tabela 5).

Tabela 5. Avaliação de cada dente antes e depois do tratamento com laser.

* Antes (inicial + imediatamente após a profilaxia - antes do tratamento), Depois (duas semanas + um mês após + seis meses após o tratamento).

Com o objetivo de identificar quais seriam as avaliações mais

significativas, múltiplas comparações foram realizadas entre todas as

avaliações de cada dente. Foi observada uma diferença estatisticamente

significante para o par de dentes 12 e 22 (Tabela 6) entre o período de duas

semanas após o tratamento e seis meses após o tratamento (p=0,01). O

mesmo foi observado para o par de dentes 13 e 23 (Tabela 7) nas

comparações entre avaliação inicial e duas semanas após o tratamento

(p=0,011) e entre duas semanas e seis meses após o tratamento (p=0,006).

Estes valores não foram, entretanto, clinicamente relevantes e não afetaram o

resultado final do estudo. Para o par de dentes 11 e 21 (Tabela 8) a

significância estatística não foi observada (p>0,05). O teste de Bonferroni foi

utilizado nas múltiplas comparações.

DENTE COM LASER

Média cor ± DP p valor DENTE SEM LASER

Média Cor ± DP p valor ANTES* DEPOIS* ANTES* DEPOIS*

11 85,0 ± 3,8 85,5 ± 3,1 0,487 21 84,8 ± 3,8 85,0 ± 3,4 0,783

12 82,4 ± 4,2 83,2 ± 8,8 0,595 22 84,1 ± 3,7 85,0 ± 2,4 0,131

13 82,7 ± 4,7 84,7 ± 3,1 0,011 23 83,4 ± 4,3 84,2 ± 3,2 0,314

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Tabela 6. Distribuição das múltiplas comparações entre as avaliações para o

par de dentes 12 e 22.

DENTE 12 DENTE 22 p valor

Inicial Imediatamente após a profilaxia ,862 Duas semanas após o tratamento ,777 Um mês após o tratamento 1,000 Seis meses após o tratamento 1,000

Imediatamente após a profilaxia Duas semanas após o tratamento 1,000 Um mês após o tratamento 1,000 Seis meses após o tratamento 1,000

Duas semanas após o tratamento Um mês após o tratamento ,088 Seis meses após o tratamento ,010

Um mês após o tratamento Seis meses após o tratamento 1,000

Tabela 7. Distribuição das múltiplas comparações entre as avaliações para o

par de dentes 13 e 23.

DENTE 13 DENTE 23 p valor

Inicial Imediatamente após a profilaxia ,368 Duas semanas após o tratamento ,011 Um mês após o tratamento ,118 Seis meses após o tratamento 1,000

Imediatamente após a profilaxia Duas semanas após o tratamento ,417 Um mês após o tratamento 1,000 Seis meses após o tratamento 1,000

Duas semanas após o tratamento Um mês após o tratamento ,347 Seis meses após o tratamento ,006

Um mês após o tratamento Seis meses após o tratamento ,084

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Tabela 8. Distribuição das múltiplas comparações entre as avaliações para o

par de dentes 11 e 21.

A distribuição dos valores médios de ΔE ao longo de todo o período das

5 avaliações está representada nas figuras 5, 6 e 7, respectivamente para

incisivos centrais, incisivos laterais e caninos. A despeito das diferenças

observadas na distribuição gráfica, a comparação das médias de ΔE entre os

grupos (com e sem o uso do laser) e os momentos de análise de cor após a

profilaxia e 6 meses de seguimento após o tratamento para todos os pares de

dentes avaliados (incisivos centrais, incisivos laterais e caninos) não foi

observada diferença estatística significante.

DENTE 11 DENTE 21 p valor

Inicial Imediatamente após a profilaxia ,254 Duas semanas após o tratamento 1,000 Um mês após o tratamento 1,000 Seis meses após o tratamento 1,000

Imediatamente após a profilaxia Duas semanas após o tratamento 1,000 Um mês após o tratamento 1,000 Seis meses após o tratamento 1,000

Duas semanas após o tratamento Um mês após o tratamento 1,000 Seis meses após o tratamento ,131

Um mês após o tratamento Seis meses após o tratamento 1,000

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79,0

80,0

81,0

82,0

83,0

84,0

85,0

86,0

87,0

Antes Pós Profilaxia DuasSemanas Pós

Trat

Um Mês 6 Meses

ΔE

83,0

83,5

84,0

84,5

85,0

85,5

86,0

86,5

Antes Pós Profilaxia DuasSemanasPós Trat

Um Mês 6 Meses

ΔE

Com LaserSem Laser

Avaliação dos incisivos Centrais

Figura 5. Valores médios de ΔE observados ao longo do estudo nos incisivos

centrais. Não houve diferenças significativas entre os grupos para os valores

de ΔE em todos os tempos (p>0,05, teste t pareado).

Avaliação dos incisivos Laterais

Figura 6. Valores médios de ΔE observados ao longo do estudo nos incisivos

laterais. Não houve diferenças significativas entre os grupos para os valores de

ΔE em todos os tempos (p>0,05, teste t pareado).

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79,0

80,0

81,0

82,0

83,0

84,0

85,0

86,0

87,0

Antes Após Profilaxia DuasSemanas Pós

Trat

Um Mês 6 Meses

ΔE Com Laser

Sem Laser

Avaliação dos Caninos

Figura 7. Valores médios de ΔE observados ao longo do estudo nos caninos.

Não houve diferenças significativas entre os grupos para os valores de ΔE em

todos os tempos (p>0,05, teste t pareado).

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8 DISCUSSÃO

No passado, o uso de calor (principalmente com instrumentos ao rubro)

foi bastante difundido como agente de clareamento dental, tendo sido fonte de

diversos problemas para os pacientes. Um dos principais problemas com tal

procedimento era a geração de trincas nas estruturas dentais, devido ao

choque térmico, uma vez que os tecidos mineralizados são maus condutores

de calor. Como uma alternativa mais plausível, com o surgimento da técnica

intitulada power bleaching, ou clareamento com peróxido de hidrogênio em

altas concentrações (15 a 38%) em consultório, as fontes mais diversas de luz

foram e têm sido utilizadas como fontes de calor para acelerar tal procedimento

(

Dentre os estudos laboratoriais e os estudos clínicos (que parecem ser

os mais importantes na demonstração da efetividade destas técnicas)

encontrados na literatura, o uso da luz não tem proporcionado uma melhora

significativa nos resultados finais de clareamento (MARSON, 2006). Ao

acelerar a decomposição do peróxido com algum artifício químico (primers) ou

físico (fontes de energia), a taxa de decomposição do peróxido de hidrogênio

se eleva, mas provavelmente longe da fonte principal de moléculas

pigmentadas, no caso a dentina. Como a vida útil desses radicais livres é

demasiadamente curta, seria necessária uma grande quantidade deles, por um

período de tempo relativamente longo. Desta forma a opção do power

bleaching cumpre muito bem o quesito quantidade, mas não o quesito

tempo/difusão (LUK et al., 2004).

BUCHALLA & ATTIN, 2007).

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Quando em contato com a superfície do esmalte dental, a alta taxa de

decomposição do peróxido de hidrogênio oferece rápido e efetivo contato com

os pigmentos extrínsecos facilmente adsorvidos. Já o contrário ocorre na

dentina, responsável majoritariamente pela cor do dente, mais difícil de ser

atingida por apresentar diferentes níveis de permeabilidade e também por ser

definida histológica e clinicamente como “complexo dentinopulpar”, dada à

unidade embriológica e fisiológica dos dois tecidos. O peróxido de hidrogênio

decomposto libera radicais livres que notoriamente têm vida efêmera, são

demasiadamente instáveis, e por isso mesmo se unem rapidamente a outras

substâncias (coloridas ou não) livres ou fracamente ligadas ou não a um

determinado substrato, conseguindo assim novamente a estabilidade. Isto é

possível graças à grande eletronegatividade de tais radicais, o que lhes confere

um enorme poder de reação, pois os mesmos buscam incessantemente a

estabilidade molecular. O “modelo ideal de difusão” seria que esses radicais

livres fossem liberados em quantidade suficiente para a reação de clareamento

o mais próximo do local onde estariam os pigmentos e na maior quantidade

possível para clareá-los rapidamente e ao mesmo tempo não deveriam causar

dano aos tecidos pulpares (ZACH & COHEN, 1965).

Os estudos comparativos que apresentam como desenho experimental o

método de avaliação com meias-arcadas para a técnica de consultório são

realizados em um mesmo indivíduo (HEIN et al. 2003; KUGEL et al. 2006;

BUCHALLA & ATTIN, 2007), formando grupos pareados, conforme o nosso

estudo em boca dividida, criando maior facilidade para aplicação da técnica e

diminuindo as possibilidades de erros na pesquisa.

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38

Para avaliar a cor dos dentes, utilizamos a escala de cor através da

visualização direta, método mais empregado devido ao manuseio simples e

rápido, utilizado com sucesso (GUAN et al., 2005). A escolha da cor é um

processo multifatorial, pois depende da fonte de luz, dos dentes a serem

avaliados, da experiência e calibração dos avaliadores, dentre outros fatores

(WATTS & ADDY, 2001). Neste estudo foi utilizada sala e iluminação artificial

especifica e 2 avaliadores experientes e pre-calibrados com o objetivo de evitar

discrepância na escolha da cor. A percepção instrumental tem sido preferida

sobre a visual porque torna o processo objetivo e quantitativo. O método

objetivo emprega espectrofotômetro, colorímetros e técnicas de análise de

imagem com a ajuda de softwares (JOINER, 2006).

Para este estudo incluímos a utilização do aparelho de

espectrofotômetro Easyshade com o objetivo de padronizar e comparar a

mensuração da cor. Este método vem sendo cada vez mais utilizado em

pesquisas por ser um aparelho portátil e leve, com mensuração objetiva e

permite a leitura de dentes em pequenas áreas (GUAN et al., 2005). No nosso

estudo, dentro do qual os dentes vitais foram clareados com a técnica do

consultório, foi utilizada a guia de silicone, com abertura no terço médio de

cada dente avaliado, com o objetivo de padronizar o local da mensuração da

cor, através do espectrofotômetro, antes e após o tratamento clareador e

impedir a perda da luz durante a avaliação, em contraste com outros estudos

nos quais não houve padronização do ponto de mensuração da cor (AL

SHETHRI et al., 2003).

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A fonte auxiliar de energia utilizada para o clareamento no consultório

tem como objetivo acelerar a reação de oxi-redução do gel clareador (peróxido

de hidrogênio a 35%) e é indicada para o clareamento de dentes vitais na

técnica no consultório (LUK et al., 2004; WETTER et al., 2004). Existem

questionamentos na literatura se há necessidade da utilização de fontes

auxiliares (HEIN et al., 2003). Nesta pesquisa não foi utilizada fonte auxiliar

para o grupo GE, apenas aplicação do gel clareador com peróxido de

hidrogênio a 35%, para posterior comparação com o grupo GD. Avaliando

durante 6 meses a alteração da cor através do espectrofotômetro Easyshade e

escala de cor Vita clássica, constatamos que não houve diferença

estatisticamente significativa entre os grupos avaliados, na verificação

instrumental e visual (escala de cor).

Nosso estudo foi semelhante ao de MARSON (2006) com relação aos

resultados que demonstraram que o uso de fontes auxiliares de luz para

ativação do peróxido de hidrogênio não apresentou mais eficiência comparado

ao uso isolado do peróxido de hidrogênio, mas difere quanto ao número e

tempo de sessões, pois o autor utilizou agente clareador por duas sessões num

total de 90 minutos, enquanto que no presente estudo a aplicação foi em

sessão única num total de 45 minutos, fator este que não contribuiu para

melhorar os resultados do tratamento clareador na técnica de consultório.

Os resultados apresentados mostraram que o tratamento clareador com

sessão única (grande apelo de marketing) com peróxido de hidrogênio na

técnica em consultório foi eficaz, porém para se obter mais branqueamento é

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sugerido o tratamento com duas e até três sessões, ou associação com a

técnica do clareamento caseiro (HEIN et al., 2003).

O tratamento clareador de dentes vitais através da técnica no consultório

com peróxido de hidrogênio a 35% não melhorou com o uso de fontes

auxiliares. Recomendamos que mais estudos sejam realizados para se

observar a melhor aplicabilidade do laser no clareamento dental.

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9 CONCLUSÃO

Não foi observada diferença estatisticamente significante na resposta de

mudança de cor após o tratamento clareador em sessão única para dentes

vitais anteriores utilizando a técnica no consultório com peróxido de hidrogênio

a 35% aplicando fonte auxiliar de luz para ativação (LED/Laser) em

comparação com a mesma técnica sem o uso da fonte auxiliar de luz.

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ANEXO 1

Andamento do projeto- CAAE – 0031.0.308.000-10 Andamento do projeto - CAAE - 0031.0.308.000-10

Título do Projeto de Pesquisa ANÁLISE COMPARATIVA DO CLAREAMENTO DENTAL EM CONSULTÓRIO COM E SEM O USO DO LASER.

Situação Data Inicial no CEP

Data Final no CEP

Data Inicial na CONEP

Data Final na CONEP

Aprovado no CEP

14/04/2010 09:07:26

09/06/2010 08:55:09

Descrição Data Documento Nº do Doc Origem 1 - Envio da Folha de Rosto pela Internet

12/04/2010 15:02:48

Folha de Rosto FR331166 Pesquisador

2 - Recebimento de Protocolo pelo CEP (Check-List)

14/04/2010 09:07:26

Folha de Rosto

0031.0.308.000-10 CEP

3 - Protocolo Aprovado no CEP 09/06/2010 08:55:09

Folha de Rosto 0038 CEP

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ANEXO 2

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Prezado (a) voluntário (a),

Será realizado um estudo na Faculdade de Odontologia da Universidade Estácio de Sá, com objetivo de avaliar e comparar os efeitos do clareamento dentário de consultório com o agente clareador Peróxido de Hidrogênio a 35% HP Maxx (FGM) com e sem ativação por uma fonte de luz. Você será submetido a uma sessão de clareamento (45 minutos) em média, que será realizada por um dos pesquisadores responsáveis. Após o término do tratamento será acompanhado por períodos pré-determinados: duas semanas, 1 mês e 6 meses. Este procedimento de clareamento apresenta como vantagens o controle da sensibilidade térmica e o menor tempo de uso. Quanto aos efeitos adversos, podem ocorrer sensibilidade dentinária transitória e irritação gengival. Caso tais eventos venham a ocorrer, você receberá todas as orientações a fim de cessar o incômodo. Ao final do estudo, o pesquisador responsável compromete-se em clarear a arcada inferior correspondente. Sua participação é voluntária e, caso não queira participar, sua recusa não lhe causará nenhum prejuízo. O pesquisador responsável é o Dr. André Manoel Lima da Fonseca - telefones (21) 9725-7797 – 2497-8988. Os dados individuais dos participantes serão mantidos sob sigilo, sendo manipulados apenas pelos responsáveis pela pesquisa e arquivados por um período de 5 (cinco) anos. Os resultados, em sua totalidade, serão publicados em literatura científica especializada. Atenciosamente,

______________________________________ DR. ANDRÉ M. L. DA FONSECA - CRO-RJ 36333

Eu, _______________________________________, certifico que lendo as informações acima concordo com o que foi exposto e autorizo minha participação como voluntário (a) nesta pesquisa.

RJ, ______ de ___________________ de 2010

__________________________________________________ Assinatura do voluntário (a)

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ANEXO 3

Universidade Estácio de Sá – Curso de Odontologia Programa de Pós-graduação em Odontologia

Projeto: “Clareamento dental com a utilização do Laser:

um estudo controlado de boca dividida”

Nome: ____________________________ Gênero: ( ) F ( ) M Idade: ___ anos Endereço: __________________________________ Telefone: ____________ 1. Está em tratamento médico no momento? Faz/fez uso de algum medicamento? Qual motivo? ________________________________________ 2. Tem hipersensibilidade dentinária? Calor ou frio?______________________ 3. Com que frequência faz a higiene oral diária? ________________________ 4. É fumante? Ex-fumante? _________________________________________ 5. Costuma consumir com frequência alimentos com corante (chocolate, mate, café, beterraba, etc.)? _____________________________________________ 6. Tem alergia a alguma substância ou produto? ________________________ 7. Você está gestante ou lactante? ___________________________________ 8. Já fez clareamento dentário? Há quanto tempo? ______________________ 9. Faz uso de produtos para bochechos ou enxaguatório bucal? ____________ 10. Concorda em ser feito Rx periapical dos dentes anteriores para fins de investigação clínica quanto a normalidade dos tecidos perirradiculares? _____ IPV – Índice de Placa Visível

Legenda: (1) com placa – (0) sem placa

18 17 16 15 14 13 12 11 SUP 21 22 23 24 25 26 27 28

D

V

M

L

O

48 47 46 45 44 43 42 41 INF 31 32 33 34 35 36 37 38

D

V

M

L

O

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ISG – Índice de Sangramento Gengival

Legenda: (1) com sangramento – (0) sem sangramento

CPOS ampliado – Superfícies cariadas, perdidas e obturadas.

Legenda: H – Hígido; MBA – Mancha Branca Ativa; MBI – Mancha Branca Inativa; CAE – Cavidade Ativa em Esmalte; CAD – Cavidade Ativa em Dentina; CIE – Cavidade Inativa em Esmalte; CID – Cavidade Inativa em Dentina; RS – Restauração Satisfatória; RD – Restauração Deficiente; RP – Restauração Protética.

18 17 16 15 14 13 12 11 SUP 21 22 23 24 25 26 27 28

D

V

M

L

48 47 46 45 44 43 42 41 INF 31 32 33 34 35 36 37 38

D

V

M

L

18 17 16 15 14 13 12 11 Sup 21 22 23 24 25 26 27 28

D

V

M

L

O

48 47 46 45 44 43 42 41 Inf 31 32 33 34 35 36 37 38

D

V

M

L

O

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ANEXO 4.

Distribuição das cores obtidas por meio do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 1ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (11), incisivo lateral (12) e canino superior direito

(13) submetidos ao clareamento com o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 11 A1 = 2 85,1 -6,4 14,5 1 12 B2 = 3 82,3 -8,7 16,5 1 13 B3 = 11 71,5 1,3 24,4 2 11 B1 = 1 80,9 -2,9 3,0 2 12 A1 = 2 82,1 -1,5 12,4 2 13 A2 = 5 84,3 -2,2 9,5 3 11 A1 = 2 85,1 -6,4 14,5 3 12 B2 = 3 84,3 -3,6 22,1 3 13 D2 = 4 82,6 -2,7 16,5 4 11 A2 = 5 87,0 0,1 21,5 4 12 A2 = 5 82,5 -9,7 20,6 4 13 A3 = 9 79,9 1,0 24,5 5 11 A1 = 2 79,8 -1,4 9,5 5 12 D2 = 4 78,9 -1,0 13,2 5 13 C1 = 6 76,9 -0,2 18,3 6 11 A1 = 2 85,0 -1,6 14,8 6 12 C3 = 14 66,9 -0,9 17,3 6 13 C3 = 14 86,6 -0,9 21,6 7 11 B1 = 1 82,0 -1,6 11,1 7 12 D2 = 4 79,7 -1,8 14,1 7 13 C1 = 6 79,5 -1,5 16,0 8 11 D2 = 4 76,4 -1,4 10,9 8 12 D2 = 4 73,0 -1,6 12,2 8 13 C2 = 7 75,1 -0,2 18,0 9 11 B1 = 1 81,4 -1,2 6,6 9 12 B1 = 1 79,4 -1,2 7,7 9 13 B1 = 1 83,6 -1,1 11,8

10 11 B1 = 1 84,3 -2,3 8,4 10 12 B1 = 1 83,9 -2,3 11,1 10 13 A2 = 5 86,5 -0,3 22,5 11 11 B1 = 1 82,5 -1,9 8,0 11 12 B1 = 1 85,5 -1,9 10,8 11 13 A1 = 2 82,4 -1,1 15,8 12 11 B1 = 1 83,5 -1,8 8,7

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12 12 D2 = 4 78,0 -1,0 11,4 12 13 C1 = 6 77,9 -0,9 15,6

13 11 B2 = 3 81,6 -0,6 16,9 13 12 D2 = 4 78,7 -0,9 14,0 13 13 D2 = 4 76,4 -0,6 15,5 14 11 B2 = 3 84,9 -0,8 19,2 14 12 B2 = 3 81,6 -1,6 16,7 14 13 B3 = 11 77,5 0,2 23,7 15 11 A1 = 2 83,2 -1,5 13,6 15 12 B2 = 3 80,5 -0,6 16,2 15 13 A2 = 5 78,1 0,4 20,8 16 11 D2 = 4 75,4 -1,6 12,8 16 12 D2 = 4 75,1 -0,3 15,1 16 13 C3 = 14 71,2 0,8 20,1 17 11 B2 = 3 88,1 -3,5 21,8 17 12 B2 = 3 81,6 -5,7 20,3 17 13 B3 = 11 83,9 -0,9 28,3 18 11 B1 = 1 88,1 -1,0 10,9 18 12 B1 = 1 85,5 -1,1 10,8 18 13 D2 = 4 75,9 -1,0 8,9 19 11 B1 = 1 84,7 -1,1 10,3 19 12 A1 = 2 82,9 -1,0 15,1 19 13 B2 = 3 81,8 -0,5 20,9 20 11 A1 = 2 81,4 -1,2 15,2 20 12 A2 = 5 78,7 -0,3 19,1 20 13 C2 = 7 75,7 1,2 22,5

L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

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ANEXO 5

Paciente

. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 1ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (21), incisivo lateral (22) e canino superior

esquerdo (23) submetidos ao clareamento sem o uso do laser.

Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 21 A1 = 2 85,2 -6,4 14,6 1 22 B2 = 3 84,6 3,6 22,1 1 23 B3 = 11 86,6 0,9 21,6 2 21 B1 = 1 85,6 -2,1 8,2 2 22 A1 = 2 84,2 -2,4 9,1 2 23 A1 = 2 81,5 -1,4 13,3 3 21 A1 = 2 85,1 -6,5 14,4 3 22 B2 = 3 82,6 -8,7 16,5 3 23 A2 = 5 89,4 4,4 14,2 4 21 A2 = 5 87,4 0,3 23,5 4 22 A2 = 5 80,6 0,1 21,4 4 23 A3 = 9 76,2 1,9 24,6 5 21 D2 = 4 81,3 -1,6 19,3 5 22 D2 = 4 76,8 -1,3 12,7 5 23 C2 = 7 76,2 -0,1 19,4 6 21 B1 = 1 83,3 -1,0 11,9 6 22 C3 = 14 69,6 -0,5 16,2 6 23 B3 = 11 75,5 -1,3 24,4 7 21 B1 = 1 82,2 -2,0 11,0 7 22 A1 = 2 81,4 -1,9 13,8 7 23 B2 = 3 79,5 -0,7 17,7 8 21 D2 = 4 77,2 -1,2 12,2 8 22 D2 = 4 77,9 -1,4 13,9 8 23 D2 = 4 75,9 -1,3 15,7 9 21 B1 = 1 87,1 -1,4 7,6 9 22 B1 = 1 87,3 -0,6 12,2 9 23 B1 = 1 86,6 -0,3 13,1

10 21 B1 = 1 86,0 -1,5 11,3 10 22 A1 = 2 84,2 -1,7 12,8 10 23 B2 = 3 83,7 -0,7 19,7 11 21 B1 = 1 76,5 -1,7 7,0 11 22 A1 = 2 86,8 -1,6 11,8 11 22 B2 = 3 86,6 -1,1 19,1 12 21 B1 =1 82,5 -1,9 8,4 12 22 A1 = 2 82,0 -1,3 13,8 12 23 C1 = 6 77,4 -0,8 17,2

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L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

13 21 D2 = 4 77,0 -0,4 15,1 13 22 C1 = 6 78,6 -0,3 16,0 13 23 C1 = 6 79,6 -0,5 16,8 14 21 A2 = 5 84,2 -0,6 18,8 14 22 A2 = 5 82,6 -0,3 20,1 14 23 A3 = 9 78,4 1,5 27,1 15 21 A1 = 2 81,1 -1,6 14,0 15 22 D2 = 4 81,0 -0,8 17,6 15 23 C1 = 6 74,2 0,4 20,4 16 21 D2 = 4 79,2 -1,2 14,2 16 22 D2 = 4 80,5 -2,1 15,5 16 23 C2 = 7 74,1 -0,1 20,4 17 21 A1 = 2 91,3 -4,8 17,4 17 22 B2 = 3 83,5 -7,2 22,3 17 23 B2 = 3 84,8 -4,3 26,4 18 21 B1 = 1 85,2 -1,2 8,7 18 22 B1 = 1 86,3 -1,4 10,7 18 23 A1 = 2 84,8 -0,5 15,3 19 21 B1 = 1 84,6 -1,2 10,2 19 22 A1 = 2 82,2 -1,1 13,3 19 23 B2 = 3 82,0 -0,3 19,7 20 21 A1 = 2 82,5 -1,2 15,1 20 22 A2 = 5 81,3 -0,1 18,9 20 23 A3 = 9 76,8 1,3 23,8

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ANEXO 6. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 2ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (11), incisivo lateral (12) e canino superior direito

(13) submetidos ao clareamento com o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 11 A1 = 2 86,1 -5,8 13,5 1 12 A1 = 2 89,6 -4,0 16,6 1 13 B2 = 3 86,0 -3,6 20,0 2 11 B1 = 1 84,5 -2,9 3,0 2 12 A1 = 2 83,2 -1,5 10,1 2 13 A2 = 5 85,1 -2,4 9,4 3 11 A1 = 2 87,1 -4,9 14,6 3 12 D2 = 4 80,7 -3,3 21,2 3 13 A2 = 5 85,6 -2,5 16,0 4 11 A2 = 5 87,0 0,1 21,3 4 12 A2 = 5 82,5 -1,7 20,2 4 13 A3 = 9 79,8 1,0 24,1 5 11 A1 = 2 77,9 -1,1 8,5 5 12 D2 = 4 75,9 -1,0 12,2 5 13 C1 = 6 72,7 -0,1 17,2 6 11 B1 = 1 87,7 -3,8 13,3 6 12 A1 = 2 84,8 -6,9 14,8 6 13 B2 = 3 82,9 -5,3 18,1 7 11 B1 = 1 80,0 -1,5 17,9 7 12 D2 = 4 75,72 -1,7 13,1 7 13 C1 = 6 76,3 -1,4 15,0 8 11 A1 = 2 84,0 -1,8 13,4 8 12 B2 = 3 80,5 -1,6 17,2 8 13 A2 = 5 80,1 -0,4 21,8 9 11 B1 = 1 89,1 -3,1 6,1 9 12 B1 = 1 81,9 -4,5 7,9 9 13 B1 = 1 84,0 -0,8 11,1

10 11 B1 = 1 84,8 -2,3 8,1 10 12 B1 = 1 84,9 -2,4 11,0 10 13 A2 = 5 86,6 -0,4 22,0 11 11 B1 = 1 83,6 -2,1 7,4 11 12 B1 = 1 85,9 -2,0 10,2 11 13 A1 = 2 82,8 -1,5 15,1 12 11 B1 = 1 83,9 -2,0 14,8 12 12 D2 = 4 78,8 -1,3 11,0 12 13 C1 = 6 78,5 -1,1 14,8

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L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

13 11 A1 = 2 86,5 -1,4 13,4 13 12 D2 = 4 78,5 -1,5 10,9 13 13 A1 = 2 85,0 -1,2 19,3 14 11 B2 = 3 85,0 -0,9 18,7 14 12 B2 = 3 81,9 -1,6 16,2 14 13 B3 = 11 78,6 -0,1 23,2 15 11 A1 = 2 84,0 -1,7 13,8 15 12 B2 = 3 80,8 -0,8 16,5 15 13 A2 = 5 87,6 0,3 20,9 16 11 D2 = 4 75,7 -1,7 12,0 16 12 D2 = 4 75,9 -0,6 15,0 16 13 C2 = 7 71,8 0,9 20,0 17 11 B2 = 3 89,1 -3,1 20,2 17 12 B2 = 3 81,9 -4,5 20,1 17 13 B3 = 11 89,1 -3,1 20,2 18 11 B1 = 1 89,4 -1,2 10,7 18 12 B1 = 1 86,7 -1,6 10,3 18 13 D2 = 4 76,0 -1,2 8,6 19 11 B1 = 1 85,1 -1,5 11,4 19 12 A1 = 2 83,4 -1,4 16,0 19 13 B2 = 3 82,7 -0,9 19,8 20 11 A1 = 2 85,1 -1,6 9,9 20 12 A1 = 2 84,1 -2,7 9,1 20 13 A1 = 2 82,3 -0,9 13,2

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ANEXO 7. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 2ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (21), incisivo lateral (22) e canino superior

esquerdo (23) submetidos ao clareamento sem o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 21 A1 = 2 91,4 -5,9 14,3 1 22 A1 = 2 88,8 -4,7 17,4 1 23 B2 = 3 86,6 -3,4 22,4 2 21 B1 = 1 85,1 -2,1 8,0 2 22 A1 = 2 86,1 -2,4 9,0 2 23 A2 = 5 84,3 -1,4 13,1 3 21 A1 = 2 85,9 -5,9 14,1 3 22 B2 = 3 84,8 -7,7 16,1 3 23 A2 = 5 89,6 4,0 14,1 4 21 A2 = 5 87,3 0,2 23,4 4 22 A2 = 5 80,5 0,1 21,1 4 23 A3 = 9 76,1 1,6 24,5 5 21 D2 = 4 80,1 -1,2 18,3 5 22 D2 = 4 73,5 -1,1 11,6 5 23 C1 = 6 72,1 -0,1 19,1 6 21 B1 = 1 87,9 -3,9 11,5 6 22 A1 = 2 83,6 -5,6 16,0 6 23 A1 = 2 85,0 -3,5 20,5 7 21 B1 = 1 80,1 -1,6 10,0 7 22 A1 = 2 81,1 -1,7 12,6 7 23 B2 = 3 78,3 -0,6 15,8 8 21 A1 = 2 84,5 -1,8 14,5 8 22 B2 = 3 83,5 -1,2 17,2 8 23 B3 = 11 80,6 -0,2 24,5 9 21 B1 = 1 84,4 -3,3 6,0 9 22 B1 = 1 83,6 -5,1 12,3 9 23 B1 = 1 84,9 -2,3 13,2

10 21 B1 = 1 86,1 -1,9 11,2 10 22 A1 = 2 84,8 -1,8 12,3 10 23 B2 = 3 84,7 -0,9 20,0 11 21 B1 = 1 77,1 -1,9 6,7 11 22 A1 = 2 86,9 -1,7 11,3 11 23 B2 = 3 86,7 -1,4 18,6 12 21 B1 = 1 82,7 -2,1 15,6

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L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

12 22 A1 = 2 82,9 -1,5 13,5 12 23 C1 = 6 78,0 -1,0 15,6 13 21 D2 = 4 79,6 -1,3 12,7 13 22 B1 = 1 87,6 -1,5 13,5 13 23 D2 = 4 80,8 -1,0 14,9 14 21 A2 = 5 84,9 -0,9 18,3 14 22 A2 = 5 82,9 -0,5 19,5 14 23 A3 = 9 78,8 1,1 26,6 15 21 A1 = 2 81,9 -1,8 14,3 15 22 D2 = 4 81,2 -0,9 16,6 15 23 C2 = 7 77,3 -0,1 19,9 16 21 D2 = 4 79,7 -1,1 13,5 16 22 D2 = 4 80,8 -2,3 15,2 16 23 C2 = 7 74,4 -0,3 20,2 17 21 A1 = 2 84,4 -3,1 15,4 17 22 B2 = 3 83,6 -5,1 21,3 17 23 B2 = 3 84,4 -3,1 15,4 18 21 B1 = 1 86,0 -1,5 8,7 18 22 B1 = 1 87,0 -1,6 10,1 18 23 A1 = 2 85,9 -0,7 15,4 19 21 B1 = 1 85,9 -1,7 11,1 19 22 A1 = 2 83,9 -1,5 14,0 19 23 B2 = 3 82,8 -0,8 19,4 20 21 A1 = 2 86,6 -1,6 10,6 20 22 A1 = 2 84,0 -1,4 11,1 20 23 A1 = 2 81,7 -0,6 14,3

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ANEXO 8. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 3ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (11), incisivo lateral (12) e canino superior direito

(13) submetido ao clareamento com o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 11 A1 = 2 91,1 -5,4 13,5 1 12 A1 = 2 88,9 -4,0 16,0 1 13 A2 = 5 87,5 -3,7 19,0 2 11 B1 = 1 91,5 -7,2 4,3 2 12 B1 = 1 89,1 -2,4 8,9 2 13 A1 = 2 88,0 -1,8 9,0 3 11 B1 = 1 84,7 -4,0 12,9 3 12 B2 = 3 46,5 -2,2 14,1 3 13 A1 = 2 86,1 -1,1 12,1 4 11 D2 = 4 80,3 -1,1 13,3 4 12 D2 = 4 79,1 -2,1 10,6 4 13 C2 = 7 78,1 -0,5 14,5 5 11 B1 = 1 87,8 -5,7 11,0 5 12 A1 = 2 86,6 -6,1 12,4 5 13 B2 = 3 84,7 -5,4 16,6 6 11 B1 = 1 87,2 -3,8 13,3 6 12 A1 = 2 84,8 -3,5 14,8 6 13 B2 = 3 82,9 -1,1 18,1 7 11 B1 = 1 83,6 -2,6 7,8 7 12 B1 = 1 83,9 -2,0 12,2 7 13 A1 = 2 86,5 -1,5 15,2 8 11 A1 = 2 87,07 -0,9 11,1 8 12 A1 = 2 83,2 -1,1 15,3 8 13 B2 = 3 84,5 -0,2 20,1 9 11 B1 = 1 78,1 -2,2 7,5 9 12 B1 = 1 84,8 -1,5 12,3 9 13 A2 = 5 82,0 -0,3 18,3

10 11 B1 = 1 86,9 -2,1 8,1 10 12 B1 = 1 85,7 -2,5 11,9 10 13 A2 = 5 86,7 -1,0 21,3 11 11 B1 = 1 84,1 -2,0 6,4 11 12 B1 = 1 86,0 -1,7 10,1 11 13 A1 = 2 83,0 -1,5 14,9 12 11 B1 = 1 84,9 -2,2 7,3

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60

L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

12 12 B1 = 1 85,5 -2,2 11 12 13 A1 = 2 85,2 -1,5 15,1 13 11 A1 = 2 87,8 -1,6 13,8 13 12 B1 = 1 87,0 -1,7 12,7 13 13 B1 = 1 87,8 -2,3 11,2 14 11 B1 = 1 86,9 -2,2 10,1 14 12 B1 = 1 86,6 -1,7 12,2 14 13 D2 = 4 80,5 -1,4 14,3 15 11 A1 = 2 81,3 -1,7 13,0 15 12 B2 = 3 82,1 -0,9 17,0 15 13 A2 = 5 80,6 0,2 23,5 16 11 A1 = 2 82,5 -1,2 13,0 16 12 D2 = 4 79,8 -0,7 14,2 16 13 A2 = 5 80,0 1,0 21,0 17 11 A1 = 2 84,3 -1,5 14,9 17 12 B2 = 3 83,7 -0,9 19,1 17 13 A2 = 5 85,5 -1,2 18,1 18 11 B1 = 1 88,7 -1,4 8,7 18 12 B1 = 1 86,9 -1,7 8,1 18 13 B1 = 1 86,6 -0,8 13,3 19 11 B1 = 1 85,6 -1,4 10,3 19 12 A1 = 2 84,5 -1,7 13,6 19 13 B2 = 3 86,4 -0,8 18,5 20 11 A1 = 2 85,5 -1,9 9,1 20 12 A1 = 2 84,9 -2,9 8,9 20 13 A1 = 2 84,3 -1,1 12,6

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61

ANEXO 9. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 3ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (21), incisivo lateral (22) e canino superior

esquerdo (23) submetido ao clareamento sem o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 21 A1 = 2 91,0 -5,7 13,3 1 22 A1 = 2 89,5 -4,6 13,4 1 23 A2 = 5 85,6 -4,4 20,4 2 21 B1 = 1 88,3 -2,9 4,9 2 22 B1 = 1 89,1 -2,1 9,5 2 23 A1 = 2 91,5 -2,1 12,8 3 21 D2 = 4 80,1 -3,2 13,1 3 22 B1 = 1 86,5 -5,4 13,0 3 23 A1 = 2 88,2 -3,6 14,2 4 21 D2 = 4 79,2 -1,7 11,0 4 22 A1 = 2 85,2 -1,8 11,9 4 23 D2 = 4 77,8 -1,1 14,9 5 21 B1 = 1 89,5 -4,9 12,9 5 22 A1 = 2 85,0 -1,5 13,7 5 23 C2 = 7 75,3 -8,2 17,4 6 21 B1 = 1 87,9 -2,5 11,5 6 22 A1 = 2 83,6 -2,0 16,0 6 23 A1 = 2 85,0 -0,9 20,5 7 21 B1 = 1 86,8 -2,0 10,7 7 22 B1 = 1 85,2 -2,2 12,1 7 23 A1 = 2 87,0 -1,5 15,9 8 21 A1 = 2 85,3 -1,2 12,6 8 22 A1 = 2 85,0 -1,1 14,3 8 23 B2 = 3 80,2 -0,1 22,9 9 21 B1 = 1 78,0 -2,1 5,3 9 22 B1 = 1 81,6 -1,2 12,5 9 23 A2 = 5 80,4 0,0 18,0

10 21 B1 = 1 86,7 -1,9 10,7 10 22 B1 = 1 85,5 -1,9 11,1 10 23 A2 = 5 85,1 -1,2 20,9 11 21 B1 = 1 84,2 -1,7 6,8 11 22 A1 = 2 85,2 -1,5 11,6 11 23 B2 = 3 86,9 -1,3 18,4 12 21 B1 = 1 87,0 -1,5 8,2 12 22 B1 = 1 85,6 -2,1 13,5 12 23 A1 = 2 84,2 -1,9 15,5

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62

L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

13 21 B1 = 1 87,8 -1,9 12,9 13 22 B1 = 1 88,0 -1,6 13,2 13 23 B1 = 1 85,5 -2,3 10,5 14 21 B1 = 1 87,4 -1,6 11,8 14 22 B1 = 1 85,3 -1,2 11,7 14 23 D2 = 4 79,3 -1,7 12,4 15 21 A1 = 2 82,5 -1,6 14,8 15 22 C1 = 6 79,9 -0,4 16,1 15 23 C1 = 6 79,9 0,4 18,7 16 21 A1 = 2 82,4 -1,3 12,1 16 22 A1 = 2 84,9 -0,9 13,0 16 23 A2 = 5 80,7 0,1 20,7 17 21 A1 = 2 83,1 -2,1 13,5 17 22 B2 = 3 81,1 -0,8 20,0 17 23 B2 = 3 81,8 -1,2 17,7 18 21 B1 = 1 85,6 -2,0 8,4 18 22 B1 = 1 85,9 -2,8 7,2 18 23 B1 = 1 85,9 -1,7 11,8 19 21 B1 = 1 86,5 -1,5 10,0 19 22 A1 = 2 85,2 -1,4 11,5 19 23 B2 = 3 83,7 -1,1 16,5 20 21 A1 = 2 86,9 -1,8 10,0 20 22 A1 = 2 84,7 -1,7 10,8 20 23 A1 = 2 82,7 -0,9 13,8

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63

ANEXO 10. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 4ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (11), incisivo lateral (12) e canino superior direito

(13) submetidos ao clareamento com o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 11 A1 = 2 91,0 -6,3 14,2 1 12 A1 = 2 88,2 -4,2 16,0 1 13 B2 = 3 87,2 -3,2 19,1 2 11 B1 = 1 88,6 -2,7 4,1 2 12 B1 = 1 89,6 -2,3 8,7 2 13 B1 = 1 89,2 -2,0 9,6 3 11 B1 = 1 80,0 -1,2 14,9 3 12 D2 = 4 45,5 -1,3 16,2 3 13 A1 = 2 85,9 -1,5 15,0 4 11 A1 = 2 87,0 -1,1 14,6 4 12 A1 = 2 83,6 -1,9 13,0 4 13 B2 = 3 77,2 -0,4 16,5 5 11 B1 = 1 87,1 -4,8 12,2 5 12 A1 = 2 85,9 -5,3 12,8 5 13 B2 = 3 82,5 -4,3 16,9 6 11 B1 = 1 83,8 -1,2 11,0 6 12 D2 = 4 78,1 -1,5 12,2 6 13 D2 = 4 79,7 -0,6 15,7 7 11 B1 = 1 83,9 1,9 7,0 7 12 B1 = 1 84,5 -1,5 11,7 7 13 A1 = 2 82,0 -1,6 16,0 8 11 B1 = 1 83,6 -1,4 8,8 8 12 B1 = 1 84,0 -1,4 11,4 8 13 A1 = 2 82,9 -0,8 16,7 9 11 B1 = 1 85,4 -1,4 8,1 9 12 B1 = 1 80,9 -1,5 11,5 9 13 D2 = 4 78,1 -1,2 12,3

10 11 B1 = 1 83,7 -0,1 8,1 10 12 B1 = 1 83,8 -0,5 10,9 10 13 A2 = 5 84,3 -0,9 17,3 11 11 B1 = 1 83,9 -2,0 7,0 11 12 B1 = 1 85,8 -1,7 10,0 11 13 A1 = 2 82,9 -1,5 14,6 12 11 B1 = 1 84,5 -2,5 7,0 12 12 B1 = 1 85,4 -2,1 11,8 12 13 A1 = 2 84,9 -1,4 15,0

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64

L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

13 11 A1 = 2 86,5 -0,7 12,2 13 12 D2 = 4 78,5 -1,2 10,8 13 13 A1 = 2 85,0 -1,4 11,4 14 11 B1 = 1 86,3 -1,2 8,8 14 12 B1 = 1 87,6 -1,9 9,4 14 13 A1 = 2 82,2 -1,1 14,1 15 11 A1 = 2 81,3 -1,8 13,2 15 12 B2 = 3 82,7 -1,1 16,9 15 13 A2 = 5 80,9 0,2 23,0 16 11 A1 = 2 82,3 -1,4 13,2 16 12 D2 = 4 79,9 -0,9 14,2 16 13 A2 = 5 80,0 1,0 21,0 17 11 D2 = 4 79,6 -2,1 13,0 17 12 C1 = 6 79,5 -1,4 18,5 17 13 B2 = 3 83,4 -0,7 17,1 18 11 B1 = 1 88,0 -1,1 8,5 18 12 B1 = 1 85,2 -1,2 8,8 18 13 B1 = 1 85,9 -1,0 13,7 19 11 B1 = 1 85,1 -1,0 10,6 19 12 A1 = 2 84,0 -1,5 13,8 19 13 B2 = 3 85,9 -0,7 18,9

20 11 A1 = 2 85,0 -1,7 9,5 20 12 A1 = 2 84,0 -2,7 9,3 20 13 A1 = 2 83,9 -1,0 12,9

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ANEXO 11. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 4ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (21), incisivo lateral (22) e canino superior

esquerdo (23) submetido ao clareamento sem o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 21 A1 = 2 91,4 -5,6 13,8 1 22 A1 = 2 88,2 -4,9 13,8 1 23 B2 = 3 85,2 -4,1 20,0 2 21 B1 = 1 85,6 -2,9 3,2 2 22 B1 = 1 87,0 -2,0 8,3 2 23 B1 = 1 83,9 -1,0 9,5 3 21 D2 = 4 79,1 -1,2 16,8 3 22 B1 = 1 86,0 -3,3 14,2 3 23 A1 = 2 87,3 -2,1 15,8 4 21 A1 = 2 88,7 -1,0 15,8 4 22 A1 = 2 84,2 -1,7 13,8 4 23 A2 = 5 80,7 -0,2 17,9 5 21 B1 = 1 86,2 -4,2 11,8 5 22 A1 = 2 84,1 -1,6 14,9 5 23 C2 = 7 75,1 -7,7 18,5 6 21 B1 = 1 78,7 -2,1 6,6 6 22 D2 = 4 80,2 -2,0 12,9 6 23 B2 = 3 80,7 -0,5 18,1 7 21 B1 = 1 84,8 1,7 6,9 7 22 B1 = 1 83,0 1,3 11,9 7 23 B2 = 3 83,7 1,2 18,5 8 21 B1 = 1 78,1 -1,1 7,9 8 22 B1 = 1 85,2 -1,8 0,5 8 23 B2 = 3 85,8 -0,4 16,8 9 21 B1 = 1 80,1 -1,5 6,9 9 22 B1 = 1 81,0 -1,3 9,2 9 23 D2 = 4 81,7 -0,9 13,0 10 21 B1 = 1 85,7 -0,3 9,8 10 22 B1 = 1 85,6 -0,1 9,1 10 23 A2 = 5 86,1 -1,1 18,6 11 21 B1 = 1 83,5 -1,7 7,2 11 22 A1 = 2 86,1 -1,5 11,4 11 23 B2 = 3 86,8 -1,3 18,1 12 21 B1 = 1 86,7 -1,8 6,9 12 22 B1 = 1 85,2 -1,9 11,6 12 23 A1 = 2 84,0 -2,0 15,4

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66

L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

13 21 D2 = 4 79,6 -1,1 12,2 13 22 B1 = 1 87,6 -1,0 10,3 13 23 D2 = 4 80,8 -1,8 10,1

14 21 B1 = 1 85,6 -1,0 9,6 14 22 B1 = 1 82,3 -1,1 9,3 14 23 A1 = 2 82,2 -0,8 15,3 15 21 A1 = 2 82,2 -1,5 14,5 15 22 C1 = 6 79,9 -0,8 16,0 15 23 C1 = 6 80,0 0,1 18,5 16 21 A1 = 2 82,1 -1,4 12,3

16 22 A1 = 2 85,2 -1,1 13,0 16 23 A2 = 5 80,7 0,1 20,7 17 21 A1 = 2 82,7 -2,3 12,2 17 22 B2 = 3 80,0 -1,5 22,4 17 23 B2 = 3 82,5 -1,2 17,6 18 21 B1 = 1 85,2 -1,8 8,6 18 22 B1 = 1 84,8 -2,4 7,9 18 23 B1 = 1 85,0 -1,7 12,1 19 21 B1 = 1 85,9 -1,3 10,2 19 22 A1 = 2 82,3 -1,3 11,7 19 23 B2 = 3 83,1 -1,0 16,7 20 21 A1 = 2 86,7 -1,5 10,7 20 22 A1 = 2 84,5 -1,4 11,4 20 23 A1 = 2 82,6 -0,8 14,0

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ANEXO 12. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 5ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (11), incisivo lateral (12) e canino superior direito

(13) submetidos ao clareamento com o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 11 B1 = 1 87,8 -1,8 12,6 1 12 B1 = 1 88,4 -1,7 12,2 1 13 B2 = 3 84,8 -1,3 17,6 2 11 B1 = 1 88,9 -2,9 4,0 2 12 B1 = 1 89,5 -1,9 8,8 2 13 B1 = 1 89,3 -2,1 9,9 3 11 B1 = 1 78,0 -1,6 14,0 3 12 D2 = 4 42,3 -1,6 13,1 3 13 A1 = 2 75,1 -0,5 15,4 4 11 A1 = 2 84,2 -1,5 14,0 4 12 B2 = 3 80,5 -1,6 13,1 4 13 A2 = 5 75,1 -0,5 15,4 5 11 B1 = 1 86,7 -4,9 11,9 5 12 A1 = 2 85,1 -4,7 12,1 5 13 B2 = 3 81,8 -4,1 16,2 6 11 B1 = 1 82,4 -2,1 11,2 6 12 D2 = 4 79,6 -2,6 11,0 6 13 B2 = 3 81,0 -0,6 17,6 7 11 B1 = 1 83,8 -2,0 6,4 7 12 B1 = 1 84,0 -1,7 10,1 7 13 A1 = 2 83,0 -1,5 14,9 8 11 B1 = 1 85,1 -1,8 11,3 8 12 D2 = 4 79,2 -2,1 12,2 8 13 B2 = 3 82,3 -0,8 18,0 9 11 B1 = 1 84,2 -1,6 9,0 9 12 B1 = 1 89,5 -1,4 8,3 9 13 D2 = 4 78,7 -1,0 10,5

10 11 B1 = 1 83,7 -0,2 7,5 10 12 B1 = 1 81,8 -0,7 9,8 10 13 A2 = 5 82,3 -1,0 18,2 11 11 B1 = 1 83,4 -1,9 7,7 11 12 B1 = 1 85,5 -1,6 10,7 11 13 A1 = 2 81,9 -1,4 14,8 12 11 B1 = 1 84,6 -2,3 7,2 12 12 B1 = 1 85,3 -2,0 11,9 12 13 A1 = 2 84,2 -1,2 15,8

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68

L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

13 11 A1 = 2 80,3 -1,4 13,4 13 12 B1 = 1 81,3 -1,5 10,9 13 13 D2 = 4 79,5 -1,5 19,3 14 11 B1 = 1 86,4 -1,1 13,8 14 12 B1 = 1 87,1 -1,6 8,9 14 13 A1 = 2 81,9 -1,0 13,8 15 11 A1 = 2 81,0 -1,9 13,4 15 12 B2 = 3 82,5 -1,0 17,1 15 13 A2 = 5 80,7 0,1 23,2 16 11 A1 = 2 81,9 -1,1 12,9 16 12 D2 = 4 80,1 -0,8 14,4 16 13 A2 = 5 78,9 1,0 20,9 17 11 D2 = 4 77,3 -2,5 12,5 17 12 C1 = 6 78,5 -1,2 18,1 17 13 B2 = 3 80,4 -0,9 16,4 18 11 B1 = 1 88,1 -1,3 8,4 18 12 B1 = 1 85,2 -1,2 8,8 18 13 B1 = 1 85,9 -1,0 13,7 19 11 B1 = 1 85,2 -1,2 11,1 19 12 A1 = 2 83,9 -1,6 14,1 19 13 B2 = 3 85,8 -0,8 19,0 20 11 A1 = 2 85,3 -1,7 9,6 20 12 A1 = 2 84,2 -2,5 9,2 20 13 A1 = 2 82,5 -0,9 13,0

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69

ANEXO 13. Distribuição das cores obtidas através do Espectrofotômetro

(método objetivo – instrumental) na 5ª avaliação em todos os indivíduos do

estudo, para o incisivo central (21), incisivo lateral (22) e canino superior

esquerdo (23) submetidos ao clareamento sem o uso do laser.

Paciente Dente Avaliação de cor – coordenadas* Clas L* a* b*

1 21 B1 = 1 89,6 -1,6 13,1 1 22 B1 = 1 86,7 -2,1 12,6 1 23 A1 = 2 83,6 -1,3 16,0 2 21 B1 = 1 85,8 -2,8 3,5 2 22 B1 = 1 87,7 -2,1 8,9 2 23 B1 = 1 83,1 -1,0 9,1 3 21 D2 = 4 77,3 -2,2 12,7 3 22 B1 = 1 82,3 -0,8 12,2 3 23 A1 = 2 76,9 -0,1 14,7 4 21 A1 = 2 81,1 -1,1 12,7 4 22 D2 = 4 81,1 -0,8 12,2 4 23 C1 = 6 76,9 -0,1 14,7 5 21 B1 = 1 86,1 -1,3 12,0 5 22 A1 = 2 83,5 -4,1 14,8 5 23 C2 = 7 74,9 -7,5 17,9 6 21 B1 = 1 80,8 -1,5 9,0 6 22 A1 = 2 83,0 -1,8 14,3 6 23 A1 = 2 79,7 -0,2 19,3 7 21 B1 = 1 84,6 -1,7 6,8 7 22 B1 = 1 82,5 -1,5 11,6 7 23 A1 = 2 83,4 -1,3 18,4 8 21 B1 = 1 84,7 -2,2 10,0 8 22 D2 = 4 79,3 -1,5 11,4 8 23 B2 = 3 82,6 -1,0 17,3 9 21 B1 = 1 78,9 -1,5 6,7 9 22l B1 = 1 80,8 -1,1 8,9 9 23 D2 = 4 78,9 -0,7 10,3

10 21 B1 = 1 85,1 -0,5 9,9 10 22 B1 = 1 84,2 0,0 9,1 10 23 A2 = 5 84,0 -1,3 17,8 11 21 B1 = 1 83,1 -1,5 7,5 11 22 A1 = 2 85,6 -1,4 12,0 11 23 B2 = 3 85,8 -1,2 18,5

12 21 B1 = 1 86,5 -1,7 7,3

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70

12 22 B1 = 1 85,0 -1,7 11,8 12 23 A1 = 2 83,3 -1,9 15,9 13 21 D2 = 4 79,8 -1,3 12,7 13 22 A1 = 2 79,2 -1,1 13,5 13 23 A1 = 2 79,6 -1,0 14,9 14 21 B1 = 1 85,5 -1,0 14,8 14 22 B1 = 1 81,8 -0,9 9,1 14 23 A1 = 2 82,0 -0,7 14,8 15 21 A1 = 2 82,1 -1,5 14,9 15 22 C1 = 6 79,7 -0,6 16,3 15 23 C1 = 6 79,8 0,3 18,6 16 21 A1 = 2 81,7 -1,2 12,1 16 22 A1 = 2 85,1 -0,8 13,1 16 23 A2 = 5 79,0 0,2 20,5 17 21 A1 = 2 81,5 -2,1 11,9 17 22 B2 = 3 79,7 -1,4 22,0 17 23 B2 = 3 80,5 -1,3 17,0 18 21 B1 = 1 85,0 -1,9 8,5 18 22 B1 = 1 84,8 -2,4 7,9 18 23 B1 = 1 85,0 -1,7 12,1 19 21 B1 = 1 86,0 -1,8 10,8 19 22 A1 = 2 83,0 -1,7 12,0 19 23 B2 = 3 83,0 -0,9 16,9 20 21 A1 = 2 86,9 -1,6 10,8 20 22 A1 = 2 84,4 -1,3 11,0 20 23 A1 = 2 81,9 -0,7 14,2

L* - coordenada de luminosidade

a* - coordenada de cromaticidade a*

b* - coordenada de cromaticidade b*

Clas – Valor na escala de cores clássica e sua conversão numérica

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71

ANEXO 14. Distribuição das cores obtidas através da escala de cores Vita

Classica (método subjetivo – visual) em cada avaliação de todos os indivíduos

do estudo, para o incisivo central (11), incisivo lateral (12) e canino

superiordireito (13) submetidos ao clareamento com uso do laser.

Paciente Dente

Avaliação de cor – escala clássica e conversão numérica

Inicial Após a profilaxia

14 dias após a

tratamento

1 mês após o

tratamento

6 meses após o

tratamento 1 11 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 A1 = 2 B1 =1 1 12 B2 = 3 A1 = 2 B1 = 1 A1 = 2 A1 = 2 1 13 B3 =11 B2 = 3 B2 = 3 A1 = 2 A1 = 2 2 11 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 2 12 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 2 13 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 3 11 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 =1 3 12 B2 = 3 B2 = 3 A1 = 2 B1 = 1 B1 =1 3 13 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 4 11 A3 = 9 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 4 12 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 4 13 A3 = 9 A3 = 9 B2 = 3 A2 = 5 A2 = 5 5 11 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 5 12 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 5 13 C2 = 7 C1 = 6 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 6 11 A2 = 5 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 =1 6 12 C2 = 7 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 6 13 B3 =11 A1 = 2 A1 = 2 A2 = 5 A2 = 5 7 11 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 7 12 D2 = 4 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 7 13 D2 = 4 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 8 11 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 8 12 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 8 13 A2 = 5 A2 = 5 B2 = 3 A1 = 2 A1 = 2 9 11 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 9 12 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 9 13 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 D2 = 4 D2 = 4

10 11 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 10 12 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 10 13 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A2 = 5 11 11 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 11 12 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 11 13 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 12 11 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 12 12 C2 = 7 C1 = 6 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1

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72

12 13 A3 = 9 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 13 11 B2 = 3 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 13 12 D2 = 4 D2 = 4 B1 = 1 A1 = 2 A1 = 2 13 13 D2 = 4 A1 = 2 B1 = 1 A1 = 2 A1 = 2 14 11 B2 = 3 B2 = 3 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 14 12 B2 = 3 B2 = 3 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 14 13 B3 = 11 B3 = 11 D2 = 4 A1 = 2 A1 = 2 15 11 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 15 12 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 15 13 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 16 11 D2 = 4 D2 = 4 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 16 12 D2 = 4 D2 = 4 D2 = 4 D2 = 4 D2 = 4 16 13 C3 = 14 C2 = 7 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 17 11 B2 = 3 B2 = 3 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 17 12 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 17 13 B3 = 11 B3 = 11 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 18 11 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 18 12 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 18 13 D2 = 4 D2 = 4 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 19 11 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 19 12 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 19 13 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 20 11 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 20 12 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 20 13 C2 = 7 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2

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73

ANEXO 15. Distribuição das cores obtidas através da escala de cores Vita

Classica (método subjetivo – visual) em cada avaliação de todos os indivíduos

do estudo, para o incisivo central (21), incisivo lateral (22) e canino superior

esquerdo (23) submetidos ao clareamento sem o uso do laser.

Paciente Dente

Avaliação de cor – escala clássica e conversão numérica

Inicial Após a profilaxia

14 dias após o

tratamento

1 mês após o

tratamento

6 meses após o

tratamento 1 21 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 A1 = 2 B1 = 1 1 22 B2 = 3 A1 = 2 B1 = 1 A1 = 2 A1 = 2 1 23 B3 = 11 B2 = 3 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 2 21 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 2 22 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 2 23 A1 = 2 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 3 21 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 3 22 B2 = 3 B2 = 3 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 3 23 A3 = 9 A3 = 9 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 4 21 A3 = 9 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 4 22 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 4 23 A3 = 9 A3 = 9 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 5 21 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 5 22 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 5 23 C2 = 7 C1 = 6 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 6 21 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 6 22 C2 = 7 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 6 23 B3 =11 A2 = 5 A1 = 2 A2 = 5 A2 = 5 7 23 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 7 22 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 7 23 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 8 21 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 8 22 A2 = 5 A2 = 5 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 8 23 A2 = 5 A2 = 5 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 9 21 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 9 22 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 9 23 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 D2 = 4 D2 = 4

10 21 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 10 22 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 10 23 B2 = 3 B2 = 3 A1 = 2 A1 = 2 B2 = 3 11 21 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 11 22 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 11 23 B2 = 3 B2 = 3 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 12 21 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 12 22 C1 = 6 C1 = 6 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 12 23 A3 = 9 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 13 21 D2 = 4 D2 = 4 B1 = 1 A1 = 2 A1 = 2

Page 89: CLAREAMENTO DENTAL COM A UTILIZAÇÃO DO LASER · clareamento dental, buscando a obtenção de um sorriso mais bonito. Apesar da técnica do clareamento caseiro ser a mais estudada,

74

13 22 C1 = 6 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 13 23 C1 = 6 D2 = 4 B1 = 1 A2 = 5 A2 = 5 14 21 A2 = 5 A2 = 5 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 14 22 A2 = 5 A2 = 5 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 14 23 A3 = 9 A3 = 9 D2 = 4 A1 = 2 A1 = 2 15 21 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 15 22 D2 = 4 D2 = 4 C1 = 6 C1 = 6 C1 = 6 15 23 C2 = 7 C1 = 6 C1 = 6 C1 = 6 C1 = 6 16 21 D2 = 4 D2 = 4 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 16 22 D2 = 4 D2 = 4 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 16 23 C2 = 7 C2 = 7 A2 = 5 A2 = 5 A2 = 5 17 21 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 17 22 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 17 23 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 18 21 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 18 22 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 18 23 A1 = 2 A1 = 2 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 19 21 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 B1 = 1 19 22 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 19 23 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 B2 = 3 20 21 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 20 22 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2 20 23 A3 = 9 A2 = 5 A1 = 2 A1 = 2 A1 = 2