Filme – Coach CarterCine Coaching

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Este filme nos mostra como é possível conseguir resultados que muitos poderiam considerar inalcançáveis. Com dedicação, seriedade e com muito foco no que se realmente deseja, o treinador Carter leva o time de basquete de uma escola a uma condição incrível, nos mostrando um como é um verdadeiro Coach.

No começo do filme, outro treinador da escolha convida Carter a treinar o time onde ele já foi uma das estrelas. Como as condições e atrativos não são dos melhores, Carter reluta a aceitar, mas claramente algo lhe diz que é ali que ele tem que se dedicar pelos próximos 4 meses, e mesmo parecendo algo totalmente maluco, Carter topa o desafio. Podemos ver “Self 2” agindo nas decisões dele.

No primeiro encontro, Carter propõe uma assinatura de um contrato com os alunos e jogadores, trazendo a lembrança do Coachingque quando assumimos compromissos com outra pessoa temos mais chances e comprometimento, fato esse que provoca estranheza por nunca ter havido coisa semelhante. Os alunos jogadores não se interessam muito pelos estudos e terão que atingir uma média acima do que é exigido para que possam jogar. E Carter estabelece isso como um time, ou seja, se um não conseguir, o time todo não conseguirá, ou seja, a meta é do time e não apenas individual.

Seu filho tem como desejo jogar no time desta escola e pede para o pai a troca de escola. O pai nega, mas o filho toma a frente e faz tudo para realizar, momento esse que Carter percebe que precisa deixar seu filho assumir a responsabilidade pelas decisões que tomou.

Ocorrem crises, desistências, enfrentamentos que ao longo da caminhada são contornados e ajustados. Percebesse também que os próprios professores não se esforçam em contribuir, pois estão na sua zona de conforto e se sentem ameaçados ao compartilhar as notas e diário de classe. Há então uma forte evidência de uma crença limitante, que aqueles jogadores que nunca tiveram nada na vida, tinham o basquete apenas, e que dificilmente conseguiriam entrar numa universidade após os estudos.

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Tendo tirados alguns jogadores do time, foi natural que alguns pais procurassem Carter, situação essa relatada no filme na figura de uma mãe que já havia perdido um filho e que pedia para Carter deixar seu filho jogar.

Após 16 jogos e 16 vitórias o time está muito motivado e já se constata outro comportamento e respeito entre eles, mas, no entanto, os estudos não andavam bem. Carter recebe os relatórios e ao constatar que o contrato não foi cumprido, resolve fechar a quadra, os treinos e suspender os jogos.

Há uma revolta, um movimento que tenta derrubar Carter e durante uma assembleia, votam por acabar com a suspensão da quadra e então Carter diz antes da votação que se fizerem isso irão mostrar aos jovens que não é preciso se respeitar regras e que com o tempo passarão a respeitar cada vez menos as regras e diz que irá se demitir se a quadra for aberta, atitude essa que assume após término da votação (onde se decide abrir a quadra). Mas é surpreendido ao voltar para a quadra e ver os alunos estudando e comprometidos a atingir os resultados. Neste momento, um jogador responde uma pergunta que Carter já lhe havia feito: do que você tem medo?

Surpreendentemente, tal jogador admite que seu medo é de sua própria Luz e não da sua Sombra, nos mostrando que muitas vezes somos capazes de nos sabotar para não conseguir os resultados que desejamos ou buscamos, que é percebido por este aluno jogador após tal pergunta ser feita pelo seu treinador por algumas vezes.

Ao final do filme é visto uma mudança muito grande no time, mudança essa que se propaga para as outras pessoas mais próximas e podemos então perceber que tudo o que vivemos acaba por afetar a vida dos demais, como num efeito dominó.

Carter admite não ter conseguido a meta que tinha traçado, conquistar um título, mas diz ter conseguido algo maior. E assim parece ser nossas vidas, nem sempre conseguimos exatamente tudo o que queremos, mas sempre há algo maior e mais importante que nos mostrará, com o tempo, que toda aquela experiência, aquela passagem foi fundamental não somente para nós, mas também para aqueles que convivem mais próximos de nós.