cidades medias como instrumento
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Cidade Universitria da Universidade Federal do MaranhoCEP: 65 085 - 580, So Lus, Maranho, Brasil
Fone(98) 3272-8666- 3272-8668
CIDADES MDIAS COMO INSTRUMENTO DE REORIENTAO
URBANA NO BRASIL: aspectos preliminares
Frednan Bezerra dos Santos1
Cesar Augustus Labre Lemos de Freitas2
Resumo:
A partir da anlise do processo de urbanizao e da gnesedas cidades, como materialidade da produo capitalista,buscamos entender o papel estratgico atribudo s cidadesmdias no Brasil s luzes da experincia francesa noplanejamento territorial, especialmente no que tange suapoltica de cidades mdias. Entende-se a urbanizao comoprocesso e a cidade como forma material concreta desteprocesso que se situa na universalidade do sistemacapitalista de produo que baliza a sociedadecontempornea.Palavras-chave: Cidades Mdias, Urbanizao,
Capitalismo.
Abstract:
Based on the analysis of the urbanization process and thegenesis of cities as materialness of capitalist production weseek to understand the strategic role assigned to themedium-sized cities in Brazil through the lights of the Frenchexperience in territorial planning, especially with regard to itspolicy of medium-sized cities. The urbanization is understoodas process and the city as a concrete material form of thisprocess lies in the universality of the capitalist system of
production that marks contemporary society.Key-words: Middle Cities, Urbanization, Capitalism.
1Estudante de Graduao. Universidade Federal do Maranho (UFMA). E-mail:[email protected]. Universidade Federal do Maranho (UFMA). E-mail: [email protected]
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1 INTRODUO
Parte-se da anlise do processo de urbanizao engendrado pelo
desenvolvimento da produo capitalista, em busca de entender o papel estratgico
atribudo s cidades mdias no Brasil (ANDRADE E SERRA 2001), s luzes da
experincia francesa na dcada de 1960, bem como o desempenho econmico das
cidades mdias brasileiras e sua dinmica no processo de reproduo da classe
trabalhadora.
Apreendendo a cidade como materialidade do processo de desenvolvimento
das foras produtivas temos no Brasil um desenvolvimento urbano que no se distingue
da generalidade capitalista, determinante das contradies que produzem o
aprofundamento dos problemas sociais no espao urbano e rural. Assim sendo, o sistema
brasileiro de cidades, por sua complexidade, deve ser interpretado tendo em vista os
vrios subsistemas regionais engendrados pela escala e diversificao produtiva.
Portanto, nossa anlise tem como objetivo sintetizar o processo histrico que
determinou a urbanizao brasileira e a emergncia das polticas de cidades mdias.
2 AS CIDADES E O PROCESSO DE URBANIZAO: um ensaio de sntese
A cidade que nos interessa constituiu-se ainda no perodo feudal com o
florescimento do comercio impulsionado pela abertura de novas rotas comerciais para o
oriente. Nesse contexto a demanda do comrcio engendrou um processo cumulativo de
avano tecnolgico e criao de excedentes. Segundo Santos (1988) no processo de
transio do feudalismo para o capitalismo a cidade surge como espao do trabalho livre.
Ela surge, ento, como uma semente de liberdade, gerando os principais elementos
degenerativos do feudalismo. Portanto, o nascimento da cidade se d com a ascenso da
classe burguesa como produto das contradies que determinam a formao do
capitalismo.
Pode-se afirmar que a consolidao da sociedade capitalista (urbano
industrial) e logo do progresso tcnico-cientfico materializou-se na cidade como espao
de produo e reproduo do capital, porm, esse processo no pode ser entendido
como um fenmeno autnomo s leis da acumulao capitalista, uma vez que a
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tendncia capitalista em aumentar a produtividade do trabalho se dar dentro do processo
de socializao das condies gerais da produo da qual a urbanizao faz parte(LOJKINE,1981).
2.1 O papel do Estado no processo de urbanizao
De acordo com Lojkine (1981) o processo de urbanizao um fenmeno
recente na historia ocidental engendrado pelo processo de desenvolvimento das foras
produtivas a partir da Segunda Revoluo Industrial, sendo to importante quanto o
aumento da produtividade do trabalho.
Marx (1996) ao analisar o processo global de produo e circulao das
mercadorias determinado pela grande indstria define as relaes gerais que fazem parte
do todo complexo que o modo de produo capitalista: a revoluo no modo de
produo da indstria e da agricultura exige uma revoluo nas condies gerais do
processo de produo social, isto , nos meios de comunicao e transporte. (MARX,
1996, p. 18). Segundo Lojkine (1981) quando Marx se refere a essas condies gerais ele
abre espao para ligao do fenmeno urbano ao processo de desenvolvimento das
foras produtivas. Portanto, o modo de produo capitalista dependente de um
processo ininterrupto de modernizao da produo com vistas ao aumento da
produtividade do trabalho fator imprescindvel ao desenvolvimento da acumulao
capitalista, mas no elaborou um estudo sistemtico a cerca da urbanizao (LOJKINE,
1981).
Para Lojkine (1981, p. 168) seria a interveno estatal a forma mais
elaborada, mais desenvolvida, da resposta capitalista necessidade de socializao das
foras produtivas, porm, no se deve resumir a interveno estatal a um simples
mecanismo adaptativo da estrutura de produo capitalista s contradies sociais
engendradas por ela, uma vez que a natureza desse sistema est sublinhado pela
valorizao do capital. Dessa forma as polticas urbanas transparecem como uma reao
do prprio modo de produo capitalista para regular e minimizar os efeitos negativos
provocados por sua expanso. Portanto, bem distante de eliminar as contradies entre
os meios de reproduo do capital, as polticas urbanas vo acentu-las ainda mais com
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o Estado servindo sempre como instrumento para a valorizao do capital financiando os
equipamentos urbanos necessrios ao processo de urbanizao.
3 A URBANIZAO E AS CIDADES MDIAS NO BRASIL
Conforme Holanda (1995) o empreendimento colonial portugus na Amrica
teve um carter estritamente comercial ao contrrio dos espanhis que soergueram
grandes cidades a partir de um planejamento centralizado. Deste modo, a urbanizao
brasileira se deu de forma bem heterognea e desigual. Iniciada ainda no perodo colonial
nas regies litorneas e somente tardiamente expandida para o interior de forma sempre
atrelada expanso econmica e aos aparelhos administrativos do Estado.A cidade como instrumento decisivo de dominao somente se verificou no
Brasil no ps Segunda Guerra Mundial como fenmeno atrelado ao forte crescimento
demogrfico, resultante da elevada taxa de natalidade concomitante com a reduo da
mortalidade, cujas causas essenciais esto vinculadas aos avanos da medicina e das
polticas sanitrias concomitantes ao desenvolvimento da infraestrutura urbana viabilizada
pela integrao territorial,
[...] quando as estradas de ferro at, ento desconectadas na maior parte doPas, so interligadas, constroem-se estradas de rodagem, pondo em contato asdiversas regies entre elas e com a regio polar do pas, empreende-se umousado programa de investimentos em infra-estrutura (SANTOS, 2009, p. 38).
De acordo com Santos (2009) o chamado processo de integrao nacional
alm de impulsionado por investimentos estatais em infraestrutura de transportes tambm
foi determinado pela absoro de diversos avanos tecnolgicos que permitiram a
comunicao entre as mais diversas regies do pas acelerando o crescimento das
aglomeraes urbanas e permitindo maior dinamismonos grandes centros urbanos.
Com a criao da infraestrutura urbana nos principais centros urbanos
brasileiros a organizao espacial ganhou grande complexidade criando o que Milton
Santos classifica como uma verdadeira distino entre um Brasil urbano (incluindo reas
agrcolas) e um Brasil agrcola (incluindo reas urbanas).
Nesse perodo a economia brasileira passa por importantes transformaes,
seja para atender ao mercado interno em veloz expanso, seja para absorver a demanda
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exterior. O pas se torna importante exportador de produtos agrcolas com crescentes
ganhos de produtividade nesse setor. A populao atinge taxas considerveis decrescimento, ampliando a classe mdia (tradicional consumidora de bens manufaturados)
e aumentando o poder de compra das classes pobres atravs de um sistema extensivo de
crdito. Segundo Santos (2009) foi o perodo tcnico-cientfico da humanidade, em outras
palavras, a possibilidade de inventar a natureza, o avano da biotecnologia, que permitiu
em um espao de tempo relativamente pequeno transformar o que parecia um deserto,
como o cerrado, em uma rea produtiva.
O papel desempenhando pelo Estado foi fundamental no fomento
modernizao do setor agropecurio, especialmente na atuao da Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuria Embrapa e concesso de crdito produo. Mas, a
urbanizao brasileira no se caracteriza apenas como uma reorientao espacial do
territrio nacional, nem como a personificao dos avanos tcnico-cientficos, ela est
associada ao processo de xodo rural e de pobreza urbana, sobretudo nas grandes
aglomeraes urbanas.
Segundo Santos (2009) a urbanizao brasileira no um fenmeno isolado,
portanto, est atrelado ao desenvolvimento das foras produtivas no campo e na cidade.
No entanto, esse desenvolvimento se da com a expulso do homem do campo pelaagricultura moderna; com a modernizao industrial, que devido mecanizao cria
poucos postos de trabalho; e pela expanso do setor de servios, que por seu carter
dinmico e flexvel transparece como a soluo para o desemprego urbano e rural,
mas, acaba produzindo a informalidade 3, devido ao baixo nvel de remunerao que em
geral oferece, tendo como sustentao o expressivo exrcito de reserva gerado pelo setor
agrcola.
A urbanizao se insere dentro do debate contemporneo do desenvolvimento
socioeconmico brasileiro como fator determinante na leitura do sistema capitalista, ouseja, a infraestrutura urbana serve como referencial na acepo do desenvolvimento. A
cidade como sede do aparato urbano ocupa o papel de prover as crescentes
3O trabalho informal o trabalho sem vnculos, precarizado, quando o trabalhador no dispe dos benefciosdispostos pela legislao trabalhista.
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necessidades humanas, mas, se ineficiente na observncia dessa funo ela se torna o
palco das principais mazelas do sistema capitalista.
3.1. O nascimento das cidades mdias como instrumento de reorientao urbana
As cidades mdias como instrumento de polticas de planejamento urbano
regional ganham espao conforme se verifica a insustentabilidade das grandes
aglomeraes no que tange reproduo da classe trabalhadora. Segundo Andrade e
Serra (2001) a acelerao da urbanizao no ps Segunda Grande Guerra, sobretudo a
partir da dcada de 1970, se torna o principal alvo dos planejadores e gestores pblicos:
[...] na dcada de 70 os temas das mdias e pequenas cidades, bem como osdos espaos reurbanizados e rurais propriamente ditos, inserem-se natendncia (e na necessidade) maior de se promoverem uma descentralizao euma desconcentrao das grandes massas humanas, de suas atividades e,evidentemente, uma diminuio de seus problemas. (ANDRADE E SERRA,2001, p. 5).
A partir desse momento a questo dos problemas urbanos passou a tomar
cada vez mais a pauta de debates no mbito socioeconmico e geogrfico trazendo
tona o tema das mdias e pequenas cidades como soluo para o agravamento dos
problemas sociais bem como da acelerada queda na qualidade de vida nas grandes
aglomeraes urbanas.No inicio da dcada de 1950 surgiu na Frana necessidade de uma nova
forma de planificao que foi chamada de: o amnagement du territoire(o planejamento
do territrio), este, sistematizado desde 1952, resulta de um reflexo sobre a busca de
uma distribuio mais equilibrada das atividades econmicas, das riquezas e da
populao dentro do espao nacional e/ou regional. Nascendo em 1963 a ideia das
metrpoles de equilbrio que em sntese seria um elo capaz de proporcionar uma maior
harmonia entre as diversas regies que formam o espao francs, at ento
excessivamente centralizado por Paris. No entanto, seria necessria a existncia de certonmero de cidades que exercessem a funo de interruptor entre as metrpoles de
equilbrio, as pequenas cidades e o mundo rural para o desencadeamento de um
processo de integrao mais completo e equilibrado.
De acordo com Andrade e Serra (2001) a poltica das cidades mdias na
Frana, mesmo no sendo uma soluo para todos os problemas espaciais, representa
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uma etapa importante no processo do amnagement du territoire.A experincia francesa
mostrou uma alternativa para aqueles pases e regies nos quais os problemas dedesequilbrio urbano regional e interurbano se apresentam mais agudos.
3.2 Caracterizao das cidades mdias
Sem maiores consideraes aceitamos a definio utilizada por Andrade e
Serra (2001) que delimita as cidades mdias ao conjunto de centros urbanos no
metropolitanos e no capitais com populao entre 100 mil e 500 mil habitantes, segundo
o Censo Demogrfico de 1991. Mas, chamamos ateno para uma passagem de Santos
(2009) que aponta que um dos principais problemas nas cincias humanas o uso einterpretao das sries estatsticas,
[...] pois o nmero, em momentos distintos, possui significado diferente. Nessesentido, as sries estatsticas so miragens. O que chamvamos de cidadesmdias em 1940/1950, naturalmente no a cidade mdia dos anos 1970/1980.[...] No entanto, isso no invalida o uso de quadros estatsticos, mas sugerecautela em sua interpretao (SANTOS, 2009, p. 77-78).
Portanto, as cidades mdias esto sujeitas a inmeras conceituaes,
segundo a poca e os objetivos analticos, sua classificao no algo imutvel, nem
regra absoluta.
Segundo Andrade e Serra (2001) com base na experincia que se acumulou
at a dcada de 1970 sobre as cidades mdias, sobretudo as francesas, o papel
conferido cidade mdia se resume em: manter interaes constantes e duradouras tanto
com seu espao regional subordinado quanto com aglomeraes de hierarquia superior,
desempenhando papel central no crescimento econmico da sua rea de influncia
oferecendo um leque bastante largo de bens e servios e funcionando como ponto de
interrupo do movimento migratrio direcionado s grandes cidades. Tais atributos
balizam as motivaes que colocaram as cidades mdias como propulsoras do equilbrio
interurbano e urbano-regional necessrio para obstruo do fluxo migratrio na direo
das grandes cidades e metrpoles e na busca de maior eficincia para alguns ramos
produtivos.
No Brasil, segundo Pereira (2003), as cidades mdias possuem uma
segmentao tpica do desenvolvimento desigual de uma economia capitalista
subdesenvolvida em que se combina um desenvolvimento urbano vigoroso pautado em
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fatores de atrao econmica, estrutura produtiva, em cidades classificadas como centros
urbanos, cidades economicamente consolidadas, com um desenvolvimento vicioso defatores de atrao fundamentados na reproduo da pobreza e desqualificao do
mercado de trabalho local com claras caractersticas de economia urbana
subdesenvolvida.
Portanto, cidade mdia, onde tantas necessidades emergem sem as devidas
respostas apresenta-se tanto como novo palco de conflitos sociais como lugar
geogrfico e poltico de novas solues.
4 CONSIDERAES SOBRE O PAPEL ESTRATGICO ATRIBUDO S CIDADESMDIAS NO BRASIL
Andrade e Serra (2001) argumentam que o elevado crescimento da economia
brasileira na dcada de 1970 foi essencialmente concentrador levando exploso das
metrpoles nacionais e induzindo o crescimento de outros importantes centros urbanos.
Esse fenmeno fez surgir o termo macrocefalia urbana, que denuncia a
insustentabilidade do processo de concentrao espacial das atividades econmicas e da
populao, que para alm de prejudicar o processo produtivo com as crescentes
deseconomias de escala (tambm chamadas de deseconomias de aglomerao) colocaem risco as condies de vida nesses centros. Assim, o desenvolvimento das cidades
brasileiras, na dcada de 1970, ocorria a custos econmicos e sociais crescentes, j que
a populao e os setores produtivos estavam excessivamente concentrados, sobretudo
nas grandes cidades. Nesse contexto a poltica de cidades mdias emerge como modelo
alternativo por tentar reverte dinmica espacial de crescimento urbano com a
reelaborao de um projeto de integrao do territrio nacional de forma revitalizao
da capacidade do Estado em prover os equipamentos e servios urbanos evitando a
queda da produtividade das atividades econmicas e preservando o meio ambiente.Mas, de acordo com Andrade e Serra (2001) a no priorizao de uma poltica
de reforma agrria paralela poltica de cidades mdias transparece como fator principal
para o fracasso dessa poltica, levando em conta a no materialidade dos objetivos de
solucionar os grandes problemas das regies metropolitanas.
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No entanto, Santos (2009) qualifica que independentemente de seus
resultados, o Programa Nacional de Cidades de Porte Mdio, iniciado em 1976, registroua existncia de explcita preocupao governamental com as cidades mdias,
preocupao que perdeu espao nas dcadas de 1980 e 90, mas que recentemente volta
pauta do dia nos debates da sociedade com a nova ordem econmica caracterizada
pelo processo de globalizao. Mas, apesar de ser verdade que as razes que
motivaram o interesse pela poltica de cidades mdias na dcada de 1960/70 se
manterem atuais, novas caractersticas 4 atribudas s cidades mdias hoje so as
propulsoras do ressurgimento do interesse por essa temtica.
O novo papel reservado s cidades mdias no contexto das mudanas deparadigmas do incio da dcada de 1990 esta atrelado umbilicalmente s novas formas de
organizao do processo produtivo e organizacional. Segundo Santos (2009, p. 11) a
cidade, onde tantas necessidades emergentes no podem ter resposta, est desse modo
fadada a ser tanto o teatro de conflitos crescentes como o lugar geogrfico e poltico da
possibilidade de solues. Portanto, a cidade palco exemplar do estgio do
desenvolvimento das foras produtivas sociais sendo a sua interpretao necessria
elaborao de polticas pblicas de reorientao espacial do espao urbano com vista ao
equilbrio hierrquico das redes urbanas.
REFERNCIAS
ANDRADE, Thompson; SERRA, Rodrigo. Crescimento Econmico nas Cidades MdiasBrasileiras. In: ANDRADE, Thompson; SERRA, Rodrigo (org.). Cidades MdiasBrasileiras. Rio de Janeiro: IPEA, 2001.
COSTA, Lucemeire. A GNESE E EVOLUO DO URBANISMO MODERNO E APRODUO DA CIDADE: algumas reflexes, 2001. Revista Caminhos de Geografia,Uberlndia, v. 2, n. 4. 2001. Disponvel em:
Acessado em 02 de maro de 2013.HOLANDA, Sergio Buarque de. Razes do Brasil. 26 ed. So Paulo: Companhia dasLetras, 1995.
LOJKINE, Jean. O Estado Capitalista e a Questo Urbana. So Paulo, Martins Fontes,1981.
4A possibilidade de boa qualidade de vida, de resgate da identidade cultural e reorientao dos fluxosmigratrios.
http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15264/856http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15264/856http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15264/856 -
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MARX, Karl. O Capital: crtica da economia poltica, livro primeiro, O Processo deProduo do Capital. v. 2. So Paulo: Nova Cultural, 1996.
PEREIRA, Fabiano; LEMOS, Mauro. CIDADES MDIAS BRASILEIRAS: caractersticas edinmicas urbano-industriais. Revista Pesquisa e Planejamento Econmico, v. 33, n. 1,p. 127-165, 2003.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espao habitado, fundamentos Terico emetodolgico da geografia. Hucitec. So Paulo 1988.
SANTOS, Milton. A Urbanizao Brasileira. 5 ed. So Paulo: Editora da Universidade deSo Paulo, 2009.