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CICATRIZAÇÃO DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS FERIDAS Prof. MD. MSc. Hélio Prof. MD. MSc. Hélio Alves Alves

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Page 1: CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS Prof. MD. MSc. Hélio Alves

CICATRIZAÇÃO DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDASFERIDAS

Prof. MD. MSc. Hélio Prof. MD. MSc. Hélio AlvesAlves

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PROCESSO DE REPARAÇÃO TISSULAR

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REGENERAÇÃOX

CICATRIZAÇÃO

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A regeneração ocorre com reposição tissular "original".

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O trauma inicial gera umaresposta inflamatória aguda, com edema e formação de exsudato seroso, rico em leucócitos, que cessa em menos de 24 horas.

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As células epidérmicas começam a proliferar e migrar no leito da ferida, ocluindo rapidamente sua superfície.

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Fase inflamatória:

• vasoconstrição por 5 a 10 minutos, reflexa, propiciando o fechamento dos vasos lesados.

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• aumento da permeabilidade vascular

• passagem de elementos sangüíneos para a ferida: plasma, eritrócitos e leucócitos

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• formação de exsudato, traduzido clinicamente por tumor, calor, rubor e dor, cuja intensidade correlaciona-se com o tipo e grau de agressão.

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• resposta celular:• neutrófilos - responsáveis pela digestão de bactérias e tecidos desvitalizados• monócitos - transformam-se em macrófagos e auxiliam na fagocitose de bactérias e restos celulares.

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• mediadores celulares - desenvolvem o fenômeno inflamatório (histamina, serotonina, bradicinina, prostaglandinas e tromboxanes, linfocinas, interleucina).

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• liberação de fator de crescimento pelas células epidérmicas e plaquetas.

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• Fase Proliferativa ou de Fibroplasia:

• reparação do tecido conjuntivo e do epitélio • formação de tecido de granulação, com proliferação endotelial e fibroblastos 2° a 3° dia.

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• o fibrinogênio transforma-se em fibrina, formando uma rede, onde os fibroblastos depositam-se e passam a multiplicar-se e a secretar os componentes proteicos do tecido cicatricial.

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• intensa proliferação vascular.

• forma-se o tecido de granulação, com aspecto granuloso e avermelhado.

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• o miofibroblasto, presente no tecido de granulação confere capacidade contrátil, reduzindo a área cruenta e facilitando a epitelização.

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• em torno do 15º dia – produção de componentes da substância fundamental e colágeno.

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• epitelização – hipertrofia, hiperplasia e migração das células da camada basal da epiderme por sobre a área de reparação do tecido conjuntivo subjacente.

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• Fase de maturação:• deposição, agrupamento e remodelação do colágeno• regressão endotelial

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• A remodelação do colágeno mantém-se por meses após a reepitelização.

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• As colagenases e outras proteases produzidas por macrófagos e células epidérmicas dão direção correta às fibras colágenas difusas.

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• a regressão endotelial ocorre através da diminuição progressiva de vasos neoformados, a cicatriz se torna menos espessa, passando de uma coloração rosada para esbranquiçada.

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Cicatriz Hipertrófica

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Quelóides

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Quelóides

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Quelóides

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FATORES QUE INFLUENCIAM NO

PROCESSO DE REPARAÇÃO TISSULAR

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• fatores sistêmicos:• a idade, a imobilidade, o estado nutricional, doenças associadas e o uso de medicamentos contínuos, principalmente as drogas imunossupressoras.

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• fatores locais:• localização anatômica da ferida, presença, de infecção, tecido desvitalizado entre outros

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• Estado Nutricional:• proteínas• vitamina C (hidroxilação da lisina e prolina no processo de síntese de colágeno

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• vitamina A (formação e manutenção da integridade do tecido epitelial)• vitaminas do complexo B (ligação cruzada entre as fibras colágenas, ativa a função linfocitária e produção de anticorpos).

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• oligoelementos como o zinco, ferro, cobre e manganês, são necessários para a formação do colágeno.

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• a água corresponde a cerca de 55% do peso corporal e compõe todas as atividades celulares e funções fisiológicas.

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• Vascularização: a oxigenação e perfusão tissular são essenciais para a manutenção da integridade e sucesso na reparação tissular.

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• o fumo também é um componente importante na ocorrência da hipóxia, devido a ação vasoconstritora da nicotina.

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• diabetes mellitus - redução na resposta inflamatória e maior risco de infecção.

• a diabete reduz a percepção sensorial, aumentando o risco para desenvolvimento de lesões.

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“Pé diabético”

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• a insuficiência renal interfere na manutenção da pressão arterial, equilíbrio hidroeletrolítico e processo de coagulação.

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• doenças reumatológica, hepática, neurológica, intestinal, hematológica

• radioterapia, quimioterapia, esteróides e drogas antiinflamatórias

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• Infecção:• a presença de infecção prolonga a fase inflamatória.

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• Granuloma Piogênico

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• Fatores mecânicos:

• pressão, fricção e cisalhamento.

• Presença de corpos estranhos

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• Linhas de tensão:• são perpendiculares à direção da contração muscular• as feridas, quando de acordo com as linhas de tensão da pele, cicatrizam-se em melhores condições.

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AVALIAÇÃO DA FERIDA

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• "história da ferida“• causa, tempo de existência, presença ou não de infecção, dor, edema, extensão e profundidade, leito da ferida, pele ao redor e exsudato.

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• A avaliação da ferida deve ser periódica.

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TERAPIA TÓPICA DE FERIDAS

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• remover tecidos necróticos e corpos estranhos do leito da ferida

• identificar e eliminar processos infecciosos

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• obliterar espaços mortos

• absorver o excesso de exsudato

• manter o leito da ferida úmido

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• promover isolamento térmico

• proteger a ferida de traumas e invasão bacteriana

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LIMPEZA

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• limpeza: uso de fluidos para, suavemente remover bactérias, fragmentos, exsudato, corpos estranhos, resíduos de agentes tópicos

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• desbridamento: remoção de tecidos necrosados aderidos ou de corpos estranhos do leito da ferida, usando técnicas mecânica e/ou química.

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• limpeza com soluções aquecidas: estimula a mitose durante a granulação e epitelização

• irrigação suave da solução de maneira a não danificar otecido neoformado

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• agulha de calibre 12 e seringade 20ml

• frasco de soro perfurado

• cateter conectado a seringa

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• água

• solução fisiológica

• solução de papaína

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Irrigação de solução fisiológica em ferida profunda com uso de cateter e seringa

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• não se deve usar anti-sépticos em feridas:

• citotoxicidade• retardo na cicatrização• não reduz a contagem bacteriana

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• As feridas crônicas como as úlceras de membros inferiores e por pressão, são colonizadas, e esta colonização não retarda o processo de cicatrização.

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DESBRIDAMENTO

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• desbridamento autolítico: utiliza os próprios leucócitos e enzimas para a degradação do tecido necrótico

• seletivo • confortável• lento• necessário manter o meio úmido

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• desbridamento enzimático ou químico:

• utiliza enzimas proteolíticas que estimulam a degradação do tecido desvitalizado• seletivo• pouco agressivo• é necessário manter o meio úmido

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• desbridamento mecânico:• remoção dos tecidos desvitalizados com o uso da força física como fricção com gazes ou esponja, ou remoção de gazes secas previamente aderidas na lesão

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• desbridamento cirúrgico:• realizado com tesoura ou bisturi• pode ser feita a beira do leito, ambulatório ou centro cirúrgico• é o método mais eficaz por remover extensas áreas em curto tempo• pode ter dor ou sangramento

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• Contra-indicações:

• feridas isquêmicas com necrose seca• pacientes fora de possibilidades terapêuticas

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• desbridamento biológico:• “terapia larval”

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COBERTURAS ("CURATIVOS")

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• manter umidade na interface ferida/cobertura

• remover o excesso de exsudato

• permitir a troca gasosa

• promover isolamento térmico

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• proporcionar proteção contra infecção

• ser isento de partículas e contaminantes

• permitir a remoção sem causar traumas

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• prevenção de desidratação do tecido e da morte celular

• angiogênese acelerada

• desbridamento autolítico - retém as enzimas e água que ajudam na fibrinólise

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• redução da dor

• mantém as células viáveis e permitem que elas liberem fatores de crescimento estimulando sua proliferação

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• a reepitelização em feridas em meio úmido é mais rápida do que as que permanecem em meio seco

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• As coberturas podem ser:• primária: permanecem em contato direto com a lesão• secundária: ficam sobre a cobertura primária

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• Filme de Poliuretano:• permeável à gases como o O2, CO2 e vapor de água• impermeável à líquidos e bactérias• transparente - permite a inspeção da ferida• distensível - facilmente adaptável aos contornos

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• benéfico para áreas doadoras de enxertos cutâneos com baixa exsudação

• proteção de feridas cirúrgicas sem complicações

• fixação de catéteres

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• curativo secundário

• prevenção de lesões de pele por umidade excessiva ou atrito

• reduzem a dor e promovem a epitelização das feridas

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• contra-indicações:• feridas infectadas ou exsudativas

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Filme de poliuretano sobre úlcera por pressão

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• Hidrocolóide:• espuma ou filme de poliuretano (permeável ao vapor) unida a um material interno (carboximetilcelulose, gelatina ou pectina)

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• cria um meio úmido na superfície da ferida, que estimula a síntese do colágeno e acelera o crescimento e a migração das células epiteliais

• evita a aderência à ferida

• proporciona alívio da dor

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• isolamento térmico

• estimula a angiogênese

• inibição o crescimento bacteriano

• liquefaz o tecido necrótico

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• contra-indicado para feridas infectadas

• há no mercado um hidrocolóide com prata para ser utilizado em feridas altamente colonizadas e infectadas

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Placa de hidrocolóide sobre úlcera por pressão estágio II

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Hidrogel

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• placa ou gel

• requer cobertura secundária

• reduz a dor – sensação refrescante

• evita a desidratação das terminações nervosas

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• amolece e hidrata tecidos desvitalizados

• propicia o meio ideal para a reparação tecidual

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• indicadas em feridas com perda tecidual parcial ou profunda, com tecido necrótico, áreas doadoras de pele, queimaduras de primeiro e segundo grau, dermoabrasões e úlceras

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• contra-indicado em feridas exsudativas

• trocar a cada 1 a 3 dias

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Hidrogel em úlcera isquêmica de membro inferior

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Papaína

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• enzima proteolítica, de origem vegetal extraída da Carica papaya

• desenvolve tecido de granulação mais exuberante, com maior número de fibroblastos e fibras colágenas

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• utilizada em pó ou pasta

• a solução de papaína a 2% promove a granulação e epitelização da ferida

• a solução a 10% é usada no desbridamento de tecidos desvitalizados

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• utilizado no amolecimento e remoção de tecidos desvitalizados

• não danifica os tecidos íntegros

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Carvão ativado

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• tecido de carvão ativado impregnado com prata, envolvido externamente por invólucro de náilon não poroso

• possui um sistema de poros no tecido capaz de reter bactérias, que são inativadas pela ação da prata

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• indicado para feridas infectadas ou não, deiscências cirúrgicas, úlceras vasculogênicas, feridas fúngicas, neoplásicas, úlceras por pressão e aquelas com drenagem de exsudato moderado ou abundante

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• contra-indicado:• feridas secas e recobertas por escara

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Aplicação do carvão ativado em úlcera de perna

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Alginatos

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• polissacarídeos derivados do ácido algínico, obtido de algas marinhas (Laminaria)

• hemostático

• não adere à ferida

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• indicado para feridas exsudativas

• utilizados para tratamento de feridas de espessura total, como deiscência de ferida cirúrgica, úlceras, etc.

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• fácil aplicação

• laca ou fita

• custo elevado

• necesita cobertura

• trocar quando estiver saturado

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Alginato de cálcio em úlcera de calcâneo