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CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL - CCB AVALIAÇÃO DA EMPRESA UNIDADES DE PRODUÇÃO DE CIMENTO, ARGAMASSA E DAS CENTRAIS DE CONCRETO RESUMO EXECUTIVO

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CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL - CCB

AVALIAÇÃO DA EMPRESA

UNIDADES DE PRODUÇÃO DE CIMENTO, ARGAMASSA E DAS CENTRAIS DE CONCRETO

RESUMO EXECUTIVO

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ÍNDICE 1. OBJETIVO .............................................................................................................................. 2 2. METODOLOGIA.................................................................................................................... 2 3. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES .................................................................................. 3 4. SUMÁRIO EXECUTIVO ...................................................................................................... 4 Base de informações ................................................................................................................ 4 Valor para o Acionista ............................................................................................................. 5 Principais premissas do DCF

Horizonte Temporal......................................................................................................10 Macroeconômicas .........................................................................................................10 Projeção de Mercado ....................................................................................................10 Volume de produção e vendas......................................................................................11 Preços de venda ............................................................................................................12 Custos variáveis e fixos ................................................................................................14 Receita Líquida e Margem Bruta (R$ milhões)............................................................15 Despesas Operacionais .................................................................................................15 Resultado não operacional ............................................................................................16 Investimentos................................................................................................................17 Depreciações e amortizações ........................................................................................17 Capital de Giro..............................................................................................................18 Contingências ...............................................................................................................18 Imposto de Renda e Contribuição Social......................................................................18 Observações quanto à abrangência da avaliação ..........................................................18 Fluxo de Caixa Livre (R$ milhões) ..............................................................................19 Taxa de câmbio.............................................................................................................20 Resultado da Avaliação (R$ mil)..................................................................................20 Taxa de desconto ..........................................................................................................20

5. CONCLUSÃO....................................................................................................................... 21 6. TERMO DE RESPONSABILIDADE................................................................................. 22 ANEXO I - BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL.......................................................................................................... 23

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1. OBJETIVO A PLANCONSULT Planejamento e Consultoria S/C Ltda. foi contratada pela CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL para estabelecer o valor da empresa CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL. 2. METODOLOGIA Na avaliação da CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL (“CCB”) foi adotada como metodologia mais adequada a do fluxo de caixa descontado, face à análise comparada com as outras metodologias previstas na Instrução 361 da CVM, conforme comentários a seguir:

a) Preço médio ponderado das ações – não utilizada pois as ações de emissão da CCB não são negociadas em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado, podendo ainda ser citada a baixa liquidez de quaisquer espécies das ações da CCB no mercado (em balcão não organizado), o que não representa uma base adequada para a valorização da empresa. (Vide quadro “Valor para o acionista” no item 4 deste resumo executivo).

b) Valor do patrimônio contábil – não utilizada porque focaliza o desempenho passado

da empresa e não leva em conta as projeções futuras de potencial de retorno do capital aos acionistas. (Vide quadro “Valor para o acionista” no item 4 deste resumo executivo).

c) Múltiplos de transações comparativas – não utilizada em função da inexistência de

transações envolvendo empresas comparáveis no Brasil.

d) Múltiplos de mercado – não utilizada em função da baixa liquidez das ações de empresas do setor cimenteiro como um todo no mercado.

e) Patrimônio Líquido Real (PLR) – o PLR é uma fotografia estática e portanto a

descartamos. Esta metodologia considera exclusivamente o valor de mercado dos ativos tangíveis e passivos ajustados, a mercado, sem incluir, portanto, valores de mercado dos ativos intangíveis, os quais estão presentes na maioria das empresas em marcha, não considerando portanto a perspectiva de rentabilidade futura da empresa.

f) Fluxo de caixa descontado – é o método escolhido para a avaliação da CCB por ser o

mais adequado tendo em vista as seguintes vantagens: reflete a perspectiva de rentabilidade da empresa e na conseqüente geração de valor para seu acionista; elimina as distorções resultantes da baixa liquidez das ações e da volatilidade de curto prazo do mercado de capitais e considera o valor dos intangíveis da empresa.

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3. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES O presente trabalho de avaliação baseia-se em documentos, informações e estimativas fornecidos pela direção da CCB. Foram feitas considerações sobre eventos futuros, que podem ser alterados, modificando as conclusões do trabalho. O trabalho realizado pela PLANCONSULT não se constituiu em uma auditoria das informações fornecidas pela CCB, uma vez que sendo uma empresa de capital aberto já é auditada por auditores independentes. As informações processadas não tiveram sua validade e eficácia jurídica analisadas pela PLANCONSULT, pois tal analise foge ao seu âmbito profissional. Não foram igualmente analisadas a validade e exeqüibilidade dos ônus ou gravames sobre as propriedades da Empresa. No entanto, os valores referentes a esses ônus ou gravames foram considerados em nossos trabalhos. A PLANCONSULT declara:

a) A quantidade de ações de emissão da companhia objeto de que ele próprio, seu controlador e pessoas a eles vinculadas sejam titulares, ou que estejam sob sua administração discricionária é “zero”;

b) A inexistência de qualquer conflito ou comunhão de interesses, atual ou potencial,

com o controlador da companhia, ou acionistas minoritários da mesma, ou relativamente a qualquer outra sociedade envolvida, seus respectivos sócios, ou no tocante à própria operação;

c) Dentre os critérios de avaliação, o que parece mais adequado à definição do preço

justo é o de avaliação econômica pelo fluxo de caixa descontado;

d) O custo deste laudo de avaliação foi de R$ 80.000,00

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A PLANCONSULT possui comprovada experiência na avaliação de companhias abertas. Entre os projetos realizados podemos citar: Empresa 1) Empresas Perdigão – set/95 2) Grupo Camargo Corrêa

• Camargo Corrêa Industrial S.A. – ago/98 • Cimento Cauê S.A. – mar/98

3) Grupo Electrolux (Prosdócimo, Electrolux e WAP) – out/96 4) Grupo Eucatex – mai/96 5) Grupo Votorantim

• Companhia de Cimento Portland Itaú – abr/98 • Votorantim Celulose e Papel S.A. – jul/98

Deve ser bem ressaltado que todos os valores considerados neste trabalho, foram uniformizados como valores à vista, para a data base de 31 de Julho de 2003. Técnicos responsáveis pela avaliação:

• Marcos Benedito Jorge – CRE-SP 17.198

• Edgar Victor Salem Jr. – CRA-SP 82.986 4. SUMÁRIO EXECUTIVO Base de informações O trabalho de avaliação da PLANCONSULT utilizou como base as seguintes informações:

Demonstrações financeiras padronizadas 1999, 2000, 2001, Demonstrações Financeiras Padronizadas e IAN – Informações Anuais data base 31/12/2002, ITR – Informações Trimestrais data base 30/06/2003 e balancete em 31 de julho de 2003; Informações públicas sobre o setor de atuação da Companhia; Perspectivas de evolução dos mercados de atuação da Companhia; Informações sobre o planejamento estratégico da Companhia; Discussões com executivos da CCB em relação ao desempenho passado e às

expectativas para o futuro dos negócios da Companhia.

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Em 31/Jul/03 a CCB possui 826.432.569 de ações, sem valor nominal, com a seguinte distribuição:

Ordinárias 416.953.558 Preferenciais – classe “A” 377.819.751 Preferenciais – classe “B” 31.659.260

30/6/2003 31/7/2003 30/9/2003Patrimônio Líquido R$ 567.605.142,63 R$ 575.971.770,84 R$ 596.763.535,19

Quantidade de ações 826.432.569 826.432.569 826.432.569

Valor por ação da CCB R$ 0,687 R$ 0,697 R$ 0,722

Valor do Patrimônio Líquido por Ação da CCB

Valor para o Acionista – CCB

R$ 1.250,8milhões

R$ = 596,8milhões

R$ 561,5milhões

R$ 0,679/ Ação R$ 0,722 / Ação

R$ 1,513 / Ação

-

200,0

400,0

600,0

800,0

1.000,0

1.200,0

1.400,0

Valor de Mercado ¹ Valor Patrimonial ² Valor Econômico ³

em m

ilhõe

s de

Rea

is

(1) Preço médio ponderado de negociação pela Cimpor do Brasil Ltda. de ações em circulação no mercado de 01/Ago/02 até 31/Jul/03 (2) Valor Patrimonial em 30/Set/03 (3) Valor pelo método do Fluxo de Caixa da Companhia de Cimentos do Brasil por Ação Demonstrativo do preço médio ponderado de negociação das ações em circulação no Mercado de Balcão não Organizado: As ações da CCB não são negociadas em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado. O preço médio ponderado das negociações das ações em circulação da CCB no mercado de balcão não organizado envolvendo a Cimpor Brasil Ltda., no período de 01/Ago/02 até 31/Jul/2003, é de R$ 0,679 (seiscentos e setenta e nove milésimos de real) por ação. Cabe esclarecer que, o volume negociado no mercado de balcão não organizado nesse período não envolvendo a Cimpor é muito reduzido e sem registro dos preços praticados.

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CIA. DE CIMENTOS DO BRASILOperações realizadas com ações em circulação no mercado - resumo sintéticoperíodo 01ago02 - 31jul03

Tipo qt negociada valor médio Valor Total

ON 98.882 0,400 39.552,80

PNA 19.452 0,400 7.780,80

PNB 15.948.860 0,682 10.869.211,43

TOTAL 16.067.194 0,679 10.916.545,03

01/Ago/02 - 31/jul/03

8-ago-02 COMPRA 1.083.647 16.712.809 52,79% R$ 0,380 412.276,2312-ago-02 COMPRA 900.000 17.612.809 55,63% R$ 0,400 360.000,0011-out-02 COMPRA 180 17.612.989 55,63% R$ 0,400 72,0022-out-02 COMPRA 650.000 18.262.989 57,69% R$ 0,470 305.500,0028-out-02 COMPRA 580.000 18.842.989 59,52% R$ 0,450 261.000,0023-dez-02 COMPRA 250.000 19.092.989 60,31% R$ 0,580 145.000,0023-dez-02 COMPRA 2.370.000 21.462.989 67,79% R$ 0,640 1.516.800,0017-fev-03 COMPRA 900.000 22.362.989 70,64% R$ 0,680 612.000,0017-fev-03 COMPRA 4.900.000 27.262.989 86,11% R$ 0,680 3.332.000,0017-fev-03 COMPRA 900.000 28.162.989 88,96% R$ 0,680 612.000,0017-abr-03 COMPRA 858.666 29.021.655 91,67% R$ 0,970 832.906,0217-abr-03 COMPRA 788.668 29.810.323 94,16% R$ 0,970 765.007,9617-abr-03 COMPRA 787.666 30.597.989 96,65% R$ 0,970 764.036,0217-abr-03 COMPRA 100.000 30.697.989 96,96% R$ 0,970 97.000,0017-abr-03 COMPRA 880.000 31.577.989 99,74% R$ 0,970 853.600,0010-jul-03 COMPRA 33 31.578.022 99,74% R$ 0,400 13,20

15.948.860 Valor médio R$ 0,682 10.869.211,43

DataQuantidade

Total de Ações PNB

Valor por Ação

OPERAÇÕES REALIZADAS COM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

Valor Pago Reais (R$)

DEMONSTRATIVO DAS COMPRAS AÇÕES PNB - CIMPOR BRASIL / Grupo CIMPOR

Quantidade Operação Quantidade Detida % sobre Qde.

Total PNB

CIMPOR BRASIL / Grupo CIMPOR

Histórico

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CPF/CNPJ: 02.754.098/0001-06

Ação: ON Valor ValorData Movimento Histórico Número da operação Quantidade de ações Unitário Operação

12/8/2002 COMPRA 1972765 165 0,400 66,00 30/8/2002 COMPRA 2028865 7.180 0,400 2.872,00 23/9/2002 COMPRA 2187501 63 0,400 25,20 23/9/2002 COMPRA 2187500 172 0,400 68,80 4/10/2002 COMPRA 2411453 2.611 0,400 1.044,40 22/10/2002 COMPRA 2469525 3.579 0,400 1.431,60 22/10/2002 COMPRA 2469524 3.580 0,400 1.432,00 22/11/2002 COMPRA 2578660 302 0,400 120,80 22/11/2002 COMPRA 2578658 21.812 0,400 8.724,80 29/11/2002 COMPRA 2600361 1.214 0,400 485,60 27/1/2003 COMPRA 3077427 324 0,400 129,60 6/2/2003 COMPRA 3134606 1.305 0,400 522,00

28/2/2003 COMPRA 3478500 6 0,400 2,40 28/3/2003 COMPRA 3802330 233 0,400 93,20 2/5/2003 COMPRA 4035416 1.576 0,400 630,40 9/6/2003 COMPRA 4632665 81 0,400 32,40

25/6/2003 COMPRA 4681825 51.882 0,400 20.752,80 10/7/2003 COMPRA 4852387 1.092 0,400 436,80 10/7/2003 COMPRA 4852386 100 0,400 40,00 24/7/2003 COMPRA 4927337 1.572 0,400 628,80 31/7/2003 COMPRA 4969157 33 0,400 13,20

12/8/2002 COMPRA 1972766 57 0,400 22,80 30/8/2002 COMPRA 2028866 141 0,400 56,40 4/10/2002 COMPRA 2411454 1.306 0,400 522,40 11/10/2002 COMPRA 2429434 17 0,400 6,80 11/10/2002 COMPRA 2429433 288 0,400 115,20 22/10/2002 COMPRA 2469526 1.229 0,400 491,60 22/10/2002 COMPRA 2469527 1.229 0,400 491,60 22/11/2002 COMPRA 2578661 54 0,400 21,60 29/11/2002 COMPRA 2600359 261 0,400 104,40 29/11/2002 COMPRA 2600358 1.163 0,400 465,20 23/12/2002 COMPRA 2836374 233 0,400 93,20 6/2/2003 COMPRA 3134608 233 0,400 93,20 6/2/2003 COMPRA 3134607 104 0,400 41,60

28/2/2003 COMPRA 3478501 720 0,400 288,00 28/2/2003 COMPRA 3478499 117 0,400 46,80 28/2/2003 COMPRA 3478502 55 0,400 22,00 28/3/2003 COMPRA 3802505 33 0,400 13,20 2/5/2003 COMPRA 4035420 288 0,400 115,20 2/5/2003 COMPRA 4035419 452 0,400 180,80 2/5/2003 COMPRA 4035418 1.345 0,400 538,00 9/6/2003 COMPRA 4632668 28 0,400 11,20

25/6/2003 COMPRA 4681822 233 0,400 93,20 25/6/2003 COMPRA 4681824 55 0,400 22,00 25/6/2003 COMPRA 4681823 7.545 0,400 3.018,00 10/7/2003 COMPRA 4852388 1.111 0,400 444,40 10/7/2003 COMPRA 4852389 916 0,400 366,40 24/7/2003 COMPRA 4927338 228 0,400 91,20 31/7/2003 COMPRA 4971176 11 0,400 4,40

TOTAL ON 98.882 39.552,80 Valor médio 0,400

TOTAL PNA 19.452 7.780,80 Valor médio 0,400

OPERAÇÕES REALIZADAS COM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

Ações ON

Ações PNA

Movimentação Ações ON / PNA - 01/Ago/02 - 31/Jul/03Acionista: CIMPOR BRASIL LTDA

Empresa: Cia. de Cimentos do Brasil

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Apresentamos a seguir, a título de informação, o preço médio de negociação apurado no período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2004, cabendo ratificar que as ações da CCB são negociadas em “balcão não organizado”, não sendo, portanto, negociadas em Bolsa de Valores ou em Balcão Organizado o que prejudica qualquer apuração de preços médios, já que nessas negociações, os preços praticados não são de conhecimento público. Para apuração da Média utilizou-se os preços praticados no referido período em aquisições envolvendo a Cimpor.”

CIA. DE CIMENTOS DO BRASILOperações realizadas com ações em circulação no mercado - resumo sintéticoperíodo 01fev03 - 31jan04

Tipo qt negociada valor médio Valor Total

ON 58.051 0,400 23.220,40

PNA 14.456 0,400 5.782,40

PNB 10.115.033 0,778 7.868.563,20

TOTAL 10.187.540 0,775 7.897.566,00

01/fev/03 - 31/jan/04

17-fev-03 COMPRA 900.000 22.362.989 70,64% R$ 0,680 612.000,0017-fev-03 COMPRA 4.900.000 27.262.989 86,11% R$ 0,680 3.332.000,0017-fev-03 COMPRA 900.000 28.162.989 88,96% R$ 0,680 612.000,0017-abr-03 COMPRA 858.666 29.021.655 91,67% R$ 0,970 832.906,0217-abr-03 COMPRA 788.668 29.810.323 94,16% R$ 0,970 765.007,9617-abr-03 COMPRA 787.666 30.597.989 96,65% R$ 0,970 764.036,0217-abr-03 COMPRA 100.000 30.697.989 96,96% R$ 0,970 97.000,0017-abr-03 COMPRA 880.000 31.577.989 99,74% R$ 0,970 853.600,0010-jul-03 COMPRA 33 31.578.022 99,74% R$ 0,400 13,20

10.115.033 Valor médio R$ 0,778 7.868.563,20

DataQuantidade

Total de Ações PNB

Valor por Ação

OPERAÇÕES REALIZADAS COM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

Valor Pago Reais (R$)

DEMONSTRATIVO DAS COMPRAS AÇÕES PNB - CIMPOR BRASIL / Grupo CIMPOR

Quantidade Operação Quantidade Detida % sobre Qde.

Total PNB

CIMPOR BRASIL / Grupo CIMPOR

Histórico

Não houve negociações de ações PNB envolvendo a Cimpor no período de 11/jul/03 a 31/01/2004. No mesmo período foram negociadas por outros acionistas, um número reduzido de ações PNB, sem registro dos preços de negociações praticados.

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CPF/CNPJ: 02.754.098/0001-06

Ação: ON Valor ValorData Movimento Histórico Número da operação Quantidade de ações Unitário Operação

6/2/2003 COMPRA 3134606 1.305 0,400 522,00 28/2/2003 COMPRA 3478500 6 0,400 2,40 28/3/2003 COMPRA 3802330 233 0,400 93,20 2/5/2003 COMPRA 4035416 1.576 0,400 630,40 9/6/2003 COMPRA 4632665 81 0,400 32,40

25/6/2003 COMPRA 4681825 51.882 0,400 20.752,80 10/7/2003 COMPRA 4852387 1.092 0,400 436,80 10/7/2003 COMPRA 4852386 100 0,400 40,00 24/7/2003 COMPRA 4927337 1.572 0,400 628,80 31/7/2003 COMPRA 4969157 33 0,400 13,20 18/8/2003 COMPRA 5091412 171 0,400 68,40

6/2/2003 COMPRA 3134608 233 0,400 93,20 6/2/2003 COMPRA 3134607 104 0,400 41,60

28/2/2003 COMPRA 3478501 720 0,400 288,00 28/2/2003 COMPRA 3478499 117 0,400 46,80 28/2/2003 COMPRA 3478502 55 0,400 22,00 28/3/2003 COMPRA 3802505 33 0,400 13,20 2/5/2003 COMPRA 4035420 288 0,400 115,20 2/5/2003 COMPRA 4035419 452 0,400 180,80 2/5/2003 COMPRA 4035418 1.345 0,400 538,00 9/6/2003 COMPRA 4632668 28 0,400 11,20

25/6/2003 COMPRA 4681822 233 0,400 93,20 25/6/2003 COMPRA 4681824 55 0,400 22,00 25/6/2003 COMPRA 4681823 7.545 0,400 3.018,00 10/7/2003 COMPRA 4852388 1.111 0,400 444,40 10/7/2003 COMPRA 4852389 916 0,400 366,40 24/7/2003 COMPRA 4927338 228 0,400 91,20 31/7/2003 COMPRA 4971176 11 0,400 4,40 8/8/2003 COMPRA 5031719 724 0,400 289,60 8/8/2003 COMPRA 5031718 55 0,400 22,00

18/8/2003 COMPRA 5091413 203 0,400 81,20

TOTAL ON 58.051 23.220,40 Valor médio 0,400

TOTAL PNA 14.456 5.782,40 Valor médio 0,400

OPERAÇÕES REALIZADAS COM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

Ações ON

Ações PNA

Movimentação Ações ON / PNA - 01/fev/03 - 31/jan/04Acionista: CIMPOR BRASIL LTDA

Empresa: Cia. de Cimentos do Brasil

Não houve negociações de ações ORD envolvendo a Cimpor no período de 19/08/2003 a 31/01/2004. No mesmo período foram negociadas por outros acionistas um número reduzido de ações ORD, sem registro dos preços de negociações praticados. Não houve negociações de ações PNA envolvendo a Cimpor no período de 19/08/2003 a 31/01/2004. No mesmo período foram negociadas por outros acionistas um número reduzido de ações PNA, sem registro dos preços de negociações praticados.

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Principais Premissas do DCF Horizonte Temporal

Está sendo considerado um horizonte de 15 anos para as projeções do fluxo de caixa. Além disso, foi considerado o valor correspondente à perpetuidade. Macroeconômicas

• As premissas macroeconômicas utilizadas na projeção do fluxo de caixa foram

preparadas em conjunto entre PLANCONSULT e CCB, com base na média histórica e projeções do BNDES e Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

2003 2004 2005 2006 2007 2008 ~//~ 2017

PIB - Brasil 1,0% 3,2% 2,9% 3,1% 2,5% 2,5% 2,5%

CDI 23,3% 16,0% 15,0% 14,0% 13,0% 12,0% 12,00%

As projeções estão elaboradas em moeda constante, portanto não está considerada a inflação.

Projeção de Mercado

A CCB, com sede no município de São Paulo, tem como atividade a industrialização e comercialização de cimentos, argamassas, concreto, cal, produtos calcários de qualquer natureza, seus decorrentes e quaisquer correlatos e artefatos de fibro-cimento e materiais de construção, extração, beneficiamento, industrialização e comercialização de minerais, usinagem e prestação de serviços de concretagem, administração de bens próprios, prestação de serviços de consultoria gerencial e participação em outras sociedades, nacionais e estrangeiras, como sócia ou acionista. As principais fontes de receita da empresa são:

• Unidades de moagem de cimento ⇒ Cajatí ⇒ Candiota ⇒ Nova Santa Rita ⇒ Campo Formoso ⇒ Brumado ⇒ Goiás

• Centrais de Concreto – concreto, argamassa, serviços de concretagem e serviços de

bombeamento.

• Negócio Argamassa ⇒ Cajatí ⇒ Nova Santa Rita

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11

Volume de produção e vendas

Os volumes de produção e venda de cimento, concreto, argamassa, serviços de concretagem e serviços de bombeamento foram determinados para cada uma das unidades produtivas e obtidos da seguinte forma:

• 2003 - seguem os números realizados no período de janeiro a julho de 2003 mais os

números do Plano Orçamentário Operacional 2003 da empresa ajustados à luz das expectativas entre agosto e dezembro de 2003;

• 2004 a 2008 – seguem os números informados pela CCB relativos ao Plano

Estratégico Operacional 2004-2008;

• 2009 a 2017 – seguem os números estimados de acordo com o crescimento do PIB.

Gráfico Projeção Vendas CCB X Cap. Instalada projetada de Moagem de Cimento

65,6% 65,1% 64,1% 64,1%

53,8% 54,2% 54,0% 55,1% 55,9% 57,0%58,5%

59,9%61,4%

63,0% 62,1%63,6%

65,2%66,8%

68,5%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017

Gráfico Projeção Volumes Cap. Instalada Moagem de Cimento X Projeção Vendas CCB

4.749.000

3.253.618

-

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

4.500.000

5.000.000

1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017

ton

Capacidade instalada Volume de vendas

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12

Comparativo PIB X crescimento populacional

-2,00%

-1,00%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

1.991 1.993 1.995 1.997 1.999 2.001 2.003 2.005 2.007 2.009 2.011 2.013 2.015 2.017

PIB % População %

Preços de venda

Para 2003 foram considerados os preços de venda, com frete, efetivos de janeiro a julho de 2003. A partir de agosto foram considerados os preços projetados pela empresa no orçamento descontada a inflação mês a mês. Vale ressaltar que o mercado vem imprimindo uma forte pressão de queda nos preços, tendo em vista a entrada no mercado de produtos similares alternativos, conforme explicado nos volumes em anexo. Tomando como base a estagnação e alguma retração dos preços de venda ao longo de 2003, os preços de venda que estão sendo projetados pela empresa para 2004 prevêem uma redução real de 7,35% provocando uma sensível queda na rentabilidade da empresa nos anos subseqüentes. A partir do ano 2004 os preços foram considerados constantes.

Preços projetados de venda (2003 = jan-jul03 preços reais praticados + ago-dez03 preços projetados sem inflação)

205,56

224,34

195,00

200,00

205,00

210,00

215,00

220,00

225,00

230,00

2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017

R$

Preços líquido venda cimento (com frete)

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13

Preços projetados de venda sem inflação (2003 = jan-dez03 preços sem inflação)

205,56

220,67

195,00

200,00

205,00

210,00

215,00

220,00

225,00

2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017

R$

Preços líquido venda cimento (com frete)

Preços projetados de venda sem inflação (2003 = jan-dez03 preços com inflação)

205,56

225,64

195,00

200,00

205,00

210,00

215,00

220,00

225,00

230,00

2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017

R$

Preços líquido venda cimento (com frete)

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14

Evolução preços do cimento CCB em US$

-10,020,030,040,050,060,070,080,0

90,0100,0

jan/01

mar/01

mai/01

jul/01

set/0

1

nov/0

1jan/0

2

mar/02

mai/02

jul/02

set/0

2

nov/0

2jan/0

3

mar/03

mai/03

jul/03

US

$

- CAJATÍ - CANDIOTA/SANTA RITA - CAM PO FORM OSO - BRUM ADO - GOIÁS

Custos variáveis e fixos

Os custos fixos e variáveis foram determinados com base nos dados e informações fornecidas pela empresa através do Demonstrativo de Resultados 2003, Custo de Produção por Fases 2003 e Plano Orçamentário Operacional 2003, referentes a cada uma das unidades produtivas, seguindo o critério da determinação de custos de produtos vendidos. Custos variáveis de agosto de 2003 a 2017 são proporcionais aos volumes de produção projetados, de acordo com os resultados apurados no período de janeiro a julho de 2003, não sendo projetados aumentos reais no período. Os custos fixos de 2003 foram apurados com base nos resultados efetivos de janeiro a julho de 2003 mais os gastos projetados para o período de agosto a dezembro. O resultado de 2003 foi adotado para os demais anos do fluxo de caixa e mantido constante durante todo o período, exceto os gastos com manutenção e conservação, que foram corrigidos de forma proporcional aos volumes projetados de venda.

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Receita Líquida e Margem Bruta (R$ milhões)

599 588 589 605 617 632 648 664 681 698 715 733 752 770 790

246199 194 200 206 221 240 260 274 288 292

317 331 343 355

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Receita Líquida Margem Bruta

Despesas Operacionais

As despesas operacionais foram determinadas com base nos dados e informações fornecidas pela empresa através do Demonstrativo de Resultados 2003 e Plano Orçamentário Operacional 2003, referentes a cada uma das unidades produtivas, nas quais estão incluídos os gastos relativos ao rateio da Sede.

a) Administrativas: As despesas administrativas de 2003 foram apuradas com base nos resultados efetivos de janeiro a julho de 2003 mais os gastos projetados para o período de agosto a dezembro. De 2004 a 2008 foram adotados os valores previstos no Plano Estratégico Operacional. O resultado de 2008 foi adotado para os demais anos do fluxo de caixa e mantido constante durante todo o período. Nas despesas administrativas está incluído o rateio da Sede.

b) Com vendas: Seguem os mesmos critérios das Despesas Administrativas, exceto a rubrica “provisão para devedores duvidosos” que é calculada proporcional à receita de vendas.

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Despesas Operacionais (R$ milhões)

50

51 51 5151

4646 46 46 46 46

45 45 45 45

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Resultado não operacional

Resultado financeiro – ref. saldo médio de caixa no ano

a Para 2003 foram considerados os valores efetivos de despesas e receitas

financeiras no período de janeiro a julho, mais os valores projetados no Plano Orçamentário Operacional. A partir de 2004 o resultado financeiro foi calculado com base no saldo médio de caixa e taxas CDI projetadas.

Despesas financeiras

a Foram consideradas as despesas relativas aos financiamentos de longo prazo em

moeda nacional e estrangeira, de acordo com as condições de cada contrato, conforme informações fornecidas pela empresa.

Despesas com CPMF

a Considerou-se o pagamento da CPMF, de 2003 a 2017, através da aplicação da

alíquota de 0,38% sobre os saques bancários (saldo de caixa médio mensal) Obs:

1) Não foram consideradas novas dívidas ao longo das projeções por se considerar que os investimentos vão ser realizados com recursos próprios, tendo em vista a capacidade geradora de caixa da companhia.

2) As operações entre companhias estão em linha com as taxas de mercado, com base no CDI.

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Investimentos

Foram considerados investimentos em desenvolvimento e reposição de ativo, de acordo com o Plano de Investimento da Companhia para o período de 2003 a 2008. Foi verificado o detalhamento de cada um dos investimentos programados para as unidades produtivas e também para a Administração. O investimento programado para a unidade de Goiás, referente à instalação de um novo forno, foi projetado para ter início em 2009, prevendo-se a entrada em operação a partir de 2013. Os investimentos em reposição de ativos para o período de 2009 a 2017 foram estimados com base na média nos dados históricos de 2000 a 2002 juntamente com a média dos investimentos em reposição projetados para o período de 2003 a 2008. Os dados utilizados para o período 2003 a 2008 estão baseados nas informações do Demonstrativo de Resultados de 2003, no Plano Operacional para 2003 e no Plano Estratégico da empresa 2004 a 2008. Os investimentos são financiados, a princípio, com capital próprio. Depreciações e amortizações

a) Histórica

Calculada pelo saldo a depreciar, base jul/2003, de acordo com as taxas de cada uma das respectivas contas.

b) Investimentos

Os investimentos são depreciados linearmente, a partir do ano seguinte ao de sua efetivação. Cabe destacar que o item Imobilizações em Processo inicia a sua depreciação dois anos após o começo de sua implantação.

c) Amortização de Ágios

Foram considerados na avaliação os valores relativos aos ágios contabilizados na conta “diferido”, gerados respectivamente no investimento Brumado, na rentabilidade futura de Goiás, na aquisição do negócio concreto – Concrebras e na incorporação da SCB.

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Investimentos, Depreciações e Amortizações de Ágios

63

47

36 36

4750

27 28

55

72

58

24 24 24 24

45

6569 70 70

62

53 53 5560

65

5047 45 45

33 32 32 32 3227 26

16

9

- - - - - -

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Investimentos Depreciações Amortizações de ágio

Capital de Giro

A variação da necessidade de capital de giro operacional, projetada com base nas contas do balanço patrimonial da empresas, é pouco significativa. Portanto foram mantidos os prazos médios de pagamento, recebimento e o patamar do giro de estoques, visto que a empresa é geradora de caixa ao longo do período da projeção. Contingências

Consta do balancete em 31 de julho de 2003, na conta “Provisão para contingências” no Passivo de Exigível de Longo Prazo, o valor de R$ 31.546.937,39, relativo ao mandato de segurança impretado pela CCB contra a Receita Federal, decorrente dos efeitos da Lei n. 9718/98 que alterou a base de cálculo do PIS e Cofins e majorou a alíquota da Cofins. O valor acima mencionado não foi considerado na avaliação tendo em vista o parecer emitido pela “Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. E Quiroga advogados”, responsável por este processo, que considera plenamente factível o êxito da ação em favor da CCB. Imposto de Renda e Contribuição Social

Foram calculados de acordo com a legislação vigente, considerando-se o pagamento no exercício de competência. Observações quanto à abrangência da avaliação

Não foram considerados, no fluxo de caixa em questão, a realização de ativos não operacionais, ou qualquer fluxo de caixa oriundos de coligadas ou controladas sem lucros ou de pequeno patrimônio líquido.

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2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 599 588 589 605 617 632 648 664 681 698 715 733 752 770 790Custos Variáveis 208 223 225 232 238 245 251 257 264 270 277 284 291 298 305Custos Fixos 75 76 76 77 78 79 79 80 81 81 82 83 84 84 85Depreciações, amortizações e exaustões 71 90 94 95 95 87 78 67 62 59 64 49 46 45 44

MARGEM BRUTA 246 199 194 200 206 221 240 260 274 288 292 317 331 343 355% sobre Receita Líquida 41% 34% 33% 33% 33% 35% 37% 39% 40% 41% 41% 43% 44% 45% 45%

Despesas Operacionais 50 51 51 51 51 46 46 46 46 46 46 45 45 45 45

RESULTADO OPERACIONAL 196 148 143 149 155 175 194 214 229 242 246 272 286 298 310

RESULTADO NÃO OPERACIONAL -28 -3 -4 3 4 5 6 7 6 6 6 8 8 9 9

- IR e Contribuição Social 57 49 47 52 54 61 68 75 80 84 86 95 100 104 108

RESULTADO LÍQUIDO 111 96 92 101 105 119 132 146 155 163 167 185 194 202 211

Reversão das Depreciações e Amortizações Diferido 78 98 101 102 101 89 79 69 63 60 65 50 47 45 45- Amortização de financiamento longo prazo 0 5 74 7 6 5 4 - - - - - - - -

FLUXO DE CAIXA ANTES DOS NOVOS INVESTIMENTOS 188 188 119 197 200 203 208 214 218 223 232 235 241 248 255

- Investimentos em expansão/melhoria 47 10 15 21 29 5 3 4 32 48 35 0 0 0 0- Investimentos em reposição e reformas 16 37 22 15 17 46 24 24 24 24 24 24 24 24 24

FLUXO DE CAIXA DEPOIS DOS NOVOS INVESTIMENTOS 125 141 82 161 154 152 181 186 163 151 174 211 217 224 231

+ Novos empréstimos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

RESULTADO TOTAL DO FLUXO DE CAIXA 125 141 82 161 154 152 181 186 163 151 174 211 217 224 231

EBITDA 274 245 244 252 256 264 273 282 292 302 312 322 333 343 355Margem EBITDA 45,7% 41,7% 41,4% 41,6% 41,6% 41,8% 42,2% 42,5% 42,9% 43,2% 43,6% 43,9% 44,3% 44,6% 44,9%EBIT 196 148 143 149 155 175 194 214 229 242 246 272 286 298 310Margem EBIT 32,7% 25,1% 24,2% 24,6% 25,1% 27,7% 29,9% 32,2% 33,6% 34,7% 34,4% 37,2% 38,1% 38,7% 39,3%

Fluxo de Caixa Livre (R$ milhões)

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Taxa de câmbio

A taxa de câmbio utilizada no fluxo de caixa foi de R$ 2,9655/US$ 1,00 referente ao dia 31/07/03 (data base do presente trabalho).

Resultado da Avaliação (R$ mil)

Taxa de desconto adotada (% a.a.) 13,4%

Taxa de câmbio (R$/US$) 2,9655

Realização de investimentoscom capital próprio (%) 100%com capital de terceiros (%)

R$ 975.665

(+) VALOR PRESENTE DO FLUXO DE CAIXA APÓS O PERÍODO EXPLÍCITO DE PROJEÇÃO(VALOR PRESENTE DO VALOR TERMINAL) 275.121

(=) VALOR TOTAL 1.250.787

Equivalente em US$ mil 421.779

VALOR PRESENTE DO FLUXO DE CAIXA DURANTEPERÍODO EXPLÍCITO DE PROJEÇÃO

Taxa de desconto

Com relação à taxa de desconto do fluxo, adotou-se, nesse trabalho, o custo de capital, equivalente a 13,4%, conforme segue:

Custo de Capital = Rf + RBrasil + B.(Rm-Rf) Onde: Rf = 2,5% Taxa livre de risco, calculada com base na média geométrica dos

retornos do T-Bond (10 anos) já descontada inflação, para projeções em termos reais realizadas à época. O período utilizado foi de 1928-2001. (fonte: Damodaran)

RBrasil = 5,7% Estimativa para o risco Brasil Β = 1,0 Beta

(Rm-Rf) = 5,2% Prêmio de Mercado. Calculado com base na média geométrica do prêmio dos retornos de mercado em relação ao T-Bond (10 anos). O período utilizado foi de 1928-2001. (fonte: Damodaran)

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5. CONCLUSÃO Desse modo, o valor a ser atribuído a CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL, foi definido por um único valor no presente trabalho, segundo as premissas retro descritas, conforme está demonstrado no Fluxo de Caixa Descontado.

Taxa de desconto

Valor Presente do Fluxo de Caixa

R$ 1.250.787 mil 13,4% a.a.

US$ 421.779 mil O trabalho completo de avaliação da CCB está desenvolvido e demonstrado em 3 volumes anexos a este Resumo Executivo.

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6. TERMO DE RESPONSABILIDADE A PLANCONSULT não assume qualquer responsabilidade sobre matéria legal, de engenharia ou finanças, além das implícitas no exercício de suas funções específicas no caso, precipuamente estabelecidas em leis, códigos ou regulamentos próprios. Os administradores da CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL, de nenhum modo, direcionaram, dificultaram ou praticaram quaisquer atos que tenham comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações relevantes para a qualidade do trabalho, tendo declarado que todos os documentos, e/ou outras informações existentes para a realização dos trabalhos e qualidade das respectivas conclusões foram colocados à disposição da PLANCONSULT. Deve ser bem ressaltado que todos os valores considerados neste trabalho, foram uniformizados como valores à vista, para a data base de 31 de Julho de 2003. Este relatório não deve ser reproduzido, total ou parcialmente, sem a prévia autorização da PLANCONSULT. São Paulo, 10 de fevereiro de 2004. PLANCONSULT - Planejamento e Consultoria S/C Ltda. CREA: 21973 - SP CRA: E-1256 - SP Edgar Victor Salem CREA: 46.152 / D - SP CRA: 12.500 - SP

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ANEXO I - BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA. DE CIMENTOS DO BRASIL

dez/01 dez/02 jun/03 jul/03 set/03CIRCULANTE

Caixa e bancos 1.806.273,37 7.434.114,34 1.528.951,27 4.091.389,23 1.738.177,38Aplicações financeiras 84.328.741,33 155.257.172,94 140.255.637,34 158.023.983,99 204.922.914,63Contas a receber 17.748.887,16 27.869.230,60 31.373.600,73 33.422.713,26 34.624.819,33Impostos a recuperar 2.756.352,43 10.743.538,78 24.995.608,14 27.322.061,72 32.519.268,46Empresas Ligadas - - - - - Outros créditos 1.456.039,05 35.126.863,65 26.672.948,20 26.837.849,26 27.809.722,27Estoques 44.069.183,76 47.491.348,73 56.058.766,82 54.808.305,20 50.624.606,18Despesas do exercício seguinte 764.394,75 3.412.952,17 5.182.565,94 6.603.492,71 7.648.366,19TOTAL DO CIRCULANTE 152.929.871,85 287.335.221,21 286.068.078,44 311.109.795,37 359.887.874,44

REALIZÁVEL À LONGO PRAZOAplicações financeiras 985.834,65 1.910.687,59 1.885.709,16 2.073.966,70 1.042.541,82Impostos diferidos 17.826.334,01 13.614.911,46 10.444.919,22 11.084.312,66 11.492.820,67Contingências passivas a recuperar 459.956,56 275.185,08 268.740,76 270.158,78 270.158,78Depósitos judiciais 1.483.056,92 1.583.737,47 1.701.289,28 1.720.630,14 1.776.035,10Empresas Ligadas - 0,00 0,00 0,00 0,00Demais contas a receber 123.002,91 22.566.349,23 20.221.852,95 19.984.517,73 19.481.598,17TOTAL DO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 20.878.185,05 39.950.870,83 34.522.511,37 35.133.586,01 34.063.154,54

PERMANENTEInvestimentos 332.676,77 338.117,87 338.117,87 421.310,86 421.310,86Imobilizado 441.040.217,73 535.165.637,14 548.221.126,21 549.121.862,69 549.327.419,84Diferido 129.561.232,53 270.485.308,18 252.170.033,10 249.370.995,65 243.861.931,13TOTAL DO PERMANENTE 570.934.127,03 805.989.063,19 800.729.277,18 798.914.169,20 793.610.661,83

TOTAL DO ATIVO 744.742.183,93 1.133.275.155,23 1.121.319.866,99 1.145.157.550,58 1.187.561.690,81

ATIVO

dez/01 dez/02 jun/03 jul/03 set/03CIRCULANTE

Fornecedores 10.070.781,61 19.752.536,55 17.530.754,01 17.805.365,81 18.338.744,84Empréstimos e financiamentos 16.848.188,21 4.419.222,42 6.126.521,18 5.510.985,67 5.997.511,24Debêntures 15.800.664,94 - - - - Salários e encargos sociais 5.566.382,57 7.006.715,14 7.990.167,01 7.250.139,85 8.308.508,71Impostos e contribuições a recolher 14.631.199,71 14.107.885,04 32.743.861,91 39.664.550,15 48.998.365,40

Dividas com empresas do grupo 99.097.523,12 333.054.685,23 214.051.594,95 217.745.869,76 223.903.461,77 Demais contas a pagar 1.440.235,24 18.304.710,18 22.172.976,95 22.118.904,64 22.094.798,31TOTAL DO CIRCULANTE 163.454.975,40 396.645.754,56 300.615.876,01 310.095.815,88 327.641.390,27

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Empréstimos e financiamentos 8.607.643,46 34.657.675,80 33.488.543,67 34.045.024,38 33.462.280,41 Empresas controladora e ligadas 87.711.051,88 77.755.142,62 94.627.209,29 95.156.809,29 109.144.424,69 Provisão para contingências 13.779.150,47 24.138.173,82 30.419.735,75 31.546.937,39 33.449.442,90 Incentivo fiscal FOMENTAR 6.700.868,80 9.303.377,96 14.281.216,69 15.411.112,13 5.352.205,20 Demais contas a pagar 540.000,00 81.678.501,48 80.282.142,95 82.930.080,67 81.748.412,15TOTAL DO EXIGIVEL A LONGO PRAZO 117.338.714,61 227.532.871,68 253.098.848,35 259.089.963,86 263.156.765,35

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 268.711.670,84 283.170.401,36 283.170.401,36 283.170.401,36 283.170.401,36Reserva de capital 169.820.972,95 173.079.879,39 175.578.530,08 177.572.923,76 178.499.526,47Reserva de lucros 25.415.850,13 16.453.621,98 4.774.310,93 4.774.310,93 4.774.310,93Lucros (Prejuízos) acumulados - - 48.071.937,31 48.071.937,31 48.071.937,31 Resultado do exercício - 36.392.626,26 56.009.962,95 62.382.197,48 82.247.359,12PATRIMÔNIO LÍQUIDO 463.948.493,92 509.096.528,99 567.605.142,63 575.971.770,84 596.763.535,19

TOTAL DO PASSIVO 744.742.183,93 1.133.275.155,23 1.121.319.866,99 1.145.157.550,58 1.187.561.690,81

PASSIVO

K:\Projetos\1167\Arquivos\Economico\Laudo CCB\TEXTO FINAL\RESUMO EXECUTIVO - 10fev04.doc