cimentos asfÁlticos de petrÓleo

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CIMENTOS ASFLTICOS DE PETRLEO (CAPs) A obteno de asfalto realizada atravs da destilao de tipos especficos de petrleo, na qual as fraes leves (gasolina, diesel e querosene) so retiradas no refino. O produto resultante deste processo passa a ser chamado de Cimento Asfltico de Petr leo (CAP). O CAP um material termossensvel utilizado principalmente para aplicao em trabalhos de pavimentao, pois, alm de suas propriedades aglutinantes e impermeabilizantes, possui caractersticas de flexibilidade e alta resistncia ao da mai oria dos cidos inorgnicos, sais e lcalis. Em suas aplicaes, o CAP deve ser homogneo e estar livre de gua, e para que sua utilizao seja adequada, recomenda-se o conhecimento prvio da curva de viscosidade/temperatura. O CAP aplicado em misturas a quente, tais como pr-misturados, areia-asfalto e concreto asfltico; recomenda -se o uso dos 30/45, 50/70 e 85/100, com teor de asfalto de acordo com o projeto respectivo. O cimento asfltico pode ser encontrado em diversos graus de penetrao, de acordo com sua consistncia. Os CAP's que so produzidos e comercializados no Brasil seguem a classificao por penetrao.Todas as Refinarias: Classificao por penetrao CAP 30/45 CAP 50/70 Penetrao (100g, 5s, 25) 30 a 45 50 a 70 CAP 85/100 85 a 100

ASFALTOS DILUDOS DE PETRLEO (ADP) Os asfaltos diludos de petrleo (ADP) so produzidos a partir do CAP e diluentes adequados. So utilizados em pavimentao por penetrao e aplicados em temperaturas mais baixas que as usualmente empregadas quando se usa CAP. Servios tpicos que utilizam ADP so macadames betuminosos, os tratamentos superficiais e alguns pr-misturados a frio, alm da imprimao impermeabilizante. So classificados pelo Departamento Nacional de Combustvel (DNC) de acordo com a velocidade de cura em trs categorias: cura rpida, cura mdia e cura lenta, sendo que os ADPs desta ltima categoria no so produzidos no Brasil. Quanto viscosidade, so subdivididos de acordo com as seguintes faixas:Asfaltos diludos de cura rpida Viscosidade Cinemtica a 60C,cSt Viscosidade do resduo a 60C,P 70-140 600 a 2400 250-500 600 a 2400

CR-70 CR-250

CR-30 CR-70

Asfaltos diludos de cura mdia Viscosidade Cinemtica a 60C,cSt Viscosidade do resduo a 60C,P 30-60 300 a 1200 70-140 300 a 1200

Obs: Os asfaltos de cura rpida so obtidos com a utilizao de uma nafta como diluente na faixa de destilao da gasolina. Para os de cura mdia, o diluente empregado o querosene. O uso dos asfaltos diludos CM-30 e CM-70 recomendado para servios de imprimao, sendo o tipo CM-30 indicado para superfcies com textura fechada e o tipo CM-70 para superfcies com textura aberta. A taxa de aplicao varia de 0,8 a 1,6 1/m2, devendo ser determinada experimentalmente mediante absoro pela base em 24 horas. O tempo de cura geralmente de 48 horas, dependendo das condies climticas locais (temperatura, ventos etc.) O asfalto diludo CR-70 pode ser utilizado como pintura de ligao sobre superfcie de bases no absorventes e no betuminosas (solo cimento e concreto de cimento, por exemplo), pois no h necessidade de penetrao do material asfltico aplicado, mas, sim, de cura mais rpida. A taxa de aplicao em torno de 0,51/m2. Os asfaltos diludos CR-250 podem ser utilizados em tratamentos superficiais pelo mtodo de penetrao invertida, com taxa de aplicao conforme o nmero de camadas, quantidade e natureza do agregado, seguindo as indicaes do projeto. Outra aplicao para os asfaltos diludos CR 250N na preparao de pr-misturados a frio. As taxas de aplicao variam de acordo com o projeto.O agente melhorador de adesividade CAP-DOP um composto orgnico tensoativo derivado do leo de xisto. Adicionado ao CAP em misturas asflticas, ele tem a funo de conferir a aderncia do ligante s superfcies dos agregados que, por caractersticas mineralgicas, tenham deficincia de adesividade, alm de permitir uma durabilidade maior da massa asfltica devido sua maior resitncia desagregao. O objetivo garantir melhor desempenho do pavimento. O CAP-DOP de fcil miscibilidade no asfalto, no afeta as especificaes do ligante e resiste s temperaturas usuais de emprego. O teor a ser adicionado ao CAP deve ser avaliado em laboratrio, atravs de ensaio de adesividade para cada tipo de agregado. Entretanto, percentuais de at 0,5% sobre o peso do CAP tm sido adotados na prtica corrente. Caractersticas do CAP-DOP Ensaio Aparncia visual (aspecto a 25C) PT de fulgor (C) Viscosidade a 40C (sSF) Densidade a 25C (g/cm3 ) Adesividade (teste de fervura por um minuto)

Resultado Lquido e sem grupos > 150 85 0,97 a 1,03 Cobertura > 90%

EMULSO ASFLTICA RR-1C: A Emulso Asfltica RR-1C, de carter catinico, fabricada em conformidade com as especificaes da Resoluo CNP 07/88, confere excelente adesividade do ligante s superfcies minerais de contato de natureza cida ou bsica, Formulada com emulsificantes aminados para caracterizar a ruptura rpida de emulso, proporcionando rpida coeso da pelcula asfltica, atravs de fenmeno predominantemente qumico em contato com o agregado ou com a superfcie banhada.

Apresenta estado fsico lquido, colorao marrom-escuro e densidade relativa 25C= 1,00. USO: A Emulso Asfltica RR-1C empregada (atualmente) mais especificamente em servios de pavimentao, como pintura de ligao, pois facilita a aplicao e proporciona menor custo de execuo e a formao da pelcula asfltica contnua sobre a superfcie banhada. Pode ser empregada em servios de pavimentao por penetrao (direta) do ligante, tipo tratamentos superficiais e macadame betuminoso, em obras emergenciais ou em servios de pequeno porte. APLICAO: PINTURA DE LIGAO: Em servios de pintura de ligao, a emulso asfltica RR-1C dever ser diluda proporo de 50% RR-1C x 50% de gua limpa, isenta de contaminao por slidos em suspenso ou elementos reativos, podendo ocasionar ruptura prematura no ato da diluio ou durante a circulao para homogeneizao da mistura. A superfcie ser banhada pelo ligante, dever estar seca, isenta de contaminantes tipo leos ou poeira. A emulso asfltica (diluda) poder ser aquecida at a temperatura de 55C para proporcionar condies de amaciamento dos registros do equipamento espargidor . A taxa de aplicao do banho de pintura de ligao ser da ordem de 1,0 1,2 l/m2, ocorrendo ao perodo de 20 minutos (mximo) a ruptura da emulso e deposio/ aderncia da pelcula asfltica sobre a superfcie banhada (ao sol). Em caso de empoamento do banho diludo em depresses da superfcie inferior, recomenda-se efetuar a varredura do local empoado, para promover a ruptura do banho de ligante. SERVIOS POR PENETRAO: Em servios de pavimentao do tipo tratamento superficial ou macadame betumin oso, recomenda-se consultar o fabricante do produto para as orientaes tcnicas para o seu emprego, taxas de distribuio e temperatura de aplicao. CARACTERSTICAS: ENSAIOS SOBRE A EMULSO Viscosidade SSF @ 50C Peneirao n20 (0,80mm), % em peso, mx Sedimentao, % peso, mx (5 dias) Carga das partculas pH, mx. Resistncia gua, % mn. de cobertura: Agregado seco Agregado mido Destilao: solvente destilado, % volume Destilao: resduo, mn, % peso Desemulsibilidade, % peso, mn. ENSAIOS SOBRE O RESDUO MTODO P-MB-581 P-MB-609 NBR-6570 NBR-6567 NBR-6299 NBR-6300 NBR-6300 NBR-6300 NBR-6568 NBR-6568 NBR-6569 IBP/CNP07/88 20-90 0,1 5 Positiva 6,0 80 60 0-3 62 50 -

Penetrao a 25C, 100g, 5s, 0,1mm Teor de betume, % peso, mn Ductibilidade, 25C, 5 cm/ mn, cm(mn.) Asfalto Residual

NBR-6576 34.000.01.006 NBR-6293 -

50-250 97 40 CAP 50/70

APRESENTAO: A Emulso Asfltica RR-1C fornecida granel lquida e comercializada pela unidade de tonelada, ou entamborada com 200 litros e comercializada pela unidade: tambor. ESTOCAGEM: O produto poder ser mantido ao ar livre (entamborado) ou em depsitos (granel), devidamente vedados. No se recomenda a estocagem do produto em prazo superior dias. 30 Produto com caracterstica de baixa viscosidade, quando em repouso em perodo de estocagem, ocorre sedimentao de glbulos de asfalto na superfcie inferior e afloramento de fase aquosa qumica componente da emulso, na superfcie superior, sendo necessria a circulao ou agitao para a homogeneizao do mesmo para a sua aplicao. MANUSEIO: As emulses asflticas so enquadradas pela ONU (3082), como substncia de risco (9) e sub-classe N.E. (substncias lquidas que apresentam risco ao meio ambiente). O produto no dever sofrer aquecimento para o seu emprego. Eventualmente (problema de bombeamento) poder ser aquecido at no mximo 55C, para a sua aplicao (pura ou diluda). O contato com o produto frio, no causa irritao pele, provocando ardnci no olhos, a quando atingidos. O produto frio em contato com a pele, ser removido com gua e sabo. O resduo asfltico aderido, poder ser removido com leo mineral ou vegetal. FISPQ - Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos: n 001/RR1C. RESTRIO AO EMPREGO: No se recomenda a execuo de servios de pavimentao com o emprego de emulso asfltica, em condies ambientais com temperatura inferior 10C. No estocar a emulso diluda com gua (pintura de ligao) por perodo prolongado, podendo ocorrer ruptura prematura, dentro do tanque de estocagem.

CONCEITO DE EMULSO: Sob o ponto de vista fsico -qumico, podemos definir emulso, como sendo uma disperso mais ou menos estvel de um lquido num outro, constando de duas fases no miscveis: y uma fase hidrocarbonada e uma fase aquosa

No caso particular das emulses asflticas, o cimento asfltico em estado lquido (aquecido) pulverizado em moinho coloidal, juntamente com uma soluo de gua e tensoativo (emulsificante), formando uma emulso direta (coloidal). A quantidade de emulsificante da ordem de 0,2% a 2,0%, na fase aquosa e a quantidade de asfalto da ordem de 58% a 70%. Pela fora centrfuga do moinho, o asfalto dispersado em micro -partculas (glbulos) da ordem de 1 a 10 micras, sendo envolvidas por uma pelcula do agente emulsificante, o qual impede, apesar da fora de atrao das molculas de asfalto, que as partculas se unam, tornando a emulso estvel. A cor das emulses asflticas (antes da ruptura/ unio dos glbulos d e asfalto) marrom(escura ou castanho), constituindo esta caracterstica em elemento auxiliar para inspeo visual e constatao rpida das boas condies do produto. Da qualidade e quantidade do agente emulsificante dependem entre outros fatores, a viscosidade do produto, a classificao quanto ao tipo de carga eltrica das partculas e quanto ao tempo de ruptura. Quanto a carga eltrica das partculas as emulses se classificam em: *catinicas *aninicas *bi-inicas *no-inicas Quanto ao tempo de ruptura, as emulses se classificam em: *ruptura rpida *ruptura mdia *ruptura lenta *Controlada CLASSIFICAO DAS EMULSES ASFLTICAS CATINICAS (CONVENCIONAIS): Por apresentarem excelente adesividade para qualquer tipo de agregado, alcalino, cido, seco ou mido, possibilitando a utilizao de certos agregados que anteriormente, eram rejeitados pela sua m adesividade, pois as emulses asflticas cationicas deixam, aps sua ruptura, um depsito de asfalto homogeneamente dopado sobre a superfcie dos mesmos, sendo portanto utilizadas na totalidade das obras no Brasil em que se empregam as emulses asflticas. So classificadas de acordo com a sua velocidade de ruptura e pela carga das partculas eletrizadas positivamente, constituindo tipos, atendendo ou tros requisitos como viscosidade SayboltFurol, teor de solvente, residual asfltico, demulsibilidade, cujas nomenclaturas, so as seguintes: y RR-1C e RR-2C, RM-1C e RM-2C, RL-1C, LA-1C, LA-2C.

CLASSIFICAO DAS EMULSES ASFLTICAS CATINICAS (MODIFICADAS POLMEROS):

A moderna tecnologia de pavimentao asfltica, desenvolvida e consagradas em pasis da Europa e Estados Unidos, a partir dos anos 90, e no Brasil com o advento das concesses de rodovias, inicialmente no sul e sudeste do pas, a partir dos meados de 1995. Estas tecnologias tem sido adotadas com o emprego dos asfaltos e das emulses modificadas por polmeros sintticos (elastomeros do tipo SBS (estireno-butadieno-estireno), tipo SBR (estireno-butadieno-rubber) e borrachas naturais (ltex). So classificadas de acordo com o tipo de polmero modificador e as demais caractersticas de ruptura das emulses convencionais, cujas nomenclaturas especificadas pelo IBP/ABNT/ANP so as seguintes: RR1C-E, RR2C-E, RL1C-E e RC1C-E MECANISMO DE RUPTURA DA EMULSO ASFLTICA: A ruptura de uma emulso asfltica o fenmeno que ocorre quando os glbulos de asfalto da emulso, dispersos na gua, em contato com o agregado mineral sofrem uma ionizao por parte deste, dando origem formao de um composto insolvel em gua que se precipitar sobre o material ptreo ou pela evaporao da fase aquosa. As emulses asflticas catinicas rompem pela adsoro da parte polar da molcula pelo agregado mineral com o qual entram em contato (fenmeno preponderante qumico) ou nas emulses de ruptura lenta, a ocorrncia de fenmeno fsico , para a evaporao da fase aquosa, onde agregado se recobrir de um filme graxo hidrfobo, que repelir a gua e fixar o ligante. Esta reao se processa independentemente das condies de umidade do agregado. A ruptura menos sensvel condies climticas e esta propriedade importante por permitir o trabalho em tempo mido. Por velocidade de ruptura , entende-se a velocidade em que se efetua a separao das fases de uma emulso em presena de um agregado. A velocidade de ruptura depende da: y y y composio do emulsificante e teor de emulsificante na emulso; natureza mineralgica do agregado (mais ou menos reativo); superfcie especfica do agregado (rea para recobrimento).

MACANISMO DE CURA DO LIGANTE ASFLTICO RESIDUAL: Aps fase de ruptura das emulses atravs de fenmeno qumico, que absorvida pela modificao da colorao marrom (castanho) para a cor preta, se faz necessrio a atuao do fenmeno fsico, para e evaporao da gua componente da emulso e a gua de umidade dos agregados, de forma mais /menos rpida, depender da condio climtica e perodo do dia , em que executado o servio(frio,calor,sol,nublado,dia, noite, umidade relativa do ar, etc...) No caso da emulso asfltica, conter solvente, o processo de cura se far em duas etapas: Cura de gua/ umidade e cura / evaporao do solvente presa n ligante asfltico , para que o asflato residual adquira suas caractersticas plenas de coeso e resistncia. APLICAES RODOVIRIAS DAS EMULSES ASFLTICAS:

As emulses asflticas normalmente utilizadas em pavimentao so as coloidais diretas e contnicas e prestam-se execuo de diversos tipos de servios asflticos, de forma adequada tanto tcnica como economicamente, sendo denominados de emulses convencionais com polmeros. AS TECNOLOGIAS DE PAVIMENTOS FRIO: Duas tcnicas so adotadas em servios de pavimentao: Por espargimento do ligante ou por penetrao; Por pr-misturas em usinas fixa ou mvel. OS SERVIOS DE PAVIMENTAO E AS EMULSES ASFLTICAS: PINTURA DE LIGAO: Todas as emulses asflticas podem ser empregadas neste servio, normalmente diludas com gua (verificao prvia de compatibilidade) na proporo 50% emulso / 50% gua, e taxas de aplicao /m2 da ordem de 1,0 K / 1,2 K para resultar uma pelcula asfltica adesiva sobre a superfcie banhada de ordem de 0,300gr a 400gr/m2 . O fenmeno da ruptura da emulso diluda, depender (mais/menos rpido) do tipo da mesma, e das condies climticas em que aplicado, conforme descrito anteriormente( mecanismo de ruptura). No deixar correr empoamentos do banho diludo. Varrer as reas empoadas. BANHO DILUDO: No servio de banho diludo, as emulses asflticas indicadas so de ruptura rpida (RR) e as rupturas mdias (RM). As emulses asflticas de ruptura lenta (RL) ou controlada (RC) podero ser empregadas depender da avaliao do tipo de superfcie banhar (caractersticas de obra). Recomenda-se a diluio com gua ( compatvel) na proporo 80% emulso / 20% gua , para resultar uma pelcula coesiva, taxa de banho de 1,0 a 1,2 Kg/ m2, sobre a superfcie tratar. SERVIOS DE PENETRAO DO LIGANTE / AS EMULSES ASFLTICAS: Tratamentos Anti-p ou TCP (TAP/TCP): RM-1C(TAP), RR-2C, RM1C-E, RR2C-E Tratamento Superficiais (T.S.): RR2C, RR2C-E Macadame Betuminoso ( MB) : RR2C. RR2C-E SERVIOS POR PR-MISTURADOS EM USINAS: Pr-misturado a frio (PMF): RM1C, RM2C, RL1C, LARC, RC1C-E, RM1C-E, RL1C-E. Areia- Asfalto a frio ( AAF): RM1C, RM2C, RL1C, LARC, RC1C-E, RM1C-E, RL1C, RL1C-E

Lama asfaltica (AL): RL1C, LARC, LA1C. Microrrevestimento Asfltico a frio( MRF):. (Emulso de micro: RC1C-E) SERVIOS DE ESTABILIDADE DE SOLOS Solo Emulso (ou solo betume): RL1C, LARC,RM1C(SB) O EMPREGO DAS EMULSES ASFLTICAS(VANTAGENS): Permitem a utilizao de equipamentos de estocagem e de produo de menor custo; pois dispensam o aquecimento do ligante asfltico e secagem dos agregados: y y y y y y y y evitam gastos de combustvel para aquecimento; eliminam os riscos de incndios e exploses; tornam mais fceis o manuseio e a distribuio de ligante; evitam o superaquecimento do ligante; no poluem o meio ambiente; reduzem o tempo de construo das obras rodovirias(em condies climticas adversas); permitem o emprego de equipamentos para estocagem e de produo de menor custo; permitem o uso de agregados lavados e em estado de umidade.

RECOMENDAES: Dever ser sempre observada a temperatura ideal fornecida pela relao viscosidade/ temperatura para o tipo de servio a executar, sendo que a maioria dos servios compreendem a faixa de temperatura ambiente (20/50C) e no caso do emprego de emulses de alta viscosidade, aquecimento do produto temperatura de no mximo 70C(RR2C / Tratamentos superficiais e macadame betuminoso). Tomar-se- o cuidado de no misturar emulses de tipo e/ou fabricantes diferentes, ou descarregar o produto em tanques com "lastro" de outro produto, principalmente de asfalto diludo. Recomenda-se que se faa uma recirculao do produto sempre que este ficar estocado por perodo superior a 15 dias, antes de ser empregado. No aquecer emulso asfalticas nas carretas transportadora de grande volume, podendo ocorrer modificaes das caractersticas das mesmas ( ruptura parcial ou total, viscosidade modificada) O emprego das emulses asflticas em servios de banho-diludo, pintura de ligao, dever ser avaliada previamente a compatibilidade da gua, no contaminao com agentes reativos(sais, slidos m suspenso) No estocar emulso asfltica aps diluio com gua , possibilidade de rupturas parcial ou total. CARACTERSTICAS GERAIS/MTODOS DE ENSAIOS: MTODO VALORES (GERAL)

ENSAIOS SOBRE A EMULSO

VISCOSIDADE SSF 25C (RL/LA/MICRO) VISCOSIDADE SSF 50C (DEMAIS) PENEIRAO N20 (0,80mm), %PESO,MX. SEDIMENTAO, %PESO,MX.(5 DIAS) CARGA DAS PARTCULAS PH,MX. RESISTNCIA GUA, %MN. COBERTURA AGREGADO SECO AGREGADO MIDO DESTILAO:SOLVENTE,%VOL.(RM 1C) DESTILAO:RESDUO,MIN.,%PESO DESEMULSIBILIDADE;%PESO,MIN.(RR/RM) CIMENTO TESTE,% RETIDA#14,(RL/LA) DENSIDADES 25C COLORAO DA EMULSO ASFALTO RESIDUAL, TIPO PENETRAO ASFALTO RESIDUAL APRESENTAO:

P-MB-581 P-MB-581 P-MB-609 NBR-6570 NBR-6567 NBR-6299 NBR-6300 NBR-6300 NBR-6300 NBR-6568 NBR-6568 NBR-6569 CAP NBR-6576

MX. 70 20-400 0,15 5 POSITIVA 6,0 80 80 0-12 58-67 0-50/100 MX.2,0 0,990-1,010 MARROM 50/70-85/100 45-200

As Emulses Asflticas so fornecidas granel lquida e comercializadas pela unidade de tonelada, ou entamborada com 200 litros e comercializadas pela unidade: tambor. ESTOCAGEM: O produto poder ser mantido ao ar livre (entamborado) ou depsitos (granel), devidamente vedados. No se recomenda a estocagem do produto em prazo superior a 30dias. Poder ocorrer sedimentao de glbulos de asfalto em perodo de estocagem, sendo necessria a circulao para a homogeneizao do produto para a sua aplicao. MANUSEIO: As emulses asflticas so enquadradas pela ONU (3082), como substncia de risco (9), e subclasse N.E. (substncias lquidas que apresentam risco ao meio ambiente). O produto no dever sofrer aquecimento para o seu emprego. Eventualmente (problema de bomba/usina) poder ser aquecido at no mximo 55C, para a sua aplicao. Emulso viscosa (RR2C), poder ser aquecida para aplicao em T.S.(at max.70C) O contato com o produto frio, no causa irritao pele provocando ardncia nos olhos quando atingidos. O produto frio em contato com a pele, ser removido com gua e sabo. O resduo asfltico aderido, poder ser removido com leo mineral ou vegetal.

FISPQ - Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos: n (solicitar ao fabricante) RESTRIO AO EMPREGO: No se recomenda a execuo de servios de pavimentao com o emprego de emulso asfltica, em condies ambientais com temperatura inferior 10C. No estocar a emulso diluda com gua (pinturas diludas) por perodo prolongado, podendo ocorrer ruptura prematura, dentro do tanque de estocagem. Emulses asflticas estocadas, em depsito em perodo superior a 5 dias, devero ser recirculadas para homogeneizao, antes de serem utilizadas. Emulso asfltica aquecida no dever ser diluda com gua (choque trmico), podendo ocorrer ruptura da mesma, no ato da diluio ou durante o emprego.

EMULSES ASFALTICAS"Breves consideraesNo Brasil, o desenvolvimento das emulses asflticas catinicas trouxeram vantagens indiscutveis para a evoluo das tcnicas de pavimentao e, principalmente, para os servios de conservao. Considerada, na poca, tecnologia de ponta, a emulso asfltica foi introduzida no Brasil em 1962, se valendo da combinao de uma produo com baixo risco de poluio ambiental, qualidade, durabilidade e baixo custo financeiro. A emulso asfltica definida como uma mistura homognea de dois ou mais lquidos, que normalmente no se dissolvem, mas quando em suspenso, por agitao ou, mais freqentemente, por pequenas quantidades de substancias conhecidas como emulsificantes, formando uma mistura instvel. As emulses asflticas so classificadas em funo do tempo necessrio para que ocorra a separao da fase aquosa da fase asfalto (ruptura). Denomina-se ruptura, ou quebra, de emulso, o fenmeno da separao das fases constituintes da emulso. A ruptura pode ocorrer por evaporao dgua, por um desequilbrio eletroqumico (provocado pelo aumento da acidez ou alcalina) ou pela ao do agregado, o qual atrai para si os glbulos de asfalto (adsoro ). O processo de ruptura ocorre quando a emulso entra em contato com o agregado, a velocidade em que ocorre esta separao depende do tipo de emulso, reatividade dos agregados (superfcie especifica dos agregados), teor de umidade dos mesmos e da temperatura dos materiais e ambiente. De acordo com o tempo de ruptura, determinado pela natureza e concentrao do emulsificante catinico empregado s emulses, classificam-se em ruptura rpida (RR), ruptura mdia (RM) e ruptura lenta (RL). Dependendo da quantidade de cimento asfltico (CAP), envolvido na fabricao das emulses, elas podem ser classificadas em 1C e 2C, onde C, quer dizer catinica, e os nmeros 1 e 2, esto especificando a viscosidade (concentrao) e a quantidade de CAP. RR-1C: Emulso asfltica catinica de ruptura rpida, que tm em sua composio, 62 a 63% de CAP, 2,5 a 3,5 de Ph e 50C de viscosidade, para 20 a 90 segundos. Apresenta baixa consistncia. RR-2C: Emulso asfltica catinica de ruptura rpida, que tm em sua composio, 67 a 69% de CAP, 2,5 a 3,5 de Ph e 50C de viscosidade, para 100 a 400 segundos. Apresenta alta consistncia.

RM-1C: Emulso asfltica catinica de ruptura mdia, que tm em sua composio, 62 a 63% de CAP, 2,5 a 3,5 de Ph e 50C de viscosidade, para 20 a 200 segundos. Apresenta baixa consistncia. RM-2C: Emulso asfltica catinica de ruptura mdia, que tm em sua composio, 65 a 66% de CAP, 2,5 a 3,5 de Ph e 50C de viscosidade, para 100 a 400 segundos. Apresenta alta consistncia. RL-1C: Emulso asfltica catinica de ruptura lenta, que tem em sua composio, 60 a 62% de CAP, 1,8 a 2,0 de Ph e 50C de viscosidade, para 01 a 70 segundos. Apresenta baixa consistncia.

Tabela de Servios por EmulsoRR-1C RR-2C RM-1C RM-2C RL-1C Pintura de ligao / selagem de fissuras / tratamento anti-p / tratamentos superficiais e tapa-buracos. Capa selante / pintura de ligao / macadame betuminoso / tratamento anti-p e tratamentos superficiais. Pr-misturados e tapa-buracos. Macadame betuminoso / pr-misturados e tapa-buracos. Banho diluido / Pintura de ligao / selagem de fissuras / tratamento anti-p / areia asfalto / pr-misturados / tapa-buracos / macadame betuminoso / pr-misturados e tapa-buracos / lama asfltica e estabilizao solo emulso.

"CUIDADOS REFERENTES AO MANUSEIO,"CUIDADOS REFERENTES AO MANUSEIO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTOOs principais cuidados a serem observados, com o intuito de evitar a ruptura prematura e/ou contaminao das emulses asflticas, so: Armazenar em temperatura indicada para cada tipo de emulso; RR e RMs entre 20 a 70C, e RL-1C entre 10 a 60C. No aquecer as emulses acima de 85C, no acionar o sistema de aquecimento em temperatura ambiente abaixo de 10C. No utilizar ar comprimido para agitar as emulses. Realizar o aquecimento, caso necessrio, de forma homognea, com circulao e/ou agitao np tanque. Empregar bombas com camisa de aquecimento (temperatura mxima de 85C), para facilitar sua partida. Ao diluir, ou adicionar gua emulso, nunca o inverso, a mesma no dever conter cloro, esta contaminada ou apresentar derivados de petrleo, tais como, leo diesel, querosene, gasolina e ect., verificar previamente sua compatibilidade.No estocar emulses diludas. Verificar, sempre, as cargas dos caminhes-tanque, para evitar que a agitao altere as caractersticas da emulso e provoque acidez. Recircular as emulses, em geral uma vez por semana, quando a armazenagem for por perodos longos, evitando circulao e bombeamentos sucessivos.

No armazenar e/ou carregar caminhes-tanque que contenham produtos remanescentes incompatveis, como por exemplo, cimento asfltico (CAP), asfalto diludo (ADPs) e diferentes tipos de emulso. Recorte da emulso, para banho diludo (usado tambm como imprimao), 50% de gua e emulso. Usado no mesmo dia. A massa asfltica CBUF, dever ser estocada no mximo 3 (trs) dias, na aplicao da mesma deve ser feita 1 (um) dia aps ao banho diludo e deve-se esperar 15 (quinze) minutos para que se possa passar o rolo compactador.

VANTAGENS DA EMULSO ASFLTICA* Representa uma alternativa econmica para o consumo de energia, sendo que na maioria dos casos, ela pode ser empregada sem necessidade de aquecimento. * Apresenta excelente afinidade com todos os tipos de agregados eliminando o uso de aditivos, normalmente utilizados para melhorar a adesividade do cimento asfltico de petrleo (CAP), em misturas quente com agregados. * Possibilita a utilizao de agregados midos evitando a necessidade de combustveis para secagem dos mesmos. * Permitem estocagem a temperatura ambiente, em instalaes simples e cobertas que no requerem fonte de aquecimento, combustveis derivados de petrleo e isolante trmico. * Elimina os riscos de incndio e exploses, uma vez que no so utilizados solventes de petrleo em seu emprego. * Evitar os risco de acidentes por queimaduras * No geram vapores txicos e poluentes, preservando o meio ambiente (Produto ecologicamente correto) * Maior praticidade e segurana, na hora de produzir massa asfltica: CBUF ( Concreto Betuminoso usinado a frio) AAF ( Areia asfalto a frio ), pois sua temperatura ambiente, fazendo com o que manuseio seja mais segurana Alm desses parmetros tcnicos, operacionais, econmicos e ambientais, o avano na tecnologia de modificao dos asfaltos tem favorecido o aumento do seu consumo em nvel mundial, principalmente em tratamentos de superfcie de rolamentos, empregando emulses com polmeros, para melhoria dos ndices de segurana e de desempenho dos pavimentos frente s aes do trfego e do clima.

Lama AsflticaFAIXAS GRANULOMTRICAS Espessura em (mm) Mistura seca de agregados (Kg/m 2 ) Emulso RL - 1C (kg/m 2 ) I 2a3 2a5 II 3a4 4a6 III 4a6 5a8 IV 6a9 8 a 13 0,60 a 2,00

0,30 a 1,30 0,50 a 1,30 0,50 a 1,80

Macadame Butuminoso com capa selanteAplicaes 1 Banho sobre Base 1 Camada Agregado - Brita 3(2 2 Banho RR-2C sobre brita 3(2 ) 2 Camada Agregado - Brita 1 (3/4 ) 3 Banho RR-2C sobre brita 1 (3/4 ) 3 Camada Agregados Pedriscos 4 Banho RR-2C sobre Pedriscos 4 Camada de Agregados - P de Brita e Areia Total RR - C1 (kg/m) 1,00 3,50 1,30 1,00 6,80 (kg/m) 75 14 5 100

CBUF ( Concreto Betuminoso usinado a frio )

Macadame Butuminoso com capa selanteTipo de Revestimentos I - Camada intermediria aberta Semi-Aberta II - Camada de Rolamento Aberta Semi-Aberta Densa EMULSO% 5 7 6 8 9 DENSID. APAREN. Kg/cm3 2,10 2,10 2,10 2,30 2,35 CONS. CONS. EMUL. AGREGA Kg/m2cm m3/m2/cm 1,02 1,15 1,22 1,75 2,00 0,014 0,015 0,014 0,015 0,015

Tapa- Buracos ABERTO BASE200 400 400 + 75 -

TiposBrita 2 (1 ) l/m3 Brita 1 (3/4 ou 5/8 ) l/m3 Pedrisco 3/8 ou 1/4" l/m3 Areia de rio l/m3 P de pedra l/m3 Emuls o RM-1C l/m3 Emuls o RL-1C l/m3

ROLAMENTO ROLAMENTO SEMIDENSO ABERTO300 600 100 + 105 200 400 400 140

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Emulso AsflticaA emulso asfltica uma disperso coloidal de uma fase asfltica em uma fase aquosa (direta), ou, ento, uma fase aquosa dispersa em uma fase asfltica (inversa), com ajuda de um agente emulsificante. So obtidas combinando com gua o asfalto aquecido, em um meio intensamente agitado, e na presena dos emulsificantes, que tem o objetivo de dar uma certa estabilidade ao conjunto, de favorecer a disperso e de revestir os glbulos de betume de uma pelcula protetora, mantendo-os em suspenso. Para a fabricao das emulses so utilizados equipamentos que realizam uma agitao intensa a fim de obter as disperses mais finas e mais estveis possveis. So utilizados na fabricao os moinhos coloidas, moinhos de bolas, homogeneizadores, agitadores mecnicos, misturadores, emulsionadores por injeo, etc.

Figura 1: amostra de Emulso Asfltica

Figura 2: Aplicao da Emulso Asfltica Os emulsificantes ou produtos tensoativos utilizados na fabricao das emulses so divididos em duas grandes categorias:aninicos e catinicos. y Emulsificantes aninicos: so sabes onde um nion orgnico est associado a um lcali, como por exemplo o estearato de sdio. solvel no betume, conferindo aos glbulos de betume na emulso uma carga eltrica negativa, mantendo-os separados. As emulses obtidas com esses emulsificantes so denominadas Emulses Aninicas. Emulsificantes catinicos: so geralmente os sais de amina, conferem aos glbulos de betume uma carga eltrica positiva, dando origem as Emulses Catinicas.

y

Os emulsificantes so adicionados em pequena quantidade, da ordem de 1,5 % em peso, sobre a emulso, enquanto que o material betuminoso constitui cerca de 60% do produto. Os asfaltos diludos e os cimentos asflticos mais moles so normalmente os mais utilizados na fabricao das emulses, embora os procedimentos mais modernos contemplem tambm os asfaltos mais duros. As emulses catinicas rompem por reao qumica entre o emulsificante e o agregado e por evaporao da gua. A esse fenmeno de separao material betuminoso gua d-se o nome de ruptura da emulso. Nas aninicas a ruptura se d principalmente por evaporao da gua. O sinal de ruptura dado pela mudana de cor da emulso, que passa de marrom para a preta. Para garantir o transporte e armazenagem, as emulses devem ter um mnimo de estabilidade ruptura que garantida pela quantidade e qualidade do emulsificante empregado. Quanto velocidade de ruptura, as emulses asflticas se classificam em trs tipos: y Ruptura Rpida RR

y y

Ruptura Mdia RM Ruptura Lenta RL

As emulses de ruptura rpida, com uma percentagem relativamente baixa de emulsificante, so indicadas para pinturas de ligao e na construo de revestimentos por penetrao. As de ruptura mdia e ruptura lenta so utilizadas principalmente para mistura com agregados grados e midos, respectivamente. Desempenham papel importante no processo de ruptura o ti po de agregado e o estado de sua superfcie seco ou molhado. As emulses especiais so fabricadas sem carga eltrica (no inica). As especificaes de servio fixam as caractersticas bsicas para emulses asflticas catinicas, aninicas e especiais. As catinicas e aninicas so classificadas pela sua ruptura, viscosidade, teor de solvente e resduo asfltico, nos seguintes tipos: RR1C, RR2C emulses asflticas catinicas de ruptura rpida RM1C, RM2C emulses asflticas catinicas de ruptura mdia RL1C emulso asfltica catinicas ruptura lenta A letra C um indicativo de emulso catinica e os nmeros 1 e 2 de viscosidades crescentes, respectivamente. RR1, RR2 emulses asflticas aninicas de ruptura rpida RM1, RM2 emulses asflticas aninicas de ruptura mdia RL1 emulso asfltica aninicas de ruptura lenta As emulses especiais utilizadas na fabricao de lama asfltica recebem o smbolo LA, seguido de uma ou duas indicaes, conforme sua ruptura e carga de partcula: LA1, LA2 emulses aninicas de lama asfltica LA 1C, LA 2C emulses catinicas de lama asfltica LA E emulso especial de lama asfltica As emulses asflticas so constitudas basicamente de uma fase ligante (60% CAP) e de uma fase aquosa (40%) de acordo com o esquema simplificado a seguir:

As emulses catinicas apresentam boa adesividade aos agregados cujas cargas eltricas superficiais so eletronegativas, tais como os arenitos e granitos (elevada percentagem de slica). As aninicas podem, contudo, ter boa adesividade aos agregados do tipo eletropositivo, ou seja, os de natureza calcri a. Na presena de agregados do tipo eletronegativo necessitam do emprego de melhoradores de adesividade. Entre as vantagens das emulses em servios de pavimentao destacam-se o transporte, a estocagem e a aplicao a frio na temperatura ambiente.

Especificaes Brasileiras (DNC 44/97)Emulses Asflticas catinicas

Emulses Asflticas Especiais - Lama Asfltica (CNP - 17/73)

Fonte: Ref.1WAnterior| Topo | Prximo X

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Emulso Asfltica Catinica RL-1COs tipos de asfalto normalmente usados so: a)cimentos asflticos de petrleo (CAP); b)asfaltos diludos de petrleo (ADP); c) emulses asflticas inicas, no - inicas e catinicas; d)emulses asflticas aninicas; e)asfaltos oxidados por catlise (catalticos). g)asfaltos polimricos. Os trs primeiros tipos so normalmente usados em pavimentaes de estradas, e os ou tros, em impermeabilizaes. As emulses asflticas apresentam grandes vantagens sobre os asfaltos diludos e os cimentos asflticos, razo porque seu uso tem aumentado constantemente. Uma emulso asfltica consiste em finssimas gotculas de asfalto dispersas na gua por meio de um agente emulsificador. Os agentes emulsificadores de asfalto apresentam as molculas constitudas por dois grupos funcionais: o polar e no polar. O grupo polar solvel em gua e o grupo no polar (usualmente uma longa cadeia de hidrocarbonetos) solubiliza o asfalto. A maioria dos agentes emulsificadores dissociam-se, na gua, em nions (partculas negativas) e ctions (partculas positivas). Quando a pelcula interfacial de emulsificantes que envolve as gotculas (micelas) de asfalto carregada negativamente, o agente emulsificador chamado aninico. Ao contrrio, quando a pelcula interfacial carregada positivamente, o agente emulsificador chamado catinico. Trataremos aqui particularmente das emulses aninicas por serem as mais usadas em impermeabilizaro 3. EMULSOES ASFLTICAS ANINICAS A emulso asfltica aninica fabricada base de betume asfltico, que emulsificado na presena de material coloidal inerte, anexado por processo especial. Os agentes emulsificantes tm a propriedade de concentrar-se na superfcie da partcula de asfalto. Por conseguinte, a concentrao de muitas molculas do agente

emulsificante forma uma pelcula de molculas emulsificantes em torno das gotculas de asfalto, denominada "pelcula interfacial". Como todas as gotculas de asfalto carregadas negativamente so envolvidas por ons de lcalis metlicos positivamente carregados, elas passam a se repelir mutuamente, deixando a emulso estvel. Assim como o engenheiro trabalhando com arg amassas deve adaptar os traos s variaes de material e condies ambientais, a indstria deve fornecer, aos aplicadores, uma emulso de grande flexibilidade, com o objetivo constante da qualidade e da segurana na. aplicao. O emulsificante atua como estabilizador, no permitindo o rompimento das emulses estveis durante a estocagem. Recomenda-se a intercalao, entre as pinturas de emulses asflticas aninicas, de vu de vidro simples ou, melhor ainda, de tecido de vidro, como indicador da espessura do que est sendo pintado e como elemento de amarrao entre as pelculas (o vu de vidro e o feltro asfltico no so materiais impermeveis). Este sistema melhor do que o do asfalto oxidado, aquecido por fogo direto sob os tambores, pois o aquecimento excessivo destri as propriedades plsticas do asfalto oxidado. As emulses inversas (hidro-asfaltos) no so recomendveis pois contm elevado ndice de absoro de gua. A norma ASTM 1227-65, intitulada "Emulses asflticas para uso como camadas protetoras de coberturas em sistema multi-capa", recomenda que o produto tenha as seguintes caractersticas: 1,140 kg Peso por litro Resduo de evaporao % gua % Cinzas das partes no volteis Base orgnica no voltil Reforos inorgnicos Endurecimento Resistncia ao calor Flexibilidade Resistncia gua Teste de chama mn. 40 mx. 60 mn. 40 mx. 60 mn. 30 mx. 50 asfalto cargas minerais 24 horas no mximo no deve escorrer, fluir ou criar bolhas a 100C no deve rachar no deve criar bolhas ou reemulsificar-se a pelcula deve se

carbonizar, no lugar. Os ensaios so feitos conforme a ASTM D-1667. A emulso deve ter consistncia que permita a sua aplicao com broxa ou escovo, na razo de 1 litro/m 2sem escorrer, mesmo em superfcies verticais. 4. ASFALTOS OXIDADOS Os asfaltos fornecidos pelas refinarias de petrleo so geralmente de penetrao 85/100. So resduos de destilao do petrleo cru, processo pelo qual so retiradas as fraes mais leves. As propriedades do asfalto assim obtido variam com a origem, as caractersticas do petrleo e a maneira de sua extrao. Os asfaltos normalmente empregados em impermeabilizao, conforme a Norma ASTM D-449-71, so de trs tipos: A, B e C. Pelo texto da Norma, o tipo "A" um asfalto macio, com adesividade e "Self-Healing", o que significa que o produto bastante fluido ou dctil para fechar um furo, caso seja rompida a pelcula. Este asfalto indicado para servios abaixo do nvel do solo, sob condiesd.e temperatura moderada e uniforme. O tipo "B" um asfalto menos sensvel, com qualidades adesivas e "Self-Healing", e pode ser usado acima do nvel do solo , quando a temperatura no excede a 52 oC. O tipo "C" um asfalto menos sensvel do que o tipo "b", com boas qualidades adesivas, para uso acima do nvel do solo, em superfcies verticais e onde a temperatura pode subir acima de 52 oC. Os indicadores destas propriedades so a medio da penetrao e a temperatura do amolecimento (ensaio de anel e bola). Quanto maior a penetrao, mais macio o asfalto. Os asfaltos de pouca penetrao so duros.

Nbr 14594