chico monteiro - eu viajei num disco voador (pdf) (rev)

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EU VIAJEI

NUM

DISCO VOADOR

http://groups.google.com/group/digitalsource

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Todos os direitos reservados ao autor. Proibida a reprodução, mesmo parcial,

sem sua expressa autorização.

EU VIAJEI

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Capa Criação: Geraldo Mangela Lima

Montagem/Arte Final: MARCA ESTÚDIO DE CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA

Telefax (0242) 43-8262

Fotografias: Alexandre Raváglia Retratos Falados: Chico Monteiro

Desenhos: Freitas Júnior Mapa de Distâncias: José Luiz Ribeiro de Souza

ISBN 85-85430-05-2

NUM

DISCO VOADOR

Direitos Autorais: Fundação BIBLIOTECA NACIONAL Registro 99.039 - Livro: 141 - Folha: 90

Chico Monteiro

A história do Paranormal de Cataguases (MG) que viajou e conversou com seres extraterrenos.

EcSções MIRAHY

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CIP-Brasil. Catalogaçõo-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

M775e Monteiro, Chico, 1949.

Eu viajei num disco voador - A história do paranormal de Cataguases (MG) que viajou e conversou com seres extraterrenos / Chico Monteiro - Rio de Janeiro: Mirahy, 1995.

1. Monteiro, Chico, 1949 - . 2. Discos voadores - Visões e Aparições. I. Título

95-1246 CDD_001.942 CDU 001.98

Existem infinitos mundos em nosso mundo finito.

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CONTATOS IMEDIATOS E ESPIRITUALIDADE

(Mundos de um mesmo Universo)

"Do vosso ponto de vista, a matéria existe em

estados que não conheceis. Ela pode ser, por

exemplo, tão etérea e sutil que não produza

nenhuma impressão nos vossos sentidos;

entretanto será sempre matéria, embora não o

seja para vós.

A matéria, como a entendeis, imponderável,

mas não a matéria considerada como fluido

universal. A matéria etérea e sutil que forma

esse fluido é imponderável para vós, mas nem

por isso deixa de ser o princípio da vossa

matéria ponderável."

Allan Kardec, 1857.

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PROLEGÔMENOS

O cinema provocou pânico nos espectadores quando, pela primeira vez, exibiu uma locomotiva em movimento, dando a mágica impressão de que sairia da tela sobre a audiência. E era apenas uma demonstração bidimensional.

Mais tarde, as imagens tridimensionais no cinema, proporcionadas com auxílio de óculos apropriados, profetizavam onde chegaria o poder de criação do ser humano.

Hoje, interagimos e influenciamos no resultado de estórias e jogos tridimensionalizados em computadores, de forma que, se tentássemos demonstrar ou, somente, contar aos que apavoraram aqueles espectadores da grande locomotiva, certamente seríamos taxados de loucos, gozadores ou pobres coitados.

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Pois bem, estabeleçamos esses novos padrões de interpretação e entendimento, e façamos com que nossa mente decline sem limites. Para entender o grau de universalização da comunicação existente, propomos:

1o) Esquecer o conceito do mundo tridimensional único e adotá-lo como inúmeros mundos tridimensionais, aos quais denominamos "dimensões paralelas" ou "universos paralelos".

Para melhor entender o conceito de universos paralelos, lembre-se que num único rádio podemos ouvir tantas emissoras quantas forem as freqüências que existam em atividade no raio de recepção para o qual o aparelho esteja projetado para captar. Lembre-se, ainda, que duas emissoras de freqüências diferentes não podem ser captadas numa única freqüência, bem como que, caso o aparelho esteja sintonizado apenas uma emissora, isso não significa que a(s) outra(s) não exista(m).

Portanto, cada freqüência é um universo, cuja mensagem é independente das demais freqüências paralelas.

2o) Desconsiderar que o único meio de transporte é aquele que a nossa Ciência desenvolveu, baseada em nossos conceitos físicos.

Imagine-se dentro de uma nave espacial, rumo ao desconhecido localizado a dezenas de anos-luz da

Terra. Você precisaria de muitos anos para chegar ao destino, considerando os meios de transporte desenvolvidos pela nossa tecnologia. Talvez tivesse de partir, procriar e criar seus descendentes, morrer, para que eles, então, chegassem ao destino, uma vez que de tão longa a distância e tão pequena a velocidade, seria incompatível o completo trajeto em uma só geração.

Por outro lado, se conseguíssemos desenvolver uma nave que atingisse velocidades inimagináveis para nossos padrões atuais, como desviarmos dos meteoritos, lixos espaciais e outras matéria: espaciais?

Consideremos, portanto, que outros meios de transporte existam; que possamos viajar somente pelo nosso meio extra-material (o corpo etérico), ou até mesmo fisicamente, através de portas dimensionais que proporcionem "um caminho mais curto" entre dois pontos de nosso universo tridimensional, sem riscos de acidentes ou, ainda, entre os inúmeros universos paralelos.

3o) Aceitar que, para a mente, o universo não tem limites. O que você cria em sua mente, se você crê, é o que existe.

Se você crê que pode se transportar para onde quiser, deixe-se ir, porque sua mente tratará de obter o meio para sua ida. Este é o primeiro passo para o processo de sintonização na freqüência de nossos irmãos desconhecidos.

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4o) Considerar que nem sempre os sons são os meios necessários para a comunicação entre seres ou mundos. Existem a luz, o tato, o sentimento, a energia e, principalmente, a telepatia, que muitas vezes tornam-se o meio mais apropriado.

Despreocupe-se da dúvida do "será que eles estão entendendo o que eu quero dizer?" e acredite, tenha a certeza de que absolutamente tudo o que você pensa, fala, demonstra é perfeitamente entendido por nossos irmãos desconhecidos, esteja sua comunicação em qualquer linguagem ou código. O único pré-requisito é que você realmente queira ser entendido.

5o) Entender que o motivo das dificuldades de comunicação existentes, quando de contatos em grupos grandes é, principalmente, a emoção. Nossos irmãos desconhecidos não querem ser confundidos com seres proporcionadores de males do corpo, ou da mente, ou da alma. Assim, se notam alguma anomalia, descontrole ou desequilíbrio, abstêm-se de concluir o contato.

Vários foram os desperdícios de tempo e energia em vigílias (ocasiões onde pessoas se reúnem e aguardam por contatos imediatos de nossos Irmãos desconhecidos), em virtude da emoção de alguém, ou de alguns, talvez até mesmo sem a exteriorização da mesma, todavia percebida por nossos irmãos através da leitura de nossas auras, ou

exteriorizações energéticas de nossos corpos e almas, poucas vezes visíveis para o ser humano (por enquanto).

6o) Interpretar que não somente de espíritos e homens é composto o universo.

Para tanto, é perfeitamente possível que aceitemos essa interpretação, se considerarmos algumas passagens bíblicas. Dentre elas, o que foi a "carruagem de fogo" avistada por Moisés; quem foram os "Anjos do Senhor", presentes em diversas passagens bíblicas, principalmente naquelas onde se trata da Virgem Maria, sobretudo citados como "Seres" nos evangelhos apócrifos; o que foi a "Estrela de Belém"; de onde vem a irradiação recentemente detectada pela NASA no Santo Sudário de Jesus Cristo?

É importante considerar as inúmeras possibilidades de composição da energia, tais como o corpo espiritual, o corpo material com matérias mais ou menos densas, bem como a interação entre essas composições nos contatos imediatos já documentados.

7o) Lembrar sempre, diariamente, que "há mais mistérios entre o céu e a Terra, do que pode imaginar nossa vã filosofia"; portanto, que nenhuma verdade científica é definitiva.

Assim, já devidamente estabelecidos num novo sistema de observação e compreensão do universo,

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importa comentar que fatos paranormais existem e devem ser estudados para urgente aplicação a favor do bem-estar da humanidade. Está bastante cansativa a tese de que foram proporcionados por "inconsciente coletivo", como alguns gostam de "explicar", pois toda e qualquer explicação vem atestar que os fatos existem de alguma forma e, como sempre diz o Espírito do Irmão Adolfo Fritz: "CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS'.

da presença de nossos Irmãos do espaço, mas que a espiritualidade vem compartilhando da presença deles, sempre para fazer o bem. E isto é que reforça a importância deste momento que vivemos: A REDESCOBERTA DO MUNDO.

Caetano Mauro Tavares Pesquisador

Hoje, os meios de comunicação, principalmente os televisivos vêm "pincelando" com naturalidade preciosa, a veracidade da existência de OVNI's, e isso ajuda o ser humano a começar a compreender essa realidade sutil.

Neste livro, Chico Monteiro narra o que acontece na realidade sutil, que por algum motivo nossa Ciência ainda não conseguiu - ou não quis - documentar. E para complementar o ineditismo da mensagem de Monteiro, dois diálogos entre amigos, gravados nos arquivos do paranormal, que tratam não só do relacionamento dia-a-dia da família Monteiro com a paranormalidade do Autor, mas também dos aspectos paranormais e científicos da realidade sutil, que são transcritos ao final do livro, com revelações simplesmente impressionantes.

É interessante observarmos, ao fim da leitura deste livrcque nossa Ciência não conhece bem o porquê

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De nosso planeta, passamos a nos preparar para conhecer o desconhecido, desbravar um novo mundo, aprender o que deveríamos ensinar.

ALGUNS CASOS PRECEDENTES

As coisas não aconteceram de repente. Alguns casos ocorreram antes do contato imediato que proporcionou minha primeira viagem. Relatarei, agora, com finalidade ilustrativa, alguns.

Em frente à Rádio onde trabalhei

Certa vez, saindo de uma emissora de rádio em que trabalhava, na cidade de Cataguases (MG), logo ao portão de entrada encontrava-se minha amiga Mércia. Com espirito de brincadeira e sabendo que aquela amiga sabia da existência de ET´s e Ovnis, brinquei dizendo "cuidado, Mércia, temos uma nave espacial bem aqui em cima, ela pode lhe arrebatar...". A amiga riu um pouco desajeitada e meu amigo Caetano tocou o carro em que nos encontrávamos, a fim de cruzar a avenida.

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Imagine o susto que o Caetano tomou quando eu disse "pára o carro e olha p'rá cima. Não assusta, não". Ele fez exatamente conforme a instrução e lá estava o danado do objeto! Saltamos do carro e comentamos em voz alta para nossa amiga, que prontamente entendeu, viu a nave, e sentiu uma sensação de desconforto, talvez pela novidade da ocorrência. Além de nós, ninguém viu. Apontamos para o alto, comentamos com a exaltação que é peculiar numa dessas situações mas, nada. Nenhum transeunte, sequer, olhou para cima para averiguar o que dois "gaiatos" faziam naquele local, às 17 horas aproximadamente, falando com exaltação e olhando para o alto.

Imediatamente a seguir entramos no carro e "tocamos a todo o vapor" na direção do objeto. Ele parecia um pequeno charuto branco, porém com asas semelhantes às de um avião tipo caça. Não emitia nenhum som. Até aquele instante ele encontrava-se parado, mas ao cruzarmos a cidade e já na rodovia que liga Cataguases a Leopoldina (cidade vizinha, também em MG), começamos a perceber que quanto mais seguíamos em sua direção, menor ele ficava. Até que desistimos.

Concluímos,então: se contar, ninguém vai acreditar.

Com o Espírito do Dr. Fritz

Noutra oportunidade, o fato ocorreu junto ao espírito do Dr. Adolfo Fritz, já conhecido devido a seus grandes feitos no campo da Cirurgia Espiritual, todavia sem registros no campo ufológico.

Ocorreu no fim do outono de 1989. Na fazenda São Lourenço, situada próximo à cidade de Itamarati de Minas (MG), pertencente aos meus amigos Gilberto e Bia - grandes amigos que sempre me deram carinho, amor e compreensão. Lá são tantos os contatos que seria impossível enumerá-los todos. Certa vez, fomos em grupo de dez pessoas fazer uma pequena vigília, sem grandes pretensões. O lugar era bonito e apresentava em sua geografia uma combinação que costuma ser bastante propícia a eventos ufológicos: clima ameno, pequenos morros e vales e, principalmente, grande concentração de minerais e cafezais.

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Ao chegarmos, o tempo estava bem nublado e logo percebemos que não teríamos nenhum sucesso naquele fim de tarde. Decidimos, então, voltar a Cataguases.

Não bastasse a fome que todos sentiam, comecei a sentir que havia presenças naquele local, até mesmo identifiquei-as como seres com alto padrão vibratório, até então desconhecidos. Não preciso dizer que no grupo havia outros sensitivos e, também, alguns cépticos (daqueles bastante conhecidos, que não acreditam, mas tremem de medo).

Então a temperatura ambiente começou a subir, apesar de a noite estar já penumbrando o local. Afastei-me ligeiramente e fui incorporado pelo Dr. Fritz. Foi a primeira vez que vimos Irmão Adolfo envolvido com a causa ufológica.

Conforme escreveu-me, posteriormente, Caetano, "presenciamos, então, um pausado e objetivo testemunho sobre a veracidade e a seriedade da existência desse mundo que chamamos de extraterreno, porém que, na verdade, trata-se de uma só coisa, ou seja: de um mesmo universo que contém muito mais verdades do que poderíamos imaginar.

No decorrer da dissertação do Irmão Adolfo, o incrível aconteceu: as nuvens que ali se encontravam abriram-se, lentamente, como se houvesse um vento redemoinho no Céu. Mas toda a vegetação permanecia quieta, como se estivesse procurando anular a possibilidade de negarmos a existência de algo diferente. E lá estavam as estrelas.

Naquela oportunidade pudemos observar, bem de longe, pequenas naves que descreviam trajetos previamente delineados pelo Irmão Adolfo, o que demonstrou sua capacidade de comunicação com os responsáveis pela condução daqueles suaves pontos de luz.

Foram muitos os assuntos ali travados. Porém, o calor que sentíamos no local, a fome, e a pequena ansiedade, somados talvez ao grande desprendimento de nossa energia, fazia com que cada vez mais sentíssemos nossos corpos cansandos.

Até que Irmão Adolfo despediu-se, pedindo que ficássemos agrupados de forma que pudéssemos olhar o vale à nossa frente, bem como que nos concentrássemos, pois no momento de sua ida veríamos algo".

Na verdade, os que presenciaram o fato não viram naves ou seres, mas sentiram seus corpos muito leves por instantes. Nesse momento, duas pessoas

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seguraram Caetano pelo braço, pois tiveram a nítida impressão de que se levantava do chão. Posso dizer também que, ao ser desincorporado, alguém disse ter visto uma luz sumindo no Céu. Mas o mais impressionante é que, imediatamente ao final do evento, as nuvens se tornaram a fechar e o frio voltou a tomar conta de nossos corpos.

Concluímos,então: se contar, ninguém vai acreditar.

Uma experiência com Comandante Ashtar

Foi bastante significativa a importância do contato que tivemos com Ashtar.

Para aqueles que não o conhecem, trata-se de um ser muito conhecido nas "rodas ufológicas", principalmente entre os devotos da Ufologia Exotérica. Conhecido como Comandante Ashtar, existe no planeta Terra um grande movimento pró-contato com esse ser. A título de ilustração, para que se tenha uma melhor noção do "status" pelos humanos atribuído a Ashtar, esclarecemos que existem pessoas - da ala mais extremista do exoterismo ufológico - que garantem que ele é o Comandante da nave onde se encontra, nada mais, nada menos, que Jesus Cristo acompanhando todo o trabalho de preparação para o esperado "arrebatamento", ou melhor dizendo, a separação do joio do trigo. Este trabalho também estaria sob a responsabilidade de Ashtar.

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Discussões à parte, no que toca a veracidade dos fatos citados no parágrafo anterior e, considerando que "onde há fumaça, há fogo", pode-se imaginar a dificuldade de se contatar esse ser. Afinal, as responsabilidades são tantas que a "burocracia astral" deve inibir com bastante propriedade a iniciativa daqueles não contatados.

Só que certa vez, na propriedade de outra família amiga, em Itamarati de Minas, esse conceito não foi respeitado. Éramos cinco pessoas fazendo uma pequena vigília e o entardecer prometia belas experiências.

Tão logo anoiteceu, Irmão Adolfo incorporou-me e, conforme contado por meus companheiros, após os tradicionais cumprimentos, começou a apresentar um verdadeiro show pirotécnico proporcionado por naves com tamanho ligeiramente maior que o das estrelas.

Como se encontravam com uma lanterna de longo alcance, minha esposa Pompéia e meu amigo Caetano tentaram se comunicar, piscando para aquelas naves. Pompéia conta: "elas nos respondiam da mesma forma. Nós piscávamos cinco vezes, elas piscavam cinco vezes. Nós piscávamos quatro vezes lentamente, elas repetiam

e piscavam quatro vezes lentamente. Até que o Caetano resolveu perguntar em código morse: "Ashtar?" e a resposta veio num brilhar esplêndido de uma única nave. Perguntou novamente, e a resposta se repetiu".

Para complementar, conta minha amiga Carmen Luiza, a quem carinhosamente chamamos Misa - "A nave então aproximou-se, e notamos que quanto mais próxima ela se apresentava, maior era a pressão sobre nossas cabeças. Mas nos encontrávamos com o estado de espirito bastante equilibrado. Neste momento, Irmão Adolfo perguntou se estávamos preparados para aquele contato, pois Ashtar era ali presente. Naturalmente todos dissemos que sim e, ao aproximar-se mais ainda, de repente, e com muita rapidez, a nave diminuiu de tamanho até desaparecer. Foi quando Irmão Adolfo esclareceu que, muito próximo dali, havia alguém que corria o risco de passar mal do coração, devido à força energética daquela presença, Ashtar".

Concluímos então: acho que nem nós mesmos queremos acreditar.

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MEU AMIGO EXTRATERRENO, DAAUD

Meu amigo DAAUD

Esse ser é alto, com pele clara, sem pêlos aparentes, olhos grandes e com formato de gotas horizontais. Braços e pernas bastante grandes já foram vistos, por médiuns idôneos em sessão de materialização, como se fossem maleáveis de tal forma que parecia não haver ossos. Todavia, a postura física é ereta e saudável.

Nosso contato com Daaud tem sido através de "recados" transmitidos pelo Irmão Adolfo (Dr. Fritz) para os não videntes, ou através da visão mediúnica, tanto em reuniões espirituais quanto em vigílias. Bastante curioso pela Ciência, Caetano tem guardadas algumas anotações de fórmulas químicas e palavras desconhecidas para nosso mundo, as quais foram solicitadas mentalmente por ele e transmitidas por DAAUD para terceiros, que tampouco sabiam da solicitação mental.

Tenho profundo respeito por esse ser.

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Uma experiência com o

Grande Comandante Rajneve

Em várias reuniões de caráter ufológico pudemos conhecer suas intervenções com diagnósticos precisos e esclarecedores sobre o estado de saúde de conhecidos e familiares dos participantes daquelas reuniões. Qual não foi nossa surpresa quando Irmão Adolfo (Dr. Fritz) informou que Dr. Rajneve é médico, e que se trata de um dos integrantes da equipe de extraterrestres que vinha, aos poucos, aproximando-se de nosso grupo.

Contam meus companheiros de vigília que uma frase do Irmão Adolfo era característica: "o Rajneve vem de lá" (apontando o dedo). E sempre vinha uma pequena nave que circulava no céu, ao redor dos locais de nossas vigílias, piscando.

GRANDE COMANDANTE RAJNEVE

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Uma experiência com José Grosso

Espírito extremamente simpático, e bastante conhecido no meio Espírita, José Grosso gosta de comprovar a existência do meio espiritual através de fenômenos materiais considerados por muitos, ainda, como impossíveis de acontecer. Assim, este espírito faz-se sempre presente, seja em reuniões espíritas, parapsicológicas ou ufológicas exotéricas, sempre com sucesso absoluto. Podemos dizer que se trata de um verdadeiro "Cientista" da espiritualidade.

Mais importante ainda, é o trabalho de comunicação entre seres espirituais, extraterrestres e nós (terrestres encarnados), desenvolvido por José Grosso que vem trabalhando, inclusive, com a transformação de sons de outros mundos em freqüências de ondas de rádio, de forma a serem captadas por aparelhos de televisão; transportes de matéria; materializações e outros efeitos.

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Acho lamentável que, quando estou incorporado permaneça inconsciente e, por conseqüência, não possa assistir às proezas de José Grosso. Só após, as ocorrências me são relatados de várias formas, verbalmente ou por escrito, através de gravações de vídeo e/ou áudio, etc.

Uma das experiências que posso contar, ocorreu na residência de um grande amigo. Eram quatro pessoas que presenciavam uma palestra do Irmão Adolfo, a respeito de métodos de cura ainda desconhecidos pela nossa Ciência.

Caetano conta: "estávamos completamente admirados com as possibilidades de diagnósticos e cirurgias sem dor, dominados por nossos Irmãos da espiritualidade, ou do espaço (pois se confundem algumas vezes). Certo instante, Irmão Adolfo "deu passagem" (termo utilizado quando um espírito incorporado concede a incorporação a outro espírito naquele mesmo médium) para o José Grosso.

Após os tradicionais cumprimentos e brincadeiras, José Grosso presenteou-nos com uma verdadeira chuva de pedras pequenas, seja em forma de cristais ou de pedra de limo, e pudemos visualizar o momento em que caiam do "nada", acima de nossas cabeças, num local tão idôneo que a

possibilidade de considerarmos como mágica é tão ínfima, quanto nula".

Para que se tenha noção da quantidade de pedras, posso dizer que levamos cristais para nossas casas, jogamos fora, enchemos aquários, enfim, o montante é incontável.

Concluímos então: Temos que acreditar, para que um dia possamos tentar explicar.

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Local onde fui arrebatado para dentro de um objeto extraterreno: Estrada Mirai-Guiricema.

Uma experiência alem da imaginação

João Marcos, um jovem estudante curioso quanto aos assuntos referentes à parapsicologia, recorda-se de um episódio que o deixou muito intrigado, pois foi seu primeiro encontro com Irmão Adolfo, e o espírito demonstrava já o conhecer, revelando fatos curiosos e verídicos.

Certa oportunidade, estivemos juntos no feriado de 15 de Novembro, do ano de 1994. O feriado era numa terça-feira, sendo a segunda-feira "enforcada", como manda a tradição. Ele chegou, acompanhado da família em Cataguases, na noite de 12 de novembro, dali partindo para a pequena cidade de Itamarati, onde ficaram hospedados na fazenda dos amigos Gilberto e Beatriz, durante o feriado prolongado.

Na fazenda São Lourenço, um lugar maravilhoso, a bela casa no alto da colina proporcionava a visão

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de uma paisagem única. Um lugar mágico, um dos poucos lugares onde se pode sentir todas as boas vibrações emitidas pela natureza, sem ser perturbado. Um lugar onde se é convidado a meditar sobre os conceitos.

Estivéramos ali outras vezes, quando conversamos histórias sobre os estranhos fenômenos que ali acontecem, atraindo alguns curiosos e até mesmo um grupo de pesquisadores norte americanos, que por lá já estariam há dois anos.

O próprio João Marcos, posteriormente, me escreveu contando: "já havia presenciado à materializações espontâneas de pedras semipreciosas: as pedras literalmente caíam do alto, quando você estava presente, Chico. Mas o maior espetáculo estaria no céu: objetos iluminavam a casa, de modo a se poder observar o formato geométrico, entre outros detalhes. A esse fenômeno não havia presenciado".

Na primeira noite, éramos quinze pessoas acomodadas na varanda completamente escura, na total ausência de luminosidade, a não ser pelos ocasionais sinais luminosos por mim emitidos, com a esperança de serem respondidos. A noite transcorria sem nada acontecer, resumindo-se em apenas um "esse" luminoso, ao qual somente eu e João Marcos presenciamos - talvez por recompensa - por termos resistido até quase o dia nascer.

Depois do acontecido, um lapso de lucidez fez-me pensar na razão pela qual as outras pessoas, tal como eu, teriam esperado até se sentirem esgotadas, por nada. Aos olhos de qualquer céptico, quinze pessoas, no escuro, esperando por discos-voadores seria, no mínimo, muito engraçado. Mas aquele risco no céu mostrava que havia algo mais lá em cima, além das estrelas; era como se dissessem "estamos aqui, acredite!".

Na noite seguinte, as coisas foram bem diferentes. As aparições iniciaram-se ao cair da tarde e alongaram-se até o meio da noite. Eram como estrelas que se movimentavam rapidamente, às vezes bruscamente; houve uma mais audaciosa, realizando um suave razante, aproximando-se da casa.

Terminadas as aparições, vieram nossos amigos espirituais. A conversa transcorreu descontraída em companhia do amigo José Grosso, incorporado em mim.

Meu amigo continuou contando: "já estava há quatro horas sem qualquer luminosidade, quando percebi descer do céu um pequeno globo lilás, parando diante de meus olhos.

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Fixando o olhar no pequenino globo, observei que emanava raios luminosos da mesma cor. Como mais ninguém observou o fenômeno, resolvi perguntar ao irmão José Grosso qual seria o significado da visão, recebendo como resposta que poderia ser muita coisa. Na verdade, era muito mais do que podia imaginar.

Deveria voltar ao Rio no dia seguinte, mas senti uma incrível vontade de presenciar os trabalhos do Dr. Fritz. Então, como era para ficar, fiquei. Confesso que presenciei fatos que evoluíram meus conceitos sobre medicina e espiritualidade, mas o melhor da noite ficou por conta dos nossos vizinhos cósmicos.

Dividia minha atenção entre minhas anotações e no que acontecia dentro da sala, quando o "professor" Fritz, depois de muito conversar com seus assistentes espirituais, quis mostrar-me algo. Movimentando as mãos, com se quisesse construir uma tela, perguntava se estava vendo alguma coisa; como minha paranormalidade não chega a tanto, mandou-me cerrar os olhos, percebendo assim uma silhueta, e perguntei:

- É uma pessoa?

- Não. É um extraterreno, seu nome é ZÊNCK, é um grande amigo seu, um amigo para nunca mais esquecer - respondeu.

- É o ponto lilás que vi no sítio?

- Sim. Vieram ajudar nos trabalhos, venha cá - Dr. Fritz ensinou-me duas formas de saudar nossos amigos, afirmando que poderíamos encontrá-los em qualquer lugar, quando menos se espera. Fiquei deslumbrado com o fato, mas a insistência do professor Fritz em dizer-me que eles estavam por ali e de como saudá-los me deixava intrigado. Mas sabia que isso era só o começo.

Na noite seguinte, já no Rio de Janeiro, tive um sonho muito estranho; estava acostumado a ter sonhos premonitórios, mas esse era diferente, sonhei que saí do meu corpo, vi meu corpo deitado, meu irmão dormindo, estava no meu quarto. Sentia-me aquecido e confortável. Traspassei a cortina com o meu rosto, vi a rua vazia, os prédios, o céu.

Havia no céu uma estrela azul que nunca percebera, seu brilho era intenso e crescente. Parecia aproximar-se gradativamente. Em pouco tempo já era uma enorme esfera azul. Perdi completamente a noção do espaço e do tempo, sentia apenas estar levitando, movimentando-me em círculos em uma espécie de túnel luminoso, até que tudo escureceu.

Acordei nervoso, com taquicardia e suando frio. Fiquei me perguntando sobre o que teria acontecido, quando ouvi do fundo da consciência uma voz que dizia: "Eles puseram um aparelho no seu ouvido". Fiquei com a mensagem na mente por alguns segundos, até perceber que tudo não

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passava de um sonho, relutando: -"que coisa mais absurda!".

Imediatamente senti meu ouvido esquentar e ouvi uma freqüência de rádio, com sons estranhos, em uma espécie de dialeto que destoava de qualquer estilo de língua desse planeta. Confesso que fiquei em pânico, só não gritei porque o medo deixou-me emudecido. A freqüência durou alguns segundos e quando terminou, desmaiei instantaneamente.

No dia seguinte, acordei contente, apesar do susto, percebendo que isso não passava de um primeiro contato com o amigo Zênck. Lembro-me que contei a história para muita gente, que apesar de desconfiarem, não duvidaram. Mesmo assim, continuei sem entender nada".

Posteriormente, o irmão José Grosso esclareceu, dizendo que João Marcos faria uma viagem em breve, para rever um velho amigo.

Por isso nasceu nosso amor à causa

Como vêem, são várias as formas de experiências envolvendo espíritos e seres extraterrenos que juntamente com outras pessoas, passamos nas vigílias no campo. Fizemos várias vigílias, sempre com algum acontecimento especial. E é incrível, também, como o meu "bip" no dedo - implantado por Irmão Adolfo numa cirurgia espiritual - detecta naves ou seres extraterrenos. Em algumas vigílias, devido às incorporações que esporadicamente ocorrem, repito que lamento não me lembrar do que se passou.

Isso, na realidade, fez-nos descobrir em nosso íntimo um amor até então por nós desconhecido como os seres que nos proporcionam este sentimento.

Como diz minha amiga Misa: "como explicar ao mundo o nosso amor por estes seres do espaço; que temos ligação grande; que sentimos suas vibrações de amor quando estão presentes; que temos

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certeza da companhia dos nossos irmãos cósmicos? Sabemos que eles ajudam a Terra e gostaríamos que todos acreditassem".

São muitos os casos acontecidos no mundo inteiro, e só quem já viu uma nave avalia o quanto tudo é verdadeiro. Um grande grupo de amigos meus acredita e me dá o maior apoio. Sabem que podem contatar mentalmente ou intuitivamente com os seres extraterrenos e seguir os seus ensinamentos expressos em mensagens ricas, mas que um relacionamento muito forte com os seres, acontece comigo. Por isso, espero a cada hora que passa, ver ou encontrar-me com uma nave ou com nossos irmãos espaciais. Desejo ansiosamente receber ordens de levar testemunhas nas viagens, porque preciso colaborar com os "eternos incrédulos" mostrando a existência desses seres maravilhosos!

Meus olhos e pensamentos estão sempre voltados para o céu. Não fosse minha esposa, Pompéia, segurar meus pés no chão, eu já teria alçado vôo!

MENSAGEM PARA AQUELES QUE QUEREM CONHECER MELHOR O MUNDO DE NOSSOS

AMIGOS EXTRATERRENOS

Guardo comigo mensagens que minha amiga Misa me encaminhou, que resumem bem o pensamento de nossos irmãos intergaláticos. A autoria de parte delas é dada ao Comandante Ashtar, mas não sabemos como foi recebida. Não importa. O que queremos ilustrar, é o amor que sentimos, em correspondência ao amor desprendido por aqueles seres que nos ensinaram.

"Contemplai o céu mais uma vez, quando achardes que já basta. Olhai a sua imensidão, a sua escuridão e os pontinhos brilhantes das estrelas e planetas.

Olhai, pela manhã, o azul límpido, as nuvens brancas e brilhantes e a grande luz solar, clareando tudo. Tão imenso é o vosso céu.

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Porém, é uma parte ínfima de todo o Universo de Deus. Meditai sobre isto.

Estais neste pequeno pedaço do universo, tão pequeno..., é o que pensais. Mas, lembrastes que Deus, o Dono de tudo, habita em tudo? Pensastes que, se o Grande Arquiteto do Universo está em tudo, esse Tudo é grande e poderoso; se Ele habita em todas as coisas, Tudo é importante e Tudo ama a todos, como Ele ama?

A natureza pede mais amor, para que ela cresça mais e possa doar mais o amor de Deus. O céu e as estrelas tudo olham e vigiam, habitados também por seres que possuem o mesmo Deus que habita em vós. Estais possuídos pelo grande amor de Deus. Deveis deixar essa dádiva se expandir e atingir todos os seres que por vós passarem.

Não sois donos do amor de Deus, por isso ele deve ser doado a outros que são mais carentes dessa compreensão. Existem escalas de doadores de amor. Imaginai uma escada: o Io degrau não doa à ninguém; o 2o degrau doa ao Io; o 3o degrau doa ao 2o e ao Io, e assim sucessivamente. Quanto mais doardes, mais alto subireis na escada, até encontrardes o Grande Doador.

Quando contemplardes o céu mais uma vez, vereis que devereis olhar outra vez mais. Porque a beleza que ali está, é o Grande Arquiteto do Universo manifestado e isso vos faz felizes. Sentir a Presença d´Ele, lá e em vós."

"Estamos presentes entre os vossos comandantes terráqueos. Sabemos o que se passa em cada mente, os temores, as dúvidas, o amor que desejam dar e as dificuldades que enfrentam. Imprimimos em vós os nossos pensamentos, para que vos lembreis depois do que desejamos de vós, nossos irmãos na Terra. Nosso aviso é de cautela para com as emoções. Lembrai-vos que emoções fortes modificam o raio de comunicação.

Tende firmeza na meta desejada, confiança no que pensais, altivez nas atitudes, mansidão nas palavras, amor no coração, para prover a outros. Tal deve ser a compostura de um Comandante. Diversas são as missões e em cada uma, o Comandante deverá ser ouvido e seguido.

Seguiremos a vós. Por isso, não temais. As provas por que passais, serão vistas mais tarde, como pequeninas, tamanha a força adquirida através delas. Estamos cientes de tudo.

Temos o nosso Eu interior como vós e nos comunicamos com Ele. Por meio d´Ele, passamos a vós os nossos raios benéficos e abrimos passagem por onde querem passar, quando ouvem o apelo dos vossos corações, no cumprimento da missão.

Agradecemos o vosso empenho em nos ajudar. Salve!"

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Como podem ver, são essas as palavras que em vários pontos do mundo, diferentes pessoas, de diferentes línguas e culturas, dizem haver escutado -ou recebido de alguma outra forma - dos seres extraterrenos. Isso é mais uma evidência de que há algo de muito sério por acontecer, e é nossa obrigação nos prepararmos para poder contribuir da melhor forma possível para a causa da defesa do mundo natural, criado e evoluído por obra Daquele que vem nos proporcionando essa oportunidade tão sublime: participar da virada para uma nova era, de paz, amor e saúde, onde seres de várias galáxias poderão conviver e trocar experiências, de forma a alimentar ainda mais o ciclo evolutivo da existência.

EU VIAJEI NUM DISCO VOADOR

A Responsabilidade

Sei da responsabilidade do que aqui vou narrar, mas sei também que se não o fizer estarei faltando com o que assumi com nossos irmãos intergaláticos, quando de minha estada dentro de uma nave mãe. Sim, podemos chamá-los de irmãos, pois da mesma forma em que cremos nas palavras de nosso Mestre, Jesus, os seres com quem conversei são a mais pura expressão da bondade, e manifestam toda a simplicidade e crença no mesmo Mestre.

O que me foi pedido é que na hora certa - quando eu receberia um sinal - contasse o que tinha acontecido comigo nessa viagem de uma hora e quatro minutos. Como disse no livro "Dr. Fritz em Minha Vida", a viagem aconteceu numa nave com formato de charuto e com tamanho aproximado de um prédio de 10 andares. O charuto que me

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refiro não se apresentava na horizontal, e sim na vertical, diferenciando-o das tradicionais fotografias de Ovnis da década dos 60. Os seres que conversaram comigo chamam-se: ASHTAR, DAAUD e RAJNEVE, porém sentia que estava sendo observado o tempo todo por outros seres que não conseguia ver, mas podia senti-los; eles mediam mais ou menos 2,10 a 2,50m de altura, e usavam a telepatia o tempo todo. É interessante o poder de comunicação através da telepatia, pois as palavras não vêm escritas na mente, mas como se fossem imagens e entendimentos abstratos; as idéias são absorvidas. Proporciona um entendimento espontâneo com um baixo consumo de nossa energia interna. Pode-se conversar observando-se apenas o objeto de interesse, o assunto, sem maiores preocupações com pronúncia correta ou linguagem bem falada.

Muitos são os casos de contatos imediatos no mundo. Alguns dizem que os fatos são científicos, outros, exotéricos. Não me importei com denotações, mas sim em relatar um fato que ocorreu comigo, realmente. Existem aqueles que passam por experiências semelhantes e não as contam por pura insegurança. Se ao ler este livro, você, leitor, precisar contar algo que crê, viu ou experimentou, sentir vontade de saber mais, enfim, se sentir tocado de alguma forma, por favor entre em contato comigo, pois de certo temos alguma coisa em comum. O Universo é rico em pequenos universos, e aqueles que os percebem são portadores da mensagem da existência de Deus.

O Mestre JESUS, quando da sua passagem no planeta Terra disse: "NA CASA DO MEU PAI EXISTEM MUITAS MORADAS". Se pensarmos bem nesta frase, analisando-a sob um novo prisma, com alma, veremos que aquele que pensa só existir vida no nosso planeta, por certo viverá com o coração preso aqui na Terra e jamais terá a oportunidade de ter um contato com esses seres tão inteligentes e com grande preocupação para com o nosso planeta Terra. Na pior das hipóteses, para esses seres a Terra é a garantia da sobrevivência, vejamos: é comprovado pela Ciência tradicional que todos os corpos se equilibram através de forças que compõem a gravitação universal. Os corpos espaciais se atraem e se repelem, de forma a atingirem um equilíbrio ideal. Assim, formaram-se as condições de vida que evoluem conforme o meio natural de cada planeta. Você já brincou de dominó? Então, um dia, deve ter colocado peça por peça, todas enfileiradas, a fim de derrubar (desequilibrar) a primeira sobre a segunda, esta sobre a terceira, e ... então pode concluir que, caso nós humanos causemos uma destruição na nossa casa, o planeta Terra, assim como no dominó, todo o equilíbrio gravitacional do Universo estará comprometido. E isso, por questão de sobrevivência, certamente nossos amigos do espaço não vão querer "pagar p>á ver".

Mas quem já passou por experiências de contatos com seres extraterrenos nota algo bem mais marcante, bem mais sublime: o AMOR. Este sentimento é tão presente que nem ao menos

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percebemos que o interesse pelo planeta Terra pode ser pela sobrevivência. A impressão que nos transmitem é o amor pela humanidade universal. Quando falam em sobrevivência, nota-se a defesa da vida como um todo, sem os egoísmos que nós terráqueos tão comumente aprendemos a disfarçar, até de nós mesmos. Nas primeiras vezes em que saímos para realizar vigílias noturnas, sentimos alguma dificuldade em atender a uma das instruções que as entidades nos davam: devíamos "emitir amor". Mas o que é emitir amor, e como devemos emitir amor? É simples quando percebemos que se trata de um sentimento existente em todo o Universo, pois se o Universo faz parte de Deus, assim como nós, o amor de Deus está no éter do cosmos a que estamos inseridos e dentro de nós mesmos. Assim, é só fazermos sentir dentro de nós mesmos um sentimento de gratidão que, pouco a pouco, vamos percebendo sua transformação num amor gostoso, que vai fazendo com que nos sintamos como parte integrante do Universo, e muito mais importantes para a existência do equilíbrio universal do que poderíamos imaginar antes da experiência. Isso é o que chamamos de "entrar em harmonia com a natureza". Quando você entra em harmonia com a natureza, o sentimento de existência passa a ser homogêneo: a natureza, você e as forças divinas. Portanto esse sentimento unificado de amor universal mostra através da percepção que nossa existência é fundamental para a existência de nossos irmãos intergaláticos, e vice-versa, fazendo com que esses seres se façam presentes na nossa história.

Quando você lê o velho testamento, vê claramente que esses seres de outras galáxias já visitavam a Terra. Lá estão as carruagens de fogo, as bolas de fogo, enfim, coisas ligadas aos amigos extraterrestres. Na realidade, hoje os paracientistas já provaram que vida existe, sem dúvida, em outros lugares que não a Terra (por que não?). Se você se coloca no lugar daqueles que têm a certeza absoluta de que ninguém está sozinho, você é nosso convidado, entre por favor em contato conosco, não fique aí parado, precisamos conversar o mais rápido possível. Como nossos amigos vêm nos instruindo, precisamos formar uma legião de amor. Você pode fazer parte desta legião, seguindo os preceitos divinos e procurando irradiar amor. Quanto mais amor irradiarmos, mais próximos de nossos amigos estaremos chegando, até que eles mesmos procurarão uma forma de nos contatar, assim como aconteceu comigo.

Como é do conhecimento de muitos, trabalhamos com curas espirituais há muitos anos, vivendo uma maratona de trabalhos no nosso dia a dia, conforme pode ser constatado em meu primeiro livro, "DR. FRITZ EM MINHA VIDA", uma coletânea de depoimentos de conhecidos, amigos, familiares e clientes daquela entidade espiritual, que atestam os sucessos da atividade daquele ser neste campo de curas. Houve uma oportunidade em que minha esposa, Pompéia, recebeu do Dr. Fritz a informação

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de que eu faria uma viagem com os amigos do plano maior. Ora, viagem com os amigos do plano maior, na linguagem espiritualista, ou era a passagem para o mundo daqueles que desencarnaram, ou era desdobramento do perispírito. Mas Irmão Adolfo deixou bem claro que eu iria em carne e espírito. Assim, Pompéia só poderia ter concluído o óbvio: tratava-se de uma viagem espacial, com seres que sabíamos que existiam mas que não conviviam conosco, pelo menos do nosso ponto de vista. Como era de se esperar, ela ficou apavorada, mas conseguiu entender o que iria acontecer.

população terráquea,e procuramos (procuraremos) fazê-lo da melhor forma possível.

Assim, canalizamos nossos esforços e energias apenas para preparar corpo e espírito para algo de grandioso e importante, e desconhecido para a grande maioria da população de nosso planeta. Passamos a nos preparar para conhecer o desconhecido, desbravar um novo mundo, aprender o que deveríamos ensinar.

A partir de então, tivemos que revisar todos os nossos conceitos (e preconceitos) que envolviam a existência dos mundos ou seja, passamos a considerar a existência de vários mundos: material terráqueo, material extraterrestre, material intraterrestre, espiritual; sendo que até mesmo o conceito kardecista tradicional de espírito e matéria tivemos que reestudar para entender onde "se encaixavam" os mundos que passávamos a conhecer. Decidimos então não tentar adivinhar o que viria. Passamos a denominá-los mundos material, espiritual e extraterrestre (ou parafísico).

Passamos a conhecer, então, outros conceitos mais, tais como de ufologia científica, ufologia exotérica, dentre outros mais, e também resolvemos abandoná-los. Nós apenas éramos o meio utilizado por nossos irmãos do espaço para contatar a

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Outro ângulo do local onde fui arrebatado para dentro do objeto extraterreno: Estrada Mirai-Guiricema.

A Preparação para o Encontro

A viagem aconteceu numa terça-feira, dia 25 de fevereiro de 1992. Em Cataguases (MG), apesar do momento difícil que o Brasil atravessava, tornei-me alheio às negociatas, aos fatos que abalam nossos nervos, à violência do dia-a-dia, pois tudo estava marcado e eu sabia que iria ter mais do que um contato com nossos amigos e irmãos intergaláticos. Saí cedo para o trabalho, o dia estava um pouco nublado. Desci até a garagem, entrei no carro e, antes de dar partida, resolvi voltar até o apartamento para ver minha esposa mais uma vez. Ela permanecia ambiguamente assustada e confiante. Nos abraçamos e lá fui eu para o trabalho, sem saber ao menos se conseguiria concentrar-me em minhas tarefas pois, como já o disse, precisaria manter meus nervos equilibrados e concentrar minhas energias em causas mais nobres do que minha rotina diária. A manhã passou rapidamente, como num passe de mágica, e lá estava eu de volta para o almoço.

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Não tinha muita fome, talvez porque toda minha expectativa girava em torno de meu futuro encontro, bem mais próximo de meu presente a cada instante que passava. Almoçamos uma comida leve, legumes e verduras, alguns cereais talvez, de forma a não sobrecarregar meu organismo com metabolismos desnecessários. Apenas me alimentei o suficiente para permanecer em paz, com um harmonioso equilíbrio. Quando chegou a hora, abracei novamente minha esposa Pompéia - cada vez mais apreensiva, porém confiante - minha filha Fernanda, e despedi-me como normalmente sempre o fiz. Voltei novamente para meu escritório, que não mais parecia um local de trabalho, mas uma central de meditação. Mas confesso que não consegui mais meditar direito, pois tenho no meu dedo polegar esquerdo um pequeno aparelho implantado pelo espírito do Dr. Fritz, que apelidamos de "chip". Este chip sinaliza quando existe(m) nave(s), ser(es) ou outro(s) Ovni(s) por perto, pulsando como as batidas de um coração.

O chip pulsava sem parar, como se estivesse me lembrando que meu coração deveria continuar batendo pois, devido à espera, parecia-me que ora ele parava de ansiedade. Mas, como eu procurava o equilíbrio, novamente o compasso normal era restabelecido, e já me incomodava o pulsar do chip quando o dia se aproximava das 17:30h. Notei que algo me conduzia, mas não fisicamente. Eu sentia vontades e tinha idéias. É como se eu estivesse sendo teleguiado. Quando senti que era o

momento, entrei no carro e saí já definido, automaticamente, em direção da cidade de Itamarati de Minas, próxima à Cataguases, pois é justamente neste local que fica a Fazenda São Lourenço, onde há grande incidência de presença de ovnis, sendo raro o final de semana que passamos sem ir a esta fazenda.

Várias foram as oportunidades em que fomos acompanhados por ovnis desde a Fazenda São Lourenço até Cataguases. Alguns amigos já haviam presenciado fenômenos "estranhos" para a Ciência tradicional, tais como quedas de pedras semipreciosas, vindas do espaço; levitação do veículo em que nos encontrávamos quando parado na estrada; luzes que se aproximavam muito, vindas do céu. É certo que qualquer pessoa que tivesse passado por essas experiências procuraria essa região para realizar um contato com seres extraterrenos. E foi o que fiz, portanto.

Para quem conhece Cataguases, Itamarati de Minas fica mais ou menos a 22 km de distância. Lembro-me, nitidamente, que estava na estrada que vai para Itamarati de Minas e que de repente, como, não sei explicar, estava na estrada que liga Mirai a Guiricema - duas cidades próximas a Cataguases, mas opostas à direção de Itamarati de Minas. Foi quando despertei mais fortemente, e dei uma pequena parada no carro. Olhei o relógio, eram 17:45h, e me perguntei: meu Deus como isso aconteceu, será que já viajei e não me lembro de

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nada, como poderia estar naquela estrada se estava na estrada de Itamarati de Minas?

Lembrei-me dos casos de desaparecimentos no Triângulo das Bermudas e deduzi que, assim como estava acontecendo comigo, poderia ter sido uma troca de lugar proporcionada por uma porta dimensional. O mundo etérico tem portas dimensionais que não vemos, mas que proporcionam esse efeito. Nossos amigos do espaço até hoje não me explicaram como se processa esse efeito, mas espero ter mais oportunidades esclarecedoras.

O meu dedo polegar esquerdo pulsava ainda mais forte, dizendo para mim: "ande mais, siga adiante, você está indo bem, acredite na sua premonição, nós estamos chegando"; então entrei no carro e andei mais cinco quilômetros - mais ou menos - e senti que automaticamente o carro atravessou o asfalto, indo parar do outro lado da pista na contra mão, como se tivesse dado um "cavalinho-de-pau", porém sem atritos e sons. Neste instante a sensação era semelhante à que senti quando certa vez voltava da Fazenda São Lourenço e o carro se desgovernou. Na realidade, a trajetória do veículo mudou, sem a minha interferência, voltando logo à normalidade. Naquela oportunidade, parei o carro e todos os ocupantes do veículo sentiram um pequeno levitar do mesmo. Foi emocionante. Mas, como o levitar não aconteceu, tal qual a experiência anterior, resolvi sair do carro e observar de forma mais ampla o local.

A estrada Mirai-Guiricema, além da beleza fora do comum proporcionada pelas pequenas matas densas que encontramos, e da grande energia que qualquer sensitivo pode perceber, quase não tem movimento. Pelo menos enquanto estava ali, parado, nenhum veículo passou. Com a porta do carro aberta, o chip de meu polegar pulsando fortemente, fiquei observando a beleza daquele vale à minha frente. Meu pensamento voava, e procurei tentar sentir se estava na mesma dimensão do "mundo normal". Nada concluí, pois também não me encontrava em condições perfeitas para o raciocínio. O momento era uma mistura gostosa de ansiedade e calma, tensão e amor, enfim, era de um tipo de emoção que ainda não foi denominada - ou detectada - pelos estudiosos terráqueos.

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Mapa de distância

O Contato

A tarde caía e o ocaso era bonito. Todos sabem que o silêncio tem um "som" característico, e eu ouvia perfeitamente esse som. Ouvia, também, meu coração e minha corrente sangüínea. Algumas vezes, ao sentir aquele "calorzinho-gelado" da descarga de adrenalina proporcionada pela minha ansiedade, parecia-me que escutava o líquido como que se dissolvendo em meu sangue. Mas, sabia que isto não era o ideal, pois este seria manter-me equilibrado; e cada vez mais procurava concentrar-me na busca do desconhecido. Cada pássaro que voava, cada nuvem que lentamente mudava de forma traçando seu caminho pré-estabelecido, era motivo de investigação. Cada vento, cada folha pousando ao chão parecia-me como o momento da aparição de algum ser. "Será que primeiro virão os seres ou será melhor dormir dentro do carro, para então acordar em outro mundo?", eu pensava. Mas continuava investigando os sons, buscando o infinito.

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De repente, qual não foi minha emoção quando lá no final do vale, distante de aproximadamente mil metros, apareceu aquela coisa maravilhosa. Faltavam cinco minutos para as dezoito horas. Ela era toda luz, imensa, girando como se fosse um pião, se aproximando lentamente, sempre girando e emitindo uma luz que mudava de cor, ora azul, ora vermelho, ora verde, no seu meio.

Sim, parecia um grande charuto, em movimento, minha adrenalina estava a mil, minha pulsação nem sei explicar, e meu polegar parecia que iria abrir de tanto pulsar. Fiquei absorto e nem percebi que de repente o objeto estava em cima de mim. Aquele prédio de aproximadamente dez andares, ou mais, estava acima de mim. Uma grande porta se abriu, senti que uma energia passou por baixo dos meus pés, e comecei a subir lenta e seguramente para dentro daquela luz, com carro e tudo.

não apertou e não rangeu. Eu simplesmente comecei a subir e parei quando estava no interior do ovni.

Já dentro da nave, um leve olhar no relógio. Eram dezoito horas. Aquele início de aventura parecia ter acontecido em horas, tantas foram as novidades que se apresentaram. No entanto, apenas cinco minutos me separavam do mundo terráqueo "normal". Percebi que minha aventura poderia proporcionar um aprendizado fora do comum, além da imaginação, pois acabava de comprovar: o tempo muda quando mudamos de espaço, e isso explica por que um ano de vida para nós, terráqueos encarnados, pode ser ínfimo para os mundos paralelos. A vida tem seu próprio tempo, e o tempo passa conforme o espaço em que a vida vive.

Alguns já sonharam que andavam sobre o mar. Outros que voavam. Já tive ambos os sonhos e até outros que trouxeram experiências que me proporcionariam escrever outro livro sobre desdobramento do espírito.Afirmo categoricamente que a sensação do içamento de meu corpo pelo charuto voador é ímpar dentre as sensações que já experimentei. Eu simplesmente subi. Não doeu,

Minha boca estava totalmente seca, tudo continuava como uma grande loucura, olhando aquela sala imensa, tudo computadorizado - não sei se poderia falar assim - até que apareceram à minha frente três lindos seres, maravilhosos, iluminados como reflexos dos raios solares, altos, roupas como que laminadas. Um eu já o conhecia, era meu amigo Daaud, que se aproximou, fez uma pequena saudação em forma de reverência com o braço direito, levando-o da cabeça até o chão, como se estivesse dizendo "seja bem vindo".

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Essa saudação lembra um pouco aquele gesto em que os cavalheiros da corte convidavam as damas para dançar o minueto francês, após as tradicionais apresentações.

Em seguida, com o mesmo gesto, os outros dois seres me saudaram. Daaud, falando telepaticamente disse:

- Este é nosso Comandante Ashtar, e este é nosso Grande Comandante Rajneve.

Era uma cadeira grande, digna do nome "cadeira-do-papai", pois parecia com essas cadeiras que temos aqui na Terra. Foi a melhor coisa que poderia acontecer. Quando me sentei, tudo se transformou, fiquei bem, me senti mais tranqüilo. É como se aquela cadeira tivesse algum tipo de energia que controlou tudo em mim, pois já não sentia mais pulsações, nem secura na boca e, como conseqüência, a segurança encontrou novamente lugar em mim. Tudo ficou bem a partir daquele momento.

Confesso que tudo continuava como antes, minha pulsação incessante do polegar, meus batimentos cardíacos descompassados como um aparelho de marcapasso próximo de uma fonte magnética, minha secura na boca que permanecia aumentando e proporcionando uma sensação ainda mais desagradável na garganta.

Fui então convidado, através de gestos, a caminhar um pouco para frente, e me fizeram um sinal para sentar-me. Para mim, aquele convite era uma ordem, pois pensava que, se eu tivesse sido ludibriado, e fosse um seqüestro, eu teria que obedecê-los direitinho; se não fosse um seqüestro, sentia-me como um "bicho-do-mato" entrando num shopping center. Apressei-me então em entender onde me sentaria.

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COMANDANTE ASHTAR

A Viagem

Assim, já mais tranqüilo e equilibrado, passado o primeiro instante de adaptação, senti-me mais encorajado para olhar para trás. Lá estava o carro. Como pôde acontecer isso? Essa dúvida fez com que apertasse meu corpo, beliscando-o por várias vezes, para testar se minha matéria estava presente ali, pois precisava verificar se não estava desencarnado, vivendo já fora do mundo material. Felizmente não havia chegado a minha hora, e eu então acreditei que poderia compartilhar daquela maravilha junto a minha família, um dia. Sim, eu estava ali, viajando dentro de uma grande nave espacial, com seres de muita luz, que demonstravam a todo o instante, sempre sem a intenção de me humilhar, que dominavam uma tecnologia desconhecida, longe de minha compreensão.

A nave se movimentava lentamente. Cada vez mais eu pensava em minha família, minha esposa Pompéia, minha filha Fernanda, e em meus amigos que estavam de vigília em minha casa, a meu

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pedido. Ashtar deu um pequeno sorriso, levou a mão direita para frente, e uma grande tela se abriu. Lá estava, ou melhor, ali estava minha esposa, nítida, na minha frente, assim como todos os amigos que faziam vigília na minha casa. Não vi minha filha. Muda o sinal e lá estava a minha pequena Fernanda, na sala de televisão. Depois, me mostraram vários pontos do Brasil e do exterior. Essa demonstração que fizeram atentaram-me para o seguinte detalhe: eles nos monitoram com muita tranqüilidade - fique atento a isso, leitor.

Rajneve, depois das apresentações, sentou-se no posto de Comando. Daaud e Ashtar ficaram juntos comigo. Ali começou o diálogo. Sempre usando telepatia, Ashtar disse:

- Irmão Francisco, é bom rever você.

Confesso não ter entendido o termo rever, e logo veio a resposta:

- Já estivemos juntos, só que você não se lembra, mas hoje vamos conversar mais.

O português usado era limpo, sem erros, tudo através de telepatia.

A nave se movimentava ainda lentamente, foi quando o Daaud disse telepaticamente:

- Estamos viajando na velocidade PARQUER.

- Não será na velocidade da luz, ou do som? - perguntei então. A resposta veio imediata:

- Não. Estamos viajando numa velocidade quinhentas vezes maior do que a da luz.

É como se tivesse entrado em outra dimensão pois eu, que até então olhava através dos vidros - ou outro material semelhante a vidro - já não via mais nada, apenas ouvia um pequeno zumbido distante.

Enquanto a nave se movimentava numa velocidade incrível, Ashtar começou a falar comigo, tudo telepaticamente, com seu olhar penetrante, sua voz forte e decisiva - é interessante como é poderosa a voz telepática - sem vacilar um só instante:

- Irmão Chico, o planeta Terra está passando por momentos de real dificuldade. Existem armamentos que não poderão ser desfeitos, pois o processo dos mesmos é irreversível. Em contrapartida, as experiências feitas na Terra, estão agora mostrando que o homem tinha que ter preparado tudo antes, pois agora tudo o que tinha que acontecer já aconteceu. Veja bem: o ar que vocês estão respirando, já não é o mesmo; o Sol está começando a trazer malefícios, pois está passando direto pela atmosfera terrestre, sem a camada que o protegia. Na verdade, o que de pior está acontecendo é o clima do planeta Terra, repare bem, estar completamente mudado. Tudo está de

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mau a pior. Os cientistas sabem o que está para acontecer, só que ainda não apareceu aquele que terá a coragem de revelar o que de fato está acontecendo. Pense bem Irmão Chico, vocês estão começando a ter problemas com o líquido precioso que é a água. Em determinados lugares já não se pode mais bebê-la, é verdade ou não?

Sem dúvida, tive que concordar com tudo, Ashtar continuou, sendo o tempo todo observado pelo Daaud. Rajneve se mantinha sentado no seu local de comando, sem se importar muito com o que acontecia. Ashtar foi muito mais além dizendo, sempre usando a telepatia:

- O homem está destruindo o homem. Se não fosse a ganância, o mau uso do poder, muitas coisas boas teriam acontecido no planeta Terra.

Neste momento Comandante Ashtar convidou-me a acompanhá-lo, pois eu já estava mais calmo, minha pulsação parecia estar normal, minha boca não estava mais com secura. Caminhei com ele, sentindo o tempo todo que outros seres nos observavam, porém apenas sentia e não os via.

O Poder Cirúrgico

Subimos uma rampa, como que passando de um para outro andar da nave, e entramos numa pequena sala de aproximadamente nove ou dez metros quadrados. Nesta salinha tinha uma tela, parecida com uma tela de televisão, porém em forma retangular. Tinha duas cadeiras, parecidas com aquela que estava na sala de comandos, e também um canudo - como esses que fazemos dobrando um papel e fazendo um cone - grande, mais ou menos um metro e meio de tamanho.

Observei que Ashtar passou a mão esquerda no braço direito, puxando para cima sua manga comprida da camisa - ou jaleco - cuja vestimenta era muito colada ao corpo. Pude então reparar seu braço, bem parecido com o nosso, só que mais comprido e com uma matéria tão sutil que parecia totalmente transparente. Digo mais, tão bonita a matéria de seu corpo que, apesar de parecida com

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a nossa, percebia-se que era realmente especial. Ashtar enfiou sua mão dentro do canudo, que parecia de alumínio, tirou rapidamente, e então mais uma surpresa: seu braço, sua mão, eram luz, mas uma luz completamente diferente da nossa aqui na Terra, era uma luz que transcendia a tudo o que eu já vi de mais bonito. Ashtar deu um pequeno sorriso, caminhou para o meu lado, já com a tela ligada na minha frente e, interessante, na tela eu via o meu corpo por dentro. Ele colocou sua mão na minha testa e pediu que olhasse na tela; lá estava o meu cérebro, e a mão do comandante, digo, a mão-luz do comandante entrou dentro da minha cabeça. Senti uma pequena dor, enjoada, mas totalmente suportável. Mexeu para lá e para cá, depois deu novamente um sorriso, fez como que querendo mexer na minha barriga. Abri a camisa, olhando sempre o monitor que estava à minha frente. A mão-luz penetrou no meu estômago, senti aquela dorzinha enjoada, e vi tudo no monitor. Observei atentamente a demonstração que estava sendo feita por Ashtar sabendo, no entanto, que o médico a bordo era Rajneve. Quando ele tirou a mão-luz de meu estômago, caminhou novamente para o canudo. Eu perguntei então:

- Irmão Ashtar, por favor, me ensina como conseguir esta luz na Terra?

Ele me olhou calmamente, enfiou a mão novamente no canudo, e tudo voltou ao normal, seu braço e sua mão. Insisti, então:

- Por favor, Irmão, com essa tecnologia poderei ajudar muitos Irmãos no plano Terra!

Ashtar disse:

- Irmão Chico, o homem na Terra não está preparado para usar este tipo de tecnologia. Por certo usaria isto para criar novas armas para destruir, e não para construir. Entendo o que você quer, você e poucos outros que estão na Terra se preocupam verdadeiramente com o planeta, mas a maioria só vai acordar quando o grande sinal aparecer nos Céus.

Guardei bem essa frase:

"QUANDO O GRANDE SINAL APARECER NOS CÉUS".

Neste momento, o Comandante Ashtar me convidou para voltarmos à sala de comando. Naquele instante eu já estava sentindo falta daquela cadeira grande, que mais parecia um lugar preparado para fazer com que eu me sentisse a vontade. De volta, sentei-me. Ah!... que coisa boa. Sinceramente, aquela cadeira tem alguma coisa de especial, sei lá, um tipo de energia ou algo

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parecido, pois quando você se senta ali você fica calmo, tranqüilo, é como se tudo fosse muito normal, e que você está simplesmente passeando com amigos. Perguntei, então ao Comandante Ashtar:

- Para onde estamos indo?

Ele respondeu telepaticamente:

- Aguarde. Daqui a pouco ficará sabendo. A Monitoração do Mundo

(Arrebatação/Reconstrução)

Enquanto a nave viajava, eu via em um grande monitor na minha frente, partes do nosso planeta. É como se um canal de televisão estivesse ligado monitorando, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, vi uma parte da Bahia. Alguns lugares que não conhecia, vi também a Casa Branca e seu movimento, o Vaticano, depois guerras, que estão acontecendo, hospitais, enfim, era como se todo o mundo estivesse ligado ali. Interessante que em determinados locais a imagem demorava mais, era como se eles registrassem o acontecimento, pois Rajneve não saiu nem uma vez do seu posto. Pareceu-me que ele era o responsável pela monitoração e comando total da nave.

Certo momento algo me chamou a atenção: não sei que lugar era aquele que aparecia no monitor, mas parecia a África. Muitos negros, pessoas mortas, enfim crianças chorando, tiros, vi e percebi quando

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o Daaud, me parece, recebeu uma mensagem telepática e caminhou até onde estava Rajneve, mostrou alguma coisa na tela que estava em frente, trocaram olhares, e posicionou-se meio de lado, olhando o monitor - que estavam a uns oito metros da minha confortável cadeira. Não posso afirmar categoricamente, pois eu só entendia a telepatia quando eles se dirigiam à minha pessoa, mas pareceu-me que conseguiram fazer alguma coisa no sentido de ajudar aquele povo, naquele instante.

O tempo todo eu percebia nitidamente a conversação telepática entre os três com outros seres que eu não via. Os monitores não paravam. Foi quando aproveitei para observar suas vestimentas, todas semelhantes. A diferença estava em que Ashtar e Daaud usavam roupas laminadas, enquanto que Grande Comandante Rajneve vestia roupa laminada com toques de cor azul bem vivo, diferenciando em muito dos outros.

Observei, também, seus pés. Todos usavam um tipo de bota branca - como as botas de borracha que são usadas em fábricas de laticínios - com a calça enfiada para dentro da bota. Notei também que não tinham barba, que os cabelos pareciam longos - apenas percebi a existência dos longos fios de seus cabelos, pois encontravam-se com uma espécie de capuz, feito com o mesmo material da roupa - os dentes bonitos, os lábios grossos, e que todos eles tinham uma espécie de cristal na altura da testa,

pequeno, todos na cor rósea. Não resisti à curiosidade e perguntei a Daaud:

- Por que este cristal na parte frontal, e por que tantos cristais por todos os lados na nave?

Ele veio para mais próximo de onde eu estava, e disse:

- Irmão Chico, estamos vivendo o momento da transformação do planeta Terra, esta é a pedra (cor) da transformação. Veja que no planeta Terra muitos estão recebendo pedras, das mais diversas cores. Essas pedras possuem significados, mas esses significados não estão sendo plenamente compreendidos pelos terráqueos. Grupos estão sendo formados de acordo com as cores das pedras que cada um vem recebendo. Preste atenção nisto que estou transmitindo e verá que realmente isto vem acontecendo em toda parte do seu planeta Terra.

- Continuei intrigado (pois os fenômenos das pedras eu conheço bem). Por que esta formação de grupos no planeta Terra? - perguntei usando a voz, e talvez falando bem alto, pois além de ser o único que não transmitia telepaticamente as mensagens, meus ouvidos estavam como que tampados - talvez devido ao processo de telepatia, não sei.

- Quando chegar a hora da arrebatação os grupos estarão formados sem perceberem. Todos estarão ligados pelos Cristais.

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Pelo que entendi, teremos no planeta Terra uma arrebatação, e logo em seguida uma reconstrução. Fiquei meio tonto com tudo e perguntei como isso acontecerá. Neste momento, Daaud olhou para Ashtar, que caminhou mais para perto. Seu caminhar era como se andasse um pouco acima do piso, como que flutuando. Ele, então, começou a falar telepaticamente:

- A hora é chegada, "muitos serão os chamados, e poucos serão os escolhidos". Daqui a pouco você conhecerá o lugar onde ficarão os arrebatados por um período.

- Os arrebatados irão se lembrar de tudo, virão em carne e espírito, do jeito que estão?

- Sim, Irmão Chico. Como você está aqui agora, assim virão os outros. Posso garantir que existem muitos terráqueos que já vivem há algum tempo conosco, preparando a recepção para os que virão.

- Isto ainda vai demorar? - perguntei novamente.

- Meu Irmão, comece a refletir sobre o seu planeta. Tudo está doente. Precisamos preservar a raça humana. Na reconstrução será tudo muito diferente. Vendo os erros do passado o homem corrigirá em muito todos os seus passos, temos a certeza, tudo será pensado, repensado, analisado, canalizado, pois como você sabe, o planeta Terra tem

condições para receber vários tipos de vida, e é, sem dúvida um planeta muito especial, bonito.

Poderia dizer, existem no meio de vocês aí na Terra, seres de outras galáxias que se adaptaram rapidamente à vida terrena.

- Mas, Comandante Ashtar, como é lá no planeta de vocês?

- Meu irmão, vivemos do outro lado do seu Sol. Conseguimos uma evolução admirável, visto que trabalhamos por amor e pelo amor universal. Só assim com amor verdadeiro, dentro e fora de um ser, é que acontecem as transformações. Nosso planeta chama-se "AURAR". A Terra sofre porque aqui são poucos os que têm amor verdadeiro. Fica para você um convite: num próximo encontro, levaremos você e mais alguns amigos seus para conhecer nosso planeta e o que realizamos lá. Fique tranqüilo, sei que você gostará do que irá ver por lá.

Eu continuava olhando aquela tela imensa a minha frente. É como se estivesse no cinema, tudo passando, e minha atenção foi chamada para outro acontecimento: era um grande show, um grupo musical, todos de cabelos longos, tocando um som muito alto e forte das guitarras, parecia rock. A platéia era grande, todos jovens, tudo na tela era só alegria... Depois, tudo mudou, apareceu um lugar seco muito grande, planícies, vales, morros, tudo seco, só terra e homens caminhando

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parecendo muito cansados. Rajneve olhou para Daaud, fez um pequeno gesto com a cabeça. Neste instante, a velocidade da nave diminuiu. Era como se estivéssemos rodando, como os vi chegar na estrada que liga Mirai a Guiricema. Aproximaram-se mais daqueles seres (cansados) e - caro amigo leitor, foi lindo demais - uma grande chuva começou a cair sobre aqueles seres, que caíram de joelhos agradecendo. Realmente foi lindo demais aquele momento.

A Pousada

- Por favor, me respondam, como fazem isto? -perguntei então. Daaud olhou para mim com um sorriso e disse:

- Um dia você vai aprender muitas coisas. Acalme-se, estamos nos aproximando do local que queremos que você conheça.

Certo momento, tudo era calma. A nave girava em círculos bem lentamente, e eu estava olhando para fora da nave através dos vidros. Estávamos sobrevoando uma grande floresta. Não conheço a floresta amazônica, não sei se era a Amazônia, não sei nem, ao menos, se aquele local estava no planeta Terra, mas nada perguntei, apenas permaneci observando aquele momento incomum, aguardando, aproveitando para absorver ao máximo aquelas sensações inesquecíveis.

A nave descia lentamente. Estávamos bem próximos do chão, provocando uma pequena nuvem de poeira. A nave acompanhou uma pequena estrada que subia por dentro daquela mata fechada, e parou num grande platô, muito grande mesmo.

Lá há uma enorme construção. É uma casa imensa, faraônica. A nave parou bem em frente. Fui

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convidado pelos amigos Daaud e Comandante Ashtar para descer.

- Aqui ficarão os arrebatados, vamos entrar.

Amigo leitor, reforço que não se trata de ficção o que venho narrando. Na verdade, trata-se de uma experiência de proporções incomensuráveis para um homem que, apesar de acreditar na existência dos Ovnis e dos seres extraterrenos, não podia imaginar o que pode existir neste universo infinito. Experiência como esta é algo que mexe, e muito, com a cabeça do indivíduo como, por exemplo, o momento da descida da nave.

Caminhamos para a entrada da imensa casa, digo imensa pois mais parecia uma cidade. O seu tamanho, a vegetação intensa, tudo impressionava pelo gigantismo. Ela fica no meio de uma grande floresta, para se ter idéia das proporções, existiam ali árvores com aproximadamente trinta, quarenta metros ou mais, de altura. Seus troncos não tenho condição de dizer os diâmetros, de tão grossos. O ar era tão puro que sentia que flutuava, como meus dois companheiros que ali me ciceroneavam - pois Rajneve permaneceu dentro da nave. O local é digno de estudo por biólogos realmente comprometidos com a VIDA - no seu sentido mais amplo, ou seja, no sentido de cosmos, de Deus.

Comandante Ashtar disse telepaticamente:

A casa, ou hospital, ou hotel, ou seja lá qual for o nome correto, estava praticamente pronta. Material parecido com o nosso na Terra, mas tudo parecendo alumínio. Era alguma matéria muito resistente, dava para sentir a força daquela fortaleza e daquele lugar. Então, entramos.

Semelhante a um grande hotel, muitos quartos, muitas salas, banheiros, várias cozinhas, continuávamos caminhando dentro daquela cidade. No final de um corredor muito largo, um grande anfiteatro, com capacidade aproximada para cinco mil pessoas, com cadeiras semelhantes a aquela em que fiquei sentado dentro da nave. Comandante Ashtar percebeu meu pensamento e disse:

- Aqui é o local de preparação para a reconstrução do seu planeta Terra, tudo sairá daqui. Este local comporta doze mil pessoas - um leve arrepio percorreu meu corpo, pois pensei em cinco mil pessoas. Pensei: eu Deus, o que estou fazendo aqui, logo eu, um terráqueo cheio de defeitos, sem grau de cultura elevado, procurando sempre servir, mas sentindo que outras pessoas bem mais capacitadas que eu deveriam estar ali.

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Outra vez lendo os meus pensamentos, Ashtar disse:

- Irmão Chico, você é especial para nós, da mesma forma como existem outros seres no seu planeta Terra. São poucos, mas são especiais.

Estava ainda admirado com tudo o que via, sentia, quando meu pensamento novamente perguntou: não vejo ninguém aqui, só há o barulho do mato? Ashtar interviu: Curiosidades

- Nós temos uma tecnologia muito além do que está vendo, Irmão Chico. No próximo encontro, quando conhecer nosso planeta, vai aprender coisas muito interessantes, tal como usar mais a capacidade mental que você tem.

Percebi que quando pensava forte, logo vinha uma resposta. Pensei então: que lugar é este que estamos, Terra ou outro planeta?

- Estamos num lado paralelo ao da Terra, muito próximo. Isso você também vai aprender.

Enquanto conversávamos, caminhávamos dentro daquela imensa cidade, ou prédio, só posso qualificar como aquela imensa e bela construção; e Daaud, que até então quase nada havia falado, colocou seu braço direito no meu ombro. Que energia boa! Aí vi o quanto era pequeno, pois tinha que olhar o tempo todo para cima, para observar mais o quanto aqueles seres eram bonitos.

Outro diálogo interessante foi quando saímos pela parte lateral daquela cidade e observei que

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estávamos em um lugar bem alto, dentro de uma floresta imensa. Já havia me acostumado a substituir a fala pelo pensamento forte. Que coisa gostosa não ter que falar! Parece estranho, mas quando existe comunicação telepatica, percebemos como é gostoso não precisar falar. Pensei então:

- Vocês se alimentam, Comandante Ashtar?

- Nós nos alimentamos do prana.

- Como?

- Nós nos alimentamos do ar, ou melhor, do oxigênio puro. Mas existem outras civilizações que se alimentam de ervas, são totalmente herbívoros; existem outras que se alimentam com comidas bem semelhantes às de vocês da Terra.

- É verdade que existem seres que levam terráqueos e coisas da Terra para pesquisas?

- Sim - respondeu Comandante Ashtar - mas estamos conseguindo afastá-los do seu planeta, pois a Terra está passando pelo momento da "TRANSFORMAÇÃO".

Nesta altura dos acontecimentos, já caminhávamos para a nave espacial, quando lancei o pensamento forte:

- Amigos, existe algum governo, algum país na Terra que sabe da existência de outros mundos habitados?

Ashtar parou, olhou para mim e disse:

- Todos os seres são altos como vocês? - pensei bem forte, mesmo sabendo que não, mas querendo uma confirmação.

Existem seres por este Universo de todos os tamanhos e formas, afirmo a você. Existem também seres mais atrasados que os do planeta Terra, no aspecto tecnológico.

- Sim, caro Irmão Chico. Apenas não divulgam com medo de pânico e sensação de perda de poder. Imagine comigo: meio-dia no seu planeta Terra. Sua cidade, Cataguases, vivendo um dia normal. Nossa nave pousa no centro da cidade. O que aconteceria? É por isso que escolhemos as pessoas. Existe uma prioridade: que tenham fácil sintonia com nosso mundo, pensamento aberto, de preferência sensitivos que captam com mais facilidade nossas ondas ou sinais.Digo mais, sabemos tudo sobre o seu

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planeta, você teve oportunidade de ver como ficamos sabendo de tudo, portanto fica esta nossa mensagem: se algum irmão acredita em nós e nos dá a oportunidade de contatá-lo, será muito bom. É só o irmão tirar pelo menos cinco minutos do seu tempo, lançar o pensamento para o infinito, e por certo nós o visualizaremos em nossos monitores. Passaremos, então, a registrar esse irmão, suas emoções, para - quem sabe? - termos um contato mais de perto.

O Retorno

A porta da nave se abriu. Um detalhe: lá na estrada, fui alçado por baixo da nave, e agora saímos e entramos pelo lado da nave.

Já dentro, nem esperei - pois tudo já era muito comum - caminhei para a "minha" cadeira e sentei-me. Como ela era gostosa, tínhamos que ter uma cadeira como aquela aqui na Terra!

Observei que lá estava Rajneve, era como se ele comandasse tudo por ali. Eu sentia ser observado por outros seres, mas não conseguia vê-los. A nave começou a rodar lentamente, meu amigo Daaud se aproximou usando a telepatia e disse:

- Estamos de volta, está se sentindo bem?

- Sim, meu Irmão. Não tem jeito de levar esta cadeira para minha casa?

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- Você levará coisa muito melhor - respondeu sorrindo.

Neste instante, eu que observava pelos "vidros" da nave, não vi mais aquela floresta e ouvi novamente aquele zumbido.

- Estamos novamente na velocidade parquer - disse Daaud.

Continuei observando dentro daquela grande sala de comando muitos cristais das mais variadas cores, rosas, verdes, brancos, amarelos, pretos e muitas outras cores, cristais pequenos e grandes. A viagem transcorria tranqüila, e o Comandante Ashtar se aproximou dizendo:

- Irmão Chico, é necessário preparar mais irmãos para uma próxima viagem, pois precisamos de mais e mais contatos no planeta Terra. O grande dia está chegando, não perca tempo, passe adiante o que aqui viu, ouviu, e não fique preocupado: estaremos monitorando você o tempo todo. Este pequeno aparelho que você tem aí no polegar esquerdo é o nosso ponto de contato. Não mude seu rumo, continue assim , abrindo mais e mais mentes para o grande dia. É importante falar e não se preocupar com o que vão comentar. A reconstrução do planeta Terra será daqueles poucos escolhidos. Precisamos de você e de outros para que o nosso grande projeto se torne uma grande realidade no Planeta Esperança, o planeta Terra. Reconstruir, aí está a realidade de um novo tempo, pensamentos

e atos. Nós temos absoluta certeza de que a Terra será um novo planeta após essas transformações e -quem sabe? - terráqueos e extraterrenos poderão viver em perfeita harmonia. Desperte nas pessoas o interesse pelas coisas maiores, e assim você será mais um aliado nosso nesta missão tão importante para nós. Arranje sempre um tempo, procure um lugar mais afastado - sei que você nos capta com facilidade mas é preciso que outros irmãos da Terra nos vejam passar.

Naquele momento, meu pensamento voltou no passado, há muitos anos atrás, olhando sempre na minha frente aquela grande tela, vendo várias partes do Brasil e do mundo. Lembrei-me de quando tinha quinze anos de idade. Estava começando a trabalhar numa emissora de rádio em Além Paraíba (MG). Fiquei até tarde fazendo treinamento. Quando retornava para casa, no local conhecido como Morro do Carneiro - naquela época existia neste local somente uma casa e, lá no alto, o hospital da cidade. Ia eu todo contente com o primeiro emprego conseguido, quando de repente, qual não foi a minha surpresa: uma grande luz desceu do infinito, bem na minha frente; tive vontade de voltar. Não consegui. Observei por alguns instantes aquela coisa maravilhosa ali muito próxima de mim. Tive vontade de gritar, chamar alguém, mas quem? Antes de obter alguma resposta de mim mesmo, comecei a correr feito louco, sempre olhando para trás, até que cheguei em casa. Naquela ânsia por socorro, acordei minha mãe, meu pai, falei com o coração na boca, contando tudo o que tinha

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presenciado. Meus pais olharam bem para mim, dizendo que notavam minha felicidade e meu cansaço. Convenceram-me a deitar, pois era tarde, para que conversássemos novamente no dia seguinte. Aquela noite foi muito estranha. Foi como se meu corpo estivesse eletrizado, como se meus pensamentos voassem, estava ansioso para que amanhecesse, pois queira ir lá para ver se algum sinal, alguma coisa, tinha sido deixado lá. Muito cedo, então, acordei alguns amigos e fui acompanhado ao local. Como suspeitava, lá encontramos uma marca arredondada no chão, uma espécie de queimadura. Hoje sinto pena por não ter alguém se interessado, na época, em fotografar aquele sinal estranho no chão.

Comecei, assim, a pensar em todos os acontecimentos relacionados com os Ovnis. Para enumerar ficaria difícil, pois tantas foram as vezes que consegui manter contato com esses grandes comandantes universais. Interessante é que enquanto olhava a grande tela na minha frente, e pensava nos fatos que ocorreram comigo e, na maioria das vezes, com presença de amigos, senti que Daaud me observava com carinho, lendo tudo o que se passava na minha mente.

Algumas perguntas me fiz, em meu pensamento:

- Chico, você acredita nisto ou é um sonho?

- Se estou apertando o meu corpo, mordendo os meus lábios, olhando o carro ali na minha frente, como seria isto um sonho? - respondi a mim mesmo.

Meus pensamentos aconteciam numa velocidade incrível, como se eu já neste pequeno espaço de tempo, com os meus amigos extraterrenos, tivesse adquirido uma outra capacidade, até então desconhecida para mim. Posso afirmar que o meu raciocínio aumentou de velocidade. Sei que estava completamente mudado, tudo era diferente em mim.

O importante é que estava voltando e por certo grandes surpresas ainda estavam por vir.

Eu que sempre sonhei viajar por outros mundos estava ali vivendo um momento muito especial, e procurando, na medida do possível, absorver conhecimentos, o quanto fosse capaz. Imagine comigo esta grande "loucura": em pleno Século XX, viajando com seres de outras galáxias, defendendo toda uma tecnologia desconhecida.

A Terra, nosso lar, precisa acordar com urgência, pois eles querem viver em comum acordo conosco. Até quando a Ciência vai querer esconder do homem comum esta verdade mais verdadeira que a própria verdade, ou insistir em não mudar seus conceitos tão exatos que proporcionam a omissão que aí está, somente porque não consegue "medir" a capacidade desta tecnologia que não conhecemos? Para o bem da humanidade,

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precisamos esquecer um pouco as diferenças entre Ciência e Filosofia, pois ambas se completam, e só isso fará com que o ser humano tenha condições de apreender essa tecnologia que não alcançamos.

É necessário, caros irmãos leitores, que o homem aqui no planeta Terra acorde enquanto é tempo, pois só assim teremos condição de, na reconstrução de nosso planeta, sermos aqueles poucos escolhidos. O negócio é não perder tempo.

Pensava, pensava, sempre olhando à minha frente aquela grande tela, com possibilidade de mostrar tudo o que acontece no planeta Terra e, como já disse antes, em determinados lugares que estão sendo focalizados, o sinal pára por alguns segundos, minutos, como se o registro estivesse sendo gravado em alguma memória.

Novamente a nave estava girando. Reconheci aquele lugar, era a fazenda São Lourenço, em 'tamarati de Minas. Passamos por cima dos morros, a nave estava muito baixa, passamos por cima da Usina Maurício - em Leopoldina - contornamos a Usina. Vi quando alguns pescadores olharam para cima apontando o dedo. Daaud disse então:

- Tem muito ser por aqui, vamos para o outro lado.

A nave estava muito baixa e o tempo estava limpo. Comandante Ashtar se aproximou e disse:

- Vamos para o lado oposto da sua cidade, Cataguases, e também vamos mudar o tempo para que possamos deixá-lo com seu veículo.

- Como, mudar o tempo?

- Sim, mudar o tempo. É bom, pois muitos irmãos o estão esperando e verão um espetáculo que não esquecerão.

Quando percebi, passava por cima da cidade de Cataguases. Minha cabeça pensava numa velocidade incrível.

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De Volta ao Lar

Perguntei em voz alta:

- Por favor, meus irmãos, neste momento estou muito confuso. Como ficam Deus e Jesus nisso tudo?

Numa nova surpresa, os três seres se voltaram para mim, e numa só voz, fortemente, disseram:

- NÓS TRABALHAMOS PARA JESUS.

Tantas transformações em tão pouco tempo. Tudo modificou novamente em mim. Neste momento já estávamos no bairro São Diniz, próximo da entrada da fazenda Moicanos. O tempo tinha mudado completamente, apresentando relâmpagos e escuridão total. A nave estava bem próxima do asfalto. Olhei para os meus amigos. Rajneve, que até então não saíra do comando, veio até bem próximo, fez uma saudação com o braço direito,

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levantando-o até a cabeça, descendo-o até o chão. O mesmo fez Daaud. Ashtar colocou sua mão direita no meu ombro, transmitindo uma energia gostosa, dizendo telepaticamente:

- Irmão Chico, volte para o seu mundo, volte para a sua gente e leve uma vida normal. Nós voltaremos a nos encontrar - fez também a saudação.

Caminhei, então, para perto do carro, e o processo inverso foi feito. Quando cheguei ao chão, estava do lado de fora do carro. Olhei para cima e lá estava aquele imenso charuto rodando. A porta se fechou, e lentamente meus irmãos amigos partiram...

O tempo estava feio, carregado, muitos relâmpagos. Automaticamente entrei no carro e olhei o relógio que estava no meu pulso: eram 19:04h. Sem pensar muito, liguei o veículo um pouco atrapalhado; parecia que saíra de um lugar muito forte em energia - com o de fato o era - e com muito custo consegui engrenar a primeira marcha do carro. Não conseguia me concentrar na direção, sem saber como dirigir o veículo. Então, fui na primeira marcha até minha residência.

Parei na garagem e levantei levemente o olhar para o infinito. O tempo estava limpo, muito bonito, com estrelas.Subi a escada do prédio mas, confesso,

tudo estava diferente. A porta do apartamento estava aberta, e lá estavam minha esposa Pompéia, minha filha Fernanda, meus amigos e irmãos que fizeram uma vigília. Lembro-me de que queria falar e não conseguia, era como se um bloqueio tivesse tomado conta de mim - talvez devido à utilização da telepatia com meus irmãos intergaláticos - era como se a Terra, nosso planeta, não fosse mais o meu planeta. Tudo estava confuso; balbuciei alguma coisa como "é lindo demais" ou "é bom demais".

O irmão Caetano, sentindo algo bem diferente, disse:

- Vamos deixá-lo. Outro dia conversamos com o Chico.

Todos se despediram e fiquei a sós com Pompéia e Fernanda. Consegui passar pequenas coisas para elas. Foi como se eu tivesse voltado ao útero da minha mãe, como se tivesse que aprender tudo novamente. Nos dias seguintes, não tinha fome, via as pessoas aqui na Terra de forma diferente, minha capacidade mental aumentou consideravelmente, minhas emoções mudaram, e eu tomava muito líquido. Tive que ficar um bom período sem dirigir, sendo que às vezes participava de reuniões, encontros, mas estava tão distante de tudo, que

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procurei com minha família ficar mais e mais na fazenda São Lourenço.

Minha vida aqui no planeta Terra mudou completamente. Sinto-me como se a qualquer momento esteja mudando daqui para um lugar onde estarei, com outros, aguardando os irmãos para uma grande volta, para a reconstrução do planeta Terra.

Mensagem Final

O que aconteceu comigo pode também acontecer com você...

Nossos irmãos intergaláticos monitoram o planeta Terra o tempo todo, portanto entre no clima de pesquisar, ir para o campo. Sinto que a qualquer momento estarei viajando novamente, só que desta vez sei que mais irmãos aqui do planeta Terra irão comigo.

Aproveito para colocar-me à disposição para atender, na medida do possível, a aqueles que já passaram por situações semelhantes às que eu passei. Para tanto, basta escrever para minha Editora - com envelope selado para resposta - relatando suas experiências. Repito: à medida do possível, estarei respondendo ou entrando em contato com você.

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Aproveito, também, para colocar-me à disposição daqueles que estudam e/ou pesquisam os fenômenos paranormais, ou os Ovnis, para testes ou exames que possam colaborar com o objetivo de nossos irmãos intergaláticos: atestar a veracidade da existência de outros mundos, de outras vidas além da nossa. Da mesma forma, os interessados deverão encaminhar correspondência - que apresente sua real intenção - para minha Editora.

Sei que sou hoje totalmente diferente do que eu era, e agradeço meus irmãos José Alves, Marlete, Lídia, Rosa, Zezinho, Caetano, Pompéia, Aurélia, Carmen Luiza e Fernanda, que permaneceram em vigília, em estado de oração, pedindo a Deus que me auxiliasse naquele momento divisor de águas na minha vida.

"TUDO MUDOU EM MIM"

"NÓS NÃO ESTAMOS SÓS" Local onde fui deixado, após viagem no objeto extraterreno: Estrada Cataguases-Mirai, próximo ao bairro São Diniz, perto da Fazenda Moicanos.

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*1) Marca do ponto onde pode ser observado "algo diferente" em meu polegar esquerdo.

R A D I O G R A F I A

Iniciando minha investigação para identificar o tipo de matéria que constitui o "Chip" implantado em meu dedo polegar esquerdo, fiz uma radiografia com o seguinte resultado:

*2) Outro ângulo de meu polegar esquerdo, onde pode ser observado "algo diferente".

Conforme informações que pude obter com profissionais da área, esse "algo diferente" é um detalhe que não existe em nossa formação óssea. No entanto, observa-se que não se trata de corpo metálico. Preciso ainda definir qual o material que ali se encontra, pois a única certeza que tenho é que a pulsação que sinto por ocasião da aproximação dos ovnis fica neste ponto marcado na radiografia. Assim, coloco-me à disposição, através de minha Caixa Postal 109 - Cataguases (MG), para a contribuição de pesquisadores que realmente trabalham com seriedade, no intuito de localizar o objeto implantado pelo espírito do Dr. Fritz em meu polegar esquerdo

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LIVRO COMPLEMENTAR

"Algumas civilizações intraterrenas já foram para o espaço para viver em outras galáxias, pois aqui na

Terra eliminaram os locais onde estavam suas cidades"

"O Francisco tem um objetivo e um modo de pensar diferentes dos de quando

eu o conheci; hoje ele vive 90% de sua vida para a paranormalidade"

Afirmações surpreendentes como estas você encontrará a partir de agora. Lendo as próximas páginas, você poderá compreender com mais propriedade alguns fundamentos do sistema de vida dos extraterrestres, e conhecerá a influência exercida por eles no dia-a-dia da minha família.

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Pompéia revela como convive com o meu lado paranormal

Para melhor apresentar a influência da viagem num disco voador no dia-a-dia de uma família de classe média, brasileira, transcrevemos de meu arquivo particular este "bate-papo" ocorrido em 1o de dezembro de 1994, quando minha esposa, Pompéia, tem uma agradável conversa comigo e com Caetano.

Pompéia revela fatos como materialização de remédios, crises de depressão e dúvidas sobre a veracidade do que ela vive e crê.

Ao mesmo tempo, uma mensagem de forte apelo ao abandono de prazeres fúteis em troca da dedicação à espiritualidade, faz renascer a confortante verdade bíblica do amor a Deus sobre todas as coisas.

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Acompanhe como minha família, vem caminhando em busca da felicidade, esteja ela aqui ou em outro local do universo.

Caetano (C):Pompéia, sabendo-se que na sua vida o mundo paranormal se confunde com mundo espiritual, fenômenos físicos, vida material e vida extraterrena, como você se situa neste contexto?

Pompéia (P):Acima de tudo isso existe a certeza que é tudo um só caminho. Tudo está interligado numa coisa só. Da mesma forma, para mim o caminho foi único também, através da convivência com esses seres.

C: Como é essa sua convivência com os seres desconhecidos?

P: Eu convivo mais com o lado paranormal do que com o lado material, e naturalmente. Mas eu não gostaria que o Francisco viajasse sozinho. Existem reuniões que participamos, que gostamos mais, outras menos. Particularmente, eu gosto mais das reuniões de tratamento e curas espirituais. Esses outros tipos de reunião (estudos paranormais e ufologia) eu freqüento, mas não fazem bem o meu gênero; então eu não sei dizer qual é minha função no meio desta convivência. No entanto, eu tenho uma certeza: de que sou uma pessoa fundamental no meio disso tudo. Essa certeza, às vezes, me faz "balancear", você entende? Preocupada com minhas responsabilidades materiais e espirituais,se eu parar para pensar um pouco na matéria eu entro

em depressão, porque muita coisa deixamos de fazer para levar o tipo de vida que a gente leva, auxiliando aqueles que utilizam a paranormalidade do Francisco para o bem.

C: Você está dizendo ser fundamental para todas essas atividades...

P: Baseando-me no equilíbrio que deve haver para o bom desempenho do trabalho do Francisco, porque eu não sou vidente, eu não incorporo entidades espirituais, etc, eu vivo no meio de todos esses fenômenos, que para mim são palpáveis. Veja bem: eu já tomei mais de quatrocentos comprimidos materializados na minha mão, e isso é uma das provas que eles me dão. Você já presenciou isso, não?

C: Não, mas soube através de terceiros.

P: Então, eu acredito ser fundamental para o equilíbrio do Francisco. O Francisco tem um objetivo e um modo de pensar diferentes dos de quando eu o conheci; hoje ele vive 90% de sua vida para a paranormalidade. Por isso que eu afirmo ser essa pessoa fundamental. Mas, por favor, eu não quero me elevar, foi você quem perguntou.

Chico Monteiro (CM): Você compartilha bem com esses fenômenos no aspecto filosófico, mas você gostaria de compartilhar comigo no aspecto experimental, ou seja, você entraria num disco voador comigo?

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P: Entraria. Eu não tenho mais nada a temer neste campo, e devo fazer isso. O que eu vou fazer aqui se existem coisas melhores lá fora para buscarmos? Sinceramente, estou bem desligada de muitas coisa materiais. Apesar de ficar emocionada quando um disco voador se aproxima, acho que com a ajuda do "pessoal de lá" a gente entra num.

C: Existe uma interpretação de que na Bíblia está escrito que estamos no fim do mundo, que hoje Jesus Cristo não está governando o planeta Terra; e sim, que a Terra está entregue aos "anjos iníquos" até a chegada, o retorno do Salvador. Você já pensou) na possibilidade destes seres que vêm aparecendo e contatando-nos, mostrando sua capacidade, seu poder e bondade, serem esses anjos iníquos disfarçados de bem?

P: Eu não acredito nisso.

C: Por quê?

P: Pelo fato do tipo de vida que levamos ser dedicada ao bem. E o bem vence o mal. O que plantamos, colhemos e não estamos plantando algo que propicie uma colheita dessas. Existe todo um trabalho desinteressado de nossa parte. Eles não pegariam pessoas com pensamentos elevados para fazer mal. Ou o raciocínio é ilógico?

C: AIguma vez você percebeu algum fato não comprovável, ou alguma mentira, neste seu convívio com a paranormalidade?

P: Não. Já tive minhas dúvidas, normais para todo o ser humano, mas nunca consegui "pegar" uma mentira. Eu confio muito na existência da paranormalidade e acredito na paranormalidade do Francisco.

C: Qual o paralelismo que você faz para paranormalidade e caráter?

P: Para ter paranormalidade perfeita, o caráter tem que ser perfeito, também. Baseada no caráter do Francisco, eu confio na paranormalidade dele.

CM: Você já "colocou na parede" seres como Irmão Adolfo ou José Grosso; pediu alguma prova da existência desses outros mundos?

P: Já.

CM: Como foi?

P: O Irmão Adolfo mandou-me ir até a janela e olhar um disco voador que estava passando.

C: O Irmão Adolfo já revelou para você alguma coisa suposta do mundo espiritual, que na realidade fosse do mundo extraterreno?

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P: Pelo seu ensinamento, todos esses mundos têm como base uma coisa só. Como o Francisco diz: "eles trabalham para Jesus". O que eu entendo, inclusive nos momentos em que eles me mostram os discos voadores, e comprovo, é que a ligação é uma só.

C: O Irmão Adolfo é um espírito, ou um extraterrestre?

P: Para mim, é um extraterrestre (risos...).

C: Mas ele não atende num centro espírita?

P: O que tem isso? Não tem nada a ver, ora! Eu acho que Jesus Cristo foi um extraterrestre (risos...).

C: Assim, o que você acha de seu marido, Chico Monteiro, estar sendo incorporado por um extraterrestre?

P: Encaro com normalidade. Já aprendi a conviver com isso.

C: O contato dessa energia, pela incorporação de um extraterreno com o paranormal, deixa marcas ou seqüelas que possam ajudar as pessoas a acreditarem nesses fenômenos?

P: Primeiramente, deixa eu esclarecer. Eu acredito que o Irmão Adolfo seja um espírito de um extraterrestre. Mas, quanto às marcas, nós acabamos de ver esse garfinho de batatas-fritas entortar apenas pelo contato com as mãos do

Francisco. Ele tem a capacidade de, se estiver conversando com alguém sobre o assunto, e por ter como uma das paranormalidades a materialização, fazer com que talheres se entortem, pedras caiam do nada...

C: É, eu realmente acabei de presenciar esses fatos...

P: ... lustres ficam rodando. Outra face do Francisco, depois dessa viagem no disco voador, é que ele hoje é uma pessoa diferente. Não é mais a mesma pessoa no convívio, até comigo não é mais o mesmo.

C: Ele mudou na personalidade?

P: Não. Ele continua tendo o mesmo bom caráter. Mas, se eu tivesse vivido a experiência que ele viveu, acredito que também não seria mais a mesma pessoa. É tudo muito forte.

CM: O que você aconselharia para uma pessoa que vivesse o que você vive, com familiar que tenha passado por experiência semelhante à que passamos?

P: Francisco, isso é tão profundo que, conforme os seres vem me orientando, isso não está acontecendo só conosco. De início, você deve seguir os mesmos passos do contatado, compreendendo-o. Depois, você poderá sacrificar sua vida material para acompanhar o fato. Mas sempre tomando cuidado para não cair em

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depressão. Comigo, eu estou percebendo que estou sendo "trabalhada", também. Eu não ia fazer nada disso à toa, compreende! A vida muda muito após essa experiência. Hoje eu vivo as conseqüências do que você viveu.

CM: Realmente.

C: Como você vê a filha de vocês, a Fernanda, nesse contexto?

P: Minha preocupação é a Fernanda. Como eu vou fazer para viajar num disco voador, levo a Fernanda? (risos...) será que ela vai "ter cabeça" para isso? A própria espiritualidade me confirma que sim. Mas, meu Deus, ela é jovem, precisa estudar, e aí começo a misturar as coisas, a caminho da depressão. Outro dia mesmo, o Adolfo disse que teremos de ir à Espanha para fazer trabalhos paranormais, de cura. Alguém vai pegar a equipe aqui, no Brasil, para isso. Então eu pergunto novamente: levo a Fernanda, ou não? Mas ela convive muito bem com a paranormalidade. Ela também já não é mais a mesma pessoa, eu percebo.

C: O que você espera para aceitar tantos sacrifícios?

P: Olha, eu sou muito sincera, Caetano (risos...), eu espero chegar é em algum lugar, mas não quero ficar neste mundo que estou, pois se for para ficar agarrada nesse mundo, do jeito que está, me leva,

pelo amor de Deus, e bem rápido! (risos...) Mas sozinha, não; se tiver de ir, vamos todos juntos (risos...). Ou você acredita, ou não acredita. Acho que não tem meio termo, ou confia, ou não confia. Eu confio.

C: E onde você acha que vai chegar, Pompéia?

P: Vamos chegar num ponto em que seremos levados para algum lugar, para depois recebermos outras pessoas daqui, que nele estiverem chegando.

C: E se aquela porta ali se abrisse agora, entrassem três seres e falassem "você tem que ir agora ...

P: Eu vou...

C:... porque você está preparada para cumprir sua missão"?

P: Não vou dizer que estou preparada, mas se chamar, estou indo. É muito difícil, Caetano, saber qual será a reação num momento desses. Acredito é que, se eles nos estão preparando, eles vão me dar condição psicológica e física para poder aceitar e falar "vamos embora, cara!" (risos...).

C: A Fernanda já se definiu, também?

P: Não sei ainda. Estou respondendo por mim. Estou esperando o momento certo para perguntar.

CM: A Fernanda já manifestou sua vontade de ir.

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P: Minha ligação com a Fernanda é muito grande. Eu só fico ligada a tudo isso, porque ela aceita numa boa.

C: Você já parou para pensar na criação do mundo e para pensar sobre a exclusividade da vida no planeta Terra?

P: Ah, não. Não acredito. Não tem lógica, se já temos convivência com o lado de lá. Já temos certeza absoluta da vida do lado de lá. Como vou achar que só há vida aqui?

C: Por que eles não aparecem de uma vez para conversar conosco?

P: Nem todos têm condição para passar por isso.

C: O que você chama de reconstrução?

P: Pelos ensinamentos que recebemos, após uma seleção alguns serão "arrebatados" para posterior retorno e reconstrução de algo. Ainda me faz confusão sobre o que reconstruir.

C: Essa moralização que o planeta vem sofrendo (dentre outros a "Operação Mãos Limpas" e CPIs do nosso Congresso), tem ligação com a ação dos extraterrestres?

P: Eu acho que sim, eles estão fazendo de tudo para ver se sobra alguma coisa.

C: Você acredita nos citados "governantes invisíveis"?

P: Eu acredito que haja governantes invisíveis, e que sejam extraterrenos.

C:Mas se eles existem e a Terra até hoje não deu certo, será que esses governantes extraterrenos são seres bons?

P: Não é por aí, não. Existem bons ou maus seres extraterrenos.

C: E como nos prevenirmos dos maus seres?

P: Através da moral, da religião, do amor, da compreensão, e do respeito às leis de Deus.

C: Qual a religião que mais se aproxima à crença na existência do mundo extraterreno?

P: O Espiritismo, sem dúvida. Ele tem mais acesso a esses seres iluminados, dando-nos a oportunidade de conhecê-los.

CM: Certa vez, você me contou um caso de uma cliente sua que disse acreditar plenamente no espiritismo, mas nos extraterrestres, não...

P: Ela disse assim: "quero ver o espírito mais trevoso do mundo, mas não quero ver um extraterrestre", e

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ela nasceu dentro do espiritismo. As pessoas não querem enxergar. No Gênesis, você lê muita coisa sobre extraterrestres.

CM: O que você pode dizer para aqueles que perceberam que têm paranormalidade e/ou contatos, ou que tenham necessidade de evoluir neste campo?

P: Que procurem um grupo formado para ajudar, através de uma corrente mais forte, de forma a proporcionar uma maior rapidez aos acontecimentos ufológicos e para normais. Esses seres dependem de outras pessoas interessadas também, e esse é um convite que eles estão fazendo, para que possam melhor ajudar seus semelhantes aqui na nossa Terra.

C: Existe algum fato que você saiba, mas que até hoje não pôde revelar?

P: (risos...) Sim, mas não tenho autorização para falar.

C: Conte apenas um fato...

P: São tantos, mas ainda não posso contar. Quando chegar o momento certo, os seres me autorizarão. Algo é, inclusive, do conhecimento do Francisco. Mas não posso falar nisso agora.

"ISTO É CIÊNCIA. É A CIÊNCIA DO SÉCULO XXI"

"Tudo vai acontecer a partir dos encontros com essas grandes naves, dessas aglomerações que

estão sobrevoando a Terra"

(Irmão Adolfo)

Na noite de 8 de dezembro de 1994, por ocasião da realização de uma cirurgia espiritual em nossa amiga, lllya, um grupo de assistentes teve permissão para gravar, além da cirurgia, um diálogo fabuloso com Irmão Adolfo, este ser que vem proporcionando tanto alívio aos sofredores de moléstias orgânicas, quanto espanto aos que não supunham que o mundo extraterreno pudesse confundir-se com paranormalidade e mediunidade.

É certo que os estudiosos das doutrinas espíritas devem procurar entender o aspecto mais profundo

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da paranormalidade, na medida em que muitas vezes aquilo que confunde os limites do mediunismo e da mediunidade pode ser algo ainda fora do alcance - ou do revelado - de nossas vãs interpretações. No entanto, fatos que nossa Ciência não consegue medir, ou fotografar, podem ser reveladores e aí, a verdadeira filosofia deve questionar os nossos reais limites de apreensão e compreensão das novas verdades.

em que o mundo da mente torna-se o verdadeiramente infinito.

Assim, entendemos que caso você, leitor, tenha dúvidas, não hesite em ler e reler este capítulo, de forma a absorver ao máximo estas revelações, pois o que aqui foi dito pode ser a chave do entendimento de vários processos paranormais a que estamos sujeitos a encontrar em nossas vidas.

Neste diálogo, os limites de nosso pequeno aprendizado nos cursos científicos aos quais nos submetemos em nosso aprendizado elementar são literalmente testados e, pode-se dizer, sobrepujados por pequenas e grandiosas informações sobre "onde" nossa Ciência e nossa Filosofia devem procurar pesquisar, para que tenhamos conhecimento das técnicas parafísicas que deixamos de aplicar para o bem estar e o engrandecimento de nossa espécie.

Esperamos, sinceramente, que cumpramos com nosso dever filosófico e sejamos sapientes o suficiente para entender, o mais rápido possível, que é preciso crer primeiro para depois então entender, pois, como tanto já foi dito em várias oportunidades da história da humanidade, o primeiro passo para uma existência é crer nela. Assim como esperamos também que o homem passe a compreender que o nosso mundo adquire proporções finitas, à medida

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"Sou um espírito extraterreno"

A conversa começou quando Irmão Adolfo - que passa a ser identificado como AF (Adolfo Fritz) -perguntou a lllya, ao final da cirurgia ...

AF: Está se sentindo bem?

lllya (I): Estou.

AF: Tem que pegar na enxada e trabalhar.

Caetano (C): Ela trabalha muito, Irmão.

AF: Mas tem que trabalhar de outro jeito. No trabalho espiritual as coisas se modificam. Materialmente é uma coisa, espiritualmente é outra.

C: Nós podemos chamar de "carma" essa necessidade de trabalhar espiritualmente?

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AF: Parecido com carma. Quando se trabalha espiritualmente, se ajuda a abater dívidas, se consegue eliminar algumas dívidas.

C: O que nós acabamos de presenciar foi uma cirurgia?

AF: Foi uma cirurgia com tratamento eletromagnético.

C: De onde vem esse tratamento eletromagnético?

AF: Ele vem de uma grande "nave" que está parada por aqui, interligada aqui.

C: Mas essa cirurgia que chamamos de espiritual, se há alguma nave interligada por aqui, ela sofre influência de algo extraterreno?

AF: Espiritual extraterreno.

C: Os conceitos se confundem ou são mundos que se ajudam?

AF: Como na Ciência, na Terra, eles se juntam para formar algo. São mundos diferentes, dimensões e vidas diferentes, muitas moradas com diferentes vidas.

Pompéia (P): O senhor é um espírito ou um ser extraterreno?

AF: Espírito extraterreno.

P: Suas últimas encarnações foram aqui na Terra?

AF: Na Terra, na Alemanha, foi onde estive. Durante a guerra parti e estive em Munique, Polônia, Estônia. Depois parti da Terra (desencarnei) entre 1914 e 1918 (essas datas são importantes), parti e me inteirei com esses outros irmãos desses outros mundos, outras galáxias.

C: Mas seu espírito já era de um extraterreno encarnado na Terra?

AF: Poderia dizer que sim.

C: Então o senhor retornou aos seus patrícios?

AF: Isto.

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"O caminho da Ciência também é um caminho para o Criador"

C: Qual sua intenção nos ajudando no campo espiritual e revelando esse aspecto extraterreno?

AF: É que nós precisamos preparar mais a Terra, aqueles irmãos que se interessam, esclarecendo que a Ciência está lado a lado com o que está acontecendo, pois o caminho da Ciência também é um caminho para o Criador. O caminho é um só.

P: Hoje sua equipe é formada mais por extraterrenos ou por espíritos da Terra?

AF: Meio a meio.

C: Poderia identificar alguns?

AF: Alguns não gostariam de ser identificados.

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C: O que o senhor acha de mais importante para divulgação através de um livro, voltado para os fenômenos extraterrenos?

AF: Dizer aos irmãos que podem imaginar que tudo pode acontecer. Está dando para entender? Tudo vai acontecer a partir dos encontros com essas grandes naves, dessas aglomerações que estão sobrevoando a Terra; e daí vai sair muita coisa para ajuaar o planeta.

C: Mas existem registros de naves e seres que nos utilizaram para experiências comparáveis às que realizamos com nossos ratos em laboratórios. Como sabermos identificar esses seres?

AF: A Terra está passando por uma transformação. Já está na Era da Transformação, e esses seres a que você se refere já estão sendo afastados por outros irmãos que têm melhor interesse na Terra. É muito raro acontecer. Só por uma invigilância, talvez.

C: E como permanecermos vigilantes?

AF: Estamos aqui na Terra, como no plano espiritual, em ligação direta com esses outros irmãos que têm melhor interesse no planeta. Os mundos material, espiritual e extraterreno estão ligados diretamente.

"AQUI NA TERRA, O HOMEM TEM MEDO DO HOMEM"

"Algumas civilizações intraterrenas já foram para o espaço para viver em outras galáxias, pois aqui na

Terra eliminaram os locais onde estavam suas cidades"

C: Podemos dizer que, como esses mundos estão diretamente ligados, a vibração da energia resultante de nossos corpos, de nossos atos, atrai o mesmo tipo de vibração nos outros mundos (espiritual e extraterreno)?

AF: Isso. "Semelhante atrai semelhante". Aquilo que você pensa é o que traz para você. Se o ser humano terreno estivesse mais preocupado em descobrir mais coisas aqui, na cabeça, este mundo de vocês estaria muito evoluído, muito grandioso, devido ao poder da mente. Mas, na Terra, o homem

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tem medo do homem, então tem medo da evolução do poder da mente.

Clélia (Cl): A conversa gira sobre extraterrestres mas, e os intraterrestres?

AF: Esta é uma civilização que está totalmente interligada aos planos maiores, os intraterrestres estão ligados ao mundo extraterreno. Este mundo aqui (Terra) é o chamado "mundo do meio".

Cl: Temos sempre a impressão de que os seres extraterrenos são mais evoluídos do que nós, aqui na Terra. Isso é uma verdade, e os intraterrenos são mais ou menos evoluídos?

AF: Existem, ainda, algumas civilizações intraterrestres bem próximas à de vocês, ainda um pouco atrasadas em grau de evolução, mas à frente ao da Terra em todos os sentidos: cultural, científico, da personalidade; sem amarguras, invejas ou ciúmes, essas coisas que o homem terreno ainda tem. Esses agarramentos à Terra, isso não existe nesses seres. O que existe é a vontade de sobreviver para ajudar, porque estão terminando com os mundos desses irmãos, com muitas escavações, muita retirada de minérios e terra. É um pouco surpreendente o que vou dizer, mas algumas civilizações intraterrenas já foram para o espaço para viver em outras galáxias, pois aqui na Terra eliminaram os locais onde estavam suas cidades.

C: Por que alguns dizem que a Terra está uma "casquinha de ovo"?

AF: Se apertar, quebra tudo. O planeta, hoje, está meio torto; o sol, a temperatura, tudo está mudado.

C: Com toda essa parafernália espacial que o homem da Terra vem lançando ao espaço, ele está descobrindo uma nova verdade?

AF: Há um ledo engano. Aquilo que querem que seja visto, será visto, o que não querem, não será, devido à capacidade de eles manipularem do jeito que querem as informações obtidas.

C: Só vão divulgar, naturalmente, quando for necessário...

AF: Poderia dizer que nós temos aqui, agora, quatro seres extraterrenos, com dois metros e meio a dois metros e setenta centímetros de altura, aqui, conosco. Algum irmão aqui vai sentir a presença.

Neste instante, todos os presentes perceberam que a atmosfera estava menos densa, e nossos corpos, incrivelmente, pendulavam numa trajetória constante e amena.

C: Irmão, o senhor autoriza a publicação desse diálogo no próximo livro?

AF: O que fizerem para o bem da Ciência, a bem de alertar o planeta Terra, é importante para todos nós,

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dos mundos material, espiritual e extraterreno. Mas ainda é cedo para conhecerem esses outros mundos. Estamos ainda fazendo um mapa da interligação desses mundos, assim como existe o mapa da Terra.

C: Qual o nome correto para esse mundo onde estão os extraterrenos e os intraterrenos?

AF: Os terráqueos não estão ainda acostumados com essas coisas, então é melhor continuar assim, com esses nomes. É como se dizer que a velocidade da luz é brincadeira, pois temos coisas muito maiores, mais grandiosas. "Parquer é uma força que pode adquirir velocidade

quinhentas vezes maior do que a velocidade da luz"

Cl: Existe mesmo a velocidade Parquer?

AF: Sim.

C: Pode definir o que é essa velocidade parquer?

AF: Parquer, para definir à Terra, está aqui nosso irmão Ashtar (que nos visita, aqui, nesse momento, com dois metros e meio), e diz para vocês que é uma energia, ou força produzida por um método não conhecido pela Ciência tradicional da Terra, que pode fazer algo adquirir velocidade quinhentas vezes maior do que a velocidade da luz, calculada em ângulo direto.

C: Algo não desviado por nenhum outro corpo ou fenômeno em linha reta (portanto num ângulo de cento e oitenta graus) pode adquirir uma

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velocidade quinhentas vezes mais rápida do que a que chamamos de "velocidade da luz"?

AF: Veja o que se pode fazer e aonde se pode chegar!

C: Será essa a explicação para a rapidez das naves extraterrenas já avistadas?

AF: Ela proporciona estabilidade total de qualquer objeto. Aqui na Terra não existe a força da gravidade? A energia parquer proporciona o equilíbrio de tudo. Em qualquer parte do universo, a parquer consegue dominar tudo.

C: Essa velocidade faz com que haja o perfeito equilíbrio da gravitação universal?

AF: Ashtar falou que é isso mesmo.

"Com essa energia (parquer) no corpo, você pode fazer coisas na Terra, tais como voltar ao tempo de

Jesus"

C: Qual a relação existente entre a parquer e as relações entre luz e massa explicadas por Einstein?

AF: Preste atenção. Numa oportunidade, se vocês quiserem, poderemos ir dentro de uma nave, dessas espaciais - vocês poderiam convidar mais irmãos - e lá você entraria num pequeno SEMAGRO, chama-se semagro - um aparelho com desenho semelhante ao de uma geladeira - onde você pode, lá dentro, fazer tudo de acordo com sua vibração, com seu corpo, com as suas correntes centrífugas e centrípetas, introduzir nessas correntes a energia parquer. Isto é muito científico. Nós temos essas energias centrífugas e centrípetas emanadas pelo corpo. Por entre essas energias entra a parquer. É quando você levita, é quando fazem-se coisas que os homens terráqueos chamam de paranormais. Com essa energia no corpo, você pode fazer coisas

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na Terra, tais como voltar ao tempo de Jesus ou de outros grandes nomes.

C: Pode-se viajar pelo tempo manipulando-se a parquer?

AF: Isso.

C: Então de que tempo são esses seres que estão aqui conosco, do passado, do presente ou do futuro?

AF: Eles estão dizendo que são do presente e do futuro, mas que se forem explicar como são verdadeiramente as coisas, vocês não vão entender.

C: Quem "estão dizendo"?

AF: Nosso Comandante Ashtar.

Cl: É realmente emocionante saber que Ashtar está aqui presente.

AF: O José Grosso também está aqui.

P: Ele é um espírito ou um extraterreno?

AF: Um espírito extraterreno.

"Fitoterapia é a razão da Terra no futuro"

AF: lllya, está queimando...a cirurgia? I: Está...um

pouco.

Aqui Irmão Adolfo passa a explicar o "medicamento" com ervas medicinais que deveria ser utilizado pela paciente.

AF: Isto é fitoterapia, que é a razão da Terra no futuro.

I: Irmão Adolfo, o que o senhor tem em mãos, que estavam vazias há pouco?

AF: Um presente do José Grosso para você, lllya.

C: O que você tem em mãos, lllya? I: Pedras.

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AF: Ponha a mão nessa pedra, veja como está ...

C: Está quente. Está bastante quente.

AF: Veja o tamanho dessas pedras.

Cl: A que está quente foi materializada, as demais foram transportadas.

C: Qual a diferença entre materialização e transporte?

AF: Materialização é quando se junta energia e ectoplasma, e se faz a matéria. Para isso existe a necessidade de paranormais que produzam grande quantidade de ectoplasma. São precisos espíritos como o José Grosso e eu, que trabalham com esse fenômeno. Transporte é quando um irmão utiliza as energias centrípetas, centrífugas e parquer para transportar um objeto. Está começando a entender? Usa-se isso e faz-se o que se quer.

I: Esta pedra que está quente na minha mão foi feita, foi fabricada?

AF: Uma delas. As outras duas e as demais que caírem por aí foram transportadas.

C: As outras foram transportadas através da energia parquer?

AF: Pega-se aqui um "fio", e nosso irmão da parte espiritual vai onde quer, pega e transporta o que quiser: pedras, flores...

C: Faz-se um canal de energia...

AF: Se o transporte fosse feito com a velocidade a que vocês, terráqueos, estão acostumados, alguém, por exemplo, poderia ver passando alguma coisa pelo ar, na rua, através desse "canal"...

C: ...mas como a velocidade do transporte é muito grande...

AF:... ninguém vê.

C: A teoria é perfeitamente compreensível, ameniza o mistério.

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"Será que o homem está preparado para isso (dominar a energia parquer)? Ele usaria para outras coisas"

AF: Se você agrupa oito pessoas que podem colocar um pouco de parquer entre as duas forças centrífuga e centrípeta, você produz uma energia de alto padrão capaz de iluminar cidades de duzentos ou trezentos mil habitantes.

C: Como podemos aprender a dominar essa energia parquer?

AF: Será que o homem está preparado para isso? Ele usaria para outras coisas.

C: Mas nem os monges do Tibet, por exemplo, não sabem?

AF: Alguns irmãos aqui na Terra sabem utilizar. Poucos sabem. Existem alguns recantos, longe, distantes, onde os irmãos não tem energia elétrica,

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mas conseguem formar campos de energia e luz, utilizados para iluminar mesmo. Isso já acontece no planeta Terra. O José Grosso está reclamando da claridade. Ela queima o ectoplasma e ele faz menos coisas. O Ashtar pergunta se você entendeu bem a mensagem.

C: Eu sinto um calor na mão, quando passo a mão à altura da cabeça. Ele pode tocar minha mão?

AF: Sim, ele está tocando sua mão.

C: Só sinto o calor.

C: Sim, mas eu gostaria de saber: por que nós não conseguimos ver o Ashtar, seja aqui, seja em outro lugar?

AF: Ele diz que o primeiro passo foi dado há algum tempo, o segundo há mais algum tempo, mais o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto... até se fazer presente conforme está para vocês aqui. Porque se ele aparece aqui agora, o que poderia acontecer? É tanta energia que está aqui condensada, veja bem...

AF: Mas muito breve vocês estarão mais perto desses nossos irmãos, muito breve, breve mesmo. Aqui estão as correntes (centrífuga e centrípeta) demonstrando - e aqui está a parquer. Isto é Ciência, é a Ciência do Século XXI.

Neste instante, Irmão Adolfo mostra o local onde se encontra Ashtar, e novos fenômenos começam a acontecer.

C: Se eu passar a mão aí, nesse espaço, não vou conseguir tocar em nada.

AF: Pode ser, não sei, tente você.

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"Todos esses outros seres... desconhecidos, já desenvolveram essa utilização (da energia

parquer), e não se furtam mais de utilizá-la, pois já faz parte de seus hábitos"

Cl: O Ashtar vem nesta energia parquer?

AF: Isso. Ele está aqui, agora, com essa energia parquer, porque todos esses outros seres, para vocês desconhecidos, já desenvolveram essa utilização, e não se furtam mais de utilizá-la, pois já faz parte de seus hábitos.

C: Estou percebendo que quando direciono minha mão no local onde está a energia parquer, aparecem fagulhas, como se fossem fogos de artifício. Vocês que estão assistindo estão vendo?

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Todos confirmam que estão vendo a energia, cada um vendo em cor diferente dos demais. AF: Precisamos ir. Que Nosso Senhor nos abençoe a todos.

AF: O que vocês receberam aqui, poucos no mundo tiveram oportunidade de receber, nosso Irmão Ashtar. Fiquem todos com a paz no coração, e fiquem com Deus, a Força que rege o Universo.

C: É uma pena, porque estamos aprendendo muito...

Aqui foi encerrada a reunião, respeitosamente, através de uma bela oração de nossa irmã Clélia.

AF: Essa nossa irmã - Illya - deve tomar muita água.

I: ...muito obrigado, Doutor.

AF: Um dia vamos conversar com mais consciência, com mais calma. Ashtar pergunta se você entendeu nossa mensagem...

C: Sim.

AF: Então passe tudo para o papel, e saiba que, quando estiver passando, alguém estará perto de você.

C: Então, mais uma vez, obrigado a todos vocês...

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SUMÁRIO

CONTATOS IMEDIATOS E ESPIRITUALIDADE ........................ 5

PROLEGÔMENOS .............................................................. 7

ALGUNS CASOS PRECEDENTES ......................................... 15

EM FRENTE À RÁDIO ONDE TRABALHEI ....................................... .15 COM O ESPÍRITO DO DR. FRITZ ................................................. 17 UMA EXPERIÊNCIA COM COMANDANTE ASHTAR .......................... .21 MEU AMIGO DAAUD ........................................................... 25 UMA EXPERIÊNCIA COM O GRANDE COMANDANTE RAJNEVE ......... 27 UMA EXPERIÊNCIA COM JOSÉ GROSSO ...................................... 29 UMA EXPERIÊNCIA ALÉM DA IMAGINAÇÃO. ................................ 33 POR ISSO NASCEU NOSSO AMOR À CAUSA .................................. 39

MENSAGEM PARA AQUELES QUE QUEREM CONHECER MELHOR O MUNDO DE NOSSOS AMIGOS EXTRATERRENOS 41

EU VIAJEI NUM DISCO VOADOR ...................................... 45

A RESPONSABILIDADE ........................................................... 45 A PREPARAÇÃO PARA O ENCONTRO ........................................ 53 O CONTATO ...................................................................... 59 A VIAGEM ......................................................................... 65 O PODER CIRÚRGICO .......................................................... 69 A MONITORAÇÃO DO MUNDO (ARREBATAÇÂO/RECONSTRUÇÃO)..73 A POUSADA ....................................................................... 29 CURIOSIDADES .................................................................... 83 O RETORNO ....................................................................... 87 DE VOLTA AO LAR ................................................................. 95 MENSAGEM FINAL ................................................................. 99

R A D I O G R A F I A ...................................................... .102

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LIVRO COMPLEMENTAR ....................................................... 105

POMPÉIA REVELA COMO CONVIVE COM O MEU LADO PARANORMAL ....................................................................... 107

"ISTO É CIÊNCIA. É A CIÊNCIA DO SÉCULO XXI" ................. 119

"TUDO VAI ACONTECER A PARTIR DOS ENCONTROS COM ESSAS GRANDES NAVES, DESSAS AGLOMERAÇÕES QUE ESTÃO SOBREVOANDO ATERRA" ....................................................................................... 119 "SOU UM ESPÍRITO EXTRATERRENO" .................................................. 123 "O CAMINHO DA CIÊNCIA TAMBÉM É UM CAMINHO PARA O CRIADOR" ..................................................................................... 127

"AQUI NA TERRA, O HOMEM TEM MEDO DO HOMEM" .129

"ALGUMAS CIVILIZAÇÕES INTRATERRENAS JÁ FORAM PARA O ESPAÇO PARA VIVER EM OUTRAS GALÁXIAS, POIS AQUI NA TERRA ELIMINARAM OS LOCAIS ONDE ESTAVAM SUAS CIDADES" ...................................... 129 "PARQUER É UMA FORÇA QUE PODE ADQUIRIR VELOCIDADE QUINHENTAS VEZES MAIOR DO QUE A VELOCIDADE DA LUZ".............. 133 "COM ESSA ENERGIA (PARQUER) NO CORPO, VOCÊ PODE FAZER COISAS NA TERRA, TAIS COMO VOLTAR AO TEMPO DE JESUS" ............ 135 "FLTOTERAPIA É A RAZÃO DA TERRA NO FUTURO" .............................. 137 "SERÁ QUE O HOMEM ESTÁ PREPARADO PARA ISSO (DOMINAR A ENERGIA PARQUER)? ELE USARIA PARA OUTRAS COISAS" .................. 141 "TODOS ESSES OUTROS SERES... DESCONHECIDOS, JÁ DESENVOLVERAM ESSA UTILIZAÇÃO (DA ENERGIA PARQUER), E NÃO SE FURTAM MAIS DE UTILIZÁ-LA, POIS JÁ FAZ PARTE DE SEUS HÁBITOS" ............................... 145

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